#pareceu bem proposital
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vilevampire · 27 days ago
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é impressão minha ou na sessão inteira o cellbit tomou muito cuidado pra só se referir ao killer dessa sessão com termos de gênero neutro ?
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thecharict · 6 months ago
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 :  O INTERROGATÓRIO   ››   
  rundown.     ⸻     12 de julho de 2024, 8h. Delegacia de Des Moines.      ⸻
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O desgosto de Madeleine com a situação teve início logo no horário em que seu interrogatório foi marcado. Quem em sã consciência acharia que ela estaria acordada e sendo funcional às 8h da manhã? A única resposta que tinha para essa pergunta é que deveria ser proposital. Se a intenção era desestabilizá-la, tinha dado certo. A noite anterior foi um verdadeiro inferno para a mulher que esteve uma pilha de nervos.
A intenção era não apelar para álcool ou comprimidos, mas ela só resistiu até às 21h08. Depois disso, ela saiu para comprar uma garrafa de seu vinho favorito.
Madeleine não se atrasou para o compromisso. Mas estava de ressaca e com bem menos horas de sono do que deveria. Vários comprimidos para dor de cabeça no estômago e algumas xícaras de café. Já sentia a gastrite protestando contra suas escolhas. Mas o que fez a respeito foi aceitar o café oferecido pelo oficial Zabini, que a conduziu para a sala de interrogatório.
Havia silêncio entre os dois enquanto caminhavam, a não ser pelo som do scapin nobuck da modelo contra o piso. Ao entrar na sala, aproveitou as paredes espelhadas para conferir a aparência. Apesar da maquiagem perfeita, do batom vermelho não ter borrado apesar de marcar a borda do copo que tinha em mãos, Manon via as olheiras fundas, as pálpebras pesadas. Mas ignorou isso ao correr os dedos pelos cabelos curtos, tirando-os do rosto.
Só então sentou-se no lugar indicado pelo policial. Zabini conferiu suas informações e só depois disso o delegado juntou-se aos dois na sala e ela engoliu seco. O coração pareceu afundar para o estômago. Era real, estava acontecendo de novo. Não era sua primeira vez naquela posição.
"Onde você estava na data da morte de Victor?"
❛ Trabalhando. ❜ A intenção não era ser ríspida, mas acabou saindo assim e ela logo prendeu os lábios em uma linha fina, arrependida. Era o nervosismo, estava voltando. Manon não queria estar ali, não queria estar passando por isso. ❛ Atrasei um artigo que deveria ter sido entregue no dia anterior e cheguei mais cedo ao escritório para terminar. ❜
"Você o conhecia? Como era a relação de vocês?"
❛ Claro que o conhecia. ❜ Respondeu, baixando os olhos para as próprias mãos que estavam sobre o tampo da mesa. A unhas tinham o mesmo tom de carmim do batom em seus lábios. ❛ Ele era a figura mais conhecida daquela fraternidade, era o presidente! Todo mundo conhecia Victor. Tão bonito, tão cheio de vida... ❜ Manon suspirou pesadamente. Era difícil pensar no quanto Victor tinha mudado desde que se conheceram. E que agora estava morto.
"Você sabia que Victor estava investigando a vida das pessoas que integravam a Kappa Phi na data do acidente de Fiona? Alguma vez foi procurada por ele?"
Balançou a cabeça em negativa, fazendo os cabelos agitarem com a intensidade do movimento. ❛ Não, eu não sabia. ❜ Confirmou verbalmente depois do delegado pedir que o fizesse. ❛ Ele não me procurou nenhuma vez. ❜
Seu coração estava batendo muito forte. Manon perguntou-se se eles podiam ouvir. Parecia que podiam. Parecia que o silêncio entre uma pergunta e outra era unicamente para ouvir o coração ansioso em seu peito. Ela engoliu seco de novo e disfarçou o movimento dando mais um gole em seu café. Foi difícil de engolir daquela vez.
"Você sabe o que aconteceu no dia do acidente de Fiona? Acha que foi apenas um acidente?"
❛ Demos uma festa para comemorar alguma coisa, não lembro o que era. ❜ Não era mentira, não lembrava mesmo o motivo da comemoração. Mas achava que não deveria ser importante, alguém deveria ter lembrado. A pergunta seguinte fez a mulher franzir o cenho. Que tipo de pergunta era aquela? É claro que tinha sido um acidente. Não podia ter sido outra coisa. Podia? ❛ Não sei o que aconteceu com a Fiona, não estava perto de onde a acharam. ❜ Estava se drogando no banheiro, mas não achou que era uma boa ideia expor aquela parte tão facilmente. ❛ Mas acho que sim, ela deve ter bebido demais e caído. Ela bebeu aquele dia, não bebeu? ❜ Não lembrava dos detalhes do caso de Fiona porque não se importou com isso na época e não se importava agora, sendo bastante honesta. Mas ninguém respondeu sua pergunta. Na verdade, apenas recebeu uma outra pergunta no lugar:
"Acha que Victor tinha motivos para desconfiar que alguém tinha causado o acidente?"
Não respondeu de imediato. Pensou a respeito, analisou o que sabia, o que tinha ouvido de amigos. Não participou ativamente de nenhuma discussão, porque, de novo, não se importava. No fim, deu de ombros. ❛ Não faço ideia. Não faço a menor ideia do que estava se passando a cabeça do Victor. ❜
O delegado a olhou pelo o que pareceu tempo demais. O olhar cortante a analisando friamente. Ela, por sua vez, manteve a expressão dura, impassiva enquanto o olhava de volta. Não queria que ele percebesse que estava deixando-a nervosa.
"Qual motivo ele tinha para achar que você estava envolvida?"
Manon riu. Uma risada nervosa, claramente tensa. E viu os dois homens na sala semicerrarem os olhos para sua reação. ❛ Não sei. Nunca dei motivo algum para ele achar que tinha algo contra Fiona. Eu não tinha. ❜ Podia ter uma pontinha de inveja do quanto todo mundo parecia gostar dela, mas não tinha nada contra a pobre coitada. ❛ Nós, as garotas, estávamos sempre juntas, por um motivo ou outro... Viver com aqueles caras não era a tarefa mais fácil mundo. Isso nos unia no ódio de vez em quando. Não tinha nada demais. ❜
"Você foi procurada por Victor nos últimos anos?"
❛ Não. ❜ Respondeu com firmeza. Não queria deixar espaço para dúvidas quanto aquilo. Sempre teve facilidade em cortar laços, porque não os queria para começo de conversa. Fez isso com muita gente daquela época, não seria estranho para ninguém.
Mas a maneira como ela deixou a sala com urgência depois de ser liberada talvez deixasse alguma desconfiança para a imaginação.
Precisava sair daquele lugar. Precisava de um cigarro.
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universepersonagens · 2 years ago
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( ooc: +18 ) Os fãs não param de falar disso! Parece que Jade Kwon entrou para as redes sociais, sabia? Dizem que ela parece tanto com a Bae Joohyun/Irene! Ela nasceu em 07/10/1992 na cidade de Busan, Coreia do Sul e atualmente tem 30 anos. Ela trabalha como líder, vocalista e sub rapper do Seesaw na VENTURA Music, deve ser muito talentosa… Ah, você quer seguir ela? Procura por @uv_jadie e fica de olho nas novidades.
DEMAIS INFORMAÇÕES.
Etnia: coreana.
Personalidade: Se ter sol, lua e ascendente em signos de ar não te convencer do quanto essa mulher é meio maluca das ideias, nada mais vai. (E se você não acredita em astrologia: parabéns, toma aqui seu biscoitinho e senta lá.) Signos à parte, Jade é mesmo uma força de natureza [caótica], que não conhece muitos meio termos, sempre tendendo mais aos extremos. Ou está muito feliz, ou muito triste, nunca só mais ou menos. O copo OU está cheio OU está vazio e ponto final. Tem interesses aleatórios, uma [honestidade] extrema, opiniões fortes demais (embora, às vezes, embasadas de menos), paixões muito intensas que terminam tão rápido quanto começaram e acessos de raiva repentinos nos quais mal se reconhece depois de cinco minutos.
É uma grandecíssima borboletinha [social] e sempre passa a impressão de se dar bem com todo mundo - o que não deixa de ser verdade - embora sejam poucas as pessoas que a conheçam intimamente, com seus erros e acertos, seus medos e desejos, seus sonhos e inseguranças. Ao mesmo tempo que se conhece, tem orgulho de si e não se desculpa pelo jeito meio cômico de ser [debochada] e meio proposital de ser sem noção, às vezes não sabe se já pertenceu mesmo à algo, algum lugar, ou alguém. Se já se encontrou mesmo, se está vivendo ou apenas existindo, esse tipo de questionamento existencial da madrugada.
Mas costuma jogar essas neuras pra baixo do tapete (ou pro colo do terapeuta), preferindo muito mais levar a vida de um jeito leve e divertido. Nossa existência nem deve ter muito sentido, mesmo. Por isso detesta gastar neurônio ficando mal das ideias, quase sempre escondendo de tudo e todos que não está bem. E esconde tão bem que as vezes engana até a si mesma, sendo uma grande [otimista] no fim das contas. Pode até ter amadurecido bastante da adolescência pra cá e ter moldado seu jeito exagerado para se tornar mais agradável por vontade própria, mesmo, mas nunca vai perder o jeito quase ingênuo, até mesmo [inconsequente] de correr atrás de sensações e experiências novas. Isso sim é que a convenceria de que nada mais vale a pena.
Fofocas/rumores:
Desde os tempos de trainee, ela faz trabalho voluntário em diversas instituições que defendem a causa animal, sua atividade favorita sendo ajudar na recuperação, socialização e treinamento de cães e gatos de abrigos. Depois do debut, também passou a fazer doações com seu próprio dinheiro - e a ser reconhecida pelas pessoas, o que resultou em alguns ótimos encontros com fãs e vários péssimos. No auge da fama do Seesaw, essas instituições viram um fluxo repentinamente maior de voluntários que se candidatavam na esperança de esbarrar com Jade, mas acabavam ajudando apesar disso, com muitos se tornando regulares nas ações. Depois do hiato as coisas acalmaram bastante e, hoje em dia, Jade se considera amiga de várias pessoas que conheceu por causa disso. Os relatos positivos sobre interações com ela ainda acontecem com certa frequência.
Sempre foi uma das que mais recebe hate no grupo: seja por descobrirem o cargo de seu pai na empresa após o debut, pela falta de estabilidade vocal no início da carreira, pelo (único) escândalo de namoro com outro idol de um grupo bastante famoso, por acharem que o Seesaw daria disband devido à sua carreira de solista ou qualquer outro motivo que tiram daquele lugar onde o sol não bate. E talvez o que mais irrite os haters é justamente que ela nunca pareceu se abalar. Pelo contrário: o rumor envolvendo outro idol foi a época em que mais recebeu mensagens de ódio, inflamadas ainda mais pelos lançamentos recentes dela terem sido um tanto sugestivos. O que ela fez sobre? Promoveu uma música que é quase a versão coreana de falem bem ou falem mal, mas falem de mim. O que causou mais hate, claro. Mas são os ossos do ofício.
Trabalhos:
Discografia completa aqui.
BACKGROUND/HEADCANONS.
Sabe aquelas pessoas que você bate o olho e simplesmente não consegue imaginar tendo nenhum emprego… Normal? Porque a própria pessoa não parece muito bem ter todos os parafusos no lugar pra isso? Jade é um ótimo exemplo. Claro, o que não falta na Coreia do Sul depois do auge da onda Hallyu são trainees e idols, mas considerando que suas outras opções quando criança eram engolir espadas no circo, virar babá de pandas, sereia profissional ou avaliadora de fragrâncias na indústria de perfumaria, ela até que fez uma escolha… Aceitável, para alívio de seus pais. Esses que, inclusive, são bastante responsáveis por ela ter chegado onde está hoje. “Como eles fizeram isso?”, você deve estar se perguntando. Ensino de bons valores? Compreensão e respeito? Disciplina gentil? Quebra de traumas geracionais? Apoio incondicional, amor e carinho? Não, gracinha! Nepotismo mesmo. Talento sozinho não faz milagre - e há de se admitir que de início ela nem parecia ter muito - mas com uma ajudinha do cargo de seu pai dentro da empresa, ao menos a vaga de trainee foi garantida sem muita dificuldade na Ventura.
Aliás, ele foi quem se esforçou para convencê-la da ideia (e pra conseguir a bendita vaga, vale mencionar), porque o pobre homem já mal conseguia dormir com medo de acordar e a filha ter fugido com os saltimbancos no meio da madrugada para viver uma vida insalubre por aí. A esperança dele e da mãe da menina era que a rotina frenética a esgotasse o suficiente para Jade não ter mais tempo nem energia de ficar pensando em ocupações mirabolantes - foi quando aprenderam que compensar a ausência com dinheiro e mimos podia resultar em um ser humano sem um mínimo básico de noção e levemente fora de contato com a realidade. Mas este último veio muito bem! Tal qual um tapão na cara, inclusive, logo quando ela começou a treinar e não tinha ninguém pra passar a mão em sua cabeça quando reclamava de qualquer mera inconveniência. De início odiou, quase desistiu várias vezes (tinha certeza que engolir espada era mais fácil), mas alguma parte de si se sentiu desafiada.
