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O Plano Perfeito: Tema para Culto Infantil
Descubra como ensinar o Plano Perfeito de Deus para crianças neste Tema para Culto Infantil. CultoInfantil #EnsinoBíblico #PlanoPerfeito #EBD #EBF
O plano perfeito de Deus é um tema para culto infantil de evangelismo. Mas tias e tios, saibam que mesmo aquelas criaças que frequentam as salas da Escola Bíblica Dominical, ou Escola Dominical, precisam ser evangelizadas, e esse tema é perfeito. O plano de salvação através de Jesus pode e deve ser usado para ensinar para que a criança entenda que independente dela ser boazinha, ela precisa ser…
#atividades criativas#atividades para crianças#conexão com deus#culto infantil#EBD#EBF#ensino bíblico#Evangelizando Crianças#fé e infância#histórias bíblicas#Livro Sem Palavras#Ministério Infantil#Plano de Salvação#Plano Perfeito#recursos visuais#tema para culto infantil#temas para culto
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Conheça Algumas da Ações de Lula em Seu Primeiro Mês de Governo?
Ações do primeiro mês do governo de Lula: algumas em cumprimento de promessas de campanha e outras movidas pela ação de golpistas e viúvas do último presidente: 1º de janeiro de 2023 – No dia da posse, Lula convida o povo a subir a rampa com ele e recebe a faixa de uma catadora de lixo, mostrando que seu governo atenderá a todos, mas dará prioridade aos mais necessitados. Outras ações no dia…
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#atos golpistas#atos terroristas#bolsa família#bolsonaro#catadores de lixo#classe trabalhadora#Correios#crianças órfãs#crime de racismo#deficiência#Desenvolvimento e Assistência Social#Desmatamento#Fernando Haddad#Fundo da Amazônia#Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico#igualdade de gênero#injúria racial#Lula#Margareth Menezes#Ministério da Cultura#Ministério da Igualdade Racial#Ministérios dos Direitos Humanos#ministra dos Povos Originários#Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas#pandemia#petrobras#piso salarial do magistério#política de controle de armas#privatizações#Programa Pró-Catador
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A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc.
Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores.
Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza.
Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis.
Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles.
Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa, não nos fazem fazer questões. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades.
Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego. A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a quem chamamos gestores.
E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei
Voltando à pergunta de Dumas: – Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos? Não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos, porque perdemos muitas crianças quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.
Antonio Lobo Antunes
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Siociety needs mediocre people who do not question fundamental principles, and they are there: they run countries, large companies, ministries, etc.
I listen to them speak and I am amazed that there is practically not a single leader who is not a fool, a single speech that is not a list of commonplaces. But those who revolve around them are no better.
We do not even know our great men: who has read Camões, for example? Almost no one. Who knows anything about Afonso de Albuquerque? But every day there is idiotic talk about football on almost every channel. Because it is not dangerous. Because it is calming.
Television programmes are almost always miserable, but it is vital that they are miserable. And we want our children to grow up to be miserable adults too, which for people in general means responsible.
Look at Churchill, for example. When everything was normal, peaceful, calm, they did not want him as a leader. In extreme situations, when a courageous, lucid, far-sighted, imaginative man was needed, they would rush to find him. Exceptional men are only useful for exceptional situations, because they are the only ones capable of resolving them. The exceptional situation disappears and we can do without them.
We like idiots because they don't challenge us, they don't make us ask questions. As for high-ranking people, society has discovered an amazing way of neutralizing them: it has adopted them. It made Garrett and Camilo viscounts, just as England adopted Dickens. And there they are, in order, with a few deviations that we forgive because they are a bit odd, you know how he is, poor thing, but despite that, he has qualities.
We are afraid of the new, the different, of anything that disturbs our peace. Creativity has always been a tremendous threat: and so we enthroned half-artists, half-scientists, half-writers. Of course there are those crazy people like Picasso or Miró and we need to have them in the Zoo of our minds even though we hand over our money to opportunistic imbeciles we call managers.
And, of course, managers spend more than they manage, with their terrible Portuguese and their salesmanship: Why? Because they calm us down. Salazar calmed us down. De Gaulle, whether you like him or not, worried us. I would do just one test on politicians, administrators, those people. A test on their sense of humor. Show me one who has it. Just one. A creature without humor is a horrible being. The Jews say: men talk, God laughs. And, reading what people say, you certainly laugh out loud. And so I don't know.
Coming back to Dumas' question: – Why are there so many intelligent children and so many stupid adults? I'm not sure if it's an educational problem, other than the fact that poor educators don't know how to distinguish between teaching, learning and education. My answer to this question is different. There are many intelligent children and many stupid adults, because we lose many children when they start to grow up. Out of envy, of course. But above all, out of fear.
#escritores#AntonioLoboAntunes#sociedade#sécXXI#critica#realidades#verdades#terra#portugal#brazil#ideology#ideologia#mascaras#impulssividade#controle#mídia#important#Outridade#capitalismo#colonialism
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GUIA PARA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS AUTISTAS (parte 1).
depois de tantos imprevistos, enfim trago a primeira parte do guia sobre personagens autistas. venho salientar que sou uma pessoa autista, mais especificamente encaixando atualmente no nível 1 do espectro e diagnosticado tardiamente na vida adulta. mesmo vivendo com o transtorno durante minha vida inteira, não sou uma biblioteca de autismo ambulante, então tudo escrito aqui é com base nas minhas vivências, estudos sobre o assunto, explicações e orientações psiquiátricas / neuropsicológicas que recebi e sites dedicados a saúde. erros podem ocorrer e estou mais que aberto a correções vindo de pessoas da área da saúde e depoimentos de outros autistas. com isso em mente, vamos ao guia.
se for útil para você, peço que deixe um coração ou um reblog (🧡).
O QUE É O TEA?
Primeiro, precisamos entender do que se trata o transtorno conhecido popularmente como autismo.
"O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades." (fonte: ministério da saúde)
Apesar da definição estar muito resumida, em palavras mais simples é um transtorno que mexe com o desenvolvimento neurológico (área do sistema nervoso, casa dos famosos neurônios) do indivíduo, afetando suas habilidades:
psicomotoras: capacidade de sincronizar os movimentos usando cérebro, músculos e articulações.
cognitivas: processo de construção de conhecimento, sendo necessárias capacidades mentais como memória, atenção, linguagem, criatividade e planejamento.
psicossociais: socialização, cultivar relações e o convívio com a sociedade.
Com todos esses fatores, alguns podem achar erroneamente que o autismo é uma doença, no entanto, não é o caso. O autismo é um transtorno e não tem cura. Doenças e transtornos apesar de estarem ligadas a saúde não tem o mesmo significado.
doenças são caracterizadas pela falta de saúde e adoecimento do corpo, geralmente é um problema de saúde catalogado, com sintomas claros e origens conhecidas. EXEMPLOS: diabetes, pressão alta, asma e rinite.
transtorno é um termo geralmente usado na área da psicologia e psiquiatria, usado para se referir a distúrbios, alterações e incômodos ligados a saúde mental ou região cerebral. EXEMPLOS: transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar e transtorno de personalidade borderline (TPB).
O tratamento do TEA muitas vezes pode exigir uma equipe de profissionais como:
psicólogo: geralmente responsável por orientar e ajudar em desenvoltura social, manutenção de hábitos, autonomia e bem estar psicológico do autista.
fonoaudiólogo: resolver problemas de fala, confiança na comunicação e ajudar o autista a se expressar melhor e transmitir seus sentimentos e opiniões com mais eficiência.
neurologista: responsável pela questão clínica e técnica, um dos mais indicados para tratamento do autismo).
neuropsicólogo: podendo exercer a mesma função que um psicólogo, mas geralmente entra em cena para diagnosticar o paciente com base em uma série de testes cognitivos e psicológicos).
SINTOMAS.
desenvolvimento atípico: problemas na fala, atraso para começar a andar, atraso na fala, falta de comunicação verbal (somente aponta para objetos), isolamento (não interage com outras crianças e prefere ficar sozinho), dificuldade na escola (muitas vezes tratada como preguiça ou desinteresse); tendência a fazer atividades sozinho e se distanciar dos colegas; ser chamado pelo nome, mas não atender; mutismo; linguagem não-verbal, aponta para as coisas para se comunicar, mas não fala; não conseguir manter contato visual / fingir fazer contato visual (olhar um ponto na testa, por exemplo); dificuldades na escola; facilidade na escola; seletividade alimentar; dificuldade para ler expressões faciais; sensibilidade na audição; sensibilidade no olfato; sensibilidade no paladar; sensibilidade a texturas e toques;
no social, pode incluir: dificuldade em socializar, entender normas sociais (etiqueta social) e de se encaixar em grupos (geralmente causando isolamento); incapacidade de perceber as intenções de outras pessoas; dificuldade de entender expressões faciais e tons de voz; dificuldade em entender figuras de linguagem; dificuldade em interpretar situações e agir de acordo; dificuldade de se expressar e comunicar suas ideias claramente (gerando estresse, desentendimentos e o hábito de guardar tudo para si); sinceridade ou falta de tato na hora de se comunicar.
comportamentos repetitivos: pela dificuldade de se comunicar, autistas tendem a imitar e se espelhar em pessoas ao seu redor ou mídias que consomem, geralmente imitando tons de voz e gestos. assim, caracterizando uma gesticulação, comunicação e tonalidade não natural, estereotipada e repetitiva. normalmente quem convive com o autista não percebe, mas para um profissional preparado os sinais são fáceis de identificar. outro ponto, são os stimmings, ações repetitivas que o autista faz para regular o próprio corpo e equilibrar a mente (como: bater o pé o chão, tremer a perna, balançar o corpo, bater a mão na coxa, roer as unhas, puxar a própria orelha).
interesses restritos: autistas encontram conforto na rotina e na monotonia de acontecimentos e atividades. como vestir as mesmas peças de roupa, mesmo tendo diversas opções, e ter hiperfocos / interesses especiais (será abordado mais à frente). mudanças, principalmente se bruscas, causam muito estresse ao nosso cérebro. diferente de pessoas neurotípicas que possuem mais facilidade na hora de se adaptar e reagir a situações inesperadas, nosso cérebro sendo neurodivergente reage mais devagar e leva mais tempo para processar acontecimentos, exigindo muito de nós uma habilidade que vários não tem: lidar com o imprevisível (não sendo incomum acabar causando meltdowns e breakdowns no autista, mas isso será abordado mais para frente); resistência a mudanças;
NÍVEIS DE SUPORTE.
Os níveis de suporte definem o nível de ajuda e auxílio que o autista precisa, comumente sendo classificado do nível 1 até o nível 3.
