#me fez rir porém
Explore tagged Tumblr posts
polisena-art · 4 months ago
Note
GENTE OLHA ESSA ANIMAÇÃO QUE EU ENCONTREI
QUE ANIMAÇÃO AMG??? NÃO MANDOU NADA NÃO KKKKKKKKK
44 notes · View notes
hansolsticio · 6 months ago
Note
penso muito no jeitinho do wonwoo todo tímido, todo 🤏🏻🐰🤓🥰 mas essa carinha dele n me engana! pq na minha cabeça esse homem deve ser o cão na cama. come com força, ama uma dirty talk e tapas
muito se fala do shua carinha de santo, mas vocês esquecem de tentar combater o maior demônio do seventeen que é o wonwoo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
n/a: basicamente você e o wonu tendo uma conversa super saudável sobre isso (eu li as palavras 'dirty talk' e simplesmente perdi a mão)
"Vocês dois têm jeito de casal virgem."
Wonwoo remoía a frase pela enésima vez desde que vocês chegaram em casa. O engraçado é que ele fazia isso como se o assunto fosse realmente digno de reflexão, como se fosse importante.
"... jeito de casal virgem." e tem como ter jeito de virgem? Seja lá o que isso for — Soonyoung só podia estar inventando moda, nunca havia ouvido algo assim.
O controle da TV parecia fazer parte da contemplação, pois descansava na mão dele. O monitor apagado deixando claro que ele havia esquecido de ligar a televisão — era até melhor assim, quem diabos decide ver TV às três da manhã?
"Não vai deitar?", você reapareceu no cômodo. Havia se livrado do vestidinho curto, vestindo apenas uma camisa do seu namorado. Foi para o colo dele sem muita cerimônia, sentava mais ali que em qualquer outro lugar. Ele negou vagarosamente, o olhar distante por trás das lentes dos óculos explicitando que ele quase não havia te escutado. "Algum problema?"
Hesitou por uns bons segundos, tinha medo de soar idiota. E era idiota. Ele sabia disso.
"A gente tem jeito de casal virgem?", foi cauteloso e sério demais para uma pergunta tão estúpida. Você caiu no riso, não havia como impedir.
"Mentira que você levou isso a sério."
"Não levei... só tô pensando sobre.", desconversou, mas estava claro que era mentira.
"E isso importa?"
"Não sei.", a pausa dramática tirou toda a credibilidade dele. "Talvez.", ou seja, sim.
"O Soonyoung tava bêbado, amor. E outra: ele só não 'tá acostumado a ver gente que age com decência.", selou o biquinho bonito, esbarrando nos óculos pelo caminho.
"Não?"
"Claro que não. Ela tava literalmente sentado do lado do Mingyu, por Deus.", explicou. Mingyu tinha fama de sempre sumir com a namorada em todos os encontros de vocês — e todo mundo sabia bem o motivo do sumiço repentino. Wonwoo concordou, porém não pareceu ter mudado de opinião, ainda pensou por uns bons segundos antes de falar novamente.
"Mesmo assim... 'cê acha que eu tenho jeito de virgem?", você quis rir outra vez, mas impediu. Wonwoo tinha raros momentos de paranoia — geralmente sobre coisas bobinhas — e você achava um barato entrar na mente dele nessas ocasiões.
"Hmm.", fingiu pensar. "Um tiquinho.", fez pinça com os dedos, simulando a quantidade.
"Um tiquinho?", parecia desacreditado e até meio ofendido.
"É."
"Como assim?"
"É que 'cê é tão quietinho quando tem gente em volta, amor. As vezes parece até que tem medo de mim.", você deu de ombros, tentando fazer a explicação parecer casual — não admitiria, mas parte daquilo era meio verdade. "Chateado?", tentou esconder a provocação.
"Não.", sim. E ia ficar mais ainda.
"Eles devem achar que sou eu quem faz tudo, Nonu. Tô acostumada a mandar em você.", agora isso aqui era claramente mentira.
"Tenta.", rebateu de imediato. Você soltou um "hm?" desentendido. "Mandar em mim.", esclareceu. "Você sabe muito bem o que acontece.", o olhar pesou. Era complicando mexer com Wonwoo, mas você sabia muito bem como fazer isso.
"Então você ficou chateado, Wonnie? Achei que você não se importasse com isso.", desfez-se do comentário anterior, relaxando-o num cafuné gostoso.
"E não me importo. Só fico curioso com o jeito que as pessoas me veem.", deu de ombros.
"Hm. Eu conversei com as meninas sobre isso, inclusive. Elas me perguntaram como você é na cama...", não achava que ia compartilhar essa informação com seu namorado nem tão cedo, mas o momento veio a calhar.
"E o que você falou?", soou desconfiado, as mãos pressionando suas coxas por reflexo.
"Nada ué. Você mesmo disse que não curte expor essas coisas."
"E elas não questionaram?", pelos cálculos de Wonwoo a presença da namorada de Soonyoung no seu grupo de amigas talvez tivesse contribuído pros boatos de 'casal virgem'.
"Óbvio. Mas aí falei que a gente ainda não tinha feito tanta coisa assim e elas deixaram quieto.", era uma memória interessante. Ainda se recorda dos rostinhos meio penosos por acharem que você era inocente demais para estar participando daquela conversa. "Foi engraçado, saí como santinha."
"É? Espera elas descobrirem que 'cê gosta de levar tapa até na buceta.", ele não parecia muito impressionado, mas o seu rostinho chocado foi suficiente para tirá-lo desse estado — não esperava Wonwoo te atacando do nada. "Que foi? Menti? Nunca te vi gozar sem apanhar."
"Claro que eu já gozei sem apanhar.", rebateu, ainda meio mexida com a mudança de energia.
"Comigo não.", esclareceu. Arrumava os fios do seu cabelo de um jeito condescendente. "Se não for tratada igual putinha, você não para de encher meu saco.", lembrou de maneira amorosa, um sorrisinho sinistro surgindo. "Talvez eu deva falar isso pro Soonyoung.", era blefe, você sabia.
"Você não teria essa coragem."
"Não? Mas é o único jeito de me livrar dessa fama de casal virgem, amor.", apertou seu maxilar com uma das mãos, tão vagaroso que você mal notou. "Imagina só o que ele vai pensar se souber que você se mela toda só com uns tapinhas na cara?", simulou dois tapinhas na sua bochecha, como se estivesse provando o próprio ponto. "Ou será que eu deveria falar de quando fodi sua boquinha na festa de aniversário dele?", os dedos também acompanharam essa ação, roçando as pontinhas nos seus lábios. Seu corpo já havia esquentado por inteiro, Wonwoo sabia ser muito filho da puta.
"Vai ficar me provocando?"
"Tô conversando com você.", rebateu em tom de correção, como se tudo aquilo realmente fosse só um simples diálogo. "Inclusive a gente precisa consertar as coisas com suas amigas também. De santinha você não tem nada...", te olhava faminto, sabia que você cederia a qualquer uma das vontades dele. "Se bem que você tá certa em não ter dito nada, amor. Puta minha não se exibe."
"Puta sua?", questionou desacreditada.
"Minha.", confirmou. "A única que eu tenho."
"Eu não sou puta.", detestava admitir (ou pelo menos fingia), mas era sim — especialmente para Wonwoo.
"Ah não? Mas aposto que já se molhou inteira só de conversar comigo. Isso é coisa de puta, amor.", o odiava 'pra caramba nesses momentos, odiava que ele estivesse certo.
"Por que você não vai se foder, hein?"
"Chateada?", usou suas palavras, quase rindo do seu rostinho raivoso. "Tá pensando em foder comigo desde o começo dessa conversa, não tá? Sua carinha não me engana.", inclinou o rosto, o sorrisinho meio canalha só crescia.
"Wonwoo-"
"Não. Me escuta... e se eu contar 'pra todo mundo que minha virgenzinha abre as pernas 'pra mim em qualquer lugar, hm?", ameaçou te beijar, roçando o narizinho no seu. "Que é viciadinha 'pra cacete. Só sabe dormir se for com a buceta toda machucadinha, cheinha de porra.", sussurrou essa parte, sabia que era imoral 'pra caralho e gostava de fingir que se importava com isso.
E você, que não aguentava cinco minutinhos de provocação na mão do seu namorado, já se sentia febril. Arrepiava inteirinha, o corpinho parecia doer de carência por Wonwoo, pelas coisas que só ele sabia fazer com você. Apertava os ombros fortes tentando se mover no colo dele, tentando sentar-se no voluminho convidativo que aparecia na calça folgada que ele usava. Mas Wonwoo era um insuportável que não deixava você fazer o que queria, apertava suas coxas te mantendo imóvel.
"Nonu, não faz assim...", choramingou. "Deixa, por favor. Só um pouquinho..."
"Deixar o quê?"
"Deixa eu-", tentou se mover novamente, crente que conseguiria. Seu namorado te apertou com mais força. "Que saco!"
"Você não tá sendo clara, amor."
"Eu quero você. Me fode agora, rapidinho.", arrastava a vozinha, olhando-o de um jeito dengoso.
"Ah é? Quer que eu te coloque de quatro aqui no sofá? Ou é melhor deixar você sentar em mim? Ai eu encho essa carinha de tapa, amor. É melhor desse jeito, não é? Você quer assim?", falava manso, seu cérebro mal conseguia processar o jeitinho tranquilo. Só sabia que se molhava inteira, mas nem se importava com mais nada. Só sabia pensar em uma coisinha só, era tudo o que queria.
"Quero, Nonu. De qualquer jeito, por favor..."
"De qualquer jeito? 'Tá com tanta vontade assim, meu bem?", forçou surpresa. Você só soube acenar, as mãozinhas correndo pelo torso dele. "Eu até podia dar o que você quer, mas tenho que fazer jus aos boatos, amor.", olhou-o em confusão. Não sabia o que ele queria dizer com isso. "Você mesma disse que eu sou quietinho e... como era mesmo? Que eu tenho medo de você, não foi?", justificou. Nem ferrando, só podia ser brincadeira. "Então não posso, amorzinho."
"Won-"
"Se insistir é pior. Te deixo sem por mais tempo ainda."
Tumblr media
193 notes · View notes
luvyoonsvt · 19 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
kim family diy (girl dad! mingyu)
kim mingyu x leitora
dentre as muitas coisas que te faziam amar seu marido e sua filha, as habilidades artísticas dos dois — mais uma vez — entraram no pódio.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, mingyu maridinho e pai de menina (considerei numa idade abaixo de dez anos)
avisos: domesticidade extrema? realmente num tenho muito pra dizer aqui, é só um fluff mesmo.
contagem: ± 1300 palavras
notas: mente vazia é oficina do mingyu pai de menina. seriamente é um tópico que já me fez guardar uns três rascunhos e isso aqui nasceu de um deles. amo coisinhas domésticas & principalmente com um dos maiores husband coded do mundo, kim mingyu. enfim, minha tentativa de alegrar o domingo de alguém e escrever algo pra começar o ano. leiam com carinho e perdoem os possíveis erros <3
Tumblr media
as duas pessoas que você mais amava compartilhavam muitas características similares. começava naquele tom de pele caramelado que te fazia querer encher ambos de mordidas. e, sim, os dentinhos pontudos que te encantavam sempre que apareciam naquele par de sorrisos gigantes, brilhantes, dois sóis pertinho de ti — o que ocasionava em você os fazendo rir pra tirar as fotos mais adoráveis do mundo. 
pequenas coisinhas que você observou durante anos e te fizeram apaixonar-se por mingyu foram surgindo na garotinha de vocês à medida que ela crescia. algumas mães reclamam de carregar uma criança no ventre e ela sair a cópia do pai, porém você passava o seu tempo caçando mais daqueles detalhes similares que os dois tinham. até uma pintinha perdida te fazia ficar feliz, sorrindo consigo mesma ao ir contar pro gyu como se fosse uma grande descoberta. 
e ele era outro que ficava se exibindo com a pequena. mingyu se orgulhava de cada feito da filha como se fosse algo estratosférico, comemorando desde a primeira vez em que ela se sentou sozinha quando bebê a como se saía bem em tantas das coisas que fazia. 
ao passo que torcia pela menina em cada etapa que, embora parecesse tão simplória pra alguns adultos, era tratada com a importância dada pela visão dela, mingyu e você a encheram com toda a validação, compreensão, ensinamentos e afeto que eram capazes de dar. sem deixar de serem pais que acalentavam quando algo dava errado, escutando suas frustrações e dando soluções quando podiam, nem de educá-la para ser a menina gentil que se tornou. 
não era exatamente fácil, porém gyu tornou todo o trajeto de cuidar de uma vida pela primeira vez algo memorável da maneira mais positiva. 
de qualquer forma, outro traço que mingyu e a filha de vocês tinham em comum é que eram muito falantes. e estava longe de ser uma coisa ruim, pois se tem algo que você gosta é ouvir eles dois disparando com uma centena de palavras por minuto, o que acontecia bastante quando se empolgavam sobre algo que gostam. 
bastava colocá-los juntos, concentrados em seu mundinho próprio e te incluindo como a pessoa oficial que os ouviria atentamente, essa habilidade hereditária se acentuava ainda mais. 
então, ao deixá-los na sala por alguns minutinhos — tempo o suficiente para atender uma ligação e enviar a um cliente alguns arquivos —, você jurou que eles continuariam dialogando com todo aquele ânimo de sempre, porém algo definitivamente tinha roubado a atenção dos dois. 
mingyu gostava de gastar cada segundo que podia ao lado da família, era algo intrínseco dele, jamais seria mudado. afinal, cresceu num lar assim. e não havia motivos pra mudar isso, eram os melhores momentos que ele tinha ao longo das semanas. sua família merecia todo seu carinho, atenção, dedicação e amor desmedidos. 
às vezes ele surgia com alguma brincadeira ou jogo, uma viagem repentina quando conseguia folgas mais extensas, ou até mesmo apelando pra estimular o lado artístico de sua esposa e filha. como pensou naquele momento, quando o breve lampejo de desânimo surgiu no olhar da menina ao perderem sua ouvinte favorita pra uma “ligação de adultos”. 
ele precisava agir, certo? mas quando o kim sugeriu à sua princesinha que fizessem origamis, ele esperou que ela escolhesse algum bichinho fofo ou algo do tipo. porém gyu se viu lutando contra pequenas tiras de papel, medindo, colando e enfeitando até que alcançassem os padrões perfeccionistas da menina, ouvindo uma sequência de repreensões doces do tipo “mas tá tortinho, pai", "acho que precisa de mais alguma coisa" enquanto aquele beicinho — que mingyu te ouviu dizer dúzias de vezes que ela havia puxado dele — no rosto da pequena. 
com algumas tentativas — as primeiras vergonhosamente descartadas —, tanto o pai quanto a filha conseguiram ficar satisfeitos. 
— com flores, adesivos de estrelas, de nuvens... falta alguma coisa? 
— estão perfeitos, papai! 
— minha lindinha saiu de artista pra designer de jóias. 
a menina riu vendo o pai fingir secar as lágrimas falsas, guardando parte da bagunça criada na mesinha de centro. 
— tá guardando e vai tirar tudo do estojo pra fazer mais coisa, né? 
mingyu sentiu o coração inchar ao ser recebido pelo sorriso largo, com direito àqueles dentes pontudinhos que a menina havia puxado dele. 
— vem, vamos mostrar pra mamãe. 
ela acabou indo na frente, deixando mingyu — com aquela cara de bobo que sempre te fazia brincar sobre ele ser o maior fã da filha de vocês — e um par de anéis para trás, animada demais pra se lembrar de pegar o que pretendia mostrar a você. 
— mamãe, mamãe! 
o jeitinho que a menina falava, mais o barulhinho dos pés contra o piso ao correr até você formavam um combo que aquecia seu coração. você a viu empolgada, com mingyu sorrindo todo orgulhoso logo atrás dele. sua primeira dedução foi que haviam arranjado outro assunto ou personagem muito interessante que colocaria a família toda vendo algum filme sobre no sofá. 
— olha o que a gente aprendeu! 
ali todas as suas dúvidas foram sanadas. a nova descoberta com certeza deve ter sido a responsável por manter os dois calados e concentrados por um tempo.
você segurou a mão da sua filha, observando como os anéis de papel ficavam adoráveis nos dedinhos fofos, enfeitados com florezinhas e pequenos adesivos de estrela. 
— são tão lindinhos, meu bem. vocês estão ótimos em fazer jóias de papel, sabia? 
— obrigada! a gente fez pra você também, olha — a garotinha finalmente olhou pro pai, apenas para pegar mais dos anéis coloridos que ele segurava. 
você estendeu a mão pra que ela os colocasse, as sobrancelhas franzidas enquanto ajustava seus adereços personalizados. uma no dedo mindinho e outra indicador. 
