#intensa pensando
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: leitora!atriz(?), oscar 2024, car sex, exibicionismo(?), dirty talk (degradação, dumbification e elogios), masturbação fem, manhandling, um ‘papi’, choking, tapinhas na cara, finger sucking, rough sex, sexo sem proteção. Termos em espanhol — te extraño (sinto saudades suas), mi reina (minha rainha) ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ driver roll up the partition please~
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A TENSÃO DENTRO DO CARRO É PALPÁVEL, teme que o motorista possa notar. E não é a melancolia da perda do prêmio, que você tanto cogitou que fosse enfrentar quando ofereceu carona a Enzo após a afterparty, que domina o veículo. O jeito que ele te olha, a cabeça levemente tombada, o sobrolho relaxado mas conciso, o cotovelo apoiado na janela, é a mesma mirada intensa que recebeu na primeira vez que dormiram juntos naquele quarto de hotel em Londres, depois do BAFTA.
Sendo honesta, não ia contactar o seu rolinho mais recente, o namoradinho da América Latina, de novo nesta noite. Os pés doem, o salto fino de marca francesa é lindo, porém te fez cruzar o tapete vermelho sorrindo por cima do incômodo. Isso sem falar na ladainha que essas cerimônias e seus pós podem ser — muita gente de nariz em pé e pouca música boa tocando. Mas muda de ideia com a mensagem que recebe, o te extraño, nena e a foto que ele manda de frente para o espelho. Vai buscá-lo meio que de imediato, nem mesmo põe os pés pra fora do automóvel pra cumprimentar seja lá com quem ele estivesse saindo depois da premiação. As intenções são óbvias, claro, muito mal intencionadas, acontece que você vem contendo a vontade o caminho todo, mantendo as aparências na frente do funcionário.
Por isso, se arrasta pelo estofado, chegando mais perto do uruguaio para cochichar um para de me olhar assim.
— Assim como? — ele ainda tem a pachorra de retrucar, indiferente.
Um risinho se expande nos lábios do homem, soprado, abaixando o olhar só por um instante antes de retorná-lo para a sua figura bem vestida no banco de trás do carro.
— Perdão — o toque quente da palma da mão masculina repousa sobre a sua coxa, por cima do vestido —, me perdi pensando em todas as formas que eu vou te comer quando a gente chegar no hotel.
Teria repreendido em voz alta se o medo de chamar a atenção de terceiros não fosse maior. Só dá um tapinha discreto no peito do Vogrincic, os seus olhos espiando pelo retrovisor para constatar que o senhorzinho ao volante não escutou nada.
— Relaxa — os dedos na sua coxa apertam de leve a carne —, não disse que é só um gringo que não sabe falar nenhuma língua senão a dele? — Inclina-se para mais próximo, a ponta do nariz roça abaixo do lóbulo da sua orelha. — Posso dizer as maiores covardias no seu ouvidinho, e ele nem vai sacar...
Você desvia o rosto pro lado oposto, mantém a mesma postura de quem não está escutando nada demais.
— Pensei que fosse chorar no meu colo...
A mão de Enzo escorrega em direção à barra do vestido, se esgueirando por baixo para só assim começar a retornar pro lugar onde estava. Não vale a pena chorar, o raspar suave da palma pela sua pele desnuda é arrepiante, se eu posso te foder com raiva.
Você tem de parar o toque despudorado ao senti-lo alcançar a sua peça íntima. O encara novamente.
— Então, esse era o seu plano quando me mandou aquela mensagem? — sussurra de volta. — E aquela foto... — sorri, ladino, como quem desdenha. — Você é tão puto, Enzo.
Ele estica um sorriso também, quase que em câmera lenta. O processo é tão sedutor que você se sente latejando entre as pernas, esquentando. O vê tornar a sustentar o cotovelo na janela do carro, a mesma pose de anteriormente.
— Gostou da foto? — te questiona.
— Não poderia ser mais canalha.
A mesma mão que te tocava a perna é usada para repousar sobre o peito dele, o cenho se unindo e os olhinhos do homem parecendo mais dóceis quando devolve com charme não fala assim comigo, sou um ‘gentleman’.
Você ri.
— Um ‘gentleman’, hm? — repete. — Um ‘gentleman’ não me comeria com os olhos dentro desse carro igual você está fazendo.
— É? — o murmuro soa debochadinho, e é ainda pior quando o flagra levantando o indicador e o médio no ar, como se quisesse te atiçar, antes de chupar os dedos na sua frente. — Perdóname — sopra a desculpa falsa, guiando os dedinhos molhados por baixo da barra erguida do vestido. É incrível, um excelente ator de fato, pois nem demonstra no rosto que está afastando a sua calcinha pra te tocar no escurinho do carro em movimento —, fue muy descuidado de mi parte.
Você permite a carícia, o afago circular que rege no seu pontinho doce. O peito se enche de ar, a atenção fugindo para o retrovisor mais uma vez. Olhando para o próprio reflexo da maquiagem afiada, forte, a neutralidade do motorista focado nas ruas movimentadas da madrugada. Quer se controlar, quer muito...
— Quê? — a face do uruguaio para pertinho da sua de novo. Os lábios finos sopram as palavras sujas, o cheiro de álcool emanando do paladar te faz concluir que, sim, para o principezinho latino estar tão impudente dessa forma é porque virou alguns drinks no bar. — Com medo dele ver a sua carinha de puta quando goza? — Está vidrado na sua boca, saboreia com os olhos, umedecendo os próprios lábios. A cabeça pende pra outro ângulo, feito ensaiasse o melhor para avançar num beijo. — Fica tranquila, tá? Eu nunca, jamais, deixaria ninguém ver a minha garota. — E cessa o carinho que oferecia, chupando os dedos apenas para colher o seu melzinho, e recompõe a postura.
Torna o olhar para a paisagem noturna através da janela. As luzes, os grandes edifícios. Ajeitando a lapela do blazer, igual nada tivesse acontecido.
Você acha que está mexendo com o pior tipo. Te arranca um sorriso, não pode negar. Arrasta de volta para a outra ponta do banco, mirando a rua, até chegarem no hotel em que está hospedada com a sua equipe. O cinismo masculino te acerta em cheio. Não pode crer na forma com que ele se despede do motorista, todo educadinha, abusando daquele olhar amável, como se não tivesse te masturbado no banco traseiro do carro. Cumprimentando a sua maquiadora no corredor, como se não fosse entrar no quarto contigo agora e acabar com toda a beleza que ela perdeu horas para desenhar no seu rosto.
Mas isso não deveria te surpreender, né? Não foi diferente em Londres, e não seria diferente aqui em Los Angeles.
O trancar da porta é suficiente para que ele te coloque com as costas contra a parede, cercando o seu corpo. Os beijos estão se espalhando pelo seu pescoço, o resvalar da língua molhada no lóbulo da sua orelha, na linha do cabelo. Uma mão apertando a sua cintura e a outra pegando na sua mandíbula com firmeza.
Pressiona a lateral do seu rostinho na superfície, ao te virar, os dedos hábeis indo de encontro com o fecho do vestido.
— Com jeitinho — você murmura —, é um custom Vivianne Westwood.
Ele tomba a cabeça pro lado, te oferece aquela carinha de complacência, um tom bondoso quando afirma ah, claro, mi reina, no entanto só faz deslizar a peça pelas suas pernas abaixo, o mais rápido possível, tal qual já planejava fazer mesmo.
A maneira com que ele pega na sua nuca, conduz seu corpo seminu pelo quarto é de alucinar. Tão cheio de si, tão dominante. Te leva pra cama, retira o blazer mirando a calcinha pequena — a última pecinha que te cobre a nudez completa —, e assim que põe as mãos no cós, você o contém com o salto apontando no peitoral. Esticando a perna no ar até afastá-lo um pouquinho.
— Vai me comer com raiva mesmo? — traz a questão de volta ao jogo.
— É melhor socar meu pau em ti do que a minha mão na cara de um estadunidense, não acha? — Retira o sapato dos seus pés, as mãos massageando a sua pele. E faz o mesmo com o outro. — Por quê? Não aguenta?
Você sustenta as palmas no colchão macio.
— É que se me foder melhor que da última vez só porque tá putinho — diz — vai ter que me foder bem puto nas próximas vezes também.
Ele arqueia a sobrancelha.
— Ah, então você quer foder comigo mais vezes?
A frase te faz arrepender de ter dito o que disse, trocando sorrisos com o homem, boba. É inacreditável o que ele te causa, a sedução com que desabotoa a blusa social branca, que arfa sob o toque da sua mão na ereção aparente sob a calça. Que vem por cima, o nariz roçando no seu primeiro, de olhos fechados, pra só depois deixar a boca tomar a sua. O ósculo estalado, molhado, lento. Capturando seu lábio inferior com os dentes, sensual.
Colocando a sua perna sobre o ombro dele, aquela posição que, com total certeza, vai te dar cada centímetro pra dentro quando ele se empurrar. O arranhar dos dentes na sua canela, as unhas cravando na sua carne.
Paira o indicador nos seus lábios, silenciador.
— Vai ficar bem quietinha enquanto eu meto em você, não vai? — instiga, alinhando-se na sua entradinha. — Eu lembro como você fica burrinha quando ganha muita pica, é bonitinho de ver, mas hoje não quero ouvir muito choro no meu ouvido, não.
Não vou ter que apertar seu rostinho no travesseiro, vou?, a pergunta promíscua provoca um belo sorriso tolinho na sua face. A postura se perde só de imaginar a possibilidade.
— Não, papi. — Foge da mirada alheia, sentindo as bochechas queimando.
— Olha pra mim — ele pede, suave. — Fala olhando pra mim.
Você obedece, o foco retornando para o uruguaio. Não, papi.
Ele sorri.
— Chupa — orienta, e, mais uma vez, você acata ao que te é instruído.
O indicador dele é abraçado pelo calor da sua boca, pela língua que lambuza de saliva. Os dentinhos raspam na pele sem querer no momento em que �� penetrada tão fundo. Um choramingo vibrando na sua garganta até que tudo esteja acomodado no quentinho, apertado, lá dentro.
Enzo crispa os lábios, o cenho franzido. A expressão de coitado é pra zombar da sua, óbvio, fazer pouco caso da sensação de completude tentadora que te causa.
— Ei, o que eu disse sobre barulho? — te recorda. — Eu acabei de colocar, linda, não me diz que o seu cérebro já desligou...
Enzo, é só o som do nome dele que reverbera da sua boca. O chamado manhoso, um reflexo do prazer devastador que o entrar e sair demorado resulta em ti. Os olhos presos na visão pornográfica do pau afundando abaixo do seu ventre.
Mas dois tapinhas na bochecha são suficientes para te fazer piscar repetidas vezes, engolir a saliva, feito ganhasse consciência de novo após escapar do feitiço que te borra os sentidos.
— Volta pra mim, princesa — e ele alimenta esse ‘como se’, sussurrando. — Cê virou a lesadinha, boba, que não aguenta cinco segundos de pica.
Você ainda puxa o ar para os pulmões, quase pronta pra lamuriar uma resposta, só que a palma da mão dele é mais ligeira. Cobre a sua boca, te cala, acenando negativamente.
Dobra a coluna por cima de ti, chega pertinho até praticamente encostar a testa nas próprias costas da mão. O ritmo das estocadas aumentando absurdamente, profundas, fortes, tanto que o ruído dos pés da cama invadem os seus ouvidos.
Escuta também a sonoridade pornográfica que cada choque da virilha dele na sua causa; a respiração masculina pesar. O interior se fechando ao redor dele, pulsando.
— Vou te levar pra casa comigo... — A mão desce da sua boca pra segurar no seu pescoço, terminar de desconfigurar por inteiro a sua mente. — Quer ser a minha bonequinha, quer? Ahm? Quero meter em ti quando estiver puto de novo... — Olha nos seus olhos, intenso, os lábios entreabertos buscando por ar. — E feliz, triste. Pra tudo. Todo dia. Vai ficar tão cheia de porra que vai vazar por essa boquinha de filha da puta gostosa. — Acerta mais um tapinha na sua bochecha, dessa vez fazendo a região atingida arder um pouquinho, quente. — O que cê me diz, hein? — Retorna com a pegada no seu pescoço, soberano. — Nenhum desses gringos daqui sabem te comer direito mesmo, né?
#imninahchan#lsdln cast#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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ㅤㅤㅤㅤㅤPin date
n.a: esse cenário não saía da minha cabeça, precisei escrever. Existe a grande possibilidade 99% comprovada de que isso ficou ruim, mas só releva o plot e ignora a escrita KKKKK
avisos: temos um Donghyuck pediatra esbanjando sensualidade, um palavrãozinho e tá um bocadinho sugestivo. Fruto dessa loucura aqui.
w.c: 1.3k
Boa leitura, docinhos! 🧡
— A senhora já sabe onde pegar o medicamento dele, né? — Doutor Donghyuck perguntou a responsável do seu paciente das 16h que cutucava o nariz incessantemente em busca de uma meleca. A mãe do garoto assentiu com um gesto de cabeça e uma resposta verbal enquanto balançava a mão na direção da criança, num pedido silencioso para que o garotinho a pegasse. Donghyuck se abaixou, diminuindo sua estatura para ficar do mesmo tamanho que o menino com corte tigelinha, e tirou do bolso do jaleco branco, um pirulito pequeno em formato de coração, optando por dificultar a vida dos dentistas de plantão e entregou o doce para o garoto que imediatamente perdeu o interesse no nariz catarrento — Te espero na próxima consulta, garotão. Obedece sua mãe, ouviu? Pra você crescer que nem o tio aqui.
