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#mútua
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Manejo florestal preserva a vida. O Dia Mundial das Florestas é dedicado à conscientização da importância do manejo florestal sustentável e à proteção das florestas. Instituída na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013, a data de hoje destaca a importância de todas as Florestas da Terra. No Brasil, a data é especialmente importante: somos responsáveis pela preservação da maior floresta tropical do mundo, nossa amada Amazônia. Preservar é o único caminho para a sobrevivência. .#Confea #Crea #Mútua (em Confea/Crea) https://www.instagram.com/p/CqDcXeNuqBLjGAq4_DpjjHONL5tObGj8SV_yqE0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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blackcat-brazil · 2 years
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Autonomia alimentar é autodefesa
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obsesseddiary · 1 year
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Você sabe que sua amiga confia em você quando ela te passa a senha do cartão e telefone dela sem receio. 💳📱😂
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res--publica · 1 year
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*me afer spending hundreds of euros to fix my teeth*: now i feel fake
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hansolsticio · 2 months
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✦ — "sarà perché ti amo". ᯓ k. mingyu.
— maridinho ! gyu × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3510. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: lua de mel, italiano duvidoso, breeding kink, linguagem imprópria, orgasmos múltiplos, creampie, superestimulação, masturbação mútua, vocês dois têm muito tesão [😔] & o gyu tem um período refratário surreal de rápido. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: natasha, buonasera, natasha!
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Os olhinhos escuros acompanharam você atravessar o quarto pela enésima vez, já queria ter terminado de se arrumar faz muito tempo, porém sempre esquecia alguma coisa dentro da mala. Nem sabia dizer o motivo da pressa, não valia a pena correr, não com Mingyu deitado na mesma posição há vinte minutos. Virou-se, a visão era de encher os olhos. A pele cor de mel contrastava com o tom alvo da roupa de cama e, por bons segundos, "David" e "Michelangelo" pareciam ser só dois nomes aleatórios. Precisou ser forte para quebrar seu próprio feitiço ou Mingyu acabaria te arrastando para o oceano que ficava embaixo das cobertas — sem precisar cantar uma nota sequer.
"Kim Mingyu. Eu vou falar pela última vez: vai logo se arrumar!", apontou a escova de cabelo na direção dele, crente que a ameaça surtiria efeito. O homem se esticou inteiro, produzindo um grunhido estranho enquanto espreguiçava. A única resposta que você recebeu foi um sorriso preguiçoso. "Gyu, é sério...", choramingou de um jeitinho exagerado, fez até bico. Ele pareceu ter pena, finalmente levantando-se da cama.
Você suspirou aliviada, voltando-se novamente para o espelho. Não demorou para que silhueta corpulenta envolvesse a sua no reflexo, como se você tivesse desaparecido — agora tudo era Mingyu. Ele retirou a escova da sua mão, colocando-a na penteadeira e circulou sua cintura com os braços. Fazia com lentidão, quase imperceptível.
"Bom dia 'pra você também.", inclinou-se para sussurrar no seu ouvido. Sorria docemente, te encarando pelo espelho.
"Bom dia.", era um mero suspiro. O calor vindo do torso firme magicamente dissipando toda a tensão anterior.
Havia se tornado uma cena frequente: você se via constantemente caindo de amores pelo homem. Suspeitava estar vivendo a versão mais intensa de uma "honeymoon phase", porém não se importava. Esperava muito que as coisas nunca mudassem entre vocês dois, queria se sentir da mesma forma por quanto tempo fosse possível.
Mingyu desceu a alça fininha do seu vestido, precisava do tecido fora do caminho. Distribuiu uma série de selos delicados no local, o contato quentinho te fez fechar os olhos. Era natural se entregar aos arrepios que os estalos molhadinhos provocavam no seu corpo.
Havia usado um vestido semelhante ao de agora quando vocês estavam visitando Vernazza. Ainda não sabe dizer qual a mágica existente nesse tipo de peça, mas era sempre mais que suficiente para deixar o homem animadinho demais numa velocidade recorde. A visita inclusive terminou de um jeito muito... interessante. Seu marido parecia não saber desprender os olhos (ou as mãos) de você.
Seus planos de tirar milhares de fotos e se entupir de todo tipo de carboidrato que só a culinária italiana poderia oferecer quase foram arruinados nesse dia. Mingyu, por falta de melhor analogia, parecia um cavalo com viseira. Só uma visão e só um pensamento: você.
"O trem 'pra Florença sai em menos de uma hora.", praticamente ronronou as palavras — sinal que ainda existia ao menos um pouco de discernimento no seu corpo.
"E se a gente ficar aqui por hoje? O tempo tá tão bom, queria nadar um pouquinho.", a sugestão foi proferida contra a pele do seu pescoço. O "aqui" se referia à Monterosso, Gyu havia escolhido a localidade a dedo, seduzido pela variedade de praias aconchegantes. Seus olhos se abriram, o homem ainda te enchia de chamego — empenhado em te conquistar.
"Amor...", manhou. Não achava que precisava falar mais uma palavra sequer, esperava ser mais convincente que ele só com isso. Seu marido te encarou pelo reflexo, sorriu bonito, enamorado pelo rostinho dengoso.
"Juro que amanhã passo todo tempo do mundo com você em Florença. Até me hospedo lá se quiser.", acrescentou à sugestão. Apanhou sua mão esquerda e beijou sua aliança, sinal de promessa.
Todo o empenho tinha uma explicação bem previsível: cansaço. A cabeça do homem doía só de pensar em como nos últimos dois dias vocês tiveram a excelente ideia de fazer jus ao nome "Cinque Terre". Turistaram por todos os cinco povoados da área, transitando por inúmeros trens, trilhas e barcos para tentar prestigiar toda a beleza das cinco terras. E ele não se arrependia nem um pouco, não entenda mal! Mas sentia que perderia boa parte da própria sanidade se ficasse mais de trinta minutos dentro de outro trem. Florença definitivamente precisaria esperar.
"Promete?", questionou e ele não escondeu a alegria ao ver que te convenceu.
"Prometo.", selou o anel outra vez.
[...]
Cada um dos seus cinco sentidos estava imerso num traço de percepção diferente. Os olhos se enchiam com o gradiente azul do mar inquieto — que, por sinal, ornava muito bem com o colorido dos sombreiros de praia —, o som das ondas se misturava com o burburinho das crianças, dava para sentir a areia nos dedos dos pés, tudo parecia cheirar à maresia e limão siciliano e você jurava que já era capaz de sentir o sabor das bebidas que Mingyu havia ido buscar para vocês dois.
Seu corpo acendia e relaxava na mesma medida. Era até meio esquisito se sentir tão contente. Sentia-se viva e via a vida acontecer. Ainda não havia descoberto o que fazer com tanta excitação e sabia que Gyu sentia o mesmo, dava para ver no comportamento dez vezes mais enérgico que o normal. O homem vivia aos sorrisos, agitado — a personalidade de 'golden retriever' nunca brilhou tanto como agora.
Ele finalmente reapareceu, segurava dois copos com o maior cuidado do mundo, se certificando de não derramar nada. Sentou-se na outra cadeira do sombreiro, te olhando com uma expectativa muito suspeita. Você até chegou a duvidar do conteúdo do seu copo, bebendo vagarosamente para ter certeza de que era o que você havia pedido — confirmou que era de fato. Mingyu ainda sustentava um olhar de criança sapeca, como quem quer pedir alguma coisa, mas não sabe como.
"Mô...", começou cuidadoso, o dengo na voz te fez sorrir de imediato. "Achei um lugar aqui perto que aluga jet ski.", citou, como se não fosse nada demais. Ah, então era sobre isso.
"E...?", era explícito, mas queria fazê-lo ir direto ao ponto.
"Bem que a gente poderia, né?"
"É você que vai pilotar?"
"Claro.", respondeu solícito.
"Eu 'tô de boa, amor.", tentou negar da maneira mais casual que conseguiu. Não adiantou, Gyu se sentiu ofendido do mesmo jeito. Te encarou por alguns segundos, os olhos estreitos, o rostinho chateado. Você até evitava olhar de volta, cairia na gargalhada se o fizesse.
"Você não confia em mim?"
"Eu me casei com você.", melhor resposta impossível.
"Então...?", ele estava especialmente teimoso hoje. E você não via problema algum em fazer as vontades do homem — a menos que elas ameaçassem sua integridade física.
"Príncipe, eu quero evitar a parte do 'até que a morte nos separe', hm?", era sério. Assistiu Mingyu segurar o riso.
"Não quer ter um momento à la Romeu e Julieta comigo?", sugeriu brincalhão e foi você quem caiu na gargalhada.
"Não mesmo. Eles morreram em Verona, não foi aqui.", deu de ombros. Se fosse para seguir o enredo, nada mais justo que vocês, ao menos, respeitassem todos os detalhes da história.
"È tutti Italia."(*), forçou o sotaque fazendo um gesto grande — adorava imitar os maneirismos que vinham junto com a língua. ["é tudo Itália"]
"Ah é? Tenta falar isso pro Shakespeare então.", argumentou. "Por que você não fica deitadinho aqui comigo e relaxa, hein?", ele estava prestes a responder, mas uma certa agitação roubou a atenção de vocês dois. Uma menininha chorava próxima ao mar, o que não era incomum, mas havia um ponto rosa muito vibrante no meio da água — não era difícil assimilar o que havia acontecido.
Você se virou para o homem, mas ele já marchava em direção ao mar antes que você sequer cogitasse falar alguma coisa. Acompanhou a cena com atenção, vendo-o resgatar a boia colorida com facilidade e marchar de volta para a areia. A garotinha já estava de volta em um dos sombreiros com um casal — que aparentavam ser avós dela. Ela recebeu o objeto timidamente, contrastando com as fervorosas exclamações de agradecimento dos italianos mais velhos.
Estava intrigada com o quão rapidamente tudo aconteceu, porém todo mundo ali foi conquistado pela simpatia de Gyu numa velocidade extraordinária. Assistia o homem gesticular e se expressar de todas as maneiras que conseguia, mesmo sem falar o idioma adequadamente — ele tinha a confiança que só um homem com treze dias de ofensiva no duolingo teria.
Seu marido ajudava a garotinha a utilizar os moldes de brinquedo com a areia, sem desviar a concentração da conversa. As palavras "bellissima" e "moglie" eram as únicas coisas que você conseguia distinguir à distância. Mingyu sorria na sua direção algumas vezes, você achava a desinibição dele uma graça — já que ela era a responsável por te tirar da sua zona de conforto em muitas ocasiões.
A menina, agora menos acanhada com a presença de Gyu, também conversava animadamente — fazia gestos grandiosos, tentando se fazer compreensível. Ele retribuía o esforço com toda a atenção do mundo, até mesmo desenhava na areia quando algo parecia não fazer sentido.
A cena fazia seu coração triplicar de tamanho, sempre se sentia mexida toda vez que via o homem interagindo com crianças. Era adorável de se ver. Mingyu era enorme, mas nesses momentos sempre empenhava-se em encolher a si mesmo, como se quisesse se fazer caber no mundinho dos pequenos.
O encanto se rompeu e deu lugar a curiosidade assim que o homem apontou na sua direção. A menina estreitou os olhos para você, como se quisesse confirmar a indicação dele. Caminhou travessa, evitando cruzar olhares. Estendeu as mãozinhas pequenas na sua frente, mostrando uma florzinha de areia colocada entre as palmas.
"Pra mim?", gesticulou, apoiando as mãos em cima do próprio peito. A garotinha pareceu entender perfeitamente, acenando tímida com a cabeça. Você apanhou a flor frágil na palma da mão, certificando-se de não quebrá-la. "Grazie, bella!", usou as poucas palavras que tinha no próprio repertório. O coração encheu-se de um senso de carinho, a menininha era adorável. O rostinho fofo te ofereceu um sorriso meio envergonhado antes de correr de volta para um Mingyu muito sorridente.
[...]
As gargalhadas encheram a trilha e os corredores do hotel, você e seu marido pareciam duas crianças. Corriam apressados, os dedinhos entrelaçados, tentavam escapar da chuva repentina que começara a cair quando ainda estavam na praia — não esperavam o fenômeno naquele dia, estava ensolarado demais. Você nunca agradeceu tanto pela estadia à beira mar, não tiveram que correr muito, então seria difícil pegar um resfriado desse jeito.
