#furtar
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De veres que graciosos els homes eh
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deus lhe pague, não eu
estava terminando de escovar os dentes quando recebo a notificação no celular de que o uber chegaria em cinco minutos. corri para o saguão do hotel e me deparo com a cena de uma jovem adulta agradecendo euforicamente a um taxista que voltou de longe só pra trazer os pertences que ela tinha esquecido no banco traseiro do automóvel. a jovem, em êxtase e aliviada, repetia várias vezes "deus lhe pague, moço!" mas por que ela não ofereceu uma quantia simbólica como forma de gratidão? ao menos um valor para repor o combustível que ele gastou refazendo o caminho.
por que colocamos na conta da divindade atitudes que nós podemos realizar? honestamente, duvido que a maioria das pessoas que dizem “eu não tenho” realmente não tenha. será que não temos condições de comprar um sanduíche a mais na mcdonalds? de comprar as trufas que alguns estudantes saem pra vender pelas ruas no intuito de colaborar com os altíssimos custos da faculdade? será mesmo que a frase “eu não tenho” é proferida após uma severa reflexão íntima ou já virou jargão popular?
quando você vê uma pessoa passando fome na rua, aquela cena realmente lhe machuca ou se tornou paisagem cotidiana? quando pedintes interrompem seu almoço pra pedirem algum trocado ou comida, você se irrita ou se compadece? muitas vezes eu não tenho condições de dar algo, mas não há um dia sequer que isso não me destrua por dentro.
a moral dessa história é cada um se perguntar quem deve realmente pagar por determinadas situações que acontecem debaixo de nossos narizes: deus ou nós? será que não é a própria divindade que nos proporciona passar por casos delicados justamente pra desenvolvermos os sentimentos de fraternidade e responsabilidade social?
no livro crime e castigo, dostoiévski propõe que, se todas as pessoas tivessem o mínimo obrigatório necessário pra viverem dignamente, a criminalidade diminuiria de forma significativa, já que ninguém precisaria furtar pra combater a injustiça de um sistema que só prejudica os mais necessitados. ou seja, por mais que não tenhamos culpa diretamente pela situação de pobreza na qual muitas pessoas vivem, temos nossa parcela de responsabilidade no alívio de realidades tão miseráveis.
se deus nos fez à sua imagem e semelhança, qual o sentido de devolvermos pra ele/ela uma responsabilidade que nos foi incubida?
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𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎 : Sebastian é dirigente de quadrante da infantaria, tem 42 anos, é viúvo em negação, tem uma filha npc, um machado possuído e uma sanidade meio corrompida... mas tem bom coração. Com quem vale a pena ter.
Abaixo você encontra as conexões que busco para o Sebastian, assim como algumas que ele já tem. No entanto, a gente sempre pode adaptar ou bolar algo novo como faziam os maias e os incas. O importante é participar, sabe?
⠀ ⸻ 𝖒𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐚𝐦𝐢𝐠o̶𝐬
Os besties tem um papel importante para impedir que Sebastian surte, e portanto sabem que ele não reage bem quando contrariam a visão dele da realidade.
@taranvalaedrios é a pessoa que ele se viu salvando numa visão quando escolheu sua arma no arsenal do Sonhār — visão que posteriormente se concretizou no futuro, com Sebastian executando o inimigo que por pouco não ceifou a vida de seu parceiro no meio de um confronto difícil onde todos saíram em condições complicadas.
Sebastian é meio inconsequente quando se trata da própria vida. MUSE vive dizendo que ele não deveria fazer isso, mas acaba sempre indo junto para garantir que ele não irá fazer uma merda muito grande. Afinal, quer que o amigo continue vivo — e tem dado certo, de forma que viveram muita coisa juntos nesses anos.
⠀ ⸻ 𝖕𝒐𝒔𝒊𝒕𝒊𝒗𝒂𝒔
@triplicando é um dos cadetes mais jovens que lembra Sebastian de si mesmo na juventude: ladrão, liso e cabeça-dura. Sebastian tomou Raewyn sob sua proteção após descobrir que ela furtou um dos colegas, quando resolveu passar pano e corrigi-la no sigilo, formando um laço mentor-aprendiz.
@sigridz é tão tagarela que Sebastian decidiu fingir que é mudo para testar até onde ia a persistência. Ele presta muita atenção nas coisas que Sigrid fala, principalmente porque isso só parece deixá-lo mais à vontade para continuar a tagarelar. Isso virou meio que uma amizade esquisita com uma comunicação mais estranha ainda.
MUSE é uma nobre que, quando criança, se perdeu na floresta e foi trazida de volta por Sebastian, que foi um dos encarregados pela busca por estar numa missão por perto. Sebastian o protegeu e estancou os ferimentos, criando um laço inesperado que ultrapassou as diferenças de raças e títulos. Os dois se deram bem e até hoje há um carinho quando se encontram.
Quem vê de longe até pensa que @ofdeorain é inimiga de Sebastian, pois estão sempre se provocando e trocando farpas. Até saem na mão de vez em quando. No entanto, os dois confiam muito um no outro e já se salvaram inúmeras vezes em missão, mantendo uma relação onde o carinho é demonstrado de uma forma meio diferenciada.
@draconhealer é o único curandeiro que consegue tratar os ferimentos de Sebastian, pois ganhou a confiança dele depois de muita resistência, e agora ele é grato por isso.
@thesmartass é um pestinha que já deu muito trabalho em Wülfhere, mas Sebastian se sente responsável por ela. Ela querendo isso ou não, Sebastian decidiu colocá-lo debaixo da asa e auxiliar com o que ela precisa, mas também não quer admitir que gosta desse traste, então é meio ranzinza.
Sebastian e @inthevoidz não podem ficar juntos que já começam a apostar qualquer coisa que seja, pois sabem que essa vida precisa de uma adrenalina pra ser bem vivida. Ambos já apostaram coisas absurdas entre si e fizeram coisas que vão levar para o túmulo.
⠀ ⸻ 𝖓𝒆𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝒔
@ellevigheden era somente uma criança quando avisou aos adultos que viu Sebastian furtar algo em um estabelecimento e enfiar nos bolsos, mas ele nunca conseguiu perdoá-lo, pois a punição aplicada mais tarde resultou na cicatrizes horríveis que ainda tem nas costas. Sebastian guarda muito rancor e o trata com uma frieza cortante.
MUSE (changelings) culpa Sebastian pela morte do colega/irmão/parente, que morreu sob seu comando. MUSE acredita que ele poderia tê-lo salvado, ou ao menos escolhido poupá-lo do risco porque ele claramente não estava pronto para estar naquela posição arriscada da missão, e isso gerou a hostilidade que há entre os dois.
MUSE (changelings) é um antigo colega que se aposentou por invalidez e virou professor após uma missão onde Sebastian tomou uma decisão difícil de abandoná-lo para priorizar o objetivo da missão. MUSE sofre com as sequelas físicas e culpa Sebastian por sua situação. Ele não consegue deixar de pensar no quanto sua vida poderia ser diferente se Sebastian tivesse feito outra escolha naquele dia.
A insanidade é um companheiro antigo de Sebastian, e por azar @ashalavista o pegou num dia ruim. A tentativa inesperada de homicídio não teve uma razão, mas felizmente conseguiram intervir antes do pior acontecer. Ashara continua com as cicatrizes daquele dia, e desde então não consegue mais confiar em Sebastian.
MUSE (changelings) perdeu algo precioso e desconfia que Sebastian o roubou, pois já houve um histórico com isso no passado dos dois, sendo o resultado da relação turbulenta nos dias de hoje.
