#giovanni da nola
Explore tagged Tumblr posts
Text
Giovanni da Nola, Altare della Madonna della Neve (1536), Basilica di San Domenico Maggiore, Napoli.
148 notes
·
View notes
Photo
Bellpuig Mausoleum: tomb of Ramon Folc de Cardona-Anglesola (1467-1522). Located in the Sant Nicolau de Bellpuig church in the small town of Bellpuig, Ponent, Catalonia.
Ramon Folc III was a Catalan noble born in Bellpuig, who served as an admiral and later as a viceroy of Sicily and viceroy of Naples. He was part of the Cambrai League of allies against the Kingdom of Venice, commanded the Potifician army when it sieged Bologna after this city had rebelled against the Pope, restored the Medici to Florence, and expelled France from Northern Italy, among other events. When he was viceroy of Naples, he managed to convince the king Ferdinand the Catholic not to introduce the Inquisition to the Kingdom of Naples.
Ramon Folc III died when he was viceroy of Naples. His tomb was sculpted by one of the most important Neapolitan artists of the time: Giovanni Merliano da Nola. The artist sculpted this marble monument based on a triumph arch and allegories of Ramon Folc’s virtues.
The tomb was built in Naples, taken down piece by piece, and carried on a ship and later on a carriage all the way from Naples to Bellpuig, Ramon Folc's hometown.
Photo by Luciano Pedicini. Info: Damià Amorós Albareda / Cultura i Paisatge.
#arts#escultura#renaissance#art#giovanni da nola#renaissance art#italian art#naples#napoli#història#history#bellpuig#catalunya#catalonia#europe#art history#1500s#other countries#italy#diaspora
37 notes
·
View notes
Text
San Félix ayuda a San Máximo por Giovanni da San Giovanni y Volterrano, 1636.
San Félix de Nola (m. ca. 250) fue un presbítero cristiano en Nola, cerca de Nápoles, Italia. Vendió sus posesiones para dárselas a los pobres, pero fue arrestado y torturado por su fe cristiana durante la persecución del emperador romano Decio (r. 249-251).
3 notes
·
View notes
Text
Giordano Bruno: A Vida e a Condenação do Filósofo da Infinitude
Giordano Bruno, nascido em janeiro de 1548 na cidade de Nola, no sul da Itália, foi um filósofo, matemático, poeta e astrônomo que se destacou por suas ideias revolucionárias sobre o universo. Ele ousou questionar as noções tradicionais do cosmos, defendendo teorias sobre a infinitude do universo e a multiplicidade dos mundos — ideias que, na época, desafiaram não só a ciência, mas também a doutrina católica dominante. Este artigo busca introduzir sua vida e trajetória, desde sua formação inicial até a condenação final que selaria seu nome na história como um dos mártires do pensamento livre.
Infância e Formação
Filho de Giovanni Bruno e Fraulissa Savolino, nasceu Filippo Bruno (nome que ele mudaria para Giordano ao entrar na vida religiosa) em uma família modesta, e desde cedo demonstrou inclinações para o estudo e a filosofia. Em 1562, com 14 anos, ingressou no convento de São Domingos, em Nápoles, uma ordem católica dedicada ao ensino e ao estudo. Lá, começou a se aprofundar na filosofia escolástica e na teologia, estudando a fundo Aristóteles e Tomás de Aquino, mas também nutrindo interesse pelas ideias menos ortodoxas de antigos filósofos gregos como Heráclito e Pitágoras.
Sua formação na Ordem dos Dominicanos moldou grande parte de seu pensamento inicial. Ele se dedicou com rigor aos estudos e à prática religiosa, mas seus questionamentos sobre certos dogmas da Igreja logo começaram a despertar controvérsias.
Conflitos com a Igreja e Fuga da Itália
Bruno começou a criticar publicamente certas doutrinas católicas, especialmente questões como a transubstanciação, a Trindade e a natureza de Cristo, desafiando verdades consideradas inquestionáveis na época. Além disso, ele mostrava interesse por temas como a arte da memória — técnicas mnemônicas que ajudavam a expandir a mente e organizar o conhecimento de forma estruturada e simbólica — e pela filosofia hermética, associada ao pensamento místico e alquímico.
Percebendo que suas ideias estavam se tornando perigosas em um ambiente tão ortodoxo, Bruno abandonou a ordem e, em 1576, fugiu de Nápoles para evitar um processo de heresia. Sua vida a partir daí foi marcada por uma constante movimentação pela Europa, onde procurava refúgio em diversos países, como França, Inglaterra, Suíça e Alemanha. Em cada lugar, ganhava a vida lecionando, escrevendo e compartilhando suas teorias, ao mesmo tempo em que escapava das ameaças da Inquisição.
Principais Obras e Teorias Revolucionárias
Entre suas obras mais famosas estão De l’infinito, universo e mondi (Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos), De la causa, principio e uno (Sobre a Causa, o Princípio e o Uno) e De umbris idearum (Sobre as Sombras das Ideias). Nessas obras, Bruno abordava ideias que, hoje, parecem se alinhar mais com a cosmologia moderna, especialmente o conceito de pluralismo cósmico — a crença de que o universo é infinito e que existem múltiplos mundos habitados.
Além disso, Bruno rejeitava o geocentrismo, a ideia de que a Terra estava no centro do universo, defendendo que o cosmos não tinha um ponto central e que as estrelas eram sóis de sistemas planetários independentes. Para ele, a infinitude do universo era um reflexo da infinitude divina, uma visão que desafiava as estruturas filosóficas e teológicas da época, pois se afastava de um universo fechado e hierárquico controlado diretamente pela divindade.
Retorno à Itália e Prisão
Depois de muitos anos viajando pela Europa, Giordano Bruno retornou à Itália, aceitando um convite para lecionar em Veneza, o que muitos consideram um erro fatal. Em 1592, ele foi denunciado por heresia às autoridades da Inquisição em Veneza e, em seguida, transferido para Roma, onde passaria os últimos sete anos de sua vida na prisão, enfrentando interrogatórios e tortura.
A Igreja Católica via em Bruno uma ameaça não só teológica, mas também social. Suas ideias místicas e sua visão do cosmos subvertiam as noções cristãs tradicionais e ameaçavam a estrutura de poder religiosa e política. Durante seu julgamento, Bruno foi acusado de uma série de crimes, incluindo a negação da doutrina da Trindade, a rejeição da condenação eterna e o apoio a teorias cosmológicas que violavam as escrituras.
Condenação e Execução
Em 1600, após anos de tentativa de fazer com que ele se retratasse, Bruno foi condenado à morte por heresia. No dia 17 de fevereiro, foi levado ao Campo de' Fiori, uma praça em Roma, onde foi queimado vivo. Até o último momento, recusou-se a abjurar suas ideias, o que o tornaria um dos grandes símbolos do livre pensamento e da liberdade de expressão.
Ao ser levado para a execução, é dito que Bruno olhou para seus inquisidores e declarou: “Vocês talvez sintam mais medo em pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la.”
