Tumgik
#lista de diálogos
spn-imagines-br · 3 months
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Como funciona: É bem simples, vocês podem mandar o número de diálogos que vocês querem, pode ser mais de um sem problemas 🫶🏻. Só peço que mandem com quem vocês querem o pedido.
Exemplo: " diálogos 5 e 10 com Castiel"
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1 - Como é que sempre acabo ligando para você quando não consigo dormir?
2 - Ei, olhe para mim, estamos bem.
3 - Eu sinto muito, nunca foi minha intenção te magoar
4 - Desculpe, mas não me lembro de pedir sua opinião.
5 - Eu sei que você não quis dizer isso, mas ainda dói.
6 - Ok, talvez eu esteja com um pouco de ciúme
7 - Ele não é meu namorado!
8 - Podemos conversar em particular?
9 - Eu não te odeio, é que você me faz sentir coisas que não entendo.
10 - Estou grávida.
11 - Você será um ótimo pai.
12 - Se você roubar o cobertor, vou colocar meus pés gelados em você.
13 - Você é tão inteligente, mas é tão estúpido ao mesmo tempo.
14 - Você não deveria beber tanto?
15 - Oh meu Deus! Você está apaixonada por ele!
16 - Gritar um com o outro do outro lado da sala não conta como ter uma conversa adequada sobre seus sentimentos.
17 - Você quer sair algum dia...? / Como um encontro? / S-sim, como um encontro
18 - Não esconda seu rosto, gosto desse sorriso tímido.
19 - Sou apaixonado por você desde que éramos crianças.
20 - Está chovendo muito, por que você está aqui?
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idollete · 6 months
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ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; elenco lsdln x leitora deprimida; menção a insegurança; consumo de drogas ilícitas.
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agustín della corte:
ele tem os melhores abraços de urso desse mundo, vai te pegar no colo, te deixar bem aninhada ao peito dele e te fazer se sentir segura ali enquanto faz carinho no teu cabelo e fica quietinho, deixando que você se acalme um pouco.
a tentativa dele para te animar é pegar o cachorrinho no colo e fingir que é o animal que está falando contigo, vai falar besteiras até te fazer rir e colocar o cachorro no seu colo, dizendo que os cães são uma ótima companhia em dias tristes.
não é muito falante em momentos assim, prefere te dar a paz de espírito necessária e só te fazer companhia, mas se você pedir para conversar, para que ele te faça pensar em outra coisa, ele vai ter uma lista infinita de assuntos para debater contigo.
é do tipo que tentaria te convencer a sair de casa, te levaria para uma praia deserta (ou qualquer lugar cercado de natureza) e passaria o dia contigo lá.
agustín pardella:
fica, literalmente, de coração partido quando te vê triste, a dor que ele sente quando você está mal beira o físico, então, ele faz o possível e o impossível para te ver bem novamente.
quando te percebe mais introspectiva, chega de mansinho, acaricia o topo da sua cabeça, sabe que não pode ser abrupto demais, senta do teu lado e pergunta o que há de errado.
quer espaço? ele dá. quer colo? ele dá. quer chorar até dormir? ele vai ficar do teu lado, enxugar todas as suas lágrimas e te abraçar apertado. quer quebrar alguma coisa? ele arranja algo. a única coisa que ele não faz é concordar em fingir que você está bem, porque acha que isso só piora as coisas.
na hora de dormir, ele é super doce ao sussurrar no seu ouvido o quanto ele te ama, te diz palavras de incentivo e te lembra o quão forte você é, que sempre vai estar ali, por ti e para ti.
enzo:
ao te flagrar com o semblante abatido, vai se aproximar, segurar o teu queixo com delicadeza e perguntar “qué pasa, nena? dímelo”. prefere conversar antes de mais nada, quer entender a situação, porque acredita que o diálogo pode ser um processo de cura também. vai te ouvir com toda a atenção e tentar, contigo, acessar a parte mais profunda de ti, para que você possa entender de onde vem a dor.
quando vocês finalizam a conversa, ele vai te dar um sorriso terno e dizer “tudo bem, o que vamos fazer é o seguinte…”. aqui, na personalidade mais protetora dele, vai te dizer que o primeiro passo é sair da cama e tomar um banho, vai te dar banho, te vestir, fazer um café reforçado e tenta planejar algo contigo para o dia.
antes de dormir, ele deita de frente para ti e faz questão de te lembrar que está tudo bem em não estar bem às vezes e que isso faz parte da vida, não de um jeito a invisibilizar a sua dor, mas para frisar que você não precisa lutar contra os seus sentimentos e que deve (e precisa) senti-los. se você chorar um pouco depois disso, ele vai secar suas lágrimas e beijar suas bochechas molhadas.
no dia seguinte, ele acorda antes de ti e permanece na cama, te esperando. a primeira coisa que pergunta é como você está se sentindo.
esteban:
deixa de lado toda e qualquer obrigação que ele tinha naquele dia para cuidar de ti, ele abre mão de tudo mesmo, nada mais importa além do teu bem-estar.
passa o dia te paparicando de todas as formas possíveis, vai cozinhar seus pratos favoritos, vai fazer um docinho pra ti (brigadeiro, com certeza!!!) e vai sempre aparecer na porta do quarto perguntando se tem mais algo que ele pode fazer pra te ajudar.
para te consolar, vai te lembrar de tudo que você já conquistou antes. se você estiver insegura consigo mesma, seja a nível profissional/acadêmico ou insegurança física, ele vai te fazer se sentir suficiente através das palavras, porque te lembra o quanto você é capaz, forte, linda, inteligente etc. te cobre de elogios da cabeça aos pés.
se a sua tristeza persistir por muito tempo, ele, com todo jeitinho do mundo, vai perguntar se você não quer conversar com alguém, um profissional. se você ficar receosa, ele vai dizer que não tem nada de errado com isso, na verdade, ele acha que todo mundo deveria fazer terapia uma vez na vida. e ele diz que só quer te dar toda a ajuda possível, porque se preocupa muito contigo.
fran:
fica triste junto com você, ele odeia te ver mal e a sensação de impotência de não poder fazer nada para tirar esse sentimento de ti. vai te acomodar nos braços dele quando vocês estão deitados na cama, te deixar encolhidinha contra o peito dele e te abraçar bem apertado. vocês ficam nessa mesma posição por horas.
em algum ponto do dia, ele iria decidir que ficar na cama não é a solução para os problemas e te convenceria a sair do quarto um tico e ficar na varanda, te prometendo que ver a natureza vai te ajudar a espairecer um pouco.
vai usar da arte para tentar te ajudar, seja comprando uma tela para que vocês façam uma pintura, te ajudando com uma colagem, fazer algo com argila, algo que seja bastante imersivo e te tire da sua própria cabeça por um momento.
no final do dia, ele te surpreende com uma festa do pijama improvisada, que nada mais é do que comer todos os seus doces favoritos (que ele mesmo fez) e assistir aos seus filmes prediletos.
matías:
a primeira reação dele é tentar te fazer dar risada a qualquer custo, faz várias gracinhas e palhaçadas até que consiga arrancar um sorrisinho que seja de ti. vai aparecer com o violão no quarto e cantar alguma rima tosca que acabou de inventar só para te animar um pouco.
quando ele percebe que você permanece triste, vai tentar te animar sugerindo que façam algum passeio para um lugar que você goste muito. se você topar, acabam indo, na verdade, para perto da praia e ficam vendo o sol de pondo em algum morrinho, distantes das outras pessoas, enquanto fumam um baseado.
tenta te deixar fora de casa o máximo que puder, vai escolher o caminho mais longo na volta, se demora passando pela orla, porque sabe o quanto você sempre gostou de apreciar o mar e sentir o cheirinho de maresia. vai com todas as janelas do carro abertas, às vezes acelera um tico pra você sentir o vento batendo no seu rosto e sorri quando te vê com um semblante mais leve.
em casa, ele vai tomar um banho quentinho contigo, no chuveiro mesmo, porque ele fica abraçado a ti debaixo d'água por um tempão. vai acariciar sua cintura, as costas, sendo que nada é sexual, ele só quer te mostrar o quanto te ama e a melhor maneira que ele sabe fazer isso é através de um abraço que dispensa palavras.
pipe:
assim que vocês acordam ele tem a mania de te puxar para um abraço de urso e encher o seu rosto de beijos, mas quando ele faz isso e você começa a chorar e ele fica genuinamente confuso. não fala nada, no entanto, só continua a te manter aconchegada nos braços dele e vai te dar o seu tempinho para se recompor.
deixa o resto do dia ao seu critério também, mas prefere ficar em casa, porque acha que a tranquilidade vai te fazer bem. é do tipo que deixa o celular de lado e dedica todo o tempo dele a te dar atenção.
a primeira pergunta que ele te faz não é “o que aconteceu?”, ele pergunta primeiro se você quer conversar sobre isso e é super compreensivo independente da sua resposta. se quiser conversar, ele vai te ouvir com toda a atenção. se não quiser, ele vai dizer “tudo bem, mas me diz como eu posso te ajudar, porque eu quero fazer isso”.
à noite, ele te surpreende quando aparece em casa com um buquê de rosa e uma caixa de bombons. vai ter um sorriso bobinho, quase tímido, no rosto quando te entrega, te dizendo que dessa vez promete que os chocolates são todos seus e ele não vai roubar nenhum. mais tarde, vocês acabam juntinhos na cama dividindo-os e trocando beijinhos com gosto de doce.
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dramaticcrow · 5 months
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(Eng Prompt List)
Day 1: Moon and Sun | Space AU | Royal AU - “My Missa”
Day 2: Vampires | Mermaids | Gods - “I'll be here when you're ready”
Day 3: Mafia | Past lives | Cat Missa and Crow Philza - “As long as you are with me you will never feel alone”
Day 4: Confession | Emergency | Murder - “The sky is the limit”
Day 5: Language of flowers | Hanahaki | Spy X Family AU - “No one ever told me that love hurt”
Day 6: First times | Emergency room | Separation - “It's not goodbye, it's see you soon”
Day 7: Disease | Hot chocolate | Comfort - “The family is forever”
Extra prompts:
Pirates
Anniversary
Red thread of destiny
“I love you, I'm sorry I couldn't tell you sooner”
Family
Ghibli
Lullaby
“I would never choose to love another”
New parents
DeathDuo/Pissa Week
Reglas/Rules:
(Esp)
Entonces eh decidido que haré este reto agradezco a mi amigo Irl y a los chicos de Discord por apoyarme y darme ideas para la lista! Así que aquí vamos…
Las dos primeras imágenes contienen los prompts para esta Pissa/DeathDuo Week, contiene dos prompts y un diálogo. Puedes elegir el prompt que más te guste o combinarlos para darle tu propio toque personal :D
Las reglas de este reto son las siguiente:
1. La escritura y el arte están permitidos, puede ser solo uno o ambos como más se le acomode a cada uno.
2. No @ a los cubitos irl, tanto en vuestro arte como en vuestros fics (en el caso de que lo suban a X o Insta)
3. El contenido Dark y sensible como; Yandere, Personajes posesivos, Daño a uno mismo, Sangre, Muerte, Etc… está permitido siempre cuando se etiquete correctamente. (En caso de que tengas una idea y no sabes si está permitido puedes enviarme un mensaje)
4. No es necesario hacer los siete días, puedes hacer cuantos quieres y con los que te sientas cómodo.
5. Este reto es tanto de Pissa (pareja romántica) como DeathDuo (pareja platónica) por lo que los prompts están hechos para que sean cómodos para los dos lados de la comunidad, solo por favor etiqueten debidamente si es Pissa o DeathDuo.
6. La semana que he escogido para este reto es del 1 de Junio al 7 de Junio, aunque pueden tener todo el mes de Junio para publicar su arte/escritura
7. Y la última regla pero no menos importante… no olviden divertirse!
(Eng)
So I've decided that I will do this challenge I thank my friend Irl and the guys on Discord for supporting me and giving me ideas for the list! So here we go...
The first two images contain the prompts for this Pissa/DeathDuo Week, it contains two prompts and a dialogue. You can choose the prompt you like the most or combine them to give it your own personal touch :D
Also, if one of the days doesn't suit you or you don't feel comfortable with that prompt there is a list of nine extra prompts that you can also choose from.
The rules of this challenge are this:
1. Writing and art are allowed, it can be just one or both as it suits you best.
2. no @ to the irl, in your art and in your fics (in case you upload it to X or Insta) 3.
3. Dark and sensitive content such as; Yandere, Possessive characters, Self harm, Blood, Death, Etc... is allowed as long as it is tagged correctly. (In case you have an idea and don't know if it is allowed you can message me).
4. You don't have to do all seven days, you can do as many as you want and as many as you feel comfortable with.
5. This challenge is both Pissa (romantic couple) and DeathDuo (platonic couple) so the prompts are made to be comfortable for both sides of the community, just please tag properly if it's Pissa or DeathDuo.
6. The week I have chosen for this challenge is from June 1 to June 7, although you can have the whole month of June to post your art/writing.
7. And last but not least rule... don't forget to have fun!
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equipebrasil · 7 days
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Ch-ch-changes…
🌟 Novidades
Sobre as comunidades: a partir de agora, você receberá uma notificação quando um post seu receber 10 reações (sem contar as suas próprias reações). Queremos enviar alguma notificação quando acontecerem reações, mas sem precisar enviar uma de cada vez (evitando, assim, uma enxurrada de notificações). Conte para a gente o que você achou!
Administradores e moderadores das comunidades agora terão que informar um motivo ao moderar um comentário.
Usuários desconectados, ou talvez novos visitantes do Tumblr, agora podem solicitar que novas comunidades sejam colocadas na lista de espera. Eles terão que fazer login ou se inscrever antes de concluir a solicitação.
Pessoal do Brasil que está chegando ao Tumblr: lançamos muitos recursos para o Comunidades. Por exemplo, as comunidades recomendadas no feed Para Você e carrosséis com comunidades relacionadas a alguma pesquisa ou visualização de páginas de tags que você tenha feito nos aplicativos móveis.
🛠️ Melhorias
A partir de agora, se você descartar alguma das recomendações que aparecem no "Confira estes blogs", elas serão descartadas para sempre.
Novos domínios personalizados não estavam recebendo certificados SSL renovados, e acabavam por não ficar acessíveis de forma adequada. Já corrigimos o problema, e novos certificados SSL foram concedidos aos domínios afetados.
Também corrigimos um problema que causava um erro ao abrir arquivos e páginas personalizadas de blogs com domínios personalizados.
Algumas caixas de diálogo na web, mesmo que abertas, não estavam desabilitando os atalhos de teclado para o feed. Exemplo: você continuava podendo curtir um post com a tecla "l" mesmo que a caixa de diálogo estivesse aberta em cima do post. O problema já foi corrigido.
Bloquear uma comunidade na seção Atividade era uma opção que estava aparecendo como disponível na web, mas, na real, essa não é uma opção possível. Por isso, a removemos. Em vez de bloquear a comunidade, você pode simplesmente sair dela.
A seção de tags do Comunidades foi atualizada para ficar claro que elas ajudam a sua comunidade a ser descoberta.
Fizemos pequenas melhorias de design nas comunidades. Menos espaço desperdiçado para a alegria geral!
🚧 Em andamento
Já estamos sabendo que alguns anúncios estão interrompendo o áudio de fundo no iOS e estamos trabalhando na correção! Também recebemos informação sobre um som estranho que "parece um grilo", que achamos estar relacionado.
Está tendo algum problema? Preencha o formulário de ajuda e entraremos em contato com você assim que possível!
Deseja enviar comentários e sugestões? Confira o blog “Work in Progress” e comece a conversar com a comunidade.
Quer apoiar o Tumblr diretamente? Confira o novo selo de Assinante no TumblrMart!
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jartita-me-teneis · 3 months
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Ctrl + E - Seleccionar todo
Ctrl + N - Negrita
Ctrl + C - Copiar
Ctrl + D - Rellenar
Ctrl + B - Buscar
Ctrl + G - Guardar
Ctrl + L - Reemplazar
Ctrl + K - Italic
Ctrl + U - Nuevo libro de trabajo
Ctrl + A - Abrir
Ctrl + P - Imprimir
Ctrl + R - Nada bien
Ctrl + S - Subrayado
Ctrl + V - Pegar
Ctrl W - Cerrar
Ctrl + X - Cortar
Ctrl + Y - Repetir
Ctrl + Z - Deshacer
F1 - Ayuda
F2 - Edición
F3 - Pegar el nombre
F4 - Repite la última acción.
F4 - Al ingresar una fórmula, cambie entre referencias absolutas / relativas
F5 - Ir a
F6 - Panel siguiente
F7 - Corrector ortográfico
F8 - Ampliación del modo.
F9 - Recalcular todos los libros
F10 - Activar la barra de menú
F11 - Nueva gráfica
F12 - Guardar como
Ctrl +: - Insertar la hora actual
Ctrl +; - Insertar la fecha actual.
Ctrl + "- Copia el valor de la celda arriba
Ctrl + '- Copia la fórmula de la celda de arriba
Cambio - Ajuste de compensación para funciones adicionales en el menú de Excel
Shift + F1 - ¿Qué es?
