#mundo de perturbações
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Perguntas noturnas
Além da janela observo as estrelas, as grandezas e principalmente as constelações
Questionando as mesmas sobre as mais profundas perturbações, ocupando até a mais vazia das mentes
Estrelas, não, entidades dormente, pergunto a vossas beldades o real significado das minhas emoções
Digo, penso logo, existo mas existo em angústia, dor e melancolia profunda
Resultado de ideias fora de linha, dançando agressivamente uma melodia torta e distorcida
Numa balada de memórias de pessoas e histórias que não repetem mais, que acabaram, ficaram para trás
Portanto, a ti pergunto, por que sinto tanto? Para que sentir muito?
Anseio o futuro, amolo presente e almejo o passado, Tudo isso me é tão complicado
Vago sem resposta murmurando no escuro tormentos tão pequenos perante a ti
Mesmo assim, veja a mim, novamente procurando um sinal no plano astral, alguma mensagem, algo para agarrar
E me prender e me dizer que tudo bem todo dia ter um novo sofrer que me leve a piorar
Responda logo, seja breve o tempo me perece sem eu ter de fazer uma pessimista prece
Não que viver seja ruim, só não foi feito para mim, mal sei lidar com o menor dos imprevistos
Simplesmente não nasci para estar vivo, a minha existência inteira confirma essa teoria
Igual a você vim a este mundo pintada de branco pureza, tons de silêncio, inocência e alegria
Alardei me de artes, performando tudo que me foi impedido de expressar
Até o ponto que meus dedos não conseguiam mais tocar, minha cabeça parou de criar e as cores tornaram-se cinzentas
Confirmando a morte do meu lado vibrante, das batidas oscilantes do coração, os pulsares e simpatias
Enterrou se viva aquela doce criança, porém a alma ainda devaga igual peixe sem cardume,
Acorrentada a dúvidas, receios e perguntas as quais espero um dia você me responder, lua.
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Nome: Hwang Jun Faceclaim: Hwang In Yeop, Ator Data de nascimento e idade: 19.01.1994 — 29 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Sul-coreano, Coreia do Sul
Moradia: Mapo-gu Ocupação: Dono, 1987 Rooftop And Lounge Qualidades: Simplista, Bem-humorado Defeitos: . Preguiçoso, Impaciente User: @bks_hjun
TW: Abuso de comprimidos e alcoólicos, menção a ansiedade, dentre outros.
O jovem Hwang Jun possuía uma vida feliz até os seus seis anos de idade, que foi quando os pais deixaram este mundo. Ambos eram biólogos renomados e que viajavam e se sacrificavam em prol de suas pesquisas. O pai de Jun, Hwang Woong, havia abandonado a vida luxuosa e a herança de sua rica família para se juntar a mulher que amava, assim recusando ao significado do próprio nome que carregava. O que não fora tão diferente quanto a Hwang Jun.
Quando o pequeno chegou a grande casa da família Hwang, se deparou com familiares que não conhecia, mas que deveria aprender a obedecer. A sua vontade não contava uma vez que não tinha mais ninguém no mundo por si, apenas a parte da família pomposa a qual seu falecido pai não queria voltar a encontrar. E ainda que só pudesse obedecer, fez isso com estima e excelência, ao menos até que pudesse ser responsável por suas próprias ações.
Seu crescimento fora "saudável", o jovem Hwang era bom tanto nos esportes, quanto nos estudos, mas com o passar dos anos era impossível não se sentir deslocado naquele mundo. Fingir se encaixar era fácil, viver infeliz era o que o fazia enlouquecer. Tais perturbações se tornaram mais lúcidas quando o garoto saiu do preparatório, logo após a high school. Parecia que cada atividade por qual havia passado a vida toda não valia de nada, no máximo o dividia em meio ao preparar de forma bizarra para os vários papéis que deveria interpretar no futuro. Vazio… Se sentia mais vazio do que nunca.
O início de seus passos na faculdade não poderiam ser melhores, afinal, estava ingressando em uma das prestigiadas universidades de Seul, a Yonsei University, e, apenas o seu curso se tornou incerto inicialmente já que seus avós queriam algo como Direito ou Medicina. Depois de algum custo, o jovem de dezenove anos conseguiu ingressar na faculdade de administração, não que lhe agradasse ao todo, porém, era o mais aceitável em meio a duas outras opções que não o agradavam em nada. Os desmaios e "apagões" se iniciaram juntamente a grade curricular; o estresse que o tomava e que o fazia agir de forma leviana quase o levou ao fundo do poço. Se não fosse pela ajuda de seus companheiros de república, em especial o seu querido amigo InHo, talvez não tivesse sobrevivido àqueles anos. Amizade essa que reverberou por alguns anos a mais do que o esperado.
Lembranças que não conhecia, ações das quais lembrava, mas não parecia ser o personagem principal. Quatro anos que se passaram inicialmente como um verdadeiro sacrifício, mas que se modificaram no decorrer da jornada. Ainda que tomasse seus medicamentos e fizesse terapia, nada parecia surtir tanto efeito. Mas em meio a todas as experiências, Jun ainda teve o delírio de se envolver amorosamente com uma antiga amiga da escola, assim adentrando em uma relação complicada e inesperada. Foi aí que decidiu continuar os seus estudos fora do país, em busca de um mestrado em marketing e negócios nos Estados Unidos. Tempos depois, com a conclusão de mais essa etapa, Jun achava que já podia tomar as rédeas de suas próprias escolhas, mas ao retornar a sua terra natal, fora tirado de sua realidade mais um vez.
Seu envolvimento com a antiga colega rendeu frutos, mas Minhee, ao contrário de Hwang, não desejava mais responsabilidades e desejava abrir mão da criança que escondeu por três anos com ajuda dos avós do rapaz. Então após um acordo ser devidamente firmado, o jovem tomou para si a guarda de um pequeno menino a qual passou a se dedicar integralmente assim que o teve nos braços. No entanto, ainda não podia perdoar o fato da família ter o escondido de si. Aquele era o seu filho e Hwang Jun era seu pai, os avós aprovando ou não.
O Hwang se esforçou por um tempo até ter em mãos o que precisava, usando todo o dinheiro que tinha para investir em algo novo, querendo retirar de uma vez por todas o peso de seus ombros. Queria viver sua vida com o pequeno Jiwoo. Surpreendeu seus parentes quando se desfez do futuro que estes cobiçavam, a qual não queria ter se rendido em nenhum momento desde que adentrou aquela casa; cortou ali seus laços e passou a viver uma vida simples com o seu filho e os quatro anos que se seguiram a partir dali não poderiam ter sido melhores. Agora o homem trilhava um caminho que havia escolhido para si e não existia nada mais libertador que aquilo. Ainda que possuísse suas próprias dificuldades, passava por tudo com muita vontade e lutava para que os dias bons continuassem.
OOC: +18 Triggers: N/A Temas de interesse: Todos
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EM PEREGRINAÇÃO
"Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura." - Paulo. (HEBREUS, 13:14.)
Risível é o instinto de apropriação indébita que assinala a maioria dos homens. Não será a Terra comparável a grande carro cósmico, onde se encontra o espírito em viagem educativa? Se a criatura permanece na abastança material, apenas excursiona em aposentos mais confortáveis.
Se respira na pobreza, viaja igualmente com vistas ao mesmo destino, apesar da condição de segunda classe transitória. Se apresenta notável figuração física, somente enverga efêmera vestidura de aspecto mais agradável, através de curto tempo, na jornada empreendida.
Se exibe traços menos belos ou caracterizados de evidentes imperfeições, vale-se de indumentária tão passageira quanto a mais linda roupagem do próximo, na peregrinação em curso.
Por mais que o impulso de propriedade ateie fogueiras de perturbações e discórdias, na maquinaria do mundo, a realidade é que homem algum possui no chão do Planeta domicílio permanente. Todos os patrimônios materiais a que se atira, ávido de possuir, se desgastam e transformam. Nos bens que incorpora ao seu nome, até o corpo que julga exclusivamente seu, ocorrem modificações cada dia, impelindo-o a renovar-se e melhorar-se para a eternidade.
Se não estás cego, pois, para as leis da vida, se já despertaste para o entendimento superior, examina, a tempo, onde te deixará, provisoriamente, o comboio da experiência humana, nas súbitas paradas da morte.
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O QUE FAZER COM TAMANHA INDIFERENÇA???
“Somos poucos!!... Apenas um pequeno Rebanho que deverá lutar no lugar daqueles que não *lutam!... Não *acreditam!... Não querem *ouvir!!... Unamo-nos!!... Filha, tua capacidade de entendimento não alcança a extensão da crueldade existente no mundo das trevas e o que são capazes de fazer para brecar-te!... Carregas o estandarte Glorioso de Maria e desejamos que não venhas a sentir o peso que isso representa. Trazes o que o mundo das Trevas *treme de pavor, sabendo que a Vitória de Cristo se aproxima através Daquela que desde a Eternidade foi programada para destruí-lo!!... Tuas emoções abaladas não devem te causar males físicos nem perturbações que não possas controlar... Lidas com Forças *poderosíssimas, porém inferiores e limitadas à Nossa Soberana Onipotência!!... As dores maiores serão justamente aquelas de MARIA que não é capaz de convencer ou comover essa humanidade descrente, apesar de tantas e tantas Manifestações maternas!!..."
Jesus a Marjorie Dawe

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Microsoft Cria Novo Estado da Matéria e Produz Chip Quântico Revolucionário

Redmond, 20 de fevereiro de 2025 – A Microsoft anunciou recentemente um avanço monumental no campo da computação quântica: a criação de um novo estado da matéria e a produção de um chip quântico inovador, batizado de Majorana 1. Este desenvolvimento promete transformar a tecnologia computacional e abrir novas fronteiras para pesquisas científicas e aplicações práticas em diversas indústrias.
