#(♡) — personagem.
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enteryid · 1 year ago
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CANDY POP (DOCS)
a spotify based docs. i wanted to create something similar to a character's spotify profile, but feel free to use it however you like (muses, stories, etc). just sharing it in case someone finds it useful.
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how to use: file > make a copy > save in your drive. como usar: arquivo > fazer uma cópia > salve na pasta que preferir do seu drive.
note: it's an image-heavy docs, so to make things easier, you can find a folder at the end with all the image sizes, templates and shapes in psd format.
nota: é um docs com muitas imagens, pra facilitar as coisas você vai encontrar no fim do post uma pasta com vários psds com os tamanhos, templates e formatos das imagens.
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disclaimer: do not reupload, do not claim as yours, don't remove the credits. disclaimer: não faça reupload, não diga que é seu, não remova os créditos.
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DOWNLOAD (english) / DOWNLOAD (português)
FOLDER / PASTA (image templates)
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bossyladies · 1 year ago
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                            ✧ ֢ ( 🎶🎤) ۪ ׂ  COME OUT, VIRGÍNIA                    ── Daisy Jones and The Six   ──
✧ ֢ ( 🎶🎤) ۪ ׂ    tag: @samwilsonns  @stardustocs @starlit-ocs @allaboutocs @ocs-supporting-ocs @ocappreciationtag @ocappreciation @oc-challenges @queerocs @foxesandmagic @hiddenqveendom   @iloveocs   @anotherocsblog​ @eddysocs
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lvcdrms · 2 years ago
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🌼 - vai desembucha de todos também, quero ver !!
 ‘ 🌼 ’ for my muse to talk about their mother. com @spaceny
kadir
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❝ minha mãe é... tudo na minha vida. sem ela eu nem estaria aqui. eu sei, eu sei, hahaha, literalmente, porque ninguém nasce de abiogênese... mas foi por causa do esforço e da dedicação e do apoio dela que eu consegui me tornar quem eu sou hoje. ela é a mulher, não, a pessoa mais forte que eu conheço. eu imagino que deve ter sido difícil... deixar o ex-marido dela, vir pra outro país, criar uma criança completamente sozinha sabendo que você vai ser julgada por todos os cantos e nem o governo vai te apoiar direito. e ainda ter que ser uma profissional exemplar, e conciliar tudo isso. e mesmo assim ela sempre esteve ali pra mim, sabe? até pra ouvir e validar as preocupações mais banais de pré-adolescente que eu tivesse. ela nunca fez eu me sentir menos, ou um fardo. agora que eu sou adulto... eu até sei de alguns sacrifícios que ela teve que fazer por mim, mas não sei se um dia vou entender toda a extensão deles. eu imagino que ela sentiu medo muitas vezes, mas não podia demonstrar... só espero fazer valer a pena de algum jeito. ser alguém que ela possa se orgulhar. e só espero poder ver ela feliz, também. que ela possa respirar agora e ir viver a vida dela mesma, também..., ❞ respirou fundo, piscando rápido para conter a queimação em seus olhos. exalou um riso. ❝ é, perdão, é que falar disso me deixa um pouco emocionado... ❞
aimi
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❝ mamãe... aiya. o que você quer que eu diga? ela é tão difícil. estar com ela dói. ok? eu me sinto tão fraca quando eu to com ela... e isso é todo dia. parece que eu nunca vou ser boa o suficiente pra ela. sabe? que droga de filha editora-chefe de uma revista, de morar em uma cobertura... no fim do dia eu não tenho um trabalho que preste, o país todo sabe que a filha dela é uma sapatão... ai, porque eu preciso ser mais assim, fazer mais isso, mais aquilo... porque minha postura, meu cabelo, porque eu me comporto assim, porque eu falo desse jeito, e porque eu preciso ter filhos, e não sei o quê, não sei que lá... e o dinheiro? parece que nunca tá bom. eu não sei, eu só queria... uma palavra de afeto, ouvir por uma vez que ela tá orgulhosa de mim, ou que t�� feliz de ver a filha dela feliz, ou que reconhece todo o esforço que eu fiz pra chegar até aqui, mas... ao mesmo tempo eu sei que ela tá certa. que eu não teria chegado até aqui sem ela, que eu devo tudo a ela. e eu entendo... entendo que ela teve de batalhar tanto sozinha e ela me proporcionou tanto. sei que ela tem as questões dela, até mesmo com a minha avó... mas, droga... eu me sinto presa nesse ciclo, e me pergunto se vai ser assim sempre. só queria um pouco de espaço. ❞
yu jian
❝ minha mãe... bem. eu não sei muito bem o que falar sobre ela. nós temos uma relação que é... sem dúvida uma relação. uma relação em que ela me pariu e é minha mãe. eu... eu não sei se ela tá muito feliz com o fato, ou se ela queria mesmo um filho. na verdade, eu suspeito que não. acho que as pessoas deviam poder admitir isso, sabe? ou só... não ter filhos quando não querem de verdade. enfim. é complicado. acho que ela também não tá muito contente que eu não quero mais me envolver com o hotel e tudo, mesmo que eu ajude financeiramente... enfim. a gente não se fala tanto assim é a verdade. a gente pode mudar de assunto? ❞
mile
❝ minha mãe... olha, sinceramente, não tem muito que falar da minha mãe. ela colocou os filhos no mundo. ela deve ser uma ótima mãe... pros meus irmãos. pelo menos pro meu irmão mais velho, que é o filho que deu certo, e nenhum de nós vai se comparar a ele. nunca. se bem que minha phi diz que sente que mamãe gosta mais de se gabar dela do que... bom, dela de verdade. mas vai ver as coisas pioraram pra cima dela quando ela decidiu comprar briga com a senhora e ficar do meu lado. enfim, eu não sei, porque eu sempre fui a ovelha negra da família, ok? eu não sou excepcional, não fui pra nenhuma universidade top 10 da minha área, tenho um filho sem mãe e ainda deixei os colegas dela acreditarem que sou 'viado' e que 'tava criando meu filho com outro homem. o que eu estava mesmo. ela deve agir como se eu estivesse morto pra ela... eu espero que sim, seria melhor assim. não é como se ela estivesse ali pra me apoiar e me criar direito quando eu era criança. e ela definitivamente não está aqui agora pra apoiar e criar o neto, então. sinto muito, mas é assim que me sinto, e quem paga minhas contas que me julgue. ❞
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murasakinocatt · 27 days ago
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I drew the human version of Violet, I imagine she would be that typical child who causes confusion and at the same time is cute and has a funny and sweet personality ♡
Eu desenhei a Violet versão humana, imagino que ela seria aquela típica criança que causa confusões e ao mesmo tempo é fofa e de personalidade engraçada e doce ♡
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imninahchan · 10 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: friends to lovers, dev homem patético com síndrome de second lead, size kink, masturbação masculina, dirty talk, a leitora é uma loba, sexo sem proteção [todo herói tem que usar capa] ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ eu disse que agr teríamos 6 fics dele nesse site, a win is a win fml ─ Ꮺ !
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“E COMO FOI O ENCONTRO?”, ele te pergunta, enquanto termina de guardar as compras pra você no armário de parede.
Você cruza os braços, o corpo pendendo pra parede, ao observá-lo desempacotar tudo e colocar direitinho nos lugares em que você costuma deixar. É incrível como Dev não se esquece de nenhum detalhe, mesmo depois de tanto tempo. Não se esquece de nada sobre você. “Ele me pediu em namoro.”
