#islamismo
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Fala ai gente boa, nos osseuspedidos.com desejamos a todos um incrível ano novo.
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A Fé
A fé é um tema vasto e profundo, explorado ao longo da história pela filosofia, teologia, psicologia e outras áreas do conhecimento humano. Em essência, fé significa a crença ou confiança em algo ou alguém, geralmente sem provas empíricas que sustentem essa crença de forma definitiva. Ela é, muitas vezes, associada a contextos religiosos, onde as pessoas acreditam num ser ou força superior que guia ou influencia a vida e o universo. No entanto, o conceito de fé vai além da religião, abrangendo também as esferas pessoal e cotidiana. Fé Religiosa Na tradição religiosa, a fé é um pilar central. Para os cristãos, por exemplo, a fé é a base de sua relação com Deus, definida como “a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que se não veem” (Hebreus 11:1). Na tradição islâmica, a fé, ou "iman", é a crença nos pilares do islamismo, incluindo a existência de Alá, dos anjos e dos profetas. No budismo, embora o conceito de fé seja diferente, há confiança nos ensinamentos de Buda e no caminho para o nirvana. Essa fé religiosa oferece conforto, orientação e propósito, especialmente em momentos de incerteza ou sofrimento. Em muitas culturas, ela é uma âncora, uma forma de encontrar sentido na existência e de lidar com o desconhecido. Fé e Razão Historicamente, houve muitos debates sobre a relação entre fé e razão. Para alguns filósofos e teólogos, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, a fé e a razão são complementares. Eles acreditavam que a razão podia levar uma pessoa à fé e, ao mesmo tempo, que a fé fornecia uma perspectiva para entender e interpretar a razão. Outros pensadores, como o filósofo iluminista David Hume, argumentaram que a fé é irracional, pois não se baseia em evidências lógicas. No entanto, a fé continua a ser uma escolha pessoal, que muitas vezes transcende a lógica. Para algumas pessoas, é possível que a fé e a razão coexistam sem conflitos; para outras, uma pode prevalecer sobre a outra. Fé e Psicologia A psicologia moderna investiga a fé como um fenômeno humano. Psicólogos como Viktor Frankl, que estudou a capacidade do ser humano de encontrar sentido em meio ao sofrimento, destacam que a fé – seja num sentido religioso ou não – pode ser uma fonte de resiliência e esperança. Pesquisas também mostram que a fé ou espiritualidade contribui para o bem-estar mental, ajudando as pessoas a lidar com o stresse e a encontrar propósito na vida. Fé no Cotidiano No cotidiano, fé é aquilo que leva as pessoas a acreditarem nos seus sonhos, noutras pessoas e até mesmo na possibilidade de um futuro melhor. Ter fé é fundamental para manter a motivação e a esperança, especialmente diante de desafios e adversidades. Essa fé no cotidiano pode ser vista nas relações humanas, na confiança em projetos de vida e até mesmo na procura por autossuperação. Fé e Transformação Pessoal Muitas vezes, a fé é descrita como uma força transformadora. Ela tem o poder de mudar a maneira como uma pessoa vê o mundo, enfrenta as dificuldades e até interage com os outros. A fé pode levar alguém a adotar novos valores, a rever as suas prioridades e a desenvolver uma visão mais positiva da vida. Para alguns, essa transformação é o resultado de uma experiência espiritual; para outros, é fruto de uma decisão interna de acreditar em si mesmo e no que deseja alcançar. Conclusão A fé é uma dimensão complexa e multifacetada da experiência humana. Para alguns, ela está vinculada a práticas religiosas e espirituais; para outros, é uma confiança interna que guia e fortalece diante dos desafios. Seja como for, a fé é uma fonte de sentido, esperança e resiliência, sendo um fator essencial para o desenvolvimento pessoal e para a superação de dificuldades. Taróloga Anastácia A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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2024 - ELEIÇÕES MUNICIPAIS - PREFEITOS E VEREADORES
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Islamismo: A Fé que Transformou o Mundo – Da Arábia ao Alcance Global
O Islamismo, uma das maiores religiões monoteístas do mundo, com mais de 1,9 bilhão de seguidores, nasceu na Península Arábica no século VII d.C. Fundado pelo profeta Maomé, o Islamismo não só unificou os povos da Arábia, mas também lançou as bases de um vasto império que se estendeu da Espanha à Índia. Este artigo explora as origens do Islamismo, suas principais crenças e práticas, e o impacto profundo que essa fé teve na história e na civilização global.
As Origens do Islamismo: Revelação e Missão de Maomé
O Islamismo surgiu em Meca, na atual Arábia Saudita, no início do século VII. Maomé, nascido em 570 d.C., era um comerciante respeitado e membro da tribo dos coraixitas. Aos 40 anos, enquanto meditava em uma caverna no Monte Hira, Maomé teve sua primeira revelação do anjo Gabriel. Estas revelações, que continuaram por cerca de 23 anos, foram compiladas no Alcorão, o livro sagrado do Islamismo, que os muçulmanos consideram a palavra literal de Deus (Alá).
