#o que plantar na lua cheia
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O que plantar em novembro para ter uma colheita incrível
Novembro chegou e com ele vem a oportunidade perfeita para iniciar uma nova fase na sua horta ou jardim! Muita gente pensa que essa época do ano é de pausa para as plantas, mas na verdade, é o oposto! Novembro é um mês cheio de potencial, com clima favorável para vários tipos de cultivo, seja você fã de flores, hortaliças ou frutíferas. Quer saber o que plantar para ter uma colheita incrível?…
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava aos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
Capítulos 4 e 5
⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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4. A ameixa
Era lua cheia e Seonghwa aproveitava a claridade para cuidar do seu jardim. Já havia adubado e regado as roseiras e agora estava nos pés de ameixa, às vezes se perguntava se aquele lugar já era tão infértil assim ou se tinha ficado com o tempo. Também se perguntava se as rosas e ameixas tinham sido plantadas pelos primeiros moradores do castelo ou se alguém havia morado ali antes dele.
Ouviu passos bem distantes e não se incomodou, pois já conhecia aquele jeito de andar. Desde que aceitou as visitas, Hongjoong aparecia todos os dias, sem falta. Não admitiria com facilidade, mas gostava da companhia do humano, ele o fazia sentir coisas que mal lembrava quando foi a última vez que sentiu.
Como quando se tocavam sem querer, sentia o calor da pele do outro irradiando por todo seu corpo. Ou quando ele demonstrava interesse em saber da sua história, das coisas que já tinha vivido, e sentia algo diferente no peito, quase como se seu coração fosse começar a bater novamente. Era estranho, mas tão agradável.
Sua vida era um tédio, todos os dias ficava a maior parte do tempo no castelo e cuidando das plantas em sua propriedade, raramente se encontrava com mercadores pela estrada, e às vezes, quando a pessoa já aceitava seu destino, conseguia trocar algumas palavras antes de se alimentar de alguém. Então não tinha com quem conversar, ou alguém para lhe ensinar algo novo.
Mas depois de Hongjoong tudo era tão divertido. Ainda tinha sua rotina diária, mas agora ansiava por suas visitas — que nunca eram num horário fixo —, e ficava feliz durante sua estadia. Era tão bom, que muitas vezes se via pensando se a vida eterna com o rapaz também seria tão alegre dessa forma, mas logo os pensamentos iam embora quando lembrava do principal motivo de ser visitado. Iria se sentir solitário quando ele não estivesse mais ali.
— Hoje você não está cuidando das rosas? — sentou numa das pedras que tinha por perto.
— Eu prefiro mexer com as rosas quando ainda tem luz solar.
— Entendi. — pegou um galhinho seco no chão e começou a brincar, desenhando na terra. — O castelo é cheio delas, você realmente gosta de flores. Já pensou em plantar outras?
— Não nascem. — cortou alguns galhos secos e juntou em um balde. — Já tentei plantar outras, mas não vingam, não importa o que eu faça. — olhou para as roseiras e sorriu. — Não são minhas preferidas, mas acabei aprendendo a gostar de vê-las espalhadas por aí.
Hongjoong sorriu junto. Quando começou a visitá-lo raramente via aquele sorriso, o que era uma pena, porque se Seonghwa já parecia um anjo quando estava sério, com o olhar melancólico de quem já viveu demais, quando sorria diante de coisas tão mínimas como pequenos sinais de vida, a claridade da lua cheia não era suficiente para ofuscar a luz que irradiava daquele lindo rosto. Poderia ficar admirando sua beleza por toda eternidade.
— E qual sua flor preferida?
— Hibisco.
— É a sua cara. — Seonghwa o olhou confuso. — Lindo e misterioso.
Seonghwa balançou a cabeça ainda sorrindo.
— Você tem alguma flor preferida?
— Crisântemo.
Flores de enterro, era óbvio. Questionava se o rapaz não conseguia ver beleza na vida mortal? Na urgência de experimentar tudo pela finitude da sua existência? Se bem que ele via beleza em si, então não podia exigir que seus pensamentos seguissem uma linha convencional.
Voltou a seu trabalho para tirar esses pensamentos da cabeça, começando a colher algumas ameixas que estavam maduras, guardando-as num cesto, que foi assaltado por Hongjoong.
— Eu nunca provei ameixas que não fossem secas. — comentou analisando com cuidado a fruta em sua mão.
— Devia provar, dizem que são deliciosas.
— Você nunca comeu? — soou surpreso.
— Eu não preciso comer, então prefiro gastar meu paladar com o que mais me agrada. Nesse caso, morangos.
— Também não crescem aqui?
O vampiro fez um som de confirmação, e Hongjoong ficou pensativo por alguns instantes antes de finalmente dar uma mordida na fruta. Seus olhos brilharam. A ameixa estava tão doce e suculenta que não parecia ter saído daquele solo que parecia tão infértil.
— Seonghwa, você precisa provar! — exclamou animado, esticando a fruta na direção do outro. — Está delicioso!
Seonghwa olhou para o humano, os olhos brilhantes e o sorriso bonito adornado pelos lábios avermelhados e molhados por causa da ameixa. Aquela cena acendeu algo dentro do vampiro, algo que nunca pensou que sentiria. Desejo.
Desejo de algo que não era só sangue. Desejo que vinha do corpo. Desejo de algo que também não apenas físico. Desejo de sentir o que estava sentindo naquele momento. Desejo de viver a vida que Hongjoong o apresentava. Com ele.
Se aproximou devagar e segurou a mão de Hongjoong usando dois dedos para pressionar seu pulso, e os outros para apertar levemente a fruta, de forma que escorresse parte do sumo pelo braço do rapaz. Mantendo o contato visual durante todo o tempo, se inclinou para dar uma mordida nada delicada na ameixa, tendo a certeza de que mostraria suas presas. Em seguida, lambeu o líquido que escorria pelo braço alheio e ajeitou o corpo.
— Realmente, está delicioso. — comentou ainda sem deixar de olhá-lo nos olhos.
Hongjoong ficou alguns segundos em silêncio, completamente fascinado e imóvel, quase da mesma forma de quando o viu pela primeira vez. Quando o sentiu se afastar, piscou os olhos várias vezes até voltar ao normal.
— Por que você está me seduzindo se não vai me matar? — questionou indignado.
Seonghwa virou os olhos e se afastou mais um passo, voltando a mexer com as plantas.
— Já parou pra pensar que eu posso estar te seduzindo por outro motivo?
— E por qual outro motivo um vampiro seduziria alguém?
— Eu não sei. Às vezes não há sedução… — seu olhar ficou vazio. — … e às vezes eles não querem te matar.
Hongjoong sentiu seu peito pesar. De vez em quando entrava num assunto que fazia Seonghwa ficar mais introspectivo, ou perder o brilho que tinha durante suas conversas. Ficava curioso, mas tentava não ser invasivo. Só que dessa vez, não resistiu em perguntar.
— Isso é sobre a sua transformação?
— Sim.
— Como foi? — perguntou se aproximando devagar. — Só fale se quiser, não precisa…
— Voce sabe como é a transformação de um vampiro? — o viu negar com a cabeça. — Quando se está prestes a morrer, precisa beber sangue de vampiro, muita quantidade. Mas você está inconsciente. — soltou o ar que parecia prender. — Quem me transformou me achou atraente, e quis "me ter para ele" para sempre.
— Seonghwa…
— Agora está tudo bem. — deu de ombros, parecendo não se importa, o que Hongjoong sabia ser mentira. — Ele foi morto por um caçador há muito tempo. Mas eu fugi antes, fiquei sabendo por outras pessoas. — fez um gesto vago, como se estivesse ilustrando. — E vivo sozinho aqui, desde então.
— Deve ser triste e solitário. — comentou olhando em volta.
— Já foi. Não mais.
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5. O vampiro
Era noite e a maioria dos moradores da vila estavam dormindo, porém não estava com sono. Queria dar uma volta, talvez aparecesse para incomodar Seonghwa, pois não importava que horário aparecesse, ele sempre estava acordado.
Sorriu ao pensar no vampiro. Quando foi atrás dele para pedir que o matasse, não imaginava que fossem se tornar amigos, o que aos poucos sua vontade de morrer se esvaísse aos poucos. Na verdade, não esperava que o vampiro fosse tão interessante e agradável, doce e lindo… e que fosse se interessar tanto pelo que um cara pobre e ignorante, como ele, tinha para falar.
Escutou um grito assustado muito alto, e correu na direção do som. Assim que virou a esquina, ouviu barulho de ferramentas e um som animalesco que o fez se arrepiar todo.
— CORRE! É O VAMPIRO!
E logo em seguida, algo passou por Hongjoong fazendo seus cabelos e suas roupas esvoaçarem com o vento, e ao olhar em sua direção, Seonghwa estava parado sobre o telhado de uma casa, seus olhos brilhando num vermelho escuro, as presas ainda mais protuberantes, e sua expressão não parecia nada com a que conhecia. Havia sangue em sua roupa e seu braço, e quando seus olhos se encontraram, o vampiro se transformou em um morcego e saiu voando na direção do castelo.
Hongjoong não estava entendendo nada, então olhou para trás, buscando informação. Viu uma moça mal se mantendo em pé, com uma mão escorada no batente da porta e a outra completamente ensanguentada em seu pescoço. Atrás dela, estava um casal, provavelmente seus pais, a mulher praguejava contra o vampiro, e o homem carregava uma foice, também cheia de sangue.
Seus olhos se arregalaram ao perceber exatamente o que tinha acabado de acontecer e passou a saiu atrás de Seonghwa, ainda escutando os gritos, xingamentos e pedidos para voltar. Correu desesperado pela estrada, se desviando de forma desajeitada de alguns obstáculos. Até mesmo quando caiu e machucou o pulso em uma pedra, levantou rapidamente e continuou correndo, nada o impediria de chegar ao seu destino, o castelo.
Chegou na propriedade em alguns minutos, e tirou as trepadeiras com as próprias mãos, mal se importando em fechar a portinha logo que entrou. Subiu a escada de dois em dois degraus, e foi direto no corredor escuro adornado por flores, procurando em cada quarto. Notou uma luz que vinha de uma porta semiaberta e se encaminhou para ela com mais pressa.
— VAI EMBORA! — a voz soou como um trovão de tão forte.
— Seonghwa, sou eu, Hongjoong! — gritou de volta, com preocupação em sua voz. — Eu vi o que aconteceu na vila. — explicou ainda se aproximando.
— EU DISSE PARA IR EMBORA! — já não havia tanta agressividade na voz, mas continuava alto. — EU NÃO TE QUERO AQUI!
Conseguiu chegar na porta, mas antes que pudesse sequer olhar para dentro do quarto, ouviu novamente a voz do vampiro, que dessa vez soava angustiada.
— Hongjoong, eu consigo sentir o cheiro do seu sangue desde que entrou na propriedade, por favor, vai embora enquanto eu ainda consigo controlar.
— Você ainda está com fome?
Hongjoong questionou confuso, entrando no quarto e vendo um rastro de sangue que levava até a janela, onde o vampiro estava encolhido e ofegante, segurando o próprio braço. Não pensou duas vezes antes de se aproximar, retirando seu casaco e o usando para cobrir a ferida do outro.
— O que está fazendo?
— Parando o sangramento, temos que cuidar disso.
— Não precisa disso, eu vou me curar em breve. — fez um gesto irritado para o afastar. — Agora vai embora.
— Eu não vou, você precisa de ajuda. — insistiu e se aproximou ainda mais, fazendo o vampiro ficar inebriado pelo cheiro de sangue.
— Hongjoong, eu… — começou ainda mais ofegante — …eu não me alimentei… — virou o rosto para o outro lado — …preciso que você vá embora…
— Pode se alimentar de mim.
— Não… quero… — fechou os olhos apertados.
— Não tem opção. — segurou o pulso do vampiro, impedindo que se afastasse ainda mais. — Ou você quer atacar qualquer um da vila?
— Eu não… quero atacar… você também…
— Se você recusar, vai ficar pior. Não foi isso que me disse daquela vez?
— Hongjoong, por favor… — lamentou parecendo muito frágil.
O humano não hesitou em colocar o pulso mais perto do rosto de Seonghwa, atiçando ainda mais sua fome, até que não pudesse mais resistir. Teve seu corpo jogado e preso no chão, enquanto sentia uma ardência quase insuportável da mordida, e seu sangue fluir para fora de si, até que perdesse a consciência.
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Hongjoong abriu os olhos, estava deitado numa cama confortável, como nunca tinha deitado na sua vida inteira. Era um quarto diferente do que encontrou Seonghwa, pois lá não tinha móveis. Ao seu lado havia uma mesinha de cabeceira, com flores, pão, ameixas e água.
— Você devia comer, para se recuperar. — Seonghwa avisou, parado de braços cruzados, próximo da porta.
— O que… aconteceu? — sua voz estava rouca e falhada.
— Eu consegui parar antes de ser tarde demais. — lembrou-o do que aconteceu depois de perder a consciência. — Você dormiu por três dias.
