#geração de ideias
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creads · 10 months ago
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cami rolaria um headcanozinho com os rapazes (Enzo e Kuku) descobrindo que tão namorando alguém que nasceu nos anos 2000?
o Enzo super "MEU DEUS VOCÊ NASCEU DEPOIS DE 2001?!" *cara de choque*
as a lobinha de 20ish anos também, this is my sonnnnggg!! don’t play with me right now this is my JAM!!!! 🍓🍓🍓😌💋
esteban: imagino que isso aconteceria num date, antes mesmo dele te pedir oficialmente em namoro. ele faria uma referência a alguma coisa que marcou a infância dele, e quando você perguntasse o que isso significa ele ficaria meio (?) como que você não lembra disso? era tão famoso. e quando você responde que só nasceu anos depois disso, ele só ia arregalar os olhos, tipo peraí??? você tem 20 e poucos? tenho certeza que ele se sentiria meio receoso em sentir tanta atração por uma pessoa mais nova que ele, ficaria até meio baqueado com isso. ele só entraria 100% de cabeça quando te deixa em casa, e você o puxa para um beijo cheio de desejo, percebendo que você quer ele tanto quanto ele quer você. depois que ele ficasse menos noiado com o fato de você ser mais nova, commm certeza iria te contar tudo sobre as coisas que marcaram ele na infância, e perguntar as suas também. e eu vejo ele te zoando de vez em quando, debochando e falando “essa nova geração… 🙄🙄🙄🙄!!!”
enzo: apesar do enzo ser nosso muso misterioso, eu super vejo ele tendo uma reação assim também KKKKKK (insira aqui esse vídeo). aconteceria em um date também, no qual vocês estão sentados no sofá tomando um vinho e falando sobre literalmente tudo, com as pernas em cima do colo dele, a conexão é muito boa. você cita a sua idade de uma forma muito natural ”eu por exemplo, já tenho 20 e poucos, então” ele só solta um an? para até o carinho que tava fazendo na sua perna. e você, “é ué, quantos anos você achou que eu tinha?” e ele bem assim 🧍🏻‍♂️não sei só nunca tinha parado pra pensar nisso. em defesa dele, ele nunca tinha gostado tanto de trocar ideia com pessoas mais jovens, então simplesmente presumiu que você era mais velha, parecia mais madura e muito interessante (e por favor não leiam isso de uma forma homem toxico 😭). e digo mais☝🏻depois quando vocês começarem a se pegar ali no sofá dele, ele com certeza ia pensar “tô lascado” pq não quer mais parar de te beijar (entre outras coisas hihii). depois de um tempo, que nem o esteban, ia se acostumar com diferença de idade!
e posso falar uma coisa aqui??? o horário permite??? o corruption kink ia comer solto depois que eles se soltassem com você na cama 🤭🤭🤭
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sunshyni · 9 months ago
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-‘๑’-“Ah Sun, mas você já escreveu coisas melhores, hien”. EU SEI 😭😭😭 *Chorando em posição fetal*, mas ultimamente eu tô tendo ideias minimamente boas e execução terrível, espero que vocês possam e venham me perdoar 🙏🙏🙏
word count 1k✧.*
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-`ღ´-warnings: inspirado em “Para todos os garotos que já amei” e “O verão que mudou minha vida”, (Jenny Han se encontra chorando nesse momento. Chorando de decepção mesmo KKKKKKKKK) tá bem chocho mas é isso aí, devem existir coisas piores.
boa leitura, docinhos!!! ⭐
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤɪ ᴄᴀɴ sᴇᴇ ɪᴛ ᴀʟʟ ɴᴏᴡ, ʏᴏᴜ'ʀᴇ ᴀ sᴛᴀʀ – sᴛᴀʀ, ʙᴀᴢᴢɪ
Você costumava dizer que pessoas ricas inventavam eventos sociais com a justificativa de um significado superior repassado de geração em geração, apenas para terem um passatempo no final de semana. Era por isso que, no momento, você estava vestindo um longo vestido branco, com as mãos adornadas por luvas de veludo preto, enquanto observava as pessoas interagirem casualmente no salão de festas do clube onde seus pais eram membros influentes. Seu olhar era distante e afiado, recordando-se de como Lee Donghyuck havia te deixado na mão em um dia tão importante quanto aquele. A questão era que aquela seria a primeira vez que você contrariaria seus pais, que haviam se conhecido naquele mesmo evento anos atrás e achavam que, se escolhessem o seu par, ele poderia ser o seu futuro marido. E, claro, eles escolheriam o pretendente considerando o quanto ele poderia ser a peça-chave para a empresa deles. Mas você, infelizmente, não sentia nada por Jaehyun, e muito menos ele por você.
— Por que ele amarelou na última hora? — Jaehyun, vestido
impecavelmente com um smoking e uma gravata borboleta que caíam como uma luva em seu corpo, perguntou, oferecendo-lhe uma taça de um líquido vermelho que você supôs ser ponche. Felizmente ou não, ele estava a par de toda a sua trajetória com Haechan, desde a proposta maluca de se envolverem em um relacionamento falso até o dia em que se beijaram de verdade em uma sala privativa no karaokê coreano do tio dele, porque, apesar de não se gostarem romanticamente, sempre foram amigos desde o ensino fundamental.
Você descruzou os braços e aceitou a bebida de bom grado, encostando-se na parede como a wallflower que costumava ser em todas as festas que seus pais a obrigavam a ir. No entanto, Jaehyun estava lá para impedir que você se fundisse com a parede e continuasse lá pelo resto da festa sem dizer uma palavra. Foi por isso que ele tocou suas costas levemente, impedindo que seu corpo encontrasse a superfície fria.
— Talvez porque a ex dele pediu para voltarem, e ele fez isso como um cachorrinho. — Para começo de conversa, vocês só tinham começado a se relacionar porque a ex-namorada de Haechan havia assumido um relacionamento com um cara da universidade. Então, ele precisava de uma trouxa como você para mostrar que estava bem, mesmo tendo sido trocado por alguém mais interessante. Você aceitou a proposta dele porque precisava desesperadamente de um parceiro para aquele baile, já que sempre havia sido extremamente obediente aos seus pais, e agora eles queriam escolher até com quem você se casaria, o que te deixou irada.
— Bom, então ele está com a ex? — Jaehyun apontou com o olhar para o próprio Haechan, que apareceu de repente no seu campo de visão, aproximando-se de vocês dois com passos firmes. Você revirou os olhos, tentando se afastar o mais rápido possível, mas ele te alcançou antes que pudesse fugir.
— Podemos conversar? — Você assentiu relutantemente, e ele segurou sua mão. Estava vestindo um smoking como o de Jaehyun, mas trocou o blazer por uma jaqueta de couro, que era a cara dele. Você conhecia aquele clube de cor, enquanto Haechan não, mas mesmo assim ele te levou para o seu lugar preferido do local: um observatório de estrelas com um teto em forma de cúpula de vidro, e um telescópio no meio, permitindo que todos pudessem ver um pouco mais do mundo cósmico.
— O que você quer? Foi você mesmo que disse que não me acompanharia hoje — Você soltou a mão dele, de repente sentindo falta de algo.
— Me desculpa por tudo isso — Haechan estava envergonhado, com as bochechas coradas e mexendo no cabelo com mais frequência do que o normal. — Eu me sinto estranho desde o que aconteceu no karaokê.
— Você ignorou completamente o nosso contrato, Donghyuck — reclamou, descontente, querendo muito ir embora dali, mas sendo impedida por ele de novo. Quando percebeu que você iria se virar para sair, ele segurou sua mão novamente, com delicadeza.
— Acho que eu gosto de você — Donghyuck murmurou, e você se aproximou dele um pouco mais. — Acho que gosto muito de você, e isso me deixou confuso, em choque. Nunca pensei que fosse gostar tanto de alguém assim.
— Eu disse que não viria porque não sabia como lidar com isso — Você tocou o rosto dele, beijando-o suavemente, e ele envolveu sua cintura com os braços.
— Achei que fosse te perder — A mão acariciava a bochecha direita dele enquanto ele te olhava nos olhos com gentileza, como se você fosse uma joia rara encontrada pela primeira vez. — Não queria te perder, gosto de quem eu sou quando estou com você. Gosto do ensopado de kimchi da sua família e não queria me desapegar disso.
Ele riu, te abraçando mais apertado e te fazendo sentir nas nuvens. Gostava de como não seguia regras rigidamente estabelecidas quando estava com ele, como se, ao seu lado, você pudesse fazer qualquer coisa, ser qualquer pessoa, e de repente o mundo e suas responsabilidades pareciam mais leves.
— Acho que sou alguém melhor quando estou com você — comentou, e você não pôde conter o sorriso bobo que tomou conta dos seus lábios. Donghyuck era a junção de poeira das estrelas mais importante para você, e você o amava mais do que qualquer constelação que tivesse o seu afeto, como a Ursa Menor que enfeitava o rosto bonito dele.
Lembrando disso, você distribuiu beijos do pescoço dele até a bochecha próxima ao olho, formando com exatidão o desenho da constelação. Ele sorriu, já sabendo do que se tratava.
— Desde que descobriu isso, você não consegue se conter, né? — Ele observou, e você sorriu.
— É que eu descobri que tem uma coisa que eu amo mais do que astronomia — Donghyuck estreitou os olhos, fingindo inocência.
— E o que é? — Perguntou, te beijando e te pegando desprevenida. Você riu e respondeu como uma boba apaixonada:
— Você.
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hellgirl-ix · 3 months ago
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Bom, Liana deveria morar em Glimmerbrook (conforme exigido pelas regras da geração), mas acabei mudando de ideia depois do lançamento de Vida e Morte, afinal morar em Ravenwood é mais interessante.👀🐦‍⬛
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Well, Liana was supposed to live in Glimmerbrook (as required by the generation rules) but I ended up changing my mind after the release of Life & Death, after all living in Ravenwood is more interesting.👀🐦‍⬛
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maodedefunto · 4 months ago
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Por que comecei a escrever fanfic?
