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googlediscovery · 1 year ago
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A reviravolta de Larry Page: A história de demissões e aprendizados que moldaram o Google
No ano de 2001, Larry Page, um dos fundadores do Google, tomou uma decisão radical ao demitir todos os gerentes de projeto da empresa. Ele tinha convicção de que a supervisão não apenas era desnecessária, mas também representava um obstáculo. Além disso, suspeitava que os gerentes de projetos da empresa estavam impedindo os engenheiros de se envolverem em projetos que eram pessoalmente…
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saciada · 9 months ago
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meus traumas e bloqueios moldaram quem eu sou hoje. não sei dizer quem eu era antes de tudo. será que já fui verdadeiramente feliz? será que já amei verdadeiramente alguém? eu gostaria de lembrar. o que ficou por aqui foi a dor, o medo, a insegurança. todos os momentos ruins são lembrados. os bons parecem uma memória inventada, uma fantasia. e, às vezes, fico na dúvida se realmente existiram ou se foi algo que eu criei para diminuir a dor.
— saciada.
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pensando-so · 2 months ago
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O tempo me endureceu e eu fiquei observador
as antigas companhias que considerei amigas ficaram na página anterior as decepções amorosas moldaram o meu coração
tudo me fez entender que depois de cada perda tudo poderia não fazer sentido mas nada seria em vão.
Maxwell Santos
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amorreodio · 2 months ago
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está MORRIGAN NORRGARD, um cavaleiro de 26 ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS MONTADORES. Dizem que é ASTUTA, mas também EXPLOSIVA. Podemos confirmar quando ele descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MADELYN CLINE.
Biography
O pequeno vilarejo changeling, de poucos recursos dada sua aparente inexistência ao restante do mundo, oferecia uma realidade minimamente menos brutal em comparação àquela que as aguardava em Aldanrae. Refúgio ideal para desejos proibido, as ruas eram carregadas pelo peso da imoralidade de seus visitantes - muitos dos quais regressavam para aquecer a cama da mãe das gêmeas. Em um contexto em que o certo e o errado formavam um emaranhado turvo, justificando qualquer ação voltada à autopreservação, a determinação ferrenha impressa nas íris de Morrigan era essencial para garantir o dia seguinte. E foi com esse afinco que a garotinha lutou, em vão, para não ser separada de seu povo.
Ao contrário da maioria dos cadetes, não era o parapeito ou a eminência de morte que assombravam Mor - com essa, ela já havia se acostumado há muito. Eram as tapeçarias puídas, desbotadas pelo tempo e pelo descuido de uma família cuja prioridade era a sobrevivência, que afligiam os pesadelos da Norrgard, recordando-a de um passado em que os gritos de sua mãe ecoavam pelo pequeno quarto das gêmeas. Lembranças essas que moldaram a personalidade da cavaleira, endurecendo a alma jovem que ansiava por apenas uma coisa: segurança - para si e para aqueles que ama.
Uma centena de planos de fuga, agora reduzidos a cinzas, haviam sido traçados e aperfeiçoados ao longo dos quatro anos que separaram o parapeito do dia da colheita do ovo. Aguardando aquele exato momento, em que o sumiço das gêmeas poderia ser visto como uma fatalidade e não como a evasão que era. Porém, ainda que o sucesso da ideia elaborada por duas garotinhas de doze anos fosse improvável, essa confirmação jamais sucederia - não quando a estratégia sequer foi executada.
O dia, ansiado ao longo das mais de duzentas semanas passadas em Wülfhere, não amanheceu com a esperança do reencontro de seu povo, mas com uma inquietação oriunda dos sentimentos conflitantes em seu peito. De um lado, havia a necessidade de regressar e proteger Asta, do outro, um aperto firme que a impelia a...algo. Antes que se desse conta, ao invés de atravessar a ilha em busca do barco improvisado, Morrigan estava frente a frente com um ovo de tonalidade dourada que brilhava com a promessa de um futuro melhor. E aquilo mudaria tudo - ou quase tudo.
Catorze anos mais tarde, Morrigan mantém o objetivo de encontrar uma maneira de proteger seu povo, evitando os sequestros e a violência que dizimam sua população. Ela estaria disposta a marchar até o pequeno vilarejo e defendê-los dia e noite ao lado de Kallisto, não tivesse Sjldriz pontuado quão absurda era aquela ideia.
More
Conhecida por uma intensidade de olhar capaz de perfurar paredes e o deboche que demonstra sua falta de paciência, Morrigan é do tipo que prefere bater primeiro e pensar depois - prática essa que rendeu-lhe alguns muitos inimigos ao longo de seus anos em Wülfhere.
Dona de uma lealdade inabalável, os poucos capazes de atravessar suas barreiras são agraciados com a devoção absoluta de Mor - e é difícil dizer se existe algo que ela não estaria disposta a fazer por esse grupo seleto.
O hábito de trocar de lugar com sua irmã teve início ainda no seu vilarejo quando Driz estava prestes a ser punida por um dos mais velhos. Alegando ser a gêmea, Morrigan recebeu as agressões com o maxilar trincado e os olhos marejados, mas sem derrubar uma única lágrima. Atualmente, a prática foi levada à quase perfeição, não sendo incomum que elas finjam ser a outra para conquistar seus objetivos. E poucos são os que conseguem identificar as sutis diferenças que as individualizam.
Kallisto
As escamas da flamion são uma mescla harmoniosa de tons de vermelho e dourado, tão vibrantes quanto seu olhar tempestuoso. De personalidade irritadiça e passional, não são poucos as histórias de acidentes envolvendo áreas - e pessoas - chamuscadas por Kal.
Connections
Após levar um soco que não era destinado a muse, o que ouviu de justificativa de Mor foi: "bom, você levaria um mais cedo ou mais tarde, então considere como um adiantamento". [khajol/changeling]
Apesar de ir contra tudo o que acredita, existe uma parte de Mor que, secretamente, simpatiza com muse - talvez por seu jeito um tanto desajeitado ou a ingenuidade que a recorda de Asta. [@aemmc]
São poucas as pessoas capazes de passar as barreiras criadas por Mor, sendo muse um dos poucos capazes de conquistar a lealdade feminina. [changeling]
É incerto o motivo para tamanho desgosto de Mor frente a muse - de modo que sua mera respiração é capaz de fazê-la revirar os olhos. Estar em sua presença, então, é algo inimaginável. E desde que muse interagiu com Driz, enquanto ela se passava por Morrigan, esses encontros têm se tornado mais frequentes do que seria saudável para a sanidade da cavaleira. [khajol/changeling]
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zmarylou · 7 months ago
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→ THE BECKETT FAMILY;
Dhalia Beckett:
Dhalia, uma aeromoça dedicada, certa vez capturou o olhar de um piloto famoso durante uma de suas viagens. Esse piloto, que mais tarde foi revelado como ninguém menos que Zeus, o rei dos deuses, ficou encantado pela beleza e pelo espírito livre de Dhalia. Seu caso romântico durou cerca de um ano, um período marcado por paixão e segredos, até que Zeus, como de costume, partiu, deixando Dhalia com um vazio que jamais seria preenchido.
Mesmo com o fim do relacionamento, Dhalia nunca conseguiu esquecer Zeus. Havia uma parte dela que sempre o amaria, um sentimento que a acompanharia pelo resto da vida. Tentou retomar a rotina com o marido, um homem que a amava profundamente e que estava disposto a perdoar suas ausências emocionais. No entanto, essa tentativa de normalidade foi abalada quando Dhalia recebeu a notícia devastadora de que estava grávida, sabendo que a criança não era do seu marido.
Mary-Louise, ou Mimi, como era carinhosamente chamada pela família, nasceu como um lembrete constante do romance proibido de Dhalia. Apesar de seu marido não saber que não era o pai da criança, Dhalia não conseguiu evitar que a presença de Mary-Louise reacendesse as memórias do único homem que realmente amara. Como resultado, Mary-Louise se tornou o bode expiatório de sua mãe, uma figura que, embora amada por outros, era um constante lembrete da culpa e das emoções conflitantes que Dhalia carregava. Crescer sob essa sombra foi um desafio. Mary-Louise se viu em uma posição complexa, tentando constantemente buscar a aprovação e o amor de sua mãe, ao mesmo tempo em que lidava com a rejeição e a culpa que não eram suas.
Hector Beckett(padrasto):
Hector Beckett, um renomado advogado no Arkansas, sempre sentiu o peso de manter o status e a reputação associados ao seu nome. Oriundo de uma família tradicional e bem-sucedida, ele sabia que suas ações e escolhas seriam constantemente escrutinadas pela sociedade e pelos seus próprios padrões elevados. Esse senso de responsabilidade e a busca incessante por excelência foram pilares que moldaram sua carreira e sua vida pessoal.
Em sua relação com Dhalia, Hector inicialmente acreditava que o amor e a estabilidade que oferecia seriam suficientes para construir um futuro sólido juntos. No entanto, a pressão e o peso das expectativas externas, somados à natureza exigente de suas carreiras, começaram a desgastar o casamento. Em um ponto crítico de sua vida, Hector percebeu que estava à beira de perder tudo o que amava. Foi então que tomou a decisão mais significativa de sua existência: abdicou de suas ambições e focou seus esforços em reconquistar o coração de sua esposa, Dhalia, determinado a reconstruir seu relacionamento.
Dessa tentativa de reconciliação nasceu Mary-Louise, ou Mimi, como era carinhosamente chamada pela família. Hector acreditava genuinamente que a menina era fruto do amor renovado entre ele e Dhalia. Desde o primeiro suspiro de Mary-Louise, Hector sentiu uma ligação profunda e inquebrantável com ela. Para ele, Mimi não era apenas uma filha; ela era a razão pela qual ele encontrou forças para enfrentar desafios pessoais e profissionais. Ele jurou que protegeria a menina com todas as suas forças, independentemente das circunstâncias. Essa determinação se traduziu em uma luta constante para garantir o bem-estar e a felicidade de Mary-Louise, mesmo que isso significasse confrontar Dhalia, que, em seus momentos mais sombrios, via a criança como um lembrete do amor perdido por Zeus. Sua dedicação ia além das obrigações comuns de um pai; ele investiu emocionalmente em sua filha, garantindo que ela se sentisse amada e valorizada, mesmo quando a dinâmica familiar se tornava difícil.
Matthew, Michael e Martin Beckett:
Michael e Martin Beckett, os gêmeos, nasceram quatro anos depois de Mary-Louise, e desde cedo tornaram-se figuras marcantes na dinâmica familiar. Eles eram conhecidos por sua energia inigualável e por uma disposição natural para travessuras e aventuras. A conexão entre os dois era evidente em todos os aspectos de suas vidas; eles compartilhavam um vínculo que transcendia a mera fraternidade, parecendo muitas vezes dois lados da mesma moeda.
Apesar da diferença de idade, os gêmeos desenvolveram uma relação única com Mary-Louise. Desde pequenos, Martin e Michael tinham uma inclinação peculiar para se meter em encrenca, e muitas vezes encontravam em sua irmã mais velha a vítima perfeita para culpar. Se um vaso era quebrado ou um brinquedo estava misteriosamente desaparecido, a responsabilidade frequentemente recaía sobre Mary, que, em diversas ocasiões, se viu injustamente acusada das peripécias dos irmãos mais novos.
Dois anos após o nascimento dos gêmeos, a família Beckett deu as boas-vindas a Matthew. Diferente dos travessos Martin e Michael, Matthew desde cedo mostrou uma natureza mais calma, dócil e contemplativa. Ele não apenas se destacava por sua diferença de temperamento, mas também por uma proximidade especial com Mary-Louise. Em uma casa onde as travessuras dos gêmeos muitas vezes monopolizavam a atenção, Matthew encontrou em sua irmã mais velha uma aliada e uma confidente.
Matthew e Mary desenvolveram uma amizade profunda e significativa. Enquanto os gêmeos eram os reis da confusão, Matthew era a presença tranquilizadora que Mary podia recorrer em momentos de turbulência. Ele era o único, além de Hector, que oferecia um espaço seguro e compreensivo dentro da família, proporcionando a Mary um refúgio onde ela podia ser ela mesma sem o medo constante de julgamentos ou repreensões.
Zeus:
Desde pequena, Mary sentia uma conexão inexplicável com uma presença que a acompanhava em seus sonhos e a envolvia em momentos de prece e contemplação. Essa presença era reconfortante e poderosa, e ela a identificava com a figura de um deus protetor, alguém em quem podia confiar plenamente.