Nesse momento, o barulho do papel de embrulho e das portas do armário sendo fechadas se cessa. É como se, embora de costas pra ti, você ainda conseguisse ver a expressão que assombra a face masculina. Com certeza, os olhinhos escuros estão paralisados, abertos, sem vida. Os lábios separados. O ar preso dentro dos pulmões, porque escuta o suspiro que vem a seguir, precedendo um nossa, que legal, que era pra soar animador, porém só demonstra o contrário.
Um sorriso bobo se estica no seu rosto.
“E você aceitou, né?”, ele quer saber mais, incapaz de se virar para te encarar. “Você ʽtava bem a fim dele.” E que bom que o homem não está te vendo, pois o jeito tolo que você sorri, passa as mãos pela face tentando conter uma risadinha, denunciaria totalmente o suspense que planejou fazer nesta manhã. Não, o responde, após se esforçar ao máximo para soar neutra.
Agora, ele vira o rosto na sua direção.
A mão ainda segurando na maçaneta da porta do armário, o enlatado na mão prontinho para ser guardado, mas a carinha de personagem de comédia romântica que acabou de receber uma notícia que vai levá-lo para o final feliz do filme é mais importante. As íris brilham. Grandes. Pupilas dilatadas e tudo.
“Mas por quê?”, o questionamento ecoa genuíno. “Ele é um cara legal”, defende, “é basicamente o que você ʽtava procurando, não é? ”, se encosta na bancada, “Eu entendo que às vezes você tem muito medo de se apaixonar, mas você nunca vai conseguir ninguém se não permitir tentar pelo menos uma vez.”
Dev, você chama, com bom humor, um risinho brotando no automático, assim que se põe a caminhar na direção dele, de braços abertos para envolvê-lo, “é sério”, ele resmunga, sorrindo por osmose. Também tô falando sério, devolve, séria pra passar credibilidade, mas depois perde tudo quando solta outro riso. Abraça a cintura dele, o queixo se erguendo para olhar nos olhos alheios. Se sente pequenininha tentando escalar uma árvore para colher um fruto apetitoso ao perder-se no desenho da boca à sua frente. Desejosa. Ambiciosa. Acompanha a respiração do Patel; calma, inflando e esvaziando o peito, porém sente o contraste que vem dos batimentos acelerados. É que não tem sentido eu continuar procurando quando eu já achei você.
É tão bonita a forma com que os olhinhos dele parecem ainda mais cheios. Os ombros caem, o ar abandona os pulmões outra vez, como se o corpo maior fosse desabar, sensível, nos seus braços a qualquer momento.
Tirou um peso da consciência, definitivamente. Já deveria ter dito isso há uns meses, no entanto sempre tinha receios — seja um possível cenário em que o perdia, em que nada dava certo e era uma completa catástrofe. Mas o quão boba foi, não? Era óbvio que estava apaixonada por ele, e melhor, ele por você. Dev é irreversivelmente apaixonado por você.
Como hoje, ele não precisava estar aqui, guardando todas as suas compras pra ti. Não precisava ser essa pessoa que está sempre do seu lado, pra qualquer coisa. Não precisava fazer da mãe dele a sua segunda mãe aqui em Londres, nem se sacrificar tanto pra realizar os seus desejos. Cuidar de ti quando bebe demais com saudades de casa, cozinhar sua comida favorita pra beijar seu sofrimento. Ler seus livros preferidos, ouvir as músicas que ouve e estar onde você está. Muito menos ser aquele que está acariciando a sua bochecha enquanto você dorme, depois de uma noite inteirinha em claro com ansiedade sobre o futuro em terras estrangeiras.
Mas ele faz.
Você pega a lata da mão dele, deixa na bancada. Os olhos masculinos te assistem, cada ação, concentrado, imóvel. Os fios pretinhos ganham um carinho teu, o toque suave escorregando por entre as ondinhas até alcançar o maxilar e deslizar na linha pela aspereza da barba. “Você é um bobo”, sussurra, ao que ele, atônito, só consegue fazer que sim, “ia me deixar ficar com outro cara quando me quer.”
É porque eu te amo, a voz dele vem baixinha, soprada. É tão suave, docinha, que você não contém o sorriso. Tira os pezinhos do chão para juntar a sua boca na dele. Dev se entrega ao beijo, ao estalar molhado dos lábios, o peso do corpo masculino tombando na sua direção, guiando até te prensar contra a geladeira. Ele segura com ambas as mãos os cantos do seu rosto, enquanto as suas descem pelo torso dele, se agarram à barra da blusa e suspendem a peça. Você não quer deixar transparecer o tesão quando o vê seminu, e pra sua sorte, o britânico está absorto no desejo da sua boca que nem nota o seu olhar nada discreto para o abdômen dele.
Está devorando os seus lábios, chupando a sua língua, alheio ao barulhinho metálico do próprio cinto sendo desafivelado por ti, ou do fecho dos jeans sendo desfeito. Só é afetado quando sente a sua palma quente envolvendo a ereção, nos primeiros movimentos da punheta. Oh, fuck, murmura, teso, pegando no seu pulso. Você sorri, o vê de olhinhos fechados, apenas permitindo que o toque como quiser, e acha tanta beleza na rendição dele.
O peitoral se enchendo, ofegante. Por entre os lábios entreabertos, não reverbera somente o ruído da respiração descompassada, mas também o som meigo dos gemidos curtos, extremamente tímidos. O seu ego vai nas alturas, de nariz em pé. “Agora é uma boa hora de admitir todas as vezes que bateu uma pensando em mim”, murmura, viperina. Dev sorri, culpado, com dificuldade até para estender os lábios, quando o toque dos seus dedos foca em massagear a cabecinha inchada. “Pode admitir, vai”, e você continua, “tanta porra que podia ter jogado em mim...”
Ele encosta a testa na sua, suspira. É como se lutasse contra a vontade do próprio corpo para não se deixar levar pelo prazer e se desfazer agora, aqui nas suas mãos no meio da cozinha. E, felizmente, vence. Toma ambos os seus pulsos, torna a boca pra sua num ósculo confuso, mas necessitado, intenso, enquanto te guia para a sala de estar. Passos curtos, apressados, cambaleando por entre os móveis do apartamento pequeno. Eu preciso te foder tanto, o escuta sussurrar, ébrio.
Depois que te deita no sofá, nem se preocupa muito em te despir por completo. Quer estar dentro de você, te invadir, encher. Deliciosamente cego, patético na maneira desesperadinha que te livra da calça, da peça íntima. Mais tolinho ainda quando se encaixa em ti e empurra devagarzinho, quase numa catarse, as mãos no seu quadril, te erguendo do estofado para conseguir ir o mais fundo possível.
Você tranca as pernas na cintura dele, se diverte com o ânsia masculina. Dev se coloca inteiro, vem e vai de modo a atender a todo o apetite que vem guardando há meses por ti. Rápido, as estocadas soando alto, babadas, os olhos flagrando o anel de porra branquinha que se forma ao redor do pau. A projeção do corpo masculino te cobre todinha, uma sensação gostosa de se sentir pequenininha sob o homem. Os músculos dos braços fortes e da barriga contraindo a cada estocada funda que te acerta, contrastando com a fragilidade de quem está metendo em ti com todo o cérebro, usando feito uma bonequinha, sem fôlego, até suando nas têmporas, mas tão, tão determinado a te rechear que chega a ser fofo. Pô, deveria ter dado pra ele antes...
