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furiastock · 3 months
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ntgospel · 6 months
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Cidade de Sderot é alvo de manifestações de judeus messiânicos
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/politica/cidade-de-sderot-e-alvo-de-manifestacoes-de-judeus-messianicos
Cidade de Sderot é alvo de manifestações de judeus messiânicos
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Em 7 de outubro de 2023, a cidade israelense de Sderot, localizada a apenas 1 km da fronteira com Gaza, foi alvo de ataques terroristas perpetrados pelo Hamas. A tragédia resultou em mais de 30 mortes entre policiais e civis.
Evento
Em resposta aos eventos, um grupo de aproximadamente 300 judeus messiânicos, provenientes de diversas regiões de Israel e de outros países, se reuniu em Sderot para um evento de oração e cântico. A iniciativa, organizada por líderes religiosos como o pastor Tony Sperandeo da congregação haMayaan em Kfar Saba, teve como objetivo principal levar conforto e esperança à comunidade local.
Locais e Simbolismo
O evento se concentrou em dois locais de grande significado simbólico:
Antiga Delegacia de Sderot: Localizada no centro da cidade e alvo direto dos ataques do Hamas, a delegacia representa a vulnerabilidade da comunidade e a constante ameaça do terrorismo.
Re’im: Localizada próxima a Sderot, Re’im foi palco de uma tragédia recente, onde uma festa lotada de jovens foi atacada, resultando em diversas mortes. O local carregava um clima de luto e sofrimento.
Ações e Mensagens
No local da antiga delegacia, os participantes entoaram as palavras do capítulo 61 do livro de Isaías, que se refere à libertação de prisioneiros, cura dos enfermos e proclamação da paz. O pastor Sperandeo musicou os versículos 1 a 3 do capítulo, criando um momento de profunda reflexão e comunhão.
Momentos Marcantes
Cântico de Oração: A entoação das palavras de Isaías 61 na antiga delegacia representou um ato de fé e resistência em face do terror.
Momento de Silêncio: Durante um momento de silêncio, o canto dos pássaros foi interpretado como um sinal de esperança e da presença de Deus.
Oração em Re’im: Em Re’im, os participantes realizaram orações pela cura das feridas e pela paz na região. O pastor Sperandeo relata ter sentido a necessidade de invocar o sangue de Yeshua (Jesus Cristo) como símbolo de redenção e cura.
Reflexão
Segundo o All Israel News e com informações do guiame, o encontro de fé e esperança em Sderot demonstra a força da fé e da comunidade em tempos de crise. Através da música, da oração e da união, os participantes expressaram sua crença em um futuro melhor e na capacidade de Deus de trazer paz e cura.
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claudiosuenaga · 4 months
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O Trabuco, de Vicente Leporace, cita Aladino Félix (Sábado Dinotos) no dia 31 de agosto de 1968
O Trabuco, apresentado por Vicente Leporace, ficou no ar na rádio Bandeirantes de 1962 até o dia 15 de abril de 1978, um sábado. No dia seguinte, em sua residência, Leporace foi acometido de um infarto fulminante vindo a falecer aos 66 anos de idade.
Em O Trabuco, Leporace lia as notícias estampadas nos jornais, seguida de comentários críticos sobre as mesmas. Leporace não poupava ninguém, dosando a pesada crítica com pitadas de um humor refinado.
Aos 12:38, Leporace cita o escritor e contatado Aladino Félix (Sábado Dinotos ou Dino Kraspedon), implicado na época como mentor de um movimento terrorista messiânico de extrema-direita. Este programa foi ao ar em 31 de agosto de 1968, nove dias depois da prisão de Aladino.
Esta é uma coletânea recolhida dos arquivos da Rádio Bandeirantes pelo jornalista Milton Parron, que produziu um especial sobre O Trabuco em seu programa Memória, levado ao ar em 21 de dezembro de 2002.
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tecitei · 11 months
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você tentou me tocar e penetrar no meu peito todo o teu amor revolucionário, mas o meu ceticismo te tirou do eixo.
eu queria te contar dos antigos amores, dos hematomas e de como eu aprendi sobre idas e da minha pequenez diante disso, mas eu não posso te falar sobre essas coisas que me programaram pra fugir depois de tanto querer ficar.
e não é que eu seja impenetrável, mas eu demorei demais pra conseguir fincar algo sólido dentro de mim e eu sei que te deixar entrar é o mesmo que te deixar ruir isso;
e eu não posso desmoronar novamente.
[desculpa se tu abriu o peito e eu tranquei o meu, mas o meu ateísmo no amor não iria quebrar nem mesmo que o teu amor fosse messiânico.]
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pedroofthronesblog · 1 year
Note
Já que muitos são adeptos da teoria de Sansa Stark como um diamante bruto sendo lapidado pra reinar no Norte, eu pergunto: o que ela sabe sobre o povo? Em nenhum momento ela reflete verdadeiramente sobre o martírio que o povo comum sofre. Ela não entende o porquê de o povo amar Margaery Tyrell e odiá-la, sendo que a campanha política dos Tyrell consistia em alimentar o povo para conquistar seu apoio. Ela foi vítima de motim durante uma revolta popular de cidadãos famélicos e ainda assim nunca refletiu sobre isso ou ligou os pontos na hora de organizar torneios extravagantes no Vale, e também não questionou nada disso quando Mindinho encomendou um bolo gigantesco que necessitou de todos os limões do Vale pra ser feito. Como uma personagem que ainda não compreende o significado de “O Inverno Está Chegando” teria competência pra governar uma região desolada no pós guerra? Ela já fez grandes negociações assim como Jon Snow fez com o Banco de Ferro? Ela sabe alguma coisa sobre os clãs das montanhas como Jon Snow sabia quando o próprio rei Stannis foi se aconselhar com ele? Ela reflete sobre os ensinamentos de Ned Stark da forma que os outros POV da família Stark refletem? Quando chegar a hora, ela vai brandir a espada após sentenciar um criminoso? Será que cantar com as mulheres para acalmar a atmosfera durante a Batalha da Baía da Água Negra, ordenar servos em um castelo e organizar torneios (coisa que não é tão apreciada no Norte) são feitos suficientes pra provar que ela é capacitada pra liderar um reino durante uma guerra contra os Vagantes Brancos? Mesmo após uma carta legitimando Jon Snow para que Sansa, ainda legalmente casada com Tyrion, não herdasse Winterfell? Cabe ressaltar que ela foi casada pelo Alto Septão, que nesse mundo equivale a ser casada pelo Papa. Jon Snow esteve no Norte esse tempo todo, seguiu as leis dos Stark de conduzir execuções, uniu o Povo Livre, se tornou comandante da Patrulha da Noite, organizou um casamento entre um Magnar e uma dama de Westeros, unindo duas culturas diferentes. Ele faz negociações, se importa com a escassez de grãos e estabelece planejamentos pra isso; ele tem um lobo vivo (e os lordes nortenhos respondem à força ao invés de palavras doces e cortesias, como Jon Umber só passou a respeitar Robb Stark após Grey Wind ter devorado dois de seus dedos), além de habilidades marciais e um destino messiânico de ressurreição. Se o governo deve ser por experiência e qualificação e não primogenitura masculina (nesse caso Bran e Rickon viriam antes de Sansa), então quem deveria governar o Norte é o Jon. O que Sansa Stark tem a oferecer que Jon (ou seus outros irmãos além de Rickon) não tenham? Varys disse: “Ele viveu com pescadores, trabalhou com as mãos, nadou em rios e consertou redes e aprendeu a lavar suas próprias roupas quando necessário. Ele sabe pescar, cozinhar e curar uma ferida, sabe o que é passar fome, ser caçado, sentir medo. Tommen foi ensinado que a realeza é seu direito. Aegon sabe que a realeza é seu dever, que >um rei deve colocar seu povo em primeiro lugar, viver e governar por eles.<” Ned Stark entendia isso, Jon Snow entende isso, Daenerys Targaryen entende isso, mas até agora esse tipo de reflexão sobre os deveres de um governante para com seu povo não fez parte da história da Sansa.
Obrigado pela pergunta, Anon! :)
Desculpe pela demora, estou de férias da Facul, mas ainda tenho meus cursos! 
(E demorou escrever e reescrever esse texto, além de achar os links e trechos que eu queria, haha)
Obs.: Os textos linkados em português são traduções MINHAS, mas neles também contém a versão original dos textos. Eu os deixei os links, pois sempre gosto de mostrar textos que podem ser úteis para analisarmos a saga!
Bem, eu sou adepto da teoria dela ser a governante no final (embora antes já tenha pensado em Jon, e acho que ele ainda é um forte candidato); mas mesmo eu sei que ainda teremos de ver o restante de sua jornada para tal --e até agora, personagens como Bran e Jon parecem mais aptos para tal; mas acredito que eles não terminaram seus arcos dessa forma (sou adepto de que Bran será Rei de Westeros e Jon talvez morra ou, mais provavelmente, termine na muralha).
E eu também não creio que Sansa será uma personagem de grande importância durante a Longa Noite; seu papel é de um personagem político, estando ligada a tramas que vão acontecer antes e depois da Grande Ameaça. Mas acredito que justamente o momento em que ela acalmou as damas durante a batalha do Água Negra será algo parecido com o que veremos ela fazendo durante a grande batalha: tentando manter o controle acalmando as pessoas indefesas que não foram lutar.
"– Saia da minha frente – Cersei atirou a palma da mão aberta contra a ferida do primo. Sor Lancel gritou de dor, e quase desmaiou no momento em que a rainha saiu apressadamente da sala. A Sansa, não deu sequer um rápido olhar. Ela se esqueceu de mim. Sor Ilyn vai me matar, e ela nem pensará no assunto.
 – Oh, deuses – lamuriou-se uma velha. – Estamos perdidos, a batalha está perdida, ela fugiu. Várias crianças choravam. Eles sentem o cheiro do medo. Sansa viu-se sozinha no estrado. Deveria ficar ali, ou seria melhor correr atrás da rainha e suplicar pela sua vida? Não saberia dizer por que motivo se Várias crianças choravam. Eles sentem o cheiro do medo . Sansa viu-se sozinha no estrado. Deveria ficar ali, ou seria melhor correr atrás da rainha e suplicar pela sua vida?
Não saberia dizer por que motivo se levantou, mas foi o que fez. 
