#os jogos vorazes
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Fun fact:
The book Mockingjay was translated into Portuguese as The Hope.
And I really don't like this translation because Mockingjay is all but Hope. All those who had a bright future ahead of them are either killed or broken into so many pieces that they are unrecognizable.
It's the least hopeful book of all, every time you think it's over something worse happens. It's so sad. Even with a "good" ending, it was a good ending with so much lost. Even the ending is melancholy.
I think the editors thought The Hope sounded more brandable than "O Tordo" (Translation for Mockingjay), and that Katniss symbolizes hope. But even so, I find Mockingjay much more provocative and interesting for a title.
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Katniss Everdeen 🏹🪽🔥
Happy Hunger Games month to those who celebrate!! 🥳 I’m rereading and rewatching the series to get ready for the new movie, so I just HAD to draw my bff Katniss (aka the blueprint for YA protagonists)! (ft some katniss plants! 🌱)
instagram • @opal.stars
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Foi um prazer, mas não era pra ser, nos lábios quentes, o sabor do querer, no toque ousado, a pele a arder, um fogo que atiça, mas não pode ceder.
Entre suspiros, desejos calados, no olhar, promessas, segredos guardados, um jogo de corpos, intensos, suados, mas na madrugada, sonhos quebrados.
Era intenso, voraz, um calor sem raz��o, mas cada carícia era pura ilusão, os corações dançavam em pura tensão, sabendo que o fim já era a canção.
Foi um prazer, ardente, voraz, mas na cama fria, o silêncio é paz, o desejo que queima, agora se faz memória de um encontro que o tempo desfaz.
(Jorge A Aquino)
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♡ cast de lsdln como letras de claudinho & buchecha ♡
E VAMOS DE BRASILIDADES? gente peço perdão e licença poética aqui pois não sou a maior fã dos claudinho & buceta e coloquei só as que eu já conhecia porém ☝🏼 vi o filme deles esses dias (aliás recomendo muito) e fiquei pensando 💭 como eu tenho síndrome de cast de lsdln (ao invés de cérebro tem só o cast de lsdln na minha cabeça) não pude evitar fazer a ponte mental e saiu essa besteirinha aqui rs espero que gostem! não é necessário conhecer as músicas para ler <3
enzo vogrincic
é muita ousadia ter que percorrer / o país inteiro pra achar você / mas tudo que eu faço tem um bom motivo / linda, eu te amo, vem ficar comigo
de mãos cheias (ocupadas com bolsas, casacos, documentos e mais algumas coisas que nem ele mesmo se recorda agora) e coração também, enzo só consegue pensar que agora só faltam os braços, ansiosos pela sua presença, enquanto atravessa a entrada da rodoviária a passos largos até você e mira o próprio sorriso espelhado no teu rosto.
"nem acredito que você veio mesmo," você suspira em meio ao calor do abraço, mais para si mesma do que para ele. sabia que a viagem era longa e penosa, ainda mais de ônibus. sente teu peito estremecer colado ao dele quando teu namorado apenas dá uma risada.
"claro que vim, mi amor," enzo responde, se desvencilhando do abraço para te olhar direito agora, admirar cada detalhe - novo e já conhecido - teu. "tudo por você."
agustín pardella
'tô alucinado pelo seu olhar / vou aonde for até te encontrar / eu te amo demais, você é minha paz / faz amor gostoso de novo comigo, faz
o olhar de agustín te queima da cabeça aos pés, apesar de se esforçar para ignorá-lo - tudo parte do teu jogo, é claro.
"amor, sabe onde coloquei aquele meu shorts escuro?" pergunta, dissimulada, enquanto se dobra sobre o cesto de roupa suja na lavanderia ligada à cozinha, de onde teu marido assiste o teatrinho, tão vidrado que já nem presta mais atenção na tigela e na colher que tem em mãos. faz questão de presenteá-lo com a melhor visão do teu bumbum empinado, pouquíssimo coberto pelo tecido minúsculo e transparente da calcinha, antes de bufar e sair em direção ao quarto, evitando o olhar voraz alheio para não sair do personagem e empregando teu melhor biquinho nos lábios. "eu 'tô com tanto frio com as pernas de fora assim..."
mal consegue esconder o sorriso quando ouve o som da tigela sendo deixada na pia de qualquer jeito, seguido dos passos firmes. sabe que ele não te resiste e o fato nunca perde a graça. o vê encostando no batente da porta e cruzando os braços assim que você se senta na cama de casal, não deixando escapar a forma como o olhar dele recai automaticamente sobre tuas pernas abertas sem vergonha alguma.
"'tá com frio e não coloca uma blusa?" ele indaga, o tom alegre e descontraído de sempre faltando na voz, enquanto fita a própria regata larga que mal cobre teu torso.
você apenas dá de ombros, "gosto de usar suas roupas."
"ah, é?" agustín se aproxima, perdendo tempo nenhum ao te puxar pelos calcanhares, te arrastando até estar deitada na beirada da cama, concordando com a cabeça. teu sorrisinho denuncia que o plano segue invicto, funcionando como sempre. uma das pernas abraça o tronco forte à tua frente enquanto a outra recebe beijinhos castos - fingidos, ardilosos - do homem. "mas pode ir tirando tudo que eu mesmo te deixo bem quentinha rapidinho, nena."
matías recalt
eu não existo longe de você / e a solidão é o meu pior castigo / eu conto as horas pra poder te ver / mas o relógio 'tá de mal comigo
teu sorriso já vem mal contido desde antes de abrir a porta e entrar no quarto do rapaz. assim que te percebe no campo de visão, matías te fita com os olhos numa mistura de raiva e chateação - sabe que é tudo implicância, entretanto.
"lembrou que tem namorado?"
você sorri ainda mais ao ouvir a voz rouca, caminhando em passos cuidadosos pelo quarto mal iluminado até a cama. "eu nunca esqueço de você, meu amor."
ouve um resmungo qualquer como resposta e segura o riso - tentando não cutucar a sensibilidade do teu namorado ainda mais -, levantando o cobertor e se emaranhando junto ao corpo quente ao teu lado. se já não estava claro antes, tem certeza quando o sente te envolver com os braços, como se fosse um coala, de que todo o showzinho do garoto é só manha. a mais pura manha.
"você sabe que eu só não vim antes porque não consegui, matí," você o lembra novamente, levando uma das mãos a fazer carinho nos cabelos castanhos quando o sente te apertar ainda mais nos seus braços. "'tava muito ocupada no trabalho."
"eu sei," matías lamuria baixinho, quase inaudível se não estivessem tão próximos um do outro. "é que o tempo passa mais devagar quando você não 'tá aqui, bebita," continua, fazendo um calor se espalhar por todo teu peito mesmo sem querer e sem saber. "parece até que o relógio 'tá de mal comigo."
esteban kukuriczka
quero te encontrar / quero te amar / você pra mim é tudo / minha terra, meu céu, meu mar
esteban sente os joelhos subindo e descendo de nervoso enquanto espera sentado à mesa da padaria, sozinho, mas mal lhes dá atenção. na cabeça não há espaço para outro pensamento agora, apesar de parecer não haver nenhum à primeira vista; culpa do olhar longe e divagado.
se sente feliz pela oportunidade, claro. mas não pode deixar de pensar. o que será que você vai achar? maravilhoso, é óbvio, responde a si mesmo, pois já te conhece como a palma da própria mão - por mais suada e escorregadia que esta esteja agora. mas e os planos que fizeram para o próximo ano? vamos dar um jeito, pensa, nós sempre damos um jeito. mas e se não derem? será que vão aguentar? será que vão se cansar um do outro, se afastar, brigar ou pior, terminar?
esteban mal consegue sentir os calafrios da cabeça aos pés, aqueles que sempre vêm acompanhados desse pensamento assombroso, quando te avista chegar à mesa, se aproximando com o sorriso mais caloroso que já viu. aquele que só você tem e que reserva só para ele.
é lembrado, então, que passarão por esse desafio assim como passaram por todos os anteriores. com a certeza de que são o céu, a terra, o mar, tudo um para o outro. e só isso basta.
fran romero
amor sem beijinho, buchecha sem claudinho / sou eu assim sem você / circo sem palhaço, namoro sem abraço / sou eu assim sem você
"sai, francisco!" tua voz esbraveja, apesar da risada que a acompanha.
"francisco?!" teu namorado questiona, tão indignado que as mãos quase te dão uma trela e te deixam escapar. quase.
