#outras palavras
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oacasodaspalavras · 4 months ago
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Manuel Amado, Carruagem Nocturna, 1996 https://manuelamado.com/pt/biografia/
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wastelandbabyblue · 17 days ago
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nada me deixa mais risonha do que os blogs tentando traduzir o anon chamando a maioria de bundonas 🙇🏻‍♀️
me tira umas risadas também pensar neles tentando traduzir tchonga e sonsa kk
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algumaideia · 1 year ago
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ferociousxwoman · 2 years ago
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Hyacinth não era nenhuma Violet Baudelaire, mas apresentava tantas características e jeitinhos parecidos que poderia até... ser. Principalmente quando o rosto ficava mais sério, os lábios ligeiramente encrespado, e os olhos fixos na mesa de trabalho. Vasculhando, analisando, montando cenários para melhor adaptar suas escolhas e armas. "Talvez a pistola seja mais adequada do que a rapieira, @leyla-korkmaz. Se formos para a Breekon and Hope mesmo, dependendo da quantidade de mercadoria, fica muito estreito para movimentar a lâmina..." Separou algumas bombas de sal e a inseparável corrente. De todas as armas barulhentas, o tilintar dos elos de metal eram os mais aceitos pela audição sensível de Hyacinth. "Você acha que... Precisamos diminuir um pouco para deixar... Eu não consigo falar nada sem parecer ruim, Lyyyyyla." Choramingou ela baixinho, o rosto meio envergonhado buscando o olhar da irmã em súplica.
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creedslove · 2 years ago
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eu espero que vocês estejam prontos pra ver javier peña cadelando pela reader no próximo capítulo porque esse homem ESTA CADELANDO MUITO
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perkvpsvcho · 6 months ago
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guess who's back and writing again
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baenuit · 4 months ago
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Versets.
𝗆𝖾𝗅𝗈𝖽𝗂 · 𝖺𝗋𝗍𝖾ㅤ 𝖽𝖺ㅤ 𝖿──𝗅𝗈𝗋.
𝗌𝗈𝖿𝗍 ㅤ𝖿𝖾𝖾𝗅𝗂𝗇𝗀𝗌 ㅤ𝖺𝗇𝖽ㅤ 𝗌𝗆𝗂𝗅𝖾𝗌
𝗉𝗈𝖾𝗌𝗂𝖺𝗌    𝑠.𝑓.    𝖼𝗈𝗆ㅤ 𝖺𝗆𝗈𝗋.
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𝗌𝗈𝖿𝗍 ㅤ𝖿𝖾𝖾𝗅𝗂𝗇𝗀𝗌ㅤ 발췌ㅤ 23,ㅤ𝗌𝗎𝗆𝗆𝖾𝗋.
minha flor, sua poesia é doce, voz que tranquiliza meus dias; ♡︎ vinte e três de 십월, províncias de heilongjiang (harbin).
verso  ii.  ♡︎  '  sorrisos  ligeiros,  interpretam  pétalas  caindo  ao  bater  do  vento;  em  outras  palavras,  amor.
1. ㅤ𝖺𝖼𝖺𝗅𝖺𝗇𝗍𝗈ㅤ 2.    역     𝗇𝖺𝗆𝖾
𝗇𝖺𝗆𝖾ㅤ ノ ♡︎ㅤ 𝗆𝖾𝗎 ㅤ 𝖼𝗈𝗆𝖿𝗈𝗋𝗍𝗈
𝗍𝖾𝗅𝖾𝖿𝗈𝗇𝖾𝗆𝖺𝗌 ㅤ ᰍ ㅤ𝖿𝗍. ㅤ 𝗇𝖺𝗆𝖾.
meu  coração  se  desmancha  em──melodia,  batimentos  compondo  canções  a  fim  de  dizer-te  cada  vez  mais:  "lhe  amo."
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"viajo pelo seu sorriso, caminho junto ao seu ritmo que contagia, na frequência do coração que tropeça como pétalas no tocar do vento". pág. 02.
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mood──bios.
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poesiaacidental · 22 days ago
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Queria aprender a descansar de mim mesma. Parar de ser essa presença que nunca silencia, que nunca sossega. Dentro da minha cabeça, sou uma conversa sem fim, um ruído contínuo. Eu me exijo tanto, cobro, argumento, reviro e canso. Queria, por um instante, me abandonar como quem larga um peso na calçada e vai embora sem olhar para trás. Descansar de mim seria como um mergulho no fundo do mar: um silêncio absoluto, uma ausência de palavras, um vazio que não dói. Talvez eu me encontre lá, no intervalo entre o que fui e o que finjo ser. Talvez, no descanso, eu descubra que não preciso de tanto esforço para existir. Mas quem me ensina? Quem me ensina a me despedir sem medo, a me deixar em paz? Eu carrego comigo mesma como uma mala pesada, cheia de coisas que nem lembro porque guardei. E se, ao descansar, eu acabar descobrindo que não sei ser outra coisa além de cansaço? Ah, se eu pudesse descansar de mim, talvez, enfim, eu pudesse me encontrar.
Nanda Souza
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oacasodaspalavras · 7 months ago
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Thomas Piketty/Claire Alet+Benjamin Adam, Capital e Ideologia, 2023
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mr-darkman · 6 months ago
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Tento te dizer, sem palavras, que não quero outra pessoa além de você.
— @mr-darkman
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aindabunny2 · 24 days ago
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Oioi gente é a Bunny algum mal amado derrubou minha outra conta então vou postar aqui meu amores vou deixar o link do grupo ed aqui
Como reduzir sua fome.
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𝙶𝚊𝚜𝚕𝚒𝚐𝚑𝚝𝚒𝚗𝚐
Dizer a si mesmo que a comida está estragada!! Se tiver carne, pense que está crua e você ficará doente por comer.
"A fome é passageira, ser magro é melhor."
𝙲𝚘𝚖𝚎𝚛 𝚁𝙴𝙰𝙻𝙼𝙴𝙽𝚃𝙴 𝚙𝚘𝚞𝚌𝚘
Comer apenas para evitar desmaios, coma apenas um pequeno pedaço de comida ou de um doce que desejar.
𝚂𝚎𝚖 𝚝𝚒𝚖𝚎𝚛𝚜
Não use aqueles contadores de jejum, isso pra muito pode gerar uma ansiedade maior e no final causar descontrole ou até mesmo compulsão.
𝚃𝚘𝚖𝚊𝚛 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚊 𝚋𝚎𝚋𝚒𝚍𝚊 𝚣𝚎𝚛𝚘.
Para matar a vontade de doces, você pode usar e abusar de bebidas zero açúcar!! É realmente uma ótima estratégia.
𝙽ão 𝚏𝚘𝚌𝚊𝚛 𝚝𝚊𝚗𝚝𝚘 𝚎𝚖 𝚠𝚘𝚛𝚔𝚘𝚞𝚝
Encontre um exercício que você prefira ou seja melhor, como dança, caminhada e yôga, não precisa ser realmente um longo workout do YT.
𝚄𝚜𝚊𝚛 𝚛𝚘𝚞𝚙𝚊𝚜 𝚕𝚊𝚛𝚐𝚊𝚜
Usar roupas maiores do que o seu tamanho pode te fazer, no espelho, parecer maior, então você vai perder a fome ao notar
𝙴𝚗𝚌𝚘𝚗𝚝𝚛𝚎 𝚒𝚗𝚝𝚎𝚛𝚎𝚜𝚜𝚎𝚜
Procure por filmes, shows, series, desenhos, hobbies ou qualquer outra coisa para se entreter e deixar de pensar em comida o dia todo.
Bônus
Nem todos são iguais, o que funciona para outro pode não funcionar pra você!! Não insista em alta restrição se sabe que não consegue!
Use palavras contra si mesmo, seu cérebro acredita em tudo que você fala.
Não fique parado, arranje sempre coisas para ocupar a cabeça!!
Fim
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dollechan · 5 days ago
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❝ she suckin' my dick, I was on the playstation ❞ ୭ idols gamers que super pegaria + mini cenário ୭ smut w. a maioria aq é relacionamento estabilizado, cockwarming, se apertar os olhos acha um pouco de exibicionismo no do wonwoo an. a culpa é do tesão, não corrigi pq sou preguiçosa
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wonwoo ㅤ ೀ acho que todo mundo cansou dos cenários do nonu nerd gamer mas eu não!!!!! amamos esse gênero por aqui!!!!! imagina ele sentado na cadeira com as pernas espaçadas, os olhinhos concentrados na movimentação do campeão do LoL, o fone quase caindo já que ele nem liga para o que os companheiro de tine estão falando. eu teria um super girl boner só com essa visão. o short não esconde o pau massivo dele, a mãos grandes sendo rápidas em clicar no teclado e no mouse; não quer admitir mas tá com um puta tesão e quer muito foder.se aproxima dele de mansinho, como quem não quer nada, fica do lado dele esperando até que o jeon perceba que você está ali. "qual é o nome desse aí?" você pergunta inocente, enquanto brinca com o cabelo bagunçado dele; "esse é o zed, não te ensinei a jogar com ele ainda." você murmura em entendimento. "posso mamar você?" ele quase engasga com a própria saliva, "amor meu microfone tá ligado" ele te encara um pouquinho assustado com medo da possibilidade de hansol ter ouvido isso, "tudo bem, seus amiguinhos devem saber que eu amo mamar você; vai deixar ou não?" ele só concorda com a cabeça e abre um espaço para você ficar no meio das pernas dele.
leehanㅤ ೀ⠀ HEAR ME OUT!!! eu literalmente tenho uma fic no blog em inglês sobre leehan gamer/nerd e eu AMO. vamos imaginar que vocês estão na casa de um amigo, você conversando com a namorada desse amigo e o hannie jogando no ps junto com o dono da casa. o cabelo cobrindo os olhos então ele passa a mão bastante pra tirar da visão, novamente: MÃOS!!!!! você se pega imaginando trezentas coisas com as mãos dele, ou com o narizinho bonito. se senta do lado dele no tapete, ele não estar usando nenhum fone ajuda na hora de fuxicar algo então está ali para atormentar ele até que ele te arraste de volta para casa e te foda até não aguentar mais. "amor, eu quero os seus dedos." você fala baixinho, bem perto do ouvido dele. "ou o seu nariz, não sei qual decidir hoje." finge estar pensativa mas vê que ele acabou de morrer no jogo, ele te olha, parece estar com raiva mas o volume visível na calça diz outra coisa. "acho que já vou indo gente!" mal tem tempo de pensar e ele já tá te arrastando para casa.
jisungㅤ ೀ⠀ além de loser é nerd e gamer!!!! ele super estaria de boa no nintendo switch jogando alguma coisa mas quando olha para você do outro lado da sala, o pau dele ia começar a ficar duro. não entenda mal, mas sinto que se o jisung olhar demais para você ele fica com tesão. você chega perto dele e ele te olha que nem aquele emoji pedindo pica (mas aqui ele tá pedindo é por xereca), fica com um pouco de vergonha porque tá bem visível que ele tá com tesão então com o pouco de coragem que ele tem ele te pergunta "senta em mim? tipo, não precisa cavalgar é só ficar aqui, relaxando… um pouquinho." a cada palavra a voz dele vai diminuindo e você acha fofo. aceita a proposta de cockwarming e quando você encaixa o pau dele na sua buceta ele sente que não vai conseguir ficar muito tempo assim 😵‍💫.
heeseungㅤ ೀ⠀ a gente brinca a gente ri, mas esse menino deve ter tocado em mais teclados do que em mulheres, vocês já viram a coleção dele??? mas falando sério aqui, ele também seria do time cockwarming mas aguentaria mais do que o jisung. você que iria sugerir essa pra ele quando o lee estava jogando uma partida no CS, sem nem pensar e nem desgrudar os olhos do monitor ele abriria um pouco mais as pernas e praticamente deitaria na cadeira gamer para poder te acomodar. prefere que você sente na posição de reverse cowgirl porquê assim ele pode apoiar o teclado nas suas coxas e jogar no estilo russo. eu disse que ele duraria mais que o jisung mas tô começando a pensar que uma partida é meio depois ele já teria desistido, te pega no colo e te leva até a cama para poder te foder gostosinho como ele sempre faz.
gunwookㅤ ೀ⠀ esse daqui… minha nossa, sem palavras. O wook te colocaria pra mamar sem dó, você não precisa nem pedir, ele sente que você tá com tesão, como se sua energia estivesse exalando 'quero ser fodida', mas ele não pode deixar os parceiros dele na mão no amistoso do Fifa por isso te propõe uma coisa. "eu sei que você tá com vontade princesa, mas por enquanto você pode me mamar, não pode?" e da aquele sorrisinho desgraçado que acaba com qualquer um. e lá vai você, de joelhos no tapete da sala, chupando ele enquanto ele joga no playstation.
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ওㅤoriginal @/dollechan
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markievie · 13 days ago
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ᰍ canary!  ⭒  (제노  ·  재민).
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 ────── lee jeno × leitora + na jaemin.
⭑ cenário! você sempre foi degenerada e nunca abandonou os velhos costumes, apesar de possuir namorado. mas e daí? o que ele não vê, ele não sente (ao menos era o que pensava, até ser pega nas consequências dos seus próprios atos).
⭑ contém! ‹ roleplay › spitting, slapping, choking, sexo oral, sexo vaginal, dirty talk, tratamento e sexo brutos, mean!jeno, hair pulling, objectification, humilhação e degradação, cervix fucking, dumbification, sadismo e manhandling.
⭑ coleção! SMUT.
 ────── + 4,8K. ⇢ one-shot.
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© 2025 · MARKIEVIE. ꔫ
você ouve o tilintar das chaves que usa para abrir a porta e adentra o lugar cautelosamente.
estava tão silencioso que parecia quase vazio, se não fosse pelo barulhinho característico de panelas batendo na cozinha.
adentrou mais um pouquinho e não demorou muito até encontrar exatamente quem você queria; na jaemin, em toda a sua glória.
a correntinha de prata e o capuz do moletom sobre a cabeça, cobrindo boa parte do cabelo “nevou”, atribuíam a ele ainda mais a marra de playboyzinho.
e ele, claro, sorriu animado ao te ver, já acostumado ao te ter entrando no apê dele em horas aleatórias da noite, — só para foder, ele mesmo diria —, os olhinhos até brilharam de afeição, largando imediatamente tudo que estava fazendo só para te recepcionar, com um beijo provocante e molhadinho bem no cantinho da boca.
você sabia que estava se arriscando demais ao ir ver ele em pleno dia da semana — dias esses que sempre passava com o namorado — mas as promessas sacanas feitas por mensagem acenderam um fogo ardente que só ele poderia apagar.
então você desconsidera o bom senso e ignora as mensagens de “boa noite, princesa, te amo. ❤️” do seu namorado — que pensa que você está dormindo, no conforto de sua casa.
e decide por olhar para jaemin, toda dengosinha.
ele, vendo sua manha, não perde tempo e te arrasta em direção as escadas, sem dúvidas desesperado para ter um momentinho a sós contigo.
você observa o quarto, em busca de sinais de outra presença feminina por lá, mas não encontra nada.
nada além de um par de sapatos que nunca seria capaz de imaginar ele usando, tamanho era o contraste com o estilo dele.
mas deixa passar — e ignora aquela vozinha no fundo da sua mente que grita que conhece alguém que usaria algo assim.