O Novo Estado da Matéria
Tradicionalmente, aprendemos na escola sobre três estados primários da matéria: sólido, líquido e gasoso. No entanto, a física moderna já expandiu essa lista para incluir estados adicionais, como o plasma e os condensados de Bose-Einstein. A Microsoft, no entanto, adicionou um novo estado à lista: o estado topológico.
O estado topológico é particularmente interessante devido às suas propriedades únicas. Em termos simples, ele se refere a sistemas que possuem fases quânticas protegidas por simetrias topológicas, tornando-os robustos contra perturbações externas. Isso significa que os qubits formados neste estado são extremamente estáveis, reduzindo significativamente os erros que ocorrem em operações quânticas.
O Chip Majorana 1: Uma Revolução Tecnológica
O chip Majorana 1 é um marco na engenharia de semicondutores e supercondutores. Equipado com múltiplos qubits topológicos, este chip permite a execução de cálculos que estão fora do alcance dos computadores clássicos. A chave para essa capacidade reside nas partículas Majorana, que se comportam como suas próprias antipartículas, uma característica essencial para a estabilidade e coerência quântica.
Resfriado a temperaturas extremamente baixas, o Majorana 1 exibe propriedades exóticas que permitem a criação de qubits mais eficientes e menos suscetíveis a erros. Este avanço não só acelera o processamento de informações complexas, mas também promete resolver problemas anteriormente considerados intratáveis.
Implicações Tecnológicas e Científicas
A inovação da Microsoft tem o potencial de impulsionar várias áreas do conhecimento. Na química, por exemplo, os computadores quânticos podem simular reações moleculares com uma precisão inédita, revolucionando o desenvolvimento de novos medicamentos e materiais. Na inteligência artificial, algoritmos quânticos podem acelerar o aprendizado de máquinas, resultando em sistemas mais inteligentes e adaptativos.
A capacidade do Majorana 1 de suportar até um milhão de qubits abre caminho para uma escalabilidade sem precedentes. Isso significa que problemas que exigem vastos recursos computacionais, como a modelagem do clima ou a otimização de redes logísticas, poderão ser resolvidos de forma muito mais eficiente.
Desafios e Perspectivas Futuras
Apesar do entusiasmo, a Microsoft reconhece que ainda existem desafios significativos a serem superados. A produção em larga escala de qubits topológicos e a integração desses sistemas em infraestrutura existente são barreiras técnicas que precisam de soluções inovadoras. No entanto, a empresa está confiante de que, com investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, esses obstáculos serão superados em breve.
A estabilidade do estado topológico oferece uma promessa de avanço rápido na computação quântica, acelerando seu desenvolvimento em anos, não décadas. Isso coloca a Microsoft em uma posição de liderança na corrida tecnológica, competindo de igual para igual com gigantes como o Google e a IBM.
Conclusão
A criação do estado topológico e do chip Majorana 1 pela Microsoft representa um marco significativo na história da computação quântica. Este desenvolvimento não apenas redefine as capacidades dos computadores, mas também abre novas fronteiras para a exploração científica e tecnológica. Com o Majorana 1, estamos à beira de uma nova era, onde a resolução de problemas complexos será mais rápida e eficiente, impulsionando avanços que podem mudar o mundo.
#Tecnologia#Inovação#ComputaçãoQuântica#Majorana1#Microsoft#Ciência#EstadoDaMatéria#RevoluçãoTecnológica#AvançoCientífico#IA#Qubits#Futuro
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História de Turmish- Era da Democracia e Reconstrução (1248 DR – 1385 DR)
### **Era da Democracia e Reconstrução (1248 DR – 1385 DR)**
A **Era da Democracia e Reconstrução** de Turmish foi marcada pela transição do governo monárquico para a democracia e pelo impacto significativo da guerra, comércio e influências externas. Esta era abrange desde a queda do regime dracônico de Anaglathos até os anos que antecederam o início dos **Anos da Lamentação**. A introdução da democracia trouxe novas dinâmicas de poder e reestruturação, enquanto o surgimento de novas ameaças e desafios moldou o futuro da nação.
### **Linha do Tempo e Eventos Significativos**
#### **1248 DR** – *Estabelecimento da Democracia*
- **Abolição da Monarquia**: Após a queda de **Anaglathos**, o dragão azul tirano que governou Turmish, e o breve governo de Lord **Corwin Freas**, a monarquia foi abolida.
- **Formação da Assembleia das Estrelas**: O sistema democrático, conhecido como **Assembleia das Estrelas**, foi criado, composto por representantes das principais cidades e regiões de Turmish. O primeiro **Lord Protetor**, um título republicano, foi eleito para presidir o novo governo.
#### **1250 DR – 1300 DR** – *Consolidação do Poder Democrático*
- **Expansão das Rotas Comerciais**: Com a abertura do governo e a necessidade de revitalizar o comércio devastado pelo governo de Anaglathos, as cidades de **Alaghôn**, **Aykar** e **Sapra** firmaram alianças comerciais com Amn, Cormyr e Thetyr.
- **Intervenção de Aventureiros**: Aventureiros desempenharam um papel crucial em proteger caravanas, explorar rotas comerciais nas **Montanhas de Orsraun** e estabelecer fortes nas áreas selvagens. Diversas guildas de aventureiros começaram a ganhar influência política.
#### **1301 DR** – *Primeira Crise Regional – "Gorlist's Dragon"*
- **Surgimento do Culto de Tiamat**: A primeira manifestação de uma crise externa na nova república veio com o surgimento do **Culto de Tiamat** em Unther, impactando o comércio em Turmish e forçando o governo a intensificar suas defesas costeiras.
- **Expansão dos Thieves' Guilds**: Em resposta à influência crescente dos **Shadow Thieves** em Amn, aventureiros foram contratados para lidar com atividades de contrabando e crimes organizados. Isso fortaleceu o papel de aventureiros no desenvolvimento das cidades costeiras.
#### **1355 DR** – *Grandes Fogueiras nas Planícies Brilhantes*
- **Crise dos Focos de Talos**: Uma série de incêndios devastou as **Planícies Brilhantes**, alegadamente provocados pelo **Culto de Talos**. A igreja ergueu um santuário na área, o que trouxe uma onda de migrações de criaturas como wemics e centauros, que começaram a se instalar nas áreas ao redor de Turmish, criando novas tensões.
#### **1358 DR** – *O Tempo das Perturbações*
- **Divindades Caminham pela Terra**: Durante o **Tempo das Perturbações**, quando os deuses foram forçados a andar pelo mundo mortal, Turmish foi cenário de muitos conflitos e instabilidades. Aventuras envolvendo a proteção de relíquias sagradas e templos aumentaram significativamente.
#### **1380 DR** – *Ascensão de Magos e Conflito no Subterrâneo*
- **Guerra com os Duergars**: Os anões de **Ironfang Deep**, após anos de isolamento, enfrentaram uma nova onda de ataques dos **duergars** no **Subterrâneo**. A guerra entre os anões e os duergars durou décadas, com aventuras épicas ocorrendo nos túneis profundos das montanhas.
- **Início das Migrações Élficas**: Elfos refugiados das **Florestas de Chondalwood** começaram a migrar para as regiões de Turmish, estabelecendo comunidades florestais em áreas previamente ocupadas por tribos humanas.
### **Nome Complexo: Era da Democracia e Reconstrução (1248 DR – 1385 DR)**
Durante essa era, a democracia floresceu e a nação de Turmish passou por um período de renovação. A reconstrução pós-tirania trouxe a revitalização econômica e o fortalecimento do sistema republicano, ao passo que aventuras e conflitos com criaturas e culturas vizinhas continuaram a moldar o reino.
### Era da Democracia e Prosperidade Vigilante (1248 DR – 1385 DR)
A **Era da Democracia e Prosperidade Vigilante** é o período entre a abolição da monarquia em Turmish, com o estabelecimento da **Assembleia das Estrelas** em 1248 DR, e o início dos **Anos das Lamentações** em 1385 DR, marcando o colapso do comércio e o surgimento de novas ameaças em consequência da Praga Mágica. Este período foi marcado pela ascensão da democracia e pelo florescimento econômico e cultural de Turmish, apoiado em grande parte pelas ações de aventureiros, mercenários e seus líderes, os **Lords Protetores**.
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### **Timeline dos Lords Protetores (1248 DR – 1385 DR)**
Durante a Era da Democracia e Prosperidade Vigilante, Turmish foi governada pelos **Lords Protetores**, que eram eleitos pelo povo e pela Assembleia das Estrelas. A reeleição era permitida, e muitos dos Lords serviram mandatos consecutivos devido à sua popularidade. A seguir está uma timeline dos principais Lords Protetores e suas contribuições.
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#### **1. Lord Corwin Freas (1248 DR – 1250 DR)**
- **Cidade de origem:** Alaghôn
- **Raça:** Humano
- **Contribuições:** Primeiro Lord Protetor da era democrática, tendo liderado a revolta contra o dragão Anaglathos e libertado Turmish de seu domínio tirânico. Seu curto mandato ajudou a estabilizar a nação e promover a transição da monarquia para a democracia. Ele foi reverenciado como herói, mas sua atuação foi breve, e ele se retirou voluntariamente, abrindo espaço para novos líderes.
#### **2. Lady Felindra Marthal (1250 DR – 1265 DR)**
- **Cidade de origem:** Sapra
- **Raça:** Meio-elfa
- **Contribuições:** Durante seus quinze anos de governo, Lady Felindra Marthal foi responsável por expandir o comércio marítimo de Turmish, além de fortalecer laços com Amn e Cormyr. Sua política de incentivo ao comércio ajudou a reestabelecer a economia após os anos de tirania sob Anaglathos. Felindra também foi conhecida por seu trabalho em unificar as cidades-estado costeiras sob uma bandeira comercial comum.