"ué, seu nome é qual?" você insiste em implicar, enquanto ainda tenta se safar dos braços alheios. "se chama de 'amor' você não me escuta, fica querendo me agarrar quando eu falo que quero ficar sozinha. palhaço."
aí sente, então, o abraço perdendo a força. mas a pontinha de culpa vem mesmo quando vê o bico já formado nos lábios do rapaz.
"nossa, mas que namoro é esse?" fran reflete, mais para deixar no ar mesmo do que direcionado a você agora que te vira as costas. "não tem um abraço, não tem beijinho..." continua, com um sorrisinho no rosto, escondido de você, sabendo que nesse momento já te tem nas mãos - quase que literalmente, pois teus braços já se dispõem a encurralá-lo, rindo em meio a mil desculpas, desculpas, desculpas. "não deve nem ter amor mais."
"para, amor!" tua voz quebrada choraminga enquanto você luta para voltar aos braços do teu namorado.
o sorriso segue intacto nos lábios de fran quando ele te olha, negociando: "'tá bom, eu paro. mas só se você fizer um brigadeiro pra gente," pausa, analisando tua face ansiosa para o agradar. "e depois me der quantos abraços e beijinhos eu quiser."
"'tá bom."
fran sorri quando ouve tua voz concordar. "promete?"
e recebe um tão esperado selinho antes da resposta.
"prometo."
felipe otaño
por que é que tem que ser assim? / se o meu desejo não tem fim / eu te quero a todo instante / nem mil alto-falantes vão poder falar por mim
sinceramente, você gostaria de dizer que não sabe como veio parar nessa situação, mas a verdade é que sabe muito bem, sim, e que a confusão já vem se armando há um bom tempo.
"pelo amor de deus, vida, fala comigo," o rapaz te implora, os olhinhos azuis brilhando sob as luzes neon da balada e você se questiona se ele está mesmo à beira do choro ou se você só está muito louca. "você não me responde, não me atende quando eu te ligo, agora eu te acho aqui se esfregando em outro cara! por quê é que você tem que ser assim?"
"e por quê que você liga?!" você rebate, já aumentando o tom de voz e se exaltando, quase encostando o dedo indicador no rosto de pipe. "não era você que queria deixar sempre bem claro que era só sexo, sem compromisso? pra você poder comer quem quiser? por quê que agora você vem ligar pra mim, hein?"
"PORQUE EU TE AMO, DESGRAÇA!" esbraveja emocionado, o tom de voz superando o volume dos alto-falantes do local, atraindo a atenção de quem dança ao redor. tua pele se incendeia sob os olhares curiosos.
você o encara, incrédula. inacreditável como até para se declarar, num momento que deveria ser romântico, pipe dá um jeito de deixar tudo mais... pipe. é de enlouquecer, de arrancar os cabelos - tanto de raiva quanto de afeto. não tem como negar que o jeito bruto, nada polido do rapaz mexe com você, pois sabe que tudo que vem dele é real, é nu e cru, natural. e sabe que o sentimento, para ele, é recíproco.
"porra e não tinha um jeito melhor de me dizer isso não?" questiona, um pouco mais calma mesmo ao ainda manter a pose de marrenta, se esforçando para ignorar os olhares alheios pro showzinho de vocês. pipe aparenta nem sequer percebê-los, a face tão concentrada em ti que parece lhe causar dor física - já há tempos não consegue prestar atenção em nada que não seja você.
"é que você me deixa louco, maluco, perrita."
"felipe!" desfere um leve tapa no braço do argentino, que logo esfrega o local com a mão numa tentativa de aliviar o impacto e faz uma careta de dor, exagerado como sempre.
"ué, você sempre gostou quando eu te chamava assim," dispara, mas já se preocupa em pedir desculpas atrás de desculpas após teu resmungo de moleque, eu juro por deus. e, como o lema do argentino aparentemente é não aprender nada e te infernizar sempre que possível, sorri ladino quando emenda: "mas é verdade..."
teu olhar o queima.
"não só o lance do 'perrita'", ele logo se justifica e se aproxima de você, apesar de teu olhar desconfiado, e te envolve nos braços fortes, "mas de você me deixar maluco. eu te quero o tempo todo, mi reina."
você ainda o encara com desconfiança e marra, os braços cruzados, não querendo ceder tão cedo, porém o uso do apelido especial de vocês quase a faz deixar escapar um sorrisinho. "eu sei."
pipe ri soprado, o ar quente batendo na tua bochecha com tamanha proximidade quando o argentino roça o nariz na lateral do teu rosto, beijando tua têmpora e se aproximando perigosamente do teu ouvido quando sussurra, "eu sei que você sabe... mas deixa eu te lembrar."
simón hempe
amor, vou esperar pra ter o seu prazer / seu corpo é mais quente que o sol / eu vivo a sonhar, pensando em você / delírio de jogar futebol
"ACORDA, SIMÓN!"
o rapaz é puxado da perdidão dos próprios pensamentos pelos gritos dos colegas de time, mas nem se preocupa em desviar o olhar do alvo ou em disfarçar o quanto não poderia ligar menos para a partida em andamento. não quando você está lá, sentada na arquibancada de onde torcia pelo namorado até minutos atrás, linda e o incentivando como sempre.
simón já vem observando o desenrolar da cena desde seu início, as mãos apoiadas nos quadris, estático em algum canto da quadra enquanto assistia um dos reservas do time rival se aproximar de você e puxar algum assunto, prontamente continuado apenas pela sua educação de sempre, simón presume. sabe que você não tem intenções a mais do que ser amistosa com o estranho, mas não pode deixar de sentir a pontinha de ciúmes como uma fagulha no peito. ri desacreditado quando reconhece os sinais de que o outro jogador acredita piamente que está te ganhando na lábia quando você não faz mais do que rir de algo que ele comenta.
"porra, irmão, tu veio pra jogar ou pra assistir?" indaga matías, se aproximando do amigo assim que alguém apita o início do intervalo do jogo. simón apenas estala a língua, murmurando um já volto, que é recebido com uma risadinha de matí, já ciente dos planos do amigo.
"e aí, minha princesa?" teu namorado te chama quando se aproxima, te arrancando um sorriso com o pronome possessivo. não é raro ele colocar um minha antes de qualquer apelidinho fofo que tem para você, mas sabe que dessa vez tem um objetivo por trás. objetivo esse que é alcançado assim que manda um e aí, mano nada amigável para o rapaz que se engraçava contigo até agora, fazendo-o prontamente devolver o cumprimento e se levantar dali, se afastando de vocês dois. simón devolve teu sorriso, satisfeito. "escuta, que 'cê acha da gente ir pra casa?" pergunta, laceando os braços ao redor da tua cintura e depositando um beijinho no teu pescoço quando você se levanta e se aproxima, apoiando os antebraços nos ombros alheios. "tenho uma ideia bem melhor pra gente curtir nossa quartinha à noite."
você ri. "e teus amigos? fez tanta questão de vir jogar bola e agora quer ir embora no meio da partida?"
"ah, eles se viram sem mim," teu namorado faz pouco caso, "'tão bem grandinhos já."
você puxa os cabelos escuros da forma mais sugestiva que consegue sem levantar suspeitas em público - e falha imediatamente quando simón puxa o ar por entre os dentes, claramente afetado pelo gesto - e o faz olhar diretamente para você. "não. você vai ficar e vai jogar até o final," decreta, firme. "e, se for bonzinho, quem sabe eu te deixo me curtir nessa quartinha à noite quando a gente chegar em casa."
teu namorado faz a carinha de sofredor que quase sempre te convence a ceder aos desejos dele - quase. "porra, tu só me enrola, hein, gatinha?"
você dá o seu melhor sorriso cínico, tombando levemente a cabeça para o lado e sustentando o olhar que faz teu interior pegar fogo. "e você gosta."
simón sorri de canto, quebrando ele mesmo o contato visual para te olhar de cima a baixo com desejo.
"eu adoro."
santi vaca narvaja
quando você vem / pra passar o fim de semana / eu finjo estar tudo bem / mesmo duro ou com grana
santi encara a tela do celular, imóvel, analisando de novo e de novo os números descritos na conta no aplicativo do nubank. como pode uma fatura de cartão custar mais que a minha casa? se questiona em pensamento, tão concentrado que mal te vê se aproximando novamente de onde está sentado te esperando dar uma volta na c&a, como de costume.
"pronto, amor, podemos ir," você informa, parando teu passo imediatamente quando percebe o semblante sempre tão amistoso do namorado agora com as sobrancelhas franzidas e os olhinhos azuis cerrados, e o reflete no teu próprio, preocupada. "que foi? 'tá tudo bem? aconteceu alguma coisa?"