— agora você, o papai e eu estarmos combinando. 
foi aí que você viu os dedos do seu marido. sendo uma grande apreciadora das mãos de mingyu, principalmente aquela onde estava a aliança que representava a longa união de vocês — justamente essa a escolhida pra receber os novos anéis, um rosa e um lilás —, foi fácil ser cativada. 
— ficou lindo, eu sei — mingyu sorria genuinamente encantado com as coisinhas delicadas que o adornavam. 
— ficaram muito bonitos, eu amei os detalhezinhos que vocês colocaram. combinam bem com a gente. 
os elogios de vocês causavam na menina a mesma reação que mingyu sempre tinha, os olhinhos cintilantes e um pouco de constrangimento. mas os dois amam que apreciem as coisas que fazem. logo, você jamais poupava palavras pra se certificar que tanto seu marido quanto sua filha soubessem sempre o quão incríveis eram em tudo que se dedicavam a fazer.
e não, não é só porque são sua família. porém eles verdadeiramente são pessoas talentosas e inteligentes, além de bastante esforçadas, é claro.
— mãe, você já terminou?
— pode contar que eu não vou gastar nem um minutinho pra terminar. 
mingyu e ela contaram, literalmente, o dito minuto. aquele bendito sorriso que gyu fazia quando estava disposto a te atentar não deixando o rosto dele. felizmente você já estava perto de terminar e, tendo pouco pra terminar de digitar no email, concluiu e o enviou antes que a contagem tivesse fim. 
— acabei! 
— agora vamos lá, vou te ensinar como fazer as flores e o papai ajuda nos anéis! 
com um braço de mingyu na sua cintura e uma garotinha cheia de muitas novas ideias, você foi incluída na agenda de atividades artesanais da família. 
sentada ali entre eles, pôde ver que o silêncio das suas pessoas favoritas no mundo também te proporcionava mais motivos pra observá-los com olhinhos de coração. desde os curtos diálogos quase sérios demais pra quem estava decidindo que acessório colocar num cachorrinho de origami, aos beicinhos e sobrancelhas expressivas em seus rostos. 
uma visão da qual você jamais se cansaria, mesmo que ao fim daquela tarde não só tivessem anéis o suficiente pra encher suas mãos, como uma variedade de animaizinhos de papel que deixaram mingyu considerando pregar uma nova prateleira na parede.
84 notes · View notes
folklorriss · 4 months ago
Text
tell me how it feels | ln4
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
{ lista principal }
pov: lando não lida bem com a rejeição e decide mudar sua opinião sobre a noite que tiveram juntos.
- avisos: +18, narração em terceira pessoa, personagem de origem br, friends to lovers (?), sexo escondido e desprotegido (use camisinha, cara!).
- wc: 2.825.
- recomendação de música! vibez - zayn malik
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
As risadas ecoavam pela sala enquanto uma música animada saía dos alto-falantes do chalé que Lando havia alugado para ele e os amigos aproveitarem o final de semana. Eram raros os momentos em que ele conseguia uma folga e reunir todos os amigos, por isso queria ficar o mais longe possível das câmeras, e a ideia de alugar um local afastado da cidade lhe pareceu ótima.
A geladeira da casa estava abastecida com comida e cerveja; pelo balcão da cozinha, havia copos vazios e os mais diversos tipos de bebida. Todos já estavam bem altos, rindo e conversando em pequenos grupos pela grande sala do chalé.
Lando estava sentado na poltrona perto da lareira, com um copo de bebida em uma mão, enquanto a outra descansava no braço do móvel, os dedos apertando o estofado levemente. Apesar de rir das piadas de Max, o piloto não estava realmente prestando atenção. Seu interesse estava na garota do outro lado do cômodo, que ria e cochichava com as outras mulheres presentes.
Na noite anterior, após todos irem dormir, ela e Lando haviam ficado a sós, conversando na varanda do chalé. Ela era amiga de Lando havia anos e sempre esteve presente em diversos momentos da vida do piloto, o que fez a conversa fluir e se tornar muito íntima. Quando se deram conta, estavam nus na cama dele.
Lando já tinha notado que sua amiga brasileira era bonita. Como não notaria? Ela chamava atenção onde quer que fosse, e seu sotaque arrastado era encantador. Beijos e carícias durante festas e bebedeiras já haviam acontecido, mas nunca tinham passado disso. Não até ontem, e agora Lando estava totalmente embriagado com o gosto dela.
Porém, quando o dia amanheceu, a brasileira o tratou com total indiferença, como se o momento nunca tivesse acontecido. Lando, acostumado a ter todas aos seus pés, ficou intrigado com a reação. Antes de saírem para esquiar, ele a encurralou no corredor dos quartos.
“Então?” Ele a prendeu contra a parede, pairando seus lábios no dela.
“O que, Norris?” A garota descansou as mãos nos ombros dele. O sotaque ao pronunciar o "R" fez Lando sorrir e se aproximar.
“Vamos fingir que a noite passada não aconteceu?”
“Ah.” Ela riu. “Não, claro que não. Definitivamente aconteceu.” A garota puxou a gola da camisa, mostrando a marca roxa que Lando havia deixado em sua clavícula com um chupão. Lando riu. “É só que, hum... Não foi tudo isso, sabe?”
Lando piscou uma, duas, três vezes, tentando entender o que ela queria dizer.
Não foi tudo isso?
“O quê?” Ele se afastou dela, com as sobrancelhas levantadas.
“Foi... Interessante.” A garota deu de ombros e riu da reação de Lando, que ergueu ainda mais as sobrancelhas e cruzou os braços. “Tipo, só não senti aquilo, sabe?"
Não sentiu aquilo? Que porra era aquela? As engrenagens na cabeça de Lando funcionavam a toda velocidade, tentando entender o que ela estava querendo dizer. Havia sido um sexo rápido e confuso, ele nem lembra muito bem como acabaram naquela situação, mas ambos haviam gozado, ambos estavam sorrindo e ofegantes após, qual era o problema afinal?
"Mas isso não muda nada entre nós, né?” Ela voltou a falar ao notar o silêncio dele.
Lando a observou por mais alguns segundos, sentindo seu ego ser estraçalhado em milhões de pedaços conforme processava cada palavra. Ele não estava acostumado com aquele tipo de situação, bem pelo contrário, era sempre uma dor de cabeça se livrar das transas casuais que tinha.
Mas não daria o braço a torcer; se ela não havia gostado, bom, problema dela. Não é como se tivesse sido a melhor transa do mundo para ele também.
“Foi legal...” ele repetiu, balançando a cabeça lentamente. “Então... Ok. Certo. Você que sabe. Vamos.” Lando deu de ombros e saiu andando em direção à escada.
A brasileira o observou, com as sobrancelhas levantadas, sem entender a reação dele. A noite anterior havia sido legal, o que não significava algo ruim, apenas não teve aquela química, e tudo bem. Mas pelo jeito, tudo bem só para ela.
O dia seguiu estranho, com Lando evitando a garota a todo custo, e a noite não estava sendo diferente. Se ela chegava, ele sutilmente se retirava; se ela puxava assunto, ele era monossilábico, se ela tentava encostar nele, ele se distanciava. Isso começou a ficar cada vez mais irritante conforme o álcool fazia efeito, e a garota decidiu jogar o mesmo jogo.
Porém, adicionou o benefício da dúvida. Notou que, mesmo com o tratamento de gelo, Lando não tirava os olhos dela. Então, começou a criar situações em que fingia estar falando dele com as amigas, fazendo-o acreditar que estava contando sobre a noite anterior. Claro que não estava, mas parecia estar funcionando, pois Lando, do outro lado da sala, ficava cada vez mais impaciente e curioso — ela conseguia notar.
Em certo momento, Lando cansou de observá-la brincar com ele daquela forma e pediu licença aos amigos, dirigindo-se a ela. Do outro lado da sala, ela o viu se aproximar e sorriu, vitoriosa. Finalmente o havia feito chegar ao limite.
“Meninas, posso roubá-la rapidinho?” Lando passou o braço pelos ombros da brasileira e a puxou para perto dele, sorrindo para as outras amigas.
A garota engoliu seco ao sentir o corpo quente dele contra o seu e o encarou.
“Estamos no meio de uma conversa, Norris.”
“Eu notei.” Ele lhe direcionou um sorriso frio. “É rápido, vamos.”
Lando nem deu chance para a garota contestar, puxando-a para o escritório que ficava ao fim do corredor, afastado da sala barulhenta onde os amigos conversavam e viravam copos de shots.
Diferente do cômodo anterior, o escritório estava frio e escuro, iluminado apenas pela luz da lua. A garota sentiu a pele arrepiar ao entrar e se encolheu dentro do cardigã fino que usava. Cruzando os braços, virou-se para encarar Lando, que estava encostado na porta, agora trancada, com os braços cruzados e expressão fechada.
Um breve silêncio pairou entre eles, e a brasileira sentiu os cabelos da nuca se arrepiarem ao encarar o amigo. Ele estava descalço, usando meias pretas que combinavam com sua calça de moletom da mesma cor e uma camisa de malha branca simples. Era um pouco perturbador como, mesmo vestindo algo tão básico, ele ficava absurdamente lindo.
A garota pigarreou e ergueu as sobrancelhas, tentando afastar o repentino desejo de beijá-lo.
“Então, o que foi?”
“Entendo você não ter gostado da noite passada,” Lando mal esperou ela terminar de falar antes de começar. Sua voz estava rouca. “Mas é um pouco infantil ficar fazendo piada disso com nossos amigos, não acha?” Ele caminhou até ela, parando a centímetros da brasileira.
Ela o observou de perto e pôde notar que as bochechas de Lando estavam vermelhas por conta do álcool e do calor da sala, os cachos um pouco desgrenhados caindo sobre a testa, e havia um brilho nos olhos, um misto de raiva e desejo. Os músculos do maxilar dele se contraíam, demonstrando o quanto estava irritado, e ela riu.
“Um a zero.” Foi tudo o que disse, aproximando-se ainda mais dele.
Lando ergueu as sobrancelhas, confuso.
“Um a zero pra mim nesse joguinho ridículo que você criou.” A garota explicou e sorriu. “Primeiro, nunca disse que não gostei de ontem, só disse que não senti aquilo, aquela química de primeira vez ou qualquer coisa do tipo. Segundo, eu não estava falando de você, Norris. Só queria que você acreditasse nisso. Aliás...” Ela o empurrou levemente com um dedo. “Esse seu ego enorme ainda vai te matar, hein? Nem tudo é sobre você, lindinho.”
A palavra em português escorreu pelos lábios da brasileira e o atingiu diretamente entre as pernas. Era um tesão ouvi-la falar em português, mesmo que ele não entendesse nada. O piloto cerrou os olhos e segurou o maxilar da garota com uma das mãos, enquanto a outra a puxou pela cintura.
 “Você estava jogando comigo? Para me irritar?” Ele se aproximou do rosto dela. Lando conseguiu capturar o exato momento em que chamas de desejo dançaram no olhar dela. A brasileira balançou a cabeça de leve. “Bom, estou muito irritado. Está feliz?” Ela repetiu o gesto e sorriu sob o agarre de Lando, o que foi demais para ele.
Sem aviso, Lando agarrou as coxas dela por trás e a levantou, a levando até a mesa de carvalho da sala. A garota soltou um gemido surpreso e se segurou nos ombros dele quando Lando a colocou sentada sob a mesa, agarrando com força as coxas definidas.
“Tenho uma ideia nova de jogo.” Ele aproximou os lábios do ouvido dela e sussurrou, observando a pele sensível da região se arrepiar. Lando sorriu e se afastou, agarrando o cabelo da garota com força e o puxando para trás para que ela o encarasse. “Vou te foder em todos os cômodos dessa casa até descobrir como você gosta. Que tal?”
A garota arregalou os olhos para a declaração e um gemido escapou de seus lábios. Lando sorriu e os capturou em um beijo rude. A mão do cabelo foi para a cintura e a puxou para mais perto. A brasileira por sua vez agarrou o cabelo da nuca de Lando, se entregando ao beijo do piloto.
Agilmente, ele se afastou para tirar sua própria camisa e o cardigã da garota, mordendo o lábio inferior ao notar que ela estava sem sutiã, os mamilos duros, prontos para ele. Lando se inclinou e tomou um dos seios com a boca, fazendo-a se contorcer quando puxou com os dentes um dos mamilos, repetindo o gesto no outro.
Lentamente, ele distribuiu beijos molhados pelo corpo dela enquanto se ajoelhava a sua frente, levando consigo a calça e calcinha dela. A brasileira gemeu o nome dele e se agarrou na beira da mesa quando ele a abraçou pela cintura, a puxando de encontro aos seus lábios. A primeira passada de língua foi rápida e a pegou de surpresa, já a segunda, o piloto circulou lentamente seu clitóris, chupando na sequência e a fazendo gemer com a descarga de prazer que seu corpo recebeu.
Abaixando o olhar, ela encontrou Lando a encarando, o rosto molhado com seu líquido. Ela mordeu o lábio inferior para segurar um grito quando ele sorriu para ela, fechando os olhos e a saboreando com a língua ágil, que explorava cada pedaço da intimidade encharcada. Lando inseriu um dedo e a brasileira fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, soltando um “caralho”. Lando riu, sem entender o que aquilo significava, mas julgou ser positivo, então movimentou o dedo, literalmente acariciando as paredes molhadas dela.
Pequenos tremores percorreram o corpo da brasileira e ela apertou o dedo do piloto que inseriu mais um e se afastou para observá-la. Os peitos apontavam para cima, duros entre o longo cabelo que os envolvia, a pele estava arrepiada e reluzia a luz da Lua. Ela era uma bagunça de gemidos e suspiros, o corpo respondendo a cada investida dele. Porra, era uma obra de arte.
“Olhe pra mim.” Lando ordenou, se levantando sem tirar os dedos de dentro da garota. A brasileira abriu os olhos e o encarou. “Me diga como se sente.”
“Lando...” Ela choramingou e se contorceu sob o toque dele.
“Diga.” Ele praticamente rosnou e ela suspirou, fechando os olhos. Lando segurou o maxilar dela e aumentou o movimento dos dedos. “Olhos abertos. Diga.”
“Ótima.” Ela sussurrou entre gemidos. “Porra, ótima... Me sinto ótima.”
Lando sorriu e afastou a mão dela. A garota sentiu a quebra de expectativa a atingir rapidamente e suspirou frustrada, mas quando a voz rouca dele ecoou pela sala, o sentimento foi substituído por um calor que percorreu todo seu corpo.
“Língua pra fora.” Ele ordenou e sorriu ao vê-la obedecer. O piloto ergueu os dedos que antes estavam dentro nela e colocou sobre a língua quente dela, que arregalou os olhos ao sentir seu próprio gosto. “Chupe.”
Com um gemido, a brasileira fechou os lábios em torno do dedos grossos de Lando e os chupou com força.
“Porra.” Os olhos de Lando brilhavam com a cena, ele podia jurar que era a coisa mais erótica que já havia visto e seu pau se contorceu dentro da calça de moletom, implorando para ser liberado. E ele obedeceu. Com a mão livre, o puxou para fora da calça.
Desviando os olhos dele, a garota viu o membro ficar livre e bater no abdômen de Lando. Ela sorriu e o encarou novamente. Com um estalo, se afastou dos dedos dele. Lando a puxou para a ponta da mesa, um braço rodeando sua cintura, enquanto o outro se espremia entre eles. Ele deslizou os dedos novamente para dentro dela e a garota gemeu com a sensação.
“Quietinha, você não quer que nos descubram, quer?” a voz de Lando estava arrastada e baixa, os movimentos eram lentos, numa tortura alucinante. A garota abriu os olhos e balançou a cabeça, agarrando os bíceps dele. “Ótimo.” Lando abaixou o olhar para ver seus dedos deslizarem para dentro dela e gemeu baixinho, mordendo o lábio inferior. “Pronta pra mim.”
Ele ergueu o olhar para ela novamente e retirou os dedos, substituindo-os pelo seu pau, que deslizou com facilidade para dentro da garota.
“Puta que pariu.” as palavras saíram em português e ela abraçou Lando pelos ombros. Não sabia se estava sensível da noite passada, se ele estava muito mais duro agora ou o que era, mas Lando parecia ter o dobro de tamanho e a atingiu bem no fundo.
“Apesar de ser excitante pra caramba te ouvir falar em português, eu não entendo.” Lando sorriu e apertou o agarre na cintura dela, apoiando a outra mão na mesa para se equilibrar. “Então, enquanto eu te fodo, xinga em inglês, linda.”
