#para cada homem que eu amei
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Gabriel... Nunca encontrei um apelido pra você. As vezes eu te chamava de Ga. Você era um estranho pra mim, era alguém que eu via no trabalho uma vez por semana, as vezes a gente nem se via, ou se via, eu não sei, porque eu não reparava. E eu queria entender como você foi de um completo estranho pra alguém que hoje eu sinto tanta falta do seu "bom dia gatinha". Será que meu nome ainda tem um emoji de um gatinho preto no seu celular? Eu sempre disse que eu gosto de coisas que acontecem naturalmente e eu acho que nunca gostei de alguém assim, gradativamente. Porque de pouco em pouco, quando eu percebi, eu já estava completamente, perdidamente, apaixonada por você. Tudo começou quando você colocou aquele chocolate na minha bolsa e depois você me chamou pra tomar um café, depois me acompanhou até o elevador e apertou o botão do andar que eu tinha que ir e me abraçou antes da porta fechar. Você era cuidadoso, não me deixava andar do lado da rua, sempre me colocava pra andar do lado da calçada, colocava a mão no meu ombro pra eu não esbarrar nas coisas enquanto eu andava e uma vez você segurou minha mão na hora de atravessar a rua. Nunca gostei de meninos mais novos, mas você era diferente, eu gostava de voce. Podia ser eu mesma, sem filtros. Conversar com você era tão fácil, tão leve e divertido. Se encontrar na estação de metrô era nosso compromisso com o outro toda terça feira. Você me mostrou sua playlist de funk no café da manhã que você me levou pra tomar na padaria, e no almoço te mostrei minhas musicas preferidas da Taylor Swift deitados nas espreguiçadeiras da varanda do shopping. Nem era difícil acordar às terças feiras, porque eu ia te ver.
E hoje eu passo por você e é como se fossemos estranhos. Estranhos que se conhecem, estranhos que compartilharam risadas, medo de aranha e carinho no cinema. Estranhos que compartilharam nuggets com catupiry, estranhos que andaram de mãos dadas pelas ruas da Paulista num dia frio de julho. Tudo o que dividimos agora é uma playlist que eu te fiz no Spotify. Eu te conheci por um curtíssimo período de tempo, por um piscar de olho cósmico, que foi arrebatador em dimensoes astronomicas. E poderia ter sido ainda mais lindo se você tivesse sido o meu "the one". Teria te oferecido um amor que você nunca teve e que provavelmente nunca vai ter. Nos encontraríamos sempre na estação e você seguraria minha mão. Eu dormiria na sua casa e iríamos pro trabalho juntos na terça feira, trocariamos beijos secretos, olhares discretos que só eu e você saberíamos, faríamos picnics e eu cozinharia pra você, faria massagem nas suas costas, nas suas mãos e até nos seus pés. Nunca chegamos nessa pergunta, mas minha linguagem de amor é atos de serviço, sabia? Eu te serviria com todo amor, cuidado e ternura que eu tenho em mim.
Eu gostei verdadeiramente de você, mas você preferiu virar um fantasma que fica assombrando todos os cenários hipotéticos que eu crio na minha cabeça. E eu ainda deixo a porta aberta, mas é inútil, porque sei que você nunca mais vai bater nela novamente. Mas você ainda usa a pulseira que te fiz e eu espero que você pense em mim quando usa ela.
Só queria que voce soubesse que teria sido incrivel se voce tivesse me escolhido. Meu pai teria gostado de você. E minha avó também.
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◇°•: Juno
❝Era apenas sexo casual, mas Haechan fazia você querer se apaixonar...❞
-> | Haechan x fem!reader | Fluff, ficantes to lovers | W.C: 1K |
-> [Lost notes]: Inspirada em Juno da Sabrina Carpenter, pedidinho que amei demais fazer, foi muito gostosinho de escrever com algo que escuto 24h do meu dia. Boa leitura meus amores ♡
Você estava sentada no sofá da sua sala, distraída, mexendo no celular, enquanto a chuva caía suavemente lá fora, criando uma atmosfera quase que melancólica. O som das gotas batendo na janela ecoava pelo cômodo vazio, trazendo uma estranha sensação de nostalgia. A verdade é que, nos últimos meses, sua mente girava em torno de uma única pessoa: Haechan.
Ele havia entrado na sua vida de forma inesperada, como um raio de luz em um dia nublado. Com seu sorriso travesso e olhar cheio de segredos, ele era a própria personificação de uma paixão inesperada, e o que começou como um encontro casual logo se transformou em um jogo de sedução irresistível. Vocês se viam frequentemente — sempre em noites de verão, quando o calor do corpo dele combinava com a eletricidade do seu. O sexo era intenso, carregado de beijos e provocações, mas havia um entendimento claro de que era apenas isso — diversão.
Mas desde que leu sobre a deusa Juno, deusa romana do amor e do casamento, você se via tão parecida com ela: dividida entre o desejo e a razão. Haechan sabia como te fazer sentir viva, como se você fosse uma divindade em meio aos mortais. Ele te fazia rir até a barriga doer e, quando seus corpos se encontravam, era como se o mundo desaparecesse. A cada encontro, as conversas leves e flertes se misturavam a toques sutis e toques ardentes. Contudo, no fundo, você sentia que havia algo mais se formando, uma conexão que ia além do físico.
Seu celular vibrou, quebrando seus devaneios. Era ironicamente uma mensagem dele: "Posso passar aí? Trouxe comida."
Você sorriu involuntariamente. Ele sempre surgia assim, como um furacão, capaz de transformar uma noite comum em algo especial. Mesmo sabendo que isso complicava tudo, que ele te confundia e fazia seu coração disparar, você sempre deixava que ele entrasse.
"Claro," você respondeu, sem hesitar.
Minutos depois, ouviu as batidas suaves na porta. Ao abrir, lá estava ele, com o cabelo loiro ainda úmido da chuva, segurando uma sacola e aquele sorriso que fazia seu coração acelerar. Mas, naquela tarde, havia algo diferente em seu olhar, notou no leve deslize que deixou escapar um misto de vulnerabilidade e curiosidade que a deixou intrigada.
— Você vai me deixar encharcar o seu sofá, né? — Ele brincou, jogando-se no canto mais confortável.
— Você sabe onde estão as toalhas, bobinho — Você respondeu, tentando manter a atitude despreocupada.
Haechan sumiu de sua vista por alguns segundos, e voltou do banheiro com uma toalha na cabeça, secando os fios de maneira desleixada.
— Você parece uma criança — Zombou, se aproximando com um sorriso gentil ao tomar o pano de suas mãos, ficando na ponta dos pés para ajuda-lo naquele trabalho árduo de secar as madeixas.
O silêncio entre vocês nunca lhe incomodou, era confortável, por isso, se manteve quieta, apreciando a troca de afeto naquele simples ato; percebeu Haechan lhe admirando nas oportunidades que a toalha dava, e também não se incomodou com isso, o olhar do homem sobre si sempre fora um dos poucos que jamais lhe deixou nervosa.
— Pronto — Você murmurou, tocando no nariz do rapaz e jogando novamente em direção ao banheiro a toalha molhada.
Estava prestes a se sentar novamente, quando Haechan, em vez de se acomodar mais uma vez, parou na sua frente inesperadamente. O olhar dele encontrou o seu, e a intensidade fez seu coração disparar.
— Tem uma coisa que eu queria te dizer — Ele começou, a voz mais suave do que o normal, e os movimentos mais ansiosos do que nunca. Molhou os lábios algumas vezes, apreensivo, apesar de nunca perder suas íris de vista.
O espaço entre vocês parecia pequeno demais. A tensão que sempre tentaram ignorar crescia, como se o universo estivesse esperando aquele momento.
— Não ia falar isso agora, mas não aguento mais — Confessou, e acariciou sua bochecha — Eu sei que temos nos divertido, que isso de ter alguém sem ter é muito bom, mas... eu não consigo mais ignorar. Você... Você me faz querer me apaixonar.
As palavras dele ecoaram na sua mente, e você ficou paralisada por um instante. Haechan não era apenas um corpo sarado e um sorriso encantador, ele despertava algo profundo em você, algo que ia além da química instantânea. Nos momentos que compartilhavam, era como se cada toque, cada risada, abrissem portas que você nem sabia que estavam fechadas.
Semelhante a sua confissão explosiva, seus lábios agiram mais rápido que o cérebro, apenas dizendo:
— Eu também sinto isso — Você finalmente confessou, a sinceridade nas palavras te deixando exposta, mas aliviada.
E então ele sorriu, um brilho novo nos olhos. Merda, como você amava aqueles olhos.
— Quero que você saiba que não é só diversão para mim. É muito mais.
Assim como Juno, que simbolizava um amor profundo e duradouro, você estava se permitindo sentir algo que nunca pensou que experimentaria. As memórias de noites ardentes vieram à mente — os sussurros trocados entre os lençóis, os olhares que duravam mais do que o necessário, os toques que deixavam você ansiosa por mais. E agora, ele estava ali, diante de você, transformando cada lembrança em algo mais significativo, como se tivesse tido acesso a uma lista com todas suas inseguranças e dúvidas daquele estranho relacionamento, garantindo de se livrar de cada uma delas.
— É estranho, jurava que não gostaria dessas baboseiras por um longo período, você sabe meus motivos, mas mesmo assim, você me faz querer mais — Você admitiu, dando um passo à frente. — Não é só atração, é… algo especial.
Com aquele reconhecimento, Haechan se aproximou, a mão que permanecia em seu rosto agora deslizando por ele, os corpos tão perto que você podia sentir a respiração dele. A eletricidade no ar parecia vibrar entre vocês, e quando ele se inclinou, seus lábios se encontraram em um beijo intenso e carregado de emoção, suas mãos instintivamente se emaranhando nos fios de sua nuca, puxando-o ainda para mais perto — se é que isso era possível. Pré programados para sempre se encontrarem: era assim que o corpo de vocês funcionava.
Fora como se todas as palavras não ditas finalmente tivessem encontrado seu caminho. Aquele momento estava impregnado de promessas — a promessa de que vocês iriam explorar essa nova fase juntos, de que poderiam ser mais do que apenas dois corpos se encontrando, podiam ser duas almas.
E naquela tarde chuvosa, de melancolia no fim não tinha nada, lembraria daquele dia apenas como... O barulho das gotas nas telhas como trilha sonora de dois corações prontos para se apaixonar.
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Querida SunSun, rebatendo ao seu desafio (ACHOU QUE IA ESCAPAR HEIN), também tenho uma ideia para você com ele!!! Então entrando no desafio: 1 membro do nct + uma frase, eu te desafio a criar um plot com...
Haechan + "Rainha da finesse, furacão de salto alto"
(Sim, essa frase vem de uma música do WIU, chamada "Rainha da Finesse" KKKKKK que eu tô viciada, daí tava fantasiando com ela)
rainha da elegância | mr. lee
notinhas da sun: caro leitor, vou explicar desde o início do que isso se trata KKKK Então, eu tava sem nada pra fazer e pensei: “hm, porque não criar um desafio de escrita?”, e cheguei nisso “um membro do nct + uma frase”, uma frase aleatória. Eu sei, nada autêntico KKKK Mas enfim, o que importa é que gerou algo KKKKK ((obs: outras escritoras podem se juntar ao “desafio” caso desejem, e se o fizerem, marquem a mim e a Lost que me ajudou a dar forma a isso! 🥰 ((obs²: amei a música, lost 😭
avisos: sei que o Haechan tem um irmão mais novo (se eu não me engano ele tem a idade do Sakuya do Wish), nessa meu amorzinho realmente tem um irmão, mas ele é bem mais novo e tomei liberdade de atribuir um nome a ele que combinasse. Tem um pouquinho de ficantes to REALMENTE lovers. Falei um pouco sobre Pipa no RN, baseado em fotos do Google KKKKK Acho que é isso!
como eu sempre desejo:
boa leitura, docinhos! 🌸
Donghyuck cutucou sua cintura com o indicador, fazendo com que você desse um pulinho mediato para o lado, motivando o nascimento de um sorriso encrenqueiro nos lábios cheinhos e rosados, devolveu a ação, afundando a unha vermelha – graças à sua nova aquisição de unhas postiças fáceis de colocar, pela Shein, porque se fosse para esmaltar cada um de seus 10 dedos, obteria o nível de estresse capaz de te pôr na prisão – na cintura marcada por uma camisa social e uma calça no mesmo tema, a primeira vista provocou-o afirmando que derreteria feito um picolé naqueles trajes, sob o sol para cada um de Pipa, a Santorini brasileira, no entanto ele sempre tinha aquela carta debaixo da manga de falar sobre seus genes asiáticos, aquele em específico do suor não ter cheiro desagradável.
