#geoprocessamento
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sintropicaconsultoria-blog · 2 months ago
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Um de nossos eixos de pesquisa são a elaboração de gifs de series temporais em NDVI ao longo do um ano para analises ambientais, no exemplo acima estuda-se o quanto o deserto de gobi da china avança e recua ao longo de um ano.
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blogpopular · 1 day ago
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Empresas de Geotecnologia: Revolucionando o Mapeamento e a Análise Territorial
As empresas de geotecnologia têm desempenhado um papel fundamental na transformação de como entendemos e gerenciamos o espaço geográfico. Utilizando tecnologias de ponta como sistemas de informação geográfica (SIG), sensoriamento remoto e mapeamento digital, essas empresas oferecem soluções cruciais para setores diversos como agricultura, urbanismo, meio ambiente e infraestrutura. Neste artigo,…
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schoje · 4 months ago
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Na última quinta feira (11/11), o prefeito Gean Loureiro assinou os decretos que criam as Unidades de Conservação municipais Refúgio de Vida Silvestre Meiembipe (59,72km²) e o Refúgio de Vida Silvestre Morro do Lampião (1,11km²). Instrumento previsto nas diretrizes gerais da política urbana, a Lei Federal 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), a instituição de unidades de conservação permite conciliar a preservação ambiental do espaço com as comunidades do seu entorno por meio dos conselhos consultivos. E por meio do plano de manejo serão definidos os usos e o zoneamento interno de cada uma das unidades. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Florianópolis participou dos estudos técnicos que antecederam a criação das unidades e elaborou a delimitação georreferenciada dos limites, produzindo a cartografia e o memorial descritivo de cada uma. Os mapas estarão disponíveis no sistema de geoprocessamento corporativo municipal. Seguindo as tendências da Agenda 2030, o ordenamento territorial de Florianópolis está em consonância aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. Planejando para um mesmo território o ambiente promissor da inovação e das tecnologias, a qualidade ambiental e urbanística, as atividades econômicas e o bem-estar social. Fonte: Prefeitura de Florianópolis
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alimentoseguro · 8 months ago
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Despesas com Café Brasil 2023x2022 // IPC Maps
Café: Brasileiros gastaram R$ 18,1 bilhões em 2023
O café, a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a água, movimentou mais de R$ 18,1 bilhões em 2023, segundo dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo nacional há 30 anos. O valor representa um acréscimo de 4,3% em relação ao 2022, quando as despesas somaram R$ 17,4 bilhões.
Na liderança do ranking estadual, São Paulo respondeu por quase R$ 5 bilhões dos gastos no ano passado, porém foi no Tocantins que, entre 2022 e 2023, houve o maior crescimento — de 13,3% — no consumo de café, resultando em mais de R$ 71,9 milhões desembolsados pelas famílias.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com pó de café e cápsulas no domicílio, bem como os “cafezinhos” fora de casa.
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Ranking UFs 2023x2022 // IPC Maps
__Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
abr/24, com copy a.seg via ascom Mccomm -- imprensa [email protected]
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ambientalmercantil · 9 months ago
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amazoniaonline · 9 months ago
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Curso capacita servidores da Semas na aplicação do geoprocessamento no planejamento de recursos hídricos
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As geotecnologias são aliadas do meio ambiente na análise de bacias hidrográficas que servem de suporte para definição das políticas ambientais do Estado. Esta é uma das lições que um grupo de servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) teve acesso durante o curso de capacitação “Geoprocessamento como Ferramenta para Planejamento de Recursos Hídricos”, ministrado pela professora Dra. Aline Meiguins, no Laboratório de Estudos e Modelagem Hidroambientais da Universidade Federal do Pará (UFPA). O curso começou na terça-feira (27) e foi finalizado na quinta, 29, como parte da programação de cursos do Plano Estadual de Capacitação em Recursos Hídricos, direcionados aos entes do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado. Nesta capacitação, os servidores da Diretoria de Recursos Hídricos (Direh) da Semas participam de uma abordagem abrangente sobre a aplicação das geotecnologias no estudo de bacias hidrográficas. São