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lauraciello · 10 months ago
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𝐓𝐡𝐞 𝐆𝐡𝐨𝐮𝐥  ; ♡
✎ ....
🇧🇷 — E a arte está finalizada! Esta certamente foi uma das ilustrações digitais mais complexas e demoradas que fiz nos últimos tempos. Mais de 32 horas de trabalho! Mas cada segundo valeu a pena. Acho que nem preciso explicar quem é meu personagem favorito de Fallout, certo? Mas também não desenho mais esse Beto Carrero de Chernobyl por um bom tempo.
🇺🇸 — And the art is finished! This was certainly one of the most complex and time-consuming digital illustrations I've done in recent times. More than 32 hours of work! But every second was worth it. I don't think I even need to explain who my favorite Fallout character is, right? What can I say, he makes my brain go yee-haw!
✎ ....
★  • 𝐃𝐌 𝐅𝐎𝐑 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐈𝐒𝐒𝐈𝐎𝐍𝐒 •  ★
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aluaescreve · 1 year ago
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♡ google docs template: VERSION UP
pt-br: Eu fiz esse template pra usar no meu blog de muses e já quis aproveitar pra compartilhar ele aqui. É bem simplesinho, porque é literalmente o primeiro template de docs que eu já fiz, ele é de uma página (se você escrever o suficiente pra passar de uma página, vai ficar estranho) para um personagem só. Para usar é só ir em arquivo > fazer uma cópia. E para trocar a imagem, é só clicar com botão direito > substituir imagem. Não remova os créditos. E, por favor, deixe seu like e reblog, caso vá usar.
eng: I made this template for my muses blog, and now I'm sharing it. It's very simple, because it's the first template I've ever made. It's a single-page single-muse template (if you write more than one page, it'll look weird). To use it, just click on file > make a copy. And to change the picture right click > replace image. Don't remove the credits. And, please, like and reblog if you're using it.
DOWNLOAD HERE (or click the source link)
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dreamwithlost · 5 months ago
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DIABOLICAMENTE ANGELICAL
❝Seu colega de trabalho era odiavel, ao menos era o que achava, até o dia que ele apareceu com o famoso cabelo platinado de protagonista 2D❞
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Jaehyun x Fem!Reader
Gênero: Enemies to lovers, fluffy
W.C: 1K
ᏪNotas: Assim como a prota tenho um fraco por personagem padrão de cabelo branco, então depois do meu surto com o Jaehyun, precisei escrever essa. Boa leitura meus amores ♡
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Jaehyun era uma das pessoas mais bonitas que você já havia visto. Odiava admitir isso sobre seu colega de trabalho folgado e irritante, mas era a verdade. Seus lábios estavam sempre ocupados, falando alguma besteira e atazanando seus ouvidos na loja de discos antigos, como um diabinho no seu ombro. A beleza diabolicamente angelical dele era algo que você poderia suportar, se não fosse por aquele fatídico dia.
— Está atrasado — Você reclamou, enquanto reorganizava algumas fileiras de discos, quando a porta se destrancou e o sino anunciou a chegada do pior funcionário do mês. — Saiba que...
Puta merda.
Olhar para Jaehyun travou todo o seu sistema nervoso. A luz da manhã refletia em seus ombros largos, e suas madeixas recém-descoloridas contrastavam com o sobretudo preto, que era a única proteção contra o clima gélido. Agora, ele parecia angelicamente diabólico.
— Eu sei, eu sei, vou ficar até mais tarde — Ele retrucou, revirando os olhos e jogando sua bolsa na velha cadeira perto da porta. Normalmente, você faria uma piada sobre alguém acabar roubando aquele item, mas não conseguia pensar em nada naquele momento.
Jaehyun passou por você, indo em direção ao caixa, e suas bochechas ruborizaram como se você tivesse quinze anos novamente. Era como voltar às suas paixonites por personagens de madeixas platinadas, amor que ainda permanecia extremamente forte, especialmente porque hoje você vestia uma camiseta do Gojo de Jujutsu Kaisen.
— Se atrasou por causa desse ninho de passarinho? — Surpreendentemente, sua boca ainda conseguiu fazer uma brincadeira enquanto seus sentidos tentavam se normalizar.
— Hm? — Jaehyun murmurou, passando uma das mãos no cabelo com um sorriso travesso. — Eu sei que você gostou.
— Não vi grande diferença.
Você deu de ombros, fingindo voltar a organizar os discos, mesmo já tendo terminado. Mesmo assim ainda sentiu os passos dele se aproximando e a feição travessa queimando suas costas.
— Pelo menos meu cabelo não tá manchado — Ele sussurrou cantarolando, passando por você novamente e deixando alguns fones sobre as mesas de teste.
Você instintivamente alisou seu cabelo, lembrando do último resquício de tinta vermelha que ainda permanecia, uma prova das suas experiências capilares às três da manhã. Nunca gostou de ir ao cabeleireiro; preferia cuidar das madeixas em casa, algo que às vezes dava certo, e outras, era um arsenal para Jaehyun.
— Pelo menos ele é bem hidratado, o seu deve estar só a palha — Você tentou revidar.
— Osh, filha, você tá com inveja! — O mais alto disse, virando-se para você com uma indignação exagerada, balançando o cabelo tal qual uma diva pop.
Foi impossível para você não rir com a cena.
— Ala! Quase não mexe! — Você zombou, apontando para o Jeong como uma criança.
Não esperava que ele levasse a crítica tão a sério, agarrando seu pulso e fazendo sua mão acariciar o topo de sua cabeça. Você ficou sem palavras por alguns segundos, sentindo os dedos deslizando pelos fios sedosos, sedentos para fazer um cafuné naquela pequena amostra de neve.
— Viu? Sedozinho — Jaehyun se vangloriou.
— Pior que tá mesmo — Jaehyun não segurava mais seu pulso, mas seus pensamentos intrusivos dominavam sua mente, e sua mão continuou ali, agora, acariciando algumas vezes o cabelo do rapaz que estava levemente inclinado para baixo.
E, assim como aquela ação repentina veio, foi embora. Você se afastou rapidamente, corando intensamente. Pigarreou algumas vezes, torcendo para que ele não achasse a cena tão estranha quanto havia sido, e principalmente para que seu cérebro deletasse aquele momento. O que estava pensando? Era... só o Jaehyun, o odiavelmente belo Jaehyun.
— Acho que não ficou tão ruim assim, você até tá vermelha — Jaehyun não deixou passar em branco, sorrindo provocadoramente enquanto se aproximava novamente.
Você, nervosa, bateu em uma das estantes de disco, assustando-se com o barulho e corando ainda mais de vergonha.
— Deixa de ser besta, Jaehyun — tentou manter a postura, olhando descontroladamente ao redor. — Vai trabalhar.
Surpreendentemente, ele realmente se afastou, indo até o caixa pegar alguns itens que estavam guardados no balcão. O silêncio entre vocês se tornou quase palpável, interrompido apenas pelo tilintar dos discos.
— Eu pintei por sua causa — Jaehyun disse após alguns minutos, com a calma mais absurda do mundo, enquanto organizava coisas que claramente não precisavam de arrumação.
Você, por outro lado, finalmente tomou coragem para encara-lo, surpresa com a confissão.