Instigou, no entanto, na realidade era a sua maneira desajeitada de dizer que ele estava lindo, e sentia-se uma esquisitona por desejar se voluntariar de prontidão para lamber casa gotícula de suor, porque no final Donghyuck era um picolé delicioso. Uma paleta mexicana de morango com leite condensado...
— Quer parar de me olhar como se eu fosse uma paleta mexicana? Ou um Magnum? — Você liberou uma gargalhada do seu âmago porque, caramba, ele sabia, conhecia seus pensamentos porque diariamente ocupava uma quantidade ilógica do seu cérebro. Ao ponto de você imaginar que se aquela fala de que utilizamos apenas 10% do nosso cérebro fosse verdade, você especificamente dedicaria os 90% restantes somente para aquele homem dos cabelos escuros e semblante brilhante.
— Perdão por constantemente te objetificar, senhor Lee — Donghyuck se achegou para mais perto do seu corpo, segurou sua mão discretamente, escondendo a união dos dedos nas suas costas, avaliou novamente o vestido branco de princesa que enfeitava seu corpo, os saltos de tiras e o lacinho de cetim que reunia duas mechas do seu cabelo. Estava excepcional de bonita, porém Hyuck não conseguia evitar de imaginar a própria mão vagueando pela fenda da sua roupa, suspendendo o tecido fino para acariciar sua coxa macia, na qual ele amava descansar a cabeça e te ter alisando os fios sedosos dele.
— Você pode, rainha da elegância — Ele se curvou um tantinho para depositar um beijo pudico na sua bochecha, entretanto permaneceu com o corpo meio vergado, a fim de se manter próximo da sua orelha, a mão soltou a sua, dedilhou suas costas como se estivesse afinando uma guitarra, parou em sua cintura, onde agarrou, te puxou para ainda mais perto, mesmo que estivessem de frente para as crianças, amigas de Dongjun, que brincavam e corriam uma atrás das outras, correndo o grave perigo de derrubarem a mesa do bolo e todas as guloseimas que acima dela existiam — Mas vê se não me olha assim numa festa do meu irmão catarrento de 6 anos, não me deixa com tesão nesse tipo de situação.
Donghyuck se tratava do seu vizinho rico, sua mãe era uma magnata da área da hospedaria, e ele tinha um irmão mais novo, Dongjun, seu passaporte para adentrar o território desconhecido da família Lee, já que precisavam de uma pessoa para cuidar do garotinho com carinha de anjo, e você jamais dispensaria grana extra. No começo foi difícil, você era filha única, não fazia a menor ideia de como supervisionar e conseguir a aprovação de uma criança tão geniosa, entretanto o tempo passou e você ganhou experiência.
E se aproximou de Donghyuck, aos poucos, deliberadamente, num dia estavam discutindo sobre o caráter de personagens de animações da Disney, no outro esperavam ansiosamente pelo momento que Dongjun pegaria no sono para poderem devorar um ao outro no sofá da sala. Com a ausência frequente da mãe dos Lee, vocês pareciam pais na adolescência (embora ambos tivessem sido concebidos no mesmo ano de 2000).
Os Lee possuíam um hotel resort no Rio Grande do Norte e uma casa de veraneio em Pipa, casa essa que atualmente ocupavam, organizaram a festinha sozinhos, tá, nem tão sozinhos, Jungwoo, o melhor amigo de Donghyuck que no momento fazia palhaçadas para entreter as crianças, tinha lá a sua parcela de ajuda.
— Não é culpa minha você ser... Sensível — Donghyuck estreitou os olhos como se dissesse “Como você ousa?”, e infelizmente recolheu a mão que estava em você para segurar o irmão no colo, um sorriso carinhoso ocupou seus lábios, amava a semelhança entre os dois, o fato de que ficavam corados com facilidade, a careta habitual que faziam quando algo não os agradava ou saía de seus planos, e sem falar que aquela era uma chance e tanta de contemplar Hyuck como um futuro pai.
— Vocês esqueceram da queijadinha de coco, Chanie — E a careta na qual comentara em pensamento nascera naquele rosto juvenil, Donghyuck olhou para você, te questionando se deveriam mentir ou dizer a verdade e acabar gerando uma 3° guerra mundial, você balançou a cabeça em negativo e afastou uma mecha de cabelo grudada na testa do garotinho, devido ao suor.
— A gente... A gente ainda vai buscar, Jun — Inventou, no entanto Hyuck conhecia um estabelecimento próximo dali que poderia aceitar a encomenda de última hora, pelo menos vocês esperavam que sim. Podiam perfeitamente fazer o pedido pelo aplicativo, no entanto aquela era a sua primeira vez em Pipa, a primeira vez viajando com um ficante que você plenamente amava, desde a pontinha dos pés até os fios de cabelo.
Opa, plenamente amava?
Donghyuck conhecia a localização do local muito melhor do que você, então somente por esse motivo e por você estar calçando salto alto, desafiou, um brilho ininterrupto no olhar amendoado e um sorriso levado enfeitando os lábios bonitos.
Ele definitivamente bagunçava toda a configuração do seu software.
— Quem chegar por último... — Deliberou por um instante, te abraçando por trás enquanto distribuía beijinhos molhadinhos no seu pescoço, os braços rodeavam sua cintura, as palmas estavam abertas sobre a sua barriga — Carrega o outro no colo, por pelo menos 10 minutos.
E correu em disparada, mas parou e te alcançou novamente quando percebeu que você não movera um músculo devido a escolha de sapato, definitivamente não estava a fim de um tornozelo inchado, ainda que gostasse e topasse todas as gracinhas do Hyuck, existia um limite. Donghyuck sorriu de levinho, as bochechas coraram levemente, logo seus dedos estavam entrelaçados, estavam em frente a pequena confeitaria, você sentada em uma das cadeiras externas, Hyuck a sua frente, o salto pressionava-o suavemente a coxa, precisava retirar aquele instrumento de tortura e o Lee se voluntariara para a tarefa, em parte para tocar suas pernas bronzeadas.
— Donghyuck... — Aparentemente ele gostava da sensação do salto médio imprensando-o, porque beijou sua pele, recebeu sua fala de adversão, elevou o queixo para olhar nos seus olhos e deu um sorrisinho contente, pressionando os lábios na sua pele mais uma vez, sem se preocupar com os turistas que transitavam livremente por ali. Você forçou o sapato em direção a coxa dele, mas tudo que recebeu foi um jogar de cabeça para trás, os cabelos escuros tornando-o tão lindo quanto ele já era naturalmente, olhos reluzindo tal qual o sol escaldante, os lábios se curvando num riso tentador, meu Deus, como alguém poderia ser humanamente tão atraente?
— Mi amor, 'cê é um furacão de salto alto — Curiosidade: Donghyuck morou por algum tempo em “Porto Rico”, o que explicava o espanhol praticamente impecável. Tinham que esperar até que as queijadinhas estivessem prontas, mas o que mais desejava era puxá-lo para o bequinho mais próximo e enchê-lo de beijos, arranha-lo um bocado, exatamente do jeitinho que ele gamava.
— Vou te dar um tapa se você não me beijar agora — Você ameaçou e Donghyuck ficou de pé, entre as suas pernas, se inclinou e te beijou, as mãos nas suas bochechas, a língua em sintonia com a sua, chupando, molhando, Hyuck tinha gosto de mar, brisa fresquinha e caipirinha, seus dedinhos irrequietos queriam senti-lo melhor, tiraram os botões da camisa dele de suas casas, tristemente apenas alguns porque a mão dele cobriu a sua de repente, nunca tinham sido tão exibicionistas, tão ávidos, até aquele momento.
Donghyuck se ajoelhou de novo diante de você, fez carinho na maçã do seu rosto, segurou seu queixo com delicadeza e disse audível demais:
— Quando você me despir, vai ser na privacidade do meu quarto, princesa.
notinhas da sun²: hoje chorei porque queria muito este homem 😔 ((sinto que viajei muito escrevendo essa, mas tamo ai KKKKK
@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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use o vinho para desenvolver algo com a dupla dinâmica Kuku e Fernando, usando seus dons buceitudos!!!!!!!!!
COVARDE‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️NO MEU MOMENTO DE MAIOR FRAGILIDADE (tesão) VOCE PEGOU UMA FACA DESTE 🤚🏻 ✋🏻TAMANHO (os homens que eu mais queria dar) E ME AMEAÇOU!!!!!??!!!!!!!!!!!)!!!
mas bem, de acordo com meus dons buceitudos☝🏻(KKSKSKDKDM AMEI INCLUSIVE) ô gente vou falar a verdade pra vocês antes o meu pensamento mais recorrente sobre esses dois era fernando namorado voyeur que simplesmente ama ver o amigo comendo a namorada (inclusive o one shot que eu escrevi sobre eles é isso 😛) mas agora depois da uma das maiores canetadas da história da diva aposentada laura geniousbh sobre fernando gogoboy e kuku maridinho bi encubado… nossa literalmente não tenho mais pensamentos além deste!!!! juro aqui nos meus divertidamentes faz muito sucesso o cenário de fernando e kuku dando um beijo triplo com uma buceta já que eles dois estão chupando ao mesmo tempo e as línguas se esbarram (e sim já falei isso aqui nesse blog mas é pra vocês entenderem que isso literalmente alugou um triplex na minha cabeça) ou o que uma anon diva sussurrou no meu ouvido tal qual a voz do anjo sobre ela e um deles (no caso fernando que é quem está introduzindo o esteban ao universo bissexual) mamando ao mesmo tempo 🕊🕊🕊🕊🕊 ou também uma leitora esposinha do esteban que enquanto tá sentando nele (um cowgirl reverso com as pernas bem abertas) o fernando lambendo o clitóris dela e a parte do esteban que não cabe nela (pq ele é sim pauzudo de acordo com as vozes da minha cabeça ou as bolas dele🕊🕊🕊) ao mesmo tempo enquanto bate uma pq porran 💔💔💔que tesawn sabe é gente COMPLETAMENTE sujo e messy pq viva a putaria
ou também ☝🏻☝🏻☝🏻 e um breve contexto antes: o maior abalador de bucetas envolvendo menage pra mim é o fato dos dois homens estarem 100000% DEVOTOS a darem prazer pra mulher, então penso tipo 💭💭💭 na leitora sentada no meio dos dois no sofá com a perna em cima do colo de cada um e cada um numa função mas os dois na missão de deixar ela completamente burra de tanto tesao: enquanto um deda o outro chupa os peitos, ou enquanto um coloca ela no meio das pernas dele com a boca pertinho do ouvido dela pra falar putaria e beijar o pescoço enquanto o outro chupa 🕊🕊🕊 ain sabe 😔😔😔 meu deus que tristeza sem fim queria muito dar pra eles agora simultaneamente
ou um fernando metidinho que tá começando a pegar a leitora e babaquinha que conta ou mostra as coisas que ela se sujeita com ele pq é 100% piranha de homem bonito pro amiguinho esteban e o esteban paga de bom moço pra comer ela também e quando vai tirar onda com o fernando eles combinam de punir ela juntos pq ela é uma putinha que tem que ser colocada no lugar dela (levar pica até ficar burra de tesao
#cblurbs 🌟#esteban kukuriczka#fernando contigiani#vey tá vendo vocês tem que parar de bater palma pra maluca tarada#juro que só sou tarada assim na minha cabeça gente na vida real eu sou normal 🙏🏻🙏🏻#mas sei que algumas irão match my freak 💐💐💐 amo vocês affs
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pqp mulher
vc me posta essa do iate e o enzo posta a bomba dele sentado no barco com aquela barriga gostosa dele😪✋️ EU VOU EXPLODIR
inclusive eu amei esse universo do enzo devoto a muie dele, se não fosse pedir muito eu amaria um dele pedindo ela em casamento ou descobrindo q ela tá grávida...
você é uma diva ok
nossa casou tantoooo, ele mostrando o corpo sarado na beirinha do barco😛😛😛
E sobre o ponto dele devoto a mulher dele, eu acho que o Enzo é muito aquela pessoa que quando se apaixona ele vira totalmente escravoceta. Não no sentido de fazer tudo o que você quer (pq ele já é um homem feito neah e pode te punir entre outras coisas), mas sim no modo que ele fica besta com qualquer coisa que você faz, desde ver você realizar grandes metas na sua vida até ver o simples ato de bocejar. Ele falaria horas sobre tudo que ama em você e com certeza com palavras bonitas que eu não sou capaz de escrever lol.
