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#museu da casa brasileira
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Museu da Casa Brasileira (Museum of the Brazilian Home)
A lovely museum documenting Brazilian history of architecture, decor, design and general life of our people. It had a park and always something new, one of my favorite places to visit, and it was free! Too bad it's been closed for years now 😮‍💨 I really miss it.
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bia-sa · 11 months
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MENTORIA DE ESCRITA CRIATIVA
- Para projetos não terminados
- Para quem quer aprender a escrever
- Para quem quer melhorar a escrita
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A mentoria de escrita criativa é um serviço que estou oferecendo, afinal estou desempregada e preciso ajudar a pagar as contas de casa. Contigo, eu vou:
- Para quem tiver com um projeto não terminado de ficção, eu ofereço uma leitura crítica do material já escrito, incluindo anotações de ideias.
- Te ajudo a criar metas realistas e criar uma rotina para você atingi-las e terminar seus projetos.
- Te ajudo com outline e brainstorms, independente de qual tipo o seu processo criativo é.
- Caso seja necessário e/ou desejado, te darei aulas de escrita criativa semanalmente. Com exercícios e teoria de narrativa. Tudo adaptado ao que você quer e precisa.
- Acompanhamento semanal dos seus projetos.
Extra: análise crítica de textos terminados.
O pagamento é mensal e, pela quantidade de coisas que estou oferecendo, o preço é 250 reais
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Tá, mas quem eu sou?
Meu nome é Bia Sá, nasci em 28 de novembro de 1995. Sou formada em Letras – Produção Textual e pós-graduada em Literatura, arte e pensamento contemporâneo, pela Puc-RJ. Dou aulas de escrita criativa desde 2019, pesquiso sobre escritoras mulheres e, de vez em quando, escrevo crônicas, poesias e artigos sobre escrita e literatura para o médium e para o substrack.
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Escrevo space opera, hopepunk, fantasia épica, mulheres LGBTQIA+ protagonizando aventuras em qualquer lugar, em qualquer tempo, sempre com bastante drama e questões pessoais. E tbm escrevo poemas, crônicas e ensaios. Ah, e, aparentemente, voltei a escrever fanfics de Percy Jackson.
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PROJETOS PUBLICADOS:
Uma rachadura entre nós (2021):
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
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Essa noveleta faz parte da coleção Espectros de roxo e cinza, uma coleção com protagonistas assexuais e escrita somente por escritories ace.
Para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.
Na tempestade vermelha (2023):
A minha publicação mais recente é também sci-fi, dessa vez escrito para a antologia Sai-fai: ficção científica à brasileira, organizada pelo Museu do Amanhã.
O meu conto se chama Na tempestade vermelha. Em formato de podcast, Ruby conta a história de como sobreviveu à maior tempestade de Júpiter.
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Palavras inacabadas (2023 - atual):
Essa é a minha newsletter no Substrack. Lá, escrevi e publiquei crônicas às 18h, aos sábados. No momento, estou reformulando as ideias para ela, por exemplo, quero muito escrever uma coluna sobre Bullet Journal e uma sobre crítica literária feminista, além de manter as crônicas, só mudar a periodicidade.
Enquanto isso, você pode ler o que já está lá.
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Você tbm pode me encontrar:
- Instagram
- Twitter
- Youtube (tem uns vídeos que eu editei lá)
E é isso... Sintam-se à vontade para me chamar no privado para conversar sobre a mentoria ou sobre qualquer outra coisa XD
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domingues1610 · 9 months
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Jardim Paulistano Ficha Técnica
Localização: Av. Cidade Jardim Bairro: Jardim Paulistano Cidade: São Paulo/SP
Arquitetura Pablo Slemenson Arq. de interiores Lissoni® Paisagismo Orsini paisagismo
Unidades por andar 1 unidade por andar
Total de unidades 28, sendo 1 Maison + 26 Tipos + 1 cobertura
Opções com 3 ou 4 suítes Nº de vagas p/ unid.: 4 vagas Nº de Elevadores 2 elevadores sociais + 1 de serviço Área do terreno 2.945,65m²
Áreas comuns: Lobby Hall Social Piscina Coberta SPA com Sauna Fitness Massagem com Vestiários Masc. e Fem Brinquedoteca Salão de Festas Quadra de Tênis Quadra de Beach Tênis Ice Pool Beauty Care Jacuzzi Meeting Room Garden Externo Garden Mezanino.
Produto está localizado em um dos pontos mais conceituados de São Paulo. Um bairro nobre, de ótima localização e fácil acesso, que concentra áreas verdes, centros comerciais e financeiros, além de inúmeras opções de lazer. Viver no Itaim é escolher o melhor para sua família, somando mais beleza, segurança e tranquilidade à arte de morar bem.
Parque do Povo: 75 m Empório Santa Maria: 300 m Casa do Saber: 350 m Av. Brig. Faria Lima: 450 m Spin’n Soul: 550 m Esporte Clube Pinheiros: 500 m Jockey Club de São Paulo: 600 m Museu da Casa Brasileira: 600 m Shopping JK Iguatemi: 900 m Shopping Iguatemi: 1,1 km Ráscal: 1,2 km Eataly: 1,5 km Shopping Cidade Jardim: 2,7 km
peça mais informações: (11)985849010 ou Whats (11)99777-3490
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almostarts · 2 years
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“Diz” Lounge Armchair by Sergio Rodrigues, 2002,
Designed by Brazilian furniture master Sergio Rodrigues in 2002, the "Diz" armchair features sculptural and ergonomic lines that mark a natural progression in Rodrigues’ comfortable design and unique aesthetics. 
