#o que é poder de polícia
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adriano-ferreira · 1 year ago
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Poder de Polícia
O conceito de “Poder de Polícia” no âmbito do direito administrativo é fundamental para a compreensão e aplicação de normas que regulam a atividade administrativa do Estado. Este artigo busca esclarecer o que é o poder de polícia, diferenciar a polícia administrativa da polícia judiciária, além de explorar suas características, meios de atuação e limites. 1. Definição de Poder de Polícia O poder…
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xexyromero · 10 months ago
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Xexyyyy to viciada nos seus headcanons sao muito bonsssss. Posso pedir mais 2 por favorrrrrr? Um do cast sendo protetores e outro deles em noite de filme em casa com o filme da barbie? Acho q seria muito engracado kkkk
wn: ufaaa! quase que não chega hehehe pensei neles protetores dentro de um contexto da leitora com problema/crise e precisando de proteção nesse sentido. espero que você goste!!!
meninos do cast x proteção
fem!reader headcanon
tw: menção de violência/assédio e de transtorno de ansiedade.
enzo:
o rei do abraço. está triste? abraço. preocupada? abraço. com medo? abraço. 
ele te protege assim: te escondendo nos braços dele e deixando você liberar todo o tipo de sentimento que estiver preso. pode gritar, pode chorar, pode rir. o que for te ajudar. 
tenta te afastar da situação problema e fazer você focar em você mesma, nos seus sentimentos e na sua reação primeiro antes de qualquer coisa. 
te fala com muita calma (até porque é bem calmo naturalmente) e tenta sempre dar as melhores palavras de apoio. 
em situações de perigo, é quem coloca o corpo no meio. 
agustin:
como todo mundo já sabe, agustin é um Homem resolutivo. 
apesar de se importar com suas emoções, a primeira reação dele é resolver o problema. 
ele te protege, por tanto, dessa forma: vai atrás de tentar solucionar o que quer que seja e deixar tudo o mais tranquilo possível para que você consiga lidar com a situação. 
melhor pessoa pra estar do seu lado caso você esteja tendo qualquer tipo de crise: ele fala calmo, só o necessário, não te julga e nem diz que você está falando besteira. 
em situações de perigo, é quem liga pra polícia. 
fran:
fica visivelmente nervoso de primeira! não sabe muito o que fazer ou o que dizer. precisa de um minutinho pra recalcular a rota. 
é muito empático e é capaz de chorar ou rir junto com você, a depender do que esteja acontecendo. 
ele te protege assim: validando e entendendo seus sentimentos. 
gosta muito da natureza e vai tentar te puxar para perto dela sempre que possível - é onde ele se sente mais confortável e onde sente que pode te ajudar mais. 
em situações de perigo, é quem solta o primeiro grito e depois te arrasta correndo pra longe. 
mati:
apesar de ser implicante e brincalhão, sabe que tem momentos que precisa parar e te dar suporte. não solta sua mão por nada no mundo. vai ficar do seu lado durante todos os momentos. 
é incrivelmente bom nisso, inclusive. 
segura a barra com muita calma, com muito respeito e com muito carinho. o importante pra ele é que você se sinta bem, segura e protegida para poder você mesma lidar com o que quer que esteja te afligindo. 
é essa a forma de te proteger: faz você se sentir segura. 
apesar disso, em situações de perigo, é quem ataca. 
kuku:
em primeiro momento, ele vai te acolher. te abraçar, perguntar se está tudo bem, se você precisa de algo. é muito atento a você e as suas reações. 
a proteção dele é te dar apoio emocional, sempre. 
depois de garantir que você está bem (na medida do possível), parte pra cima da situação (seja algo ou seja a pessoa). 
quando eu digo partir pra cima, eu digo daquela forma bem esteban de lidar com as coisas. a voz de altera um pouco, ele fica um pouco mais enfático. quem olha nem percebe que ele está nervoso. 
em situações de perigo, ele não está envolvido. entendeu que a situação ia se tornar perigosa e te levou pra longe antes disso.
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meuemvoce · 7 months ago
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Do outro lado da rua
Você nunca irá saber que estive do outro lado da sua rua e fiquei observando a sua casa de longe, seu carro estava estacionado na garagem então sabia que você tinha acabado de chegar do trabalho e estava exausto de mais um dia cansativo e estressante. Fico olhando os detalhes ao meu redor e constato que essa era para a ser a nossa rua onde moraríamos, penso na vida que poderíamos ter e quando você chegasse estaria te esperando. Não sei por quanto tempo fico parada olhando para a sua janela e cansada de ficar em pé me sento no chão sem me importar com quem esteja olhando. Pensei que jamais iria cometer essa loucura de sair de casa só para andar na sua rua e me matar um pouco mais, pensei que faria isso com a intenção de bater na sua porta ver o seu rosto com esses olhos lindos e um sorriso mais miserável que já vi em toda a minha vida, seria recebida com abraços e beijos, entraríamos e jantaríamos com a sua mãe, mas como sempre, sabia que isso nunca iria acontecer e muito menos irá acontecer. Está frio e já é madrugada, consigo sentir a garoa no meu rosto e o meu nariz ficando gelado, estou bem agasalhada porque sabia que o tempo frio iria me abraçar com muita força, não sei porque fico na sua rua até tarde da noite, não há ninguém, apenas um cachorro andando procurando um abrigo para ficar e quase chamo ele para poder me fazer companhia nesse silêncio que se instalou, quem me vê plantada olhando para a sua casa vão pensar que sou uma ladra ou uma psicopata e irão chamar a polícia e a única defesa que teria é ‘’o grande amor da minha vida mora naquela casa e só estou aqui porque quero olhar para ele mais uma vez antes de ir embora’’ As coisas não eram para ser dessa forma, você longe de mim a alguns passos de distância, era para estarmos juntos dentro da sua casa, dormindo e esperando o dia nascer para fazermos amor devagar e gostoso, tomar banho juntos e fazer nosso café da manhã, atrasaríamos porque você é enrolado e com certeza gritaria aos berros que não poderíamos nos atrasar por que tinha aula ás sete da manhã. Não sei em que momento dormir com a cabeça encostada na parede, mas ao olhar para o relógio vejo que está quase na hora de você sair e tenho certeza disso quando escuto a porta da sua casa abrir e você saí com toda a sua beleza que tanto amei um dia e como sempre você já está irritado por alguém estar te incomodando logo de manhã, vejo o seu carro partir e ir ao seu destino me deixando para trás como sempre aconteceu conosco, estou com um sorriso no rosto porque sei que você está bem e está seguindo a sua vida, preciso deixar você ir e não precisamos de uma despedida pessoalmente, sei que me atrasarei para chegar ao aeroporto mais preciso olhar mais uma vez para essa rua e compreender que a nossa história acabou e que não era para acontecer e com lagrimas não derramadas tenho que ser forte e seguir em frente e você nunca saberá que o meu ‘’adeus’’ só conseguir dizer olhando para você do outro lado da rua.
Elle Alber
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creads · 8 months ago
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senti desconforto FÍSICO vendo o esteban na quinta foto desse dump
https://www.instagram.com/p/C6of-TwOvEq/?igsh=MTczZ2Y1aXhkeGhvMQ==
juro como dói não poder sentar nesse homem por 13 horas seguidas e depois receber carinho daquela mão gigante 🤧🤧🤧
anonzinha nem me fale pq as coisas que eu deixaria esse homem fazer comigo são proibidas em 34 países se eu falasse em voz alta iam me colocar num hospital psiquiátrico se uma criança vitoriana ouvisse ela morreria na hora juro por deus o tanto que eu queria dar pra esse homem era até a mandíbula travar até as pernas atrofiarem até a buceta fazer bico até os dois caírem duro no chão até a cama quebrar até o quarto explodir até os vizinhos chamarem a polícia de tão alto os barulhos que homem gostoso é esse minha nossa olha a largura dos ombros e as veias e as mãos gente não tô bem facam alguma coisa por favor eu preciso dele
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tecontos · 6 months ago
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Tô realizada! (lesb) (Julho-2024)
By; Sandra
Oi, meu nome é Sandra, sou do Rj, tenho 21anos, sou universitaria e o que vou contar aconteceu comigo há alguns dias.
Eu adoro mulheres negras. Se elas forem altas e esguias...vou aos céus. Acho que minha paixão por mulheres negras surgiu na época da escola. Havia uma amiga, a Patrícia, negra, alta e de pernas lindas... um tesão de mulher, os homens a rodeavam e eu os invejando. Patrícia tinha aqueles beiços que só os negros podem ter e exibir com muita honra, mas eram perfeitos, não eram exagerados, eram carnudos, brilhantes e me deixavam doida imaginando as mais diversas loucuras. E as pernas? Pareciam que sempre estavam sob ação de algum óleo de lustrar móveis: reluzentes, o ébano envernizado. Uma delícia!!!!
Também adoro mulatas, suas bundas empinadas, suas pernas perfeitas e carnudas. Hummmm!
Embora adore mulheres, nunca tive coragem para me relacionar com alguma, meu consolo era os beijos e abraços tão comuns entre nós mulheres, pois se fosse homem estaria numa fossa de arrasar por não poder nem ao menos beijar um homem.
Meus namorados, logicamente, foram todos negros ou mulatos ou o menos claros o possível. Chocolate é comigo mesma.
Semana passada, no centro do Rio, caminhando assim meio que fora do mundo notei, de repente, algo de estranho no ar, percebi uma agitação fora do comum. Não era para menos: uma lindíssima e rara mulata passeava, aparentemente alheia a todo aquele agito que se formou em seu redor, olhando vitrines, perguntando algo a alguém, olhando as mercadorias dos camelôs. Alguns homens passavam mais perto e soltavam o enfadonho "Gostosa!" ou outras coisas do tipo.
Meus olhos ficaram hipnotizados por aquela mulher que vestia uma saia de comprimento até perto dos joelhos, sandálias de salto alto pretas de couro e amarradas em tiras na perna e uma blusa bem simples, mas muito elegante. As pernas reluziam mais que o couro, davam vontade de acariciar ali, de beijar, de passar a xota nelas todas e soltar um grito de gozo longo. E que beiços mais lindos!!!!! Enfeitados por um batom vermelho escuro.
Ela era nobre e eu era sua serva. Logo notei que não eram só meus olhos que a seguiam, meus pés também.
Mas acontece que ele não estava ali e eu estava doida por aquela mulher que me enfeitiçou toda.
Segui-a por muito tempo até ela virar numa esquina de uma das ruas do Saara. Ao virar a esquina trombei com ela de frente para mim, de braços cruzados. Meu coração estremeceu, as pessoas que passavam olhavam, mas logo continuavam seu caminho. Parecia que o tempo resolvera brincar e tudo pareceu lento demais.
-Alguma coisa, mocinha? - perguntou-me ela.
Sua voz era grave, mas feminina. Seu perfume era delicioso, seu pescoço vibrava e seu peito subia e descia me deixando excitada.
-Ah! É que...Bem...não sei! - não sabia o que responder. Eu só tinha olhos para aquele corpo e para aqueles olhos...meu Deus...verdes. - Seus olhos são verdes!!!! - falei de repente.
-Sim! E daí? Você está me seguindo por causa dos meus olhos? Olha aqui, moça: tenho mais o que fazer do que ficar me preocupando com mocinhas desmioladas, se continuar a me seguir eu chamo a polícia.
-Desculpe, eu te vi lá embaixo, meus olhos te seguiram e depois meus pés e não consegui controlar o impulso. Eu me apaixonei por você!!!
Acabei de falar aquilo e me dei conta do que havia dito e fiquei vermelha. Minha vontade era de correr dali e me esconder em algum buraco onde ninguém me identificasse. Onde estava com a cabeça para falar aquilo?
Instintivamente levei minha mão até a boca como a me policiar pelo que havia dito. Mas já era tarde!!!!
Ela olhou para mim meio que perplexa, mas pude perceber que lentamente seu rosto foi se modificando e não estava acreditando no que via ela estava sorrindo e de um sorriso veio uma sonora gargalhada, que inundou a rua e chamou a atenção de todos. Eu devia estar mais vermelha que tomate.
Ela levantou uma das mãos e pensei que ela iria me esbofetear, mas ela a descansou sobre meu ombro, olhou-me nos olhos e disse:
-O que você disse é algo muito grave, mocinha!!! Você tem certeza do que falou para mim?
Eu acenei com a cabeça que sim. Não parecia mais ser eu, era como se algo me levasse a responder daquela maneira. Meu coração disparava.
-OK!! Venha comigo!!! - ela se virou e começou a caminhar. Olhou para trás e, vendo que eu não arredava os pés do lugar, renovou o convite. - Venha!!!
Comecei a segui-la e logo em seguida estava ao seu lado. Pude notar que ela estava calma, apesar do passo rápido e de tudo o que havia acontecido entre ela e eu há poucos segundos atrás.
Ela começou a falar que seu nome era Mara e que trabalhava como vendedora de jóias, pulseiras, anéis e bijuterias. Era casada e mãe de duas filhas pequenas, uma de três anos e outra com um ano. Olhou para mim e disse:
-Já tive um ou outro cazinho com mulheres, principalmente nos tempos de colégio! Sempre gostei de mulheres, mas sabe como é...a família, a sociedade...Preferi casar com um rapaz simpático que conhecia desde o colégio e assim me resolver na vida. Vez por outra uma das pessoas para quem vendo minhas coisas quer algo mais e eu me dou por inteira e com prazer. Assim faço minha freguesia. - ela pisca o olho para mim.
De repente paramos em frente a um prédio antigo, ela olhou para mim e disse:
-Tem certeza de que queres continuar?
-SSSim!
-OK!
Subimos por uma escada tortuosa e logo demos num corredor, paramos diante de uma sala e ela pegou a chave e abriu a porta. Pediu para eu entrar primeiro e senti, enquanto passava por ela, seu olhar vasculhando até minha alma. Ela fechou a porta.
