#o que me irrita
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valkyrievanessa · 2 years ago
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Então, os Spoilers de fgo estão se contradizendo de novo hahaha, acho que o que torna os spoilers de fgo inofencivos é que é impossivel fugir das grandes lutas e tals, mas os detalhes da historia se perdem em meio a más interpretações, más traduções ou simplesmente mentiras inventadas.
Dessa vez é sobre o ORT, a unica informação é que o que enfrentamos está mais fraco que o da panhuman history, o que faz sentido, o fato da Kukulkan não ser a quetzalcoatl mas sim o coração de ORT também é concistente, na verdade muita coisa parece estar correta pelo que vi, menos 1 que continuam se contradizendo que é que o ORT que a gente luta é uma versão que sempre foi inferior ao ORT da historia normal do universo de fgo e o concenso que cheguei é que o ORT que lutamos já foi tão forte quanto o da panhuman history (porque só existe 1 ORT, o do lostbelt é o ORT que a gente conhece mas que viveu uma historia diferente), mas por conta do camazotz arrancar o coração do ORT ele ficou mais fraco, quando ganhou um coração novo, o novo era mais fraco que o original o que o impediu de usar seu poder total, sendo bem honesta, é a unica versão que faz sentido para mim, se o ORT que enfrentamos é chamado de subspecie é porque ele está mais fraco que a versão que ainda dorme na panhuman history, ele não esta completo.
E outra, já vi gente comentando que agora que derrotamos um aristoteles eles não são mais um desafio a ser superado, eles são, sempre vão ser. Ado Edem partiu 2 no meio e eles continuaram representando o desafio supremo da franquia, o pessoal do chaldea derrotando ORT foi um milagre que não tem como acontecer na historia normal, todos os fatores que permitiram a vitoria nunca aconteceram na historia normal, não foi algo que ocorreu na maioria dos universos paralelos, foi uma cituação completamente unica do Lostbelt 7 e pelo que comentam, quase não deu certo, morreu gente para caramba para possibilitar essa vitoria.
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love-is-a-pearl · 2 months ago
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Eu gosto muito de Amourshipping, foi provavelmente o primeiro casal que eu apoiei na minha vida, mas como eu apoio/gosto de um casal quando a fandom dele fez tanta merda?
Por isso o esquema é fazer um cantinho pra ti bem discreto onde tu pode falar deles e nunca nem olhar pro resto da fandom saoidhaiosd
Mas é foda. É um dos motivos que eu nunca participei da fandom até o fim do anime. Fandom muito grande é assim mesmo (olha Undertale. é triste que o jogo mais feel good do mundo tem tanto drama no meio), sempre vai ter um grupo que só quer causar caos e é estressante, especialmente quando tu gosta do mesmo que eles (tem aquele sentimento de culpa, de "eu sou assim tb?")
Mas não tem muito o que fazer, só confiar em ti e que todo mundo ao teu redor só é idiota mesmo asoidhaiuai -brinks, mas sério, ter confiança no que a gente gosta e lembrar que a gente como indivíduo não tem que compartilhar mentalidade de grupo é importante pra não ficar lelé nesses momentos kkkkk
E tipo, XY tende a ser um imã de gente tóxica, mas tem uns Kanto e DP stans que são tão ruins quanto.
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cheolcam · 4 months ago
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slk do nada eu tô cheia de ideias
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afterlikefm · 2 years ago
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Boa tarde, patinhos! O mais temível ocorreu, e o chat da central está temporariamente (eu espero) fora do ar. Já recorri ao Tumblr, enviei e-mail e tudo direitinho, portanto espero que logo esse probleminha seja resolvido.
Por enquanto, caso tenham algo a resolver, sintam-se confortáveis para enviar asks ou enviar para o chat da conta @afterlikepesquisa.
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bluebookstorelady · 2 years ago
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"A profecia. Um se perderá na terra ressecada."
Ali estavamos no deserto. E Bianca di Angelo se fora.
pg 205
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ratfc · 1 month ago
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Há uma coisa que eu não percebo. Porque é que o Rui Patrício rescindir o contrato naquela altura e da maneira que aconteceu faz com que muitos sportinguistas quase o odeiem?
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a-go-ni-a · 5 months ago
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Parem de focar no paquera, inferno, focam na PROTAGONISTA da maldita história. A mina passa por uma situação horrível e desesperançosa e um monte de gente fica "ai, tadinho, olha como ele tá sofrendo por ela", OLHA COMO ELA TÁ SOFRENDO, DESGRAÇA.