Começaram a se despir assim que entraram no quarto, num acordo silencioso de que tomariam banho juntinhos. Mingyu te agarrou pela cintura, suspendendo seu corpo para te fazer enlaçar as pernas no quadril dele, ficou agarradinha como um coala. Você envolveu o homem num beijo gostoso, mas que era interrompido por ele a cada estalinho, Gyu era péssimo fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo — precisava se separar para ter certeza de que estava indo para o lugar certo.
A confirmação do êxito dele veio com a água morninha que caiu entre os corpos de vocês dois, lavando toda a areia e maresia. Você não parecia querer soltá-lo nem por um segundo, era até meio agressiva. Mordiscava os lábios vermelhinhos, sorvendo-os com muita necessidade. Os dedinhos já se emaranhavam no cabelo de Gyu, puxando os fiozinhos com carinho. O corpo balançava, atritava as peles, simulando uma dança gostosa. Mingyu sorria bobo, desconcertado com a sua mudança repentina.
"O que você tem, hm? Vai acabar arrancando um pedaço de mim.", sussurrou contra os seus lábios, ainda tentando retribuir o beijo quente. Não satisfeita, você mordiscou a boca dele mais uma vez — como se realmente quisesse arrancar pedaço.
"Não sei... só digamos que você fica muito atraente brincando com crianças.", tentou fazer pouco da situação, como se ter assistido a cena não tivesse realinhado todos os seu chakras.
"Fico é?"
"Sim. Talvez a gente devesse fazer uma filha também. Você ficaria mais atraente ainda.", não cessou os carinhos, tentando afastar o fato de ainda não ter conversado sobre isso diretamente com o homem. Mingyu te afastou de repente, as mãos moldando o seu rosto.
"Não brinca comigo desse jeito, amor.", soltou um risinho pelo nariz, totalmente incrédulo.
"Eu não tô brincando."
"Tem certeza?", selou sua boca sem te deixar responder. "Quer fazer uma filhinha comigo?", você finalmente concordou com a cabeca, sorrindo acanhada. "Porra, eu te amo tanto...", te puxou para outro selo afobado, a excitação era grande demais para conter dentro do corpo. "A gente vai fazer uma família e você vai ser minha.", mais um. "Só minha."
"Eu tava com receio de ser cedo demais, mas acho que não consigo mais esperar, Gyu.", você sorria amorosa, muito satisfeita com a reação do homem. "O que você acha?"
"Acho que não vou te deixar sair desse quarto até ter certeza de que eu te engravidei.", era como se você pudesse ver a luz deixando os olhos do homem — duvidava se conseguiria andar direito amanhã, talvez Florença precise esperar mais um dia. "Vou deixar essa buceta tão cheinha, amor.", os selos carinhosos naturalmente se transformando em algo mais sujo, os dígitos geladinhos alcançando seu íntimo. Apertava o clitóris sensível entre os dedos, a boquinha agora ocupada demais em mamar os biquinhos dos seus seios.
Sua mão alcançou o pau pesadinho, queria fazer carinho nele também — não havia nada mais justo. E antes que pudessem perceber, estavam presos num transe prazeroso, brincando com o corpo um do outro do jeito mais gostoso que sabiam fazer. Mingyu foi o primeiro a fraquejar, estava sensível demais, pulsando no aperto das suas mãos. Os dedos trêmulos te invadiram sem aviso, estocando e abrindo sua entradinha com urgência.
"Vira 'pra mim", murmurou o pedido afobado. Encaixou a glande vermelhinha assim que você obedeceu, sua boquinha se abriu, surpresa com a invasão repentina. Ele precisou bater só mais um pouquinho para finalmente esporrar na sua entradinha. "Aperta a bucetinha 'pra mim. Deixa tudo guardadinho aí dentro, ouviu?", dava para escutar o sorrisinho safado na voz. Você concordou sapeca, deixando ele te arrastar para fora do banheiro.
A pele molhada arrepiou assim que entraram no quarto novamente, o ausência do vapor ofereceu uma mudança drástica na temperatura. Mingyu parecia não se importar, o corpo forte esquentava o seu por trás, andavam de um jeito meio desajeitado. Ele não conseguia te soltar. As mãos grandes te apertavam, forçando seu quadril contra o dele — a ereção evidente roçando na sua bunda. Ficou de quatro assim que chegaram à borda da cama, se empinou inteira, foi totalmente involuntário. Seu corpo implorava para que você se submetesse ao homem, sentia todos os seus músculos tensionando só de pensar em deixá-lo fazer o que quisesse com você.
Num movimento só ele te virou sem dificuldade alguma, basicamente te jogou de costas no colchão. Foi tão repentino que ele conseguiu a proeza de te libertar do estado quase hipnótico que o tesão havia criado na sua mente. Seu peito tremeu numa gargalhada incrédula. Ele te olhava em choque com a própria ação, mas também riu assim que o seu semblante assustado se dissipou.
"Mingyu!"
"Desculpa, não era 'pra ser tão forte assim.", te deu um sorriso amarelo, quase envergonhado. No entanto, já era costumeiro que Gyu esquecesse a força que tinha — era pura altura e músculos, só que ainda precisava aprender a se lembrar desse fato nos momentos certos.
Abaixou-se sorrateiro, abrindo suas pernas para acomodar o próprio quadril ali no meio. Agarrou seu maxilar, a mão larga envolvendo suas bochechas sem dificuldade alguma. Roçou a boquinha na sua algumas vezes, afastando-se de propósito quando você chegava perto só para provocar. Finamente cedeu à sua raiva fingida, abriu seus lábios com os dedos, deixando a própria língua brincar dentro da cavidade morninha. Arrumou os fiozinhos perdidos do seu cabelo, te olhando com carinho.
"Quero ver seu rostinho enquanto eu tiver te fodendo.", forçou ainda mais a abertura das suas perninhas, erguendo-as em direção ao seu peito, totalmente exposta. "O que foi que eu te pedi, hein? 'Tá escorrendo, amorzinho.", espalhou o líquido esbranquiçado com o polegar. "Vou ter que socar tudo 'pra dentro de novo.", o dedinho entrou devagar. "Encher esse buraquinho com mais porra. Só 'pra garantir.", você mordia o próprio lábio, sabia que ele te via contraindo em volta do dígito. O homem se reposicionou. "Tudo bem se for assim?", questionou, esfregando a cabecinha nas suas dobrinhas. Você concordou de imediato, estava com tesão demais para se importar com qualquer coisa.
Entrou devagarinho, os dois pares de olhos hipnotizados no ponto onde vocês se conectavam. Não poupou tempo, estocando assim que te viu relaxar. Saía quase completamente, fazendo questão de socar o pau inteirinho quando voltava. O olhar vidrado na cena, assistindo a bagunça molhadinha. A mão pesada afundou a parte mais baixa do seu ventre. Seus olhos duplicaram de tamanho, um gritinho saiu completamente involuntário. A ação sobrecargou seu corpo, tentava se agarrar aos lençóis já que o aperto firme do homem mal deixava você se mover direito.
"Eu 'tô tão fundo, amorzinho. Tá me sentindo aqui?", pressionou com mais força. Seus olhos reviraram, cobriu a boca com a parte traseira da mão, mordendo o próprio pulso — tinha certeza que os seus chorinhos escandalosos eram ouvidos nos quartos vizinhos, tentava não ser tão barulhenta. O homem não se importava, estocou com mais velocidade, adorava te ver soluçando. As lágrimas já adornavam os olhinhos brilhantes, prestes a desabar.
Mingyu já havia te feito chorar de prazer vezes suficientes para saber que não precisava se preocupar — tinha total noção do que você estava sentindo. O líquido brilhante finalmente se derramou no seu rosto, o homem sorriu em satisfação, os caninos afiadinhos muito evidentes. Foi o bastante para que ele se derramasse dentro de você também. A mão ágil esfregou seu pontinho algumas vezes, te fazendo gozar num aperto gostoso.
Caiu exausto do seu lado, a respiração audível enchia o cômodo. Você aproveitava as últimas sensações do orgasmo, já sentindo falta do efeito gostoso que aquilo causava no seu corpo. Definitivamente não estava em seu melhor estado de espírito, afinal não demorou nada para montar no colo de Mingyu. Ele te olhou desacreditado, os olhos implorando por clemência antes mesmo que ele pudesse abrir a boca.
"O brinquedinho é meu. Eu uso quantas vezes eu quiser.", cortou qualquer argumento do homem, ele sequer conseguiu contestar. Encaixou ele de novo, sentando com calma. Era uma meia-ereção, mas era mais do que suficiente para te fazer gozar de novo. Com certeza não duraria muita coisa, só que isso não importava. Os músculos das suas pernas já tremiam de exaustão, mas você não conseguia parar de sentar. Ele estava indo tão fundo, te acertando tão gostoso, não queria abrir mão do estímulo.
O jeitinho quebrado do seu marido só te incentivava a ir mais forte. Mingyu suava, o rosto vermelhinho retorcido num aperto muito doloroso. Hiperventilava, o peito subia e descia rapidamente, até deixava alguns sons manhosinhos escaparem. Ele nem arriscava mais colocar as mãos no seu corpo, sabia que se te apertasse iria machucar — estava superestimulado demais.
"Goza, Gyu. Porra, me engravida vai...", choramingou desorientada, nem sabia mais o que estava falando — e muito menos como ainda conseguia falar alguma coisa. Mingyu pareceu perder o restante do controle, forçou seu quadril para baixo se enterrando completamente dentro de você. O abdômen se contraia inteiro enquanto ele esporrava lá no fundo. Você quebrou junto com ele, o orgasmo bateu forte, nem sabia em que se segurar. Cravou as unhas no peitoral firme, a boca abertinha incapaz de produzir som algum.
[...]
Não dava para saber se o seu marido estava acordado ou adormecido — o homem mal se mexia. O peito já fazia um movimento vagaroso, a respiração era quase escassa. Não o culpava, tinha noção de que havia sugado toda a energia do corpo dele. Mas ainda estava meio inquieta, uma voz no fundo da sua cabeça insistiu que você perguntasse:
"Você falou sério mesmo...?", o volume não ultrapassava um sussurro.
"Sobre o quê?", o tempo de resposta foi lento, a voz arranhava a garganta.
"Aquilo de querer construir uma família comigo, sabe? 'Pra sempre.", ele demorou mais ainda para responder, você até chegou a cogitar a possibilidade dele já estar dormindo.
"Eu abriria mão de tudo pelo seu amor, mesmo que eu não tivesse mais nada...", não demorou para que você reconhecesse a citação. Era a parte final dos votos de Mingyu, palavra por palavra, como se estivessem tatuados dentro da garganta. Porém faltava uma frase. O homem apertou os olhos fechados por alguns segundos — como se forçasse o próprio cérebro a se lembrar de algo. "...sei tutto ciò che ho."(¹), a frase saiu de um jeitinho enrolado e sonolento. Soava familiar, mas você queria ter certeza:
"O que você disse?", os olhinhos perdidos se abriram, buscando pela sua mão esquerda de um jeito atrapalhado. Não te surpreendeu quando o homem selou o aro brilhante em volta do seu dedo anelar.
"Que eu te amo."
¹ - "você é tudo o que eu tenho".
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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n/a: esse final foi horrível de meloso, mas eles literalmente estão numa lua de mel, não sejam amarguradas ♡.
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donttryyyy · 17 days
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OPINIÃO POLÊMICA: me desculpem, mas não gosto de ridicularizar mulheres gordas. você não sabe como tá o psicológico dessa mulher, não sabe por que ela engordou (nem sempre é por não ter força de emagrecer, sabia?) e você não sabe como dói essa ridicularização. aliás, boa parte aqui sabe sim, porque escuta isso dia sim, dia também e sabe perfeitamente como dói. eu odeio ridicularizar qualquer corpo porque não gostaria que fizessem isso comigo. e digo mais, às vezes a mulher tá bem com seu corpo e TUDO BEM. eu mesma consigo enxergar beleza nesses corpos. meu transtorno sempre foi em relação ao MEU corpo, o do outro é DO OUTRO. acho que a gente devia empoderar mulheres que iniciaram essa jornada de emagrecimento (porque a gente bem sabe que não é fácil e os primeiros passos são os mais difíceis) e não fazer com que elas desistam porque escutam coisas que desestimulam da própria comunidade. todo mundo sabe que ana mente. muito. surreal como muita gente quer parecer que emagrece mais do que todo mundo, só pelo prazer de parecer que é mais ana que todo mundo. gente, tá todo mundo no mesmo barco furado aqui. você só está descontando em outra pessoa a mágoa de tudo que você ouviu na vida. então, prefiro dizer mais "você consegue" do que "você é uma porca". meanspo realmente não funciona comigo. sou da positividade e da ajuda mútua. trocar conselhos é tão legal, ficar feliz com a vitória da outra é tão legal, parabenizar é tão legal. prefiro isso. mas essa é minha OPINIÃO, ninguém precisa concordar.