Eu sou muito cadela da dinâmica de relação em que o homem se apaixona primeiro e é completamente louco pela pessoa que ama🥰🥰🥰
(espero que gostem do que vem a seguir, irmãs. sobre a gravidez outra anon ja pediu 😛😛 vem aí o monstro do breeding kink)
Atendendo seu pedido, aqui vai o pedido de casamento💍
Apesar de tentar fazer a proposta no dia do segundo aniversário de namoro, Enzo não conseguiu. Tudo deu errado. No semana da comemoração, você acabou ficando doente e teve que ir ao hospital tratar uma gripe intensa, nem conseguia ficar muito tempo acordada totalmente dopada de remédios. Enzo deixou você se recuperar para tentar de novo, mas claro que o destino não facilitaria para ele.
Na segunda vez que ele tentou, vocês acabaram tendo uma briga feia antes mesmo dele tentar fazer a grande pergunta, o clima já estava tenso na noite anterior quando antes de dormir você descobriu que ele havia mexido na sua agenda e explodiu cansada com o modo que ele se metia na sua vida - okayyy, não é tão vdd, mas na hora da raivaaaa - e exausto do dia de trabalho, Enzo eleva a voz para se defender, dizendo que você sempre permitia essas coisas e só reclama para fazer drama, enfim, a noite terminou com ele dormindo no sofá e vocês só voltando a se falar dois dias depois.
Na terceira vez, pensou em criar um ambiente mais doméstico e fazer um jantar romântico em casa, remetendo a época que vocês ainda estavam se conhecendo e se apaixonando a cada encontro ilícito. Animado e com as mãos suando, chegou em casa com o texto decorado e o anel brilhante no bolso, mas te encontrou desmaiada no sofá com o notebook no colo e a gata deitada ao lado da sua costela, quase como um bebezinho (ele já podia até fantasiar um cenário assim). Você parecia tão pacífica, tão descansada, ele não tinha coragem de te acordar, entretanto, sabia que suas costas iam doer muito.
Retirou o computador do seu colo e carregou a gata, mesmo com ela tentando arranhar ele. Passou os dedos pelo seu rosto pensando como era sortudo por ter uma mulher tão bonita prestes a virar sua noiva, e além disso, era engraçada, gentil, inteligente e que possuía mil outras qualidades que no momento fugiam a sua cabeça nublada de amor.
"Acorda, princesa." Diz ao se agachar no seu lado e sacudir seus ombros levemente.
Você resmunga e vira pra encarar quem pertubava sua soneca. Ao se deparar com aqueles olhos castanhos dóceis seu coração dá pulinhos de alegria.
"Oi, amor." Sorri, contente de ver ele depois de um dia inteiro separados.
Enzo fica sem palavras diante da vista a sua frente, os seus olhinhos amorosos cheios de sono, o sorriso doce ao ver ele e a maneira que você se espreguiçava igual uma gatinha.
"Casa comigo." Sua boca soltou antes dele sequer processar o pensamento. Estava martelando tanto na cabeça dele que mesmo que não fosse o que ele planejou, queria só ouvir você dizer sim.
Você franze o cenho, confusa e se questionando se escutou direito. Ao ver que você permanece calada, Enzo enfia as mãos que tremiam no bolso da calça e retira a caixinha vermelha, abrindo para revelar o anel mais bonito que você já viu, com diamantes delicados adornando o aro dourado.
Sentando em um susto, seus olhos arregalam e leva uma mão para cobrir sua boca, seus sentidos totalmente bagunçados de adrenalina. Lágrimas já surgiam em seus olhos só de olhar para os olhos castanhos gigantes te admirando.
"Casa comigo, muñequita, eu te amo muito e não consigo viver sem você. Não tem um dia que passe que eu não penso como quero ter você ao meu lado pelo resto da vida. Sem você eu continuaria perdido no mundo e nunca saberia como é ser amado de verdade. E-e..." Enzo se embola no discurso feito em sua mente. Percebendo isso você o puxa para um beijo desesperado tentando transmitir ao máximo a sua paixão pelo uruguaio. Enzo passa os braços pelas suas costas, retribuindo o beijo sentindo o gosto salgado das suas lágrimas nos lábios dele.
"Sim, sim, sim." Exclama ao acaricia as bochechas quentes do seu noivo que compartilhava o sorriso largo que você tinha no rosto. Os dois se olhando da mesma forma intensa de quando se viram pela primeira vez. "Eu faria qualquer coisa com você."
Ao escutar sua confirmação, Enzo respira fundo tentando conter as próprias lágrimas e desliza o lindo anel no seu dedinho, logo em seguida, leva a mão pequena aos lábios e beija bem em cima da joia que marcava o compromisso e promessas.
Claro que, exibido do jeito que era, fez uma festa enorme para comemorar a união de vocês, esfregando na cara de todo mundo que você era dele e somente dele.
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Ela quer, Ela adora
capítulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
Até que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou você abrir o perfil várias vezes e gastar muita lábia. O próprio produtor teve de ligar de vídeo para convencê-lo de que aquela oportunidade era séria. O garoto levou bem a conversa, e então logo marcaram a primeira reunião online, onde negociaram boas condições na presença do Xamã e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. Porém, a vida não é um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mãe sobre como chegaram até ali. A música nova já estava até em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estúdio. Obviamente ela não gostou nada.
— Olha, minha filha, você sabe que eu adoro o Juninho. Mas você precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura até com mais força. — Quero só ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada.
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si.
— Eu também acho que não, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguém.
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: será que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes.
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horário, você já estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse só por dez minutinhos.
Combinaram de não fazer muito barulho, então em vez de bater no portão (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que você pudesse esperá-lo.
Bangu é das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pés. Hoje à noite, a temperatura baixa não te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que Já Amei passando pela enésima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, você dá um pulo quando vê que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dá tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos.
Abrindo o portão, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vê que se aproxima mais, só que ainda não consegue vê-lo na rua. Até que um carrão preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre é pensar no pior, por isso já tinha metido a mão na chave de novo, porém o corpo esguio saindo da porta de trás te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. Não bate a porta antes de dar um último valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e só então caminha até você. Claramente está cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trás. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mãos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por você, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mãos quentinhas pelos seus braços e costas gelados.
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços.
Você encosta a pontinha fria do nariz na mandíbula dele, e também deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu também, meu amor. — sussurra de volta ao pé do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— Tá com frio, metidinha? — ele levanta o rosto após notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nó na mente, você se entrega inteira.
— Tô, mô. Vamo entrar?
Ele ri da sua manha dramática, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus lábios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco.
— Me conta como foi no trabalho? — você pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar.
— Mô, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem?
Você revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas à procura das próprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque você surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditável que ele teve, permite que a água escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia.
O bico quase birrento nos seus lábios que ele vê ao chegar de volta no cômodo é tão irresistível que ele não se aguenta, pula na cama e te beija.
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não?
Gatilho.
Na mesma hora você vira o rosto para Junin, permitindo também que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado.
— Cê conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? Você chegou lá e eles te receberam como? Cê almoçou?
— Ó, vou te contar do início. — ajeita a coberta sobre vocês um instante e volta à posição anterior. — Eu cheguei lá cedo né, e aí o Xamã chegou um pouco atrasado só. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da música, eles querem até clipe.
Você faz um O com a boca, chocada, porém muito animada com a ideia.
— Meu Deus?!
— Pois é, mô, tive que me controlar pra não fazer essa mesma cara.
— E aí?
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas.
— Cê ficou satisfeito com a sua parte?
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, já sabe a resposta.
— Não muito, mas os caras disseram que tá do caralho, então eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vários takes, vários contracantos e aí de vocal já foi. O que pega agora é a parte de produção né, e o Malak quer que a gente participe do processo, então eu devo ir lá mais duas vezes, pra correr com isso. Aí quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, é um dos motoristas conhecidos deles lá.
— E por que tem que correr? — esquentadinha como é, já tinha interpretado errado. Achava que eles não queriam perder mais tempo com seu namorado, alguém não tão famoso.
— Então… — ele se senta, e você o segue. — o Xamã vai fazer um show no Flu Fest mês que vem, e eles querem lançar a música nesse dia.
— Amor? — você começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — Você vai… apresentar… a música… com ele… no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que não tenha erros.
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar você dá um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora.
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguém depois do berro que deu. — Jun, isso é… perfeito, maravilhoso. Caralho!
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoções, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo.
— Queria que tu lembrasse que se não fosse você, isso não estaria acontecendo. — Junin fala bem sério, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele põe uma mecha teimosa atrás da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cê parou de fazer o cabelo no salão, aumentou o tempo de manutenção de unha… cara, você é foda.
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun.
— Só se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lábios dos seus. — Você não é qualquer uma, — dá um selinho demorado e amoroso na sua boca. — só você faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cê é minha.
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lágrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora.
— Que foi, hein? Olha pra mim.
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros.
— Não aconteceu nada, é só que… — você respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa história.
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso não é nem… Porra, não dá, esquece. Nem pensa nisso, tá?
Você murmura um tá bem muito fraquinho, então ele beija os seus lábios como um pr��ncipe. MC Junin, o ex-cachorrão de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstância.
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van.
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horário do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório.
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais.
Vocês se entreolham, desconfiando do que seria. Nando é pá-pum, então qual foi do mistério agora? Renjun até tenta insistir, mas sem sucesso. Só falaria depois.
Chegou até a cogitar que seria por sua causa, porém, não faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro… só resta, enfim, esperar até o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto.
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. Já tem outra sessão com os caras marcada, mas também agora está preocupado contigo, e aí Nando manda uma dessas… parece que o dia tem trinta e duas horas.
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então… tu tá demitido.
— Quê? Qual foi, irmão?
— Não aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu é meu de raça, mas tá na hora de focar no teu sonho.
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispensá-lo para correr atrás da carreira?
— Olha, eu sei que te desanimei várias vezes. Só que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, óbvio que não queria mandá-lo embora, mas é necessário. — Algo me diz que vai dar certo, e se não der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que você vá e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. Tá me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque.
— Valeu, Nando. Pô, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoções fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele.
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que você havia acabado de mandar.
Você: mô, puta que pariu
Você: olha isso Demorou até que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que também está sendo transmitida no instagram. No título, lê-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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Primeira foda com o advogado.
By; Gabi
Meu nome é Gabi, eu atualmente namoro, sou branca com cabelos loiros, seios pequenos, mas com uma bunda de dar inveja em qualquer garota por ai, tenho uma buceta pequenininha e um cuzinho apertadinho quase não deixo ninguém comer ele.
O que vou contar vem acontecendo a uns 2 anos, quando precisei de um advogado ,minha amiga me indicou um que por sinal é um homem maravilhoso, moreno, alto corpo definido e casado.