Donghyuck bagunçou os cabelos escuros da criança, acenando numa despedida final até que eles virassem o corredor, que foi o momento exato que ele capturou seu pulso, colocando todo seu corpo para dentro do consultório dele e fechando a porta logo a seguir. Você se encostou na parede, abraçando a ficha referente ao próximo paciente do pediatra com uma força desnecessária, reflexo do seu nervosismo e ansiedade. Donghyuck foi se aproximando aos poucos, o odor do chiclete de melancia que ele havia mascado agora há pouco alcançando as suas narinas sem permissão alguma, como consequência você elevou o queixo, o peito subindo e descendo numa velocidade fora do normal quando Haechan se inclinou e suas pálpebras ganharam vida própria, automaticamente se fechando sem o comando do seu cérebro.
— Tá esperando por alguma coisa? — Ele provocou num sussurro, fazendo você acertá-lo bem no bolso superior do jaleco no qual “Donghyuck Lee” estava costurado numa fonte infantil, e ao lado um coração desengonçado, igualmente desenhado por uma criança, ou foi só ele que costurou com o uso das suas habilidades quase inexistentes nesse âmbito. Donghyuck sorriu daquele jeitinho característico de menino levado e pousou as palmas das mãos sobre as suas bochechas, selando os lábios nos seus gentilmente num beijo que dizia com todas as letras: “senti sua falta”, ainda que vocês dois trabalhassem no mesmo andar do hospital, você na recepção e ele na própria sala.
— Eu tenho uma má notícia — Você disse ao mesmo tempo que Haechan envolvia os braços ao seu redor, e você prosseguia abraçando a mesma ficha.
— Fala — Você sorriu para o resquício de gloss labial nos lábios de Donghyuck que foi transferido de você para ele durante o beijo — Mas fica sabendo que se você me der cano hoje à noite, só te perdôo com, no mínimo, cinquenta beijos.
— Os seus últimos dois pacientes desmarcaram, então 'cê vai ter que me esperar um pouco mais naquele bar — Donghyuck fez careta, odiando a ideia de ter que esperar você terminar o expediente para vocês dois poderem se encontrar novamente no primeiro encontro, depois de muita insistência da parte dele. A verdade é que todo mundo da ala sabia sobre o pediatra Donghyuck e sua quedinha pela enfermeira residente – embora você já tivesse subido de patamar – vocês viviam numa troca de olhares intensa, no entanto você não queria se comprometer, pensando que poderiam julgá-la de forma injusta se você começasse a paquerar um dos médicos do lugar. Suas convicções foram para o ralo quando há pouco mais de uma semana, Donghyuck te beijou na sala de descanso, envolvendo todo seu corpo numa cadência nunca experimentada ou vivenciada antes.
— Eu não posso te esperar mais — Ele fez beicinho, se assemelhando mais com um dos seus pacientes pequeninos do que com um médico com especialização em pediatria que de fato o descrevia. Você tirou as mãos dele do seu corpo apenas para colocar a ficha – que impedia o contato completo entre vocês – acima de um armário ao seu lado, ficando nas pontas dos pés no processo, Donghyuck aproveitou a deixa para pousar a mão no pedacinho de pele que se tornou visível com o seu uniforme que se soergueu um bocado, e você enviou-lhe um olhar enviesado — Você já me fez esperar muito, 'cê sabe, né? Todo esse tempo te adorando em silêncio. Você, por acaso, sente prazer em me torturar?
— 'Cê gosta dessas coisas, doutor Lee? — Foi a sua vez de instigar, admirando a expressão do belo homem à sua frente que se tornou lasciva com a frase repleta de segundas intenções, Donghyuck te segurou nos braços novamente e você envolveu-lhe o pescoço, brincando com os cabelos ligeiramente compridos num corte meio mullet que te deixava gamada. E, apesar de não haver mais a ficha entre vocês, o estetoscópio de Haechan se mostrava um incômodo que não demorou muito para ser descartado temporariamente, e tomar o mesmo caminho que o primeiro item.
— Se você continuar me chamando de doutor Lee nesse seu jeitinho dengoso...
Donghyuck era completamente fissurado por bares fliperamas, ele gostava da estética e da atmosfera vintage retrô, por isso não pensou duas vezes em te convidar para um encontro em um deles, certo de que vocês poderiam ficar pertinhos um do outro enquanto jogavam pinball. Ansiosa do jeito que estava, você não fez muita coisa além de passar em casa para tomar um banho relaxante, trocar suas roupas e retocar a maquiagem que você raramente passava, optando por um batom rosinha ao invés do brilho labial, convicta de que seu removedor de batom particular faria seu trabalho com excelência. Já Donghyuck chegou muito cedo no local, pagou por algumas moedas para iniciar as máquinas e já estava na sua segunda cerveja long neck quando você resolveu dar o ar da graça.
— 'Cê sabe jogar, né? — Ele te perguntou e você apenas assentiu de relance, ocupada demais contemplando-o dentro de roupas casuais, dado que seus horários de saída eram sempre conflitantes, então tudo que você já pôde contemplar do guarda-roupa de Haechan se resumiam a peças na sua maioria pretas ou cinzas que ele costumava vestir por baixo do jaleco, mas hoje ele decidira ser ousado, unindo o despojado ao estiloso, embora as cores neutras permanecessem presentes — A gente pode jogar junto.
Você achou que ele estava falando sobre vocês dividirem as partidas de um mesmo pinball, mas não foi esse o caso, considerando que só foi você inserir a ficha na máquina para Donghyuck se colocar atrás de você, as mãos sobrepostas nas suas nos botões laterais do pinball, utilizados para movimentar os flippers do brinquedo.
— Tô um pouquinho bêbado ou é só o seu cheiro que é inebriante? — Ele questionou sem qualquer rastro de vergonha, pressionando o peitoral nas suas costas e afundando o rosto no seu cabelo solto e curvatura do pescoço. Você prendeu o fôlego, com certeza nada acostumada e familiarizada com a proximidade, e com o calor que emanava do corpo alheio, nem sabia se estava marcando pontos ou não, só conseguia prestar atenção nas suas reações diante a cada respiração e batida do coração de Haechan — Por favor, vira. Preciso te beijar.
Você o fez tão logo o Lee terminou a sentença, pega desprevenida por um Haechan faminto capturando sua nuca com possessão, colapsando os lábios contra os seus de forma tão profunda e vivaz, que por pouco ele não esqueceu da superfície de vidro da máquina e ergueu seu corpo sobre ela, louco para te tocar por toda parte. Você agarrou a jaqueta dele, espelhando os movimentos que ele fazia com a língua no interior da sua boca a fim de vocês conduzirem uma dança harmoniosa, quase choramingando contra os lábios do Lee quando o joelho se meteu furtivamente entre as suas pernas, fazendo você desejar que nenhuma família estivesse assistindo de camarote a todos aqueles hormônios batalhando uns com os outros, porque de maneira alguma um cidadão comum poderia conseguir ou ousar tirar vocês daquela bolha particular de ternura.
— Porra, 'cê é viciante — A voz de Haechan saiu abafada por estar escondendo o rosto corado no seu ombro, te surpreendendo com uma mordida no local desnudo dado a sua escolha de roupas. Você esboçou um sorriso contente, obrigando o Hyuck a olhá-la novamente apenas para você capturar suas bochechas e apertá-las, como se ele não tivesse te beijado pra valer com direito a mordidinha no lábio inferior, instantes antes.
— Ah, então era esse pinball que você queria jogar? — Você questionou brincalhona, descendo a mão para o centro da camisa dele. Donghyuck sorriu de um jeito sacana que facilmente poderia te levar para a cama, e te beijou lentamente, apertando sua cintura enquanto você puxava suavemente alguns fios de cabelo da nuca dele.
— Você não faz ideia.
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!ᅠ★ INTENSO
𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: sexo explícito, sexo sem proteção (PODE NÃO HEIN), oral (fem & masc receiving). a história se passa em 1970, a leitora é cantora de MPB (música popular brasileira) e o Enzo de MPU (música popular uruguaia).
Suas músicas sempre foram feitas para chocar, tudo seu era feito de forma intensa e com paixão. Tanto que acabou se tornando um ícone revolucionário no meio artístico e referência para jovens rebeldes.
Músicas com duplo sentido e diferentes formas de interpretação, essa era sua marca registrada. Sempre alfinetando a política atual e mostrando revolta, várias vezes já foi caçada e obrigada a se refugiar em outros países.
Um deles foi o Uruguai, um país pequeno que esconde lindas paisagens. Foi lá onde você conheceu Enzo Vogrincic, um cantor uruguaio que compartilhava das mesmas políticas que você e fazia sucesso pelo país e fora dele também.
Enzo era muito mal visto pela sociedade conservadora por se expressar de forma exagerada e pelas letras de suas músicas. Era chamado de "espalhafatoso" e muitos até questionavam sobre sua orientação sexual.
Vocês se conheceram em um encontro que reunia artistas do meio da música e que não se conformavam com a situação atual. Seus olhos não saiam do homem de nariz bonito, cabelos pretos levemente cumpridos que falava intensamente e gesticulava ao falar qualquer palavra.
E ele não estava diferente, se encantou pela sua personalidade única e seu jeito de viver. Então no fim da confraternização, ele chegou em você e te cumprimentou.
⎯ Oi!⎯ Ele disse ao te parar na porta.
⎯ Oi!⎯ Sorriu fracamente.
⎯ Bem vinda.⎯ Ele sorriu enquanto colocava as mãos nos bolsos.
⎯ Obrigada, aqui é magnífico!⎯ Você disse olhando ao redor da sala com bastante cor.
⎯ É gratificante ouvir isso, espero que se sinta em casa.⎯ Ele disse colocando a mão no próprio peito e alargando o sorriso.
Depois desse dia, você foi em todas as reuniões artísticas da casa de Enzo. Encontrou o seu lugar, lá vocês cantavam, dançavam e conversavam. Era um lugar impossível de entrar qualquer sentimento que não fosse a alegria, paixão e intensidade.
Agora você estava em sua simples casa com as paredes amarelas e teto branco. Sua casa tinha mais plantas e quados do que móveis e você se sentia confortável com isso.
Estava sentada na cama com um cigarro nos lábios e o violão no colo enquanto apenas se distraía. Se sentia em paz, amava aquele exagero do Brasil e amava a rebeldia, mas confessava que realmente estava precisando de um tempo para si mesma. As vezes era cansativo lidar com pessoas tão ignorantes e de cérebro minúsculo.
Fazia alguns meses que você havia conhecido Enzo e estavam cada vez mais próximos, sentia uma conexão inexplicável com ele.
Estavam compondo uma música juntos, você sempre ficava até mais tarde depois dos encontros com os artistas e muitas vezes ia para a casa dele sem ter reuniões.
Bebiam vinho, fumavam, se divertiam e escreviam. Era apaixonada pela criatividade dele e suas metáforas, que não poderiam faltar em uma composição de Enzo Vogrincic.
A música misturava o português e o espanhol e tinha uma melodia apaixonada e sensual. Vocês nem percebiam, mas se declaravam indiretamente enquanto davam ideias de versos.
Hoje era uma das noites em que você ficaria até mais tarde depois do encontro de mentes artísticas. Você oficialmente se tornou a "líder" junto com Enzo, vocês que organizavam as reuniões.
Se despediram de todos e então foram para a sala dele.
⎯ Acho que só falta a última parte.⎯ Enzo disse pegando o papel e a caneta.
⎯ Sim, eu 'tava pensando em colocar algo provocante mas que não seja explícito. Vamos, agora é com você, rei das metáforas!⎯ Você disse humorada vendo ele sorrir.
Trocaram mais algumas ideias e cantarolavam para encaixar uma melodia. Mas chegou uma hora que nem se importavam com o papel e a caneta.
Estavam sentados com a cabeça encostada no sofá e encarando um ao outro. A casa dele tinha uma mistura de cheiro de cigarro e um cheiro agradável que inundava todos os cômodos, talvez seja o perfume dele.
Os olhos dele eram apaixonados e pareciam ler até os seus pensamentos, foi então que você realmente percebeu que estava perdidamente apaixonada por ele.
A mão dele foi até o seu rosto e fez um carinho suave, você sorriu levemente e quando se deu conta estavam próximos ao ponto de sentir a respiração dele.
Ele precisou apenas se inclinar para capturar seus lábios, os lábios dele eram macios e o toque dele em seu rosto fazia você se sentir nas nuvens.
O beijo se aprofundou e então ele te puxou para o colo dele, onde ele te segurava firmemente te dando a segurança de que não iria cair.
Ele beijou lentamente seu pescoço e você segurou em seu rosto enquanto suspirava.
⎯ ¿Quieres esto, mi amor?⎯ Ele disse subindo o olhar até seus olhos.
Céus, como você queria.
⎯ Eu quero muito...⎯ Sussurrou.
Ele sorriu e voltou a beijar seu pescoço, agora deixando leve marquinhas. Suas mãos desesperadas foram até a barra da camisa dele e a puxou para fora de seu corpo, expondo seu torso. Ele era lindo, você estava encantada por cada pedacinho dele.
Ele desceu os beijos até sua clavícula coberta pela blusa curta e então a retirou do seu corpo, tendo a visão de seus seios nus, já que você raramente usava sutiã.
Ele sorriu e olhou para você, mas logo depois voltou sua atenção aos seus seios, onde ele beijou e chupou levemente.
Você gemia baixinho enquanto segurava nos cabelos dele e sentia a sucção na sua pele. Ele alternava entre moedinhas e chupadas.
Então ele deixou seus seios e te deitou no sofá, agora beijando sua barriga.
⎯ Você é perfeita...⎯ Ele disse enquanto distribuía beijinhos pela sua barriga.
Você sentia um formigamento entre as pernas e se sentia cada vez mais necessitada.
O Vogrincic desabotoou sua calça e a desceu, a peça saiu com facilidade quando chegou em suas pernas pois era uma calça boca de sino.
