#mensagem de novo ciclo no trabalho
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leandrodiasjf · 2 years ago
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UM novo ciclo só começa de verdade
UM novo ciclo só começa de verdade UM novo ciclo só começa de verdade, quando colocamos um ponto final nos antigos.
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lovepeaceandtarot · 7 months ago
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Daily Message
(Mensagem Diaria)
DM me for paid readings.
(Me mande mensagem para leituras pagas)
If that found you, it was for a reason. Take what resonates and leave what doesn’t resonate.
(Se isso encontrou você, é por uma razão. Pegue o que ressoar e deixe o que não ressoa.)
Your dreams are about to come true, but you need to be receptive to it or free yourself from what does not serve and see things in a simpler way and open up to the possibilities. A work partnership or a new relationship may be closer than you think and you know it, enjoy slowly from moment to moment and that now there are no more advances. Success is coming towards you quickly, but I ask you to slow down your pace so that you can enjoy this victory with more joy and connect to your inner voice and seek to have patience that things are already working out. The key to abundance is to immerse yourself in change and allow yourself to transform and complete a cycle. You are about to reap the fruits of your manifestations.
(Seus sonhos estão prestes a se realizar., mas é preciso estar receptivo a ele ou se libertar do que não serve e ver as coisas de forma mais simples e se abrir para as possibilidades. Uma parceria de trabalho ou um relacionamento novo pode estar mais próximo do que você imagina e você sabe disso, curta devagar de momento a momento e que agora não há mais adiantamentos. O sucesso está vindo em sua direção de forma rápida, mas peço que diminua o seu ritmo para que possa curtir com mais alegria essa vitória e se conectar a sua voz interior e busque ter paciência que as coisas já estão dando certo. A chave para a abundancia é mergulhar na mudança e se permitir se transformar e concluir um ciclo. Você está prestes a colher os frutos das suas manifestações.)
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unknotbrain · 3 months ago
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Eu estava no reddit e me deparei com um post sobre como as pessoas estão "carentes" hoje em dia. Era de uma pessoa que trabalha com atendimento ao público. Achei bem curioso, porque eu sou uma pessoa que está sempre preocupada em incomodar os outros. Não começo interações porque tenho receio de atrapalhar ou acho que não tenho nada de interessante para falar visto que sou uma puta esquisita.
De fato, as pessoas estão mais sozinhas. Vi um livro de promoção hoje que fala sobre o quanto a tecnologia aliena as pessoas e torna a vida social de algumas pessoas algo que acontece quase que exclusivamente na internet. Vejo os pacientes mais novos que atendo, até a galera com seus 20-25 anos nessa (falta de) vida. Até alguns anos atrás, eu mesma era assim.
Hoje em dia, passo mais tempo junto ao meu namorado e saímos todos os finais de semana. A maioria dos meus amigos são mais caseiros ou preferem sair com o companheiro mesmo. Tenho até sido meio negligente com as minhas amizades já que só converso por mensagem. A tecnologia já foi um lugar de conforto para mim, hoje, só me gera ansiedade. Eu tenho uma preguiça monumental de conversar no celular. Vejo aquele app verdinho piscando e já me dá vontade de jogar o celular na parede. Ao mesmo tempo, tenho preguiça de sair para socializar.
Apesar de tudo isso, eu não me sinto sozinha. Nem um pouco. Acho que chega um ponto da vida que todos aceitamos que esse mundo é uma merda, todos estão exaustos e preocupados com seus próprios demônios. Já me senti assim por muito tempo, mas hoje, percebo que as relações se transformam, e as pessoas também. Ocupar menos espaço na vida de alguém não significa ser insignificante ou falta de preocupação. É natural o tempo transformar tudo o que toca.
Hoje chorei no trabalho, uma enfermeira me deu um abraço de uns 3 minutos e falou que a única certeza da vida é a morte, mas que enquanto estamos de passagem por aqui a gente precisa aproveitar e tentar fazer da vida algo mais do que só "comer, dormir, trabalhar" e repetir esse ciclo. Acho que só é possível quebrar isso através da construção de relações significativas e um sentido para o que fazemos.
O que sempre fiz a vida toda foi encontrar coisas novas. Seja músicas, filmes, jogos, hobbies. A curiosidade, na minha opinião, é o maior impulso para a vida que existe. Quando se perde a curiosidade pelas coisas, é monotonia e depressão na certa.
São meus últimos cinco minutos de trabalho por hoje. O que eu tenho a dizer sobre isso é que a educação anda fazendo um péssimo trabalho e eu tenho pena das crianças que se preocupam com o futuro e temo por ele.
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strawmariee · 2 years ago
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Josuke Higashikata...
Esse é o nome de um dos meus mais queridos amigos.
Nos conhecemos no colégio quando ficamos juntos em um trabalho por escolha do professor. No começo fiquei um pouco tímida ao seu lado, mas logo comecei a me soltar a medida que nos aproximávamos.
E eu nunca havia agradecido tanto a um professor por um trabalho! Porque isso foi oque me fez conhecê-lo.
Tínhamos muitas coisas em comum, passávamos dia e noite conversando sobre hobbies, músicas, filmes e qualquer outra coisa! Ficamos vários meses assim e eu realmente me sentia próxima dele, eu o considerava muito!
Mas talvez não seja a mesma coisa no seu ponto de vista...
Em um dia comum, ele havia dito que havia feito um novo amigo: Okuyasu Nijimura. Claro que fiquei muito feliz por ele! Finalmente parecia que as coisas estavam andando para ele.
Mas notei que de repente as coisas entre nós já não era iguais.
Tínhamos criado um hábito de conversar todas os dias e por várias horas, mas de repente parecia que isso era uma obrigação para ele. Em alguns dias eu sentia que tudo tinha voltado ao normal, mas no outro dia ele voltava a ser meio seco e demorava a me responder por mais que fosse algo simples.
Eu ficava jogada em minha cama esperando por alguma mensagem sua o dia todo... E eu já nem acordava com suas mensagens fofas de bom dia... Será que eu estava ficando louca por estar pensando nisso? Quando eu sempre perguntava se podíamos fazer alguma coisa juntos, ele nunca podia.
"Desculpa S/n, hoje vou ter que estudar para um teste."
"Hoje eu já vou sair com os meus amigos, mas outro dia nós podemos, ok?"
"Hoje não vai dar, desculpe."
Aquilo sempre acabava me machucando. Cadê aquela nossa parceria de antes? Onde estavam aquelas risadas que sempre trocávamos para o outro?
Eu acho que meio que acabei me tornando dependente dele... Mas entendam o meu lado, eu nunca conheci alguém tão legal e com quem eu havia me conectado tanto!
Em um dia, na saída da escola, vi que ele conversava animado com seu melhor amigo Okuyasu e com um garoto de cabelos brancos.
Ele sequer tinha mais toda aquela animação comigo.
