#mazelas
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"Mazela Takes a Walk" by Fortaleza, Brazil-based gothic rock, darkwave, and post-punk band Plastique Noir off of their 2016 album Affects
#goth rock#dark wave#post punk music#nugothic#Plastique Noir#Mazela Takes a Walk#Affects#music#Brazilian#South American#2016#Fortaleza Brazil#Brazilian goth#Bandcamp
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Realidade alternativa
Estou vivendo
Ou apenas existindo?
É impressão minha
Ou o mundo está ruindo?
Até quando
Viverei de forma limitada
Esperando que do nada
A vida venha a me surpreender?
Sobre o futuro
Sinceramente eu não espero nada
Mas sinto que tenho muito o que temer.
Estagnado no frio
Incapaz de proporcionar algo aos meus
Quantos erros me ocorreram
Que passaram como um rolo compressor
Negativando os meus acertos
E multiplicando a minha dor.
Marcas
Sequelas
Mazelas
Coleciono tantas delas
Não consigo me desfazer de cada uma
Estão marcadas na pele
São permanências que me ferem
Todos os dias me lembro delas
Elas bifurcam meus sentimentos
E dominam meus pensamentos
Elas me fazem lembrar do quão frágil sou
Em meio ao caos que vive aqui dentro.
Irão esperar eu me recuperar?
Irão estancar enquanto estou a sangrar?
Ou irão correr e se distanciar perpetuamente
Sem ao menos de mim se lembrar ??
#arquivopoetico#compartilharemos#carteldapoesia#eglogas#lardepoetas#projetocartel#liberdadeliteraria#pequenosescritores#mentesexpostas#projetoverboador#pequenasescritoras#lardepoesias#lar de poetas#ecodepoeta#escreverfazbem#fazsentidopravoce#egloglas#fumantedealmas#semeadoresdealmas#projetoadoteumapoesia#projetoversossubmersos#projetovelhopoema#projetoversificando#espalhepoesias#espalhandopoesias#pequenos escritores#projetoreconhecidos#minhas autorias#autorais#projetoreblog
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Bom dia, boa tarde, boa noite, meus amores! (Não sei que horário vão ler isso)
Estávamos aqui, Max e Mad, seguindo com a vida, e tivemos um estalo criativo.
O que vocês acham de um rpg que se passasse em HONGDAE? Focado na cultura artística e alternativa da região.
Seria o mesmo feeling de comunidade unida como era na Asianville, se passaria nesse bairro coreano, que nasceu devido a universidade Hongik, uma universidade de artes muito famosa, onde grandes artistas coreanos que admiramos, se formaram. Nosso plot giraria em torno da BITNA HOUSING, um pequeno e singelo complexo de moradias para estudantes de baixa renda, artistas iniciantes que estão tentando viver de sua arte, trabalhadores estrangeiros que foram para Coreia em busca de sonhos e aqueles chaebols rebeldes que abriram mão de seus luxos para correr atras de uma carreira artística. O dia a dia dessas pessoas morando no Bitna Housing, seguindo suas vidas tentando crescer e alcançar seus sonhos (ou só fugir das mazelas da vida adulta.)
Hongdae é uma região muito livre da Coreia, é onde a maior parte dos estrangeiros se concentra, também um dos poucos lugares onde LGBTs e outras minorias, conseguem exercer seu direito de ser e se expressar como quiserem, sem ser barrados de oportunidades e julgados por olhares na rua. Como o Japão tem Harajuku, a Coreia tem Hongdae. Acreditamos que a atmosfera coincide com o que pensamos quando criamos o distrito de Asianville.
Como sempre falamos para vocês, se não fosse a vida ooc exigindo da gente nunca iriamos fechar nossa central. Sempre foi nós duas sozinhas para tudo, porque nunca confiamos em outras pessoas para nos ajudar a moderar, mas gostamos muito (sim somos that crazy) e queríamos voltar. Porém, dessa vez um pouco diferente, dando um voto de confiança para players que estiveram com a gente durante as 3 versões da comunidade. Então se estiverem interessados que lancemos essa nova central, gostaríamos da ajuda de vocês, vamos abrir 3 vagas para estagiários, que vão nos auxiliar, mas sem o peso de ser moderadores, apenas para ajudar a manter o básico do básico.
Feliz ano novo, esperamos que tenham entrado nesse 2025 da melhor forma possível, com muita saúde e oportunidades de prosperar!
Amamos vocês e aguardamos o feedback.
Um beijo e um cheiro da Mad & Max ♥
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VEX, A MELANCOLISTA
Em meio à escuridão das Ilhas das Sombras, uma solitária yordle se move com pesar, abrindo caminho pela névoa espectral, satisfeita em viver nas trevas. Com uma poderosa sombra no seu encalço e uma fonte inesgotável de mazelas nas costas, Vex evita a todo custo qualquer vislumbre de alegria e felicidade do mundo exterior, e aqueles seres enfadonhos que nele vivem e se dizem "normais".
Ela cresceu em Bandópolis, mas nunca sentiu que aquele era o seu lugar. As cores e a extravagância do universo yordle lhe causavam enjoo. Apesar de todo o esforço dos pais, Vex nunca se identificou com o "espírito yordle" nem teve amigos com interesses em comum. Ela preferia passar boa parte do tempo emburrada no quarto.
Foi lá que encontrou sua improvável alma gêmea, a própria sombra. Era toda preta (a cor favorita de Vex) e não emitia sequer uma palavra: a companhia perfeita para uma jovem taciturna. Vex aprendeu a se entreter com a sombra, realizando pantomimas lúgubres para se distrair.
