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Lampião da Esquina - Documentário
Documentário Lampião da Esquina (2016)
Antes de tudo, saibamos reconhecer que um futuro alado só pode advir de um passado estudado.
Com isso e mente, apresento o tema com as palavras de Lima (2001), que afirma que O Lampião da Esquina “pode ser considerado o primeiro veículo de comunicação de massa voltada diretamente para a discussão franca e aberta dos direitos das minorias (negros, índios, mulheres) e, principalmente, da homossexualidade” no Brasil.
O documentário traz a história do jornal e de como foi publicá-lo em pleno período da ditadura através de entrevistas e relatos de diversos nomes de peso tanto dentro da comunidade LGBT quanto da cultura brasileira na totalidade, contando com grandes nomes como Leci Brandão, Ney Matogrosso, Laerte, Agnaldo Silva e muitos outros.
Embora a história em si já seja suficientemente instigante, é nas entrelinhas das histórias, nas falas e nos detalhes que os maiores tesouros se escondem. Um documentário para se ver bem atento até mesmo às diversas divergências e convergências de ideias dos entrevistados. Quais eram as reais relações dos movimentos das minorias com os movimentos de esquerda e com a ditadura da época? Por que a palavra “lésbica” era substituída por “feminista” nas publicações midiáticas? Qual foi a influência dos jornais undergrounds norte-americanos na criação do Lampião? Como era a relação do jornal com a militância e suas pautas? Por que acabou? Qual é o papel que a mídia teve (e tem) na construção da imagética do homossexual? Por que os filmes gays parecem carecer tanto de uma ótica gay? Como a AIDS impactou o movimento? Como as diferentes minorias se aliaram e discordavam nas pautas do jornal? Como escolha da linguagem impactou nos feitos do jornal? Como esses pioneiros veem o movimento LGBT atual (2016)?
Essas e muitas outras perguntas são provocadas e trabalhadas de muitas formas nesse incrível documentário. Sem trato de palavras, sem higienização. Muitas vezes só causos contados, noutros só desabafos e opiniões. Pode concordar ou discordar (total ou parcialmente) do que é apresentado, como eu mesmo fiz muito ao longo do estudo. Só não pode mesmo é deixar de ver.
De qualquer forma, fica a indicação dessa obra que deveria ser obrigatória para qualquer LGBTQ+ Brasileiro que queira minimamente entender sua história (e pensar no seu futuro). Há sempre muito mais por trás das coisas do que o atual mundo das ilusões capitalizadas nos diz.
FONTE: LIMA, Marcus Antônio Assis. Breve Histórico da imprensa homossexual no Brasil. Biblioteca On-line de Ciências da Informação, 2001.
Link para o ducumentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ZsyTMvs6S8I&t=367s&ab_channel=NiltonMilanez
Sirius Cor Leonis
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então, o juuzou suzuya é praticamente meu eterno husbando, logo, se pudesse fazer um juuzou (dom) x male reader (em que o leitor é da ccg também) eu agradeceria mtttt
Ele metia com força em seu interior, amando a forma que você parecia quebrado. A baba escorrendo sobre seus lábios, aquelas amarras o contendo na cama enquanto sem dó, ele continuava as estocadas.
Gemidos altos deixavam os lábios de [Nome], que só parecia fazer isso. Suzuya precisou de ajuda para te dar um tipo de prazer agradável, já que para o menor era difícil dar prazer para você, já que o pauzinho dele é tão pequeno.
O dono de pele [clara|escura] tinha um vibrador pequeno colado na cabeça de seu pênis, pequenos fios amarrados em seus piercings no mamilo, dando pequenos choques que faziam o prazer disparar em seu corpo.
— Você é tão gostoso — ele sussurrou, continuando meter. No pênis do albino, havia uma pequena peça de silicone, que ele estava utilizando para deixar maior o suficiente para te dar prazer.
#fanfic#leitor masculino#male reader#imagine#sub reader#tokyo ghoul juuzou#gayhot#famfiction#história#gay boys
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Título: Uma Noite em Barcelona - Parte 2
Gabriel e Rafael
Eles se perderam no beijo, suas mãos explorando os corpos um do outro. O ar estava carregado de tensão e desejo.
"Quero você", disse Gabriel, sua voz baixa e suave.
Rafael concordou com a cabeça, e Gabriel o levou para um pequeno hotel próximo.
A noite foi intensa e apaixonante, com beijos e carícias que deixaram ambos sem fôlego.
Ao amanhecer, Gabriel se aninhou ao lado de Rafael e disse: "Não quero que essa noite acabe"
Rafael sorriu e respondeu: "Não precisa acabar. Podemos criar muitas outras noites assim."
Eles se beijaram novamente, selando seu destino.
Continua...
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Conhecendo eu. Coisas favoritas que gosto:
– Filmes
– Séries
– Livros
– Músicas
– Psicologia
– Esportes
Coisas secundárias que gosto:
– Jogos
– Carros ou automóveis
– Moda
– Atuação
(esse último é coisas que poderiam ser favoritas, mais não são)
#lésbica#lesbica#bibliotecas#livros#história#amizade#namoro#namorada#bissexual#lgbtqia#asoiaf#modelo#gay#minhas citações#brazil#brasileiros#brasil#timidez#introvert#introvertido#twitter brasil#blue sky#twitter
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Vestidinho de Noiva
Uma família classe média de São Paulo, é constituída pelo pai, Genésio, a mãe, Lucinda, seis irmãs, e Pedrinho, o único homem do núcleo familiar e o casula.
Genésio não aceita o modo como a mãe e as irmãs do menino tratam ele:
- Esse menino vai dá pra viado!
- Cala boca Genésio! Não diz um negócio desses!
Todo dia é uma briga por conta do comportamento do menino! Também pudera, o menino só falta rebolar...
Mas Genésio não bate nele! Concorda que a melhor forma de torna-lo homem é ensinando os bons costumes e os trejeitos. Quando vê o menino sentado com as pernas cruzadas feito mulher, senta na frente dele colocando o calcanhar sobre o joelho:
- Assim ó!
O menino sorri, imita o pai, mas logo volta a sentar do mesmo jeito. Com tempo Pedrinho incomoda o pai com outros mau comportamentos! Calça os salto-alto das irmãs, veste os vestidos, brinca com as bonecas; prefere a cor rosa ao invés do azul! Tudo isso foi perturbando o juízo rústico do velho continuo...
A separação do casal já era um assunto especulado! Genésio não quer filho viado!
Lucinda pede ao seu velho que espere só mais um tempo... Só até o menino crescer e descobrir os verdadeiros prazeres que só as mulheres oferecem. Genésio se dá por satisfeito com a frase conservadora da mulher, enche o peito de orgulho e de um trago de cigarro. Não precisa dizer nada a mulher, ela conhece o seu jeito, terá um pouco mais de paciência. Ele se veste com a farda da empresa e sai com a cabeça feita.
Ao retornar da fábrica, Genésio abraça a esposa e as filhas e estica-se no sofá da sala. As meninas tiram-lhe as botas e as meias, o cheio do chulé perfuma a casa inteira... Vestido ainda com a farda cinza, Genésio cochila assistindo as notícias; o ronco do danado parece um carro velho atravessando o asfalto esburacado. Ele desperta assustando porém com certo entusiasmo com plantão urgente que é anunciado na tv!
" Atenção senhores telespectadores, foi confirmado agora mesmo a morte do piloto de F1 Airton Senna! Lamentamos aos familiares, continuem com a programação normal da Globo, boa noite".
Por alguns instantes o silêncio cruzava entre os olhares dos que estavam na sala... Genésio olhava pra esposa com um luto tremendo como se fora seu familiar.
Em seguida começou os comentários, especulando o motivo da morte do piloto.