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He had a good heart after all
É.. mesmo que ele nunca tivesse pensado em Harry dessa forma, ele ainda não conseguia negar nada que a mais nova pedisse com os olhinhos brilhantes e reboladas sutis em seu pau. Ele tinha um bom coração afinal.
Essa oneshot contém: Incesto consanguíneo entre irmãos; Harry sendo uma mulher cis; Ltop; Harry virgemzinha implorando por pau e Louis corrompendo ela; Não vai ter dinâmica BDSM.
°°°°°
Com três anos Louis recebeu uma das melhores notícias da sua vida ao que sua mamãe, com os olhos azuis brilhantes pelas lágrimas insistentes em cair, se abaixou em sua frente e contou que como presente por ser um menino tão obediente e bonzinho ele iria ganhar uma irmã. O menino ficou muito feliz ainda que sem entender de verdade o que aquilo significava, ou mesmo como uma mini pessoinha estava dentro da barriga da sua mãe, quer dizer, porquê colocariam um bebê lá dentro quando brincar com ele no quintal era claramente mais legal?
Assim que sua irmãzinha Harry nasceu, ele, por ser o “homem da casa”, prometeu que iria cuidar dela e não deixar ninguém machucá-la. Dito e feito, o apego entre os dois era a coisa mais fofa que Caroline, sua mãe, poderia ter pedido a quem quer que estivesse lá em cima. As crianças brincavam, estudavam e faziam tudo que pudessem juntas, Louis via Harry como sua bonequinha e, inclusive, passou a chamá-la assim.
Aos 12 o apelido mudou e a mais nova passou a ser chamada de princesa, o que combinava com seus cachinhos marrons sempre soltos, os olhos verdes e as bochechas coradas que conquistavam todos ao seu redor. De fato uma princesinha. A menina era tímida e fofa, mas a curiosidade que despontava em seu olhar não enganava ninguém e, felizmente, um certo rapaz de olhos azuis, cabelos castanhos e o sorriso arteiro não conseguia lhe negar nada.
– Lou, aqueles brigadeiros são tão bonitos, não é?
Eles estavam em um casamento de uma amiga da mãe deles, sentadinhos e comportados como Caroline pediu antes de saírem de casa, mas os olhos verdes que passearam por todo o lugar parou na mesa de doces e brilhou como se tivesse achado o pote de ouro no fim do arco íris.. não que dezenas de doces fosse algo distante disso pra uma criança de nove anos de qualquer forma.
– Sim princesa – o mais velho sorriu de lado já sabendo a intenção da menina, por isso adiantou – são lindos, mas a gente não pode pegar ainda tá bom?
Parecia até um pecado ver aquele sorriso diminuir e a carinha murchar como uma flor no inverno.
– Ah… tudo bem então. – o brilho que surgiu nos olhos agora era de uma tristeza tão penosa que conseguia chantagear qualquer um com um bom coração. A pequena sabia muito bem disso.
É claro que depois desse incentivo Louis se esgueirou por trás dos arranjos de flores e conseguiu furtar dois docinhos para eles. Ele tinha um bom coração afinal.
Quando Harry finalmente fez quinze anos foi a vez do brilho triste se apoderar da íris verde mais uma vez, só que por outro motivo. Louis tinha entrado na faculdade e estava de mudança para outra cidade.
O orgulho que ela e sua mãe sentiram foi enorme mas não conseguiu apagar a dor que a distância deixaria, afinal seu irmão, melhor amigo e confidente não estaria mais ali para quando Harry quisesse assistir um novo filme de terror e ficasse com medo de dormir sozinha, não estaria para ajudá-la a estudar pras provas e reclamar por ela se distrair fácil de mais e não estaria para quando ela sofresse com a maldade e pressão das colegas de classe, que não aceitavam seu jeito calmo e de quem não tinha pressa para vivenciar as aventuras adolescentes.
E era principalmente nesses momentos em que se sentia solitária e atrasada com relação às demais garotas da sua idade que ela sentia falta do colo quentinho e cafuné na cabeça enquanto palavras sábias saíam de um sorriso calmo:
– Não precisa ter pressa princesa, tudo acontece no tempo certo e com a pessoa certa. Quer saber? Elas é que vão se arrepender depois quando só tiverem colecionado frustrações e arrependimentos. – ele tirou a mão que afagava seus achos, a usou pra levantar seu queixo e encarando seus olhos ele continuou – Não se preocupa com isso agora tá? Não tem nada errado com você e nem tem do que se envergonhar, eu garanto.
A questão é que ela ainda era aquela menina tímida e que não sentia vontade de sair beijando os meninos na escola ou quando ia em festas, sentia menos vontade ainda de explorar sua vida sexual quando ainda não tinha alguém confiável e que lhe deixasse confortável o suficiente pra isso. Por favor, a última vez que fez algo assim sem ter realmente vontade acabou com o lábio inchado e roxo da mordida de um menino que nem lembra o nome e que só beijou porque sua melhor amiga insistiu muito. Ela não quer passar por isso de novo ou até pior, por isso escolheu acreditar nas sábias palavras do irmão.
No entanto, a correria da vida adulta para Louis, tentando conciliar as obrigações do seu curso e não morrer de fome ou deixar o apartamento que morava sozinho virar um lixão, e o receio de Harry em mandar mensagem e acabar atrapalhando o irmão acabou afastando eles. Claro, eles não deixaram de fazer ligação pelo menos duas vezes por mês e nem deixaram de atualizar um ao outro sobre as novidades da escola da garota ou da rua em que eles moravam, mas era fácil notar a intimidade que eles tinham se esvaindo aos poucos.
Com sorte isso durou pouco menos de três anos, pois com a aprovação de Harry na faculdade aos 18 anos de idade e sendo ela na mesma cidade em que o Louis estava, não tinha necessidade de alugar outro apartamento quando eles poderiam facilmente serem colegas de quarto e restabelecer toda a conexão perdida. A possibilidade de voltarem a viver sob o mesmo teto e compartilhar novamente uma rotina baseada em confidências e carinho pareceu devolver a vida aos olhos verdes e levar conforto e sensação de lar aos olhos azuis.
É assim que hoje a garota se encontra só de pijama rosa com mini corações vermelhos no sofá do pequeno apartamento que eles dividiam enquanto confere se está completa a lista de livros que vai precisar dali a alguns dias quando começar suas aulas. Finalmente suspira fundo soltando todo o ar dos pulmões quando nota que, diferente dos dias anteriores que foram de puro cansaço ao desfazer malas e caixas, ir no campus ajustar as matrículas e conhecer o prédio que teria aula, além de matar a saudade do irmão com o que restava de suas noites assistindo filmes abraçadinhos, agora ela poderia de fato relaxar e só esperar a vida adulta acontecer.
– Então… os meninos estão marcando um barzinho pra hoje, mas eu não queria te deixar sozinha logo na primeira semana – Louis sai do quarto digitando algo no celular enquanto fala com ela – Anima ir com a gente? Por favorzinho? – ele levanta o rosto em sua direção e faz um biquinho. Ele sabe que ninguém em sã consciência seria capaz de lhe negar algo quando faz isso.
– Poxa Lou, eu só consegui sentar pra descansar agora. Prometo que na próxima eu vou tá?
– Olha, a gente faz assim então: nós vamos, ficamos em lugar mais calminho e se você ainda quiser vir embora eu mesmo te trago, ok? – ele nota o revirar de olhos da irmã e, antes que ela pense em negar, continua – Eu sempre falei tanto da minha princesinha pra eles e só queria que te conhecessem para verem como eu sou o homem mais sortudo por morar com a pessoa mais fofa do mundo… Mas tudo bem, a gente deixa pra próxima então. – ele vira as costas cabisbaixo, mas o sorriso de lado que escapa não engana ninguém.