Ele chupou o lábio inferior dela e se movimentou, investindo rápido e com força contra ela. A garota cruzou as pernas no quadril dele e se impulsionou para frente, entrando no ritmo frenético de estocada do piloto. Lando a soltou e apoiou a outra mão na mesa, usando-as para pegar mais impulso. Os gemidos dos dois estavam controlados, mas se misturavam com o barulho pornográfico da pele se chocando e preenchiam o ambiente de maneira excitante.
O corpo da garota tremiam e os músculos começavam a ficar tensos. Quando o agarre nos ombros do piloto e as pernas se soltaram, ele se afastou e a puxou para o chão, a segurando pela cintura para que não caísse. Lando a virou rapidamente e a empurrou sobre a mesa. A brasileira arregalou os olhos com a repentina mudança de posição, mas sorriu quando ele acariciou sua bunda, diferindo um tapa na sequência.
Lando voltou a investir com força, segurando o quadril dela com as duas mãos e a puxando para si. Os seios dela roçavam contra a madeira áspera e a pele ardia no local onde Lando apertava com possessão, ela tinha certeza de que ficaria marca ali, o que era excitante pra caralho de se pensar. Sua mente começava a ficar enevoada e as pernas estavam cada vez mais fracas. A familiar sensação de formigamento começava a se espalhar pelo corpo e uma pressão se criava logo abaixo do abdômen, anunciando que estava perto de gozar.
“Não vou durar muito.” Lando anunciou, agarrando o cabelo da garota e a puxando para si, as costas dela grudadas em seu peito.
“Nem eu.” Ela sussurrou, fechando os olhos para se entregar ao orgasmo que vinha com força.
“Então goza pra mim.” O braço livre de Lando circulou a cintura dela e com o dedo indicador acariciou o clitóris sensível, nunca parando de estocá-la por trás.
“Lando, meu Deus.” A garota descansou a cabeça no ombro dele e agarrou seu cabelo, tentando manter o equilíbrio para não se desfazer como gelatina nos braços do piloto.
“Não segura, linda. Vamos, goza pra mim.” Ele sussurrou e mordiscou o lóbulo da orelha dela.
A garota gemeu, sentindo seu corpo amolecer nos braços de Lando, enquanto gozava e era atingida pelo líquido quente dele, que também gemia em seu ouvido. Os movimentos foram diminuindo e ele apoiou a testa no ombro dela, aproveitando o orgasmo compartilhado e tentando recuperar o fôlego.
As risadas e a música abafada que vinha do lado de fora os puxou para a realidade. Deixando um beijo no ombro dela, Lando se afastou. A brasileira se encolheu com o frio repentino que a atingiu e o piloto se aprontou em pegar suas roupas no chão, a ajudando a se vestir. 
Depois de vestidos, eles se encararam por alguns segundos e caíram na risada. Haviam transado pela segunda vez em menos de 24 horas e aquela transa tinha, de fato, sido diferente da noite passada. Do jeito que ela gostava.
“Cheguei perto de te satisfazer dessa vez?” Ele a puxou e entrelaçou os braços na cintura dela.
“Nem perto...” a garota sorriu e o abraçou pelos ombros. “Mas ainda temos alguns cômodos nessa casa, você pode tentar novamente.” Ela sorriu para ele, um sorriso safado que fez Lando gargalhar.
“Será um prazer.” Lando se inclinou e a beijou lentamente.
Se antes estava embriagado com o gosto dela, agora se sentia completamente entorpecido.
95 notes · View notes
idollete · 10 months ago
Text
apache me deixou thinking thoughts sobre fernando contigiani talarico, então irei compartilhar algo aqui com as minhas divas lindas do tumblr 💭
fernando que é amigo do seu namorado, mas ninguém nunca dá nada por ele, porque o fernando é muito na dele, muito mesmo, quase não fala nada em público e é reservado sobre a sua vida pessoal. tem um jeitinho que até parece meio de menino lesado, sabe? (ele tem MUITA cara de lesado em apache) bobo. o problema é que um dia você o pega no flagra te encarando descaradamente enquanto estão na praia e te surpreende quando ele não desvia o olhar, continua agindo como se não estivesse fazendo nada de errado, com o típico semblante inexpressivo. te intriga e te irrita ao mesmo tempo, você nunca entendeu muito bem porque seu namoro era amigo de um cara como o fernando, ele parecia tão...sem graça.
depois desse episódio você fica praticamente obcecada por ele. e é aí que começa a perceber um fernando que nunca se deu conta antes. observa quando vão à cidade e ele sempre some depois de passarem por algum bar, sempre voltando com o pescoço vermelho e o cabelo bagunçado, vê como ele se aproxima de uma garota na festa, sorrateiro ao chegar pelas costas dela, se aproximar e dizer algo no pé do ouvido que a faz estremecer, rir e se retrair. mas o ponto alto mesmo é quando você pega fernando fodendo alguém. nem sabe quem é mulher, porém viu exatamente o momento em que ele a agarrou pelo cabelo, colocou de quatro na cama, estalou um tapa na bunda e disse "fica quietinha, eu sei bem qual trato dar pra uma puta que nem você". a cena toda fez o seu corpo esquentar. quem era aquele fernando?! o jeito que ele metia nela. tão forte que ecoava por todo o ambiente, como ela gemia, parecia bom. queria ser ela, foi o que você pensou. não era carinhoso, delicado, não, aquilo era sexo em seu modo mais primitivo. você não conseguia sair de lá, nem mesmo quando fernando se deu conta da tua presença e continuou fodendo a garota olhando diretamente nos seus olhos. antes de sair correndo, você percebeu o vislumbre de sorriso que ele ousou te dar.
tudo muda a partir desse dia. você não consegue nem mais olhar na cara dele. um misto de surpresa, inveja, raiva te consomem e você desconta tudo nele. é arisca, trata mal mesmo e nem disfarça. e, honestamente? fernando se diverte mais ainda com isso. faz questão de estar por perto só pelo gostinho de te encher o saco, é rude contigo também, mas nunca quando alguém está por perto, é só quando estão sozinhos que ele ataca. "se continuar me olhando com essa cara, vou achar que tá querendo me beijar", ele te diz um dia quando estão na cozinha, encostado na bancada e sem camisa, ele te observa fazer o café. sua resposta é imatura, manda ele ir tomar no cu por meia-hora de relógio parado, "vai atrás de alguma dessas putas que você anda pegando escondido por aí. aliás, pra que esse mistério, hein? você é tão ruim de cama assim que precisa disso tudo?", no fundo, você só estava curiosa, não conseguia esquecer o que viu. tudo que ele faz é rir, te mede da cabeça aos pés, sem vergonha ao umedecer os lábios quando chega na sua bunda, ganha um xingamento teu. "não sei porque se importa tanto, você é invisível aqui", continua provocando, não sabe o porquê, mas quer alguma reação dele, quer algo que se assemelhe com o fernando daquele quarto e consegue atingir um ponto dele, porque fernando sai de onde estava e chega até você. te empurra contra a pia, cobre todo o seu corpo com o tamanho, parece até maior que o normal, imponente. a mão te agarra o cabelo, bruto, nem se importa se te dói. "cala a porra da boca", a voz é grossa como você nunca ouviu, te arrepia, "você não é uma mimada, sabia? anda com essa nariz em pé por aí, se achando a maioral. pensa que eu não te vejo me olhando o tempo inteiro? deveria te entregar pro teu namorado, dizer que a namorada dele tá doida pra sentar no meu pau, que quer virar a minha putinha", ameaça, pressiona a ereção na sua bunda, é ousado o suficiente para levar uma mão até o seu short, usa a palma pra te cobrir por inteiro ali, "então, fala comigo direito, senão eu te como aqui mesmo e faço essa casa inteira descobrir a cachorra que você é".
82 notes · View notes
fr-freaky · 3 months ago
Text
No One Like You - Lee Jihoon
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Woozi x fem. reader
N/A: Pergunta idiota e sem resposta (eu sei), mas o que faço para tirar ele da minha mente??
Aviso: Relacionamento estabelecido, fluff;
Era uma madrugada silenciosa, e você se revirava na cama, incapaz de dormir.
O relógio já havia passado das duas, mas seus pensamentos estavam a quilômetros de distância, longe de qualquer descanso. Cada vez que fechava os olhos, ele aparecia, com seu sorriso tímido e um olhar que parecia atravessar sua alma.
.
Vocês haviam se afastado por um tempo. As diferenças, o orgulho e as dúvidas tinham criado um abismo entre vocês.
No começo, você pensou que talvez fosse o melhor.
"Vou seguir em frente." Dizia para si mesma, convencida de que, em algum momento, encontraria alguém como ele.
Mas quanto mais o tempo passava, mais percebia o quanto ele era único.
Ninguém tinha o sorriso dele, ninguém sabia como fazê-la rir de uma forma tão autêntica, ninguém conseguia fazê-la se sentir em casa, do jeito que Woozi fazia.
.
“Por que é tão difícil encontrar alguém como você?” Você sussurrou para o teto, com um suspiro frustrado. A solidão era pesada, e a saudade era insuportável.
Então, em um impulso, pegou o celular e digitou uma mensagem.
"Onde você está?"
Você hesitou por um momento, mas apertou "enviar". Já havia passado tanto tempo desde a última vez que conversaram que a insegurança bateu forte. Porém antes que pudesse se arrepender, o celular vibrou.
Era uma resposta dele.
"Estou no estúdio."
"Sinto sua falta."
As três palavras finais fizeram seu coração acelerar.
Woozi nunca foi de demonstrar muito o que sentia, e ler aquilo agora, de forma tão direta, fez você perceber que talvez ele também estivesse passando pelas mesmas noites sem dormir, atormentado pela mesma saudade.
Sem pensar muito, você pegou um casaco, calçou os sapatos e saiu para o estúdio. O coração martelava no peito, uma mistura de ansiedade e empolgação.
Quando finalmente chegou ao prédio e abriu a porta, lá estava ele.
Jihoon estava sentado à frente do computador, concentrado em uma melodia suave que preenchia o ambiente, todavia, assim que você entrou, levantou os olhos e sorriu de forma hesitante – como se não tivesse certeza se deveria.
"Oi." Ele murmurou, se levantando devagar.
"Oi." Você respondeu, tentando segurar a ansiedade.
Houve um momento de silêncio, até que você não aguentou mais e o puxou para um abraço. Lee não hesitou em corresponder, e a sensação de estar em seus braços novamente trouxe uma paz que você não sentia há tempos.
"Desculpa, eu tentei seguir em frente, mas…", você começou, sentindo a voz embargar. "Não consigo encontrar ninguém como você."
Ji segurou seu rosto entre as mãos, olhando diretamente nos seus olhos. "Calma, eu também não consigo, e acredito que não quero." Disse com a voz baixa.
"A gente cometeu erros, entretanto, descobri que só consigo crescer quando estou com você. Quando estamos distantes, é como se nada fizesse sentido."
O som da música ao fundo parecia uma trilha sonora perfeita para aquele momento. A proximidade, o toque, a conexão entre vocês – era como se todas as dúvidas se dissolvessem.
"Me desculpe por ter deixado você ir", ele sussurrou. "Eu achei que precisava de espaço, mas tudo o que consegui foi perceber o quanto eu quero você por perto."
.
A madrugada seguia seu curso, mas o tempo parecia parado enquanto vocês estavam juntos.
Sentir o calor do corpo dele, o toque sutil de suas mãos ao traçar linhas imaginárias em suas costas, e o ritmo suave de sua respiração era tudo de que você precisava para saber que estava exatamente onde deveria estar.
"Você não tem ideia de como eu esperei por isso." Woozi murmurou, quebrando o silêncio apenas o suficiente para que suas palavras flutuassem suavemente entre vocês. A voz baixa e rouca, quase como se tivesse medo de quebrar o momento, fez seu coração acelerar ainda mais.
"Então, por que a gente demorou tanto pra resolver isso?" Você perguntou, meio em tom de brincadeira, meio em desabafo. Ele riu suavemente, e a risada era uma melodia em si.
"Talvez porque somos teimosos." Respondeu, um sorriso surgindo em seus lábios. "Mas acho que foi preciso. Para entender que o que a gente tem é raro."
Ele acariciou seu rosto, o polegar deslizando pela sua bochecha, fazendo um carinho suave. "E eu nunca mais vou abrir mão disso."
Você sorriu, sentindo uma paz que há tempos não experimentava.
De repente, ele segurou sua mão e a guiou para a cadeira de couro onde costumava compor. Se sentou ao piano e olhou para você, que o acompanhou.
"Tem algo que eu quero te mostrar."
Em seguida, começou a tocar uma melodia suave, cada nota parecia carregada de emoção. Era uma música nova, que você nunca tinha ouvido antes.
Você fechou os olhos, deixando-se envolver pela melodia e pela profundidade de cada som que ele produzia.
Havia tanto sentimento ali, como se ele estivesse abrindo o coração por meio das teclas, revelando cada insegurança, cada saudade e cada momento em que ele também se sentiu incompleto sem você.
Quando a canção acabou, Woozi virou-se, envergonhado, mas exalando coragem.
"Essa é pra você." Disse segurando sua mão mais uma vez. "Nunca consegui terminar essa música… até agora."
Você sentiu os olhos marejarem, mas tentou disfarçar com um sorriso. "Ela é perfeita."
Ele sorriu e a puxou para mais perto, unindo suas testas e fechando os olhos, como se estivessem fazendo um pacto silencioso.
E talvez estivessem. Porque ali, naquela troca de olhares e na melodia que ainda ecoava no fundo da sua mente, vocês sabiam que era real, que o medo de perder um ao outro já não importava mais.
Com o amanhecer se aproximando, Lee olhou para você com um brilho no olhar. "Quero que você saiba… não vai ser sempre fácil. Eu posso me perder nas minhas músicas, nas minhas criações. Mas nunca mais quero me perder de você."
"Então vamos nos encontrar de novo, sempre." Você respondeu, acariciando o rosto dele com carinho. "Por que eu também só quero você."
E com o sol começando a iluminar o horizonte, trazendo uma nova luz à cidade, Woozi te beijou, selando tudo aquilo que as palavras não conseguiam explicar.
Vocês estavam juntos, finalmente, e isso era tudo o que importava.
21 notes · View notes
nominzn · 1 year ago
Text
The Story of Us V
— Isso é amor? Kun Qian Primeiro Ato: Dress
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
SUGESTIVO
“Você não precisa estar gostando de alguém pra se sentir viva, acredita em mim.” a voz de Yangyang ecoa pelo seu quarto outra vez em mais uma chamada de vídeo. 
Você abraça os joelhos com mais força, se forçando a não chorar de novo. Desde que Jaehyun escolheu a namorada, a sua autoestima tinha afundado num poço terrível. Rejeitada, trocada, insuficiente, é assim que tem pensado sobre si mesma. 
“O que vocês fizeram foi errado, mas acabou. Agora é hora de se cuidar, entende? Você tem que se desvencilhar dessa ideia de validação. Você é linda, trabalha, tem sua vida, sua casa… coisas que você mesma fez por você.” Ele continua, tentando de verdade te animar. “Não vai ser um idiota com uma câmera na mão e um charme barato que vai te tirar do eixo.” 
Você ri, sendo seguida pelo amigo. Tem tanta sorte de ser bem cuidada, todos os seus amigos te rodeiam de amor apesar do tamanho da besteira que tinha feito.
“E o que você vai fazer hoje? Você tem que fazer algo.” 
— Tô esperando o Kun, a gente vai no cinema de novo. — suspira quase pirracenta. — Segundo ele, eu tenho que dar um tempo do bar porque tô bebendo demais. E eu nem chego no terceiro copo direito. 
Yangyang ri malicioso, mas pensa duas vezes antes de fazer qualquer comentário. Acabou de te dar uma senhora bronca, não queria se contradizer. 
“Ele cuida bastante de você, né? Interessante.” 
— Onde você quer chegar, Yang? — indaga também travessa. Óbvio que não perderia a oportunidade de mexer com a moral dele. 
“Quero dizer que beijo entre amigos fortalece a amizade. Nossa amizade é prova disso.” 
— A gente nunca ficou, Yangyang. — você não consegue não rir da cara de pau dele. — Quer me dizer alguma coisa? 
“Nunca?” Ele finge pensar, porém o sorriso de canto entrega tudo. “Mas é sério. Tem vezes que o amor tá do nosso lado e a gente não vê. Literalmente porque vocês são vizinhos.” 
— Yang…
“ENFIM. Curte o cinema e pensa no que eu te falei, tá bem? Se cuida e vive um dia de cada vez. E não esconde as coisas na terapia.” 
— Tá bem, pai. — provoca-o com a brincadeira que ele odeia. — Depois a gente se fala? 
Ele murmura um tá bem e acena um tchau animado com as duas mãos. Como se fosse combinado, assim que você desliga e fecha o computador, a campainha toca. 
Kun está com essa mania agora. Maldita ideia do síndico de instalar a coisa mais desnecessária do século. 
