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#japão cachoeiras
guiajapao · 20 days
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Cachoeira Ryuo Gongen
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Somos os parceiros perfeitos de aventuras pelos lugares que passamos,eram coisas bobas para alguns,mas pra gente eram novas experiências,subir em árvores e balançar nos galhos,pegar uma folhinha e tomar aquela gotinha de orvalho,pular no riacho e se banhar de cachoeira,se esconder nas matas no estilo brincadeira, são pequenos momentos que também já tinhamos feito sozinhos, só que agora somos um casal,e qualquer salto por uma poça de água era como saltar um lago enfestado de crocodilos famintos, é loucura, não minto,mas quando se tem a felicidade plena estampada no rosto não tem como não enlouquecer,ela salta nos meus braços e diz que estamos em Paris,se a giro pelo ar começa o idioma italiano a falar,se a ponho no chão já diz que é Japão,pula no colchão e começa a dar braçadas achando estar no mar,levanta pulando e já está no ar,estica o dedo tocando as estrelas, enquanto a observo ali sentado na lua feita de travesseiro,nossa viagem só dá um tempinho enquanto fazemos amor,depois adormecemos para quem sabe amanhã partir para um safari na África ou enfrentar o sol escaldante de um deserto,o importante é voar sempre para longe, mas mantê-la bem perto,que bela dupla de loucos fomos virar,só por descobrir o verdadeiro sentido do que é amar.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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schoje · 30 days
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Em ação conjunta com a implantação da infraestrutura de esgotamento sanitário nos bairros João Paulo, Monte Verde e Saco Grande, em Florianópolis, a Casan realiza nesta terça-feira, 27, novas coletas de água e sedimentos para monitoramento ambiental da Baía Norte e dos rios Vadik e Pau do Barco, no bairro Saco Grande. As coletas ocorrem a cada três meses, em 10 pontos, sete na Baía Norte, com acesso por barco, no entorno da Estação Ecológica de Carijós (ESEC Carijós) e três em área urbana, ao longo do curso dos rios, na Cachoeira do Monte Verde e Rodovia José Carlos Daux (SC-401 Norte). As amostras de água e sedimentos coletadas são analisadas em laboratório para avaliação de parâmetros físicos, químicos e biológicos, permitindo um diagnóstico ambiental da região. O monitoramento já foi realizado antes do início das obras, prossegue durante a implantação do sistema de esgotamento sanitário e será realizado também após a conclusão, com o início da operação da Estação de Tratamento de Esgoto do João Paulo. O objetivo é acompanhar a evolução dos indicadores ambientais e avaliar a eficiência do tratamento de efluentes da ETE. Até o momento foram executadas 18 ações de coletas, sendo a primeira em novembro de 2020, antes do início da obra. Na Baía do Saco Grande, a Companhia também executa ações de monitoramento de blooms de fitoplâncton, que são florações anormais de microalgas estimuladas pela contaminação dos cursos de água. Todos os programas ambientais executados pela CASAN durante a implantação do SES foram aprovados pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Atualmente, a falta de infraestrutura sanitária torna a região vulnerável à contaminação por lançamento de esgoto irregular nos rios e canais de drenagens. A contaminação de rios e da Baía Norte por efluente não tratado é um risco à biodiversidade, especialmente à fauna aquática, à saúde da população, com a proliferação de doenças de veiculação hídrica como verminoses, gastroenterites e hepatite A, entre outras. A implantação do SES está em andamento com a construção da ETE João Paulo e o assentamento de rede coletora nos bairros João Paulo, Monte Verde e Saco Grande. A ETE vai atender também Sambaqui, Cacupé e Santo Antônio de Lisboa, com tecnologia de ponta para o tratamento terciário do efluente, remoção de nitrogênio e fósforo do efluente final, além de um sistema de desinfecção por ultravioleta para eliminação de microrganismos. Após tratamento, o efluente final poderá retornar para a natureza com alta qualidade ambiental e dentro dos padrões exigidos pela legislação (CONAMA nº 430/2011), sem causar riscos à biodiversidade e aos corpos hídricos. A implantação do SES tem investimento de R$129,6 milhões, com recursos garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Imagens: Projeto Socioambiental SES Saco Grande/Monte Verde / Acervo CASAN Fonte: Governo SC
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radioshiga · 3 months
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Salmões encantam multidões em salto espetacular em Hokkaido
Kiyosato, Hokkaido, Japão, 07 de julho de 2024 – Agência de Notícias Kyodo – A pequena cidade de Kiyosato, na prefeitura de Hokkaido, no extremo norte do Japão, tem sido palco de um espetáculo natural que atrai milhares de visitantes anualmente. Multidões se reúnem para testemunhar a incrível jornada de milhares de salmões-cereja que tentam escalar uma cachoeira de três metros de altura,…
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juniorogladiador44 · 7 months
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Cachoeiras de Nachi - Wakayama, Japão
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colunatranslacao · 1 year
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OS RITOS DE MORTE QUE NOS CONDUZEM A UMA LUTA BASEADA EM VALORES ÉTICOS E ESTÉTICOS INEGOCIÁVEIS
Ana Beatriz Almeida cria corpos ancestrais para desaparecidos políticos negros que foram mortos na ditadura e nos leva a uma profunda reflexão sobre o universo
A luta não se negocia, e tendo já dito com o próprio corpo – este que é revestido de legítimo material bélico, com a própria pele em chamas por tudo – está quem ressalta aos nossos olhos e ouvidos: “A luta não é negociável, e não se vende a memória”. Vamos assim, de maneira trôpega, acompanhando o movimento das omoplatas, tateando esquinas do tempo, que se dobram para fora do pensamento eurocêntrico, diferente do que nos ensinaram nas escolas. Ainda de mente imatura, vamos ensaiando cuidadosamente embarcar na obra de Ana Beatriz Almeida, uma artista múltipla e apaixonante que nasceu no ano de 1987, no bairro do Fonseca, em Niterói – RJ.
Ela, que é uma estudiosa sobre a morte e iniciada na religião Vodoun, nos deu a honra de ser nossa entrevistada na terceira edição da Coluna Translação. É um alento poder ouvir Ana Bee, batizada carinhosamente por esta coluna como a nossa Abelha Rainha. É precioso imergir em suas mágicas construções e perceber como é bonito redescobrir o desejo de aprender outros desejos, outras narrativas, que não passem pelas mãos brancas da história. “Eu criei entidades para desaparecidos políticos que tiveram seus corpos sumidos pelo Estado. O trabalho considera essas pessoas que lutaram pela democracia e eram negras. Então, na verdade, elas estão lutando numa luta contínua que vem desde a escravidão. E assim, acabam vindo para aconselhar a gente como forças atuais, poderosas, que impactam o porvir. Tudo isto aconteceu em 2016, durante o impeachment da Dilma. Ainda não vendi estas obras no Brasil, é uma performance ritual e o que crio são entidades”, antecipa Ana Beatriz, sobre a obra Kalunga, que dá inicio ao segundo ciclo de danças de cura, criadas a partir de ritos de morte do candomblé do Recôncavo baiano.