— Três… dias?
O humano estava confuso. Não parecia que tinha passado tanto tempo, apenas que tinha dormido por algumas horas.
— Sim. Pode ficar aqui o tempo que precisar para ficar melhor, depois vai embora, por favor. — pediu dando alguns passos para o corredor. — Eu não quero te machucar de novo.
— Não. Seonghwa… — começou a tossir e engasgar com a boca seca, o que fez o vampiro vir correndo para lhe dar a água na boca. — Obrigado.
— Por favor, não faça esforço desnecessário. — colocou-o deitado de volta no travesseiro. — Você vai precisar de mais alguns dias de descanso.
— Eu não sabia que era possível você se alimentar de alguém sem precisar matar.
— É possível, mas não dura muito tempo. A fome volta mais rápido do que se beber todo o sangue de um humano. — explicou se arrependendo quase instantaneamente.
— O tempo que demora para sua fome voltar, é maior ou menor do que para eu me recuperar? — questionou erguendo parte do seu corpo.
— O que você está pensando? — olhou-o desconfiado.
— Só me responde.
— Maior.
— Seonghwa, me usa. — sentou-se de uma vez, sentindo-se tonto. — Se você me usar, não precisa mais ir na vila para se alimentar.
— Eu não vou fazer isso. Não vou te colocar em risco.
— Eu não estou em risco! — levantou-se e quase caiu, sendo segurado pelo vampiro.
— Eu quase não consegui me segurar, Hongjoong! — retrucou com o tom de voz angustiado. — Eu não suportaria se por minha causa… eu não consigo nem terminar de falar.
— E eu não suportaria que acontecesse algo com você sendo que eu posso impedir! As pessoas já não tem mais medo, querem te enfrentar! Aquela foice era de prata!
— Não posso permitir.
— Seonghwa, me deixa te proteger. — segurou o rosto do vampiro, usando seus polegares para acariciar suas bochechas.
Aquelas palavras entraram em seus ouvidos como uma onda de calor que preencheu todo o seu corpo. Nunca tinha encontrado alguém que estivesse interessado em lhe proteger, ainda mais alguém disposto a colocar sua vida em risco. Seus olhos encararam os de Hongjoong, que estavam tão convictos, como se dissessem para confiar nele.
O humano olhou a expressão perdida e fragilizada do rosto tão próximo do seu, e percebeu que talvez só seu olhar de confiança e palavras de conforto não seriam suficientes para expressar tudo que estava sentindo naquele momento. Então Hongjoong beijou Seonghwa como se a vida de ambos dependesse daquilo. E de certa forma, naquele momento, dependia.
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Capítulos 2 e 3
Capítulos 6 e 7
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As fases da Lua e sua importância espiritual
Lua Crescente
A Lua Crescente é o símbolo da Deusa em sua face de Donzela, a dona de si e indomável, que traz em sua essência o desejo de explorar e saborear tudo o que a vida tem para oferecer. Aquela que representa a terra que desperta na Primavera após o frio do Inverno, trazendo uma explosão de vida e cor através das plantas, flores e árvores que voltam a germinar e crescer graças ao calor do Sol.
Na Bruxaria Natural, este é o período ideal para feitiços e magias com ervas que visem crescimento, abundância, prosperidade, sucesso, vitória, conquista, realização pessoal, boa sorte, energização, brilho, alegria, etc. A vibração das ervas será elevada pela energia da Lua Crescente e irá acelerar o crescimento da sua força pessoal para que você desenvolva os seus sonhos e metas.
No Jardim da Bruxa Natural, a Lua Crescente é a fase na qual a seiva vegetal é atraída para cima (para o caule, galhos, ramos e folhas), o que favorece o crescimento das plantas. Este é um bom período para a bruxa natural plantar mudas de ervas e plantas em geral, para fazer transplantes e enxertos e colher verduras para usar em sua cozinha mágica.
Lua Cheia
A Lua Cheia é o símbolo da Deusa em sua face Mãe, a responsável por dar à luz e abençoar toda a vida, trazendo em sua essência a força que move o mundo e desperta a magia. Aquela que representa a própria terra fértil e potente no Verão, que gera os frutos e sementes que dão origem as colheitas e toda a fartura e abundância do Outono.
Na Bruxaria Natural, este é o período ideal para feitiços e magias com ervas que visem amor (que surge no amor-próprio e que abraça também todas as suas formas e potências), paixão, atração, amizade, força, coragem, clarividência, intuição, fertilidade, etc. A vibração das ervas será intensificada com a energia da Lua Cheia, que irá fortalecer o seu coração para que você concretize os seus sonhos e metas.
No Jardim da Bruxa Natural, a Lua Cheia é a fase na qual a seiva vegetal concentra-se ao máximo nas extremidades. Este é um bom período para a bruxa natural colher ervas medicinais (que estarão na sua máxima concentração de ativos e óleos essenciais) e frutos (que estarão mais suculentos e saborosos). Esta é uma boa fase também para a germinação das sementes plantadas na Lua Nova, pois a luz lunar irá penetrar no solo acelerando o processo.
Lua Minguante
A Lua Minguante é o símbolo da Deusa em sua face da Anciã, sábia e observadora, que conhece os caminhos do mundo e traz em sua essência a morte e o fim da jornada. Aquela que traz o manto branco e frio da neve no Inverno, quando o Sol se afasta e a terra perde a sua fertilidade e adormece com o afastar do Sol.
Na Bruxaria Natural, este é o período ideal para feitiços e magias com ervas que visem trabalhar proteção, limpeza, banimento, descarrego, fim de ciclos, término de relacionamentos, combate e eliminação de comportamentos e sentimentos negativos, etc. A vibração das ervas será combinada pela energia da Lua Minguante, que irá retirar do seu caminho tudo o que estiver atrapalhando você de alcançar os seus sonhos e metas.
No Jardim da Bruxa Natural, a Lua Minguante é a fase na qual a seiva vegetal começa a se concentrar na parte inferior das plantas, o que favorece o crescimento das raízes. Este é um bom período para a bruxa natural fazer adubação nas ervas e plantas e plantar bulbos e de alimentos de raiz. Também favorece a poda em geral e a extração de madeira, pois o tronco estará mais seco facilitando o manuseio e a conservação da madeira. Então, que tal aproveitar para fazer uma vassoura da bruxa? No livro Bruxa Natural você encontra o passo a passo para criar a sua e ainda aprenderá como usar ela para fazer limpezas energéticas no seu lar.
Lua Nova
A Lua Nova era o momento em que a Lua desaparecia do céu noturno e assim, os antigos acreditavam que a Deusa não estava mais junto deles. Mas na verdade, eles descobriram que ela se recolhia para renovar suas energias e renascer. Era a face sombria da Deusa que trabalhava as energias de morte, da sexualidade e do inconsciente (aspectos pouco compreendidos e muitas vezes temidos).
Na Bruxaria Natural, este é o período ideal para feitiços e magias com ervas que visem despertar o potencial adormecido para um novo começo em qualquer área da sua vida (amorosa, profissional, pessoal, mental, etc). A vibração das ervas será combinada pela energia da Lua Nova, que irá renovar e despertar nosso corpo e espírito, dando vida à novos sonhos e metas.
No Jardim da Bruxa Natural, a Lua Nova é a fase na qual a seiva vegetal atinge o pico do retrocesso em direção às raízes. Este é um bom período para a bruxa natural plantar sementes (pois a energia delas está mais interiorizada) e para proteger as plantas adultas, que ficam mais suscetíveis a pragas e doenças.
Informações Adicionais
Os alinhamentos da Lua com as Constelações do Zodíaco trazem um influxo de energia especial para as ervas, imprimindo nelas suas características e influências. As energias irão aumentar e se fortalecer na passagem da Lua pelos 12 signos, beneficiando cada parte da erva, que poderá ser plantada ou colhida nestes períodos para uso na magia:
Raízes: São favorecidas pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento Terra (Touro, Virgem e Capricórnio);
Troncos, galhos e caules: São favorecidas pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento Água (Câncer, Escorpião e Peixes);
Folhas: São favorecidas pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento Ar (Gêmeos, Libra e Aquário);
Frutos e Flores: São favorecidos pela passagem da Lua pelos signos regidos pelo elemento Fogo (Áries, Leão e Sagitário).
Além disso, é importante atentar-se ao ciclo mensal da lua para a manutenção de suas plantas, pois a lua influencia na água contida no corpo dessas plantas. Por exemplo, a época ideal para poda é na lua minguante, visto que a lua se afasta da Terra e a água desce para as raízes. Seguindo o ciclo da lua para cronogramar os cuidados de suas plantas, você potencializará o fortalecimento e crescimento destas.
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FASES DA LUA e os seus significados astrológicos ✨🌙
foto não é minha / pic not mine
🌑 LUA NOVA = novos começos, terminando algo para iniciar outra coisa, recomeço, chances, recarregamento, reorientação, plantar sementes, planejamentos, primeiros passos, novos objetivos, reflexões internas, interiorização, introspecção, desaceleração, foco em si mesmo, instinto, intuição, ilimitado.
🌒 LUA CRESCENTE = iniciativa, avanço, otimismo em relação aos objetivos anteriormente traçados ou traçados em algum outro momento, (re)encontro de seus sonhos, reflexão sobre o que você quer, momento de crescer, sair do lugar.
🌓 LUA QUARTA CRESCENTE= crescimento, desafios, construção, podendo ocorrer por meio de obstáculos, esforços, avanços, testes de objetivos que você havia traçado, revisão de suas intenções (ou revisão de qualquer outra coisa), reconstrução, necessidade de superar algo.
🌔 LUA GIBOSA CRESCENTE = reflexão, tempo de ajuste, avaliação de sentimentos e pensamentos, esclarecimento de coisas, mudanças, transformação.
🌕 LUA CHEIA = liberação, iluminação, clímax de algo, energia extrema, hipersensibilidade, caos (na área do signo em que ocorre a Lua Cheia), clareza total, intensidade, saída de energia, informações que ajudam e/ou trazem luz e esclarecimento, situações externas, eclosões, retorno de um projeto interrompido, foco em mundo exterior.
🌖 LUA GIBOSA MINGUANTE = introspecção, auto-análise reajuste de intenções e reavaliação de objetivos por meio de introspecção, compartilhamento, distribuição, renascimento.
🌗 LUA QUARTA MINGUANTE= declínio, livrar-se de coisas/circunstâncias ruins, coisas e circunstâncias incomuns, mudanças, reflexão sobre como você pode seguir em frente, limpeza de primavera, corte de maus hábitos.
🌘 LUA MINGUANTE (LUA BALSÂMICA) = preparação para um recomeço, estabelecimento de limites, baixa energia, descanso, exaustão, autocuidado, limitações, reconexão interior, tempo para buscar a paz interior e cuidar de si (através do descanso e autocuidado).
#fases da lua#lua#lua nova#lua minguante#lua cheia#lua crescente#astrologia#lua na astrologia#lua fases
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Os 20
A casa dos 20 consegue ser mais surpreendente que a adolescência, mesmo que todos avisem que os adolescentes são um turbilhão de sentimentos.
E não me leve a mal, são mesmo. A diferença é que dificilmente suas decisões aos 15 impactam diretamente no restante do seu futuro.
Quando você alcança o numero dois na frente da sua idade tudo ao redor muda. Não em um passe de mágica, mas lentamente durante os dias, meses e anos.
Você se descobre e redescobre inúmeras vezes e nem sempre gosta da sua nova versão. É bem parecido a puberdade em quesito de confusão mental e física, só que agora com decisões tão pesadas sobre si que é cabível comparar com Atlas segurando o céu.
A pressão para ser alguém, como se você já não fosse um ser humano, estronda toda parte do seu ser. É uma busca por respostas que não existem e uma eterna esperança de que tudo faça sentido. Até que realmente faz, mas só por uns meses quando tudo bagunça mais uma vez.
Acho que ser jovem adulto é meio que isso: Se questionar, buscar fundamentos e quebrar a cara reiniciando o ciclo. Uma prévia doída e trucidante da vida adulta.
Entendo que tudo que vier aos 30 são resultados do que faço nos 20. E soa aterrorizante, porque é.
Ciclos se encerram e outros aparecem com tanta rapidez que é difícil acompanhar. Em uma hora sua vida está estabelecida e uma semana depois tudo que era certeza vira um grandíssimo ponto de interrogação novamente. Não é justo porque não é para ser, estamos sempre em prova interna para sobreviver a vida adulta, é um inferno em terra.
O tempo pega a todos, especialmente aqueles que amamos. A visão muda e enxergamos que os rostos de familiares, começam a mostrar marcas. Passamos a acreditarem forças maiores para que os preservem, pois a ideia de perder mais alguém para o furacão que o tempo é, é de fato dilacerante. Estamos crescendo e eles também, nada reconfortante.
Colhemos o que plantamos, mas qual é a direção para aqueles que ainda tem medo de plantar qualquer coisa? Para aqueles que vivem inertes sem por a mão no solo com medo de uma plantação não farta?
