#fotografia de um instante
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"Pau no cu do seu ex!"
Sinopse: Os rapazes e qual ex-romance cada um deles tem ciúme.
Enzo: Ele jurava para você que se sentia muito feliz por ter conseguido esse papel na mais nova produção brasileira da Netflix. Mas porra, tinha que ser justo o Wagner Moura, seu ex o par romântico?!
"Enzo, fica tranquilo. Eu e o Wagner já terminamos a tempo" Você diz enquanto preparava o jantar junto do rapaz "Além de que ele deve estar se relacionado com alguém, já perdeu o interesse em mim a vários anos"
"Mesmo assim! Não gosto dele! Não vou com a cara dele. É um ótimo ator, fez um filme legalzinho..."
"O Tropa de Elite?"
"É, deve ser, não consegui prestar atenção" Enzo para de cortar os tomates e te olha "Porque minha namorada me contou naquele instante que o protagonista dela é o ex dela!"
Você revirou os olhos e voltar a preparar o macarrão. Mas não deu muito tempo, logo Enzo voltou a discussão
"Além de que... você tinha acabado de completar 20 anos quando começou a namorar com ele, e ele ja tinha uns 31 ou 32" Ele parou de novo de cortar os tomates e começou a andar pela cozinha "Tipo, meio estranho um cara de 30 querer se relacionar com alguém que ainda ta na faixa dos 20 não é?"
"Enzo?"
"Oi"
"Eu tô na faixa dos 20 ainda, e você tem 31"
"Tá... mas eu sou uruguaio"
"?????"
Matías: Recalt sabia se garantir. Sabia que a relação de vocês era um elo forte e dificilmente se quebraria, mas...
"Não, oque que esse cara tem que curtir as suas fotos em?" Ele diz enquanto você se trocava após tomar banho
"Quem?"
"O Chay" Mostrou a tela do celular para você. Uma foto sua que postou no insta, e entre os comentários tinha um de Suede "Seu ex! Seu galã de TV" Matías revirou os olhos e leu o comentário de novo
"Linda linda! E a vista tbm, praia grande tem seus encantos não é? ❤️"
"Ui, praia grande é linda né? Agora me da sua buceta!"
Você ria com o chilique de Matías. Não aguentava e nem entendi essa implicância dele justo com esse ex seu
"Amor, já te falei, eu e o Chay foi namorico de carnaval" Recalt te olhou sério e levantou as sobrancelhas "Tá, durou uns oito meses mas ainda sim, poxa" Foi se deitando perto dele na cama, dando alguns beijinhos "Eu tô com você agora"
"Eu sei, MAS FALTA ESSE ARROMBADO ENTENDER TAMBÉM!"
Simon:
Era sábado a noite, e num momento de euforia você resolveu arrumar suas coisas e de Símon, no quarto que dividiam.
"Quem é esse?" Te mostrou uma foto com uma cara de putasso
"Ué amor, eu e o Chico" respondeu como se não fosse óbvio
Hempe ficou encarando a foto e suspirou
"Ah não Simon, já deu de ciúme do Chico" Disse em um tom firme enquanto terminava de arrumar a pasta de documentos "Terminei com o cara tem mais de dois anos e você ainda nessa"
"Fico nessa mesmo, caea viver curtindo suas fotos, até tweet dos outros te chamando de gostosa ele já curtiu"
"Isso foi a uns cinco meses!"
"Fo.da.se" Símon pegou a foto e enterrou no fundo da caixa. Era uma fotografia simples, apenas você e Chico Moedas abraçadinhos na praia no ano novo de uns 4 anos atrás
"Amor..." Simon veio te abraçando por trás e dando beijinhos em sua nuca
"Oi vida"
"Ce voltaria com o Chico se a gente terminasse?"
Sorriu e revirou os olhos com o comentário de Hempe. Se virou e olhou para ele.
"Claro que não Simon! Primeiro porque a gente não vai terminar, e segundo, que já foi, foi relação de adolescente ta?"
"Ta bom" Sorriram e então se beijaram. Quem trocaria Símon Hempe por um bitcoin?
