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Jornal de Letras, Umberto Eco, Lisboa, Portugal, 1984
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Colecção Traditore, #17 | JORNAL DE LETRAS
Nota sobre ALFABETO, de Inger Christensen, com tradução de Ricardo Marques, publicada no Jornal de Letras. /// JL, nº 1392, 7 a 20 de Fevereiro, 2024.
do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/739804281203556352/colecção-traditore-17-alfabeto-autora-inger
/// Pedidos via [email protected] \\\ Livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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“Um pouco da complexidade africana a partir de seus artistas“: resenha do livro “Em busca da África” (por Silas Fiorotti, A Pátria, Funchal, 17 fev. 2023).
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"Num jornal do bairro do Raval, em Barcelona, uma mão anônima escreveu: o teu Deus é judeu, a tua música é negra, o teu carro é japonês, a tua pizza é italiana, o teu gás é argelino, o teu café é brasileiro a tua democracia é grega, os teus números é árabes, as tuas letras são latinas. Eu sou seu vizinho. E ainda me chamas de estrangeiro?"
"Estrangeiro"
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Crônica de Primavera
Comecei este texto muito técnico com pouca alma… mas é porque sou teimosa… uma alma ainda não formada que leu “Paixão Segundo G.H”. Pelos meus olhos as letras pareciam estar se cruzando por vias inexistentes, uma nova criação, na verdade uma imagem que Lispector reflete ao seu leitor. Embora… minha teimosia, acho que minha inquietação interna foi maior que minha alma imatura. É irônico o início do romance, afinal, G.H possui uma alma ainda não formada, uma alma que explica no início que precisa imaginar uma mão invisível para tomar coragem…
“Coragem”, uma palavra que não costumo usar no cotidiano,ou nos meus textos. Acho que é porque não tenho coragem, mas tenho raiva. Muita raiva. Só que na maioria das vezes, tenho medo do que os outros pensarão quando imponho limites, quando os mando embora da minha vida, e isso é uma luta que faço diariamente. Preciso criar. Eu preciso de pessoas que me alimentem espiritualmente, e não de figuras opacas, sem cor, sem vibração. E… confesso que me tranquilizei quando li “Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema”. É nesse momento… de fato, fui escrita por Lispector…
A grande questão da ausência de coragem na minha escrita é a constante sensação de fracasso. Fracasso como filha. Fracasso como irmã. Fracasso como tia. Fracasso como amiga. Fracasso como amante. Fracasso como poeta, porque a poeta nunca falha até o momento em que… para de criar…A frustração, a derrota, são o roubo dos meus sonhos que nunca aconteceram… acreditei que as coisas das quais eu procurava não me importavam como antes… então falhei…
Só que a chuva veio e bateu na sola dos meus pés e num instante tenho de volta todos os meus sonhos repetidos, os quais eu amo (re)sonhar… Com a chuva vem destruição. E assim, relembro a frase de Donnie Darko: “A destruição é uma forma de criação”, a qual me pega sempre pensando, sempre procurando um sentido além da premonição do personagem principal. Mas num sentido prático da vida humana…Talvez o início dos grandes ciclos, dos mais importantes, venha justamente da destruição. Quebrar totalmente a estrutura de uma porta para que se faça uma de maior qualidade, ou… uma mais cativante. E desde então… torci para que a destruição me atingisse para que eu vivesse o meu ciclo mais importante, e assim aconteceu…
Chuva. Precisei sentir uma chuva do dia 08 de abril para sentir Ira e não raiva… e tentar recuperar o que é meu! Recuperei… Ira… recomendo para aqueles que querem formar suas almas entenderem o que de fato é Ira, o que de fato é raiva… senti raiva sobre os ladrões que me atacaram, mas só com a Ira que eu os expulsei da minha vida… Vou ser direta… Ira é só para os fortes, porque os fracos não compreendem o que é Ira, e pratica no fim a vingança. Deitam-se no chão, abanam um jornal impacientes a farfalhar em seus íntimos quartos…
Digo que, nós, aqueles que criamos, vamos parar de criar quando estivermos na presença de ladrões. Ladrões que roubam nosso interesse pela vida nos fazendo acreditar que estamos vivendo um sonho… eu terminei, eu risquei um ladrão, dois, cinco, setenta… todos nós devemos riscar… Só que em diversos momentos acreditei que eu não gostava de ter companhia… porque para mim nada era real, nem mesmo a minha família poderia ser real… Afinal, estava perdendo o interesse pela vida, eu não queria (re)sonhar, eu não queria a vida que mereço ter… mas em algum momento correr na chuva, e se permitir molhar, permitir todo o cabelo molhar, as roupas, com pessoas certas… isso reanima a alma, isso alimenta o interesse pela vida, isso cria algo totalmente novo…
Sei, sempre soube… Talvez finjo não saber, talvez me convenci de que estava errada, de que sou exagerada , mas lá no fundo, sei. O corpo dá sinais, o espírito se inquieta. Há algo, uma fagulha de desconforto, que me diz quem não deveria estar. É uma intuição, um saber que não se explica. Mas ignoro. Aceito as desculpas, os gestos falsos, as palavras que não se sustentam. E, nesse aceitar, perdi um pouco de mim. Porque as pessoas erradas não roubam apenas o tempo – elas roubam partes da alma. Contudo, mesmo quando escolho fechar os olhos, eu sei. Sei quem são, desde o início. E é apenas quando finalmente risco, ou risquei, esses nomes do meu coração que voltei a respirar.