Admitindo a derrota e em choque com a chantagem explícita que seu irmão estava fazendo, a menina corre e pula nas costas dele, ao mesmo tempo que bagunça seu cabelo e tenta fazer cócegas pelo pescoço e barriga do maior, ela se rende.
– Ok seu merdinha, eu vou! Mas que fique claro que estou indo contra minha vontade e que você vai ter que me mimar por uma semana pra compensar. – arrebitou o nariz e saiu desfilando para o quarto a fim de se arrumar. Louis sorriu vitorioso, ele sabia que assim como ele não resistia aos pedidos da mais nova, principalmente se tivesse um biquinho e olhos brilhantes envolvidos, Harry também não seria capaz de negar nada a ele.
Como prometido eles realmente foram em uma espécie de pub mais calmo com arquitetura de madeira, algumas mesas dispostas pela calçada e lá dentro, próximo ao balcão onde serviam as bebidas, tinha uma banda local apresentando algo como voz e violão. O clima era bem intimista e relaxante, Harry não se arrependeu ao todo por ter se rendido a uma certa carinha bonita e olhos azuis. Bem, isso até um conhecido de Louis e que estava sentado na mesa ao lado tentar tirá-la pra dançar, o que ela prontamente aceitou afinal não lhe custava nada, mas o problema mesmo foi quando o homem, Dean era o nome dele, tentou beijá-la.
Veja bem, ele não era feio nem nada mas a garota não estava interessada em ficar com ele, ou com qualquer outro na verdade, e quando ele insistiu e quis motivos para a recusa, ela de fato se sentiu incomodada. Por isso, assim que voltou a sentar na mesa em que Louis estava com os amigos e passou os olhos ao redor do local notou alguns casais dançando juntinhos, um deles estava aos amassos em um canto mais afastado debaixo de uma árvore que bloqueava parcialmente a iluminação, alguns tantos deixavam explícitos o mood da noite ao que seus olhares eram semelhantes a uma águia a procura de alimento.
Vendo como era comum pras pessoas da sua faixa etária se relacionar momentaneamente com pessoas desconhecidas, Harry se sentiu cada vez mais estranha e deslocada, coisa que não passou despercebida por uma pessoa que jurou há muito tempo não deixar ninguém machucar aquela pequena boneca e, ainda que agora ela não fosse mais tão pequena assim e pudesse se defender sozinha, a promessa continua.
– Ok. Em quem eu vou precisar bater hoje? – Louis tenta fazer graça para desfazer o rosto abatido, mas o fundo de uma preocupação se faz presente.
– Todo mundo sabe que você não bate nem em um ursinho de pelúcia Lou – ela fala com um risinho acompanhado por uma covinha graciosa do lado esquerdo da bochecha.
– Certo.. mas eu claramente apanharia pra proteger você – admite também sorrindo, mas logo toma uma postura mais séria – é sério Hazz, você sabe que pode me contar tudo né? Foi o Dean? O que ele fez? Eu juro que ele parecia um cara legal, Droga! Eu não deveria ter deixado voc –
– Meu deus, respira! – ela o interrompe rindo. É incrível como em um par de segundos ela consegue relaxar e se sentir segura com Louis. Ela sentiu muita falta disso. – Não aconteceu nada de mais ok? Prometo que quando a gente chegar em casa eu explico tudo, mas não se preocupa – e quase num sussurro, ela finaliza – de qualquer forma parece que o problema está em mim.
Se Louis escutou o final ele não demonstrou, mas assentiu em afirmação com a cabeça e um sorriso calmo na face e não saiu de perto da garota pelo resto da noite. Porém, quando finalmente chegam em casa, quase 2h da manhã, eles estão exaustos e vão cada um para seu quarto. Qualquer conversa teria que ficar para o próximo dia, por sorte seria um domingo regado a muita preguiça e expectativa para a semana que se inicia.
°°°°°
Ao acordar no dia seguinte com os músculos das costas e pernas mais relaxados por dormir até meio dia, Harry nota o clima abafado na cidade e resolve ter um dia de beleza como há algum tempo sentia falta. Ela hidratou os belos cachos castanhos, que a essa altura batia pouco abaixo dos ombros, fez as unhas, usou óleo corporal por todo o corpo e passou pelo menos quarenta minutos no banho enquanto aproveitava a própria companhia e um apartamento inteiro para ela, já que Louis tinha saído para fazer alguma coisa que ela não prestou muita atenção e disse que voltaria mais tarde para eles terem a bendita conversa sobre o que aconteceu no dia anterior. Ela definitivamente não estava ansiosa para expor todas as suas inseguranças e pedir ajuda ao irmão mais velho, não mesmo.
O lado positivo de estar sozinha e ter tempo para pensar é que ela refletiu sobre tudo que iria contar ao maior e como ela pediria ajuda, se é que ela teria coragem de pedir. Cogitou também todas as possibilidades de respostas que poderia receber, todas as reações e o mais complexo, todas as consequências.
Por isso que após o longo banho ela vestiu apenas o pijama que era composto por um shortinho que mal chegava na poupa da bundinha branca e uma camisa de alça com o tecido bem molinho, ambos eram brancos com bolinha rosa, e para se sentir mais confortável, resolveu não usar nenhuma peça íntima por baixo. Assim, enquanto estava deitadinha, ela rolava os canais de TV e esperava o mais velho voltar para casa com seu discurso decorado na ponta da língua e um frio na barriga que fazia qualquer montanha russa ficar com inveja, mas, qual é, era apenas seu irmão. Ele faria tudo pra ajudar ela, certo? Nada ficaria estranho.
– Princesa? ta me ouvindo? – enquanto ela se perdia em pensamentos Louis entrou e sentou ao seu lado pousando uma mão em sua coxa descoberta na tentativa de ganhar a atenção – Eu só vou tomar um banho e já venho te fazer companhia ok? Você tá tristinha desde ontem e eu não tô gostando nada de te ver assim.
– Aceito a companhia se você trouxer aquele sorvete que está na geladeira quando vier – ela sorri arteira enquanto ele se levanta indo em direção ao banheiro e tirando as peças de roupa, mas franziu o cenho ao notar que estava encarando o caminho por onde Louis passou e não sabe porquê sua atenção fixou nas costas bronzeadas já que nunca tinha notado nada tão interessante antes.
Quando o maior volta com o pote de sorvete nas mãos, sem camisa e com uma bermuda de tecido molinho cor creme Harry tem certeza que algo mudou em sua mente para fazer com que as pequenas gotas que escorriam pelo pescoço até o peitoral magrinho virassem o alvo da sua atenção. Louis, notando que a mais nova estava dispersa novamente, resolve que o toque manteria ela no mundo real e por isso sentou ao seu lado e colocou as pernas branquinhas por cima das dele enquanto segura as mãos delicadas e com as unhas recém feitas.
– Pode falar meu bem, o que houve? No que você tanto pensa? – questiona de forma suave.
– Eu não sei se eu deveria falar sabe.. pode ser que seja só um problema meu e não tenha solução, não quero te preocupar com besteira Lou – a manha aparente em sua forma de falar não deixa opção para os olhos azuis que não seja resolver o possível problema.
– Lembra que você pode conversar sobre qualquer coisa comigo? Pode confiar em mim Hazz e a gente vai tentar resolver juntos – garante de forma amorosa.
