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𝙲𝚊𝚙. 𝚄́𝚗𝚒𝚌𝚘 (𝙾𝚗𝚎 𝚜𝚑𝚘𝚝) ୨ৎ
⟡— Hétero ☆— Agnst, romance? ♬— The night we met— Lord Huron ⚠— Morte, luto ♡— 1213 palavras
Era mais um dia comum que eu estava arrumada na sala esperando o meu namorado.
Ele sempre me chamava para sair, para fazer piqueniques pela manhã em belos jardins ou passeios de tarde no parque florido da cidade, em dias de folga, feriados, finais de semana e até em dias de semana comum que ele me levava para jantar, uma noite de cinema ou até mesmo vir para cuidar de mim, fazer meu cabelo, ficar deitado na cama assistindo filmes infantis enquanto fazia cafuné em mim ou jogos em que eu virávamos completos loucos e surtados torcendo com todo o nosso esforço.
Estava terminando de amarrar meu salto de amarração preto que é simplesmente meu xodó, até que alguém bateu na porta e eu falei da sala "pode entrar" já sabendo que seria ele.
Vi ele entrando na sala bem vestido, seu cabelo cacheado bem finalizado, sua pele negra bem cuidada e segurando um buquê das minhas flores favoritas, nossa, como eu amo esse homem.
Ele sempre me entregava flores e meus chocolates favoritos, nem que seja em uma daquelas segundas-feiras que ele vinha na minha casa antes que eu saísse para trabalhar, no momento que eu sempre estava de cabelo bagunçado, roupas desleixadas, com a cara suja, com expressão de sono ainda e com a escova de dentes na boca; ele sempre falava que eu estava linda, apesar disso. Ele falava que era péssimo com as palavras, mesmo me escrevendo as melhores poesias, falava que tinha receio de fazer algum planejamento errado e me deixar triste, mesmo pensando em cada momento e reparando em cada detalhe.
Ele me olhou com aquele sorriso perfeito de sempre e me falou o típico "boa noite, amor". Ele veio até mim e me deu um beijo, me entregou o buquê e se agachou para terminar de amarrar meus saltos.
Depois ele se levantou, me olhou e falou que eu estava mais bonita do que no dia anterior. Ele sempre me falava isso, mas eu não conseguia deixar de sorrir com tudo cafona que ele me falava.
Nós éramos cafonas, desde o início de tudo.
Eu me levantei e ele me levou até o carro dele segurando a minha mão. É como dizem, são pequenos gestos que fazem qualquer um se apaixonar de novo, de novo, de novo e de novo. E eu nunca vou me cansar de me apaixonar por ele todo dia, cada vez mais.
No caminho para o restaurante, ele estava dirigindo enquanto fazia carinho nas minhas pernas e falava sobre nossos próximos encontros.
Quando chegamos lá, ele estacionou o carro, me deu um selinho, saiu do carro, fez um contorno e abriu a porta para mim. Ele sempre falava para eu esperar porque, segundo ele, uma bela dama como eu não deveria ter esse trabalho.
Ele pegou a minha mão e eu saí do carro, quando ele fechou a porta e trancou o carro, ele se virou para mim e me deu outro selinho.
Eu amava o jeito que ele me tratava.
Nós entramos no restaurante, ele estava segurando a minha mão, como se eu fosse a coisa mais especial do mundo para ele.
Nos sentamos em uma mesa mais afastada e ele pediu o cardápio.
Começamos a conversar normalmente, enquanto ele estava com a mão dele em cima da minha.
Quando o cardápio chegou, ele pediu para eu escolher primeiro. Eu estava olhando o cardápio enquanto ele olhava para mim com aquele sorriso bobo de sempre.
— O que foi?— Eu perguntei quando abaixei o cardápio.
— Eu te amo— Ele disse com o mesmo sorriso de sempre.
Eu não conseguia deixar de sorrir.
— Eu também te amo.
Ele sempre foi romântico comigo, desde quando nós tínhamos 13 anos e éramos apenas amigos, começamos a namorar aos 15 e desde então ele nunca mudou o jeito de me tratar, mesmo quando tinha apenas algumas moedas no bolso e me levava na garupa da bicicleta antiga dele para tomarmos sorvete na praça.
Ele nunca precisou de dinheiro para ser meu namorado perfeito.