Eu voltei a respirar em 1º de outubro, mas só tive coragem para voltar para chuva em 11 de outubro.
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A presente coleção de contos, caprichosa ou inconsequentemente designada Fabulário Índigo, é um pequeno tour de force cujas narrativas transitam desde a ficção científica utópica e distópica à hodierna crônica da violência urbana, da fábula moral ao experimentalismo metafísico, do suave horror ao humor mais escrachado. Tais eixos genéticos/genéricos não são de todo insulares, independentes, mas costumam se interpenetrar ao longo dos trinta e um contos aqui reunidos.
Costumo dizer que escrever poesia é encontrar imagens, enquanto escrever prosa é encontrar saídas. Poeta com infiltrações na prosa, aqui busquei saídas, embora, fiel à minha nomeadura, não me esqueci nem escarneci do poder fundacional e transcendental das imagens.
Em termos bibliográficos, iniciei minha produção ficcional com O Pequeno Livro dos Mortos, volume de contos publicado em 2015. De lá até aqui, a produção se desdobrou em momentos de maior ou menor euforia, ao sabor dos ventos benfazejos/malsãos da inspiração. Este Fabulário, espero, é a continuação e o alargamento não de um esforço, mas de um tão humano prazer de contar.
* * *
Alguns dos contos do livro receberam boa acolhida em concursos e revistas literárias.
O conto que abre a obra, A Segunda Vida de Gregor Samsa, foi escrito imediatamente após a publicação de O Pequeno Livro dos Mortos, e foi publicado na Revista Philos v.3 n°.24 (2017). Em 2020, saiu na Revista LiteraLivre (v. 04, n. 21).
Sahhir, o Perscrutador, encontra-se com Deus foi igualmente publicado pela Philos, ainda em 2017 (Philos v.3 n°.24), sendo veiculado também na Revista Ligeiro Guarani (v. 03, n. 03, 2020).
A Solução Final foi publicado na revista Brasil Nikkei Bungaku (n.64, 2020), bem como no site Escrita Cafeína.
A Ilha obteve a primeira colocação em sua categoria no II Concurso Literatura de Circunstância, organizado pela Universidade Federal de Roraima; recebeu ainda Menção Honrosa no 19º Concurso Literário Paulo Setúbal, promovido pela cidade de Tatuí – SP, ambos em 2021.
O conto Na Véspera de Um Dia Santo Numa Cidade Fulminante foi um dos vencedores do concurso promovido pela Editora Dando a Letra, sendo publicado na antologia Quem Será Pela Favela?.
Seu Onório do Bairro Antonina foi igualmente um dos vencedores do primeiro concurso Contos Fantásticos Niteroienses, sendo publicado em livro pela Vira-Tempo Editora.
O conto Estranho Horror na Senzala da Fazenda Colubandê foi publicado na Revista Mystério Retrô em sua edição de n.15/2021.
Como Quem Guarda Uma Cidadela foi publicado no primeiro volume da Revista Estrofe, em 2022. E também saiu na Revista Sarau Subúrbio, em 2021.