Resolvi que não falaria com ele, e aquilo com certeza havia doído muito mais em mim. Eu sabia que não era prioridade na sua vida! E agora ele não seria mais na minha também.
Assim que saí do banho, a tela do meu celular acendeu por um momento e quando eu vi, era uma mensagem sua:
"S/n, desculpa a demora! Tava fazendo algumas coisas. Podemos voltar a conversar?"
Não tinha palavras o suficiente para descrever o quão feliz eu fiquei. Me joguei na cama e botamos todas a nossa conversa em dia! Percebi que ele não estava mais com aquela "frieza" e isso só me fez ficar muito mais animada!
Esse foi o dia mais feliz da minha vida!
Só para no dia seguinte tudo voltar ao antes. Josuke estava com seus mesmos amigos, e eu até os cumprimentei. Mas apesar dele ter sido normal comigo, só faltava estar estampado na sua cara "Sai daqui". E foi oque eu fiz.
Notei que desde que eu o conheci, parece que agora que ele estava assim comigo tudo parecia dar errado! Lacrimejei um pouco enquanto me torturava internamente ao reler nossa conversa do começo ao fim.
Eu era realmente idiota...
Muito idiota...
Eu já estava cansada, mas não conseguia parar. Eu ainda gostava muito dele e tinha esperanças de que voltaríamos ao normal, mas eu tinha que botar na minha cabeça que eu só estava me iludindo.
E tudo bateu quando descobri por acaso que ele só havia sido legal comigo naquela noite que voltamos a conversar porque ele não pode sair com seus amigos.
Aaaaah, então eu era apenas isso? Uma outra alternativa pra você quando seus amigos não estavam presentes?
Por mais que doesse, eu decidi que não iria mais aceitar aquilo. Eu iria por um fim naquele ciclo doloroso.
Comecei a cuidar de mim mesma, procurei novos hobbies, tentei ser mais presente com meus familiares e até fiz novas amizades!
Quando Josuke tentava se aproximar de mim, eu já o evitava. Parecia que o jogo tinha virado.
Percebeu que eu já não estava tão disponível quanto você queria?
Que eu já não me importava com a sua presença?
Que não fazia diferença se você me mandasse mensagem ou não?
Então assim, nós seguimos caminhos diferentes. Ele ainda continuava com os seus amigos e agora eu tinha os meus... E assim continuou até eu me mudar de cidade, começando uma nova vida.
E sem mais Josuke Higashikata nela.
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bloquinhodenotas · 11 months ago
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a verdade é que não sei lidar com sentimentos bons
inquieta, eu li mais uma vez a nossa conversa de ontem. a verdade é que nem sei por onde começar, porque estava acostumada a escrever apenas sobre sentimentos ruins, sobre abandono, de trauma, de feridas, de encerramento de ciclos, entre outras coisas que me marcam de forma negativa e que me fizeram crescer ao mesmo tempo.
numa noite de terça-feira, último dia de carnaval ele chegou e percebeu meu cansaço, me protegeu com um abraço e me ofereceu um abrigo pra fugir daquele local caótico e dos barulhos da minha mente. sempre que me sinto mal a minha cabeça fala demais. meu corpo também não aguentava mais os festejos e som da rua. "vamos pra casa, tomar uma sopa, um banho, relaxar", ele disse. eu apenas respondi "já pediu o Uber? cadê esse Uber?"
fui. daí percebi que em relações passadas eu nem recebi o mínimo, e quando recebia algo, as coisas ruins desses relacionamentos eram maiores que as coisas boas, quando essas ações eram colocadas em balança.
desde então estamos cultivando isso, as coisas boas do relacionamento, eu estou aprendendo a ser eu mesma de novo com outra pessoa, eu não sei como é ser correspondida com alguém sem tanta dificuldade ou sofrendo. eu achei que era bom não sentir, até gosto da solidão, ou solitude, como a moda chama… mas eu não sei lidar com os bons sentimentos, me sinto nova, me sinto medrosa. mas eu quero mergulhar nisso.
mas a verdade é que toda vez que leio nossa conversa e vejo você falando comigo, cuidando de mim, mesmo que não possa cuidar mais por causa da distância, isso me revigora, me dá vontade de viver um romance e me deixar emocionar, sentir, cuidar, ser cuidada, você disse que gosta de mim volta, e eu quero isso, eu gosto disso, gosto de você. posso até comparar ao gatinho que adotei atualmente, que não sabia lidar com o fato de estar sendo cuidado e ficava com medo, ele está aprendendo a lidar com esses sentimentos novos.
eu estou aprendendo a lidar com esses sentimentos. até parei de escrever várias vezes pra acalmar meus olhos marejados, porque eu só tenho vontade de chorar e eu estou no meu trabalho.
tenho medo de você sumir, tenho medo de perder você, esse sentimento bom que é receber uma mensagem sua, perguntando sobre como estou, se estou bem, se melhorei das dores. principalmente quando tu disses que queres me ver. quero estar com você logo, porque a distância é um obstáculo entre nós.
por favor, fique mais um pouco, me faça sentir a alegria de que é estar viva e presente. me faça sentir motivada, me faça querer crescer mais, ter mais dinheiro pra fugir pra mais perto de você. eu quero me mudar e poder ficar perto de você o tempo todo. óbvio que todo tipo de pensamento vai vir. óbvio que também irei agir de forma racional. mas eu não vou deixar de escrever o que sinto.
mas a verdade é que não sei lidar com isso, e espero que o tempo me ajuda a esclarecer todas as dúvidas.
Bom demais ter você.
bloquinho de notas
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alasca-young-prazer · 1 year ago
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Estava pensando no ônibus enquanto o trânsito estava parado e eu pensava sobre você.
Não um pensamento específico, mas em todos os pensamentos e aleatoriedades que poderiam vir na minha cabeça num ônibus parado.
Será que existe um limite de pensamento aceitável?
Pensei em Deus, pensei em mim, pensei em você enquanto ouvia uma prévia de uma música do grego pq imagino você de Juliet, pensei em como ciclos da vida vivem se repetindo.
Eu acho engraçado pq eu me esforço pra conhecer mesmo você, pq de alguma forma você me intriga, mesmo as vezes eu não tendo vontade de falar contigo pois sei que vou querer mais e você tem MT trabalho pra fazer ao invés de me responder.
Quero de alguma forma entender pq estou aqui e você aí. Entender pq é fácil falar de você numa partida de free fire no horário de almoço, ou como te ver em janeiro me parece uma ideia tão boa e aceitável aos meus pensamentos.
Eu não digo que estou completamente apaixonada, mas você me cativa de uma forma diferente, no tanto que preciso arquivar sua conversa pra não ver se chegou mensagem sua.
Mas veja só, eu tenho 25 anos e trauma de militares e você tão novo e vestindo uma farda. Parece um carma que ressoa em uma das frases que eu mais gosto: tudo certo pra dar errado. Mas se o certo ou o errado for com você, eu já fico feliz com isso.