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Stalker - Mark Lee
Esta é uma releitura de uma fic bem antiguinha minha dos tempos do spirit porque eu simplesmente amo esse plot e achei que combina super com o Mark <3
‼️ mark cadelinha da leitora bem perdedor do jeito que um homem deve ser s2, uns palavrõezinhos, leitora girl crush do campus porque sim
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O som das teclas de seu notebook sendo apertadas desesperadamente eram o único som que preenchia aquele pequeno quarto de dormitório em que Mark se encontrava. Era fim de semestre, o que significava que, como sempre, todos os professores decidiram passar trabalhos gigantescos de última hora, resultando em um desespero coletivo do corpo estudantil por alguns míseros pontos.
O rapaz se concentrava em sua dissertação quando foi interrompido pelo agudo som de uma notificação em seu telefone, tomando totalmente o foco do garoto. Ele mantinha a maioria dos aplicativos e chats silenciados, então aquela notificação poderia significar três coisas: sua mãe lhe lembrando de visitá-la durante o recesso, algum e-mail de um professor amargurado passando mais um trabalho ou então ela.
O canadense virou o corpo, alcançando seu telefone que estava jogado na cama ao lado de sua escrivaninha; no visor a sua notificação favorita apareceu, não conseguindo conter um sorriso bobo de se formar em seus lábios.
[ @s/n_. postou uma foto nova ]
Não demorou para desbloquear o aparelho, logo sendo encaminhado para a publicação. Ficou observando a imagem por alguns instantes, vez ou outra dando um zoom no rosto da garota, se perguntava como ela poderia ser tão bonita…os olhos brilhantes, a maquiagem que complementava cada traço seu e o sorriso bonito a deixavam ainda mais irresistível. Analisava cada aspecto, luz, contraste...a maneira que o sol iluminava seus cabelos, como sua pele brilhava, nada passava abatido nos olhos do mais velho.
Curtiu a foto após alguns minutos, reescrevendo algumas vezes um comentário na publicação antes de o enviar em um pequeno ato de coragem.
@lee_mark: gostei da iluminação!
- Gostei da iluminação..Gostei da iluminação? Que porra de comentário é esse..
Suspirou irritado, passando as mãos pelos fios escuros antes de se jogar na cama em um ato de frustração.
Seus pensamentos depreciativos foram interrompidos pelo som da porta sendo aberta e uma voz familiar lhe chamando.
- Deixa eu adivinhar..Ela postou uma foto nova?
Renjun, seu colega de quarto e amigo, comentou assim que viu a figura do garoto jogada na cama, ele sempre reagia daquela forma quando comentava algo que achava estúpido nas fotos da garota, ou seja, sempre.
- Olha Mark eu já te disse, você precisa começar a tomar atitude. A S/n não é nenhuma celebridade nem nada, não é porque ela tem, sei lá, 1.000 seguidores que é alguém inatingível, ela literalmente estuda com a gente.
Sabia que o amigo não estava errado, S/n era uma das calouras do curso de fotografia, que acabou ganhando rápida popularidade pelo jeito dócil e o talento com as fotos, além é claro de sua beleza. Era como se todos conhecessem a menina. Isso incluia Jaemin, um amigo em comum que teve o desfavor de apresentá-los brevemente nos corredores da faculdade e com isso iniciar o inferno pessoal de Mark que era gostar dela.
Okay, não era exatamente ruim assim, mas Mark se sentia totalmente indefeso, sem reação alguma perto da garota. Não sabia como se aproximar, já havia tentado,mas apenas se enrolava com as palavras o que o fazia se sentir um completo idiota, por isso mantinha sua admiração pelas redes sociais. Renjun o chamava de stalker, Mark diria que era apenas um seguidor dedicado.
- Cara eu comentei ‘gostei da iluminação’ na porra da selfie dela..
O canadense disse com certo tom de impaciência, estava cansado de se sentir tão idiota com tudo que fazia em relação a ela.
- Ah, não foi tão ruim assim, melhor que o último comentário: ‘belos dentes’ - o colega de quarto respondeu rindo, recebendo um travesseiro no rosto como resposta. - Ei! Eu não menti. Olha, dizem que ela é bem gentil e tranquila de conversar, você deveria mandar uma dm, não custa nada. Além disso, se não fizer algo logo, pode acabar perdendo sua chance.
O amigo estava certo, faziam meses que Mark estava naquela situação, S/n não era nenhum tipo de celebridade, sabia que poderia simplesmente chamá-la para conversar e, com o fim do semestre se aproximando, as chances de encontrá-la diminuiria e sabe-se lá o que poderia acontecer naquelas férias, no pior dos cenários, ela voltaria namorando.
