#mas pelo menos eu to com um pouco de dinheiro sobrando
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jss eu chorando pro meu pai recarregar 30 conto no meu riocard
#mas pelo menos eu to com um pouco de dinheiro sobrando#mes q vem acaba a bolsa kkkkkk s#usar só o essencial na vdd usar só pros roles e parar de gastar com shopee kkkkk
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Pedido inesperado.
Acho que estou obcecada pelo Dean Winchester e não me culpo por isso, pq ele é tão.... Talvez isso vire uma fanfic com mais capítulos,depende do meu humor.
Idioma: Português/Brasil.
Sinopse: Colette é uma antiga amiga de Dean que está passando por uma crise de identidade. Ao reencontrar Dean em uma lanchonete, ele acaba fazendo uma proposta inesperada.
Avisos: Nada além de ser fofo. Revisão porca.
Eu estava ali sentada em uma lanchonete com cheiro de gordura velha, tomando o pior café da minha vida. Uma xícara de café e torradas murchas com uma geleia azeda. Observando as pessoas que passavam pela rua, cada vez que uma pessoa de terno ou vestida com algum uniforme de trabalho passava, meu peito afundava. Tudo parecia tão longe da realidade, como se eu fosse uma peça sobrando do quebra-cabeça da vida. E convenhamos que viver da herança do pai não ia ser uma boa para sempre.
Precisava de um emprego, apesar de que ser garçonete, atendente de lojas, lavadora de pratos, já estava ficando repetitivo, não era capaz de me manter em um emprego, como também não consegui terminar nenhuma das três faculdades que comecei, dinheiro mal gasto.
Focada na rua, bebendo pequenos goles do café, o mundo pareceu devagar quando um Impala preto estacionou na frente da lanchonete. Minha memória vagou por tempos mais simples.
Fechei os olhos por alguns segundos, me recordando da memória de dirigir um Impala de um velho amigo, como seu rosto ficou desapontando quando arranhei um pouco do seu carro. Como pude me apaixonar perdidamente por alguém naquele dia.
Abri os olhos, tomei mais um gole daquele café engordurado, -Como ele deve estar hoje? -Pensei. Imagino que Sam, um de meus poucos amigos da escola, deve estar fazendo uma faculdade, agora seu irmão, a sensação de que ele mesmo querendo nunca conseguiria sair daquela vida. Vida na qual sempre me interessou, desde que conheci Sam comendo sozinho no refeitório quando ele tinha doze anos e convidava ele para biscoitos na minha casa quase todos os dias depois da escola.
Quando ele e seu irmão sumiram após passar dois meses na cidade, me lembro de ter ficado desolada e de chorar por algumas semanas antes de superar que jamais iria os ver novamente. Bem, eu os vi novamente, cinco anos depois, quando me mudei.
Despertei do meu transe de memórias quando o sino da entrada tocou. Arregalei os olhos ao vê-lo, majestosamente bem, ajeitando a jaqueta de couro, passando a mão pelos cabelos loiros. Podia sentir meu queixo querendo pender, sua beleza sempre foi de cair o queixo, não é à toa que minha irmã já ficou com ele. Meu estomago deu um nó, talvez pelo café, talvez pela geleia estragada.
Dean se apoiou no balcão, queria poder ir até lá dizer talvez um oi, mas ao menos sei se ele se lembra de mim, e mesmo que lembrasse, sobre o que iria falar? Minha vida não mudou muita coisa desde da última vez que nos vimos. A única grande mudança é que agora eu estava mais para algum tipo de nômade atual.
Olhei fixamente para xícara, me senti envergonhada de não ter nada inovador para falar.
— Não posso acreditar. — Aquela voz charmosa e zombeira tomou conta de mim.
Visualizei Dean, sorrindo como um bobo.
— Colette Schmidt!, ou melhor, Lety! — Ele se apoiou na mesa. — Eu poderia te reconhecer a mil metros de distância, com esse nariz enorme.
Bufei e acenei para que ele se sentasse na poltrona amarela a minha frente, e assim foi feito. Poderia abraçá-lo, mas sabia que ele nunca foi fã de abraços ou toques em geral.
Estreitei os olhos, observando cada ponto da sua beleza.
— Está mais velho. — Comentei.
— E essa é a primeira coisa que você diz a um velho amigo? — Ele riu. — Continuo no meu auge.
— E quando não esteve? — Meu sorriso foi grande, ele podia me fazer sorrir como uma idiota apenas me olhando. — Por onde esteve?
— Por aí. — Sua resposta vaga me deixou insatisfeita, dei um chute de leve em sua panturrilha por baixo da mesa. — Estava andando com Baby pelos lugares, nada de mais, você sabe.
— Sam está com você?
— Estou indo ver ele na faculdade, acredita que ele realmente está fazendo faculdade? — Disse com uma leve carranca.
— Sam sempre foi esperto, era de se imaginar. — Tomei um gole. — Caçando?
Ele enrugou o nariz e disse:
— Preciso responder? — Disse com tom ríspido.
Neguei com a cabeça.
— Qual o nome da faculdade?
— Universidade de Stanford. — Ele me mediu com o olhar. — Deixou o cabelo crescer?
— E parei de alisar. — Poderia ter passado a mão pelos cachos se minha mão não estivesse tão engordurada.
— Ficou muito bonito. Com o que anda trabalhando?
Engoli seco, não deveria ter vergonha de expor minha situação para Dean, quer dizer, ele jamais poderia julgar, afinal, ele não está em posição para isso. Mas tinha medo de que ele me olhasse com desapontamento, do mesmo jeito que me olhou quando ele estava me ensinando a dirigir e eu arranhei a Baby por acidente, aquele olhar foi fatal.
— Não estou fazendo nada, no momento.
Dean gemeu de prazer quando a garçonete colocou seu prato de waffle com algumas frutas na mesa.
— E por qual motivo não está trabalhando? — Ele colocou um pedaço de morango na boca.
— Não encontro nada do meu interesse, tudo parece fútil. Coisa de pessoa comum sabe? — Provoquei.
— Já tentou ser stripper? — Ele sorriu de boca cheia.
Soltei uma risada satisfatória, que estava guardada há muito tempo.
— Sabe que nem se eu quisesse iria conseguir, você já me viu dançando.
— Como seu par no baile, eu digo que você, além de se a primeira pessoa que me fez vestir um terno, foi a primeira que também conseguiu me fazer ir parar no hospital por pisar no meu pé.
— Imagine fazendo um giro em um bastão? — Assim que disse, Dean começou a olhar para o teto com cara de satisfação.
— E qual seria a lingerie que você estaria usando, detalhadamente? — Seus olhos se fecharam com força, enquanto ele mordia o lábio inferior.
Aproveitei para pegar um morango em seu prato.
— Uma calcinha do Scooby-Doo, o sutiã com imagem de cabeças decepadas.
Ele me encarou feio.
— Estragou a fantasia, mesmo que a calcinha do Scooby-Doo não fosse a pior coisa. — Enfiou uma garfada de waffle para dentro. — Mas do jeito que você é, bem possível que acerte o rosto de algum inocente com seu salto.
Tentei pegar mais um morango e Dean me olhou como um cachorro raivoso e deu três tapinhas na minha mão. Ficamos em silêncio por alguns poucos minutos, seus olhos se estreitaram. Começou a ficar desconfortável o silêncio enquanto ele mastigava como uma criança faminta.
— É esquisito, ver você assim, reencontrar você depois de cinco anos. — Comentou.
— Sim, é pensando que no passado bem é… Deixa para lá. — Ele balançou a cabeça, espantando os pensamentos.
Sabia em que ponto ele queria chegar, porem toda aquela coisa deveria ficar no passado.
— Não mudei muita coisa além do cabelo e algumas tatuagens.
— Não foi bem isso que eu quis dizer. — Arregalou os olhos. — Calma, você disse tatuagens?
— Fiz algumas. — Levantei a manga da blusa. Mostrando uma tatuagem pequena da logo da banda Metálica. — É um pouco brega, mas gosto muito da banda.
Seu rosto ficou branco como se um fantasma tivesse acabado de passar por trás de mim, o que seria nocivo se não fosse o Dean Winchester.
— Quem é você e o que fez com a verdadeira Collete? — Ele segurou meu braço gentilmente. — Você odiava Metálica!
Sorri como uma boba novamente. Sua mão não era exatamente macia, mas com certeza era uma sessão boa.
— Eu era muito estranha.
Deixei que ele terminasse de comer, quanto mais ele ficava perto de terminar, mais um vazio foi surgindo no meu estômago, uma sensação de abandono. Preferia nunca mais o ver se fosse para ele ir embora no mesmo dia, na mesma manhã. Pelo menos da última vez, Dean bateu na minha porta às uma hora da manhã junto a Sam para se despedir. A segunda partida foi a que mais doeu, afinal eles haviam ficado ao meu lado por um ano inteiro, mas pelo visto o pai deles havia decidido sair às pressas da cidade. Ele limpou a boca no guardanapo assim que terminou.
— Enfim, para onde vamos agora?
Meu olhar se iluminou.
— O quê?
— Dar uma volta de carro, conversar até ficarmos cansados de tanto falar.
Ele se levanta deixando uma gorjeta ofensiva, e saímos daquela lanchonete nojenta.
♡
Dean então fez algo inimaginável, abriu a porta carro para que eu pudesse entrar.
— Isso é novo. — Debochei.
— Não se acostume.
Entrei no carro, parecia que o tempo havia parado. Dean se sentou no banco e deu partida.
— Para onde quer ir?
— Não faço ideia. — Olhei para os bancos de trás. — Aquilo ali é uma calcinha?
— Juro que não é minha. — Ele segurou meu rosto e o virou para frente. — Não sabia que iria ter visitas hoje.
— Não teve tempo de esconder as calcinhas que suas amantes deixam de lembrança? — Zombei.
— Exato! — Ele colocou uma fita no rádio.
— Uau, você sabe que estamos nos anos 2000?
— Calada. — Sua mão tapa minha boca. — Quero ver onde você vive.
Olhei para ele desconfiada, ele sempre foi um mistério, nunca foi muito aberto, porém há coisas que nunca mudam.
— Dean. — Disse com desconfiança.
— Não seja assim. — Fez beicinho. — Só quero ver sua casa, sem segundas intenções.
Concordei com a cabeça.
♡
Guiei-o até minha casa, um apartamento pequeno em uma área que mais parecia que o Batman seria assassinado se pisasse naquele lugar.
— Sem julgamentos. — Tapei os olhos dele, enquanto abria a porta. — E tire os sapatos.
— Esse corredor tem cheiro de tantas coisas. — Zombou.
Abri a porta e o cheiro de lavanda adentrou minhas narinas como uma bomba perfumada.
— Tudo tão arrumadinho. — Se jogou no sofá. — Uma sala com vista para Gotham, uma cozinha e um quarto.
— Não preciso de muita coisa. Nem passo tanto tempo aqui de qualquer forma.
Dean se levantou andando pelo pequeno corredor, ignorou o banheiro e foi diretamente para meu quarto.
— Quarto fofo. — Se joga na cama.
— Dean, essas roupas sujas em cima da minha cama! — Resmunguei, me deitando ao seu lado.
— Sua cama é mais desconfortável que o banco do meu carro.
— O sofá é mais confortável, admito.
Ele me puxa para ele, apoio minha cabeça em seu peito, ouvindo seu batimento cardíaco.
— Preparada para bomba de perguntas?
— Sempre…
— Aluguel está em dia?
— Sim.
— Namorando? Ou algum amigo muito próximo?
— Não. — Isso era triste, todos meus amigos iam embora para longe ou morriam.
— Você não tem um trabalho e nada que te prende aqui, por que simplesmente não vai embora?
— E para onde eu iria?
— Podia ir comigo até a faculdade de Sam e então ver se gosta de algo lá.
Me sentei na cama, piscando repetidamente rápido.
— Você é louco.
— Achei que já sabia. — Riu. — Serio, seria boa sua companhia e eu odeio ver como você parece infeliz.
— Dean, faz quase cinco anos que não nos vemos e agora está pedindo para que eu largue tudo que tenho para ir viajar com você?
— Só se vive uma vez, e, aliás, poderíamos ficar sem nos ver por dez anos e mesmo assim, quando nos víssemos, seria igual à última vez.
— Mas isso é uma loucura. — Me sentei na cama. — Você é um caçador, e eu tenho uma vida, um apartamento.
— Lety, você tem um apartamento, mas não uma vida, isso é sobrevivência. — Bufou. — Vai saber, o destino, mesmo que eu não acredite nisso, pode ter me feito ir logo naquela lanchonete com cheiro de gordura velha só para reencontrar você.
— Isso foi a maior baboseira que já me disse.
— Eu sei. — Murmurou. — Aceita meu convite?
— Promete não caçar no caminho?
— Apenas em caso de urgência. — Ele se sentou na cama. — Por falar em caçar, ainda se lembra de algumas coisas que eu te ensinei?
— Claro que sim, é impossível esquecer. — Meu corpo se arrepia com as memórias. — Me lembro de tudo que já me ensinou. — Murmurei. — Preciso de um tempo para pensar na sua proposta.
— Só não demora muito, estou começando a ficar preocupado com a Baby.
Saltando da cama, ele começou a fuçar meu guarda-roupa.
— Onde tem toalha aqui?
— Terceira gaveta.
Ele abriu a terceira gaveta, e me olhou com um sorriso malicioso.
— Pare de ficar olhando minhas calcinhas!
Enquanto Dean tomava banho, minha mente trabalhava na possibilidade de ir com Dean, mas meu lado racional implorava para eu continuar minha vidinha medíocre. Como eu queria dizer sim, mas deixar todo um conforto para ir para outra cidade e depois ficar sem rumo parecia doideira.
O barulho do chuveiro cessou, Dean apareceu na minha frente sem camiseta, focado em colocar o cinto da calça jeans. Minha mente parecia estar travando, sua tatuagem amostra no peito, lembrei que tenho uma igual em meu peito. Por pura influência dele.
— Já se decidiu?
— Qual o motivo de querer visitar Sam?
— Coisa de família.
— O que vou fazer quando chegar lá?
— Terá coisas, acredite. Não se preocupe tanto.
— Que tipo de coisas?
Sua cara se fechou e ele suspirou profundamente.
— Só estou preocupada em não ter dinheiro o suficiente.
— Seu pai te deu uma grana preta, imagino, você vai se virar.
Suspirei. Queria ir com ele, queria muito. Amava a presença dele, seria bom passar um tempo com ele e Sam novamente.
— Acho que é isso. — Dei de ombros. — Eu vou, mas nada de dormir com mulheres no carro. Não dormirei no mesmo banco onde você fornicou.
— O carro é meu. — Zombou. — Nada de dirigir, nada de comer no carro.
— Mas e se você estiver com sono?
— Então vou parar para podermos dormir.
Abri um sorriso, olhando para sua barriga, senti um formigamento. Livrai-me dessa sensação o mais rápido possível.
— Me ajuda a arrumar minha bolsa, sou péssima em organização
— Infelizmente, como vou dirigir, tenho que tirar uma soneca. Então, quando terminar, me avise e certifique que a Baby está bem a cada cinco minutos,ok ?
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#dean winchester x reader#dean winchester#sam and dean#sam winchester#supernatural#fanfiction#fanfic#ao3 fanfic#ao3#wattpad#brasil#fofo
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Hoje à tarde, antes de ir trabalhar, meu pai me perguntou se eu havia gostado do gaveteiro e da cadeira de escritório que ele ganhou de um colega próximo para mim, para melhorar um pouco o meu cantinho (meu quarto). Evidentemente, respondi que sim. Apesar do meu quarto ser um dos menores cômodos da casa, tudo coube com certa facilidade. Pelo que entendi, a empresa onde esse colega — ou melhor, amigo do meu pai — trabalha está passando por uma reforma, trocando os móveis antigos por novos, e por isso ele conseguiu ganhar esses dois móveis para mim. No entanto, sabe aquele momento em que você responde algo e, do nada, sente uma vontade imensa de chorar? Foi exatamente assim que me senti.