"não, 'tá tudo ótimo, amor! não se preocupa," o rapaz já se apressa a te tranquilizar com o sorriso de sempre, levantando do banco de shopping e guardando o celular no bolso; a mão já se direciona pra tua lombar, lugar habitual dela. "como assim 'pronto'? não achou nada de legal?"
você sorri, sem jeito, já sabendo onde esse papo vai dar. "ah, até achei... mas 'tá caro então deixa pra lá. outro dia eu passo aqui e pego."
"não, mas se você gostou a gente tem que levar," santi já começa, apesar do teu olhar de advertência. "amor, vai que alguém leva a última peça que você quer... quem garante que ela vai estar aqui quando você voltar?" questiona, já te puxando pela mão em direção à loja. "não, a gente passa no meu cartão. eu pego pra você, não tem problema."
você o para no lugar na mesma hora.
"santiago, você já gastou demais comigo esse mês. é um lanchinho aqui, uma lembrancinha ali, umas flores lá... e aquela blusa que você me deu que nem terminou de pagar ainda?" você raciocina com o rapaz, arqueando uma das sobrancelhas quando ele apenas dá de ombros. amansa a voz, pois sabe que tudo que ele faz é de coração. "eu te amo e agradeço muito pelos presentes mas é dinheiro demais."
"nunca é demais pra você, meu anjo," santiago se aproxima, aconchegando tua bochecha na própria mão, "você merece o mundo." ele cala sua próxima reclamação com um selinho, já sabendo aqui que não há mais espaço para argumentações. "deixa eu te mimar."
agustín della corte
e mesmo que eu arriscasse alguém / não seria tão bom quanto é / eu não vou confiar em ninguém / e nem vou me envolver com qualquer
agustín assiste enquanto a mulher se afasta, caminhando de volta ao bar de onde veio em meio à festa. as palavras ficam presas na garganta - sinto muito - pois sabe que, em maior parte, não são verdadeiras. não sente muito de tê-la dito um "não, obrigado", rejeitando seus avanços, por mais graciosos que tenham sido ou por mais atraente que fosse. não sente muito de não ter ido atrás dela, acompanhando-a até o bar para beberem uma juntos a fim de distrair a cabeça - motivo esse pelo qual foi arrastado pelos amigos até à festa em primeiro lugar.
mas, por outro lado, sente muito, sim. sente muito de estar ali agora, sozinho. sente muito de não estar em casa, deitado confortavelmente no sofá e debaixo das cobertas, dividindo um balde de pipoca e assistindo uma comédia romântica qualquer que protestou (fracamente) para não ver. sente muito de não estar com você. e sente muito por você - não no sentido de sentir pena, não. esse nunca foi um dos sentimentos do rapaz por você, que sempre foram muitos em quantidade e intensidade. ele sente muita coisa por você, por vocês. sempre sentiu e agora não é diferente - e nem intenta que seja.
perdido nos pensamentos, agustín saca o celular do bolso, abrindo a conversa com você - abandonada há alguns dias - quase que por reflexo, sem perceber. as palavras enviadas também são automáticas, sem muito pensar ou planejar, pois são as que já martelam na cabeça dele desde que te viu pela última vez.
dale, vida, vamos deixar de besteira, diz a primeira mensagem, prontamente seguida pela segunda: sinto sua falta que nem louco. vamos conversar.
rafael federman
é que você ignora tudo que eu faço / depois vai embora / desatando os nossos laços
rafael gostaria de ter acordado assim que a cama ficou mais leve, sem a tua presença. ou até mesmo assim que teu calor se dissipou completamente de seus arredores, deixando os lençóis - que horas antes pareciam pegar fogo - frios, gelados. mas sabe bem o efeito que tem sobre ele, para bem ou para mal.
acorda assim que o corpo relaxado permite, despertando do sono profundo que sempre segue as noites ao teu lado e no qual com certeza sonhou com você - até o inconsciente do rapaz busca incessantemente por mais de ti.
não é a primeira vez que acorda sozinho na própria cama apesar de ter ido dormir acompanhado por você. a noite passada foi, entretanto, a primeira em que te disse as tão temidas três palavras, acompanhadas timidamente pelo pequeno pacote de presente que agora repousa sobre a mesa de cabeceira - intocado, imóvel, servindo de apoio para o pequeno bilhete escrito apressadamente no papel rasgado: me desculpa.
rafael suspira fundo e fecha os olhos, inutilmente tentando voltar para o mundo dos sonhos onde ainda te tinha há meros minutos atrás - cada parte do rapaz ainda busca incessantemente por mais de ti.
masterlist principal | masterlist de lsdln
#era pra ser pequenos cenários mas me passei aqui fml foi mal#la sociedad de la nieve#lsdln#lsdln cast#lsdln x reader#enzo vogrincic#agustin pardella#matias recalt#esteban kukuriczka#fran romero#felipe otaño#simon hempe#santi vaca narvaja#agustin della corte#rafael federman#agustín pardella#matías recalt#francisco romero#pipe otaño#simón hempe#santiago vaca narvaja#agustín della corte#rafa federman#mari.doc#Spotify
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Quem somos nós? De onde viemos? O que fazemos?
Olá! Seja bem-vindo ao nosso blog, 3 Reviews Demais! Somos Luiza Moser, Mariana Genovezzi Godoy e Victor Hugo Broglio, três estudantes de Produção Audiovisual na Univali, a Universidade do Vale do Itajaí. Este blog parte de uma iniciativa da disciplina de Produção Audiovisual Digital, ministrada pelos professores Carlos Roberto Praxedes e Vanessa Silva Alves Ferreira. Aqui, você encontrará resenhas críticas sobre produções literárias, cinematográficas e musicais publicadas em texto, foto e vídeo.
A ideia de criar um blog de reviews veio de Luiza, após discutirmos em grupo sobre qual seria a temática da nossa página. Acreditamos que seja uma oportunidade para compartilharmos os nossos gostos e opiniões sobre diversos tipos de mídia, enquanto exercitamos um gênero textual tão peculiar quanto a resenha crítica. Entre nossas referências estão Isabela Boscov, jornalista especializada em crítica de cinema que possui um canal no YouTube onde publica resenhas e entrevistas, além de uma coluna na revista Veja. Anthony Fantano, o crítico e "nerd de música mais ocupado da internet" que publica resenhas desde 2007 e, desde 2009, atualiza seu canal do YouTube The Needle Drop, também é uma inspiração. Não podemos deixar de citar Nick Canovas, dono do canal Mic The Snare, que provoca discussões em vídeo-análises sobre assuntos pertinentes do mundo da música, tanto no âmbito cultural quanto industrial, assim como resenhas críticas e estudos sobre catálogos de artistas e suas histórias nos vídeos Deep Discog Dive. Temos também inspirações oriundas do TikTok, com as criadoras de conteúdo Michelle Jun, que compartilha opiniões sobre filmes, assim como Lorena Simili e Ana Cristina Cabral, que fazem parte do famoso Booktok, indicando e falando sobre livros.
Agora, conheça um pouco mais sobre cada um de nós!
Eu me chamo Luiza Moser Danielewisz, tenho 20 anos, sou estudante de Produção Audiovisual na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Nasci em Joinville, em Santa Catarina, mas vivi a minha vida inteira entre Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí. Sou atriz iniciante e cantora. Tenho duas músicas lançadas, vocês podem me achar nas redes como @luizabellocchi. Desde que me conheço por gente, sempre amei séries, livros e músicas e o mundo artístico em geral. Não tenho nenhum ator ou atriz preferidos, mas amo o trabalho da atriz brasileira Larissa Manoela e da atriz internacional Zendaya. De livros tenho dois favoritos, o primeiro é o livro “Assim Que Acaba” da autora Colleen Hoover (não me julguem). O segundo livro seria “O Fantasma da Ópera” do autor Andrew Lloyd Webber. Minha música preferida do momento acho que seria “Cruel Summer” da cantora Taylor Swift, que inclusive é minha cantora preferida. Amo também ir ao shopping, para poder ir ao cinema. Minha série favorita é “The Vampire Diaries” e meu filme preferido, seriam todos os filmes da saga de “Jogos Vorazes”. Tudo me deixa um pouco curiosa e interessada, gosto de sempre estar a par do que acontece no mundo e, principalmente, sobre filmes e séries que estão sendo produzidos ou serão lançados. Sou uma pessoa bem eclética, então não me atenho a só um gênero, seja de filmes ou de músicas. Essa eu diria que sou eu, viciada por séries, livros, Taylor Swift (músicas em gerais).
