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mehanizem · 9 months ago
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A THEATRICAL SEQUENCE: CÀ SELECT MULTIFUNCTIONAL SPACE IN VENICE BY MARCANTE-TESTA
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skzoombie · 2 years ago
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Kim Jungwoo estava deitado na cama do dormitório que compartilhava com os amigos, com os olhos fechados enquanto masturbava a si mesmo e relembrava os momentos da noite passada.
Noite anterior
Ele estava completamente apaixonado, não conseguia desviar os olhos do rosto da pessoa que chupava seu pênis com uma fome interminável, colocava tudo de uma única vez na boca, tocava levemente na garganta, se afogava e retirava, logo em seguida repetia os mesmo movimentos.
Havia sido o sexo mais marcante da vida do menino, nunca tinha experimentado com uma pessoa tão experiente, todos os movimentos que escolhia fazer não traziam tanto prazer quanto o que a(o) outra(o) fazia em seguida.
Estavam deitados na cama com o suar escorrendo pela testa, você virou o rosto na direção do menino e apoiou a cabeça para encarar ele.
-Eu fui sua primeira vez? - questionou sem pensar duas vezes, jungwoo virou o rosto envergonhando e sorriu sem jeito.
-Não, parecia? - perguntou com o rosto um pouco vermelho e levemente preocupado.
-Um pouco mas tudo bem, gosto de fazer com pessoas inexperientes - respondeu sincera e levou as mãos no rosto dele para tirar os cabelos grudados do rosto.
-Você é muito bonito - elogiou ele sorrindo e ele retribuiu o sorriso e aproximou o rosto de ambos para iniciar um beijo.
Os lábios se mexiam com velocidade e desejo, jungwoo apaixonava-se mais a cada segundo, nunca havia sido tratado com tanto carinho depois de uma relação sexual, normalmente as pessoas agradeciam e seguiam embora para evitar criar sentimentos.
-Normalmente as pessoas não gostam de conversar depois do sexo, vão embora e me deixam sozinho. - ele comentou cortando o canto dos lábios.
-Quanta baboseira, conversar depois do sexo é bem relaxante para mim, sem contar que mostra que você se sentiu confortável tudo. - respondeu sincera e mostrando que não se importava em seguir conversando com o menino.
-Você vai ficar comigo? - questionou com olhinhos de cachorro.
-Parece uma criança - respondeu rindo e fez um carinho no cabelo dele - Para sempre não, mas podemos conversar mais um pouco.
Seguiram deitados até a madrugada conversando e perguntando coisas um sobre o outro, assistiram um pouco de televisão, até kim jungwoo simplesmente desmaiar de cansaço.
Atualmente
Jungwoo não esperava acordar pela manhã e você estar mais ao seu lado, para ser sincero sentir o outro lado colchão vazio fez o menino choramingar de decepção, não havia conseguido nem pegar seu número, conseguia sentir apenas frustação.
Não poderia mentir para si mesmo naquele momento, ele havia se apaixonado pela pessoa em poucas horas, todos os amigos conheciam bem como ele era, bastava alguém demonstrar um ato de carinho e cuidado que o menino apaixonava em segundos. O que dirá em uma noite amor, um ato tão intimo e prazeroso, uma pessoa tão carinhosa(o) como você foi, proporcionando uma conversa descontraída e gostosa com ele, tudo que poderia acontecer era terminar a noite caidinho por você.
"Noite passada foi muito especial, amei conhecer você, espere que tenha gostado tanto quanto eu"
Ele leu o bilhete em cima da cômoda de seu notebook, abriu um sorriso gigante e pulou de felicidade pelo quarto, jogou o próprio corpo na cama e abraçou o papel com força.
-Mais que especial, eu quero casar com você - falou baixo e sorrindo.
2 semanas depois
Exato sete dias jungwoo havia abandonado qualquer objetivo de vida que fosse fora da sua meta de "encontrar o amor da minha vida novamente". Ele passou todas as noites daquelas semanas indo a loja de LP que havia ido com os amigos e te conhecido, passava horas caminhando pelo luhar em uma mesa no canto observando a porta e esperando você entrar por aquela porta.
Jungwoo planejou tudo na cabeça, se você entrasse, ele correria na sua direção, aproximaria sorrindo, te surpreenderia com um beijo de tirar o fôlego, você retribuiria e em seguida ele te levaria para casa novamente, teriam mais uma noite inesquecível e por último o te pediria em namoro, vivendo assim felizes para sempre.
Parece um exagero, mas ele sempre foi conhecido por sua ilusão extrema, enquanto uns transavam apenas se tivessem sentimentos e outros sem nem pensar nisso, jungwoo transava com qualquer pessoa e criava sentimentos durante todo o ato. Pode ser algo da sua personalidade ou como muitos comentaram "típico de piscianos, são assim mesmo", para ele tudo isso não importava, não precisava de uma explicação psicológica para seus atos, apenas estava disposto a constantemente se apaixonar e quebrar a cara quantas vezes fosse necessário, apenas para um dia quem sabe realmente encontrar alguém que irá retribuir os sentimentos.
Estava prestes a desistir de ficar no local esperando você, jungwoo caminhou em direção a saída até que a porta do local abriu-se, seguidamente entrou três pessoas conversando divertidamente, até uma quarta entrar sozinha, foi necessário apenas dar o primeiro passo para o menino rapidamente arregalar os olhos e reconhecer a pessoas.
Ela(e) estava ali, alguns metros do menino, estava caminhando sozinha(o) entre os balcões olhando as categorias dos discos, trocava palavras com o atendente, pareciam se conhecer.
Você estava com uma calça jeans larga, uma camiseta bordô, casaco preto por cima e uma touca de inverno, mesmo com a roupa de frio, jungwoo parecia conseguir ver através das peças, lembrava de cada pedacinho do seu corpo, a forma como se movia no colo dele a semanas atrás.
Apesar de tudo planejado mentalmente, não teve coragem de correr na sua direção, tinha medo assustar e acabar perdendo a oportunidade, então se escondeu um pouco atrás de algumas prateleiras de discos, abriu a câmera do celular e arrumou o cabelo.
O momento finalmente tinha chegado, o reencontro de ambos, ele poderia esperar para ver sua reação ao encontrar o homem da sua vida novamente.
Caminhou pelas prateleiras até chegar ao seu lado, fingiu olhar alguns gêneros e finalmente virou o corpo na sua direção, você olhou de canto de olho levemente perdida(o).
-Nos reencontramos finalmente - ele comentou com um sorriso, você virou o rosto e sorriu sem jeito.
-Eu conheço você de algum lugar? - perguntou perdida e sem entender quem era o menino.
-Como? Você não lembra? - ele perguntou um pouco mais desesperado por parecer o que exatamente não queria.
-Eu deveria? - continuou confusa(o).
-Na minha cabeça sim - respondeu sussurrando para si mesmo e baixando a cabeça.