Mark respirou fundo algumas vezes antes de desbloquear o telefone novamente, o perfil da garota ainda estava aberto. Era isso, ele só precisava de um pouco de coragem para iniciar uma conversa, não seria difícil, certo? Qualquer coisa ele poderia simplesmente mudar de nome e cidade quando o novo semestre começasse, o México parecia um bom lugar para recomeçar a vida após um fora.
Havia notado que a garota postou um story alguns minutos atrás, em que mostrava uma cafeteria aconchegante. Era a brecha perfeita para iniciar uma conversa e ele não poderia perder aquela oportunidade.
@lee_mark: O café parece bom. Onde é?
É claro que Mark sabia onde era, qualquer um que estudasse naquela faculdade reconheceria a cafeteria local em frente ao campus.
@s/n_.: É a cafeteria em frente ao campus, eu gosto bastante do latte daqui! Você já provou?
A resposta veio rápida como os batimentos do canadense, que não conseguia conter um sorriso no rosto, sendo recepcionado por uma zoação do amigo que resolveu ignorar.
Se questionava o porquê de não ter te mandado uma mensagem antes, não era tão ruim quanto imaginava e você definitivamente parecia tão gentil e doce quanto sua aparência. O mais velho molhou os lábios antes de responder novamente, ignorando totalmente o trabalho que o esperava em seu notebook.
O que ele não imaginava era que na pequena cafeteria, alguns metros dele, você estaria sorrindo igualmente boba, sem acreditar que após tantos stories, tantas curtidas nas poucas postagens do rapaz, o seu crush do curso de literatura finalmente havia iniciado contato consigo e estava disposta a fazer qualquer coisa para não deixar aquela conversa morrer.
#nct dream#nct 127#mark lee#nct headcanons#nct oneshot#nct au#nct fluff#nct smut#nct pt br#mark lee au#wayv#nct reactions#nct imagines#nct
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Álbum de fotografias | HC
II – Photography
。𖦹°‧Sinopse – Você nunca foi uma romântica incurável. Até alguns meses atrás, mantinha um relacionamento agradável com Jeno, descomplicado e tranquilo, exatamente como você acreditava que alguns casais deveriam ser. No entanto, com o casamento iminente da sua irmã, ambientado no cenário do seu filme favorito, “Mamma Mia!”, e a presença de um padrinho provocador, suas expectativas sobre o amor e o destino estão prestes a mudar completamente.
Palavras – 1.4k
。𖦹°‧Notinha da Sun – “Ah, Sun, mas você deveria postar a segunda parte em outro dia e blá blá blá” EU SEI 😭 Mas sou ansiosa e a única coisa que tá me deixando feliz ultimamente é escrever e postar. Enfim, espero que vocês gostem e se você ainda não leu a parte I, tá aqui!!
Boa leitura, docinhos!! 🌀
Felizmente, sua mala estava em frente ao seu quarto quando você abriu a porta naquela manhã, ainda com o receio de encontrar Donghyuck. Já nem pensava mais em Jeno; sua mente estava ocupada com a loucura que havia feito algumas horas antes. Nunca tinha beijado alguém assim, de forma tão repentina, e isso a deixava estranhamente desconfortável — mas o que mais a intrigava era o fato de ter gostado. Gostou do beijo e da ideia de que talvez Hyuck também tenha apreciado, a julgar pelo olhar brilhante que ele lhe lançou.
Você caminhou até a varanda do quarto, se apoiou na grade, mas rapidamente se endireitou ao avistar Donghyuck. Ele segurava uma bola e exibia um sorriso contagiante, bem diferente da expressão séria que tinha mostrado há pouco tempo.
— Tá todo mundo te esperando pra tomar café, burguesinha — ele disse, com o ar de quem acabara de jogar futebol, considerando os cabelos úmidos e o rosto levemente suado. — Não vai nos dar a honra da sua presença?
— O desprazer, você quer dizer, considerando o jeito que me tratou ontem — você respondeu, segurando-se na grade. Haechan olhou para você, revirou os olhos da mesma maneira que fizera antes, mas desta vez, em vez de bufar, acompanhou o sorriso tímido que surgiu nos cantos da sua boca e foi se espalhando lentamente.
— Você é muito sensível, burguesinha. Vai, desce logo. O que você gosta de comer no café da manhã? — Ele perguntou, desviando o olhar. Conversavam pacificamente, algo incomum para duas pessoas que haviam se beijado intensamente no escuro. Você hesitou por um instante, mas a resposta já estava na ponta da língua há algum tempo.