Para além disso, a maioria dos contos foi publicada em minha coluna no Jornal Daki, veículo de informação e opinião de terras gonçalenses.
O livro impresso (formato 14x21cm; 204 páginas) está disponível para aquisição diretamente com o autor, ao preço de R$ 30,00, já com valor de frete incluído. Escreva para o e-mail: [email protected] . Ou mande um direct.
Se você desejar o livro eletrônico, ele está disponível pela Amazon, ao preço de R$ 4,99, ou gratuito para aqueles que possuem a assinatura Kindle Unlimited. Confira AQUI.
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Encontrei entre as páginas de um livro uma preciosidade dessas que estão provavelmente fadadas ao esquecimento. Por isso resolvi registrar aqui.
A incrível descoberta de uma cartilha em formato de cadernetinha de cordel, provavelmente de meados dos anos 70 ou 80. Estou chutando pelo estado do papel. Letras, sons, caligrafia e a importantíssima cópia, que ainda é a ferramenta mais eficaz para reter conhecimento.
Eu não via uma cartilha há décadas e essa ganhou toda a minha afeição. Quem sabe ainda existem semelhantes nas bancas de jornal? Compartilho sem saudosismo, pura bibliofilia.
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Era um dos dias especiais que eles mais gostavam,esse dia eles dormiam até tarde,ficavam bem a vontade pela casa, saltavam do sofá como se tivessem asas,era um correria e gritos infantis,a vizinhança já tinha até se acostumado com tanto fuzuê,escolheram essa data para ser o marco zero da relação, não tinha natal,ano novo e nem o dia dos namorados que pudessem concorrer como essa data especial,faziam comidas malucas,que só de pensar dava indigestão,comiam maionese com limão, chocolate com catchup e pepino com zoião,era um cardápio de arrepiar,mas era um abraça abraça,um beija beija , olhos nos olhos o tempo inteiro,filmes na tv era opção,uma comédia romântica em modo repetição,mas nem prestavam atenção,ele lia as notícias no jornal,falava grosso e fazia pose,ela ria tanto que chegou a passar mal,mas com certeza foi o café da manhã hambúrguer sem pão,ela cantava uma velha canção que aprendeu vendo a mãe cantar,ele olhava e segurava o riso,era horrível tanto a letra como a voz desafinada, esse era o dia da surpresa,cada um fazia o que queria,o outro não sabia de nada,os dois se testavam,um ano ele vencia e outro ela ganhava,assim era o dia de testar o amor entre os dois,chamavam essa data de o dia de nós dois, não viam ninguém e ninguém os via,ficavam trancados em casa e a imaginação das pessoas lá fora criava asas.
Jonas R Cezar
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Hj eu me distrai procurando palestra de humanas e comprei jornal marxista que eu nem sei de que linha é, e fui comprar garapa e me distrai e comprei yakisoba.
Hm.
Muitas pessoas olhando pro meu braço tbm q bosta 😭
Por outro lado acho que descobri que eu vou acabar fazendo letras mesmo. É minha praia. Tava de olhos brilhando em tudo. Amei. Letras meu belovado
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EVANDRO TEIXEIRA CHILE 1973
“Diante das fotos de Evandro Teixeira”
Fotografia: arma de amor,
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
a a esperança a brotar das cinzas.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Setembro de 1973, Santiago, Chile
Evandro Teixeira saiu de casa desafiando a descrença do pai e apoiado pela mãe, que parecia ter veia de editora fotográfica. Dona Nazinha tinha o estranho hábito de recortar fotografias com tesoura de costura, decalcando fisionomias e enquadrando somente os elementos que a interessavam. Habilidade que Evandro aperfeiçoou com o tempo, aprisionando o instante em que a luz se faz fotografia. Esta narrativa, encontrada na biografia do fotógrafo EVANDRO TEIXEIRA um certo olhar ( Editora 7 letras, 2014), da jornalista Silvana Costa Moreira, baiana como ele, serve para provar que ela não somente estava certa, como já devia prever o tamanho e o percurso do filho para muito além da pequenina Irajuba, um povoado a 307 quilômetros de Salvador.