Um sentimento patriota romântico caiu sobre os olhos do mecânico, e afetou o seu coração como uma dose de veneno.
Todo aquele sentimento nacionalista acendeu-lhe os ânimos! Tanto, que até o casal trepou esta noite. Os filhos ouvia a mãe gemer como nunca na vida! Genésio tinha sido mesmo arrebatado por um sentimento nacionalista. No dia seguinte Lucinda acorda toda pra cima! Tinha até pendurado as calcinhas todas lavadinhas.
Prepara a marmita de seu velho de manhãzinha, que desperta com cheiro de café invadindo a cozinha. Acorda os meninos pra ir pra escola, e se gaba com as vizinhas sobre suas gritarias. Depois de mais de oito horas fora de casa, trancado dentro daquela fábrica, fabricando parafusos e molas, o torneiro mecânico retorna aos seios de sua senhora. Quando chega em casa vê uma cena que preferia a morte ao vê-la! Pedrinho passava batom na boca! Na boca? Na boca!
— Filha da putaaaaa!
Genésio berra, apesar de não ter o costume de falar palavrão dentro de casa.
A mulher se apavora, jamais vira o marido irado daquela forma!
O menino se esconde em algum lugar da casa; o pai o procura para senta-lhe a porrada! Pedrinho está escondido atrás das cortinas tremendo de medo! O pai o descobre, e mete-lhe as mãos nos beiços!
O menino abre o berreiro, e os milhões de adjetivos são usados contra ele.
— Sacrifiquei-me
— Sacrifiquei-me
— Pra quê?
— pra ter um filho como este!
Genésio lamentava como se tivesse sido jogado ao condenamento! Com o rosto enfiado entre as mãos, deformando-o inteiro. Não tivera tempo de se livrar do macacão nem dos equipamentos... Chorava como um homem, colocando os soluços pra dentro.
— Genésio, meu velho, é só um garoto, não tem precisão de ficar raivoso com ele!
Lucinda dizia soletrando como um gaguejo.
E continuou ...
— Olhe, vamos fazer o seguinte, vamos casá-lo antes do tempo! Ele tem quatorze agora, ano que vem a gente casa ele!
Genésio engolia o chôro como se engole um caroço..., dia " tá bom!" "Tá bom!"
Arranjaram a noiva no dia seguinte... Quem não queria, a filha casada com o filho de um continuo!? Do jeito que as coisas estavam, não se podia perder uma oportunidade dessas, casar a filha e se livrar das despesas antes dela dá pra namoradeira. Ronaldo e D.Emilhinha prometeram a mão da filha! Renata tinha 15 anos, e já sabia as coisas de cozinha.
Os meninos foram apresentados e se tornaram amigas; ran ran... quis dizer; amigos! O matrimônio era especulado mais que um sonho! O menino vestido de véu e grinalda; ran ran... Que dizer, a menina vestida de véu e grinalda,... o menino bem vestido num terninho branco!... Tudo no capricho.
As vésperas do matrimônio Genésio adoeceu! Tinha muito estresse no emprego e o coração deu galho. No hospital conheceu Dr. Álvaro, um médico simpático que conversava com Genésio assuntos pra lá de seu miocárdio. Numa dessas conversas Genésio deu com as línguas e contou o problema da filha... ran ran, que pigarro! Quis dizer, do filho, ao Dr. Álvaro. O doutor ficou interessado na conversa, nutria também em si posicionamentos conservadores, detestava tudo que energia da palavra ordem e progresso! Genésio via no Dr. Álvaro um aliado para impedir que o filho virasse viado.
A saúde do torneiro mecânico, do continuo, do velho Genésio, estava cada dia mais comprometida! Seu peito dava as últimas batidas. Pediu que a enfermeira chamasse o Dr. Álvares que no seu leito escutava suas últimas frases...
— Torne o meu filho homem!
— Prometa!
— Prometa!
As frases eram de afirmação, mas o modo como olhava para o médico e segurava-lhe a bata, era de uma interrogação profunda!
Quase como um pedido de salvação! Quase não, era um pedido de salvação! Pois só quando o doutor prometera cumprir com suas súplicas, Genésio fechou os olhos e abdicou do mundo dos vivos.
Ele foi velado e enterrado como todo enfermo. Mais uma vaga de emprego pra quem procurava trabalhar como torneiro.
Choveu, e o que contam é que quando chove a alma do morto foi levada pra perto de deus. Talvez, Genésio era um bom homem, apesar de ser grosso as vezes. Tratava a esposa e as filhas como lidava com as molas e os parafusos na fábrica! Mesmo sendo conservador nos costumes ,participava dos movimentos sindicais da fábrica! Um sindicato democrata, mas participava! Deixará saudades no peito dos camaradas.
O doutor se entusiasmava com a promessa que fizera na partida de Genésio dessa pra pior. E aos finais de semana frequentava a casa da viúva. Não falaremos dos flertes que o doutor tentara com Lucinda! Essa parte não interessa a obra. Falaremos da aproximação do médico com Pedrinho. O médico levava-lhe brinquedos como bonecos, bola de futebol, papagaio, bolinha de gude, pião, revistas da seleção e outras revistas que é melhor nem comentar o seu conteúdo. Pedro recusa todos aqueles brinquedos, prefere imitar a Madonna cantando na tv! Dr. Álvaro decide então apelar para a boa e velha conversa...
- Sabe Pedro, quando tinha sua idade eu jogava bola com meus amigos, paquerava as gatinhas, fumava, bebia... Fazia tudo quanto é coisa de homem, sabia?!
— Mas isso é errado, minha mãe sempre fala pra não fumar cigarros nem beber! E namorar só depois que casar.
— Balela! Pergunta pra ela como conheceu seu pai! Um bêbado! Isso mesmo, um bêbado! Além do mais essa coisa de namorar só depois que casar já era! Eu mesmo, conheci as coxas de uma bela mulher na tua idade. Meu pai contratou uma professora particular pra me dar aula de inglês; que inglês que nada! O velho sabia das coisas, ela tava lá pra me iniciar nas suas carícias... Ela chegava pela manhã, e você sabe como o garotão de um jovem acorda a essa hora do dia! Eu fazia assim... Assim... Assim...
O médico discorria todas as minúcias das suas delícias com a professora de sua infância. O menino nem ligava pr'aquela conversa, no fundo sentia repulsa da empolgação com qual o safado contava as suas fantasias. E de tanto o doutor ir aos domingos encher o saco do menino com as suas historinhas, o menino resolveu casar de vez com Renatinha. A mãe pulava de alegria! recebia a aposentadoria do velho, pouca, mas recebia. Poderia ajudar o filho e a norinha com as despesas primeiras. A festa já estava toda garantida! Antes de morrer, Genésio fizera questão de resolver essa maldição pro filho. Encomendaram bolo e bilhetes, contrataram banda e buffet; os noivos estavam prontos pro casamento. As seis irmãs de Pedrinho estão envolta de Renatinha, todas maravilhadas com o vestido da noiva. Pedro ouve os comentários que fazem sobre o vestido; A cor, os detalhes, o tecido, os enfeites...e fica se imaginando vestido nele. Cai a noite e estão todos ansiosos pelo dia seguinte! finalmente os dois anjinhos serão felizes pra sempre...
Quem disse? Pedro sumiu com o vestido!
O desespero tomou conta dos parentes que procuravam pelo menino. Por último decidiram procurá-lo no chalé onde os noivos passariam as noites de núpcias! E abrindo o portão ouvia-se uma música vindo de dentro da casa... Tocava Madonna! Os familiares entraram e viram um cadáver vestindo o vestidinho de noiva! Pedro tomou veneno.