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projetovelhopoema · 2 months
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Você vai voltar? Acho que não acredito mais nisso. Fiquei pensando o que eu diria quando você voltasse, até que parei de acreditar em mim mesma. Eu nem lembro mais como é seu rosto, a fragrância comum que você usava, seus toques suaves… Quando tento lembrar da sua voz o silêncio ecoa por toda a minha mente nublada. Estava tudo bem, até que eu voltei e você não estava mais aqui, perdi todas as esperanças. A porta da frente não se abrirá novamente. O “nós” se perdeu tão fácil que eu nem acredito que um dia existiu; Não acredito que um dia eu te chamei de meu e eu fui sua. Por você, perdi a esperança de mim mesma. Será que eu te perdi por que me antecipei demais? Ou fui muito estúpida para acreditar que era real? Me frusto com você e comigo mesma por um dia ter pensado em alguma alegria mútua. Você foi para longe de mim e ainda não sei se isso foi bom, já que cada lugar que já passamos traz um peso familiar dentro de mim. Então, por favor, não volte para tentar cobrir a sua ausência, talvez eu consiga me achar sem você.
— Maria Eduarda em Relicário dos poetas.
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imninahchan · 7 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: fwb, bebida alcoólica, cigarro [bafora matías gnt não fumem], uni!au, car sex, dirty talk, masturbação mútua, fingering, dumbification e degradação. Termos em espanhol — y bueno (‘pois bem’ e semelhantes), porfi (informal pra ‘por favor’), tranqui (‘tranquila/o’) ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tentei reunir as ideias que vcs mandaram.
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𓍢ִ໋🀦 PELA JANELA, VOCÊ OBSERVA MATÍAS ATRAVESSAR A RUA E ENTRAR NO CARRO ESTACIONADO NO ESCURINHO, SOB A ÁRVORE ─────
Não sai de imediato, na verdade faz como se nem estivesse colocado os olhos naquela direção. Não quer dar sinais de nada, não quer abrir espaço para que os seus amigos possam fazer piadinhas, embora todo mundo aqui já esteja mais do que consciente do seu rolo com o Recalt.
Permanece sentada no sofá, com a garrafa de bebida na mão. Tem uns dois caras já virados na sua frente, rindo, misturando mate e álcool, enquanto a batida monótona da música ecoa pelos cômodos. Espera uns minutinhos. Evita mirar a janela mais uma vez, não quer parecer desesperada nem nada, mas olha vez ou outra, só pra ter certeza que o carro está lá.
Quando já tá a maioria ao seu redor mais preocupada em cantar a letra promíscua da canção do momento, você abandona a sua garrafa no cantinho do sofá e se esgueira pra fora também. Atravessa a rua, espiando sobre os ombros pra garantir que nenhum engraçadinho tá vindo atrás.
Puxa a maçaneta, mas a porta não abre.
Ah, pronto, começou... Revira os olhos, se esforça pra manter a postura, principalmente porque os saltos são muito bonitos pra você ameaçar descer deles e arrumar confusão com esse moleque. Dá umas batidinhas na janela do carro.
O vidro é aberto, desce devagarzinho até que a visão do corpo inclinado do rapaz apertando o botão na porta possa tomar seus olhos. Aquela carinha de quem não fez nada, o outro braço esticado pra fora da janela oposta porque segura um cigarrinho entre os dedos.
— Abre a porta, anda. — Você cruza os braços.
— Pede com jeitinho.
— Matías.
— Pede com jeitinho.
Você estala a língua, num suspiro. Porém, tomba o corpo pra frente, as mãozinhas apoiadas no vidro da janela. A voz adocica, pisca os cílios com drama.
— Matí, abre a porta, vai, porfi...
Ele sorri, gosta como a frase começa e termina rimando, fica bonitinho. Finalmente, te deixa entrar. Você resmunga, se ajeitando no banco de trás, o som do carro ecoa uma canção no baixinho, a playlist sendo controlada pelo celular sobre a coxa alheia.
Matías traga do cigarrinho entre os dedos, expulsa uma boa bufada de fumaça pela janela aberta ao lado. Te olha, oferece um trago.
Não, valeu, nega, com uma careta.
— E um beijo? — ele arrisca, sem vergonha alguma. Vem se aproximando, só que você o detém com a palma da mão sobre o rosto masculino. Termina primeiro, é o que justifica. — Posso soprar na sua boquinha... É sexy... — ainda insiste, descarado.
Já deveria ter se acostumado — tanto com a fumaça quanto com a canalhice —, os caras do teatro não valem nada, e são cercados de branco feito uma chaminé. Estão de contatinho faz umas duas semanas. Deu um primeiro beijo nele numa outra festa onde foi com a sua amiga, e desde então ele parece obcecado por ti. Foram dois beijos em situações diferentes o suficiente pra você arriscar que o Recalt acha que vocês são, tipo, namorados. Mas não é como se fosse um problema também.
Você gosta dele, não é? Por mais que o argentino te deixe maluca. A implicância que ele tem contigo pelo campus te dá tesão, curte o tom de voz debochadinho e a língua afiada. Porém, pra qualquer um que pergunte, vocês são amigos. Se conheceram na exibição de uma das peças dele, e se complicarem com as perguntas você faz a sonsa, usa a carteirinha de que não é daqui e no hablo español e tals.
Ele sopra pela última vez, joga a bituca pela janela.
— Y bueno — umedece os lábios, levando o olhar aos seus —, posso te beijar agora, ou tem mais alguma restrição, madame?
Você sorri, fazendo charme, porém o aceno com a cabeça faz que não, então o garoto usa o momento para colar seus lábios nos dele.
A língua traz um gosto ácido pro beijo; a nicotina, sim, mas também o sabor das bebidas que misturou desde que a festa começou. Empurra a sua, quente. Os lábios estalam, molhadinhos de saliva. O ritmo e o encaixe é surreal, poderia ficar beijando-o por horas e horas.
A mão dele sobe pela sua coxa desnuda, paira na cintura e impulsiona o seu corpo na direção de si próprio. Senta aqui, vem, te convidando para o colo. Você não vai, no entanto, resmunga um não manhoso, mesmo quando ele pede mais uma vez.
— Alguém vai ver a gente — alega.
— Mas vai estar só sentada no meu colo...
Você o olha, com pouco crédito. A expressão na face do argentino é de pura inocência falsa, tal qual um belo ator.
— Quê? Você quer foder? — te pergunta, feito não fosse óbvio. — Poxa, pensei que tivesse vindo pra me dar um beijinho, sei lá, ser fofa, mas ‘cê é tão puta...
Você dispara um tapa no peito dele, automática, e tudo que o maldito faz é sorrir de volta.
Matías desvia o olhar, quase pega mais um cigarrinho no bolso, só que sabe que tu vai falar, então desiste. Corre os dedos nos cabelos curtinhos, como vai ser, hm?
— Não quer sentar no meu colinho — continua —, também imagino que não vai ficar de quatro no carro. — Te vê fazendo que não, conforme o previsível. — Você é cheia de coisinha... Como quer, então?
Um sorrisinho cresce na sua boca, a mente travessa trabalhando. Como você quer? Bem... Pega na mão dele, vai arrastando a palma quente por cima da sua pele, dos joelhos até a barra da saia curtinha. Matí assiste com os olhos, interessado para ver onde vai parar. Faz carinho em mim, você pede, num fio de voz.
— Carinho? — ele repete, só pela graça de imitar seu tom, em deboche. — Quer carinho, ahm? Onde você quer carinho?
Em outro momento, você faria mais uma careta, talvez respondesse à altura a provocação, mas, de fato, estava ali pela ideia lasciva de tocá-lo e ser tocada. Aí, só aí, entra no joguinho que ele faz contigo, cínico.
— Aqui. — Leva a mão dele pra dentro da saia, para tocar por cima da sua calcinha.
E ele franze o cenho.
— Aqui? — Usa a outra mão pra apontar pra sua boca, onde deixa um selinho, assim?
— Não — você prolonga a pronúncia, com manha. — Aqui. — Força a palma da mão dele contra o meio das suas pernas, a pressão contra o clitóris é gostosinha.
— Hmmm — ecoa, em resposta, fingindo estar pensativo. — Onde, princesa? Onde você quer que eu te toque?
— Matí...
— Diz, vai. Diz onde você quer ganhar carinho, e eu te dou, okay? — Apoxima o rosto do seu, feito mimasse um bichinho. Esfrega a ponta do nariz na sua, afetuoso. É aqui?, quer saber ao apontar pra região mais aleatória do seu rosto, e aqui?, ou da sua clavícula, porém nunca onde realmente deve tocar.
Você sorri, só que o riso se soma à frustração, ao desejo, ao calor que vai se instalando dentro do veículo. A voz grossa ecoando pela caixa de som canta umas putarias tão baixas que você perde totalmente o controle da própria língua, despudorada, quando resume, em palavras claras: ‘pô, Matí, quero os seus dedos fazendo carinho dentro de mim. Me fodendo.’
— Ah... — o sorriso largo se espalha no rosto masculino. Fingido, quer demonstrar uma surpresa que não existe no tom afiado. — É isso que você quer? É? Tsc, deveria ter dito logo, bella.
Você até tem vontade de estalar mais um tapinha no peito dele, mostrar alguma marra, no entanto se limita a aceitar a posse que ele detém sobre o seu desejo. Como facilmente se deixa abrir as pernas, o seu joelho sendo posicionado por cima do dele para que o ângulo permita expor a sua peça íntima. O tapinha que te é desferido justo na região mais sensível, enquanto o vê rindo, soprado.
O olhar preso ao seu, aquele sorrisinho desaparecendo conforme começa o carinho, em círculos espaçados, lentos. O tecido da calcinha revelando a umidade que cresce, endurecendo de tão molhadinho. E quando você pensa que os dedos vão afastar a peça pro cantinho e deslizar algo pra dentro, os movimentos se cessam.
— Mas eu só vou te fazer carinho, se você fizer em mim também, nena. — Claro, tem uma condição. Isso não te surpreende, tudo com o Recalt soa como uma barganha. Feito quando ficaram pela primeira vez, ele disse que só encheria seu copo de novo em troca de um beijinho. E você nem ligava muito pra garrafa de bebida nas mãos dele, poderia ter procurado por outra fonte de álcool pela festa, porém preferiu o negócio, não?
Os seus dedinhos, então, se encarregam de desfazer o botão da calça dele. Afrouxar os jeans para que possa escorregar a mão e trazer a ereção para fora. Agora sim, ele murmura, te observando rodeá-lo com a palma quente, parece mais justo pra mim.
— Parece justo pra ti também, bebê? — te pergunta. A sua atenção, porém, pouco se dedica ao que ouve, permanece focada em subir pra cá e pra lá, em circular o polegar pela cabecinha melada. Matías sorri. — Tudo parece justo desde que eu possa meter em ti, né? É só isso que você quer, só isso que se passa na sua mante agora... Que vergonha, nena, veio que nem uma cadelinha pro carro só pra fazer essas coisas feias comigo no escurinho, tsc, tsc...
A frase degradante não te retrai. Pelo contrário, se ele já estivesse te preenchendo, teria sentido o quanto seu interior se contraiu só de ouvir o termo ‘cadelinha’.
O tecido da sua calcinha é afastado, por fim, o contato da área fervente com a brisa da noite é de estremecer. Os dedos contornam o seu íntimo, correndo pelo monte de vênus, pelo interior das coxas, e só o médio é guiado até a própria boca dele, para lamber o dígito. Quando retorna pra ti, a umidade da pele alheia mergulha na sua, afundando entre as dobrinhas apenas pela graça de espalhar a bagunça molhada.
O olhar desvia do teu pra encarar a movimentação que está fazendo. Pode ver o seu pontinho inchado, praticamente implorando por atenção, e não o ignora. Esfrega, devagarinho, mas mesmo com toda a delicadeza, o seu corpo responde ao estímulo — os músculos retesam, o quadril se remexe, ora se empurrando mais contra o dígito, ora fugindo do toque.