– Não tenham medo – disse-lhes em voz alta. – A rainha içou a ponte levadiça. Este é o local mais seguro da cidade. Tem as paredes espessas, o fosso, os espigões…
– O que aconteceu? – quis saber uma mulher que Sansa conhecia vagamente, esposa de um fidalgo menor. – O que foi que Osney disse? O rei está ferido, a cidade caiu?
– Conte-nos – alguém gritou. Uma mulher perguntou pelo pai e outra, pelo filho. 
Sansa ergueu as mãos, pedindo silêncio. 
– Joffrey voltou para o castelo. Não está ferido. Ainda estão lutando, é tudo o que sei, estão lutando com bravura. A rainha retornará em breve – a última parte era mentira, mas tinha de acalmá-los. Reparou nos bobos em pé sob a galeria. – Rapaz Lua, faça-nos rir."
Acredito também que Jon será escolhido (mesmo Rickon também estando lá ou não como uma opção) como rei (isto é, antes do fim da saga, como eu já disse), no lugar de Sansa, principalmente pelos motivos que você mesmo pontuou: O casamento dela não foi anulado (ou pelo menos ainda não, mas não sabemos sequer como vão anular ele dado sua atual situação), ela passou um bom tempo no Sul, e, é claro, é mais jovem do que seu meio-irmão… E, é claro, Winterfell e o Norte nunca foram governados por uma mulher até o momento, o que prejudicaria ainda mais sua reivindicação.
São esses fatores, e muitos outros (como ela não exercer uma figura de força como Robb e o próprio Jon), que devem prejudicar sua candidatura. Mas acredito que os próprios Stark não vão brigar tanto entre si, e sim suas possíveis facções.
Jon talvez encontre alguma oposição, pois talvez Rickon seja mencionado, ou porque alguns não gostem de um bastardo no poder, talvez pela sua aliança com selvagens e casar um nobre –Alys Karstark– com um selvagem na fé de r'llhor… Mas posso dar todas as minhas fichas que é ele será o escolhido –mesmo que a ressurreição provavelmente seja escondida ou desacreditada entre os nobres, afinal poucos talvez acreditassem além dos que viram com os olhos, e a carta de Robb já ajudaria a sair da muralha.
E quanto a Sansa não entender certas artimanhas políticas, faz parte, ela tem 13 anos e ainda está entendo certas coisas. O quanto cada um gosta dela por isso ou não, varia, afinal, é uma personagem imperfeita e, como vários na obra, tem seus erros. E, é claro, George não criou todos para serem gostados com unanimidade.
Um dos motivos de eu acreditar que Sansa será uma grande jogadora (e provável governadora) é que o próprio George R. R. Martin diz que ela tem esse potencial no futuro; dizendo que a personagem irá de peça para jogadora ao entender o jogo dos tronos: 
“Até agora, Sansa foi uma peça que outras pessoas moveram no tabuleiro para atingir seus próprios objetivos. Usando-a, descartando-a, usando-a para um propósito diferente. Você sabe, você vai se casar com Joffrey. Você vai se casar com Loras. Você vai se casar com Tyrion. Ela está começando a entender como pode jogar o jogo dos tronos e não ser uma peça, mas uma jogadora com seus próprios objetivos e movimentando outras peças. Ela não é uma guerreira como Robb, Jon Snow. Ela nem é uma criança selvagem como Arya. Ela não pode lutar com espadas, machados. Ela não pode levantar exércitos. Mas ela tem seu juízo - assim como Mindinho.” ( fonte)
(É até importante ressaltar o quanto Sansa mudou desde a escrita original de Martin, onde ela foi criada apenas como uma garota com a qual Arya tinha que rivalizar e nem era listada entre os principais –Embora Martin parece ter mudado isso, visto que ele a menciona junto dos cinco protagonistas originais.)
Creio que esse diferencial de Sansa dos outros Stark será muito importante nos próximos livros. Acredito que muito do futuro de Sansa aprendendo a governar será visto em sua jornada no Vale de Arryn. Sendo um paralelo do próprio pai (e Rhaena, hihi), que cresceu no Vale e até podemos dizer que definiu muito de sua vida.
Sansa, ainda na figura de Alayne, embora não tenha total controle da política do Vale de Arryn, tem pelo menos alguma liberdade para cuidar de algumas coisas no Castelo: cuidar de Robert, dar certas ordens ao meistre e aos empregados, organizar certas coisas no torneio, usar as roupas de Lysa… Praticamente quase virando uma senhora do Vale.
Mas é claro, tudo isso ainda é pouco e teremos de ver mais no futuro (no caso quando TWOW sair, já que o sétimo livro é o que nos dará a resposta para quem fica no norte), pois Sansa está como Alayne, ainda muito dependente de Petyr.
Um exemplo de sua aprendizagem no Vale, é o quanto ela foi capaz de entender certas tramas políticas de Petyr:
"Sansa hesitou por um momento. 
— Você deu ao Lorde Nestor os Portões da Lua para ter certeza do seu apoio. 
— Certo — Petyr admitiu — Mas a nossa rocha é um Royce, o que quer dizer que ele é super orgulhoso e espinhoso. Se eu tivesse lhe perguntado o seu preço ele teria inchado como um sapo, zangado com a afronta que isso suporia a sua honra. Mas desta forma... o homem não é completamente estúpido, mas as mentiras que eu lhe servi eram mais doces que a verdade. Ele quer acreditar que Lysa o valorizava além dos outros vassalos. Um desses outros é Yohn Bronze, afinal de contas, e Lorde Nestor é muito consciente de que descende de um ramo menor da casa Royce. Ele quer mais para seu filho. Homens de honra fazem coisas por seus filhos que eles nunca considerariam fazer por si mesmos. 
Ela assentiu. 
— A assinatura... você poderia ter pedido a Lorde Robert que assinasse e selado para ele, mas ao invés disso... 
—... Assinei eu mesmo, como Lorde Protetor. Por quê? 
— Então... se você for removido, ou... ou morto... 
— ...A reivindicação de Lorde Nestor sobre os Portões de repente torna-se questionável. Eu prometo a você, isto não está perdido a ele. Foi inteligente de sua parte perceber isso, embora eu não esperasse menos da minha própria filha.
(Sansa I, AFFC)
"Ele os seduziu [os lordes declarantes do Vale], pensou Alayne aquela noite, na cama, enquanto ouvia o rugido do vento pela janela. Não havia sabido dizer como surgiu a suspeita, mas quando passou pela sua cabeça, não houve maneira de conciliar o sono. Mexeu-se e rolou na cama durante um longo tempo. Por último, se levantou e se vestiu, deixando Gretchel dormindo. 
Petyr seguia acordado, escrevendo uma carta.
–Alayne? Olá querida, que faz aqui tão tarde? 
— Preciso saber? O que acontecerá dentro de um ano? 
— Redfort e Waynwood são velhos. — Petyr deixou a pluma sobre a mesa. — Pode ser que morra um deles, ou os dois. Os irmãos de Gilwood Hunter o assassinarão. Provavelmente se encarregará o jovem Harlan, o mesmo que tratou da morte de Lorde Eon. E já que comecei, vamos até o final. Belmore é corrupto, posso comprá-lo. Templeton e eu nos tornaremos amigos. Temo que Yohn Bronze continue sendo hostil, mas enquanto seja somente ele não representará nenhuma ameaça. 
— E Sor Lyn Corbray? A luz da vela dançava nos olhos de Petyr. 
— Sor Lyn continuará sendo meu inimigo implacável. Falará de mim com desprezo e ódio a todo aquele que queira escutá-lo prestará sua espada a cada plano secreto para acabar comigo. 
Foi então quando as suspeitas se converteram em certezas. 
— E como lhe pagará os seus serviços?"
(Alayne I, AFFC)
E ela também conseguiu ver a possibilidade de que Corbray poderia não estar realmente agindo como Petyr imaginava:
Oh, essa é uma ferida aberta, pensou Alayne. A primeira esposa de Lyonel Corbray não lhe dera nada além de um frágil e doentio bebê que morreu na infância, e durante todos esses anos Sor Lyn permanecera herdeiro de seu irmão. Quando a pobre mulher finalmente morreu, no entanto, Petyr Baelish interviera e intermediara um novo casamento para Lorde Corbray. A segunda Senhora Corbray tinha dezesseis anos, filha de um rico comerciante de Vila Gaivota, mas viera com um imenso dote, e os homens diziam que ela era uma garota alta, robusta, saudável, com seios grandes e quadris bons e largos. E fértil também, ao que parece. “Estamos todos rezando para que a Mãe conceda à Senhora Corbray um parto fácil e uma criança saudável,” disse Myranda.
Alayne não conseguiu se conter. Sorriu e disse, “Meu pai está sempre satisfeito em servir a um um dos leais vassalos de Lorde Robert. Tenho certeza de que ele ficaria satisfeitíssimo em ajudar a intermediar um casamento para você também, Sor Lyn.”
“Que gentil da parte dele.” Os lábios de Corbray se retraíram em algo que poderia ter sido dado como um sorriso, embora tenha dado a Alayne um calafrio. “Mas que serventia teria eu para herdeiros, quando não tenho terras e provavelmente continuarei assim, graças ao nosso Senhor Protetor? Não. Diga ao senhor seu pai que não preciso de nenhuma de suas éguas de cria.”
O veneno em sua voz estava tão carregado que por um momento ela quase esqueceu que Lyn Corbray era na verdade um leão de chácara de seu pai, comprado e pago. Mas será mesmo? Talvez, ao invés de ser um homem de Petyr fingindo ser inimigo de Petyr, ele fosse na verdade seu inimigo fingindo ser seu homem fingindo ser seu inimigo.
(Alayne I, TWOW)
Mas claro, Sansa ainda não é uma grande jogadora, ela é boa em ler pessoas e saber o que falar e o que não falar (e isso vai lhe ajudar no futuro, tal qual a ajudou a ter certos aliados como Sandor ou salvar a vida de Dontos), e tem evoluído nisso… Mas ainda tem seus tropeços:
"Acontecera exatamente como Petyr disse que aconteceria, no dia em que os corvos voaram. 'Eles são jovens, ardentes, famintos por aventura e renome. Lysa não os deixaria ir para a guerra. Essa é a coisa mais próxima disso. A oportunidade de servir a seu senhor e provar sua valentia. Eles virão. Até Harry, o Herdeiro.' Ele alisara seu cabelo e beijara sua testa. 'Que filha inteligente você é.'