Shift + F2 - Editar comentario de celda
Shift + F3 - Pegar la función en la fórmula
Shift + F4 - Buscar siguiente
Mayús + F5 - Buscar
Mayús + F6 - Panel anterior
Mayús + F8 - Añadir a la selección
Shift + F9 - Calcular la hoja de cálculo activa
Shift + F10 - Visualización del menú emergente
Shift + F11 - Nueva hoja de cálculo
Mayús + F12 - Guardar
Ctrl + F3 - Establecer nombre
Ctrl + F4 - Cerrar
Ctrl + F5 - XL, tamaño de la ventana de restauración
Ctrl + F6 - Ventana del siguiente libro de trabajo
Shift + Ctrl + F6 - Ventana del libro de trabajo anterior
Ctrl + F7 - Mover ventana
Ctrl + F8 - Cambiar tamaño de ventana
Ctrl + F9 - Minimizar el libro de trabajo
Ctrl + F10 - Maximizar o restaurar ventana
Ctrl + F11 - Insertar 4.0 hoja de macros
Ctrl + F1 - Abrir archivo
Alt + F1 - Insertar un gráfico
Alt + F2 - Guardar como
Alt + F4 - Salida
Alt + F8 - Cuadro de diálogo macro
Alt + F11 - Editor de Visual Basic
Alt + 64 - @
CTRL + Esc. Puedes regresar rápidamente a la pantalla de inicio. Y aquí no ha pasado nada.
Ctrl + Shift + F3 - Crear un nombre usando los nombres de las etiquetas de fila y columna
Ctrl + Shift + F6 - Ventana anterior
Ctrl + Shift + F12 - Impresión
Alt + Shift + F1 - Nueva hoja de cálculo
Alt + Shift + F2 - Guardar
Alt + = - AutoSum
Ctrl + `- Cambiar valor / visualización de la fórmula
Ctrl + Shift + A - Insertar los nombres de los argumentos en la fórmula
Alt + flecha abajo - lista de vista automática
Alt + '- Formato de diálogo de estilo
Ctrl + Shift + ~ - Formato general
Ctrl + Shift +! - Formato de coma
Ctrl + Shift + @ - Formato de hora
Ctrl + Shift + # - Formato de fecha
Ctrl + Shift + $ - Formato de moneda
Ctrl + Shift +% - Formato de porcentaje
Ctrl + Shift + ^ - Formato exponencial
Ctrl + Shift + & - Coloque el borde del contorno alrededor de las celdas seleccionadas
Ctrl + Shift + _ - Eliminar el borde del contorno
Ctrl + Shift + * - Seleccione la región actual
Ctrl ++ - Insertar
Ctrl + - - Eliminar
Ctrl + 1 - Formato del diálogo de celda
Ctrl + 2 - Negrita
Ctrl + 3 - cursiva
Ctrl + 4 - Subrayado
Ctrl + 5 - Tachado
Ctrl + 6 - Mostrar / Ocultar objetos
Ctrl + 7 - Mostrar / Ocultar barra de herramientas estándar
Ctrl + 8 - Alternar símbolos de esquema
Ctrl + 9 - Ocultar líneas
Ctrl + 0 - Ocultar columnas
Ctrl + Shift + (- Mostrar líneas
Ctrl + Shift +) - Mostrar columnas
Alt o F10 - Activar el menú
Ctrl + Tab - En la barra de herramientas: Siguiente barra de herramientas
Shift + Ctrl + Tab - En la barra de herramientas: Barra de herramientas anterior
Ctrl + Tab - En un libro: activa el siguiente libro
Mayús + Ctrl + Tab - En una c arpeta: activar la carpeta anterior
Ficha - Siguiente herramienta
Mayús + Tabulador - Herramienta anterior
Entrar - Hacer el pedido
Mayús + Ctrl + F - Lista desplegable de fuentes
Mayús + Ctrl + F + F - Formato de cuadro de diálogo de celdas Fuente de pestaña
Mayús + Ctrl + P - Lista desplegable de tamaño de punto.
........................
Ctrl + E - Select all
Ctrl + N - Bold
Ctrl + C - Copy
Ctrl + D - Fill
Ctrl + B - Search
Ctrl + G - Save
Ctrl + L - Replace
Ctrl + K - Italic
Ctrl + U - New workbook
Ctrl + A - Open
Ctrl + P - Print
Ctrl + R - Not good
Ctrl + S - Underline
Ctrl + V - Paste
Ctrl W - Close
Ctrl + X - Cut
Ctrl + Y - Repeat
Ctrl + Z - Undo
F1 - Help
F2 - Edition
F3 - Paste the name
F4 - Repeat the last action.
F4 - When entering a formula, switch between absolute/relative references
F5 - Go to
F6 - Next panel
F7 - Spell checker
F8 - Expansion mode.
F9 - Recalculate all books
F10 - Activate the menu bar
F11 - New graph
F12 - Save as
Ctrl +: - Insert current time
Ctrl +; - Insert the current date.
Ctrl + "- Copy the cell value above
Ctrl + '- Copy the formula from the cell above
Change - Offset adjustment for additional functions in Excel menu
Shift + F1 - What is it?
Shift + F2 – Edit Cell Comment
Shift + F3 - Paste the function into the formula
Shift + F4 – Find Next
Shift + F5 - Search
Shift + F6 - Previous Panel
Shift + F8 - Add to selection
Shift + F9 - Calculate active spreadsheet
Shift + F10 - Popup menu display
Shift + F11 - New Spreadsheet
Shift + F12 - Save
Ctrl + F3 - Set name
Ctrl + F4 - Close
Ctrl + F5 - XL, restore window size
Ctrl + F6 - Next workbook window
Shift + Ctrl + F6 - Previous workbook window
Ctrl + F7 - Move window
Ctrl + F8 - Resize window
Ctrl + F9 - Minimize the workbook
Ctrl + F10 - Maximize or restore window
Ctrl + F11 - Insert 4.0 Macro Sheet
Ctrl + F1 - Open file
Alt + F1 - Insert a chart
Alt + F2 - Save As
Alt + F4 - Exit
Alt + F8 - Macro Dialog Box
Alt + F11 - Visual Basic Editor
Alt + 64 - @
CTRL + Esc. You can quickly return to the home screen. And here nothing has happened.
Ctrl + Shift + F3 – Create a name using row and column label names
Ctrl + Shift + F6 - Previous window
Ctrl + Shift + F12 - Print
Alt + Shift + F1 - New Spreadsheet
Alt + Shift + F2 - Save
Alt + = - AutoSum
Ctrl + ` – Change value/formula display
Ctrl + Shift + A - Insert argument names into the formula
Alt + down arrow - auto view list
Alt + '- Format style dialog
Ctrl + Shift + ~ - General Format
Ctrl + Shift +! - Comma format
Ctrl + Shift + @ - Time format
Ctrl + Shift + # - Date format
Ctrl + Shift + $ - Currency Format
Ctrl + Shift +% - Percentage format
Ctrl + Shift + ^ - Exponential format
Ctrl + Shift + & - Place the outline border around the selected cells
Ctrl + Shift + _ - Delete the outline border
Ctrl + Shift + * - Select the current region
Ctrl++ - Insert
Ctrl + - - Delete
Ctrl + 1 - Format Cell Dialog
Ctrl + 2 - Bold
Ctrl + 3 - italic
Ctrl + 4 - Underline
Ctrl + 5 - Strikethrough
Ctrl + 6 - Show/Hide objects
Ctrl + 7 - Show/Hide Standard Toolbar
Ctrl + 8 – Toggle Outline Symbols
Ctrl + 9 - Hide lines
Ctrl + 0 - Hide columns
Ctrl + Shift + (- Show lines
Ctrl + Shift +) - Show columns
Alt or F10 - Activate the menu
Ctrl + Tab - In the toolbar: Next toolbar
Shift + Ctrl + Tab - In the toolbar: Previous Toolbar
Ctrl + Tab - In a book: activate the next book
Shift + Ctrl + Tab - In a folder: activate the previous folder
Tab - Next tool
Shift + Tab - Previous Tool
Enter - Place the order
Shift + Ctrl + F – Font dropdown list
Shift + Ctrl + F + F - Format Cells Dialog Box Tab Source
Shift + Ctrl + P - Point size drop-down list.
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sunshyni · 8 months
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ㅤ✉︎ amor de flashcard pt.1
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⌫ notes: essa é a primeira parte do pedido do meu amorzinho @lovesuhng. Resolvi dividir em duas partes porque gosto de deixar vocês com esse gostinho de quero mais, e também porque tenho medo da leitura ficar cansativa. Queria dizer que tô amando escrever absolutamente qualquer coisa com o Johnny, acho que ele combina muito com esse cenário universitário e esportivo (apesar de eu abordar mais o primeiro nessa one do que o segundo, diferentemente de Penn U). Por mim eu faria uma série inteirinha só do Johnny sendo jogador em qualquer modalidade com esse jeitinho de menino skatista que ele tem.
⌫ w.c: 1.5k
⌫ warnings: pode não parecer nessa primeira parte, mas o Hendery é uma parte importante do plot, a personagem principal trabalha num cabeleleiro num bairro coreano (créditos ao teaser do Johnny de mystery in Seoul), tá bem levinho, como todo conteúdo meu do Johnny por aqui, ele tá parecendo um personagem de um filme romântico clichê e no mais é isso, preciso parar de tagarelar KKKKKK
⌧ Boa leitura, docinhos! ♡
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Você conheceu Johnny no dia da orientação e apresentação da universidade que os veteranos organizavam todos os anos no intuito de se aproximarem dos recém-matriculados, você se surpreendeu com a facilidade e normalidade com a qual ele tinha para fazer amizades, nem era o primeiro dia de aula e seu jeito carismático já havia garantido alguns números de telefone e convites para andar de skate numa praça da região. Johnny já havia trocado uma dúzia de palavras com todas as pessoas que compunham o grupinho, na sua maioria bolsistas, mas demorou para falar com você, considerando que estava sempre dispersa tentando assimilar toda a magnitude do campus que você sonhara em passar as tardes lendo algum livro da lista obrigatória, referente a alguma das aulas que você fazia parte. Com frequência você se desviava do grupo de estudantes sem perceber, perseguindo a voz alta do veterano ou mesmo de Johnny que vez ou outra ria como se alguém tivesse o contado a piada mais engraçada do Guinness Book.
— Vocês têm mais alguma pergunta? — Hendery, o veterano, questionou quando vocês pararam num corredor aberto a uma área de descanso ao ar livre, com alguns puffs coloridos que te faziam lembrar de uma empresa Google. Ele fazia completamente seu tipo, parecia meio geek e descolado, talvez cursasse algo relacionado a tecnologia como ciência da computação ou análise e desenvolvimento de sistemas, era extrovertido na medida certa, conversava com todos mas não necessariamente era o primeiro a dar início ao diálogo. Toda essa junção de personalidade fazia seu coração disparar e martelar no seu ouvido, te impedindo de ouvir as primeiras palavras de Johnny direcionadas a você.
— Ei, 'cê pode me emprestar esse elástico no seu pulso? Esqueci o meu em casa e esse calor tá me matando — Johnny falou baixinho só para você ouvir, os cabelos geralmente cumpridos para um cara, eram de um loiro tingido muito bonito, brilhavam na luz do sol e pareciam tão sedosos quanto os seus. Você olhou para o rosto do Suh sem compreender muito do que ele tinha dito por estar ocupada demais reparando na camiseta e nos acessórios que Hendery utilizava, a correntinha e os brincos mínimos cintilavam, mas nada se comparava com o sorriso que ele esboçava quando um dos calouros evocava o nome de alguns professores que ele claramente gostava — O elástico.
O Suh apontou para o item no seu pulso, elevando as sobrancelhas na direção dele para que você tivesse certeza do que ele estava falando sobre.
— Ah, o elástico — Você o tirou do braço, entregando para Johnny que não conseguiu se conter em te lançar uma piscadela singela, ele juntou o cabelo e o prendeu de uma forma que evidenciava que ele já estava acostumado com o cumprimento, levando em conta que o movimento parecia se tratar de um hábito.
Por algum motivo, um elástico transformou o que deveria ter sido uma interação solitária em um relacionamento saudável entre dois amigos, Johnny passou a ser sua dupla de trabalho fixa, mas todo mundo achava que era por ele ser um preguiçoso, quando na verdade você gostava da presença dele, do fato dele ser um tagarela em 99% do tempo enquanto o 1% ele dedicava para estudar com você, com o auxílio de mil e um flashcards sobre matérias variadas do curso de vocês dois. Ele estava quase sempre no seu ambiente de trabalho, um cabeleleiro estilo coreano em que a maioria dos clientes eram senhoras acima dos 60 anos que adoravam quando Johnny chegava com um skate e seu sorriso bem-humorado no lugar.
Sua paixonite pelo veterano ainda persistia mesmo depois de alguns semestres depois da orientação, vocês tinham trocado algumas palavras triviais pelo campus, um “bom dia” impessoal, um “me desculpa!” agudo da sua parte quando você trombou com Hendery acidentalmente num dos corredores da universidade, e um “relaxa!” seguido de um sorriso gentil, no entanto nos últimos dias tudo parecia um tanto quanto nublado com a sua nova descoberta de que talvez, no fundo, você achasse Johnny verdadeiramente atraente, até demais.
— 'Cê pode dar um jeito nisso? — Ele entrou de repente no cabeleleiro, formal da cabeça aos pés com um terno moderno que continha margaridas em todo o tecido da peça, os cabelos agora curtos e escuros molhados, pingando ocasionalmente no tecido azul marinho da sua roupa. Você respirou fundo disfarçadamente quando Johnny se sentou na cadeira adequada para corte, de frente para o espelho horizontal e pôs suas mãos sobre os fios que pareciam ter sido lavados a cinco minutos atrás, por essa razão ele cheirava a sabonete, perfume caro e a loção pós barba — Evento de família. Fui obrigado a me vestir de forma adequada.
Você não podia sentir nenhum tipo de atração por ele porque além de ser completamente diferente de você, ninguém sabia desse tipo de relação duradoura que vocês nutriam e diferentemente de Hendery, que trabalhava na lanchonete do campus e dava aulas particulares sempre que possível, a família de Johnny Suh era inacreditavelmente rica, fazendo com que as suas únicas preocupações fossem te atormentar e jogar vôlei, o que ele fazia com excelência nos encontros dos garotos fora da faculdade, transpirando e tudo mais.
— Quem foi que te domou por um dia inteirinho pra te fazer sair de uma calça larga? — Você afastou os pensamentos intrusivos envolvendo Johnny e glândulas sudoríparas, optando por deixar a biologia de lado antes que você enlouquecesse com as imagens que seu cérebro involuntariamente criava.
— Até que não é tão ruim assim — Johnny afirmou procurando seus olhos no reflexo do espelho, fazendo com que você parasse de escovar os cabelos escuros e fixasse o olhar nele por alguns segundos que não foram nenhum pouco incômodos, na verdade, qualquer um que olhasse poderia perceber que vocês tinham algum tipo de ligação, as únicas pessoas que não conseguiam reconhecer isso eram vocês mesmos. O Suh foi o primeiro a quebrar o contato visual, se inclinando na cadeira para pegar uma escova no balcão abaixo do espelho e brincar com o item até que você terminasse o seu trabalho — 'Cê tá afim de ir em uma festa nesse final de semana?
— Não, Johnny. Sem chance — Você balançou a cabeça negativamente com a proposta dele que nem havia sido esclarecida ainda.
— Você é uma chata mesmo, eu nem comecei — Johnny virou a cadeira giratória de frente para você, provocando um leve atrito entre as suas peles, a dele coberta pelo tecido do traje formal e as suas pernas descobertas por um short jeans. Ele segurou suas mãos numa tentativa de te implorar para acompanhá-lo — Os meninos do time de vôlei estavam afim de planejar uma festa e eu ofereci minha casa como sede da reuniãozinha. Só vai ter a galera da universidade e você não precisa se preocupar com isso.
Ele apontou de você para ele e dele para você, falando a respeito do relacionamento que vocês tinham que não se tratava de um relacionamento amoroso, mas a forma com a qual ele gesticulou poderia deixar qualquer pessoa confusa, diante dessa hipótese você instintivamente corou, as bochechas de repente se tornando evidentes com toda quentura que de delas provinham.
— É, a gente é amigo, Johnny — Você o atingiu de leve no ombro, fazendo surgir um sorrisinho nos lábios dele e um assentir de cabeça com uma afirmação verbal, “É, isso”, ele disse, capturando sua mão de novo e só segurando-a dessa vez, sem ficar movendo suas palmas unidas pra lá e pra cá, fazendo você ficar nervosa com a possibilidade dele descobrir que você estava nervosa com o suor que as suas mãos poderiam eventualmente expelir — Eu não vou.
— Você vai sim. Você tem que ir — Johnny assegurou, apertando um pouco mais as suas mãos, provocando uma sensação de ansiedade no seu estômago, não a do tipo “vou vomitar”, era algo bom, prazeroso, o tipo de sentimento que vem a tona quando você está diante da sua pessoa preferida do mundo e talvez, só talvez, você estava começando a aceitar de que essa pessoa era o Suh, no entanto ele não poderia nem se quer suspeitar disso — Você pode se trancar no meu quarto se não estiver curtindo, eu dou um jeito de fazer todo mundo ir embora mais cedo e a gente pode jogar perguntas e respostas, em uma edição especial na qual só você vence.
— Eu sempre venço, Johnny.
— Não na edição de cultura pop — Ele revidou e você concordou após refletir a respeito por 3 segundos.
— Por favor, vai — Johnny suplicou, toda a atenção dele reservada para você, o cabelo numa bagunça molhada que você pensava seriamente em deixá-lo daquela forma, porque o estilo formal despojado tornava-o incrivelmente bonito e atraente numa forma que você achava ser impossível, mas Johnny dizia o contrário estando bem alí na sua frente, tão próximo que se ele se levantasse, seu rosto ficaria a centímetros de tocar o peito adornado pela camisa social e a gravata.
Mais por querer que ele soltasse suas mãos logo e virasse a cadeira de costas para você novamente, acabando com o mix de emoções que rondavam o seu ser internamente, você anuiu num gesto de cabeça sutil, desviando os olhos para um pôster na parede com alguns dizeres em coreano que você não saberia traduzir.
— Tá, eu vou.