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bat-the-misfit · 1 year ago
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(se prepara que eu vou escrever um monte de besteira se eu fosse você eu ignoraria esse post)
o fato do DC ter ganhado um pôster junto com ês cinco principais me faz questionar se ele ganhou tanto tempo de tela que isso faz dele parte do elenco principal?
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claro que se nos dias seguintes Denise e etc também ganharem pôsteres é a prova que eu sou só um Do Contra stan iludido procurando qualquer evidência de que ele aparece mais de cinco minutos na tela porque ele é secundário e quase nunca aparece em lugar algum 🤡
enfim eu sou trouxa e tô pirando por causa de um pôster 🤡
tô botando a imagem debaixo do continuar lendo porque me recuso a fazer conta numa rede social só pra salvar uma imagem então só printei a tela 👍
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Do Contra my beloved
enfim rsrs xau pa vocês 🤡
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strwberieswsugar · 2 years ago
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Schmidt: "Benfica é maior que qualquer jogador, queremos jogadores apaixonados pelo clube e que queiram estar aqui." Eu adoro UM homem
HE IS SOOO——-
tem razão mas i will still pray on enzo’s downfall
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lucca-strangee · 2 months ago
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Meus anjos, desabafo importante.
Eu tenho um círculo INCRÍVEL de pessoas aqui, amo todos que interagem, mas me irrita como tem gente aqui que ainda se acha superior a comu do Twitter/X.
Falam que lá é de grupo de dieta, que só tem g#rd* e juram que só a galera daqui tem t.a, mas aqui tem MUITAS pessoas acima do peso aqui...🫢 (NÃO ESTOU JULGANDO).
ACHAM QUE T.A É SÓ ANA ??
Sabem o que é compulsão? Orthorexia, conhecem? Vigorexia talvez? Parece que NÃO. O ed é um safe place pra pessoas COM T.A, não pra pessoas (unicamente) EMAGRECEREM.
E emagrecer não se resume a fechar a boca, tá?
Pra uma ana pode funcionar, mas pra alguém que tem COMPULSÃO só vai fazer ela engordar MAIS. Não adianta tentar imitar anas, ter uma compulsão LASCADA e ganhar 5kg em UMA SEMANA.
Tem gente aqui que é pró-#n@, sendo que quem tem t.a DE VERDADE NUNCA desejaria um inferno desse pra ninguém! NINGUÉMMM!!
Lá não é grupo de dieta, as pessoas apenas tem foco em ACEITAR o seu t.a e fazer o melhor pra emagrecer dentro DELE. Dessa forma já vi mias mais magras que umas daqui que taaanto falavam mal de lá.
Tem gente aqui que paga de the best "ana", julga os outros HORRORES, mas não tem um bc na conta. O engraçado é que só 1% do Brasil tem ana nervosa e quer vir com esse papinho pra cima de mim? Para né. 🥰
Essa galera deveria dobrar a língua pra falar mal dos outros e baixar a bola.
Já conheci muitas fininhas, imc 13-16, tanto aqui quanto no Twitter e NENHUMA ficava falando do corpo dos outros gratuitamente. Nenhuma era pr#-#na nem anti-recovery. Eram todas uns amores!!
Meninas (os) magras(os) não falam dos outros, pois estão ocupados focando na própria dieta. Sempre quem fala é g#rd# que fica projetando as PRÓPRIAS FRUSTRAÇÕES NOS OUTROS sem nem um bc na conta!!
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⚠️ ⚠️ ⚠️
Se você é contra recovery, pró-#n# e acha que alguém deveria se desviver só por ser acima do peso, PODE ME DAR BLOCK ou parar de me seguir. Não fará falta.
Eu sou pró-recovery e quero um ciclo agradável de interações. Dou dicas e ajudo sim a emagrecer, mas se você quiser tentar recovery eu vou apoiar 100%.
NINGUÉM merece viver nesse inferno e eu não te acho nojenta/o por ter um corpo SAUDÁVEL. Meu t.a é um problema COMIGO MESMO e ninguém tem NADA haver com isso!
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Beijinhos a você que me acompanha e/ou concorda! Amo todos vocês ! ❣️
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roseliaisalive · 2 months ago
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Me irrita o pensamento preguiçoso disfarçado de "aceitação" que a sociedade tem. Diante do Fashion Show da VS ontem a noite a minha professora de português hoje na aula comentou como esses corpos "irreais" e "inalcançáveis" são uma prisão para todas as mulheres... Inalcançáveis? Será mesmo? Ou vc que é preguiçosa demais pra cuidar da sua alimentação e fazer exercícios regularmente?