Ele a jogou do lado do sofá e brincou com o elástico da sua calcinha, mas logo em seguida ele a colocou de lado e passou a te chupar.
Você gemeu alto sentindo a língua quentinha dele em sua intimidade, ele iria simplesmente te enlouquecer.
Ele te chupava com habilidade enquanto você colocava os cabelos dele para trás. Enzo inseriu dois dedos dentro de você e chupou seu clitóris, te fazendo arquear as costas e gritar o nome do moreno.
⎯ Eu tô quase!⎯ Disse desesperada sentindo suas pernas perderam a força.
Ele continuou com a mesma intensidade e então você chegou ao seu ápice, com a respiração descontrolada.
Ele lambeu os lábios e então desfivelou o próprio cinto e retirou a calça jeans. Ele estava muito duro e você não disfarçou ao encarar sua ereção.
Ele retirou a última peça que sobrava no próprio corpo e então libertou seu pau duro e gotejante.
Você levantou seu corpo e então o Vogrincic se deitou no sofá com você entre as pernas dele.
Pegou o pau dele em sua mão e começou a fazer movimentos para cima e para baixo, ouvindo ele gemer e jogar a cabeça para trás.
Deixou beijinhos pela coxa dele e lambeu sua glande, fazendo ele suspirar pesadamente. As reações dele eram lindas, estaria registrado em sua mente para sempre.
Então o abocanhou de uma vez, levando até onde suportava e masturbando o que não estava em sua boca.
⎯ Dale...⎯ Ele gemia segurando seu cabelo e sussurrava alguns palavrões e palavras desconexas.
Você sentia algumas lágrimas rolarem pelo seu rosto, mas a sensação era prazerosa.
Continuou o chupando e então ele puxou seu cabelo levemente para deixar seu pau.
⎯ Preciso sentir você...⎯ Ele disse te virando de bruços.
Você olhou por cima do ombro tendo a visão dele se posicionando em sua entrada e então empurrou para dentro, arrancando um gemido seu.
Ele ia fundo mas não tão rápido, era perfeito, do jeitinho que você gostava. Ele apertava firmemente a carne da sua bunda e rolava os quadris.
Você não conseguia manter a boca fechada e segurava no braço do sofá quando ele passou a acelerar as estocadas.
Enzo distribuiu beijinhos pelas suas costas nuas e continuou metendo sem perder o ritmo. Você conseguia ouvir a respiração dele e os gemidos roucos que ele soltava.
A respiração do mais velho começou a ficar mais descontrolada e então ele saiu de dentro de você, gozando em suas costas.
Ele te virou e beijou seus lábios apaixonadamente.
Tomaram um banho gelado com direito a carícias e mãos bobas, se vestiram e foram dormir.
Depois dessa noite vocês teriam muito mais assuntos para adicionar na música...
fiquei birutinha imaginando o enzo cantor todo expressivo e com uma mente afrente do seu tempo
foi issoo, espero que tenham gostado, meus xuxuzinhos!!☝️💗
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amg vc escreve com o rafa tbm?? se sim, seria possível para acalmar a minha pobrezita alma alguma coisa dele com fetiche em sonophilia consensual (seja ele ou a leitora), por favorzito
ai eu amo tanto esse fetiche, fico tesudinha só de pensar🫦 e com o rafa ainda oooh yeahhhh
peço perdão pelos erros e a minha taradice
Segue aqui a realização das minhas fantasias:
Você ri sozinha ao tropeçar quando chega no apartamento compartilhado com seu namorado. Sempre foi meio fraquinha pra bebida e definitivamente tomar quase uma garrafa inteira de vinho no jantar com suas amigas não ajudou muito. Tira seu saltinho e joga sua bolsa em qualquer canto, indo direto para o quarto com saudades do seu argentino favorito.
Faz um biquinho dengoso quando o vê totalmente apagado na cama, até dormindo por cima do lençol sem camisa. Sabia que ele andava muito ocupado com ensaios para peças e outros compromissos, por isso vocês não faziam sexo há um bom tempo. E hoje você só queria terminar a noite cheia do leitinho dele.
Vai direto para o banheiro pegar lenços e demaquilante para remover a maquiagem, mas não conseguia focar em retirar seu rímel com o pulsar persistente no meio das suas pernas. Pressionava as coxas tentando aliviar a tensão que com certeza não iria embora sem ter o pau grande do seu namorado te fodendo.
Não queria perturbar ele, mas estava desesperada por qualquer estímulo. Então lembrou de uma conversa de vocês sobre o que podiam fazer quando estivessem muito ocupados. Arrepios surgiram no seu corpo ao lembrar como acordou um dia com Rafael metendo o pau no seu buraquinho, enquanto te mandava voltar a dormir que ele só queria gozar rapidinho.
Tira toda a sua roupa, se encaminhando até a cama e engatinhando até ficar ao lado do seu namorado. Morde os lábios pensando no que fazer, vê a elevação no short fino e inclina o rosto na direção do membro teso. Como uma gatinha, esfrega seu rosto no membro por cima do tecido e passa seus lábios entreabertos no comprimento marcado. Sua respiração já estava pesada só de sentir o cheiro másculo misturado com sabão.
Quando a ereção cresce mais ainda, não aguenta sustentar a provocação por muito tempo e sobe até ficar no colo dele.
Gruda o corpo no dele, esmagando seus seios contra o peitoral definido, gemendo sozinha e começando a remexer os quadris buscando fricção. Sua bucetinha molhada manchava o pano fino do pijama dele e Rafa soltava sonzinhos no fundo da garganta como se estivesse preso em um sonho distante.
Encantada, sentia seus olhos brilhando ao admirar o seu namorado perfeito. Ele era tão lindo, os cílios longos, o cabelo castanho enroladinho nas pontas, o nariz pontudo e os lábios rosinha. Passou as mãos no rosto pálido arranhando suas unhas na barbinha por fazer. Rafa resmunga algo que você não entende ao sentir os dedos no rosto dele. Você ri sozinha totalmente apaixonada por ele.
"Oi, amorzinho." Sussurra no ouvido dele esfregando sua buceta na ereção coberta pelo short fino de dormir. Rebolava no pau dele, fazendo pequenos círculos para massagear seu clitóris inchadinho do jeito que gostava.
Suas mãos passeavam pelo corpo torneado enquanto você deixava chupões no pescoço branquinho, parou seus movimentos quando os braços do argentino te rodeiam até te prender em um abraço apertado.
"Hola, gatita." Diz com a voz pesada de sono e depois deixa um beijinho na lateral do seu rosto.
Afasta sua cabeça do pescoço dele para encarar os olhinhos azuis sonolentos, não resistindo a tentação, beija os lábios dele de forma desengonçada pela bebida e sono que começava a tomar conta do seu corpo. Rafa corresponde passando a língua mole pelos seus lábios e quando você volta a esfregar sua buceta melada nele, o argentino se distancia e fecha os olhos.
Rafa estava acometido por sensações intensas demais por ter acabado de acordar, gemia baixinho com o prazer de te ter agarradinha enquanto rebola no colo dele. Bocejou em meio aos barulhos fazendo vocês dois soltarem um risinho cúmplice.
Rafa desce uma mão até o próprio short, abaixando a peça de roupa para o pau comprido ser liberado e bater no abdômen dele. Você saliva ao ver o pré-gozo vazando da cabecinha rosa e volta a esfregar sua buceta no comprimento, melando mais ainda o pau do argentino.
"Gatinha, eu não vou durar muito." Diz com a voz entrecortada apertando sua cintura. Você encaminha sua mão para punhetar o pau molhado e começa a enfia-lo na sua bucetinha quente, gemendo no ouvido do mais alto conforme o membro te alargava.
"Só quero te aquecer, papi, deixa vai." Fala com uma voz manhosa e em seguida chupa o lóbulo da orelha dele.
Rafa só assente animado enquanto aperta sua bunda tentando assimilar como parecia um sonho acordar com a namorada gostosa dele pedindo pica.
Assim que ele mete tudo em você, os dois suspiram e fecham os olhos. Rafa sentia o corpo mole pelo sono e orgasmo se aproximando, impulsionou o quadril para dar investidas lentas no seu buraquinho apertado. Segurava sua bunda com mais firmeza, afastando as bandas para te deixar esticadinha ao redor dele. Com a proximidade extrema, conseguia esfregar ainda seu pontinho na virilha com alguns pelos enroladinhos do mais velho. De repente, sua buceta se contrai repetidamente ao redor do pau do seu namorado, soltando mais líquidos nas suas virilhas.
Rafa te agarra para pressionar seu corpo no dele e acelera um pouco o ritmo, de tão melecado que estava o meio das suas pernas, a cada estocada um som estalado saía da sua buceta dormente. O argentino solta um gemido longo e você sente o líquido quente te encher, mas nem um dos dois se move para fazer nada, ele só puxa sua cabeça para deitar no peitoral e cobre vocês dois com um lençol. O sono toma conta de ambos e sabem que ao acordar com certeza teria mais.
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are you in?
parte dois!! jaemin x leitora sugestivo eu avisei que isso ia tomar rumos inusitados, mas ainda tem mais uma parte então me aturem.
parte um
no primeiro ano de namoro tudo fluiu tão bem entre você e jaemin que era comum ouvir frases como “vocês foram feitos um pro outro”, ou “quero ser que nem vocês um dia”. sinceramente, você entendia porque viveram a fase da paixão de forma intensa e entregues que chegava a ser contagiante.
no segundo ano, entretanto, as primeiras dificuldades começaram a aparecer: ele foi transferido temporariamente no trabalho novo sem ter opção de negar a proposta. por longas e cansativas semanas tiveram de se esforçar muito para passarem tempo juntos, você pegava trens expressos tarde da noite; ele transportava a casa quase inteira para ficar mais perto de forma mais conveniente.
por vezes mal tinham energia para interagir, apenas ficavam em silêncio um ao lado do outro, enganando-se de que tal quietude era confortável. aos poucos o cansaço foi tomando conta da relação e os dois percebiam, mas não queriam dar o braço a torcer. adiaram por meses a fio a conversa sobre a impaciência nos diálogos, sobre a distância emocional que se instalou mesmo após a volta de jaemin para a cidade, sobre a falta de vontade de estar juntos como antes.
até que a gota d’água transbordou o copo, e você pediu um tempo ao namorado. não foi nada calculado, quando percebeu o que tinha dito quase se arrependeu porque encontrou os olhos desapontados de jaemin. naquela noite gélida, tudo que havia sido retido durante os meses anteriores foi dito. lágrimas caíram e palavras cortantes machucaram os dois pobres corações, porém quando assistiu o possível ex partir com o semblante chateado, mas pacífico, pôde suspirar aliviada.
acostumar-se com a sua ausência estava matando jaemin, a saudade também te corroía por dentro. toda vez que algo minimamente diferente acontecia, você abria a guia do whatsapp web e quase enviava o relato completo por mensagem. ele se iluminava toda vez que via o digitando… embaixo do seu nome na conversa fixada, mas nunca recebia nada.
durante a noite ficava mais difícil ainda, ele nunca resistia a enviar um áudio perguntando sobre seu dia, contando anedotas aqui ou ali com a voz manhosa de preguiça. num dia normal você estaria ao lado dele, dormindo abraçadinha, fugindo das piadas sensuais porque estava cansada demais (os dois sabiam que seu risinho dizia o contrário).
que droga de tempo! como foi que deixaram chegar nisso? ele se pergunta desde o dia em que conversaram. por um lado, sabiam que algo precisava mudar porque estava sufocante; por outro, terminar de fato não passava pela cabeça dos dois.
ao atingir a marca de quinze dias, a falta de jaemin estava quase te deixando maluca. sem aguentar mais, chamou duas amigas para te ajudarem a voltar à sanidade.
— é só vocês abrirem o relacionamento? duh. — giselle sugeriu com seriedade enquanto se esparramava no seu sofá.
larissa riu escandalosa e quase engasgou no vinho, mas giselle não a acompanhou.
— você não tá falando sério. — larissa afirmou. — ah, você tá… bom, você é maluca. não escuta ela. — a amiga te implorou com o olhar.
— eu nunca tinha pensado nisso, na verdade. nem sei como me sentiria numa relação assim. — você diz mais para si mesma do que para as meninas que vieram te consolar no ápice da dúvida.
— amiga, eu acho de verdade que seria ótimo. vai dar uma apimentada, vai ser divertido e é isso. — giselle explicou, ignorando a exclamação de escárnio da outra. — sugere isso quando forem conversar.
— particularmente, eu preferiria mastigar linha de pipa e beber cerol. — larissa rebateu o péssimo conselho. — mas cada um com seu cada um…
nunca pensou que isso fosse te perturbar tanto, demorou até para dormir pensando na possibilidade. que besteira, mas… será? não, isso tem outro nome. será que o jaemin se sentiria ofendido se eu sugerisse isso? não tem nem cabimento eu trazer isso à tona.
foi na primeira recaída que o assunto apareceu a primeira vez. a respiração ofegante de jaemin depois de matar a saudade da tua pele na dele ficou presa na garganta quando você, entrelaçada nele, no auge da adrenalina do orgasmo e do efeito do álcool, perguntou sobre relacionamento aberto.
— você diz, tipo, ter outras pessoas? — jaemin umedeceu os lábios, contemplando o teto para se concentrar em não reagir com exagero.
— é, mas… casual, assim.
deu para notar a insegurança na sua voz, que merda havia feito. houve uma pausa longa antes que jaemin batesse o martelo. você estava prestes a desfazer o abraço e fugir de vergonha quando ele finalmente se decidiu.
— a gente pode tentar.
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Chupei o amigo do meu namorado no churras...
