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Empenhada em desempenhar seu papel ativo como colaboradora para aquela pesquisa, Luna fazia uma pausa nos trabalhos, aproveitando o momento para fazer uma caminhada pela floresta. O que não esperava, porém, era se distrair com a diversidade de fantasmas que surgiam em seu caminho, aproveitando de sua solidão para surgirem de repente, por vezes a assustando ao ponto de perder o rumo que seguia. Por sorte, avistou a figura de outra aluna no momento em que se viu sozinha, imediatamente acelerando o passo para alcançá-la. Durante o trajeto, avistou mais um espectro, não muito distante de onde estava, mas dessa vez seu alívio não permitiu que ela se sobressaltasse. ── Vi! Mas, pra falar a verdade, não prestei muita atenção. ── Confessou em resposta, assumindo que suas preocupações eram outras. Com um sorriso nos lábios, finalmente a alcançou e agradeceu pela gentileza demonstrada. ── Não, obrigada. Não gosto muito de chá. ── Seu paladar ainda era infantil, por isso tinha preferência por coisas doces. ── Mas, me diz uma coisa... Não estamos perdidas, estamos? Porque tenho a impressão de que eu estou.
Juníper não tinha chegado sozinha, como já tinha encontrado outras pessoas perambulando pela floresta. Mas sua andança continuou, como se não estivesse ali a ordem da academia, mas como uma de suas habituais caminhadas, que acabou perambulando por aí sozinha. O sentimento de que alguma coisa estava errada não ia embora por nada, mas ainda assim, estava relativamente calma. Não ouvia barulho algum, nem de pássaros, nem de nenhum outro animal. Mas continuava calma. Jun andava se esforçando para fazer barulho quando pisasse no chão. Já não bastava os fantasmas, não queria assustar nenhum colega desavisado. Talvez não fosse a melhor das soluções, mas achava que era melhor do que aparecer do nada sem aviso. Em sua mão direita, carregava uma garrafinha térmica com um canudo. Um vulto passou pela sua direita, ela parou e olhou. Outro espírito já estava lá. Apenas por alguns segundos e sumiu como se não fosse nada. Jun escutou passos da direção que estava andando antes. Viu MUSE ali parade, bebeu um pouco do chá sem fazer mais nenhum outro movimento. O espírito tinha realmente sumido. "Você também viu, né?" A atmosfera estática, duas pessoas paradas, alguns metros de distância. Juníper olhou de novo para MUSE. "Quer um pouco? É chá preto".
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( 002) Por um instante, Luna se assustou ao achar que a garota se dirigia a ela com um ataque que julgava gratuito. Apertando os olhos, porém, pôde avistar a figura com a qual falava e resolveu não se intrometer no desentendimento entre Rosetta e o espectro perdido, apenas torcendo para que ambos encontrassem alguma harmonia. Ainda não sabia o que pensar de todos aqueles fantasmas vagando livremente ao redor dos alunos, mas esperava que a normalidade fosse restabelecida o quanto antes. Com a parada brusca, anunciada pelo tilintar dos objetos dentro da bolsa alheia, Rider se voltou novamente para a amiga. ── Sim, nos entregaram um kit bem completo pra desempenhar o trabalho que deveria ser deles. ── Incluiu sua discreta crítica no comentário, tendo desaprovado aquela atividade imposta aos alunos. Apesar do sentimento, estava disposta a trabalha arduamente para ajudar na pesquisa que desenvolviam. ── Pra ser honesta, Rose, eles conseguem atravessar paredes, acho que não teriam muita dificuldade em encontrar vidro, se assim quisessem.
ʿ starter with @ you !
¸ escolha um, apague o outro. (ou indique qual o escolhido!)
¸ opção 1: norvina.
ʿ ⋆¸ ❁ “ ━━━ você não acha de uma injustiças só a gente sofrer com aqueles fantasmas irritantes? com as mortes malucas? norvina segue intacta!" reclamou. e tudo bem, talvez não fosse tão inteiramente verdade. norvina não continuava intacta. o mercado perdia o fluxo de visitantes com os alunos presos na academia e os monstros atacavam com mais frequência do que nunca a cidade. que castigo pior do que sem dinheiro e ainda sofrendo ataques? mesmo assim, rosetta seguia com suas reclamações: “ ━━━ veja meu pai: o restaurante aqui na cidade continua indo bem, não tem ninguém pra ir de frente com ele no quesito comidas peculiares... mas tudo bem, ele quase perdeu a perna semana passada com um ataque de cão infernal." reconsiderou rapidamente. ao menos eles não precisavam lidar com criaturas tentando matá-los todo segundo dentro de tremerra.
¸ opção 2: a floresta.
ʿ ⋆¸ ❁ a bolsinha quase foi levada quando rosetta se distraiu com uma árvore que parecia roxa. aquela cor peculiar de tronco só tinha visto em wonderland! antes que pudesse puxar o ephone para tirar uma foto, sentiu a alça da bolsa ser puxada e ao olhar para a direção, viu um dos fantasmas que andava lhe seguindo há alguns dias. “ ━━━ ah, não! de novo não! vá embora, seu imbecil! estou tentando ajudar você!" gritou a reclamação, puxando a alça com força para ganhar aquela batalha. e o fez. finalmente ganhava uma! o espectro se afastava com rapidez e até bishop comemorava dentro de sua jaqueta. “ ━━━ vá se ferrar! e não se aproxime de novo!"
não queria estar ali, mas não tinha opção. o máximo que rose podia tentar era então não perder seus itens ganhos para aqueles maladrinhos ladrões que atravessavam paredes. não ia trabalhar muito, apenas fingir que estava fazendo algo, mas para isso precisava daquelas bugigangas. o barulho de vidro batendo ali dentro lhe fez parar rapidamente. “ ━━━ droga, tem vidro aqui dentro? nos deram coisas de vidro? e se esses infelizes nos roubam e usam isso contra nós?"