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sunnymoonny · 1 month ago
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omg hiiii sunny, como vai, amore? tava pensando aqui, você podia (quando quiser E tiver tempo) lançar um headcanon de como seria os 127 pedindo pra levar um chá, tipo o jeitinho que você acha que cada um pediria e tal..
TÔ FICANDO LOUCA MALUCA AHAWHWHWHWH
• aaaaaaaaa o triplex que vc alugou na minha cabeça
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☆ Johnny -
Pra mim o Johnny não falaria direto, mas ficaria te cercando, sabe? Uma mãozinha ali, um cheirinho aqui...ele vai te levar até a beirada pra depois virar e falar: "só um pouquinho de você por favor ☝🏻"
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☆ Taeyong -
Olhinhos de jabuticaba e carinhos excessivos, esse é o Taeyong pedindo buceta e eu tenho CERTEZA. Ele até ajoelharia em dias mais dramáticos só pra te ver rir dele. Por que naquela cabecinha funciona assim: risada + falar que ele não tem jeito + um tapinha = hoje tem.
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☆ Yuta -
Cê vai dar ou não vai dar? Decida. Mas por favor dê, se não ele fica bicudo o dia todo, não vai admitir o motivo mesmo você sabendo que é por isso, mas vai ficar assim o dia inteiro. Yuta desiste até mesmo de compromissos sérios só pra ter um gostinho seu e te pedir.
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☆ Doyoung -
Tenta ir pelo caminho mais fácil primeiro. Desculpinhas e mentiras só pra ver se você capta o que ele quer dizer com tudo aquilo. Mas conhecendo Doyoung como ele é, em menos de 5 minutos ele já tá batendo na porta da sua casa sem paciência.
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☆ Jaehyun -
Sabe aquele vídeo dele olhando pro tênis naquela live? Então, ele vai te olhar assim! Não vai falar uma palavra sequer, só quer que você entenda pelas entrelinhas o que ele tá pedindo. Só que como Jaehyun é um bebezão, cuidado com as brincadeiras, ele fica chateado fácil.
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☆ Jungwoo -
Eu nunca entendi muito bem o Jungwoo, mas esse brother me passa uma vibe de DO NADA, te pedir um chá, tipo, do nada mesmo. Só tá entediado, lembrou que tem namorada e boom, quer buceta.
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☆ Mark -
Pra mim o Mark é um cara que ama um chá, não importa o horário, o dia, o clima...nada, ele gosta de ter você e de estar com você. Mas cara, o jeito que ele começa a ficar molinho, falar mais lentinho no pé do seu ouvido e acariciar ainda mais o seu corpo da MUITO na cara o que ele quer.
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☆ Haechan -
Ele irrita mais e isso é FATO. Tem risco até mesmo de te acordar só pra isso, mas sabe...é por uma boa causa. Você por cima dele é a visão que Haechan já disse diversas vezes que gostaria de poder emoldurar ou até mesmo morrer ali no momento, ele teria vivido de fato, uma vida feliz.
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raven-at-the-writing-desk · 10 days ago
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Ei Raven primeira vez que mando pergunta, desculpa não estar falando em inglês é que eu realmente não sei inglês eu sinto muito,mas eu gosto muito do seu Tumblr e a maneira que vc expressa seus pensamentos, e eu gostaria de falar sobre os alunos de RSC que sinceramente eu sinto que o fandom as vezes os trata um pouco ríspido demais,tipo eu sei que irrita quando eles vencem os meninos de NRC,mas ainda sim que o fandom as vezes pode ser muito rígido com eles,o que vc tem a dizer sobre isso?
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Here is a translation of the Portuguese (?) ask from a friend of a friend 👆 (Shoutout to Monokuma, lol)
I don’t think I’ve seen too many fans being critical of RSA students recently?? Maybe it’s just the circles I’m in, but I don’t recall there being a spike in RSA hate since book 5, where Neige prominently featured as our rival. I think that’s where most of the RSA vs NRC discourse comes from. I recall many fans being upset that NRC lost to such an unpolished performance, especially knowing how Vil pushed himself to the point of emotionally breaking to triumph over Neige. Chenya definitely did not warrant the same anger back in book 1 because he wasn’t portrayed as a rival or threat to a NRC boy. Instead, Chenya was an ally that pointed us in the right direction to help Riddle.