Nosso primeiro encontro já rolou alguns olhares safados, sentir um tesão enorme por ele, quando tivemos a segunda conversa eu fui com roupa de academia pra provoca-lo pois sabia que tinha ficado com tesão no nosso último encontro, nesse dia fui até sem calcinha pra deixar minha buceta bem evidente, eu sabia que ele estava sozinho no escritório e quando cheguei ele me olhou e me elogiou dizendo que eu estava linda e com todo respeito muito gostosa.
Eu agradeci o elogio e fiquei olhando fixamente nos olhos dele, q por sinal, eram penetrantes, falamos sobre o caso, mas a propósito eu já havia ganho toda a ação desde o inicio, coisa que não irei entrar em detalhes por aqui, por ele ter meu numero pessoal, logo entrou em contato comigo fingindo estar querendo falar do caso, mas logo o rumo da conversa se perdeu e ele estava me convidando para sair, não estava fazendo nada, então porque recusar? kkkk
Me arrumei e fui até o local, era um restaurante que eu adoro perto da minha casa, um local onde eu raramente vou, pois costumo ir em ocasiões especiais, não era essa a questão e sim minha saudades da comida, conversamos sobre muitas coisas e descobri um lado mais inusitado daquele homem, quem diria que alguém como ele assistia animes por exemplo, haviam muitas coisas das quais ele não parecia gostar, mas no fim era um grande amante do assunto, e eu como sou uma nerd logo estava toda solta falando com ele sobre tudo kkkk.
Após um longo papo e sua mão se perdendo na minha coxa (pois estava sentado do meu lado) eu já estava muito interessada em transar com ele, e sua mão boba deixava claro que era mutuo, pagamos e decidimos sair dali, em seu carro ainda conversamos, mas decidi retribuir o carinho enquanto ele dirigia, e seu pau tomava uma forma descomunal, visível mesmo com a calça, minha mão subia e eu fingia sem perceber, até que toquei, e ainda fingindo que estavamos controlando o tesão passei a me deitar em seu colo pra cair de boca, tirei aquele monstro para fora e fui me babando enquanto ele falava coisas sobre os assuntos anteriores, ainda tentando se controlar, só parava de chupar para dizer “uhum” e voltava, quanto mais o homem tentava fugir do assunto, mais eu lambuzava aquela rola gostosa, e seus jatos de porra preencheram minha boquinha me obrigando a engolir (eu adoro) me sentei de novo, decidimos ir para um motel.
Lá voltei a fazer meu magnifico serviço com a boca, o homem até me gravou chupando, passei alguns minutos beijando aquela rola maravilhosa até que decidi sentar, fui todo o trabalho sozinha, mas queria mostrar do que eu era capaz, sentei e rebolei como se estivesse galopando, acho que ele pirou porque acabou gozando rapidinho depois de algumas sentadas, eu até ri da cara dele e esperei para continuarmos mais um pouquinho, mas dessa vez ele faria o serviço.
Empinei igualzinho uma puta e deixei ele aproveitar, o eco dos tapas que ele estava dando na minha bunda… gemi feito uma cadela, me segurando nos lençois, tentando me controlar, mas a cada socada que ele dava, mais feliz eu ficava, estava muito carente de pica naquele dia em especifico, e posso te dizer que amei cada segundo daquela noite, devo admitir que transamos mais vezes depois, mas isso fica para um outro conto.
Enviado ao Te Contos por Gabi
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Nunca pensei que depois do Hiatus voltaria aqui para falar sobre a perda de um dos meninos.
Quando o Zayn saiu, doeu. Mas, meu deus, agora a dor é insuportável.
Eu evitei falar sobre os últimos acontecimentos da vida do Liam. Tinha muito medo de procurar informações e acabar manchando a imagem do homem que eu vi deixar de ser adolescente, alcançar seus sonhos, se tornar pai...
Em 2010 eu me apaixonei pela voz doce do Liam. E amei ele todos os dias desde então. Por causa dele e da One Direction eu descobri meu sonho de escrever. Abri esse blog e conheci vocês.
Eu não sei como reagir. De verdade.
Lee, vou me lembrar de ti com carinho e com amor. Vou guardar no coração cada vez que torci nas premiações, virei noites votando. Espero que o Bear saiba o pai incrível que teve, e que ele se orgulhe tanto de você quanto eu me orgulho.
Obrigado por não ter desistido no primeiro não do Simon. Obrigado por não ter desistido quando a banda acabou.
Obrigado por tantas vezes ter sido o personagem principal das minhas histórias.
Eu te amo e vou te amar eternamente. E mesmo que esteja doendo pra caralho agora, espero que a tia Jo esteja cuidando te você aí em cima.
Always yours, Lari.
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Yes Sir! Capítulo 28
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Aurora
Já era bem tarde quando eu ouvi as batidas na porta, o som me fez congelar por um segundo.
Quem poderia ser àquela hora?
O medo percorreu por meu corpo como um arrepio, e meu coração acelerou, mas então, eu ouvi a voz, aquele timbre rouco, carregado e desesperado.
Era Harry.
Meu coração afundou, tudo em mim queria resistir, mas minhas pernas me levaram até a porta como se tivessem vida própria, ao girar a maçaneta, vi a silhueta dele no chão, seu corpo desmoronado, vulnerável, aquele mesmo homem que eu amei com tudo o que tinha, agora estava ali, quebrado aos meus pés.
Por que ele veio até aqui?
Eu me abaixei, sem saber o que fazer, até que o porteiro apareceu, como uma sombra inconveniente em meio ao caos dos meus sentimentos.
— Esse homem... — Meu porteiro apareceu e parecia ofegante. — Ele apareceu e estava chamando seu nome, eu tentei impedi-lo, mas ele conseguiu escapar.
— Eu conheço ele, está tudo bem. — Dei um sorriso falso. — Só me ajude a levá-lo para dentro?
— Claro.
Juntos, colocamos ele no sofá, o porteiro se foi, mas o rastro de confusão e sentimentos embaralhados ficou, eu o observei, o rosto dele sereno, como se tudo o que tinha acontecido entre nós fosse apenas um pesadelo distante, mas não era, essa dor, essa traição, ainda estavam vivos em cada parte de mim.
Eu nem deveria ter deixado entrar, eu deveria deixá-lo ali e ir para o meu quarto, era o que uma pessoa sensata faria, mas eu nunca fui sensata quando se tratava de Harry, ainda o amava, apesar de tudo. E era exatamente esse amor que estava destruindo tudo o que eu estava tentando reconstruir.
A lembrança de Gabriel surgiu na minha mente como um refúgio inesperado. A noite com ele havia sido tão boa... Ele me fez rir, me fez esquecer, me fez sentir viva outra vez.
Mas Harry... Harry tinha o poder de destroçar tudo.
Hesitante, fui até o quarto e peguei um cobertor, ele não merecia meu cuidado, mas eu fui mesmo assim, quando voltei, meus dedos trêmulos puxaram o cobertor sobre ele, com delicadeza, meus olhos não conseguiam desviar do rosto dele.
Como era possível que alguém que me causou tanta dor ainda pudesse parecer tão vulnerável?
Eu me agachei para ajeitar melhor o tecido, foi nesse momento que senti o toque, Harry segurou meu braço, os dedos fortes com uma urgência que me fez parar, o toque dele ainda queimava minha pele de uma maneira que Gabriel talvez nunca seria capaz de fazer.
— Aurora... — A voz dele saiu embriagada pela culpa e pelo álcool. —Por favor... me perdoa. — Os olhos dele estavam vermelhos.
Fechei os olhos com força, lutando para conter as lágrimas que já estavam ameaçando escorrer.
Por que, depois de tudo, ele ainda tinha esse poder sobre mim?
Por que meu corpo reagia a ele de um jeito que era impossível de controlar?
— Harry... — Minha voz vacilou, eu tentei recuar, mas ele me segurou com mais firmeza.
— Eu te amo. — Murmurou entre lágrimas. — Eu nunca parei de te amar, você tem que acreditar em mim.
Eu queria, como eu queria.
Meu coração clamava por isso, por aqueles momentos em que ele era tudo o que eu precisava, quando ele me fazia sentir viva, desejada, importante, eu lembrava de cada noite juntos, das promessas sussurradas no escuro...
Mas agora... agora tudo parecia tão distante e a imagem da aliança em seu dedo era um lembrete cruel de que, por mais que eu quisesse me jogar nos braços dele, havia um abismo entre nós.
— Por que você está aqui? Por que você teve que aparecer? — Sussurrei, tentando me libertar do aperto. — Você está destruindo tudo o que restou de mim.
— Porque eu não sei o que fazer sem você, eu preciso de você. — Ele soluçou.
Fechei os olhos com força.
Gabriel...
Gabriel me fez sentir feliz, me deu um pouco de paz, ele representava uma felicidade possível, uma nova chance.
Harry, ele era o caos e o caos me atraía de uma maneira perigosa.
— Vai dormir e amanhã vá embora. — Com esforço, me soltei dele, dei as costas, tentando não deixar o peso do momento me esmagar.
Mas ao fechar a porta, as lágrimas finalmente caíram, encostei a testa contra a madeira fria, sentindo o bebê dentro de mim se mexer suavemente, como se sentisse a turbulência no meu coração.
Mas eu precisava ser forte, para mim e para o bebê.
...
A luz da manhã invadiu o quarto antes mesmo de eu estar pronta para encará-la, meus olhos ardiam, inchados pelas lágrimas que chorei na noite anterior, o peso no meu peito não havia aliviado nada. Sabia que ele ainda estava ali, no sofá, onde eu o deixei. Meu corpo quase se recusava a sair da cama, mas o barulho suave da cidade lá fora me empurrou para fora, ainda que de má vontade.
Quando entrei na sala, lá estava ele, deitado de qualquer jeito no sofá, como se fosse a coisa mais natural do mundo estar dormindo na minha casa depois de ter causado o inferno na minha vida.
Sem pensar duas vezes, caminhei até ele e o empurrei com o pé, não foi um chute forte, mas suficiente para acordá- lo.
— Levanta. — Grunhi. — Levanta agora, Harry.
Ele se mexeu devagar, os olhos entreabrindo-se enquanto piscava, confuso, como se não fizesse ideia de onde estava.
— Aurora?
Ele parecia muito surpreso ao me ver.
— Sim, eu mesma. — Cruzei os braços, sentindo a raiva se espalhar pelo meu corpo. — Acorda.
Harry esfregou os olhos, se endireitando no sofá, ainda tentando entender a situação.
— O que... o que aconteceu ontem à noite? Como eu vim parar aqui? Eu fiz alguma coisa? Nós... fizemos alguma coisa?
Eu soltei uma risada, sentindo o gosto amargo na garganta.
— Você tá falando sério? — Eu o encarei, incrédula. — Você acha que eu... que a gente... não, Harry! Nunca! Eu nunca faria isso com você, especialmente do jeito que você estava.
Ele parecia perdido.
— Eu... eu sinto muito, acho que não sabia o que estava fazendo.
— É claro que não sabia. — Rebati. — Você veio aqui fedendo a álcool, implorando perdão e ainda quis saber se nós dormimos juntos? Você tem noção do quão ridículo é?
— Eu sinto muito, por tudo, eu realmente não sei o que deu em mim ontem.
Revirei os olhos, tentando manter o controle, mas a raiva borbulhava dentro de mim como um vulcão prestes a explodir.
— Sério, Harry, você é patético, não quero saber mais das suas desculpas, precisa sair.
Ele olhou para baixo, claramente sentindo o cheiro de si mesmo.
— Me desculpe mesmo Aurora, eu realmente estou arrependido de tudo o que eu disse ontem, mesmo não lembrando se te magoei me perdoe.
— Só vá embora! — Virei as costas, pronta para sair da sala, quando escutei o interfone tocar.
Gabriel.
Meu coração acelerou, eu olhei para Harry, que ainda estava ali.
— Você tem que ir para o quarto, agora.
— Quê? — Ele olhou para mim, confuso. — Mas você não disse para eu ir embora?
— Vai para o quarto, Harry! Não me faça repetir. — Havia uma urgência na minha voz que ele finalmente entendeu.
