#funções urbanas do modernismo
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A cidade do zoneamento funcional
A cidade do zoneamento funcional
A ideia da compartimentação funcional da cidade não era novidade per se, uma vez que Vitrúvio, Palladio e Viollet-le-Duc já haviam feito sugestões nesse sentido. Entretanto, o racionalismo modernista leva o conceito a uma escala radical num contexto de redesenho total do espaço urbano em relação aos modelos tradicionais. Era também uma reação violenta à aproximação de usos incompatíveis na cidade…
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Oizinho! Para quem estuda sozinhx, sei muito bem como não é fácil montar um plano, uma sequencia de conteúdos para estudar. Por isso, eu vim hoje trazer dois planos de estudos, ambos para quem estuda sozinho:
1. um para quem quer começar desde o começo, quem vai estudar tudo mermo, mesmo começando atrasado/tarde; 2. outro para quem quer estudar menos, não quer seguir todo o plano
Instruções:
Se organize, tente fazer um estudo de no mínimo 2 disciplinas p/ dia; Esse post será longo! Por isso vou colocar o link de “continuar lendo” no fim do post. Os conteúdos riscados são aqueles que são importantes, mas para o Enem não têm tanta relevância, pois raramente caem. Demorou muito tempo para fazer tudo isso, se você gostou, por favor ajude a divulgar para outros também terem acesso. Aproveite o material! Beijos.
Bora pro primeiro plano de estudo:
HISTÓRIA “GERAL” Antiguidade e Era Medieval
● Civilizações Antigas Oriente / Ocidente ● Média Oriental ● Feudalismo ● Renascimento ● Origens Medievais
Era Moderna
● Renascimento e Revolução Científica ● Transição Feudalismo -> Capitalismo ● Regime Absolutista ● Mudanças Século XVIII ● Independência do EUA ● Revolução Francesa
Era Contemporânea
● Século XIX ● Unificação Itália e Alemanha ● EUA no século XIX ● Imperialismo e paz armada ● 1ª Guerra Mundial ● Revolução Russa / Liberalismo político e econômico ● Nazifacismo/Crise de 29 ● 2ª Guerra Mundial ● Guerra Fria ● Descolonização afro-asiática ● América Latina ● Nova Ordem Mundial
HISTÓRIA DO BRASIL
Brasil Colônia
● Populações indígenas do Brasil: experiências antes da conquista, resistências e acomodações à colonização ● O sistema colonial: agricultura, engenho e escravidão. ● Os negros no Brasil: culturas e confrontos. ● Religião, cultura e educação na Colônia. ● A interiorização: bandeirismo, escravidão indígena, extrativismo, pecuária e mineração. ● Vida urbana: administração e comércio na colônia
Brasil Império
● Crise do sistema colonial ● Período Joanino (1808-1821) ● 1º Reinado 1822-1831) ● Período Regencial (1831-1840) ● Revoltas Regenciais ● Escravidão e homens livres no século XIX. Imigração e abolição. ● A crise do Império e o advento da República.
Brasil República ● República da Espada ● República Oligárquica ● Revolução de 30 ● A era Vargas 30-37/37-45 ● República Populista ● Golpe 1964 ● Regime Militar ● Nova República ● Movimentos sociais e urbanos no século XX. ● Política e cultura no século XX. ● As transformações do papel da mulher depois da Segunda Guerra Mundial. ● O sistema político atual.
HISTÓRIA DA AMÉRICA
● A Conquista da América e os Povos Pré-Colombianos ● A Revolução Cubana ● A Revolução Mexicana ● América Atual ● Colonização Espanhola ● Colonização Inglesa ● Construção do Estado Norte Americano: A Independência das Treze Colônias ● Estados Nacionais Latinos ● Estados Unidos Pós Segunda Guerra Mundial ● Estados Unidos no Século XIX ● Independência da América Latina ● Populismo na América ● Regimes Militares e Transição Democrática ● Revoluções na América Latina – Chile e Nicarágua
MATEMÁTICA 💜
Matemática Básica
● Potenciação ● Radiciação ● MMC e MDC ● Porcentagem ● Médias
Funções ● do 1º Grau ● do 2º Grau ● Exponencial ● Logarítmica
Geometria Plana ● Semelhança de triângulos ● Pontos notáveis ● Áreas de triângulos ● Lei dos senos e cossenos ● Área da circunferência ● Potência de ponta ● Área do quadrilátero ● Polígonos regulares
Trigonometria ● Funções Trigonométricas ● Identidade trigonométrica
Progressões
● PA ● PG
Sistema Linear ● Matriz ● Determinante ● Sistema e problemas
Combinatória ● Fatoração ● PFC ● Permutação ● Arranjo ● Combinações
Probabilidade ● Probabilidade ● Geometria Analítica ● Retas ● Distância e Área ● Circunferência
Números Complexos ● Números Complexos
Geometria Espacial ● Prisma ● Pirâmide ● Poliedros Regulares
PORTUGUÊS