Se for pra ter, vamos usar direito, né. Ele sempre refuta os seus protestos. 
— Não vou parar. — Kun afirma no momento em que você abre a porta, a cara mais insatisfeita do mundo para ele. — Tá pronta, gracinha? — ele debocha mais. 
— Testa mesmo minha paciência, Kun. — agarra a bolsa que está no sofá. — Depois não reclama. 
— Desde quando eu reclamo de alguma coisa? — ele ajeita os cabelos e te acompanha trancar a porta, se aproximando para tentar arrancar alguma resposta. 
Ele sempre foi… charmoso assim? 
Não, isso é coisa que Yangyang botou na sua cabeça. 
— Quer que eu faça uma lista? — levanta as sobrancelhas e encurta a distância também, comprando a briga. 
Kun morde os lábios para segurar um sorriso que insiste em aparecer. Como não consegue refutar, você gira nos calcanhares e caminha até o elevador com ele em seu encalço. 
— A pergunta não foi o preço. A pergunta foi: você vai querer pipoca? — ouve-o repetir a pergunta com uma leve impaciência. 
Toda vez é isso. 
— Ai, mas tá tão caro, Kun. — mexe nos cabelos, contendo um risinho para que ele entenda logo que quer o combo. 
Ele aperta os olhos, desconfiado. 
— Tá tudo bem? 
— Como assim? — seus dedos param de enrolar os fios, e você o mira mais atenta. — Tá tudo bem, sim. 
Com certeza é coisa da cabeça dele, você não jogaria charminho assim à toa. Sem dizer nada, te entrega os ingressos e corre para a fila vazia, voltando bem em tempo da sala cinco abrir segurando o pacote enorme de pipoca amanteigada, junto com o copo de refrigerante personalizado do filme. 
— Não precisava. 
— Só se eu não te conhecesse. — Kun aponta para a sua bolsa pendurada no ombro dele. — Pega aqui nossos crachás.
Outra razão para terem começado a frequentar o cinema é o desconto que a editora passou a oferecer recentemente. Você abre a própria bolsa e tateia os objetos enquanto Kun observa sua confusão. 
Assim que os tem em mãos, comprovam o desconto novamente e entram na sala escura. Diferente das outras vezes, o frio na barriga te incomoda. Isso não é um encontro. Por que está tão nervosa? 
Encontrando os assentos reservados, Kun tira a alça do ombro e coloca a bolsa ao seu lado depois de depositar a bebida no apoio de copos. Você toma a pipoca das mãos do garoto com um sorriso infantil no rosto, e ele acha graça. 
Não assistem nenhum dos trailers porque têm a tradição de fazerem previsões sobre o filme antes que comece. Sussurram todas as apostas que vinham à cabeça, selando a promessa de que quem errar mais, paga o sorvete depois. 
Durante o filme, a voz de Yangyang ecoa nos seus pensamentos de novo. Disfarçando, você olha para Kun, que está concentrado no enredo previsível, e começa a reparar no perfil do vizinho. 
Não seria uma má ideia…
Meu Deus, não, fica quieta. Olha pra tela. 
Como se estivesse curiosa demais, seus olhos voltam a mirá-lo. 
Esse cabelo também não ajuda em nada. Ele sempre teve essa mandíbula marcada assim? Também nunca tinha reparado na boca desenhada, ele deve beij— 
— Prepara o bolso, você tá errando tudo. — Kun se vira para você de repente, te acordando do transe. — Vou querer ir naquela sorveteria cara. 
Pela primeira vez em muito tempo, suas bochechas coram. A proximidade te deixa em alerta, e cada palavra que sai dos lábios carnudinhos parecem durar uma eternidade.
Óbvio que ele percebeu seu olhar sobre ele, por isso caçou alguma coisa para falar. Por mais envergonhado que esteja, gosta demais da atenção, o que é um problema. Todo esse tempo você nunca reparou nele, apesar dele querer muito. Agora ele está tentando não inventar sinais onde não existe, mas hoje está especialmente difícil.
Suas mãos passam a suar, e também o ar condicionado não parece dar vazão. O que deu em mim? 
Troca a pipoca de lugar, depositando o pacote no colo de Kun. Os dedos dele tocam os seus por breves segundos, como sempre, porém algo parece ter mudado. Outra vez seus olhos se demoram pelos detalhes dele, especialmente nas veias saltadas nas costas das mãos que seguiam pelo antebraço exposto. Levantando mais o olhar, só que as mangas da blusa oversized te impedem de seguir o curso. 
A mente de uma mulher carente tem portas duvidosas. 
O amigo precisou te avisar que os créditos do filme já estavam rolando porque os pensamentos estavam longe. Sem um pingo de vergonha na cara, forjando um sorriso inocente, recolhe o lixo e pega a bolsa para saírem dali. 
Com a desculpa da visão desacostumada com o escuro, entrelaça os dedos no braço firme (mais do que você tinha imaginado) do homem. Ele estranha o contato por um breve segundo, mas relaxa ao te ver com uma expressão distraída no rosto. 
— E o sorvete que eu vou pagar pra você? — comenta para lembrá-lo enquanto seguem o fluxo das outras pessoas. 
— Ah… — limpa a garganta. — Na verdade, eu acabei errando mais, lembra? 
— Sério?
— Você não prestou atenção no filme? — indaga de forma engraçada, já preparado para implicar com você ou algo do tipo. 
— É, eu tava… distraída. — sorri ao encará-lo por um instante a mais do que o comum. Definitivamente tinha perdido a noção do perigo. 
Mesmo se convencendo de que não tem nada demais e que ele está ficando maluco, estremece um pouco. Aproveita, então, para trocar o caminho e partir para a sorveteria. 
Lá, tudo parece voltar ao “normal”. Vocês conversam como bons amigos enquanto tomam a sobremesa, Kun experimenta alguns dos sabores diferentes da sua tigela sob muitos protestos. Ele sabe que você ama o de pistache, então rouba uma colherada generosa só para ver sua cara de brava.
O clima é mais leve na volta para casa. A música no fundo embala o seu cansaço, e você aproveita para reclinar a cabeça sobre o ombro do vizinho. Entrelaça seus dedos na mão livre e brinca ao cantarolar a letra do rock clássico. 
Desta vez o toque não o assusta, pelo contrário. Ele cede ao carinho e retribui, ainda em debate sobre como deveria interpretar as coisas. 
Kun gosta de você já há algum tempo. No início não fez nada porque é o seu chefe, e acabou perdendo a chance para Renjun. Depois disso, sentiu que se tentasse algo seria injusto com o seu sofrimento, portanto, teve de assistir às péssimas escolhas que levaram ao seu envolvimento com Jaehyun. E agora não parece o momento para investir na possibilidade de vocês dois. 
Você ainda está machucada, esperar mais um pouco não faria mal. Tem resistido todo esse tempo, resistiria mais. 
Contudo, ele não contava com a força contrária que você decidiu fazer a partir daquela noite. 
Acima de tudo, Kun é seu amigo e precisa ir devagar para não ultrapassar nenhum limite. Começou com um beijo mais demorado na bochecha ao cumprimentá-lo, sempre recebendo um sorriso sem jeito em resposta.
Depois, as jogadas de cabelo enquanto o explicava a agenda de publicações perto demais o pegaram desprevenido. O cheiro do perfume frutado não o deixa em paz. 
Então vieram os apertos na coxa ao rir de uma piada que ele fez durante as caronas, as piadas de duplo sentido, os flertes nas entrelinhas…
São coisas pequenas que o fazem desejar perder a cabeça por instantes, só deixar qualquer postura de lado e te beijar. É como se você estivesse rondando os pensamentos dele de propósito, só para provocar. 
O próximo passo quase o faz ceder. 
Kun precisou te chamar para debater os ajustes de protocolo para edições, inventaram um padrão novo que você precisa saber. Ao te observar fechar a porta do escritório dele, respira fundo, se repreendendo por notar um pouco demais em você. 
Você não ajuda, pois, em vez de usar a cadeira, segue até o outro lado e se senta na própria mesa, cruzando as pernas bem na altura dos olhos dele. Finge estar distraída com os papéis diante de si, mas vê quando ele desvia o olhar das suas pernas para a tela bloqueada do computador. 
Segurando uma risada, ajeita o cabelo e limpa a garganta. 
— Sim, chefe? — brinca com o apelido, sabendo que ele odeia. — Digo, Kun. 
— Ha-ha. — finalmente toma coragem e te mira. — Leu o e-mail sobre o protocolo novo? 
— Sim. — acena com a cabeça, fechando a pasta e depositando-a atrás de si, dando toda sua atenção ao homem à sua frente. 
— E você… você tem alguma dúvida? — fixa o olhar bem nos seus olhos. 
— Não. — apoia os punhos ao lado do quadril, arqueando uma sobrancelha para Kun. 
Ele repara, então, que não teve de te chamar ali. Apenas queria te ver. 
— Ah, ótimo. Pode ir, então. — volta a checar a tela do computador. Antes que pudesse pôr a senha para desbloqueá-lo, você desce da mesa e se coloca atrás dele. 
— Tá tudo bem? — passeia as mãos pelo trapézio musculoso, massageando devagar. — Você parece meio… distante. 
Kun relaxa sob o seu toque e tomba a cabeça para o lado. Se você pudesse… 
— Hoje tá meio corrido, mas normal. — responde baixinho. — Falta pouco pra acabar. 
— Topa um vinho hoje? — sugere, mesmo incerta de que ele aceite.
Kun ainda insiste na ideia de não beber durante a semana. 
— A gente pede uma coisinha pra comer, abre um vinho e petisca enquanto espera chegar. — escorrega as mãos pelo torso, envolvendo-o num abraço, até que sua boca chegue mais perto do ouvido para tentar convencê-lo.
— É uma boa ideia, não vou negar que tô precisando. — ouve-o responder e comemora de leve, fazendo-o sorrir. — Não se acostuma não. 
— Tarde demais. 
Você comenta e se levanta, recolhendo seus papéis e saindo da sala. O dia tinha acabado de ficar melhor. 
Ao chegar em casa, corre para tomar um banho relaxante antes de receber Kun, que foi fazer o mesmo no próprio apartamento. Assim que termina de se arrumar, inicia o preparo dos petiscos numa tábua: queijos, mais alguns frios, amendoins… tudo que tinha. 
O vizinho chega quando você deposita as taças na mesa de centro, entra sem bater e sem tocar a campainha porque você o havia avisado que a porta estaria destrancada. 
— Já fiz o pedido naquele italiano que a gente gosta, tudo bem? — ele pergunta enquanto você o entrega a bebida. 
— Perfeito, vai demorar muito? — se senta com as pernas sobre as dele, disfarçando um sorriso quando sente as mãos fortes deslizarem pela sua canela. 
Kun passou a te tocar muito mais nas últimas semanas, seu objetivo está se aproximando aos poucos. 
A conversa flui muito bem como sempre, sem nem precisar de televisão ligada para entretê-los. Quando a comida chega, continuam conversando e bebendo o vinho perfeitamente harmonizado. Tudo parece se encaixar bem, mesmo faltando uma coisa. 
Num brevíssimo segundo de coragem, você apoia uma das mãos no braço do sofá, passando o tronco por cima das pernas de Kun, e abandona a taça vazia na cômoda ali. Ficou levemente surpresa ao sentir os dedos na sua lombar te guiando de volta. Senta-se sobre os calcanhares, fitando o vizinho que discorre sobre uma das perguntas que tinha feito. 
— Você sempre foi tão… — começa a falar quando ele termina, tomando o vinho restante da própria taça. — Nada, deixa. 
— Agora fala, né. — o sorriso charmoso deixa claro que ele está mais leve. 
— Vou reformular, então. — você diz e ele balança a cabeça para que prosseguisse. — Você é tão… bonito. — porque não está muito atrás de Kun, uma de suas mãos brinca com o ombro definido, a outra está apoiada perto do joelho. 
— Você só reparou isso agora? — com a confiança de um homem alegrinho, ele alfineta sua investida. — Eu já reparei tanta coisa há tanto tempo. 
Agora sim isso está ficando interessante. 
— Tipo o quê? — morde os lábios ao encurtar um pouco a distância, inclinando-se um pouco mais na direção dele. 
Kun não responde, põe as mãos atrás das suas coxas e te traz para o colo, fazendo-a envolver o quadril com as pernas. Ele te lança um olhar para checar se está tudo bem, e você assente devagar. 
— Tipo que você quer tanto me beijar, mas tá me esperando tomar uma atitude. 
Ele ri, negando as próprias palavras. 
— Não, você tá me fazendo querer tomar uma atitude. — declara, por fim, os pensamentos que importunavam a mente nos dias anteriores. 
— E funcionou? — sussurra sobre os lábios quase colados nos seus. 
Outra pergunta que não precisa de resposta. 
Exasperado, ele inicia um beijo com toda força que tem. Na bagunça entre os lábios desejosos, sua língua pede permissão e Kun cede sem nem pestanejar, aprofundando o beijo enquanto te guia pela nuca. 
Seus dedos causam a bagunça que tanto imaginaram nos fios do homem, sem resistir puxá-los com mais vontade quando ele aperta seu quadril contra o dele. Não dá tempo de se recuperar porque as mãos fortes viajam pelas coxas, pela cintura, pelas costas. 
Sem fôlego, separa o beijo intenso, mas não perde tempo. Beija cada parte do pescoço de Kun, arranhando o peitoral por cima da camisa quando ele inclina a cabeça para te dar mais acesso. 
Ao passo que sua língua encontra o ponto fraco vez após vez, fica difícil disfarçar os suspiros mais altos que se derramam nos lábios. A visão é tão deliciosa, você não resiste a beijá-lo outra vez, desabotoando os botões da camisa marcada pelo seu batom.
Suas mãos sentem o torso exposto de Kun, provocando com as unhas ao alcançar o cós da calça. Os músculos tensionam sob seus dedos, e você sorri entre o beijo ao arrancar mais um suspiro dele. 
A vontade que umedece sua calcinha te faz rebolar sobre o volume que você deseja, então quem geme é você, partindo o beijo ao fazê-lo. Kun aperta a carne da sua bunda e repete o movimento, querendo ouvir o som outra vez. Enquanto vocês encontram o ritmo perfeito, ele marca o seu colo e o seu pescoço com beijos molhados, vez ou outra gemendo bem perto do seu ouvido. 
— Se você continuar rebolando assim, eu vou ter que arrancar esse vestido. — as palavras percorrem seu corpo e param bem onde você precisa dele. 
— Eu só comprei esse vestido pra você tirar ele de mim. — confessa sem interromper o contato que só te incendeia mais. 
Num movimento rápido, Kun abaixa o zíper lateral e remove a peça, se desfazendo dela de qualquer jeito. Hipnotizado pelo seu corpo, ele não desvia o olhar nenhum segundo sequer de cada parte sua. Por toda a noite, Kun te marca como dele. O segredo compartilhado em quatro paredes é intenso, delicioso e tão eletrizante que é difícil parar.
Ofegantes, mas completamente satisfeitos, se abraçam deitadinhos. Você é a primeira a rir, e Kun se deixa contagiar. 
— Pra quem se fez de difícil… 
Ele aperta o abraço na sua cintura, te repreendendo, mas não refuta. Permitem os corpos se acalmarem antes de tomar outro banho, juntos desta vez. 
Agora Kun te conhece por inteiro, e não dá para saber aonde isso vai ou no que vai dar. No entanto, tudo que importa agora é essa eletricidade inescapável. 
100 notes · View notes
lovesuhng · 1 year ago
Text
FAKE - JOHNNY SUH (PARTE FINAL)
Tumblr media
casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff, fake dating, strangers to friends to lovers, br! au sinopse: para que os pais parassem de perguntar quando ele iria começar a namorar, johnny acabou dizendo que tinha uma namorada, o que era mentira, mas bendita hora que o professor pediu para que ele te ajudasse em um projeto da universidade. nota da autora: NO FINAL para não ter tanto spoiler kkkkk
Tumblr media
À medida que os dias passavam, vocês trocavam mensagens com informações triviais sobre o que estava acontecendo na vida de vocês. A cada mensagem que recebia, você podia sentir seu coração bater mais forte só de pensar que era Johnny. Todas as suas amigas sabiam quando você estava conversando com ele pois sempre estava com um sorrisinho bobo na cara tal qual uma adolescente boba e apaixonada. Estava com tanta saudade dele que resolveu o chamar para sair, que tinha aceitado na mesma hora.
Tinha chegado em frente ao local marcado: um restaurante de comida caseira no qual você já tinha trabalhado por um tempo e ainda era amiga de Manuel, um senhorzinho dono do local. Poucos minutos depois, chega Johnny, que não pôde deixar de sorrir ao te ver, principalmente por conta do vestido com alguns girassóis que você usava e não perdeu a oportunidade de fazer uma piadinha do tipo “esse vestido foi em minha homenagem?”, já que ela sabia que o homem tinha um girassol tatuado no antebraço.