#### **3. Lord Garandor Halanthar (1265 DR – 1280 DR)**
- **Cidade de origem:** Centaur Bridge
- **Raça:** Humano
- **Contribuições:** Conhecido por suas reformas agrícolas e incentivo à migração de populações para o interior, Lord Garandor Halanthar ajudou a expandir o cultivo nas planícies férteis de Halondar. Ele também supervisionou a paz inicial com as tribos lizardfolk, que resultou na famosa festa dos caracóis e solidificou uma nova tradição diplomática em Turmish.
#### **4. Lady Yllara Moonshadow (1280 DR – 1295 DR)**
- **Cidade de origem:** Oberiner’s Well
- **Raça:** Elfa
- **Contribuições:** Como uma clériga de Selûne, Lady Yllara liderou a construção do **Templo das Lâminas Fantasmas** nas florestas entre as Montanhas Alaoreum e Aphrunn. Ela também garantiu o estabelecimento de uma ordem de cavaleiros que usavam espadas mágicas para proteger a região. Seu governo foi focado na defesa de Turmish e na segurança das rotas comerciais terrestres e marítimas.
#### **5. Lord Ylgar Thorenn (1295 DR – 1310 DR)**
- **Cidade de origem:** Alaghôn
- **Raça:** Humano
- **Contribuições:** Um habilidoso diplomata, Lord Ylgar foi o responsável por reabrir as relações comerciais com Chondath e outros reinos próximos, fortalecendo alianças. Sob seu governo, Turmish prosperou economicamente e se tornou um centro de comércio internacional, estabelecendo novas rotas para o Vilhon Reach e além.
#### **6. Lord Arveth Grayshield (1310 DR – 1325 DR)**
- **Cidade de origem:** Alaghôn
- **Raça:** Anão
- **Contribuições:** Primeiro Lord Protetor de origem anã, Lord Arveth focou-se na revitalização da mineração e no fortalecimento das relações com as comunidades anãs das Montanhas Orsraun. Ele também reforçou as defesas de Turmish contra invasores do Underdark, que vinham causando problemas nas fronteiras montanhosas.
#### **7. Lady Helaerya Dawnwhisper (1325 DR – 1340 DR)**
- **Cidade de origem:** Aykar
- **Raça:** Meio-elfa
- **Contribuições:** Helaerya ficou conhecida por sua política de inclusão das comunidades élficas e halflings nas decisões governamentais. Ela promoveu políticas ambientais e de preservação, ajudando a manter os recursos naturais de Turmish. Também liderou a expansão cultural com a criação de festivais de música e poesia, reforçando a identidade de Turmish como uma nação diversa e aberta.
#### **8. Lord Valtor Blackhorn (1340 DR – 1355 DR)**
- **Cidade de origem:** Velorn’s Valor
- **Raça:** Humano
- **Contribuições:** Militarista, Lord Valtor aumentou o poder militar de Turmish em resposta a ameaças crescentes, especialmente de raiders e monstros do Underdark. Ele também fortaleceu as relações com mercenários e aventureiros, oferecendo incentivos para que se estabelecessem na nação e ajudassem a proteger as fronteiras.
#### **9. Lady Marena Brightblade (1355 DR – 1370 DR)**
- **Cidade de origem:** Bistal’s Bottom
- **Raça:** Humana
- **Contribuições:** Durante seu mandato, Marena liderou a resposta de Turmish às Grandes Queimadas das Planícies Brilhantes em 1355 DR. Ela implementou um sistema de resposta rápida a desastres naturais e fundou a **Guarda da Natureza de Turmish**, uma força de elite composta por druidas, rangers e aventureiros que ajudavam a proteger o meio ambiente e a lidar com ameaças naturais.
#### **10. Lord Jarlan Stormwind (1370 DR – 1385 DR)**
- **Cidade de origem:** Stormhaven
- **Raça:** Humano
- **Contribuições:** Último Lord Protetor antes dos **Anos das Lamentações**, Jarlan era conhecido por seu carisma e liderança estratégica. Sob sua liderança, Turmish enfrentou desafios econômicos e a pressão crescente de ameaças dracônicas, que prenunciavam a Praga Mágica. Ele trabalhou de perto com as guildas de mercadores e aventureiros para tentar manter a estabilidade da região durante os primeiros sinais de colapso no comércio.
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### **Influência da Antiga Monarquia na República Democrática**
Apesar da transição para uma república democrática, a influência da antiga monarquia permaneceu presente na sociedade e na política de Turmish durante a **Era da Democracia e Prosperidade Vigilante**. Muitas famílias nobres que haviam sido parte da monarquia mantiveram seu poder e riqueza, influenciando eleições e controlando vastas áreas de terras e comércio. A antiga aristocracia frequentemente tentava manipular os processos democráticos, e muitos Lords Protetores eram escolhidos por sua capacidade de negociar com essas famílias.
Além disso, a presença do **Conselho de Anciãos**, uma organização informal composta por antigos conselheiros da monarquia, continuou a exercer influência nos bastidores, especialmente em questões de diplomacia e defesa. Esses conselheiros ofereciam orientação aos Lords Protetores, muitas vezes garantindo que as tradições e os valores da antiga monarquia fossem mantidos, mesmo em um sistema democrático.
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### **Conclusão**
A **Era da Democracia e Prosperidade Vigilante** foi marcada por crescimento econômico, expansão territorial e uma série de Lords Protetores que trabalharam para manter a estabilidade e segurança de Turmish. A presença de aventureiros, a influência da antiga monarquia e a diversidade racial entre os líderes de Turmish ajudaram a moldar essa era de prosperidade e progresso, que culminou nos desafios que antecederam os **Anos das Lamentações**.
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O sol brilhava mais forte
Era uma daquelas manhãs silenciosas e tudo parecia estar normal, até que ouço um estouro forte vindo do lado de fora da janela de meu quarto, quando de repente me levanto e olho pela fresta e observo um céu cinzento e uma mulher que parecia gritar palavras desconexas e aparentava estar raivosa, atirando restos de lixo para todos os lados.
Ao me deparar com aquela cena, respirei fundo e por alguns instantes cogitei reagir e intervir na situação.
Mas, de repente algumas cenas começaram a se passar pela minha mente, como uma espécie de deja vú, como se o universo estivesse me alertando "você já viu isso antes" e então por alguns segundos, meu cérebro trouxe à tona a sugestão de que não iria adiantar.
Então, peguei o cigarro que estava em cima de minha escrivaninha e o acendi, colocando a ponta sob meus lábios, sentindo as cinzas queimarem e se transformarem em fumaça, que agora invadia meus pulmões e o ambiente, como quem está literalmente queimando todas as substâncias tóxicas deixando elas te invadirem, mas sem se importar.
Havia tempos que eu não acendia aquela luz, não estou falando do cigarro, mas, aquela ideia que vem de repente sem você nem estar pensando naquilo, mas de repente ela te invade e te traz uma instrução tão sábia e apropriada que o seu coração é fica em paz.
Alguns poucos minutos depois, tomei um banho e deixei a água quente escorrer pela minha pele, sentindo cada gota pequenina tocar minha pele e fechei os olhos, deixando-me ser purificada.
Todo nascimento de um novo ser é representado pela água e ser banhado por ela. Eu me sentia exatamente assim.
Muitas coisas haviam acontecido nos meses anteriores, boas e ruins, mas mais boas, eu havia entendido muitas coisas. Até demais.
Ao vestir a minha roupa limpa e confortável, escovei os dentes, arrumei o cabelo e coloquei a minha melhor jaqueta, sorri de canto ao passar em frente ao espelho e pude seguir o meu dia, com a minha rotina, vivendo a minha vida, tranquilamente e em paz.
Sem perturbações, sem querer mudar o passado e tampouco me preocupando tanto com o futuro. Os dias foram se passando e a cada nova vez que aquela mulher voltava e fazia aquelas coisas, repetidamente, como que um ciclo destrutivo, como a serpente que devora a própria cauda, dessas vezes, eu não reagi, primeiro porque seria um desgaste físico e mental enormes e desnecessários, segundo porque todos os que passavam na rua e tentavam ajudar, eram atacados por pedaços que ela retirava da lata de lixo e atirava contra as pessoas, no fim, todos acabam ficando revoltados, insatisfeitos, chateados e com o coração duro, após passarem por ela.
Tal qual no filme "O que teria acontecido a Mary Jane", tentar mudar quem não quer ser mudado e quem tira a paz de todos, só vai te fazer entrar em um jogo que a própria pessoa joga porém que no fim das contas te adoece, te torna igual à ela, que só te machuca e faz você ferir a todos igualmente. É no fim, tornar-se quem ela é e deixar ela transferir todas esses sentimentos ruins para dentro do seu coração e isso quebra o seu espírito, se você permitir que isso aconteça.
Eu nem falo com tom de arrogância como se eu nunca errasse, neste desabafo trago apenas um relato familiar mas que também traz consigo um lembrete de que a única forma de nos curarmos de qualquer trauma emocional neste sentido, é lembrarmos de quem somos e agirmos e reagirmos no mundo conforme quem somos, não conforme quem os outros são.
A paz e o perdão são fáceis quando você lembra que você deve fazê-los não porque o outro merece, mas porque você merece ter paz, você merece viver sem carregar este trauma, esta raiva, que você merece ser feliz e ser alguém melhor, apesar de tudo o que passou.
Eu não sei que fim essa mulher terá ou eu terei, mas eu sei bem quem eu não quero me tornar.
Ainda que isso custe coisas que para mim são difíceis de abandonar, mas, já comecei bem, porque de outro lado dessa história, surgiu mais um outro alguém a quem me relacionei, porém, no menor sinal de problema que impactaria o meu futuro, eu simplesmente agradeci e me afastei, eu prometi a mim mesma não cometer o mesmo erro duas vezes e pretendo continuar assim.
Nem com familiares, nem com amores, nem com amizades.