Minha garganta fechou por um tempo e meus olhos se encheram de lágrimas. Meu pai não percebeu, ele estava distraído analisando como tudo tinha ficado no meu quarto, focado apenas na minha resposta e não na minha expressão. Naquele momento, percebi o sol desaparecendo, deixando apenas a penumbra típica do fim de tarde no meu quarto. C*****, meu pai pode ter todos os defeitos dele (e alguns realmente são bem questionáveis). E, consequentemente, ele pode ter sido a origem dos meus famosos “daddy issues”, do meu transtorno alimentar e de imagem, e até da minha atração esquisita por homens distantes, ausentes e, em alguns casos, violentos. Mas, ainda assim, ele é meu pai.
Não consigo odiar as atitudes dele tanto quanto, talvez, deveria. Muito menos consigo debater com ele em algumas situações. E, às vezes, eu me detesto por isso, porque só reforça o quanto sou fraca em sustentar minhas próprias opiniões e pontos de vista sobre questões que me incomodam. Porém, mesmo com todas essas “adversidades” e questões problemáticas envolvendo ele, meu pai está sempre buscando maneiras de alegrar a mim e à minha irmã (considerando a situação financeira dele e os boletos que sempre aparecem como mágica aqui em casa, kkkk). Quando ele me perguntou, foi com uma expectativa tão grande na voz e pela minha resposta que senti vontade de chorar.
E saber que, se ele tivesse uma vida financeira mais estável ou, como ele mesmo costuma dizer, “com dinheiro sobrando”, a minha vida e a de todos em casa seria diferente, é reconfortante. Eu vejo meu pai querendo, a todo custo, melhorar nossa vida. Tipo, caramba, ele trabalha em turnos alternados no período noturno, quase não dorme, e eu nunca sei se ele vai voltar ou não para casa. Sempre foi assim, desde antes da minha mãe engravidar da minha irmã. Apesar dos pesares, e mesmo sendo mais próxima da minha mãe, sinto que não conseguiria viver muito tempo sem ele. Às vezes, penso que, se pudesse, meu pai construiria um castelo para mim, ou pelo menos algo parecido. O que me deixa confusa, sinceramente falando, é essa dualidade. Porque tenho certeza de que, se em algum momento da minha vida eu me descobrisse como lésbica, bissexual, pansexual ou algo assim, ele provavelmente não me olharia mais com os mesmos olhos.
Sinceramente, relacionamentos familiares são complicados, sejam eles entre pai e filha, ou entre mãe e filha. São dinâmicas completamente “fora da casinha” em algumas situações. Portanto, acho que nunca vou ser capaz de entender por completo todos os sentimentos aleatórios que sinto em relação aos membros da minha própria família. A única coisa que espero é não me encrencar cada vez mais psicologicamente por causa deles. Afinal, psicólogos são caros. No fim, brincadeiras à parte, eu gosto da minha família, mesmo eles sendo impulsivos, implicantes e, à sua maneira, engraçados.
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22 de novembro de 2024; Sexta-feira;
Esta é minha primeira nota nesse diário. Já fazia um tempo que eu havia começado a escrever, ou desejava ter um, até me recomendaram, pois, de acordo com conhecidos, ajuda a ter uma ideia melhor de si mesmo e de como sua mente está, além de que facilitará muito o trabalho da minha psicóloga, assim que eu tiver uma.
Hoje eu amanheci um pouco estressada, era 6 da manhã, tinha que ir pra escola, normalmente isso não me incomoda, o que me incomodou foi ver já 2 ligações perdidas do meu "padrasto". Não deu nem 10 minutos e ele já estava ligando no interfone do meu apartamento pedindo que eu fosse descer logo. Poxa, eu mal tinha acordado ainda, queria escolher minha roupa, comer, escovar o dente, o cabelo, arrumar a mochila, tantas coisas... :( Aí eu tive que me arrumar rapidamente, coloquei tudo que eu uso de cuidado na mochila mesmo, exceto pela minha escova de dente, esquecikk fui meio idiota mesmo, e desci, sem nem comer nem ao menos uma maçãzinha.
Chegando na escola, tinha só a I e o S na porta, duas pessoas que tenho certa afinidade, então eu desabafei sobre isso. Eles ficaram sem reação, Isa até assentiu que é assim mesmo, que eu devia ter acordado mais certo e que me entendia, mas de qualquer jeito, eu teria ter preferido ido de ônibus, embora eu chegasse atrasada, provavelmente.
Após a porta abrir, eu fui tentar me arrumar, fiquei uns 20 minutos só pra colocar meu colar icônico de pérola, que de certa forma é minha marca registrada atualmente, gosto muitíssimo dele, pois minha mãe que me deu, ela falou para eu cuidar muito bem, era da minha avó, mãe dela, que faleceu faz um tempo, mas tenho muitas memórias boas dela.
Eventualmente me encontrei com meus amigos, tudo ficou melhor, adoro aquele pessoal, muito, muito mesmo. Sempre que passo um tempo com eles é divertido, saudável, e com toda certeza, bem feliz, sinto que nossa amizade é sincera, é uma sensação muito boa e engraçada, já que boa parte do tempo fazemos graça usando ironia em nossas piadas. Essa sinceridade é muito importante pra mim em minhas relações, já que nem sempre eu sentia que meus antigos amigos realmente se importavam comigo, exceto pelos meus web-amigos.
Mas enfim, do tempo que eu passei com meus amigos, os destaques de hoje foram:
Conversas fiadas na aula de BD. Em especial, quando os meninos estavam discutindo sobre game awards, achei muito interessante, porém não pude entrar na discussão, não manjo do assunto, sou meio que uma poser dos gameskkk;
Quando o GL perguntou sobre top coisas que nos frustram, eu queria muito aproveitar pra desabafar sobre o quanto eu odeio fumantes. Eu quase consegui falar pra ele sobre isso quando estávamos no metrô, mas ele me cortou.
Sobre isso, eu detesto fumantes por causa que eu convivo com uma. Eu repudio tanto o vício da minha mãe, dá tanta raiva. Isso vai desde o quarto dela constantemente ter mobílias e o chão sujo devido a cinzas, a ele cheirar MUITO mal, o que me impede de passar tempo com ela, até os problemas de saúde que ela tem atualmente, como a baixa imunidade. Pra adicionar mais sal na ferida, ela ainda constantemente reclama que não tem dinheiro pra pagar contas, pra comprar coisas que eu e ela precisamos, especialmente pra nossa casa, MAS é claro que ela não tem dinheiro sobrando, ela gasta A CADA 3 DIAS com cigarro, é uns 5 reais, se ela juntasse isso, no final do ano daria pra resolver alguma coisa, ou ao menos a começar um financiamento pra, por exemplo, um carro, ou a porta que eu preciso.
Hoje eu e o GL demos conselhos amorosos ao P, durante a aula de física, que está de olho numa nova amiga que ele fez, estamos todos torcendo por ele, achamos que ela deve gostar dele também, porém, provavelmente, só como amigo. Espero que ele tenha sabedoria e timming impecável pra vir alguma coisa, ele adoraria ter uma namorada e eu tenho certeza que o P seria um namorado maravilhoso, ele é uma pessoa muito boa, prestativa, carinhosa, um fofo, amo muito ele e o apoio também como meu amigo.
Durante o tempo na escola, o professor de BD me chamou no final da aula pra me perguntar se eu estava conseguindo entender as coisas do curso, pois, aparentemente, o professor de química acha que DS é muito dinâmico pra mim e eu poderia ter dificuldade...
Olha, eu aprecio a preocupação do Prof. de química, ele sempre me apoiou e me estimulou desde o começo do ano a estudar, a recuperar minha defasagem, mas eu me senti um pouco subestimada quando o Prof. de BD perguntou isso, até meio insultada pra falar a verdade, como se eles duvidassem da minha capacidade. Eu respondi que está tudo bem, e está mesmo, só tenho dificuldades devido a aulas que faltaram, tipo, como de algumas coisas em programação, sobre programar em javascript e python, mas só isso.
Sobre o restante do dia, foi um dia legalzinho, okay, não teve tanta coisa foda. Depois que saí da escola, eu fui embora junto com o GL e o GR.
Tínhamos que ir, amanhã, sábado, será a festa de aniversário do GR e ele mora bem longe, em outra cidade, ele nos ensinou o trajeto de metrô, eu vou junto com o GL pra festa, para não ter risco de me perder e atrasar, além de que gosto muito de quando passamos tempo juntos, ele é um amigo muito foda e divertido. Até já pensei em sermos namorados, mas não daria certo, devido a inúmeros motivos, porém mesmo assim, acho que ele e o W naquela época foram o mais próximo que já cheguei, até agora, de experienciar como é ter um namorado. Isto é devido a como o GL às vezes me trata, ele segura na minha mão às vezes, ele me deixa tocá-lo, dando abraços ou tocar nos braços dele, nesse mês ele até se despediu de mim duas vezes com beijo na bochecha, UM BEIJO!!! DE UM GAROTO INCRÍVEL!!
Mas nada disso significa algo, ele jamais inicia os assuntos, ou seja, ele não sente que pode conversar comigo, como eu teria um namorado que mal conversa comigo? Ou que sequer escuta nas raras vezes que tenho algo a dizer. E também, eu não tenho nada de interessante a oferecer além de ser uma namorada/amiga legal e meu corpo, eu acho... Ugh, eu não gosto de pensar em oferecer meu corpo, me deixa enojada só de pensar, eu sou mais do que isso, porém, ninguém me enxerga de verdade, o que eu gosto é muito nichado, por isso não tenho muito o que dizer para as pessoas que seja realmente interessante, ninguém que não seja meio estranho (derogatório) gosta do que eu gosto, ou será gentil e me ouviria pra me deixar feliz, como eu faço. Às vezes realmente me pergunto se tenho um valor verdadeiro, um valor físico, não valor emocional, acho que não, mas eu tento dizer a mim mesma que sim, pra me sentir melhor.
Eu gostaria de poder conversar mais com o GL, de verdade, mas eu só não tenho o que dizer e só não vale a pena me esforçar tanto pra uma pessoa que não se esforçaria por mim de volta. Então, ele é só meu amigo definitivamente, e está tudo bem.
Hoje, enquanto ajudávamos o P, perguntei o que eu precisaria pra fazer um garoto se apaixonar por mim, na opinião dele. Ele só falou que é meio foda-se pra vida, o que demonstra o grande problema, ELE NÃO LIGA DE VERDADE. Ele não é atencioso. Como ele vai ter uma namorada, o que exige SE IMPORTAR, se ele diz que não se importa muito. Após isso ele falou que se conversasse bastante... KKKKKKKKKKK maluco, tu me deixa no vácuo diretokk, se em algum momento dessa vida ele ficar desesperado por uma companheira, e ele não ter evoluído como pessoa, eu vou jogar isso na cara dele.
Enfim, é por isso que eu e o GL não daríamos certo, mas acho que eu subconscientemente gosto dele. Eu sempre achei ele bem bonito, desde o começo do ano, os contatos físicos que ele faz comigo me faz me sentir umas sensações meio de adolescente, porém eu gosto tanto... É aquilo que falei, é como se ele fosse meu namorado às vezes, de vez em quando ele toma conta de mim também, hoje e terça-feira ele me segurou quando eu ia atravessar a rua, pra eu não correr risco de ser atropelada. Eu não gostei muito, eu sei como atravessar uma rua, mas a ideia de que alguém se preocupa tanto assim comigo me deixa feliz. Uma vez, nesse mês, sonhei que ele tinha dormido comigo, no sentido literal. Foi um sonho BIZARRO. A minha escola atual era integral, no sonho, mas estudávamos de tarde pra de noite, então dormíamos na escola e íamos embora de manhã. Meu grupo de amigos dormiam todos juntos no mesmo canto em um colchão estupidamente enorme, daqueles de camping. No sonho, eu estava tendo dificuldade pra dormir, então eu me sentei no colchão. Aí ele se sentou comigo, me abraçou por trás gentilmente, cochichou algumas palavras que me deixaram calma e deitou a cabeça no meu ombro, e voltamos a dormir. Eu até amanheci triste, queria tanto que fosse verdade, ter um momento desse jeito, bonito, puro, com um garoto maravilhoso como meu amigo, é uma pena. Eu quero acreditar que ainda vou achar um cara assim, mas é tão improvável, eu mau saio de casa ou conheço pessoas. Meus amigos me aconselheram a não pensar muito nisso, não ter pressa, é o que faço, mas ao mesmo tempo sinto medo, e muito, do futuro.
Relacionamento de adolescente é o que eu mais quero, por ele ser puro, despretencioso e marcante. Eu não quero um relacionamento em que eu precise planejar as coisas com alguém, ficar pensando muito no futuro, tantas coisas nessa minha vida eu tenho que planejar, isso teria que ser natural, eu não quero pensar demais se eu estiver em um relacionamento. A verdade é que eu só queria que alguém me amasse muito, o suficiente pra eu conseguir refutar minhas inseguranças, mas tudo isso não passa de uma fantasia, relacionamentos reais não são assim. Pessoas ficam umas com as outras por interesses egoístas, acho que eu mesma estou sendo egoísta por só querer um relacionamento pra viver uma fantasia, mas eu faria um esforço do caralho quando isso acontecesse, como se minha vida e a de meu amado dependesse disso, eu com certeza tentaria ser uma namorada incrível, desde que isso não ultrapassasse meus limites. Isso é ruim?
Eu genuinamente não sei, mas acho que não vou viver isso não. Até alguém interessante aparecer, vai demorar. Quem eu gosto, não me gosta de mim de volta, e quem gosta de mim, eu não sinto nada. Ao mesmo tempo que eu queira muito, eu não estou tão desesperada, porém, me pergunto se eu devia ficar escolhendo sendo que não tenho muita opção, será que não estou sendo uma idiota? Mas se eu tivesse alguma coisa com a única pessoa que já gostou de mim, não seria recíproco de minha parte, eu só estaria enganando a ele e a mim, estaria usando-o, e isso não é nada bom, é uma coisa de gente filha da puta, eu não sou assim, não faria isso.
Acho que vou ficar na amizade com meus amigos mesmo, não preciso de ninguém pra ser feliz, dá pra realizar algumas de minhas fantasias de encontros com ele, sem ser estranho, de qualquer maneira, vai tudo dar certo, eu espero.
De restante, o que aconteceu no dia:
GL me contou do primo dele, que sofreu abusos de sua ex-namorada horrível e maluca, mas agora ele está melhor, conversando com uma menina cristã, parabéns pra ele. Acho que vai dar tudo certo!
Ele também me revelou que ele já teve uma banda cujo ele era o vocalista, insano, isso explica por quê ele canta até que bem. Queria saber mais, mas acho que ele já estava de saco cheio de estar fora, além de que estava chovendo um pouco, por isso teve que ir.
Vindo no metrô, vi um PITEL EMO, DE CORTE DE CABELO CARACTERÍSTICO, DE DELINEADOR, TERNO PRETO, ALL STARS VERMELHO E GRAVATA VERMELHA, QUE COMBINAVA COM O SAPATO. Adoro ver um cara bonito para agraciar meu dia, pessoas atraentes deixam qualquer um feliz, eu amo apreciar garotos, são todos tão lindos e fofos de diferentes formas!
Enfim, não falei com o pitel, falei com a mãe dele que me pediu informação do metrô, espero ter ajudado um pouquinho. Mas ah, se ele não estivesse ocupado e com a família, teria tentado conversar.
No caminho pra casa, reencontrei com uma colega que eu via nas minhas escolas antigas, ela era uma das pessoas mais legais e gentis daquele lugar e do grupinho das meninas meio "famosinhas", fiquei feliz em vê-la, e ainda mais feliz em saber que ela está bem e não foi pra uma escola horrível.
Ao chegar em casa, eu dormi, dormi tanto que perdi o almoço, ao acordar, eu comi e assisti bastante vídeos do Saiko, bem engraçadoskkk
Agora já está tarde, comi um sonho e vou fazer um trabalho bem trabalhoso que depende de mim. Espero que vá tudo bem e que eu consiga terminar tudo logo, foi bom escrever meus pensamentos aqui.
Espero também me divertir na festa do meu amigo amanhã, vai ser do barulho!! Vou conhecer pessoalmente o primo dele que eu acho meio atraente. Ihkkk, vamos ver o que acontece.