Ao entrarem no restaurante, você puxou Johnny pela mão para que conhecesse o dono do local.
“Seu Manuel, quanto tempo!”
“Oi minha querida, estava com saudades de você.” Com um sorriso simpático no rosto, virou sua atenção para Johnny. “Veio me apresentar o seu namorado?”
Nos últimos dias vocês eram tão confundidos como namorados que Johnny nem se importou com o que foi dito, mas não pôde deixar de ficar triste quando você disse que eram apenas amigos.
“Entendi, então aproveitem a noite e quem sabe as coisas não mudam hoje.” O senhorzinho apertou a mão de Johnny, dando uma piscadinha para ele. Será que estava tão na cara que ele estava apaixonado por você?
Você tomou a frente e foi seguida por Johnny, que estranho o fato que vocês estavam indo para outro lugar diferente de onde os clientes estavam comendo. Estava prestes a perguntar para onde estavam indo quando foi surpreendido quando chegaram no terraço do restaurante. Era um local pouco utilizado, porém muito bem decorado e que tinha uma vista incrível a noite. 
“Uau, aqui é incrível!”
“Também acho. Era um dos meus lugares favoritos. Sempre costumava ficar aqui durante meus momentos de folga e às vezes venho aqui para estudar ou só pensar um pouco na vida. O dono não usa muito, mas fiz questão de pedir para um amigo meu que ainda trabalha aqui deixar tudo organizado, nunca se sabe quando vou trazer alguém aqui.
“E você costuma trazer mais pessoas aqui?”
“Pra falar a verdade, você é a primeira pessoa que eu trago.” Um sorriso contido foi dado por Johnny, que, por algum motivo, se sentiu especial.
Depois de fazerem os pedidos, ficaram conversando sobre algumas outras coisas, era incrível como vocês sempre tinham que conversar. Então, um vento frio passou, fazendo com que você se arrepiar e resmungar pelo fato de estar usando vestido e ter esquecido a jaqueta. Em questão de segundos, Johnny prontamente se levantou, tirou a jaqueta que estava usando e colocou nos seus ombros, fazendo com que você se esquecesse de como respirar por conta da aproximação repentina do homem. Quando voltou a seu lugar, Johnny estranhou porque você começou a rir, aparentemente, por nenhum motivo.
“Por favor, não me entenda mal, só acho incrível como você às vezes consegue ser tão fofo mesmo sendo tão…” Fez um gesto para mostrar o quanto ele era alto.
“Alto? Lindo? Gostoso? Não precisa ficar sem palavras para me descrever. Dizem que esse é o meu charme: ser fofo para equilibrar com o fato de eu ser um homem extremamente atraente” Johnny disse em um tom galanteador e você resolveu entrar na onda dele.
“Com certeza, além de ser muito modesto.” Após jantarem e conversarem por mais um tempo, você sugeriu ao Johnny que fossem em uma sorveteria que ficava perto da sua casa.
“Ué, mas você não tava com frio?”
“Não tem frio que me faça recusar um bom sorvete de doce de leite.”
E foi assim que vocês estavam na rua da sua casa a caminho do seu prédio com seus sorvetes, você parecendo uma criança feliz por finalmente estar comendo a sobremesa favorita e Johnny rindo de cada coisa que você falava.
“Bom, acho que é aqui que a gente se despede.” Disse, mas no fundo não queria que essa noite acabasse.
“A noite foi incrível, há muito tempo que eu não me divertia assim.”
“Ah! Antes que eu me esqueça.” Você disse enquanto tirava a jaqueta e devolvia para Johnny. “Juro que a próxima vez eu levo a minha.”n
“Então, vai ter uma próxima vez?” Johnny disse em um tom provocativo enquanto colocava a jaqueta. Fingiu que estava pensativa por um segundo e respondeu: “Talvez… Espera um pouco.”
Se aproximou de Johnny para arrumar a gola da jaqueta dele, fazendo com que vocês ficassem a centímetros de distância. Os olhares se conectaram, mas dessa vez, de uma maneira mais intensa. Você pôde apreciar os lindos olhos cor de mel do homem, enquanto ele analisava cada detalhe do seu rosto que ficava ainda mais lindo a luz do luar. Você fez menção de se afastar, mas Johnny colocou as mãos em sua cintura, impedindo que saísse dali. Seu olhar se direcionou para a boca dele, que disse: “Você já me beijou uma vez, tá esperando o que pra fazer de novo?”
“Agora é sua vez de tomar a iniciativa. Me beija logo, John.”
Acabando com o espaço mínimo entre vocês, Johnny te beijou. Diferente do primeiro, vocês sentiram a intensidade daquele beijo e, quando a língua de Johnny entrou em contato com a sua, podia jurar que iria explodir de felicidade, tanto é que isso fez com que você sorrisse no meio do beijo, fazendo com que Johnny se separasse, rindo. “Tá tão feliz assim em me beijar?” “Lógico. Porque agora a gente tá se beijando de verdade.” Você beijou Johnny mais uma vez, sem acreditar que ele também sentia algo por você. “Hm, quer dizer que agora a gente tá namorando de verdade?”
“Hm, deixa eu ver.” Johnny fez uma falsa cara de pensativo e foi listando o que já tinha acontecido com vocês. “Já te apresentei para a minha família, fomos a um casamento como um casal, dormimos juntos… então acho que namoramos sim.” 
“Ainda bem.” Se jogou nos braços do Johnny, ficando na ponta dos pés. “Não vou precisar ficar mais fingindo para sua família, porque semana que vem vou no show do Roupa Nova com sua mãe e suas tias.” Disse dando um selinho nele.
“VOCÊ O QUE?”
“É isso mesmo, vou passar um bom tempo com a minha sogrinha e mostrar que sou a melhor namorada que o filho dela poderia ter.”
A risada de Johnny te fez sorrir mais ainda, ele não podia acreditar que você tinha conquistado tão rapidamente a mãe dele. Ele te abraçou mais forte, te tirando do chão. 
“Entra logo, senão vou ficar aqui de beijando a noite toda, namorada.”
“Não tem nada que te impeça de fazer isso, namorado.”
Vocês sorriram e se beijaram mais uma vez, aproveitando aquele momento que era mais real do que nunca.
anterior
Tumblr media
nota da autora: primeiro gostaria de agradecer por todo mundo que gostou e esperou por essa história. sempre quis algo fofo e com fake date com o johnny, mas só acho smut e não é uma coisa que me agrada muito, então me achei na obrigação de escrever algo assim. segundo, sim, eu acho que se a mãe do johnny morasse no brasil, ela com certeza iria gostar de roupa nova e confesso que eu gosto muito também kkkkkkkkkkk então tinha que colocar esse meu guilty pleasure em uma das minhas fanfics. por favor, me digam o que acharam e, mais uma vez, obrigada ♥
71 notes · View notes
cncowitcher · 7 months ago
Text
61. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
Tumblr media
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 507.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Tumblr media
Ir para a academia do prédio com Enzo rendia muitos momentos fofos e divertidos.
Da última vez que ele e sua namorada foram, nem treinaram direito. Estava tendo aula de zumba e podemos dizer que o casal dançou como se não houvesse amanhã naquele dia.
S/n tinha acabado de finalizar seu último treino de perna. Pegou sua garrafinha e ─ como a academia estava vazia e nas caixas de som tocava Punta Cana de Marc Anthony ─ ela começou a mover seu corpo de um lado para o outro e fechou os olhos, aproveitando a música.
Porém um som alto a tirou do transe. Era Enzo guardando o peso que havia usado. Um sorriso cresceu nos lábios dele enquanto observava sua garota voltar a dançar a tal música abafada tocando.
O uruguaio passou seus dedos entre os fios de cabelo e enxugou seu rosto com a camisa vermelha que usava.
Sua mulher mordeu os lábios ao admirar essa cena. Vogrincic estava muito gostoso assim ─ levemente suado, com alguns fios de cabelos grudados na testa e com os braços malhados à mostra.
─ Que tanto olha, mi vida? ─ O mais velho perguntou, chegando perto da sua namorada.
Parando de dançar lentamente e ponde seus braços ao redor dos ombros de Enzo, S/n fala sorrindo, divertida e sem pensar na maior cara de pau:
─ Você tá explodindo de gostoso com essa camiseta vermelha e com essa cara de bandido safado, canalha, cachorro sem vergonha que assaltou o meu coração pelas suas do Rio de Janeiro!
A gargalhada que o uruguaio soltou a fez rir junto a ele. Enzo não podia negar, amava esse lado espontâneo de sua namorada, que fala tudo o que pensa sem se filtrar ou se esconder para causar uma boa impressão.
─ Olha… Eu nem sei o que dizer… Obrigado? ─ O homem fala levando suas mãos na cintura da moça, sem apertar.
─ Não me agradeça, amor. Agradeça ao bendito meteoro que caiu na Terra e dizimou os dinossauros e que deu início a humanidade que extraiu o petróleo para abastecer o combustível da carreta que levou o cimento que foi usado para construir o hospital onde você nasceu. ─ A brasileira diz e o uruguaio a olha maravilhado.
Não tinha palavras para descrever a fala de sua mulher. Achou engraçado pela entonação que ela usou? Sim. Mas amou receber esse tal elogio da mulher que ama? Mas é claro que sim!
S/n sorriu bobinha percebendo que tinha deixado o mais velho sem palavras e roubou um beijinho dele.
─ Vamos voltar pra casa, que tal irmos naquele barzinho onde eles tocam alguns jazz ao vivo? ─ Sugere a garota se distanciando do homem, ainda segurando sua garrafa de água. Só agora ela percebeu que estava tocando outra música na academia.
─ Por mim tudo bem, porém quem vai pagar a conta hoje sou eu. ─ Enzo sorri acompanhando sua mulher até a saída da academia.
─ Fechado! ─ Ela responde feliz da vida, sem pensar duas vezes.
23 notes · View notes
todo7roki · 1 year ago
Note
oi anjo quando q ce vai providenciar pra nós uma smut do sunghoon bem gostosinha? se puder fazer ele ser um namorado frio/gelo porém um tremendo gostoso tesudo q beija seu corpo por inteiro te deixando marcas do amor dele já q esse king é o príncipe do gelo e eu amo tanto ELE 😫😫😫queria encontrar mais coisas dele aqui porém N SEI MEXER AINDA LKKKK
RUN BABY RUN — PSH.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
gênero: smut, angst (com romance), sunghoon!corredor de rua
avisos: sunghoon pode ser um pouquinho mesquinho, mas nosso hoonie também tem coisinhas passando na cabeça dele, alguns palavrões, oral!f, menção de jay, ciúmes, marcas no corpo, dirtytalk, jay é um fdp que quer a mulher dos outros.
n/a: oii, peço perdão pela demora na realização desse pedido e espero que esteja de seu agrado e espero não te decepcionar!!! e eu me diverti muito escrevendo isso aqui :)
Sunghoon era uma pessoa tranquila, odiava confusão e lugares agitados. Porém ele sempre estava estressado consigo mesmo, ele sabia que era um dos melhores corredores da cidade e estava determinado a se superar a qualquer custo, porém o custo era dedicar todo seu tempo em treinos e mais treinos.
Era uma noite fria, você acordou com o som do seu telefone e logo viu o nome de sua amiga no identificador de chamadas e logo em seguida atendendo a ligação.
— Eu não sei em qual lugar você está, mas a corrida vai começar em menos de uma hora e seu namorado é um dos corredores principais da noite. — Ela falou com voz alta, a música no fundo era agitada e você conseguia ouvir as vozes no fundo.
— Eu não sabia que a corrida era hoje, Sunghoon só me disse que estava treinando para a grande corrida mas ele nunca me disse quando era. — A realidade é que você e seu namorado não estavam mais tão comunicativos quanto antes, depois da chegada de conseguir um adversário a altura dele, o foco de sunghoon aumentou e atenção dele sobre você apenas diminuiu.
...
Você sabia que estava frio, mas a sua vontade era usar o vestido que Sunghoon te deu no aniversário de namoro de vocês. Mas foi uma péssima escolha.
Seus braços estavam arrepiados, e suas pernas tremendo por conta do vento gelado que batia sobre elas. Suas mãos passaram por seus braços na tentativa falha de aquecer o local.
— Esse vestido ficou lindo em você, mas vale a pena sofrer tanto frio assim? Você é tão bonita.
A voz baixa e calma falou perto do seu ouvido, sua cabeça virou para a o lado e viu Jay, o novo corredor da cidade.
— Obrigado, mas eu consigo suportar o frio. — Você falou e logo em seguida outro vento forte bate contra sua pele e você se encolhe um pouco, fazendo Jay rir.
— Menina bonita, aqui, pegue minha jaqueta.
Ele estava prestes a tirar sua jaqueta, quando a você sente uma mão gelada em seus ombros desnudos.
— Não precisa de tanto esforço Jay, ela já tem alguém para cuidar dela. — Sunghoon estava com sua expressão de sempre, sem demostração de raiva, ele era apenas ele.
— Não parece muito, você nem estava aqui para receber sua dama. Uma bela dama.
...
Depois da corrida, vocês dois estavam no carro dele e seus olhos estavam focados nas mãos de sunghoon e o silêncio era quase ensurdecedor. — Você não falou comigo depois da corrida, na verdade você não fala comigo ultimamente. — Sua voz saiu baixa e você até cogitou a ideia de sunghoon não ter escutado o que você disse.
— Era isso que eu queria evitar. — Ele disse sem contexto, você se virou para ele e os olhos dele ainda estavam na estrada.
A verdade era que Sunghoon era um homem inseguro e que recebia pouco afeto das outras pessoas, e depois de encontrar você, ele não queria te perder. Ao ouvir Jay falar sobre você em uma roda de conversa antes das corridas, ele ficou com medo de você abandona-lo como os outros tem feito.
Ele queria você longe das corridas, longe de Jay e perto dele.
— Hoon, você precisa me dizer o que se passa na sua cabeça. Eu te amo.
Isso desestabilizou ele, um simples "te amo" fez ele voltar para realidade.
— Eu quero você, eu quero mostrar para todos que você é tudo que eu tenho e tudo que eu preciso.
...
O pequeno apartamento de Sunghoon era aconchegante e naquele momento estava quente, vocês deixaram o ambiente ainda mais quente.
— Você é tudo que eu preciso, seu corpo, sua boca, seu amor é o que me mantém vivo. — As mãos de seu namorado percorria pelo seu corpo, os lábios molhados dele forma de encontro com seu pescoço e com certeza você iria trabalhar muito para esconder a mancha roxa que ele deixou.
— Hoon eu te amo tanto, não esconda nada de mim e nem me afaste de você.
— Porra como eu poderia te afastar, você é literalmente minha vida.
As roupas no chão, os lençóis espalhados e os travesseiros no chão, Seu homem estava segurando suas pernas que insistiam em fechar enquanto ele te chupava com todo amor e vontade. — Amor por favor... — Você não conseguia completar a frase, suas mãos agarravam os lençóis e outrora agarram os cabelos de Sunghoon.
Ele parecia não te ouvir, era como se a vida dele dependesse disso. Após fazer você gozar, ele queria te sentir e fazer você senti-lo.
— Eu quero fazer você chorar no meu pau, quero que você sinta todo meu amor dentro de você. — Ele te comia com vontade e com amor, mãos frias nas suas costas, a boca perto de sua orelha soltando ar quente no se pescoço. — Você consegue gozar mais uma vez para mim?
— Eu faço tudo por você, Hoonie.
119 notes · View notes
amethvysts · 10 months ago
Note
pensando pensadamente pensamentos pensantes sobre o enzo com ciúmes do pipe, talvez ele e a leitora sejam namorados mas como ela tem a mesma idade do pipe ele comece a se sentir incomodado com a aproximação deles, ou talvez o enzo e a leitora não sejam exatamente namorados então não tem porque ele sentir ciúmes.. certo? porém eles estão em uma roda de conversa e a leitora está tão sorrisos e risos para com o pipe, o que o enzo poderia fazer, hein? pegar na mão dela e levá-la para algum lugar onde ele a torne dele, que ela deve ser toda atenção e amor para com apenas com ele? mas e o pipe? e se fosse ele levando a leitora pela mão como casais fazem para saírem de fininho? será que o enzo faria algo? tentaria impedir, chamar a atenção dela, como é possível isso quando é transparente que é dele que ela realmente gosta?..