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@ravween
Um tanto perdida e confusa, Luna confiava seu destino ao amigo, com quem iniciava aquela aventura longe do território de Tremerra, segura de que ele os conduziria até o local correto. Sempre ansiosa para embarcar em missões que a tiravam da rotina como aluna, a garota estava especialmente animada para o que fariam naquele dia, já que o clima no castelo e na floresta que a rodeava se tornava cada vez mais pesado e caótico. Independente de onde estavam, eram revigorante respirar novos ares. Caminhando ao lado de Jabez, voltou-se para ele, assim quebrando o silêncio que os acompanhava. ── Tem certeza que é o caminho certo? ── Indagou, lançando a ele um olhar curioso. ── Não estou duvidando, apenas confirmando. ── Fez questão de acrescentar, para que não houvesse nenhuma confusão. Seria uma grande ingrata se questionasse o conhecimento alheio.
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@uburn
Carregando em suas mãos a peça de roupa gentilmente emprestada pelo rapaz, Luna havia tomado a coragem de invadir a torre designada aos filhos de vilões e caminhar até o dormitório de Leons, sentindo-se em dívida por ter levado tanto tempo para devolvê-la ao seu devido dono. O encontro durante o Equinócio de Outono foi desconfortável o suficiente para se tornar um lembrete constante de que mantinha algo que não era a pertencia, mesmo depois de toda confusão desatinada desde o evento. Sendo assim, resolveu colocar um fim naquela história. Com a destra fechada em um punho, ela usou os nós dos dedos para dar leves batidinhas na porta, assim anunciando sua chegada. ── Ei, Lector, vim devolver seu casaco! ── Falou contra o buraco da fechadura, atentando-se para se aproximar o suficiente dela, assim não precisaria aumentar o volume de sua voz para ser ouvida.
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Sentia que a colega de quarto tentava driblar seus questionamentos, se esquivar de suas investidas para tentar descobrir sobre o interesse dela e, apesar de concordar em deixar o assunto para outro momento, não permitiria que Evangeline se safasse tão facilmente. Aproveitando a pelúcia que fora lançada em sua direção, Luna abraçou a adorável estrela entre seus braços, depositando no objeto a apreensão que sentia por finalmente compartilhar seu segredo. As expressões mutáveis e inconsistentes que surgiam no rosto alheio não eram facilmente interpretadas, mas, em seu âmago, a Rider tinha a certeza de que seria julgada pela amiga, pois estava ciente de que suas atitudes eram condenáveis, independente de quais fossem suas intenções com elas. Surpresa e ligeiramente ofendida com a palavra usada para descrevê-la, arqueou as sobrancelhas, para logo franzir o cenho em sinal de confusão. ── Manipulação emocional?! Posso estar sendo injusta em julgar uma pessoa pelo legado de sua família, mais duvido muito que os sentimentos dele estejam sendo manipulados aqui. ── Foi convicta em sua opinião, mas não julgava a outra por seu ponto de vista, já que desconhecia a identidade do rapaz. Um Mortimer nunca seria tão frágil quanto meros mortais. Além disso, custava a acreditar que ele desenvolveria qualquer sentimento a seu respeito. ── Quer dizer, ele com certeza vai ficar uma fera se descobrir que eu pretendo roubá-lo, porque o objeto parece ter valor sentimental, mas não acredito que ele sinta qualquer apego a mim. Quanto a isso estou tranquila. ── Mesmo que Alastair parecesse gostar de sua companhia, não alimentava qualquer ilusão de que sentiria sua falta caso ambos se afastassem. Mulheres, certamente, não faltavam para ele, afinal. ── Sem foda eu sobrevivo, não posso dizer o mesmo sobre a minha sanidade. ── Disse, então suspirando baixo. Facilitando a ilustração do objeto em questão, Luna retirou o ePhone do bolso, então procurando uma imagem na galeria, discretamente tirada durante um de seus encontros com o rapaz. ── Eu tenho uma foto, olha. ── Anunciou, voltando a tela na direção alheia.
a expressividade corporal de luna era algo que sempre acabaria com qualquer barreira de equilíbrio que evangeline quisesse manter. não tardou para que a maldonia caísse para trás entre as almofadas, desabando de rir da amiga até a barriga doer. ⸻ uma coisa de cada vez, peste! ⸻ lhe atacou com a pelúcia de estrela que tinha ao alcance, acertando em seu ombro. ⸻ bom, se não estamos falando de um feto, não imagino o que poderia ser pior nas atuais circunstâncias. ⸻ pontuou, não esperando nada demais do que quer que a rider pudesse revelar. afinal, não era como se a amiga fosse o diabo na terra de qualquer maneira. bom… isso era o que a maldonia acreditava. mas aquela crença estava oscilando até ficar inconsistente a medida que luna falava e confessava. quanto mais palavras saiam de sua boca, mais caras e bocas evangeline fazia. era como acompanhar em tempo real o resumo de um livro de aventura com romance de muito mal gosto e fadado ao pior dos fins. ⸻ pelas tetas da mãe, rider! você é uma cachorra! ⸻ o queixo da maldonia caiu enquanto ela processava tudo o que lhe foi dito. ela estava estagnada de choque. ⸻ okay, o problema não é vocês terem conversas de travesseiro, amiga. é o que vem depois. só idiotas se arriscam nisso de manipulação emocional. a pessoa que prepara a armadilha é a primeira a cair nela nesses casos! ⸻ mil possibilidades passaram pela mente da maldonia naquele momento. e nenhuma tinha uma boa conclusão. ⸻ quando ele descobrir isso, você vai ficar sem joia e sem foda. o que é uma perda dupla e te qualificaria como uma loser de primeira! já pensou no que fazer caso isso ocorra? não, espera, esse não é o foco. como diabos é essa joia? consegue desenhar pra mim? acho que sei como te ajudar!
