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Fundo Ecos lança edital para apoiar projetos de gestão ambiental em Terras Indígenas
O Fundo Ecos lançou no dia 30 de setembro um novo edital voltado ao apoio de projetos para promover a gestão ambiental e territorial de Terras Indígenas nos estados do Maranhão, norte do Tocantins (Apinajé e Kraolândia) e leste do Pará (Alto Rio Guamá). O foco é fortalecer a conservação da biodiversidade e promover o bem-estar das comunidades indígenas por meio do uso sustentável dos recursos…
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A dor no peito é tão intensa que mal consigo respirar, como se meu coração estivesse sendo estilhaçado, reduzido a pó. A cada batida, parece enfraquecer, como se estivesse desistindo de continuar. Respiro fundo, mas a garganta fecha e o ar não entra, sufocado pela dor que ocupa todo o espaço dentro de mim. Meu coração, despedaçado, não encontra alívio; ele pulsa em uma dor sem nome, em uma tristeza que não tem fim. E o que resta? Apenas o eco de algo que já foi inteiro, mas hoje não passa de poeira, espalhada pelo vento, incapaz de se recompor.
— eu, poesia.
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Partiram meu coração tantas vezes, que eu nem saberia por onde começar a colar e provavelmente a cola nem sustentaria. O que restou são cacos dispersos que se espalham por dentro e as pontas afiadas que vez ou outra se cravam em minha alma. Há algo de eterno no que se quebra e não pode ser reparado, é uma espécie de vazio que fica pairando, como um eco de um som que ninguém mais ouve. A solitude é uma companheira silenciosa, ela se instala nas frestas deixadas pelas ausências e preenche o espaço com uma quietude quase cruel. Não é o tipo de silêncio que traz paz, mas o que escancara a vastidão entre o que se foi e o que nunca mais será. E o pior da solidão não é estar só, é se sentir invisível até para si mesmo. É como caminhar por um deserto interno, onde cada passo levanta uma poeira de lembranças mal resolvidas. Eu já tentei buscar abrigo em outros corações, mas todos, sem exceção, parecem fugir de mãos vazias quando percebem o peso de meus estilhaços. Como carregar o fardo de alguém que nem ao menos sabe onde estão seus pedaços? Há dias em que o céu parece estar desmoronando sobre mim e outros em que sou eu quem parece cair incessantemente, como se o chão houvesse desistido de me segurar. Mas em algum lugar, bem no fundo dessa escuridão que não termina, existe uma tênue esperança. Não de me reconstruir por completo, mas de aprender a existir com as partes faltando. Porque talvez o segredo não esteja em colar o que foi quebrado, mas em encontrar beleza na imperfeição do que restou.
— Diego em Relicário dos poetas.
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Você olhou profundamente nos meus olhos, e mentiu. A passada de mão nos cabelos e o tremor nas mãos te entregou.
Mas eu vi o fundo, o eco da verdade nas frestas do sorriso, na hesitação do gesto. Você tentou me ocultar o que não se esconde no silêncio.
O tempo se arrasta entre nós, como se fosse possível fugir do que se sente, como se palavras pudessem apagar a dor que se desenha na pele, na memória, nos gestos que não são seus.
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Ecos
Era só mais um dia qualquer e eu sentia como se repentinamente fosse demais, como se tudo ao meu redor me sufocasse. E de repente, eu era só uma garotinha de novo. Talvez eu ainda seja; acho que, no fundo, todos nós ainda somos pequenas versões de nós mesmos.
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WE CAN'T GO TO HELL IF WE'RE ALREADY THERE.
featuring: @silencehq @sinestbrook @kretina @melisezgin @lleccmte @stcnecoldd
tw: morte, ferimentos.
Se fosse um telespectador da própria tragédia, talvez estaria rindo, incrédulo. Condenou-se antes mesmo de saber o outro nome dado ao inferno, quando era só um menino, e tinha certeza de que seria arrastado até lá, seja lá como fosse, porque era o que merecia. Só não esperava ter companhia.
Quando aterrissou bruscamente, mordeu a língua. O gosto ferroso instantâneamente incomodando, enquanto as mãos tentavam encontrar os óculos que havia perdido antes de chegar ao fundo. Notou, através da visão periférica, que todos os outros pareciam bem, exceto por um. Distante dos demais, e cercado por um líquido escuro. Imediatamente sentiu o coração acelerar, tropeçando nos próprios passos urgentes até encontrar Brooklyn. Quieto. Parado. Com os olhos abertos e encarando o vazio, sem sinal de vida restante ao corpo. Não. Chamou Katrina e Arthur, procurando o pulso no corpo gelado demais para alimentar suas esperanças. Mas ainda não queria acreditar.