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onlyfooll · 5 months ago
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 —   2024* 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with : @yoonwonk
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wora estava no meio de um pequeno caos na cozinha: tigelas, legumes cortados de forma irregular e uma variedade de ingredientes estavam espalhados por toda parte. movia-se rapidamente, tentando seguir à risca a receita de tteokbokki que encontrara na internet, mas a complexidade dos passos a deixava um pouco confusa. parou por um momento, com um frasco de óleo de gergelim numa mão e uma colher de pau na outra, franzindo a testa enquanto tentava decifrar a próxima etapa da receita. "será que é uma colher de chá ou uma colher de sopa?", murmurou, olhando de volta para o celular. o aroma do alho e do gengibre começava a se espalhar pelo ar, misturando-se com o cheiro marcante da pimenta. sempre que ficava no apartamento de aron enquanto procurava sua própria casa, ela tentava retribuir de alguma maneira. costumava passar horas na cozinha preparando refeições elaboradas que, na maioria das vezes, não saiam como esperado. mas regra era clara: “ninguém entra na cozinha antes de tudo ‘tá pronto!”. naquele dia, não demorou muito para que quebrasse sua própria regra. "yoon, pode vir aqui um segundinho? preciso que você experimente isso… não sei se tá certo." disse, enfiando logo em seguida a colher na panela de molho borbulhante. "talvez eu tenha exagerado um pouquinho na pimenta." acrescentou com uma risada nervosa.
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residentevilfic · 5 months ago
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RESIDENT EVIL- SOBREVIVÊNCIA E TRAUMAS
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Capítulo 1
Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma (Sea-Tac) – NOITE (18:40 PM) 🕐
Gwen seguia pelo movimentado Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma, seus passos rápidos ecoando pelo terminal enquanto ela se dirigia ao portão de embarque. Ela estava vestida com seu estilo habitual, uma combinação de jeans escuros, uma camiseta de rock e um casaco leve.
A manhã estava começando a esquentar, e o sol brilhava através das grandes janelas de vidro do aeroporto. O anúncio para seu voo ressoou pelos alto-falantes, interrompendo momentaneamente o burburinho constante de conversas e atividades ao redor.
"­­Senhoras e senhores, atenção por favor. Chamamos os passageiros do voo 421 com destino a Washington, D.C. pelo portão B12. Por favor, dirijam-se ao portão de embarque. Obrigado."
Gwen parou por um momento, ajustando a alça de sua mochila enquanto olhava ao redor. Ela estava um pouco distraída, seus pensamentos vagando pensando nos eventos recentes em sua vida pessoal. Respirou fundo, tentando manter a compostura. Não era fácil para ela, especialmente após tudo o que havia acontecido com Eric Cavendish (ex-noivo que abandonou ela no altar).
Chegando ao portão B12, Gwen entregou seu cartão de embarque e se preparou para entrar no avião. Com um último olhar ao redor do terminal, ela sorriu levemente e murmurou para si mesma, com um toque de determinação na voz:
­"Washington, aí vou eu!"
Gwen avançava pelo corredor estreito do avião, seus passos rápidos ecoando suavemente no carpete. O barulho constante dos motores e o murmúrio dos passageiros a envolviam, mas ela estava focada em uma única coisa: encontrar seu assento.
­"14B, 14B... ­murmurava para si mesma, os olhos atentos passando pelas fileiras de assentos."
Ela finalmente parou ao ver seu número. No entanto, a visão que a aguardava não era a esperada. Um homem estava sentado no lugar dela. Ele usava fones de ouvido, os olhos estavam fechados e os braços cruzados, exibindo músculos impressionantes que faziam a camiseta esticar-se levemente. Ele parecia imperturbável e confortável, totalmente alheio à presença de Gwen.
Ela franziu a testa, ponderando o que fazer.
­"Acordo ele ou não? Pensou, mordendo o lábio inferior."
O homem parecia tão tranquilo, quase impossível de incomodar. Gwen olhou ao redor, procurando algum comissário de bordo que pudesse ajudá-la, mas todos pareciam ocupados ajudando outros passageiros a encontrar seus lugares ou guardando bagagens.
Gwen suspirou e, hesitante, estendeu a mão para tocar suavemente no ombro do homem.
"­Com licença­, disse ela em um tom baixo, tentando ser o mais educada possível. ­Esse é o meu assento, 14B."
O homem abriu os olhos lentamente, revelando um olhar penetrante e atento. Ele retirou um dos fones de ouvido e olhou para Gwen, claramente surpreso. Ela podia sentir a intensidade do olhar dele, mas manteve-se firme.
"­Ah, desculpe­, ele disse, sua voz grave e calma. ­Deve ter havido um engano.­ Ele descruzou os braços e se levantou com facilidade, permitindo que Gwen se acomodasse." "­Obrigada­, Gwen respondeu, tentando esconder a tensão em sua voz enquanto se sentava no assento."
Ela olhou para o homem que agora estava ajustando seus pertences no assento ao lado. Gwen afundou-se no assento, ajustando-se para encontrar uma posição confortável. Ela colocou seus fones de ouvido, e logo a música de Bon Jovi, "It's My Life", começou a ecoar em seus ouvidos, dando-lhe uma sensação de nostalgia e energia. Ela respirou fundo, tentando relaxar após o pequeno incidente com o assento.
Foi então que ela sentiu um aroma fresco e marcante, algo que exalava masculinidade e mistério. Curiosa, Gwen abriu os olhos por um segundo e olhou discretamente para o homem já que o cheiro exalava dele. Para sua surpresa, ele também a estava observando naquele exato momento. Seus olhares se encontraram, e ela desviou rapidamente, sentindo suas bochechas corarem de constrangimento.
"Merda, ele me viu olhando­, pensou Gwen, o rosto corando instantaneamente. Por que ele tinha que me pegar olhando justo agora? Ele é tão... ele é bonito, mas também é meio intimidador. Ai, que situação ridícula! Eu devia ter fingido que estava dormindo. Concentre-se, Gwen. Só tente ignorá-lo pelo resto do voo."
Do outro lado, Leon também tinha seus próprios pensamentos. Ele notou a forma como Gwen olhara para ele e a reação rápida de desviar os olhos.
"­Que garota esquisita­, pensou ele, franzindo ligeiramente a testa. ­O que ela tá olhando? Será que estou com algo no rosto? Não, provavelmente só foi um olhar rápido."
Leon balançou a cabeça levemente, voltando a ajustar seus fones de ouvido com a música The Outfield - Your Love e fechando os olhos novamente, tentando recuperar o conforto que havia perdido.
Gwen, por sua vez, tentava se concentrar na música e não pensar mais em no homem ao lado. Ela olhou pela janela, observando as luzes da cidade ficarem menores enquanto o avião subia cada vez mais alto.
"­Só preciso relaxar­, ela disse a si mesma. ­É apenas um voo. O que pode dar errado?"
O avião havia atingido a altitude de cruzeiro, e a cabine estava mergulhada em uma penumbra tranquila. As luzes fracas do corredor iluminavam apenas o suficiente para que os passageiros pudessem se orientar. Gwen ainda sentia os efeitos da música de Bon Jovi, mas algo mais a incomodava. Seu estômago roncava, lembrando-a de que não havia comido nada desde o café da manhã.
