#negação eleitoral
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The far right extremists who rampaged through Brazil’s federal government buildings behaved much like the January 6th terrorists and Putin’s marauding invaders in Ukraine.
There is an impulse by some people to compare them to various animals. But animals are usually not gratuitous about destruction. The pro-Bolsonaro mob, like its US and Russian fringe counterparts, are consciously anti-civilization. Being opposed to civilization and worshiping an ignoramus figurehead misperceived as strong are things various fascist movements have in common.
A blue Adolf Hitler moustache had been daubed on to a portrait of the Duke of Caxias, a 19th-century prime minister, on the second floor of Brazil’s presidential palace.
A multimillion-dollar masterpiece by the modernist legend Emiliano Di Cavalcanti was stabbed seven times.
Not even the palace’s press rooms escaped the wrath of thousands of far-right insurrectionists when they stormed the building on Sunday afternoon, as well as the national congress and supreme court.
After smashing their way into Oscar Niemeyer’s breathtaking curved creation, extremists relieved themselves in the press room and defecated in the room for photographers next door.
Yep, pooping on the floor in public buildings seems to be another fascist trait. Make sure your kids are properly toilet trained so they don’t turn into fascists.
“The whole place stank of urine and beer,” one palace employee said of the moment officials re-entered the building after Sunday’s day of rage to discover scenes of inconceivable depredation.
The Guardian toured two of the three ransacked buildings in Brasília on Monday afternoon, 24 hours after the attack by hardcore followers of the former president Jair Bolsonaro.
The Planalto palace and the national congress are both architectural gems at the heart of Niemeyer and urban planner Lúcio Costa’s bold 1950s vision of a new, forward-looking Brazil.
Both now appear to have been hit by a natural disaster, their outer windows smashed to smithereens by rampaging Bolsonaristas desperate to overturn the result of October’s election, which their radical leader lost to his leftwing rival Luiz Inácio Lula da Silva.
At the senate museum, plaques still read: “Please do not touch the artwork.” But rioters ignored those as they swept into the exhibit room and began wrecking hundreds of years of Brazilian art and political history.A knife had been taken to portraits of former senate presidents Renan Calheiros and José Sarney. A copy of the Brazilian constitution had been slammed through the top of a display case and was now framed by shards of broken glass.
Questions need to be raised about security.
The rioters made it into the inner sanctum of what should be one of Brazil’s most secure addresses, leaving a bizarre trail of destruction and fury in their wake and many questions over how such a politically sensitive building could have been left so exposed.
The mob failed to access the offices of President Lula but other rooms were looted and smashed. A felt-tip pen was used to scrawl curly lines along the ceiling of the corridor occupied by members of the Institutional Security Bureau, which is responsible for the president’s safety.
[ ... ]
Amorim, who is Brazil’s former defense minister, said he was struggling to fathom how security forces and intelligence agencies had failed to detect or stop the threat. “The resistance only came after the deed had been done – it’s as if it was allowed to happen,” he said.
This report from France 24 shows only a fraction of the destruction.
youtube
If Ramsay Bolton were a real person, I would put him in charge of the punishments for these fascist terrorists.
#brazil#brasil#brasília#attempted coup#tentativa de golpe#jair bolsonaro#luiz inácio lula da silva#fascists#fascistas#vandals#vândalos#terrorists#terroristas#negação eleitoral#anti-civilization
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Barbosa Neto falando sobre a cassação do seu mandato Barbosa Neto falando sobre a cassação do seu mandato Em entrevista recente a uma emissora de rádio, o pré-candidato a prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), trouxe à tona uma alegação impactante sobre a cassação de seu mandato em 2012. Segundo Barbosa Neto, a perda de seu cargo ocorreu por ele não ter aceitado um acordo com Ricardo Barros, atual Secretário de Indústria e Comércio. Essa declaração abriu uma nova perspectiva sobre eventos passados e trouxe à luz questões significativas sobre a política local e nacional. O Contexto Histórico da Cassação Em 2012, Barbosa Neto teve seu mandato como prefeito de Londrina cassado em um processo que gerou grande comoção e debate. Na época, a cassação foi atribuída a acusações de irregularidades administrativas. No entanto, a recente declaração de Barbosa Neto sugere que os motivos por trás da decisão podem ter sido mais políticos do que inicialmente se acreditava. Ele afirma que a ausência de um acordo político com Ricardo Barros foi um fator crucial para sua destituição do cargo. Ricardo Barros: Uma Figura Influente na Política Brasileira Ricardo Barros é uma figura proeminente na política brasileira, com uma carreira que abrange várias décadas e inclui cargos de destaque tanto a nível estadual quanto federal. Sua influência no cenário político do Paraná e, por extensão, em Londrina, é significativa. Segundo Barbosa Neto, Barros teria exercido seu poder para influenciar a decisão de cassação, uma alegação que, se comprovada, poderia mudar a compreensão sobre o episódio de 2012. Implicações Políticas e Eleitorais As alegações de Barbosa Neto têm implicações profundas, especialmente no contexto das eleições municipais de Londrina. Como pré-candidato, ele está trazendo à tona questões de integridade e transparência na política, sugerindo que interesses pessoais e acordos de bastidores podem ter um impacto significativo nos destinos políticos de figuras eleitas. Para o eleitorado, essas revelações podem influenciar a percepção de ambos os políticos e afetar suas decisões nas urnas. A Reação de Ricardo Barros Até o momento, não houve uma resposta pública detalhada de Ricardo Barros às alegações de Barbosa Neto. No entanto, é esperado que tais acusações não passem despercebidas, e uma reação é iminente. A defesa ou negação dessas alegações por Barros será crucial para moldar a narrativa e poderá influenciar a campanha eleitoral de Londrina. Reflexões Sobre a Política Local e Nacional Este episódio não apenas lança luz sobre a política de Londrina, mas também reflete sobre práticas comuns no cenário político brasileiro. A alegação de que a falta de acordos pode levar à cassação de mandatos é um tema que ressoa além dos limites da cidade, tocando em questões de ética, poder e governança em todo o país. Conclusão A declaração de Barbosa Neto sobre a cassação de seu mandato em 2012 traz à tona novas questões e debates sobre a influência política e a integridade no processo democrático. À medida que as eleições municipais se aproximam, é essencial que os eleitores considerem essas informações e reflitam sobre o impacto de decisões políticas em seus líderes eleitos. A busca por transparência e justiça continua a ser um pilar fundamental para fortalecer a democracia e a confiança pública.
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União Europeia – entre a reconfiguração e a auto-destruição
O apagamento crescente da individualidade dos Estados-membros, a falta de clareza e até mesmo transparência no processo de eleição dos seus mais altos representantes, como é o caso da Presidente da Comissão Europeia e do Presidente do Conselho Europeu, que não são eleitos por sufrágio direto, têm sido motivo de contestação por muitos Estados-membros.
A União Europeia deveria ser um ponto de encontro de países que, ainda que com culturas, línguas e todas as dimensões que marcam a sua diferença, encontram uma aliança econômica, financeira e diplomática, um espaço de liberdade. Em muito do que podemos beber de positivo deste projeto, tem estado cada vez mais latente uma gestão centralizada, afastada do eleitor dos Estados-membros, com demasiados políticos, demasiados órgãos, demasiadas regulações e no que a um liberal-libertário é mais caro: coletivismo. A aplicação de medidas “one size fits all”.
A negação do individualismo tem sido catastrófica para o projeto europeu: não há indivíduos iguais, nem países, donde aferimos que a unanimidade de posições não é em democracia uma garantia, e o silenciamento dos que têm outros planos para as suas nações, por atribuição do sufrágio do seu povo, não pode ser ignorado nem cancelado.
A União Europeia nos últimos anos tem feito uma gestão ineficiente da questão migratória e na ausência de soluções impôs a “solidariedade obrigatória” com multas até os 20 mil euros para cada refugiado que o país não aceite.
Estamos a falar de coerção de um Estado sobre outro Estado e em última análise sobre o povo, já que é este que paga a conta.
Também na questão fiscal, há insatisfação: a União Europeia arrecada 325,8 bilhões de euros em impostos ambientais. A conta das políticas verdes pressiona novamente os europeus. E até as compras online são agora monitorizadas: acima de 30 compras por ano ou 2 mil euros em plataformas online, o cidadão é obrigado a comunicar ao fisco.
A sensação de perda de liberdade tem sido mais sentida na vida dos europeus do que as vantagens de integrar esta União nos últimos tempos, pelo que é normal o desejo expresso nas sondagens de uma reconfiguração europeia, antes que esta caminhe a passos largos para a sua própria desintegração.
A União Europeia só será sustentável se for popular, e só será popular se for livre, isto é, se cada país puder erguer a sua bandeira e cultura e agir, falar e comercializar em liberdade.