Meu nome é Mariana Genovezzi Godoy, tenho 25 anos, nasci e vivo na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Sou formada em Artes Cênicas pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e, atualmente, trabalho como CLT na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no setor de Arte e Cultura, colaborando também para o Grupo de Teatro da Univali (GTU). Além disso, faço o curso Tecnólogo em Produção Audiovisual pela Universidade.
Gosto de praticar esportes no tempo livre, porém uma outra coisa que me agrada muito é poder assistir a séries, filmes, documentários, e ouvir muita música. É um dos meus passatempos favoritos, quando preciso relaxar, descansar, principalmente depois daquela semaninha de trabalho. Isso é uma das coisas que me desperta interesse, porque geralmente procuro assistir coisas que eu não assisti ainda. Além, é claro, de viajar, conhecer novos lugares dentro e fora do Brasil.
Dentro das minhas áreas, tanto a minha de formação, quanto a que eu estou cursando, sempre há um interesse de fazer cursos, e aperfeiçoar os campos de trabalho que eu mais gosto. Minha segunda graduação, por exemplo, foi uma escolha para que eu pudesse ampliar meu currículo, minha área de atuação no mercado e para ter novas experiências dentro de um mesmo universo.
Me chamo Victor Hugo, também sou estudante do segundo período de Produção Audiovisual, na Univali, e tenho 19 anos de idade. Possuo uma enorme paixão por fotografia e música e estou desenvolvendo um grande gosto por cinema e outros tipos de produção audiovisual. Acredito que aquilo que é diferente e estranho me atrai. Gosto de coisas que me fazem pensar e revirar conceitos na cabeça ou também expandir meus gostos. Sou muito fã da Björk, artista que me acompanha desde meus 15 anos, quando a descobri. Foi um frenesi! Ouvir todos aqueles sons diferentes e desafiadores foi, de certo modo, reconfortante e reafirmador. Ela faz sentimentos e sensações se transformarem em som e, pra mim, isso é mágico. Nunca me vi tão espelhado na obra de alguém. Ela me assegura que ser quem eu sou, sem esconder as partes atípicas, é normal e isso me inspira demais.
#resenha crítica#blog#produção audiovisual#univali#universidade do vale do itajaí#produção audiovisual digital#review#música#livros#filmes#mídias digitais#3 reviews demais
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Já reparam que a tradução brasileira de Jogos Vorazes é zoada?
Aproveitando que agora eu descobri que tem gente falando português por aqui, queria discutir uma paranóia que eu tive relendo os livros em português e lendo a versão em inglês.
Comparando algumas passagens do livro, eu reparei que a tradução, embora se aproxime do significado original, escolhe umas palavras que não carregam a mesma intensidade emocional que a frase original tem.
Um exemplo: a última cena do Gale e da Katniss, no inglês ele diz:
"That was the one thing I had going for me. Taking care of your family"
Essa expressão "had going for" tem um sentido de barganha, um meio para se chegar a certo resultado. Ou seja, cuidar da família da Katniss era uma espécie de "vantagem" que que ele tinha para angariar a afeição dela. Na versão original, há um indício bem forte de que a perda da "chance" dele é o que mais o magoa (o que eleva ao infinito meu ranço por ele, já que haveria coisas mais sensatas para se dizer sobre a morte da irmã de sua amada, não fazer isso ser sobre você é uma delas)
Então (eu acho) uma tradução mais fidedigna seria "Minha única vantagem/ponto forte era essa. Cuidar da sua família"
Mas aí a Editora Rocco me vem com essa pataquada:
"Minha única responsabilidade era cuidar da sua família"
Gente... o que isso tem a ver?!!! Juntaram duas frases em uma só e simplesmente ignoraram uma expressão que mostrava qual era o tom da fala do Gale! Aqui essa frase pode (como foi) interpretada como um sentimento de remorso pessoal por não ter protegido uma pessoa que era como família dele também. Não a toa que há tantas passadoras de pano pro Gale na nossa terra!
E os absurdos não pararam aí. Tem vários diálogos e descrições que perdem o brilho na tradução, principalmente quando tratam dos pensamentos da Katniss sobre o Peeta. Em inglês, há uma riqueza de figuras de linguagem, muitas metáforas e hipérboles que mesclam as características físicas com as qualidades que Katniss atribui a ele. Na tradução esse subtexto raramente é respeitado. O discurso é muito literal e direto, como se o tradutor tivesse fazendo o trabalho revirando os olhos.
E outra coisa que me incomoda é como eles traduziram "real or not real". Verdadeiro ou falso é questão de vestibular! Qual era o problema de colocar "Real ou não?"
#everlark#jogos vorazes#problemas de tradução#será que estou ficando louca gente?#ninguém nunca reparou nesses erros de tradução?#Isso é gravíssimo!#E só existe a tradução oficial dessa editora cara#em chamas#a esperança#mas vou elogiar terem colocado a esperança aos invés de tordo#e em chamas é bem melhor do que pegando fogo
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O que pedir?
Escrevo de praticamente tudo e consigo me virar com qualquer gênero literário, então não tenham receio caso forem fazer algum pedido. De qualquer forma, o máximo que eu posso fazer é não fazer(??).
!Lembrando que eu escrevo imagines APENAS para leitores masculinos!
Aqui vai uma lista bem completinha com obras que eu conheço e/ou tenho mais afinidade para escrever sobre (mas podem pedir qualquer outro conteúdo, esses são apenas exemplos prioritários)
Filmes:
Marvel e DC
Maze Runner
Duna
Scream (franquia)
Harry Potter (franquia)
Jogos Vorazes (franquia)
O Telefone Preto
Fear Street (trilogia)
Spider-Verse
As Vantagens de ser Invisível
Scott Pilgrim contra o Mundo
Kick-Ass
Projeto X
Diário de um Adolescente
Bullet Train
Top Gun: Maverick
Vermelho, Branco e Sangue Azul
Evil Dead (franquia)
Talk To Me
Boneco do Mal
Hellraiser (2022)
Crepúsculo
Até os Ossos
Triângulo da Tristeza
Avatar
Fresh
Psicopata Americano
Invocaverso
O Diabo de Cada Dia
Spree
Entre Facas e Segredos
It - a Coisa
Halloween (franquia)
Inception
Sexta Feira 13 (original e remake)
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado
Funny Games
Verão de 85
A Outra Zoey
Sky High - Super Escola de Heróis
Clube dos Cinco
10 Coisas que Eu Odeio em Você
Curtindo a Vida Adoidado
Sociedade dos Poetas Mortos
Premonição (franquia)
Prova Final
Os Garotos Perdidos
A Casa de Cera
A Babá
Saltburn
O Mundo Depois de Nós
Acho que ficou bem óbvio que eu amo filmes de terror 🤭
Séries:
Outer Banks
Stranger Things
Shameless
Euphoria
American Horror Story
One Piece (live action)
The Boys
Gen V
Sobrenatural
The Vampire Diaries
Scream: the tv series
The Umbrella Academy
Anne with an E
Baby
Cobra Kai
Young Royals
Teen Wolf
Deadly Class
Game of Thrones
A Casa do Dragão
Peaky Blinders
Invincible
Arcane
Scott Pilgrim Takes Off
Hazbin Hotel
Heartstopper
Heartbreak High
You
Hannibal
The Sandman
Sombra e Ossos
Elite
Eu Nunca
Lúcifer
Julie and the Phantoms
Marvel e DC
A Maldição da Residência Hill/Bly/Usher/Missa da Meia-Noite
#fanboy#imagine#imagines#leitor masculino#male reader#male!reader#x male reader#male reader smut#fanfic#fanfiction#bottom male reader#smut#x reader
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BÔNUS: É bom rever um velho amigo!
@demigodscurse-av
Havia tanta, mas tanta dor permeando Thomas.
Nada exatamente físico, afinal, estava sozinho ali, enfiado naquele centro de treinamento poucos instantes antes do sol raiar completamente. Sua insatisfação estava mais relacionada às preocupações e aos temores que não abandonavam sua mente desde que seus poderes haviam se perdido e desde que aqueles pesadelos medonhos haviam começado, sendo o mais recente deles o que envolvia seu pai. Tânatos estava diante de si, quase irreconhecível em sua forma humana, ensanguentado e com a foice que sempre lhe acompanhava, quebrada, partida em mil pedaços ao lado, inserido num cenário apocalíptico, completamente preenchido pela violência e pelo desespero. Sem nenhum outro contato, sem nenhum diálogo. Apenas um vislumbre do corpo divino antes que Thomas fosse subitamente arrancado daquela visagem.
