#jornal de letras
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lisboaumretrato · 6 months ago
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Jornal de Letras, Umberto Eco, Lisboa, Portugal, 1984
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naoedicoes · 1 year ago
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Colecção Cénica, #7 | Jornal de Letras
Nota sobre O MARINHEIRO / A MAIS TERNA ILUSÃO (Setembro, 2023), obra que reúne O MARINHEIRO, de Fernando Pessoa, e A MAIS TERNA ILUSÃO, dramaturgia de Ricardo Boléo a partir de textos seus, de Cátia Terrinca e da referida peça de Pessoa.
/// JORNAL DE LETRAS, nº 1386, 15 a 28 de Novembro, 2023.
Este livro duplo, ilustrado por João Concha, assinala o 10º aniversário do Um Coletivo em 2023, ano em que também a não (edições) celebra uma década. do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/729621204697268224/colecção-cénica-7-o-marinheiro-a-mais-terna /// pedidos via [email protected] /// livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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silasfiorotti · 2 years ago
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“Um pouco da complexidade africana a partir de seus artistas“: resenha do livro “Em busca da África” (por Silas Fiorotti, A Pátria, Funchal, 17 fev. 2023).
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maodedefunto · 2 months ago
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Crônica de Primavera
Comecei este texto muito técnico com pouca alma… mas é porque sou teimosa… uma alma ainda não formada que leu “Paixão Segundo G.H”. Pelos meus olhos as letras pareciam estar se cruzando por vias inexistentes, uma nova criação, na verdade uma imagem que Lispector reflete ao seu leitor. Embora… minha teimosia, acho que minha inquietação interna foi maior que minha alma imatura. É irônico o início do romance, afinal, G.H possui uma alma ainda não formada, uma alma que explica no início que precisa imaginar uma mão invisível para tomar coragem…
“Coragem”, uma palavra que não costumo usar no cotidiano,ou nos meus textos. Acho que é porque não tenho coragem, mas tenho raiva. Muita raiva. Só que na maioria das vezes, tenho medo do que os outros pensarão quando imponho limites, quando os mando embora da minha vida, e isso é uma luta que faço diariamente. Preciso criar. Eu preciso de pessoas que me alimentem espiritualmente, e não de figuras opacas, sem cor, sem vibração. E… confesso que me tranquilizei quando li “Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema”. É nesse momento… de fato, fui escrita por Lispector…
A grande questão da ausência de coragem na minha escrita é a constante sensação de fracasso. Fracasso como filha. Fracasso como irmã. Fracasso como tia. Fracasso como amiga. Fracasso como amante. Fracasso como poeta, porque a poeta nunca falha até o momento em que… para de criar…A frustração, a derrota, são o roubo dos meus sonhos que nunca aconteceram… acreditei que as coisas das quais eu procurava não me importavam como antes… então falhei…
Só que a chuva veio e bateu na sola dos meus pés e num instante tenho de volta todos os meus sonhos repetidos, os quais eu amo (re)sonhar… Com a chuva vem destruição. E assim, relembro a frase de Donnie Darko: “A destruição é uma forma de criação”, a qual me pega sempre pensando, sempre procurando um sentido além da premonição do personagem principal. Mas num sentido prático da vida humana…Talvez o início dos grandes ciclos, dos mais importantes, venha justamente da destruição. Quebrar totalmente a estrutura de uma porta para que se faça uma de maior qualidade, ou… uma mais cativante. E desde então… torci para que a destruição me atingisse para que eu vivesse o meu ciclo mais importante, e assim aconteceu…
Chuva. Precisei sentir uma chuva do dia 08 de abril para sentir Ira e não raiva… e tentar recuperar o que é meu! Recuperei… Ira… recomendo para aqueles que querem formar suas almas entenderem o que de fato é Ira, o que de fato é raiva… senti raiva sobre os ladrões que me atacaram, mas só com a Ira que eu os expulsei da minha vida… Vou ser direta… Ira é só para os fortes, porque os fracos não compreendem o que é Ira, e pratica no fim a vingança. Deitam-se no chão, abanam um jornal impacientes a farfalhar em seus íntimos quartos…
Digo que, nós, aqueles que criamos, vamos parar de criar quando estivermos na presença de ladrões. Ladrões que roubam nosso interesse pela vida nos fazendo acreditar que estamos vivendo um sonho… eu terminei, eu risquei um ladrão, dois, cinco, setenta… todos nós devemos riscar… Só que em diversos momentos acreditei que eu não gostava de ter companhia… porque para mim nada era real, nem mesmo a minha família poderia ser real… Afinal, estava perdendo o interesse pela vida, eu não queria (re)sonhar, eu não queria a vida que mereço ter… mas em algum momento correr na chuva, e se permitir molhar, permitir todo o cabelo molhar, as roupas, com pessoas certas… isso reanima a alma, isso alimenta o interesse pela vida, isso cria algo totalmente novo…
Sei, sempre soube… Talvez finjo não saber, talvez me convenci de que estava errada, de que sou exagerada , mas lá no fundo, sei. O corpo dá sinais, o espírito se inquieta. Há algo, uma fagulha de desconforto, que me diz quem não deveria estar. É uma intuição, um saber que não se explica. Mas ignoro. Aceito as desculpas, os gestos falsos, as palavras que não se sustentam. E, nesse aceitar, perdi um pouco de mim. Porque as pessoas erradas não roubam apenas o tempo – elas roubam partes da alma. Contudo, mesmo quando escolho fechar os olhos, eu sei. Sei quem são, desde o início. E é apenas quando finalmente risco, ou risquei, esses nomes do meu coração que voltei a respirar.
Eu voltei a respirar em 1º de outubro, mas só tive coragem para voltar para chuva em 11 de outubro.