Na falha tentativa de trazê-lo de volta a vida, a mente foi inundada por memórias. Céus, ele detestava Brooklyn, não houve um único momento em que se deram bem. Por anos havia sido hostil, propositalmente implicante e extremamente dedicado a alimentar um sentimento que, agora, soava como a maior idiotice que poderia ter cometido. Mas talvez, se ele desse a Brooklyn um motivo para recuperar a vida, um último empurrão, uma última alfinetada, ele voltaria a respirar, não? Ele se levantaria, prestes a xingá-lo por ter sido um babaca. Precisava tentar. Precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa. Então, retirou os óculos. Seu poder era destrutivo e nada bom realmente saía de seu uso, mas, talvez, pudesse trazê-lo de volta pela audácia, por ousar feri-lo quando estavam no submundo, e então, com toda certeza Tadeu lidaria com seu ódio, porque significava que o sangue ainda fervia em suas veias. Entretanto, quando encarou as iris opacas do filho de Dionísio, não viu nada. Porque o olhar de penitência não funcionava nos mortos. Eles não tinham mais consciência. ❛ Ele está... ━━━━━ Ia responder à Melis, que parecia desesperada, mas não terminou, porque escutou a voz. Entretanto, o corpo ainda não se movia.
Acatou aos comandos de Brooklyn, porque não iria contrariar o que era seu último desejo, o último esforço. Sua última atitude de herói. Quando correu, se certificou de que todos estavam ali também. Aurora parecia especialmente ferida e só agora tinha se dado conta disso. Arthur não parecia tão ferido quanto ela, e, pensou em ajudar as meninas que traziam consigo o corpo de Brooklyn, mas sabia que não poderiam se dar ao luxo de carregar aquele peso enquanto tentavam salvar as próprias vidas, por mais cruel que fosse a dura realidade, isso só os mataria mais rápido.
Não sabia onde estavam indo, mas tentou indicar o caminho que parecia mais limpo, uma saída que não terminasse em batalha, um lugar onde pudessem entrar e não ser seguidos por criaturas mortais. Submundo, não é? Em suas paranóias mais íntimas, se perguntava se Nêmesis estava gostando do que via, se era o que ela achava que ele merecia, já que era dela todo o julgamento, ou, ao menos, se ela sentia o quão profundo era o seu ressentimento. Mas, ainda mais no fundo, clamava por socorro, como uma criança procurando os pais. Para alguém que já havia visto tantos horrores, cujo castigo era nunca se esquecer, a sensação de pânico era nova, e era sua, não apenas um eco dos sentimentos vivenciados nas visões das vítimas dos seus olhos. Vinha com a incerteza de que iriam escapar, e o desespero de serem caçados um a um, até não sobrar ninguém. A fenda estava fechada. O que iriam fazer? Ninguém poderia salvá-los, apenas eles poderiam garantir a sobrevivência um do outro até que surgisse esperança. Talvez Tadeu merecesse o submundo, mas, se precisasse garantir que nenhum dos demais ficassem presos no inferno, daria tudo de si. E, se era isso que os deuses achavam que ele merecia também, então seria pirracento, e sairia de lá.
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Oração
parte I † parte II † parte III
sinopse: um casal de amantes nada covencional vivendo seus desejos da maneira mais impura possível.
nota da autora: o final. SEM REVISÃO.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
idioma: português (Brasil) | pt-br
contagem de palavras (no total): 2680 palavras
"sangue do sangue"
PARTE III
Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum.
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio embaçado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja.
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade.
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado.
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo.
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria.
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo!
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças.
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela.
Haveria uma grande anunciação naquele dia.
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações.
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso.
— O que disse?
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu.
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles.
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe.
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso.
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou.
…
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente.
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração.
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele.
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a mão do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho.
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus.
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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Passei anos fazendo planos, Com minha parceira, lado a lado, Sonhando com um futuro a dois, Onde o "nós" era o caminho traçado.
Mas o tempo, sempre mestre severo, Me ensinou que devo caminhar só, Que a vida, às vezes, nos leva a trilhar Estradas onde o "eu" se faz maior.
Mas, no fundo do meu ser, Há um desejo que não se desfaz, De compartilhar cada passo, cada sonho, Com ela ao meu lado em paz.
Queria que o destino fosse outro, Que a solidão não fosse meu fardo, Que os planos feitos com tanto amor Não fossem apenas ecos no passado.
E assim, sigo caminhando, Entre o desejo e a realidade, Buscando na solidão minha força, Mas ansiando pela doce companhia da saudade.