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How I Capture the Beauty of Lili Reinhart - Grazia Italia
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@c-korak
Em uma tarde ensolarada, Luna convidara Korak para um passeio na floresta, certa de que ele era a pessoal ideal para lhe apresentar alguns dos segredos do local, uma vez que planejava acampar assim que se sentisse segura o suficiente para fazê-lo. Convencida pela sugestão dada por Calithea, tinha esperanças de que o momento de solitude fosse ajudá-la a limpar a mente, que se encontrava cada vez mais carregada. Enquanto exploravam a vastidão da floresta, cautelosos para não se afastarem demais, ela já sentia a tranquilidade invadir seu cerne. A luz do sol filtrava-se através das copas das árvores altas, criando uma atmosfera etérea, que muito a agradava. Rodeados pela natureza exuberante, eles caminhavam pelos caminhos sinuosos, rindo e compartilhando informações, até que o olhar dela capturou uma estranha figura entre os troncos das árvores. Uma presença volátil, quase como um espectro, flutuava em meio ao entardecer. Rider estremeceu, mas os olhos céticos se mantiveram fixos na aparição misteriosa que parecia dançar entre as sombras. Um passo dado em direção a ela foi o suficiente para fazê-la se dissipar, como se fosse feita de névoa. ── Você viu aquilo? ── Sussurrou para o outro, apontando na direção da figura fantasmagórica.
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Sempre alternando o trajeto que a levava até a cozinha durante a madrugada, Luna retomava suas visitas ao local para seus lanches noturnos, relevando o ataque orquestrado por Jack Skellington que quase lhe custou a vida. Convencida de que seus planos não se repetiam, ao menos não contra o mesmo alvo, voltou-se a se sentir segura na companhia de geladeira e dos demais utensílios domésticos. Naquela noite, porém, distraiu-se antes mesmo de alcançar seu destino, sendo atraída até a sala de música por uma doce melodia produzida pelo piano. Acreditando se tratar de outro aluno infringindo as regras, silenciosamente adentrou o recinto, apenas para encontrá-lo completamente vazio. A tampa do teclado permanecia fechada, indicando que ninguém poderia ter alcançado suas teclas. Franziu o cenho, estranhando a situação, que já desprendia alguns arrepios por sua pele. Era impossível que o responsável pelas notas tivesse fugido, já que se encontrariam na única porta disposta para o fluxo de pessoas. Decidida a averiguar o que acontecia, verificava o ambiente à procura de qualquer indivíduo escondido ali, até que uma voz a fez se sobressaltar. Graças ao susto, Rider colidiu contra um carrilhão, derrubando-o ao chão e produzindo um som ensurdecedor. Se encolheu diante do ruído, então se voltando para a garota que se juntava a si. ── Bom, acho que agora é tarde. ── Referia-se ao barulho feito, que certamente chamaria a atenção de novas pessoas. ── Você também escutou o piano? ── Ansiava por uma confirmação de que não estava louca.
with: @brilhclaluna
where: sala de música
Tremerra estava realmente caótica nos últimos tempos. Legados perdendo o controle, poderes instáveis, pegadinhas de Jack - mas esse era um evento anual -, e agora tinham os malditos fantasmas. Verena nunca foi de assustar-se fácil, afinal o castelo onde cresceu sempre lhe pareceu tão vazio e assombrado, quanto Tremerra naquele momento. Não, a loira era acostumada a andar pela penumbra, no meio da nevoa e ouvindo o barulho dos próprios saltos no piso de madeira. Foi assim durante parte do caminho que tomava até sua torre, apenas o som que produzia ecoando pelo lugar, até que o tilintar do piano se fez presente em meio ao silêncio. Era tarde da noite, todos já deviam estar em seus quartos, mas se Verena estava passeando por aí, certamente mais algumas pessoas estavam. Curiosa com o ruído, a loira caminhou em direção a sala, a cabeça esticando-se para dentro do cômodo apenas para deparar-se com um lugar completamente vazio, mas não se amedrontou, avançou para seu interior. "Olá? Alguém aqui? Não sou do esquadrão, mas acho que eles devem chegar logo logo, seria prudente não fazer tanto barulho.".
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Com o semblante confuso, voltou-se para Samira, quando esta quebrou o silêncio de repente. ── Um conto de Natal?! Que tipo de conto natalino agourento você tem escutado? ── Devido a falta de compreensão sobre a referência usada pela outra, Luna mostrou-se surpresa com a comparação feita, pois nada do que viviam em Tremerra naquele momento lhe remetia à data festiva. Reconhecia que o Natal não era o mesmo que antes, mas ainda assim restavam lembranças boas do dia agraciado por North, alimentadas por aqueles que ainda tinham esperança de recuperar as antigas tradições. Inclinando-se na direção alheia, abaixou o tom de voz para segredar sua opinião. ── Acho que você tá colocando muita fé nesses fantasmas. Conhecendo a Gothel, é bem capaz que ela volte pior ainda dessa jornada. ── Mesmo com sua essência majoritariamente otimista, Rider aceitava alguns fatos irreversíveis. ── Do passado, é claro! ── Respondeu, sem precisar de muito tempo para conceber sua argumentação. ── Tenho esperanças de que no futuro as coisas estarão melhores. Mas, como só posso escolher um, prefiro não me arriscar. ── Suspirou, dando de ombros. ── E você, qual escolhe?
