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betofontes-blog · 2 years

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CADA UM EM SEU DEVIDO LUGAR: FORA!

Fernando Collor (PTB-AL), candidato a governador

Presidente da República eleito em 1989, sofreu impeachment três anos mais tarde. Em sua tentativa de voltar ao governo de Alagoas – ele comandou o estado de 1987 a 1989 –, não foi páreo para o governador Paulo Dantas (MDB) e o senador Rodrigo Cunha (PSDB), candidatos dos grupos políticos de Renan Calheiros e Arthur Lira, que se enfrentarão em segundo turno. Collor ficou em terceiro lugar, com 14,71% dos votos.

José Serra (PSDB-SP), candidato a deputado federal

Personagem importante de duas disputas presidenciais, o tucano foi derrotado por Lula e Dilma (PT) em 2002 e 2010, respectivamente, mas em ambas as ocasiões foi ao segundo turno. Ainda foi senador e governador de São Paulo e prefeito da capital paulista. Em busca de uma das 70 vagas do estado na Câmara dos Deputados, teve cerca de 88 mil votos e não alcançou uma cadeira.

Joice Hasselmann (PSDB-SP), candidata a deputada federal

Segunda mais votada pelos paulistas para a Câmara dos Deputados em 2018, com mais de um milhão de votos, a congressista teve pouco mais de 13 mil votos neste pleito. Durante o mandato, Hasselmann trocou de partido – foi eleita no extinto PSL – e rompeu com o bolsonarismo. Não seguirá em Brasília para um novo mandato.

Janaína Paschoal (PRTB-SP), candidata a senadora

Deputada estadual mais votada da história de São Paulo, coautora do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) e outra egressa do antigo PSL, Janaína Paschoal não teve sucesso em sua empreitada rumo ao Senado. Com cerca de 2% dos votos, ficou muito atrás do eleito Marcos Pontes (PL) e teve uma redução de votação: com mais de 2 milhões de votos em 2018, teve 447 mil neste domingo.

Marconi Perillo (PSDB-GO), candidato a senador

Um dos políticos mais tradicionais do estado, Marconi Perillo governou Goiás em quatro oportunidades. Neste ano, não alcançou 20% dos votos para senador. O eleito no estado foi Wilder Morais (PL), com 25%.

Esperidião Amin (PP-SC), candidato a governador

Em sua quinta eleição para o cargo, Esperidião Amin já venceu a disputa pelo governo de Santa Catarina duas vezes. Neste domingo, não alcançou 10% dos votos e ficou na quinta colocação. Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) passaram ao segundo turno.

Heloísa Helena (Rede-RJ), candidata a deputada federal

Primeira candidata a presidente da República pelo PSOL, em 2006, Heloísa Helena teve mais de 6 milhões de votos na ocasião, com 6,85% dos votos e. Neste ano, foi a candidata com maior financiamento da Rede no Rio de Janeiro, mas não passou dos 38 mil votos e não estará na Câmara dos Deputados no próximo ano.

Fernando Pimentel (PT-MG), candidato a deputado federal

Ex-governador de Minas Gerais, o petista não conseguiu se reeleger para o Executivo estadual em 2018: ficou na terceira posição, com 23% dos votos. Em busca de um cargo que depende de menor número de votos para se eleger, também não obteve uma cadeira na Câmara Federal, recebendo 37 mil votos.

João Capiberibe (PSB-AP), candidato a senador

Nome histórico do PSB, João Capiberibe já ocupou diversos cargos no Amapá: foi prefeito da capital, governador por dois mandatos e senador. Em busca de retornar ao Senado, enfrentou uma disputa polarizada entre Davi Alcolumbre (União) e Rayssa Furlan (MDB), que tiveram 47% e 42% dos votos, respectivamente. Capiberibe ficou em terceiro, conquistando pouco mais de 5% dos eleitores.

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), candidato a deputado federal

Mais um ex-governador candidato à Câmara, Rollemberg também não estará no Congresso. Escolhido por mais de 600 mil brasilienses em 2014, teve pouco mais de 50 mil votos neste domingo.

Roberto Requião (PT-PR), candidato a governador

Em sua sexta disputa para o Palácio Iguaçu, Requião foi o palanque de Lula (PT) no Paraná. Depois de ter sido três vezes governador, alcançou 26% dos votos neste ano e foi derrotado por Ratinho Júnior (PSD), reeleito em primeiro turno.

Romero Jucá (MDB-RR), candidato a senador

O emedebista ocupou uma cadeira no Senado por Roraima durante 24 anos e foi ministro de Lula e Temer. Há quatro anos, já havia sofrido uma derrota no estado, quando duas cadeiras estavam em disputa; em 2022, com apenas uma vaga, sofre novo revés. Jucá teve 31% dos votos, contra 45% de Dr. Hiran (PP), eleito para ocupar a vaga em Brasília.

Eduardo Cunha (PTB-SP), candidato a deputado federal

Ex-presidente da Câmara dos Deputados e outro algoz do PT, Eduardo Cunha foi preso na Operação Lava Jato e mudou seu domicílio político – do Rio de Janeiro para São Paulo – com a pretensão de retornar a Brasília. Cinco mil votos não lhe bastaram para isso.

Paulinho da Força (Solidariedade-SP), candidato a deputado federal

Presidente nacional de seu partido, o parlamentar chegou a ter o registro de sua candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. Dias antes da eleição, porém, retornou ao páreo, mas não foi eleito: teve 64.137 votos.