(Jorge A. Aquino)
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Palavras... Essas pequenas junções que quando unidas têm o poder de construir pontes ou erguer muros, salvar ou matar. São elas que traduzem o que sentimos, o que pensamos e o que somos. Mas há quem as use como quem espalha pó ao vento, sem peso, sem cor, sem alma. Palavras vazias e desprovidas de essência são como ecos de uma voz que nunca existiu, reverberando em um vazio que nada preenche. Eu nunca fui uma pessoa de palavras vazias, as minhas sempre foram cheias... De sentimentos, de significados, de demonstrações. Em cada frase, em cada sílaba e em cada grito silencioso que dei ao escrever, carreguei comigo uma parte do que sou, do que sinto, do que acredito. Minhas palavras não são apenas sons articulados, são confissões de uma alma que se recusa a ser superficial, que anseia por ser compreendida em sua profundidade. E ainda assim me vejo cercado por discursos vazios, promessas que nunca encontraram abrigo na verdade, elogios desprovidos de sinceridade, consolos que não aquecem. Essas palavras flutuam, sem direção, sem raiz, desaparecendo tão rápido quanto surgiram. Elas não deixam marcas, não tocam o coração, não fazem história. A diferença entre as palavras vazias e as palavras cheias é a mesma que separa uma folha morta levada pelo vento, de uma árvore que se firma no solo. As primeiras se perdem, as últimas permanecem. As palavras cheias têm peso e esse peso vem dos sentimentos que ali existem, do propósito que as direciona, do significado que as sustenta. Quem vive de palavras vazias vive na superfície, onde tudo é transitório e nada é permanente. Eu, por outro lado, prefiro mergulhar, prefiro o fundo, prefiro o desconhecido. Porque só nas profundezas é que encontramos o que é real, o que é duradouro, o que faz sentido, o que realmente é de verdade. Então, quando eu falo e quando eu escrevo, sei que cada palavra é uma extensão de mim mesmo, é um reflexo do que existe em meu interior. E é por isso que minhas palavras jamais serão vazias, pois nelas reside a verdade de quem sou e do que eu sinto... E eu sou muito, sinto muito.
— Diego em Relicário dos poetas.
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Sobrevida
Sinto muito por deixar essa dor para trás, mas quero que saibam que essa foi uma decisão que levei muito tempo para tomar. Esta é minha última tentativa de expressar o que as palavras muitas vezes não conseguiram traduzir em vida.
Sempre me disseram que a vida era um presente, algo a ser celebrado, mas para mim, sempre foi uma batalha. Acordar todas as manhãs e lutar contra a vontade de desaparecer, de me esconder de tudo e de todos, era exaustivo. É muito cansativo lutar contra meus próprios pensamentos, que sussurram incessantemente que não sou suficiente, que nunca serei.
Sinto muito. Sei que algumas pessoas me amam e fizeram tudo ao seu alcance para me ajudar. Não é culpa de vocês, por favor, nunca pensem assim. Eu estava quebrado de uma maneira que amor algum parecia consertar. Vocês foram a minha única razão para continuar por tanto tempo, mas agora até isso não é mais suficiente. Por favor, lembrem-se apenas dos momentos bons que tivemos juntos.
Obrigado por estarem ao meu lado, mesmo quando eu estava distante e perdido em meus pensamentos. Vocês foram o brilho nos meus dias mais escuros e espero que um dia possam entender que essa decisão não foi por falta de amor, mas pela ausência de paz dentro de mim. Eu espero que, no futuro, consigam lembrar de mim pelas risadas que compartilhamos.
As noites eram as piores. A escuridão não estava apenas ao meu redor, mas dentro de mim. Era como se eu estivesse preso em um poço sem fundo, onde a esperança nunca chegava e eu só conseguia ouvir o eco dos meus próprios gritos silenciosos.
Aqui há lágrimas nos olhos, não por arrependimento, mas por uma tristeza profunda por não ter conseguido ser a pessoa que todos esperavam. Essa não é uma escolha fácil e sei que causará dor. Espero que um dia eu possa sentir o perdão.
Estou finalmente buscando a paz que tanto desejei. Cuidem-se, e por favor, não deixem que esta dor se espalhe.