Foi sua primeira chance de conquistar algo por mérito próprio, ao invés do algo lhe ser entregue nas mãos. Tá, foi quase isso, mas ao menos ninguém pagou pra ela debutar! Se isso o debut veio, foi porque ela mereceu sim! E, por mais sarcástica que essa narrativa soe, aconteceu desse jeito mesmo. Jade passou a se dedicar mais e, com o tempo e algumas muitas práticas e lições, foi uma surpresa boa demais para todos os envolvidos descobrir o alcance de sua voz, o talento rítmico nato. Ainda não era muito estável e nem teria como, com a adolescência e os hormônios dificultando tudo, mas o potencial para depois existia. Seu pai abriu a porta, mas foi a promessa de que ela poderia ser uma cantora notável com alguns anos de amadurecimento e técnica que garantiram sua vaga no Seesaw.
Não que os netizens se importassem com isso, óbvio, já que assim que ela foi anunciada e descobriram que seu pai trabalhava na empresa, o ódio veio sem misericórdia nenhuma. Pronto, a plaquinha de nepo baby foi grudada em sua testa, ofuscando toda e qualquer habilidade que ela tinha adquirido nos anos antes de debutar. No alto de seu jeito espirituoso e juvenil, Jade tomou uma rasteira seguida de uma queda belíssima, e só o pobre do terapeuta que passou a atendê-la a partir dali tem noção do nível do estrago. Foi só depois de alguns anos e vários últimos lugares em rankings de distribuição de centro ou linhas que ela começou a reagir, construindo a própria confiança na força do ódio e descendo a mão metaforicamente na síndrome de impostor. Alguns diriam que ela mereceu o karma (e estariam certos).
Mas o karma funciona pro lado positivo também e, por incrível que pareça, para ela isso aconteceu durante o longo hiato do Seesaw. Com metade das demais integrantes saindo do grupo e a outra metade se dedicando à ambições e hobbies diferentes, Jade meio que… Sobrou, assim, de leve. Ela nunca foi de ter muito rumo na vida mesmo e teria passado os cinco anos se ocupando de várias atividades inúteis e absurdas dentro de casa, se não fosse alguém ter a ideia genial de lhe debutar solo. Bom, tá né. Até então, não estava fazendo nada mesmo. A partir dali, fez sucesso. Mais que o previsto por qualquer um. E sua rentabilidade não passou batido pela empresa, que a fez trabalhar ainda mais que quando o Seesaw estava em atividade. Ela poderia até dar um jeito de diminuir o ritmo sendo filha de quem era, mas a verdade é que, apesar da exaustão bater na porta de vez em quando, a liberdade de experimentar novos conceitos a fez se apaixonar.
E a própria Ventura não demorou para perceber que ela tinha uma boa visão do que funcionaria para ela junto ao público. Aos poucos, sua imagem foi amadurecendo conforme ganhava mais confiança dentro da empresa para direcionar seus lançamentos, e hoje em dia nem são mais novidade as letras com alusões à fábula de onde vem os bebês (spoiler: não é da cegonha). Mas apesar de sua ascensão como solista, nunca deixou de fazer campanha interna pela volta do Seesaw. Sempre se apoiou muito nas demais integrantes, e em algum ponto percebeu que promover sozinha era bem mais desgastante que quando estava com suas meninas. O comeback do grupo e a reaproximação com as membros renovou suas energias de forma que nem ela poderia prever e chutou pra bem longe o questionamento de que talvez estivesse na hora de começar a pensar em ir parando. Ah não, a indústria do kpop ainda vai demorar um bom tempo pra se livrar de Jade Kwon.
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blackorbs · 2 months ago
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Camadas de indiferença não tiravam o peso que o amor sempre teve em sua vida. Em milênios de existência, Ba'al talvez tivesse amado muito mais do que a maioria jamais lhe daria crédito, ou sequer saberia. Reconhecia já ter conhecido dias onde tudo era mais colorido. E, ah, como foi glorioso errar tanto e sentir tanto há tantos séculos, e mesmo assim, sabia que não era mais algo que lhe pertencia. Claro, havia matado, enganado, arrastado para o inferno, contudo, nenhuma maldade jamais o inibiu de amar tão verdadeiramente quanto qualquer outra criatura. E, se possuía uma certeza imutável, é de que jamais esqueceria o quanto amou Baphomet. Não. O quanto a amava. Não tinha problemas em dizer e jamais teria, diria isso a qualquer um que perguntasse: sempre a amaria. Durante os séculos em que estiveram juntos, fosse lá qual rótulo possuíam, jamais iria se opor a relembrar, ainda que agora não soubesse exatamente quais as nuances daquele amor, ele não falhava em provocar uma doce nostalgia.
“Quer que eu me ajoelhe e peça perdão?” O tom sugestivo proposital vinha acompanhado de muita suavidade. E apesar do pequeno riso soprado, se ela realmente quisesse, não seria um problema. Devoção não era uma característica além do seu alcance, pelo contrário. Mostrá-lo afeto, quando já possuía o desejo, era até perigoso pois, uma vez que recebia a atenção almejada, sempre voltava atrás de mais. É por isso que ainda existia algo que os unia, algo do qual não era capaz de se desvencilhar por completo. Era faminto. Faminto por tantas coisas. “Está bem. Vou me divertir, já que estou sendo tão pressionado.” Fez um xis simbólico no peito. Na verdade já tinha a ideia perfeita do que fazer, especialmente movido puramente por suas emoções. Deixando o machado recém-adquirido em um dos sofás, agora tinha que assumir que as luzes avermelhadas banhando o cômodo davam a ele um charme que viria a lhe servir dali em diante.
Não estavam distantes, portanto, foi fácil esgueirar um dos braços por dentro do grosso casaco, para trazê-la para mais perto, enquanto, com a outra mão, procurava pela alheia, para segurar na sua. “Uma primavera em Gênova, depois da primeira reconstrução do farol do porto, em 1543.” Começou, procurando por reconhecimento nas íris esverdeadas da mulher. “O céu estava extremamente laranja, era quase vermelho. Tinha uma guerra, mas nessa ocasião era só o céu.” Se permitiu rir. “Um dos soldados franceses havia feito um pacto vantajoso, e sabíamos qual seria o fim daquela tropa italiana comemorando lá embaixo, mas eles estavam tão contentes no momento que não pareceu uma má ideia parar e comemorar também, ao som abafado de gritos, sorrisos e instrumentos musicais, antes de cumprir nosso trabalho.” Mais uma pausa, contudo, começou a balançar o corpo ao som da melodia igualmente abafada atrás da porta fechada da sala. “Se dançarmos como naquele dia, vai ser convincente o bastante pra você?”
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Depois de tantos séculos, a caída ainda conseguia se surpreender ao observar como as coisas pareciam se acalmar um pouco mais na presença de Baal. Suas falas, tão bem pensadas antes de serem proferidas, ou até mesmo suas ações, sempre tão superficiais, já não eram mais feitas no automático. Não agia de uma maneira cujo único objetivo era conquistar aquilo que desejava. Era estranho, porém, perceber que o sorriso direcionado ao homem não era forçado, mas genuíno. E, apesar disso, ainda era bom. “Acho que você vai precisar me dar um bom motivo para perdoar tamanha traição, Baal. E espero que seja bem convincente.” Não possuía muitos motivos para voltar seu olhar para a decoração daquela sala em particular, apesar de não poder dizer que eram todas iguais. Apenas mantinha o olhar sobre o dele, quase em um desafio para ver quem desviaria primeiro. “Não posso dizer o contrário, pois sabemos que nunca é um tempo ruim para levar almas novas para o inferno. Mas eu acredito que, ao menos por hoje, você poderá relaxar um pouco mais. Se divertir um pouco fará bem, querido.” A ponta de seus dedos tocava o braço alheio, distraindo-se um pouco antes de retomar a fala. “Eu, pescando elogios, Baal? Pelo contrário, eu sei que os faria de bom grado.” Aquela era uma pergunta tão simples que ela apenas deu-lhe um sorriso inicial em resposta. Os objetivos eram diferentes, embora soubesse que facilmente se juntaria a ele para roubar uma decoração. Entretanto, os muitos milênios que se conheciam apenas permitiam que sua sinceridade fluísse sem culpa. Não havia algo que a impedisse de dizer seus desejos ou pensamentos quando se estava na presença dele. “Eu apenas estava procurando por algo que pudesse ser interessante. Uma companhia, talvez. E acho que tive bastante sorte na busca.”
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tecontos · 2 years ago
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Loucurinha no trem com um desconhecido (dezembro 2022)
By; Cibele
Me chamo Cibele, tenho 22 anos, acabei numa foda com estranho e adorei. Vou contar um pouco sobre mim: Cabelos castanhos, 1,70m, 62kg e faço faculdade de enfermagem. O que vou contar hoje, foi algo que aconteceu semana passada.
Uma coisa polêmica que até agora, não entendi direito como aconteceu. Eu fui visitar minha mãe, que mora em Ribeirão Pires, na grande São Paulo. Peguei o trem lotado na estação da luz. Na parada seguinte, entraram mais passageiros e estávamos comprimidos igual sardinhas em lata.
Senti alguém encostando no meu traseiro. Isso já aconteceu muitas vezes no metrô e penso que foram acidentais e inevitáveis. Só uma vez, percebi que era proposital, com o sujeito fungando na minha nuca. Quando a mão avançou para meu baixo ventre, mesmo surpresa e assustada com a abordagem agressiva, reagi dando uma cotovelada. O abusador afastou rapidinho.
Sempre que posso, pego transporte coletivo com calça branca, uniforme de enfermeira, já que trabalho numa clínica. Como era dia de folga, estava com um vestido justo e colado, o que realça cinturinha e quadril largo, sem falar no bumbum redondo e empinado. Meus pontos fortes.
Quando o trem arrancou senti que a encostada foi mais forte, me fazendo inclinar o tronco, deixando o traseiro arcado. Fiquei na dúvida se era proposital ou não. Fiquei parada, encaixada nele, já que não havia nem espaço para se mexer, de tantas pessoas no vagão.
– Desculpe!
Ouvi uma voz masculina se desculpando. Virei a cabeça e vi um homem com no máximo trinta anos, aparência distinta, paletó sem gravata. Não pareceu bonito à primeira vista. O que chamou atenção foi seu perfume, discreto e agradável. Acabei sorrindo, como dizendo
- “Não foi nada”.
Não sei porque, inexplicavelmente, senti tesão. Ele procurava manter o ventre longe, se bem que não havia como deixar de encostar seu peito nas minhas costas. Acabei empinando o traseiro, encaixando melhor a minha bunda bem no pau dele. Ele não recuou e ficamos assim, encaixados. Sua calça social facilitava meus sentidos perceberem que ele estava com o pau duro, em plena ereção.
Tomada pela libido exacerbada, cometi a loucura de rebolar lentamente.
O recado foi claro. Eu estava gostando! Ele entendeu e passou a corresponder, dando estocadas como estivesse metendo. Na hora nem pensei na insanidade de estar fazendo sacanagem pública e pior, com um total desconhecido! A buceta cada vez mais umedecida pela excitação.
Mais confiante, segurou minha cintura com uma das mãos. Na parada seguinte, enquanto pessoas desciam e mais ainda subiam, fui puxada para o canto do vagão. Naquele mar de pessoas espremidas, ele colocou a mão por baixo do vestido, passando o dedo na bocetinha, acariciando-a por cima do tecido da calcinha. Enfiou o dedo por dentro dela e com certeza, deve ter sentido no tato o quando eu estava molhada.
Na hora pensei que devia ter colocado uma calcinha fio dental, o que facilitaria ainda mais a bolinação. Como ninguém nos conhecia, parecíamos um casal de namorados, com ele “protegendo” a minha retaguarda.
O cara sabia mesmo como manipular meu clitóris. Parou um pouco e logo soube porque. Foi quando algo grosso e duro, roçou minha virilha, a ponta buscando a entrada da minha buceta. Senti um choque quando a cabeçona roçou os lábios vaginais. Seus dedos voltaram a manipular a xaninha, enquanto o pau deslizava pela minhas intimidades.
Estava gostoso demais o roçar da pele na pele. Ousado, ele tentava me penetrar e eu, louca de desejo, tentava facilitar o que era impedido pela calcinha. Se pudesse, eu a teria tirado ali mesmo. O clímax estava chegando. Acabei tendo um orgasmo forte, a ponto de sentir as pernas bambearem.
Nessa altura, me agarrei fortemente na alça de sustentação. Ele com as duas mãos nas minhas ancas, fazia seu pau inchado deslizar no meio das minhas coxas. Até que aconteceu! Uau, ele gozoou! Foram jatos e mais jatos de gala morna, enchendo tudo!
Já estávamos em Mauá e quando a porta do trem abriu, senti que ele desengatou e desceu rapidinho naquela estação. Nem consegui vê-lo direito descendo do trem. Quando saiu, só então, pude vê-lo pela janela, tentando disfarçar a barraca ainda armada.