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poesia · 9 days ago
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A presente coleção de contos, caprichosa ou inconsequentemente designada Fabulário Índigo, é um pequeno tour de force cujas narrativas transitam desde a ficção científica utópica e distópica à hodierna crônica da violência urbana, da fábula moral ao experimentalismo metafísico, do suave horror ao humor mais escrachado. Tais eixos genéticos/genéricos não são de todo insulares, independentes, mas costumam se interpenetrar ao longo dos trinta e um contos aqui reunidos.
Costumo dizer que escrever poesia é encontrar imagens, enquanto escrever prosa é encontrar saídas. Poeta com infiltrações na prosa, aqui busquei saídas, embora, fiel à minha nomeadura, não me esqueci nem escarneci do poder fundacional e transcendental das imagens.
Em termos bibliográficos, iniciei minha produção ficcional com O Pequeno Livro dos Mortos, volume de contos publicado em 2015. De lá até aqui, a produção se desdobrou em momentos de maior ou menor euforia, ao sabor dos ventos benfazejos/malsãos da inspiração. Este Fabulário, espero, é a continuação e o alargamento não de um esforço, mas de um tão humano prazer de contar.
*   *   * 
Alguns dos contos do livro receberam boa acolhida em concursos e revistas literárias.
O conto que abre a obra, A Segunda Vida de Gregor Samsa, foi escrito imediatamente após a publicação de O Pequeno Livro dos Mortos, e foi publicado na Revista Philos v.3 n°.24 (2017). Em 2020, saiu na Revista LiteraLivre (v. 04, n. 21).
Sahhir, o Perscrutador, encontra-se com Deus foi igualmente publicado pela Philos, ainda em 2017 (Philos v.3 n°.24), sendo veiculado também na Revista Ligeiro Guarani (v. 03, n. 03, 2020).
A Solução Final foi publicado na revista Brasil Nikkei Bungaku (n.64, 2020), bem como no site Escrita Cafeína.
A Ilha obteve a primeira colocação em sua categoria no II Concurso Literatura de Circunstância, organizado pela Universidade Federal de Roraima; recebeu ainda Menção Honrosa no 19º Concurso Literário Paulo Setúbal, promovido pela cidade de Tatuí – SP, ambos em 2021.
O conto Na Véspera de Um Dia Santo Numa Cidade Fulminante foi um dos vencedores do concurso promovido pela Editora Dando a Letra, sendo publicado na antologia Quem Será Pela Favela?.
Seu Onório do Bairro Antonina foi igualmente um dos vencedores do primeiro concurso Contos Fantásticos Niteroienses, sendo publicado em livro pela Vira-Tempo Editora.
O conto Estranho Horror na Senzala da Fazenda Colubandê foi publicado na Revista Mystério Retrô em sua edição de n.15/2021.
Como Quem Guarda Uma Cidadela foi publicado no primeiro volume da Revista Estrofe, em 2022. E também saiu na Revista Sarau Subúrbio, em 2021.
Para além disso, a maioria dos contos foi publicada em minha coluna no Jornal Daki, veículo de informação e opinião de terras gonçalenses.
O livro impresso (formato 14x21cm; 204 páginas) está disponível para aquisição diretamente com o autor, ao preço de R$ 30,00, já com valor de frete incluído. Escreva para o e-mail:  [email protected] . Ou mande um direct.
Se você desejar o livro eletrônico, ele está disponível pela Amazon, ao preço de R$ 4,99, ou gratuito para aqueles que possuem a assinatura Kindle Unlimited. Confira AQUI.
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robertodutrajr · 10 months ago
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Encontrei entre as páginas de um livro uma preciosidade dessas que estão provavelmente fadadas ao esquecimento. Por isso resolvi registrar aqui.
A incrível descoberta de uma cartilha em formato de cadernetinha de cordel, provavelmente de meados dos anos 70 ou 80. Estou chutando pelo estado do papel. Letras, sons, caligrafia e a importantíssima cópia, que ainda é a ferramenta mais eficaz para reter conhecimento.
Eu não via uma cartilha há décadas e essa ganhou toda a minha afeição. Quem sabe ainda existem semelhantes nas bancas de jornal? Compartilho sem saudosismo, pura bibliofilia.
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b-eaumont · 2 years ago
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𝘪𝘯 𝘸𝘩𝘪𝘤𝘩 𝘢 𝘸𝘪𝘵𝘤𝘩 𝘴𝘪𝘯𝘨𝘴
O calor do verão ainda assolava o local e as férias chegavam ao fim, mas Fleur gostava de ensaiar seus atos antes de praticá-los. Bem, especialmente se tratando de algo tão importante quanto o Natal. De fato, muitos estudantes não poderiam se importar menos com a data, mas sua família era bastante tradicional em relação a isso. Sentada na praça central, a bruxa tinha em mãos seu precioso ukulele que quase fora esquecido quando foi mandada às pressas para Nevermore. Pigarreou por um instante, repassando mentalmente a letra da tradicional canção natalina. O sorriso brincalhão em sua face denunciava o início da incrível poesia que viria a seguir. Fleur dedilhou as cordas de seu instrumento, cantando a plenos pulmões. ❛ Jingle bell, jingle bell, acabou o papel! ❜ pausou dramaticamente, sorrindo à sua audiência. ❛ Não faz mal, não faz mal, limpa com jornal... o jornal tá caro, caro pra xuxu. Como vou fazer... pra limpar meu c*? ❜
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domquixotedospobresblog · 1 year ago
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Era um dos dias especiais que eles mais gostavam,esse dia eles dormiam até tarde,ficavam bem a vontade pela casa, saltavam do sofá como se tivessem asas,era um correria e gritos infantis,a vizinhança já tinha até se acostumado com tanto fuzuê,escolheram essa data para ser o marco zero da relação, não tinha natal,ano novo e nem o dia dos namorados que pudessem concorrer como essa data especial,faziam comidas malucas,que só de pensar dava indigestão,comiam maionese com limão, chocolate com catchup e pepino com zoião,era um cardápio de arrepiar,mas era um abraça abraça,um beija beija , olhos nos olhos o tempo inteiro,filmes na tv era opção,uma comédia romântica em modo repetição,mas nem prestavam atenção,ele lia as notícias no jornal,falava grosso e fazia pose,ela ria tanto que chegou a passar mal,mas com certeza foi o café da manhã hambúrguer sem pão,ela cantava uma velha canção que aprendeu vendo a mãe cantar,ele olhava e segurava o riso,era horrível tanto a letra como a voz desafinada, esse era o dia da surpresa,cada um fazia o que queria,o outro não sabia de nada,os dois se testavam,um ano ele vencia e outro ela ganhava,assim era o dia de testar o amor entre os dois,chamavam essa data de o dia de nós dois, não viam ninguém e ninguém os via,ficavam trancados em casa e a imaginação das pessoas lá fora criava asas.