Tenha em mente, que eles não podem ser usados para definir a "gravidade" ou a "leveza" do autismo. Muitas pessoas ao lerem autismo leve (nível 1), termo que inclusive não gosto, banalizam as dificuldades da pessoa em questão por não ter a mesma "gravidade" que uma pessoa do nível 3. A diferença entre os três é o nível de ajuda necessário e a severidade dos sintomas.
nível 1 — quando o indivíduo precisa de pouco suporte, anteriormente nomeado como síndrome de asperger e popularmente conhecido como "autismo leve".
nível 2 — o nível "autismo moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável.
nível 3 — conhecido como "autismo severo", quando o indivíduo necessita de muito suporte.
No entanto, isso não é algo imutável, um autista pode mudar de nível mais de uma vez durante a sua vida, principalmente com a falta de um tratamento, progresso no tratamento, ambientes estressantes e desgastantes ou vida consideravelmente equilibrada. Tudo depende de como autismo está o afetando naquele momento e de novo, o nível de suporte que ele precisa. Um dos motivos para o autismo agora ser referenciado como transtorno do espectro autista é justamente por que ele não tem níveis, o autismo não funciona dessa maneira:
(descrição: imagem mostrando uma barra longa e retangular em tom degradê, pintada de amarelo claro na ponta esquerda, escrito “não autista” acima dela e pintada de rosa na ponta direita, escrito “muito autista” acima dela.)
Mas, algo similar a esse gráfico:
(descrição: círculo com cores similares a um arco íris, amarelo, laranja, vermelho, rosa, lilás, roxo, azul escuro, azul água, verde e verde amarelado. vibrante na beirada mas perdendo cor em direção ao centro. em cinco pontas diferentes estão escritas as palavras: comunicação, habilidade motora, percepção, funções cognitivas e sensorial.)
Dependendo da severidade nessas áreas, você é classificado entre os três níveis de suporte. Ainda sim tenha em mente que as dificuldades variam de autista para autista, aqui vou dar como exemplo:
No gráfico, a maior dificuldade é com funções cognitivas e a menor, agora, são crises sensoriais. Com outro autista pode ser completamente diferente.
NÍVEL 1 & SINDROME DE ASPERGER.
aviso de gatilhos: capacitismo, nazismo, abuso médico.
A síndrome de asperger foi nomeada após as descobertas do psiquiatra nazista, Hans Asperger, se tornarem populares. Ele foi responsável por analisar e executar diversos estudos durante a segunda guerra mundial, além de causar a morte de diversas crianças que não se aliavam aos ideais nazistas ou foram consideradas anormais, incluindo autistas. Por muitos anos, foi retratada como herói da causa e uma das figuras mais importantes nos estudos sobre o autismo pela falta de informação sobre seus ideais, até o momento que diversas anotações e escritos vieram à tona e revelaram sua (quase) aliança com o partido nazista e relatórios cruéis sobre alguns pacientes, especialmente autistas. O que ele notou seria classificado hoje como nível 1.
Com a redefinição de diversos termos, a síndrome de asperger e outros entraram na nova definição do autismo, agora conhecida como Transtorno do Espectro Autista. No entanto, não é incomum ver pessoas usando o termo ainda (geralmente se referindo ao passado), principalmente pessoas diagnosticadas. Os motivos variam e o diagnóstico é um ponto muito importante para a vida do autista, por isso peço que respeite caso a pessoa ainda escolha usar o termo.
por enquanto, é isso! algumas coisas já foram abordadas antes no meu mini guia, mas ainda sim, é bom trazer o conteúdo por completo. espero não demorar para finalizar a próxima parte, mas o tema é complexo e sempre acabo precisando revisar e revisitar algumas pesquisas.
em caso de dúvidas, minha inbox está aberta para perguntas e você pode me chamar no chat do meu blog main (@maphiaclue).
fontes / conteúdos interessantes:
understanding the spectrum.
diferença entre doenças, síndromes e transtornos.
hans asperger, médico que deu nome à sindrome, cooperou com nazistas.
por que algumas pessoas defendem que o termo 'asperger' seja abandonado?
o que é neurônio?
entenda as áreas psicomotoras e como estimular cada uma delas na aprendizagem.
psicomotricidade.
habilidades cognitivas.
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A Bíblia e o celular
A Bíblia e o celular
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório…?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa:
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela ‘pega’ em qualquer lugar. Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
‘Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto’!
(Is 55.6)
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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O REI ESTÁ NU, OS SÚDITOS ESTÃO EMBRIAGADOS
– e ai de quem criticar a cerimônia!
Há uma tragédia cotidiana, núcleo da autofagia social em nossas cidades. Tenho uma certeza absoluta de que todos os meus cinco ou seis leitores concordarão com a temerária obviedade: a pobreza está destruindo o legado civilizatório.
Muita hora nesta calma. Atenção, "jornazistas", não estou afirmando o que tentarão me acusar!
Antes que o entusiasta vermelho inocule sua "narrativa de drogado", reverberada virulentamente pelos boçais da patrulha acadêmica; antes que o "militonto" zurre uma denúncia contra o meu elitismo discriminatório (what?!), necessário deixar explícito que eu me refiro à escassez de recursos culturais e educacionais.
Ah, bom... Mas não, não adianta. Assim mesmo, sou um monstro por discordar dos vetustos arautos da justiça social. Pois toda crítica ao regime deve ser empurrada às pressas para a vala comum do "discurso do ódio". A sanha dos energúmenos exige sangue a quem ouse divergir do consórcio "informativo e pensante", o orwelliano Ministério da Verdade.
"Você é um branco fascista, preconceituoso, elitista intelectual. Tá dizendo que os pobres são burros?" Sim. Isso mesmo, estou. Despreocupado com as patéticas rotulações (expediente de quem tenta superar a sua fragilidade argumentativa), eu reconheço aqui um padrão sócio-econômico.
Via de regra, a dificuldade em concatenar projeções e conceitos, a subjetividade rasa avessa a ponderações sobre fatos, a precariedade cognitiva, a passionalidade manipulável e a baixa disposição - até mesmo por fatores nutricionais - para sopesar vicissitudes, ângulos de abordagens e perspectivas históricas REDUZEM DRASTICAMENTE a cosmovisão de uma pessoa mantida no cativeiro mental, que retroalimenta a ignorância como nefasto ambiente existencial.
A realidade das ruas não permite o luxo dos eufemismos: isso é uma crudelíssima escravidão da alma! Estamos diante de multidões condicionadas pela opressão, centenas de milhares de pessoas reduzidas a crianças em corpos de adultos. Fato facilmente observável. No trânsito, nas músicas e vídeos de sucesso comercial, nas programações de televisão, nas eleições políticas, nas interações animalizadas que tanto permeiam o cenário policial.
No terrivelmente belo e doloroso filme libanês "CAFARNAUM", após maus tratos, marginalização e outras agruras, um menino de 12 anos é condenado. Sua resposta na corte foi um protesto veemente contra sua vida, e ele solicita processar judicialmente os seus pais, miseráveis que reproduzem, de forma irresponsável, tantos outros "colegas de cela", ou seja, os bolsões de náufragos urbanos, insulados em uma subvida infernal.
Da literatura, eu não poderia evitar o seminal "Admirável Mundo Novo" de Huxley, um dos meus primeiros livros-passaportes, assim consideradas aquelas obras que expandem horizontes.
Com alguma sinceridade de espírito, acredito que você deve ter entendido o meu ponto de vista. Sem estender a análise inconveniente, de forma crua eu exponho o grilhão-mor da humanidade. Não é por coincidência que a democracia, grande contribuição das luzes gregas à administração pública, em sua concepção clássica era restrita aos cidadãos que, notoriamente, tinham condições para enxergar além da esquina, não menosprezando a gravidade e os meandros dos assuntos deliberados.
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Olha lá… Ei! Será que eu estou vendo ꜱʜᴀʀᴏɴ ᴀʟᴇxɪᴇ? Ah, não! É só ʜᴇʀᴍɪᴏɴᴇ ɢʀᴀɴɢᴇʀ, uma personagem ᴄᴀɴᴏɴ de ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ. Ouvi dizer que ᴍɪᴏɴᴇ tem ᴠɪɴᴛᴇ ᴇ ᴅᴏɪꜱ anos, e é conhecida na cidade como ᴠᴇᴛᴇʀɪɴᴀʀɪᴀ e mora em peculiar a ᴛʀᴇꜱ anos. Ela tem ᴍᴇᴛᴀᴅᴇ das suas memórias, ou seja, já sabemos do porquê dela ser ᴅᴇᴛᴇʀᴍɪɴᴀᴅᴀ mas também é muito ᴘᴇʀꜰᴇᴄᴄɪᴏɴɪꜱᴛᴀ! Será que ela também viu o coelho por aí após vir para peculiar hollow?
nome: hermione jean granger
apelido: mione, mi
idade: vinte e dois
gênero: feminino
sexualidade: pansexual
espécie: bruxa nascida-trouxa
trabalho atual: veterinária
𝐢𝐧𝐟𝐨
Hermione Granger nasceu de um típico casal inglês: ele trabalhava de segunda a sexta e ela cuidava da casa. Especialmente normais, Hermione foi a única filha do casal e, sempre fez questão de se destacar, evitando assim comparações entre outras crianças. Para Hermione, sua melhor solução foi a escola, sempre tirando notas excelentes, hábito que a seguiu para Hogwarts. A descoberta de ser uma bruxa e a ida para Hogwarts foi um completo choque, mas estar rodeada de pessoas que eram iguais a ela compensou e logo a menina de onze anos se sentiu completamente em casa. Apesar disso, demorou um pouco para conseguir fazer amigos, mas assim que sua amizade com Potter e Weasley aflorou, os três viraram melhores amigos. Mas nem tudo são flores e ser amiga de Harry Potter veio com um preço, assim como sua questão sanguínea que durante a guerra serviu para colocar um grande alvo em suas costas. Apesar dos terrores que enfrentou, Hermione concluiu seus estudos e aplicou para o Ministério, trabalhando no departamento de criaturas mágicas. 𝐀𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐡𝐞 𝐫𝐚𝐛𝐛𝐢𝐭 Não demorou muito para suas primeiras lembranças virem a tona. Foi a ausência dos pais que desencadeou a memória. O feitiço obliviate que apagou todo o conhecimento de seus pais sobre ela lhe rendeu um aperto no peito, ainda mais sem ter a chance de recuperá-los. Mas ela sabia que tinha um motivo para o feito e logo as lembranças da guerra vieram e junto tudo que estava ligado: A morte de Dumbledore, Harry Potter, as horcruxes e Bellatrix Lestrange. A bruxa das trevas foi a rezão pela qual Hermione passou a ter pesadelos e crises de ansiedade.