O trem já estava mais vazio. Eu sentindo o desconforto da porra gosmenta escorrendo pelas coxas. Quando chegou em Ribeirão Pires, corri para o banheiro me limpar. Não fiquei sabendo o nome dele e nem ele, o meu, mas foi muito gostoso.
Enviado ao Te Contos por Cibele
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astoriadora · 2 years ago
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  * ⠀ ⠀♡ ⠀ 𓂅 ⠀  após  férias  meticulosamente  planejada,  com  viagens  para  paraísos  exóticos  patrocinadas  pelos  pais,  ela  se  sentia  uma  pessoa  totalmente  diferente.  depois  de  ter  mudado  drasticamente  de  time  jacob  para  time  edward  durante  os  dias  em  que  passara  longe  de  nevermore,  a  padrão  não  queria  saber  de  lobisomens.  principalmente  lobisomens  italianos  babacas  que  terminavam  por  mensagem  de  texto.  mesmo  com  o  esforço  para  deixá-lo  distante  de  seus  pensamentos,  era  impossível  não  pensar  em  @tommasogiordano  quando  estava  de  volta  à  universidade,  ciente  de  que  teria  que  vê-lo  diariamente  pelos  corredores.  e,  como  materialização  de  seus  pensamentos,  a  silhueta  familiar  do  moreno  apresentou-se  diante  de  seu  campo  de  visão  enquanto  reunia  os  materiais  necessários  para  a  próxima  aula.  astoria  levou  os  dedos  à  têmpora,  massageando-a  levemente  enquanto  tentava  ignorar  a  presença  alheia.  para  a  sua  infelicidade,  a  operação  ignorar  ex-namorado  não  durou  tanto  quanto  gostaria  e  entre  uma  conversa  que  por  alguns  segundos  pareceu  corriqueira,  ele  soltou  aquela  maldita  bomba  em  suas  mãos.
 ⠀ ⠀  ⠀   ⠀ por  mais  incomodada  que  estivesse  com  as  palavras  duras  do  ex-namorado,  astoria  não  se  atreveu  a  deixar  transparecer.  ela  o  olhou  com  desdém,  analisando  sua  figura  enquanto  respirava  fundo  e  reunia  o  máximo  de  força  de  vontade  possível  para  não  lhe  dar  uma  resposta  muito  indelicada.  ele  tinha  motivos  para  estar  desgostoso  consigo,  afinal,  astoria  não  reagiu  muito  bem  ao  término  quando  finalmente  pôs  os  pés  em  nevermore  e  fez  coisas  da  qual  a  hearst  não  exatamente  se  orgulhava.  entretanto,  ela  tinha  mais  motivos  para  se  zangar,  ora  essa!  ele  tinha  sido  um  idiota  de  estragar  a  metade  inicial  de  suas  férias  com  um  término  inesperado.  invés  de  aproveitar  os  primeiros  dias  em  bali,  lá  estava  astoria  pensando  no  que  o  ex-namorado  estava  aprontando.  ❛  ah,  faça-me  o  favor!  ❜  quando  revirou  os  olhos,  até  jurou  que  eles  não  voltariam  para  o  lugar  de  tanta  raiva  que  sentiu.  ❛  nem  você  acredita  nisso!  aliás,  por  que  pensar  em  mim  te  deixaria  assim?  caso  tenha  se  esquecido,  tommy,  eu  não  sou  a  vilã  dessa  história!  ❜  o  uso  do  antigo  apelido  foi  proposital  e  provocativo.  ❛  de  qualquer  forma,  não  é  como  se  todo  o  tempo  que  passamos  juntos  tivesse  sido  péssimo,  sabe?  duvido  que  você  só  pensa  coisas  ruins  quando  meu  rostinho  bonito  surge  nessa  sua  cabeça,  aposto  que  você  só  consegue  se  lembrar  do  quanto  eu  beijo  bem.  ❜  ela  sorriu,  lançando  uma   piscadela   desdenhosa  para  ele.
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etvaldops · 3 years ago
Note
five times touched:      ( five times the receiver touched the sender (platonically or romantically or otherwise!) ) (hora dos cannons)
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𝐈. O leve toque nos dígitos de Hella foi proposital. Ezekiel não dava um ponto sem nó então quando ofereceu-lhe um papel para limpar a tinta que alguém deixou respingar no braço alheio, claro que deixou seus dedos esbarrar em suavemente nos dela. O toque foi mínimo, singelo, mas rendeu um olhar mais demorado da Hofferson e um sorriso pequeno de sua própria parte. Conseguir fazê-las focar aqueles olhos claros tão enigmáticos e misteriosos em si foi um sucesso, mas vê-la se afastando agora sabendo seu nome foi uma vitória.
𝐈𝐈. Ao se aproximar para tentar convencê-la a deixá-lo pagar uma bebida e que ela aceitasse sua companhia, Zeki não esperava que além de ter êxito em sua oferta, ainda ganharia uma dança. A concordância alheia após alguns instantes de conversa foi uma surpresa, mas o Hopps escondeu esse sentimento com um sorriso charmoso, estendendo a mão para segurar a dela e os conduzir à pista de dança. Sabia que era idiotice pensar algo assim, mas o toque das mãos parecia ter tido uma pequena corrente eletrizante. Havia algo em Hella que o prendia. Fosse a postura durona mas as atitudes protetoras com a família, ou talvez aquele sorriso bonito que fazia seu coração bater acelerado. Sinceramente? Ezekiel não sabia. Mas trazendo a mão alheia para seus lábios, deixou um beijo nas pontinha das falanges antes de depositar a mão dela em seu ombro. Se iriam dançar, fariam direito. Juntos.
𝐈𝐈𝐈. Com o corpo alheio preso contra a parede, Ezekiel tinha os olhos claros apenas focados na mulher. A beleza de Hella era indescritível, mas vê-la assim com o rosto corado do esforço e os olhos tempestuosos nublados com o desejo… roubava-lhe o fôlego. Suas mãos seguravam-na com força para mantê-la com as pernas ao redor de sua cintura e as costas pressionadas contra a parede. Falharam em chegar até a cama, sendo aquele espaço mais rápido, mais emocionante. Os corpos suados grudados juntos, a respiração ofegante, sim, adorava aqueles toques intensos.
𝐈𝐕. O vento estava forte ali no jardim. Pela primeira vez não olhava distraído pelas as flores, mas sim tinha seu foco em Hella. Eles estavam saindo há algum tempo e Zeki via-se cada vez mais encantado com a perspectiva de pedi-la em namoro. Andava preparando uma joia especial para isso na relojoaria; seu pai normalmente não o deixava mexer com joias, mas quando disse que era um presente para alguém especial, o Sr. Hopps apenas suspirou e permitiu. Zeki, por sua vez, mal podia esperar para vê-la usando o colar. Mas algo o distraía naquele momento e dava-se na forma do cabelo liso de Hella voando para ocultar um pouco os olhos alheios, impedindo-o de encarar as íris tão lindas. Ele não hesitou em esticar a mão e alisar a madeixa para trás da orelha dela, passando suavemente o polegar em seu lóbulo em uma carícia suave. Isso atraiu o olhar dela para o seu e o coelho traquina apenas riu, se inclinando para beijar os lábios macios da mulher.
𝐕. Isso não podia estar acontecendo. Os olhos do Hopps estavam arregalados e seu coração batia apressado no peito… mas nada disso por uma boa causa. Mesmo tendo pedido para que ela não desistisse, a resposta que ganhou… pareceu dilacerar seu coração. Estava acostumado a perder tudo o que se tornava especial em sua vida, mas não queria dizer que ele gostava disso ou que desistia facilmente. Sua mão esticou-se para segurar o pulso alheio, o nome dela escapando de seus lábios como um apelo doloroso, angustiado, nervoso. Não queria que fosse o fim, o colar estava guardado tão delicadamente em sua mesinha de cabeceira esperando um encontro perfeito para ir para o pescoço alheio… e nem sequer teria a chance disso? Os olhos claros que tanto lhe fazia suspirar, agora eram o motivo de deixar seu corpo tenso. As íris pareciam mais dois cubos de gelo. Hella era de novo uma estrutura não penetrável e Ezekiel, bem, não passava de uma poeira perdida no ar.
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fluffybunnyz · 1 year ago
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minji observava naseon, sabia exatamente para que foi chamada ali, ou pelo menos tinha uma certa noção levando em conta os últimos acontecimentos naquele jogo, minji era agradecida por ser a pessoa pela qual naseon chamou para conversar, e tinha uma certa noção de que precisava ser o mais respeitosa possível, mas a verdade era que a mulher queria xingar Gaeul de todo o que é nome. "não tem de quê, querido. não precisa agradecer, amigos fazem isso." deixou claro desde o começo da conversa, naseon era o mais perto de uma amizade em toda a sua vida e minji valorizava isso ao máximo. "o que eu acho? quer saber mesmo? bem, não me deixa ver o que queria te atingir, por favor..." disse assim tranquila, mas a verdade é que era uma barraqueira quando bem entendia e para defender pessoas que amava era daqui para ali. "era só um jogo. você tem um ponto, mas eu não gostei nadinha daquilo. justamente por isso porque não pareceu um joguinho, pareceu proposital." disse firme em seu ponto e não fazia rodeios, aquele podia ser um alicerce em suas argumentações que na maioria das vezes não faziam pé nem cabeça, mas naquele dia, estava surpreendentemente afiada. "ele podia não obedecer, podia, seria até melhor, mas acho que piorou tudo ainda mais. quando machuca alguém ou tem a intenção de fazer isso, deixa de ser um joguinho." pontuou como quem buscasse entender, não entendia muito bem de relacionamentos, não era para si ter um, não era por querer cair na gandaia e sim por não sentir atração nenhuma. imagine um a três? ficava confusa com tantos sentimentos para lidar e orquestrar para ser harmonioso. "até eu que não estou envolvida fiquei chateada por ele escolher, pareceu que o jihan não queria que ele compactuasse com as coisas daquela pessoa, e nem eu queria. e isso pode ter soado inofensivo, mas sinceramente, vendo a forma com que ele deixou essa dúvida plantada agora na sua cabeça me faz querer bater nele. sabe?" tentou explicar do seu jeito como via a situação e vendo a forma como se ele se explicava fazia-a querer colocá-lo num potinho, ele não merecia se sentir assim de nenhuma forma, ninguém envolvido ali devia, bom, talvez o gaeul, mas aquilo era outra conversa a qual não queria ainda entrar em detalhes. "na verdade, você era quem tinha o maior direito de estar chateado por tudo isso, sabia? porque deixa essa pulga corroendo, anjiinho. isso não faz bem para ninguém. tenho certeza que você faz eles muito felizes, porque olha só você. eu não gosto de te ver assim..." não demorou muito para que a artesã se levantasse e fosse abraçar naseon com toda a força que tinha ali, podia ser uma cena estranha para quem olhasse, mas sinceramente? minji não dava a mínima, levou uma das mãos até os fios e afagou com carinho. "não gosto mesmo, quero ver você como a minha bola de fofura, quentinha e alegre. sabe o que acho de tudo isso? que vocês três precisam conversar, e não é por mensagem, olho no olho e dizer como você se sente depois de tudo isso. sobre essa insuficiência... não é crime se sentir assim, mas contar a eles e tentar colocar esses acontecimentos em pratos limpos é a melhor coisa que pode fazer."
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starter fechado com @fluffybunnyz.
naseon sorriu mesmo que sem jeito e claramente forcado, após pedir duas xícaras de chás para o atendente. não queria ser mau educado mesmo de mau humor, ninguém tinha haver com isso afinal. assim que era deixado a sós de novo voltou a atenção para minji com um semblante cansado, não parecia ter dormido direito e realmente não tinha, mesmo com os remédios não conseguia descansar. ━ obrigada por vir. ━ disse um pouco receoso de começar a conversar mesmo que minji estivesse ciente do que tratava aquele encontro. os pensamentos eram confusos então organiza-los em um fala soava incoerente no momento mas naseon precisava conversar com alguém que pudesse ser imparcial e ao mesmo tempo o deixasse confortável, minji era perfeita pra isso porque era uma das poucas amigas que tinha feito no complexo. ━ o que você acha? sabe... qual sua opinião sobre o que aconteceu? ━ as mãos inquietas sobre as coxas assim como os dentes mordiscando o lábio inferior indicava o nervosismo. naseon queria chegar em alguma conclusão ou só saber o que fazer mas também estava com medo. ━ eu estava bem... sabe... era só um jogo certo? não tinha porque levar tão a sério... e claramente quem fez o desafio queria me atingir... ━ não citou o nome de gaeul como se ele fosse agora como o próprio satanás que não deveria ser chamado em voz alta. ━ bom ele conseguiu né? ━ naseon riu sem qualquer humor. ━ voltando, eu estava bem mas o jihan ficou tão chateado e foi embora sem falar nada... então o daniel fez o mesmo... e só me pareceu errado eu não ter ficado chateado? eu deveria ter ficado chateado? ━ fez um careta sem saber a resposta e também deu ombros como se não fosse nada demais, como se a sensação esmagadora de ter sido deixado sozinho não tivesse o deixado péssimo, estar sozinho nunca o incomodou até ter eles em sua vida e agora sentia como se faltasse algo. ━ as coisas estavam indo bem... eu acho... eles pareciam felizes e eu também tava... mas agora... tudo parece... eu não sei... só confuso? ━ se pensasse bem também não sabia muito antes, nunca haviam discutido sobre a intensidade dos sentimentos de um pelo outro ou se havia de fato um preferido ou quais eram os possíveis futuros que poderiam ter, talvez no final a ideia fosse escolher um? naseon não sabia dizer, só tinha deixado acontecer e aproveitado mas agora a ideia de perder totalmente aquilo que tinham até então o deixava em algum estado catatônico. ━ eu fiquei pensando sobre... eu disse que amava daniel uma vez e ele não disse de volta... eu já disse pro jihan e ele me disse de volta... então talvez o dani realmente goste mais do jihan... e bom não é estranho pra mim se realmente ele respondeu a verdade de quem é o favorito... ━ porque ele me escolheria afinal? sacudiu a cabeça, bagunçou o cabelo pra afastar os pensamentos, não queria entrar naquele campo da própria mente onde se sentia inferior ou algo do tipo. ━ eu não tô chateado com isso, de verdade... ━ mas talvez devesse? ━ eu só quero ver eles felizes sabe? só... sei lá... queria ser bom pra eles como eles são pra mim... e eu me sentia suficiente com eles mas agora... eu não tenho certeza se eu sou. ━ aquilo fazia algum sentido? naseon tentou ignorar o peito apertado e a vontade de chorar. voltou a atenção para o moletom como se precisasse concertar alguma coisa ou talvez só estivesse achanado muito interessante o tecido, talvez ele estivesse com um pouquinho de medo do que minji diria. ainda assim, ele esperou pra escutar o que a amiga tinha a dizer.