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journaldemarina · 1 year ago
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Domingo, 10 de setembro de 2023
Não sei se eu deveria escrever, me parece privado demais, até pra cá. Agora é 21h35, cheguei em casa agora depois de um longo dia fora. Noite também. Ontem, ainda no trabalho mas final do expediente, experimentei uma sensação estranha. Uma agonia que veio do nada, enjoo, vontade de tapar os ouvidos e fechar os olhos. Não consegui comer, queria chorar. Assim, sem motivo aparente. Cheguei a pesquisar 'sintomas crise de ansiedade' pra saber se correspondia, mas não sei. Não sei de nada. Fui para casa, minha casa, ainda com a sensação. Respondi a mensagem do AA, ainda do outro dia, e ele me chamou para a casa dele. Fui. De alguma forma e não sei o porquê, nem o que motivou, mas parece que a barreira que eu tanto reclamava começou a ceder. Me falou da ansiedade, dos problemas, como se sentia física e emocionalmente. Só ficamos abraçados e dormimos abraçados enquanto passava Monty Python de fundo. Meu ombro dói de não me mexer.
Tomei banho na casa dele pela manhã. As coisas estavam em lugares diferentes que eu lembrava. Achei uma graça a toalha de banho bordada com o nome. Fomos tomar café da manhã no mesmo lugar que costumávamos tomar. Eu pedi só um café grande. Aí ele desabafou de verdade comigo. Não sei, não estou acostumada com as pessoas sendo sinceras e mandando a real. Passei tantos anos com alguém que eu só podia pisar em ovos que quando dizem as coisas de forma direta fico sem saber o que fazer. Em resumo, pra não explicitar algo que não é meu, emocionalmente indisponível, sem chances de relação, explicou o porquê em detalhes. Me chamou atenção ele usar gerúndio, ficando, pra falar da gente. Como se fosse alguma rotina. Falaria dessa forma meses atrás, não hoje. Enfim. Minha resposta? Eu também, para o emocionalmente indisponível. Falei também de mim, dos meus lutos, do meu término. Coisas que eu queria ter dito muito tempo atrás. Disse que não quero relação alguma e que enquanto estiver bom estará bom para mim também. Até pouco tempo atrás achei que não veria mais ele. Não sei agora o que sinto. Talvez não veja mais de novo, vai saber. Sinto que um ciclo encerrou. Eu confessei que comprei um shampoo igual o dele. Sendo muito muito muito sincera agora, talvez fosse melhor com a barreira levantada entre a gente, nenhuma troca além da cama. Eu gostei dessa versão que eu posso acessar e isso é um perigo. Sou pé no chão demais e sempre soube que ele não se apaixonaria por mim e esse talvez tenha sido o maior motivo de continuar ficando com ele. Eu tinha a plena certeza que jamais me apaixonaria por ele porque… como me apaixonar por alguém que não conheço? Mas talvez eu esteja pensando demais sobre isso. No fim acho que não muda muito. Ele segue a mesma pessoa, afinal. Enfim. Foi ele que foi insistindo para continuar conversando, como se tivesse pensado nisso tudo faz muito tempo e só agora conseguiu formular e jogar ao vento. Bom, eu sou um pouco assim.
De lá fui direto para a casa do meu pai. Aniversário dele. Tava cheio de gente que eu não conhecia, gente dos novos ambientes que meu pai tem frequentado, também lá estava a nova namorada. Fui para meu antigo quarto e chorei. Que sensação estranha eu fiquei depois da conversa da manhã inteira.
* * *
Fascinante como uma cidade pode ser grande e ao mesmo tempo um ovo. Um gostoso que dei match no início do ano (mas nunca deu em nada) postou um vídeo bebendo num lugar e nesse mesmo vídeo apareceram dois outros matches: o criminoso, que jamais quero ver novamente; e um menino que fiquei obcecada duas semanas atrás e estamos tentando marcar de se ver alguma hora. Como pode, né.
* * *
Eu disse semana passada que iria assistir Retratos Fantasmas, né, e vi. É um documentário do Kleber Mendonça Filho e também uma ode sobre o cinema enquanto espaço e o significado dele na vida de quem frequenta. Gostei. Terminei de ver Viy, um filme de terror soviético de 1967 baseado num conto de Gogol. Vi hoje Os Pássaros, do Hitchcock, no cinema.
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Querido Guilherme
Sonhei a noite toda com você, num misto de confusão e carinho que eu não sei dizer bem onde se encaixam. Não me lembro exatamente onde você entra nessa história, tinha uma pizza de frutas no trabalho, um bolo de chocolate, e um homem inflável. Era Osasco no meio do mato, e entre trens e vistas estranhas, tinha você me tirando de lá. Ou eu te seguindo para fora de lá. Fazíamos uma trilha úmida e fria, das que eu conheço bem desde pequena. Tinha um grupo com você também, que seguia independente da sua ou da nossa vontade. Paramos em uma pedra que me lembrava uma pirâmide mesopotâmica, e de lá escorria uma água cristalina e gelada que eu bebia como se fosse um nenê. Durante esse tempo todo você me cerceava, ficava por perto, me esperava para que eu acompanhasse o pé. Carregávamos algumas coisas, você e eu, como malas de viagem de volta para casa. Em certo momento parávamos numa casa humilde e muito confusa, e parávamos para esperar algo, talvez o dia raiar. E Nessa espera eu queria você, e você me queria também. Mas não acontecia, você ficava nervoso, desistia, desconversava e tentava de novo. Ficávamos nesse ciclo, até o momento que eu disse aquilo que gostaria de ter dito tantas vezes e que, travou. "Vamos com calma, dá pra ir só se sentindo." E eu percebi que , no sonho, sua cabeça estava cheia de tantas outras coisas. No quintal desse lugar haviam quartos espalhados onde pessoas diversas estavam transando, e eu via e ouvia com a curiosidade e o desejo de quando seria a minha vez. Te convidava, e você preparava uma canga no chão, um som, uma musica, e esse seu olhar doce e macio que me faz refém dessa loucura sem sentido algum. Acordei com a ressaca de uma noite correndo e me preparando para você, e entre os dedos, escapando-se. Em algum momento acho que transamos, mas não me lembro se isso sou eu inventando agora, ou se realmente no sonho foi assim. Mas a sensação foi de uma quebra de encanto, um feitiço que se desfez. Ainda que, eu queria que você tivesse respondido minha mensagem, aceitasse o convite para vir a minha casa, e pudesse me conhecer mesmo, para além dessa grande doideira. Que pena.