By; Rafaela
Oi pessoal, hoje vou contar para vocês o que aconteceu em um churrasco na casa do amigo do meu namorado. Eu e chamo Rafaela e Ele se chama Paulinho e é muito gostoso, eu já vi nudes dele que uma amiga me mostrou, e o safado tinha mesmo um pau bem grande e delicioso. Confesso que já me toquei muitas vezes pensando nele, mamando e sentindo ele entrando em mim, me pegando bem gostoso.
A gente se encontrava em churrascos na casa dele ou em baladinhas que a turma toda curtia, sempre ele me olhava e parecia que queria me comer na frente de todo mundo, e eu provocava é claro, atiçava ele o tempo todo, como já falei antes, eu não presto kkk
Nesse churrasco a gente bebeu além da conta, eu não sou de beber, então só com um copo já estava bem alta, mas meu namorado bebeu demais e acabou passando mau, fiquei até envergonhada, tiveram que levar ele para o quarto do Paulinho para dormir e ver se conseguia se recuperar para gente ir embora. Eu fiquei lá com nossos amigos bebendo e dançando funk até o chão. Eu estava de shortinho curto nesse dia e nessa loucura junto com a bebedeira ele estava subindo e eu esquecia de descer.
Acabou que minha bunda ficou aparecendo, até que o Paulinho chegou perto de mim e apertou ela, passou a mão bem de leve e Isso me deixou muito excitada e eu acabei gostando. Ele disse que queria um boquetezinho gostoso e eu que já sou safada junto com a bebedeira não pensei duas vezes, até esqueci do meu namorado.
A gente foi pros fundos da casa dele e começamos a nos beijar muito. E o safado com as mãos bobas dele me deixando toda molhadinha. Até que o safado tirou sua piroca para fora e eu fiquei louca, vi aquele pau gigante que me fez pirar de tanto tesão.
O safadinho me pediu para ajoelhar e cair de boca na piroca grossa e enorme dele. Eu obedeci é claro, ajoelhei e fiquei olhando para ele com carinha de puta enquanto o safado pegou a pica e colocou na minha boquinha bem devagar. Eu segurei na cintura dele e comecei a chupar aquele cacete gostoso e fui toda gulosinha, pois queria aproveitar ao máximo. E o safadinho segurava meus cabelos cumpridos para não atrapalhar a minha mamada intensa. E como eu estava com o maior tesão fui mamando com vontade fazendo ele pirar.
Paulinho ficava suspirando enquanto eu caia de boca com mais vontade e mais gula deixando ele louco. E para ficar ainda mais excitado eu levantei minha blusinha e deixei meus peitos amostra para ele poder pegar e brincar enquanto eu chupava. Ele foi fazendo carinho gostoso nos meus peitos enquanto eu abocanhava com vontade aquele pau gigantesco.
E eu lá toda putinha continuei chupando intensamente até que o safadinho acabou dando uma bela gozada na minha boca, o primeiro jato veio com toda força que chegou a encher a minha boca toda, assim que engoli veio outra e outra, fui engolindo uma por uma, quando ele terminou comecei a chupar e lamber para deixar limpinho, levantei a bermuda dele, me arrumei e voltamos lá para onde estava a galera.
Não deu nem tempo de ir para o banheiro e chegou meu namorado, com a cara toda inchada da bebida, ele veio na minha direção e me deu um beijo na boca, que com certeza estava com o gosto do pau do Paulinho kkk… Meu namorado estava tão bêbado que não percebeu nada.
Depois de um tempinho fomos embora, até hoje ele não sabe de nada, essa foi uma das várias vezes que aprontei, e como sempre falo, sou muito putinha kkk…
Enviado ao Te Contos por Rafaela
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Conexão de alma
Quando nossos olhos se encontram posso ter certeza de que tudo entre nós está entrelaçado, temos uma conexão de alma tão intensa que eu arrisco falar que é a coisa mais profunda que já tive em todos esses anos. Isso é possível? Apesar de saber que, independente do passar de todos os anos, você não vai ficar, sinto que sempre sentirei sua presença. Isso faz sentido? Eu sinto como se nossos corpos tivessem se entrelaçado sem nunca terem de fato se tocado, como se já fossemos uma da outra sem nunca termos realmente nos pertencido. Será que nossas almas se entendem? Eu nem sequer acredito nessa coisa de destino do tipo “fio vermelho” que liga as pessoas destinadas a ficarem juntas ou coisas do tipo, mas se não foi destino, nossa conexão foi o que? Foram tantas contradições que eu arrisco dizer que isso ainda dure mais do que todos imaginavam. Queria poder afirmar que os dois lados estão conectados da mesma forma, mas parece que você sempre está com algum tipo de “mau-contato”, é verdade ou você só ignora isso? Com todos os seus sinais me perco pensando que talvez sempre seja assim, conectadas de uma maneira tão intensa, mas que nunca se juntariam verdadeiramente. Isso também faz sentido para você?
— Maria Eduarda em Relicário dos poetas.
#Pvpmembros#relicariodospoetas#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas#espalhepoesias
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—ㅤㅤnível um,ㅤㅤpov dois.
CHALÉ 15, ㅤㅤ(CIRCE).
“Mais uma vez.”
A voz da filha de Circe ecoou pelo pequeno espaço que compartilhavam. Em um movimento rápido, ela colocou mais um bloco de madeira sobre a mesa, a poucos centímetros de Natalia. Na teoria, tudo parecia fácil. Durante dias intermináveis, a filha de Hécate leu grimórios e compreendeu todos os conceitos. Mas colocá-los em prática era outra história. Às vezes, a luz esverdeada surgia sem qualquer dificuldade. Outras vezes, não importava a pressão, nada acontecia. O que ela estava fazendo de errado? Logo atrás, havia uma prova extensa de que todos os esforços estavam sendo em vão: múltiplos blocos de madeira não mais em sua forma original, “derretidos”, queimados, em pó. As exigências de Emily a sufocavam, e por um segundo, ela se arrependeu de ter seguido o conselho de Quíron, que, preocupado, indicou uma filha habilidosa da deusa da feitiçaria para ajudá-la, já que sua teimosia a impedia de recorrer a um dos irmãos.
As duas haviam se aproximado na ilha de Circe. Emily foi atenciosa e amigável, guiando-a nos ensinamentos sobre feitiços. O que praticavam agora se tornava um pouco mais suportável, e seria ainda melhor se não fossem as várias imposições que a atingiam a um nível absurdo de cansaço. “Você não está fazendo direito. Não está se concentrando direito”, disse Emily alto, trazendo Natalia de volta à realidade. “Não está usando os gatilhos certos. Está dispersa. Relapsa. Manipular a realidade pode parecer fácil, mas ao mesmo tempo é difícil. Os livros não serão suficientes se não houver prática.” Sua voz era dura e impassível, como a de uma professora que buscava a perfeição em sua aluna. Definitivamente, não haveria “paz” enquanto Natalia não desse o que era pretendido ali. “Vamos lá. Não se faça de boba, Natalia. Deve haver algo aí dentro que pode impulsioná-la. Poderes como o seu são reativos. Raiva, ira, tristeza, alegria… amor...” Ela riu, como se fosse fácil captar o que Natalia estava sentindo. Envergonhada, a filha de Hécate encolheu-se um pouco. “Use isso a seu favor. Pense em algo. E deixe...” Próxima ao seu ouvido, Emily fez questão de tornar ainda mais claro o que queria expressar. “Deixe o caos se expor.”
Caos. Aquela pequena palavra surgia repetidamente nas páginas antigas que Natalia havia se proposto a ler. Claro, a magia era caótica, um poder instável que precisava ser controlado, regido por forças que podiam ultrapassar o limite do natural. A mais nova amiga tinha razão. Natalia precisava de um motivo, ou estaria perdendo tempo. Mas o que deveria escolher? Era irônico. Ela tinha motivos suficientes para fazer tudo acontecer. Entretanto, o que a impedia? Medo, talvez? Por tanto tempo, ela se acostumou com a ideia de não ter poderes desse tipo. Na força física, ela se aprimorou, e nas armas, dedicou toda a sua confiança. A forma como tudo havia acontecido, e aquele poder ter surgido, ainda não fazia sentido. Durante dez anos, não era merecedora ou não estava preparada para lidar com algo assim. Pensando bem, a Natalia de dezoito anos teria lidado muito mal com toda a situação. Ainda que calma, era imprudente, um tanto egoísta… e assustada. Por meses, ela não permitiu a aproximação de muitas pessoas e pouco tinha controle sobre as próprias emoções. O pensamento a fazia rir: teria uma outra reputação e, talvez, não seria a mesma pessoa de hoje. “Eu não sei como posso fazer isso sem ser intensa demais.” Disse, enfim, olhando a outra com seus típicos olhos lamuriosos. “Não sei expressar. Tenho medo… Medo de ser impulsiva demais e assustar. Assustar você, assustar as pessoas de quem gosto. E agora, tenho medo de deixar isso sair de mim e acabar criando uma bagunça que não é necessária.” Um sorriso gentil, porém triste, cresceu em seus lábios. “Os últimos acontecimentos bastaram para reafirmar o que estou dizendo.” Os pesadelos, as visitas oníricas, os traidores, as pessoas machucadas, deuses revoltosos, novos sentimentos que floresciam e pareciam ser recíprocos… tudo isso a atingiu com força. As mãos foram imediatamente ao tampo de madeira da mesa, os dedos apertados ali, tornando os nós esbranquiçados. Por um segundo, ela desejou ter uma caneta e um papel em mãos. Em momentos como aquele, escrever aliviava. Se não expressava em voz, as palavras eram suas amigas, e o sentimento de calma era imediato. Natalia parecia a ponto… de explodir. Do outro lado da sala, Emily a observava com um sorriso pequeno, mas vitorioso, nos lábios. A raiz da situação estava sendo tocada, e não tardaria muito para que os poderes provenientes de Hécate começassem a se manifestar.
A sensação era estranha. Todo o corpo parecia adormecer e as mãos esquentavam, quase em estado febril. A boca secava, tornando-se necessário passar a língua pelos lábios. Fechar os olhos, especialmente, era essencial. Embora tudo estivesse em silêncio, Natalia conseguia ouvir o barulho fraco de algo se aproximando ou crescendo. Os batimentos cardíacos também eram perceptíveis, tornando-se ensurdecedores apenas para ela. Na mente, travava uma batalha consigo mesma, tentando organizar o caos mental. Contudo, uma única lembrança se destacou juntamente com a frustração. A memória da visão que teve no mesmo dia do roubo de energia se intensificou. A cena, que parecia um filme de terror, de pessoas importantes dispostas em um caixão, era algo que ela tentava esquecer, mas que seria sempre um lembrete do que poderia acontecer. As palavras do pai naquele cenário ainda causavam arrepios. A forma como foi comparada à mãe, a mulher que mais detestava entre todos os deuses, trazia-lhe desgosto. Ela era impulsiva, algo que, de algum jeito, era imutável. Contudo, como a deusa, ela protestaria. Não era certo, nem justo.
Enquanto isso, a filha de Circe era a felizarda da vez, assistindo ao pequeno show que se desdobrava diante de seus olhos. O cubo que havia deixado sobre a mesa assumia repetidas e diferentes formas. O papel de parede azulado mudava de cor freneticamente, e as prateleiras cheias de livros acompanhavam o mesmo ritmo. As cadeiras pareciam saltar sobre o assoalho, e de repente, o clima dentro da sala mudou. Parecia que ia chover. O ambiente ficou mais ventilado, apesar da ausência de janelas, como se o próprio Éolo estivesse presente realizando uma de suas façanhas. Mais à frente, havia dois copos com água. Emily se aproximou para se certificar do que estava vendo: ali dentro, parecia haver um pedaço do oceano, e quanto mais se aproximava, mais tinha certeza de que podia ouvir o bater das ondas e o soar alto das gaivotas. Natalia era a fonte de tudo aquilo. Como Hécate, estava mudando a realidade, mas em meio ao descontrole. Era um começo, concluiu. Se continuasse assim, logo poderia se equiparar à própria deusa. Sua atenção foi roubada novamente ao presenciar a magia tomando uma cor. Verde. Verde como campos de baixa gramíneas. Verde como a vastidão de um campo bem cuidado. A luz escapava pelas mãos de Natalia, semelhante a chamas, já que a mesa com a qual estava em contato parecia querer se desmanchar em razão da força ali exercida.