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sophsheridan · 3 years ago
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❛    no,   i    cannot    just   be   your   friend.    it’s   not    enough   for   me.   ❜ + thellie
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As írises azuladas de Eleanor analisaram o dono das palavras e, em seguida, desviaram para um canto qualquer da sala de estar principal de sua casa. Numa mesinha, haviam algumas fotografias, dispersas em porta-retratos bem organizados, e o coração pareceu ter aumentado de tamanho, apertando os pulmões e, consequentemente, tornando seu ar pesado e denso, quase trabalhoso. Havia sugerido uma amizade para ele, depois de descobrir suas aventuras, mas assim como ela não quis, ele também não; compreensível, dado seu histórico. “Não é suficiente pra mim também, mas não consigo.” Só então tirou os olhos de uma foto específica. Num verão arthuriano, quando decidiram ir para os Alpes Suíços, seu grupo de amigos de confiança estampava sorrisos alegres: Théodore, Élisabeth, Cecilie, Quinn e Vicent. Caminhou até a mesa e removeu a foto e mostrou a ele, certa acidez no sorriso contido. “Nunca tinha percebido que vocês estavam com os rostos quase colados aqui.” Comentou, umedecendo os lábios, e jogou-se no sofá, permitindo que a foto caísse no tapete felpudo. Não quebrou, mas ali, magoada, não se importaria.
“Quando digo que não posso ficar com você não é por ter ficado com ela,” iniciou, tornando a fitá-lo, expressão gélida na face, e manteve a postura ereta, como se estivesse lidando com um desconhecido. De certa forma, era. “é por ter ficado com ela, sabendo como me sentiria. E, honestamente, acho que não confio em você para não me machucar. De novo.” A praticidade em sua fala se tornava um combo com a neutralidade no semblante, porque se saísse do automático, não conseguiria aguentar aquela conversa. “Não consigo parar de imaginar vocês, é tudo que consigo pensar quando te olho, em vocês juntos. Fico pensando, sabe? Comparando. Pensando que ia pra cama com ela depois de pedir pra voltar e que faziam isso nas minhas costas. Nunca te deu peso na consciência? Sua boca não ardia quando ia me beijar e ainda tinha o gosto dela?” O cenho franziu durante as perguntas, em genuíno interesse, e deslizou a língua entre os lábios quando sentiu a primeira lágrima descer — maldita insistente —, e o cheiro de grama molhada, graças à sua ecocinese, preencheu as narinas. Ergueu o indicador da destra quando o viu tentar se aproximar. “Don't.” Balançou a cabeça e, consequentemente, um caminho de pedras pontiagudas surgiu entre os dois, num uso proposital de seu poder. Não queria ele perto de si. “Was she good?” Perguntou, pendendo a cabeça para o lado, singelo sorriso surgindo em seus lábios ao ver a confusão do outro. “Was she better than me? Ou ela só era alguém fácil? Ela sempre gostou de você, você sabe, então acho que acabou machucando duas pessoas.” A esse ponto, sequer o olhava e apenas brincava com a própria habilidade ao criar um pequeno jardim no sofá e uma nuvem carregada por cima da cabeça masculina. Com um aceno, fez chover apenas nele — era a primeira vez que fazia isso. “Estou cansada dessa conversa, então, se quiser, pode ir embora. Ontem, beijei o chaveirinho dela, sabia? Ted. Entendi seu apelo pelos Hook.” Com um estalar de dedos, a sala de estar voltou ao seu normal. “Você sentiu algo por ela?” Precisava saber daquilo para saber se deveria perdoá-lo, no futuro. Se a resposta fosse positiva, iria esquecer dele; se não, poderia esquecer aquilo. “Do you like her?” No entanto, a conversa precisou ser interrompida quando todos os membros do clã chegaram em casa — ninguém sabia, mas imaginavam que o ex-casal havia brigado. Quando a mãe o cumprimentou com um sorriso e um beijo, Nellie sorriu, falsamente. “Que pena que chegaram tão tarde, mamãe. Ele já está de saída, e eu também. Tenho um compromisso.” Levantou-se cuidadosamente, para não receber reclamações de Snow, e subiu as escadas, sem se dar ao trabalho de se despedir.
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wangshurp · 3 years ago
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Xiao Makoto
@wgs_xiaomakoto FACECLAIM: Eli Xiao (@elixiao0704). DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 13 de Janeiro de 1991 / 30 anos. NACIONALIDADE: Japão. ETNIA: Chinesa. GÊNERO: Feminino. ORIENTAÇÃO SEXUAL: Lésbica. ATIVIDADE: Sócia proprietária e tatuadora no Studio Godai. LOCALIZAÇÃO: Jumunjin. TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; Fluff; General; Romance; Smut. TRIGGERS: Suicídio, sapos. OOC: Ela/dela.
PERSONALIDADE: Jeito peculiar de quem só morde e esquece de soprar? Depende, mais de você do que de mim, eu diria. Se eu for com a sua cara e você me parecer boa gente, vai ter todo o carinho do mundo. Não mexa nas minhas coisas. Não mexa com o meu trabalho. Não me irrite. E não, você não vai me chatear… Isso é quase impossível de acontecer. Quer ser meu amigo? Uma cerveja é um ótimo começo, mas nem ela vai te salvar se você se mostrar uma pessoa que não merece o meu tempo.
JUSTIFICATIVA: 1991, 23 de Janeiro,  data do aparentemente nada desejado nascimento. Meus pais, de fato, não conheci. Cresci em um orfanato na China até os meus cinco anos de idade, pelo o que eu sei e me lembro. Wang, meu pai adotivo e a senhora Aiko, minha mãe adotiva, não podiam ter filhos. Minha mãe é estéril e os dois apaixonados sonhavam em ter uma criança desde o namoro, então… Foi questão de casarem e a ideia da adoção vir do senhor chinês na temporada em que eles passaram no país de origem dele para que a “princesinha” dos dois pombinhos fosse encontrada. Apesar de ser chinesa, nunca mais voltei para lá. Não tive uma infância tão complicada assim, parando pra pensar. Comida nunca faltou, os famosos mimos também não, mas... Sempre tem um famigerado mas, não é? O meu foi a tão desastrosa decepção desses dois seres que decidiram que eu simplesmente não era mais a preciosa filha pelo simples fato de que me viram beijando outra garota sabe-se lá que dia no bairro onde nós morávamos na época. Eu tinha dezessete anos. Era só uma adolescente na flor da idade que ficou de saco cheio de esconder certas coisas e ingenuamente também não pretendia ser pega. Fui expulsa, e as consequências disso vieram sem pedir permissão, licença e o que diabos mais poderia ter tido. Sempre amei desenhar e lembro até hoje de como foi incrível ver a primeira pessoa tatuada na minha frente quando eu tinha doze anos. Óbvio que o casal conservador nunca aprovou a minha “loucura” de me profissionalizar na área, então… Chegamos na velha história de males que vem pro bem. Dei um jeito de me virar. Arranjei um emprego simples numa loja de conveniências e em uma cafeteria, e me mantive nos dois empregos na época. Investi tudo o que pude das minhas economias fora os custos de vida em cursos e mais cursos e a maldita faculdade de medicina que sempre me pareceu uma burocracia ridícula, quase como proposital para desmotivar pessoas que tinham o mesmo sonho que eu na época e que escolhi agarrar com todas as minhas forças. Sabia que um dia eu ia acabar virando uma tatuadora, que alcançaria o meu objetivo e tudo era questão de tempo, paciência. Paciência… Com o passar dos anos, aprendi a ter até em excesso quando eu julgo ser necessário. Os resultados vieram e a vida seguiu nos seus traços estranhos e marcantes. Lembranças? Bom, faz anos que eu não vejo minha família mas ainda os amo e não desconsidero tudo o que me ensinaram. A questão é que o amor vive, fielmente, ao lado do ódio. O azar foi o deles em perder todo o orgulho que uma artista na família poderia gerar.
PRESENTE: Há três anos me mudei para Tsushima com uma das pessoas que eu mais amo, admiro e quero matar no mundo, vulgo, minha ex namorada, também sócia. Depois de várias reviravoltas, conseguimos colocar nosso maior sonho e loucura em prática. Eu já trabalhava como tatuadora, ajudei ela a seguir carreira. O Godai nasceu de uma ideia que por muitas vezes eu duvidei que fosse dar certo. E só não deu certo como fizemos dar certo duas vezes. Investimos todas nossas economias nisso e com muita luta, vieram os lucros e os frutos. Vir para Wangshu foi  um passo enorme e desde o começo do ano, trabalhamos para que esse recomeço continue dando certo. Um novo espaço, um novo hostel que encontramos para reconstruir o estúdio e uma nova página do “Viver no Paraíso com a profissão que ama”. A ideia do hostel, que começou como uma necessidade para redução de custos, se tornou tão parte da alma do Godai como  a sorte de terminar rodeadas por pessoas que compartilham dos mesmos interesses e querem que o resto se exploda. Apesar de ter uma certa referência no meio, obviamente, toda ajuda sempre foi e é mais do que bem vinda, assim como as portas que permanecem em aberto para cada um que só queira viver da própria arte em paz. Não imaginei que sairia do Japão em algum momento para viver mais perto de um lugar que eu sempre tive todos os motivos para querer conhecer, e nunca quis. Até que a nova casa parece ter seus encantos.
DESEJOS: Estabilidade sempre foi uma boa palavra. Ao menos financeiramente falando. Tenho minhas vontades e muita coisa que eu ainda não consegui viver e fazer na vida, e claro, todo mundo precisa de dinheiro pra isso. Por muito tempo eu passei desejando e tendo em mente cada objetivo e hoje, acredito que estou no caminho certo. Não continuaria nessa caminhada se não tivesse tanta certeza. O ponto é que, no final das contas, o dinheiro fica em segundo plano e o caminho parece gostar de ter seus desvios, curvas e surpresas. Desejo que o Godai continue crescendo e não quero trilhar outro caminho senão esse, dia após dia.
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Capitulo XVI
Sábado, 9 A.M. e mais uma vez S/N acordava Harry aos beijos e carícias que se dispuseram a aceitar, pelo menos durante a temporada no chalé.
Desde quinta à noite, eles decidiram que seria divertido e interessante tentar seguir por um caminho diferente do qual viviam. Estavam prontos para testar o amor novamente sem se preocupar com o futuro. Se a vontade existia e o sentimento deveria ser encontrado de fato, porque não cair nessa loucura enquanto ainda eram jovens?
Sendo assim, os dois definitivamente viraram um quase casal pelos últimos dias, dentro de quatro paredes. Os beijos, que antes aconteceram somente duas vezes, aos poucos foi se tornando algo comum, deixando um gostinho de quero mais a cada estalinho. Dormir abraçados provavelmente era o ponto alto do dia, pois sentiam com certeza o verdadeiro sentido daquela troca de carinho.
A medida que o tempo passava, eles descobriam que o real motivo por apresentarem tamanha conexão vinha do jeito simples em que os jovens aproveitavam a vida. Eles não precisavam de muito para sentirem se divertirem. Uma casinha no meio do nada, juntamente com a companhia perfeita já era o suficiente para que a viagem valesse a pena. E mesmo que ao final destes quatro dias o relacionamento tendesse a mudar, eles sabiam que nada acabaria com a união rápida mas forte que construíram.
- Que horas são? - perguntou sonolento.