Fora mesmo inteligente. O torneio, os prêmios, os cavaleiros alados, tudo havia sido ideia dela. A mãe de Lorde Robert o enchera de medos, mas ele sempre ganhava coragem com os contos que ela lia para ele sobre Sor Artys Arryn, o Cavaleiro Alado das lendas, fundador de sua linhagem. Por que não cercá-lo de Cavaleiros Alados? Ela pensara uma noite, depois de Doce Robin finalmente adormecer. Sua própria Guarda Real, para mantê-lo seguro e fazê-lo corajoso. E assim que ela contou a Petyr sua ideia, ele fez acontecer.
(Alayne I, TWOW)
Sansa/Alayne foi capaz de ter uma ideia inteligente de unir os lordes em um torneio, sabendo da sede por aventura deles… Porém, a mesma não vê que Petyr provavelmente tem outros planos, como talvez cimentar alianças ou ter os vencedores (filhos de grande lordes) como reféns. (E, não vamos esquecer, ainda não pensou na possibilidade de Petyr envenenar Robert, já que ele deve estar botando doses escondidas em suas bebidas, assim, todos pensam que apenas o meistre lhe dá o "remédio" apenas quando o jovem precisa.)
Outro ponto mencionado e que vale a pena mencionar é a questão do povo plebeu.
Bem, de fato, a jornada de Arya é mais ligada ao povo comum do que Sansa, de fato, além da cena em que ela é atacada pelos plebeus, a única cena interagindo com o povo é pouco antes da batalha de Blackwater, com algumas pessoas comuns:
"Sansa conhecia a maior parte dos hinos, e acompanhou o melhor que pôde aqueles que não conhecia. Cantou com velhos criados grisalhos e jovens esposas ansiosas, com criadas e soldados, cozinheiros e falcoeiros, cavaleiros e tratantes, escudeiros, cozinheiros e amas de leite. Cantou com aqueles que se encontravam dentro das muralhas do castelo e com os de fora, cantou com toda a cidade. Cantou por misericórdia, tanto pelos vivos como pelos mortos, por Bran, Rickon e Robb, pela irmã Arya e pelo irmão bastardo Jon Snow, lá longe na Muralha. Cantou pela mãe e pelo pai, pelo avô, Lorde Hoster, e pelo tio, Edmure Tully, pela amiga Jeyne Poole, pelo velho e bêbado Rei Robert, pela Septã Mordane, por Sor Dontos, Jory Cassel e pelo Meistre Luwin, por todos os bravos cavaleiros e soldados que morreriam hoje, e pelas crianças e as viúvas que por eles chorariam, e, por fim, ao terminar, até cantou por Tyrion, o Duende, e pelo Cão de Caça. Ele não é um verdadeiro cavaleiro, mas mesmo assim salvou-me , disse à Mãe."
É um momento curto e nem de longe igual ao que vemos nos capítulos de Arya (mesmo antes dela se perder na guerra), mas ainda é possível que a mesma se encontre um pouco mais ligada a esse aspecto no futuro.
Principalmente pelo próprio pensamento da Sansa de querer ser amada:
"– Outra lição que devia aprender, se tem esperança de se sentar no trono ao lado de meu filho. Se for branda numa noite como esta, terá traição estourando por toda a sua volta, como cogumelos depois de uma chuva forte. A única maneira de manter seu povo leal é assegurando-se de que a temem mais do que ao inimigo. 
– Vou me lembrar, Vossa Graça – Sansa respondeu, se bem que sempre tivesse ouvido dizer que o amor era um caminho mais seguro para a lealdade do povo do que o medo. Se chegar a ser uma rainha, farei com que me amem."
(Sansa, ACOK)
Sansa é bem diferente de Cersei nesse aspecto: ela quer ser amada, pois acredita que um verdadeiro governante deve ser amado (e para isso tem que se provar digno de merecer tal sentimento de seu povo). E os livros mostram que ela está certa: Joffrey era odiado, ninguém lamentou a morte dele, todo o império de Tywin caiu em frangalhos após a sua morte; Cersei, quem aconselhou Sansa a usar do medo para poder, simplesmente se provou uma rainha cruel e incompetente.
Em contrapartida, a Casa Stark ainda tem alguma esperança: mesmo com Ned, Robb e Catelyn mortos (e, para muitos, Bran e Rickon), muitos nortistas tentam libertar Arya de Ramsay (mesmo ela sendo apenas uma garota e a maioria nunca nem a tenha visto), e outros ainda conspiram para botar alguém cujo o sobrenome é Stark de volta ao poder.
Sansa acredita que o amor é o caminho, e também acredita que tem que merecer esse amor.
Eu acredito que ao mesmo tempo que trazer um exército Vale talvez prejudique a imagem de Sansa (pois podem ver ela como uma sulista que deixará a política do Norte tomada pelos cavaleiros do Vale), também vai lhe trazer uma série de vantagens: um exército imenso e pronto para a guerra veio com ela ajudar nas guerras do Norte, e esse exército não sofreu perdas em nenhuma guerra; outro benefício é a própria comida: o Vale está cheio de comida para dar, pois Petyr cuidou muito bem de que a comida fosse preservada e usada para quando sansa fosse "reivindicar o seu direito".
E sim, Sansa é bem classicista (principalmente no primeiro livro), dado seu padrão de vida Westerosi, mas não é verdade que ela não tenha apreço pela vida de plebeus, ela até mesmo tentou acalmar Joffrey para que ele não machucasse a pobre senhora no dia do motim, e tenta acalmar o povo irritado, lhes dizendo não ter comida a oferecer. Ela entende que eles estão desesperados e famintos, mas também entende que ela não fez nada igual a Joffrey para ser atacada.
Uma coisa que também pode ajudar um pouco nesse aspecto, é o quanto ela é vulnerável no Vale: ela é assediada pelos lordes do Vale de forma descarada, assediada pelo primo pequeno, é desrespeitada pelo seu prometido, e constantemente é lembrada do quanto deve ter que deixar o orgulho Stark de volta e aceitar que é inferior a todos ali, ou poderia ser descoberta.
(Não que os anos em Porto Real fossem melhores, visto que ela era constantemente abusada por Joffrey, forçada a se casar, e ainda alvo de olhares assediadores.)
Mas, para ser bem justo, a plebe em torno da jornada de Sansa não é muito explorado, principalmente porque ela permanece muito tempo confinada na Fortaleza Vermelha ou em alguns castelos do Vale; mesmo quando ela tem permissão para sair, ela ainda teme possíveis ataques, com medo do povo ainda odiá-la (afinal, ela era filha de um traidor e irmã de outro, e não tinha poder político como Margaery para melhorar sua imagem).
O próprio Jon no começo, mesmo sendo um bastardo, só percebeu que ainda detinha certos privilégios apenas depois de um tempo: percebendo que ele ainda tinha uma vida melhor que certos bastardos que não eram criados pelo pai (ou de pessoas que nem sequer eram ligadas a nobreza e estavam a mercê de pessoas com poder, muitos dos quais foram enviados para muralha após certos nobres se irritarem com eles, como Pyp), além dos próprios selvagens, com os quais ele foi criando uma afinidade após conviver com eles e tentando unir "os dois mundos" mesmo que isso lhe faça tomar decisões questionáveis aos olhos dos patrulheiros.
Acredito que o fato de Sansa acreditar que um governante deve ser amado por todos é um fator que vai fazer ela tentar conquistar o amor de todos. O outro, é a sua empatia; muitos podem não ver, mas apesar de vários momentos em que Sansa parece superficial, ela ainda foi uma das personagens que mais mostrou empatia:
Já no primeiro livro, onde é onde mais encontram defeitos em na personagem, ela já mostrou ser capaz de sentir empatia por Sandor quando muitos o desprezavam:
“Meu pai disse a todos que meus cobertores tinham pegado fogo, e o nosso meistre me deu unguentos. Unguentos! Gregor também recebeu seus unguentos. Quatro anos mais tarde, ungiram-no com os sete óleos, recitou seus votos de cavaleiro e Rhaegar Targaryen bateu em seu ombro e disse: ‘Erguei-vos, Sor Gregor’. ” A voz áspera extinguiu-se. Ficou acocorado em silêncio na frente dela, uma pesada silhueta negra envolta na noite, escondido de seus olhos. Sansa ouvia a respiração irregular do homem. Compreendeu que se sentia triste por ele. De algum modo, o medo tinha desaparecido.
O silêncio prolongou-se durante muito tempo, tanto que começou de novo a sentir medo, mas agora seu medo era por ele, não por si própria. Encontrou o massivo ombro dele com a mão. – Ele não era um verdadeiro cavaleiro – sussurrou-lhe.
(Sansa II, AGOT)
Inicialmente, Sandor parece ainda agressivo contra a jovem Stark, mas logo ele se prova um cão fiel e a ajuda em outro momento de empatia mais lembrados, quando ela salvou Dontos, mesmo quando ele não era ninguém importante:
"– Não, não pode.
 Joffrey virou a cabeça.
– O que você disse? 
Sansa não conseguia acreditar que havia falado. Estaria louca? Dizer-lhe não na frente de metade da corte? Não pretendera dizer nada, mas… Sor Dontos estava bêbado, bobo e incapaz, mas não tinha sido mal-intencionado. 
– Você disse que não posso ? Disse? 
– Por favor – disse Sansa. – Eu só quis dizer… seria má sorte, Vossa Graça… Matar um homem no dia do seu nome. 
– Está mentindo – disse Joffrey. –Deveria afogá-la também, se você se preocupa tanto com ele. 
– Eu não me preocupo com ele, Vossa Graça – as palavras saíram aos trancos, desesperadamente. – Afogue-o, ou mande cortar sua cabeça, mas… Mate-o amanhã, se quiser, mas, por favor… hoje não, não no dia do seu nome. Não poderia suportar que tivesse má sorte… Uma sorte terrível, mesmo para reis. Todos os cantores o dizem… 
Joffrey franziu o cenho. Ele sabia que ela estava mentindo, percebeu. Faria Sansa sangrar por aquilo.
– A moça diz a verdade – Cão de Caça interveio. – O que um homem semeia no dia do seu nome, colhe ao longo do ano – a voz era monocórdica, como se não lhe importasse nem um pouco se o rei acreditava ou não."