[h.m]
#lardepoetas#lardospoetas#frases#textos#citas#escritos#arquivopoetico#autorias#carteldapoesia#desamor
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No meu quarto os ecos da tristeza pairam pelo ar como sombras, sussurrando segredos que eu não quero ouvir. As paredes são testemunhas diárias que guardam na memória todos os choros e gritos silenciados no travesseiro para não incomodar ninguém. Na vida das pessoas eu sou sempre o erro, o problema, o fardo, a tragédia, a ilusão, o prejuízo, a perda de tempo, o que não vale a pena... Mas nunca o acerto. Nunca o que merece amor. E é tão triste perceber tudo isso, parece que eu nunca represento ou trago nada de bom para a vida das pessoas, parece que eu só nasci para ser visto como o pior, como a parte feia, por mais que eu tente, por mais que eu dê o meu melhor. Sentado na beirada da minha cama em meio a crises, me pego observando a poeira que flutua sob a luz fraca, cada grão é uma lembrança, uma história não contada, uma dor nunca estancada e os longos desabafos que ninguém nunca ouve. A tristeza se torna uma companheira constante, uma presença palpável que se agarra a mim se tornando parte do tecido da minha existência. Em um mundo onde todos parecem encontrar o seu lugar, eu me pergunto se algum dia serei mais do que uma mancha feia ou um rasgo no tecido da vida dos outros. Às vezes, a vontade de gritar se transforma em um sussurro, as palavras que desejo dizer se perdem em meio a um oceano de incertezas, enquanto o desejo de ser visto, amado e querido se dissolve em um mar de indiferença. Eu olho para os outros ao meu redor e vejo a vida passando, aprecio de longe as interações que provavelmente eu nunca terei, que eu nunca farei parte, que eu nunca alcançarei. É meio deprimente e egoísta, mas às vezes o sorriso das pessoas se tornam lâminas que saem cortando fundo aqui dentro e aumentando a sensação de não pertencimento e de insuficiência. Mas talvez um dia eu consiga, mesmo que por um instante, provar para mim mesmo que posso ser mais que tudo isso. Porque no momento eu sou só tristeza e insuficiência, incapaz de ser visto como merecedor.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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You're Makin' This Too Hard - Yang Jeongin
Jeongin x fem. reader
N/A: Esse é um pouco curto, mas pensei que se tivesse muita coisa, ficaria ruim.
Aviso: Just best friends things, também contém um pouquinho de angst.
Era uma noite fria de outono, e I.N estava sentado em um banco de madeira no parque, envolto em uma lã escura que não conseguia aquecer o peso em seu coração.
O ar estava carregado de um cheiro doce de folhas secas e umidade, enquanto as folhas dançavam ao vento, caindo suavemente, como se refletissem a desordem de seus pensamentos. Ele olhava para o chão, lembrando de como você, a amiga dele de longa data, havia mudado nos últimos meses.
Você sempre foi cheia de vida, mas agora, seu brilho parecia ofuscado. E era sempre por conta da mesma história: você e seu ex-namorado.
Após cada desentendimento do seu relacionamento, você aparecia porta dele, chorando e se despedaçando em seus braços. Jeongin se tornara o seu porto seguro, a voz calma que tentava ajudá-la a encontrar algum sentido em meio à confusão emocional.
Mas, por mais que tentasse ser forte, a frustração e a tristeza cresciam dentro dele, como um peso insuportável.
Naquela noite, era seu aniversário.
Normalmente, ele esperaria comemorações, risadas e a energia contagiante que vocês compartilhavam. Em vez disso, sentia um vazio profundo, como se estivesse preso em um labirinto sem saída.
Você chegou atrasada, com o rosto pálido e os olhos vermelhos, marcados por mais uma batalha perdida. Ele a puxou para um abraço apertado, sentindo a fragilidade do seu corpo contra o dele, tentando transmitir todo o conforto que você precisava.
"Por que você ainda se machuca assim?" Jeongin perguntou, a voz suave, mas firme, como se quisesse atravessar a barreira que a isolava. "Você sabe que ele não é bom para você."
Você olhou para o chão, como se as palavras o ferissem.
"Eu sei, mas ele… ele tem uma forma de me fazer sentir especial, mesmo que por um instante. É complicado." Seu tom transbordava uma mistura de amor e dor, a confusão emocional refletida em seu olhar distante.
"Eu só queria poder consertar tudo isso." Jeong disse, sentindo a impotência crescer como um monstro em seu peito. "Você sabe que não merece passar por isso. Não consigo entender por que sempre volta."
Você se afastou um pouco, encarando-o com um misto de gratidão e tristeza que cortava seu coração.
"Não quero que se machuque por minha causa. Você sempre diz que vai estar ao meu lado, mas também sei que isso é muito difícil para lidar." Suas palavras eram um eco do dilema que pairava entre vocês, como uma sombra que se recusava a ir embora.
Ele respirou fundo, tentando conter a frustração que a situação o provocava.
"Eu deveria ganhar um Oscar por conseguir agir como se isso não me afetasse," disse, tentando misturar humor com a dor que sentia, mas a verdade era que cada palavra dela o atingia como um golpe.
Você forçou um sorriso, mas ele notou a sombra de tristeza em seu olhar, uma luta interna visível em sua expressão.
"Às vezes, sinto que não consigo viver sem ele, mesmo sabendo que me machuca. É uma luta constante."
A vulnerabilidade na sua voz fazia seu coração acelerar, e ele desejou que pudesse levá-la para longe daquela dor.
Yang sentiu o peito apertar, desejando que você enxergasse seu próprio valor, que percebesse o quanto merecia mais do que as migalhas de amor que recebia.