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luvyoonsvt · 13 days
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sunday morning
lee seokmin x leitora
seokmin precisa de um pouco a mais de esforço para te alegrar num domingo de manhã
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, seokmin namorado adorável, apenas fofura matinal, um tiquinho de "tristeza" (mas logo passa)
avisos: menção a comida, estresse relacionado ao trabalho e achei que tá bastante meloso
contagem: 1880 palavras (ou algo assim)
notas: não sei exatamente o que é isso, estou tentando escrever de novo depois de muitas coisas acontecerem e saiu isso aqui (talvez tenha de outros membros... se for o caso, vou criar uma masterlist decente). perdoem os possíveis erros, incoerências, devaneios etc.
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morar com o seokmin incluía uma longa lista de vantagens, muitas das quais você ainda estava descobrindo. desde nunca ter se cansado fazendo qualquer tarefa, quer fosse porque seokmin já as teria feito ou porque ele se oferecia para te ajudar. problemas pra dormir? com ele sempre por perto pra te ajudar com algum método quase mágico? impossível. até mesmo fazer compras, algo que você sempre desgostou, ultrapassou o tolerável e se tornou agradável de se fazer com seokmin guiando o carrinho, roubando selinhos e lembrando diligentemente de itens específicos que ele sabia serem do seu gosto.
mas, no momento, tendo passado pouco mais de seis meses desde que tomaram a decisão de dar mais esse passo em seu relacionamento, você focou muito na conciliação da rotina. era uma grande preocupação sua, porém se mostrou ser bem fácil considerando que, bom... era lee seokmin. até mesmo suas poucas discordâncias durante esse tempo não renderam mais do que um tempinho de um dos dois fazendo bico.
foi adorável, embora pouco surpreendente, aprender que seu namorado dificilmente acordava de mau humor. e, quando acordava, as mudanças eram totalmente remediáveis: ele ficaria menos falante e algumas coisinhas o frustrariam com mais facilidade. até o momento, foi necessário apenas um pouco de carinho e diálogo — que consistia em convencer seokmin a falar sobre o que quer estivesse perturbando aquela cabecinha linda — para tirá-lo da espiral negativa que tanto o desgastava.
dentre todos os dias da semana, permeados pela rotina de trabalho de vocês, domingo era o melhor dos dias. não era só o fato de ser um dia livre pra ambos que fazia ser tão bom, mas havia duas variações das manhãs de domingo com lee seokmin. qualquer uma das delas te faria sentir tão feliz, sequer dando espaço pra tristeza pré-segunda-feira atormentar vocês.
ele poderia se aconchegar em você, falando sobre o quão quentinho e bom era ficar ali simplesmente abraçado e pedir "só mais cinco minutinhos, meu bem". minutinhos esses que se tornariam, no mínimo, mais duas horas de sono. coisa da qual você jamais reclamaria. mesmo que você não estivesse exatamente sonolenta, o cantarolar suave e estar nos braços de alguém que era expert em te encher de amor e carinho poderiam te ninar quase que instantaneamente.
e havia também as manhãs mais animadas. seokmin levantaria com a empolgação de um time de baseball — às vezes o esporte realmente poderia estar relacionado ao seu estado de espírito — e, talvez, com a fome equivalente também. em um dia ideal, você o seguiria rindo pra cozinha, depois de ser acordada com carícias e um doce bom dia. porém, da mesma forma que você aprendeu sobre as variações de humor de seokmin, ele também pôde aprender sobre as suas.
— bom dia, meu bem — o primeiro passo para te acordar era falar bem baixinho perto do seu ouvido.
o segundo, e um dos favoritos de seokmin, era encher você de beijinhos. cada parte de você que estivesse pelo caminho não escaparia. ele amava as reações que causava em você quando fazia isso.
foi aí que ele soube que algo estava errado. você não deu um único sorrisinho ou suspiro. do contrário, choramingou e tentou se cobrir.
ele testou o terreno aos poucos, acariciando o topo da sua cabeça e estendendo o carinho até sua nuca. vendo que não houve mais protestos, seokmin tentou mais uma vez.
— eu fiz café da manhã, hein. cortei umas frutinhas que você ama e preparei umas outras coisas...
— obrigada, amor. daqui a pouco eu levanto, pode ir comendo — nem mesmo a rouquidão habitual da sua voz pela manhã teria te feito falar tão amuada.
— tudo bem, dorme mais um pouco — então, após um último beijo, ele se esgueirou de volta para a cozinha.
disposto a esperar até você estivesse disposta a tomar um café da manhã adequado, seokmin beliscou algumas frutas enquanto pensava no que poderia ter te deixado daquela forma.
e não demorou muito para encontrar a resposta. é claro que poderia haver outra explicação, contudo a mais plausível naquele momento estava relacionada a ligação que você recebeu do trabalho ontem. seu chefe havia repassado muitas mudanças no design do apartamento de um cliente, o que custou horas de seu tempo e boa parte do seu bom humor se esvaiu também.
seokmin fez o possível para que você terminasse o dia bem, pelo menos. filminhos, pipoca, alguns doces que ele correu pra pegar no pequeno mercado de bairro — já que seu estoque havia se esgotado — e um tratamento especial quando foram se deitar mais tarde bastaram para te fazer relaxar.
mas o estresse sempre cobrava muito de você no dia seguinte.
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de volta ao quarto e o mais silenciosamente quanto possível, ele deixou tudo o que preparou na pequena mesa no espaço de leitura do quarto — que contava, além da mesa, com uma poltrona confortável e algumas prateleiras. rastejando para debaixo das cobertas com você, seokmin se rendeu a te encher de carícias.
— bom dia, amor — talvez um tempo a mais deitada realmente tenha te feito bem, mas seokmin estava decidido a só te deixar levantar daquela cama quando você estivesse feliz de verdade.
— bom dia, meu bem. descansou mais um pouco? — você balançou a cabeça positivamente, dando mais uma resposta que o agradou. — que tal eu te levar pra tomar um banho quente? um pouco de espuma, quem sabe uma massagem pra aliviar a tensão do trabalho extra de ontem... o que diz?
— não preciso de tanto, min. só me abraça um pouco e eu vou ficar totalmente bem — seokmin jamais negaria isso, então não hesitou em aconchegar você sobre ele.
o que não significava que ele havia desistido das ideias que teve: um banho morno juntos, café da manhã na cama e um pouco mais de dengo e afeto até cansarem de estar em meio às cobertas. portanto, mais uma vez, seokmin tentou te persuadir.
— você pode decidir entre um banho morno no chuveiro comigo ou eu posso encher a banheira e te mimar um pouco, o que prefere?
— você tá usando algum tipo muito fofo de educação positiva comigo? — ele riu da sua fala arrastada, mas não negou.
— você tem duas opções: ser mimada e amada ou ser amada e mimada. escolhe com cuidado, é por tempo ilimitado.
— não seria limitado? — você sentiu ele mover a cabeça num gesto negativo.
— ilimitado mesmo.
seokmin quis comemorar quando você finalmente se ajeitou para se virar pra ele e pôde ver seus olhinhos brilhando, além do sorriso finalmente aparecendo em seu rosto.
— bom dia, min.
você tinha absoluta certeza que uma das melhores visões do mundo era o sorriso do seokmin, mesmo antes de sua amizade evoluir pra um relacionamento. e agora, com essa visão matinal tão cativante, era impossível não se render a encher seu namorado de car��cias e retribui o olhar afetuoso que recebia dele com a mesma intensidade.
— bom dia, meu amor. tá se sentindo melhor? — os olhos de seokmin também eram uma grande fraqueza sua.
eles sempre transmitiriam a você tanta segurança e cuidado, exigindo de você honestidade, te hipnotizando até que começasse a despejar todas as frustrações que estivessem em sua mente. bastavam alguns segundos sob o olhar terno para que seus olhos lacrimejassem com os pensamentos que vinham à tona.
— fiquei tão irritada ontem, acho que me afetou mais do que imaginei — seu tom apologético fez o coração de seokmin se apertar um pouco, fazendo-o se apressar para te tranquilizar mais uma vez.
— eu entendo, meu bem. você se dedicou bastante e vai ter o retorno sobre as mudanças amanhã, merece um descanso. espero que nunca mais inventem de te dar trabalho extra no final de semana — a expressão emburrada do seu namorado te tirou mais um sorrisinho, embora você soubesse que o tom aborrecido era realmente sério. — agora vamos, se ajeita pra comer.
— obrigada por ser compreensivo assim... amo você, sabia? — ele foi rápido em concordar, murmurando um "eu te amo" entre alguns selinhos. — e desculpa ter deixado você tomando café sozinho. gosto tanto de te fazer companhia...
seokmin riu, dando um pequeno beijo no beicinho que se formou nos seus lábios.
— não precisa pedir desculpa. eu comi umas frutas, mas to com fome o bastante pra dividir com você um pouco do que eu trouxe.
quando seus olhos seguiram os dele em direção à bandeja em cima da mesa, sua breve confusão deu lugar àquela sensação calorosa que apenas as surpresinhas de lee seokmin poderiam causar em você.
após intercalar selares no rosto de seokmin com muitos "eu te amo", você foi quase saltitante pro banheiro com a desculpa de "ajeitar o ninho na sua cabeça" — o que seokmin sabia que te dava tempo o suficiente pra escovar os dentes e tudo mais também.
nos poucos minutos que ele te esperou, foi tomado pelo alívio com a melhora notável. ter você animada com as pequenas coisinhas que ele preparava sempre o deixaria feliz, mas quando esses gestos conseguiam tirar você de um momento particularmente ruim, eram ainda mais significativos.
quando você voltou, se ajeitaram adequadamente na cama para que nada fosse derrubado da bandeja e se mantiveram próximos o bastante para aproveitar o calor corporal um do outro — nada relacionado a vontade de seokmin roubar beijinhos de você a cada minuto, é claro.
o silêncio reconfortante entre vocês durou um pouco, sendo cortado apenas por um comentário ou outro
— que tal a gente ir naquele parque um pouco? amo ficar andando por lá enquanto você tira um milhão de fotos — você propôs, oferecendo um pedaço de morango rapidamente aceito por seokmin.
— se você aceitar modelar pra mim, tudo bem.
apesar de não ser sua especialidade, confiava na capacidade de seokmin para tirar as melhores fotos que você poderia ter, então concordou.
— ok, senhor fotógrafo, fique a vontade pra escolher meu outfit também.
você deu a seokmin o combo perfeito pra ele: um passeio num lugar que ele ama, a oportunidade dele tirar fotos suas enquanto estivesse distraída e, como bônus, fariam tudo usando roupas combinando. qualquer chance de andarem com peças que se complementassem eram motivo pro seu namorado passar o dia todo com um sorriso enorme e olhos brilhantes.
e, bom, você amava exibir que aquele homem (lindo, sorridente, gentil, carismático, delicioso) era exclusivamente seu. um traço que você quase considerava tóxico, mas que era orgulhosamente lembrada pelo próprio.
normalmente ele diria "se tem uma coisa que eu amo é que todo mundo saiba que eu tenho a namorada mais linda, sexy, inteligente, capaz, criativa" e muitos outros adjetivos que somente o romantismo do seokmin era capaz de organizar numa frase. você ficava tonta sempre que recebia os "ataques" de apreciação, um lembrete constante de que seu eu do passado merecia um tapinha nas costas por ter chamado seu amigo sorridente pra um encontro.
deitado ao seu lado, seokmin quase desistiu de sair de casa, mas ouví-la falar animadamente sobre lugares para posarem em "fotos de casal", ele não ousou sequer pensar em cancelar mais uma vez.
porém, podendo apreciar mais um pouquinho o domingo pacificamente ao seu lado, seokmin postergou o pequeno passeio. embora quisesse muito, preferiu gastar um tempinho a mais acariciando preguiçosamente sua cabeça num cafuné que quase colocou ambos pra dormir mais uma vez. era uma tranquilidade insubstituível, que o fazia sempre se sentir em casa.
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caostalgia · 1 year
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Harry Potter y Tú.
Aprendí los diálogos de la película y te observaba como un niño entusiasmado.
Talvez yo te recordaba a Hermione Granger, lista, ingenua pero que se vuelve torpe cuando se detiene a mirar a Ron, así como te miraba yo.
Quizá tenía la locura de Luna Lovegood, era feliz sin tratar de encajar, algo rara, pero en quien podías confiar, así como tú, que me tuviste a tu lado cuando las cosas salían mal.
Quiero pensar que de algún modo me viste como Ginny Weasley, sé que no fui directa, que no dije que me gustaste pero mis acciones lo hicieron evidente, todas mis preocupaciones llevaban tu nombre, tenía la necesidad de protegerte tal como ella lo hacía con Harry, dejando de lado sus propios intereses.
Probablemente eras más como Severus, muy malo demostrando sentimientos, aparentando, guardando secretos, siempre imponiendo, corriendo detrás de algo que no podías conseguir, tenías el corazón roto y no había ningún hechizo para reponerlo.
Tuvimos nuestra magia, creamos una historia, compartimos risas y tardes enteras hablando, quizá este no es el final que habrías planeado, sin embargo, este tren para los dos debe seguir avanzando.
¨Las palabras son, en mí no tan humilde opinión, nuestra más inagotable fuente de magia, capaces de infringir daño y de remediarlo.¨ Albus Dumbledore.
nosequee
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1dpreferencesbr · 9 months
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Imagine com Harry Styles
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Daydreaming
n/a: Sim, eu sei que prometi esse imagine para o primeiro dia do ano, me perdoem! Mas, em minha defesa, estou trabalhando muito e chegando completamente exausta. Além disso, o meu horário é complicado demais, chego mais de 1h da manhã em casa e acabo dormindo até tarde ;-; Enfim, espero que gostem mesmo assim!
Lista de diálogos Masterlist
Diálogos: Meu coração só quer você e isso é assustador / você tem noção do quão linda é? é realmente uma distração / É claro que eu estou com ciúmes / Nós passamos de amigos vinte fodas atrás, não acha?
Avisos: Esse imagine contém conteúdo sexual explicito, palavras de baixo calão, +18
Acordei com os raios de luz do sol da manhã batendo em meu rosto. Resmunguei algo sem muito sentido e sentei na cama, olhando pela primeira vez para o quarto quase arruinado. 
Minhas roupas da noite passada estavam jogadas por todos os cantos, algumas das cobertas e um travesseiro também estavam jogados nos tapetes. 
Olhei por todos os cantos atrás de algum sinal da outra pessoa que por horas ocupou o outro lado da minha cama, mas, mais uma vez, nada. 
Era sempre assim, Harry passava a noite comigo, mas eu sempre acordava sozinha. 
Suspirei alto, me levantei e tomei um banho longo. 
Pelo cronograma, ainda faltavam algumas horas para que saíssemos de Milão. 
A conclusão de que não poderia mais viver nessa vida de devaneios me assusta. Mas é impossível, toda vez que ele me dá uma migalha de atenção, me faz sonhar, faz com que pareça certo. Mas eu sei que é apenas mais um devaneio. Porque ele nunca será realmente meu. 
Fiz o meu melhor com a maquiagem precária que tinha para esconder as marcas da noite anterior. Por onde suas mãos e boca passaram, me levando ao paraíso mais uma vez. 
Desci para o Lobby, onde uma grande parte da equipe tomava seu café da manhã.
Dei bom dia para os que me cumprimentaram e me sentei em uma mesa um pouco mais afastada, encarando as frutas do meu prato sem tanta vontade de comer. 
— S/N! — Luís, um dos staffs me chamou de forma animada, arrastando a última letra do meu nome. — Vamos fazer um tour hoje. — Disse sentando de frente para mim.
— Preciso terminar de arrumar minha mala. — Reclamei. 
— Qual é, essa é sempre a sua desculpa. — Fez um beicinho, o que me deixou com vontade de rir. 
Pelo fato de sermos ambos brasileiros, nos aproximamos rápido. Era muito reconfortante poder conversar com alguém em meu próprio idioma. Além do fato dele ser uma pessoa positiva e extremamente divertida. 
— Então você me ajuda a arrumar a mala. — Ofereci, o que o fez revirar os olhos, mas logo o garoto de cabelos tingidos de loiro aceitou. 
Luis e eu passeamos pela capital italiana por quase duas horas, tirando dezenas de fotos para enviar para as nossas famílias e também para as redes sociais. Desde que me tornei parte da equipe de Harry, meu número de seguidores aumentou drasticamente, mesmo que eu raramente postasse algo relacionado a ele. Então, em poucos minutos, centenas de pessoas já haviam visto nossas fotos pelos pontos turísticos. 
— Amanhã teremos o dia de folga. — Ele comentou, quando entramos na fila de check-in do aeroporto. — O que quer fazer?
— Dormir? 
— É só o que você faz, garota! — Resmungou.
— Estou sem dinheiro, Paris me quebrou. 
— Nós recebemos hoje, doida. — Debochou. — S\A, nós vamos para Barcelona, a melhor vida noturna do mundo! Precisamos ir á uma festa!
Não sei exatamente como Luís me convenceu. Talvez fosse a sua forma agitada de falar, ou a fossa que eu estava já que Harry sequer havia mandado uma mensagem ou aparecido em minha frente desde nossa última noite. 
Essa história de amizade colorida não estava dando certo mesmo…
Coloquei uma roupa bonita, fiz uma maquiagem leve e saí com Luís atrás de divertimento na vida noturna de Barcelona. 
A boate era animada, a música latina me agradava muito assim como o sabor doce dos drinks. Dancei com um cara, mas o afastei quando tentou me beijar. Mesmo me sentindo péssima em relação à Harry, não conseguia ficar com mais de uma pessoa. E mesmo não tendo nada sério com ele, me sentiria traindo. 