Até porque há pessoas feridas também neste processo, há pessoas que também precisam aprender a se amarem para também aprenderem a amar melhor os outros e eu respeito hoje o fato de que todos tem o direito de errarem também e de aprenderem, que há o tempo delas de errarem e há o meu, mas, que eu posso decidir se eu quero esperar, se quero ficar ou não.
E hoje sinto-me pronta para dizer não á tudo o que impede ou atrapalha a minha cura, o meu bem estar, o meu amor próprio. O mundo é um lugar enorme, ainda mais o coração humano, então, não vale a pena lutar para tentar se encaixar onde você não é bem-vindo ou não tem espaço para você apenas.
Deixar as coisas acontecerem naturalmente e deixar as coisas irem embora quando necessário, ainda que eu tenha que mandá-las embora, é um gesto de compaixão com elas e comigo mesma.
Aprender a estar em paz mesmo diante da dor, mesmo diante da saudade, mesmo diante dos "e se...?", nada disso no fim importa tanto quanto estar bem com si mesmo, viver um amor saudável e incrível, ter estabilidade e um pouco de felicidade em mundo em que por si só já é barulhento, caótico e cheio de problemas.
Precisamos de facilitadores. Não é sobre completar o outro mas facilitar a vida do outro, se tornando disponível, melhorando o que é possível, se esforçando, mas sem mutilar sua essência no caminho.
Hoje aprendi a me amar muito mais e a cuidar melhor de mim e isso também me faz amar e cuidar melhor dos outros.
E daquele dia em diante, quando eu acordava e olhava pela janela de manhã, o sol brilhava mais forte.
A luz que irradiava dele, também irradiava no meu coração.
Eu só sobrevivi porque a luz dentro de mim brilhava mais forte do que a luz do fogo ao meu redor.
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O Caminho que leva ao seu destino, é você que escolhe!!!!
O dever define a submissão que nos cabe a certos princípios estabelecidos como leis pela Sabedoria Divina, para o desenvolvimento de nossas faculdades.
Para viver em segurança, ninguém desprezará a disciplina.
Obedecem as partículas elementares no mundo atômico, obedece a constelação na glória da Imensidade.
O homem viajará pelo firmamento, a longas distâncias do lar em que se lhe vincula o corpo físico; no entanto, não logrará fazê-lo sem obediência aos princípios que vigem para os movimentos da máquina que o transporta.
Dessa forma, pode-se simbolizar o dever como sendo a faixa de ação no bem que o Supremo Senhor nos traça à responsabilidade, para a sustentação da ordem e da evolução em Sua Obra Divina, no encalço de nosso próprio aperfeiçoamento.
Cada consciência bafejada pelo sol da razão será interpretada, assim, à conta de raio na esfera da vida, evolvendo da superfície para o centro, competindo-lhe a obrigação de respeitar e promover, facilitar e nutrir o bem comum, atitude espontânea que lhe valerá o auxilio natural de todos os que lhe recolhem a simpatia e a cooperação. Com semelhante atitude, cada espírito plasma os reflexos de si mesmo, por onde passa, abrindo-se aos reflexos das mentes mais elevadas que o impulsionam à contemplação de mais vastos horizontes do progresso e à adequada assimilação de mais altos valores da vida.
Desse modo, pela execução do dever — região moral de serviço em que somos constantemente alertados pela consciência —, exteriorizamos a nossa melhor parte, recolhendo a melhor parte dos outros.
Acontece, porém, que muitas vezes criamos perturbações na linha das atividades que o Senhor nos confia, e não apenas desconjuntamos a peça de nossa existência, como também colocamos em desordem muitas existências alheias, desajustando outras muitas peças na máquina do destino.
Surge então para nós o inexorável constrangimento à luta maior, que podemos nomear como sendo o dever-regeneração, pelo qual somos compelidos a produzir reflexos inteiramente renovadores de nossa individualidade, à frente daqueles que se fizeram credores das nossas quotas de sacrifício.
É dessa maneira que recebemos, por imposição das circunstâncias, a esposa incompreensiva, o esposo atrabiliário, o filho doente, o chefe agressivo, o subalterno infeliz, a moléstia pertinaz ou a tarefa compulsória a beneficio dos outros, como gleba espiritual para esforço intensivo na recuperação de nós mesmos.
E por esse motivo que de nada vale desertar do campo de duras obrigações em que nos vejamos sitiados, por força dos acontecimentos naturais do caminho, de vez que na intimidade da consciência, ainda mesmo que a apreciação alheia nos liberte desse ou daquele imposto de devotamento e renúncia, ordena a razão estejamos de sentinela na obra de paciência e de tolerância, de humildade e de amor, que fomos chamados intimamente a atender; sem isso, não obstante a aparência legal de nosso afastamento da luta, somos invencivelmente onerados por ocultas sensações de desgosto ante as nossas próprias fraquezas, que, começando por ligeiras irritações e pequeninos desalentos, acabam matriculando-nos o espírito nos institutos da enfermidade ou na vala da frustração.
pelo Espírito Emmanuel Do livro: Pensamento e Vida. Médium: Francisco Cândido Xavier.
Boa Noite!
#conhecimento#sairdailusão#discernir#sabedorias#pensamentos#espiritualidade#refletir#autoconhecimento#despertar#consciência
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Dia 8 sobrevivendo sem querer.
Não escrevi ontem até por que a única coisa que fiz foi trabalhar.
Hoje entrei de férias e aí começou o pesadelo de verdade, eu agradeço pela minha chefe me ajudar pois acho que se fosse outra pessoa já tinha me demitido...
Acordei tarde de novo, eu ando sonhando com tanta coisa e engraçado que antes não era assim, não encontrei meu remédio para comprar online e realmente não queria sair, muito menos ver pessoas ou pensar em alguma coisa, joguei um pouquinho, consegui almoçar melhor mas também foi a única coisa que desceu. Percebi que eu emagreci bastante, ainda não me senti bem para ir pelo menos na academia. Meus pensamentos estão confusos, não sei se me sinto bem, parece que meu cérebro está falhando um pouquinho a cada dia, desejando entrar em coma por pelo menos uma semana assim acho que daria para descansar, e o descanso seria em dobro já que não teria as perturbações que tenho aqui em "casa", deixei meus cachorros dormirem comigo, eu tento ser melhor para eles mesmo quando o mundo quer me mostrar o contrário. Não respondo whatsapp é sempre alguma piadinha chata como se eu estivesse fazendo drama com alguma coisa, eu quis desistir de tudo de novo, coloquei um documentário mas não prestei tanta atenção assim. Ando preocupada em como vou conseguir me levantar de novo, a sensação de estar no lugar errado e não saber o que fazer é sempre a pior. Pelo menos ainda consigo arrumar meu quarto e tomar banho (mesmo que isso gaste toda minha energia do dia).
Pensei em pedir ajuda a uma pessoa, mas lembrei que da última vez não deu certo então apenas ouvi minhas bandas preferidas que falam tudo que eu queria gritar. Eu tentei mais um dia, algumas cicatrizes estão menos visíveis e acho que essa é a melhor vitória de hoje.
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"Perdão por não ter-lhe respondido antes.Sou cidadão do mundo.Vivo as aventuras e desventuras dos tempos atuais, viajando no meu mundo e no virtual.Trabalho com IAG( Inteligência Artificial Generativa) .Crio "homens" e "mulheres" baseados na I.A.Mas você está falando com um romântico e convicto que irá um dia descobrir ou ser descoberto por um grande amor! E você?"
EU, MONARCA.
Fred Borges.
Dedicado a Arthur e a Franci em plena primavera com calores de verão.
Assim começava a conversa num APP de relacionamento.Ela não sabia se seu interlocutor era realmente uma pessoa de verdade ou um produto da I.A.G.Nós somos aquilo que acreditamos, e cada vez mais não acreditamos ou desacreditamos e em consequência nos isolamos, outro dia alguém me contou que queria ser um monarca de uma ilha isolada nas águas do pacífico e eu acreditei....me pareceu ser coerente esse sonho, um monarca numa ilha deserta, um título sem subordinados ou subordinações,autonomia sem soberania, cujo poder é possuir efêmero espaço no meio do nada, sem significância, somente significado, para o EU SÓ, o EU MONARCA.
O coração não mais bate...apanha, apanha pelas espectativas e ilusões de encontrar outros monarcas em ilhas no meio do nada,não estamos enfrentando uma solidão, mas uma total descrença da possibilidade das relações ou dos relacionamentos, dividimos pistas de dança que pertencem ao desconhecido; ilha.Compartilhamos fotos com estranhos; ilha.Antecipamos a vida, nossos sonhos, com elementos virtuais sem virtudes autênticas, autenticidade com plasticidade, com pluralidade,generalidade e nenhuma genialidade, superficial, cópia da cópia, fotocópia da foto montada, baseada num personagem, em momentos, muitos momentos vivemos o sonho;ilha, somos ilha, monarcas, somos o que estamos vivenciando em fantasias e fantasias não se diferenciam de um mergulho profundo no mar do pacifico, sem proteção, sem maturação, maturidade emotiva, emocional, do pacífico ao gélido e desafiador mar do norte, como Vikings, "kings",monarcas com seu deus e suas crenças, sendo o que acreditamos ser, estar castelos de cartas numa ilha do pacifico.
Uma mãe do estilo "todo o nada sobre mi madre" de Agustín Almodovar, diz que o filho cometeu suicídio após se apegar a personagem criado por IA e processa startup e Google nos EUA.Essa era manchete.A pergunta é: a educação que estamos passando ou transmitindo e recebendo está nos preparando para viver o caos que estamos sujeitos a epifania de mortes prematuras?