Na União Europeia do futuro, a intervenção sobre os seus Estados-membros tem que ser mínima, construtiva e autorizada pelos cidadãos de cada um dos 27. Menos intervencionismo, mais liberdade - 27 unidos são mais fortes que um desunido.
Claudia Nunes
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Não é sobre controle, é sobre poder!
Por: Fred Borges
"O mais atroz das coisas más, das pessoas más, é o silêncio das pessoas boas".
Mahatma Gandhi
O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas.Martin Luther King
O silêncio do papa Pio 12 sobre a questão dos judeus.
O silêncio administrativo que trata de uma omissão, mas de omissão qualificada pelo incumprimento de um dever concreto de decidir e, por conseguinte, caracterizada objetivamente em norma como fato antijurídico e ensejador de precisos efeitos de direito.
Onde há silêncio administrativo há omissão contra legem, porém também medida substitutiva atenuadora ou superadora do estado de indefinição decisória e neste contexto há vários tipos de silêncio: negativo,positivo, translativo, e ablativo.
Vamos, á título de defesa argumentativa nos utilizar para fins específicos justificar as grandes tragédias humanas; dentre elas o Holocausto, os Genocídios e as Ditaduras inciando pelo significado e significância da palavra ou o silêncio ablativo generalista e que tem como adjetivo a sua mais profunda tradução: Que possui a faculdade de tirar, extrair, privar de liberdade às pessoas físicas, jurídicas, instituições democráticas ou democraticamente eleitas ou eleitos representantes, de sua "zona de conforto", zona portuária, da estiva, da prostituição,levando- as a omissão coletiva de suas lideranças pela facilitação dos processos de corrupção, anuindo assim, a negação do direito de manifestação, cerceando a liberdade de forma cautelar,subliminar, desfarçada, travestida, enganosa, ou cerceando o direito ao acesso à realidade, às provas assim limitando o direito de defesa ou contraditório.
O ablativo é: impeditivo, intrusivo, cativo, passivo e compassivo, não há compaixão, empatia ou altruísmo, é repressor, elemento depressivo e depreciativo, não permite nem a reação, é pura lacração.
O termo, popularizado na internet, significa encerrar uma discussão polêmica com uma frase de efeito.
É o contrário do debate, porque tenta promover o silenciamento do rival.
Silêncios, silêncios, silêncios danosos, desastrosos, trágicos levaram à primeira e segunda guerra mundial.
Silêncios permitiram que déspotas utilizassem de Deus e Deuses como justificativa de sangue real, azul e verde capital,sangue nas guerras, nunca os seus, sempre dos outros.
Silêncio permitiu a revolução e reduções das liberdades, se é livre quando somos financeiramente, ideologicamente, religiosamente, culturalmente, socialmente, politicamente e principalmente educacionalmente livres, afinal livre pensar é pensar sistemicamente, sinergicamente, analíticamente, criticamente, historicamente, filosoficamente, sistematicamente e metodologicamente.
Mas não basta o pensar sem agir, não basta o orar sem atuar, autuar fiscal, tributário da boa governança, do ativar o estado " on", desligar o estado " off" é um temor, perigo constante, vícios delirantes, inebriantes alcoolizados, silêncio dos " punks", empobrecimento da sociedade participativa, ativa, ativadora de mudanças,
provocadora e provocante de reações em cadeia da sociedade aprisionada e marginalidade solta, inclusive juízes de ditas supremas cortes.
A esquerda não se atualizou, é temerosa a não atualização, não se renovou, se concentrou nos 09( nove dedos), "deu dedo" para novas e inovadoras lideranças.
Não, o silêncio na política não é paz e nem amor!
O amor não venceu, pois quem venceu foi o silêncio dos eleitores que se abstiveram, anularam ou venderam-se pela inércia o ato democrático de votar.
Tudo acontece quando nada acontece!
Zero nunca é absoluto!
Ablativo se abateu na pátria, matria e fratria, a família recebeu nos seus " seios" ou peitos Molotov(Viatcheslav Mikhailovitch Molotov em russo: Вячесла́в Миха́йлович Мо́лотов, junto a isto, em outro ângulo,o número de nascimentos
decresceu mundialmente, a população envelheceu, é grande o números que se dizem ateus,comunistas ou socialistas.
O que mata a praga de carrapatos num animal ou político animal comunista?
Compra-se remédios que remediam, mas nunca curam.
Em indústrias alimentícias que não nutrem!
Em indústrias educacionais que não educam!
Indústria farmacêutica, alimentícia e educacional que compram governos, inclusive democráticos.
Ou toca-se fogo nos cães ou nos cães da república?
Ablativo silêncio,leva-nos a grandes Genocídios da humanidade:
A estimativa do número de mortes em regimes comunistas é cruel: 20 milhões na União Soviética.
65 milhões na República Popular da China.
1 milhão no Vietname.
Somente na Rússia comunista, antiga União Soviética, causou a morte de aproximadamente 14 milhões de pessoas na Ucrânia. O genocídio ficou conhecido como Holodomor
O Holocausto
Estimativa de mortes: 5,7 a 6 milhões de pessoas
Período: 1941 a 1945
Durante a atuação alemã na Segunda Guerra Mundial, estima-se que dois terços de toda a população judaica da Europa tenha sido exterminada pelos nazistas, seja nos campos de concentração ou em massacres nas cidades ocupadas. O genocídio foi planejado sistematicamente com uma mentalidade industrial, no que era chamado internamente pelo governo alemão como “Solução Final”.
Polônia
Estimativa de mortes: 1,8 a 3 milhões de pessoas
Período: 1939 a 1945
Além dos judeus, os poloneses também foram sistematicamente massacrados pelo governo alemão nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
O conflito começou a partir da invasão à Polônia, em 1939. Estima-se que, ao final da guerra, de 6% a 10% da população polonesa tenha sido exterminada.
Camboja
Estimativa de mortes: 1,3 a 3 milhões de pessoas
Período: 1975 a 1979
O regime comunista conhecido como Khmer Vermelho governou com mãos de ferro o Camboja entre 1975 a 1979. Com o objetivo de tornar o país uma república agrária socialista à força, o ditador Pol Pot organizou massacres e perseguições sistemáticas aos cidadãos. Estima-se que de 15% a 33% da população do país tenha sido assassinada pelo regime.
Armênia
Estimativa de mortes: 700 mil a 1,8 milhões
Período: 1915 a 1922
A limpeza étnica da população armênia, então súdita do Império Otomano, ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial. Um de seus objetivos foi dar espaço para o desenvolvimento de um nacionalismo étnico turco.
O Genocídio Armênio sempre foi motivo de polêmica nas relações internacionais.
E genocídio provocado pela corrupção no mundo?
Estima-se que só o Brasil perca cerca de R$ 200 bilhões por ano com corrupção!
Em vidas?
Incalculável!
Imensurável!
Abominável tratar pessoas como números!
Diante do silêncio há morte, há genocídio!
Quanto vale seu silêncio?
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FT: Jogo de negação de Trump enfraquece legitimidade do sistema eleitoral dos EUA
Trump atropela mais de 200 anos de tradição e insiste em rótulo de eleição “roubada” Quanto mais Donald Trump demora para admitir a derrota na eleição presidencial dos Estados Unidos, mais prejudica a democracia americana. O fato de que o presidente perdeu a eleição da semana passada não está em questão. Seu oponente, Joe Biden, parece ter conquistado 306 votos no Colégio Eleitoral, 36 a mais do que o necessário para ganhar a Casa Branca. Ainda assim, Trump insiste em rotular esta eleição como “roubada” e muitos republicanos, incluindo Mitch McConnell, líder da maioria no Senado, estão sendo imprudentemente indulgentes com seu ego ferido. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. FT: Jogo de negação de Trump enfraquece legitimidade do sistema eleitoral dos EUA
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Colegas de justiça e principais aliados dos Daggers. Lucius Shackleton e Elisabeth Redwood conversam com o Daily Mirror na Torre do Relógio. Confira a entrevista!
Esperávamos poder entrevistar o advogado pessoal de Pierre Daggers, Lucius Shackleton, nessa manhã quando o vimos com o candidato, mas tivemos a honra de encontrar a juíza Elisabeth Redwood ao mesmo tempo. Os dois colegas e amigos do prefeito Daggers prestaram o seu tempo para responder perguntas pertinentes e esclarecerem boatos. O clima sério se tornou descontraído pela leveza e precisão em suas respostas. Hope Swan, polêmicas e seitas foram os principais assuntos. Confira abaixo!
DM: Bom dia, Elisabeth! Bom dia, Lucius! Obrigada por dedicarem seus tempos para conversarem com a gente. Imaginamos que estiveram ocupados nos últimos dias. Especialmente você, Lucius, que está atuando diretamente na campanha de Pierre. Então, estão otimistas para o resultado de hoje à noite?