The Diz armchair was awarded 1st place at the 20th edition of the Prêmio Design at the Museu da Casa Brasileira.
Solid wood frame. Molded plywood seat and backrest with oak or imbuia veneer. Upholstered seat pad optional. Dimensions 78 x 86 x H 72 cm
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luizinhogostosao · 1 year
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Ouro Preto é uma cidade brasileira situada no estado de Minas Gerais. Foi fundada em 1698, por bandeirantes, e recebeu o nome de "Vila Rica" em 1711, quando foi elevada à categoria de vila. Em 1720, tornou-se a capital da capitania de Minas Gerais.
A cidade teve um papel importante na história do Brasil, pois foi um dos principais centros do ciclo do ouro. A riqueza produzida pelo ouro atraiu para a cidade pessoas de todo o mundo, o que contribuiu para o seu desenvolvimento cultural e arquitetônico.
Em 1823, Ouro Preto foi elevada à categoria de cidade e passou a se chamar "Ouro Preto". Em 1897, perdeu o status de capital de Minas Gerais, que foi transferida para Belo Horizonte.
Atualmente, Ouro Preto é um importante destino turístico, devido ao seu patrimônio histórico e cultural. A cidade é tombada pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO.
Aqui estão alguns dos principais marcos históricos de Ouro Preto:
O Museu da Inconfidência, que abriga um acervo dedicado à Inconfidência Mineira, um movimento de independência do Brasil que teve início em Ouro Preto.
A Igreja de Nossa Senhora do Pilar, uma das mais importantes igrejas barrocas do Brasil.
A Casa dos Contos, sede do governo da capitania de Minas Gerais.
A Igreja de São Francisco de Assis, uma das obras-primas do barroco mineiro.
O Museu de Arte Sacra, que abriga um acervo de arte sacra de Minas Gerais.
Ouro Preto é uma cidade rica em história e cultura. A sua arquitetura, sua arte e seu patrimônio cultural fazem dela um destino imperdível para quem visita o Brasil.
Ouro Preto é uma cidade conhecida por suas belas igrejas barrocas, que foram construídas no século XVIII, durante o período do ciclo do ouro. Essas igrejas são obras-primas da arte sacra brasileira, e são consideradas um dos principais atrativos turísticos da cidade.
Algumas das igrejas mais importantes de Ouro Preto são:
Igreja de Nossa Senhora do Pilar: a mais importante igreja de Ouro Preto, e uma das mais importantes igrejas barrocas do Brasil. Foi construída no século XVIII, e seu interior é ricamente ornamentado com ouro e pedras preciosas.
Igreja de São Francisco de Assis: uma das obras-primas do barroco mineiro. Foi construída no século XVIII, e seu interior é repleto de esculturas de Aleijadinho.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo: uma igreja de arquitetura barroca, com uma bela fachada ornamentada. Foi construída no século XVIII, e seu interior abriga um altar-mor de autoria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição: uma igreja de arquitetura neoclássica, com uma bela fachada ornamentada. Foi construída no século XVIII, e seu interior abriga um altar-mor de autoria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário: uma igreja de arquitetura barroca, com uma bela fachada ornamentada. Foi construída no século XVIII, e seu interior abriga um altar-mor de autoria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Além dessas igrejas, Ouro Preto abriga outras igrejas barrocas, como a Igreja de Santa Efigênia, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões, a Igreja de São José, e a Igreja de São Francisco de Paula.
As igrejas de Ouro Preto são um testemunho da riqueza e da cultura da cidade. Elas são um importante atrativo turístico, e atraem visitantes de todo o mundo.
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blog-dos-museus · 2 years
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Aula 14 - Museu Paranaense & Museu de Porto Alegre
 Na aula do dia 06/10 chegamos ao fim das apresentações dos seminários. Tivemos a apresentação de dois museus, o primeiro deles o Museu Paranaense do livro “O Museu Paranaense e Romário Martins: a busca de uma identidade para o Paraná, de Cintia Braga Carneiro” e o segundo o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo do livro “Nos Bastidores do Museu - Patrimônio E Passado Da Cidade De Porto Alegre, de Zita Rosane Possamai”.
Museu Paranaense
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 O foco da pesquisa realizada por Carneiro sobre o museu é o período de atuação de Romário Martins como diretor no museu entre os anos 1902 e 1928. Romário Martins era político atuante e conciliava sua atividade parlamentar com sua atividade no museu, tinha uma visão bem “bairrista” querendo usar o museu para criar uma identidade paranaense forte e orgulhosa de seu estado, aplicando assim uma visão “paranista”.   
  A gestão de Romário acabou gerando frutos, com maior investimento em ciência, a instituição passou a ser importante centro de pesquisa e nas direções futuras ganhou reconhecimento nacional e internacional pelas suas participações em exposições universais. 
Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
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 Localizado no meio do Bairro Cidade Baixa uma casa de arquitetura Luso-Brasileira do Sec. XIX, antiga residência de veraneio do político Lopo Gonçalves. Conhecido como Solar da Magnólia se localizava na Rua da Margem. Depois de várias reformas urbanísticas da cidade a residência diminuiu de tamanho e apenas em 1979 a chácara é tombada e em 1980 se torna museu.
  A cassa passou por uma restauração e o museu foi inaugurado em 1982 e em 1993 ganhou o nome Joaquim Felizardo em homenagem ao criador da Secretária de Cultura Municipal. 