-Quer água? - perguntou-me.
-Aceito!
-Sente-se! Fique à vontade! Relaxe! Ninguém nos incomodará aqui. É meu escritório, mas aqui não fecho negócios pessoalmente, só por telefone. É raro eu chamar alguém. E é raro alguém das outras salas me incomodar.
Sentei na ponta da cadeira. Meu coração disparava. Minha vontade era sair correndo. Suava toda. Minha babaca estava molhada. Minha garganta estava seca. Mas estranhamente tudo isto me excitava. E mais: estava diante da possibilidade de realizar um antigo sonho!
Ela voltou com a água. Estava sem a blusa. Eu olhei para seus peitos. Lindos! O bico parecia do tamanho do de uma mamadeira e eram meio caídos, mas não eram murchos. Frutos da maternidade.
Eu bebi a água de uma só vez e ela se aproximou e encostou aqueles peitos na altura do meu rosto. Me ofereceu um deles:
-Mama! Pode mamar! As crianças adoram! - disse ela com olhar malicioso.
Eu nunca tinha feito aquilo. Comecei devagar. Ela pegava o outro peito e acariciava-o no meu rosto. Eu fiquei excitada e logo me vi mamando com vontade ora um ora o outro peito.
Mara ficou de frente para mim e sentou sobre minhas pernas. Estremeci. Minha babaca ardia. Ela me olhou e me ofereceu aqueles lábios...eu fechei os olhos e me entreguei. Meu sonho!!!! Senti sua língua roçar a minha e aquilo me satisfazia. De repente estava abraçando e acariciando seus peitos enquanto chupava com força sua língua e seus lábios. Ela gemia de prazer. Senti suas mãos procurarem minha calça e ela foi enfiando a mão lá dentro. Meu grelo latejava e estava molhado.
De repente ela levantou e foi tirando minha calça, abriu minha blusa, acariciou meus seios e os chupou com volúpia. Nunca havia sentido aquilo. Meu corpo estremeceu todo. Meu coração ardia e batia acelerado. Eu esfregava minhas mãos nos seus cabelos e na sua nuca e ela chupava tudo, do peito até minha calcinha, e ali, num gesto rápido, ela tirou minha calcinha e começou a enfiar o dedo. Eu gritei.
Ela me beijou!!!! O toque dos seus lábios e da sua língua me deixaram mais tranquila. Parecia que estava beijando sua xota, de tão macios que agora estavam. Meus lábios sentiam uma textura diferente, um gosto que não sentira antes. Parecia que todo meu corpo virara uma xota molhada. Era um delírio. Suas mãos, seus dedos no meu grelinho latejante. Veio aquela torrente e eu fiz menção de gritar... ela abafou o grito com outro beijo e eu esfregava as mãos no seu rosto, nas suas costas, nos seus seios, na sua cabeça, minhas pernas queriam enlaçar o corpo dela. Eu queria que ela não parasse mais. Eu me vi delirando, como se eu pudesse entrar nela ou ela entrar em mim. Como se uma fusão acontecesse e já não soubéssemos de quem era o orgasmo. Nós duas estávamos vibrando.
Logo trocamos e ela deixou eu invadir a xaninha dela e era ela que agora gritava de prazer e eu a beijava com mais prazer. Nós ficamos neste prazer mútuo por muito tempo. Quando, enfim paramos, estávamos encharcadas. Meu corpo ainda vibrava por conta dos espasmos de orgasmo. Parecia que o mundo girava. Eu estava mole. Não tinha ânimo para sair dali.
Ela veio por trás e me enlaçou com seus braços e me beijou no rosto. Ficamos assim, eu acariciando seu braço e ela ora me beijando o rosto e a cabeça e ora esfregando seu rosto junto ao meu.
Não me lembro como saí dali e nem como cheguei em casa, mas me lembro que dormi muito bem naquela noite e acordei com uma estranha sensação no dia seguinte. Olhei para o telefone e logo procurei algo na bolsa. Achei! O telefone dela.
O telefone tocou e logo ouvi sua voz. Ficamos ali conversando por um longo tempo. Marcamos outro encontro. Ainda vai acontecer. Meu coração está mais leve. Meu corpo é outro. Eu estou doida para revê-la e continuarmos de onde paramos. Eu quero Mara, a minha mulata.
Enviado ao Te Contos por Sandra
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cvodeguarda · 3 months ago
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MATTHIAS HARTMANN. Você veio de MUNIQUE, ALEMANHA e costumava ser ASSALTANTE DE BANCOS / CRIMINOSO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ESTUDANDO O PRÓXIMO ALVO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser FOCADO, mas você não deixa de ser um baita de um CÍNICO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CÃO DE GUARDA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar! 
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atendente/faz-tudo na Leather Emporium e segurança particular de Charlotte LaBouff
No Mundo das Histórias desde que os primeiros perdidos aqui pisaram, não reagiu muito bem à ideia de ser o cachorro de Rothbart no futuro, especialmente quando descobriu que alguns de seus pares estavam virando príncipes, reis, e até seres com poderes! Na realidade, ele acha toda a história da princesa cisne bem piegas, coisa que nunca lhe interessou. Ainda assim, não está nem um pouco ansioso por voltar para casa, onde não tem nenhuma perspectiva e ainda corre o risco de ser preso (não sabe se voltará para a exata cena da qual foi arrancado, se o tempo parou por lá, ou se tudo seguiu sem ele - o que é ainda mais assustador). Por conta disso, vem boicotando qualquer possibilidade de retorno e não faz questão de esconder sua opinião.
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tw: maus tratos e violência doméstica. Ninguém gostaria de crescer em um lar como o dos Hartmann. A verdade é que o casal miserável do subúrbio de Munique não estava preparado para ter filhos, e quando estes apareceram, sofreram na pele as marcas de toda a decepção que carregavam com seu nascimento; castigos físicos intensos que decorriam dos rompantes de embriaguez do pai, além de intermináveis impropérios na língua natal. Não demorou para que Matthias passasse a encontrar mais conforto nos becos da capital alemã do que no próprio lar - onde não acabava com um olho roxo sempre que a mãe era espancada, por tentar impedir. Foi nos becos, também, que descobriu que aquilo que os genitores nunca seriam capazes de lhe comprar podia ser obtido das mais diversas formas.
Os péssimos hábitos e companhias, sem mencionar as drogas, o levaram para os pequenos delitos. Com 16 anos, já estava em uma instituição juvenil. Com 18, já era uma causa perdida. Com vinte e poucos e em liberdade, não cogitava arranjar um emprego sério – já tinha um. A verdade é que tão logo deixou a instituição juvenil, Matthias entrou no mundo de crime organizado, onde rapidamente se destacou por suas habilidades em fugas audaciosas e planejamento meticuloso. Sua notoriedade apenas cresceu após uma série de assaltos bem-sucedidos, onde ele frequentemente se disfarçava e usava identidades falsas para enganar a polícia alemã. Procurado em todo o país e em parte da Europa, não restava muita alternava se não seguir com o que já vinha fazendo, mesmo que soubesse que provavalmente acabaria preso ou morto. Ele também gostava de gabar-se sobre ser o melhor em seu ramo.
Estava no curso de um roubo especialmente difícil no Deutsche Bank, aquele que seria o maior de sua carreira - o golpe que o faria sair definitivamente do submundo para uma vida de luxos. Contudo, o assalto que era para ser rápido e sem intercorrências, tinha escalado para uma situação impossível com reféns e o edifício do banco cercado por sirenes, giroflex e megafones. Emboscado, tudo o que o Hartmann pensava era que não podia voltar para a prisão. Alucinado com a ação, não percebeu que junto da sacola com luvas, cordas enroladas com precisão militar e dinamites prontas para uso, um livro de capa escura havia aparecido. Foi quando tateou no interior do saco, em busca da arma reserva, que esbarrou no manuscrito, derrubando-o aberto no piso de mármore. Nesse momento, algo aconteceu. A luz do livro tomou conta do ambiente, brilhando como mil faróis, como se as viaturas tivessem invadido o banco. As sirenes da polícia se tornaram sons distantes, os gritos dos reféns ficaram abafados. O tempo parou. Matthias olhou para o objeto com horror e fascinação, enquanto sentia seu corpo ser puxado, sugado para dentro daquela luz impossível.
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blackorbs · 3 months ago
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ARDEN MIDORIYA: CONEXÕES.
Abaixo estão algumas ideias para conexões com a Midoriya. As conexões são para todos os gêneros.
001. Você conhece os dons de Midoriya, e, na verdade, quer um serviço um pouco diferente. Sabendo como funciona o elo de almas, e tendo um coração pesado, decidiu que seria bom conversar sobre sua vida com alguém capaz de lhe entender tão intimamente. Embora Arden tenha achado um pedido estranho, ela viu, sem precisar te tocar, que você precisava de ajuda. Então é comum que em um horário específico, pelo menos uma vez por semana, vocês simplesmente conversem sobre aquilo que pesa o seu coração. (FECHADA)
002. Você foi um acidente, um plano que ela calculou mal. Por coincidência, no meio de uma investigação, Midoriya esbarrou em você, e, tentando conseguir informações suas para avançar em seu caso, ela se aproximou. Acontece que vocês se aproximaram demais, e isso se tornou um problema. E então, no meio do impasse entre te contar ou não a verdade, ela acabou revelando o caso atual em que vem trabalhando e, apesar da chateação, você resolveu ajudá-la com isso, e ela resolveu acatar a ajuda porque se sentiu culpada.
003. Você não sabia sobre Midoriya e muito menos sobre seu poder, afinal, ela é uma pessoa muito privada. Por isso, de maneira acidental, ela acabou tocando em você e vocês criaram um elo, e isso te assustou. Ela desfez o mais rápido que pôde, contudo, o que ela sentiu não é apagado, então vocês se encontram em uma situação constrangedora.
004. Você e Arden são amigos. Ela é uma pessoa séria e solitária, mas a sua insistência acabou criando uma conexão entre vocês. É comum que ela apareça na sua casa com algo que ela sabe que você gosta, ou que você esteja dormindo confortavelmente do sofá da casa dela quando ela chega do trabalho, e nenhum de vocês se importa, porque é íntimo e confortável para ambos. Midoriya, inclusive, sentiria sua falta se vocês deixassem se ser amigos a esse ponto.
005. Já você... Você não confia nela. Também sabe sobre o poder da detetive e o considera invasivo e injusto. A ideia de que existe alguém que tem tantas informações sobre outras pessoas armazenadas em sua cabeça te tira do sério e vocês sempre acabam trocando farpas ou discutindo se conversam por tempo o suficiente. (FECHADA)
006. Você contratou os serviços de Midoriya, e agora, vocês tem se encontrado com frequência para que ela te ajude a desvendar esse mistério. Tudo tem um preço, claro, mas o surpreendente é que Arden não pediu dinheiro, mas pediu que você a proteja conforme avançam no caso, afinal, ela ainda é apenas humana.
007. A casualidade da relação de vocês é um ótimo escape para Arden. Sendo uma mulher ocupada e distante, ela sabe que jamais conseguiria ter um relacionamento sério, contudo, a química inegável entre vocês a fez ceder para, ao menos, uma amizade com benefícios. No começo não era sequer uma amizade, entretanto, ela começou a te ver além de um pedaço de carne, então agora vocês realmente tem uma relação amigável entre as idas e vindas nas madrugadas que passam juntos.
008. Você e Midoryia, por outro lado, não tem nada. Entretanto, as vezes ela nota que pensa em você mais do que considera normal. Da mesma maneira que você já imaginou mais de uma vez como seria poder derreter um pouquinho o coração dela.
009. Arden normalmente te procura quando precisa de armas ou artefatos mágicos. Ela não é um soldado, entretanto, por ativamente se meter em situações perigosas, especialmente porque odeia polícia/soldados/etc ela resolveu que teria seus próprios meios, e você acabou ajudando. (FECHADA)
010. Arden sabe que não deveria, mas ela só realmente imergiu no mundo sobrenatural há dois anos, quando ficou presa em Arcanum, e se viu especialmente interessada em você e na sua espécie, então é comum que ela pergunte a você coisas ou que queira ver o que te torna tão diferente de um ser humano de perto. (FECHADA)
011. Você não gosta de humanos, ou então, adora atormentá-los. Por isso, vendo que Midoriya é uma humana comum, você está sempre tentando oferecê-la barganhas/pactos ou colocá-la em rituais/tomar seu sangue. Ela não exatamente se irritava no começo, mas agora está começando a ser uma pedra em seu sapato. (FECHADO)
012. Seja lá quem for você, ambos estão intrigados com a situação que vem ocorrendo. Vocês estão sempre no mesmo lugar, seja isso bom ou ruim e parecem conectados de uma forma sobrenatural. Arden, que não se lembra dos primeiros dez anos de sua vida, sabe que haveria espaço para algo do tipo. Talvez se conheçam de outra vida? Talvez ela descenda de alguém que você gostava? O fato é que agora ela está empenhada em procurar e tentar entender. (FECHADA)
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sangvinario · 9 months ago
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você 𝐉𝐄𝐑𝐄𝐌𝐈𝐀𝐇 𝐃𝐀𝐖𝐒𝐎𝐍. Você veio de HOUSTON, TEXAS e costumava ser EX-FUZILEIRO/POLICIAL por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava reformando sua casa, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser METICULOSO, mas você não deixa de ser um baita de um NEURÓTICO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CAÇADOR SANGUINÁRIO  na história BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
𝐒𝐊𝐄𝐋𝐄𝐓𝐎𝐍
O Caçador foi a primeira tentativa da Rainha e da princesa rejeitada de matarem Snow White. Não deu certo, ele não voltou com o coração de Snow como prometido, mas as duas não desistiram. Enviaram o Caçador para prisão e contrataram um segundo homem, mais bruto e assassino, para ir atrás de Snow White. Ele deveria voltar com a cabeça dela.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒 a vida antes do Mundo das Histórias.