- Nove da manhã. - respondeu ela ao ver o horário no visor do celular. - Mas parece que são seis da tarde do jeito que o céu está nublado.
- Estão podemos dormir mais um pouquinho.. - Harry espreguiçou-se e aproveitou para arrastar S/N de volta para cama.
- Nada disso. - empurrou-o de leve, evitando que as mãos do rapaz abraçassem seu corpo. - É o nosso último dia, Harold. Vamos fazer algo diferente. - resmungou de um jeito mimado.
- Está muito frio, S/A. - o corpo quase nu encolheu-se debaixo da coberta quentinha e naquela posição, Harry sentiu seus músculos relaxarem por completo a não fazerem absolutamente nada. - Ainda não estou pronto para sair daqui.
- Nem se eu fizer um chocolate quente para nós dois?
- Ele pode esperar mais uma hora.
- Harry! - chamou a atenção do moreno, que riu ao perceber a irritação cômica da garota, e desta vez conseguiu agarrá-la pela cintura, juntando o seu corpo ao dela.
- Eu quero passar nem que seja trinta minutos com você, aqui na cama, relaxando ao som das músicas calmas na minha playlist. Pode ser?
- OK. Me convenceu. - S/N deu um sorriso fraco enquanto brincava com alguns cachos que compunham o cabelo sedoso e cheiroso de Styles.
- Ótimo. - pela primeira vez no dia, Harry falou de forma animada e apertou o play em seu celular após separar-se da moça por dez segundos.
Ao deitar-se novamente na cama, S/N acomodou-se no peito do moreno de forma confortável e fechou os olhos ao sentir o cafuné gostoso, que foi iniciado na nuca e percorria toda a extensão de sua cabeça, de maneira lenta e relaxante.
A música baixinha saindo do smartphone em cima do criado-mudo e o quarto ainda escuro, pelo fato da cortina continuar fechada, fez toda a diferença no ambiente, transformando aquele cômodo em um refúgio que os dois precisavam.
- Você está dormindo? - o silêncio foi cortado por Harry, que se mexeu um pouco para conferir se a mulher havia dormido em seus braços como fez nas últimas noites.
- Não. - respondeu, deitando agora sua cabeça no travesseiro e encarrando o rapaz. - Estava apenas pensando.
- No que? - perguntou curioso
- Nessa viagem. - respondeu risonha.
- O que tem ela? Não está gostando?
- É claro que estou, bobo. - S/N comentou entre risos. - Está sendo muito importante para mim passar esse tempo fora da realidade. Ainda mais com você, que curou boa parte de mim. Em todos os sentidos. - os lábios dele formaram um sorriso singelo e poucos segundos depois estavam colados nos da moça. - Obrigada por cuidar dessa menina desamparada e machucada, e resgatar ela do fundo do poço. - sussurrou ao encostar sua testa na dele.
- Não precisa me agradecer. - ele repetiu a ação realizada por S/N, deixando a mostra sua covinhas fofas.
Agora, o beijo teve iniciativa vinda da mulher, porém não foi por esse motivo que deixou de ser calmo e preciso.
As línguas em conjunto traziam uma nova melodia a vida dos jovens, que desfrutavam aquele momento sem dar a mínima atenção a qualquer distração ao redor. Afinal, não era todo dia que um beijo encaixava-se tão bem como o deles.
A medida que o ponteiro do relógio girava, o contato entre eles tornava-se mais intenso, despertando o tesão instalado dentro de ambos quando estavam juntos.
Por mais que o membro de Harry estivesse levemente duro, ele tentou ser o mais discreto possível para não demostrar à S/N tal efeito que ela exercia sobre sua pessoa. Entretanto, quando a mão dela desceu pausadamente até o abdômen do rapaz e os lábios foram em direção ao seu pescoço, distribuindo beijos molhados e algumas mordidas na região, ele não aguentou e sequer percebeu que suas mãos estavam tocando a pele dela, por debaixo da roupa.
- S/A.. Para.. - instantaneamente a garota interrompeu a ação e o encarrou sem entender o real motivo para que o clima fosse quebrado. - Eu não posso fazer isso com você. - confessou chateado.
- E por que não? Você não quer?
- Pelo contrário, eu quero muito! - respondeu dando ênfase na última palavra. - Mas isso vai além da minha vontade. Não quero parecer insensível por ter um momento íntimo com você depois do que aconteceu. - em poucos segundos S/N soube a razão a qual o incomodava tanto sem ele ao menos ter mencionado explicitamente. Harry, apesar de apresentar um lado diferente em momentos oportunos, respeitava demais qualquer que fosse a pessoa com quem se relacionava. E foi quase impossível para o moreno ignorar o fato da moça a sua frente ter passado por situações delicadas quando o assunto era relação sexual.
- Por que eu não te conheci antes? - as mãos dela acariciaram o rosto do moreno e o sorriso leve nos lábios de cada um indicava a pequena parcela de sentimentos que estava sendo criada nos corações. Porém, ao ouvir a confissão de Harry, S/N pareceu encontrar o seu par ideal naquela preocupação expressada por alguém que nunca imaginou conhecer. Ela estava nas nuvens. - Agradeço muito, muito mesmo por você ser tão cuidadoso e me respeitar tanto. - alisou a bochecha dele com os dedos. - Saber que estou em suas mãos me tranquiliza a ponto de querer esquecer a fase torturante da minha vida. - sorriu fraco. - Então não se preocupe com isso. Se eu te dei liberdade para me tocar, é porque senti que com você vai ser diferente. E espero poder ter o prazer sem dor e sem medo. Me entende? - Harry assentiu e aproximou o rosto dela ao dele, dando-lhe um selinho demorado. Indo com toda a calma do mundo.
- Prometo que farei de tudo para que seja especial. - a fala baixinha por conta da proximidade fez com que os pelos do corpo de S/N arrepiassem e com os lábios juntos novamente, Styles refez todos os passos para que o clima retornasse.
As mãos dele passeavam pelo corpo dela, ainda coberto pelo pijama comprido enquanto o beijo acontecia. Impulsionada pelo tesão, a mulher colocou uma de suas pernas sob a cintura de Harry, devagar, aumentando a interação.
Ele, por sua vez, completou a movimentação e levantou seu corpo, trazendo S/N consigo, agora sentada em seu colo. O membro ereto do rapaz foi sentido por ela assim que seu bumbum procurou ajeitar-se no colo dele. A rebolada não foi proposital, porém o gemido baixo que saiu da boca de Styles foi apreciado - e muito - pela garota.
Os olhos verdes e penetrantes encontraram com os dela no momento que finalizaram o beijo, com Harry puxando o lábio inferior da companheira. Sem querer ser ousado, o moreno retirou a camisa de S/N devagar e partiu até o colo da moça, distribuindo beijinhos despretensiosos, mas que contribuíram para umedecer a calcinha.
Os braços dele abraçaram toda extensão abdominal da mulher, enquanto os dela tomam posse das costas nuas de Harry, que usava apenas uma calça de moletom preta como roupa.
Os lábios do moreno executavam um movimento de subida e decida, alternando os beijos entre o pescoço e os seios, deixanda-a necessitada por ele.
Sem pressa, Styles levou as mãos até o cós da calça e consequentemente da peça íntima que S/N vestia, puxando-as para baixo até que fossem retiradas completamente.
Com o corpo nu, S/N deitou-se na cama e Harry veio por cima, com muito cuidado em cada ação realizada por ele. Ansiosa por juntar a boca do moreno a sua, a moça o puxou para mais um beijo rápido mas que perdeu toda a velocidade quando o braço direito do rapaz agarrou a cintura dela por trás, em uma pegada surreal, fazendo-a suspirar.
O clima do quarto, que antes era relaxante e sereno, havia transformado-se em uma mistura erótica de carinho e tesão, sendo o suficiente para levá-los ao desejo de aumentar o calor humano fornecidos pelos corpos em transe.
S/N aproveitou que o tecido que cobria o corpo de Harry estava em contato com sua intimidade e levou sua mão até lá, puxando a calça dele para baixo. Além disso, como sentia sua pele gritar por mais toques intensos, passou dois dedos na entrada molhada enquanto o moreno jogava a própria vestimenta em algum canto do quarto.
A cena da garota aliviando um pouco a excitação presa dentro dela ao passar os dedos intimidade, com os olhos fechados e gemendo baixinho, fez com que o membro de Harry latejasse ao presenciar a situação e involuntariamente mordesse o lábio ao vê-la daquela jeito, tão sexy.
Sem interromper a ação executada por ela, Styles auxiliou com os movimentos calmos ao encostar a sua mão na dele, e então voltar aos lábios quentes da moça, a qual deixou que os dedos dele a fizessem gemer de prazer. O rapaz apertava a parte interior da coxa de S/N com a mão esquerda, enquanto passava os dedos da direita delicadamente pelo clitóris da mulher, dando a ela uma sensação totalmente única e diferente.
- Quando você estiver pronta, babe.. - Harry sussurrou ao pé do ouvido e deu um selinho longo quando penetrou o dedo médio na intimidade da moça, sem rapidez alguma, fato que não impediu que ela gemesse ainda com os lábios colados aos dele.
- Estou mais que pronta, Styles. - o jeito sedutor que saiu da boca de S/N ao pronunciar o sobrenome instalou um sorriso sapeca no rosto do rapaz, que não demorou quase nasa para entrar dentro dela de forma lenta e gradual após colocar o preservativo.
Ao encaixar os sexos e os movimentos de fato iniciarem, os gemidos trabalharam em sincronia com velocidade da transa, que foi feita em slow motion até S/N suplicar por uma aceleração, os levando a sentirem o paraíso em questão de segundos.
Era incrível como em todos esse anos a garota não havia sentido tamanho prazer como naquela relação. A lentidão deixou tudo ainda mais gostoso e romântico, sendo totalmente diferente da brutalidade e rapidez que existia com o ex-namorado.
Harry afundava-se nela suavemente e suspirava alto quando sentia seu pênis ser contraído pela musculatura. S/N o puxou para mais perto e fez questão de beijá-lo com fervor, razão pela qual as estocadas aumentaram de velocidade até alcançarem o ápice de sensações juntos, com um gemido alto para concretizar o primeiro amor executado por eles.
