#hollywoodending
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josephfrady · 5 years ago
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#hollywoodending #2002 DIR #woodyallen CAST #woodyallen #comedy #movie DP #feizhao (à New York, New York) https://www.instagram.com/p/CA0ErcRI30V/?igshid=1umrha0eygqbb
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franktrigg · 7 years ago
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Happy International WOMENS day..!! Wouldn’t know where I would be without this beauty. Thankful for everyday we share. #throwback to when we first meet. #2014 #teamtrigg #love #happiness #hollywoodending @jilldextertrigg (at Marina del Rey, California)
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shellseeker76 · 5 years ago
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Reposted from @thesinglewoman I used to think that love had to be dramatic and theatrical and fraught with Hollywood moments and “will they/won’t they” questions and grand gestures and endless pining and wondering and longing and melancholy in order to be love.... But that was because I loved someone for ten years who taught me that love was supposed to be more of a roller coaster than a respite. It’s funny how you change as you get older. This man, who I called my “real-life Mr. Big” finally dramatically exited my life almost three years ago. And in that time, I’ve realized that I don’t want big and grand and ultimately meaningless gestures. I don’t want flashy and showy and instagram-tailored love. I don’t want Mr. Big at all. I’m ready to find my Aiden. I’m ready for gold and not glitter. I’m ready to rise in love instead of falling in it. Because for me...love isn’t and shouldn’t be about the constant high of drama and intrigue and back and forth. It should be about coming HOME. About finding a safe place to land. Steadfast. Simple. Sweet. True. REAL. I think that’s what love, real love, should feel like. Not grand gestures...but little moments. ❤️ • • • • #mandyhale #mandyhalequotes #thesinglewoman #love #truelove #loveis #romantic #lovequotes #fallinlove #whatislove #sexandthecity #carriebradshaw #findinglove #reallove #mrbig #aidenshaw #hollywoodending #happyending #happilyeverafter #nomoredrama #simple #relationshipquotes #relationships #monday #mondaymotivation #mondaymood #mondayvibes #happymonday https://www.instagram.com/p/B8bRRiVlCzT9ALuU18Rr0SRFKOgSib9g7PXs040/?igshid=oneg6spkzizo
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angel427 · 4 years ago
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dream urls:
catboytoy
literally any canon dirk gently urls
ticcitoby or tobyrogers
hollywoodending
and others but my brain broken
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kellycainauthor · 6 years ago
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I took a break from reading Wintersong when the newest A Detective by Day mystery showed up on my Kindle. I'd been looking forward to book 2 and I have to say, I believe this one is even better than the first. "For some reason, I found it impossible to select the button letting my email keep me logged into the account. I could remember Oprah's entire 'All my life I had to fight' monologue from The Color Purple yet had to fight to remember that." If you have ever heard people talk about voice and wondered what it was, read this series and you'll figure it out pretty quickly. 📚Do you read mysteries?📚 . . . . #kellyegarrett #hollywoodending #mystery #authorsofcolor #readersofcolor https://www.instagram.com/p/BmbndL7Fa-U/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=og0pu732wysm
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musicbyshow · 7 years ago
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2017 was many things, not what I expected being chief among them! To all my friends New and old, thank you being part of my life! Cheers! @xjjjjjjjjjjjjjjjjjjj @madscientistgt @khadejhia @kimtaleas @jfahn @ellisj8006 #happynewyear #outwithabang #notwhatiexpected #hollywoodending #ifitstooloudyouretooold #flyingleap #guitarandchainsaw #marshallamp #lespaulcustom #mohawk #livemusic #girlguitarist (at Musicians Institute)
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uncle-jesse · 8 years ago
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#streetart #hollywoodending (at The LINE Hotel)
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jeanellsunshine · 8 years ago
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#MOONLIGHT Let's talk about a Hollywood ending! MOONLIGHT WON!!!! When they said La La Land, I thought it was the Grammys...and the Super Bowl...and the election all over again, but someone said NOT TODAY SATAN! So happy right now! @theacademy, you're slowly getting back into good graces with me. #oscars #LOL #hollywoodending #2017 #bestpicture (at Somewhere In Brooklyn)