— Todo tipo de fruta, torrada e suco.
— Bem previsível, pra ser sincero — ele comentou, e você sorriu. Era engraçado estar conversando enquanto você permanecia na varanda e ele no chão, quase como se fossem Romeu e Julieta. O fato de existirem vigas ao lado da varanda, que possibilitariam a subida de Haechan, tornava a situação ainda mais parecida com um conto de Shakespeare.
— Sou muito previsível pra você, né? — você perguntou sem pensar muito, mas se preocupou que ele não deveria achar isso de você, não depois do beijo que você o surpreendeu com — inicialmente sem permissão, mas, no final, se a mala não tivesse rolado tragicamente até o térreo, quem sabe até onde o beijo teria ido. Você se pegava esperando inconscientemente por mais.
Donghyuck a olhou, como se estivesse pensando no que dizer ou apenas a admirando, o rosto iluminado pelo sol da Grécia, que parecia um holofote em uma peça de teatro quando o foco está em um personagem específico.
— Acho que não dá pra te descrever como previsível — ele finalmente disse. Suas bochechas coraram instantaneamente, e Donghyuck sorriu, passando a bola de uma mão para outra antes de acrescentar: — Vai, se apressa. Vou preparar o seu banquete enquanto isso.
Sua irmã tinha organizado uma mesa ao ar livre para todos os padrinhos e madrinhas. Você avistou Jeno, um pouco distante, jogando bola com os outros padrinhos, enquanto algumas madrinhas observavam, avaliando possíveis interesses românticos.
Sua irmã a abraçou apertado quando a viu, como se tivessem passado anos sem se ver, embora sempre tenham sido muito próximas. A sensação era quase essa.
— Você sobreviveu ao Haechan — ela comentou, e você roubou o bolinho de chocolate que ela segurava, dando uma mordida.
— Felizmente, sim. Mas você deveria ter me avisado sobre o temperamento desse sujeito — você respondeu, curiosa sobre o paradeiro de Haechan. — Tenho algo pra te contar.
— O que foi? Fala — você estava prestes a contar sobre o beijo roubado quando Jaemin e, consequentemente, Haechan apareceram na tenda com uma mesa cheia de pratos típicos do café da manhã.
— Sentiu minha falta? — Jaemin perguntou à sua irmã, e você quase revirou os olhos com o excesso de doçura. Não aguentava mais segurar uma tocha na presença de ambos. Seu cunhado a notou e sorriu, enquanto abraçava a noiva por trás. — Finalmente você chegou. Sua irmã não parava de reclamar sobre o quanto você é workaholic e não consegue se afastar do trabalho por muito tempo.
— Eu não...
Pela segunda vez, Donghyuck a interrompeu, tocando sua cintura enquanto segurava um prato repleto de frutas, mais do que você esperava, mas não podia reclamar, não com ele sendo tão gentil.
— Não sabia o que você gostava, então peguei de tudo um pouco — ele disse, e você assentiu, meio desorientada.
— Haechan te recebeu bem? — Jaemin perguntou. Você abriu a boca para responder, mas Haechan sorriu como um menino travesso e se sentou em uma das cadeiras, observando-a descaradamente, desafiando-a a responder ao cunhado. Sentiu suas bochechas corarem de novo, mas logo se recompôs.
— Sim. Me fez subir a escadaria com a mala, sozinha — você disse, sentando-se na cadeira ao lado de Donghyuck, que colocou o braço ao redor do encosto e a olhou com as sobrancelhas arqueadas, mas ainda com um sorriso no rosto.
— É mentira dela — ele disse para todos. — Não quer admitir que subiu as escadas só pra me beijar?
Ele sussurrou isso só para você, quase fazendo-a se engasgar com uma semente de melancia. Você o empurrou no ombro, e provavelmente teria se engasgado com outra semente se tivesse dado mais uma mordida na fruta, pois Jeno acabava de se aproximar.
— Oi — ele disse, ainda ofegante por causa do futebol.
— Oi — você respondeu, sem saber onde colocar as mãos, então as descansou no colo. Jeno puxou a cadeira ao seu lado, dando sinais de que se sentaria ali, mas Haechan, do outro lado, a puxou para mais perto de si sem aviso.
— O que você tá fazendo, idiota? — você sussurrou.
