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#mathiasenard
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@actessud Le roman de Mathias Enard évolue parallèlement avec deux histoires : le soldat déserteur avec cette femme aux cheveux ras, et cette fille Irène qui part à la redécouverte de ses deux parents.
@mathiasenard #roman #rl2023
#chronique ici https://vagabondageautourdesoi.com/2023/10/02/mathias-enard-deserter/
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ezgihoscan · 4 years
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#mathiasenard | Savaşları, Kralları ve Filleri Anlat Onlara / Parle-leur de batailles, de rois et d'éléphants https://www.instagram.com/p/CALIWglpq9X/?igshid=135y652kxhi8j
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leiturasespoilers · 6 years
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Horizonte perdido
Bússola - Mathias Enard
Comentário de Renato Grinbaum
"Foi talvez esse horrível acidente que impediu Jane de conhecer a felicidade em outro lugar que não fosse o fim do mundo, no deserto do esquecimento e do amor –sua vida, como a de Sarah, é um longo caminho para o leste, uma série de estações que a levam, inexoravelmente, cada vez mais longe em direção ao Oriente em busca de alguma coisa que ela ignora."
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Este poderia ser o início de ‘Bússola’, de Mathias Einard, vencedor do prêmio Goncourt. Mas não é só o início. Trata-se de um caminho, de um romance parcialmente ficcional, parcialmente ensaistico, numa linguagem mais do que poética, musical.
Einard é orientalista e neste sentido o romance é uma biografia de suas ideias.
"Pergunto-me se o que procurou, durante essa vida científica que coincide perfeitamente com a dela, sua busca, não teria sido sua própria cura –derrotar a bile negra pela viagem, primeiro, depois pelo saber, e pela mística em seguida, e talvez eu também, eu também, caso se considere que a música é o tempo raciocinado, o tempo circunscrito e transformado em sons, se me debato hoje entre estes lençóis, posso quase apostar que também estou sofrendo desse Grande Mal que a psiquiatria moderna, farta de arte e filosofia, chama depressão estrutural, embora os médicos só se interessem, no meu caso, pelos aspectos físicos de meus males, sem dúvida absolutamente reais, mas que eu gostaria tanto que fossem imaginários –vou morrer, vou morrer, é essa a mensagem que deveria enviar a Sarah, respiremos, respiremos, acendamos a luz, não nos deixemos levar ladeira abaixo. Vou lutar."
O enredo é simples, e muitas vezes sufocado pelo peso da sua erudição e de sua cultura. O orientalista Franz em sua insônia relata lembranças de sua relação com sua colega e amante Sarah. O enredo ganha força ao final, quando o leitor percebe que a história de Sarah se confunde com a noção de alteridade que o oriente desperta no ocidente. E vice-versa.
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"Enquanto isso, houve Félicien David, Delacroix, Nerval, todos os que visitaram a fachada do Oriente, de Algeciras a Istambul, ou o seu pátio dos fundos, da Índia à Cochinchina; enquanto isso, esse Oriente revolucionou a arte, as letras e a música, sobretudo a música: depois de Félicien David, nada seria como antes. Esse pensamento talvez seja um desejo ingênuo, você está exagerando, diria Sarah, mas, santo Deus, demonstrei tudo isso, escrevi tudo isso, mostrei que a revolução na música nos séculos XIX e XX devia tudo ao Oriente, que não se tratava de “processos exóticos” como se acreditava antes, mas que o exotismo tinha um sentido, que ele fazia entrar elementos externos e alteridade, que se trata de um amplo movimento, que reúne entre outros Mozart, Beethoven, Schubert, Liszt, Berlioz, Bizet, Rimsky-Korsakov, Debussy, Bartók, Hindemith, Schönberg, Szymanowski, centenas de compositores em toda a Europa, sobre toda a Europa sopra o vento da alteridade, todos esses grandes homens utilizam o que lhes vem do outro para modificar o que é seu, para abastardá-lo, pois o gênio quer a bastardia, a utilização de processos externos para abalar a ditadura do canto de igreja e da harmonia, por que será que me irrito sozinho, agora contra meu travesseiro, talvez porque eu seja um pobre universitário sem sucesso com sua tese revolucionária da qual ninguém faz uso algum."