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josephfrady · 6 years ago
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#hollywoodending #2002 #woodyallen #tiffanithiessen #comedy #quote #movie DP #wedigovonschultzendorff (à New York, New York) https://www.instagram.com/p/Bs_ZFlsDu4R/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=iskj8vbsicy5
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bunnyaimee · 8 years ago
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Me & @chrisbourne at Cambridge Corn Exchange for #NightDriverTour! #identity #identitytour #ChrisBourne #busted #bustednightdriver #BourneInsanity #HollywoodEnding (at Cambridge Corn Exchange)
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jbruinsphotography-blog1 · 8 years ago
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Everyone this day at the pier claims they've never seen a drone on person. This day was amazing #sunset #bluesky #adventure #drone #traveling #hollywoodend #uav #travelling #traveler #travelingram #traveller #igtravel #mytravelgram #traveltheworld #memories #phantom #viaggiare #pier #ontheroad #usaontheroad #that #california #cali #sun #swim #surf #nature #water #instagood #beautiful
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njweddingcom · 8 years ago
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"Sha la la la I'm in love with a Jersey Girl..." 🎤 Watch this #marriage #proposal from the #BruceSpringsteen concert at @mlstadium in East Rutherford, NJ! ❤️ #njwedding #jerseygirl #springsteen @springsteen #nj #engagement #engagementring #shesaidyes #gettingmarried #love #marriageproposal #engaged #metlifestadium #meadowlands #newjersey #njweddings ... #Repost @elliehoulie with @repostapp ・・・ I couldn't have written a better movie ending than this marriage proposal at last night's Bruce Springsteen show. "Jill, you're my best friend, I love you more than anyone else in the world, I love you more than music, I love you more than Bruce. Sorry, Bruce! I'm so happy you said yes and I can't wait to spend the rest of my life with you." Screw dropping hints with Pinterest boards and designing your own rings! THIS is every #JerseyGirl's dream come true! As sung to Jersey Girl and concluding with fireworks 😱🎆🇺🇸 Beats the heck out of the Wilson Phillips #Bridesmaids ending, that's for damn sure! #writing #directing #screenwriting #dreams #dreamscometrue #marriageproposal #weddings #engaged #BruceSpringsteen @paulfeig @juddapatow @springsteen @officialrumbledoll #Hollywoodending (at MetLife Stadium)
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angel427 · 5 years ago
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dream urls are now humanvoice and hollywoodending
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sobre-cafes-e-cigarros · 9 years ago
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O amor não é um passeio de mobilete tampouco um tubarão
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Coisas mais estranhas já haviam acontecido com Val Waxman do que ver uma garçonete francesa derretendo diante de seus olhos.
Voltando um pouco no tempo. Val havia se mudado para Paris depois de seu grande fracasso/sucesso. Um filme que ele havia dirigido durante uma grave crise de cegueira psicossomática. Público e crítica detestaram o filme nos EUA, chamando a película de desperdício de celuloide. Mas graças a Deus pelos franceses. O filme foi um sucesso estrondoso na Europa, começando por Paris. O que rendeu a Waxman um contrato para realizar três filmes na França. O último deles havia sido finalizado há pouco mais de um mês e faria sua estreia mundial na abertura do Festival de Cannes. Sim, graças a Deus pelos franceses, de fato! Agora, caso o leitor queira uma visão mais aprofundada sobre a carreira ou a estética de Waxman, o meu conselho é que utilize uma ferramenta bastante útil do mundo contemporâneo, o google. Porque o nosso histórico acaba aqui.
Amélie ouvia vozes. Melhor dizendo, Amélie ouvia uma única voz. A voz de um narrador onipresente que sabia não apenas o que se passava em sua vida como também sabia o que se passava na vida das outras pessoas. O narrador falava com voz grave e Amélie ouvia, entendendo a voz como algo de providencial para que o mundo pudesse ser um lugar melhor. Alguns poderiam até dizer que isso era uma espécie de delírio de grandeza da garçonete. Mas certamente não era o caso. Ou era? Assim, Amélie tinha certezas claras do que as pessoas precisavam ou mereciam do mundo. E, por uma coincidência irreparável no dia da morte da Princesa Diana, resolveu agir. Sim. E as coisas deram certo. Mais ou menos. Digamos apenas que Amélie descobriu que o amor não é um passeio de mobilete ou fotos rasgadas e reagrupadas num livro bonito (?).