Aldo Rebelo (PDT-SP), candidato a senador

Candidato de Ciro Gomes a senador em São Paulo, Rebelo amargou a sétima posição na disputa, com 1% dos votos válidos. Em sua trajetória política, ele ocupou quatro ministérios e presidiu a Câmara dos Deputados durante os governos petistas. O eleito foi o ex-ministro Marcos Pontes (PL), com 49%.

Henrique Alves (PSB-RN), candidato a deputado federal

Mais um ex-presidente da Câmara dos Deputados a tentar retornar à casa, Alves migrou do MDB para o PSB neste ano. Isso, porém, não lhe assegurou a vaga. Com 11 mil votos, ficou de fora pelo Rio Grande do Norte.

Márcio França (PSB-SP), candidato a senador

Apoiado por Lula, Alckmin (PSB) e Haddad (PT), França liderou boa parte das pesquisas de intenções de voto, mas foi derrotado por Marcos Pontes (PL) nas urnas. Ex-governador de São Paulo e duas vezes prefeito de São Vicente, ele teve 36% dos votos, ante 49% do ex-ministro.

José Aníbal (PSDB-SP), candidato a deputado federal

Tucano tradicional, José Aníbal foi suplente de José Serra e assumiu sua cadeira no Senado. Tal qual o titular, acabou derrotado na corrida para a Câmara Federal. Teve 7.692 votos.

Alexandre Frota (PSDB-SP), candidato a deputado estadual

Em 2018, Frota foi um dos fenômenos da “nova política” e chegou a Brasília com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Quatro anos mais tarde, mudou de “casa” e se candidatou à ALESP. Ele ficará sem cargo em 2023, já que teve somente 24 mil votos.

Fernando Collor (PTB-AL), candidato a governador

José Serra (PSDB-SP), candidato a deputado federal

Joice Hasselmann (PSDB-SP), candidata a deputada federal

Janaína Paschoal (PRTB-SP), candidata a senadora

Marconi Perillo (PSDB-GO), candidato a senador

Esperidião Amin (PP-SC), candidato a governador

Heloísa Helena (Rede-RJ), candidata a deputada federal

Fernando Pimentel (PT-MG), candidato a deputado federal

João Capiberibe (PSB-AP), candidato a senador

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), candidato a deputado federal

Mais um ex-governador candidato à Câmara, Rollemberg também não estará no Congresso. Escolhido por mais de 600 mil brasilienses em 2014, teve pouco mais de 50 mil votos neste domingo.

Roberto Requião (PT-PR), candidato a governador

Romero Jucá (MDB-RR), candidato a senador

Eduardo Cunha (PTB-SP), candidato a deputado federal

Paulinho da Força (Solidariedade-SP), candidato a deputado federal

Aldo Rebelo (PDT-SP), candidato a senador

Henrique Alves (PSB-RN), candidato a deputado federal

Márcio França (PSB-SP), candidato a senador

José Aníbal (PSDB-SP), candidato a deputado federal

Tucano tradicional, José Aníbal foi suplente de José Serra e assumiu sua cadeira no Senado. Tal qual o titular, acabou derrotado na corrida para a Câmara Federal. Teve 7.692 votos.

Alexandre Frota (PSDB-SP), candidato a deputado estadual

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elmartillosinmetre · 1 year

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Tiempos de penuria e ilusión

[La ROSS ensayando esta semana con Soustrot la 3ª de Mahler en el escenario del Maestranza / MARINA CASANOVA]

Temporada ecléctica con doce programas sinfónicos en el Maestranza

En la presentación del curso pasado el maestro Marc Soustrot anunció integrales sinfónicas de Beethoven, Schubert, Schumann, Chaikovski y Mahler, que se escucharían a lo largo de dos temporadas consecutivas. Cancelado el Festival Beethoven, caídas por la huelga dos sinfonías de Mahler y una de Chaikovski, el proyecto ha terminado de derrumbarse por completo al comprobar que para la temporada próxima finalmente sólo están previstas la 9ª de Mahler y la 1ª de Chaikovski (tendrían que haber sido cinco sinfonías del primero y tres del segundo, además de dos de Schumann y las ocho de Schubert). Soustrot aludió a problemas presupuestarios para un cambio tan radical en sus intenciones, que lo ha llevado a concebir una ecléctica programación de repertorio en la que la penuria económica se aprecia también en los detalles: ni un solo programa con coro, directores y solistas sin alharacas, recurriendo incluso al pianista premiado en el concurso María Canals (el canadiense de 24 años Jaeden Izik-Dzurko, que tocará el Concierto de Schumann y para quien actuar junto a la ROSS es ya parte del Premio) y a dos clarinetistas de la orquesta (Szymyslik y Fernández Sánchez, que harán un Concierto doble de Krommer).

Sí se mantiene la promesa de incluir música actual: cuatro compositoras (Elena Mendoza, Lula Romero, Inmaculada Almendral y Nuria Núñez Hierro) estrenarán sendas obras, cada una de ellas dedicada a una estación del año. El repertorio combina partituras de gran popularidad (9ª de Dvorák, 4ª de Bruckner, Concierto para violín de Beethoven, Scheherazade de Rimski-Kórsakov, Concierto para piano de Schumann, Doble concierto de Brahms, Kindertotenlieder de Mahler, Concierto para orquesta de Bartók) con otras mucho menos transitadas, aunque en absoluto desconocidas (Danzas sinfónicas de Rajmáninov, 3ª de Saint-Saëns, 3ª de Honegger, 5ª de Prokófiev, Concierto para oboe de Strauss, La sirenita de Zemlinsky o la reducción orquestal que de la Tetralogía de Wagner hizo Lorin Maazel).