— Você disse uma vez que era gamadinho por personagens de cabelo branco.
— Talvez — Você repetiu, tentando manter o tom leve, mas seu coração acelerava.
Jaehyun parou de organizar o grande vazio e levantou os olhos, o sorriso ladino se ampliando.
— Então, se eu sou um personagem agora, você precisa ser a protagonista da minha história.
— É, mas você é o vilão — Você respondeu, forçando um tom desdenhoso, mas a provocação deixou uma ponta de desejo no ar.
— Vilão ou herói, quem se importa? O importante é que estou aqui, e você também — Ele deu a volta pelo balcão, se aproximando de você mais uma vez, seus olhos pareciam um imã fixados nos seus.
— Ah, não venha com essa! — Você desviou o olhar, tentando disfarçar a crescente atração, talvez fosse acabar infartando ali mesmo. — Isso não faz sentido.
— Faz sim — Ele disse, inclinando-se um pouco, provocando uma onda de calor no seu rosto. — No fundo, você adora minha companhia, mesmo me odiando.
— Odiar é uma palavra forte — Acabou confessando, sem conseguir evitar o sorriso que surgia.
— Então, que tal a gente testar? Um encontro, só para ver quem realmente odeia quem? — A proposta saiu de seus lábios como uma provocação, mas você sentiu que havia um toque de sinceridade.
— Um encontro? E se eu não voltar? — Você brincou, cruzando os braços.
— Aí eu vou ter certeza de que sou irresistível. — Ele piscou, e você riu, odiava quando ele a fazia rir, era tão bom.
Você hesitou, sabendo que havia algo entre vocês que ia além de todas essas desavenças fingidas.
— Tudo bem, eu aceito. Mas não espere que eu vá facilitar as coisas.
— Eu gosto de desafios. — Ele sorriu, mais confiante. — E pode apostar que não vou deixar você escapar tão fácil, literalmente pintei o cabelo pra isso.
Empurrou o rapaz para longe, em um tom de brincadeira, e fingiu voltar ao seu trabalho. Você precisou se controlar naquele momento para não elevar ainda mais o ego do platinado ao dizer que: teria aceitado sair com ele não importava a cor de seu cabelo.
Ele já era, no fim, um personagem: o bonitinho sarcástico.
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creads · 8 months ago
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oiiii!!! primeira vez aqui e amei sua escrita 🥺♡ queria que você escrevesse um aftercare muito fofo e carinhoso, com qualquer personagem, seria incrível ♡ besitoss
oii anonzita!!! tava pensando nisso hoje e aí lembrei da sua ask! (desculpa pela demora inclusive😔✊🏻
com o matias eu imagino que ele é o tipo de cara que fica 10000% largadão na cama depois, e quando você ameaça a se levantar pra entrar no banho segundos depois de terminarem ele agarra sua cintura e te cola nele. “vai não mo 🥺😌”, e só te convence a ficar quando começa a deixar beijinhos no seu ombro, descendo até seu braço pq☝🏻por mais que ele seja um silly billy ele te ama demais 🙄🖕🏻 vsf. enfim! então vocês vão ficar um tempinho ainda na cama, com as pernas entrelaçadas entre a do outro e os lençóis bagunçados, e como a linguagem do amor dele é zoar ele com certeza vai imitar seus gemidos 😛😛😛e você vai ficar toda😡 e ele vai amar pq affssss ele ama deixar a gatinha dele bicudinha🌹
o simón também sinto que ficaria deitadinho contigo na cama, mas mais romântico sabeeeeehhh (e também não teria que insistir pq ele te destruiu na pica então você vai ficar molinha molinha e ele todo tipo 😌😌😌😌😌), com o seu rosto encostado no peito dele e ele aninhando seu cabelo e a outra mão fazendo carinho nas suas costas, com direito a beijinho na testa e várias risadinhas fofinhas românticos etc etc affs 😔mimde
kuku, pipe e enzo eu acho que te chamariam pra um banho depois e☝🏻 eu pensei num cenário (que até falei sobre com a querida @luppinez beijos amiga) específico sobre aftercare que encaixaria bem com os três 😌😌😌 divas, vamos falar a vdd aki……….. se esses homens não forem o tipo que falam putaria baixinho, com a voz mansa como se não estivessem te chamando de putinha gostosa, olhando nos seus olhos e lambendo os lábios ao te ver toda fudidinha embaixo deles enquanto eles só 🍆💦 devagarinho…………. me prendam . ME PRENDAM pq eu me recuso aceitar isso (na vdd eu prefiro que isso não seja vdd pq lindo até ok mas fuder bem aí já acho demais. então torço secretamente pra todos transarem MUITO mal 😊😇just girly things enfim) e ON THIS NOTE…… vão ficar meio receosos SIM no início de dar tapa na sua cara, e se não protestarem contra verbalmente tipo “não vai te machucar, amorcito?”, vão deixar um tapa fraquinho no seu rosto, aquele do tipo que mais segura suas bochechas do que um tapa mesmo sabe? mas quando vê que você gemeu mais manhosinha ou contraiu ao redor dele, vai segurar um sorrisinho safado e deixar mais um, um tiquiiiiinho mais forte, e consequentemente você vai gemer um pouquinho mais alto. “minha muñequita gosta de ser tratada que nem putinha, hm amor?” falando baixinho com a boca encostada na sua, e um sorrisinho safado que já se formou na dele 🕊 e quando você toda ✨⚡️💦🍆fudida🍆⚡️🍾✨🕊 concorda com a cabeça com a cara assi🥺🥺🥺🥺🥺🥺 ele vai falar baixinho “é?” e deixar mais um tapa estalado na sua bochecha. mas eita meus amores fugi da parte bonitinha do aftercare neaaaah pois bem voltas e voltas mas chegamos nela de novo: quando você tá em frente do espelho do banheiro, lavando a mão e com o corpo todo molinho depois de ter levado uma surra de pica, ele vai chegar todo dengosinho atrás de ti, encostar o corpo no seu e te abraçar, observando vocês dois agarradinhos no espelho. vai deixar uns beijinhos na curva do seu ombro e ir subindo até seu pescoço, e antes de parar na sua bochecha percebe no reflexo do espelho que tá bem vermelhinha, e ele faz essa carinha 🥺mas com um sorrisinho bobinho (tá molinho de tesawn também), passa as costas da mão ali e leva ela até sua nuca, fazendo carinho ali e chega pertinho pra deixar um beijo na sua bochecha. “não exagerei não, nena?”, ele vai ficar preocupadinho, mas quando você responde toda bobinha “não mô, eu gosto…” ele vai soltar uma risadinha soprada, pensando onde que ele arrumou uma namorada (e futura esposa pq 😌omg estou romantica!) tão lindinha que nem você. vai deixar outro beijo ali e falar baixinho “linda… te amo” e te puxar pra tomar um banho quentinho gostoso e ainda vai pedir pra você passar shampoo no cabelo dele 🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰 ps a carinha seria EXATAMENTE essa vendo sua bochecha vermelhinha no espelho 👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻
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hansolsticio · 8 months ago
Note
wonu + nipple play
imagino ele bem game boy jogando com os meninos, enquanto ela tá sentada no colo dele, querendo atenção, e ele dá a devida atenção pra namorada dle... (scrr, o cenário mais aleatório)
- dyva fã do park são joão 👩🏽‍🌾
oh my goodness! você é tão visionária, dyva fã do park são joão ‼️ (o nomekkkkkkkkkk)
segure minha mãozinha e vamos conversar sobre isso:
Primeiramente que o Wonwoo só ia aceitar deixar você ficar sentadinha no colo dele se você prometesse se comportar — coisa que você com certeza não faria e vocês dois tinham noção disso. Jogo vai, jogo vem você ia acabar perdendo a paciência de esperar, porque parecia que esse homem não ia parar de jogar nem tão cedo (aposto que vez ou outra ele perde noites de sono jogando, such a loser) e HEAR ME OUT assistir ele ficando todo tenso quando chega numa parte difícil ou bem puto segurando os palavrões dentro da boca quando algum membro da equipe dele faz merda na partida???? Que delícia, cara... 🫦🫦🫦🫦
Não se aguentando mais de tesão (até pq quem que ficaria tranquila sentada no colo de um nonu todo cheirosinho?), você resolve finalmente se colocar para jogo e provocar seu namoradinho. Nessa parte aqui entra de tudo: beijinho no maxilar, chupadinha de leve no pescoço, uma reboladinha aqui e ali no colo dele e até mesmo afastar o fone de uma das orelhas dele só para sussurrar besteira. Essa última, na minha opinião, toca no ponto fraco do Nonu, pois pra mim ele tem cara de quem teria um leve voice kink, além de amar ouvir a namoradinha falando sacanagem pra ele. Você percebe que tá fazendo efeito quando ouve os meninos gritando com o Wonwoo pelo fone porque, aparentemente, o personagem dele tá parado no mesmo lugar faz cinco minutos, já que ele estava ocupado demais ouvindo você falar sobre o quanto precisa que ele te coma.