A perambulação dos fantasmas pela academia deixava Samira um pouco inquieta. Já não sabia mais quantos sustos tinha levado, fossem eles intencionais ou não, mas sua missão agora era só uma: não deixar a conta crescer. Como membro do esquadrão, sentia que cada gritinho em público diminuía pontos no score total de sua autoridade. "Isso aqui tá parecendo Um Conto de Natal." a constatação veio repentina, e Samira a considerou um pouco mais antes de continuar a compartilhando. "Seria muito ingênuo torcer pra que um desses fantasmas arraste a Gothel por uma jornada de autodescoberta e a traga de volta amorosa e renovada?" fez uma careta incerta, bem ciente da resposta. Felizmente, sonhar ainda era de graça. "Já que estamos no assunto, se pudesse escolher só um, você preferiria ver o Natal do passado, presente ou futuro?"
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Reconhecendo a derrota, Luna se rendeu à constrição que ele exercia sobre seu corpo, apenas tentando encontrar a posição mais confortável para si, já que aguentar o hálito alheio durante a noite seria um infortúnio suficientemente ruim. Reprimia um fragmento seu que aprovava a companhia, que apreciava a oportunidade de remediar a saudade que sentia de dormir aconchegada a Teach; que sempre se mostrou uma presença confortável para se passar a noite, pois já haviam descoberto o que era melhor para ambos e certamente não aquilo. Mas resistir às tentações nunca foi um ponto forte da filha de Rapunzel, principalmente quando ainda existiam resquícios dos sentimentos que havia nutrido pela melhor versão do outro. Sorriu para a aprovação do apelido carinhoso que, para sua surpresa, continuava a encaixar docemente em sua boca. Quando era afetuoso, gentil e envolvente como agia naquele momento, os encantos de Seamus se tornavam irresistíveis, por isso não apresentou nenhum sinal de oposição quando os dedos tocaram seu rosto para direcioná-lo voltado a ele. Por instinto e hábito, seus olhos se fecharam após o encontro entre suas testas, absorvendo a aprazível sensação da carícia delicadamente deixada sobre a pele. O odor desagradável que exalava da boca dele seria eficaz em afugentá-la, caso Luna não estivesse com a respiração presa em antecipação, por saber exatamente onde aquela investida os levaria. O erro consciente fazia seu coração palpitar. Sem qualquer intenção de se afastar, reagiu às palavras com um sorriso travesso, que quase pôde ser sentido pelos lábios de outrem, se não fosse pela interrupção abrupta que o repeliu da cama. Um estalo devolveu a ela os sentidos e a elucidação, deixando-a de olhos arregalados diante do grave deslize que quase havia cometido. Teach estava completamente embriagado, mas qual era a sua justificativa para o lapso? Não tivera tempo para se autoflagelar, porém, escutando cada baque surdo produzido por ele durante o caminho desajeitado até o banheiro. Seu olhar imediatamente buscou por qualquer movimentação no dormitório, temendo que a invasão caótica de Seamus acordasse sua companheira de quarto. Além de não querer interromper seu sono, também não gostaria que Evangeline tirasse as conclusões precipitadas e equivocadas sobre a presença de seu ex-namorado ali. Pelo menos não devia explicações a ninguém, já que toda a responsabilidade do que acontecia naquela noite recaia inteiramente sobre o rapaz. Os ruídos ecoavam contra o vítreo da privada, pintando uma imagem nada agradável em sua imaginação. Sem saber como lidar com o misto de sentimentos que a acometia, levou as mãos até o rosto para cobri-lo e conter o grito preso na garganta, arrependida de não tê-lo chutado para fora quando tivera a oportunidade. ── Pode. ── Respondeu à pergunta, elevando a voz para que fosse entendida. Então, suspirou, novamente aceitando a situação na qual se encontrava. Depois de alguns instantes de contemplação e muito remorso, colocou-se de pé e tateou seu caminho até o próprio guarda-roupa, alcançando uma toalha entre as prateleiras. Então, dirigiu-se até o banheiro, com a cabeça baixa e tampando a visão com a destra. ── Está decente? ── Perguntou enquanto abria a porta para passar, estendendo a toalha para o outro. Não existia uma fração de Seamus que já não tivesse visto, mas lhe parecia um tanto errado vê-lo nu após o término doloroso que enfrentaram, apesar de suas ações recentes apontarem o contrário.
A mente confusa de Seamus se perdia em um emaranhado de passado, presente e futuro, como se todas as linhas do tempo se fundissem em um só instante. Embriagado pela bebida, ele encontrava coragem e vulnerabilidade em seu estado alterado para buscar abrigo no corpo daquela mulher que, por tantas noites, lhe oferecera conforto e refúgio. Era um enigma inexplicável como aquele pirata teimoso e a princesa indulgente haviam se envolvido, mas em algum momento eles se encaixaram tão perfeitamente que, mesmo após o término, as marcas daquele romance ainda o surpreendiam, como naquela noite. Apesar do enjoo que corroía sua sanidade e bem-estar, quando ela o chamou pelo apelido carinhoso, um sorriso involuntário aflorou nos lábios de Seamus. "Diferente de você, eu gosto quando você me chama assim, de Seamie", murmurou enquanto se aconchegava ainda mais contra o corpo de sua ex-namorada, ignorando o restante de suas palavras e focando apenas naquilo que lhe parecia importante. Sua mão buscava o rosto dela, virando-o lentamente para encontrá-la, encostando sua testa na dela enquanto seu polegar acariciava suavemente sua bochecha. A proximidade revelava, sem piedade, o hálito alcoólico de Seamus. "Meu plano não é esse", defendeu-se com a voz baixa, abrindo os olhos com dificuldade para focá-la. "Meu plano envolve meus lábios nos seus", revelou, aproximando-se ainda mais, quase roçando seus lábios nos dela, quando uma súbita onda de náusea o atingiu, fazendo-o saltar da cama desajeitadamente, cambaleando e esbarrando em tudo pelo caminho até o banheiro, onde, por fim, alcançou a privada e vomitou todo o conteúdo de seu estômago. "Luna, eu..." Mal conseguia articular as palavras, sua mente girando mais do que nunca. Talvez fosse um sinal do destino, uma advertência para que ele não cometesse o erro de beijar uma ex-namorada. Ou talvez fosse o destino punindo-o por procurá-la naquele estado lastimável. Urgia recuperar parte de sua consciência e recompor-se. "Argh. Posso usar o seu chuveiro?" indagou, desejando desesperadamente purificar-se das agruras da noite.