ER: Muito bom dia. Eu estou extremamente otimista com os resultados para hoje a noite, não poderia estar mais certa de que serão os melhores para a cidade e para os cidadãos. Sem contar que não foi uma escolha muito difícil, creio que os cidadãos certamente farão o que é o certo. LS: Bom dia! Eu estou mais do que otimista. Foi um trabalho e tanto esses últimos dias, mas eu tenho certeza de que Pierre é o melhor candidato para a cidade, visto que é o mais preparado, sem querer atacar ninguém, mas ele tem uma experiência política que infelizmente não há no outro adversário.
DM: É muito bom ver que estão confiantes! Ouvimos dizer que vai ter um jantar na casa de Pierre para eleitores mais íntimos, imaginamos que vocês tenham sido convidados! [Risos]. Queremos fazer uma pergunta agora para a Senhorita Redwood. Excelência, o que você tem a dizer sobre o caso de Hope Swan? Ele veio à tona durante o debate e não houve muitos detalhes sobre o processo de julgamento dela, embora o Daily Mirror tenha tentado. Você sente que tomaram a decisão certa inocentando a principal suspeita do crime que abalou nossa cidade?
LS: Sim, haverá um jantar. E ficaria surpreso em dizer que fui convidado. [Risos] ER: [Suspira] O caso Hope Swan encontra-se em andamento e por ser um caso sigiloso, infelizmente não posso dar detalhes sobre ele. Mas garanto que o julgamento foi baseado em todas as provas e que a defesa aparentemente acabou sendo melhor do que a promotoria em provas a inocência da jovem Swan. Porém, como sempre friso, caso novas provas possam ser apresentadas, um novo julgamento pode sempre ocorrer e a promotoria pode sempre entrar com um pedido de revisão na Suprema Corte. É apenas isso que tenho a dizer sobre o caso.
DM: Certo! Obrigada, Elisabeth! Agora, falando um pouco com o Lucius. Tem sido difícil para você lidar com tanta polêmica envolvendo o nome do seu principal cliente, Pierre Daggers? Recentemente ele foi acusado de fazer parte de uma sociedade secreta que, inclusive, teve o seu nome citado, juíza Redwood, como uma das integrantes, assim como Cate Fair, que é uma amiga próxima sua. Storybrooke anda inspirada com essas histórias de seitas, não acham? Aparentemente, tem duas. [risos]
LS: [Risos] Nem um pouco difícil, afinal, todos os grandes nomes acabam envolvendo-se em polêmicas vez ou outra. Mas é claro, grande parte dessas "polêmicas" estão sendo comprovadas como nada mais do que difamações ao nome do meu cliente. [Risos e negação com a cabeça] Pessoas de cidade pequena tem uma ideia de que tudo envolve seita quando algo não as agrada e infelizmente esses boatos se espalham com rapidez, mas garanto que não há seita alguma e muito menos acusações que se provem verdadeiras contra meu cliente. ER: Concordo completamente com meu colega e devo ressaltar que nem mesmo eu ou Cate fazemos parte de alguma seita, visto que esta não existe. E a criatividade se mostrou tão surpreendente que na falta de uma seita, criaram duas. [Risos]
DM: Confesso que ficamos aliviados que não existe nem uma, nem duas seitas... Já imaginaram? Teríamos todos que sair correndo da cidade! [mais risos] Lucius, o seu sobrinho foi entrevistado por um de nossos colegas mais cedo. Ele disse que você vai ficar feliz com o posicionamento dele, à favor de Pierre Daggers. Esperamos ver uma foto da família Shackleton hoje!
ER: Não seriam os únicos a saírem correndo, podem ter certeza que estaria junto. [mais risos]. LS: Não fico surpreso que Khalid tenha feito a melhor escolha, meu sobrinho é muito inteligente e claramente não se deixaria enganar por alguém que não tem vida política o bastante para ser a melhor escolha a nossa querida cidade. E pode ter certeza que haverá uma foto de família, ainda mais no jantar de Pierre para comemorar a nossa vitória.
DM: Obrigada pelo tempo de vocês, Lucius e Elisabeth! Com certeza essa entrevista foi crucial para esclarecer muitas dúvidas que o Daily Mirror tinha. Desejamos sorte a vocês e ao candidato essa noite!
#cobertura#entrevista#ooc: não consigo não rir dos [risos] [mais risos] passaram a entrevista rindo KKKKKKKKKKKKKKKKK
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Nós Já Perdemos
É um absurdo um sujeito daquele ter mais de 40 milhões de votos. Então, mesmo que a gente ganhe dia 28, e a gente eu digo: sim, PT! sim 13! Ou é o PT ou é ditadura, ou é PT ou é barbárie, ou é PT ou é Militarismo, ou é o PT ou é a impossibilidade de você discordar, ou é PT ou é o medo de você ser morto na rua, em razão dessa violência e desse ódio que é pregada por esse sujeito. Isso não é questão de divergência política, porque o que esse sujeito é a negação da política. E como característica principal, a política é a possibilidade do diálogo, do confronto, mas com razões, com argumentos. Ele é a negação disso tudo! Então mesmo que as forças democráticas vençam dia 28, nós já perdemos.
O sujeito não é o sonho de consumo de ninguém, pelo menos nacionalmente falando. Entretanto, no primeiro turno, nós tínhamos umas 10 ou 11 opões de voto. Por isso não tem sentido, você simplesmente abrir mão da democracia em nome de uma suposta segurança. Por que não é dando arma para as pessoas, que a sociedade vai se tornar mais segura. Não é calando o diferente que a sociedade vai ficar mais segura. Medo não gera segurança!
Ele não é diferente de nenhum político, por que está lá a trinta anos como deputado federal, e sabe o que ele fez? Nada. Conseguiu aprovar 2 projetos em trinta anos; com isso as pessoas vêm dizer que ele é diferente? Emprega todos os parentes, falando contra o Estado. Ele é corrupto! Por que ele falou abertamente que se fosse possível sonegar, ele sonegava. Inclusive, não declarou todos os bens para o tribunal eleitoral, “esquecendo” de declarar mais de 2 milhões de patrimônio em dinheiro. Um sujeito que emprega funcionário fantasma? Hipócrita! Não é novo coisa nenhuma! É o mais do mesmo! É violência, é ódio, é negação da política, negação do diálogo.
Quem vota nesse sujeito tem um problema terrível. Por que aí não é questão de divergência política, é a negação da política. Deixa de ser um problema político e passa a ser um problema moral; falta de moral, falta de moralidade, por que não consegue enxergar o sofrimento do outro e se abrir para a diferença. Só sabe responder com ódio, com violência. E é isso que nós vamos enfrentar, se é que nós seremos capazes de enfrentar. Nós estamos flertando com um golpe militar.
“Que história é essa? Eu não vou aceitar o resultado se não for a minha vitória! ”, foi dito por esse sujeito. Ele demonstra claramente que ele não vai respeitar o parlamento, que ele não vai respeitar o judiciário, que ele não vai respeitar as instituições. Mas de novo, independente do resultado, nós já perdemos. Já perdemos para o ódio, já perdemos para o nosso machismo, perdemos para a nossa misoginia, para a nossa homofobia, perdemos para o nosso medo! Nós perdemos para o nosso preconceito! E agora está escancarado o que nós somos, essas pessoas intolerantes e violentas que não aceitam a diferença, que querem o padrão de homem branco heterossexual, que não aceita ver o homossexual feliz, que não aceita ver a mulher realizada, que não aceita ver negro subindo de posição, que não aceita ver nordestino tendo o direito de comer, de decidir. Foi para isso que nós perdemos!
Que homens brancos do Sudeste votem nesse sujeito? Isso é esperado. Mas que homens negros, pobres, mulheres, homossexuais votando nesse homem? Isso era inesperado. E aí a nossa falência, e aí a nossa miséria. Por que não sabemos se vamos ter quatro anos. Não sabemos se daqui a quatro anos teremos o direito de escolher, o direito de falar: “nossa, erramos! ”.
Democracia sempre é um projeto sujeito a tropeço. Mas o problema disso, é quando se escolhe uma pessoa que é contra o ideal básico de democracia: a possibilidade da convivência de opostos. E de novo, nós estamos com a possibilidade muito real de não termos o direito de fazermos nossas escolhas diante do mínimo de democracia que conquistamos nesses 30 anos.
As pessoas não votaram com a razão, elas votaram com o ódio, com um sentimento de revanche, de vingança. Mas o problema está no diferente. O problema está nas pessoas pobres desse país que vão ser fuziladas. O problema está nos negros que vão ser massacrados, nas mulheres, nos homossexuais, nos nordestinos. Esses vão sofrer como talvez nunca sofreram na história desse país. Mas as pessoas não entendem que é com a democracia que nós conseguimos fazer com que as pessoas se realizem.