Finalmente, depois de mil e um apertões na sua cintura e alguns tapinhas leves na suas coxas — tudo com o intuito de te pedir para se comportar, já que ele não podia desligar o microfone durante a partida —, esse homem finalmente vai te dar um tiquinho de atenção na pausa programada pelo próprio jogo (tenho pena de você se achava que ele ia sair da partida — e sim, é de propósito, ele ama te deixar impaciente). Foi necessário um (1) beijinho sujo pra você perder totalmente a pose, se esfregando no homem igual uma gatinha, pronta pra dar pra ele ali mesmo.
Tenho pena de você de novo se achava que ia ser fácil assim, Jeon Wonwoo (com o pau estralando dentro da calça, diga-se de passagem) ainda vai achar uma brecha para se divertir com a situação. Sou uma forte defensora de que ele tem SIM muitas tendências pervertidas. Dito isso, ele vai te pedir para tirar seja lá o que você estiver vestindo na parte de cima e se exibir pra ele igual putinha se quiser ganhar alguma coisa. E isso, meus amores, vai resultar em você dando um showzinho com os seus seios pro seu lindo namorado ♡.
Vai custar um pouquinho até ele finalmente ter dó e substituir suas mãos pelas dele. E ele é talentosíssimo com os dedos (já viram esse homem digitando? pelo amor...) e com a boca. Ele vai brincar bastante com os seus seios, massageando e beliscando com todo o carinho do mundo, vai te mamar de um jeito muito gostosinho, chupando tudo que ele conseguir e prendendo os biquinhos entre os dentes (com cuidado!!!), a língua correndo por toda aquela área vai deixar tudo molhadinho. E você já sentia seu corpo esquentar inteiro, estava prestes a pedir pra sentar nele quando a contagem regressiva do jogo começou a soar muito mais alta — o que indicava que faltavam 15 segundos pra recomeçar. E ESSE NERD vai te pedir para esperar só esse round acabar, prometendo que seria o último.
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d1vin34ngel · 10 months ago
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Sawako(Kimi ni todoke protagonist) moodboard? I love your blog!! So cutie!!😖💝
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If I die tonight ♡° ⸙͎ ˀˀ
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imma make it look pretty ˚୨୧⋆。˚ ⋆
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If I start a fight ღ
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Imma make it pretty <^^>
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Thank you for your words and if any little angel wants any moodboards of their character, idol or anything they can send me a question or write in the comments/ Gracias por tus palabras y si algún pequeñ@ angelito desea un moodboards de tu personaje, ídol cualquier cosa puede enviármelo por preguntas o escribelo en los comentarios / Obrigado por suas palavras e se um anjinho quiser um quadro de humor de seu personagem, ídol ou qualquer coisa eles podem me enviar perguntas ou escrevê-los nos comentários
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enteryid · 1 year ago
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WIKI (V1 & V2)
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a google docs template inspired by wikipedia for your celebrities ocs. if you find it useful, please leave a like or reblog (💛).
um template pra google docs inspirado na wikipedia para os seus ocs que são celebridades. se for útil para você, deixa um coraçãozinho aqui ou um reblog (💛).
sizes: main profile pic (268x268), right column pics (250x197)
dimensões: foto principal (268x268) / fotos da coluna direita (250x197)
how to use: file > make a copy > save in your drive.
como usar: arquivo > fazer uma cópia > salve na pasta que preferir do seu drive.
credits: lock icon (icons8)
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disclaimer: do not reupload, do not claim as yours, don't remove the credits.
disclaimer: não faça reupload, não diga que é seu, não remova os créditos.
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DOWNLOAD V1 (english) / DOWNLOAD V1 (português)
DOWNLOAD V2 (english) / DOWNLOAD V2 (português)
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bossyladies · 1 year ago
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OC HALLOWEEN CHALLENGE 2023 ➣  life in plastic
Stranger Trilogy Oc's Funko Pop version.
tag: @oc-challenges @allaboutocs @ocpotluck @ocappreciation @ocappreciationtag @ocs-supporting-ocs @iloveocs @rebloggingocs @anotherocsblog​ @eddysocs @queerocs @fyeahstrangerthingsocs @foxesandmagic @hiddenqveendom  
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tlambooku · 3 months ago
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oioioi!! <3 então, seria possível fazer um Juuzou(sub) x leitor masculino, no qual eles comemoram o primeiro ano do aniversário de namoro?? ele é meu eterno husbando, e vejo que fics do juuzou x male reader são muito poucas. (nsfw msm, com direito a tudo kk) desde já, muito obrigadaaaaa
AI VEI- Demorou mais saiu! É minha primeira vez escrevendo algo do gênero então por favor relevem qualquer coisa! Espero ter feito bem o pedido e desculpa se o personagem é meio OOC, eu realmente não conheço bem ele 😭 mas APROVEITE!
︶꒦꒷♡꒷꒦︶
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PRESENTE PERFEITO✰
Sub! Juuzou Suzuya x Dom! Male Reader♂
GÊNERO: SMUT/FLUFF
𝙎𝙞𝙣𝙤𝙥𝙨𝙚: Juuzou passa muito tempo fora no trabalho até mesmo em seu primeiro aniversário de namoro, e seu namorado não muito contente com isso, decide organizar uma pequena punição para seu amante ausente.
𝘼𝙫𝙞𝙨𝙤𝙨: B4ixaria, Sangue, Jogo de Faca, Menções de Costura de Pele, Menções de Carne exposta e Bondage.
PS: Qualquer erro ortográfico ou algo do tipo por favor me deixem saber :"]
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Suas mãos quentes apertam as cordas vermelhas em torno dos pulsos do rapaz abaixo de você, seminu e trêmulo como uma vara verde e mesmo assim sorrindo com um pouco de baba acumulada no canto da boca pelos beijos quentes que ambos compartilharam antes.