Tem um tempo que venho adiando a escrita deste texto. Ele aparecia na minha cabeça, como uma ideia densa, mas nunca descia até os meus dedos. Mas hoje, aqui estou. Escrevo mais para mim mesma, e se houver outro leitor, desejo que seja o leitor certo. Porque qualquer texto, seja ele verbal ou não verbal, existe porque uma outra alma precisa dele. Simplesmente precisa.
Relacionamentos são complicados. Na mesma medida em que são necessários, mesmo para o mais recluso dos eremitas. Então… assim nasceu, de fragmentos em fragmentos de esperança, o termo “alma gêmea”. Porque o ser humano busca isso, um relacionamento — amoroso ou não — que o acompanhe pela vida. Esta única vida, a que temos agora.
E é claro que a arte bebe desse conceito romântico, um conceito que tem algo de bucólico, de eternamente aspiracional. E consumimos filmes, músicas, livros, peças de teatro, onde os personagens encontram, mais cedo ou mais tarde, a sua alma gêmea. É belo, não há dúvida. Mas aos meus 22 anos (quase 23), fico perplexa com a minha geração. Uma geração que teme o amor. Que teme encontrar a alma gêmea e, de algum modo, perder os prazeres da vida. A nossa Rita Lee falou disso tantas vezes: sobre como ela e Roberto de Carvalho eram almas gêmeas. Ela não perdeu os prazeres da vida. Ao contrário, eles se multiplicaram.
Escolher as pessoas certas para ter ao redor de si — é o maior ato de amor próprio. E sei disso porque sempre fui romântica, sempre desejei ter ao meu lado aquela companhia para a vida. Mas numa dessas loucuras de quem quer tudo rápido, acabei namorando por dois meses um garoto “ótimo”. Só que ótimo não quer dizer o certo. Ele não era o que eu queria, não era o que eu precisava. Sua presença era como um poço sem fundo. Seu carinho, uma prisão disfarçada de conforto. Não era culpa dele. Era porque ele não era a minha pessoa.
E então, terminei. Ele chorou, talvez tenha me difamado, mas terminar foi um ato de amor — comigo e com ele, para que ele pudesse seguir seu caminho e encontrar quem fosse a pessoa dele.
A atração, percebo, não está só na beleza. É o comportamento, o jeito de ser, a maneira como aquela pessoa te faz sentir segura. Não precisa se encaixar em padrões concretos. Mas é preciso haver desejo, sentir o cheiro dela, o corpo dela, a química que faz o mundo querer mais um pouco de vida.
Com a terapia, descobri que criar histórias, mesmo com celebridades que acho bonitas, poderia ser um caminho de cura. “Escreva aquilo que você chama de fanfics”, recomendou minha psicóloga. Sim, as famosas fanfics. Inclusive, se me sentisse à vontade, poderia escrever até as mais eróticas . E foi o que fiz. Eu, que sempre escrevi poemas e contos, entrei na experimentação da fanfic. E escrever sobre Hugh Grant, sobre Peter Steele, ou até personagens como Roberto Drummond, foi um processo de cura. Não só um exercício criativo, mas um exercício de escrita terapêutica. Algo que fez — e faz — com que eu me reconcilie comigo mesma. Porque a literatura cura. E fanfic é literatura.
E assim, continuo escrevendo. Para mim, para quem precisar. Porque ainda quero encontrar a minha alma gêmea, amorosa ou não. Mas eu quero.
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arquivosmagnusbr · 1 month ago
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MAG070 — Livro dos Mortos
Caso #0030912: Depoimento de Masato Murray, a respeito de uma herança inusitada e suas causas.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: horror corporal, gore, assassinato, violência
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Masato Murray, a respeito de uma herança inusitada e suas causas. Depoimento original prestado em 9 de dezembro de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Eu fiquei me perguntei por que ele me deixou alguma coisa, pra começo de conversa. Philip Doah e eu sempre nos odiamos. Sabe aquele amigo que você tem que não é realmente seu amigo, mas vocês frequentam as mesmas festas e a antipatia não é tão significativa a ponto de vocês realmente evitarem um ao outro, então todo mundo simplesmente assume que vocês são amigos e você meio que absorve isso e até começa a imaginá-lo ali quando pensa nos "seus amigos" como um grupo, mas no fundo vocês dois sabem que não gostam um do outro, só que daria mais trabalho não serem amigos? Bom, o Phil era um desses. Ele era tranquilo se nós estivessémos conversando sobre um filme e ele estivesse detonando os diálogos ou as escolhas de elenco, mas sempre que começava a beber, ele ficava político, e digamos que ele era o tipo de cara que achava que o salário mínimo era uma má ideia. Eu não tenho lá opiniões muito fortes, mas definitivamente isso não é o tipo de conversa que você quer ouvir depois de quatro cervejas. Principalmente quando você já ouviu isso várias vezes. Era tipo, sim, Phil, nós sabemos que você chegou onde chegou por puro esforço e determinação, e o fato de seus pais terem te dado a segunda casa deles de presente de 21 anos não ajudou em nada. Idiota. Não que eu queira falar mal dos mortos.
Enfim, até onde eu sabia, minha antipatia por ele sempre foi mútua, então foi uma grande surpresa descobrir que ele tinha deixado alguma coisa pra mim em seu testamento. Eu adoraria fazer algum comentário sarcástico e dizer que o único presente que eu precisava era ele ter caído debaixo daquele trem, mas, pra ser sincero, a morte dele realmente me deixou bem abalado. Todos nós ficamos. Quer dizer, 37 anos. É uma idade estranha pra partir. Não chega a ser uma "trágica perda da vida de um jovem tão cheio de potencial", mas ainda tá bem longe de um "acho que já era a hora dele". Acho que só caiu a nossa ficha de que estávamos entrando numa fase da nossa vida em que às vezes as pessoas morrem. A vida não era mais uma certeza, e não demoraria muito até que os funerais começassem a superar os casamentos. Isso aconteceu em fevereiro e eu tinha acabado de fazer 34 anos, mas aquilo ficou na minha cabeça. Mortalidade. Eu ficava pensando comigo mesmo: o momento em que eu morrer vai ser exatamente igual ao de agora. Não é uma coisa que vai ficar pra sempre no futuro; eu estarei naquele momento do mesmo jeito que estou neste. E eu vou acabar. Nunca fui um homem religioso e sempre digo que me conforto na ideia de um descanso pacífico, mas isso é mentira. Eu tô apavorado.
A herança que eu recebi do Phil não ajudou em nada pra me acalmar. Dizia no inventário que era o diário dele, mas não parecia muito ser isso. Era claramente mais velho do que 37 anos, com o forro preto desbotado e gasto nos cantos. Por um momento eu até me perguntei se talvez aquilo fosse algum tipo de diário de família passado de geração em geração, mas aí deixá-lo pra mim faria ainda menos sentido. Ainda assim, eu fiquei com ele. Quer dizer, o que mais eu poderia fazer numa situação dessas? Ele era maior do que parecia ser em cima da mesa, e mais pesado, tipo uma daquelas bíblias velhas de família que às vezes você encontra em museus. Ainda tive a decência de esperar até o final do processo antes de levá-lo pra casa e começar a pesquisar na Internet o quanto ele poderia valer.
Na verdade, aquela foi a primeira vez que eu parei pra olhar ele. Sei lá, aquilo tudo era tão surreal que não parecia muito certo ler aquela coisa quando eles me deram pela primeira vez. Não tinha nenhum nome óbvio na capa, e me perguntei se ela poderia ter uma capa de proteção perdida por aí, mas parecia grande demais pra caber em algo assim. Ao abri-lo no começo, parecia que faltava uma primeira página com o título ou qualquer outro tipo de identificação. Em vez disso, havia uma citação impressa, embora não apontasse nenhum autor pra ela.
Dizia: "A vida é uma corrente contra a qual não se pode lutar. É uma marcha com um único destino. Você não pode cessar seu passo nem desviar seu caminho para evitar o término da jornada."
E abaixo dela, em tinta azul desbotada, havia uma mensagem escrita à mão:
"Você já leu demais."
Eu ri com isso, tava começando a achar que talvez o Phil tivesse encontrando um último jeito de ser idiota mesmo debaixo da terra. Nunca achei que ele tivesse muita imaginação, mas uma pegadinha macabra parecia a explicação mais provável naquele momento. Então eu virei a página pra ver o que tinha depois.
A página seguinte estava em latim, mas não tinha sido impressa. Parecia ter sido feita à mão, tipo aqueles livros velhos medievais que os monges costumavam escrever. A escrita gótica ornamentada descia em cascata pela página, constante e nítida.
Obviamente eu não consegui ler — mesmo se eu soubesse o mínima sobre latim, o que eu não sei, eu mal conseguia distinguir qual letra era qual. A próxima página era parecida, e a próxima também. Foram quase umas vinte páginas antes que a escrita se transformasse em algo próximo do que eu conhecia.
Era inglês, mas não o inglês moderno. Não tenho certeza se era inglês antigo ou médio ou alguma coisa assim, mas uma vez tentaram me fazer estudar Os Contos da Cantuária na aula de inglês, e parecia um pouco com aquilo. Parecido o suficiente com palavras reais pra saber que era o mesmo idioma, mas estava escrito todo errado e não fazia muito sentido quando eu tentava ler. Mas tiveram algumas palavras que se destacaram. Parecia ser sobre alguém chamado Julian, e "Mortis" apareceu algumas vezes, o que presumi ser "Morte", e até uma ocorrência da palavra “Homicidium”, que eu nem sabia que era uma palavra naquela época.