Jonas R Cezar
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mirtifero · 1 year ago
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Hj eu me distrai procurando palestra de humanas e comprei jornal marxista que eu nem sei de que linha é, e fui comprar garapa e me distrai e comprei yakisoba.
Hm.
Muitas pessoas olhando pro meu braço tbm q bosta 😭
Por outro lado acho que descobri que eu vou acabar fazendo letras mesmo. É minha praia. Tava de olhos brilhando em tudo. Amei. Letras meu belovado
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blogdojuanesteves · 2 years ago
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EVANDRO TEIXEIRA CHILE 1973
“Diante das fotos de Evandro Teixeira”
Fotografia: arma de amor, 
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
a a esperança a brotar das cinzas.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) 
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Setembro de 1973, Santiago, Chile
Evandro Teixeira saiu de casa desafiando a descrença do pai e apoiado pela mãe, que parecia ter veia de editora fotográfica. Dona Nazinha tinha o estranho hábito de recortar fotografias com tesoura de costura, decalcando fisionomias e enquadrando somente os elementos que a interessavam. Habilidade que Evandro aperfeiçoou com o tempo, aprisionando o instante em que a luz se faz fotografia. Esta narrativa, encontrada na biografia do fotógrafo EVANDRO TEIXEIRA um certo olhar ( Editora 7 letras, 2014), da jornalista Silvana Costa Moreira, baiana como ele, serve para provar que ela não somente estava certa, como já devia prever o tamanho e o percurso do filho para muito além da pequenina Irajuba, um povoado a 307 quilômetros de Salvador.
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Santiago, Chile, 1973
O fotógrafo deu a volta ao mundo, publicou e foi publicado na grande imprensa, em seus 70 anos de carreira, 47 deles no consagrado Jornal do Brasil, o JB. Entre seus highlights estão a cobertura do golpe militar no Brasil de 1964, as manifestações contra este pelos estudantes e a passeata dos cem mil, no Rio de Janeiro. Fotografou para o panteão dos heróis brasileiros o mineiro Edson Arantes do Nascimento, Pelé, (1940-2022), o piloto paulistano Ayrton Senna (1960- 1994); acompanhou celebridades do mundo todo como a rainha inglesa Elizabeth II (1926-2022), o polonês Karol Józef Wojtyła/ Papa João Paulo II ( 1920-2005), fotografou vários carnavais cariocas, vários Jogos Olímpicos  como o de Seul Coreia em 1988; tem retratos seus ao lado do cubano Fidel Castro (1926-2016), do escritor conterrâneo Jorge Amado (1912-2001), do presidente Fernando Henrique Cardoso e ao lado dos Pataxó de Porto Seguro, entre outros tantos.
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Santiago, Chile, 1973
No carnaval carioca de 2007, o fotógrafo foi destaque da Escola de Samba Unidos da Tijuca, que trazia o enredo A fotografia na era digital. Para quem estava com uma Veriflex uma analógica de médio formato 6X6 cm ( parecida com a famosa Rolleiflex)  em 1955 na pequena cidade baiana de Ipiaú, a assimilação das técnicas sempre foi uma constante. E, há quem diga que Teixeira, nunca deixou de sair com uma câmera na mão.  Desde 2019 seu grande acervo está aos cuidados do Instituto Moreira Salles, IMS, que preparou a exposição Evandro Teixeira, Chile, 1973, um recorte especial de sua carreira, com um bem cuidado livro homônimo.
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Soldados chilenos após o golpe de 1973 nas ruas de Santiago
Mostra e publicação mostram destaques como Ditadura e fotojornalismo: Evandro Teixeira no Jornal do Brasil 1964-1973; um portfólio em Brasil, 1964-1968; Neruda no Brasil 1968 com imagens do poeta chileno Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda (1904-1973) que traz texto do crítico de literatura e ensaísta cuiabano Alejandro Chacoff, que viveu no Chile e que comenta a morte do poeta em 1973, a qual foi documentada com exclusividade pelo fotógrafo com seu corpo na morgue. E depois seu enterro, cujo portfólio está no caderno Chile 1973; O outro 11 de Setembro, com texto da professora, cientista política e socióloga paulistana Maria Hermínia Tavares de Almeida sobre o trágico dia e mês de 1973 para os chilenos e a América Latina, quando seu presidente, Salvador Guillermo Allende Gossens (1908-1973), abriga-se pela manhã no palácio de La Moneda, sede do governo no centro de Santiago atacado pelos militares golpistas, para não sair vivo.
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Foto acima, Pablo Neruda em 1968, no Rio de Janeiro.