O Slogan do sujeito, já demonstra o grau de autoritarismo: “é melhor Jair se acostumando”; por que não adianta dizer nada, por que “vamos impor a vocês o que nós achamos o que é melhor para vocês”. Significa dizer: “não adianta você lutar por aquilo que você acredita”. Significa dizer que irão impor sobre a gente uma escola sem partido, que não se pode discutir ideologia de gênero, que não possa ter liberdade para pensar, impor uma escola que ensine a pensar que o golpe de 64 não foi uma ditadura, mas uma revolução para o bem do país. Mas de qualquer modo, mesmo que o PT ganhe, nós já perdemos. Por que de novo, as pessoas estão cegas pelo ódio. É triste ver a razão dando lugar ao ódio!
“deutschland über alles”, significa: Alemanha acima de tudo. Trocando Alemanha pelo Brasil, temos o slogan desse sujeito. Esse slogan, foi o slogan que fez que Hitler chegasse a primeiro ministro da Alemanha e a partir daí todos já sabem o que aconteceu.
As pessoas pararam de raciocinar, de pensar, por que perderam a condição de julgar (Hannah Arendt) por que se tornou incapaz de dialogar consigo mesmo, se tornando incapaz de perceber o sofrimento do outro, de sensibilizar com a dor do outro e se tornando sonâmbulos morais (Ronald Dworkin) que só reage a slogan, não tendo nenhuma ideia, justamente por que essas pessoas não possuem a capacidade moral de pensar. Nós fracassamos como civilização!
Portanto, eu prefiro um partido corrupto no poder, com democracia, do que um suposto honesto que eu não posso falar nada. Suposto por que, se eu já não posso falar nada, se eu não posso me expressar, eu nem sei se ele é honesto mesmo, por que já não está mais aberto à controle. Com toda a corrupção do PT, foi o momento em que mais tivemos autonomia da polícia federal, autonomia do judiciário, investigando e processando sem temer nada. Inclusive os próprios procuradores da República da Operação Lava-Jato, que foi durante o governo do PT, foi quando eles foram melhor aparelhados, ganhando melhores condições de trabalhar e investigar. Foi durante o governo Dilma Rousseff, que a legislação de investigação foi sancionada, por que a ideia era punir quem fez malfeito, independentemente de ser do PT ou não, prevaleceu.
O problema da segurança não é um problema real, é um problema de sensação. Quando a questão da corrupção começa a aparecer cotidianamente nos jornais, as pessoas passam a acreditar que nós tivemos um aumento da corrupção, acreditando que somente um partido é responsável por essa corrupção. Perceba! Corrupção é um excelente inimigo, por que eu posso cola-lo em qualquer pessoa, por que ele não tem cara.
Os brasileiros perceberam pela primeira vez na história uma pessoa com cargo político, que representa tudo aquilo que eles pensam, mas essas pessoas têm vergonha de expressar isso. Quando esse sujeito começou a expressar o seu ódio a diferença, o desprezo à democracia e não sofreu nada, nem foi punido, essas pessoas entenderam que podiam também fazê-lo. O limite foi quebrado!
Pensando na Alemanha, em 1970, o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha na década de 70 declarou ilegal o partido nazista, por que nesse período, um grupo de sonâmbulos morais tentaram criar um partido neonazista. A questão chegou ao Tribunal Constitucional Alemão, onde o mesmo negou, alegando que esse partido atentara contra o regime democrático. Isso nós não temos no Brasil. Nós temos instituições covardes, que, querendo ou não, acabam sendo partidárias, violando o próprio processo democrático, por que esse sujeito foi processado por crime de racismo, por aquilo que ele falou em 2017 no Clube Hebraica, no rio de Janeiro, destilando todo o ódio, desprezo e violência, contra quilombolas, mulheres, homossexuais e negros. É dessa época que veio a famosa frase: “Eu tenho quatro filhos, na última eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. O STF simplesmente disse o seguinte: “isso é só uma opinião rude”. Então, equiparar um quilombola à boi, pode! Desumanizar pessoas, pode! É por isso que não vamos nos tornar Europa nunca, por que o que nos diferencia da Europa não é a pobreza e corrupção, por que lá existe isso. Mas aqui tem algo que lá não tem, o ódio ao diferente, ao pobre. Na Alemanha o ódio ao diferente está voltando com força, no que diz respeito ao imigrante. A diferença da Alemanha para o Brasil é que aqui nós valorizamos o ódio, como sinônimo de masculinidade, lá não. A primeira ministra alemã foi a primeira a colocar um basta nisso, dizendo que é preciso acolher o imigrante, dando condições para que o imigrante possa ser incluído na comunidade, por que o imigrante é um interesse mundial. Aqui não. O sujeito que prega violência é aplaudido, obtendo mais de 40 milhões de votos! Estamos aplaudindo de pé o fim da democracia!
Palavas do querido Professor Dr. José Emílio Medauar Ommati.
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O ovo da serpente
Editorial Volume 4 Número 2
Charge em jornal francês
Desde o golpe de estado de 2016, que derrubou a presidenta legítima do Brasil, Dilma Rousseff, eleita com 54 milhões de votos, por um movimento de direita liderado pela grande imprensa – sobretudo a Rede Globo de Televisão – e pelo Judiciário, teve início a implantação de um regime autoritário no Brasil, sustentado por grandes empresários, proprietários rurais, banqueiros, militares, pastores neoevangélicos e setores da classe média alta. A prisão sem provas do ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), e a vitória de Jair Bolsonaro, ex-capitão do Exército, defensor da tortura praticada na ditadura militar, nas eleições presidenciais de 2018, deram a esse regime autoritário uma coloração semifascista. É possível verificarmos várias afinidades entre os métodos violentos e o discurso de ódio de Jair Bolsonaro com os de Franco, Hitler ou Mussolini, mas há também diferenças importantes. Se a ideologia é similar – negação da diversidade sexual e dos direitos sociais, anticomunismo, antifeminismo, irracionalismo, afirmação da supremacia masculina, branca, cristã e heterossexual, defesa de valores tradicionais em relação à família e à religião, “nacionalismo” (ainda que caricatural) – e também as práticas de intimidação violenta, o projeto econômico do líder autoritário brasileiro é muito diferente. Os regimes fascistas clássicos europeus estavam baseados no modelo do estado nacional forte, para fazer frente ao hegemonismo anglo-americano nos campos econômico, político, cultural e militar; havia intervenção estatal direta na economia e algumas concessões foram feitas aos trabalhadores, como a Carta del Lavoro, na Itália, em nome de uma unidade de classes em defesa da “raça” e da “nação” contra a “ameaça comunista”. Já o modelo bolsonazista vai em outra direção: defensor do “estado mínimo” neoliberal, pretende extinguir os direitos trabalhistas e previdenciários, permitir que as empresas privadas explorem os trabalhadores sem qualquer tipo de proteção legal aos assalariados, eliminar qualquer barreira protecionista, abrir o mercado brasileiro para o grande capital internacional, privatizar bancos públicos (responsáveis por programas sociais e projetos de desenvolvimento), entregar nossas riquezas naturais – como a Amazônia e as reservas de pré-sal – a investidores estrangeiros, cortar drasticamente os investimentos públicos em educação, saúde, ciência, tecnologia, esportes, além, é claro, de golpear fortemente os sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda, até colocá-los na ilegalidade, utilizando para isso a bizarra lei antiterrorismo e a força policial-militar, incluindo os métodos da tortura e do assassinato de opositores. O obscurantismo do novo regime, cujo principal ideoleógo, o radialista e astrólogo Olavo de Carvalho (que se apresenta como “escritor” e “filósofo”), acredita que a terra é plana – inclui ainda a retomada das terras de índios e quilombolas para a atividade econômica, a legalização da posse de armas e da prática da caça, o desrespeito ao meio ambiente, a restrição xenofóbica à entrada de imigrantes no Brasil e a retirada do país de acordos internacionais em relação ao meio ambiente e ao clima (questões consideradas pelos novos detentores do poder como formas de “marxismo cultural”). No campo da educação, o novo regime defende a redução orçamentária, a privatização de universidades públicas, o fim das cotas para afrodescendentes, o ensino à distância desde o fundamental e ainda a extinção de cursos de humanidades, a censura aos professores, o fim da aplicação do método Paulo Freire, o controle ideológico da bibliografia educacional, a concessão de bolsas de mestrado e doutorado de acordo com o perfil político de cada estudante, entre outras práticas ditadoriais. A implementação desse projeto, evidentemente, só será possível pela destruição do estado democrático de direito e sua substituição por uma ditadura militar-policial. Claro, tudo com as bênçãos dos pastores neoevangélicos do chamado “sionismo cristão”, que colaboram com a disseminação de preconceitos contra negros, mulheres, gays, índios e outros setores sociais e fazem o proselitismo político direto pró-Bolsonaro em seus “templos” e emissoras de rádio e televisão. A brutalidade neofascista (ou semifascista) brasileira está a serviço de um neoliberalismo radical, com vestimenta messiânica, que abre mão da soberania do país, inclusive oferecendo nosso território para bases militares dos Estados Unidos, para atender aos interesses da grande burguesia imperialista. Neste sentido, o que se passa no Brasil está mais próximo do que ocorre no Leste Europeu, e em particular a Ucrânia, após a queda do bloco socialista e sua substituição por regimes autoritários de direita. Com os Estados Unidos liderados por um gorila como Donald Trump, Israel por Netanyahu, o Brasil por Bolsonaro e a possível vitória da Frente Nacional na França, o mundo viverá um longo período de trevas.