O projeto é uma parceria com o artista Thiago Consp e a cineasta Luara D, onde Ana Bee desenvolveu rituais de transição para duas personalidades vítimas da tortura na ditadura militar no Brasil. Numa instalação-rito, percorre-se um trajeto composto por três fases onde imagem, corpo, texturas e cheiros guiam o público através de um rito de passagem. Nesta travessia, o mar aparece como metáfora para a morte. Entre sensorialidades, fotografia e videoarte, o público é introduzido com beleza profunda e cuidadosa ao universo simbólico da morte na cultura afro-brasileira. Guiada por duas vertentes distintas da resistência política da época: o líder operário da greve na Fábrica de Perus, João Breno, e a estudante negra que abandonou o curso de letras da USP para aderir à guerrilha do Ararguaia, Helenira Resende Nazareth – a quem Ana nitidamente cultiva uma ligação ancestral de resistência que virá ser o foco principal deste trabalho. Através de Sumaia Leite, uma amiga que já sabia da pesquisa em andamento, Ana conheceu Helenalda Resende Nazareth, que, infelizmente, ainda em 2015 buscava o corpo da irmã assassinada pela ditadura. “Sem um corpo não há crime, eles não querem encontrar o corpo, pois um corpo é uma evidência de um crime bárbaro com magnitude suficiente para devastar quem ficou aqui sentindo saudade. Eu quis dar algo para esta irmã, era o mínimo que eu podia fazer naquele momento”, relembra.
Sua paixão pela pesquisa sobre a morte se deu por um acaso profissional, embora já fosse engajada desde os 17 anos na prática do butô, dança que surgiu no Japão pós-guerra. Foi só em 2010 que Ana soube da existência da Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte. “Cheguei no município de Cachoeira sem querer. Na verdade, fui para estudar tecidos de santo, através de pesquisa antropológica para uma ONG. Me falaram desta antiga irmandade, provavelmente o primeiro grupo feminista abolicionista da América Latina, que se instaura por volta de 1820 em Cachoeira. Lá foi o local que recebeu o maior número de pessoas durante a escravidão. O mais louco é que eu nunca mais parei de ir lá e nem de pesquisar sobre isto. O tema da minha última obra se chama o Sacrifício Ritual, e fala justamente sobre este corpo ancestral que criei para Helenira Resende, a única mulher negra do curso de Letras da FFLCH-USP, foi torturada por Sérgio Fleury na ditadura. Depois ela foge para o Araguaia e vira líder de destacamento de tiro. Helenira morre em 1972. Ela merecia um portal preciso de comunicação, porque a vida dela significou muito, é urgente recordar esta existência. O trabalho quer relembrar que ela foi a filha de um dos mais antigos médicos da cidade de Nazaré das Farinhas, provavelmente um dos primeiros médicos da Faculdade de Medicina da Bahia, e que era comunista como o meu avô era. Tem umas narrativas, uns deslocamentos que se repetem, e justamente é esta a lógica do candomblé”, explica Ana.
Com uma ternura ácida e irreverente na maneira de doar-se, a artista tece uma infalível trama, de liga potente, capaz de transformar o conhecimento de sua ancestralidade em um verdadeiro presente para nós. A partir dos olhos dela, a lógica do retorno, junto com as dobraduras do tempo, vai nos ensinar o que ninguém nos contou, mas precisávamos finalmente saber. Ana é capaz de mover a energia da morte através de ritos de renascimento e também transitar entre mundos desconhecidos através de suas performances, baseadas em experiências profundas de autoconhecimento. Sua pesquisa e seus trabalhos lançados nos dão fortes indícios de que é inútil tentar separar a linha da vida e da morte, e esta dedicação virtuosa tem levado a artista pelo mundo afora.
Ela foi curadora convidada da Bienal de Glasgow 2020, é mestre em História e Estética da Arte pelo MAC-USP e doutoranda no King’s College (Reino Unido). Depois do final de 2018 e início de 2019, realizou workshops em instituições africanas e europeias com sua pesquisa sobre novas ferramentas de crítica de arte contemporânea da África e Ritos de ascendência africana (Instituto ANO – Accra / Gana, Zinsou – Cotonou / Benin, Tate Modern-London /Inglaterra, CCA- Glasgow / Escócia, KM Institute for Contemporary Art- Berlin / Alemanha).
Dotada de uma paciência também irreverente, a artista segue esmiuçando para nós a dinâmica dos ritos com origens no candomblé, e nos empresta conhecimento para avançar, fazendo o exercício instigante de pensar conosco sobre o mercado de arte brasileiro, que, ainda muito atrasado, continua excluindo cinicamente artistas negres, através da lógica do racismo estrutural de uma elite branca defasada. Na militância artística, Ana desenvolve um brilhante trabalho com a 0101 Plataform, onde atua há um ano como curadora, captando, projetando, apoiando grandes artistas contemporânies, proporcionando visibilidade, lutando por equidade. Metaforicamente, cumpre o papel da águia bravia, protetora de seus filhotes: não negocia suas obras, nem as des artistas que representa, sem que haja uma política de reparação, ações afirmativas em relação à porcentagem de vendas das obras destes artistas negres.
tem os odus, como se fosse a cabala dos iorubás, mas ela também existe nos Ewe, produzir estas divindades em forma de ritual vai de encontro com o sentido de produzir novos Orixás. Provavelmente a Helenira é um Orixá meu. Assim é, um ori que tem uma trajetória proxima à minha. Que eu estou cuidando com carinho para não ser esquecida. Querem que ninguém saiba que Helenira existiu, mas eu sei que ela existiu. E aí, olha a curva do tempo se formando, esta obra está sendo desejada por grandes galerias aqui no Brasil. Queremos vender, mas não em valores que repitam uma vulnerabilização estrutural. Tem coisa que não pode ser negociada, a luta não tem preço. Você não negocia a luta, a vida dela já foi roubada, já foi extirpada. Até hoje ninguém sabe cadê o corpo de Helenira, eu não posso simplesmente vender o ‘corpo’ dela, né? A construção destes ritos vem daí, produzir novos Oris. Quebrar a lógica do sistema. Somos 1% no mercado de arte, ou menos, é um dado triste e cruel, estamos bem ligados sobre a perpetuação destas práticas, queremos reparação”, diz Ana.
A militância nos campos da arte e da política foi inevitavelmente inspirada pelos avós maternos de Ana. “Da minha avó [que costurava para drag queens] eu herdei o desejo de ser artista, do meu avô, o chamado urgente de lutar contra injustiças. Ele participou da Var Palmares, um braço da luta armada no Brasil. Era boxeador, depois foi diretor da Central dos Bondes, durante a ditadura permaneceu clandestino com a família”. Para a artista, o universo que lhe sobrava ainda criança era o cotidiano de uma casa afetada pelo medo de perder a liberdade democrática, este foi um fator marcante para encadear o desconhecido e transformar agonia em arte. “Minha mãe sofreu muito com ansiedade infantil. Imagina uma criança de oito anos que vive nervosa pois ela acha que o pai irá desaparecer. Esta noção de um possível sumiço político foi um trauma. E aí usarei a lógica iorubá para pontuar. Você é a sua mãe e sua mãe é você. O seu óvulo estava sendo formado na no útero da sua avó, então você e sua mãe têm mais do que uma raiz. Ela nunca me falou sobre isto claramente, foram coisas que eu descobri muito tempo depois. A ansiedade dela sempre foi visível. Angústia com comida sempre foi visível. Nunca entendi direito de onde isto vinha. Eu sabia que tinha a ver com o momento em que meu avô estava clandestino, mas eu nunca soube em detalhes. O Natal na minha casa era uma loucura. Minha avó adorava fazer a ceia, minha mãe usava os tecidos africanos na mesa e meu avô gritava que éramos iludidos”, relembra a artista.