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blogdojuanesteves · 2 years
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PERÍMETROS - uma cartografia fotográfica dos limites da cidade de São Paulo > KEINY ANDRADE
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A periferia das grandes cidades está retratada em algumas boas publicações que problematizam seus espaços físicos tanto quanto sociais, caso do excelente Perímetros uma cartografia fotográfica dos limites da cidade de São Paulo [Lovely House, 2022] do fotógrafo paulista Keiny Andrade, que mostra uma abordagem peculiar em seu livro de estréia. Uma investigação visual iniciada há cinco anos pelos 346 quilômetros de extensão nas fronteiras da capital paulista, com seus 22 municípios vizinhos. 
Ao contrário do que pode se pensar, esse registro trata de considerar muitas variantes, como ideologia e identidade. Elementos concretos ou existenciais dos envolvidos e como enxergá-los dentro do contexto de suas comunidades, coisa que o autor produz com muita pertinência e acutância, trabalhando com uma percepção subjetiva para a "nitidez" de suas imagens. Longe de ser apenas de caráter geográfico, já encontrado em alguns livros comentados neste blog, embora de importância igual, debruça-se em uma realidade diferente que demanda cada vez mais sua compreensão.
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 O fotógrafo em sua singularidade traduz o imenso caleidoscópio que são as periferias que parecem ser consonantes com o uso da cor como forma nas intrincadas moradias, um símbolo da criatividade de quem as habita, a singeleza combinada com a força do posar das pessoas, uma resistência que exemplifica a tenacidade do humano, onde o aparente afastamento do centro escamoteia uma complexa elaboração de edificações que não frequenta o cânone arquitetural da suposta beleza construída.
Perímetros projeta verdadeiros paradoxos que a fotografia, em sua função primordial, ocupa o espaço entre os relatos humanos e suas estruturas espaciais peculiares a desafiar os significados mais vulgares da beleza e da condição social, estabelecendo assim diferenciais propostos por seus protagonistas: o espaço concreto e as narrativas da sobrevivência em um país cuja desigualdade social é a norma estabelecida.
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 É um livro que distancia-se de outras boas publicações como a do paulistano Tuca Viera, com seu Atlas Fotográfico da Cidade de São Paulo [ Casa da Imagem/Museu da Cidade de São Paulo 2020] e do paulista Marcos Freire, com seu Casas do Brasil- Conexões Paulistanas [Museu da Casa Brasileira, MCB, 2021] já comentado aqui, publicações que trafegam igualmente por cenários arquitetônicos mas que dificilmente incluem personagens, afinal podemos pensar que a arquitetura em si mesma tem seu papel humano embutido.
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 No entanto, esse amálgama entre o concreto e o humano criado por Andrade é estabelecido pela sua narrativa em conjunção com a expressão gráfica da publicação em seus amplos discursos. São mais protagonistas que coadjuvantes que se apresentam, como se cuidadosamente fossem produzidos, mas que transparecem na legitimidade de sua originalidade. Outro paradoxo que o autor impõe habilmente: a garota retratada que espera com sua pipa na mão, como um acessório singular, ancorada em um barranco ou a moça que possa altiva com seu cão na coleira, que as colocam no oposto daqueles cuja abordagem policial viram dados neste mundo de preconceitos. As meninas que sorriem no guard rail que exalam vida e não o resultado de um censo a diminuir esse momento satisfatório onde a humanidade é expressa em sua plenitude.
 Em sua arquitetura, até mesmo as construções que parecem abandonadas ou estão mesmo assim, em imagens de contrastes médios, que lhes configuram uma certa assepsia, se incorporam em uma busca por momentos "bucólicos" nas fronteiras das cidades que conectam-se à grande São Paulo. Lugares como Guarulhos, Embu-Guaçu, Cajamar, Caieiras, Santana de Parnaíba, Santo André, São Caetano, Cotia, entre outras. O que vemos nos remete às paisagens de Israel e da Cisjordânia  [ antigo território da Palestina, a oeste do Rio Jordão] encostadas no conjunto da massa urbana de algumas cidades captadas pelo alemão Thomas Struth em sua participação no projeto criado pelo fotógrafo francês Frédéric Brenner, que juntou 11 artistas por uma década, publicado em uma monografia pela editora Mack em 2014, criando uma narrativa pictórica chamada The Place.
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 A massa verde captada por Keiny Andrade, parece suplantar a ideia do inóspito a que sempre estamos destinados a ver, embora a presença humana seja diferente dos outros livros aqui mencionados. E estas surgem mais contemplativas como a adolescente que equilibra-se em um tronco de eucalipto de forma e trajar elegante, ou do rapaz de havaianas e meias, com um gorro que posa com seu cão. A oposição clara da interpretação geral que é dada ao cenário convencional da "periferia".
 Diversos lugares que fundem-se em um único, inseridos no percurso uníssono latino-americano, como também  encontrado no livro Uma outra cidade um outro tempo [Museu da cidade de São Paulo, 2022] do veterano fotógrafo paulistano Iatã Cannabrava, já comentado neste blog, a mostrar que temos mais afinidades do que diferenças. A fotografia como elemento catalisador de distintas sociedades.
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 A urbanista paulistana Paula Freire Santoro, professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo [USP] que escreve o posfácio no livro, nota que "A divisão entre rural e urbano se deu quando a terra virou mercadoria - se é que um dia ela não foi. Contudo, na prática, até hoje é difícil distinguir distinguir o tracejado definido por lei municipal. Há mais de cem anos, o planejamento das cidades se dá pela definição do que é perímetro urbano; o que está fora, em tese e por oposição, é rural." As fotografias que aparecem no livro, diz ela, escancaram uma realidade mais complexa: as ruas terminam esbarrando em muros; há construção, mas não ruas..." É o que vemos no homem montado em seu cavalo ou nas manilhas que parecem dividir um espaço desconhecido, no recorte preciso do fotógrafo que constrói sua própria geografia.