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cicerothediaryll · 2 months ago
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tá acabando e eu tô pronta para começar
ficar "por fora" por tantos meses, me deu uma sensação de estagnada e agora que voltei de certa forma, o ano está acabando.
eu amo o fim do ano, mas eu não me sinto pronta para ele. Basicamente já se foram todos os fins de semana do ano, todos os próximos estão ocupados. e trabalhar com essa agenda? não rola
viajei de férias e simplesmente recebi o que eu mais queria, convite para voltar a ser ad. foram 4 ao todo e 2 deles eu queria demais, vieram de pessoas que eu enchi o saco para me chamarem, plantei a semente e simplesmente quando me chamam eu respondi "vou estar viajando". todo mundo entende, eu acho. será? espero que sim. que possamos desconstruir essa imagem do trabalhador incansável e pronto para tudo, sem vida social de trabalho.
dinheiro só vai sair e não vai entrar, que coisa maluca. tudo que eu queria era que a campanha acabasse, e agora gostaria de voltar a ela. cache seguro, ocupação, motivo e motivação para fazer o que estava fazendo.
quero fazer minhas coisas pessoais, minhas artes, meus filmes, minhas musicas, meus projetos, meus planos. mas o capitalismo me deixa descansar? eu vi dinheiro na conta entrar e agora não quero ver saindo, ou pelo menos não tão rápido e principalmente quando nao entra nenhum e tem um aluguel todo mês chegando
quero entrar na minha cabeça e ter um mês de livramento dessa culpa, quero brincar, me exercitar. deveria aproveitar esse tempo de fim de ano e marasmo que está ficando marcado e ao invés de ficar cabeçona com tudo isso aproveitar. mas como???? a culpa financeira fala muito algo. - além das pendências sociais: mandar mensagem pro sfdnho, pra cspr, pra mrit. reatar amizades, tentar... se não vai passar o ano novo e ferrou, parece que deixei um ciclo se encerrar. é tempo para tudo isso.
tem gente que consegue reunir amigos, trabalhar, criar, comer, malhar respirar, brincar com seus gatos e também cozinhar e lavar louça. quero saber como, eu simplesmente não consigo. só de pensar em tudo isso eu paraliso, acho que se eu pensasse menos e fizesse mais talvez daria certo.
força, respira que vai dar certo
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ocombatenterondonia · 3 months ago
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É preciso escutar a voz das urnas!
A cada novo ciclo eleitoral, a democracia brasileira reforça a mensagem de que o povo deseja ser protagonista de sua própria trajetória, apostando em um futuro que valorize o trabalho, a liberdade e a iniciativa individual. As urnas, mais uma vez, emitiram um recado claro: o país quer ver ações concretas de facilitação, simplificação e desburocratização do ambiente econômico, que promovam um…
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historias-e-fantasias · 5 months ago
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"Histórias Da Vida: A Jornada Transformadora de Marcos, o Carteiro"
Em uma pequena e tranquila cidade do interior, vivia Marcos, um carteiro dedicado que, apesar de estar sempre rodeado por pessoas, sentia um vazio profundo em seu coração. A vida de Marcos mudou para sempre quando ele encontrou uma carta misteriosa que o convidava a embarcar em uma jornada de transformação. Essa história comovente e inspiradora é um exemplo poderoso de como um simples gesto de bondade pode desencadear uma série de eventos milagrosos.
Marcos, um homem de 40 anos, baixo, de pele clara, com bigode e óculos, havia perdido sua esposa anos atrás, e desde então, sua vida parecia ter perdido o brilho. Sua rotina como carteiro era sua única companhia constante. Todos os dias, ele vestia seu uniforme azul desbotado e seguia pelas ruas estreitas e arborizadas do bairro, entregando correspondências. Mas, apesar de conhecer cada esquina e cada morador, ele se sentia isolado e triste.
Um dia, ao separar as cartas para sua rota, Marcos notou um envelope diferente dos outros. Era antigo, amarelado pelo tempo, e não tinha remetente. No lugar do destinatário, estava escrito apenas "Para Marcos". Intrigado, ele levou o envelope consigo, mas decidiu não abri-lo imediatamente. Algo dentro dele dizia que aquela carta poderia mudar sua vida.
Durante o dia, enquanto entregava as cartas, a mente de Marcos estava constantemente voltada para o envelope misterioso. Ao final de seu turno, ele finalmente se permitiu parar em um parque tranquilo e abrir a carta. Dentro, encontrou uma folha de papel amarelada, com uma caligrafia elegante que dizia: "Querido Marcos, conheço a dor que você carrega e o vazio que preenche seu coração. Venho em nome de um amor eterno e infinito para lhe mostrar que, mesmo nas sombras, há luz."
Marcos ficou atônito. As palavras eram reconfortantes, mas o remetente era um mistério. “Um amigo” como remetente? Era uma ideia incomum, mas a mensagem ressoava profundamente com ele. Naquela noite, Marcos sonhou com um campo vasto, iluminado por uma luz dourada, onde uma figura benevolente lhe dizia: "A mudança começa com a aceitação e a fé no que está por vir."
Determinando a seguir esse caminho de mudança, Marcos começou a se envolver mais na vida dos moradores do bairro. Durante suas entregas, ele encontrou Ana, uma jovem mãe que lutava para equilibrar o trabalho e os cuidados com sua filha pequena. Tocada pela situação dela, Marcos começou a ajudar Ana com suas tarefas diárias e a cuidar da criança. Em troca, Ana expressou profunda gratidão, e assim começou um ciclo de gentileza e apoio mútuo.
Com o passar do tempo, Marcos continuou a realizar atos de bondade, e sua influência positiva começou a se espalhar pelo bairro. Pessoas começaram a comentar sobre o misterioso "amigo" que estava mudando vidas, e Marcos percebeu que muitas vezes, estavam falando dele. Ele começou a refletir sobre a verdadeira natureza dos seus atos de bondade e sobre quem poderia estar por trás da carta.
Marcos decidiu então escrever uma carta em resposta ao “amigo secreto” que havia mudado sua vida, agradecendo e compartilhando como a mensagem o havia inspirado. No dia seguinte, a carta que ele havia deixado em sua mesa havia desaparecido, sendo substituída por outra carta do misterioso "amigo", reafirmando que a jornada de Marcos estava no caminho certo.
Mas a vida de Marcos trouxe um novo desafio inesperado. Durante um exame de rotina, ele recebeu a notícia devastadora de que estava com uma doença terminal, com apenas algumas semanas de vida. Internado no hospital, ele continuou a receber visitas de amigos e familiares, que expressavam seu carinho e gratidão. Uma noite, em meio à tristeza, Marcos escreveu mais uma carta ao “amigo”, buscando respostas para a injustiça que sentia.
No dia seguinte, uma nova carta apareceu, oferecendo consolo e esperança. Pouco depois, Marcos experimentou um milagre: ele foi completamente curado, surpreendendo médicos e trazendo uma onda de esperança à comunidade. Com uma nova chance de vida, Marcos dedicou as próximas três décadas a ajudar os outros, fundando programas de apoio e inspirando sua comunidade.