As páginas seguintes eram mais do mesmo, apesar de eu ir entendendo cada vez mais, cada uma escrita com uma caligrafia bem diferente até chegar à pagina do Christopher. Essa foi uma das primeiras a serem impressas e, assim como as outras, não tinha nenhum cabeçalho ou formatação — era só um bloco sólido de texto que cobria a página. Era um relato da morte de alguém chamado Cristopher, que aparentemente ocorreu no Ano de Nosso Senhor de Mil Quinhentos e Noventa e Dois. Ele foi arrastado pelas ruas de Norwich por um cavalo, raspando uma boa quantidade de pele no solo áspero e congelado. Depois de mais ou menos dez minutos deixando aquele rastro de sangue, o cavalo para, se vira e bate os cascos na cabeça dele até ela estourar. Christopher não perde a consciência até o terceiro impacto. Esse cenário todo foi descrito em detalhes vívidos e gráficos. Eu me senti um pouco mal lendo o relato de como ele se sentiu ao ouvir seu próprio crânio quebrando.
Logo ficou claro que todos os relatos eram parecidos. Cada um detalhava uma morte — muitas vezes violenta e sempre desagradável. Elas estavam em ordem cronológica com mais ou menos de cinco a dez anos entre cada uma, embora às vezes ocorressem muito mais rápido, uma depois da outra. Também comecei a notar em algumas páginas uma leve queimadura nas bordas, apesar de ter levado um tempo até que as minhas próprias tentativas de queimá-lo me mostrassem o quão resistente ele realmente era.
Com o passar dos anos, o estilo do livro e as maneiras de morrer iam se atualizando junto, embora ninguém naquelas páginas parecesse ter morrido de forma natural. Eu já não estava lendo com muita atenção naquele ponto, cada morte horrível sendo muito parecida com a outra, até chegar às duas últimas páginas antes que o conteúdo do livro ficasse em branco. A penúltima era pra Philip Doah, e a última, como você já deve ter adivinhado, era pra mim.
Foi difícil ler a descrição do livro sobre a morte do Phil. Ele foi tomado pelo terror enquanto se sentia caindo da plataforma, o barulho estridente das rodas do trem enquanto elas rugiam incontrolavelmente em sua direção. Dizia que, embora suas pernas estivessem decepadas e seu corpo esmagado, levou quase dois minutos pra ele morrer enquanto observava seu sangue escorrendo pelos trilhos.
Eu não conseguia acreditar no que eu tava lendo, era doentio. Será que alguém tinha escrito aquilo no livro depois da morte dele? Por que alguém faria algo assim? Ou será que o acidente do Phil tinha sido muito mais intencional do que todo mundo pensava? Talvez tenha sido suicídio? Mas mesmo assim! Tipo, eu respeito o direito de qualquer um de acabar com a própria vida, mas mesmo que fosse esse o caso, escrever uma ficção sangrenta sobre isso antes tá muito além de qualquer coisa que o Phil fosse capaz de fazer. Eu não sabia o que fazer, eu deveria contar pra alguém? E dizer o quê? O livro era antigo e essas páginas parecem ser mais novas do que as partes antigas manuscritas, claro, mas ainda parecem ser parte do livro. Se aquilo fosse alguma palhaçada inventada ou uma piada mórbida, quem quer que tenha feito isso teve o trabalho de escrever, imprimir e envelhecer um livro inteiro de um jeito muito convincente só pra me enganar, sendo que minha única relevância era o fato de eu meio que não gostar muito de um cara que morreu. Nada daquilo fazia sentido.
Por fim, virei a última página antes que elas ficassem em branco. Era a minha morte. Era pra acontecer, segundo ele, em 2014. Onze anos no futuro. Aparentemente eu estaria caminhando por uma estrada rural isolada em Lancashire, de todos os lugares, quando um carro que passava perderia o controle e me atropelaria. O impacto me jogaria contra o gradeamento arborizado, me empalando em um galho de árvore caído. O motorista morreria no acidente e ninguém mais passaria por mim enquanto eu estivesse ali, sozinho e gritando por socorro, até que meu corpo finalmente sucumbisse. Ele era bastante específico sobre como seria a sensação da madeira áspera atravessada em meu torso.
Fechei o livro e tentei entender o que tinha acabado de ler. Era uma piada. Tinha que ser. Uma brincadeira doentia de alguém que claramente me odiava muito mais do que eu imaginava. O Phil tinha decidido se matar e mandou alguém fazer isso pra me assediar depois. Essa era a única explicação que fazia sentido. Além disso, mesmo que de alguma forma aquilo fosse verdade e essa coisa pudesse realmente prever o futuro, meu fim ainda estaria a mais de uma década no futuro. Longe demais pra eu me preocupar agora. Eu simplesmente não iria pra Lancashire. Talvez nunca. Com certeza não em 2014. Eu não fazia ideia do que poderia sequer me fazer ir até lá pra começo de conversa. Então eu fiz o possível pra ignorar aquilo. Por um tempo.
Mas aquilo ficou na minha cabeça. Quer dizer, como não ia ficar? Então comecei a dar uma olhada em algumas das outras mortes que ele detalhava. Não obsessivamente, pelo menos não naquele momento, mas tirei um tempo pra pesquisar alguns daqueles nomes online e como eles morreram. Não foi fácil já que o livro só falava os primeiros nomes e a maioria deles veio muito antes dos registros online. Porém, eventualmente eu encontrei um. Alexander, segundo o livro, morreu em 1983 depois que sua casa foi invadida. Ele foi esfaqueado sete vezes em sua cama antes de ter sua garganta cortada. A página chegou a me garantir que o assassino nunca foi identificado ou capturado. Bom, depois de procurar um pouco, eu encontrei ele. Alexander Willard. Era um artigo sobre a história da pequena cidade de Alcester, perto de Stratford. Ele focava nos aspectos mais sombrios da história da cidade e detalhava os poucos fantasmas que supostamente assombravam a área. No final do artigo havia a menção de um estranho assassinato não resolvido que ocorreu em 1983, no qual um mecânico local chamado Alexander Willard foi morto em sua cama. Nenhum culpado foi encontrado e não conseguiram determinar nenhuma motivação para o crime.
Claro que isso não provava nada. Não de verdade. Só que quem escreveu o livro realmente deu uma pesquisada. Não tinha nada ali além de muito tempo e energia que, por algum motivo, foram investidos no único propósito de me assustar. Se aquilo fosse verdade — se fosse real —, e o Phil tivesse a posse daquele livro, com certeza ele poderia ter lido sobre sua própria morte e feito algo para evitá-la. Voltei pra página da minha própria morte — o desejo doentio de reler os detalhes me atormentando. E foi aí que tudo o que eu achava que sabia foi pro ralo. Porque a página tinha mudado.
As palavras eram tão sólidas e imóveis como sempre foram, mas agora me diziam que eu morreria em Londres. Em 2012. Aparentemente eu alugaria um apartamento em Bethnal Green que tinha um cano de gás com defeito. O gás se acumularia sem ser percebido e, quando eu tentasse acender o forno pra cozinhar um pedaço de salmão, ele explodiria e incendiaria o lugar todo. Eu seria internado no pronto-socorro do Hospital Real de Londres com queimaduras de terceiro grau em mais de setenta por cento do meu corpo, onde morreria dezenove horas depois.
Meu corpo inteiro tremia naquele momento. Joguei o livro do outro lado da sala e dei o fora. Andei por horas sem direção nenhuma. Aquilo não era possível. Eu tava ficando louco. Essa era a única explicação. Mas eu sabia que estava tão são quanto sempre estive. Quando ele mudou? Foi quando eu abri a página pra ler de novo? Ou talvez quando eu tomei a decisão de nunca visitar Lancashire? Se o livro sabia o futuro, então o quanto ele sabia sobre mim? Minhas decisões e escolhas eram minhas, então o livro estava respondendo a elas ou só ao fato de eu ter aberto ele de novo? Talvez ele mudasse toda vez que eu o abrisse, mesmo que eu não lesse a página — cada interação mudando meu destino, embora nenhuma, ao que parecia, o tornasse menos horrível.
Fui passar uns dias com um amigo meu, John Kendrick. Ele percebeu que tinha alguma coisa errada e, felizmente, não me perguntou nada — em vez disso, só tentou me animar. Eu tentei esquecer, ignorar o que eu tinha lido, mas aquilo não é o tipo de coisa que dá pra apagar da mente, e eventualmente me vi de volta àquela casa solitária, encarando aquele livro maldito. Será que ele tinha mudado? Será que agora as palavras dentro daquela capa preta e esfarrapada já descreviam um novo e mais doloroso fim pra mim? Ou será que ele tinha tido alguma misericórdia, me concedendo uma morte mais rápida?
Eu tentei destruí-lo, é claro. Ele não queimava e água não parecia danificar as páginas. Derramar tinta não funcioava e, apesar de eu ter pensado em enterrá-lo, não conseguia ignorar a sensação de que aqueles que vieram antes de mim já deviam ter tentado tudo isso. Li minha morte de novo, e ele me contou como eu seria parcialmente decapitado por um pedaço de alvenaria que cairia na véspera do Ano Novo de 2011.
Eu tento não ler, claro. Mas às vezes fica difícil demais. Toda vez a data fica mais próxima e o jeito que eu morro continua igualmente horrível. Quando eu fecho o livro fico pensando se aquelas mesmas palavras ainda estão lá, escondidas e esperando o momento certo, ou se já se transformaram em algum terror novo e desconhecido que eu não posso saber e nem evitar, esperando pra pular em mim.
Eu não trouxe o livro comigo pra te mostrar e não tô planejando escrever um testamento. Não sei se você precisa ter a posse daquela coisa ou se só ler já a faz escrever o seu destino. De qualquer jeito, vou guardá-lo até quando eu puder. Até eu chegar a um fim que pode até ser mais horrível, mas não é fundamentalmente diferente daquele que espera por todos nós.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Murray desapareceu pouco depois de prestar esse depoimento. Até onde sabemos, foi um desaparecimento voluntário já que o aluguel do apartamento dele foi cancelado pouco antes e ele renunciou ao seu cargo de administrador no Conselho Municipal de Birmingham. Desde então, ele aparentemente conseguiu mudar ou esconder sua identidade, e nem Sasha ou Tim tiveram sorte em localizá-lo, embora o Tim tenha conseguido confirmar que um tal de Philip Doah faleceu depois de cair embaixo de um trem na Estação Birmingham New Street em 1º de agosto de 2003. Também não encontramos nenhum relato de acidente que corresponda a nenhuma das supostas mortes previstas pra ele. Eu desencorajei novas tentativas de localizar o Sr. Murray porque até mesmo o último de seus possíveis fins aconteceu há alguns anos, e se ele estava mesmo certo sobre o livro, é bem provável que já tenha morrido há muito tempo.