“que bom te ver, bebê. nana sentiu sua falta.”
você se controla para não revirar os olhos diante da melosidade e opta por esboçar um sorrisinho meigo.
“eu também senti saudades suas, nana.” nem você acredita nas próprias palavras, mas é boa em fingir.
“sentiu, é?” sorri cafajeste, te puxando com firmeza por trás, pela cintura, para aproximar o corpo forte do seu, já esfregando o nariz bonitinho bem na sua nuca, antes de morder o seu pescoço sensível.
você suspira com a ação, fechando os olhos para aproveitar o carinho singelo.
e sente o rosto virar para o lado automaticamente quando as mordidas carentes seguem em direção a sua mandíbula, seu pontinho fraco.
“do que sentiu falta, vida? fala ‘pro nana, fala.” mussita rente ao seu ouvido, com aquele jeitinho envolvente que só ele tem, agora alternando entre dar beijinhos molhados e morder o seu ombro.
“disso, nana.” você geme toda manhosinha.
“você gosta quando eu te pego assim? hm?” você confirma baixinho, totalmente enfeitiçada com a maneira que ele aperta sus curvas, vez ou outra descendo para acariciar seus quadris, abusando da força e da possessividade.
“para de provocar, minmin. você sempre fica brincando comigo.” você resmunga marrenta, fazendo biquinho, logo depois fechando os olhos só de pirraça.
Jaemin ri baixinho ao te ver ser tão adorável, tão ingênua, tão bobinha.
“tão manhosinha a minha princesinha.” jaemin debocha em um tom doce, sabendo que esse apelido é o que jeno usa com você, que esse é o jeitinho que ele te trata. “nana não vai mais provocar a bonequinha perfeitinha dele.”
seu corpo trava de confusão ao ouvir as frases tão características do seu namorado, na voz do seu amante.
Você fecha os olhos com ainda mais força, agora temerosa, pois sua mente já imaginou todos os piores cenários possíveis.
você ri sem graça. “por que v-você ‘tá falando assim? você… nunca me chamou disso.” suas palavras saem ansiosas, os pensamentos a mil por hora, se perguntando se era possível que jaemin soubesse de algo.
“hm? não gostou, minha princesa?”
“n-não. eu prefiro ‘vida’, minmin."
“mas um passarinho me contou que você adora ser chamada assim.” e riu, aquela risadinha, que nos melhores momentos significa que ele está prestes a acabar com você, com a sua bocetinha, com a sua marra. mas que agora não faz ideia se possui uma conotação positiva ou negativa.
você tenta não ceder ao medo, mas ao ouvir outros passos bem conhecidos se aproximando opta por apertar ainda mais os olhos, na esperança que fique invisível.
“abre os olhinhos, abre, neném.” a voz grave e melodiosa te convence e você obedece, ainda relutante, tremendo de medo (lê-se tesão) ao notar o desejo e a malícia presentes no tom.
assim como você esperava, mas desejava do fundo do coração que não acontecesse: não é com jaemin que você se depara. mas com seu namorado.
seu peito gela de pavor e você cambaleia, sendo impedida de cair apenas por jaemin, que te ampara risonho.
“j-jeno? a-amor?”
“amor, é? vai chamar teu homem igual chama teu amantezinho?” ele cuspia cada palavra com raiva, te encarando com um escárnio quase palpável, como se estivesse prestes a fazer uma loucura.
você tenta se afastar ao ver ele se aproximar enfurecidamente, mas jaemin te impede de mover um músculo, te segurando forçadamente pela cintura e sussurrando rouco, bem no seu ouvidinho, “não vai fugir não, bonequinha.”
“eu te dou tudo, tudo que você me pede eu faço, todas as suas manhas fúteis, todas as suas birras.” cada palavra dita era um passo que ele dava na sua direção. “eu faço tudo por você, porra.” ele finalmente te alcança.
ele agarra seu pescoço e te chacoalha igual um brinquedinho, te fazendo arregalar os olhinhos, assustada, pois nunca tinha sido tratada assim na vida.
ainda mais pelo seu namorado, que sempre te mimou como uma princesa.
ele nunca tinha sequer sido grosso com você, nem quando vocês tiveram as piores brigas.
Sempre foi muito paciente e carinhoso, apesar de ser muito cabeça dura e inflexível às vezes, até mandão demais, mas nunca… assim.
“puta do caralho.”
escusado será dizer o tesão inconveniente que as palavras te deram.
era tão violento, tão rude. você deveria se preocupar, talvez temer, mas se distrai com o poder, a brutalidade e a luxúria absoluta que emanam dele.
sua atenção é totalmente roubada pelas veias proeminentes nos braços massudos, pelo jeito que os músculos se contraem com a hostilidade que ele usa para te sufocar, pelo rosto sisudo e o olhar psicótico… porra.
ele fica tão fodidamente gostoso assim.
você solta um gemido trêmulo, sentindo ele cortar seu ar com ainda mais veemência do que antes.
sua mente entra num transe de prazer. só despertando do estupor quando sente um tapa doloroso na bochecha.
“olha pra mim, sua vagabunda.” você vira o rosto para encarar ele, só para ser recebida por outro tapa, ainda mais poderoso do que o anterior. você sequer tenta evitar o zunido prazeroso que deixa sua garganta.
“olha, neno, ela gosta de apanhar na cara igual puta.” jaemin ri divertido, sem esconder o quanto o apetecia te ver toda destruída.
o rapaz agarra sua mandíbula e te vira todinha para ele, apertando a região até doer
“deve ser porque ela é uma.” ele empurra dois dedos de uma vez na sua boca, “é isso, né?” e enfia até tocar na sua garganta, te fazendo engasgar e lacrimejar. “é isso que você é, uma puta burra.”
sente os dedos se movimentarem com rapidez, “uma prostituta bobinha, que se acha espertinha demais.” a velocidade é tanta que a saliva escorre e pinga do seu rosto até o pescoço, forçando sua aparência a adornar um aspecto totalmente destruído, “ou você pensou que a gente não sabia esse tempo todo, hein?”
ele agarra sua língua com o indicador e o polegar, então puxa ela com força para fora, esticando-a.
você choraminga de dor com o tratamento indelicado, sendo interrompida por jaemin cuspindo na sua boca escancarada.
jeno vem logo em seguida, sem te dar tempo para raciocinar, te segura pela nuca e te força na direção dele, cuspindo na sua face.
seus olhinhos se fecham de susto e quase expulsam lágrimas de humilhação, assim que sente a saliva melar o seu rostinho e escorrer até sua boquinha.
“imunda ‘pra caralho, porra.”, sua calcinha inunda ao ouvir as palavras degradantes. “cê é só uma cachorra.” o tom de jeno é regado de desprezo.
“uma menina tão bonita,” jaemin solta um muxoxo, “e vagabunda desse jeito.” suas orbes encheram de lágrimas ao sentir o peso das palavras te afetarem.
jeno acaricia seu rosto tristonho com falsa simpatia, vendo o jeitinho que você se inclina na direção do carinho, mas a real intenção vem a tona quando o moreno aplica uma sequência de tapinhas leves no seu rosto.
ele te incentiva a engolir cada gotinha de saliva, colhendo o que escorreu para o seu queixo e levando de volta para sua cavidade, “engole tudinho, vai.”
você sorve o fluído e exibe uma carinha de coitadinha, judiada.
aquilo irrita jeno como o inferno, te ver agindo como uma pobre vítima, bancando a inocente, como se eles estivessem sendo malvados demais, cruéis demais.
como se fosse você que tivesse sido traída covardemente.
num súbito ato de fúria ele enrosca a mão no seu cabelo e te conduz até a cama, fazendo questão de dar um puxão forte o suficiente para te fazer fraquejar nas perninhas, só ‘pra ter o gostinho de te arrastar enquanto ouve seus chorinhos.
“tá machucando, neno!” você manha lamuriosa.
ele finalmente te joga na cama, enrolando sua sainha no vinco da sua cintura com rudeza.
e já arreganha suas perninhas, facilitando as pontas dos dedos grossos a acariciarem o tecido úmido da calcinha rosinha, esfregando o monte inchadinho, ainda coberto, em movimentos circulares.
em dado momento ele estica o tecido só para ver suas dobrinhas gordinhas engolirem ele, expondo as bordas da sua buceta. aproveita para largar um tapa firme no seu clitóris.
e retorna a mão para o seu cabelo, mantendo o controle sobre você tal qual um cabresto, sorrindo cruel com aqueles olhinhos lindos bem fechadinhos.
ele usa a outra mão para afastar sua calcinha para o lado e esfregar seu clitóris inchado com o indicador e o médio, descendo até sua entrada empapada e colhendo seu melzinho, esfregando sua lubrificação em toda a sua bocetinha, deixando ela bem babadinha.
“o neno tá machucando a princesinha, ‘tá? eu fui muito rude com você?” você acena que sim, bem dengosa, excitada demais para perceber o escárnio na voz.
sua burrice tanto irrita quanto diverte os dois homens, que te olham maldosos.
ele acelera os movimentos na sua área sensível, propositalmente priorizando o seu prazer, te fazendo esquecer de qualquer dorzinha.
jeno observa de perto seus chorinhos virarem gemidos de satisfação e sorri como um gato que capturou o canário.
você suspira de alívio quando sente ele soltar o seu cabelo, só para soltar um grito excruciante quando ele torna a puxar novamente, dessa vez com muito mais força.
“tá doendo? hm? a minha vadiazinha não aguenta?” questiona de forma zombeteira, a voz docinha igual mel.
seu corpo salta num rompante ao sentir ele largando um tapa estalado na sua intimidade, “shhh, shhh. eu sei, amor, eu sei. neno sabe que dói.” o cinismo dele é digno de um globo de ouro, é quase como se ele próprio não fosse a causa da sua dor.
você choraminga quando ele começa a sacudir sua cabeça com agressividade, emaranhando seu cabelo todinho, fazendo você parecer uma bagunça.
seu biquinho aumenta.
e ele e jaemin riem do seu estado deplorável, como se te judiar fosse o único prazer deles no mundo.
“vai chorar, é?” nana sorri malvado, sentindo um pouquinho da sede de vingança ser saciada ao te ver assim. ele queria tanto, tanto, tanto, acabar contigo. não via a hora de colocar as mãos em você.
“chorar não vai te salvar.” seu namorado sussurra safado no seu ouvido, com um tom que indica ameaça, mas que sua mente bobinha processa como tentação, efetivamente te transformando numa cadelinha sedenta.
“nem s-se… eu c-chorar no seu pau?” fala com dificuldade, a voz entrecortada com a falta de fôlego, mas você nunca, nem em um milhão de anos, perderia a chance de tirar o namorado do sério.
os olhos de jeno brilham de incredulidade. se antes ele queria te maltratar, agora ele quer te destruir.
a mão escorrega para sua bocetinha mais uma vez, acariciando dois dedos dentro do buraquinho com habilidade. — chega a ser cômico o moreno se preocupar com seu prazer mesmo quando é notável que não tem mais paciência nenhuma para suas gracinhas.
ela vai fazer você se arrepender tanto, mas tanto, de não levar ele a sério… espera você se acostumar só o suficiente para curvar os dedos dentro do seu canalzinho, num esforço para tocar aquele lugarzinho que ele sabe que vai te deixar bem mansinha.
neno soca rápido, sem pena, salivando o ver sua lubrificação encharcar a mão dele, juntamente dos barulhinhos molhados que a fricção rápida evoca.
ele te deda mais precisamente assim que seu corpo dá um espasmo forte, indicando que encontrou. te observa ficar molinha, molinha, rebolando rápido no ritmo que ele impôs.
ele vê os sinais claros que indicam que você vai gozar.
os olhinhos apertados, as coxas tremendo de levinho, a buceta vermelhinha, sugando os dedos com força para dentro.
é uma visão e tanto, principalmente quando ele vê você curvar a coluna num arco perfeito, se desencostando quase que completamente do colchão.
ele vê ali o momento perfeito para parar.
ignorando seu gritinho frustrado, te forçando a se movimentar para obter algum estímulo, tentando alcançar seu clímax.
você solta um gemido petulante, “continua, vai… não para, não.” você implora mimosa, usando seu tom mais persuasivo.
mas nenhum dos dois homens parece se importar, pelo contrário, jeno retira de vez os dedos de dentro de você, te fazendo reclamar.
“calma, vida, eu vou te dar algo bem melhor.” ele usa o apelido que o na te deu, de propósito, olhando para o dito cujo e erguendo uma sobrancelha provocativamente, sorrindo ao ver a caretinha irritada que o mesmo faz.
mas a dureza que despontava em ambos mostrava que a situação era excitante para todos vocês.
“minmin…” debocha de novo, agora do apelido que você deu. “até iria te mandar calar a boca dessa vadiazinha, daquele jeitinho,” ri desdenhoso, com a óbvia intenção de pentelhar o dito cujo, “mas quero deixar ela tontinha de tanta piroca primeiro, pode ser?” se envaidece, já tendo se livrado das peças íntimas e se posicionando no meio das suas pernas, te arreganhando.
“é como você disse, ‘né. essa boceta é sua.” jaemin não perde o ritmo e implica de volta, ainda mais venenoso, mencionando a conversa “amigável” que os dois tiveram antes de decidirem se juntarem pra te dar uma lição.
“é, tem razão. tudo isso aqui…” ele alisa seu rostinho e desce para apertar teus peitos, tua cinturinha, as coxas esbeltas e, por fim, alcança seu clitóris, levando o polegar para esfregar o botãozinho sensível. “é de quem, hm? diz pra mim, minha princesa.”, a mão veiuda espreme o seu rosto e te força a encarar jaemin, “fala pro seu amantezinho quem é o dono, fala.”
jeno observa a química sincera que vocês dois tem apenas com olhares e sente o pau dar uma fisgada. “é você, neno. é tudinho seu.” sua boca se abre para dar um beijinho provocante nas falanges que apertam sua bochecha, ”porque eu sou todinha sua.”
parecia ser dirigido a neno, mas podeira muito bem valer para os dois.
ele sorri orgulhoso e não resiste em te dar um beijo cheio de paixão, percebendo que ainda não tinha se permitido ser tão carinhoso devido a raiva.