Por outro lado, Natalia estava focada em livrar-se dos pensamentos que a envenenavam, completamente alheia ao que estava acontecendo. Se não houvesse nenhum limite, continuaria daquele jeito por mais tempo, mas o cansaço se fez presente, obrigando-a a parar. O corpo parecia amolecer, semelhante ao que sentiu quando teve a energia usurpada, mas em uma complexidade menor. Não muito antes de voltar à realidade, Emily a tocou, e antes que pudesse abrir os olhos para observá-la, ouviu: “Bloco de madeira, casinha de boneca.” A imagem dos objetos surgiu em sua mente, rapidamente fazendo com que largasse a mesa, tateando pelo primeiro objeto mencionado. Natalia o segurou com força e, em seus dedos, sentiu a mudança ocorrer livremente. Mais um pouco. Estava quase lá. Precisava apenas se concentrar. Aguentar, respirar, imaginar e colocar em prática. Não era tão difícil. “Abra os olhos. Abra os olhos!” Ouviu a exclamação. Ao lado, Emily pulava alegre, largando a postura dura de antes. Em suas mãos havia uma casa perfeita em miniatura, a imagem exata do que havia imaginado. Além disso, viu suas mãos tomadas por aquele verde vivo, precisando levar ambas ao rosto para confirmar o que estava enxergando. “Você causou uma impressão e tanto aqui dentro. Não sei se irá agradar as minhas irmãs, mas a nova decoração não é tão ruim.” Seus olhos pularam do brinquedo para os móveis. Eram diferentes: uma mescla de móveis do século XIX, que em nada tinham a ver com os objetos de antes. O queixo caiu e o olhar lamurioso ganhou novas proporções. “Sinto muito… por tudo. Eu não quis…”
“Relaxe. Relaxe, Natalia.” O tom era calmo e a postura menos exigente. “É claro que vamos precisar de um novo estofado. Talvez veludo. Ainda não sei. Eu gostei muito. Uma pequena novidade para todos as filhas de Circe. Enfim, foi o suficiente por hoje. Não é bom exigir muito, embora gostaria de continuar.” Natalia foi rápida em responder: “Não. Eu não estou cansada.” O olhar sério da outra a silenciou. “Quíron ficará feliz em saber que conseguiu dar o primeiro grande passo, apesar de seus lamentos e sua teimosia. Se quer me agradar, poderá tentar trazer as poltronas ao seu estado de antes, mesmo que mentalmente exausta. Eu quero ter certeza de que o chalé estará como antes para quando você for embora.” Ela não questionaria. Colocar as coisas no lugar parecia uma exigência tão pequena, e não se importava em tentar. Se esticou para o objeto mais próximo, imaginando o que fazer. Ainda que confusa, estava calma e confortável. “Você consegue. Mentalize. Imagine e execute.” A voz da filha de Circe pareceu distante, mais próxima ao canto da sala, então Natalia teve um segundo para respirar. “Velho ao novo.” Disse, em um tom baixo. E as coisas voltaram ao normal. Como mágica, a luz verde desapareceu.
Não havia conseguido fazer muito, mas sentiu um alívio ao ver que o caos que havia criado poderia ser controlado. Um sorriso tímido surgiu em seus lábios, ainda ofegante, enquanto se virava para Emily, que a observava com um olhar avaliador, mas satisfeito. “Bem feito, Natalia. Apesar de toda a relutância, você conseguiu. Mas lembre-se, o verdadeiro desafio será manter esse controle em situaç��es mais intensas e caóticas. Você tem potencial, mas precisa aprender a confiar em si mesma e, principalmente, a dominar suas emoções.” Natalia assentiu, sabendo que as palavras da semideusa eram verdadeiras. Controlar sua magia significava controlar suas próprias emoções, e isso era algo que ela ainda estava aprendendo a fazer. Mas agora, pelo menos, havia dado um passo na direção certa. A filha de Circe sorriu levemente, um raro vislumbre de afeto voltando a quebrar sua fachada severa. “Você tem um longo caminho pela frente, Natalia, mas não duvide de sua capacidade. Com esforço, você poderá alcançar grandes feitos. Agora vá descansar. Amanhã, começaremos novamente.” Natalia pegou a pequena casinha de bonecas e a segurou com cuidado. Era um lembrete tangível de sua conquista, por menor que fosse. Saindo do chalé, sentiu-se mais leve, embora soubesse que o caminho à frente seria árduo. Ainda assim, com cada pequeno sucesso, sentia que estava um passo mais perto de entender seu poder e a si mesma.
Enquanto se dirigia ao seu mais novo lar temporário, o chalé nove, seu coração estava mais tranquilo. O treinamento tinha sido exaustivo, mas também revelador. A magia dentro dela era real, poderosa e poderia ser perigosa, mas, acima de tudo, era uma parte intrínseca de quem ela era. Agora, ela só precisava aprender a usá-la corretamente, e sabia que, com tempo e prática, conseguiria. Ao chegar no quarto de Kit, Natalia colocou a pequena casa de bonecas na mesa de cabeceira e se deitou na cama. O cansaço finalmente a alcançou, e seus olhos pesaram. Enquanto o sono a envolvia, um último pensamento passou por sua mente: ela tinha medo de quem poderia se tornar, mas estava determinada a descobrir.
@silencehq
#poderes despertos: povs.#poderes despertos: nível um.#ㅤ꒰ㅤㅤ⋆ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑𝑦𝗺𝗮𝗴𝗶𝗰ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏。 ㅤ༄ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏development.#morrendo de vergonha por conta do tamanho *risos risos*#contexto: eu me empolguei porque eu gostei bastante de escrever este#mais um pra tabelinha!!! win win
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Você lamenta por não ter respostas, mas cala todas as perguntas. Vive cheia de medos, dúvidas e covardia, só se vive uma vez e, talvez, não valha a pena passar por essa com tantas dúvidas. Por acaso quereres colecionar covardias?
Entendo que para algumas coisas o risco é alto demais e que, naquele momento, ainda não seja possível arcar com ele. Mas isso não se aplica a tudo, viver é doloroso, não é sobre certezas e segurança! É sobre dançar em quanto se conhece a música. A vida não permite ensaios, todo movimento é parte do jogo.
Não importa quantas mães de santo você consulte, o oráculo pode até apontar o caminho, mas a rota segue sendo escolha sua; o signo, o mapa astral ou a cor da roupa que você passa a virada do ano são detalhes, o poder é seu e, às vezes, parece que você escolhe ser seu próprio carrasco.
Ou você abre mão da covardia e leva alguns foras da vida ou fica estagnado e do mesmo tamanho, enquanto a vida te esmaga sem pena. As pedras que você vai tropeçar pelo caminho muitas vezes vão depender somente das suas escolhas.
Vai ser preciso se arriscar, sentir de verdade aquele frio na barriga e a sensação de “será que eu deveria estar fazendo isso?” E mesmo assim se jogar de cabeça e fazer com a certeza de que a vida é somente uma e colecionar as memórias mais intensas vão te fazer sentir aquela sensação de dever cumprido.
Mesmo se você ainda não sabe qual a sua missão aqui na terra, viva cada segundo como se fosse o último, pois no fundo você não sabe o que o dia de amanhã reserva.
Deite a cabeça no travesseiro a noite pensando em como você se arriscou e como não deixou passar nenhuma oportunidade de inteiramente você e de principalmente, quem sabe, ser um pouquinho feliz ?
@floresehorrores + @pecaveis, para @chovendopalavras
#floreshorrores#floresehorrores#chuva#pecaveis#chovendo#usem a tag projetochovendopalavras que iremos reblogar suas autorias#mentesexpostas#lardepoetas#quandoelasorriu#pequenosescritores#liberdadeliteraria#julietario#projetoflorejo#arquivopoetico
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Mi corazón estaba roto,
Al igual que mi mente,
Se me estaba fracturado la vida.
22/05/24
-Diario abierto-
Me encuentro en urgencias, llegué a un límite mental en el cual ya no encontraba otro escape que no fuera la salida de mi vida. Ya no soportaba los malestares físicos, emocionales y mentales.
Al ir en mi auto paso la línea de tiempo de mi vida y pensé que quizás… habría algún lugar donde no exista el dolor, donde ya no haya más desilusión, donde los pensamientos no abrumen, donde no existan las heridas ni el malestar físico, etc.
Estos 2 años he pasado por tanto que me desestabilice emocionalmente y mentalmente, en mi lista el trauma por lo vivido esta la adición de mi padre y optar por el contacto 0, el estrés postraumático de cierta situación, el corazón roto por traición, la percepción intensa del espectro, en aspecto de relaciones y trabajo deje de ser funcional, la ansiedad crónica, el trastorno de sueño cronico, etc, todo esto y más desato físicamente los malestares insoportables. Duelo tras duelo, batalla tras batalla intentando resistir. Intenté tratarlo de otra forma que no fuera fármaco pero ya no puedo, se me está fracturando la vida. Cualquier mínimo estrés o emoción me pone en crisis. Hoy llegué al punto de cansancio, y me daba miedo atentar contra mi vida como vía de escape, tuve crisis psicótica, eran pensamientos de atentar contra mi vida, se que no debo escuchar esos pensamientos por que mi mente está mal, pero eran tan insoportables, realmente una gran parte de mi quiere seguir viviendo, pero no así, y a la vez estaba este otro lado que grita por la liberación de todo este abismo tortuoso, una parte de mi ya está tan cansada y optaría por darse de baja pero mi alma no se rinde, ni lo hará, sabe que necesita ayuda y que no puede sola.
Estuve pensando en mi visualización de vida y todo pasa por algo, tenía pensado este año irme a otro lugar y no sé dio al final, y que alivio por que no estaba preparada mentalmente. También me ayudó bastante el año de terapia transpersonal, si no tuviera esas herramientas y a personas tan amorosas a mi alrededor que me brindan seguridad y motivación, mis rayitos de sol, creo firmemente que no estaría escribiendo esto.
Me estuve enfocando en el corazón y descuide mi mente. No descuiden ninguna parte de ustedes mismos por nada ni por nadie. Si no pueden tomen las medidas necesarias para salir de ello.
Me inyectaron algo para calmarme y ya está dando efecto, me dio sentimiento al terminar de escribir esto y fue tan extraño querer llorar y no poder, algo impedía que llegara el llanto, por primera vez no sentía la emoción como normalmente es, estaba embotellada, usualmente mi esencia se siente paz pero con sentir en calma, pero esta sensación es calma pero sin sentir. Y lo mejor es que mi mente ya está en paz, aunque mi corazón se siente bloqueado, un bloqueo que evita que su sentir me toque. Iré a dormir y espero sea profundo y pueda recuperar mis sueños en paz por que ya hasta eso había perdido.
-Reflexión-
Un corazón roto no solo afecta emocionalmente, sino que también tiene un impacto significativo en nuestra salud mental.
El duelo que acompaña a la pérdida de un ser querido o de una relación, puede sumirnos en un estado de profundo malestar emocional, físico y mental. Aceptar ese proceso de duelo y permitirnos sentir todas esas emociones es crucial para sanar, pero también puede ser un desafío abrumador para nuestra salud mental.
Todo duelo conlleva una dosis de estrés y ansiedad. La incertidumbre, la adaptación a un nuevo entorno y la nostalgia por lo que dejamos atrás pueden afectar nuestra estabilidad emocional.
El estrés postraumático, resultado de experiencias traumáticas pasadas, es otra carga que puede pesar sobre nuestra salud mental, dejando cicatrices emocionales difíciles de sanar.
Si no tomamos las medidas necesarias para abordar estas situaciones de manera saludable, podemos llegar a un límite en el que nuestra mente se fractura. La acumulación de dolor, estrés y traumas puede llevarnos a un punto en el que ya no podemos más, donde la desesperación y el deseo de desaparecer se hacen presentes. Es en estos momentos críticos donde es fundamental buscar ayuda profesional, apoyo emocional y tomar acciones concretas para preservar nuestra salud mental y vida.
Buscar ayuda cuando sea necesario y tomar medidas proactivas para nuestro bienestar son pasos fundamentales para afrontar los desafíos de cambio crítico en nuestra vida. No desistas.
Creo lo mejor será dejar las redes por un tiempo, gracias por leer, mi compartir es para hacer conciencia, espero leernos pronto, regresaré cuando esté estable.
Julio 30 2024
Ha pasado tiempo desde aquella crisis, obtuve rápido cita con la neuróloga, me hizo varios estudios, opté por terapia conductual, he estado medicándome pues me diagnosticaron depresión y ansiedad crónica, Toc + el estrés postraumático que me habían diagnosticado antes, también estoy tomando para “apagar” los síntomas del espectro autista, me he sentido mucho mejor, la fortaleza de mi mente ha vuelto, hay menos ruinó en mi mente y ya no hay obsesión ni búsqueda, ya no tengo dias de llanto, mi energía volvió, he estado durmiendo, ya no me han dado ataques de ansiedad en el exterior, estoy mas estable emocionalmente, estoy siendo funcional, ya no hay malestar físico ni está mi sistema en alerta, estoy volviendo. Me siento muy feliz pues me veía en el fondo, pero actúe y no me rendí. Noté que tenía miedos y creencias por la medicación pero ya tengo información y wow, ahora opino me medicarme antes habría sido de gran ayuda.
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Fica? Fica por toda vida
Segunda-feira, 12:04
Sentada na minha cadeira com os pensamentos gritando para escrever algo, as palavras surgem rapidamente e entre um gole ou outro de café começo escreve sobre você nas entrelinhas. Hoje poderia ser um daqueles dias atípicos para mim quando olhasse para o lado e encontrasse você ressonando em um sono profundo na minha cama. O cansaço seria bem-vindo em nossos corpos quando lembrássemos o motivo de sentirmos algumas dores e vestígios de uma madrugada intensa e excitante, esperamos por tanto tempo esse dia chegar que esqueceríamos do que nos espera lá fora e dentro do meu quarto lembraríamos das promessas que fizemos. Fizemos a noite como nossa testemunha de quanto nos perdermos um no outro e cada suspiro, gemido e pedido era como um segredo entre nós dois e que ninguém poderia saber. Desperto ao sons de pássaros e uma claridade que me diz que o sol resolveu me fazer lembrar de alguns detalhes, vestida em sua camisa e sem usar nada por baixo me levanto e percebo que a casa está com um barulho diferente, então me recordo que fiz o pedido depois de me entregar para você ‘’fica para o café da manhã’’ e logo em seguida caí em sono profundo, sentindo o cheiro de café fresco pela casa, caminho em direção a cozinha e a imagem que encontro me faz suspirar, vejo você sem camisa, apenas de samba canção e as pinturas que fiz na suas costas na noite passada, sorrio de lado e não me envergonho da arte que fiz, saio dos meus desvaneios quando ouço a sua voz e sinto o seu cheiro, ergo a cabeça e encontro os seus olhos e o sorriso de quem sabe sobre o que estou pensando, mas ele entrega que você pensa o mesmo. Levo um susto quando de súbito você me pega pelas pernas e me coloca em seu colo, olha para mim e me dá um beijo intenso e profundo, me coloca em cima do balcão e me encara com um olhar de dúvidas, não entendo de primeira, mas então as suas palavras me pega desprevenida ‘’Quero ficar, não só por uma noite, mas por toda a vida’’, meu coração falta sair pela boca, mas então lembro do pedido que te fiz assim que você passou pela porta da minha casa ‘’Fica. Fica para dormir e para tomarmos café da manhã juntos, discutir quem deve tomar banho primeiro ou se devemos tomar juntos, quem deve arrumar a cama e fazer o café da manhã, quem deve lavar a louça e secar para depois guardar, quem irá fazer o almoço e o jantar, para onde iremos viajar quando completarmos um ano de namoro, discutir sobre os lugares que devemos visitar, conversar sobre seus processos e a suas defesas quando entrar em modo advogado, conversar sobre ir no seu pai ou na sua mãe primeiro, tiraríamos um tempo para você tocar violão e afinar as cordas, rirmos juntos quando desafinarmos em um tom daquela canção que amamos, trocar olhares cheio de promessas e de pecados e enxergarmos uma vida cheia de possibilidades’’. Quero que esse texto se torne realidade quando lermos e sentir aquela saudade de estar perto um do outro, ligar e conversar sobre a falta que fazemos na vida um do outro e esperarei a oportunidade aparecer para te pedir ‘’fica. Fica por toda vida?’’ e na entrelinhas te faço pedidos de vivermos uma vida intensa e cheio de desafios pelo caminho, mas se estivermos juntos estaremos bem.