Santiago, Chile, 1973
O fotógrafo deu a volta ao mundo, publicou e foi publicado na grande imprensa, em seus 70 anos de carreira, 47 deles no consagrado Jornal do Brasil, o JB. Entre seus highlights estão a cobertura do golpe militar no Brasil de 1964, as manifestações contra este pelos estudantes e a passeata dos cem mil, no Rio de Janeiro. Fotografou para o panteão dos heróis brasileiros o mineiro Edson Arantes do Nascimento, Pelé, (1940-2022), o piloto paulistano Ayrton Senna (1960- 1994); acompanhou celebridades do mundo todo como a rainha inglesa Elizabeth II (1926-2022), o polonês Karol Józef Wojtyła/ Papa João Paulo II ( 1920-2005), fotografou vários carnavais cariocas, vários Jogos Olímpicos como o de Seul Coreia em 1988; tem retratos seus ao lado do cubano Fidel Castro (1926-2016), do escritor conterrâneo Jorge Amado (1912-2001), do presidente Fernando Henrique Cardoso e ao lado dos Pataxó de Porto Seguro, entre outros tantos.
Santiago, Chile, 1973
No carnaval carioca de 2007, o fotógrafo foi destaque da Escola de Samba Unidos da Tijuca, que trazia o enredo A fotografia na era digital. Para quem estava com uma Veriflex uma analógica de médio formato 6X6 cm ( parecida com a famosa Rolleiflex) em 1955 na pequena cidade baiana de Ipiaú, a assimilação das técnicas sempre foi uma constante. E, há quem diga que Teixeira, nunca deixou de sair com uma câmera na mão. Desde 2019 seu grande acervo está aos cuidados do Instituto Moreira Salles, IMS, que preparou a exposição Evandro Teixeira, Chile, 1973, um recorte especial de sua carreira, com um bem cuidado livro homônimo.
Soldados chilenos após o golpe de 1973 nas ruas de Santiago
Mostra e publicação mostram destaques como Ditadura e fotojornalismo: Evandro Teixeira no Jornal do Brasil 1964-1973; um portfólio em Brasil, 1964-1968; Neruda no Brasil 1968 com imagens do poeta chileno Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda (1904-1973) que traz texto do crítico de literatura e ensaísta cuiabano Alejandro Chacoff, que viveu no Chile e que comenta a morte do poeta em 1973, a qual foi documentada com exclusividade pelo fotógrafo com seu corpo na morgue. E depois seu enterro, cujo portfólio está no caderno Chile 1973; O outro 11 de Setembro, com texto da professora, cientista política e socióloga paulistana Maria Hermínia Tavares de Almeida sobre o trágico dia e mês de 1973 para os chilenos e a América Latina, quando seu presidente, Salvador Guillermo Allende Gossens (1908-1973), abriga-se pela manhã no palácio de La Moneda, sede do governo no centro de Santiago atacado pelos militares golpistas, para não sair vivo.
Foto acima, Pablo Neruda em 1968, no Rio de Janeiro.
Embora a exposição e livro concentrem-se na ação de Evandro Teixeira no Chile, como indica o título, além das imagens do golpe de 1973 e do poeta Neruda, estão também os highlights do fotógrafo no Brasil como a icônica fotografia do Forte Copacabana, no Rio de Janeiro com o militares na chuva, na noite do golpe militar brasileiro em 31 de março de 1964, uma imagem que certamente está na memória de muitos brasileiros que viveram o início de uma ditadura até a primeira eleição direta para presidente que só ocorreu em 1989. Uma gigantesca imagem que abre a mostra, a icônica Passeata dos Cem Mil em 26 de junho de 1968, organizada pelo movimento estudantil que tomou as ruas da Cinelândia com a participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade brasileira.
Pablo Neruda na Clinica Santa Maria, 24 de setembro de 1973
Neruda reveste-se não só de importância histórica por sua obra literária, mas também pelo interesse contemporâneo. Em 2018 ativistas feministas manifestaram-se contra a proposta de um projeto de lei para dar o nome do poeta ao aeroporto de Santiago. O prêmio Nobel de Literatura chileno tem sido criticado por sua postura com relação às mulheres. No livro Confesso que vivi, uma autobiografia -publicada no Brasil pela Editora Difel, em 1977 – e originalmente no Chile em 1974, um ano após a morte do escritor –, Neruda confessa ter estuprado uma empregada doméstica no Ceilão (atual Sri Lanka), onde ele ocupou um posto diplomático em 1929. Após a mulher o ter ignorado, o poeta conta que a segurou com força pelo pulso e a conduziu a seu quarto. “O encontro foi como o de um homem com uma estátua. [Ela] permaneceu todo o tempo com os olhos abertos, impassível. Fazia bem em me desprezar. A experiência não se repetiu." Diz um trecho do livro. Há outras acusações ao escritor, embora existam controvérsias como o abandono de sua única filha.