explorados temas como sistemas de informação associados aos estudos hidrológicos e análise da paisagem em bacias hidrográficas. “Essa oportunidade oferecida pela secretaria é muito importante para a ampliação do nosso conhecimento na utilização das ferramentas de análise que dão subsídio à tomada de decisão na gestão das águas no estado do Pará”, afirma Andreza Lima Mello, técnica em Gestão de Meio ambiente da Semas e que participou da capacitação. “O curso aborda as técnicas e ferramentas atuais de geoprocessamento e aplica diversas situações para aprimorar as análises nas bacias hidrográficas no Estado do Pará”, completa a técnica. A programação de capacitações é uma das metas do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão de Águas (Progestão), da Agência Nacional de Águas (ANA), e do Plano Estadual de Recursos Hídricos. “Uma análise hidrológica ajuda a entender o nível de degradação de uma cabeceira e isso pode subsidiar alterações ou posicionamento de políticas públicas. Por isso que essas análises geradas por esses instrumentos de geotecnologia são direcionadas para esse caminho de discussão de ações e de definição de prioridade em determinada região”, diz a professora Aline Meiguins. Segundo a professora, a análise de bacias costeiras também pode utilizar dados de componentes climáticos e uso da terra para determinar o potencial de concentração de áreas úmidas de determinada região. Ela usou para exemplificar este tipo de caso um estudo sobre o arquipélago do Marajó. “A lógica desta cartografia toda seria associar algo que teria maior potencial de retenção de umidade. Boa parte dos municípios marajoaras tem um maior potencial de retenção. Deste modo, a gente sabe o que é uma área de potencial úmido e o que é uma área de perda gradativa de água”, afirma. “Dependendo da finalidade do trabalho, você consegue entender vários componentes integrados na paisagem e repercutir em função do potencial hídrico da região”, complementa Aline Meiguins. Outra aplicação das ferramentas geotecnológicas demonstrada pela professora foi na análise ambiental de manguezais. “Parte destas bacias costeiras tem muito a questão da discussão da perda do mangue. A ocorrência de alterações de cabeceira ajudam a caracterizar cada vez mais uma produção de sedimentos, o que vai gerar uma degradação ou alteração da condição da vegetação do manguezal. Este é um tipo de análise interessante porque pode se aplicar até ao fator social, já que muitas dessas áreas de manguezais são de reservas extrativistas, cuja população tem a sua forma de consumo e de geração de renda baseada nessas áreas.” A capacitação tem como objetivo ampliar o aprendizado a respeito da regionalidade dos recursos hídricos e saneamento no Pará, para aprofundar os conhecimentos dos servidores sobre as características, a importância e os desafios relacionados aos recursos hídricos na região amazônica, essenciais para o meio ambiente e a sustentabilidade. Os participantes têm acesso a conteúdos teóricos e práticos sobre o tema, ministrados pela Profa. Dra. Aline Meiguins, da UFPA. A capacitação e aperfeiçoamento técnico dos profissionais relacionados à gestão de recursos hídricos é um dos componentes do programa do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH/PA) para fortalecimento dos instrumentos de gestão de recursos hídricos do estado. “Os assuntos abordados foram excelentes, pois contemplam ferramentas de análise geoespacial que verificam índices, insolação, vento, temperatura, umidade, precipitação e evapotranspiração. Índices em relação ao relevo, densidade de drenagem, simetria/assimetria e ângulos, dentre outros que podem aprimorar as análises técnicas visando a melhores dos processos na gestão dos recursos hídricos do estado”, analisa Andreza Lima. Fonte Agência Pará. Read the full article
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ocombatente · 9 months ago
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Rondônia é o quinto estado da Amazônia Legal com menos alertas de desmatamento na 1ª quinzena de dezembro
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O estudo apontou que de 1º a 19 de janeiro deste ano, o Rondônia ficou na quinta posição no ranking dos estados da Amazônia Legal com menor número de alertas de desmatamento   O levantamento foi feito pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), e é baseado em dados disponibilizados pelo Sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estudo apontou que de 1º a 19 de janeiro deste ano, o Acre ficou na primeira posição no ranking dos estados da Amazônia Legal com menor número de alertas de desmatamento. Roraima teve uma área desmatada de 18,34 km²; Pará 9,25 km²; Amazonas 4,72 km²; Mato Grosso 2,84 km²; Rondônia 1,49 km², Maranhão 0,46 km², Amapá 0,29 km² e o Acre teve a menor, 0,08 km². Ainda baseado em dados do Deter, de 1º a 12 dezembro de 2024, o estado registrou redução nos alertas de desmatamento emitidos. O