– Certo, eu vou falar mas você não pode rir de mim ou achar besteira! – condiciona e ele imediatamente assente com a cabeça – É que.. você lembra como eu era tímida na escola e me disse que não tinha que ter pressa para fazer o que todas as outras garotas estavam fazendo e não tinha nada errado com isso? – ele assente novamente – Então.. eu meio que estava esperando aparecer alguém que eu tivesse vontade de.. você sabe.. mas até agora não apareceu e- eu juro que eu não ligava pra isso, mas ontem quando a gente saiu e eu vi todo mundo nesse clima de pegação eu percebi que – ela se interrompe fungando um pouco.
– O que você percebeu princesa? – falou quase em um suspiro para não afetar ainda mais a menina.
– Q-que talvez eu nunca conheça alguém que eu confie 100% para fazer essas coisas ou que me desperte algum interesse. Eu não sou burra, ta? Não é como se eu acreditasse em príncipe encantado, mas eu não quero que seja com qualquer um e.. e.. - ela estava tão ofegante e desesperada que começou a se embolar enquanto falava. Por isso toma uma respiração bem funda e aperta mais forte a mão de Louis – Eu só não quero ficar para trás, entende?
Vendo que a irmã estava abalada e numa tentativa de confortá-la, já sabendo que a garota tinha seus discursos decorados e, provavelmente, não ajudariam nesse momento, Louis a puxa pelas mãos até que ela esteja sentada em seu colo com uma perna em cada lado do quadril. O abraço que ela recebeu foi tão forte e apertado que tirou um pouco sua respiração e foco, mas aproveitando que seu rosto estava no pescoço do outro e ele não podia lhe ver, a menina tomou aqueles famosos três segundos de coragem e lançou baixinho ao pé do ouvido:
– Você pode me ajudar Lou?
– Como assim Hazz? Você quer que eu te apresente alguém ou algo assim? Porque eu não sei se me sinto confortá– ele se afastou tentando encará-la mas não teve sucesso ao que sentiu ser abraçado com mais força, ao ponto de que todos os seus membros se tocavam em algum ponto.
– Não.. não é isso – cada vez mais envergonhada, interrompeu – Eu sempre quis uma pessoa que eu confiasse e tivesse certeza que cuidaria bem de mim, sabe… E você é a pessoa que mais confio no mundo todinho Lou, você faria isso? Cuidaria de mim?
Sem reação e sem ter certeza do que aquilo significava, o garoto ficou sem palavras e aproveitando desse momento para esclarecer o que queria, Harry se mexeu de forma sutil no colo do rapaz. Ele ficou tenso imediatamente e com todas as células do corpo gritando em alerta.
Era isso mesmo que sua princesinha, a menina mais doce e tímida que ele conhece, deu a entender?
– Lou… por favor? Eu preciso de você.. E- eu só confio em você – sem dar chances para o mais velho pensar em muitas alternativas, ela rebola mais uma vez, sentindo agora a vergonha dar espaço para a adrenalina quando o tecido fino da bermuda do rapaz revela que ele estava confortavelmente sem nada por baixo. Seria estranho notar esse fato sobre o próprio irmão se ela já não estivesse tão envolvida que sentia os próprios biquinhos dos seios ficando duros e sensíveis. Louis também percebeu.
– Espera só um, hm, um pouco – ofegante e sem conseguir focar em nada além da menina montada em seu colo, além das pontinhas duras que pareciam querer furar seu próprio peito ao que ela se esfregava mais e mais procurando contato – bebê? – conseguiu afastá-la um pouco – me fala o que exatamente você quer que eu faça? Eu vou tentar ajudar, ok? Eu vou sempre te ajudar.
– Você pode, hm, é.. – completamente corada das bochechas até o pescoço, tomou uma respiração profunda – você pode, por favor, me mostrar como funciona.. você sabe.. – o encarou com os olhos brilhando em expectativa.
– Eu ainda não entendi amor – tendo a confirmação que precisava e sentindo que a umidade vinda do shortinho da menina melava seu próprio pau, ele sorriu ladino – você pode fazer melhor que isso, não pode?
– Você pode – tomou uma respiração profunda e o encarou por baixo dos cílios – me foder? – Louis arqueou uma sobrancelha com o tom de voz sussurrado e quase inaudível da garota – p- por favor?
Ainda sem acreditar que sua irmãzinha estava lhe pedindo algo que ele nunca cogitou, Louis tomou uns segundos para apreciar e realmente notar como aquela criança que ele conhecia tinha virado uma mulher linda, cada dia mais alta, com a pele pálida macia, os peitos cheinhos que pareciam querer pular da peça fina que vestia, a bunda pequena redondinha que não conseguia parar de se mexer e, principalmente, a bucetinha molhada que agora ele conseguia sentir perfeitamente através dos shorts que ambos vestiam e que, como se tivessem sido feitos para isso, encaixou seu pau cada vez mais duro e molhado entre as dobrinhas.
É.. mesmo que ele nunca tivesse pensado em Harry dessa forma, ele ainda não conseguia negar nada que a mais nova pedisse com os olhinhos brilhantes e reboladas sutis em seu pau. Ele tinha um bom coração afinal.
Por isso levantou com a menina em seu colo e a levou para seu quarto. Se iria fazer isso, tinha que ser direito. Assim que deitou ela na cama e lhe deu um beijo profundo, sentiu como se precisassem disso para sobreviver e após esse primeiro contato para confirmar o rumo que as coisas seguiriam, os beijos se tomaram um ritmo cada vez mais rápido, mais molhado, ofegante e parecia não ser o suficiente.
Louis aproveitou da pausa entre os beijos para passar a mão em todo o corpo estirado abaixo dele, era até poético como Harry parecia acabada com os lábios vermelhos inchados e molhados, a blusinha que usaria pra dormir já estava embolada acima do umbigo e os cabelos bagunçados previam como suas vidas ficariam após essa noite. Uma obra de arte divinamente obscena, ele diria.
O coração quase falhou e o pau com certeza pulsou quando a menina ficou completamente nua e exposta para si. Os peitos grandinhos com os mamilos amarronzados balançavam e esbarravam em seu rosto a cada beijo depositado sobre o tronco da menina enquanto descia cada vez mais em direção a grutinha molhada que o dava água na boca só de pensar em ser o primeiro a tocar ali, o primeiro a sentir a textura e o gosto.
– L-lou , hm.. tá muito quente aqui em baixo na minha florzinha – ela se mexe inconscientemente enquanto agarra os lençóis da cama na tentativa de manter sua sanidade mental com todas aquelas novas sensações tão boas – f-az alguma coisa, por favor – choramingou e se sentiu mais molhada do que pensou ser possível.
– Calma princesa – falou rouco, beijando agora a parte interna das coxas branquinhas. Ele conseguia ver a bocetinha gordinha e com pelinhos ralos toda lambuzada e estava se segurando para não enfiar o rosto e se perder naquele paraíso totalmente pecaminoso – você precisa ficar quietinha pra eu te ajudar tá bom? Senão a gente vai ter que parar por aqu–
– Não! Não Lou, por favor eu - hm- eu prometo que vou ficar quietinha. – falou desesperada e com os olhos brilhantes enquanto tentava realmente manter suas pernas paradas, coisa que ambos sabiam não ser possível já que a menina estava cada vez mais barulhenta e agitada com tamanho prazer apenas em receber beijinhos perto da área mais sensível que implorava pela atenção do mais velho.
Não querendo mais maltratar a mais nova e tendo em vista que sua ereção estava dolorida e completamente ansiosa para se aquecer em lugar mais aconchegante do que a bermuda que ele ainda vestia, Louis deixou acumular saliva na ponta da língua e a passou de baixo para cima por toda a grutinha da garota.