—Isso deve te calar...— Você murmura, observando como os olhos de Juuzou se arregalam um pouco com sua expressão, e ele só sabia de duas coisas no momento; Que você estava furioso e que ele estava ficando louco pela vontade de te foder.
—Me solta...— Ele quase sussurra, seus olhos vermelhos fixos nos seus e seu coração batendo rapidamente em seu peito, ele queria ter forças para desfazer as amarras apertadas e só te foder em todos os sentidos, e mesmo que ele facilmente pudesse, algo em ver você tomando o controle sobre ele assim o deixou fraco dos joelhos e duro como uma pedra, o que era facilmente notável já que você estava no colo dele separado apenas pela fina camada de algodão de ambas as cuecas.
—Não agora, fofo...você foi realmente maldoso comigo me deixando plantado aqui dentro de casa te esperando, e em plena a data do nosso primeiro aniversário, me deixou chateado de verdade, Juuzou...— Você se esfrega lentamente contra a protuberância na cueca dele, o pré-gozo se acumulando ali e deixando uma mancha molhada no tecido vermelho escuro da cueca, e até combinava com ele...assim como combinava suas reações.
Ele joga a cabeça para trás em um choramingo ofegante, ele normalmente tomava as rédeas já que você era um garoto tímido e inexperiente, mas isso que você estava fazendo o estava deixando dormente dês dos dedos dos pés até a cabeça inchada de seu pau.
—N-não foi minha culpa...eu já te falei, a neve atrapalhou! Eu juro...amor, por favor!— Ele choraminha daquele jeito fofo dele que ele sabia que era irresistível, mas você estava determinado a arrancar mais palavras desesperadas dele assim, essas súplicas que faziam seu pau arder até doer por causa dele.
—Ainda assim você me deixou aqui esperando...é uma pena...vou ter que te ensinar uma pequena lição agora!— Sorrindo, você se inclina mais para trás, sua bunda roçando em seu pau faz Juuzou fechar os olhos quase como se sentisse dor, dor por não estar dentro de você.
—Isso não é justo! Você ta sendo mal e tá me provocando sem eu merecer!— Ele diz mordendo o lábio, e apesar dos guinchos e choramingos, ele estava amando tudo aquilo, fazer o quê, ele é um pequeno sádico e tudo que ele queria agora era seus dedos costurados apertando aquela carne doce e suave em seu colo, mas a porra das amarras o atrapalhavam e mesmo assim ele ainda não tinha forças para se soltar.
—Você também não foi justo comigo fofo! Logo no nosso primeiro aniversário...mmhm...mas tudo bem! Eu vou cuidar de você.— Seus olhos escarlate se arregalam quando ele observa você tirando uma faca dos lençóis da cama, sendo que antes durante a sessão de beijos e amarras ele não havia notado aquilo.
—E o quê você planeja fazer com isso em? Não são alguns cortes que vão fazer eu implorar pelo seu perdão a-a..a...— As palavras ficam presas na boca do homem, e você apenas ri enquanto desliza a ponta da faca pelo seu peito suavemente, uma linha fina vermelha aparecendo como um rastro, deixando para trás minúsculas gotas de sangue que começam a se acumular e você pode sentir seu pau pulsando atrás de você loucamente, tanto que ficou com receio dele gozar intocado em sua roupa íntima a qualquer momento.
—Você é tão estranho, sabia disso?— Você ri enquanto passa a lâmina pelos braços e estômago dele, em maioria o provocando e deixando cortes minúsculos em sua pele, quase como feridas fantasmas.
—Por isso quê você namora comigo— Ele da um sorrisinho atrevido enquanto geme baixinho ao sentir a lâmina se afundar um pouco, inclinando a cabeça com a visão turva para frente, ele sorri bobo quando vê uma pequena estrela desenhada em seu estômago.
—Aaw é o meu presente de aniversário de 1 ano, amor?— Ele sorri de uma maneira doce, lambendo o acúmulo de saliva por cima da parte costurada em seus lábios. Você revira os olhos e ri um pouco, se inclinando e beijando ele suavemente.
—Então você se lembrou...— Você murmura ao se afastar do beijo, se sentando agora nas coxas dele enquanto passa a faca por cima do comprimento de seu pau, por cima da cueca, e a quantidade de pré gozo ali era incrível.
—Você achou que eu tinha esquecido? Ooh faz sentido o por quê você está sendo mal comigo agora...— Ele da uma risadinha infantil até mas se assusta um pouco quando você passa a faca de uma maneira brusca em sua cueca, rasgando o tecido de maneira descuidada e pegando seu pau na mão, dando apertos suaves enquanto seu polegar provoca a ponta inchada e molhada dele.
Ele choraminga um pouco, implorando pequenos "Por favor" e "Não me provoque assim" enquanto você bate uma pra ele, lenta e quase dolorosa, enquanto sua faca provoca a parte interna de sua coxa com leves riscados quase inexistentes! Já quê, apesar de terem estabelecido seus limites e fetiches e você sabia que até agora Juuzou estava gostando, você ainda tinha receio de fazer algo extremamente radical.
—Sabe? Nessas pequenas loucuras, eu ainda acho que um dia eu vou sem querer te cortar inteiro como um boi no açougue— Zombando, você finalmente deixa a faca de lado e se inclina para frente, sua língua deslizando suavemente sobre sua ponta cheia de pré-gozo e por cima das pequenas linhas que costuram a carne embaixo da sua ponta raivosa e pulsante, e você sempre achou engraçado o fato dele ter um pau costurado.
Gemendo, o rapaz apenas revira os olhos e chupa a parte inferior de seu próprio lábio, te observando com luxúria naqueles olhos aparentemente inocentes, mas o carmesim escondia suas reais intenções. E apesar da piada, o pensamento de carne sendo cortada enquanto eles fodem até o teto, só para depois ser costurada em um ato carinhoso faz ele se sentir estranho no estômago, ele realmente era esquisito a esse ponto? Ele se pergunta...
—Oooh que bizarro, não sabia que eu namorava um Ghoul— Rindo, sua cabeça pende para o lado e gemidos ofegantes escapam de seus lábios quando você apenas revira os olhos e toma seu comprimento por inteiro, a ponta do pau dele batendo no fundo de sua garganta enquanto suas mãos acariciam suas bolas pequenas e pálidas.
Ele tenta mexer os quadris para afundar mais de seu pau em sua garganta, porém as amarras o impediam disso, e quando você chupou com mais força ele só se esqueceu de qualquer pensamento bizarro ou força restante para se soltar, o transformando em uma bolha balbuciante e chorona prestes a arrebentar e encher sua garganta de porra.
Seus olhos se reviram um pouco enquanto o dente duro em sua garganta, engasgando com todo o estímulo quente enquanto você mesmo sente seu pau jorrar pré-gozo em todo o lençol e cueca e seus dedos dos pés se encolherem toda vez que o chupa com um pouco mais de força, o gosto sendo incrível e até intoxicante.
Porém sentindo que ele ia gozar, você rapidamente se afasta e limpa a baba em sua boca. Juuzou rapidamente levanta o rosto, quase chorando pela perda de estímulo e com uma expressão surpresa! Seu pau se contorcia loucamente e ele só queria mais de você.