Legado de Giordano Bruno
Giordano Bruno é hoje lembrado como um dos primeiros mártires da ciência e da liberdade de pensamento. Suas ideias sobre o universo infinito e a pluralidade dos mundos foram redescobertas e celebradas com o avanço da astronomia moderna, e ele é reverenciado como um visionário que esteve à frente de seu tempo.
Embora tenha sido condenado pela Igreja, o impacto de Bruno não foi apagado, e sua vida e morte representam a luta contra a opressão do conhecimento e a busca incessante pela verdade. Ao desafiar a visão de mundo de sua época, ele deixou um legado que ainda inspira pensadores, cientistas e defensores da liberdade intelectual em todo o mundo.
0 notes
Text
➡️🌼🙏Sabato 22 Giugno 2024
S. Paolino da Nola (mf); Ss. Giovanni F. e Tommaso M. (mf)
11.a del Tempo Ordinario
2Cron 24,17-25; Sal 88; Mt 6,24-34
La bontà del Signore dura in eterno
👉🕍📖❤️VANGELO
Non preoccupatevi del domani.
+ Dal Vangelo secondo Matteo 6,24-34
In quel tempo Gesù disse ai suoi discepoli: «Nessuno può servire due padroni, perché o odierà l’uno e amerà l’altro, oppure si affezionerà all’uno e disprezzerà l’altro. Non potete servire Dio e la ricchezza. Perciò io vi dico: non preoccupatevi per la vostra vita, di quello che mangerete o berrete, né per il vostro corpo, di quello che indosserete; la vita non vale forse più del cibo e il corpo più del vestito? Guardate gli uccelli del cielo: non séminano e non mietono, né raccolgono nei granai; eppure il Padre vostro celeste li nutre. Non valete forse più di loro? E chi di voi, per quanto si preoccupi, può allungare anche di poco la propria vita? E per il vestito, perché vi preoccupate? Osservate come crescono i gigli del campo: non faticano e non filano. Eppure io vi dico che neanche Salomone, con tutta la sua gloria, vestiva come uno di loro. Ora, se Dio veste così l’erba del campo, che oggi c’è e domani si getta nel forno, non farà molto di più per voi, gente di poca fede? Non preoccupatevi dunque dicendo: “Che cosa mangeremo? Che cosa berremo? Che cosa indosseremo?”. Di tutte queste cose vanno in cerca i pagani. Il Padre vostro celeste, infatti, sa che ne avete bisogno. Cercate invece, anzitutto, il regno di Dio e la sua giustizia, e tutte queste cose vi saranno date in aggiunta. Non preoccupatevi dunque del domani, perché il domani si preoccuperà di se stesso. A ciascun giorno basta la sua pena».
Parola del Signore. ❤️🙏
0 notes
Text
Napoli, I leoni della Fontana degli Incanti rinvenuti nelle segrete del Maschio Angioino: recuperati ed avviati al restauro.
Napoli, I leoni della Fontana degli Incanti rinvenuti nelle segrete del Maschio Angioino: recuperati ed avviati al restauro. La Fontana degli Incanti, in piazza Salvatore di Giacomo, riacquisterà il suo antico fascino grazie ad un intervento di restauro che prevede anche la ricollocazione dei leoni dei quali, per anni, si era persa memoria. Gli elementi decorativi sono stati rinvenuti, dopo quarant'anni, nelle segrete del Maschio Angioino. L'individuazione nei mesi scorsi, grazie al lavoro di squadra tra il Servizio Arredo urbano e mobilità sostenibile, il Servizio Arte e beni culturali e la Soprintendenza Archeologia Belle Arti e Paesaggio per il Comune di Napoli. Con i lavori di restauro della Fontana degli Incanti, infatti, è stata avviata anche un'opera di ricerca bibliografica e archivistica nell'ambito della quale sono stati effettuati dei sopralluoghi nei depositi comunali. Grazie al materiale documentale è stato quindi possibile affermare che i grandi frammenti ritrovati a Castel Nuovo, dei quali era incerta l'attribuzione, erano proprio parte degli antichi leoni. Ieri le statue sono state trasferite in laboratorio per il completo restauro e la sistemazione nella collocazione originaria. Nel frattempo, in piazza Salvatore di Giacomo sono già in corso i lavori a cura della ABC per la sistemazione dell'impiantistica della fontana. "Stiamo portando avanti da mesi il restauro delle fontane cittadine, non solo per l'aspetto funzionale e decorativo che rivestono – ha sottolineato il sindaco Gaetano Manfredi – Quasi sempre esse rappresentano testimonianze significative di storia urbana e crediamo che le fontane vadano recuperate, quando è possibile, per come erano un tempo. Nel caso della Fontana degli Incanti potremo presto tornare ad ammirarla come ormai la si poteva vedere solo in qualche foto di mezzo secolo fa". "Lungo la costa sono già state restaurate la Fontana del Gigante in via Partenope, la Fontana della Sirena in piazza Sannazzaro e la Fontana del Sebeto a largo Sermoneta – ha ricordato l'assessore alle Infrastrutture Edoardo Cosenza – Nel caso della Fontana degli Incanti il restauro si completa con il recupero dei leoni che sono stati per anni 'dimenticati'. Ringrazio l'architetto Valeria Palazzo, dirigente del Servizio Arredo Urbano, e quanti stanno lavorando a quest'intervento che ci consentirà di restituire alla fontana la sua integrità artistica". La fontana degli Incanti, disegnata da Giovanni da Nola per volere del viceré Pedro de Toledo nel XVI secolo, fu inizialmente posizionata in piazza dell'Olmo, poi divenuta piazza del Porto o del Mercato di Porto, sita a metà tra le attuali piazza Bovio e piazza Municipio, ovvero nella attuale Via Alcide de Gasperi. Durante i tumulti di Masaniello venne fortemente danneggiata, e riparata più volte nel corso del XVIII secolo, finché nel 1834, l'architetto Pietro Bianchi (l'autore della basilica di San Francesco di Paola) la ricostruì del tutto. La fontana, nel periodo del Risanamento, venne poi smontata dalla sua posizione originaria e ricollocata nella piazza Salvatore di Giacomo all'inizio del XX secolo. È chiamata "degli Incanti" perché una leggenda narra che una potente strega della città, usasse l'acqua di quella fonte per i suoi "incanti"; ma è anche detta della Cöccövàja perché nel XVI secolo, quando al vertice della fontana fu scolpito lo stemma del viceré, al popolo la sagoma parve identica a quella di una civetta che, in latino, si traduce appunto "cocovaja".... #notizie #news #breakingnews #cronaca #politica #eventi #sport #moda Read the full article
0 notes
Text
27 mag 2023 14:50
"ESPRESSO AMARO" PER DONATO AMMATURO! L'IMPRENDITORE, A CAPO DEL GRUPPO “LUDOIL” E NUOVO AZIONISTA DE “L’ESPRESSO” COMPARE NELLE INTERCETTAZIONI DELL'INCHIESTA "PETROLMAFIE" – L'INCHIESTA DI "DOMANI": L'UOMO D'AFFARI (CHE NON È INDAGATO) SECONDO GLI INQUIRENTI "VENIVA INDICATO COME UN SOGGETTO PRESTANOME DEL CLAN DEI CASALESI" - L'INTERCETTAZIONE: 'AMMATURO CI SONO I SOLDI, CI SONO QUELLI DEI CASALESI ... LUI SOLO IL NOME HA MESSO'" -
Estratto dell’articolo di Giovanni Tizian e Nello Trocchia per “il Domani”
Il 24 maggio scorso nella proprietà del settimanale L’Espresso è subentrato un nuovo socio: Donato Ammaturo, a capo del gruppo Ludoil, imprenditore leader nel settore dei carburanti.