– Oh porra! Louis! – o gemido saiu quase como um grito dos lábios cheinhos e ela estremeceu com a sensação que mal conheceu e já não podia se imaginar sem – f-faz de novo, por favor.. por favor – a garota implorava entre sussurros parecendo estar em transe.
Com a visão da garota se perdendo nas sensações que só ele proporciona, o maior rosnou e caiu de boca, deixando tudo o mais molhado possível e fazendo uma bagunça por todo o seu rosto. Não que ele se importasse com isso no momento. O garoto chupou tudo o que podia, enfiou a pontinha da língua na entrada molhadinha para ver qual seria a reação da menina e não deu tanto foco ao clitoris no intuito de fazer com que a cacheada tivesse uma bela surpresa depois.
Ao ver que a menina era só gemidos e estava mais que envolvida pelo momento, já sem muita paciência para esperar, Louis parou de chupá-la e antes que ela tomasse fôlego para protestar, ele já estava enfiando a língua em sua boca com o pretexto de dividir todo o melzinho com a dona dele. Harry ficou tão obcecada tentando definir o gosto que tinha enquanto aproveitava do que podia sentir pela boca do outro, que não percebeu que o menor tinha conseguido, finalmente, tirar a bermuda e estava totalmente pelado em cima dela.
Quando sentiu o membro pesado, gordo e quente tocar a pele da sua barriga ela ofegou alto e não resistiu em olhar para baixo. A cabecinha vermelha por estar segurando o tesão por tanto tempo deixou escapar uma gota transparente de pré gozo e a menina sentiu a boca aguar com o interesse em descobrir se o gosto seria suave como seu melzinho ou mais salgado e quem sabe até amargo. Mas antes de ter a oportunidade de fazer qualquer coisa, estremeceu quando o mais velho segurou a própria base e arrastou bem devagar a ereção pelo clitoris inchado e vermelhinho.
– Lou!! Eu preciso.. mais.. eu preciso de mais – uma lágrima solitária escapou dos olhos verdes enquanto implorava.
– Oh porra, hm, ok.. – respirou fundo tentando não gozar só de ouvir a irmãzinha implorando para ser fodida – você precisa relaxar, princesa, eu não quero te machucar.
– Vai doer muito? – arregalou os olhos e fez um biquinho manhoso – não, por favor, eu não quero sentir dor Lou.
– Eu vou colocar só a cabecinha bem devagar tá? – falou baixinho já direcionando o pau na entrada da menina que se apertava em nervosismo.
– T- ah! – se engasgou quando sentiu uma pressão no seu centro como se tivesse sendo rasgada e olhou em pânico pro irmão que parecia estar se segurando muito para não meter tudo de vez e acabar com essa tortura.
– Shh.. boneca, já vai passar tá? – assegurou dando beijinhos por todo o rosto corado.
Quando sentiu a resistência diminuir e a respiração da garota ficar mais pesada, ele passou a se mover tentando colocar, aos poucos e com calma, mais da sua extensão para dentro da entrada apertada e molhadinha. Louis ficou tão vidrado na sensação quente e sufocante no seu pau que só percebeu estar socando todo ele quando ouviu Harry gritar com a voz falha e rouca.
Por sorte a mais nova parecia reconhecer o prazer além da dor de ser invadida pela primeira vez e já amava se sentir preenchida totalmente pelo pau grosso e quente do irmão.
– Vem aqui boneca, quero te mostrar uma coisa – e como se ela fosse mesmo uma bonequinha fácil de manusear, Louis deitou na cama e colocou a menina agora sentada em seu colo. Porém, apesar de ter saído de dentro dela há poucos segundos, não deixaram de gemer novamente com o aperto ao que Harry desceu devagar pelo membro.
Ele a ajeitou em cima do seu quadril de forma que quando ela se movesse o clitoris iria entrar em atrito com a parte de cima da virilha do mais velho. De fato, Harry sentiu seu interior querer explodir e paralisar ao mesmo tempo quando testou rebolar de trás para frente. A sensação de roçar aquele pontinho mágico era quase indescritível e como a pequena insaciável que descobriu ser, não demorou para achar seu próprio ritmo e levar o garoto abaixo de si à loucura.
Louis chegou a conclusão que se ia pro inferno por estar desvirtuando a sua princesinha, então aquela vista que tinha agora definitivamente valia a pena. Deitado, conseguia ver os peitos pulando pesados enquanto intercalava em chupar um de cada vez e se contentava com as marquinhas que apareciam ali, bem como o rosto antes angelical e fofo, mas que agora exalava luxúria jogando a cabeça para trás com a boca aberta sem conseguir formular o gemido enquanto usa o corpo sob o seu para buscar o próprio prazer.
Louis definitivamente não ficaria chateado se Harry simplesmente montasse nele e o usasse como um brinquedinho para gozar sempre que quisesse.
– E-eu acho que – respirava ofegante e tentava formular frases sem ser interrompida pelos gemidos manhosos, sem muito sucesso – Louis! Eu tô sentindo uma c-cois , ah, e-eu acho que-
O mais velho já sabendo que o orgasmo dela se aproximava e por não estar em uma situação diferente, usou uma das mãos para agarrar o quadril e com a outra espalmou e apertou a bunda ja vermelha pelo atrito causado cada vez que as bolas pesadas e cheias batiam ali, e ajudou a menina a rebolar cada vez mais rápido. Antes que pudesse ao menos tentar terminar a frase, Harry sentiu sua florzinha esquentar e um choque se espalhar por todo seu corpo.
– Louis! – talvez os novos vizinhos da garota não gostem tanto assim da sua mudança depois de ouvi-la gemer estridente.
Dos dedos dos pés curvados até os cabelos que foram puxados enquanto ela tremia em espasmos em cima de Louis, tal visão foi o gatilho para o maior sentir seu orgasmo mais forte enquanto abraçava o tronco da garota e enfiava mais da sua extensão na bocetinha como se pudessem se fundir em um só corpo.
Após o que podia ter sido horas ou só alguns minutos ao passo que os dois desciam do ápice sentindo os efeitos do relaxamento que só um orgasmo pode proporcionar, Harry, ainda preenchida pela ereção que se recusava a amolecer e deixar todo o leitinho vazar pelas coxas, levanta o tronco para encarar o homem que fez toda a espera valer a pena.
– Obrigada Lou – como num passe de mágica, a face tímida está de volta e ela lhe dá um selinho como agradecimento – Eu não quero que você saia de mim nunca mais.. promete? – e lá estavam os olhos pidões e brilhantes que impedia Louis de negar.
Ele tinha um bom coração afinal.
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Lume
A tragédia ofusca um Hamlet Invocar um tratado de todos os mortos Enquanto aproveita da fartura Lembrará do beijo de Mefistófeles
Incendiar cópulas e retinas Um horizonte retrátil No mais epidêmico pudor Congestionar eventos e subtextos
Envelhecido há dez anos Em cada um dos personagens Levado a furtar a imprudência De quem diz intervir Prometeu
E nunca o fez, nunca oportuno Um coletivo de vozes geracionais dissertando A carne-mariposa vivendo a sorte Para fora da mortalidade ou dos olhos
Uma cartografia moldada Por riscos inconsistentes Oriundos de talheres A etiqueta a mesa é desobediente
Pavões no seu tato, como soubesse do mundo A ignorância é a mãe da vaidade A identificação é uma relação com instinto e escavação Cifra o ser para futuras desvelações inconscientes
Um voyeur do habitual, tomando para si Tudo que se inclina ao inesperado As falas que propriamente são objetos Mas denotam memória afetiva
O exagero é coloquial e ignoto Habitando nesse espaço lúdico Pátria de toda questão mal gestada Que a ciência pesa: Lirismo...