Em tenra idade, Mary-Louise ouvia uma voz em seus sonhos, uma voz que era ao mesmo tempo paternal e autoritária. Essa voz a guiava, a aconselhava e lhe oferecia um sentimento de segurança que transcendia a realidade cotidiana. Para a pequena Mary, essa voz era uma manifestação divina, a voz de um deus benevolente que a protegia e a amava incondicionalmente. Não era raro que, após um sonho particularmente vívido, ela acordasse com uma sensação de paz e uma certeza inabalável de que estava sendo cuidada por uma força maior.
Além dos sonhos, Mary frequentemente sentia um pressentimento na base do pescoço, uma sensação que ela só conseguia descrever como uma espécie de alerta divino. Esse pressentimento era particularmente forte em momentos de crise ou perigo, funcionando como um aviso de que algo significativo estava prestes a acontecer. Mary sempre acreditou que essa sensação era uma forma de comunicação de seu pai divino, uma maneira de ele se fazer presente em sua vida de uma forma tangível.
Um dos momentos mais impactantes de sua vida foi a queda do avião em que estava quando criança. Durante os minutos angustiantes em que o avião perdia altitude, Mary-Louise, aterrorizada e sem saber o que fazer, instintivamente rezou para a voz que a acompanhava nos sonhos. Implorou por proteção e, de maneira quase milagrosa, sentiu como se estivesse sendo amparada pelo próprio céu. A brisa que a envolveu e a suavidade com que foi levada de volta à segurança reforçaram sua fé de que essa presença era real e poderosa.
Não muito tempo depois, a verdade sobre sua origem finalmente veio à tona. Mary descobriu que o deus que ela venerava e a quem se sentia profundamente conectada era, na verdade, Zeus, o pai de todos os deuses. A conexão que sentia fazia agora todo o sentido, e a figura de Zeus, antes um enigma, tornou-se uma presença ainda mais poderosa e significativa em sua vida.
Hoje, Mary-Louise mantém uma relação profunda e significativa com Zeus. Ela confia nele com todo o coração e se dedica incansavelmente a honrá-lo e a não decepcioná-lo. Zeus continua a ser uma figura central em sua vida, uma presença que ela reverencia e a quem se sente eternamente grata. Para Mary, cada desafio e cada conquista são uma oportunidade de demonstrar sua lealdade e devoção ao pai, a quem ela considera a fonte de sua força e propósito.
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elaenyah · 4 months ago
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武   ⠀     ────     ⠀   a   forma   como   elaenya   lanyra   sacrania   se   move   —cada   passo   firme,   cada   gesto   medido   —   grita   uma   única   verdade:   ela   é   a   líder   do   quadrante   de   infantaria.   aos   (   trinta   e   seis   anos   ),   sua   autoridade   é   inquestionável.   as   histórias   sobre   elaenya,   porém,   são   complicadas,   envoltas   em   ecos   de   respeito   e   temor.   dizem   que   ela   é   destemida.   dizem   que   é   impiedosa.   dizem   muitas   coisas,   e   todas   parecem   verdade.   mas   o   que   é   um   nome   quando   a   lenda   já   atravessou   fronteiras?   alguns   juram   que   ela   se   parece   com   uma   mulher   chamada   jessica   green.   outros   apenas   evitam   olhar   em   seus   olhos.   afinal,   lendas   têm   seus   próprios   rostos.
⠀     one.  ⠀[  .⠀.⠀.  ]⠀   🗡⠀      ────    ⠀    𝒃𝐚𝐬𝐢𝐜  𝒔𝐡𝐞𝐞𝐭  .
nome  completo:  elaenya  lanyra  sacrania.
apelidos:  enya  (geral),  nyra  (pai).
pronomes:  ela/dela.  ⠀
sexualidade:  bissexual.  ⠀
idade:  26  anos.  ⠀
árvore  genealógica:  killian  sacrania,  pai  (vivo)  ;  ezayana  sacrania,  mãe  (falecida).
escolaridade:  instituto  wülfhere,  líder  do  quadrante  da  infantaria. 
⠀     two.  ⠀[  .⠀.⠀.  ]⠀  🗡⠀      ────    ⠀    𝒃𝐚𝐜𝐤𝒔𝐭𝐨𝐫𝐲  .
quando  você  nasce  com  o  sobrenome  sacrania,  seu  destino  está  escrito  no  sangue.  você  terá  tudo  e,  por  isso,  deverá  doar  tudo  de  si  para  se  provar  digno  dessa  benção.  seja  qual  for  seu  quadrante,  sua  função  é  apenas  uma:  ser  o  melhor.  elaenya,  porém,  falhou  em  cumprir  essa  única  exigência.  era  passional  demais  para  ser  escriba,  desajeitada  demais  para  cuidar  de  outra  pessoa,  sua  personalidade  quase  conquistou  um  dragão  de  fogo,  mas  ele  a  recusou  na  última  hora,  e  bem,  enya  era  simplesmente  imprevisível  demais  para  que  a  infantaria  quisesse  alguém  que  não  sabia  dar  e  muito  menos  receber  ordens.  ela  não  era  boa  em  nada,  mas  suas  constantes  falhas  a  moldaram  durante  toda  infância  e  adolescência  para  ser  a  líder  de  quadrante  que  é  hoje. 
veja  bem,  desagradar  o  clã  sacrania  significava  punições  cada  vez  mais  extremas  conforme  a  idade  avançava  e  ela  não  se  destacava  em  nada.  se  seu  pai  estivesse  presente,  talvez  isso  não  acontecesse,  ela  sempre  foi  a  preferida  dele,  mas  sua  mãe  não  conhecia  limites  quando  a  questão  era  tentar  endireitar  a  filha.  as  constantes  humilhações  e  represálias  fizeram  crescer  uma  raiva  que  ela  não  conhecia,  principalmente  quando  voltou  do  sonhār  sem  ter  firmado  um  elo  com  o  dragão.  foi  o  suficiente  para  que  enya  não  derramasse  uma  mísera  lágrima  quando  viu  o  corpo  da  mãe  desfalecido.
o  major  killian  sacrania  era  um  homem  calmo  e  firme  do  tipo  que  mesmo  se  sua  patente  fosse  mais  alta  que  a  dele,  você  se  sentiria  compelido  a  pelo  menos  escutar  o  que  ele  tinha  a  dizer.  quando  ele  deu  um  ultimato  à  filha,  enya  sentiu  que  seu  destino  se  tornou  mais  claro.  nyra,  agora  você  vai  entrar  no  quadrante  da  infantaria.  você  tem  um  ano  para  conseguir  ser  a  melhor  da  turma.  se  você  falhar,  será  deserdada,  não  importa  se  você  é  minha  única  filha  ou  não.  amanhã  vou  para  a  fronteira,  quando  retornar,  quero  que  você  me  dê  orgulho.  eu  confio  em  você.
embora  fosse  uma  das  menos  habilidosas,  enya  finalmente  despertou  para  o  fato  que  nada  aconteceria  se  ela  não  lutasse  de  verdade  por  isso.  toda  a  mágoa  que  sentia  da  mãe,  toda  a  raiva  que  nutriu  quando  o  dragão  a  rejeitou,  todos  os  sentimentos  negativos  que  ela  guardava  para  si  transmutaram-se  em  garra.  ela  aprendeu  a  ter  disciplina,  a  ser  forte  física  e  mentalmente.  ela  não  era  mais  uma  rebelde  sem  causa,  e  para  a  surpresa  de  todos,  agora  estava  entre  os  três  melhores  da  turma. 
tudo  começou  com  um  simples  boato,  mas  foi  o  suficiente  para  que  a  situação  escalasse.  enya  e  octavia  yarrow  se  odiavam  desde  que  começaram  no  instituto,  um  ódio  alimentado  por  suas  famílias  que  eram  rivais.  até  então,  elas  competiam  por  coisas  bobas,  mas  agora  enya  estava  ameaçando  a  posição  de  melhor  da  turma  de  octavia.  quando  alguém  disse  para  a  yarrow  que  enya  estava  falando  dela  e  de  sua  família,  a  garota  perdeu  a  cabeça.  octavia  atacou  enya  pelas  costas,  todos  assistiram  as  duas  lutarem  no  dormitório.  só  terminou  quando  enya,  lutando  em  desvantagem  por  não  estar  armada,  usou  as  garras  para  atacar  a  garganta  da  outra.  quando  os  curandeiros  apareceram,  o  corpo  de  octavia  estava  imóvel  e  enya  continuava  perdendo  muito  sangue.
depois  de  verem-na  lutar,  até  os  que  mais  zombavam  dela  por  ter  mudado  de  quadrante,  passaram  a  ter  algum  respeito  pela  garota.  a  partir  disso,  ela  nunca  mais  esteve  em  segundo  lugar.  enya  viu  que  poderia  ser  destemida,  determinada,  obcecada,  ambiciosa  e  isso  eram  qualidades  de  uma  pessoa  que  poderia  ter  tudo  que  quisesse.  e,  honestamente,  ela  só  queria  ganhar.  era  o  suficiente  para  ela:  o  título  de  melhor  –  a  inveja  e  a  admiração  eram  bônus. 
enya  se  formou  no  instituto  e  se  tornou  uma  soldado  mais  que  competente.  no  entanto,  enya  sabia  que  a  guerra  era  mais  do  que  o  campo  de  batalha  tradicional;  as  ameaças  muitas  vezes  surgiam  nas  sombras,  nas  florestas  densas  e  nas  ruínas  de  cidades  devastadas.  decidida  a  se  tornar  uma  guerreira  versátil,  escolheu  um  caminho  menos  convencional  e  fez  seus  estudos  complementares  em  combate  de  guerrilha.  mergulhou  no  conhecimento  das  táticas  de  emboscada,  sabotagem  e  guerra  assimétrica,  treinando  para  sobreviver  e  lutar  em  terrenos  adversos,  onde  poucos  ousavam  entrar.
tinha  34  anos  quando  seu  pai  foi  gravemente  ferido  em  combate.  ele  voltou  para  casa  com  a  mobilidade  reduzida  e  o  orgulho  ferido.  ainda  era  muito  influente,  o  suficiente  para  ser  convidado  diversas  vezes  para  ser  professor  no  instituto,  mas  recusou.  em  pouco  tempo,  conheceu  outra  changeling  aposentada  e  se  casaram.  por  influência  dela,  começou  a  tentar  ser  mais  presente  na  vida  da  filha. 
como  assim  ela  tinha  trinta  e  quatro  anos  e  não  era  casada?  e  se  ela  morresse  sem  dar  um  único  neto  para  ele?  para  onde  iria  o  sobrenome  sacrania?  não,  enya  deveria  casar  com  um  militar  igualmente  prestigiado.  a  mulher  ficou  abismada  com  a  intromissão  do  casal  e  tentou  ao  máximo  evitá-los,  mas  era  impossível  ignorar  o  pai  que  queria  casá-la  e  vê-la  como  uma  líder  de  quadrante  –  provavelmente  para  ter  certeza  que  correria  menos  perigos  antes  de  deixar  um  neto  para  ele.  ela  cedeu  em  partes,  tornou-se  líder  do  quadrante  da  infantaria  no  instituto,  mas  não  queria  de  jeito  nenhum  um  casamento  arranjado.  o  único  problema  é  que  tava  ficando  cada  vez  mais  difícil  fugir  daquele  “compromisso”.  
three.  ⠀[  .⠀.⠀.  ]⠀   🗡⠀      ────    ⠀    𝒆𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬  .
aasvaādya  ⠀  ────  ⠀cada  vez  que  a  espada  de  enya  corta  o  ar,  o  som  se  desdobra,  reverberando  em  ecos  que  não  pertencem  a  este  mundo.  é  como  se  várias  lâminas  estivessem  dançando  ao  redor,  multiplicando-se  em  sombras  afiadas,  confundindo  até  o  mais  experiente  dos  guerreiros.  seus  inimigos  hesitam,  desorientados,  tentando  adivinhar  qual  golpe  é  real  e  quais  são  apenas  ilusões.  e  é  nesse  momento,  no  intervalo  entre  o  medo  e  a  dúvida,  que  enya  age.  ela  sabe  exatamente  como  usar  esses  ecos—não  como  meros  truques,  mas  como  armas  invisíveis—tornando  os  oponentes  vulneráveis  a  um  golpe  que  jamais  veem  chegar.
aparência  ⠀  ────  ⠀enya  tem  olhos  dourados  que  brilham  como  metal  ao  sol,  sempre  atentos,  sempre  observando.  suas  orelhas  são  ligeiramente  pontudas,  herança  de  seu  avô  feérico.  a  pele  tem  um  toque  sutil  de  verde  cintilante,  tão  discreto  que  apenas  os  mais  atentos  percebem.  ela  não  esconde  as  garras  que  manifesta,  afiadas  com  cuidado  e  prontas  para  o  combate.  são  armas  silenciosas,  afiadas  o  suficiente  para  causar  estragos,  mas  não  tão  longas  a  ponto  de  perder  sua  precisão  letal.  com  1,78  de  altura,  sua  presença  é  forte  e  marcante,  alguém  que,  mesmo  em  silêncio,  impõe  respeito.  