Tranqui, mi amor, o sussurro só faz te alucinar mais. O ritmo da sua mão na carícia que oferece a ele se torna automático, porque a sua mente se ocupa com o prazer que, por sua vez, recebe em retorno. As pálpebras se cerram, não consegue mais manter a boca fechada. É pelo espacinho estreaberto que puxa oxigênio pra viver os pulmões, quando não está, claro, prendendo a respiração pois a sensação queimante na boca do estômago se torna mais intensa se o peito queima junto.
Um beijinho é deixado no canto da sua boca, é o último toque afetuoso que te é dado, pra encerrar o romantismo e os dedos poderem se enfiar pra dentro.
Ele coloca um, só pra começar. Enterra fundo, até os nós dos dedos impedirem. O seu corpo é tão quentinho que quando o dedo volta, a pele parece abafada, sendo consumida pela temperatura amena do ambiente.
— De novo — você pede, sussurando a sua vontade.
— Por que não presta atenção no que você tá fazendo? — escuta a voz marota te caçoar novamente. — Já tá ficando bobinha com um dedo só, imagina quando eu colocar mais... Eu quero carinho também, lembra?
Você mordisca os lábios, respira fundo, como se pudesse recuperar o domínio do próprio corpo junto, e retoma o foco pra punheta que realiza. Inclina a cabeça pra conseguir soltar um filete de saliva por cima do falo duro, mistura tudo, correndo a mão com mais facilidade ainda. Mas nem pode se prolongar nas ideias, ao ter dois dedinhos dentro de si, o corpo encolhe, as perninhas se esforçando para se fechar.
A força Recalt sobressai a sua, te põe abertinha outra vez. Dali, só porque ousou interrompê-lo, o intuito dele se mostra ser te fornecer mais e mais, sem limites. De dois, se tornam três dedinhos. Espremidos, rasgando pra dentro do buraquinho pequeno, procurando se babujar no seu melzinho pra se pôr em poucos deslizes. E se já não bastasse, a palma da mão se choca deliciosamente no clitóris a cada investida, é proposital.
Mas ele não quer que você se entregue tão cedo. Não deixa vir, demanda, ao pé do seu ouvido, me espera.
Acontece que você não vai aguentar esperar. Até queria, até se esforçaria, porém o prazer é tamanho que rouba a sua obediência. A palma da mão que segura a ereção masculina já não tem força alguma, não se move. E Matías sabe, só de olhar pra ti, que você está na beiradinha de se derramar. Os olhos cerrados com fervor, os lábios se separando mais e mais em um grito silencioso. Ele poderia cortar a sua graça, encerrar a carícia que te dá, mas não é esse o plano do argentino.
Você libera todo o tesão acumulado, não suporta. Porque as perninhas estão escancaradas dessa forma, os músculos retesados acabam por desecadear um tremelique inevitável, fofinho de se ver, enquanto o peito arde sem ar. Por dentro, os dedos do Recalt são apertados de tal forma que sente pena de continuar te abrindo tão fundo, e aí escapa pra fora.
— Ay, nena... — começa, com o mesmo tom provocador — ...pensei que a gente tinha um acordo. Mas o que esperar de uma putinha igual você, né?
Matí, o apelido ecoa fraco. É pra ser um pedido de desculpas, é pra substituir todos os gemidos que engoliu pelo bem de não ser escutada por ninguém que caminhasse pela rua.
— Eu ainda tenho que gozar — a mão dele envolve a sua, toma o controle da punheta —, por que não senta no meu colinho pra eu jogar tudo dentro de você, ahm?
Você espia sobre os ombros. Pela janela, pode ver os seus amigos na festa, geral perdido demais no próprio mundinho para sequer te mandar alguma mensagem perguntando o que ‘cê tá fazendo que desapareceu do nada. E o risco de ter a silhueta flagrada caso alguém se aproxime torna-se um estimulante extra. O meio das pernas queima em excitação.
O olha nos olhos. Diferente do primeiro convite, por estar tão bêbada pelo orgasmo, agora a proposta até soa atrativa. Atraente demais. A testa dele encosta na sua, a voz ressoa rouca, enfeitiçando, não quero fazer uma bagunça no banco, e vai ficar tão melhor guardadinho em ti, hm?
— Okay, mas tem que ser rapidinho.
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Manejo florestal preserva a vida. O Dia Mundial das Florestas é dedicado à conscientização da importância do manejo florestal sustentável e à proteção das florestas. Instituída na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013, a data de hoje destaca a importância de todas as Florestas da Terra. No Brasil, a data é especialmente importante: somos responsáveis pela preservação da maior floresta tropical do mundo, nossa amada Amazônia. Preservar é o único caminho para a sobrevivência. .#Confea #Crea #Mútua (em Confea/Crea) https://www.instagram.com/p/CqDcXeNuqBLjGAq4_DpjjHONL5tObGj8SV_yqE0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ldh0000 · 3 months
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THIRSTY — starring f!reader x mark, seu melhor amigo
você não fazia a menor de quando passou a achar seu melhor amigo o cara mais atraente do mundo e nem por quanto tempo ele gostava de você, mas decidiu experimentar...
warning ☆ este conteúdo é destinado a adultos, portanto, se você não tiver idade na descrição e, pelo menos, uma foto de perfil, será bloqueada!
content ☆ mark e leitora são inexperientes (talvez), dry humping, masturbação mútua, squirting, mark!perv (?)
notas ☆ essa one foi um pedido e eu simplesmente amei escrever ela, muito obrigada @ningssl!!! e.. é, o horario permite? 😁😁
Sua mente não conseguia registrar uma palavra do que Mark falava e, sinceramente, se sentia culpada. Ele falava tão animadamente sobre uma música que ele tinha composto e estava louco pra te mostrar. Os olhinhos grandes brilhavam de tal jeito que você podia formar uma constelação.
“Ei, você tá me ouvindo?” não, Mark. Mas como você poderia sequer pensar em alguma outra coisa se não os lábios vermelhinhos dele? O jeito como ele passava a língua entre eles, os umedecendo. O jeito que o pomo de adão dele subia e descia, conforme ele parava pra engolir em seco
“E-eu...? Não, Mark, desculpa...” você murmura, levemente envergonhada de ter sido pega.
“E eu posso saber o que tá tirando sua atenção? Poxa eu tô falando tão animado sobre o show do Lauv...” ele diz, com falsa decepção, tentando te fazer se sentie culpada.
“Ei! Não faz isso!” você aponta pra ele, que levanta as mãos em rendição.
“Tá bom, tá bom! Eu não vou fazer nada...” Mark sorri, se levantando. “Eu vou buscar mais suco, você quer?” ele parece pronto pra pegar seu copo e você, sem verbalizar, assente.
Assim que seu melhor amigo sai do quarto, você pode respirar. Será que ele percebeu que eu tava encarando? Você quase roía as unhas, ansiosa. Mas que droga, desde quando aquele pivete cheio de dente virou.... isso! Esse homem todo... todo... te faltavam palavras. Lindo, sensual, completamente delicioso? Todas essas poderiam descrever bem Mark Lee, mas nenhuma explicava o que você sentia quando estava perto dele.
Bem, você já tinha lido, bastante, na verdade, e tudo aquilo parecia ser o que descreviam nos livros: amor. Mas você nunca chegou a sentir aquilo por ninguém. E, fala sério, é o Mark. O seu Mark. Você sabia coisa demais dele... coisa demais! Sem chance de se apaixonar por ele. O vizinho novo que te espiava trocar de roupa... era um pervertido! E... mesmo assim você se tornou melhor amiga dele...
Mark passou pela porta do quarto novamente, carregando os dois copos de suco, e você sentiu tudo aquilo voltando. O frio na barriga, as orelhas esquentando, as palmas suando. Que saco!
“Aqui.” ele te entregou seu copo.
“Obrigada...” você o assiste se sentar, não deixando de capturar qualquer movimento dele. “Uhm... Mark...?”
“Sim?” ele te olha nos olhos e é aí que você perde tudo. Eles continuavam brilhando. Como podiam ser tão lindos? “É... tá tudo bem?”
Você balança a cabeça e murmura um “sim” antes de perguntar: “Você já... se apaixonou? Ou pelo menos... sei lá, gostou de alguém?” era claro que você tava envergonhada. Ele te conhecia muito bem. O jeito que batia o pé no chão, que olhava pra qualquer canto que não fosse o que ele estava, sem contar como você bebeu o copo inteiro de suco em três goles.
“Gostar, já. Já gostei de várias garotas, mas apaixonar...” ele pausa e sorri, olhando pras próprias mãos. Só de lembrar do teu sorriso, ele já tava todo bobo. As pontinhas das orelhas chega ficavam vermelhas. “Também, por uma garota que eu conheci há uns anos. Mas ela sempre me achou um pervertido.” ele faz uma careta.
“Por que será né...” você murmura e ele te olha, com as sobrancelhas levantadas. “Mark, você me observava trocar de roupa pela sua janela, seu tarado! Vai saber quantas garotas você já não viu!” seu melhor amigo leva uma das mãos até o peito, ofendido.
“Olha só, aquilo foi uma vez! Uma só!” você gargalha.
“E as outras? Quando você tava na minha casa, quando eu tava aqui e você, simplesmente, invadiu o banheiro, ou então no vestiário da escola... Ah, tem também a vez que-”
“Chega, chega. Não precisa ficar contando não, tá? Eu saquei. E todas elas foram acidentes!” o garoto se defende mais uma vez.
“Tudo bem, o que te faça dormir melhor à noite.” você se conforma, encostando na cama. “E... como é? Se apaixonar...?”
“É bom! Só não é tanto assim quando não se tem coragem pra falar na cara da pessoa... tipo eu. Mas quando você sabe que é recíproco, deve ser a coisa mais... linda do mundo.” o Lee brinca com os dedos novamente, com o sorrisinho adornando os lábios rosados dele.
Você suspira. É claro que ele já gosta de alguém. Como não? Ele é a borboletinha social da sua série, bem, socialmente estranha, mas social. Todos conheciam ele, interagiam. Quantas garotas não achavam ele interessante e até chegaram em você perguntando sobre ele?
“Mas e você? Tá... gostando... de alguém?” Mark demora na frase, engolindo seco logo depois. Por que motivo você perguntaria uma coisa dessa se não fosse pra descobrir se estava mesmo apaixonada por alguém? Culpa sua, seu idiota! É um jumento atrapalhado, que sempre chega nos piores momentos, causando as piores impressões possíveis. Claro que ela não vai querer nada. Acabou de dizer: TARADO!
“Acho que sim...” você também brinca com os dedos das próprias mãos. “Quando eu tô com ele... eu fico estranhamente envergonhada, meu coração começa a palpitar, dá um friozinho na barriga...” você ri soprado, seu olhar se tornando mais suave. “Quando tô com ele, peço aos deuses que deixem o tempo mais devagar e quando a gente tá longe, peço de novo pra avançarem o tempo, porque eu sei que a gente vai se encontrar de novo.”
Ele não tem coragem de olhar pra você, mas você sim. Tem um bico nos lábios e o olhar dele é tristinho, não combinando nada com a face adoravelmente sorridente. Não pode evitar. Seus olhos param, involuntariamente, nos lábios dele. É o que mais vem te chamando atenção nas últimas semanas. Que droga!
“Mark...” chama suave e ele olha pra você, ainda com a feição tristonha. Sente como se um caminhão tivesse acabado de passar pelo pobre coração do rapaz. “Se eu fizer algo e você não gostar... promete que não fica bravo?” tenta ser cautelosa.
“Uh... prometo...?” ele parece confuso e ainda mais quando você respira fundo e fecha os olhos por um momento.
Que se dane que ele gosta de outra. Você pensa e segura o rosto dele entre ambas as mãos. Seus olhos se mantiam fechados — uma parte de você esperava que ele retribuísse, já a outra, não tinha coragem de olhar nos olhos dele. Já tava ficando nervosa e prestes a largar ele quando sente uma mão na nuca e a outra se esgueirando até sua cintura.
Vocês compartilham de um beijo calmo, não precisava de pressa alguma. Esperava isso há tanto tempo que não podia deixar de desfrutar de cada segundo ali. E ele beijava tão bem! Como podia? Suas bocas se encaixavam perfeitamente, como se fossem feitas uma pra outra. E Mark te guiava com maestria, mantendo a mão na sua nuca.