#história#tragédia#nelson rodrigues#literatura#literature#releitura#fantasia#fantasy#literatura brasileira#gay#lgbtqia#superação#madonna#Spotify
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My Underachieving Seatmate Doesn't Need Any Comforting (PT-BR)
Autor(a): Long Qi (龙柒)
Gênero: Romance, School Life, Shounen Ai, BL
Capítulo em chinês: 113 Capítulos + 9 Extras (Completo)
Publico em: JJWXC
Ler online:
Opção 1: https://anyaryy.tumblr.com/musdnac
Opção 2: https://www.wattpad.com/story/359805096-my-underachieving-seatmate-doesn%27t-need-any
Sinopse:
Qiao Shao, que trabalhou duro para ficar acordado a noite toda estudando, foi o primeiro da classe... se você contar de baixo para cima.
He Shen - que conseguiu uma pontuação perfeita mesmo dormindo o dia todo -, em uma rara demonstração de gentileza, comprou uma bebida para confortar seu companheiro de mesa idiota.
Então ele viu as mensagens aparecendo no telefone de Qiao Shao:
【Pai: Não entre em pânico, está tudo bem se você não foi bem no teste. Papai acabou de encomendar um novo carro esportivo para você.】
【Avô: Neto, não há necessidade de pressa. Está tudo bem, mesmo que você não tenha se saído bem no teste. Vovô comprou um iate novo para você, venha descansar.】
【Vovô: Neto, não chore, tudo bem se você não foi bem na prova. As propriedades no valor de bilhões do vovô são todas suas.】
Com uma expressão vazia, He Shen jogou sua bebida no valor de 2,5 yuans no lixo.
Tenha calma! Para que serve conforto?
#gay#lgbtq#história#novels chinesas#tradução#novels#story#romance#comédia#tradução novels#chinese novels#danmei
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Segunda, 04 de Março de 2024 às 20:12
Oieee! E quem depois de muito tempo apareceu? Eu mesmo, Diego Melo rs.
Gente que loucura, o Tumblr literalmente virou meu diário online onde conto um pouco de momentos que aconteceram na minha vida, inclusive estava lendo um pouco e notei o quanto evolui como ser humano, infelizmente ainda não consigo contar que “venci na vida” esse ainda segue sendo meu objetivo. Desde que comecei a escrever por aqui já fazem mais de 10 anos.
Só para atualizar vocês, desde a última mensagem informei que tinha entrado em uma empresa que era de “Vendas e Marketing” e mais uma vez sai, mas sai não com ingratidão apesar de todos defeitos que a empresa tinha, mas sai grato por tanto aprendizado onde me fez crescer ainda mais em conhecimento profissional na área do Marketing Digital que é a área que eu sempre amei. Resumindo o motivo da minha saída a empresa acabou voltando 100% pro presencial e foi onde tudo começou a desandar, profissionais que deveriam ser profissionais não agiam como tal e foi ladeira abaixo, ninguém mais queria continuar na empresa e começaram a pedir as contas.
Enfim, depois que sai da empresa em Agosto de 2023 fui viajar pra aproveitar as férias que não havia tirado, e fui pra onde? Nada de novo haha… Fui pra Pernambuco em Setembro onde pude comemorar meu aniversário com meus pais e amigos e posso falar uma coisa? Foi o melhor aniversário da minha vida, eu fui muito feliz.
Final de Setembro pra início de Outubro voltei novamente pra São Paulo e começou a saga da busca de emprego, e papo sério… Que difícil está voltar ao mercado de trabalho, empresas exigindo muito e salário baixo, tá mega ruim e o problema é que as contas estão chegando então não tem como eu ficar parado, em meio ao desespero em Janeiro de 2024 inicie um trabalho como PJ em uma agência de marketing chamada Bowie, chegou realmente no momento certo e sou muito grato, tenho uma liberdade de fazer o meu trabalho onde não tive em nenhuma empresa tá sendo incrível a experiência e o melhor é 100% home office então consigo fazer tudo da minha casa, o ruim do trabalho PJ é a instabilidade pois como não existe nenhum vínculo automaticamente você nao está preso a empresa, mas tá sendo incrível pra aprender mais e seguir buscando algo com mais tranquilidade na minha área como CLT.
Outra coisa que não mencionei é que nós mudamos (eu e minha irmã) agora moramos em um apartamento, na mesma região, mas muito melhor o ape, ele é a nossa cara e foi tão incrível quando encontramos, por que deu tudo certo e foi muito rápido o processo, esse mês vai fazer 1 ano que nós mudamos, nossos 2 gatinhos tão amando também, agora eles tem janela pra ver o mundo rs.
Mas vale ressaltar que minha sanidade anda um pouco abalada em morar com minha irmã, ela é uma pessoa extremamente “folgada” não tem empatia e muita das coisas que ela faz vem me irritando muito como ex: Escutar a TV com volume altíssimo e se não bastasse isso fica dando gargalhadas altíssimas também, como ela não consegue ter a noção de que isso pode incomodar? Outro ponto é que ela tem mania de juntar louça na pia e ficar esperando eu lavar. E o lixo que ela quase nunca sabe o dia dela e fica me perguntando, sendo que cada um tem o seu dia então se eu tenho a responsabilidade de lembrar meus dias por que ela também não consegue fazer o mesmo?… É sobre isso que vem me abalando muito e sinto que não tenho mais condição mental pra aguentar.
Minha condição financeira segue uma “grande merda” e preciso dar um ponto final nisso pois estou cansado, afinal estou chegando aos 30 e já tô mega abalado por isso, sei que já conquistei muita coisa, mas parece que pela sociedade impor que precisamos ter uma casa, um carro etc.. parece que não tenho nada.
Esse foi mais um desabafo, acho que agora um pouco mais maduro e evoluído comparado aos meus registros anteriores hahaha ❤️🫰🏻
Até a próxima (como se tivesse alguém aqui rs) espero voltar aqui, não sei quando hahah mas quero voltar digitando/falando que demorou mas EU CONSEGUI VENCER 🙏🏼
#gay#gayboy#histórias de um gay#vida de um gay na cidade grande#morando sozinho#trabalhando muito#fag#gay movie#relatos de um gay
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COMO É(RA) AMAR VOCÊ - O ROMANCE
CAP I - Se conhecendo ou já se conhecem?
Andrew era um homem tímido, 21 anos, sem histórico de relacionamentos, não assumido e extremamente atarefado, (trabalhava, estudava e buscava ter uma vida social).
Já Dizaster tinha 20 anos, estava no auge da sua popularidade e com histórico de diversas relações ruins.
Não se conhecem de hoje, e nem se amam recente.
Dizaster apareceu para Andrew em um momento em que ele estava em ascensão no trabalho, não pensava em relacionamentos e nem em caras a maior parte do tempo. Ele veio manso, devagar, pelas beiradas.
Bonito era, sedutor? Nem se fala, um olhar, era aquele olhar que Andrew queria ter.
Tudo aconteceu tão devagar e tão rápido ao mesmo tempo, começaram trocando olhares no trabalho e todo mundo ao redor já tinha percebido o quanto um queria o outro, menos eles. Dizem que curtir 3 fotos no Instagram deixa claro o seu interesse pelo outro, mas e quando alguém responde todos os seus stories, quer dizer o que? Foi assim que Dizaster fez, respondeu todas as publicações do Instagram de Andrew, conversa vai, conversa vem, ocorreu a troca de número.
- Me manda teu número - disse Dizaster
- Liga o bluetooth- respondeu Andrew.
E aqui nós temos a melhor cantada de todas, EPA EPA EPA, aprende com o Andrew galera.
- Mas o bluetooth não é compatível entre Android e IPhone :(, foi um ótimo método de dar um fora.- disse Dizaster.