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ovard · 4 months ago
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ㅤㅤ ⚔ A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está AVERY OVARD, uma cavaleira de VINTE E TRÊS ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do MONTADORES. Dizem que é INDOMÁVEL, mas também SOLITÁRIA. Podemos confirmar quando ela descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com CATERINA FERIOLI.
𝖜𝖈 • 𝖕𝖑𝖆𝖞𝖑𝖎𝖘𝖙 • 𝖕𝖎𝖓𝖙𝖊𝖗𝖊𝖘𝖙
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❛ biografia.
Avery sempre se sentiu como uma estranha em sua própria família. Enquanto seus primos mais velhos se dedicavam com fervor ao treinamento militar e sonhavam em se tornar montadores de dragões, ela passava horas perdida em mapas antigos e livros de viagens, imaginando-se explorando terras distantes. Nascida em uma linhagem de servos leais, Avery deveria estar orgulhosa de seu destino como protetora do reino — afinal a moradia no Alto Império custou muito aos seus pais. Com oito anos, Avery foi obrigada pelos pais a se alistar e começou o seu treinamento, ao lado irmão Frim. Embora ela fosse sagaz e ágil, não tinha força bruta. Nos primeiros dias, suas mãos delicadas ficaram cheias de bolhas ao empunhar a espada pesada. Seus músculos doíam após horas de exercícios exaustivos. Mas Avery era persistente. À noite, enquanto os outros cadetes dormiam, ela praticava em segredo, aperfeiçoando sua técnica. Observava atentamente os movimentos dos instrutores, memorizando cada detalhe. Aos poucos, sua velocidade e precisão compensavam a falta de força. Mas a criança de cabelos castanhos e olhos azuis não conseguia se conformar com a ideia de passar a vida confinada aos muros de Aldanrae, arriscando-se em batalhas por causas que não compreendia, por uma fé que não compartilhava. Nas noites de Lua cheia, Avery escapava para os jardins do Escola Preparatória. Ali, sob o brilho etéreo das estrelas, ela sonhava com terras exóticas — desertos ondulantes, florestas misteriosas, cidades perdidas nas nuvens. Seu desejo, considerado abominável, ganhava vida nesses momentos solitários. Avery cresceu em Ânglia, uma criança que nunca deixou as ruas, mesmo que treinada desde cedo para ser uma arma mortal. Seus pais, antigos militares condecorados, moldaram-na com disciplina implacável. Mas o verdadeiro talento de Avery sempre foi sua habilidade de se mover pelas sombras, como se fosse parte delas. Desde os sete anos de idade, Avery aprendeu a se esgueirar pelos becos escuros e telhados da cidade, seus passos tão leves quanto plumas caindo. Essa habilidade extraordinária fez dela uma ladra excepcional. Noite após noite, Avery se infiltrava nas mansões dos nobres, suas mãos ágeis encontrando joias, moedas e objetos valiosos. Ela se movia como um fantasma, deixando apenas um leve aroma de jasmim no ar como única prova de sua passagem. A maior parte do que roubava ia para alimentar sua família empobrecida, já que os pais conforme os anos deixaram de liderar grandes batalhas — pão fresco, queijos finos e até mesmo carnes que raramente provavam.
Mas Avery tinha sonhos maiores que os becos de Aldanrae. Com o pouco que sobrava de seus roubos, ela guardava cuidadosamente cada moeda, escondendo-as em um cofre secreto sob o assoalho de seu quarto na Escola. Seu objetivo era juntar o suficiente para uma grande viagem, rumo ao Mundo Exterior, uma jornada que a levaria para além das muralhas sufocantes da cidade. Avery não compartilhou seu plano com ninguém. O segredo pesava em seu peito como uma pedra, mas ela sabia que era necessário. Seu irmão gêmeo, Frim, sempre fora seu confidente, sua outra metade. Mas desta vez, Avery temia que ele a convencesse a ficar. E ela não podia ficar. Não mais. Ainda aos oito anos, Avery e Frim partiram com o navio rumo ao Parapeito. O irmão segurava sua mão e repetia em seu ouvido que ambos se saíram bem, e que ela não deveria sair de perto dele. Mas, então, uma pequena silhueta ruiva se aproximou deles, a conhecida vizinha Amaya. Avery sempre carrega consigo a concha que Amaya lhe dera no navio — já que esta é a última lembrança que possui dela. Enquanto Avery avançava para ajudar o irmão a escalar, Amaya caiu em direção à morte pouco antes de conseguirem alcançar o topo. Aos doze anos, Avery encarava o penhasco íngreme diante dela. Ela sabia que em algum lugar naquela ilha rochosa havia um ovo de dragão esperando para ser encontrado, mas ela não queria achá-lo. Não queria se tornar uma cavaleira de dragão como todos esperavam. Ela ansiava por liberdade, por escolher seu próprio caminho. No entanto, com um suspiro pesado, Avery começou a escalar. Ela tentou se concentrar apenas em encontrar apoios seguros para mãos e pés, ignorando o medo que crescia em seu peito. Mas, de repente, uma pedra se soltou e assim que Avery sentiu a dor dilacerante pelo corpo, o brilho do ovo lhe chamou atenção. Não havia para onde fugir. Aos treze anos, seu pai partiu para uma batalha sem nome, dessas que nem merecem menção nos livros de história. Era para ser uma missão rápida, uma simples patrulha de rotina nas fronteiras do reino. Mas ele nunca voltou. A notícia de sua morte chegou numa manhã cinzenta de outono. Não houve fanfarras, nem honras militares. Apenas um mensageiro cansado entregando um medalhão manchado de sangue e algumas palavras vazias de consolo. A família Ovard, outrora inabalável, desmoronou como um castelo de areia. Sua mãe, uma mulher que sempre fora o pilar da família, parecia ter perdido o brilho nos olhos. Os dias se arrastavam numa rotina melancólica, com a matriarca tentando manter as aparências de normalidade.
Restaram apenas Avery e Frim, para cuidar da mãe que definhava a cada dia — eles conseguiram vê-la raras vezes por conta do treinamento. Mas nem todo o amor e cuidado foram suficientes. trigger : menção a suícidio. Numa noite qualquer, tão comum quanto aquela em que seu pai partira pela última vez, Avery encontrou a mãe. O quarto estava silencioso, iluminado apenas pela luz prateada da lua que se infiltrava pela janela. A princípio, Avery pensou que a mãe estivesse dormindo, seu rosto finalmente em paz após meses de sofrimento silencioso. Mas ao se aproximar, a terrível verdade se revelou. O frasco vazio de láudano na mesa de cabeceira. A pele fria ao toque. O silêncio ensurdecedor onde deveria haver o suave ritmo da respiração. Sua mãe havia partido por escolha própria, deixando-os abandonados a própria sorte. trigger : fim de menção. Os anos que se seguiram à morte da mãe foram os mais difíceis para Avery e Frim, especialmente pela perca da casa e as economias da família com o funeral. Órfãos e desamparados, os gêmeos se agarraram um ao outro como náufragos em meio à tempestade. Frim, sempre o mais pragmático, assumiu o papel de provedor, treinando incansavelmente e pensando no futuro deles. Avery, por sua vez, aprimorou suas habilidades como ladra, tornando-se uma sombra ainda mais furtiva. Nas noites frias de inverno, quando o vento uivava pela Escola, os irmãos se aconchegavam juntos sob cobertores remendados, compartilhando histórias e sonhos sussurrados. Frim falava com admiração dos grandes heróis do reino, de batalhas gloriosas e dragões majestosos cortando os céus. Seus olhos brilhavam ao imaginar-se um dia vestindo o uniforme da Infantaria, servindo ao reino que tanto amava. Avery ouvia em silêncio, um nó se formando em sua garganta. Como poderia seu irmão ainda acreditar na glória de um reino que os havia abandonado? Que havia enviado seu pai para uma morte sem sentido e empurrado sua mãe para o abismo? Mas ela não tinha coragem de destruir os sonhos de Frim. Ele era tudo o que lhe restava, seu porto seguro em um mundo cruel e indiferente. O pátio estava iluminado pela suave luz do anoitecer quando Avery foi levada até lá para realizar o ritual do Cálice dos Sonhos. Com mãos trêmulas, ela tomou um gole da mistura e caiu em um sono profundo. Sua alma foi transportada para Sonhãr, mas não era um lugar de paz. Era um pesadelo sombrio e opressivo, onde criaturas terríveis espreitavam nas sombras. Avery lutou para acordar durante horas, seu corpo se contorcendo na tentativa de escapar do sono hipnótico.
Finalmente, no último segundo antes do amanhecer, ela conseguiu despertar com um grito estrangulado. Mas a sensação de ter sido arrastada pelas trevas ainda permanecia em sua mente atormentada. Ao abrir os olhos, Avery foi recebida pelo calor reconfortante do abraço de Frim. O dragão havia sido despertado pelo chamado de sua futura companheira. E assim, no dia seguinte após a ceifa, o ovo que Avery havia escolhido eclodiu em um filhote de dragão com manchas negras e marrom — uma prova inegável de que ela havia sido escolhida pelo dragão. Mas ao invés de se alegrar com essa honra, Avery apenas sentiu vergonha e desespero. Em seus momentos mais sombrios, ela até considerou acabar com sua própria vida para evitar esse destino impensado. No entanto, a partir daquele momento, Avery sabia que não podia voltar atrás. Ela era a companheira de um dragão, e isso mudaria sua vida para sempre. Se qualquer coisa acontecesse com o dragão, Avery perderia a única liberdade que pensava ter — a possibilidade de acabar com tudo. Os anos haviam se passado, trazendo consigo mudanças sutis. Frim cresceu forte e determinado, sua lealdade ao reino inabalável apesar das dificuldades. Avery, por outro lado, sentia-se cada vez mais sufocada pelos muros da cidade. A esta altura, Ember havia idade o suficiente para montar e conforme as aulas avançavam, Avery se perguntava se ele não queria matá-la de uma vez. No entanto, suas incursões noturnas tornaram-se mais ousadas, seus roubos mais ambiciosos. O que parecia até ser permitido por Ember. Foi numa dessas noites, quando a lua cheia pairava sobre Aldanrae como um olho vigilante, que Avery fez uma descoberta que mudaria tudo. Ao invadir uma das maiores residências, ela se deparou com uma repartição sob um quadro. Quando o afastou, seus dedos roçaram algo metálico e frio. Intrigada, ela removeu a obra, revelando um pequeno baú de ferro. Quando Avery conseguiu quebrar a fechadura, ela encontrou a pedra mais preciosa de Aldanrae. Era o que precisava. A jovem sabia que sua decisão era egoísta e praticamente uma missão suicida. Abandonar sua família, seus deveres, seu dragão, tudo o que conhecia... Mas a ânsia por liberdade, por descobrir quem ela realmente era longe das expectativas de todos, era mais forte que qualquer senso de dever. Não havia lugar para ela em Aldanrae ou em Sonhãr. Na noite escolhida para sua fuga, Avery preparou uma pequena trouxa com seus pertences mais preciosos. Seu mapa, algumas mudas de roupa, ervas para poções básicas. Tudo estava pronto.