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Quem: @kingtritxn Onde: Residência Tremaine - Escritório Música: Last Friday Night - Katy Perry
Sentia a cabeça latejar e corpo inteiro doer como se tivesse sido pisoteada por uma multidão raivosa, a luz que vinha da janela e batia diretamente contra seu rosto lhe era incômoda o suficiente para que seu rosto acabasse se contorcendo em uma careta mesmo de olhos fechados. Quando abriu os olhos azuis conseguiu reconhecer o teto do escritório da própria casa, o lustre sendo seu maior indicador. Uma mão foi levada à cabeça como uma forma inútil de diminuir a dor que sentia ou talvez lembrar o que realmente havia acontecido, mas tudo parecia apenas vazio. Suas memórias já andavam se confundindo nos últimos tempos e o uso exacerbado do álcool não estava colaborando muito mais com isso, tudo que se recordava era a vontade súbita de sair para beber e depois disso era apenas um borrão em sua mente, recordava vagamente de pensamentos como dinheiro ou algum idiota, mas nada disso parecia fazer sentido agora. Com algum esforço se sentou no sofá, a mão que ainda estava na cabeça agora se desvencilhando de um grampo de cabelo que a machucava, o único que ainda havia permanecido com ela. Queria muito acreditar que havia soltado o cabelo para dormir apenas e que todos os grampos estavam logo ali, na mesa de centro, mas quando que ela realmente teve sorte? A resposta era um simples e singelo: Nunca. Quando colocou um dos pés no chão e tentou se levantar sentiu uma textura estranha e ouviu um resmungo antes de ter o pé agarrado. Um pouco assustada e em alerta olhou para baixo, apenas para encontrar um Tritão ainda dormindo no chão. Ótimo, ali estava o idiota. Ao menos enquanto dormia no mais completo silêncio, ele parecia até um pouco mais tolerável e o analisando por mais alguns segundos a irritação logo voltou, por que ele era o tipo de pessoa que ela jamais poderia criticar a aparência sem que ele tivesse plena ciência de que ela estava mentindo. Se esforçou para lembrar o que diabos havia acontecido, mas isso apenas pareceu aumentar a dor de cabeça. Ao olhar melhor a sala a sua volta conseguia ver que boa parte dos móveis parecia ter sido empurrada de alguma maneira, haviam garrafas de vinho pelo chão e em cima da mesa junto de uma taça inteira e uma quebrada. Não precisava lembrar de nada pra ter certeza absoluta que havia sido ele quem quebrou, com a delicadeza surreal que ele parecia possuir. Respirou fundo tentando pensar em como sair daquela situação com dignidade, ainda que sentisse que não possuísse muita sobrando no momento atual. Com a cabeça latejando não conseguia pensar de forma muito coerente, então, optou por apenas o acordar, especialmente quando sentiu a mão dele subir do pé dela para a perna. Isso foi o suficiente para que ela sacudisse a perna até ser solta e então aproveitou para o chutar com a mesma delicadeza que ele vinha a tratando desde que se conheceram: Nenhuma. ❝Tá na hora de acordar.❞ Foi tudo que disse enquanto se levantava e passava por cima dele, escutando algum resmungo que ela presumiu ser ele a chamando de maluca. ❝Preferia que eu te acordasse como? Você certamente não é a Aurora.❞ Não se importou de soar rude, não com ele. Revirou os olhos enquanto depositava o grampo de cabelo sob a mesa do escritório, suspirando ao ver a pilha de papéis completamente bagunçados sobre ela. Apenas pensava no trabalho que daria ter de organizar tudo outra vez, mas quando ele não lhe dava mais trabalho do que ela precisava. Se encaminhou até as cortinas do escritório, às fechando para barrar ao menos um pouco daquela luz odiosa do sol.
Quando se virou para ele outra vez, cruzou os braços, sabia que não conseguiria passar a imagem contida e impecável que sempre mantinha, não com o cabelo solto e completamente descabelado e com a roupa toda amassada. Mas não queria pensar no quão deplorável ela estava aparentando naquela manhã, tinha certeza que apenas a visão dela era detestável para ele independente do modo. Mesmo que não entendesse tamanho desgosto quando ela não havia feito nada contra ele ou as filhas dele, era ele que era rude sem qualquer motivo ou explicação e de alguma forma sempre achava alguma forma de a culpar quando ele era o errado. ❝Espero que esteja ciente de que vai me comprar novas garrafas, afinal, você que quis beber os mais caros…❞ Ela não tinha qualquer certeza disso, mas ela que não tinha dinheiro para comprar vinhos caros tão cedo e não tinha problema algum em extorquir alguém que lhe era tão… Desagradável. ❝E isso conta pra qualquer coisa que você tenha quebrado na minha casa.❞ Das poucas coisas que tinha certeza era que era um final de semana e que felizmente não recebia visitas surpresa, o momento atual lhe fazendo pensar que talvez não fosse de todo ruim que Drizella estivesse a evitando por que se a filha entrasse ali naquele momento sequer saberia como explicar. Não tinha explicações nem mesmo para si, mas era justamente por isso que buscava ficar calma e se manter no controle da situação, tudo ficaria bem enquanto se sentisse no controle de tudo. O analisou da cabeça aos pés, como se isso fosse lhe dar algum contexto, mas tudo era apenas um grande borrão. ❝Então, do que exatamente você se lembra?❞
#𝑳𝑨𝑫𝒀 𝑻𝑹𝑬𝑴𝑨𝑰𝑵𝑬 : talks .#kingtritxn#isso ficou absurdamente grande#mas juro que é só contexto#por favor diminua#obrigada
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NÃO EXISTE AMANHÃ
Eu não lembro de ter me sentido assim, mas provavelmente eu tenha.
É um misto de desespero e tranquilidade que resulta em vazio.
Eu tô cansado o tempo todo, mas sem fazer nada que me canse.
Eu escrevo 5 palavras por dia e sinto que é demais.
Eu tenho dor de cabeça e eu não sei de onde vem.
Eu estou muito perto do fim de um ciclo e eu não aguento mais.
Não tem o clima de despedida, só existem vários motivos pra acabar mal.
Eu não me sinto bem. Eu não aguento mais.
E eu não sinto que ninguém me ajude e eu não sinto que eu faço o mínimo.
Eu quero tanto explodir tudo, mas eu sei quem não tem como.
Falta tanto em tão pouco tempo e eu não sei o que eu vou fazer.
Não parece nem que eu vou conseguir pagar a resolução do meu problema, o que é inédito.
E três dias são tão pouco tempo pra resolver, mas parece que tenho tempo sobrando.
E eu não sei o quanto eu fiz de errado, porque eu não sei se era pra eu estar me sentindo assim se esse é o momento que mais parece que eu estou bem.
Mas eu não aguento mais o estágio, não aguento mais a faculdade.
Eu perdi minha chance e ganhei uma nova, depois desperdicei ela.
Eu tô ganhando milagres e não deixando eles existirem.
E eu não sei o que vai acontecer, mas parece que é o pior e no fundo eu sinto que eu deveria passar pelo pior.
Não porque eu mereça, afinal, eu acho que eu não mereço.
Mas eu sinto que existe uma forçação de barra maior do que Carma para me levar até o pior.
Eu não fiz tudo certo, mas eu fiz tão mais certo do que tanta gente. Eu fiz certo o suficiente para estar orgulhoso.
Porra eu me sinto agindo cerro e parece que eu tô muito errado.
Será que eu estava certo o tempo todo? O perigo de eu não ter inseguranças é que eu me torno uma pessoa pior?
E se eu precisar pagar mais um semestre inteiro? E se eu nunca ganhar meu dinheiro?
Eu não sou e não fui o pior funcionário.
Mas eu sou eu demais para ser qualquer coisa que não seja eu.
E as pessoas não gostam disso.
Ninguém quer que eu seja minha melhor versão, porque ninguém gostou de mim assim.
Parece que todo mundo se importa menos.
E o meu cérebro tá tão estranho, meu subconsciente tá tão estranho, meus sonhos estão tão estranhos.
Minha vontade está estranha.
E eu não sei o que fazer pra mudar.
Mas eu vou mudar.
Ano que vem eu vou ser diferente, porque eu realmente acho que eu consigo.
Ser mais saudável, me tornar ainda melhor.
Eu acho que eu melhorei, mas eu quero ser ainda melhor. Só não quero agora.
Não tem porque ser melhor agora.
Mas eu vou ser depois, tenho certeza.
Se existir um depois, porque eu tô com dificuldade de conceber ele.
Talvez eu não exista depois, talvez não exista depois.
E o agora tá tão bizarro.
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2023 os primeiros 2 meses
Ola amigo tumblr ja faz muito tempo ne
como vc esta?
eu estou bem adoraria desabafar cm vc,esse inicio de ano ja começou meio bravo pro meu lado
ganhei um concurso cosplay no museu do videogame que super inesperado mas ao mesmo tempo recebi hate de invejosos e pra piorar eu ia me apresentar no sana mas n deu certo
a minha cosmaker me deu um golpe e n entregou minha roupa nem se quer começou a fazer e ainda se dizia minha amiga e me avisou q n entregaria faltando 1 dia pro sana e 1 dia pro aniversario quase q n consigo comemorar
mas sabe alem disso estou encontrando forças pra seguir em frente e com uma sensaçao de que estou cada vez mais sozinho.serio amigo tumblr a cada me sinto mais solitario mas tem horas que n acho ruin ate gosto muito mas tem outras que vejo q minha presença em determinados lugares esta sobrando minhas amizades diminuiram e de um modo nao foi tao ruin ,eu agora sei quem mais me apoia
estou apreciando bem mais minha companhia oq é muito bom só gostaria de ter um pouco mais de dinheiro claro.recebi essa semana uma cobrança de uma amiga minha q achei muito chato sobre em relaçao a meu futuro de vida
eu odeio falar sobre isso me sinto desconfortavel e ela nem imagina q fiquei muito mal porem prefiro guardar isso pra mim
com o cosplay sinto q me encontrei de fato mesmo q o dinheiro seja pouco me simto inseguro as vezes em relaçao a tudo sempre me pergunto será q vou conseguir ser um bom cosplay? e será que alguem que tem como inspiração?
pelo menos com esse problema do cosplay mergulhei mais profundo sobre certas questoes pessoais ate mesmo na escolha dos meus personagens
e olha só as duas novas q vou fazer tem muita coisa em comum
e eu me sinto cobrado n so pelos outros mas por mim tbm uma hora algo terá q acontecer mas fica só entre nós
ja te falei estou viciado em um filme antigo muito bom chamado A MORTE LHE CAI BEM.esse filme é muito massa tem uma das personagens que se chama Hellen eu super adorei ela é minha favorita do filme
aiai amigo tumblr adoro desabafar cm vc quando me lembro kkk
vc pelo menos nao me julga rsrs
28.02.2023
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Um breve resumo, várias desculpas para gastar e um book haul
Ano que vem fará 10 anos que minha vidinha de leitor >realmente< começou e, parando para pensar, é engraçado em como a minha relação com o consumo mudou nesse tempo.
No começo, o meu objetivo era simplesmente TER. Eu ficava fuçando nas lojas americanas, na extinta saraiva e submarino em busca de livros que custasse maios ou menos 20 reais (o que hoje em dia é impossível). Só que a intenção disto tudo era simplesmente ter muito livro, para que eu tivesse uma desculpa para comprar uma estante (que era eu sonho).
Com o tempo, consegui minha estante, que foi ficando pequena, tive que ir atrás de outra... Surgindo outro problema, meu quarto continuou no mesmo tamanho, né? E não dava para ir enchendo de móveis.
Além disso, passou a me incomodar em como eu não me relacionava mais com a maioria dos livros que estavam na minha estante, já que por priorizar a quantidade, tiveram algumas leituras que envelheceram mal.
Assim, tomei 2 soluções bem simples: doar (dei uns para minha prima e outros para o presídio) e ler e-books...
Dessa forma, depois que consegui meu kindle, os únicos livros que eu comprava a sua edição físicas eram daquele no qual eu sabia que iria gostar (claro que não acertei sempre, mas a maioria esmagadora eu curtia, visto que descobri mais do meu gosto literário, rs).
Só que aí vem outro plot twist: passei a estagiar (e ter mais dinheiro sobrando) e meu quarto ficou maior kakakka. Por isso, voltei a comprar mais edições físicas, abusando da amazon e dos cupons do submarino e, deste jeito, cheguei na situação de hoje: cerca de 40 livros não lidos na estante.
Com certeza, tem gente que tem muito mais livros não lidos do que eu, só que para quem chegou a ter que reler porque conseguiu ler tudo o que tinha comprado, eu acho desesperador.
Então, me impus uma regra: não comprar.
Mas regras foram feitas para serem quebradas!!!!!!
No amazon day, (ou prime day, não importa) eu perdi um pouco do controle e comprei alguns livros da antofágica, mas pelo menos eram edições lindas e alguns livros eu já tinha lido.
Depois, gastei uma pequena fortuna em Caminho dos reis, com a desculpa de que era um livro que queria muito ler e a fim de ajudar a editora a trazer mais livros do autor.
Não bastasse, comprei 4 livros na black friday... Usando uma brecha que eu mesmo resolvi criar para aquela regra de “não comprar”: se os livros saírem por volta de 20 reais, pode comprar sim!!! (eu diria que até existe todo um contexto HISTÓRICO nessa decisão dos 20 reais).
Enfim, vamos ao book haul:
Billy Summer - Stephen King (p. 471)
Joyland - Stephen King (p. 239)
Depois - Stephen King (p. 190)
Entrevista com vampiro - Anne Rice (p. 320)
O bom é que dois deles são bem curtinhos, então, mesmo com 40 livros não lidos na estante, desses eu dou conta rapidinho, rs.
E minha coleção do King ficou assim:
Então é isso, gente... Me desejem sorte, porque uma das minhas metas em 2023 é diminuir PELA METADE os livros não lidos na estante! E vai ser um pouco difícil, já que tenho muito calhamaço...
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Reaction - Ele sendo o seu primeiro beijo.
SEOKJIN
Você e o Jin tinham ido ao cinema juntos naquela noite, e depois decidiram procurar alguma coisa para comerem na rua. Tinham comprado duas porções de tteokbokki em uma barraca que encontraram, e se sentaram em um banco qualquer para poderem comer.
“Eu admito.” Ele disse com a boca cheia. “O filme foi realmente bom.”
“Eu te disse!” Exclamou. “Ficou com aquela frescura toda pra assistir, mas eu sabia que ia gostar.”
“É, você me conhece melhor do eu mesmo.” Ele disse, e você sorriu, comendo mais um pedaço do tteokbokki.
Vocês continuaram jogando conversa fora por um tempo ainda, enquanto observavam o pouco movimento em volta de vocês e terminavam de comer.
“Tem uma coisinha aqui.” Ele disse, apontando para o canto da sua boca, e você levou a mão até lá. “Não, não.” Ele falou, e você mexeu a mão para outro lugar, e ele negou com a cabeça. “Deixa que eu limpo.”
Ele levou o polegar até o seu rosto e passou ele com delicadeza pelo canto da sua boca, enquanto você olhava fixamente para os olhos dele, sem saber ao certo porque o seu coração tinha disparado tão de repente. Quando ele cruzou os olhos com o seu, vocês dois entraram na mesma transe, se encarando profundamente e sem conseguir nem mesmo piscar.
Depois de alguns segundos ele desceu o olhar para a sua boca, começando a respirar mais pesado, e você logo soube no que ele estava pensando.
“Eu posso?” Ele perguntou, e você sentiu o hálito quente dele.
O Jin já era seu amigo há anos, então ele obviamente sabia do fato de você nunca ter beijado ninguém, e também sabia que queria acabar com isso, mas com alguém que pelo menos fosse importante para você, então por mais que estivesse louco para te beijar naquele momento, quis garantir que fosse recíproco.
Mas você nem teve que pensar muito antes de concordar com a cabeça, fechando os olhos e deixando que ele te guiasse.
O Jin colocou a mão no seu rosto com delicadeza e te puxou com delicadeza para mais perto dele, te dando apenas um selinho um tanto quanto longo, mas, segundos depois, você sentiu os lábios dele começarem a se mexer e você tentou acompanhar o ritmo.
Quando a língua dele pediu passagem pela sua boca, você não hesitou em abrir, sentindo um arrepio pelo corpo quando a sentiu contra a sua.
Vocês só quebraram o beijo quando sentiram suas respirações acabarem, mas ficaram com as testas coladas e os olhos fechados por algum tempo ainda depois.
“Isso foi muito melhor do que eu imaginava.” Ele disse, e você abriu o olho com um sorrisinho.