Quando se separam, você se envergonha, vendo suas bocas inchadas. Os olhos dele olhavam pros seus lábios com tanta ânsia, queria- não, precisava te beijar de novo. Quando ele tenta te puxar de novo, buscando seus lábios, você o empurra.
“Que foi? Se arrependeu?” os olhos dele arregalam um pouco, com medo.
“Definitivamente não.” você sorri abertamente, contagiando o garoto. “Eu só... quero saber se é o que você quer. Quer dizer, 'cê acabou de dizer que é apaixonado por alguém.” diz baixo, tímida. E fica mais ainda quando ouve a risadinha do Lee.
Mark segura seu rosto, encostando seus narizes, e deixa um selar delicado nos seus lábios. “É você, sua boba. A única garota pela qual eu podia me apaixonar. E a única que me acha um pervertido. O que é inaceitável, mas eu ainda gosto.”
“Espera, então... quer saber, deixa pra lá.” você o beija novamente.
Dessa vez parecia mais desesperado. As mãos de Mark apertavam sua cintura como se sua vida dependesse disso. Enquanto você apertava a nuca dele, até puxar os cabelos dali. Era o momento da vida de vocês, finalmente ambos tinham o que queriam!
Mark te puxa pro colo dele, sem sequer separar suas bocas. As mãos dele vagam pelo seu corpo, sentindo cada parte dele. Queria memorizar com o toque o que ele já havia visto. Queria saber se era do jeitinho que ele sonhava e, porra... era muito melhor. A forma como você reagia aos apertos das mãos dele na sua cintura, ou nas coxas, o jeito que derretia toda vez que ele sugava seu lábio inferior. Não tardou para que você começasse a sentir... algo a mais. E ele não parecia nada diferente. Nota sua respiração pesada quando percorre os lábios por seu pescoço, deixando selares molhados e mordidas leves que só serviam para alimentar sua vontade do Lee.
Sem muito pensar, seus quadris começam a se mover, quase que involuntariamente. Você geme suavemente com o leve alívio que o atrito causava. Podia sentir a ereção de Mark na calça, ficando cada vez mais dura e contribuindo ainda mais para o seu alívio, que também era o dele.
Sequer pensavam na possibilidade dos pais dele voltarem pra casa mais cedo e pegarem o filho e a melhor amiga se esfregando um no outro como dois animais no cio, não se importavam com mais nada além do prazer. Já estavam completamente bêbados de desejo e não conseguiam controlar suas ações.
Suas mãos apertam os ombros de Mark, enquanto as dele apertam sua bunda vigorosamente, a induzindo a rebolar mais rápido, talvez aplicando um pouco mais de força e...
“Acho que... merda- eu vou acabar gozando rápido demais...” ele avisa, jogando a cabeça pra trás, encostando no colchão da cama.
Você aproveita a oportunidade e beija o pomo de adão, escorregando a língua pela extensão do pescoço, antes de beijar a clavícula. Estimula ele. Não cessa os beijos molhadinhos, enquanto passa as mãos pelo abdômen do jovem, passando, suavemente, as unhas ali. Sente ele tensionar e sorri travessa. A respiração de parece ainda mais difícil, então você decide dar a cartada final. Pega a mão dele, a guiando até o short larguinho que usava, embrenha os dedos pela calcinha, até que possa o sentir tocando seu pontinho sensível.
Os olhos de Mark arregalam e ele olha pra você novamente, que rebola contra os dedos dele, o estimulando para que continuasse os movimentos e talvez até fosse um pouco mais longe. Ele parece entender o recado e esgueira mais os dedos, sentindo a sua entrada.
“Ah... amorzinho... que delícia....” ele murmura, molhando os dedos na sua excitação.
Você solta um suspiro cortado, sentindo dois dedos de Mark indo fundo. Definitivamente seu melhor amigo sabe o que faz com os dedos... e não é só no violão. Sua visão nubla, sente que pode gozar a qualquer momento, mas não era o que queria. Não ainda.
“Mark, espera...” você pede, sussurrando, mas ele tem um mal tempo em parar. Os olhos dele se fecham e ele se deleita só em dedar você. Só em ouvir o barulho molhado que o contato da mão dele com a tua buceta encharcada já deixava ele em completo êxtase. Só de saber que era ele o causador daquilo. “Mark...” você manha, segurando o antebraço dele. “Eu também quero te tocar...” pede com carinho e pode jurar vê-lo revirar os olhos com pedido tão manhoso e gostoso da gatinha que ele sempre quis.
Você se afasta o suficiente para que ele pudesse abaixar a calça e a cueca, e, assim que vê o pau dele, chega a salivar. Descansava na barriga dele, todo meladinho. A cabeça tão vermelha que te deu a impressão de que se ele não gozasse logo, teria um treco.
“Toca nele...” o Lee pede, fraquinho. E você obedece. Toca suavemente a cabeça inchada. Era o ponto mais sensível dali e parecia que você não tinha a menor ideia disso. Envolve a mão no falo de Mark e começa a movimentar, pra cima e pra baixo, em um ritmo lento, mas bem agradável ao garoto.
Mark amolece completamente, deixando que você brincasse o quanto quisesse. Mas é claro que não podia deixar de cuidar de você também. As mãos ansiosas do seu melhor voltam a te tocar, uma retomava o descanso na tua coxa e a outra, bem, a outra voltava pra dentro de você. Ele sabia que era questão de pouco tempo até que você gozasse, já estava desesperada e bobinha antes de pedir pra tocar nele. Então tornou esse seu grande objetivo daquela tarde: te fazer gozar. Ele precisava.
Os dedos dele foram mais fundo, te fazendo sentir coisas que os outros dois únicos garotos com quem se relacionou, nunca fizeram. Você choraminga, deixando sua testa cair contra o ombro dele, e iguala a velocidade dos movimentos no pau dele. Mark grunhe quando você aperta os dedos, fazendo uma pressão que apertava tão deliciosamente quanto a sua buceta fazia nos dedos dele. Não demora muito até você sentir a porra dele melando sua mão, bem como parte da sua coxa e o abdômen dele.
Você desacelera os movimentos, até apenas segurar o falo de Mark, mas ele não. Na verdade, ele aumenta o ritmo, e você abraça ele pra não desabar ali mesmo. Se sente fraquinha, mas é tão gostoso! Seus quadris se movem novamente, procurando ainda mais contato com a mão dele, se assim fosse possível. Até que você, finalmente, tem seu orgasmo, abafando o gemido alto que poderia ter saído, no pescoço do Lee.
Sente algo molhado, na verdade, encharcado entre vocês e a risada gostosa de Mark.
“Não sabia que você era desse tipo, linda.” ele debocha amorosamente, dando um tapa na sua bunda. Você não entende e se separa dele, olhando a bagunça que você fez. Seu short tava completamente molhado, assim como a calça do garoto e parte da blusa dele. Ele admira seus olhinhos arregalados e o jeito que se envergonha, se escondendo nele de novo. Nunca tinha feito isso!
“Desculpa...” murmura quase chorosa e ele ri, beijando seu ombro.
“Desculpa? Essa foi, literalmente, a coisa mais sexy que eu já vi.” Mark te abraça. “Nem fica preocupada, isso é bom. Quer dizer que eu te fiz sentir bem, então eu tô felizão!” você ri, ainda extremamente tímida.
“E como é que o senhor sabe disso?” você o olha, com as sobrancelha arqueadas e, de repente, o tímido é ele.
“É que... é... eu vi em alguns- um! Um... pornô...” ele admite, todo vermelhinho e agora quem gargalha é você.
“Tudo bem, senhor expert em orgasmos femininos.” você sorri, aproximando o rosto do dele, a fim de beijá-lo. Mark te segura tão carinhosamente, se sente tão amada e bem-cuidada com ele, ainda mais que descobriu, bem, mais ou menos, o que ele havia feito contigo. O beijo dele parecia ainda mais... inebriante, mais caloroso, mais... apaixonado!
Você se ajeita no colo dele, voltando a sentar em cima do pau, que já estava relaxando, e ele sorri, murmurando um “quem é a tarada agora?” Estavam tão perdidos um no outro, prestes a retomar suas atividades que quase não escutam o:
“Mark, chegamos!”
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impronunciar · 3 months
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O amor ás vezes, é como um campo minado emocional. Parece que a cada passo que damos, uma bomba diferente explode. Viver intensamente, mas com expectativas frustradas, esperando alegria onde só a dor era compartilhada. A vulnerabilidade que vem com a responsabilidade de amar alguém profundamente, trás o risco de mágoas e decepções. Mas estar disposto a amar, é viver à base de riscos. As expectativas não correspondidas, as desavenças inevitáveis ​​e até mesmo a simples passagem do tempo. Situações que causam feridas profundas no coração. Às vezes, o amor machuca quando nos vemos sacrificando nossos próprios desejos e necessidades para satisfazer os de outra pessoa, perdendo nossa própria identidade nesse processo. E quando o amor acaba, seja por escolha mútua ou circunstâncias além do nosso controle, a dor da perda pode parecer insuportável. No entanto, apesar das cicatrizes emocionais que o amor pode deixar, muitos de nós continuam a buscá-lo, pois esperamos que algum dia, quando for correspondido, traga consigo alegrias inigualáveis ​​e experiências transformadoras que moldarão quem somos, e quando esse dia chegar, viveremos intensamente com expectativas positivas.
Impronunciar.
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luvielie · 6 months
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sweet dreams, esteban kukuriczka
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pairing: esteban kukuriczka x fem!reader summary: você descobriu da maneira mais deliciosa possível que esteban era uma pessoa muito dedicada. warnings: SMUT!!, oral (f!receiving), overstimulation. note: não sei se tem alguém aí, mas se tiver: OIIII!!!!! essa é minha primeira oneshot postada nesse tumblr e faz um tempão que eu não escrevo (principalmente smut), então provavelmente tá beeeem ruinzinho. peguem leve cmg, ok?
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NÃO SABERIA EXPLICAR como chegaram àquela situação, tampouco narrar cronologicamente a sucessão de eventos que trouxeram o quieto e evasivo esteban kukuriczka para o seu quarto, para a sua cama e, principalmente, para o meio das suas pernas.
“esteban, por favor…”, você suspirou, fraca, impotente, desesperada demais para formular mais que um pensamento minimamente coerente. “eu não aguento mais”. o sentiu sorrir sobre sua pele já bastante sensibilizada, tremendo em um risinho abafado, safado. podia notar em cada nervo do seu ser o quanto ele estava amando cada segundo da lenta e interminável tortura a qual contentemente te subjugava, e, para o seu desespero, ele não parecia nem um pouco disposto a terminar tão cedo. o argentino tinha total consciência do quanto você desejou e esperou por aquilo, portanto não tinha pressa alguma, determinado a ficar ali o tempo que fosse necessário para tomar tudo que estava guardado há semanas dentro de você: cada gemido, cada sensação, cada tremor, cada gota, até que você, de fato, não aguentasse mais.
“só mais um, mi amor…”, ele sussurrou, o hálito quente se chocando contra seu pontinho sensível e dolorido, quase te fazendo gritar com a corrente elétrica que percorreu a sua coluna vertebral. “me dá mais um unzinho e eu prometo que vou te comer do jeitinho que você tanto quer”. esteban ergueu um pouco a cabeça, apenas o suficiente para te encarar com aqueles olhos amendoados, afiados e dissimulados iguais aos de um gato, parcialmente escondidos pelos cachos grossos e loiros de cabelo que caíam sobre eles. o homem te olhava como se você fosse a sobremesa mais saborosa que ele já provou na vida, ao mesmo tempo dominante e submisso, ansiando te levar ao limite e destruir o pouquinho de sanidade que ainda restava na sua mente para que não sobrasse nada de você além de uma bagunça de suor e gemidos, completamente derretida e incoerente.
esticou a mão trêmula para tocá-lo, deslizando os dedos pelos fios macios e por todo o rosto até alcançar os lábios finos, vermelhos e inchados, que brilhavam com a mistura de saliva e prazer que escorria pela barba rala, resultado do seu orgasmo anterior. a visão era insanamente indecente, e você soube de imediato que daria toda e qualquer coisa que ele pedisse sem resistência, porque tudo que tinha pertencia a ele.
e, quando esteban fez questão de manter os olhos fincados aos seus enquanto deslizava a língua por toda a extensão da carne delicada, lambendo cada dobrinha torturada e sugando cada gotinha de excitação que fluía abundantemente, você sentiu que poderia explodir com a tensão que se alastrava por baixo da sua pele aquecida, tão perto, mas ainda tão distante, do clímax que tanto precisava alcançar.
então, acordar sozinha naquela cama grande demais para uma pessoa só foi, no mínimo, frustrante. afundou o rosto molhado de suor nas mãos e quis morrer, em parte pela vergonha que pintava suas bochechas, em parte pela sensação febril que dominava seu corpo, deixando suas pernas moles e seu núcleo deploravelmente molhado. ainda que a parte racional de seu cérebro tivesse total consciência de que tudo aquilo não passara de um sonho bobo, seu corpo continuava reagindo aos estímulos calorosos da sua imaginação, como se tudo fosse real.
meu deus, pensou, assustada, ao se dar conta do que acabou de acontecer: você simplesmente teve um sonho erótico — MUITO erótico — com um colega de trabalho, alguém que via toda santo dia e que, até então, não havia nada além de uma relação mútua de respeito e, no melhor dos cenários, companheirismo. de onde aquela porra de sonho tinha saído? sabia que não existia a menor chance de esteban tomar conhecimento daquela alucinação, mas como o encararia depois daquilo?! estava muito fodida — no pior sentido da palavra. 
claro que, minutos depois de um banho bem gelado e todas as tentativas do mundo de espairecer, você não esperava que ele seria justamente a primeira pessoa que encontraria naquela manhã, sentado à mesa, tranquilo, com uma xícara de café preto pendendo em uma mão e um cigarro quase apagado na outra.