"A construção de uma identidade europeia como simpático quebra-cabeça de nacionalismos apagou tudo o que já não entrava em seus escaninhos ideológicos. Adeus diferença, adeus diversidade. Um humanismo baseado em quê? Qual universal? Deus, que se faz bem discreto no silêncio da noite? Entre os degoladores, os que matam os outros de fome, os poluidores –será que a unidade da condição humana ainda pode fundar alguma coisa, não tenho ideia. O saber, talvez. O saber e o planeta como novo horizonte. O homem como mamífero. Resíduo complexo de uma evolução carbônica. Um arroto. Um percevejo. Não há mais vida no homem do que num percevejo. Tanto quanto. Mais matéria, mas tanto quanto de vida. Queixo-me ao dr. Kraus, mas minha condição é bastante invejável em relação à de um inseto. A espécie humana não faz o melhor que pode, nestes tempos. Nossa vontade é se refugiar em livros, em discos e nas lembranças de infância."
Para quem espera uma história linear e ação talvez ‘Bússola’ pareça desnecessário. A poesia e a erudição musical e literária que Einard usa como fio motor e argumentação são no minimo sedutoras. Ele navega por Beethoven, Debussy e Szymanowski fazendo algo que vai além da critica, ele entende o sentimento da música e sua relação com o orientalismo.
"A música militar é, decididamente, um ponto de intercâmbio entre o Leste e o Ocidente, Sarah teria dito: é extraordinário que essa música tão mozartiana “reencontre” de certa forma seu lugar de origem, a capital otomana, cinquenta anos depois da Marcha turca; afinal, é lógico que os turcos tenham ficado seduzidos por essa transformação de seus próprios ritmos e sonoridades, pois havia –para usar o vocabulário de Sarah –algo de si mesmo no outro."
"Berlioz nunca viajou ao Oriente, mas desde os vinte e cinco anos era fascinado por Os orientais, de Hugo. Haveria portanto um Oriente segundo, o de Goethe e de Hugo, que não conhecem as línguas orientais nem os países onde são faladas, mas se apoiam em trabalhos dos orientalistas e viajantes como Hammer-Purgstall, e até mesmo um Oriente terceiro, um Terceiro Oriente, o de Berlioz ou de Wagner, que se alimenta dessas obras, por sua vez indiretas."
Sua escrita é um perfume. Relata as viagens literárias de Thomas Mann, a alteridade de Fernando Pessoa e inúmeras citações árabes, turcas e persas. Relembra as viagens de Franz de Viena até Llasa através de varias cidades do oriente, sem sair do ocidente que jamais se desgruda do orientalista. O orientalista jamais será oriental. O maximo que conseguirá é não pertencer a lugar nenhum como um judeu, tantas vezes citados no texto, ou como Sarah, que se descobre sem saída ao perceber que o oriente jamais tomará conta dela.
"Pois há um Oriente para lá do Oriente, é o sonho dos viajantes de outrora, o sonho da vida colonial, o sonho cosmopolita e burguês dos wharfs e dos steamers."
Einard nos remete à necessidade do outro. O oriental é quem nos define como ocidental. A diferença é necessária. Ela nos move enquanto fascinação, mas destrói quando nos remete à intolerância.
"(...)nós respeitamos demais a Al-Qaeda, nosso mundo está em perigo, mais ninguém se interessa pela arqueologia grega e romana, só pela Al-Qaeda, e Beethoven compreendera muito bem que é preciso aproximar os dois lados na música, o Oriente e o Ocidente, para rejeitar o fim do mundo que se aproxima.’
se aproxima"
O oriente do ocidental não existe. Assim como o ocidente do oriental é uma expectativa de liberdade plena e individualismo que não são tão belos como caricaturizados na porção mais a leste do planeta.
"É a Lucie Delarue-Mardrus que devemos esta frase extraordinária: “Os orientais não têm nenhuma noção do Oriente. A noção de Oriente, somos nós, os ocidentais, nós, os rumis, que temos."
Seria o oriente o paz e a abdicação dos valores materiais e da razão? Ou seria o oriente o paraíso da irracionalidade e do poder centralizado sem participação? Questões tão antigas quanto as Guerras Medas. Tão forte quanto a imaginação de que a felicidade está no outro.
"Nós, europeus, as vemos com o horror da alteridade. Mas essa alteridade é tão igualmente assustadora para um iraquiano ou para um iemenita. Mesmo o que rejeitamos, o que odiamos, reaparece nesse mundo imaginário comum. O que identificamos nessas decapitações atrozes como “outro”, “diferente”, “oriental” é igualmente “outro”, “diferente” e “oriental” para um árabe, um turco ou um iraniano."
