#irmandade muçulmana
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‘Tahya Masr’ (‘viva o Egito’): nacionalismo, masculinidade e piedade patrocinada pelo estado
Há uma ligação crucial entre nacionalismo, piedade e masculinidades na era pós-Mubarak – uma era em que o nacionalismo está cada vez mais intimamente ligado a um discurso de “segurança” e de “moralidade”. Essa conexão tem precedentes, já que o presidente Sadat, preocupado com a ascensão de grupos islâmicos na década de 1970, ostentou sua piedade para legitimar seu governo e se projetou como o rab al-eela al-Masreya (pai da família egípcia). Foi sob seu governo que a “moralidade” começou a ocupar o centro do palco dentro do discurso nacionalista, com sua promulgação de qanoun himayat al-qiyam min al-eib (a lei da vergonha) (Dyer 2014).
O fervor nacionalista e a ‘masculinidade piedosa’ demonstrados pelo presidente el-Sisi, no entanto, são evocados mais especificamente em relação ao ‘contraterrorismo’ – terrorismo sendo usado pelo regime de forma intercambiável com a proibida Irmandade Muçulmana. O regime parece lutar para paradoxalmente reafirmar uma identidade nacional que tanto minimiza a religião (tanto o islamismo quanto o cristianismo) como uma fonte de identidade, mas projeta uma forma de piedade islâmica – uma abordagem ‘mais santo do que tu’, em competição com a Irmandade Muçulmana, os salafistas e até mesmo Al-Azhar.
Em seu impulso nacionalista, um apelo às mulheres – como mães e esposas – um importante eleitorado eleitoral, foi evidente logo no início do governo de el-Sisi e como parte da campanha ‘Tahya Masr’. Em seu primeiro discurso televisionado, o presidente pediu às mulheres que ‘o ajudassem’ economizando eletricidade e comida (el-Sisi 2014). O uso de ‘masculinidade patriótica e maternidade exaltada como ícones da ideologia nacionalista’ é uma tendência também capturada em estudos anteriores sobre o Egito (Hatem 1992).
Em sua busca para promover a "lealdade nacional" e combater o "terrorismo", o direcionamento do governo às mulheres também foi levado às mesquitas, desta vez em colaboração, não em competição, com a Al-Azhar. A primeira campanha liderada pelo estado do Ministério de Doações Religiosas para treinar pregadoras foi lançada em 2017, na qual as candidatas passam por quatro anos de treinamento religioso pelo Ministério ou pela Al Azhar, após o qual recebem uma licença para pregar. Esta campanha, que visou dar licenças a 2.000 pregadoras até o final de 2018, foi uma tentativa de "ganhar corações e mentes" usando mulheres como mães e esposas. É também uma forma de regular o amplo movimento popular de pregadoras e aulas religiosas femininas em mesquitas que começou na década de 1980 (F. Farid 2017). Por seu lado, a Al-Azhar lançou recentemente uma nova campanha em escolas e universidades que liga a religião ao nacionalismo, promovendo a mensagem: “o amor à nação faz parte da fé” (Associated Press 2015).
Ao escolher a celebração do Dia da Polícia para fazer sua proposta, o presidente enviou um sinal claro sobre quem está no controle. O discurso foi nacionalista e focado na segurança, prestando homenagem à bravura e às conquistas da polícia, enfatizando o orgulho nacional, a preservação das instituições nacionais e a colaboração entre a polícia e os militares. Essa "dureza", no entanto, foi temperada com uma mensagem "terna", uma homenagem ao papel das mulheres na força policial e um chamado para "cuidar das mulheres egípcias" (khahlo balkom menhom) e para "respeitá-las e tratá-las bem nas ruas" (el-Sisi 2017).
A proposta de anular o divórcio verbal também afirmou a imagem do presidente como o "protetor" das mulheres e da família. O Conselho Nacional para Mulheres (NCW) emitiu uma declaração apoiando a proposta. É "uma nova vitória para as mulheres e a melhor prova de que o presidente está interessado… em manter o discurso religioso renovado". "A Sharia clama pela unidade e estabilidade das famílias… [a proposta] daria aos casais uma chance de reconsiderar uma decisão possivelmente tomada em um momento de raiva" (El Shalakany 2017). No entanto, marcando uma mudança na aliança entre alguns grupos de mulheres e o regime, a presidente da Organização das Mulheres Árabes, uma organização intergovernamental afiliada à Liga Árabe, apoiou a Al-Azhar e seu papel.
Gender, Governance and Islam (Exploring Muslim Contexts) - Deniz Kandiyoti
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Trigo Manchado de Sangue
Na Terra Prometida, testemunho de um momento de paz numa história feita de guerras. Às 6h30, encobertos por cerca de 5 mil foguetes disparados de Gaza por 20 minutos, centenas dos cerca de 3 mil terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina (PIJ) que invadiram Israel por terra, ar e mar, penetraram no kibutz Tel-Reim. A luz vermelha que daria até 15 segundos para que seus 422 habitantes…
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Do culto pagão aos filhos gêmeos do Deus Zeus, Castor e Pólux, para o culto aos Príncipes Sírios cristão, Acta e Passio, intitulados na universidade de medicina pelos seus mestres como, ORNAMENTO = Kozmas/ Cosme e DOMADOR = Wodamian/ Damião, como chegou as religiões de matrizes africanas?