Ela abriu sua mochila, tirando um pacote de batatas fritas e uma barra de chocolate. O som do plástico sendo rasgado ecoou pelo espaço confinado, mas Gwen não deu muita importância. Começou a comer as batatas fritas, cada mordida ressoando em um estalo crocante. A comida a acalmava, mas ela não percebeu o efeito que estava causando em seu vizinho de assento.
Leon, que tentava dormir, sentiu-se incomodado. Mesmo com seus fones de ouvido, o som de Gwen mastigando era inescapável. Ele abriu os olhos e olhou para ela, visivelmente irritado.
"­Que droga­, pensou ele, cerrando os dentes. ­ Será que essa garota não consegue comer sem fazer tanto barulho? Já basta ter que lidar com zumbis, agora tenho que aguentar isso?"
Ele tentou se concentrar na música, mas os sons continuavam a distraí-lo. Leon tinha uma paciência quase infinita em situações de alta pressão, mas pequenos incômodos como esse o deixavam à beira de explodir.
"Porra, será que nada pode ser simples? ­pensou ele fechando os olhos de novo."
Enquanto isso, Gwen estava totalmente alheia ao incômodo que causava. Ela estava imersa na música e na sensação familiar de mastigar algo crocante.
Gwen estava começando a se acomodar quando notou um olhar fixo vindo de alguns assentos à frente. Uma senhora de meia-idade, elegantemente vestida, a observava com uma expressão de avaliação. Gwen sentiu um calafrio de constrangimento subir por sua espinha.
­"Droga, será que ela me reconheceu? ­pensou, tentando manter a calma."
Ela rapidamente reconheceu a mulher. Era Diana Foster, uma jornalista do Scandal Daily, conhecida por sua habilidade de cavar os escândalos mais suculentos e transformá-los em manchetes explosivas. Gwen imediatamente se lembrou do desastre de uma semana atrás, quando seu noivo, Eric, a havia deixado no altar. A história tinha sido um prato cheio para os tabloides, e Gwen estava na capa de todos eles.
­"Merda, merda, merda­, pensou Gwen. ­Ela deve estar me olhando por causa disso. Como se eu já não tivesse passado vergonha suficiente."
Instintivamente, Gwen encolheu-se no assento, abaixando a touca do casaco na tentativa de esconder o rosto. Sentindo um impulso desesperado de proteção, ela encostou a cabeça no ombro de Leon, esperando que ele servisse de escudo contra os olhares inquisidores.
Leon ficou rígido ao sentir o peso de Gwen contra ele. Ele abriu os olhos, confuso e pronto para reagir.
"­O que diabos está acontecendo agora? ­pensou ele, irritado. ­Será que essa garota não consegue ficar quieta por um minuto." ­"Por favor, só preciso me esconder­, Gwen murmurou para Leon, sua voz quase suplicante."
Ela não levantou a cabeça, tentando evitar o olhar de Clara a qualquer custo. Leon suspirou internamente, sentindo um misto de irritação e uma estranha necessidade de protegê-la.
­"Que merda, como eu sempre acabo nessas situações? ­ pensou ele, revirando os olhos."
Leon ajustou seu assento, ficando um pouco mais confortável e permitindo que Gwen permanecesse encostada nele.
­"Parece que você tem seus próprios demônios, garota­, pensou ele."
Gwen fechou os olhos por um momento, sentindo uma onda de alívio. O toque de Leon, embora inesperado, trouxe uma sensação de segurança que ela não sentia há muito tempo.
­ Obrigado­, sussurrou ela, quase inaudível.
Leon, por sua vez, mantinha os olhos fechado e reponde apenas com um leve aceno com cabeça. Enquanto o avião continuava seu trajeto, Gwen tentou se acalmar. Seus pensamentos estavam uma bagunça.
­Primeiro Eric, agora essa merda toda... será que minha vida vai algum dia voltar ao normal?
Leon, visivelmente desconfortável com alguém desconhecido no seu braço diz: ­
"Washington­­ ele pensou­ esperemos que as coisas fiquem mais tranquilas por lá."
Após alguns minutos que pareciam eternos Gwen notou que a jornalista havia finalmente sossegado. Diana Foster estava ocupada lendo uma revista, provavelmente planejando seu próximo artigo sensacionalista. Gwen soltou um suspiro de alívio e, lentamente, levantou a cabeça do ombro de Leon. Foi então que percebeu o estrago.
­"Merda, eu sujei a jaqueta dele com minha maquiagem­ pensou Gwen, sentindo um novo surto de constrangimento. A base e o batom haviam deixado uma mancha visível no ombro da jaqueta de couro preta de Leon."
Leon observou a situação e não pôde deixar de soltar um comentário com seu típico humor seco.
­Sabe­, disse ele, levantando uma sobrancelha e olhando para a mancha ­não sabia que você queria deixar sua marca em mim de maneira tão literal.
Gwen tentou segurar o riso, mas acabou deixando escapar uma risada nervosa.
­Desculpa, desculpa mesmo­, murmurou, pegando um lenço na bolsa e começando a limpar a jaqueta dele, esfregando freneticamente. ­ Eu não queria... é que, sabe, eu estava tentando evitar aquela jornalista e...
Leon interrompeu, balançando a cabeça.
­Relaxa­, disse ele, ­ Já passei por coisas piores. Além disso, uma mancha de maquiagem é a menor das minhas preocupações.
Gwen, tentando manter a calma enquanto esfregava a jaqueta de Leon. No entanto, quanto mais ela esfregava, mais a mancha se espalhava, misturando as cores da maquiagem e piorando a situação. Enquanto Gwen limpava, a comissária de bordo Jessica Reynolds-conforme no crachá, passou por eles
Jessica olhou para Leon, um brilho de admiração nos olhos.
"­Posso ajudar com isso? ­ ofereceu ela, pegando um lenço umedecido de seu bolso. ­ Esses são ótimos para remover manchas."
Leon, visivelmente constrangido, aceitou a ajuda.
­"Claro­, disse ele, tirando a jaqueta e entregando a Jessica. Exibindo seus braços bem atléticos."
Enquanto Jessica trabalhava na mancha, Leon observava a interação com um olhar curioso.
"­ Você parece estar acostumada a resolver problemas­, comentou ele, sua voz carregada com aquele humor seco característico."
Jessica sorriu, um leve rubor subindo em suas bochechas.
"­Faz parte do trabalho­, disse ela, ainda concentrada na mancha. ­ Além disso, algumas pessoas merecem uma ajudinha extra. Ela lançou um olhar rápido para Leon, claramente impressionada com sua presença."
Gwen olhou para Leon, observando a forma como ele lidava com a situação com tanta calma.
­"Eu só... me meto em cada situação," disse ela­, E agora isso. Desculpa mesmo."
Leon deu de ombros, um leve sorriso surgindo em seus lábios.
­ "A vida é assim. Cheia de merdas inesperadas. Mas, acredite, você vai superar isso."
Jessica finalmente conseguiu remover a mancha e devolveu a jaqueta a Leon.
­"Aqui está, novinha em folha," disse ela, sorrindo." ­"Obrigado, respondeu Leon­, vestindo a jaqueta novamente. Ele olhou para Gwen, que ainda parecia um pouco constrangida."