Soustrot se reserva siete de los doce programas sinfónicos del Maestranza. De los maestros invitados, dos son españoles, el joven y premiado gaditano Julio García Vico y el balear Antonio Méndez, y tres foráneos: el maestro de Singapur Darrel Ang, el danés Michael Schønwandt (que este año no pudo hacer la 7ª de Mahler y el año próximo tiene asignada su 9ª) y la polaca Marzena Diakun, actual titular de la ORCAM (Orquesta y Coro de la Comunidad de Madrid). Entre los solistas, Juan Pérez Floristán se perdió por la huelga el 1º de Bartók y ahora hará el 3º. La oboísta linarense Cristina Gómez Godoy tocará el Concierto de Strauss y el violinista de Alcalá de Guadaíra Javier Comesaña compartirá con el húngaro István Vardai el Doble de Brahms. También participa la violonchelista parisina Camille Thomas (Concierto de Lalo) y el violinista ruso Serguei Dogadin (Beethoven). Para los dos programas vocales, están invitadas la moscovita Alisa Kolosova (Kindertotenlieder) y la joven china Meigui Zhang (Cantos de Auvernia de Canteloube).

Interesante resulta la propuesta didáctica, hay tres conciertos extravagantes en el Lope de Vega (dedicados al cine, la poesía y la danza) y entre los diez conciertos de cámara (Espacio Turina en las matinales de los domingos), llama la atención el dominio casi absoluto de los conjuntos de cuerda y una doble participación externa, ya que uno de los conciertos lo darán los ganadores del concurso José Gámez que organiza el Conservatorio y otro será, por propuesta de Juventudes Musicales, el del dúo de pianos Promenade.

Después de que dos huelgas y una pandemia hayan marcado profundamente los cuatro últimos años de vida de la ROSS, la ilusión que insistentemente pedía su gerente interina pasa simplemente por un año sin sobresaltos, en que las actividades programadas puedan desarrollarse con normalidad. Ya vendrán tiempos mejores.

[Diario de Sevilla. 23-06-2023]

#ross #real orquesta sinfónica de sevilla #marc soustrot #música #music

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thelasthomelyurl · 3 years

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tagged by @killingkueen to spell out my url using songs, making me grateful I don’t have any X’s in here

T - Tumbalalaika, specifically the version by Nikitov

H - the Horror and the Wild by The Amazing Devil

E - Existential Heckle by The Yellow Dress

L - Lost Lula by Pharus & Jason Romero

A - All the Earth by Jessica Curry

S - St. Augustine by Band of Horses

T - Too Much Time by John Vanderslice

H - Hum by Ayla Nereo

O - Oseh Shalom by Neal Katz

M - Marked Man by Mierka Pauley

E - Everywhere I Go - Piano Version by Lissie

L - Lament of Orpheus by Darren Korb from the Hades soundtrack

Y - You Want it Darker by Belle and the Beats (originally Leonard Cohen)

U - Up the Wolves by the Mountain Goats

R - the Riot’s Gone by Santigold

L - Leave Me Here by Hem

tagging @astrojeggers @martivist @homo-ousios @infinitevariety @bogwitch-extraordinaire @apolla-savre

#this turned out to be a decent sampling tbh #music…is good

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waitineedaname · 6 years

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You’re driving along empty one lane roads in a rusty old pick-up truck. The air conditioning is broken, and it’s suffocating as you pass by fields of broad tobacco leaves, cotton, soybeans, sweet potatoes, cornstalks. You feel eyes on you and tell yourself it’s nothing. You drive through a town made up of 500 people, seven churches, and a Piggly Wiggly. All of the church signs beg you to repent, seek salvation, your soul is so dirty, but you don’t stop. The radio sputters to life, and you hear the twangs of a banjo behind a crooning, lonesome voice. / Spotify link / album art

01. I Want To Die Easy We Is Shore Dedicated 02. Pagan Angel and a Borrowed Car Iron & Wine 03. Resurrection Fern Iron & Wine 04. Angel of Small Death and the Codeine Scene Hozier 05. Dig Gravedigger Dig Corb Lund 06. Dime in My Pocket Desert Noises 07. Old Black Train The Blasting Company 08. Pretty Polly Vandaveer 09. Take Me Home, Country Roads John Denver 10. Maneater Blue Eyed Blondes 11. Broken Bones Kaleo 12. Too Old to Die Young Brother Dege 13. Till The Water’s All Long Gone The Decemberists 14. You Get Older Whitehorse 15. Snake Song Isobel Campbell, Mark Lanegan 16. Southern Gothic Tyminski 17. It Will Come Back Hozier 18. Last Words of a Shooting Star Mitski 19. Barton Hollow The Civil Wars 20. Cows / New Dress / My Crew Greg Edmonson 21. Graves Whiskey Shivers 22. Beat the Devil’s Tattoo Black Rebel Motorcycle Club 23. Bottom Of The River Delta Rae 24. 99 Problems Hugo 25. Old Number Seven The Devil Makes Three 26. God’s Gonna Cut You Down Johnny Cash 27. Angel Band The Stanley Brothers, The Clinch Mountain Boys 28. Lost Lula Pharis & Jason Romero 29. Build That Wall (Zia’s Theme) Darren Korb 30. Lose Your Soul Dead Man’s Bones 31. The Devil Wears a Suit and Tie Colter Wall 32. Bangor Mash The Devil Makes Three 33. Wagon Wheel Old Crow Medicine Show 34. The One I Hurt Whitehorse 35. The Pantheon (Ain’t Gonna Catch You) Darren Korb 36. Narwhal A Shell In The Pit 37. Blessed & Burned The Arcs 38. Flightless Bird, American Mouth Iron & Wine 39. The Boy Who Wouldn’t Hoe Corn Alison Krauss & Union Station 40. Jealous Of The Moon Nickel Creek 41. Sleeping on the Blacktop Colter Wall