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Não julgava as pessoas por nunca terem cogitado as desvantagens de sua telepatia, principalmente aquelas que não a conheciam com muita intimidade, pois acreditava que já deveria ter desenvolvido maior controle sobre ela depois de tantos anos estudando para aprimorá-la. Era uma frustração que a assombrava diariamente. Interessou-se pela sugestão dada pela ruiva, pois lhe parecia extremamente efetiva, contudo, reagiu com uma careta de desprazer ao imaginar o cenário citado. ── Animais e plantas?! Por Merlin, eu já teria perdido a cabeça se meu poder fosse abrangente assim. Os humanos já me cansam o suficiente. ── O riso soprado denotava alívio pela realidade não ser tão aflitiva quanto poderia. ── Você queria escutar qual dos dois? ── Perguntou por curiosidade, interessada em descobrir o motivo para a tal inveja. Certamente seria interessante poder se comunicar com aquelas criaturas. Levando o canudo até os lábios para um novo gole de seu milkshake, depois de sua oferta ser recusada, Rider contemplou a possibilidade de se refugiar na floresta quando julgasse necessário. ── Mas essa ideia de me isolar por um tempinho seria interessante, pra recarregar as energias e tal. ── Assentiu, sorrindo para a outra. ── Você costuma fazer isso? Aceito sugestões e dicas.
Franziu um pouco as sobrancelhas diante das palavras da loira, porque nunca tinha pensando muito em como as outras pessoas lidavam com seus poderes e como poderia ser difícil e complicado ao mesmo tempo. Para Calithea, sempre fora fácil. Ela nunca tinha se dedicado muito a aperfeiçoar ou esconder suas habilidades; não considerava que era útil ou importante o suficiente. Gostava mais de lidar com a magia de fato, com feitiços e poções. — Nunca tinha pensando por esse lado. — Admitiu, ao mesmo tempo em que teve uma ideia. — Você gosta da natureza? Já pensou em fazer trilhas ou acampar? Longe de tudo e de todos? Pode ser bom, a não ser que possa ouvir os animais e plantas também... Nesse caso, terei um pouco de inveja. — Brincou, os olhos no milkshake dela. Balançou a cabeça de forma negativa, sorrindo. — Não, obrigada. Não gosto muito de misturar os sabores, mas estou disposta a pedir outro depois desse. Acho que vou seguir sua sugestão. — Comentou, observando o seu quase no fim.
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Sem qualquer intenção de apressar o trabalho que Seren exercia sobre o pequeno corte em sua cabeça, Luna apenas assentiu, concordando em esperar o tempo necessário para que o ferimento fosse devidamente tratado. ── Acho que, nessa altura do campeonato, a história ou a reputação de todos aqui já foi manchada em algum momento. ── Deu de ombros, pois não dava muita importância para a origem de outrem, ou qualquer outra pessoa, apenas sentindo gratidão por se disponibilizar para ajudá-la. Fosse através de verdades ou mentiras, ninguém em Tremerra estava ileso das más línguas e de difamações. Mesmo com o olhar voltado para o próprio colo, ele detectava uma luz que efluía da mão alheia, um detalhe que colocou um sorriso em seu rosto. ── Sua habilidade é muito incrível! ── Tentou não se mover demais ao falar.
𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓
"Vai durar menos de um segundo..." A voz saiu baixa, enquanto erguia sua mão para tocar a pele alheia. Após o acontecido no Equinócio de Outono muitos de seus colegas haviam ficado feridos e como Seren tinha a sorte de ser o poder de cura e regeneração, conseguia se recuperar fácil e poderia também ajudar os outros. Ficaria satisfeita se pudesse trazer o mínimo de paz de espírito para alguém naquela semana difícil. "Sei que moradores de Wonderland não tem uma fama muito boa por aqui, mas pode confiar em mim dessa vez." Concentrou-se no alvo e logo notou-se uma cintilante luz branca que emana de suas mãos, assim como a coloração dos olhos que se tornou diferente.
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Antes de notar que acusação era jocosa, Luna lançou um olhar confuso para o rapaz, rendendo-se ao riso quando se deu conta da confusão que havia cometido. Nunca tivera a intenção de roubar os pedidos de outras pessoas, mas talvez seu entusiasmo para com as lanternas quase a levara à uma conclusão muito próxima a essa. ── Sinto muito, Low, mas eu prefiro não me arriscar! ── Foi com desprazer que se recusou a revelar a ele seus desejos, pois, se o fizesse, estaria agindo contra a própria crença. Além disso, duvidava que seus anseios fossem interessantes para as demais pessoas. Concordando, parcialmente, com o que era dito pelo amigo, pois também reconhecia que dificilmente teriam qualquer explicação para a súbita retomada daquela comemoração, Rider assentiu. Não permitir que qualquer insegurança corrompesse sua noite, porém, não a impossibilitava de questionar algumas das estranhezas e mistérios que rondavam Tremerra. Sorriu para ele. ── Que tal pegarmos alguns drinques? Não há nada que traga mais felicidade do que um licorzinho correndo nas veias. ── Anatomicamente, não podia estar mais equivocada com a afirmação, mas a licença poética tirava dela qualquer dever com a verdade. Sem cerimônias, agarrou o outro pelo pulso, então o puxando em direção à mesa de bebidas mais próxima, pronta para aproveitar sua noite o máximo que conseguisse.