Agora, com 87 anos, Marcos refletia sobre sua vida, cercado por cartas que havia trocado com seu “amigo”. Sentado em sua sala, ele sentia paz e satisfação, até que, com um sorriso sereno, partiu deste mundo. No céu, Marcos encontrou Jesus, que agradeceu pelas cartas e pelo impacto positivo que ele havia causado na Terra.
Essa história nos ensina sobre o poder transformador da bondade, da fé e do amor. Marcos viveu uma vida plena, inspirando todos ao seu redor, e deixou um legado de esperança que transcende o tempo. "Histórias Da Vida" como a de Marcos nos lembram que, mesmo nas situações mais difíceis, a luz pode prevalecer e que cada um de nós tem o poder de fazer a diferença no mundo.
Palavras-chave: histórias da vida, mudança de vida, bondade, milagre, fé, esperança, transformação, ajuda ao próximo, impacto positivo, superação, cartas misteriosas, legado de amor, propósito de vida, inspiração.
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cadernosvoadores · 6 months ago
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Congresso dos Autores Desconhecidos
Estava Rómulo e eu na esquina do grande Congresso dos Autores Desconhecidos. Era janeiro mas estávamos em Pádua, portanto, fazia frio como as chaminés fazem o elo entre o dia e a madrugada: sem noite. eu não falava com Rómulo havia seis anos e parte do meu corpo dividia-se em ter medo de estar lá com ele, enquanto a outra, medo de não estar e perdê-lo para sempre. havia se mudado para Suíça, com a mulher milimétrica, como assim chamavam os nossos amigos da Fronteira. Rómulo era previsível enquanto as mulheres, havendo um ciclo onde nós, os amigos mais íntimos, os que faziam ele chegar em casa mesmo bêbado e mandavam ele enviar mensagem aos pais mesmos brigados, apenas nós sabíamos. Primeiro veio a namorada desajeitada, depois, a certinha. A partir daí tudo se intensificava em uma intercalação sem fim: a completamente bagunçada dava lugar a neurótica, depois, era fácil saber que a intempestiva e passional máxima cederia para a pessoa mais organizadamente exagerada do século. eu amava a previsibilidade amorosa de Rómulo porque me dava estabilidade e e me aproximava dele, apesar dos anos. Rómulo deu a entender que nós, os seres que nascem na fronteira, na fronteira do sul do mundo, estamos sempre vivendo esta dívida de querer ficar em nossa casa mas ir embora. e assim, fui parar não sei como em Stutgart, e, depois disso, consegui uma residência em investigação em Salamanca. E agora estávamos juntos. Ele com uma mãe a menos, eu com um pai me faltando, o dinheiro, os amigos, o coração. Nós dois com uma tristeza que guardávamos no silêncio mais concreto, e que tinha, entre outros, nossos nomes.
O Congresso dos Autores Desconhecidos acontecem desde a guerra da unificação italiana: 1871. Pode ser difícil de imaginar, mas muitas pessoas que lutaram ou contra a monarquia, ou à favor da república ou pela unificação italiana eram escritores. E o motivo era simples: ir a guerra era naquele tempo ir atrás de palavras, principalmente, palavras faladas. Como muitos morreram, Ernesto Cavaglieri, um espano-italiano cuja família materina era de Lecce, teve a ideia de realizar a primeira conferência em nome dos soldados desaparecidos, cuja a ideia era ler seus nomes por dias a fio, contar suas histórias, suas vidas, para que não fossem esquecidos. Ao logo do tempo, as histórias foram sendo fabricadas para dar contínuo a tradição e o confresso dos soldados despaarecidos virou o Congresso dos autores desconhecidos de forma muito natural. Pessoas do mundo inteiro vinham à Itália para apresentar pesquisas, arquivos, textos, estudos sobre autores que viveram uma vida no anonimato, cuja existência talvez nem pudesse ser provada, mas que não podiam ser esquecidos. Cada ano a ansiedade era maior à espera de um nome a altura do seu tempo, que expressa-se a dualidade da guerra fria, o imperalismo no oriente-médio, um novo mundo frente as pragas. Que nos desse um alento, uma obssessão nova, fora do ócio, que fizesse a literatura, depois da guerra, ser viva de novo.
Eu e Rómulo sonhamos por anos estarmos aqui. Havíamos é claro lido Enrico Spaldi: o dono da casa editorial Spaldi, que descobriu diversos autores do início da alta idade média. Havíamos, é claro, seguido o trabalho de Clementino Abreu, que nos templos budistas da Mangólia, descobriu o poetas das pedras: Jan san Io. Nos vinhamos do continente do futuro, das américas, do continente das civilizações perdidas, da literatura de luta, da ressaca do milênio, do barroco máximo. Eu ofereci a Rómulo um café antes de fazermos o check-in e ele aceitou. Enquanto pedia seu ristretto à caráter, eu observava seu consumo excessivo de linho e tentava obter algumas pistas. O que Rómulo havia descoberto?! Sera uma nova epopeia maia, em algum vilarejo da Nicarágua? Ou o inicialismo lírico esquecido nas cavernas do Jalapão por algum nómade maluco, que podia sentir as linhas telúricas da terra com sua caneta e sua espinha e pensava ser sua coluna cervical seu tinteiro? Eu sei o que você está pensando, ele me disse. O que estou fazendo aqui e o porquê de não ter lhe avisado. Você não vai acreditar, disse ele.
Neste ponto estamos no saguão. Adeláide de Sá apresentou uma enorme lecture sobre a relação entre a escala cromática, a pulsão sexual e os espaços vazios na poesia de Célia Correia - uma agroprodutora recentemente falecida do extremo norte de Goiás. Os espaços seriam a monucultura da paisagem, expressa de forma inconsciente na respiração das páginas. A escala cromática viria dos cantos dos boiadeiros - de origem árabe, que dava predileção a palávras proparoxítonas ou de grande quantidades de letras, como os deslocamentos bovinos. Eu, que morria de medo de ser analisado por Adeláide de Sá, escutava tudo com atenção máxima. Tem pessoas que ficam mais bonitas quando sem palavras, eu penso, ou nós ficamos mais bonitos para nós mesmos quando deixamos alguém sem palavras. De qualquer forma, na ausência de palavras acho que surge a abundância do desejo. Não o desejo, aquele que nasce aos poucos, mas aquele que vem como a densidade de uma estrela de neutrons, no seu peito, de uma hora a outra. Eu olhei para Rómulo e ele disse: os brasileiros estão com tudo mais uma vez. Então ele entrou e iniciou sua comunicação.