“bom dia!”, cumprimentou, em um fio de voz, buscando soar o mais natural possível, embora as imagens sórdidas que insistiam em invadir sua mente fizessem esse ato simples especialmente dificil. esteban te encarou por alguns segundos, aqueles olhos felinos e dóceis que minutos antes te devoraram com tanta luxúria, mas que, de volta à vida real, pareciam serenos e impertubáveis, como sempre. cogitou por um instante dar meia-volta e fugir, desaparecer por algumas horas, dias ou semanas — até que sua mente esquecesse completamente daquele maldito sonho —, porém, sabia que não poderia nem se quisesse muito, então apenas ficou parada, em pé, sob a mira penetrante daquelas íris castanhas que te observavam com tanto afinco, capturando até o menor dos seus movimentos, como se desvendasse todos os segredos obscuros escondidos no fundo de sua alma.
“bom dia”, ele finalmente respondeu, simples, na mesma normalidade diária, como se toda aquela tensão existisse apenas dentro da sua cabeça.
e, talvez, seja isso mesmo, pensou, enquanto atravessava a cozinha para preparar o próprio café da manhã. talvez esteja ficando oficialmente maluca, pirada, lelé da cuca, e aquele sonho tenha bagunçado permanentemente seus sentidos e sua noção de realidade. sentiu vontade de rir, mas se conteve para não chamar ainda mais atenção. esteban não era nenhum telepata para descobrir o que se passava na sua cabecinha fértil, e só de ter considerado essa possibilidade, mesmo que por um breve momento, já mostrava o quão insana era sua atual situação.
eventualmente, se esqueceria de tudo aquilo e aquele segredo morreria com você. não havia motivos para se preocupar tanto.
comeram em silêncio, igual sempre faziam quando estavam sozinhos, já que não tinham muitos assuntos em comum para compartilhar, cada um entretido com o próprio celular — você, nem tanto assim, visto que era quase impossível deixar de pensar nas visões libidinosas de outrora, principalmente com a segunda parte envolvida sentada a menos de dois metros de distância.
esteban terminou primeiro, todavia se manteve ali, sentado e praticamente imóvel, como se esperasse alguma coisa de você, algo que não saberia dizer o que, mas que jamais teria a coragem para perguntar. quando você acabou de comer, levantou-se em silêncio para organizar a própria bagunça, lavando calmamente a louça que sujou e tentando, inutilmente, pensar em qualquer outra coisa que não fosse o olhar inquisidor queimando em suas costas.
“então…”, a voz dele soou, quase num sussurro, perto demais. com as mãos cobertas de espuma, a esponja amarela imóvel sobre o prato que segundos antes esfregava, se recusou a virar para ver quão perto. “você vai me contar o sonho que teve comigo ou não?”.
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tulypes · 5 months
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fala baixinho.
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resumo: onde você e jude não escolhem hora, nem lugar.
materlist | pedidos abertos.
Os olhos buscavam-se ávidos entre a multidão, expressando a ansiedade mútua que parecia incendiar os âmagos. Era errado, Jude sabia! Porém, o desejo havia surgido, e ele era incontrolável. Existia ali, entre ele e [S/N], desmedida fome e irreprimível vontade de comer.
Pouco importava para Bellingham se era a irmã de Rodrygo que vinha despertando fascínio em si.
A música ecoava alta. Jude não conseguia identificar as palavras que vinham sendo ditas entre as batucadas da percussão, mas [S/N] estava no centro da roda que havia se formado, sambando atrativa, trocando os pés com facilidade — volta e meia encarando-o manhosa. Então, para ele, era a mais bela melodia. O sorriso, frouxo e jovial, não deixava a face da garota brasileira; Jude sentia a necessidade de sorrir com ela, rir o riso fácil que [S/N] carregava.
Entorpecido, ele sai da área do jardim, afastando-se de todos, e entra na casa. Permanecer olhando-a, tendo a possibilidade de o flagrarem, parecia assustar Bellingham. [S/N], minutos após Jude afastar-se dos presentes, resolveu seguir.
Se alguém havia notado a atitude, não pareceu demonstrar.
Demorou até [S/N] o encontrar saindo do banheiro mais afastado da casa.
— Por que entrou? — questionou em um sussurro, carregando um sorriso ladino.
— Porque não queria te ver. — Jude riu num sopro baixo.
— Isso é triste, sabia?
— Por que? Você estava dançando pra mim? — quebrando a distância que havia entre ambos, ele a respondeu.
— Talvez…
Bellingham sentiu os próprios pelos eriçarem quando [S/N] circundou o pescoço dele com os braços. As memórias de todos os momentos juntos o tomou por inteiro: as epidermes tocando-se, face contra face, o suor correndo pelos corpos tomados pelo desejo.
— Eu quero te beijar.
— Aqui não é lugar! Seu irmão pode aparecer.
— E quando foi que a gente escolheu lugar, Jude?! — ela sorriu mordendo os lábios.
Revirando os olhos, com um sorriso largo, Bellingham empurrou-a para dentro do banheiro junto a si, desejando saciar toda aquela vontade reprimida.
Os lábios grossos de Jude foram sôfregos até os de [S/N], tomando-os com precisão. Os corpos, ansiosos pelos contatos, chocaram-se contra os azulejos da parede.
O beijo era desesperado, marcado pela tensão e a excitação do segredo. As línguas tocavam-se, se desejavam; ela interrompeu o ósculo, mordendo o lábio inferior do jogador inglês.
As mãos adentraram a camisa dele, tocando a barriga, arranhando as costas. Bellingham, já completamente duro, desceu os beijos para o pescoço de [S/N], molhando a região com a língua macia. Com a mão livre, ele busca a excitação dela coberta pela calcinha; sentindo a umidade, Jude sorri e coloca a mão por dentro da sua roupa íntima, alcançando o sexo molhado.
Usando o próprio gozo dela como lubrificante, Bellingham massageia o clitóris carente, fazendo [S/N] gemer
— Shiii… Não faz barulho, linda! — sussurrou desesperado.
Jude a tocava com tanta satisfação, masturbando-a com a ponta dos dedos grossos, que [S/N] não conseguia controlar os ruídos que escapavam. Ele, no impulso, levou a outra mão até a boca dela, tentando reprimir os gemidos.
Os corações batiam descontrolados. O medo de serem pegos era algo que, apesar de assombrar, os excitava. A vontade de estarem juntos era tanta que mal importava o lugar! Queriam-se, o anseio queimava o interior de ambos com tanta fúria que chegava a ser inexplicável.
Quando menos esperavam, a porta do banheiro foi aberta abruptamente, dando tempo apenas de afastarem-se e ela puxar o vestido. O cabelo de [S/N] estava uma bagunça, a camisa de Jude amarrotada, os lábios de ambos inchados e avermelhados.
Rodrygo estava em choque. Bellingham, com os olhos arregalados, respirava com dificuldade.
Ao fundo, baixinho, [S/N] pôde ouvir a voz de Jorge Aragão quase num sussurro:
“Aí foi que o barraco desabou…”.
perdi a linha no final, juro que tinha uma ideia muito fofa, muito lindinha..
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap. 3
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E eu acho que nós terminamos do modo comum. E a história tem poeira em cada página, mas às vezes me pergunto : como você pensa sobre isso agora? E eu vejo seu rosto em cada multidão.
Acho que já ficou óbvio, mas em cada capitulo, vou deixar o trecho de uma música que eu ache que transmita o que o personagem está sentindo. Seja a música completa, ou um simples trecho que remeta. 💖☺️
Avisos: Angst
Palavras: 4,7 k
Foi uma decisão mútua, de que sua irmã deveria vir no sábado. Desse modo, não iria interferir no meio da semana, no trabalho dela, ou no cronograma das suas aulas, e ainda teriam tempo para planejar tudo com calma. Então você ainda teria que aguentar os próximos dias sozinha.
Você ficou um pouco mais tranquila, ao saber que ela já estava planejando estender sua estadia quando fosse te ver, pois teria que ajustar, e ver algumas coisas do casamento, que coincidentemente, não eram tão longe de sua casa. E devido as circunstâncias atuais, ela só vai unir o útil ao agradável, o que te deixou mais calma.
A contragosto, gradativamente, você voltou a sua rotina. Foi assistir suas aulas - já que aparentemente, estar de coração partido, não é uma desculpa boa o bastante para faltar - e sempre apreensiva de encontrar com algum dos meninos, ou Matias no caminho. Até parecia uma criminosa se esgueirando pelos corredores furtivamente, e nunca se demorando muito tempo no mesmo lugar, pensando tê-lo visto em todos os cantos por quais passava. Na quarta-feira, uma de suas amigas, lhe convida para um almoço em grupo, e você querendo dar o fora do campus em qualquer oportunidade, aceita.
Vocês foram a uma cafeteria local, para degustar as suas bebidas superfaturadas, e açucaradas preferidas enquanto comiam, e você não pode deixar de se sentir aliviada, pensando em como era bom focar em outras coisas que não fossem homens, por um tempo. Só falando brevemente o que tinham feito desde a última vez que estiveram todas juntas. Contando novidades do estágio, ou daquela prova difícil que tiveram na semana passada, e que esperavam terem ido bem. Em pouco tempo, estão engatadas em uma conversa a respeito das novas aquisições, em uma loja de roupas, detalhando os vestidos e minissaias que amaram. Você mergulha nessa conversa superficial, tentando mascarar tudo o que tem sentido nos últimos tempos. A coisa mais substancial que você disse, foi que sua irmã estava indo lhe fazer uma visita, e ficar com você por um tempo.
Então o tópico do qual você estava fugindo, finalmente aparece: garotos!
- Vocês saíram com alguém no final de semana? – Questiona uma delas, olhando para cada uma de vocês na mesa - Eu só fiquei em casa revisando aquela redação dos termos jurídicos para entregar na sexta, nem consegui ver ninguém. – Sua amiga diz revirando os olhos, chateada com a situação.
As meninas começam a contar animadamente o que fizeram, cada uma de uma vez. Relatando que uma teve um encontro badalado com um ficante em uma boate, outra foi em um parque de diversões, e outra foi ao cinema ter uma noite tranquila. E está tudo bem, até que a atenção se volta para você.
- E você amiga, fez o que? - Pergunta uma delas, curiosa por você ser a única a não dizer nada.
- E-eu...eu – Você ainda está pensando em uma desculpa plausível, quando é interrompida.
- Você foi jantar naquele restaurante perto do shopping não foi? eu passei em frente no caminho pro cinema, e vi você do lado de fora com uns garotos. – Sua colega diz.
Com medo de falar algo que possa parecer suspeito, ou transparecer algo do qual você realmente não quer falar agora, você só acena, concordando.
Ela conta como não parou para te dizer oi, pois estava atrasada para o filme, já que seu namorado havia confundido os horários. Você pensa com desgosto, e inveja, como queria que suas maiores frustrações no final de semana, fosse o fato de chegar atrasado a um compromisso.
- Enfim, foi uma correria, mas deu tempo. – Ela conclui, com a cara ainda tensa ao se lembrar do ocorrido.