Enterro de Pablo Neruda, Santiago, Chile, 1973
O trabalho de Evandro Teixeira é registrado no livro por várias reproduções do Jornal do Brasil. O paulista Sergio Burgi, Coordenador da Fotografia do IMS, registra que foram nos difíceis anos de um país conservador que o fotógrafo construiu sua carreira, no embate direto entre a censura, o cerceamento da liberdade de expressão e a violência da repressão indiscriminada aos opositores do regime " converte-se prioritariamente em uma fotografia de luta e resistência." Para ele o fotojornalismo e a música popular, ambos por sua inerente ambiguidade, foram capazes de construir por meio de sua ampla circulação, ainda que sob censura e severas restrições, pontes e laços de resistências efetivos na sociedade civil que alimentaram as forças de oposição, muitas vezes através de imagens e letras sutis e irônicas que expunham a inerente fragilidade do regime autoritário, contribuindo efetivamente no campo do simbólico para a derrocada final da ditadura militar em 1985.
Tomada do Forte Copacabana, noite de 31 de março de 1964
Um dia depois de queda de Allende, em 12 de setembro de 1973 Evandro Teixeira viajou para o Chile como enviado especial do JB. Suas imagens mostram a movimentação do exército chileno pelas ruas vazias e por edifícios destruídos pelos ataques aéreos à capital Santiago. Um dos militares quase sorri para ele segurando sua grande metralhadora. Freiras conversam calmamente com outro soldado, que empunha seu fuzil em direção a elas. É desta maneira, com uma articulação consciente aliada ao flagrante em suas capturas que o fotógrafo faz seus registros. Um cão adormecido ao lado de um militar com cara de bravo, o exército misturado com o povo em frente ao La Moneda, carroceiros correndo pela rua; um jovem casal abraçado próximos a um tanque de guerra; soldados olhando adiante, quase como que posando para Teixeira; o jovem soldado armado no estádio Nacional que parece não saber o que acontece a sua volta. A apreensão dos chilenos na arquibancada; pessoas sendo presas no subsolo do estádio e covas abertas para enterrar os assassinados pelo regime compõem uma narrativa habilidosa, erguida por enquadramentos precisos.
Motociclista da Força Aérea cai no aterro do Flamengo, 1965
A contrapartida são as imagens de Neruda no Rio de Janeiro com sua mulher, Matilde Urrutia, a terceira e última esposa do poeta, de 1968, nas quais vemos um escritor bonachão, exercendo suas glórias de celebridade. Outro lado mais triste é ele coberto com um lençol na morgue de Santiago e a movimentação para seu enterro, imagens privilegiadas do fotógrafo por sua afinidade com o casal, embora à época algumas fossem vetadas pela viúva. Que juntamente com cenas de políticos como Carlos Lacerda, então governador do Rio de Janeiro, de 1965, João Goulart com a esposa em um comício de 13 de março de 1964; a sua famosa imagem do motociclista militar da Força Aérea caindo no aterro do Flamengo, de 1965 ou as baionetas com libélulas, durante a comemoração do centenário da Batalha de Tuiuti, no mesmo Flamengo.
Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro, 1968
Evandro Teixeira Chile 1973, certamente adiciona mais um conteúdo inestimável ao legado de fotógrafo ao lado do importante Retratos do Tempo- 50 anos de Fotojornalismo ( Bazar do Tempo, 2015) [ leia aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/135854229486/retratos-do-tempo-50-anos-de-fotojornalismo ] que também mostra algumas imagens do período chileno. Mas, podemos ainda esperar outros a medida que seu grande acervo vai sendo organizado pelo IMS. Voltamos então lá atrás, em 1958, quando aquele jovem de 23 anos começou sua carreira no carioca Diário da Noite e fez história no saudoso Jornal do Brasil e no mundo.