Ela esperou pacientemente que o Instituto mergulhasse no silêncio noturno, quando poderia escapar sem ser notada. Mas o destino tinha outros planos. Pouco antes da meia-noite, gritos ecoaram pelos corredores de pedra. O cheiro acre de fumaça invadiu as narinas de Avery, despertando-a de seus devaneios. Ela correu para a janela e viu, horrorizada, as chamas que devoravam vorazmente o lado oeste do Instituto. O fogo se espalhava rapidamente, alimentado pelo vento que soprava naquela noite. Avery hesitou por um momento, dividida entre seu plano de fuga e o dever de ajudar. Mas ao ouvir os gritos desesperados de seus colegas, ela não pôde ignorar. Deixando sua trouxa para trás, Avery correu pelos corredores em direção ao foco do incêndio. Sua mente fervilhava de perguntas. Como aquilo acontecera? E por que justo na noite em que planejava fugir? Enquanto corria, Avery não podia deixar de pensar que, de alguma forma, o destino havia conspirado para mantê-la ali. O universo parecia determinado a não deixá-la escapar. Avery correu pelos corredores enfumaçados, o coração batendo freneticamente contra suas costelas. O ar estava denso e sufocante, carregado de cinzas e gritos de pânico. Através da fumaça espessa, ela vislumbrou uma figura familiar — Frim. Seu irmão gêmeo estava no centro do caos, ajudando um grupo de cadetes mais jovens a escapar. Seus cabelos castanhos estavam manchados de fuligem e por um breve momento, Avery sentiu uma onda de orgulho e amor por seu irmão. Mas então, em um instante terrível, tudo mudou. Uma língua de fogo, ardente e voraz, irrompeu de uma sala próxima. As chamas dançaram no ar por um segundo, belas e mortais, antes de encontrarem seu alvo. Frim. O grito de Avery ficou preso em sua garganta quando viu as roupas de seu irmão pegarem fogo. Em questão de segundos, as chamas envolveram Frim, transformando-o em uma tocha humana. Sem hesitar, Avery se lançou em direção a ele. O calor era intenso, quase insuportável, mas ela ignorou a dor. Com as mãos nuas, ela bateu nas chamas que consumiam seu irmão, sentindo sua própria pele queimar no processo. Com uma força que não sabia possuir, Avery arrastou Frim para longe do fogo. Suas mãos agarraram um tapete chamuscado no chão, e ela o usou para sufocar as chamas restantes no corpo do irmão. O caminho para fora do Instituto era um labirinto de chamas e escombros. Avery carregava Frim, que estava semiconsciente, murmurando palavras incoerentes. Cada passo era uma agonia, o peso de seu irmão e a dor de suas próprias queimaduras ameaçando derrubá-la. Mas Avery se recusava a desistir. Ela precisava salvá-los.
❛ personalidade.
Avery tem um forte instinto de autopreservação, o que a leva a priorizar seu bem-estar acima de tudo. Isso se reflete em suas manias: frequentemente, ela mexe nos cabelos ou passa os dedos pelas bordas de objetos ao seu redor quando está nervosa, um hábito que a ajuda a se acalmar. Apesar de sua fachada áspera e mal-humorada, Avery tem um coração leal, especialmente em situações críticas. Quando alguém está em perigo, ela se transforma, agindo com coragem e determinação. Essa dualidade a torna imprevisível, pois seu egoísmo pode se sobrepor ao seu desejo de proteger os outros. Avery tem uma forte aversão à rotina e ao conformismo. Ela não suporta regras arbitrárias e frequentemente se rebela contra expectativas familiares e sociais, o que a leva a decisões impulsivas que desafiam a lógica. Sua tendência a agir por impulso muitas vezes a coloca em situações complicadas, mas ela não se importa — para ela, a liberdade é mais valiosa do que a segurança. Gosta de escapadas noturnas, especialmente em direção aos jardins do Instituto, onde se perde em devaneios e cria ilusões de terras exóticas. Essas escapadas são um refúgio para ela, um momento de desconexão da realidade opressiva que a cerca. Por outro lado, Avery detesta a monotonia e a mediocridade. O cheiro de tinta fresca e o som de páginas virando a atraem, e ela adora explorar novas ideias e culturas por meio de livros e relatos de viagens. Sua aversão a conversas superficiais e trivialidades a leva a evitar grupos que não compartilham suas aspirações. Firme em suas convicções, Avery raramente muda de opinião, o que pode ser tanto uma virtude quanto um defeito. Essa inflexibilidade a torna uma figura intrigante, uma rebelde sonhadora em busca de liberdade e autoconhecimento, sempre à procura de algo que a faça sentir-se viva. Avery nunca teve amigos duradouros além de seus irmãos, ou interesses amorosos. Ela se compara constantemente às meninas que a cercam, observa suas curvas bem definidas, cabelos impecáveis e peles bronzeadas com uma mistura de admiração e frustração.
Essa autoimagem a afeta profundamente, fazendo com que se sinta inadequada. Quando se vê em situações sociais, Avery às vezes se perde em suas próprias reflexões e acaba errando as respostas ou se enrolando nas conversas. Sua mente é um turbilhão de pensamentos e emoções, o que pode fazer com que sua fala se torne confusa e hesitante. Essa insegurança a torna ainda mais isolada, intensificando sua sensação de ser uma estranha, mesmo entre os outros. Apesar disso, ela tenta se manter autêntica, buscando nas palavras de grandes escritores e nas aventuras de personagens fictícios uma forma de se conectar com o que realmente deseja. Essa busca constante por identidade e aceitação a torna uma pessoa fascinante, mas também vulnerável, navegando entre a necessidade de liberdade e a luta contra suas próprias inseguranças. Em seu íntimo, Avery anseia por um lugar onde se sinta aceita. Embora tenha crescido seguindo a Fé Antiga e acredite em Erianhood, algo dentro dela se rebela contra as crenças que lhe foram ensinadas desde a infância. A jovem chandeling sente um conflito interno cada vez que ouve os ensinamentos sobre Sonhār e o equilíbrio entre bem e mal. Para Avery, a liberdade é seu bem mais precioso. A ideia de estar presa a um destino predeterminado ou às vontades de uma deusa, por mais benevolente que sejam, a sufoca. Ela ansia por fazer suas próprias escolhas, traçar seu próprio caminho sem a sombra de uma divindade ou dragão pairando sobre seus ombros. No entanto, Avery não pode negar a influência que a Fé Antiga exerce em sua vida. Está entrelaçada em cada aspecto de Aldanrae, desde as tradições militares até as interações sociais entre os changelings. Ignorar completamente essa influência seria como tentar negar a própria existência. Mesmo assim, ela não pode deixar de pensar nas possibilidades que o futuro pode trazer. Talvez, um dia, encontre um equilíbrio entre respeitar as crenças que moldaram sua sociedade e viver de acordo com seus próprios princípios. No entanto, por enquanto, Avery apenas se sujeita às normas e expectativas sobre ela.
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draconqg · 2 months ago
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⋆ 𝐩𝐥𝐨𝐭 𝐜𝐚𝐥𝐥 : abaixo do read more, vou deixar alguma ideias de plots que gostaria de desenvolver com a gweyr ( @notforgiven ) ! nenhum deles terá limite de personagem ou especificações quanto a gênero, podendo ser desenvolvido com qualquer um que demonstre interesse.
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1. seu personagem é um cadete que desafia a autoridade de gweyr constantemente, mas, apesar dos conflitos, ela enxerga potencial nele. ao longo das aulas, o vínculo entre os dois tem se tornado cada vez mais complexo, oscilando entre rivalidade e respeito.
2. seu personagem era um colega de turma de gweyr durante o treinamento em wülfhere. apesar de ambos terem concluído o curso com êxito, a rivalidade permaneceu. agora como colegas de trabalho, a tensão persiste, alimentada por provocações e desconfianças, mas com um fundo de admiração mútua.
3. seu personagem é um jovem changeling recém-chegado ao wülfhere, que gweyr reconhece como alguém vulnerável, com traços que a lembram de si mesma na infância. apesar de seu estilo rígido de ensino, ela adota uma postura protetora, mesmo que de forma indireta, orientando-o para superar os desafios e encontrar sua força interior.
4. seu personagem é um parente distante ou conhecido do tenente que nunca reconheceu gweyr. o encontro entre eles desperta memórias e ressentimentos, trazendo à tona questões não resolvidas sobre o abandono dela e o legado do pai.
5. seu personagem é alguém com quem gweyr teve um envolvimento romântico intenso, mas de curta duração. a conexão foi marcada por jogos de poder e manipulação, com ambos escondendo segredos importantes. apesar do fim abrupto e necessário, ainda há tensão e química quando se encontram.
6. seu personagem é alguém de fora do círculo militar, como um escriba ou curandeiro, cuja perspectiva pacífica contrasta com a intensidade de gweyr. a amizade improvável entre os dois desafia as crenças dela sobre sobrevivência e força, mostrando que há valor em caminhos diferentes.
7. seu personagem é alguém em quem gweyr confiou, mas que revelou segredos dela a terceiros ou usou informações contra ela. a traição deixou marcas profundas, transformando o relacionamento em um jogo perigoso de vigilância e desconfiança.
8. os dragões de gweyr e do seu personagem têm uma relação tensa, que reflete a dinâmica entre seus cavaleiros. essa conexão dificulta missões conjuntas, mas também força os dois a confrontarem seus próprios traços de personalidade e aprenderem a colaborar.
9. seu personagem foi uma das poucas figuras de confiança na infância de gweyr, antes de ela ser levada para wülfhere. o reencontro anos depois foi repleto de lembranças e emoções conflitantes, com ambos tentando entender como o tempo e as circunstâncias moldaram quem se tornaram.
10. gweyr teve um relacionamento com seu personagem durante sua juventude em wülfhere. apesar de terem terminado por divergências, os sentimentos nunca foram completamente superados.
11. seu personagem é um colega cavaleiro com quem gweyr desenvolveu uma amizade sólida por meio de missões perigosas. a lealdade entre os dois é inabalável, e suas interações são cheias de cumplicidade.
12. seu personagem é um khajol que demonstra grande curiosidade em aprender tudo que gweyr tem a compartilhar sobre sobrevivência e autodefesa. por sempre se mostrar educado e interessado, conquistou a atenção da professora, que hoje não se importa de passar alguns ensinamentos a ele.
13. seu personagem é um khajol que representa tudo que gweyr acredita desprezar em outra pessoa, mas que existe em abundância em sua personalidade. por ambos serem extremamente arrogantes, colisões interessantes sempre acontecem quando se encontram.
14. seu personagem é um khajol que já cruzou com o caminho de gweyr em algum momento no passado, marcando sua vida de alguma forma, e agora o reencontro em hexwood promete a construção de novas memórias.
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mahfilhadedeusblog · 16 days ago
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A mulher que ultrapassa os cinquenta anos é uma obra completa de sabedoria e carinho, carregando no coração histórias de vida e uma visão mais profunda sobre o mundo ao seu redor. Ela é fonte de força e beleza, não apenas em sua aparência, mas também em suas experiências que a moldaram. É uma mulher que vive anos de entrega sem esperar algo em troca, seja como mãe ou amiga, deixando uma marca de amor e ternura a cada passo.
Essas mulheres acima dos cinquenta anos possuem uma capacidade extraordinária de dar sem esperar retorno, e têm uma relação especial com a vida, tornando-as mais fortes e resilientes. Elas são uma mistura de paciência e carinho, carregam suas experiências no coração, mas não escondem sua beleza interior nem sua força, que não envelhece. Seus olhos guardam uma pitada de saudade, e suas mãos oferecem segurança e conforto, sendo uma fonte de inspiração para todos ao seu redor.
Cada palavra que sai de sua boca, cada conselho que oferecem, carrega o peso de anos de sabedoria e uma ternura que só quem esteve perto delas pode compreender. Elas são mães, irmãs e amigas, e com o passar do tempo, desenvolvem uma capacidade maior de entender o mundo e os outros com uma perspectiva que se amplia a cada dia.
Nesta fase da vida, o tempo não passa de forma simples, mas se torna mais profundo e belo a cada momento, à medida que essas mulheres revelam uma beleza interior que não envelhece.❤️❤️
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delirantesko · 7 months ago
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O pássaro e a fonte - Parte II - (Fábula, Oniriko, 2024)
A parte I está aqui.
Nosso pequeno pássaro, com sua missão cumprida, vivendo sua segunda vida, foi surpreendido: a vida, ou melhor, suas ações, vieram cobrar seu preço.
Voava pacificamente acima do mar, quando ao voltar para a costa, na transição entre o tecido azul com o verde do chão, vinhas de metal que zuniam se assemelhando a música que toca em pesadelos se entrelaçaram em suas asas e violentamente o puxaram para a terra.
Descendo em alta velocidade numa espiral matemáticamente perfeita, sem entender nada, foi supreendido por uma voz que nunca ouviu em sua pequena vida quando se chocou contra o chão, ainda aprisionado pelo gélido, vil e brilhante metal das vinhas que saíam de uma máquina no chão. Elas apertavam suas pequenas asas como se fossem uma criança curiosa ignorante do impacto que sua força causava. Ou talvez fosse apenas pura maldade, a punição aplicada em pequenas doses.
Mas punição pelo quê?
A voz respondeu sua pergunta:
"Pequeno, arrogante, criminoso pássaro: lerei sua pena agora, e todos lhe sentirão pena. Perderá suas penas e ganhará uma pena, vedes como o universo é justo? Pois usaste o voo para realizar os crimes, portanto abusaste do direito que havias ganho ao nascer."