𝖆𝖓𝖙𝖊𝖘 𝖉𝖔 𝖕𝖑𝖔𝖙 𝖉𝖗𝖔𝖕
𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ low acabou rindo sob a confissão de luna de ter pegado mais de uma lanterna pra si. ━ tudo bem eu não vou te julgar por roubar todos os pedidos pra você... ━ estava apenas brincando claro o tom de voz denunciava assim como a risada gostosa, estava feliz e feliz em dobro por luna. ━ posso saber algum dos pedidos ou me contar faz eles não se realizarem? ━ tinha ouvido sobre aquelas superstições afinal e apesar de geralmente ser um grande descrente até mesmo ele não queria arriscar perder o desejo se ele tivesse uma pequena chance de ser realizado. ━ acho que não vamos achar uma explicação, como a maioria das coisas por aqui, talvez tenha um motivo por trás ou só realmente pegaram um evento esquecido pra nós distrair, de qualquer forma até que tá sendo legal. ━ depois de tanto tempo enfurnado qualquer coisa parecia minimamente atrativa afinal. ━ o que acha da gente só aproveitar uhn? ━ estava tentando levar a noite daquela forma, curtir um pouco e esquecer dos problemas. ━ um pouquinho de felicidade não faz mal. ━ ainda que felicidade fosse o que parecia faltar a rodo para quem vivia em tremerra. ━ o que você quer fazer? soltar mais lanternas? comer os docinhos? tirar umas fotos? dançar? vamos! eu aceito tudo! ━ disse evidentemente animado.
#˛ ⋆ ៹ 𝖑. 𝖗. › interaction. ⊱#( lowell. )#encerrei porque quase não lembrava mais do que eles tavam falando; perdão! kkkkkkk#mas se quiser renovar me avisa
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Lá estava, novamente, o apelido afetuoso que afligia seu coração, amansando a cólera atrelada à presença do rapaz e aflorando a dolorosa melancolia por revisitar os momentos bons da história que partilhavam. E aquela voz arrastada agitava algo dentro dela, despertando lembranças aprazíveis de encontros íntimos que incitavam sua imaginação. Como a tola que era, Luna falhava em tentar manter-se protegida por trás de uma atitude ameaçadora, que nada condizia com sua essência, sucumbindo às mais ínfimas demonstrações de carinho ou vulnerabilidade. A verdade era que havia mesmo gostado de Teach, e os sentimentos nutridos outrora dificultavam qualquer desapego para com o passado. E as palavras gentis agora ditas por ele, contribuíam para amolecer o coração friamente cristalizado, fazendo-a suspirar ao enfrentar a derrota pessoal que se aproximava. Quase desejava que seu aroma fosse de banho recém tomado, uma fragrância com a qual estava familiarizada. ── Acertou no uso do passado. Esse apelido não me pertence mais. ── Empenhava-se para manter-se firme, ainda que na voz existisse nuances de pesar pela realidade atual do ex-casal. O sussurro encontrou seu ombro, aquecendo a região, também ameaçando desprender alguns arrepios pelo restante do corpo. Sentia-se culpada por diversos deslizes cometidos, alguns conscientes e outros não, e afugentá-lo com discussões desnecessárias compunha uma parcela relevante daquele peso. E, se ela ainda brigava, era porque, no fundo, ainda se importava. ── Seamie, se quer que eu pare de brigar com você, precisa parar de fazer esse tipo de coisa. Ou achou que eu te recepcionaria com um abraço depois de invadir meu quarto, bêbado, no meio da madrugada? ── Era infrutífero tentar dialogar com uma pessoa naquele estado de embriaguez, mas ainda assim Rider tentava inserir um pouco de sensatez na cabeça alheia. Rolou os olhos para a negação de outrem, mas também deixou escapar um riso curto e anasalado com sua impertinência. Repudiava-se por ser tão fraca! Refém do corpo que a aprisionava, restava a ela apenas balançar a cabeça em negação. O desespero a acometeu com a manifestação inesperada. ── É esse seu plano? Me prender aqui pra vomitar em mim? Isso é cruel demais, até pra você. ── A indignação retornou à voz. ── Vire pro outro lado se for vomitar! ── Com auxílio do antebraço, o empurrava na direção oposta, o condicionando a evitar sua cama, caso o pior viesse a acontecer.
A boca de Seamus era uma verdadeira fonte de confusão, produzindo palavras tão emaranhadas quanto um nó de marinheiro. Ele não se importava com as repercussões, apenas se deixava levar pela correnteza da embriaguez, navegando em um mar de pensamentos confusos. "Assim? De amor?" Repetiu, com a voz arrastada, exibindo um sorriso insolente que, por sorte, estava camuflado pela penumbra do quarto, impedindo Luna de identificar a expressão de deslavada do pirata. "Você gostava quando eu te chamava assim", murmurou Seamus com um suspiro, carregando consigo a nostalgia de um passado que parecia ecoar em sua mente embriagada. "E eu também", acrescentou, soltando um soluço que se perdeu no silêncio da noite. Um vislumbre de saudade, uma lembrança turva de tempos compartilhados. "Porque é a única coisa que você faz comigo ultimamente. Briga comigo por tudo." A voz arrastada de Seamus encontrou abrigo no ombro de Luna, enquanto ele se aninhava a ela sem cerimônia. Os olhos fechados do pirata ignoravam as palavras dela, como se o tumulto mental o impedisse de entender qualquer sentido naquilo tudo. "Tá bom", concordou Seamus, uma aprovação vaga que mal tinha significado. "Eu não estou te agarrando, você que está. Pare de me agarrar imediatamente, sua safada." A confusão reinava, papéis invertidos e uma perna de Seamus lançada sobre o corpo dela, uma armadilha da qual Luna não podia escapar, mesmo se desejasse. "Argh... Acho que estou meio enjoado."