Acre acumulou 0,08 km², uma redução de 43%, em comparação com o mesmo período do ano passado, com 0,14 km². A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, disse que, em 2024, assim como ocorreu no ano passado, as reuniões realizadas na Sala de Situação com os órgãos de Comando e Controle Ambiental vão continuar e que pretende reforçar o monitoramento, fiscalização e sensibilização, por meio de ações realizadas pela educação ambiental e mutirões de regularização ambiental. “Precisamos manter a redução e o apoio de todos os órgãos, é fundamental. Não há trabalho que seja feito apenas por uma pessoa, por um único órgão, temos uma missão que é a de continuar com essa redução e vamos contar com a parceria de secretarias estaduais, municipais e órgãos ligados ao governo federal”, afirmou. Read the full article
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ocombatenterondonia · 10 months ago
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Rondônia é o quinto estado da Amazônia Legal com menos alertas de desmatamento na 1ª quinzena de dezembro
O estudo apontou que de 1º a 19 de janeiro deste ano, o Rondônia ficou na quinta posição no ranking dos estados da Amazônia Legal com menor número de alertas de desmatamento   O levantamento foi feito pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), e é baseado em dados disponibilizados pelo Sistema Deter, do Instituto Nacional…
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rodadecuia · 1 year ago
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pirapopnoticias · 1 year ago
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sintropicaconsultoria-blog · 2 months ago
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Ambrosia Consultoria é uma empresa focada em soluções ambientais e agrícolas, fundada pelo estudante Renan, a nossa missão é trabalhar para um futuro mais sustentável vendendo um produto simples e bem feito. Vendemos soluções ambientais para empresas, modelos agrícolas de produção, consultoria, mapas, sites, índices e gráficos, além de auxiliar a pesquisa cientifica.
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cnwnoticias · 1 year ago
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Curso livre e gratuito ensina mapas temáticos com ferramentas de geoprocessamento 
Interessados em aprender a elaborar mapas temáticos a partir de ferramentas de geoprocessamento têm um novo curso à disposição, gratuito, a partir desta quarta-feira (14/6). Chamada de “Introdução à Cartografia e Produção de Mapas com o QGIS”, a capacitação funciona na modalidade de Ensino a Distância (EaD), por meio da plataforma Trilhas do Saber, do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos…
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escritorasms · 1 year ago
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Shirley da Silva Matias
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Shirley, é graduada em Geografia pela UFMS, com Especialização em Gestão e Educação Ambiental e Mestre em Geografia Física com destaque em Planejamento urbano e ambiental, Vulnerabilidade Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos e Geoprocessamento. Publicou a obra: VULNERABILIDADE AMBIENTAL: Breves considerações sobre a cidade de Corumbá-MS.
Onde encontrar sua obra:
https://www.amazon.com/Vulnerabilidade-Ambiental-considera%C3%A7%C3%B5es-Corumb%C3%A1-MS-Portuguese/dp/613964187X
Referência:
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schoje · 5 months ago
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O Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Laboratório de Geoprocessamento (Geolab), promove em 9 de agosto o 1º Encontro Catarinense de Cartografia (ECCA), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento de Santa Catarina (Seplan) e o Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc). A primeira edição do ECCA tem o objetivo de ressaltar a importância da cartografia à sociedade, por meio da aproximação da linguagem técnica da área a planejadores, urbanistas, gestores e população em geral.  A programação inclui palestras e mesas redondas com especialistas e gestores públicos para troca de experiências, além do debate sobre os desafios enfrentados no campo da cartografia no Estado. O encontro é voltado a profissionais e usuários da cartografia, no âmbito municipal e estadual, e contará com a presença de autoridades políticas e pesquisadores da área. O evento destacará a relevância dos dados cartográficos para o planejamento e gestão territorial, além da compreensão mais acessível dos documentos para o desenvolvimento sustentável e a construção de políticas públicas. O encontro marca ainda os dez anos da entrega do projeto intitulado “Levantamento Aerofotogramétrico do Estado de Santa Catarina”, que mapeou todo o território catarinense na escala de 1:10.000 e permitiu a elaboração de produtos cartográficos de alta qualidade técnica sobre a área, tais