Sei que a resposta para minha pergunta é óbvia: se você não planta, também não colhe. E se não colhe, ficará com fome. Não fazer nada também é uma decisão, quer queira ou não.
Dessa forma chego a conclusão que a crise dos 20 é tão real como a lua que aparece todas as noites, mesmo na escuridão nublada. É inevitável, mas tem sua beleza e é grandiosa. Beleza essa que provavelmente só saberei notar quando a juventude se despedir de mim, e finalmente saberei apreciar com nostalgia, maturidade e sabedoria, como foi intenso e bom.
Odiava os quinze, ansiava pelos vinte.
Aos vinte , sou saudosa com os quinze.
Anseio os trinta, sabendo que sentirei saudade dos vinte.
A vida é cheia de peças.
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3 curiosidades sobre a agricultura lunar!!
Por: Yasmin Melo
Agricultura lunar é um tema que tem sido objeto de estudo e debate, tanto em círculos científicos quanto na prática agrícola tradicional. No entanto, é importante ressaltar que a maioria dos estudos científicos não encontrou evidências conclusivas que comprovem a influência das fases da lua no crescimento das plantas.
Um cientista que abordou o tema da agricultura lunar é o botânico alemão Erich von Tschermak-Seysenegg, que ficou conhecido por suas pesquisas em genética vegetal. No entanto, é importante ressaltar que suas contribuições estão mais relacionadas à genética de plantas do que à influência das fases lunares no crescimento das mesmas.
a Lua Crescente é considerada ideal para semear e plantar culturas anuais e bienais, pois se acredita que nesse período as plantas tenham um crescimento melhor.
a Lua Cheia é associada ao florescimento e frutificação das plantas, sendo um momento propício para a colheita de frutas e vegetais.
a Lua Minguante é vista como uma fase adequada para podas, capinas e controle de pragas, pois se acredita que as plantas estejam mais resistentes a danos nesse período.
Fontes: toyama,afnews,buffalo
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Fases das Luas de Julho 2023 – Oráculos web
Julho de 2023 chegou e com ele, promete um espetáculo celestial! Neste mês, a lua vai traçar um caminho fascinante pelo céu, passando por quatro signos distintos do zodíaco em suas diferentes fases. Da energia potente da lua cheia em Capricórnio até a crescente no misterioso Escorpião, prepare-se para uma jornada pelo universo através das fases da lua neste mês de Julho.
Lua Cheia em Capricórnio (03 de julho, 08:38)
Começamos o mês com a lua cheia brilhando intensamente em Capricórnio na manhã de 3 de julho às 08:38. A lua cheia é sempre um período de culminação, de conclusões, um tempo em que a energia está no seu auge. Com a lua em Capricórnio, signo conhecido pela sua disciplina, ambição e praticidade, podemos esperar um clima de realização e seriedade.
O tempo é propício para se concentrar em suas metas e tarefas, já que a energia de Capricórnio nos ajuda a ter mais disciplina e persistência. Este é o momento ideal para revisar nossos objetivos e fazer um esforço final para completá-los.
Lua Minguante em Áries (09 de julho, 22:47)
No dia 09 de julho, às 22:47, a lua entra na fase minguante no signo de Áries. A lua minguante é uma fase de introspecção, um momento de se voltar para dentro, de reflexão. Com a lua em Áries, esse período pode ser de muita energia, propenso a impulsividade e coragem.
A energia de Áries durante a lua minguante pode trazer um momento de impulso para reflexão, um tempo para tomar decisões e começar a agir sobre elas. Este pode ser um período para concluir tarefas pendentes e se preparar para o novo ciclo lunar.
Lua Nova em Câncer (17 de julho, 15:31)
No dia 17 de julho, às 15:31, teremos a lua nova no signo de Câncer. A lua nova representa o início de um novo ciclo, um tempo de novos começos e de plantar sementes para o futuro. Câncer, como signo regido pela lua, é conhecido por sua sensibilidade, intuição e cuidado.
Com a lua nova em Câncer, podemos esperar um tempo de nutrição emocional, um período onde sentimentos e emoções podem ficar mais intensos. Este é um momento propício para se conectar com seus sentimentos, com seu lar e com as pessoas que você ama.
Lua Crescente em Escorpião (25 de julho, 19:06)
Finalmente, no dia 25 de julho, às 19:06, a lua entra em sua fase crescente no signo de Escorpião. A lua crescente é um período de crescimento, desenvolvimento e expansão. Escorpião, por outro lado, é um signo intenso, misterioso e transformador.
Com a lua crescente em Escorpião, este é um período propício para aprofundar-se em seus sentimentos e experiências. O signo de Escorpião nos convida a desvendar mistérios, mergulhar profundamente em nossas emoções e abraçar a transformação. Esta fase lunar em Escorpião pode ser um tempo de intensa auto-reflexão e crescimento emocional.
A energia escorpiana é intensa e penetrante, trazendo à tona as verdades escondidas e instigando transformações profundas. Nesta fase da lua, podemos nos sentir compelidos a enfrentar nossos medos mais íntimos e superar obstáculos emocionais.
Conclusão
Julho de 2023 é, sem dúvida, um mês emocionante quando se trata das fases da lua. Da energia prática e disciplinada da lua cheia em Capricórnio, passando pela corajosa lua minguante em Áries, até a sensível lua nova em Câncer e a intensa lua crescente em Escorpião, há muito o que explorar e aprender com esses trânsitos lunares.
Lembre-se, a lua é um espelho de nossas emoções e seu ciclo pode nos ajudar a entender melhor nossos sentimentos e emoções. Portanto, aproveite esses momentos de introspecção, novos começos, crescimento e transformação para se conectar consigo mesmo e com os outros de maneira mais profunda.
E, como sempre, olhe para o céu noturno e deixe-se encantar pelo espetáculo que a lua e as estrelas nos proporcionam.
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Eu tenho um sonho! Viver num mundo sem dono Onde eu possa apenas me preocupar em ser. Veja bem, Tudo que eu queria Era comprar uma terrinha Perto de uma cachoeira Construir minha casinha E colher da terra tudo que eu plantar. Já que sonhar é de graça E não tem limite, Meu sonho mesmo É viver sem medo, Sem me preocupar com o amanhã E com a água que eu bebo. Sem sentir tanto ódio, Que todo dia é alimentado Quando eu vejo o estado Que tudo chegou. Viver sem ter que reafirmar Que a terra e os animais são mais importantes que seus reai$. Imagina, acordar todo dia Sem hierarquia E tendo que apenas existir sem lutar, Sem tanta melancolia Por presenciar todo dia A destruição do nosso hábitat. É tão angustiante Perceber que tudo é tão grande Que as estruturas estruturantes Em tudo podem mandar. Eu tenho um sonho! Acordar todo dia Lavar o rosto na pia Me sentir leve e com vida E um ar puro respirar. A tarde, após o almoço, Um banho com muito gosto Em uma água limpa de rio ou mar. Da natureza, retirar apenas o necessário Assim não falta nada pra gente e nem pra ela nesse lugar. Comer comida de verdade, Sem medo do mais tarde, Porque mesmo sabendo que ele vai chegar Não tem consequências sérias para lidar. Imagina, tirar uma fruta do pé, sabendo o que ela é E do mato o remédio pra curar. Olhar pro céu a noite E enxergar as estrelas, Pq nem só de lâmpada se vive nesse lugar. A lua cheia iluminando as ruas Hoje não é preciso energia. Eu tenho um sonho! Viver em um mundo sem dono Onde não tem ninguém passando fome E o dinheiro já não existe. Viver da troca e do que se sabe fazer, Viver da terra e do que da prazer, Viver de amor e de lazer, Trabalhar pra suprir o essencial Isso que é viver. Eu tenho um sonho! De viver nesse mundo sem dono Acordar feliz e sem rótulos Porque é um dia novo e sem ódio. Eu tenho um sonho! Um sonho da revolução, Onde a gente toma tudo que é do patrão Distribui e reorganiza, Escuta os indígenas E assim construímos nossa nova vida. Ah esse sonho, que parece tão distante… As vezes é tão agoniante Ficar apenas no sonhar. Tu imagina, viver essa vida Onde trabalho é só uma pequena parte da vida E o foco ser em aproveitar Cada pedacinho dos prazeres Que viver no meio do verde E do equilíbrio pode dar. Eu já sei, eu já sei Que pareço ser inocente Em querer algo tão diferente Do que a gente tem aqui Mas se não posso ter Ao menos eu vou escrever Tudo que eu queria assim. Nesse sonho, moro perto das águas, das árvores e da mata Com minha casa afastada Mas perto dos irmãos. Acordo todo dia, me sinto feliz e dou bom dia Já que não sinto o sintoma de todo dia Que é a exaustão de produzir. Mas quem sabe algum dia A gente não possa enxergar outras prioridades Além do poder e da liberdade Que o dinheiro acha que Cria. Liberdade mesmo É viver sem a fantasia De que o tempo é dinheiro Quando até o tempo A gente cria.
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Olá meus amores, como vocês estão? Espero que bem, hehe!.
Na antiguidade, a última lua do ano de certa forma trazia muitos benefícios, dentre eles, era a época onde grandes mulheres que almejavam uma família grande e repleta de guerreiros e curandeiras, passavam a se relacionar mais vezes em seu ritmo cotidiano e também adoravam aos deuses com danças, fogueiras e mesas repletas de gostosuras, representando um grandioso ritual onde se abre ao novo que esta a chegar e também o grande e último ritual da roda do ano.
Com o passar dos anos, foram modificando cada vez mais suas práticas e formas de se cultuar esses rituais pois, a modernidade faz, com que, perca o principal fundamento destes rituais que é você mesmo montar e realizar suas práticas, desde os alimentos oferecidos aos deuses e os elementais trabalhados naquele grande círculo mágico. Também vem encarretado a isto, suas pronúncias e grandes orações, os magos e grandes feiticeiros adoram este conjunto, sendo onde trabalham com as ervas e óleos essenciais. Neste caso podemos ressaltar a grande importância de plantar e colher suas próprias ervas pra deixar mais íntimo e saber de fato o que quer atingir nesta grande noite.
Tendo como base uma nova era entrando, esta lua cheia, não sera apenas uma lua cheia e sim a lua dos desejos e grandes pedidos, tendo sua fé e perseverança naquilo que almeja, difícil as forças cósmicas não te entregar pois, aquilo que você emana, diz tudo sobre você e qual rumo sua vida está disposta a seguir como caminho. ❤️🔥🤘🧜♂️🧘♂️🐐🦇🦉🦋🌻🍷🌕🔮🧿💍♓️⚛️✡️
Desejo um ótimo dezembro a todos vocês e um grande e maravilhoso ritual de lua cheia.
By: Henrique Reis
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Eu nasci numa segunda-feira. Mais precisamente em 13/09/1993. Eu acho essa data numericamente muito harmoniosa.
Gosto de ter nascido no dia 13 porque me dá a chance de cair numa sexta-feira 13. Quando eu era pequena eu tinha medo e achava que isso dava azar. Hoje acho que isso é mais um dos preconceitos cristãos, porque os povos bem bem antigos consideravam o 13 um número sagrado. Inclusive haviam 13 pessoas na santa ceia por causa disso. Porque dizem que 13 é o número de conexão com Deus.
No tarô, o arcano de número 13 é a morte. A carta da morte fala de coisas que precisamos deixar pra trás. Precisamos nos desapegar do que está apodrecendo ao nosso lado, que foi mal digerido, para que possamos abrir espaço pra algo novo e, quem sabe, bom. Apesar de “bom” ou “ruim” serem conceitos do Planeta Terra e não do Universo como um todo.
Desde criança me sinto estranha em aniversários. Sinto que passo por um período nebuloso nos dias que antecedem a data. Pra ser honesta fico me perguntando se alguém realmente gosta de mim. Eu sei que existem pessoas que me amam, mas talvez uma grande lição pra essa minha vida seja aprender a autossuficiência emocional, também conhecida como amor-próprio.
É por isso que nessa data resolvi me celebrar fazendo coisas diferentes das que estou acostumada, coisas novas ou coisas que gosto muito - em sua maior parte, sozinha. Estou tentando não ficar triste - tristeza, você veio ontem, anteontem, antes de anteontem, obrigada pelo que me ensinou, mas hoje, não. Com licença. Leve com você tudo que já morreu aqui em volta e eu não percebi. Obrigada.
E eu gosto do fato do aniversário desse ano, que resolvi ter uma atitude diferente perante a vida, ter caído numa sexta-feira 13 (com lua cheia). Lua cheia, terreno fértil pra tudo que eu plantar. Esse ano eu escolhi intencionar alegria de viver. Espero que a vida me surpreenda, positivamente. (2019)
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PONTA DE PEDRAS
cento e dezessete estrofes de amor
Das praias lá do nordeste,
Da Bahia ao Maranhão,
Tem uma que eu garanto,
Quem conhecer seu encanto
Não se esquece dela, não!