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thayssacid · 4 years ago
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17/06/2020. Um ano, um fim e um coração partido depois. Um ano atrás, eu começava uma nova fase da minha vida. Um ano atrás, eu aceitei um pedido que mudaria o meu futuro. Um ano atrás, eu não tinha noção do que viria a acontecer, não fazia ideia do quanto aquele "sim" me destruiria. Junho e julho foram os melhores meses de 2019 pra mim, os mais felizes. Conheci você, começamos a namorar, conheci seus pais e você os meus. Tudo estava dando certo, a gente vivia saindo, e eu nunca havia me sentido tão completa na vida. Acordava todos os dias pensando em você, passávamos o dia conversando, as vezes fazíamos chamada de vídeo e eu ficava conversando com a Amanda enquanto você jogava videogame. Tudo parecia perfeito, parecia completo. Eu me sentia em casa com você, sentia meu coração quase sair pra fora quando te via, nossa... Acho que foi a época mais feliz da minha vida. Lembra de quando eu fiquei doente e precisei tomar benzetacil, mas você me pediu pra não tomar? No outro dia eu passei tão mal que nem conseguia parar em pé, e você ficou um misto de bravo e preocupado. No outro dia, era dia 17/10, e eu acordei 100%, só com uma dorzinha na bunda e fui pra Pouso Alegre te ver, passar o dia com você e com a Amanda, foi quando levamos ela pra ver Toy Story. Hoje eu olho pra trás, e me sinto vazia. Me sinto completamente oca porque parece que tiraram a felicidade de mim. Eu tinha tudo, eu tinha uma família que me amava, eu tinha meus amigos, eu tinha um namorado incrível que também tinha uma família incrível, que aparentemente gostava muito de mim. Onde foi parar a minha felicidade? Lembro das vezes que eu andava de mãos dadas com a Amanda e você ficava com ciúmes e me dava a mão também, e ficavam os três ocupando a calçada inteira KKKK o que eu não daria pra ter tudo isso de volta, pra ter a minha felicidade de volta. Eu acho que no fundo, eu nunca superei você. Só superei a falta que você me faz, superei a saudade que eu sentia de chegar na escola e ter você pra me dar um abraço apertado e quentinho. Desde que você partiu, eu me fiz de forte e percebi que sou mesmo. Eu passei dois meses chorando copiosamente, implorando a Deus pra que me trouxesse você de volta. Foram dois meses de desespero, de tristeza, de solidão. Passei um mês em SP e pude espairecer um pouco, então parei de pensar tanto em você. Voltei pra Minas no dia 16/01, e no dia 17, lá estava eu, chorando, sentindo o vazio me sugar, querendo ir atrás de novo, querendo recuperar o que eu havia perdido. Então, foi quando meus olhos se abriram e eu percebi que você nunca mais voltaria, de fato. A partir daquele dia, eu criei uma barreira no meu coração, eu criei imunidade contra você e o amor que eu sentia. Eu coloquei tudo o que eu tinha relacionado a você dentro de uma caixa e guardei no fundo do meu guarda-roupa, inclusive o amor. Criei uma proteção, fiquei amarga, dura, já não sentia mais nada. Cortei meu cabelo acima dos ombros, uma coisa que nunca tinha tido coragem pra fazer. Nascia ali, uma outra pessoa. Duas semanas depois, as aulas voltaram. Meu maior medo era que eu olhasse pra você, e a armadura desabasse, mas aconteceu o contrário. Lembro que cheguei atrasada, encontrei as meninas, subi pra minha sala e guardei minhas coisas. Peguei minha caneca, meu fone e o celular, desci pra frente do auditório. Andei um pouco com a Flávia, então sem perceber, passei do seu lado, e não senti nada. Não senti amor, não senti saudade, não senti vontade de pular no seus braços. Não senti raiva, não senti desprezo. Não senti absolutamente nada. Foi o momento mais prazeroso da minha vida, quando eu percebi que havia morrido a antiga Thayssa, a que te amava incondicionalmente, que daria a vida por você. A nova Thayssa era dura, fria, uma pedra, uma estrutura inabalável, porém, vazia. Passei semanas mantendo a pose, não gostava de olhar pro seu lado, não queria saber de você. Sabia que você já tinha seguido a vida, sabia que estava com outra. Mantive minha postura até o dia que aconteceu aquela infeliz situação. Meu sangue ferveu quando vi ela me olhar e sorrir com aquele ar de "eu ganhei, é meu". Hoje eu sei que não foi proposital, mas no momento foi o que pareceu, e eu não me contive. No mesmo dia, quando eu estava indo embora, decidi que ia me livrar de vez de você, ia sumir com tudo o que era seu. Coincidentemente, quando cheguei em casa, a Flávia havia me mandado mensagem dizendo que você queria seu moletom de volta, então pensei "vou devolver o que me restou". Coloquei absolutamente tudo o que tinha ligação com você, dentro da minha mochila verde. No outro dia, peguei o ônibus e passei o caminho todo até o SESI jogando truco. Depois sentei sozinha num banco e abri a mochila. Tirei todas as coisas de dentro, e fui lendo todos os cartões, olhando cada detalhe, e colocando na sacola pra te devolver. Por último, abracei seu moletom e senti o cheirinho dele uma última vez. Nessa hora eu já chorava igual uma criança, estava vermelha igual um pimentão. Sai do ônibus, coloquei minha touca e fui de cabeça baixa pra ninguém me notar até o banheiro, quando sentei no chão e dessabei. Chorei tanto, meu rosto parecia um rio, chorei de soluçar, até que a Maria Eduarda apareceu e me abraçou, me perguntou o que tinha acontecido. Eu só levantei e disse "essa é a última vez que eu derramo uma lágrima por ele". Sequei meu rosto, e ainda vermelha fui na sua sala e chamei a Grazi. Pedi pra que ela te entregasse e sai. Fui pra minha sala. No outro intervalo eu já sorria como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse chorado uma caixa d'água algumas horas antes, como se não estivesse com o coração em pedacinhos, como se eu não tivesse finalmente colocado um fim na nossa história. Os dias passaram assim, eu fingia que você não existia, e não perdia a chance de rir da sua cara. Era a minha maneira de escape. Rir de você, xingar você, provocar, era a minha forma de abafar a saudade, a tristeza, a decepção. Era a minha forma de me proteger de tudo o que eu ainda sentia por você, de afogar esse amor. Conheci algumas pessoas, mas não consegui sentir nada por elas. Gostei, sentia uma conexão, mas nada fez com que meu coração amolecesse, nem um pedido de namoro. No meu peito só tem o vazio, o trauma e a saudade. A saudade de quando eu era feliz, de quando eu era completa, de quando eu tinha alguém que me amava, de quando eu tinha tudo. Hoje o vazio tomou conta de tudo o que antes era alegre, feliz. O vazio tomou conta do meu coração de uma maneira que não sei explicar. Eu não consigo gostar de ninguém, não consigo levar nada pra frente, não consigo me sentir suficiente, guardo tudo pra mim e mal divido com as minhas amigas, bem raramente (Maria Eduarda sempre quer me matar por isso). Me sinto uma alma solta no mundo, uma alma perdida procurando a direção certa, procurando o caminho da felicidade, mas não consigo encontrar. Quando você se foi, eu implorei pra que eu perdesse meu coração, pra que virasse pedra, pra que ficasse vazia, um gelo. Sem perceber eu me tornei exatamente isso, e bem que a Flávia sempre me avisou, não há nada mais triste, mais desesperador. No dia em que devolvi suas coisas, quando estava indo embora, procurei algo que tinha jogado na minha bolsa e achei o colar que você me deu, a metade do seu coração. Aquele colar foi a maior verdade e a maior mentira sobre nós dois. Eu nunca fui a metade do seu coração, eu nunca fui nem 1% do que você foi pra mim. Pensei em te devolver, mas achei que merecia guardar algo para poder lembrar de nós, além do meu coração perdido, dos traumas e do vazio. Essa é a primeira vez que choro por você desde aquele dia. É a primeira vez que decido escrever sobre o que eu sinto, que me dou ao luxo de pensar em você. Sonhei contigo tantas vezes, e em uma delas você me deixava de novo. Vivi tantas coisas imaginando como seria se você estivesse do meu lado. Passei por tantos lugares que já passamos juntos, e lembrei de nós dois ali. Um dia, na mesma semana que devolvi as coisas pra você, estava indo embora e te vi indo pro apartamento. Pensei em te procurar de novo, mas em um segundo desisti da ideia. Eu sei que não faço falta pra você, sei que você não pensa mais na gente. Sei que você seguiu em frente, sei que não significou nada pra você. Eu também queria ser capaz de fazer o mesmo, mas infelizmente eu não consigo. Enquanto isso, eu continuo construindo o muro ao redor do meu coração, continuo convivendo com o vazio e com a saudade do passado, de um tempo onde eu era feliz. Acho que no fundo, eu ainda te amo, mas não deixo que esse amor saia da caixinha em que o guardei. Ele implora pra que eu o libere, mas para que eu deveria? Para sofrer ainda mais do que já sofri? Não, isso não. Queria que os traumas que você me deixou, fossem embora. Queria poder ter minha vida de volta, queria poder voltar a ser eu mesma outra vez, coisa que jamais voltarei a ser. No dia que você bateu a porta, virou as costas e foi embora, meu coração e meu eu foram junto. O meu coração se quebrou em pedaços tão pequenos que é preciso um microscópio para vê-los. Só restou o vazio e o medo. O medo de não conseguir amar de novo, o medo da solidão, o medo das pessoas, o medo de ser insuficiente. Como sair do labirinto de sofrimento? O labirinto não tem fim. Feliz um ano! Feliz 07 meses sem mim.
Escrito em: 17/06/2020, Quarta-Feira.
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myungmyungg · 5 years ago
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Look what you made me do | Ming POV
I might have got mine, but you'll all get your
Parecia que afazeres que o obrigavam a se levantar cedo haviam se tornado uma constante em sua vida; infelizmente se tratando de algo que começara bem cedo. Seus pais sempre preservaram e cultivaram a disciplina e resultados em seus filhos. Exigiam que se esforcassem em tudo que escolhessem fazer, e por vezes até mesmo em coisas que não quisessem fazer. Recentemente mais do que nunca a segunda opção, como estava sendo obrigado a participar daquele jogo patético para concorrer a presidência da empresa. Não se importava, e seriamente duvidava que algum dos seus irmão ligava também. Por vezes se pegava pensando se Jungmyeon não merecia mais do que eles; afinal teoricamente isso pertencia mais do universo dele do que seu e de Jungdae. Não deveriam tentar construir alguma coisa no mundo bruxo? Poderiam posteriormente formar alguma aliança, se tornar mais fortes sem os prender a uma empresa trouxa. Suspirando e espreguiçando-se lentamente Ming seguiu em direção ao próprio banheiro. Entre seus passos apurou os ouvidos a fim de escutar algum sinal de movimentação dos irmãos . Não escutando nada significativo simplesmente seguiu com seu caminho. Demorou um pouco para se arrumar, como sempre demorando a ajustar o cabelo. Não se considerava uma pessoa extremamente vaidosa, mas gostava de manter o cabelo arrumado. Feito isso seguiu para a cozinha, onde alguns empregados haviam preparado e disposto o café da manhã. Não precisava se importar com afazeres domésticos, embora detestasse pessoas entrando no seu quarto. Comeu lentamente a comida, deliciosa como sempre e com uma variedade invejável.  Enrolou o máximo que pode, mas finalmente chegou a hora mais temida. Havia terminado de comer e ja não tinha motivos para continuar ali. Como que se soubesse suad intenções um empregado se aproximou, provavelmente o mordomo; não se importava. — Senhor Myung, o seu carro o aguarda. — explicou, embora Ming suspeitasse do que se tratava. — Ta. — respondeu irritado, mas não se movendo. — Seu pai insistiu que o acompanhasse. — insistiu o empregado o aborrecendo, como usual. Poderia colaborar e simplesmente ir no primeiro aviso; mas então seu pai poderia parar de obrigar a fazer coisas que não queria,  olha onde estava. Por mais que precisassem manter a imagem para muitos dos funcionários era simplesmente ridículo ir para a empresa de carro. Pegar todo aquele trânsito apenas por imagem. Ele poderia ter pego o metro, ninguém ficava o acompanhando 24 horas por dia, pensou quando o carro parou pela décima vez no farol. Depois de o que pareceu uma eterninade; menos tempo gasto em um inferno, gastos em outro. Nem havia ganho, nem perdido. Foi logo acompanhado até a sala onde trabalharia em suas coisas naquela tarde. Porque o acompanhavam era um mistério; ja fazia semanas que ia a mesma sala. Ja havia decorado o caminho. Será que achavam que sabotaria os outros? Pensou entretido enquanto girava na própria cadeira de escritório, olhando brevemente para a janela atrás de si. Uma vista razoávelmente boa, e vendo daqui até que a cidade não era de todo ruim. Ou talvez qualquer cidade parecesse apelativa vista de cima. Longe das pessoas e suas falsidades qualquer lugar soava chamativo, pensou se assustando com o som de algo batendo em sua mesa. Tratava-se do estagiário trazendo suas tarefas. Havia as jogado com força de maneira proposital sobre a mesa para chamar sua atenção. Sua expressão não parecia séria, mas conseguia sentir que o mesmo estava ansioso com alguma coisa. — Suas tarefas. — explicou depois de uns dois minutos de silêncio completamente desconfortável nos quais Ming conseguia sentir claramente a tensão alheia. Estava bloqueando-se como sempre de ler os pensamentos alheios, mas conseguiria se quisesse. Apenas alguns bruxos oclumentes haviam o bloqueado antes. — Percebi. — replicou, não fazendo nenhuma menção de tocar na pilha, assim como o outro não fez menção de sair da sua sala. Voltaram ao silêncio constrangedoramente alto. Estavam os dois em silêncio, mas Ming sentia como se estivessem gritando um com outro. Nessas e muitas horas odiava ser sensível a determinadas coisas. Porque ele não ia embora? Inspirando profundamente resolveu cooperar, ou quase isso. — Entendi que trouxe as tarefas. Mais alguma coisa? — inquiriu erguendo ligeiramente uma sobrancelha, uma expressão que tinha ciência parecer muito arrogante. Muitas coisas nele podiam e eram constantemente descritas assim, mesmo quando não era sua intenção.   