Elle Alber
#lardepoetas#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#espalhepoesias#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenos textos#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras
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𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's point of view ;
Três tutores e três abordagens distintas. Um trio que simplesmente vem ajudando Yasemin a desenvolver seus poderes de maneiras diferentes. Damon Addans focou no controle emocional e psicológico, ensinando-a a equilibrar suas emoções para dominar as sombras de forma estável. Nico di Angelo adotou uma abordagem mais intensa e física, desafiando Yasemin a se conectar com as sombras de maneira instintiva e sem medo, exigindo que ela abraçasse o caos do poder. Já Remzi Barkici tem acompanhado ela com lições teóricas e estratégicas, ensinando-a a compreender a essência da umbracinese e como utilizá-las de forma tática e inteligente. Juntas, essas três abordagens formaram um treinamento completo, fortalecendo Yasemin emocionalmente, fisicamente e estrategicamente no uso de seus poderes.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑: 𝐍𝐈𝐂𝐎 𝐃𝐈 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐎.
Yasemin estava acostumada a desafiar suas próprias habilidades e adorava embarcar em uma nova aventura, mas a ideia de pedir ajuda para Nico di Angelo, um dos semideuses mais misteriosos do acampamento, a deixava inquieta. Ela não o conhecia muito bem e trocar algumas palavras com ele nunca tinha sido sua prioridade, mas agora as coisas eram diferentes. Com o despertar de seus novos poderes, ela precisava de orientação – e quem melhor do que Nico e mestre nesse tipo de poder? Claro, ela já estava treinando com outros nomes e todos eles eram ótimos e ajudavam em seu treinamento de uma forma diferente, mas Nico havia passado por muito desde muito cedo. Ele tinha poderes o que a turca considerava necessário para que conseguisse controlar melhor os próprios poderes.
Quando ela se aproximou dele pela primeira vez, no canto mais improvável do acampamento, onde ele parecia estar sempre à vontade, as palavras quase não saíram. A ideia de treinar com ele a deixava nervosa, mas havia algo em seus olhos que demonstrava interesse em ajudá-la. Mesmo sendo recluso, Nico entendeu a necessidade dela antes que ela terminasse a frase, e, para sua surpresa, ele aceitou sem fazer questionamentos demais. Bom, introvertidos pareciam se entender da melhor maneira possível, ou gostava de acreditar que sim.
O treinamento com di Angelo começou sem rodeios, muito diferente dos treinos que Yasemin estava acostumada com os outros tutores. Logo no primeiro dia, Nico a levou para uma parte do acampamento que ela mal frequentava, uma clareira isolada e envolta por uma neblina quase constante, onde qualquer luz parecia ter dificuldade em penetrar. A escuridão ali era natural, densa criando um ambiente onde a escuridão parecia ter vida própria e por incrível que pareça, a ruiva sentia que algo dentro dela respondia a essa atmosfera sombria como um artista que se depara com uma tela em branco, pronta para ser preenchida com cores e formas desconhecidas. Naquele caso, estava pronta para abraçar todo o caos e sombras.
O filho de Hades não era do tipo que perdia tempo com explicações longas ou instruções detalhadas. Assim que chegaram ao local, ele a encarou com seus olhos. ❝ ― Mostre o que você pode fazer. ❞ — Era um pedido simples e mesmo que o treinamento com Damon estivesse indo bem, havia uma certa expectativa por parte da filha de Deimos, afinal se tratava de Di Angelo. Yasemin hesitou por um momento. Não era a primeira vez que mexia com as sombras desde que seu treinamento começou, mas a ideia de controlá-las de maneira física ainda era nova e instável para si. Mesmo assim, ela fechou os olhos, respirou fundo e começou a invocar as sombras ao seu redor. A escuridão na clareira parecia responder ao seu chamado, movendo-se levemente em torno de seus pés como uma fumaça espessa. No entanto, antes que pudesse se concentrar mais, Nico interrompeu bruscamente.
❝ ― Não é para se conter... Você está pensando demais. ❞ — Ele pediu num tom baixo e firme. ❝ ― As sombras não são como suas ilusões, não podem ser controladas só com a mente. Precisa senti-las dentro de você e deixar fluir naturalmente. ❞ — Yasemin apertou os punhos visivelmente irritada por ter sido interrompida. Parece que alguém havia feito o dever de casa e se sentiu um pouco melhor em saber que não era uma total desconhecida para o semideus. Decidida a não decepcionar a si mesma, ela abriu os olhos e, dessa vez, se concentrou em sentir as sombras ao seu redor. Elas não eram apenas uma extensão de sua vontade, eram parte dela. A turca estendeu a mão, e a escuridão respondeu, subindo como tentáculos enrolando-se ao redor de suas pernas e braços. Acabou sorrindo e por um momento, sentiu a sensação inebriante de controle, mas então, as sombras começaram a agir por conta própria, como se tivessem sua própria vontade. Ela tentou contê-las, mas era como se segurar numa correnteza forte que a levava para longe. Nico observava de perto, os braços cruzados, claramente esperando por aquele momento. ❝ ― Agora é quando você precisa tomar o controle de verdade. ❞ — Ele disse calmamente e só então a ruiva percebeu que ele havia tomado o controle para si. Era ele quem estava controlando as sombras agora, a forçando a controlar a situação ou iria acabar se ferindo ali. Aquele foi o combustível necessário para agir com uma intensidade que a fez se concentrar ainda mais.
Era como domar um animal selvagem, e cada vez que ela achava que tinha controle, as sombras escapavam, tentando envolvê-la. Mas, aos poucos, ela começou a perceber que o controle não viria através da força bruta como estava tão acostumada. Seu poder de ilusões era algo tão pessoal que mesmo que o tivesse desenvolvido bem, ainda era incapaz de simplesmente o sair usando ali. Mas ali... Controlar as sombras era algo palpável e real. A ideia de domar algo físico era excitante, como criar uma conexão mais profunda com o poder que crescia dentro dela. Com uma nova abordagem, ela começou a respirar mais devagar, tentando sentir o ritmo das sombras e ajustar seu próprio fluxo de energia. Após o que pareceram horas, as sombras finalmente começaram a responder de maneira mais suave, moldando-se à sua vontade. Elas não eram mais uma força caótica; estavam sob seu comando, dobrando-se e se moldando conforme seu desejo. Yasemin abriu os olhos e viu o resultado: a escuridão ao seu redor se movia como uma extensão de seu corpo, fluida e obediente. ❝ ― O que acha? É assim, não é? Acho que comecei a entender melhor. ❞
Nico assentiu levemente, mas não houve elogios ou comemorações. ❝ ― Isso foi um bom começo. ❞ — ele disse, caminhando ao redor da clareira enquanto as sombras se dissipavam lentamente. ❝ ― Mas você ainda está longe de dominar esse poder. Amanhã, faremos de novo. E mais forte. ❞
Nos dias seguintes, os treinos se tornaram ainda mais intensos. Nico a empurrava até os seus limites físicos e mentais. Era quase como se estivesse treinando com Deimos novamente, mas ainda havia humanidade e compaixão no filho de Hades. Fora que com o tempo, passaram a conversar um pouco mais, especialmente sobre como as coisas estavam indo de mal a pior no acampamento. Era engraçado pensar que haviam muitos pensamentos semelhantes entre ambos ali. Ainda assim, o foco sempre seria o seu treinamento. Ele fazia questão de que Yasemin dominasse o poder, não apenas para usá-lo como uma ferramenta, mas para que as sombras fossem parte dela, de que ela aceitasse de vez isso dentro de si. As sessões eram exaustivas, mas a turca adorava aquilo. Quanto mais o semideus a desafiava, mais ela se sentia determinada a se superar. A cada dia, Yasemin se sentia mais confiante, mesmo quando Nico a levava ao limite. Houve momentos em que ela quase cedeu ao cansaço e à exaustão, quando as sombras ficavam mais densas e difíceis de manipular. No entanto, a mulher sempre preferiu esse tipo de desafio. A conexão entre ela e as sombras ficava mais forte e o controle começava a se tornar quase natural. Ainda assim, havia sempre um nível de imprevisibilidade, como se nunca estivessem completamente sob controle – e isso a mantinha alerta. No fundo ela sabia que ainda havia muito o que aprender.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑: 𝐃𝐀𝐌𝐎𝐍 𝐀𝐃𝐃𝐀𝐌𝐒.
Alternando entre os treinos com Remzi, Damon e Nico, Yasemin mergulhou profundamente em sua própria evolução. Cada um dos treinadores oferecia abordagens distintas que, quando combinadas, criavam um caminho singular para o controle de seus poderes. Damon era mais estratégico e paciente, focava na base emocional e psicológica de suas habilidades. Ele sabia que o poder da turca não vinha apenas de sua conexão com as sombras, mas também de sua própria psique e tornava isso um tópico importante de cada sessão de treino que tinham. Yasemin ainda tinha muito o que aprender. Seus treinos envolviam meditações onde era orientada a explorar seus pensamentos mais obscuros, utilizando de gatilhos como um ponto de partida para ativar as sombras. A verdade era quem fosse o instrutor, eles estavam levando Yas a uma loucura quase palpável ao confrontar tantos assuntos sensíveis de uma vez só. Inicialmente as meditações foram desconfortáveis para a ruiva. Reviver momentos desagradáveis como as memorias do orfanato e a perca de sua mãe, e mergulhar em pensamentos negativos trazia à tona o lado mais agressivo das sombras, e consequentemente da ruiva, e era difícil controlar tudo nesse estado. Tudo se tornava caótico, denso e perigoso, respondendo diretamente aos seus sentimentos. Quando ela começava a perder o controle, Damon a interrompia, orientando-a a respirar fundo e trazer sua mente de volta ao presente. Foi um processo lento, mas fundamental. Com o tempo, Yasemin começou a perceber que, para dominar as sombras, não precisava se afundar em pensamentos negativos. O objetivo era exatamente o oposto: ter controle emocional, mesmo em meio ao caos. O treinamento, então, evoluiu.
Depois que a filha de Deimos conseguiu superar o obstáculo de ativar as sombras sem depender de sentimentos ruins, Damon a levou para a próxima fase do treinamento. Agora, o foco era entender o que exatamente as sombras podiam fazer e como utilizá-las de forma prática em combate. Para isso, eles usavam manequins de treino, e o filho de Nyx observava atentamente cada movimento que Yasemin fazia.
Em um dos dias da arena, Yasemin se concentrou. Agora, as sombras fluíam com mais naturalidade ao seu redor graças ao treinamento que estava tendo. Elas não eram mais tão selvagens e caóticas, mas respondiam ao seu comando. Em um dos treinos mais recentes, com um gesto de suas mãos, ela invocou a escuridão ao redor de seus pés, e as formas estranhas se estenderam até os manequins. O primeiro impacto foi leve, quase como um empurrão. Seu mentor observava em silêncio, sem interferir. Yas franziu o cenho, claramente insatisfeita com o resultado, mas procurou não se estressar. As meditações serviram exatamente para isso. Ela sabia que podia fazer mais. Respirando fundo, deixou as sombras crescerem mais fortes, concentrando sua energia nelas. Quando atacou novamente, as sombras se enrolaram ao redor do manequim mais próximo e menor, apertando com força, até que estalos secos ecoaram pela sala de treino – o manequim estava destruído. Pouco a pouco, sabia que iria conseguir controlar melhor aquelas formas. Esses treinos contrastavam com os que fazia com os outros dois instrutores. O filho de Hades era direto, intenso, e exigia que ela se entregasse ao poder das sombras sem reservas. Enquanto Damon equilibrava mente e corpo e então havia Remzi que era a mistura de ambos com seu ensinamento mais teórico.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑: 𝐑𝐄𝐌𝐙𝐈 𝐁𝐀𝐊𝐈𝐑𝐂𝐈.