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#lardepoetas#pequenosautores#espalhepoesias#poetaslivres#pequenosescritores#semeadoresdealmas#poesia brasileira#literatura brasileira#projetoalmaflorida#mentesexpostas#projetoversografando#projetovelhopoema#projetomardeescritos#autoral#poecitas#clubepoetico
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Seu cabelo tá podre.
Ainda bem que recentemente eu consegui furtar uns produtos bons. Não que eu dê a mínima mas tu tem cabelo grande igual o Shiro então sei lá né, nó é ruim. Se quiser tá numa sacola verde na sala.
Daí graças a mim você não vai ficar careca nem parecendo que tem lã ao invés de cabelo.
Se não quiser também vai se fudê
Tá... Tá podre...?
Obrigado...
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@thetrickxter
As botas faziam um som ritmado conforme se aproximavam da cela, ecoando alto por todo o lugar. Marcelo estava muito bem vestido até mesmo pra ele. O cabelo penteado pra trás, a roupas bem alinhada ao corpo como se tivesse sido feita sob medida, e uma bota preta militar. Somente a barba que continuava baixa, como se tivesse há 3 dias sem fazer. Mexia com o polegar no anel da família, seus olhos azuis analisavam cada coisinha, cada gesto, tudo o que tinha dentro da cela. Então puxou uma cadeira, abriu a cela e entrou, sentando-se de frente pro irmão. - Tentativa de furtar as câmeras da faculdade? Eu sei que você é inteligente o suficiente pra saber que os arquivos de vídeo não ficam nas câmeras, então me diz. Me diz como é o meu futuro.
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𝗐𝗂𝗍𝗁 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝗃𝗈𝗌𝗁.
Muita coisa havia acontecido nos últimos dias, tanto que optou por ficar bem mais recluso, isolado, que o normal. A floresta é o bosque não eram mais tranquilos, na realidade, todas as vezes que se escondia por lá alguém aparecia tirando a sua paz. O único lugar seguro e livre de qualquer presença indesejada, era o seu chalé. Eram poucas as vezes que se levantava da cama, isso incluía banho e, vez ou outra, uma ida breve até o pavilhão atrás de comida. Até os treinos foram deixados de lado, o que era muito incomum. Depois da aparição do Drakon as vozes em sua mente estavam mais calmas, porém, ainda lembravam o filho de Thanatos que ele possuía uma missão inacabada. Nada que não pudesse ser facilmente ignorado. Conforme os dias foram passando a agitação no acampamento com o baile proporcionado por Afrodite e Eros parecia revitalizar os campistas. Para o filho de Thanatos aquilo era só uma bobeira, uma distração para apaziguar o clima caótico daquele lugar.
Quando o dia finalmente chegou, permaneceu trancado em seu chalé, apenas observando os poucos irmãos que possuía se arrumando para encontrar seus pares ou futuros rolos. Seria mentira negar que, desde que tudo aquilo começou, seus pensamentos o levavam a uma única pessoa: Love. O que começou com encontros casuais fora do acampamento e um voto silencioso sobre serem só amantes, tornou-se algo muito maior dentro de si. Era a única que provocava as famosas borboletas em seu estômago, mas se quer havia dito isso a ela. Na realidade, Josh nunca se confessou. Ele não se achava digno de amor. Quando todos saíram e finalmente voltou a ficar sozinho, buscou encarar o teto escuro e com baixa iluminação, refletindo em praticamente tudo. Refletiu sobre acontecimentos do passado e como foi sobreviver longe dali em um mundo desconhecido. Em como vagar por aí sem rumo o levou até sua velha amiga de infância. A que era, até então, a única a acreditar na sua história e, apesar de desacordar de seus métodos, confiava de olhos fechados. Foi nesse momento que se virou e avistou a roupa escolhida e entregue pelos deuses para a ocasião. E se… Ele pensou, só por um momento, enquanto encarava o traje de gala.
Faltavam 3hs para o início do baile quando o filho de Thanatos simplesmente ignorou todos os pensamentos intrusivos e se levantou. Nunca em toda a sua vida havia convidado alguém para um baile romântico, não tinha ideia se era necessário levar algum presente, mas na dúvida, correu até o bosque em busca de algumas flores. O buquê improvisado foi amarrado com cuidado por uma fina linha de barbante e, para completar, correu até o campo de morangos onde fez questão de furtar alguns. Era uma loucura e sabia disso, fora que se quer cogitou a possibilidade de Love já ter sido convidada por outro.
Tentou não chegar eufórico demais no chalé de Tique, tanto que separou cinco minutos para recuperar o fôlego e refletir melhor a respeito de tudo aquilo. Uma parte dizia para deixar de ser idiota, já a outra gritava para que ele desse uma chance aos próprios sentimentos. Após respirar fundo, se aproximou da entrada do chalé onde sempre obteve permissão para entrar e, após três batidas na porta, apenas torceu para que ainda desse tempo.
O buquê ficou escondido atrás de seu corpo, assim como os morangos que havia roubado e posto numa pequena cesta que encontrou caída pelo caminho. Nada romântico, pensou. E quando a porta se abriu, Josh ficou imóvel, paralisado no chão enquanto encarava a filha de Tique semi pronta para a festa. Era claro que era iria, mas o que deixou Josh sem palavras foi a beleza da mulher. Oras, ele sempre a achou linda, até mesmo quando acordava do seu lado toda descabeladas, mas ali… Ali Kinn havia superado toda e qualquer mulher existente no mundo. O chamado alheio, impaciente como sempre, questionando o que queria foi o que trouxe seus pensamentos de volta a realidade. Por uns instantes Josh encarou todo o local ao seu redor enquanto piscava algumas vezes.
Por um momento cogitou se autossabotar e mentir, mas diante de uma dose de coragem, finalmente expôs o buquê e fez a clássica pergunta. Gostaria de ir ao baile comigo essa noite?
O olhar confuso de Love o deixou tenso, ansioso e ao ponto de pedir para que ignorasse aquela besteira, mas a resposta para a sua pergunta trouxe não só um enorme alívio para Josh como também desenhou um sorriso gigantesco em seus lábios. A cesta de morango foi entregue por último, junto com o aviso de que passaria em breve para buscá-la.
@lottokinn
Ps: Ele estava devendo uma para Verônica, afinal, foi graças ao seu incentivo que Love finalmente disse sim.
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Candelabros de ouro maciço, talheres de prata... Com certeza as informações sobre a riqueza do lugar estavam corretas, mas, por ironia do destino, havia perdido seu interesse. Ou melhor, a prioridade deles, devolvendo o livro ao seu lugar. O som de uma bengala atraiu sua atenção, olhando-o de cima, flutuando no ar. "Gosta muito de livros, não é? Queria ter espaço pra algo assim." Admitiu, dedos deslizando pelas lombadas, reconhecendo algumas línguas diferentes. A luz amarelada deu uma nova perspectiva à sala, Peter Pan assobiando ao conseguir enxergar melhor o lugar. "Já leu todos? Tem um preferido? É um lugar muito bonito."