"Você precisa entender que estarei sempre aqui, mesmo quando estiver triste. Mas, por favor, não torne isso tão difícil para nós." Suas palavras eram carregadas de sinceridade, um pedido desesperado para que você entendesse o que ele realmente sentia.
Você assentiu, a hesitação clara em seu olhar, mas ele pôde ver um leve brilho de entendimento surgindo. "Vou tentar, Innie. Eu prometo."
Mas mesmo enquanto falava, ele percebia a incerteza em sua voz, a batalha interna que ainda travava.
Enquanto caminhavam juntos para casa, a brisa fria acariciava seus rostos, trazendo não apenas um toque refrescante, mas também a sensação de mudança no ar.
Jeongin fez uma promessa silenciosa a si mesmo: sempre estaria ao seu lado, mas também precisava cuidar de seu próprio coração.
Às vezes, amar alguém significava saber quando era hora de deixar a pessoa ir, mesmo que isso causasse uma dor insuportável.
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Especial de Aniversário — Suguru Geto x Leitora
Synopsis: É o aniversário de Suguru Geto... O que será que seus amigos aprontarão para animar essa data?
Contents: Fluff, clichê, friends to lovers.
Likes, reblogs e comentários são sempre bem vindos!
03.02.2007
Finalmente mais um sábado, um ótimo dia para descansar após as tantas obrigações como feiticeiro. Isso é um pensamento recorrente na maioria dos que estudam na Escola Jujutsu de Tóquio.
No entanto, em um certo trio essa era a última coisa que eles pensariam.
Afinal, essa data é muito importante para se passar em casa descansando.
— Temos que fazer alguma coisa para o aniversário do Suguru! — Gojo diz enquanto ajeita os óculos escuros no rosto, abraçado com a pelúcia do Korilakkuma.
— Concordo, não podemos deixar essa data passar batido. — A própria S/N diz, abraçada em seu travesseiro e fuzilando Gojo com o olhar por ele ter roubado a pelúcia dela, este que fingiu que não era com ele.
— Eu acho que tive uma ideia. — Shoko diz enquanto se ajeita na cadeira, encarando seus dois amigos com um pequeno sorriso. — Que tal se formos naquele parque de diversões que inaugurou aqui em Tóquio? Ele parece ser bem divertido.
— Parque de diversões? Isso parece o rumo que uma história clichê de romance tomaria!
— Meio que essa é a ideia, Satoru.
A morena diz e dá um sorrisinho quando seus olhos castanhos se voltam para a outra garota, que ruborizou de imediato com a (in)direta da amiga. O de cabelos brancos logo nota, e solta uma risadinha provocadora.
— Certo, certo... Mas bem que podíamos fazer outra coisa como ir em um kartódromo!
— Bem aleatório, mas combina contigo.
— S/N tem razão, mas isso nós podemos fazer no seu aniversário.
— Hmph, vocês são umas chatas.Ele diz e logo faz um beicinho infantil antes de virar o rosto pro lado, arrancando uma risada de ambas as garotas.
Naquele mesmo dia após a decisão dos três no quarto de S/N, eles começaram a procurar pelo aniversariante, não o encontrando em seu dormitório na qual ele divide com Satoru.
Os três se dividiram para a busca ser mais rápida, até que S/N reconheceu aquele típico penteado de Geto, que está sentado embaixo de uma árvore escutando alguma música com seus fones de ouvido.
— Suguru! — S/N o chama no automático e para em sua frente, acenando para chamar sua atenção.
— Olá S/N, tá tudo bem? — ele perguntou com seu típico sorriso, aquele que arranca suspiros femininos onde quer que ele use.
— Feliz aniversário!! — A garota diz antes de se agachar na frente dele e dar um abraço apertado, não deixando de notar o cheiro de seu perfume que sempre a faz inspirar fundo.
— Obrigado, eu não ligo muito pra essa data mas gosto quando alguém importante se lembra.
— Oh, então isso significa que eu sou alguém importante?— E você tinha alguma dúvida?
S/n ficou surpresa com a fala dele, e sua expressão arrancou uma risadinha de Geto que causou alguns arrepios nela.
— Finalmente achamos vocês! — A voz estrondosa de Gojo quase fez eco, e a atenção dos dois foram para o garoto dos cabelos brancos.
— Por que estavam me procurando?
— Estávamos pensando em ir para o parque de diversões para comemorar o seu aniversário, o que acha?
— Bem, por que não? Hoje é nosso dia de folga afinal.
Todos ali assentiram e pareciam animados para o passeio, no entanto, S/N não deixou de notar os olhos castanhos de Geto a analisando de uma forma discreta.
E aquele mesmo sorriso de canto dele a fez sentir borboletas em seu estômago.
É, a garota havia caído aos encantos de Suguru Geto. Quem não?
— E lá vamos nós!!