Ainda em Niterói, num universo em que ela não se encaixava, inclusive por ser uma das únicas alunas negras da escola, a artista sentia que aquele ali definitivamente não era o seu lugar no mundo. “Queria sair deste lugar. Eu não clara, nem branca, não tinha o estereótipo da Malhação. Não tinha vocação pra ser uma Juliana Paes. Esteticamente eu era negra. Não tinha saída para mim, eu não ia ter uma adolescência ok. Eu era esquisita, eu era vista como ‘aquela aluna negra’. Queria saber como seria viver num lugar diferente. Então prestei vestibular para USP, para cursar tecnologia têxtil, mas tinha algumas atividades artísticas e de engenharia. Fiz Tecnologia Têxtil, que é o atual Têxtil e Moda. Eu quis também ir à São Paulo para fazer CPT (Centro de Pesquisa Teatral) e trabalhar com Antunes Filho”, conta.
Outro ponto crucial para alçar voos maiores foi descobrir a verdadeira e brutal história da colonização, através de uma viagem com a mãe na infância. “A minha mãe era muito de boa, ela fazia umas mensagens subliminares comigo, é muito boa pedagoga, não precisa dizer que está fazendo uma coisa para ela fazer a coisa, é canceriana e muito manipuladora. Quando eu fiz seis anos ela me perguntou: você quer uma grande festa ou viajar pela Bahia? Obviamente eu falei que queria viajar. E a gente fez o que eu nunca vou esquecer, uma viagem que ia de Abrolhos, passando por Arraial D’ajuda, Vera Cruz, no primeiro lugar onde os portugueses chegaram, até Salvador. Ela queria fazer esta viagem independente do que a escola iria me contar nos próximos anos. Ela queria que eu visse como meus próprios olhos como se deu a colonização, me transformando para sempre”, conta Ana.
Já estabelecida na cidade de São Paulo, sua vocação artística gritava cada vez mais alto, sobrepujando a rotina acadêmica e seus métodos de pesquisa dentro da USP. Ana precisou reconsiderar o rumo de sua pulsante jornada de descobertas. “Eu queria ser artista, mas eu não queria assumir. Virei antropóloga, aí durante o período que eu estava pesquisando a Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, eu percebi que eu ia ser muito escroto publicar sobre aquelas mulheres. Elas me contaram várias coisas íntimas dos rituais. Liberando para mim coisas muito sérias e importantes. Se publicasse dentro da antropologia, iria instrumentalizar aquele conhecimento que estava sendo confiado a mim. Então, resolvi mudar de antropologia para arte e aí cheguei aqui onde estou, uma pesquisa que já dura quase dez anos”, ressalta.
“Eu queria ser artista, mas eu não queria assumir. Virei antropóloga, aí durante o período que eu estava pesquisando a Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte, eu percebi que eu ia ser muito escroto publicar sobre aquelas mulheres. Elas me contaram várias coisas íntimas dos rituais. Liberando para mim coisas muito sérias e importantes. Se publicasse dentro da antropologia, iria instrumentalizar aquele conhecimento que estava sendo confiado a mim. Então, resolvi mudar de antropologia para arte e aí cheguei aqui onde estou, uma pesquisa que já dura quase dez anos”, ressalta.
De tal modo, encontrando seu lugar no mundo, a artista estabelece uma relação afetiva de ancestralidade com a comunidade onde nasceu o candomblé. “Lá é onde tem a igreja de onde saíram os três primeiros terreiros mais antigos, Gantois, Casa Branca e o Ilê Axé Opó Afonjá. Elas tinham uma igreja na Barroquinha, que foi queimada em 1820 pelo Governo da Bahia. Na frente tinha os ritos católicos. E, nos fundos, os africanos e afrodescendentes podiam cultuar suas tradições. Sem interferência, por conta da fachada da igreja católica. Esta irmandade se organizava com o intuito de promover um funeral justo para a os escravizados. Antes da irmandade havia uma deposição dos corpos das pessoas escravizadas na rua. Se você fosse um escravizado sem família, se você morresse trabalhando, não teria um funeral. Você era só uma mão de obra, e como o corpo estava desprovido de alma, eram jogados na rua, provocando desequilíbrio psicológico na população escravizada. Então a Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte se organizava em torno de fazer um ritual justo para aqueles que morriam em situação de escravidão, elas também adquiriram a liberdade de outros escravizados para que eles não morressem dessa forma”.
Outra análise pertinente da artista questiona o conhecimento detido pelos antropólogos sobre os ritos de candomblé. “Acontece que depois desta uma década estudando a Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte para a Unesco, como uma pesquisa da USP, sabendo muito, pois elas se abriram demais para mim, eu fui realmente abraçada pela comunidade a ponto de não conseguir publicar coisas sobre elas, sem elas. Na minha defesa da dissertação mesmo, trabalho com duas irmãs da Boa Morte. É uma disputa de narrativa mesmo da antropologia. Os antropólogos são os que detêm grande poder, grande conhecimento sobre o candomblé. E na maior parte eles são estrangeiros, como Pierre Verger, Roger Bastide, nenhum deles é mulher, nenhum deles é negro, e eles são de cânones do candomblé. Esta pesquisa é um trabalho de transformação, compreensão e generosidade. A irmandade é um grupo feito só por mulheres negras e existe até hoje. Falando com você fica bem nítido para mim que a 0101 Platform, vem desta inspiração. Você tem estas mulheres que se organizam em uma estrutura, que permite tudo, permite a vida. Elas se organizavam nesta estrutura da igreja, na verdade você tinha ali muitas etnias, e elas possibilitavam que eles pudessem cultuar seus ancestrais, qualquer um que tivesse um culto, podendo ser Zulu, Jejes ou Bantus. Enfim, eles podiam cultuar seus ancestrais, que é uma das coisas mais importantes, né? O direito à ancestralidade. É isto que tirava a humanidade das pessoas. Então a organização destas mulheres é justamente construir um lugar onde se podia cultuar estes ancestrais”, conta.
A trajetória política de Ana ganha mais fôlego em 2016, onde passa a atuar diretamente na Ocupação Preta, da Funarte. “Depois do impeachment ficou tudo muito estranho. Me movimentei bastante. Fizemos a ocupação virar uma ocupação preta, depois fomos para o Aparelha Luzia, centro cultural e quilombo urbano de São Paulo. O Aparelha foi criado pela ativista, artista, educadora e deputada estadual Erica Malunguinho. Evidenciamos as candidaturas de mulheres negras, principalmente a Erica e ela foi eleita. Estar neste movimento e na luta contra a criminalização do candomblé. Foi isto que eu fiz enquanto a Helenira estava dormindo. Nesta época fiquei pensando, cara eu sei tudo isto. O que que eu vou fazer? Continuei a pesquisar a Boa Morte e pensei na Tia Ciata [Hilária Batista de Almeida, com 16 anos, participou da fundação da irmandade na Bahia], que perseguida, veio para o Rio de Janeiro e acabou fazendo o carnaval. Quase tudo que a gente vê de carnaval foram conceitos da Tia Ciata. A ala das baianas é uma homenagem à irmandade. As passistas também, e elas são referências a esta mulher, durante o período fértil. E é aí que ela é perigosa, o período fértil da mulher é próximo do sangue. Pensei no sacrifício da Tia Ciata, o sacrifício das mulheres negras negligenciadas”, ressalta.