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tw: conteúdo sexual.
Um suspiro despejou dos lábios com os beijos úmidos deixados em suas nádegas, que acariciava sua pele com uma vigorosa delicadeza, seguido por um gritinho baixo quando foi pega de surpresa pelos tapas que os intercorreram, agora aquecendo a região tocada e despertando nela um delicioso formigamento. Para conter o riso depravado que nascia na garganta, ela mordeu o lábio inferior, então fechando os olhos à medida que sua intimidade era novamente invadida pelo rosto alheio, intuitivamente a condicionando a afastar um pouco mais as pernas, assim dando a ele um melhor acesso ao seu clitóris, cuja sensibilidade instigada propiciava ainda mais o seu prazer. Deleitosamente gemeu com o toque nele, sentindo um calafrio subir pela espinha conforme a língua fazia seu trajeto por toda a extensão exposta. Os músculos de seu corpo, então, se contraíram quando ela alcançou seu ânus, não por ter desaprovado o toque, mas por tê-lo achado inesperadamente aliciante. Era uma novidade que a intrigava. Correspondeu ao comentário com um sorriso oculto, que se escondia parcialmente por trás da fronha do travesseiro que envolvia com os braços. Sem necessidade de aviso ou enrolação, Alastair voltava a penetrá-la, arrancando um novo suspiro dela, não perdendo tempo em retomar o compasso de seus movimentos. A nova posição oferecia diferentes qualidades de prazer, promovendo o estímulo de uma zona erógena em particular, que a encaminhava a um novo patamar de regozijo. Estava tão imersa naquelas sensações, que sequer concebia qualquer provocação a ser enunciada, tendo sua boca preenchida por variados sons de deleite. Harmonizando com a cadência das estocadas, ela impulsionava o quadril para trás, de encontro ao dele, então aumentando o ritmo do deslocamento gradativamente.
TW: Conteúdo Sexual;
Alastair descansava um pouco sua musculatura, sentindo-se novamente energizado com algumas boas inspiradas fundas, enquanto a via se posicionar, observando a beleza da loira ao que utilizava do travesseiro que oferecera para posar confortavelmente de quatro para ele. Seu olhar, que repousara em sua bunda naquele momento, admirando suas curvas desejosamente, logo encontrou o dela ao que o fitou. O sorriso travesso brilhou nos cantos da boca do Mortimer com a provocação, tomando aquilo como um desafio que demandava de sua performance a melhor possível. "Como queira..." Respondeu, vendo ao que ela empinou seu quadril, entendendo aquilo como o passe-livre para voltar à parte divertida. Levou seus lábios às nádegas dela, deixando alguns poucos beijos molhados em cada uma, antes de contrastar o carinho com tapas simultâneos, um em cada uma delas, ao que as agarrou para separá-las, dando ainda mais visibilidade ao seu íntimo. Mergulhou com seu rosto, voltando a estimular seu clitóris com lambidas e chupadas, não demorando a subir com um caminhar lento de sua língua por toda a extensão do íntimo da garota, traçando uma linha tortuosa ao que o fazia, em serpentina, chegando a estimular um pouco mais em cima, seu ânus, apenas para ver a reação que ela esboçaria com aquilo. "Não me canso desse seu gostinho..." Proclamou, devasso, mas antes que pudesse ouvir reclamações ou confirmações, endireitou seu tronco, levando a destra momentaneamente ao membro duro para voltar a inseri-lo. Dessa vez não foi tão gentil, logo retomando os movimentos, deixando mais um tapa ao retornar sua mão à bunda dela, apenas forte o suficiente para que a sensação se misturasse no prazer e o intensificasse. Ritmou seus movimentos, aumentando a cadência para encontrar novamente a velocidade ideal de outrora, enquanto descia suas mãos à cintura dela para ajudar no movimento de ida e vinda.
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Seu caso podia ser um pouco mais complicado do que aparentava e demandar algo além do que apenas relaxar, mas limitou-se a assentir, otimista de que encontraria algo na loja de artigos naturais que ajudaria a tranquilizar algumas de suas tormentas. Por apenas um instante, suas sobrancelhas ameaçaram arquear, uma reação natural à surpresa por ter o convite aceito. Mas, sem se estender demais naquele sentimento, logo sugeriu uma data, pois aquela era uma ótima oportunidade para manter seu plano em atividade. ── Está livre neste fim de semana? Podemos ir no domingo. ── Por ser um dia comumente tranquilo, adequava-se à atividade. Foi com um sorriso nos lábios, que recebeu o beijo afável depositado em sua pele, então assentindo como agradecimento pelo gesto simbólico. ── Uma semana? Já me parece mais eficaz do que os bálsamos que me ofereceram aqui. ── Não falava sério, pois valorizava os profissionais locais, que se mostravam incrivelmente capacitados para atender todos os alunos que haviam se ferido em uma única noite. Mal conseguia imaginar o desafio que estavam enfrentando. ── Mas, esse compromisso vale apenas para esse corte em específico ou para qualquer outro ferimento que eu venha a ter? Sabe, como jogadora de dragonball, eu me machuco com frequência... ── O riso curto apresentava nuances de travessura, mas expressava-se sem malícia, apenas demonstrando apreço pela demonstração de carinho recebida. Suspirou imaginando o próprio esmaecimento, logo retornando para o momento de caos, que ainda permanecia dolorosamente vivo na memória. ── Fico feliz por isso! Só lamento pelo Tatch…
Ponderou sobre o assunto. "Hmm... Com certeza vai encontrar várias ervas que te ajudam a relaxar por lá..." Comentou, pensativo. Claro, sempre haveriam outras opções se ela quisesse um relaxamento imediato, afinal, não eram apenas chás que proporcionavam aquilo, mas não comentaria a respeito. "Eu gostei. Quando quer fazer isso?" Estava, honestamente, mais interessado no Mil e Uma Ervas que no Três Flechas, mas era mesmo um programa de seu gosto. "Essa é minha habilidade secreta. Só uso em momentos especiais." Deixou escancarada a mentira em suas feições propositalmente com um sorrisinho divertido. Ao que ela aceitou sua oferta, deixou um beijinho no machucado dela, antes de voltar a se afastar. "Pronto, agora sua ferida vai se curar em uma semana, se não acontecer, pode voltar que eu dou mais uma dose." Brincou. No momento seguinte, pôs-se a escutar o que ela dizia. "Bonito não deve ter sido..." Ela havia caído com tudo pelo que se lembrava do que havia visto, então, era de se esperar que fosse comentado por quem também assistiu aquilo ocorrer. "Não." Não era bem uma mentira, porém, ainda assim não era uma verdade completa, afinal, a sensação estranha daquele dia ainda se manifestava vez ou outra na hesitação ao usar de seus poderes. "Eu tive mais sorte que você nesse aspecto."