#🪄ㅤ⧽ㅤㅤ—ᅠhermione grangerᅠ:ᅠaboutㅤˎˊ˗#🪄ㅤ⧽ㅤㅤ—ᅠhermione grangerᅠ:ᅠmusingㅤˎˊ˗#🪄ㅤ⧽ㅤㅤ—ᅠhermione grangerᅠ:ᅠvisageㅤˎˊ˗#🪄ㅤ⧽ㅤㅤ—ᅠhermione grangerᅠ:ᅠinteractionsㅤˎˊ˗#vamo fechar plots
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Ele basta
Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações […] ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos. Mateus 28:19, 20
Aprender a andar de modo independente é uma grande conquista na vida de todo bebê e uma fonte de alegria para os pais. A princípio, os pais ficam perto do bebê para se certificarem de que a criança não se machuque durante o processo de aprendizagem. Então, conforme o bebê adquire mais agilidade e mobilidade, os pais permitem que ele se mova com mais liberdade e de modo mais independente.
Hoje, fui lembrada das muitas vezes em que eu tentava conseguir pessoas para me acompanharem quando eu era convidada a falar em algum lugar. Eu tentava encontrar pessoas que pudessem cantar, ou dirigir para mim, ou só estar lá comigo. Talvez eu tivesse medo de que o que eu estava oferecendo não seria suficiente. Eu tentava melhorar minha presença ao levar um grupo de apoio! Eu ainda valorizo esse apoio e gosto da presença dos meus amigos e familiares em meu ministério. Mas de maneira menos dependente. Sou grata a Deus pelas pessoas que Ele colocou em minha vida para me dar ânimo. Às vezes, nossa fé é fortalecida quando andamos sozinhas com Deus. É nesses momentos, sozinha com Ele, que eu ouço a voz Dele mais claramente. Meu tempo sozinha com Deus me dá mais a oferecer aos outros.
Geralmente, não percebemos o momento exato em que o bebê conquista total independência e se torna capaz de andar sozinho. Simplesmente acontece. Em algum momento, Moisés encontrou sua própria voz, acreditou em seu chamado e respondeu totalmente ao poder de Deus que atuava por meio dele. Não sei exatamente quando parei de precisar dos outros para fazer o que Deus requeria de mim. O que sei é que percebi logo que o que eu fazia não era uma performance. Não preciso ter medo de que o que eu tenho não seja suficiente.
A verdade é que tudo de que preciso é o que Deus me dá em cada ocasião e o que Ele nos dá é sempre suficiente. Ele nos oferece Sua presença constante na Pessoa do Espírito Santo. Confiantes, podemos fazer qualquer coisa que Ele tenha pedido de nós. Jamais ficaremos aquém no ministério.
Deus nos basta!
Beverly P. Gordon
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𝙬𝙤𝙠𝙚 𝙪𝙥, 𝙛𝙚𝙡𝙡 𝙤𝙪𝙩 𝙤𝙛 𝙗𝙚𝙙, 𝙙𝙧𝙖𝙜𝙜𝙚𝙙 𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙗 𝙖𝙘𝙧𝙤𝙨𝙨 𝙢𝙮 𝙝𝙚𝙖𝙙 𝙛𝙤𝙪𝙣𝙙 𝙢𝙮 𝙬𝙖𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣𝙨𝙩𝙖𝙞𝙧𝙨 𝙖𝙣𝙙 𝙙𝙧𝙖𝙣𝙠 𝙖 𝙘𝙪𝙥 𝙖𝙣𝙙 𝙡𝙤𝙤𝙠𝙞𝙣𝙜 𝙪𝙥... 𝐈 𝐧𝐨𝐭𝐢𝐜𝐞𝐝 𝐈 𝐰𝐚𝐬 𝐥𝐚𝐭𝐞
Sozinha em seu dormitório, Emmeline encarava a folha em branco posicionada sobre a escrivaninha, esta sendo iluminada apenas pela enorme lua que brilhava no céu estrelado, emoldurado pelo batente da janela diante de si. A tarefa de Transfiguração a esperava, postergada até o último minuto, não por irresponsabilidade, mas por incerteza do que escrever em sua redação. Falhar na entrega não era uma opção, mas apresentar algo insatisfatório era ainda mais indesejado. O mais difícil era dar início ao texto, uma vez que a esperança era que tudo fluísse após derrotar a barreira inicial. Dar o primeiro passo era sempre o mais custoso. Seguir o caminho da honestidade ou dizer aquilo que achava ser o que a professora gostaria de escutar? Soava desonesto formular algo genérico. Quando teria a oportunidade de abrir seu coração novamente? Não estava em uma sessão de terapia, mas quem melhor para ajudá-la com suas questões ocupacionais do que seus professores? ── Que seja! ── Queixou-se sozinha, suspirando antes de alcançar sua pena e molhá-la na tinta.
Gostaria de redigir esta dissertação dizendo o quão elucidante foi minha visita ao Ministério da Magia, mas meu respeito pelo corpo docente de Hogwarts não me permite mentir desta maneira. Principalmente em um documento escrito, que pode ser usado contra mim no futuro. (Essa parte é brincadeira, professora. Por favor, entenda que a discussão sobre o meu futuro pode me deixar extremamente nervosa.). O fato de minhas expectativas não terem sido alcançadas durante a visita, porém, não implica uma insignificância para a troca que ocorreu ali ou que as informações adquiridas tenham sido menos enriquecedoras. Conheci diversos departamentos novos, fui apresentava a diferentes opções interessantes de carreira e conversei com bruxos interessantíssimos, que certamente têm muito conhecimento para compartilhar com os mais novos como eu. Este é o tipo de experiência que tem um valor inestimável.
Posso não ter alcançado uma decisão a respeito da carreira que pretendo seguir no futuro que se aproxima, mas pude acessar uma parte de mim que foi engatilhada pelo estímulo apresentado pela visita. Desde que voltei de lá, não parei de pensar a respeito dos meus anseios e do legado que espero deixar para trás quando já não estiver mais aqui. Também retornei às minhas origens, que sempre farão parte de mim e me ajudaram a moldar a pessoa que sou hoje. Lembro-me de acompanhar meus irmãos mais jovens durante suas brincadeiras e da minha constante preocupação com o bem-estar e a segurança de cada um deles. Não preciso dizer que a combinação entre esse zelo e a imprudência das crianças resultou em diversas consultas feitas no banheiro da minha casa, onde eu pacientemente limpava e protegia os ferimentos dos pequenos, assumindo a figura como enfermeira. Abraçar tal posição nunca foi visto como um fardo por mim, mas sim como uma honra.
Essas lembranças me levaram à realização de que, independente de qual seja a minha profissão no futuro, meu principal objetivo é ajudar as pessoas, é oferecer um serviço que seja útil, principalmente para outros meio-bruxos e nascidos trouxas que careçam de amparo. Me sinto bem em acolher e cuidar das pessoas, e a ideia de poder ofertar isso para o mundo me dá um senso de propósito. Ainda posso não saber qual caminho irei trilhar, mas em meu âmago sinto que minha mente começa a indicar as direções corretas. Agora percebo que, possivelmente, estive errada por todo esse tempo. Talvez o Ministério não seja meu destino, mas foi dentro dele que me reencontrei com uma parte importante de mim. Se possível, gostaria de retirar o que eu disse. Sim, a visita ao Ministério foi elucidante.
Enquanto depositava o ponto final em sua dissertação, aliviada por ter sido honesta consigo mesma e assumindo suas indecisões, Emmeline ainda não fazia ideia de que se tornaria uma Medibruxa importante no cuidado de centenas de bruxos durante sua carreira finalizada prematuramente, realizada com a sua escolha de profissão e feliz por poder colocar em prática seus ideais.
#◟ ⋆ 𝔣𝔦𝔩𝔢𝔡 𝔲𝔫𝔡𝔢𝔯 › development#task.#bbtask#não sei se cumpri o requisito#e odiei tudo#mas tá aí kkkkkkk
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Precisamos falar sobre idade de consentimento e grooming.
Recebi duas asks enormes quanto ao age gap e ao gatilho específico de dois players da tag e ao invés de eu destrinchar essas asks, eu vou responder em formato de texto para que eu consiga ser o mais sucinta o possível. Quem quiser ler as asks completas, elas estão aqui.
Para falarmos sobre isso, vou dividir esse texto em três partes: Idade de consentimento, socialização e aliciamento.
DA IDADE DE CONSENTIMENTO:
De acordo com a lei brasileira, você precisa de um de seus pais ou responsável para responder por seus atos legais e sociais até os seus 18 anos. Isso é, você não é dono de suas responsabilidades como cidadão até essa idade e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) garante que até os seus 18 anos, as únicas obrigações que você tem são estudar e ser vacinado.
Aos 16 anos, porém, você conquista a liberdade política com a possibilidade de votar mas sem a obrigatoriedade. Ou seja, aos 16 anos, se você tiver uma construação de pensamento crítico, você pode votar se quiser.
E o motivo pelo qual um adolescente pode votar em uma eleição presidencial aos 16 anos é simples: A lei garantiu que esse adolescente tivesse educação e sociabilidade durante toda a sua vida e um voto de confiança é dado para que ele possa expressar o que ele acredita ser melhor para seu país.
Aos 14 porém, o consentimento sexual que você adquire perante a lei não é absoluto, é relativo. A partir desta idade, você tem o direito de ter a sua primeira relação sexual, se expressar e se descobrir. No entanto, isso não torna legal uma pessoa de 22 anos se relacionar com uma de 14. Se for repassado para um juíz que uma criança de 15 anos está sendo molestada por um de 25, o juíz é obrigado a interferir. Qualquer comportamento de cunho questionável por parte de um adulto para com uma criança, que fere seu discernimento ou ultrapassa os limites da sua idade pode e deve ser analisado pelo Ministério Público.
É claro que existe uma série de aspectos sociais que adentram essa equação mas a lei não interfere nisso, infelizmente. Por muito tempo, era necessário que os pais fizessem uma denúncia formal em caso de abuso sexual para com menores de 14 a 17 anos mas felizmente a lei mudou e qualquer pessoa pode fazer uma denúncia desse cunho, a vitíma ou até mesmo uma pessoa próxima.
O Estatuto da Criança e do Adolescente é o mesmo para adolescentes de 14, 16 e 18 anos. Não existe distinção e em todos os casos, os direitos destes são protegidos pelo estado.