Carnaval, democracia destroçada, o corpo deposto da mulher negra, o sacrifício da existência de uma, acontecimentos que conduziram Ana a viver na pele a emblemática figura da passista, na Vai-Vai, em São Paulo. Literalmente na avenida, ela rasga mais uma camada de sua pesquisa, complexificando para sempre a objetificação da mulher negra. “Somos sacrificadas em prol da construção no país. Principalmente a figura da passista e como este ícone da identidade nacional carrega uma consagração ao estupro deste próprio corpo. Ao mesmo tempo é um fundamento da Tia Ciata, que relaciona a mulher negra, nesta fase fértil e jovem. Como que ela pode negociar finalmente. Pois ela está longe da morte e perto da vida. Ela negocia o sexo, ela negocia a festa, a alegria, ela negocia com o corpo. O corpo vira a própria arma bélica dela com a sociedade. E a passista é rainha de qualquer forma. Aquela para onde todos os olhos estão olhando. Ela é um sujeito. É muito difícil matar uma passista no carnaval. Tem muita gente olhando para ela. E aí está a ferramenta usada pelas mulheres da periferia. De tentar ser passista para garantir que não vai morrer. Uma garantia que você não vai ser condenada ao trabalho doméstico. Fiz o processo seletivo de passista mesmo, e aí volta o lado do antropólogo, né? Tudo para entender o que é isto. Este corpo criado pela Tia Ciata, pela irmandade. Pensando nas yamis, que também é uma figura da cultura e iorubá e funciona na atualidade. Esta zona de negociação. Consegui virar passista, curto muito esta obra, que se chama o Sacrifício Ritual”, conta a artista, que já teve a obra exposta no Can Serrat, em Barcelona, e na Bienal de Glasgow, Escócia.
Deitando novamente sua obra aos ritos de morte no candomblé, Ana dá seguimento ao sacrifício e vai fundo numa outra fase do ritual-performance. “O corpo da passista entrou em vários lugares. Toda hora alguma instituição brasileira pede este trampo. Aí é isso, é o corpo estuprado que deu origem à nação. Ela tem este poder que a Tia Ciat Home a falou, poder de negociar que tipo de vida se vai ter. Na sequência vêm os fundamentos do candomblé. O frango tem uma função, daí eu fiz o tchiodohun, que é o rito de divinização do ancestral, na cultura Ewe. Eu peguei o corpo da passista, que no caso era o meu corpo mesmo, e botei numa canoa de madeira maciça e enviei este corpo para a pedra que tem o assentamento mais antigo das divindades femininas primordiais, Nanã, Olokun, Oxum e Iemanjá, e eu mandei este corpo para este assentamento que fica em Cachoeira, é o assentamento mais antigo do Brasil dessas divindades”, explica Ana, que com a obra faz uma reencenação artística do rito de divinização dos reis de Uidá e Daomé. O thiodohun consiste em colocar o corpo do rei morto em uma canoa que atravessa o rio que une o país de vives e o país des mortes, afim de que ele adquira poderes sobrenaturais.
Ao finalizar a obra O Sacrifício Ritual, algo parece de fato mover o tabuleiro dos Orixás. As confluências que não passaram despercebidas pela jovem artista agora lhe darão uma espécie de licença para explorar geografias mais profundas de sua ancestralidade. “Logo depois que terminei o ritual fui para uma viagem curatorial que passou por Gana, Togo, Benin e Nigéria, na qual eu encontrei artistas que eram Ewe e jogaram Fa para mim. No jogo eles me falaram que, se eu cheguei ali, é porque devia ter feito um sacrifício para voltar. Disseram que sou do grupo de pessoas que não poderiam voltar para o continente depois da escravidão. Mas, já que eu tinha conseguido voltar, me questionaram se eu tinha feito algum sacrifício antes de chegar lá. E na hora eu pensei, claro que sim, fiz O Sacrifício Ritual. Mas eu precisei fazer outro sacrifício lá, para poder voltar à África. Me deram algumas opções de locais, depois fui saber que era onde estavam espalhados os Almeidas. Acabei chegando ao Benin, e lá conheci-os, uma parte deles, são a cara da minha família paterna de São Gonçalo. Meus tios são um a cara do outro. Quando nos encontramos teve um jogo de Fa para confirmar se eu era mesmo da família. Meu Vodoun é o mesmo que de meu ancestral que retornou ao Benin [Joaquim de Almeida, Zoki Azata], significa que sou muito da família. E tem umas brisas, minha função é de Bokor Visionaire, que significa aquele que tem a missão de comunicar o material com o imaterial, e o visível com o invisível”, revela.
Dentro de tão amplo aspecto, a trajetória artística que passeia pela geografia ancestral vai se fortalecendo e ganhando novos sentidos. “Depois de tudo que vivi, ficou bem mais nítido, meu foco era a Nalda, irmã da Helenira. É ela quem está viva para sentir saudade. Foi assim que eu fiz Onira. Se você ver a fotografia, tem uma árvore enorme, eu fiz esta roupa como quem faz roupa de Egun mesmo, embora eu não possa me iniciar no candomblé brasileiro, daí depois eu descobri que é por conta detsa história do Vodun. Pois a lógica do candomblé é esta, quando você é iniciado no candomblé você está se reconectando com seus ancestrais. Como o meu ancestral acabou conseguindo morrer onde os avós deles morreram, não faz sentido me reconectar com os meus ancestrais aqui, porque de alguma forma eu posso voltar, e os meus ancestrais estão lá. Estão aqui também, mas a conexão mágica deles é lá. Então, não faz sentido eu me conectar com eles aqui. Eu nunca fui iniciada no Brasil, mas aqui eu seria de Oya Balé, que é divindade que separa a alma do corpo, e é a divindade que cuida da roupa do Egun. A roupa que o ancestral vai vestir para vir falar com os ancestrais. Para falar com quem ficou sentindo saudade. Então, eu fiz a roupa, depois a gente foi para esta árvore na Ilha de Itaparica, é um lugar sagrado de Baba Egun, na Gameleira. Uma igreja que foi construída em 1530. Uma Gameleira que é conhecida como Baobá brasileiro na memória da África. Ela cresceu em torno da igreja que estava em ruínas, agora a igreja é sustentada pela árvore. Foi lá que eu fiz o ritual de iniciação do corpo novo de Helenira, que se chama Onira.
Onira é uma qualidade de Iansã que está relacionada com a borboleta, também está relacionada com os heróis que morrem no campo de batalha. Na verdade, é como se a borboleta fosse a alma de um herói que morreu num campo de batalha. O que as galerias querem comprar é isto, o registro de imagem destes rituais, entende? A luta tem um valor ético e estético inegociável. Porque ela, em si, já é o último recurso de negociação entre as pessoas e os sistemas”, termina Ana Bee.
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edisonblog · 2 years
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Young couple at the waterfall. Hisikawa Moronobu.
Ukiyo-e is a style of Japanese painting that originated at the end of the 16th century. From Japanese, the name of the direction is translated as "floating world." Initially, the word "ukiyo" was used in Buddhism and represented the frailty of being and everyday sadness, and with the advent of the Edo period in Japan, this word acquired a completely different meaning. This era brought many social changes to the country: for example, specially designated places appeared in the cities, in which Kabuki theaters were located, and brothels appeared. Then the word "ukiyo" began to mean fleeting pleasure.
Japanese ukiyo-e art always reminds people of eroticism and pornography. However, Erotica is only a part of Ukiyo-e, even from the beginning of early Ukiyo-e, it carries only a part.