Caminhei segurando os saltos nas mãos pelo corredor até chegar ao meu quarto, e tomei um susto enorme quando vi a figura grande sentada na minha cama. Com os braços cruzados sobre o peito, Harry me encarava com uma carranca enorme. 
— Onde estava? — Perguntou quando fingi não o ver e larguei os sapatos no chão.
— Em uma boate. — Falei, sentindo a língua enrolar mais que o normal.
— Com quem? — O encarei, achando graça da cena. 
— Luís.
— Só ele?
— Fiz amigos lá também.
— Eu vi.
— Viu?
— Você fez questão de postar uma dezena de stories com um idiota bronzeado agarrado no seu pescoço. — Disse com ironia, me fazendo rir alto. — O que é tão engraçado? 
— Não imaginei que você usasse o instagram. — Dei de ombros. — Achei que tivesse um funcionário para isso… 
Sem me importar com uma presença, comecei a retirar meu vestido, deixando-o jogado no chão do quarto e caminhando apenas com as roupas íntimas para o banheiro. 
Estava tirando a maquiagem de frente para o espelho quando seu corpo alto e musculoso apareceu atrás do meu. 
— Que porra é essa? — Segurou minha mão com o algodão embebido em demaquilante, encarando com raiva uma marca roxa no meu pescoço. — Estou falando com você. — Ralhou. 
Ter uma discussão com o seu “amigo colorido” por quem você é secretamente apaixonada quando está bêbada não é uma boa ideia. E eu deveria ter notado isso no momento em que a ideia ridícula me ocorreu. 
— Um chupão. 
— Quem deixou essa merda em você? — Os olhos verdes estavam fixados em meu rosto pelo espelho, me causando mais efeitos do que eu gostaria de admitir. 
— Sei lá. — Dei de ombros, fingindo indiferença. 
Talvez eu devesse ganhar um óscar. Porque a minha performance deveria estar ótima já que o britânico ficou vermelho, soltando o ar com força pelas narinas. 
— Você está brincando comigo. — Bufou.
— Brincando? — Falei me divertindo. Acho que o álcool mexeu mesmo com meu cérebro. 
— Só pode ser isso. — Deu de ombros, apertando meu pulso ainda mais em sua mão enorme. — Saiu linda desse jeito, postou um monte de fotos e vídeos com caras como abutres em cima de você e ainda me diz que não sabe quem deixou a porra de um chupão no seu pescoço? — Cada palavra parecia deixá-lo ainda mais furioso, e porra, eu estava me deliciando com esse momento. 
— Estou sentindo cheiro de ciúmes, Harry? — Provoquei.
— Não brinque comigo, S/N. — Rosnou. — Você não vai gostar do resultado.
— Importa quem fez a marca? Nós não somos amigos? — Continuei debochando. — Amigos não sentem ciúmes, H.
— Passamos de amigos vinte fodas atrás, não acha?
— Passamos? — Perguntei engolindo a saliva que se formava em minha boca.  
Com o maxilar travado, ele respirou fundo. A mão que segurava meu pulso foi baixando lentamente, e logo meus dois braços estavam presos nas costas por uma das suas mãos enormes. 
— Você não é boba. — Avisou. — E eu não divido o que é meu. 
— E eu sou sua? — Sussurrei. A adrenalina correndo pelas minhas veias. Com um sorriso diabólico, Harry afastou meus cabelos, abrindo espaço do lado onde a marca roxa estava estampada.
— Você é. Mas, parece se esquecer disso às vezes… — O moreno pressiona seu corpo no meu, me fazendo encostar com a barriga no mármore gelado da pia. Não consigo desviar meus olhos da cena pecaminosa do espelho. Harry parece estar pronto para me devorar, ou castigar.
Ele leva a mão livre até minha bunda, acariciando minha pele, penetrando os dedos no tecido já úmido da calcinha rendada, sorriso abertamente. 
— Você vê? Até a sua boceta sabe que você é minha, amor. Tão molhada, implorando por mim. — Sussurra com a boca contra meu ouvido, deixando uma lambida em minha pele em seguida, me fazendo suspirar e revirar os olhos com o toque molhado. 
Harry passeia as digitais por mim, indo para a frente e para trás, mas nunca entrando, apenas provocando e espalhando minha lubrificação por todo o lugar. 
Estou pronta para reclamar da tortura quando ele empurra meu corpo, me obrigando a deitar sobre a pia. O mármore gelado arrepia minha pele nua, e dá um pequeno choque térmico contra minha bochecha quente. 
— Agora, vou te ensinar que ninguém toca no que é meu, querida. — Soprou, arrastando minha calcinha para o lado. 
Não sei quando ele se livrou da calça de moletom, ou como já que uma de suas mãos nunca deixou os meus pulsos. Mas foi impossível não gemer quando senti a glande inchada brincar com a minha entrada. 
Abri as pernas, dando espaço para que Harry entrasse e tomasse o que há muito era seu. Mas ele não o fez. Apenas ficou ali, esfregando sua excitação em mim e me deixando cada vez mais à beira da loucura. Empurrei o corpo contra o seu, recebendo um tapa forte na banda direito. 
— Quietinha. — Bradou. — Ou não irá gozar hoje.  —Harry estava furioso e excitado o bastante para cumprir sua promessa, o que me fez assentir e obedecer.  — Boa garota. 
Apertei meus olhos com força quando senti a cabeça entrando, mas sendo retirada logo em seguida. O moreno permaneceu nessa tortura deliciosa por alguns segundos, tirando e espalhando meus líquidos em mim, batendo com a glande em minha entrada mas não entrando completamente. 
Estava enlouquecendo. E ele sabia disso. 
— Harry, por favor. — Supliquei. 
— Por favor, o quê? 
— Me fode. — Pedi. Ouvi o momento em que ele soltou uma risadinha e então, sem aviso prévio, entrou todo de uma vez, me fazendo soltar um gemido alto. 
O barulho da sua pele contra a minha, a pressão de seus dedos em meus pulsos, me impossibilitando de me mover como quisesse. Era tudo demais para aguentar. 
Uma nuvem de prazer e luxúria preenchia meus pensamentos, me transformando em geléia. Havia me tornado uma bagunça molhada e que apenas sabia gemer o seu nome e pedir por mais. 
— Você fica tão bem recebendo o meu pau assim. — Ele sussurrou. Abri meus olhos, ainda com a cabeça contra o mármore, me curvei um pouco para observá-lo. Harry estava imerso no prazer, encarando o ponto onde nossos corpos se fundiam e gemendo de forma grossa, me deixando ainda mais molhada e pronta para ele. 
Seu membro batia fundo dentro de mim, me levando para perto da explosão. Mas ele a evitou, saindo de mim no segundo em que notou que o orgasmo iria me assaltar. Resmunguei alto. 
— Você quer gozar? — Perguntou e eu assenti. — Palavras, S\N.
— Eu quero gozar. — Repeti. 
— Então vem. — Me puxou, soltando os meus pulsos finalmente. 
Harry me me pegou de qualquer jeito em seu colo, caminhando em passos rápidos pelo quarto e me jogando na cama. Ele se livrou rápido da camiseta, enquanto eu jogava o sutiã em algum canto do quarto. 
Engatinhando em minha direção, ele sorria de forma lasciva, me deixando ansiosa. 
Harry segurou minha nuca, me puxando para um beijo longo e faminto, embrenhando os dedos longos entre meus cabelos para me dominar da forma que bem entendesse. 
Sem quebrar o beijo, ele abriu as minhas pernas, se posicionando.
Ajoelhado, ele se afastou, me empurrando contra o travesseiro. Segurando o pau com uma das mãos, ele escorregou com facilidade para dentro de mim, jogando a cabeça para trás com as sensações que experimentou. 
Um gemido fino fugiu da minha garganta, e apoiando os pés na cama, impulsionei o corpo para lhe ajudar nos movimentos. 
Estávamos novamente em ritmo constante, aproveitando do corpo um do outro e das sensações que apenas o nosso sexo poderia proporcionar. 
Harry levou a mão tatuada até meu pescoço, usando os dedos para fazer uma pressão leve, o que conseguiu me deixar ainda mais excitada. 
Seu peito subia e descia rapidamente, a cintura ondulava, enterrando fundo seu pau dentro de mim. 
— Você é minha, entendeu? — Rosnou, aumentando a pressão e me fazendo gemer. 
— Sua. — Falei com dificuldade. — Só sua. — A resposta pareceu agradá-lo, pois Harry soltou meu pescoço e deitou o corpo sobre o meu. Segurando uma das minhas coxas com força, aumentando ainda mais o ritmo das estocadas. 
Não podia segurar mais. 
Finquei os dedos em seus ombros, puxando-o para um beijo e gemendo contra sua boca. 
— Ninguém mais pode ter isso. — Murmurou. — Ninguém além de mim pode ver a sua cara quando está prestes a gozar, sentir como a sua boceta é apertada e deliciosa. Porque você é minha, S\N. Minha e de mais ninguém. — As palavras de possessividade escorrem de sua boca, de enlouquecendo ainda mais. As putarias que ele sussurra, a forma como entra e sai de mim. 
— Você também é meu. — Murmurei.
— Só seu, amor. — Confirmou, acabando totalmente com a minha sanidade. 
Gozei tão forte que meu corpo inteiro sofreu espasmos em volta de Harry, fazendo-o praticamente urrar ao dar as últimas estocadas, saindo rápido para gozar no lençol abaixo de mim. 
Ele jogou o corpo cansado ao lado do meu, me puxando no mesmo movimento para deitar em seu braço tatuado. 
— Era sua. — Sussurrei quando a respiração se normalizou. Harry abriu os olhos de forma preguiçosa, me encarando. — A marca, era sua. 
— Eu deixei isso em você? — Ergueu uma das sobrancelhas marcadas. Escondi o rosto em seu peito suado, assentindo em seguida. — Sua diabinha, você me enganou. 
— Eu nunca disse que foi outra pessoa. — Me defendi, rindo. 
— Mas me deixou acreditar! — Resmungou. — Passei a noite louco imaginando aquele bando de 
abutres em cima de você, quando vi o chupão perdi totalmente o controle. — Admitiu. 
— Você ficou mesmo com ciúmes? 
— É claro que estou com ciúmes! — Revirou os olhos. — Você saiu linda, e voltou com um chupão no pescoço. 
— Você só precisava ligar os pontos. — Ergui o corpo, apoiando o queixo em seu peito. — A marca já está roxa, se fosse recente ainda seria vermelha. — Harry projetou os lábios para o lado, como se notasse que meu argumento realmente fazia algum sentido. Não consegui evitar de sorrir com sua expressão fofa. 
Eram esses momentos que me faziam fantasiar e me apaixonar cada vez mais por ele. Quando ficávamos jogados na cama, sem pensar em nada, apenas jogando conversa fora. Ou os pequenos detalhes que os outros não notariam facilmente: como a forma que ele sempre arruma meu cabelo se estiver desarrumado, faz questão de pedir comida sem cebolas já que sabe que eu as odeio… 
— Você tem noção do quão linda é? É realmente uma distração. — Murmurou, usando dois dedos para colocar uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. Como sempre, meu coração deu um salto dentro do peito. 
— Você estava falando sério mais cedo? — Tomei coragem para perguntar. Harry franziu as sobrancelhas, sem entender meu questionamento. — Quando disse que não somos mais… amigos? 
— Ah. — Ele sorriu. — Não é o que eu quero. — Deu de ombros. 
— Não entendi.
— Não quero mais ser só um amigo com quem você transa. — Me encarou com as duas iris verdes, cheias de intensidade. — Eu sei que esse foi o combinado, e que a minha cena de ciúmes foi ridícula… mas, o meu coração só quer você, e isso é assustador. 
— O seu coração me quer? — Sussurrei, atordoada. 
— Não está claro o bastante? — Neguei com a cabeça. — Estou apaixonado por você, S\N. Eu achei que poderia lidar com isso e esquecer depois de algum tempo, mas não. — Respirou fundo. — Cada vez mais eu entro de cabeça nisso. Pensei que fosse surtar hoje, eu juro que quase fui naquela boate quebrar cada um dos caras que ousou olhar para você. 
— Não sabia que você era ciumento. — Falei sem conseguir esconder o sorriso. 
— Eu também não. — Bufou. — Mas você faz aparecer um lado meu que é completamente novo. 
— Eu não sei o que dizer. — Admiti. Harry sentou na cama, e eu acompanhei seus movimentos. 
— Eu sei que deve ser informação demais, principalmente no seu estado embriagado. — Riu pelo nariz. — E se você disse que não sente o mesmo, podemos acabar agora. Eu só… realmente não posso suportar mais esconder isso. 
— Eu também estou apaixonada por você… — Murmurei, fazendo um sorriso lindo despontar nos lábios avermelhados. — Por isso fui à boate hoje, estava chateada por você ter sumido. 
— Me desculpe, linda. — Disse deixando alguns selinhos em meus lábios. — Prometo não fazer mais, hum? — Me puxou para voltar a deitar na cama. 
Me aconcheguei no corpo musculoso, recebendo um carinho gostoso no cabelo. Era bom dormir inalando seu cheiro, e principalmente sabendo que não acordaria sozinha na manhã seguinte. 
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| and it was, enchanting to meet you
— player! ran takahashi × OC
— gênero: fluff, amor à primeira vista.
— conteúdo/avisos: os diálogos que aparecem em itálico são em inglês.
— word count: 10,2K
— nota da autora: meu primeiro one shot do ran (e espero que não o último), foi super gostoso de escrever e espero que vocês curtam ler também!
Melissa P.O.V
Faltavam cerca de 2 horas pra estar no aeroporto e estava aqui rodando meu apartamento atrás dos meus fones. Quero acreditar que Milo, meu gatinho, não tem nada a ver com o sumiço dos meus belos companheiros de viagem. Sei que é um tempo grande porém preciso chegar com antecedência pois acredito que esteja cheio.
Consegui alguns dias off do meu trabalho na FUNAI de Cuiabá e aproveitei pra colocar minha lista de afazeres do fim de semana em prática. E estes em questão seria, vôlei. A VNL (Liga das Nações de Vôlei) estará passando por terras brasileiras nessa semana, e como grande fã do esporte, e agora, com condições de presenciar, resolvi me presentear com isso. Com dois ingressos para partidas na sexta e no sábado, para ver respectivamente, Brasil e Japão jogarem (contra Cuba e Canadá), passarei 6 dias longe de casa.
Esse ano novamente a sede será no Rio de Janeiro, onde tenho um pouco de receio de ir, porém vou fazer o melhor pra me acalmar. Só verei dessa vez a primeira parada das seleções em solo brasileiro, se pudesse iria vários jogos, mas preferi reduzir ao máximo. Os jogos serão no Maracanãzinho, o qual sempre tive vontade de conhecer, e a casa da medalha de ouro dos jogos do Rio 2016.
Com passagens de ida e volta, e hospedagem prontas, achei meu fone e peguei tudo que precisava. Milo estará sobre os cuidados de uma babá de animais e com meu coração morrendo de saudade do meu filhote. Vou estar saindo da minha cidade numa quarta e voltando em um domingo de madrugada, pensando em deixar um espaço razoável para tudo. Chegarei ainda de tarde no Rio e vou aproveitar pra andar e comer algo por lá.
Além é claro de estar ansiosa para ver os jogos, estou ainda mais pra reencontrar uma amiga que não via à anos pela mudança de moradia, Amanda. Vou me encontrar com ela na quinta, um dia antes do jogo do Brasil para matarmos a saudade, já que ela vai ver se consegue um ingresso para o jogo do Japão, que sinceramente, peguei porque estava no pacote. Só não pensei de ter uma sorte tão grande e ser sorteada, ou selecionada como preferir, pra assistir um jogo/treino deles privado. Obviamente iriam outras pessoas, mas ainda me choca algo assim acontecer comigo.
Esse treino seria no fim da tarde, umas 16:00hs, então daria tempo pra mim e Amanda saírmos para comer alguma coisa por perto, já que esse treino seria no Maracanãzinho. Foi uma seleção feita pela própria VNL, todo ano eles selecionam algumas pessoas pra assisterem treinos das seleções que vão participar, e todas as seleções estão nesse pacote, e a escolhida para mim, foi a japonesa. Por ser treino privado não pode filmar ou fotografar, o que não será problema pra mim, mas acredito que eles liberem no final de tudo.
Como esperado o Rio estava pegando fogo. A cidade inteira movimentada e super viva, um clima gostoso e pessoas calorosas se espalhavam por todo canto. A vista do pão de açúcar e do Cristo é realmente algo que parece existir somente nos filmes, e que honra como brasileira que não é. Alugar um carro foi minha melhor decisão, se locomover sozinha é muito melhor e mais rápido. O hotel ficava perto do aeroporto, porém um pouco longe do ginásio, mas nada que me incomodasse.
Assim que cheguei fui ao mercado que tinha ao lado do hotel, comprei algumas coisas pra passar os dias, já que o hotel servia café, só almoçaria e jantaria fora, mas como tem frigobar e microondas no quarto, já ajuda. Avisei à Amanda que já me encontrava na cidade maravilhosa e nós marcamos de nos encontrar amanhã em um restaurante que fica à poucos minutos do ginásio. Passei o dia apenas descansando e deitada no quarto depois de almoçar e ir para orla de Copacabana, que é de longe uma das coisas mais lindas e que já vi. Voltei para o quarto de hotel para retocar minha chapinha e escova e descansar para os próximos dias.