Gramática ● Variantes Linguísticas ● Semântica ● Ortografia e Acentuação ● Formação da Palavra ● Verbos ● Classes Gramaticais ● Período Simples ● Período Composto ● Morfossintaxe ● Concordância e regência ● Crase ● Linguagem Figurada ● Colocação/Paralelismo/Pontuação ● Vícios de Linguagem
Literatura ● Trovadorismo ● Classicismo ● Barroco ● Arcadismo ● Romantismo e Naturalismo ● Parnasianismo ● Simbolismo ● Pré-modernismo ● 1ª Fase Modernista (1922-30) ● 2ª Fase Modernista (1930-45) ● 3ª Fase Modernista (1945- 1960)
GEOGRAFIA
Domínios ● Geo. Brasil ● Domínios dos Cerrados e Caatinga ● Mares e Morros / Araucárias ● Pradarias e Transição
Meio Ambiente ● Ocupação amazônica / Mata Atlântica ● Cerrado (ocupação/degradação) / Mangues ● Poluição do ar / Efeito Estufa/ Inversão Térmica ● Ilhas de calor ● Enchentes nas áreas urbanas
População ● Crescimento Populacional / Povoamento do território brasileiro ● População ativa ● Imigrações e Migrações ● Urbanização Brasileira ● Metrópole/Megalópole/Macrometrópole
Economia ● Estrutura fundiária / Reforma Agrária ● Produção agrícola/pecuária ● Recursos minerais ● Matriz energética ● Petróleo ● Industrialização brasileira
Cartografia e Espaço Industrial ● Cartografia Sistema Capitalista e Socialismo ● Desenvolvimento e Subdesenvolvimento ● Modelos de produção ● Economia (Europa, EUA, Japão e Austrália) ● Economia de aglomeração Industrialização Periférica (Tigres asiáticos, índia, América Latina, África, OM)
Ordens Mundiais ● Economia do Pós Guerra ● Antiga URSS / CEI e Rússia ● As ordens mundiais ● Migração, nacionalismo, xenofobia ● Globalização e blocos econômicos ● China
Aspectos Naturais ● Elementos do clima ● Agentes formadores de relevo Fontes de energia ● Biomas ● Agricultura
FÍSICA
Cinemática ● MU ● MUV ● Lançamentos ● Movimento Vertical ● MCU
Dinâmica ● Leis de Newton MRU e MCU ● Atrito e Plano Inclinado ● Equilíbrio de corpo extenso ● Trabalho ● Mecânica e Potência ● TEC ● Conservação de energia ● Quantidade Movimento ● Impulso ● Sistema Isolado
Hidrostática ● Stevin ● Impuxo
Óptica ● Leis de reflexão e refração ● Espelhos ( plano e esférico) ● Lentes ● Olho Ondulatória ● Ondulatória e equação ● Acústica
Eletrodinâmica ● Carga e Corrente ● Energia e Potência ● Circuito
Eletrostática ● Eletrização e capacitores ● Força elétrica e campo elétrico ● Energia elétrica e potencial elétrico
Física Térmica ● Dilatação Térmica ● Calorimetria ● Gases ● Lei da termodinâmica
QUÍMICA
Modelos Atômicos e Funções Inorgânicas ● Modelos atômicos ● Distribuição Eletrônica ● Tabela Periódica ● Ligações químicas ● Geometria Molecular ● Propriedades periódicas ● Eletrólitos ● Ácidos /Sais ● Bases/Óxidos
Química Geral e Estequiometria ● Propriedade das matérias ● Substâncias ● Massa atômica ● Gases ● Leis Ponderais ● Fórmulas ● Cálculo Estequiométrico
Compostos Orgânicos e Isomeria ● Classificação de cadeias ● Nomenclatura ● Hidrocarbonetos ● Funções Oxigenadas nitrogenadas ● Isomeria
Cinética e Equilíbrio ● Cinética ● Equilíbrio ● Equilíbrio Iônico ● Produto de solubilidade
Reações orgânicas ● Alcanos/aromáticos/alcenos ● Alcadienos/alcinos/ciclanos ● Reação de eliminação/oxidação ● Esterificação/saponização/alcóolise
Bioquímica ● Lipídios ● Proteínas ● Carboidratos ● Petróleo ● Radioatividade
BIOLOGIA
Compostos Inorgânicos: Sais Minerais Compostos Orgânicos: Carboidratos Compostos Orgânicos: Lipídeos Colesterol, LDL e HDL Compostos Orgânicos: Aminoácidos Compostos Orgânicos: Proteínas Compostos Orgânicos: Enzimas Compostos Orgânicos: Ácidos Nucleicos RNA Compostos Orgânicos: Ácidos Nucleicos DNA Compostos Orgânicos: Vitaminas
Celular Microscopia Célula Membrana Plasmática: Características e Especializações Membrana Plasmática: Transporte Passivo Membrana Plasmática: Transporte Ativo Citoplasma: Características Citoesqueleto e Centríolos Retículo, Complexo de Golgi e Secreção Celular Digestão Celular e Lisossomos Peroxissomos, Glioxissomos e Vacúolos Célula Procarionte vs. Célula Eucarionte Célula Vegetal vs. Célula Animal
Fotossíntese Fotossíntese Fase Clara Fotossíntese Fase Escura Fotossíntese Fatores Limitantes Mitocôndria e ATP Respiração Aeróbia: Glicólise Respiração Aeróbia: Ciclo de Krebs Respiração Aeróbia: Cadeia Respiratória Fermentação Quimiossíntese
Reprodução e Genética