- O bluetooth não é compatível, mas a gente sim. Segue o número. - Finalizou Amdrew dando o check mate.
Após isso, era conversa no WhatsApp, no Instagram e no Twitter. Quanto mais redes sociais tinham, mais assuntos eram conversados.
A gente que é gay, sabe que se entrar em um aplicativo pode escolher com quem, o que, cor, tamanho, jeito, estilo e se satisfazer naquele momento pontual com as nossas escolhas, mas nenhum app trouxe pro Andrew, o Dizaster.
Andrew que nem sabia o que era amor, se viu imerso nesse sentimento, que lhe dava arrepios, mas que também lhe dava tesão. Imagine falar “tô namorando”, não era algo que esperavam dele, ele com 21 pra 22 anos, 0 relacionamentos, 0 flertes, 0 aproximações com outras pessoas e odiando todos os humanos da terra, namorando? É o que? Que fake news é essa. Realmente difícil de acreditar.
O caminho foi longo, não vou dizer que foi fácil pros dois lados, ambos imaturos, e cheios de sentimentos.
Depois de tanta conversa, trocas de olhares, desejo e azaração, ocorreu o primeiro date, Andrew conheceu onde Dizaster morava e o amigo com quem ele dividia o apartamento , tudo bonitinho, organizado e uma cama confortável. Andrew não sabia o que fazer e como agir, pra ele era tudo novo, mas se tinha algo em que ele era bom, era conversar, então passaram a noite toda conversando, diversos assuntos e inúmeras opiniões, porém era a conversa deles.
Andrew sabia que queria conhecer mais de Dizaster e não apenas transar e ir embora, nunca mais se ver, nunca mais se falar, apenas uma fast foda, NÃO, não era isso.
Já era mais de 2h da manhã e ambos precisavam dormir porque o trabalho no outro dia se fazia necessário, Andrew deitou e olhou pra ele, ele deitou e olhou pra Andrew, se encararam e rolou o primeiro beijo, de forma sútil, leve, sentindo a emoção e a respiração, era apaixonante e só se conheciam a alguns dias. Química bateu? Amor à primeira semana? Eu costumo dizer que são coisas da vida. Se beijaram por mais um tempo e foram dormir juntos. E essa primeira noite deles juntos é(ra) mais marcante do que qualquer outro dia que o sexo se envolveu.
CAP II- Cada vez mais perto (não é sobre distância).
Acordaram e foram trabalhar juntos, parecendo um casal já. Escovaram os dentes, se vestiram, se beijaram e entraram no Uber.
Alguns dias depois Dizaster se mudou para o centro e ficou cada vez mais perto do Andrew (Dizaster viu a necessidade de se mudar para um lugar mais perto do trabalho, onde ele conseguiria ir sem ter muitos gastos, pegar ônibus e etc).
Não vou colocar aqui que a mudança também foi por causa do Andrew porque ele não acredita nisso, mas o lema do Dizaster sempre foi “Só fico com alguém que o Uber custe até 10 reais” e pra ver o Andrew custava 6 reais. Uhul dentro do valor.
Com a mudança para mais perto, ficou muito mais fácil de sempre se ver, sair, ir pra qualquer lugar junto. Todos os finais de semana estavam juntos na casa do Dizaster, era saída pro cinema, era ir comer pizza, pedir ifood ou só uma transa mesmo e depois dormir agarrados, no calor ou no frio parece que sempre estavam no cio.
Se ver de relance no trabalho ou só no final de semana já não era mais o suficiente, Dizaster trocou o turno do trabalho pra ficar mais perto do Andrew e sairem no mesmo horário, isso foi um dos maiores acertos. Ficavam próximos no trabalho, trocavam olhares e se devoraram de longe.
Sempre tinha algum rolê pra fazer, ir pagar conta na C&A, comprar coisinhas na rua, jogar videogame na casa de Dizaster (mesmo ele não tendo muita paciência e só ficar rindo vendo o Andrew perder todas as partidas) e ir passar a tarde sentado e conversando em uma pracinha (que virou a pracinha deles) já que várias pessoas passavam e sempre os viam lá e achavam fofo, e realmente era.
As conversas na praça era sempre um afago pra ambos pós trabalho, mais um momento pra eles estarem junto além do trabalho, e foram várias idas e vindas nessa pracinha, mas nunca cansaram.
O que é um circuito barra-ondina quando se tem o circuito pracinha-sua casa-seu coração pra Andrew e Dizaster percorrerem?
CAP III- Anitta x Luan Santana = EMPATE
Chegou dezembro, aniversário do Andrew, uhuul muita festa, muita curtição e comemoração, só que não. Andrew não comemora aniversário por motivos pessoais dele e nesse ano principalmente por conta da apresentação do seu TCC 1 que literalmente seria no mesmo dia, mas Dizaster não desistiu de passar o dia com ele, nem que fosse somente alguns minutos (Claro que o Andrew queria passar todo o dia dele com o Dizaster, mas ele estava terminando de escrever o TCC, ele só não gosta de comemorar fazendo festa mesmo, mas essa festa privada entre os dois, era sim com força).
E assim Dizaster fez, chamou o Andrew pra tomar um açaí e passar a tardezinha juntos, e o Andrew foi, claro, sem nenhum tipo de cartão já que estava tudo all inclusive pelo Dizaster.
Andrew foi ao encontro do Dizaster para irem juntos e o Dizaster estava tão bonito e cheiroso que parecia até que quem tava fazendo aniversário era ele, mas sim ele era o maior (altura) e melhor presente que o Andrew poderia receber. E no caminho, o Andrew acabou conhecendo a sogra (sem querer) e com muita vergonha, mas pelo menos conheceu a mãe do amor da sua vida. E aquele acabou sendo o melhor aniversário que o Andrew já chegou a sair na rua pra comemorar.
Chegando o Natal, ceia e tudo mais, Andrew ficou em casa mesmo e Dizaster também não saiu, sem peru pra ambos, já na virada do ano em Salvador sempre ocorre shows diversos dias e no dia 30/12 iria ter Anitta e logo após Luan Santana, Andrew fã de Anitta e Dizaster fã do Luan, casou perfeitamente e saíram do trabalho e foram direto pra Salvador, viajaram juntos, de mãos dadas, chegaram em Salvador e trocaram de roupa no shopping e foram pra Arena Daniela Mercury, e foi lindo Dizaster ir pra grade junto com Andrew pra ver Anitta e depois Andrew fazer o mesmo, 10/10 e ambos felizes. Que casal é esse Brasil?
No dia seguinte, passaram a virada juntos, mas Andrew não sabia que o sonho do Dizaster era ter uma foto se beijando com fogos ao fundo, e acabou não realizando esse sonho dele A I N D A, mas sempre se pode realizar sonhos com outras pessoas também.
Por mais lindo que seja uma foto se beijando e com fogos ao fundo na virada do ano, essa foto com toda certeza seria o principal motivo da terapia do Andrew por anos.
CAP IV- Aracaju é o cenário perfeito pra um alinhamento milenar?
Andrew é apaixonado por viagens, então todo e qualquer rolê que envolva viajar o Andrew irá topar (na verdade, se ele gostar da pessoa, qualquer rolê ele irá).
Andrew é de sagitário, aventureiro, viajante, alto astral, é tudo bora bora, então tudo ele fazia e queria participar, ainda mais se fosse com o Dizaster.
Andrew iria entrar de férias em março de 2019 e começou a organizar pra onde iria, e claro que isso incluía o Dizaster, e foi aí que ele decidiu viajar pra Aracaju e começou a organizar pra que ambos fossem.
Dizaster quase não ia :(, mas o Andrew naquela época tinha uma lábia boa para convencer ele. Acabou indo Andrew, Dizaster e uma amiga, no final deu tudo certo.