Oriundo do Texas, foi recrutado pelo exército dos Estados Unidos em 2008 e enviado ao Iraque para enfrentar os horrores da guerra, onde inserido num esquadrão de elite designado para o monitoramento e eliminação de terroristas nas cercanias de Bagdá.
Tem experiência em combate armado, estratégia militar, sobrevivência, contraterrorismo e técnicas de extração de confissão.
Durante o serviço, chegou a ser gravemente ferido em um ataque, com perda dos companheiros no mesmo episódio, mesma época em que descartado pelo Exército Americano. Após isso, desenvolveu transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
É surdo de um ouvido e tem uma lesão na perna que costuma lhe incomodar com mais intensidade nos dias de chuva.
Quando dispensado do serviço, retornou aos Estados Unidos, apresentando dificuldades para se reinserir no mundo real. Foi só quando se tornou patrulheiro em Houston que alcançou alguma estabilidade. Por conta do alto desempenho na polícia, após três anos de serviço, se tornou um dos mais jovens detetives do distrito, atuando na Divisão de Desaparecimentos.
Estava prestes a fazer um ano de casamento quando foi sugado para o Mundo das Histórias. O nome de sua esposa é Katerina, mas ele a chama de Kate.
Um de seus hobbies é marcenaria (na verdade, chega quase a ser uma obsessão).
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐃𝐄𝐓𝐀𝐋𝐇𝐀𝐃𝐀
A ocupação do Iraque teve início em 20 de março de 2003, com os Estados Unidos, o Reino Unido e um punhado de nações aliadas lançando uma pesada campanha de bombardeamento aéreo, midiaticamente batizada de Shock and Awe contra as principais cidades do Iraque, principalmente Bagdá. O exército iraquiano foi rapidamente sobrepujado pela coalizão ocidental encabeçada pelo exército americano, que em menos de um mês conseguiu tomar conta do país. A invasão aliada levou ao colapso do governo Baathista; o presidente iraquiano, Saddam Hussein, foi capturado na Operação Red Dawn em dezembro de 2003 e três anos mais tarde foi julgado e executado na forca. Contudo, o vácuo de poder após a queda do ditador e a ineficiência da ocupação estrangeira levou a uma onda de violência sectária e religiosa, principalmente amparada na rivalidade entre xiitas e sunitas, que mergulhou o país numa sangrenta guerra civil. Militantes islamitas estrangeiros começaram a chegar em peso ao Iraque para lutar contra as tropas de ocupação ocidental e contra o novo governo secular iraquiano. Grupos terroristas como a Al-Qaeda se fortaleceram na região e utilizaram o território iraquiano para expandir suas atividades.
Frente ao aumento da intensidade do conflito em uma sangrenta luta de guerrilha, vários países começaram a abandonar a Coalizão e retiraram suas tropas do Iraque. Os Estados Unidos, contudo, foi pelo caminho oposto, aumentando consideravelmente sua presença militar no país em 2007, fazendo com que a insurgência iraquiana finalmente começasse a recuar.
Jeremiah costuma dizer que sua vida só teve início, de verdade, em 2008. Com cada vez mais soldados sendo recrutados - ao ponto de o governo americano ter autorizado a desconsideração dos registros criminais para permitir, também, o ingresso de criminosos nas carreiras - um garoto de 18 anos decerto não seria deixado de lado. E o que era a guerra no Iraque para quem tinha crescido na fronteira? Bem, na verdade, talvez a fama texana não fosse assim tão verdadeira, vez que o Dawson foi arrancado de sua existência insignificante para ser lançado no olho do furacão. Foi ainda nos meses de treinamento no Novo México, entretanto, que descobriu-se um soldado capacitado, explorando as áreas de defesa pessoal, sobrevivência e contra-terrorismo - um salto e tanto, considerando que, até então, ele não tinha visto um M16 nem mesmo por fotografia.
Não foi tão simples adaptar-se ao cenário hostil e a todos os temores atrelados a ele. Jer teve de amadurecer muito rápido para que não ferrasse com sua cabeça logo nos primeiros dias. As coisas que via, ouvia e experimentava não permitiriam que saísse incólume, tanto que o garoto outrora abobalhado e caipira logo deu lugar a uma figura mais endurecida e pessimista. Em dado momento, executava ordens no automático, simplesmente porque não queria pensar nas implicações. Estava certo de que alguns inocentes passavam por seu caminho e estes não mereciam o tratamento violento que dispensava, mas sua visão vinha anuviada pela crescente tensão do cenário.
As tratativas para retirada das tropas do solo iraquiano eram constantes, depois de anos de embate. Exaustos, todos sentiam que o fim estava próximo, e talvez tenha sido justamente isso que fez com que relaxassem. Depois de quase treze meses (que mais pareciam anos) de serviço, Jeremiah sabia que só precisava suportar aquilo por mais sessenta dias. Não devia, no entanto, ter se mostrado tão otimista - não com os grupos extremistas à espreita, insatisfeitos com a interferência estrangeira. Tampouco seu destacamento devia ter baixado a guarda, mas a aldeia em Ad-Dujayl estava tão calma que qualquer um seria incapaz de prever o ataque.
O Dawson não gosta de falar sobre esse dia em específico: o dia em que foi deixado para morrer no triângulo sunita. Aliás, tem sorte de que tenham pensado que estava morto, assim como os companheiros de destacamento. A partir de então, foi dado como imprestável, não só pelos ferimentos externos, mas pelos danos psicológicos provocados pelo episódio. O Exército achou por bem que fosse devolvido ao Texas surdo de um ouvido, ambas as pernas fraturadas e, conforme o que se viu mais adiante, um caso sério de TEPT.
Imprestável para o convívio social e familiar, foram anos de tentativas de melhora e de reinserção. Quando finalmente conseguiu, foi para, de alguma forma, dar seguimento ao que acreditava que fazia no Iraque, os valores e ideais da guerra ainda impregnados em seu sistema… Ainda manteria a ordem, porém, combatendo outra espécie de inimigo. Evidentemente, a carreira policial era muito mais amena se comparada à experiência de soldado, mas Houston era conhecida por manter um certo nível de efetividade, e o patrulheiro Dawson não queria desapontar.
Com uma vida regrada e previsível, o emprego dos sonhos, recém casado e com a casa ainda com várias reformas pendentes, o moreno jamais esperaria ser sugado por aquele livro para um mundo completamente diferente do que conhecia. Podia ter aprendido a se adaptar a ambientes hostis, mas magia era um pouco demais para que sua mente puramente lógica compreendesse. Ele também não está nem um pouco feliz por estar perdendo o controle das coisas - de novo.
𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 Dimitri Belikov, Capitão Syverson, Adam Kent, The Huntsman
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cristianemagalhaes · 5 months ago
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Viagem na Irrealidade Cotidiana – Umberto Eco
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Uma série de ensaios – alguns mais simples e outros mais complicados e técnicos – sobre assuntos diversos, escritos desde a década de 70 (provavelmente), mas sempre enfocados de um ponto de vista da comunicação. Assim, a ecologia, a tv e o rádio, política são vistos pelo olhar desse intelectual multifacetado, que enxergava muito adiante de seu tempo. Aqui, lembre-se, tem-se que olhar os ensaios também com os óculos do tempo passado!
“Não muito tempo atrás, se quisessem tomar o poder político num país, era suficiente controlar o exército e a polícia. Hoje é somente nos países subdesenvolvidos que os generais fascistas, para dar um golpe de Estado, ainda usam os tanques. Basta que um país tenha alcançado um alto nível de industrialização para que o panorama mude completamente: no dia seguinte à queda de Krushev os diretores do Pravda, do Izvestia e das cadeias radiotelevisivas foram substituídos; nenhum movimento do exército. Hoje um país pertence a quem controla os meios de comunicação.”
“Quantas notícias transmite o telejornal? Como as transmite?...
Manipulação 1: Comenta-se apenas aquilo que se pode ou deve comentar.
Manipulação 2: A notícia realmente dirigida não tem necessidade de comentário aberto mas se baseia na escolha dos adjetivos e num cuidadoso jogo de contraposição.
Manipulação 3: Em caso de dúvida, melhor calar.
Manipulação 4: Coloque a má notícia onde ninguém a espera mais.
Manipulação 5: Nunca dizer polenta quando se pode dizer purê de milho.
Manipulação 6: Dê a notícia completa só quando os jornais do dia seguinte a divulgaram.”
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neozverse · 3 months ago
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plot relâmpago: action!! (dez vagas)
essa ideia já apareceu pela tag no ano passado, mas com a chegada do meu mês favorito eu não consigo parar de pensar em fazer um murder mystery, então aqui está. dessa vez espero que vocês levem o jogo mais a sério. será feito no discord, e vocês vão mandar a ficha aqui pelo blog mesmo antes de receberem o convite. segue o plot:
“ Todos querem ser estrelas, alguns só vão longe demais para conseguir isso. ”
Conhecida por ser uma das, ou senão a mais famosa faculdade de artes da América, a Universidade Federal de Veridiana é o lugar ideal para jovens artistas começarem suas carreiras. E isso não é diferente no mundo do teatro. Tendo formado alguns dos nomes mais conhecidos nos últimos 20 anos, o clube de teatro da UFV é conhecido por ser a porta de entrada de aspirantes a atores, diretores e escritores no mundo artístico, oferecendo uma experiência próxima da tão amada Broadway.
É uma área competitiva, claro, com constantes brigas pelos papéis de maior destaque, pelo tão esperado solo daquele musical famoso, para ter os holofotes só para si, mas, no geral, todos convivem bem. Ou, pelo menos, é nisso que querem que você acredite.
O ano é 2006, e é a noite de estreia da tão aguardada apresentação do clube de teatro. Uma reimaginação do famoso musical Wicked, porém mostrando a vida de Glinda, a Bruxa Boa. Uma ideia um tanto quanto arriscada, porém, com a fama do clube e de seus alunos, todos estavam ansiosos para ver o resultado. Com a estrangeira Daria Petrovic no papel principal, era esperado que a apresentação ficasse marcada como uma das melhores que a universidade já vira, mas não foi bem isso que aconteceu…
Foi uma noite marcante, sim, porém não pelos motivos esperados. Nos minutos finais do primeiro ato, Daria interrompeu a música vomitando sangue, encolhendo-se no palco e gritando por ajuda. Todos correram para acudi-la, por mais que não tivessem ideia do que estava acontecendo. A plateia estava em choque, perguntando-se se talvez aquilo não fosse parte do espetáculo. Até que, após tanto tossir, ficando roxa, e manchar seu figurino impecavelmente branco com um carmim preocupadamente vibrante, Daria falece na frente de todos, e o caos começa.
A investigação policial começou prontamente, com a autópsia revelando a presença de beladona no organismo de Daria, uma planta venenosa bastante conhecida. Com a possibilidade de assassinato, e a vida pessoal de Daria investigada nos mínimos detalhes, todos os membros do clube de teatro tornaram-se suspeitos no crime.
Será que o assassino de Daria realmente está entre eles? Ou será que foi um plano minuciosamente orquestrado para culpar um inocente? É difícil saber, com tantas inimizades sendo descobertas na vida da Petrovic. Todos tinham um motivo para querer a croata morta, mas quem teria coragem para isso? É o que vamos descobrir.
mais informações aqui em baixo!
são dez vagas, e cada player só vai poder ter um personagem. as idades são entre 21 e 30 anos, todos devem fazer parte do clube de teatro (porém, não precisam necessariamente fazer parte do curso de artes cênicas). a ufv é uma universidade brasileira que fica em uma cidade ali meio que entre a bahia e o espírito santo, que é em sua maioria composta por estudantes. famosa no mundo inteiro, e com um programa de intercâmbio muito bom com outras grandes universidades pelo mundo!
para participar do jogo, basta enviar as seguintes informações no submit ou chat desse blog:
aquelu por acaso é nome sendo interrogade pela polícia? que babado! nunca imaginei que elu estaria envolvido em algo tão terrível assim. mas depois de sua briga homérica com daria, faz sentido que elu tentasse se livrar dela. {idade, gênero, nacionalidade, curso, fc}.
um breve headcanon sobre o porquê de sue personagem ter entrado para a ufv e, eventualmente, para o clube de teatro.
um breve headcanon sobre uma briga pública de personagem com daria petrovic.
um segredo chocante.
os jogos serão feitos no discord em um servidor específico, e os players vão precisar se dedicar ao menos um pouco para participar das tasks e drops. é pra ser um plot rápido, ir até no máximo dezembro, então vou estar aceitando fichas até sexta-feira.
por favor não me decepcionem!
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benjiminyard · 5 months ago
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𝗖𝗟𝗢𝗦𝗘𝗗 𝗦𝗧𝗔𝗥𝗧𝗘𝗥 com @kissedbythedead no navio queen circe’s revenge.
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Há dois problemas nessa Ilha que ninguém está falando muito sobre e seguem incomodando Benji: a falta de inclusão para cegos por opção e o fato que os campistas estão trocando serviços com uma deusa que está agindo exatamente como um foragido da polícia. Benji não confia em Hécate, em Circe e tampouco no indivíduo que está usando como guia, visto que ele sequer foi informado sobre o papel que está prestando. Ao convidá-lo para o que devia ser apenas um passeio em sua companhia, Benji propositalmente seguiu num ritmo lento e o deixou andar logo à frente, porque assim ao menos teria a mínima noção de onde está pisando.