O silêncio voltou a se instalar entre eles após a ajuda de Jessica. Gwen, querendo dissipar a tensão e o constrangimento, virou-se para Leon.
­"A propósito, eu sou Gwen Withmore­, disse ela, estendendo a mão para ele."
Leon olhou para a mão dela por um momento, antes de apertá-la. No instante em que suas mãos se tocaram, ambos sentiram uma conexão inesperada. A mão de Leon era firme e quente, transmitindo uma força tranquilizadora. Gwen sentiu uma estranha sensação de segurança, algo que ela não sentia há muito tempo.
­"Leon S. Kennedy­, respondeu ele, mantendo o aperto por um segundo a mais do que o necessário. Ele percebeu que, apesar de sua irritação inicial, havia algo em Gwen que o fazia querer protegê-la. ­ É um prazer, Gwen."
Devido à conexão no aperto de mão, ambos rapidamente se recompuseram e voltaram cada um em seu pensamento. Leon recostou-se na cadeira do avião, os olhos fixos no teto enquanto as memórias do passado invadiam sua mente. Sentia-se confuso com a intensidade daquele breve contato, algo que não experimentava há muito tempo.
Desde Raccoon City, das missões solitárias, das mortes. A dor e o sofrimento o endureceram, onde ele criou um distanciamento emocional, mas aquela conexão inesperada com um desconhecido mexeu com ele.
­"Por que diabos eu me sinto assim? É só uma garota com problemas, nada novo para mim e acabei de conhecer ela."
Ele fechou os olhos, tentando bloquear as memórias de Raccoon City, de seus amigos perdidos, e das inúmeras missões que quase o quebraram.
­"Eu não posso me dar ao luxo de me envolver emocionalmente. Não depois de tudo que passe! ele pensa."
Leon lembrou-se de Ada, de como ele se deixou levar e ela sempre aparecia e desaparecia de sua vida, deixando um rastro de complicações e emoções confusas.
­ "Eu não posso passar por isso de novo.(pensamento)"
Gwen distraída com sua música no fone enquanto Leon olhou novamente para ela, algo nela o intrigava, como se fossem destinados a se encontrar. No fundo, uma pequena voz sussurrava que talvez, só talvez, ele pudesse baixar a guarda. Mas ele a calou rapidamente.
Jessica passou novamente, oferecendo bebidas aos passageiros. ­
"Água, senhor? Senhorita? ­ perguntou ela, interrompendo os pensamentos de Leon e a distração de Gwen" ­"Sim, por favor­, responderam Gwen e Leon em uníssono, trocando um olhar rápido antes de pegar os copos."
Jessica sorriu, claramente impressionada com a dupla.
­"Aqui está. Se precisarem de mais alguma coisa, é só chamar­ disse ela, antes de se afastar novamente."
­"Senhoras e senhores, aqui é o seu piloto falando. Estamos nos aproximando de Washington D.C. e esperamos pousar em aproximadamente 20 minutos. Por favor, certifiquem-se de que seus cintos de segurança estejam afivelados e que todos os aparelhos eletrônicos estejam no modo avião. Agradecemos por voar conosco e esperamos que tenham tido um voo agradável."
Gwen mexeu-se em seu assento, tentando afivelar o cinto de segurança. Após algumas tentativas frustradas, ela soltou um suspiro irritado.
­ "Droga, por que isso tem que ser tão complicado?"
Leon, notando a dificuldade de Gwen, inclinou-se para ajudá-la.
­"Deixe-me ver isso­, disse ele, pegando as duas extremidades do cinto. Com um movimento hábil, ele ajustou o cinto e o afivelou ao redor dela." ­"Obrigada­­ disse Gwen sorrindo para ele."
A proximidade repentina fez Leon sentir o perfume dela, uma fragrância suave e cativante de uma mistura doce de frutas vermelhas com um toque floral.
Leon sorriu levemente, um raro sorriso genuíno.
­"Não tem de quê."
Ao redor, os outros passageiros também se preparavam para o pouso. Jessica passou pelo corredor, certificando-se de que todos estavam prontos.
Gwen olhou pela janela, vendo as luzes de Washington D.C. brilhando na escuridão. A cidade parecia acolhedora, uma nova chance de recomeçar.
O avião começou a descer, e ambos sentiram a mudança na pressão. Gwen segurou o braço de Leon instintivamente, buscando conforto. Leon olhou para a mão dela, sentindo a mesma conexão de antes.
O piloto novamente falou pelo alto-falante.
­"Senhoras e senhores, bem-vindos a Washington D.C. Por favor, permaneçam sentados com os cintos afivelados até que a aeronave esteja completamente parada e o sinal de cintos de segurança seja desligado. Agradecemos por voar conosco e desejamos uma boa estadia."
Gwen soltou um suspiro de alívio, olhando para Leon com um sorriso renovado.
­"Olá, Washington!"
Assim que o avião parou completamente e o sinal de cintos de segurança se apagou, os passageiros começaram a se levantar e pegar suas bagagens de mão. Gwen, ansiosa para evitar a jornalista Diana Foster, levantou-se rapidamente e pegou sua mochila debaixo do assento.
­"Foi bom te conhecer, Leon­, disse Gwen apressadamente, lançando um último sorriso para ele. ­Boa sorte em Washington." "Você também, Gwen ­. respondeu Leon, com um sorriso."
Em sua pressa, ela tropeçou na borda do assento e quase caiu.
­"Droga ­, murmurou, recuperando o equilíbrio e continuando seu caminho pelo corredor estreito do avião."
Leon, ainda sentado, observou Gwen se afastar.
­"Ela é uma confusão ambulante ­, pensou ele, balançando a cabeça com um leve sorriso.
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reinato · 8 days ago
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Devocional Jovem
AMADOS - Cândido Gomes
MEDO
Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me protegem. Salmo 23:4
Em uma noite de verão, durante uma tempestade muito forte, certa mãe colocou seu filho na cama. Já era hora de dormir. Eles oraram juntos, e a mãe se despediu com um beijo na testa do menino. Mas, antes que ela pudesse desligar as luzes do quarto, ouviu seu filho dizer: “Mamãe, fica comigo esta noite!” A mulher sorriu e disse: “Eu não posso, filho. Tenho que dormir no quarto com o papai.” Houve silêncio por alguns segundos. Por fim, o menino disse em doce indignação: “Meu pai é medroso mesmo!”
Alguns anos atrás, estudiosos da Universidade Johns Hopkins publicaram uma interessante pesquisa sobre medo na infância. O estudo revelou que, há 40 anos, os maiores medos de uma criança eram: 1) animais; 2) ficar em um quarto escuro; 3) lugares altos; 4) pessoas estranhas; e 5) barulhos altos. Décadas depois, quanta mudança! Os maiores medos infantis na data em que a pesquisa foi veiculada eram: 1) divórcio; 2) guerra nuclear; 3) câncer; 4) poluição; e 5) ser assaltado.
O medo é uma emoção forte e desagradável, frequentemente causada por antecipação ou aviso de perigo. Todos convivemos com algum tipo de medo. Alguns deles adquirimos na infância, por algum trauma ou incidente marcante. Outros vamos apresentando ao longo da vida. Alguns são bobos, outros são óbvios. Eu tenho medo de panela de pressão e de ver sangue. E você, tem medo do quê?