A voz vinha de um cavaleiro, ou pelo menos a armadura de um. Não se sabia se havia carne ou outra coisa dentro de todo aquele metal, e sua voz era fantasmagórica.
"O universo inteiro é júri agora, como todos podem ver."
Somente as vinhas, o pássaro e a armadura estavam presentes, mas cada átomo observava.
"Sabeis quem sois, pequeno pássaro?"
O pássaro pensou um pouco e então lembrou. Ele havia visto uma armadura semelhante no castelo onde encontrou o lírio arco-íris.
"Sabeis a quem eu sirvo, pequena ave?"
Na mente do pássaro, a consagração do cavaleiro ainda em vida, antes da queda do reino, suas juras de proteger o reino a todo custo. Mesmo depois da morte, a vontade animou a armadura que agora lhe acusa.
"Mesmo com o reino destruído, ainda havia esperança, mas ela foi roubada. E para quê? Para acionar uma memória que você nem lembra mais."
O pássaro não entende do que está sendo acusado, mas a palavra memória dá um relampejo em sua pequena mente. O brilho dura apenas uma fração de segundo, mas ele não consegue ver o que o raio iluminara.
"PORTANTO..." a armadura levanta a voz - "como protetor do reino, irei aplicar a sentença."
O pássaro tenta em vão se livrar de seus grilhões. Várias penas caídas ao chão, sensação de pelo menos um osso quebrado ou rachado.
A dor trouxe a memória. A dias ele estava procurando algo. O sofrimento o fez lembrar da fonte. Era a fonte que ele buscava. Mas ele não a encontrara mais.
"A sentença foi aplicada. Não mais perturbará os céus, ladra criatura!"
Nisso, as vinhas metálicas se moldaram aos seus braços. O pássaro não podia mais voar. Como âncoras prendendo seu corpo ao chão, o pássaro cai desajeitadamente no chão depois da queda inicial que ainda causava dor e desconforto.
Quando finalmente consegue recobrar suas forças e ensaia se levantar, a armadura já não está mais ali. Só o peso de seus novos grilhões e a memória de sua querida fonte.
Suas pequenas pernas não foram feitas pra caminhar grandes distâncias. Suas asas imponentes (em relação ao resto de seu pequeno corpo), eram as principais responsáveis por seus movimentos.
Agora que não podia mais usá-las, pensou como eram graciosas antes. Lembrou dos movimentos ágeis, da travessia rápida, dos pousos certeiros nos locais mais improváveis, das vistas fenomenais que seus pequenos olhos viram, quando era preciso parar para observar a beleza.
Mas agora tudo isso havia sido negado, e o pássaro perguntou se a morte que buscava ao encontrar a fonte não era melhor que tal castigo.
Ele se perguntou se esse era um preço justo pelas experiências que teve. E o que a armadura quis dizer quando disse "Mesmo com o reino destruído, ainda havia esperança..."
Cabisbaixo, o pássaro olhava para o chão, tão próximo agora. Normalmente ele não prestava atenção para a maior parte do chão. Apenas quando buscava por ameaças ou algum eventual lanchinho. Preso a essa perspectiva microscópica, o pássaro verteu uma lágrima.
E a lágrima não era uma simples lágrima. Era uma versão miniatura do que ele agora sabia o que deveria procurar.
A fonte!
Mas como? A fonte não estava mais no mesmo lugar. E agora ele não poderia perscrutar os céus e buscar pistas. Estava preso a essa existência medíocre como a maioria dos bípedes, dando pequenos passinhos num espaço ínfimo de território.
Ele pensou "Eu sou ou não sou um pássaro? O que faz um pássaro além de voar?" Preso ao chão, ele não poderia se desvencilhar de outros predadores que antes ele podia desprezar simplesmente com o bater de suas pequeninas mas belas asas.
"Eu era um satélite, agora não passo de uma rocha." - o pássaro se perdia em pensamentos depressivos, quando alguém respondeu.
"Qual... Qual o problema em ser uma rocha, pequeno ex-pássaro?" disse uma voz que apesar de transparecer lentidão, tinha uma presença pesada e importante.
Custando para olhar ao redor e ver quem pronunciara tal pergunta, uma pedra no chão parecia indignada.
O pássaro se virou, arrastando suas asas de ferro, para fitar melhor a pedra, e disse:
"Uma pedra nunca entenderia o que é ser um pássaro. Você esteve todo o tempo aqui nesse chão. No máximo rolou quando alguém lhe chutou, ou foi levado por um carrinho de mão daqui até ali. Aposto que nem faz ideia de como o mundo é grande!"
"Meu caro pássaro." a voz disse com a paciência de uma galáxia inteira. "Acreditas mesmo que sou apenas uma rocha, uma pedra?"
O pássaro ficou em dúvida. Do que ele estaria falando? Uma pedra é uma pedra, e pedras no máximo rolam ou são arremessadas. Um garoto uma vez arremessou uma pedra e por pouco o pássaro não foi abatido.
"Sou paciente, e serei ainda mais por causa da sua situação. Eu ouvi o julgamento e acredito que foram injustos com você."
O pássaro resolveu se sentar, se apoiando na asa esquerda, que não parecia quebrada.
"Já que vejo ter aceitado minha mensagem, me sinto convidado a explicar a você, pequeno pássaro das asas de ferro."
Depois do julgamento cruel e apressado, era reconfortante ter alguém paciente, que lhe explicaria algo. Sair desse estado agora também não seria algo fácil.
"Tudo bem, pedra, ou melhor, como devo chamá-lo?"
"Meu nome não importa agora, mas você saberá no final da minha história."
A ave assentiu e aguardou o que a pedra iria lhe contar.
"Você disse que alguém como eu nunca entenderia o que é ser um pássaro. Mas eu posso dizer o mesmo. Assim como você não é mais o que era, eu também não sou mais o que eu fui."
O pássaro se tornava cada vez mais curioso com o que a pedra lhe revelava.
"Você disse que eu não teria a.. concepção do tamanho do mundo, é isso?"
"O que mais você poderia enxergar além da grama?" disse o pássaro, sem maldade em sua voz, com genuína curiosidade.
"Pois bem..."
O pássaro não aguentava mais o mistério. Percebendo isso a pedra o provocou.
"Algumas coisas não podem ser solucionadas com pressa. Por acaso tem algum lugar para ir? "
Ter ele até tinha, mas como iria arrastando essas duas âncoras em seus pequenos braços, com um que parecia quebrado? Pelo menos as asas serviam como tala...
"Pelo visto não, não é? Pois vou finalmente contar o mistério."
A ave sossegou e aguardou.
"Olhe para o alto. Está vendo aquele disco lá no alto?"
"O pássaro olhou a lua e se perguntou o que a pedra queria dizer."
"Certa vez" - continou a pedra - "...um cometa passeava pelo espaço. Mas ele se distraiu, e acabou se chocando com a lua. Foi aí que eu nasci. Tive muitos irmãos. Vi eles caindo, fumegando, cada um indo pra uma direção. Nunca vi nenhum deles na minha vida."
O pássaro ficou surpreso. Ele nunca saiu da atmosfera, estava falando agora com alguém que era de fora do planeta, da Lua! Então ele baixou a cabeça ainda mais, como que envergonhado, pelas coisas que disse.
A pedra pareceu perceber o desconforto do pássaro e pediu para que ficasse relaxado, ele não tinha mágoa, a maior parte das criaturas também desprezava sem conhecer, é assim que o mundo funciona. As pessoas presumem, de acordo com a aparência, o que são as coisas e as pessoas.
Com isso o pássaro, sentindo-se perdoado por sua transgressão, continou a ouvir atentamente.
"Eu observei esse pequeno e azul planeta girar muitas vezes. Uma infinidade de locais e pessoas. Mesmo de longe, eu observava, tenho a visão muito boa! Inclusive esse vale aqui eu já conhecia. Não sei porque esse lugarzinho me chamou a atenção, mesmo quando eu flutuava lá no espaço."
Com isso, o pássaro percebeu que as histórias dele e da pedra não eram tão diferentes. Ambos viviam nas alturas, obviamente levando em consideração as respectivas dimensões de cada um, ambos agora estavam presos ao chão.
"Mas você não está preso ao chão como eu estou pequeno pássaro. Por isso quero ajudar você."
"Venha até mim, porque não tenho pernas."
"Isso. Agora quero que faça algo. Acredito que ambos podemos nos ajudar."
O pássaro agora estava de frente com a pedra, curioso com qual seria o pedido que ela teria a fazer para ele.
"Bem, eu... Eu sempre tive curiosidade em saber como é ser uma pedra polida. Agora que você tem esse metal, será que você poderia polir pelo menos a parte de cima da minha cabeça?"
Então se esforçando, ele ergue a asa que não está quebrada acima da pedra, e começa a fazer um movimento de vai e vem, usando a pedra como suporte, com suas perninhas. O som de metal se esfregando com a rocha causa uma fricção que gera faíscas.
"Isso mesmo! Que sensação fantástica!" diz a pedra - "É como se estivesse penteando meu cabelo. Embora eu não tenha cabelo e seja uma pedra..."
O movimento é interrompido pois o pássaro está cansado.
"Tudo bem meu caro amigo, assim está bom. Obrigado." diz a pedra, satisfeita.
"Agora dê uns passos para trás e me diga. O que acha?"
O pássaro com custo se afasta, sua asa caindo no chão, mas sem o impacto que o pássaro imaginou que iria fazer. Ele olha e gosta do resultado. Em algum lugar de algum mundo, deveria ser o penteado de uma certa era, ele imagina. A reação da expressão do pássaro faz com que a pedra fique contente.
"Imagino que gostaria de algo em troca agora não é?" falou a pedra animada - "Pois bem, eu lhe darei informações, que são a ferramenta mais importante que alguém pode ter."
Como sempre, a pedra era ótima em contar histórias, deixando o pássaro cada vez mais curioso.
"A primeira informação. Você estava buscando uma fonte certo? Eu ouvi falar de uma fonte, pois meus ouvidos são muito bons. Outros dois pássaros estavam contando de uma fonte mágica que poderia curar qualquer ferimento."
O pássaro ergueu a cabeça surpreso e agradecido.
"A fonte fica naquela direção, vire de costas, vai ver uma montanha com uma nuvem em seu pico."
Com custo, ele se vira e olha para a montanha. Está realmente longe, e então ele suspira.
"Calma meu amigo ex-alado. Você não precisa ir até a montanha, basta chegar na metade do percurso até ela."
"Obrigado", disse o pássaro, fazendo uma pequena reverência, tomando cuidado para não cair.
"A próxima informação, e acredito que vá gostar, é que agora sua asa de metal deve estar mais leve. Graças ao polimento, um pouco do metal caiu, olhe aqui ao meu redor."
E então o pássaro viu que apesar do peso, parte de suas algemas tinham caído em forma de lascas de metal.
"Além disso, talvez você precise cortar coisas pelo caminho, ou se defender, então o polimento também transformou sua asa numa ferramenta parecida com uma espada."
O pássaro conseguiu agora levantar o braço e o movimentou. O ar zunia com o metal afiado. Ele se sentiu como um cavalheiro ou guerreiro empunhando uma espada. Mas ele precisaria praticar, especialmente pra não atingir ele mesmo. Decidiu fazer isso mais tarde com algumas das plantas pequenas que encontraria pelo caminho.
"Meu caro pássaro, imagino que nosso encontro termina aqui. Apreciei muito a sua companhia, mas sei que tem uma jornada pela frente. Sei que olha pro seu destino agora e o interpreta como um castigo, mas talvez daqui algum tempo essa provação se mostre como algo positivo, como tudo que acontece em nossas vidas."
"Obrigado Senhor pedra. Se possível, que gostaria de lhe chamar de amigo."
"Ora, e porque não amiga?" - disse a pedra de forma provocante, brincando, por causa da formalidade do pássaro - "amigos nunca são formais uns com os outros, a não ser que estejam zombando!
"Ah, claro, muito obrigado por sua companhia, por suas histórias e por sua ajuda."
"Não precisa ser tão formal, meu querido. Já somos amigos."
Com isso, o pássaro virou as costas, apontando para a montanha, e começou a longa caminhada, um passo por vez, carregando os novos e pesados braços.
"Boa sorte! Estarei aqui, caso precisar. Por favor volte depois e me conte a sua história, estarei esperando!"
Fim da parte II
Que perigos e aventuras o pássaro com asas de ferro passará? Fará novos amigos, ou talvez inimigos? Ele encontrará a fonte no caminho para a montanha? Será que ele conseguirá realizar sua missão? E afinal que missão seria essa!?