Claudio Daniel
Links com exemplos da violência praticada no país pelos adeptos de Bolsonaro:
CAPOEIRISTA é morto com 12 facadas por eleitor de bolsonaro
PROFESSOR é ameaçado de morte por eleitores de bolsonaro
GAY é morto em Curitiba por eleitor de bolsonaro
JORNALISTA é agredida e ameaçada de estupro, por eleitores de bolsonaro
ELEITORES de bolsonaro postam fotos com armas nas urnas
IRMÃ DE MARIELLE É AGREDIDA, COM A FILHA, por eleitores de bolsonaro
JOVEM É AGREDIDO por estar vestindo vermelho, por eleitores de bolsonaro
MILITANTE é agredida por eleitor de bolsonaro
FUNCIONÁRIA da campanha de Boulos é amaçada com arma por simpatizantes de bolsonaro
CACHORRO é morto em carretata, por eleitores de bolsonaro
JOVENS SÃO EXPULSOS de condomínio por eleitores de bolsonaro
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Já aceitei que ele vai ganhar mas tenho medo dele, dos eleitores. Nunca me senti assim antes ):
Eu ainda tô em negação, prefiro acreditar que ainda pode dar PT (Não que eu queira, mas é a única opção). Te entendo, de verdade. Mas não vamos nos apavorar, até porque somos muitos e a gente não precisa ficar calado vendo coisas erradas acontecerem, né? Por enquanto ainda podemos protestar e usar nossa voz pra pedir mudança.
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RECADO DOS ELEITORES DOS EUA A TRUMP: ELE NÃO PODE TUDO
É comum o político não reconhecer uma derrota, sempre tenta amenizar ou entra no processo de negação contumaz. É o caso do presidente dos Estados Unidos, que apesar de manter o controle do Sendo e até ampliou o números de cadeiras, na Câmera dos Deputados o controle passou para os democratas. É um aviso a um presidente que desde que tomou posse não conseguiu chegar a 50% de aprovação O dos norte-americanos.
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Sore loser far right blowhards feel that instigating coups by gullible middle aged males is a must for their resumes.
The Sunday coup attempt by neo-fascist supporters of Jair Bolsonaro was reminiscent of the failed January 6th coup in the United States.
Brazil's President Luiz Inácio Lula da Silva has vowed to punish supporters of the country's ex-leader, Jair Bolsonaro, after they stormed Congress.
Supporters of the ousted far-right leader also stormed the Supreme Court and surrounded the presidential palace.
But police regained control of the buildings in the capital Brasilia on Sunday evening after hours of clashes.
Brasilia's Civil Police said 300 people have been arrested and officials have vowed to track down others involved.
Good luck finding the rest of the perpetrators. We’re still tracking down the terrorists involved in Trump’s failed coup. Though it is reassuring that a number of them have already been sentenced to long prison terms.
On Monday morning, heavily armed officers in the city gathered outside a camp of Mr Bolsonaro's supporters - one of a number that have been set up outside army barracks around the country since October's election.
Meanwhile, Brasilia's governor, Ibaneis Rocha, has been removed from his post for 90 days by the Supreme Court.
Justice Alexandre de Moraes accused him of failing to prevent the riot and of being "painfully silent" in the face of the attack. Mr Rocha has apologised for Sunday's events.
Rocha’s apology was epically lame.
President Lula had been at an event in São Paulo and was never in danger from the mob. In fact, he hasn’t been living at the presidential palace because it is being repaired as a result of Bolsonaro leaving it in such poor shape. It’s probably in much worse shape now.
The dramatic scenes - which saw thousands of protesters clad in yellow Brazil football shirts and flags overrun police and ransack the heart of the Brazilian state - come just a week after Lula's inauguration.
He toured the Supreme Court building on Sunday night to see the damage for himself.
The veteran left-wing leader was forced to declare emergency powers before dispatching the national guard into the capital to restore order.
Bolsonaro fled to Florida just before his term ended. He’s still there as far as anybody can tell. Like Trump, Bolsonaro is an election denier who is a serial concocter of conspiracy theories.
Bolsonaro has repeatedly refused to accept that he lost October's election and last week left the country instead of taking part in inaugural ceremonies, which would have seen him hand over the iconic presidential sash.
The 67-year-old - who is believed to be in Florida - condemned the attack and denied responsibility for encouraging the rioters in a post on Twitter some six hours after violence broke out.
Speaking before he arrived in Brasilia, Lula said there was "no precedent in the history of our country" for the scenes in Brasilia and called the violence the "acts of vandals and fascists".
Speaking of fascists, Steve Bannon has been actively spreading Bolsonaro election conspiracy theories when he isn’t busy spreading Trump election denial.
Steve Bannon's Connection to Brazil Insurrection by Bolsonaro Supporters
Rep. Joaquin Castro (D-TX-20) told CNN that the US should should dislodge Bolsonaro from his Florida refuge and extradite him back to Brazil.
youtube
#brazil#brasil#attempted coup#tentativa de golpe#neo-fascists#neofascistas#vandals#vândalos#terrorists#terroristas#jair bolsonaro#brasília#ibaneis rocha#bolsonaro is hiding in florida#steve bannon#teorias de conspiração#conspiracy theories#negação eleitoral#tx-20#joaquin castro#extradition of bolsonaro#extradição#donald trump#january 6th#assault on the us capitol by pro-trump terrorists
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Carisma zero, oratória sofrível, imagem patética e fala vazia. Jair Bolsonaro e Sergio Moro realmente se merecem. Não é por acaso que trabalharam juntos na maior fraude eleitoral da história desse país. Cada um com sua estúpida negação, falou para um público de idiotas, daí as falas tão imbecis quanto eles próprios Enquanto Bolsonaro, com seu instinto assassino, não concorda com a vacinação em crianças, Moro segue criticando o STF por ter lhe metido na testa o carimbo de juiz corrupto. Logo ele que adorava usar o expediente fascista da condução coercitiva para dar manchetes no Jornal Nacional, virou um paladino às avessas diante da população que o vê como um dos principais culpados por tudo de ruim que aconteceu nesse país nos últimos três anos, por colocar na cadeira da presidência da República um psicopata, um maníaco que arrasou com a economia brasileira, aderindo por completo a cartilha do PSDB, MDB e Dem e ser um sabujo dos banqueiros dos EUA, enquanto produziu 620 mil vítimas da covid por sua política genocida durante a pandemia. O fato é que não há como falar de um sem lembrar do outro. Moro e Bolsonaro são frutos do ódio plantado, regado, fertilizado e adubado pela Globo durante anos para que o Brasil não levante voo, como mandam os interesses dos EUA. Moro e Bolsonaro são meros reprodutores de uma política de desmonte do país, comandada pela Globo a mando do império em decadência. Por isso se igualam no fascismo e se irmanam na desconstrução do Brasil. Os dois contribuíram de forma efetiva para jogar o pais nesse estado de coisas que vive hoje e, por isso, serão cuspidos pela história. https://www.instagram.com/p/CYMpIENLG5B/?utm_medium=tumblr
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O JAIR QUE HÁ EM NÓS
Ivann Lago
Professor e Doutor em Sociologia Política
“O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.
Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.
Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.
Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.
Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.
O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.
O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.
Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)
Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.
Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.
Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.
O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.
Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício.
Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao eu ponto de sentirem-se representados por tal governo?”
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Todos adultos nos EUA poderão receber vacina contra a Covid-19 a partir de maio, prevê Biden
Em sua primeira declaração em horário nobre, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira, 11, que todos os adultos do país poderão receber a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 a partir de 1º de maio. Em discurso, o mandatário disse que, após 60 dias no poder, terá cumprido a promessa que fez na campanha eleitoral: aplicar 100 milhões de doses da vacina nos 100 primeiros dias no cargo. O democrata afirmou ainda que trabalha para acelerar vacinação no país. A meta é permitir que os americanos possam se reunir e celebrar o feriado nacional de 4 de julho, dia da independência.