DA SOCIABILIZAÇÃO:
De acordo com a lei, não existe problema uma pessoa de 21 anos se relacionar com uma pessoa de 25 anos. Eu sei que existem milhares de outros cenários que podem ser observados se tratando da temática mas vamos falar especificamente desse intervalo de tempo: Uma pessoa nascida em 2003 e outra nascida em 1999.
Aos 21 anos, presume-se que você já tenha um certo decoro social e noção. Já é esperado que você tenha conquistado seu primeiro emprego, esteja ingressando a vida adulta, fazendo faculdade e talvez cogitando começar a juntar dinheiro para comprar uma casa e um carro. Por mais que haja ali a diferença de quatro anos, a não ser que seja uma pessoa de uma classe social diferente e de um poder aquisitivo maior, essas duas pessoas não estão tão distantes uma da outra.
Isso torna inviável a possibilidade de existir um relacionamento tóxico entre essas duas pessoas? Não, porém, uma pessoa que busca por pessoas novas e inexperientes quanto a relacionamento e sexo, não vai buscar uma pessoa com a idade tão proxima. Pessoas com tendências a pedofilia vão buscar a infantilização extrema e até mesmo artigos pessoais infantis na hora de ter uma relação sexual, por exemplo. E, bom, por último mas, não menos importante.
DO GROOMING:
É necessário levantar a discussão sobre a prática de aliciamento sexual de adultos para com menores? Sim. Vivemos no Brasil pós governo Bolsonaro e eu tenho para mim que é obrigatório pais de crianças pequenas e adolescentes terem esse tipo de diálogo pois vivemos em um país onde a taxa de casamento infantil é altíssima e 68% dos estupros contra vulnerável que acontecem são praticado por familiares e amigos próximos.
Porém, é exatamente isso. A não ser que haja uma pessoa menor de idade sendo aliciada e convencida a se envolver num futuro próximo com uma pessoa muito mais velha, não existe a possibilidade disso ser grooming, pedofilia gourmet ou qualquer tipo de nome fantasioso que você possa dar. Não existe.
Enquanto na tag houver pessoas com mais de 18 anos e elas estiverem se relacionando de igual em uma relação dentro de seus personagens não tem como isso ser chamado de pedofilia pois essas pessoas estão interpretando a visão que elas tem de uma relação com cinco, dez ou quinze anos de diferença. Essa interpretação pode ser problemática? Pode, no entanto, se a simples existência de um casal fictício te incomoda sem você fazer uma breve análise, o problema está em você. Os seus gatilhos são um problema seu que a moderação se compadece ao te oferecer um ambiente seguro para que por exemplo, você não veja repentinamente a foto de uma aranha ou de um palhaço. É aí que está a diferença. Uma pessoa com gatilho em aranhas ou palhaços simplesmente não vai perder a cabeça por alguém ter mencionado a existência destes.
Isso sendo dito, eu já vi casos de grooming acontecendo dentro da tag. Eu já observei pessoas esperando outrém completar a maior idade para que a relação sexual pudesse acontecer após anos tendo apenas relacionamentos dentro de comunidades, ou seja, fictício e isso é realmente sério. E veja, isso não acontecia dentro na comunidade ou na timeline para todo mundo ver. Era sempre escondido.
É isso. Espero ter sido clara nas minha resposta e se eu deixei alguma dúvida, a ask está aberta. Boa noite.
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História Bíblica Infantil: A Parábola do Semeador
Introdução à Parábola do Semeador para Crianças A Parábola do Semeador é uma das histórias mais conhecidas contadas por Jesus. Ela está registrada no Evangelho de Mateus 13:3-9. Nesta parábola, Jesus utiliza a imagem de um semeador lançando sementes em diferentes tipos de solo para ilustrar como a Palavra de Deus é recebida de diferentes maneiras pelos corações das pessoas. A história é rica em…
#Bíblia#crescimento espiritual#Crianças#Cristianismo#educação religiosa#Ensinando Fé#ensino bíblico#espiritualidade#Evangelho#fé#história bíblica#Histórias Infantis#Jesus Cristo#Lições Espirituais#Ministério Infantil#Palavra de Deus#Parábola do Semeador#tema para ministério infantil
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AVISO DE GATILHO: Gordofobia, transtornos alimentares, dismorfia corporal e todos os assuntos relacionados a esse tópico.
Olá a todes! Eu gostaria de introduzir esse texto falando que houve demanda para que eu o escrevesse, mas infelizmente o que eu tenho a dizer é que eu simplesmente estava pensando sobre esse tópico e achei que seria interessante dar os meus dois centavos sobre isso
Considerações iniciais:
"Ah, mas obesidade é doença!" Sabemos, Jorginho. Não é meu intuito aqui negar as consequências seríssimas da obesidade para seres humanos, tendo influência no desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, entre outros. Qualquer pessoa tem essas informações em mãos, e o único contexto razoável para palpitar sobre a saúde de uma pessoa que não seja você mesmo é caso a outra pessoa seja uma criança/adolescente e você seja o responsável por essa criança/adolescente.
Nisso, é importante salientar que livros de ficção não são cartilhas do ministério da saúde e pessoas gordas fazem parte de um grupo cada vez mais numeroso, crescente, e negligenciado por todas as esferas sociais. Além disso, pessoas gordas estão extremamente suscetíveis a desenvolver doenças como depressão e ansiedade em virtude da maneira como são tratadas socialmente, e, devo salientar, saúde mental também diz respeito a saúde, e é tão importante quanto a saúde física.
Se, ainda assim, você não estiver convencido de que sua opinião sobre o quanto a obesidade não deve ser "romantizada" na ficção não é interessante, gostaria de saber se você implica com personagens fumantes, ou com cenas de sexo sem camisinha, ou com personagens usuários de drogas... Suponho que não. Nesse caso, guarde sua insignificância para si mesmo, e nos poupe de ouvir seus comentários que, mascarados de uma falsa preocupação com a saúde de pessoas gordas, são apenas preconceituosos.
Ademais, devo aqui também fornecer algum contexto: No atual período da minha vida, estou com 24 anos, e passei a maior parte da minha existência sendo gorda. Já fui todos os tipos de gorda, desde a gorda que se odeia, a gorda que tenta desesperadamente emagrecer e não consegue, a gorda que tem maus hábitos alimentares e é sedentária e hoje sou a gorda que não se importa com a maneira como meu peso muda minha aparência, mas tenta emagrecer por motivos de saúde. Certamente não sou a representante eleita para falar por esse grupo tão heterogêneo e numeroso, mas posso falar um pouco sobre as minhas experiências pessoais enquanto pessoa gorda e que tipo de representação eu gostaria de ver mais frequentemente em livros de ficção.
Estamos acostumados a ver pessoas gordas em posições de chacota e alívio cômico (como, por exemplo, o Duda Dursley, de Harry Potter), onde o tempo todo é reiterado o quanto essa pessoa come, o quanto ela ocupa espaço, o quanto ela é desajeitada. Em alguns casos, vemos também pessoas gordas em posições de vilania, no intuito de torná-las "monstruosas" (como, por exemplo, Úrsula, de "A Pequena Sereia"... Ou o Duda Dursley de Harry Potter). Estas posições são desumanizantes, porque servem para estigmatizar a pessoa gorda e demonizar o seu corpo.
Mas... É errado ter um gordo vilão ou alívio cômico?
Não. É claro que não. Sou partidária da ideia de que estereótipos não são sumariamente proibidos, porque existem pessoas que se encaixam neles. Existem pessoas gordas engraçadas ou pessoas gordas que são simplesmente ruins, assim como qualquer outra pessoa pode ser ruim também.
No entanto, caso você queira retratar esse tipo de personagem gordo, eu recomendo que você tome alguns cuidados.
O Gordo Vilão:
Esse daí acima é Francisco Ferreira, um dos personagens do meu livro em andamento "No Seu Ritmo 1", e provavelmente a pessoa mais desprezível de toda a história. Ele é uma pessoa ruim: Maltrata a enteada, bate no filho, humilhava a esposa que já está morta, tem relações sexuais com menores de idade sendo um cinquentão...
E ele é gordo.
Eu não sei exatamente quais foram os motivos que me fizeram enxergá-lo como um homem gordo na criação de seu personagem, mas isso não é importante, realmente, porque a sua personalidade cruel não orbita o fato dele ser gordo. No entanto, são frequentes as menções à sua falta de higiene e o quanto ele se alimenta mal, que são características do personagem, e isso poderia ser uma caricatura gordofóbica. É claro que poderia ser.
Esse daí é João Lucas Ferreira, um dos personagens de "No Seu Ritmo 1", que se torna mais importante em "No Seu Ritmo 2". No segundo livro, ele também é um homem gordo.
Ele é amoroso, tímido, tem problemas de autoconfiança, estuda engenharia mecânica, gosta de cães, assiste animes, se dá bem com família e amigos...
Ele é uma pessoa completamente diferente do Francisco, que é alguém horrível.
É importante que exista esse contraste entre João e Francisco porque a crueldade de Francisco não está atrelada ao seu peso. Meu objetivo com um personagem com Francisco Ferreira não é demonizar o corpo gordo para fazê-lo monstruoso; meu objetivo é apenas inserir características ruins em pessoas que são humanas.
Quando o único personagem gordo do seu livro é um vilão, isso pode ser um problema. No entanto, não há problema em fazer um gordo ser vilão, já que existem pessoas ruins com todos os tipos de corpos.
O que você quer dizer quando faz do seu personagem uma pessoa gorda? É importante se perguntar sobre isso também. Às vezes você tem interesse em criar um vilão gordo apenas para criar a pessoa mais "feia" e consequentemente menos gostável possível, e aí é um problema.
Ou você pode simplesmente criar vilões gordos porque... Pessoas são diferentes, oras bolas!
(João não é o único personagem gordo "legal" da duologia No Seu Ritmo, mas ele provavelmente é o mais importante)
Dito isso, vamos ao segundo tópico.
2. O Gordo "alívio cômico"
Confesso que esse estereótipo me incomoda bem mais que o acima, porque eu o considero bem mais desumanizante. Basicamente você usa o corpo do personagem como forma de aliviar a tensão da narrativa, gerando algumas cenas cômicas aqui e ali, como, por exemplo, quando um bruxo coloca um RABO DE PORCO no seu personagem gordo. Bom dia, J. K. Rowling!
Eu também não considero esse estereótipo algo proibido, mas precisa haver algum cuidado quando estiver escrevendo um personagem assim. É verdade que existem pessoas gordas que são palhacinhas (assim como pessoas de todos os corpos), mas caso os corpos delas sejam utilizados como forma de descontração... Não. Só não.