É a de Ponta de Pedras,
No norte Pernambucano
A praia é uma linda faixa
Que mostra na maré baixa
Seu charme provinciano
A areia é um açúcar branco
Da cor da casca do ovo,
Onde a Lua faz toalete,
E como um espelho reflete
As virtudes do seu povo
Hoje ela é diferente
Da praia de minha infância,
Tornou-se mais populosa,
E ficou menos charmosa
Por conta da vil ganância
A areia da praia tinha
Um aspecto glamoroso,
A rua ficava afastada
E aquela areia salgada
Foi até pista de pouso
Foi pista de pouso, sim!
Eu grito e provoco ecos,
Naquela praia extensa,
Que tinha beleza imensa,
Pousaram mil Teco-Tecos
Não sei bem se foram mil,
Talvez sejam exageros,
Era um lindo aviãozinho,
E em cuja cabine de pinho
Cabiam dois passageiros
Mesmo em dias chuvosos
A minha praia é linda,
Aquelas pedras disformes,
Parte de rochas enormes,
Que a natureza nos brinda.
E o farol de Santa Helena
De intermitente lampejo,
Que alcança o horizonte
E orienta o navegante,
Seja a motor ou bordejo
No farol de Santa Helena
Eu muitas vezes fui lá.
Subia a rampa do monte,
Pela trilha verdejante
Das touceiras de araçá.
A Lua na minha terra
Tem um suave acalento
É de uma linda candura,
Aparenta uma escultura
Enfeitando o firmamento
E o luar tem uma brancura
Que da noiva, imita o véu,
Tem beleza irradiante
E a Lua é um brilhante
Resplandecendo no céu
Aquela Lua que eu via
Era uma enorme gema,
Ou um circular tesouro,
Era uma moeda de ouro
Ou um redondo poema.
Parecia um sol noturno
De encanto e sutileza,
O mar se tingia de prata
E todo o verde da mata
Debulhava-se em beleza
Nas noites de Lua cheia
A praia virava o dia,
Onde casais passeavam
E as crianças brincavam
Com graciosa alegria
Eu pensava na infância
Que a Lua da minha rua,
Era só da minha praia
E que lá pelo Himalaia
Nunca se viu essa Lua
Ledo engano aquele meu,
Porque essa formosura,
Em torno da Terra gira,
E todo o mundo admira,
O seu encanto e ternura
Deus nos ofertou tanto,
Pra todos, não só pra mim,
Abundantes frutos do mar,
A praia, o clima, o luar,
E os banhos no gulandim
O banho no gulandim,
Era assaz reconfortante,
Ah, que mergulho envolvente,
Na água fria e corrente
Que procedia da fonte.
A região do gulandim
Era charco e mil nascentes
Mas hoje só temos mágoa,
Vendaram os olhos d´água
E eliminaram as vertentes
Tinha uma lagoa caudal
Lá no sítio de seu Té,
Mas foi sendo assoreada,
E depois foi loteada,
Foi-se o poço lava-pé.
Paturis nadavam nela
Com a sua filiação nata,
E até bicho que não voa,
Bebia água na lagoa
Depois corria pra a mata.
Jacaré do papo amarelo
Tinha na lagoa o seu lar
E até jiboia ou sucuri,
Muita gente viu ali,
À caça de seu jantar
Toda noite na lagoa
Tinha muitas sinfonias,
Mesmo sem grandes apuros,
Mas batráquios e anuros
Entoavam melodias
As lavadeiras de ganho
De trabalho bem sofrido,
Quaravam a roupa ao sol,
Nos juncos, ao arrebol
Pra clarear o tecido
Mas veio o assoreamento,
Que em geral nunca tarda,
Para não ficarem na popa,
Passaram a lavar a roupa
No buraco Maria Ricarda.
Era um buraco nanico,
Como árvore em bonsai,
Um olho d´água corrente
Que desaguava bem rente
Ao coqueiral de meu pai.
Minha praia era mais linda,
Quintais com plantas e flores,
Gardênias, papoulas, camélias,
Girassóis, begônias, bromélias,
E rosas de v��rias cores
Minha praia era formosa
Tinha brisas sem açoites,
E a pureza dos jasmins
Que realçavam os jardins
E perfumavam as noites
Tinha uma beleza distinta
Dessas que Deus aprimora,
Iluminada por candeias
Era uma das aldeias
Dos pescadores de outrora.
Tinha um matagal viçoso,
Da bela mata nativa,
Opulenta e verdejante
Era mata exuberante
E de força vegetativa.
Era assim a minha terra,
Mas pra você visitar,
Tinha estrada esburacada
E uma ladeira escarpada
Pra ter acesso ao lugar
No inverno essa estrada,
Era uma sopa de barro,
E se um carro atolasse
Era grande o impasse
Para retirar o tal carro
Mas era estrada pitoresca
Ao chegar o verão festivo
As poças de lama se iam,
As copas da mata se uniam
Formando um túnel nativo
Hoje não é mais assim,
Todo o trecho é asfaltado,
Depois de pavimentada
Aquela ladeira escarpada,
Ficou mesmo no passado
Mesmo assim valia a pena
Visitar o meu terreiro,
De água morna e clara,
Era mesmo uma joia rara
Em meio a grande celeiro
O praieiro tinha a leveza
De um lenço de cambraia,
Com seu andar maneiroso
Era muito prestimoso
O morador dessa praia
Era religioso e simples
Como frade franciscano,
Acomodado à carência
Tinha o dom da paciência
De um monge tibetano
Mas não lhe pisasse o calo
Nem lhe fizesse desfeita,
Porque o frade ia para longe
E a paciência do monge
Até mudava de seita
O verde mar dessa terra,
Tem grandiosa beleza,
O seu encanto emudece,
Durante o verão parece
Com um colar de turquesa
No período de lua cheia
A maré seca, e o marfim
De cada croa aparece,
É como se Deus me desse
Mais outras praias pra mim
As croas daquele mar
São lindos bancos de areia.
Os que veem não se esquecem,
Mas as croas se esvaecem
Quando a maré está cheia
Pelas ruas era vendido
Um tal doce japonês
Era um tipo quebra-queixo
E o vendedor, seu Aleixo
Padecia de surdez
E pra chamar o tal surdo
Antes que ele se fosse.
O remédio era gritar,
Pra seu Aleixo voltar
E a gente comprar o doce
Ele usava uma gaitinha
Com o som de cacatua
E tocava uma harmonia,
Que quando a criança ouvia
Corria pra porta da rua
E os pirulitos gostosos
Que tinham forma de cone.
A tábua, uma parafernália
E o vendedor Bill de Analia
Também era cicerone
Geraldo de seu Argemiro
Vendia sorvete em floco.
Era gelo bem raspado
Com groselha misturado
Que ele servia num copo
Os bicheiros de anzol
Júlio fazia pra mim,
Mas eu cutucava as locas,
Escarafunchava as tocas,
Mas nada de anequim
Mas boa nisso era Aurora,
Irmã de Júlio e Juarez,
Não sei como ela fazia,
Mas num só bicheiro trazia
Dois anequins de uma vez
Era filha de tio Adauto
E morava na Rua do Meio,
Todo dia era sucesso
Pois na hora do regresso
O samburá vinha cheio
O mar nos presenteava
Com frutos bem preciosos,
A vida marinha abundava
E o pescador exultava
Com os ganhos generosos
Até mesmo o bauneiro
Tinha fauna bem nutrida
E era pertinho da praia,
Mas até se via arraia
A procura de comida
Eu pescava no bauneiro
Com caniço de bambu,
Pegava Ariocó e baúna,
Cocoroca e caraúna,
Mariquita e baiacu.
Eu ficava admirando,
O movimento que eu via,
As canoas que singravam,
Umas iam, outras voltavam,
Num vai-e-vem de alegria.
Marisco, Peixe e lagosta,
Polvo, siri e camarão,
Os frutos que o mar nos dava,
E quando o barco chegava,
Lá estava eu de plantão.
Era a canoa de tio Mauro
E eu era seu grande fã.
De coração caridoso
Dava o peixe generoso
À minha mãe, sua irmã.
Era um ser que ajudava
Sem desdém ou escarcéu,
Mas Jesus sentiu sua falta,
Botou seu nome na pauta,
E ele se foi para o céu.
O curral era o “Das Malhas”,
Curral de tirar o chapéu,
Era uma fonte de fartura
Ninguém passava apertura
Nas refregas de xaréu
Era um curral muito farto
Com imponência e gala,
Se o peixe passasse perto,
Sentia atração, por certo,
De entrar em sua sala
Da sala para o chiqueiro,
Eram dois pulinhos, só.
E desse pro chiqueirinho,
Era só mais um pulinho,
E já estava no xilindró
Hoje o peixe é escasso
E na alma sentimos dores,
Por conta da pesca inglória,
Lamentável e predatória
Por parte de pescadores
Matam os frutos do mar
Sem critério nem sobrosso,
Fêmeas em pleno defeso
E filhotes aquém do peso,
Dá muita pena, seu moço!
Pescadores sem consciência,
Sem escrúpulos nem temores,
Afrontam as regras da pesca,
Nenhum lucro lhes refresca
E se tornam predadores
Com ganância ilimitada
E a ideia fora dos trilhos,
São seres em desatino,
Que empenham destino
E o futuro dos filhos
Que parem com a predação,
Pra que nada degringole,
E que a fatura dessa conta
No futuro, lá na ponta,
Não recaia sobre a prole.
Atualmente em minha praia,
Já tem drogados dementes,
Assaltos a mãos armadas,
E até furtam as moradas
De veranistas ausentes
Mas também tem coqueiral
Que engalana a paisagem,
De copas muito frondosas,
Que balançam procelosas
Movimentando a folhagem
As copas desses coqueiros,
Vibram com certa mandinga
Bailam ao sabor do vento
Como um velho desatento
Após uns goles de pinga
Depois de desidratadas
No gramado ao arrebol,
As folhas desses coqueiros
Cobriam casebres inteiros
Abrigando-os de chuva e sol
Cada folha verdejante
Ao sabor do vento forte
Parecia um grande abano
Ou melhor, um aeroplano
Voando do sul pro norte
São palmeiras arecáceas,
De cocos grandes e machos,
Com estaturas altivas
Onde muitas patativas
Faziam ninho nos cachos.
Papai tinha um coqueiral
Herdado do meu avô,
Na praia de Tabatinga,
Numa faixa de restinga,
Onde existia um platô.
Muitas vezes fui com ele,
Acompanhando o grupelho,
Mas era só pra atrapalhar,
Como eu podia ajudar
Se eu era só um fedelho
Eu os exaltei nesses versos,
Mas não tinha só os coqueiros
Era mais nobre o meu solo,
Tinha o aconchegante colo,
Dos seus humildes praieiros
E as frutas de minha terra,
Tinham sabor incomum,
Mangaba e graviola,
Murici e carambola,
Pitomba e araticum.
A goiaba de minha praia,
Que sabor que ela tinha,
E os suquinhos de manga,
Chupei potes de pitanga
No limiar da cozinha
Jambo, oiti, jabuticaba,
Jenipapo, pinha e abiu,
Sinto saudade demais,
Trapiá... Eu não vi mais,
Pelo visto já sumiu!
Araçá, cajá e caju,
Eu colhia sem plantar,
E o guajeru, onde eu acho?
Eu que chupava um cacho
Contemplando o verde mar.
Doce de jaca era bom,
De sabor imorredouro,
E a macaíba singela
Com a polpa bem amarela
Como um potinho de ouro
A pinha da feira era doce
Ao contrário do jiló,
Mas a romã mais gostosa
De semente roxa-rosa
Era a da tia Leo(ó).
Uma frutinha também,
Que não me sai da retina,
O cambuí. Agora é um fiasco,
Tinha muito no carrasco
Onde hoje é a Malvina.
Os sapotis mais gostosos
Que eu já comi, não é prosa,
Foram os de um sapotizeiro
Que ficava no terreiro
Da casa de tia Rosa
E os caldos mais gostosos
Da doce cana-caiana...
Tudo hoje é só quimera,
Mas o de Bill Regis era
O melhor caldo de cana
As cascas, raízes e folhas,
Eram as misturas singelas,
Era a química rudimentar
Da farmácia popular,
Para aplacar as mazelas
Camomila, babosa, arnica,
Mutamba, sálvia, carobinha,
Avenca, jurubeba, cidreira,
Eucalipto, poejo, aroeira,
Quixaba, arruda e cavalinha.
Mastruz, catuaba, carrapicho,
Quebra-pedra, quina, pata de vaca,
Assa peixe, alecrim, barbatimão,
Cambará, canela, manjericão,
Boldo, alecrim e alfavaca.
Quando eu, ainda na infância,
Sofria congestão nas narinas,
Vozinha, com todo amor,
Preparava um lambedor
De muçambé das campinas
Era remédio caseiro,
Mas logo o efeito se via,
As melhoras eram notórias
E nas vias respiratórias
O ar do pulmão fluía
Minha terra era bem simples
De ruas sem calçamentos,
Onde pastavam cabrinhas,
Cavalos, vacas, galinhas,
Burros, porcos e jumentos.