#country gothic #southern gothic #small town gothic #smalltown gothic #playlist #okay to reblog #I'm really proud of this! thank you guys for helping!#this is going to be my writing soundtrack #bc the mood of each of these songs is exactly the aesthetic I want to emulate in my original works #country gothic and driving down empty roads while feeling chased by /something/

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tasteful-lonely-days-blog · 6 years

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W E D N E S D A Y V I B E S

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i. Portland, Maine // Donovan Woods

ii. If You Decide to Leave // St. Eugene

iii. The Wooden Sky // The Wooden Sky

iv. Lost Lula // Pharis & Jason Romero

v. Before You // Fortunate Ones

vi. Who Else Could I Be // Peter Bradley Adams

vii. Michigan // The Milk Carton Kids

#tasteful-lonely-days #indie #playlists #playlist #indie folk #youtube playlists #aes

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diarioelpepazo · 10 months

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León Magno Montiel La palabra chavín está relacionada con la remota cultura preincaica, lejanos ancestros peruanos. Los antropólogos la han llamado cultura matriz y su nombre está relacionado con la civilización que habitó primero en la selva amazónica, en las cercanías de Iquitos, pueblo fluvial y luego migró al sur del Perú, en la frontera con Bolivia, en plena cordillera andina, a 3.600 metros de altura. Los chavines eran cultivadores, politeístas, poseedores de un gran talento artístico que plasmaron en su cerámica, santuarios y obeliscos, realizaron hermosas incrustaciones y jeroglíficos selváticos, siluetas de temibles caimanes, animal poderoso y devorador al que admiraban como un Dios. Como testimonio de tiempos inmemoriales nos quedan las ruinas del Chavín del Huantar. Con ese significado profundo, referido a esa etnia raigal sudamericana, el mote chavín ha acompañado toda su vida al hombre que nació el 1 de diciembre de 1951, que bautizaron Jesús Salvador Terán Mavarez. De padre zuliano y madre trujillana vio luz en Cabimas, siendo el benjamín de una numerosa familia. Nació con el talento artístico inconmensurable, que desde muy niño le permitió ser un excelente declamador, cantante, animador, creador de versificaciones, cuatrista y humorista natural. La gente lo llamó “Chavín” vocablo gracioso que se convirtió en su etiqueta, su marca artística, relacionado con el chavo, es decir, el pequeño. Destacó como estudiante de electricidad en el Politécnico de Valencia. Después cursó estudios de Ingeniería Eléctrica en la Universidad de Los Andes (ULA), Mérida. En esa ciudad compartió parrandas con Gualberto Ibarreto y Astolfo Romero, mientras estudiaba. Se hizo amigo de Enrique Hidalgo, el célebre compositor y mandolinista oriundo del estado Anzoátegui. En 1975 entró al mundo de la gaita con la agrupación Los Azulejos, donde grabó “Tres Estrellas” de su autoría y versionó el tema “El Garrafón” de Enrique Hidalgo. En 1977 se incorporó a “El coloso de cantares” Rincón Morales, allí compartió los escenarios con Pablo Grey, Fernando Rincón, Luis Germán Briceño y Lula López. Con ellos logró éxitos nacionales con los temas de su autoría “Grito Guerrero” (1981) y “Venezuela Galopante” (1979), dos hermosas gaitas nacionalistas, la última versionada por Rafael Pollo Brito en su álbum “Se canta venezolano” del año 2008. Otra gaita romántica icónica en su voz es “Nunca es tarde para amar” del compositor Lenín Pulgar en 1981, como también lo son “Pasión Gaitera” de Rafael Rodríguez grabada en 1978 y el celebrado “Popurrí Aniversario” de 1978, compuesto por Humberto “Mamaota” Rodríguez. En el año 1986 fue llamado para integrar Cardenales del Éxito, en el rol de solista y animador estelar. Pegó en la radio temas como “Cosas Nuestras” y “La Feria”, composición de Danilo Bautista; “Huele a Navidad” de Ricardo Hernández, “Tatuaje Zuliano”, ambas en 1994, y “Siete Estrellas” de Rafael Rodríguez en 1995. Cuando se produjo una división del conjunto gaitero, se marchó de la divisa roja con el empresario Carlos Castillo para VHG, nombre creado por Chavín: Venezuela Habla Cantando, parafraseando el tema de la compositora Conny Méndez. Desde el año 2007 pertenece a la agrupación que lidera Ricardo Portillo llamada Amparito Show. También hizo historia cantando guarachas con el Súper Combo Los Tropicales, con ellos grabó el tema “El Pescador” y “Maracaibo consentida” a principio del decenio 1980. Fue el carismático presentador de esa gran orquesta que contaba con los arreglos del genio musical Pepino Terenzio, compartiendo escenarios con los solistas cabimenses Nilka Riera y Oscar Borjas. En paralelo a la gaita, Chavín siempre ha cultivado el canto venezolano, el merengue oriental, la danza, la décima; primero con el grupo de Aguinalderos de Mérida. Después hizo un álbum criollo junto a Enrique Hidalgo y tuvo múltiples actuaciones en festivales y salas de espectáculos con su agrupación Venezuela Habla Cantando dirigida por el poli-instrumentista Rayban Zapata.