Imagens © Evandro Teixeira Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Organização: Sergio Burgi
Projeto gráfico: Raul Loureiro
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Ipsis Gráfica ( papel Eurobulk ( miolo) e Masterblank Linho ( capa dura)
Edição de 1500 exemplares
Vendidos no site do IMS e na Livraria da Travessa.
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quais os prompts que mais querem ver por aqui?
Saindo uma rodada de prompts quentinhos para você, anon!
Um personagem que não passou nas seletivas do Rugby semestre passado, foi desafiado a ser mascote esse semestre e caiu na pilha. Agora, ele está na rotação da Gumiho Unnie e sofre com ter que estar presente nos jogos.
Um personagem do Jornal que quer muito desmascarar a identidade da Spotted Samhan. Elu acredita que o perfil é apenas um site barato de fofoca que, além de roubar os furos do Jornal, atrapalha com suas notícias falsas.
Um personagem que foi salvo de um mal entendido pela Spotted Samhan, pois o perfil limpou a barra delu com o poder de uma fofoca. Ao postar a foto de muse no refeitório, impediu que a Reitoria o usasse de bode expiatório e o culpasse por algo que não fez. Nisso, sabe o quão importante é um veículo de informação dentro do campus que não está diretamente ligado ao Reitor, e apoia muito o perfil.
Um bolsista que finge que não é bolsista. Sua família costumava ser rica, mas perdeu boa parte do dinheiro que tinham. Sua bolsa é por mérito intelectual, então além de manter as aparências perante os outros herdeiros, também precisa manter suas notas altas.
Os pais desse personagem se conheceram na Samhan University e são super religiosos, seguindo tudo como manda a tradição. Elu, no entanto, é bem rebelde e não gosta nem um pouco de seguir regras, mas por se tratar de um legado, não teve outra escolha além de se matricular na SUS.
Em contrapartida, esse outro muse não entende o motivo de terem tantas pessoas revoltadas na Samhan. Entrou para estudar Teologia, adora fofocar com as freiras e é figurinha carimbada em todas as missas de Domingo. Quer ajudar as pessoas com sua fé, então espera poder oferecer conforto aos seus colegas através de sua religião.
Esse personagem é um intelectual, dedicando todo o seu tempo para montar artigos e descobrir os mistérios do mundo. Na biblioteca, encontrou um livro antigo com várias mensagens codificadas, mas muse ainda não tem o que é necessário para decifrar o texto. Pontos de bônus se arrastar seus amigos para essa busca, tentando descobrir quem escreveu isso e sobre o que o livro se trata.
Pense numa pessoa avoada, que só quer se divertir e prefere ficar colando adesivos em cadernos do que estudar de verdade. Esse personagem acabou entrando na Samhan por insistência dos pais, mas não tem — e nem gosta — dessa vibe acadêmica que a universidade tem. Agora, tem que lidar com as cobranças e tentar descobrir a sua vocação, antes que morra de tédio com as longas aulas da faculdade.
Quando ainda era uma criança, esse personagem decidiu que iria seguir numa carreira de Literatura. Depois de passar para a Samhan e ver algumas aulas optativas de cadeiras de exatas, agora está em dúvida no que quer fazer. Uma coisa meio Troy entre o basquete e a música, mas entre as letras e a ciência!
Quer mais algum prompt, talvez de um clube ou esporte específico? É só chamar a gente, nony.
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Colecção Cénica, #7 | Jornal de Letras
Nota sobre O MARINHEIRO / A MAIS TERNA ILUSÃO (Setembro, 2023), obra que reúne O MARINHEIRO, de Fernando Pessoa, e A MAIS TERNA ILUSÃO, dramaturgia de Ricardo Boléo a partir de textos seus, de Cátia Terrinca e da referida peça de Pessoa.
/// JORNAL DE LETRAS, nº 1386, 15 a 28 de Novembro, 2023.