O Candomblé criado em terras brasileiras no Sec 18, chegou aqui pelos negros JÁ ESCRAVIZADOS de fora para cá, conhecidos como MALÊS, os negros MUÇULMANOS, ou seja, da religião ISLAMICA, qual ao chegar a nova cultura, teve que adaptar seus cultos, seus Deus, Allah, para o Deus aqui já acreditado de outras tribos.
Onde no Candomblé entrou a sincretizarão Muçulmana do uso da EKETH (Pano de cabeça masculino), a bata e até o ritual de "Bater cabeça no Congá", é a reverencia SINCRETIZADA da oração para MECA (ajoelhados), assim como outros rituais do Candomblé, feitas de manhã, pela tarde, ao anoitecer, são os rituais de Fajr, Dhuhr, Asr, Maghrib e Ishaa (Islâmico).
O culto aos gêmeos mártires foi trazido para o Brasil em 1530 por Duarte Coelho Pereira, qual foi navegador, fidalgo e militar português. Foi o primeiro capitão-donatário da Capitania de Pernambuco, e fundador de Olinda, assim Cosme e Damião, trazidos de Portugal para o Brazil, quais no século XIX, os mártires ainda eram padroeiros de confrarias médicas, para obter o título de doutor em Coimbra, pagavam-se emolumentos para a Irmandade de S. Cosme, trazidos para cá, tornaram-se padroeiros de Igarassu, em Pernambuco.
Com a mescla das religiões, o Culto ao doutores Sírios, Acta e Passio, não ficou para trás, sendo celebrado também pelo candomblé, xangô do Nordeste, xambá e pelos centros de umbanda criados depois de 1908, onde são associados aos meninos de angola, onde os negros identificaram Cosme e Damião "católico" como o orixá Ibeji em um sincretismo religioso, aqueles que trazem bem estar por onde passam, possuem conhecimento de desfazer feitiços e auxiliam na cura de enfermidades, onde no nordeste brasileiro passaram a ser invocados para afastar o contágios de epidemias.
Acredita-se ainda que trazem alegria, deixando harmonia e felicidade no ambiente a sua volta, descarregando o ambiente de energias densas, trabalham na caridade, auxiliando principalmente, pessoas em situações de desamparo, fragilizadas, como crianças, idosos, enfermos. Têm a inocência das crianças consigo, gostam de doces, frutas doces e guloseimas. O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".
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"Porque me tornei católica"
Ayaan Hirsi Ali, nascida e criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos brutais na infância, foi muçulmana devota doutrinada pela Irmandade Muçulmana, até que, fugindo de um casamento forçado, deparou-se com a liberdade no Ocidente. Virou ateia, lutou pelos direitos das mulheres muçulmanas, tornou-se deputada na Holanda, passou a morar nos Estados Unidos e a…
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O Hamas, um grupo paramilitar palestino, tem uma história complexa que remonta às tensões políticas e conflitos na região do Oriente Médio. Sua criação e evolução são resultado de uma série de eventos e fatores políticos, religiosos e sociais.
O conflito é considerado um dos maiores sofridos pelo país
O Hamas foi fundado em 1987 durante a Primeira Intifada, um levante palestino contra a ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O nome “Hamas” é uma sigla em árabe que significa “Movimento de Resistência Islâmica”. O grupo foi fundado como uma ramificação da Irmandade Muçulmana, uma organização islâmica que tem raízes no Egito, mas se espalhou por muitos países árabes. O Hamas…
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No Mundo Pós-RevoluçãoAfegã uma reconfiguração da Ásia Central e Ocidental se anuncia. Alastair Crooke, em artigo recente no Strategic Culture, tece considerações importantes acerca da reestreuturação das alianças políticas em toda a Ásia Central e Ocidental, após a derrota dos EUA e da OTAN no Afeganistão. Em primeiro lugar, a percepção de que toda a região de voltará para Organização de Cooperação de Xangai, União Econômica Euro-Asiática, liderada por Rússia e China. Os próprios EUA, em crise interna, já redefiniu sua prioridade, ao criar o AUKUS, defenestrar a França e retirar suas baterias Patriots da Arábia Saudita: o controle do Indo-Pacífico. O que colocará novas opções para antigos parceiros, em especial os Estados do Golfo. A própria Arabia Saudita assinou um acordo de compra de armas com Federação Russa, e os Emirados Árabes, que investiu pesado para destruir a Irmandade Muçulmana, em intervençoes no Egito, Yemen, Líbia, Tunísia entre outros, considera trocar as ações militares por influencia politíca por meio da cooperação econômica. Incerto é a situação de Israel, que tendo o Irã como seu inimigo existencial, é totalmente depende dos EUA para controlar a potência persa e a cada dia perde capacidade de enfrenta-la militarmente. https://www.instagram.com/p/CUQqHuwJdC3/?utm_medium=tumblr
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Já essa análise continuada sobre Irã x EUA, postei hoje mesmo
DE PRESENTE: ANTES QUE EU SAIA DE FÉRIAS E AINDA NO BUSÃO, UMA BREVE ANÁLISE CONTINUADA SOBRE A SITUAÇÃO COM O IRÃ
SOBRE TERRORISMO
Em seu discurso de hoje, Trump disse que o Irã "é o maior patrocinador do terrorismo no mundo". Dos maiores grupos "terroristas" Al Qaeda, Al Shabab, Boko Haram, Talibã e Estado Islâmico (daesh) (procure os nomes na Google), a vertente islâmica é sunita ou próxima. A mesma da Arábia Saudita (e do restante da Irmandade Muçulmana, grupo multinacional islâmico). Não tem nenhuma ligação com a república islâmica persa.
