#* ⠀ ⠀ ♡ ⠀ ⠀ / ⠀ ⠀ 𝐬𝐡𝐢𝐩 ⠀ ⠀ ⊹ ⠀ ⠀ eleanor & théodore. ⠀ ❫
Explore tagged Tumblr posts
billydurne · 2 years ago
Note
“You can’t keep avoiding me forever.” thellie
O discurso de Théodore era verdadeiro; ela sabia disso, é claro, mas não era conhecida por dar o braço a torcer ou ser maleável. Não quando se sentia ameaçada. Depois do término, não deixou que ele se aproximasse o suficiente para fê-la sentir algo — qualquer coisa —, mas sabia que, não importava o quanto postergasse, a enxurrada de sensações seria a mesma. O frio na barriga, tão típico da adolescente que um dia fora, nunca a largou em momentos como aquele: quando a proximidade era tanta que fazia a derme queimar e as narinas inspirarem um grande amontoado da fragrância conhecida dele. Claro que ainda o amava, uma parte de si sempre sentiria algo, mas não poderia deixar que ele vencesse aquele jogo — não quando seus sentimentos estavam apostados.
Tumblr media
“Wanna watch me try?” Inquiriu, num arquear violento de sobrancelhas, ignorando a subida e descida frenética do busto, após ser colocada contra a parede. Física e metaforicamente. Hesitou alguns segundos antes de erguer o olhar para fitá-lo, permeando a atenção na face tão conhecida e prolongando-se nos olhos castanhos e, em seguida, nos lábios, prior a desviar as orbes para outro ponto. “You don’t want me, you want me to want you.” Não acreditava naquelas palavras, mas, acreditava ela, se falasse vezes o suficiente, começaria a acreditar. Leu no Princess Life, uma vez, que, após um término conturbado, tudo que se vê quando olha a pessoa que ama é tristeza. Queria que fosse verdade, no entanto, porque, em todas as vezes, tudo que consegue enxergar ao observar Théodore é seu sorriso cativante e o quanto sente sua falta, enquanto namorado. Nada contra a amizade deles, óbvio, mas, ali, só queria o que tinham de volta. 
Ele havia protestado, claro, com um revirar de olhos, ao ouvir sua acusação, mas estava tão absorta em seus pensamentos que sequer conseguiu prestar atenção no que o ex dizia. Reparou, todavia, na forma como ele umedecia os lábios, e no quanto ficava atraente quando se frustrava — especialmente com ela —, num franzir de cenho e inflar de narina. Analisou cada possibilidade e, naquele momento, quando seu senso crítico estava sendo ocultado pelo efeito do álcool e a nostalgia, decidiu que, outra vez, escutaria o diabinho em seu ombro. Inflou o peito, apenas por saber que tocaria no peitoral alheio e o decote estaria mais visível, e cruzou as pernas, fazendo, assim, com que ficassem mais próximas das dele. 
“I remember everything,” iniciou o discurso, após um longo suspirar, e mordiscou o interior da bochecha por puro medo do que seguiria. “including all the things you promised to do, and then didn’t. I remember our first date, our first fight. Our last date and our last fight, which, by the way, were on the same day.” Franziu o cenho pela lembrança, e mordiscou o lábio inferior, muito envolvida no momento para desistir — mesmo que queira. E que sua racionalidade lhe mande correr dali e evitar mais um coração partido pela mesma pessoa. “You said everyone wants us together, but the truth is: they don’t know about all the fights, and the disappointments, and the fuck-ups. I remember everything, including the kiss at the bar. All the things I’ve said that night... they were true, I don’t take back. I don’t regret anything from our history, either. I want us together, too, but I’m not sure if it’s safe.” Deu de ombros, passando a ponta dos dígitos sob os olhos, para coçar, e voltou a encarar as írises conhecidas. A verdade é que todos os outros com quem se envolveu lhe davam segurança — a de não sentir nada, além do físico —, e, com Théo, havia a problemática de não saber se a machucaria novamente. Entretanto, segundo sua mãe, quando há amor verdadeiro, nunca se tem certeza, apenas confiança.  