“olha bem ‘pra mim.” ele diz, esfregando o nariz no seu. “eu vou te comer ‘pra machucar hoje,” a respiração dele bate no seu rosto. “se você não aguentar mais usa a palavrinha que a gente combinou, entendeu?” ele te estapeia de leve, querendo sua atenção toda nele.
você vê o olhar devoto, a feição séria, a testa brilhante de suor, que escorre pela mandíbula forte, admira as bochechas coradas… e só aí você sussurra que sim.
encara ele, ansiosa, enquanto sente ele espalmar a sua área sensível.
“quer pau aqui, quer?”
ele tira a mão pincela o pau na sua entrada apertada, “quer a pica do teu homem te deixando toda arrombadinha?” o jeitinho que ele te olha até faz parecer que ele liga para sua resposta. “nah, não importa se você quer ou não.”
“vou usar esse buraquinho até sentir que enchi de ele de porra o suficiente.”
ele soca a cabecinha gorda com cuidado, sentido sua entradinha pulsar ao redor dele.
vai metendo devagarzinho, alargando sua buceta com a piroca babadinha, moldando o formato dele bem na sua barriga. seu namorado mete até não ter mais espaço, prensando as bolas com força na sua bunda, como se tentasse enfiar até elas lá dentro.
o barulho oco que te faz revirar os olhos e você joga a cabeça para trás em completo deleite.
jeno para por um tempo, sentindo aquela ânsia de cuidar de você impedir que ele seja bruto antes de sentir seu corpo relaxar.
quando acontece, ele tira tudo, só pra meter num rompante só.
e logo começa a socar sem desperdiçar um segundo a mais, encontrando os quadris nos seus com o máximo de voracidade que as coxas fartas podem fornecer.
os estalos eram tão altos que pareciam tapas.
você entra em um frenesi. ele nunca te fodeu assim e agora, finalmente, entende o porquê. era como se ele fosse te partir no meio, o cacete maciço te rasgava todinha por dentro, mal começaram e já sentia sua boceta ficar toda inchadinha.
ele te avisou várias vezes que se te desse o sexo bruto que você sempre pediu ia terminar toda arregaçada e isso sempre te fez rir, achando que era exagero (na verdade, só duvidava que seu namorado tão meigo saberia como foder assim. é tanto que fez o que fez com jaemin, pois ele era o oposto)
mas, porra. gostaria de não ter desafiado. agora seu buraquinho vai ficar ardendo.
“d-de…vagar, amor.” tenta dizer entre soluços.
no entanto, cai em ouvidos surdos. ele aumenta a velocidade ainda mais, chocando os seus quadris com violência dobrada, acertando sua coxas já doloridas com uma sequência rude de tapas de mão cheia.
suas perninhas fraquejam quando seu corpo inteiro estremece de dor devido a uma estocada particularmente funda, que roçou a cabeça gorda bem no colo do seu útero, te fazendo soltar um gritinho mudo.
“nana, eu não aguento.” — você tenta apelar para jaemin, mas percebe que é em vão ao observar o modo como ele acaricia o próprio pau duro.
ele olha sapeca para você, sem pena ou misericórdia alguma.
“mas você vai.” é seu namorado que responde. “na hora de trair teu homem e dar pra qualquer um tu aguentou levar piroca, não foi?” sente a mão grande serpenteando os dois lados do seu pescoço, deixando sua visão turva com o aperto firme que ele dá ali, sem delicadeza nenhuma. “então é melhor você calar a porra da sua boca e levar pica quietinha.” — seu tom é duro e inflexível, deixando claro que não vai ceder a manhas.
outra estocada profunda ameaça te furar por dentro e a mão no cortando sua respiração faz tudo parecer tão mais intenso… tão mais apertado, delirante, frenético.
você se sente totalmente desossada, como se não houvesse uma partícula de energia nos seus músculos, sente as articulações dormentes, e até os pensamentos, — uma boneca.
sem perceber, você engasga enquanto tenta implorar de novo.
mas jaemin, que ondulava a pélvis para foder a mão na mesma cadência em que você era fodida, te corta: “não adianta pedir ‘pra parar, sustenta tua atitude de puta e aguenta calada.”
jeno grunhe, como se aprovasse as palavras.
e aumenta — se possível — o ritmo das estocadas.
você revira os olhos com os impulsos violentos, que fazem seu corpinho subir e descer com a força com que ele surra teu buraquinho abusado.
a única coisa que te impede de colidir a cabeça contra a cabeceira da cama é o aperto doloroso no seu pescoço, que te sufoca enquanto te puxa de volta para a base do pau grosso toda vez que seu corpo salta para longe do dele.
você sente sua boceta ficar ainda mais molhadinha quando ele muda as posições, te manejando de qualquer jeito e te colocando de quatro, sufocando seu rosto no colchão e empinando sua bunda no ar.
“já que gosta de agir como cachorra no cio, vou te comer igual uma.”
não espera uma confirmação e alinha o pau na sua entradinha novamente, metendo de uma vez, jogando todo o peso do corpo, te fazendo levar aquele cacete mais fundo do que seu canalzinho conseguia aguentar.
porra, é tão gostoso. você sente suas paredes apertarem ao redor dele e ouve um gemido alto, seguido de um tapa forte sendo desferido nas suas costas.
você arqueia o corpo ainda mais e geme quando mãos fortes abrem sua bunda, cuspindo um filete de saliva ali e acariciando um dedo na borda enrugada, mas sem enfiar.
ele se sente fora do corpo, é tão gostoso te comer que a cabeça mal consegue processar tudo que ele quer fazer contigo.
“isso, amor, assim… porra”
quer fazer tudo de uma vez, te maltratar em todas as posições, te fazer de buraco e estocar a porra dele em você até as bolas esvaziarem.
desce o olhar pela sua coluna curvada, a pele toda suadinha e vermelhinha, mas não tem tempo de se atentar muito, pois seu cuzinho pisca ao redor do dedo dele e ele sente aquele tesão ensandecido nublar qualquer foco que não fosse te comer.
“buceta gostosa do caralho.”
os quadris voltar a se movimentar rapidamente, sem dó nenhum das suas dobrinhas inchadas.
“porra, porra…”
nessa posição entrava tudinho, até o talo, cada veia naquele pau grosso roçava sua entradinha ensopada.
as estocadas ficam cada vez mais extasiantes, num ponto que sua boceta doía cada vez que as bolas pesadas batiam nela.
seus membros superiores estavam totalmente colados na cama, visto que seu corpo ficou todo molinho enquanto era usado e abusado por seu namorado.
você geme alto, balbuciando incoerências, soltando lamúrias sem sentido. “já ‘tá burrinha de tanto levar pau? porra, que delícia, amor.”
não registra as palavras, também não registra a outra presença que ia se aproximando de onde você estava, com os olhos escuros cintilando de excitação e perversidade ao te ver num estado tão vulnerável, sabendo que podia fazer o que bem entendesse, porque você ama ser o brinquedinho sexual deles dois — ainda que antes fosse separadamente.
você solta um ganidozinho.
“o que foi, bebê? esse pau é grande demais ‘pra essa bocetinha?” jaemin debocha, roçando a cabecinha babada nas suas bochechas, testa e nariz, te melando todinha de pré-gozo, por fim, esfregando nos seus lábios abertos.
ele te ergue pelos cabelos, te deixando na altura perfeita ‘pra fazer sua boquinha de buceta. então enfia lentinho, contrastando com o ritmo que sua intimidade era maltratada por jeno.
jaemin sorri ao te ver toda perdidinha.
“eu poderia meter no teu cuzinho que você nem ia ligar, ‘né? ‘tá t-toda… acabadinha,” jaemin fala para si mesmo, gemendo ensandecido, como se nem te visse ali. “toda bobinha, nem ia notar… só ia sentir minha pica entrando dentro.”
estava tão focado na sensação da sua boca molhada que esqueceu que precisava te deixar respirar, retirando o pau com pressa quando te ouviu engasgar desesperada.
nem mesmo meio segundo se passa e o seu namorado grunhe sem fôlego, quase choroso: “cacete, essa filha da puta apertou meu pau com tanta força.” e mete num vai e vem lento, se controlando para não gozar. “de novo, nana, faz de novo.” implora manhoso, queria esporrar na sua bocetinha enquanto sentia ela tentar expulsar o caralho dele a todo custo.
queria meter no seu canalzinho enquanto te via ser sufocada pela piroca melada.
gemeram satisfeitos ao ver um fio de baba escorrer da sua boca, bem como as lágrimas molhando os olhinhos turvos.
nana te dá dois tapinhas na bochecha, te observando piscar lentamente e abrir a boquinha automaticamente, pedindo mais.
“porra, que cachorra.” grunhe com desprezo.
“essa piranha ‘tá cheia de pica e ainda quer mais.”
você resmunga birrenta, colocando a língua pra fora como um sinal pra ele meter logo.
“então dá pica a ela. vou lotar a buceta de porra e você lota a barriguinha.” os dois falam como se descrevessem um objeto inanimado, inútil.
e puta merda, se isso não te faz escorrer ainda mais.
“se preocupa não, princesa. o nana vai encher de leite essa sua boquinha de puta.” ele retorna as estocadas, dessa vez com o objetivo de gozar.
os dois trabalham em conjunto ao passo que te usam para atingirem o pico, metem no mesmo ritmo, te deixando cheia de tanto pau.
seus olhinhos reviram e um gritinho deixa seus lábios quando uma mão faz carinho no seu pontinho de prazer.
“você não merece, mas eu vou ser bonzinho.”
eles aceleram e você tenta avisar que vai gozar, mas o pau grosso estocando na sua boca te impede. os movimentos de jeno ficam erráticos e os gemidos manhosinhos, como sempre acontece quando ele fica perdidinho de tanto tesão.
“vou te esporrar todinha.” jeno balbucia de olhos fechados, mal conseguindo completar a frase. “hmmmmm”
numa estocada forte e especialmente punitiva ele se enterra até o talo, enfiando tão fundo que o esperma dele suja bem no colo do seu útero, fazendo com que seu esguicho encharque o colchão e respingue nas suas coxas.
não tem tempo para descansar quando olha para cima se depara com a cena mais excitante da vida: jaemin, de olhos fechados e cenho franzido, o lábio vermelhinho entre os dentes, mas que pouco fazia para abafar os grunhidos manhosos, que logo se tornam gemidos escandalosos.
mas o que mais te excita é a correntinha prata, balançando junto com os impulsos violentos. você pisca ao redor do pau ainda dentro de você e jeno geme rouco.
jaemin começa a usar sua boca igual um brinquedinho sexual. seus olhos enchem de lágrimas com a brutalidade e descaso no jeitinho que ele mete e balança sua cabeça para cima e para baixo no cacete dele.
não liga, continua chupando com afinco, mesmo que seus pulmões pedissem socorro. quase engasga quando a porra quente enche sua garganta, mas engole tudinho, empanturrando sua barriguinha de leitinho.
jaemin se joga ao seu lado, observando o seu estado inerte. vocês ficam uns bons 10 minutos se recuperando, sem falar absolutamente nada. nesse meio tempo sua mente clareia só um cadinho, suficiente para o prazer dá lugar a vulnerabilidade.
“j-jeno?” sua voz soa trêmula.
ele vira para você e te vê daquele jeitinho típico de quem quer um abracinho, decidindo que aquele era um bom momento para sair de você, com cuidado.
ele deita e te puxa para os braços dele, encostando sua cabeça com afabilidade no peito musculoso.
sabe como você fica sensível e, às vezes, até não verbal, então fala baixinho, com toda a suavidade que um homem do tamanho dele poderia reunir.
“que tal descansar um pouquinho, hm? e aí eu te dou um bainho e encho seu buchinho de comida?”
ele aguarda por uma resposta, que vem em forma de um aceno fraquinho e um esfregar da sua bochechinha no peitoral dele.
ele olha para jaemin, ambos se comunicando telepaticamente, já tendo discutido sobre como proceder no aftercare.
neno aponta preguiçosamente para o lado vago atrás de você, piscando sonolento agora que as atividades cansativas acabaram.
jaemin se aproxima devagarzinho, deixando um selar casto no seu ombro e sussurrando um “descansa, benzinho”, observando seu rostinho já sonolento.
fica pertinho de você, te mantendo quente e acolhida, numa conchinha entre ele e o seu namorado.
quando vê seus olhinhos se fechando, se movimenta para buscar os paninhos para te limpar e um copo de água com canudinho, sabendo que não teria coragem de te incomodar para levantar do seu cantinho para se sentar.
jeno observa seu rosto atentamente, te ninando mesmo depois que sua respiração se acalma e fica profunda, dando cheirinhos na sua bochechinha e alisando sua costa com calma.
sabe que tem que se levantar para limpar você, pois deixaria seu lanchinho por conta do na, — então suspira, sem querer desgrudar de ti.
dá um último cheirinho no seu cabelinho e beija sua testa com amor, afastando você só o suficiente para te colocar com a cabeça no travesseiro, mas se levantar ainda, te observando com os olhinhos cheios de afeição.
tê ve ressonar como se o mal do mundo não pudesse atingir um fio de cabelo seu e sorri, sabendo que faria todas as atrocidades do mundo para te manter feliz.
até mesmo essa ideia de roleplay absurda.
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🗒  devie's note. . ᡣ𐭩  primeiramente: quase não postava por receio de parecer um hate/revenge sex (pois o meu rascunho inicial, era, de fato, mais pesado), então peço encarecidamente a compreensão com as incoerências, pois se eu fosse corrigir muito eu abandonava de vez >.< (adendo: isso tá nas minhas notas desde 17/04/24). E QUERO DEIXAR CLARO que: tudo foi IMPLICITAMENTE planejado, combinado e consentido. tem momentos que o jeno parece querer machucar de verdade, mas é tudo parte do roleplay — é revelado bem no finalzinho.
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hsballerina · 1 month ago
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papillon.
Harry, um professor certinho que se desafia a dar aulas em um presídio a fim de que, todos merecem uma segunda chance, ele só não esperava encontrar com um homem que desafiava tudo o que ele conhecia.
hbottom - ltops - traditional - enemies - dirty talk - breeding kink - overstimulation - oral sex - anal sex & possessive.
Harry ajustou o suéter bege no corpo, sentindo o peso dos livros em seus braços enquanto cruzava a entrada do presídio. Havia um misto de apreensão e determinação em seu olhar atento, mas ele tentava disfarçar qualquer traço de nervosismo. Estava acostumado a dar aulas, mas a atmosfera ali era completamente diferente de qualquer outra escola a qual ele já entou. Ao invés das salas confortáveis da universidade, o que o aguardava era um grupo de homens que conheciam o lado mais sombrio da vida.
O guarda ao lado lhe lançou um olhar de simpatia.
— Não se preocupe, professor. Eles podem parecer intimidadores, mas estão aqui para aprender — o guarda disse tentando aliviar a tensão.