Este livro duplo, ilustrado por João Concha, assinala o 10º aniversário do Um Coletivo em 2023, ano em que também a não (edições) celebra uma década. do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/729621204697268224/colecção-cénica-7-o-marinheiro-a-mais-terna /// pedidos via [email protected] /// livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
#livros#leituras#crítica / imprensa#imprensa#colecção cénica#teatro#poesia#UmColetivo#não (edições)#fernando pessoa#ricardo boléo#o marinheiro#a mais terna ilusão#jornal de letras
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“Imagina tu que eu até aí nada sabia de javanês, mas estava empregado e iria representar o Brasil em um congresso de sábios.” L.B. O homem que sabia Javanês – Conto de Lima Barreto Em uma confeitaria, certa vez, ao meu amigo Castro contava eu as partidas que havia pregado às convicções e às respeitabilidades, para poder viver. Houve mesmo uma dada ocasião, quando estive em Manaus, em que fui obrigado a esconder a minha qualidade de bacharel, para mais confiança obter dos clientes, que afluíam ao meu escritório de feiticeiro e adivinho. Contava eu isso. O meu amigo ouvia-me calado, embevecido, gostando daquele meu Gil Blas vivido, até que, em uma pausa da conversa, ao esgotarmos os copos, observou a esmo: — Tens levado uma vida bem engraçada, Castelo! — Só assim se pode viver… Isto de uma ocupação única: sair de casa a certas horas, voltar a outras, aborrece, não achas? Não sei como me tenho aguentado lá, no consulado! — Cansa-se; mas não é isso que me admiro. O que me admira é que tenhas corrido tantas aventuras aqui, neste Brasil imbecil e burocrático. — Qual! Aqui mesmo, meu Castro, se podem arranjar belas páginas de vida. Imagina tu que eu já fui professor de javanês? — Quando? Aqui, depois que voltaste do consulado? — Não; antes. E, por sinal, fui nomeado cônsul por isso. — Conta lá como foi. Bebes mais cerveja? — Bebo. Mandamos buscar mais outra garrafa, enchemos os copos, e continuei: — Eu tinha chegado havia pouco ao Rio e estava literalmente na miséria. Vivia fugido de casa de pensão em casa de pensão, sem saber onde e como ganhar dinheiro, quando li no Jornal do Comércio o anúncio seguinte: “Precisa-se de um professor de língua javanesa. Cartas etc”. Ora, disse cá comigo, está ali uma colocação que não terá muitos concorrentes; se eu capiscasse quatro palavras, ia apresentar-me. Saí do café e andei pelas ruas, sempre imaginar-me professor de javanês, ganhando dinheiro, andando de bonde e sem encontros desagradáveis com os “cadáveres”. Insensivelmente dirigi-me à Biblioteca Nacional. Não sabia bem que livro iria pedir, mas entrei, entreguei o chapéu ao porteiro, recebi a senha e subi. Na escada, acudiu-me pedir a Grande Encyclopédie, letra J, a fim de consultar o artigo relativo a Java e à língua javanesa. Dito e feito. Fiquei sabendo, ao fim de alguns minutos, que Java era uma grande ilha do arquipélago de Sonda, colônia holandesa, e o javanês, língua aglutinante do grupo malaio-polinésio, possuía uma literatura digna de nota e escrita em caracteres derivados do velho alfabeto hindu. A Enciclopédia dava-me indicação de trabalhos sobre a tal língua malaia e não tive dúvidas em consultar um deles. Copiei o alfabeto, a sua pronunciação figurada e saí. Andei pelas ruas, perambulando e mastigando letras. Na minha cabeça dançavam hieróglifos; de quando em quando consultava as minhas notas; entrava nos jardins e escrevia estes calungas na areia para guardá-los bem na memória e habituar a mão a escrevê-los. À noite, quando pude entrar em casa sem ser visto, para evitar indiscretas perguntas do encarregado, ainda continuei no quarto a engolir o meu “a-b-c” malaio, e, com tanto afinco levei o propósito que, de manhã, o sabia perfeitamente. Convenci-me de que aquela era a língua mais fácil do mundo e saí; mas não tão cedo que não me encontrasse com o encarregado dos aluguéis dos cômodos: — Senhor Castelo, quando salda a sua conta? Respondi-lhe então eu, com a mais encantadora esperança: — Breve… Espere um pouco… Tenha paciência… Vou ser nomeado professor de javanês, e… Por aí o homem interrompeu-me: — Que diabo vem a ser isso, Senhor Castelo? Gostei da diversão e ataquei o patriotismo do homem. — É uma língua que se fala lá pelas bandas do Timor. Sabe onde é? Oh! alma ingênua! O homem esqueceu-se da minha dívida e disse-me com aquele falar forte dos portugueses: — Eu cá por mim, não sei bem; mas ouvi dizer que são umas terras que temos lá para os lados de Ma...