****
Val perambulava sozinho pelas ruas de Montmartre, depois de visitar um amigo nas redondezas. Paris fazia bem ao velho cineasta. O que não queria dizer de forma alguma que ele não sentisse saudade de Nova Iorque. De Hollywood... Nem tanto, pensou, encolhendo os ombros. Um pouco perdido nos pensamentos, ele percebeu que já não era mais tão jovem e o cansaço se abatia sobre ele. Foi quando passou em frente a um pequeno café, meio brega, meio sépia. E por que não parar e sentar e quem sabe observar as pessoas. Depois de anos ele ainda estava só começando a entender os hábitos e as cores parisienses. No início ele tinha Ellie com ele, mas isso também desmoronou. O casamento durou dois filmes – a medida de tempo utilizada por Waxman são sempre filmes, nunca anos, dias ou meses. Depois Ellie percebeu novamente que a hipocondria e as neuroses de Val eram demais, mesmo na cidade luz. Até seu antigo agente, companheiro de toda a estrada, ele perdeu. Nesse caso havia perdido o amigo para um fulminante ataque cardíaco, então não era sua culpa. Ou talvez fosse um pouco. Estresse e essas coisas. A única coisa que nunca acabava era a relação com o cinema, os filmes. Mesmo o filho recuperado há pouco raramente o visitava. Muito ocupado ainda comendo ratos vivos nos palcos em que fazia um tipo de música que Val jamais entenderia. Suspirou. Nunca se entenderiam por completo. Sim, a vida não é um filme com final feliz hollywoodiano.
De dentro do café meio brega meio sépia, uma garçonete com um figurino ligeiramente esdrúxulo espiava pela porta de vidro enquanto o homem dava meias voltas do lado de fora. E pensava que aquilo talvez fosse um sonho. A voz em sua cabeça lhe dizendo, insistindo até, que, se ele entrasse, ela deveria falar com ele. Porque Val Waxman amava os filmes e as histórias de amor e odiava produtores de cinema e gente falsa, o que no fundo era a mesma coisa, mas isso a voz não disse. Quem disse foi o narrador onipresente desta pequena história, que verdadeiramente não possui voz grave e nem tem muita certeza daquilo que está narrando. Talvez tenha sido um sonho, mas isso seria um outro filme, então por favor, esqueçam o que eu disse.  
Quando entrou no café, Waxman reparou na garçonete que o fitava com dois olhões que mais pareciam jabuticabas. E também teve a nítida impressão de tê-la visto derreter, virar água. Estranho. Depois de uma piscada mais longa, notou que ela continuava lá. Encarando. Com um certo ar de perplexidade. Isso o deixava inquieto. O estar atrás das câmeras dava uma certa tranquilidade e certeza de quase nunca ser reconhecido. Mas teve aquele tempo em que ele atuava nos próprios filmes. Então sempre havia a possibilidade de falarem com ele. Isso o deixava muito ansioso. Exatamente por isso tinha optado por encerrar a breve carreira de ator e escalar para seus filmes atores que conseguissem emular seu jeito de falar e se mover. Uma escolha bastante egocêntrica, alguns diriam. Alguns. Não eu. Eu jamais diria isso.
Quando ela se aproximou para atendê-lo, ele foi obrigado a usar todas as palavras que sabia em francês pra pedir um café. Esses americanos! Depois de anos morando na França, Waxman ainda se recusava a aprender a língua. Amélie respondeu apenas com um aceno enfático de cabeça. Nenhuma palavra. Peculiar, ele pensou. Se fosse um filme, se houvesse uma câmera, ele agora estaria olhando diretamente para ela com uma expressão confusa. Nem bem tinha batido os olhos na garçonete e já sentia um desprezo nascendo na boca do estômago. Não sabia o porquê disso. O narrador desta história sabia, mas não falava com Waxman como o narrador de Amélie. Então a história seguiu. Pouco mais de um minuto depois ela voltou com o café. Ele agradeceu e ela de novo assentiu enfaticamente, mas sem nenhuma palavra e foi pra trás dele escrever algo em uma espécie de mural de vidro. Especiais do dia, ele pensou. Quando a xícara se esvaziou, ela voltou e parou ao lado da mesa. Olhões. Encarando. Waxman sentiu seu coração acelerar. Estava quase tendo um ataque de ansiedade. Odiava que alguém pudesse ficar olhando pra ele por tanto tempo sem dizer uma palavra. Não aguentou e rompeu o silêncio ele próprio. Falar com ela seria melhor do que ser encarado por ela, pensou. Mal sabia ele. Mas me adianto nas conclusões.