A mensagem de Maomé era clara: havia um só Deus, Alá, e ele era o último e o maior dos profetas, sucedendo figuras bíblicas como Abraão, Moisés e Jesus. Maomé pregava a unidade de Deus, a responsabilidade moral, a justiça social e a importância da caridade. Essas mensagens atraíram muitos seguidores, mas também enfrentaram forte oposição dos líderes de Meca, que viam a nova fé como uma ameaça à ordem social e econômica.
Em 622 d.C., Maomé e seus seguidores migraram para Medina no evento conhecido como Hégira, que marca o início do calendário islâmico. Em Medina, Maomé consolidou sua liderança, unificou as tribos árabes sob a nova fé e, eventualmente, retornou a Meca em triunfo. Antes de sua morte em 632 d.C., ele havia estabelecido uma nova religião que rapidamente se expandiria muito além da Península Arábica.
Doutrinas e Práticas Fundamentais do Islamismo
O Islamismo é baseado em cinco pilares que orientam a vida espiritual e cotidiana dos muçulmanos:
Shahada (Profissão de Fé): A declaração de fé que afirma a unidade de Deus e o papel de Maomé como seu profeta. Esta é a crença central do Islamismo e a porta de entrada para a fé.
Salat (Oração): Os muçulmanos oram cinco vezes ao dia voltados para Meca, em momentos específicos, como um ato de submissão e devoção a Deus. A oração é um componente vital da vida muçulmana, estabelecendo uma conexão constante com Deus.
Zakat (Caridade): Os muçulmanos são obrigados a doar uma parte de sua riqueza para ajudar os pobres e necessitados, promovendo a justiça social e a responsabilidade coletiva.
Sawm (Jejum durante o Ramadã): Durante o mês sagrado do Ramadã, os muçulmanos jejuam do amanhecer ao pôr do sol, abstendo-se de comida, bebida e outras indulgências. O jejum é um exercício espiritual que visa aumentar a consciência de Deus e a disciplina pessoal.
Hajj (Peregrinação a Meca): Todos os muçulmanos que têm condições físicas e financeiras devem, pelo menos uma vez na vida, fazer a peregrinação a Meca. O Hajj é uma experiência espiritual poderosa que une muçulmanos de todas as partes do mundo em um ato de adoração coletiva.
Além dos cinco pilares, os muçulmanos seguem a Sharia, o código de leis islâmico baseado no Alcorão e nos Hadiths (dizeres e ações do profeta Maomé). A Sharia abrange todas as áreas da vida, desde práticas religiosas até questões familiares e comerciais.
Expansão e Divisão do Islamismo: Sunitas e Xiitas
Após a morte de Maomé, a comunidade islâmica (Umma) enfrentou desafios significativos sobre quem deveria liderar os muçulmanos. Esse debate levou à divisão do Islamismo nas duas principais seitas: sunitas e xiitas.
Sunitas: Constituem cerca de 85-90% dos muçulmanos. Eles acreditam que o líder da comunidade (Califa) deveria ser escolhido entre os companheiros próximos de Maomé. Os primeiros quatro califas, conhecidos como os "Califas Justos", são reverenciados pelos sunitas.
Xiitas: Representando cerca de 10-15% dos muçulmanos, os xiitas acreditam que o sucessor legítimo de Maomé deveria ser alguém de sua linhagem direta, especificamente Ali, seu primo e genro. A liderança religiosa xiita continua através de uma série de Imãs que são vistos como guias espirituais e políticos.
A expansão do Islamismo foi rápida e impressionante. Em menos de um século após a morte de Maomé, o Islã havia se espalhado por todo o Oriente Médio, norte da África, Espanha e até partes da Ásia Central. Essa expansão não foi apenas militar, mas também cultural, científica e intelectual. Os impérios islâmicos se tornaram centros de aprendizado e inovação, preservando e ampliando o conhecimento das civilizações antigas.
Contribuições Islâmicas para a Civilização Mundial
O Islamismo não apenas unificou diversas tribos e nações, mas também incentivou um florescimento cultural e científico durante a Idade de Ouro Islâmica (aproximadamente do século VIII ao XIII). Cidades como Bagdá, Damasco e Córdoba tornaram-se centros de conhecimento onde estudiosos muçulmanos, judeus e cristãos colaboravam em campos como matemática, medicina, astronomia e filosofia.
Ciência e Medicina: Avicena (Ibn Sina) e Al-Razi foram figuras proeminentes na medicina, cujas obras influenciaram a prática médica na Europa por séculos.
Matemática: A álgebra foi desenvolvida por Al-Khwarizmi, enquanto a trigonometria e o conceito de número zero foram aprimorados por matemáticos muçulmanos.