O presidente prometeu ainda acelerar a imunização de professores e funcionários da rede de educação para garantir a reabertura dos colégios nos próximos 50 dias. Biden ponderou, no entanto, que isso só será possível se a população respeitas as regras sanitárias, como o uso de máscara, distanciamento social e cumprimento das diretrizes federais. Apesar dos esforços, Joe Biden alertou que mais dor e mortes pela Covid-19, que já causou o falecimento de 530 mil pessoas nos Estados Unidos, ainda devem acontecer. Segundo o presidente, o coronavírus foi tratado com negação por meses, levando a mais mortes, estresse e solidão. No entanto, de acordo com ele, “encontrar luz na escuridão é algo que todo americano está acostumado a fazer”.
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Pelo segundo dia seguido, Brasil ultrapassa 2 mil mortes por Covid-19 em 24h
*Com informações da repórter Caterina Achutti
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“A todos os meus maravilhosos apoiantes: sei que estão desapontados, mas também quero que saibam que a nossa incrível viagem está apenas a começar” — foi assim que Donald Trump terminou a declaração de 2 minutos e 41 segundos na qual, ao fim de mais de dois meses de negação, mentiras e incitamento à violência, acabou por prometer uma “harmoniosa transição de poder”. O vídeo, divulgado na quinta-feira à noite, foi interpretado como um recuo desesperado do presidente dos EUA para evitar a suprema humilhação de uma destituição a menos de duas semanas do termo do seu mandato. Para além de que, se tal acontecesse, Trump ficaria impedido de voltar a candidatar-se a cargos políticos – e isso, tudo indica, pode estar nos seus planos. Assine aqui a newsletter Novo Normal, que é enviado para o seu email todos os sábados.
Após o ataque ao Capitólio por uma turba acicatada por Trump, ao vivo e em direto, nas ruas de Washington, que fez de 6 de janeiro um dia de infâmia nos EUA, tem crescido a pressão para que Trump seja destituído. Primeiro, o Partido Democrata sugeriu que os membros do governo de Trump o declarassem incapaz para as funções – um mecanismo previsto na 25º Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Em alternativa, o Partido Democrata poderá desencadear um processo ultra-rápido de impeachment, sob acusação de incentivar uma insurreição contra a ordem estabelecida. Resta pouco tempo, mas chega, como fica muito bem explicado neste artigo do Público.
Abandonado por parte do establishment do seu partido, com uma vaga de demissões na Casa Branca, e com o cerco a apertar-se em relação a uma possível destituição-relâmpago, o vídeo de Trump incluiu vários inéditos:
pela primeira vez, não mostrou compreensão face aos apoiantes; pela primeira vez não repetiu falsidades sobre fraude eleitoral ou eleições roubadas; pela primeira vez condenou o ataque ao Capitólio e prometeu ações judiciais contra os seus protagonistas; pela primeira vez comprometeu-se com uma transição suave de poder para Joe Biden.
Foi o suficiente para os ultras de Trump o acusarem de cobardia. Talvez por isso o bom comportamento durou poucas horas. Na sexta-feira, Trump voltou à atitude de bad boy, anunciando que não irá à tomada de posse do seu sucessor. Essa ausência será o último ato do Trump-presidente e o primeiro statement do que quer que Trump prepare para o futuro. A frase sobre a viagem que “ainda agora começou” faz temer que Trump queira mesmo continuar a dar cartas no Partido Republicano e, talvez, voltar a ser candidato nas presidenciais de 2024.
Adeus, passarinho
O que quer que Trump planeie fazer, será mais difícil sem Twitter. E será sem Twitter para sempre, segundo o próprio Twitter, que nas últimas horas anunciou que Trump está banido daquela rede social “permanentemente”. A empresa alega o risco de Trump usar aquele meio para incitar à violência – tanto nos últimos 12 dias do seu mandato, como depois de deixar a presidência.
A decisão terá deixado Trump “desesperado”, segundo fontes da Casa Branca citadas em notícias como esta. Começou por tentar contornar a suspensão usando a conta oficial de presidente dos EUA, para atacar o Twitter, acusando-o de promover a “esquerda radical” e atacar a “liberdade de expressão”. Mas esses tweets foram removidos, pois as regras da empresa ditam que quem está suspenso não pode usar outras contas para escapar ao castigo.
Entretanto, Trump começou a procurar alternativas – a mais óbvia é a rede social Parler, uma plataforma muito popular entre os conservadores americanos desde que o Twitter começou a rotular como falsos ou duvidosos alguns tweets do presidente e seus aliados. O Parler não coloca qualquer freio aos conteúdos publicados pelos utilizadores. Tanto que, no dia da invasão do Capitólio, bastava estar nesta rede para saber que isso ia acontecer – já agora, recomendo este podcast com uma entrevista ao CEO do Parler sobre o papel e a responsabilidade desta plataforma nos acontecimentos de quarta-feira (tem a transcrição aqui).
O Parler tem ainda pouca dimensão, mas está a crescer. Ou estava… pode ser a próxima vítima do cerco a Trump: segundo o New York Times, a Apple e a Google já avisaram que se continuar a funcionar como até agora, irão banir essa rede das suas lojas de apps.
A decisão do Twitter lançou o alvoroço nas redes sociais, tem sido zurzida pelo trumpismo, e questionada por quem se preocupa com o impacto deste precedente em termos de liberdade de expressão. Os apoiantes de Trump dizem que estamos a viver o “1984”, de George Orwell. Esta decisão vai aumentar a raiva contra o “sistema” e a elite não eleita, e coloca sérias questões sobre a legitimidade dessa elite ao decidir quem fala e quem é calado… daí que este texto de opinião de alguém insuspeito de ser trumpista questione: “Twitter, are you sure about this?”
A verdade é que o endurecimento da atitude dos gigantes das redes em relação a Trump só aconteceu a partir do dia em que se soube que os democratas vão controlar o Senado e todo o restante poder político nos próximos dois anos. E, claro, no dia em que Trump e a sua turba fizeram algo inimaginável… com a ajuda dessas redes. As investigações indicam que estas plataformas foram decisivas no ataque ao Capitólio. O cadastro das redes sociais no ataque global à democracia é longo. E era evidente que o poder político em Washington, agora dominado pelos democratas, irá apertar as regras de funcionamento dessas plataformas.
“Isto vai fazer ricochete e atingi-los”, diz um senador democrata sobre o papel das redes sociais no ataque ao Capitólio. De certa forma, as decisões mais recentes de Mark Zuckerberg e Jack Dorsey têm a ver com luta pela sobrevivência, numa altura em que os seus negócios já estão na mira de vários processos na justiça americana. Como escreve Bernardo Pires de Lima no DN deste sábado, “alguém acredita que se Trump tivesse sido reeleito Zuckerberg tomava a decisão de lhe fechar a conta no Facebook?”
O que quer que venha a acontecer, numa semana cheia de notícias importantes para o futuro de Trump, a do Twitter é provavelmente a mais importante. O que valerá o “presidente do Twitter” sem Twitter? Esta é, na análise do Politico, a maior ameaça existencial a Trump: num momento decisivo, perde a sua principal ferramenta de poder.
Era pelo Twitter que Trump chegava diretamente aos seus apoiantes, e era pelo Twitter que mantinha o Partido Republicano sob um regime de terror – ninguém queria ser rotulado de traidor, ou fraco, ou ser despedido através da rede social, quando caía em desgraça junto de Trump. “Conseguirá Trump sobreviver sem Twitter?”, pergunta este comentador do New York Times.
Prioridade: travar mais manobras de última hora
Nos dias que lhe restam de mandato, a prioridade dos democratas e de parte dos republicanos é assegurar que Trump não comande mais nenhuma manobra que possa subverter a democracia ou suspender o Estado de Direito. Chegámos a isto. Há discussão técnica sobre se o que aconteceu na quarta-feira se pode definir como um golpe, mas há poucas dúvidas de que as tentativas de Trump para minar a democracia americana não ficarão por aqui.
Na sexta-feira, a líder do Partido Democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, revelou que falou com o principal responsável da hierarquia militar dos EUA, o general Mark Milley, advertindo-o de que este “presidente instável” deve ficar longe dos códigos nucleares do país. Nos contactos com as chefias do Pentágono, Pelosi alertou também contra tentações de Trump enviar tropas para as ruas.
Há algum tempo que saem rumores da Casa Branca sobre uma eventual declaração da lei marcial. E no início desta semana, numa atitude inédita, os dez antigos secretários de Estado da Defesa dos EUA ainda vivos (de ambos os partidos) assinaram uma carta aberta, avisando para os riscos de Trump abusar da sua posição sobre as Forças Armadas para dar ordens ilegais.
Mesmo antes do aviso de Pelosi, os media americanos já tinham dado conta da preocupação de muitos na equipa de Trump perante a hipótese de este emitir ordens ilegais. Ao mesmo tempo que muito pessoal político está a abandonar o barco, a decisão dos que ficam, contou o Axios, é de resistir e bloquear essas ordens.