No entanto, é notável em seu relato a ausência de qualquer indicativo de que esse livro já tenha pertencido a Jurgen Leitner. Parece apoiar a teoria de que, seja lá o que forem esses livros, Leitner não é inteiramente responsável por eles.
Outra notícia um pouquinho animadora é que, aparentemente, o TI finalmente descobriu o que tem de errado com o computador da Sasha: ele estava apresentando erros de autenticação ao tentar se conectar a dispositivos ou redes externas. Não posso dizer que sei exatamente o que isso significa, mas espero que agora que o problema foi identificado eles possam encontrar alguma solução alternativa e ela possa utilizar totalmente as habilidades técnicas dela em investigações futuras.
Fim da gravação.
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Complemento.
Livros. De novo e de novo, as coisas sempre parecem voltar pra esses livros. Existem outros artefatos que possuem poderes sinistros, com certeza, mas nenhum deles parecem ser tão frequentes ou traiçoeiros quanto esses malditos livros. Mas por quê? Eu sempre achei que o Leitner tinha criado eles de algum jeito, alugando partes de sua própria alma condenada pra dar poder a eles ou alguma bobagem assim. Mas não. Agora eu já ouvi o suficiente pra ter certeza de que esses livros existiam muito antes de ele conseguir caçá-los. Mas nem todos, ao que parece.
Eu encontrei uma coisa nos túneis. Agora eu já explorei completamente o andar superior, pelo menos até onde eu consegui ir. Mais pra frente algumas passagens estavam bloqueadas ou destruídas por obras de infraestrutura. Canos e esgoto, esse tipo de coisa. Pode ser que os andares mais abaixo tenham uma rota que saia do outro lado, mas eu ainda preciso fazer muito progresso lá embaixo. Mas, logo depois que comecei a explorar o segundo andar, eu encontrei algo. Era uma sala — vazia, exceto por três cadeiras de madeira. Parecia que tinha mais antes, mas elas tinham sido destruídas. Pelas marcas de queimadura nos cantos, acho que sei pro que foram usadas. As cinzas eram velhas, era impossível dizer o que poderiam ter sido antes de serem queimadas, exceto pelos pequenos pedaços de papel velho espalhados pelo chão. Acho que alguém rasgou um livro e depois o queimou. Tinha só um pedaço grande o suficiente pra decifrar alguma coisa legível: "Eles têm como adversários o Satariel, ou ocultadores, os Demônios do absurdo, da inércia intelectual e do Mistério."
Isso responde à pergunta sobre o que aconteceu com a cópia de A Chave de Salomão que a Gertrude comprou. Mas se ela só comprou para destruí-lo, por que lá embaixo? Não parecia ter nenhum significado especial na sala, exceto pelo fato de conter alguns móveis de madeira antigos. Mas nenhum sinal dos outros Leitners. Vou precisar continuar procurando.
Fim do complemento.
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anaharae-s · 1 year ago
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Esse ano eu quis começar de uma maneira diferente e me desafiar com as edições de capa e acabei encontrando esse desafio proposto pela conta @angellen, logo tratei de colocar em prático tudo que sabia e assistir inúmeros vídeos no YouTube para alguns estilos de capa que nunca havia feito.
A maioria das capas nesse post estão disponíveis para doação, então caso você veja e tenha interesse manda uma mensagem por aqui! ♥
Estilo: Clean / Tema: Sobrenatural
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Confesso que a mistura do clean com sobrenatural me pegou desprevenida, mas foi então que lembrei dessa arte linda da @eerna e pensei ter tudo a ver usar. Noragami não é lá um fandom muito ativo, mas espero que gostem de ver essa edição.
Capa disponível para doação
Estilo: Romântica / Tema: Filmes
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Pensa numa capa que me deu trabalho encontrar uma inspiração! Sinceramente, eu não sou uma grande fã de filmes de romance, então precisei buscar bastante na internet e pedir ajuda da @cham-stuff e @druh19 para conseguir usar a capa de Heartstopper como inspiração.
Capa doada
Estilo: Fluffy / Tema: Ballet
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A fofura já faz parte do meu cotidiano, então das capas essa foi uma das mais tranquilas de se fazer, ainda mais quando usei a empolgação do pessoal com a categoria miraculous e criei algo com a protagonista.
Capa disponível para doação
Estilo: Divertida / Tema: Desenho Animado
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Queria fazer algo com algum desenho que remetesse a minha infância, então eu lembrei de uma das versões das Meninas Super Poderosas (Geração Z, provavelmente quase ninguém viu) e uni a arte da maravilhosa @shi-yin-drawings e quanto ao título a inspiração veio enquanto assistia Galinho Chicken Little 😂 
Capa doada
Estilo: Colagem / Tema: Colegial
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Essa foi uma das capas que mais me deu trabalho, eu queria fazer algo diferente e me inspirar em capistas como a @maridrista e o @kenjicopy então me arrisquei na colagem com muito mais elementos e imagens.
Capa doada
Estilo: Vintage / Tema: Literatura
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O pedido de capa da @marol-27 veio em boa hora, sinceramente trouxe todo o ar retro da Londres antiga e junto a nostalgia da saga de Animais Fantásticos.
Estilo: Dark / Tema: Piratas
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Estava com saudades de fazer edições 2D, então aproveitei o tema piratas para lembrar um dos meus primeiros pedidos de Piratas do Caribe.
Capa doada
Estilo: Sexy / Tema: Magia
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Esse tema me fez quebra a cabeça por dias atrás de uma personagem que pudesse combinar com a temática, escolhi a Vanessa mesmo sem ver o anime e confesso que amei o resultado da edição (mesmo considerando que talvez não esteja tão sexy assim).
Capa disponível para doação
Estilo: Angst / Tema: Amor Proibido
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Agradeço novamente a @cham-stuff e a @druh19 pela ideia de usar o shipp Yuriona! O estilo angst é um dos meus favoritos, então confesso que curtir bastante editar essa capa e o resultado. ‪‪❤︎‬
Capa doada
Estilo: Manipulada / Tema: Cisne
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Essa é oficialmente a capa que mais me deu dor de cabeça, entretanto é a minha favorita! Eu precisei dar um jeitinho, já que após ver tantos Watch me! no YouTube sobre como fazer uma manipulação de imagem, tentar e falhar miseravelmente percebi que isso não é comigo.
Então, recorri a usar a imagem com a autorização da @madbalalaika que realmente sabe manipular como ninguém.
‪‪❤︎‬ Para todos os capistas que fazem capas manipuladas, minha admiração por vocês só aumentou ainda mais, viu?
Capa doada
Estilo: Vetor / Tema: Música
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Precisei de novo reforços da @cham-stuff dessa vez para me explicar o que era esse estilo e após ela me mostrar alguns modelos de referência consegui criar essa edição e concluir o desafio.
Capa Doada
Muito obrigada por ler todo esse desabafo gigantesco e principalmente por tirarem um tempinho do dia de vocês admirando as minhas capas. ‪‪❤︎‬
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imninahchan · 13 hours ago
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plots que eu queria dissertar mas não consigo juntar neurônios suficientes pra isso :
⠀⠀· mads mikkelsen × a secretária , mas eu já cheguei a conclusão que posso roubar essa dinâmica e colocar na fic dos dilfs tranquilamente;
⠀⠀· anya taylor-joy x carmilla , desde que eu vi as fts do casamento da anya eu não desisti da ideia de uma fic com ela bem vampiresca;
⠀⠀· megan thee stallion x aquela música dela best friend , com algo meio fwb meio garitas gostosas num conversível;
⠀⠀· desde que vi o conde de monde cristo tive vontade de escrever alguma fic do edmund no período entre ele pega a fortuna e fica vagando pelo mediterrâneo antes de voltar pra casa. Uma coisa meio piratas , meio verão , tropical;
⠀⠀· e eu sei que vcs não ligam pro zacarias e o didi mocó da frança (vulgo pierre e françois) mas eu ri horrores deles usando as meias com a cara um do outro estampada lá no oscar daquele país de merda deles e fiquei com vontade de escrever um 3some fodaseeee
⠀⠀· e por falar em europeus safados , tb estou obcecada na adèle exarchopoulos (essa cara de mediciner é uma milf peituda de voz grossa eu vou me matarrrr) e na loli bahia (a maior sapatao weird girl da nova geração de modelos) é isso um beijo da anitta
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yourteght · 1 year ago
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» DANCING IN THE DYING SUN — capa teste
⟅24.11.2023 — é oficial gente, estou ficando mais velho hoje e isso automaticamente me diz que deveria fazer uma capinha de um casal que shippo muito e talvez seja a razão de eu querer jogar de novo (mesmo eu sendo um asno, ruim de envergonhar a própria geração). Minha ideia inicial era fazer uma capa inspirada no meu amado Freddy Mercury — pq EU fui nascer LOGO no aniversário de 10 anos da morte dele, cadê a terapia? — mas eu amo muito a banda Amarante e as músicas deles me ajudaram muito nos últimos anos. Essa não é a minha música favorita mas foi a que mais me pegou quando tava mal e sinceramente, acho que combinou com eles <3 P. S¹.: quero um bolo de vocês, dêem um jeito; P. S².: os boatos de que mudei o título da capa pq estava com preguiça de adequar o light com o título que já havia criado são falsos, eu não juro mas ces tem que acreditar em mim... P.S.: essa capa, olhando agora, esta MARAVILHOSA! É quase um dourado e combinou tanto com o Kaveh, pena que de novo perdi as configurações da capa e essa finalização jamais será repetida :")
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thunderbone · 5 months ago
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Pokémon and Digimon
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English
In 2016, I had done two drawings of myself next to my favorite Pokémon, Jolteon. In these two drawings, I made a version of myself if I were an anime character, that is, the intention was never to draw me based on my physical appearance in real life.