Astronomia: Observatórios islâmicos produziram tabelas astronômicas precisas e ajudaram a desenvolver instrumentos como o astrolábio.
Filosofia e Literatura: Obras filosóficas de pensadores como Al-Farabi e Averróis (Ibn Rushd) ajudaram a moldar o pensamento europeu, enquanto a literatura islâmica floresceu com obras icônicas como “As Mil e Uma Noites”.
Islamismo na Era Moderna: Desafios e Impacto Global
No mundo contemporâneo, o Islamismo continua a ser uma força vital e dinâmica. Entretanto, enfrenta desafios complexos, como o secularismo, extremismos e debates internos sobre a interpretação da Sharia. O papel da mulher, os direitos humanos e a modernização das sociedades muçulmanas são tópicos de discussão contínua.
Além disso, a islamofobia e os mal-entendidos sobre o Islã representam desafios significativos para as comunidades muçulmanas, especialmente em países ocidentais. Líderes religiosos e estudiosos buscam frequentemente esclarecer que o Islamismo é uma fé de paz e justiça, contrária à violência que alguns grupos extremistas praticam em seu nome.
Movimentos islâmicos contemporâneos, desde os moderados até os conservadores, refletem a diversidade dentro da fé. O Islã sufista, por exemplo, com seu enfoque místico, promove uma experiência profundamente pessoal de conexão com Deus, enquanto movimentos reformistas buscam harmonizar as tradições islâmicas com os valores modernos.
O Legado do Islamismo
O legado do Islamismo é vasto e multifacetado, abrangendo conquistas culturais, científicas e espirituais que moldaram o curso da história humana. Como uma das principais religiões do mundo, o Islã continua a influenciar milhões de vidas diariamente, oferecendo uma estrutura espiritual e ética que guia seus seguidores em todas as áreas da vida.
O impacto do Islamismo transcende as fronteiras geográficas e culturais, mantendo viva a herança de um dos movimentos religiosos mais influentes da história. Com um legado de conhecimento, arte e espiritualidade, o Islamismo permanece uma força global, rica em diversidade e resiliência, que continua a inspirar seus seguidores em busca de um mundo mais justo e espiritual.
O Islamismo, com suas raízes profundas na Península Arábica e seu alcance global, é uma fé que transformou sociedades e continua a moldar a vida de milhões. Sua mensagem de unidade, justiça e devoção ressoa através dos séculos, refletindo a rica tapeçaria da herança islâmica e sua relevância contínua no mundo moderno.
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Cómo la islamofobia estatal podría volverse en contra de Occidente... La extrema derecha sólo tiene una idea, que crece en intensidad y popularidad cada mes. Es que el mundo occidental se encuentra en una lucha civilizatoria existencial, en la que el mundo judeocristiano lucha contra la barbarie... El centro izquierda no hace nada para combatir este discurso. Todo lo contrario: lo adoptan. Ellos también cortejan a Israel. A ellos también les aterroriza ser tachados de antisemitas simplemente por defender los derechos humanos de los palestinos... Y como muestran claramente las encuestas en cada país, esto está teniendo un efecto en las actitudes públicas... Con sus acciones, Starmer está invitando a la extrema derecha al escenario político - y cuando lleguen allí, y Starmer sea desterrado a las sombras políticas, todos los progresistas, y no menos los ciudadanos judíos entre ellos, serán los primeros en sentirlo (David Hearst)
#islamofobia#fascismo#fascismocausas#violenciaetnica#violenciapolitica#racismo#islamismo#inmigracion
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O Islã Clássico - Itinerários de uma cultura
Rosalie Helena de Souza Pereira (organização), Editora Perspectiva
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Prendo posizione
Fino da subito ho sentito una grande affinità con la parte israeliana, credo per l’appartenenza di questo popolo al modello culturale occidentale, democratico e liberale, in contrapposizione alla subcultura dell’islam integralista: oscurantista, violenta, intollerante, maschilista, omofoba e, ça va sans dire, antisemita.
Dichiarata la mia preferenza, aggiungo che non credo si possa obiettivamente vedere in questa tragedia del conflitto una qualsivoglia simmetria e sinceramente, pur trovando legittimi i dubbi e lecite le domande, di solito le relative risposte sono semplicemente deliranti, se non agghiaccianti.
Anche ammettendo tutto quello che c’è da ammettere sulla politica di Israele in merito alla questione palestinese, nulla può essere posto a giustificazione o a causa scatenante di ciò di cui si è macchiato Hamas, e tutto quello che sta succedendo ora ne è solo la più tragica delle conseguenze.
Reazione spropositata da parte di Israele? Forse, anzi probabile. Come acutamente nota Pierluigi Battista, se volete documentarvi sulle colpe anche passate degli ebrei il posto migliore dove andare sono le biblioteche di Tel Aviv.