I think the anger and disdain that some people might feel towards RSA is, like you said, the result of being frustrated that our boys lose to them so often. However 💦 I really think it isn’t worth being upset about, as this was for sure an intentional writing decision that serves the themes of the game. What do we know about fairy tales? The villains tend to lose to the heroes—and although NRC and RSA aren’t schools that exist specifically to foster villains and heroes, they still retain this expected dynamic. In theory, this is because NRC students are too prideful to work together, and that has always granted RSA a competitive edge. That’s why Yuu is introduced with the hopes of being the one to teach cooperation and bring the NRC student population closer. With RSA’s 99-win streak in magift/spelldrive and the big end-of-year tournament coming up soon, it’s pretty clear to me that Twst is setting things up for the 100th win to be NRC’s, showing that they have changed for the better over the course of the main story. NRC losing has to happen before then so that the payoff at the very end will be more significant.
What I think a lot of people may fail to realize is their own biases in evaluating NRC versus RSA. We spend like 99.9% of our time in the game with the NRC boys and seeing things from their perspective. Of course we’re going to sympathize with them. Of course we’re going to take their sides. But we never spend time with RSA students, so we never get to see their perspective. How can you be so sure that they didn’t also train hard to earn all their victories? Neige is just ONE example of a seemingly “low effort” win—and even if you see it that way, how do we know that it’s actually “low effort”? We don’t know how much practice Neige and the dwarves put into their performance. Maybe they worked just as hard as the NRC Tribe did. Why are we assuming they didn’t?? Just because their performance wasn’t as flashy as NRC’s?? I think that’s a little unfair to say… You never truly know what another person is going through.
As we later learn from Rook, Neige has difficult life circumstances—he seems to be an orphan and lives in a cottage with the dwarves, doing many of the chores. But Neige continues to practice and dreams of bringing smiles to everyone’s faces, even donating most of what he makes to the less fortunate. Context like this helps add depth, but because this is a villain-centric game we often don’t get to hear as much about the non-villains and it’s therefore up to the fans to grant grace to the characters who lack in lore. I don’t know, I think it would help a lot if we distanced ourselves from the purely NRC mindset and considered a more objective POV.
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imninahchan · 10 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: esteban!maridinho dilf pai de menina, contexto de divórcio, size kink, shower sex, manhandling, dirty talk, degradação, choking(?), vou colocar “hate sex” entre aspas mas vcs vão entender o q eu quero dizer, sexo sem proteção [proibido em 203883929 países] ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ ehghhjhjk
𓍢ִ໋🀦 HONESTAMENTE, NÃO PARECE QUE VOCÊ E ESTEBAN ESTÃO SE DIVORCIANDO ─────
Quer dizer, estão pensando em um divórcio. Sabe como é... estão indo devagar com isso, não é uma situação fácil, e vocês querem amenizar ao máximo para as crianças.
Ele levou alguns dos pertences de volta pra casa dos pais, a parte dele do guarda-roupa está praticamente vazia. Às vezes, dorme por lá, e você explica que ‘o papai está na casa da vovó, amanhã ele volta’ pras meninas, ao colocá-las na cama no lugar do pai. E, nas outras vezes, ele está em casa com vocês.
Traz as gêmeas direto da escola, segue a rotina como estão acostumados. Você escuta as risadinhas ecoando do banheiro, os splashes de água caindo pra fora da banheira, a melodia de músicas infantis em espanhol. Por um momento, seu coração se aperta. Vai ser difícil lidar com a distância quando estiver com elas de volta ao Brasil, feito vem pensando nas últimas semanas. Se pergunta se vale mesma a pena acabar com tudo agora, mas é que estão brigando tanto... Tudo parece desandar, nada em sincronia como no começo. E um ambiente instável não é o melhor para as meninas.
— Pode me emprestar uma toalha? — Ele retorna para o quarto, depois de colocá-las pra dormir. — Eu não trouxe nada...
Você pega uma das toalhas extra na gaveta. Quando fecha a porta do armário, flagra pelo reflexo no espelho o seu marido retirando a camisa do corpo. Sem perceber o seu olhar, Esteban corre as mãos pelos cabelos, ajeita, leva os dedos até o cós da calça, e aí você precisa pará-lo.
— Ei — repreende. O tom de quem diz aqui não, poxa.
O homem te encara com os olhos perdidos, de lábios entreabertos. A expressão de quem não sabe o que está fazendo de errado te irrita. Ele é sempre assim, odeia quando faz essa cara porque, por mais que te dê nos nervos, acha tão bonitinha...
— O quê? Não é como se... — tenta te retrucar, só que para na metade da frase. — Eu tô no meu quarto... Tô indo tomar banho... Acha que vou tentar te seduzir, ou algo do tipo?