Il suo gruppo lavora a stresso contatto con lo stato e garantisce, come si legge nel codice etico, una costante lotta contro corruzione e illegalità. Domani ha letto alcuni atti di un processo e ha chiesto un commento ad Ammaturo e alla società, che non sono indagati, che hanno risposto con una diffida preventiva.
L’entrata dell’imprenditore dei carburanti nel settimanale è l’ultima rivoluzione societaria dopo l’arrivo di Danilo Iervolino, già fondatore del gruppo Pegaso delle università telematiche, venduto a una cifra di quasi un miliardo al fondo americano Cvc. Dopo aver venduto Pegaso, Iervolino ha rilevato la Salernitana che milita in serie A.
L’ex patron delle università telematiche condivide con Ammaturo anche le origini territoriali: Iervolino di Palma Campania, l’imprenditore dei carburanti è di Nola, distante appena 8 chilometri. I rapporti tra i due sono ottimi e si sono fortificati proprio nelle dinamiche politiche locali a Palma.
Inoltre Ammaturo è nel consiglio di amministrazione della Banca del Mediterraneo insieme a Raffaele Iervolino, fratello di Danilo, il quale in un comunicato ufficiale dell’istituto risultava tra gli investitori tramite la società IDI, sigla che ritorna nell’affare Espresso.
«Il Consiglio di Amministrazione di BFC Media SpA ha rinunciato al diritto di prelazione sulla cessione delle azioni che IDI Srl, di cui Danilo Iervolino è socio unico, detiene in L’Espresso Media Spa». A comprare il 49 di Iervolino, che resta comunque in BFC, è Alga Srl, con sede a Nola, provincia di Napoli: prezzo dell’operazione 2,6 milioni più 3,3 a titolo di finanziamento soci.
In totale quindi sei milioni di euro. Non male, appena un anno fa Iervolino & Co. avevano comprato la testata per intero a 4,5 milioni dal gruppo Gedi di John Elkan. Una plusvalenza da maestro, alla Iervolino insomma.
La srl Alga è sempre di proprietà di Ammaturo, che tramite il gruppo Ludoil possiede più di 150 stazioni di carburante e vanta alcune convenzioni con Eni: dal colosso di stato, per esempio, ha acquistato nel 2018, tramite la controllata Sodeco, il deposito di carburante di Civitavecchia e l’oleodotto che lo connette allo stoccaggio destinato al rifornimento degli aeroporti di Roma Fiumicino e Ciampino. […]
Il gruppo petrolifero di Ammaturo ha accolto di recente un manager molto vicino a Massimo D’Alema: si tratta di Rodolfo Errore, nominato amministratore delegato di Luce Spa, fino al 2021 presidente di Sace, la società assicurativa finanziaria, controllata dal ministero dell’Economia. […] Errore è anche direttore generale della holding principale di Ammaturo, Ludoil.
Tra il 2020 e il 2021, Ludoil ha ottenuto tre prestiti bancari grazie al programma “Garanzia Italia”: totale 35 milioni di euro. Nel 2022, invece, Ludoil ha firmato un accordo con Unicredit per la ricessione dei crediti dei bonus edilizi, valore 1,3 miliardi di euro.
La sigla Ludoil e il nome di Ammaturo emergono poi in alcune intercettazioni depositate agli atti di un processo in corso, istruito dalla procura antimafia di Catanzaro sulla potente famiglia Mancuso, espressione massima della ‘ndrangheta non solo in Italia. Né Ammaturo né alcun dirigente del suo gruppo è stato mai indagato.
L’indagine del 2021 era stata denominata “Petrolmafie”: i carabinieri del Ros avevano documentato l’enorme giro d’affari della cosca Mancuso nel settore del traffico di carburante, destinato alle pompe bianche.
In alcune intercettazioni tra un imprenditore al servizio del boss Mancuso e la nipote di quest’ultimo troviamo i riferimenti all’azienda di Ammaturo in Calabria, che gestisce il deposito a Vibo Valentia, feudo dei Mancuso. Gli investigatori hanno riassunto così nella loro informativa i dialoghi sul nuovo proprietario de L’Espresso: «Quindi, facendo una più ampia valutazione sulle implicazioni criminali di un’eventualità del genere, osservava che si sarebbero potuti creare dei dissapori con Ammaturo (“Ammaturo lascialo stare!”), evidentemente non in buoni rapporti con la cosca Mancuso (“Ammaturo non lo può vedere!”).
Lo stesso Ammaturo veniva quindi indicato da Giuseppe D’Amico (l’imprenditore complice della cosca, ndr) come un soggetto prestanome/riciclatore della criminalità organizzata campana, e in particolare del clan dei Casalesi». D’Amico diceva: «Ammaturo ci sono i soldi, ci sono quelli dei Casalesi ... lui solo il nome ha messo». Circostanza «immediatamente suffragata da Silvana Mancuso (nipote del boss Luigi Mancuso, ndr) con un secco “infatti”». […]
La società e Ammaturo, più volte sollecitati, a commentare questi atti non hanno voluto rispondere, ma ci hanno inviato una diffida a non pubblicare i contenuti delle intercettazioni. Riteniamo, invece, che sia doverosa la pubblicazione degli atti anche a tutela dello stesso Ammaturo, chiamato in causa da un uomo d’affari in rapporti con la ‘ndrangheta, in una vicenda giudiziaria di cui ha parlato anche l’Espresso, di cui l’imprenditore è il nuovo azionista.
0 notes
Text
Giordano Bruno: le intuizioni scientifiche di un frate scomodo
La rivoluzione scientifica di Giordano Bruno. Il 17 febbraio 1600 moriva sul rogo Giordano Bruno, il frate-filosofo che cercò la verità a costo di scontrarsi con l'autorità della Chiesa. Ancora oggi è il simbolo della libertà di pensiero. "Forse tremate più voi nel pronunciare contro di me questa sentenza che io nell'ascoltarla". È così che Giordano Bruno, il frate-filosofo che con le sue opinioni aveva osato sfidare la Chiesa, accolse la condanna a morte inflittagli dal tribunale dell'Inquisizione. Pochi giorni dopo il tragico verdetto, il 17 febbraio 1600, quel pensatore "libero e ostinato" sarebbe stato condotto al rogo in Campo de' Fiori, a Roma. Proprio là dove oggi sorge il monumento in sua memoria, che lo ritrae imponente e fiero, con lo sguardo cupo rivolto al Vaticano. Scopriamo la sua storia attraverso l'articolo "Sfida fatale" di Federica Campanelli, tratto dagli archivi di Focus Storia.