(Usei terroristas entre aspas porque precisamos refletir sobre o termo: antes conectado a uma forma de guerra específica, baseada na surpresa, alvos civis e guerra não continuada, hoje esse termo parece servir para qualquer inimigo dos EUA)
O Irã é xiita, e com seu apoio às milícias do Hezbollah, pretende diminuir a influência sunita, além de ter enfrentado o Estado Islâmico diretamente junto com o Exército Curdo em território sírio e iraquiano. Coisa que é assumida pelo Trump logo em seguida no seu próprio discurso contraditório.
(Os curdos são um povo sem estado distribuídos por uma região entre Turquia, Síria, Iraque e Irã)
Os xiitas, como o Irã, apoiam milícias ligadas a causas de libertação nacional, como o próprio Kataib-Hezbollah no Iraque ou o Hamas (em partes, porque este é sunita) na Palestina. Trata-se de uma forma de projeção internacional um pouco diferente do posicionamento da Irmandade Muçulmana e seus membros (que vão de Arábia Saudita ao Egito e a Turquia, cujo partido local hoje é governo e intensifica seus esforços para avançar na Líbia, país trucidado pelos EUA no pós 2011). Enquanto um busca libertação nacional e independência, focada na população xiita (é claro), o outro busca a consolidação de uma espécie de rede multinacional não nacionalista. Ainda precisamos entender melhor a irmandade muçulmana e suas relações com o ocidente - para outro texto ou momento.
O que está acontecendo - e precisamos ser muito críticos baseado nas experiências com o Iraque Líbia, Síria e Afeganistão - é mais uma campanha midiática mentirosa pela desestabilização de mais uma nação soberana no Oriente Médio. Além, é claro, de uma questão interna do próprio Trump: com eleições no próximo ano e um impeachment chegando no senado, as chances deste como candidato à presidência diminuem.
(Milhares de documentos publicados pelo Washington Post recentemente demonstram como a cúpula política e militar americana não faz ideia do que faz ainda no Afeganistão após vinte anos de invasão - e o próprio estado americano já assumiu que não haviam armas de destruição em massa no Iraque ou na Líbia - demonstrando que as invasões nessas regiões sequer condizem com a justificativa divulgada pelo próprio EUA. Pesquise aí)
SOBRE OS EUA E O ORIENTE MÉDIO
Após distanciar-se de Israel e perder influência na Síria (depois que os russos entraram no conflito, acabando com os rebeldes e com as áreas controladas pela Al Qaeda ou Daesh) e no Iraque, os EUA diminuíram sua passagem pela região, restando apenas suas ligações financeiras e comerciais com a península arábica e uma conexão militar (decadente) com a Turquia (país membro da OTAN). Escrevi isso no meio do ano passado - concluindo que um conflito com nova escala se desenharia provavelmente com o Hezbollah. Mas como geopolítica não é tão simples: para continuar presente na região estratégica mais cobiçada do mundo, através do Irã, Rússia e China precisarão abandonar o barco da Venezuela ou de Hong Kong. Então é possível que notícias voltem a pipocar nesses locais: fiquem de olho.
Independente da política de governo do Trump, a interferência no Oriente Médio é matéria de Estado (não depende de governo) dos EUA desde o século XX (ou antes, me ajudem, amigos historiadores). É isso o que tem se chamado pela direita de "deep state", ou "estado profundo", quem "mandaria" no gabinete americano. O Olavo de Carvalho vive falando isso.
Sabe como o verdadeiro nome do "deep state"?
Corporativismo. Quando as corporações tomam conta do Estado. Para atender o lobby (corrupção legalizada) da indústria de energia (petróleo principalmente), das armas e o próprio mercado financeiro, o governo dos EUA atua sem limites pelo mundo. Trata-se, por isso, de uma questão interna e estrutural do capitalismo que na forma de projeção externa se chama.. imperialismo.
Corporativismo é o nome bonito do fascismo do século XX. A mesma máquina daquela época continua moendo a carne do mundo, Tim?
Sim.
Bom final de semana.
Ps: Quando disse, em seu discurso, que o "Irã está recuando", o Trump quis dizer que o conflito vai acalmar. Isso significa que alvos de alto escalão não serão mais atacados pelos EUA (após o próprio ter ameaçado atacar alvos culturais e civis do Irã pelo twitter, tsc). Esse recado ao Irã, que acabou de dizer que atacaria Dubai e Haifa caso os EUA retaliasse a retaliação deles (é confuso mesmo), é o mais próximo de um pacto de não agressão direta que eles chegarão. Fiquem espertos agora com a Venezuela e com Hong Kong.
*gente, além de poeta e chato de internet eu sou professor de geografia para cursinho, fundamental e médio. Para o caso de alguém estar confuso aí.
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Eliminando muçulmanos
Índia: pare de eliminar muçulmanos!
Dentro de poucos dias, a Índia planeja eliminar até 7 milhões de muçulmanos da lista de “cidadãos” na região de Assam — tudo porque eles não falam a língua “certa” e rezam para o Deus “errado”. Famílias inteiras poderão ser separadas e deixadas para apodrecer em centros de detenção.
É assim que os genocídios podem começar. Foi exatamente como o pesadelo começou para os rohingya. Todo esse horror está se desenrolando longe dos holofotes — mas se soarmos o alarme bem alto pedindo para que o Secretário-geral da ONU e governos-chave intervenham, podemos evitar que este horror se concretize: Soe o Alarme.