Cromossomos Sexuais Ciclo Celular: Interfase Divisão Celular: Mitose Divisão Celular: Meiose Mitose vs. Meiose Síntese Proteica Mutações Cromossômicas 1ª Lei de Mendel Probabilidade Genética Cruzamento Teste e Retrocruzamento Heredograma Ausência de Dominância Genes Letais Sistema ABO Fator Rh Sistema MN 2ª Lei de Mendel Interação Gênica e Epistasia Pleiotropia Herança Quantitativa Herança Sexual Linkage e Mapeamento de Genes Reprodução Assexuada Reprodução Sexuada Gametogênese Aparelho Reprodutor Masculino Aparelho Reprodutor Feminino Fecundação Segmentação e Tipos de Ovos Anexos Embrionários Desenvolvimento Embrionário Organogênese Animais Protostômios e Deuterostômios
Reinos Reino Monera Reino Protista: Algas Reino Protista: Protozoários Fungi
Botânica Sistemática de Plantas Briófitas Pteridófitas Gimnospermas Angiospermas Flores Frutos e Sementes Raízes Caules Folhas Histologia Vegetal Transpiração Vegetal Transporte Vegetal Movimentos Vegetais Hormônios Vegetais
Sistema Digestório Sistema Respiratório Sistema Circulatório Sistema Imunológico Sistema Excretor Sistema Endócrino Sistema Nervoso Sistemas Sensoriais: Tato, Paladar e Olfato Sistemas Sensoriais: Audição Sistemas Sensoriais: Visão Origem da Vida Fósseis e Órgãos Vestigiais Órgãos Análogos e Homólogos Lamarckismo Darwinismo e Neodarwinismo Especiação Mecanismos de Especiação Evolução dos Primatas A origem da vida Evolução Humana
Ecologia Equilíbrio de Hardy Weinberg Cadeia e Teia Alimentar Pirâmides Ecológicas Relações Ecológicas Harmônicas Relações Ecológicas Desarmônicas Ciclos Biogeoquímicos: Água e Carbono Ciclos Biogeoquímicos: Nitrogênio e Fósforo Sucessão Ecológica Biomas Impactos Ambientais
Dicas + quais conteúdos estudar a poucos meses do Enem?
PORTUGUÊS – Figuras de linguagem e variação linguística: linguagem coloquial e formal– O Enem não cobra gramática, a prova de português é basicamente de interpretação de texto– Faça resumos de literatura, apesar de não ser cobrado na prova é uma boa forma de treinar a interpretação de textos.
Dicas: A gramática no Enem é avaliada no contexto do enunciado. Estude como um tempo verbal pode alterar o sentido de uma frase. A prova de Linguagens é a única do Enem em que a resposta pode estar no próprio enunciado. Por isso, faça uma boa leitura da questão.
INGLÊS – Familiarize-se com textos em inglês. Leia jornais e revistas no idioma– Não se preocupe com gramática, a prova cobra uma boa leitura do texto apresentado na questão.
Dicas: Leia sites de jornais ingleses e americanos, principalmente matérias sobre política, ciência e economia, que geralmente são abordadas nas questões. Isso o ajudará a entender a estrutura do idioma e a conhecer novos vocabulários.
HISTÓRIA – O exame cobra mais questões de história política e social, como questões indígenas, racial, da mulher e questão agrária– Mais atenção para a história recente, como ditadura militar, no Brasil e no mundo– Questões da história mais antiga ligadas à formação da sociedade.
Dicas: É preciso quase sempre relacionar um texto à uma imagem. Na hora da prova, vale a pena prestar atenção até às legendas e às fontes de onde os materiais foram retirados.
GEOGRAFIA – Temas mais cobrados são ligados à energia: petróleo e derivados, matriz energética (Brasil e mundo), fontes alternativas– Também aparecem questões ambientais, como aquecimento global, ilhas de calor, enchentes, ocupação de mananciais– Outro tema frequente é referente à população: envelhecimento, crescimento vegetativo
Dicas: Fique atento: na geografia é comum a abordagem de temas ligados à outras áreas, como física e biologia. Por exemplo: questões sobre energia podem abordar tanto aspectos científicos como geográficos.
BIOLOGIA – Atenção para questões de evolução, seleção natural, e genética– A prova cobra bastante a biologia ligada às questões ambientais, como desmatamento e aquecimento global– Fisiologia humana, como trocas gasosas na respiração ou nutrição, também pode aparecer.
Dicas: Os assuntos que mais caem giram em torno de ecologia, fisiologia (humanos e doenças) e citologia (incluindo manipulações de DNA).
QUÍMICA – O Enem não cobra fórmulas de química. Preste atenção a temas como: efeito estufa, trocas gasosas, questões energéticas e aquecimento global.
Dicas: Na parte de orgânica é importante que o estudante conheça as funções e tenha noções de isomeria (plana e espacial).
FÍSICA – Os conteúdos que mais caem na prova são: cálculo de energia, cálculos de velocidade média, potência e calorimetria– A prova não cobra tantas fórmulas, o mais importante é prestar atenção nas informações que aparecem no enunciado, que ajudam a encontrar a respostas da questão.