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Com o acordo mútuo pautado na amizade, confiança e companheirismo, Luna sorriu satisfeita por saber que ambas tinham com quem contar dentro da Academia, uma preciosidade com a qual nem todos dispunham. ── Combinado, então. ── Piscou para a amiga, mostrando-se disponível para acolhê-la sempre que necessário. Atestando sua culpa, ela bufou quando notou o deslize que havia cometido, convencida de que a segurança que depositava em Evangeline estruturava o caminho até equívocos como aquele. ── Ai, eu vacilei! ── Lamuriou-se, jogando os braços para o alto, assumindo de vez a responsável pelo ato atribuído a ela. Entretanto, Maldonia estava redondamente enganada se acreditava que passaria ilesa de seus questionamentos, já que sua curiosidade havia sido despertada e nada era mais justo do que compartilharem confidências. ── Quem você pretende executar? E espero que ainda estejamos falando sobre sexo aqui. ── Brincou, rindo da escolha inusual da palavra usada pela outra. Pesava a desconfiança expressada, mesmo que a origem do sentimento fosse válida, já que era bastante arriscado envolver-se com um dos filhos de Úrsula, principalmente para enganá-lo. ── Que horror! Não, eu não estou grávida! ── Pelo menos não acreditava estar. Com a suposição absurda, ela balançou a cabeça em negação e, então, inspirou profundamente para organizar as palavras e finalmente revelar seu segredo. ── Mas, então… Não sei se cheguei a te contar sobre uma joia mágica, que é capaz de blindar a mente de seu usuário. Esse é um item que sempre quis obter, pra ter o mínimo de paz aqui dentro, pelo menos durante a noite. ── O indicador da destra tamborilou contra a cabeça, indicando o sossego mental que lhe carecia. ── De qualquer forma, eu a encontrei aqui no castelo! Porém, ele já tem dono. ── Durante a narrativa, as expressões em seu rosto ilustravam com exatidão as minúcias de suas emoções durante aquela verdadeira montanha-russa. ── Um dono bem gatinho, diga-se de passagem. ── A malícia tingiu seu olhar e o sorriso que nascia nos lábios, dissipando-se no instante seguinte. ── Sendo assim, eu planejei me aproximar dele e me fazer de confiável para tentar surrupiar o anel. Mas, antes de agir, eu preciso arranjar uma réplica da joia pra colocar no lugar, assim evito levantar qualquer suspeita. ── Suspirou, reconhecendo ainda haver muito trabalho pela frente. ── O problema é que eu acabei indo parar na cama dele, e agora acho que esse é um bom artifício para mantê-lo por perto enquanto não arranjo essa bendita réplica. ── As palavras finais carregavam consigo hesitação, permeadas pelo medo do julgamento. Recriminava as próprias atitudes, mas sabia que suas ações eram guiadas pelo desespero.
um sorriso terno repuxou o canto dos lábios de evangeline, que assentiu suavemente em resposta. ⸻ eu sei que sim, lu. quando ficar pesado demais, você será a primeira pessoa que procurarei para dividir o fardo. ⸻ aquilo realmente lhe tocou. a gentileza de luna não era algo que facilmente encontrava em outras pessoas. não genuínas como a dela. apesar de viverem na torre das nuvens, não era qualquer um que poderiam confiar ali. eva não era tola de acreditar de olhos fechados em alguém só pelos pais da pessoa terem um bom histórico. fruta podre nasce até nas mais belas árvores, afinal. ⸻ o que? ⸻ eva voltou a realidade, soprando um riso em resposta. seu corpo acabou caindo para trás quando uma risada lhe deixou. ver luna cheirar a própria roupa em busca do fatídico cheiro só tornou a cena mais cômica. ⸻ hahá! como eu temia. se não fosse verdade, você nem cheiraria. ⸻ xeque-mate. o palpite certeiro fez os olhos de evangeline cintilarem de orgulho. ⸻ okay, okay! uma fofoca de cada vez. você já executou, eu pretendo executar ainda, estamos em patamares diferentes. ⸻ cruzou as pernas, apoiando-se nos cotovelos enquanto aguardava a amiga começar a narração dos fatos. contudo, a expressão da outra conduziu sua curiosidade para uma cautela desconfiada. ⸻ vou ignorar a primeira pergunta pra não me sentir especialmente ofendida. agora, que problema seria esse, rider? se você não estiver falando de um feto, acho que podemos resolver.
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