 O fotógrafo paulista André Penteado, autor dos livros Missão Francesa [Editora Madalena, 2017] e Farroupilha [Ed.Madalena, 2020], igualmente já comentados aqui no blog, que assina a consultoria de edição do livro, nos explica que a metodologia para produção do livro foi realizar uma pesquisa no Google Street View, identificando lugares visualmente interessantes e para eles se dirigindo quase sempre no final de semana, caminhando sem destino pela região, e que quando encontrava as pessoas, pedia para fotografá-las ou elas mesmos se ofereciam. Para ele, "suas imagens - simples e diretas e que não buscam o espetacular- nos colocam a seguinte questão: qual o interesse do artista em documentar lugares que parecem a exceção de algumas vistas da natureza, tão descolados do que tradicionalmente atrai o fotógrafo?" A resposta, segundo o mesmo, pode estar no subtítulo do livro. Descritivo e direto.
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 Deste modo temos uma situação em que vemos uma periferia "selecionada" pelo autor, mas ainda sim uma periferia. Distantes do que se convencionou ser ilustrada sistematicamente. Aqui o espaço ganha uma dimensão diferente, ainda que pudéssemos desgostar da arbitrariedade do fotógrafo, o que de fato é típico daqueles cuja a autoria impõe-se sobre o documental, no espaço reservado mais ao artista.
 O fotógrafo propõe uma reflexão sobre a natureza da convivência humana dentro do contexto das possibilidades mais contemporâneas, onde a população precisa necessariamente  reaprender e a discutir suas questões além dos próprios nichos,  para a construção de uma sociedade mais equilibrada. Neste ponto as imagens de Keiny Andrade convergem igualmente para um pensamento voltado também para o social colocando no plano da arte estabelecida, uma discussão antiga que diz respeito não somente aos protagonistas das publicações mas também a todos nós. 
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 A poeta e pesquisadora guatemalteca Ilka Oliva Corado, escreve em artigo na importante  publicação  Diálogo Sul  que “A periferia tem a missão titânica de ser rosto e voz de sua comunidade.” Ela bem coloca que, para grande parte da sociedade racista e classista, a  periferia é historicamente depositária de todos os males nas américas. Ela sugere a resistência do sujeito periférico, excluído tradicionalmente de seus benefícios e direitos como parte da sociedade. Nada melhor do que quando ela é mostrada como vemos aqui, como algo importante e distante dos piores arquétipos a que está frequentemente  agregada.
 imagens © Keiny Andrade    Texto © Juan Esteves
 Infos básicas:
 Perímetros uma cartografia fotográfica dos limites da cidade de São Paulo
Autor Keny Andrade
Editora: Lovely House
Edição de imagens: Keiny Andrade e André Penteado
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol
Design: Bloco Gráfico 
Texto(s): Paula Freire Santoro, André Penteado
Impressão: Gráfica Ipsis
  Para adquirir o livro: https://lovelyhouse.com.br/publicacao/perimetros-keiny-andrade/
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novosparanos · 2 years
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Há um ano, estávamos na reta-final dos preparativos para a abertura da exposição individual do artista popular Jasson Gonçalves. Tive a honra de ser escolhido pelo alagoano para assinada a curadoria da mostra “O Sol Nasce Para Todos”, realizada em parceria com o Museu Théo Brandão e a CBTU de Maceió. No começo de 2018, depois de muito me perder pelo sertão alagoano, finalmente cheguei até sua casa e fui surpreendido por sua produção com teor inédito e fértil. Jasson me contou sobre as visíveis dificuldades que estava vivendo: quem comprava suas peças só queria pagar cada vez menos – e o preço já era bem baixo. Escrevi sua história aqui no Novos Para Nós, dividi seu contato e, aos poucos, a situação foi mudando. Cerca de um ano depois, uma de suas cadeiras foi exposta em Milão e sua arte ganhou espaço em coleções particulares e galerias graças à potência de sua produção. Em 2021, Jasson foi premiado com o título Artista Popular de 2021, entregue pelo Museu Théo Brandão. Sugeri “O Sol Nasce Para Todos” para o nome da exposição como uma síntese de sua trajetória: há esperança, força e verdade. Celebramos o momento seguros da importância de reconhecer e valorizar seus similares: os criadores, articuladores e mantenedores da arte popular. É preciso que seus nomes e ofícios sejam inseridos nas pautas de interesse público, para que possamos continuar construindo um alicerce seguro e democrático da cultura brasileira. O sol nasce para todos – ainda bem! Realização: Museu Théo Brandão, CBTU e Novos Para Nós. Fotos: @rennerboldrino #novosparanos #jassongoncalves #artepopular #artepopularbrasileira #artebrasileira #alagoas #brasil (em Alagoas) https://www.instagram.com/p/Clj8ZuWPl4v/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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maspnosolhos · 2 years
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Se for para falar coloquialmente, MASP é uma atração dentro de outra atração.
Localizado na Avenida Paulista — avenida mais importante da cidade de São Paulo —, é difícil de alguém que já andou por lá não ter visto a majestosidade de museu que o MASP é. Até quem nunca foi passear e se aventurar pela Av. Paulista conhece o nome, e, cá entre nós, é ainda mais difícil de aguentar a tentação que é visitar o interior desse edifício.
Mais que uma atração dentro de outra atração aqui na metrópole paulista, o MASP — Museu de Arte de São Paulo — é um acervo de renome, assim como do popular.
Fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand (1892-1968), este é um museu privado sem fins lucrativos, e o primeiríssimo museu moderno de todo o país. É o acervo de arte europeia mais importante do Hemisfério Sul e hoje reúne mais de 11 mil obras, sejam elas pinturas, esculturas, vídeos, peças de vestuário, e abrange uma produção de arte diversificada como produções europeias, africanas, asiáticas e das Américas.