(Sansa I, ACOK)
Lembrando que Dontos já havia ignorado no primeiro livro, mas isso não a impediu de ajudá-lo. O mesmo se veria com Lancel:
"– Ajudem-no – ordenou Sansa a dois dos criados. Um deles limitou-se a olhá-la e fugiu, com o jarro de vinho e tudo. Outros criados também saíam do salão, mas ela não podia impedi-lo. Juntos, Sansa e um criado puseram o cavaleiro ferido em pé. – Leve-o ao Meistre Frenken – Lancel era um deles , mas de algum modo ainda não conseguia desejar que morresse. Sou branda, fraca e burra, tal como Joffrey diz. Devia estar matando-o, não ajudando.
(Sansa VII, ACOK)
Pouco antes disso (como foi comentado anteriormente), Sansa acalma as mulheres assustadas na fortaleza após a saída de Cersei. Podemos até relembrar outros momentos de empatia com Sandor, sua compaixão com o irritante Robin, sua defesa por Tommen, ou até quando ela preferiu evitar que Margaery se casasse com Joffrey pois era sua "irmã"...
Bem, a lista é imensa, mas deu para entender que eu quis destacar a questão da empatia pois creio que ela é importante durante toda a jornada da personagem até o momento, e acredito que no futuro não será diferente.
Aproveitando que entramos nesse assunto dos plebeus, vamos falar de um dos pontos levantados na pergunta que envolvia o povo e Margaery.
Devo dizer que, em minhas releituras de ASOIAF, Sansa pareceu ter sim uma certa visão política das tramas de Margaery com o povo:
"Sansa observara das muralhas do castelo a chegada de Margaery Tyrell pela Colina de Aegon. Joffrey tinha recebido sua futura noiva no Portão do Rei, para lhe dar as boas-vindas à cidade, e seguiram a cavalo, lado a lado, através de multidões que os aclamavam, com Joff cintilando numa armadura dourada e a garota Tyrell magnificamente vestida de verde, com um manto de flores outonais florescendo em seus ombros. Tinha dezesseis anos, cabelos e olhos castanhos, era esbelta e bela. O povo gritava seu nome quando ela passava, erguia os filhos para que ela os abençoasse, e espalhava flores sob os cascos de seu cavalo. A mãe e a avó a seguiam de perto, numa alta casa rolante cujos flancos tinham uma centena de rosas entrelaçadas esculpidas, todas douradas e brilhantes. O povo também as aclamava.
O mesmo povo que me arrancou de cima do cavalo e que teria me matado se não fosse o Cão de Caça . Sansa nada tinha feito para a plebe a odiar, não mais do que Margaery Tyrell fizera para conquistar seu amor."
–Sansa I, ASOS.
Sansa sabe que não fez nada para ganhar ódio da plebe, afinal, ela nem saia das muralhas da fortaleza, muito menos era cruel como Joffrey, nem impediu a comida de chegar para alimentar o povo, isso foi fruto de ódio e desespero (e outras coisas, como os homens que provavelmente queria apenas abusar dela, como abusaram de Lollys). Assim como ela sabe que foram os Tyrell quem justamente impediram essa comida de chegar, deixando o povo morrendo de fome por meses. Margaery apenas mostrava ao povo a ilusão que ela precisa: ela é a futura boa rainha que traz comida aos necessitados quando todos os "nobres malvados" negam esse bom gesto.
A personagem também percebe que assim, Joffrey também cai no gosto do público: não é ele quem traz comida para o povo, na verdade, ele estava muito feliz em responder o apelo dos desesperados com flechas. Joff fez muito mais para ser odiado pelo povo do que Sansa jamais fez, mas a nova rainha conseguiu usar do desespero pela comida e o amor que eles tinham por ela para que a plebe "perdoasse" Joffrey.
Sansa justamente vendo essa imagem política, questiona as reais intenções de Margaery quando a mesma a convida para um simples jantar:
"O convite parecia bastante inocente , mas sempre que Sansa o lia, sua barriga dava um nó. Ela agora vai ser rainha, é bela e rica e todo mundo a adora, por que desejaria jantar com a filha de um traidor? Supunha que podia ser por curiosidade; talvez Margaery Tyrell quisesse avaliar a rival que havia afastado. Será que ela se ressente de mim? Será que pensa que tenho má vontade com ela…
[...]
"Sansa nada tinha feito para a plebe a odiar, não mais do que Margaery Tyrell fizera para conquistar seu amor. Será que ela quer que eu também a ame? Estudou o convite, que parecia ter sido escrito pela mão da própria Margaery. Será que ela deseja a minha bênção? Sansa perguntou a si mesma se Joffrey estaria ciente daquele jantar. Por tudo que ela sabia, aquilo podia bem ser obra dele. A ideia a encheu de medo. Se Joff estivesse por trás do convite, teria alguma artimanha cruel planejada para envergonhá-la aos olhos da garota mais velha. Iria ordenar à Guarda Real que a despisse de novo? Da última vez que fizera isso, o tio Tyrion o impediu, mas o Duende não podia salvá-la agora."
[...]
"Talvez estivesse cometendo uma injustiça para com Margaery Tyrell. O convite talvez não fosse mais do que uma simples consideração, um ato de cortesia. Pode ser só um jantar. Mas aquilo era a Fortaleza Vermelha, aquilo era Porto Real, aquilo era a corte do rei Joffrey Baratheon, o Primeiro de Seu Nome, e se havia alguma coisa que Sansa Stark aprendera ali era a desconfiança."
–Sansa I, ASOS.
O tempo em Porto Real deixou Sansa um tanto cética, ela acredita em mil e uma possibilidades para o convite de Margaery. Corretamente, ela acredita que sua substituta quer ter seu "amor", pois Olenna e sua neta querem seduzir Sansa para que ela se case com Willas.
Apesar do ceticismo inicial de Sansa, os Tyrell conseguem a convencer de que são aliados, não inimigos. Isso parece não ser um problema no futuro, mas logo a jovem Stark percebe que ela era realmente uma peça no tabuleiro deles que perdeu a validade antes do prazo.
Bom, eu mencionei essa parte dos Tyrell para mostrar que Sansa entende sim da manobra de ter o povo, mas também que já mostrava (pelo menos até certo ponto) algum entendimento de manobras políticas. Se você quiser uma análise um pouco melhor, clique aqui.
E, respondendo sua outra pergunta: Sim, Sansa provavelmente saberia sobre os Clãs (se ela vai se envolver com eles ou não, é questionável, mas não deve fazer como Stannis precisou, pois todos estarão reunidos em Winterfell quando ela chegar), pois ela foi uma garota criada no Norte e sabe sua história. Claro, ela está mais ligada a ouvir histórias do Sul, mas ela também aprendeu sobre o Reino onde vive, afinal, tem a ver com sua própria história. O conhecimento de canções e cortesias são um modo de aprender história e de demonstrar conhecimento e a capacidade de fazer alianças em pelo menos algum grau; assim, Sansa demonstra conhecimento em história e heráldica em vários momentos.
E eu também acredito que mesmo que não seja tão lembrado, Sansa ainda pensa muito em sua casa (mesmo que em alguns momentos ela acredite que tudo está perdido para Winterfell após sua queima), nos ensinamentos que teve, e em como sua força vem do norte (e o respeito pela fé de seu pai, não apenas de sua mãe).
Ela é filha de seu pai e de sua mãe, ela conhece a história da casa Stark. Ela sabe que seu pai era amado pois ele se importava com o povo, tal qual muitos Stark antes dele. Foi por isso que, como dito anteriormente, Sansa nega a ideia do medo dos Lannister.
"– Não, o que me alegra é matar gente – sua boca retorceu-se. 
– Enrugue a cara quanto quiser, mas poupe-me dessa falsa piedade. É cria de um grande senhor. Não me diga que Lorde Eddard Stark de Winterfell nunca matou um homem.
– Era o seu dever. Nunca gostou de fazê-lo."
(Sansa IV, ACOK)
— Meu pai sempre disse a verdade. — Sansa falava em voz baixa, ainda assim era difícil forçar as palavras a sair. 
(Sansa I, ASOS)
"— Faça o que lhe dizem, querida, não será assim tão mau. Espera-se que os lobos sejam bravos, não é? 
Bravos. Sansa respirou fundo. Eu sou uma Stark, sim, posso ser brava."
(Sansa III, ASOS)
– Dizem que visita o bosque sagrado todos os dias. Por que reza, Sansa? 
Rezo pela vitória de Robb e pela morte de Joffrey… e pelo meu lar. Por Winterfell.
(Sansa II, ACOK)
Bem, eu peguei poucos e exemplos, mas existem muitos no Vale, onde Sansa está cada vez mais lembrando de sua casa:
"Perguntou a si mesma de onde teria vindo a coragem, para lhe falar com tanta franqueza. De Winterfell, pensou. Sou mais forte dentro das muralhas de Winterfell."
(Sansa VII, ASOS)
Até vê as "cores justas" que Ned mencionou em um de seus capítulos, apesar de não acreditar pertencer a esse mundo, ela vai até ele mesmo assim:
"A neve caía e caía, tudo num silêncio fantasmagórico, e acumulava-se numa camada grossa e contínua no chão. Todas as cores tinham fugido do mundo exterior. Era um lugar de brancos, negros e cinza. Torres brancas, neve branca e estátuas brancas, sombras negras e árvores negras, tudo coberto pelo céu cinza-escuro.Um mundo puro , pensou Sansa. Este não é o meu lugar."
(Sansa VII, ASOS).
(Sansa VII, ASOS)
Inclusive, esse é um bom m
"Fizeram daquilo uma corrida, disparando impetuosamente pelo pátio e passando pelos estábulos, as saias se agitando, enquanto tanto cavaleiros quanto criados assistiam, e porcos e galinhas se espalhavam diante delas. Não era nada donzelesco, mas Alayne rapidamente se viu rindo. Por um breve momento, enquanto corria, ela se esqueceu de quem era, e onde estava, e se viu lembrando de dias claros e frios em Winterfell, quando corria pelo castelo com sua amiga Jeyne Poole, com Arya correndo atrás delas tentando acompanhá-las."
"Fizeram daquilo uma corrida, disparando impetuosamente pelo pátio e passando pelos estábulos, as saias se agitando, enquanto tanto cavaleiros quanto criados assistiam, e porcos e galinhas se espalhavam diante delas. Não era nada donzelesco, mas Alayne rapidamente se viu rindo. Por um breve momento, enquanto corria, ela se esqueceu de quem era, e onde estava, e se viu lembrando de dias claros e frios em Winterfell, quando corria pelo castelo com sua amiga Jeyne Poole, com Arya correndo atrás delas tentando acompanhá-las."