Il monumento dedicato a Giordano Bruno, in Campo de’ Fiori, a Roma, nel luogo dove il filosofo venne arso vivo. La statua è dello scultore Ettore Ferrari e venne inaugurata nel 1889. Pyty / Shutterstock Un secolo difficile Giordano Bruno, all'anagrafe Filippo, era nato nel 1548 a Nola, vicino a Napoli, nel mezzo di un secolo cruciale nella storia della Chiesa: spaccata in due dalla Riforma luterana, era seguita la Controriforma cattolica lanciata dal Concilio di Trento iniziato nel 1545. Due anni prima, Paolo III aveva istituito l'Inquisizione romana (o Santo Uffizio) e nel 1559 Paolo IV creò l'Indice dei libri proibiti. Il papato si dotò così di due strumenti persecutori di cui Bruno, suo malgrado, farà presto conoscenza. La carriera monastica di Giordano Bruno iniziò nel convento di San Domenico a Napoli, dove entrò a 17 anni. Rivoluzionario Giovane dall'animo irrequieto, fu investito dalla prima denuncia quando era ancora novizio, reo di aver tolto dalla propria cella le immagini dei santi. Più avanti, nel 1576, un confratello lo accusò di eresia per aver espresso dei dubbi sulla dottrina della Trinità. «L'accusa era difficile da provare, ma in un eventuale processo si sarebbe sommata alla precedente denuncia, che rimarcava il poco rispetto che Bruno aveva del culto dei santi», racconta Anna Foa, docente di Storia moderna alla Sapienza di Roma e autrice del saggio Giordano Bruno (il Mulino). Vagabondo Il rischio di una condanna era dunque consistente, e così Bruno lasciò Napoli riparando a Roma. Dovette però fuggire anche da lì, perché fu accusato ingiustamente dell'omicidio di un frate. Iniziò quindi un periodo di peregrinazioni in tutta Europa, dove, spogliatosi degli abiti domenicani, vagabondò di città in città avvicinandosi a ogni confessione cristiana, desideroso di allargare i propri orizzonti di studio e le proprie riflessioni filosofiche. A Ginevra aderì al calvinismo, in Germania entrò in contatto con i luterani e in Inghilterra con gli anglicani, distinguendosi tra l'altro per una serie di lezioni poco gradite sulla teoria eliocentrica di Copernico, di cui era sostenitore. Questa e altre sue convinzioni irritarono le varie gerarchie ecclesiastiche e Bruno si ritrovò così scomunicato praticamente da tutte le Chiese cristiane europee, cattoliche o riformate che fossero. Con questo curriculum, nel 1592 fece ritorno in Italia. L'inizio del calvario Nel marzo 1592 si stabilì a Venezia, chiamato da tal Giovanni Mocenigo, un nobile ansioso di apprenderne le cosiddette "arti magiche" e in particolare la mnemotecnica, un efficace metodo di memorizzazione che lo stesso Bruno aveva ideato, rimarcando però come tale tecnica derivasse "non dalla magia, ma dalla scienza". Ma quel soggiorno veneziano fu l'inizio della sua fine. Quando infatti il filosofo riferì l'intenzione di riprendere i suoi viaggi, Mocenigo, irritato, corse a denunciarlo per eresia. Risultato: Bruno fu arrestato la sera del 23 maggio 1592, e tre giorni dopo mandato a processo. Processo sommario Ma quali erano i capi d'accusa? Mocenigo aveva sostenuto, tra le altre cose, che Bruno fosse una specie di stregone, che non credesse nella verginità di Maria, che fosse un lussurioso e che volesse fondare una nuova setta. Dalle accuse emerse poi uno degli elementi centrali del pensiero di Bruno: la presenza di un universo infinito e di infiniti mondi, idea inaccettabile per l'epoca, che andava persino oltre la teoria copernicana. «Le accuse, per quanto gravi, provenivano tuttavia dal solo Mocenigo ed erano piuttosto confuse, motivo per cui il processo veneziano poteva anche finire con un'assoluzione o una condanna lieve», spiega l'esperta. A quel punto giunse però una richiesta di estradizione da Roma, dove Bruno fu trasferito il 27 febbraio 1593. Alle accuse del Mocenigo si erano intanto aggiunte quelle di fra' Celestino da Verona, che con Bruno aveva condiviso la detenzione veneziana. «I nuovi capi d'accusa, simili a quelli del Mocenigo, furono avallati da altri quattro compagni di cella di Bruno, e alla fine emerse l'immagine distorta di un uomo senza religione, pronto a burlarsi di ogni credenza», continua la storica. Giudizio romano Della fase romana del processo non è sopravvissuto alcun verbale, ma esiste un Sommario compilato tra il 1597 e il 1598. Questo documento, basato sugli atti veneziani e su quelli romani, è stato scoperto nel 1940 e reso pubblico solo pochi decenni fa. Quel che sappiamo è che il tribunale raccolse un totale di 31 capi d'imputazione, che ricoprivano praticamente ogni aspetto della vita di Bruno, dalla sua condotta morale, alle credenze teologiche e filosofiche. L'iter processuale si protrasse in ogni caso per anni, tra interrogatori, sospensioni e, forse, un episodio di tortura nel 1597. Fu infine l'intervento del cardinale gesuita Roberto Bellarmino, pezzo grosso del Santo Uffizio, implicato anche nel caso Galileo, a sbloccare la situazione. L'imputato non ritratta Bellarmino sottopose a Bruno otto proposizioni da abiurare, poiché eretiche. «L'abiura era un elemento fondamentale nei processi di tal genere: se un eretico rinnegava le proprie opinioni, otteneva infatti un trattamento mite, ma per Bruno rinunciare alle sue verità significava sottomettersi a un'autorità, quella dei giudici e dei teologi dell'Inquisizione, che lui non riconosceva», commenta Foa. La posizione dell'imputato si fece sempre più seria, e il 21 dicembre 1599, nell'ultimo interrogatorio, dichiarò di non aver nulla da ritrattare. In sostanza, Bruno rigettò l'accusa di eresia in quanto non si considerava un teologo, bensì un filosofo che andava, semplicemente, alla ricerca della verità. Ma agli occhi della Chiesa, negando l'abiura, confermava di essere un "eretico impenitente, pertinace e ostinato", come recitava la sentenza di condanna espressa l'8 febbraio 1600. Il 17 dello stesso mese, quel pensatore fuori dal comune fu zittito per sempre, avvolto dalle fiamme. Anticipatore L'impatto di Giordano Bruno sulle posizioni della Chiesa, specie in ambito scientifico, fu sconvolgente, ma tuttora la Santa Sede, pur avendo espresso "profondo rammarico" per la sua morte, non ne ha riabilitato il pensiero. Eppure Giordano Bruno, figlio di un'era ancora "prescientifica" (ossia precedente l'introduzione del metodo sperimentale di Galileo Galilei), è stato capace di intuizioni straordinarie. Nello scritto La cena de le ceneri (1584) espresse per esempio il principio di relatività del moto, anticipando lo stesso Galileo. Inoltre, con la sua teoria sulla presenza di "mondi innumerevoli e innumerabili", cioè immaginando che l'universo ospiti un numero infinito di stelle-soli, Bruno ipotizzò l'esistenza di pianeti extrasolari (confermata solo nel 1995) anticipando persino la teoria del multiverso. Complesse teorie scientifiche a parte, Giordano Bruno sarà ricordato per sempre, grazie a quel processo, come simbolo universale della libertà di pensiero. Da difendere anche a costo della vita. Fotogallery Le leggende nere della Chiesa Read the full article
#chiesacattolica#frate-filosofo#galileogalilei#GiordanoBruno#gnosticismo#inquisizione#multiverso#niccolòcopernico#pianetiextrasolari
1 note
·
View note
Photo
St. Jerome, Blessing Christ, St. Andrew, and St. John the Baptist
Four relief sculptures by Giovanni Marigliano, called Giovanni da Nola, carved in white Carrara marble between 1530 and 1545. The sculptor was referred to as the “Neapolitans’ Michelangelo” due to his work on monuments and tombs for prestigious customers. The sculpture of St. Jerome in the first photo is said to be one of the most beautiful works he made.