Quando você desce na estação de metrô Trianon - Masp, linha Verde, é quase impossível de perder de vista a grandiosidade do museu, este que contou com sua arquitetura ali, na Av. Paulista, nas mãos do projeto de Lina Bo Bardi, arquiteta ítalo-brasileira que acabou por se tornar uma das arquitetas modernistas mais importantes do país, uma referência internacional com seus temas voltados à cultura, meio ambiente, patrimônio histórico e produção material da arquitetura e dos objetos.
Seu projeto trouxe uma visão mais calorosa do que arte, sendo a estrutura dos interiores receptiva da aproximação do apreciador de arte e da arte. No segundo andar, por exemplo, há os cavaletes de cristal onde as obras ficam suspensas e transparentes, permitindo esse contato mais íntimo; e fora do edifício temos o famoso "vão livre", pensado para ser uma praça ao público e ali, com autorização e organização, mais arte pode ser compartilhada com qualquer público que passe pela Avenida Paulista.
Nas obras expostas neste post, ambas de Agostinho Batista de Freitas, estas são representações da visão do público sobre a jornada até o MASP, passando pela Avenida Paulista. Vista do MASP (na esquerda) e Circo Piolin no Vão do MASP (na direita) são obras expostas em conjunto para a visualização da grandiosidade do museu e a exposição da arte viva que o ronda, dentro e fora. É interessante relacionar tais obras num ponto de vista semiótico quando entramos em contato com a arte vista de forma marginal, em local público, utilizando o eixo semiótico e a horizontalidade deste, que fala sobre as informações velhas (postas no lado esquerdo) e as novas (postas no lado direito); enquanto a exposição em edifícios é irrenunciável, uma participação histórica, arte nova, pedaços novos que se fazem todo dia, estes são todos feitos nas ruas, no aconchego de uma casa de às vezes dois cômodos, às vezes seis — arte feita nos vãos livres do dia-a-dia.
Que esta seja uma síntese que o excite para a arte reunida, e aquela que se reúne de dia em dia.
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chesller · 11 days
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60 anos da Moda Brasileira se iniciou hoje no Museu A Casa do Objeto Brasileiro
Eu fui convidado a criar uma coleção que celebrará os 60 anos da Moda Brasileira! Se inicia hoje no Museu A Casa do Objeto Brasileiro (@museuacasa) e meus 6 looks serão peças centrais da exposição, representando cada um uma década e homenageando um estilista: #Denner, #ZuzuAngel, #Clodovil, @fragaronaldo, @carlostufvesson e @walerioaraujo, designers que são referência pra mim neste caminhar da…
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schoje · 2 months
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O 15º Salão Nacional de Artes de Itajaí terá como convidada da primeira edição do Programa Encontra, nesta quarta-feira (24), às 20h, a pesquisadora, professora e curadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Ana Maria Maia. O diálogo será transmitido pelo canal do YouTube da Fundação Cultural de Itajaí, com mediação da curadora geral desta edição do evento, Kamilla Nunes. O Programa Encontra, proposta inédita no Salão de Artes de Itajaí, promove um espaço de conversa entre jovens curadoras brasileiras. A iniciativa tem transmissão ao vivo e gravação disponível para o público durante o período de um ano. Sobre a curadora convidada Ana Maria Maia tem doutorado em Artes Visuais pela Escola de Artes e Comunicação da USP (2014-2018). Fez parte do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake (2011-2013), foi curadora do Rumos Artes Visuais, do Itaú Cultural (2011-2012), e assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo (2009 – 2010). Também colaborou com o Programa Experiência 2012, do setor educativo do Itaú Cultural. Criou o Portal Dois Pontos – Arte Contemporânea, em Pernambuco, e já colaborou com a equipe editorial do Canal Contemporâneo. Em 2012, co-coordenou a publicação sobre artistas como intelectuais públicos, editada pela Casa Tomada e pela Prólogo Editora. No mesmo ano, curou as mostras Volta ao dia em 80 mundos, itinerância do Rumos em Goiânia e O efeito da frase, premiada pelo Projeto Amplificadores do Museu Murillo La Greca (Recife-PE). Nos dias 01 e 08 de dezembro, também às 20h, o Programa Encontra trará como convidadas as curadoras Beatriz Lemos e Pollyana Quintella, respectivamente. Confira a programação completa do evento e mais detalhes sobre as atividades em www.15snai.com.Fonte: Prefeitura de Itajaí
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mardelivros · 4 months
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Pesquisa revela participação dos suíços na exploração de escravos no Brasil Colônia
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A partir da primeira metade do século 19, muitas famílias burguesas da Suíça estabeleceram-se na Bahia. Em áreas que pertenciam aos indígenas, desmatam o solo, exploram as terras e desenvolvem uma das maiores plantações de café do estado. O trabalho é realizado por homens, mulheres e crianças transportados à força do continente africano e escravizados. O lucro foi tal que, logo após a sua criação, em 1848, a Confederação Suíça nomeou vice-cônsules locais, eles próprios comerciantes de escravos e proprietários de terras. Sua função era administrar a plantação, chamada “Colônia Leopoldina”. Nas revoltas dos escravos, os vice-cônsules protegem as plantações pertencentes às famílias suíças criando vínculos diplomáticos com as autoridades brasileiras. Eles também mantêm atualizado o inventário dos bens dessas famílias, que podem chegar a 200 pessoas com até 2.000 africanos escravizados. Estes últimos aparecem no inventário com o seu nome, a sua idade, o seu estado de saúde. Os vice-cônsules também lhes atribuem um valor. Essa atuação direta da jovem Confederação em contexto colonial estendeu-se até 1888, data da abolição da escravatura no Brasil.