Among them, 20 volumes are eye-opening "erotic palaces", and they have different themes, including the work "Ruo Zhong You Jia Luo Zhi Yuan", which praises male sex, and the work "Bed Objects", which depicts sex toys.
source: bit.ly/3iAWD5
#edisonmariotti @edisonblog
.br
Jovem casal na cachoeira. Hisikawa Moronobu.
Ukiyo-e é um estilo de pintura japonesa que se originou no final do século XVI. Do japonês, o nome da direção é traduzido como "mundo flutuante". Inicialmente, a palavra "ukiyo" era usada no budismo e representava a fragilidade do ser e a tristeza cotidiana, e com o advento do período Edo no Japão, essa palavra adquiriu um significado completamente diferente. Esta época trouxe muitas mudanças sociais ao país: por exemplo, surgiram locais especialmente designados nas cidades, onde se localizavam os teatros Kabuki, e surgiram os bordéis. Então a palavra "ukiyo" começou a significar prazer passageiro.
A arte ukiyo-e japonesa sempre lembra as pessoas do erotismo e da pornografia. No entanto, Erotica é apenas uma parte do Ukiyo-e, mesmo desde o início do início do Ukiyo-e, ele carrega apenas uma parte.
Entre eles, 20 volumes são "palácios eróticos" que abrem os olhos e têm diferentes temas, incluindo a obra "Ruo Zhong You Jia Luo Zhi Yuan", que enaltece o sexo masculino, e a obra "Bed Objects", que retrata brinquedos sexuais .
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blogdojuanesteves · 3 years
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3 É 5 > DANI TRANCHESI
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As feiras, um dos costumes mais antigos da humanidade, em tempos remotos promoviam trocas de mercadorias entre as pessoas que vinham de diferentes e distantes lugares do mundo. Com o capitalismo, a prática ganhou força econômica e se multiplicou em várias modalidades. Uma delas, a chamada Feira Livre, tem em sua etimologia  latina os termos Feriado (dia santo) e Freguês (filhos da igreja), oriundos das festas dos fiéis nas quais trocavam seus bens. No Brasil do início do século XX foram regulamentadas pelo governo ainda em sua primeira década.
 Em São Paulo, há muitos anos que as feiras livres funcionam todos os dias da semana. É neste ambiente de extrema diversidade, de movimento caótico e frenético, mas ao mesmo tempo lúdico, que a fotógrafa paulista Dani Tranchesi, construiu seu livro 3 é 5 (Editora Vento Leste, 2021) juntamente com o escritor pernambucano Diógenes Moura como curador, e o cineasta Pedro Castelo Branco que dirige um curta-metragem deste trabalho, de onde foram retirados os frames em preto e branco publicados.
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Dani Tranchesi conta que tinha um projeto sobre as festas de várias regiões do Brasil, mas a pandemia chegou e inviabilizou as viagens. Foi então que, juntamente com Moura, mudou o foco para as feiras livres. Para ela é muito interessante que apesar de todo o comércio online, essa atividade tenha continuado em meio às restrições todas. A fotógrafa é atraída por este movimento das pessoas trabalhando felizes, ainda que as limitações da pandemia imponham dificuldades.
 Foram seis meses visitando sistematicamente feiras paulistanas, como a dos Campos Elíseos, de Santa Cecília e a do Bixiga, na região mais central da cidade. A fotógrafa já tinha experiência nos lugares por conta de seu livro Lindo Sonho Delirante (Ed.Martins Fontes, 2020), também com a curadoria de Moura, ao qual anexou as regiões de  Salvaterra, Joanes e Cachoeira do Arari, micro municípios da Ilha de Marajó, no Pará. [ leia aqui review sobre o livro https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/620752962639314944/lindo-sonho-delirante-dani-tranchesi ].
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A feira livre talvez seja uma das atividades mais populares que promovam o congraçamento de diferentes culturas e estratos sociais, uma experiência sensorial, de peculiar sociabilidade, como descreve a Miriam C.S. Dolzani, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em seu ensaio Feira Livre Territorialidade popular e cultura na Metrópole Contemporânea, para a revista Ateliê Geográfico Vol.2m n.2, dos  Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Para a fotógrafa, que tem como articulação a chamada "fotografia de rua", o ambiente se tornou perfeito. Ela conta que sempre gostou dos mercados, e, apesar de termos tudo à disposição na internet, o ambiente é fascinante e cheio de vida." diz ela.
 Diógenes Moura explica que a parceria com a fotógrafa, é uma proposta a longo prazo, e que também desenvolve a questão literária junto a da fotografia. "Pensamos dois meses, antes de começar o trabalho." conta ele, que vem de cidades onde não podem contar a sua história sem as feiras públicas. Na sua adolescência, vivida em Salvador, BA, morava no bairro negro da Liberdade, onde acontece a chamada "Feira do Japão". Há 32 anos mora no bairro dos Campos Elíseos, onde frequenta religiosamente a feira que acontece aos sábados, e às vezes também a do dia seguinte, em Santa Cecília.
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Quem já frequentou uma feira livre sabe que "3 é 5" é o bordão de muitos vendedores para seus produtos. Três mamões é cinco, ou uma dúzia de laranja é dez e assim por diante, como outras contas que dependem do horário da feira. É a trilha sonora que se escuta ao caminhar por alguma delas. As fotografias de Dani Tranchesi parecem ter esta cadência à medida que as olhamos, o que foge do lugar comum de um registro apenas documental, para se aprofundar em uma visão vernacular e autoral.
 A feira livre de Dani Tranchesi, quando lembramos de um microcosmo da metrópole, mostra seu caráter indefinido e difuso que se enfrentam na construção de uma memória da pandemia, como pensa o arquiteto Otavio Leonídio, pesquisador da PUC-Rio. Há o lado da realidade e ao mesmo tempo aquele delirante. Ele lembra que, foge do próprio "conceito de cidade" como definido pelo filósofo alemão Jurgen Habermas, de que "A transformação é tamanha que o conceito dela derivado já não logra alcançá-lo." No entanto, a fotógrafa maneja com perícia seu constructo, extraindo imagens enérgicas que nos instigam a pensar em um percurso paralelo, reforçado pelo temperamento ontológico dos textos de Diógenes Moura.
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A fotógrafa conta que não queria se ater aos produtos vendidos, e contornou essa atração buscando a figura humana, no entanto sem abdicar da importância da cor como forma. Desta feita, o ritmo e a cor unem-se em uma expressão quase pictórica e abstrata, em uma espécie de plano sequência desde o começo, interrompido somente por uma coleção de retratos à la Seydou Keïta (1921-2001) com seus fundos estampados, feitos na feira de Campos Elíseos, e cenas do documentário cinematográfico que a acompanhou. A estes se juntam encartes com as narrativas de Diógenes Moura, que funciona como um "off" das encenações: a real dos trabalhadores e a do "estúdio" montado em uma parede da rua.
 Curador e fotógrafa, fizeram a maior parte dos trajetos juntos. Da madrugada  a manhã já tardia, a montagem e desmontagem, a arrumação das frutas e legumes em meio ao que Moura chama de "resistência da feira diante da pandemia." Lá estão os feirantes, seus filhos e às vezes seus netos. Pessoas com máscara e sem máscara, o que levava a dupla a fazer testes  regulares para Covid-19. " Minha fotografia acaba criando a própria cara, não é pensada de antemão. Acho um caminho e é por aí que vou", diz Dani Tranchesi. Embora haja um planejamento prévio, as imagens surgem de forma espontânea que amoldam-se ao próprio fluxo da feira. Nada está exposto diretamente, o leitor precisa ultrapassar os layers criados.