Um bom exemplo também é o personagem Leitão, do livro Jantar Secreto, escrito por Raphael Montes. Esse personagem é uma caricatura muito gordofóbica (a começar pelo nome, né? Com certeza o autor deve ter achado o trocadilho hilário) e frequentemente o narrador tenta extrair uma descontração na tensão da narrativa, que trata de um assunto bem denso, falando sobre o quanto ele come, sobre o quanto a barriga dele é protuberante ou sobre o quanto as roupas dele são grandes.
(Eu gosto desse livro, a propósito. Dá pra gostar das coisas de forma crítica)
Mas e se meu personagem gordo for do tipo que faz piada com o próprio peso? Bom... Essas pessoas existem. Eu nunca fui esse tipo de pessoa, mas eu conheci algumas na minha vida.
Todas essas pessoas, sem exceção, eram assim para escapar do bullying, piadas e zoação. Explico: Antes mesmo que alguém fale o quanto sua bunda não cabe na cadeira, ou o quanto você está parecendo um balão com essa roupa, ou te compare com um elefante... Você mesmo faz.
Isso é muito violento, mas é uma forma de ser aceito. É uma forma de usar de algo que você sabe que será usado contra você como forma de gerar descontração, conquistar as pessoas pelo humor. Não é menos desumanizante porque é você quem faz, mas quando vem de você, você tem o controle da narrativa.
Eu gostaria muito de ver esse tipo de situação sendo trabalhada na psique de uma pessoa gorda, porque não é algo tão simples. Não é simplesmente "hahaha, ele é piadista!". Não. É uma forma de desrespeito, a gente sabe disso.
Por que o seu personagem gordo é tão cruel consigo mesmo? Por que ele naturaliza microagressões a ponto de praticá-las e naturalizá-las? Você está pronto para explorar esse lado do psicológico do seu personagem?
É óbvio que você pode simplesmente criar um personagem que faz piada do quanto ele parece uma baleia e do quanto ele ocupa espaço porque ele é engraçadão, divertido, daora. Um cara que não liga se você fala que ele come demais, que as roupas dele são do tamanho de uma lona de circo, que quando ele pula, gera um terremoto. Não sou eu quem vai te proibir. Mas essa, na minha opinião, não é uma boa representação, e não é algo que eu gostaria de ler.
Além desses dois tipos de personagem gordo, podemos falar de um terceiro, que pode ou não vir em conjunto com os outros dois acima
3. O personagem gordo que come muito/come mal
Novamente repetindo: Não sou contra você criar personagens que representam pessoas que existem.
Existem MUITAS pessoas que são gordas porque comem muito e comem mal (presente!). Existem pessoas que são gordas porque almoçam cup noodles, jantam x-frango e são sedentárias (bom dia, essa era eu em 2022). Mas existe uma nuance nesse ponto que eu vejo poucas pessoas explorando:
Pouquíssimas pessoas se alimentam mal e são sedentárias porque escolheram isso.
Normalmente, a alimentação da pessoa gorda entra na história somente como alívio cômico (voltamos ao ponto do gordo engraçadão) e pra fazer uma caricatura dele. Ele não se importa com o que come, é bonachão, espalhafatoso, manda pra dentro um monte de fritura, sorvete e refrigerante...
Na vida real, as pessoas não estão felizes em jantar McDonald's todo dia, não só porque isso te torna, bem... Gordo, mas também porque as implicações desse tipo de alimentação para a sua saúde não são boas.
E aí você pode argumentar que é uma questão de motivação, de perseverança e disciplina (assim como aqueles coaches de academia falam, mas enfim)
E, claro, algumas pessoas estão mais determinadas a se alimentar corretamente e praticar exercícios do que outras. No entanto, alguns pontos seríssimos estão sendo desconsiderados quando as pessoas afirmam que é questão de "querer": Dinheiro, tempo e, sobretudo, saúde mental.
Sim, eu cheguei aos 110kg comendo cup noodles porque minha saúde mental estava uma merda. Eu tinha crises de ansiedade, minha depressão não me permitia me dedicar a um esporte...
Muitas vezes, a má alimentação é causada por transtornos alimentares relacionados a transtornos que envolvem dismorfia corporal.
E aí, você está disposto a trabalhar com isso? A desenvolver o gordo que se alimenta mal, que é sedentário, e trabalhar com as implicações psicológicas que levam ele a ser assim?
Mas e se eu quiser fazer um gordo que se alimenta mal porque gosta, que não está nem aí para a própria saúde física, que não tem problemas de saúde mental, dinheiro e tempo que o levam a se alimentar mal e ser sedentário? Você pode fazer absolutamente tudo, eu não sou seu pai e nem presidente da Associação dos Leitores Gordos Brasileiros (ALGB), não tenho poder nenhum pra te impedir de fazer algo. Mas, se quer a minha opinião (e se você ainda está lendo esse texto, é porque você quer), essa é uma representação rasa de pessoa com maus hábitos de saúde. Ninguém adquire maus hábitos de saúde porque quer, porque é "preguiçoso". As coisas são mais complexas do que isso.
A decisão, no entanto, é e sempre será sua.
4. O gordo que possui ótimos hábitos de saúde
Essa é uma opinião extremamente pessoal minha e eu não sei se outras pessoas gordas vão concordar comigo, porque eu nunca conversei sobre. No entanto, algo que acontece com relativa frequência quando uma pessoa magra decide escrever sobre pessoas gorda é subverter o estereótipo do gordo preguiçoso totalmente, fazendo assim um gordo que se alimenta extremamente bem, se exercita com regularidade e ainda assim é gordo.
Isso é, sem dúvidas, uma opção melhor do que criar um Duda Dursley da vida, mas eu ainda acho um pouco... Desumanizante.
Vamos para a questão prática do negócio: É possível que uma pessoa com excelentes hábitos de saúde seja gorda? Sim (Lembrete que uma pessoa gorda é diferente de uma pessoa que não é magra, uma pessoa que não é sarada, uma pessoa que não possui um corpo de modelo. Muitas pessoas se consideram gordas simplesmente porque não cabem num jeans 38, mas a realidade tá longe de ser essa). No entanto, sejamos francos: É um pouco improvável. É claro que seu metabolismo tem um papel importante no emagrecer/engordar, mas a menos que você possua uma síndrome metabólica séria, é um pouco difícil uma pessoa que só come alface, frango grelhado, vai à academia 6x por semana e faz isso com certa regularidade ser efetivamente gorda.
Mas não é verossimilhança o que me incomoda aqui, de fato. Esses dias eu li um livro em que um cara montava num dragão. Dragões existem? Bom, naquele livro existe. Por que não pode existir, num livro de ficção, uma pessoa gorda com hábitos de saúde impecáveis?
O que incomoda a MINHA pessoa, EU, Lírio, nesse tipo de representação, é que parece que você está querendo fazer a pessoa compensar por ser gorda.
Ela é gorda, tadinha... Mas não é por culpa dela, porque olha só, ela se alimenta sempre certinho e faz exercício! Ela é gorda porque o corpo dela a castigou. Olha só, gente, ela tem o direito de ser gorda, porque está se esforçando para não ser!
É complicado. Por mais que pessoas como Alexandrismos digam o contrário, a maioria de nós não tem hábitos de saúde impecáveis. Isso não é nossa culpa, porque, como eu comentei, existem outras questões envolvidas, mas é fato que hábitos alimentares e sedentarismo estão envolvidos no emagrecer/engordar.
Aliás, sejamos francos: A grande maioria das pessoas (gorda ou magra) não é 100% responsável com sua dieta e condicionamento físico.
Nós somos humanos. Às vezes comemos alface com frango, às vezes comemos uma coxinha. Tem dias que a gente vai pra academia, dias que a gente não tá afim. Tomar refrigerante é muito bom, sim, mas pode ser que hoje eu queira uma água gelada. Existe um enorme espaço entre os extremos.
Mas, então, o que eu devo fazer?
Olha, o que eu acredito que seja a melhor opção (e essa é somente a minha opinião, você não é obrigade a concordar e tudo mais, muito menos a seguir o que eu estou falando) é... Não comentar sobre hábitos alimentares de personagens gordos.
Você faz isso com os seus personagens magros? Por que caralhos está preocupado em deixar explícito no seu livro se o seu personagem gordo se alimenta bem ou mal, se ele faz exercícios ou não? Isso é relevante para o plot dele?
Dá pra desenvolver outras coisas que não envolvam responder se o seu personagem é gordo por má alimentação e sedentarismo ou simplesmente genética. Quem se importa pelo motivo pelo qual ele é gordo, afinal?
5. O fato do meu personagem ser gordo deve afetar o seu plot?
Eu tenho sempre essa dúvida quando eu vou escrever personagens de minorias as quais eu não pertenço. Escrever um personagem negro que não sofre racismo na trama é apagamento ou é evitar o que a gente chama de "pornô de sofrimento"? De que forma o personagem ser de minoria impacta o seu desenvolvimento na trama (ou não impacta)?
A resposta, como sempre, é depende.
Esta é Aya. Ela é uma das protagonistas de Caos e Sangue, e faz uma aparição importante em Inflamável. Ela é enfermeira, gosta de plantas, é carinhosa, vaidosa, vive com seu pai... E é gorda.
Na verdade, o fato dela ser gorda afeta pouquíssimo o plot dela. Isso porque Caos e Sangue se passa no ano de 1884, em um país chamado Carmerrum, que não existe. Há pressão para que as mulheres de determinados grupos sociais se encaixem em padrões de beleza, mas não é o caso de Aya, uma enfermeira que vive com o suficiente necessário para manter um ser humano, longe de ser parte das elites ou de uma das famílias tradicionais do país.
Ela possui problemas maiores (e aqui não estou falando que autoestima não é um problema grande, estou falando que dentro do contexto da história, Aya se preocupa com outras coisas). O fato da sua mãe ter sido morta pelos poderosos, por exemplo, ou simplesmente não ter certeza se terá o suficiente para viver com dignidade no mês seguinte. É muito bem resolvida com o próprio corpo e gosta de si mesma, fato que é reforçado pelas pessoas com quem ela se relaciona.
É correto dizer que o fato de Aya ser gorda não é relevante do seu plot, sendo apenas uma característica que o leitor sabe porque é mencionada a fins descritivos.
Essa, por outro lado, é Isabella. Ela é uma das protagonistas de Borboletas & Furacões. É formada em medicina pela UNESP de Botucatu, especializada em psiquiatria, gosta de comédias românticas, livros melosos e cores pastéis. Ela também é gorda.
Ela e Aya se dariam muito bem, eu penso. Infelizmente isso não é possível, porque Aya vive em Carmerrum no ano de 1884 e Isabella vive em São Paulo, no ano de 2017.