E os galos lá de casa,
E os de Lelita de Ezequiel,
Que cantavam muito cedo,
Anunciando no enredo
Que o sol já estava no céu
Ai que saudade que eu sinto
Dos velhos carros de boi,
Da minha infância feliz,
E do canto de um concriz
Lembrando que o dia se foi
As festas dos protetores
É bem depois da de Reis,
É homenagem ao padroeiro,
E ocorre em janeiro
No domingo final do mês.
Era festa do padroeiro,
Que até hoje se festeja,
Era a reunião das famílias
Onde os pais, filhos e filhas
Caminhavam para a Igreja.
E andavam sem tumulto,
Sem bagunça ou valentia,
Com modos de cavalheiro,
Pra louvar o Padroeiro,
Como o respeito exigia.
Os senhores e as senhoras
Passeavam em rejubilo,
Vestidos com muita linha
E em cada barraquinha
Contemplavam o estilo
As barraquinhas de palha
Tinham formato de saia,
Todas feitas com apuros,
Encostadinhas nos muros
Das casas da Rua da Praia
E o pastoril do Futrica
Que vinha lá de Goiana,
A de vermelho, a mestra
A de azul, contramestra
Azul e vermelho, a diana.
O velho “salgava” a pastora
Conforme pedia o freguês,
Que para isso pagava,
Enquanto Futrica salgava
A pastorinha outra vez.
O velho como era chamado,
Na verdade, era um palhaço,
Que comandava o folguedo
E o tal “salgar” no enredo,
Só simulava um amasso.
E as rochas submersas
Que enfeitam o litoral,
São de geologia ignota,
De uma era bem remota,
De tempo transcendental.
Tacipema e Bauneiro
São lajes em duas faixas
É um casal proeminente,
Que se mostra aparente
Somente nas marés baixas
São jurássicas, sim senhor!
E de singelas esculturas,
E quem foram esses gênios,
Que nesses muitos milénios,
Alteraram-lhes as figuras?
Desde que eu era menino,
Eu amava o meu torrão,
E com a alma aguerrida,
Eu pensava: Nesta vida
Não deixarei este chão.
Nem tudo acontece assim
Conforme a nossa vontade,
Pois quando começa a lida,
Temos que mudar de vida
Mudando até de cidade
Nada ocorreu como eu
Planejei em minha mente,
O tempo foi só traçando,
E eu no traçado trilhando
Até a data presente
Hoje eu recordo saudoso,
Daquela fase perfeita!
Onde eu sorvia os minutos
Como quem consome frutos
Do final de uma colheita
Eu nasci naquela terra,
Numa casa bem defronte
Ao mar, onde as canoas
Ficavam com as suas proas
Voltadas pro horizonte
Minha terra é a mais linda
De todas as terras da Terra,
Cada canto que eu contemplo
É como ver mais exemplo
Da beleza que ela encerra.
Eu me orgulho falando
Daquelas ruas tranquilas
Daqueles recantos felizes
Onde eu finquei raízes
E nunca vou extraí-las
Berço bom de minha vida,
De minha infância singela,
Dos conselhos de vozinha
Dos pios de uma andorinha
Na soleira da janela
Não foi porque eu nasci lá,
Fique certo, não foi não!
É que a danada é bonita,
É como enfeites de fita
Em festas de São João.
Aquele era o meu solo,
Era o que eu conhecia.
Era o chão que eu pisava,
Era a terra que eu amava,
Era a vida que eu vivia.
Ah... Se eu recuperasse,
Aqueles elos perdidos,
Aqueles períodos distantes,
De momentos fascinantes
Dos tempos que já são idos
E se o passado voltasse,
Pros tempos do rococó,
Para aquela casa da esquina
Velhinha, quase em ruína,
Era o cantinho de vovó
Minha meninice na Terra,
Foi de um variado matiz,
Foi um gostoso pitéu,
E eu sob aquele céu
Tive uma infância feliz
Não posso descrever tudo
Que vivi no doce berço,
Muita coisa eu não falei
E por certo não rezei,
Dessa missa, nem um terço
Mas vou fazer uma previsão
Dessas de cabra da peste,
Porque um dia há de chegar
Quando Ponta de Pedras será
A capital do nordeste.
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Mensagem da semana: A lua cheia nessa semana traz muitas emoções, forte sensibilidade, intuição e criatividade. Será uma semana prazerosa, com surpresas, divertimentos e amor correspondido. Algumas decisões serão tomadas, laços desfeitos, porém sem demais sofrimentos, afinal é necessário aprender a levar somente o que nos serve e o que nos faz crescer. Nem todo corte é ruim, pra árvore ficar cheia precisa de uma boa poda, e de que adianta plantar se vc não pode colher? Veja as situações conflitantes por outro ângulo. A agenda da cigana já lotou essa semana, horários agora só na próxima. Bjs e quarta tô de volta com as cartinhas de amor hehe #cartasdavovocigana #cartomancia #cartomante #baralhocigano #lenormand #cigana #gipsy https://www.instagram.com/p/B2MLnAMHqdu/?igshid=ddcntqi9v570
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Deusa deus
O lampião que, solitário, ilumina o porto abana com o vento e luta para manter a fraca luz ainda acesa. Todos os outros, dois ou três, a vários metros de distância já desistiram, sucumbiram às rajadas que fazem os pequenos barcos bater uns contra os outros. Mais uma noite deserta, gélida. Já não chove, o ar sente-se como quem molha até aos ossos, a água corre rua abaixo, desde a lua ao seu reflexo no mar. É como se os gatos tivessem abandonado a ilha e nem os pescadores se atravessam na sorte da corrente.
A voz da La Divina mais forte a cada trovão. A lâmpada quebra-se e a água foge por onde pode, esconde-se em qualquer valeta. Os cães não uivam, tremem de medo.
Suicidio! / In questi fieri momenti / Tu sol mi resti / E il cor mi tenti.
Suicídio! / Nestes momentos terríveis / Só tu me restas / E me tentas o coração.
Artémis rodopia já mal equilibrada nos saltos altos brancos tão gastos. Pelo abuso, mais do que pelas oportunidades. O vestido branco, justo, brilha sob o toque da agora única luz da rua íngreme, a do alpendre. Uma lâmpada no centro, mais forte que os lampiões da aldeia, testemunha de danças e óperas de cristal. Testemunha em silêncio de gritos e choros sufocados nos anos em que ainda lhe chamavam Apolo.
Ela não se lembra. Rasgou todas as fotos, queimou as roupas. Apagou o dia em que viu o pai pela última vez, o casaco coçado que lhe pesava nas costas já corcundas sob a dimensão da honra enxovalhada nas mesas de sueca. Os próprios peixes pareciam rir-se da sua sorte e tantos dias dançaram fora das suas redes. Artémis não se lembra do dia em que o mar levou a vergonha do pai para aquelas terras que se escondiam atrás do nevoeiro, para lá das ondas maiores. Não se lembra do ar tão frio que a esbofeteou na noite em que entrou pela água adentro atrás do canto da sereia que a levasse para a morte.
Je veux vivre / Dans ce rêve qui m'enivre / Ce jour encore / Douce flamme / Je te garde dans mon âme / Comme un trésor!
Eu quero viver / Neste sonho que me intoxica / Naquele dia, mais uma vez / Chama suave / Eu mantenho-o em minha alma / Como um tesouro!
As vozes que o acordaram e tantos olhares reprovadores. As costas que lhe voltaram quando a aldeia percebeu que afinal não tinha morrido aquele rapaz que se bamboleava nas ruas, dançava de vestidos brilhantes no corpo e batom vermelho nos lábios. Tão estranho que nem o mar o quisera. Apolo, deus da morte súbita, das pragas, das doenças. Aquela doença sem nome que o fazia acreditar ser mulher.
- O diabo no corpo.
- Era melhor que o mar o tivesse engolido.
- Pobres pais.
Depois dos insultos, a aldeia preferiu deixar de lhe falar. Algo naquele rapaz trazia mau agoiro. Filho único de uns pais que lhe deram aquele batismo na capela que ainda hoje se debate com as ondas do mar. Apolo, deus da beleza, da perfeição, da harmonia, do equilíbrio, da razão. Uma rasteira do divino.
Artémis lembra-se, porém, do dia em que ela própria se batizou. Artémis, irmã gémea de Apolo, deusa da vida selvagem, da caça, da lua e da magia. Uma espécie de Aramis a fazer-se valente entre os pares. Mimi.
Sì. Mi chiamano Mimì / Son tranquilla e lieta / Ed è mio svago / Far gigli e rose / Mi piaccion quelle cose / Che han sì dolce malìa / Che parlano d'amor, di primavere / Di sogni e di chimere.
Sim. Chamam-me Mimi / Sou tranquila e feliz / E o meu passatempo / É plantar lírios e rosas / Eu gosto das coisas / Que têm um doce feitiço / Que falam de amor, da primavera / Dos sonhos e fantasias.
Artémis nunca percebeu de redes nem de marés. Em terra de pescadores, o cheiro do mar causava-lhe náuseas e os dias passava-os entre o quarto e a pequena sala da máquina de costura onde cosia as roupas como via nas revistas que chegavam ao café da aldeia. Tinha nove anos quando descobriu a vitrola do pai e a voz da La Divina.
Apolo leu o nome naquele vinil - Maria Callas - com dois l’s, como as estrangeiras. Mas as sobrancelhas, de um preto tão familiar, desenhavam um rosto bicudo, parecia esculpido, e moldavam uns olhos escuros como pérolas negras. María Kekilía Sofía Kalogerópulu. A grega Maria Callas. La Divina, ecoava o mundo e fazia ferver o sangue de Artémis.
O primeiro vestido que coseu, negro, com ramos de árvores brilhantes bordados no veludo que cobrem o tule cinzento, era igual ao de Callas. Artémis prometeu guardá-lo para o dia em que subisse ao palco, em Paris, para interpretar, ela própria, a La Traviata.
Sì, la vita s'addoppia al gioir
Sim, a vida mistura-se com alegria
Tinha a imagem bem definida. Tinha tudo sonhado. Tinha a certeza das luzes da ribalta quando, ainda a manhã não tinha acordado, entrou na camioneta dos madrugadores, a única do dia. Tinha 16 anos, uma mochila com os vestidos que fez entre lágrimas, as feridas pouco saradas, o negro nos braços da mão pesada do pai desonrado, o álbum de Maria Callas.
Dez horas depois, chegava, enfim, a Atenas. O rebuliço da cidade grande, os edifícios, as luzes dos teatros, as mulheres tão bem vestidas, tudo o que os olhos viam fez valer a pena todas as dores. Apolo morria.
Sempre libera degg´io / Folleggiare di gioia in gioia / Vo´che scorra il viver mio / Pei sentieri del piacer
Sempre livre eu quero / voar de alegria em alegria / Quero que minha vida discorra / pelos caminhos do prazer!
Em Atenas, Artémis correu as ruas e as salas de espetáculo. Todos os dias. Todas as noites. Dormiu na soleira dos prédios, nos bancos dos jardins. Meteu conversa com os porteiros, os distribuidores de jornais à procura de uma oportunidade de trabalho. Não levou bagagem para mais maus tratos nem mais insultos. Este era o presente para o qual sabia ter nascido. Dia e noite procurou o palco da sua vida. Bateu a todas as portas.
- O que sabes fazer?
- Sei interpretar.
- Interpretar? Hum...e cantar?
- Sei dar espetáculo.
- Aparece aqui de manhã. Há uma porta nas traseiras.
Artémis subiu ao palco na noite seguinte, os critérios de seleção não tinham a mínima exigência. Uma entre quatro, mais maquilhagem do que sonhou, menos roupa do que desejou. A extravagância em contraste com a vulgaridade dos olhares e dos apupos na plateia. O fumo intenso no ar quase nem deixa perceber as nódoas nas toalhas.
Artémis, a drag queen, sonha todas as noites com as lâmpadas à volta de um enorme espelho. Um camarim para ela, um ramo de flores de um admirador, um copo de vinho. Callas.
Num tempo que deixou de contar, sobreviveu a demasiadas noites falsas, sonos sem teto, o estômago vazio. Artémis, deusa da caça, sem arco e flecha, presa frágil num corpo que não sente, entre corpos bêbados demais, suores pestilentos, hálitos sem decoro.
- Então, príncipe, queres boleia hoje?
- Belas pernas, matulão!
O pior era não ter onde tomar banho. Livrar-se de toques, de cheiros e arrepios. Foi a um balneário público uma única vez. Eles eram três. Ninguém ouviu a sua súplica, o choro abafado pela água que caía do chuveiro. Quando ficou sozinha, a água acumulada virou orquestra e Artémis cantou.
Vissi d'arte, vissi d'amore / E diedi il canto agli astri, al ciel / Che ne ridean più belli / Nell'ora del dolor / Perchè, perchè, signor / Ah, perchè me ne rimuneri così?