Em seu campo de visão, pode ver cada um dos seres vivos que estão por perto e a longas distancias, com a forma espectral se sobressaindo em meio ao abismo negro que toma todo o resto. Poder observá-los dá uma sensação confortável de controle que é incomparável a que teria se escolhesse ver apenas o ambiente na forma comum e limitada que os olhos alcançam. “Ohh, que lugar lindo”, comentou com Kieran assim que pararam em algum lugar, sem fazer a menor ideia de como era aquela sala, observando a forma que o filho de Hades corria os olhos pela escuridão com curiosidade. Sentia o cheiro de metal e ferrugem, mas o perfume da vegetação crescendo por perto deixava mais agradável. Tinha dito a Kieran que a sala dos tesouros era a mais especial e que lá poderiam pegar os tesouros brilhantes para levar de recordação. Não falou sobre o risco de maldições. “Agora pegue um dracma lá pra mim, meu querido.”
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icyblueish · 1 month ago
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…  ⊱  IN   THE   MORNING   I   WILL   MAR   MYSELF   AGAIN   .   HE   WAS   A   NATURAL   PLAUCHÉ   ,   SAYING   :   YOU   WON'T   FORGET   THIS   .   SHAME   IS   SHARP   ,   AND   MY   SKIN   GIVES   SO   EASY   ,   ONLY   GOD   KNOWS   ,   ONLY   GOD   WOULD   BELIEVE   THAT   I   WAS   AN   ANGEL   ,   BUT   THEY   MADE   ME   LEAVE.
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# 𝗜𝗖𝗬𝗕𝗟𝗨𝗘𝗜𝗦𝗛   :   PERSONAGEM ORIGINAL DEPENDENTE   ,  ATORDOADO POR CLAIR PARA 𝑽𝑬𝑵𝑬𝑻𝑻𝑨𝑯𝑸 .
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 parece   que   vi   um   original   pela   orla   da   praia   !   de   acordo   com   as   pesquisas   ,   maddox   elov   cavendish   é   terapeuta   de   vinte   e   sete   anos   e   os   moradores   costumam   o   confundir   com   leo   woodall   .   tem   fama   de   ser   apolíneo   ,   prestativo  ,   generoso   por   seu   grupo  ,   mas   as   más   línguas   dizem   que   é   ardiloso   ,   obsessivo   ,   pérfido   .   de   qualquer   forma  ,   não   deixe   que   descubram   que   max   esconde   que   sua   pequena   mania   de   obsessão   lhe   garantiu   uma   ordem   de   restrição   de   sua   ex   .
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se   todo   mal   tem   uma   raiz,   não   é   preciso   encarar   o   horizonte   por   muito   tempo   para   encontrá-la,   na   realidade,   dizem   que   o   próprio   mal   reside   na   mansão   sinistra   no   topo   colina   que   existe   desde   que   veneta   é   veneta   —   quiçá   antes   disso   —,   aquelas   raízes   correm   pelo   território   como   garras   afiadas,   o   nome   cavendish   está   transcrito   por   toda   parte,   são   poucos   os   iates   e   lanchas   na   marina   que   não   estampam   com   orgulho   a   logo   da   família   manufatureira.   o   mal   está   ali,   na   raiz   da   árvore   genealógica.
quão   irônico   é   ser   coroado   a   ovelha   negra   apenas   por   escolher   seu   próprio   destino   quando   seus   semelhantes   se   aventuram   por   pecados   muito   maiores?   não   havia   nada   na   posição   de   CFO   da   cavendish   marine   que   apetecesse   à   natureza   observadora   de   maddox,   um   mero   entusiasta   da   psique   humana;   o   poder   sutil   de   conhecer   alguém   a   nível   tão   profundo   que…   sua   manipulação   possa   facilmente   ser   confundida   com   um   afago   àquilo   que   mais   se   valoriza:   o   ego.   mas,   se   indagado,   suas   razões   para   escolher   a   psicologia   acima   da   fortuna   atrelada   ao   seu   nome   eram   muito   mais   nobres.   para   todos   os   efeitos,   só   deseja   ajudar   sua   comunidade.
sem   totalmente   abrir   mão   de   seus   privilégios,   óbvio.   seu   cargo   na   empresa   dos   pais   foi   incumbido   à   alguém   de   plena   confiança   —   seu   padrinho   —,   cuja   maior   função   é   agradecer   pela   oportunidade   com   os   desvios   de   fundos   direto   para   a   conta   bancária   de   maddox   em   um   paraíso   fiscal.   de   forma   que   ele   consiga   bater   em   seu   peito   e   dizer   com   orgulho   que   mantém   sua   clínica   nada   modesta   no   centro   sem   se   escorar   em   sua   família.   um   segredo   por   outro,   certo?   ah,   maddox   é   cheio   destes.
saber   ganhar   as   pessoas   nunca   foi   o   suficiente   para   o   rapaz   de   sorriso   charmoso   e   conversa   fácil,   oh,   não.   ele   quer   controle,   posse   absoluta   do   que   acredita   ser   seu   por   direito.   paixão   e   obsessão   caminham   lado   a   lado,   não   é   disso   que   se   trata   o   amor?   ah,   algumas   pessoas   não   reconheceriam   tamanho   esforço   e   devoção   nem   que…   bem,   ele   tentasse   fazer   sua   namorada   ficar   trancando-a   em   seu   apartamento.   definitivamente   foi   a   falta   de   amor   paterno   que   a   fez   inventar   mentiras   para   a   polícia!   a   ordem   de   restrição?   tudo   para   fazer   cena!   veja   só   como   a   moça   nunca   mais   foi   vista   pelas   ruas   de   veneta,   óbvio   que   ficou   mortificada   com   a   vergonha   da   tempestade   em   um   copo   d’água   e   se   mudou   para   bem   longe   —   com   uma   enorme   quantia   no   bolso   e   a   promessa   do   silêncio.   afinal,   os   segredos   dos   cavendish   ficam   bem   melhor   quando   são   enterrados.   
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tbthqs · 10 months ago
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A transmissão da Rádio da UCLA é cortada segundos depois que Jawie termina de falar, e a voz do reitor Dean Robertson-Smith entra no ar. Qualquer um consegue sentir o tom frio, porém levemente irritado do reitor quando o mesmo começa seu pronunciamento:
Bom dia, estudantes e colaboradores da UCLA. Nossa rádio acabou de sofrer uma invasão não programada de um aluno identificado como Joey Peralta. A faculdade de Saúde Pública gostaria de informar que o senhor Peralta deu entrada hoje cedo no hospital universitário Ronald Reagan e acabou sendo exposto a uma cepa experimental do vírus de herpes simplex. Um dos sintomas desse vírus é a confusão mental, o que faz com que o indivíduo perca completamente o contato com a realidade. A polícia do campus e a recém contratada Merryweather Security Services já tratou de recolher o senhor Peralta para o isolamento, até que que seus sintomas sejam tratados da maneira adequada. Caso você tenha tido contato com o senhor Joey Peralta, favor procurar faculdade de saúde pública para uma inspeção sanitária. Além disso, por conta dos atos inconsequentes do senhor Peralta, fica determinado que os homens uniformizados da Merryweather Security Services irão reforçar a segurança de todos os prédios a partir de hoje, por tempo indeterminado, até que sejam apuradas como o senhor Peralta fugiu do hospital de uma zona restrita e conseguiu acesso a rádio, assim como a punição de todos os envolvidos.
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Informações OOC
Jawie Peralta (@theambitiousj) nem conseguiu sair da rádio. Ele acabou detido pelos homens da Merryweather e recolhido para uma área desconhecida. Ele deverá ficar lá por 24 horas OOC. O que significa que só poderá interagir novamente dia 14/03, às 22h34, quando retornará sem qualquer lembrança do que aconteceu nessas 24 horas.
O diário que Jawie ganhou como prêmio da primeira Task sumiu misteriosamente.
Para todos os efeitos, a universidade parece ter acreditado na desculpa que o reitor deu.
Todos os prédios agora estão com segurança redobrada. Tomem cuidados em dobro na investigação. Se você for pego bisbilhotando por algum dos homens da Merryweather, você será levado para o mesmo lugar que Jawie e ficará 24 horas sem poder interagir no personagem, além de perder um dos itens na posse do seu personagem por um período de tempo.
A Merryweather é uma milícia privada armada que tem o treinamento semelhante ao do exército americano. Ela faz parte do conglomerado de empresas pertencentes a família Dragna.
Os homens da Merryweather são muito mais perigosos do que a polícia do campus e estão fortemente armados com munição não letal. Não mata, mas causa dores e grandes hematomas.
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lecriar · 2 months ago
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🏚Ebook "Poderes De Uma Sem-Teto" da Autora Graziella Moraes🏚
📌Nadja - orfã, sem-teto, cantora das ruas e mãe aos doze anos, deu o seu filho Inocente no final do dia em que ele nasceu. Mas nunca o esqueceu. Acompanhou-o à distância até ele se tornar um jovem. Por obra da bruxaria - seu outro dom -, na data em que Inocente pegava um ônibus na rodoviária, ela estava lá! Perdê-lo de vista seria o fim da possibilidade de lhe revelar que ela é sua mãe biológica. Sem saber se terá coragem para tal, Nadja parte em perseguição ao filho.
Com seu inseparável cachorro, Raul, ela enfrenta obstáculos comuns aos moradores em situação de rua: frio, fome, agressões, conflitos com a polícia, olhar de nojo por parte dos humanos. Por artes da magia, conhece Leo, andarilho das estradas. Ele vira seu parceiro de jornada. Talvez algo mais, se ela se permitir amar. O fato é que ambos seguem tentando - usando poderes do tempo e da natureza -, salvar um ao outro. Da prisão ou da morte!
O que resultará dessa relação de Nadja com alguém tão estranho quanto ela? E quanto ao seu Inocente filho, conseguirá encontrá-lo e apresentar-se como a sua mãe? Correndo o risco de ser - dessa vez -, ela o ser abandonado, escorraçado?
⚠️EM PRÉ-VENDA NO FORMATO IMPRESSO, NÃO PERCA⚠️
🔗Ebook:
https://a.co/d/0GMirYC
🔗Brasil (impresso):
https://a.co/d/j0n9vT1
🔗EUA:
https://www.amazon.com/dp/B0DKSP5GNF
🔗Espanha/Portugal:
https://amzn.eu/d/cTcJ5KZ
🔗Alemanha:
https://amzn.eu/d/20F9jOS
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#ebook #livro #realismomagico #dicadeleitura #recomendacao #promovendoautoresnacionais
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amydivalerie · 1 year ago
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Pais e Filhos
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Capítulo 1: Nada é fácil de entender
Pairing: qsmp!Cellbit/qsmp!Roier Word count: 3721 Summary: No ponto mais remoto do Oceano Pacífico há um arquipélago pertencente à sua própria nação chamada Ponto Nemo. Um lugar singular com união de culturas diversas, mas ainda longe do resto do mundo, perfeito para pessoas que precisam de um novo começo, como qCellbit, mas ele não esperava que seu novo começo resultaria em um marido e dois filhos que ama mais do que qualquer coisa… Pelo menos, até uma viagem de trabalho eram apenas dois filhos. Warnings: None Fandom & Personagens: QSMP | Quackity SMP; qsmp!Cellbit; qsmp!Roier; qsmp!Cellbit; Bobby (QSMP); Richarlyson (QSMP); Pepito (QSMP) Agradecimentos especiais para: Kel, para sempre minha beta revisora! Daune, minha guapita que ajudou na revisão dos das partes em espanhol e ouviu minhas divagações sobre essa história; Thata, que não só ouviu minhas divagações, mas me ajudou nas indecisões e fez com que fosse possível essa história existir tão cedo; e @jinanxia no twitter, que criou a prompt e headcanons que inspiraram essa história. Disclaimer: - História baseada no prompt de @jinanxia no twitter: “Em um universo alternativo eu imagino guapoduo com os filhos nas seguintes idades: Bobby com 8 anos, Richas com 6 e Pepito com 3” - Obviamente os personagens em que foram baseados não me pertencem. - A história se trata dos cubitos, personagens de minecraft, não nos criadores.  - O “q” não será usado por questões de estética. EDIÇÃO 10/01: Retcon para remoção de personagem, e menção de outros adicionada.
O trabalho de Cellbit costuma ser tranquilo ao ponto dele poder trabalhar de casa na maior parte do tempo, a polícia de Quesadilla faz um bom trabalho reunindo informações e pistas para que ele encontre as soluções dos casos que precisam da sua assistência. Porém, às vezes, as investigações o levam para outras cidades ou ilhas de Ponto Nemo para analisar cenas ou pistas que não podem ser movidas. Apesar de gostar do senso de aventura, estar longe de seu marido e filhos não é algo que ele aprecia; como acontecera em seu último caso, no qual precisou ficar duas semanas inteiras fora de casa em uma ilha afastada do centro de Ponto Nemo com quase nenhum sinal de comunicação. Era frustrante não ter um meio de matar as saudades de sua família, pelo menos isso deu mais um gás para ele resolver o caso rápido e finalmente voltar para casa.
— Pai! — Richarlyson, o caçula da família, foi quem o recebeu assim que abriu a porta de casa, se jogando para um abraço. — Demorou pra caralho! ‘Cê não vai acreditar no que aconteceu com o pa Roier! —
Cellbit abraçou apertado o filho de seis anos, aproveitando para mexer na touquinha de vaca que o menino adora e bagunçar os cachos que cobriam seus olhos. Era uma surpresa Richas estar em casa, não que ele fosse reclamar, adorava a presença do filho, mas, antes mesmo de viajar, tinha combinado com Pac que Richas ficaria com ele nesse fim de semana.
— Ei, Cabeçudo! Que demorei?! Foi um dos casos mais rápidos que já fiz, Richarlyson. — Apesar da ansiedade subindo por sua garganta, o humor de Richas o confortou de que não era algo ruim. O menino tentava conter o sorriso para manter uma carranca irritada. — Como assim? O que aconteceu com seu pai? — 
— Vem ver essa palhaçada. — Richarlyson respondeu puxando o pai pela mão, o homem estava confuso demais para contestar então só colocou a mala de viagem do lado da escada e se deixou ser levado.