Infelizmente, era apenas uma sombra, incapaz de protegê-la da repugnante alegria que a cercava. Devia haver algo melhor que aquilo para ela no futuro. Algo mais sombrio. Triste. Algo que fosse igual a ela.
Aquilo que ela tanto esperava chegou na forma de um Tormento, nuvens espessas de Névoa Negra que engoliram Bandópolis, despertando o pânico entre a população. Enquanto a maioria dos yordles lutava corajosamente para impedir o avanço da Névoa, Vex estava intrigada com aquele miasma pestilento e o seguiu até sua fonte.
Ao chegar às Ilhas das Sombras, Vex não conseguiu acreditar no que via. Vastas extensões de terra e mar sem nenhum sinal de vida nem cor bem diante de seus olhos. Ali ela poderia finalmente fechar a cara sem ser incomodada pelas gargalhadas e alegria dos outros.
À medida que os dias se passavam, Vex foi percebendo que a Névoa Negra tinha um estranho efeito sobre ela. A sombra que a acompanhava tinha assumido uma nova identidade fantasmagórica, muito mais expressiva e vivaz que ela, e sua magia yordle benigna tinha se transformado em algo muito mais sinistro. Agora, Vex era capaz de levar sua tristeza a distâncias muito maiores.
"Quem é o responsável por um lugar assim tão maravilhoso?", ela se perguntava.
Logo teve a resposta quando Viego, o Rei Destruído, surgiu nas Ilhas decidido a espalhar a Névoa pelos quatro cantos de Runeterra. Ao se encontrar com Vex, Viego percebeu que a yordle tinha a incrível habilidade de espalhar o desespero, deixando as pessoas mais vulneráveis ao Tormento. Por sua vez, Vex se sentiu inspirada pela visão dele de um mundo dominado pela Névoa Negra. Os dois logo se tornaram aliados e partiram na missão de tornar o mundo um deserto angustiante.
Antes que os planos de Viego pudessem se concretizar, Vex descobriu a verdadeira motivação dele: recuperar a alma de sua falecida rainha, Isolde, e juntar-se a ela em júbilo matrimonial. Ela estremeceu, enojada, sentindo-se traída, pois acreditara que aquele homem mataria a felicidade do mundo, mas, na verdade, ele a desejava para si. Vex permitiu que Viego fosse derrotado pelos Sentinelas da Luz e que os sonhos dele de uma união matrimonial fossem esmagados pelos destroços de Camavor. Sozinha mais uma vez, observou, com desgosto, o mundo voltar a ser aquele lugar iluminado e colorido que ela sempre odiara. Encontrar uma melancolia duradoura seria mais difícil do que imaginara.
Havia só mais um lugar para onde ela poderia ir. Um lugar onde certamente encontraria a tristeza pela qual tanto ansiava. Vex foi visitar os pais em Bandópolis, ansiosa por mostrar a eles no que tinha se transformado e desfrutar da desaprovação deles.
A jovem yordle só observou enquanto os pais, emudecidos pelo choque, não mexiam um músculo. A expressão que tinham no rosto foi mudando de choque para negação, até a relutante aceitação.
"Querida. Não conseguimos entender... isso", disse a mãe, apontando para todas as partes da filha.
"Mas amamos você incondicionalmente", disse o pai. "E, se você está feliz, nós também estamos, por você."
Revirando os olhos, Vex deu um suspiro sonoro e exasperado. "Fala sério", resmungou.
Saiu se arrastando da sala de estar na casa dos pais, ansiosa para voltar às Ilhas das Sombras, onde poderia ficar de mau humor sem ser incomodada.
#vex lol#just me#art#quoteoftheday#sad#sadgirl#alone with my thoughts#sad thoughts#anxiety and depression#anxienty#anxiety and stress#im cryign#writers on tumblr#photographers on tumblr#beautiful photos#feeling alone#alone#the end#this killed me#liadeandrade died#insufficient#i'm sad#i'm just a girl#i'm tired#poets on tumblr#riot games
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você e eu
5:47, 27 de julho
você gosta das mesmas coisas que eu
eu sou rude e a doçura exala de você
eu fumava enquanto um sorriso amarelado acompanhava você
você era insegura e o suor das minhas falas apareciam quando eu
tentava te agradar a todo custo
suas expressões tristes me diziam que não era nada justo
falhava em ser tudo o que queria
seus olhos me enxergavam de um jeito que jamais seria
e talvez fosse esse o incômodo
eu gosto das mesmas coisas que você
você me disse entre linhas que jamais seria como eu
você me amava nas linhas entre nós, não como eu
eu te odiava nos segredos que escondi de você
sabe como é querer tanto uma coisa que não existe?
eu gostaria que tivesse dado certo
você nem faz ideia, e pela razão certa que não insiste
eu gostaria que insistisse mais um pouco
sabe como é sentir falta de algo que tanto quis o fim?
não me leva a mal
não me leva a bem, também
eu escalei todos os prédios e quebrei todas as janelas
você é minha dúvida mais assombrada, todas as minhas mazelas
você e eu
eu e você
eu nunca quis que acabasse assim, o problema tá em mim?
você talvez me ache estranha, ou talvez você sinta o mesmo
eu me odeio por não saber te dizer
por não saber se sinto sua falta
ou se me alivia a sua distância
eu me odeio por no fundo saber
que eu e você
não fomos feitas pra caber
não me encaixo em você
por que?
você e eu
não era pra ser
#lardepoetas#pequenosescritores#mentesexpostas#poesia#meus textos#autorais#autorias#textos#poema original#poemas
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Estou em uma fase de reconhecimento, reconheço as mazelas da vida, bem como as doçuras que a mim foram acometidas. Nesse ponto em que me encontro, não sei ser outra coisa, apenas o resultado de mim mesma.