Meu amigo tinha ganhado exatamente todas as rugas que imaginei que ganharia. Conhecia como seu rosto se retorcia para o aço do choro ou para o elástico do riso. Mas esta calma aparente eu não podia imaginar. havia desacelerado sua inércia, se convertido em um ser prudente - talvez mais chato. Falava devagar com um brilho que surgia por espasmo. Não sei o que a Suíça havia feito com ele, o que a ausência de terapia havia feito com ele, seus filhos, se é que os tinha - e sua esposa milimétrica. Eu avisei que faria mal a nós morarmos longe do mar, nós, que viemos da fronteira. Em Salamanca, tive um período de paranóia. Achei estar perdido para sempre, que haviam soldados pequenos que entravam em minha orelha à noite. Mas era apenas abstinência do oceano. Rómulo saudou a todos e de repente apareceu uma imagem no projetor: Era Lúcia do Carmo. Nossa amiga. Nossa amiga morta.
Minha almofada de Jasmim, escrevo de dentro do fogo dos fracos. Tenho todos os degraus alinhados como dentes de uma criança que tem pressa em nascer. Adivinho a reza das sementes e mudo o gosto das cerejas para a textura das cinzas ao serem desmanchadas. Eu quero menos hoje do que queria ontem e isto é uma conquista. Ganhar um ontem. Significa que estamos velhos, mais vivos, e menos sábios. Que esquecer alguém e iniciar uma nova biblioteca, que os antepassados sussuram alexandria no braile dos arrepios, quando ameaçamos nos apaixonar de novo. Te esquecer será meu maior feito. O cordão de esferas ameaça se retirar. As folhas tem equações mecânicas e se as formigas pararem de respirar os números variáveis e incógnitos nunca mais serão descobertos. A matemática é apenas isso: insistência, teimosia e fé. Perdi a fé, me restou as outras duas. E te esquecer é a outra ponta do tripé. Amar alguém que chega, amar mais alguém que vai embora. Não foste tu que me ensinou que as palmas só dão jeito para dentro por um motivo? Amar porque, seja qual for a direnção, é sempre para dentro.
Minha almofada de Jasmin era a forma como que nossa amiga Lúcia nos chamava. A última vez que a vi, estávamos juntos em uma cafeteria em Montevideo. Estava recém-separada, recém-juntada, de iniciando na arte da confeitaria. Eu fui visitar meus avós, ela, não sei ao certo. Rómulo estava ali, em minha frente, falando de nossa ex-amiga íntima que deve estar confortável em algum pedaço de Pirituba, enquanto ele lia suas cartas, cartas endereçadas a mim, contendo nossa juventude, contendo todos nossos os segredos, como, por exemplo, este fato nunca comunicado do que ocorreu entre Lucia e eu. O que nisso pode ser considerado literatura? O que possivelmente pode denotar isso como a maldita literatura? O estudioso basta? Ou nesse caso, um amigo um pouco fora de sua sanidade costumaz?
Lucia Moura nasceu em 1984 e frequentou a escola de São Vicente, em Santana do Livramento. Ele continuava: mudou-se para Porto Alegre aos 16 anos, depois da recomendação de uma benzedeira para ficar longe da língua espanhola. Foi estudar francês, onde conheceu, no Instituto de Literatura Contemporânea, Romulo Schuartz, Marcela Viera e Sebastição Macedo. Ele continuou ali, narrando toda nossa vida para os presentes. Os almoços na Lancheria dos Onze, as noitadas no Cassino de Mentira. Os saraus que faziamos na cada da Antonia, aos noites de orgia na orla do rio. As recorridas espirituais no dia 2 de fevereiro, a nossa aparenta falta de comprometimento político diante do extremismo político ganhando força. A nossa natureza de gente da cidade virada para o que ele chamou de a romantização do guasca. O portunhol como forma de fugir não maneira de conectar. As bombachas encomendadas em sites chineses, a casa de milongas do Salomão que era primeiro de tudo, um ex-austríaco. Mas eu não estava lá. Meu nome não foi citado. Rómulo me apagou da história e eu sobre apenas com o destinatário das cartas de Lucia Moura, das cartas que ela nunca me enviou, e compuseram seu diário. Tudo o que eu fui para Lucia Moura era tudo que eu nunca consegui ser para Lucia Moura, essa, aparentemente grande escritora desconhecida que a partir deste momento, para Romulo, não poderia mais ser minha amiga.
Dizem que o ressentimento move os que envelhecem. Rómulo estava envelhecendo de forma relâmpaga agora em minha frente. Por um momento, era como se eu estivesse novamente e Salamanca, delirando. Será que eu de fato nunca conheci esta gente? Apenas achei que conheci? Fora Lucia uma miragem?! O que havia naquelas cartas de tão interessante? Aonde ele queria chegar? A Zona Norte de porto alegre se derretia dentro de mim. As ruas se borravam das fotos, como se fosse uma cidade abandonada no século 19. Uma cidade sucumbida ao êxodo em massa, ao vento, às águas. Claro, havia outra opção. E era simples: a vida estudada ali não era a de Lucia, nem de Rómulo, a minha, a nossa. Era apenas a dele. Não podendo se tornar um grande escritor virou um pequeno conadjuvante. Ao ponto de até, talvez, imaginar que o destinatário daquelas cartas poderiam ser ele. Que Lucia Moura tinha uma paixão secreta pelo homem mais previsível do Atlântico Sul. Que precisaria vir na universidade mais antiga do mundo, falar em uma língua que não era sua, longe de tudo que conheceu, que sim, ele fazia parte da vida de Lucia Moura, da grande escritora gaúcha - ainda desconhecida mas já não mais, Lucia Moura. Só não contava com a minha presença.
Pensando agora, isso poderia sim fazer algum sentido. Mas no fundo, lá no fundo, eu não sei o quão próximo eram os dois. Nunca sabemos o que ocorre entre nossos amigos quando deixamos a sala. Eu sei que ele elogiava seus ensaios, sua dedicação com Paul Celan, sua ideia absurda de adaptar As Metamorfoses para animais que vivem no pequeno zoológico da redenção. Não sabia até que ponto falavam de dinheiro, de família, de amor. Ou do fato de uma noite, enquanto Júlio Serate chorava as pitangas por sua ex-namorada de infância se agarrar com nosso amigo Sebatião Macedo em frente a Usina do Gasômetro durante mais uma fanfarra habitual, Lucia me confessar que não dormia a noites seguidas porque tinha certeza que havia alguem de nome Artur em seu quarto, falando sem parar. Alguem morto, mas vivo, e para isso, naquele momento talvez, Lucia me beijara, para se distanciar de Artur, e se certificar mais viva talvez, para forçar os olhos a fecharem por algo substantivo. Não sei se sabia portanto que Lucia também gostava das mulheres - que a Lucia tudo era uma chance de prolongar a interrogação.