“Achou que eu ia beijar mal?” Perguntou, e ele soltou uma risada anasalada.
“Sinceramente, sim.” Ele falou, e você o deu um leve empurrão, tentando não rir. “Mas é sério, você foi realmente…” Suspirou e te olhou. “Incrível.”
“Você também.” Respondeu, se sentindo um pouco envergonhada.
“Você tá ficando corada.” Ele disse, sorrindo. “Que fofa.”
“Não tô não.” Cobriu suas bochechas, se levantando. “Tá ficando tarde, vamos embora.”
“Vamos.” Ele se levantou também. “Mas antes, espera aí.” Deu uma corridinha até ficar na sua frente. “Você está realmente muito fofa.” Tirou sua mãos das suas bochechas, dando um beijinho em uma delas é parando com o rosto a centímetros dos seus. “E eu já quero outro beijo.” Te deu um selinho, e você não resistiu a sorrir contra os lábios dele.
YOONGI
Você e o Yoongi eram amigos há alguns anos, e tinham se conhecido por conta do trabalho. Você era uma produtora de sucesso, e desde sempre ajudou muito os meninos, então por diversas vezes tinham trabalhado juntos e acabaram pegando uma amizade especial.
Mas é claro que, assim como toda boa amizade, vocês se estressavam um com o outro e brigavam de vez em quando, como nesse caso.
“Pelo amor de Deus, Yoongi, você tem seu próprio estúdio, por que é que não sai do meu?” Perguntou, nervosa.
“Porque aqui ninguém me enche.” Ele murmurou. “Sem contar que eu não tenho metade desses aparelhos que você tem.”
“Você é rico, pode muito bem comprar os seus.” Se sentou na cadeira que estava sobrando lá, ficando do lado dele.
“Não, eu tenho medo de quebrar e gastar dinheiro à toa.”
“Peraí.” Disse, se virando para ele. “Você está com medo de quebrar o seu mas o meu não tem problema nenhum de quebrar, então?”
“Não, é só que…” Ele começou a dizer, se virando para você, mas você o interrompeu.
“Só que nada, Yoongi.” Reclamou.
Você começou a falar um monte depois disso, reclamando das mais diversas coisas, mas a verdade é que o seu amigo não estava prestando atenção em absolutamente nada.
Ele ficou apenas te encarando enquanto você gesticulava nervosa para as suas coisas, e quando você olhou fixamente para o rosto dele e continuou falando e falando, ele de repente sentiu uma coisa estranha.
Ele queria te beijar. Ele queria muito te beijar, e não fazia a menor ideia do porquê. Mas ele parou e pensou que não tinha nada a perder, não é? Você não ia bater nele nem nada do gênero, ele sabia disso, então por que não arriscar?
Ele aproveitou uns poucos segundos que você parou de falar para recuperar o fôlego, e colocou a mão no seu rosto, sendo rápido-mas-nem-tanto para aproximar o rosto do seu e dar início a um beijo.
Você se assustou de início, mas relaxou ao sentir os lábios dele contra os seus em um selinho. Pouco segundos depois, ele começou a dar mais profundidade para o beijo, mexendo a boca em um ritmo lento mas profundo.
Quando vocês se separaram, um tempo depois, ele ficou com os olhos fechados recuperando o fôlego enquanto você o encarava, tentando acalmar os seus batimentos cardíacos.
“Esse foi o meu primeiro beijo.” Você disse, e ele arregalou os olhos.
Você nunca tinha dito para o Yoongi que ainda não tinha beijado ninguém, mas não era porque escondia isso dele nem nada, era só porque nunca tinha encontrado uma oportunidade boa o suficiente.
“Foi o seu primeiro?” Ele perguntou assustado, e você concordou com a cabeça. “Meu Deus, me desculpa." Afastou o rosto do seu. “Eu não sabia, se você tivesse me falado eu…”
“Tudo bem, Yoon.” Disse com um pequeno sorriso. “Não era nada demais.” Deu de ombros. “E eu estou feliz que meu primeiro beijo tenha sido com você, pelo menos foi com alguém importante para mim.”
O rosto dele pareceu se tranquilizar, e ele deu um pequeno sorriso também.
“Que bom.” Disse. “Eu também estou feliz por ter sido o seu primeiro beijo.”
Vocês ficaram apenas se encarando por alguns segundos com uma carinha de bobos, quando você decidiu voltar a realidade (e acabar com a vergonha).
“Mas não pense que eu esqueci do porque eu estava reclamando.” Cerrou os olhos, e ele suspirou. “Eu dei uma pausa na bronca, mas ainda estou brava.”
“Se eu te beijar de novo você esquece isso?” Ele perguntou.
“Bom.” Inclinou a cabeça. “Você pode tentar.”
Ele soltou uma risada fraca e voltou a se aproximar de você, dando início a mais um beijo entre vocês.
HOSEOK
O Hobi tinha voltado de viagem no dia anterior, e por isso você não via a hora de poder encontrá-lo de novo depois de tanto tempo sem ver o seu melhor amigo.
Tinha planejado todo um dia cheio de atividades para os dois, mas tudo foi jogado fora assim que se viram. Vocês quase se esmagaram com um abraço, e ele na mesma hora começou a dizer o quanto tinha sentido sua falta, que tinha te trazido diversos presentes (o que você já tinha imaginado pelo tamanho da mochila que ele estava usando) e que vocês precisavam conversar sobre tudo que tinha acontecido.
E foi assim que vocês acabaram passando toda a tarde jogados na sua cama, com a TV que tinha lá ligada em um canal qualquer e comendo besteiras enquanto conversavam sobre o que tinha acontecido nas últimas semanas que tinham passado sem se ver e se falando muito pouco.
Quando começou a anoitecer, vocês começaram a ficar um pouco cansados, e por isso deitaram não cama de barriga para cima, um do lado do outro, enquanto olhavam para o teto e continuavam a conversa que parecia não ter fim.
Em um certo momento, enquanto você ria de uma história que ele contou que tinha acontecido, ele se pegou com a cabeça virada para você, enquanto admirava cada um dos seus detalhes. Como seus olhos se fechavam quando ria, as ruguinhas que ficavam nos cantos deles, o contorno do seu nariz e por último a sua boca. Ah, a sua boca. O Hobi nunca tinha percebido o quanto ela era bonita e convidativa.
“Você nunca beijou ninguém, não é?” Ele perguntou, te pegando de surpresa. Você concordou com a cabeça um pouco envergonhada, enquanto olhava para ele. “Posso ser seu primeiro?”
Nesse momento você quase engasgou com a sua própria saliva quando ouviu a pergunta dele, pensando por um segundo que aquilo era uma piada de muito mau gosto. Mas assim que viu a expressão séria no rosto dele soube que ele não estava mentindo.
“Pode.” Disse, quase em um sussurro, e se sentou na cama.
O Hoseok pareceu ter sido pego de surpresa também. Ele arregalou de leve os olhos antes de se sentar também, se aproximando um pouco de você.
“Sério?” Ele perguntou, ainda um pouco em choque, e você concordou com a cabeça.
Ele então deu um pequeno sorriso de canto, ficando ainda mais perto de você. Colocou uma mão na sua perna que estava dobrada e a outra na sua nuca, te puxando delicadamente enquanto se inclinava em sua direção.
Quando os seus lábios se tocaram, um arrepio percorreu por todo o seu corpo, e você levou suas mãos até a nuca dele, sentindo ele sorrir contra os seus lábios.
O beijo foi lento, mas com certeza foi uma das melhores sensações que tinham tido na vida. Suas bocas entraram em um ritmo único, se encaixando perfeitamente em cada movimento, e parecia que você já tinha feito aquilo centenas de vezes antes.
Quando ficaram sem fôlego, um bom tempo depois, vocês se separaram e sorriram imediatamente, abrindo os olhos ao mesmo tempo, poucos segundos depois. Vocês respiraram fundo algumas vezes, e ficaram apenas se encarando sem dizer nada, até ele quebrar o silêncio.
“Isso foi…” Ele começou a dizer, te olhando e arqueando a sobrancelha. “Incrível.”
“Foi mesmo.” Concordou, mordendo o lábio e olhando para baixo. “Se eu soubesse que te beijar era bom assim eu teria feito alguma coisa antes…”
“Olha quem fala.” Ele soltou uma risada fraca. “Foi o seu primeiro e já foi assim, imagina quando pegar prática.”
“Não exagera.” Coçou a parte de trás da sua cabeça.
“Eu tô falando sério.” Ele disse, se aproximando de você de novo. “E se você quiser treinar mais, saiba que eu estou à disposição.” Ele disse, e você mordeu mais uma vez o seu lábio, tentando controlar um sorriso, voltando com uma mão na nuca dele para dar início a mais um beijo.
NAMJOON
O Namjoon tinha te convidado para ir com ele em uma galeria de arte que estava com uma exposição que ele queria ver, e achou que também ia gostar. Vocês passaram praticamente a tarde inteira lá, saindo quando o sol já estava se pondo e vocês já estavam morrendo de fome.
Pararam em uma lanchonete qualquer, onde se sentaram nas mesas mais ao fundo e comeram um hambúrguer cada um. Ficaram conversando sobre tudo e nada por um tempo, e quando terminaram decidiram andar pela beira do rio que tinha lá perto.
Enquanto andavam, ficaram mais focados na paisagem e no céu do que na conversa, por isso passaram grande parte do tempo em silêncio. Mas, depois de alguns minutos, o Namjoon perdeu completamente o interesse pelas estrelas, porque começou a prestar atenção em você.
Ele notou como você ficava bonita com a luz da lua e dos postes iluminando o seu rosto, e como alguns fios do seu cabelo se mexiam quando batia um vento, especialmente os rebeldes que ficavam desarrumados.
Quando ele percebeu que não estava tirando os olhos de você, levou alguns segundos para entender o que estava acontecendo. Mas assim que percebeu que ele estava, de fato, se sentindo atraído por você, ele pensou que talvez devesse tomar uma atitude.
“S/N, espera.” Ele disse de repente, parando de andar e segurando o seu pulso para fazer o mesmo.
“O que foi?” O olhou, confusa.
“Eu…” Ele começou a falar, percebendo logo em seguida que não tinha nenhuma palavra para explicar aquilo, por isso ele decidiu simplesmente agir.
Ele começou a aproximar o rosto do seu com calma, e você sentiu seu coração disparar, imaginando se ele realmente estava prestes a fazer o que você estava pensando.
Quando ele estava quase encostando-nos lábios nos seus, você deixou as palavras escalarem sem nem perceber.
“Eu nunca fiz isso antes.” Disse em um sussurro quase inaudível, e ele se afastou de você na mesma hora.
“Você nunca beijou?” Ele perguntou, arqueando as sobrancelhas, e você concordou com a cabeça, um pouco tímida. “E tudo bem eu ser o seu primeiro?”
Você arregalou os olhos um pouco surpresa, concordando com um leve movimento da cabeça. Por um instante, pensou que ele acharia estranho você nunca ter beijado ninguém e desistiria da ideia, mas assim que viu as covinhas dele aparecerem no canto do sorriso sentiu seu coração voltar a acelerar de empolgação.
Ele entrelaçou a mão dele com a sua que já estava segurando, e colocou a outra no seu rosto, te trazendo para ainda mais perto. Você fechou os olhos e poucos segundos depois sentiu os lábios dele contra os seus, fazendo com que uma onda de eletricidade percorresse todo o seu corpo.
Ele soltou a sua mão que estava segurando e a colocou em sua cintura, grudando o seu corpo no dele assim que começou a aprofundar o beijo. Segundos depois, ele pediu passagem com a língua, e você a deu, subindo uma de suas mãos até os cabelos da nuca dele.
Quando vocês ficaram sem ar, se separaram um do outro, mas permaneceram se encarando com um olhar que era só mesmo tempo empolgado e profundo.
“Você beija muito bem para uma iniciante.” Ele disse em tom de brincadeira, e você riu.
“Obrigada.” O olhou. “Você também beija muito bem.” Ele sorriu também. “Se bem que eu não tenho com quem te comparar…”
“Vamos permanecer com a teoria que eu sou muito bom, por enquanto.” Ele piscou um olho, te fazendo rir de novo. “Vamos indo?” Apontou com a cabeça para a direção que estavam andando.
“Vamos.” Respondeu, e ele sorriu, passando um braço pela sua cintura e começando a andar ao seu lado, te segurando firme.
JIMIN
O Jimin tinha te chamado para sair com ele naquela noite, e por mais que insistisse que não era um encontro, estava bem claro que não era simplesmente um rolê de amigos.
Ele tinha te levado para um dos seus restaurantes favoritos da cidade, com direito a escolher o que quisesse do cardápio, sobremesa, e obviamente, uma vista espetacular da cidade que ele conseguiu graças aos privilégios de ser um Idol.
E você, por mais que não estivesse acostumada com todo esse tratamento e atenção especiais, estava adorando tudo.
Quando terminaram de jantar, ele disse que te levaria para casa, por mais que tivesse dito que tudo bem pegar um táxi.
“Tá cedo ainda.” Ele disse, quando parou no sinaleiro, e virou o rosto para você. “O que acha de um tour por Seoul?”
“Um tour?” Arqueou a sobrancelha, e ele concordou. “Depende.” Fingiu que estava pensando. “É de graça?”
“Na verdade seria legal se você pagasse a gasolina, sabe…” Ele disse, tentando soar sérios mas se entregando com o sorrisinho.
“Bobo.” Respondeu, dando um leve empurrão nele quando o sinal abriu.
E então vocês começaram a dirigir por toda a cidade, apontando para os pontos turísticos, se lembrando de histórias que aconteceram em alguns lugares, e rindo quando o outro dizia alguma bobagem ou coisa sem sentido, chegando ao ponto de nem conseguirem ouvir a música que estava tocando na rádio.
Quando perceberam que o tempo tinha passado voando, e as rua já estavam desertas e o céu um breu total, acharam melhor irem embora, então ele foi dirigindo até a sua casa primeiro.
“Obrigada por ter aceitado sair comigo hoje.” Ele disse quando estacionou na frente da casa. “Fazia um tempo que eu não me divertia assim.”
“Eu que agradeço.” Sorrio. “A noite foi incrível, Jimin, de verdade.”
“Que bom que gostou.” Ele sorriu também.
De repente uma tensão estranha tomou conta de todo o carro. Ele começou a olhar fixamente para cada pequeno detalhe do seu rosto, enquanto você sentia o seu coração disparar e sua respiração pesar, e, sem nem mesmo perceber, ele já estava a centímetros de distância do seu rosto.
E foi aí que você entrou em pânico.
“Obrigada pela noite, até mais.” Disse rapidamente, abrindo a porta em uma velocidade surpreendente e saindo do carro, começando a andar até a entrada.
Mas no meio do caminho os seus pés se prenderam no chão, percebendo o quão ridícula tinha sido a cena. Era só um beijo, você não era mais uma criança. Sem contar que era Park Jimin a pessoa em questão, não tinha com o que se preocupar.
Você deu meia volta e voltou praticamente correndo para o carro, abrindo a porta e se sentando de novo no banco do passageiro, se deparando com o Jimin com a expressão mais perdida, confusa e envergonhada que você já tinha encontrado na sua vida.
“Eu nunca beijei ninguém.” Você disse. “Me desculpe por isso, é que eu entrei em pânico.”
“Espera.” Ele disse. “Você disse que nunca beijou?”
“Sim.” Coçou a cabeça. “Me desculpe de novo, eu fiquei nervosa.”
“Tudo bem.” Ele deu um sorriso fraco. “É o seu primeiro beijo, é normal se sentir assim.”
“Eu sei.” Suspirou. “Mas eu me sinto uma criança por ficar assim.”
“Relaxa, S/N.” Ele se inclinou um pouco em sua direção. “Você quer me beijar?”
“Quero.” Você respondeu rápido, e ele deu um sorriso de canto.
Ele colocou uma mão no seu quadril, apoiada nas suas coxas, e a outra usou para puxar o seu rosto para mais perto dele, colando os seus lábios no mesmo instante.
Você sentiu todo o nervosismo que estava tendo sair do seu corpo completamente assim que os lábios dele começaram a mexer contra os seus. Você levou uma de suas mãos até o cabelo dele, e a outra colocou no seu peitoral.