O trio gritou animado assim que compraram os bilhetes e entraram no parque, os três pareciam mais animados do que o proprio aniversariante que apenas suspira com um pequeno sorriso.
— E pra onde nós vamos primeiro? — ele perguntou enquanto seus olhos cor de chocolate observa cada detalhe daqueles brinquedos, as risadas e sorrisos nas caras daquelas pessoas que ele tinha que proteger de maldições...
— A gente com certeza deve ir naquele.
Gojo aponta para nada menos que um skyscreamer com um sorriso maldoso desenhado em sua boca. Então assim o quarteto caminhou até a fila do brinquedo e, enquanto esperavam, S/N parecia fazer um exercício de respiração discreto enquanto vê a velocidade que o brinquedo descia.
"Por que que eu me sujeito a isso?? É pelo Suguru S/N... Pelo Suguru–", pensou a garota que logo se distraiu com os gritos das outras pessoas que entraram no brinquedo e a fizeram ver que ela e seus amigos seriam os próximos.
E então ela sente algo firme e quente contra sua mão, e quando ela abaixa o olhar, ela se depara com a mão do moreno contra a dela e acariciando a costa de sua mão.
— Não se preocupe, vou ficar ao seu lado.
Ele sussurrou contra o ouvido dela e aumentou o aperto na mão dela para provar que fala sério, e S/N já podia sentir todo o sangue do seu corpo ir para o seu rosto com o quão quente este ficou de repente.
As chances de ela morrer para o brinquedo eram poucas comparadas as paradas cardíacas que Geto quase chegava a causar nela.
Como prometido, a mão de Suguru ficou sobre a dela desde o momento em que eles entraram no brinquedo até eles saírem, arrancando discretas risadinhas de Gojo e Shoko que observavam o casal em segredo.
E após saírem do primeiro brinquedo, o quarteto fantástico foram nos outros diversos brinquedos dali como montanha-russa, chapéu mexicano, trem fantasma, kamikaze, barca pirata e etc. Até que eles deixaram propositalmente a roda-gigante por último, aproveitando o belo clima de romance que o pôr-do-sol trazia.
E, como arquitetado por Gojo e Shoko, S/N ficou na mesma cabine que Suguru e isso a fez suspirar quando foi capaz de ver um sorriso malicioso nos lábios dos dois antes que a porta fosse fechada.
— Eles sequer disfarçam... — S/N murmurou baixinho, tampando a testa enquanto suspira baixinho.
— Eles realmente parecem querer que nós dois fiquemos juntos, não é?
O olhar dela foi imediatamente para Geto, vendo de novo aquele sorrisinho enquanto seus olhos estão focados nela, despertando sentimentos intensos dentro de seu peito.
Ela permaneceu calada, apenas assentindo e rindo de nervoso antes de virar seu rosto em direção a pequena janela da cabine, torcendo internamente para que a luz do sol pudesse cobrir o vermelhão em suas bochechas quando sua mente resolveu pregar peças e começou a criar vários cenários dos dois ali na roda gigante.
— Você tá bem?
A voz suave de Suguru próxima a ela a despertou de seus pensamentos, e a garota tomou um sustinho ao ver ele em frente a ela e tirando um fio de cabelo do seu rosto.
— C-claro que sim, por que não estaria?
Suguru permaneceu calado, apenas admirando como ela fica mais linda de perto, com aqueles olhos brilhando ainda mais graças a luz do sol, seus cabelos que pareciam tão macios assim como seus lábios.
— Você fica fofa corada, sabia?
S/N sorriu com o elogio, revirando de leve os olhos ao pensar que ele está apenas brincando com ela. Mas a intensidade com que ele a olha parecia mostrar outra coisa.
— Já que hoje é o meu aniversário, acredito que você tenha um presente pra mim, não é?
Ele falou novamente, seu rosto cada vez mais perto do dela que ficava mais ansiosa com a proximidade daquele rostinho bonito perto do dela. A garota engoliu em seco, conseguindo apenas assentir à pergunta dele.
— Então será que eu posso receber ele?
S/N assentiu e antes que pudesse reagir, ela sentiu os lábios macios dele contra os dela graças a uma parada levemente brusca da roda gigante. Ela colocou suas mãos sob as dele que estão em cada lado de seu rosto, seus polegares acariciando as maçãs de seu rosto enquanto aprofunda um pouco mais o beijo.
— Obrigado pelo presente, princesa.
Ele diz com um sorriso de canto, sabendo o efeito de sua voz sob ela e rindo baixinho quando ela teve a reação que ele esperou.
— Suguru! Você realmente gosta de brincar comigo, né? Não é à toa que e melhor amigo do Satoru!
Ele então a calou com um beijo rápido, acariciando seu rosto com uma mão enquanto com a outra ele aperta sua cintura com firmeza.