A dinâmica entre Yasemin e Remzi era resultado de muitas farpas trocadas e desde o início, os dois pareciam encontrar prazer em desafiar um ao outro, especialmente nas patrulhas. A turca sendo mais teimosa, gostava de testar os limites, enquanto o semideus era mais pragmático e sempre tinha uma resposta na ponta da língua. A verdade é que eles estavam longe de ser uma dupla convencional, mas a presença de um na vida do outro parecia funcionar bem. Nas patrulhas, isso era evidente. Quando estavam em ação, ela sabia que podia contar com ele, e mesmo que rolasse uma troca de farpas durante os momentos mais tensos, isso nunca atrapalhava o foco de ambos. Se algo dava errado, um podiam contar com o outro para soltar um comentário sarcástico apontando uma falha, mas com aquela pontada que fazia com que se esforçassem ainda mais. Era como se estivessem em uma eterna batalha de egos, mas havia uma confiança ali que nenhum dos dois jamais admitiria em voz alta. Remzi era parte fundamental da equipe, e juntos, formavam uma baita equipe. Mas agora tudo parecia incerto. O fechamento da fenda levou Arthur e Remzi... Bem, sofreu seu acidente e agora tinha uma perna amputada. Evelyn parecia mais perdida e com razão afinal seu irmão estava perdido no submundo também.
Remzi foi um dos primeiros nomes que surgiu na mente da filha de Deimos quando pensou em quem poderia ajudá-la a desenvolver melhor seus poderes, após a conversa com Quíron. Com a nova condição, imaginou que ele não estaria disposto a treinar alguém, ainda mais de maneira teórica. Mesmo assim, a preocupação com o parceiro de patrulha prevaleceu. Decidida a pelo menos prestar apoio, Yasemin foi atrás dele. O que encontrou foi um filho de Nyx irritado, claramente incomodado com a situação, e pior ainda com as reações ao seu redor. Sabia que ele era muito mais do que um guerreiro, foi então que, quase por impulso, ela explicou sobre seus novos poderes e o convidou para ser seu tutor em teoria. Pensou que isso poderia ajuda-lo a se sentir útil de alguma forma e que os demais ao redor não o tratassem como incapaz. Yas não via aquele convite como um favor, mas como uma oportunidade para ele se reconectar com o que sabia, para que o homem voltasse a ser parte da ação, mesmo que de uma forma diferente.
Foi um processo lento, mas eventualmente eles firmaram a ideia. Agora, com as aulas teóricas, as provocações continuavam, só que em outro nível. Yasemin descobriu que manipular sombras ia muito além do simples ato de comandá-las. Remzi, apesar de inicialmente relutante, revelou a compreensão do que as sombras realmente representavam. Ele a ensinou a ver as sombras como uma extensão do próprio ambiente, uma força viva que existia em todos os lugares, o tempo todo, esperando para ser utilizada por aqueles que soubessem compreendê-la. Era um pouco parecido com o que Nico tentava lhe mostrar na prática. Pouco a pouco, o tutor tratou de deixar claro para a turca que as sombras têm sua própria essência, uma certa indomabilidade que não pode ser simplesmente subjugada com poder bruto. Era preciso respeitar a natureza delas e principalmente entender que, para dominá-las, era necessário se conectar com elas de maneira profunda.
Durante as sessões, ele a fez estudar a origem e o comportamento das sombras sob diferentes condições, mostrando como elas variam de acordo com a luz, o ambiente, e até mesmo o estado emocional de quem as manipula. Outra lição importante foi sobre a conexão simbiótica entre o manipulador e as sombras. Elas reagiam a seus desejos, mas também influenciavam seus pensamentos e sentimentos. Isso exigia que Yasemin se mantivesse sempre vigilante sobre si mesma e seu estado mental, algo que acabou interligando com seus treinamentos anteriores de ilusão. Ao longo das sessões foi colocado para Yas que por mais que abraçasse as sombras e fazer delas uma extensão de si mesma, ela precisava manter sua própria identidade e não permitir que elas assumissem o controle. Era importante saber como elas funcionavam e interagiam com o mundo ao redor.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑: 𝐘𝐀𝐒𝐄𝐌𝐈𝐍 𝐒𝐎𝐋𝐀𝐊.
Mesmo quando estava sozinha, Yasemin procurou treinar e se dedicar totalmente ao treinamento como sempre fez. Passava horas praticando, forçando-se a dominar completamente o novo poder que despertou. Ela treinava na floresta, repetindo os exercícios que os tutores haviam ensinado, sempre tentando melhorar sua conexão com as sombras. Às vezes, passava noites inteiras em seu chalé, sentada no escuro, tentando invocar as sombras ao seu redor, buscando controlá-las até nos momentos mais calmos e sutis. A responsabilidade de dominar seus novos poderes parecia pesar mais a cada dia. Tinha repleta noção que para ajudar seus amigos e enfrentar a guerra que estava por vir, teria que ser mais forte. A verdade era que sempre foi viciada em poder e ter um novo se tornou o seu mais novo hiperfoco, então se dedicar totalmente a ele parecia o mais correto a se fazer, mesmo que o ensinamento com a visão de Hécate também tivesse vindo como um alerta para que tomasse cuidado com sua ambição.
Nas noites mais longas, quando o cansaço começava a pesar, Yasemin ainda resistia ao sono. Nesses momentos, a escuridão parecia ainda mais difícil de se domar pois pareciam se aproveitar de sua fraqueza e testar seus limites de controle. Mas, de algum modo, a filha de Deimos se sentia conectada a ela. Era como se aquelas forças escuras estivessem esperando que ela se entregasse completamente para desbloquear todo seu potencial. Cada dia, cada treino, mesmo os solitários, traziam pequenos avanços. Aos poucos, as sombras estavam deixando de ser uma besta indomável e começavam a se moldar ao que Yasemin queria. Mesmo que o controle ainda estivesse longe, estava mais próxima de dominar o que antes a deixava confusa.
semideuses citados: @sonofnyx & @bakrci.
@silencehq.
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De todas mis ex (que no son muchas) y mis <casi algo> que he tenido, con ninguna sigo teniendo contacto, más que con una sola personita.
¿Por qué?
Bueno, ésta personita fue <mi casi algo> más importante. Todo pasó hace muchísimo tiempo, no recuerdo muchos detalles, sólo lo que más me marcó.
La "conocí" por Fb me parece. Ella me gustó de inmediato, su carita toda blanquita y hermosa no tenían comparación, me volvía loco. En fin, nos empezamos a conocer, hubo química, pasó el tiempo y le tomé mucho cariño; y ella pues a mi parecer se dejó llevar también, teníamos meses en "nuestra relación" a distancia. Yo me moría por conocerla, pero siempre hubo trabas y muchas negativas, yo no sabía ni dónde vivía ni dónde trabajaba y por alguna razón me cambiaba el tema cuando le preguntaba, por lo cual nunca pude caerle de sorpresa, nunca le pude mandar un regalo ni unas flores; y nunca le reclamé ni la quise presionar sobre esos temas, siempre fui muy comprensivo. Pero sí, había muchas cosas detrás de las cuales en su tiempo nunca las supe pero que si las hubiera sabido, tal vez hubiera aguantado un poco más y todo hubiera sido diferente (El hubiera no existe). Pero bueno, a éste punto y sin siquiera conocernos, yo ya estaba enamorado. ¿Algo precipitado? Tal vez, pero era algo que no había sentido ni siquiera en persona con otras relaciones. Nunca me había importado ni preocupado tanto por alguien, todos los días era preguntarle cómo amaneció, si ya había comido, si había dormido bien, el como estuvo su día, qué cosas le pasaron hoy, etc. Más aparte siempre llenarle de miel el chat expresándole cuánto la quería, cuanto me gustaba, el todo lo que sentía por ella, lo que me hacía sentir y lo que significaba para mí.
Y mientras "Ella se dejaba querer".
No sé si la cagué al abrumarla con tanta atención, amor e intensidad, puede ser. Pero obvio mi intensidad no se formó de la noche a la mañana, nuestra "relación" se forjó en meses; y el cariño fue creciendo.
Bueno, pasaron los días...
Hasta que un día me cansé, y decidí poner las cartas sobre la mesa, ya que yo no recibía lo mismo de su parte, sé que en el amor no siempre puede ser 50/50, y sé que no lo hacía con mala intención, ya que no me tenía de su pendejo como normalmente pasa en ese tipo de relaciones donde ponen en un pedestal a las "inalcanzables" y sólo juegan con uno. Porque era conciente del cariño que también me tenía, sé que también me quería, aunque claro en mucho menor intensidad que yo a ella, pero estaba seguro de que éramos el uno para el otro; o tal vez sólo me mentía a mí mismo, no lo sé. Y no podía verla en persona para pedir una explicación, creo que la merecía.
Lo pensé demasiado y le escribí un mensaje de despedida que me salió del alma, le expresé todo lo que sentía en ese momento.
Pero al final...
Le dije que la amaba.
Porque lo sentía sin siquiera conocerla en persona, sabía que era amor. Así de cabrón era lo que me hacía sentir, porque a pesar de no ser intensa como yo, sus palabras hacia mí eran puras, eran genuinas, eran sinceras. ¿Cómo lo sabía? No entraré mucho en detalles, pero todo el tiempo me demostró cosas buenas y noté las hermosas cualidades que tenía y el tipo de persona que era, era/es una mujer maravillosa con una vibra hermosa.
En fin... Me despedí de ella porque sabía que no teníamos futuro juntos y yo ya no quería seguirme ilusionando con algo que no podía ser. La respuesta que recibí me dejo satisfecho, a secas. No tenía altas espectativas, pero esperaba tal vez un poquito más. Y bueno, dejé una ventana abierta al dejar en claro que siempre estaría para ella.
Perdimos contacto durante algunos años, eliminé su número para evitar escribirle, pero seguíamos agregados en Fb. ¿Error mío? Definitivamente, porque podía seguir viendo lo que publicaba. Muchas veces seguía pensando en ella, pero no quería saber nada de ella, hasta que un día vi que ya estaba juntada con alguien, que ya tenía otra hija (sí otra, era irrelevante mencionar que ya tenía una hija, cosa que no me importaba para estar con ella) y que ya había formado una famila. Eso me mató, me destruyó, me rompió el alma y el corazón en mil pedazos. Tenía mucho coraje, no con ella, sino con la vida por no haberme escogido para yo hacerla feliz. Bueno, tal vez sí un poco con ella, lo admito. Porque si ya había superado su pasado (del cual no entraré en detalles) y estaba sanada sentimentalmente para rehacer su vida... ¿Por qué no yo? ¿Por qué no buscarme a mí? En ese momento me cuestioné muchas cosas, ¿Qué hice mal? ¿La alejé con mi despedida o mucho antes con mi abrumadora intensidad? No lo sé.
Inclusive la dejé de seguir porque no quería saber nada de ella, no quería ver nada de ella, me dolía verla. Pero no la eliminaba, jajajaja. ¿Patético, verdad? Pero muy en el fondo no quería cortar de raíz la única conexión que teníamos.
Pero pasó el tiempo y sané, desapareció el resentimiento, la volví a seguir y sí, el dolor también había desaparecido, me alegré de saber que es feliz con su familia, de que encontró a alguien que la ama, que la cuida, la valora y sobre todo que la hace feliz. Porque ella se merece lo mejor del mundo. Me costó tiempo y trabajo aceptar que no era conmigo y aprendí a vivir con esa realidad.
Yo también seguí con mi vida, conocí nuevas personas, tuve nuevas relaciones y aunque no todas salieron bien, siempre dejan una marca.
Y continuando con... Poco después recuperamos el contacto, aunque tengo nublado el recuerdo del como pasó. Poco a poco fuimos retomando la conexión que teníamos, por supuesto siempre lo hago respetando a su pareja y su relación. Hoy en día llevamos una buena relación de amistad y bueno, como amigos no lo hacemos tan mal, aunque algunas veces nos ha ganado la nostalgia y recordamos cosas; y ya se revelaron cosas, se aclararon cosas y sentimientos, fue bonito saber que fue algo real y que mucho fue mutuo. Pero ya oficialmente es un tema cerrado. Supongo.
¿Y que por qué quise mantener mi relación con ella? Simple, me demostró que es una hermosa persona. Y que vale la pena tenerla en mi vida aunque sea como amiga. Fin (?) ❤️🩹
Y bueno, esa es la historia de como un <casi algo> también puede convertirse en un ser especial en la vida de alguien.
Qué ganas tenía de sacar todo esto, no sé si me gustaría que ella leyera esto algún día. Inmediatamente sabría que es ella, qué vergüenza jajajaja. 🫢🤫
P.d. Nunca se lo he dicho, pero si por azares del destino, en algún momento de nuestras vidas nos encontramos solteros y disponibles 👉🏻👈🏻 , yo volvería a luchar por su amor aunque ambos tuvieramos 10 hijos y más de 60 años.
Sí, valdría la pena. ✨
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pqp mulher
vc me posta essa do iate e o enzo posta a bomba dele sentado no barco com aquela barriga gostosa dele😪✋️ EU VOU EXPLODIR
inclusive eu amei esse universo do enzo devoto a muie dele, se não fosse pedir muito eu amaria um dele pedindo ela em casamento ou descobrindo q ela tá grávida...
você é uma diva ok
nossa casou tantoooo, ele mostrando o corpo sarado na beirinha do barco😛😛😛
E sobre o ponto dele devoto a mulher dele, eu acho que o Enzo é muito aquela pessoa que quando se apaixona ele vira totalmente escravoceta. Não no sentido de fazer tudo o que você quer (pq ele já é um homem feito neah e pode te punir entre outras coisas), mas sim no modo que ele fica besta com qualquer coisa que você faz, desde ver você realizar grandes metas na sua vida até ver o simples ato de bocejar. Ele falaria horas sobre tudo que ama em você e com certeza com palavras bonitas que eu não sou capaz de escrever lol.
Eu sou muito cadela da dinâmica de relação em que o homem se apaixona primeiro e é completamente louco pela pessoa que ama🥰🥰🥰
(espero que gostem do que vem a seguir, irmãs. sobre a gravidez outra anon ja pediu 😛😛 vem aí o monstro do breeding kink)
Atendendo seu pedido, aqui vai o pedido de casamento💍
Apesar de tentar fazer a proposta no dia do segundo aniversário de namoro, Enzo não conseguiu. Tudo deu errado. No semana da comemoração, você acabou ficando doente e teve que ir ao hospital tratar uma gripe intensa, nem conseguia ficar muito tempo acordada totalmente dopada de remédios. Enzo deixou você se recuperar para tentar de novo, mas claro que o destino não facilitaria para ele.