Ele ainda estava meio grogue, mas foi para o meu quarto enquanto eu corria até a porta e a abri, respirando fundo para me acalmar.
Gabriel estava lá, sorrindo, com dois cafés nas mãos.
— Bom dia. — Disse ele, meio hesitante, mas com aquele brilho nos olhos que me fez sentir ainda mais nervosa. — Trouxe o seu preferido e bolinhos.
Eu forcei um sorriso, sentindo o cheiro familiar de café, do jeito que eu gostava.
— Obrigada, Gabriel.
Ele entrou, me deu um beijo leve na bochecha, como se estivesse testando se podia ir além ou não.
— Espero que não tenha acordado muito cedo, estava pensando sobre ontem à noite, queria levar você para a faculdade hoje, se estiver tudo bem.
— Ah! Tudo bem, claro. — Eu balancei a cabeça, tentando não deixar transparecer o nervosismo. — Só preciso me arrumar, vou demorar um pouco.
— Eu espero aqui, temos tempo.
— Ah! Claro, tudo bem, eu já volto. — Dei meu melhor sorriso, mas mal sabia ele o caos que estava acontecendo dentro de mim.
Me virei e fui para o quarto, onde Harry estava encostado na parede, os braços cruzados, me observando.
— Então, é ele, não é? — Harry perguntou, com uma amargura evidente na voz.
— Ele quem?
— O cara com quem estava ontem a noite?
— Como?... Como você sabe? — Indaguei tentando encaixar as peças. — Então por isso apareceu aqui?
— Eu vi vocês ontem à noite, não pude evitar, eu não suporto te ver com outra pessoa, Aurora.
Aquilo me atingiu como uma faca.
— Você não pode falar isso, Harry, você não tem esse direito. — Sussurrei apontando o indicador para ele.
O som da voz de Gabriel lá fora talvez falando com alguém ao telefone me fez lembrar da realidade em que estávamos.
— Aurora. — Ele disse um pouco mais alto e eu calei rapidamente sua boca.
— Olha, eu não tenho tempo para isso, tenho que me arrumar, então cala a sua boca e senta ali. — Apontei para minha cama. — E é bom você fechar o olhos.
Comecei a me vestir, consciente da presença de Harry ali, era realmente tudo um caos agora.
— Você está mesmo com ele? — A pergunta saiu baixa, assim que ele me seguiu até o banheiro.
— Harry, eu não vou discutir isso com você.— Eu o olhava pelo espelho. — Você não pode simplesmente aparecer e tentar destruir tudo, você me magoa toda vez que faz isso.
— Eu só... — Ele tentou dizer algo, mas eu o interrompi.
— Você não consegue suportar me ver feliz, não é? Acha que pode entrar aqui e fazer tudo desmoronar, mas eu... estou tentando seguir em frente, então por favor me deixe fazer isso, eu preciso disso Harry, será
que você não entende?
Ele se aproximou, virando meu corpo para olhá-lo, a dor em seus olhos era palpável, por um segundo, eu senti o mesmo.
— Você ainda me ama? — Ele murmurou, quase como uma constatação, mais do que uma pergunta.
— Não faça isso, Harry. — Eu respirei fundo, sentindo as lágrimas se acumularem — Não agora.
— Aurora — Seus dedos tocaram meu rosto, eu senti seu calor tão próximo que era insuportável. — Eu sei que ama. — Ele se inclinando diminuindo ainda mais o espaço entre nós.
—Não, por favor, não.— Eu o afastei no instante que seu lábios quase encontram os meus. — Eu... não quero estragar os lábios dele que ainda sinto em mim com os seus.
As palavras saíram antes que eu pudesse me impedir, e vi o choque em nos olhos de Harry.
Ele se afastou rapidamente, eu pude ver como sua expressão mudou, eu havia o ferido, mas eu fingi não me importar e continuei me arrumando, tentando ignorar o peso de seus olhos em mim.
— Harry, você tem que sair do apartamento, depois que sairmos e por favor nunca mais apareça aqui de novo.
A dor em minha voz era clara, mas eu sabia que precisava acabar com aquilo, precisava seguir em frente, ele me olhou uma última vez antes de se afastar, eu sabia que aquilo doía nele tanto quanto doía em mim.
Harry
O som da porta se fechando ressoava pela sala como um eco distante, mas o peso da despedida permaneceu, Aurora se foi e eu estou aqui, sozinho, no quarto dela.
O silêncio que ela deixou é ensurdecedor, me encosto na parede, as mãos nos bolsos, sentindo o frio da aliança em meu dedo.
"Eu não quero sentir seus lábios e estragar os dele."
As palavras dela martelam na minha cabeça, elas me atingiram como uma pancada, o gosto amargo que ficou na boca era a lembrança de que eu já a perdi.
Por um momento, fechei os olhos e inspirando fundo, tentando apagar a cena do banheiro. O cheiro dela ainda estava no ar, mas a dor de ouvir aquilo estava gravada em mim e acho que nunca vai embora.
Olho ao redor do apartamento dela, como se absorvesse os últimos vestígios de quem ela era para mim, a sensação de vazio era insuportável e por mais que eu odeie admitir, ela estava certa: eu não tenho o direito de aparecer sempre que ela tenta seguir em frente.
Caminho até a porta, evitando fazer barulho, desço as escadas devagar e entrego a chave ao porteiro, assim que sai para a rua, a brisa fria da manhã me envolveu, agora, tinha que encarar outra realidade.
Meu casamento, Violeta.
Cheguei em casa, minha porta da frente se abriu com um rangido que pareceu amplificar ainda mais a tensão, o cheiro de café fresco e pão quente preenchia o ambiente, na cozinha, vi Rosa, a nossa nova funcionária, servindo café da manhã para Isadora e a pequena Aurora.
— Papai. — Aurora correu para mim. — Eca! Você está fedendo papai.
— Desculpe princesa, eu vou subir para tomar um banho.
Isa estava tão distraída com seu celular que nem me notou, já Rosa me olhou por cima do ombro e sorriu.
— Bom dia, senhor Styles. — Ela disse em voz baixa.
— Bom dia, Rosa. — Tentei disfarçar o cansaço na minha voz.
Segui direto para o andar de cima, minha cabeça ainda latejava, o gosto amargo do álcool da noite anterior não saiu totalmente da boca, assim que cheguei no quarto encontrei Violeta se arrumando para o dia,
seu olhar fixou em mim, sem esconder a frustração.
— Onde você estava?
— Oi meu amor. — Tentei disfarçar, mas ela não se mexeu. — Depois do trabalho fui beber com um amigo. — respondi, sem hesitar. — Acabei dormindo no sofá dele.
Ela cruzou os braços, os olhos me analisando de cima a baixo, como se procurasse uma falha na minha história.
— E por que você não me ligou?
— Eu... eu simplesmente bebi demais, me desculpe esqueci. — murmurei, tentando soar casual.
— Eu te liguei, várias vezes.
Eu já sabia aonde isso iria dar e não precisava de mais uma briga, não agora.
— Eu não te dou motivos para desconfiar, Violeta. — Recuei ofendido. —Tenho feito tudo o que posso para manter as coisas em ordem. Será que isso não é o suficiente? O que mais você quer de mim? — Disparei sentindo a pressão dentro de mim se acumulando.
O olhar ferido dela me atingiu em cheio, e eu percebi que fui rude demais, fechei os olhos, respirando fundo para tentar recuperar o controle, não era realmente com ela que eu estava bravo, era com Aurora.
— Desculpa... Não devia ter falado assim.
— Tanto faz. — Diz antes de soltar um suspiro longo. — Só vá tomar um banho.
Droga! Estraguei tudo mais uma vez.
Fui direto para o banheiro, fechei a porta e deixei a água quente correr por cima de mim, mas não adiantava, o banho não lavava a culpa que sentia, não lavava a memória de Aurora.
Eu não posso mais continuar assim, dividindo meu coração entre duas mulheres, mas também não sei como deixar Aurora ir.
Saio do banho rapidamente, visto minhas roupas e volto ao quarto, Violeta ainda está lá, silenciosa.
— Vou para a faculdade. Nos vemos mais tarde? — Disse, chegando mais perto tentando entender se podia me aproximar mais ou não.
— Ok. — Ela assentiu sem nem olhar para mim.
Eu infelizmente não tenho tempo para isso agora.
Aurora
Deixei Harry no meu quarto assim que fechei a porta, tudo dentro de mim queria apagar as últimas horas. Mas, mais do que nunca, eu precisava seguir em frente e Gabriel era parte dessa nova tentativa.
Enquanto ele dirigia até a faculdade, eu me esforcei para focar no momento, focar nele. Gabriel era tudo que eu deveria querer, quando chegamos, ele saiu do carro e veio até o meu lado para abrir a porta, sempre gentil, eu o observei por um segundo, tentando me ancorar naquela imagem — Gabriel, com seu sorriso tímido, sempre preocupado em fazer as coisas da maneira certa, naquele momento, tudo que eu queria era que esse sentimento fosse o suficiente para apagar a confusão que Harry causava em mim.
Assim que ele abriu a porta, sem pensar muito, me inclinei para beijá-lo, me perdi no toque dos seus lábios, nas mãos dele segurando meu rosto com uma doçura que me deixou ainda mais desesperada e por um breve momento tudo se resumia àquele beijo, à segurança que Gabriel oferecia.
Quando nos afastamos, ainda ofegante, eu o encarei, queria que o beijo tivesse durado mais, talvez, se durasse o suficiente, o caos dentro de mim se dissiparia.
— Uau! O que foi isso?
— Eu... Só queria te beijar. — Sorri meio hesitante. — Não gostou?
— Claro que gostei. — Seus lábios tocaram os meus por mais alguns segundos. — Vamos?
— Vamos!
— Eu posso... segurar sua mão?
Essa doçura, esse cuidado, me fez derreter por dentro. Gabriel era a calma em meio à tempestade que minha vida tinha se tornado, por mais que eu soubesse que ele não merecia ser um escape para meus problemas, naquele momento, eu precisava dele.
— Claro que pode. — Dei um pequeno sorriso enquanto entrelaçava minha mão na dele.
— Eu tô indo rápido demais com isso? Sabe a gente? Não quero te pressionar, sabe... só gosto de passar meu tempo com você.
Ele era tão diferente de Harry, sempre se preocupava com o que eu queria, com o que eu precisava, tudo que eu precisava era dessa calma, desse porto seguro.
— Você não está indo rápido demais. — Eu garanti, apertando a mão dele. — Eu gosto de estar com você.
E, por um tempo, essas palavras pareciam verdadeiras, enquanto seguíamos pelos corredores, mas no fundo, eu sabia que não importava o quanto eu tentasse, o caos que Harry deixava para trás não se dissiparia tão facilmente, me atormentando porque eu sabia que havia uma parte de mim que queria ele, queria voltar para ele, mesmo sabendo que não deveria.
Entramos na sala de aula, e Gabriel ainda estava ali, firme, segurando minha mão, ele me olhou, me oferecendo um sorriso calmo, eu forcei um sorriso de volta, me acomodei na cadeira, tentando focar na aula, mas meu coração batia descompassado.
Eu tinha escolhido Gabriel, eu queria que isso fosse o bastante.
Será que algum dia seria?
Harry
O Uber parou em frente à faculdade, não tive tempo de buscar meu carro, eu desci com uma tensão que não conseguia dissipar, a noite anterior me esgotou mentalmente, não conseguia deixar de me odiar por ter ido até a casa de Aurora.
Prometi que não iria mais cruzar essa linha, que ficaria longe, escolhi Violeta, escolhi nossa família, mas ali estava eu, outra vez me jogando em um abismo que só me machucava mais.
Entrei no campus, tentando me concentrar, eu precisava focar no trabalho, nas aulas. Mas a verdade era que meus pensamentos estavam sempre nela, não importava o que eu fizesse.