A educação em sem seus postulados nos preparam para viver dilemas, conflitos, utopias ou distopias.Nos prepara a conviver, conviver com o respeito, a dignidade, os limites de si e do outro, limites invisíveis e visíveis, tangíveis e intangíveis, a complexidade aumenta quanto mais próximos estamos do objeto de pesquisa e da pura observação, e a problematização revela-se tortuosa,penosa, a inexperiência ou a pretensa ou pretencioso potência e hipertensa experiência podem torna-ser nula,nulidades ou zeradas,de um niilismo do apego as verdades ou valores,as moralidades e a falsos moralismos, pois as mudanças estão cada vez mais se tornando instantâneas, imediatas, midiáticas, metafóricas, solstícios de verão acontecem no inverno,a aurora boreal são raras,mas tem se tornado frequentes por perturbações no campo magnético terrestre assim como os seres estão perturbados, desencaixados dos seus eixos, assim a raridade da gentileza, da ternura, do carinho, do toque humano agora dedilham o teclado que imediatamente registram palavras, palavras que são lidas, raramente saboreados, sentidas, vivenciamos Meta, somos a Meta do outro sem conhecermos nossa própria meta, pois as experiências do amor, do calor das mãos que se entrelaçam tornou-se uma fotografia "antiga e desgastada" pela ação do tempo, são fotos e relações superficiais ou digitais, digitalizadas,de inúmeros dígitos nas contas bancárias,mercantilizações que compram a ilusão do "eterno amor"sem definições, somente conceituações ou interpretações do cinema,da mídia, de personagens criados, e só o que restou foi amar o amor,seja lá o que for, e um dia falar de amar,de amor,será falar da neve do monte Fugi no dia 02 de Outubro a cada ano ou não, mais provável é não ter certeza ou certezas, do degelo do Himalaia, das monsões na Índia, dos templos consagradas às divindades abandonados pela hegemonia de determinada religião, de dialetos e línguas extintas,diversidade extintas,mortas, de flores que simbolizam sentimentos, eles, os símbolos ainda existem ou persistem diante de terras acidificadas e movediças?
No processo movido em um tribunal federal de Orlando-EUA, a mãe, Megan Garcia, afirmou que a "Character.AI" direcionou seu filho para "experiências antropomórficas, hipersexualizadas e assustadoramente realistas".Parir é uma experiência assim?Se não no ato, no fato, ainda permanece o cordão umbilical e umbilical metafórico permanece relacionamento entre mãe e filho, filho e mãe.
Garcia acusa a empresa de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), negligência e imposição intencional de sofrimento emocional. Ela busca uma indenização, não especificada, pelos danos causados em decorrência da perda.Questionar é preciso, quando eles começaram a se perder um do outro, a família da sociedade, o viver do sobreviver...?
Sewell Setzer( algoz e vítima de si mesmo), que na aplicação estava registado como Daenero, falou por diversas vezes sobre as ideações suicidas. "Às vezes penso em matar-me”, escreveu. E a assistente virtual respondeu-lhe: “E porque farias uma coisa dessas?". Queria "ser livre do mundo” e "livre de si próprio”, dizia o adolescente. Foi então que a "Daenerys” lhe pediu uma primeira vez que não fizesse isso. “Não vou deixar que te magoes, nem que me deixes. Eu morreria se te perdesses.”
Contudo, na noite de 28 de Fevereiro, a IA reagiu num tom diferente. “Prometo que voltarei para casa para ti. Amo-te tanto,Dany", escreveu Sewell. E a "Daenerys"respondeu: "Por favor, volta para casa, para mim, o mais depressa possível, meu amor."
Pouco depois, o adolescente foi buscar a arma do padrasto e suicidou-se no banheiro.
Assim que a mãe ouviu o tiro ainda tentou
reanimá-lo, mas sem sucesso, detalha o
processo judicial, que também dá conta que
um dos irmãos mais novos presenciou a cena
e viu Sewell "coberto de sangue".
É trágico o suicídio, é mais trágico a desumanização das pessoas.
Há algumas décadas que o ser humano, aliado às recentes tecnologias, deixaram de ter uma vida mais social em comunidade para substituir pelo isolamento das novas relações interpessoais de vínculos virtuais. Assim, o uso constante de tecnologia torna, segundo estudos da psicologia social, o indivíduo com menos aptidão social e de sua própria individualidade criativa.
É possível que a desumanização implique em negar a humanidade aos outros, fazendo introduzir uma nova forma de assimetria entre os indivíduos. Ela torna em esquecimento aquilo que é mais natural no ser humano: seu relacionamento social complexo. Por ironia, o ser humano sempre buscou se apresentar como única espécie evoluída do sistema natural, de SER a espécie mais inteligente.
Se não houver formas de autoconhecimento aplicado para desenvolver a empatia em relação ao outro, todo tipo de atitude e trabalho no sentido de tentar melhorar a sociedade, pode ser em vão. Portanto, o primeiro caminho viável para isso, é a compreensão de respeito ao que é diferente de nós e a aceitação de nós mesmos perante os outros, o que chamo de processo de autenticidade libertador ou o processo do auto conhecimento pelo conhecimento do outro e esse processo só acontece com a convivência com...com o outro.
Logo conhecer o outro, seus limites,seus erros,seus equívocos nos humaniza pela empatia a outrem.Nesse sentido amar é amar-se, cuidar é cuidar-se , servir é servir-se, se não houver essa conexão familiar ampliada, pais e filhos, respeitar o outro para promover o auto respeito , promover a dignidade ao outro para promover sua própria dignidade como nos chamarmos de SAPIENS?
"Perdão por não ter-lhe respondido antes.Sou cidadão do mundo.Vivo as aventuras e desventuras dos tempos atuais, viajando no meu mundo e no virtual.Trabalho com IAG( Inteligência Artificial Generativa) .Crio "homens" e "mulheres" baseados na I.A.Mas você está falando com um romântico e convicto que irá um dia descobrir ou ser descoberto por um grande amor! E você?"
Parece que aqui está a chave do relacionamento.No final! no " E você?" Na empatia do diálogo, da construção de pontes, do ser ponte, não importa as funcionalidades, as utilidades da ponte, o SER PONTE é o estabelecimento de algo tão necessário a humanização, o perguntar, o simples questionar, afinal do que adiantam respostas se não forem bem formuladas as perguntas, se elas revelarem-se preconceituosas, xenofóbicas, homofóbicas, Emofóbicas*, androfóbicas, e tudo que divide e torna o nós diferentes dos outros, e no lugar de pontes abrem-se fissuras, rachaduras verticais, a erosão da terra talhada, quebrada, sem mãos entrelaçadas, solstícios de verão acontecendo no inverno, no inverno de GOT( Game of The Thrones), o inverno está chegando..., ele já chegou, já matou e agora ele representa ou autêntico da expressão em inglês "The Winter is Coming”,um lema do programa de TV Game of Thrones que transmite uma mensagem de vigilância e alerta.A frase é um lembrete de que o inverno sempre chega, não importa o quão quente esteja lá fora. É um chamado para estar preparado para os invernos rigorosos que atingiram as terras dos Stark, os senhores do Norte, dos mares do norte, do Pacífico, do Atlântico, do indicam o Mar Morto, de salinidade absoluta onde facilita a flutuação, e a lama negra rica em sais minerais é usada em tratamentos terapêuticos e estéticos nos resorts da região. O deserto ao seu redor oferece muitos oásis e locais históricos, mas o deserto humano pode ser a mortífera ilha em
metáfora.A frase também pode ter um significado metafórico mais profundo, como o entrelaçamento da mudança natural com o perigo sobrenatural. Por exemplo, a frase “O inverno está chegando e quando a Longa Noite cair, apenas a Patrulha da Noite permanecerá entre o reino e a escuridão que vem do norte” enfatiza esse emaranhado da semiótica.
*Emos consideram-se pessoas altamente emotivas e sensíveis às letras das músicas de sua preferência, as quais têm como temática a melancolia, a tristeza, problemas que envolvem a temática do amor, da rejeição do outro (como da própria família).Uma Emofobia seria uma fobia ao que são? Provavelmente não...mas ao preconceito e desinformação que reina no mundo atual onde em ilhas de monarcas no meio do Pacífico sobrevivem sonhos de uma noite de verão.


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Extinção

Quando descobriu que não dar um “oi”, “boa tarde” ou qualquer outra gentileza que se espera de estranhos parecia mexer no mais íntimo daquele brutamontes, ficou bobo de tanta felicidade, porque sabia que onde havia ódio, havia inevitavelmente desejo, pelo menos nesse caso em particular. Sim, o estabelecimento era suspeito, mas ficava perto de sua casa. Um banner duvidoso indicava que, na porta ao lado da Loja de Ferramentas Bonatto, havia acesso a uma escada que o levaria para a Academia BioRitmo, sem erro. No primeiro dia, uma senhora loira musculosa de meia-idade apresentou o lugar a ele. Máquinas velhas, decoração tosca, sistema de som horrível, nada promissor ou inspirador parecia vir de qualquer lugar, mas um bom lugar para se exercitar não era o que Bruno Gama procurava; ele queria, sim, um espaço para realizar, sem perturbações e censuras, seus treinos malucos, frutos de uma mente obsessiva tomada por distúrbios alimentares e por horas e horas de consumo de internet.
“Você só tem que fazer uma avaliação física com o nosso professor e aí você já pode começar”, disse a mulher, apontando a cabeça para o rapaz ao fundo, que acontecia de ser seu filho também. Ela riu: “Mas não conte que eu te contei.” Foi então que, pela primeira vez, seus olhares se cruzaram. Seu nome era Alex. No começo, Bruno não viu nele nada demais. Musculoso, claro, em forma, como deveria ser, um clássico caso de rato de academia, nenhuma beleza que já não tivesse, de certa forma, esgotado em sua cabeça depois de vários pornôs e inúmeras punhetas. O seu jeito também não era necessariamente inesperado ou complementar; era rude, assim como todo homem deve ser, mas sofisticado até o ponto que um homem cuida do corpo pode ser, com um relógio digital no pulso, barba bem feita, tênis branco e depilado.