Harry deu um aceno com um leve sorriso gentil:
— Eu espero que sim. Eu estou aqui apenas para ensinar.
Harry inspirou fundo, sentindo o cheiro metálico e o ar denso do presídio ao seu redor. O barulho das portas de metal se fechando atrás dele fez sua pele arrepiar, mas ele manteve o foco. Ajeitou os óculos no rosto enquanto seguia o guarda pelos corredores frios.
— Só cuidado com o Tomlinson, professor — O guarda comentou quase de forma casual como quem oferece um aviso. — Ele é esperto. Gosta de testar os limites.
O nome fez algo no estômago de Harry se revirar, embora ele não conseguisse explicar por quê. Tentou ignorar a sensação. O barulho das grades e a porta sendo abertas à sua frente interrompeu seus pensamentos, revelando a sala onde ele daria a sua primeira aula.
Harry entrou na sala com passos firmes, embora por dentro sentisse o coração disparar. Os olhares dos prisioneiros o atingiram como uma onda densa. A sala exalava uma energia pesada, cheia de tédio e desdém, mas havia algo mais no ar. Algo que fez sua pele arrepiar.
Ele colocou os livros sobre a mesa e respirou fundo, tentando ignorar a sensação de estar sendo devorado vivo pelos olhos famintos ao redor. Com uma postura controlada, Harry ergueu o olhar.
— Bom dia. Meu nome é Harry Styles, e eu estarei aqui nas próximas semanas para ensinar algumas habilidades que podem ser úteis para vocês... — Ele hesitou, quase tropeçando nas palavras, sentindo um calor rastejar pelo pescoço quando percebeu que alguém o encarava intensamente. — Na reintegração à sociedade.
No fundo da sala, Louis Tomlinson estava jogado de forma relaxada na cadeira, os braços cruzados, a expressão como se assistisse a um espetáculo apenas para se divertir. Suas pernas estavam abertas, e o olhar era predatório. Quando Harry acidentalmente cruzou os olhos com ele, sentiu como se o ar tivesse sido arrancado de seus pulmões.
Louis arqueou uma sobrancelha de forma quase invisível e inclinou levemente para frente, como um rei examinando um súdito.
— Podemos começar com alguma pergunta, talvez? — Harry tentou, sua voz tremendo levemente, apesar de seu esforço para soar confiante.
— Interessante... Você realmente acha que pode ensinar alguma coisa para nós? — Louis disse, seu tom carregado de desprezo e algo mais, algo que fez o estômago de Harry dar um nó.
O murmúrio baixo dos outros presos parecia ecoar a provocação. Harry sentiu o olhar de Louis queimando sobre ele, o segurando como um laço firme, e percebeu que qualquer movimento em falso poderia ser fatal. Ele tentou desviar o olhar, mas foi impossível. Os olhos azuis de Louis pareciam sugar toda a sua coragem.
— Podemos começar com matemática básica, leitura e escrita — Harry disse se esforçando para parecer firme, embora a intensidade do olhar de Louis estivesse começando a desmontá-lo como um boneco. — Essas habilidades podem ajudar vocês a...
— A fazer o quê? — Louis o interrompeu, se inclinando ainda mais para frente. A sala inteira parecia prender a atenção nele. — A encontrar um emprego? Mudar nossas vidas? — Ele riu, o som rouco e carregado de cinismo e ironia. — Você acredita mesmo nisso?
Harry sentiu a garganta secar. Ele sabia que estava sendo testado, mas havia algo na presença de Louis que o desarmava por completo. Aquele homem parecia exalar poder, um tipo de controle bruto e inegável. Harry tentou recuperar a compostura.
— Eu acredito que o conhecimento é uma ferramenta poderosa — Harry respondeu, a voz mais baixa do que pretendia. — Sempre há algo a aprender... Sempre há uma chance de...
— Você acredita que pode mudar o mundo com suas palavras, professor? — Louis o interrompeu novamente, o sorriso torto brincando nos lábios. — Ou será que só está tentando mudar a si mesmo?
Harry congelou. A maneira como Louis pronunciava "professor" era quase um sussurro, como se quisesse marcá-lo, prendê-lo. Ele sentiu as pernas tremerem levemente e se forçou a se manter firme.
— Eu... — Harry pigarreou, tentando controlar a onda de calor que subia por seu corpo o fazendo transpirar
Ora que ridículo, ele nãodeveria estar sentindo isso só porque um maldito preso o estava desafiando. Ele já passou por isso antes.
— Eu acredito que todos têm potencial para mudar, se lhes derem a oportunidade.
Louis riu de novo, mas dessa vez, havia algo mais no som. Ele olhou para Harry, os olhos brilhando de diversão e desafio.
— Vamos ver, professor... Vamos ver se você consegue aguentar o peso de tudo que está prometendo.
O silêncio que se seguiu foi esmagador, e Harry soube, sem sombra de dúvida, que Louis Tomlinson seria o teste mais difícil que enfrentaria ali dentro. Não apenas pela autoridade que ele parecia exercer sobre os outros, mas pelo efeito devastador que sua presença já estava tendo sobre Harry.
Harry tentou continuar, mas sua voz parecia perder força cada vez que o olhar de Louis encontrava o seu. Não era apenas um olhar qualquer; havia algo quase hipnotizante nos olhos azuis, algo que exalava controle e domínio, como se Louis já soubesse exatamente o que fazer para deixar Harry desconfortável – e gostando disso.
Enquanto Harry explicava os primeiros passos da aula, gesticulando para o quadro com movimentos tensos, Louis manteve a sua posição, mas agora havia algo diferente em sua postura. Ele não estava apenas observando; Louis estava estudando. O modo como Harry mordia o lábio enquanto pensava, o leve rubor em suas bochechas, e o jeito um pouco nervoso com que arrumava os óculos no rosto.
Louis se inclinou mais uma vez, dessa vez apoiando os cotovelos nos joelhos, seus dedos tamborilando no queixo.
— Você sempre fica tão... tenso quando está no comando, professor? — Sua voz era baixa, quase íntima, mas forte o suficiente para que todos ouvissem.
Harry sentiu o rosto queimar. Ele parou por um segundo, o apagador ainda na mão, e se virou lentamente para encarar Louis. A sala inteira parecia ter desaparecido, o mundo reduzido a apenas Harry e Louis.
— Eu apenas levo meu trabalho a sério, senhor... — Harry hesitou, percebendo que não sabia como chamar Louis. Ele engoliu em seco, sua voz saindo quase como um sussurro. — Senhor Tomlinson.
Um sorriso lento se formou nos lábios de Louis, um sorriso que fez Harry se sentir ainda menor do que já estava. Louis balançou a cabeça, claramente se divertindo.
— "Senhor Tomlinson"? Isso soa tão formal. Me chame de Louis. — Ele olhou para Harry com intensidade. — Afinal, vamos passar muito tempo juntos, não é?
Os outros presos riram baixinho, mas Louis os ignorou completamente. Harry respirou fundo, tentando recuperar o controle da situação. Ele não podia deixar que Louis ditasse o ritmo, não podia se render tão facilmente.
— Se todos colaborarem, sim, passaremos. — Ele finalmente respondeu, tentando soar firme. — E espero que seja um tempo produtivo para todos.
Louis inclinou a cabeça para o lado, como se estivesse avaliando Harry mais uma vez. O sorriso continuava em seu rosto, mas agora havia algo mais – curiosidade genuína. Ele se recostou na cadeira novamente, mas seus olhos não se desviaram um milímetro de Harry.
— Produtivo. É uma palavra interessante. — Ele disse, quase murmurando, mas ainda assim audível. — Vamos ver se você consegue tornar isso... memorável.
Harry sentiu as palavras de Louis como um toque invisível, cada sílaba carregada de uma promessa que ele não sabia se queria evitar ou aceitar. Ele tentou voltar à aula, mas o calor persistente em sua pele e o peso do olhar de Louis tornavam impossível se concentrar. Era como dor, como uma dor em todos os seus músculos estar diante dele sem qualquer proteção. Sua mente gritava insesantemente para que ele saísse daquela sala o mais rápido possível.
E Louis parecia perceber o impacto que tinha sobre ele, e isso só parecia aumentar ainda mais o seu interesse por aquele homem tão certinho.
Enquanto Harry falava, tentando ignorar o tumulto interno que Louis havia despertado dentro dos seus sentidos, ele notou o canto da boca de Louis se curvar novamente. E então veio o golpe final – a ponta da língua passando por seus lábios vermelhos demais, os lubrificando os tonando molhados quase de forma explicita, algo proibido. Harry quase derrubou o apagador ao perceber que Louis tinha os olhos fixos nele o tempo todo.
O jogo entre eles estava apenas começando, e, pela primeira vez, Harry não tinha certeza se queria vencê-lo.
Nas outras semanas seguintes Harry tentou ignorar o calor que parecia envolvê-lo sempre que os olhos de Louis encontravam os seus, mas era impossível. Toda vez que ele olhava na direção do detento, lá estava Louis: recostado de maneira preguiçosa, com um meio sorriso que parecia tanto um desafio quanto uma provocação. O tempo na sala parecia ter desacelerado, e a presença de Louis preenchia cada canto, como uma força invisível.
— Então, professor... — Louis chamou, interrompendo a explicação de Harry no quadro. Sua voz era rouca e cheia de uma confiança desarmante. — Por que alguém como você está aqui? Poderia estar em qualquer lugar, mas escolheu isso? — Ele fez um gesto vago com a mão, indicando a sala. — Nos ensinar coisas que provavelmente não queremos aprender.
Harry se virou devagar, tentando conter o tremor em suas mãos. Estava apenas os dois na sala, era fim da aula.
Ele ajustou os óculos, um gesto que Louis parecia ter notado e do qual claramente gostava, a julgar pelo brilho malicioso em seus olhos. Harry respirou fundo antes de responder.
— Eu acredito que todos têm direito a uma segunda chance. — Sua voz era firme, mas o tom abaixou involuntariamente quando Louis inclinou a cabeça, como se estivesse analisando cada palavra que saía de seus lábios. — E... Eu quero fazer a diferença.
Louis riu, um som baixo e arrastado que fez os pelos da nuca de Harry se arrepiarem.
— Fazer a diferença, hein? — Louis repetiu, sua voz carregada de algo que fez o coração de Harry acelerar. — Isso é admirável. Mas... será que você consegue sobreviver ao que vem com isso?
Harry tentou responder, mas sentiu a garganta seca. Ele sabia que Louis não estava falando sobre a sala de aula ou sobre os outros presos. Não, Louis estava falando sobre ele, sobre aquele jogo sutil e perigoso.
Harry sentiu o rosto esquentar, e um silêncio desconfortável se espalhou pela sala.
Louis se levantou. O som da cadeira arrastando ecoou. Seus olhos estavam fixos em Harry enquanto ele caminhava lentamente, parando ao lado da mesa do professor. Ele era mais baixo do que Harry imaginava, mas sua presença era esmagadora, como se o espaço ao redor dele simplesmente desaparecesse.
— Você tem algo interessante, Harry. — A maneira como Louis pronunciou o nome dele foi quase um sussurro, algo proibido. — Uma... calma inquietante. Mas eu me pergunto... por quanto tempo ela vai durar?
Harry piscou, surpreso. Ele queria dizer algo, qualquer coisa, mas sua mente estava em branco. Louis estava perto o suficiente para que ele pudesse sentir o calor de seu corpo, e a proximidade era quase sufocante. Harry respirava com dificuldade. O ambiente estava impregnado desde as paredes, teto, chão por Louis. Havia algo naquele homem que o puxava, uma atração que ele não conseguia ignorar, mesmo que quisesse.
— Eu... eu não vou a lugar nenhum. — Harry finalmente conseguiu dizer, embora sua voz tivesse saído mais baixa do que pretendia. Ele encontrou o olhar de Louis e, por um segundo, sentiu que estava se afogando na intensidade daqueles olhos azuis enquanto com a proximidade quase nula, Louis colocou em um gesto simplório um dos cachos de Harry no lugar, os dedos se envolvendo nos cabelos cacheados atrás de sua nuca onde Louis fez o rosto de Harry se erguer de maneira suave apesar do aperto na raiz se intensificar a cada segundo que se passava fazendo Harry arfar e passar a língua sobre os seus lábios gordinhos e inchados.
Louis sorriu, mas não era um sorriso comum. Era afiado, perigoso, carregado de promessas que Harry não sabia se queria descobrir.
— Eu espero que não, borboleta. — A voz de Louis era grave, quase um murmúrio que parecia deslizar diretamente para os ouvidos de Harry, deixando um rastro de calor. Seu polegar acariciou o lábio inferior de Harry, pressionando de leve, e ele desviou o olhar de Harry por um breve segundo para ver o brilho molhado que deixara na sua digital do polegar.
A pupila de Louis dilatou, e Harry não conseguiu ignorar o movimento de seus olhos, fixos em sua boca vermelha, como se fosse a coisa mais irresistível do mundo. Ele sentiu o calor subir ainda mais pelo seus suéter o deixando suado como se estivesse dentro de uma sauna, além do desconforto crescente nas suas calças sociais, e pela proximidade, percebeu que Louis estava tão afetado quanto ele assim que o de olhos azuis voltaram a olhar para ele.
O uniforme laranja parecia torturante, marcando o volume que pressionava contra a perna levemente inclinada de Harry.
O movimento de Louis foi lento, quase cruel em sua hesitação. Ele se inclinou, deixando seus lábios roçarem de leve nos de Harry, tão próximo que Harry podia sentir o calor, mas sem o alívio do contato completo. Foi o suficiente para que seu corpo inteiro tremesse, tomado por uma onda de antecipação. Mas então, Louis se afastou.
O gesto foi tão abrupto que Harry quase resmungou de frustração, os lábios entreabertos, o coração batendo forte demais no peito. Ele estava tão perdido naquele momento, tão absorto na presença de Louis, que o mundo ao redor parecia não existir.
Apenas Louis e ele.
E então Harry fez algo que surpreendeu até a si mesmo. Sem pensar, sem calcular as consequências, ele ergueu as mãos e segurou os lados do rosto de Louis. Seus polegares roçaram levemente as maçãs do rosto de Louis, e ele o puxou para si, pressionando seus lábios contra os dele de forma hesitante.
Foi um toque breve, quase inocente, mas o suficiente para que o peso da realidade o atingisse. Ele se afastou rapidamente, o rosto vermelho, os olhos arregalados.
— Porra... — Harry murmurou, a culpa e o desejo lutando em seu interior. Mas não se arrependia. Ele passou a língua pelos lábios ainda mirando os lábios de Louis de forma hipnotizante demais.
Louis o encarou, os olhos escurecidos, um sorriso de canto surgindo lentamente em seus lábios. Não era um sorriso comum; era faminto, predatório, como se estivesse saboreando o que acabara de acontecer. E, dessa vez, foi Louis quem tomou a iniciativa.