Dicas: A física cobrada no Enem é quase sempre ligada ao cotidiano do estudante. Podem cair questões sobre consumo energético de equipamentos eletrônicos de casa (como chuveiro) associadas às leis de Ohm e à potência elétrica.
MATEMÁTICA – Álgebra e Aritmética: Prepare-se para questões de funções, probabilidade e análise combinatória. Geometria: Cálculo de figuras planas e espaciais. Dicas: Fique atento à leitura de gráficos e tabelas, que sempre aparecem nas questões. Preste muita atenção aos pontos de máximo e mínimo nas funções apresentadas.
Fontes utilizadas: Todos os créditos ao site do Prof. Jubilut; Guia do Estudante; canal do Youtube da Caroline Araujo.
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Web Quest 4: Meme Squad
I. O ser humano massificado:
Uma das grandes contradições da sociedade contemporânea consiste no fato de que a revolução tecnológica colocou nas mãos do ser humano meios de comunicação cada vez mais sofisticados (redes de computadores, telefones celulares etc.), mas isso não tem contribuído para o enriquecimento dos contatos sociais e das relações humanas. Pelo contrário, tem acentuado a tendência à solidão. Essa contradição é aqui analisada por Delfim Soares.
O maior instrumento da globalização cultural na sociedade tecnológica tem sido certamente a expansão das redes de comunicação de massa. A abrangência, extensão e eficácia dessas redes estão na raiz das grandes transformações ocorridas na virada do século XX. A redução do planeta a uma aldeia produziu uma verdadeira revolução espaço-temporal. (…)
O convívio humano que resulta de contatos primários é a característica dominante das sociedades pouco industrializadas, das zonas rurais ou de pequenos grupos sociais. A industrialização e a urbanização estabeleceram um modo de vida no qual o contato primário, interpessoal, foi reduzido, favorecendo a generalização dos contatos secundários e das relações impessoais.
Observa-se, assim, uma tendência inversa entre a formação de grandes aglomerados populacionais e o convívio humano. A instauração da sociedade de consumo e da sociedade de massa para o surgimento de um ser humano massificado.
Nesse modelo social, o ser humano deixa de ser considerado pessoa e passa a ser encarado como máquina devoradora de produtos, ideias ou mercadorias. Não se consideram valores pessoais ou anseios individuais. Por um processo de condicionamento gradual irreversível, vão sendo terminados seus anseios, de acordo com as necessidades de reprodução do sistema. Sua personalidade vai se transformando e seu comportamento se adaptando no sentido de atender aos objetivos dessa nova ordem. O ser humano deixa de ser um indivíduo e passa a ser apenas uma entidade numérica, parte de uma grande engrenagem, da qual é um simples objeto.
A complexidade urbana, a generalização do anonimato, o surgimento da selva de pedra e a massificação de alguns dos fatores que contribuem para a despersonalização dos indivíduos. Na sociedade pós-industrial, o contato em geral entre as pessoas é apenas físico; o significado das interações sociais fica reduzido a seus papéis sociais formais e suas funções profissionais. À medida que os contatos meramente formais se generalizam, expande-se o anonimato.
O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém, como pessoa; a multidão nas ruas, o congestionamento no trânsito, a moradia em apartamentos superpostos, as turbas nos estádios esportivos e os enxames humanos nas praias são manifestações sociais frequentes. Nelas, raramente se verifica convívio humano; mesmo as relações mais íntimas são, muitas vezes, mero contato de objetos humanos e não relações interpessoais. Os indivíduos não se encaram mais como pessoas, mas como objetos. Nesse contexto, cresce a sensação de solidão.
II. A CRÍTICA DE ZYGMUNT BAUMAN À PÓS-MODERNIDADE:
Bauman nasceu na Polônia em 1925 e foi professor na Universidade de Varsóvia. Antes disso, havia fugido do nazismo na Segunda Guerra Mundial, quando se mudou para a URSS. Quando voltou para seu país de origem, o autor foi perseguido pelo antissemitismo local, teve artigos censurados, foi expulso de seu cargo e encontrou um novo lar na Universidade de Leeds, na Inglaterra, onde comandou o departamento de sociologia da instituição.
A importância de Bauman está na interpretação da fluidez dos tempos pós-modernos. Bauman é duro neste aspecto, se declara um sociólogo crítico e recusa o rótulo de “pós-modernista”. Para ele, “pós-modernista” é aquele que reproduz a ideologia do pós-modernismo, que se recusa a qualquer tipo de debate, que relativiza a vida ao máximo e que, dentro dessa superrelativização, não consegue estabelecer críticas e nem formar regras para guiar a sociedade. Pós-modernista é aquele que foi construído dentro de uma condição pós-moderna, ele a reproduz e é constituído por ela. É seu arauto, seu representante inconsciente e é este posto que Bauman rejeita e nega fielmente.