(Alayne I, TWOW)
"Sentiu a neve nas pálpebras, saboreou-a nos lábios. Era o sabor de Winterfell. O sabor da inocência. O sabor dos sonhos. Quando Sansa voltou a abrir os olhos, estava de joelhos. Não se lembrava de ter caído. Parecia-lhe que o céu tinha tomado um tom mais claro de cinza. A alvorada , pensou. Outro dia. Outro novo dia . Era dos dias antigos que tinha fome. Era por eles que rezava. Mas a quem podia rezar? Sabia que um dia o jardim se destinara a um bosque sagrado, mas o solo era raso e pedregoso demais para que um represeiro ganhasse raízes. Um bosque sagrado sem deuses, tão vazio quanto eu."
Inclusive, aproveitando a falta de um represeiro (mostrando o vazio de Sansa) acho que esse é um bom momento para dizer que discordo de que Sansa ficaria no Vale, pois, por mais que seja seu "local de aprendizado", nunca será Winterfell:
"Neve velha cobria o pátio, e pingentes pendiam das varandas e das torres como lanças de cristal. O Ninho da Águia fora construído com boa pedra branca, e o manto do Inverno tornava-o ainda mais branco. Tão belo, pensou Alayne, tão inexpugnável. Não conseguia amar aquele lugar, por mais que tentasse. Mesmo antes dos guardas e criados terem descido, o castelo parecera vazio como uma tumba, e ainda mais quando Petyr Baelish andava por longe. Ali em cima, desde Marillion que ninguém cantava."
(Alayne II, AFFC)
Bem, eu poderia me alongar nesses trechos (na realidade eu até tirei alguns, para não ficar repetitivo), mas acho que ficou claro que, enquanto a personagem continua no Vale como Alayne, mais seu Lado Stark volta; ela não pode fugir de quem ela é, e ela é Sansa Stark.
Quanto ao merecimento: eu concordo, Jon se provou mais e é quem está contra a ameaça no Norte. E é por isso que eu disse que concordo com que ele é quem pegará o trono no próximo livro.
Entretanto, também acredito que Jon não terminará como governante do Norte (e nem de Westeros como um todo), e sim sua irmã, Sansa Stark.
Eu posso estar errado? Totalmente! E aceito essa possibilidade. E claro, eu adoraria Sansa governante no final, mas sei que essa saga não é para meu agrado; ela pode morrer, pode governar o Vale, pode ser regente de Bran ou Rickon, etc…
Mas acredito que Jon e Sansa vão se reunir e reconstruir Winterfell juntos. Existem pessoas que analisam essa possibilidade melhor do que eu, mas creio que vá acontecer. Os Stark são acima de tudo uma matilha, eles precisam se unir.
Quero deixar claro que devemos ver mais de como Sansa vai lidar com o norte nos próximos livros, mesmo que ela não seja escolhida como Lady ou Rainha: ela ainda será uma importante agente política, deve descobrir coisas que não sabia (a maioria sobre Petyr) e mostrar suas habilidades políticas para o Norte. E, caso ela vire Lady ou rainha, veremos mais dela? Provável, visto que Martin já disse que não gostaria de terminar a história de um personagem no poder sem mostrar mostrar seu governo.
E, colocando um pouco mais a minha opinião aqui, acredito que Martin está deixando terreno para vermos figuras femininas ganhando mais agência no governo: é dito que muitas casas do Norte agora são governadas por mulheres, enquanto os maridos estão mortos e os filhos muito jovens (ou mortos também, deixando algumas casas sob o governo das filhas, como a Casa Cerwyn; o Vale já mostrou sua cota de mulheres tendo algum nível de poder (Myranda, Lady Anya, Mya, etc…); e acredito que devemos ver Asha governando as Ilhas de ferro no fim, provavelmente dando vida ao seu plano de comércio com o Norte; talvez vejamos algo parecido em outros reinos, como as Terras Fluviais.
(É muito interessante no caso das Ilhas de Ferro e o do Norte, pois ambos nunca foram governados por mulheres –Lorde Cregan, inclusive, preferiu tirar o direito de sua neta, Sansa Stark, e dar para seu filho Jonnel.)
Bom, foi isso! Mais uma vez, me desculpe pelo tamanho! Acredito que isso não mudará sua opinião, mas pelo menos mostrei alguns de meus pontos para acreditar que Sansa poderá governar o Norte no futuro! 
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athena-111 · 11 months
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╰•★★ ATHENA ★★•╯
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✩prática magica hereditária (mãe pra filha)
✩trabalhando principalmente com magias de amor e controle
✩spirit work
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✩sou ligada à casa espírita e planejo futuramente, quando sair da posição de pupila, trabalhar com desdobramentos e resgate de espíritos no astral
✩judaísmo cabalístico messiânico + espiritismo
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chicogoncalves · 2 years
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ELE VOLTARÁ?!
Chico Gonçalves
Uma nova onda de avivamento messiânico está se espalhando pelas calçadas do Brasil. Parece que está surgindo uma nova religião. Os sinais são cada vez mais claros. Mas, é preciso decifrá-los.
As igrejas, os templos, como lugares de culto e adoração estão se deslocando para as calçadas dos quartéis, que se transformaram em pontos de reza, oração, adoração e clamores ungidos.
O conhecido "SÓ JESUS SALVA" deu lugar ao "FORÇAS ARMADAS SALVEM O BRASIL" . Para estes novos crentes, a salvação não vem mais do amor a Deus, mas do poder das armas dos soldados e generais.
Os louvores e cânticos de exaltação a Jesus foram substituídos por hinos de guerra e as genuflexões e os levantamentos de mão trocados por marchas militares, com soldados amados ou não.
A cruz , símbolo mais conhecido do cristianismo, foi substituído por arminhas, sejam aquelas feitas com os dedos apontados para o inimigo, como aquelas compradas e armazenadas na casa dos fiéis.
A cidade santa dessa nova religião não é mais Jerusalém, em Israel, mas Brasília, no Brasil. E o Templo de Salomão agora se chama Palácio do Planalto. E fica no DF, aonde habita o Jair MESSIAS Bolsonaro.
Essa nova religião está ganhando a adesão de lideranças de outras, como pastores, padres, pajés e outros. Todas essas pessoas santas comungam do mesmo ódio aos excluídos da mesa do poder.
O Senhor das Armas agora se comunica com os adeptos dessa nova crença através das redes sociais, enviando sinais cifrados de quem algo muito importante pode acontecer. Por isso, vigiai os quarteis.
Eles clamam por uma intervenção militar como uma verdadeira epifania, um batismo nas balas e no sangue das mulheres, gays, negros, índios e pobres; de todos que tentarem tirar MESSIAS do Planalto.
O lema dessa religião é "DEUS ACIMA DE TUDO" e não o "DEUS É CONOSCO", o CRISTO. E o seu único mensageiro na terra é Bolsonaro e os seus filhos, com legiões armadas da nova verdade.
Essa religião só teme uma coisa: A PROFECIA DO 30|10. No primeiro dia do ano novo, o povo brasileiro se vestirá de verde e amarelo e entrará no PALÁCIO DA DEMOCRACIA, com bandeiras vermelhas de alegria.
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Professor da UFMA, Doutor em Comunicação e Cultura (UFRJ), secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular no Governo Flávio Dino (2015-2022).
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acidblacknerds · 23 days
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O Brasil foi tomado de assalto com a chegada do técnico MARÇAL na eleição para prefeito de São Paulo, a maior cidade do país. Sem nenhum apoio político, ele capturou a atenção de todos com polêmicas e virou ele mesmo o assunto principal da eleição.
Pablo Marçal, condenado por roubo, virou um empresário de sucesso e depois um técnico milionário, misturando discursos motivacionais e o evangelho da prosperidade protestante. Ele conseguiu fazer nome na internet graças a declarações muito agressivas e polêmicas.
Marçal demonstra grande inteligência em ser demagogo e explorar questões sociais, quase sem propostas concretas para a cidade, só fala o que a direita ideológica quer ouvir.
Ao atacar violentamente a esquerda, ele se apresenta como o único candidato conservador a prefeito.
Marçal será eleito e enfrenta uma ameaça real à liderança fracassada de Bolsonaro na direita. Ambos são populistas, mas Marçal domina a arte da manipulação na comunicação, é mais carismático e, na oposição a Bolsonaro, é um campeão.
Concluindo, esta eleição para prefeito de São Paulo pode ser o fim do reinado de Bolsonaro e a consolidação do movimento populista de direita com um representante muito melhor do que o messiânico técnico (e vigarista) Marçal.
Para a democracia, a ascensão de Marçal é boa. Seus métodos são tão horríveis quanto eficazes, mas se ele falhar, e ele irá falhar, pode significar o fim do vírus populista que infectou a direita e pode levar ao nascimento de uma nova direita, madura e democrática.
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bunkerblogwebradio · 29 days
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Ou por que os ukrainianos desapareceram em vastas extensões do império russo?
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Na União Soviética as estruturas autoritárias e os ideólogos do Partido Comunista gostavam criar lendas e mitos. Em um sexto do globo terrestre, talvez seja difícil de encontrar um ramo de atividade humana em que durante o domínio bolchevique não foi construído um belo mito. Esta mitologia tornou-se objeto de trabalho meticuloso e de ordem corporativa dos diplomados pseudo intelectuais, os quais concentravam-se, principalmente, nos terrenos sociológicos e conhecimentos históricos. Se calcularmos a quantidade de tratados "científicos" e teses defendidas, revela-se que justamente nesta esfera criou-se a maioria dos mitos. São de amplo conhecimento os mitos cor-de-rosa sobre o internacionalismo soviético, papel messiânico de "irmão maior", a fusão voluntária das nações e criação de uma nova, "excepcional e histórica comunidade-nação soviética", isto é, "população de língua russa".
O apogeu da criminalidade mito-criadora deu-se no período da tirania de Stalin e Brezhnev. No entanto, o que se refere à época da destruição nacional e russificação da nação ukrainiana as primeiras iniciativas ocorreram na época dos monarcas russos. Os bolcheviques, neste assunto, revelaram-se dignos sucessores dos avanços czaristas. Se acreditar na propaganda oficial comunista, o movimento dos povos ao império soviético e impreciso amorfismo da "população da língua russa" ou "nação soviética" reflete a objetividade dos processos de integração que ocorreram na sociedade. Tramitavam eles, aparentemente, sem pressão das estruturas governamentais e sem influência "da administração orientadora".