Há uma diferença gritante entre Aya e Isabella, porque Isabella é extremamente afetada com o próprio peso e imagem, algo que não afeta Aya.
Mas por que isso acontece?
Claro que o fato de serem duas personagens diferentes implica duas personalidades diferentes, e as pessoas reagem às adversidades da vida de forma diferente das outras. Mas acredito que a maneira que determina a diferença entre autopercepção de ambas essas mulheres está em: Contexto social/histórico e backstory.
(Perdão, eu sou paulista, não consegui não enfiar uma palavra em inglês no meio do texto)
Bom, em primeiro lugar, não preciso dizer que os conceitos sociais de beleza em uma sociedade que não existe (Carmerrum) serão diferentes daqueles em uma sociedade que existe (São Paulo), uma vez que, ao ambientar meu livro em Carmerrum, eu faço as regras. Ao ambientar em São Paulo, não faço tanto as regras assim. Mas o período temporal é importante também, sobretudo se estamos falando das regras de uma sociedade ocidental (e, sim, alguém aqui vai me falar que o Brasil não faz tecnicamente parte do ocidente, e sim do sul global. Quando eu quero dizer "sociedade ocidental" eu quero dizer que nosso conceito de beleza é diferente do conceito dos indianos, por exemplo, ou do conceito dos povos da Mauritânia. Querendo ou não, o Brasil segue mais ou menos o mesmo padrão de beleza que os estadunidenses e europeus). A imposição de um corpo magro ocorreu à partir do século XX, com a indústria do consumo, em que os alimentos de alto valor calórico se tornaram mais acessíveis e a propaganda midiática se tornou mais difundida também. Dessa forma, o corpo gordo parou de ser sinônimo de beleza e começou a ser reprovado, sendo assim perseguido cada vez mais um ideal de magreza extrema.
Ao entrarmos no século XXI, isso se intensificou ainda mais (e eu posso dizer isso com propriedade, porque eu estava viva no início do século XXI e fui afetada pelos ideais de magreza inalcançável que eram bombardeados para nós através das supermodelos que figuravam as telas da TV), e ainda hoje o nosso padrão de beleza é predominantemente magro.
Estou dizendo isso tudo para explicar que, em qualquer sociedade do mundo, o padrão de beleza em 1884 e em 2017 será diferente, e consequentemente afetará pessoas que viveram nesses respectivos anos de formas distintas.
Além desse ponto, também é importante salientar que a nossa autopercepção é moldada de acordo com as experiências individuais de cada um.
Aya não foi afetada por ideais de beleza inatingíveis. Ela tinha um sonho simples: Ser bem sucedida como enfermeira (a profissão de sua mãe) e fazer com que aqueles que a mataram pagassem por isso. Só. As motivações dela são outras, e nada em seu passado indica problemas de autoimagem a respeito do próprio peso.
Isabella, por outro lado, possui uma motivação completamente diferente na narrativa.
A história já começa nos transportando para 2007, o último ano do ensino médio de Isabella, onde nos é revelado que ela sofre bullying por causa de seu corpo. Isso foi algo que Aya não teve que passar. Isso é algo que deixa marcas permanentes no nosso psicológico.
Além disso, devo dizer que o bullying não foi o único (embora seja o mais relevante) dos problemas que Isabella viveu devido ao seu peso.
(E, sim, ela também é lésbica, o que gera OUTRO problema de autoaceitação. Mas vamos focar no tópico aqui).
Isso é importante porque nossa imagem sobre nós mesmas é criada a partir de nossas experiências passadas. É bem provável que alguém cuja existência enquanto pessoa gorda foi moldada por bullying na adolescência tenha uma visão sobre o próprio corpo diferente de alguém que não tem essa violência como marcador.
E aí, caímos, como sempre, na famosa construção de personagem. Cada personagem é único. Quais os fatores que você quer que se sobressaiam em sua existência?
(Acho que cabe aqui um parêntesis: Pouquíssimas pessoas gordas que vivem no século XXI seriam 0% afetadas psicologicamente pela gordofobia. É importante explorar como ser gordo afeta a vivência do seu personagem, mesmo que não seja algo muito importante em sua personalidade. Vivemos em uma sociedade gordofóbica, afinal.)
6. Autoestima x Pessoas gordas
Falei um pouco sobre isso no tópico anterior, mas acho importante separar um pedaço do texto pra falar especificamente sobre isso.
Eu não vou aqui explorar as infinitas possibilidades de construção de um personagem gordo, como a possibilidade de você estar escrevendo ele numa história ambientada no período renascentista, onde ser gordo era incontestavelmente o padrão de beleza, ou a possibilidade de você estar construindo o seu personagem numa sociedade que não existe, ou numa sociedade cujos padrões de beleza são muito diferentes daqueles que a gente reproduz na sociedade atual.
Vou aqui falar de histórias que se passam em sociedades parecidas com a nossa, num período histórico recente.
É possível que o seu personagem não se afete com imposições midiáticas de beleza? É possível. É provável? Bom...
Não estou aqui te impedindo de escrever um personagem gordo que nunca teve problemas de autoestima, eu não estou aqui para te impedir de escrever nada. Algumas pessoas talvez prefiram essa representação. Eu, pessoalmente, acho bem pouco crível, e se você conversar com as pessoas gordas ao seu redor (mesmo aquelas que não tem grandes conflitos com seus corpos, como eu), verá que essa está longe de ser a realidade.
Meu personagem gordo precisa se odiar, então?
Não. Na verdade, eu não recomendo que você crie um personagem gordo que sente um ódio feroz e paralisante de si mesmo a menos que estude bastante sobre isso (nem mesmo se você tiver passado por essa fase), porque é algo muito complexo e delicado, além de poder reforçar umas ideias não tão legais se não for feito com responsabilidade. Nem mesmo a minha personagem citada anteriormente, a Isabella, sente esse tipo de ódio intenso e cruel de si mesma: Ela tem uma vida para além disso.
O que eu estou dizendo é que faz parte da construção do personagem trabalhar o quanto a gordofobia o afeta. Porque a gordofobia existe, certo? E como o seu personagem reage a isso?
Eu gosto muito desse trecho, porque ele mostra como dois personagens diferentes reagem ao fato de ser gordo. João e Helena são irmãos de mãe, ambos aparecem em No Seu Ritmo 1 (sendo Helena uma das protagonistas, e João um coadjuvante), mas em No Seu Ritmo 2 ambos os personagens tem papéis importantes e ambos são descritos como pessoas gordas.
Perceba que nenhuma das duas existências é proibida: Nem a de João, que sente vergonha do próprio corpo, nem a de Helena, que se sente bem consigo mesma. Só que isso implica alguns questionamentos: O que faz João se odiar? O que faz Helena gostar de si mesma? Qual será o tratamento dado a João para si mesmo ao longo da narrativa? Ele pretende mudar essa visão sobre si? É interessante que ele mude, mas não obrigatório. Livros não precisam ter lição de moral, mas eu ficaria mais satisfeita em ler uma história onde uma pessoa gorda que não gosta de si mesma aprende a se sentir bem no próprio corpo ao longo dos acontecimentos.
Também há um ponto que deve ser levado em consideração aqui: Ainda que Helena seja bem resolvida consigo mesma, ela não está imune dos julgamentos de uma sociedade gordofóbica. Ao longo da história ela fala mais de uma vez como ela dribla esse tipo de problema e como ele o afetou logo que ela começou a ganhar peso, e vemos que não foi algo instantâneo. Não existe pessoa separada de sua sociedade.
(Existem também alguns pontos que normalmente afetam mais o seu personagem do que outros, como esse personagem ser uma mulher ou um homem GBT. No caso, Helena é mulher, e João é um homem gay. Para um homem cis hétero, essa percepção acerca do próprio corpo seria diferente. Mas aí são outros 500)
Eu pessoalmente acho um pouco... Artificial o personagem gordo que se ama o tempo todo. Ninguém é assim, nem pessoas magras são assim. Eu aposto que até a Virgínia (que eu não acho bonita sob nenhum ângulo, a propósito) tem seus problemas de autoestima. Ajudaria o seu personagem a ser mais real caso você inserisse esses pequenos momentos de autoestima flutuante ao longo de sua vida.
(E a Thais Carla? Bom, a Thais Carla é, assim como TODOS os influencers, um personagem. Ela mostra para seu público o que ela quer. Eu duvido que não haja um mísero dia em que ela acorde se sentindo mal)
Por outro lado, a pessoa que se odeia o tempo todo também não é um tipo de personagem que eu goste. Sei lá, me faz ter a impressão de não há nada de bom em ser gordo, que tudo na sua vida gira em torno do seu corpo. Existem pessoas que pensam assim, e isso é uma distorção cognitiva (você pode abordar isso caso queira pesquisar bastante), mas eu não acho que a maioria das pessoas saiba trabalhar com essa situação.
Busque sempre um ponto de equilíbrio entre extremos, para não pender nem para a pessoa que se odeia imensamente e nem a pessoa que nunca se sente mal.
7. A pessoa gorda que emagrece ao longo da trama
Como eu falei, isso aqui não é um index librorum prohibitorum da representatividade gorda. Você pode escrever o que quiser, sem sombra de dúvidas, e eu não estou aqui para te cancelar ou te proibir de fazer algo.
Mas eu, pessoalmente, ODEIO esse tipo de plot. Não entendo muito qual o sentido de escrever um personagem gordo se ele está lá pra emagrecer e passar a mensagem de que tem algo de errado com o corpo inicial dele.
Existem exceções? Claro que existem. Você pode escrever esse plot como uma crítica. Você pode explicar o quanto os padrões de beleza afetam a saúde mental da pessoa gorda. Você pode também inserir isso como condicional a outra situação que não seja "Emagreceu porque quis perseguir um corpo melhor e isso é bom". Por exemplo, em Inflamável (Spoiler!), continuação de Caos e Sangue, a personagem Aya passa meses em um calabouço, se alimentando mal e tendo pouco acesso a questões básicas de sobrevivência para um ser humano. Isso faz parte do plot dela, é necessário para o desenvolvimento da história, e eu achei que seria simplesmente incongruente colocar uma personagem para lidar com essas questões desumanas e manter ela gorda.
Por isso, e somente por isso, ao final de Inflamável, Aya está magra. Mas isso não busca trazer lição de moral sobre o corpo de pessoas gordas, é simplesmente ser fiel à realidade de que ser exposta a uma privação extrema de nutrientes vai te emagrecer (de forma não saudável, aliás).