A posição do autor é crítica às relações sociais atuais. Se trata de começar com uma categorização nova: modernidade líquida e modernidade sólida. Uma que representa o novo mundo, a pós-modernidade, e o outro que define a modernidade, a sociedade industrial, a sociedade da guerra-fria. Não é difícil de conseguir perceber a relação direta entre a “solidez” das relações da guerra-fria, com dois núcleos de produção dos julgamentos corretos (o capitalista, representado pelos EUA e o comunista, representado pela URSS), com duas opção distintas e antagônicas para serem “escolhidas”, ao contrário do pós-guerra fria, após a queda do Muro de Berlim e com a dissolução de qualquer centro de emissão moral, com a primazia do consumo em detrimento de qualquer ética da parcimônia e etc.
A sociedade líquida é a sociedade das relações fluidas, das relações frágeis, é a sociedade em que a fixidez de uma amizade em que ambas as partes matariam e morreriam pela outra já não existe mais. Não se trata mais de uma sociedade em que os indivíduos sabem o seu destino desde o nascimento, agora estamos imersos em um espaço social onde ~teoricamente~ escolhemos nosso futuro, optamos pelo nosso destino, somos responsáveis pelo nosso fracasso. Não é mais necessário ser asiático para ser um legítimo budista, basta comprar os livros certos e assistir às aulas certas. Ninguém é, e sim está.
A primeiro momento pode-se pensar que a condição pós-moderna é uma condição de liberdade, mas é aí que podemos ver a camisa de força escondida.
O hedonismo pós-moderno, fantasiado de livre-escolha, de “se não gostar do programa, então desligue a televisão”, em que parecemos ser reis de tudo aquilo que chega até nós, é, primeiramente, uma condenação da sociedade. Construímos uma sociedade onde o mal-estar se agravou e se delineou em novas importantes categorias psiquiátricas, como a síndrome do pânico e a depressão.
É nesta sociedade onde as pessoas não conseguem desenvolver ferramentas de socialização eficientes o bastante para uma conversa em um bar. É aqui onde começar uma amizade virtual, até mesmo ter um “amor virtual”, se torna algo fácil e plausível. Nós não nos relacionamos, mas nos conectamos, não pela facilidade da conexão, mas pela facilidade da desconexão. Nos conectamos por que a relação não tem mais a mesma consistência, agora é frágil como uma conexão, e quando não temos qualidade, investimos na quantidade. Aqui o mito da sexualidade libertada é contestada pelo autor. Só há uma nova forma de aprisionamento, uma nova delimitação das relações amorosas, uma nova configuração das maneira de amar.
Sob um ponto de vista macro, Bauman revela que o capitalismo atual não tem mais um grande banco de trabalhadores reservas, mas tem dispositivos de armazenamento e de exclusão mais eficientes. As prisões, ao contrário daquilo que foi dito por Foucault, não é mais o lugar da disciplina, mas é o da vigilância e exclusão total. O preso é um sujeito vigiado e armazenado, mas não para ser disciplinado, ele não é mais útil e nem pode ser. É uma vida desperdiçada, é um lixo humano.
Mas não são somente nas prisões que nós encontramos aqueles que precisam ser eliminados: eles também estão nas favelas e nas ruas, são os desempregados crônicos, aqueles que foram expulsos da esfera do trabalho por estarem “desatualizados”, ou que não têm mais para onde ir, pois não podem mais seguir o fluxo de imigração para países que exploração de mão de obra estrangeira. São os mendigos, os loucos, os pobres, os drogados, aqueles que fogem do padrão da sexualidade, são todos os que estão fora da construção da ordem, são os que realizam o contrário, que desfazem a ordem, que dão indícios de que ela pode ser quebrada ou de que ela não é absoluta.
Mas há uma nova forma de exclusão, a forma que advém particularmente da globalização: a exclusão do não-consumidor. Aquele que não consome já não é parte do esforço de construção da ordem, já que a ordem tem lugar cativo para os grandes consumidores, para os gastadores compulsivos e para aqueles que querer “exercer sua liberdade” por meio do consumo de serviços e produtos que demonstrem suas escolhas em todas as esferas da vida. Os que não consomem não podem ficar no espaço social.
Um exemplo pode ser visto na própria arquitetura das cidades. Para Bauman, as cidades são projetadas para serem o antro da diversidade, mas, ao mesmo tempo, um dispositivo de exclusão eficiente: os ferros pontiagudos que são colocados em frente aos prédios de grandes corporações são um exemplo de tática de exclusão, evitando que mendigos fiquem nestes lugares.
O não-consumidor é o novo estranho, o ambivalente, aquele que não pode ser localizado em nosso mapa cognitivo, que, na verdade, atrapalha seu funcionamento, que mostra suas condições errantes, sua incapacidade de abarcar o todo. Esses estranhos são absorvidos e “domesticados”, ou completamente eliminados. O novo racismo não é o da caça e da morte do estranho, mas é o da separação e da “culturalização” da essência.
Agora não se trata de uma essência biológica, mas de uma essência cultural. Os novos racistas imputam uma cultura fixa a cada grupo específico e promovem a separação total destas, as hierarquizam de maneira que o branco “tem a cultura superior”. Bauman diz que a tática de absorver e domesticar não é menos autoritária que a prática dos regimes totalitários de morte e exclusão. Para ele, a destruição daquilo que é a identidade do sujeito é um movimento autoritário e forçoso de eliminação do sujeito. Como não se pode mais matar, então é necessário ter ambientes certos para a absorvê-lo e reeducá-lo, como a escola, a igreja, ou as prisões e as favelas. É necessário normatizar o estranho.