O Salmo 23 é o diário das ações do pastor, o protagonista de cada cena descrita pelo salmista. É ele quem “faz repousar”, quem “conduz a águas tranquilas”, quem “restaura o vigor”, quem “guia”, quem “protege e consola”, quem “prepara o banquete”, quem “unge a cabeça com óleo”, quem “acompanha em bondade e misericórdia”. Só há uma ação da ovelha: andar. Como que avaliando sua própria rota, Davi relembra os passos dados em caminhos de incerteza, de perseguição e de morte. Mas o que deveria inspirar medo na ovelha revela sua confiança. “Tu estás comigo” e “não temerei perigo algum” – são as certezas daquele frágil ser.
Portanto, se alguma crise roubou as cores dos seus sonhos, não tenha medo. Se você está passando pelo vale da sombra e da morte, não pare. O Pastor está com você.
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naturezaemfoco · 21 days ago
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Pitombeira: Uma Joia da Flora Brasileira
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A pitombeira, cientificamente conhecida como Talisia esculenta, é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica brasileira, pertencente à família das Sapindáceas. Esta árvore é amplamente encontrada desde a Região Amazônica até a Mata Atlântica, abrangendo estados do Nordeste até o Rio de Janeiro. Esta árvore vem ganhando destaque não apenas pela sua beleza, mas também pelos benefícios que oferece. Neste artigo, vamos explorar as características dessa planta, seu cultivo, e as propriedades nutricionais de seus frutos.
Características da Pitombeira
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A pitombeira apresenta porte lenhoso, com altura entre 6 e 12 m e tronco entre 30 e 40 cm de diâmetro. É conhecida por sua copa frondosa e perenifólia. Suas folhas são compostas e alternadas e apresentam um verde intenso, contribuindo para a beleza do ambiente onde está inserida. A árvore produz flores pequenas e esbranquiçadas, que se agrupam em inflorescências e quando se transformam em frutos, atraem tanto os pássaros quanto os amantes da natureza.
O Fruto: Pitomba
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O fruto da pitombeira, chamado de pitomba, é uma drupa oval com cerca de 2,5 cm de diâmetro. A casca é firme, fina e pardacenta, com uma superfície pulverulenta. Quando madura, a pitomba adquire uma cor laranja e possui uma polpa suculenta, adocicada e levemente ácida, que envolve uma ou duas sementes. A pitomba é consumida tanto por humanos quanto pela fauna local, sendo bastante popular nas feiras das regiões Norte e nordeste do Brasil. A polpa é utilizada in natura e na fabricação de compotas, geleias e doces em massa, cujo sabor assemelha-se ao do damasco. As sementes são alongadas, com testa avermelhada depois de retiradas dos frutos e escura quando seca, envolvida por arilo róseo-esbranquiçado, comestível, cotilédones espessos, quase iguais, superpostos
Usos e Benefícios
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A espécie tem grande interesse ecológico e econômico, sendo os frutos e produtos derivados muitos utilizados na culinária regional.
Além de ser apreciada pelo seu sabor, a pitomba possui diversos usos. A madeira da pitombeira é utilizada na carpintaria, para confecção de forros, molduras e tábuas para assoalho. A árvore também é valorizada em pomares domésticos e projetos de reflorestamento devido à sua resistência e adaptabilidade.
Curiosidades
O nome “pitomba” tem origem no tupi e significa “bofetada” ou “chute forte”, uma referência ao impacto do sabor marcante da fruta. Além disso, a pitomba dá nome a uma tradicional festa pernambucana, a Festa da Pitomba, celebrada com muita música e dança.
Cultivo e Propagação
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A pitombeira é propagada principalmente por sementes, que possuem pouca longevidade. A árvore se adapta bem a climas quentes e úmidos, típicos da região tropical e subtropical. Prefere solos férteis e bem drenados, mas é uma planta resistente que consegue se desenvolver em diferentes tipos de solo. A frutificação ocorre entre os meses de janeiro e abril, podendo se estender até junho, dependendo das condições climáticas.
Para cultivar a pitombeira, recomenda-se o plantio em áreas com boa exposição ao sol. O espaçamento ideal entre as mudas é de cerca de 3 a 4 metros, permitindo que a árvore tenha espaço suficiente para se desenvolver.
Apesar de sua importância sócio-econômica, T. esculenta é pouco estudada, não havendo referências sobre a emergência das plântulas desta espécie. Há a necessidade de se obter informações básicas sobre a germinação, o cultivo e a potencialidade das espécies nativas, visando sua utilização para os mais diversos fins.
Propriedades Nutricionais
Os frutos da pitombeira são ricos em vitaminas, especialmente a vitamina C, e antioxidantes, contribuindo para a saúde e bem-estar. Seu consumo pode auxiliar na imunidade e na prevenção de doenças.
Conclusão
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A pitombeira é uma árvore de grande importância ecológica e cultural no Brasil. Seus frutos saborosos e suas múltiplas utilidades fazem dela uma espécie valiosa tanto para a biodiversidade quanto para a economia local. Cultivar e preservar a pitombeira é uma forma de valorizar a rica flora brasileira e garantir que futuras gerações possam desfrutar de seus benefícios.
Fontes:
A Pitombeira: Uma Joia da Flora Brasileira (naturezabela.com.br)
Pitombeira – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Pitomba – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Pitomba (Talisia esculenta) (sitiodamata.com.br)
Pitomba – Talisia esculenta – Jardineiro.net
Pitomba – Cerratinga
Galeria
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bunkerblogwebradio · 10 months ago
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QUEM É O DEUS PÃ NA MITOLOGIA
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De acordo com a mitologia grega, Pã era o deus de tudo o que é silvestre, dos bosques, dos campos, dos pastores, dos rebanhos (principalmente de cabras) e da música rústica. Ele próprio era representado parte humano, parte animal, frequentemente com chifres, patas traseiras e rabo de bode. 
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Embora seja conhecido no mundo inteiro como uma deidade grega, acredita-se que ele seja até mais antigo do que essa mitologia, datando de antes de 500 a.C. na antiga região de Arcádia — que com o tempo acabou sendo associada a um lugar utópico, onde as pessoas vivem em comunhão com a natureza e, como não poderia deixar de ser, o lar do próprio Pã.
Na literatura, Pã é retratado como um deus livre e despreocupado que vive na companhia das ninfas. Ele passa seus dias caçando, dançando ou tocando sua flauta. O deus é conhecido sobretudo por sua luxúria insaciável e por perseguir as ninfas pelos bosques e montanhas, embora tais investidas sejam em sua maioria frustradas.
Outro fato marcante sobre ele é que Pã levava suas sestas após o almoço muito a sério. Aqueles que ousassem perturbar seu descanso estavam sujeitos à sua terrível ira. Aliás, foi por causa disso que ele começou a causar pânico, um terror irracional capaz de recair sobre grandes grupos. Acreditava-se também que Pã pudesse possuir indivíduos e forçá-los a cometer atos de selvageria, aos quais eram referidos como “panolepsia”.