But at that time my drawings were very ugly and poorly painted, so I didn't want to share these two drawings that I made many years ago, besides they are not the focus of this post. In February 2024, I really wanted to do a remake/redraw of these two old drawings, so I had the idea of drawing myself and my friends with our favorite Pokémons and Digimons.
Yes, I also really wanted to draw Digimons because this anime and the Pokémons anime were part of my childhood and adolescence and it would be really cool to draw these two rivals that defined a generation.
The little people in the drawing are (from left to right): Raiane (my cousin), Camila Vytória (my friend who makes incredible realistic drawings and watercolor paintings), Myself (center), Alexander (my brother) and Vandeílson (my old friend I met at school who also makes amazing drawings).
The Pokémons that are in my drawing are: Jolteon, Vaporeon, Eevee, Pikachu and Treecko. And the Digimons that are in the drawing are: Garurumon, Lillymon, Piyomon, Gatomon and Angemon.
It was a lot of fun to make this drawing, but it was also a lot of work to do lol Seriously, drawing 15 characters in the same drawing is not for everyone, and to make matters worse I had to outline and paint the drawing (painting is very boring!), this cost me my back, my fingers and my hands XD But I really liked this drawing, it's certainly one of the best I've ever done and it was really worth doing. I hope you like it 😊
Português (Brasil)
Em 2016, eu havia feito dois desenhos de mim mesmo ao lado do meu Pokémon favorito, Jolteon. Nesses dois desenhos, fiz uma versão de mim mesmo se eu fosse um personagem do anime, ou seja, a intenção nunca foi me desenhar me baseando na minha aparência física da vida real.
Mas nessa época os meus desenhos eram muito feios e bem mal pintados, por isso não quis compartilhar esses dois desenhos que fiz há muitos anos atrás, além de que eles não são o foco deste post. Em Fevereiro de 2024, eu queria muito fazer um remake/redesenho desses dois desenhos antigos, então tive a ideia de desenhar eu mesmo e os meus amigos com os nossos Pokémons e Digimons favoritos.
Sim, eu também queria muito desenhar os Digimons porque esse anime e o anime dos Pokémons fizeram parte da minha infância e adolescência e seria muito legal desenhar esses dois rivais que marcaram uma geração.
As pesssoinhas que estão no desenho são (da esquerda pra direita): Raiane (minha prima), Camila Vytória (minha amiga que faz incríveis desenhos realistas e pinturas em aquarela), Eu mesmo (centro), Alexander (meu irmão) e Vandeílson (meu antigo amigo que conheci na escola que também faz desenhos incríveis).
Os Pokémons que estão no meu desenho são: Jolteon, Vaporeon, Eevee, Pikachu e Treecko. E os Digimons que estão no desenho são: Garurumon, Lillymon, Piyomon, Tailmon e Angemon.
Foi muito divertido fazer esse desenho, mas também foi muito trabalhoso fazer rsrsrs Sério, desenhar 15 personagens no mesmo desenho não é pra qualquer um não, e pra piorar tive que contornar e pintar o desenho (pintar é muito chato!), isso custou minhas costas, meus dedos e minhas mãos kkkkkkkkk Mas eu gostei muito desse desenho, com certeza é um dos melhores que já fiz e valeu muito a pena fazer. Espero que gostem 😊
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soky-tf · 3 months ago
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Estou revendo, reeditando e revisitando minha primeira fic, Os Outros, que nunca terminei. É engraçado rever coisas que comecei a escrever quando tinha 19 anos, lá atrás em 2008. Na nova versão do Nyah, o Plus Fiction, tive que indicar que a história se passa "nos anos 2000" kkkkkkk por que sim, é velha assim. Faz só 16 anos que comecei essa fic.
Ainda é a minha favorita. Já andei flertando com a ideia de escrever uma versão totalmente nova dela, reposicionando os personagens, suas motivações e conflitos. E, aí sim, terminá-la. Mas ao mesmo tempo, me parece que seria uma outra história. Além do fato de que os leitores, não são mais os mesmos.
Eu não sei me comunicar com essa geração de leitores. Não sei o que eles querem. Eles não comentam. Não interagem. Sinto que nesses anos, perdeu-se uma parte importante do processo de escrever fanfic: interação com os leitores. Coisa que eu adorava fazer.
Essa geração é diferente. Naruto não é mais o anime mais popular e eu não sei usar os novos sites de fanfictions que apareceram nesses anos de hiatus.
Sério, wattpad é um saco! Feio, confuso. Ainda estou apegada a Spirit FanFiction e o Nyah (agora o Plus Fiction). Enfim...
O que eu vou fazer com Os Outros, ainda não sei, mas vou admitir que tinha muita coisa boa ali 😅. Saudade!
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nonogalego · 5 months ago
Note
Vc acha que essa geração tem uma banda de rock para chamar de sua? Eu vejo essas coisas tipo a volta do oasis a volta dos emos e são bandas antigas e daí reparo que a geração atual não tem uma banda de rock no mainstream pq vc acha que isso acontece?
Infelizmente não acho que a geração atual tenha essa banda, e isso contando de 2020 pra cá. Há 10 anos o indie tava em alta, tinha Arctic Monkeys, Tame Impala, Alabama Shakes, The Neighborhood... ainda tínhamos os hábitos de consumir música da era da MTV, a moda era ser hipster, tínhamos essa belíssima rede social chamada Tumblr no seu auge... outro ponto era que tínhamos ainda o hábito de termos referências musicais... era muito cool você conhecer bandas indies ou antigas até a década passada.
Agora por causa dos streamings e a ascensão do tiktok tudo mudou! Agora artistas estão mais nichados em bolhas do que nunca (E isso vale pra artistas novos ou que se moldaram pra essa era pós-streaming. É o caso da Taylor Swift, a "maior cantora do planeta", mas se você perguntar pra alguém fora da bolha dela se conhece 5 músicas inteiras dela e que pode nomeá-las... eu mesma só conheço uma dela, e eu conheço a Taylor desde 2009!). Agora sucessos imediatos em bolhas que competem por charts é o que importa.
Outro ponto é que é mais lucrativo e fácil de lidar com artistas solos do que bandas. Somos fãs de Oasis, e sabemos muito bem que bandas brigam e são polêmicas demais para lidar com imagem pública kkkkkk
Também há influência (negativa, na minha opinião) na moda e na política. A moda clean girl por exemplo, padronizou demais uma geração, fez com que toda a visibilidade do indie e alternativo da década passada (e principalmente o respeito pelas subculturas) fosse pro ralo! Há 10 anos éramos muito mais progressistas politicamente, mas agora muitos jovens são conservadores e com ideias bitoladas, um fenômeno mundial mas impensável que poderia acontecer há 10 anos! Em um mundo de clean girls conservadoras, bandas de rock se tornaram "obsoletas" e ultrajantes demais para lidar!
Eu realmente espero que esses revivals de movimentos do Rock e de bandas traga uma nova banda, e mais personalidade própria pra essa geração.
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autum1garden · 5 months ago
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Capítulo Dois
   O eco dos passos de Ethel ecoaram pelo corredor parcialmente escuro do laboratório, em suas mãos estava um pequeno pote de comida dado pelo seu tutor, Nathan havia ficado responsável pelas meninas desde que o último tutor acabou se ferindo gravemente em uma das rondas.
   Os boatos eram que os gigantes azuis estavam cada vez mais perto, que eles atacavam os transportes de armas e as roubavam, algo que prejudicava todos no local, se os 'monstros' entrassem no território, eles estariam perdidos.
   Ethel entrou na sala dos computadores, algo que o trio apelidou de 'Sala da Fofoca', basicamente eles passavam a noite toda ali conversando, trocando ideias e rindo de coisas banais enquanto a câmera rodava tudo, era só eles, livres pela primeira vez, fazendo coisas de normais adolescentes deviam fazer.
  Pondo o pote de comida na mesa da frente ela se sentou na cadeira que antes era de Alden, hoje ela estava sozinha ali, ela se inclinou para a câmera e sorriu para a tela.
-- Esse é o dia 35 _ murmurou de forma pensativa, ela coçou o braço. - Estou sozinha hoje porque Alden foi até o treino e Sayen foi pra bacia _ pegou o pote de alimento o mexendo com o talher. - A bacia é um meio de castigo, uma punição._ explicou para a câmera. - Você não fez o que eles pedem, eles te colocam lá, você erra... vai pra bacia. _ riu sem humor. - É um ciclo vicioso. _ pôs o alimento na boca. - Eu não sei sobre o que falar, Alden faz esses papéis idiotas pra falar, funciona, mas fica uma bagunça enorme. _ jogou os papéis na mesa. - Então, vamos falar sobre biologia! _ se arrumou no acento. - Vocês sabiam que tinha um pássaro que imitava os movimentos humanos? Ele aprendia observando. _ sorriu, um sorriu que fazia os seus olhos brilharem. - Ele foi nomeado de Casuar. _ murmurou. - Era perigoso, tipo... muito! Porém não chegava a ser o animal mais perigoso do nosso mundo, esse ficou para um chamado vespa-do-mar_ suspirou, Ethel mexeu a comida mais uma vez. - Vocês querem saber o que eu acho? Eu acho que nós, seres humanos, somos a espécie mais burra do universo. _ rolou os olhos. - Nós tínhamos uma Pandora, e nós a destruímos assim _ estalou os dedos. - Como NADA! _ pôs a comida na boca. - É tão ridículo! Nós somos tão ridículos.
    Biologia e a história do seu antigo mundo, era o que Ethel mais prestava atenção nas aulas que tinha com o seu tutor, Nathan era um dos homens que acreditavam que tudo o que estavam fazendo ali era de extrema burrice, mas ele não podia falar nada, ele não tinha tal poder, então ele tentava - por meio de Ethel - fazer tudo melhorar, ele acreditava que a próxima geração seria menos incompetente. 