No geral eu diria pra você evitar esse tipo de desfecho. Não é algo que pessoas gordas curtem ler, e definitivamente não é algo que eu gostaria de ler (A menos que esteja num dos dois casos anteriores citados). Se for pra colocar um personagem cujo objetivo dele é ficar magro ao longo da narrativa, simplesmente insira um personagem magro de uma vez.
8. Personagens gordos x parceiros afetivos
É, bem, eu provavelmente sou a pior pessoa pra falar desse tópico, porque apesar de ser possivelmente arromântica, eu gosto de dar parceiros afetivos para os meus personagens. Romance é mais divertido quando é entre pessoas que não existem, e eu tenho o controle de todas as variáveis.
Mas eu não acho que exista algum problema no seu personagem gordo terminar a narrativa sem uma pessoa amada, desde que a motivação para esse fato não seja ele ser gordo.
É claro que a gente sabe que há um preterimento afetivo muito grande de pessoas gordas na nossa sociedade, e que uma pessoa gorda possivelmente terá mais dificuldades para encontrar parceiros do que uma pessoa padrão. Mas é um pouco... Cruel você condenar alguém gordo à solidão afetiva pelo fato da pessoa ser gorda, e também não é verdade que é impossível ou altamente improvável que pessoas gordas encontrem parceires que as amem e as respeitem.
No entanto, o seu personagem gordo pode ficar sozinho por outros motivos. Ele pode ser aroace, como o Isaac de heartstopper (eu odeio essa obra, a propósito, mas eu não acho que essa crítica ao personagem gordo não ter par afetivo seja coerente). Ele pode ser uma pessoa ruim. Ou ele pode simplesmente não querer relacionamentos no momento.
Inclusive, você pode explorar como a nossa sociedade sempre espera que todo mundo tenha interesse em relacionamentos afetivos, mas isso não corresponde à totalidade das pessoas. Seria interessante.
Eu penso que seria, assim, de bom tom, se o seu personagem gordo solteirão não fosse o único personagem gordo ou o único personagem solteirão da obra. Seria interessante também inserir um personagem gordo que se relaciona afetivamente com alguém ou um personagem magro que acaba sem relacionamentos ao final da trama. Mas isso é apenas algo que eu penso que seria de bom tom, não é uma regra, e nem faz da sua obra automaticamente desrespeitosa.
Meu personagem gordo pode/deve ficar necessariamente com outra pessoa gorda?
Esse questionamento me veio à mente enquanto eu estava digitando esse texto, e eu acabei percebendo que nenhum dos meus personagens gordos se envolve afetivamente com outra pessoa gorda.
Mas, olha... Seria interessante. Muito se reclama que há muitas obras (entenda "muitas" como algo nichado, porque a gente sabe que a maioria esmagadora das obras trata apenas de personagens padrão) com mulheres gordas que se relacionam com homens sarados, o que por um lado é uma boa representatividade para as mulheres gordas, mas os homens gordos continuam sendo jogados para escanteio. Eu mesma tenho um único personagem homem gordo "bacana", digamos assim, que é o João Lucas (e ele é gay). Nunca vi um casal gordocentrado e, para ser sincera, eu gostaria de ver.
Mas, claro, não é obrigação. Como eu falei, nem eu mesma faço isso. Não é errado unir uma pessoa gorda com uma pessoa magra em um casal, de forma alguma.
(Cabe aqui a ressalva: Esses parágrafos foram redigidos sob uma lógica monogâmica de relacionamentos. Em uma lógica não monogâmica, as regras são outras, e aí depende do que você quer para o seu personagem. Mas eu acho um pouco difícil alguém que se relaciona não monogamicamente ter apenas afetos gordos, justamente pela não delimitação que esse tipo de relacionamento traz. No entanto, é possível, claro)
9. Pornô de sofrimento
Eu achei importante colocar um tópico sobre isso aqui. A gente chama de pornô de sofrimento qualquer história que dramatize excessivamente as mazelas que acometeram determinados grupos sociais, no intuito de gerar comoção às pessoas que não fazem parte desses grupos, mas acaba sendo algo extremamente desconfortável para as pessoas que fazem.
Esse termo é geralmente utilizado para grupos que sofreram genocídio, como pessoas pretas ou judeus. Não sei se é o mais adequado usar ele para pessoas gordas, uma vez que nunca existiu um "genocídio gordo", então, em todo caso, eu peço perdão caso uma pessoa preta ou um judeu se ofenda pelo emprego do termo. Basta um pedido em qualquer uma das minhas redes sociais que eu irei retirá-lo e trocar por outra coisa.
No entanto, acho pertinente falar de uma situação parecida que acontece com demais grupos sociais marginalizados, e penso que esse termo ilustra bem o que quero dizer. É quando em, algum produto de mídia, uma pessoa insere uma pessoa de uma minoria social apenas para fazê-la sofrer, no intuito de gerar comoção.
Mas você acabou de dizer que não podemos ignorar as marcas da gordofobia na sociedade, Lírio! É, eu disse. No entanto, há um salto gigantesco entre isso e expor excessivamente uma pessoa que não existe a uma violência que acomete pessoas reais e causa mal estar nessas pessoas.
Você não precisa colocar um personagem sofrendo um bullying pesado para mostrar que a gordofobia existe. Você não precisa colocar um personagem sofrendo sucessivas rejeições das pessoas por quem ele é apaixonado, com mensagens cruéis e humilhantes, para mostrar que gordofobia existe. Você também não precisa colocar cenas e mais cenas da pessoa não cabendo nas roupas e quebrando as cadeiras quando senta.
Nós temos uma vida para além de sermos gordos. Nos podemos viver outras coisas. Eu sou farmacêutica, escritora, gosto de ler e amo gatos. Eu tenho amigos, saio com eles às vezes (introvertida sofre) e gosto de conversar sobre assuntos diversos. Eu não sou apenas a gordofobia que eu sofro.
Seu personagem pode sofrer gordofobia, mas evite transformar isso no ponto central do plot dele.
Mas é proibido? Mais uma vez, você não está proibido de fazer nada. Eu não sou sua mãe, não sou o presidente da ABL, não fui eleita pelos gordos falantes de português™️ para representá-los. Apenas seria algo que não me faria confortável de ler e também não faria a maioria das pessoas gordas que eu conheço confortável.
Você quer representar um grupo que não vai se sentir confortável ao ler sua história?
10. Como descrever um personagem gordo?
Ah, sim, eu sei que você estava esperando por esse tópico. Eu deixei ele por último, porque normalmente as pessoas só se importam com ele, como se todo o resto fosse desimportante. Eu na verdade acho ele o menos importante possível, porque a resposta é um grande depende
Vale aqui lembrar que o narrador não é o autor. O seu narrador (principalmente se for em primeira pessoa) pode ser gordofóbico. O personagem Dante, narrador de Jantar Secreto, frequentemente descreve o personagem Leitão de maneira gordofóbica, porque ele é gordofóbico. Não é obrigatório, nada é obrigatório, mas seria interessante se você, autor, desse ao longo da narrativa sinais de que a forma como esse narrador está se comportando não é legal (Infelizmente o Raphael Montes falha bastante nesse aspecto, e eu não encontrei esses sinais ao longo do romance. Mas enfim).
Mas caso você não queira criar um narrador intencionamente gordofóbico, aqui estão algumas dicas que eu pessoalmente acho que você poderia fazer.
Não há nada de ofensivo em usar a palavra gordo. Ela é descritiva, não ofensiva. Fulano de tal era gordo, ponto. Eu evitaria eufemismos como "cheinha, fofinha, acima do peso" porque parece que você está tentando amenizar o fato da pessoa ser gorda. Existem exceções: Leonardo, de No Seu Ritmo 2, frequentemente descreve a Helena como "cheinha" ou "gordinha", porque ele é marido dela. É uma forma carinhosa de se referir à mulher que ele ama, algo que não faria sentido algum se o narrador (terceira pessoa onisciente) ou uma pessoa completamente estranha chamasse a personagem dessa forma.
Agora, descrevendo com mais precisão: Existem inúmeras formas de corpos gordos, principalmente em corpos predominantemente estrogenados (pessoas AFAB que não tomam testosterona ou pessoas AMAB em TH). Existem pessoas com barrigas maiores, seios maiores, braços maiores, glúteos maiores... É um pouco complicado descrever sem cair na caricaturização ou na hipersexualização, então eu costumo não gastar muitas linhas falando dos corpos de pessoas gordas numa apresentação inicial e trago essa informação em outros momentos mais oportunos. Helena, de No Seu Ritmo 2, é uma gorda com o formato de corpo mais "violão". João, por outro lado, possui uma barriga proeminente. Quando o momento pede, tais descrições são fornecidas. Num momento inicial, eu digo que a pessoa é gorda, e só isso basta. Por vezes, pode ser necessário dizer que um pessoa é gorda maior ou gorda menor, principalmente em caso comparativo; João, por exemplo, é maior que Helena. Mas quem deve determinar isso é você.
Esse é um trecho onde João fala com Benjamin, seu par afetivo, sobre as suas inseguranças, e nele podemos enxergar qual o formato de seu corpo.
Caso não exista oportunidade para descrever se o seu personagem tem mais peito, bunda, barriga ou braço, provavelmente é porque não é relevante para a narrativa. Se for, em algum momento essa oportunidade irá surgir, e será feita de forma natural.
O que eu recomendo que você evite: Comparar pessoas gordas com animais, como baleias e elefantes (eu sei que isso é óbvio, mas às vezes o óbvio precisa ser dito) e ficar reforçando o tempo todo o quanto ela é grande, e as roupas dela são grandes, e o quanto ela ocupa espaço. Não é o tipo de descrição que eu curtiria. (E, mais uma vez, você não está proibido de fazer NADA, estou apenas dizendo que eu não iria achar legal).
11. Gatilhos
Eu achei que tinha acabado, mas achei importante inserir esse parêntesis aqui.
Frequentemente tramas que tratam de minorias sociais trazem algum gatilho. Com pessoas gordas, é bem possível que a sua trama engatilhe alguém, principalmente devido à forma como você irá abordar o tema.
É um pouco difícil dizer o que irá engatilhar alguém ou não, e eu também não penso que seja proibido ou desaconselhável fazer uma obra que desperte gatilhos em alguém (desde que você avise antes). Minhas obras provavelmente despertariam gatilhos em alguém. Borboletas & Furacões já começa com uma pessoa gorda sofrendo bullying!
Mas, se for do seu interesse criar uma obra mais leve, eu recomendo que você não faça seu personagem passar por situações estressantes, não crie um personagem que se odeia e aborde a gordofobia de forma leve e sutil (talvez até ambientando essa história numa sociedade que não existe, por exemplo, e onde a gordofobia não é tão forte). Isso irá minimizar ao máximo o fator estressante contido no seu livro.