Desistindo de se manter no ar, desceu lentamente até se sentar no tapete, pernas cruzadas em forma de índio, constatando que Adam não representava uma ameaça real. "Não conheci minha mãe, sempre me perguntei como era ter uma... Mas chega de papo furado, rei Adam, não é? Me chamo Peter Pan. Nenhum título de nobreza, infelizmente." O analisou com os olhos azuis, cabeça inclinada para a lateral com curiosidade. Tinha certeza que ia levar uma bengalada na cabeça a qualquer instante (e com razão). "Quero, adoro ouvir histórias. Temos a noite toda livre, certo? Contanto que não comece a uivar ou- Você uiva?"
Peter trabalhava com concentração na fechadura, com a ferramenta que Tinker Bell havia lhe emprestado, língua para fora. O click tão esperado não demorou a vir, a animação de uma nova descoberta bem a sua frente, ao alcance de um passo.
Porém, a voz masculina no corredor escuro o fez parar o que fazia, estreitando os olhos para o espaço. De onde havia vindo? Havia realmente a possibilidade de Adam ainda conseguir se tornar em fera? Pan não sabia dizer. "Uh... Ouvi dizer que um cara muito fera adora compartilhar as coisas interessantes que tem pra fazer nesse lugar..." Fez o trocadilho com as sobrancelhas franzidas, com outro deslize e um apoio em falso fazendo-o cair com um grunhido de susto dentro do tal lugar. Sua boca se abriu em espanto, a luz da lua iluminando um dos quartos mais bonitos e luxuosos que já pôs os olhos.
Em um pulo, se pôs de pé, investigando com curiosidade infantil todos os detalhes do lugar. "Então assim que é nascer em um berço de ouro? Tem tantos objetos reluzentes que coisas mundanas como livros parecem... Deslocados." Peter Pan começou a tagarelar, pés saindo do chão enquanto flutuava pelo local, um livro grosso em mãos de forma delicada, cheio de imagens de contos de fada. "Sua mãe algum dia leu para você?"
#turno: adam#tipo#ok eu tentei furtar sua casa#mas que biblioteca dahora hein#vc uiva??????? não??? 🥺
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"Por maior que seja a carga de provações e problemas que te pesam nos ombros, ergue a fronte e caminha para a frente, trabalhando e servindo, amando e auxiliando, porque ninguém, nem circunstância alguma te podem furtar a imortalidade, nem te afastar da onipresença de Deus."
Emmanuel /Chico Xavier
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@deadsire
Um casaco pesado, de última hora emprestado por uma amiga, era tudo que ocultava o pijama de cetim - o melhor que possuía - vestido por Luna, que caminhava pelo castelo ao som dos passos abafados produzidos por suas pantufas, cujo formato representava as garras de um daemon como o seu. Havia feito uma promessa para Alastair que envolvia conforto e suas palavras seriam honradas. Ainda suspeitando das intenções do rapaz com aquele encontro, ela desconsiderava todos os alertas que rompiam seus pensamentos, agindo como um verdadeiro inseto atraído pela luz. Além do interesse em furtar a joia que ele possuía, também estava curiosa para descobrir o que o dia tinha reservado aos dois. Durante a madrugada que antecedeu a tarde reservada ao compromisso, Rider tivera a ideia de monitorar o sono do outro, atenta à possibilidade de obter o artefato mágico enquanto ele estivesse dormindo. O plano certamente era arriscado, mas talvez a melhor chance que tinha naquele momento. Não era exatamente a inocência que guiava suas escolhas. Atravessando a torre dos vilões sem qualquer receio, mantinha seus objetivos claros, ainda que estivesse aberta a algumas distrações pontuais. Quando viu-se defronte a porta do dormitório designado a Mortimer, ela bateu os nós dos dedos da destra contra a madeira maciça, comunicando sua chegada no horário marcado. Esperou até ser atendida, primeiro se certificando de que estava no lugar certo antes de cumprimentá-lo. ── Quem aqui está pronto para a melhor soneca de sua vida? ── Anunciou-se através da indagação, ostentando um sorriso entusiasmado nos lábios. ── Eu sei que eu estou. ── Por decoro, espertou ser convidada a adentrar o aposento alheio.
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Terça-feira, 02 de abril de 2024
Meu deus, esse é o mês do meu aniversário! Fui burra e esqueci desse pequeno detalhe e perdi de usar desconto de aniversariante para a Festinha de Jovens Descolados da Cidade daqui duas semanas, paguei preço cheio. 31 anos. Trinta e um. Que loucura. Quando criei esse espaço eu tinha 22, logo faria 23. Como o tempo passa. Acho que mais uma vez não vou comemorar. Nunca fiz nada na verdade, diria que é tradição.
* * *
Acordei hoje na cama do AA. Pois é. Depois dele muito insistir, inclusive. Desde que terminou com a namorada vive me mandando mensagem, me chamando pra sair, querendo me ver. Disse mil vezes que estava com saudade. Hoje pela manhã disse, além de estar com saudade, que estava com medo de eu não querer ver mais ele. Meio que não quero mais mesmo, adivinhou, mas não sei como falar. Ignorar não está adiantando então provavelmente em algum momento terei de agir feito adulta. O que acontece, na verdade, é que não curto mais transar com ele. E transar com ele era meio que o único motivo para me furtar para aquelas bandas. Pelo menos dormi no ar-condicionado.
O que me deixou muito feliz hoje ao acordar na cama do AA foi pegar meu celular e ver notificação do cara além-mar dizendo que estava pensando em mim e sentindo a minha falta. Querido. Lindo. Fofo. Ah, se eu tivesse dinheiro… chegaria agora no aeroporto pedindo je veux un billet d'avion pour Marseille, s'il vous plait.
* * *
Tem o lance da guria doida que por uma semana me perseguiu até voltar com a ex. Achei que estava resolvido. Pois então. Duas sextas-feiras atrás eu estava completamente triste. Fui dar uma volta, saí com meu bendito ex só pra beber de graça, e em algum momento lembrei que estava rolando uma festinha com entrada gratuita que toca exatamente as músicas que curto. Fui lá, vi as pessoas de sempre, fiquei fofocando de boas. Num dado momento avistei a dita cuja se comendo com um cara num cantinho. Pensei "aleluia! estou livre", mas pensei cedo demais, porque quando ela notou que eu me encontrava no mesmo recinto simplesmente largou o cara e voou para mim. Me arrancou do grupo de amigas, me segurou pela cintura, me jogou na parede, me cercando. Tive que segurar ela pelos ombros e dizer que eu não queria ficar com ninguém. Ainda assim foi uma luta para me desvencilhar dela. Que sensação horrível, me senti assediada. Não demorei muito e fui pra casa. Pela manhã vi várias mensagens e ligações dela, respondi com silêncio. Quinta-feira passada ela me chamou para sair, aí aceitei. Cheguei lá e ela achava que era encontro mas fui desabafar para a versão sóbria dela meu desconforto e reiterar que não quero ficar. Acho que entendeu. Espero, pelo menos.
* * *
Hoje finalmente fiz a carteirinha da biblioteca pública! Fazia tempos que já queria ter feito. Agora sim pertenço a essa cidade. Acho representativo. Porém fui afobada e peguei emprestado logo um livro de 952 páginas. Sabe deus quando termino! Estou devendo aqui um resumo vagabundo das leituras que fiz até o momento esse ano.
* * *
Fun fact: eu achava estranho que o cara além-mar insere uns ")))" no final das frases. Eu sigo muitas contas russas por causa de costura e modelagem e olhando os comentários de postagens em um dado momento notei que eles usam muito isso e significa uma carinha feliz. Ele morou muitos anos em Moscou, Rússia. :)
Not-so-fun fact: ainda não achei um outro teto para morar, o que eu gostaria ainda não tenho certeza que vai dar certo. Sigo sem perspectivas de futuro, não sei o que faço da vida. Não tenho um tostão no bolso mas quero dar rolê na Europa. Meu cérebro está derretido, não tenho miolos, só vento e tesão.