Ao fim da comunicação, Rómulo disse que no segundo dia da conferência apresentaria dois trabalhos recém descobertos: Os cadernos da circunferência e Espaços sem fio. Eu consenti. Não tinha maldade dentro de mim. Sentia até mesmo uma rara emoção. Meu amigo não conseguiu me olhar nos olhos, estava irritadiço e nervoso mas eu o abracei com uma piedade que nunca havia experimentado, misto de agradecimento. Talvez esta fosse apenas outra história que Lucia, secretamente, estava a contar. Eu sabia que tudo que importava ali era como ele se sentia ou eu. E o que cada um sentia, ou qualquer coisa que fossse que tivesse ocorrido, importava? O nome disso é literatura, para nós, a coisa mais importante do mundo. Nos os dá fronteira tínhamos nossa particular e unica literatura.
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meupeixinho · 8 months ago
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Queria poder ter a chance de reescrever a nossa história, sem muitos machucados e sendo a melhor pessoa que eu não fui. Eu tenho tanto para te oferecer, tenho tanto para crescer e ser com você! Infelizmente me deixei levar pelos momentos fúteis, idiotas e pessoas vazias…. O que fez de mim, uma pessoa horrível. Perdão por errar com você e te magoar profundamente, a saudade me faz perceber o quão importante você é para mim. E ah, não é dependência emocional, é carinho, seu bem estar, é querer te ver bem, cuidar de você, te mostrar como o amor pode ser bom e ser o melhor também para você. Eu posso ser feliz sem você? Posso, porque vai passar em algum momento, eu sei que vai… mas eu não quero, eu quero passar o que tiver que passar e ter você, até para que eu possa merecer você de volta, passo o que tiver que passar. Na tempestade é que a gente vê quem vai molhar ou não! E eu vou, molho em todas as chuvas se for preciso para construir uma vida com você. Eu entendo o sentimento de raiva e ódio de mim, eu também sentiria o mesmo, mas sei também que vai passar e que a gente pode se reencontrar, esse término não foi como um adeus, ele deixa pontas, ele deixa lacunas e deixa rastros para dizer que tem uma história para finalizar… e eu acredito fortemente, que não estou errada quanto a isso, esse ódio que você tanto sente e quer continuar sentindo pode até ser por receio de que sinta algo depois quanto a mim… E te peço, não tenha medo! Vou amar e cuidar de você como nunca fiz antes, não serei como fui das outras vezes, não cometerei os mesmos erros, não me deixarei levar pelas emoções pois elas só me lascam e me fazem ser impulsiva.
Caminha comigo, devagar e sem apressar o processo, me conheça novamente, me dá uma oportunidade de fazer você feliz!
Se você quiser, a gente casa, namora, fica só não pode enrolar kkk (igual o Cristiano Araújo) porque não quero enrolar com você, o que você tem a perder peixinho?
Nós vivemos tantas coisas boas, outras bem ruins e tóxicas mas que nos ensinaram várias coisas (claro que se eu pudesse escolher não ter vivido isso, não teria vivido nada)
Casa comigo? Vamos ter esse propósito, não é mais sobre namorar e ter a mesma atitude, eu respeitarei os seus limites, entenderei os seus pontos, não terá pirraças, imaturidade, mensagem, sair sozinha e agir como solteira…
Terá segurança, estabilidade, paz, conquistas, viagens, lar, cachorro, gato, peixe, cachoeira, churrasco aos domingos em casa, filmes ruins em uma tarde, copo especial de coca cola pra você, massagens, brincadeiras, vergonhas em lugares chiques, terá eu terminando uma faculdade na marra, você mais contente e menos irritada com o trabalho porque tudo vai se ajeitar, você trocando de carro de novo, e eu com a bizinha que não vou trocar por nada, dominguinho em casa aproveitando num sofá com você, deitada, fazendo um almoço ou um churrasco só nosso, só nós… isso tudo pode acontecer, só preciso de você e de 0,05% seu, o resto deixa comigo!
Você é demais pro meu caminhãozinho e eu darei várias voltas pra dar conta de você, você é linda, uma mulher interessante, que chama a atenção só conversando com esses olhinhos, quando anda de salto fica mais empoderada, o que me deixa mais doída de ciúmes porque sei que você tem esse negócio de atrair pessoas kkk… não é ciúmes de que você vá fazer algo porque sei que se houver algo, você me dirá…. É sobre mim, minhas inseguranças, meus erros e medo, por saber que você pode encontrar alguém até melhor e mais maduro que eu…
Você acha mesmo que eu ia passar por tudo isso agora, depois de te perder, para errar feio contigo de novo? O máximo que vai acontecer nesse novo ciclo é você ficar brava comigo por enrolar pra levantar da cama algumas vezes, por demorar pra fazer algo enquanto você já fez tudo… quem vai olhar as coisas pra você que não tem paciência? Nós somos o equilíbrio das coisas, uma pro doce e outra pro salgado, você para o quente e eu para o gelado, você sem paciência e eu paciente.
E eu não quero que você seja outra pessoa comigo. Quero que seja você e se descubra quantas vezes for necessário, não é pra fazer coisas que saiam do que você é….
Seja você, do seu jeito rabugento, rancorosa de ser e dizer, igual uma veinha, mas a minha veinha rabugenta, que eu amo demais demais, seja a pessoa que as vezes não quer beijar muito ou fazer amor e tá tudo bem, eu te amo além disso…
Eu te amo peixinho e te quero para umas 3 vidas, do seu jeito, porque é você!
Quando eu disse pra você em um dia de domingo que: “é não tem jeito mesmo, eu sou sua” eu não menti, eu sou, só você me fez despertar todos os meus sentidos e a minha alma, você me toca sem usar as mãos.
E você deve estar se perguntando, então porque eu fiz tudo que eu fiz? Por burrice!!! Por não saber suportar uma tempestade, um momento ruim, por me deixar levar com pessoas vazias, por não saber lidar com o seu momento mais fechado e entender as suas dores, eu fui idiota e pensei em mim, no meu momento… e isso foi horrível! Eu sei de tudo isso… você acha mesmo que é só isso que eu tenho a oferecer?
Não vou mais te machucar, te fazer sofrer, você não vai sofrer mais, você não vai se sentir mal mais, se preocupar mais, faço o que preciso for. Por favor, me dê outra chance pelo nosso amor, vamos tentar, ao menos isso, você pode confiar em mim, pela sua mãe, por tudo, se algum dia tiver alguma coisa, uma palavra, uma mensagem, qualquer mínima coisa, eu serei honesta em te dizer, em conversar e em ser clara. Mas, deixo claro que não quero saber de ninguém, só de você, só do seu amor e só da nossa vida! Não vai ter espaço para coisas ruins, para tentações vazias, eu sou melhor do que isso peixinho, você sabe quem eu sou.