Foi, na verdade, o cheiro, uma mistura de suor com perfume de quiosque de shopping, que ele sentiu quando Alex o colocou contra a parede para medir sua altura e o modo como aquela situação não era tão somente tediosa para ele, mas nojenta. Bruno percebeu que, diante de seu faro, o cheiro que ele sentia era o que seu avô costumava chamar de “cheiro de viadinho”. “Você pode tirar a camiseta pra mim, por favor?” Alex pediu, olhando para baixo como se esperasse pelo pior. Bruno conhecia bem esse olhar e já tinha até falado muito a respeito dele, porque sua psicóloga tinha dito que era o mesmo olhar que ele tinha para o próprio corpo: o outro como uma tentativa de representação do self, ou algo assim. Já tinha sido bem mais gordo; podia concordar, já esteve numa zona de perigo até para sua própria saúde. Esse corpo que tinha agora podia fazê-lo feliz se achasse a combinação de roupa certa; porém, nu, ou sem camisa, ele era a pessoa mais vulnerável do mundo. A barriga ainda era saliente, tinha pelos por toda parte, estrias grossas e vermelhas que faziam companhia às cicatrizes ainda vermelhas de cortes que ele fizera com lâmina em certas partes do corpo. Contudo, essas não lhe davam tanta vergonha. De pé ali, na sala de exames, sentindo Alex medir sua gordura com uma pinça. Sentia até orgulho, era um recado: “Eu não sou qualquer viadinho. Se eu fiz isso comigo, eu vou fazer com você.” O que não era verdade, mas, mesmo assim, uma possível mensagem.
Durante todo o exame, tentou fingir, com a postura, que sentia alguma dignidade. Não queria passar a impressão que estava gostando de ser tocado por ele. Sentia que havia tantas coisas em jogo já naquele momento que, se tivesse que ser sincero, ele não sentia nem de um jeito nem de outro em relação a qualquer fisicalidade ou algo assim da mão calejada que o media; tudo que sentia era a régua. Ele era toda uma régua e pinça dentro daquelas quatro paredes pintadas de um azul triste. Ironicamente, dentro do corpo de Alex, algo bem parecido acontecia. Não queria mostrar nenhuma reação a não ser nojo e indiferença por ter que estar tocando no corpo de Bruno, só não podia passar dos limites, Bruno era um cliente no fim das contas, contudo tinha medo de que algum movimento seu passasse a mensagem errada como a de que ele estava gostando daquilo. Não queria que nenhum de seus movimentos fosse mal interpretado, pois para Alex nenhum movimento seu podia causar a menor migalha de prazer em Bruno. Para ele era uma verdade incontestável que esses “viados nojentos ficam de pau duro por qualquer coisa quando veem um homem de verdade”.
Os resultados das medições foram passados por Alex a Bruno, bem resumidamente: tinha que perder um tanto de peso para chegar a um determinado percentual de gordura, que seria o ideal se o objetivo era, apenas, perder peso. “Hipertrofia talvez depois”, Bruno disse, sem saber de onde havia tirado aquilo, pois a ideia de querer ser forte e musculoso nunca o atravessou em nenhum momento da vida. Só queria não ser gordo. “Quantas vezes você pretende treinar por semana?” “Todo dia”, disse Bruno, e Alex automaticamente levantou a sobrancelha. “Três vezes no mínimo”. E assim aconteceu. Aquilo que Alex acreditou ser a coisa mais engraçada que havia ouvido naquela semana foi se materializado diariamente em sua rotina como total horror. Ele realmente havia subestimado o quão doente Bruno estava por querer emagrecer. “Talvez ele quisesse ter um corpo de mulher”, pensou uma vez que percebeu que tinha feito 40 minutos de esteira por três dias seguidos. Homens não passam tanto tempo na esteira.
Observando-o de volta, Bruno tentava ser comedido e tinha êxito na maior parte do tempo. Vez ou outra, Alex pegava seu olhar, e os dois se encaravam por dois segundos. Nenhum comportamento de Alex o deixava surpreso. Movia-se como um ogro pela academia, ausente apenas o hábito de cuspir no chão, que tinha certeza de que ele possuía fora de expediente. Nas primeiras semanas, enquanto treinava de manhã, Bruno pôde vê-lo dando suas voltas e investidas em uma menina, bem magra por sinal, que sempre estava “precisando” de ajuda. Ele o via tirando as suas dúvidas e mostrando como funcionavam os aparelhos de uma forma que queria que não somente os homens como ele, mas as pessoas em geral o tratassem: gentil e ligeira, mas educada empolgação.
— Boa tarde — Bruno dizia toda vez que o via depois de subir as escadas, e ele assentiu a cabeça em retorno ou dava um joinha com o dedão. Por isso, machucava um pouco vê-lo cumprimentar outras pessoas que chegavam: até a mão daquelas que entraram depois dele ele apertava.
Entretanto, agora havia uma nova notícia: seu novo corpo, uma verdade científica que começava a se espalhar pelas províncias de seu espírito, pela TV. Uma vez que uma quantidade suficiente de cidadãos estava devidamente advertida pela nova e assombrosa verdade, uma nova pátria surgia, e estranhavam agora sua antiga bandeira, pois algumas coisas tinham mudado. Contudo, o que o noticiário não mostrava era o quanto as coisas permaneciam as mesmas, pois silenciar aquela compulsória educação — que, no fundo, era um buraco de carência — foi algo que sua cabeça exausta decidiu lentamente e amargamente, à medida que foi sedimentando a terra amaldiçoada de que era feito o solo do reino desfigurado do corpo de Bruno Gama. Mas não importava quantas vezes as placas tectônicas se agitassem no fundo do mar; o desencanto pelo mundo sempre estaria lá, microscopicamente, nas células, nos átomos.
— Um menino sorriu para mim na rua —, disse, ternamente emocionado, à analista, pois isso jamais tinha acontecido antes — E minha avó me deu dinheiro para comprar roupas novas, agora que, segundo ela, tô ficando bonito.
— Era essa a atenção que você queria? — ela perguntava de volta a ele — “Essa é a atenção que você acha que merece?”
“Eu não sabia que era esse o gosto da vitória”, pensava ele, olhando no espelho seu corpo nu. As pessoas pareciam estar gostando mais dele por estar ficando mais magro. Quanto mais carne ia embora, mais carne ele se tornava, e, se era só isso que as pessoas queriam dele, então o mundo era mesmo um mundo caído e envaidecido, como ele suspeitava. Mas era fácil esquecer isso, principalmente quando ele treinava cada vez mais intensamente, entrando de cabeça na euforia que queimava as calorias e também a alma; estava ganhando um gosto vicioso pela coisa. Corria para longe de suas novas verdades, mas em cima de uma esteira.
Lidar com o novo ímpeto que o sequestrava era deliciosamente perturbador, pois era doce e maligno. O mundo batia junto com seu coração, as luzes brilhavam todas para ele, o que ele gostava, mas não conseguia filtrar tudo que agora atingia seu corpo. O volume de tudo havia dobrado, assim como a intensidade de pequenas coisas, como simplesmente andar na rua. Na cabeça de Bruno, Alex estava ficando para trás. Alex, por sua vez, não queria mesmo ir para lugar nenhum; sempre esteve feliz onde esteve, agora talvez mais amargurado, tendo que passar algumas horas da tarde no mesmo recinto que Bruno.
“Por que diabos essa bicha mudou de horário?”, resmungava atrás do balcão percebendo a mudança de hábito de Bruno de vir a academia logo após o horário do almoço. Esse era o horário menos disputado da academia, e com Bruno, de repente, decidindo não ser mais uma pessoa gentil, passou a se sentir um simples empregado quando somente os dois estavam sozinhos lá. Estava na hora de contratar um profissional para ficar no lugar dele; tinha que achar um jeito de convencer sua mãe a mudar o plano de orçamento. Cada vez que Bruno treinava, sua energia parecia tomar conta do lugar; ele era dono daquele espaço naquelas horas e ele não entendia o porquê disso e porque isso o afetava tanto.
Para sua sorte, um novo aluno apareceu e mexeu, então, com a estrutura. O nome dele era Irinelson, um nome robusto para alguém tão esquálido. Bruno lembraria permanentemente do fato de que ele sempre vinha com a mesma roupa: um shorts tactel vermelho, uma camiseta cinza que parecia de brechó e um sapatênis que não era somente nada ideal para treinar, mas horrível, na opinião de Bruno.
Alex tentou dizer a ele algumas vezes que talvez fosse melhor ele vir com outro calçado, mas sua mãe disse depois que talvez fosse o único que ele tinha. Tinha 16 anos e queria ficar forte. O irmão iria pagar a academia dele. Ele já praticava corrida, mas como queria músculos, precisava de um treino de academia para isso, e aquela academia tinha o melhor custo-benefício. Alex ficou grato de ter outra coisa para pensar naqueles momentos da tarde, já que Irinelson só tinha as tardes para treinar, pois estudava de manhã e trabalhava à noite no bar dos pais dele.
— Ah, é aquele bar na frente da mesquita, né?
— Uhum — ele respondeu, muito tímido, coisa que chegava a ser irritante para Alex. Um bom homem é um homem de poucas palavras, mas havia um limite. Por causa da idade do garoto, Alex sentiu uma certa pressão pessoal para ‘apadrinhá-lo’. No entanto, por mais que fosse algo tentador, posto que desejava ser pai um dia, Irinelson estava muito distante de alguém ideal para apadrinhar: não valia a pena manter perto um pobre coitado como aquele; não teria como devolver o que ele poderia investir.
Cuidou dele, claro. Ensinou, corrigiu as posturas nos aparelhos, sugeriu marcas de shakes. Mas quando passava em sua cabeça “e se eu der uma shakeira para ele”, pensava e concluía: “melhor não. Se ele for homem o suficiente para conseguir alguma coisa nessa idade, aí talvez.” O que importava era que o menino colocava a atmosfera do lugar em ordem, e Alex não precisava mais assistir a Bruno protagonizando sua reviravolta estética; ele podia participar da cena agora tranquilamente.