Cellbit percebeu que estavam indo para a cozinha (o que era perfeito depois de uma viagem de cinco horas, ele realmente precisava comer algo) e quanto mais se aproximavam, mais forte o cheiro de macarrão com frango ficava. Não duvidava que até Richas conseguia ouvir seu estômago roncando. Ao entrar na cozinha, porém, toda a fome do investigador foi esquecida com a cena em sua frente: sentado na mesa de jantar estava seu amado esposo e, ao lado dele, em uma cadeira especial, estava uma criança desconhecida. Os óculos infantis vermelhos, de silicone, fazia com que seus olhos verdes parecessem ainda maiores, a haste em volta de sua cabeça deixava os óculos bem presos  e a cor combinava com sua blusa listrada branca e vermelha, o pequeno não deveria ter mais de 3 anos.
— Guapito…? — Perguntou hesitante, ainda parado na porta. Richas soltou sua mão e foi para o lado do menino, começando a cutucar ele, causando um ataque de risos no garoto mais novo.
— Ah mira quien es, Pepito, mi pinche esposo que no tiene casa... — Roier cruzou os braços fingindo irritação. — Bueno, ¿te vas a quedar ahí? — 
Apesar de ainda estar confuso quanto à criança, não conteve o sorriso com a provocação, preferindo ceder as carências do marido, não que Cellbit algum dia fosse negar dar atenção a Roier, ainda mais depois de semanas longe, a verdade é que, dos dois, Cellbit provavelmente era quem mais sentia falta da companhia. Ele esteve sozinho a vida inteira, passando por experiências traumatizantes o suficiente para ignorar a solidão, em alguns momentos não tendo nada para pensar além disso. Desse modo,  depois de se aproximar de Roier e conhecer o que era parceria, companheirismo e carinho, não pôde evitar se viciar no sentimento de ter alguém do seu lado.
— Desculpa, Guapito, eu não achei que o sinal naquela ilha ia ser tão ruim…— Foi em sua direção e depositou um beijo no topo da cabeça do marido, que corou feliz com a atenção.  —  Quem é esse garotão aqui? —
Perguntou olhando para o menino desconhecido, a risada do pequeno ecoava pela cozinha. Agora Richas brincava de tentar roubar a comida dele, e conhecendo o filho,  Cellbit imaginava que logo ele iria realmente pegar e comer algo do prato do menor.
— Pelo jeito a Federação está em necessidade de voluntários para o programa de guardiões, convocaram eu, Mariana e o Quackity para cuidar desse chamaco… E outros dois de primeira viagem também. — Roier explicou enquanto chamava a atenção da criança de volta para o almoço. — Richas! Deja su pollo, hay más en la sartén para ustedes. —
— Pai, coloca pra mim?! — 
Richarlyson pediu olhando manhoso para Cellbit, o que não era comum para seu filho de seis anos, pois sempre foi uma criança independente, que gostava de se provar pros pais desde que eram apenas guardiões, e ele só tinha quatro anos na época! Apesar de não ter permissão de mexer nas panelas, ele nunca fazia manha para pedir coisas, até mesmo comida.
— Pera, então… Você tá como guardião de novo? Isso nem é necessidade, é desespero. Pensei que não podia ser guardião de duas crianças. — Cellbit falava enquanto servia o prato de Richas, a criança se apressou para sentar na cadeira de frente para o novo menino.
Uma curiosidade sobre o país Ponto Nemo é o programa de guarda de crianças órfãs: orfanatos não são comuns no arquipélago que forma a nação, ao invés disso, o governo faz uma extensa pesquisa dos cidadãos que se voluntariam para o banco de dados do programa, e com testes de compatibilidade seleciona as melhores opções para serem guardiões de uma das crianças carentes. Geralmente, uma criança recebe mais de dois guardiões que, muito provavelmente, mal se conhecem. Pode parecer uma receita para o desastre, mas os responsáveis pela compatibilidade fazem um trabalho incrível o suficiente para que mesmo duas pessoas completamente opostas, que mal falam a mesma língua, consigam cuidar de uma criança com o carinho que ela dificilmente receberia em uma casa onde teria que dividir tudo com outras cem crianças. Foi assim que Cellbit e Roier conheceram seus, agora legalmente, filhos: Bobby e Richarlyson.
— Eles colocam seu nome de volta se você adotar também, mas vai pro final da lista, por isso nem me preocupei quando adotei o Bobby- ¡No mames, Pepiux! ¡El Richarlyson ya va a comer, no tiene necesidad de darle tu comida! — 
Roier interrompeu sua explicação ao ver a criança tentando jogar pedaços de frango para Richas no outro lado da mesa, o menino brasileiro se jogava em cima da mesa para pegar a carne de bom grado.
— Pepiux? — Cellbit perguntou, sinalizando para Richas sentar direito enquanto colocava o prato na frente do menino, “Pepiux” parecia envergonhado pela bronca de Roier.
— É só um apelido. O nome dele é José, mas quando um José é criança chamamos ele de Pepito. Então ele é o Pepito, Pepiux, Pepitinho… —
— Pepito! — O menino concordou levantando os braços, ele gostava do próprio nome, e o sorriso no rosto de Roier dizia que ele já sente certo carinho pelo garoto.
— Hola, Pepito, yo soy Cellbit, soy el esposo de tu papá… — Sorriu gentil para o menino depois de se abaixar e ficar mais ou menos na altura do pequeno. 
Pepito sorriu de volta o cumprimentando com um “Hola, pa Cellbit!” animado, o que rendeu um levantar de sobrancelha questionador na direção de Roier; o mexicano ignorou, mais uma vez chamando a atenção do garoto para seu prato, Pepito foi rapido em imitar Richas ao ver ele comer apressado.
— E quando isso tudo aconteceu?? — Cellbit se levantou, a atenção voltando totalmente para seu marido, contente em ter conseguido dar atenção para a nova criança. 
— Uns cinco dias depois de você ter viajado, creio… Dois dias depois já estava com a gente. — 
Roier também se levantou para colocar o prato do menino na pia, enquanto Pepito encarava Cellbit com olhos incrivelmente grandes atrás dos óculos redondos, o brasileiro chegou a considerar estar sendo analisado pelo pequeno, mas sentia que não tinha muitos pensamentos passando por aquela cabecinha. Logo viu bracinhos sendo levantados em sua direção e instintivamente o tirou da cadeirinha, porém, ao tentar colocar a criança no chão sentiu ela se agarrar em seu corpo.
— Você não queria descer?? — Perguntou olhando para Pepito confuso, e como resposta recebeu um aperto ainda maior em volta de seu pescoço e a risada do marido ecoando pelo cômodo. Olhou para o Roier buscando auxílio. — Guapito…? —
— Te valió verga, Cellbo, esse é o niño mais carente que já vi, não vai te soltar tão cedo. —
A mente do investigador estava cada vez mais confusa com toda a situação: como o menino que acabou de conhecê-lo já estava tão disposto a se apegar? O quão forte pode ser a carência de uma criança ao ponto de ignorar sua autopreservação? De chamá-lo de “pa”? Apesar de que, pela reação do marido mais cedo, imaginava que tinha dedo de Roier quanto o menino já o chamar de pai.
No programa de guardiões, oficialmente chamado “It Takes a Village”, é recomendado não criar um relacionamento de pais e filhos com as crianças, já que se trata de uma guarda temporária e elas podem ser adotadas por pessoas de qualquer lugar de Ponto Nemo e assim perder contato com seus guardiões. Porém, isso é muito mais fácil dito do que feito, algumas pessoas conseguem manter uma relação apenas de tios-sobrinhos, mas é comum encontrar crianças chamando seus guardiões de pais e serem respondidos como filhos. Roier é uma dessas pessoas que não se importam de tratar seus protegidos como filhos, por sorte Cellbit também não.
— Roier, eu também quero comer… — Pediu para o marido na esperança que ele pegasse Pepito de seu colo, mas o mexicano achou a situação engraçada o suficente para preferir servir o prato de Cellbit. — Ele já aprendeu a ser assim com o Quackity, foi? —
Se dando por vencido, Cellbit sentou do lado de Richas com Pepito em sua perna, mas percebeu que o filho não ficou muito feliz em ver outro menino no colo do pai. Richarlyson sempre mostrou ciúmes dos pais com outras crianças. A única exceção foi com Bobby, mas isso porque os meninos tiveram uma conexão de irmãos logo que se conheceram. Sabia que teria que conversar com o filho sobre como Pepito e nem ninguém o substituiria, mas pelo momento preferiu mexer na touca dele de novo, até porque acabou de chegar em casa, não é como se não fossem ter tempo.
— Na realidade, Pepito até agora só ficou comigo. —
— O que? Como assim?? Por que? — 
Roier colocou o prato na frente do marido, vendo Pepito tentar mexer com o cabelo de Richas, não alcançando a toca como o adulto havia feito, o garoto brasileiro afastava a mão do menor com irritação, então Cellbit achou melhor posicionar Pepito em sua outra perna distanciando os dois. Pepito aceitou que não era hora de brincar e simplesmente encostou todo seu corpo contra o de Cellbit. O homem ainda não sabia se o menino estava prestando atenção na conversa ou completamente se desligando da realidade. 
— Mariana, Quackity e Rivers estão em viagem, Dios lo sabe quando voltam; e Carre tá com a casa em reforma, Pepito é um pouco sensível a algumas coisas, com o pó que tá naquela casa, ele ia acabar morrendo em duas horas. — Se encostou na pia, tendo uma visão perfeita dos três. — Então vai ser a gente e o Pepito por um tempo. — 
— Roier… — Cellbit alternou olhares entre Pepito, Richas e Roier. — Você tá me dizendo que basicamente a gente tem um terceiro filho? — 
—... Talvez, um pouco… Por enquanto, não sei… — 
— Quer dizer, não que seja problema, só é um pouco repentino, mas não acho que tem problema a gente ter mais uma boca pra sustentar… —
Até porque a Federação não larga as crianças nas mãos dos cidadãos e parte pra próxima, todos os guardiões recebem uma pensão mensal para garantir as necessidades básicas da criança e um bônus como token de gratidão. Não paga o esforço que é cuidar e educar uma criança, é claro, o trabalho é muito mais que apenas alimentar bocas, mas é um bom incentivo para os voluntários.
— Pac não conseguiu te buscar, Richas? — 
Decidiu dar mais atenção para o filho, aproveitando que tinha a curiosidade do porquê dele estar em casa. Os outros ex-guardiões de Richarlyson não passam mais tanto tempo com o menino depois dele ter sido adotado por Cellbit e Roier, e por isso raramente cancelavam quando marcavam de passar um tempo com ele. O menino fez uma careta remexendo no macarrão, claramente não feliz com o que sejá lá que tenha acontecido. 
Olhando para o passado era engraçado pensar no quanto Richas se aproximou dos quatro guardiões que tinha: logo no primeiro dia de guarda, os quatro se reuniram na casa que Pac e Mike dividiam para cuidar do pequeno, e o dia terminou com o quarteto cantando totalmente fora de tom, tempo e ritmo, e esperando que Richarlyson dormisse. Foi uma festa para o garotinho que mal tinha quatro anos, ele não demorou uma semana para começar a chamar eles de pais, o que derreteu por completo o coração dos brasileiros.
 Com um ano de guarda, Cellbit não podia imaginar viver sem o garotinho correndo por seu escritório querendo ajudar em seus enigmas e o chamando de pai. Então fez um acordo com os outros três, no qual eles ganhavam guarda compartilhada permanente, e Richas tinha o nome de Cellbit em sua certidão, eram legalmente pai e filho.
— Ramon pegou catapora. —
O garoto explicou irritado, ou pelo menos tentou explicar, já que a frase não fez sentido algum para o adulto. Conhecia Ramon, é claro, é um amigo dos seus filhos que também fazia parte do programa de guarda. Mas um de seus guardiões simplesmente desistiu do posto e deixou a responsabilidade para Fit, um veterano de guerra como Cellbit, e que, como Cellbit, encontrou conforto no seu protegido. Sabia que tinha algo entre Pac e Fit, mas não via como isso afetava o acordo que fez com Pac. 
— Tá… E o Pac pegou catapora dele? Que que tem a ver, Richarlyson? — Perguntou confuso, esperando que o filho desse mais do que uma resposta curta.
— O tio Fit foi pra Austrália e deixou o Ramon com o pai Pac, mas o cabeça de carne podre pegou catapora e o pai Pac não queria que eu pegasse também, então falou pra eu não ir. —
Cellbit percebeu então: Richas não tinha só Pepito pra dividir a atenção dos pais, também tinha Ramon entrando na vida de Pac. E é claro que Cellbit entendia o amigo, não podia mandar Ramon pra outra pessoa só pra ficar com Richas, ainda mais quando Fit confiou em Pac para cuidar do menino. Ainda assim, é difícil para uma criança entender e se acostumar com esse tipo de mudanças.
— Pac se fudeu então, enquanto ele fica de enfermeiro do Ramon, eu posso aproveitar o fim de semana com meu filho. — Sorriu e fez cócegas em Richas com o braço livre, o menino riu tentando se afastar.
A conversa mudou enquanto Cellbit comia, Richas e Roier contaram como foram as últimas semanas, Cellbit explicou sobre o caso que foi investigar e as descobertas que teve, e que ainda precisava fazer um relatório mais organizado de tudo. Continuaram conversando mesmo quando já não tinha mais comida em seu prato, Richas decidiu ir jogar em seu quarto, e Cellbit só percebeu que Pepito dormiu em seu colo quando olhou para baixo e viu o garoto babando em sua camiseta. Seu sorriso se desfez ao acariciar a cabeça de Pepito e sentir o quão quente ele estava.
— Parece que ele tá com febre… Guapito?! —
— Deve estar passando o efeito do remédio — Roier foi até os dois e também checou a temperatura de Pepito com a mão. —  Ele tá resfriado desde anteontem, hoje parece estar melhor até. —
— Quer acordar ele pra dar mais? — Questionou preocupado. Curiosamente foram poucas as vezes em que Richas esteve doente enquanto estava sob seus cuidados, Felps sempre tomava a frente quando acontecia, então não era algo com que estava acostumado.