A viagem foi incrível desde a ida até a chegada em Aracaju, foram visitar shoppings, a praia, o zoológico, projeto tamar e tudo que tinham direito, foi nessa viagem que o Andrew perdeu o medo em postar qualquer coisa nas suas redes com o Dizaster, ele já estava foda-se, só queria viver aquele momento e mostrar pro mundo como estava feliz junto com o seu ficante sério (que pra ele já era mais que isso a muito tempo)
Foram diversas fotos, fotos sorrindo, fotos juntos, fotos de casal, fotos de turista, enfim, eram as fotos deles 💚, e até hoje são as fotos mais bonitas que o Andrew ja tirou do Dizaster, não era somente um sorriso, era um sorriso completo, era um sorriso feliz, era um sorriso com um brilho de amor, era um sorriso de quem estava amando, o narrador aqui nem consegue explicar o que aconteceu, só aconteceu.
Sabe aquela viagem linda para Amsterdã que acontece no filme “a culpa é das estrelas”? A viagem pra Aracaju foi no mesmo mood, e isso só comprovou o quanto eles precisavam estar/ficar cada vez mais perto, porque dormir juntos todo dia foi uma delícia e isso teria que virar rotina.
O Andrew facilmente pediria o Dizaster em namoro em Aracaju, mas apesar de tudo ele morria de medo de quando virar namoro não dar certo mais. Mesmo extra oficial, Andrew já era o namorado de Dizaster, e isso já a muito tempo, muito….
Dizaster é de Áries, a combinação perfeita pra sagitário, é 100% de combinação em tudo….
E claro o melhor companheiro para as aventuras / loucuras de um sagitariano. Até nisso eles combinavam.
Felicidade definiria esse momento com muita precisão.
CAP V - Prefiro você ao carnaval.
Após a viagem para Aracaju Andrew e Dizaster ficaram bem mais próximos do que já eram, era amor, não tinha mais como negar.
Mais tempo juntos, mais lugares pra sair, apresentação pros amigos e o mais importante os dois juntos.
Chegou o carnaval, toda aquela agitação e agonia rolando, e Andrew ficou muito animado pra ir mais um ano para a folia e queria compartilhar muito isso com o Dizaster, mas ele não estava se sentindo muito bem nem pra ir de bate e volta algum dia.
Andrew tentou de tudo pra eles irem juntos, mas acabou não rolando, e não teve tempo ruim não, não era o melhor momento e Andrew sabia disso e respeitava. A conversa sempre como base de tudo.
Esse ano Andrew não foi pro carnaval, por mais que ele amasse a folia e toda agonia que Salvador sempre entrega, ele amava mais Dizaster. O que o amor não faz né? Se não tivesse ele não teria graça, e Andrew queria essa experiência junto com Dizaster. Ambos não foram e ficaram o final de semana juntos, pediram pizza e se amaram durante o carnaval.
Quem disse que em Feira de Santana não tem carnaval? Fala isso pra Dizaster que pulou o final de semana todinho com Andrew.
Já dizia a música “Carnaval” do cantor Amós: “E dessa dança fez se um carnaval, pra toda vida o céu pintou azul, o batuque foi fora do normal, quando eu olhei pra tu, SÓ PRA TU.”
CAP VI - A máscara prevenia o covid ou apenas escondia um rosto triste?
Após o carnaval, surgiu uma pandemia que ninguém sabia o que era, ninguém esperava, ninguém sabia quanto tempo iria durar.
Foi uma das piores experiências pra Andrew, porque a recomendação era todo mundo ficar em casa, não tinha lugares pra sair e como seria então pra ver o Dizaster?
Andrew não era assumido pros pais, conforme foi dito no início do livro, e até esse momento continuava da mesma forma. Como ver Dizaster? Como dormir com ele todos os finais de semana? É aí que a pandemia além de matar diversas pessoas, começou a matar um amor.
Sabendo disso, Andrew conversou com Dizaster, trouxe a questão de não ter como vê-lo todo final de semana e afins, mas a esperança de que isso logo fosse passar era maior, então eles separaram os finais de semana no mês e decidiram os dias que iriam se ver e se amar, estava dando certo. Apesar dessa distância e todo o distanciamento que a pandemia trouxe, eles continuavam se vendo todos os dias no trabalho e fazendo dá certo algo que pra eles seria de forma temporária: a pandemia.
Andrew saía do trabalho e ia pra casa do Dizaster direto, quebrando a quarentena todos os dias. Um COVID misterioso ou diversos dias de amor? Diversos dias de amor, mas é claro.
Além de tudo isso, o Andrew estava no último semestre da faculdade, escrevendo tcc e tendo aulas de forma remota, o sonho de fazer formatura indo cada vez pelo ralo… e nunca houve.
Com pouco tempo de pandemia foi surgindo diversos casos inclusive em Feira de Santana, não demorou muito e Andrew ficou doente. Iniciou com o paladar e o olfato faltando, após isso, dor forte de cabeça e tosse seca fazendo com que houvesse muita dor na parte do pulmão.
Dizaster por sua vez, não teve nada, talvez tenha sido assintomático. Já Andrew teve que ficar por 17 dias fora do trabalho e afastado do Dizaster, sendo que ele tinha programado o pedido de namoro para o dia dos namorados e nesse dia ele estava no hospital recebendo medicação, acabando com o pedido e a data especial que ele queria pra selar esse amor.
CAP VII - Quer namorar (oficialmente) comigo?
Andrew já não suportava mais o fato de amar tanto o Dizaster e eles não namorarem “oficialmente” ainda e não poder falar pra todo mundo, inclusive sua família que estava namorando e poder apresentar aos seus pais. Não dava mais pra esperar.
No dia dos namorados não teve o pedido mas Andrew mandou entregar no trabalho do Dizaster um bolinho com fotos de ambos, pra ele jamais esquecer o Andrew, mesmo ele não estando presente naquele momento, já que estava ainda em tratamento.
Dizaster ama bolinhos, e praticamente comeu todo enquanto o Andrew estava afastado, mas deixou um pedaço e foi levar pro Andrew mesmo doente. Não é o melhor presente, sabemos, mas tem um significado diferente se tratando de comida e de Dizaster.
Após melhora do quadro clínico de Andrew, ele voltou a trabalhar e o Dizaster também tinha um presente desfaçado de pedido de namoro, foi tudo bem pensando, mas ele tinha muito medo do Andrew não aceitar esse pedido de namoro. O que o Dizaster não sabia é que o Andrew já estava tão na dele, que o pedido de namoro era só um a mais, e nunca foi algo necessário pra todo esse amor acontecer.
E foi assim que o pedido de namoro saiu:
- Eu espero que um dia você entenda…
- Que você tem tudo o que sempre procurei, tudo que preciso…
Ninguém é perfeito, mas eu… Escolhi, aprendi, quis, quero te amar…
- Quer namorar (oficialmente) comigo?
E assim o namoro (oficial) começou.
CAP VIII - 18/04
Assim como Andrew, o Dizaster não gostava de comemorar seu aniversário, mas Andrew jamais deixaria passar em branco, foi passar o dia com ele.
Andrew já iniciou o dia 18/04 às 00:00 enviando a mesma mensagem que recebeu no seu aniversário, mas não porque ele não tinha o que dizer ao Dizaster e sim porque a mensagem dele foi tão fofa que super cabia dele receber também, e o Andrew sabia que independente da mensagem por celular, ele diria muito mais coisas pessoalmente e tentaria fazer ser o melhor aniversário do Dizaster.
E assim foi… Andrew saiu de casa já quase 18h, Dizaster veio ao seu encontro na pracinha onde eles sempre conversavam, e foram juntos comemorar esse aniversário. Antes de tudo rolou diversos abraços e beijos bem gostosos, conversas sérias e consoladoras. Dizaster se abriu do porque ele não gostava de comemorar aniversário e deixou o coração do Andrew bem quentinho e com mais vontade de fazer aquele final de dia ser muito bom.