Agora estava ali, treinando com a espada de madeira que em nada se assemelhava à leveza de suas foices, mas ainda assim, servia para mantê-lo distraído e distante de todas as coisas ruins que rondavam sua consciência naquele momento.
Uma nova investida, um novo avanço, os golpes só um pouco mais rápidos do que os anteriores, porque já havia ficado até mais tarde na noite anterior, repetindo e repetindo os movimentos sem mais nenhum propósito por trás além da necessidade voraz de tentar compensar nas habilidades de combate a ausência de todo o leque de poderes que desenvolveu ao longo de seus vinte e cinco anos.
Como também usava toda aquela bebida e todos aqueles outros vícios para tentar compensar e preencher o vazio que parecia ocupar seu coração desde que se dava por gente; a compulsão por jogos, por novas mulheres a cada final de semana, a sede por poder e influência até nos momentos menos significantes possíveis... Apenas mais demonstrativos de como Thomas estava, de fato, deixando-se levar para um caminho mais mortal do que necessariamente divino, simplesmente porque não enxergava naquele destino como semideus alguma esperança ou mais algo de positivo sobrando.
Não quando pareciam estar diante do apocalipse, tão eminentemente disposto à porta do Acampamento Meio-Sangue, bem como de qualquer outra instalação para outro ser vivo que tivesse sido amaldiçoado com a sina de ter alguma relação com aqueles que se denominavam deuses.
E era por isso que sentia-se afundando cada vez mais naquele mar de medo e de ansiedade; como poderia proteger aqueles que amava se não era mais um soldado de elite como o que havia treinado para se tornar ao longo de sua adolescência e vida adulta? Como seus amigos estariam seguros se ele próprio não conseguia garantir que estaria vivo para ajudá-los? Ao mesmo tempo que havia o pensamento sabotador despontando em alguma parte de sua mente, tilintando, reluzindo um lembrete de que Thomas estava delirando.
Ele não tinha amigos.
Não tinha nem mesmo uma família que o amasse verdadeiramente.
Nem mãe preocupada, nem um pai presente.
Estava sozinho. E, o pior. Sentia-se sozinho. Refletindo sobre como desejava poder voltar no tempo e aproveitar um pouco mais aquele tempo sem preocupações, sem tantas frustrações.
E mais uma sequência de golpes contra o alvo. A espada de madeira sendo deixada de lado para que apenas os pulsos focassem no material à sua frente, avançando, socando, forçando ao máximo os nós de seus dedos.
Em expectativa. Os olhos fechados, até finalmente parar, ofegante; o suor escorrendo pela curva do pescoço, um respirar profundo enquanto desejava estar errado, desejando também que aqueles pensamentos se afastassem. Ou que ele tivesse algo ou alguém em quem minimamente se agarrar quando sua mente lhe pregava peças como aquela.
Até que um grasnado soou pelo espaço amplo, agourento e macabro como o tom ao qual o Wentworth era acostumado. E mais uma vocalização, mais uma sinalização, de modo que Thomas imediatamente abriu os olhos e voltou sua atenção na direção do barulho.
Não podia ser.
Ou podia. No caso, Mefistófeles, o primeiro de seus corvos invocados ainda na adolescência, estava ali, não tão distante de si, naquele tamanho opulento, avantajado, imponente e medonho, mesmo que aquela ainda não fosse sua forma infernal. Os olhos escuros reluzindo, as asas se abrindo em cumprimento enquanto saltitava na direção do mestre.
Como na primeira vez em que havia sido invocado: numa tarde, enquanto Thomas ainda estava na escola regular, após ter tido visões com a expectativa de vida de um professor e ter sido taxado de louco por comentar sobre isso, passando a lidar com o isolamento das semanas seguintes se enfiando em qualquer sala que estivesse vazia; novamente sentindo-se vazio. Até que Mefisto apareceu, assombrando-o, a princípio, mas mostrando-se uma companhia fabulosa e que os mortais não conseguiam ver em geral.
— Não pode ser... — Thomas balbuciou, incrédulo, aproximando-se da ave. Imediatamente ajoelhando-se diante dele, as mãos, agora levemente ensanguentadas por ter a carne ferida, indo de encontro à cabeça do ser, afagando-a como se fosse um cachorro dócil. — Você voltou. Puta merda, você tá aqui. — Comemorou em um tom meio embargado com uma risada nervosa, os olhos começando a se encher de lágrimas. O treinamento tendo sido concluído de uma vez por todas agora. — Oi, amigão. Eu senti tanto a sua falta. Me perdoa por não ter conseguido te trazer de volta. — Pediu meio sem jeito, o rosto se tornando vermelho conforme os sentimentos vinham à tona. Estava realmente desacreditado de que as coisas estavam se ajeitando; a invisibilidade recobrada, a capacidade de atiçar o ciclo de vida de flores e plantas, mesmo que por acidente... — Você... Saiu do submundo, certo? Como estão as coisas por lá? — Indagou, meio desesperado.
Em resposta, ao invés de grasnar, Mefisto piscou algumas vezes, rapidamente, tombando a cabeça de lado. Não era autorizado a repassar informações se não pela vontade expressa de Tânatos, além do quê, havia alguns ferimentos por seu corpo enegrecido. Leves, mas ainda assim, um indicativo de que as coisas não eram mais tão seguras nos domínios de Hades e sob a proteção de seu pai.
— Esquece. — Anulou a própria curiosidade então, abrindo um sorriso emocionado, finalmente cedendo às lágrimas antes de se inclinar e abraçar a ave com todo o cuidado, envolvendo aquele porte digno de um cachorro médio como se sua vida dependesse daquilo agora. — O que importa é que você tá aqui agora.
Parecia que ainda haviam motivos pelos quais lutar, afinal. E aquele era o sinal mais claro de que isso era tão claro quanto a luz do dia ou tão escuro quanto a penugem preta azulada de Mefisto, no caso.
Tudo ficaria bem.
#pov#treinamento simples#pov 1#treinamento 1#metade de mim ficou soft metade de mim ficou triste#deem oi pro mefistoooo novo amigo da vizinhança
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Olá! Bom dia, tarde ou noite. Sou eu, de novo! Kkkk.
Então, a minha dúvida é: sempre fico confusa com os tempos verbais na escrita... Tem algum tempo definido? Sempre precisa ser no passado, tipo:
— Finalmente, cheguei em casa. — John sussurrou e retirou o molhe de chaves do bolso. — Acho que a luz está ligada… será que a Rebecca tá em casa?"
Ou pode ser no presente? Tipo:
— Finalmente, cheguei em casa. — John sussurrou, retirando o molho de chaves do bolso. — Acho que a luz está ligada… será que a Rebecca tá em casa?
Toda vez que eu vou escrever, isso me causa uma confusão na hora da revisão. Que eu faço? Kk
Grata desde já pela resposta. 🩷😅
Oieee! Bom dia, hahaha. <3 É bom te ter de volta!
Então, pode ser tanto no passado quanto no presente. Porém, o ideal é que você adote um tempo verbal no início e o conduza dessa maneira até o final do livro. A saga Jogos Vorazes é toda escrita no presente e eu acho o máximo a narração da Suzanne Collins, é bem diferente do que costumamos ler por aí.
O exemplo que você me mandou não está no tempo verbal presente, acho que você deve ter se confudido e colou novamente o exemplo anterior. Vou só ajeitar para ninguém ficar confuso:
— Finalmente, cheguei em casa. — John sussurra e retira o molho de chaves do bolso. — Acho que a luz está ligada… será que a Rebecca tá em casa?
Inclusive, por não ser tão comum, eu particularmente acho difícil desenvolver um texto no tempo verbal presente. É a força do hábito de narrar tudo no passado, sai mais natural. Já escrevi um conto assim e foi bem desafiador, a revisão me ajudou horrores a corrigir tudo e ficar impecável no final.
Disponha! <3
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Começando aqui mais um choque de cultura, com os maiores nomes do transporte alternativo, sempre falando de cultura e hoje: livro de gótica sapatão.
Dá seu boa noite e o panorama geral, Maurílio.
Maurílio: Boa noite, necromantes de todo o Brasil. A obra que vamos analisar hoje é a saga túmulo trancafiado, da autora Tamsyn Muir.
Renan: Túmulo trancafiado? Livro de terror eu não gosto.
Maurílio: Não é livro de terror, Renan. É de ficção científica e fantasia, e ele fala...
Rogerinho: Parou, parou. Renan. Você não leu o livro?