— Não, se ele acordar reclamando de dor sim, mas a febre não está tão alta pra se preocupar agora. Se quiser pode colocar ele na cama. — 
Roier, por outro lado, cuidava de Bobby a mais de quatro anos e durante os três primeiros esteve com o menino quase todos os dias, já que ele e Jaiden, a outra guardiã, se tornaram colegas de quarto para cuidar de Bobby. Pode-se dizer que dos dois maridos, Roier era o que tinha mais experiência em cuidar de crianças.
— Onde ele tá dormindo? — 
A menção de cama fez com que a ficha caísse, fazia pouco menos de duas semanas que Pepito estava com Roier e a casa não tinha mais de três quartos além de seu escritório. Quando se casaram, escolheram uma com espaço o suficiente para eles e os dois filhos, não sentiram necessidade de um quarto de visitas já que todos os seus amigos moravam perto, e Cellbit não queria nem um pouco que o avô do marido tivesse uma desculpa para ficar na casa dos dois, seja para uma estadia longa ou curta.
— Por enquanto, no nosso quarto… —
Fazia sentido por ser uma criança pequena (e agora doente), mas não era muito seguro já que o quarto ficava no segundo andar, e até onde se lembrava, não tinham nenhum tipo de segurança para bebês instalado.
— Já tem uma ideia? —
— No, deixei pra quando voltasse, assim quem vai levar a culpa vai ser você. — 
Roier deu uma risada maléfica que fez Cellbit sorrir, não era incomum o mexicano brincar sobre deixar decisões difíceis pro marido, mas a verdade é que sempre chegavam em soluções com uma boa conversa. Essa seria uma complicada, mesmo que Bobby e Richas tivessem uma boa relação de irmãos, eles ainda foram criados por um bom tempo como filhos únicos, por isso Cellbit e Roier fizeram questão de dar um quarto para cada um, com espaço para colocar as coisas que ganhavam de seus outros pais também. Colocar Pepito com um dos dois ou juntar os irmãos não seria fácil.
— Claro, claro… — Ele olhou novamente para Pepito em seus braços. — Acho que o quarto do Bobby é grande o bastante pra ele e Richas, a gente pode deixar o do Richas pro Pepito… Também sempre tem a opção de perguntar o que eles preferem. — 
— Não penso que eles vão entrar em consenso, mas podemos conversar, sim, como família. — 
— Tentamos isso, e se complicarem demais a gente faz o que achar melhor, e é isso. — 
— Bueno, suena bien. Jaiden deve trazer Bobby antes do jantar, vamos ter tempo pra conversar hoje. — 
— Uhum, bom, aproveitando então, tenho um relatório pra terminar… — 
Cellbit levantou pronto para passar Pepito para Roier, mas sentiu pequenos braços se prenderem ao seu pescoço junto de um murmúrio de desaprovação.
— Ah bueno, pinche niño ingrato hijo de tu puta madre, yo te cuidé dos semanas y ahora prefieres el pinche pendejo? — Roier vociferou ofendido, abaixando os braços que estavam prontos para receber o menino. — Bueno, quedate con el pinche Cellbit. Vete a la verga, pídele a él tu pinche medicina. — 
A risada de Cellbit ficou mais alta quando Roier começou a tirar a mesa e organizar a louça para lavar. Pepito continuava dormindo profundamente em seu colo.
— Eu vou cuidar dessa casa, porque ninguém me ajuda mesmo, se eu não fizer ninguém vai fazer. Fica vocês dois aí sem fazer nada, eu sempre faço tudo por aqui mesmo… Hijos de puta… — 
As reclamações continuaram enquanto Cellbit saia da cozinha, subia as escadas e, até mesmo depois de entrar em seu quarto, podia ouvir Roier murmurando.
— Esse é seu papa, Pepito, é o melhor que vai encontrar, mas às vezes é dramático assim. — 
Disse baixo apesar de não achar que o menino fosse acordar. Olhou em volta, mas não encontrou a segunda cama que esperava, em vez disso seu lado da cama de casal estava com uma barreira de travesseiros e almofadas. Não podia acreditar que todo esse tempo Roier deixou Pepito dormir na cama dos dois, o mexicano realmente aproveitou que o marido não estava em casa para fazer as coisas como sabia que Cellbit não aprovava. Uma das coisas que aprendeu com guias de paternidade que leu quando recebeu a guarda de Richas era que crianças não devem dormir na cama dos pais ou com eles para que não se acostumassem, nem tirasse a intimidade dos responsáveis, era ainda menos recomendado para crianças na idade de Pepito. 
Respirou fundo achando melhor não discutir sobre isso agora e ir terminar o bendito relatório, não é como se pudesse voltar no tempo e comprar uma cama para a Pepito. Deixou o velho computador ligando em seu escritório e voltou para o quarto para colocar Pepito na cama, mas novamente o menino se recusou a soltá-lo, e quando ele ameaçou chorar, Cellbit decidiu que hoje seria um berço móvel levando ele de volta para o escritório.
(...)
Poucas horas depois, Roier subiu com um chamado de Bobby. O menino tinha ido cumprimentar Cellbit depois do tempo sem vê-lo (inclusive, estava curioso sobre o caso que ele foi investigar), além de ter que chamar ele e Pepito para jantar. Roier encontrou o menino parado na entrada para o escritório com os braços cruzados.
— Ese gordo ya está marcando su territorio, eh? — Bobby caçoou, Roier não precisava ver o sorriso em seu rosto para saber que não tinha peso na frase do menino, o filho gostava de implicar com os outros, e é como mostra afeição, pelo menos era o que Roier esperava.
Dentro do escritório, a tela do computador de Cellbit estava apagada no modo hibernar, o marido estava dormindo assim como Pepito, que parecia confortável em seu peito, o braço esquerdo de Cellbit estava por cima das costas do menino para impedir que ele caísse, os óculos vermelhos de Pepito pendurado em sua mão. Roier sabia que o marido nunca iria se opor a cuidar de mais uma criança, o brasileiro adorava crianças mesmo pensando não ter muito tato com elas, e encontrar ele em um momento tão doméstico com o menino que conheceu no mesmo dia era só a confirmação.
— No este celoso, Bolby. — 
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cherrywritter · 10 months ago
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Passarinhos
Batcaverna, Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de dezembro, 23 horas e 59 minutos
Era uma noite de outono atípica para o Cavaleiro das Trevas. Três regiões da cidade estavam sendo atacadas simultaneamente e aquilo não podia ser apenas uma mera coincidência. Três grandes vilões estavam à solta, o que também era deveras incomum ocorrer uma fuga e sincronia de destruição se ter sido previamente planejada. Hera estava se apoderando do DPGC, Charada importunava em Fashion District e Coringa e Harley estavam no Centro Financeiro de Gotham.
A região do Departamento de Polícia de Gotham City fora completamente tomada pelas plantas, os famosos bebês, de Hera. Não havia comunicação, estavam sem armas e sem munição. As que estavam na sala de armas como reservas, Hera havia se livrado, porém as demais, que eram para estar em posse da polícia, simplesmente não chegaram a tempo. Houve um atraso na entrega. A transportadora disse que o caminham quebrou em Brown Bridge, o que vi como um movimento suspeito. Nada é coincidência em Gotham em noites de crime, eu já havia aprendido isso lendo os arquivos dos casos que meu pai deixava em seus diários.
Não sabia dizer o que Hera havia feito, mas a comunicação era inexistente não apenas na região de Diamond District, e sim em toda a região nordeste da cidade velha. Isso incluía o City Hall District, Port Adams, Wall Street e Commerce Street Highway. Se não fosse por Jim Gordon, que correu até o terraço da Unidade de Crimes Especiais para ligar o batsinal, talvez só saberíamos pelas notícias e a cidade estaria muito pior do que a encontramos. Quer dizer, que Batman e seus pupilos encontraram. Acreditei que meu pai deixaria que eu fosse com ele para ajudar, nem mesmo que fosse para pegar o tedioso Charada e sua gangue de mentes conturbadas, mas ele negou e me obrigou a deixar meu uniforme em Happy Harbor.
Bruce Wayne não era apenas um homem de dinheiro, poder e influência. Era um pai que estava querendo se manter sempre ao meu lado para se assegurar de que nada de ruim fosse acontecer em atuações solo contra os maiores vilões da cidade. Para isso, ele chamou Dick para ajudá-lo, além das orientações de Oráculo e seu parceiro rotineiro, Tim. Estava na batcaverna olhando para os monitores e vigiando o sistema para que não houvesse maiores interferências. Tinha que alimentar ali energeticamente falando e não era um papel ruim, apenas entediante. Não queria desobedecer ao meu pai.
- Tem certeza de que eles não precisam de ajuda, Alfred? A situação parece meio... caótica.
- Eles dão conta, senhorita Wayne...
Cada vez que olhava de relance para as telas, via explosões, saques e pessoas correndo desesperadas. Não só a região nordeste estava sendo tomada. A situação estava se espalhando pela Old Gotham, Upper West Side e Chinatown. Os alertas não paravam. Os policiais que estavam nas ruas não estavam dando conta da Gangue do Coringa e da Gangue do Charada. Se não fossemos rápidos, poderiam tentar invadir Blackgate e os transtornos se tornariam quase irreparáveis para os civis. Alfred começava a coçar a cabeça e a bufar preocupado. Se passou um pouco mais de meia hora e a cidade estava se tornando o verdadeiro inferno.
- Que tal um pouco de diversão, senhorita Wayne? – Alfred disse se virando para mim. – Parece que um de nossos cavalheiros acabou de ser levado a nocaute pela belíssima Hera. Ele sempre cai nesse truque.
- Alfred, meu pai...
- Eu sei o que o patrão Bruce disse, minha querida, mas as circunstâncias requerem medidas um pouco diferentes das que ele orientou. As gangues estão tomando conta de toda a cidade velha e eles não darão conta. Só você pode fazer isso.
- Estou sem traje. Não tenho como ir mesmo que eu queira. Ainda não aprendi a controlar o traje de energia.
- Na realidade, senhorita Wayne, eu sempre tenho trajes reservas para eventualidades como esta.
Alfred, que estava em sua cadeira de frente para os diversos monitores do computador da batcaverna, se levantou e começou a caminhar em direção a uma plataforma circular. Logo o sistema o reconheceu e iluminou o chão. O som de despressurização anunciava o surgimento expositores de vidro. Um a um, os trajes surgiam e mostravam as várias fases das armaduras do Cavaleiro das Trevas e de seus pupilos. Porém, o que mais chamava a atenção era o traje distinto de Robin, que estava entre os uniformes entre Dick e Tim, e destoava entre a sequência por ter cores desbotadas e material diferente. O corpo era diferente, a estrutura era diferente. Não poderia ser de Tim e era alto demais para ter sido de Dick. Era de outra pessoa.
Como um imã, aquele traje destoante parecia pedir para que eu me aproximasse. Socorro! Socorro! O traje implorava por ajuda. Era como se ele tivesse invadido meu subconsciente. Não tinha como explicar, mas era uma sensação que me obrigava a ansiar pelo contato. A mão foi automaticamente ao seu encontro me fazendo sentir uma descarga elétrica forte, intensa e dolorosa. Era a energia vital que eu tanto sentia em tudo que existia.
Aquele traje gritava de dor
Segundos depois me vi em uma sala escura com uma pequena luz içada e apontada para um rapaz amarrado em uma cadeira. Estava na minha frente, porém de costas para mim. As dores cortavam o raciocínio, o sangue quente escorria da cabeça aos pés. Golpes e mais golpes faziam com que eu escutasse e sentisse os ossos quebrando, a falta de ar nos pulmões, um grito de socorro entalado na garganta. O último olhar para cima e fios verdes cobriram a visão embaçada.
Bang
Escuridão
Um novo choque percorreu pelo meu corpo. Um choque forte que me despertou do transe e fez com que eu voltasse a ver onde realmente estava. Aquele traje carregava sofrimento, tortura prolonga e morte. Fedia a morte. Olhando atentamente, compreendi o que havia me conectado àquele lapso de tempo. O traje estava banhado de sangue. Estava pichado, desenhado, rasgado e destruído. No primeiro instante que o vi, não tive essa visão, mas também compreendi que o que vi era o passado e agora o presente. Não fui a fundo na mente do meu pai, então não sabia de mais um pupilo. Ele nunca comentou sobre e talvez fosse dolorido demais para relembrar.
Demônios e perdas, era com isso que lidávamos todos os dias
- Alfred... de quem era? – A pergunta foi automática e inadequada. Alfred deu um longo e pesado suspiro que fez com que entendesse que aquilo era um assunto delicado e doloroso.
- Do segundo pupilo do jovem Bruce, Jason Todd.
- Jason...? Sinto muito, Alfred, de verdade.
- Está tudo bem, senhorita Wayne. Aqui. – Ele vinha com o traje em mãos para entregá-lo. – Vá bater em alguns vilões e mostrar para o seu pai de que você também é capaz. Já está crescida. Encha os olhos dele, senhorita Wayne.
O traje era simples e resistente a energia. Um macacão preto de gola em V com o símbolo do morcego em vermelho. Era bem grudado ao corpo como se fosse uma segunda pele, emborrachado, de manga longa com punho, aberto nas costas em formato oval. Seus detalhes se resumiam em setas que desenhavam as curvas do corpo em tom vermelho. Era um simbolismo remetente ao caos. Por fim, a adaga que Alfred me deu que era indispensável e sempre ficava presa a coxa direita.