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A tradição das feiras chegou às colônias como o Brasil já no século XVI,  trazidas por imigrantes europeus, tendo papel essencial no desenvolvimento das cidades, "não somente como um meio de aquisição de produtos, mas também local de encontro, de confraternização, onde pessoas de uma mesma comunidade e de comunidades vizinhas se encontram, desempenhando assim um fator importante na interação social e intercâmbio cultural." diz Miriam C.S. Dolzani. Não há registros visuais acerca da criação da primeira feira no Brasil, mas há regimentos escritos por D.João III (1502-1557) em 1548, ordenando a criação de feiras semanais na colônia para trocas entre os portugueses e nativos.
 A feira de Campos Elíseos é uma feira familiar, conta Dani Tranchesi. Já a do Bixiga, é diferente. " há uma tensão no ar" e a de Santa Cecília, ao lado do elevado João Goulart, está em uma transversal com o epicentro da principal "Cracolândia" paulistana, um dos estimados 30 pontos de moradores de rua e dependentes de crack na cidade de São Paulo. No entanto, podemos dizer que por conta de seu primeiro livro tornou-se uma "veterana" na região, bem como uma expert em trabalhar com a difícil iluminação quase impossível de se equilibrar e que de certa forma sustenta uma fotografia densa, saturada, que está mais para o pensamento da arte do que para o documental.
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Diógenes Moura escreve que "3 por cinco ou 7 por dez, é apenas quando estão no varal, numa literatura popular onde tudo é fluxo. Nas vozes dos feirantes o grito é outro: "Três é cinco", "sete é dez" assim mesmo, como se o singular fosse a primeira língua e o plural perdesse o sentido duplo num idioma que não incomoda ninguém." É, como vemos, a cultura vernacular e espontânea elevada em certa suntuosidade, um grande tableaux ilustrado por sua pluralidade em um fundo floral, visto já na sua capa que se desdobra em um grande panorama.
 É neste fluxo, muitas vezes lisérgico, que as imagens se aproximam da síntese No trabalho de Dani Tranchesi. Ora em vermelhos e azuis barrocos. Ora nítidos e desfocados, abstrações criadas sobre a natureza humana e autêntica. A vertigem, encontrada por exemplo na obra da carioca Ana Carolina Fernandes, do japonês Hirosuke Kitamura, no corolário de Mario Cravo Neto (1947-2009) ou na produção de Hugo Martins, paulistano radicado em Salvador, como vemos em seu livro  Odù (Edição dos autores, 2020) que trata da Feira de São Joaquim, que acontece em sua cidade. [ Leia aqui review sobre este livro em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/650371524287676416/ap%C3%B3s-a-descoberta-da-arte-africana-o-malaguenho ].
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Na feira livre há aqueles que observam, pechincham e procuram algo específico, bem como há aqueles que criam laços de afetividade, próximos da amizade que rompe a relação comerciante-freguês, o que sustenta em grande parte a tradição de ir a feira toda semana, comer pastel e tomar caldo de cana, além da variedade e qualidade dos produtos ali encontrados. Todos nós temos uma história de identidade e lembrança de uma feira, seja no âmbito alimentar ou simples lazer, explica a pesquisadora da UERJ.
 Em meio a esse relacionamento, que desenrola-se de inúmeras maneiras, estão imagens que representam detalhes, olhares, personagens, a arquitetura despojada por trás das tendas, os estampados nas roupas e que às vezes se fundem com as bancadas, frutas que se mesclam com grafittis, sombras que se desenham nas paredes, fragmentos da existência e de seus protagonistas que só o habitués, como o curador e fotógrafa, são dispostos e aptos a vislumbrar uma narrativa peculiar da nossa cultura urbana.
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Dani Tranchesi não problematiza o sentido ordinário e circunscrito às formas, o que vemos em 3 é 5  é a naturalidade da expressão de cada um dos seus personagens e às vezes o convite da autora ao leitor para procurá-los, ou melhor a desvendá-los no meio de suas tessituras. Não busca revelar um estamento mas sim um diálogo que possa tornar uma realidade conhecida através dos sentidos, sem sumarizar esse vasto e multifacetado contingente, um enorme elenco em um lugar que às vezes Diógenes Moura chama de ópera.
  " Os Olhos- nas ruas da cidade o tempo corre, os transeuntes ligam seus aparelhos eletrônicos, os carros seguem seus destinos entre fuligem e asfalto. Quase nunca as ruas se mexem. Cada uma delas tem um código, cada uma delas conhece seus habitantes pelo lado de fora das portas e janelas. Cada passo tem um destino, cada destino uma voz que escuta o que a cidade tem por dentro do seu corpo de concreto e exatidão.... Quando o dia avança e a feira começa a debulhar sua natureza em festa, as ruas não são mais as mesmas."
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Imagens © Dani Tranchesi   Texto © Juan Esteves
O livro traz dois QR Codes que dão acesso aos textos que o curador Diógenes Moura escreveu para o projeto e para o curta-metragem de Pedro Castelo Branco.
Ficha Técnica básica:
Dani Tranchesi, fotografia; Diógenes Moura, curador edição e textos; Monica Schalka, Editora Vento Leste, Leticia Moura, projeto gráfico, Douglas Kenji Watanabe/CJ31, diagramação; Kelly Polato, tratamento de imagens; Cristina Sininho Sá, assistente de fotografia; Impressão gráfica Ipsis.
*O livro terá seu lançamento dia 17 de agosto na abertura da exposição, que marca a inauguração do Estúdio 41, um novo espaço cultural voltado para a fotografia, uma parceria da fotógrafa com Paula Rocha e do curador Diógenes Moura, que será o diretor artístico do lugar.
O espaço fica na Rua Pedroso Alvarenga, 1254, conjunto 41, no Itaim, e já conta em sua programação com exposições da fotógrafa inglesa Maureen Bisilliat e do fotógrafo paulista Luciano Candisani.
O período expositivo de 3 é 5, é de 17 de agosto a 18 de setembro deste ano, de terça a sexta, das 13 horas às 18 e aos sábados das 11 horas à 13, durante a semana de abertura, com horários agendados pela plataforma Sympla. A partir de 23 de agosto, o agendamento será feito pelo whatsapp 11-99452 3308.
* nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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my3uphoria · 3 years
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Viagens que faremos em breve.
Parte 2.
Laguna Salada de Torrevieja, Espanha.
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Eu consigo imaginar perfeitamente a minha sereia mergulhando nessas águas. Depois de ela aprender a nadar, claro!
Túnel do Amor, Ucrânia.
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Esse túnel me remete fadas, natureza, tudo que você gosta. Se olhar muito tempo para a foto, vai começar a sentir o quanto esse lugar é mágico. E você vai ficar tão bonita rodeada por essas plantas! E há uma lenda que diz que se você for com a pessoa que ama nesse túnel e fizer um pedido sincero, o seu desejo será realizado.
Ilhas Fiji
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As Ilhas Fiji são as ilhas dos sonhos. Quando fechamos os olhos e pensamos em uma praia paradisíaca, é mais ou menos a imagem das Ilhas Fiji que vêm à mente. Eu tenho certeza que iremos aproveitar cada segundo nesse lugar.