Embora a exposição e livro concentrem-se na ação de Evandro Teixeira no Chile, como indica o título, além das imagens do golpe de 1973 e do poeta Neruda, estão também os highlights do fotógrafo no Brasil como a icônica fotografia do Forte Copacabana, no Rio de Janeiro com o militares na chuva, na noite do golpe militar brasileiro em 31 de março de 1964, uma imagem que certamente está na memória de muitos brasileiros que viveram o início de uma ditadura até a primeira eleição direta para presidente que só ocorreu em 1989. Uma gigantesca imagem que abre a mostra, a icônica  Passeata dos Cem Mil em  26 de junho de 1968, organizada pelo movimento estudantil que tomou as ruas da Cinelândia com a participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade brasileira.
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Pablo Neruda na Clinica Santa Maria, 24 de setembro de 1973
Neruda reveste-se não só de importância histórica por sua obra literária, mas também pelo interesse contemporâneo. Em 2018 ativistas feministas manifestaram-se contra a proposta de um projeto de lei  para dar o nome do poeta ao aeroporto de Santiago. O prêmio Nobel de Literatura chileno tem sido criticado por sua postura com relação às mulheres. No livro Confesso que vivi,  uma autobiografia -publicada no Brasil pela Editora Difel, em 1977 – e originalmente no Chile em 1974, um ano após a morte do escritor –, Neruda confessa ter estuprado uma empregada doméstica no Ceilão (atual Sri Lanka), onde ele ocupou um posto diplomático em 1929. Após a mulher o ter ignorado, o poeta conta que a segurou com força pelo pulso e a conduziu a seu quarto. “O encontro foi como o de um homem com uma estátua. [Ela] permaneceu todo o tempo com os olhos abertos, impassível. Fazia bem em me desprezar. A experiência não se repetiu." Diz um trecho do livro. Há outras acusações ao escritor, embora existam controvérsias como o abandono de sua única filha.
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Enterro de Pablo Neruda, Santiago, Chile, 1973
O trabalho de Evandro Teixeira é registrado no livro por várias reproduções do Jornal do Brasil. O paulista Sergio Burgi, Coordenador da Fotografia do IMS, registra que foram nos difíceis anos de um país conservador que o fotógrafo construiu sua carreira, no embate direto entre a censura, o cerceamento da liberdade de expressão e a violência da repressão indiscriminada aos opositores do regime " converte-se prioritariamente em uma fotografia de luta e resistência." Para ele o fotojornalismo e a música popular, ambos por sua inerente ambiguidade, foram capazes de construir por meio de sua ampla circulação, ainda que sob censura e severas restrições, pontes e laços de resistências efetivos na sociedade civil que alimentaram as forças de oposição, muitas vezes através de imagens e letras sutis e irônicas que expunham a inerente fragilidade do regime autoritário, contribuindo efetivamente no campo do simbólico para a derrocada final da ditadura militar em 1985.
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Tomada do Forte Copacabana, noite de 31 de março de 1964
Um dia depois de queda de Allende, em 12 de setembro de 1973 Evandro Teixeira viajou para o Chile como enviado especial do JB. Suas imagens mostram a movimentação do exército chileno pelas ruas vazias e por edifícios destruídos pelos ataques aéreos à capital Santiago. Um dos militares quase sorri para ele segurando sua grande metralhadora. Freiras conversam calmamente com outro soldado, que empunha seu fuzil em direção a elas. É desta maneira, com uma articulação consciente aliada ao flagrante em suas capturas que o fotógrafo faz seus registros. Um cão adormecido ao lado de um militar com cara de bravo, o exército misturado com o povo em frente ao La Moneda, carroceiros correndo pela rua; um jovem casal abraçado próximos a um tanque de guerra; soldados olhando adiante, quase como que posando para Teixeira; o jovem soldado armado no estádio Nacional que parece não saber o que acontece a sua volta. A apreensão dos chilenos na arquibancada; pessoas sendo presas no subsolo do estádio e covas abertas para enterrar os assassinados pelo regime compõem uma narrativa habilidosa, erguida por enquadramentos precisos.
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Motociclista da Força Aérea cai no aterro do Flamengo, 1965
A contrapartida são as imagens de Neruda no Rio de Janeiro com sua mulher, Matilde Urrutia, a terceira e última esposa do poeta,  de 1968, nas quais vemos um escritor bonachão, exercendo suas glórias de celebridade. Outro lado mais triste é ele coberto com um lençol na morgue de Santiago e a movimentação para seu enterro, imagens privilegiadas do fotógrafo por sua afinidade com o casal, embora à época algumas fossem vetadas pela viúva. Que juntamente com cenas de políticos como Carlos Lacerda, então governador do Rio de Janeiro, de 1965, João Goulart com a esposa em um comício de 13 de março de 1964; a sua famosa imagem do motociclista militar da Força Aérea caindo no aterro do Flamengo, de 1965 ou as baionetas com libélulas, durante a comemoração do centenário da Batalha de Tuiuti, no mesmo Flamengo.
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Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro, 1968
Evandro Teixeira Chile 1973, certamente adiciona mais um conteúdo inestimável ao legado de fotógrafo ao lado do importante Retratos do Tempo- 50 anos de Fotojornalismo ( Bazar do Tempo, 2015) [ leia aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/135854229486/retratos-do-tempo-50-anos-de-fotojornalismo ] que também mostra algumas imagens do período chileno. Mas, podemos ainda esperar outros a medida que seu grande acervo vai sendo organizado pelo IMS. Voltamos então lá atrás, em 1958, quando aquele jovem de 23 anos começou sua carreira no carioca Diário da Noite e fez história no saudoso Jornal do Brasil e no mundo.