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As origens mitológicas de Pã estão longe de serem uma unanimidade. Em algumas versões ele é filho do próprio Zeus com uma princesa ou ninfa; filho de Hermes com várias possíveis mães, inclusive Penélope, esposa de Odisseu; Penélope com vários possíveis pais, como o deus Apolo ou o próprio Odisseu; e até mesmo filho de um pastor com uma de suas cabras.
Características sexuais
Famoso por sua inclinação sexual, o deus é frequentemente representado com um falo. Um dos mitos mais conhecidos dele envolve a origem de sua famosa flauta: ele certa vez se apaixonou pela ninfa Sírinx, que o recusou. Pã começou a persegui-la e, quando Sírinx viu que não tinha como fugir, pediu às ninfas das águas que mudassem sua forma. Elas atenderam, transformando-a num caniço.
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Não é de se admirar que essas características sexuais e mais selvagens tenham colocado um alvo na testa de Pã pelo puritanismo cristão, que preza pelo recato e virgindade. Em algumas descrições do próprio Diabo na Bíblia, ele aparece com chifres e pés de bode, justamente em alusão a Pã. Satã foi associado ao uso do sexo como forma de fazer os humanos caírem em tentação.
Pã ou Fauno?
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Assim como acontece com boa parte do panteão grego, Pã também tem sua versão adaptada à mitologia romana. Lá, Fauno é um deus da natureza, às vezes identificado como Fauna. Ele era muito associado a Silvano, deus das florestas, e frequentemente representado com os chifres e as patas de bode. Segundo o poeta Virgílio, ele também teria sido um grande rei latino. Ou seja, Pã e Fauno não são exatamente o mesmo ser, mas suas características físicas e suas funções enquanto deuses os colocam em posições muito semelhantes nas mitologias grega e romana.
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ulfgbohlin · 1 year ago
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ULF G BOHLIN: Soft Home in Milan / Marcante-Testa.
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mouraof · 1 year ago
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#PROTOTIPAGEM
entrada_012  18/05/2023
mouraof_PROTOTIPAGEM
DMAD - Seminário de Investigação e Produção Artística 2022
Projeto de Média-Arte Digital
Entrega de Relatórios do Diário de Bordo
PROTOTIPAGEM
De acordo com Veiga (2020), o conceito só se torna claro na sua forma final após o processo iterativo e generativo de investigação, experimentação e filtragem, durante o qual o a/r/cógrafo pode descartar alguns resultados e manter outros como potencial inspiração para outros trabalhos. Em última instância, o resultado é uma formulação escrita inicial do conceito, que pode ser uma hipótese de investigação ou uma hipótese artística.
De acordo com Veiga (2020), a prototipagem é descrita como um ciclo de processos interligados e mutuamente influenciáveis, que consiste em desenho, execução e avaliação. Este ciclo envolve investigação, experimentação, reverberação e filtragem. Através da investigação, o a/r/cógrafo procura explorar variações e alternativas que possam refinar e melhorar o próprio projeto (Veiga, 2020). Durante a experimentação e reverberação, o a/r/cógrafo testa e analisa versões experimentais do projeto (Veiga, 2020). A filtragem permite ao a/r/cógrafo classificar os resultados em categorias adequadas para o projeto, resultados interessantes para exploração futura e resultados inadequados que devem ser descartados (Veiga, 2020). Veiga (2020) também menciona que a prototipagem é um processo íntimo e restrito, onde o feedback externo descontrolado pode ter efeitos adversos. É importante que o criador mantenha um ambiente controlado para evitar interrupções indesejadas durante esse estágio do processo (Veiga, 2020). Ao longo dos ciclos de prototipagem, ocorre uma convergência crescente através da repetição e do refinamento metodológico (Veiga, 2020). Esse processo iterativo fortalece a confiança do a/r/cógrafo e enriquece a comunicação futura (Veiga, 2020).
DESENHO
O meu projeto é uma videoarte que tem como objetivo criar uma experiência imersiva e sensorial para o espectador através de uma sequência de planos pela serra algarvia. Utilizando uma mistura de imagens naturais e abstratas, a obra procura destacar a beleza e grandiosidade da natureza, bem como a relação entre o ser humano e o meio ambiente.
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Arquitetura do Artefacto
Aspetos estéticos
O quadro começa com uma ampla panorâmica da serra, mostrando as montanhas, a vegetação e a fauna local. A música eletrónica, com notas calmas e etéreas, começa a ser ouvida, acompanhada por sons da natureza, como o canto dos pássaros e o som do vento. À medida que a câmara se aproxima da vegetação, os sons da natureza são amplificados, dando a impressão de que o espectador está lá, no meio da natureza.
Aspetos funcionais/interventivos
O projeto vai ser realizado com recurso a uma Câmara de filmar mirrorless com uma objetiva 35 mm f 2.8. Vão ser elaborados vários enquadramentos em plano geral e em planos de pormenor. Vai ser gerado ou um loop e vários segmentos de música eletrónica em software de edição de áudio. Os brutos, quer de vídeo quer de áudio, vão ser editados no software de edição de vídeo Resolve 18. Vão ser utilizados efeitos visuais que alteram as imagens capturadas, criando efeitos únicos e marcantes. Os efeitos visuais vão incluir correção de cor, filtros e distorção.
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Aspetos técnicos
A montagem é simples, posso ficar na entrada, ou perto, num espaço sem luz natural.
•Ecrã de maior dimensão possível
•Reprodutor de vídeo
•Equipamento de som
•Cabos de Ligação
REFERÊNCIAS:
Veiga, P. A. (2020). “A/r/cografia – A Criatividade Investigada na Investigação Criativa”. In Marques, D. & Gago, A. (Eds.), Investigação-Experimentação-Criação: em Arte-Ciência-Tecnologia (pp. 51-74). Publicações Universidade Fernando Pessoa.