Em nossa época, o medo se espalha como uma malha infinita. Os meios de comunicação têm um papel privilegiado, pois transmitem os objetos do medo de forma mais rápida e brusca que o próprio objeto poderia se transmitir, vide a Al-Qaeda após o 11 de setembro. É na televisão onde os programas telejornalísticos banalizam os medos e, ao mesmo tempo, fazem vibrar o alarme da “violência local” e da “violência global”.
O controle dos medos também é um assunto em pauta. Bauman diz que uma das formas de exercer o poder eficientemente é controlando as incertezas. O grupo que controla as incertezas, que detém o controle da decisão e que, por sua vez, prevê todos os movimentos sem ser previsto por nenhum outro grupo, este grupo consegue, também, decidir em quais momentos a sociedade deve ter medo (como nos Estados de Sítio eternos) e quando deve ficar calma e pacífica, como nas tentativas neoliberais de acalmar a tensão entre os miseráveis garantindo que poderão ascender na hierarquia social, desde que trabalhem o bastante para isso. Basicamente, Bauman diz que a sociedade atual não garante a manutenção do sujeito em sua posição social, não garante seu sustento e também não garante sua integridade física. Vivemos em uma sociedade onde ontem estávamos no topo na hierarquia, mas hoje estamos de volta à base; onde ontem tínhamos empregos, mas hoje podemos não ter mais (e é normal não ficarmos no mesmo); e onde as tecnologias de proteção individual e vigilância aumentam em disparada.
A importância de Bauman e de outros intelectuais que renovaram a crítica à contemporaneidade é de poder entender de maneira nova e atualizada a dinâmica da sociedade atual. Bauman trata de temas mais ou menos globais e coletivos, que se expressam também na vida individual. Não se trata só de falar sobre as “relações frágeis”, mas de entender que elas não assim “do nada”, de repente, mas que são fruto de uma época, de um dado momento histórico.
Ninguém está fora desta fragilidade. Não é uma questão de escolha ou de autopoliciamento. Bauman diz isso bem ao fazer a distinção entre segurança e proteção. Para Bauman, segurança é aquilo que constitui o sujeito, a segurança (e a insegurança) são inscritas no sujeito em toda sua socialização. É algo que forma o sujeito. Isso significa que a segurança tem a ver com algo que nós não escolhemos, mas que é a base para nós escolhermos outras coisas. Somos inseguros quando checamos o celular de nossos parceiros para saber se estão nos traindo. Já a proteção tem a ver com aquilo que você compra ou acumula para guardar a integridade física. Proteção são câmaras, coletes à prova de balas, bunkers e etc e etc.
O autor deixa claro que não se resolve problemas globais com soluções locais. Isso também pode ser entendido como um aviso de que não resolve a insegurança individualmente, mas sim, coletivamente e globalmente. A futilidade, o consumismo e a incerteza são constitutivos e devem ser combatidos sabendo que eles fazem parte de nós, não tentando nos afastar deles, em busca de uma salvação individual.
III. Cultura de massa:
Os filósofos alemães, integrantes da Escola de Frankfurt – Theodor W. Adorno e Max Horkheimer -, foram os responsáveis pela criação do termo ‘Indústria Cultural’. Eles anteviam a forma negativa como a recém-criada mídia seria utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, eles eram de etnia judia, portanto sofreram dura perseguição dos nazistas e, para fugir deste contexto, partiram para os EUA.Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.Outro importante pensador contemporâneo, o francês Edgar Morin, define a cultura de massa ou indústria cultural como uma elaboração do complexo industrial, um produto definido, padronizado, pronto para o consumo. Mas, ainda conforme este estudioso, uma industrialização secundária se processa paralelamente, mais sutil e, portanto, mais ardilosa, a da alma humana, pois ela ocorre nos planos imagético e onírico.Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. Com este manancial de recursos, é possível criar modalidades de resistência a essa cultura impositiva.Do contrário, com os apelos desta indústria, personificados principalmente na esfera publicitária, principalmente aquela que se devota sem pudor ao sensacionalismo, é quase impossível resistir aos sabores visuais da avalanche de imagens e símbolos que inundam a mente humana o tempo todo. Este é o motor que move as engrenagens da indústria cultural e aliena as mentalidades despreparadas.
2. Imagens e vídeos:
1ª imagem: Vemos vários ''bonequinhos'' iguais, que representam a superpopulação e falta de individualidade na humanidade.
2ª imagem: pode-se observar várias pessoas mascaradas e com ternos enfileiradas, fazendo alusão à falta de individualidade – todos com o mesmo uniforme - e excesso de disciplina necessários - não se pode demonstrar emoções - no mercado de trabalho.
3ª imagem: pode-se observar uma ''garra'' de metal encaixando cérebros em crânios, fazendo uma crítica a como a sociedade, mídia, família e outros aparelhos de estado controlam o pensamento de cada ser humano de forma massificada.