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Bosset de Luze, Fazenda Pombal, Colônia Leopoldina, Bahia; Desenho, aquarela sobre papel; entre 1820 e 1840. ©Pinacoteca do Estado de São Paulo. Numa abordagem que liga a história da arquitetura, a cultura visual e a criação artística, a artista Denise Bertschi interessou-se pelos vestígios deixados por essa presença suíça em solo brasileiro, tema de sua tese de doutorado, resultado de uma pesquisa financiada pela HEAD Genebra, uma conceituada escola de arte e design com sede em Genebra, e pela Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), prestigiada universidade pública suíça criada em 1853. “Meu objetivo foi mostrar o impacto de longo prazo desse episódio colonial que até hoje redefiniu as paisagens brasileira e suíça”, explica. A defesa pública desse tese de doutorado acontece no próximo dia 27 de junho na EPFL. Como artista, Denise Bertschi complementou sua pesquisa científica com obras de arte que revelam vestígios da colônia. Ela as exibirá em setembro próximo, no Museu Nacional Suíço de Zurique, capital da Suíça, como parte de uma exposição mais ampla intitulada "Colonial. As conexões globais da Suíça" e no Centro de Artes de Neuchâtel, capital do estado suíço de mesmo nome. Revelando o invisível No início da investigação surgiu uma questão: como abordar essa parte enterrada da história suíça, que muitas vezes fala de “colonialismo sem colónias”? Como tornar tangível esse acontecimento que prova, pelo contrário, o papel ativo da Confederação no colonialismo? Em 2017, Denise Bertschi visitou duas vezes o Quilombo Helvécia para colher depoimentos de descendentes afro-brasileiros. Ela os encontra ainda assombrados por uma memória de violência. Guiada por eles, filma o porto de onde desembarcaram os africanos escravizados, seu cemitério, que apresenta lápides destruídas, ilegíveis. Visita a casa onde os escravos eram espancados. Lugares hoje quase cobertos pelo mato alto. A produção de café deu lugar à exploração intensiva do eucalipto a partir da década de 1940. Nos fundos da vila, é possível ler "Bem-vindo a Helvécia" numa placa patrocinada pela empresa Fibria, hoje Suzano. Placa de rua BEM VINDO A HELVÉCIA na entrada dos fundos da vila Quilombo Helvécia. A placa é patrocinada pela empresa de eucalipto Fibria (hoje Suzano), multinacional que emprega um grande número de descendentes das pessoas escravizadas durante a criação da colônia.
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Inventário feito pela Confederaçãoi Suiça registrando 37 plantações com 37 brancos e 1267 escravos. Crédito Foto: Arquivo Público do Estado da Bahia/Denise Bertschi. Vasculhando os arquivos federais, Denise Bertschi encontrou listas e registros detalhados da administração colonial com o carimbo do vice-consulado do governo suíço. A artista então se inspira nesses arquivos para criar obras de arte. Neste caso, ela decidiu mandar bordar o carimbo da colônia e os arquivos do vice-cônsul da última fábrica de rendas de Saint-Gall, vestígio do que foi um florescente produto de exportação na Suíça do século XIX, inclusive para o Brasil. Os bordados ainda hoje são usados ​​durante as celebrações do candomblé e testemunham essa história material e econômica. O bordado permitirá perceber um dos inventários elaborados pelo vice-cônsul gestor da colônia e, assim, tornar visível o que se tornou invisível, ao mesmo tempo em que vincula a história da Suíça à do Brasil. A exploração colonial muda a paisagem suíça
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Villa de Pury (Museu de Etnografia) em Neuchâtel Para seu doutorado, Denise Bertschi também foi em busca de vestígios da Colônia Leopoldina na paisagem suíça. Os arquivos federais e os do cantão de Neuchâtel indicam que os proprietários dos terrenos da colônia detinham o título de “cônsules”, o que comprova a proteção estatal de que se beneficiavam. Um deles, James-Ferdinand de Pury, mandou construir a “Villa de Pury” em Neuchâtel, graças à fortuna gerada pela colônia. Com a sua morte e a seu pedido, o edifício foi transformado em 1904 em Museu de Etnografia, função que ainda hoje ocupa.
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Centro de Psiquiatria de Neuchâtel, construído com a fortuna gerada pela exploração colonial suíça no Brasil. O nome de outro empresário aparece nesses documentos: Auguste-Frédéric de Meuron. Enriquecido graças às plantações de tabaco escravistas da Bahia e do Rio de Janeiro, ele desempenha o papel fundamental de banqueiro e arranjador de famílias suíças que desejam criar novas plantações. Em 1849, converteu parte do seu capital colonial para construir a clínica Préfargier, no estado de Neuchâtel – um hospital psiquiátrico de última geração que ainda hoje desempenha essa função. “Esses são apenas dois exemplos”, explica Denise Bertschi. “Estes fatos podem mudar a nossa perspectiva sobre o ambiente construído e institucional da Suíça, em particular lembrando-nos de onde vem o capital investido para construir estes edifícios de prestígio e a serviço do aparelho estatal", ressalta ela. Read the full article
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ambientalmercantil · 4 months
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Campos do Jordão com Crianças: Diversão em Família nas Alturas da Serra
Campos do Jordão, conhecida como a Suíça Brasileira, é um destino encantador para toda a família, oferecendo uma variedade de atividades e atrações que encantam tanto os pequenos quanto os adultos. Localizada nas alturas da Serra da Mantiqueira, esta cidade charmosa é o local ideal para criar memórias inesquecíveis com seus entes queridos. Descubra como você pode desfrutar de momentos especiais com suas crianças durante sua estadia nos Hotéis Nacional Inn.