Como se pode ver, Suguru não foi o único a ganhar um presente neste dia.
Extra:
Depois de vocês saírem da roda-gigante, Satoru e Shoko notaram imediatamente o quão vermelho o rosto de S/N está e o sorrisinho de Suguru, provando que o plano dos dois deram certo.
No final do passeio, ele ganhou uma pelúcia para ela no jogo de tiro e a deixou na porta do seu dormitório, se despedindo com um beijo suave no topo de sua cabeça.
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Nos ecos da minha mente, carrego uma dor que não consigo expressar em palavras. É uma tristeza que me envolve de maneira tão profunda que parece fazer parte de quem sou. Cada dia que passa, sinto um peso que me puxa para baixo, uma sensação de que estou preso em um ciclo interminável de desespero. A vida parece uma sequência de dias cinzentos, onde as cores e as alegrias são meras lembranças de um passado distante.
O futuro, para mim, é uma névoa espessa, impenetrável, cheia de incertezas e medos. Não consigo enxergar um caminho claro, uma luz no fim do túnel que possa guiar meus passos. Tudo parece vazio, sem propósito. Acordo todas as manhãs com uma sensação de vazio no peito, uma dor surda que me acompanha em cada momento do dia. Tento encontrar pequenas alegrias, mas elas são efêmeras, desaparecendo tão rapidamente quanto surgem.
Os momentos felizes parecem ilusões, rapidamente ofuscados por uma realidade sombria e implacável. Olho ao redor e vejo pessoas vivendo suas vidas, encontrando sentido e propósito, mas para mim, tudo isso parece distante, inalcançável. A sensação de não pertencer a lugar algum, de não encontrar meu espaço no mundo, é avassaladora. É como se eu estivesse observando a vida passar através de um vidro embaçado, incapaz de realmente participar dela.
Os sonhos que um dia tive parecem desmoronar, como castelos de areia levados pela maré. A esperança, que antes me sustentava, agora é apenas uma lembrança vaga. Sinto-me perdido em um mar de incertezas, sem rumo, sem direção. Tento imaginar um futuro melhor, mas ele se desfaz diante dos meus olhos, deixando apenas um vazio ainda maior. A tristeza é minha companheira constante, um fardo que carrego silenciosamente.
Não há respostas fáceis, nem soluções rápidas. Apenas um dia após o outro, uma luta incessante para encontrar algum sentido em meio a tanta dor. E, no fundo, uma pergunta que não cala: será que um dia conseguirei encontrar a paz e a felicidade que tanto busco?
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anjo, seria possível fazer um como seria os 127 tendo que fazer silêncio na hora H?
KKKKKK confesso que isso de ter que fazer silêncio, correndo certo risco me deixa com mts pensamentos pensantes
NCT 127 x Tendo que fazer silêncio no sexo
Taeil
Ele seria bom em se manter em silêncio porém não poderia garantir que você manteria da mesma forma. Taeil tem cara de santo mas pode ser um tanto quanto provocativo quando necessário, se tivessem em um mesmo lugar com os integrantes juntos, ele faria ao máximo para não soltar nenhum som e não ter perigo de escutar brincadeiras depois, tentaria te deixar fora desse constrangimento também, então talvez tampasse sua boca por precaução.
Johnny
Provocativo ao extremo, aquela situação deixaria ambos ainda mais excitados, johnny garantiria seu silêncio com as mãos na sua boca porém não economizaria nos ecos que soltariam com as intimidades batendo com as estocadas fortes que daria. Ele provavelmente faria um dirty talk sussurrado enquanto te observava revirar os olhos com o prazer que estava sentindo. "Gatinha(o), consigo escutar seus gemidos ultrapassando as minhas mãos, você não consegue se conter com o meu pau, não é?"
Taeyong
A situação deixaria ele muito excitado mas acho que o receio de ser pego poderia ser muito maior, porém o taeyong jamais negaria um pedido seu. Ele garantiria de todas as formas que ninguém escutasse o sexo, colocaria uma musiquinha de fundo, no volume que pudesse abafar os gemidos mas não tão alto para os integrantes virem incomodar. Taeyong seria torturado com essa situação, ele sempre foi pillow talk ao extremo, segurar dessa forma triplicava o prazer do orgasmo.
Yuta
Ele amaria toda a tensão que o momento causaria, na verdade ele ficaria sorrindo safado todo o sexo só porque sabia que você estava se contendo ao máximo para não soltar um gemido alto. Aceitaria sem pensar duas vezes, queria viver essa experiência de serem pegar a qualquer momento, isso aumentaria bastante a excitação dele.