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ego dá as boas-vindas a mikaela kaiser para a mais nova etapa do blue lock. kaiser tem vinte anos, atualmente estuda psicologia e também faz parte do time de arco e flecha da alemanha. ficamos sabendo que ela é muito inteligente, mas também pode ser arrogante. dizem que kaiser se parece muito com emily alyn lind, mas isso são apenas boatos.
Provinda de adultério, a vida da pequena Mikaela estava fadada a ser um pesadelo desde mesmo seu nascimento, quando a mulher com a qual seu pai era casada descobriu sobre a gravidez da outra, que jamais deveria ser mencionada. O homem acreditou que a esposa se enraivaria e pediria pelo divórcio, porém, a descoberta de sua incapacidade de gerar uma criança levou-a a permitir que a criança vivesse com eles, sob a condição de que a outra, a genitora, jamais pudesse fazer parte de suas vidas após seu nascimento.
O que poderia ser uma dádiva na vida da pequena Mikaela Kaiser, na realidade, tornou-se seu maior pesadelo. Ela era ainda muito nova quando seu pai abandonou-a sob os cuidados da mãe, se é que poderia chamá-la de tal maneira, e conforme crescia, tornava-se evidente o quão semelhante à genitora ela realmente era. Não fosse o bastante, seu nome era também uma silenciosa homenagem à mulher, algo que a esposa de seu pai viera a descobrir.
A sua vida se tornou um inferno a partir de então.
trigger warning: abuso físico
Mikaela passou a ser vítima constante dos ataques de raiva da mãe, que chegava em casa bêbada e furiosa, e bastava olhar para a pequena menina e ela já se enfuriava. E não havia o que ela pudesse fazer, se não aguentar os tormentos que lhe perseguiam dia após dia. Por conta disso, ela passava seus dias ao máximo na escola ou na rua, contudo, quando retornava para casa, havia sempre a ameaça de que ela precisava furtar, fazer algo útil para a residência, mas que mesmo quando ela fazia tudo de acordo com o que a mãe desejava... ainda assim ela era punida.
Seus hobbies são leitura, psicologia e filosofia, pois tem interesse no que pode perturbar a mente humana.
Possui mechas azuladas na parte mais baixa do cabelo.
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❛ there’s still good in you ❜
lykos achou que aquele seria um dia calmo. não viu problemas em fechar a loja no domingo, visto que até alguém como ele tinha certo apreço por um feriado. como o seu trabalho era muito demorado, ele estava acostumado a ficar dias e horas a fio, incluindo finais de semana, preso no pátio da sua loja. ele é o tipo de pessoa que ama trabalhar. quando christine sugeriu que eles fossem explorar a floresta, algum papo de precisar de calma e inspiração para os novos projetos da ópera, ele não foi contra. viu apenas como um bom jeito de sair da mistura de gente que já o estava incomodando e trabalhar em coisas novas.
seu primeiro passo foi roubar um cavalo e isso foi fácil. mesmo com a quantidade de médicos a postos para cuidar dos animais das mais diversas realezas daquele lugar, o número ainda bem maior do que o necessário. em poucas horas havia conseguido furtar um andaluz de um guarda distraído. mesmo com o tamanho do animal, lykos foi rápido em deixá-lo parecendo um pangaré. desfez tranças, tirou arreios chiques e botou os seus, incluindo um pelego que ele havia acabado de confeccionar, desgrenhou seu pelo, cobriu seu número de identificação e o sujou com bastante terra. em pouco tempo, o cavalo branco e angelical virou um cavalo simples, de um humilde homem.
já na floresta, lykos se isolou. na curta viagem, pois não queria cansar christine pela falta de costume de andar a cavalo, ele havia contado seu feito de roubar o cavalo. confiava nela, pois mesmo que ela pudesse abrir a boca e conseguir uma condenação por roubar um cavalo real para ele, lykos prometeu que o devolveria. era verdade. quando chegaram, chirstine perguntou o que ele iria ficar fazendo enquanto ela lia e organizava alguns textos que ele assumiu serem novos roteiros para a ópera. "eu vou esculpir uns brinquedos." ele mostrou uma bolsa que tinha trazido no lombo do animal, lotada com pequenas achas de madeira. ele pegou um que havia feito como "protótipo". era um bonequinho parecido com uma coruja, pintada com a delicadeza que lykos muitas vezes não sabia transmitir. era pequeno, cabendo na palma da sua mão e quando ele tocava nos lábios e assoprava, belas notas saiam pela parte de baixo do brinquedo. "pensei que talvez um apito fosse ser algo que eu pudesse vender por um preço mais acessível na minha loja." depois disso, lykos não puxou mais assunto e isso pareceu funcionar.
ficou sentado nos pés de uma árvore, usando a jaqueta de travesseiro enquanto esculpia com cuidado cada pequena acha. as horas se passaram e ele conseguiu terminar dois. faltava a pintura e ter a certeza de que o som estava saindo certo, mas antes que ele pudesse pensar nisso, o som de passos chamou sua atenção. lykos levantou rapidamente e se transformou em lobo. sabia que não era christine, pois ela estava muito bem sentada há alguns metros dele, distraída. ele começou a andar na direção do som, mas em alguns passos percebeu que era apenas um potro machucado. levou apenas alguns segundos a mais para ele decidir que precisava ajudar o animal. ele não tinha um cavalo, afinal de contas. se aproximou do potro, já em sua forma humana de novo, e percebeu que ele não estava bem. estava magro, com as patas fraquejando, se deitando e se levantando repetidas vezes e avançando muito lentamente pelo espaço. o primeiro chute fez com que lykos gritasse para chrstine, o mais alto que conseguia: "christine! vamos embora, agora!" ele pegou o potro e colocou sobre os ombros, percebendo que um animal que deveria estar pesando mais de 50kg não parecia ter dois terços daquilo. "espero que você não se importe de dividir a garupa com ele". o certo seria fazer com que ele se movimentasse, mas agora era questão de vida ou morte e lykos tinha muito interesse em salvar a vida de um potro. quando sua amiga perguntou o que ele tinha, ele deu seu diagnóstico de trinta anos de vida convivendo com os mais diversos animais, incluindo animais. "cólica. ou alguma coisa no intestino. largaram ele para morrer, deve estar num estado muito avançado. agora ele é meu." avisou. não esperava que christine o contestasse, pois ele estava fazendo algo bom no fim das contas. lykos não tinha o instinto de deixar outro animal para morrer. ou atacava para comer e causar uma morte rápida, ou não atacava. antes que christine pudesse fazer alguma outra pergunta sobre o animal amarrado quase nas ancas do cavalo, lykos puxou uma das esculturas que havia feito e colocou sobre o ombro, mostrando para ela. "é você". quer dizer, era uma boneca genérica, mas ele havia tentado imitar a forma como o cabelo dela ficava e colocou um vestido longo que queria pintar de vermelho. "e o diaval, mas ele não é muito agradável de se olhar." foi nesse momento que christine largou a frase que o fez quase puxar as rédeas do cavalo roubado com muita força e causar um acidente. lykos pressionou as pernas ao redor da cela na tentativa de acalmar o animal e sinalizar que ele não deveria parar. "eu... eu acho que você dá crédito demais para alguém como eu." e a maior prova de amizade que ele poderia ter em seu coração foi a breve preocupação que tomou conta dele ao perceber que ela poderia colocar essa confiança e boa-fé em outros vilões e acabar de forma terrível.
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