Nosso relacionamento estava durando até 11 anos, claro que a gente já planejou casar e ter filhos.
Pensamos em virar noivos no ano seguinte, quando tivéssemos 27, adotaríamos um filho e teríamos um bebê biológico e com 31 casaríamos. E sim, nós sabíamos que ficaríamos juntos até lá.
Nós estávamos no restaurante quando tudo de repente foi desaparecendo repentinamente, o toque dele se dissolveu em mim.
Eu acordei. Sozinha. Sem ele.
Eu já sabia que era tudo um sonho, ele não estava mais aqui, desde aquele dia.
O dia que um cara bêbado dirigindo em alta velocidade acertou o carro dele em uma curva fechada.
O dia realmente estava ruim, tudo nublado, todos pareciam infelizes, eu voltava para casa sentindo um sentimento estranho, até que me ligaram do hospital.
Em uma noite estávamos juntos, rindo, nos apaixonando de novo e no outro, ele tinha dado o último suspiro. Eu perdi ele de repente, enquanto o homem bêbado saiu com vida e com leves machucados.
Eu estava acostumada a acordar com a mesma notificação de "bom dia, minha princesa" e "Como você está? Dormiu bem? Já estou com saudades de você". E agora?
As flores do último encontro começaram a murchar, de repente os chocolates ao leite ficaram amargos, a aliança agora era um anel comum, as fotos na galeria viraram apenas lembranças na memória cheia do celular, as mensagens que eu nunca apaguei, só serviam para eu tentar fechar aquele vazio, as roupas dele que estavam na minha casa viraram roupas antigas, nosso retrato pegou poeira, nossa lista de sonhos que tínhamos certeza que alcançaríamos agora era só um papel de rabiscos.
Nossas músicas agora pareciam silenciosas, os filmes e desenhos que assistíamos perderam a graça, ele estava em todos os jogos que eu assistia, só que dessa vez não torcia do meu lado.
Agora nos meus dias livres, ao invés dele bater na minha porta com um buquê de flores escolhidas a dedo por ele falando que me amava, agora eu acordava em dias monótonos e ia até o túmulo dele.
Isso não traria ele de volta, mas me fazia pensar que ele estava do meu lado.
Eu falava sobre os jogos, como foi meu dia, como estava o parque e como ele fazia falta.
Me fazia falta com o silêncio que antes eram risadas genuínas, me fazia falta nas noites de frio que costumava me abraçar, me fazia falta quando eu estava indo trabalhar e passava pelo parque que costumávamos andar de mãos dadas, me fazia falta em todos os dias que eu abria a caixa que eu guardava todas as cartas, poemas e presentes que ele mesmo fez, me fazia falta sempre que eu via um gato preto na rua, eram seus favoritos, me fazia falta enquanto em cozinhava e ele não estava me ajudando a cortar as cebolas porque não queria me ver chorar ou abraçava minha cintura por trás enquanto eu estava na frente do fogão, me fazia falta quando eu terminava de pentear o cabelo e ele não estava lá para eu mexer nos cachinhos dele.
Cada vez que via um casal com filhos eu lembrava dos nossos sonhos, tínhamos pensado nos nomes, na decoração dos quartos, da nossa casa nova.
E agora? O que me restaria?
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𝙲𝚊𝚙. 𝟺— 𝙵𝚒𝚗𝚊𝚕 𝚊𝚕𝚝𝚎𝚛𝚗𝚊𝚝𝚒𝚟𝚘 ୨ৎ
❀— Último capítulo (Final normal): Cap. 3— Flores (Final) ⟡— WLW/Sáfico ☆— Fluffy, romance ♬— Best part— Daniel Caesar (feat. H.E.R) ⚠— Sem tópicos sensíveis ♡— 582 palavras
De toda essa minha vida até aqui, sinto que ser usada foi a melhor parte dela. Isso pode parecer estranho, e soa realmente, mas lembro-me de quando conheci a Amber.
As turmas tinham sido desorganizadas e ela mudou de turma. Ela não tinha gostado porque tinha se separado do seu grupo de amigas e estava sozinha. Eu era do tipo que ficava quieta no meu canto, então não fiz nada. Mas logo na primeira semana a gente começou a trocar algumas palavras e ela só conversava comigo na sala.