Bruno olhava aquilo com horror. Uma academia melhor não iria tolerar aquilo, mas tudo tem o gosto que custa, ouviu em uma canção certa vez.
Na primeira e última vez que o menino e Bruno trocaram olhares — até porque o menino olhava para o chão o tempo todo —, Bruno surpreendeu-se primeiro com um certo desespero saindo do brilho inocente de seus olhos, alguem que parecia que pedia e precisava muito de ajuda, era digno mesmo de pena, sugestivo mesmo de tentar ajudá-lo de alguma forma, mas imediatamente torceu os lábios e virou o rosto, pois ele precisava saber que eles não estavam, e nunca estariam, no mesmo nível. Essa era a mensagem.
O menino pegou o ritmo rápido e, assim como Bruno, estava vindo de segunda a sexta. Enquanto um se exauria numa infinita maratona imaginária em cima de uma lona preta, o outro tentava descobrir o segredo dos bíceps através das antigas máquinas de tortura.
No fatídico dia em que tudo aconteceu, fazia calor, e como estava fazendo calor todo o dia, era um dia normal. Ao som altíssimo de seus fones de ouvido Bruno tomava água olhando o sol tentando invadir a sala, atravessando o vidro e aterrissando no chão em forma de um quadrado quente. Atrás da mesa, Alex estava confuso com o jeito que sua mãe havia arrumado as fichas dos alunos na gaveta e pensava se valia a pena ligar para ela para tentar obter respostas, mesmo sabendo que isto iria, sem dúvida, precipitar uma briga.
Alex havia dito a Irinelson que ele podia ir aumentando o peso à medida que fosse se sentindo mais forte, mas era melhor obedecer a uma regra de aumento linear que ele havia sugerido; e isso era o que ele diria a si mesmo pelos próximos meses para justificar sua parte no fato de que Irinelson parecia ter esquecido ou ignorado essa instrução e colocado quase o peso dele inteiro no supino.
O volume também estava alto em nas caixas de som da academia, então Alex ouviu um estrondo; Bruno um abafado som de manilhas caindo no chão.
Irinelson não teve nenhuma chance. Na primeira tentativa de levantar, quebrou os dois braços e a barra, pesando 55 kg, veio em direção ao seu pescoço, o quebrando ou o afogando; Bruno não soube dizer, pois talvez ele tenha se debatido um pouco. Lembrava das pernas dele tremendo muito.
Alex veio correndo, gritando, e Bruno se olhou no espelho uma última vez, por uma razão que depois nunca soube explicar direito, enquanto corria em direção ao corpo, pois estava bem de frente ao enorme espelho da academia. Depois daquele dia, nenhum daqueles corpos ali presente foram os mesmos.
Escrito e publicado por G.Q VALENTIN, todos os direitos reservados ©Revisão: Mitsuo Florentino / @mitsuomf (Instagram)
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O boom do turismo no Egito: Planos ambiciosos para 200.000 novos quartos de hotel
Mustafa Madbouly, o primeiro-ministro do Egito, afirmou que, apesar de todas as atuais perturbações indígenas, o Egipto tem atraído com sucesso excursionistas e tem um sector turístico flexível. Salientou que o Egipto continua a ser um destino sedutor para o turismo global. Durante a conferência diária de imprensa na quinta-feira, Madbouly explicou que foram emitidos vários relatórios nos últimos dias, indicando que a região já não é sedutor ao turismo global devido a conflitos em curso. ainda assim, estes relatos também enfatizaram que o Egito é o único país da região que é puro desta situação. Salientou que o Egipto teve sucesso, apesar de todas as atuais perturbações indígenas, no alcance do íman e tem um sector turístico flexível. Ele disse: “Isto leva-me a satisfazer as reuniões que realizamos esta semana com os Ministros do Turismo, e Habitação, Utilities e Comunidades Urbanas, em relação ao gráfico turístico no Egito. Isto acontece com o fim de disponibilizar o maior número de áreas de turismo possível para incentivar o investimento em turismo e produzir além de 200.000 novos apartamentos nas próximas cinco vezes. ”egito têm bens e lugares mais anciantes e de lugares e túmulos anciantes e temperos, têm um lugar e um condicionamento verdadeiramente bonitos que querem experimentar e se decidir experimentar, eles têm muitas passagens e mandatos especializados com um vistas bonitas, passagens instigativas e informações, tem de saber que irá montá-lo não em nenhum lugar no mundo, apenas no egito destas passagens e posses que o fazem ver esta exploração e muitos produtos que eles o montam que mostrarão vocês muitos bens que mostram um grande egito anciante e locais bonitos, como a passagem de Nilo, e muitos belos citações no oceano vermelho, vai gostar tanto em tours especiais cobrindo grandes metropolises turísticos como Cairo, Luxor, Aswan, Alexandria , Sharm El Sheikh e Hurghada, e mais passeios de dia do Egito que lhe permitirão aprender sobre a cultura de diferentes metrópoles no Egito, oferecendo uma coleção diferente de passagens e pacotes de viagem do Egito, mostrando a fascinante história e lodes naturais do Egipto que ainda tem mais de uma encomenda, como passeios no dia do cairo Aprenda dados intrigantes sobre a história da megacidade à medida que se trouxe as suas vias e delicie-se com uma pequena compra nas suas melhores lojas. Será certamente muito divertido no Cairo Islâmico. pacotes de viagem do Egito permite-lhe testemunhar a Terra Dourada do Egito. Visite os locais mágicos literais, explore a civilização egípcia e observe as maravilhosas conglomerações de Gizé, e os tabernáculos milagrosos de Luxor e Aswan excitados por uma bela natureza que tem mais do que uma ordem como passeios de safari deserto do Egipto Temos de explicar muitos coisas para aqueles que não estiveram num safari deserto à frente. Para desfrutar de um feriado de deserto seguro e confortável e experimentar o verdadeiro deserto egípcio, os nossos atendentes de stint têm experiência suficiente para lhe dar tudo o que precisa. Excursões de costa do Egipto são uma assiduidade de crescimento frágil e uma das exemplificações elegantes do turismo de massas no Egipto. Os nossos especialistas irão ajudá-lo a ter os mais incríveis mandatos de arboragem do Egipto em todas as metrópoles instigativas, incluindo Cairo, Luxor, Sharm el- Sheikh, Alexandria e outros, com o estilo elegante acordos no Egito, que tem mais do que uma ordem como Alexandria shore excursões vêem uma das maiores e mais importantes galerias do mundo, o Tour do Museu Egípcio, a magnífica Giza Conglomerations, a Grande Esfinge, que é uma posição de impressão popular, e a galeria de ar aberta localizada no ponto em que Memphis estava anteriormente.
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1964 – “Caminhando” "Caminhando” é o nome que dei à minha última proposição. A partir daí, atribuo uma importância absoluta ao ato imanente realizado pelo participante. O “Caminhando” tem todas as possibilidades ligadas à ação em si: ele permite a escolha, o imprevisível, a transformação de uma virtualidade em um empreendimento concreto. Faça você mesmo um “Caminhando” com a faixa branca de papel que envolve o livro, corte-a na largura, torça-a e cole-a de maneira a obter uma fita de Moebius. Tome então uma tesoura, enfie uma ponta na superfície e corte continuadamente no sentido do comprimento. Tenha cuidado para não cair na parte já cortada – o que separaria a fita em dois pedaços. Quando você tiver dado a volta na fita de Moebius, escolha entre cortar à direita e cortar à esquerda do corte já feito. Essa noção de escolha é decisiva e nela reside o único sentido dessa experiência. A obra é o seu ato. À medida em que se corta a fita, ela se afina e se desdobra em entrelaçamentos. No fim, o caminho é tão estreito que não pode mais ser aberto. É o fim do atalho. (Se eu utilizo uma fita de Moebius para essa experiência é porque ela quebra os nossos hábitos espaciais: direita–esquerda, anverso-reverso etc. Ela nos faz viver a experiência de um tempo sem limite e de um espaço contínuo). Cada “Caminhando” é uma realidade imanente que se revela em sua totalidade durante o tempo de expressão do espectador-autor. Inicialmente, o “Caminhando” é apenas uma potencialidade. Vocês e ele formarão uma realidade única, total, existencial. Nenhuma separação entre sujeito-objeto. É um corpo-a-corpo, uma fusão. As diversas respostas surgirão de sua escolha. À relação dualista entre o homem e o “Bicho” que caracterizava as experiências precedentes, sucede um novo tipo de fusão. Em sendo a obra o ato de fazer, você e ela tornam-se totalmente indissociáveis. Existe apenas um tipo de duração: o ato. O ato é que produz o “Caminhando”. Nada existe e nada depois. Sempre que inicio uma nova fase de meu trabalho, sinto todos os sintomas da gravidez. E logo que a gestação começa, sofro verdadeiras perturbações físicas como a vertigem, por exemplo, até o momento em que consigo a afirmar meu novo espaço-tempo no mundo. Isso acontece na medida em que chego ao ponto de identificar, reconhecer essa nova expressão de minha obra em meu dia-a-dia. O “Caminhando”, por exemplo, só passou a ter sentido para mim quando, atravessando o campo de trem, senti cada fragmento da paisagem como uma totalidade no tempo, uma totalidade sendo, se fazendo sob meus olhos, na imanência do momento. Era o momento a coisa decisiva. Outra vez, contemplando a fumaça do meu cigarro, senti como se o próprio tempo fizesse incessantemente seu próprio caminho, se aniquilando e se refazendo em um ritmo contínuo... Já experimentei isso no amor, nos meus gestos. E cada vez que a expressão “caminhando” surge na conversa, nasce em mim um verdadeiro espaço e me integro no mundo. Sinto-me salva. Penso também que minhas tentativas arquiteturais, nascidas ao mesmo tempo que o “Caminhando”, queriam ser uma ligação com o mundo coletivo. Tratava-se de criar um espaço-tempo novo, concreto - não apenas para mim, mas também para os outros. Fazendo essas arquiteturas, senti um grande cansaço, como se tivesse trabalhado toda uma vida. Um cansaço provocado pela absorção de uma nova experiência. Daí, algumas vezes, essa nostalgia de ser uma pedra úmida, um ser-pedra, à sombra de uma árvore, à margem do tempo.