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Lana Del Rey tocava majestosamente na vitrola: “I wasn’t crazy, I was divine”. Um dilúvio de lembranças jorrava a cada estrofe para, no refrão, inundar como cachoeira de água límpida desse poço de emoções que carrego em mim. A água apresenta-se gelada, ainda que o verão esteja escaldante no exterior. Essa voz em agonia debochava de minha covardia, tornando-me cada vez mais fria. Mudando a perspectiva pela qual eu encarava toda uma história de vida, vaguei tateando esse mundo de ilusões na ânsia de chegar àquele porto. Mamãe e papai, vocês podem me ouvir? Aquela criança difícil de conter e lidar apenas estava ferida demais para compreender as suas reais intenções. O mau comportamento, o terrível desempenho, a rebeldia que, em ímpetos de fúria, fugia dessa realidade nua e crua, expondo à superfície todas as mazelas enraizadas na alma. Os ancestrais abençoavam e protegiam aquela pequena alma em rebelião. Sopravam ao seu ouvido que a amavam constantemente e ela insistia seguir em negação. Havia fissuras em demasia em sua estrutura psíquica para só focar em reparos. Ao longo desses anos, eu me recolhi para implodir esse alicerce e começar novamente. Uma nova pessoa que caminha pelas ruas encontrando os velhos rostos que sequer imaginam a transformação particular vivida. E transcendida. Tudo bem, talvez alguns queiram ouvir a narrativa e me conhecer outra vez. Prazer. A grande maioria, ainda apegada aos antigos conceitos e memórias, não dará oportunidade para as boas novas que trago. Lamento. Sou a prova concreta da metamorfose superada por uma borboleta que perdeu suas asas ao longo do caminho. Paciência, disciplina, comprometimento. O quão disposto você está e até onde iria para o maior bem de todos, você mesmo? Ame-se em primeiro lugar. Busque o reino dos céus em seu interior para que tudo mais lhe seja acrescentado. Afirme a sua fé para que nenhum terremoto abale a sua nova estrutura. Sinta orgulho da sua jornada, mas, mais do que isso, honre os seus antepassados. Nós somos apenas crianças comparados à grandeza deles. Reverencie, peça sua bendição e siga em frente. Sorri ao perceber que uma simples música inspirava essa pequena alminha a expressar-se. Eu podia voar, eu conseguia. Dessa terra nem sempre tão hospitaleira, mas cheia de beleza, eu só peço proteção aos guias.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#mentesexpostas#autorais#carteldapoesia#poecitas#damadolago#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#rosavermelha
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🎀💛🌷👒🐦🌸💥🍀🥀🧿
Que lindo texto este...
A melhor coisa no mundo é quando a gente percebe que pra ser feliz, para crescer, precisa ter consciência de tudo aquilo que impede nosso caminhar com tranquilidade e equilíbrio e assim seguir determinada com o que quer para nossa vida.
Célia Lua 🌙
.
NO SAGRADO ALTAR DA MINHA PAZ...
deixo todas as mazelas,
supero qualquer rancor
e abandono o que
não me permite evoluir.
Cika Parolin
💛🌹💥🐦🥀
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{12:53} Em outra nota, eu achava que estava enjoando do NCT, especialmente depois que o Lucas/Sungchan/Shotaro saíram do grupo fiquei bastante decepcionada com a forma que a SM vem levando as coisas, e me desanimou. Mas a real é que nem é tanto o NCT, mas a enxurrada de conteúdo e informação a cada dois minutos. Geralmente a gente enjoa de coisas que se repetem e é basicamente isso. Apesar de cada unit e membro serem diferentes, esses lançamentos a cada semana são cansativos. Mal dá tempo de processar uma coisa e logo vem outra. Acho que o último álbum que consegui curtir de verdade, de ouvir por meses até dizer chega foi o Fact Check (quanto tempo faz isso?) Depois disso, gente, até hoje não ouvi o álbum do Doyoung, porque também, eu não sou uma pessoa que ouve música toda hora, eu tenho momentos de ouvir música. Sem contar essa bomba desse tik tok que conseguiu acabar de estragar a experiência de ouvir música num todo. Lembro que antes de Beatbox lançar eu já tinha enjoado dela, de tanto ver challenge passar na minha tl. ☝️ Concluo então que a resposta das mazelas é simplesmente me desconectar de todas as redes sociais e ficar no meu canto. Vou fazer isso? Óbvio que não, porque é mais fácil reclamar!
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Manual da vida (texto, 2024)
Na minha adolescência, eu, Everton e Bianca formavámos um pequeno grupo de amigos da escola. Sempre gostei de filosofia, de conversar então a gente comentava sobre as mazelas da vida, como faz todo o adolescente.
Não lembro exatamente dos temas conversados, mas por acaso eles mudam entre as gerações? Apesar do acesso a tecnologia, o que muda entre alguém desse século e de séculos anteriores? Talvez a noção de igualdade e humanidade hoje seja melhor, enfim...
O que nunca esqueci foi um conceito que até hoje me recordo. Bianca disse:
"Deveria haver um manual para a vida."
E na época eu achei o conceito interessante, mas faltava experiência e conhecimento pra admitir que o material já estava escrito, mas não era como um curso onde você recebia livros e fazia provas para galgar novas séries.
Não, a vida tem um ritmo caótico e as vezes você só recebia o material depois da prova. A vida é um roguelike mesmo.
Acho foram vários anos depois que eu encontrei a resposta: nós mesmos precisamos escrever nosso manual da vida.