Eu vivi para a arte, eu vivi para o amor / Eu dei minha música para as estrelas, para o céu / Que brilharam com mais beleza / E na hora de dor / Porquê, porquê, senhor / Ah, porque me recompensas desta forma?
Numa madrugada cheia de luz, esperavam-na à saída uns olhos cor de amêndoa. Doces. Envergonhados. Pela primeira vez, Artémis não sentiu medo. Sorriu-lhe.
Uma voz de rugido a quebrar o encanto: Loukás! Os olhos alarmaram-se e o seu dono saiu a correr para a rua principal para juntar-se ao grupo, fardado, ébrio e gozão.
- Ei, bonitão, canta para nós.
Artémis não se mexeu e o grupo continuou caminho. Loukás não voltara a olhar para trás. Na noite seguinte, um bilhete no cacifo, uma flor.
“Espero-te no palco onde Callas foi feliz. L.”
L. Loukás.
Caro nome che il mio cor / festi primo palpitar / le delizie dell'amor / mi dêi sempre rammentar!
Caro nome que o meu coração / fez primeiro palpitar / as delícias do amor / Sempre me lembro!
Maria Callas fez o mundo feliz na beleza monumental do Herod Atticus Odeon. Ali, Artémis e Loukás viveram a felicidade dos amantes que o mundo esconde e só as estrelas testemunham. Um anfiteatro a céu aberto, palco de confissões de amor e de sonhos onde falavam em dar as mãos nas ruas de Paris. Artémis cantaria no palco e Loukás seria o primeiro a levantar-se na ovação. Encher-lhe-ia o camarim com flores. Rosas vermelhas, as preferidas das divas.
- Promete-me que, quando chegar o dia, e te tornares a diva do palco, cantarás comigo nos teus lábios. Promete-me que dormirei sempre no teu regaço, Artémis.
- Só saberei cantar assim, meu marinheiro. E tu, a quem um dia o mar me levará também, que as ondas te indiquem o regresso.
O mar devolve apenas o que lhe damos. O mar dá sempre de volta.
Os anos de Artémis em Atenas haviam de ver pouca luz, além das madrugadas que viravam manhãs nos braços de Loukás. No dia em que o destino e o exército levaram Loukás a bordo, Artémis guardou as juras de que voltariam a encontrar-se junto ao colar de diamantes falsos que o pobre marinheiro lhe colocara ao pescoço.
- Brilharás sempre mais do que qualquer jóia. Mas, assim, estarei sempre encostado ao teu peito, a ouvir como canta belo o teu coração.
Artémis cantou baixinho.
Mon cœur s'ouvre à ta voix comme s'ouvrent les fleurs / Aux baisers de l'aurore! / Mais, ô mon bien-aimé, pour mieux sécher mes pleurs / Que ta voix parle encore! / Dis-moi qu'à Dalila tu reviens pour jamais!
Meu coração se abre à tua voz como as flores se abrem / aos beijos da aurora! / Mas, ó bem-amado, para melhor secar minhas lágrimas / Que tua voz fale novamente! / Diz-me que a dalila vais voltar para sempre!
Tudo se tornaria mais escuro para Artémis. A rua onde continuava a deitar-se e o palco de falsas glórias. Anos se passaram e ela definhava sem os braços onde descansar por fim. Conheceu os vícios, deitou-se nos piores lençóis por dois tostões. Às vezes por um vestido, uma pulseira. Artémis lembrava o pai, as nódoas negras doíam. As novas e as dos anos de adolescente. Hás-de aprender a ser homem com uma sova valente.
Estava a levar uma sova valente e nem por isso se sentia mais homem. Porque não podia ser o que sentia? Porque não podia vestir o vestido vermelho e usar os sapatos que as mais elegantes mulheres desfilavam nas ruas? Artémis sabia que a sua alma era tão feminina como todas. Só queria não ter que se esconder, ser vergonha.
No prédio em frente, começavam a ser retirados os andaimes que ali tapavam a fachada há uns dias. Artémis sentiu o coração saltar-lhe fora do peito quando aqueles gigantes olhos negros a olharam de frente.
“Callas vive - audições para sopranos”.
O grande teatro da cidade anunciava o espetáculo de tributo à La Divina e procurava quem interpretasse o principal papel. Artémis percebeu, ali, todas as sovas, todas as humilhações que a perseguiam desde que chegara a Atenas.
- Honrarei a tua vida, diva. Serei Callas, finalmente. E que se calem todas as demais.
Artémis seria Maria Callas. Toda a adolescência a ensaiar as poses, os gestos e a praticar cada nota mais aguda teriam, agora, um porquê. Primeiro, Atenas. Depois, Paris. O que diria o pai? Artémis foi à audição, passou. Percebeu que já não chovia lá fora.
Gioia provai che agli angeli / solo è provar concesso!... / Al core, al guardo estatico / la terra un ciel sembrò.
Eu senti a alegria que os anjos / concedem apenas a provar! … / No centro, para assistir ao êxtase / a terra parecia um paraíso.
Abriu a bolsa à procura de moedas espalhadas. Trinta cêntimos. Trinta cêntimos tinham que ser suficientes. Estava na hora de sentirem orgulho por ela. Caminhou até à cabine do outro lado da rua. Ainda sabia o número de cor.
- Kalimera…
Não conhecia a voz, ter-se-ia enganado? E aquele “Kalimera” que não dançava como em todo o sangue grego. A mão tremia mais.
- Mitéra…? Mãe…?
- Apolo?
Ouvir aquele nome fez Artémis suar. Não era a voz da mãe do outro lado da linha, mas ao vento conseguia reconhecer como se estivesse ali ao lado. Apeteceu-lhe desligar a chamada. Estava tudo a voltar. Engoliu.
- Sim.
- Apolo, é a Lydia. Onde estás?
- Atenas. Vou cantar.
- Atenas. Apolo vem para casa. A tua mãe precisa de ti.
- Não. A minha mãe nunca precisou de mim. Ela queria o filho que eu não fui. Ela precisa do Apolo. E o Apolo morreu.
- Agapiméni mou (meu querido)...a tua mãe está a morrer.
- O que é que queres dizer com isso?
- A tua mãe tem um cancro, está a morrer. Volta para casa.
- Eu não tenho casa.
- Apolo…
- Não posso. Eu vou ser cantora. Vou ser Maria Callas.
- Como queiras. Tenho que desligar, deixei a sopa para a tua mãe ao lume. Boa sorte, Apolo.
Artémis deixou o telefone pendurado pelo fio. As luzes do teatro desfocadas no vidro embaciado da cabine. Tinha fechado a porta e só agora percebia que ali não se ouvia nada. Nem os carros, nem os passos, nem os cães. Nem o seu coração. Até os olhos de Maria Callas, do alto do prédio, pareciam agora evitá-la. Queria gritar, mas nem uma palavra ganhou forma. Não havia uma palavra nas músicas de Callas que a abraçassem naquele momento.
Quando desceu as escadas da camioneta, Artémis tinha nela os olhos de toda a aldeia. Nas suas roupas de mulher, no casaco de pêlo branco, nos brincos, nas botas, nos lábios vermelhos. Vozes desdenhavam mais alto do que as boas maneiras e a discrição pediriam. Artémis reconheceu tudo. Estava tudo igual, doze anos depois. O mesmo cheiro a peixe, o mesmo frio cortante, as mesmas cores gastas nas portas. Os mesmos gatos sujos por todos os cantos. Encheu o peito, não falou a ninguém, e deixou a praça com a classe que a cidade grande lhe ensinara. A luz do alpendre acesa, os vasos secos.
Em casa, cheirava a doença. Foi ao quarto da mãe, que gemia na cama, enquanto a vizinha espermia mais uma toalha que lhe refrescava a testa. Lydía sentiu a energia da presença de Artémis.
- Apolo!
- Podes ir, Lydía. Eu tomo conta dela. Obrigada.
A mãe abriu os olhos no máximo que as dores lho permitiam.
- Apolo, meu filho.
- O Apolo morreu.
Fühlt nicht durch dich Sarastro / Todesschmerzen / So bist du meine Tochter nimmermehr / Verstossen sei auf ewig / Verlassen sei auf ewig / Zertrümmert sei'n auf ewig / Alle Bande der Natur.
Se Sarastro não sentir as dores da morte / Por suas mãos / Então você não é mais minha filha / Renegada para sempre / Abandonada para sempre / Deixados serão para sempre / Todos os nossos vínculos naturais.
Durante as três semanas em que a doença a consumiu, a mãe chorou todos os dias o filho morto, e aquela personagem estranha que o mundo lhe trazia a casa. A música de Maria Callas engolia toda a aldeia.
E a cabeça de Artémis sucumbiu dentro da realidade que quis criar. Foi tudo rápido demais. Os espelhos partidos, as fotos deles os três rasgadas, o estore do seu quarto sempre fechado. Voltava tudo a invadi-la e ela não se lembra de nada, tudo lhe parece pertencer a outra vida. Na cozinha, há ainda tachos queimados e os álbuns de música ali estão, naquele quarto de costura, na mesma ordem em que os mantinha no dia em deixou a casa para trás.
Quando a mãe foi a enterrar e toda a aldeia se fez preto e silêncio, Artémis dançava na mesma rua inclinada. Cantava tão alto que envergonhava os sinos da capela. O vestido, de cetim verde, salientava o colar de diamantes falsos, prenda do marinheiro que nunca mais voltou. Não estava feliz. Estava louca, sentenciaram todos, por fim.
- Que vergonha.
- Um dia, todos nós daremos em loucos.
Naquela noite de tempestade, a lâmpada do alpendre lutava por se manter acesa, por resistir aos trovões que protagonizavam a disputa ensurdecedora com as notas mais altas da soprano, vindas da vitrola do velho pai grego desaparecido. Era a última testemunha do desvario que havia tomado conta da alma desta que já não sonhava ser Maria Callas, a diva, a sacrificada, a morta por amor. Artémis já tinha deixado de lutar por Artémis.
Or piombo esausta / Fra le tenèbre! / Tocco alla mèta / Domando al cielo / Di dormir quieta / Dentro l'avel
Agora, tombo exausta / Na escuridão! / Estou chegando ao fim / Peço ao céus / Para que durma tranquila / Dentro da tumba
As tormentas, no ar e no coração, tornaram-se uma só e a deusa Artémis, de tanto cantar, desfez-se em luar e misturou-se na água que corria rua abaixo. Calou-se a deusa. Calou-se a diva e levou com ela a tempestade e o amor. Dali em diante, o mar haveria de devolver ambos à vila em doses iguais. Um dia, todos dariam em loucos.
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OS INSTRUMENTOS MÁGICOS
Existem muitos tipos de instrumentos mágicos utilizados conforme a sua tradição no mundo místico, por isso é muito importante saber o que eles significam e como bem utilizá-los. Aqui vamos citar apenas os principais. Bons estudos.
> GRIMÓRIO
Grimório ou Livro das Sombras é uma espécie de diário usado por praticantes de magia onde podem registrar suas práticas místicas das mais variadas funções, como rituais, feitiços, trabalhos, poções, invocações, mantras especiais, contos mitológicos, traduções, costumes, lendas, fatos, dados históricos, canções, danças, símbolos e ícones etc.
Sua origem da palavra Grimório vem do francês “grimoire” e relaciona-se a estudos com fontes do hebraico e do egípcio sobre as artes da bruxaria de um modo geral. Porém, além disso, os Grimórios podem conter ligações astrológicas, instruções para encantamentos, libertação de possessões, vínculos com almas, anjos e demônios, conjuração de entidades sobrenaturais e também as propriedades de elementos da natureza, talismãs, ciclos da lua, influência solar, pedras e animais.
Normalmente opta-se por um livro de capa preta, dura e de algum material resistente, como emborrachados e couro. O importante é que ele também possua uma tranca ou segredo para que apenas o dono tenha acesso às suas anotações e estudos. Um pentagrama branco ou vermelho deve estar simbolizado na sua capa ou em uma de suas partes, como na tradição. Além disso, o ideal é que se usem folhas de material reciclado e use como marcador de páginas folhas, pétalas ou ramos abençoados e energizados. Para fazer suas anotações, o ideal é que se mantenha uma rotina de escrita e que seja sempre acompanhada de um ritual próprio, como meditar antes, se benzer com um ramo de arruda, etc. A cor usada para escrever deve ser sempre o preto, de preferência que seja escrito usando-se pena e tinta, tudo para referenciar a verdadeira tradição de se construir um Grimório real e característico.
Ao longo da história muitos Grimórios surgiram para servirem de espelho aos discípulos da magia em geral e acabaram ganhando fama e muitas lendas acerca. Assim, geraram controvérsias, mistérios, grandes ensinamentos, mas também muitas reivindicações de autoria por parte de organizações maçônicas e místicas ao longo dos anos.