Su participación en el relanzamiento del Festival “Una gaita para el Zulia” fue brillante, al interpretar el tema “La gaita que yo te canto” del maestro Luis Oquendo Delgado: “Con la Virgen de la mano y extasiado con su encanto Zulia querido te canto con la gaita que mereces y desde donde el sol crece hasta el lar del Catatumbo yo le elevo Zulia al mundo con el amor más ufano”. (Universidad de la Gaita, 1984). Fue animador de la edición de 1991, realizada en la Plaza de Toros de Maracaibo, donde compartimos esa responsabilidad, evento que transmitió para todo el país la novel televisora Televén. Cuando cesaba cada temporada gaitera, Chavín se dedicaba por entero a hacer radio. Primero a través de Selecta 1390AM, luego a través de Radio Calendario con su programa madrugador “Concierto de Ordeño” y a partir de septiembre “Gaiteando con Chavín” que se convirtió en la referencia de los mediodías. Cuando el Padre Gustavo Ocando Yamarte fundó el canal Niños Cantores Televisión en 1987, Jesús Salvador Terán fue animador del programa juvenil “Competencia” junto a la talentosa locutora caraqueña Marlene de Ruido, bajo la producción de Juan José Villalobos y la dirección de Víctor Ruido, un espacio que contó con la alta sintonía de los jóvenes, estudiantes y de las familias en general. Compartió su tiempo con sus cinco hijos, dos larenses; Diego Luis y María Gabriela y tres zulianas: Janina, Jennifer y la menor María Milagros. Ellos representan el mayor afecto para él, son el motor que impulsa su vida. Es inmenso el amor que como padre ha sabido profesarles. Chavín formalizó su tercer matrimonio con la señora Carmen Barboza, quien lo acompaña, lo apoya y protege. Con renovado entusiasmo relanza su carrera como cantante al lado de Ricardo Portillo, sin duda su amigo leal y cercano. Con él vivió la dolorosa ruptura con Cardenales del Éxito, cuando la directiva de la agrupación les informó: “No seguirían en sus filas por viejos”. Ellos no se rindieron ante la afrenta, grabaron el tema irónico “Los Viejitos” y continuaron con sus exitosas carreras. El momento más aciago lo vivió Jesús Salvador el 20 de septiembre de 1995, cuando era director de Cardenales del Éxito. Ese día salió en el primer vuelo hacia Caracas, para entregar al sello disquero la producción de su agrupación para esa temporada. Al llegar a Maiquetía arreció el dolor de cabeza que desde la madrugada lo había molestado y se desvaneció en una banca del aeródromo. Era un accidente cerebro vascular (Ictus hemorrágico) que lo tuvo al borde de la muerte en el Hospital Militar de Vargas, del cual se ha recuperado parcialmente, afectándole su memoria lingüística y la genial verbalización que siempre poseyó. Me confesó que en esos días post-trauma cerebral, pensó en suicidarse, incluso sintió que la muerte lo acechaba. Eso lo llevó a entregarle las llaves de su casa ubicada en la “Villa Gaitera” a sus vecinos, por si algún percance le ocurría. Dios le concedió casi sietebdécasa de vida, seguió cantando, ayudando a gente Jesús Salvador, la voz de nuestra feria y del canto de amor a la patria. Se marchó mientrás trataba de superar el Covid 19 en 2021. Su despedida fue troste y dolorosa. Pero nos dejó su legado gaitero: “Venezuela estrella que vas galopante por grandes caminos vamos adelante siempre pa´ lante buscando de corazón la fe y la enseñanza del Libertador” (“Venezuela galopante”, Rincón Morales, 1979) Recordemos siempre su célebre frase, su grito de guerra en los escenarios: “Venezuela no es una moda, Venezuela es para siempre”. Chavín, chavo, hermanito menor, gran sagitario gaitero. Amó a su tierra, porque como bien nos enseñó: “Venezuela es una vela que no la apaga nadie” como lo entonaste con Cardenales del Éxito para la posteridad: “¿De qué te sirve llevar como adorno el estandarte sin sentirlo y sin querer si la patria es para amarle? ¿De qué te sirve llevar por toda ruta y camino? Venezuela hay que cuidarla y lucha por su destino”. (“Siete estrellas”, Rafael Rodríguez, 1995).