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arkynhaddock · 1 year ago
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"Sinto muito, Callie.", viu a necessidade de se desculpar mais uma vez por aquela associação constante, por não conseguir vê-la independente de Malévola e sua maldade, ou a maldade de qualquer outro vilão, para ser sincero. Porém, lá estava ela, sendo sincera e humana como ele jamais pensou que pudesse ser. Era a segunda prole de uma vilã que o surpreendia em menos de duas semanas. Será que ele estava errado sobre todos? A mão voltou a se emaranhar nos fios de cabelo, agitando-os e bagunçando mais dessa vez, enquanto coçava a cabeça numa tentativa de ajustar a confusão que aparecia ali dentro. Ele certamente teria problemas para dormir aquela noite, não que fosse uma novidade, mas teria bastante no que pensar, além da sua saudade e dos flash's do acidente. A mão desceu para junto do corpo no instante em que viu a ruiva levantar outra vez. Um impulso elétrico pareceu percorrer o corpo naquele instante, querendo, pedindo para que ele desse um passo atrás, mas o Haddock não conseguia se mover, como em todas as outras vezes em que o ar parecia denso demais entre eles. "eu sei, não espero que entenda logo de cara, ou que ache perfeitamente normal.", só precisava garantir que ela soubesse como se sentia, pois não sabia se teria outra chance de deixar isso claro. Muita coisa poderia acontecer quando Arkyn começasse a explorar seus novos desejos, perderia pessoas, ganharia outras, mas principalmente esperava se reencontrar. Não o velho ele, mas o novo, aquele que ele estava predestinado a ser. E ele não poderia existir num mesmo espaço em que Calithea existia, pois o simples toque daquelas mãos em seu rosto, foram o bastante para conduzir uma eletricidade capaz de aquecer o Haddock por inteiro. Seus olhos fecharam momentaneamente, mesmo sabendo que não era isso que a menor esperava receber, e ele respirou fundo antes de abri-los outra vez. Respirou o aroma que vinha de suas mãos, uma mistura de almíscar com floral, era amadeirado, marcante e suave ao mesmo tempo. E lá estava outra vez, a felicidade a qual ele se referia, o atingindo em cheio no momento em que ela também disse que ficava feliz na sua presença. Não sabia como se importava tanto com isso, mas era um fato de que se importava, e foi um alivio saber que não era de todo ruim para ela. Conduzido pelas palavras, pela energia que parecia sair dela para ele, e vice-versa, por aquilo que rodeava o ar entre eles, o Haddock se viu dando um passo a frente. Ambas as mãos repousando na cintura da mais nova, a cabeça baixando em sua direção e a testa encostando na dela. Sentia a ponta do nariz quente no seu e o ar dela contra seu rosto. "se eu deixar, se eu não te afastar agora... não sei se vou conseguir fazer isso depois. e eu vou precisar fazer.", precisaria pois não desistiria de explorar as novas sensações e impulsos que tinha. Precisaria pois se formaria antes dela e partiria de qualquer forma. Mas acima de tudo, precisaria pois Calithea significava a redenção que ele não merecia ter.
Concordava sobre Hiccup, porque achava mesmo que o pai de Arkyn era incrível. A história dele, de como havia domado um dragão e como cuidava de Berk era uma das preferidas de Calithea.  — Então você sabe como é, ser visto em segundo plano. Os outros não te vêem pelo que é, mas pelo que sua mãe ou pai é...  — Como se Callie obrigatoriamente devesse ser uma vilã apenas por Malévola. Parte dela queria. Outra parte queria ser livre para escolher qualquer coisa que fosse. Ela não respondeu a pergunta dele sobre justiça. Não achava injusto. Acreditava que os vilões tinham conquistado seu mundo e espaço de uma maneira certa, porque se os mocinhos ganhavam, porque os vilões não poderiam também? Porque não poderiam viver em um mundo para eles, que lhes coubesse? Injusto para Calithea parecia ser uns viverem sempre na felicidade enquanto outros eram condenados a danação. Embora ficasse triste pela situação de alguns mocinhos, Callie considerava que agora as coisas estavam equilibradas. Pensava em tudo isso, mas não era algo que diria. Não naquele momento. As coisas já estavam tensas demais, afinal e trazer o passado dos pais a tona era sempre uma forma de tornar tudo mais complicado. Era certo que se converteria em combustível para uma briga. O medo de uma nova discussão, no entanto, se tornou ineficaz quando Arkyn começou a falar e... naquele instante, Callie se levantou novamente, temendo que ele pudesse estar mal. Tinha tomado alguma coisa? Estava alucinando? Ele não parecia bem antes, tinha faltado oxigênio no cérebro? Estava preocupada, mas também trêmula. As sentenças dele causaram um efeito imediato em Calithea, sendo ela a pessoa que não conseguia pensar com clareza no momento.  — Essa é a coisa mais...  — Callie procurou as palavras  — controversa que eu já ouvi.  — Declarou por fim. Ela estava feliz. Mas também triste. Exultante, porém preocupada. Eram sensações antagônicas que pareciam ser capaz de parti-la ao meio. Arriscando-se com um pouco de ousaria, Callie deu mais um passo para frente, erguendo suas mãos para tocar ambos os lados do rosto de Arkyn, obrigando-o a olhar para ela, apesar da considerável diferença de altura. Poderia ser o fim de tudo. Ele poderia rejeitá-la de verdade ou aceitar o seu toque. Poderia brigar, ou aceitar por um instante que fosse. Calithea queria estar perto dele, queria olhá-lo e queria que o Haddock a olhasse também.  — Eu não sei o que está acontecendo com você, Arkyn  — a pronúncia da ruiva se converteu em algo baixo e suave.  — Mas também me senti feliz. Não sei o que está acontecendo, mas você pode se permitir um pouco de felicidade agora.  — Não era apenas porque queria que ele permitisse sua presença em sua vida, mas algo no tom de voz havia perturbado Calithea.  — Não sei o que está acontecendo, mas... Deixe-me ficar por perto.  — O polegar traçou uma carícia pela face de Haddock, encontrando a barba por fazer ele. Não sabia o que estava acontecendo, fato, mas queria ficar com ele. 
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mehanizem · 9 months ago
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PAST MEETS FUTURE: ARCHITEXTILE APARTMENT IN TRIESTE BY MARCANTE TESTA
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throughjo · 5 years ago
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textures, materials and thorough details...
Teorema Milanese by Marcante Testa
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scandinaviancollectors · 8 years ago
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Interior in Turin, Italy by Marcante Testa: TL22 table by Franco Albini (1958), Superleggera chairs by Gio Ponti (1955), Saint Louis suspended lamps by Jaime Hayon (2012), console table by Alain Delon (c.1970s), artwork by Mario Radice (c.1960s), vases by Ettore Sottsass and Alessandro Mendini. Photography by Carola Ripamonti. / http://www.marcante-testa.it/en/
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amyzmarch · 11 months ago
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durante os primeiros trinta e cinco anos de sua vida, richard conseguia delinear uma divisão entre antes e depois em sua vida a partir de um ponto: o momento em que a sua carreira no tênis decolou. todas as partes mundanas e rotineiras de sua vida foram trocadas pela movimentação de um atleta profissional, com contratos repletos de dígitos cada vez maiores e viagens pelo mundo todo para campeonatos e os eventos que vinham junto com a vida de uma figura conhecida no esporte. não era mais aquele cara de pittsburgh, o caçula de um casal que praticamente não se comunicava ainda que residissem na mesma residência, e que nunca se sentia confortável quando retornava para lá. era richard hardesty, um dos atletas mais marcantes do cenário do tênis, e sempre acompanhado de sua igualmente brilhante esposa. entretanto, desde a fratura em seu tornozelo, tudo havia mudado. agora, a divisão era entre a glória dos anos anteriores, e o momento que destruiu tudo. mais de um ano havia se passado e, enquanto todos os outros seguiam com as suas vidas, richard sentia que a sua estava completamente estagnada. 