· Vídeos:
I. Sociedade e Cultura de Massa:
https://www.youtube.com/watch?v=651jw0c51kw
II. Sociedade em Massa:
https://www.youtube.com/watch?v=xEi8JIvS13g&feature=youtu.be
III. Cultura em Massa - Definição, Características, Exemplos e Reportagem:
https://www.youtube.com/watch?v=atNMaSY58EU&feature=youtu.be
· Questões:
4. Caracterizem:
· Alienação: No marxismo, estado do indivíduo que, por causas econômicas, sociais, políticas ou religiosas, se afasta da sua verdadeira natureza, visto que já não possui controle sobre sua atividade primordial – o trabalho – e se torna um objeto, uma vítima da cobiça material da sociedade capitalista. Ou, conforme o pensamento hegeliano, processo essencial à consciência através do qual o observador comum da realidade vislumbra o mundo como sendo constituído de coisas independentes umas das outras.
· Pós-moderno: A palavra pós-modernidade é o termo utilizado para referir à imensa gama de movimentos culturais, artísticos, filosóficos e literários que surgiram no século passado, mais precisamente entre as décadas de setenta e oitenta com o claro objetivo de contrastar ao predominante: o movimento moderno, e claro também para superá-lo.
· Cibernética: É uma ciência, nascida por volta de 1942 e dirigida inicialmente por Norbert Wiener e Arturo Rosenblueth Stearns, que visa “controle e comunicação no animal e na máquina” ou “desenvolver uma linguagem e técnicas que nos permitirão resolver o problema da controle e comunicação em geral.” Cibernética é o estudo interdisciplinar da estrutura dos sistemas reguladores. E está intimamente relacionado com o controle teoria e teoria dos sistemas. Tanto em suas origens e na sua evolução na segunda metade do século XX, a Cibernética igualmente aplicável aos sistemas físicos e sociais. Os sistemas complexos afetam o seu meio externo e, em seguida, se adaptam a ela.
· Cibercultura: A cibercultura é entendida como um conjunto de espaços, atitudes, rituais e costumes que as pessoas desenvolvem quando entram em contato com a tecnologia. A palavra cibercultura provém da junção das palavras cibernética e cultura. "Ciber" seria o diminutivo de cibernética, uma ciência voltada para uma tecnologia avançada. No caso, a cibercultura relaciona a tecnologia, o virtual (por exemplo a internet) e a cultura. O termo contempla todos os fenômenos relacionados ao ciberespaço, aqueles fenômenos associados às formas de comunicação mediadas por computadores.
· Sociedade em rede: considera-se que vivemos em uma sociedade em rede, já que o espaço digital está cada vez mais presente no dia a dia e as ligações laborais e mesmo individuais beneficiam desta realidade. Esta expressão apareceu nos anos 70 do século XX, como título de um estudo de Manuel Castells, um sociólogo espanhol, sobre o impacto que as tecnologias então emergentes tinham na economia e na sociedade. Uma das conclusões do estudo indicava que as relações humanas passariam a ser, cada vez mais, estabelecidas em ambientes multimídia e que a relevância social de cada um dependeria da sua presença digital.
· Massificação: Característica das sociedades industriais desenvolvidas, para as quais o nível de vida, o comportamento e conceito do mundo dos componentes de tais sociedades tendem a assumir valores padronizados. Ou ainda ao processo pelo qual os produtos de consumo, antes apenas possuídos pela elite, tornam-se acessíveis para toda classe social. A noção de massificação está associada também à ideia de massas, a pessoa coletiva cujos integrantes compartilham certos comportamentos sociais ou culturais. Quando as massas adotam uma conduta, esta massifica-se (isto é, torna-se massiva).
5. Leia o livro texto da página 66 e responda a questão de número 10 "a "e "b":
A) Henry Ford foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros "Minha filosofia de indústria" e "Minha vida e minha obra", e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria dos Estados Unidos. Além disso, foi um cristão episcopal que era contra a guerra, argumentando que ela era um desperdício de tempo. Ford tornou-se altamente crítico com aqueles que financiavam a guerra e parecia fazer tudo o que podia para detê-los.
B) Henry Ford acredita que não podemos misturar trabalho com diversão, devemos fazer uma coisa de cada vez. Já o pensamento zen acredita que o correto é distinguir pouco trabalho de diversão, devemos misturar os dois de forma que não saibam se estamos trabalhando ou nos divertindo.
6. Leia o livro texto da página 374 e responda a questão de números 12 e 13 da página 379:
12) O pós-modernismo pode ser definido como o processo que caracteriza o desenvolvimento das manifestações estéticas da cultura ocidental. Porém, ele é mais notado em países desenvolvidos como França e Estados Unidos.
13) A primeira imagem, pintada por Velázquez, não é pós-moderna, já que foi pintada em 1650 e o pós-modernismo começou em 1950. A segunda foi feita em 1953, portanto é pós-moderna e, nessa obra, Francis Bacon pretende mostrar a condição humana no período pós-guerra, o Papa Inocêncio X aparece aprisionado, soltando um grito para mostrar o desespero e a desilusão em que a humanidade se encontrava face à ameaça de bomba.
7. O mundo pós-moderno permite quase tudo, mas não garante nada! Quais são os impactos dessa nova situação na vida das pessoas e da sociedade?
Os impactos são profundos e vem em todas as áreas, como escolar, empresarial, sexual, romântica, etc.