[ ... ]
   No dia 40 do diário não ouve uma gravação, as coisas dentro do local ficaram piores, em um extremo que eles não sabiam mais como controlar, ninguém mais sabia como controlar. Foi no dia quarenta que a noticia que Alden tinha entrado em um choque rodou o local, na manhã seguinte foi ouvido que ele morreu, Penelope - a tutora do garoto - ficou encarregada de dar um fim ao corpo, Nathan estava com o mesmo quando ele morreu, foi onde Ethel ganhou o colar que ele sempre carregava, um colar da lua, um presente dado por seus pais na Terra.
-- Eu não quero morrer. _ Sayen sussurrou sentada na cama da sala, Ethel a encarou por de trás da tela do local onde fazia suas tarefas diárias.
-- Você não vai morrer. _ rebateu, Sayen deu uma leve risada.
-- Você não entende, certo? _ as meninas se encararam. - Como pode entender? Você não é um erro! É a queridinha deles, o projeto perfeito.
-- Eu não pedi por isso.
-- Você sequer ligava pra ele? _ se levantou irritada.
-- É claro que eu ligava pra ele! _ exclamou de forma indignada. - Por que está dizendo isso agora?
-- Você nem chorou quando eles disseram que Alden estava morto. _ apontou em julgamento. - Você nem deve saber o que são sentimentos... talvez eles tenham tirado o seu coração.
-- Você é tão estúpida as vezes. _ Ethel fez uma careta.
-- Eles nos chamam de erros _ Sayen cuspiu. - Quer saber o que eu acho, Ethel? Você é o único erro que eles cometeram aqui.
-- Acabou? _ Ethel a encarou em tédio. - Eu preciso terminar o relatório.
-- Eu não vou morrer aqui. _ Sayen murmurou. - Eu não quero morrer aqui, se você quiser... o problema é todo seu.
   Ethel a viu sair do quarto e se encostou na cadeira, um suspiro tremulo saiu de seus lábios enquanto ela massageava as têmporas com os nós dos dedos, foi onde a voz de seu primeiro tutor soou por seus ouvidos.
'Chorar é fraqueza, se você chorar vão te achar fraca. Quer que eles te achem fraca?'
-- Eu não sou fraca. _ voltou para o relatório. - Choro é para os fracos.
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lanaheels-socmed-aus · 6 months ago
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🔥 Burn baby burn - seongjoong au 🔥
Conhecimento é poder, isso é senso comum. Porém conhecimento pode trazer tanto mazelas quanto benefícios, dependendo do preço que se quer pagar. Seonghwa se dispôs a dar algo de grande valor, mas quem sabe o que ele receberia em troca?
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🔥 Avisos 🔥
- oneshot inspirada na música MATZ
- não é algo muito elaborado, só uma ideia que quis desenvolver
- sem revisão, então relevem qualquer erro
- interações são bem-vindas e incentivadas, sejam gentis
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Seonghwa entrou em seu quarto batendo a porta, frustrado. Toda vez que seu pai fazia as reuniões de trabalho, mandava-o ficar em seu quarto até que terminassem, enquanto seu irmão participava ativamente dos assuntos. O que o deixava mais irritado era que sempre demonstrou interesse nos negócios da família, mas seu pai nunca o deixou participar, alegando que não tinha o perfil.
Seonghwa sabia muito bem que esse “perfil” se referia ao seu estilo que valorizava seus traços andróginos. Seu pai não o levaria a sério a menos que se vestisse como um mafioso dos anos 50. Tudo ser sobre aparência era uma das consequências de ser filho de um dos políticos mais influentes do país.
Por isso mesmo sendo primogênito, era jogado de escanteio, enquanto seu irmão era apresentado com o melhor representante que a nova geração poderia ter. No início, não tinha nada contra o irmão. O mais novo o ouvia com frequência e concordava com algumas de suas ideias, muitas vezes levando-as até o pai. Porém, depois que conseguiu a confiança dos sócios, deixou-o de lado.
Então Seonghwa parou de se interessar porque quem não se interessava por si, e passou a dedicar seu tempo à sua nova obsessão: os guerrilheiros que estavam causando tumulto pelo país.
O grupo tinha como intuito mudar a organização da sociedade que estavam, e uma de suas ações para alcançar esse objetivo era, de forma anônima, expor esquemas de corrupção que os políticos faziam para aprovação de leis cada vez mais conservadoras que beneficiavam apenas a eles e seus financiadores.
O rapaz começou a ficar fascinado em como eles revelavam todos os esquemas apresentando provas que não deixavam brecha para ninguém fugir. Cada alvo se via perdendo tudo, desde bens materiais até aliados, e muitos deles até cometiam suicídio para não ter que lidar com as consequências de seus próprios atos.
Foi ao se aprofundar no trabalho dos guerrilheiros, que Seonghwa percebeu certas semelhanças em comportamentos de sua família e alguns comportamentos dos parlamentares corruptos. Então comecou a suspeitar que talvez não era só na aparência que seu pai e seus “sócios” se pareciam com mafiosos.
Tentou ignorar isso, afinal, as semelhanças não lhe indicavam nada demais e podiam ser apenas coincidências. Porém, ficou impossível relevar as “coincidências” após ser sequestrado pelo grupo de guerrilheiros, que queriam trocá-lo por informações.
O cativeiro só serviu para o Park admirá-los, porque pode comprovar por conta própria a premissa do grupo de não machucar pessoas inocentes. Mesmo sendo um “prisioneiro”, Seonghwa era mantido em um quarto simples, mas muito confortável, um banheiro limpo, e refeições não muito elaboradas, mas muito saborosas.
Claro que teve alguns momentos em que eles encenavam um sequestro tradicional para terem algum material que pudessem usar como ameaça. Eles explicavam cada coisinha que iam fazer e como aquilo não iria o machucar se ficasse quieto, incrivelmente isso o deixava tranquilo. Infelizmente tudo aquilo estava sendo em vão, já que não estavam obtendo nenhuma resposta de seu pai.
— Eu já disse, vocês pegaram o filho errado. Se queriam informações deviam ter pegado meu irmão.
Seonghwa, pelo terceiro dia consecutivo, explicou ao líder do grupo, Kim Hongjoong. Ele era um homem que se descrevessem não pareceria muito intimidador, mas ao encontrá-lo pessoalmente, seria possível ver seus olhos afiados e postura imponente, justificando a posição de líder, ou capitão, como o chamavam.
Apesar de ser extremamente respeitado pelos demais, a relação entre eles parecia mais fraterna do que de hierarquia. Muitas vezes pareciam apenas um grupo de amigos que se juntaram em prol de um objetivo em comum.
— Eu não entendo. — o guerrilheiro comentou, sentando na cadeira de frente para a cama onde Seonghwa estava. — Tudo indicava que você fosse o filho mais valioso.
— Eu pareço ser mimado, não é? — não obteve resposta. — Infelizmente dinheiro não pode comprar afeto. — desviou o olhar.
— Hongjoong, o Yeosang está chamando lá na sala dos computadores. — disse Yunho passando pela porta.
— Você não tem medo de eu sair daqui e expor seus nomes? — o Park perguntou curioso.
— Não. — recebeu um olhar confuso e sorriu. — Só dois tipos de pessoas ficam com a sua tranquilidade durante um sequestro: as que tem garantia de que vão ser resgatadas, e as que não se importam de estar aqui. Como não estamos conseguindo uma resposta do seu pai, só sobra uma opção.
— Você tem razão. — sorriu de volta. — Eu não poderia me importar menos. Aqui está até divertido. Estou sendo melhor tratado do que na minha casa.
— Você é estranho.
Apesar de já ter escutado aquilo inúmeras vezes de pessoas diferentes, dessa vez Seonghwa não se sentiu ofendido. O baixo riso soprado que Hongjoong deu antes de falar talvez tivesse contribuído, era quase como se ele dissesse “você é estranho, gosto disso”.
— Hongjoong, o Yeosang tá chamando, caralho. — Wooyoung apareceu para chamar o líder de novo.
— Estou indo.
O Kim saiu tão apressado, que esqueceu de trancar a porta do quarto onde seu prisioneiro — que mais parecia um visitante — estava ficando, e Seonghwa não perdeu tempo. Com sua curiosidade atiçada sobre como o grupo trabalhava, apenas seguiu de onde vinhas as vozes, seus pés praticamente não fazendo barulho nenhum.
Chegou numa sala onde tinham vários computadores, e um rapaz de traços delicados e braços musculosos estava sentado na frente deles e os demais em pé à sua volta. Aquela era a primeira vez que o Seonghwa o via, talvez ele fosse de ficar mais nos bastidores.
— Ainda não conseguimos nenhuma resposta, nem sequer uma única informação vazada. — um rapaz tão alto quanto Yunho explicou.
— Yeosang, você já mandou as fotos novas?
— Sim. — o rapaz sentado na frente dos computadores respondeu. — Acho melhor a gente desistir, estamos muito tempo nisso e não conseguimos nada.
— Mas não podemos soltar ele sem ter nada em troca. — Wooyoung retrucou indignado. — Pra que sequestrar sem tirar nada?
— Peçam dinheiro! — Seonghwa disse da porta chamando a atenção de todos, que olharam para Hongjoong como se cobrassem o fato do prisioneiro estar solto.
— O que está fazendo aqui? — o líder perguntou entredentes.
— Você largou a porta aberta. — o Park respondeu ouvindo uma risadinha dos outros. — Para o meu pai, eu não valho as informações que vocês precisam, mas ele estaria disposto a pagar muito dinheiro por mim. Joguem na mídia o que vocês mandam para ele, ele vai querer pagar de pai do ano, super preocupado e vai dar o que vocês quiserem. — ainda sem resposta, continuou. — Usem esse dinheiro para se financiar, vai estar sendo mais bem gasto dessa forma mesmo.
— Por que está fazendo isso? — o rapaz de rosto redondo que tinha marcas de expressão entre as sobrancelhas e lembrava o Rilakkuma lhe perguntou.