Na segunda vez que ele tentou, vocês acabaram tendo uma briga feia antes mesmo dele tentar fazer a grande pergunta, o clima já estava tenso na noite anterior quando antes de dormir você descobriu que ele havia mexido na sua agenda e explodiu cansada com o modo que ele se metia na sua vida - okayyy, não é tão vdd, mas na hora da raivaaaa - e exausto do dia de trabalho, Enzo eleva a voz para se defender, dizendo que você sempre permitia essas coisas e só reclama para fazer drama, enfim, a noite terminou com ele dormindo no sofá e vocês só voltando a se falar dois dias depois.
Na terceira vez, pensou em criar um ambiente mais doméstico e fazer um jantar romântico em casa, remetendo a época que vocês ainda estavam se conhecendo e se apaixonando a cada encontro ilícito. Animado e com as mãos suando, chegou em casa com o texto decorado e o anel brilhante no bolso, mas te encontrou desmaiada no sofá com o notebook no colo e a gata deitada ao lado da sua costela, quase como um bebezinho (ele já podia até fantasiar um cenário assim). Você parecia tão pacífica, tão descansada, ele não tinha coragem de te acordar, entretanto, sabia que suas costas iam doer muito.
Retirou o computador do seu colo e carregou a gata, mesmo com ela tentando arranhar ele. Passou os dedos pelo seu rosto pensando como era sortudo por ter uma mulher tão bonita prestes a virar sua noiva, e além disso, era engraçada, gentil, inteligente e que possuía mil outras qualidades que no momento fugiam a sua cabeça nublada de amor.
"Acorda, princesa." Diz ao se agachar no seu lado e sacudir seus ombros levemente.
Você resmunga e vira pra encarar quem pertubava sua soneca. Ao se deparar com aqueles olhos castanhos dóceis seu coração dá pulinhos de alegria.
"Oi, amor." Sorri, contente de ver ele depois de um dia inteiro separados.
Enzo fica sem palavras diante da vista a sua frente, os seus olhinhos amorosos cheios de sono, o sorriso doce ao ver ele e a maneira que você se espreguiçava igual uma gatinha.
"Casa comigo." Sua boca soltou antes dele sequer processar o pensamento. Estava martelando tanto na cabeça dele que mesmo que não fosse o que ele planejou, queria só ouvir você dizer sim.
Você franze o cenho, confusa e se questionando se escutou direito. Ao ver que você permanece calada, Enzo enfia as mãos que tremiam no bolso da calça e retira a caixinha vermelha, abrindo para revelar o anel mais bonito que você já viu, com diamantes delicados adornando o aro dourado.
Sentando em um susto, seus olhos arregalam e leva uma mão para cobrir sua boca, seus sentidos totalmente bagunçados de adrenalina. Lágrimas já surgiam em seus olhos só de olhar para os olhos castanhos gigantes te admirando.
"Casa comigo, muñequita, eu te amo muito e não consigo viver sem você. Não tem um dia que passe que eu não penso como quero ter você ao meu lado pelo resto da vida. Sem você eu continuaria perdido no mundo e nunca saberia como é ser amado de verdade. E-e..." Enzo se embola no discurso feito em sua mente. Percebendo isso você o puxa para um beijo desesperado tentando transmitir ao máximo a sua paixão pelo uruguaio. Enzo passa os braços pelas suas costas, retribuindo o beijo sentindo o gosto salgado das suas lágrimas nos lábios dele.
"Sim, sim, sim." Exclama ao acaricia as bochechas quentes do seu noivo que compartilhava o sorriso largo que você tinha no rosto. Os dois se olhando da mesma forma intensa de quando se viram pela primeira vez. "Eu faria qualquer coisa com você."
Ao escutar sua confirmação, Enzo respira fundo tentando conter as próprias lágrimas e desliza o lindo anel no seu dedinho, logo em seguida, leva a mão pequena aos lábios e beija bem em cima da joia que marcava o compromisso e promessas.
Claro que, exibido do jeito que era, fez uma festa enorme para comemorar a união de vocês, esfregando na cara de todo mundo que você era dele e somente dele.
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tudo de novo
Eu faria tudo de novo. Das desilusões às cicatrizes, as tempestades de dor e incerteza, só pra sentir aquele sentimento, aquele quentinho no peito de ter você aqui outra vez.
Me emocionaria relembrando cada momento, desde o começo. Sua hesitação em se aproximar por não saber o que falar, a nossa forma desengonçada de nos comunicarmos, mas, mais uma vez eu responderia sua mensagem sem pensar duas vezes.
Eu faria tudo de novo, mas dessa vez faria tudo com mais calma, esperando que assim o final seja diferente. Me disseram que uma chama que brilha intensa demais, inevitavelmente se apaga mais rápido, mas porque então, depois de todo esse tempo, ainda é pra você tudo o que eu escrevo?
Suavemente, bem devagar, mal deixando a caneta encostar na folha, pensando se dessa forma evita marcar as outras. Mas de repente, a tinta se espalha, e lá está você em todas as páginas, porque no filme na minha mente, você está em cada cada cena.
E lá nós somos felizes, juntos, não sozinhos. Minha "casa" é bagunçada, mas você sempre volta ao lar, pelo mesmo caminho. De novo e de novo você decide me escolher, se a decisão dependesse de mim, ah, quão fácil não iria ser.
Eu falaria livremente, sem medo e sem pudor, abandonaria a hiper análise. Fortaleceria meu coração, pra que assim, enfim, nunca mais se quebrasse. Me acalmaria e só sorriria, pois já passamos da pior fase.
Eu faria tudo de novo, apenas para ver tudo isso acontecer, porque há tantas pessoas no mundo, mas só haverá um você.
- Março, 1998.
interpretame.
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Foi o meu primeiro coroa.
By; Cris
Eu sou a Cris! Sou uma mulher fogosa e sou assim desde a adolescência, depois de completar 20 anos de idade. Mudei de cidade e conheci um cara em um bar e, em três meses estava morando com ele como marido e mulher.
Vou descrever a minha boceta, ela é toda raspadinha e costumo estar sempre bonita e cheirosa para meu prazer.
No dia que conheci meu futuro companheiro, no bar. Bom, mudamos para um bairro nobre em um AP confortável, pois gosto de morar bem. As minhas transas com esse namorado eram bastante intensas, mas em três meses, eu estava começando a cansar dele, mas compreendia que era fogo de palha e ele estava sempre à minha disposição, mas o meu desejo era trocar de parceiros.
Como não estava trabalhando, resolvi arrumar alguma coisa, mais para poder interagir socialmente e foi assim que resolvi trabalhar em um mercadinho pequeno da região, que vendia frutas, verduras e laticínios. Meu marido achou estranho, pois sou uma mulher estudada, mas não queria enfrentar projetos por algum tempo e queria alguma coisa mecânica e virei caixa desse mercadinho no qual, trabalhávamos eu e um casal maduro que vou chamar de dona Mirian e o senhor Jairo.
Como na maioria dos casais antigos o senhor Jairo estava bastante sacudido e me interessava bastante, mas conheci o filho deles de 23 anos, o Dudu, achei muito bonito e sexy e, cada vez que ele ajudava no mercadinho, pois na maioria das vezes a faculdade pegava todo o tempo dele, nós ficávamos trocando conhecimento e eu experiências profissionais.
Ele não entendia o porquê de eu trabalhar lá e eu disse que queria ficar tranquila e sem me preocupar com trabalhos sérios demais, pois a responsabilidade era grande.
Bom, eu ia levando, mas optei em não provocá-lo, pois queria ganhar a confiança da família. O senhor Jairo fechava o estabelecimento três dias a cada mês, para balanço e sempre que acontecia isso o Dudu estava presente, mas como estava com muitos compromissos e a dona Mirian andava doente, acabava sobrando para senhor Jairo e eu.
Um dia, papo vai papo vem, ele começou a falar de relacionamentos e dizendo da dificuldade de manter um casamento há 40 anos, pois é cheio de altos e baixos e daí eu comecei a falar que o meu casamento era novo, mas ele me apoiava muito e esperava que durasse, mais à frente, começamos a falar de sexo, pois apenas os dois e com a confiança de dois meses trabalhando por lá, começamos a falar sobre e ele disse que ainda tinha tesão, mas a esposa não correspondia e eu disse que tinha vida sexual ativa, mas ele deixava de fazer coisas que eu gostava e já estava cansada de pedir.
O senhor Jairo perguntou o que eu gostava e eu disse que adorava uma preliminar bem feita, quer dizer uma boa chupada na xota e ele disse que o apelido dele, no passado, era o chupador de xota, pois ficou a fama depois que uma garota com quem ele transou saiu espalhando, isso há muito tempo atrás.
Fiquei interessada no papo, mas preferi ficar quieta, pois afinal de contas era um papo tranquilo e sem interesse, pelo menos não via isso no senhor Jairo. Na hora que fui contar os laticínios a geladeira estava descongelando e acabei me molhando um bocado, mas deixei e fiquei com a camiseta branca molhada e meus peitos aparecendo, pois com o frio, nem mesmo o sutiã adiantava. E senhor Jairo comentou que, daquele jeito eu mataria o velho, pois achou muito bonito e eu fiquei muito envergonhada e preferi ir embora. Pensei naquela situação toda e transei com meu marido pensando no olhar guloso do senhor Jairo e gozei muito com o meu esposo.
Chegando cedo para continuar o balanço das mercadorias, optei em usar uma saia pelo joelho com uma regata e ao chegar o senhor Jairo disse que adorava mulheres de saia e que adorou os papos de ontem, pois fazia ele rejuvenesce e pediu desculpas pelos excessos.
Ficamos trabalhando e parei para descansar no caixa aonde tinha um banco alto e de repente me deparo com senhor Jairo na minha frente dizendo que eu era uma mulher muito bonita e que, mesmo eu quietinha ele sentia o cheiro da minha xota de longe…
Nossa, fiquei muita excitada, mas me fiz de surpresa com a declaração e disse apenas que se era um elogio, eu havia ficado muito constrangida…
Ele falou que, além de ser um elogio, exprimia também o desejo de me chupar e sem que eu esperasse ele se aproximou de meu corpo que estava na cadeira e de pé me apertou entre a parede e ele. Eu fiquei assustada, pois a casa deles ficava na parte de cima e a esposa dele poderia chegar a qualquer momento, pois ela estava de cama.
Ele disse que Mirian estava dormindo e que eu não iria me arrepender e começou a chupar os meus peitos, e dizia que sabia desde a minha entrada na firma, que eu queria ser arrombada e que ele iria fazer isso, antes que o filho fizesse, pois sabia que eu queria dar para ele.
Estava negando, mas gostava do que ouvia! Ele me apertava com força contra a parede, onde eu estava em cima do um banquinho e com brutalidade arrancou a minha calcinha, cheirando-a, disse que aquele tipo de calcinha não era de uma mulher que vinha trabalhar com seriedade e que eu era uma puta gostosa e que eu iria ganhar o que estava procurando!
Começou a me chupar de maneira alucinante e eu gemia, gemia , gemia, demais, pois estava bastante excitada e ele sabia manusear a língua com bastante desejo e sedução… Nossa, eu enlouquecia com a barba grossa que ele tinha e com uma maneira muito especial de chupar, pois ele cuspia e, além de chupadas astronômicas, ainda mordia de leve os meus lábios carnudos.
E terminando, ele voltou nos meus peitos, pois dizia que estava com muita tara neles há muito tempo e que chegou a sonhar com eles, pois adorava meus decotes. Eu pedi para chupá-lo, mas ele disse que não queria, pois o banquete principal era eu e que nunca havia, se quer, tocado em uma espécie tão maravilhosa e apetitosa e sabia valorizar isso. Fiquei bastante ofegante, pois ele parecia um animal e suava demais ao meter em mim.
Rapidamente ele gozou quase dentro, pois pedi para ele esporrar fora, pois a loucura dele nem deu tempo de pegar uma camisinha. Abaixei minha saia e fui ao banheiro me levar e pedi para que ele me liberasse e ele nada disse.
No outro dia ele me recebeu normalmente e o mercadinho já estava funcionando e ele disse, na hora em que o movimento diminuiu, que tinha sido o melhor dia da vida dele e que eu não sabia o bem que tinha feito para ele, pois além de pensar em mim de maneira constante ele nem conseguia concentrar-se, mas ele não pensava que eu retribuiria a investida única que ele tinha feito, pois eu era muito nova e bonita e ele um velho. Eu disse que estava envergonhada pela situação e que não ia ficar por muito tempo trabalhando, mas ele disse que não iria tentar nada se eu não quisesse.
E fiquei trabalhando cinco meses no mercadinho, sendo que tinha transado com Jairo algumas vezes, fora as chupadas que ele me dava atrás do balcão e a paquera com Dudu, filho dele e essa aventura me deixava louca, pois ainda tinha que administrar o meu casamento. E tinham dias que eu fazia dupla jornada, pois metia com Jairo o dia todo, beijava o Dudu, pois com ele só foi paquera inocente e eu gostava muito, e em casa, ainda metia com meu esposo.
Mas um dia dona Mirian falou que uma vizinha desconfiava que eu tivesse um caso com Dudu e que aquilo não era certo, pois eu era casada. Eu, me fingindo de ofendida e para não causar nem um constrangimento, preferi pedir as contas, antes que ela descobrisse a situação com o Jairo.
Enviado ao Te Contos por Cris.
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