Quero poder dizer que você é minha namorada, quero caminhar de mãos dadas, quero usar uma aliança com você, te admirar e dizer olhando em seus olhos como você é linda, cheirosa, gostosa… seja a minha última namorada e se torne a pessoa do resto dos meus dias, pelos 4 anos, por tudo que você lutou por nós… perde esse medo, deixa eu ser o seu amor, seja você o meu amor e deixa que eu te chame de meu amor, meu bem… quanta saudade eu tenho de te chamar de amor, de dizer bom dia amor, de rir com você amor, de coisas simples…
Isso não é sentimento de culpa, de que preciso fazer algo, isso é do coração! Coração, sentimento, falta, ausência, companhia, parceria dê o nome que quiser mas que é amor, isso não tem como não ser…
É como você disse, eu posso viver sem você, eu posso aguentar sem você, posso suportar, eu sei que tudo isso vai passar peixinho, que faz parte sentir, chorar e daqui uns anos vai ser só uma lembrança quando eu falar de você… mas é isso mesmo que nós queremos? Ser só mais uma lembrança?
Por favor, ouça meu grito de amor….
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venezianasindustriais · 10 months ago
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capitalflutuante · 1 year ago
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Os dirigentes do Federal Reserve (Fed) concordaram que o ciclo de aumento das taxas que começou em 2022 provavelmente chegou ao fim, de acordo com a ata da reunião de dezembro, divulgada nesta quarta-feira (03/01/2024). Na visão deles, o nível está no “pico, ou perto dele”. Ainda segundo o documento, os dirigentes não discutiram quando começariam os cortes nas taxas, mas planejaram três reduções em 2024. No entanto, os participantes do encontro também observaram que as suas perspectivas estavam associadas a um grau de incerteza elevado e que era possível que a economia pudesse evoluir de uma forma que tornasse apropriados novos aumentos no intervalo-alvo das taxas. Contas externas têm menor déficit para novembro desde 2016 “A Ata de hoje trouxe, conforme esperávamos, um viés mais ‘hawkish’ justamente para frear o otimismo exacerbado do mercado, que havia contribuído para afrouxar as condições financeiras à revelia da vontade do Fed”, comenta Lucas Farina, analista econômico da Genial Investimentos. Segundo ele, a autoridade monetária “busca recuperar o controle das expectativas do mercado através da comunicação”. Leia também O BMO Capital Markets também considerou a comunicação mais dura. O banco canadense chama atenção para a ênfase que o documento trouxe ao recente relaxamento das condições financeiras, que pode adiar o início do ciclo de corte de juros. A Capital Economics, por outro lado, afirmou que a ata não muda o cenário já esperado pelos investidores e mantém sua expectativa de queda em março. Em nota a clientes, a consultoria afirma que o tom do documento de hoje veio “mais em linha com a mensagem do presidente do Fed, Jerome Powell”, do que com os comentários pós-reunião mais agressivos dos demais dirigentes. A Capital nota que os trechos que destacam cautela na última ata não indicam a preocupação da “maioria” dos dirigentes, mas sim de “vários” deles, e considera que esta escolha de palavras diz muito sobre o otimismo dos membros do banco central americano. Inflação desacelera, mas permanece elevada A ata pontua que a inflação tinha diminuído durante o ano passado, mas permaneceu elevada e acima da meta de longo prazo de 2%. Os dirigentes observaram que o progresso foi desigual entre componentes, com os preços da energia e dos bens básicos caindo ou mudando pouco recentemente, mas os preços dos serviços básicos ainda aumentando em um ritmo elevado. 4 questões que devem direcionar a economia em 2024 Outro ponto avaliado como positivo foram os sinais de que as cadeias de abastecimento estão voltando à normalidade e que o mercado de trabalho está começando a relaxar à medida que mais pessoas ingressam na força laboral. Os dirigentes também disseram que elevar as taxas de juros acima de 5% reprimiu a demanda do consumidor, permitindo que a inflação diminuísse. Atividade em queda A ata mostra que os dirigentes avaliam que a atividade econômica dos EUA desacelerou do forte ritmo visto no terceiro semestre. Eles notaram também que a taxa de desemprego continuava baixa, segundo consta na ata do encontro. Os membros do Fed concordaram também que condições financeiras e de cr��dito mais restritivas para as famílias e as empresas provavelmente pesariam sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação, mas que a extensão destes efeitos era incerta. Olhando para frente, os dirigentes consideraram que, em 2024, o crescimento real do PIB americano deve arrefecer e que o reequilíbrio do mercado de trabalho deve continuar, com a taxa de desemprego aumentando ligeiramente em relação ao seu nível atual. Chance de corte de juros em março pelo Fed diminui após ata, mas ainda é majoritária Após a divulgação da ata, os investidores ajustaram suas posições sobre as perspectivas de cortes nas taxas de juros nos EUA. Segundo ferramenta FedWatch do CME Group, antes da divulgação do documento, a precificação era de 74,5% de chance de corte em março. Após a ata, o número caiu para 70,8%. Já a chance de que a taxa permaneça na faixa atual ainda em março aumentou de 25,5% a 29,2%.
Para a manutenção dos juros na próxima decisão monetária, no dia 31 de janeiro, o número se manteve inalterado em 91,2%. O mercado ainda vê como cenário mais provável corte de 150 pontos-base nos juros ao longo de 2024, apesar de a chance estimada ter diminuído de 39,2% para 38,4%. *Com Agência Estado Quer saber ainda mais sobre investimentos e educação financeira? Não deixe de visitar o Hub de Educação da B3 e conferir o curso ‘Como organizar suas finanças’! Link da matéria
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princessofthek · 1 year ago
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Será que eu apago contato da gabryella? Pq desde o dia em que esse cara traiu ela e eu tentei dar meu conselho pra ela, ela anda ainda mais distante! E eu tentei tanto durante esses anos me aproximar dela de novo, mas ela insiste em focar em trabalho e nele, e não vejo ela vindo me ver. Acho que esse ano eu não vi ela uma vez sequer!!! E não por faltas de tentativas da minha parte não! KKKKKKK Eu vou ver se até sábado ela vai vim de fato em casa ou vai me dar bolo de novo, pq se não eu não sei se daí eu dou block (mesmo não querendo) ou se eu tento conversar com ela mais uma vez (por mais que não acho que irá fazer diferença e tirando que vou sentir que tô cobrando o básico DE NOVO) kkkk então assim... Vira um ciclo desgastante. Quando finalmente tomei coragem de apagar o contato e seguir em frente, ela me mandou mensagem no dia e daí eu repensei sobre minha ação, mas pelo visto não tava errada em ter feito isso. A diferença é que parece que quando vc tenta fazer de novo se torna pior. Por isso que tenho que repensar quando tomo essa atitude já na primeira vez, pq quem garante que vou conseguir de novo e que vou me sentir bem fazendo ou se vou me dar bem? Pq pode ser que a pessoa acaba ganhando ainda, pq gente desgastante puxa toda sua energia e só te traz coisa ruim! E caso ela trouxer pra mim, tenho quase certeza que vai passar despercebido aos olhos dela, infelizmente... Então acho melhor apagar e torcer pra que seja o ideal de toda essa situação em que estou. 🤷
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