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nightmarebrasil · 20 days ago
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Entrevista com o NIGHTMARE:
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Entrevista com NIGHTMARE: Lendas do visual kei falam sobre 25 anos, fama do DEATH NOTE e primeira turnê europeia.
As lendas do visual kei de Sendai, NIGHTMARE, estão se preparando para um ano marcante ao celebrar seu 25º aniversário. Com sua turnê europeia, 'The WORLD TOUR 2025' , se aproximando, a banda está pronta para levar sua música para fãs de longa data em todo o continente pela primeira vez.
Desde seus primeiros dias como uma banda de colégio até alcançar reconhecimento global com faixas icônicas como 'The WORLD' e 'Alumina' — ambas imortalizadas por sua conexão com o anime DEATH NOTE — o NIGHTMARE está agora entrando em uma nova fase de crescimento após seu retorno do hiato em 2020.
Nesta entrevista exclusiva, YOMI, HITSUGI, SAKITO, Ni~ya e RUKA compartilham seus pensamentos sobre 25 anos como banda, sua primeira turnê europeia e as músicas que moldaram sua carreira.
Esta será sua primeira turnê europeia. Como você está se sentindo?
YOMI: Estou realmente ansiosa para conhecer nossos fãs na Europa pela primeira vez!
HITSUGI: Para ser honesto, sempre quis ir antes, mas agora estou feliz que finalmente está acontecendo.
SAKITO: Tivemos discussões sobre fazer uma turnê europeia no passado, mas o timing nunca pareceu funcionar. Estou emocionado que podemos fazer isso acontecer agora, especialmente como parte do nosso 25º aniversário.
Ni~ya: Além da França, esta será minha primeira vez visitando esses países, então estou muito animado.
RUKA: Embora o número de shows tenha sido reduzido do que planejamos originalmente, ainda estou muito animado. Eu só falo japonês, então espero que vocês tenham paciência comigo.
A turnê leva o nome da sua música icônica 'The WORLD' do DEATH NOTE. Isso é uma dica de que ouviremos músicas daquela época na turnê?
YOMI: Acho que muitos fãs descobriram o NIGHTMARE por meio da nossa música associada ao anime, então pretendo incluí-la no setlist desta turnê.
HITSUGI: Por favor, aguardem ansiosamente.
SAKITO: Isso pode ser verdade. Acho que tocaremos muitas músicas que os fãs estrangeiros conhecem.
Ni~ya: Sim, é isso mesmo.
RUKA: Claro, acho que tocaremos algumas músicas antigas também.
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“Muitas pessoas verão o NIGHTMARE ao vivo pela primeira vez. Estou determinado a fazer um show que realmente mostre o quão legais somos.”
– YOMI, Vocais
Com sua agenda lotada, você terá tempo para passear? Há algum lugar que você espera ver?
YOMI: Parece que não teremos tempo para passear, então ficaria feliz em aproveitar um pouco da deliciosa comida local!
HITSUGI: Tenho interesse em locais do Patrimônio Mundial, então gostaria de vê-los, mas também estou ansioso para poder ver as paisagens urbanas.
SAKITO: Parece que não teremos muito tempo, mas ultimamente tenho curtido muito a música britânica dos anos 80, então adoraria fazer um passeio turístico em Londres, se possível.
Ni~ya: Gostaria de visitar a Torre Elizabeth.
RUKA: Eu ficaria feliz se pudéssemos fazer algum passeio turístico, mas veremos. Mesmo só apreciar as paisagens da cidade seria ótimo.
Sua apresentação recente no Hibiya Open-Air Concert Hall prestou homenagem ao seu lendário show 'Tenka Dai Boso' de 2005. Como foi retornar, e algum momento trouxe de volta memórias ou uma sensação de déjà vu daquele show original?
YOMI: Foi uma apresentação ao vivo onde pude realmente sentir o quanto a banda e eu crescemos desde então.
HITSUGI: Definitivamente havia uma sensação de nostalgia, mas o local parecia menor do que naquela época, o que me deixou feliz porque mostrou o quanto crescemos.
SAKITO: Foi uma sensação estranha. Houve muitos momentos que pareceram apenas déjà vu. Não foi apenas uma simples homenagem — parecia que estávamos retornando ao mesmo lugar depois de construir a história da banda, como subir uma escada em espiral.
Ni~ya: Como era um revival ao vivo, tocamos com o mesmo setlist de antes, mas foi desafiador. Especialmente o medley.
RUKA: Foi um show experimental onde tocamos as mesmas músicas no mesmo lugar. Embora não tenha parecido exatamente como naquela época, ainda foi profundamente tocante.
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Você fez seu primeiro show no exterior em Paris em 2013 na Japan Expo. Como foi essa experiência para você?
YOMI: Fiquei surpreso e muito feliz em ver quantas pessoas conheciam o NIGHTMARE.
HITSUGI: A reação do público foi completamente diferente da do Japão — suas vozes e respostas pareciam muito mais altas.
SAKITO: Essa foi minha primeira apresentação ao vivo no exterior. Ter tantas pessoas na plateia vindo nos ver tornou a experiência realmente maravilhosa.
Ni~ya: Graças aos fãs em Paris e aqueles que vieram de outros países, foi um show fantástico que deu muita confiança à banda.
RUKA: Foi uma experiência incrível. Até então, só tínhamos nos apresentado no Japão, então, sendo este meu primeiro show no exterior, foi realmente inesquecível. Estou muito feliz que poderemos retornar novamente desta vez.
Comemorando 25 anos de NIGHTMARE
Vocês estão juntos há quase 25 anos, começando como uma banda de colégio. Como vocês se mantêm inspirados para criar novas músicas depois de tanto tempo?
YOMI: Acho que conseguimos continuar por tanto tempo porque nos respeitamos e mantivemos a distância certa entre nós cinco.
HITSUGI: Eu diria que é porque mantivemos um equilíbrio saudável em nossos relacionamentos.
SAKITO: Acho que um ponto-chave é que estamos sempre absorvendo novas influências (seja da música ou de outras fontes) para continuar nos inspirando.
Ni~ya: Tento trazer uma lufada de ar fresco para a banda, mesmo que seja em pequenas coisas, para evitar ficar preso na rotina.
RUKA: Às vezes me inspiro em nossas músicas antigas e, como adoro viajar, também encontro inspiração nos lugares que visito.
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“Eu acho que a influência nas raízes da música do NIGHTMARE ainda é muito significativa. Mas agora, eu sinto que estamos criando música que somente o NIGHTMARE pode produzir.”
– HITSUGI , Guitarra
Você mencionou X Japan e Luna Sea como influências iniciais. As influências do NIGHTMARE mudaram desde então, e como?
YOMI: Comecei a ouvir uma variedade maior de artistas de diferentes gêneros do que antes, então acho que tanto a banda quanto eu expandimos nossa gama expressiva.
HITSUGI: Acho que a influência nas raízes da música do NIGHTMARE ainda é muito significativa. Mas agora, sinto que estamos criando música que somente o NIGHTMARE pode produzir.
SAKITO: Claro, a influência do X Japan e do Luna Sea não mudou, mas, pessoalmente, recentemente fui muito influenciado pela música dos anos 80, especialmente electro, goth e new wave.
Ni~ya: Pessoalmente, nada mudou para mim.
RUKA: Acho que estamos sempre mudando. Continuamos descobrindo novos artistas e músicas, e acredito que somos continuamente influenciados por eles.
Suas músicas para a série de anime DEATH NOTE trouxeram ao NIGHTMARE um reconhecimento internacional significativo. Como você acha que esse sucesso moldou a jornada da banda ao longo dos anos, particularmente na conexão com fãs fora do Japão?
YOMI: Poder contribuir com músicas para o DEATH NOTE deu às pessoas no Japão e no exterior a chance de descobrir o NIGHTMARE, e por isso sou extremamente grato.
HITSUGI: Sou profundamente grato por isso.
SAKITO: Há momentos em que fãs estrangeiros vêm aos nossos shows no Japão, e isso me deixa muito feliz. Também estou ansioso para conhecer os fãs na Europa dessa vez.
Ni~ya: Desde o lançamento de 'the WORLD' , mais pessoas têm ouvido NIGHTMARE, e isso me fez apreciar a alegria da música mais do que nunca.
RUKA: Acho que foi isso que nos levou à nossa primeira apresentação em Paris e agora a esta próxima turnê europeia.
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“Estou ansioso para finalmente fazer uma turnê pela Europa… Farei o meu melhor para fazer desta a melhor turnê de todas.”
– SAKITO, Guitar
Em 2007, seu concerto Kyokuto Symphony ~The Five Stars Night~ no Budokan esgotou em apenas duas semanas. Olhando para trás, que impacto essa performance marcante teve na carreira do NIGHTMARE?
YOMI: Isso me deu confiança na música e nas apresentações ao vivo que desenvolvemos ao longo dos anos.
HITSUGI: Como foi nosso primeiro show no Nippon Budokan, ainda me lembro dele como um evento ao vivo muito significativo. No entanto, este é apenas um marco, então espero continuar fazendo boas apresentações.
SAKITO: Tocar no Budokan era um dos sonhos da banda, então tenho memórias muito felizes daquela noite. Também foi especial porque foi a primeira vez que pude convidar meus pais com orgulho para um show.
Ni~ya: Foi uma apresentação ao vivo que me deu uma sensação de realização por ter alcançado um sonho, ao mesmo tempo em que me fez dizer a mim mesma: "Preciso trabalhar mais!".
RUKA: O Budokan foi um marco importante para nós, então ele ocupa um lugar especial em minhas memórias.
Você experimentou tanto sucesso comercial quanto popularidade underground. Como esses dois aspectos da sua carreira moldaram sua perspectiva como artista?
SAKITO: Ter a oportunidade de ganhar tantas experiências diferentes é algo que considero incrivelmente valioso.
RUKA: Como o que estamos fazendo não mudou muito, não pensei muito nisso.
Você esteve envolvido em vários eventos de caridade, incluindo arrecadação de fundos para vítimas do terremoto em sua cidade natal, Sendai. Como é poder usar sua plataforma para causas como essa?
YOMI: Começamos a participar de atividades de caridade e voluntariado depois do Grande Terremoto do Leste do Japão. Sou grata a todos os fãs que sempre ajudam com caridades.
SAKITO: Eu sempre espero que nosso trabalho possa ajudar alguém. No futuro, eu gostaria de encontrar mais maneiras de contribuir para a sociedade de maneiras significativas.
Ni~ya: Eu fiz isso porque queria ajudar as áreas atingidas pelo desastre de qualquer forma que eu pudesse. Só posso expressar minha gratidão aos fãs que ajudaram.
RUKA: O Grande Terremoto do Leste do Japão foi uma experiência incrivelmente difícil para nós também. Se nossa arrecadação de fundos e outros esforços contribuíram um pouco para nossa cidade natal, isso me deixa verdadeiramente feliz.
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“Quando o mundo atingiu o fundo do poço devido à pandemia do coronavírus, estávamos criando o álbum... Sinto que fazer um álbum em tal situação me ajudou a desenvolver perseverança.”
Você mencionou em entrevistas recentes que o 25º aniversário parece mais significativo para você do que marcos anteriores. Pode nos contar mais sobre isso?
SAKITO: Por causa dos primeiros desafios do nosso 25º ano (como a turnê nacional no Japão), espero que superar isso permita que a banda cresça novamente.
Ni~ya: Eu escolhi deliberadamente um caminho espinhoso. Parece uma decisão de vida ou morte (risos).
RUKA: Acho que o fator mais significativo é que não conseguimos fazer o que queríamos para o nosso 20º aniversário devido ao impacto da pandemia. É por isso que quero que este 25º aniversário seja um ano em que possamos compensar isso.
Pós-hiato: Próximo capítulo do NIGHTMARE
Após seu retorno do hiato em 2020, vocês lançaram 'NOX:LUX' , seu primeiro álbum em 7 anos. Como foi o processo criativo para este álbum e como foi lançar novas músicas juntos depois de uma pausa tão longa?
YOMI: Durante nosso hiato, cada um de nós se concentrou em atividades solo. Acho que 'NOX:LUX' se tornou um álbum que reflete o crescimento que alcançamos durante esse tempo.
HITSUGI: Graças à experiência adquirida por cada um de nós por meio de diferentes projetos durante o hiato, acredito que fomos capazes de criar um álbum que expandiu ainda mais nossa capacidade como NIGHTMARE.
SAKITO: A produção de álbuns é sempre desafiadora, mas, dessa vez, eu pessoalmente tive uma visão clara do produto final logo no início, então senti uma sensação maior de realização durante todo o processo. Tendo tido um período em branco, acumulamos muitas ideias, e foi divertido trazê-las à vida.