* - - ☆ - - *
Acordei depois de uma boa noite de sono, já me preparando pra um dia cheio e agitado. Desci pra tomar um café leve no buffet do hotel, uma comida deliciosa. Voltei para o quarto para arrumar um look pro dia, confortável e estiloso, já que passaria o dia com ele e uma bolsa grande. O belo Rio de Janeiro parecia ter acordado de bom humor e resolveu mandar um dia ameno, até frio, o que me permetia usar um blazer, mas com uma regata de seda por baixo. Resolvo por uma calça social caqui e um cinto preto, combinando com a blusa, enquanto o blazer era um tom de cinza para complementar a calça. Coloquei meus bons e fiéis mocassim no pé para aguentar a andada do dia de hoje e terminei de fazer uma maquiagem leve e pentear meu cabelo, mesmo sabendo que vou prender ele depois. Me perfumei e peguei o que precisava pra sair.
Dirigir até o local foi com o trajeto mais pacífico possivel, e o mais belo também, já que a sombra do Cristo me seguia por boa parte do caminho. Liguei pra Amanda pra avisar que já estava chegando ao local, o caminho sendo mais rápido do que pensei, e a mesma me informou que já estava dentro do restaurante ao meu aguardo. Era um local a la carte, bem frequentado e bem ameno. Foi a comida mais deliciosa que comi em algum tempo. Pedi um fettuccine alfredo que vinha com iscas de carne, e de sobremesa a minha favorita, um petit gateau no ponto perfeito. Ficamos por ali, matando tempo até dar a hora de ir para o treino da seleção japonesa. Rever ela depois de tanto tempo é um afago no meu coração, por saber que sustentamos essa amizade por tanto tempo mesmo com a distância. Depois de nos despedir faltando meia hora pra começar tudo, fui atrás de um milkshake para saborear enquanto me acomodava dentro da arena e aproveitei pra comprar alguns chocolates.
Aos poucos, outras pessoas selecionadas iam chegando, quando adentrei a área de treinamento alguns staff's da seleção japonesa e alguns fãs já estavam por ali, tudo bem organizado, onde os fãs podiam ver o que estava acontecendo e os rapazes poderiam interagir com os fãs. Tinha uma espécie de guia com a gente, que falou como tudo iria acontecer, explicou sobre como teve a iniciativa para esses projetos de assistir o treinamento e todo o desenrolar da história. Ele era bem simpático, e novamente reforçou que devemos manter os celulares ou qualquer captor de imagem desligados, que eles seriam usados apenas no fim do treino para caso quiséssemos tirar foto com os jogadores. Esses que por sua vez, acabavam de entrar na quadra.
Ao todo devia ter cerca de 20 à 30 pessoas no local, me sentei afastada de algumas que tinham acompanhante para também manter minha privacidade. Em sua maioria eram mulheres e algumas crianças, que estavam acompanhadas dos responsáveis. Algumas ali disseram que não iriam ver o jogo da seleção no sábado, portanto tentaram vir assistir o treino, já que resolveram trocar. A primeira fileira, na qual eu estava, da arquibancada, era protegida por uma rede, acredito que para evitar as bolas de chegarem ao público, afinal, é uma força e velocidade muito grande, e pode machucar alguém.
Os meninos eram um amor, cumprimentaram todo mundo no seu campo de visão, o capitão, Yuki Ishikawa, agradeceu a presença de todos e pediu para que aproveitassem o treino junto deles. Deveria durar cerca de 2 à 3 horas. Longo e extenso, mas aparentemente necessário. Enquanto o treino rolava, tinha som ambiente com algumas músicas e todas bem animadas, pra deixar o ritmo lá em cima, o que fazia inclusive alguns dos meninos dançarem, o que tornava tudo ainda mais engraçado. Eles estavam à todo momento fazendo o pessoal rir e interagiam muito com todo mundo, até mesmo os mais tímidos como Miyaura. Os extrovertidos como Yamamoto ou Sekita nem se fala, estavam numa festa só. Era um deleite ver eles, mesmo que seja treinando. Tinham uma energia maravilhosa e muita determinação. Não estava vendo o tempo passar.
Ran P.O.V
O clima do Brasil estava quente, como sempre foi, mas agora já é mais fácil pra nós como time, nos acostumarmos ao local e a temperatura provida por ele. Nossas instalações e agora, até o ginásio, contam com ar-condicionados de última geração pra manter o clima estável e agradável. Estar no Rio é sempre uma delícia, a vista, as praias, as pessoas, tudo aqui é tão acolhedor que sinto vontade de nunca ir embora, e quero jogar o melhor que posso para deixar nossos apoiadores felizes. E falando neles, vamos conhecer alguns hoje.
A VNL está com uma nova jogada, de selecionar alguns fãs para verem um treino de cada uma das seleções presentes na competição. Eu achei a ideia incrível, criar laços com nossos admiradores sempre me deixa mais confiante pra jogar, pois sei que independente do resultado, eles vão apoiar a gente e nos motivar de volta. E a troca com o público brasileiro é sempre tão incrível que parece que eles são japoneses e estão super por dentro da partida. Quando o público de um jogo é caloroso, a nossa energia aumenta em 120%, e não importa qual seja o final, saímos sentido que demos tudo que tínhamos.
A partida-treino seria às 16Hs da tarde, um pouco antes disso o local estava sendo preparado para todo mundo. Não seria permitido filmar, nem fotagrafar enquanto estivesse ocorrendo o treino, mas depois poderiamos tirar foto e falar com todo mundo. Como seria no fim da tarde resolvemos levantar um pouco mais tarde, por volta das 11hs para comermos um café da manhã leve e se preparar pro almoço. Bom, todos menos Yuki, que seguia uma rotina fechada à anos, mesmo que não se importasse de sair dela vez ou outra. Ishikawa já estava de pé quando meu corredor de dormitório desceu. Dividia o quarto do Yamamoto, nosso líbero titular, e na mesma faixa tinha Otsuka e Onodera dividindo quarto.
"Eu não posso dizer o alívio que é não dividir o quarto com Yuki dessa vez...", Onodera começa, com um tom de brincadeira na voz fazendo questão que Yuki escute, "é tão bom não ter um despertador que ronca perto de você."
"Você fala como se fosse um poço de silêncio Taishi..." Otsuka comenta.
"Espero que queira continuar tendo cabelo Tatsunori, e se quiser é bom ter cuidado com essa língua." sabia que a intenção de Taishi era a mais ameaçadora possível, mas fazer isso com uma colher de chá, não dava.
Só conseguia assistir aquela cena toda e rir, até sentir meu celular vibrar no bolso. Tirei minha atenção dos dois trocando provocações e fui ver a mensagem que minha mãe tinha mandado.
"Oi RanRan, como você está meu amor? Mamãe vai chegar amanhã junto de seus irmãos, vamos tirar o dia pra descansar pra ver o seu jogo no sábado. Assim que chegarmos no aeroporto em Dubai mando mensagem novamente. Por favor, se alimente bem e descanse bastante. Te amo uma vida. Até mais!"
Sorri ao ver a mensagem. Minha mãe era a mulher mais incrível do mundo, e seria sortudo de encontrar alguém tão maravilhosa como ela. Ter o apoio dela e da minha família era essencial, e apreciava muito o esforço que ela fazia pra estar sempre perto, quando podia. E eu a amava demais por isso.
"Ih olha só, o que foi cara de coelho? Mensagem de alguma pretendente?" Yamamoto começou, já me fazendo revirar os olhos.
"Quem dera, esse coitado tá numa seca maior que o do deserto. Tenho até pena dele." Otsuka, de todas as pessoas, comentou.
"Olha só quem fala, o cara que tá encalhado à mais de 4 anos desde que terminou um rolinho com uma menina lá no Japão." devolvi afiado, cerrando meus olhos. "Não era nenhuma pretendente, apenas minha mãe, falando sobre vir para o jogo aqui. Vou aproveitar e preparar algo para fazermos depois do jogo."
"Faz tempo que não vemos Sayuri mesmo. Estou com saudades dos abraços dela." Yuki tinha falado pela primeira vez no dia, e junto com seu comentário, nosso almoço chegou.
"Ela está bem ocupada com a loja de departamentos lá em Tóquio, o que é ótimo já que ela queria tanto isso à muito tempo. Mas confesso que ter a presença dela pra esse jogo me deixa mais aliviado. Gosto quando ela comparece."
"Ela disse quando vai chegar?"
"Aparentemente na sexta, vai descansar pelo dia e nos encontraremos no sábado." senti meu telefone vibrar novamente enquanto eles continuavam falando da saudade que estavam da minha mãe. Um número desconhecido agora se fazia presente.
"Oi meu docinho. Estava com saudades de mim? Eu estava morrendo de saudades suas meu benzinho. Estou louca pra te encontrar de novo. Até logo lindinho, da sua amada Homohori! <3 "
Senti um choque e um gelo passar pela minha espinha, me arrepiando por inteiro, tanto que deixei o celular e o garfo caírem na mesa. A minha surpresa não se colocava em palavras, principalmente porque me rescusava à acreditar na cara de pau daquela garota que jurei ter me livrado. Os meninos viram pela minha expressão que devia estar carrancuda, que havia algo de errado, e ao invés de perguntarem foram logo ao indício do problema, meu celular.
"Ah nem vem, essa garota de novo? Meu Deus, ela não tem mais o que fazer não?" Otsuka perguntava tão irado quanto eu. Era muito próximo de todos do time e tínhamos uma relação ótima, mas eu e Tatsunori éramos amigos desde o colegial, crescemos juntos. E ele estava lá comigo quando tudo entre mim e Homohori desmoronou, por culpa dela.
"O que aconteceu?"
"Aquela sem noção da Homohori ta infernizando a vida do Ran de novo. Jurei que essa coisa tinha sumido de vez, mas ela sempre dá um jeito de voltar que nem um espírito obsessor. Ela errou e ainda se dá ao direito de querer estar certa. Uma cretina!"
"Ela teve coragem de te mandar mensagem Takahashi? Mas você não tinha bloqueado o número dela?" Yuki pergunta preocupado.
"Apaguei, bloqueei, fiz de tudo pra sumir com tudo dela da minha vida, mas ela sempre tenta reaparecer, como uma praga que me persegue. Sinto que nunca consigo ficar livre de vez dela, e não sei mais o que fazer." já podia sentir aquela história mexendo comigo de novo, depois de tudo que passei pra superar tudo que houve, e de como isso quase afetou minha carreira.
"Olha, não se preocupa com isso agora, tenta ignorar ela por enquanto, bloqueia ou silencia o número que ela te mandou mensagem e vamos focar em outras coisas. Temos um treino aberto à público hoje e vamos poder interagir com várias pessoas pra nos animar e você principalmente. Qualquer coisa a gente arruma até uma gatinha pra te desafogar dessa fossa." Yamamoto brincou, mas sabia que ele falava sério se pudesse.
"Eu vou passar a parte de arrumar uma 'gatinha' Tomo, não to nas melhores pra ficar com alguém com essa coisa na cabeça, mas agradeço a oferta." bati em seu ombro como gesto de agradecimento, "E tenho que lembrar que minha família está vindo pra me apoiar, e tenho vocês aqui, logo logo essa mensagem dela vai passar como um vulto por mim."
"É isso ai, esse é meu amigo, num dá palco nem atenção pra essa maluca não. Temos muito o que fazer pra ficar pensando nessa fracassada." ri do comentário que Tatsu fez, mas tinha verdade ali. Deixei meu término com ela me afetar demais, e não ia deixar ela fazer o mesmo depois de 2 anos que tudo acabou.
Terminamos de comer e fomos dar uma caminhada em volta do hotel que estávamos. O pessoal do Brasil é caloroso, mas ao mesmo tempo super respeitoso. Vêem a gente e mesmo ficando animados não surtam ou algo assim, gosto muito disso neles. Ficamos descando no hotel até dar a hora de irmos para o ginásio começar o treino. Nosso novo treinador era super divertido. Era americano, se chamava Michael Dessner. Treinou várias seleções por anos e em todas elas conseguiu títulos, olímpicos ou não, mas mantinhamos contato com Blain, já que era quase um pai pra gente.
Quando chegamos ao ginásio tudo estava equipado e pronto pra nos receber, e basicamente todos os fãs selecionados já estavam lá. Iríamos fazer nossa rotina de treinos de sempre, o que servia pra descontrair o clima. Dentro da quadra estava um clima agradável, meio gelado por conta dos ar-condicionados e todos os equipamentos estavam em ordem. Entramos e o público presente cumprimentou a gente. Yuki fez a introdução junto com o treinador de todos nós e nos dirigimos à começar o alongamento.
Tinha música ambiente e uma iluminação legal, um clima maravilhoso e me senti extremamente bem enquanto conversava com meus companheiros de time e falávamos com os fãs que conseguíamos ver uma vez ou outra. Fizemos uma rodinha para um alongamento em grupo, separando 6 para cada lado, para iniciarmos uma pequena partida de 3 sets. Do outro lado da rede enquanto trocava bola com Kento, vi o sorrisinho de Otsuka adentrar meu campo de visão, e lhe lancei um olhar confuso. Pedi licença para Miyaura e fui falar com ele, enquanto o moreno se revezava com Kai para os passes.
"O que foi? Que cara é essa?" perguntei enquanto limpava um pouco do meu suor na blusa.
"Do que você ta falando? Minha cara ta normal..." ele não conseguia nem mentir.
"Desembucha logo Tatsunori, a gente não tem o dia todo aqui." me apoiei na rede segurando entre os furos.
"Olha, não vem me matar por favor, nem querer falar nada, eu só to comentando contigo porque somos amigos e somente." meu olhar impaciente já devia ter sido uma deixa pra ele continuar, "Mas Ran... Tem uma gatinha aqui assistindo ao treino, que meu colega..." ele falava enquanto brincava de deslizar na rede, como se tivesse derretendo. Idiota.
"Ah fala sério né Otsuka, você tava com essa cara de pamonha por causa disso? Sempre tem garotas bonitas em treinos e jogos cara, você nunca percebeu? Faça-me o favor." falei já me virando pra voltar aos trabalhos.
"Eu sei disso seu imbecil, mas essa daqui ta de sacanagem. Inclusive deve ter muita menina por ai que a gente já pegou ou já viu que deve ser bem mais bonita que essa aqui, mas cara, to falando sério, tem uma coisa nela, que meu irmão..."
"É só mais uma garota bonita que veio assistir nossos jogos/treinos Tatsu." tentei dispensar ele de novo.
"Vai pensando isso, mas quando você olhar pra ela, você vai entender o que eu to falando." ele bateu o verso da mão no meu peito, pra chamar atenção.
"Então ta sabichão como ela é? Já que aqui tem várias pessoas juntas." ele estava na intenção de apontar a direção que ela estava, mas o técnico chamou a gente pra começar saque e recepção, e Tatsu só me deixou claro uma coisa.
"Ela está de óculos e cabelo solto. Com uma tatuagem no braço. Você vai saber." e foi embora pro seu lado da rede.
Até pensei em olhar em volta pra conferir o que Otsuka tinha dito, mas todo mundo já estava se posicionando para começar a primeira parte do treino, então resolvi ignorar. Por enquanto.
* - - ☆ - - *
A rodada de saques e recepções foi muito divertida, como sempre é quando jogamos juntos. Apesar de não estarem mais na seleção, jogadores como Kentaro, Yamauchi e Yuji, que está de férias enquanto aproveita o casamento com Sarina, sempre tentam comparecer quando dá, e hoje foi um desses dias. Ter eles por perto é tão bom e revigorante, sempre aumenta nossa energia. Nessa primeira parte do treinamento fizemos uma espécie de jogo, de um set apenas, para aumentar a produtividade do time. Mas assim que começamos a nos alongar pra começar uma partida mesmo, o organizador da VNL no Brasil e nossa comissão técnica entraram em quadra, aparentemente para dar um aviso.
"Olá pessoal, muito boa tarde para todos aqui presentes, é uma honra está dividindo esse momento com vocês, que são nossas primeiras experiências desse novo projeto que iremos levar pro mundo todo!" o público presente aplaudiu e alguns assoviaram.
"Bom, os meninos podem continuar se alongando que aqui a gente vai dar inicio à nossa segunda parte da dinâmica. E pra isso, eu gostaria de saber de vocês, quem aqui entende um pouco de vôlei?" Michael perguntou, enquanto continuávamos o alongamento, e algumas pessoas levantaram a mão. E fiquei intrigado pela pergunta, onde ele queria chegar?
Troquei olhares com o pessoal que estava do outro lado da rede, ambos tentando entender do que se tratava, mas aparentemente ninguém sabia.
"Bom, vamos fazer o seguinte, para não comprometer ninguém do time e deixar todos eles participarem da dinâmica do treino, a gente vai chamar alguns de vocês para fazerem a parte 'jurídica' do nosso jogo, que tal?" o misto de surpresa e confusão foi completo. Tantos os jogadores quanto os espectadores não sabiam reagir aquela informação, mas estávamos igualmente animados.
"Rapazes, terminem o alongamento, com calma, e nós dois vamos selecionar as 6 pessoas que vão participar da nossa dinâmica." concordamos e voltamos ao passos finais do alongamento.
Estava tão absorto com a notícia, falando com meus companheiros de time que mal consegui reparar quando Otsuka terminou de falar com nosso técnico, e assim que eles cessaram o assunto, seu olhar se voltou pra mim. Com um sorriso ladino e um piscar de olhos com as sobrancelhas arqueadas, se virou e me deixou indagando, o que ele tinha aprontado?
Melissa P.O.V
Eu queria fingir que o que acabei de escutar era mentira. Chamar pessoas, pra descer lá, e interagir de perto? Era mentira, invenção da minha cabeça. Só podia ser! Desde que eles entraram em quadra a atmosfera estava radiante, e ver eles jogando e se divertindo era um acalento no coração. Achei muito fofo que Otsuka estava sempre interagindo com o local que eu estava, e o pessoal que estava perto de mim adorava, e eu também. Ele era muito simpático, e mesmo de longe, tentava falar com a gente. E isso para todos do time, que desde que chegaram era uma atenção super dividida para todo mundo se sentir incluído. Mas isso?! Isso era mais do que qualquer coisa que já pensei que fosse ocorrer hoje. E não digo isso no sentido de que sei que vou ser escolhida ou qualquer coisa, mas pra qualquer um aqui presente, e caso seja verdade o que o diretor da VNL falou, que isso irá acontecer em todo treino com público, é uma oportunidade única.