L’innocenza dell’Occidente, posto che sia mai esistita, venne definitivamente smarrita sotto i bombardamenti alleati delle città europee a guerra praticamente finita o quelli americani, addirittura anche nucleari, sulle città giapponesi. Il dibattito su questi avvenimenti è e sarà per sempre aperto, come è giusto che sia (mancandoci peraltro la conoscenza dell'alternativa). Ma nessuno storico dimentica mai, come invece pare facciano molti cronisti e commentatori delle attuali vicende, che tali azioni tanto terribili furono sempre e solo delle conseguenze discendenti da precedenti azioni ben precise. Azioni che non potevano e non dovevano essere tollerate: la guerra di aggressione, il razzismo, la tirannide, lo sterminio… Ebbene queste colpe oggi vengono attribuite agli israeliani, con piroette e forzature concettuali degne dei peggiori ministeri per la propaganda o del complottismo più paranoide (viceversa non è un mistero che alcune delle popolazioni che attorniano lo stato di Israele hanno nelle rispettive costituzioni o statuti delle parti riguardanti la sua distruzione).
Lo stato di diritto non è un fine, ma neanche un’entità già data: viene costruito e difeso giorno dopo giorno da coloro che lo vogliono e lo desiderano, e per questo è spesso fallibile e sempre migliorabile. Tuttavia la peggiore di queste comunità sarà sempre e comunque preferibile alla migliore delle teocrazie.
Al popolo palestinese non sono mai mancati simpatizzanti e fiancheggiatori in ogni parte del mondo, quindi i suoi rappresentanti politici non avevano certo bisogno di compiere la seconda strage di civili ebrei dopo l’olocausto, solo per “richiamare l’attenzione”, per di più contro un governo già pesantemente criticato dai propri cittadini.
Una volta un tizio gracilino con degli occhialetti tondi, sfidò l’allora più potente impero del mondo, riuscendo a coinvolgere una moltitudine di persone in una lotta non violenta che liberò un subcontinente (non una “striscia”) dal giogo coloniale. Un'altra volta un altro tizio, rinchiuso in prigione per una trentina d'anni per aver protestato e combattuto contro il regime razzista e segregazionista del proprio paese, scontata la pena riuscì a farsi eleggere presidente di quel paese e la prima cosa che fece fu quella di dare vita a un governo di riconciliazione e pacificazione. Tra questo e uscire allegramente di casa in motocicletta, con mammina tutta trepidante che ti fa ciao-ciao dall'uscio, per andare in giro a decapitare e bruciare bambini ce ne sono di opzioni diverse percorribili, o no?
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FERROU! A CRISE DE NATALIDADE VAI ABRIR ESPAÇO PRO ISLÃ
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Para detener el genocidio de Palestina, que dura ya un siglo, hay que erradicar la fuente de toda violencia: el sionismo
Por Illan Pappe
Fuentes: Voces del Mundo [Foto: Uno de los campos de refugiados palestinos tras la creación del Estado de Israel]
«Cuando nos rebelamos, no es por una cultura concreta. Nos rebelamos simplemente porque, por muchas razones, ya no podemos respirar», Franz Fanon.
Desde la Nakba de 1948, y posiblemente antes, Palestina no había visto niveles de violencia tan altos como los experimentados desde el 7 de octubre de 2023. Pero es preciso abordar cómo se está situando, tratando y juzgando esta violencia.
De hecho, los principales medios de comunicación a menudo describen la violencia palestina como terrorismo, mientras que describen la violencia israelí como defensa propia. Rara vez se califica la violencia israelí de excesiva. Mientras tanto, las instituciones jurídicas internacionales consideran a ambas partes igualmente responsables de esta violencia, que clasifican como crímenes de guerra.
Ambas perspectivas son erróneas. La primera perspectiva diferencia erróneamente entre la violencia «inmoral» e «injustificada» de los palestinos y el «derecho a defenderse» de Israel.
La segunda perspectiva, que atribuye la culpa a ambas partes, proporciona un marco erróneo y en última instancia perjudicial para entender la situación actual, probablemente el capítulo más violento de la historia moderna de Palestina.
Y todas estas perspectivas pasan por alto el contexto crucial necesario para comprender la violencia que estalló el 7 de octubre.
No se trata simplemente de un conflicto entre dos partes violentas, ni de un enfrentamiento entre una organización terrorista y un Estado que se defiende. Más bien representa un capítulo de la descolonización en curso de la Palestina histórica, que comenzó en 1929 y continúa hoy. Solo en el futuro sabremos si el 7 de octubre marcó una etapa temprana en este proceso de descolonización o una de sus fases finales.
A lo largo de la historia la descolonización ha sido un proceso violento y la violencia de la descolonización no se ha limitado a un solo bando. Aparte de algunas excepciones en las que islas colonizadas muy pequeñas fueron desalojadas «voluntariamente» por los imperios coloniales, la descolonización no ha sido un agradable asunto consensuado por el que los colonizadores ponen fin a décadas, cuando no siglos, de opresión.