Vocês nem sabem quanto tempo durou esse beijo. Se perderam tanto na sensação um do outro que só se separaram quando não conseguiam mais respirar, ficando com os rostos ainda muito próximos um do outro.
“Meu Deus.” Você disse em um quer sussurro. “Por que eu tentei fugir disso?”
Ele riu, finalmente abrindo os olhos e te olhando.
“Não sei.” Disse no mesmo tom. “Mas ainda bem que voltou.” Você concordou com a cabeça.
“Você vai trabalhar amanhã cedo?” Perguntou, se afastando dele.
“Não.” Disse. “Por que?”
“Quer entrar?” Disse um pouco envergonhada, e ele apenas se inclinou e te deu um selinho.
“Claro que sim.” Disse, se ajeitando e saindo do carro, praticamente correndo até o outro lado para abrir a porta para você.
TAEHYUNG
Você tinha sido arrastada pelos seus amigos até uma festa em que eles iriam. O lugar era até legal, e você conhecia a grande maioria das pessoas que estavam lá, mas não estava no clima de ficar ouvindo música alta e tendo que lidar com gente bêbada.
Por isso que assim que teve um tempo sem ninguém tentando te puxar para algum lugar, você aproveitou a chance para escapar da casa em que estava, correndo até o quintal, que estava completamente vazio.
Se sentou em um degrau da pequena escada que tinha lá, se encolhendo embaixo da sua jaqueta por conta da brisa fria que estava fazendo.
“Ah, você também está aqui.” Você ouviu alguém dizendo atrás de você, virando a cabeça e se encontrando com o Taehyung, um amigo seu que também estava lá. “Deixa eu adivinhar.” Ele se sentou do seu lado. “Está fugindo do barulho e dos bêbados?"
“Você me conhece bem.” Sorriu para ele sem mostrar os dentes. “E eu também te conheço o suficiente para saber que está fazendo exatamente a mesma coisa.”
“Você me conhece tão bem.” Ele imitou sua entonação, se espremendo para ficarem colados. “Saudades de quando a gente fugia e ficava no quentinho porque estava no verão.”
“Nem me diga.” Murmurou, se encostando nele.
“Ah, eu quase me esqueci.” Ele disse. “Tinha algum cara lá dentro atrás de você.”
“Ah, é, eu sei quem é.” Olhou para a frente.
“E não vai falar com ele?” Ele franziu a testa.
“Não.” Suspirou. “Ele quer ficar comigo, e não estou nem um pouquinho a fim de dar o meu primeiro beijo em alguém que eu mal conheço em uma festa qualquer.”
“Primeiro?” Voltou a te olhar, mas agora com as sobrancelhas arqueadas. “Você nunca beijou?”
“Não.” Negou.
“Por que?” Ele parecia realmente intrigado.
“Não sei direito.” Soltou um leve suspiro. “Acho que eu queria que fosse com alguém que significasse alguma coisa pra mim.” Deu de ombros. “Ou que pelo menos fosse confiável.”
Ele concordou com a cabeça, olhando para o nada por alguns segundos antes de voltar a olhar para você, prestando atenção no seu perfil, quando um pensamento aleatório passou pela cabeça dele.
“Eu sou confiável?” Ele disse, e você o olhou assustada. “Não estou dizendo que vou te beijar.” Ele falou rápido, percebendo o que tinha dito. “Só fiquei curioso.” Olhou para baixo, claramente envergonhado.
“Você é.” Falou, voltando a olhar para frente. “E você só me pegou de surpresa.” Ele levantou o olhar para você. “Eu não fugiria se fosse você que quisesse me beijar.”
O Tae não sabe ao certo porque decidiu tomar o próximo passo, mas o importante é que fez. Com uma coragem que nem ele sabia que teria nessa situação com você, ele levantou a cabeça e levou uma mão até o seu queixo, virando o seu rosto para ele.
Você nem conseguiu raciocinar direito o que tinha acontecido. A única coisa que se lembra era o brilho dos olhos dele, que estavam diferente, e depois não viu mais nada porque fechou os seus olhos assim que os lábios dele tocaram os seus.
Ele levou a mão do seu queixo até as suas bochechas segurando firme o seu rosto contra o dele, enquanto você levou uma mão até o cabelo dele, entrelaçando os fios em seus dedos.
Você sentiu os lábios dele se curvarem em um leve sorriso quando sentiu seus dedos em sua cabeça. Suas bocas entraram em um ritmo próprio, e parecia que já tinham feito aquilo centenas de vezes antes, foi como se tivessem se encaixado perfeitamente um no outro.
Vocês quebraram o beijo depois de um tempo, deixando as testas coladas enquanto voltavam a respirar normalmente. Depois de alguns segundos, ouviu ele soltar um risinho, fazendo você abrir o olho e o olhar, confusa.
“O que foi?” Perguntou, e ele negou com a cabeça.
“Nada.” Mordeu o lábio para segurar o sorriso. “Eu só tô feliz.”
“Por causa do beijo?” Sorriu também.
“Eu sei, eu sei.” Deu de ombros. “Mas foi um ótimo beijo.”
“Eu tive um bom professor.” Piscou um olho, fazendo ele rir de novo, e você se juntou a ele, que depois de alguns segundo se inclinou para te dar um selinho rápido.
“Vamos entrar, está ficando frio.” Te puxou pela mão, voltando para a casa ainda com os dedos entrelaçados no seu.
JUNGKOOK
“Não, não é assim, Namjoon.” Você disse quando viu o seu amigo tendo dificuldades para montar a barraca dele. “Você tem que virar pro outro lado, olha.” Virou o tecido para onde tinha dito, o que só piorou a situação, porque a barraca se desmoronou.
“É, ficou bem melhor assim.” Ele disse, te olhando, e você soltou um risinho.
“Vocês dois são um desastre.” O Jungkook, seu melhor amigo, disse se aproximando. “Deixa que eu resolvo isso.” Tirou o pano da sua mão. “O Jimin estava pedindo ajuda pra tirar algumas coisas do carro, hyung, se quiser pode ir lá com ele.”
“Okay.” Ele respondeu, indo até onde estava o seu outro amigo.
“E eu faço o que?” Você perguntou.
“Me faz companhia.” Ele sorriu, apontando com a cabeça para você se sentar no chão do lado dele.
Os meninos tinham decidido ir acampar sozinhos naquele final de semana, e o Jungkook implorou para que eles deixassem ele te levar também, o que não foi nenhum sacrifício já que tinha um ótimo relacionamento com todos eles.
“Aliás.” Ouviu seu amigo voltar a dizer. “O que vai fazer mais tarde?”
“O quão tarde?” Perguntou.
“Lá pela meia noite.” Ele falou, e você soltou um risinho.
“Acho que não vou fazer nada.” Levantou a cabeça pra ele. “A menos que vocês façam uma rave aqui no meio.”
“Droga, você estragou minha surpresa.” Ele falou, fingindo estar desapontado, e você riu mais uma vez. “Eu queria te mostrar um lugar aqui perto que pelo o que eu ouvi dizer fica lindo durante a noite.”
“Ah, eu topo!” Falou, arregalando os olhos quando percebeu que ele já tinha terminado de montar a barraca. “Meu Deus, mas já?”
Durante o resto do dia você não fez nada de muito impressionante. Tirou uma soneca na sua barraca, mas saiu por conta do calor. Então foi nadar junto com o Tae e com o Hobi, mas se cansou e voltou para onde estavam as barracas, decidindo simplesmente relaxar com o Jin e com o Yoongi até dar o horário de você ir com o Jungkook até onde ele queria te levar.
Você nem tinha visto o tempo passar direito, se distraindo com a conversa e com a paisagem. Por isso se assustou quando seu melhor amigo apareceu com uma mochila nas costas para te chamar para irem.
“Eu não tinha nem percebido que já estava tarde assim.” Disse no caminho.
“Pois é, o tempo aqui voa.” Ele respondeu, te guiando. “Ah, chegamos.”
Você soltou um pequeno som de surpresa quando viu onde estava. Ele tinha te levado até um pequeno lago que tinha por lá, que você nem tinha dado muita importância quando viu pela primeira vez, mas ficou em choque ao ver naquele momento.
A água estava refletindo a lua e as estrelas de uma maneira tão perfeita, que você jurava que se esticasse a mão podia tirar algumas delas de lá.
“Aqui é lindo, Kook.” Disse de boca aberta.
“Eu imaginei que fosse gostar mesmo.” Ele disse. “Vem, vamos sentar.”
Vocês se sentaram em uma toalha que ele tinha levado, se apoiando um no outro para poderem admirar e observar a paisagem.
Ficaram alguns minutos conversando sobre algumas bobagens que vinham às suas cabeças, mas depois de alguns minutos caíram
em um silêncio reconfortante. Alí, conseguiram sentir uma paz que já não tinham a muito tempo, e que não sabiam que tinha chegado até vocês pelo ambiente ou pela simples presença um do outro.
Em um certo ponto, o Jungkook começou a te observar. Ele prestou atenção em cada pequeno detalhe seu, e se pegou mais encantado do que nunca por cada um deles.
De repente, ele sentiu uma vontade repentina de te beijar. Ele estava tomado por medo, claro, pois sabia que seria o seu primeiro beijo e porque não saberia da sua reação, então ficou muito incerto sobre se ele arriscava ou não te beijar.
Mas ele não teve que pensar por muito mais tempo, porque você própria tomou a atitude. Você virou o rosto para ele e se assustou um pouco com o olhar intenso que ele estava dirigindo para você. Mas poucos segundos depois, se viu perdida no mesmo feitiço que ele, mas o seu acabou agindo mais rápido.
Você se inclinou para ele sem nem mesmo pensar antes, grudando os seus lábios e o pegando de surpresa. Mas logo ele estava segurando sua cintura firmemente com uma mão, enquanto a outra segurava seu rosto para poderem aprofundar o beijo.
Assim que suas línguas se chocaram, você sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo, o que só te motivou a aprofundar ainda mais o beijo.
Quando se separaram, ficaram com os lábios ainda quase encostando um no outro, enquanto tentavam não deixar muito óbvio o quão eufóricos os dois estavam pelo que tinha acabado de acontecer.
“Foi o meu primeiro beijo.” Você disse baixinho, e ele soltou uma leve risada anasalada.
“Eu sei.” Ele se afastou poucos centímetros para poder te ver melhor. “E o que achou?”
“Incrível.” Desistiu de tentar esconder e deixou um sorriso imenso aparecer no seu rosto, logo sendo acompanhada por ele.
“Eu digo o mesmo.” Você corou um pouco, ele riu mais uma vez. “Nós vamos ter que voltar logo para não preocupar os meninos.” Ele disse, e você se espantou e concordou com a cabeça, já se levantando, mas ele te impediu. “Mas a gente pode mais uma vez antes de ir.” Falou, em um tom pidão que te derreteu por completo, fazendo você sorrir e voltar a se sentar, deixando que dessa vez ele desse início ao beijo, que parecia ser ainda melhor do que o primeiro, por mais surreal que isso fosse.
OIOIOIEEEEE como vocês estão??? Tá tudo bem???
Bom gente, eu espero que vocês tenham gostado (eu admito que até eu fiquei meio boba com esse react), e me desculpem por qualquer erro!
e uma perguntinha aleatoria: alguém já assistiu Mystic Pop-Up Bar?
É só isso gente, e até mais!
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CONTO ESPECIAL — A GUARDA DO INVERNO
Depois de tudo o que passaram para chegar até ali, Lukyan Petrov se sentiu com sorte pela primeira vez no dia.
Sorte por terem escapado de tudo com apenas pequenos arranhões e hematomas, que logo sumiriam. Sorte por já ser tarde da noite, e pelas ruas estarem bem mais vazias agora. Sorte por terem encontrado aquela lanchonete calma e discreta, onde além deles só mais outras duas pessoas estavam frequentando naquela noite fria. E por fim, sorte por ainda estarem juntos. Para ele, aquilo era o mais importante.
O jovem mutante só esperava que a sorte deles continuasse por mais algum tempo.
— Sinceramente, como você consegue comer essa porcaria?! — A voz de sua melhor amiga fez com que o loiro saísse de seus devaneios e voltasse seus olhos azuis para a mesa que ocupava com os amigos.
Logo à sua frente, Jekaterina Shostakova tinha uma expressão de puro nojo e repulsa enquanto olhava para o rapaz sentado ao lado de Lukyan. Ele, por sua vez, deu de ombros levemente, sem tirar os olhos de seu terceiro prato de panquecas com bacon, ovos mexidos e sanduíche.
— Estou faminto.
Lukyan já estava acostumado com as reclamações da amiga. Jackie era o tipo de pessoa que preferia comida caseira, feita na hora, ou de lugares dos quais ela já conhecia muito bem. Ela costumava reclamar de todo o resto, independentemente de onde estivessem, então isso já não incomodava muito os outros membros da equipe.
No entanto, quando Lukyan percebeu que ela estava se preparando para continuar a falar, ele resolveu que talvez fosse hora de se intrometer.
— Dá um desconto pra ele, Jackie. Você sabe que o Arkadiy precisa repor as energias depois que se transforma. — Em resposta, recebeu um olhar reprovador da mais nova, que o fez gesticular com as mãos. — O que? Preferia que ele estivesse desmaiado aí no chão?
— Na verdade, preferia que ele não tivesse se transformado! Se tivéssemos seguido o meu plano…
— Com todo respeito a você e seu plano, chefe — Arkadiy começou, com o tom calmo que ele sempre usava quando estava começando a se irritar com algo —, mas não vou me desculpar por ter feito o que precisava para impedir que vocês fossem mortos. O que aconteceu depois não foi culpa minha.
— Não estou te culpando, não distorça minhas palavras. — Jackie respondeu de forma severa. Apesar de ser a mais nova entre eles, ela sempre agia e falava como se fosse muito mais velha e madura do que o restante. Talvez por isso ela tenha conseguido o cargo de líder mesmo com a pouca idade que tinha. — O que eu quero dizer é que um urso mutante de dois metros e meio de altura não é algo que os americanos estão acostumados a ver todo dia.
— Mas eles estão acostumados a ver coisas estranhas. Eles tem uma família inteira de Hulks aqui.
— São coisas diferentes e você sabe.
Arkadiy finalmente largou o garfo e a faca que segurava até então, apoiou os dois cotovelos em cima da mesa e entrelaçou seus dedos, descansando o queixo em cima deles, encarando Jackie.
— Só estou dizendo que....
— Eu estou dizendo que era uma missão furtiva, Ursus. — A garota o cortou antes que ele pudesse começar. — Levei um maldito dia inteiro para convencer a Dínamo a deixar aquela armadura dela para trás, para não chamar a atenção de ninguém por aqui. E aí você me vem com essa.
Qualquer um poderia pensar que Jackie e Arkadiy estavam prestes a brigar de verdade, mas Lukyan não estava preocupado com isso. Ele já presenciaria algumas brigas dentro da equipe, e aquilo não se parecia nem um pouco com elas. Todos conseguiam entender as preocupações da mais jovem e concordavam com ela. Ursus só gostava continuar questionando, por motivos de provocação.
Um silêncio pairou sobre eles por um momento depois disso, até que Lukyan cutucou o amigo com o cotovelo.
— Moral da história, se você fosse um monstro verde, não te olhariam duas vezes. Mas um urso grandão? Simplesmente inaceitável! Os americanos são esquisitos.
Isso foi o suficiente para arrancar algumas risadas entre eles, aliviando um pouco a tensão anterior. E enquanto ainda riam, os três ouviram a porta do estabelecimento se abrir, e logo uma mulher alta, de pele morena se juntou a eles.
Ela ocupou o lugar vago ao lado de Jackie, desmontando o celular descartável que haviam comprado um pouco mais cedo para retirar e destruir seu chip. Procedimento padrão. E fez tudo isso em silêncio, o que não agradou aos outros três.
— E então, Mariya? — A mais jovem do grupo questionou, claramente ansiosa por notícias. — O que eles disseram?
Mariya Stepanova parou o que fazia e olhou para todos eles com uma expressão cansada e um tanto quanto frustrada em seu rosto.
Ela suspirou antes de responder.
— E então que estamos por conta própria, pelo menos por enquanto.
Apesar de já estar esperando pela resposta, Lukyan sentiu o coração afundar com a informação, e todo o bom humor que estava tentando sustentar até aquele momento pareceu desaparecer magicamente. Ele queria se ver longe de Nova York o mais rápido possível. A cidade ainda lhe trazia péssimas lembranças, afinal de contas.