Era um turbilhão de coisas que passava pela minha mente, tanto que minha cabeça ja começava a doer. Estava tão absorta dentro de mim que mal senti quando estavam me cutucando e chamando minha atenção.
"O que houve?" perguntei tanto me situar novamente no que estava acontecendo.
"Olha lá, estão apontando pra você e te chamando! Acho que é pra você acompanhar quem vai participar do treino! Vai lá!" uma moça de cabelos ruivos e cacheados ao meu lado comentou.
Comentou e eu não acreditei, porque me esforcei pra não entender, pois não podia ser verdade.
Mas quando olhei para mais baixo de onde eu me encontrava, vi o técnico da seleção japonesa, e o diretor da VNL, com mais 5 pessoas ao seu redor, 3 homens e 2 mulheres, e aparentemente, faltava a sexta, que seria eu. Tentei acalmar meu coração enquanto colocava meu blazer e subia um pouco a manga e prendia meu cabelo em um rabo alto de cavalo. E comecei a aspirar dentro da minha mente, não estava com roupa apropriada pra fazer nenhum tipo de exercício, e mesmo que estivesse, eu não sei dar um passo em direção à bola! Tudo que sei de vôlei é tecnicamente falando!
Um calor desconhecido se dissipava em mim, se espalhando por todo meu corpo, tentei manter a compostura o máximo possível quando cheguei perto dos homens de alto escalão na minha frente. Fui o mais educada possível com todos, inclusive o pessoal que estava lá, que era mais fácil de se comunicar pois todo mundo falava português. Eles nos guiaram para dentro da quadra e o ar parecia mudar drasticamente. O cheiro de gelol e salompas invadia tudo, era um pouco mais quente por conta dos corpos suados que estavam por ali. E olha, não querendo ser essa pessoa mas que corpos... Era bem óbvio que eles eram mais altos que eu, mesmo não sendo tão baixa com meus 1,75cm, mas ali era bem mais diferente.
Eles pareciam maiores, mais altos, mais largos, mais fortes, e bem mais bonitos e simpáticos de perto. Por engrenagem do destino ou não, Otsuka foi o primeiro a me cumprimentar com um tchauzinho, não conseguia acreditar que ele me reconheceu, e devolvi com um sorriso singelo. Passando meus olhos por todos os jogadores via o quão irreal era estar ali. Até os chefes voltarem a falar.
"Bom pessoal, primeira pergunta, todos aqui entendem inglês? Acredito que seja a língua mais fácil de comunicar com todos aqui." eu e dois rapazes assentimos, os outros três ficaram receosos mas disseram que o básico entendiam.
"Bom, qualquer coisa a gente pode ajudar. Eu sei um pouco de japonês, então posso tentar intermediar um todo." um rapaz comentou e todos concordamos.
"Bom, se apresentem todos pra gente explicar como vai funcionar tudo. Digam nome e idade por favor!" da esquerda pra direita, onde eu estava, começou.
"Olá pessoal, me chamo Fernando e tenho 26 anos!" um rapaz moreno, de estatura média, se apresentou primeiro.
"Oi! Me chamo Alice, tenho 17 anos!" uma garota de óculos, baixinha e de cabelos crespos presos falou agora.
"Oi gente, prazer, meu nome é Marcos e eu tenho 30 anos!" ele tinha barba, com olhos claros e também usava óculos.
"Olá! Eu sou a Vanessa, tenho 27 anos de idade!" uma morena, alta, de cabelo curto falou dessa vez.
"Oi gente, tudo bem? Me chamo Nicolas e tenho 25 anos!" o rapaz do meu lado falou, tinha cabelos castanhos claros e era um pouco mais alto que eu, tinha olhos verdes, bem bonitos. E ai chegou minha vez.
"Olá meninos, boa tarde! Me chamo Melissa e eu tenho 23 anos. É um prazer conhecer vocês." minhas mãos suavam enquanto eu falava, mas me aliviei por conseguir dizer o que queria. Todos nos cumprimentaram se curvando um pouco e o diretor da VNL voltou à falar.
"Bom, a dinâmica vai funcionar da seguinte forma: os meninos vão se dividir em dois times de seis com um reserva para entrar, jogaremos 3 sets, mas se algum fizer 2x0 primeiro, acaba. Vou precisar de duas pessoas para ficar no placar, para mudar os pontos de cada um dos times, dois para ficarem em um lado da quadra com as bandeiras pra conferir a trajetória da bola, assim como nos jogos profissionais. E mais dois para serem os juízes que vão apitar a partida. Um no chão perto da rede, e outro acima da antena. Tudo bem?" era bastante informação, mas dava certo para se organizar.
Eu e Nicolas iríamos ser os juízes (depois de muita discussão), Alice e Vanessa iriam ficar no placar e Marcos e Fernando com as bandeiras. Agora seria ver quem iria ficar na antena, e na rede. Yuki se aproximou de onde a gente estava para saber como estava o andamento, e como capitão e um dos melhores ponteiros do mundo, ele tinha uma presença exuberante e muito marcante. Me senti um pouco intimidada com o tamanho dele, ele era ainda maior pessoalmente, e bem bonito também. E percebi atrás dele, outra presença também vindo em nossa direção. Ran. Senti minha respiração falhar. Minhas mãos voltarem a suar. Um calor passa pelo meu corpo. E meu Deus... Como ele era bonito.
"Olá pessoal como estão? É um prazer conhecer vocês, eu sou o Yuki, capitão do time, e esse aqui é o Ran, nosso ponteiro. Estamos por aqui pra saber sobre os juízes, quem ficará em cada posição." ele tinha uma voz solene, mas firme. Exalava confiança ao falar. Típico de um capitão.
"Olá Ishikawa, bom, nesse caso eu gostaria de falar com vocês sobre isso. Mesmo que isso não interfira em nada, quem dos dois sabe mais de vôlei, num contexto geral?" Eu e Nicolas nos entreolhamos
"Eu sei basicamente o que vejo na TV, acompanho em Olimpíadas e coisas assim. Nunca tive contato muito próximo com o esporte, apesar de gostar muito. Sei o básico das regras." ele admitiu, e eu assenti da mesma forma.
"Aqui é do mesmo jeito. Assisto vôlei desde muito nova, sempre fui influenciada pela minha mãe, mas sou péssima jogando, a bola simplesmente me odeia. E assim como Nicolas, eu sei o básico, mas até que entendo bem as regras. Sobre toques, conduções, etc."
"Bom, não será um jogo sério nem uma final pra vocês apitarem, então podem ficar tranquilos." rimos um pouco pelo tom de voz de Yuki. "O que teremos aqui mesmo é só pro básico do vôlei, toques não permitidos, toque na rede, toque de bloqueio. A parte de invasão de linha ou de quadra, até mesmo toque na antena vocês não tem que se preocupar. Aqui é o puro suco mesmo, apenas um treino! Então fiquem à vontade." ele falou enquanto tocava em nossos ombros, como uma forma de assegurar que não precisava de tanta formalidade e regras, e Nicolas completou.
"Bom então sendo assim, fazendo meu papel de cavalheiro, deixarei com que Melissa seja a primeira árbitra para o jogo." disse sorrindo pra mim. Yuki concordou e o diretor também, então tudo foi se aprontando.
Me entregaram os cartões e o apito, informaram apenas do tempo para saque e como funcionava a parte de gesticular com os braços. Ouvia tudo com muita atenção, pois não queria passar muita vergonha. Enquanto organizava tudo que precisava e repassava o que tinha que fazer ao decorrer da partida, e esperava pra subir na pequena cabine, senti uma mão encostar no meu ombro. Assim como senti o ar ser roubado dos meus pulmões quando virei. Ran estava ali. Na minha frente.
"Oi! Sou o Ran, muito prazer!" me apresentei novamente, só por educação, mesmo querendo dizer que obviamente sabia quem ele era. "Olha, só queria te dizer que não precisa ficar muito tensa pra apitar o jogo, qualquer coisa pode pedir ajuda aos nossos técnicos ou coisa parecida, até mesmo a gente! Vamos estar aqui pra o que você precisar." ele falava com um sorriso encantador adornando sua voz doce e melodiosa. Tinha um tom grave no fundo, e seu inglês era muito bem pronunciado, mesmo com o sotaque tão forte, o que deixava ainda mais fofo.
"Ai muito obrigada Ran. Já estou pensando aqui nas mil formas em que vou apitar esse apito forte demais, ou tão fraco que vai sair só o vento! Então caso eu atrase o jogo mais do que o normal, e me distraia muito vendo a partida, já peço mil desculpas de antemão!" por mais que a cor da minha pele não permitisse tanto, eu conseguia sentir minhas bochechas ficarem vermelhas, pelo nervosismo e pela forma que ele olhava pra mim enquanto eu falava.
"Te prometo que o que aconteça vai passar rápido que muita gente nem vai notar. Eu mesmo já fiquei tão nervoso na primeira vez que participei de um torneio que meus saques iam todos pra fora ou na rede. Chegava minha hora de sacar e eu pensava que era só mais uma vergonha pra passar. Então não precisa sentir esse tipo de pressão aqui. É só uma partida divertida pra nós, e queremos que seja pra vocês também." sua mão deslizava em meu braço, subindo e descendo de uma forma suave pra me acalmar, o que ajudou bastante, mesmo que meu nervosismo agora seja somente por ele estar tão perto.
"Muito obrigada senhor 'erra saques por estar nervoso', vou guardar sua experiência no coração pra não deixar nada me abalar daqui pra frente!" ele riu um pouco do apelido e me aliviei, pensei ter passado do ponto.
"Muito bem, isso mesmo! Bom Melissa, eu tenho que voltar pra gente dar início à partida. Fica calma e se divirta! Espero te ver de novo." senti que meu mundo ia parar quando ele piscou leve pra mim e saiu andando. O chamei uma última vez antes de começar a partida e cada um ir pros seus postos.
"Ran! Obrigada novamente, e se divirta também, pra não errar nenhum saque pelo meu nervosismo." ri um pouco ao ver ele sorrir do comentário e me virei, pronta para começar a apitar.
A cabine do juíz que fica perto de uma das antenas, onde eu iria me localizar, era bem mais alta do que eu achei, e bem menor, mas ao menos tem como ficar sentada. Só de pensar ver aquela bola voando pra lá e pra cá na minha cara, só ia facilitar minha tontura, que já se fazia presente. Era realmente bem mais alto do que achei. Perguntei se poderia ficar sentada, pois a altura estava me assustando um pouco e tive o aval positivo, Nicolas iria me ajudar nessa parte. Todo mundo estava em seus devidos lugares, posicionados de forma espalhada e visível. Confirmei com o pessoal, e comecei à apitar pela primeira vez, um jogo que tinha tudo pra ser o momento da minha vida.
* - - ☆ - - *
Ran P.O.V
Eu sentia que estavam pregando uma peça em mim, uma que o Otsuka tinha mão, mas não tinha como confirmar. Sentia meu corpo vibrar, meus pelos estavam em pé e meus sentidos aguçados. Queria ser cético o bastante pra acreditar que não era por causa da presença dela, mas eu estaria mentindo. Quando os participantes estavam sendo escolhidos e vi ela levantar, percebi a mão de Tatsunori acenar pra mim e ai percebi, era dela que ele estava falando. E meu Deus... Ele tinha muita razão. Ela era linda, a pele dela com uma cor de chocolate ao leite, um estilo bonito, cabelos brilhosos, e por favor, que sorriso ela tinha. Mas era mais que isso, pode parecer uma bobagem enorme, mas eu conseguia ver claramente, tinha uma aura nela que parecia transbordar, brilhante e aconchegante, me senti puxado pra ela assim que adentrou a quadra, e foi quando dei a desculpa de seguir Yuki depois da apresentação de cada um.
Ela seria a primeira árbitra do nosso jogo, apenas de forma figurativa por assim dizer, já que era apenas um treino e não precisava de mil regras, só as básicas de toques. Enquanto ela aprendia um pouco mais do que fazer, senti Tatsu se aproximar de mim, com um sorriso ladino no rosto.
"Você acredita em mim agora? Já que viu tão de perto como assistente do capitão não é?" se apoiou com o braço no meu ombro enquanto eu tentava, discretamente, olhar pra ela que estava de costas.
"Você é um idiota Tatsunori, por favor. Eu fui dar as boas vindas à eles, só isso." mas eu também não conseguia nem mentir né?
"Ah por favor Takahashi, não se faça. Você nem falou com nenhum deles e vem com essa pra cima de mim."
"E você pode falar o que? O que você falou pro diretor da VNL antes de chamarem o pessoal? Isso tem dedo seu, que eu sei!"
"Eu fui avisar à ele sobre ela, qual o problema? É crime agora? Disse que ela era uma fã que a gente já conhecia antes e queríamos dar essa experiência pra ela." a cara de inocente dele era um deleite.
"Mas você é um mentiroso né?" cruzei os braços como se fosse dar uma bronca.
"Ah por favor, fala isso como se não tivesse me agradecendo por dentro. Ou você acha que eu não vi a cara que você botou depois que ela chegou? Caidinho você tá. Só tem que ter coragem agora pra falar com ela, e sugiro que faça logo e aproveite que ela ta sozinha." ele me deu um último tapinha no ombro e eu fui, afinal, não tinha nada à perder.
Sua presença era ainda mais quente e brilhante quando estava perto, me sentia atraído por ela, de todos os modos possíveis. Quanto mais me aproximava, mais eu queria ficar por perto, perto dela, junto ali. E quando falamos um com o outro, ela falava tão bem, uma voz tao bonita, diferente das que eu já tinha escutado. Os olhos escuros tinham estrelas dentro deles. Me sentia hipnotizado, por eles, pela risada, pelo sorriso, por ela. E quanto tempo eu não me sentia assim.
Não consigo crer que estava passando por isso nessa altura do campeonato. Eu tendo um monte de coisa pra focar, acabei de me livrar de um relacionamento ruim que tive, não posso ver isso acontecendo de novo. E aí sou só eu sendo emocionado mesmo, problema meu. Mas não vou negar que dei 120% do meu melhor hoje, mesmo sendo treino, pra impressionar ela. E vou checar se funcionou depois. Ela parecia estar tendo o momento da vida dela, se divertindo horrores, e marcava muito bem, sempre muito atenta ao jogo, quando precisava pedia ajuda ao outro árbitro que estava na rede, e assim o jogo seguia. Todo mundo estava aproveitando muito, o que só melhorava ainda mais o clima. Depois de uma vitória apertada de 2x1 pro meu time (comigo sendo o maior pontuador, pura sorte), fomos fazer o alongamento final e terminar o treino.
Todos os participantes foram se desfazer dos objetos que portavam, ela estava com um pouco de medo de descer da cabine e quase fui lá ajudar, mas fui puxado e não tive como. O tempo todo o meu olhar voltava pra ela, era inevitável, não conseguia impedir (e sendo bem sincero, não queria). Enquanto terminávamos de nos alongar, os 6 participantes e o resto do pessoal permanecia no local, para podermos falar com todo mundo e tirar foto com quem quisesse. Fui secar um pouco do suor e tomar água, percebi ela um pouco afastada de todo mundo, apenas olhando em volta, e me senti tentado à ir falar com ela novamente. Não ia perder essa chance.
"Tá se escondendo por aqui?" cheguei ainda com a toalha nos ombros e a garrafa que prontamente ofereci à ela, que recusou mas agradeceu.
"Acho que não consegui não é? Conseguiram me achar..." sua risadinha quase me desmontou, mas continuei firme.
"Sendo bem sincero, é difícil te perder de vista viu? E ai juíza, como está se sentindo depois de apitar uma partida super intensa?" tentei brincar pra descontrair mais o clima e puxar mais assunto com ela.
"Olha, foi uma honra! Nunca pensei que veria atletas de nível mundial jogarem na frente dos meus olhos assim, e que iria apitar pra eles errarem tantos saques. Surpresas da vida sabe?" entendi a piadinha e não pude evitar rir. Sinto que seria algo interno entre a gente agora.
"Mas de verdade Takahashi, vocês jogaram super bem, mesmo pra um treino. Uma qualidade absurda em todos os passes e toques. E você senhor maior pontuador da partida, jogou muito bem!" senti minhas bochechas esquentarem pelo elogio, mas fingi ser pelo calor da partida.
"Nossa, é uma honra receber um elogio desse da melhor juíza que já apitou alguma partida minha. De verdade não sei nem o que dizer!" me encostei na parede perto dela, pra mostrar o quão confortável estava com a nossa conversa. "Mas brincadeiras à parte, obrigada. Espero que eu tenha atingido suas expectativas e que você tenha se divertido muito hoje."
"Você não faz ideia Ran. Isso tudo aqui é muito irreal pra mim. Primeiro o fato de ter sido selecionada pra estar aqui no treino, e depois ser chamada pra estar dentro da quadra com vocês? Isso é incrível em vários níveis, vou lembrar disso aqui pro resto da vida, da melhor forma possível." à cada palavra dada o olho dela brilhava mais, e meu coração batia na mesma intensidade.
"Isso é tão bom de ouvir, você não faz ideia. Nosso maior objetivo é fazer esse esporte ser acessível e amado por muitas pessoas, não importa a razão, pelo visto aqui, ele só vai ser ainda mais amado por você, com várias lembranças boas certo?"