Pero para que este sea nuestro punto de partida para debatir sobre Hamás, Israel y las diversas posturas mantenidas hacia ellos en el mundo, hay que reconocer la naturaleza colonialista del sionismo y, por tanto, reconocer la resistencia palestina como una lucha anticolonialista, un marco totalmente negado por las administraciones estadounidenses y de otros países occidentales desde el nacimiento del sionismo y, por tanto, también por otros países occidentales.
Enmarcar el conflicto como una lucha entre colonizadores y colonizados ayuda a detectar el origen de la violencia y demuestra que no hay forma eficaz de detenerla sin abordar sus orígenes. La raíz de la violencia en Palestina es la evolución del sionismo a finales del siglo XIX hacia un proyecto colonial de asentamientos.
Al igual que los anteriores proyectos coloniales de asentamientos, el principal impulso violento del movimiento -y posteriormente del Estado que se estableció- era y es eliminar a la población nativa. Cuando la eliminación no se consigue mediante la violencia, la solución es siempre utilizar más violencia extraordinaria.
Por lo tanto, el único escenario en el que un proyecto colonial de colonos puede poner fin a su trato violento de la población indígena es cuando termina o se derrumba. Su incapacidad para lograr la eliminación absoluta de la población nativa no le impedirá intentarlo constantemente mediante una política cada vez mayor de eliminación o genocidio.
El impulso anticolonial, o la propensión, a emplear la violencia es existencial, a menos que creamos que los seres humanos prefieren vivir como ocupados o colonizados.
Los colonizadores tienen la opción de no colonizar ni eliminar, pero rara vez dejan de hacerlo sin verse obligados a ello por la violencia de los colonizados o por la presión exterior de potencias externas.
De hecho, como en el caso de Israel y Palestina, la mejor manera de evitar la violencia y la contraviolencia es obligar a que se ponga fin al proyecto colonial de asentamientos mediante la presión del exterior.
Merece la pena recordar los antecedentes históricos para dar crédito a nuestra afirmación de que la violencia de Israel debe juzgarse de forma diferente -en términos morales y políticos- a la de los palestinos.
Esto, sin embargo, no significa que la condena por violación del derecho internacional solo pueda dirigirse contra el colonizador; por supuesto que no. Es un análisis de la historia de la violencia en la Palestina histórica lo que contextualiza los acontecimientos del 7 de octubre y el genocidio en Gaza e indica una forma de ponerle fin.
La historia de la violencia en la Palestina moderna: 1882-2000
La llegada del primer grupo de colonos sionistas a Palestina en 1882 no fue, por sí misma, el primer acto de violencia. La violencia de los colonos fue epistémica, lo que significa que el desalojo violento de los palestinos por parte de los colonos ya se había escrito, imaginado y codiciado antes de su llegada a Palestina, lo que desmonta el infame mito de la «tierra sin gente».
Para hacer realidad el traslado imaginado, el movimiento sionista tuvo que esperar a la ocupación de Palestina por Gran Bretaña en 1918.
Unos años más tarde, a mediados de la década de 1920, con la ayuda del gobierno del Mandato británico, once aldeas fueron objeto de una limpieza étnica tras la compra de las regiones de Marj Ibn Amer y Wadi Hawareth por el movimiento sionista a terratenientes ausentes en Beirut y a un terrateniente de Yaffa.
Esto nunca había ocurrido antes en Palestina. Los terratenientes, quienesquiera que fuesen, no desalojaban pueblos que llevaban allí siglos desde que la ley otomana permitía las transacciones de tierras.
Este fue el origen y el primer acto de violencia sistémica en el intento de desposeer a los palestinos.
Otra forma de violencia fue la estrategia del «trabajo hebreo» destinada a expulsar a los palestinos del mercado laboral. Esta estrategia, y la limpieza étnica, empobrecieron el campo palestino y provocó la emigración forzosa a ciudades que no podían proporcionar trabajo ni viviendas adecuadas.
Solo en 1929, cuando a estas acciones violentas se unió el discurso sobre la construcción de un tercer templo en lugar de Haram al-Sharif, los palestinos respondieron con violencia por primera vez.
No fue una respuesta coordinada, sino espontánea y desesperada contra los amargos frutos de la colonización sionista de Palestina.
Siete años más tarde, cuando Gran Bretaña permitió la llegada de más colonos y apoyó la formación de un incipiente Estado sionista con su propio ejército, los palestinos lanzaron una campaña más organizada.
Fue el primer levantamiento, que duró tres años (1936-1939), conocido como la Revuelta Árabe. Durante este periodo la élite palestina reconoció finalmente que el sionismo era una amenaza existencial para Palestina y su pueblo.