Então foi quase automático virarmos amigas e o antigo grupo dela nem olhava mais para ela. Com isso, começou a adolescência.
Como eu disse, sempre fui do tipo que ficava na minha, então não chamava a atenção de muita gente, diferente da Amber que era sempre extrovertida. A Amber já esteve em vários relacionamentos e eu sempre sabia de todos.
Comecei a gostar dela com meus 15 anos e pouco tempo depois ela começou a namorar com um cara da outra sala.
Eu não sei se era ciúme ou se eu realmente era boa em perceber quem prestava e quem não, porque sempre que ela namorava alguém eu falava que daria errado. Ela sempre me dizia que eu era pessimista, mas no final eu sempre estava certa.
Acompanhei os relacionamentos estranhos dela com pessoas esquisitas. Ela já namorou todo tipo de gente enquanto eu só ficava acompanhando de perto.
Como ela sempre estava com um cara diferente, eu obviamente não me senti bem em falar que eu gostava dela, afinal, sei como isso estraga amizades e eu não queria isso.
O tempo passou e ela achou o Jordan, que eu sinceramente acho o maior filho da puta de todos os tempos. Ele era bonito, tinha uma pele boa, olhos azuis, cabelos castanhos, tatuagem, bebia, fumava e tinha uma índole questionável.
Desde o início eu falava que ele não era uma boa pessoa e ela falou que só era coisa da minha cabeça. Mas não era. Primeiro começou com ele sendo ignorante, depois falando coisas ruins sobre ela e de repente ela apareceu na minha casa com o braço machucado. Foi tudo bem rápido e mesmo assim ela não desistiu dele.
Aí começou toda aquela cena. Eles brigaram, ela falava que tinha terminado, a gente ficava e no dia seguinte ela estava com ele de novo. Eu não me importava no início, era bom ter ela apenas por um dia, mas aí eu percebi que estava com ela em uma noite e na outra estava sozinha novamente. Mas eu não conseguia recusar, porque eu sabia que era só naqueles momentos que eu poderia achar que tínhamos algo especial. Mas nem era especial.
Foram muitos dias cuidando dos machucados dela, muitos dias sendo uma válvula de escape e muitos dias sem ela. Foi muito tempo que eu fiquei naquela posição de merda.
Um dia, por impulso, falei tudo o que estava guardando e tudo o que sentia. Achava que tinha sido meu maior erro, que tinha jogado tudo fora. Mas acho que me arriscar e ser impulsiva funcionou ao menos uma vez.
Ela se livrou dele. Finalmente tinha se livrado.
E depois de todo o meu cárcere e de todo sofrimento dela, agora estávamos uma na frente da outra. Dessa vez eu estava com ela, não como amiga, mas sim como noiva.
E eu nunca agradeci tanto por ser sincera como naquele dia que nossas histórias mudaram e finalmente se juntaram para um rumo juntas.
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𝙲𝚊𝚙. 𝟹— 𝙵𝚕𝚘𝚛𝚎𝚜 (𝙵𝚒𝚗𝚊𝚕) ୨ৎ
❀— Capítulo anterior: Cap. 2— Por que ele? ⟡— WLW/Sáfico ☾— Como um amor adolescente daria certo em meio a um relacionamento abusivo? ☆— Agnst ♬— All I want— Kodaline ⚠— Luto ♡— 471 palavras
Eu senti que esse tempo todo eu só fui uma válvula de escape. Mas eu estava "bem" com isso, isso me fazia sentir amada ao menos por algumas horas.
Desde que éramos adolescentes, eu estava do lado dela, servindo de toda forma. Eu sempre soube que não me encaixaria com ela, mesmo com as recaídas.
A cada namorado dela, eu estava ali para servir de suporte. Apenas suporte momentâneo.
Sempre fomos amigas, mas ela nunca soube que eu queria mais do que isso, até porque, eu nunca tive coragem de falar. Até aquele dia, por impulso. O dia em que uma cena comum se repetia: Eu estava ajudando ela a cuidar dos machucados que o namorado dela fez nela.
Sempre nessas situações tínhamos a mesma conversa, mas eu praticamente falava com a parede. Eu falava tudo o que ela precisava escutar, tudo o que ela sabia que era verdade, para no final ela sempre falar que ele iria mudar.