- Desculpe, eu não falo francês...
- Tudo bem, eu também não falo inglês.
Sorte a deles que num mundo de ficção como este que aqui se apresenta, ambos se dariam bem falando português. Algo que jamais aconteceria no mundo real. Não. No mundo real, era mais provável que garçonetes derretessem. Ou que cineastas fizessem filmes estando completamente cegos.
- Sorte a nossa que neste momento de ficção nós dois falamos português.
(Uma piscadinha para a câmera)
- Senhor Waxman, eu sou muito fã do seu trabalho.
- Ah... sim... eu imaginei... você... você tem uns olhos esquisitos... já, já te disseram isso? Quer dizer, você é... não. Isso não é necessariamente uma coisa ruim. É só que... é só que parece intangível. E bem. Não é de se surpreender que você goste dos meus filmes... vocês aqui fazem tudo... tudo de um jeito... verde e vermelho... e contraste. Tudo parece igual. E estilizado. Atualmente, eu digo. É claro.
- Senhor Waxman. As pessoas às vezes dizem o mesmo do senhor. Que o senhor está fazendo o mesmo filme há quase meio século.
- Eu não concordaria com esse ponto de vista. Não exatamente.
De repente, num acesso, ela se sentou à frente dele. Apenas uma pequena mesa entre os dois. Os níveis de ansiedade de Val continuavam a subir. Ela continuou olhando profusamente para o homenzinho de paletó cinza de tweed. Uma escolha esquisita para um dia de calor deste final de abril. Até que finalmente:
- Senhor Waxman, o senhor faz filmes sobre amor.
- Bem. Sim, talvez de alguma maneira isso possa ser dito. Mas não. Não particularmente. Eu diria que são mais sobre relações humanas em geral. Ou sobre a inadequação do homem frente às exigências do mundo moderno. Ou dilemas filosóficos. Sim. Não. Eu sei. Eu não sou o Bergman... mas...
- Não, o senhor faz filmes sobre amor.
- Ok então. Se você diz...
- Por que o amor acaba, senhor Waxman?
- Bem. Você é... você é bem... direta... ahn... como é o seu nome?
- Amélie.
- Pode me chamar de Val. Amélie. Se eu soubesse a resposta pra essa sua pergunta, eu ainda estaria casado.
- Hum...
- Quando eu era jovem, mais ou menos da sua idade, eu achava que relacionamentos deveriam ser como tubarões, sempre se movendo, sempre progredindo, sempre indo pra frente. Os tubarões, sabe, eles, se eles ficam parados, eles morrem. Então, eu achava isso. Que era isso.
Ela o fitava em silêncio com aqueles olhos gigantes esquisitos. Como ela não respondeu, ele achou melhor continuar. Silêncios deixavam Val Waxman extremamente ansioso. Essa situação o deixava extremamente ansioso. Talvez ele devesse ter tomado um calmante ao invés de um café. Talvez ele devesse ter voltado pra casa ao invés de entrar. Talvez talvez talvez. Bem, tarde demais.
- Depois os anos passaram. Eles passaram e. E eu comecei. Bem, eu comecei a achar que na verdade um relacionamento depois de um tempo ele para de seguir em frente. De evoluir. Ou coisa do tipo. Ele fica lá parado. E. E é isso. E isso é bom. Mas nenhuma das duas opções funcionou. Nem ir. Nem ficar.
- Senhor Waxman, Val. E o que acontece se ele não pode ficar parado ou se mover?
- Bem, o que eu acho. O que eu... eu acho que ele simplesmente tem que acabar, Amélie. Você... você já se apaixonou?
(Movimentos afirmativos enérgicos com a cabeça. Definitivamente, uma garota de poucas palavras).