El principal grupo paramilitar sionista que colaboró con el ejército británico para sofocar la revuelta era conocido como la Haganah, que significa «La Defensa», y de ahí el relato israelí para describir cualquier acto de agresión contra los palestinos como autodefensa; un concepto que se refleja en el nombre del ejército israelí: las Fuerzas de Defensa de Israel.
Desde el periodo del Mandato británico hasta hoy este poder militar se ha utilizado para apoderarse de tierras y mercados. Se desplegó como fuerza de «defensa» contra los ataques del movimiento anticolonialista y, como tal, no fue diferente de cualquier otro colonizador de los siglos XIX y XX.
La diferencia es que en la mayoría de los casos de la historia moderna en los que el colonialismo ha llegado a su fin, las acciones de los colonizadores se ven ahora retrospectivamente como actos de agresión y no de autodefensa.
El gran éxito sionista ha sido vender su agresión como autodefensa y la lucha armada palestina como terrorismo. El gobierno británico, al menos hasta 1948, consideró ambos actos de violencia como terrorismo, pero permitió que la peor violencia tuviera lugar contra los palestinos en 1948, cuando presenció la primera fase de la limpieza étnica de los palestinos.
Entre diciembre de 1947 y mayo de 1948, cuando Gran Bretaña aún era responsable de la ley y el orden, las fuerzas sionistas urbicidiaron, es decir, arrasaron, las principales ciudades de Palestina y los pueblos de sus alrededores. Esto fue más que terror; fue un crimen contra la humanidad.
Después de completar la segunda etapa de la limpieza étnica entre mayo y diciembre de 1948, a través de los medios más violentos que Palestina ha presenciado durante siglos, la mitad de la población de Palestina fue expulsada por la fuerza, la mitad de sus pueblos destruidos, así como la mayoría de sus ciudades.
Los historiadores israelíes afirmarían más tarde que «los árabes» querían arrojar a los judíos al mar. Los únicos que fueron arrojados literalmente al mar -y se ahogaron- fueron los expulsados por las fuerzas sionistas en Yaffa y Haifa.
La violencia israelí continuó después de 1948, pero fue contestada esporádicamente por los palestinos en un intento de construir un movimiento de liberación.
Comenzó con los refugiados que intentaban recuperar lo que quedaba de sus cultivos y cosechas en los campos, acompañados más tarde por fedayines que atacaban instalaciones militares y lugares civiles. No se convirtió en una empresa significativa hasta 1968, cuando el movimiento Al Fatah se hizo cargo de la OLP de la Liga Árabe.
El patrón anterior a 1967 es familiar: los desposeídos utilizaban la violencia en su lucha, pero a escala limitada, mientras que el ejército israelí contraatacaba con una violencia abrumadora e indiscriminada, como la masacre de la aldea de Qibya en octubre de 1953, donde la unidad 101 de Ariel Sharon asesinó a 69 aldeanos palestinos, muchos de los cuales volaron por los aires dentro de sus propias casas.
Ningún grupo de palestinos se ha librado de la violencia israelí. Los que se convirtieron en ciudadanos israelíes fueron sometidos, hasta 1966, a la forma más violenta de opresión: el régimen militar. Este sistema empleaba de forma rutinaria la violencia contra sus súbditos, incluidos abusos, demoliciones de casas, detenciones arbitrarias, destierros y asesinatos. Entre estas atrocidades se encuentra la masacre de Kafr Qassem, en octubre de 1956, en la que la policía fronteriza israelí asesinó a 49 aldeanos palestinos.
Este mismo sistema violento se trasladó a la Cisjordania ocupada y a la Franja de Gaza tras la guerra de junio de 1967. Durante 19 años la violencia de la ocupación fue tolerada por los ocupados hasta la Primera Intifada, mayoritariamente no violenta, que estalló en diciembre de 1987. Israel respondió con brutalidad y violencia, causó la muerte de 1.200 palestinos, 300 de ellos niños, 120.000 heridos y la demolición de 1.800 viviendas. Murieron 180 israelíes.
La pauta continuó así: un pueblo ocupado, desilusionado con su propio liderazgo y con la indiferencia de la región y del mundo, se levantó en una revuelta no violenta, solo para encontrarse con toda la fuerza brutal del colonizador y ocupante.
También se observa otra pauta. La Intifada desencadenó un renovado interés por Palestina -al igual que el atentado de Hamás del 7 de octubre- y dio lugar a un «proceso de paz», los Acuerdos de Oslo, que suscitaron la esperanza de poner fin a la ocupación y que, en cambio, proporcionaron inmunidad al ocupante para continuar su ocupación.
La frustración condujo, inevitablemente, a un levantamiento más violento en octubre de 2000. También desplazó el apoyo popular de los líderes que seguían confiando en la vía diplomática para acabar con la ocupación a los que estaban dispuestos a continuar la lucha armada contra ella: los grupos políticos islámicos.