Como o esperado o outro havia ficado mais intimidado ainda, se é que era possível. Estava começando a despertar sua curiosidade o bastante para que considerasse ler a mente alheia quando o supervisor apareceu na porta do cômodo pegando os dois de surpresa. — Matthew, quanta dificuldade apenas para entregar uns míseros papéis. — reclamou o encarando com evidente desprezo — A menos, é claro que esteja interessado em outra coisa. — acrescentou maldosamente, evidentemente apenas querendo colocar o outro para baixo. Infelizmente essa tática pareceu funcionar. Além de corar até a raiz do cabelo Matthew pareceu ficar imensamente chateado com o comentário alheio; mais pela familiaridade da cena Ming ficou extremamente aborrecido com a atitude alheia. Supervisor ou o inferno a quarta ninguém tinha o direito de tratar os outros daquela forma. — Se ele estiver interessado ou não em outra coisa não diz respeito ao senhor. — respondeu Ming venenosamente erguendo-se de sua cadeira o encarando furiosamente. — Aproveitando para explicar, embora evidentemente não seja da sua conta, eu pedi para ele esperar porque tinha perguntas a fazer a respeito dos papéis. — Então contornando a mesa se dirigiu a porta, desta vez não se reprimindo nem um pouco para escutar os pensamentos alheios. Qualquer argumento que usasse faria questão de derruba-los ali mesmo, e estava aborrecido o bastante para usar qualquer fraqueza dele contra ele mesmo. Mas, infelizmente não pareceu necessário.  Ele estava aborrecido, mas não iria o confrontar. Pode ver que chamaria um superior para olhar a situação.  Que decepcionante. — Agora, se me der licença tenho assuntos com Matthew. — concluiu praticamente fechando a porta na cara do outro. Ao perceber que Matthew estava prestes a dizer algo simplesmente fez um gesto para que ficasse calado; ainda sentia a presença do outro fora da porta. Tornou a contornar a própria mesa sentando-se em sua cadeira. — Agora, sente-se por favor. — instruiu pegando a pilha na sua frente com gentileza as separando apenas para fazer barulho.  — Sobre os papéis, na verdade trata-se mais de um pedido que gostaria que fizesse. — começou lenta e confiantemente o bastante para desviar a atenção do outro a porta. Sabia que havia se afastado. Para chamar outros, mas havia se afastado por hora. — E parece que ele se afastou. Sujeito arrogante de merda. — resmungou consigo mesmo. Sentia um ódio irracional por pessoas que se colocavam acima dos outros daquela maneira. Não havia conseguido se omitir diante daquela cena. — Aqui. Isso deve bastar. — resmungou pegando uma anotação de pedidos antigos de sua gaveta. Duvidava que fossem verificar os detalhes como datas de qualquer forma. — Obrigado, senhor. — agradeceu Matthew sua voz, assim como aurea podia sentir estava bastante comovida e abalada com o ocorrido. Pode visualizar por instantes se tratar de algo comum; pessoas o destratando por conta das pessoas com quem se envolvia. Logo tratou de afastar esses pensamentos de si, constrangido e arrependido por ter cometido esse pequeno deslize. Havia sido o bastantenpara confirmar suas suspeitas a respeito das intenções alheias. — ...Mas porque fez isso? — teve a impressão que ele tinha feito uma espécie de pedido de desculpas ou uma explicação antes da pergunta, mas não conseguiu se concentrar no que o mesmo dizia.  — Apenas não fui com a cara dele. Odeio pessoas... como ele. — replicou, embore isso fosse um tanto quanto contraditório. Conseguia pensar em uma pessoa que amava que agia de maneira bem semelhante aquela. Então porque com ele era diferente? — Acho melhor ir. Acho que ele vai voltar acompanhado de encrenca. — acrescentou tanto querendo evitar uma situação pior, quanto para o afastar por enquanto. Matthew levantou-se hesitando por alguns instantes, como se estivesse tendo uma luta interna. —Posso pedir seu número? — por fim perguntou de maneira enrolada e estranha. Mas havia entendido bem o que ele dissera. Havia ficado mais surpreso com a própria reação do que o questionamento alheio, oferecendo então um dos cartões sobre a mesa. Sim, aparentemente era importante o suficiente para ter seus próprios cartões pessoais. — Por favor, me avise se voltarem a mexerem com você. — pediu enquanto passava o cartão ao mesmo. Matt assentiu vigorosamente, tropeçando desejeitadamente na soleira da porta. Ming apenas revirou os olhos, concentrando-se então na papelada. Não queria, mas sabia que hoje encheriam seu saco mais do que nunca. Dito e feito. Meia hora depois o supervisor chegou com um dos responsáveis pelo setor, que não parecia nem um pouco em ser tirado do seu trabalho. — Então? Cade o menino? — perguntou o homem de maneira ríspida a ninguém em particular. — Matthew, quer dizer? Pedi que me trouxesse algumas coisas. Estava pasando a lista de materiais quando o supervisor chegou. — explicou, uma coisa que ele não estava muito interessado em saber sobre pelo que constatou. — Certo. Continue com seu trabalho. Você por outro lado preciso de uma palavra com você. Talvez não esteja tão apto assim para o cargo, se esta começando a dar esse alarde por nada. — Então se afastaram pelo corredor. Ming segurou o riso por alguns instantes, esperando que eles saissem do campo de audição para rir. Havia adorado a expressão alheia de decepção; combinava tanto com dua suposta postura de superioridade. Não querendo dar a ele mais motivos para encher o saco Ming tornou a concentrar-se no trabalho. Havia se mostrado bem mais produtivo que o comum na verdade. No final do "expediente" havia concluído suas metas e ainda sobrado um tempo extra. Como não estava com muito ânimo estava pensando em seguir apenas para casa. Estava seguindo para o lugar para aparatar quando escutou passos de alguém correndo. — Senhor Myung espere por favor! — escutou uma voz familiar arquejar, então um som de algo batendo contra o chão.  Virou-se para deparar-se com Matt ainda se levantando todo ralado. Era desastrado, mas seus instintos diziam que a queda havia sido suspeita. — Fala. — respondeu simplesmente, seu olhar fixo no grupo que entrava na empresa gargalhando. — Eu ia perguntar se o senhor... Espera o que o senhor estava indo ...? Aquela rua é sem saída. — apondou um Matthew estremamente confuso. — Claro que sei disso. Estava indo apa.. — interrompeu-se lembrando-se que ele era apenas um trouxa. — apanhar algo que foi com o vento. Meu gorro. — concluiu convencido. — O senhor não veio de gorro. Não tinha gorro, eu vi. — argumentou Matt, subitamente teimoso. Se ao menos usasse esse espirito para se defender. — Não te interessa então.  Vamos. — respondeu Ming quase exasperado com a insistência alheia, se afastando pela calçada.  — Onde? — perguntou Matt surpeso. — Não ia me chamar para beber algo? A propósito — pausou dramáticamente depois de ver a pergunta que o mesmo faria. — Isso também não te interessa. — Matt apenas ficou em silêncio andando ao seu lado claramente  confuso.   — Onde vamos ? — perguntou Matt mais uma vez.  — Aqui. Ja chegamos. — apontou a um bar que observara enquanto passava em frente todos os dias de carro. — Legal.. — sussurrou o acompanhando. Enquanto se instalavam em uma das mesas pode observar que seu telefone estava tocando. Revirou os olhos impaciente, mas como era controlador. Infernos. — Espere um momento. — pediu antes que o mesmo começasse a falar. Atendeu o celular impaciente. — Pai. — disse como um cumprimento, ao mesmo tempo saindo irritado. — Alô, filho. Ja saiu do trabalho? Seu motorista disse que não foi o encontrar ainda...— respondeu seu pai impaciente. Droga, havia se esquecido dessa palhaçada. — Ja sim pai. Decidi parar para comer um pouco no caminho. — respondeu com a voz mais neutra que conseguiu. Desviando seu olhar para Matt percebeu que o mesmo estava tenso. — Comer ? Que estranho... Não esta saindo com uma trouxa, não é Ming?— pode sentir o tom de urgência em sua voz. Tão típico.  — Não, posso te garantir que não. Posso comer em paz agora? — perguntou irritado, conseguindo fazer com que o mais velho o deixasse em paz. — Onde estávamos? . . . Novamente não se demorou muito, não querendo se meter em mais confusões. Chegou em casa deveriam ser pouco para as oito da noite, mas duvidava que se importassem. Cada um cuidava do seu ali. Com exceção as pragas dos empregados. Como estava sem fome pulou o jantar, seguindo para se arrumar. Sem pressa foi direto para a cama apenas passando alguns minutos no celular. 
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camilafracalossi · 5 years ago
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Caro Ex-Amor (22 de Maio de 2020)
Por Camila Cristina Crosgnac Fracalossi “You paint me a blue sky and go back and turn it to rain and I lived in your chess game, but you change the rules everyday (...) Well, maybe it's me and my bling optimism to blame or maybe it's you and your sick need to give love then take it away...” – Dear John (Taylor Swift) Eu realmente espero que você leia isso. Caro Ex-Amor: eu não te esqueci. A verdade é que eu jamais te esquecerei. Não sei se pelos bons ou maus motivos, mas de alguma maneira você sempre será parte de mim, por mais que eu queira negar. Você foi o meu primeiro amor. Éramos apenas dois pirralhos quando você resolveu que me amava. Eu, sempre cheia de mim, achava que o amor era brega e queria continuar brincando. Ignorei veementemente todas as suas demonstrações de amor e carinho, à época. No meu aniversário, você me pediu em namoro – eu aceitei porque você já estava enchendo o meu saco. Mas, afinal, eu gostava de você, não gostava? Nós éramos melhores amigos e éramos muito felizes juntos. Não era assim que as pessoas escolhiam seus namorados? Caro Ex-Amor: é, nós éramos namorados. Você era meloso e grudento; eu, desgarrada e crítica. Até que algo aconteceu (e talvez eu seja até culpada por isso), e os papéis se inverteram: de alguma forma, você se cansou e eu me apaixonei. Não me tornei melosa e grudenta (credo!), mas sofri muito com o seu descaso. Não sei (e não sei se quero saber) se foi proposital, vingativo ou apenas consequência das coisas que vivemos na época, mas você me machucou muito. A verdade é que tivemos uma adolescência conturbada – cada qual à sua maneira. Nos perdemos e reencontramos (literalmente) quatro, cinco vezes. Até chegarmos ao ápice do nosso amor. Não, não éramos mais namorados, mas nosso amor era puro e intenso. Eu sinto falta daqueles momentos, em que eu tinha um melhor amigo que me conhecia e amava como ninguém. Não sei se é ilusão e romance demais da minha parte, mas eu nunca me senti tão amada e acolhida por um amigo quanto por você. Caro Ex-Amor: eu te amei e perdoei muito mais do que deveria. Fui acusada por mesquinharias da sua parte, fruto das suas carências e exigências de atenção, classificada como má amiga. Por outro lado, você todas as vezes me machucava e ofendia intensamente e desaparecia da minha vida, sempre voltando como se nada tivesse acontecido. Todas as vezes, eu prometia a mim mesma que jamais te daria outra chance. Mas, embora eu seja sempre “durona”, também sempre fui justa e te dei novas chances. Muitas novas chances. Inclusive da última vez. Da última vez, foi a gota d’água: te perdoei do fundo do meu coração por ter me ofendido profundamente, e te ofereci a ajuda que você precisava. Ouvi suas confidências e angústias. Hoje, eu vejo que fui usada e fui vítima do seu interesse. De alguma forma, por mais que eu sempre tenha te amado, eu sempre vi o seu interesse florescer em diversos momentos. Na verdade, os seus sumiços e reaparecimentos sempre foram providenciais – para você, é claro. Não me admira que você tenha me “reencontrado” como sempre (eu uso as mesmas redes sociais e e-mails desde sempre) e, mais uma vez, não se lembrava dos motivos que levaram ao nosso “distanciamento”. Vamos refrescar a sua memória: em todas as vezes, você me excluiu e/ou bloqueou das suas redes sociais ou então excluiu a sua própria. Eu sempre continuei no mesmo lugar, porque nunca precisei fugir. Caro Ex-Amor: você foi covarde. Todas as vezes em que eu te amei, você me negou, afastou e machucou. Quando precisava de mim, voltava dizendo o quanto me amava. Eu fui usada, e você jamais sequer se envergonhou disso. Na verdade, sempre pareceu se orgulhar disso. Talvez aulas de teatro lhe caíssem bem para disfarçar melhor, mas sabe o que caiu ainda melhor? As suas máscaras, que se espatifaram no chão e quebraram em mil pedacinhos, assim como a confiança que eu tive, um dia, em você. Assim como você fez com o meu coração, por tantas e tantas vezes. Muitas folhas de papel foram encharcadas com minhas lágrimas, e muitas palavras doloridas se apagaram dentre as mesmas; as memórias, todavia, permanecem marcadas, encrustadas na memória, como cicatrizes no meu coração. Às vezes me recordo das nossas vozes cantando juntas, em harmonia, e do nosso riso fácil de adolescente. Sorrio, mas logo me entristeço: a verdade é que eu tenho pouquíssimas lembranças felizes da sua presença. Todas aquelas melodias que um dia cantarolamos juntos foram distorcidas pelo seu ego, pela traição e pelas recordações dolorosas. Caro Ex-Amor: eu jamais te esquecerei, porque o amargo das lágrimas sobrepôs-se às doces mentiras com as quais você me enganou por tanto tempo. Porém, hoje você nada mais é do que meu “caro ex-amor”, e jamais poderá voltar a ser nada além disso. Nunca mais sua, eu mesma.
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fanficclanessa-vivalavida · 6 years ago
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Amor de outras vidas-Capitulo 110
May: Prontinho...(parando o carro)
Thais: Obrigada...(olhando lá pra fora)
May: Thais...(chamando sua atenção) quer me falar agora o que está acontecendo?
Thais: Já disse May, não é nada.(suspirando) só estou cansada.
May: É ele não é?(a encarando) é o Júnior, está pensando nele, não é isso?
Thais: O que? (Surpresa) Claro que não Mayra.
May: Thais, você ficou a noite inteira estranha, pensativa, e isso me deixa preocupada.(suspirando) mas não vou te forçar a nada, mas se estiver acontecendo algo, eu estou aqui, pode confiar em mim.
Thais: Eu confio...(desviando o olhar) é só que...não fica chateada comigo, não tem nada a ver com o Júnior! É só que...
May: É só que...?(impaciente)
Thais: Eu amo você May...(a olhando nos olhos)
Não era isso que Thais queria ter dito naquele momento, mas sempre que ficava frente a frente com May, não conseguia dizer o que precisava, sentia-se mal por estar mentindo, mas naquele momento achava a melhor opção.
No escritório do Eli
Solange: Você sentiu o mesmo que eu?