> VASSOURA
Nas práticas de magia em geral este tipo entre os instrumentos mágicos é sempre encontrado, principalmente porque vem da imagem clássica da bruxa que utiliza uma Vassoura para se locomover pelos lugares sem ser vista por ninguém nem atingida. Mas, além disso, a ideia da Vassoura também está presente como uma ferramenta normal, utilizada para limpar o local onde serão feitas suas atividades místicas e seus estudos antes e depois.
Símbolo do encontro entre o masculino e o feminino, com o cabo e as cerdas, ela também era usada em rituais de fertilidade e prosperidade, além de agradecimentos pelas graças alcançadas, pela natureza em abundância e por novas conexões e evoluções espirituais e astrológicas. Como acontecia em tradições antigas de casais pularem Vassouras deitadas juntos como forma de demonstrar que estavam partindo para uma nova construção espiritual partilhada e ainda mais forte e harmônica com o casamento que se iniciava.
Assim, este instrumento simples por séculos e séculos trouxe a ideia de purificação, gratidão, preparação, bênçãos, fertilidade, prosperidade, harmonia, equilíbrio e poder feminino, mostrando que a simbologia mística é muito ampla e seus pensamentos enormemente lindos. A força desses significados mostra até hoje fundamental na arte da bruxaria, sendo uma ferramenta indispensável na hora de trabalhar e construir sua arte e dom.
Se você fez ou mesmo comprou a sua Vassoura, o ideal é primeiramente purificá-la e fortalece-la com boas energias. Em seguida, escolher um lugar próprio onde ela deverá ser deixada, podendo ser no seu próprio altar de costume. Depois disso, é hora de orná-la com símbolos de força, poder e boas vibrações, como sementes, raízes, ramos, flores, fitas, pentagramas, ervas, símbolos astrais e mantras. Essa parte deve ser realmente dedicada e feita como sua primeira arte na magia. Cante, recite, medite, reze e, principalmente, mentalize as energias e desejos enquanto prepara a arte da sua Vassoura.
> CALDEIRÃO
O Caldeirão é outro símbolo clássico que gira em torno da magia em geral e traz a ideia do sagrado feminino e dos princípios que circundam a força e a natureza da mulher em sua existência. Assim, o Caldeirão simboliza o útero, o ambiente gerador, de onde surgem as energias, forças e resultados de todo o trabalho externo anteriormente pensado e concretizado. A bruxa, a deusa-mãe, é então a pessoa que controla essas energias e as organiza e seu Caldeirão para assim prover sua arte.
Além disso, o Caldeirão pode ser usado como lugar para se desfazer de registros, pragas, enviar agradecimentos, mensagens ou ainda para fazer fogueiras internas. Toda a sua força e representatividade está baseada na sua sustentação por três pés que trazem as imagens da figura da deusa: primeiramente como moça, donzela, menina, no início de sua vida, pura e ingênua; logo depois como mãe, fortaleza, cuidado, honra, dedicação, fertilidade e prosperidade; e por último, como uma idosa, uma anciã que simboliza a sabedoria, a experiência, a cautela e também, a partida desta passagem terrena.
Outra característica importante é a ligação do Caldeirão com os elementos da terra, como a água, as ervas e as combinações utilizadas em feitiços, simbolizando as influências materiais e psíquicas que nos ligam, matéria carnal e viva, aos elementos sobrenaturais, matéria geológica e cósmica.
Para fazer ou mesmo customizar seu Caldeirão, é necessário que ele tenha uma estrutura firme e resistente e que seja de um material que suporte altas e baixas temperaturas, líquidos, peso e movimentos variados. Após pensada a estrutura, ele deve ser esmaltado, protegido e posto em uma base firme. Por fim, a customização fica a sua livre escolha, com símbolos e ornamentos que sejam seguros de estarem ali e que representem a sua ligação com a magia e com aos trabalhos que irá realizar daqui para frente.
> VARINHA
A Varinha ou simplesmente Bastão tem uma ideia de função muito parecida ao Athame, porém, é muito mais conhecida e mesmo difundida nas tradições de nomenclaturas de magias. É usada para direcionar as energias concentradas a alguém ou alguma coisa, como se fosse realmente uma extensão do seu braço na hora de enviar os poderes mentalizados, fazer invocações ou mesmo traçar símbolos no solo, por exemplo.
Na tradição ela é feita de madeira e pode ser esculpida pelo próprio bruxo, pode ser um presente de iniciação, uma herança de família ou ainda comprada em alguma casa de bruxaria de confiança. O mais importante em tudo isso é que ela seja purificada, abençoada, energizada e, se um presente ou herança, dedicado com bons sentimentos e muita benevolência. Se fabricá-la você mesmo, esteja ciente de que precisa ser um trabalho de amor de você para você mesmo, por isso, faça de todo o seu coração, como uma coisa para a vida toda e que faz parte da sua história. Desde a escolha da madeira até os adornos finais, tudo deve ser muito pensado e fabricado para refletir a sua imagem, a sua essência e o que o representa na arte da magia, do esoterismo e do misticismo.
As madeiras podem ser de carvalho, freixo, sabugueiro, pinheiro ou acácia, árvores tidas como sagradas em sua composição de madeira. Escolhida a árvore, colhe-se algum galho já colhido ou se necessário cortar um, até a próxima lua cheia devemos plantar outras três árvores em locais próximos como oferenda de gratidão à natureza e em forma de respeito.
Existe uma teoria de que a ideia da Varinha vem da sua influência ser baseada em baquetas musicais usadas em rituais da Antiguidade na região asiática sob influências místicas, assim, seriam instrumentos de chamado e festividades para trazer a cura, a prosperidade, a benção, a gratidão e o livramento.
> VESTIMENTAS
Além de todos os instrumentos mágicos característicos, as Vestimentas usadas pelos bruxos são outro elemento interessante na hora de realizar a sua arte mística. Geralmente são trajes simples e discretos, algo bem sóbrio e que transmita a estado de sua interiorização e ligação consigo mesmo e com as energias que o rodeiam. Porém, existem variantes da bruxaria que acreditam que coo as Vestimentas são acessórios secundários e menos fundamentais, o mais correto seria fazer os trabalhos nu, de modo a estar mais em contato com as energias que nos rodeiam, já que as roupas não têm uma função determinada.
Mas para aqueles que optam por utilizar as Vestimentas características dos bruxos, opta-se necessariamente por uma capa, símbolo de guarda e proteção fortíssimos contra energias negativas e maus agouros. A escolha da cor, geralmente o preto também é algo importante por ser uma cor de sobriedade, seriedade e que fecha os shakras mais sensíveis em momentos de perturbação e dor.
Além dessa imagem primeira, temos ainda a escolha de Vestimentas ligadas ao tipo de feitiço que será realizado, como a peça (roupas íntimas em feitiços para o amor e a sexualidade, por exemplo) e a cor (vermelho para paixão, verde para sabedoria, amarelo para fortuna e prosperidade, branco para paz etc.).
Por fim, ainda temos os véus com um significado forte e bem típico do mundo místico, principalmente sendo preto ou branco e de um tecido bem fino ou ainda com rendas. Ele representa a quem usa uma ideia de manter-se protegido, escondido, sóbrio, mas participante, além de servir como um filtro de energias e olhares muito forte. Sobretudo usado como referência ao véu que divisa a habitação dos vivos em comparação aos mortos, ele serve para entrelaçar esse contato e as energias partilhadas entre esses dois mundos que convivem e trocam forças, experiências e conhecimentos.
> ATHAME
O Athame ou espada espiritual é uma espécie de punhal ou adaga com uma lâmina duplicada (dois gumes) usada em rituais específicos da bruxaria. O cabo é usualmente preto, grafado com símbolos místicos e muito resistente.
Assim como a Varinha e o Boline, este instrumento pode ser herdado, presenteado ou mesmo comprado em um local especializado. O mais importante, novamente, são as intenções e seu processo de purificação e energização com o novo dono, seja ele usado ou novo. Muitas pessoas iniciadas há um tempo também podem optar em substituir seu Athame por uma espada específicas de rituais, algo que demanda ainda mais conhecimento e prática para se manusear.
O Athame, assim como a Varinha, é usado para enviar energias, direcionar mentalizações e pensamentos a partir de uma imagem masculinizada, de um objeto fálico, com o elemento fogo como guia, demonstrando o poder, a firmeza e a potência do trabalho que está sendo realizado. Assim, algo muito importante que deve ser sempre enfatizado é que apesar de ser um punhal ou mesmo em alguns casos uma pequena espada, nunca deve ser usado como uma arma, de modo a ferir ou matar alguém. A função do Athame é unicamente simbólica na tradição, assim, se alguém corrompe sua utilização empregando-a para o mal, energias malignas podem ser direcionadas exatamente contra esta pessoa.
Para emprega-lo corretamente, deve-se direcionar seu uso para criar os círculos de proteção no chão ou em outras superfícies, fazer invocações de essência fálica, ou seja, ligadas ao homem, cortar energias pesadas que nos cercam, simbolizar força nas batalhas e perseguições, conduzir rituais e trabalhos próprios ou alheios, direcionar energias positivas aos que nos cercam.
> BOLINE
Espécie de faca com cabo normalmente branco, o Boline sim pode ser usado como um dos instrumentos mágicos cortantes ao auxiliar com ervas, ramos, flores ou ainda para talhar e cortar outros objetos usados em feitiços.
Há tradições que preferem utilizar uma pequena foice, mas formalmente ela possui o formato de uma faca e é realmente utilizada para manusear e trabalhar objetos e instrumentos ritualísticos.
Para bem utilizar o seu Boline, então, deve-se optar por um que tenha um bom fio de corte, de modo a potencializar e agilizar os seus trabalhos, além de ser preciso e fácil de manusear. Assim, será muito mais prático trabalhar com ele.
> A TAÇA
Em contraste à baqueta, que representa o fogo e tem caráter notoriamente fálico, a taça se relaciona com o elemento água, e representa claramente o princípio negativo, feminino. Ao contrário do que foi popularizado pelo Código Da Vinci, o graal não é um sarcófago, e sim um útero. Este simbolismo é mostrado claramente na Taça de Babalon, no arcano XI do Tarô de Thoth.
Ela representa o entendimento do Magus, sua conexão com o mundo sutil. É um instrumento para facilitar a percepção do que não faz parte da realidade objetiva. No começo da jornada do magista, este recipiente está vazio, pois sua compreensão é limitada. Faz parte da obra da Taça encher este cálice com conhecimento e sabedoria. Mas é claro que esta não é uma tarefa simples – afinal, ele não deve ser preenchido com qualquer coisa. Selecionar seu conteúdo antes de enchê-lo é primordial.
Peter J. Carroll diz que esta arma mágica deve apenas prover uma forma de estimular a intuição do magista, podendo ter qualquer forma: um cálice, um espelho, ou mesmo um baralho de cartas. Aleister Crowley, em seu Livro Quatro, Parte II, apresenta outra abordagem sobre as armas mágicas, descreve em detalhes o simbolismo da taça, e dá instruções específicas sobre como ela deve ser construída, considerando os princípios da Luz, do Sol e do Fogo. Se for construída desta forma, o magista pode usá-la também para purificação, e não somente para melhorar sua percepção.
> O PENTAGRAMA
O Pentagrama pode ser feito de qualquer material, e até desenhado em pedaços de pano, ou mesmo no chão. Ele é uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo, e é utilizado em Magia há milênios.
Cada ponta representa um Elemento da Natureza, Ar, Fogo, Água e Terra, e a quinta ponta representa o Espírito. E o circulo representa o infinito de seu poder.
Na bruxaria, o Pentagrama é um Instrumento que representa o Elemento Terra e está ligado à Segurança e Proteção.
É utilizado para consagrar Instrumentos, Objetos e Amuletos e para proteger o bruxo em seus rituais.
Muitos bruxos usam o Pentagrama como Amuleto tanto de Proteção, como também de respeito ao Espírito e aos Elementos da Natureza pois é um simbolo de grande poder.
> O CÍRCULO MÁGICO
O Círculo Mágico é uma forma de proteção usada pelos Magos e Bruxas para fazer feitiços, rituais, meditação ou até mesmo um relaxamento.
Funciona como um escudo, protegendo o ambiente de energias contrárias ao propósito pretendido. Ajuda também a concentrar energia naquele espaço onde o Círculo foi lançado.
Fora esses instrumentos mágicos existem vários outros, que estão sempre presentes em nossos rituais, diferindo de tradição para tradição. Use-os com sabedoria e obterás o sucesso em tudo.
Blessed be a todos.
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Tetas e tretas & tretas com tetas & todo mundo só gozando & Deus no meio da porra toda & é quase normal que seja assim.
Reservando-se a satisfazer seu hedonismo fora das vistas do campus, vai ao bar do outro lado da rua apenas para conversar como um ser humano normal, com aquelas mesmas pessoas cujo o corpo viu desnudo ontem depois da aula.
Há sem dúvida nessa nossa ordem secreta, circundada pelo prazer de fazer e não ser visto, uma internalização de uma lei social, que cerceia nossa liberdade de continuar fazendo o que fazemos o tempo todo por baixo dos panos, só que não as escondidas.