Renan: Eu ia aproveitar pra ler fazendo um fretado voltando de Santos, mas caiu uma barreira perto de Paraty e eu precisei dirigir desviando dos socorristas da defesa civil. E, como vocês sabem, eu enjoo se ficar lendo e fazendo curva. Aí eu só coloquei o último missão impossível no celular e vim assistindo.
Rogerinho: Muito bom, Renan! Olha aí a importância de se conhecer! Olha o autocuidado!
Renan: Desde meu divórcio eu tô prestando muita atenção em mim, Rogerinho. Ouviu, dona Fabíola?! Eu tô me cuidando! Eu tô bem melhor agora!
Rogerinho: Parabéns, Renan! Mas e aí, gostou do filme?
Renan: Duas palavras: Quase show. A melhor cena infelizmente é numa moto.
Rogerinho: Uma pena saber que uma instituição como tom cruise se rendeu à praga da moto.
Renan: Mas é quase show porque tem uma perseguição de carro que o tom cruise e a agente carter tão num carro tão pequeno que parece um Fusca.
Julinho: Poooorra, aí sim. Só quem já meteu 210 quilômetros por hora num Fusca sabe o que é sorrir de verdade. Teve uma vez que eu tava dirigindo um fusquinha emprestado, contornando uma blitz ali por Seropédica e me ligaram falando que tava cheio de golfinho na praia de Guaratiba. Mermão, eu abri as janelas, acendi meu Marlboro light e eu achei que ia voar.
Renan: Que maravilha, Julinho.
Julinho: O único problema é que depois eu passei um bom tempo achando que nunca mais ia ser feliz daquele jeito de novo.
Renan: ...
Rogerinho: ...
Maurílio: E... E os golfinhos?
Julinho: Ah, cheguei lá só dava pra ver a barbatana. Não sabia se era golfinho ou tubarão e como não gosto de tubarão, na dúvida preferi não admirar nem ficar sorrindo.
Renan: Sempre me admiro como você é um cara cauteloso, Julinho.
Rogerinho: Bom, muito boa a conversa, mas vamos voltar pro livro.
Maurílio: A saga do túmulo trancafiado conta a história de necromantes no espaço e...
Renan: Esse é aquele do garoto que acha que é filho de deus grego?
Maurílio: Não.
Renan: Então é o que teve filme agora, dos góticos no deserto?
Maurílio: É de gótico, mas não é esse.
Renan: É o mais antigo da moça lá que teve um filho com o Javier Bardem e quebram a pia da casa dela?
Maurílio: Não, esse é o jogos vorazes.
Renan: Jogos vorazes não é aquele crepúsculo de arco e flecha?
Maurílio: Claro que não! Rogerinho, olha o que ele...
Rogerinho: Cala a boca, Maurílio. Cala a boca que cê tá errado. Se você não sabe explicar, a culpa não é do Renan e ele já disse porque que ele não leu o livro. Explica a história direito e sem enrolar.
Maurílio: ... Bom, o primeiro livro chama Gideon, a Nona, e ele conta a história da Gideon que...
Renan: Mas o primeiro livro é o nono?
Maurílio: É só o nome. É tipo guerra nas estrelas que começou pelo quarto filme. Ou o vingadores, que o capitão América: o primeiro vingador, só saiu anos depois do primeiro filme da Marvel.
Rogerinho, dá um tapa na mesa: Porra, Maurílio! Eu não falei pra você explicar direito essa merda?! Olha a confusão que você tá fazendo!
Maurílio: Mas foi o Renan que me interrompeu!
Rogerinho: Cala a boca! Chega! Julinho, dá sua explicação do livro aí.
Julinho: Você sabe que eu ainda tô correndo atrás do meu sonho de me formar aí no EAD, pegar meu diplominha de educação física. Então eu não tô com muito tempo pra ler, mas vou te contar que logo no começo eu fiquei vidradaço no livro. Se liga: a Gideon é uma jovem que só quer saber de malhar, arranjar briga, ler revista de mulher pelada e tentar fugir de casa. É como se eu tivesse lendo sobre eu adolescente só que versão feminina.
Renan: Haha que maravilha, hein, Julinho?
Julinho: Nem fala. E pra completar, ainda tem a tal da Aiglamene lá que é tipo a vó dela que ensina ela a brigar. É quase uma bibliografia minha. Beijo, vó!
Maurílio: É biografia que fala, Julinho.
Rogerinho: Eu já falei pra tu ficar na tua. Olha a explicação do Julinho como foi boa.
Julinho: Ah, é que eu me animei na história, né. Ainda não acabei o primeiro, mas tô empolgadão pra ler os outros livros e ver qual confusão que a Gideon vai arranjar.
Maurílio: Os outros não são sobre ela, Julinho. O segundo chama Harrow, a nona, e o terceiro chama Nona, a nona.
Renan: Eu só queria, Maurílio, que uma vez, uma única vez, você colocasse a mão na sua consciência antes de abrir a boca. Se eu não tivesse tão acostumado a escutar tanto estrume verbal seu eu ia achar que você tava tendo um derrame. "Nona, a nona"?
Rogerinho: Por falar em derrame, o Renanzinho já se recuperou do tombo que ele levou?
Julinho: Putz, Renanzinho caiu de novo?
Renan: Eu tava atrasado pra deixar ele na creche, aí fiz uma curva mais fechada já abrindo a porta, pra ele já sair voando do carro e cair na cadeirinha dele pra primeira aula, né. Aproveitar.
Rogerinho: Você é um pai excepcional, Renan.
Renan: É, mas eu me confundi em alguma rua, porque EU SOU HUMANO E TAMBÉM COMETO ERROS! Enfim, acabou que Renanzinho voou do banco do carona, quicou no muro de um Carrefour e caiu dentro de um caminhão cegonha. Eu saí desesperado buzinando e tentando fechar o caminhão, mas aí ele, IRRESPONSÁVEL, nem quis saber o que tava acontecendo e já foi chamando a polícia. Pra evitar fadiga, eu resolvi sair de lá e seguir com meu dia de trabalho e procurar o Renanzinho na hora que ele devia sair da creche. Ele tava um pouco zonzo quando deixei ele na Fabíola mas tá tudo certo.
Maurílio: Vai ver ele tava tentando ler enquanto tava preso nas ferragens do caminhão.
Renan: ... Puta merda, olha aí. Vou chegar em casa, me colocar de joelhos e levantar minhas duas mãos em graças ao meu bom Deus. Finalmente chegou o dia que eu concordei com alguma coisa que você falou, Maurílio.
Rogerinho: Bom, então vamos terminar aqui o programa, nessa nota de harmonia entre os pilotos.
Julinho: Pô, na humildade aqui, como eu quase li o livro todo, você me permite o recado final?
Rogerinho: Vai ser rápido?
Julinho: Jogo rápido. Seguinte, pra quem quiser chegar na próxima estação aí igual a Gideon, pronta pra brigar e dar espadada nos outros, só me adicionar no zapzap aí que eu te passo o programa e os produtos. Valeu.
Rogerinho: Pronto, tá dado o recado. Cabou o programa.
Maurílio: Mas eu nem falei da moça loira que é apaixonada na namorada da Gideon.
Renan: Aí, como coisa boa dura pouco. Não deu tempo nem de agradecer a Deus. Você falou que não era história de terror e agora vem me falar que a namorada dela é a loira do banheiro?!
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Falei algumas semanas atras sobre escrever em português... Este é um texto que escrevi no início do ano. Faz parte de uma coleção maior que nunca terminei de escrever.
Não esta muito bom, rs. Mudei muito minha tecnica de escrita até aqui, mas tenho muitos trechos como esse que predento postar para meus amigos brasileiros do tumblr.
De qualquer forma.... isso se passa anos depois da guera quando os filhos de katniss tem 6 e 4 anos.
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É impressionante o quanto esse lugar é bonito.
Eu nunca me canso de vir para cá, o silêncio e o ar fresco. O pasto é intocado pelas as vacas que pastam pelo o Distrito 12. Elas parecem estar em todos os lugares menos aqui. Eu achei que logo a campina seria substituída por lavouras ou casas. Achei que os recém chegados logo construiriam algo por aqui. Afinal, não há nenhuma placa ou lápide. E mesmo que tivesse, não seria melhor aqui? A grama não é tão verde por causa dos corpos? A terra é melhor para as plantas crescerem com todos os nutrientes dos ossos.
O antigo distrito 12 está debaixo dos meu pés. Colegas de turma, fregueses, amigos, vizinhos e familiares. Todos enterrados nas valas coletivas. Eu não falo disso nem mesmo com Peeta, nunca digo em voz alta. Mas sei que eles estão todos aqui.