Antes que Harry pudesse reagir, Louis segurou sua cintura com firmeza e o puxou para perto, eliminando qualquer espaço entre eles. As mãos de Harry foram direto para o rosto de Louis, agora com mais convicção, como se ele não quisesse deixá-lo escapar. Seus lábios se encontraram novamente, e o beijo foi tudo, menos hesitante. Era uma colisão desesperada de necessidade e desejo reprimidos.
A língua de Louis deslizou contra a de Harry, explorando e acariciando de forma que arrancava pequenos gemidos involuntários. O gosto de Louis era intoxicante, e Harry se entregou completamente, seus dedos enterrando-se nos cabelos macios dele enquanto o calor entre os dois crescia de maneira avassaladora. Louis o pressionou contra a mesa, seus corpos alinhados em uma intensidade que fazia Harry mal conseguir pensar.
Louis começou a rebolar os quadris contra o corpo de Harry, gerando um atrito delicioso entre suas ereções. O gemido abafado de Harry contra os lábios de Louis foi como um incentivo, e o ritmo de seus movimentos ficou mais firme, cada fricção aprofundando o desejo que os consumia.
As mãos de Louis deslizaram para dentro do suéter marrom de Harry, os dedos explorando a pele quente e arrancando arrepios com cada toque. Ele parecia apreciar cada reação de Harry, o sorriso malicioso surgindo brevemente antes de capturar sua boca novamente com uma fome renovada.
Louis era tão bom, tão habilidoso, que Harry nem precisava dizer nada. Cada toque em sua pele era uma declaração, uma provocação carregada de intenções que dispensavam palavras. Harry tinha certeza de que Louis já sabia o efeito que estava causando.
— Puta merda... — Harry murmurou assim que os lábios de Louis se afastaram dos seus. Sua voz estava rouca, baixa, como se qualquer palavra fosse um esforço em meio à onda de sensações que o tomava.
Louis não respondeu com palavras. Em vez disso, sua boca deslizou para o pescoço de Harry, encontrando um ponto sensível que ele sugou com força, arrancando um gemido abafado dos lábios de Harry. Este, sem perceber, apertava os ombros de Louis, os dedos cravados ali como se aquilo pudesse segurá-lo no lugar. O gesto era puro desejo e um toque de desespero.
Quando Louis finalmente soltou a pele marcada, sua língua deslizou suavemente sobre o local, como se quisesse aliviar o ardor deixado por sua boca. Ele se afastou minimamente, apenas o suficiente para admirar o resultado no pescoço de Harry, seus lábios se curvando em um sorriso satisfeito. Mas antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, um som cortou o momento.
O barulho ritmado das botas dos guardas no corredor próximo ecoou pela sala, como um alerta gelado. Harry imediatamente ficou tenso, o ar carregado de antecipação agora se transformando em uma apreensão sufocante.
— Eles estão vindo — Louis disse com a voz baixa, mas calma, quase divertida.
— Não... — Harry sussurrou a voz quase manhosa, como se tentasse, inutilmente, impedir o inevitável. Ele não queria recuperar o controle; sua respiração irregular e o rubor evidente em seu rosto falavam por si.
Ele queria mais. Precisava de mais.
Mais de Louis.
Louis, no entanto, parecia imperturbável. Com a mesma calma predatória de antes, ele se afastou, ajeitando o uniforme laranja e ajustando discretamente a ereção alta que o macacão apertado mal conseguia esconder. O gesto era tão casual que parecia zombar do caos interno que dominava Harry.
— Isso não acaba aqui — Louis sussurrou segurando as bochechas de Harry com firmeza antes de pressionar um último beijo contra sua boca. O toque foi breve, mas intenso, como se selasse uma promessa. Quando ele se afastou, a porta se abriu com um rangido, revelando dois guardas da penitenciária.
— A aula acabou — anunciou um dos guardas, a voz firme e impessoal.
Louis lançou um último olhar para Harry, algo entre diversão e ameaça velada em seus olhos azuis. O sorriso de canto que exibiu era suficiente para fazer o estômago de Harry dar um nó.
— Tudo bem, Harry? — perguntou um dos guardas, o tom carregado de preocupação.
Harry piscou, puxado de volta à realidade pelo som de seu nome. Ele notou os punhos de Louis cerrados e o olhar sádico que o preso lançava ao guarda, como se estivesse calculando algo que Harry preferia não descobrir.
— Sim, Leon. Não se preocupe. — Harry respondeu o mais cordial possível, se esforçando para disfarçar o turbilhão de emoções que o consumia.
Leon foi um dos guardas que o guiou até a sala, e desde as primeiras semanas ele acompanhava Harry, sempre solicito.
Louis não desviou o olhar, aqueles olhos intensos fixos em Harry, carregados de intenções que ele não conseguia decifrar. Com passos controlados, Louis seguiu os guardas, saindo da sala. O som das botas ecoou pelo corredor até desaparecer, deixando para trás apenas o silêncio pesado.
Harry permaneceu parado por um momento, os olhos fixos na porta agora fechada. A sala de aula vazia parecia sufocantemente grande, e ele se sentiu estranhamente pequeno ali. Levando uma mão ao pescoço, onde a marca ainda queimava, ele tentou recuperar o fôlego, mas sua mente insistia em voltar àqueles últimos minutos.
No dia seguinte, a sensação ainda estava lá, viva e pulsante sob a superfície. Harry entrou na sala com a mesma rotina de sempre, mas nada parecia igual. Vestindo uma camisa cinza clara, quase branca, e uma calça grafite, ele tentou manter a compostura enquanto escrevia no quadro, mas a presença de Louis no fundo da sala era impossível de ignorar.
Ele sentia o olhar de Louis percorrendo cada linha de seu corpo, como se fosse um toque físico, e isso o fazia perder a concentração.
Harry limpou a garganta, tentando disfarçar o nervosismo, mas sua mão tremia levemente enquanto segurava o giz. As palavras que escrevia no quadro pareciam sem sentido, e ele tinha certeza de que sua voz tremeria se tentasse explicar qualquer coisa.
"Você é um idiota," ele pensou, irritado consigo mesmo. Ele se sentia um brinquedo nas mãos de Louis, completamente vulnerável àquele homem e ao que ele provocava.
No final daquela aula, a sala já vazia Louis parou ao lado de Harry, perto o suficiente para que ele sentisse o calor de sua presença. Sua expressão era casual, mas os olhos brilhavam com algo mais intenso.
— O que você tem com aquele guarda? — Louis perguntou baixinho, mas com uma firmeza que não admitia evasivas. Ele estava perto demais, a voz carregada de algo que parecia ciúme, embora ele tentasse mascarar.
Harry piscou, confuso, e deu um passo para trás. — Com o Leon? — perguntou, o tom misto de incredulidade e nervosismo. Louis travou o maxilar.
— O nome dele é Leon? — Louis perguntou enquanto colocava a mão no bolso do macacão.
— Você não sabe o nome dele? — Harry pergunta de forma quase irônica.
— Não me interessa saber sobre isso. Mas você não respondeu a minha pergunta. — Os olhos azuis fixos nos de Harry, dessa vez ele não usava óculos.
— Ele é só um colega... nada além disso. — Louis riu, um som curto e cínico.
— Nada além disso, hein? — Ele deu um passo à frente, encurralando Harry contra a mesa. — Parece que ele se preocupa demais com você para ser só um colega.
— Isso não é da sua conta, Louis — rebateu Harry, tentando soar firme, mas a proximidade de Louis e a intensidade de seu olhar tornavam isso quase impossível. — E você está invadindo meu espaço.
Louis inclinou a cabeça, o sorriso de canto voltando a curvar seus lábios.
— Invadindo seu espaço? — Louis provocou, sua voz carregada com uma rouquidão que fazia o coração de Harry tamborilar no peito. Ele apoiou as mãos na mesa atrás do outro, o cercando com um gesto que era ao mesmo tempo possessivo e intencional. — Você não parecia tão preocupado com isso ontem... Ou será que você acha que eu esqueci, borboleta?
Louis se inclinou perigosamente perto, o calor de sua respiração roçando os lábios entreabertos de Harry. Este, por sua vez, apertava os próprios lábios em um reflexo inútil de controle, mas nada podia deter o tremor que começava na ponta dos dedos e se espalhava até o centro do seu peito.
— Porra, eu não me esqueci nem por um segundo — Louis murmurou, sua voz baixa, quase um grunhido, enquanto os dedos se enredavam nos cachos macios de Harry. — Do que esses lábios pode fazer comigo... E eu sei que você também não esqueceu.
A mão de Louis deslizou até a nuca de Harry, o puxando gentilmente pelos cabelos, o forçando a inclinar a cabeça para trás. Harry ofegou com o toque, os olhos piscando rápido antes de se fixarem em Louis. Ele sentia o calor subir pelo rosto e se espalhar por todo o corpo, uma onda que não deixava espaço para o raciocínio.
Então, em um movimento cheio de intenção, Louis desceu o rosto, capturando os lábios de Harry entre os seus. O beijo começou firme, quase exigente, e logo se aprofundou em algo mais quente e cheio de fome. As mãos de Harry, antes hesitantes, subiram para agarrar a camisa de Louis, o puxando para mais perto, como se isso fosse o bastante para conter o turbilhão que Louis causava dentro dele.
Louis, por sua vez, não hesitou. Com um movimento hábil, segurou a cintura de Harry e o levantou, o deixando sentando na borda da mesa com uma facilidade que fez Harry arfar novamente contra os lábios dele. Agora de frente a frente, o toque deles se intensificou.
Os dedos de Louis desceram para a cintura de Harry, o segurando com firmeza enquanto aprofundava o beijo. Harry se perdeu no momento, gemendo suavemente contra a boca de Louis. Era impossível não ceder completamente àquele toque, àquele controle que Louis exercia com tanta naturalidade, como se soubesse exatamente como conduzi-lo peça por peça.
Quando Louis afastou o rosto apenas o suficiente para morder de leve o lábio inferior de Harry, o puxando suavemente entre os dentes, o professor arfou, apertando os ombros dele como se precisasse de algo para se segurar.
Os lábios se encontraram novamente, ainda mais intensos. Louis explorava cada canto da boca de Harry, enquanto suas mãos apertavam a cintura do outro, o trazendo para mais perto. Harry sentiu as pontas dos dedos de Louis traçarem o contorno de sua pele por baixo da camisa, um toque que fazia sua respiração sair em soluços entrecortados.
— Porra, Harry... — Louis sussurrou contra seus lábios antes de descer para o pescoço do outro, mordiscando e beijando cada pedaço de pele que conseguia alcançar. Harry se arqueou, as unhas curtas sendo cravadas nos ombros de Louis enquanto sua mente girava em um turbilhão. — Esses seus gemidos estão me fazendo cometer loucuras como querer te comer em cima dessa mesa.
As coxas de Harry se apertaram com mais força ao redor dos quadris de Louis, um movimento instintivo que arrancou um baixo rosnado de prazer dele. Louis murmurou algum palavrão contra o maxilar liso de Harry, a língua e os dentes explorando a pele sensível, a marcando sem pudor algum. Cada toque fazia Harry se contorcer, a respiração curta e entrecortada denunciando o quanto ele estava perdido na intensidade do momento.
Louis rebolou os quadris contra ele, e o atrito das ereções pressionadas um contra o outro arrancou um gemido rouco de Harry. A sensação era quase demais, uma tortura deliciosa que fazia sua cabeça girar. Louis aproveitou o momento para erguer o rosto de Harry pelo queixo, forçando-o a encontrar seu olhar.
— Você quer isso, Harry? — Louis perguntou com a voz baixa carregada de uma autoridade que não admitia dúvidas. — Quer que eu te coma nessa mesa? Que cada vez que você estiver dando aula ou sentado aqui, se lembre de mim? De como foi eu te comendo desse jeito, exatamente aqui?
As palavras atingiram Harry como um raio, cada sílaba ressoando em seu corpo como um comando direto ao desejo. Ele tentou responder, mas tudo o que conseguiu foi um gemido que escapou de seus lábios entreabertos.
Louis, no entanto, não estava disposto a aceitar isso. Ele segurou o pescoço de Harry com firmeza, os dedos pressionando a pele delicadamente, mas com o suficiente para fazê-lo engolir em seco. Os olhos de Louis estavam intensos, escuros, uma tempestade que ameaçava engoli-lo.
— Eu não quero a porra dos seus gemidos, borboleta — Louis rosnou, aproximando ainda mais seus rostos, os lábios roçando quase sem tocar. — Eu quero que você me responda. Eu fui claro?
Harry sentiu a garganta seca. Aquele olhar sério, dominador, o fazia tremer mais do que qualquer toque poderia. Ele tentou recuperar o fôlego, mas as palavras saíram trêmulas, quase inaudíveis.
— S-sim...
Louis sorriu de canto, um sorriso carregado de poder e satisfação, mas seus olhos não perderam a intensidade. Ele inclinou a cabeça ligeiramente, os lábios roçando o lóbulo da orelha de Harry enquanto sussurrava:
— Ótimo, borboleta. Agora responda o que eu te perguntei. — O apelido, dito daquele jeito, mandou um arrepio direto pela espinha de Harry, fazendo seu pau pulsar dentro da calça. Ele não deveria reagir assim a algo tão simples, mas reagiu.
— Eu quero, Louis... — A voz saiu rouca, sincera, carregada de desejo. — Eu quero ser seu.
A resposta foi como gasolina jogada na fogueira. As pupilas de Louis se dilataram bem diante dos olhos de Harry, e ele soltou um som baixo, quase um grunhido, antes de capturar a boca de Harry em um beijo que não tinha nada de suave.
Era faminto, possessivo, como se quisesse gravar em Harry exatamente quem ele era e o que significava estar ali com ele.
As mãos de Louis deslizaram pelos quadris de Harry, o segurando com firmeza enquanto o pressionava ainda mais contra a borda da mesa. Seus corpos se encaixavam com perfeição, cada movimento criando uma fricção eletrizante.
— Você é tão malditamente bonito assim de perto — Louis murmura a voz falhando ligeiramente enquanto descia os lábios pelo pescoço de Harry, beijando e mordiscando sem pressa até a clavicula. — Vou fazer você lembrar disso cada vez que olhar para essa mesa, cada vez que pensar em mim. Mas para isso... Eu quero que você me prove o quanto me quer. — Louis senta na cadeira da mesa de Harry.
Harry, com as bochechas coradas e o peito subindo e descendo de forma descompassada, observava Louis se ajeitar na cadeira em frente a ele. A distância entre os dois parecia insignificante diante da intensidade que emanava de seus olhares. Nenhum dos dois desviava. Não havia espaço para hesitação.