— Der’mo.
— Nós sabíamos disso quando aceitamos essa missão. — Arkadiy comentou ao seu lado, não surpreso com a situação na qual se encontravam.
Eles não podiam ser vistos agindo em solo americano, e além disso, aquela não era uma missão completamente autorizada e sabiam que se alguma coisa com a missão que estavam realizando desse errada, eles ficariam sem apoio ou extração. Decidiram aceitá-la mesmo assim, porque estavam confiantes.
Talvez confiantes até demais.
Lukyan apoiou o cotovelo em cima da mesa e passou a mão pelo cabelo, antes de focar seus olhos em Mariya.
— Será que a Svetlana não pode....
— Não vou envolvê-la nisso. — Ao perceber que talvez tenha sido um pouco mais ríspida do que gostaria, a mais velha fechou os olhos rapidamente. — Só precisamos esperar a poeira baixar um pouco. — Disse tentando acalmar o jovem mutante. — Achamos um lugar para ficarmos quietos e fora dos radares por um ou dois dias e depois, voltamos para casa. Não é o fim do mundo, já passamos por coisas semelhantes e até piores antes.
— Tipo aquela vez em Madripoor. — Jackie lembrou, casualmente.
— Nem me lembre de Madripoor. — Arkadiy resmungou.
Lukyan encostou as costas no estofado do banco que dividia com Arkadiy e bufou. Ele não estava feliz com a situação, mas decidiu que o melhor a se fazer era não pensar muito no assunto.
O foco deles agora era achar um lugar para ficar, e foi no que ele começou a pensar.
— Não temos muitos dólares americanos sobrando, vamos precisar trocar o resto do nosso dinheiro para conseguir um hotel ou algo assim.
— Não temos nenhuma casa segura por aqui? — Arkadiy perguntou, olhando para cada um dos colegas. — Assim não precisamos gastar o pouco dinheiro que temos.
— Tínhamos algumas pela região sim. Mas todas foram comprometidas recentemente. — Mariya então lançou um olhar de provocação para a garota ao seu lado. — Pode agradecer as suas irmãs mais velhas por isso.
Aquilo pareceu acender uma lâmpada logo acima da cabeça de Jackie, porque ela arregalou ols olhos logo após isso.
— Já sei como resolver nosso problema, só preciso fazer uma ligação.
Ela tentou empurrar Mariya para se levantar e ir em busca de um telefone público, mas a mais velha não se moveu. Tanto ela quanto Arkadiy tinham um olhar confuso no rosto.
— O que vai fazer? — A mais velha questionou.
— Pedir ajuda pra minha família, é claro.
— Achei que o Yaqub estivesse fora da cidade. E não acho que seja uma boa ideia a gente se envolver com os Vingadores então…
— Não vamos nos envolver com eles. Eu estava pensando nos Jovens Vingadores. É a equipe da filha da Natalia, e certamente podem nos ajudar. Os conheci há alguns meses. É uma opção segura, vocês podem confiar em mim.
A ideia não foi muito bem recebida por nenhum deles, mas como precisavam se mexer logo, não havia muito o que pudessem fazer. Além disso, eles confiavam em Jackie, e se ela tinha tanta certeza de que poderia dar certo, então talvez eles devessem aceitar a ideia.
— Acha que a Tzarina e a equipe dela vão mesmo ajudar? — Lukyan se inclinou um pouco na mesa, olhando para a mais nova, que não respondeu de imediato.
Empurrando Mariya mais uma vez, Jackie finalmente conseguiu se levantar, e antes de se retirar da lanchonete para fazer a ligação, ela sorriu confiante para os colegas.
— Mas é claro que sim. Ela me deve um favor, sinceramente, duvido muito que ela dissesse não pra mim.
Bom, esse conto é o começo de como as duas equipes acabam se conhecendo, porque logo depois disso a Guarda do Inverno acabou passando um tempinho na base dos JV.
Também pretendo postar contos de missões / dia-a-dia deles, além de contos deles com as outras equipes ( porque todos eles já tem ou vão ter conexões com a GeneXt e com os Novos Defensores além dos JV ) , quem sabe daquelas listas de cenas, aí vocês podem escolher quem vai interagir com quem, mas por hora, é isso !! Ainda essa semana eu vou postar outras edições deles + os outros russos daqui *-*
#Vingadores#marvel#Guarda do Inverno#Viuva Negra#winter guard#Black Widow#Avengers#Jackie Shostakova#Mariya Stepanova#Lukyan Petrov#Arkadiy Mikhailovitch#JV mini contos#jv cenas
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𝐏𝐎𝐕 ;; 𝑇𝑟𝑜𝑢𝑏𝑙𝑒 𝑖𝑠 𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑒𝑛𝑑, 𝐼 𝑘𝑛𝑜𝑤.
Sua chamada está sendo encaminhada para caixa de mensagem e estará sujeita a cobrança após o sinal. Sebastian soltou um baixo grunhido de irritação, não era do feitio de Guadalupe Chadwick não atender telefonemas de seus filhos. Não importava o quão ocupada Lupita estava, ela sempre dava um jeito de responder as ligações dos mesmos ou ao menos avisava que os ligaria depois. Havia algo de errado com a mulher e isso assustava Sebastian, pois ele sabia de algo que poderia despertar uma reação como aquela em sua mãe. Para piorar, mais cedo sua tia havia o ligado diretamente da Cidade do México para perguntar a ele o porque de sua mãe não aparecer na empresa há mais de uma semana. Seu irmão mais velho, Christopher, estava a substituindo, porém não se encontrava nada contente e não parecia muito preocupado com a mudança de estado da mãe. ❝ ━━ As mulheres são assim, Bash, mudam de humor o tempo todo. Semana passada a Caroline passou a semana sem falar direito comigo e depois me pediu desculpas porque estava de TPM. Mamãe logo vai estar bem de novo, deve estar com saudade do papai.❞ disse o Christopher despreocupado na ligação que partilhara com Sebastian. Por mais que Bash desejasse confiar nas palavras do mais velho, algo ainda dizia que aquela mudança não era comum.
Antes que pudesse continuar divagando em sua mente sobre a mudança de humor de Guadalupe, fora chamado para depor. Por alguns minutos havia se esquecido do inferno que estava presenciando novamente, estivera tão focado em contatar sua mãe que mente o levou para longe da delegacia de Cannes, lugar onde estava corporalmente. Levantou-se de contragosto e adentrou a sala, dentro da mesma havia uma mesma retangular larga, uma câmera e dois detetives o fitavam. Cena semelhante com a primeira experiência que teve meses antes. Cumprimentos educados ocorreram e Sebastian sentou-se na cadeira designada a si, sentia suas palmas úmidas de suor devido o nervoso que o tomara no momento. Um dos policiais logo ligou a câmera o depoimento se iniciou.
❝ ━━ Boa tarde, sr, obrigada por comparecer. Sabemos que não é divertido prestar depoimento à polícia, mas agradecemos a sua compreensão e cooperação com o caso. Em primeiro lugar, gostaria que olhasse para a câmera e respondesse olhando para ela a todo momento, tudo bem? Diga seu nome completo, sua idade, sua data de nascimento e sua ocupação.❞ Sebastian mirou a câmera citada e pigarreou antes de iniciar sua falar. ❝ ━━ Sou Sebastian Javier Hayek Chadwick, tenho 19 anos, nasci dia 23 de julho de 2001 e estudo na L’Academie International François Truffaut.❞ respondeu buscando não soar rabugento, Geneviève e ele haviam conversado bastante para que ele se mantivesse calmo durante o depoimento. Ele deveria parece solicito, embora não quisesse estar ali ou ajudar minimamente naquela investigação.
A mulher, Lucille, assentiu e colocou um pedaço de papel sobre a mesma. ❝ ━━ Obrigada. Agora.. ❞ ela arrastou o papel para frente fazendo com que a imagem impressa se tornasse visível para Bash. A imagem de Camille Martin ocupava a fotografia, Sebastian não pode deixar de compará-la com Eloise naquele momento. De fato eram parecidas. ❝ ━━ Essa é Camille Martin, 18 anos. Estava desaparecida desde o dia 4 de julho de 2020. Você consegue pensar em alguma informação para nos ceder sobre essa garota? Você a conhece? Se lembra de a ter visto em qualquer parte da cidade?❞ não havia motivos para mentiras, Sebastian logo respondeu. ❝ ━━ Não, não sei de nada diferente do que vocês já sabem. Fiquei sabendo que ela desapareceu tem um tempinho, irmã mais nova do Cédric lá da sala. Também nunca vi ela pela cidade.❞ não pensou muito na resposta ou no tom usado, tudo fora bastante natural. ❝ ━━ “Cédric lá da sala”? Foi por ele que ficou sabendo do desaparecimento?❞ indagou novamente a policial. O rapaz balançou a cabeça em sinal positivo e franziu o cenho, eles não sabiam que Camille tinha um irmão e que ele estudava em Truffaut? ❝ ━━ Sim?! Cédric Martin, irmão da Camille. Ele estuda lá na sala tem um tempinho, entrou um pouco depois do início do ano letivo. Ele não me disse nada, não somos amigos, mas todo mundo ficou comentando sobre isso no colégio.❞ o rapaz completou não entendo o caminho que aquilo parecia tomar, certamente lembrar-se-ia daquilo e contaria para Viviane mais tarde.
❝ ━━ Como aluno da François Truffaut, sabe dizer se a festa de Passagem que é realizada todos os anos pelos alunos do último ano era destinada apenas aos estudantes ou se pessoas de fora também compareciam ou podiam comparecer?❞ Não, pensou em responder de imediato. Era destinada apenas para quem o comitê achava de bom tom e isso não incluía os recém-transferidos de Notre Dame. Ás vezes Sebastian pensava o que teria acontecido de diferente naquela noite se apenas tivessem dado aos outros os benditos dos convites, talvez Eloise não tivesse caído do penhasco e Camille... Bom, ele não sabia o que pensar sobre Camille. ❝ ━━ Sim. Eu faço parte do Comitê que organizou essa festa e ela sempre é destinada para todos os estudantes, eu diria exclusiva aos estudantes. Não chamamos ninguém de fora e não é comum que chamem.❞ de fato ele não sabia como Camille havia chego a Ilha. Fazia sentido que os titãs tivessem descoberto sobre a festa e encontrado uma maneira de chegar até a ilha, a maioria deles tinha dinheiro sobrando para uma viagem de barco de último hora. Já Camille, pelo pouco que Sebastian sabia sobre a mesma, vinha de uma família humilde e dificilmente conseguiria entrar de penetra sem ter sido convidada por absolutamente ninguém. ❝ ━━ Então, apenas confirmando, sobre a festa de Passagem ocorrida no dia 4 de julho e os eventos ocorridos lá, o senhor estava lá naquela noite? Se sim, pode citar alguns nomes de pessoas que se lembra de ter visto? Sabe dizer se essa garota esteve lá ou se a viu conversando com alguém?❞ perguntas repetitivas tendiam a irritar Bash, porém ele lembrou-se das palavras de Geneviève e assentiu um tanto quanto cansado. ❝ ━━ Eu estava na festa. É um pouco difícil citar o nome de todo mundo, posso acabar esquecendo de alguém, mas garanto que a turma toda estava lá. Vocês provavelmente já tem a lista da minha turma e foram esses que vi na festa. Tirando Cédric, Ludovic e Minerva, é claro. Eles entraram no colégio depois e consequentemente não foram convidados. Não vi Camille em momento algum, eu estava muito focado nas minhas próprias coisas, mas me lembraria se visse alguém estranho.❞ novamente não possuía razões para mentir completamente, ele de fato não acreditava que havia visto Camille naquela noite. Tudo bem que havia bebido um pouco e estava irado a maior parte do tempo, mas um rosto estranho o chamaria a atenção. ❝ ━━ Onde o sr estava no dia 5 de julho à meia noite, quando a polícia foi acionada e informada que o corpo até então acreditado ser de Eloise Girard-Dampierre havia caído do penhasco? ❞ Sebastian precisa se concentrar ao máximo para repetir tudo que havia combinado com os amigos, palavra por palavra sem hesitar. Precisava ser racional, o contrário da grande bola de passionalidade que sabia ser. ❝ ━━ Eu não sei exatamente a hora que sai da festa, mas sei que foi bem antes disso. Eu tinha brigado bastante com a minha ex-namorada, Geneviève, naquela noite. Nós acabamos terminando e eu ‘tava cansado de brigar, sabe? Passei a festa inteira chateado, tentando ir atrás dela para nos acertamos, mas não adiantou muito. Eu percebi que ‘tava irritando ela ainda mais e acabando com a noite dos meus amigos, Benjamin e Romain, também. Daí eu decidi ir embora, eu não ‘tava exatamente sóbrio, por isso não lembro a hora que começamos a ir embora. Só sei que depois a Geneviève me ligou, disse que o Jun estava machucado e pediu minha ajuda. Foi a única vez que vi as horas no meu celular, eram umas onze e vinte mais ou menos. Benjamin e Romain voltaram comigo, nós ajudamos a Geneviève com o Jun e fomos todos ‘pro hospital.❞ narrou sua versão dos fatos, omitindo e trocando ordem de parte dos acontecimentos daquela noite. Seu tom havia sido convincente, havia sido capaz de mascarar todo nervoso que sentia. ❝ ━━ Sabe como Jun Ho se machucou?❞ a pergunta fez com que Sebastian engolisse seco, ele deu de ombros buscando disfarçar o desconforto. ❝ ━━ Ele caiu na trilha. O Jun não é exatamente o cara mais atlético que eu conheço, ele é meio magrela e sempre foi desajeitado. ‘Tava todo mundo bebendo naquela noite, certeza que ele só agiu como um bêbado.❞ esperava que a resposta tivesse sido boa o suficiente para encerrar aquela parte da conversa e não levantar suspeitas à respeito do amigo. Pela contentamento dos polícias, havia obtido êxito. ❝ ━━ O sr esteve no penhasco no dia 4 de julho ou na madrugada do dia 5 de julho? Viu algo que chamasse a sua atenção nesse dia ou fora do comum para uma festa, como a presença de pessoas estranhas ou brigas?❞ Sebastian espremeu os lábios enquanto uma falsa expressão reflexiva tomou sua face, estava replicando seu comportamento quando mentia para Guadalupe. ❝ ━━ Não, como eu já falei, fui embora com minha ex-namorada, o irmão dela e meus melhores amigos. Não subi em lugar nenhum, não tava com cabeça ‘pra esse tipo de coisa. Eu ‘tava preocupado com meu relacionamento, não fiquei prestando atenção nas conversas ou brigas alheias. Não vi nada não.❞ novamente sua resposta pareceu contentar os policiais e Sebastian podia sentir o desconforto em seu estômago diminuir, logo aquilo teria acabado.
❝ ━━ O sr saberia dizer por que as pessoas pensaram que Eloise era o corpo encontrado sobre as pedras? Se não, consegue dar um palpite o que levou as pessoas pensarem nisso?❞ que tipo de pergunta era aquela? Sebastian questionava em sua mente. O que esperavam que ele dissesse? Se nem a própria polícia fazia ideia da existência da “doppelgänger”¹ de Eloise, porque eles deveriam saber? Conte até dez, sempre conte até dez. A doce voz de sua mãe ecoou em sua cabeça o fazendo acalmar seus ânimos. Ele deu de ombros e permaneceu em silêncio por alguns segundos. ❝ ━━ Não sei, provavelmente não encontraram a Eloise e ligaram os pontos. Sei lá, elas duas se parecem e ninguém sabia da existência da outra. Deve ter sido por isso, vocês devem saber melhor que eu.❞ Não conseguiu conter-se e uma alfinetada escapou por seus lábios. ❝ ━━ Obrigado pelas suas respostas e honestidade. Vamos manter contato caso precisemos de mais esclarecimentos da sua parte. Está dispensado/a.❞ o homem disse por último e Bash sentiu como se mais de cem quilos fossem retirados de suas costas. Ele despediu-se educadamente dos policiais e caminhou para fora da delegacia em passos ligeiros. Esperava nunca mais ter de pisar naquele lugar, mas parte de sua intuição dizia que o surgimento de Camille iria complicar ainda mais as coisas, se é que aquilo era possível. Trouble is a friend², pensou. Ao chegar ao lado de fora, retornou a ligar para Guadalupe e novamente não fora atendido. Havia apenas uma coisa que deveria fazer naquele momento: ir a Paris.