Quando realmente quer ir ao bar e se divertir, vai visitar seu Juventino no Pub7, ou seu Pedro lá naquele antiquário sujo cercado de placas a favor de cassinos no Brasil.
Maldito Pedro Lauro saudosista, dono de um bar que a única coisa limpa no banheiro é nosso pinto, mas abençoado também, por suas tortuosas mesas de sinuca, que a descaída já sabemos decor.
Os únicos lugares da cidade onde se desliga da sua máscara, da sua persona, porque o resto do tempo, o que importa é continuar no jogo do flerte, fazendo de conta que suas ligações são reais, só porque elas falam da vida delas depois da transa.
Mas a verdade é que queria mesmo que seus últimos investimentos tivessem dado certo.
Todos queríamos!
Assim seguimos…
Mantendo em um segredo tão secreto tantas fodas, que porventura nos deparamos com acabar falando das tetas da mesma pessoa.
Será que estamos tão errados assim?
Não pelo hedonismo.
Nem pelo segredo.
Nem pelas promessas.
Nem pelas conversas.
Nem pelo tempo.
Nem pelo dinheiro.
Nem pelos orgasmos.
Como qualquer vasoconstrição ou intumescência inesperada, somos pegos de surpresa pela alteração repentina de nosso comportamento.
Elas não sabem.
Não sabem mesmo.
Não sabem como é isso.
Nosso corpo tem um limite para produzir o sêmen, não sintam-se vazios só porque já gastaram toda a munição, não é problema de saúde, nem infertilidade, nem “estar oco”.
Não existe o oco, não existe o vazio.
O que existe é um movimento dinâmico de esvaziar e preencher infinito, quase como se o próprio universo fosse o ato simbólico de uma foda.
Que mais há de simbólico nessa putaria toda as escondidas, que acontecem entre os discentes de nossa instituição de ensino?
O último estágio do orgasmo feminino segundo Masters & Johnson chama-se Resolução.
Que resolução há nessas conversas super profundas que acreditamos ter, quando um gentil cafuné pós transa acalenta nossos sentimentos de angústia, que são compartilhados futilmente na esperança de que ambos sejamos ouvidos?
Porra nenhuma!
Nós ficamos aqui balbuciando nossas conquistas, porque arranjar dinheiro é fácil, um carro importado é fácil, um apartamento é fácil, difícil é conquistar ao outro.
O que deixamos passar?
Deixamos passar que apesar de falarmos das tetas que tínhamos nas mãos ontem, essas mesmas tetas frente a frente, umas apontadas para as outras, podem estar se gabando de ter nos comido na mesma noite.
Deixamos passar, que essas mesmas tetas, quem sabe, porventura, estão conversando ali na esquina, em um banco da Rui Barbosa, sobre o fato surpreendente de terem mostrado a teta para os mesmos caras, por pura e simples coincidência, ou não.
Resta a reflexão:
Será que elas não sabem mesmo uma da outra, ou nós que no ápice da burrice não percebemos que somos enganados e ainda pagamos de gatões?
E a putaria universitária continua…
É putaria pra tudo que é lado, de todo tipo, cor, gênero e espécie…
Você tenta se livrar, olha pra essa vida bosta e pensa:
“Ah não, agora eu vou fazer dar certo, agora eu vou namorar, construir alguma coisa!”
Começa a conversar de boa com as mesmas tetas, dando atenção e tendo empatia, sendo gentil e tentando ser um pouco menos hedônico.
Aí…
Sem mais nem menos…
A putaria te alcança, você feliz por estar trocando idéia numa boa, morrendo de amores, sendo gentil, vai botar na roda que está proseando aqui e acolá com fulaninha , descobrindo em sequencia que aquelas tetas estavam ontem em posse de outro, como era no princípio agora e sempre, como era quando você se entregava ao hedonismo, a vadiagem, a sacanagem, a libertinagem, a putaria universitária.
Porque quando a vontade de fazer dar certo parte do outro lado, quando tentam nos ouvir, quando tentam nos escolher para construir algo, estamos naquele momento onde nos entregamos para qualquer par de pernas que se abram.
Como era no princípio agora e sempre, como era quando elas se entregavam ao hedonismo, a vadiagem, a sacanagem, a libertinagem, a toda essa porra de putaria universitária.
É como uma novela adolescente, é como Malhação, uma novela que nunca acaba!
Passam gerações e mais gerações e nos campus das universidades, o papo é sempre o mesmo:
“Cicrano e beltrana estão se pegando.”
“Blablabla…”
Ahh toma no cu!
Cadê o mundo dos adultos nessa porra???!!!
Tudo menos tomar vergonha na cara, procrastinar, beber, fumar, transar e reclamar, é o que fazemos.
Tudo porque no ápice da nossa hipocrisia e boçalidade queremos tudo menos não querer dar errado…
Temos tudo pra dar certo, mas o que menos não queremos é dar errado…
Todo mundo corajoso, ninguém tem medo de nada, se agarram nas pererecas e pulam do penhasco…
Porque?
Os tempos difíceis passaram, nossos avós construíram coisas e ajudaram ao menos um pouco nossos pais.
Os tempos meia-boca passaram, nossos pais construíram coisas e nos ajudaram ao menos um pouco.
Hoje vivemos na fanfarra, nem cornetas nem batuques, só barulho de carne batendo na carne e gemidos de tesão.
Pelo menos nas antigas a falta dentro do humano criava ligações, as vezes não tão boas, as vezes fruto da dificuldade de dar conta da angústia de forma solo, mas ao menos serviam de alguma forma, meio nas coxas mas serviam.
Hoje nossos cuzinhos apertados de medo, criam o espaço ideal para a mesma pessoa que te mostra as tetas, tirar dúvidas numa conversa pós trepada, sobre seus problemas com outros relacionamentos, e no ápice da nossa indolência, acreditamos que podemos ajudar.
Porque é óbvio que podemos!
Nós somos completamente equilibrados e maduros, nos colocamos nessa situação horrível porque queremos ajudar…
Ahh pa puta que o pariu!
Não temos cu pra ficar sozinhos, menos ainda para construir relações respeitáveis, o melhor a se fazer é não largar a putaria, pelo menos nela vivemos infinitas ilusões de companhias, construindo aos poucos nossa maturidade e responsabilidade por nós mesmos.
Não há problema nenhum que seja assim, se isso é parte do processo tudo bem, mas paremos ao menos um pouco pra pensar:
Será que é justo, bom, sustentável e saudável, para nós e para nossos pais, morarmos na mesma casa que eles até nossos trinta anos?
Ou será que o fato de podermos ser assim tão merdinhas, no futuro nos fará mal?
Será que quando a terra pegar fogo, quando o bicho pegar, quando formos grandes demais para o bebê-conforto e quando acabar o Toddynho e a Nutella, nós vamos estar preparados pra pegar no cabo da enxada?
Tetas e tretas…
Tretas com tetas…
É só o que queremos ver, ouvir e pegar:
Tetas.
E no ápice dessa nossa juventude descontrolada e cheia de problemas, aumentamos nossos problemas, porque nossas mamães ainda fazem nosso mingau e arrumam nossas camas, ainda brigam pra gente tirar notas boas mesmo estando na faculdade. Porque não temos a decência de economizar nossas roupas, porque a pilha de roupas para lavar, secar e passar só aumenta, mas o Nescau tá prontinho quando a gente acorda.
Não tem gênero essa porra, nem homem nem mulher, tudo Zé buceta, tudo adolescente!
Ninguém construindo nada!
Todo mundo só gozando…
Só gozando…
Gozando…
Gozando.
Vai lá fera!
Aumenta seus problemas, se afunda…
Eu vou diminuindo os meus porquê não tá fácil pra ninguém, quando faltar água peça colo, vá ler um livro de autoajuda, conversar com todas essas pessoas que você evidentemente está dividindo a sua vida, porque você está, sua vida é só angústia mas você está dividindo ela.
Se um dia não tiver mais quem te ajude lembre do universo, lembre do TODO, de Tudo, lembre que você faz parte de tudo.
Lembre-se que um dia uma estrela explodiu, que o pó largado no espaço começou a girar, criar uma bola, e veio a terra, a água, o céu, os pássaros, até chegar em você.
Lembre que a cada passo dado aqui, você dá um passo em relação ao Sol, a Lua, a Alfa do Centauro, que tu é pó de estrela, que está em conexão direta com o universo, que não sabe nada do futuro.
Que na relação com isso você precisa perceber que o mundo não é sempre como na casa da mamãe, que algumas atitudes no mundo repercutem de forma positiva, outras de forma negativa, que por a mão no fogo queima e que portanto é melhor não insistir, amenos que tu seja besta.
Baixe essa tua bola e aceita que dói menos…
Aceite que quem planta colhe, que é você quem planta, que plantar pode ser feito de forma leve e com alegria e que independe de todas as suas preocupações, a natureza te mantém vivo, respirando e sentindo fome.
Nunca é tarde demais para ficar grandinho…
Mas se preferir, continue aí gozando...
Gozando…
Gozando…
Gozando.
As vezes é bom, fazer o quê?
Gozar é bom pra carai mesmo, foda-se!
Esquema é queimar um matinho e ficar de boa, porque a gente sofre mesmo e faz cagada, só não dá pra ficar parado.
Tá tudo indo bem…
Vai dar tudo certo!
É só ter Amor Fati...
E tamo aí:
Na lida!
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Plantando pelas fases da lua (Guia Prático)
E se eu lhe disser que cortar a grama de acordo com as fases da lua significa que você poderá cortá-la com menor frequência? Antes de virar os olhos e balançar a cabeça em negativa, pense nisso: será que a lua não influência mais do que "somente" as marés dos oceanos? Muitos cientistas insistem que seria um mito a lua afetar o comportamento das pessoas, animais e plantas. Mas antes de ir mais longe, vou provocar você com a possibilidade que mencionamos acima: E se cortarmos a grama durante certa fase da lua, podemos supor que seu crescimento será mais lento? Jardinagem Lunar A prática, conhecida como jardinagem lunar, gira em torno do efeito gravitacional da lua sobre o fluxo de umidade no solo e nas plantas. Jardinar pela lua é tão antigo quanto o advento da agricultura. Muito antes do homem começar a usar relógios-de-pulso ou calendários na geladeira, tudo era regido pelas fases da lua. Que a força (da lua) esteja com você!
A Jardinagem Lunar tem sido transmitida através gerações. "Existem pessoas que utilizam o calendário lunar até hoje. E não vão plantar nada sem um sinal favorável da lua", diz Ed Hume. Ele é um dos gurus da jardinagem e observador das influências da Lua nessa atividade.
A lua controla as marés oceânicas, influencia os lençóis freáticos sob nossos pés, assim como o movimento de fluídos em plantas. Mesmo massas continentais de terra tendem a se deformar com a passagem das fases da lua. Compreender seus efeitos e ajustar suas tarefas em conformidade com estas fases é a base de jardinagem lunar. Influências das fases da lua
Na lua nova, a gravidade da lua concentra a água no solo e tende a fazer com que as sementes inchem e se rompam. Este fator ajuda a criar uma raiz equilibrada, assim como ajuda no crescimento da folha, posteriormente. Esta é a melhor época para o plantio de culturas anuais que produzem suas sementes fora do fruto. Exemplos são alface, espinafre, aipo, brócolis, repolho, couve-flor, e as colheitas de grãos. Pepinos são indicados nesta fase também, embora sejam uma exceção a regra.
Na crescente, a força gravitacional é menor, mas o luar é forte, criando o crescimento de uma folha mais forte. Em geral, é um bom momento para o plantio, especialmente dois dias antes da lua cheia. Os tipos de culturas que preferem o segundo trimestre são anuais que produzem acima do solo, mas suas sementes no interior do fruto. Alguns exemplos: feijão, melão, ervilha, pimentão, abóbora e tomate. Cortar a grama no primeiro ou segundo trimestre para aumentar o crescimento.
Após o pico da lua cheia (que tem efeito máximo sobre a copa das plantas), a lua começa a minguar e a energia estará concentrada nas raízes. A atração gravitacional é alta. Por isso, ocorre formação de mais umidade no solo, mas a luz da lua está diminuindo, colocando a energia para as raízes. Este é um tempo favorável para o plantio de culturas de raiz. Isso inclui beterrabas, cenouras, cebolas, batatas e amendoins. Também é bom para perenes, bienais, bulbos e transplante por causa do crescimento da raiz ativa . A poda também é indicada na lua cheia. |Leia mais: Aprenda a fazer um diario de temperos|
No quarto trimestre há uma redução na força gravitacional e da luz do luar, e é considerado um período de repouso . Este também é o melhor tempo cuidar das ervas entre os cultivares, para a colheita e o transplante. Cortar a grama no terceiro ou quarto trimestre funciona para retardar o seu crescimento. Quanto à seiva, a planta absorve menor quantidade dela. Fase boa também para cortar bambus, madeiras para construção , etc. Agora é mãos a horta!!! Read the full article
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