Podemos observar as mudanças no sistema de educação devido a aplicação de novas formas de ensino alternativas, que se diferenciam pelo ''formato'' de sua didática; por exemplo, atualmente se pode realizar cursos e faculdades inteiras online, além de ''tranca-los'' a hora que quiser; também pode-se ressaltar a liberdade que há nas escolas fundamentais – em relação á décadas anteriores -, pois há um foco maior no ensino da cidadania e formação de pensamento ao invés de regras gramaticais ou de matérias exatas. Portanto, os alunos agora pensam e ponderam muito mais que antes, e se tornam capazes de escolher de forma consciente – além de mais prática e livre - entre as diversas opções do mercado de trabalho.
Com relação a área empresarial, há uma forte mudança de ''perfil'' para as empresas; enquanto nos anos 50 o homem valorizado era aquele que possuía boa formação e disciplina, atualmente há outras características necessárias, como ser capaz de trabalhar em equipe, ser criativo, proativo, etc. Há mudanças também nos ambientes de trabalho devido a criação dos ''escritórios divertidos'', que possuem poucas regras e um maior tempo de descanso, visando relaxar o funcionário, de forma que sua criatividade aumente.
Já na área de relações humanas que há os impactos mais ''polêmicos''. Como o mundo está em constante mudança, também estão as pessoas, e dessa forma, manter relacionamentos de longa duração requer uma maturidade maior. Em uma era onde a carência pode ser sanada por um deslizar de dedos em um aplicativo online, sendo que é possível ao mesmo tempo conversar com dezenas de pessoas, dois dos ''pilares'' tradicionais de um relacionamento podem ser substítuídos por pessoas ''aleatórias'', de forma rápida, simples e sem compromisso. Portanto, se prender a uma pessoa significa, ainda mais do que antes, abrir mão de diversas outras, e por isso requer uma grande conexão, desejo e ''apoio'' da razão - o que pode ou não facilitar a existência de relações mais saudáveis. Fora dos aspectos românticos ou sexuais, há as amizades, que se fazem e desfazem, também, por um deslizar de dedos. Embora a maior parte da humanidade ainda tenha uma boa distinção entre o que é real ou não no mundo online, e também das consequências reais da iniciação de uma relação ou bloqueamento desta, talvez as gerações futuras se deparem com limites ainda mais indefinidos, que a prejudicarão em seu desenvolvimento e amadurecimento no mundo offline.
8. Vocês conhecem o Felipe Neto? Aquele do canal "Não faz sentido" e outros. Ele pode ser considerado como indivíduo exemplar do mundo pós-moderno?
Apesar de ser muito influente no mundo pós-moderno, principalmente entre os jovens, Felipe Neto não pode ser considerado um exemplo. Pois influente é aquele que exerce influência, enquanto, exemplo é tudo o que pode ou deve servir para modelo ou para ser imitado. O "youtuber" não possui as características necessárias para ser um indivíduo exemplar, porque ele é alienado, massifica seu público e utiliza de “modinhas” para conseguir mais “views”. Além de ser um grande hipócrita, devido ao fato de ter defendido opiniões com afinco poucos anos atrás e atualmente, fazer exatamente o que criticou.
· Conclusão:
Conclui-se que "O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém, como pessoa". Na vivencia diária raramente pode-se encontrar convívio humano e até mesmo as relações mais íntimas são, muitas vezes, mero contato de objetos humanos. Os indivíduos não se encaram mais como pessoas, mas como objetos. Sendo assim, começa a crescer a sensação de solidão. Além disso, não se resolve problemas globais com soluções locais, assim como não se resolve a insegurança individualmente, mas sim, coletivamente e globalmente. A futilidade, o consumismo e a incerteza são constitutivos e devem ser combatidos sabendo que eles fazem parte de nós, não tentando nos afastar deles, em busca de uma salvação individual. Por fim, com o nascimento do século XX surgiu os novos meios de comunicação, porém estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura; e isso se tornou o poderoso capitalismo industrial e financeiro. Com os apelos desta indústria, personificados principalmente na esfera publicitária, principalmente aquela que se devota sem pudor ao sensacionalismo, é quase impossível resistir aos sabores visuais da avalanche de imagens e símbolos que inundam a mente humana o tempo todo. Este é o motor que move as engrenagens da indústria cultural e aliena as mentalidades despreparadas.
· Referências:
· http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/cibernetica - acesso em 10/10/2017
· https://www.tecmundo.com.br/internet/4232-o-que-e-cibercultura-.htm - acesso em 10/10/2017
· https://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura - acesso em 10/10/2017
· http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=aliena%C3%A7ao - acesso em 10/10/2017
· http://www.buscaescolar.com/sociologia/o-ser-humano-massificado/ - acesso em 09/10/2017
· https://conceito.de/massificacao - acesso em 10/10/2017
· http://michaelis.uol.com.br/busca?id=KPV9j - acesso em 10/10/2017
· http://www.infoescola.com/sociedade/cultura-de-massa/ -acesso em 16/10/2017
· http://obviousmag.org/archives/2014/01/a_critica_de_zygmunt_bauman_a_pos-modernidade.html - acesso em 16/10/2017
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