Photos by Charles Reeza at the Museo di Capodimonte in Naples
14 notes
·
View notes
Text
Giovanni da Nola, Altare Ligorio
Madonna del Soccorso tra i Santi Andrea e Girolamo, edicola tripartita
San Francesco di Paola che salva alcuni viandanti da una frana, paliotto
(1532), lato destro del portale, Chiesa di Sant'Anna dei Lombardi, Napoli.
#giovanni da nola#napoli#naples#art history#art#renaissance#italian renaissance#sant'anna dei lombardi
122 notes
·
View notes
Quote
Giordano del quondam Giovanni Bruni frate apostata da Nola di Regno, eretico inpenitente. Il quale esortato da’ nostri fratelli con ogni carità, e fatti chiamare due Padri di san Domenico, due del Giesù, due della Chiesa Nuova e uno di san Girolamo, i quali con ogni affetto et con molta dottrina mostrandoli l’error suo, finalmente stette senpre nella sua maladetta ostinatione, aggirandosi il cervello e l’intelletto con mille errori e vanità. E tanto perseverò nella sua ostinatione, che da’ ministri di giustitia fu condotto in Campo di Fiori, e quivi spogliato nudo e legato a un palo fu brusciato vivo, aconpagniato sempre dalla nostra Compagnia cantando le letanie, e li confortatori sino a l’ultimo punto confortandolo a lasciar la sua ostinatione, con la quale finalmente finì la sua misera et infelice vita.
(Dal «Giornale» dell’Arciconfraternita di San Giovanni Decollato in Roma [Roma, 16-17 febbraio 1600], citato in Luigi Firpo, Il processo di Giordano Bruno, 1993.)
2 notes
·
View notes
Text
➡️🌺🙏Domenica 14 Gennaio 2024
S. Felice di Nola; S. Nino; S. Malachia pr.; B. Odorico da Pordenone
2.a del Tempo Ordinario
1Sam 3,3b-10.19; Sal 39; 1Cor 6,13c-15a.17-20; Gv 1,35-42
Ecco, Signore, io vengo per fare la tua volontà
👉🕍📖❤️VANGELO
Videro dove dimorava e rimasero con lui.
+ Dal Vangelo secondo Giovanni 1,35-42
In quel tempo Giovanni stava con due dei suoi discepoli e, fissando lo sguardo su Gesù che passava, disse: «Ecco l’agnello di Dio!». E i suoi due discepoli, sentendolo parlare così, seguirono Gesù. Gesù allora si voltò e, osservando che essi lo seguivano, disse loro: «Che cosa cercate?». Gli risposero: «Rabbì – che, tradotto, significa Maestro –, dove dimori?». Disse loro: «Venite e vedrete». Andarono dunque e videro dove egli dimorava e quel giorno rimasero con lui; erano circa le quattro del pomeriggio. Uno dei due che avevano udito le parole di Giovanni e lo avevano seguito, era Andrea, fratello di Simon Pietro. Egli incontrò per primo suo fratello Simone e gli disse: «Abbiamo trovato il Messia» – che si traduce Cristo – e lo condusse da Gesù. Fissando lo sguardo su di lui, Gesù disse: «Tu sei Simone, il figlio di Giovanni; sarai chiamato Cefa» – che significa Pietro.
Parola del Signore.❤️🙏
0 notes
Photo
MERCOLEDI 30 MARZO 2022 - ♦️ SAN LUDOVICO DI CASORIA ♦️ Ludovico da Casoria, al secolo Arcangelo Palmentieri (Casoria, 11 marzo 1814 – Napoli, 30 marzo 1885), è stato un religioso italiano dell'Ordine dei Frati Minori Scalzi. Insegnò per vent'anni filosofia e matematica a Napoli fino a quando, dopo un'esperienza mistica vissuta durante un'adorazione eucaristica, decise di dedicare la sua vita al riscatto dei bambini africani tenuti in schiavitù. Fu il fondatore dei frati bigi e delle suore bigie. Resse, inviato dalla Santa Sede, la missione di Scellal in Sudan. Proclamato santo nel 2014. Nacque come Arcangelo Palmentieri a Casoria, nei pressi di Napoli, l'11 marzo 1814. Terzogenito di Vincenzo, taverniere e di Candida Zenga, coppia molto religiosa, dopo aver fatto l'apprendista falegname a 18 anni fu accolto tra i Frati Minori nel noviziato presso il Convento San Giovanni del Palco di Taurano, in provincia di Avellino, proseguì gli studi negli istituti di Sant'Antonio ad Afragola, di Sant'Angelo a Nola e di San Pietro ad Aram a Napoli. L'interno della cella in cui ha vissuto Ludovico da Casoria presso il Convento San Giovanni del Palco di Taurano, con ritratto Fu ordinato presbitero il 4 giugno 1847 ed iniziò la sua attività di insegnante di filosofia e matematica presso vari istituti dell'Ordine francescano. In quello stesso anno successe l'episodio che gli cambiò la vita: mentre era in adorazione dinanzi a Gesù Sacramento nella chiesa napoletana di San Giuseppe dei Ruffi, cadde a terra avvertendo che era giunto il momento di cambiare vita dedicandosi ad un'attività caritatevole che contraddistinse il resto dei suoi giorni. Iniziò a frequentare persone di diverse impostazioni culturali e politiche, tra cui atei e liberali, fondò accademie di cultura religiosa e numerose case di accoglienza per anziani. Con il placet e l'aiuto di Ferdinando II riuscì a riscattare numerosi bambini di colore schiavi a Il Cairo e ad Alessandria, con lo scopo di donar loro una vita dignitosa, una educazione cristiana e una preparazione culturale tale da poterli inviare come missionari indigeni nel continente africano. Segui su F 🔵 Tradizioni Barcellona Pozzo di Gotto - Sicilia (presso Casoria) https://www.instagram.com/p/CbuVh9_Mf4d/?utm_medium=tumblr
0 notes
Photo
Domenica 9 maggio 2021 “La trasmigrazione dell’anima”: Evento streaming patrocinato dal comune di Trapani. L’evento punta alla valorizzazione e protezione del territorio. Con l’idea di far incontrare e co-esistere nel “qui ed ora” i diversi linguaggi dell’arte; la musica sarà il collante fra le diverse discipline artistiche coinvolte all’interno del progetto, da qui, il titolo “la trasmigrazione dell’anima”. Arti quali musica, danza, pittura proveranno a creare nuovi significati e/o linguaggi al fine di descrivere il magico e misterioso volto della natura, valorizzando ancor di più, al contempo, lo già strepitoso paesaggio che si potrà scrutare dalla location stessa. L’evento, visibile solo in streaming “anche” sulle pagine Facebook di “DISCOPIÙ” e “TRAPANISI”, vedrà la partecipazione di: PATRIZIA LO SCIUTO per la danza PIERGIORGIO LEONFORTE aka Piriongo per la pittura ALBERTO ANGUZZA alla tromba GIUSEPPE NUCCIO alle percussioni CICCIO BARBARA nelle vesti di DJ ENRICO AMODEO per la fotografia La coordinazione dell’intero evento è curata da: VITO NOLA, LUCA DI GIOVANNI e UMBERTO ACCORINTI. Ringraziamo l’intera giunta del comune di Trapani, in modo particolare l’assessore Rosalia D’Alì, il sindaco Giacomo Tranchida e l’assessore Dario Safina. La radio che seguirà l’evento in diretta sarà RADIO 102. https://www.instagram.com/p/COfNbfJnedw/?igshid=1292heqlf7yvb
0 notes
Photo
Nuovo post su https://is.gd/nNlMzN
Gesuiti salentini in America (II parte)
di Francesco Frisullo e Paolo Vincenti
Le vicende risorgimentali costrinsero a più riprese i gesuiti alla fuga dall’Italia. In particolare, i gesuiti salentini, che interessano da vicino la nostra disamina, dopo aver vagato tra i collegi di Malta, Spagna, Francia, presero la via dell’America.