12. Peso e altura
Voltei aqui rapidinho pra fazer um adendo rápido.
Muita gente acha que falar peso e altura de personagem gordo é uma forma respeitosa de mostrar que ele é gordo mesmo, canonizar esse fato. Mas se eu pudesse dar meus dois centavos sobre isso, eu diria para você não fazer isso, primeiro porque não quer dizer muita coisa efetivamente (já que IMC desconsidera vários fatores, como a quantidade de massa magra) e segundo porque isso atrai T.A como açúcar atrai formiga. A menos que seja extremamente necessário e faça um sentido absurdo, evite citar peso e altura de personagem. (Na minha humilde opinião etc você pode fazer o que quiser, só não é algo que eu aconselharia você a fazer)
Abraços, espero que esse texto tenha ajudado e qualquer discordância/dúvida/sugestão/adendo, sintam-se livres para me procurar em qualquer rede social!
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starter para: @chamaleondiggle
De todos os passeios que o Ministério da Magia oferecia naquele dia, Remus só teve interesse por um: o Departamento de Mistérios. Havia todo tipo de lenda urbana sobre aquele lugar: que os globos, na verdade, guardavam a alma daqueles de quem faziam a profecia; que as estantes do tamanho de prédios formavam um labirinto de quilômetros de distância e que, uma vez lá dentro, era impossível sair. Remus tinha ciência de que todas essas bobagens eram histórias que crianças espalhavam por aí, mas, ainda assim, sentiu aquela curiosidade mórbida de finalmente ficar cara a cara com o objeto de tanta especulação.
Aquilo era, no entanto, uma visita guiada e incrivelmente tediosa. Os alunos iam caminhando em fileiras conforme o guia, um velho profissional do departamento, ia indicando sem pressa os corredores que se alongavam meio ao breu e as prateleiras que se erguiam para um teto sem fim.
Remus já tinha aprendido tudo que era permitido aprender sobre aquele lugar nas aulas de Estudos Espectrais, de maneira que foi se permitindo ficar para trás conforme a visita ia avançando. A imensidão de tudo ao seu redor era sobrepujante, mas oferecia uma certa sensação de isolamento que não era assim tão ruim. Lupin estava cansado; a transformação tinha sido apenas quatro noites antes, e a ideia de ficar em um ambiente silencioso como aquele não lhe parecia de todo ruim. Ele ainda ouvia o eco da voz do guia se adiantando pelos corredores, mas não era mais um incômodo como tinha sido no início. Distanciado, parecia até um murmúrio, quase como os sussurros que pareciam sair das próprias bolas de cristal.
Remus se distraiu observando uma profecia em especial, uma bola pequena com redemoinhos azul-claro no interior quando um novo reflexo surgiu no vidro. Ele não demorou a perceber que a imagem vinha de fora e não de dentro; virou-se agilmente e, ao dar de cara com Ophelia Diggle, sentiu o coração lhe subir pela boca como uma bola de canhão.
── Mas que merda, Ophelia, quase me matou do coração!
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Starter para @chamaleondiggle no Ministério da Magia.
Depois de assistir a algumas palestras e fazer muitas anotações, Alice Murphy sentia-se frustrada. Desde criança havia pensando em muitas carreiras que queria seguir: bailaria, professora, jogadora profissional de Quadribol. Mas uma lesão no tornozelo a afastou da dança; quando se recuperou, já não se interessava mais tanto. Após entrar em Hogwarts, percebeu que não era tão fã assim da licenciatura e também não era boa com quadribol. Pensou então que havia algum tempo para decidir e deixou para lá, por muito tempo até. Agora estava no último ano e não sabia bem qual caminho seguir, o que fazer. Sabia apenas que desejava fazer a diferença, queria tornar o mundo melhor para todos. Em um momento de tanta insegurança e medo, queria ser alguém que ajudasse a estabelecer a boa ordem. Suspirando, meio triste, caminhou até a figura de Ophelia. Talvez a presença dela pudesse animar! Alice sempre gostara da Diggle, admirando-a secretamente. Gostava de como parecia sempre certa e confiante. “Ophie!” Aproximou-se com um exclamar animado. “Aposto que você já tem certeza do que quer fazer com a sua vida. Eu já assisti algumas palestras e continuo com poucas ideias. Tem algumas para me dar?” Brincou, colocando o um caderno de anotações de volta a sua bolsa lateral. “Sério, o que você vai fazer no próximo ano? A ideia de se formar parece tão estranha, não acha? Passei muito tempo aqui, agora parece que vou ficar sem rumo.” A voz assumiu um tom quase triste.
#* . ✦ . ˚ convos.#chamaleondiggle.#amg ta sem gif pq sigo com a internet PESSIMA#mas pode colocar !! <3
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Todo dia eu tenho algo pra escrever pra vocês, meus pastores. Todo dia aprendo algo novo, me sinto acolhida, amada, podada. Ter um pastor tão atencioso e prestativo é algo raro hoje em dia. Eu não tenho do que reclamar... nós meus momentos mais difíceis Deus me deu verdadeiros pais na fé. Mas me lembro de antes de vir pro sertão, minhas amigas orarem por mim pedindo pra Deus me levar pra um lugar onde eu fosse cuidada. Elas estavam me amando, preocupadas, apavoradas, elas diriam rs. Mas foi uma oração de amor. E ser apresentada ao pr John foi resposta pras orações delas. Com o pr John eu me sinto à vontade pra ser louca por Jesus, porque é assim que ele é. Me sinto à vontade pra falar do quanto encontro Jesus lendo e assistindo Nárnia, pois ele também tem isso em comum comigo. Com ele eu me sinto à vontade em dizer o tempo todo o quanto sou grata por viver essa jornada com ele e sua família porque ele é totalmente recíproco a cada palavra. O jeito como ele vive uma vida, uma amizade, um pastoreio, uma paternidade de quem é grato. A forma como ele me mostra todos os dias o quanto é feliz por me ter por perto. O pr John me mostrou que eu posso sim ser querida e amada e não só tolerada. Eu cheguei aqui no final de um processo muito difícil pra mim e ele foi um bálsamo. A primeira coisa que ele me ensinou é que todo missionário novo no campo deveria aprender é que Jesus não quer o meu trabalho, Ele me quer. Me ensinou que tempo com Deus é muito mais importante do que tempo pra Deus. Isso traçou meu destino nessa jornada. Sou livre pra me relacionar com Deus bem do meu jeitinho, porque ele também tem um jeitinho só dele e não deixa ninguém fazer ele duvidar do que construiu junto com o Senhor. Outra coisa que aprendi logo no início é que se Deus estiver comigo, posso enfrentar tudo. Eu eu já sabia disso. Mas ver ele vivendo isso na vida cotidiana, no ministério, me fez querer viver também. Quando vocês me perguntam como é viver aqui, eu digo que é leve e prazeroso pois esse homem me ensina isso. Mesmo quando parece que não vai dá, ele acredita que vai. E dá certo. Tudo o que fazemos aqui foi na base da fé. Por isso pra mim tá tão tranquilo essa minha jornada. Meu pr John me ensinou a viver isso aqui desfrutando da pessoa de Jesus em tudo. De tudo o que tenho aprendido com o pr, ter uma vida de oração, servir a todos como que para o Senhor, ser paciente com as crianças, ser paciente com os novos, ser semrpe disponível a todos, ser corajosa ao enfrentar novos desafios, ser apaziguadora, ser a primeira a pedir perdão, ser sempre amável e educada... meu Deus, como aprendo andando com meu pr. Ele divide tudo dele comigo, sua casa, seus filhos, até sua carne vermelha (raridade pra nós rs). Ele sempre lembra de mim. Me defende mesmo. Me encoraja. Ele viu a pregadora que serei, a professora que sou hoje, a missionária das nações. Ele me viu pela lente do amor. Ele me viu quando ninguém estava me olhando. E sabe porque? Porque ele escuta o nosso amigo Espírito Santo. E ele me faz ter cada dia mais fome e sede de Deus. É pastor, ainda vou escrever muito sobre você, sobre essa caminhada tão linda que estamos trilhando. Ainda vamos rir muito juntos, chorar muito juntos também. Você ainda vai fazer meu casamento e apresentar alguns filhos meus ao Senhor. Eu serei eternamente grata por tudo e por sempre. Por tanto. Obrigada por me acolher. Ser um Pai amoroso, paciente e compassivo. Você é meu exemplo em um milhão de coisas! Obrigada por estar sempre tão perto. Obrigada por ser família pra mim. Pelo presente que é a pastora Nayara, o João e o Titto. Vocês fazem minha vida muito mais feliz.
Feliz dia pra voces! Feliz dia do pastor a essa família pastoral. Amo vocês com todo meu coração.
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A gravidez de um pai
A gravidez de um pai
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Letícia Thompson
Do site: http://www.belasmensagens.com.br
A gravidez de um pai não se dá nas entranhas, mas fora delas.
Ela se dá primeiro no coração, onde o sentimento de paternidade é gerado. Um desejo de ser e de se ver prolongado em outra vida, que seja parte de si mesmo, mas com vida própria. Imagino que deve ser frustrante a princípio. Durante toda a espera, um pai é um pai sem experimentar o gosto de ser, sem os inconvenientes de uma gravidez, mas também sem as lindas emoções que tanto mexem com a gente.
E quando ele sente pela primeira vez a vida que ajudou a gerar, tudo toma outra forma. Ele sente um chute e se diz já que este será um grande jogador de futebol. E muitas vezes se surpreende e se maravilha quando vê uma princesinha que sabe chutar tão bem. Mas tanto faz. Está ali um sonho que se torna palpável.
E um parto de um pai se dá quando ele pega pela primeira vez sua criança nos braços, quando ele se vê em características naquele serzinho tão miudinho que nem se dá conta ainda que veio ao mundo e que se tornou o mundo de alguém. E os sentimentos e emoções se atropelam dentro dele. E ele sente que, a partir desse instante, a vida nunca mais será a mesma. E ele precisa olhar dez, cem, mil vezes para acreditar que tudo não passa de um sonho. E geralmente há um enorme sentimento de orgulho que toma posse dele.
Assim se forma um pai. Pronto para ensinar tudo o que aprendeu da vida, um dia ele descobre que não sabe realmente muito, que na verdade aprende a cada instante. Diante da sua criança ele se torna um adulto vulnerável e acessível. E vai gerando, pouquinho a pouquinho, dentro de si mesmo, a arte de se tornar um pai.
Beijos e Abraços!
Em Cristo,
Marcos Vinícius
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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