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COP27: Nomeie presos políticos e ativistas que são hediondos, cruéis e cruelmente detidos por #Infiel #Regime #Munafikin El-Sisi no #Egito
[ Portuguese ] : 26 de outubro de 2022 por Yehia Hamed : Os delegados da conferência climática em Sharm El-Sheikh têm a responsabilidade de destacar os presos políticos e ativistas que são detidos criminalmente, cruelmente e cruelmente pelo #Infiel #Munafikin #El-Sisi #Regime e humano do Egito violações de direitos que continuam no país O porta-voz da Irmandade Muçulmana Gehad El-Haddad ficou…
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‘Toghian al-sitat’ (‘tirania das mulheres’): a política de restauração masculinista se desenrola
As altas taxas de divórcio que alarmaram o presidente foram atribuídas por alguns, incluindo o Grande Mufti, ao khulu (Egypt Independent 2017b). Khulu é uma prática sancionada em 2002 pela qual uma mulher tem o direito de iniciar o divórcio por si mesma, desde que renuncie a todos os seus direitos financeiros (Sonneveld 2004). Antes do khulu, era extremamente difícil para uma mulher iniciar um divórcio e se tornou uma das cláusulas mais controversas na nova Lei de Status Pessoal de 2000. Foi vista por muitos como um ataque direto à ordem de gênero estabelecida, provocando ampla discussão na Assembleia do Povo e entre estudiosos religiosos e o público em geral (Sonneveld 2014). Muitos advogados zombaram disso, com um deles afirmando: "Que tipo de homem concordaria em se casar com uma mulher que se divorciou por meio do khulu?" (Tadros 2002). A lei foi revogada logo depois. Em 2002, no entanto, o Tribunal Constitucional Superior declarou o khulu constitucional, marcando uma grande vitória para os grupos de mulheres.
Embora os casos de khulu representem uma pequena proporção de todos os divórcios – em parte porque alguns juízes obstruem o processo de implementação e os advogados frequentemente se recusam a aceitá-lo – a lei aparentemente ainda aterroriza muitos homens. Alguns a veem como ‘uma espada pairando sobre a cabeça dos homens’ (Madkour 2009). Tanto é assim que, em resposta direta ao khulu, a primeira organização de direitos dos homens no Egito, a Organização para Homens Divorciados, foi criada em 2009 com o mandato de proteger os homens de toghian al-sitat (a tirania das mulheres) (Madkour 2009).
O dano percebido às prerrogativas masculinas desse minúsculo direito concedido às mulheres estimulou e acelerou a "política de restauração masculinista" no período pós-2011. Em 2012, sob o presidente Morsi, alguns meses antes da dissolução do parlamento, o khulu (e toda a Lei de Status Pessoal que foi renomeada como lei de Suzanne Mubarak em uma tentativa de desacreditá-la) foi desafiada na Assembleia Popular. O Conselho Nacional de Mulheres e a sociedade civil fizeram forte lobby e a Suprema Corte Constitucional posteriormente confirmou (mais uma vez) que o khulu é constitucional (Egypt Independent 2012).
Os debates públicos sobre o divórcio ocorreram em grande parte no âmbito de um discurso de "restauração", "restauração da moralidade" e "restauração da família", revelando como as mulheres divorciadas ainda são amplamente vistas como uma "ameaça" à sociedade. Em 2016, uma campanha liderada por homens, "Chega de Divórcio no Egito", foi lançada por um grupo de psiquiatras e pregadores de Al-Azhar, para abordar o aumento nas taxas de divórcio devido às "repercussões morais e mentais sobre os egípcios" (Egypt Independent 2016). Em 2018, um apelo para estabelecer um "Conselho dos Homens", para combater a "opressão contra os homens", foi manchete. "O Conselho Nacional (para homens) terá como objetivo apoiar os homens prejudicados pelas Leis de Status Pessoal emitidas durante os últimos vinte anos e aprovadas com o apoio do Conselho Nacional para Mulheres", argumentou o advogado Hajjaj. As Leis de Estatuto Pessoal, acrescentou, especialmente a Lei Khulu, são tendenciosas e “destruíram totalmente as famílias egípcias” (Hajjaj, citado em Hosny 2018).
Essa barganha em torno da família ideal está ocorrendo entre os jogadores islâmicos concorrentes — representados pela Irmandade Muçulmana, Partido al-Nour, Dar al-Ifta e o regime — e cada vez mais pela Al-Azhar, armada com seus novos poderes constitucionais, por um lado, e por grupos feministas da sociedade civil, e pela primeira vez grupos de "direitos dos homens", por outro. A aliança entre a Al-Azhar e o regime governante continua frágil, e a Al-Azhar fechou novas "barganhas" com aliados importantes, incluindo alguns grupos de mulheres. Como esses processos de barganha se desenrolam continuará a moldar o futuro do país e a construção oficial de masculinidades e feminilidades — e continuará a ser moldada por elas.
Gender, Governance and Islam (Exploring Muslim Contexts) - Deniz Kandiyoti
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ISLAM: Valores Essenciais do Islam: Part 2
A posição das Mulheres no Islam
O Islam ensina que a mulher não é inerentemente inferior ao homem; em vez disso, homem e mulher são de natureza semelhante. Ambos são iguais em capacidade intelectual e espiritual. Além disso, ambos são igualmente responsáveis por suas ações diante de Allah.