Einard nos mostra com sua poesia que ao idealizarmos o outro, não é ele que encontramos. E sim a nós mesmos. Este é o medo, pois este espelho distorcido pode nos levar à destruição, quando esta seria a oportunidade de abrirmos a porta para enxergarmos nossas próprias verdades. Parece ser mais cômodo manter nossas fronteiras desenhadas com o lápis da nossa falta de acuidade.
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planetaeris · 4 years
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“—¡Tres meses de clases y apenas puedo decir “hola”! —hm —Y luego, con el velo... ¡Tengo la impresión de que me toman por una terrorista..! No sé si hacer como tú y quitármelo. Tomar refugio Zeina Abirached Mathias Énard Prendre refuge Traduce Robert Juan-Cantavella Edita @salamandraed @salamandragraph #tomarrefugio #prendrerefuge #mathiasenard #zeinaabirached #novelagráfica #graphicnovel #comic #libros #books #lecturas #bookstagram #booklover #bookaddict #booknerd #bookworm #playmobilandbooks #playmobilscenes #bookscenes #playmobillife #playmobilespaña #playmobilworld #playmobilfans #playmobilfigures #playmobilphoto #playmobilinstagram #playmobil #playmobillovers #playmobilcustom #playmobilcollector #planetaeris (en Planeta Eris) https://www.instagram.com/p/CLPDeN7lqDt/?igshid=1i0pnxvgzjrts
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hcdahlem · 4 years
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Attendu en mai, le nouveau roman de Mathias Enard est reporté en octobre. Dans L’Obs Grégoire Leménager nous met déjà l’eau à la bouche en dévoilant la trame d’un livre construit autour des petites histoires qui rythment un village poitevin. On a déjà hâte! #lebanquetannueldelaconfreriedesfossoyeurs  #MathiasEnard  #editionsActesSud  #hcdahlem #roman #litteraturefrancaise #litteraturecontemporaine #RentréeLittéraire2020 #aparaitre #premieresimpressions https://www.instagram.com/p/B-wvVxznyTc/?igshid=131h96kgdkxeb
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podcastpalace · 6 years
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Costa biography prize winner Bart van Es and Mathias Énard – books podcast by Guardian Books podcast .... With just one week to go before we find out which category winner will carry off the Costa book of the year prize, we assess the contenders and talk to the winner of the biography prize Bart van Es. Van Es discusses his turn from English literature to biography, and why he wanted to examine how it was possible to survive the Holocaust and go on to live a full and complex life. He also considers the particular challenges for a biographer presented with a subject whose memory has been fractured through trauma. Next we head back to the 16th century, where the French writer Mathias Énard imagines Michelangelo travelling to Constantinople to build a bridge across the Golden Horn. It’s a metaphor that is almost too acute at the beginning of the 21st century, Énard says. He explains why the novel gives voice to a young singer, and how historical fiction is forged from the gaps in the record. Reading list The Cut Out Girl by Bart van Es (Penguin) Normal People by Sally Rooney (Faber) The Seven Deaths of Evelyn Hardcastle by Stuart Turton (Raven) The Skylarks’ War by Hilary McKay (Macmillan) Assurances by JO Morgan (Jonathan Cape) Tell Them of Battles, Kings and Elephants by Mathias Énard (Fitzcarraldo)
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kemikkadin · 3 years
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🎧 Tamino - Persephone
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Bir kitabın ismi onun kimliğinin bir parçasıdır diyebilir miyiz? Tıpkı kendi benliğimize bir parça olan isimlerimiz gibi. Ankara'da, pek de mutlu olmadığım bir günde karşılaştım Mathias Enard'ın kitabıyla. İlk sayfanın üstümde bıraktığı etkiyle, anında satın aldım. Sayfada şöyle yazıyordu:
"Onlar çocuk; savaşları ve kralları, şeytanları, filleri ve melekleri anlat onlara ama aşk ve benzeri şeyleri anlatmayı da unutma." Ruplay Kipling'in Life's Handicap kitabından bir alıntı bu. Kitabın ismi bu alıntıdan doğuyor.
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Hikaye, Rönesans sanatçısı Leonardo da Vinci'nin, Sultan II. Beyazıt'ın talebiyle tasarladığı köprüyle başlıyor. Dönemin mühendislik algısının üstünde bir tasarım olduğu için reddediliyor ve bu defa aynı talep Michelango'ya yapılıyor. Kitap çeşitli mektup ve belgelerle Michelango'nun Kostantinapol hikayesini oluşturuyor. Kurgu bir roman olduğu unutulmamalı. Ufak tefek boşluklar olsa da kitabın yazım dili insanın ruhunu doyuruyor.