Sei que é mórbido, mas as crianças amam o lugar. Coletam flores e pedras, brincam de pega-pega, rolam na grama. Pelo menos uma vez por semana eles me pedem para vir pra cá. Hoje eu trouxe um pouco de chá gelado na garrafa térmica, pão branco fatiado, pedaços de queijo de cabra e o pote de geleia de morango. Normalmente nós chegamos na hora do almoço, comemos de baixo da árvore e então eles brincam até o anoitecer.
A música, as risadas, me fazem distrair do terror do verão e os corpos na campina. Esqueço de tudo. Longe de todas as coisas que me assustam posso apenas apreciar meu filhos brincando. Meu garoto que ainda chora quando cai e corre para que eu possa beijar seus joelhos ralados. E quando está cansado me pede choramingando para eu carregar ele de volta nos meus braços. Minha garota de pés sujos e cabelos desgranhaods. Uma ótima escaladora de árvores, mas com medo de altura. Quem sempre me pede para eu descascar as cascas das maçãs e cortá-las em cubo.
Ser mãe é como se eu me transformasse em alguém novo. Meus filhos não sabem de onde eu vim, não sabem das pessoas que eu matei, das pessoas que tentaram me matar e das pessoas que eu perdi. Eles não conhecem os jogos, não conhecem a guerra, nem as bombas.
Para eles minhas cicatrizes são apenas desenhos na minha pele que eles gostam de tocar. Me perguntam de onde vieram, depois me perguntam se doeu. Eu digo que sim, mas sei que os dois nao conhecem uma dor maior que ralar os joelhos.
Para eles eu não sou Katniss eu sou apenas mamãe. Para eles o Tordo é um pássaro.
Eu gostaria de nunca precisar cheger a hora ir para casa, gostaria que eles nunca mudassem. Tenho vergonha de trazer eles para brincar num cemitério, medo que um dia eles descubram e nunca me perdoem.
Eu lentamente junto minhas coisas colocando tudo na bolsa. Boto meu chapéu na cabeça e o sol vai se escondendo atrás das árvores. Ando em direção aos dois enquanto amarro o pequeno buque de flores com um pedaço de capim seco
“Vamos?” Pergunto a Willow distraída catando flores no chão. Ela me olha com distinta decepção e eu lhe entrego seus botas de couro para ela calçar. Estão meio gastas, mas são ótimas e resistentes. Ainda ficam meio largas no seus pés e espero que ela seja capaz de usar-las por mais um ano.
“mas já?” ela questiona balançando os ombros. “Ainda está de dia."
“Quando chegarmos em casa já vai estar de noite.” Passo a mão sobre seus cabelos. Me agacho perto de Rye e coloco seu sapato em seu pezinho sujo de terra. Ele não parece se importar muito. Willow bufa e calça sua bota desapontada
“Você pode pegar mais flores no caminho de casa” digo, mas isso não parece animar ela muito.
Contrariada ela aceita. Era bom que ela ainda estava com energia para andar o caminho de volta. Willow fez 6 no início do ano e agora gostava mais de andar por si. Diferente de Rye, que não tinha a energia da irmã. Se cansou demais para caminhar os 20 minutos de volta para casa e eu tive que carregar ele.
#Os jogos Vorazes#the hunger games#thg#katniss everdeen#peeta mellark#willow mellark#rye mellark#fanfic#português#everlark#escrita#mari writes
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Liam Payne faleceu, mas eu não tenho mais 14 anos.
Gosto de chamar minha adolescência de “golden years” (anos de ouro), o que é completamente irônico, considerando que provavelmente foram os piores anos da minha vida. Eu era uma adolescente espinhenta, envergonhada e que não sabia lidar com o que parecia ser o pior cabelo cacheado do mundo. Mas, para escapar desse limbo patético que me definia, eu utilizava as “Besteiras de Adolescente”.
Besteira de adolescente era o que os adultos costumavam apontar e dizer: “Isso? Ah, isso é uma besteira de adolescente!”. Sempre acontecia quando um filme de Crepúsculo era lançado, um novo episódio de The Vampire Diaries ou Pretty Little Liars ia ao ar, ou quando uma revista Capricho chegava às bancas. De 2010 em diante, tanta coisa acontecia no mundo pop que era impossível não ter conteúdo para consumir. Miley Cyrus e Selena Gomez brigavam pelo Nick Jonas, a página “Eu Odeio Haters da Demi Lovato” tinha mais de 12 mil curtidas, e o One Direction acabara de lançar “Up All Night”, criando uma febre mundial e aumentando as vendas de intercâmbio para Londres. Álbuns de figurinhas do Rebelde Brasil eram comprados e nunca completados, e o Twitter era o reino dos fandoms, com suas bios, ícones, banners e headers (quanto tempo não escutava essas palavras) perfeitamente alinhados. Lorde apresentava Pure Heroine ao mundo, A Culpa é das Estrelas, Percy Jackson e Jogos Vorazes eram a trindade da leitura, e Taylor Swift começava a se destacar com seu novo álbum RED.
“Hey Brother”, do Avicii, e “Do I Wanna Know?”, do Arctic Monkeys, eram músicas obrigatórias em qualquer playlist. E só se viam dois estilos sendo usados: o grunge, com suas camisas de galáxia, saias prensadas e cropped preto, ou o swag, composto por um shorts jeans, Vans e um casaco xadrez amarrado na cintura. Um dia normal de uma adolescente consistia em assistir canais de youtubers em ascensão, pedir SDV no Instagram, criar templates no Tumblr, tentar recriar fotos de blogueiras e ler fanfics no Wattpad.
Y/N: Fiz um coque bagunçado e passei no Starbucks antes de ir para a aula. Ser adolescente era uma droga!
Eu me sentia como um constante saco de inseguranças ambulante. O que significa que, ao encontrar um clube de milhares de pessoas com interesses comuns, mesmo que muitas vezes distantes (famosos amigos online) era, no mínimo, um suspiro em meio a tanta pressão. Acredito que não existem palavras corretas para descrever como essa época foi marcante. Foi legal, bacana, emocionante, divertido e eletrizante; e o melhor de tudo, parecia eterno.
Mas, no dia 17 de outubro de 2024, um acontecimento nos lembrou que o nosso “eterno” chegou ao fim: o cantor e ex-integrante da boyband One Direction, Liam Payne, faleceu. E, com isso, uma geração de jovens adultas entrou em um luto coletivo pela perda de seu ídolo.
Enquanto navegava pelas minhas redes sociais, me deparei com uma legião de pessoas enfrentando a mesma confusão sentimental. Perguntas como “Por que estou tão triste?”, “Por que estou chorando tanto?”, “Por que dói e onde dói?” eram feitas.
As pessoas são rápidas em julgar a dor do outro, principalmente se não a compreendem. Não vou entrar no mérito do porquê essa dor deve ser respeitada; não é meu trabalho ensinar aos adultos que o luto não é algo exclusivo de familiares e que se manifesta de diferentes maneiras.
Para muito além da perda, me parecia que esse sentimento vinha atrelado a uma tomada de consciência coletiva da vida adulta. A verdade é que não percebemos quando nos tornamos adultos; simplesmente acontece. Aos poucos, aprendemos a comprar o alface correto, a marcar nossas próprias consultas médicas, a nos afastar de quem nos machuca e a mandar e-mails cobrando a equipe. Foi um processo natural; não precisamos fazer uma prova para ser adulto, nós simplesmente somos.
Então, quando, em uma quarta-feira típica da sua vida adulta, você é bombardeada pela notícia de que uma parte significativa da sua história partiu para sempre, a reação mais plausível é a melancolia. Não existe outra resposta correta para um tiro de nostalgia além dela.
Por isso, hoje eu digo: está tudo bem sentir essa perda. Só você sabe o quão doloroso foi marcar um encontro com sua versão de 14 anos para contar essa notícia.
Para mais textos como esse, acesse: https://medium.com/@polianaluiza
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Enredos Secundários, um resumo
Então você começou a escrever uma história, tem seu enredo principal, e agora precisa encher linguiça entre um evento importante e outro da história. E é aí que entra o papel dos enredos secundários. Estou brincando, porque os enredos secundários tem vários outras funções na sua história além de ser filler.
Acho que não se fala muito de tramas secundárias quando se fala em escrever. O que é uma pena, porque elas são muito divertidas de ler e de escrever. Pense na história como um tapete que você está tecendo, e os enredos são fios. Eles te dão a oportunidade de escrever uma história mais completa e profunda, se você fizer o trabalho direito. Ajudam a desenvolver o mundo, a história e os personagens que você criou. As vezes são a parte mais memorável da história, afinal o enredo principal de Jogos Vorazes é a revolução contra a capital, e não o triângulo amoroso.