Occorre dire che l’ordine dei gesuiti risulta ab imis vocato ai viaggi e alle esplorazioni delle terre lontane. I figli di Ignazio più degli altri confratelli si rivelano cittadini del mondo, essi fin dal Cinquecento si disperdono per i cinque continenti e si spingono verso le terre selvagge con l’obiettivo di evangelizzare i popoli.
Tra i primi gesuiti italiani che dovettero lasciare l’Italia alla volta degli Stati Uniti troviamo Giuseppe Bixio (1819-1889) fratello del più noto Nino Bixio, luogotenente di Garibaldi. Nel 1844 giunse negli Stati Uniti, nei territori delle Montagne Rocciose, il gesuita Michele Gil Accolti (1807-1878) che molte voci dicono erroneamente nato a Copertino, Lecce, ma che è in realtà originario di Conversano[1]. Gil Accolti nel 1851 a Santa Clara (California) fonda l’omonima Università che oggi si presenta come “The Jesuit University in Silicon Valley”, nel cui cimitero riposano anche i resti di Vito Carrozzini, missionario originario di Soleto. Una storia lunga e proficua, dunque, quella delle missioni gesuitiche italiane nel Nuovo Continente[2].
Vito Carrozzini
Nasce a Soleto (Lecce), il 15 agosto 1838. Entra nel collegio dei Gesuiti a Napoli il 22 dicembre 1857[3], all’età di 20 anni. Il suo esempio viene seguito un anno dopo da uno dei suoi fratelli, Vincenzo. Quando scoppiò la rivoluzione nel regno di Napoli, le case e i collegi dei gesuiti furono chiusi ed i frati dispersi in altre Province della Società. Carrozzini fu inviato a Balaguer, in Spagna, insieme al fratello, per seguire il corso di filosofia[4]. Nell’autunno del 1863, per ordine dei Superiori, partirono in missione[5]. Tra il 1854 e il 1868, a più riprese i gesuiti vennero cacciati dalla Spagna e a parziale compensazione il governo iberico consentì l’insediamento della Compagnia nelle Antille. Nel 1852, per volere della regina Isabella II, era stato fondato il Colegio de Belén, a L’Avana. Vito e Vincenzo Carrozzini partirono dunque da Balaguer per Porto Rico. Arrivati a L’Avana, furono costretti a sbarcare, poiché Vincenzo era gravemente ammalato e prossimo alla morte. A malincuore, Padre Vito riprese il viaggio alla volta di Porto Rico, lasciando il fratello, che morì tre o quattro giorni dopo. A Porto Rico, Carrozzini insegnò un anno grammatica e quattro anni scienze naturali. Fu molto ligio al dovere di insegnante pur non trascurando la missione apostolica. A causa dei pochi mezzi per ventilare la stanza nella quale viveva, inalò una grande quantità di gas nocivo che gli procurò la malattia cardiaca che, qualche anno dopo, lo portò alla morte. Nel 1868 fu richiamato in Spagna per avviare lo studio di teologia, nella città di Leon. Si trasferì però subito a Laval, dove passò quattro anni nello studio di teologia.
Ripartì per l’America nel 1873[6]. Dopo una breve permanenza a Porto Rico, venne inviato nel Nuovo Messico e nel Colorado. Tra estremi sacrifici, portò avanti con zelo la sua attività, pur afflitto da difficoltà respiratorie. Per visitare la vasta comunità cattolica presente in quel territorio doveva percorrere molte miglia nella sconfinata e selvaggia distesa che si estendeva da Las Animas a Trinidad, costretto spesso a passare la notte all’aria aperta, senza bere né mangiare. Carrozzini lavorò molto anche a San Miguel, a Las Vegas, nelle città di La Junta e Pueblo, senza risparmiare energie. Di lui ci parla, unica fonte italiana, Padre Barrella[7]. Quando le sue condizioni di salute peggiorarono, venne mandato nel clima più mite della California, per potersi ritemprare. Giunse nel mese di giugno 1876 a Santa Clara, California, sede dell’omonima università fondata nel 1851 dai gesuiti. Qui morì per complicazioni polmonari a 39 anni, dopo 19 trascorsi nella Compagnia di Gesù[8]. Oltre alle scienze naturali, egli aveva un talento particolare per la pittura. Il ritratto di Sant’Ignazio, custodito nella sala ricreativa dei Padri del Woodstock College[9], è opera sua, così come molte altre pitture presenti nelle missioni che aveva frequentato. Il profilo di Padre Carrozzini è tratto da una importante fonte gesuitica americana, le Woodstock Letters[10].