Também é verdade que o Islam considera a mulher como tendo um papel primordial na constituição e no funcionamento da família. O Islam dá grande ênfase ao papel da mulher muçulmana como esposa e, particularmente, como mãe, e os muçulmanos são frequentemente da opinião de que a melhor posição para a mulher está no lar com seus filhos e familiares. No entanto, a mulher muçulmana não está proibida de sair de casa para buscar educação, uma profissão docente ou outros objetivos válidos e construtivos que lucrem não apenas a ela, mas também à sociedade. O Alcorão estabelece a igualdade espiritual e a responsabilidade mútua do homem e da mulher em versos como os seguintes:
“E quem faz as boas obras, varão ou varoa, enquanto crente, esses entrarão no Paraíso e não sofrerão injustiça, a mínima que seja.” [Sagrado Alcorão 4:124]
Então, Seu Senhor atendeu-os, dizendo: “Por certo, não faço perder o labor de um laborioso, entre vós, seja varão ou varoa: procedeis uns dos outros.” [Sagrado Alcorão 3:195]
A relação do homem muçulmano com sua esposa não é de mestre para escravo. Pelo contrário, toda a responsabilidade do apoio econômico é colocada sobre os ombros do homem e ele não pode exigir de sua esposa que ela também se torne economicamente produtiva para sustentar a família, embora ela seja capaz de fazer isso se desejar.
O Alcorão enuncia essa responsabilidade entre homens e mulheres no seguinte verso:
“Os homens têm autoridade sobre as mulheres, pelo que Allah preferiu alguns a outros, e pelo que despendem de suas riquezas. Então, as íntegras são devotas, custódias de honra, na ausência dos maridos, pelo que Allah as custodiou.” [Sagrado Alcorão 4:34]
O ponto importante que deve ser concluído é que o Islam tem grande respeito pela mulher. Não ensina que ela não tem alma ou que é a raiz de todo mal ou que é inferior ao homem e deve ser mantida em isolamento e subjugação. É também digno de nota que o Alcorão não ensina que o homem caiu do Paraíso por causa da tentação de Eva. Em vez disso, o Alcorão direciona toda a responsabilidade para com o próprio Adão, ao mesmo tempo em que acrescenta que Allah se voltou para Adão em misericórdia e perdoou seu pecado. Portanto, o pecado de Adão termina com o próprio Adão, e Allah, que é o Beneficente e o Misericordioso, não responsabiliza a humanidade pelo pecado de Adão.
Não podemos negar que a condição da mulher, por vezes, tem sido lamentável no mundo muçulmano, assim como no resto do mundo em geral. Não queremos justificar essas circunstâncias, mas apenas para mostrar que elas não se originaram dos ensinamentos do próprio Islam.
Irmandade e Igualdade da Humanidade
O Islam ensina que a família humana é uma, que não há superioridade de branco sobre preto ou preto sobre branco. O Islam rejeita radicalmente todas as noções de preconceito racial e ensina que a única base de distinção entre os seres humanos são suas qualidades morais individuais.
O conceito de irmandade Islâmica tem duas dimensões principais; a relação dos muçulmanos entre si e a relação dos muçulmanos com os não-muçulmanos. Quanto à primeira categoria, o Islam ensina que a irmandade entre todos os muçulmanos deve ser absoluta e total. O árabe não tem privilégios sobre os não-árabes e, como não há clero ou sacerdócio no Islam, todos os muçulmanos são basicamente iguais, de cima a baixo, de ricos a pobres, de educados a ignorantes.
Quanto às relações entre muçulmanos e não-muçulmanos, o ensinamento do Islam é que isso deve ser uma relação de respeito mútuo e particularmente de tolerância. É preferível que muçulmanos e não-muçulmanos vivam em paz, protejam uns aos outros e cooperem uns com os outros. Como o Alcorão diz:
“Não há compulsão na religião …” [Sagrado Alcorão 2:256]
“Você tem a sua religião e eu tenho a minha.” [Sagrado Alcorão 109:6]
Razão
Os muçulmanos consideram sua religião muito racional e consistente com os ditames da mente de acreditar e raciocinar. Além disso, o Alcorão ensina que a faculdade racional é um dos maiores dons de Deus para o homem, e nos encoraja a usar essa faculdade e desenvolvê-la. O Islam não pede a seus seguidores que acreditem e sigam tudo de forma cega e inquestionável. O Alcorão diz, por exemplo:
” E, se estais em dúvida acerca do que fizemos descer sobre Nosso servo, fazei vir uma sura igual à dele, e convocai vossas testemunhas, em vez de Allah, se sois verídicos.” [Sagrado Alcorão 2:23]
O Islam encoraja raciocínio, pensamento e opinião pessoal. O Profeta ﷺ disse: “As diferenças de opinião entre os instruídos de meus seguidores são a misericórdia de Allah”. O Islam tem grande respeito pelo aprendizado da ciência e pela exploração do homem dos segredos da natureza e da criação. Na verdade, Allah desafia o homem em muitas ocasiões no Alcorão para aprofundar sua fé, conhecimento e sabedoria do estudo e contemplação do mundo natural, sua harmonia, simetria e beleza. Por exemplo:
“Aquele Que criou sete céus superpostos! Não vês desarmonia alguma na criação dO Misericordioso. Então, torna a vista para o céu: vês nele alguma greta? Em seguida, torna a vista, duas vezes, que a vista se voltará para ti, malogrado e exausto.” [Sagrado Alcorão 67:3-4]
As capacidades individuais e habilidades únicas das pessoas são uma dádiva de Allah, a ser desenvolvida, aperfeiçoada e usada para o benefício da humanidade. O Islam não tenta esmagar a individualidade de seus crentes, mas sim guiar cada crente até a perfeição e purificar sua própria singularidade. Essa multiplicidade de personalidades expressivas e desenvolvidas enriquece a sociedade e a coloca em um nível superior, como a beleza de um arabesco intrincado, mas unificado.