"Certíssimo. Nem nos meus sonhos mais loucos eu poderia imaginar o que aconteceu aqui hoje. Não acho que nada vá ser capaz de apagar da minha mente." sentia como se fôssemos cúmplices um do outro. Eu por ter ajudado isso acontecer, e ela por me sentir como se um vulcão estivesse pronto pra explodir em mim.
Nossa conversa continuou por mais um pouco, ela falando sobre como teve o vôlei na vida dela, e eu me mostrava o mais interessado possível, pois estava mesmo. A gente fluía tão bem junto que o tempo parecia parado somente com nós naquele momento. Fomos interrompidos apenas por Sekita, que veio informar que tínhamos que terminar de preparar tudo pra falar com todo mundo.
"Bom, acho que tenho que te liberar agora bom senhor. Foi um prazer falar com você!" o senso de humor dela era realmente algo que me encantava sem esforço. Ela se virou pra ir e senti que precisava falar mais com ela, ter algo pra guardar. Pensaria nisso antes dela ir embora.
Quando voltei pra perto de todo mundo foi uma chuva de perguntas pra mim, infelizmente não fui tão discreto como pensei, mas não que me importasse, não costumo esconder nada deles de qualquer forma, então segui a vida. Todo mundo se enxugou, pra não falar com o pessoal molhado com o suor, e passamos um pouco de desodorante e tudo mais, além de trocar de blusa, e saímos pra falar com todo mundo. Os primeiros foram os 6 que estavam dentro da quadra ainda, o que já me alegrou, e fui direto pra ela.
"Uau quanto tempo! Achei que não fosse mais te ver." decidi voltar brincando um pouco com ela, ja que dessa vez nosso encontro seria menor.
"Você é sempre dramático assim ou fez curso? Já está com abstinência de mim? Olha lá hein Takahashi..." rimos em conjunto, a leveza era certa quando estávamos próximos.
"Como poderei sobreviver nesse mundo frio e vazio sem a melhor juíza desse mundo, avaliando as partidas que jogo com seus olhos ultra treinados? Não posso!"
"Bom pra sua sorte eu estarei sempre de olho no seu nervosismo para evitar o erro de saques o máximo que puder senhor!" fez uma brincadeira de continência com a mão e soltei uma gargalhada.
"Por falar em assistir, vai nos ver no sábado?"
"Mas é claro! Não perderia esse jogo por nada no mundo. E pode ficar tranquilo que estarei com minha torcida interna pronta pra vocês." bom, depois de ouvir isso e me dar certeza, resolvi agir de maneira sutil, após perceber que estava na hora de falar com o resto do pessoal.
"Bom, que ótimo então, sei que com uma espectadora fiel e competente a gente pode contar. E pra testar nossa sorte, você me devolve isso no final da partida, depois da nossa vitória está bem?" coloquei meu colar discretamente dentro de sua mão, dei um leve apertão e sai, com as bochechas queimando, para falar com quem faltava.
De canto de olho vi ela abrir a mão e arregalar os olhos surpresas, mas depois de um tempo pensando um pouco, resolveu guardar no bolso interno do blazer, me aliviei. Pelo menos é uma certeza de que verei ela de novo, e se não, ela me terá consigo por muito tempo. Nos juntamos todos, time, comissão técnica, participantes e diretores para tirar uma foto em conjunto, e depois, iriamos para individuais e autógrafos com o público geral, porém antes de sair senti uma mão deslizar da metade das minhas costas até meu ombro, e arrepiei. Quando me virei, a vi na minha frente, enquanto ela se posicionava pra sair do ginásio. Mas não antes de me dizer.
"Vou fazer questão de usá-lo sábado, pra testar a sorte desse amuleto mesmo. E devolverei ele para o dono com mais uma vitória conquistada. Tenha um bom jogo no sábado Ran, aproveita. Até mais." e assim como chegou ela foi embora.
Vi todo o percurso que ela fez até sua carteira para pegar a bolsa e colocar o colar em volta do pescoço, e automaticamente senti um arrepio no meu. Ainda tentava processar tudo que aconteceu no dia de hoje, esse encontro repentino, todas as nossas conversas, nossos olhares. Quero vê-la de novo. O mais rápido possível.
* - - ☆ No sábado ☆ - - *
P.O.V
Depois de tantas emoções nos último dias, sábado finalmente tinha chegado para Melissa e Ran. Depois de voltar para seu quarto de hotel na quinta feira, a garota ficou repassando todos os acontecidos na mente, com um sorriso incrédulo no rosto, contando os segundos para rever o jogador. E nos dormitórios isso acontecia também com o rapaz, que falava por horas à fio sobre isso como Yamamoto e Nishida, que havia acabado de pousar na cidade maravilhosa com sua esposa Sarina. Ambos estão tirando um tempo dos esportes para dar início à sua família, e sempre que podem, mostram apoio à seleção de vôlei. Yuji escutava encantado sobre o encontro repentino que Takahashi teve com a moça, feliz por ver seu irmão mais novo desse jeito mais uma vez. O relacionamento dele com Kiumi não acabou da melhor forma, e deixou uma marca grande no rapaz, então realmente era ótimo ver os olhos brilhantes dele.
A conversa dos três perdurou por mais algum tempo, e ajudou o tempo passar até chegar sábado. Na sexta de manhã, Melissa e Amanda se reencontraram pra refazer o mesmo percurso da quinta antes de irem pro jogo da seleção brasileira, que diga-se de passagem, foi um jogo e tanto. Brasil venceu a seleção cubana por 3x1, um jogo com sets apertados e muito vibrantes, e ao sair do ginásio, veio novamente os batimentos fortes no peito pela ansiedade do dia seguinte. Quando sábado chegou, ela tentou fazer as coisas de modo mais leve possível. Dormiu bem, levantou cedo pra tomar um banho completo. Resolveu lavar o cabelo e deixar ele ao natural, com seu cachos bem soltos. Se perfumou bem e foi se aprontar. Com uma maquiagem simples, fez questão da primeira peça ser o colar que o garoto tinha oferecido como um amuleto. De forma descontraída, colocou uma blusa de 'Haikyuu!' um anime de vôlei japonês, uma saia jeans que batia na metade de suas coxas e uma bota média preta. Terminou de colocar tudo que precisava e saiu para comer algo leve. Falou com Amanda no telefone pra saber se ela conseguiria assistir o jogo também, mas a resposta foi negativa, seria só ela dentro do Maracanãzinho.
Já se encontrava uma movimentação relativamente grande por perto do estádio, comprou algumas guloseimas e sucos dentro do local e se dirigiu à sua cadeira. Ficava na primeira fileira da parte superior da quadra, onde ficava por trás da rede. Ao chegar e se posicionar no seu acento, os jogadores de ambas as seleções já estavam se aquecendo, com música e luzes ambientes pra preparar o clima. Tinha algumas pessoas atrás e poucas outras espalhadas ao seu redor, mas entre sua cadeira e mais duas ao seu lado, estava sozinha, o que achou ótimo. Assim que se acomodou de forma confortável na cadeira, passou o olhar pela quadra, tentando localizar um certo rapaz de cabelos castanhos avermelhados e com o número 12 nas costas. Onde se localizava tinha total visão das duas partes da quadra e dos jogadores. À sua frente a seleção japonesa se localizava e interagia com alguns fãs vez ou outra. Takahashi chegava perto de onde ele conseguiria ver ela mas ainda tentava procurar a mesma de forma discreta. Infelizmente esqueceu de pedir algum tipo de contato móvel com a jovem antes de se despedirem e não sabia por onde ela estaria no jogo.
Mas a sua intuição não falhava, enquanto falava com Kai e os dois alongavam em sintonia, sentiu sua nuca queimar, e levou seu olhar pra trás de forma ágil. Varreu todas as cadeiras com seu olhar, até que seus olhos pararam nos dela, de forma certeira. Sentiu um pouco confuso pela repentina mudança visual que o cabelo cacheado proporcionava à ela, mas conseguiu ficar ainda mais linda na sua visão. Enquanto tentava não chamar atenção dos espectadores, mantinha o olhar preso nela e passando pela área que estava, acenando para o pessoal. Melissa para confirmar que estava mesmo ali, pegou o pingente comprido do colar e colocou pra fora da blusa, balançando um pouco a barrinha prateada. Ao perceber o movimento, Ran abriu um dos sorrisos mais lindos que a moça já tinha visto em muito tempo, mas como não podia dar muita pinta de nada, resolvou desviar o olhar dele e se concentrar em outra coisa no momento, já que não queria levantar suspeita. E agora que ele sabe que ela realmente está lá, com seu colar, como prometido, o alívio percorreu seu corpo. É, seria um bom jogo.
Ran P.O.V
Jogar contra o Canadá era sempre eletrizante. São oponentes fortes e teimosos, era sempre bom ficar atento e focado 100% no jogo contra eles. Mas admito que meu foco hoje estava com 5% à menos do que o esperado, afinal, uma bela moça de olhos castanhos me encarava ferozmente. Minha mãe e meus irmãos haviam me encontrado antes de sair do nosso dormitório, falaram com todo mundo do time, e me disseram onde estariam vendo o jogo. O que me surpreendeu foi ver que eles estavam perto de Melissa, o que ela aparentemente não notou. Mas eu sim notei, o quão linda ela estava. O cabelo cacheado dava um ar despojado e mais jovial para ela, e seus olhos pareciam brilhar como holofotes. Quando vi ela levantar o colar, senti o ar prender nos meus pulmões e não consegui esconder meu sorriso, ela realmente estava ali.
Enquanto eu e Kai revezamos entres os passes no aquecimento, tentei pensar num jeito pra avisar alguém da comissão técnica pra chamar ela logo após o fim da partida para o vestiário, afirmando que ela estava comigo. Sempre que falava com alguém da minha família, ou com os fãs que estavam por ali, tirava uma casquinha pra olhar pra ela, e falar também. Me sentia fascinado, num transe, emaranhado nela. Foi chegando a hora da partida começar e resolvemos nos posicionar, com uma última olhada pra ela, vi que sua mão se encontrava sobre meu colar, como se estivesse me mandando forças, e foi o que fiz. Entrei com tudo na partida, determinado à acertar todos os saques, ataques, bloqueios e recepções. Meu sentido de jogo estava aguçado, conseguia perceber tudo ao meu redor com maestria, e meus colegas de time também perceberam isso.
Me senti voar durante a partida, dando meu melhor, colocava todas as minhas cartas na mesa, vibrava a cada ataque que a bola caia no chão. Tinha uma força surreal me envolvendo, e iria aproveitar cada momento dela. Sentia meu corpo queimar, tremer, o vulcão que estava em mim, chacoalhando pra entrar em erupção, e eu queria soltar tudo que podia. E foi nesse ritmo, que batemos o Canadá por 3x0, com uma pontuação bem grande de diferença entre os sets. Mais do que nunca me senti invencível hoje. Comemoramos um pouco por ali, acenei pra minha família mas me preocupei pois não vi Melissa onde originalmente ela estaria, mas não tive tempo de pensar sobre isso pois fui puxado pelo resto do pessoal pra voltar as comemorações.
Elas seguiram até chegar no vestiário, já havia descido os manguitos que estavam grudados no meu corpo, já que estava molhado com o suor, e lá encontramos Yuji e Sarina prontos para nos felicitar pelo jogo. Minutos depois, minha família apareceu e a festa recomeçou. Todos sentiam muita falta da minha mãe, e ela adorava todos eles. No meio de tanta celebração, acabei voltando minha atenção para uma certa pessoa que gostaria de ver, e como se o universo tivesse me ouvido, batidas foram desferidas na porta e um dos nossos técnicos abriu a porta.
"Oi galera, perdão interromper a festa mas Ran, tem alguém aqui querendo falar com você." Narita deu espaço para Melissa entrar no meu campo de visão.
"Oi campeão." foi a primeira coisa que ela disse antes de eu correr em sua direção e a envolver em meus braços. Não me importava com quem estava assistindo aquele momento entre nós dois, pela primeira vez eu abracei ela, e não queria soltar de forma alguma. O encaixe era perfeito, único, certo. Me senti acolhido ali, e queria aproveitar cada momento.
"Você veio gatinha. Não sabe o alívio que foi te ver na arquibancada."
"Bom, eu tinha algo comigo que precisava voltar pro dono não é? E falando nisso, deixe-me devolver." ela foi abrir o fecho do colar, mas uma voz atrás interrompeu.
"E aí Takahashi, não vai apresentar pra gente?" Yuji comentou.
"Nós conhecemos ela já, mas é bom vê-la novamente." Yuki afirmou, e eu concordei. Ela estava meio perdida pois parecia não entender o que estava sendo falado, mas cumprimentou todos mesmo assim.
"Olá meninos, parabéns pela partida! Foi um jogo incrível, vocês estavam ótimos! É um prazer rever vocês." ela se apresentou novamente para todos e falou com os que não tinha visto na quinta, e enquanto ela fazia, senti uma mão tocar minhas costas.
"Que surpresa boa filho, é amiga sua?" minha mãe perguntava cordialmente.
"Não mãe, bom, ainda não acredito eu."
"Essa é a garota que você falou comigo esses dias?" Rui era meu confidente principal, éramos carne e unha, e quando todo aquele turbilhão de coisas aconteceu, ele foi a primeira pessoa que eu pensei em dividir.
"É ela mesma. Achei que não ia conseguir ver ela hoje mas ainda bem que deu tudo certo no fim."
"Ela parece ser uma garota muito doce filho, e é muito bonita também."
"Você não faz ideia mãe, eu vou te contar tudo mais tarde, eu prometo, mas eu queria tentar falar com ela, à sós." tentei fazer minha melhor cara de coitado pra ter a ajuda deles, e minha mãe entendeu o recado.
"Rapazes, com licença interromper vocês aqui, olá minha querida, muito prazer. Me chamo Sayuri e sou a mãe do Ran." Melissa acenou com a cabeça, devolvendo a cortesia da minha mãe. "Vamos todo mundo se organizar, que eu vou levar todos pra comerem algo bem gostoso como recompensa pelo jogo. Vamos, vamos. Deixem a pobre moça respirar." enquanto minha mãe ia pra cima do pessoal para deixar Melissa livre, encontrei o pulso dela e a puxei pra um local mais livre, pra enfim conseguir ter um momento à sós.
"Ran calma, eu não pude me despedir deles!"
"Não precisa de despedir, você não vai embora ainda. Só queria falar com você à sós." nos posicionei em uma sacada que tinha saindo do vestiário, com uma vista espetacular.
"Bom, aqui estamos, o que deseja?" você. Pensei de imediato mas não pude dizer, só com o pensamento fiquei vermelho com aquilo.
"Só aproveitar um pouco de tempo com você. Saber o que achou do jogo, se estava torcendo pra gente. Esse tipo de coisa." seu tom era leve, brincalhão, e senti meu peito aquecer.
"Olha, o jogo mesmo foi impressionante, agora torcer por vocês..." sua mão foi de encontro com o colar, com um sorriso ladino enquanto olhava pra baixo. Ela queria me provocar? Se era a intenção, conseguiu. Olhei incrédulo pra ela que riu da situação e continuou. "É óbvio que eu estava torcendo por vocês seu bobo. Vocês jogaram como nunca vi antes. E você hein? Maior pontuador do jogo. Estava inspirado pelo visto."
"Você não faz ideia..." acho que ela notou pelo meu tom de voz a minha intenção, e apenas desviou o olhar com vergonha.
"Espero que essa inspiração perdure até o fim do campeonato pra ter mais uma medalha no pescoço. Mas já que a medalha ainda não veio, bota esse aqui que tem mais uma vitória acumulada." ela abriu o colar e foi em direção ao meu pescoço.
Abaixei um pouco pra ficar mais fácil dela achar o encaixe, nesse meio tempo a respiração quente dela batia no meu ouvido e me fazia arrepiar. Quanto terminou, ajeitou o pingente no meu peito e olhou pra mim. "Prontinho, de volta à seu verdadeiro dono."
"Apesar de que ficou ótimo em você. Poderia ficar com ele se quiser, me devolveria numa próxima." me aproximei dela da forma mais sutil que pude, colocando minha mão em seu braço.
"Não venha com ideias mirabolantes senhor Takahashi. Isso vai ficar com você somente. Não preciso de um colar pra me lembrar de você. Te ver jogar já é o suficiente pra me lembrar, não se preocupe."
"Seria tão ruim eu querer te dar algo pra se lembrar de mim e das vezes que a gente se viu?"
"Jamais! Mas algo simbólico também serve. Esse momento por exemplo, e todos que tivemos até aqui, vão ficar na minha cabeça pra sempre."
"Então tenho outra proposta, para ajudar esses momentos a ficarem frescos na sua memória, vamos nos manter em contato. Você me passa seu número ou alguma rede social sua e sempre que precisar refrescar sua memória dos momentos que a gente teve, é só mandar mensagem, que tal?" estendi meu celular pra ela que prontamente colocou seu número e uma rede sua, guardei novamente já esperando o momento de contatá-la.
"Feito, agora você já tem algo à mais pra se recordar quando estiver longe. Algo mais?"
"Na verdade, sim. Tem algo mais." respirei fundo antes de dar os próximos passos.
Pela proximidade que estávamos não era difícil por minha mão em sua nuca, e a puxar para mais perto de mim. Quase que instintivamente, suas mãos foram pros meus ombros. Estávamos dançando mesmo sem a música começar, ela sabia de cada passo que eu ia dar, e eu sabia como guiá-la no ritmo perfeito. Quanto mais perto colocava ela de mim, mais o ar ia ficando rarefeito. A vontade ia se dissipando pelos poros, e ia nublando minha cabeça. E ai, meu corpo finalmente entrou em erupção.