Giovanni Guida
Nasce a Nola nel 1828, si trasferisce con tutta la famiglia a Lecce. Qui fu influenzato dalla presenza del collegio /convitto gesuitico lupiense, retto da Carlo Maria Turri dal 1839, e infatti ben presto maturò la vocazione di entrare nella Compagnia di Gesù e prendere i voti[11]. Il 15 giugno 1843, a quindici anni, fu ricevuto nel noviziato di Sorrento[12]. Studia teologia e filosofia a Napoli e viaggia in Italia, in Francia e in Belgio. Inizia l’insegnamento a Benevento, ma soffre problemi di salute, infatti è colpito da una infermità polmonare che lo costringe ad abbandonare la cattedra. Viene ordinato sacerdote nel settembre 1854. La professione dei voti ebbe luogo il 15 agosto 1862. Ristabilitosi in salute, ben presto si trasferisce negli Stati Uniti, a Georgetown, Washington, dove tiene lezioni di teologia presso la Georgetown University, fondata nel 1789 e diretta dalla Compagnia di Gesù dal 1851 fino ad oggi, e poi a Boston, presso il Boston College, fondato nel 1863 dai gesuiti. Quando era a Georgetown, Padre Guida fu protagonista di un episodio davvero singolare che portò il suo nome agli onori delle cronache. Per un fortuito quanto rocambolesco scambio di persona, egli venne infatti ritenuto l’assassino del Presidente degli Stati Uniti Abramo Lincoln. Venne così arrestato, prima che l’equivoco fosse risolto. Le cronache locali si impadronirono di quell’episodio e intorno ad esso fiorirono delle leggende, dovute alle diverse versioni che la vulgata attribuiva all’accaduto. In particolare, l’episodio alimentò la nota leggenda nera per la quale più volte nella storia la Compagnia è stata accusata di regicidio, accusa che viene dai sentimenti anticattolici all’epoca largamente presenti nella società europea. Sta di fatto che Padre Guida passò dagli altari alla galera per una caso che oggi definiremmo di malagiustizia. Probabilmente, a determinare la sua incriminazione fu la notevolissima somiglianza con John Wilkes Booth, un famoso attore di teatro che era a capo di una larga cospirazione contro il Presidente Lincoln e che fu l’esecutore materiale dell’omicidio. Lincoln venne colpito il 14 aprile, mentre assisteva ad uno spettacolo al Ford’s Theatre di Washington durante le fasi conclusive della guerra di secessione americana, e morì la mattina successiva, 15 aprile. Guida, interrogato ed esaminato da un ufficiale non fu in grado di scagionarsi e venne quindi detenuto fino a quando non fu rintracciato il vero criminale.
Chiamato dal vescovo Machebeuf, di Denver, giunse in Colorado nell’agosto 1879, quando iniziò la sua missione. Fra mille difficoltà e ostacoli, fondò la Parrocchia del Sacro Cuore e, durante i diciannove anni del suo missionariato, eresse molte altre chiese nella diocesi. Nel 1890, costruì una scuola e una residenza per le suore. Insegnò filosofia e teologia alla Georgetown University. Cultore dei classici antichi, parlava fluentemente inglese, francese e spagnolo, oltre alla sua lingua madre. Pur ammalatosi, nel luglio del 1896, Padre Guida fu nominato Rettore del Sacred Heart College di Denver. Nell’ottobre 1898, venne richiamato a Napoli per diventare rettore del nuovo scolasticato a Posillipo. Nel 1902, tornò a Denver, dove rimase fino alla sua morte. Il 15 giugno 1918, festeggiò il settantacinquesimo anniversario del suo ingresso nella Compagnia e il 23 maggio 1919 passò a miglior vita. La Messa funebre venne celebrata nella sua adorata Chiesa del Sacro Cuore[14].
Alessandro Leone
Su Padre Alessandro Leone sappiamo che nasce a Scorrano, Lecce, il 28 dicembre 1838. Entra nella Compagnia di Gesù il 26 ottobre 1855[15] e nel 1870 viene inviato nella Missione del New Mexico e del Colorado. Durante gli anni del suo missionariato, fu indefesso nell’opera apostolica e spese tutto sé stesso nell’evangelizzare e convertire i messicani al Cristianesimo. Le fonti americane lo descrivono come uno di più zelanti gesuiti nell’instancabile opera a difesa della fede. Appena giunto in America, viene mandato nelle parrocchie di Albuquerque, La Junta, Trinidad e Isleta. Percorre lunghe distanze a cavallo per visitare i suoi parrocchiani, accontentandosi di pasti frugali e ricoveri di fortuna. Muore ad Albuquerque, la sera del 26 luglio 1913[16]. Di lui ci ha lasciato un ritratto Rosa Maria Segale, ovvero Suor Blandina (1850-1894), proveniente da Cincinnati (Ohio) ma originaria di Genova, appartenente all’ordine delle Suore di Carità, missionaria a Trinidad, tra il Colorado e il Nuovo Messico, che riportò i suoi ricordi in un prezioso diario più volte ripubblicato[17].
Salvatore Personè
Su Padre Salvatore Personè, uno dei pionieri della missione nel New Mexico-Colorado, disponiamo di molte informazioni. Nacque ad Ostuni, nel 1833, ultimo di una famiglia di otto figli, sette ragazzi e una ragazza. Dei ragazzi, tre divennero religiosi: Raffaello, teatino; Carlo e Salvatore, gesuiti. Frequentò il Regio Liceo San Giuseppe a Lecce e poi entrò nel Collegio Argento sempre a Lecce. A vent’anni decise di accompagnare suo fratello Carlo (di due anni più grande[18]) a Napoli, dove entrò nel noviziato, il 14 novembre 1853. A Napoli, Padre Personè, oltre al suo insegnamento, iniziò a predicare nelle diverse chiese, inclusa la Cattedrale. La sua naturale eloquenza attirava grandi folle di fedeli. Quando nel 1860 i gesuiti vennero espulsi dal regno, la maggior parte dei membri dispersi raggiunse la Francia e gli scolastici continuarono i loro studi a Vais, il collegio della provincia di Tolosa. Salvatore in breve tempo padroneggiò facilmente il francese; così, anche da studente, accompagnava l’eminente moralista padre Gury a svolgere le missioni nelle città circostanti. Dopo la sua ordinazione, il 14 giugno 1865, ritornò in Italia e frequentò molte residenze della Campania e della Basilicata. Intenzionato a prendere i voti, quand’era al terzo anno di prova, venne raggiunto dall’ordine di imbarcarsi per l’America in compagnia di altri fratelli. Lungo la costa occidentale della Francia (la guerra franco-prussiana imperversava), procedendo con cautela da una città all’altra, la nave raggiunse Brest, da dove salpò per gli Stati Uniti. Giunto a Frederick, nel Maryland, dopo molto tempo e con grande fatica poté riprendere il viaggio che lo portò ad Albuquerque, nel New Mexico, allora quartier generale della missione. Fu lì, il 26 novembre 1871, che prese i suoi ultimi voti. Si recò a Conejos, in Colorado, e fu il primo gesuita a giungere in quella città. Richiamato a Las Vegas, nel New Mexico, dove era stata avviata la Revista Catolica, divenne superiore della residenza. Da quel momento, coprì la maggior parte del Nuovo Messico nelle sue escursioni apostoliche, predicando in quasi tutti gli insediamenti del territorio. Fu spesso anche in Messico. Quando venne aperto il Collegio di Las Vegas, divenne il suo primo rettore, il 4 novembre 1878. Poiché i mezzi di comunicazione e di trasporto erano scarsi, doveva abbastanza frequentemente prendere il posto degli insegnanti assenti e impossibilitati a raggiungere la missione, per permettere agli studenti di non perdere le lezioni. Nonostante queste difficoltà, il Collegio si sviluppò e prosperò, i ragazzi erano numerosi, si mantenevano elevati standard di studio e la città era orgogliosa della sua sede di apprendimento.