Após transarem e iniciarem as comemorações naquele dia, o Andrew pediu pizza pra comemorar a nova idade do seu boy, sendo o sabor favorito: calabresa. CALMA CALABRESO.
Encheram a barriga, muita resenha, muita conversa, muito dengo alisando o cabelo e sentido o calor um do outro, até que Dizaster soltar: Esse foi o melhor aniversário que eu já tive.
Quando a gente tá apaixonado, sempre é bom falar isso pro parceiro né? Deixa o coração quentinho e Andrew se sentiu muito amado.
Tudo bem simples, e nada muito fora da curva, mas com muito amor envolvido e o melhor: estavam entregues um pro outro de corpo e alma
CAP IX - O início do fim!
Após o aniversário de Dizaster as coisas ficaram mais complicadas, cada vez menos se viam pois a pandemia estava se alastrando cada vez mais.
A insegurança tomou conta do Brasil e do mundo, tudo poderia ter / ser o vírus. Andrew por sua vez, viu Dizaster ir escorregando pelas suas mãos sem poder fazer muita coisa.
Pensem com o narrador aqui:
Andrew não era assumido;
Morava com os pais e ambos tem doenças crônicas;
Estava namorando com Dizaster mas a família não sabia, como iria pra frente isso?
Andrew por sua vez, tentou e foi marcando dias pra ver Dizaster, porque não teria como ser todo final de semana como era antes, e Dizaster por sua vez não queria ficar longe do Andrew, nem o Andrew queria, mas a saúde dos seus entes queridos era mais importante naquele momento, por mais que não fosse isso que o Andrew e o Dizaster quisessem.
Andrew continuou trabalhando presencial e assim tinha a oportunidade de ver o Dizaster todo dia no trabalho, e após o trabalho conseguia ir pra casa dele para ficarem juntinhos pelo menos durante a tarde.
Mas isso não se perdurou por muito tempo, a necessidade de estarem juntos, de se verem, de se amarem estava gritando e todo mundo já estava ouvindo….
Dizaster começou a não se sentir bem ficando somente em casa, não estava feliz no trabalho e trancou o curso na faculdade pois estava sendo remoto.
E esse foi o início do fim.
CAP X - O fim (sem final)
Andrew e Dizaster continuaram conversando e se vendo como dava no momento.
Dizaster por sua vez começou a não estar disponível pro Andrew, e isso o intrigou, e diversos pensamentos aleatórios passavam na cabeça: Será que aconteceu algo? Será que está bem? Será que precisa de algo?
Dizaster começou a ter diversas crises existenciais e de pânico, o que era algo que estava adormecido e que já tinha acontecido outras vezes, mas o Andrew sempre o acalmava e as coisas melhoravam depois.
Porém dessa vez, as crises foram ficando cada vez mais intensas e já era perceptível que só a presença do Andrew não seria o suficiente
Andrew começou a se sentir cada vez mais sem chão, sem ter o que fazer e reinou o sentimento de que estava perdendo o Dizaster, como se ele estivesse escorrendo pelas suas mãos e não pudesse fazer nada.
Andrew tentou conversar, tentou ajudar de alguma forma e entender o que estava acontecendo, e não obtinha respostas. Os vácuos começaram a serem frequentes, 1 ou 2 dias para ter um retorno.
Andrew foi trocada por vídeo game e maconha.
Até aí tudo bem, são 2 coisas bem legais, mas Andrew não era a pessoa que fazia o Dizaster feliz? Não era a pessoa que sorria com a alma? Andrew merecia mais que uma simples troca e vácuos eternos.
Nesse meio tempo, foi ficando cada vez pior a comunicação, não se falavam, não se respondiam e começaram a se estranhar. Até que Andrew resolve ir até a casa de Dizaster…
CAP XI - O final sempre pode ser um re(começo)
Andrew chega na casa de Dizaster e o chama para conversar. Andrew faz diversas perguntas e vê o Dizaster abalado e sem responder nenhuma delas. Andrew nesse meio tempo solta o seguinte “Você quer terminar e não está sabendo como falar? “ mas em nenhum momento era isso mesmo que ele queria, muito pelo contrário, ele queria consertar algo que não estava nele, mas a resposta do Dizaster depois de alguns minutos em silêncio, chocou até mesmo o leitor mais otimista desse livro. Dizaster respondeu “Sim”
A conversa se iniciou 13H e se perdurou até 19H, nesse meio tempo Andrew tentava continuar de toda forma auxiliando e ajudando o Dizaster, que por sua vez não queria nada, somente um período sozinho e pedia ao Andrew que ele se afastasse.
Andrew se viu sem o seu namorado, amigo, confidente e a pessoa que ele dividiu mais de 1 ano da sua vida.
Voltou pra casa chorando e em prantos, sem rumo e sem direção.
Depressão
Tudo era novo pro Andrew, gostar de alguém, alguém gostar dele, namorar, terminar, tudo era muito novo e ele viveu cada fase com um sofrimento que não se mede.
O apoio de alguns amigos, e da sua ex sogra foram fundamentais pois traziam um alívio e menos culpa para o Andrew.
Uma das coisas que o Andrew tem que melhorar é justamente achar que tudo acontece por culpa dele, e nem sempre é dessa forma.
As vezes as pessoas só são
✨ filhas da puta ✨ mesmo.
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Quietinha pra morrer velhinha...
Querido diário,
É muito bom fazer fofoca e isso edifica a vida da gente, sim. Qual é? É só comentar sobre a vida dos outros, saber das coisas e é divertido e não tem que ter um "porquê" exato para isso. No entanto, recenetemente eu passei por uma situação que me fez pensar melhor em algumas coisas.
Lara é uma amiga da época do Ensino Médio que viveu por muito tempo, até mesmo depois da escola, aquele típico relacionamento de "montanha russa" com o atual marido dela. Os altos e baixos eram causados pelas traições e mentiras dele e vinganças e discussões por parte dela. Os dois, hoje em dia, vivem um relacionamento aparentemente perfeito. É claro que têm brigas e discussões, o que é bem comum em relacionamentos, só que ele a trata super bem com o carinho e respeito que ela merece. Os dois parecem ter evoluído muito. Só que... Recentemente, uma fofoca começou a surgir entre a galera do Ensino Médio e pelo o nosso bairro de que ele a estava traindo. Parece que alguém que a conhece o flagrou com outra em um bairro super afastado do ciclo social da gente, onde ninguém desconfiaria que ele poderia estar. Eu não sabia se comentava ou não com ela sobre esse assunto e ela parecia que sabia do que estavam falando. Quando a tal menina que flagrou Pedro, o marido de Lara, de mãos dadas com outra na praça, chegou em Lara para falar do que estava acontecendo, a mesma a interrompeu dizendo: "Gisele, eu não quero saber.".
Segundo Lara, se ela é traída ou não, ela prefere não saber porque no final do dia ele volta pra casa para ela, para sua família e para os braços dela, dormir com ela. Ele a trata bem e os dois vivem um relacionamento muito bom e os filhos deles são felizes, então ela não precisa saber.
Indignada, Gisele perguntou para mim e as garotas: "Como ela pode não querer saber? Isso não é viver uma mentira? E se ela sabe que ele a trai, como isso não a magoa?".