Imagens © Evandro Teixeira   Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Organização: Sergio Burgi
Projeto gráfico: Raul Loureiro
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Ipsis Gráfica ( papel Eurobulk ( miolo) e Masterblank Linho ( capa dura)
Edição de 1500 exemplares
Vendidos no site do IMS e na Livraria da Travessa.
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leonbrujas · 2 years ago
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caça
caça
eu me perdi, numa praia. tentei lhe enviar instruções de como chegar ao meu encontro. um mapa escrito a mão, engarrafei e soltei no oceano. uma caça ao tesouro pirata. assoprei nele uma direção com um esforço pulmonar de um pulmão que tem se esvaído e enegrecido sorrateiramente, ar que somente adquiri por estar na praia, meu lugar favorito. veio até mim um oxigênio que me salvaria de inúmeras pneumonias. foi ali que percebi: só respira quem está feliz.
não sabia em que praia estava. não me importava. não havia ninguém, mas eu lhe chamei. foi impulso, mas que evidenciou a minha necessidade de companhia. todo mundo quer dançar aqui dentro: ocitocina, dopamina, endorfina, serotonina. não importa quantas danças já tivemos, sempre há como ter mais. como ser feliz estando preso na necessidade de ser cada vez mais feliz? como pode uma coceira por mais e mais abrigar sorrisos? para mim, nada é muito nunca. sempre tem espaço pra mais. é como o oceano, uma imensidão que não se conhece quase nada. como se dorme sabendo que há tanto que não se sabe? como nadar na enormidade do mar não sabendo o que pode surgir da profundeza e trazê-lo para o fundo? o obscuro fascina puramente por insatisfação. um orgasmo que nunca acontece, masturbação eterna. edging até que se enxergue. goza-se só quando se vê.
na minha bolsa, um jornal, no qual consto como desaparecido há alguns dias. minha mãe dá uma entrevista na qual roga, desesperada, para que venham a minha procura. é até cômico eu ter dado instruções somente a você, acredito que seja somente porque você mora na sombra. sei que por aí não chega muita luz, conhecimento. são vultos e luzes esporádicas. já me mudei muito, já morei aí. conheço você porque também já conversei em códigos. o segredo me é familiar. o não dito também me é palatável. alimento-me dos quases (logo, sempre tenho fome)… também me conforta eu saber que minha mãe vai me encontrar de alguma forma, somos ligados de ventre. não me preocupo por isso. há algumas intuições que não se contestam: a de mãe e a de Deus. nesta ordem. achar-me-á quem deve me achar.
já se passaram horas (dias? meses?), ainda que eu não saiba mais contar. sei, porque o sol já veio e foi várias vezes. não me leve a mal, já que eu amo a areia, o céu e o mar. mas me questiono se minhas instruções chegaram. ansiedade gerando calvícies e machucados nas unhas. quando chegar, espero não estar em carne viva na minha autocarnificina. poderia me ocupar de mar, mas nada me atrai mais do que as nuances de uma pessoa. sendo eu a única pessoa à vista, eu me ocupo de mim. clamo pela sua chegada como um vírus clama por habitar organismos. só sei clamar por outros, habitá-los, sê-los.
começa a chuva, e essa me embriagou. não apenas me embriagou, mas parece ter me alucinado como um psicotrópico, pois avistei uma coisa ou sombra, pessoa ou vulto, presença que me segurava a mão e corria, circulando-me, fazendo desenhos e castelos na areia. de repente, não havia mais nada. um vazio me preenchia imediatamente. andava meio cheio de tudo. de nada. em uma fração de segundos, senti uma saudade insuportável. como poderia ser tão complicado seguir passos simples? instruções infantis. questionava-me se você não havia entendido minha caligrafia. nunca decidi por letra de forma ou cursiva, era tudo misturado. e meus alfabetos nunca me foram claros. idiomas me fascinam por poderem dizer tantas coisas de tantas formas e por nunca traduzirem nada ao mesmo tempo. sempre estamos engasgados, com palavras que não saem, que não se expressam, pois não existem. no entanto, as minhas instruções eu consegui escrever! demorou tanto, mas as etapas eram claras, cristalinas, como o mar que me cercava. só me surgia um imperativo em mente: venha, ven, come…
dias se passavam. chuvas como aquela duplicavam e me encharcavam. “já deu de água”, pensava. já tinha oceano, não precisava da chuva também. foi aí que comecei a chorar. e, então, como uma trindade que se completava, a água que saía de três lugares distintos molhou a areia o suficiente para que um buraco se abrisse e, dali, surgisse um rio que dava com o mar. abrindo uma espécie de passagem que, a meu ver, ninguém além de Moisés seria capaz de atravessar tão facilmente. enquanto esse pensamento me consumia, um cajado surgia no meu campo de visão, segurado por um vulto. uma pessoa sem rosto, sem roupa, sem pudor. era você. lembrei-me imediatamente de minhas instruções:
partindo da insegurança do concreto, vire à esquerda na floresta mais próxima, descendo a serra, traga os animais silvestres. vá em direção ao sul. monte nos cipós. visualize por cima das maiores árvores o sentido das praias mais vazias. ao ver alguém, conheça-o. perceba não sou eu, até que seja. ao ser pego nas armadilhas da natureza, lembre-se que você também é natural. volte a sua raiz. mergulhe nos rios, desça as cachoeiras, estou no fundo de todos os fundos. venha correndo, pois me falta ar. ande por quantas praias for necessário. espere chegar a noite em todas elas, pois estarei visível somente no escuro, brilhando intermitentemente como vagalume, esperando ser encontrado, como criança que soltou a mão da mãe no mercado e se perdeu. por acidente, virei segredo.
finalmente, você chegou. na sua mão, uma página em branco.