—N-não! Não por favor, por favor não para! Eu quero mais, me chupa mais, por favor-— Você logo silencia ele com um simples gesto, tirando sua própria cueca ensopada de gozo e se posicionando em seu colo.
—Shh não se preocupe, você vai me foder muito bem agora, vai ser meu brinquedinho fofo e obediente e aí sim eu vou pensar em te perdoar por se atrasar hoje, ok?— Você sorri enquanto usa seus dedos lubrificados já com baba e pré-gozo para se esticar para ele, fazendo o rapaz de cabelos brancos morder os lábios em antecipação, concordando a cabeça em juras sobre como seria bom para você e como ele iria fazer valer a pena o perdoar.
—Eu vou ser bom, eu prometo, eu prometo- Ah! Obrigado! Obrigado obrigado obrigado-— Ele geme desesperado quando sente seu pau duro entrar em seu buraco apertado, agradecendo por você ter feito isso enquanto ele move os quadris até onde ele consegue para se empurrar mais fundo, mas as cordas vermelhas ainda eram um problema que você não estava planejando em se livrar no momento.
Ignorando a ardência e a leve dor, você espera um pouco sentado enquanto sente ele pulsar dentro de você, e Juuzou hora nenhuma parava de tagarelar sobre como era bom e como sentia que iria perder a cabeça, o quê fez você bufar e pegar sua faca novamente, colocando a lâmina fria em seu pescoço enquanto começa a quicar no colo dele.
—Cala a boca e deixa eu te foder— Você geme enquanto se fode no pau dele, segurando a faca em seu pescoço mas logo logo pelo excesso de prazer você deixa ela de lado e se apoia no peito dele, seus quadris ignorando o cansaço e só se preocupando em se mover para ele, os barulhos molhados do "entra e sai" enchendo o quarto e só servindo para aumentar o tesão dos dois.
Depois de um tempo, sentindo o cansaço finalmente, Juuzou implora pra ser solto para que ele possa te ajudar a gozar, o quê você faz alegremente!
—Mmh tão gostoso assim sentando em mim, eu queria te foder pra sempre! Você é tão fofo também~ — Ele geme assim que se solta, se sentando e rapidamente pegando seu pau na mão, começando a te estimular enquanto sua mão livre segura sua cintura e rapidamente bate seu próprio membro dentro de você numa velocidade completamente nova, fazendo você se agarrar a ele enquanto sua faxada de dominante se quebra assim que sente suas bolas batendo contra sua bunda.
Não demora muito até que vocês cheguem ao clímax, fazendo uma sujeira um no outro enquanto seus corpos pegajosos entre suor, sangue e porra se entrelaçam em cima dos lençóis, um abraço grudendo e ofegante enquanto ele ainda se mantém dentro de você enquanto ambos descem do pico prazeroso que acabaram de ter.
—Você tá bem? Eu não te machuquei muito né?— Você olha pra ele, com certa preocupação agora que a nuvem do tesão se dissolveu em sua mente.
—Ha não! Foi bom na verdade, foi um lado que eu nunca tinha visto em você, até me deu medo~— Ele brinca, deixando beijinhos suaves em sua clavícula enquanto seus braços abraçam sua cintura e seu pau permanece enterrado em sua bunda. Depois de alguns segundos, ele murmura.
—Mesmo que isso tenha sido bom e tudo, acho que eu te devo desculpas né? Eu não queria ter te deixado pensativo— Ele murmura um pouco e olha para você, seus olhos escarcalate sem malícia alguma no momento.
—Mmh...não se preocupe, isso que fizemos agora compensou tudo...mas eu realmente me preocupei hoje, pensei que você tinha ficado preso no trabalho ou tivesse decidido que tinha algo melhor pra se fazer— Você bufa um pouco, não querendo realmente pesar o clima gostoso entre vocês mas mesmo assim não se impediu de comentar.
—Aw...eu sinto muito então! Mas eu prometo que vou compensar você! Depois daqui um banho quente e um jantar romântico! Que tal?— Ele sorri meio inocente, mas o seu membro ainda duro em sua bunda o fez ter outras ideias.
—Que tal um segundo Round?— Você sorri para ele, logo ficando em cima do seu colo novamente, e o olhar surpreso de seu namorado logo se tornou em um olhar travesso.
— Heh, feliz aniversário de namoro pra você também, amor~— Ele sorri antes de rapidamente te virar e te jogar na cama, ambos dando risadinhas perversas que logo logo foram substituídas por gemidos altos.
Oh-oh!
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sunshyni · 1 year ago
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ㅤ✉︎ amor de flashcard pt.1
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⌫ notes: essa é a primeira parte do pedido do meu amorzinho @lovesuhng. Resolvi dividir em duas partes porque gosto de deixar vocês com esse gostinho de quero mais, e também porque tenho medo da leitura ficar cansativa. Queria dizer que tô amando escrever absolutamente qualquer coisa com o Johnny, acho que ele combina muito com esse cenário universitário e esportivo (apesar de eu abordar mais o primeiro nessa one do que o segundo, diferentemente de Penn U). Por mim eu faria uma série inteirinha só do Johnny sendo jogador em qualquer modalidade com esse jeitinho de menino skatista que ele tem.
⌫ w.c: 1.5k
⌫ warnings: pode não parecer nessa primeira parte, mas o Hendery é uma parte importante do plot, a personagem principal trabalha num cabeleleiro num bairro coreano (créditos ao teaser do Johnny de mystery in Seoul), tá bem levinho, como todo conteúdo meu do Johnny por aqui, ele tá parecendo um personagem de um filme romântico clichê e no mais é isso, preciso parar de tagarelar KKKKKK
⌧ Boa leitura, docinhos! ♡
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Você conheceu Johnny no dia da orientação e apresentação da universidade que os veteranos organizavam todos os anos no intuito de se aproximarem dos recém-matriculados, você se surpreendeu com a facilidade e normalidade com a qual ele tinha para fazer amizades, nem era o primeiro dia de aula e seu jeito carismático já havia garantido alguns números de telefone e convites para andar de skate numa praça da região. Johnny já havia trocado uma dúzia de palavras com todas as pessoas que compunham o grupinho, na sua maioria bolsistas, mas demorou para falar com você, considerando que estava sempre dispersa tentando assimilar toda a magnitude do campus que você sonhara em passar as tardes lendo algum livro da lista obrigatória, referente a alguma das aulas que você fazia parte. Com frequência você se desviava do grupo de estudantes sem perceber, perseguindo a voz alta do veterano ou mesmo de Johnny que vez ou outra ria como se alguém tivesse o contado a piada mais engraçada do Guinness Book.
— Vocês têm mais alguma pergunta? — Hendery, o veterano, questionou quando vocês pararam num corredor aberto a uma área de descanso ao ar livre, com alguns puffs coloridos que te faziam lembrar de uma empresa Google. Ele fazia completamente seu tipo, parecia meio geek e descolado, talvez cursasse algo relacionado a tecnologia como ciência da computação ou análise e desenvolvimento de sistemas, era extrovertido na medida certa, conversava com todos mas não necessariamente era o primeiro a dar início ao diálogo. Toda essa junção de personalidade fazia seu coração disparar e martelar no seu ouvido, te impedindo de ouvir as primeiras palavras de Johnny direcionadas a você.