A manhã seguiu de maneira mecânica, como se estivesse apenas cumprindo uma obrigação, quando sai da sala de aula, senti um alívio imediato, como se finalmente pudesse escapar da pressão de fingir que estou em paz, mas, assim que virei o corredor em direção a sala dos professores, dei de cara com uma cena que fez meu sangue ferver.
Aurora e Gabriel.
Lá estavam eles, na fila do refeitório, rindo, conversando, como se o mundo deles estivesse perfeito.
Raiva era a única coisa que conseguia sentir ao ver a forma como ele olhava para ela, como ela respondia a ele, esse idiota sorria todo confiante, como se tivesse alguma chance real de fazê-la feliz.
Um idiota.
Gabriel era só mais um cara que não tinha a menor ideia de com quem estava lidando, Aurora sempre conseguia encontrar esses tipos caras que parecem cachorrinhos, que ficam ao redor dela, como se ela fosse a única coisa que eles enxergam.
Ele achava que iria ser diferente?
Que ela vai ficar com ele?
Eu duvido.
Não durou muito com Stive, e esse Gabriel não vai ser diferente, em pouco tempo, ele iria descobrir o que todos os outros já sabem: Aurora não era alguém que se contentava com pouco.
Ela vai cansar dele, como cansou de todos os outros.
Meu olhar se fixava neles, observando cada detalhe, cada risada que ele conseguia arrancar dela.
Como ele ousava pensar que poderia fazê-la feliz do jeito que eu deveria ter feito?
Era como se ele fosse uma sombra sem importância, alguém que ela estava usando para preencher o vazio que deixei, mas por algum motivo, isso me irritava mais do que eu gostaria de admitir.
Gabriel, era o novo cachorrinho da vez, grudado nela, acreditando que podia oferecer a Aurora o que ela queria.
Será que ele se achava melhor que Stive? Que era melhor que eu?
Ridículo.
Eu cruzei os braços, respirando fundo, tentando controlar a explosão de emoções.
Ele não a conhece de verdade.
Cada segundo que passava olhando para ela com Gabriel me fez questionar tudo.
Será que eu tomei a decisão certa?
Será que, no fundo, estou destinado a ver Aurora com outros caras, repetindo esse ciclo?
A verdade era que, por mais que eu queira, não posso mais pensar nela.
Não posso mais me deixar ser consumido por isso.
Eu já fiz minha escolha.
Violeta.
Minha família.
Minhas filhas.
Aurora estava fora do meu alcance.
Me virei com o coração martelando no peito, não conseguia mais olhar não conseguia suportar a ideia de que Gabriel, esse cara insignificante, poderia estar tomando o meu lugar.
Não posso continuar a me torturar com isso.
Entrei na sala dos professores com um suspiro pesado e me servi de uma xícara de café, meus ombros estavam tensos, eu precisava de um momento de paz, um instante para respirar, mas assim que me aproximei das mesas, algo na atmosfera parecia diferente, havia um burburinho nos cantos da sala.
Sentei-me, tentando ignorar o incômodo crescente, dei um gole no café, esperando que a familiaridade do gosto me trouxesse algum conforto, no entanto ao invés disso, ouvi uma frase que fez meu estômago despencar.
— Vocês ouviram? — Uma das professoras sussurrou com uma malícia quase palpável na voz. — Dizem que um dos nossos está envolvido com uma aluna! Está rolando pela faculdade inteira.
O ar da sala pareceu desaparecer, a xícara parou no meio do caminho até meus lábios, o café de repente sem gosto, uma pressão tomou conta do meu peito, eu me forcei a não olhar para ninguém.
Rumores... claro, sempre haviam rumores, mas e se fosse sobre mim?
Sobre Aurora?
Meu coração acelerou, minha mente começou a girar em círculos.
Por que agora?
Eu tinha tomado a decisão de deixar tudo isso para trás, de cortar qualquer ligação, mas a verdade eta que boatos só precisavam de um sopro de verdade para virarem uma tempestade.
E Aurora... ela ainda estava aqui, ainda andava pelos corredores com o rosto que todos poderiam associar ao meu.
— Sério? — Outro professor respondeu com um sorriso. — Já vi isso acontecer antes, nunca termina bem, se o reitor souber, vai investigar a fundo, isso tenho certeza
O calor no meu corpo se dissipou, substituído por um frio insuportável que subia pela minha espinha.
Era só paranoia, claro, ninguém poderia saber, fomos discretos ou será que não? Eu tentava me convencer de que tudo estava sob controle, mas os olhares furtivos na sala me diziam o contrário, meus pensamentos começaram a girar: será que alguém nos viu juntos?
Será que Lily estava por trás disso?
Aquela garota nunca me tratou com respeito, ultimamente, parecia até que ela fazia questão de me confrontar, de lançar comentários ácidos e me ignorar na sala de aula, talvez ela estivesse tentando se vingar por Aurora.
Mas por quê agora?
— Ei, Harry, você sabe de alguma coisa? — Um professor do outro lado da sala interrompeu meus pensamentos, com um sorriso cínico. — Você sempre está antenado nos corredores, os alunos praticamente o veneram.
Fiz o possível para manter a calma, forçei um sorriso, esperando que ninguém notasse o suor frio que começava a se formar na minha testa.
— Não, nada — respondi casualmente. — Provavelmente só mais um desses boatos ridículos.
As risadas encheram a sala, mas o clima estava longe de relaxado.
Eu sabia, sabia que as coisas estavam fugindo do controle, a decisão de me afastar de Aurora parecia ter vindo tarde demais, se o reitor realmente decidisse investigar tudo poderia desmoronar.
Quase como se meus pensamentos invocassem a realidade, a porta da sala dos professores se abriu com um estrondo.
O reitor entrou com sua expressão severa, o ar pesado e opressor parecia se intensificar a cada passo que ele dava em direção ao centro da sala.
— Fiquei sabendo que há um rumor perturbador circulando pelos corredores — Começou ele, a voz firme e fria. — Quero deixar claro: qualquer comportamento impróprio entre professores e alunos será investigado a fundo, não toleraremos isso, eu mesmo farei questão de supervisionar essa investigação.
O sangue fugiu do meu rosto, o medo me dominou, se ele investigasse, não havia como esconder.
Aurora, Lily, tudo o que tentei enterrar poderia vir à tona.
E se Lily estava envolvida?
Se ela quisesse se vingar, não seria difícil expor tudo.
Mas não, eles nunca vão descobrir, poderia ser qualquer um, havia centenas de professores aqui, centenas de alunos, eu não era o único que poderia ser alvo de suspeitas, além disso, não fui eu que comecei os rumores.
Talvez fosse só coincidência.
Talvez...
Eu não sabia mais no que acreditar, negação e medo lutavam dentro de mim, cada pensamento mais sufocante que o anterior, eu precisava ser forte, manter a compostura, mas a cada segundo, o chão parecia ceder sob meus pés.
O reitor saiu, a sala mergulhou em um silêncio sufocante, eu não conseguia mais ficar ali, levantei-me com uma calma que não sentia, o café desceu amargo pela minha garganta, mas forcei um sorriso enquanto saía da sala, como se estivesse no controle, mas por dentro, tudo estava desmoronando.
Minha vida toda estava pendurada por um fio, Aurora, minha carreira, minha reputação — tudo o que eu tinha construído estava em risco, um deslize, um passo em falso e tudo desmoronaria.
A ideia de confrontar Lily me rondava como uma solução desesperada, mas confrontá-la agora talvez não fosse uma boa ideia, eu não podia arriscar, não quando toda minha carreira dependia disso.
Eu precisava encontrar uma forma de lidar com isso antes que fosse tarde demais.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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Takami Keigo ( Hawks ) — Male reader.
Gif não é meu, créditos ao artista!
[Nome] terminou de colocar o bolo no centro da mesa, ajustando os pequenos detalhes com o olhar atento de quem queria que tudo estivesse perfeito. O bolo sendo temático do Homem aranha, o favorito de seu passarinho.
Um sorriso suave tomou seus lábios ao observar a mesa decorada. Ao seu redor, Enji, Aizawa, Mirko e outros heróis estavam presentes, quietos o ajudavam a arrumar a pequena celebração para Hawks, sem necessidade de muitas palavras. Era uma festa simples.
Quando os últimos ajustes foram feitos, [Nome] passou os olhos pela sala, uma última vez, satisfeito com o que via. Ele então se virou para o grupo com um tom leve, mas com a usual tranquilidade que o acompanhava.
— Vou lá acordar o Hawks — disse, referindo-se ao marido, que descansava no quarto enquanto tudo era preparado. Sua voz carregava uma ternura quase palpável, refletindo o carinho que colocara em cada detalhe da festa.
— Vai lá — Aizawa falou, voltando o olhar irritadiço para Enji que retirava o saco de dormir dele do chão.
Fazia algumas horas que tinham chegado, como Hawks não estava por ali, [Nome] já deduziu que ele estava cochilando. Aproveitando isso, o herói entrou na casa com os colegas e arrumou tudo.
Você subiu as escadas e foi em direção ao quarto compartilhado. Ao entrar, havia uma quantidade enorme de penas vermelhas decorando a cama de vocês. Longas, mas muito macias para voar direito, a espinha muito flexível.
[Nome] sabia que eram as propriedades de um pássaro perto do período de nidificação e Keigo não estava enchendo o quarto à toa, apenas seus instintos naturais e seu código genético se fundindo enquanto suas penas ficavam mais fofas para isolar seu ninho e ele começou a deixá-las para mantê-lo aquecido, para fazer um ninho para você.
Seu chilrear brilhante parecia tirá-lo do sono com bastante frequência ultimamente, bem quando o sol nascia e você se levantava, o loiro acomodava-se na cama de casal enquanto suas asas se contraiam, inchando até seu tamanho máximo, então o dono de fios [claros|escuros] não conseguia evitar se acomodar contra qualquer uma delas enquanto ele as envolvia protetoramente ao redor do lado virado para longe dele.
— O que é isso, Keigo? — O homem perguntou, vendo que as penas estavam organizadas em um grande círculo.
— Você gostou? — Havia um ronronar em sua voz, um sotaque suave, como se ele estivesse um pouco embriagado. Ele queria aprovação, a sua aprovação.
— É lindo, mas para quê?
— Meu ninho. Nosso ninho.
[Nome] consegue ver o sorriso dele, levando as mãos na cintura de seu passarinho, isso o atinge. A sensibilidade, a necessidade de ficar com você o tempo todo.
— O-oh... — Ele balbuciou levemente choroso, arqueando suavemente as costas enquanto voltava seus olhos a face de seu homem — Você aceita nosso ninho? Toma-o como seu?
A voz dele é tão doce, ansiando por aprovação. Você só consegue imaginá-lo, reorganizando todas as penas alegremente, limpando o chão completamente para que ele pudesse empilhar aqueles cobertores macios com perfeição em meio as fofas e vermelhas penas, decorá-lo com travesseiros, suas roupas e certificar-se de que ainda era confortável para ficar.
Ele deve ter ficado tão orgulhoso de si mesmo, nervoso até, quando terminou seu ninho e quis mostrar a você. [Nome] tirou as mãos da cintura do amado e segurou as mãos de Hawks, dedos em suas garras que eram menos afiadas na época do acasalamento para não machucar o parceiro.
Poderia ser considerado algo bom ou ruim, o acasalamento caindo exatamente em seu aniversário.
— Sim, eu gostei, meu amor. Amei nosso lindo ninho.
[...]
Agora nus, deitados no meio do ninho, o loiro solta um som suave subindo suavemente em cima de você e beijando seu rosto com adoração. Ama seu homem, não importava que ele fosse mais velho, muito maior que si.
— Posso? — Ele perguntou como um bom menino.
— Mhm...vá em frente, meu doce. — [Nome] falou, levando as mãos na bunda do menor e segurando com força, o levantando o suficiente para conseguir sentar.
Keigo cantarola, colocando os braços em volta do seu pescoço como se quisesse puxá-lo para mais perto, para dar-lhe sinal verde.
— Coloca...