Eu não entendia o que eu ainda estava fazendo ali, assim como eu sabia que ela também não fazia ideia do porquê continuava naquela relação.
Nem ela acreditava nas próprias palavras, todos sabiam que ele não mudaria. Ela insistia em falar que amava ele, enquanto só estava dependente por ameaças.
Ela não deixava eu falar com ele, não deixava eu denunciar, não deixava eu fazer nada para impedir. Segundo ela era coisa de casal e eu nunca entenderia.
Realmente, nunca entendi como alguém pode machucar outra pessoa dessa forma e continuar falando que ama. Realmente, nunca insistiria em um amor assim, ninguém nunca me bateria a troco de nada e era assim que eu queria que ela fosse. Realmente, ninguém nunca me quebraria e depois falaria que me amava. Realmente, ninguém falaria que me amava. Realmente, ninguém me amaria.
Apesar de tudo, eu não conseguia suportar ver ela falando de coisas superficiais que o namorado de merda dela fazia. Ela recebia o mínimo e achava um máximo.
Mesmo gostando dela, nunca insistiria que ela ficasse comigo, eu só queria que ela fosse feliz, sozinha ou com outra pessoa.
Ainda continuaria me entregando, só como amiga, como sempre foi, mas gostaria que ela encontrasse alguém melhor. Que lhe entregasse flores, já que ela gostava tanto, que lhe escrevesse cartas, porque ela achava romântico, levasse ela para passear, porque ela amava, tratasse ela como uma princesa, porque ela se sentia especial. Fazer tudo o que eu fazia para ver ela sorrindo.
Mas depois de tanto tempo, ela se livrou dele, para sempre. Eu pensava como eu estaria feliz a um tempo atrás se ela me falasse que tinha acabado. Mas agora era diferente.
Dessa vez eu entreguei flores para ela, não como eu queria. Coloquei no túmulo dela e fui embora, dessa vez realmente estava sozinha.
E esse realmente tinha sido o nosso fim.
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𝙲𝚊𝚙. 𝟸— 𝙿𝚘𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚕𝚎? ୨ৎ
❀— Capítulo anterior: Cap. 1— Amor fútil (Introdução) ⟡— WLW/Sáfico ☾— Como um amor adolescente daria certo em meio a um relacionamento abusivo? ☆— Agnst, romance? ♬— Treat you better— Shawn Mendes ⚠— Insinuação a relacionamento abusivo, Friendzone ♡— 588 palavras
Lá estava eu, ajudando a cuidar dos machucados de Amber. De novo.
Estávamos em silêncio, já que ela saberia o que eu falaria. Eu sempre falo a mesma coisa.
Mesmo depois de tanto apanhar, ela continua com o mesmo homem que nem liga para ela, eu não entendo nem um pouco o porquê dela continuar insistindo nisso.
— Por que ainda está com ele?— Eu perguntei já sabendo o que ela falaria, porque ela sempre fala a mesma merda.
— Ele é uma boa pessoa, só estava irritado.
— Você sabe que ele é assim, não era só porque de uma irritação idiota.
— Ele me ama, Riley.
— Não, não ama. E quer saber mais? Ele só gosta de te ter por perfil, porque você é bonita e ele gosta de te usar porque depois de tanto tempo você ainda continua caindo no papo dele.— Eu falei isso em um tom normal, mesmo parecendo meio bruto.
Ela só ficou quieta, ela sabia que tudo o que eu disse era verdade.
— Ele pode não me amar, mas eu o amo.— O clássico.
— Até quando você vai continuar nessa merda de amor? Não é porque você ama alguém que você vá dar certo com ela.
— É difícil explicar, Riley.
— É difícil porque você sabe que tudo o que eu disse é verdade, mas você criou dependência com ele e não quer assumir. Porra, eu disse desde o início que ele parecia ser uma péssima pessoa, mas você insistiu falando que eu estava errada, mas eu sabia que alguma merda iria acontecer.
— E por que você não insistiu para eu não ficar com ele?
Por que ela tinha que ser assim tão cabeça dura?
— Apesar de eu achar ele babaca desde o início, você estava feliz. Eu achava ele babaca, mas sei lá, ele não tinha feito nada com você ainda e você parecia realmente bem com ele. Mas isso não durou muito. Toda vez que nós ficávamos, um lado meu achava que você tinha mudado, mas ainda sim o outro sabia que só seria por uma noite.— E ela apenas suspirou, como sempre fazia.