como imagens aéreas, ortofotomosaicos e modelos digitais altimétrios e da hidrografia. As inscrições são gratuitas pelo site oficial do evento. Confira também a programação completa. Submissão de relatos técnicos Profissionais e usuários da cartografia que atuam em atividades pautadas no dado e informação geográfica e cartográfica, no âmbito municipal e estadual, poderão submeter até 17 de julho relatos técnicos nos seguintes eixos temáticos do evento: Base Cartográfica e Dados de Referência – criação e manutenção das bases cartográficas essenciais, como cartografia cadastral e Rede de Referência Cadastral Municipal (RRCM). Uso da Base de Dados Geoespaciais (Aerolevantamento de 2012) – relatos e experiências apresentando as aplicações e usos dos dados geoespaciais a partir dos levantamentos aéreos oficial do Estado e dos municípios. Atualização Cartográfica e Dados Geoespaciais – apresentação de técnicas e metodologias voltadas à manutenção atualizada dos dados cartográficos. Inovando na Cartografia e Integração – aplicação de novas tecnologias e métodos voltados a produção e uso da cartografia, bem como a integração entre diferentes formatos de dados. A submissão de trabalhos deve ser feita no site oficial. Exposição sobre o desenvolvimento da cartografia Paralelamente ao evento, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS), também no CIC, promoverá a exposição “O Desenvolvimento da Cartografia de Santa Catarina e os 10 anos do Levantamento Aerofotogramétrico do estado”, que ilustrará a evolução da cartografia catarinense. A exposição ocorre entre 22 de julho a 25 de agosto e incluirá demonstrações de tecnologias utilizadas nesta área de conhecimento, como realidade aumentada e virtual, imagens aéreas de diferentes períodos e amostras de impressões 3D do território catarinense. Assessoria de Comunicação da Udesc FaedE-mail: [email protected] Fonte: Governo SC
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gazeta24br · 2 years ago
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Um grande número de pessoas em situação de vulnerabilidade vive atualmente em regiões de alto risco no Brasil, que tem um histórico de desigualdades sociais e de não efetivar políticas fundiárias. Cerca de 2,47 milhões de domicílios estavam nessa situação em 2018, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é que pelo menos 8 milhões de brasileiros estão sob grave risco e podem ser vítimas de uma tragédia como a que aconteceu durante o último carnaval em São Sebastião, no litoral norte paulista, e que causou a morte de ao menos 64 pessoas somente na cidade, segundo o último boletim divulgado pelo governo de São Paulo. “Uma área de risco é um local que está mais suscetível a sofrer alterações, a partir de processos naturais, como a chuva, que são perigosas para a vida humana. Uma região é considerada de risco quando existem instalações humanas que podem sofrer com esses processos naturais, que podem ou não serem ampliados pela ação antrópica [a ação do ser humano sobre o meio ambiente]”, explicou a geógrafa Ana Paula Ichii Folador, que fez um mapeamento sobre a Justiça e o racismo ambiental em São Sebastião. Temporal provoca deslizamentos na Barra do Sahy - Rovena Rosa/Agência Brasil “De maneira geral, área de risco é um local em que as pessoas estão expostas a perigo ou algum tipo de ameaça que pode prejudicar a vida dela ou seus bens e patrimônios”, segundo o arquiteto e urbanista Anderson Kazuo Nakano, professor do Instituto das Cidades da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que “há perigos de ordem geológica, como é o caso dos riscos de deslizamentos de encostas de morro e rolamento de rochas, corredeiras e lama. Há também os perigos e as ameaças de ordem hidrológica, que são trazidas pelas inundações, enchentes e transbordamento de rios e de córregos. E há também outros tipos de ameaças como solos contaminados”. Essas áreas de grande risco no Brasil, sujeitas a enchentes ou deslizamentos de morros, são habitadas principalmente por uma população mais vulnerável, que não consegue pagar para morar mais próximo ao local de trabalho ou em uma área considerada segura, pelo alto custo. “A maior parte da população que não tem recursos econômicos e não pode contar com políticas urbanas habitacionais, acaba acessando a terra em uma situação segregada, precária, informal, periférica. E são áreas muitas vezes construídas com os próprios recursos dos moradores. Você tem uma tradição histórica de produção de espaço urbano estruturado por profundas desigualdades socioespaciais. Essa é uma característica recorrente nas nossas cidades”, disse Nakano. A isso, segundo o urbanista, se dá o nome de racismo ambiental. “Podemos dizer que há justiça ambiental quando os problemas ambientais existentes afetam da mesma maneira todos os segmentos da população. Na medida em que temos alguns segmentos mais vulneráveis sendo expostos a mais problemas ambientais, enquanto