Deslizou dois braços por cima dos ombros masculinos, em síncrono com o aproximar do rosto ao dele, e deixou que ele pensasse que um beijo — que não viria — estava prestes a se desenrolar entre eles. O polegar saiu de um aperto nos fios negros para um leve arrastar até os lábios fartos alheios; o aperto em sua cintura, em resposta, havia mais pressão, num sinal que ele queria aquilo tanto quanto ela. “Do you want me?” Questionou, e depositou uma mordida suave na mandíbula, recebendo um acenar de cabeça. “A lot?” Outra pergunta, mas, agora, com um rouco sim extraído do fundo da garganta alheia. “Let’s go back to the party. You’re drunk.” Foi honesta. De todo o charme, muito genuíno, Eleanor ainda era a Charming mais mimada de sua família, e, portanto, não se deixaria correr o risco de ouvir declarações sem a certeza que ambos estavam sóbrios. 
11 notes · View notes
sophsheridan · 3 years ago
Note
❛ i’m not ready to lose you yet. ❜ thellie 🫶🏼
𝑓𝑙𝑎𝑠ℎ𝑏𝑎𝑐𝑘 .
Tumblr media
“You’re so clingy.” Riu, inebriada pelo momento, ao empurrar o rosto do namorado, em puro afeto, para longe de seu pescoço. Embora brincasse com Théodore, não estava muito diferente dele: tentando, a todo custo, estender a noite para evitar a saudade nos próximos dias. Numa tentativa de se reconectar com os filhos, Snow e David decidiram fazer uma viagem rápida para o mundo non-maj, na Alemanha, de duração de uma semana — algo que não foi bem visto por, bem, ninguém da prole Charming. E quando Nellie tentou convencer os progenitores de levar o namorado, foi recebida com impaciência pela mãe ao ouvir variações de “você não vai morrer se ficar sem ele por uma semana, Bianka”; a questão é que, considerando a convivência ininterrupta desde o berço, talvez morresse de saudade. “Não é um adeus, só um até logo.” Ergueu as sobrancelhas, jocosidade tangenciando suas palavras, antes de girar o corpo para fitá-lo.
“Parece o término clichê de todo relacionamento fadado ao fracasso.” Riu, pegando o licor da mão alheia e bebericando uma grande porção, ciente de que não poderia chegar em casa no estado que estava. Com a criação rígida, quiçá conservadora, não se sentia à vontade para chegar em casa com cheiro de álcool ou nicotina, duas substâncias deveras presentes em seu organismo, e tampouco a matriarca poderia saber que sua caçula estava deitada na cama do namorado, sem todas as peças de roupa após um banho de piscina noturno, agarrada nele — nem toda a adoração da sogra com o genro poderia salvar o desgosto de não ter uma filha tão casta assim. “Eu preciso ir embora.” Avisou, em tom decidido, não obstante não havia saído do lugar; queria ficar mais um pouco, mas sabia que não deveria. Uma ideia, então, lhe surgiu na mente — nada que já não tivesse feito antes —, e arrastou o corpo até que estivesse próxima o suficiente para puxar o Dubois pela camisa, até que estivesse por cima de si.
“A viagem é só depois do almoço, então acho que não tem problema em dormir aqui. Lis pediu tanto...” Propôs, num sorrisinho traquina, com os dois conscientes que a cunhada não havia pedido nada — em verdade, sequer estava em casa. Não lembrava de tê-la visto ali, pelo menos. Com as mãos agarrando as laterais do rosto bonito, mordiscou o lábio inferior antes de depositar diversos selinhos nos lábios masculinos. Tão disposta a fazer tudo funcionar, chegando ao ponto de ignorar cicatrizes novas para que a paz se mantivesse entre os dois; não lhe impediu, porém, de fitar por tempo demais o machucado em seu ombro. Por vezes, achava que ele nunca iria mudar. “Vou tomar um banho, estou com cheiro de cloro e meu cabelo está duro. Mas ele não é o único.” Riu com a própria piadinha infame, antes de empurrá-lo para longe e levantar da cama, caminhando para o banheiro em pulinhos. “Pega algo pra gente comer, por favorzinho. Pode ser só uma saladinha ou um sanduíche natural.” Pediu, parada na porta, confortável o suficiente com os Dubois para não se reprimir ao pedir algo, e correu para dar mais um beijo nele antes de voltar para o interior do banheiro.