Ilha de Harbour, Bahamas.
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Mais uma ilha! Essa se destaca devido às suas praias com areias rosadas e águas bem azuis, proporcionando esse contraste.
Big Sur, Califórnia.
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Mais uma praia para a minha sereia! A Big Sur é localizada em um local cercado pela natureza. Não tem um núcleo urbano. É rodeada por montanhas, tem acesso a cachoeiras (que não precisamos ir, mas é lindo mesmo assim) e dá até para acampar. A Big Sur combina com você por ser considerado um dos destinos mais românticos do mundo.
Amsterdam, Holanda.
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É uma cidade acolhedora e confortante. É só começar a escurecer que várias luzes se acendem, dando esse clima gostoso de Natal todos os dias. É um local perfeito para passear de bicicleta, uma vez que é o meio de locomoção mais comum da cidade. Há locais como o Cafe de Ceuve, que é um lugar com comidas incríveis e música ao vivo. Também tem o Trouw, um club popular da cidade com vários ambientes. Lá as pessoas costumam virar a noite dançando e eu tenho certeza que você vai amar. E eu mais ainda, porque não tem nada melhor do que ver você fazendo o que gosta e se divertindo.
Parque Keukenhof, Amsterdam.
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Ainda em Amsterdam é localizado o parque Keukenhof, que é o maior jardim do mundo e onde há a maior plantação de tulipas. Além disso, são 800 variedades de outras flores também presentes no jardim. Bem pertinho do moinho de vento fica uma estação de barcos elétricos que saem a todo instante para navegar entre os campos de tulipas. E também teremos mais duas opções: bicicleta, para andarmos no meio das flores ou até mesmo helicóptero para termos uma visão panorâmica do parque, porém teremos que agendar com antecedência. A boa notícia é que é bem barato. Tenho certeza que será uma viagem inesquecível.
Rio Han, Coreia do Sul.
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Nós dois combinamos de irmos para a Coreia do Sul juntos, e não poderíamos deixar de lado o famoso Rio Han, no qual podemos passear por Seoul em um barco com música e comidinhas. Seria perfeito um jantar assistindo essas luzes.
Nakameguro, Tokyo.
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Nakameguro, no Japão, é um local com ruas silenciosas e é famoso pelo yozakura, que é a iluminação noturna. É onde se localiza o maior festival de flores de cerejeiras. Os caminhos estreitos de Nakameguro nos levam à cafeterias e lojas de roupas formados por uma grande variedade de cores contrastantes.
Research Base of Giant Panda Breeding, Chengdu.
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Uma vez você me contou o quanto é apaixonada por ursos pandas. Então, na nossa tour pela Ásia, não pode faltar a RBOGPB em Chengdu, na China. Dezenas de pandas vivem lá. O centro simula uma reserva natural, onde os pandas vivem livres e independentes. Eles mastigam bambu que é dado como alimento de manhã, portanto iremos para lá bem cedo, para ver eles comendo bambu.
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guiajapao · 1 month
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Cachoeira Takejubuchi
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turistandoemlondres · 4 years
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Hoje eu vou te contar um 💎 escondido aqui em Londres, poucas pessoas conhecem 😱😱 Esse lugar se chama Kyoto Garden❤️ ele fica dentro de um outro parque chamado Holland Park e fica numa região nobre da cidade ele é tão grande (tem 22 hectares ) que cobre dois bairros: Chelsea e Kensington. É um parque tradicional japonês com cachoeiras, mini lagos bem serenos para você relaxar e entrar em conexão com a natureza. A decoração é incrível e você ainda pode encontrar com pavões que estão sempre por lá. Foi aberto em 1991 e foi dado de presente pelo Japão para o Reino Unido devido ao bom relacionamento dos dois países. A Holland House (segunda foto) foi casa de famílias bem importantes, foi construída em 1605 e parcialmente destruída durante “the blitz “ em 1940 e hoje está aberta para visitação no parque. 🚨Para visitar🚨 O parque abre diariamente às 7:30 da manhã e se encera 30 mim antes de escurecer (então depende da estação do ano para funcionar até mais tarde) 🚨Como chegar 🚨 Endereço: Ilchester Pl, London W8 6LU e o Kyoto Garden fica bem no centro do parque😉 O estacionamento é limitado então melhor opção é utilizar transporte público. No metrô 🚊 📍Holland Park que fica na central line. 📍Kensington High Street circle e district line. 📍Notting Hill Gate circle, district e central line. #london #londres #london🇬🇧 #londres🇬🇧 #turistando #turistando_em_londres #kyoto #kyotogarden #kyotogardenlondon #brasileirospelomundo #brasileirosemlondres #ferias #feriasemlondres #holiday #nature #naturephotography #peace #energyhealing #energia #travelphotography #travelblogger #traveltheworld #traveling #travel #city #citylife #chelsea #hollandpark (at Kyoto Garden..Holland Park Garden) https://www.instagram.com/p/CF-Fv3vJd2t/?igshid=9glm30o48ltn
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radioshiga · 6 months
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nas-asas-do-tempoo · 5 years
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Cachoeiras de Manai, Takachiko Gorge, Miyazaki Perfecture, Japão
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lunagamine · 4 years
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ACESSE A HISTÓRIA COMPLETA EM: O DIÁRIO DA MINHA PRIMEIRA GRAVIDEZ NO JAPÃO
Sentindo-se culpada pela quantidade de fast-food ingerida na madrugada anterior, Luciana reforçou a promessa de que, a partir daquele fim de semana, estariam terminantemente proibidos quaisquer alimentos prejudiciais à sua gestação. Ela cambaleou ao lado da cama, ainda sonolenta, e cutucou o seu marido para que o mesmo levantasse. Haviam combinado o horário com o casal de amigos, Raulo e Hiromi, para que juntos naquela manhã de sábado pudessem realizar a primeira consulta em uma clínica de ginecologia e obstetrícia.
Morando naquela cidade há mais de ano, era de se esperar que qualquer um deles soubesse exatamente aonde ir. Todavia, é espantoso o quão negligenciados são os check-ups médicos. A verdade é que todos eles só procuravam clínicas e hospitais quando acometidos por alguma enfermidade, e, felizmente, as doenças não vinham com tanta frequência.
Em dias normais de um passado não tão distante, Luciana precisaria acordar bem mais cedo do que havia acordado. Maquiagem completa e uma escolha demorada de roupas que combinassem e refletissem o seu humor momentâneo faziam parte da sua rotina antes de qualquer compromisso — desde o passeio em shoppings e parques até as idas ao supermercado. Mas, se o Japão em si já havia reduzido drasticamente a vaidade daquela mulher, a gravidez chegara para completar a tarefa. Sem sequer um batom nos lábios, Luciana, vestida com uma das primeiras peças arrancadas de seu guarda-roupa, repassou o cronograma verbalmente com o seu marido e, juntos, foram ao konbini¹ encontrar o casal de amigos.
Uma sensação profunda de alívio invadiu o corpo da garota ao abrir a porta traseira do Honda Fit preto e cumprimentar o casal que os aguardava no banco da frente. Era acalentador saber que, apesar de perdidos, não estavam sozinhos.
— E aí, como você tá? — perguntou Hiromi ansiosa para mais novidades.
— Er… enjoada. Mas bem. — Luciana queria ter mais para falar, mas encontrara a amiga na noite anterior, quando gastara todo o seu repertório.