Atitude Islâmica em Relação à Guerra
Aos olhos de alguns comentaristas sobre o Islam no Ocidente, o Islam tem sido retratado como uma religião militante, uma religião de sangue, fogo e espada. Já tentamos chamar a atenção para a preocupação fundamental do Islam pela tolerância e liberdade religiosa, e também comentamos a ênfase dada pelo Islam à paz e à cooperação entre a humanidade. No entanto, o Islam é uma religião prática, uma religião que nunca ignora por um único momento as complexidades e exigências das duras realidades e fatos da vida.
O Islam está fundamentalmente preocupado em estabelecer sociedades nas quais os direitos de liberdade de crença, direitos humanos e proteção da vida, dignidade e propriedade estejam protegidos de ameaças internas e externas.
Portanto, o Islam ensina seus seguidores a serem misericordiosos e inclinados ao perdão e à paz, mesmo em tempos de guerra.
O Islam, portanto, estipula os princípios que os muçulmanos devem seguir antes, durante e depois da guerra. A paz deve ser estabelecida com base na justiça. Os muçulmanos não devem ser agressivos ou violar tratados que concluíram com outros, mas a guerra deve ser travada em defesa da comunidade muçulmana e do que ela representa. Durante a guerra, não há morte de civis e aqueles que não participam diretamente da guerra. Os prisioneiros devem ser tratados com humanidade. A destruição de terras, árvores frutíferas, animais e cidades e aldeias deve ser evitada. Os muçulmanos devem estar inclinados à paz se o inimigo estiver verdadeiramente inclinado à paz, e devem fazer tratados e acordos para preservar essa paz e depois observar esses tratados enquanto o inimigo os observar. O conceito de ‘jihad’ é um dos conceitos mais elevados do Islam. O termo às vezes foi traduzido como ‘Guerra Santa’. No entanto, esta tradução é incompleta para Jihad, que também significa, pela linguagem, “Esforço”. É um conceito que coloca grande ênfase no ativismo e auto-sacrifício, embora não se aplique ao sacrifício apenas na guerra. O Profeta ﷺ disse que a maior jihad é a luta do muçulmano para se purificar. A jihad menor consiste em todos os esforços que o muçulmano faz em sua vida externa, caridade, vida justa e atos, o esforço constante para alcançar o Caminho Reto em suas relações com seus semelhantes. É na verdade se esforçar no Caminho de Allah.
Os Cinco Pilares do Islam
O Islam estabeleceu cinco obrigações principais que são obrigatórias para todos os muçulmanos e formam a estrutura, ou pilares, de sua vida. Eles são:
1. Crença na Unicidade de Allah, e o testemunho dessa crença pelas palavras. “Testemunho que não há deus exceto Allah, e que Muhammad é Seu Profeta e Mensageiro.”
2. As cinco orações diárias ao amanhecer, meio-dia, à tarde, pôr do sol e anoitecer. Essas cinco orações diárias ajudam a desenvolver a consciência de Allah em sua vida cotidiana. A importância destas não pode ser super enfatizada. Eles são um lembrete constante para o adorador da Presença e Poder de Allah e ajudam o adorador a evitar desviar-se do Caminho Reto.
3. A outorga da caridade ao próximo. O Islam coloca grande ênfase na generosidade e caridade como um meio de purificar a alma e se aproximar de Allah. O muçulmano é obrigado a doar voluntariamente sempre que puder; no entanto, ele / ela é obrigado a pagar anualmente um imposto de caridade obrigatório de dois e meio por cento do seu salário líquido anual que exceder as necessidades, para doar para os pobres e necessitados, etc. O Zakat – caridade – permite que a comunidade muçulmana cuide de todos os seus membros e garante que ninguém será privado de seu direito humano básico de existir.
4. Jejum durante o nono mês do ano lunar ‘Ramadan’. Este jejum é imposto aos muçulmanos de boa saúde e corpo sadio que tenham atingido a idade de maturidade física e não sejam impedidos de realizar o jejum por várias circunstâncias como viajar, doença mental, ou, especificamente, no caso de mulheres, menstruação ou parto. O jejum do Ramadan começa ao amanhecer e dura até o pôr do sol. Durante este período o muçulmano se abstém de comer, beber, atividade sexual e fumar. O jejum ensina a autodisciplina e o controle, enquanto purifica a alma e o corpo e fortalece a consciência de Allah.
5. A peregrinação a Meca. A peregrinação é exigida de todos os muçulmanos pelo menos uma vez durante a sua vida, se eles tiverem recursos financeiros. A peregrinação anual a Meca é um dos maiores eventos do mundo muçulmano, unindo os muçulmanos de todas as raças e de todos os cantos do mundo. Esta é uma grande experiência na vida de um muçulmano que lhe permite aproximar-se de Allah. Gostaríamos de lembrar ao leitor que a Mesquita Sagrada em Meca foi construída pelo Profeta Abraão e seu filho, o Profeta Ismael, que a paz esteja com eles.
Quem é Muçulmano?
Como não há sacerdócio no Islam, nenhum clero e nenhuma instituição religiosa oficial, tudo o que se tem a fazer para se tornar um muçulmano é estar pessoalmente convencido da verdade do que o Islam ensina e testemunhar que “não há deus exceto Allah, e que Muhammad é Seu profeta “.