— E quando eu ficava com você? Você já achou que eu ficaria?
Essa foi a pergunta que eu nunca achei que ela faria, eu nem estava preparada para ouvir isso.
— Não, eu nunca achei.
— E por que você continuou aceitando?
Eu suspirei, porque eu nem sabia ao certo o que aconteceria depois daqui.
— Porque eu gosto de você, gosto muito e a muito tempo. Eu sabia que nós nunca teríamos nada de verdade, então eu aceitava para ter ao menos algo com você.
Ela ficou quieta, então eu resolvi continuar, eu já arrisquei muita coisa, o que poderia acontecer de tão ruim se eu terminasse?
— Em todos os dias seguintes eu pensava o quão bem eu poderia te tratar. Depois de ver todos os hematomas, eu pensei comigo mesmo que nunca faria isso pra você e imaginava como seria estar no lugar daquele babaca que você escolheu como namorado. Eu sempre estive do seu lado, te tratando da melhor forma possível, te amando de verdade, mas no fim, você escolheu ele. Por que ele?
— Eu só... Eu achei que ele me trataria bem, como você sempre me tratou, porque eu achava muito longe ter alguma coisa com você.
— Depois disso tudo, você vai continuar com ele?
— Dessa vez ele vai mudar.
Nossa conversa terminou com essa mesma frase. Como sempre terminava. Não sei se foi só a frase que terminou, porque naquele lugar outra coisa parecia ter tido um fim.
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𝙲𝚊𝚙. 𝟷— 𝙰𝚖𝚘𝚛 𝚏𝚞́𝚝𝚒𝚕 (𝙸𝚗𝚝𝚛𝚘𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘) ୨ৎ
⟡— WLW/Sáfico ☾— Como um amor adolescente daria certo em meio a um relacionamento abusivo? ☆— Agnst?, Romance? ♬— Friends— Chase atlantic ⚠— Friendzone ♡— 375 palavras
Bom, de todas as pessoas que eu poderia me apaixonar, acabei por escolher a pior delas: Minha melhor amiga. Meu nome é Riley e na 8° série eu virei amiga da Amber, ela tinha mudado de sala por conta da distribuição das turmas que deu um erro. Ela claramente não havia gostado, mas rapidamente a gente fez amizade.
Ela namorava um cara de outra escola, eu não conhecia ele muito bem, mas por algum motivo eu não gostava dele. Claro que eu não contei para a Amber, deixei só pra mim, até porque nem fazia sentido eu não gostar do cara sendo que eu nem conhecia ele.
Mesmo com as más sensações, eu fui aberta para conhecer ele. E o resultado? Odiei mais ainda. Ele era um babaca arrogante, egocêntrico e na primeira oportunidade beijava qualquer garota aleatória.
Os meses se passaram, foram muitas traições e ela sempre perdoava. Era sempre assim: Ele traia ela, ela ficava mal, bebia e depois vinha carente falar comigo. Acabou que várias vezes essa carência acabava na cama.
Era errado, eu sei, mas eu sempre achava que ela tinha terminado. Só que não. Ela nunca terminava.
A gente ficava e no dia seguinte ela já estava beijando ele e falando o que a gente fez foi um "erro". Caralho. Um erro. Nós éramos um erro.
Ela não achava errado quando ele ficava com umas 5 diferentes por dia. Ela não achava errado quando ele era ignorante com ela. Ela não achava errado quando ele batia nela. Ela não achava errado quando ele tratava ela como insignificante.
Mas tudo bem. Ela era assim, sempre foi.
Eu pensava muito nessas coisas quando acordava do lado dela, sei lá, era estranho. Todo dia que isso acontecia eu não sabia se ela ia simplesmente falar que eles não terminaram enquanto ela tomava o suco de laranja de sempre. Era recorrente, mas continuava sendo incomum.
Agora nesse momento, eu estava acordada olhando para o teto enquanto ela ainda dormia me abraçando.
Seria bom se ao menos alguma vez fosse de verdade. Se nós fossemos de verdade. Talvez seja até impossível, sei lá, acho que eu devo ser boa pra ela pra saciar a carência e não pra andar de mãos dadas e apresentar pra família.