- Gabriel Leão
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naoedicoes · 4 months ago
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Colecção Mutatis-mutandis, #25 | Jornal de Letras
Recensão de António Carlos Cortez a PLANETA e também a DE HUMANI CORPORIS FABRICA, livros de poesia de José Ricardo Nunes publicados em Abril de 2024.
/// JORNAL DE LETRAS, nº 1404, 24 de Julho a 6 de Agosto de 2024. https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/746835539016171520/colecção-mutatis-mutandis-25-planeta-autor
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fredborges98 · 9 days ago
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Testemunho Anônimo.
Espiritismo e Necromancia são muitas vezes confundidos erroneamente quando se trata de comunicação com espíritos e falecidos. Onde o espiritismo consiste em entrar em simples contato com o Além, a necromancia, verdadeira disciplina e uma das partes da magia negra, permite-nos questionar os mortos para conhecer a verdadeira natureza das coisas ou do futuro. Às vezes, muito mais do que isso, é preciso voltar uma longa história para entender a essência dessa arte (coisa que vou poupar).
O jogo de tabuleiro "Ouija" pode ser uma forma de questionar os espíritos. Para isso, aconselho-o a estar acompanhado ou a estar suficientemente confortável com o próprio conceito de morte e a estar pronto tanto na aprendizagem da bruxaria como mentalmente. Na verdade, não pratique em hipótese alguma se você se sentir mal consigo mesmo, se estiver doente ou debilitado de alguma forma, pois estará em contato direto com energias negativas.
Se você não tiver uma mesa de tabuleiro ouija “convencional” (que não é obrigatória), poderá fazer uma. Para isso, você pode usar uma superfície de madeira/cartão que você irá esculpir/colar de palavras/letras/símbolos recortados.
De minha parte, utilizo (por enquanto) uma mesa caseira com letras do alfabeto latino, palavras “olá”, “tchau”, “sim”, “não”, “talvez”, feminino, masculino, neutro, coração, espadas , paus, diamantes (cada um tem um significado na cartomancia), estrela, olho, pentagrama e símbolos do sol e da lua em ambas as extremidades (são muito importantes).
Para a parte de aconselhamento, sugiro que você se sinta confortável com seu equipamento, fique à vontade para adicionar ou remover símbolos/letras ou até mesmo decorar sua mesa (aconselho manter a lua e o sol para equilibrar seu jogo).
O importante é SEMPRE respeitar o falecido.
Agora, pratique:
É mais apropriado praticar à noite (idealmente por volta das 3-4 da manhã) em um local com pouca luz e sem dispositivos eletrônicos por perto.
Além disso, se puder, faça jejum no dia anterior para fluidificar suas energias.
Antes de começar, prepare-se materialmente (o indicador deve estar colocado no centro ou em “olá”) e psicologicamente.
Você pode, se quiser entrar em contato com alguém em particular, usar uma memória da pessoa, escrever-lhe uma carta (de preferência, oferecer esta palavra como oferenda),…
Leve algo para anotar as letras/símbolos se quiser.
Agora que você está pronto, e se estiver sozinho, sente-se sem cruzar as pernas na frente do jogo, coloque a mão no indicador, feche os olhos, imagine a pessoa se você quer alguém em especial ou uma luz branca e mova-se o indicador de acordo com as energias que você sentirá (não forçamos se você não sentir nada, pare e tente novamente outro dia) e abra os olhos assim que sentir para anotar seu resultado e repita até você estão satisfeitos. Lembre-se, se você se sentir mal em algum momento, pare.
Para parar, abra os olhos e coloque o indicador no “adeus” ou no que você interpretar.
Se houver vários de vocês, todos terão que orientar o indicador e chegar a um acordo sobre uma questão seguindo os passos acima.
As primeiras tentativas muitas vezes terminam em fracasso, não desanime :)
Geralmente evite praticar aos domingos, feriados religiosos e dias de lua cheia (a luz tende a diminuir suas chances.
Pelo contrário, praticar nos dias de lua nova e na sexta-feira aumentará suas chances.
Cuidado com que deseja...
Por: Fred Borges
As raízes do tabuleiro Ouija remontam à década de 1840, durante a ascensão do espiritismo moderno nos Estados Unidos. Após a Guerra Civil, a morte havia afetado praticamente todas as famílias do país. "Todo mundo perdeu um pai, um filho, um tio, um avô, um primo", explicou o historiador Robert Murch, presidente da Talking Board Historical Society, ao jornal britânico The Guardian em 2016.
Com tantas perdas e perguntas sem respostas, a sociedade procurou desesperadamente maneiras de entrar em contato com seus entes queridos falecidos. Assim, as reuniões espirituais com médiuns, sessões espíritas e leituras de tarô começaram a se tornar populares.
Nesse contexto, a Kennard Novelty Company passou a vender seu "maravilhoso tabuleiro falante" em 1890. O nome "Ouija", ao contrário da crença popular de que "ouija" deriva das palavras francesas e alemãs para "sim" (oui e ja), surgiu de uma maneira peculiar: durante uma sessão em Baltimore, Helen Peters, uma médium considerada poderosa e cunhada de Elijah Bond, um dos fundadores da empresa, perguntou ao próprio tabuleiro como ele deveria se chamar. A prancheta soletrou "ouija", que, de acordo com o dispositivo, significava "boa sorte".
Essa é uma história real, ela aconteceu com uma modelo russa Yulia Tarasevich, de 43 anos, ficou conhecida internacionalmente após se tornar a vice-campeã do concurso Mrs. R��ssia Internacional, de 2020. No entanto, após passar por uma cirurgia plástica seu rosto nunca mais será o mesmo.Conforme a publicação feita pelo Daily Mail, a rainha da beleza passou pelos procedimentos de facelift, blefaroplastia e realizou uma mini-lipoaspiração.