Eu separei alguns dos tipos mais comuns de enredos secundários que você pode usar, caso esteja precisando de ideias. Contém spoilers de: Harry Potter, Brooklyn 99, InuYasha, Guardiões da Galáxia, Avatar O Último Mestre do Ar
Subquests
eventos necessários para que o enredo principal continuar em frente, mas que não necessariamente fazem parte do enredo principal
exemplo: para conseguir a informação de se o Draco Malfoy é ou não o herdeiro da Sonserina, Hermione, Harry e Rony conseguem todos os ingredientes necessários para a poção polissuco, tomam a poção e vão até os dormitórios da Sonserina (Harry Potter)
Side Quests
eventos que acontecem simultaneamente ao enredo principal, conectados ao enredo principal ou não
exemplo: literalmente tudo em Game of Thrones
Relacionamentos
Desenvolvimento do relacionamento entre um ou mais personagens, pode ser romântico, de amizade, de rivalidade, etc
exemplo: o triângulo amoroso em todo livro de fantasia/distopia
Crescimento
Desenvolvimento pessoal de um ou mais personagens durante a duração da história
exemplo: Jake Peralta (Brooklyn 99) no primeiro episódio sendo um crianção com daddy issues e no último sendo um adulto e pai responsável
Backstory
Consequências de algo que aconteceu no passado de um ou mais personagens
exemplo: toda vez que a Kikyo feita de barro tenta matar o InuYasha (InuYasha)
Motivações
Quando um ou mais personagens tem motivações para participar do enredo principal que não são o enredo principal em si, como encontrar a família, se vingar, ganhar dinheiro, etc
exemplo: Drax decide se tornar aliado de Star Lord, Gamora, Rocket Racoon e Groot para se vingar de Ronan, que matou sua esposa e filha (Guardiões da Galáxia)
Worldbuilding
Eventos que exploram o mundo em que a história se passa, normalmente se grande importância dentro da história, mas ajudam a mostrar a personalidade dos personagens
exemplo: a taça das casas e o torneio de quadribol em Harry Potter
Filler
Encheção de linguiça, qualquer evento que não faz diferença nenhuma para a história, mas está ali para matar tempo. Pode ser usado para mostrar a personalidade dos personagens ou para dar uma pausa necessária para aliviar a tensão na história
exemplo: o episódio de praia em qualquer anime
Alívio Cômico
Eventos ou personagens que servem para aliviar tensão na história, podem ou não ser importantes para a história
O episódio "Os Atores da Ilha Ember" (que antecede o finale em 4 partes da série), em que os personagens de Avatar assistem uma peça cômica sobre tudo o que aconteceu na série até ali
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olá, anjinhos! meu nome é lacy, tenho vinte e dois anos e atendo por pronomes femininos, faz algum tempo que não apareço por aqui, mas volta e meia me dá vontade de escrever. pensando nisso, cá estou eu de volta depois de uma troca de blog para explorar meu lado escritora e minha criatividade para criar novos personagens. minhas guidelines estão aqui e meu blog de muses estará linkado no source, tenho alguns muses em aberto, também irei deixar logo abaixo alguns plots e muses que gostaria de desenvolver. caso algo te interesse, é só entrar em contato pelo chat ou apertar o coraçãozinho aqui embaixo que eu vou até você. beijinhos!
plots:
• we were lovers in a past life but in our first life i killed you to protect you (and because i love you) and you cursed me and my next lives to never find love until i find you again.
• give me toxic exs that can't get away from eachother. both act different and unruly when they're together. they shouldn't work, and they clearly dont because they broke up but there is a connection that keeps pulling them both into coming back.
• the golden retriever/black cat trope. muse and muse b were so different, but they always said opposites attract, right? that is, until muse a got it in their mind to propose & muse b said... no. (champagne problems?..) just like that, it was over. and now muse b gets to watch muse a move on - new spouse, new life, and they try to believe they made the right choice all those years ago, but do the "what ifs" keep muse a up at night, too?
• i've lost my memory for whatever reason and i don't know who you are but i just have a feeling that i'm supposed to trust you (said feeling is completely wrong and it's an enemy of some sorts).
• muse a é a princesa da lua reencarnada no corpo de uma jovem universitária e muse b é a reencarnação do seu príncipe. a relação dos dois não começa das melhores, sempre resultando em brigas e discussões. mas em uma noite numa festa da universidade os dois acabam se beijando e conseguem visualizar seus eus do passado, o que cria mais curiosidade de saber mais um do outro e sobre si mesmos. (serenity x tuxedo mask)
• algo inspirado no novo filme de jogos vorazes.
muses:
• seo kitae. 36 anos. neurocirurgião. fc: lee soohyuk.
• areum. androide. 14 dias. fc: im yeojin.
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SATANISMO EXXXPLÍCITO NAS OLIMPIADAS OU JOGOS VORAZES DE PARIS 2024 | FOI TUDO ESCANCARADO!
Nós avisamos o que ia acontecer e o verdadeiro significado dos "espírito olímpico". Agora vamos complementar a explicação.
O LADO OCULTO DAS OLIMPÍADAS DE PARIS 2024 E O AT3NT@D0 CONTRA TRUMP | Lançamento da Enigmas 34: https://youtu.be/OkCyn0115Gw
O Mega Ritual SATÂNICO da Abertura WOKE das Olimpíadas de Paris: BLASFÊMIA e AUGÚRIOS do ANTICRISTO: https://youtu.be/ovygYtoQP-Y
OLIMPÍADAS DE PARIS 2024: A Convergência das Trevas na Cidade Luz: https://youtu.be/iihGuZvvFgc
O cartaz oficial dos Jogos Olímpicos de Paris conteria algum aviso oculto ou mensagens subliminares? https://youtu.be/GjXNy62QGpk
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“Sinfonia Vulgar - Concerto Cruel.”
1. Maestro
Pouco me lembro das semanas que se perderam no tempo, porém, tua áurea obscura proíbe a exclusão das complexidades passadas; a perturbação comumente encontrada na insanidade da memória entre o real e o irreal, o fatídico e o mítico.
Minha obsessão começa pelas entrelinhas em suas frases, pelo jogo que, de forma inútil, tenta acabar com os muros nos arredores seguros que criei e pela tão maldita beleza em todos os gestos de seu corpo pálido e frio. Esfomeado, voraz, controlador, enigmático e contraditoriamente esperançoso, o vejo esgueirar-se como minha sombra afundado em falsa calmaria como quem aguarda o instante em que a chuva se torna tempestade acima do oceano tranquilo.
Teus dedos gelados denunciam a temperatura de sua pele tão insensível quanto a mentira que contou sobre a própria afeição. Cadavérico, o escuro da noite longe das estrelas foi concentrado nas íris e a inconstância das ventanias outonais no cabelo crescido que por pouco não descia-lhe os ombros. O Diabo caminhava ao meu lado nos corredores da mansão que abrigou os soldados da antiguidade entre as paredes de luxúria e, no lugar onde cresci, desejei encarnando, como aquela que sonhava com a morte, com elucubrações nada castas do que era criminoso.
Ausência da vigília conhecida não mais me assombrava, o resfriar completo do meu cerne estava nas mãos do maestro que rompia minha humanidade e duvidava da castidade prometida; hálito frio e respiração quente drenando quaisquer vestígios de adrenalina restantes em meu sangue enquanto o céu longe das estrelas servia como guia para meus pensares suicidas. Meu sangue enferrujado lamentavelmente deixava de circular pelos dedos e o empalidecer da minha tez confundiu-se com o luar, meus instintos naturais pela sobrevivência inibiam-me pelo desejo quase volúpio em atirar-se no poço-maldito.
Perfurando minha garganta como facas afiadas, roubavas meus gritos por puro egoísmo e parte de meu respirar por seu cheiro cobrindo meu âmago completo, tão pesado que o salgado das lágrimas e o ferrugem afogavam-me. Meus lençóis ganhavam a cor do melhor vinho tinto sob os olhares soldados-fantasma. E nada mais era passado ou futuro, real ou irreal, fatídico ou mítico.
O cheiro do sol me despertou naquela manhã, a névoa piorava a visão adoecida dada por meus olhos, a brisa espantava as cortinas e os gatos assanhavam as telhas dos casarões da vizinhança afastada. Sumiste sem pistas largando-me à deriva, abandonando minha liberdade e forçando minha razão a permanecer cativa das complexidades da insanidade das minhas memórias.
Para Viktorien,
Aquele que aterrorizou-me com a chegada.
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