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samesizesoul · 6 years
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#inglebygallery #andrewcranston #butthedreamhadnosound #paintings #edinburgh #tellthemofbattleskingsandelephants #mathiasenard #fitzcarraldoeditions #cassart #viridian #totebag https://www.instagram.com/p/BqBM2rhAdUH/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=5k0wx2lmewcj
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jetlaggedinparis · 7 years
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New French Fiction in Translation
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19 members This group is part of My French Life™ - Ma Vie Française® French Book Club. Together we’ll be reading 5 recently-translated best-selling or prize-winning French novels. A great way to stay up to date with French contemporary fiction ! BOOK 1: 'CHANSON DOUCE' (Fr) THE PERFECT NANNY (US) LULLABY (UK) by LEÏLA SLIMANI-15 February-30 March 2018
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The Perfect Nanny by Leïla Slimani Start date: February 15, 2018
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@actessud @mathiasenard  écrit avec limpidité. Mélangeant la langue de la narration à celle du tutoiement puis celle de la mémoire, #Déserter étonne par la justesse de son propos, l’érudition dont il s’entoure et la poésie humaniste qu’il transmet❤️
#rl2023 #RL2023 #roman #book #books
#chronique ici👇 https://vagabondageautourdesoi.com/2023/10/02/mathias-enard-deserter/
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todomodolibri · 7 years
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Ora da #todomodo #todomodolibri #mathiasenard #bussola #premiovonrezzori #firenze
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roseramills · 7 years
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Mirad qué cara de qué bien he cenado en el #karakala de @mathiasenard ;)) (en Karakala)
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hcdahlem · 5 years
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C’est aussi l’heure de la rentrée pour Le Monde des livres avec 12 pages spéciales sur les premières sorties marquantes, principalement en littérature étrangère, avec notamment La fabrique des salauds de Chris Kraus, Ordesa de Manuel Vilas et Le cœur de l’Angleterre de Jonathan Coe. Côté littérature française, on retiendra Rouge impératrice de Léonora Miano, une rencontre avec Aurélien Bellanger à propos de Le continent de la douceur, sans oublier la nouvelle feuilletoniste, Camille Laurens, et la nouvelle chronique sur les poches signée Mathias Énard. Un riche programme complété par des inédits de Marcel Proust et une biographie de De Gaulle signée Julian Jackson. Autant d’ouvrages à retrouver dans mon Grand guide de la rentrée littéraire.#lafabriquedessalauds #ChrisKraus #editionsbelfond #Ordesa #ManuelVilas #editionsdusoussol #lecoeurdelangleterre #JonathanCoe #editionsgallimard #rougeimperatrice #LeonoraMiano #editionsgrasset #lecontinentdeladouceur #AurelienBellanger #CamilleLaurens #MathiasEnard #LeMondedesLivres #hcdahlem #roman #unLivreunePage. #livre #lecture #books #littérature #lire #livresaddict #lectrices #lecteurs #lecteurscom #bouquiner #livresque #rentreelitteraire #rentree2019 #RL2019 #RentréeLittéraire2019 #Litteratureetrangere #Litteraturefrancaise #biographie https://collectiondelivres.wordpress.com/le-grand-guide-de-la-rentree-dautomne-2019/ https://www.instagram.com/p/B1d3rqZI1_-/?igshid=148m08e9h2tm8
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handysblog-blog1 · 6 years
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#archive -  Mathias Enard wins the Prix Goncourt 2015  Contributor: #saïdAnas / #Alamy Stock #Photo  More picture and information: (( See the link in my biography )) ­  The 2015 Goncourt Prize goes to #MathiasEnard for his novel " #Compass " -  Le #prixgoncourt #2015 est attribué à Mathias Enard pour son #roman " #Boussole " .  Date taken: 03/11/ #2015  Location: #RestaurantDrouant  #instagram #culture #writer #écrivain #instalikes #likes #presse #photodaily #photography #instagood #littérature #book #livre #restaurant #instaphoto #photojournalism https://www.instagram.com/p/BpZCX5JAJJu/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=lgonjxohaw7a
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laurencedubayle · 9 years
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"Il n'est pas honteux de se laisser aller aux sentiments... et au tiède soleil de l'espérance." Mais que c'est beau ce livre ! Que c'est beau de bout en bout ! Que j'aurais voulu ne jamais le terminer... Et en plus, il est drôle ! #mathiasenard #boussole
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