[Nome] soltou as nádegas de Keigo com delicadeza, mas manteve o outro firme, apoiado em seu braço. Com a mão livre segurou o pau latejante e levou na entrada do loiro, o homem menor gemeu enquanto descia lentamente pelo falo gordo, seu interior se adaptando ao pau grosso.
Não demorou muito para o herói alado começar a cavalgar, indo de cima para baixo avidamente sobre ele, seu buraco aberto engolindo o enorme pau do amado.
Keigo jogou sua própria cabeça para trás e torceu seus quadris, as asas atrás dele se eriçaram e tremeram. Seu corpo inteiro começou a empurrar para cima a cada estocada. O aperto de [Nome] sobre ele apenas aumentou, e seu próprio pau balançou impotente contra seu estômago.
— Ah!
—Mm, Keigo, eu te amo.
O herói agarrou os lados de Keigo e o empurrou para baixo na cama. O loiro chiou quando suas costas - e suas asas sensíveis - atingiram a maciez, mas foi rapidamente substituído por gemidos quando [Nome] se empurrou de volta para dentro e começou a fodê-lo com força nos lençóis, estalando seus quadris e batendo em sua pequena bunda. O alado agarrou desesperadamente os lençóis e puxou.
—Ah, [Nome]...vou, vou...
—Eu também, amor... Eu posso sentir isso... Ao mesmo tempo, sim?
[Nome] agarrou o pau de Keigo e o masturbou junto às estocadas rápidas. Foi tudo o que precisou para o outro gritar enquanto sua liberação quente se derramava sobre a mão do amado e em seu peito.
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Resenha Coletiva: Kim Jiyoung, Nascida em 1982
Kim Jiyoung, Nascida em 1982 é uma obra coreana publicada originalmente em 2016, é o terceiro livro de Cho Nam-joo, que se baseou em sua própria vivência como mulher sul-coreana. A obra retrata a história de Jiyoung, que de repente começa a agir de forma estranha, personificando outras mulheres — vivas e mortas — que conheceu. Aos poucos, vamos descobrindo um pouco mais dos motivos que a levaram aos sintomas, além de termos contato com o machismo cultural extremista existente na Coreia do Sul, indo além do que os K-Dramas e idols de K-Pop nos apresentam.
O livro é divido em 6 partes, essas fases da vida de Jiyoung ( Outono de 2015; Infância, 1982-1994; Adolescência, 1995-2000; Início da vida adulta, 2001-2011; Casamento, 2012-2015; 2016). Em cada fase da vida vemos a criança, jovem e adulta Jiyoung passar por situações indignantes.
Grande parte delas são provindas do machismo cultural achar que mulheres não são capazes, que servem apenas para casar, procriar e servir ao marido e cuidar da família na velhice dos pais e sogros e servir aos irmãos homens e aos filhos homens, isso tudo com acréscimos: elas devem sustentar esses filhos, e irmãos, caso ainda não sejam casadas e não tenham filhos durante todo o processo de formação profissional, e aí, só então, elas podem pensar na própria vida, de preferência envolvendo escolher um marido que vá sustentá-la e manter sua família depois do casamento.
Mas doce é o engano da mulher de querer pensar em si mesma depois do casamento, antes ainda ele tem que dar um filho HOMEM ao marido. A questão da gravidez e querer se manter no mercado de trabalho, a cobrança familiar e da sociedade para o papel de mão só enfatizam mais a falta de liberdade da mulher.
Por coincidência, a leitura desse livro ocorreu ao mesmo tempo em que diversos relatos sobre abuso e assédio sexual com sul-coreanas estão sendo expostos nas redes sociais em um pedido de socorro aos outros países, pois o seu próprio país prefere fingir que nada está acontecendo para evitar consequências para os criminosos, enquanto as vítimas são tachadas de erradas, loucas e histéricas.
Nam-joo retrata esse apagamento com maestria em seu livro, expondo o lado obscuro da Coreia do Sul com dados e datas nas notas de rodapé, e finaliza magnificamente concluindo que o ciclo se repete sem fim.
Mary: Incrível. Li por indicação indireta de Kim Namjoon (BTS). E saber que não importa o país, a língua, a idade, a cultura, ainda assim vamos ser tratadas como seres inferiores é extremamente frustrante. Mesmo os homens que deveriam amá-la, respeitá-la e protegê-la, mesmo aqueles que diziam entender o que elas passavam, faziam a mesma coisa. A forma como ela prefere manter as escolhas patriarcas só para evitar desconforto me deixou muito irritada, acredito que por ter visto ou ter passado por algumas situações semelhantes. Nenhuma mulher deveria passar por nada próximo do que Jiyoung, Eunsil, Eunsik, Misook, Hyejin, Eunyoung, as funcionárias da empresa onde ela trabalhava e a moça da sorveteria passaram. #SomosTodasJiyoung
Nick: Eu amei a leitura. Tá, ela me deixou desconfortável, mas é um desconforto necessário, o livro nos mostra como é viver como mulher num país patriarcal, independente de ser Coreia ou Brasil, nós, mulheres, sempre passamos por momentos difíceis e é nossa escolha enfrentar ou aquietar — como a Kim Jiyoung fez, ISSO foi irritante pra caramba. Eu gostaria que ela tivesse se imposto mais, mas também consigo entender ela, com toda a pressão patriarcal, com todos os homens que deveriam proteger e tentar entender ela — ter empatia — e até mesmo algumas mulheres, como a avó dela, nunca estarem do lado dela, o que fez a Jiyoung sentir que nem valeria a pena tentar alguma coisa, e eu acredito que muitas mulheres ainda se sentem assim, por isso que é uma leitura tão necessária, porque se uma mulher não lutar contra o patriarcado, quem vai? #SomosTodasJiyoung
Tainá: Kim cresce ouvindo que deve ser cuidadosa, se vestir de modo conservador, agir como uma “mocinha”. Que era responsabilidade dela evitar lugares, horários e pessoas perigosas. Que era culpa dela por não perceber isso e não evitar. E, bem, que menina não cresceu ouvindo esses "alertas" da família? Porque, se bem me lembro, eu vivi ouvindo isso. Foi fácil me pôr na pele da personagem.
Quando ela escuta de seus professores de ensino “fundamental” sobre os uniformes, quando ela e outras colegas de trabalho sofrem a violência e a pornografia no ambiente de trabalho e ainda é culpada pela própria família por isso. Me lembrei de debates que tive e ouvi no ensino médio com amigos e colegas de sala sobre como os garotos sempre achavam "normal" e "necessários" uma das regras da escola que as meninas desde o 6° ano se cobrissem em pleno verão (brasileiro), calor de 40 graus, ar condicionado estourando nas salas de aula, mas as meninas deviam ir de calças jeans (sem rasgos) e camisetas de manga curta para evitar o assédio de colegas e "professores" dentro e fora de sala. E como nós tentávamos burlar o sistema e o calor usando as bermudas permitidas do uniforme "masculino".
O livro me trouxe uma sensação de inacabado, o final do livro é fechado, mas não respondeu às minhas perguntas sobre a condição atual de Jiyoung depois dos acontecimentos do início do livro. Me deixou um pouco incomodada. Descobri que tem um filme sobre o livro e estou tentada a assistir futuramente (risos). Vamos ver se o final do filme é o mesmo que o do livro. #SomosTodasJiyoung
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Edu, você foi um fresh out the slammer. Te conhecer meio que foi um suspiro de liberdade por mais breve que tenha sido. Te conheci numa manhã turbulenta, peguei o ônibus errado e cheguei atrasada na estação, quando troquei olhares com você no metrô. Mais tarde descobri que sua manhã também tinha sido turbulenta e você também se atrasou. Romântica como eu sou, achei que foi uma ação do universo, colocando nossos olhares pra se encontrarem no mesmo horário, no mesmo lugar. Você desceu do vagão, eu sorri pra você e você fez sinal pedindo meu telefone.
Começamos a conversar e parecíamos ter tanto em comum. Você reconheceu que eu gostava de taylor só pelo meu recado do WhatsApp e eu achei tão fofo.
Tivemos nosso primeiro encontro e eu beijei uma boca diferente depois de 10 anos. Eu quase desisti do nosso primeiro encontro, porque eu estava chorando por ter terminado com o Bruno, mas eu fui. E ainda bem que eu fui. No nosso primeiro encontro te entreguei uma pulseira com uma música da taylor "so high school" que eu fiz pensando em você.
Nessa música ela dizia que ela se sente "tão apaixonada que é como se ela estivesse vivendo um amor de colegial" e era como eu estava me sentindo em relação a você. Há tanto tempo que eu não sentia nada parecido com isso, a adrenalina correndo solta dentro de mim toda vez que meu celular me notificava com uma mensagem sua, me sentia uma adolescente.
Mas no fundo alguma coisa parecia estranha pra mim, você era estranhamente ausente. No nosso segundo encontro nós fomos ao cinema e você levantou meu cabelo e me deu 3 beijinhos seguidos na nuca que eu queria tatuar pra eternizar em mim naquele momento. Você me disse que sua linguagem de amor era contato físico e olhar. Dava ora notar pela forma que você me olhava mesmo, parecia que tinha estrelas nos seus olhos. No terceiro você me levou pra jantar e eu conheci o seu carro. "You pulled to the back sit, no one never had me, not like you". Não transamos, mas a gente se pegou muito. Eu gostava do seu perfume e como você beijava meu pescoço.
Mas logo depois eu já vi a primeira bandeira vermelha: almofadas de bichinho no banco de trás que você disse que eram da sua sobrinha quando eu te questionei. Fiquei desconfiada, mas deixei passar. Depois que nós jantamos, comemos a sobremesa dentro do carro, conversando e sujamos as mãos. Naquele momento eu vi a segunda bandeira vermelha da noite: você tirou uma necessaire de dentro do porta luvas pra pegar lenço pra gente limpar os dedos, e tinha absorventes dentro da bolsinha. Que homem de 35 anos, que mora sozinho e tem um cachorro carrega absorventes no carro?
Te questionei e você disse que era da sua ex namorada.
No nosso próximo encontro você deixou escapar sobre quando você "era casado".
Comecei a juntar as peças e você só era presente em horário comercial, você só podia me ver depois do trabalho, as almofadas no seu carro, os absorventes no porta-luvas… as respostas estavam ali, claras como um cristal. Você nunca quis me levar até em casa, era sempre até a estação, nunca quis passar um sábado ou um domingo inteiro comigo, os encontros eram mais dentro de carros em ruas mais escuras e você sempre se preocupava muito pra eu não esquecer nada. Comecei a me sentir uma aventura pra você e eu não quero ser uma aventura pra alguém. Você era casado e você tinha uma filha, né? E eu fui só uma diversão no banco de trás do seu carro.
Nunca mais vou passar pela Chácara Klabin sem lembrar de você, nosso encontro foi lendário, mas momentâneo. Mas libertador. Mas nunca teríamos dado certo mesmo.
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Despedida de amor 💔
A única certeza que tenho é que eu te amo,muito.
Mas só amor não é suficiente dizem os poetas..
Você foi o único homem com quem eu pude ser eu mesma,cem por cento do tempo,sem amarras ou medos maiores. Você conheceu minha pior parte,sabe das piores coisas da minha vida,e de como é de tudo que passei quando criança,sempre tive medo do meu futuro esmagador,sempre fui infeliz e sempre achei que tudo e todos estavam contra mim.
Mesmo que nós dois não fomos a lugares muito longes,você viajou comigo a lugares que nunca imaginei na minha cabeça,esteve presente nos meus mais lindos sonhos,e fisicamente vivenciou comigo toda experiência de uma relação intensa,com dias de felicidade descomunal e noites de uma paixão incomparável.
Você foi o único homem com quem consegui me despir e não sentir vergonha das cicatrizes que eu carrego na alma,enfim meu coração precisava ser visto por quem enxerga beleza no ato de se entregar.
A maior paz que senti no peito foi quando você entrou em mim e deixei ficar,como folhas de outono que invadem casas e as deixamos lá porque é bonito.
Eu te amei porque você enfrentou todos os meus demônios,viu todos os fantasmas,abraçou todas as inseguranças e permaneceu.