9 notes · View notes
sophsheridan · 3 years ago
Note
❛    no,   i    cannot    just   be   your   friend.    it’s   not    enough   for   me.   ❜ + thellie
Tumblr media
As írises azuladas de Eleanor analisaram o dono das palavras e, em seguida, desviaram para um canto qualquer da sala de estar principal de sua casa. Numa mesinha, haviam algumas fotografias, dispersas em porta-retratos bem organizados, e o coração pareceu ter aumentado de tamanho, apertando os pulmões e, consequentemente, tornando seu ar pesado e denso, quase trabalhoso. Havia sugerido uma amizade para ele, depois de descobrir suas aventuras, mas assim como ela não quis, ele também não; compreensível, dado seu histórico. “Não é suficiente pra mim também, mas não consigo.” Só então tirou os olhos de uma foto específica. Num verão arthuriano, quando decidiram ir para os Alpes Suíços, seu grupo de amigos de confiança estampava sorrisos alegres: Théodore, Élisabeth, Cecilie, Quinn e Vicent. Caminhou até a mesa e removeu a foto e mostrou a ele, certa acidez no sorriso contido. “Nunca tinha percebido que vocês estavam com os rostos quase colados aqui.” Comentou, umedecendo os lábios, e jogou-se no sofá, permitindo que a foto caísse no tapete felpudo. Não quebrou, mas ali, magoada, não se importaria.
“Quando digo que não posso ficar com você não é por ter ficado com ela,” iniciou, tornando a fitá-lo, expressão gélida na face, e manteve a postura ereta, como se estivesse lidando com um desconhecido. De certa forma, era. “é por ter ficado com ela, sabendo como me sentiria. E, honestamente, acho que não confio em você para não me machucar. De novo.” A praticidade em sua fala se tornava um combo com a neutralidade no semblante, porque se saísse do automático, não conseguiria aguentar aquela conversa. “Não consigo parar de imaginar vocês, é tudo que consigo pensar quando te olho, em vocês juntos. Fico pensando, sabe? Comparando. Pensando que ia pra cama com ela depois de pedir pra voltar e que faziam isso nas minhas costas. Nunca te deu peso na consciência? Sua boca não ardia quando ia me beijar e ainda tinha o gosto dela?” O cenho franziu durante as perguntas, em genuíno interesse, e deslizou a língua entre os lábios quando sentiu a primeira lágrima descer — maldita insistente —, e o cheiro de grama molhada, graças à sua ecocinese, preencheu as narinas. Ergueu o indicador da destra quando o viu tentar se aproximar. “Don't.” Balançou a cabeça e, consequentemente, um caminho de pedras pontiagudas surgiu entre os dois, num uso proposital de seu poder. Não queria ele perto de si. “Was she good?” Perguntou, pendendo a cabeça para o lado, singelo sorriso surgindo em seus lábios ao ver a confusão do outro. “Was she better than me? Ou ela só era alguém fácil? Ela sempre gostou de você, você sabe, então acho que acabou machucando duas pessoas.” A esse ponto, sequer o olhava e apenas brincava com a própria habilidade ao criar um pequeno jardim no sofá e uma nuvem carregada por cima da cabeça masculina. Com um aceno, fez chover apenas nele — era a primeira vez que fazia isso. “Estou cansada dessa conversa, então, se quiser, pode ir embora. Ontem, beijei o chaveirinho dela, sabia? Ted. Entendi seu apelo pelos Hook.” Com um estalar de dedos, a sala de estar voltou ao seu normal. “Você sentiu algo por ela?” Precisava saber daquilo para saber se deveria perdoá-lo, no futuro. Se a resposta fosse positiva, iria esquecer dele; se não, poderia esquecer aquilo. “Do you like her?” No entanto, a conversa precisou ser interrompida quando todos os membros do clã chegaram em casa — ninguém sabia, mas imaginavam que o ex-casal havia brigado. Quando a mãe o cumprimentou com um sorriso e um beijo, Nellie sorriu, falsamente. “Que pena que chegaram tão tarde, mamãe. Ele já está de saída, e eu também. Tenho um compromisso.” Levantou-se cuidadosamente, para não receber reclamações de Snow, e subiu as escadas, sem se dar ao trabalho de se despedir.
6 notes · View notes