Não só precisamos fazer isso como também devemos aprender a ler aquilo que já foi escrito, porque é um trabalho em conjunto.
Uma das fontes mais promissoras é a arte por exemplo, que não cobra o ingresso de sua alma para compartilhar seu conhecimento, então já fica a dica (embora cada um tem o "livre-arbítrio" de escolher o ópio que quiser...).
Aprender a fazer algo, e fazer todos os dias pra conhecer e dominar faz você ganhar confiança, e é importante que seja algo que você faça por você mesmo, e mais ninguém. Elogios e críticas virão, e você precisa aprender a lidar com elas da mesma forma, e lembre-se: elogios podem ser vazios, críticas podem ser construtivas.
Não posso dizer o que você deve fazer, isso é tarefa particular de cada um. Como eu disse em outro texto, cada um genuinamente interessado em se desenvolver, escreve seu próprio livro da vida.
Os dias são páginas, as pessoas são personagens, os acontecimentos são eventos. Alguns vão se revelar apenas como fillers, você vai adorar alguns dos tropos que encontrará pelo caminho, reviravoltas e tropes.
O manual da vida não é um livro físico ou digital, é algo que fica armazenado em seu coração, resumindo, e é o que eu diria se encontrasse aquele grupo no dia de hoje.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas
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Open starter no luau... (05/05)
De vez em quando, Jae-eon podia jurar que Quíron o fuzilava com os olhos, mas era só uma suspeita. O centauro com certeza não se importaria com a diversão de um jovem filho de Hermes que estava apenas comendo marshmallows e conversando com muse. Nada de ilícito, nada de álcool, nada, apenas uma conversa bem amigável onde ele contava as mazelas que sofreu até voltar para o acampamento meio-sangue. Com certeza.
— Então, muse. Marshmallows com fogo grego teria algum nome especial? — Estrategicamente virou as costas para a ordem e os bons costumes e entregou um sorriso muito bonito para muse querendo muito engatar um assunto.
#misterrcver: open starter#bem fraquinho mas se confiar em mim a gente engata em algo divertido#swf:starter
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🔥 Burn baby burn - seongjoong au 🔥
Conhecimento é poder, isso é senso comum. Porém conhecimento pode trazer tanto mazelas quanto benefícios, dependendo do preço que se quer pagar. Seonghwa se dispôs a dar algo de grande valor, mas quem sabe o que ele receberia em troca?
🔥 Avisos 🔥
- oneshot inspirada na música MATZ
- não é algo muito elaborado, só uma ideia que quis desenvolver
- sem revisão, então relevem qualquer erro
- interações são bem-vindas e incentivadas, sejam gentis
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Seonghwa entrou em seu quarto batendo a porta, frustrado. Toda vez que seu pai fazia as reuniões de trabalho, mandava-o ficar em seu quarto até que terminassem, enquanto seu irmão participava ativamente dos assuntos. O que o deixava mais irritado era que sempre demonstrou interesse nos negócios da família, mas seu pai nunca o deixou participar, alegando que não tinha o perfil.
Seonghwa sabia muito bem que esse “perfil” se referia ao seu estilo que valorizava seus traços andróginos. Seu pai não o levaria a sério a menos que se vestisse como um mafioso dos anos 50. Tudo ser sobre aparência era uma das consequências de ser filho de um dos políticos mais influentes do país.
Por isso mesmo sendo primogênito, era jogado de escanteio, enquanto seu irmão era apresentado com o melhor representante que a nova geração poderia ter. No início, não tinha nada contra o irmão. O mais novo o ouvia com frequência e concordava com algumas de suas ideias, muitas vezes levando-as até o pai. Porém, depois que conseguiu a confiança dos sócios, deixou-o de lado.
Então Seonghwa parou de se interessar porque quem não se interessava por si, e passou a dedicar seu tempo à sua nova obsessão: os guerrilheiros que estavam causando tumulto pelo país.
O grupo tinha como intuito mudar a organização da sociedade que estavam, e uma de suas ações para alcançar esse objetivo era, de forma anônima, expor esquemas de corrupção que os políticos faziam para aprovação de leis cada vez mais conservadoras que beneficiavam apenas a eles e seus financiadores.
O rapaz começou a ficar fascinado em como eles revelavam todos os esquemas apresentando provas que não deixavam brecha para ninguém fugir. Cada alvo se via perdendo tudo, desde bens materiais até aliados, e muitos deles até cometiam suicídio para não ter que lidar com as consequências de seus próprios atos.
Foi ao se aprofundar no trabalho dos guerrilheiros, que Seonghwa percebeu certas semelhanças em comportamentos de sua família e alguns comportamentos dos parlamentares corruptos. Então comecou a suspeitar que talvez não era só na aparência que seu pai e seus “sócios” se pareciam com mafiosos.
Tentou ignorar isso, afinal, as semelhanças não lhe indicavam nada demais e podiam ser apenas coincidências. Porém, ficou impossível relevar as “coincidências” após ser sequestrado pelo grupo de guerrilheiros, que queriam trocá-lo por informações.
O cativeiro só serviu para o Park admirá-los, porque pode comprovar por conta própria a premissa do grupo de não machucar pessoas inocentes. Mesmo sendo um “prisioneiro”, Seonghwa era mantido em um quarto simples, mas muito confortável, um banheiro limpo, e refeições não muito elaboradas, mas muito saborosas.
Claro que teve alguns momentos em que eles encenavam um sequestro tradicional para terem algum material que pudessem usar como ameaça. Eles explicavam cada coisinha que iam fazer e como aquilo não iria o machucar se ficasse quieto, incrivelmente isso o deixava tranquilo. Infelizmente tudo aquilo estava sendo em vão, já que não estavam obtendo nenhuma resposta de seu pai.