— Ele não é seu ex?
— Sim, mas eu não sou do tipo que faz teatrinho.
— Mas essa é a parte mais divertida — seus olhos se encontraram, e devido à proximidade das cadeiras, seus rostos ficaram muito próximos para uma conversa comum. Donghyuck afastou uma mecha do seu cabelo, encantando-a com um único movimento, porque aparentemente esse era o jeito dele — deixar uma impressão duradoura nas pessoas.
— Jaemin e eu estávamos procurando fotos para a retrospectiva e... eu encontrei isso — sua irmã entregou um álbum de fotografias, o seu álbum de infância, com as poucas fotos reveladas que você tinha, já que nasceu em 2000 e, com o tempo, as câmeras deram lugar aos celulares. Você sorriu, folheando as páginas. Em algumas fotos, posava com sua irmã, em outras com seus pais, e em várias estava sozinha. Quando criança, era bem fotogênica.
— Você era uma modelo mirim? — Donghyuck perguntou, apontando para uma foto em que você ostentava um sorriso doce com as mãos na cintura. Ele roçou levemente a mão em seu ombro, afastou seu cabelo, e tocou a sua nuca com os dedos. A essa altura, você mal prestava atenção nas fotos. Esses toques sutis bastaram para abafar todos os sons ao redor, fazer sua pele aquecer, sua respiração se descompassar. E mesmo sem olhar diretamente nos olhos dele, você tinha certeza de que ele sabia o efeito que tinha sobre você.
— Espera um pouco — Haechan fez você parar em uma página específica. Você não se lembrava mais do contexto daquela foto, mas lembrava do garoto travesso que a acompanhou o dia todo e apareceu em uma das fotos tiradas por sua mãe, com o sorriso mostrando dentes tortos e algumas pintinhas salpicando-lhe o rosto.
— Esse aí sou eu, burguesinha — ele disse, como se o seu olhar já não tivesse entregado sua constatação.
Você sorriu, ainda surpresa, e assentiu com a cabeça.
— Claro que é você.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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The Story Of Us IV
— Um amor proibido, Jaehyun Jung. Primeiro Ato: Illicit Affairs
notas: o ex misterioso finalmente deu as caras! que esse romance ilícito te encontre bem, apesar de tudo. até o próximo ato.
Quando estamos prestes a cometer algum erro, a nossa consciência grita. Desse modo a voz da sua cabeça berrou, esperneou, fez de tudo para que você parasse de cair no mesmo poço fundo que destroçou o seu coração. Como deseja agora ter escutado sua própria razão.
É esse o problema dos amores proibidos, Dos encontros clandestinos e dos olhares desejosos. Nascem de apenas uma troca de olhar, Mas morrem milhares de vezes.
Depois da partida de Renjun, você precisou de muita ajuda para se reencontrar. Se não fossem pelas várias visitas de Kun, e pelas jornadas mais longas no escritório, você não teria feito o mínimo esforço para ver outras pessoas.
Começou com a primeira fase, a negação. O tempo livre após o trabalho e os finais de semana eram em casa, por isso seu chefe se despia da postura formal e se transformava no seu vizinho que sempre tinha chocolate, sorvete e pipoca ao bater na sua porta com sugestões de séries que faziam sua mente dar um nó. O suspense tomava sua atenção por horas o suficiente.
Kun tomou a responsabilidade de te distrair para si, o que nunca foi um peso. Na verdade, ele se sentia à vontade e confortável ao seu lado. Ele foi capaz de te cativar tão rápido que duvidava se ele era real ou uma imaginação, tão bom ele era e continua sendo.
— Você não pensa em ter um hobby? — Ele pergunta ao sentar-se no sofá, apoiando os calcanhares na mesa à frente. Observa enquanto você pondera a sugestão, ele aproveita para tomar um gole da cerveja gelada que havia acabado de buscar na geladeira.
— Tipo o quê? — Devolve com outra pergunta.
— Não sei… Antes seu hobby era escrever, mas agora você faz isso o dia todo. — Ele começa o raciocínio. — Tem que ter outra coisa pra distrair a mente. Aula de dança?
— Hm, parece uma boa. Mas eu vou pensar sobre. — Concluiu apressada, o filme que escolheram esta noite aguçou sua curiosidade.