E eu a beijei. E nos combalimos um no outro. Explodimos juntos. Tinha vontade, desejo, necessidade. Nos desfizemos e fomos refeitos pelo calor que tinha no beijo. Suas mãos visitavam minhas costas e as minhas exploravam seu corpo, até onde eu conseguia ir. Até onde o senso me deixava chegar. A boca dela fazia parecer que meu corpo era algodão doce, me derretia inteiro por entrar em contato com água. Nos moldamos um ao incêndio do outro, fizemos nossas faíscas se tornarem labaredas quando nos tocamos em meio ao fogo vivo do nosso desejo. Não queria deixar ela sair de mim, daqui, desse momento. Mas assim como veio ardente, nosso fôlego se esvaiu de nós, antes de pedir permissão pra nos deixar.
Enquanto nos separavamos, nossos olhos se fundiam assim como nossas bocas fizeram segundos atrás. Deixei nossas testas ficarem coladas enquanto saboreávamos aquele momento. Tivemos que nos separar por completo, pois precisávamos voltar para nossos respectivos hotéis. E com muito custo deixei com que ela saísse dos meus braços. Me despedi com um beijo no canto de sua bochecha e um afago em seu cabelo, jurando que assim que chegasse no dormitório mandaria mensagem pra ela. E foi o que fiz.
Mal esperei tomar meu banho ou coisa parecida, assim que entrei no quarto, mandei uma mensagem pra ela, falando sobre tudo. Deixei meu telefone na escrivaninha que tinha no quarto e fui tomar banho. Queria ter cuidado pra água não levar o cheiro dela de mim, mas o gosto do seu beijo já estava impregnado e não havia o que fazer. Fechava os olhos e quando passava o sabonete pensanva nas mãos dela passeando pelo meu corpo. Ansiava tê-la de novo, ao menos mais uma vez. Terminei meu banho com um sorriso que não cabia no rosto, estava sozinho no quarto então levei meu tempo pra me preparar para descer e comer, até que escutei o telefone tocar. Sinalizava que uma nova mensagem havia chegado, e fui correndo ver. Infelizmente, não era o que eu estava esperando.
"Olá meu jogador favorito, como vai? Tenho que dizer que fiquei muito orgulhosa da sua performance hoje docinho, parecia até que sabia que eu estava te vendo e queria me impressionar! Uau, de verdade, fiquei sem fôlego te vendo jogar. Mas acabei ficando mais sem fôlego ainda quando te vi olhar para alguém que não era eu, e beijar ela também. Me diz que não é verdade benzinho... Não quero acabar com sua felicidade pra ter a minha de novo. Sugiro que essa garotinha suma amorzinho, ou essa fotinha vai aparecer, e as notícias não serão boas. Até mais lindinho, estou morrendo de saudade! Da sua amada Homohori <3" 
Estava ferrado...
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Bom gente é isso! Perdão por qualquer erro gramatical, levei um bom tempo pra escrever mas apreciei cada segundo. Vou liberar aqui embaixo de como eu visualizo a imagem de Melissa, no treino e no jogo da seleção japonesa, mas fiquem à vontade para verem ela como preferirem! Obrigada pela atenção e até uma próxima quem sabe!
Os visuais:
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Text
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Did I Say that?
n/a: Tenho qu admitir que não gostei tanto desse one shot, e que gostaria de ter desenvolvido um pouco mais. Maaaas, espero que vocês me perdoem e gostem dele mesmo assim kkkk Boa leitura!
Número 4 da lista de diálogos: "estou hipnotizado com a sua beleza".
Contagem de palavras: 1,493
— Não quero arrancar esses dentes. — Zayn reclamou pela centésima vez na mesma ligação, me fazendo revirar os olhos. — Fred Mercury não arrancou os dele! — Disse indignado.
— Os dele não causavam dor. Além disso, não vai interferir em nada no seu alcance vocal, todos os dentistas e os fonos te disseram isso. — Falei me sentando no sofá. 
— Você vai mesmo ficar aqui comigo depois? — Disse agora manhoso.
— Eu já prometi que vou, e vou te alimentar com muito sorvete. 
Eu entendia o medo de Zayn em retirar os dois dentes sisos, sua última experiência com extração não foram muito boas. Mas agora ele tinha como pagar os melhores dentistas do mundo inteiro, o que era muito melhor do que sofrer de dor e viver se entupindo de todo tipo de remédios para diminuir o desconforto. 
Perto do horário da consulta me dirigi para a clínica como o combinado, e lá estava ele, encostado no carro e pálido como se tivesse visto um fantasma.
— Você não vai me gravar quando estiver chapado, vai? — Perguntou apertando o botão do elevador para o andar indicado.
— É claro que eu vou. — Cruzei os braços. — E vender para o site de fofoca que pagar mais. — Provoquei, fazendo-o revirar os olhos. 
Antes de entrar para a sala, Zayn me entregou seu celular e as chaves do carro. O procedimento não durou mais do que quarenta minutos, e quando entrei na sala ele estava com as bochechas cheias de algodão, falando coisas desconexas. Já munida com a câmera virada pra ele, sorri me aproximando.
— s/n. — Disse meu nome de maneira engraçada e arrastada. — Vofê tá tão bonifa. — Ele disse me fazendo rir. O médico me entregou um remédio que poderia dar a ele caso sentisse dor após o efeito do anestesico se dissipar.
Zayn entrou no banco do passageiro, observando as tatuagens em seus braços como se nunca tivesse as visto. 
Assim que entramos no apartamento amplo, ele tirou a camisa, me fazendo pegar o telefone mais uma vez para observar pela câmera o que ele faria.
— Onde você vai? 
— Fomar banho. — Falou como se fosse óbvio, virando para me olhar. Mesmo com os olhos caídos de tão chapado, e as bochechas cheias de algodão conseguia continuar lindo. Zayn definitivamente é um dos preferidos de Deus. 
— Mas você está limpinho. — Debochei. 
— Mas eu gosto de banho. — Ele disse dando ênfase na palavra e gesticulando com as mãos. — E tá calor demais. — Ele agora tentava abrir o cinto, sem muito sucesso. Então formou um beiço com o lábio inferior e me olhou. — Colaram meu cinto, s/n, nunca mais vou tomar banho. — Se jogou no sofá, me fazendo dar uma risada. — Para de rir. É um assunto fério. — Seus olhos se encheram de lágrimas, me fazendo ficar com dó. Desliguei o vídeo e larguei meu celular no sofá, me sentando ao seu lado. 
— Não quer um sorvete antes do banho? 
— Não. — Maneou a cabeça com força de um lado para o outro algumas vezes. — Quero um banho. De banheira. — As sobrancelhas unidas demonstravam que ele começava a se irritar com seu próprio estado.
Me dei por vencida, e avisei que iria colocar a banheira para encher. Zayn me seguiu até seu quarto, se livrando dos tênis pelo caminho e os deixando por lá. Regulei o calor da água e o encontrei no quarto sentado na cama, ainda lutando contra o cinto.
— Eu te ajudo. — Falei me abaixando em sua frente e tirando suas mãos de cima da fivela.
— Sempre quis que você tirasse a minha roupa. — Ele disse rindo consigo mesmo, fazendo meu corpo travar com a frase. Fingi não ouvir, sabendo que podia ser só o efeito do sedativo. O ajudei a se livrar das calças e voltei ao banheiro, desligando a água que ainda caia. 
Me virei ao ouvir os passos se aproximando do banheiro, e travei novamente quando o observei, totalmente nu a minha frente. Já havia visto Zayn de cueca muitas vezes, mas nunca totalmente despido. Porra, definitivamente um o preferido de Deus. 
Tentando ignorar o homem devastador de tão lindo, o ajudei a entrar na banheira, e sentei sobre a tampa do vaso sanitário. 
Zayn tirou os algodões na boca, fazendo uma careta de nojo e os jogou no chão, me fazendo segurar o riso.  Ele tentou lavar os cabelos, mas sua falta de coordenação não estava deixando. 
Sentei na borda da banheira e levei minhas mãos no lugar das suas, massageando seu couro cabeludo e fazendo espuma. 
— Você é tão bonita. — Ele disse enquanto eu tirava o resto de shampoo com a ducha. — Eu fico hipnotizado com a sua beleza. 
— Zayn. — Falei em tom de aviso. Tentando controlar meu coração pulando dentro do peito. Comecei a passar o creme em seu cabelo.
— Adoro quando diz o meu nome. — Ele fechou os olhos. — Fica tão bem na sua boca. — Suspirei alto, tentando mais uma vez controlar a pulsação. Ele abriu um sorriso de lado, piorando ainda mais a minha situação. — Quando você tá brava faz ficar melhor ainda. — Ele riu pelo nariz. — Por isso eu te irrito, só pra ouvir meu nome sair da sua boca linda.
— Acho melhor você sair daí. — Falei afastando minhas mãos do seu cabelo, e ele abriu os olhos com a falta de contato. Por mais que estivesse ainda sob o efeito da anestesia, seus olhos estavam com um brilho diferente, e eu podia ver a ereção crescente entre a espuma. Tentei me levantar para pegar a toalha pendurada no box, mas, curiosamente, as mãos de Zayn foram mais rápido, agarrando em minha cintura e me puxando para dentro da banheira, me deixando ensopada, ainda mais do que eu já estava por dentro da roupa.
— Zayn! — Gritei atônita. Fazendo-o sorrir com satisfação. — Você é um idiota. — Grunhi, tentando sair, mas ele me apertava em seus braços.
— E você é linda. — Eu sentia minhas bochechas aquecerem cada vez mais. Cada parte do meu corpo totalmente molhada, incluindo meus pés ainda dentro dos tênis. — Sou louco por você, desde aquele dia que você me xingou por esbarrar em você. — Uma das mãos molhadas passeava em meu rosto, o sangue em minhas veias correndo rápido demais.
— Vamos sair, por favor. — Pedi em um fio de voz. Zayn suspirou alto, insatisfeito, mas afrouxou o aperto e me deixou sair. 
Me enrolei na toalha, e alcancei outra para ele. Enquanto Zayn se dirigia ao quarto para se vestir, me livrei das roupas molhadas e me enrolei na toalha novamente. 
Encontrei o moreno deitado sobre as cobertas da cama, apagado e roncando levemente. Não consegui conter o sorriso, e peguei dentro de seu armário uma camiseta e uma cueca, torcendo para que minhas roupas secassem antes que ele acordasse. 
Zayn acordou apenas na manhã seguinte, reclamando de dor. Lhe dei os analgésicos e servi uma taça de sorvete como café da manhã.
— Fiz muita besteira ontem? — Ele perguntou depois da terceira colherada.
— Você me fez te dar banho, e me puxou para dentro da banheira.
— É sério? — Ele perguntou erguendo as sobrancelhas.
— Você não lembra de nada? — Tentei esconder meu descontentamento. Havia passado a noite toda pensando se falava ou não sobre as suas declarações da noite passada.
— Não. — Disse coçando a cabeça. Tomei o restante do café que havia em minha xícara em um gole só, e me virei para a pia, jogando água dentro dela.
— Como você já está melhor, acho que já vou indo… — Falei forçando um sorriso. Zayn se levantou de sua cadeira e se aproximou um pouco, apoiei minhas costas na pia para observa-lo.
— Eu disse alguma coisa que te magoou? Você parece chateada.
— Não… você não disse nada demais. — Dei um sorriso amarelo, soltando a risada pelo nariz.
— Eu te conheço. O que eu disse ontem? — Zayn apoiou as mãos tatuadas na pia atrás de mim, me deixando presa em seus braços, os olhos castanhos fixos nos meus fazendo meu coração bater muito além do aceitável.
— Você disse… que é louco por mim. — Admiti, fazendo-o tornar sua expressão em incredulidade. — Mas tudo bem, eu sei que era efeito da anestesia. — Tentei empurra-lo, mas Zayn não se mexeu, me mantendo muito perto.
— s/a, me desculpa, eu… — Ele mordeu o lábio inferior, como se estivesse escolhendo as palavras certas.
— Zayn, está tudo bem. — Dei de ombros.
— Não está não. — Ele suspirou. — Precisei ficar chapado pra te dizer o que estava entalado há meses. — Bufou. — Idiota.
— Entalado a meses? — Perguntei, para ter certeza de que havia ouvido certo.
— Sim, desde que esbarrei em você aquele dia. — Fitou os próprios pés. — Eu sei que não é a mesma coisa com você, mas… — Coloquei meu dedo indicador sobre seus lábios, fazendo com que ele me olhasse.
— Eu juro que se não fosse o risco dos seus pontos estourarem agora, eu beijava você. — Praticamente sussurrei, fazendo-o sorrir embaixo do meu dedo.
— Tenho certeza de que com cuidado não tem mal nenhum. — Ele disse puxando minha mão para baixo, e colando nossos lábios em um beijo casto.
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misshcrror · 7 months
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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's journal ;
“the investigation is to find the crime, whereas the spying is to commit the crime.” journal notes about: pov 001 & 002. // @silencehq
O caderno de anotações de Yasemin estava sendo preenchido com tópicos das suas observações diárias sobre o comportamento de Petrus. Quaisquer detalhes que ela tivesse sido capaz de coletar sobre o rapaz, Yas anotava meticulosamente. Ela registrava os locais que ele visitava com frequência, os semideuses com quem ele interagia, e qualquer conversa que ela pudesse captar, mesmo que fosse apenas um fragmento de diálogo perdido ao vento. Ela tentava conectar os pontos.
Ela também fez uma lista de perguntas que queria responder: O que Petrus fazia na Casa Grande? Por que ele sempre chegava às 15h e saía às 15h30? E, o mais importante, o que havia no sótão da Casa Grande que soltava uma fumaça verde? No entanto, mesmo com todo o seu esforço, ainda havia muitas lacunas do que estava acontecendo e a verdade era que apesar de ter um amontoado de informações soltas ela tinha um grande: nada. Nada com o que pudesse trabalhar para confrontar Quiron pelo menos.
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qernn · 6 months
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Flipando con el tema de Masterpiece de @bei-xxx y @gamberroymaleante, porque lo tenía en mi lista de lecturas kkothianas (así es, una buena stalker apunta temas que se quiere zampar), y no puedo dejar de chillar imaginando su diálogo con todo lujo de detalles. Escalofríos con:
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Y con:
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Me tortur��is con tanta belleza.
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- Vamos viver esse amor juntos?
- Esperei a vida toda por isso!
Da lista de diálogos que eu gostaria que acontecessem
- Eu sou todas as poesias
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euquerovoce · 11 months
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eu sou uma em um milhão.
Eu estava pensando antes de dormir, e parei pra analisar que eu nunca durmo de uma vez, sempre tem uma batalha de pensamentos e hipóteses na minha cabeça, milhares de perguntas e respostas que me fazem perder minutos antes de pegar no sono, será que existem mais pessoas assim? eu sempre me questiono porque no final eu me vejo diferente de muita gente a minha volta, no começo eu achava isso mágico, intrigante e até meio sexy, hoje eu desejo encontrar uma pessoa semelhante! isso soou triste e desesperador? não foi a intenção, acho que é mais da vontade de trocar vivencias, frases e diálogos com quem vá me compreender sem parecer que eu sou estranha e da década passada. imagina quão satisfatório seria alguém entender suas frases simples sem precisar de uma enorme explicação, porque aquelas poucas palavras já foram suficiente para que ela te conheça até a alma. Imagina você poder falar da sua forma melancólica e a pessoa não rir por achar que és exagerada, dizer pra alguém que você tem uma lista de desejos bobos e não ter vergonha de ser alguém aleatória, imagina você poder falar: quando chegar em casa me avisa e não parecer que é alguém pegajosa e controladora, pois isso é cuidado e atenção. Bom, eu amo ser fora da curva, singular, incomparável, mas imagina que libertador seria duas almas juntas assim.
A
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jartita-me-teneis · 1 month
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**La lista de Schindler**
Desde siempre me ha parecido una de las mejores películas de la historia. Su narrativa poderosa y conmovedora nos atrapa y nos lleva a reflexionar profundamente sobre una de las realidades más crueles que ha vivido la humanidad. Steven Spielberg, con una maestría sin igual, nos ofrece una producción milimétricamente perfecta. Cada elemento del cine es utilizado a la perfección para ofrecernos una narrativa cinematográfica excelente. La fotografía en blanco y negro a cargo de Janusz Kamiński, refuerza el tono sombrío y aporta una autenticidad documental que nos sumerge en la época retratada. Las actuaciones impactantes, especialmente las de Liam Neeson, Ben Kingsley y Ralph Fiennes, traspasan la pantalla y nos transmiten el sufrimiento y la esperanza de los personajes, logrando una conexión emocional profunda.🎥
La banda sonora de John Williams es un componente esencial en este filme que acentúa cada momento crucial con una delicadeza y emotividad solo al alcance del maestro Williams, mientras que el montaje preciso de Michael Kahn nos ofrece una narrativa fluida y conmovedora, llevando al espectador por un viaje de horror y redención sin perder un solo latido emocional.🎥
Spielberg utiliza cada recurso cinematográfico disponible para crear una obra que no solo nos emociona, sino que también nos obliga a pensar y reflexionar en la barbarie humana y sus límites. Desde los encuadres cuidadosamente compuestos hasta la dirección artística que recrea meticulosamente el entorno histórico, cada aspecto técnico está orquestado con precisión para servir a la historia.🎥
El uso de la luz y la sombra, los silencios que hablan tanto como los diálogos y la manera en que la cámara se mueve para capturar tanto la intimidad como la vastedad del horror, todo contribuye a una experiencia cinematográfica que es tan educativa como visceral.
*La lista de Schindler* no es solo una película; es una lección de historia, una reflexión profunda sobre la humanidad y sus límites, y una obra maestra imprescindible para cualquier cinéfilo que quiera entender el verdadero poder del cine.
El problema de olvidar la Historia, Verdad Israel?
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