— Desde que minha mãe morreu é como se eu não existisse lá, mas tenho que manter as aparências. — deu de ombros sentando em uma cadeira vazia da sala e cruzando as pernas confortavelmente. — E se vocês estão atrás do meu pai é porque coisa boa ele não fez. Vocês podiam aproveitar e pegar meu irmão também. — olhou para as expressões atônitas lhe encarando. — Eu fui elogiando na escola de teatro, podemos fazer uns vídeos também.
— Eu gosto dele. — San comentou e recebeu uma confirmação de cabeça dos outros.
Hongjoong ficou em silêncio por alguns instantes, considerando a proposta.
— Você realmente é estranho. — concluiu com um sorriso na direção de Seonghwa que deu outro em resposta. — Vocês já sabem o que fazer.
E cada um deles se encaminhou para cumprir sua respectiva função.
***
Seonghwa estava deitado em sua enorme cama, vendo os noticiários sobre os últimos incêndios que estavam acontecendo pela cidade. Aparentemente a mídia ainda não tinha percebido a conexão entre os incêndios e as denúncias anônimas, então os guerrilheiros estavam fora do alvo, por enquanto. Era divertido ver os “amigos” de seu pai se desesperando para tentar esconder as falcatruas expostas, tentando subornar policiais e jornalistas, na maior parte das vezes em vão, e a outra parte, funcionava apenas temporariamente.
Ouviu um estrondo no andar de baixo da mansão e logo barulhos de tiro que seguiram de forma inconstante. Levantou-se preocupado, e foi em direção à porta no exato instante em que alguém bateu duas vezes nela. Cruzou o resto do caminho com passos largos e a abriu devagar, só uma fresta para ver quem era.
— Senhor Seonghwa, acreditamos que alguém invadiu a casa. — um dos seguranças lhe explicou. — Sugerimos que fique aqui até que alguém venha dizer que está tudo bem.
— Como e onde estão meu pai e meu irmão? — perguntou alarmado.
— Não sabemos. É o que vamos tentar descobrir. — o outro segurança concluiu. — Por isso precisamos que fique dentro do quarto.
Seonghwa confirmou com a cabeça e voltou para o quarto se trancando lá. Ouviu mais sons de móveis caindo e tiros e depois o mais puro silêncio. Ficou alguns bons minutos ainda trancado dentro do quarto, mas o silêncio continuava, então decidiu sair.
Abriu a porta e começou a sair devagar, andando pelos corredores sem sinal de uma pessoa sequer. Sua preocupação aumentou, então passou a correr pela casa com toda sua força. Entrava nos cômodos em busca de alguém, mas não encontrava. Se encontrava perdido e confuso, então corria de forma quase aleatória, até esbarrar em alguém. Alguém um pouco menor do que si. Kim Hongjoong, o líder dos guerrilheiros.
— Olha quem eu encontrei aqui! — a voz era debochada. — Se não é o lindo filho do senador Park. Estava te procurando.
— O que está fazendo aqui? — estava surpreso ao vê-lo.
— Não é óbvio? — perguntou com um sorriso.
— Não, eu estou perguntando o que você, o Capitão, está fazendo aqui?
— Eu não seria um bom líder se não os acompanhasse. — deu de ombros. — Além disso, cada um tem uma função na missão. A minha é te levar de volta para o cativeiro.
Seonghwa não tinha armas e seus guardas provavelmente foram proteger seu pai, já que só deviam lealdade a ele mesmo. O que mais podia fazer para ficar vivo, além de seguir com ele?
Aceitou a mão que era estendida para si, e passou a caminhar ao lado do rapaz que o guiava como se fosse algo precioso que não podia ser quebrado ou perdido. Não sentia medo, sabia que se quisessem lhe fazer algum mal, já teriam feito.
Andavam a passos tranquilos pelos corredores, o local já estava dominado pelos guerrilheiros. Apesar disso, não encontraram com nenhum deles, apenas móveis espalhados por toda a casa, e alguns corpos de seguranças perdidos no meio da bagunça.
— Vocês mataram os funcionários? — questionou preocupado com a equipe que trabalhava para sua família.
— Só seguranças que entraram na troca de tiros com a gente. — respondeu com simplicidade, virando mais um corredor. — Não matamos inocentes a menos que seja para legítima defesa.
Seonghwa confirmou com a cabeça enquanto finalmente saíam pela porta da frente e continuavam caminhando para fora da propriedade. O calor da mão do Kim, fazendo-o se sentir tranquilo e seguro, como não sentia dentro de sua própria casa.
— Onde estão meu pai e meu irmão? — perguntou quando já estavam a uma boa distância da casa.
— Trancados no escritório. Acham que ali é o local mais seguro.
— Vocês vão matá-los? — não havia muita preocupação em sua voz, o tom era mais de curiosidade.
— No caso deles há duas opções. — parou e ficou de frente para Seonghwa, ainda segurando sua mão. — Temos material suficiente pra acabar com toda a influência da sua família na política, então mesmo que vivam, seriam inofensivos.
— E como você quer acabar com eles?
— Hum… — colocou a mão no queixo, pensativo. — Não sei. — se aproximou invadindo o espaço pessoal do Park. — Como não teríamos conseguido tanta coisa em tão pouco tempo sem você, vou deixar a decisão por sua conta — entregou o um pequeno objeto com um único botão em sua mão livre. — Como presente de um ano de namoro.
Seonghwa sorriu ao ter sua cintura puxada até colarem os corpos e seus lábios serem tomados num beijo sôfrego. Uma das mãos do Park segurava o rosto do guerrilheiro, e a outra se embrenhava em seus cabelos castanhos, puxando alguns fios da nuca, enquanto suas línguas estavam numa disputa por espaço dentro da boca do outro. Sua cintura era apertada com força, grudando ainda mais seus corpos, como se fossem se fundir. A saudade era tanta que mal tinham tempo para respirar.
Foi pouco tempo depois do sequestro, que Hongjoong começou a aparecer em lugares que frequentava, simplesmente para conversar, ouvir o que Seonghwa tinha a dizer sobre tudo que estava acontecendo. E não demorou para que as conversas se transformassem em beijos sedentos e os encontros virassem um relacionamento.
Mantinham tudo escondido dos dois lados, até que Seonghwa começou a compartilhar informações privilegiadas e consequentemente a participar ativamente nas missões. E o grupo o aceitou como parte deles, então Seonghwa pela primeira vez se sentiu importante, se sentiu como se pertencesse a algum lugar.
E assim se passou um ano, em que o Park tinha encontrado uma família nas pessoas mais inesperadas.
— Estava com saudades. — Hongjoong confessou dando pequenos beijos pelo rosto do namorado.
— Eu também. — riu com as cócegas que os beijos faziam.
— Você está tão lindo. — cheirou o pescoço alheio. — Adoro quando você se arruma assim para me encontrar.
— Dessa vez foi só uma coincidência. — respondeu dando um tapinha leve no braço do outro que tinha começado a dar pequenas mordidas num parte de seu ombro à mostra. — Não imaginei que você viesse.
— E perder a oportunidade de te ver? Não mesmo.
— Os pombinhos podiam deixar a conversa melosa para depois, estamos ficando sem tempo. — Jongho interrompeu. — A gente vai explodir com eles lá ou não?
Os olhares do Choi e do Kim se voltaram para Seonghwa com expectativa, esperando sua resposta para continuar a missão.
— Se sobreviverem, com certeza eles vão ser punidos pela justiça? — o mais alto dos três perguntou.
— Seu pai traiu todos os aliados dele, não vai ter um que vai querer salvá-lo. — Hongjoong explicou ainda abraçado ao outro.
— Então eu quero eles vivos. — falou encarando o objeto que segurava. — Quero vê-los pagando pelo que fizeram bem devagarinho, perdendo tudo, pouco a pouco.
— Eu te amo tanto. — Hongjoong comentou olhando-o de forma apaixonada.
— Eu também te amo. — respondeu dando um selinho no namorado ansioso.
— Yeosang! — Jongho chamou e recebeu um som de resposta. — Pode forçar a saída deles.
— O Wooyoung já enviou as provas pra polícia? — Mingi perguntou, enfiando a cabeça para fora da van que só foi notada naquele momento.
— Já. — Wooyoung respondeu do outro lado do veículo. — E o San vai ligar pra fazer a denúncia de que estão fugindo.
Assim que recebeu o sinal de Jongho, Seonghwa apertou o botão que desencadeou pequenas explosões na casa, que fizeram os itens inflamáveis que tinham posicionado estrategicamente iniciarem o incêndio, que rapidamente se espalhou pela mansão.
O Park viu quando seu pai e seu irmão saíram da casa com dificuldade para respirar, não estavam machucados, o que colaboraria com a história que o grupo passou para a polícia de que ambos forjaram o incêndio para fugir.
Deitou sua cabeça no ombro de Hongjoong, que enlaçava sua cintura com um braço, enquanto assistiam a polícia chegar e levar os dois sob custódia. Na concepção de ambos, um encontro perfeito para o aniversário de um ano.
— Acho que agora finalmente estou livre para ir com vocês. — o mais alto sussurrou entrelaçando seus dedos.
— Eu te disse, vim te levar de volta para o cativeiro. — brincou apertando-o ainda mais.
— Como se estar com você não tornasse qualquer lugar o mais incrível do mundo.
Hongjoong sorriu antes de selar seus lábios num beijo carregado de sentimento, que durou só o tempo de uma buzina fazê-los se separarem.
— Anda logo, seus boiolas! — Wooyoung gritou debruçado em cima de Yunho que estava como motorista. — A gente tem que sair daqui.
Seonghwa e Hongjoong se entreolharam e sorriram antes de entrar na van, animados em planejar o próximo incêndio.
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carriessotos · 1 year ago
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Emily – 🙉 HEAR-NO-EVIL & ☁️ CLOUD & 🍼 BABY BOTTLE & 📎 PAPERCLIP
oc emoji asks.