Em frenética histeria chauvinista de grande Estado esqueceu-se até a destruidora característica essencial do império czarista, dada pelo próprio pai do socialismo russo, exemplo e líder do proletariado mundial. É conhecido o episódio em que, entusiasmado com a conquista do poder pelos bolcheviques, Lenin, muito acertadamente, chamouRússia Imperial, cárcere das nações. Os historiadores pós-revolucionários que em ritmos acelerados vieram, originaram-se do resplandecer dos operários vermelhos e cresceram sob o capote militar de Stalin, esqueceram que, ainda nos tempos de Ivan, o Terrível, a agressividade e a expansão militar tornaram-se dominantes na política exterior do então jovem império. Como professavam os pastores espirituais de Ivan, o Terrível: "Rússia deve, continuamente, ampliar suas fronteiras à custa de seus vizinhos". Portanto, não é de estranhar, que no transcorrer de 525 anos, do século XV até o presente momento, o império conduziu 329 anos em guerras, quase dois terços de sua história. Ele lutou com 26 países e regiões vizinhas. Graças às suas ações militares o império russo aumentou, nesta época, seu território quase em 1.000 vezes.
Ainda em 1462, a área de Moscovia (antigo nome da Rússia - O.K.) era de, aproximadamente 24 mil quilômetros quadrados. Mas, já em 1914 o Império Russo ocupava um sexto das terras secas do nosso planeta (23,8 milhões de km²). O território da Rússia, a partir do século XV, aumentava, em média, 80 quilômetros quadrados por dia. Para este crescimento territorial despendeu-se enorme potencial econômico e sacrificou-se milhões de vidas humanas.
Hoje cada pessoa, não contaminada com chauvinismo de grande potência e despojada de ambições imperiais, compreende perfeitamente, que após a queda do despotismo czarista em fevereiro de 1917, a maior parte das terras que compunham o despótico império novamente foram anexadas pela nova pressão bolchevique, a assim chamada União Soviética, somente graças a traição de Lenin e ajuda das baionetas.
Em relação a Ukraina, o primeiro comandante do Exército Vermelho Leon Trotskyi, ainda em 1920, sem excessiva diplomacia declarou abertamente: "O governo soviético manteve-se na Ukraina até agora (e manteve-se com dificuldade), basicamente com a força de Moscou, comunistas notáveis e Exército Vermelho". A independência puderam conseguir apenas aquelas colônias (Finlândia e Polônia), para as quais faltou força militar. No entanto, o inesquecível Ilich não pôde aceitar a perda da Polônia e já em 1920 recomendava aos seus falcões vermelhos rever a revolução polonesa com baionetas. E seu fiel discípulo e companheiro Stalin, em 1939, tentou absorver Finlândia, mas não obteve sucesso.
Somente graças à resistência e aliados da coalisão anti-hitlerista na Segunda Guerra Mundial não houve anexação direta ao império, de muitos países do Leste Europeu. Mas, com intervenção do império soviético, na maioria deles predominou regime comunista fantoche. Todos eles terminaram sua existência inglória quase simultaneamente com o colapso da antiga União Imperial.
Como nos tempos do czarismo, também durante o período soviético, o germe de nosso Estado e raízes da cultura ukrainiana o governo soviético destruía frenética e sistematicamente. Para aqueles que ainda acreditam cegamente nos mitos de criação pacífica do império, nos processos "naturais" de fusão das nações, em uma aversão patológica dos ukrainianos em relação ao seu idioma e cultura, em sua autofagia e seu desejo nostálgico de "confluência ao mar russo", recordamos os marcos mais significativos no caminho da destruição da genealogia ukrainiana, demolição da cultura e espiritualidade da nação ukrainiana e sua russificação. Sem esses conhecimentos não se alcança a profundidade do abismo, ao qual Ukraina foi conduzida durante 340 anos.
1708-1709 - repressão brutal da nação ukrainiana pelo verdugo Pedro I, ao movimento de libertação nacional e a destruição total do restante da Ukraina como estado.
1720 - decreto de Pedro I sobre proibição de edições de livros ou jornais em língua ukrainiana.
17-01-1721 - extermínio maciço dos cossacos ukrainianos na guerra russa do Norte, na conquista litorânea do Mar Báltico e sua dominação, na construção do Canal Ladoha e São Petersburgo.
1729 - decreto do Sínodo sobre exclusão das cartilhas e textos de livros religiosos ukrainianos em posse da população.
1768 - conspiração criminosa de Catarina II com a nobreza polaca para em conjunto reprimir o movimento de libertação do povo ukrainiano, na região do lado direito do rio Dnipró "Pravoberezhna Ukraina" (que estava sob o domínio polonês - O.K.), e que entrou para história sob o nome de "Koliivchena"; primeira deportação em massa dos ukrainianos para Sibéria.
1768-1775 - aniquilação dos cossacos ukrainianos na guerra russo-turca.
1775 - insidiosa destruição pelos esbirros da Catarina II da Sich Zaporozhka (região da Ukraina onde viviam os cossacos, sua base militar - O.K.), fechamento de escolas ukrainianas adjuntas às chancelarias cossacas, prosseguimento na escravização da nação ukrainiana.
1771-1783 - liquidação definitiva da autonomia ukrainiana representada pela "Hetmanchena" (de Hetman - lider cossaco O.K.) do exército cossaco.
1811 - fechamento, durante o governo de Alexandre I, da Kyivo-Mohylianska Academia - centro espiritual de cultura ukrainiana.
1816 - 1821 - ocupação militar da Ukraina com a força de 500 mil soldados, sob a forma de unidades do exército nas terras ukrainianas.
1847 - destroçamento da Irmandade Kyrylo Myfodiivska (organização que pretendia uma sociedade com base em moral cristã, criar uma federação democrática de nações, com direitos iguais e independentes, destruição do czarismo, fim da escravidão, direito à língua, ensino e cultura nacional -O.K); terror político sob o czar Mykola I.
1917-1920 - invasão da Ukraina pelos exércitos de Denikin, destruição do Estado ukrainiano. Guerra fratricida provocada entre os bolcheviques e as forças de Deniken, derrocada do movimento nacionalista ukrainiano.
1921-1922 - anos de política comunista de guerra e fome na Ukraina, que ceifou a vida de centenas de milhares de pessoas, brutal sufocamento de aldeões insurgentes e derramamento de sangue no combate aos operários grevistas.
1928-1932 - coletivização da agricultura na Ukraina que conduziu ao destroçamento das aldeias, aniquilação das camadas melhor posicionadas e deportação de milhões de aldeões para além das fronteiras ukrainianas.
1929-1930 - início do grande terror político na Ukraina, destruição da Igreja Autocefálica Ukrainiana.
1932-1933 - fome artificial na Ukraina [Holodomor], provocada pelo governo bolchevique com a finalidade de destruir os insubmissos aldeões. Pela avaliação dos especialistas internacionais, na Ukraina morreram de fome mais de 10 milhões de pessoas.
1933 - telegrama de Stalin mandando parar a ukrainização, liquidação da assim chamada tendência nacionalista.
1933-1938 - genocídio em massa contra nação ukrainiana, com destruição total do ensino e cultura.
1938 - resolução de Stalin sobre a obrigatoriedade do aprendizado da língua russa.
1939 - guerra contra Finlândia com a meta de conquista. Prejuízos econômicos e consideráveis perdas humanas ukrainianas.
1939-1940 - anexação da Ukraina Ocidental (anterior domínio polonês, austro-húngaro e novamente polonês - O.K.). Repressão em grande escala contra população, deportações para longínquo Oriente e Sibéria de quase 500 mil ukrainianos ocidentais.
1941-1945 - segunda guerra mundial, iniciada pelos regimes nazistas e bolcheviques, que conduziu à completa ruína da economia ukrainiana e morte de cada sexto habitante da Ukraina (aproximadamente seis milhões de pessoas).
1944-1945 - elaboração do plano de Stalin-Beria sobre deportações de ukrainianos, ordem nº 78/42 da NKVD e "Narcomat" (Comissariado Popular da Defesa da URSS) de 22.06.1944: "Evacuar para outros países da URSS todos os ukrainianos".
1946-1947 - fome na Ukraina, na qual morreram dezenas de milhares de pessoas.
1947 - em grande escala, a ação comum soviético-polonesa Visla, que destruiu centenas de milhares de ukrainianos que viviam na Polônia.
1944-1949 - destruição do exército insurgente ukrainiano (que agia na clandestinidade - O.K.) e deportação em massa da população da Ukraina Ocidental para o norte siberiano.
1954-1959 - assimilação de 10 milhões de hectares de terras virgens no Cazaquistão e Sibéria, fato que retirou da Ukraina recursos materiais e humanos (da Ukraina saíram perto de três milhões de jovens trabalhadores).
1064-1983 - reações do partido comunista e luta com o novo renascimento ukrainiano.
1978 - deliberação do Comitê Central do PCUS para fortalecimento do estudo e ensino da língua e literatura russa (circular Brezhnew).
1983 - resolução do Comitê Central do PCUS para fortalecimento do estudo da língua russa nas escolas (decreto de Andropov).
1986 - Catástrofe de Chernobyl, a qual é consequência do partido comunista totalitário e irresponsabilidade perante a nação. Em consequência foram excluídos 5 milhões de hectares de terras agricultáveis, sofreram consequências três milhões de pessoas, a população tem seus genes ofendidos para séculos. O antigo império deixou Ukraina sozinha com a tragédia de Chornobyl.
1989 - resolução do plenário do Comitê Central do PCUS sobre único idioma oficial, o russo, em URSS (circular de Horbachov).
Quanto à Criméia, esta triste lista de ações antiukrainianas podem prolongar a Constituição e Leis aprovadas em 1992 sobre o ensino na República, as quais, nesta região, realmente colocam o idioma ukrainiano fora da lei. Portanto, a fuga da situação em que hoje se encontram a economia e a vida espiritual na Ukraina necessita procurar, não em breve independência, mas na permanência do suficientemente longo jugo colonial.
O seu alcance e nascimento é também a nossa baixa consciência nacional, a ausência de orgulho nacional, traições, negação de tradições nacionais, perda de orientação moral, muito comuns, especialmente nas regiões sudeste e central.
A situação demográfica em qualquer país - um dos mais sólidos indicadores de sua prosperidade. Ela reflete não só a estabilidade econômica e política da sociedade, é também indicador da saúde da nação. Uma nação privada do crescimento natural de sua população, não tem futuro, e é condenada à extinção.