Primeiro, silêncio. Ambos não sabem qual seria a reposta para a pergunta. Mas, daí, você abaixa a cabeça, um sorriso se estica nos seus lábios e se transforma numa risadinha.
Esteban sorri junto.Tá rindo de quê?, questiona, com uma falsa marra, hein?
— Não iria dar certo? — quer saber, sorrindo mais, pois a sua gargalhada contagia. — Não funcionaria se eu tirasse a roupa na sua frente pra te seduzir? Não te seduziria?
Você cobre o rosto com as palmas das mãos.
— Preferia que arrancasse meus olhos — brinca.
Ele ri sem graça, caçoa, ha ha ha, muito engraçadinha. Nem parece que até mês passado você mesma que tirava a minha roupa, né?
Você acerta a toalha no peitoral dele, faz cara de brava, cerrando o cenho, o punho. De bom humor, no entanto, assim como ele, o qual não deixa a peça cair no chão, arrebita o nariz pontudo no ar, bem com essência de ego inflado pra dizer: ‘minha mãe disse que você é muito burra por querer separar de mim.’
O riso vem natural, só pelo jeito de menino que está arrumando briga na rua no tom de fala. A sua barriga até dói, o corpo encolhendo conforme é tomado pela risada.
— A sua mamãe disse isso, hm? — você reitera, e ele dá de ombros, uhum.
— Você é muito boba, chata, feia — mantém a brincadeira, se aproximando. — Ela disse que eu sou lindo, e que não merecia passar por isso.
— Ah, é? O filhinho da mamãe, olha...
— Vai ser o maior erro da sua vida — deixa a toalha de lado, na beirada da cama de casal. A atenção está toda em você —, é muito tola, estúpida por fazer isso...
— Tô começando a achar que tá se aproveitando pra poder me xingar.
— Jamais — apoia a mão na porta do armário, a figura masculina te fazendo desaparecer, superando a sua —, até porque você gostava quando eu te xingava assim, não é?
— Esteban...
— Quê?
E ele faz de novo. De novo. A maldita carinha de inocente, de quem não sabe o que está fazendo de errado. As pálpebras piscam devagarinho, serenas, a respiração controlada. As linhas do rosto tranquilas, e o olhar doce. Foca nos seus olhos, desvia pelo rosto todo, observando seus detalhes com afeto. Porra, é a mesma expressão que ostentava na face quando te deu o primeiro beijo... Por que ele tem que ser assim, hein? Por que você teve que escolher justo o cara que mais te despertava sensações? Agora não consegue fugir dos encantos dele.
O indicador toca o cantinho do seu rosto, desenha a volta do maxilar até o queixo. As íris castanhas reluzindo ao se deparar com os seus lábios, parece que a mente dele trava uma luta interna contra a vontade de devorá-los. E você nem sabe se permitiria ou não, somente gosta de saber que essa é a energia que te é passada só pela linguagem corporal alheia.
— Tem certeza mesmo que não está tentando me seduzir? — Você pende a cabeça pro lado.
Ele não quebra o contato visual.
— Okay, você me pegou... Estou tentando te seduzir. Tá funcionando?
— Hmmm — você murmura, fingindo pensar, teatral. — É assim que quer resolver a nossa questão?
— Eu já te disse que a gente não precisa passar por isso. — O polegar dele acaricia o seu queixo, os dedos correm pra trás, ajeitando os seus cabelos de forma a expor a curva do seu pescoço. — Tudo vai passar, não quero ficar longe de ti. Você é difícil, mas...
— Eu sou difícil?!
— É — o tom permanece o mesmo, calmo —, e eu te escolhi, não foi? Eu gosto disso. — Escorrega as costas da mão pela extensão do seu pescoço, olhando ora pro carinho que te oferece ora de volta pros seus olhos. — Gosto que as nossas meninas são igualzinhas a mãe delas.
— E você é perfeito, né, Senhor Kukuriczka? — Cruza os braços, com uma certa banca.
Ele tomba de levinho a cabeça, malandro. Uma ação vale mais que mil palavras mas mesmo assim completa minha mãe diz que sim.
Você ri mais uma vez. Não aguenta tamanha bobeira, cobrindo a face masculina com a sua mão, só que o homem mordisca a sua pele, entre os sorrisos, até que você recue.
Esteban te assiste conter a risada, o som alegre da sua voz dando lugar para o silêncio da quarta-feira à noite. Uma quietude que não incomoda, porém. Não é desconfortável. Mas que também cede lugar para que você se perca no jeito que ele te olha de novo. Como respira, zen, os ombros largos subindo e descendo. Os lábios fininhos se separando, ar penetrando para encher os pulmões.