A ideia de Trump ser destituído pelo seu próprio governo é, há bastante tempo, vista como uma fantasia dos democratas. Mas, desta vez, foi apoiada por Adam Kinzinger, um congressista republicano do Illinois, e defendida por várias vozes do (ou próximas do) Partido Republicano, incluíndo John Kelly, general que foi chefe de gabinete de Trump. E, de acordo com vários relatos, as cúpulas republicanas – incluindo, mais uma vez, elementos que ainda permanecem na Casa Branca – têm analisado todos os cenários possíveis, como uma censura formal ao presidente – hipótese menos eficaz, mas politicamente menos dolorosa.
Invocar a 25ª Emenda parece um caminho posto de lado por Mike Pence, que deixou pendurado o líder dos democratas do Senado, quando este lhe telefonou para saber a posição do vice-presidente sobre a possibilidade de ser o próprio Executivo a destituir o Presidente (tem um bom relato aqui).
Agora, Pelosi diz que se Trump não sair pelo seu pé, a maioria democrata avançará para um segundo impeachment na câmara baixa do Congresso. O texto já está escrito e acusa Trump de incitar à insurreição. Também deverá referir o facto de ter pressionado o responsável pelas eleições na Geórgia para que este manipulasse os resultados das presidenciais nesse estado.
Porém, como a destituição precisa de dois terços dos senadores para ser efetivo, deverá acabar por ser chumbada no Senado, onde os republicanos têm metade dos lugares. A senadora republicana Lisa Murkowski já se declarou disponível para apoiar a destituição, e parece haver mais republicanos disponíveis para apoiar a destituição, só que não deverão chegar.
Qual a vantagem para o Partido Republicano em apoiar a queda de um presidente que elegeu? Livrar-se de um ativo tóxico e impedi-lo de voltar ao ativo. Segundo a Fox News, nos bastidores republicanos do Congresso há conversas sobre aproveitar o impeachment para impedir Trump de voltar em 2024. Isso é algo que une os democratas e parte do establishment republicano.
Trump mantém grande apoio entre os republicanos
A questão da ligação e apoio dos republicanos a Trump é complexa. Ainda há dias o Washington Post tinha um longo texto sobre a rutura de muitos republicanos da estrutura partidária com Trump, assegurando que o poder do presidente sobre o partido já não é o que era até quarta-feira passada.
Mas uma sondagem do jornal online Axios, divulgada na noite de quinta-feira, dá conta de que 85% dos eleitores republicanos discorda da destituição do presidente, apesar do seu protagonismo nos acontecimentos que levaram à invasão do Capitólio.
83% dos inquiridos condenam o ataque ao Capitólio; essa percentagem sobe para 97% entre os que se dizem apoiantes do Partido Democrata mas cai para 70% entre os republicanos.
Quando questionados sobre se isso justificaria a destituição do ainda presidente:
só 15% dos republicanos acham que sim; entre os eleitores democratas, 86% apoiam a destituição; no total, metade dos inquiridos apoiaria a queda imediata de Trump.
Outra sondagem feita após os eventos de quarta-feira confirma a divisão do eleitorado quando questionado se Trump deve ser afastado. Metade diz que Trump deve ser destituído, mas 42% discordam. Impressionante é o alinhamento partidário:
85% dos republicanos é contra a destituição; 83% dos democratas é a favor.
Na mesma sondagem, feita pela YouGov para a revista The Economist, 45% dos inquiridos que se assumem como republicanos concordam com o ataque ao Capitólio – sim, concordam com uma ação de vandalismo que resultou em destruição, interrupção do regular funcionamento da instituição e morte de cinco pessoas, incluindo um polícia. A ideia é que quando os políticos traem o povo, este deve tomar o poder nas próprias mãos. Só 43% dos republicanos disse estar contra esse ataque. Do lado dos democratas, a oposição é quase total.
Mais: questionados sobre quem tinha responsabilidades na invasão do Capitólio, há mais republicanos a apontar o dedo a Joe Biden do que a Donald Trump:
28% dos republicanos acham que Trump tem muita ou alguma culpa no ataque de quarta-feira. 52% dos republicanos (ou seja, quase o dobro) dizem que é Biden quem tem muita ou alguma culpa pelos incidentes. no eleitorado em geral (incluíndo republicanos, democratas e independentes), não há dúvidas de que foi Trump o grande responsável pelo ataque às instituições a que se assistiu no dia 6 (66% apontam o dedo ao ainda presidente).
Ao fim de dois meses a queixar-se de uma gigantesca fraude eleitoral que nunca foi capaz de demonstrar, ao fim de 60 queixas judiciais recusadas por tribunais de diversas instâncias, apesar de todos os responsáveis pelo processo eleitoral – tanto no Governo central como nos governos estaduais – terem garantido a segurança das eleições e a validade dos seus resultados, incluindo republicanos tão insuspeitos como William Barr, o ministro da Justiça que fazia todos os serviços a Trump… hoje a maioria dos eleitores republicanos acredita que houve fraude eleitoral massiva e que a vitória foi mesmo roubada ao seu presidente.
Uma outra sondagem diz que apenas um quarto dos apoiantes do Partido Republicano aceita o resultado das eleições. Ao nível do total nacional, 61% dos eleitores americanos confia no resultado eleitoral – uma maioria confortável, mas, ainda assim, há 34% que desconfia destes resultados.
Foram estes resultados, e não a existência de provas de fraude, que justificaram que tantos congressistas e senadores republicanos tenham apoiado na quarta-feira a última tentativa de Trump para virar o resultado eleitoral, contestando uma parte dos votos do Colégio Eleitoral em Joe Biden. O argumentário encabeçado por Ted Cruz, senador do Texas, cita expressamente as sondagens como razão para por em causa a vitória de Biden.
Olhando para a taxa de aprovação do presidente, Trump, sendo um presidente impopular, não está nos abismos que alguns poderiam imaginar. O milionário nunca foi um presidente popular ao longo destes 4 anos – só conseguiu um saldo favorável entre opiniões positivas e negativas nos primeiros dias do mandato. Hoje, com 42% de opiniões favoráveis, e 53% que lhe chumbam o desempenho, Trump consegue ter mais popularidade do que noutros momentos do seu mandato (chegou a ter só 36% de opiniões favoráveis).
A guerra civil republicana
Para além das sondagens, o indicador mais eloquente sobre o poder de Trump no seu partido é provavelmente este: mais de dois terços dos republicanos na Câmara dos Representantes e um quarto dos republicanos no Senado apoiaram uma tentativa de virar os resultados eleitorais que não só não tinha qualquer hipótese de ser bem sucedida, como não tinha pés nem cabeça, a não ser na cabeça de Trump.
Na quarta-feira, o dia decisivo, nem o vice-presidente Mike Pence nem o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, alinharam nessa fantasia. Mas isso não impediu que os requerimentos para rejeitar umas dezenas de votos do Colégio Eleitoral fossem votados e apoiados por mais de uma centena de republicanos. Mesmo depois da invasão do Capitólio, esses congressistas continuaram a atravessar-se pelas mentiras de Trump. Porquê? Porque 64% do eleitorado republicano defende que o Senado devia reverter o resultado das eleições a favor de Trump.
Esse é o poder que Trump consolidou nestes quatro anos, e está por demonstrar que o tenha perdido depois dos acontecimentos desta semana. O alinhamento com Trump que as sondagens continuam a indicar não demonstra qualquer viragem. O Partido Republicano tem um problema, e terá enquanto Trump tiver apoio do eleitorado.
Apesar de alguns ultras pró-Trump no ataque ao Capitólio usarem camisolas com a inscrição “Guerra Civil”, e o símbolo do movimento MAGA (Make America Great Again) – o que desmente as teorias de que esse episódio teria resultado de uma escalada não intencional -, os receios de um conflito armado generalizado nas ruas dos EUA não se confirmaram. O professor universitário Carlos Gaspar usa, neste artigo do Expresso, uma expressão curiosa para classificar o que pode vir aí na política e na sociedade americana: uma “guerra civil fria”.
Mas há uma guerra civil no Partido Republicano. Ainda antes do fatal dia 6, o Wall Street Journal escrevia sobre os “alinhamentos em curso para a guerra civil republicana”. A divulgação, no fim de semana, da gravação de um telefonema em que Trump pressionava o republicano responsável pelas eleições na Geórgia para que “encontrasse” o número de votos que lhe permitisse ultrapassar Biden naquele estado fez, mais uma vez, estalar o verniz. Era uma ilegalidade evidente, mas ainda assim a maioria dos republicanos não se demarcou do líder do partido. E mesmo depois do ataque ao Capitólio continuam a ser minoritários os que o estão a fazer.