Depois do vizinho partir para o apartamento ao lado, você fica assistindo vídeos por bons minutos. Até que um deles chama sua atenção, e você entra no perfil para assistir mais como aquele. É um vídeo simples, onde uma menina mostra algumas câmeras de filme sendo cuidadas, o filme sendo trocado e separado para revelação. Por alguma razão aquilo te prende e te interessa mais do que esperava, por isso acabou conectando os pontos: e se isso for o seu hobby? Fotografia de filme não é fácil, mas nada tão revigorante como aprender algo novo do zero.
Num rompante de energia, busca o laptop na escrivaninha do quarto e pesquisa se havia lojas de filme pela cidade. Horizon Film. O instagram é bonito, muito bem montado, cheio de informações. Pega o celular novamente para rolar o feed com mais facilidade, se deparando com uma postagem que te tira o fôlego. As fotos eram de uma delicadeza surpreendente, e você não resiste à beleza que te instiga. Encara cada detalhe.
Repara, após uns instantes, que há uma marcação nas fotos, jaehyunpov. As outras imagens que encontra são tão lindas e inspiradoras quanto. Elas variam em foco, em filme, em cores; capturam o belo do cotidiano, mas também da natureza, de paisagens escondidas, de partes óbvias da cidade que os nossos olhos já tinham se acostumado. Aquele perfil te fez tomar uma decisão: faria uma visita à loja no dia seguinte.
O horário de almoço finalmente chega, e você sai correndo para dar tempo de escolher a primeira câmera com calma. Os passos apressados abrem caminho através das pessoas que andam no contrafluxo, te ajudando a alcançar o destino mais rápido.
Parando brevemente antes de abrir a porta, um friozinho na barriga gostoso dá as caras. Cheia de coragem você entra, o sino soa para anunciar sua chegada, e um jovem sorri com as covinhas simpáticas atrás do balcão.
— Bem-vinda! Pode ficar à vontade, qualquer coisa é só chamar. — Ele diz como num piloto automático, mas ainda alegre.
Você agradece com um aceno de cabeça e repara cada parte do recinto. As paredes verde oliva adornadas com capas de vinis, polaroids e outras séries de fotos em filme oferecem um quê vintage e aconchegante ao espaço; a música baixinha ao fundo acrescenta ao sentimento de nostalgia uma graciosidade única; as câmeras dispostas em prateleiras do chão ao teto te encantam ao ponto de arrancar um sorriso surpreso do seu rosto envergonhado, pois o menino ainda queima suas costas com o olhar fixo na sua figura.
É bem verdade que está mais perdida do que gostaria, porém ainda não queria admitir. Finge pensar nas suas opções, ficando mais nervosa a cada minuto que passa. Não deu para sentir a presença do outro se aproximando, sendo assim, exclama de susto ao vê-lo bem ao seu lado. Ele solta uma risada culpada, porém divertida, e o som ecoa um pouco.
— Desculpa, não queria te assustar. — O garoto põe a mão no próprio peito, controlando a risada. — Você quer ajuda?
Resolve parar de mentir, assentindo firmemente.
— Sim, por favor. — Declara, por fim. Ele aumenta o sorriso ao te ver expor a preocupação de principiante. — Eu decidi ontem começar com tudo isso, — Você gesticula demais. — então eu tô muito confusa.
— Ah, não fica assim. — Por alguma razão ele parece animado. — Sempre quis ajudar alguém a começar do jeito certo, você vai ser minha cobaia. — Arqueia uma das sobrancelhas, esperando uma resposta. O jeito que ele te olha é um pouco…
— Ótimo! — Você se deixa contagiar pelo entusiasmo nos planos.
— Perfeito. Pra começar, essa daqui… — Ele avança entre as prateleiras, você apenas o observa procurar o que pensa. — essa! É a melhor! — O garoto volta para o seu lado, ainda com aquele olhar que te constrange, acompanhado da mansidão na voz doce.
Ele descreve algumas especificidades da Yashica Kyocera Ez Mate com uma aura brilhante em volta de si, conhecedor natural de tudo o que aquela pequena máquina seria capaz de fazer, e também justifica porque ela seria a opção mais conveniente para o seu primeiro passo.
— …Enfim, ela é simples, compacta, intuitiva e vai te dar a vibe de filme que você precisa pra se apaixonar por esse meio. — Ele completa, prestando atenção nas suas reações conforme ia falando.