Ni~ya: Quando o mundo chegou ao fundo do poço devido à pandemia do coronavírus, estávamos criando o álbum, então foi difícil de muitas maneiras. Mas sinto que fazer um álbum em tal situação me ajudou a desenvolver perseverança. No final, estou muito feliz por termos conseguido.
RUKA: Como foi depois do nosso hiato, eu estava nervoso. Mas também foi uma oportunidade para cada um de nós mostrar o que ganhamos com nossas atividades solo.
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“Não conseguimos fazer o que queríamos no nosso 20º aniversário… é por isso que quero que este 25º aniversário seja um ano em que possamos compensar isso.”
– RUKA, Bateria
Seus singles 'Kuon' e 'Labyrinth' foram lançados este ano. Você pode nos contar sobre os temas por trás dessas músicas e como elas representam onde o NIGHTMARE está musicalmente agora?
SAKITO: A música do NIGHTMARE é rica em diversidade, e acho que esses dois singles representam os aspectos suaves e pop dela.
Ni~ya: É como um passo em direção ao nosso 25º ano.
RUKA: Elas são músicas complementares. Acho interessante como acabamos com esse tipo de divisão, mesmo que não tenha sido intencional. Com o tempo, acho que entenderemos onde essas músicas se posicionam.
Com uma turnê pela Europa e uma turnê de 50 datas pelo Japão se aproximando, como você consegue equilibrar sua agenda de turnês com a composição e gravação de novas músicas?
YOMI: Vai ser um ano agitado, mas estou comprometido em cuidar da minha saúde e da minha garganta para que seja o melhor ano possível.
SAKITO: Eu sempre planejo com antecedência e aproveito ao máximo meu tempo livre. Sei que vou precisar me esforçar muito e realmente dar tudo de mim.
RUKA: Tudo o que posso dizer é que farei o meu melhor.
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Você demonstrou interesse em fazer mais shows no exterior. Depois da turnê europeia, onde você gostaria de se apresentar em seguida? Há algum lugar específico que você gostaria de visitar?
YOMI: Gostaria de visitar a América do Sul, pois recebo muitos comentários de fãs de lá no meu Instagram.
HITSUGI: Eu adoraria visitar a Itália também.
SAKITO: Além da América do Norte, América do Sul, também gostaria de me apresentar no Sudeste Asiático.
Ni~ya: América do Norte ou América do Sul.
RUKA: Estou aberta a ir a qualquer lugar!
Estamos ansiosos para ver vocês se apresentarem em Londres pela primeira vez! Algo que você gostaria de dizer aos seus fãs europeus antes da turnê?
YOMI: Acho que muitas pessoas verão o NIGHTMARE ao vivo pela primeira vez. Estou determinado a fazer um show que realmente mostre o quão legais somos, então, por favor, aguardem!
HITSUGI: Meus pais amam os Beatles, então só poder vivenciar Londres (lar do famoso Abbey Road Studios) é emocionante. Além disso, estarei me apresentando no palco lá, então quero fazer uma noite incrível com todos os nossos fãs.
SAKITO: Estou ansioso para finalmente fazer uma turnê pela Europa, e estou tão animado! Farei o meu melhor para fazer desta a melhor turnê de todas, então, por favor, aguardem ansiosamente.
Ni~ya: Estou incrivelmente feliz por estar me apresentando ao vivo em Londres, a terra sagrada do rock. Vamos todos fazer desta a melhor noite de todas!
RUKA: Estou realmente ansioso para poder fazer uma turnê ao vivo pela Europa dessa vez. Sinto muito por ter feito vocês esperarem tanto tempo, mas espero que venham e se divirtam conosco. Obrigado!
By: NIGHTMARE BRASIL
31 de Dezembro de 2024
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tachlys · 7 months ago
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QUEM É ACHLYS? Achlys é filho de Thanatos, a personificação da morte . Sua origem sombria e a relação conturbada com seu pai, que frequentemente os abandonava, moldaram uma infância difícil e dolorosa. Ele cresceu assumindo o papel de cuidador de sua mãe narcisista, Anne, que sofria imensamente com as ausências de Thanatos. Essa responsabilidade precoce forçou Achlys a amadurecer rapidamente, sempre tentando, sem sucesso, preencher o vazio deixado pelo pai e consolar sua mãe. Achlys por um lado, exibe uma fachada de indiferença e desprezo, muitas vezes se envolvendo em brigas e comportamentos autodestrutivos, como o abuso de álcool. usa a violência como um meio de se sentir vivo e de exercer poder sobre os outros, refletindo sua natureza doentia e desumana. Por outro lado, ele é extremamente vulnerável, lutando com uma incapacidade de expressar seus sentimentos e um medo paralisante de rejeição. Sua tendência a se fechar e a se isolar é uma defesa contra a dor emocional que teme enfrentar. O uso de máscaras emocionais é uma forma de se proteger, mas também o isola das conexões significativas que ele secretamente anseia. é um paradoxo ambulante, alguém que anseia por amor e aceitação, mas que se sabota constantemente, temendo a rejeição e o fracasso. abaixo do read more você encontrará algumas cnns disponíveis com Achlys, do chalé 22, filho de Thanatos, um problema ambulante:
FRIENDSHIP:
INVASÃO: Meu ex violento acabou de tentar invadir meu quarto, e Achlys ajudou a afastá-lo de você. Você é tão gentil, compreensivo e protetor, e faz tanto tempo que eu não me sinto seguro ao redor de alguém. Eu não quero que você vá embora. Achlys se transformou no seu protetor, salvando você de qualquer problema.
VERGONHA: Muse B dormiu com alguém que é amigo de Achlys. Foi horrível, e todos os detalhes sangrentos foram compartilhados entre eles. Agora, eles têm que manter a cara séria na frente do amigo do parceiro, que continua perguntando como foi e por que o outro não liga.
VERDADEIROS AMIGOS: Um grupo de amigos que faz festa juntos, essencialmente. Eles não se conhecem muito bem fora das festas, mas quando saem, parecem os melhores amigos. Eles cuidam uns dos outros e nunca deixam ninguém para trás. A festa realmente não começa até que eles cheguem. Eles sempre têm saídas loucas e têm as melhores histórias, mas simplesmente não sentem a necessidade de socializar muito fora disso.
AMIGO COMO VOCÊ: De alguma forma, Achlys e MUSE B acabaram em uma festa juntos e passaram o tempo todo criticando tudo o que estava acontecendo ao redor deles: a organização, o drama, as pessoas em volta — eles odiavam estar naquela festa, mas passaram a noite inteira lá. Desde então, eles sabem que podem contar com alguém durante as saídas noturnas / festas, ou sabem que têm alguém com quem reclamar sobre as bobagens. Uma amizade baseada mais em desgostos do que em gostos, se é que existe algo assim.
MELHOR AMIGO: @alekseii @aidankeef Achlys e Aidan e Aleksei são como unha e carne. Eles passam muito tempo juntos, estão sempre se incentivando mutuamente a autodestruição e se divertem muito sempre que saem. Achlys definitivamente os considera seus amigos para a vida toda.
CONFIDENTES: Aclys não é necessariamente próximo de muse 2, mas uma encontro casual durante um momento de frustração/tristeza de um deles fez com que um desabafasse com o outro.
BOA INFLUÊNCIA: muse 1 é aquela pessoa que geralmente consegue por algum juízo na cabeça de Achlys, mesmo que por um curto período de tempo. muse 1, que está sempre de prontidão pra tirar o amigo de problemas, é como se fosse o anjo no ombro de Achlys.
FAMILY:
CLOSE BROTHERS: @deathpoiscn + podem ou não ser protetores um com o outro, também podem ser confidentes e melhores amigos. 
BROTHER:(DON'T GET ALONG) por inveja, competição ou um acontecimento passado.
EXTENDED FAMILY: @kittybt podem até não dividir o mesmo sangue, mas considera Kitty como sua irmã caçula, é bastante protetor quanto a ela e a conhece desde que chegou no acampamento.
PROMANTIC: (PAST)
SCARED TO BE LONELY: @ladraderaioss Achlys e Alina podem não nutrir sentimentos reais um pelo outro, mas quando o sol se põe, os dois sentem a necessidade de estar nos braços de alguém. O compromisso pode ser um pouco assustador, mas estar sozinho no final da noite parece pior.
HEART TO BREAK: Achlys não é bom para MUSA A, seja por ser instável e pouco confiável ou simplesmente por não serem compatíveis — não importa. Pela primeira vez, Achlys está ciente de que eles e MUSA B não foram feitos um para o outro. No entanto, por alguma razão, Achlys não se importou. MUSA B conhece os riscos e já viu os sinais, mas está disposto a aceitar e ignorar todos eles.
EXES&OHs: @eroscandy Achlys e Candy namoraram por um período e acabaram terminando porque conta da maldição de Afrodite e devido a um quase infarto de Achlys, viram que eram melhores como amigos do que como namorados. Hoje em dia, estão se reaproximando e tentando descobrir o lugar que ocupam na vida um do outro.
ROMANTIC: (PRESENT)
CAUSE THIS HOUSE IS NOT A HOME WITHOUT MY BABY: @mcronnie "Cause my heart belongs to you i'll risk it all for you I want you next to me this time, I'll never leave" Achlys é atraído por Ronnie de uma maneira que vai além da superficialidade. Ele admira a sua força, a capacidade de enxergar o melhor nas pessoas, incluindo ele próprio, e a sua resiliência. Ronnie representa para ele uma luz em meio à escuridão, alguém que não desistiu dele, mesmo quando ele próprio já havia desistido de si. O relacionamento fadado a não funcionar pela maldição de Afrodite lhe rendeu algo que não sabia mais que tinha: esperança que por ela conseguiria um dia quebrar a maldição.
ENEMIES:
FRIENDS TO ENEMY: Um par de pessoas que eram amigas até certo ponto, mas ou perceberam que nunca gostaram realmente uma da outra ou uma simplesmente abandonou a outra.
ENEMIES BECAUSE OF A FRIEND: Um amigo é inimigo da pessoa mencionada, então elas também se consideram inimigas (não sei se isso faz sentido??).
EX-AMIGOS: Achlys e muse 2 eram amigos e acabaram se tornando desafetos por um mal entendido que até hoje não foi resolvido.
RIVAIS: pode ser que Achlys e muse 2 nem saibam porque se odeiam, mas existe uma rivalidade entre eles/as desde que se lembram. Costumam competir por absolutamente tudo e, mesmo que um não esteja interessado em algo, é só saber que o outro está para automaticamente querer o mesmo.
INIMIGOS DE INFÂNCIA: Achlys fez algo para muse 2 na infância, que nunca o perdoou. Nunca conseguiram se entender e agora não possuem mais motivos para se odiarem, porém a tensão quando se veem ainda é inevitável. 
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corclie · 10 months ago
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(Havana Rose Liu, 27 anos, ela/dela) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você CORALIE WONG. Você veio de NOVA YORK, EUA e costumava ser VIOLONCELISTA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ATUANDO EM UM FILME INDIE, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DISCIPLINADA, mas você não deixa de ser uma baita de uma INFLEXÍVEL… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FILHA DA MALÉVOLA na história BELA ADORMECIDA… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
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˖ 𝐬𝐤𝐞𝐥𝐞𝐭𝐨𝐧 ˖ 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 ˖  𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ˖ 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 ˖ 
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𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘:
Oriunda de Nova York, acredita que a cidade contribuiu com o seu amor pela arte, ou quem sabe, apenas o desejo em poder fazê-la a sua maneira. O toque tanto musical quanto teatral, certamente cresceu junto consigo graças a fama presente em cada esquina da cidade, que a moldaram e a transformaram melhor que qualquer membro de sua família ou qualquer influência externa pudesse formar o seu caráter. Independente, sempre soube o que queria desde muito nova, sendo extremamente comprometida com seus objetivos, disposta até mesmo a fazer o que estiver ao seu alcance pelo tão desejado sucesso. O divórcio de seus país a ensinou isso, assim como as infinitas batalhas judicias por dinheiro e, principalmente, a sua tutela. Coralie cresceu sabendo que não pertencia a lugar nenhum e que o drama, é algo que carrega consigo desde o berço.
Ainda na infância soubera que ficar com seu pai não fora uma opção, mas uma necessidade. Não desejava sair da cidade, pois enfim havia encontrado o seu lugar nas cordas de um violoncelo. Deste modo, estar longe da sua mãe, o laço sanguíneo mais forte que um dia já possuiu, não era verdadeiramente uma tormenta para a garota. Tocar era o que a mantinha sã, era o que a acalentava com a ideia de um dia poder fincar raízes firmes em um solo fértil, não apenas dando-lhe uma ideia vaga de sobrevivência como seu pai sempre fizera. Coral sonhava em pertencer a algo, assim como sonhava em um dia entrar para Juilliard, ou quem sabe, em seu sonho mais remoto, tocar em uma das maiores Orquestras Sinfónicas do país.