Veja bem, eu tenho as minhas opiniões igual a Gisele e todas as outras pessoas que fofocaram sobre o assunto têm. Eu posso comentar isso com as minhas amigas, só que naquele momento de indignação de Gisele por Lara se recusar a saber o que ela tinha para contar sobre Pedro me fez perceber que: Quando uma pessoa é adulta, ela sabe exatamente o que está fazendo! Todo mundo tem poder de escolha e todo mundo consegue reconhecer o que é melhor ou não para si mesmo e não importa o que achamos ou deixamos de achar, porque não é da nossa vida. Isso não é da nossa conta... Eu poderia dizer para Lara: "Não é melhor abrir o relacinamento, já que vocês vivem esse tipo de vida..." Mas seria melhor para quem? Para eles ou para mim? Porque eu não estou casado com o Pedro e não compartilho do mesmo coração e alma de Lara. Isso não vai mudar nada na minha vida!
Com isso, eu concluo que, ás vezes, ninguém precisa saber o que realmente pensamos. A gente não precisa dar sempre "pitaco" na vida alheia, então é melhor guardar nossos "conselhos" pra quem realmente se importa. Porquer, querendo ou não, isso não tem nada a ver com a gente.
Link da imagem: https://images.app.goo.gl/Bmp7DEWXEmxSAEaw9
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Relicário
não importam os segredos escondidos em gavetas de cuecas ou bolsos de calças velhas: permanecemos aqui. porque nós escolhemos viver, dois garotos sempre estarão se beijando em algum lugar.
nós inventamos um acidente e marcamos um esbarrão às três horas de terça-feira, na estação. nós encostamos os dedos das mãos de propósito ao andarmos lado a lado. nós criamos o acaso, o imprevisto. o inesperado e a casualidade.
nós sentimos pela primeira vez o que era o amor, e gostamos. nós nos machucamos. nós nos arrependemos. nós sentimos medo enquanto corríamos pela rua de madrugada. enquanto pulávamos a janela do quarto trancado. nós sentimos nervosismo enquanto tentávamos nos esconder. nos divertimos enquanto o mundo dormia.
alguns de nós se perdoaram. alguns se foram antes de poder fazê-lo. alguns sentiram tudo na pele. outros, no coração. alguns de nós juram que morreram de amor. alguns de nós juram que foram felizes.
nós fomos uma história de família, os fantasmas sem nome no álbum de recordações. nós somos o que fazemos com a vida daqui pra frente. não importa o quanto tentem nos ignorar. não importa o quanto tentem nos destruir. não importa se nossas fotos ficarão trancadas em armários cobertos de pó. enquanto respirarmos, dois garotos sempre estarão se beijando em algum lugar.
O texto é uma referência ao meu livro favorito, Dois Garotos Se Beijando, escrito por David Levithan.
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Sexta - viagem no final de semana.
Tivemos uma semana produtiva no escritório, conseguimos trabalhar sem nenhum estresse. Mesmo com aquele sentimento de final de ciclo chegando descidimos por ignorar toda a situação e viver de forma livre. Confesso que internamente não aguentava mais observar as mesmas situações diárias. Para ser franco me sentia preso em uma espécie de narrativa de muito mal gosto e precisava mudar toda a situação e sair do ciclo.
Então durante a hora do almoço de sexta descidi que iria passar o final de semana sozinho, longo de todos. Levaria meu kindle e meu macbook oara as montanhas e tentaria esfriar a cabeça, quem sabe tentaria terminar meu romance. Tenho essa questão do livro em minha mente já há algum tempo. "O SONHOS SÃO IGUAIS AS NUVENS?" Preciao terminar.
Ao final do expediente fui correndo em direção ao meu Volvo no estacionamento. Coloquei no banco traseiro minha Kanken preta e peguei meu cartão de crédito, posicionei dentro da capinha transparente do meu iPhone e sem esperar muito liguei o carro. Fui correndo ao supermercado, fazia uma lista mental de tudo oque iria precisar para minha viagem solo. Dentro do mercado parecia que estva participando de uma maratona.
Estava com meus óculos, minha Polo preta de gola alta e vestia um corta vento preto. Fui em direção a sessão de lacticínios e bebida. Coloquei no carrinho cinco bebidas proteigas, alguns refrigerantes zero açúcar. Comprei outros snacks para viagem. Inclusive peguei dois tipo de caixa de chá. Queria um final de semana tranquilo. Voltei para o carro depois de finalizar as comprar e fui em direção de casa.
Morava em um bairro afastado, havia um grande portão quase em ruínas na frente porém aos fundos havia uma casa que eu mesmo havia reformado. Com meus toques frios e minimalista transcendia todos os aspectos cíclicos da minha vida. Chegando em casa fui tomar um banho quente.
O nome do sabone que costuma usar é o ressurreição da aesop. Tomei um banho confortável e ainda era 17:40 da tarde. Fui em direção ao quarto e montei uma mala com poucas roupas. De preferência pretas e de cores neutras e na minha Kanken coloquei meu Kindle, meu ipad e claro meu macbook air. Queria utilizar meu tempo para devaniar palavras. As 18:30 tranquei toda casa, alimentei os gatos e fui em direção ao carro.
Na estrada ouvia minha playlist no Spotify. Estava vestido com uma camisa preta básica, uma calça cargo super confortável, meus óculos e o corta vento põe causa do frio reconfortante. Estava gostoso aproveitar aquele momento de solidão. Minha jornada era simples, ficaria até domingo de tarde em um hotel em penedo. Aproveitaria a noite para jantar fora e estava torcendo para ter um dia de chuva e caminhar pela mata.
Imagino que esse final de semana vai ser mágico, estava doido oara chegar no ligar. Dependendo do trânsito consigo jantar antes das 21h no meu restaurante favorito da região. Estava confortável com a solidão. Domingo de tarde iria voltar para casa revigorado.
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LGBT +60: Corpos que Resistem. - Websérie documental - Dicas gays - YouTube #2
GBT +60: Corpos que Resistem. - Websérie documental Por Projeto Colabora.
Link direto da playlist: https://youtube.com/playlist...
Romance, emoção, histórias chocantes, vidas, corpos e espíritos marcados. Essa playlist deveria ser obrigatória, ainda mais o vídeo sobre vivência LGBT na ditadura. Cada palavra e memória dessas pessoas são verdadeiros tesouros para gente.
O movimento LGBT atual me parece muitas vezes excessivamente capitalizado e inocente. Há uma falta de foco e prioridades além de um certo ar de achar que estamos mais "de boas" do que realmente estamos. Muitos Gays, Lésbicas e Bis agem como se a vida estivesse ganha para nós e como se nossos poucos direitos conquistados não fossem reversíveis (e ainda são MESMO). Ainda sofremos homofobia física, psicológica, profissional, religiosa, parental, familiar, social, etc. Todo mundo diz, sofre, mas parece que muitos não entendem o real peso disso.
Essas pessoas viveram e vivem lutas que não imaginamos, mas que podemos ter que passar a lutar a qualquer segundo.
Onde está a política de saúde para pessoas LGBTs? Como cuidamos do envelhecimento gay, lésbico, Bi, trans, etc (e saibam que realmente cada letra tem muitas especificidades)? O que é a volta para o armário forçada que fazem conosco (principalmente em casas de acolhimento ou em família) quando somos idosos? Onde está a sexualidade LGBT de pessoas mais velhas? Para ser um idoso LGBT minimamente válido, temos que ser velhos brancos, barbudos, hipsters e malhados de academia? O que acontece quando ficamos viúvos e quais processos de luto são únicos para nós? Quem cuida do idoso Gay? Como a pobreza e a velhice LGBT se inter-relacionam? Onde estão essas pessoas para falar nos eventos LGBTs? Onde estão todos esses debates no mainstream do movimento LGBT atual? Eu lembro uma parada LGBT que foi televisionada e vi vários Youtubers mega ignorantes falando merda e apresentando o evento, quando podiam ter chamado pelo menos um/uma desses/dessas sábios/sábias para roda de conversas. Ter alí alguém que realmente tem muito o que contar e ensinar faz TODA a diferença.