Inicio Artículo Artículo Jesús Salvador del Zulia: El Gran Chavín 01/12/2018 - Publicidad - “Ser artista implica tanto una voluntad de estilo y un ejercicio del alma, como una reciedumbre moral y un compromiso ante la vida” Juan Antonio Vasco (Argentina 1924-1984) La palabra chavín está relacionada con la remota cultura preincaica, lejanos ancestros peruanos. Los antropólogos la han llamado cultura matriz y su nombre está relacionado con la civilización que habitó primero en la selva amazónica, en las cercanías de Iquitos, pueblo fluvial y luego migró al sur del Perú, en la frontera con Bolivia, en plena cordillera andina, a 3.600 metros de altura. Los chavines eran cultivadores, politeístas, poseedores de un gran talento artístico que plasmaron en su cerámica, santuarios y obeliscos, realizaron hermosas incrustaciones y jeroglíficos selváticos, siluetas de temibles caimanes, animal poderoso y devorador al que admiraban como un Dios. Como testimonio de tiempos inmemoriales nos quedan las ruinas del Chavín del Huantar. Con ese significado profundo, referido a esa etnia raigal sudamericana, el mote chavín ha acompañado toda su vida al hombre que nació el 1 de diciembre de 1951, que bautizaron Jesús Salvador Terán Mavarez. De padre zuliano y madre trujillana vio luz en Cabimas, siendo el benjamín de una numerosa familia. Nació con el talento artístico inconmensurable, que desde muy niño le permitió ser un excelente declamador, cantante, animador, creador de versificaciones, cuatrista y humorista natural. La gente lo llamó “Chavín” vocablo gracioso que se convirtió en su etiqueta, su marca artística, relacionado con el chavo, es decir, el pequeño. Destacó como estudiante de electricidad en el Politécnico de Valencia. Después cursó estudios de Ingeniería Eléctrica en la Universidad de Los Andes (ULA), Mérida. En esa ciudad compartió parrandas con Gualberto Ibarreto y Astolfo Romero, mientras estudiaba. Se hizo amigo de Enrique Hidalgo, el célebre compositor y mandolinista oriundo del estado Anzoátegui. En 1975 entró al mundo de la gaita con la agrupación Los Azulejos, donde grabó “Tres Estrellas” de su autoría y versionó el tema “El Garrafón” de Enrique Hidalgo. En 1977 se incorporó a “El coloso de cantares” Rincón Morales, allí compartió los escenarios con Pablo Grey, Fernando Rincón, Luis Germán Briceño y Lula López. Con ellos logró éxitos nacionales con los temas de su autoría “Grito Guerrero” (1981) y “Venezuela Galopante” (1979), dos hermosas gaitas nacionalistas, la última versionada por Rafael Pollo Brito en su álbum “Se canta venezolano” del año 2008. Otra gaita romántica icónica en su voz es “Nunca es tarde para amar” del compositor Lenín Pulgar en 1981, como también lo son “Pasión Gaitera” de Rafael Rodríguez grabada en 1978 y el celebrado “Popurrí Aniversario” de 1978, compuesto por Humberto “Mamaota” Rodríguez. En el año 1986 fue llamado para integrar Cardenales del Éxito, en el rol de solista y animador estelar. Pegó en la radio temas como “Cosas Nuestras” y “La Feria”, composición de Danilo Bautista; “Huele a Navidad” de Ricardo Hernández, “Tatuaje Zuliano”, ambas en 1994, y “Siete Estrellas” de Rafael Rodríguez en 1995. Cuando se produjo una división del conjunto gaitero, se marchó de la divisa roja con el empresario Carlos Castillo para VHG, nombre creado por Chavín: Venezuela Habla Cantando, parafraseando el tema de la compositora Conny Méndez. Desde el año 2007 pertenece a la agrupación que lidera Ricardo Portillo llamada Amparito Show. También hizo historia cantando guarachas con el Súper Combo Los Tropicales, con ellos grabó el tema “El Pescador” y “Maracaibo consentida” a principio del decenio 1980. Fue el carismático presentador de esa gran orquesta que contaba con los arreglos del genio musical Pepino Terenzio, compartiendo escenarios con los solistas cabimenses Nilka Riera y Oscar Borjas. En paralelo a la gaita, Chavín siempre ha cultivado el canto venezolano, el merengue oriental, la danza, la décima; primero con el grupo de Aguinalderos de Mérida.