A análise da situação demográfica da Ukraina, em sua longa permanência na composição do império russo argumenta convincentemente, que são os ukrainianos, o povo mais próximo de uma catástrofe étnica. Infelizmente a tragédia de Chornobyl em 1986 agrava esse problema ainda por centenas de anos. Todavia, a mortalidade na Ukraina já supera os nascimentos. É o primeiro sinal que a nação começa extinguir-se. Ukrainianos - uma das mais populosas nações européias, que nos últimos anos está sobre o precipício.
Pelos dados estatísticos, na Ukraina, desde o final do século XIX até o final do século XX registraram-se as mais baixas taxas de crescimento natural da população. Assim, enquanto em 1913 a população da Ukraina (sem as províncias ocidentais e Bukovyna), que era de 35,2 milhões de pessoas, em 1939, depois da adesão à União Soviética destas regiões, contavam-se 40,5 milhões, ou seja, em 25 anos a população aumentou apenas cinco milhões de pessoas. E, nos próximos 20 anos (1939-1959) o aumento da população constituía somente 1,4 milhões de pessoas (população em 1959 - 41,7 milhões.
Primeiramente na Ukraina começou a extinção da aldeia. Como informa o membro-correspondente da Academia de Ciências da Ukraina Liubomyr Perih, "O processo da perda dos índices da nação teve início nas aldeias em 1979 e, um pouco mais tarde nas cidades - em 1990. Ainda em 1920 o crescimento normal da população ukrainiana constituía mais de 300 mil pessoas. Ao cabo de dez anos este número diminuiu para 174 mil. Sendo que durante este período o acréscimo verificava-se somente na população citadina.
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lerbibliatododia · 1 month
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marianeaparecidareis · 2 months
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EVANGELHO
Terça Feira 30 de Julho de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 A colheita é o fim dos tempos
“O Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal”.
A parábola do joio e do trigo (cf. Mt 13, 24-30.36-43). — Com esta parábola, tomada do mundo agrícola como as duas precedentes, explica o Senhor aquele mistério da iniquidade que já angustiava a Igreja primitiva (cf. 2Ts 2, 7), i.e., a questão sobre a origem, o crescimento e o fim do mal moral na Igreja.
Imagem (v. 24-30). — O reino dos céus é semelhante a um homem… i.e., o reino dos céus pode ser comparado com um homem que semeou boa semente em seu campo; porém, enquanto os homens dormiam, i.e., à noite (o termo homens parece referir-se não só aos vigias, mas a todos em geral), veio o seu inimigo (ὁ ἐχθρὸς, o inimigo principal) e semeou (lt. superseminavit, gr. ἐπέσπειρεν, pt. “semeou sobre”) cizânia no meio do trigo e partiu [1]. — Por razões filológicas, históricas e botânicas, está fora de dúvida que “cizânia” (gr. ζιζάνια) aqui significa “joio”, ou L. temulentum. Com efeito, ao Lolium convêm perfeitamente as palavras: Tendo crescido a erva e dado fruto (i.e., quando rompeu em espigas), apareceu então a cizânia, “pois as folhas do trigo e do joio são tão semelhantes, que, à primeira vista, nem os peritos conseguem distingui-las, mas a espiga de trigo é totalmente diferente da do joio” [2].
Aos servos admirados com o ocorrido respondeu o pai de família: Foi um inimigo que fez isto, i.e., não aconteceu por acaso, e aos desejosos de recolher o joio proibiu: Não, para que talvez não suceda que, arrancando a cizânia, arranqueis juntamente com ela o trigo, pois as raízes de ambas as plantas se entrelaçam e misturam; no tempo da colheita será mais fácil separá-las, e o joio será lançado ao fogo e o trigo, recolhido no celeiro.
Explicação da parábola (v. 36-43). — A parábola do joio é explicada pelo Senhor de volta à casa ao modo de alegoria (v. 36), daí que muitos a classifiquem como alegoria pura ou mista. Para outros, trata-se de uma parábola sui generis, com elementos de alegoria, mas nem por isso alegórica. Tratar-se-ia de uma “parábola alegorizante”. É questão mais de nome que de conteúdo. Todos, em última análise, concedem que a narração não é uma parábola pura e simples, em virtude dos vários elementos retomados na aplicação, e todos também estão de acordo em que não se devem buscar nela outras aplicações além das feitas pelo próprio Cristo.
Três elementos se podem individualizar na explicação:
a) A semeadura da cizânia. — O semeador de trigo, i.e., do Evangelho é o Filho do Homem; o campo em que a semente é lançada é o mundo inteiro, não só a Palestina, i.e., todos os homens, chamados por Deus à salvação; a boa semente não é, como na parábola do semeador (cf. Lc 8, 11), a palavra de Deus, mas são os filhos do reino, i.e., os membros do reino messiânico, destinados a dar fruto em abundância (cf. Jo 15, 16); a cizânia são os filhos do maligno (gr. τοῦ πονηροῦ: por paralelismo e porque no v. 39 Satanás é chamado ὁ διάβολος, é provável que se trate de um genitivo neutro = “filhos da malignidade”), i.e., os homens maus ou iníquos, não só os hereges (assim Crisóstomo, Jerônimo, Eutímio), mas também os católicos de má vida (assim Agostinho e a maioria). Afinal, “o que o diabo semeia é pecado” (Ambrósio, Hexæm. III 10, 44: PL 14, 187), qualquer que seja o campo. — O inimigo que a semeou é o demônio. A existência de homens maus na Igreja é abertamente atribuída à ação do diabo; ele, com efeito, é o inimigo de Cristo, que busca por todos os meios destruir sua obra, semeando cizânias (pecadores) no meio dos bons fiéis [3].
Da solicitude do inimigo em semear joio no campo de trigo pode-se ter uma ideia do zelo com que o diabo e seus sequazes trabalham pela propagação do mal.
b) O crescimento da cizânia no meio do trigo expressa o principal ensinamento desta parábola, a saber: a contínua mistura de bons e maus na Igreja neste mundo: Deixai crescer uma e outra coisa até à ceifa (v. 30), o que é permitido em vista dos próprios santos: Para que talvez não suceda que arranqueis juntamente o trigo.
Qual, porém, seja a finalidade desta junção de bons e maus, pode-se conjeturá-lo com os Santos Padres e os autores mais abalizados: α) para que os maus tenham tempo de arrepender-se, porque muitos primeiro são joio, mas depois se tornam trigo (cf. Ps.-Agostinho, Quæst. XVII in Matt. 12, n. 4: PL 35, 1371); β) para que, pela maldade de uns, se exercite a virtude de outros: “Acabai com as perseguições, e acabam-se os mártires” (Ambrósio, In Ps. 118, 106: PL 15, 1470); γ) “porque alguns parecem maus, mas não o são” (Tomás de Aquino, Super Matt. 13, l. 2); δ) para que se manifeste a longanimidade de Deus em esperar, e sua justiça em punir com eternos suplícios.
O zelo imprudente dos servos significa o ardentíssimo mas intempestivo desejo de muitos bons de arrancar pela raiz todos os males, embora a sapientíssima regra da divina Providência determine ser melhor tirar o bem do mal do que permitir que não haja mal algum (cf. Agostinho, Enchir. c. 27: PL 40, 245). — É ocioso notar que essa parábola não fala dos escândalos a ser coibidos ou permitidos pela autoridade eclesiástica, senão que expõe simplesmente uma regra geral do governo divino dando uma das razões por que Deus permite que haja males no mundo.
c) O fim do joio. — O tempo da ceifa é o fim do mundo (συντέλεια αἰῶνός; cf. Mt 24, 3; 28, 20; Hb 9, 26), ou o fim do período terrestre do reino de Deus. No tempo da ceifa, i.e., no dia do juízo (muitas vezes comparado com uma colheita, cf. Mc 4, 29; 13, 26), o Filho do Homem enviará os seus anjos (os segadores da parábola) para separar os bons dos maus, e tirarão do seu reino todos os escândalos, i.e., os homens maus, que são escândalo ou motivo de queda para outros, e (καὶ epexegético) os que praticam a iniquidade. A estes os lançarão na fornalha ardente, metáfora que, como “geena” (cf. Mt 18, 9; Mc 9, 43.45.47), “fogo eterno” (cf. Mt 18, 28) e “fogo inextinguível” (cf. Mc 9, 43; Mt 3, 12; Lc 3, 17), designa o lugar do eterno suplício, i.e. o inferno [4].
Ali haverá choro e ranger de dentes (símbolo da desesperação dos réprobos). Trata-se de uma fórmula padrão com que o Senhor, no evangelho de Mateus, descreve o suplício dos condenados (cf. Mt 8, 12; 13, 42.50; 22, 13; 24, 51; 25, 30), mesmo onde (como aqui) as propriedades do lugar exigiriam outra linguagem. De fato, se os condenados são lançados no fogo, o ranger de dentes não se deve ao frio (como se poderia pensar, v.gr., do excluído da boda, condenado às trevas exteriores: cf. Mt 22, 13), mas ao desespero e ao desejo de vingança. — Então resplandecerão os justos (a luz é símbolo da glória e da bem-aventurança) como o sol no reino de seu Pai, imagem frequente na literatura judaica pós-exílica (cf. Dn 12, 3; Sb 3, 7; 4Esdr 7, 97).
Aplicações. — Além do que foi dito, essa parábola nos ensina: 1) Até o fim do mundo, bons e maus viverão lado a lado na Igreja, o que era aos ouvintes imediatos de Cristo um aviso para que não cedessem a um messianismo vulgar e simplório (cf. 4Esdr 6, 27s), julgando ser imediata a segunda vinda dele para julgar; é também uma lição aos bons para que: a) não murmurem deste fato, como se fora estranho aos planos de Deus, b) não aleguem ignorância, fingindo não saber por que há males na Igreja, c) nem presumam, esquecidos das promessas de Cristo, extirpar imediatamente todo e qualquer mal, como se Deus não tivesse paciência com os perversos nem fosse justo para castigá-los no tempo oportuno. — 2) A parábola é por si mesma uma resposta ao erro tanto dos escatoligistas, porque antepõe claramente um período terrestre do reino à sua consumação celeste, como ao dos donatistas e protestantes que pensam que a Igreja é uma sociedade invisível composta apenas pelos justos ou predestinados.
Deus abençoe você!
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furiastock · 3 months
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Alma de Lobo - Solus Taciturnus.