*quebro a quarta parede* oxi nem vi vc aikkkkk
não porque ☝️ bare with me!
por mais que ele tente esconder que é ciumento, o enzo deixa isso muito claro sempre que segura a sua cintura um pouco mais forte quando sente uma possível ameaça. a voz se torna um pouco mais urgente quando te chama toda vez que te vê absorta em uma conversa com alguém que não é ele. acredito até que seja nesse tipo de situação que ele se sinta mais incomodado; como você pode estar em um papo cabeça com alguém que não é ele?
e o pipe sabe disso. ah, ele sabe... no começo, quando você avisou que tinha um amigo particularmente ciumento, ele até tentou diminuir as investidas; os olhares cobiçosos que fitam seus lábios toda vez que vocês conversam, as mãos que parecem atraídas pela sua pele, a própria boca que implora para estar junto a sua. mas tão rápido quanto o plano foi traçado, também foi jogado ao léu. ele não consegue, e não tem como conseguir, porque te ver perto do enzo é a receita do mau-humor dele. e o ciclo vicioso continua.
não que você se ajude. talvez uma parte inconsciente (ou muito consciente, mesmo) sua peça para que você continue a tê-los nessa disputa.
vejo o enzo como um tanto mais reservado nos próprios acessos de ciúmes, te alertando através dos seus silêncios e movimentos ─ como disse, um apertão na cintura, talvez te puxe de uma conversa boa que você está tendo com o pipe ─, mas também sempre se fazendo presente. quer te lembrar que ele existe, e que não está gostando nem um pouquinho do que vê. inclusive, tenho pra mim que, sem dúvidas, ele já chamou teu nome e fez um aceno nem um pouco discreto para o banheiro mais próximo, depois de ter aguentado as suas risadinhas namoradoras para o felipe a noite inteira.
já o pipe não deixa de te querer, mesmo com esse limite invisível traçado entre vocês ─ ele entende que você tem o enzo, que é mais velho e tem toda uma história contigo. isso não significa que ele deixe de aproveitar os momentos que vocês têm, sejam conversas ou instantes de silêncio. o jeitinho de garoto brilha e te encanta, e ele sabe que te tem na palma das mãos durante aquele ínterim. mas também acho que, às vezes, felipe faz questão de fazer uma piadinha para você bem na frente do enzo, a fim de te fazer rir mais alto ou de esquentar seu rosto.
42 notes · View notes
srtarmina · 5 months ago
Text
❀°• Quem de Nós Doisᴶᴼᴱᴸ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Jᴏᴇʟ ᴅᴇᴄɪᴅᴇ ϙᴜᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴠᴀɪ ᴊᴏɢᴀʀ ᴄᴀʀᴛᴀs ᴇ sᴇ ᴜɴᴇ ᴀ ᴘʀᴏᴄᴜʀᴀ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ᴄᴀᴄʜᴏᴇɪʀᴀ.
"ϙᴜᴇᴍ ᴅᴇ ɴᴏ́s ᴅᴏɪs ᴠᴀɪ ᴅɪᴢᴇʀ ϙᴜᴇ ᴇ́ ɪᴍᴘᴏssɪ́ᴠᴇʟ ᴏ ᴀᴍᴏʀ ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄᴇʀ" 
Tᴀɢs: ᴄɪᴜ́ᴍᴇs, ғʟᴜғғ, ᴀʟᴛᴇʀᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ ᴘʟᴏᴛ s3, ᴄᴇʀᴠᴇᴊᴀ, sᴍᴜᴛ (ɴᴀ ᴘᴀʀᴛᴇ 2)
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.1ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ) | Pᴀʀᴛᴇ 2
Tumblr media
Bruna não estava nenhum pouco feliz com a escolha de seus amigos de comemorar aquele aniversário em um acampamento – ainda mais com a chegada surpresa de sua ex namorada –, os outros jovens pareciam estar aproveitando como nunca, inclusive eu. Claro, haviam os mosquitos e o calor insuportável, mas isso era facilmente superado pelas risadas alegres dos garotos e o barulho da música saindo do rádio portátil. 
– Como você faz isso? – perguntei
– Ó, cruza os pés e dá um pulinho – fez lentamente – aí na hora que voltar você cruza as pernas.
Reproduzi o que ele havia dito, no ritmo da música, e quase caí no chão. Tinha quase certeza que era culpa da grama escorregadia, mas também poderia ser a falta completa de habilidade em dança. Fazer o quê? Os meninos estavam se divertindo e eu queria aprender também!
– Você dança muito mal – Whisky comentou, com uma risada.
– Não, não. Vamo' tentar de novo – Dom tentou levantar meu astral, assumindo a postura de um professor otimista. – É prática.
Por mais que eu realmente quisesse aprender aquele passo de dança, acho que minha atenção estava em outro lugar. Por que Joel estava grudado em Anita desde que as primeiras ideias do acampamento começaram? Eu e ele trocamos um rápido olhar antes que ele se virasse e guiasse a garota para dentro da mata. Isso era estranho... poderia dizer que até mesmo perigoso, não? Eu deveria ir atrás deles? Talvez precisassem de ajuda.
Não, claro que não. Jovens que vão para acampamento junto de seus amigos e desaparecem na mata estão indo se pegar, isso é certo. Tentei fazer o passo novamente e caí no chão. Dom percebeu meu olhar longe, sabia que eu estava pensando nos dois. 
– Eu tenho certeza que não é nada – balançou a cabeça freneticamente e mentiu do jeito mais crível que conseguiu.
– O que cês tão falando? – Whisky perguntou e eu ri.
Acho que ele ainda não havia percebido minha paixonite astronômica em Joel, tão explícita que estava começando a ficar vergonhoso – e isso me fez rir ainda mais. Me sentia uma tola tendo uma dessas paixões bobas de adolescente em um garoto da faculdade; minhas mãos suavam, meu estômago se revirava e eu falava qualquer coisa sem sentido quando ele estava ao meu lado, agia como se tivesse 13 anos novamente e ele era garoto sentado ao meu lado no mapeamento de classe, pronto para ser o motivo de eu ir para a escola todos os dias.
Com o tempo, me permiti esquecer dos dois e me focar no presente, no que estava vivendo ali. Continuei dançando até Rafa me chamar para passar protetor solar, meio mãezona da galera; fiquei ali parada esperando o filtro absorver em minhas costas enquanto Cabra nos explicava sobre o porque estava passando a faca nos galhos (e, na verdade, eu não entendi muito bem).
Quando minha cerveja terminou, me juntei às meninas tomando sol.
– Como que tá a água? – Luiza perguntou.
– Geladíssima – Cabra respondeu, dando braçadas para conseguir se aquecer dentro da água.
– Sem chance de eu entrar – comentei.
– Mentira! – Dom falou. – Vamo, gente. Peguem elas.
Antes que eu conseguisse protestar contra sua fala, alguns dos garotos molhados saíram da água para nos empurrarem lá dentro. Cabra empurrou Carol e Whisky empurrou Rafa, Luiza foi empurrada por Camila. Ninguém teve coragem de empurrar Jessica, por causa da Bruna, mas ela acabou entrando no lago posteriormente. Dom, porém, tentou segurar meu braço e eu esquivei.
– Não começa – avisei.
Ele riu e avançou novamente, não me deixando sair da ponta do píer. Se eu ia para um lado, ele ia para o mesmo e me encurralava. Na água, todos gritavam "empurra ela! empurra ela!" e isso apenas aumentou minha determinação para tentar sair dali – o que durou cerca de três segundos, antes que ele me empurrasse e fosse falar com Camila, que ainda estava de roupa por algum motivo, mas ele não parecia ter intenção de jogá-la no lago.
Foi nesse momento que Joel chegou, ou em algum momento anterior, não havia prestado atenção. Anita e Fabrício estavam juntos de si... o que significava que não havia ficado com ela durante o passeio, certo? Dei um sorriso em sua direção e ele desviou o olhar, conversando mais um pouco Anita antes de pular na água.
Joel parecia não querer manter contato visual comigo durante muito tempo, mesmo quando todos nós nos agarramos na ponta da boia para ficarmos conversando. Eu tinha feito algo errado? Não, com certeza não. O que eu poderia ter feito de errado? Se ele iria me ignorar, eu também ignoraria.
Só fomos nos encarar novamente quando eu estava comendo o bolo de chocolate feito por Dom e Joel puxou um violão. Todos nós sentamos no chão, aos seus pés, acompanhando o ritmo com a cabeça. Reconheci os acordes imediatamente, estavam em um ritmo mais lento comparado com a música original, mas eu saberia de qualquer maneira
Era Quem de Nós Dois, da Ana Carolina: a última música que eu havia pedido para que ele baixasse no meu celular, com medo de pegar algum vírus caso tentasse fazer sozinha. Não havia me falado que também gostava da música. Tombei a cabeça e o encarei enquanto tocava e cantava a obra prima. Normalmente tinha os olhos focados no braço do violão, mas durante o verso "Sinto dizer que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar", me encarou.
Desviei o olhar, com as bochechas ruborizadas. Aquilo não era pra mim. Olhar errado no momento errado. Observei as feições das meninas e todas sorriam intimamente. Talvez ele estivesse apenas se exibindo. Poderia ser isso, não? No fundo, eu queria que fosse, mas os comentários de Carol e Filipa fizeram-me encolher. Todas estavam apaixonadas.
– E aí, bora jogar? – Whisky disse, erguendo algumas cartas
– Se pelo menos fosse Strip Poker – Rafa argumentou.
Camila se levantou de seu lugar para pegar as cartas.
– E se a gente fizesse umas regrinhas mais interessantes? – disse, com um sorriso malicioso no rosto.
Sabia o que ela estava se referindo; poderia ser um verdade ou desafio, assim como apenas uma trocação de beijos ou atitudes mais depravadas. Meus olhos se viraram para Joel quase que inconscientemente, para ver se ele encararia Anita. Ele me encarou. Minha boca secou e eu tive uma descarga rápida de adrenalina. Era agora ou nunca. Iria tirar ele do jogo, para que não beijasse Anita ou qualquer uma das outras meninas que estavam ali.
– A gente podia ir atrás de uma cachoeira, o que acha? – eu disse.
Ele curvou as sobrancelhas por um momento.
– Eu topo – respondeu e se levantou.
Me estendeu a mão para me ajudar a levantar. Dei uma batida no short para tirar o excesso de grama e terra. Dei uma olhada rápida para Dom, que arqueou a sobrancelha e comprimiu os lábios como se dissesse "vai lá!" – e eu fui.
Caminhamos por um bom tempo, em silêncio, por uma trilha alternativa a que Bruna, Jessica, Luiza e Cabra haviam ido ver o pôr do sol. Acho que estava com medo que ele perguntasse o porquê de tê-lo tirado do jogo, ou o porque eu ficava com a cara de merda toda vez que alguma menina falava de sua habilidade com o violão ou com as mãos. Ao contrário do que eu achei que aconteceria, realmente encontramos uma cachoeira.
– Achei que estava te levando pra uma caçada sem propósito – ri.
Ele estava com o semblante sério, esteve durante toda a caminhada, e eu não sabia dizer o porquê. Não ria comigo, ou fazia aqueles comentários sarcásticos que me derretiam toda. Ainda estava enraivecido comigo? Desde o lago? Por que? O que eu havia feito? Foi exatamente depois de ele voltar com Anita e Fabrício. Será que eles haviam dito algo sobre mim? Ou ele havia tentado beijar Anita e não havia dado certo, por isso o mau humor?
– Você tá com esse olhar de bravo desde quando foi andar com a gente no lago. Se eu soubesse que você ia ficar assim... – fui interrompida antes que pudesse completar meu pensamento.
– Chamaria outra pessoa?
– O que? – cerrei a sobrancelha, confusa. Por que chamaria outra pessoa para ir se perder na mata comigo? Todo esse plano era uma invenção total para tirá-lo do jogo.
Ele continuava com a feição fechada, mas se aproximou de mim. Ficamos cara a cara. Tentei não piscar os olhos ou mostrar que, dependendo do tom de sua resposta, poderia chorar desesperadamente. Não, permaneceria estóica a sua frente.
–  Eu vou deixar bem claro aqui, porque por mais óbvio que eu tenha sido, acho que você não entendeu. Eu gosto de você. Eu sou apaixonado por você, e não vou ser segunda opção.
– Segunda opção com quem, Joel? – tombei a cabeça e cocei a lateral do couro cabeludo. Acho que a situação estava sendo tão confusa e contraditória por si só, que mal consegui perceber que ele havia acabado de se declarar para mim.
– Dom – desviou o olhar para a água. – Eu vejo como vocês conversam, como se olham, as brincadeirinhas com flerte.
– Joel, foi você que abandonou a galera quando a Anita foi falar com você. Todo mundo acha que vocês foram se pegar e eu fiquei plantada lá, remoendo os sentimentos que eu tenho por você. Ele queria me animar – defendi meu amigo. Dom não parecia ser muito esperto, mas era bastante perceptivo e estava lá para me apoiar em todos os meus momentos, além disso, ele estava caidinho na Camila.
– Ela é minha amiga – balançou a cabeça e voltou a me encarar. – É de você que eu gosto!
– E como você acha que eu me sinto em relação ao Dom?
Então, finalmente, a ficha caiu. Ele gostava de mim e estava se declarando! Queria esclarecer o que sentia e gostaria de agir em seu sentimento, contando que não estivesse sendo usado como segunda opção. Enquanto isso, eu estava a sua frente, também declarando meus sentimentos mais profundos pelo garoto que fazia meu estômago lotar de borboletas.
Não era hora de estarmos brigando, não. Era um momento bom, de comemoração. Joel gostava de mim e eu, dele. Tinha algo mais perfeito que isso? Aproveitando que estávamos cara a cara, coloquei ambas minhas mãos em suas bochechas e trouxe seu rosto para perto do meu, conectando nossos lábios. Demos um selinho demorado e, quando ele se afastou, me olhou em choque. A ficha dele ainda estava caindo.
– Eu sugeri que a gente viesse procurar uma cachoeira porque eu não queria beijar ninguém no jogo... e não queria que você beijasse também – confessei, mas ri ao final. – Quer dizer, você pode me beijar. Quantas vezes quiser.
Um sorriso inconfundível apareceu em seu rosto, felicidade pura. Se aproximou novamente do meu corpo, trazendo suas mãos para contornar minha cintura e apertar bem, me levantando do chão com um rodopio. Envolvi meus braços por cima de seus ombros. Há quanto tempo também não pensava nisso? Fiquei no ar por um segundo antes que ele me colocasse no chão novamente, com um sorriso grande no rosto a qual conseguia perceber toda a sua arcada dentária. Acho que nunca o vi sorrindo tão forte.
Retirou os braços de minha cintura, de forma que apenas as pontas do dedo apertassem meus lados, e me manteve colada ao seu corpo. Não houve mudança específica no ambiente, mas quando conectamos os olhares sabíamos o quanto nos amávamos, unindo nossas bocas vigorosamente em segundos. Fomos desengonçados, tentando encontrar um ritmo que nos satisfizesse, mas ao mesmo tempo nos esbaldando de todo o sentimento que aquela saliva poderia transmitir.
Joel empurrou a língua contra a minha e eu arqueei minhas costas, virando a cabeça para o lado contrário, minhas mãos por baixo de seus cachos. Quando nossas bocas desgrudaram, nossos rostos continuaram perto. Rocei meu nariz no dele e meus lábios em sua bochecha.
– Quer dizer que eu posso te beijar? – ruminei em afirmativo. – Quantas vezes eu quiser? – dei um beijinho em sua bochecha. 
Tumblr media
Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
Amorecos, sei que nem todo mundo gosta de hot e, como o capítulo ficaria extenso demais por causa das cenas extras pós-hot, estarei dividindo esse capítulo em dois :)
Pᴀʀᴛᴇ 2
Obrigada pela força e carinho galera. Os comentários me dão muita motivação pra continuar escrevendo todo dia!
7 notes · View notes
hansolsticio · 7 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
✦ — "kiss me goodnight". ᯓ x. minghao.
— melhor amigo (?) ! minghao × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3271. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: continuação de "esperar", linguagem imprópria, fingering, squirting & superestimulação. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: a pp aqui tá quase virando a bella em crepúsculo, chorando porque quer dar.
Tumblr media
"Mas parece tão simples! Eu poderia fazer igual se eu quisesse.", você protestou mais uma vez, estavam nessa discussão desde que deixaram o museu. Minghao decidiu que te levaria novamente para ver algumas das obras favoritas dele — dessa vez, como um encontro. Vocês já haviam feito isso em outras ocasiões e você sempre ficava encantada com algumas e abismada com a simplicidade de outras.
"Eu sei que pode, não tô duvidando de você.", te tranquilizou em meio a um risinho fofo. "Mas a questão não é ser simples ou fácil. O importante é o sentimento do artista, vai muito além do que você consegue ver com os olhos.", explicou enquanto tentava tirar uma folhinha que ficou presa no seu cabelo — provavelmente deveria ter caído quando vocês atravessaram o pequeno parque que ficava na parte de fora do museu. "E outra: não teria sentido. Você é inteligente demais 'pra tentar repetir algo que alguém já fez, não é?", te questionou com um levantar de sobrancelhas.