Uma das grandes belezas do Islam é sua simplicidade, sua naturalidade e sua falta de formalidades. O Islam é a religião de Adão e da humanidade em seus primeiros e mais avançados estágios de desenvolvimento. Allah diz no Alcorão:
“Então, ergue tua face para a religião, sendo monoteísta sincero. Assim é a natureza feita por Allah – segundo a qual Ele criou os homens. Não há alteração na criação de Allah. – Essa é a religião reta, mas a maioria dos homens não sabe.” [Sagrado Alcorão 30:30]
O Benefício de Abraçar o Islam
Entre os muitos benefícios de abraçar o Islam, está o facto de que uma vez que você testemunhou que: “Não há nenhum deus além de Allah, e Muhammad é Seu Profeta”, todos os seus pecados passados são perdoados e todos os seus pecados do passado são transformados em méritos! Você também recebe a recompensa de acreditar na religião do Profeta Jesus, se você é um cristão, ou o Profeta Moisés, se você é um judeu, e a religião do Profeta Muhammad ﷺ, o que significa que você recebe duas recompensas.
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A cosmovisão de um Nacional-Socialista
“O racialismo Nacional-Socialista não era contra as outras raças, era por sua própria raça. Isto apontava na defesa e melhoramento desta raça, e desejava que todas as outras raças fizessem o mesmo por elas próprias.”
Discutir o tema ou evitá-lo condicionadamente?
Corretamente definido e entendido, o Nacional-Socialismo é uma filosofia étnica que afirma que as diferentes raças e os diferentes povos que existem são expressões da nossa condição humana e que estas diferenças, esta diversidade humana, deveriam ser valorizadas da mesma maneira que nós valorizamos a diversidade da Natureza.
[…]
Em adição, a ética Nacional-Socialista – sendo baseada sobre o ideal de honra pessoal – significa e implica que nós, nacional-socialistas, devemos nos esforçar para tratar todas pessoas com cortesia e respeito, indiferente de sua raça e cultura. Isto só refuta a mentira de o Nacional-Socialismo ser “racista”, apenas como a verdade histórica da Alemanha Nacional-Socialista (como contrária às mentiras sobre a Alemanha NS) entendendo como honráveis e respeitosos foram genuínos nacional-socialistas com outras raças e culturas.
O autor sente desconforto diante de uma possível acusação de racismo. Se a doutrina racista prega a superioridade de uma raça sobre outra, isto está longe da perda de respeito por ela. Alguém estaria sendo racista em constatar que os negros são superiores aos brancos no quesito “corrida dos 100m rasos”? Eles deveriam perder o respeito pelas outras raças? – NR.
[…]
Assim, na Alemanha NS, grupos como os Muçulmanos e os Budistas foram reconciliados com todo o respeito e permitidos a praticar sua religião livremente. Nos anos de pré-guerra, a Alemanha NS ajudou a organizar um congresso mundial pan-islâmico em Berlim. A própria Berlim foi lar para florescentes comunidades muçulmanas e budistas, de muitas raças, e a Mesquita de Berlim sustentou orações até durante os anos de guerra, guardada por árabes, indianos, turcos, afegãos e pessoas de muitas outras raças. De fato, a Mesquita de Berlim foi uma das poucas, construída a sobreviver ao letal, indiscriminado, bombardeio e, embora danificada, estava claramente reconhecível como uma Mesquita entre o cascalho em volta. A Alemanha NS foi lar para exilados de muitas raças, incluindo respeitados indivíduos tal como Subhas Chandra Bose, líder do Exército Nacional Indiano, e Mohammed Amin Al-Husseini, o Grande Mufti de Jerusalém.. Ambos receberam suporte financeiro do governo alemão e ambos entusiasticamente colaboraram com Hitler. Havia também, claro, a aliança com o Japão e enquanto os Aliados – e particularmente os americanos – estavam engajando e disseminando derrogativa propaganda anti-japonesa (muitos membros das forças armadas americanas pensavam que os “japas” não eram humanos), os alemães estavam exaltando suas virtudes e consideraram eles como “companheiros de armas”. Enquanto os alemães condecoravam o Almirante Isoroku Yamamoto com uma de suas mais altas condecorações por conduta nobre, uma Cruz dos Cavaleiros com Folhas de Carvalho e Espadas, membros das forças armadas americanas cruelmente exterminaram soldados japoneses que se renderam.
Prática comum entre os mocinhos. Da mesma forma eles se comportaram em Katyn e também quando a guarnição de Dachau se entregou – NR.
Havia também, claro, as ligações entre a Alemanha NS, as SS e várias organizações muçulmanas e árabes. Por exemplo, a organização camisa-verde egípcia honrou tanto Mussolini quanto Adolf Hitler, enquanto Hassan Al-Banna, o fundador da Irmandade Muçulmana (a qual vive nestes dias em organizações como o Hamas), fez muitas observações complementares sobre Hitler. Havia também um golpe pró-Nacional-Socialista experimentado no Iraque, liderado por Rashid Ali.