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𝙲𝚊𝚙. 𝙴𝚡𝚝𝚛𝚊 ୨ৎ
❀— Capítulo alternativo de: My Price ⟡— Hétero ☆— Fluffy, romance ♬— The night we met— Lord Huron ⚠— Morte, luto ♡— 662 palavras
Eu lembro de tudo, desde o início. Eu era apaixonado por uma garota da minha sala que parecia ser uma princesa. Eu era só mais um "pé-rapado" que não tinha dinheiro nem pra comprar uma calça nova, tinha o cabelo bagunçado porque não tinha dinheiro para bons produtos, minhas roupas sujavam de terra porque até a minha casa tinha muita estrada de terra e barro, já ela era aquela garota que parecia não ter defeitos.
Resolvi me aproximar dela, já esperando ser rejeitado, mas ela inexplicavelmente pareceu gostar da minha companhia.
Eu nem me dei conta e já viramos amigos, andávamos sempre juntos pela escola e conversávamos muito. Ela perdeu alguns amigos no caminho por ter se aproximado de mim, mas ela nem pareceu ligar.
Um tempo se passou e de repente já estávamos no último ano do ensino médio, então simplesmente resolvi me arriscar. E deu certo.
Pedi ela em namoro e ela aceitou, ela parecia feliz com minha iniciativa.
Eu levava ela em casa e falava com seus pais que não gostavam de mim, passeávamos juntos, ela ela parecia não se importar em andar na minha bicicleta velha pela cidade.
Eu era pobre e não conseguia comprar presentes de muito valor, mas todos os dias no caminho para a escola, eu saindo catando as flores mais bonitas que eu achava e fazia um buquê com folhas de caderno usadas para ela, fazia alguns presentes de papel a mão e sempre que as unidades acabavam, eu usava as folhas de atividades antigas para fazer flores, eu escrevia cartas, poesias e quando eu juntava dinheiro do trabalho depois de ajudar nas contas de casa, já que morava só com o meu irmão mais velho, eu levava ela para sair. Ela não gostava que eu gastasse dinheiro com ela, mas eu sabia que ela merecia.
Um tempo se passou e depois do ensino médio eu consegui um emprego bom por conta dos cursos gratuitos que eu já tinha feito e comecei um trabalho em uma empresa de meio período enquanto fazia faculdade de economia. Ela estava trabalhando em um mercado e fazia faculdade de pediatria.
Mesmo não nos vendo muito durante o dia, sempre passava no apartamento dela depois do meu expediente.
Quando eu terminei a faculdade, eu consegui um emprego bem melhor que me rendia uma boa grana, logo eu comprei uma casa e investi em umas ações que me fizeram render ainda mais. Minha namorada conseguiu trabalhar em uma clínica e adorava o que fazia, ela comprou uma casa perto do trabalho e tinha uma vida razoável.
Assim, eu continuei como sempre, entregando flores e presentes feitos a mão pra ela, percebi que o meu esforço fazia ela gostar mais do presente, eu tinha um emprego de boa cargo horária, então gastava meu tempo escrevendo e fazendo coisas para ela, além de nos fins de semana, cuidar mais ainda das flores do meu quintal que ela também gostava.
Era tudo para ela.
Anos se passaram e resolvemos morar juntos e tudo continuou igual, ótimo. Eu fui promovido e tudo estava bom, mas não perfeito ainda.
Tínhamos nossos empregos dos sonhos, uma ótima casa, uma ótima relação, instabilidade financeira, um gato, um cachorro, um ótimo jardim e tudo isso.
Um dia ela foi fazer um projeto com outros profissionais na saúde em um orfanato e conheceu uma garotinha que deixou ela completamente apaixonada. Conversando e não deu outra: adotamos a criança. Era uma garotinha perfeita, com a personalidade dela e minhas características físicas.
Agora eu tinha duas princesas, as únicas mulheres da minha vida.
Depois dessa história toda, agora eu estava do lado dela no altar, enquanto nossa filha andava na nossa direção segurando nossas alianças com um vestido branco parecendo um anjinho; o anjinho das nossas vidas. Eu nunca fui de chorar, mas estar ao lado da mulher que eu amo, com uma família maravilhosa como essa, eu não consegui conter a emoção.
Eu nunca estive tão feliz na minha vida.
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