Você perde junto a noção de distância, nem percebe conforme o rosto masculino se inclina pra próximo. Só nota, disparando o coração, quando o movimento do outro braço dele te faz ter a impressão de que vai envolver a sua cintura.
Acontece que Esteban não te toca. Prefere espalmar a mão na porta de madeira do armário, cercando o seu corpo entre ambos os braços dele.
A pontinha do nariz fino, alongado, resvala no seu queixo. Beira o seu lábio inferior, quando risca pra cima, num arfar leve de olho cerrados, mas escorrega pra baixo, livre para percorrer até quase no osso da clavícula porque você verga o pescoço pra trás.
E fica ali. Fica ali um pouquinho, sabe? Só pelo gosto de sentir o aroma da sua pele, por reconhecer o seu calor de alguma forma quando não quer avançar demais numa situação instável no matrimônio feito a que estão. Soprando ar quente, construindo tensão.
De repente, os seus dedos formigam. Inquietos, parecem que só vão sossegar se se apegarem aos cabelos do homem, se apertarem nos ombros, na nuca. Porém, Esteban se afasta, cabisbaixo. Apanha a toalha na cama, suspira. Vou tomar banho.
Você o vê de costas, a figura alta desaparecendo quando se esvai pro banheiro e fecha a porta. Demora a se mover, a se apartar do armário, feito ainda estivesse encurralada, tensa. E, ao finalmente relaxar os músculos, expira todo o ar dos pulmões. Sabe que essa não é a melhor forma de consertar as coisas, mas não é como se ele já não tivesse deixado bem claro desde o começo que não queria se separar. Talvez, só talvez, você devesse...
Sem pensar muito, abre a porta do banheiro, adentra. Vou tomar banho também, anuncia, casual, enquanto puxa a blusa.
O argentino está com a mão no registro, nu, e, também casual como você, volta a atenção ao que estava fazendo antes que você se colocasse no recinto. O som das gotas pesadas chocando no piso do box reverbera, a água cai nos ombros do homem, no peitoral. Se analisar bem, parece que ele está esperando por você.
E não está errada, pois ao pôr os pezinhos no cubículo úmido, os olhos do seu marido estão total dedicados a ti.
— Tá boa? — Você estica a palma da mão para averiguar a temperatura da água, mas nem consegue sentir o calor de uma gotinha pois os dedos do homem tomam o seu pulso.
Esteban te maneja com a facilidade de quem é mais forte e, pior, a experiência de quem já fez isso tantas e tantas vezes. Pega nos seus braços, os isola nas suas costas, prenssando a sua barriga contra o vidro do box. A sua bochechinha espremida na superfície abafada.
Chega pertinho de ti, o nariz encostando na lateral do seu rosto. Não lembro de ter te convidado pra tomar banho comigo.
— Não vim tomar banho contigo — se defende. — Só vim... tomar banho...
Ele tomba a cabeça pro canto, pouco compra a sua fala.
— Claro. — O cantinho da boca repuxa suave num sorrisinho. — Você só veio aqui tomar banho — repete a sua mentira, feito tivesse acreditado nela —, nada demais, não é? Eu sei, nena. Não queria que eu te prendesse assim, queria? — As palavras ecoam baixinhas, sufocadas pelo barulho da água correndo, difíceis de ouvir se não estivessem sendo sussurradas ao pé do seu ouvido. — Hm?
Você murmura de volta, inserta se ecoou um sim ou um não.
— Pois é — ele continua, nesse tom complacentemente dissimulado. Limpa os fios de cabelo que colam nas suas costas úmidas, abre espaço para o roçar da ponta do nariz, dos lábios que deixam um bejinho. — Nem se passava pela sua cabeça a ideia de foder comigo no chuveiro... Aposto que não quer que eu te beije aqui. — Sela a boca no seu ombro, terno. — O que mais não quer que eu faça? Vira. — E ele mesmo gira o seu corpo até encará-lo. Te segura contra o box pelos pulsos. — Não quer um beijo, né? — Os lábios vem pra próximo, chegam a encostar nos seus, encaixar, mas falham na conexão. Não aprofunda, não interliga de verdade. Fica pertinho, testando, como se ensaiasse diversos ângulos nos quais queria estar com a língua fundo na sua boca, sem o fazer. — Não quer isso... Então, o que quer?
Você mal o encara, o olhar caído, retraído, contentando-se com a visão do peitoral molhado. Falta palavras, falta argumentação. Estão mais do que claras as intenções aqui, Esteban alimenta esse joguinho porque já é freguês da dinâmica de vocês. Logo, quando você responde um ‘nada’, é como se estivesse seguindo um roteiro conhecido.