Assim, enquanto os britânicos no Egito e Palestina estavam tratando os árabes como sujeitos conquistados, os alemães estavam tratando-os como iguais, como camaradas e respeitando sua cultura, e até hoje em lugares como o Egito, árabes apaixonadamente relembram seus encontros com os “nazistas”. Em fato, o Egito estava a tornar-se algo como um abrigo para nacional-socialistas depois da guerra, com centenas de antigos SS e oficiais alemães ajudando o governo anti-britânico do pós-guerra de Gamal Abdal Nasser, o qual estava associado com a Irmandade Muçulmana e era parente do editor egípcio que publicou a versão árabe do Mein Kampf. Estes SS e oficiais alemães incluíam o Major General Otto Ernst Remer, Joachin Däumling, antigo chefe da Gestapo em Düsseldorf, e o oficial SS Bernhard Bender, que alegadamente também se converteu ao Islã. Muito reveladas a todos, talvez, são as amigáveis relações entre a Alemanha NS, as SS e várias organizações judaicas. O oficial SS Adolf Eichmann era conhecido por ter viajado à Palestina nos anos antes da guerra onde ele encontrou colonos judeus, líderes judeus e agentes alemães. Suas relações com esses judeus foram sempre muito cordiais e amigáveis. De particular interesse é a tentativa, em 1941 (52 EH) pelo grupo judeu Irgun Zevai Leumi (conhecido pelos britânicos na Palestina como a gangue Stern) em colaborar com Hitler e a Alemanha: “Na condição de que o governo alemão reconheça as aspirações nacionais do Movimento pela Liberdade de Israel (Lehi), a Organização Militar Nacional propõe participar na guerra ao lado da Alemanha…” (Documento número E234151-8 no Yad Vashem em Jerusalém] O governo NS alemão, todavia, recusou-se a reconhecer tais “aspirações nacionais” judaicas, pois isto discordava com a política de seu aliado Mohammed Amin al-Husseini que era oposto ao estabelecimento de um Estado Judeu na Palestina. Assim, a tentativa de colaboração judia falhou.
Conclusão
Para citar o General da Waffen-SS Leon Degrelle:
“O racialismo alemão destinava-se ao redescobrimento de valores criativos de sua própria raça, redescobrindo sua cultura. Era uma procura pela excelência, um nobre ideal. O racialismo Nacional-Socialista não era contra as outras raças, era por sua própria raça. Isto apontava na defesa e melhoramento desta raça, e desejava que todas as outras raças fizessem o mesmo por elas próprias.Foi demonstrado quando as Waffen-SS ampliaram suas fileiras ao incluir 60.000 islâmicos SS. As Waffen-SS respeitaram seu modo de vida, seus costumes e suas crenças religiosas. Cada batalhão islâmico SS tinha um Imã, cada companhia tinham um Mulah . Este era nosso comum desejo que suas qualidades encontrassem sua expressão máxima. Este era o nosso racialismo. Eu estive presente quando cada um dos meus camaradas islâmicos recebera um presente pessoal de Hitler durante o ano novo. Era um pendente com um pequeno Alcorão. Hitler estava condecorando-os com este pequeno presente simbólico. Ele estava condecorando-os com o que era o mais importante aspecto de suas vidas e de sua história. O racialismo Nacional-Socialista era leal à raça germânica e respeitava totalmente todas as outras raças.“[1]
Eu mesmo tenho procurado entender o sentido das nossas vidas, como seres humanos, e assim estudei, de primeira-mão num modo prático, muitas das maiores religiões do mundo – Budismo, Taoísmo, Hinduísmo, Cristianismo, Islã – como também filosofia de Aristóteles a Heidegger, literatura de Homero a Mishima e ciência de seus mais precoces começos.
Eu gastei longas horas, dia após dia, muitas vezes semana após semana e as vezes mês após mês, conversando com sábios muçulmanos, budistas e mestres taoistas, sacerdotes cristãos e teólogos, ascetas hindus e uma multidão de pessoas usuais de diferentes fés, culturas e raças. Minha real vida, minhas reais experiências entre diferentes culturas, diferentes fés, do mundo, revelou a verdade do Nacional-Socialismo: seu desejo de harmonia, honra e ordem. Minha própria vida, minhas experiências, meus escritos nacional-socialistas, expõem as mentiras da propaganda dos opositores do Nacional-Socialismo: aqueles engenheiros sociais que tem procurado, e os quais fazem esforço, através da usura de um vasto mundo consumidor-capitalista, em explorar este planeta e seus povos e assim destruir a diversidade e a diferença e tudo o que é nobre e evolucionário.
Um verdadeiro, genuíno nacional-socialista não anda por aí “odiando” pessoas de outras raças apenas como nacional-socialistas não são desrespeitosos aos costumes, religião, modo de vida de pessoas de outras raças.
Como eu havia escrito muitas vezes, nós, nacional-socialistas respeitamos outras culturas e povos de outras raças, porque nós sustentamos a honra. Honra significa ser civilizado; isto significa ter maneiras: ser cortês; contido em público e assim por diante. Honra significa tratar pessoas com cortesia e respeito, indiferente de sua raça e cultura.
Por que então os judeus não foram tratados com cortesia e respeito? -NR.
Nós, nacional-socialistas, expressamos a visão de que uma pessoa deveria estar orgulhosa de sua própria cultura e herança, respeitosa do modo de vida de seus ancestrais e que aceite que outros povos tenham um direito de serem orgulhoso de sua própria cultura e herança também. O ideal é trabalhar em direção ao mútuo entendimento e respeito.
Nosso dever, como arianos, é sustentar e nos esforçar para viver pelos nossos próprios valores arianos de honra pessoal e lealdade ao povo-etnia.
David Myatt
Fonte: Stormfront
[1] Leon Degrelle, The Story of the Waffen SS (palestra em 1982). Republicado no The Jornal of Historical Review, vol. 3, nr. 4, pág. 441-468
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Mundo Multipolar explica: O que é a Irmandade Muçulmana?
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A aliança Quds e Irmandade Muçulmana contra a Arábia Saudita - VÍDEO 0611
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