Os quatro amigos, agora reunidos, conversaram por breves minutos a fim de definir o primeiro destino. Uma vez que desconheciam clínicas especializadas em gravidez, decidiram dirigir-se àquela onde Raulo realizara o seu último exame de sangue. Kaneda Clinic (かねだクリニック) ficava no bairro vizinho, há apenas cinco minutos de carro e aproximadamente dezoito a pé partindo de onde os casais estavam; e isto era curioso. O grupo, natural do Brasil, residia agora em Hamamatsu, uma pacata cidade de interior — mas um interior bastante diferente do conceito brasileiro. Não precisavam sair da cidade para nada; tinham desde parques gigantescos, rios, cachoeiras, praias e plantações, até supermercados e shoppings centers de vários andares, franquias mundiais, farmácias, clínicas e hospitais, colégios de todos os tipos, docerias, sorveterias e restaurantes para todos os paladares. Sentiam-se parte da grande metrópole — até, de fato, visitarem a grande metrópole.
Estacionaram o carro em uma das poucas vagas disponibilizadas pela clínica e, com o aplicativo de tradução em mãos, dirigiram-se à recepção. O povo japonês é essencialmente cortês e talvez, por isso, Luciana nunca apresentasse nervosismo ou ansiedade sempre que precisava pôr o seu conhecimento sobre o idioma à prova. Ela falava simples e, muitas vezes, errado, mas na maioria delas se fazia entender. Ao explicar a situação para uma das recepcionistas, a mesma sorriu — refreando um leve riso — e gentilmente explicou que a clínica não atendia mulheres gestantes. Pedindo a ajuda de uma colega de equipe, duas das formosas atendentes, agora munidas de uma espécie de lista telefônica, tiraram cópia de uma das páginas circulando o endereço mais próximo para onde o grupo deveria se deslocar. E assim conheceram a Clínica Feminina Morishita (森下レディースクリニック), o ponto de início do seu pré-natal.
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reinolirico · 2 years
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LAOS
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República Democrática Popular Lau Situada próxima àquele país Onde aconteceu aquela guerra que você vê Em filmes! Laos não é Vietnã…! Não é Camboja, China e muito menos Japão! Mas lá, eles também têm lindos olhinhos repuxados E comem arroz de montão! Chegarei em Vientiane(não Vietnã!) Numa missão de paz como aqueles monges pacifistas De mantos ‘avermelhados’, Mas sem pertencerem a uma ‘esquerda’ ou ‘direita’ E sim procurando o caminho que leve a iluminação. Laos…não permita Deus que eu morra sem conhecer esse lugar! Que fica literalmente lá na Cochinchina E onde serei amigo do rei sabendo que hoje lá se trata de uma república. Vou pra lá de helicóptero Uh-1h Huey! E chegando lá, vou caminhar numa calçada que eu sei que toda cidade possui, E tomar banho numa cachoeira que eu sei que tem lá através da Internet! Pra lá eu vou levar meus livros de ‘socialismo utópico’ e outras histórias E livros de cabeceira que já foram proibidos por aqui! Alguns discos de rock e Adélia trajando um lindo cheong sam…hummm! Vou ter que aprender a falar francês, mas não posso nem tocar em revolução! Vou até lá como turista, pacifista e ignorante, mas sem aquele manjado E estampado blusão! Pelo pouco que sei ou imagino sobre o Laos, ele tem um aspecto bucólico Como o nosso sertão que já conheço, mas ao invés de bois, o que se vê são búfalos Atrapalhando um trânsito formado por 'charretes' puxadas por homens! Minha paixão pelo Laos é tamanha que vou trocar Adélia por uma laociana E trazê-la pra conhecer nossas praias e as aves que aqui gorjeiam Quero surfar nas margens do rio Mekong e escalar o Sião…! Me afiliar ao Khmer vermelho, Pathet Lao e saudar aquela estátua do rei Sisavang Vong! Comemorar o ano novo segundo o calendário budista com um chorinho Numa flautinha de bambu! Conheça o Laos com suas belezas e problemas geopolíticos que todo lugar tem Com suas chuvas, estátuas gigantes, elefantes e casamatas, mas sem guerra E também em desenvolvimento como o nosso Gigante que relaxa sob nossas palmeiras!
MAIS DE MIM EM: https://gustavoreymond.blogspot.com/
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umapalavraqueajude · 2 years
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10 de maio na história - Efemérides! 🌎 Mundial: ✧ Dia Mundial do Doente com lúpus — OMS 🇵🇹 Portugal: Feriado Municipal em Almeirim, Chamusca, e Castelo Branco. 🇧🇷 Brasil: ✧ Dia do Campo ✧ Dia da Cavalaria ✧ Dia da Cozinheira ✧ Aniversário da fundação de: Água Doce do Norte - ES, Bom Jesus do Tocantins - PA, Brejo Grande do Araguaia - PA, Cachoeira do Arari - PA, Concórdia do Pará - PA, Correia Pinto - SC, Curionópolis - PA, Dom Eliseu - PA, Doutor Severiano - RN, Garrafão do Norte - PA, Itaperuna - RJ, Lagoa Vermelha - RS, Luciara - MT, Maringá - PR, Ourilândia do Norte - PA, Pacajá - PA, Paraú - RN, Parauapebas - PA, Pedro Velho - RN, Riacho de Santana - RN, Santa Luzia - BA, Santa Maria das Barreiras - PA, Santa Rosa de Lima - SC, São Francisco do Maranhão - MA, São Geraldo do Araguaia - PA, São João de Pirabas - PA, São João do Araguaia - PA, Tailândia - PA, Timbaúba dos Batistas - RN, Tucumã - PA e, Vargem Alta - ES. ▪️1904 — Fundação da Horch & Cie. Motorwagenwerke AG. Que depois se tornaria a empresa Audi. ▪️1946 — 1º lançamento bem sucedido de um foguete americano V-2 no Campo de Teste de Mísseis de White Sands. ▪️1962 — Marvel Comics publica a 1ª ed. de O Incrível Hulk. ▪️1975 — Sony apresenta o gravador de videocassete Betamax no Japão. ▪️1981 — François Mitterrand é eleito presidente da França. ▪️1999 — Rede Manchete muda de nome (passa a se chamar TV!) e encerra suas atividades. 🌟 Nasceram neste dia… ✧ Gaspard Monge (1746-1818) ✧ Fred Astaire (1899-1987) ✧ Marta Vannucci (1921-2021) 💀 Morreram neste dia… ✧ Andrés Bonifacio (1863-1897) ✧ Gay-Lussac (1778-1850) ✧ Joaquim Agostinho (1943-1984) . BY @dracmore1 ( 👈 Follow 🦎) Imagem: Capa da 1ª ed. do Hulk, de 1962 . SIGAM MEUS PARCEIROS 👇👇 @loucura_condescendente -SE @lulacapistrano -RN @livros_frases_e_amores -SC @jacksonpadd -SC @brito.raffael -SP @dracmore1 -RJ @pedro.vale.1293 -POR @_patife -AL @libriano.sn -BA @dayvton_almeida & @editoraserpoeta -PE @na_companhia_da_poesia -PR @daliiatavaress -RN . #Terça#Tuesday#Lúpus#Hulk#MarvelComics#GaspardMonge#FredAstaire#MartaVannucci#AndrésBonifacio#GayLussac#JoaquimAgostinho#efemérides#dracmore1#umapalavraqueajude#RJ#SP#BR#WORLD (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CdYuG3QO4av/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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