— Louis... — Harry disse a voz quase sumida, carregada de algo entre nervosismo e desejo.
Louis ergueu uma sobrancelha, a expressão séria, mas os olhos flamejavam com uma promessa silenciosa.
— Vamos, borboleta. Eu não vou te dar nada até você dar o primeiro passo.
As palavras ficaram pairando no ar, desafiadoras. Harry sentiu o coração martelando como um tambor em seu peito. Ele avaliou suas opções por um breve segundo antes de decidir que não havia mais espaço para dúvidas. Tomado por um momento de coragem, Harry se ajoelhou sobre a mesa, sentando-se sobre as próprias panturrilhas. Seus dedos trêmulos foram até os botões da camisa social que usava.
A camisa, que antes estava tão impecavelmente passada, agora exibia dobras que denunciavam sua agitação. Com cada botão desfeito, o tecido cedia, até que ele a tirasse completamente, a largando em algum lugar ao lado. Ele repetiu o processo com a calça, se movendo com uma hesitação nervosa, mas determinado. Por fim, ficou apenas de cueca, o tecido se moldando ao seu corpo de forma inegável.
Louis, ainda sentado, observava com olhos faiscantes, famintos. Nenhum desvio. Nenhuma palavra. Apenas o calor crescente entre eles.
— Porra... — Louis murmurou, com a voz rouca, como se cada sílaba fosse arrastada pelo desejo. — Você é gostoso pra caralho.
Ele não aguentou mais, e se levantando de forma súbita tomou os lábios de Harry nos seus, com uma intensidade que fez o cacheado arfar. O beijo era avassalador, dominador, como se Louis quisesse reivindicá-lo por completo. A língua de Louis explorava a boca de Harry, buscando cada canto, como se quisesse marcá-lo em um nível que ultrapassava o físico.
Harry sentiu seu corpo inteiro ser consumido por labaredas de fogo ardente. E era como se só Louis pudesse apagar o fogo que tomava conta dele. Ele se sentia à beira do colapso, o desejo pulsando em cada fibra de seu ser. As mãos de Louis começaram a explorar o abdômen de Harry, subindo com um toque firme, até encontrar os mamilos. Ele os apertou, puxou, girou entre os dedos, arrancando de Harry um gemido rouco que ecoou pela sala.
Harry não ficou para trás. Ele deslizou as mãos pelo corpo de Louis, alcançando o tecido da regata branca por baixo do macacão laranja que estava solto nos quadris. Com pressa, começou a levantá-la, expondo a pele quente e definida de Louis.
Os lábios se separaram por um instante, o suficiente para Louis arrancar a regata pela cabeça. A visão de Harry, ofegante, olhando para ele com submissão e desejo nos olhos, fez Louis soltar um suspiro baixo. A tensão entre eles parecia insuportável. Ele apertou o próprio membro por cima do macacão, tentando conter a urgência que o consumia, mas sabia que não aguentaria por muito mais tempo.
— Quero que você vire de costas pra mim — Louis ditou com a voz grave e carregada de autoridade.
Harry obedeceu sem hesitar. Ele se virou, se apoiando sobre a mesa, com o peito tocando a madeira fria enquanto as mãos buscavam apoio nas bordas. A vulnerabilidade do momento, combinada com a tensão que crescia a cada segundo, era quase esmagadora. Louis, atrás dele, o observava como um predador prestes a atacar, cada movimento controlado, mas carregado de promessas.
Louis segurou a cintura de Harry, o que o fez tremer, enquanto a outra mão descia por suas costas, deslizando lentamente até passar entre as nádegas de Harry, sentindo o calor que emanava de sua fenda por cima do tecido da cueca.
Porra, ele era quente demais.
Harry mordeu os lábios quando sentiu as mãos de Louis descendo sua cueca, arranhando seus quadris com as pontas das unhas. O toque o fez arrepiar e gemer, os quadris balançando em busca de mais contato, mais aderência.
Seu pau em contato com a mesa de madeira fazia Harry se arrepiar e soltar pequenos gemidos. Ele queria mais daquele toque, mais das mãos de Louis, e elas surgem quando Harry percebe que está completamente nu diante dele.
Louis circula o buraco de Harry, aproximando o rosto da bunda dele — uma bunda tão perfeita que Louis não resiste e desce um tapa forte sobre ela. O impacto faz Harry tremer, desabar sobre a madeira e ofegar, com a testa encostada na mesa e a respiração alta.
Harry estava escorrendo de desejo. Ele queria ser consumido por Louis, queria senti-lo no mais profundo de si, em todos os sentidos possíveis.
— Empina essa bunda pra mim! — Louis ordena, e Harry mal tem tempo de reagir antes de sentir a língua úmida de Louis explorando sua entrada.
O gemido de Harry contra a madeira foi tão longo que ele perdeu o ar, seus pulmões quase falhando. Mas ele logo voltou a choramingar quando a sensação desapareceu, desejando que tivesse durado mais.
Louis apenas testou a sensibilidade de Harry e adorou o resultado. Gostou demais de ver o quão entregue e receptivo ele era. Outro tapa estala na pele de Harry, que imediatamente se empina ainda mais. Com um rosnado grave, Louis afunda a boca na fenda rosada de Harry, chupando com precisão e intensidade.
Ambos estavam em chamas, seus corpos ardendo em puro desejo.
A língua quente de Louis esfregava ali com mais força, demorando-se antes de se afastar, enquanto suas mãos apertavam a bunda de forma bruta. Ele continuava mordiscando ao redor da entrada e lambendo-a logo em seguida. Harry gemia, gemia como uma vadia, mordendo os próprios lábios, o interior das bochechas ou até mesmo cravando suas unhas curtas na mesa, arranhando-a em um esforço para se conter. Sem vergonha alguma, ele esfregava sua bunda na cara de Louis, que mantinha uma mão firme em sua cintura e a outra segurava uma das nádegas do professor.
Louis estava insano de tesão, devorando aquela bunda com uma intensidade deliciosa.
— Safado — murmurou Louis, acertando mais um tapa na bunda de Harry. Ele estava soltando tanto pré-gozo que chegou a pensar, por um momento, que havia gozado, mas isso não aconteceu. Depois de um tempo, Louis se afastou, melando os próprios dedos com saliva. Seu indicador começou a circular a fenda de maneira lenta antes de penetrá-la devagar.
Harry rebolava de forma habilidosa, apoiando a testa suada e vermelha na mesa enquanto resmungava e gemia.
— Caralho, você recebe meu dedo tão bem. Mas será que aguenta mais dois? — Louis provocou, arranhando as costas de Harry com as pontas das unhas, o fazendo se arquear. Ele aproveitou o movimento para inserir mais dois dedos em Harry.
A boca de Harry se abriu, respirando de forma entrecortada contra a madeira da mesa. Sua garganta exposta buscava desesperadamente absorver ar para os pulmões. Ele gemeu e choramingou alto, alto o bastante para atravessar as paredes da sala de aula.
— Apertado pra caralho. Porra, tá esmagando os meus dedos. — Louis tinha os três dedos dentro de Harry, o alargando.
— Ah, Louis... — Harry sussurrou de forma dengosa demais, que fez o pau de Louis contrair de forma dolorosa demais. — Por-porra! — Harry dá um gemido alto demais quando Louis começa a se mover dentro dele, o dedando de maneira forte.
Porra, parecia que o pau dele ia explodir dentro da sua cueca fazendo Louis apertar a bunda de Harry com força. Louis tira por fim os dedos de dentro do professor fazendo Harry arrepiar.
Harry se sentia fraco sem os dedos de Louis, vazio de uma forma inexplicável.
— Lou... Por favor...
Ele não precisou dizer mais nada. Logo sentiu a ponta do pau de Louis contra sua entrada, deslizando de forma tortuosa e arrancando um choramingo desesperado. Harry inclinou o quadril para trás, buscando mais contato, até que Louis alinhou a glande contra o buraco apertado e empurrou suavemente, a fazendo deslizar pela fenda.
Harry jogou a cabeça para o lado, soltando um gemido alto. Uma das mãos de Louis segurava firme a borda da mesa, enquanto a outra apertava com força a cintura de Harry, o mantendo imóvel. O movimento era lento, quase torturante, até que, ao chegar bem próximo de estar completamente dentro, Louis empurrou de uma só vez, preenchendo-o por inteiro. O aperto era intenso, uma mistura de prazer e dor que fazia Louis lutar contra a vontade de perder o controle naquele instante.
Os músculos de Harry pareciam relaxar e tensionar ao mesmo tempo, deixando-o momentaneamente sem forças. Quando Louis deu a primeira estocada, como se testasse os limites, Harry deixou escapar um longo gemido, o som ecoando pela sala. A entrada dele pulsava ao redor do membro, se ajustando ao tamanho, o envolvendo com um calor que fazia ambos perderem o fôlego. Cada vez que Louis se movia, puxando quase até sair para depois empurrar novamente, o atrito intenso era como fogo correndo por seus corpos.
O quadril de Louis colidia com força contra as nádegas de Harry, suas bolas batendo contra a pele avermelhada, causando um som rítmico que preenchia o ambiente. Harry, ofegante, arquejava:
— Ah, Louis... Mais... M-mais... — pediu com a voz embargada, o corpo implorando por mais intensidade.
Atendendo ao pedido, Louis diminuiu o ritmo apenas por um momento, saindo quase completamente para depois empurrar com força, de uma só vez, preenchendo Harry novamente. O impacto o fez inclinar-se para frente, soltando um grito alto que ecoou pelo espaço. Louis, tomado pelo calor do momento, sequer se preocupava com a possibilidade de algum guarda ouvir e abrir a porta. Se fossem pegos, que assim fosse. Naquele instante, nada mais importava.
Era o maior prazer que os dois já haviam experimentado. Em um momento específico, Louis acelerou o ritmo das estocadas, atingindo a próstata de Harry a cada movimento. Ele rebolava o quadril em círculos, arrancando suspiros e gemidos incontroláveis de Harry.
Desesperado pelo prazer que crescia sem trégua, Harry ergueu uma das mãos e, hesitante, alcançou a de Louis, surpreendendo-o ao entrelaçar seus dedos.
O contraste era palpável: o carinho suave dos dedos de Harry roçando os de Louis contrastava com a intensidade dos movimentos frenéticos e precisos. Louis sentiu o pré-gozo escorrer de seu membro, se espalhando pelo interior de Harry enquanto seu corpo reagia com espasmos incontroláveis. Do outro lado, Harry apertou ainda mais os dedos de Louis, gemendo de maneira descompassada, o prazer tomando conta de todo o seu ser.
Com um suspiro entrecortado, Louis soltou a cintura de Harry, deixando sua mão deslizar até o membro tenso e pulsante debaixo dele. Ele começou a massagear a carne sensível, cada movimento arrancando novos gemidos do professor. O aperto interno de Harry ao redor do membro de Louis intensificava o prazer, enquanto a cabeça do pênis de Louis esmagava repetidamente a próstata de Harry, o levando ao limite. Harry não conseguiu segurar mais: um orgasmo avassalador o dominou, o fazendo gritar enquanto seu corpo se arqueava. Ele gozou intensamente, espalhando porra pela mesa e manchando alguns livros abertos e folhas de anotações, que momentos antes continham tópicos sobre a aula daquele dia. Mas, naquele instante, nada disso importava.
Louis, ofegante, saiu de dentro dele, mas antes que Harry pudesse sequer começar a recuperar o fôlego, foi virado de lado. Instintivamente, Harry empinou a bunda, oferecendo-se novamente, e Louis não perdeu tempo, o penetrando outra vez em um único movimento.
— Ah, Louis... Porra... Tão bo-om... — Harry engasgou, as palavras entrecortadas pelos gemidos enquanto as estocadas recomeçavam. Louis não parou. Seu membro, agora ainda mais sensível, pulsava com veias dilatadas e o calor do sangue concentrado na extensão. Harry soltava gemidos mais agudos, seu corpo ainda em êxtase pelo orgasmo recente. Seu membro, já vermelho e pulsante, voltava a escorrer pré-gozo de novo a cada golpe, uma das mãos de Louis agarrou seu queixo o fazendo virar para si, a coluna arqueada, olho no olho.
— Você quer gozar de novo, Harry? — A voz de Louis saiu rouca, quase um sussurro, enquanto seu polegar deslizava pela bochecha rosada e suada de Harry. O toque gentil contrastava com a intensidade das estocadas, que não diminuíam. Harry lutava para não fechar os olhos, para não gritar. Ele queria que seus gemidos derrubassem todas aquelas paredes, deixando apenas os dois. — Abre os olhos. — A ordem veio firme, carregada de autoridade.
Harry obedeceu. Ele sempre obedecia.
Os olhos azuis de Louis encontraram os verdes de Harry, ambos ofuscados por um prazer que transcendia palavras. O calor que se espalhava pelo corpo de Harry alcançou o ápice. Ele arqueou as costas quando sentiu o primeiro jato quente se espalhar em seu abdomen. No mesmo instante, ele se entregou por completo, gemendo alto, enquanto mantinha o olhar fixo no de Louis.
Louis se inclinou, seu rosto a centímetros do de Harry. O ritmo de seus movimentos era profundo e deliberado, como se quisesse gravar cada sensação na pele dele. Com uma das mãos, segurou o queixo de Harry, forçando-o a manter os olhos abertos.
— Você é meu, Harry. — Sua voz saiu baixa, quase um rosnado. — Só meu.
Harry agarrou firmemente a borda da mesa, seu corpo tremendo a cada impulso que Louis imprimia. Um grito abafado escapou de seus lábios, acompanhado do arrebatamento que o consumiu por inteiro. Louis continuava se movimentando, levando Harry ao limite de sua resistência, enquanto o mundo ao redor deles desaparecia, deixando apenas a presença intensa e avassaladora de Louis.
Quando o ritmo finalmente desacelerou, Louis se inclinou sobre ele, colando os lábios aos de Harry em um beijo firme, carregado de posse e desejo. Seus corpos ainda estavam conectados, mas o calor entre eles não parecia diminuir. Harry, com os lábios ainda roçando os de Louis, afastou-se levemente e sussurrou com um tom rouco:
— Goza na minha boca.
O pedido fez os olhos de Louis escurecerem de puro prazer e dominação. Ele segurou os cachos bagunçados de Harry com firmeza, retirando seu pau sensível de dentro dele. Harry ajoelhou-se sobre a mesa, se posicionando de forma provocante, quase de quatro. Louis precisou se controlar para não gozar ali mesmo, naquele rosto submisso e profano que o encarava com expectativa.
Harry se manteve apoiado nos joelhos e mãos, o rosto perfeitamente alinhado com a ereção pulsante de Louis. Atrás dele, o quadro negro ainda exibia rabiscos da aula anterior, um lembrete do mundo que existia além daquela sala, mas que agora era irrelevante.