As decisões de Yulia a respeito dos procedimentos de cirurgia plástica foram tomadas apenas dois anos depois de sua participação no concurso de beleza.Ela, que é mãe de dois filhos, decidiu se submeter aos procedimentos em uma clínica localizada em Krasnodas, região sul da Rússia.Segundo relato, seu rosto teria ficado inchado e inflamado após os procedimentos cirúrgicos. “Cheguei a eles com um rosto bonito e saudável. Só queria corrigir algumas nuances causadas pelo envelhecimento. Acabei perdendo minha saúde”.
Após a cirurgia ela ficou com sequelas graves que incluem não conseguir mover partes de seu rosto ou fechar os olhos. Ao todo, ela já gastou mais de 20 mil libras (R$134.000) com procedimentos para correção, mas não obteve sucesso.
O que pouca gente sabe é que antes de tomar a fatídica decisão ela consultou oráculos para decidir se deveria ou não realizar o procedimento.Ela especificamente utilizou o " Ouija" e por incrível que pareça a resposta foi não, ela não deveria passar pelo procedimento.
Intuição, espiritismo,o inexplicável, o irracional? Nada disso!
Apesar de sua reputação sobrenatural, os cientistas têm uma explicação mais terrena para o funcionamento do tabuleiro Ouija: o efeito ideomotor, um fenômeno psicológico que gera movimentos inconscientes.
Curiosamente, uma pesquisa da Universidade de British Columbia, no Canadá, revelou que o tabuleiro pode ajudar a acessar o conhecimento armazenado em nosso subconsciente. No experimento, os participantes responderam corretamente às perguntas mais de 65% das vezes quando usaram o Ouija, em comparação com 50% quando responderam sem.
"Ele pode criar uma impressão muito forte de que o movimento está sendo causado por algum agente externo, mas não está", disse Chris French, psicólogo da Universidade Goldsmiths, em Londres, à Smithsonian Magazine.
Mesmo sabendo desses fatos científicos, as pessoas continuam procurando oráculos, quais seriam as razões para tanto?
Nós somos àquilo que acreditamos! Mas mais profundo que isso: "eles"( os oráculos) são frequentemente curiosos, têm uma mente aberta, estão dispostos a buscar evidências e questionar suas suposições. Também são intelectualmente humildes, então são capazes de reconhecer seus próprios preconceitos e levá-los em consideração, diferente da forma geralmente apresentada no inconsciente coletivo, estereotipado como aparece no filme "Matrix" .
Mas, além de ter uma mente genuinamente aberta, eles se destacam no pensamento anal��tico.
Responda! O vento está soprando do leste e um trem elétrico está indo para o oeste. Em que direção será soprada a fumaça da locomotiva?"
E?
A resposta é que a fumaça não está indo a direção alguma. "Eu disse que era um trem elétrico."
Outra?
Neste caso, começamos com três pessoas: Jack, Ana e Jorge.
Jack está olhando para Ana, mas Ana está olhando para Jorge. Jack é casado, mas Jorge não. Nessa situação, há uma pessoa casada olhando para uma pessoa solteira?
Como não nos informam sobre o estado civil de Ana, a resposta parece ser "indeterminado".
Mas a resposta correta é "sim".
Não é necessário saber se Ana é casada ou não.
Se for, ela é a pessoa casada que olha para uma pessoa solteira: Jorge. Se não, Jack é a pessoa casada olhando para uma pessoa solteira, Ana
Após essas duas perguntas é provável que se faça pré julgamentos sobre si mesmo, mas a grande maioria dos " mistérios", dos " enigmas" tem uma explicação racional, é preciso ponderação, bom senso, equilíbrio emocional, em momentos de pressão é preferível se distanciar do problema. Existe uma teoria que diz que se você está muito próximo das coisas, tende a errar mais. O que acontece é que, sem perceber, você opta por prestar atenção a uma parte da informação e ignorar coisas que não se encaixam no seu ponto de vista; isso é chamado de viés de confirmação.
Sair mentalmente de uma situação para levar em consideração as opiniões dos outros e olhar para trás em busca de exemplos pode ser muito útil.
Em renegociação, William Ury sempre diz que o melhor que se faz quando estamos numa situação de pressão é ir para o " balcão" , se distanciar do problema nos faz diferenciar os interesses das posições, os interesses comuns numa negociação do tipo: ganha-ganha onde ambas as partes ganham e a outra onde a posição está relacionada ao poder ou a briga territorialista tangível ou intangível de conquista material quando o que está em jogo é por exemplo: a paz, o amor, o bem estar, a qualidade de vida, o longo prazo.
Hoje eu vi um cidadão simples, humilde, andando tranquilamente...mas quando ele subiu na sua moto ele assumiu uma postura ou comportamento arrogante, prepotente, empinando sua moto, quase atropelando animal e pessoa, as pessoas se transformam a depender de como ele enxerga a vida, velocidade e quantidade, beleza e eternidade estética, conteúdo e qualidade, quantos consultam oráculos, quantos obtem a resposta que inconscientemente desejam, quantos tomam decisões precipitadas, sem ponderação,sem reflexão, sem olhar o entorno, o passado, os erros ou de equívocos de um passado que torna-se repetitivo pois não houve o registro, a marca, a tatuagem ou a cicatriz da ferida, da queimadura e tudo volta, retorna?
Cuidado com o que desejas...o "Ouija" , os oráculos podem ser determinantes para a escolha da pirula azul ou vermelha, mas antes de tudo está seu livre arbítrio, sua escolha, sua decisão, nós somos nossas causas e consequências, nós somos o que plantamos e invariavelmente o que colhemos, cabe assumir, ser adulto, maduro, para não estabelecer transferências, delegar o que é de nossa inteira responsabilidade, há de se fazer um diagnóstico preciso sobre informações precisas, de origem fidedigna, crível, científica, matemática, no mais, consultar os oráculos pode ser um mera quimera, terceirização dos problemas e suas fatais decisões, como a decisão de Yulia que concluiu ter acabado com sua saúde.