É certo que o vice-presidente Mike Pence foi muito claro na condenação dos acontecimentos de quarta-feira, e e rutura já antes tinha ficado à vista na forma como Pence recusou ser o obreiro da batota eleitoral. A ministra da Educação Betsy DeVos, uma patusca figura que só seria possível num governo de Trump, bateu com a porta depois do dia da vergonha, e o mesmo fez a ministra dos Transportes, Elaine Chao, que é também mulher de Mitch McConnell, o líder republicano no Senado que repudiou as tentativas de subverter a eleição de Biden.
Ao darem esse passo, todos sabem que cairá sobre si o fogo e fúria de Trump. E isso pode ser decisivo para quem ainda tenha aspirações políticas no Partido Republicano.
“Os representantes republicanos – com algumas notáveis excepções, como o senador Mitt Romney ou a representante Liz Cheney – vivem tão aterrorizados com a hipótese de um tweet cruel do Presidente, ou, pior, de serem abandonados pelos fervorosos apoiantes de Trump, que não se atrevem a denunciar casos óbvios de negligência ou de violação da lei até ser tarde demais”, escreveu o Los Angeles Times nesta quinta-feira. Mesmo os protestos contra a violência de quarta-feira no Congresso “são uma bagatela, como advertir um pirómano depois de lhe entregar uma caixa de fósforos”, acrescentou o jornal californiano, concluindo que “este é o Partido Republicano que temos hoje, no final da presidência Trump”.
A Economist escrevia que “a opinião firme da maioria dos responsáveis republicanos” é que Trump continuará a dominar o partido. “Um caso de Síndrome de Estocolmo, talvez”, comentava a revista britânica. “As bases acham que Trump é um mártir”, dizia um republicano não identificado, convicto de que “nos próximos dois ou quatro anos” Trump conseguirá “f****” qualquer candidato numas primárias, “sem mexer um dedo”.
Com uma legião de fiéis que acreditam que a vitória do seu líder foi roubada, e que parte do establishment do partido foi conivente nesse “golpe”, Trump poderá promover candidatos nas primárias democráticas contra qualquer político de quem se queira vingar. Foi assim, com grande mobilização e uma agenda radical de ressentimento anti-sistema, que o movimento Tea Party conseguiu afastar figuras de proa do Partido Republicano, provocando uma radical viragem à direita.
Trump tem sido claro sobre a sua vontade de influenciar as primárias do seu partido, já nas eleições para o Congresso daqui a dois anos, e foi muito explícito ao prometer vingar-se de muitos republicanos que o contrariaram ao longo destes meses. Na quarta-feira, ao discursar perante a multidão que, pouco depois, invadiu o Capitólio, Trump afirmou que “daqui a um ano vamos começar a trabalhar no Congresso”, para escolher os candidatos de 2022. “Vamos livrar-nos desses congressistas fracos, que não prestam para nada, as Liz Cheneys deste mundo”, garantiu, referindo uma das congressistas que mais lhe tem feito frente (filha do ex-vice-presidente Dick Cheney).
A promessa de limpar os “traidores”, conta uma reportagem da Atlantic, foi saudada com grandes aplausos da multidão. Não se tratava apenas de adesão política ou programática, escreve o repórter, num texto que recomendo. Para muitos dos que se manifestavam a favor de Trump, e levaram à letra o seu incentivo para pressionarem os congressistas, Trump não é só um líder – é um salvador. Um deles disse ao jornalista da Atlantic que os EUA se estão a desagregar e que isso é um sinal do “Fim dos Tempos”. “Está tudo na Bíblia. Está tudo previsto. Donald Trump está na Bíblia.”
A análise da Economist constata que “os eleitores republicanos podem manter-se estranhamente leais ao seu líder derrotado”, e que mesmo que não o façam, “será difícil trazê-los de volta para a moderação”. “São uma nova base, dominada por homens brancos pouco qualificados, para quem a fúria do presidente contra o establishment liberal e conservador é uma expressão as suas próprias frustrações num país em mudança. Fazem com que o Tea Party pareça construtivo.”
Noutra análise, também escrita após os eventos de quarta-feira, o Financial Times aposta que “a saída de Trump no dia 20 não vai mudar as dinâmicas profundas do Partido Republicano. Ele e o seu gang de descontentes vão continuar a dominar o processo de nomeação de candidatos republicanos para todas as eleições.”
Os dois protagonistas mais visíveis nas manobras a favor de Trump na sessão do Senado na quarta-feira – os senadores Ted Cruz e Josh Hawley – têm pretensões presidenciais em 2024, e a sua atitude de cheerleaders do ainda presidente foi lida como uma forma de garantirem as boas graças tanto de Trump como dos seus apoiantes.
Cruz, que já foi o maior inimigo, e agora quer ser o maior defensor de Trump, é uma figura bem conhecida do universo republicano. Quanto a Hawley, aproveitou agora para fazer por isso – é um novato do Missouri, e foi o primeiro senador a contestar a validação de resultados. Foi, portanto, quem soltou o génio da lâmpada. Conseguiu ficar bem conhecido, mas talvez não como esperava. Um jornal do Kansas, a sua cidade, acusou-o de “ter sangue nas mãos”, por causa dos acontecimentos de dia 6. E o contrato que Hawley tinha com uma grande editora para a publicação de um livro foi revogado na quinta-feira. O senador já acusou a editora Simon & Schuster de censura e de seguir a agenda de “cancel culture” da esquerda. É provável que se torne no próximo herói do trumpismo.
Trump 2024, ou um sucedâneo?
Apesar destes contorcionismos para agradar ao trumpismo, nada garante a Cruz, a Hawley e a outros pretendentes à Casa Branca que o próprio Trump não tencione voltar a candidatar-se em 2024. Ou, pelo menos, fazer suspense suficiente para deixar o Partido Republicano em apneia e à mercê dos seus humores. A frase com que concluiu o vídeo da noite de quinta-feira, sobre o “caminho que ainda está a começar” indicia essa tentação.
Trump, que de História nada sabe, tornou-se um súbito especialista em Grover Cleveland, o único presidente que perdeu a reeleição mas, depois, conseguiu voltar a ser eleito para a Casa Branca. “Vamos voltar daqui a quatro anos, quero encontrar tudo como está”, disse a Senhora Cleveland ao pessoal da Casa Branca quando o marido perdeu a reeleição. E assim foi, conta o Washington Post. “Estamos a tentar fazer mais quatro anos”, disse Trump na festa de Natal na residência oficial. “Se não, vemo-nos daqui a quatro anos”…
E há mais Trumps à espreita – desde logo, Don Jr., o filho mais velho, que na manifestação desta semana proclamou à multidão: “Este já não é o Partido Republicano deles. Este é o Partido Republicano de Donald Trump”. E há Ivanka, a filha preferida – ou “Ivanka, a Inevitável”, como lhe chamam neste artigo.
Certo é que os eleitores republicanos continuam a gostar do molde Trump. No final do ano passado, uma sondagem do instituto Rasmussen indicava que 72% dos republicanos vêem Trump como o modelo a seguir pelo partido no futuro. A identificação com Trump é muito mais forte do que com qualquer outra figura do partido, embora cerca de metade dos inquiridos prefira alguém que não seja “o Donald”, mas siga o seu estilo.
O estudo foi feito antes da debacle do Capitólio – mas quer esse acontecimento reforce ou enfraqueça a identificação dos republicanos com Trump, o seu poder continuará. Isto, apesar de esta semana ter dado outra machadada no mito do Trump vencedor. A derrota dos republicanos na Geórgia, onde estavam em disputa dois lugares decisivos para o controlo do Senado, foi a cereja no topo do bolo para a celebração dos democratas e humilhação do trumpismo. A análise dos votos na Geórgia indicia o esgotamento do template Trump.
O balanço é implacável: quando Trump tomou posse, em janeiro de 2017, o Partido Republicano controlava a Casa Branca, o Senado e a Câmara dos Representantes. Quatro anos passados, perdeu as três frentes.
Em janeiro de 2017, no discurso de tomada de posse, Trump prometeu acabar com uma suposta “carnificina americana” que só ele e Steve Bannon pareciam ver. Hillary Clinton e George Bush ouviram o discurso sentados lado a lado no palco montado na escadaria do Capitólio. “Well, that was some weird shit!”, comentou Bush. Quatro anos depois, Trump garante que não irá à tomada de posse de Joe Biden. Mas a carnificina de que falava tornou-se realidade naquela mesma escadaria.
Como escreveu o US Today: “Parabéns, Sr. Trump. A nossa Brilhante Cidade na Colina é agora um aviltado símbolo da desgraça nacional. A carnificina americana que no início do seu mandato prometeu erradicar, no fim do seu mandato tornou-se uma realidade. O que fazer com o homem que trouxe tal ignomínia sobre o nosso país? Censura pelo Congresso? Certamente. Acusação criminal por incitar à violência e pressionar o secretário de Estado da Geórgia para virar os resultados das eleições no Estado? Talvez. Mas será que algum castigo estará realmente à altura do crime?”
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