Seu argumento se perdeu com a proximidade. Em silêncio, revisitava os detalhes do rosto do homem. Minghao parecia um príncipe na maioria das vezes — exceto quando ele se empenhava em te deixar estressada de propósito, testando sua paciência. Você se inclinou devagarzinho, ficando na pontinha dos pés, o momento parecia perfeito. Se fizesse com calma, talvez ele nem prestasse atenção. Porém 'jogar' com Minghao nunca era uma troca justa. Ele te puxou para um abraço assim que percebeu suas intenções, seu suspiro derrotado fez o corpo dele balançar com um riso contido.
"Hao-", quis argumentar.
"Você sabe as regras. Não adianta.", deixou um selo casto no topo da sua cabeça, era uma tentativa de te consolar.
"E que diferença faz me beijar agora ou só no final?", sua voz saindo abafada dentro do abraço dele.
"É mais divertido no final.", sentiu ele dar de ombros, finalmente se afastando de você.
𐙚 ————————— . ♡
Maldita hora em que você foi concordar com isso. Aliás, sequer sabe se, de fato, concordou conscientemente com algo. Minghao tinha a incrível capacidade de guiar suas decisões sem muito esforço. Era quase manipulação (ênfase em 'quase'). Na verdade ele só sabia como soar convincente e você, que ficava bobinha com o ar de autoridade que ele passava, se deixava influenciar.
Levando em conta essa nova fase do relacionamento de vocês, Minghao achou justo que as coisas entre vocês dois funcionassem de acordo com algumas "normas". Para ele, a coisa era séria mesmo. Você ainda se lembra da gargalhada que deu quando ele apareceu com uma lista no bloco de notas do celular — e ele queria rir junto, você sabia muito bem, a expressão de julgamento que ele te ofereceu não era capaz de esconder muita coisa.
Nas palavras dele, as regras serviam para "levar as coisas com calma" (lê-se "deixar acontecer naturalmente"). A ideia surgiu depois de muito drama e chororô da parte de Minghao, diga-se de passagem, pois você havia "estragado" a declaração de amor dele. O homem não se conformava com o fato de ter se confessado em meio a uma discussão e detestava mais ainda ter te beijado daquele jeito sem nem ter te levado em um encontro sequer. Depois de rir com muita incredulidade sobre o fato de Minghao querer agir como o último romântico desse planeta, você resolveu concordar com as malditas regras — já que elas, aparentemente, deixavam ele um tantinho mais satisfeito.
Não era muita coisa, envolvia principalmente manter uma boa comunicação entre vocês dois e algumas limitações quanto à toque físico. Desde o acontecimento no carro, já havia ficado claro para você que, por mais que quisesse, o homem não te levaria para "os finalmentes" fácil assim, Hao precisava de uma maior conexão da sua parte. E, na sua opinião, era completamente válido — ainda que naquele dia você quisesse pular no colo dele ali mesmo —, respeitaria o tempo dele o quanto precisasse. Entretanto, seria uma tarefa difícil, principalmente porque — agora que você tinha consciência dos sentimentos do homem — era quase impossível não perceber o jeito que ele te olhava. Será que ele sempre foi assim? Você se perguntava como nunca havia notado algo tão evidente.
E por mais que fosse grande admiradora da paciência e perseverança de Minghao, você sabia que ele não era santo. Tantos anos ao lado dele não foram inúteis, mesmo que você tenha sido lenta ao ponto de não notar o óbvio interesse dele em você — na verdade, se pergunta se só escolheu não perceber —, ainda o conhecia o suficiente para saber interpretar os sinais físicos de quando Minghao queria alguma coisa. Então mesmo que ele tentasse sustentar toda uma atitude inabalável, para você era fácil perceber o quanto ele te queria — e isso definitivamente não estava te ajudando.
𐙚 ————————— . ♡
"Prontinho. 'Cê tá entregue.", o homem suspirou. Estavam em frente à porta do seu apartamento, você brincava com as chaves, mas não parecia ter pretensão de abrir a porta. "Não vai entrar?", Hao percebeu a hesitação. Você se aproximou sorrateira, prendendo a corrente que adornava o pescoço dele entre os dedos.
"Dorme comigo?", olhava a prata deslizar entre os seus dígitos como se fosse algo esplêndido, quando na verdade só não queria ter que olhá-lo nos olhos.
"Não sei, _____.", hesitou, as mãos estavam inquietas dentro dos bolsos.
"Faz um tempão que 'cê não dorme aqui."
"Por quê será?", rebateu com agilidade, você finalmente levantou o rosto, dando de cara com os olhinhos brilhantes te julgando.
"Eu vou me comportar. Prometo 'pra você.", levantou uma das mãos, cruzando os dedos.
"Cê sabe que só se cruza os dedos quando se pretende quebrar a promessa, né?", ele não escondeu o sorriso.
"Me pegou.", sentiu sua boca secar vendo os lábios rosinhas tão de perto, não se conformava com o quão bonita era a boca de Minghao. O homem pareceu ter notado, já que não demorou muito para você sentir a mão gelada cobrindo os seus olhos.
"Juro que se você não ficar quieta...", não completou a frase e nem precisava. Você puxou a mão que cobria sua visão, olhando-o desafiadora.
"O que acontece?", sorriu sapeca vendo-o estreitar os olhos. Ele empurrou a língua no interior da bochecha, segurando uma resposta no fundo da garganta. Agarrou sua cintura com agilidade te virando de frente para a entrada da sua casa, você não conseguiu refrear o gritinho surpreso, rindo logo em seguida.
"Abre a porta, _____.", foi a última coisa que disse e você obedeceu.
"Eu vou tomar banho e me trocar, tem algumas roupas suas na cômoda do quarto de hóspedes se quiser fazer o mesmo.", explicou-se, tirando os sapatos assim que entrou. O "quarto de hóspedes" na verdade pertencia à sua antiga colega de apartamento, mas havia praticamente se tornado o quarto de Minghao desde que ela se mudou. Ele concordou com a cabeça, jogando a carteira e as chaves do carro na mesinha que ficava próxima à porta. Estava prestes a seguir para o cômodo, mas pareceu ter se lembrado de algo.
"Ah! Nada de shortinho ou qualquer outra roupa curta, ouviu?", dramatizou, apontando um dos dedos na sua direção. Você quis rir, Minghao era uma peça.
"Isso não tava nas regras...", deu de ombros, ironizando o pedido.
"Acabei de acrescentar.", era um tanto injusto, mas você resolveu não fazer essa observação.
"E se eu não quiser obedecer?"
"Não provoca, linda.", o corpo alto se aproximou do seu, balançava, como um gatinho se aproximando devagar. "Não adianta começar se você sabe que eu não vou terminar...", sussurrou absoluto, propositalmente esbarrando em você ao passar pelo corredor.
[...]
Para o alívio de Minghao você até que escolheu uma roupa decente. Tanto que o clima se acalmou um pouco quando vocês finalmente se encontraram de novo na sala de estar. Decidiram fazer tudo aquilo que sempre faziam nas noites do pijama que vocês dois tinham semanalmente. Sendo assim, não demorou para ter pipoca e lanchinhos jogados por todo os lados enquanto você pintava as unhas do homem. Fez questão de escolher uma cor que sabia que ele detestaria e o fato foi confirmado imediatamente pela expressão de desgosto assim que ele viu o frasquinho cintilante. Na sua opinião, era uma troca justa, afinal você estava sendo obrigada a assistir a uma série "horrorosa" (palavras suas) que infelizmente era a favorita de Minghao.
Os problemas só começaram mais tarde naquela noite, você já estava cochilando no ombro do homem quando ele te acordou só para te fazer ir para cama. Você seguiu a rotina como sempre costumava seguir quando ele estava por ali, deixou que Hao te arrastasse para ir escovar os dentes e, em seguida, arrastou ele pro seu quarto sem dar uma palavra sequer. Tentou levá-lo até sua cama, mas encontrou resistência no meio do caminho.
"Nem adianta. Eu não vou dormir contigo.", ele soltou um risinho quando você se virou, o rostinho sonolento demorou para assimilar o motivo da recusa. Você queria praguejar, às vezes detestava estar passando por essa fase com Hao. Resolveu que não se chatearia, mas usaria a chance para tirar proveito da situação.
"Então eu quero meu beijo agora.", olhou-o por baixo dos cílios. Hao encostou-se na parede ao lado da porta, um sorrisinho astuto no rosto.
"Cê sabe que não conta como 'despedida' se eu vou dormir aqui, 'né?", rebateu. Porém não foi o suficiente para te fazer desistir.
"Trato é trato, Hao.", fez bico, quase colando seu corpo no dele. O homem suspirou, envolvendo seu rosto com as mãos. A boca quentinha selou seus lábios com carinho e você sentiu seu corpo amolecer com o contato tão simples. Ele se separou rápido demais pro seu gosto, você franziu a testa.
"É tão exigente...", murmurou em meio a um risinho, te puxando para um beijo de verdade dessa vez. Era lento e gostosinho, do jeito que fazia suas pernas enfraquecerem. A língua geladinha invadiu sua boca e não deu para segurar o gemidinho. Suas mãos entraram por baixo do tecido da camiseta dele, arranhando as costas do homem. O corpo dele retesou, as mãos grandes te puxaram pela cintura, te deixando ainda mais perto.
Você mordia o maxilar marcadinho, ouvindo ele grunhir bem perto da sua orelha. As mãos serpentearam pelo abdômen do homem, descendo sorrateiras até a barra da calça. Minghao estava tão perdido nas sensações que quase não notou, mas agarrou seus pulsos assim que percebeu. Você não cessou as mordidinhas, choramingando um "por favor" manhosinho ao pé do ouvido dele. Isso pareceu ser o limite, Hao te fez virar de costas — assim como havia feito em frente a porta do seu apartamento mais cedo. Os braços circularam seu corpo, como se ele tentasse te controlar.
"Eu 'tô tentando te tratar com respeito, ____.", tentou ser franco, o timbre baixinho sendo abafado pela posição do rosto dele — que estava enfiado no seu pescoço. Você não reconhecia a si mesma naquele momento, não era capaz de pensar em mais nada que não fosse o caráter sensual da situação. O corpo dele era tão quente... o cheirinho gostoso que estava espalhado nas roupas dele e o quadril encaixadinho na sua bunda te levavam a imaginar ele te comendo nessa exata posição.
"Hao...", o chamado ansioso acompanhou uma rebolada nada discreta contra a pelve do homem. "Por favor."
"Só que você não quer que eu faça isso, quer? O quê que tem de errado com você, meu bem?", ambas as perguntas eram retóricas. Minghao praguejou aflito — já havia perdido as contas de quantas vezes você tinha atestado contra o autocontrole dele. Bufou derrotado, estava convencido que você deixaria ele maluco algum dia. "Se eu te fizer gozar agora, você volta a se comportar? Hm?", estava na cara que ele ia acabar cedendo. Sequer ouviu a oferta direito, só a parte de Minghao te fazendo gozar foi o suficiente para que você concordasse. "Vai voltar a ser uma boa garota pra mim, não vai?", o tom sedutor te acendeu mais ainda.
"Sim, Hao.", tão submissa... ele sequer precisava se esforçar para conseguir algo de você. O aperto em volta do seu corpo relaxou.
"Mostra a bucetinha 'pra mim então.", o pedido pareceu vir de outro planeta, você soltou um som inquisitivo. "Você ouviu, meu bem. Tira a roupa e abre as pernas.", o tom doce fez seu cérebro dar um nó. Se livrou das peças com ansiedade, jogando-as em qualquer canto do quarto. Sentou-se, apoiando as costas na cabeceira da cama. Assistiu Minghao se livrar da própria camiseta, as mãos coçaram ao ver a pele lisinha e livre de marcas. O homem ajoelhou-se no colchão, bem na sua frente. Os olhos afiados observaram seu corpo, voltando ao seu rosto com certa velocidade. "Não vou repetir.", afirmou autoritário.
Seu corpo arrepiou com embaraço, mas você finalmente obedeceu, abrindo as pernas acanhada. Ganhou um sorriso do homem, aprovando sua obediência. Sentiu os dígitos gelados circularem a pele em volta da sua intimidade, ele não tirava os olhos do local, um sorrisinho bobo adornando o rosto. Você queria sumir, o tesão não conseguia sanar a vergonha de estar tão exposta. Minghao piorava tudo, encarando sua buceta sem pudor algum.
"Cê fica molhadinha assim sempre que me provoca, meu bem?", um dos dígitos finalmente tocou sua entradinha, esfregando o líquido quentinho.
"Hao...", seu rosto ardia, tanto pelo desejo quanto pelo embaraço. Ele finalmente tirou os olhos da sua intimidade, olhando seu rostinho retorcido.
"Tá com vergonha, é?", aproximou-se, roçando o nariz no seu. Sua voz ficou presa na garganta assim que sentiu-o desenhar círculos lentinhos no seu clitóris. "Eu fiz uma pergunta."
"Sim.", murmurou com hesitação.
"E por que não ficou com vergonha quando 'tava se oferecendo 'pra mim igual vagabunda, meu amor?", tudo era dito com muito carinho, Minghao iria acabar te matando. "Não gosto de garotinhas assim, meu bem. Te pedi 'pra se comportar um montão de vezes.", selou seus lábios e observou seu rostinho, como se esperasse por algo. "Não vai pedir desculpas 'pra mim?", arqueou a sobrancelha.
"Me desculpa, Hao.", estava perdendo as forças para falar, o jeitinho sensual te enchia de luxúria. Os dedos aumentaram a velocidade.
"Isso... é muito mais gostoso quando você me obedece, tá vendo?", sussurrava tudo pertinho da sua boca, roubando selos molhadinhos de vez em quando. "Tá na hora de aprender a ser uma namoradinha boa 'pra mim.", adentrou o dedo médio com lentidão, usando o polegar para continuar estimulando seu pontinho. A mão livre segurou seu maxilar, te roubando em um beijo lentinho. "Põe a linguinha dentro da minha boca, meu bem.", interrompeu o ósculo para murmurar o pedido, você acatou de bom grado, deixando o músculo paradinho. Hao fez questão de chupar de um jeito gostosinho, grunhindo deleitoso. "Eu gosto assim, amor. Não esquece.", colou a testa na sua, sorrindo bonito. Você pulsava, o buraquinho carente queria muito mais de Minghao.
"Hao... por favor.", você abriu mais as pernas, deixando explícito sobre o que se tratava o pedido. Ele sorriu zombeteiro, acariciando seu rostinho com afeto.
"Já conversei contigo sobre isso, meu bem. Só quando a gente estiver namorando.", ele era firme demais quanto a esse aspecto — e nesse momento você detestava isso.
"Então me pede em namoro! 'Cê já sabe que eu vou aceitar.", a paciência se esvaziava.
"Não. Não desse jeito e muito menos com você assim... você não quer isso agora, amor. É só o tesão falando.", negou veementemente, acelerando os movimentos só para fazer você se calar. Pareceu funcionar, seus olhos se fecharam, aproveitando o estímulo gostoso. Ele colocou mais um dedo, assistindo seu rostinho franzir.
O homem era dedicado, posicionava e reposicionava os dedos de todas as maneiras possíveis. Parecia testar qual tipo de movimento fazia sua bucetinha apertar com mais vigor, em que lugarzinho ele deveria tocar para te fazer soltar mais um chorinho manhoso. Estudava o seu prazer como se fosse uma espécie de experimento e era ridiculamente bom nisso, mal havia começado e você já se sentia fraca, apertando os travesseiros entre os dedos. Os dígitos roçaram num lugarzinho muito gostoso, sua cintura saltou e ele não deixou isso passar despercebido.
Hao se aproximou para mais um beijo, fazendo questão de estimular o mesmo lugar quando te viu distraída. O gemido dengosinho contra os lábios dele fez o homem sorrir. Suas sobrancelhas franziram, ele olhava de perto, a testa colada na sua. Os dedos te fodiam gostosinho, você não conseguiu segurar os quadris, forçando-se ainda mais contra ele. Ele arfava junto contigo quando você sentiu o corpo esquentar ainda mais, gemia em staccato. Os olhinhos se apertando enquanto o orgasmo te consumia.
Hao tentava manter a compostura ao assistir a cena, achava que nunca seria capaz de esquecer o que viu. O pau espasmava, melando a calça. A mão ágil não deixou de te estimular, nem quando os últimos resquícios do orgasmo foram embora. Você tentou cruzar as coxas, sobrecarregada. Ele não parou, os dedos ainda te fodiam no mesmo ritmo.