La violencia en la Palestina del siglo XXI
Hamás y la Yihad Islámica gozan de gran apoyo por su opción de seguir luchando contra la ocupación, no por su visión teocrática de un futuro Califato o su particular deseo de hacer más religioso el espacio público.
El horrible péndulo continuó. La Segunda Intifada se encontró con una respuesta israelí más brutal.
Por primera vez Israel utilizó bombarderos F-16 y helicópteros Apache contra la población civil, junto con batallones de tanques y artillería que condujeron a la masacre de Yenín de 2002.
La brutalidad se dirigió desde arriba para compensar la humillante retirada del sur del Líbano a la que Hizbolá obligó al ejército israelí en el verano de 2000: la Segunda Intifada había estallado en octubre de 2000.
La violencia directa contra la población ocupada a partir del 2000 tomó también la forma de colonización intensiva y judaización de Cisjordania y la zona del Gran Jerusalén. Esta campaña se tradujo en la expropiación de tierras palestinas, rodeó las zonas palestinas con muros de apartheid y dio carta blanca a los colonos para perpetrar ataques contra los palestinos en los territorios ocupados y Jerusalén Este.
En 2005 la sociedad civil palestina intentó ofrecer al mundo otro tipo de lucha a través del movimiento por el Boicot, Desinversiones y Sanciones (BDS), una lucha no violenta basada en un llamamiento a la comunidad internacional para que pusiera fin a la violencia colonialista israelí, que no ha sido atendido, hasta ahora, por los gobiernos.
Por el contrario, la brutalidad israelí sobre el terreno aumentó y la resistencia de Gaza, en particular, se defendió con entereza hasta el punto de obligar a Israel a desalojar de allí a sus colonos y soldados en 2005.
Sin embargo, la retirada no liberó la Franja de Gaza, que pasó de ser un espacio colonizado a convertirse en un campo de exterminio en el que Israel introdujo una nueva forma de violencia.
La potencia colonizadora pasó de la limpieza étnica al genocidio en su intento de hacer frente a la negativa palestina, en particular en la Franja de Gaza, a vivir como un pueblo colonizado en el siglo XXI.
Desde 2006 Hamás y la Yihad Islámica han recurrido a la violencia en respuesta a lo que consideran un genocidio continuado de Israel contra la población de la Franja de Gaza. Esta violencia también se ha dirigido contra la población civil de Israel.
Los políticos y periodistas occidentales suelen pasar por alto los efectos catastróficos indirectos y a largo plazo de estas políticas sobre la población de Gaza, como la destrucción de las infraestructuras sanitarias y el trauma que sufren los 2,2 millones de personas que viven en el gueto de Gaza.
Como hizo en 1948, Israel alega que todas sus acciones son defensivas y de represalia en respuesta a la violencia palestina. Sin embargo, en esencia, las acciones israelíes desde 2006 no han sido de represalia.
Israel inició operaciones violentas impulsado por el deseo de continuar la limpieza étnica incompleta de 1948 que dejó a la mitad de los palestinos dentro de la Palestina histórica y a varios millones más en las fronteras de Palestina. Las políticas de eliminación, por brutales que fueran, no tuvieron éxito en este sentido; los brotes desesperados de resistencia palestina se han utilizado, en cambio, como pretexto para completar el proyecto de erradicación.
Y el ciclo continúa. Cuando Israel eligió un gobierno de extrema derecha en noviembre de 2022, la violencia israelí no se limitó a Gaza. Apareció en todas partes de la Palestina histórica. En Cisjordania, la escalada de violencia de soldados y colonos condujo a una creciente limpieza étnica, especialmente en el sur de las montañas de Hebrón y en el valle del Jordán. El resultado fue un aumento de los asesinatos, incluidos los de adolescentes, así como de las detenciones sin juicio.
Desde noviembre de 2022, una forma diferente de violencia asola a la minoría palestina que vive en Israel. Esta comunidad se enfrenta diariamente al terror de bandas criminales que se enfrentan entre sí, lo que provoca el asesinato de uno o dos miembros de la comunidad cada día. La policía suele ignorar estos problemas. Algunas de estas bandas incluyen a antiguos colaboradores con la ocupación que fueron reubicados en zonas palestinas tras el Acuerdo de Oslo y mantienen conexiones con el servicio secreto israelí.
Además, el nuevo gobierno ha exacerbado las tensiones en torno al recinto de la mezquita de Al-Aqsa y permitido incursiones más frecuentes y agresivas en el Haram al-Sharif por parte de políticos, policías y colonos.
Es demasiado difícil saber todavía si había una estrategia clara detrás del ataque de Hamás del 7 de octubre, o si se desarrolló según lo previsto o no, fuera cual fuera ese plan. Sin embargo, 17 años bajo el bloqueo israelí, y el gobierno israelí especialmente violento de noviembre de 2022, aumentaron su determinación de intentar una forma más drástica y atrevida de lucha anticolonialista por la liberación.