- Sem problemas. – Você responde, sem saber o que dizer ao certo.
- Fala sério, a gente aqui contando dos nossos encontros, enquanto você estava na verdadeira festa – Uma delas diz – Você saiu com aquele monte de gostosos e nem fala nada.
- De quem vocês estão falando? – Sua outra colega pergunta curiosa.
Você responde avidamente, querendo encerrar logo esse assunto.
- Ninguém, são só uns amigos.
As meninas que tinham aulas em comum com você, já estavam familiarizadas com o grupo, já que você é “amiga” do Matias - ou era - enfim, e já tinham se cruzado nos corredores, ou até mesmo no grupo de estudos. Agora suas amigas de outra especialidade, nem sabiam quem ele era, já que nunca houve motivo aparente para você apresenta- lós, afinal, não tinha o porquê você querer apresentá-las a um simples colega de faculdade, certo?
- A qual é? Você nunca quis pegar nenhum deles? - Ela te provoca – Nem um pouquinho?
- Não! Eles são como irmãos pra mim - Você rebate.
- Sei – Responde zombando de sua resposta.
Vendo seu desconforto, outra colega interrompe:
- Deixem-na em paz, bem faz ela mesmo, focar nos estudos, e não se envolver com ninguém, homem só dá trabalho – Nem com um discurso, você conseguiria explicar o quanto concorda plenamente com as palavras dela.
- Falando em trabalho, adivinha com quem eu descobri que meu chefe tá saindo? – Ela indaga, redirecionando o tópico da conversa para outro assunto.
E assim continua o almoço, vocês trocam risos, piadas que nem são tão engraçadas, mas para vocês são a coisa mais hilária do mundo. Você se sente leve, a vontade, e querida no meio dessas pessoas. E por uns breves minutos, você consegue esquecer dele.
— —
Você mora em um pequeno apartamento de dois quartos. Não é muito grande, mas é mais do que o suficiente para você. Ele costumava ser de sua mãe, em seus dias de universitária. Ela gostou tanto dele que o comprou depois de formada, quando já tinha um bom salário e queria ter sua vida independente. Mas então conheceu o seu pai, e de repente, não era mais um apartamento de solteiro. Moraram juntos por um tempo aqui, mas com a vinda de sua irmã, o lugar se tornou pequeno, e depois com você se juntando a equação, se tornou inapto e não fazia mais sentido morarem ali. Dessa forma, o deixou trancado e foi construir sua vida em um ambiente mais calmo. Você é grata todos os dias por esse lugar. Ter que ter colega de quarto, dividir apartamento, ou até mesmo dormir em um alojamento, não é muito atrativo para você. Preparando o quarto para a chegada dos dois, sua irmã, e o noivo dela, você limpa os móveis, troca os lençóis, e até mesmo substitui as cortinas do quarto de hóspedes (o modo como você gosta de chamar o quarto vazio), tentando deixar o ambiente o mais acolhedor possível.
E toda vez que se pegava pensando no garoto, você rapidamente se forçava a pensar em outra coisa, fossem os trabalhos da faculdade, um livro que você precisava devolver a biblioteca antes do prazo, ou o seu favorito, em como iria ser divertido ter sua irmã, e cunhado em casa. Poderiam sair juntas, ter um dia das garotas e coisas afim. Agora em relação ao seu cunhado, você o adorava.
Ele começou a namorar a sua irmã quando você tinha oito anos, e ela dezoito na época. Você se lembra de não gostar dele no começo, a sua irmã tinha acabado de entrar na faculdade, e de repente ela volta nas férias de verão dizendo que tem um namorado. Você se sentiu traída e com medo de ser deixada de escanteio. Ela estava crescendo, e você apenas era a irmãzinha irritante que só queria brincar o tempo todo, mesmo com as palavras gentis dela, dizendo que nada iria mudar, você sabia que com a presença do namorado, iria ser tudo diferente.
Quando ela o traz, para conhecer seus pais, o melhor jeito de descrever o seu humor era birra, teimosia e braveza. E estava disposta a transmitir tudo isso a ele, assim que passasse pela porta. Quando chegam, você não consegue desviar os olhos, escondida atrás de sua mãe. Ele os cumprimenta, sendo sempre simpático e galante. Sendo doce o bastante com sua mãe, ao mesmo tempo em que é firme, e respeitoso com seu pai. Mas assim que ele se dirige a você, a sua reação é a mais infantil possível: mostrar a língua, fazendo careta, e sair correndo em direção a mesa de jantar, para acabar logo com isso.
Sua mãe se desculpa em seu lugar, e sua irmã também, mas ele é rápido o bastante em afirmar que está tudo bem. Assim que todos se juntam a mesa, menos ele, que voltou ao carro para pegar algo que havia esquecido, sua mãe te lança um olhar reprovador, te dizendo para se comportar. Quando ele retorna, você o vê entrar com um buquê de flores. Flores lindas, delicadas, e envoltas em um lindo arranjo. Você olha abismada para aquilo, com os olhinhos brilhando, nunca tendo visto algo tão lindo e o querendo para si o mais rápido possível. O seu primeiro pensamento, é que ele o vai dar para sua irmã, o que te deixa mais carrancuda, ele não precisa provar que é um príncipe encantado, a sua família inteira já parece o achar um perfeito cavalheiro. Mas ele passa direto por sua irmã e continua seu caminho, por dois segundos, você pensa que ele vai presentear sua mãe, a matriarca, mas novamente seus pensamentos se provam incorretos quando ele vem, e se ajoelha em uma perna na sua frente.
- Ei mocinha, a gente não começou bem lá atrás, e foi totalmente minha culpa, como eu pude vir conhecer vocês, e esquecer de trazer um presente pra dama mais linda do lugar? - Diz com a voz calma e suave.
- Da-dama? – Você repete, embasbacada, e maravilhada, sem saber o significado da palavra.
Ele ri docemente.
- Sim sim, a senhorita mais linda de todas. - Explica com entusiasmo.
Ele estende o buquê para você, e no mesmo momento você o toma de suas mãos, apressada e afoita, o que arranca risadas de todos os presentes.
- O-obrigado! – Você diz, repentinamente tímida e envergonhada. E quando ele olha para você, pela primeira vez, você nota o quão bonito ele é.
- É um prazer lindinha – Ele pisca para você, e deste modo, assim como todos lá, você se vê apaixonada por ele em instantes.
O resto da noite transcorreu bem, sem nenhum contratempo. Mas é claro que, em algum momento, sua mãe fez o favor de dizer a ele a quão teimosa você conseguiria ser, o contando da vez em que ganhou em seu aniversário (depois de muita insistência), uma fantasia de mulher gato, e se recusou a usar outra coisa por dias.
- Mãe, para! – Você diz a ela com a cara fechada, inesperadamente se importando com a opinião dele sobre você, e não querendo passar uma má impressão.
Ele se vira para você, como se sentou ao seu lado, entre você e sua irmã, e diz:
- Tudo bem, você não precisa de fantasia pra ser uma gatinha. – E com isso você sorri pra ele, feliz e muito melhor do que você pensou que sua noite seria. O apelido pegou, é claro, mas você não via como uma provocação, era mais como uma piada interna da família.
Sua irmã te confidenciou, alguns anos depois, que foi ela quem contou a ele da sua paixão por flores, depois de ter visto aquilo na cena de um filme romântico clichê. Por isso, como ele queria te impressionar, ele já veio preparado. E isso continuou com o passar dos anos, ele sempre trazia algo quando ia te ver, seja um doce, um livro do qual você não parava de falar a respeito, ou te levando pra assistir um filme junto com sua irmã, você tem quase certeza de que era pra ser um encontro dos dois, mas sempre te levavam para não te excluirem.
É meio vergonhoso, mas você teve uma paixão enorme por ele enquanto crescia, o que foi esquecido, assim que você entrou nos quatorze, e começou a gostar de garotos da sua idade. Percebendo logo que, da mesma forma que eram mais novos, eram mais idiotas.
Seu pai sempre foi mais retraído, então não era muito de demonstrar afeto em público, mas com o Wagner, você aprendeu como um homem deve tratar uma mulher, só de o ver interagindo com sua irmã. Sendo atencioso, bondoso e fazendo o que estivesse ao seu alcance para fazê-la feliz. Ele te ensinou a ter expectativas, a saber o que esperar e receber em troca de alguém, você acha que ele estaria decepcionado se soubesse ao que você se submeteu nos últimos meses. Ele te diria algo clichê como: você não está sendo tratado como a princesinha que é.
— —
Como o previsto, sua irmã chega no sábado de manhã. Você a espera ansiosamente, mandando mensagem com ela te informando da localização a cada cinco minutos. Assim que te interfonam falando que tem alguém na portaria, você a libera imediatamente. Saindo rapidamente, e esperando na frente do elevador. Assim que as portas se abrem, você se joga nela, e a envolve em um abraço apertado.
- Você realmente veio – Você exclama animada.
- Achei que isso tinha ficado óbvio nas últimas quarenta e três mensagens que trocamos. – Ela brinca.
- Fica quieta, e não estraga o momento. – Você retruca.
Assim que vocês duas se desgrudam, e você cede passagem para que eles saiam da estrutura metálica, você se vira para seu cunhado.
- Oi, como você tá? – O abraça também, afetuosamente, porém de uma forma mais contida do que comparada a que fez com sua irmã a um minuto atrás.
- Oi gatinha, achei que tinha esquecido de mim depois dessa recepção- Ele diz te provocando.
- Não fica assim, você sempre vai ser o meu segundo favorito.
E com isso vocês se dirigem ao apartamento, mostrando a eles o quarto onde podem deixar suas coisas, e se acomodarem com calma. Sua irmã não perde tempo em desfazer as malas, querendo arrumar tudo. Alguém normal chegaria cansado e iria repousar um pouco, mas não ela. Assim que finaliza esta etapa ela se encaminha a cozinha, e não parece muito contente ao ver o conteúdo em sua dispensa e geladeira.
-Meu Deus garota, você não come não? – Ela diz, desviando o olhar da geladeira para você.
Bem, para ser justa, com a sua vida universitária e pessoal estando a um turbilhão, você não tem tido muito tempo, ou até mesmo vontade de cozinhar muito, se contentando em comer algumas besteiras aqui ou ali. Sua última compra deve ter sido a mais ou menos uma semana atrás, um pouco antes do incidente, ou seja, você achava razoável até a quantidade de comida que restava, aparentemente, sua irmã achava que você não estava comendo o bastante. Você devia ter pensado nisso, como você pode arrumar a casa inteira, e esquecer de comprar mantimentos?!
- Eu ia fazer compras - Ela arqueia a sobrancelha, desconfiada - Em algum momento, mas eu ia. - Você admite embaraçada.
- Quer saber, eu vou terminar de organizar as coisas aqui, e vocês dois vão no mercado, sem condições de ficar assim. E hoje eu faço o almoço.
Sua irmã é meio mandona e autoritária, mas tudo bem por você. No momento você só queria funcionar no modo automático, fazer as coisas sem tem que pensar muito e ela era um bom guia. E sabia que ela só estava fazendo isso, pois estava preocupada com o seu bem-estar
- Tudo bem – Você concorda, indo pegar suas coisas se preparando para sair.
Seu cunhado se despede dela com um beijo casto nos lábios, e vem em sua direção, passando o braço pelos seus ombros:
- Vamos!
— —
Já dentro do carro, Wagner tenta começar uma conversa agradável, te perguntando como as coisas estão indo ultimamente. E você começa a contar da faculdade, o último encontro que teve com suas amigas, os livros que têm lido recentemente, e coisas assim. Mas aparentemente, não é isso que ele quer saber.
- Sua irmã disse que você brigou com seu namorado – ele diz, te lançando um olhar breve de lado, enquanto presta atenção no volante.
- Ele não era meu namorado – Nega rapidamente - Era só… - Você não sabe como descrevê-lo. Um ficante? Um amigo com benefícios? Isso é pior ainda – Ele era só um cara que eu gostava. – Você conclui relutante, com as palavras não parecendo certas na sua boca, pois não transmitem tudo o que quer dizer.
- Não conheço o carácter dele, mas se você terminou as coisas, vou confiar no seu julgamento, se ele não te trata como você merece, então ele quem sai perdendo. – Ele afirma.