"Hao, é m-muito...", choramingou as palavras, as perninhas fechadas em volta do braço dele não impediam muita coisa.
"Eu sei, meu bem. Mas o Hao promete que vai ser gostoso.", murmurou com carinho, selando o topo da sua cabeça. "Aguenta só mais um pouquinho 'pra mim, vai?", o pedido veio açucarado, como se os dedos dele não estivessem sendo praticamente socados no fundo da sua buceta — lutando contra o aperto sensível da sua entradinha.
Você reabriu as pernas com certa resistência, circulando-as em volta da cintura de Minghao. Ele aproveitou a chance para retomar o carinho no seu pontinho inchado, rindo descaradamente do jeito que o seu corpo convulsionou. Seus olhos semicerrados acompanharam a cena, você não conseguiu segurar o próprio sorriso — nem sabia ao certo porquê sorria, estava completamente burra pelo prazer. O homem forçou os dígitos até o final, ondulando as pontinhas dos dedos bem no fundo do seu buraquinho.
Você soltou um gemido quebrado, a expressão de deleite rapidamente se transformando em uma carinha de choro. Os olhinhos reviravam, sentia seu cérebro derretendo com o carinho tão intenso. A pele arrepiava, não sabia ao certo, porém achava já estar gozando novamente. Cravou as unhas no antebraço do homem, não sabia dizer se estava machucando-o, o corpo adormecido só focava em uma coisa. Ouviu Minghao gemer e inconscientemente rebolou contra as mãos dele — como se estivesse dando prazer a ele também.
E como um interruptor que vira num único clique, a sensação se tornou insuportável de repente. Sentia sua carne tremer, chamando pelo nome do homem com aflição. Ele imitava suas expressões, os dedos inquietos estimulando seu clitóris sem parar. O jeito que a sua entradinha expulsou o líquido transparente sem aviso algum pegou vocês dois de surpresa. Os esguichos seguintes vieram com menor intensidade, mas ainda foram suficientes para molhar a calça de Minghao. Ele te olhava totalmente extasiado, até sentir a cintura impulsionar involuntariamente.
"Ah! N-não, porra, porra!", as palavras saíram de maneira esganiçada enquanto ele jogava a cabeça para trás. Apertou o próprio pau, como se tentasse impedí-lo de expelir a porra quentinha dentro da calça. Você assistiu a cena em choque, o corpo balançava com a respiração ofegante. Ele praticamente se jogou em cima do seu corpo, a respiração quente fazia seu pescoço arder enquanto a pelve molhadinha roçava contra o seu íntimo num ato totalmente involuntário. Você forçou as unhas no quadril dele, obrigando-o a cessar o movimento. Sorria entorpecida, o corpo parecia gelatina.
"Você gozou...?", dava para ouvir o riso na sua voz.
"Quieta.", as mãos grandes apertaram suas coxas, repreendendo a observação. Aquilo te fez gargalhar mais ainda e o corpo de Hao vibrou num riso contido.
Tumblr media
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
Tumblr media
212 notes · View notes
mateusmuller012 · 5 months ago
Text
Na manhã de hoje me peguei refletindo sobre as mudanças que ocorreram comigo ao longo do tempo. Não as mudanças físicas, aquelas que envolvem minha percepção enquanto analiso-me no espelho. É obvio que alterações ocorreram em meu corpo também, isso fica evidente ao observar meu cabelo, meus músculos, minha feição no rosto, até mesmo o meu olhar tornou-se diferente de outrora.
Falando sobre o olhar, nele não há mais o brilho, aquele "rir com os olhos" não existe mais. Quando criança, eu fazia igual as outras crianças fazem hoje, eu sorria com os olhos, hoje, adulto, não. E é sobre isso que quero escrever.
Como eu citei no começo, estive a refletir sobre minhas mudanças, das quais o modo de olhar o mundo e é a que mais sofreu alterações ao longo do tempo. Como explicar isso?
Bem, fui criado no interior de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, eu convivia com gente simples e brincava ao ar livre, de fato foi uma infância boa. Tive amigos e convivi com muitos animais, com a riqueza da fauna e a flora que Deus nos deu. Então, quando jovem, passei a pensar em faculdade e tudo o mais. Me mudei para a cidade grande pela primeira vez - e foi uma adaptação difícil - , mas foi apenas para estudar. Hoje moro em outra cidade grande e convivo com a rotina exaustiva de trabalho. No entanto, há uma diferença gritante na vida que levo agora para a que tenho vivido até então: tenho que lidar com o público humano.
Em meu trabalho atual passei a descobrir o lado ganancioso e traiçoeira do ser humano, o qual eu não conhecia até então. Criado no interior, onde todos confiam um no outro e se ajudam, isso foi o que mais me afetou. O fato de saber que não posso confiar nas pessoas que convivem comigo, que nem todos ajudam um ao outro, isso fez com que o "sorrir com os olhos" desaparecesse, ocasionou em mim a perda da capacidade de alegrar-me com a vida.
De fato há pessoas em quem posso confiar, seu disso, porém o mundo não é o mesmo depois que descobrirmos o quão sombrio ele pode ser por causa da ganancia de muitos que nos rodeiam.
Por um dia, eu gostaria de voltar a sentir o que sentia quando pequeno, aquela leveza de espírito, aquela alegria ao estar rodeado de boa gente, aquela sensação de poder dormir tranquilamente porque no dia seguinte eu ajudaria as pessoas e elas me ajudariam sem segundas intenções. Eu gostaria de poder sentir a pureza da vida novamente, mas penso que somente no Paraíso essa sensação será possível novamente.
10 notes · View notes
carriessotos · 5 months ago
Note
 “do you think we’d still be a couple in an alternate universe?” “go to bed.” “what if we already got married and have five kids.” “go to bed.” (wes&emily - flashforward)
    ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀    ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ( flashforward )
“você acha que ainda seríamos um casal em outro universo?” ergueu as sobrancelhas, voltando sua atenção para o namorado. wes estava deitado na cama, visivelmente querendo apenas enfiar a cara em seu travesseiro e cair no sono após uma jornada mais longa que o esperado de volta de seaside. emily, por sua vez, dormiu durante mais da metade do percurso até bend e estava relativamente descansada e cheia de vontade de atazaná-lo com as perguntas mais inconvenientes e aleatórias que surgiam em sua mente - minutos antes o tinha questionado se a amaria caso não a conhecesse, e wes deveria estar cada vez com mais preguiça de respondê-la para estar no nível de apelar para respostas automáticas. porém, a resposta dele não a deixou contente. “ai, como você é chato. já vou.” revirou os olhos, pegando seu potinho de hidratante para passar no rosto antes de ir até a cama. então, mais uma pergunta surgiu pela mente de emily. “e se… nós até já formos casados e tivermos cinco filhos? imagina só, uma emily e um wes por aí com cinco filhos.” estava exagerando no número unicamente para arrancar dele uma resposta, o encarando com expectativa. todavia, a resposta repetida de wes fez com que o semblante de emily se transformasse em uma carranca. “você me cansa, viu. aposto que o wes do multiverso não estaria respondendo isso pra emily dele.” negou com um maneio de cabeça e revirou os olhos, quase indignada.
terminou de passar o hidratante, colocou o potinho sobre a cômoda e andou na direção da cama. jogou o corpo com preguiça sobre o lençol e suspirou, sentindo o conforto do colchão após um dia inteiro de viagem - embora não devesse ter durado mais de seis horas e meia, contando a parada para almoçar, já que nenhum deles previa as reformas na estrada. “a sua sorte é que eu ainda amo você mesmo sendo um chato, então não vou te mandar ir pastar.” resmungou, rolando para o lado em que ele estava na cama. assim, aproveitou para se aproximar mais e deitar a cabeça em seu peito, o abraçando de lado - e sorrindo ao sentir o braço do namorado contornando o seu corpo. “só vou te dar um desconto porque essa viagem me tirou do sério também.” e tinha dormido em metade dela. “nunca mais vamos pra lá, deu de inovar. deuuu. da próxima vez, vamos pra florence ou newport. que nem gente normal de bend.” definitivamente, não valia o trajeto cheio de engarrafamentos e reformas até astoria. claro, a cidade era linda, mas a parte da costa do oregon com a qual estavam mais acostumados não perdia em nada para lá. “diria cannon beach, mas me recuso a pagar por um hotel ou airbnb lá.” como mick estava extremamente ocupada com os preparativos de seu casamento, nem deveria estar preocupada de ir para a casa de praia - e emily não tirava a sua razão, considerando todas as ideias que a mãe de mick estava constantemente apresentando para o evento. ficou em silêncio por um instante, até que mais uma ideia veio em sua mente - a fazendo rir e erguer o olhar na direção de wes. “vai começar a bater os pés em protesto e fingir oficialmente que não tá me ouvindo se eu te perguntar se você toparia terminar e não falar comigo por um ano em troca de uma casa de praia? porque eu quero saber.”
17 notes · View notes
idollete · 9 months ago
Note
diva idollete do tumblr nós lobinhas míopes queremos representatividade ☝️
fico maluca pensando em como os meninos iam reagir a leitora que usa óculos e tem o grau mto alto (eu mesma sou praticamente cega, tenho 7 de miopia em cada olho e sou super dependente dos meus óculos) pq eu tenho certeza que o pipe e o matías iam ser aquele tipo atentado que pega seu óculos e esconde pra fazer gracinha, ou então pega pra ficar tirando foto e acaba soltando aquele clássico "nossa, você é cega mesmo!" quando bota o óculos na cara
já os outros queridos eu imagino achando os óculos da leitora uma característica mais atraente, vozes da minha cabeça me dizem que o kuku i o enzo acham a coisa mais sexy e pedem pra leitora usar os óculos na cama e enquanto paga um boquete pra eles ☝️
fale suas opiniões diva nós lobinhas de óculos queremos te ouvir 🎤🎤
shout out to all the lobinhas míopes do blog mwah mwah mwah 💌💋🎀☝🏻
pipe: é muito do que você falou mesmo, o pipe é aquele garoto que vive na eterna quinta série, sempre com uma piadinha na ponta da língua e não poderia ser diferente com o teu óculos. ele VIVE escondendo só para te pirraçar, principalmente quando vocês marcam de estudar juntos e ele tá com zero vontade de fazer isso, então, esconde o óculos pra ganhar tempo. ele adora ficar com o seu óculos no rosto, mesmo que você já tenha dito quinhentas vezes que isso faz mal para a visão dele. ele vive fazendo graça e sempre tá com o óculos no rosto DELE quando você não tá usando. por outro lado, eu também enxergo o pipe em uma pegada mais cuidadosa, sabe? porque, pra mim, ele faz muito a linha daquele amigo que pega no pé quando você não usa o óculos, vai te lembrar o tempo inteiro, principalmente quando te pega espremendo os olhos para ler algo. plus: se você for insegura de usar óculos, é capaz dele aparecer no dia seguinte com uma armação sem lente IGUALZINHA a sua, com o maior sorriso no rosto, como quem diz "tá vendo? não tem nada demais" e acaba te ajudando a perder a insegurança.
matías: tem um acervo de piadas sobre pessoas míopes. e como ele é um homem em seus primeiros 22 anos de infância, vai te infernizar 24/7. vai sim fazer a piada infame de dizer que você parece com uma atriz que ele conhece e morre de rir se você fica bravinha e começa a xingar até a décima terceira geração da família dele. vejo muito o matías como aquele cara que vive no mundo da lua, então, quando ele pega o seu óculos pra esconder, é bem capaz dele esquecer que fez isso e você acabar ficando louca atrás do bendito óculos e ele simplesmente 😁😆😝🤓😇 porque nem se lembra que pegou em primeiro lugar. é quando ele tá revirando a mochila (procurando o caderno que também perdeu), que encontra o óculos lá no fundo e ainda tem a pachorra de te dizer que "ó, encontrei seu óculos, tava na minha mochila!" e se você fica puta ele ainda acha ruim, viu? "nossa, educação mandou lembranças. não agradece os amigos mais não?!"
esteban: ele, de fato, acha absurdos de sexy o fato de você usar óculos, porque te deixa com um arzinho intelectual, sabe? de mulher que tem conhecimento sobre todos os assuntos do mundo e consegue debater sobre tudo a qualquer momento. o porém é que ele não vai verbalizar isso pra ti, só que não é difícil de perceber também, porque o esteban é a pessoa menos blasé do universo em relação aos sentimentos dele. imagino muito uma vida de casal com o esteban em que um dos hobbies que vocês compartilham é a leitura, então, costumam tirar algumas horinhas da noite para ficarem lendo, você na poltrona e ele atravessado no sofá, de frente pra ti. essa posição é 100% estratégica, porque o esteban faz de tudo MENOS ler, fica babando na sua postura concentrada, acompanha cada mínimo movimento teu e quando é pego no flagra, tenta disfarçar e volta a atenção para o livro dele, que, por sinal, está de cabeça para baixo. aqui ele não tem mais para onde fugir, você já sacou tudo, mas não custa provocar um tiquinho, né? vai perguntar o porquê dele estar te encarando, chega bem pertinho pra dizer que já terminou de ler, monta no colo dele. o olhar fixado no seu rostinho entrega tudo. "tá encarando meu rosto, amor, tô feia, é?" e ele nega na mesma hora, "não, não, nunca. tá linda. você... fica linda...com o óculos", fala tão pausadamente e torce para que você o leia pelas entrelinhas, que perceba o que ele está querendo dizer. "gosta do meu óculos, é?", ele assente, as mãos começam a te tocar, apertar, pressionando um quadril no outro, ele engole em seco pra tomar coragem, "queria te ver usando ele...", "ué, eu tô usando agora, vida", "não assim...queria te ver usando quando estivesse me mamando", e, nossa, quando você acata o pedido, ele vai perder o controle total, a ideia era que ele recebesse um boquete, mas vai acabar fodendo a sua boquinha daquele jeitinho bem overwhelmed e, por isso, goza por todo o seu rosto, respingando, inclusive, no óculos. e ele acha isso a coisa mais linda do mundo.
enzo: ele acha atraente pelos mesmos motivos que o kuku, mas penso que seja mais discreto sobre isso, consegue disfarçar e, além do mais, ele tem tanto costume de te encarar apaixonado que parece ser algo casual. vou te pedir uma licencinha aqui, amiga ☝🏻 porque eu não ache que o enzo chegaria a pedir pra você usar o óculos, não diretamente. penso que as coisas com ele são muito mais sutis e ele é ótimo contornando situações ao favor dele. então, eis o que eu imagino. é no meio de uma pegação super intensa que ele dá aquela pegada na tua nuca e te diz no tom de voz mais puto e rouco do mundo que quer que você mame ele, "tô doido pra sujar o seu rostinho bonito de porra, nenita" e é quando você se ajoelha, pronta para tirar o óculos que ele te interrompe, "não, fica assim, quero te ver me mamar usando o óculos", te pega muito desprevenida e o sorriso perverso no rosto dele te desmonta demais. o enzo é SUPER do contato visual durante o sexo (btw tenho pra mim que ele odeia fazer de quatro, só por não poder te olhar direitinho, só faz se for de frente para o espelho), só que dessa vez é muito mais intenso, porque ele está completamente vidrado em ti. E DIGO MAIS!!!! se o óculos ameaçar cair, ele vai lá e põe no lugar de novo, só pra voltar a te foder do jeitinho que ele quer.
e vou te pedir uma licencinha pra adicionar o jerónimo aki também rsrsrsrsrsrs...esse foi um cenário que me veio na cabeça uns tempinhos atrás, mas fiquei com receio de hablar sobre, porque pode ser um pouco ‼️‼️‼️‼️ o jerónimo tem essa carinha de riquinho esnobe pra caralho e esse corpo de atleta, então, eu imagino ele bem preppy boy meio bully x leitora nerd tímida. ele inferniza a sua vida desde que vocês se conhecem por gente, derruba os livros, te ofende, solta piadinhas, mas tudo isso é porque ele morre de tesão por ti e ODEIA o fato de você nunca ter dado um mínimo de atenção pra ele. não sei como vocês chegam nesse ponto, porém vocês acabam de pegando no off e o jerónimo adora a ideia de corromper a garota boazinha da escola. ele é louco pela sua aparência de coitadinha, o olhar amendrontado sempre que ele chega perto e é óbvio que tem um puta tesão no seu óculos. vejo ele como uma mistura dos dois extremos, ele vai ser pipe e matías, que pega o óculos escondido, e enzo e kuku te faz usar quando vai mamar ele. é muito provável, inclusive, que ele roube o óculos só para te fazer ir atrás dele no dormitório e ele só devolve quando você garante que vai dar algo em troca por ele ter "achado" o seu óculos. e o algo em troca é ele enchendo a sua boquinha de pica e gozando por todo o seu rostinho enquanto te chama de putinha mais estúpida que ele já conheceu.
81 notes · View notes