Depois de me vestir rapidamente, vi Alfred se aproximar com a moto maravilhosamente desenvolvida pelo senhor Fox. Sempre foi meu sonho pilotá-la. Enlouquecia quando papai o fazia. Tão aerodinâmica e surreal. Simplesmente extraordinária. E então, logo após subir nela, Alfred, com todo carinho do mundo, me entregou a máscara feita especialmente para dirigir, que se camuflava no traje. Minha máscara, por sua vez, era feita de energia vital. Era a única coisa que eu conseguia manter com minha energia.
- Tenha cuidado. Estarei com você. – Disse ao entregar o ponto e esboçar um singelo sorriso.
Assenti sentindo-me confiante. Encaixei o ponto na minha orelha esquerda e logo em seguida coloquei a máscara. Não demorei para me integrar ao sistema da moto. Alfred seguiu para abrir o portão ao fundo da propriedade para que eu pudesse acessar a Ponte Robert Kane. Era excitante e assustador. Não podia falhar. Tinha uma cidade para proteger, pessoas para resgatar, criminosos para jogar em Arkham e em Blackgate. Tinha que mostrar ao meu pai que estava pronta. Essa era a minha hora e teria que agarrar essa oportunidade com unhas e dentes.
Você consegue, Vic
Torre do Relógio – Old Gotham, Gotham
00 horas e 18 minutos
Após amarrar todos os capangas da Gangue do Charada em Fashion District e City Hall, segui para Grand Park, passando por Andru Street, para alcançar o Departamento de Polícia, recuperar Asa Noturna e colocá-lo de volta em combate. O caminho estava tomado por plantas desde o asfalto até o mais alto dos prédios. Nem mesmo os automóveis escaparam. Motos, carros, ônibus e caminhões estavam cobertos por trepadeiras. Era um cenário de um filme apocalíptico com toda a certeza se não soubesse de quem era a culpa.
Hera era uma mulher machucada pela vida, mas isso não justificava seus atos. Ela usava sua beleza, sedução e feromônios para atrair a quem quisesse para seus jogos e óbvio que os homens eram os alvos mais fáceis. Por isso, não entendia o motivo de Bruce e dos meus irmãos teimarem em enfrentá-la sem todo cuidado e proteção possível. Era teimosia da parte deles, mas não me dariam ouvidos de qualquer forma.
Olhando em volta, vi mais plantas desenharem meu caminho. Agora eram troncos grossos revestidos por musgo e cipós. Parecia que ela estava sentindo minha aproximação e tentando, de alguma forma, me impedir de chegar ao meu objetivo. Me atentei aos paredões que se movimentavam e as flores grandes de tons vibrantes e chamativas. Em botânica e biologia básica é sabido que animais ou plantas com cores muito distintas e chamativas é sinal de que são tóxicos, venenosos e mortais. Me aproximei delas sentindo meus pelos eriçarem me indicando a quantidade e energia que corria por suas veias. Isso era um bom sinal.
Voltar a sentir a energia dessa forma era gratificante após o desmame de todos os suplementos e soros que ainda tinha de Cadmus. Concentrada, toquei os caules sentindo a energia passar por dentro deles como água corrente. Minha mão se afundou e conectou-se como se fizesse parte daquela massa. Os caules e minha mão se tornaram um só como mágica. Minha mão estava verde e meus dedos integrados as flores e caules. Arrepios excitantes percorreram meu corpo repetidas vezes me deixando extasiada. Sentia-me poderosa e esse sentimento crescente deu-me a ideia de transmutar aquelas flores em oxigênio puro.
Desapareçam
Pouco a pouco, as flores vibrantes desapareciam com delicadeza. Se tornavam purpurina dourada subindo pelos ares até desaparecerem e deixarem um ar puro que inundava os pulmões aliviando a respiração. Apesar da bela imagem que tinha, escutei ao longe, cerca de quinze quadras ao oeste, os gritos de Hera. Era uma pequena vitória, mas o caminho seria longo até Moench Road. A batmoto seguia meus passos e a cada quadra mais próxima ao D.P.G.C. e o que eu via era contra qualquer rumo natural das coisas. Haviam troncos com a grossura de foguetes que só seriam possíveis na era dos dinossauros. Seu poder era incrivelmente lindo.
Próxima a delegacia, a luz do luar já não iluminava mais as ruas como deveria. Majestosa, a árvore estava acoplada e misturada as estruturas da fundação e as colunas de cada andar. Sua copa estava coberta por folhagens grossas e verdes. Uma copa tão majestosa quanto seu tronco. Inexplicavelmente enorme. Sua energia era exemplar e causava um leve mal-estar no meu organismo. Balancei a cabeça em negativo, escondi a moto em um lugar seguro e caminhei até os troncos grosseiro. Resistentes e muito mais densos que os anteriores, transformar em oxigênio poderia levar muito da minha força.
Envolvi minhas mãos em volta dos troncos mais finos e acessíveis para alterar o metabolismo daquelas plantas e fazer com que a fotossíntese fosse convertida para que o processo de consumo de O2 aumentasse até que houvesse a combustão. Uma pequena reprogramação de células para que gerassem calor e consumissem automaticamente o oxigênio utilizando as folhas e a madeira como combustível. Era belíssimo ver como cada veia se tornava brilhante e intensa como lava, mas ainda não era o fim. A árvore majestosa ainda se mantinha em pé. Nada do que fiz a afetou.
De frente para a entrada do departamento, pude ver Hera sentada em um trono de troncos com o rosto molhado e manchado com sujeira e cinzas. Estava furiosa com seus olhos vermelhos e inchados. Asa Noturna estava aos seus pés como um filhotinho apaixonado por seu mais novo dono. A vilã não demorou muito a me notar e logo se levantou. Estava abalada após sentir a dor de suas crianças, mas, ainda assim, ela sorriu e se recompôs, se colocando em pé e se forçando a andar. Eu a esperei pacientemente no mesmo lugar em que eu estava. Talvez cerca de dez metros de distância no máximo.
- Ora, ora. O que temos aqui, Garoto Prodígio? – Dizia enquanto começava a caminhar na minha direção. – Essa é a nova vigilante da noite?
- Caos. É um prazer. – Me curvo com um sorriso nos lábios. – É uma pena que eu tenha vindo chutar sua bunda em vez de aproveitar uma boa conversa, mas sua cela está a aguardando ansiosamente em Arkham. Agora, esperava ver a Harleen aqui, mas acabei sabendo que ela está com o Coringa. Eles voltaram? – Não resisti em provocá-la.
- Caos... você...
Asa Noturna ia dizer que eu não deveria ter tocado em um ponto tão delicado segundo minha leitura mental, mas não conseguiu terminar. Hera virou o rosto em sua direção e fez um movimento fechando o punho, ocasionando-lhe dor. Aquilo era uma pequena demonstração do que ela poderia fazer com ele se um de nós queimássemos a largada. Cuidado seria o mínimo para a situação. A raiva e a loucura estavam a consumindo e comentar sobre Harleen foi o gatilho para que a bomba explodisse. Naqueles milésimos de segundos tentei entender o que estava acontecendo com seu corpo para poder encontrar uma maneira de tirá-lo dessa.
Seus olhos se voltaram para mim e um arrepio percorreu minha espinha. Aquilo se chamava ódio. A energia mais densa que eu enxergava e que só perdia para a energia assassina e mórbida que alguns poucos exalavam. Esses poucos eram, em sua maioria, conhecidos como psicopatas. Os primeiros golpes vieram por trás. Eram caules que atravessaram a carne e me prendiam no asfalto. Em seguida subiram pelo meu corpo e fincaram pelo tronco e braços. Era como uma roseira selvagem, mas não causava nada além um formigamento irritante, que indicava que eu estava sendo envenenada, e uma dor suportável.
- Como...? – Desenhei um sorriso vitorioso. Para seu azar, eu era imune e sua expressão frustrada indicava que eu deveria estar beijando seus pés naquele instante.
Torcendo meus braços em volta daqueles cipós e galhos, comecei a puxá-los até ficar frente a frente com Hera. Sua mente estava tão confusa que tentar um assalto telepático nessas condições me causaria uma bela enxaqueca e poderia me tirar de campo. A opção mais básica era de sobrecarregar os impulsos elétricos com energia vital para que fosse possível usar como um eletrochoque que a desorientasse para que eu pudesse me desprender sem que ela tivesse tempo para me impedir ou me atacar.
A vilã rugiu de dor, tombou o tronco para o lado, mas conseguiu se manter em pé. Seu corpo mostrava pequenos espasmos por causa da descarga que não foram suficientes para que ela perdesse o mínimo de noção do que estava acontecendo. Basicamente a subestimei e ela ainda conseguiu ter o mínimo de raciocínio para poder manipular seja lá o que ela havia injetado em Asa Noturna. Agora podia ser visto um olhar perigoso vindo dele junto a um homem muito bem treinado. Sua energia se modulou drasticamente. Estava densa, forte e quase negra. A energia do assassino. Inalava a energia do assassino, mas também tinha o cheiro de morte.
Ótimo
Tudo que precisava
O som dos seus punhos serrando se tornou tão nítido nos meus ouvidos como se ele estivesse fazendo isso a centímetros de mim. Meus pensamentos se tornaram confusos. Tudo a minha volta parecia me desnortear. Os sentidos se afloraram e se intensificaram assim como qualquer mínimo barulho a minha volta. Conseguia até mesmo ouvir o sangue circulando pelo corpo alheio. Naquele instante fui pega por golpes certeiros. Certeiros e letais. Sorri amarelo ao concluir algo assustador: ela esperava pelo Batman. Queriam eliminar o Batman mais uma vez e, de quebra, eliminar seus garotos prodígios.
Não senti a dor dos golpes, mas sentia o desconforto de um corpo o qual não estava conseguindo controlar. Asa Noturna, rápido e habilidoso, atingiu minha mandíbula e, em seguida, uma sequência de socos atingindo minhas costelas. Puxei o ar um pouco irritada. Tudo ali me perturbava como um mosquito zumbindo nos ouvidos enquanto você tenta dormir. Não conseguia me concentrar e encontrar uma maneira de livrar meu irmão daquela situação sem causar sequelas. Ou perturbaria sua mente ou seria uma tremenda dor causada por uma fratura. Alcancei o chão após uma rasteira e o ar faltou. Minha fisiologia não eliminava tais reações naturais do corpo como essa. Nem mesmo o Superman ou a Mulher Maravilha tinham essa habilidade.
A luta foi para o solo. Asa Noturna, em mais um golpe, talvez um que havia dado a sorte de não receber, socou o chão. Escutei seus ossos trincarem, vi os nós da mão sangrarem além dos ossos aparentes. Não poderia deixa-lo continuar com aquilo e muito menos deixar a maldita Hera se divertir com o espetáculo. Ela ria sentada em seu trono como se fossemos dois palhaços realizando uma apresentação no picadeiro. A insanidade gritava em suma mente e eu tinha que conte-la antes que fosse tarde e ele se ferisse ainda mais. Segurei seus pulsos e o ouvi rosnar. Seus olhos se tornaram vermelhos e sua íris completamente negra. Parecia a descrição de um demônio.
Usei minhas forças para impulsionar meu corpo para cima e até consegui. O empurrei para o asfalto para que eu pudesse ficar por cima, mas a flexibilidade de um Grayson voador era insubordinável. Suas pernas se fecharam em volta do meu pescoço o pressionando e tirando meu ar. A vista começou a embaçar. Controlando minha força, encontrei uma brecha entre suas pernas e me afastei rapidamente de seu corpo. Ergui-me desajeitada.  Asa Noturna não desistiu dos golpes e continuou a vir para cima de mim. Sem escolha e torcendo para que desse certo, pulei por cima de seu ombro e puxei seu braço cautelosamente para que apenas fosse deslocado.
Crack
O grito de dor ecoou pelos ouvidos e, por instantes, me senti deveras culpada. Balancei a cabeça renegando essa culpa e saltei para cima dos seus ombros e envolvi as laterais de sua cabeça com minhas mãos tentando limpar sua mente e encontrar a calmaria. Ele tentava me puxar com a força de seu braço funcional, mas não conseguia. Gritava cada vez mais e fazia com que eu também gritasse sentindo e absorvendo toda a sua agonia e dor. Asa Noturna se debateu até que meus comandos mentais começaram a surtir efeito. Ajoelhou-se, acalmou a respiração e tombou para o lado. O fiz desmaiar para me assegurar de que Hera não tivesse mais controle sobre ele.
Olhei para Hera e impulsionei minhas pernas para um salto de longa distância. O som do asfalto fez com que eu olhasse para trás e me assustasse com o que via. Só poderia ser resultado do sangue kryptoniano. Ver o asfalto afundado não era algo comum. Na verdade, nunca havia acontecido. Hera ficou boquiaberta com o que viu e tentou fugir. Percebi sua energia assustada e suas intenções. Mais um salto e estava de frente para ela. Agarrei seu pulso e a segurei pelo pescoço contra aquele trono gigantesco de madeira velha.
- Você tem duas opções: libere a delegacia e o Asa Noturna para que você mesma possa adormecer suas crianças ou eu terei de o fazer e você terá que vê-las queimando. Não serei gentil e você sentirá a dor de cada uma delas até virarem cinzas.
- Não aceito ameaças de uma criança insolente. – Rosnou.
A mão livre foi minha arma para encostar em um dos troncos do trono da majestosa árvore e começar a queima-la de dentro para fora. Hera começou a gritar de dor e a me encarar com raiva. Vi, olhando para cima, as folhas da copa se tornarem laranja neon, caírem e se tornarem cinzas no ar. Aquela visão fazia com que eu me empenhasse ainda mais em causar aquele ardor. A ruiva, não suportando mais a dor, agarrou meu pulso, entristecida. Aliviei a força em seu pescoço e a vi se desfazer de seus bebês. A delegacia estava restaurada, pelo menos em parte. Ela olhou-me agradecida e cedeu-me seus pulsos. Os segurei e me conectei a sua mente.
Durma
- Alfred.