Eli: Sim! (Fechando as janelas)
Solange: Precisamos ajudar minha filha Eli.(nervosa)
Eli: Não podemos fazer nada, muito menos interferir, você sabe disso, ela decidiu assim.
Solange: E você espera que eu fique de braços cruzados?
Eli: Não, mas ela não sabe que você está no Rio, e nem deve saber.
Solange: Algo muito ruim está para acontecer, precisamos fazer algo.
Eli: Eu prometo que farei algo para ajuda-la.( a abraçando)
No dia seguinte...
Clara: Bom dia amor...(lhe dando um selinho)
Max: Bom dia Van...(sonolento)
Van: Tá dormindo em pé carinha...(lhe dando um beijo)
Max: Xono...(coçando os olhos)
Van: Eu to vendo...(rindo)
Clara: Vai lá arrumar suas coisas, enquanto termino sua lancheira.
Max: Tá bom...(saindo)
Depois do ocorrido dormimos e o mais estranho de tudo foi que não tocamos mais no assunto, ela acordou primeiro que eu, e achei que falaria algo, mas não, falamos de tudo quanto era assunto, menos sobre o que havia acontecido, aquilo já estava me incomodando.
Van: Clara...(indo até ela) sobre ontem eu....eu não sei o que você pensou, mas temos que concordar que foi algo bem estranho...mas eu prometo que...
Clara: Espera ai Van...(estranhando) do que você está falando?
Van: Você...não lembra?(confusa)
Clara: Lembrar do que?
Van: Ontem a noite, quando estávamos vendo o filme na sala...o que aconteceu depois...você não lembra?
Clara: O filme que você dormiu do meio em diante...?
Van: Eu dormi? é tudo o que lembra?
Clara: van, tá tudo bem?
Van: Eu...(estranha)
Edu: Bom dia meu casal...(sorrindo) atrapalho?
Clara: Bom dia Edu...(sorrindo)
Van: Bom dia...
Edu: Que cara estranha é essa Vanny? (cumprimentando as duas)
Clara: Acho que ontem alguém bebeu além da conta...(a encarando)
Van: É deve ter sido isso...(saindo de seus devaneios) bom, melhor agilizamos jaja é o seu voo Edu.
Passei o café da manhã inteiro pensando e tentando entender o que havia acontecido, Clara realmente não lembrava de nada, mas de alguma forma eu sabia que aquilo havia acontecido, não foi um sonho, tinha sido real demais, assim que terminei de comer tentei me distrair, fui ligar para minha mãe, fazia tempo que não falava.
Sua chamada esta sendo encaminhada para a caixa de mensagem, deixe seu recado após o sinal...
Tentei mais algumas vezes e não consegui, então desisti e voltei para onde os dois estavam, mas antes, peguei todos os copos que havíamos deixado na noite anterior, e para a minha surpresa, um dos copos, ou melhor o copo que eu usava, estava manchado.
Van: Não foi um sonho...(pensando alto)
Clara: O que não foi um sonho amor? (entrando na sala)
Van: Ah...nada, tava aqui pensando alto.(sorrindo)
Clara: Você está tão estranha...aconteceu alguma coisa ontem? foi algo que eu fiz?
Van: ( a encarando) Não meu amor...está tudo bem?(lhe dando um selinho) acho que está na hora, vou levar os copos lá dentro, pegue o Max e vamos.
Levamos Edu até o aeroporto, depois deixamos Max na escola, partimos em direção a empresa, no caminho Clara falava sobre algo, mas eu sinceramente não estava ouvindo, acho que ela percebeu a minha falta de interesse não proposital no assunto, que parou de falar e parecia ter ficado chateada.
(na empresa)
Lisa: Fernanda...bom dia, eu esperava mesmo pela sua visita.(sorrindo)
Fernanda: Como eu te esperei o final de semana inteiro?
Lisa: Tive coisas para resolver...(focando em seu computador)
Fernanda:Escuta, se vamos trabalhar juntas, preciso que me conte o seu plano.(arqueando as sobrancelhas) você tem um não é mesmo?
Lisa: É claro que eu tenho...(se levantando) mas tudo precisa ser feito com imensa cautela.
Fernanda: O seu tal “coisas para fazer”(fazendo aspas) tem a ver com sua cautela?
Lisa: Você é inteligente....(sorrindo) gosto disso...e tem uma pessoa que gostou mais ainda.
Fernanda: Uma pessoa?(estranhando) então tem mai gente envolvida nisso?
Lisa: Sim, a cabeça de tudo...(voltando para o seu lugar) por enquanto a chamaremos de chefia...
Fernanda: Meio novela demais, mas por enquanto, posso me acostumar com isso...(pegando um frasco em sua mesa) então...qual o plano?
Lisa: Sente-se...(tomando o frasco de suas mãos) vou te explicar o que faremos.
(Na sala da Van)
Estávamos trabalhando pesado, aos poucos a empresa ia entrando nos eixos com a ajuda da imprensa sobre o roubo, alguns parceiros pouco a pouco iam voltando a trabalhar do nosso lado, estamos empolgadas com o novo projeto, mas Vanessa parecia estar em outro mundo, desde cedo, eu não sabia se tinha feito algo e não havia percebido, e aquele seu silêncio estava começando a me irritar.
Lu: Ai gente não dá para fazermos uma pausinha?
Van: Acho uma ótima ideia! (se levantando)
Clara: Pra quem não está prestando muito atenção no que estamos fazendo uma pausa seria ótimo! 
May: Bom...(percebendo o climão) acho que um suquinho no café não faria mal a ninguém.
Lu: Eu preciso ir no almoxarifado, tenho um trabalho da faculdade para pegar.( saindo) 
May: Vocês vem?
Van: Claro Ma...
Clara: Ja estamos indo mana...(a interrompendo) 
May: Ta bom, espero vocês lá.(saindo)
Clara: O que você tem Vanessa?(cruzando os braços)
Van: Não sei do que você está falando amor...
Clara: Ah não? você acorda me dizendo sobre algo que aconteceu ontem, eu digo que não sei do que você está falando, e você fica toda estranha.(suspirando) vou perguntar novamente, eu fiz algo?
Van: Não meu amor...( acariciando seu rosto) você não fez! foi um sonho estranho que tive, pareceu muito real...(sorrindo) mas não tem a ver com você)
Clara: Tem certeza Van?
Van: Tenho meu amor..(lhe dando um beijo) eu te amo! muito...
Clara: Eu também te amo...(sorrindo)
Eu estava com uma sensação muito ruim, o que aconteceu ontem parecia um aviso, como se algo muito ruim fosse acontecer, e não saber o que significava me trazia uma angustia maior ainda.
(No escritório de Eli)
Eli: Não pode ir até ela, ela nem sabe que você está no Rio.
Solange: Algo está para acontecer com a minha filha! e você espera que eu fique de braços cruzados? (irritada)
Eli: Ela fez a escolha dela, sabe que não podemos interferir em seu destino.( a segurando) a Vanessa desde o inicio fez uma escolha, somente ela pode libertar a sua alma e por um fim nesse ciclo de sua vida passada.
Solange: Ela nunca acreditaria nisso Eli! (pondo a mão no rosto) eu não aceito perder a minha filha!
Eli: Escuta Solange, somos donos de nossos destinos, somente nós podemos muda-lo, mas,,,eu morreria ao deixar que algo aconteça com ela.(a abraçando)
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diariointerrompido · 6 years ago
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Cap: 3 - O outro lado.
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A Garota interrompida obedecia sua "mãe" á risca, criando assim expectativas fortes de agrada-la, talvez no fundo, bem no fundo pudesse fazer aquela mulher se agradar e voltar a ser o que fora de início, mas a cada feito realizado, uma crítica, não algo construtivo...mas...carregado de depreciação.
Mas tudo bem! Afinal de contas...é mãe e quer apenas ver seu melhor, não é? Ela procurou pensar assim, ela pensava um pouco longe demais para uma criança de sua idade, observava outras crianças com suas respectivas famílias e analisava o que desagradava suas mães, a maioria das crianças choravam ao pedir brinquedos ou doces, mas não a jovem, ela sabia de alguma forma que perderia pontos fazendo coisas similares, evitava qualquer falha presente e normal que qualquer outra criança possuía e cometia.
Um incômodo extraordinário tomara conta de sua "mãe" ao ver a jovem tão bem com seu avô paterno, fazendo assim esta se pronunciar para que a menina conhecesse seus próximos avós. A jovem era observadora para a idade e sabia que algo incomodava sua "mãe" sempre que esta a via brincar com seu avô, mas porque?
No dia seguinte a jovem iria conhecer os pais de sua "mãe" e sem uma explicação aquilo lhe trouxera um desconforto surrealista o quanto antes, no dia em questão ela adentrou o carro, rumo ao seu destino, que desde o dia anterior lhe causara calafrios até então. Esta família morava longe, em bairro bem simples, de frente para uma comunidade em Arthur Alvim, mas o problema não era a localização, sim aquela energia....
A casa em questão bem cuidada possuía um toque sombrio por si só, um ar pesado, frio e...morto, pois por mais que fizesse Sol naquele dia, tudo lá dentro parecia cinza e escuro, era como uma dimensão nublada e tensa, dava para sentir uma energia de discórdia no ar em cada cômodo da residência, e não era só isso que possuía no ar, o cheiro de tabaco e cachaça barata empreguinavam também.
- Que porra é essa!? Cadê o menino!?
Gritou aquele velho esparramado ao sofá da sala, logo na entrada, sim, ele também era seu avô...e fonte do forte odor de cachaça e tabaco que empreguinava a casa. Logo em seguida uma mulher muito estranha deu as caras ao lado de uma senhora que segurava um cachimbo aos lábios, enquanto fumava o mesmo esboçava um sorriso cheio de sarcásmo e tolerância, era nítido!
A "mãe" da menina então os apresentou logo a garota, primeiro foi seu avô, a menina esboçou um sorriso caricato ao senhor que mal se mantinha em pé, por conclusão da jovem, talvez houvesse alguma razão para ele estar daquela forma, pois diferente das outras duas desconhecidas, via inocência nos cansados olhos do velho.
- Vem aqui minha menina!
Estridentemente falou aquela mulher estranha, que se abaixava e no impulso e força desnecessários a puxava pelo pescoço e quase sufocava a jovem ao abracá-la, aquilo fora proposital, alarmara a pequena para em seguida lhe fitar com o olhar cheio de irônia e desdém para exclamar para a senhora que a acompanhou:
- MÃE! Ela não gostou de mim!!!
Deduzindo aquilo, aquela mulher estranha era sua tia e a mais velha sua avó, como a mesma estava de saia quando havia puxado a garota quase que contra própria vontade para perto de sí, a menina pudera sentir um odor forte vindo de suas partes íntimas, além do mal cheiro, a voz estridente e a má vontade desta, notou a personalidade forçada da mesma para com ela.
E por fim havia chegado a vez de sua avó, uma senhora sistemática, seca, fria como sua residência, aparentemente desgostosa com alguma coisa. Ela fitava a menina com seriedade, voltando o olhar assim para a sua filha, exclamou:
- Se bem me recordo, sua intenção era ter um menino, preferencialmente um herdeiro de sangue, nosso sangue, aonde encontrou uma criança tão desigual á suas características?
Talvez a compreensão da jovem para com palavras difíceis estava bem pouca desenvolvida, mas ouvir aquela a senhora falar "criança tão desigual", de alguma maneira havia mexido com com ela, e mais uma vez sentiu-se deslocada ao mesmo tempo que sentiu-se inconformada também.
A "mãe" da garota, pareceu sentir algum tipo de orgulho de trazer a jovem ali, e fitando sua irmã com desprezo e cheia de si indagou:
- Viu? Maninha? Tenho uma família completa...
Ela voltou a atenção para sua mãe novamente:
- Se perguntarem mãe, ela se parece com a minha sogra, tem traços similares, criar uma menina é bem mais fácil... Ela me ajuda em casa.
Aquela conversa de ambas incomodava a pequena e era notório aos olhos de sua "mãe", também estava mais que óbvio que sua mãe estava lhe exibindo como troféu ou medalha de conquista, o semblante da pequena tomou-se em seriedade profunda na mesma hora, algo dentro dela havia mudado. É claro que sua "mãe" reparou em tal mudança, puxou a menina para outro cômodo da casa sombria e começou a questionar em voz baixa, vez ou outra lhe ameaçando com o cigarro:
- Vai me fazer passar vergonha agora?! Me avise se quiser voltar para aquele ninho de ratos de onde te tirei! Melhor por a merda de um sorriso nos lábios!!!
Por fim, sua "mãe" queimara de leve sua coxa por de baixo da saia de seu vestido, ao mesmo tempo que tampava-lhe a boca, pressionando a cabeça desta contra a parede, para que não emitisse som algum.
- E engole esse choro!
A jovem baixara a guarda novamente, agora com um nó na garganta, naquela noite desde então tinha pesadelos constantes. Sua "mãe" sabia como fazer sentir-se culpada por qualquer coisa, encontrava erro em cada coisa e detalhe, até mesmo na aparência da jovem, que inclusive parecia ter algum valor para a vaidosa mulher, e tinha de fato, fazer sua filha ser vencedora de concursos de beleza, assim como ela o fizera na juventude.
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