outro segmento privilegiado tem condições de se proteger desses mesmos problemas, podemos dizer que há injustiça ambiental. Quando essa injustiça ambiental afeta populações negras, pardas ou tradicionais, como os caiçaras ou os quilombolas no litoral paulista, caracterizamos isso como racismo ambiental”, explica Rubia Gomes Morato, professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo e coordenadora do Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento Professor André Libault (LabCart). No Brasil, essa diferença é tão gritante que a população pobre é separada da população rica de forma bem delimitada. No caso de São Sebastião e de outras cidades litorâneas paulistas, essa demarcação é feita por uma rodovia, a Rio-Santos. “A Rio-Santos é um marcador importante que divide as áreas mais valorizadas e com melhor infraestrutura urbana, próximas às praias, destinadas em boa parte ao turismo, enquanto as áreas menos valorizadas pelo mercado imobiliário,
não raramente em áreas de risco, são as únicas acessíveis para a população de baixa renda”, disse Rúbia. [caption id="" align="alignnone" width="754"] Rio-Santos interditada parcialmente entre o centro de São Sebastião e o bairro Barra do Sahy - Rovena Rosa/Agência Brasil[/caption] O problema é que, principalmente no litoral norte paulista, a faixa de terra plana, possível para ser urbanizada, é bem estreita, descontínua e encravada entre o mar e as escarpas da Serra do Mar. Sem uma política fundiária, a faixa mais próxima ao mar acaba sendo destinada aos mais ricos. “A faixa mais próxima da orla marítima, mais próxima à praia, é ocupada predominantemente por hotéis, por restaurantes caros, por condomínios residenciais de alto padrão, com moradias de veraneio e residências que ficam boa parte do ano ociosas. Esses condomínios são interligados pela Rodovia Rio-Santos”, explicou Nakano. Sem conseguir pagar por essa faixa de terra mais segura e plana, a população mais pobre, por sua vez, passa a construir suas moradias mais próxima das escarpas da Serra do Mar, ou então começam a subir o morro e se colocam cada vez mais em risco. Esse é um histórico da Vila do Sahy, em São Sebastião, local que foi mais atingido pela tragédia das chuvas ocorrida no último carnaval. Vila do Sahy [caption id="" align="alignnone" width="754"] Casa destruída em deslizamento na Barra do Sahy após tempestade no litoral norte de São Paulo - Rovena Rosa/Agência Brasil[/caption] Os primeiros habitantes de São Sebastião, lembrou a geógrafa Ana Paula, foram os indígenas guaranis, que hoje passaram a ocupar uma área muito limitada na região. Depois, no período colonial, essa região litorânea passou a ser ocupada para o escoamento de açúcar e café produzido no Vale do Paraíba. Mas com o fim do ciclo da agricultura de exportação, as fazendas que ali existiam foram desativadas e as áreas das antigas plantações foram retomadas pela floresta ou ocupadas por famílias caiçaras. “A região ficou isolada e a população dali se voltou para a agricultura de subsistência, pesca e artesanato. Essa condição foi essencial para a preservação do local, enquanto o restante do território paulista passava por um intenso processo de degradação”, disse Ana Paula, em entrevista à Agência Brasil. Mas com o início da construção de rodovias e a implantação de energia elétrica, lotes na região passaram a ser negociados. “Esses lotes de terra tinham como finalidade servir ao turismo, como o turismo de veraneio, onde a elite paulistana mora na capital e tem a sua segunda moradia no litoral. Tudo isso foi construído em cima de muito desmatamento e violência contra os que já moravam ali e preservavam esse lugar com seu próprio modo de vida cultural e tradição. Além disso, teve muita migração para trabalhar na construção da plataforma da Petrobras, na construção das rodovias e posteriormente, para se trabalhar no turismo”, acrescentou. Na Vila do Sahy, por exemplo, a ocupação teve início entre as décadas de 80 e 90, com a construção da Rodovia Rio-Santos. “Os trabalhadores que foram para o município na década de 80 para trabalhar no asfaltamento e abertura da Rio-Santos e, depois, na construção dos condomínios das casas e da infraestrutura, não tinham muito espaço para construir suas moradias. Não havia política pública e eles não tinham recursos necessários para acessar as terras mais seguras e mais distantes das escarpas da Serra do Mar. Então, eles foram ocupando a parte dessas áreas mais alargadas que já adentravam em direção ao pé dessas escarpas da Serra do Mar e acabaram mais expostos a esses riscos de deslizamentos. E, com o processo de crescimento e adensamento populacional, e com a continuidade da não implementação de políticas urbanas e habitacionais que propiciassem o acesso a uma terra urbana e segura e moradia adequada, essas pessoas começaram a subir as encostas das escarpas da Serra do Mar”, explica o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano.