Louis arqueou as costas, um gemido rouco escapando de sua garganta ao sentir a boca quente de Harry o envolver por completo. O professor o devorava com voracidade, sua língua trabalhando contra a extensão grossa e pulsante enquanto os barulhos molhados ecoavam entre eles. Cada movimento de Harry era calculado, sua língua circulando em torno da fenda enquanto o pré-gozo de Louis se espalhava por sua boca.
— Porra, Harry... — Louis murmurou, a voz trêmula, os dedos apertando os cachos do professor com força enquanto os joelhos quase cediam.
Harry o devorava com avidez, levando toda a extensão grossa e firme para dentro de sua garganta. Sentia o gosto salgado e marcante de Louis se espalhar pelo palato, invadindo seus sentidos. Seus movimentos eram precisos, a língua envolvia a cabeça, explorando cada fenda, enquanto ele sugava com força. O som molhado e obsceno dos movimentos enchia o ambiente, aumentando o tesão de ambos.
Louis segurava os cachos de Harry com força, guiando os movimentos, enquanto gemidos roucos ecoavam da sua garganta. Harry, por sua vez, se entregava completamente, seus olhos verdes brilhando com devoção e prazer.
— Caralho... Essa sua boca vai me enlouquecer — Louis murmurou, a voz ofegante, os dedos apertando os cachos do professor com força enquanto os joelhos quase cediam.
Harry intensificou o ritmo, seus movimentos precisos arrancando gemidos mais altos de Louis. Sentindo o clímax se aproximar, Louis segurou os cabelos de Harry, guiando seus movimentos com urgência. Quando o momento chegou, ele gemeu alto, os jatos quentes preenchendo a boca do professor. Harry engoliu parte do líquido espesso, mas retirou o pau de sua boca a tempo de sentir os últimos jorros quentes atingirem seu rosto, se espalhando por suas bochechas, nariz, queixo e cílios.
Louis ofegava, os olhos fixos na visão à sua frente: Harry ajoelhado, a expressão submissa e os lábios entreabertos, o rosto encharcado por sua porra, ainda brilhando sob a luz do cômodo. A visão era uma mistura perfeita de pureza e luxúria.
— Você é uma tentação, borboleta. — Louis sorriu malicioso, erguendo um lado dos lábios enquanto seus olhos percorriam cada detalhe do rosto de Harry.
Harry ergueu o olhar, a língua saindo para lamber a ponta do lábio inferior, limpando os restos do prazer de Louis com uma lentidão calculada. Ele sorriu de forma travessa, mas sua expressão ainda carregava uma submissão que fazia Louis querer foder ele novamente. Pra sempre.
— E você é uma delícia, Louis.
Louis o puxou para um beijo intenso, o sabor de ambos se misturando enquanto o calor entre eles começava a diminuir.
Quando Louis finalmente se afastou, o fez lentamente, correndo os dedos pelos cabelos úmidos de Harry. Seu olhar era de puro desejo satisfeito, mas também carregava uma promessa silenciosa de que aquilo ainda não havia acabado.
Depois, já vestidos, o clima parecia prestes a explodir novamente. Mas dessa vez, Leon foi mais explícito ao se aproximar de Harry, mesmo sem perceber que ainda havia uma gota do gozo de Louis marcada na mandíbula de Harry, quase perto do pescoço. Louis viu aquilo de longe, os olhos fixos na cena enquanto era levado pelos guardas para fora da sala.
— Parece que você está distraído hoje, Harry — Leon comentou, a voz cheia de confiança enquanto se aproximava.
Harry se manteve sério, mas seu olhar fugia para longe, tentando evitar qualquer conexão maior. Ainda assim, Leon continuou. Mesmo que Harry não tivesse dado abertura clara, sua atenção ao professor parecia mais intensa do que deveria.
Ao virar o corredor, Louis teve um vislumbre de Harry com a bolsa pendurada em seu ombro e Leon próximo demais. Louis parou, o sangue fervendo até ele observar Harry dar um passo para trás imediatamente.
"Essa é a minha borboleta" Louis pensou, com uma intensidade sombria. "Ela sabe que tem dono".
Harry encontrou o olhar de Louis no mesmo instante, e mesmo a distância o impacto foi direto, como um soco no peito. Ele se afastou de Leon, os olhos grandes e hesitantes, como se soubesse que havia cruzado um limite invisível.
Naquela noite, enquanto Harry voltava para casa, seu coração ainda batendo acelerado pelo encontro tenso, encontrou um bilhete preso no retrovisor de seu carro:
"Você sabe de quem é. Não esqueça.
– Louis."
E ao lado da letra uma tentativa de uma borboleta.
Não adiantava, Louis não era apenas dono de seu corpo. Ele estava tomando o seu lugar em sua alma também.
Obrigada pela sua leitura. Até mais! 🪽
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mahteeez · 5 days ago
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⎯⎯⎯⎯ 𝐖𝐄𝐓
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(Giselle x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut.
⢷ Avisos: MDNI, sáfico, masturbação explícita (Giselle é quem recebe), palavras de baixo calão, esguicho, e muita putaria lesbiana hehe.
⢷ Notas: Às vezes eu cumpro as promessas que faço. Mimo para as sapatônicas pq Mahzinha também passeia pelo vale. Boa leitura!
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Giselle gosta de ficar de preguicinha com você. Ambas deitadas juntinhas, dividindo o cobertor quentinho, cada uma no seu celular, mas mostrando uma para a outra quando um vídeo interessante ou engraçado aparece. O carinho está sempre presente. Quando uma carência repentina bate, pode-se dizer que uma competição de quem diz mais "eu te amo" começa, sem contar os beijinhos no rosto quando estão coladinhas.
Mas você não aguenta ficar só nisso por muito tempo. Esse carinho se intensifica, os beijinhos beiram o canto da boca, descem para o pescoço e arrepiam. As mãos que antes acariciavam a cintura sobem sorrateiramente para os seios cobertos, provocam de leve os bicos durinhos que se escondem sob o tecido fino. A outra mão deixa o celular de lado e entra na brincadeira, passa os dedinhos de leve sobre o short do pijama, guia-os até o meinho e pressiona-os sobre a bucetinha de Giselle. Ela solta um ruído mansinho, prende os lábios inferiores sob os dentes, a reação é agradável, você quer fazer mais.
Então, afasta minuciosamente o short larguinho para o lado, deixando a calcinha exposta. A mancha ultrapassa o tecido, meladinha. Seus dedos rodeiam a poçinha, sentem a textura pegajosa. "Já 'tá lambuzadinha, amor? Nem fiz nada ainda." Provoca descarada, sussurrando no ouvidinho da garota e descendo outro beijinho no pescoço. A de cabelos rosados sibila um "Vai se foder " baixinho e logo apoia o braço sobre o rosto. Você ri, acha graça quando ela fica tímida.
Os dedos ainda se arrastam sobre a calcinha, logo, sem aviso, afastando a mesma para o lado, dando a visão da bucetinha linda e melada de Giselle. A mesma, por sua vez, suspira pesado ao sentir o ar fresco do quarto se chocando contra sua intimidade exposta. Passa o indicador e o dedo médio sobre os lábios maiores, se arrastam até a pontinha do clitóris e o pressionam entre eles. Giselle geme dengosa, as pernas automaticamente tentando se fechar, mas você pacientemente as afasta de novo, fala baixinho e melodioso com ela outra vez: "Preciso que fique abertinha assim para eu conseguir brincar, lindinha." Um beijinho no rosto dela.
Seus dedos sentem a entradinha pulsando, ainda que estejam superficialmente. O indicador mergulha, sente a viscosidade quentinha lambuzando o dedo todo. O roça para cima e vê Giselle se empurrar em direção ao seu gesto. Resolve levar o dedo médio a fazer companhia, força para que ele também entre, e agora consegue sentir o interior de Giselle melhor. Ela geme seu nome, a voz parecendo desesperada, pede para que adicione velocidade ao ritmo, e assim você faz, começa a tirar os dedinhos melados quase por completo e então os empurra para dentro novamente com um pouco mais de força. Giselle geme gostosinha outra vez.
Já impaciente, ela se apoia sobre os cotovelos, abre mais as pernas, puxa ainda mais para o lado a calcinha e empina a bucetinha carente em direção aos dedos que estão mergulhados. "Tá tão desesperada hoje, amorzinho." Você zomba, mas tudo que recebe é lamúria: " Hmm... por favor, por favor, por favor!" O polegar se arrasta para acariciar o clitóris durinho, pressiona o botãozinho dela enquanto fode os dedos naquele pontinho sensível dentro. Ela está gemendo descompensada, pouco se importando com qualquer coisa que não seja o prazer atual.
Ela agarra seu pulso, os olhinhos fechados com força e o corpo contorcendo para os lados mostra que ela está gozando. A buceta dela está sugando seus dedos com força, o canalzinho fica até mais apertado. Você retira os dedos com dificuldade, mas não para, não permite sequer que ela desça completamente do seu pico. Sua mão agora esfrega o clitóris dela, o som úmido ecoa alto. Ela implora, chorosa, para que você cesse, mas você sabe que ela não quer isso. "Achei que quisesse mais. Vamos, amor, esguicha pra mim, deixa tudo molhadinho."
A fricção aumenta. Giselle está superestimulada, balbuciando entre gemidos palavras desconexas, tremendo mais, com um gritinho agudo que foge da sua garganta, ela começa a esguichar seus fluidos, molhando tudo. Sua mão esfrega com mais rapidez, tirando tudo e mais um pouco daquela bucetinha exausta. Giselle está acabada, seus gemidos soam mais como miadinhos, ela sequer consegue controlar a respiração.
Volta a deitar exausta sobre a cama. Seu sonoro "Uau!" a faz rir, tímida. Ela abre os olhos cansadinhos, grita um "Para com isso!" entre risos enquanto você provoca ela uma última vez, lambendo os dedinhos e fazendo um som exagerado de contentamento, como se estivesse saboreando os resquícios da coisa mais gostosa que você já provou na vida, e de fato era.
Giselle gosta de ficar de preguicinha com você, mas ela gosta ainda mais onde isso sempre termina.
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Eu nunca acerto o horário pra postar 😭 Mas se você por acaso chegou até aqui, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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luvyoonsvt · 24 days ago
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calming down
chwe vernon hansol x leitora
seu estresse era perceptível há metros de distância, hansol não imaginou que um resultado que ele tinha certeza que seria ótimo poderia te deixar assim, já que foi assim em cada etapa da sua vida como profissional e estudante. se não podia te fazer ver o quão capaz era, seu namorado entrou numa missão própria de pelo menos encher sua cabeça com outra coisa.
gênero: smut + fluff
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, e apenas posso dizer que hansol é um namorado incrível que tem ótimas intenções, ok?
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast play, dedilhado, cockwarming, um pouco de edging, sexo com penetração e desprotegido {usem proteção, por favor}, um tanto de dirty talk se for parar pra analisar, sintam-se à vontade pra dizer caso tenha esquecido de algo), uso de apelidos carinhos (linda, amor, hansolie, bebê, vida).
contagem: ± 3100 palavras
notas: olaaaaaa :) traga humildemente mais um resultado de uma ask (acho que a que menos demorei pra escrever). altamente delulu pois queria eu ser consolada enquanto a faculdade acaba comigo. acho que não tenho muito pra dizer, apenas que não foi revisado, tentei fazer com cuidado, mas sempre posso deixar algo passar. perdoem meus deslizes aí, por favor.
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o final de ano trazia reações adversas: alguns estavam animados com as festas e comemorações, outros perdiam tanto tempo com pequenas tarefas que mal podiam aproveitar. e havia aquelas pessoas que mal conseguiam pensar em nenhum dos tópicos anteriores pois a rotina acadêmica as sugava por completo. era nesse grupo que você se encaixava. 
em parte você pôde sentir um pequeno alívio, pois sabia que havia colocado muito esforço em mais uma etapa importante pra sua vida profissional. mas como você seria capaz de não se render àquela pressão sufocante? constatou que era humanamente impossível manter a mente tranquila quando alguma notificação poderia tocar em seu email a qualquer momento, indicando a chegada dos benditos resultados que poderiam ser sinônimo do seu sucesso e abririam ótimas portas pra ti. 
hansol percebeu todo seu desconforto assim que chegou na sala e se desfez dos fones de ouvido que o acompanharam no caminho de volta pra casa. seu notebook estava aberto na mesinha de centro e, ainda que a tv estivesse ligada, você não parecia conseguir manter os olhos focados no que quer que passasse na tela grande quando a menor roubava sua atenção. e, claro, o maior sinal de que havia algo errado foi que você sequer havia esboçado alguma reação com a chegada dele, completamente alheia dentro da sua própria cabecinha — muito possivelmente perturbada com algo que ele descobriria em breve. 
coube ao seu namorado se aproximar com toda a cautela do mundo, finalmente tendo seus olhinhos meio cabisbaixos em si. o breve lampejo de alegria quando você finalmente notou as sacolas na mão de hansol o deixaram satisfeito por ter passado na lojinha de conveniência perto do prédio pra renovar o estoque de doces e demais porcarias. 
— boa noite, linda — sua cabeça, quase fervendo com o excesso de pensamentos, recebeu aquele beijinho na testa como um afago refrescante. 
em segundos a espiral de mestrado, email, resultados deu lugar às notas frutadas do perfume que persistia na pele de hansol mesmo depois de um dia inteiro. e no quão adorável ele parecia com capuz e touquinha, digno de um milhão de beijos, com certeza. porém o que ele trouxe consigo também chamou sua atenção.
— boa noite, meu amor. passou onde? — hansol, vendo sua intenção de pegar as sacolas da mão dele, apenas deixou tudo no tampo da mesinha. 
afastando a tecnologia perigosa que não te deixou nem maratonar uma de suas séries favoritas em paz, você se empenhou em vasculhar as sacolas. ter um namorado que gravou cada gosto seu, por mais estranho ou aleatório que pudesse ser, era um acalento sem medidas. cada item pra fora da sacola era mais um sorriso no seu rosto, e hansol realmente se sentiu orgulhoso da pequena conquista que era te deixar perto do quão cintilante você parecia aos olhos dele quando estava em bons dias. 
— tava com tanta vontade de comer esses biscoitinhos. acho que eu te amo. 
— eles acabaram anteontem e você passou as últimas 48 horas falando disso, seria burrice esquecer logo deles — rindo, você se aproveitou da recente aproximação do homem agora sentado no sofá contigo pra dar um selinho nos lábios rosados. 
— ainda bem que você é inteligente e entendeu os sinais, obrigada. 