Hospedagem Confortável para Famílias
Uma das vantagens de escolher os Hotéis Nacional Inn como sua hospedagem é o compromisso com o conforto e conveniência de toda a família. Com acomodações de luxo e quartos confortáveis, os pais podem relaxar e desfrutar de momentos de tranquilidade enquanto as crianças se divertem explorando tudo o que Campos do Jordão tem a oferecer. No Hotel Castelo Nacional Inn, por exemplo, oferecemos suítes espaçosas e uma variedade de comodidades para garantir que sua estadia seja memorável para toda a família.
Atividades Infantis para Todas as Idades
Campos do Jordão oferece uma infinidade de atividades que são perfeitas para crianças de todas as idades. Desde passeios de teleférico até parques temáticos e trilhas pela natureza, há algo para todos os gostos e interesses. Além disso, a cidade abriga o Parque Amantikir, um lindo jardim com uma variedade de paisagens inspiradas em diferentes partes do mundo, onde as crianças podem correr, brincar e explorar.
Atrações Culturais e Educacionais
Além das atividades ao ar livre, Campos do Jordão também oferece uma variedade de atrações culturais e educacionais que são perfeitas para famílias. O Museu Felícia Leirner, por exemplo, abriga uma coleção impressionante de esculturas ao ar livre, enquanto o Museu Casa da Xilogravura oferece uma visão fascinante da arte da xilogravura. Essas atrações não só proporcionam momentos de diversão, mas também oferecem oportunidades educacionais para as crianças aprenderem e se inspirarem.
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ocombatente · 6 months
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Museu do Jardim Botânico destaca papel da ciência ante crise ecológica
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O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) abre nesta sexta-feira (8), às 10h, um novo espaço cultural, com entrada gratuita para o público e classificação livre. Trata-se do Museu do Jardim Botânico, que funcionará no casarão do início do século 20, com entrada pela Rua Jardim Botânico, 1008, no bairro do mesmo nome, e que recebeu investimento de R$ 12 milhões da Shell para revitalização. O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) será responsável pela gestão do museu, que funcionará de quinta a terça-feira, das 10h às 17h, com a última entrada às 16h. Os ingressos podem ser retirados pelo site Botanical Garden RJ - Tickets. O museu conta com 14 salas no total, sendo 12 expositivas.  O presidente do Jardim Botânico, Sérgio Besserman, disse nesta terça-feira (5) à Agência Brasil que o novo museu mostra a ciência que a instituição faz, “a importância da ciência feita no JB para conservação e restauração da natureza do Brasil, das florestas principalmente, de todos os biomas; e também um pouco da história do Jardim”. Fundado em 13 de junho de 1808, o JB surgiu de decisão do então príncipe regente português, D. João de Bragança, de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Atualmente é o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e considerado um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Relevância Besserman informou que não se mostrará somente o ferramental tecnológico, mas também a relevância da ciência para enfrentar a crise ecológica e apoiar o combate à crise de biodiversidade no Brasil. “Há uma participação muito intensa dos cientistas do JB. Cada peça das exposições permanentes de cada sala, tudo foi feito com participação muito direta e intensa dos próprios cientistas do equipamento, junto com a museologia do IDG”. Segundo Besseraman, o novo museu reforça o lema do Jardim Botânico: “Muito mais que um jardim: ciência, ensino e história”. As políticas públicas e ações assertivas desenvolvidas pelo JB para conhecimento e conservação da flora brasileira ao longo de mais de 200 anos de história serão compartilhadas com o público, revelando detalhes das expedições de campo, do trabalho dos botânicos, da pesquisa científica aplicada à conservação da biodiversidade e as atividades dos laboratórios. “Há salas mostrando pesquisas avançadas de biologia molecular para identificar origem e até localização de madeira, o que ajuda a combater o desmatamento ilegal”, acrescentou Besserman. Além das exposições permanentes, o museu terá conteúdos interativos e ampla programação educativa e cultural. Logo na entrada do museu, os visitantes conhecerão uma exposição de longa duração, concebida em colaboração com um comitê de funcionários e pesquisadores do Jardim Botânico, que traz a essência do novo equipamento cultural e científico por meio de mais de dez experiências. Um dos destaques é a obra Sumaúma: Copa, Casa, Cosmos, filme de Estevão Ciavatta, com narração de Regina Casé, que promove uma imersão virtual na sumaúma (Ceiba pentandra), árvore amazônica presente na coleção viva do instituto e carregada de simbolismos. Para muitos povos, a sumaúma é o lar de entidades divinas ou mesmo um portal que leva a diferentes mundos. Obra Sumaúma: Copa, Casa, Cosmos, no Museu do Jardim Botânico - Tomaz Silva/Agência Brasil Indígenas O espaço apresenta instalações do artista e ativista dos direitos indígenas Denilson Baniwa, além da exposição temporária Mbae Kaá, o que tem na mata: Barbosa Rodrigues entre plantas e pajés. O trabalho é do ex-presidente do JBRJ João Barbosa Rodrigues e mostra que, enquanto a ciência ocidental dá nome às plantas pelo sistema do naturalista sueco Charles Linneo, os indígenas tupis-guaranis as denominavam por alguma característica apresentada, como planta com mancha amarela, planta com espinho grande, por exemplo. “É sempre alguma coisa relativa à planta. Essa exposição ficará por alguns meses no museu e depois será substituída por outra, também temporária”, informou Besserman. Segundo ele, as exposições permanentes serão atualizadas e modificadas, mas ficarão sempre abertas ao público. Fazem parte ainda do museu uma sala de leitura, com diversos livros