Toquei no ponto enquanto voltava para Asa Noturna. O sentei, segurei firme seu tronco e coloquei seu ombro no lugar, ouvi mais um estalar de ossos, pelo menos agora estavam em seu devido lugar. Era melhor fazer isso agora do que quando ele estivesse consciente. A dor seria menor. Observei como estava sua mão e parecia que havia sido restaurada. Talvez tivesse sido Hera. Achei coerente diminuir a transmissão de dor dos nervos para o cérebro e tomei a liberdade de causar um bloqueio parcial de transmissão para que ele pudesse sentir a dor apenas no dia seguinte. Assim poderíamos tratar com mais cuidado e atenção, além dele poder fazer sua parte nesta noite com mais tranquilidade.
- Sim, senhorita Wayne?
- A delegacia foi liberada. Hera está sob custódia do departamento. Apagada.
- Sabia que conseguiria. Preciso que siga para o centro comercial. Estamos com problemas por lá... Upper West e Chinatown estão com problemas menores por hora.
- Estou a caminho. – Acordei Asa Noturna e o vi me encarar, assustado. – Calma. Já acabou.
- Meu ombro dói. – Reclamou.
- Eu o desloquei e coloquei de volta ao lugar. Bloqueei parcialmente seus sensores neurológicos de dor do ombro, então não exagere. Poder ficar bem pior do que está quando a suspensão acabar. – Suspiro sentindo a urgência de sair dali o mais rápido possível. – Preciso que vá para Upper West Side e Chinatown. A situação começou a se espalhar por lá, mas você vai ter a ajuda dos policiais. Organize eles e vá. A Gangue do Coringa está naquela área.
- E você?
- Vou para o Financial District. A situação está pior lá e é melhor que eu assuma.
- Preciso da sua ajuda, Caos!
- E os cidadãos precisam de você do outro lado da cidade. Estou indo sozinha. Coringa e Harley, sabe-se lá mais quem, está por lá e você sabe que não pode dar conta. Não hoje. – Asa Noturna suspirou vencido. Ele sabia que ela estava certa. Uma gangue de idiotas era muito mais simples do que dois insanos como o Príncipe e a Princesa do crime.
- Boa sorte.
- O mesmo para ti. Cuidado com o ombro.
Não demorou mais que dois minutos para os policiais se aglomerarem, Asa Noturna passar o plano de combate e todos seguirem ao oeste da cidade. Angustiada e empolgada, deixei o local imaginando como estaria a situação onde Coringa e Harleen estavam. Batman e Robin estavam no mesmo local. Não tinha noção de como estavam, em que estado estavam.
Bolsa de Valores – Financial District, Gotham
02 horas e 01 minutos
Ao virar a esquina tive um choque visual. Batman estava ao chão, aparentemente desacordado, e Robin, sangrando, perto da guia e, com certeza, estava desacordado. Harleen, enlouquecida, estava ao seu lado, em cima da calçada, com aquele taco de baseball ensanguentado ainda espancando meu irmão com toda a força que tinha. A chuva começara a cair e o som estridente na minha cabeça era uma mistura de molhado e gosmento em atrito com a madeira e o estilhaçar dos ossos do braço e do tórax.
- CHEGA! – Gritei, furiosa com o que via.
A risada do Coringa se tornou tão alta que me ensurdeceu, porém logo sessou quando um aparente golpe invisível que meu grito criou o alcançou e o jogou, junto com Harleen, ao chão. Isso me assustou. Olhei para as poças no asfalto e vi a luz neon azul e intensa vir de mim. Minhas veias estavam desenhadas em cada mínimo espaço que tinha entre os músculos. Meus poderes estavam mais fortes do que o usual como se de um dia para o outro eles se expandissem absurdamente. Virei meu olhar em direção ao meu pai e senti meu corpo ferver. Precisava tirá-lo dali, mas precisava acabar com aqueles dois.
- Veja quem veio para a festa, Harleen. – Coringa disse enquanto girava sua pistola entre os dedos. – Caos! – Anunciou com os braços abertos. Seu cabelo verde grudava naquela tinta esbranquiçada que parecia a prova d’água por não escorrer com aquela chuva que castigava Gotham. Não podia dizer o mesmo de Harleen, que estava com a face derretida devido a maquiagem de baixa qualidade.
O olhar da ex-psiquiatra, doutora Quinzel, era inquietante. Harleen Quinzel havia se formado na mais renomada universidade da cidade, a Universidade de Gotham, a qual agora eu também fazia parte, em psiquiatria e se afundou ao conhecer o Coringa em sua rotina de consultas e tratamento para com ele. Não consigo nem imaginar o que ele foi capaz de fazer para que uma pessoa tão treinada psicologicamente fosse capaz de se transformar em uma arma perigosa e sem controle como ela. Não era humano. Era insano e assustador.
Ela caminhava em minha direção rodando o taco de baseball entre a palma da mão e os dedos se esquecendo rapidamente de Robin, o que agradeci mentalmente, e se focou unicamente em mim. A vi se aproximar com tamanha fúria que nem ela mesma deveria saber de onde vinha. Os dois poderiam fazer o par perfeito, conclui, porém não fazia sentido estarem juntos pelo que os boatos do submundo informavam.
Coringa começou a desprezar Harleen e ela finalmente saiu do cargo de submissa para o empoderamento, escolhendo seu próprio caminho. Eles haviam se separado e não fazia qualquer sentido que ela tivesse uma recaída por quem preferiria que ela estivesse morta. Para o maior vilão de Gotham, ela havia se tornado um encosto. Uma pedra no sapato. E para ela, ele havia morrido. Então era questionável como Coringa havia conseguido convencer Harleen a largar Hera por uma noite de loucura na cidade. Uma noite que poderia levá-la à cadeia de novo e acabar com sua emancipação.
Harleen me atacou com o taco de forma brutal e dessa vez pude sentir dor e doeu deveras. Não imaginava que um humano pudesse ter tamanha força com um corpo tão esguio quanto o dela. Consegui desviar do segundo golpe, colocando o corpo para o lado e me agachando. A loucura a deixava rápida como uma máquina de matar. Mais golpes. Me protegia com os braços sentindo minha carne reclamar. Ela era muito forte e sentir dor dessa forma era esquisito.
Tentando me atingir ainda mais, consegui encontrar um espaço de tempo para que eu pudesse desviar. A soquei no estômago duas vezes em ritmo e a vi puxar o ar. Diferente de qualquer outro ser humano comum, ela não importou com a dor e com a falta de ar e continuou a me atacar como uma leoa atrás da caça. Era assustador ver como a insanidade afetava a percepção das respostas e alardes do corpo e como afetava a consciência de um modo geral. Não havia autopreservação.
Voraz
Por mais que minha sensibilidade para com a dor fosse diferente da sensibilidade de um humano, seus golpes certeiros causavam uma sensação assustadora e desconhecida. Estava aumentando, incomodando muito mais do que deveria. Assustando. O reflexo generosamente agiu e, por sorte, agarrei o taco a tempo de evitar que acertasse minha cabeça. Trocamos olhares durante sua tentativa de recuperar sua arma. Harleen apertava os olhos e rosnava como um lobo com os dentes a mostra. Apertando os dedos, vi a madeira se despedaçar. Não era bem o que eu queria, mas estava bom para o momento. Apenas queria tomá-lo de suas mãos e jogá-lo longe. Sorri. Estava descobrindo novas habilidades.
Harleen me encarou chocada com o que havia presenciado. Acredito que por mais que ela conheça bem as ruas e todos os meta-humanos existentes em Gotham, ela não imaginaria que alguém fosse despedaçar seu taco favorito. Não queria destruí-lo, mas não tive muita escolha. Simplesmente aconteceu. Abri minha mão sentindo a energia de Harleen fluir. A paralisei. Fechei o punho e movimentei meu braço para o lado, a jogando contra a parede de um dos prédios. A loira estava furiosa. Eu conseguia a manter ali mesmo não entendendo como eu estava conseguindo o fazer.
Senti uma bala atravessar a carne de ombro esquerdo. De novo. Uma. Duas. Três. O cheiro era desagradável e me causava arrepios incertos. Voltando meu rosto para o centro da rua, vi Coringa me encarando ainda com a arma apontada na minha direção.
- Não se esqueça de mim, garota. Também preciso de um pouco de diversão. – Respirei fundo. Senti a carne formigar, adormecer. – Está me ouvindo, Caos ou devo chamá-la de Princesa de Gotham?
- Eu não era simplesmente uma cabeça a prêmio, não é? – O questiono lembrando do nosso primeiro encontro e de seus sussurros.
- Apenas negócios. – Ele sorriu de maneira nojenta. – Lex está pagando muito por você e depois das cicatrizes que me deu... o jogo se tornou mais divertido.
Olhei para ele e para Harleen num misto de sentimentos aterrorizantes. Saber minha identidade era o mesmo que assinar uma sentença de morte a todos que estavam a minha volta. Conforme ele se aproximava, eu o via abrir desde o paletó até a camisa, deixando tudo cair despretensiosamente no chão. A cicatriz estava desde a ponta dos dedos até atrás da orelha. Era o braço que ele segurava a arma na noite em que nos encontramos. Na noite que decidiu invadir aquela conveniência a atacar desenfreadamente civis em um bairro com poucas expectativas. A questão era entender o motivo dele ter aguardado por três longos meses até montar esse teatro.
Com uma última olhada para Harleen, a apaguei e a vi escorrer pela parede até bater no chão e deitar desajeitada. Avancei de maneira imprudente quando escutei mais tiros, mas algumas das balas não eram para mim e sim para o Cavaleiro das Trevas. Era de uma arma diferente que estava no coldre. Aquilo fez com que meu sangue fervesse.
Causar a desordem só para ver o circo pegar fogo
Coringa parecia querer ver do que eu era capaz em relação a empatia ou se havia algo a mais sobre meu relacionamento com Batman ou talvez ele soubesse quem era o Batman. Em todos os cenários eu me sentiria irada. O impulso me custou caro. Senti uma fraqueza sem igual, o pulmão esquerdo preencher-se de líquido e subir pela garganta até escorrer pelos lábios. Olhando para baixo, vi o vilão quebrar o cabo da faca entre as minhas costelas e muito sangue escorrer pela fissura. Ao levantar o olhar, vi o sorriso doentio seguido por sua risada típica e gutural.
Decidi recuar. O impulso não me joga longe o suficiente. Não foi como antes. Era como se meu desempenho tivesse caído uns sessenta a setenta e cinco por cento. O corpo estava lento e a regeneração parecia quase nula. O sabor de ferro na boca incomodava. O cheiro do ferro incomodava. Fazia anos que não era ferida com tamanha brutalidade irrecuperável e isso me amedrontava. Mais balas atravessavam minha carne. A dor começava a subir e a tomar conta do meu consciente, mas eu não poderia dar-me por vencida. Tinha que salvar minha família. Tinha de resistir, era a única coisa que eu pensava. Só faltava ele. Não deveria ser mais difícil. Talvez não fosse dessa vez que eu enchesse os olhos do meu pai de orgulho.
Passo a passo, ia me aproximando.
Dor, medo e horror
Mais tiros
Comecei a engasgar com meu próprio sangue. Sufocar. Coringa não ligava. Apenas ria e atirava desenfreadamente. Não podia deixá-lo ganhar. Nem ele e nem Luthor. Tinha que apagar a lembrança do acordo que ele havia feito, da minha identidade e de tudo que ele pudesse saber para relacionar-me ao Batman e ao Bruce. Tenha calma. Controle. Só mais alguns passos e eu estarei de frente com ele. Sua risada ecoava na minha cabeça e repetia se em um looping incessante. Estiquei minhas mãos e apertei seu pescoço. Olhei profundamente em seus olhos e, o paralisando, vasculhei sua cabeça e a limpei. Controle mental e, por fim, o assalto telepático. Soltei minhas mãos de seu pescoço e o deixei cair seco no asfalto.
Olhando para trás, vi a trilha de sangue que deixei pelo caminho. A hemorragia estava perdurando mais do que qualquer uma que havia tido. Estava banhada por sangue. Corpo frio, trêmulo. Medo. Extremamente assustada. Horrorizada. O sangue se tornava verde, era verde. A chuva me molhava da cabeça aos pés, minhas forças estavam se esvaindo. Não havia um ferimento que não estivesse jorrando sangue. Não havia parte do meu corpo que a dor não me enlouquecesse e tirasse o prumo.
Encostada em uma parede de beco próxima aos dois heróis, removi aquela lâmina de mim e não consegui evitar o grito. Estava fraca, mas não poderia deixar que me vissem nesse estado. Só daria motivos para que meu pai me mante-se longe das ruas de Gotham sem sua proteção.
- Dick. – O chamo pelo comunicador. – Preciso que traga policiais para o Financial District. Estou te enviando a localização. Avise para trazerem trajes de contenção e bons sedativos. Coringa e Harleen podem acordar a qualquer momento.
Respire fundo, controle, transforme a dor em sua aliada
Transforme
- Estou a caminho.
- Alfred... – O sangue insistia em fazer com que eu me engasgasse. – Venha... – Uma tosse incessante toma conta de mim. – Buscá-los... estou indo na frente.
- Senhorita Wayne, está tudo bem? – A preocupação era sentida em sua voz.
- Está. – Engulo mais sangue e me concentro. – Energia caindo.
Ali, naquele beco, tentei recordar meus treinamentos. Precisava chegar em casa e comer algo. Respiro fundo e busco sentir meu corpo, sentir as células. Preciso de oxigênio e dopamina para me manter em pé. Controlando minhas moléculas e minha energia, tento tardar o máximo possível a minha queda transformando o sangue nos dois itens básicos. Precisava parar de sentir dor. Até mesmo controlar minha energia vital estava difícil. Algo estava errado. Muito errado. Eu não poderia perder o controle dessa forma. Tapando a ferida com a mão, esperei com cautela que Alfred chegasse.
O sangue não parava
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