— Eu já disse, vocês pegaram o filho errado. Se queriam informações deviam ter pegado meu irmão.
Seonghwa, pelo terceiro dia consecutivo, explicou ao líder do grupo, Kim Hongjoong. Ele era um homem que se descrevessem não pareceria muito intimidador, mas ao encontrá-lo pessoalmente, seria possível ver seus olhos afiados e postura imponente, justificando a posição de líder, ou capitão, como o chamavam.
Apesar de ser extremamente respeitado pelos demais, a relação entre eles parecia mais fraterna do que de hierarquia. Muitas vezes pareciam apenas um grupo de amigos que se juntaram em prol de um objetivo em comum.
— Eu não entendo. — o guerrilheiro comentou, sentando na cadeira de frente para a cama onde Seonghwa estava. — Tudo indicava que você fosse o filho mais valioso.
— Eu pareço ser mimado, não é? — não obteve resposta. — Infelizmente dinheiro não pode comprar afeto. — desviou o olhar.
— Hongjoong, o Yeosang está chamando lá na sala dos computadores. — disse Yunho passando pela porta.
— Você não tem medo de eu sair daqui e expor seus nomes? — o Park perguntou curioso.
— Não. — recebeu um olhar confuso e sorriu. — Só dois tipos de pessoas ficam com a sua tranquilidade durante um sequestro: as que tem garantia de que vão ser resgatadas, e as que não se importam de estar aqui. Como não estamos conseguindo uma resposta do seu pai, só sobra uma opção.
— Você tem razão. — sorriu de volta. — Eu não poderia me importar menos. Aqui está até divertido. Estou sendo melhor tratado do que na minha casa.
— Você é estranho.
Apesar de já ter escutado aquilo inúmeras vezes de pessoas diferentes, dessa vez Seonghwa não se sentiu ofendido. O baixo riso soprado que Hongjoong deu antes de falar talvez tivesse contribuído, era quase como se ele dissesse “você é estranho, gosto disso”.
— Hongjoong, o Yeosang tá chamando, caralho. — Wooyoung apareceu para chamar o líder de novo.
— Estou indo.
O Kim saiu tão apressado, que esqueceu de trancar a porta do quarto onde seu prisioneiro — que mais parecia um visitante — estava ficando, e Seonghwa não perdeu tempo. Com sua curiosidade atiçada sobre como o grupo trabalhava, apenas seguiu de onde vinhas as vozes, seus pés praticamente não fazendo barulho nenhum.
Chegou numa sala onde tinham vários computadores, e um rapaz de traços delicados e braços musculosos estava sentado na frente deles e os demais em pé à sua volta. Aquela era a primeira vez que o Seonghwa o via, talvez ele fosse de ficar mais nos bastidores.
— Ainda não conseguimos nenhuma resposta, nem sequer uma única informação vazada. — um rapaz tão alto quanto Yunho explicou.
— Yeosang, você já mandou as fotos novas?
— Sim. — o rapaz sentado na frente dos computadores respondeu. — Acho melhor a gente desistir, estamos muito tempo nisso e não conseguimos nada.
— Mas não podemos soltar ele sem ter nada em troca. — Wooyoung retrucou indignado. — Pra que sequestrar sem tirar nada?
— Peçam dinheiro! — Seonghwa disse da porta chamando a atenção de todos, que olharam para Hongjoong como se cobrassem o fato do prisioneiro estar solto.
— O que está fazendo aqui? — o líder perguntou entredentes.
— Você largou a porta aberta. — o Park respondeu ouvindo uma risadinha dos outros. — Para o meu pai, eu não valho as informações que vocês precisam, mas ele estaria disposto a pagar muito dinheiro por mim. Joguem na mídia o que vocês mandam para ele, ele vai querer pagar de pai do ano, super preocupado e vai dar o que vocês quiserem. — ainda sem resposta, continuou. — Usem esse dinheiro para se financiar, vai estar sendo mais bem gasto dessa forma mesmo.
— Por que está fazendo isso? — o rapaz de rosto redondo que tinha marcas de expressão entre as sobrancelhas e lembrava o Rilakkuma lhe perguntou.
— Desde que minha mãe morreu é como se eu não existisse lá, mas tenho que manter as aparências. — deu de ombros sentando em uma cadeira vazia da sala e cruzando as pernas confortavelmente. — E se vocês estão atrás do meu pai é porque coisa boa ele não fez. Vocês podiam aproveitar e pegar meu irmão também. — olhou para as expressões atônitas lhe encarando. — Eu fui elogiando na escola de teatro, podemos fazer uns vídeos também.
— Eu gosto dele. — San comentou e recebeu uma confirmação de cabeça dos outros.
Hongjoong ficou em silêncio por alguns instantes, considerando a proposta.
— Você realmente é estranho. — concluiu com um sorriso na direção de Seonghwa que deu outro em resposta. — Vocês já sabem o que fazer.
E cada um deles se encaminhou para cumprir sua respectiva função.
***
Seonghwa estava deitado em sua enorme cama, vendo os noticiários sobre os últimos incêndios que estavam acontecendo pela cidade. Aparentemente a mídia ainda não tinha percebido a conexão entre os incêndios e as denúncias anônimas, então os guerrilheiros estavam fora do alvo, por enquanto. Era divertido ver os “amigos” de seu pai se desesperando para tentar esconder as falcatruas expostas, tentando subornar policiais e jornalistas, na maior parte das vezes em vão, e a outra parte, funcionava apenas temporariamente.