e versões digitais de obras raras do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues do Jardim Botânico, que poderão ser folheados em telas táteis; uma sala multiuso para encontros, palestras e eventos e uma ampla programação educativa e cultural. Na avaliação de Besserman, o novo equipamento é uma iniciativa boa para o Rio de Janeiro, “para valorizar a ciência em geral, assim como o conhecimento dos povos tradicionais, e um novo espaço cultural importante para o país”. Patrocínio Há mais de 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em upstream (exploração e produção de petróleo), no novo mercado de gás natural, pesquisa e desenvolvimento e energias renováveis, entre outras áreas. A empresa é a patrocinadora master do Museu do Jardim Botânico. O Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada na gestão de centros culturais públicos e programas ambientais, que também presta consultoria para empresas privadas e atua na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Atualmente o IDG é responsável pela gestão dos museus do Amanhã e do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro; do Paço do Frevo, no Recife; do Museu das Favelas, em São Paulo; e é gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica, além de realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio. Também foi responsável pela implementação da museografia do Memorial às Vítimas do Holocausto, no Rio. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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capitalflutuante · 6 months
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O Caminhos da Reportagem que vai ao ar neste domingo (31) trata dos desdobramentos, ainda hoje presentes, do golpe militar no Brasil, que há 60 anos colocou fim ao governo de João Goulart. Uma após a outra, tropas do exército aderiram à sublevação iniciada em Juiz de Fora, na madrugada daquele 31 de março de 1964. O movimento teve apoio de setores conservadores da política e da sociedade, de empresários, da Igreja Católica e das Forças Armadas. Castello Branco assumiu a presidência em 15 de abril, tornando-se o primeiro dos cinco presidentes-generais. A ditadura civil-militar iniciada ali durou 21 anos. A atriz Dulce Muniz lembra bem daquele dia. Ela ouviu o anúncio pelo rádio: “Veio uma voz… a partir deste instante, a Rádio Nacional passa a fazer parte da cadeia da legalidade. Pronto. Estava dado o golpe. Eu tinha 16 anos.” José Genoíno entrou para a clandestinidade após o AI-5 - TV Brasil José Genoino saiu da pequena Encantado, um distrito de Quixeramobim, no Ceará, para estudar em Fortaleza. Em 1968, quando é decretado o AI-5, ele fazia parte do movimento estudantil. Genoino entra para a clandestinidade, vai parar em São Paulo e, depois, para a região do Araguaia. “A minha geração só tinha três alternativas: ou ia para fora do país, ou ia para casa e podia ser presa e morta, ou então ia para a clandestinidade”. Ele é um dos poucos sobreviventes da Guerrilha organizada na região que hoje faz parte do norte do Tocantins. Até hoje, são raros os espaços de memória que contam a história dos anos de repressão. O principal deles é o Memorial da Resistência, criado no prédio que abrigava o temido Departamento de Ordem Política e Social, o Deops, em São Paulo. Para a diretora técnica do Memorial, Ana Pato, “a criação de centros culturais de memória dedicados à memória dessa violência do Estado são fundamentais para que as gerações seguintes não só aprendam isso, mas que a própria sociedade consiga elaborar o trauma.” No Rio Grande do Sul, o projeto Marcas da Memória tenta demarcar, identificar e explicar a história de importantes espaços repressivos em Porto Alegre. Dos 39 aparatos da ditadura conhecidos no estado, apenas nove ganharam placas. Algumas delas já estão apagadas. Coordenador do movimento de Direitos Humanos, Jair Kirshner e a repórter do Caminhos da Reportagem Ana Graziela Aguiar - TV Brasil Segundo Jair Krischke, coordenador do Movimento de Direitos Humanos, e um dos idealizadores do projeto, não há interesse por parte do poder público em iniciativas como esta: “Nós, como organização privada, estamos fazendo aquilo que o Estado deveria fazer. Como não faz, nós fizemos, provocamos.” O desejo de Krischke, e de todos que trabalham e lutam para que as marcas da ditadura não sejam esquecidas, é transformar esses espaços pelo Brasil em museus e memoriais. Uma das grandes referências no tema é o Museu da Memória e Direitos Humanos de Santiago, no Chile. Para María Fernanda García, diretora do museu, “é muito importante se dizer que aqui houve atropelos do Estado. É preciso lhes dar a visibilidade e a dignidade às vítimas, o que não lhes foi dado durante aquele período, e também depois, durante muitos anos”. Não prestar contas com o passado faz com que a democracia brasileira se torne frágil e que a violência do Estado ainda seja recorrente. “A questão da impunidade é altamente contagiosa. A violência que constatamos ainda hoje é fruto disso, da impunidade. A tortura ainda é usada pelas polícias e nos presídios. É uma herança que nós não conseguimos nos livrar”, afirma Jair Krischke. Violência policial que em 2015 matou o filho de Zilda de Paula. Ele é um dos 17 mortos na chacina de Osasco e Barueri, cometida por policiais militares encapuzados. Até hoje, Zilda busca justiça. “Perdi meu filho único, Fernando Luiz de Paula. Nunca pensei que eu ia passar por isso, nunca pensei.” Na faixa que ela tem em casa, com os rostos de outros mortos da chacina, lê-se a frase: “Sem justiça não haverá paz”. Dona Zilda conclui: “Não vai ter justiça e nem paz.
Não tem justiça, porque esse caso para a justiça já foi encerrado.” O programa Caminhos da Reportagem – 1964: Memórias que Resistem vai ao ar neste domingo, às 22h, na TV Brasil. Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil Com informações da Agência Brasil
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