— Não quer nada — ele repete. Corta a atenção de ti só para desligar o registro, daí a mesma mão sobe pelo seu braço, ganha o caminho do seu ombro, os dedos se esticando conforme sobem pela sua garganta e dominam o local. — Deve estar me odiando agora, então.
— É.
— Hm, que peninha... — zomba, crispando os lábios. — Sou muito mal por te segurar assim, não sou? Por falar pra ti que você é uma putinha dissimulada, que veio pra cá com a mente certinha, quando é mentira, né? Cê não é isso.
— Não...
— É, não é, com certeza. Não tá falando baixinho assim porque queria implorar por pica, só que não tá sabendo como dizer... Mírame cuando te hablo. — Levanta o seu olhar, bruto, segurando na sua mandíbula. — Diz pra mim que não quer que eu te foda aqui. Que não quer ficar cheia de porra, e esquecer que sequer pensou em ficar longe de mim. Diz.
— Eu... — você arqueja, antes de conseguir completar o raciocínio. Fecha os olhos, que nem ele, quando a testa encosta na sua. Sente a ereção babando na sua virilha, dura, quente. — Não quero... — nega pra afirmar, com manha. Aperta nos braços dele, o estômago até revirando nessa tensão tão grande. — Caramba, Esteban — desabafa, frustrada —, eu te odeio real, nossa... Me fode.
Ainda de olhos fechados, ele sorri, canalha. Eu sei, sussurra, eu sei, nena.
Pega na sua coxa, ergue, enquanto te guia com a outra mão na sua cintura até a parede mais próxima, onde cola as suas costas. A precisão com que se choca contra a superfície é bastante pra te fazer gemer, sem vergonha alguma. Sei lá, deve ser muito suja, masoquista, porque vive pela forma com que consegue foder com ele como se não fossem um a alma gêmea do outro, quando é justamente o contrário. O romantismo que trocam entre si é bom, satisfatório, presente, mas tem momentos em que só uma certa gana, um fervor, resolve os sentimentos.
Ele isola as suas mãos na parede, toma a sua boca com um beijo intenso, de fazer os beiços esquentarem, arder de levinho de tão maltratadinhos. A sua perna se enrola na cintura dele, o outro pé fica na pontinha, mantendo o equilíbrio mas disposta a fornecer o melhor ângulo pro homem se pôr pra dentro logo.
Esteban guia a si próprio entre as suas pernas, não precisa romper o ósculo quando tudo que faz é jogar o quadril, depois de bem encaixadinho em ti. Vai o mais fundo que consegue de primeira, desejoso, te fazendo paralisar. Faz algumas semanas que não são íntimos dessa forma, muita desavença e duas crianças requerendo os pais para pensar em sexo. A sensação te acerta em cheio, amolece. O seu interior tão quentinho que se pode considerar febril.
O ritmo que já começa acelerado, necessitado. Podem brincar mais, com calma, outra hora, a noite é longa afinal, agora tudo que precisam é estar junto um do outro, com rispidez, sem um pingo de educação, porque a ânsia de devorar sapateia na sensibilidade.
Ele esconde o rosto no seu ombro, ofegando. A outra mão vindo da sua cintura direto para apertar o seu seio com tanta força que a dor te faz contrair de tesão, lamuriar o nome dele com o maior dengo que consegue. E quando a mão chega no seu pescoço mais uma vez, você tem certeza que vai chorar de tão satisfatório que o combo indelicado de toques se faz.
Honestamente, nem parece que você e Esteban estão pensando em se divorciar.
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moetrj · 4 months ago
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𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐀
Para a minha garota que, na verdade, não é minha.
Dizem que só conseguem escrever sobre amor aqueles que verdadeiramente sentem, Então com um lápis na mão, mostro que meu coração não mente.
Para aquela garota que eu já vi rir e chorar, Aquela que já vi cair e levantar. Aquela garota calma, mas que se irrita facilmente, Aquela que escreve como fluxos de riachos; normalmente.
Não posso nem imaginar o que ela já teve que passar sozinha, Queria protege-la de todos os seus tormentos, mesmo não sendo minha. Queria abraça-la e estar do seu lado quando tudo der errado. Mesmo que eu só seja um qualquer ferrado.
Aquela seria a única garota que eu salvaria, Diante toda a melancolia.
Eis aquela garota de cabelos ondulados como leves ondas, Eis aquela com os olhos castanhos que escondem as sombras. Eis aquela garota com sorriso cativante, Eis aquela com a voz fascinante.