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Comediantes Não Choram
Por: Daniel M. B. Nascimento
Mas um show bem sucedido, mais um déposito gordo na minha conta, mais um uma noite “bem sucedida”, o bar era o estilo estadunidense, um grande balcão feito de um grande pedaço de madeira, que parecia ser carvalho, ou talvez só de outra árvore comum que eu não reconhecia, em forma de meia lua, atrás dele havia um homem branco de cabelo arrumado que se vestia como um penguim, apesar de não estar no meu melhor dia eu dei um meio sorriso com a piada arcaica, abri uma caixinha com cigarros, no total haviam cinco, e acendi um, com uma longa dragada, me virei ao barmen um velho conhecido meu, e ele já sabia o que eu queria apenas pelo meu olhar cansado, ele prontamente pegou uma garrafa de Jack Daniels e um copo e deixou ao meu lado, dei outra longa dragada e enchi o copo, um homem moreno vestido da cabeça aos pés de roupas pretas entra no estabelecimento que até agora estva relativamente calmo, a chuva lá fora havia piorado e o homem estava encharcado, e realmente pensei que ele poderia ser perigoso, mas assim que abaixou o capuz ele na verdade tinha uma face jovial e animada, então desarmei e dei de ombros para as preocupações, eu dei um largo sorriso que escondi por de trás do copo cheio até a metade (Meio cheio ou meio vazio ?) com a ironia da situação, ele me olhou de relance bem rápido e depois me olhou com mais atenção. “Merda mais um fã chato pra encher meu saco” draguei meu cigarro e soltei a fumaça pelo nariz como se representasse a minha frustação em ter que falar com ele.
-Eu não creio, será que meus olhos me enganam ?!
Ele disse de forma espalhafatossa e até exagerada, parecia que ele estava tirando sarro da minha cara, no entanto, a atitude dele soava genuina. Eu olhei para ele de relance, dei um sorriso um pouco incomodado e tentei disfarçar um pouco, pórem acabamos chamando atenção, com o jeito exagerado dele, ele parecia ser tão exagerado que me lembrava um personagem de desenho animado.
-Não pode ser. Alejandro Sasamoto ? Cara eu sou seu maior fã (“Todo mundo fala isso” eu pensei já revirando meus olhos e sentindo o cansaço de ter de falar com ele me abater), sério adoro seu trabalho, então o que faz por aqui ?
-Ah, o de sempre, me apresentando, ganhando um dinheirinho pra colocar comida na mesa, o de sempre.
Eu tentava soar animado e até pensei em uma piada para contar ali para tentar aliviar um pouco a tensão e disfarçar meu clima de cansaço, entretanto, tava de saco cheio e decidi só não agir como um babaca, apesar do olhar dele me deixar descofortavel, dei outra tragada no meu cigarro, soltei a fumaça devagar.
-Legal, então como você esta ? Não acompanho seu trabalho faz um tempo.
-Não mudou muito, conto piadas, faço gracinhas, a galera ri, eu ganho meu dinheiro e volto pra casa…
Quando notei que ia teminar a frase com um “...feliz.” eu interrompi e dei um gole no meu copo, o liquido desceu ardendo, mas, ainda sim era bom, dei a suguei a toxinas do tabaco enquanto tentava me deixar levar dali, a fumaça descia secando minha língua e garganta, descia até o meus pulmões e então eu a cuspia fora.
-Nossa me lembro o quanto gostava de seus primeiros shows, eles eram geniais.
Eu olhei um pouco confuso para o homem, sempre me considerei infantil e novato demais quando lembra daquela época, não gostava de pensar o quão ingenuo eu era.
-Sério ? Não gosto muito de lembrar dessa época.
-Tá de brincadeira ? Foi a sua era de ouro, cada piada não era sem sentido ou só para arrancar risadas, era maior que isso, cada uma carregava uma crítica sarcástica, me lembro da sua imitação de Michel Temer, você se vestiu todo de vampiro.
Ele caiu na gargalhada, aquilo me trouxe boas lembranças, eu sorri ao lembrar daquele show, tinha tido uma bilheteria bem fraca e a maior parte das pessoas acabaram não entendendo as piadas, pórem foi muito divertido, apaguei o cigarro e acendi outro.
-O que aconteceu com você ? Desde então sua piadas, me deculpa dizer, estão tão chatas e vazias, ainda engraçadas mas só servem pra fazer as pessoas rirem, não tem nada de subjetivo. Agora suas piadas se resumem a zoar o sotaque das pessoas.
Isso eu não podia negar, na quele dia eu estava mesmo fazendo esse tipo de piada, acho que gastei mais da metade do meu tempo de palco falando da diferença do sotaque paulista e o sotaque goiano, tanto decepcionante o ponto em que eu cheguei sabendo que eu poderia fazer uma piada muito melhor.
-Eu parei de fazer piadas críticas por que não é isso que as pessoas querem ouvir, elas não gostam de pensar muito nessas coisa ou então não conseguem entender, eu não ganhava muito, no entanto, agora, mesmo eu não falando o que eu gostaria de falar eu tenho dinheiro sobrando, viajo muito, tenho uma bela casa, um belo carro acabou compensamndo tudo isso.
-E você se sente bem com isso tudo ?
A pergunta dele veio derepente, como se fosse algo que ele apenas estava esperando parar dizer e com apenas aquela frase ele me fez pensar muito, eu fazia o que eu amava, entretanto não fazia como eu queria, era um paradoxo estranho.
-Sabe tem uma piada que eu conheço que é mais ou menos desse jeito, dois ladrões invadiram um cemitéri,o então lá dentro eles começaram a distribuir as carcaças roubadas entre eles, os dois foram falando:
-Duas pra mim, duas pra você, duas pra mim, duas pra você...
Eles então encheram dois sacos e jogaram do outro lado do muro, aonde vinha passando um bêbado e ele então escutou os ladrões falando “Duas pra mim, duas pra você...” e saio correndo deseperado, e no desespero dele, o bêbado deu de cara com o segurança, e o segurança perguntou:
-Porque você está correndo no cemitério ?
E o bêbado disse:
-Deus e o Diabo estão dividindo as Almas.
O segurança achou aquilo meio estranho e resolveu averiguar, e então o bêbado levou ele até o lugar aonde tinha escutado as vozes, chegando lá eles começaram a escutar os ladrões “Duas pra mim, duas pra você, duas pra mim duas pra você” ai eles pararam e disseram:
-Agora acabou vamos pegar aqueles dois lá fora.
O segurança que tinha caido na historia do bêbado pensa que eles dois são as ultimas almas que não foram distribuidas e em seguida começam a correr.
Eu e o moço estranho, começamos a rir, e eu então digo pouco tempo após a risada dele parar, olhando para o meu cigarro apagando lentamente na minha mão e então sugo novament o veneno até o final, solto uma fumaça grosa e preta, que consome toda o meu folego e prontamente pego outro na caixinha, que ainda possuia mais três.
-Essa piada é muito mais complexa do que parece, imagine que a sociedade é o bêbado, eu o segurança e os ladrões como uma oportunidade, eu me deixei ser enganado por essa sociedade que adora piadas Ready Made, fáceis de engolir, eu poderia ter insistido e adquirido um público melhor como você, iria demorar e seria dificíl, pórem eu sinto que eu conseguiria (Pegue meu isquero acendi meu cigaro deu uma longa dragada e continuei), mas, como o guarda eu me assustei, me deixei levar pelo papo do bêbado e perdi essa oportunidade. As vezes eu me pego pensando o que poderia acontecer se o segurança tivesse tido coragem e olhado quem realmente estava fazendo aquilo, quem sabe ele poderia aparecer no jornal local, ( Consumi mais uma vez o tabaco do cigarro e gesticulei com a minha mão como se uma grande notícia estivesse sendo apresentada) “Héroi dos tumulos guarda nossos entes queridos no pós morte”, quem sabe ele ganhace um aumento ou uma promoção, mas é tarde agora é muito tarde para ele mudar, por que não tem mais volta, ele perdeu a oportunidade e...agora ele vai sempre ficar do mesmo jeito que eu estou.
Abaixei a cabeça, tomei um gole da minha bebida enchi o copo novamente, dei uma longa dragada no meu cigarro e então esperei alguma reação do “Meu Maior Fã”, ele parecia refletir sobre o que eu havia acabado de dizer, durante todo o meu monologo, ele me olhou pacientemente, sem me atrapalhar ou tirar os olhos de mim, ele não parecia me julgar negativamente e até parecia disposta a ouvir essas novas ideias, então ele começou com a voz baixa:
-Pois é, pois é…Mas será que passou mesmo ?
-Como ?
A pergunta dele me parecia sem sentido, e um pouco curioso para saber a resposta, disse, confirmando a pergunta:
-Sim, passou como eu disse.
-Tá, mas vamos dizer (Ele se virou totalmente em minha direção pondo um dos cotovelos no balcão), que na noite seguinte acontecece o mesmo, o bêbado passa e escuta a conversa dos ladrões, e diz a mesma mentira para o segurança, no entanto e se dessa vez o guarda tomar coragem e ver o que está atrás do muro ?
Parecia uma pergunta maluca e que estrapolava um pouco os limites da própria lógica, entretanto parecia uma próposta interresante, então decidi refletir um pouco nela.
-Então ai daria tudo certo mas aonde quer chegar nisso ?
Ele se virou pediu uma cerveja que logo foi servida, deu um gole e encarando a mesa disse:
-Eu não acredito nessa baboseira de oportunidades únicas, que você tem que ficar como um estatua esperando que então os ventos da sorte soprem a favor de você.
Ele deu outro gole, e eu apaguei meu cigarro enquanto ouvia com atenção o que ele falava.
-Eu acho que a nós fazemos nossa própria sorte, nossas próprias oportunidades, não existe essa merda de chance única na vida, isso é coisa do bêbado, o negocio é você nunca desistir daquilo que te faz bem, daquilo que você gosta. Você não pode culpar o destino por ele não ter te dado outra chance e que agora isso não tem volta, isso você pós na sua própria cabeça, e é você que tem que tirar.
Ele deu outro longo gole e se calou, ficamos um tempo sem nos falar, nosso silencio só era interrompido pelas outras pessoas ali e o som que tocava um jazz suave muito belo, aquelas palavras eram duras, eu não queria aceitar mas eram a verdade, lágrimas começaram a descer pelo meu rosto bem devagar, o moço estranho me olho então, olhei de volta para ele, eu estava sério, entretanto meu desejo de dar um sorriso, era maior do que parecer um comediante sério, que nunca ri das próprias piadas, eu me sentia como um escravo liberto, ele sorriu de volta para mim vendo o efeito da mensagem dele, ele deu um último e grande gole terminando a cerveja dele, ele pagou o barmen e vestindo o casaco molhado ele disse.
-Acho melhor voltar pra casa, já está tarde.
-E acho que eu tambeḿ já vou indo.
Paguei o barmen pelo que bebi, e acompanhei o jovial homem até o carro dele, em silencio fomos andando, quando chegamos, apertamos nossas mãos e nos despedimos como velhos amigos, até que finalmente fiz a pergunta que eu deveria ter feito a muito tempo:
-Qual o seu nome mesmo ?
Ele sorriu, ele entendia que não perguntei sobre o nome dele, antes por maldade e respondeu com um meio sorriso.
-Daniel, espero que possamos nos ver de novo, Alejandro você tem boas piadas.
Ele deu um sorriso completo e entrou dentro do carro enquanto se despedia, ligou o motor e foi embora, minha mão desceu até os meus cigarros como por uma vontade sobre humana, e de forma automatica me preparei para acende-lo, ai eu me lembrei do que aquele cara estranho me disse, as palavras dele pareciam brotar em minha mente, derepente sem necessariamente um pensamento anterior para guia-las para a luz da minha noção da sua existencia, “Você não pode culpar o destino por ele não ter te dado outra chance e que agora isso não tem volta, isso você pós na sua própria cabeça, e é você que tem que tirar.” Joguei o cigaro no chão e pisei encima dele com vontade, peguei o resto da caxinha e joguei no lixo, enquanto andava na rua parcialmente iluminada, que agora parecia bem mais esperançosa do que antes, a chuva havia parado apesar do céu se manter escuro, parecia uma noite bem melhor do que antes, “acho que já esta na hora de tirar essa ideia de bêbado da minha cabeça.”
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Senhoras e senhores, eu vos apresento MARJORIE GONZALEZ, uma selecionada da PROVÍNCIA DE DORAMOK. Ela veio ao Palácio de Allanon para competir pela mão do PRÍNCIPE ROWAN dizem que ela tem 22 ANOS e se parece muito com LANA CONDOR.
♔ Filha de pescadores Marjorie sempre fora uma pequena sereia, gostava de quando criança ir com seu pai no barco para poder nadar junto aos peixes, muitos diziam que ela sabia nadar antes mesmo de andar e ela não duvidava disto, adorava ficar no mar e não se importava com a constante chuva. Seu pai um hábil pescador e sua mãe uma cozinheira de mão cheia, ela não cresceu com muito luxo, na verdade não tinha luxo algum na vida que se tinha e sempre desejou mais, era criativa em transformar lixo em algo bonito e com o passar dos anos ela somente ia melhorando cada vez mais sua habilidade com as linhas e trabalhos manuais, fazia obras maravilhosas que começara a passar em porta em porta para ver se conseguia vender e por vezes até conseguia, mas não eram muitos moradores por ali que tinham dinheiro sobrando para gastar em bijuterias ou bordados. Como precisavam de todo tipo de renda ela não somente fazia essas pequenas coisas como também tinha dias que ia junto de seu pai para pescar alguns peixes ou ficava junto de sua mãe para seja para limpar peixes ou somente cozinhar algo para ser vendido como marmitex para os trabalhadores ali perto. A garota cresceu sempre muito perto de seus pais que a superprotegiam dos demais, ela era astuta quando se tratava dos animais e do mar, mas não com as pessoas.
♔O fundo do mar era algo que a impressionava sempre, mesmo depois de anos e anos mergulhando nele e o explorando, ela sabia que não podia estender demais o braço pois o mar da mesma forma que lhe proporcionava beleza também era perigoso. Ela respeitava seus limites, pelo menos na maioria das vezes, mas também gostava de ir além para ver o que não o tinha, belezas escondidas eram o que mais existiam sob a agua do mar, mas outro mundo que também a aguçava era do outro lado do país, ela já tinha visto imagens do palácio lindo onde viviam o rei e a rainha e sonhava em um dia poder o ver de perto. Desde muito pequena Marjorie sempre teve essa vontade de ser grande, queria que as pessoas soubessem quem ela era, não era uma pessoa má, mas sem a menor dúvida que era narcisista algumas vezes e também ambiciosa. Seu maior tesouro na vida havia sido e ainda era um pequeno colar que ela havia feito com uma pérola que tinha achado, não fora uma ou duas vezes em que ela e a família se encontraram em uma situação tão ruim que nem quase tinham refeição em casa, mas ela jamais pensou em vender seu tesouro, era dela, a sua única joia e não abriria mão dela. A palavra trabalho nunca a assustou, estava acostumada a se esforçar para conseguir o que queria e continuaria se esforçando para subir na vida, acreditava em si mesma e em sua cabeça se ela mesma não o fizesse ninguém faria.
♔Quando a notícia da seleção se espalhou pelo País ela na mesma hora ficou muito animada, sua mãe quando a acompanhou para se inscrever não tinha muita fé de que a filha fosse escolhida, mas torcia para que sim e imaginava o quão isso não ajudaria sua família, a menina podia até não ser a escolhida do príncipe e podia até mesmo a ser a primeira eliminada, mas já faria diferença em suas vidas, ser a família de uma selecionada. Porém Marjorie não pensava nisso, ela sonhava com o castelo, nas joias e vestidos e acreditava fielmente que poderia encontrar seu amor no castelo, achava o príncipe lindo pelo que tinha ouvido e visto e se perguntava se não seria amor a primeira vista e torcia para que sim. Marjorie era uma menina sonhadora e romântica, não lia muito, mas gostava de sonhar com bravas histórias épicas das quais a donzela ficava com seu cavaleiro de armadura. Sair de sua província tinha sido algo que ela sempre sonhara em fazer, ver mais do mundo a fora e no dia que isto ocorreu pensou que seu coração fosse sair do peito de tanta felicidade, mas também sentiu saudades os olhos marejados não deixavam dúvida, aquela podia ser uma terra até que bastante pobre mas era onde ela havia nascido e crescido, jamais deixaria de lembrar com carinho de sua praias e ruas e caso estivesse com muita sorte e fosse a próxima rainha e encontrasse seu amor verdadeiro junto, jurava em silêncio que ela voltaria para ajudar aquelas pessoas, as suas pessoas.