Pensemos lo que pensemos sobre el 7 de octubre, y aún no tenemos una imagen completa, fue parte de una lucha de liberación. Podemos plantearnos tanto cuestiones morales sobre las acciones de Hamás como cuestiones de eficacia; las luchas de liberación a lo largo de la historia han tenido sus momentos en los que uno podía plantearse tales cuestiones e incluso criticarlas.
Pero no podemos olvidar el origen de la violencia que obligó al apacible pueblo de Palestina, tras 120 años de colonización, a adoptar la lucha armada junto a métodos no violentos.
El 19 de julio de 2024 la Corte Internacional de Justicia emitió una importante sentencia sobre el estatuto de Cisjordania, que pasó prácticamente desapercibida. El tribunal afirmó que la Franja de Gaza está unida orgánicamente a Cisjordania y, por tanto, según el derecho internacional, Israel sigue siendo la potencia ocupante en Gaza. Esto significa que las acciones contra Israel de la población de Gaza se consideran parte de su derecho a resistir la ocupación.
Una vez más, bajo la apariencia de represalia y venganza, la violencia israelí tras el 7 de octubre lleva las marcas de su anterior explotación de los ciclos de violencia.
Esto incluye el uso del genocidio como medio para abordar la cuestión «demográfica» de Israel: en esencia, cómo controlar la tierra de la Palestina histórica sin sus habitantes palestinos. En 1967 Israel había tomado toda la Palestina histórica, pero la realidad demográfica frustró el objetivo de la completa desposesión.
Irónicamente, Israel estableció la Franja de Gaza en 1948 como receptora de cientos de miles de refugiados, «dispuesto» a ceder el 2% de la Palestina histórica para eliminar a un número significativo de palestinos expulsados por su ejército durante la Nakba.
Este campo de refugiados en particular ha demostrado ser más desafiante para los planes de Israel de desarabizar Palestina que cualquier otra zona, debido a la capacidad de recuperación y resistencia de su pueblo.
Cualquier intento de detener el genocidio de Israel en Gaza debe hacerse de dos maneras. En primer lugar, es necesario actuar de inmediato para poner fin a la violencia mediante un alto el fuego e, idealmente, sanciones internacionales a Israel. En segundo lugar, es crucial impedir la siguiente fase del genocidio, que podría tener como objetivo Cisjordania. Para ello es necesario continuar e intensificar la campaña del movimiento de solidaridad mundial para presionar a los gobiernos y a los responsables políticos para que obliguen a Israel a poner fin a sus políticas genocidas.
Desde finales del siglo XIX y la llegada del sionismo a Palestina, el impulso de los palestinos no ha sido la violencia ni la venganza. El impulso sigue siendo la vuelta a la vida normal y natural, un derecho que se les ha negado a los palestinos durante más de un siglo, no solo por el sionismo e Israel, sino por la poderosa alianza que permitió e inmunizó el proyecto de desposesión de Palestina.
No se trata de romantizar o idealizar la sociedad palestina. Era, y seguiría siendo, una sociedad típica en una región donde la tradición y la modernidad coexisten a menudo en una relación compleja, y donde las identidades colectivas pueden a veces dar lugar a divisiones, especialmente cuando fuerzas externas tratan de explotar estas diferencias.
Sin embargo, la Palestina presionista era un lugar donde musulmanes, cristianos y judíos coexistían pacíficamente, y donde la mayoría de la gente experimentaba la violencia solo en raras ocasiones; probablemente con menos frecuencia que en muchas partes del Norte Global.
La violencia como aspecto permanente y generalizado de la vida solo puede eliminarse cuando se elimina su fuente. En el caso de Palestina, se trata de la ideología y la praxis del Estado colono israelí, no de la lucha existencial del pueblo palestino colonizado.
Ilan Pappé es un historiador y activista socialista israelí. Es catedrático de Historia en la Facultad de Ciencias Sociales y Estudios Internacionales de la Universidad de Exeter (Reino Unido), director del Centro Europeo de Estudios sobre Palestina y codirector del Centro de Estudios Etnopolíticos de Exeter. Asimismo, es autor de los bestsellers The Ethnic Cleansing of Palestine (Oneworld), A History of Modern Palestine (Cambridge), The Modern Middle East (Routledge), The Israel/Palestine Question (Routledge), The Forgotten Palestinians: A History of the Palestinians in Israel (Yale), The Idea of Israel: A History of Power and Knowledge (Verso) y, con Noam Chomsky, Gaza in Crisis: : Reflections on Israel’s War Against the Palestinians (Penguin). Escribe, entre otros, para The Guardian y London Review of Books. En X: @pappe54
Texto original The New Arab, traducido del inglés por Sinfo Fernández.
Fuente: https://vocesdelmundoes.com/2024/08/05/para-detener-el-genocidio-de-palestina-que-dura-ya-un-siglo-hay-que-erradicar-la-fuente-de-toda-violencia-el-sionismo/
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