Confessa que se perdeu um pouco entre os fios ondulados caindo sobre os olhos orientais, que te fitam com o que parece uma curiosidade saudosa. Os traços tão bonitos te intimidam por um momento, mas percebe que ele tinha acabado de explicar e aguarda sua resposta com os lábios torcidos numa expressão quase convencida.
— Eu… é… — Você passa a mão entre os próprios cabelos, colocando-os atrás da orelha após jogá-los para trás. — Vou ficar com essa mesmo, vou confiar na sua sugestão. — Tenta fazer uma piadinha para despistar a sua situação.
No caixa, o garoto embala o pacote com cuidado e destreza, incluindo uma caixa a mais de filme do que havia pedido.
— Ei, acho que você colocou uma caixinha extra…
— É um presente de boa sorte. — Ele levanta o olhar e te dá uma piscadela, ocasionando o retorno do rubor às suas bochechas.
Nunca antes na vida murmurou um obrigada tão tímido. Piorou quando, ao pegar a sacola das mãos do menino, reparou que nem tinha perguntado o nome dele.
— Obrigada pela atenção… — Você sinalizou com o rosto confuso que não sabia como chamá-lo.
— Jaehyun. — Ele sorri fraco, apontando para o pequeno broche na altura do peito que continha o mesmo nome escrito.
Burra, como não reparou antes?
Além de se achar a pessoa mais lenta do universo neste momento, você também conectou o nome ao instagram que tinha fuxicado na noite anterior. No entanto, não poderia mencionar isso agora.
— Você também tira foto, Jaehyun? — Indaga para mascarar que já sabia sobre o talento dele.
— Uhm, sim. — Responde como se fosse óbvio, apesar de apreciar o seu interesse. — Eu tenho um instagram só sobre isso, é Jaehyun pê ó vê, tudo junto. Me segue lá, se quiser.
— Ah, claro! Vai ficar de inspiração. — Você pega o celular e segue o perfil na frente dele. — Eu preciso ir! — Arregala os olhos ao se dar conta do horário, ainda precisa almoçar. — Até… um dia!
Jaehyun acena para sua figura apressada que deixa a porta pesada se fechar sozinha. O frio na barriga ainda não passou, mas agora tem mais de uma razão.
Fazendo o caminho de volta para o trabalho, pensa se não viu coisa demais nos trejeitos do homem. Talvez ele só estivesse fazendo um bom atendimento, nada mais. Talvez ele tratasse todo cliente assim, com atenção, com sorrisos e com esse olhar cativante o suficiente para te fazer lembrar dele durante o resto do dia.
Chegando em casa, você gravou uns stories só para compartilhar com os amigos sobre o seu novo interesse. Poucos minutos depois, recebe duas notificações.
97jung seguiu você
Jaehyun curtiu seu story
Aquele era o instagram pessoal de Jaehyun. Talvez estivesse certa. O sorrisinho que está nos seus lábios aumenta ao apertar o seguir de volta que o perfil exibe em azul; se desfaz logo em seguida, todavia.
Não precisou stalkear o menino por muito tempo para ver as fotos com a namorada no feed. Ué?
Bom, conclui para si, definitivamente estava errada. Pelo menos teria um novo amigo… certo?
O final de semana seguinte é inteiramente seu e da sua nova câmera. Há tempos não sentia vontade de sair de casa para fazer algo, especialmente sozinha. Na manhã de Sábado se arruma inteira, passa maquiagem e põe uma roupa que gosta enquanto ouve uma playlist animada. O seu interior reflete nas atividades daquele novo dia, já nem se lembra do que precisava esquecer.
Você pega uma das bicicletas por aplicativo e passeia pelas ruas vazias do bairro, seu rumo é o parque das borboletas, o lugar mais inspirador que conhece. Você tira inúmeras fotos, torcendo para que fiquem tão boas quanto prometiam. As famílias por lá se derramam numa alegria que transborda através da lente pequena, mas que te permite um mundo de novas oportunidades.
No Domingo repete o processo, entretanto, os pedais te levam até às igrejas antigas que esbanjam arquitetura minuciosa e obras singulares no interior. Aproveita também para passar pelas galerias de arte lotadas, onde fotografa um menininho espevitado e curioso interagindo com as esculturas, tentando imitá-las da forma que consegue. A mãe assente feliz após seu pedido de autorização para fotografá-lo, e sorri grande ao vê-lo exagerar nos gestos quando percebeu ser o alvo da sua atenção. Um pequeno artista.