Nem você confia no próprio julgamento e bom senso. Você ao menos tem algum quando se trata dele? Ele te faz fazer coisas inimagináveis, as quais você nunca teria imaginado antes, o que as vezes é bom, mas nesse caso ,é totalmente doloroso e torturante. E mesmo que você tenha posto um fim em tudo, você não se sente ganhando de forma alguma.
- Obrigado – Você responde aceitando o elogio, mas não sentindo que o mereça verdadeiramente.
Vocês continuam o trajeto em silêncio, enquanto seu cunhado coloca uma música pra ambos escutarem. Você não quer pensar no Matias, não mesmo. Se tinha alguma fagulha de esperança, que ele iria te procurar, ela já apagou. Hoje é sábado. Faz exatamente uma semana desde a briga de vocês, e quatro dias que você foi devolver as coisas dele. Não teve nenhuma mensagem, ligação, ele indo até sua casa, ou te abordar na faculdade. Ele simplesmente sumiu.
Os garotos ainda mandam algumas coisas para você, mas você os responde brevemente, não querendo dar muito assunto. Você não quer sair como a chata da história, mas não quer ficar prolongando esse afastamento por muito tempo. É melhor cada um ir para o seu lado e pronto. Qual o sentido de continuar sendo amiga deles, se só iria te fazer mal vê-lo depois do jeito que a história de vocês terminou? Você só quer por um fim a isso, e seguir em frente, tentando não se machucar mais ainda no processo. Você está brava agora. Hoje era pra ser um dia contente, e o simples mencionar do garoto, foi o bastante para te deixar pra baixo, e você não queria estar tão afetada assim.
Quando chegam no mercado, você não se surpreende ao ver que sua irmã já te enviou mensagem com uma lista do que deve ser pego. Quem diria que quinze minutos, o tempo que você demorou para chegar aqui, já era o bastante pra ela vasculhar tudo e montar uma lista? Vocês vão a procura dos itens, e com certeza seu cunhado deve ter notado que você está muito quieta, desde que ele tocou no assunto, e que deve ter mexido em um tópico sensível. Quando já estão no caixa, e claro, ele como o cavalheiro que é, paga tudo. Ele se vira para você e diz:
- Por que você não leva isso para o carro? – Aponta para as sacolas - Eu esqueci de pegar uma coisa, te encontro lá. – E te joga as chaves do carro.
- Beleza. – Você concorda, agarrando as chaves no ar, e se dirigindo ao veículo para guardar as compras.
Ele aparece pouco tempo depois, com uma sacola nova, e pedindo a chave de volta para você, para guardar a nova mercadoria no porta-malas junto com as demais. Enquanto vocês voltam para casa, ele tenta conversar sobre coisas mundanas com você, para apaziguar a situação, e mesmo se odiando por isso, você não consegue acompanhar. Não consegue fingir que está tudo bem, não com ele. Ele te conhece bem demais para cair em um simples sorriso de faixada ou um aceno de cabeça.
Quando se aproximam do prédio, ele para em frente, não entrando na garagem, e você lança um olhar confuso pra ele.
- Vamos conversar um pouco – Ele sai do carro, e dá a volta, esperando você do lado de fora. Você fecha a sua porta do passageiro, e se encosta nela, enquanto ele se acomoda ao seu lado.
- Sobre antes, eu sei que você estava chateada, e não deveria ter tocado no assunto, me desculpe – Ele solta um suspiro - Eu não sou muito bom com isso – Ele se explica - Mas, acho que eu o que tô querendo dizer, é que você pode contar comigo – Ele te olha e chega mais perto - Afinal, logo vou ser oficialmente da família – Diz e solta um riso no final, tentando quebrar o gelo.
- Você já é parte da família, casado com minha irmã ou não. - Você é rápida em explicar, e com um engolir em seco continua – Eu só tava com vergonha, não queria que você me visse como uma garotinha boba, eu sou mais do que isso, sou mesmo – Você diz com a voz falhando no final. Ele vendo sua vulnerabilidade, te puxa para um abraço, o qual você aceita avidamente, enterrando o rosto no pescoço dele. Te trazendo memórias, de como ele sempre te consolou, seja quando você caiu da bicicleta e ralou o joelho, quando não foi bem em uma prova, ou quando ficava doente. E ele sempre estava lá.
- Eu quem deveria estar me desculpando, fui uma idiota com você – Você diz com a voz abafada.
-Tá tudo bem – Ele passa a mão pelos seus cabelos e afaga suas costas – Você não é idiota só porque teve um relacionamento que não deu certo.
- Eu sou uma idiota por ter ficado brava com você, isso sim! Obrigado por se preocupar comigo.
- Bom, é pra isso que serve a família certo? – Ele te olha com ternura – Você sabe, você é a irmãzinha que eu nunca tive, claro que vou me preocupar com você.
- Eu sei – Você diz e sorri pra ele – Você é o melhor irmão mais velho que existe.
Ele abre um sorriso enorme com suas palavras. – Só não conta pra minha irmã, ela tem que pensar que esse posto é só dela. - Você brinca e ambos gargalham.
Então ele te solta, e começa a se afastar:
- Sabe, eu pensei em algo que pudesse te animar e, sei lá – Ele começa a dar a volta no carro- Me lembrei daquela vez, quando você era mais nova, e eu te dei flores - Ele começa a abrir o porta-malas:
- Aah não, você não fez isso! – Você diz com um grande sorriso, e colocando as mãos em frente a boca para conter um grito. Você parece uma criancinha de novo, com os olhos arregalados e querendo dar pulinhos de felicidade.
- Pode apostar que fiz. – Ele diz e pisca pra você.
Ele retira cuidadosamente um buquê de margaridas brancas, embrulhadas perfeitamente, e o estende em sua direção. Você corre até ele e o abraça, serpenteando as mãos em volta de seu pescoço. Ele é rápido em desviar as flores da frente de seu corpo, tomando cuidado para que não amassasse, e te entrega.
- Obrigada, isso significa muito pra mim, de verdade. – Você as aproxima do rosto, cheirando e se deliciando no aroma.
- Não precisa agradecer gatinha. – Diz.
É meio cômico, como algo tão pequeno pode fazer o dia de alguém melhor. Você estava até um momento atrás, dizendo como não era uma garotinha boba, e agora se contraria ao mostrar o quanto você se derrete por pequenas demonstrações de afeto. Mas que se dane, você queria aproveitar o momento, e ser cafona por um tempo. Você poderia, mais tarde, enquanto estivesse deitada em sua cama, admirando as flores que você colocaria em um vaso, fingir que eram de outra pessoa. Criar uma história tonta, em que ele veio, se desculpou, e te chamou para sair em um lugar legal. Mas isso é só para mais tarde, é melhor focar no agora.
Então retornam para o veículo, você com as margaridas pressionadas contra o seu peito, enquanto ele estaciona na garagem do prédio e começa a descarregar as compras. Você o ajuda a levar as coisas para cima, dessa vez sendo extremamente cuidadosa com seu presente.
Assim que cruzam a porta de entrada, você começa:
- Sabe, é meio deprimente pensar que as únicas flores que eu ganhei, é do noivo da minha irmã, considerando que você já me viu até com remela no olho. – Você o lembra.
- Fica quieta, que eu sei que você adora! – Ele retruca, em um tom divertido.
Sua irmã os espera na cozinha, e sorri ao notar o buquê em seus braços, e com um simples trocar de olhar com ele, ela entende tudo. Após uma conversa rápida, indo para o seu quarto, você a escuta agradecendo Wagner, por ter alegrado sua irmãzinha. Você acha lindo essa conexão dos dois. E quase consegue ser a antiga você de novo. Mas ver os dois juntos, só realça quão sozinha você está. O modo que ele se comunica com ela, ou a trata. De forma tão carinhosa, que faz você se lembrar dele. Não em festas, eventos ou encontros do grupo, mas só os dois. Sozinhos no quarto dele, na calada da noite. Onde podiam falar de tudo e nada ao mesmo tempo. Você sente falta dessas conversas sem sentido. E sente mais falta ainda dele.
— —
Na tarde de segunda-feira, quando sai do grupo de estudos, Wagner te espera para te levar para casa. Ele explica, que como está usando sua vaga, o mínimo que poderia fazer, era te dar uma carona, e você obviamente não iria negar a ajuda. Felizmente, dessa vez no caminho de volta, vocês se encontram em um clima mais agradável, com conversas extrovertidas e risadas. Após o final de semana leve, repleto de histórias, jogos, e refeições saborosas preparadas por sua irmã, você se sentia um pouco melhor, e mais a vontade com as pessoas ao seu redor.
No meio do trajeto, ele começa a reduzir a velocidade do automóvel, então você percebe que ele está querendo parar em algum lugar:
- Ei, vou parar pra abastecer um pouco. Quer descer e pegar alguma coisa? – Ele aponta com a cabeça para a loja de conveniência do posto de gasolina - Algum doce? – Ele pergunta, estacionando o carro.
Hoje como está de bom humor, você decide testar a paciência dele, e com um olhar malicioso você responde:
- Quero comprar o básico, sabe? bebidas, cigarro, camisinha… - Você responde maliciosamente.
Ele te interrompe, soltando uma tosse, claramente desconfortável, e com as bochechas coradas. Você tinha se esquecido o quão fácil era o fazer se sentir envergonhado, seja falando sobre sexo, ou algo relacionado. Você ainda se lembra da reação dele, uma vez que sua irmã o pediu para comprar absorventes, já que ela estava com cólica, e não se sentindo bem. E ele, quase entrando em combustão, por ter de tocar no assunto, só foi e comprou o dito cujo. Em vários tamanhos, modelos e marcas, não sabendo qual era o correto, e voltando também, com uma caixa de chocolates em oferta de paz. Homens realmente são estranhos.
Ele se recompondo, fala:
- Muito engraçado, sua irmã me mata se eu voltar com você pra casa bêbada. – Responde, ignorando sua menção aos preservativos.
- Ei! Eu não sou mais criança – Você reclama, batendo o pé, justamente como uma criança de cinco anos. Ele ri.
- Tudo bem senhorita adulta, a gente compra alguma bebida. – Ele entra no seu jogo. - Uma só! E algo leve – Ele avisa em tom de advertência.
- E o resto? – Você não pode evitar, querendo ver ele se encolher a sua frente.
- É óbvio que não – Ele diz, te empurrando levemente em tom de brincadeira, e deixando o automóvel abastecendo com o frentista, vocês se encaminham para o estabelecimento.
Lá dentro, enquanto Wagner se dirige a parte de bebidas, te dizendo que pegaria algo, que veja que você goste, você aproveita para olhar os doces, querendo beliscar algo. Você escuta a porta do local se abrindo, provavelmente com novos clientes entrando, mas não presta atenção, se concentrando em encontrar algo que pareça bom.
Enquanto está focada em ver qual das barras de chocolate, tem o melhor sabor, você sente passos se aproximando, e se vira, para não acabar tropeçando ou esbarrando em alguém, mas assim que o faz, se arrepende imediatamente.
- Oi – O garoto de cabelos castanhos, que não sai dos teus pensamentos diz.
Ah não!
— — Esse capítulo, assim como o anterior, quase não teve interação dos dois, mas prometo que no próximo vai ter bastantee 🙈😏. Obrigado, por acompanharem até aqui e espero que tenham gostado 😙 . Até o próximo 🩵
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macsoul · 4 months
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e no meio do meu caos, você
Hoje irei dormir mais feliz do que jamais imaginei que poderia ser
por causa de você,
você é a alegria que me toma no meio do dia
a música que toca quando começo a dançar
no meio de uma vida que julguei perdida
você chegou e me despertou para viver novamente, sonhar e realizar.
Essa conexão e entrega
a troca mútua e recíproca
a pureza e intensidade
o espelho límpido que reflete a essência de nossas almas
o sentimento transbordante e indizível. . .
o que mais dá sentido à essa vida?
No meio do meu caos, quando achei que jamais seria genuínamente feliz, você chegou, me abraçou calorosamente e me fez sentir inteira, flutuando em harmonia
e hoje respiro, durmo e acordo sentindo-me viva. . .
verdadeiramente viva.
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projetovelhopoema · 3 months
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Aprecio novas amizades, pois é sempre uma oportunidade de adquirir conhecimento novo, contar uma história nova ou viver experiências inéditas. A variedade de oportunidades, sejam elas boas ou ruins, depende do tempo e da empatia mútua entre os envolvidos. No entanto, o aprendizado é permanente. Entretanto, há sempre um aprendizado ao longo da jornada.
— Thadeu em Relicário dos poetas.
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