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Aluna da Uema apresenta trabalho sobre as capas do jornal O Imparcial
A aluna Witória Regina Silva Lopes, do curso de Letras da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) Campus São Luís, apresentou um trabalho inovador que propõe uma reflexão profunda sobre a relação entre o jornalismo e a literatura, mais especificamente entre a notícia e a poesia. O estudo, intitulado “A poesia concreta nas capas-cartazes do Jornal O Imparcial: a notícia que produz literatura”,…
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Trabalhadores da Trust in News duvidam da capacidade do acionista recuperar empresa
O dono da Trust in News, Luís Delgado, apresenta esta sexta-feira um plano de reestruturação para a empresa, declarada insolvente pelo tribunal, com os trabalhadores a duvidarem que seja o gestor a ter agora capacidade de a recuperar.
“O que estranhamos é que alguém que geriu a empresa durante sete anos sem conseguir recuperá-la, sem cumprir obrigações fiscais e pagar salários atempadamente tenha agora a intenção de apresentar um plano de recuperação”, disse à Lusa a jornalista e delegada sindical Clara Teixeira, que trabalha na revista Visão há 20 anos.
Clara Teixeira afirmou que os trabalhadores esperam que haja mais planos de reestruturação e também que surjam propostas de compras de títulos por investidores.
A delegada sindical recordou que, em plenário, os trabalhadores votaram maioritariamente pelo afastamento da gestão de Luís Delgado da empresa e que isso mesmo foi pedido ao tribunal, acrescentando que, neste momento, “a preocupação dos trabalhadores é encontrar compradores para os títulos e para salvar postos de trabalho”.
Luís Delgado, acionista único da Trust in News (TiN), anunciou a semana passada no parlamento que apresentaria um plano de reestruturação para a Trust in News, que em 4 de dezembro foi declarada insolvente pelo tribunal.
“O que eu posso fazer, e vai ser apresentado a 27 de dezembro, é um plano de reestruturação que me comprometi a fazer e entregar no tribunal, porque, se for assim, ao menos existiu ali um plano de reestruturação”, disse na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre a situação do grupo que detém 17 marcas, entre as quais a Visão.
Após a apresentação ao tribunal, esse plano de reestruturação será enviado ao administrador de insolvência e aos credores e deverá ser levado à assembleia de credores, marcada para 29 de janeiro.
Os trabalhadores da Trust in News ainda aguardam para saber se, no final deste mês, a empresa terá condições de lhes pagar os salários. Segundo fontes contactadas pela Lusa, a massa salarial bruta (incluindo impostos e contribuições para a Segurança Social) a ser paga no final de dezembro ascende a cerca de 400 mil euros.
O Processo Especial de Revitalização (PER) da Trust in News foi reprovado em novembro com os votos da Autoridade Tributária (AT) e Segurança Social. Em 4 de dezembro, a TiN foi considerada insolvente pelo tribunal, que fixou em 30 dias o prazo para reclamação dos créditos e marcou a assembleia de credores para 29 de janeiro.
O tribunal nomeou como administrador de insolvência André Fernando de Sá Correia Pais. Nomeou ainda a Comissão de Credores, que tem como membros efetivos o Instituto da Segurança Social, a Autoridade Tributária, a Impresa Publishing, o Novo Banco e o representante dos trabalhadores a indicar pela Comissão de Credores. Os CTT e o BCP são membros suplementes desta Comissão.
Na assembleia de credores, o administrador de insolvência irá apresentar o relatório sobre a situação da empresa, incluindo sobre o défice de exploração (despesas superiores a receitas). Poderá ainda propor um plano de reestruturação ou, em alternativa, propor no seu relatório a elaboração de um plano de reestruturação se os credores assim decidirem.
Também o plano de reestruturação de Luís Delgado deverá ser levado a essa reunião da Comissão de Credores para estes se pronunciarem. A dívida acumulada da Trust in News supera os 33 milhões de euros, segundo informações recolhidas pela Lusa.
O grupo TiN, de Luís Delgado, detém 17 títulos, entre os quais a Visão, Exame, Exame Informática, Jornal de Letras, Caras, Activa, TV Mais.
Atualmente, tem cerca de 130 trabalhadores.
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Bruno Vieira Amaral é o convidado do primeiro Encontro de Leituras de 2025 - Quatro cinco um
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