Nel 1883 Padre Personè lasciò la presidenza a Padre Pantanella mentre tornava ad Albuquerque come superiore. Questa disposizione, tuttavia, non durò a lungo. Verso la fine del 1884 a Padre Pantanella fu affidato il compito di aprire un nuovo collegio a Morrison, vicino Denver, e Padre Personè tornò a Las Vegas e vi rimase fino a quando i collegi di Las Vegas e Morrison furono fusi nel Sacred Heart College (ora Regis College) di Denver. Dal 1892 al 1902, fu superiore a Trinidad, in Colorado. Nel 1902 venne richiamato in Italia e nominato rettore del Collegio di Lecce. Fu nel Salento che subì il primo attacco di reumatismi infiammatori, un disturbo dal quale non si riprese mai più. Su consiglio dei medici tornò in America, la terra che amava. Del resto, come riferisce Barrella, a Lecce non era molto apprezzato[19] e questo fatto rafforzò il suo proposito di abbandonare l’Italia. Per qualche tempo governò a Las Vegas, fino a quando nel 1908 assunse ancora una volta la direzione della residenza di Trinidad. Qui si adoperò per la costruzione di una nuova e più grande casa della missione, benedetta dal vescovo di Denver l’11 febbraio 1912[20].
Padre Personè, soprannominato dai nativi americani “il Nemico della tristezza”[21], era costretto a lunghi soggiorni in ospedale. La sua memoria divenne compromessa e i suoi occhi si indebolirono; aveva ormai ottant’anni. Il 20 dicembre 1922, entrò per l’ultima volta in ospedale. Morì il 30 dicembre dello stesso anno. Al suo funerale, presieduto dal reverendo vicario generale della diocesi di Denver, parteciparono non solo i cattolici, ma anche i protestanti e gli ebrei e vi fu un grandissimo concorso di popolo[22].
Note
[1] Su Accolti si veda Voce, a cura di G. McKevitt, in Diccionario histórico de la Compañía de Jesús (4 volúmenes) biográfico-temático, a cura di Charles E.O’Neill e Joaquín María Domínguez, Universidad Pontificia Comillas, Madrid, Insititutum Historicum Societatis Iesu, Roma, 2001, p. 63 (del pdf); Voce, a cura di Pietro Pirri, in Dizionario Biografico degli Italiani – Volume 1, 1960 (on line).
[2] Per la precisione storica, i primi gesuiti arrivarono in America nel 1566. Per la storia della Compagnia di Gesù nel Nord America si rinvia a Raymond A. Schroth, S.J., The American Jesuits A History, New York, University Press, 2007. Un’opera monumentale sulla presenza dei gesuiti italiani in America con molti riferimenti anche ai missionari citati in questo contributo è: Gerard McKevitt, Brokers of Culture Italian jesuits in the American West 1848-1919, Stanford University Press, Stanford, California, 2007, passim.
[3] Catalogo Provinciae Neapolitanae, 1859, p.53.
[4] Catalogus Provinciae Hispanie, 1861, p. 36.
[5] Antonio López de Santa Anna, Los Jesuítas en Puerto Rico de 1858-1886 contribución a la historia general de la educación en Puerto Rico Santander, España : [Sal Terrae], 1958, p.161: “P. Carrozzini Vicente-Scol. . . . 1863-1865 e P. Carrozzini Vito-Scol 1863- 1868”.
[6] Catalogus Provinciae Merylandiae 1873, p.8. Precisamente, nel noviziato di Frederick Maryland risulta: “Patres Tertiae Probationis Vitus Carrozzini”.
[7] Giovanni Barrella, La Compagnia di Gesù nelle Puglie 1574-1767. 1835-1940, a cura dell’Istituto Argento, Lecce, Tip. Editrice Salentina, 1941, p.133.
[8] Jack Mitchell, S.J., Necrology of the California province of the Society of Jesus 1845-2008, p. 80.
[9] Il Woodstock College venne inaugurato nel 1869 e primo rettore fu il gesuita napoletano Angelo Paresce (1817-1879). Ha operato fino al 1975.
[10] Woodstock Letters, Volume VI, Number 2, 1 May 1877, pp. 124-129.
[11] Catalogus Provinciae Neapolitanae 1839, p. 18.
[12] Catalogus Provinciae Neapolitanae 1844, p. 23.
[13] https://www.jesuit.ie/news/the-assassins-lookalike/
[14] Preziosa fonte per la conoscenza di questa figura sono le Woodstock Letters, Volume XLIX, Number 1, 1 February 1920, pp. 122-126. Le pubblicazioni delle Woodstock Letters vanno dal 1872 al 1969, per un totale di 98 volumi.
[15] Catalogus Provinciae Neapolitanae 1856, p.17.
[16] Woodstock Letters, Volume XLIII, Number 1, 1 February 1914, p.99.
[17] Suor Blandina una suora italiana nel West, a cura di Valentina Fortichiari, Vicenza, Neri Pozza Editore, 1996, pp.200-201.
[18] Carlo Pesonè è stato missionario in America dal 1831 al 1916: Voce Salvatore Personè, a cura di T. Steele, in Diccionario, cit., p. 6404.
[19] Giovanni Barrella, La Compagnia di Gesù, cit., pp. 34-35.
[20] Father Persone 50 Years Priest to Sing Jubilee Mass at Trinidad; Founder of Sacred Heart College, in «Denver Catholic Register», Vol. IX, n.45, June 11, 1914, pp.1, 4.
[21] Suor Blandina una suora italiana nel West, cit., p.198.
[22] Woodstock Letters, Volume LIII, Number 3, 1 October 1924, pp.387-390. Inoltre si veda J. Manuel Espinosa, The Neapolitan Jesuits on the Colorado Frontier, 1868-1919, in «The Colorado Magazine», Vol. XV, Denver, Colo., March, 1938, n.2, p. 68 (l’articolo cita anche Alessandro Leone); Voce, a cura di T. Steele, in Diccionario, cit. Questa fonte indica che Salvatore fu addirittura ad Albuquerque (1883-1884) presidente della prima compagnia petrolifera del New Mexico.
Per la prima parte vedi:
Gesuiti salentini in America – Fondazione Terra D’Otranto
#Alessandro Leone#Carlo Maria Turri#Francesco Frisullo#gesuiti salentini#Giovanni Guida#Michele Gil Accolti#Paolo Vincenti#Salvatore Personè#Vincenzo Carrozzini#Vito Carrozzini#Pagine della nostra Storia#Spigolature Salentine
1 note
·
View note
Photo
Ecce Homo, carved and painted wood, by Giovanni da Nola, 16th century
Museo dell’Opera, Santa Chiara, Naples
Photo by Charles Reeza
9 notes
·
View notes