— seus sinais eram “ai, que tortura não ter meu biscoito pra comer”, não era muita questão de inteligência. mas de nada, né. 
você poderia discorrer sobre como nem sempre as pessoas são atenciosas e que hansol era sim uma exceção, porém seria um debate vão. grudar no seu namorado como forma de agradecimento era uma opção bem mais coerente pro momento. e, talvez, uma forma de encontrar conforto pertinho da sua pessoa favorita… enquanto esvaziava um saquinho das suas jujubas favoritas, dando algumas na boca de vernon quando ele as pedia. 
— você sempre chega e corre direto pro banho, aconteceu alguma coisa? 
ele riu com como você deixou de lado sua própria agonia por estar tão confortável ali. 
— minha namorada tava toda desolada no sofá, era uma emergência muito maior do que ir pro banho. 
— mas você deve estar cansadinho também. 
ah. o descontentamento na sua expressão foi facilmente reconhecido por hansol, que não demorou pra te tranquilizar.
— não fica assim. já falei muitas dezenas de vezes que tá tudo bem deixar uma coisa ou outra de lado pra ficar de grude no sofá — vendo que sua tentativa não surtiu o efeito que queria, resolveu com outra saída. — que tal me fazer companhia enquanto tomo banho? 
te deixar ali sozinha com os seus pensamentos estava fora de cogitação e já era comum que fizessem aquilo, portanto a ideia de hansol logo foi acatada por você. 
com as rotinas variando entre trabalho e estudos, conciliar um relacionamento exigiu bastante de vocês, até que entrassem num consenso de que ao invés de encaixar muito mais coisas extras pra fazerem e tentarem ter um tempo juntos, deveriam usar o tempo que já tinham pra isso. claro que toda a parte romântica não era deixada de lado, porém precisavam dar um jeitinho aqui e ali pra estarem juntos. 
ou seja, ao mesmo tempo que hansol resolvia qualquer pendência do trabalho, você passou horas a fio estudando ou realizando tarefas. eram a companhia e apoio um do outro, ainda que cada um fazendo suas próprias coisas. e, quando finalmente terminavam, enalteciam até o menor dos esforços um do outro. 
hansol deixou o celular em suas mãos, te incumbido de decidir entre as músicas e playlists que seriam ruído de fundo enquanto você ouvia os pequenos relatos do dia do seu namorado. 
às vezes você não conseguia acompanhar tudo, pois vernon falava sem quaisquer restrições quando se sentia confortável pra isso, mas foi capaz de entender a base da discussão entre soonyoung e minghao que hansol assistiu de camarote — embora fosse difícil até mesmo pra ele compreender como aqueles dois estavam bem minutos depois do acontecido. 
pouco a pouco você foi quem se tornou falante, vendo-o se secar e vestir, suas frustrações foram colocadas pra fora depois das tentativas cuidadosas de hansol de introduzir o assunto que te atormentava. embora fosse fácil ser compreensivo contigo, não tinha como assimilar corretamente que você, uma pessoa criativa, dedicada na área que escolheu, que ele viu gastar dias e noites pra entregar longos e complexos textos acadêmicos poderia ter alguma dúvida quanto os frutos destes esforços. hansol te deixou desabafar, te dando aquele abracinho gostoso quando terminou. antes de te levar pro sofá com ele, garantiu que era assim que gostaria de ficar ou se havia mais alguma coisa que poderia fazer por ti. porém, naquele momento, só ficar enlaçada a hansol bastaria pra recuperar um pouco do seu bom-humor. — você sabe que é muito inteligente, né? — a fala repentina pertinho do seu ouvido te assustou um pouco. 
não porquê você estava focada na tv, pelo contrário, não conseguiu assistir nem cinco minutos seguidos, mesmo que o estranho mundo de jack fosse um daqueles filmes que você gostava muito de ver naquela época do ano. sua cabeça retornava àquele mesmo tópico que te abateu. estar envolvida pelo calorzinho gostoso do corpo de hansol debaixo da manta ajudava sim, mais do que você imaginou, pois só de senti-lo ali fazia você sentir um pouco mais confiante. — acho que to mais pra esforçada. — isso também. mas algumas coisas que você conquistou não teriam sido possíveis se você não fosse autêntica, inteligente, se não tivesse encontrada seu meio de fazer as coisas e impressionar as pessoas ao seu redor no processo. — isso é hora pra me bajular? — toda hora é hora de tirar esses seus pensamentos de auto sabotagem da sua cabeça — ele finalizou a fala que te pôs pra pensar com um selar geladinho na curva do seu pescoço, dando play novamente no filme. — tenta distrair um pouco, você já tem se cobrado demais. depois disso eu faço algo pra gente comer, ok? hansol sabia que o filme não seria a distração adequada pra você. qual seria a graça de te conhecer tão bem senão saber como cada partezinha sua funciona? ele tinha absoluta certeza que, por mais que você tentasse se concentrar no filme pelos próximos dez ou quinze minutos, sua mente iria te trair de novo, a menos que te desse algo que sobrecarregasse tanto ela quanto seu corpo. foi tão sorrateiro que você mal percebeu as intenções veladas nos carinhos gentis de hansol. te segurar mais pertinho dele pra dar aqueles beijos periódicos no seu ombro também te deixou alheia ao fato que a mãozinha dele fazia aquelas carícias querendo entrar por debaixo da sua blusa. mesmo cobertos, os dedos dele ficavam frios com frequência, provocando alguns arrepios quando encontraram a pele quentinha da sua cintura. — tá gelado, hansolie. — uhum, to tentando me esquentar. sua posição te impedia de encará-lo com aquela expressão descontente que ele conhecia bem, porém mais uns beijinhos te convenceram a se submeter àquele castigo congelante. e, mais uma vez, você foi um pouco ingênua. pensou que hansol pretendia somente manter os dígitos paradinhos enquanto se aquecia e foi enganada, minutos depois ele encontrou meios de deslizar os ditos cujos pela sua pele com aquela naturalidade dele. você piscou e lá estavam os dedos dele na barra do short que você usava, passando pelo elástico e retornando pra sua cintura como se não tivesse te provocado naquele segundo. contudo, você não tinha a menor pretensão de reclamar. era gostosinho e você sabia apreciar os momentos de proximidade com hansol, não tinha porquê abrir a boca e fazê-lo parar. ele encarou seu silêncio como um incentivo, indo mais e mais além. mas não pra baixo dessa vez, ele subiu sem nenhuma pressa, testando as águas primeiro. 
o arfar ficou preso na sua garganta ao sentir o deslizar vagaroso dos dedos de hansol embaixo dos seus seios, mas deixou seus lábios quando a massagem lentinha na carne macia começou. a pressão era a ideal e o jeito que apertava o biquinho faziam seu núcleo vibrar. o contentamento foi interrompido mais rápido do que você imaginou, porém antes que pudesse protestar pra hansol, os mesmos dedos que te acariciavam foram colocados na sua boca. vernon sorriu contra o seu pescoço com o quão facilmente você o aceitou, sugando e girando a língua nos dedos dele até deixá-los melados como ele queria, somente para brincar mais um pouquinho no mesmo lugar que estavam antes. 
toda a construção do momento era deliciosa e você amava, porém precisava tanto de mais que fazer um pouco por si só pareceu uma ótima ideia. o que não foi visto com os mesmos olhos por hansol, que parou completamente quando percebeu sua mão furtiva tentando pôr a calcinha e o short de lado para buscar algum prazer extra. — hansolie… — será que você não pode ser nem um pouco paciente? — aquele tom de voz rouquinho contra a sua orelha não ajudou em nada, apenas te fazendo querer enfiar todos os dedos em si mesma pra ter um alívio. — tudo bem, prometo que vou ser agora — ele te calou sugando com força aquela parte específica no seu pescoço que te deixava toda molinha. — eu sei que essa bucetinha precisa de muita atenção agora, mas me deixa fazer do meu jeito, pode ser? embora parecesse complacente, você sabia que a partir dali estava nas mãos dele. quer dizer, já estava antes, porém todo movimento dele seria imprevisível de agora em diante. pensou que ficaria naquela aflição por mais tempo, contudo hansol pediu que se desfizesse das peças que cobriam a parte inferior do seu corpo, o que você atendeu rapidamente. 
diferente da brandura costumeira, dois dedos de hansol estavam dentro de você no segundo em que se ajeitou junto dele de novo. cada investida te fazia espasmar como se fosse a primeira vez em dias que o tivesse dentro de si, quando, na verdade, não fazia nem vinte e quatro horas. percebendo assim que você se acostumou com os movimentos precisos e ritmados, vernon colocou mais um, intensificando as estocadas e curvando-os dentro de ti. sua mente se esvaziou por completo, a única coisa com que se importava era a sensação crescendo e tomando seu corpo a cada movimento certeiro de hansol. tão perto daquele precipício que faria seu corpo tremer por inteiro que o desapontamento com ter isso tirado de si com a interrupção repentina foi excessivo. — não, não para agora. por favor, bebê. — poxa, vida. você prometeu que ia ser paciente — mesmo que não pudesse vê-lo, sabia que hansol tinha aquele beicinho quase decepcionado. — e eu tava sendo, hansolie. — é, acho que tenho que concordar. se você passar no último teste, te dou tudo, ok? teste? a opção “negar” era inviável, porém os ricos de aceitar e ser pega numa dessas brincadeirinhas de hansol pra testar seus limites também acabariam contigo. embora um tiquinho relutante, você aceitou. o que rendeu um namorado alegre atrás de ti. hansol não pretendia te martirizar assim. o único objetivo dele era manter seus pensamentos ocupados com alguma coisa, o que, aparentemente, estava dando mais que certo. não querendo fazer muito movimentos complexos, ele só puxou a calça um pouco pra baixo, o suficiente pra libertar o pau pesado e vazando. o que você não via, podia sentir, como os movimentos de hansol pra cima e pra baixo na própria extensão com bastante calma. a mesma com a qual te explicou o que fariam. — tá vendo que já passamos da metade do filme? — meio hipnotizada com a nova sensação da pontinha inchada de hansol deslizando pelas suas dobras, você só acenou confirmando. — a gente vai terminar de assistir, mas nada de se mover nem nada do tipo, você vai só aproveitar meu pau dentro de você até os créditos. depois eu te fodo de ladinho que nem você gosta, tudo bem? maldita boca que concordou antes da sua cabeça raciocinar o quão péssima era essa ideia. mas é claro que cada molécula sua queria que você fosse preenchida por hansol o mais rápido possível, nem que fosse pra ficar ali parado. ele entrou tão lentinho, você quase lacrimejou quando se deu conta que teria muitos minutos pela frente até ter o que tanto precisava. porém a satisfação de se sentir tão cheia bastou naquele momento. 
momento este que não durou tanto quanto pensou. estava longe de ser a soldada mais forte, muito menos a mais resistente. o braço de hansol que descansava na sua cintura já havia sido castigado pelas suas unhas, buscando algo pra se ancorar e evitar balançar os quadris algum mísero centímetro.  daquela forma você podia sentir cada veia do comprimento dele, à medida que ele latejava, suas paredes se comprimiam ao redor dele. hansol parecia tão fodido quanto você, pelo menos. cada espasmo tirando dele uma respiração longa e profunda.
você poderia apostar que nunca esteve tão molhada, o fluído entre as suas coxas provavelmente fazia um estrago no que quer que estivesse abaixo de vocês (internamente torceu para que não fosse o sofá, seria terrível limpar). e, para tornar mais humilhante a situação em que se encontrava, hansol decidiu que precisava se ajeitar um pouquinho. o movimento dele quase te fez gozar ali mesmo, um gemido lânguido deixando seus lábios enquanto as lágrimas picavam o cantinho dos seus olhos.
— você tá indo tão bem, amor. só mais um pouco, lembra? tá quase — ele não diria em voz alta que poderia estar arrependido.
não era algo exatamente novo e, em dias de preguiça, haviam feito isso. só que tudo parecia demais. sua buceta escorregadia e quente demais, contraindo ao redor dele de um jeito que fritou os poucos neurônios que ainda tinha ao final do dia. seria um hipócrita do caralho se esperasse que você desse alguma atenção à tela quando o próprio hansol era incapaz disso.
a última música do filme teria, em um dia comum, te deixado encantada. porém você só pôde antecipar o que viria a seguir. e o gemido lascivo de hansol só deixou claro que ele ansiou aquilo tanto quanto você.
bem devagar, hansol deslizou quase completamente pra fora, deixando a cabecinha no seu interior pulsante antes de, com uma precisão que parecia calculada, acertar diretamente em seu ponto g. e com a reação que teve de você, que gemia o tanto que suas cordas vocais permtiam, seu namorado se esforçou pra atingir o mesmo lugar, variando com as estocadas profundas. se sentia arruinada, embriagada com a sensação das investidas incessáveis. mas era tão bom que não teve tempo de sentir um pingo de constrangimento. era tudo sobre o quão facilmente hansol poderia te tirar um dos melhores orgasmos da sua vida no sofá da sala dele.
o prazer dele foi vocal, não te deixando sem saber o quão bem sua buceta o apertava. tudo que hansol precisava pra alcançar a própria euforia era te fazer gozar, nem que precisasse daquela trapaça de sempre pra isso. a pressão dos dedos dele circulando o seu pontinho melado e sensível foi seu fim. o ápice ondulou por todo seu corpo. seus dedos se enrolados, gemidos ecoando contra as paredes, a visão branca. poderia jurar que deixou a realidade atual e foi hansol que te trouxe de volta com os selares calorosos dele.
ambos tão arquejantes, como se tivessem feito uma maratona de duzentos quilômetros sem nem saírem da sala de estar. hansol sabia que sorria como um idiota agora, e sua risadinha confirmou que você se sentiu da mesma forma que ele. — a gente devia fazer isso mais vezes, hansolie.
— porra, não precisa nem falar, amor.
— mas você foi muito mau, chwe hansol — as desculpas do seu namorado vieram em forma de mais beijinhos doces, te virando pra finalmente alcançar sua boca.
— vai me perdoar se eu fizer aquele macarrão que você gosta?
— ok. mas tem que me ajudar a ir me limpar, talvez minha alma tenha deixado meu corpo.
se arrependeu de ter citado aquilo, pois a noite inteira foi em volta do tema. nem enquanto cozinhava deixou aquilo morrer, quase se esquecendo de que ele mesmo parecia tão terrível quanto você ao se levantar do sofá. com sorte só o pano macio com que se cobriram precisou ser sacrificado, junto com as roupas que usavam, na máquina de lavar. de resto, nada que um bom banho não resolvesse.
seu problema maior foi a nova piadinha interna recém criada, não que hansol tivesse falado algo de errado sobre o assunto, porém colocar garfadas de massa na boca dele foi o único método que o fez se calar.
só entendeu o ponto de tudo aquilo quando, uns dias depois, finalmente a bendita notificação do resultado muito mais que positivo soou. teve que encher hansol de compensações por ter sido um namorado tão atencioso e ter tirado, não só naquela noite como nos dias que sucederam, sua cabeça daquele redemoinho sem fim.
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