“E esse foi o caso da Vila do Sahy. Você ali tem moradias não só no pé das escarpas da Serra do Mar, mas subindo já encostas com declividades altíssimas, quase verticais. Isso criou uma situação de alto risco”, disse. Uma situação que o Ministério Público já chamou de “tragédia anunciada”, como consta em um documento que o órgão encaminhou à prefeitura de São Sebastião, em 2021, solicitando uma solução para os moradores da Vila do Sahy. Um pedido que nunca foi atendido. Turismo elitista [caption id="" align="alignnone" width="754"] Casas destruídas em deslizamento na Barra do Sahy após tempestade no litoral norte de São Paulo - Rovena Rosa/Agência Brasil[/caption] Para não condenar essas populações a tragédias como a que acabou ocorrendo na Vila do Sahy, em São Sebastião, o Brasil precisa repensar o seu gerenciamento costeiro, defende Nakano. “Precisamos repensar o gerenciamento costeiro não só em relação às chuvas e ao aumento das chuvas, mas também em relação à elevação do nível do mar. A maior parte das cidades brasileiras estão nas zonas costeiras, que foi a faixa onde a gente começou o processo de colonização. A gente precisa aperfeiçoar e mudar completamente os procedimentos de gerenciamento costeiro, articulando com todas as demandas de atendimento social, mas também com políticas ambientais e, principalmente, protetivas”, defende. Nakano defende ainda que o país estabeleça uma política de distribuição de terras. “É necessário fazer uma política de terras, coisa que o Brasil nunca fez, principalmente para a classe trabalhadora. O poder publico precisa coordenar o processo de distribuir a terra urbanizada, dotada de infraestrutura viária, de saneamento básico, de fornecimento de energia elétrica, de espaços para equipamentos comunitários e públicos. Hoje isso acaba ficando na mão de loteadores e seguindo a lógica do mercado. Nunca se teve um agente público responsável pela produção dessas terras urbanas e pela distribuição dessas terras urbanas para a construção de moradias, principalmente para a classe trabalhadora. Essa classe tem que acessar a terra, sem essa urbanização prévia, porque ela não consegue comprar um lote urbanizado que é caro”, disse o urbanista. Os especialistas alertam também que o país precisa repensar o modelo que privilegia o turismo elitista. “Tem que se repensar o próprio modelo de condomínios de alto padrão, porque eles ficam ociosos, e às vezes por anos. São casas grandes, com terrenos grandes e que muitas vezes é usado menos de um mês por ano. E quando é usado, é usado por uma quantidade mínima de pessoas. É um desperdício de espaço, de infraestrutura, de terra urbanizada. Tem que se repensar esse modelo porque é um modelo excludente, segregatório e que está colocando a vida das pessoas em risco”, alerta Nakano. “O turismo de elite, com certeza, é algo que deveria ser repensado ali porque ele não é nada sustentável. Isso acontece no Brasil todo. O turismo sustentável chega, toma conta, destrói áreas naturais, sobe o preço dos imóveis e empurra a população local para áreas indesejadas”, acrescentou Ana Paula. Outro ponto que precisa ser considerado para evitar essas tragédias, dizem eles, são as mudanças climáticas, que tornam mais frequentes as ocorrências de eventos extremos. “As mudanças climáticas podem agravar ainda mais o problema existente. Um bom planejamento não deveria considerar chuvas próximas da média, mas também os eventos extremos, que não ocorrem com a mesma frequência, mas não deixam de acontecer. E quando esses eventos extremos ocorrem, as consequências podem ser muito sérias para a população”, alerta Rubia. Para ela, a falta de políticas habitacionais e fundiárias no Brasil está colocando toda uma população vulnerável em risco. “A falta de uma boa política habitacional de modo consistente e contínuo coloca em risco a vida da população de baixa renda. Isso é inadmissível. As políticas públicas deveriam priorizar o bem-estar da população. O Estatuto da Cidade já tem mais de duas décadas e ainda vemos muitos problemas se repetindo.
A população de baixa renda não ocupa áreas de risco por opção. É por falta de alternativas devido aos altos preços produzidos pela especulação imobiliária, que torna as áreas seguras, com infraestrutura urbana e próximas dos locais de trabalho ou estudo muito caras e inacessíveis para muitos”, disse a coordenadora do LabCart. “Para enfrentar esse problema é necessário combater a especulação imobiliária e adotar um planejamento urbano focado no bem-estar de toda a população, sem deixar de fora a população de baixa renda, além de respeitar limites ambientais para garantir a segurança”, acrescentou. Fonte: Agência Brasil
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ambientalmercantil · 10 months ago
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