Quem tinha ficado até então? Ninguém.
E foi por isso que eu desejei você mais que a mim mesma.
Você era alvo da minha devoção,de horas em horas que contava de você pra desconhecidos,amigos,eu te venero quando alguém fala sobre amor da vida,eu rebato: é porque você não conhece o meu! Então eu fui cada vez te conhecendo e me entregando mais,sentindo o medo de saber que a entrega estava acontecendo de maneira mais profunda e ilimitada possível.
Eu estava com voce,inclusive pro pior é eu sempre esperei por ele,já que q vida é esse eterno ir e vir. Toda vez que você dormia antes eu ficava te olhando e pensando: será ele o próximo a me deixar.
Era um pensamento idiota,estupido,quase adolescente,de não se sentir segura na geografia do amor. Tinha medo de você enjoar de mim,da rotina chegar aqui ou até mesmo desse momento agora,a minha realidade te fizesse desistir.
Depois de tanto pender na imagem da sua mão soltando a minha no meio na guerra, de você virando as costas e indo ao encontro de outra pessoa,de você finalmente se afogando em outra e gostando da queda,o que acontece agora não é bem como imaginei,achei que você iria embora e me deixaria no caminho, e eu sei que o caminho que estávamos construindo era mais bonito,na teria ao menos era.
Só que eu acabei ficando aqui,no meio da minha realidade e eu não consigo mais ver aquela luz no fim do túnel.
Não sei bem ao certo o que estou fazendo,só sei que não quero te magoar um dia,talvez eu seja fraca demais,mas Deus sabe como eu tentei mudar a minha vida de um dia pro outro por você e por nós.
Acho que minha decisão começou lá atrás,no momento que eu fui pra onde a vida me levou..
“Eu estava no inferno de minha vida e os homens que conheci pela estrada foram meu único verão. À noite caía no sono com visões de mim mesma dançando, rindo e chorando com eles. Três anos estando em uma vida que não é boa pra ninguém,mas minhas memórias deles eram as únicas coisas que me sustentavam, eu sempre tive o sonho de se tornar uma bela poeta,mas por uma infeliz série de eventos vi aqueles sonhos riscados e divididos como um milhão de estrelas no céu da noite, que desejei de novo e de novo brilhantes e quebradas.
Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que estive fazendo, como eu tinha vivido,me perguntaram o porquê. Mas não há utilidade em falar com pessoas que tem um lar. Eles sabem o que é procurar segurança em outras pessoas, já que lar é onde você descansa sua cabeça.
Sempre fui uma garota incomum, minha mãe me disse que eu tinha uma alma de camaleão. Apenas uma indecisão interior tão extensa e tão ondulante quanto o oceano.
Toda noite eu costumava rezar para que pudesse encontrar alguém que fizesse meu coração vibrar, que toda vez que eu olhasse nos olhos eu me apaixonaria de novo e de novo, que meu coração saltasse pela boca ao encontrar, e que estar com ele seria como viver um sonho só que real e eterno.
Você foi esse homem, o único, e se eu pertenci a alguém foi a você!”
VIVA RÁPIDO. MORRA JOVEM. ( essa frase sempre esteve presente comigo)
Acho que porque no fundo eu sempre soube que a felicidade pra mim não existiria.
#textos#cartas#cartas de amor#textos para namorados#ex namorado#textos amor#desamor#notas de amor#poemas de amor#amor nao correspondido#poesia#meus textinhos#meus textos#meus rascunhos#desabafo
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ahhhh amei ter encontrado sua conta!! vi seu post do anton e gostei muito :(( queria saber se posso pedir algo do eunseok (riize), tipo friends to lovers, idol x idol, sfw ou nsfw, qualquer coisinha? ficaria muito feliz!
[22:15pm] Eunseok.
tw: dry humping, sub!eunseok (me perdoem manas, mas neste blog prezamos por sub!riize), dirty talk.
Obs: fico feliz que tenha gostado do meu post do Anton, meu bem <3 fique a vontade para interagir sempre que tiver vontade. Espero que tenha ficado do seu agrado.
Eunseok tinha chegado cansado do trabalho. Você como uma ótima namorada decide o recepcionar com mais carinho que o habitual. Preparou uma banheira bem relaxante, fez um pequeno jantar, arrumou a cama com os lençóis favoritos de Eunseok e decidiu usar o conjunto lindíssimo que ele havia te dado de presente.
— Puta merda. — suspirou enquanto apertava sua bunda.
Os agrados inocentes não duraram muito. Assim que Eunseok te viu com o conjunto que ele tinha te presenteado, ele apenas te puxou para o sofá e começou a te beijar.
— Você gosta quando eu rebolo assim, amor? — riu sem vergonha alguma. — Seu pau 'tá pulsando tanto.
E Eunseok jurava que ia ficar maluco.
— Continua por favor... — te olhou com lágrimas nos olhos.
— Você 'tá parecendo um virgenzinho. — zombou. — Nem parece que faz de tudo para poder ficar no meio das minhas pernas.
E cada vez que você falava mais o homem sentia o ápice se aproximando.
— Por favor... — deixou as lágrimas escorrerem, escondendo o rosto em seu pescoço.
— Goza p'ra mim Seokie. — acelerou o ritmo.
E Eunseok veio com um lamurio em seu ouvido. Eunseok ficava muito manhoso quando vocês transavam com as roupas ainda nos corpos.
— Round dois? — te perguntou, ainda envergonhado.
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Quando vi seu post faltava 1 vaga pro mashup ent 🙏🕊️
Aparência: 1,70, cabelo 2a marrom escuro no ombro, parda, olhos marrom escuro, não sou magra mas tbm não sou gorda, tenho mais coxa do q 🍑🍒 (😔)
Personalidade: INFJ, Corvinal, chalé 6. Sou tímida e sempre tento ser o mais amigável possível, não gosto de ver ninguém excluído ou sendo tratado mal (a não ser q mereça 🕊️) sou dboas até tentarem ofender alguém q amo. Em muitos momentos sou a amiga quieta e observadora (mas às vezes estou no mundo da lua😅), mas quando percebo alguém mais introvertido/tímido que eu, simplesmente ponho minha skin "extrovertida" e tento fazer a pessoa se enturmar/se sentir melhor.
Sexualidade: preferência por homem, mas quem me aceitar, eu tô feliz 🙏😔🕊️
Do que gosta: Animais, arte, música, livros, assistir filmes, sair com os amigos, momentos sozinha, meditar...
Do que não gosta: injustiça, pessoas rudes sem motivo algum, pessoas muito grudentas, pessoas sem personalidade, falsidade...
Hobbies: Ler, assistir filmes, desenhar, fotografar a natureza, passar tempo com amigos/família/pets...
Extra: já me disseram q eu lembro o yuta+megumi em personalidade, ent n sei se seria melhor alguém igual ou oposto 😹 deixarei esse julgamento para vc🙏😎🤙
Eu amei muito o seu request porque ele me fez quebrar a cabeça em dúvidas de quem eu escolheria para você! Muito obrigada por ter participado do meu evento de matchup e espero que você goste muito do par que escolhi para você para fecharmos com chave de ouro!
Para você, eu escolhi o...
NANAMI KENTO!
Eu devo confessar que estou com bastante inveja de você pois, na minha visão, ele é o homem ideal!
O que me fez escolher ele foi vocês dois não gostarem de injustiça, Nanami é um cara muito responsável e certo, então já é um ponto em comum!
Assim que pesquisei mais a fundo sobre seu mbti, vi que as pessoas INFJs gostam muito mais de relações mais profundas, românticas e que também valorizam muito a intimidade emocional.
E que melhor personagem que o Nanami?
Ele é um homem canceriano e, apesar de Nanami ser alguém mais fechado e que esconde suas emoções, com a pessoa amada ele com certeza demonstraria um pouco mais seu lado suave através de alguns simples mas significativos gestos!
Como por exemplo: Comprar algo que você queria tanto mas não pôde comprar, fazer você andar ao lado dele em cima da calçada enquanto ele fica do lado mais próximo da rua, ficar ao seu lado quando você mais precisar, segurar a sua mão e dar pequenos beijos em cada nó do seu dedo...
Esses gestos com certeza demonstram muito mais o amor que ele sente por você ao invés de um simples "Eu te amo".
Tenho um headcanon de que Nanami gosta muito de coxas, muito mais do que seios ou de bunda.
Ele amaria deitar nas suas coxas após um longo dia de trabalho, e ele se derreteria se você acariciasse os cabelos loiros dele enquanto fala sobre o seu dia e etc.
Você com certeza foi quem iniciou a primeira interação entre vocês, já que ele é alguém que prefere ficar um pouco mais na dele. Talvez no começo ele poderia pensar que você seria irritante que nem Satoru por causa da sua skin de extrovertida.
Mas quando ele observasse que você é bem diferente do homem dos cabelos de neve e que vocês tem muito em comum, ele ficaria mais aliviado e te aceitaria mais ao lado dele.
E ele teria interesse em conhecer os seus hobbies e, se ele tiver tempo, ele com certeza usaria isso para praticar eles com você!
Imagina vocês dois fazendo um piquenique em um pequeno parque e ele te admira com um pequeno e raro sorriso enquanto você tira foto de um passarinho na árvore??
Vocês dois teriam um hábito muito fofo de lerem juntos todas as noites antes de dormir! Imagina estar com a cabeça deitada naquele peitoral e escutando aquela voz suave recitando cada frase do livro? Oh, você com certeza é uma sortuda!
Sua família amaria ele e, quando você o levasse naqueles almoços de família, todos com certeza gostarão de revê-lo no próximo!
Sua mãe ficaria maravilhada com o jeito educado e sério dele, e seu pai com certeza o aprovaria e ambos dariam a bênção deles para que vocês se casassem!
Falando nisso, ele com certeza pediria sua mão durante alguma caminhada que vocês fariam na praia ao pôr do sol! Seria algo mágico e como de um conto de fadas!
Então meus parabéns, você ficou com o melhor de todos! Cuide bem dele, assim como ele fará com você!💛
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Meu marido,
que delícia te chamar assim, fizemos um ano de casados e meu Deus, sinto que estamos vivendo o nosso melhor momento. desse 1 ano não teve um dia sequer que não me senti honrada e amada por você, sinto que tudo que me prometeu nos seus votos de casamento você fez e fez ainda melhor, meu amor. agradeço todos os dias por ter um homem como você na minha vida. você me cuida, me protege e mais que isso me ama e demonstra todos os dias que é simplesmente louco por mim, isso dá uma sensação tão boa.
Casar oficialmente foi a coisa mais linda e mais importante que fizemos. Tanto que hoje tu postou as fotos e nossa, meu coração chega a acelerar pois eu lembro cada sensação, o nervosismo e a ansiedade de chegar logo, isso não tem preço.
Ontem vivemos um dos melhores dias desse ano, foi incrível do começo ao final. O fato de você planejar todas essas coisas especiais torna você único. lembrar que amo o omelete da minha mãe e planejar trazer para o nosso café da manhã, isso foi de longe a coisa mais significativa que você poderia fazer por mim. e não teve um minuto de ontem que você não foi incrível, até mesmo no sexo, também posso dizer que foi o melhor da minha vida, amei sentir você dentro de mim e me desejando daquela forma, quando eu lembro, sinto tudo de novo.
Quero finalizar dizendo que você é o homem mais incrível desse mundo, o marido que pedi para Deus, eu morro de orgulho de você, fico sempre admirando como você faz as coisas darem certo, mesmo que seja impossível, você sempre faz acontecer. quero viver contigo a minha toda e além dessa vida, voce é a minha alma gêmea, minha sorte, meu pilar mais forte. não sou NADA sem você! e quero envelhecer ao seu lado meu amor! quero comemorar anos e anos de casados e amei tanto me casar contigo que penso até em renovarmos os votos!
Te amo infinitamente meu amor! é uma dádiva que você me deu te chamar de me marido e eu amo ser a sua mulher!
- com fome, confusa e casada ❤️
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