Después hizo un álbum criollo junto a Enrique Hidalgo y tuvo múltiples actuaciones en festivales y salas de espectáculos con su agrupación Venezuela Habla Cantando dirigida por el poli-instrumentista Rayban Zapata. Su participación en el relanzamiento del Festival “Una gaita para el Zulia” fue brillante, al interpretar el tema “La gaita que yo te canto” del maestro Luis Oquendo Delgado: “Con la Virgen de la mano y extasiado con su encanto Zulia querido te canto con la gaita que mereces y desde donde el sol crece hasta el lar del Catatumbo yo le elevo Zulia al mundo con el amor más ufano” (Universidad de la Gaita, 1984) Fue animador de la edición de 1991, realizada en la Plaza de Toros de Maracaibo, donde compartimos esa responsabilidad, evento que transmitió para todo el país la novel televisora Televén. Cuando cesaba cada temporada gaitera, Chavín se dedicaba por entero a hacer radio. Primero a través de Selecta 1390AM, luego a través de Radio Calendario con su programa madrugador “Concierto de Ordeño” y a partir de septiembre “Gaiteando con Chavín” que se convirtió en la referencia de los mediodías. Cuando el Padre Gustavo Ocando Yamarte fundó el canal Niños Cantores Televisión en 1987, Jesús Salvador Terán fue animador del programa juvenil “Competencia” junto a la talentosa locutora caraqueña Marlene de Ruido, bajo la producción de Juan José Villalobos y la dirección de Víctor Ruido, un espacio que contó con la alta sintonía de los jóvenes, estudiantes y de las familias en general. Actualmente comparte su tiempo con sus cinco hijos, dos larenses; Diego Luis y María Gabriela y tres zulianas: Janina, Jennifer y la menor María Milagros. Ellos representan el mayor afecto para él, son el motor que impulsa su vida. Es inmenso el amor que como padre ha sabido profesarles. Chavín planea su tercer matrimonio con la señora Carmen Barboza, quien lo acompaña, lo apoya y protege. Con renovado entusiasmo relanza su carrera como cantante al lado de Ricardo Portillo, sin duda su amigo leal y cercano. Con él vivió la dolorosa ruptura con Cardenales del Éxito, cuando la directiva de la agrupación les informó: “No seguirían en sus filas por viejos”. Ellos no se rindieron ante la afrenta, grabaron el tema irónico “Los Viejitos” y continuaron con sus exitosas carreras. El momento más aciago lo vivió Jesús Salvador el 20 de septiembre de 1995, cuando era director de Cardenales del Éxito. Ese día salió en el primer vuelo hacia Caracas, para entregar al sello disquero la producción de su agrupación para esa temporada. Al llegar a Maiquetía arreció el dolor de cabeza que desde la madrugada lo había molestado y se desvaneció en una banca del aeródromo. Era un accidente cerebro vascular (Ictus hemorrágico) que lo tuvo al borde de la muerte en el Hospital Militar de Vargas, del cual se ha recuperado parcialmente, afectándole su memoria lingüística y la genial verbalización que siempre poseyó. Recién me confesó que en los días post-trauma cerebral, pensó en suicidarse, incluso sintió que la muerte lo acechaba. Eso lo llevó a entregarle las llaves de su casa ubicada en la “Villa Gaitera” a sus vecinos, por si algún percance le ocurría. Hoy en día se arrepiente de ello y ora a Dios para que le conceda una larga vida y pueda seguir cantando, ayudando a gente amiga, protegiendo a sus hijos y así honrar el nombre con el que definieron su camino de hombre creyente: Jesús Salvador, la voz de nuestra feria y del canto de amor a la patria. “Venezuela estrella que vas galopante por grandes caminos vamos adelante siempre pa´ lante buscando de corazón la fe y la enseñanza del Libertador” (“Venezuela galopante”, Rincón Morales, 1979) Recordemos siempre su célebre frase, su grito de guerra en los escenarios: “Venezuela no es una moda, Venezuela es para siempre”. Chavín, chavo, hermanito menor, gran sagitario gaitero; celebramos tus 61 años de vida plena. Sigue amando a tu tierra, porque como bien nos enseñaste: “Venezuela es una vela que no la apaga nadie” como lo entonaste con Cardenales del Éxito para la posteridad:

“¿De qué te sirve llevar como adorno el estandarte sin sentirlo y sin querer si la patria es para amarle? ¿De qué te sirve llevar por toda ruta y camino? Venezuela hay que cuidarla y lucha por su destino” (“Siete estrellas”, Rafael Rodríguez, 1995) Twitter: @leonmagnom @leonmagnom Para recibir en tu celular esta y otras informaciones, únete a nuestras redes sociales, síguenos en Instagram, Twitter y Facebook como @DiarioElPepazo El Pepazo

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simonedemoraes · 3 years

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247- A procuradora mentirosa, h D ex-coordenadora da Lava Jato em São Paulo, espalhou neste sábado (16), durante seu comentário na CNN, uma fake news envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No quadro “Liberdade de Opinião”, Danelon atribuiu a Ciro Gomes declaração de que que Lula estaria fazendo aliança com diversos políticos, dentre eles Romero Jucá, Renan Calheiros e o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, em uma "tentativa de assaltar novamente os cofres públicos”. Danelon destila mentiras e diz que durante o mandato Lula houve um assalto à Petrobrás e a inúmeras estatais. https://www.instagram.com/p/CVHlkt-A-Ar/?utm_medium=tumblr

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elmartillosinmetre · 2 years

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Saxos que aman el flamenco

[Lidia Muñoz y Jesús Núñez fundaron el Dúo Lisus en el año 2011. / ACTÚA CÓRDOBA]

En su segundo álbum, el Dúo Lisus se acerca a obras recientes en las que saxo y electrónica beben de las fuentes del arte flamenco

Lidia Muñoz nació en Villamayor de Calatrava, un pequeño pueblo de Ciudad Real, pero conoció a Jesús Núñez, natural de Dos Hermanas, en el Conservatorio Superior de Sevilla. “Yo estuve luego dos años en Burdeos estudiando con Marie Bernardette, y allí entré muy en contacto con la música contemporánea, que es algo que a Jesús ya le preocupaba. Al volver, en 2011, tuvimos la idea de montar el dúo de saxofones. Éramos conscientes de que no había mucho repertorio, así que tocábamos arreglos de música clásica, pero en todos los conciertos metíamos siempre música específica para el dúo”.

De esa escasez de materia prima, surgió la idea de “empezar a trabajar con compositores para crear un repertorio nuevo, pero sin olvidar lo que ya estaba escrito. Sabemos que mucha de la música actual se toca en el estreno y luego se olvida, y queríamos ayudar a evitar eso”. Ese proceso de investigación sobre la literatura para dos saxos les llevó a la grabación de Diálogos, su primer disco, nacido en 2015 “un poco como referencia de las relaciones entre intérprete y compositor y también entre intérprete y público. Nos interesaban esas dos direcciones”. Su segundo trabajo ha visto la luz en el sello Calle 440 hace unos meses y lleva por título Alegoría flamenca.