Ouviu um estrondo no andar de baixo da mansão e logo barulhos de tiro que seguiram de forma inconstante. Levantou-se preocupado, e foi em direção à porta no exato instante em que alguém bateu duas vezes nela. Cruzou o resto do caminho com passos largos e a abriu devagar, só uma fresta para ver quem era.
— Senhor Seonghwa, acreditamos que alguém invadiu a casa. — um dos seguranças lhe explicou. — Sugerimos que fique aqui até que alguém venha dizer que está tudo bem.
— Como e onde estão meu pai e meu irmão? — perguntou alarmado.
— Não sabemos. É o que vamos tentar descobrir. — o outro segurança concluiu. — Por isso precisamos que fique dentro do quarto.
Seonghwa confirmou com a cabeça e voltou para o quarto se trancando lá. Ouviu mais sons de móveis caindo e tiros e depois o mais puro silêncio. Ficou alguns bons minutos ainda trancado dentro do quarto, mas o silêncio continuava, então decidiu sair.
Abriu a porta e começou a sair devagar, andando pelos corredores sem sinal de uma pessoa sequer. Sua preocupação aumentou, então passou a correr pela casa com toda sua força. Entrava nos cômodos em busca de alguém, mas não encontrava. Se encontrava perdido e confuso, então corria de forma quase aleatória, até esbarrar em alguém. Alguém um pouco menor do que si. Kim Hongjoong, o líder dos guerrilheiros.
— Olha quem eu encontrei aqui! — a voz era debochada. — Se não é o lindo filho do senador Park. Estava te procurando.
— O que está fazendo aqui? — estava surpreso ao vê-lo.
— Não é óbvio? — perguntou com um sorriso.
— Não, eu estou perguntando o que você, o Capitão, está fazendo aqui?
— Eu não seria um bom líder se não os acompanhasse. — deu de ombros. — Além disso, cada um tem uma função na missão. A minha é te levar de volta para o cativeiro.
Seonghwa não tinha armas e seus guardas provavelmente foram proteger seu pai, já que só deviam lealdade a ele mesmo. O que mais podia fazer para ficar vivo, além de seguir com ele?
Aceitou a mão que era estendida para si, e passou a caminhar ao lado do rapaz que o guiava como se fosse algo precioso que não podia ser quebrado ou perdido. Não sentia medo, sabia que se quisessem lhe fazer algum mal, já teriam feito.
Andavam a passos tranquilos pelos corredores, o local já estava dominado pelos guerrilheiros. Apesar disso, não encontraram com nenhum deles, apenas móveis espalhados por toda a casa, e alguns corpos de seguranças perdidos no meio da bagunça.
— Vocês mataram os funcionários? — questionou preocupado com a equipe que trabalhava para sua família.
— Só seguranças que entraram na troca de tiros com a gente. — respondeu com simplicidade, virando mais um corredor. — Não matamos inocentes a menos que seja para legítima defesa.
Seonghwa confirmou com a cabeça enquanto finalmente saíam pela porta da frente e continuavam caminhando para fora da propriedade. O calor da mão do Kim, fazendo-o se sentir tranquilo e seguro, como não sentia dentro de sua própria casa.
— Onde estão meu pai e meu irmão? — perguntou quando já estavam a uma boa distância da casa.
— Trancados no escritório. Acham que ali é o local mais seguro.
— Vocês vão matá-los? — não havia muita preocupação em sua voz, o tom era mais de curiosidade.
— No caso deles há duas opções. — parou e ficou de frente para Seonghwa, ainda segurando sua mão. — Temos material suficiente pra acabar com toda a influência da sua família na política, então mesmo que vivam, seriam inofensivos.
— E como você quer acabar com eles?
— Hum… — colocou a mão no queixo, pensativo. — Não sei. — se aproximou invadindo o espaço pessoal do Park. — Como não teríamos conseguido tanta coisa em tão pouco tempo sem você, vou deixar a decisão por sua conta — entregou o um pequeno objeto com um único botão em sua mão livre. — Como presente de um ano de namoro.
Seonghwa sorriu ao ter sua cintura puxada até colarem os corpos e seus lábios serem tomados num beijo sôfrego. Uma das mãos do Park segurava o rosto do guerrilheiro, e a outra se embrenhava em seus cabelos castanhos, puxando alguns fios da nuca, enquanto suas línguas estavam numa disputa por espaço dentro da boca do outro. Sua cintura era apertada com força, grudando ainda mais seus corpos, como se fossem se fundir. A saudade era tanta que mal tinham tempo para respirar.
Foi pouco tempo depois do sequestro, que Hongjoong começou a aparecer em lugares que frequentava, simplesmente para conversar, ouvir o que Seonghwa tinha a dizer sobre tudo que estava acontecendo. E não demorou para que as conversas se transformassem em beijos sedentos e os encontros virassem um relacionamento.
Mantinham tudo escondido dos dois lados, até que Seonghwa começou a compartilhar informações privilegiadas e consequentemente a participar ativamente nas missões. E o grupo o aceitou como parte deles, então Seonghwa pela primeira vez se sentiu importante, se sentiu como se pertencesse a algum lugar.
E assim se passou um ano, em que o Park tinha encontrado uma família nas pessoas mais inesperadas.
— Estava com saudades. — Hongjoong confessou dando pequenos beijos pelo rosto do namorado.
— Eu também. — riu com as cócegas que os beijos faziam.
— Você está tão lindo. — cheirou o pescoço alheio. — Adoro quando você se arruma assim para me encontrar.
— Dessa vez foi só uma coincidência. — respondeu dando um tapinha leve no braço do outro que tinha começado a dar pequenas mordidas num parte de seu ombro à mostra. — Não imaginei que você viesse.