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🙉 hear-no-evil: what is the worse thing your oc could hear from someone?
a maior insegurança de emily é com a permanência dos outros em sua vida, e se a enxergam como uma prioridade ou se está levando a relação da forma unilateral. a relação com o pai é a principal motivação dessa insegurança, considerando que ele saiu de casa depois do divórcio com a mãe de emily e nunca pareceu colocar algum esforço para priorizar a filha e a relação que deveriam ter. então, tem muito medo de não ser o tipo de pessoa que faria alguém desejar estar junto a longo termo, tanto de forma romântica quanto em suas amizades. a pior coisa que poderia ouvir de alguém é justamente a confirmação de que está criando em sua cabeça a importância que a sua presença teria na vida de alguém, ou uma menção a estar se impondo onde não vem a ser tão bem-vinda quanto imaginava.
☁️ cloud: a soft headcanon
o aniversário mais especial da vida de emily foi uma surpresa que as amigas fizeram com a ajuda de sua irmã mais velha, quando tinha dezessete anos. estava chateada de ser o primeiro aniversário sem a presença de sua irmã que, originalmente, estaria em suas primeiras férias da universidade, mas teria de ficar no colorado ao conseguir um estágio que estava desejando e era muito concorrido, além de remunerado, o que não poderia se ignorar. mas, mesmo assim, carol ajudou a organizar uma festa para a irmã e conseguiu uma passagem de avião para voltar no fim de semana. ainda tem as fotos e vídeos daquela festa em específico salvas em seu computador, por mais que morra de vergonha alheia de ver coisas de sua adolescência.
🍼 baby bottle: what are their thoughts on children?
sempre se considerou neutra na questão de ter filhos ou não e, depois que sua irmã mais velha teve a sua filha, em um primeiro momento teve certeza de estar bastante confortável com a ideia de ser a tia divertida que sendo inteiramente responsável na geração e criação de uma pessoinha. mas, a convivência com a sobrinha também a fez enxergar aquilo com outros olhos. não se imagina nem de perto tendo agora a responsabilidade necessária para ter um filho, e sequer tem um relacionamento ou semelhante, porém, consegue se imaginar muito melhor em algum momento do futuro se tornando mãe.
📎 paperclip: a random fact.
quando estava tentando incrementar a sua grade curricular para as universidades no penúltimo ano da escola, acabou entrando no clube de teatro. não era nem de longe a melhor atriz, mas descobriu que se divertia muito. participou da apresentação de um sonho de uma noite de verão e a bela e a fera, até descobrir que gostava muito mais dos bastidores e passou a ajudar a professora que dirigia as peças.
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kimawarishinden · 7 days ago
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🍁 Bem-vindos ao mundo de Kimawari Shinden: A Nova Geração de Naruto! 🍂
Ei, pessoal! Como estão? Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre a história Kimawari Shinden e as ideias que a tornam especial para mim. ✨
A história gira em torno da nova geração de ninjas, com foco em Kimawari Inuzuka-Hyuga, filha de Kiba e Hinata. Mas a trama é cheia de drama, desafios e, claro, muita ação! 💥
Kimawari não possui o Byakugan, mas seus olhos laranjas com riscos verticais fazem dela uma figura única entre os Hyuga. Isso, claro, não a impede de ser uma ninja de talento. Ela faz parte do Time 8, ao lado de sua amiga Hiwa Inuzuka-Aburame, o prodígio Takoshi Hyuga e sob a liderança da Mirai Sarutobi.
O que torna Kimawari Shinden interessante são as reviravoltas familiares — desde o sequestro do irmão caçula Hishiba (que foi resgatado por Kiba ainda bebê, na mesma noite), até as intrigas e traições que envolvem o clã Hyuga. Kimawari tem uma relação complicada com Hishiba, já que sente que ele pode substituir sua falecida irmã mais nova, Kamiko. É uma história de luto, aceitação e redenção, mas também de superação pessoal e de como a nova geração vai enfrentar os desafios de um mundo cheio de ameaças, como os temíveis Ōtsutsuki.
💥 Personagens:
Kimawari: Explosiva e sarcástica, ela possui uma habilidade única com argila explosiva, mas sua luta interna é muito mais profunda do que qualquer técnica ninja.
Takoshi: O prodígio do clã Hyuga que acaba se rebelando e se aliando a Kurokumo, uma organização sombria.
Hiwa: Filha de Shino e Hana, companheira leal de Kimawari no Time 8.
Hishiba: O irmão caçula de Kimawari, resgatado por Kiba na noite do seu sequestro, mas que acaba causando uma divisão emocional na família.
Eu me inspirei em temas de identidade e luta contra expectativas ao criar esses personagens. Como eles lidam com as sombras do passado, mas também com a construção de seus próprios caminhos?
Além disso, a arte! Tive a chance de criar designs próprios para os personagens e seus ninjens, como o Yukimaru, o ninken de Kimawari, e queria mostrar um pouco disso também.
🔮 Kimawari Shinden não é só uma fanfic, mas uma reinterpretação e um tributo ao legado dos personagens que amamos, mas com uma nova visão, mais madura e mais profunda.
E sim, alguns dos meus OCs vêm de inspirações de Pinterest, como Hiwa, Karashiki, Atakashiki e Urashiki, além dos membros da Kurokumo, que trazem uma dinâmica bem sombria para a trama.
Se você curte uma boa mistura de drama, ação e mistério, eu adoraria saber o que acharam até agora!
📸 Abaixo, deixo a arte dos personagens. Fiquem à vontade para comentar e interagir!
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telescopando · 4 months ago
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Manifesto Nomofóbico
Esse é o manifesto para todos aqueles que sempre quiseram escrever um, mas nunca conseguiam se motivar a levantar para efetivar esse desejo.
Não sou presa à ilusão dos românticos para acreditar em divina inspiração; por mais que, na verdade, até seria mais fácil se acreditasse, já que tudo o que faço parte de um pensamento efêmero que aparece quando vou dormir e some quando sento a bunda na cadeira para escrevê-lo. Para mim, palavras bonitas são feitas a partir do trabalho, da agonia de fazer e reescrever o mesmo parágrafo trinta e sete vezes para satisfazer ao rato que controla a minha consciência. Mas não digo isso de uma maneira excessiva como os parnasianos - nunca ouse me comparar com um desses! - e sim como uma pessoa com toc e um complexo de perfeição. A verdade é que, escrever um manifesto é díficil para caramba, principalmente quando você é uma pessoa normal, e pelo já mencionado perfeccionismo, não consegue efetivar o que você pensa porque sabe que vai ter se dedicar demais para chegar em algo que você não acha que é o suficiente, e por isso, nunca vai começar, e por não começar, você não melhora, e por não melhorar, você não vai atingir o suficiente! ARGHHH.
Eu queria escrever fanfic, essa é a verdade. Tem uma beleza em escrever simplesmente pelo amor à um personagem, sem nenhum interesse econômico envolvido. O estado de espírito que Karl Marx dizia que era necessário para atingir o comunismo é encontrado no AO3. Mas, por mais que eu tenha o amor necessário, não sou artista, não consigo nem ler o que eu escrevi no último parágrafo sem ter estímulo de uma gameplay de subway surfers no fundo. O estímulo constante de vídeos rápidos realmente está acabando com a atenção humana. Um pouco de tédio é essencial para o sujeito, afinal tenho certeza que Gonçalves Dias não observaria o sabiá cantando se pudesse ouvir um narrador falar uma história do Reddit. 
Talvez esse seja o manifesto para todos os jovens privilegiados que não tenham nada melhor pra fazer, então estão lendo esse google docs mal feito. Aqueles que fingem ser intelectuais para tentar combater o sentimento de vazio, de quando você percebe que cresceu e ainda não fez nada de incrivelmente interessante, enquanto os seus colegas estão escrevendo manifestos muito melhores. E daqui a pouco, o seu manifesto vai começar a ser separado no churrasco, não vai sentar com os amiguinhos na mesa, e irá perguntar por que ele é diferente do resto. Como eu posso explicar que eu estava procrastinando? Tadinho dele :(. Nós, mestres da pseudo intelectualidade, que usamos a ênclise ao invés da próclise perto de palavra atratora (ou atrativa?) porque parece mais legal, temos que combater esse movimento! Vamos todos escrever manifestos, depois que acabarmos de ver só mais essa história para determinar se ele é o babaca ou não. 
Deus, escrever um manifesto dá um trabalho! É engraçado como eu estou desacostumada a me dedicar, visto que para ver qualquer vídeo a serotonina é instantânea. Talvez deva me desculpar com os parnasianos, porque eles ralavam bastante para escrever suas poesias. Mas mesmo assim, arte pela arte não se salva. Tenho tantas ideias, mas como colocar elas em um papel (além de obviamente só escrevê-las)? Tenho alguns tópicos:
O catolicismo é cultural.
A piada da geração atual é se matar, enquanto a da passada era matar mulheres (dessa vez elas se salvaram, ainda bem!)
Por que a minha pressão caiu?
Por que quanto mais rápido um cérebro recebe serotonina, mais ele precisa de antidepressivos/ansiolíticos para ser feliz?
Bom, talvez exista uma explicação bem lógica para todos esses fatos, e eu pretendo investigar isso. Mas por hora, o que me resta é um questionamento: Qual é a fronteira entre o rídiculo e o inovador? Porque eu não sei o que eu estou fazendo. Amor humor era bem inovador para a época, e eu adoro esse poema (adoro mais o fato que as pessoas se irritam com ele até hoje), mas se eu fosse escrever algo assim, talvez achasse que estava beirando ao ridículo, tal como acho que estou fazendo agora. O que difere esses dois conceitos? A aceitação da academia, ou a confiança do escritor em si? 
Sendo muito sincera, não sei para onde estou indo com esse texto. É triste, mas é verdade. Não sei que conclusão colocar aqui, talvez devesse fundar um movimento. Mário de Andrade fez isso e ele arrasou. Que tal fundar o inercismo? Esquece, alguém provavelmente vai interpretar mal e transformar isso em um movimento de extrema direita daqui a alguns anos, quando retornarmos com o parnasianismo, porque se a IA não for o suficiente para tirar o sentimento da arte, esse movimento vai ser. 
- Telescópio,
que não vê mais as estrelas
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