- Então, você sabe que o que começa acaba, não? E como era o nome do rapaz... é... da pessoa... por quem você se apaixonou?
- Nino.
- Isso parece nome de italiano, não de francês.
- Nino Quincampoix.
- Ah. Uau. Ah, bom. Agora, sim. Isso parece francês, eu não consigo repetir. E. E o que aconteceu entre você e o Nino - tem um compositor ótimo com esse nome, sabe?
- O relacionamento parou de evoluir.
- E você teve algum outro relacionamento além desse?
- Eu amei um peixe uma vez. Mas tive que deixá-lo ir embora.
- Parece fazer parte da temática da contemporaneidade. Digo... com o rapaz... ou com o peixe... digo que é sempre isso. Se algo não pode ir adiante ou ficar parado, bem, então esse algo não pode existir. É bastante filosófico isso, até certo ponto. Ou um sofisma barato. Mas. Eu tenho um filho. Ele deve ter mais ou menos a sua idade. Talvez você pudessem. Sabe. Pudessem se conhecer. O nome dele é Tony. Talvez vocês. Não. O nome dela era Tony. Ele raramente vem me visitar. Não daria certo. Esqueça que eu mencionei isso.
- Senhor Waxman.
- Val.
- Val. Quando a Lady Di morreu, eu achei que podia mudar a vida das pessoas, pra melhor. Que eu podia ajudar. Que elas podiam ser felizes. E eu também.
- Isso só é ligeiramente ridículo... você fez o quê? Você interferiu na vida das pessoas? Se fosse comigo. Bem, se você mexesse. Se você interferisse nas minhas coisas. Acho que mandaria um mafioso chamado Nino te matar. Sim. Isso é o tipo. O tipo de coisa que não funciona. Interferir. Mas bem, enfim, como você se saiu?
- Bem. No começo. Acho que ajudei as pessoas por um tempo. Mas depois tudo volta ao normal. Como um relacionamento talvez, em que você se apaixona e no começo tudo é novo e diferente, e depois é só normal.
- Sim. Com isso eu posso me relacionar. As pessoas só. Elas. Criam distâncias. Se desligam. Só... só. É assim que acontece.
Silêncio. Eles se entreolham. Amélie parece confortável e ligeiramente triste. Waxman sente que está à beira de um ataque de ansiedade. Uma pausa longa demais, uma pausa desajeitada. E por que essa pessoa que ele nunca viu na vida fica olhando pra ele quase sem piscar? Com um quase sorriso nos lábios, apesar da tristeza nos olhos. Que coisa esquisita. Extremamente perturbador. O desprezo borbulha. Tenta virar ódio. Mas a ansiedade é maior. A ansiedade sempre é maior. Ele pensa desesperadamente em algo para dizer. Nada. Os olhos delas têm um opaco parado, fixos. Os dele se movimentam freneticamente, fazendo com que a cabeça se movimente junto levemente.
- Bem. Eu preciso ir. Eu não tenho nada melhor pra fazer, mas essa situação já está ficando meio insustentável.
Quando ele começa a levantar, ela segura na mão dele. Ele senta novamente. Ele olha pra ela com um ar de confusão, esperando que ela diga algo imediatamente, mas ela continua em pausa. Depois de alguns segundos, que para ele mais parecem horas, ela fala.
- Gosto mais quando você usa jazz do que ópera.
- Tem uma legião de fãs que concorda com você. Bem, talvez não uma legião. Isso seria uma exagero. Um pequeno grupo talvez seja uma expressão mais precisa. Sim, um pequeno grupo.
- O seu último filme, esse que vai estrear em Cannes. Sobre o que é?
- Amor.
Texto de Nina Rosa Sá e ilustração de Lucy Salgado.
Val Waxman foi interpretado por Woody Allen em Dirigindo no Escuro (Hollywood Ending), filme escrito e dirigido pelo próprio Woody Allen, em 2001. Amélie Poulain foi interpretada por Audrey Tautou em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain), filme escrito por Guillaume Laurant e Jean-Pierre Jeunet e dirigido por Jean-Pierre Jeunet, também em 2001.
Sobre Cafés e Cigarros é uma série de breves viagens literárias promovidas por Atomic Tangerine.
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josephfrady · 5 years ago
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