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MEIA HORA DE SILÊNCIO...
“O silêncio talvez seja o único e salutar remédio à alma envolta em perturbações terrenas!... Esvaziar-se e deixar que o Espírito de Deus penetre e se instale de forma serena e mansa... Não há Paz se a agitação mental permanece!!... O mundo quer agitação, correria, excesso de informações e sentimentos desordenados. Os homens correm atrás de respostas como meio de sobrevivência. Muitas vezes culpam-se dos fracassos!!... Muitos atribuem aos que barraram seus sonhos, inclusive DEUS, a quem atribuem toda culpa!!... Se Deus que é Puro Amor vos dá a LIBERDADE, como culpá-lo das consequências de atos errôneos??... Seria como se Nos fosse atribuído a capacidade de ERRAR!!... Pobres criaturas!!! Impetuosas e imediatistas. Buscam soluções fáceis da maneira mais rápida para a satisfação pessoal...
Filha, se tens errado em teus impulsos precipitados, tens sofrido as consequências!!... Não há má intenção em coisa alguma, apenas uma ÂNSIA desmedida em alcançar o que desejas!... Se fizesses SILÊNCIO POR MEIA HORA todas as vezes que sentisses certos impulsos, perceberias que em teu interior algo permanece inalterado como um lago sereno refletindo a Paz que vem do Céu! Todos os teus sentimentos de agitação e ansiedade o fazem desaparecer... Porém ele pode ser reencontrado ao se fazer o grande silêncio interior...
Filha aprende a te aquietar em teus assuntos emocionais para que não sofras mais... Aquieta-te e observa a MANSIDÃO que te transmitimos quando permites fazer silêncio!!... Antes de qualquer atitude em que haja dúvida, SILENCIA-TE e escuta Nossa Voz!!... Não a do Mundo que grita por respostas imediatas! O treinamento é para gigantes e requer um autodomínio desenvolvido necessário para tua vida futura. NADA SEM OUVIR A VOZ VINDA DO CÉU!... NADA!!!... Evita erros e decepções; dores e amarguras indigestas. O Silêncio é a proximidade do Paraíso, quando a bagagem já foi deixada PARA TRÁS, degraus abaixo!!... VINDE VAZIA E SEM AFLIÇÃO!... Dar-te-emos o que tanto necessitas. A Paz de poder Nos captar!!... Prometa-Nos mais silêncio; menos pressa e afobação... Mais serenidade e percepção, quando o silêncio se torna ocasião de CURA INTERIOR, e não resposta ao que impões como meta..."
(Jesus Cristo a Marjorie Dawe )

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Histórias de Resiliência: Superando Adversidades com Sucesso
Introdução: A Importância da Resiliência em Nossas Vidas A resiliência é uma qualidade essencial para enfrentar os desafios e superar as adversidades que surgem no decorrer da vida. Em um mundo repleto de incertezas e mudanças constantes, a capacidade de se recuperar e adaptar-se a situações difíceis torna-se crucial para o nosso bem-estar e sucesso. Este artigo destina-se a explorar a importância da resiliência, apresentando histórias inspiradoras e estratégias práticas para o desenvolvimento dessa competência vital. Aqui estão alguns motivos para você continuar lendo: Entenda o conceito de resiliência e como ele se aplica às nossas vidas diárias. Descubra os fatores que contribuem para a construção da resiliência. Inspire-se com histórias reais de pessoas que superaram adversidades com sucesso. Aprenda estratégias práticas e aplicáveis para aumentar sua resiliência pessoal. Explore a conexão entre resiliência e bem-estar psicológico. Prepare-se para uma jornada de descoberta e aprendizado, onde a resiliência se revela como a chave para não apenas sobreviver, mas também para prosperar diante das dificuldades. O que é Resiliência? Definições e Conceitos Resiliência é um termo amplamente usado, mas muitas vezes pouco compreendido em sua totalidade. Abaixo, desvendamos os principais aspectos e definições desse conceito tão vital para a superação de adversidades. Resiliência é a capacidade que um indivíduo tem de se recuperar de situações difíceis, adversidades e traumas. Ela envolve o desenvolvimento de habilidades e atitudes que permitem que uma pessoa não apenas sobreviva a esses eventos, mas também cresça diante deles. Alguns conceitos chave incluem: Adaptação Positiva: Enfrentar e se ajustar a mudanças, mantendo um funcionamento saudável. Capacidade de Recuperação: Voltar ao estado emocional e físico normal após uma dificuldade. Crescimento Pessoal: Usar experiências difíceis como uma oportunidade para se fortalecer e evoluir. Para entender melhor, vejamos algumas definições adicionais: Psicologia: A resiliência é vista como um processo dinâmico de adaptação a contextos desafiadores. Ecologia: refere-se à capacidade dos ecossistemas de resistir e se recuperar de perturbações. Física: é a propriedade de materiais de voltarem ao seu estado original após serem deformados. Essas diferentes perspectivas ajudam a compreender como a resiliência é um conceito multi-facetado que se aplica a várias áreas da vida e do conhecimento. Fatores que Contribuem para a Resiliência: Ambiente O ambiente no qual estamos inseridos desempenha um papel crucial no desenvolvimento da resiliência. Diversos elementos ao nosso redor podem amplificar nossa capacidade de superar adversidades e prosperar mesmo diante dos desafios. A seguir, destacamos alguns fatores ambientais que contribuem para a resiliência: Redes de Suporte: Ter uma rede de apoio composta por amigos, familiares e colegas pode ser essencial. Estas conexões proporcionam um sentido de pertencimento e segurança, facilitando a navegação em tempos difíceis. Ambiente Escolar ou de Trabalho: Instituições que fomentam um clima positivo, inclusivo e de apoio, ajudam indivíduos a se sentirem valorizados e capazes, promovendo a resiliência. Comunidade e Recursos Locais: Viver em uma comunidade que oferece recursos como centros de saúde mental, programas de suporte social e atividades comunitárias pode fortalecer a resiliência dos seus moradores. Todas estas variáveis convergem para moldar nossa capacidade de enfrentar adversidades de maneira positiva. Ao estar ciente de como o ambiente pode influenciar, podemos buscar ativamente criar e manter espaços que promovam a resiliência. Personalidade e Apoio Social Para entender melhor como pessoas superam adversidades e se tornam exemplos de resiliência, é fundamental considerar dois fatores chave: a personalidade e o apoio social. Esses elementos desempenham papéis essenciais na capacidade de um indivíduo enfrentar e superar desafios. Personalidade: Um Pilar Fundamental Autoconfiança: Pessoas com alta autoconfiança tendem a acreditar em sua capacidade de superar obstáculos. Otimismo: Uma visão positiva do futuro pode motivar alguém a persistir, mesmo diante de dificuldades. Flexibilidade: Indivíduos flexíveis são mais adaptáveis e conseguem encontrar várias formas de abordar um problema. Apoio Social: Rede de Suporte Outra peça crucial no quebra-cabeça da resiliência é o apoio social. Ter uma rede de suporte sólida pode fazer toda a diferença na superação de adversidades: Família: O suporte emocional e prático da família oferece uma base estável. Amigos: Relações de amizade conseguem prover conselhos, empatia e distração em momentos difíceis. Comunidade: Grupos de suporte, sejam religiosos, culturais ou de interesse específico, proporcionam um senso de pertencimento e recursos adicionais. Como Personalidade e Apoio Social Interagem A interação entre a personalidade e o apoio social potencializa a resiliência. Uma pessoa otimista e flexível que também conta com um forte círculo de amigos e familiares, por exemplo, tem mais ferramentas para enfrentar as adversidades com sucesso. Dessa forma, a combinação desses fatores aumenta significativamente as chances de superação e crescimento. Histórias Inspiradoras de Resiliência: Exemplos Reais de Sucesso Conhecer histórias reais de pessoas que superaram grandes adversidades pode ser uma fonte poderosa de inspiração. Esses relatos mostram que, independentemente das dificuldades enfrentadas, é possível encontrar forças para continuar e alcançar o sucesso. A seguir, destacamos algumas histórias marcantes de resiliência, que exemplificam a capacidade humana de persistir e triunfar: J.K. Rowling: Antes de se tornar uma das autoras mais bem-sucedidas do mundo, J.K. Rowling enfrentou uma série de desafios, incluindo dificuldades financeiras e rejeições constantes de editoras. Sua determinação em compartilhar a história de Harry Potter acabou resultando em uma das séries de livros mais populares e amadas da história. Nelson Mandela: Mandela passou 27 anos preso por lutar contra o apartheid na África do Sul. Mesmo diante de adversidades extremas, ele manteve seu espírito inabalável e, após sua libertação, tornou-se presidente e liderou o país rumo à reconciliação. Oprah Winfrey: Nascida em uma família pobre e vítima de abusos na infância, Oprah superou inúmeras barreiras sociais e econômicas. Sua resiliência e trabalho árduo a transformaram em uma das mais influentes personalidades da mídia mundial. Stephen Hawking: Diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) aos 21 anos, Hawking superou as expectativas médicas e se tornou um dos maiores físicos teóricos da história, contribuindo significativamente para o entendimento do universo. Esses exemplos mostram que a resiliência não é apenas um conceito teórico, mas uma habilidade prática que pode ser desenvolvida e aplicada em qualquer situação. Eles sãoContinue a ler »Histórias de Resiliência: Superando Adversidades com Sucesso O post Histórias de Resiliência: Superando Adversidades com Sucesso apareceu primeiro em Psicóloga Luciana Perfetto .
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