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ensinosdariqueza · 19 days ago
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O originalidade brasileira: Iracema de José de Alencar
Para abranger mais lados do mundo lusófono, nesta oportunidade abordaremos uma obra brasileira, dando destaque a maior visibilidade da literatura lusófona além de Portugal.
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Nome da obra: Iracema.
Ano de publicação: 1865.
Autor: José de Alencar.
Origem: obra brasileira.
Género literário: género narrativo.
Subgénero: romance.
Temas: Indianismo; submissão; violência; colonização; amor; criação e origem dum povo; idealização da natureza e da mulher.
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Autor: José de Alencar
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José de Alencar foi um advogado, jornalista e escritor de romances e teatro, nascido em Messejana no Ceará, Brasil no ano de 1829 e falecido no Rio de Janeiro, Brasil, em 1877. Familiar de figuras como José Gonçalves dos Santos (comerciante), D. Bárbara de Alencar (heroína da revolução de 1817) e José Martiniano de Alencar (pai e senador).
A sua carreira como escritor começa trabalhando no Correio Mercantil, onde escreve críticas, resenhas e cartas para o jornal. Nesse ponto, era comum ver críticas dele sobre o estado da literatura brasileira, onde ele sustentava que o Brasil não deveria se identificar com o gênero épico como era frequente no classicismo da Idade Moderna, mas optou e defendeu o uso dum gênero mais livre como a narrativa fictícia.
Por isso, ele começa a publicar obras da sua autoria no ano de 1856 com "Cinco minutos", a sua primeira obra. Em seguida, em 1865, escreve uma das suas obras mais famosas e catalogada como o início do movimento literário do romantismo no Brasil, Iracema, sendo catalogado como "o patriarca da literatura brasileira".
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Iracema: Aspetos
Estrutura:
Pertencente ao gênero narrativo e subgênero do romance, caracteriza-se por ser um texto longo em prosa que é dividido em capítulos. Neste caso, este romance é composto por 33 capítulos.
Contexto:
Referindo-se ao contexto histórico, este foi um romance escrito na Era Nacional do Brasil, ou seja, uma era independentista onde o Brasil buscava a maior visibilização e reconhecimento do nacional em sua nação. Assim, se desenvolve nos anos pós-independência do ano 1822.
Por um lado, do contexto literário este romance foi escrito no final da primeira geração do romanticimo brasileiro. Assim, retrata demais as características do indianismo e a criação de um herói nacional pós-colonização dos europeus, em representação da criação duma forte identidade nacional.
Por outro lado, em relação ao contexto social, no ano em que foi publicada Iracema, 1865, a sociedade do país ainda estava superando o trauma da colonização europeia. Assim, pode ser visto na escrita de Alencar os temas que ele buscava refletir em pro da defesa dum pensamento e uma dor brasileira.
Personagens:
Iracema: protagonista do romance, mulher tabajara.
Martim: co-protagonista, representação da colonização portuguesa no Brasil, amigo da tribo potiguara e namorado de Iracema.
Caubi: irmão de Iracema.
Araquém: pai de Iracema e Caubi, pajé da tribo tabajara.
Andira: irmão de Araquém.
Irapuã: chefe dos guerreiros tabajaras, apaixonado pela Iracema.
Poti: melhor amigo e parceiro do Martim, herói dos guerreiros potiguaras.
Jacaúna: chefe dos guerreiros potiguaras.
Jandaia: ave amiga de Iracema, costuma dar-lhe conselhos e acompanhá-la.
Japi: cão de estimação do Martim.
Batuirité: avô de Poti e Jacaúna.
Moacir: filho da Iracema e Martim.
Tempo:
Iracema é ambientada no século XVII, entre os anos 1603-1611, no marco da descoberta e colonização do Brasil pelos portugueses.
Espaço:
A história se desenvolve ao longo de todo o litoral do Ceará.
Resumo:
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Glossário
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Referências
ABL. (n.d.). Biografia. Academia Brasileira de Letras. https://www.academia.org.br/academicos/jose-de-alencar/biografia
Aidar, L. (n.d.). Livro Iracema, de José de Alencar. Cultura Genial. https://www.culturagenial.com/livro-iracema-de-jose-de-alencar/
Brandino, L. (n.d.). Iracema — José de Alencar. Brasil Escola. https://brasilescola.uol.com.br/literatura/iracema.htm#Contexto+histórico%C2%A0de%C2%A0Iracema
Diana, D. (n.d.). Iracema. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/iracema/
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hotnew-pt · 25 days ago
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Edição de 1° de novembro de 2024 – Jornal da USP #ÚltimasNotícias #Brasil
Hot News Edição desta sexta-feira traz reportagem sobre o evento Semana(s) da Consciência Negra, promovido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP até o fim do mês de novembro Publicado: 01/11/2024 às 13:00 Por Amanda Haikal* Ó Jornal da USP no Ar – Edição Regional desta sexta-feira (1°/11) informa, entre outras notícias, que processo seletivo para…
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maurodemarchi · 2 months ago
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
A Presidente da Academia de Letras do Brasil, Municipal Alfredo Wagner (ALBSC-AW), Sra. Bertolina Maffei, no uso de suas atribuições e de acordo com o Estatuto da instituição, convoca todos os acadêmicos e associados para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 31 de outubro de 2024, às 18:30h, na Biblioteca do Jornal Alfredo Wagner Online, localizada na Rua Pe. Cristovão…
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