Uma das milhares de coisas que aprendi com essa série foi que NADA está ganho e que ainda temos realmente muito o que fazer. Além disso, não pude deixar de pensar na ingratidão e arrogância com a qual muito do Mov LGBT atual trata NA PRÁTICA os idosos LGBTs. Eles são nossos sábios Xamãs que detém segredos ímpares da nossa luta social, dos nossos corpos e mesmo da nossa espiritualidade.
Não adianta pagar de místico e queer desconstruído se você não busca e não respeita esses tesouros tão específicos e tão necessários. Somos carentes de encontrar nossos mestres e semelhantes mais velhos. O Sagrado Ancião LGBT+ é algo raro e precioso que devemos cuidar com todo o carinho. Quantas vezes você teve a chance de interagir e conversar de verdade com um vovô ou vovó LGBT+? Como você será enquanto um idoso LGBT+? Quais ensinamentos e mistérios específicos nossos a ancestralidade e o arquétipo do ancião LGBT+ carregam em si mesmos? Como podemos honrar esses verdadeiros heróis que lutaram e morreram para vivermos com um pouco mais de liberdade hoje em dia?
Sirius Cor Leonis.
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Quem foi Dale Olson, o primeiro homem a afirmar-se homossexual na televisão?
Do primeiro a confrontar estereótipos na década de 1950, a publicista de Marilyn Monroe, Clint Eastwood ou Rock Hudson e, por fim, ativista contra o estigma do VIH/SIDA: Quem foi Dale Olson, o primeiro homem a afirmar-se homossexual na televisão?
Em abril de 1954, Dale Olson fez história ao tornar-se a primeira pessoa a identificar-se como homossexual na televisão. No programa “Confidential File”, apresentado por Paul Coates, o episódio intitulado “Homossexuais e os problemas que eles apresentam” incluiu um segmento chamado “A Variante Sexual no Sul da Califórnia”, onde Olson foi entrevistado sob o pseudónimo “Curtis White”. Apesar do seu…
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Minha Amizade Colorida
Olhando-o assim dormir com todos esses machucados me sinto tão culpado que a vontade que tenho é de socar a minha própria cara. Se ele não tivesse se metido na briga para ajudar-me ele não estaria assim agora.
- Hey Estevam, levanta.
O chamo passando as mãos no seu cabelo ruivo e massageando sua orelha.
- To tão cansado Ti, deixa eu ficar mais um pouco por favor.
- Sabe que não vai rolar irmão, temos que arrumar a casa antes de sair, a viagem é hoje lembra?
- Tá certo, eu sei. - Fala com cara feia e cansaço.
Ele se levanta, vai no banheiro e volta com o kit de remédios que temos e me pedi para sentar, eu faço e dividimos os bandeides e algodões para trocarmos e limparmos nossas feridas.
- Você pode pelos menos colocar uma cueca antes de fazermos isso irmão, por favor?
- Você sabe que não sinto vergonha de você.
- Eu sei, mas essa coisa me tira a concentração, você sabe disso.
- Como assim rsrsrs??
- É ruivo Estevam, chama atenção, vai logo se vestir! - Falo já irritado enquanto ele se levanta rindo e procura uma bermuda.
Ele volta e fico limpando suas feridas enquanto ele limpa as minhas, fico o olhando, seu corpo, sua tonalidade, seus traços... Não consigo lembrar se em algum momento eu já estive longe dele e se já fomos de outra maneira, menos íntimos sabe e tenho a certeza que não, sempre fomos assim.
- Hey, você sabe que amo você não sabe, só fico preocupado pois sei que para onde vamos tudo é diferente e talvez você se afaste ou não seja mais como é agora.
- Eu sei Ti, você se preocupa demais, seja como for sempre seremos você e eu contra o mundo.
Ele abaixa as mão e coloca os seus lábios na minha ferida arroxeada no canto da boca. Não consigo conter o sorriso bobo, ele sabe que o seu carinho quebra toda essa minha pose de durão.
Crescemos praticamente sozinhos, tínhamos uma avó que nos ensinou tudo o que sabemos para cuidarmos de nós mesmos, os meus pais e os pais deles faleceram em um assalto quando saiam para comemorar o dia dos namorados. Depois disso nossa avó nos trouxe para morar com ela nessa cidadezinha onde a casa mais próximo da gente ficava a 3 quilômetros de distância, era um sítio grande onde aprendemos tudo sobre cuidar de animais e cuidar de nós mesmos e nunca depender de ninguém, apenas ajudar quando possível.
Como eu era mais velho e já tinha começado na escola, fui eu quem ensinou ao Estevam tudo o que ele sabe sobre educação. Sempre cuidamos da nossa vózinha até ano passado, quando ela veio a falecer depois de uma forte tuberculose e não resistir pelo corpo já fraco pela velhice. Ela apesar de onde morava sempre teve bastante livros e sempre foi muito educada, nos deu o melhor dos dois mundo e somos gratos a isso.
Tomamos banhos juntos e brincamos, rimos enquanto na TV passava nossos desenhos preferidos e antigos.
Terminamos de arrumarmos nossas malas e organizamos a casa para que quando voltássemos nada tivesse se estragado e pagamos um senhor para ir alimentar e cuidar dos animais.
A viagem que faríamos levaria 3 dias, dois de ônibus da nossa cidade até a cidade principal e um dia de avião da cidade central até nosso destino.
Subimos até a estação e passamos nas casas de alguns conhecidos nossos e da nossa avó para nós despedimos. Estevam estava muito triste, não queria sair de lá, era nossa casa, nosso lar, porém tínhamos que buscar algo mais, pelo menos para podemos dizer que tentamos ser maiores. Deixamos a cidade com lágrimas escorrendo por nossos rostos tristes.
~•~
Teríamos três paradas durante a viagem de ônibus e faríamos a primeira dentro de 3 horas, até lá Estevam ficou vendo algumas séries enquanto eu lia um pouco.
Quando descemos em um posto com uma lanchonete parei um pouco para reparar nas pessoas que estavam com a gente, ninguém da nossa cidade fora nós dois, tinha alguns cara que me davam calafrios e uma moça com uma senhorinha agarrada em seu braço que era muito linda e me fez lembrar da minha mãe quando era jovem.
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"É difícil achar um lugar em que assuntos LGBT são discutidos", diz autora de Arlindo
O programa “Provoca“, da TV Cultura, recebeu no último dia 28 de fevereiro, a quadrinista potiguar Luiza de Souza, conhecida na internet como @Ilustralu e por ter ganhado o ComiCon Experience Awards 2022 na categoria “Melhor Quadrinho” com a história de “Arlindo”. Questionada pelo apresentador Marcelo Tas sobre o processo criativo, ela diz que houve várias inspirações, citando como exemplo o…
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#Meio que cheguei nesse filme pelo acaso...#E neste meio o filme me apresenta-se...#Uma história de amor pelos acontecimentos do acaso...#Em camadas de medo e intensidade aos momentos vividos...#Quando vem do universo gay da vida...#É nessa intensidade#pelo menos é como a história apresenta ser...#O começo é bem arrastado#que me fez pensar em não seguir assistindo...#Então vem o meio dessa cruzada história...#E é aonde tudo começa a acontecer...#Dilemas#sentimentos#muito amor e muita indecisões...#Mas daí#ficamos nessa conexão tão forte...#Que quando chegou ao fim#eu fiquei sem fim...#E como se o filme não tivesse conclusão sobre a história apresentada...#E ficou por isso mesmo...#Uma única sessão#nesta intensa história ao meio. 😊#Filme: Amor Entre os Juncos (2018) 😌🎬😉
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