“Uno de nuestros objetivos es hacer la música actual accesible a todos los públicos. La contemporánea está encerrada en guetos: hay una parte del público con muchos prejuicios y otra que no la conoce porque no se le da acceso. Por eso creamos Sombras, un espectáculo en el que trabajamos con una actriz. Y moviéndonos en este mismo sentido, nos pareció que el flamenco era un medio interesante para llegar a todo el mundo. El flamenco es un lenguaje universal que nos transforma, es muy de todos nosotros. Queríamos hacer llegar la música contemporánea desde otro prisma, para que fuera percibida de otra manera”.

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El álbum se compone de trece piezas de doce compositores (sólo repite Alfonso Romero) de distintas generaciones, desde Eduardo Polonio (1941) a Dativo Tobarra y Carolina Cerezo (1993). Cinco de esas obras han sido además encargos específicos que se han querido vincular al Centenario del famoso Concurso de Cante Jondo que tuvo lugar en Granada en 2022. “Son interludios breves que pedimos a Alberto Carretero, Dativo Tobarra, Eduardo Polonio, Lula Romero y Carolina Cerezo Dávila, que tenían que incorporar electrónica además de uno o dos saxos. Dimos libertad en eso. Además a cada uno le adjudicamos el nombre de un implicado en el Concurso de 1922. Pensamos en compositores que trabajaran habitualmente con electrónica. Es verdad que algunos con los que solemos trabajar, como Alfonso Romero o Dativo Tobarra, son también saxofonistas, pero hay que tener cuidado con esto. Tenemos que conocerlos muy bien antes, porque si no, muchas veces los saxofonistas que componen se limitan a crear obras que parecen catálogos de efectos, y a nosotros nos interesa más el desarrollo musical de nuestros instrumentos”.

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Convencida de que el saxo “es un instrumento muy maleable y aún pueden crearse técnicas nuevas”, Lidia Muñoz insiste en que su disco “no es flamenco. No queremos defraudar expectativas. No pretendemos hacer flamenco contemporáneo. Aquí el flamenco no es el fin, es un medio. Los compositores tenían libertad para escribir con su lenguaje una obra inspirada en algún elemento flamenco, pero no tenían que hacer flamenco. Juan de Dios Aguilera por ejemplo coge un martinete para transformarlo. Se inspira en el flamenco, pero no hace flamenco. Algunas obras pueden parecer un poco más por el trato del melisma o algún tipo de escala… De todas formas cuando aparecen esos elementos en una obra la gente la siente un poco más cercana. Hay mucha gente que dice no entender la música contemporánea. Pero no es entender, es sentir. El matiz que le da ese elemento flamenco, que está tan dentro de nosotros, a veces sí les hace sentir algo, y eso es lo que buscamos”.

Presentado en el Festival de Música Contemporánea de Córdoba poco antes de la grabación, que se hizo en diciembre pasado, Lidia Muñoz se da ya por satisfecha “con dejar fijadas estas obras en un soporte. Es una forma de preservarlas, de que no se olviden después de estrenarse, como tantas veces. Nos gustaría por supuesto poder presentar este repertorio en muchos sitios, aunque en los festivales y los ciclos generalistas es muy difícil que te dejen hacer algo así. Estamos empezando también a movernos por espacios alternativos. Y la experiencia con el público siempre es positiva. No notamos rechazo. Al revés, cuando mezclamos clásica con contemporánea, al final del concierto la gente que se acerca a preguntar siempre lo hace por las obras nuevas. Por algo será”.

Lou Cabridan. Impresiones de la música francesa

El saxofonista Pablo González Balaguer y la pianista Sinforosa Petralia han dejado en el sello Calle 440 un disco de título enigmático: “Lou Cabridan” es en occitano “El abejorro”, que es como se llama el último movimiento de la obra que abre el CD, los Tableaux de Provence de Paule Maurice (1910-1967), una partitura en cinco tiempos escrita entre 1948 y 1955 para saxofón y orquesta, aunque se ha hecho más habitual escucharla en su versión con piano. Es el mismo camino seguido por las Impressions d’Automne (1905) de André Caplet (1878-1925), cuyo origen es una Elegía anterior para violonchelo y orquesta. El álbum se cierra con otra obra que tiene el saxofón como destino original: el Aria (1936) de Eugène Bozza (1905-1991), una pieza de extraordinario idiomatismo para el instrumento.

Entre medias, quedan transcripciones de dos auténticas obras maestras de la música francesa de principios del siglo XX. En realidad, el Preludio a la siesta de un fauno de Claude Debussy nació en 1894 como música orquestal, pero es tanta la modernidad que encierra esa música que muy a menudo se ha colocado como el punto de partida de todo el siglo musical. En cuanto a la Sonatina para piano de Maurice Ravel (1903-05) fue adaptada para oboe y piano por un especialista en estas lides, el oboísta francés David Walter (1958), y desde su publicación así en 2001 ha sido asumida por otros muchos instrumentos melódicos, aquí el saxofón.

Pablo González Balaguer (Burjasot, Valencia, 1991) y Sinforosa Petralia (Trapani, Sicilia, 1988) se conocieron en Basilea en 2016 y allí empezaron a tramar este primer álbum conjunto que anticipa una promisoria carrera musical como dúo.

[Diario de Sevilla. 9 -05-2022]

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