— Ei, 'cê pode me emprestar esse elástico no seu pulso? Esqueci o meu em casa e esse calor tá me matando — Johnny falou baixinho só para você ouvir, os cabelos geralmente cumpridos para um cara, eram de um loiro tingido muito bonito, brilhavam na luz do sol e pareciam tão sedosos quanto os seus. Você olhou para o rosto do Suh sem compreender muito do que ele tinha dito por estar ocupada demais reparando na camiseta e nos acessórios que Hendery utilizava, a correntinha e os brincos mínimos cintilavam, mas nada se comparava com o sorriso que ele esboçava quando um dos calouros evocava o nome de alguns professores que ele claramente gostava — O elástico.
O Suh apontou para o item no seu pulso, elevando as sobrancelhas na direção dele para que você tivesse certeza do que ele estava falando sobre.
— Ah, o elástico — Você o tirou do braço, entregando para Johnny que não conseguiu se conter em te lançar uma piscadela singela, ele juntou o cabelo e o prendeu de uma forma que evidenciava que ele já estava acostumado com o cumprimento, levando em conta que o movimento parecia se tratar de um hábito.
Por algum motivo, um elástico transformou o que deveria ter sido uma interação solitária em um relacionamento saudável entre dois amigos, Johnny passou a ser sua dupla de trabalho fixa, mas todo mundo achava que era por ele ser um preguiçoso, quando na verdade você gostava da presença dele, do fato dele ser um tagarela em 99% do tempo enquanto o 1% ele dedicava para estudar com você, com o auxílio de mil e um flashcards sobre matérias variadas do curso de vocês dois. Ele estava quase sempre no seu ambiente de trabalho, um cabeleleiro estilo coreano em que a maioria dos clientes eram senhoras acima dos 60 anos que adoravam quando Johnny chegava com um skate e seu sorriso bem-humorado no lugar.
Sua paixonite pelo veterano ainda persistia mesmo depois de alguns semestres depois da orientação, vocês tinham trocado algumas palavras triviais pelo campus, um “bom dia” impessoal, um “me desculpa!” agudo da sua parte quando você trombou com Hendery acidentalmente num dos corredores da universidade, e um “relaxa!” seguido de um sorriso gentil, no entanto nos últimos dias tudo parecia um tanto quanto nublado com a sua nova descoberta de que talvez, no fundo, você achasse Johnny verdadeiramente atraente, até demais.
— 'Cê pode dar um jeito nisso? — Ele entrou de repente no cabeleleiro, formal da cabeça aos pés com um terno moderno que continha margaridas em todo o tecido da peça, os cabelos agora curtos e escuros molhados, pingando ocasionalmente no tecido azul marinho da sua roupa. Você respirou fundo disfarçadamente quando Johnny se sentou na cadeira adequada para corte, de frente para o espelho horizontal e pôs suas mãos sobre os fios que pareciam ter sido lavados a cinco minutos atrás, por essa razão ele cheirava a sabonete, perfume caro e a loção pós barba — Evento de família. Fui obrigado a me vestir de forma adequada.
Você não podia sentir nenhum tipo de atração por ele porque além de ser completamente diferente de você, ninguém sabia desse tipo de relação duradoura que vocês nutriam e diferentemente de Hendery, que trabalhava na lanchonete do campus e dava aulas particulares sempre que possível, a família de Johnny Suh era inacreditavelmente rica, fazendo com que as suas únicas preocupações fossem te atormentar e jogar vôlei, o que ele fazia com excelência nos encontros dos garotos fora da faculdade, transpirando e tudo mais.
— Quem foi que te domou por um dia inteirinho pra te fazer sair de uma calça larga? — Você afastou os pensamentos intrusivos envolvendo Johnny e glândulas sudoríparas, optando por deixar a biologia de lado antes que você enlouquecesse com as imagens que seu cérebro involuntariamente criava.
— Até que não é tão ruim assim — Johnny afirmou procurando seus olhos no reflexo do espelho, fazendo com que você parasse de escovar os cabelos escuros e fixasse o olhar nele por alguns segundos que não foram nenhum pouco incômodos, na verdade, qualquer um que olhasse poderia perceber que vocês tinham algum tipo de ligação, as únicas pessoas que não conseguiam reconhecer isso eram vocês mesmos. O Suh foi o primeiro a quebrar o contato visual, se inclinando na cadeira para pegar uma escova no balcão abaixo do espelho e brincar com o item até que você terminasse o seu trabalho — 'Cê tá afim de ir em uma festa nesse final de semana?
— Não, Johnny. Sem chance — Você balançou a cabeça negativamente com a proposta dele que nem havia sido esclarecida ainda.
— Você é uma chata mesmo, eu nem comecei — Johnny virou a cadeira giratória de frente para você, provocando um leve atrito entre as suas peles, a dele coberta pelo tecido do traje formal e as suas pernas descobertas por um short jeans. Ele segurou suas mãos numa tentativa de te implorar para acompanhá-lo — Os meninos do time de vôlei estavam afim de planejar uma festa e eu ofereci minha casa como sede da reuniãozinha. Só vai ter a galera da universidade e você não precisa se preocupar com isso.
Ele apontou de você para ele e dele para você, falando a respeito do relacionamento que vocês tinham que não se tratava de um relacionamento amoroso, mas a forma com a qual ele gesticulou poderia deixar qualquer pessoa confusa, diante dessa hipótese você instintivamente corou, as bochechas de repente se tornando evidentes com toda quentura que de delas provinham.
— É, a gente é amigo, Johnny — Você o atingiu de leve no ombro, fazendo surgir um sorrisinho nos lábios dele e um assentir de cabeça com uma afirmação verbal, “É, isso”, ele disse, capturando sua mão de novo e só segurando-a dessa vez, sem ficar movendo suas palmas unidas pra lá e pra cá, fazendo você ficar nervosa com a possibilidade dele descobrir que você estava nervosa com o suor que as suas mãos poderiam eventualmente expelir — Eu não vou.
— Você vai sim. Você tem que ir — Johnny assegurou, apertando um pouco mais as suas mãos, provocando uma sensação de ansiedade no seu estômago, não a do tipo “vou vomitar”, era algo bom, prazeroso, o tipo de sentimento que vem a tona quando você está diante da sua pessoa preferida do mundo e talvez, só talvez, você estava começando a aceitar de que essa pessoa era o Suh, no entanto ele não poderia nem se quer suspeitar disso — Você pode se trancar no meu quarto se não estiver curtindo, eu dou um jeito de fazer todo mundo ir embora mais cedo e a gente pode jogar perguntas e respostas, em uma edição especial na qual só você vence.
— Eu sempre venço, Johnny.
— Não na edição de cultura pop — Ele revidou e você concordou após refletir a respeito por 3 segundos.
— Por favor, vai — Johnny suplicou, toda a atenção dele reservada para você, o cabelo numa bagunça molhada que você pensava seriamente em deixá-lo daquela forma, porque o estilo formal despojado tornava-o incrivelmente bonito e atraente numa forma que você achava ser impossível, mas Johnny dizia o contrário estando bem alí na sua frente, tão próximo que se ele se levantasse, seu rosto ficaria a centímetros de tocar o peito adornado pela camisa social e a gravata.
Mais por querer que ele soltasse suas mãos logo e virasse a cadeira de costas para você novamente, acabando com o mix de emoções que rondavam o seu ser internamente, você anuiu num gesto de cabeça sutil, desviando os olhos para um pôster na parede com alguns dizeres em coreano que você não saberia traduzir.
— Tá, eu vou.
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imninahchan · 11 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
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VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
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