— E perder a oportunidade de te ver? Não mesmo.
— Os pombinhos podiam deixar a conversa melosa para depois, estamos ficando sem tempo. — Jongho interrompeu. — A gente vai explodir com eles lá ou não?
Os olhares do Choi e do Kim se voltaram para Seonghwa com expectativa, esperando sua resposta para continuar a missão.
— Se sobreviverem, com certeza eles vão ser punidos pela justiça? — o mais alto dos três perguntou.
— Seu pai traiu todos os aliados dele, não vai ter um que vai querer salvá-lo. — Hongjoong explicou ainda abraçado ao outro.
— Então eu quero eles vivos. — falou encarando o objeto que segurava. — Quero vê-los pagando pelo que fizeram bem devagarinho, perdendo tudo, pouco a pouco.
— Eu te amo tanto. — Hongjoong comentou olhando-o de forma apaixonada.
— Eu também te amo. — respondeu dando um selinho no namorado ansioso.
— Yeosang! — Jongho chamou e recebeu um som de resposta. — Pode forçar a saída deles.
— O Wooyoung já enviou as provas pra polícia? — Mingi perguntou, enfiando a cabeça para fora da van que só foi notada naquele momento.
— Já. — Wooyoung respondeu do outro lado do veículo. — E o San vai ligar pra fazer a denúncia de que estão fugindo.
Assim que recebeu o sinal de Jongho, Seonghwa apertou o botão que desencadeou pequenas explosões na casa, que fizeram os itens inflamáveis que tinham posicionado estrategicamente iniciarem o incêndio, que rapidamente se espalhou pela mansão.
O Park viu quando seu pai e seu irmão saíram da casa com dificuldade para respirar, não estavam machucados, o que colaboraria com a história que o grupo passou para a polícia de que ambos forjaram o incêndio para fugir.
Deitou sua cabeça no ombro de Hongjoong, que enlaçava sua cintura com um braço, enquanto assistiam a polícia chegar e levar os dois sob custódia. Na concepção de ambos, um encontro perfeito para o aniversário de um ano.
— Acho que agora finalmente estou livre para ir com vocês. — o mais alto sussurrou entrelaçando seus dedos.
— Eu te disse, vim te levar de volta para o cativeiro. — brincou apertando-o ainda mais.
— Como se estar com você não tornasse qualquer lugar o mais incrível do mundo.
Hongjoong sorriu antes de selar seus lábios num beijo carregado de sentimento, que durou só o tempo de uma buzina fazê-los se separarem.
— Anda logo, seus boiolas! — Wooyoung gritou debruçado em cima de Yunho que estava como motorista. — A gente tem que sair daqui.
Seonghwa e Hongjoong se entreolharam e sorriram antes de entrar na van, animados em planejar o próximo incêndio.
#ateez#seonghwa#hongjoong#seongjoong#fanfic#oneshot#fire#taca fogo mesmo#podia tacar fogo em bilionário inútil q compra rede social e não sabe o q fazer
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Acordei sem despertador hoje umas 5h da manhã. Fiquei olhando para o teto e pensando nos sonhos que tive essa noite. Nem lembro mais com tantos detalhes, mas acordei com um sentimento bom. É muito bom e muito horrível ser tão sensível a sonhos. Alguns sonhos chegam a afetar meu dia todo; quando é um sonho bom, ótimo. Mas e se não for? Eu só não funciono.
Quanto mais eu atendo crianças e adolescentes, mais certeira eu sei que é a minha escolha de não ter filhos nesse mundo, nessa sociedade. Ontem, a mãe que acompanhou um paciente de doze anos me falou que as crianças de hoje em dia estão muito infelizes. E eu não pude discordar, porque é a verdade. Nunca houve uma prevalência de depressão e ansiedade tão grande entre crianças e adolescentes.
Suicídio infantil já se tornou realidade. A falta de afeto, de um tempo de qualidade, as pressões impostas pela sociedade de todos os lados desde tão cedo. E quando você para de pensar no Brasil, ainda tem a questão da desigualdade social e da pobreza. São mães solteiras com um salário mínimo sustentando filhos, netos. São adolescentes deixando de ter sua própria vida para cuidar de irmãos. Sete, dez pessoas compartilhando o mesmo ambiente para economizar, para sobreviver.
E ainda para ajudar, esse pais está virando um evangelistão e o discurso da meritocracia impera nessa merda. É um retrocesso atrás do outro. As pessoas realmente acreditam que vão "mudar de vida" com esse empreendedorismo mequetrefe que é vendido pela mídia, em cursos. Ou vendendo a alma para trabalhos que pagam uma miséria. A única coisa que é capaz de transformar a vida das pessoas está valendo menos a cada dia: educação.
Vejo pela quantidade de adolescentes com zero esperanças e planos para o futuro. Ninguém quer ir à escola mais porque é tudo uma zona, é professor fingindo que ensina e aluno fingindo que aprende. Não se reprova mais por nota também. Eu nem sou tão velha assim, mas "na minha época" os jovens ainda sonhavam um pouco. Até eu que jurava que ia morrer por suicídio antes dos 18 tinha sonhos.
Os jovens estão ficando todos deprimidos, ansiosos e burros. Talvez se a criação fosse um pouquinho diferente, quem sabe? Mas os corajosos (ou burros, porque nada mais burro do que colocar filho no mundo sem considerar tantas questões) que decidem colocar mais pessoas nesse mundo fodido vão se deparar com falta de tempo para dar aos filhos, cansaço excessivo, gastos absurdos, questões de violência e outras mazelas do mundo.