Embora fosse considerada excêntrica, seus projetos sempre foram desafiadores. Entrar para Juilliard fora a primeira das suas batalhas, que perseverou por uma conquista até que pudesse concretizar a guerra. Coral era obstinada, focada. E por mais fácil que fizesse parecer, tudo para si sempre fora adquirido com muito sacrifício. Por sorte, não se apetecia simplesmente com bons resultados, desejava se superar a todo momento. Estudar fora algo que sempre buscou com afinco, afinal, até poderia ser idealista, mas nunca fora ingênua. E ainda que soubesse que a beleza o carisma poderiam ser atrativos o bastante para auxiliá-la em suas conquistas, queria ser reconhecida por seu currículo invejável e não por sua beleza.
Ainda que talentosa, perseverou por longos anos até apossar-se do seu tão merecido espaço. Contava suas realizações como degraus, sabendo que faltava apenas um para alcançar o ponto mais alto da sua carreira. Se é que poderia pensar daquela maneira. Afinal, Coral nunca se contentou com nada em sua vida. Havia, finalmente, entrado para a Orquestra Sinfônica como uma das violoncelistas quando o maldito livro brilhou. Na maldita exata noite da sua primeira apresentação ao público. Coralie sentia, bem lá no fundo, que seria atormentada eternamente pelo mau agouro de sua mãe graças a sua ingratidão, porém, não pensou que tudo começaria a dar errado justamente da forma como havia acontecido.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒:
Seus trabalhos como atriz não são nenhum segredo, porém, embora houvesse tentado arduamente fazer disso além de um hobby, seus projetos nunca deslancharam. Acredita que ninguém assistiu metade dos filmes de horror que protagonizou.
Foi a única violoncelista da Orquestra de Câmara de Nova York por bons anos, ficando no limbo por mais tempo do que acreditou ser merecedora.
Apaixonada por histórias de Terror, acredita ser a maior fã de Junji Ito de todos os tempos. E seguindo nessa mesma vertente, também á uma grande fã de musicais e produções teatrais.
Não acredita em amor a primeira vista ou relações monogâmicas. Enfim, a hipocrisia.
Além de violoncelo, Coralie também sabe tocar harpa.
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nonogalego · 3 months ago
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Vc acha que essa geração tem uma banda de rock para chamar de sua? Eu vejo essas coisas tipo a volta do oasis a volta dos emos e são bandas antigas e daí reparo que a geração atual não tem uma banda de rock no mainstream pq vc acha que isso acontece?
Infelizmente não acho que a geração atual tenha essa banda, e isso contando de 2020 pra cá. Há 10 anos o indie tava em alta, tinha Arctic Monkeys, Tame Impala, Alabama Shakes, The Neighborhood... ainda tínhamos os hábitos de consumir música da era da MTV, a moda era ser hipster, tínhamos essa belíssima rede social chamada Tumblr no seu auge... outro ponto era que tínhamos ainda o hábito de termos referências musicais... era muito cool você conhecer bandas indies ou antigas até a década passada.
Agora por causa dos streamings e a ascensão do tiktok tudo mudou! Agora artistas estão mais nichados em bolhas do que nunca (E isso vale pra artistas novos ou que se moldaram pra essa era pós-streaming. É o caso da Taylor Swift, a "maior cantora do planeta", mas se você perguntar pra alguém fora da bolha dela se conhece 5 músicas inteiras dela e que pode nomeá-las... eu mesma só conheço uma dela, e eu conheço a Taylor desde 2009!). Agora sucessos imediatos em bolhas que competem por charts é o que importa.
Outro ponto é que é mais lucrativo e fácil de lidar com artistas solos do que bandas. Somos fãs de Oasis, e sabemos muito bem que bandas brigam e são polêmicas demais para lidar com imagem pública kkkkkk
Também há influência (negativa, na minha opinião) na moda e na política. A moda clean girl por exemplo, padronizou demais uma geração, fez com que toda a visibilidade do indie e alternativo da década passada (e principalmente o respeito pelas subculturas) fosse pro ralo! Há 10 anos éramos muito mais progressistas politicamente, mas agora muitos jovens são conservadores e com ideias bitoladas, um fenômeno mundial mas impensável que poderia acontecer há 10 anos! Em um mundo de clean girls conservadoras, bandas de rock se tornaram "obsoletas" e ultrajantes demais para lidar!
Eu realmente espero que esses revivals de movimentos do Rock e de bandas traga uma nova banda, e mais personalidade própria pra essa geração.
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carriessotos · 4 months ago
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❛ don’t we deserve to be happy? ❜ (libby e denver)
não era a primeira vez em que entravam naquele tópico e, embora elizabeth gostasse de varrer todos os seus questionamentos para baixo do tapete, estava completamente ciente de que não seria a última. era complicado chegarem em um acordo, visto que pareciam estar cada vez mais enrolados na questão de se levariam o relacionamento a sério ou não. especialmente porque libby o levava, sim, e gostava muito de denver - talvez até mais do que isso, embora a ideia a assustasse -, mas não gostava nada da ideia de outras pessoas terem conhecimento da relação deles. não quando poderia mudar toda a dinâmica dos dois permanentemente, e porque sabia exatamente qual seria a reação que o restante de seus familiares teriam ao descobrir quem era homem com quem a caçula saía - justamente o herdeiro da corporação rival. “nós merecemos muita coisa, mas é diferente.” deu de ombros, o olhar se desviando para a janela na qual estava apoiada. a vista de uma das belas praias de marselha não era nenhuma surpresa para quem já havia se hospedado tanto no d’ávila, mas libby nunca se cansaria. 
“que tipo de coisa ter a validação dos nossos pais vai trazer pra gente? ou deixar meus irmãos saberem? vão passar o resto da vida me chamando de ‘a mulher do denver’, ou sei lá o que aquela cabeça toda cheia de merda do conrad inventar pro preston repetir.” pareciam um par de gralhas, isso sim. nunca perderiam sua chance de infernizar a vida da irmã mais nova se soubessem que estava saindo com denver constantin, de todas as pessoas. “e, não, você não entende. seus pais não vão fazer um inferno na sua vida, mesmo eu duvidando que queiram olhar na minha cara. talvez sua mãe só comece a querer te apresentar pra aquela lady que anda claramente te dando mole.” o que deixava libby fervendo com ciúmes toda vez que via o projeto de aristocrata em questão que frequentemente encontravam entre as festas da alta sociedade britânica. só não queria admitir com todas as palavras para denver, então, fazia pouco caso e tentava só debochar da situação. “que tanta diferença vai fazer outras pessoas saberem disso?” da gente. “não precisamos da permissão de ninguém, mas também não quero ver a minha cara em matérias de fofoca. prefiro até morrer que parar na capa do the sun com uma foto sua passando a mão em mim na praia.” os traços de seu rosto se moldaram em uma careta, e saiu da proximidade da janela. a ideia de ser fotografada em um momento de intimidade era extremamente desagradável.
se aproximou de denver, sentado na ponta da cama, e ajeitou o corpo n o colo dele. gostava de ficar tão próxima assim dele. “mas isso não quer dizer que eu não me importo.” esclareceu, tocando no maxilar dele com o polegar. manteve o olhar fixo no dele por alguns instantes, enquanto percorria sua pele com carinho, e enfim continuou: “você não está feliz assim?” indagou, tanto em curiosidade como em um teste. “é melhor deixar do jeito que tá, do que mudar e correr o risco de acabar com tudo. quem te garante que você vai continuar gostando de mim não tendo mais a animação de ser um segredinho seu?” apesar de utilizar um tom mais leve para tentar - frise-se no tentar - soar divertida e despreocupada, libby estava ciente de que não era a melhor fazendo isso. não quando era um medo real seu, de que, assim que a emoção do momento passasse, ele não visse mais toda aquela graça nela. não seria a primeira vez em que conhecê-la além da fachada tão despreocupada e mais interessante afugentaria alguém. “só estar assim, comigo, não é suficiente pra você?” estava apelando um pouco para o emocional, sabia disso. mas faria bem para suas inseguranças escutar aquela resposta, e queria encerrar o assunto de uma vez.
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siobhcn · 4 months ago
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ㅤ۫   Ꮺ   a altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em siobhan aeragon. sendo diligente e restritiva, ela foi escolhida como hospedeira e protegida do deus loki. aos vinte e seis anos, cursa o nível diamante. sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com hannah dodd.
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𝐈. 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂
nome completo: siobhan aeragon;
apelidos: shiv;
data de nascimento: 19 de maio;
zodíaco: sol em touro, lua em aquário, ascendente em escorpião;
filiação: gwyneth de veere (mãe), elmer aeragon (pai), damen aeragon (irmão mais velho), outres irmãos/parentes.
𝐈𝐈. 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
em um entrelace entre a devoção e o sacrifício, siobhan levava consigo os conceitos como se fossem marcados em sua pele como os aons. a alcunha de herdeira não foi escolhida pelo destino, mas a dedo por um homem cujo propósitos ambiciosos moldaram os destinos de muitos, inclusive o de sua filha. o orgulho, por fim, se moldava em grilhões etéreos, os ecos de decisões passadas reverberam em cada escolha que ela tomava em seus anos vindouros.
elmer aeragon e gwyneth de veere não passavam de dois espíritos que se cruzaram em um instante fugaz em meio a um emaranhado de gozos e anseios, um estudo de contrastes que resultou em uma união forjada em conveniência, onde o amor verdadeiro nunca encontrou espaço para florescer e qualquer faísca de atração logo se perdeu nas exigências de um mundo que os consumia, nada diferente de qualquer outro relacionamento onde a conexão emocional se diluía sob o peso das expectativas.
a figura de siobhan não era vista sem a de seu irmão mais velho desde quando eram crianças alheias à complexidade do mundo adulto. aos olhares alheios, siobhan e damen compartilhavam uma conexão unica, poderiam até dizer que haviam dividido o útero de sua mãe sem que houvesse um julgamento sobre aquela inverdade. nem mesmo o amor fraternal foi capaz de silenciar os sussurros, conforme abandonavam a inocente sumia sob os ossos e os traços se tornavam mais maduro inflava algo não dito, uma sombra que pairava sobre o mais velho e seu destino, uma condição não explicitada que o mantinha afastado dos deveres maiores da família. e embora isso nunca fosse mencionado diretamente, a forma como seu pai evitava discutir o futuro de seu filho mais velho deixava claro que, nas entrelinhas, existia uma verdade dolorosa. admitir que seu primogênito não poderia carregar o legado estava fora de cogitação: a família apenas escolheu o silêncio e siobhan.
tal decisão trouxe consigo uma série de pressões e desconfianças: a tensão entre os irmãos crescia progressivamente, com uma constante lembrança de que, mesmo quando você tem tudo, ainda pode sentir o vazio de não ser compreendida plenamente. esse peso onipresente, porém, gerou em si uma busca desesperada por perfeição. se não fosse ela, quem seria? enraizando uma sensação oca que foi erroneamente suprida pela busca de uma perfeição inexistente, a educação marcada pela obsessão em se provar digna de seu nome e de ser uma khajol. o rigor acadêmico e o estudo incessante se tornaram suas únicas válvulas de escape, ela respirava e sonhava com a magia sagrada que deveria correr por suas veias. contudo, apesar de toda a sua dedicação, o peso da responsabilidade que carregava a impregnava com uma sensação de isolamento: como uma faca de dois gumes, sua mente se tornava cada vez mais afiada, mas seu coração, mais fechado.
a devoção quase cega de aeragon não a protegeu da surpresa de ser acolhida por deus da trapaça. enquanto a cerne era tocada com a rigidez e controle, de forma que aquilo que representava a transgressão, a mudança e até o caos era, de todas as divindades, a última que ela imaginaria que a tocaria. era uma ironia cruel, como se o universo ousasse desafiá-la em seu ponto mais vulnerável como uma última cartada de um jogo que siobhan travava sozinha. ainda assim, como poderia ela renegar seus princípios, sua benção, simplesmente porque se manifestara de uma forma que jamais previra? nesse dilema, criava-se um impasse entre sufocar a si mesma, negando fraquezas e emoções, ou sucumbir para algo desconhecido.
𝐈𝐈𝐈. 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒
seon: wyrdel urðr + iðʀ
extracurriculares: duelo mágico
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