Doyoung
Nunca coloque ele em uma situação desse tipo, doyoung tentaria não pensar você pra não ter perigo de ficar mais excitado PORÉM caso acontecesse, ele seria o mais cauteloso possível, ficaria fazendo movimentos lentos tentando não deixar escapar um misero som para fora da porta, não gemeria alto mas ficaria soltando suspiros e respiradas fortes.
Jaehyun
Provavelmente ele seria quem provocaria na situação e depois sussurraria no seu ouvido para os dois irem para o quarto, trancaria a porta, tentariam manter o silêncio mas muitas vezes ele soltaria alguns gemidos pesados que poderiam ser um tanto quanto altos, as estocas seriam altas em determinadas vezes porque intercalaria entre o lento e o rápido.
Jungwoo
Primeiro que o jungwoo nem se importaria muito com os integrantes escutarem, ele ficaria constrangido nos primeiros momentos mas não daria mais bola depois de um tempo. O menino só queria transar com você em paz, então isso tudo do barulho era irrelevante para ele, caso fosse algo que te incomodasse, jungwoo tentaria disfarçar com uma música de fundo ou coisas do tipo.
Mark
Se controlaria até certo ponto, não queria fazer naquele momento porque sabia que os outros escutariam e ficariam rindo dele por um bom tempo, mas o mark não consegui resistir a você, aceitaria com receio, ficaria cauteloso em não soltar sons e se precisasse tamparia a sua boca e morderia os próprios lábios para não gemerem alto.
Haechan
Ficaria bem manhoso quando você orientasse para ele ser o mais silencioso possível, haechan conhecia a si mesmo e sabia que não conseguiria se conter muito e acabaria sendo xingado por você depois. Ele acabaria soltando gemidos involuntariamente e tentaria tampar os sons beijando a sua boca e gemendo durante o beijo.
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O caos era um rugido ensurdecedor...
O céu, antes imaculado e silencioso, agora se retorcia em gritos, ecos de luz e sombras se chocando em uma tempestade de destruição. Gabriel voava no centro desse turbilhão, as asas pesadas com a tensão da escolha, cada batida arrastando-o mais fundo para dentro da escuridão que se expandia ao redor. Não havia paz ali, não mais. O que antes era um firmamento de pureza e harmonia agora se desfazia diante de seus olhos. As formas angelicais, uma vez irmãs, tornavam-se irreconhecíveis. Silhuetas cintilantes como espadas de luz se dilaceravam umas às outras, rachando o próprio tecido do céu.
Miguel... Lúcifer... Azrael... Zadkiel... Azazel...
Os nomes atravessavam sua mente como espectros, cada um carregado de dor, de promessas quebradas, de destinos inevitáveis. E ele, no meio de tudo, flutuava entre duas marés, preso entre aquilo que era certo e o peso insuportável da dúvida. A incerteza queimava mais do que qualquer lâmina celestial que cortava o ar ao seu redor.
Havia um som baixo, uma vibração que se infiltrava em sua alma. Não era o barulho das espadas, nem os gritos de fúria, mas algo mais profundo: o som da ruptura, da divisão. Ele sentia o próprio céu se partir. As vozes dos que caíam ecoavam como trovões, cada queda carregando o peso de uma estrela se apagando para sempre. Ele sabia que não podia proteger todos. O medo vinha não na forma de pavor mortal, mas na consciência da impotência. Ele, que deveria ser o equilíbrio, agora sentia suas próprias asas fraquejarem, como se o peso do conflito estivesse dilacerando o que ele era, pedaço por pedaço.
O ar ao seu redor era denso com a dor do abandono. Cada vez que uma luz se apagava, cada vez que um de seus irmãos caía, um pedaço dele caía junto. E no fundo de tudo, o medo pulsava. Não o medo da batalha, da morte ou da derrota, mas o medo de perder o que ele acreditava ser possível: a coexistência, o equilíbrio. Ele olhou para o rosto de um de seus irmãos, agora apenas uma sombra distorcida pelo conflito. E em algum lugar, além da luz e das trevas, além do caos e da ordem, ele podia sentir Miguel, com seu semblante rígido, tão distante, tão inflexível.
O medo que Gabriel sentiu naquele momento não foi de Lúcifer, de Miguel, ou mesmo da queda. Foi o medo de que, no final, eles já tivessem perdido muito antes de a primeira espada ser levantada.
... Essa é a memória que Gabriel depositou no Apanhador de Medos. Uma recordação carregada de tensão, incerteza e perda. Ele a deixou ali, trancada, não apenas para se livrar de parte do peso que carregava, mas como uma espécie de teste — um reflexo de sua própria dualidade. Ao mesmo tempo que esperava que ninguém jamais experimentasse aquele momento terrível, parte dele se perguntava o que alguém sentiria ao tocar aquela lembrança. A curiosidade o corroía silenciosamente. Será que entenderiam a profundidade do medo, ou apenas o encarariam como um vestígio distante da queda de anjos?
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