retornar ao mais próximo possível daquela normalidade anterior seria o mais adequado na situação em que se encontrava, todavia, não poderia ter menos vontade de enfrentar os olhares piedosos ou repletos de interesse em sua desgraça; nunca sabia o que era pior, ser recebido com questionamentos com mais inconveniência e intromissão do que verdadeira preocupação, ou quem somente se comunicava com o hardesty ao deixar clara a pena que sentia sobre a sua aposentadoria forçada do esporte. deveria ter ido ao evento de promoção da marca, sim, mas estava tão irritado com a ideia de ter de enfrentar todos os outros naquela noite que firmou o pé o bastante para discutir com a esposa sem pensar duas vezes. era horrível perceber em que ponto estavam de seu casamento, comparados a todos os anos anteriores, no entanto, toda aquela situação era praticamente um novo normal para eles nos últimos meses. andavam pisando tanto em ovos um com o outro em certos tópicos que não demoraria muito a acontecer uma explosão. e, talvez, poderia ter modificado mais o seu comportamento naquela noite para evitar que ela fosse o receptáculo de toda a raiva acumulada entre ambos naquele dia. escutou o som dos passos dela antes mesmo que a sua voz soasse no cômodo, e respirou fundo ao escutar o questionamento irritado de aria. “boa noite pra você também.” murmurou, bloqueando o celular e voltando o olhar na direção dela. “tá fazendo tanta diferença assim? não é como se eu não tivesse deixado claro desde o início que não iria. você deixou isso aí porque quis.” aqueles eventos tinham se tornado uma maldita perda de tempo, onde parecia ir somente para comprovar que não estava morto, como alguns pareciam achar ao falarem dele. passou a mão pela testa por um instante, levantando para levar a porcaria da roupa embora. “mais alguma coisa, ou eu posso pelo menos guardar isso?” repetiu as palavras dela.
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@amyzmarch – richard.
aria adentrou a casa, exausta após um evento que deveria ter sido uma grande comemoração depois de meses de trabalho, mas se tornou uma sequência de olhares inquisitivos e perguntas incômodas sobre a ausência daquele que deveria estar com ela. a festa era o lançamento da nova linha de produtos esportivos de uma marca de renome, da qual ela e o marido haviam negociado por meses até finalmente conseguirem fechar uma parceria para eles estrelarem as fotos da campanha. não havia muito a ser comemorado para ela, porém. a noite havia sido uma mistura de fachadas e cobranças silenciosas. depois de richard ter batido o pé que não iria e uma briga estrondosa ter se dado entre os dois, ela decidiu que aquele seria mais um dos compromissos que ela cumpriria sozinha. e até havia se saído bem! havia sorrindo para as câmeras enquanto respondia às perguntas incisivas dos repórteres, tentando preencher o vazio ao seu lado com respostas eloquentes, desviando das perguntas sobre a ausência do marido com habilidade. os convidados, porém, não foram tão delicados. cada olhar lançado em sua direção parecia carregar o peso da especulação. os cochichos e sorrisos forçados tornaram-se uma sinfonia incômoda, e aria sentia o julgamento constante mesmo quando tentava se concentrar em outra coisa. ela aguentou o tanto que conseguiu até simplesmente não suportar mais e decidir ir para casa, onde seus passos cansados ecoavam no hall de entrada, indicando a fadiga que carregava consigo para dentro. o silêncio na residência contrastava com o burburinho do evento. aria tirou os sapatos com movimentos precisos, deixando que o eco vazio da sala ampliasse o tumulto de pensamentos em sua mente. os brincos encontraram o caminho para a primeira superfície que encontrou, desesperada para livrar-se da maior quantidade de acessórios que conseguia para tentar diminuir aquele peso que sentia sobre o corpo, sendo vão, por saber que era algo muito mais emocional do que palpável ao toque. o olhar cansado refletia em seu rosto enquanto ela se despia dos adereços que compunham a imagem que ela sustentou no decorrer daquelas horas. determinada a ir direto para o quarto, seus planos foram frustrados ao passar pela sala e perceber um detalhe: as roupas que richard usaria naquela noite, antes de desistir de marcar presença, ainda estavam perfeitamente ajeitadas na poltrona, imaculada e intocada, exatamente onde aria havia as deixado enquanto suplicava para que o marido as vestisse para acabarem logo com aquilo. um detalhe simples, mas que foi a gota d'água para alguém que já estava completamente cansada. aria suspirou, sentindo o peso da situação se intensificar. se aproximou do sofá onde richard estava jogado com passos pesados, e assim como suas vestes, ele não parecia ter se mexido um único centímetro desde que ela saíra. aria o encarou por alguns segundos em que o silêncio se perfez como lâminas, entrecortando ao redor dos dois de maneira voraz até a voz dela, carregada de exasperação, cortar a quietude. "você pode pelo menos guardar isso?" ela apontou para a roupa, a ironia na pergunta ressoando na sala. "ou será que é mais uma coisa que vai sobrar pra mim por você se recusar a fazer?!"
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reinato · 2 months ago
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Devocional Jovem
AMADOS - Cândido Gomes
LEMBRANÇAS
Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões. Deuteronômio 6:8, 9
Estudei no Colégio Adventista de São Luís da alfabetização ao ensino médio. Muitas de minhas memórias mais antigas e marcantes são de lá. Algum tempo atrás, fiz uma semana de oração na igreja do colégio e aproveitei para relembrar muitas histórias que vivi naquele lugar. Encontrei antigos amigos que hoje são funcionários. Encontrei minha primeira professora, a Tia Iraneide, que me ensinou a ler e a escrever.
Sentei em um dos bancos ali e comecei a lembrar. Lembrei-me da primeira mochila, da primeira aula e dos sonhos que tinha na época. Lembrei também da mudança inesperada e das dificuldades que vieram depois. Lembrei que faltou dinheiro algumas vezes, embora nunca faltasse otimismo no olhar de minha mãe. Lembrei-me das lutas, frustrações, caminhadas longas sob o Sol. Lembrei-me da chuteira furada, do furgão azul e do ônibus vermelho. Lembrei-me dos poemas que escrevi e da garota de quem gostava na 6a série. Lembrei-me dos amigos que hoje são completos desconhecidos e dos colegas que são como irmãos.
O tempo passa e leva embora o colorido das fotografias, mas não leva o brilho das lembranças que guardamos. Sei que, às vezes, dói lembrar, mas a lembrança torna possível evitar erros antigos e desenhar um futuro melhor. Não é por acaso que a Bíblia nos convida tantas vezes a lembrar. Deus sabe o valor das lembranças.
Não eram sem sentido os altares, as cores, as vestimentas, os rituais, o dia guardado e as festas celebradas pelo povo escolhido. Além de sua relação com o passado, como lembrete insistente do cuidado e proteção divinos, cada símbolo também apontava para o futuro, como uma promessa da salvação. Para nós, cristãos, a cruz é a lembrança mais cara que o Céu enviou aos seres humanos. Ao cancelar dívidas antigas, a cruz de Cristo tem também poder de revelar um futuro brilhante àqueles que a ela se apegam. Passe sempre por lá, em cada oração, sempre que alguma lembrança tentar assustar você.
As lembranças não devem ser residência, mas são uma importante referência. Não devem ser prisão, mas escola. Então aprenda com elas e não se esqueça: o melhor está por vir.!
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urdesignmag · 7 years ago
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Marcante Testa Revamp 19th Century Apartment in Venice
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The latest project by Andrea Marcante and Adelaide Testa is in the most decorated city in the world, where an extraordinary architectural past struggles to absorb contemporary developments: a project for the renovation of a 19th-century building facing a small canal in Sestiere San Marco, Venice. see more
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