@furiastock
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angelanatel · 2 months
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Curso “World of Dragons: Daniel e a literatura apocalíptica”. Com Angela Natel e Wellington Barbosa Carga horária: 15 horas Aulas gravadas para assistir quando quiser.
Conteúdo Neste curso iremos estudar a base mitológica e suas implicações sócio-histórico-políticas da literatura apocalíptica a partir do livro de Daniel e os textos desenvolvidos no chamado ‘período interbíblico’ (entre o Antigo e Novo Testamentos) e seu reflexo nas sociedades e crenças religiosas posteriores. Além disso, iremos contextualizar as figuras e simbologia criada a partir dessa literatura, como demônios, Satanás, dragões e hierarquias angelicais a partir de textos bíblicos e extrabíblicos.
Conteúdo do curso - Análise do período histórico entre a redação do Antigo e Novo Testamentos. - Contexto histórico, geográfico, político e econômico desse período na Palestina. - Livros de Daniel em perspectiva apocalíptica. - Judaísmos nascentes. - Transição profecia-apocalipse. - Nova formação religiosa a partir do surgimento do monoteísmo. - Grupos políticos e movimentos messiânicos da época. - Literatura apocalíptica e seus enfoques. - Símbolos, personagens fantásticos, dragões, monstros e heróis. - O surgimento de Satanás na literatura. - Escritos visionários e juízo final.
Métodos de ensino e aprendizagem - 9 horas de aula distribuídas em 5 transmissões. - Orientação para leitura, estudos e pesquisa semanais. - Plataforma online com material digital para pesquisa interdisciplinar.
O curso inclui: - Atendimento personalizado. - Aulas gravadas para assistir quando quiser - Certificado de conclusão.
Pré-requisitos: Ter acesso à internet.
PARA RECEBER O ACESSO AO PACOTE COMPLETO EM SEU E-MAIL: efetue o pagamento de R$ 118,00 e colocar seu nome completo e endereço de e-mail na descrição do pagamento (ou enviar comprovante por e-mail). Formas de pagamento: 1. Pix: [email protected] 2. PicPay: @angelanatel 3. Mercado Pago: link.mercadopago.com.br/angelanatel (nesse caso acrescentando 5 reais ao valor total do curso) 4. PayPal – [email protected] (nesse caso acrescentando 7 reais ao valor total) 5. PagSeguro – https://pag.ae/7Z1DNrEsG Ao adquirir qualquer um de meus cursos você está contribuindo para meu sustento pessoal, meu tratamento médico e acompanhamento terapêutico. Muito obrigada!
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claudiosuenaga · 1 year
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Inauguro aqui a série de reportagens que estou fazendo sobre os 55 anos de 1968, o ano que foi um vórtex na história
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Começo abordando o lado oculto do Regime Militar, em particular de um personagem que resgatei do esquecimento em minha dissertação de mestrado há quase 30 anos, o escritor, contatado e líder messiânico Aladino Félix (vulgo Dino Kraspedon, Sábado Dinotos e outros), que seguindo instruções de altos oficiais do Exército e de membros do próprio governo em Brasília, detonou uma série de atentados de falsa bandeira em São Paulo a fim de criar um clima favorável que levasse à decretação do AI-5 no final daquele ano.
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Você vai saber de todos os detalhes dessa fantástica e inacreditável história que foi apagada dos livros escolares (ou seja, a versão oficial ainda vigente não passa de um conto de fadas) e da maldição que a envolve, incluindo a usurpação do nome de Aladino por Oswaldo Pedrosa que se fez passar por Dino Kraspedon (mentira esta consagrada) e a usurpação de minhas pesquisas por um jornalista cabotino que em 2018 reivindicou ter sido o primeiro a resgatar a história de Aladino, quando eu já o tinha feito há mais de 20 anos.
Você não pode perder.
ESPECIAL 1968: O LADO OCULTO DO REGIME MILITAR
De como usurparam meu trabalho sobre Aladino Félix, mentor dos atentados direitistas de falsa bandeira que levaram ao AI-5:
Os 55 anos dos atentados de falsa bandeira de Aladino Félix que levaram ao AI-5:
A maldição de Aladino Félix: De como fui resgatar a história que nunca deveria ter sido contada e acabei com a mesma sina do amaldiçoado:
A clamorosa farsa de Oswaldo Pedrosa, o bancário aposentado que se fez passar por Dino Kraspedon e enganou toda a comunidade ufológica:
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tecitei · 1 year
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Coisas que eu quis te falar depois do fim: 1. obrigada pela paz e desculpa pelos cortes além da pele; 2. o nosso amor foi messiânico e nos salvou por um tempo; 3. eu não vou odiar você; 4. tua luz ainda é a mais bonita que eu já vi; 5. a doçura continua aqui.
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rafaelapsicologia · 5 months
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Qual é o Real Significado de Yeshua?
A palavra Yeshua se destaca como um símbolo universal de fé e esperança. Mas, você já se perguntou qual a origem desse nome tão conhecido e reverenciado? E qual o significado por trás dele? Neste artigo vamos desvendar todos os mistérios que envolvem o nome “Yeshua”, desde suas raízes hebraicas até a tradução para o português, e explore a rica história e o profundo significado por trás dessa figura central do cristianismo. O nome “Yeshua” (ישוע) tem suas raízes na língua hebraica, a língua original do Antigo Testamento. Essa forma original do nome de Jesus, composta por apenas quatro letras, carrega consigo um significado poderoso e multifacetado. Yeshua: Uma Identidade Hebraica Ao contrário do que muitos pensam, “Yeshua” não é um nome grego. É um nome hebraico autêntico, comum na época em que Jesus viveu. Essa descoberta reforça a conexão profunda de Jesus com o judaísmo e sua herança cultural. A Jornada de Yeshua para Jesus: Tradução e Adaptação No Novo Testamento, escrito originalmente em grego, o nome “Yeshua” foi transliterado para “Iēsous” (Ἰησοῦς). Essa adaptação fonética era necessária para que o nome de Jesus fosse pronunciado e compreendido pelos falantes de grego, a língua predominante no Império Romano na época. Yeshua em Português: Uma Aproximação Cultural Ao longo da história, o nome “Iēsous” passou por diversas traduções e adaptações para diferentes idiomas, incluindo o português. A versão mais comum em português é “Jesus”, que busca aproximar a pronúncia do nome original à fonética da língua portuguesa. Yeshua: Significado e Simbolismo O nome “Yeshua” carrega consigo um significado rico e multifacetado. Em hebraico, “Yeshua” significa “salvação” ou “libertador”. Essa tradução poderosa conecta o nome de Jesus à sua missão central de salvar a humanidade do pecado e da morte. Yeshua HaMashiach: O Messias Esperado Na tradição judaica, o termo “Mashiach” (משיח) se refere ao Messias, um líder ungido por Deus que traria salvação e redenção ao povo. Ao combinar “Yeshua” com “HaMashiach”, surge o título “Yeshua HaMashiach”, que significa “Jesus, o Messias”. Essa denominação reconhece Jesus como o cumprimento das profecias messiânicas do Antigo Testamento. Yeshua na Bíblia: Uma Presença Constante O nome “Yeshua” aparece mais de 800 vezes no Novo Testamento, evidenciando sua importância central na fé cristã. Cada vez que encontramos esse nome, somos lembrados da identidade, missão e significado de Jesus Cristo em nossas vidas. Yeshua: Uma Jornada Através do Tempo e do Espaço A história do nome “Yeshua” é uma jornada fascinante que atravessa culturas, idiomas e tempos. Desde suas raízes hebraicas até a tradução para o português, o nome de Jesus se conecta com pessoas de todo o mundo, transmitindo uma mensagem de fé, esperança e salvação. Como escrever Yeshua HaMashiach em Hebraico? A forma completa do nome “Yeshua HaMashiach” em hebraico é: ישוע המשיח “HaMashiach” (המשיח) em hebraico significa “o ungido”. Essa denominação se refere ao Messias esperado, um líder escolhido e ungido por Deus para trazer justiça, paz e salvação ao povo. No Antigo Testamento, reis, profetas e sacerdotes eram ungidos com óleo como símbolo de sua autoridade divina. Yeshua, ao ser chamado de “HaMashiach”, é reconhecido como o cumprimento das profecias messiânicas, o líder supremo e ungido por Deus. Significado de Yeshua HaMashiach: A Unificação de Identidade e Missão A combinação de “Yeshua” e “HaMashiach” em “Yeshua HaMashiach” cria uma denominação poderosa que revela a identidade e a missão de Jesus de forma completa e abrangente. Ele é: O Salvador prometido:  Yeshua, o nome que significa “salvação”, confirma sua missão central de libertar a humanidade do pecado e da morte. O Messias ungido:  HaMashiach, o título messiânico, reconhece Jesus como o líder escolhido por Deus para trazer justiça, paz e redenção ao mundo. A personificação da esperança:  Yeshua HaMashiach representa a concretização das profecias messiânicas e a realização da promessa de salvação divina. Yeshua no Novo Testamento: Evangelhos:  O nome de Jesus é mencionado constantemente nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, narrando sua vida, ensinamentos, milagres e crucificação. Atos dos Apóstolos:  A narrativa da igreja primitiva e da pregação do Evangelho pelos apóstolos é permeada pelo nome de Jesus. Epístolas:  As cartas escritas pelos apóstolos aos primeiros cristãos frequentemente mencionam o nome de Jesus como central para a fé e a salvação. Apocalipse:  O último livro da Bíblia se refere a Jesus como “Yeshua HaMashiach” (Jesus, o Messias), o Cordeiro de Deus que vence a morte e traz a redenção final. 12. Explorando Recursos Adicionais Para aprofundar seus conhecimentos sobre o nome “Yeshua” e sua conexão com Jesus Cristo, explore os seguintes recursos: Bíblia Sagrada:  Leia os textos originais do Novo Testamento em grego e explore as traduções para o português. Livros e artigos sobre a história e o significado do nome de Jesus . Sites e fóruns religiosos online. Museus e centros de estudos bíblicos. Leia também: Significados de Provérbios 3:16 Ao embarcar nessa jornada de descoberta, você estará desvendando os mistérios que envolvem o nome de Jesus e fortalecendo sua fé e compreensão do papel central que ele ocupa na história da humanidade. from Bibliologia – Estudos Bíblicos https://ift.tt/cbroeKC via IFTTT from Bibliologia - Estudos Bíblicos https://ift.tt/WmuQlMz via IFTTT
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