Sei lá, me revolta um pouco ver crianças/adolescentes tão deixados de lado. Isso não é normal. Eu era meio que a exceção da minha geração. Hoje eu sinto que o modo que fui (não) criada virou a regra. É terceirização da criação por parte dos pais por todos os lados. Não tem como dar afeto, tempo de qualidade ou o kit básico de sobrevivência só não reproduza! Não quero mais ouvir criança dizendo que quer morrer!!
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Eles chamam de capitalismo. Eu chamo de esquema parasita. E não... Não estou na esquerda nem na direita, estou no centrinho do brasileirinho comum. Trabalhando desde criança. Servindo e sendo parasitado. Isso é uma constatação. Um tipo de iluminação política.
Um sistema parasita vendido com o rótulo de capitalismo de livre mercado. O famigerado sistema da embalagem. O sistema da falácia, do argumento sofista. Um sistema mentiroso, covarde, venenoso, assassino, niilista não pode servir à utopia de uma civilização melhor.
E ainda criam espantalhos pra manter o escravo distraído e engajado: extrema direita; anarcocapitalismo; comunismo; fascismo; etc. E os peões do tabuleiro simplesmente repetem.
E tome greenwashing na propaganda! E tome identitarismo elitista! E tome dicotomia serial! E tome polarização burra!
Então, não basta produzir pobreza, eles ainda lucram com as consequências de um estilo de vida precário.
Eles produzem as mazelas e canalizam os lucros da violência e da tristeza.
Nós estamos nivelados e no mesmo cativeiro dos animais que exploramos.
#sumarex#capitalismo#comunismo#socialismo#parasitismo#exploração#dolar#balança comercial#economia#greenwashing#propaganda
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LIVRO: A Natureza da Mordida - Carla Madeira
O que você não tem mais que te entristece tanto?
Deixarei o resumo do livro, sem spoilers, neste primeiro parágrafo. Nos próximos, não me comprometerei, rs. O livro conta o encontro de Biá, uma psicanalista aposentada, que aborda Olívia, uma jovem jornalista devastada por uma perda. Esse encontro desencadeia uma série de conversas íntimas, revelando as histórias de ambas. A narrativa objetiva de Olívia e as anotações sarcásticas de Biá expõem eventos passados, destacando as diversas formas de abandono que ambas sofreram e causaram.
Sim, eu emendei dois livros da Carla Madeira. Me arrependo? Não. Saí com algumas ressacas literárias? Sim. Ao mesmo tempo que acho que acertei no timing desse livro, acho que também errei. Me identifiquei demais com este e precisei tirar um tempo para digeri-lo.
Gosto muito da escrita da Carla. Sinto uma confusão mental com ansiedade, bem fluxo de pensamento estilo Clarice Lispector, e tão bem escrito quanto. Traz uma delicadeza e acalanto ao mesmo tempo que é misturado com ansiedade. Nas primeiras páginas do livro já era perceptível que iria sofrer com ele.
"Você sabe o que eu aprendi sobre o amor? Que nem sempre ele ouve quando chamamos..."
Nessa passagem da segunda imagem, eu estava em uma viagem de férias em Barcelona, mas não conseguia me desvencilhar deste livro, então, em toda e qualquer oportunidade, estava com ele. Estava passando por um mix de sentimentos pessoais e essa passagem me pegou totalmente desprevenida.
Biá com acento no "Á" é a maluca mais lúcida que a literatura trouxe.
Apesar das páginas girarem em torno de Olivia e sua perda no começo, claramente a personagem principal desta história é Biá.
Biá me lembrou tantos personagens da vida real. Tantas emoções que foram abafadas dentro de si, tantos enredos que criamos na nossa cabeça a fim de tentar mudar os acontecimentos reais.
Outro personagem que começa a ganhar relevância mais para o final da história é a mãe de Olivia e tudo o que ela passou - gostosas também sofrem. Brincadeiras à parte, tudo o que foi contado sobre ela cria um embrulho no estômago. Aquele embrulho de ser mulher que a gente sabe bem.
Porém, na trama principal de Olivia e Rita, não consegui me conectar com a fixação que Olivia tinha pela amiga, antes mesmo da tragédia. O que era grande para ela, com toda certeza, não era isso tudo para Rita.
Chegando no final do livro, também senti uma repetição de histórias, várias páginas da mesma história - só que agora com mais fluidez - que já vínhamos lendo ao longo dos encontros de Olivia com Biá. Diferente do que senti com as histórias repetidas de Biá contadas por Tereza, sua filha. Porque não eram especificamente repetidas, eram novas perspectivas de um mesmo fato.
"Ele se foi do pior jeito que alguém pode ir: ficando"
Essa frase ecoou na minha cabeça semanas a fio. Seria uma pena ter me identificado tanto com ela? Fiquei pensando se tivesse tido a oportunidade de Rita de ter esse reencontro, se teríamos o mesmo desfecho.
Bom, este livro me pegou do jeito mais íntimo que poderia. Não à toa eu passei alguns dias achando que seu título era: "A Natureza da Mordida Mórbida", rs. É de uma delicadeza e morbidez transvestida de inteligência emocional.
Biá com acento no "Á" me inspirou. Mas, que eu não guarde as mesmas mazelas para não chegar à loucura.
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Cigana Sarita ❤️🔥
“Preconceito esse tão grande e revestido de tamanha ignorância que certamente muitas vezes seria tratada como verdadeiro “demônio” sendo expulsa como tal. Mesmo assim, sabia que teria que atuar dentro da lei e ignorando tudo isso, trabalhar com muito amor, auxiliando os encarnados a se curarem das mazelas, pois só assim curaria as suas que estavam impressas em seu átomo primordial, carecendo de urgente reparo.”
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