♔Desde a história do príncipe veio a tona, mesmo que ela não falasse em voz alta, Marjorie acreditava que ele deveria assumir a coroa e não por ser homem e Aimée ser mulher, ela não pensava muito deste jeito de separação, mas apenas de forma natural aquela imagem se encaixou em sua mente, talvez por inconscientemente ela ser mais puxada para o tradicional até pela forma que o governo se seguia durante anos e anos, era apenas estranho pensar na princesa no comando, mas ela também não achava tal ideia de todo ruim.
♔Marjorie é uma garota bem solta, sempre têm algo que possa puxar assunto com alguém e por sempre estar na água em sua província está muito acostumada a usar roupas mais leves e um maiô ou biquíni por debaixo das roupas. Ela gosta de sempre estar fazendo algo como cozinhar, costurar, bordar ou apenas nadar no mar, que é seu hobbie favorito. Não se importa nenhum pouco de andar na chuva e acha refrescante, por sempre estar na água salgada ela têm o costume de cuidar de seu cabelo e pele durante a noite, usando de produtos naturais mesmo pela falta de dinheiro, fala muito e também têm muito ciúmes de suas coisas e seus amigos/familiares, é comum ela ir atrás das pessoas para falar com elas e muitas vezes sendo a que mais toma a dianteira. É bastante vaidosa e gosta de manter seus cabelos soltos, assim como sua pele limpa sem maquiagem para manter ela saudável para caso ela precise usar algo a mais, afinal a maquiagem somente fica bonita caso a pele esteja bem cuidada, uma das poucas coisas que ela aprendeu com suas amigas que realmente faziam sentido o resto era apenas baboseira como colocar pasta de dente no rosto para tirar cravos. Ela pode ser bem esperta para algumas coisas como nós, cozinhar (principalmente se for peixe e variados ) , bordar e entre outras coisas do tipo, mas quando o assunto eram pessoas ela era um horror, mesmo se achando astuta e maliciosa ela não era nada disso, um dos temores de seus pais eram esses que alguém passasse perna nela no castelo ou algo assim, mas ela não era uma criança e acreditavam que ela conseguiria aprender a se virar nisto também.
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Wednesday, September 14th, 1:09PM
Eu não sei o que tá acontecendo comigo nesses últimos meses semanas dias. Eu tô me afundando em buracos de desânimo (e pecado) com tanta frequência que parece que na verdade existem apenas dias onde eu realmente fico bem seguidamente e que o desânimo é o padrão, quando eu sei muito bem que não deveria ser assim e que eu tenho que sair desse ciclo de uma vez antes de ficar (mais) acomodada.
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Não lembro a última vez que fiz algo diferente de ficar em casa. Nada de igreja. Nada de sair pra qualquer coisa que gosto de fazer (não que eu tenha dinheiro para isso). Só faculdade e casa. Então fico encontrando maneiras de anestesiar meu cérebro pra não pensar em NADA, nos meus pais, na faculdade, na falta de dinheiro ou na igreja da qual não faço parte, e acabo enchendo a cara ou me afundando na primeira fanfic que prender minha atenção — e eu me odeio por isso.
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Desde a última vez que enchi a cara (há duas semanas) tô tentando colocar na minha cabeça que não vou comprar mais álcool (não que eu tenha dinheiro) porque nesses últimos meses foi só eu ter um pouquinho de dinheiro sobrando que comprei e não tô me ajudando. Não sei o que fazer quanto a isso porque não confio em mim o suficiente pra prometer nada. Mas eu vou tentar, eu juro que vou. Minha tolerância ao álcool já aumentou um monte, e se eu continuar no ritmo que tô indo, uma garrafa e meia de vinho não vai nem mais me deixar sonolenta. Mas enfim. Essa e outras questões que são mais óbvias e importantes.
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A outra coisa é a minha mãe, mas não quero falar sobre isso porque me deixa muito deprimida.
A outra coisa é a igreja, mas não quero falar nisso porque me deixa quase tão deprimida.
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Não sei como encontrei forças pra existir e levantar da cama nessas últimas semanas, porque tudo estava parecendo uma montanha enorme que eu tinha que escalar, ficamos praticamente sem comida em casa e eu tava com uma raiva irracional e exagerada de tudo e todos. Ainda estou um pouco, mas está tudo bem contido porque eu sei que estou sendo injusta.
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Prometi pra mim mesma que ia tentar ser uma aluna menos negligente nesse semestre, a promessa já foi pelo ralo porque tô sendo irresponsável igual e só de pensar no tanto de coisa que eu tenho que fazer e estudar tá me dando taquicardia. Ao invés disso, tem uns dez dias direto que tô escrevendo fanfic IGUAL UMA MALUCA. (Cravo de papel está quase chegando em sua centésima página, e Estações tá na 85 😱) e estou fazendo um excelente trabalho enchendo meu cérebro de histórias pra não ter que pensar nos problemas e pra procrastinar o quanto eu conseguir. Deus me ajude.
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Also, pra completar, estou profundamente triste com a situação política do país. Eu nunca fui a pessoa mais política de todas, e ainda não sou. Esse ano é literalmente a primeira vez que vou votar para presidente (e ainda não tenho ideia de em quem vou votar, pra cargo nenhum), então nem é uma questão de ver minhas opiniões políticas (que são bem rasas) sendo contrariadas, se fosse só isso eu nem ligaria porque não ligo pra política, mas ver o caos em que está o país me deprime muito. Chega a ser ridículo como as coisas que acontecem no mundo me angustiam de verdade, afetando o meu humor por dias e dias.
Fiquei ainda mais triste com todo o lance do Luciano subirá e etc, e ainda estou decidindo como me sinto sobre tudo isso (mas tentando não pensar pois: desagradável).
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Mas pra não dizer que eu ignoro todas as boas circunstâncias que me cercam, nós estamos nitodamente vivendo da provisão de Deus, porque não sei de onde o dinheiro tá surgindo.
Também estou tentando voltar com minhas disciplinas, se é que algum dia tive alguma, porque minha vida espiritual está NEGLIGENCIADA e eu preciso urgentemente de ajuda, Senhor. Ainda não sei o que vou fazer sobre a igreja.
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Enfim. Tem outras várias coisas que gostaria de dizer mas não lembro agora.
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Vamos falar sobre isso.
Quero ir pra SP.
Já que abri mão do meu sonho na apple quero pelo menos realizar o sonho de morar num lugar estruturado na cidade que eu quero.
Mas isso tem um preço alto. 1500 mensais, o que não é tão caro devido ao meu salário.
Um ponto é que é uma casa masculina e talvez eu nem me adapte kkkkkkkkkkkkk
Masssssss tem uma penteadeira e uma banheira, e piscina, na cidade que eu quero morar. Mas, razoavelmente “longe” da bayer.
Se eu for pra essa casa eu tenho certeza que independente de como for o estágio minha vida vai ser leve.
Mas provavelmente a adaptação vai ser turbulenta kkkkkkkkkkkk
Até pq meu saldo é -8000
E assim, a preocupação das dívidas tira um pouco o meu sono.
Tenho medo disso atrapalhar tipo TUDO.
Porém acho que o conforto da casa se o relacionamento entre os roomies for bacana, vai ser a MELHOR experiência da minha vida. Vai me turbinar pra coisas muito maiores.
E provavelmente vai me tirar da prott40, mas também pode não tirar, até pq vão sobrar extos 260 (em média) do meu salário fixo.
O que vai reduzir minhas idas a bh.
Porém posso ir pra JF.
Minimalismo por 6 meses estourando. Porém, corre o risco da bayer voltar ao normal e eu ter que ir embora de uma hora pra outra (risos mas preocupo um pouco). Porém com um aluguel de 500 sobra muita grana, sobra um aluguel em sp na casa que é quase o que eu queria kkkkkkkk 1300
Com 1300 do fixo sobrando e o meus extras eu consigo avançar muito na vida.
Consigo diminuir a frequencia de c4m, quitar dívidas rápido, tirar carteira no interior e talvez, comprar um carro.
Em SP consigo fazer isso também. Porém vou ter que pegar muita aula particular, me deslocar sem carro.
Algo que em SP é ok (porém essa fase da vida e desde que voltei da europa pra encarar o transporte público do Brasil tô achando um porre).
Porém, se eu recusar essa casa, a possibilidade de achar um quarto desse com piscina, banheira, “closet”, varanda, luxos na casa nos próximos 6 meses é bem minimo e além disso o espaço pra eu trabalhar no quarto de JF é ruim.
E se o estágio da b4yer for ruim? kkkkkkkkkkkkkkkk
Tem essa possibilidade.
Morri pela m4ple;
Hoje não faria isso.
Já me matei por sonhos e foi assim que eu virei put4.
Porém não sou a mesma pessoa.
Mas ao mesmo tempo sou.
Deixa eu explicar
Ainda acredito que acreditar nos nossos sonhos nos leva a lugares incríveis.
Porém aprendi também que não devemos nos matar por eles e que inclusive, falta de estrutura (mental, o lugar que moramos, a condição financeira) destrói muitos sonhos.
Mudança pra fortaleza, apple foi um exemplo.
E sabe o que pega? Que eu acho que eu tenho que ir no lugar e sentir a energia. E eu tenho no máximo 300 reais que seriam do aluguel de fevereiro e se eu for pra lá talvez eu nem coma kkkkkkkkkkkk
Aí vou depender do dinheiro do CAM, e essa é última coisa que quero.
Pensei em fazer várias videochamadas kkkkkk (AUGE), porém ainda assim, não seria a resposta do meu coração. Preciso arriscar ir e sentir, porém as passagens caras destroem meu core lentamente kkkkkkkkkkkk
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Xuxu e eu
Aparentemente, na vida real não podemos contar com “e foram felizes para sempre…” então aqui estou novamente, reabrindo um antigo canal de comunicação. Penso sempre na intensidade das palavras que usávamos por aqui, aquelas revelações tão profundas, confissões, propostas, términos e voltas e aquele frio na barriga quando tinha uma mensagem nova.
Por vezes pensei em escrever de novo, falar de coisas boas, de como estamos juntos agora e as coisas são maravilhosas… outras vezes pensei em expressar por aqui alguma insatisfação, propor novas atitudes, explicar melhor alguma coisa engasgada, mas as palavras não vinham. Nossos e-mails servem apenas para casos extremos, de emoções desencontradas… Agora mesmo nem sei o que vou escrever…
Embora sejam quase 3h, tem um passarinho desavisado cantando lá fora, acho que está sem sono também, ou, como eu, pensando em algo que não o deixa dormir. Não sei dizer o que estou sentindo nesse momento, nem alegria, nem tristeza, meio que uma anestesia ou uma vontade de não encarar nenhum problema, só pensar “tudo vai ficar bem”. Acho que não cheguei a acreditar que poderíamos realmente terminar hoje, assim, com uma briga explosiva, mesmo sendo “mais uma briga explosiva”. Estou um pouco ansiosa com tudo que está acontecendo agora, essa prova, o projeto, as férias, os eventos pra ir… você sabe que não lido bem com pressão, então… O fato é que fico pensando… como será o amanhã? como será o amanhã? E não vejo nada.
O dia em que fomos na faculdade senti um nervosismo quando andávamos por aqueles corredores, olhando aquele mundo, aquela atmosfera de órgão público sucateado, mas ao mesmo tempo tão sedutor. Senti que queria muito pertencer a aquele lugar, mas, ao mesmo tempo, senti que nunca, em toda a minha vida eu pertenci menos do que naquele momento. Acho que foi isso que me deixou tão descontrolada e trouxe aquelas lágrimas. Quando vejo a minha vida vejo as minhas escolhas. Tudo que está acontecendo agora tem uma raiz lá no meu passado e para absolutamente tudo de bom e tudo de ruim que estou passando agora existe uma escolha feita. Sair da casa dos pais = aluguel = não ter muito dinheiro sobrando… e assim vai… Fico pensando se eu tivesse feito isso antes, se eu não tivesse me envolvido com as pessoas que eu me envolvi, se eu tivesse voltado pra casa… A vida aqui em SP é meio dura pra mim, mas escolhas são escolhas.
Nós fomos uma escolha também. Não fosse um sábado, do qual me lembro até hoje, nossas vidas seriam muito diferentes nesse momento. Às vezes, quando penso nesse dia, me passa pela cabeça “o que eu fiz?” Quando me lembro de tudo que aconteceu, todo choro, angústia, incerteza fico pensando como tive coragem. Arrumar as minhas coisas, ligar pra uma amiga pedindo ajuda pra mudança, sair na surdina deixando pra trás um monte de coisas minhas, dinheiro, objetos, uma família inteira, um grupo de amigos inteiro. Precisou de muita coragem. E isso pra que? Para enfrentar uma nova família e junto com ela uma tonelada de outros conceitos , preconceitos, ciúmes e risco.
Foi alguma coisa que você colocou no meu pastel no dia em que almoçamos naquela pastelaria suja. Você estava conversando com uma menina e eu senti ciúme, fui atrás de ficar perto de você, puxar um papo… Meses depois, quando ainda tentava ser amiga da outra morfética, falávamos dos rapazes bonitinhos e tal e eu deixei ela chocada quando disse que “você não”, você já era meu, a gente tinha um lance, ela ficou de boca aberta! Doida… Tudo isso só fazia brilhar o letreiro na minha cabeça. Eu estava apaixonada por você. Se não, que sentido teria ficar trocando olhares pelo vidro? Ficar toda vermelha só de chegar perto da sua mesa ou mandar um SMS sem nenhum texto e você entender perfeitamente o que eu queria dizer. Eu estava perdidamente, loucamente apaixonada por você.
Rompemos todos os limites do razoável. Fomos longe demais. Pouquíssimo tempo e tantos acontecimentos.
Aí é que foi. Eu pensei que era uma novela da Globo, e que aí viria nosso happy end. Depois das dificuldades a gente se ama loucamente e casa no último capítulo, com direito a todo mundo sorrindo e se abraçando. Eu pensei que a gente fosse grudar feito cola e que rapidamente (muito rapidamente) a gente decidiria que não ia dar pra desgrudar mais e o casamento seria inevitável. E seria uma história que as pessoas iam contar assim: “então, vocês não acreditam, eles se conheceram no trabalho, não é que os dois largaram tudo, casaram e estão juntos até hoje?! Os filhos são lindos…” Era isso que eu pensava… mas depois veio conhecer a realidade, as perguntas sobre o passado, a insegurança, as brigas, a rotina, o dinheiro, os planos… Uma viagem, uma depressão e tudo se perdeu.
É um impasse, é cruel, parece que não tem saída. Você se esforça pra me agradar sem desapontar seus pais e eu me esforço pra te agradar e não demonstrar meu desapontamento e nenhum dos dois está plenamente bem. Um esbarra na insegurança do outro e ninguém dá um passo. É um passo tão definitivo, por onde começar?
O fato (II) é que a nossa história é daquelas que não funcionam do jeito normal. “Nós dois”, nunca teve nada a ver, não era pra ser. Já nasceu de um jeito propício pra dar tudo errado, todo mundo disse que não ia dar certo, inclusive nós mesmos tivemos consciência de verdadeiras “burradas” que fizemos, coisas que poderiam ter magoado muito outras pessoas e nós fizemos mesmo assim. E hoje é isso que eu questiono, onde está esse amor que é mais forte? Hoje está mais fraco que as convenções sociais, está mais fraco que o medo, foi colocado dentro do vidro em cima da prateleira, pra todo mundo ver que a gente namora, vai se planejar, vai noivar e vai casar tudo do jeito certinho no tempo certo. Eu não fui feita certa.
Estou pensando agora nos seus olhos refletindo no vidro e em como mesmo sem saber um pensou no outro e desobedeceu cada acordo que fizemos. Eu tenho que te contar um segredo. Eu ainda sou apaixonada por você.
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