Tulipas, livros belos, olhos felinos, Coisas que me lembram você e que me fazem escrever versos lindos. A marca roxa no meu coração, Foi implantada com o afloramento daquela emoção.
Não é uma pessoa revoltada, apenas é obrigada a ouvir o que não merece, Aquela garota que parece sorrir atoa, mas tem problemas que a seguem. Aquela garota nova demais para enfrentar problemas desnecessários, Aquela mesma que nasceu com amor precário.
Aquela garota que se sobrecarrega sem culpa, Aquela mesma que para ter reconhecimento; luta. Aquela que sempre tem seus altos e baixos na vida, Aquela garota que mesmo com tudo, se mantém erguida.
A minha garota que não é minha, Aquela garota que eu sempre admiro, "porquê? Me diga". Aquela garota é minha mais nobre inspiração, Aquela mesma garota que não vive só na minha imaginação.
Ao longe a observo, sabendo que a distância me tortura, Mas a amizade é isso, mesmo que não exista postura. Com ela descobri que é possível não ser amado, mas amar, Aquela garota que me fez perceber a diferença de amar e só gostar.
É estranho, mas para mim está tudo bem, O amor várias formas tem, Não foi uma opção, foi apenas inevitável. E por incrível que pareça, agora isso não é lamentável.
Eu demorei para entender, Mas agora percebi que isso é apenas crescer. Pessoas existem, vem e vão, Mas as lembranças e os sentimentos lá no fundo sempre ficarão.
É estanho e confuso, mas dá para aprender a lidar, Muita coisa na vida é difícil, como amar. Mas nós aprendemos a se contentar. Afinal, se isso não acontecer, o que nos resta é chorar e lamentar.
Mas enfim, sempre será aquela garota que não posso dizer que tinha, Minha garota que não é e nunca será verdadeiramente minha. Meu amor, minha maior dúvida, minha inspiração, Sempre será assim e, realmente, vale a minha dedicação.
Não sei se ela sabe, talvez só não queira se impor, Isso é confuso e torturante, mas incolor. Às vezes é necessário ter essa maturidade. Afinal, depois vai ser tarde.
— Merj.
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miguelsolano · 3 months ago
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deus lhe pague, não eu
estava terminando de escovar os dentes quando recebo a notificação no celular de que o uber chegaria em cinco minutos. corri para o saguão do hotel e me deparo com a cena de uma jovem adulta agradecendo euforicamente a um taxista que voltou de longe só pra trazer os pertences que ela tinha esquecido no banco traseiro do automóvel. a jovem, em êxtase e aliviada, repetia várias vezes "deus lhe pague, moço!" mas por que ela não ofereceu uma quantia simbólica como forma de gratidão? ao menos um valor para repor o combustível que ele gastou refazendo o caminho.
por que colocamos na conta da divindade atitudes que nós podemos realizar? honestamente, duvido que a maioria das pessoas que dizem “eu não tenho” realmente não tenha. será que não temos condições de comprar um sanduíche a mais na mcdonalds? de comprar as trufas que alguns estudantes saem pra vender pelas ruas no intuito de colaborar com os altíssimos custos da faculdade? será mesmo que a frase “eu não tenho” é proferida após uma severa reflexão íntima ou já virou jargão popular?
quando você vê uma pessoa passando fome na rua, aquela cena realmente lhe machuca ou se tornou paisagem cotidiana? quando pedintes interrompem seu almoço pra pedirem algum trocado ou comida, você se irrita ou se compadece? muitas vezes eu não tenho condições de dar algo, mas não há um dia sequer que isso não me destrua por dentro.
a moral dessa história é cada um se perguntar quem deve realmente pagar por determinadas situações que acontecem debaixo de nossos narizes: deus ou nós? será que não é a própria divindade que nos proporciona passar por casos delicados justamente pra desenvolvermos os sentimentos de fraternidade e responsabilidade social?
no livro crime e castigo, dostoiévski propõe que, se todas as pessoas tivessem o mínimo obrigatório necessário pra viverem dignamente, a criminalidade diminuiria de forma significativa, já que ninguém precisaria furtar pra combater a injustiça de um sistema que só prejudica os mais necessitados. ou seja, por mais que não tenhamos culpa diretamente pela situação de pobreza na qual muitas pessoas vivem, temos nossa parcela de responsabilidade no alívio de realidades tão miseráveis.
se deus nos fez à sua imagem e semelhança, qual o sentido de devolvermos pra ele/ela uma responsabilidade que nos foi incubida?
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