Durante a tarde e a noite gastou suas horas no computador digitalizando e editando os cliques favoritos do filme. Deu muito trabalho, porém foi sucesso. Acabaria revelando algumas depois, essas foram só para admirar o resultado das tentativas. Postou algumas no story e no feed, agora inteiramente tomada pela boa sensação que o início concreto te causa.
Jaehyun respondeu seu story: O seu olhar é muito delicado Que talento! Acho que essa é a minha favorita Não… essa. Como você conseguiu pegar a borboleta parada?
Infelizmente não consegue lutar contra o sorriso bobo, nem contra o coração acelerado, pulando de alegria ao ler os elogios. Mas não é nada demais, ele só é alguém que entende muito sobre o que você começou a fazer agora.
você: é tudo sorte de principiante
Jaehyun: Uma principiante talentosa, então E linda
O-oh.
Você não responde, não sabe como reagir. Vira o telefone para baixo e desliga o computador. Prepara tudo para o dia seguinte e prefere ir dormir, ignorando as outras notificações de Jaehyun o máximo que pode.
Tenta fechar os olhos, mas o sono não vem. A curiosidade aperta demais. Você toma o celular novamente e pondera se deve ler as mensagens. Que mal faria?
Jaehyun: Vendo o seu estilo eu já tenho várias outras sugestões de câmera As canon combinam demais contigo, eu acho Quero ver outras fotos, pode me mostrar?
O problema é que ele sabe conversar. Uma resposta era o suficiente para ele engatar um assunto no outro, e assim passaram dias, melhor, semanas, conversando todos. os. dias.
Os tópicos deixaram de ser apenas sobre fotografia, Jaehyun passou a te perguntar sobre seus dias, seu trabalho, seus gostos… Não só isso, ele também mandava bobeiras sobre os próprios afazeres, fotos com caretas, músicas que o lembram você, vídeos idiotas seguidos de áudios tomados pela risada contagiante… tudo absolutamente perigoso. O tempo inteiro você se pega sorrindo para a tela, e também precisa se policiar para não ficar mais feliz ao ver o nome dele aparecer várias vezes no celular.
Jaehyun: Preciso te entregar uma coisa Passa aqui na loja?
Visto que já fazia um tempo que tinha feito uma visita à Horizon, encanta-se novamente pelo ambiente acolhedor como se fosse a primeira vez. Tão logo o sino aponta sua chegada, Jaehyun te cumprimenta com mais intimidade desta vez.
— Finalmente apareceu! — Ele completa o cumprimento animado. Você, sem graça e sem um teclado virtual para te esconder, sorri sem mostrar os dentes e ajeita o cabelo sem perceber.
— Não faz tanto tempo assim, faz?
— Claro que faz. — O garoto te encara com uma expressão quase ofendida no rosto. — Sem mais delongas, tá aqui seu presente.
Jaehyun mostra uma caixa preta com um laço prateado na tampa, e você fica sem palavras ao abrir. É uma Olympus Trip carérrima que tinha mencionado estar de olho numa das conversas.
— Jae… eu não posso aceitar! É um presente muito além do que eu mereço, eu… — Tenta falar através das mãos que cobrem o seu rosto chocado.
— Não gastei nada, é sério. — Ele ri, os olhinhos se apertam. A confusão que substitui a surpresa faz com que ele queira explicar. — Eu ganhei essa câmera do meu pai, agora eu quero que ela seja sua.
— Pior ainda! O valor sentimental é muito mais caro. — Você balança a cabeça negativamente. — Não vou aceitar, não adianta.
— Ah, meu Deus… Então pega emprestado só. Tô te emprestando a câmera por tempo indeterminado. Pode ser assim? — Jaehyun e suas sobrancelhas arqueadas, e a aura de sabichão que te convence a ceder. Você revira os olhos ao sorrir, e ele comemora com o punho socando o ar. — Espero que você se apaixone.
Oi? Você não precisa dizer nada para que ele ache graça da sua reação.
— Pela câmera. — Ele adiciona, e você relaxa os ombros tensos pelo que ele havia dito. Pega a máquina nas mãos, sorrindo ao futucar alguns botões, verificando que já tinha um rolo de filme novo dentro. — E por mim também.
— Jaehyun Jung! — O que era para ser uma repreensão tem o efeito contrário, o safado adora o jeito como o nome sai dos seus lábios.
Ele d�� a volta no balcão enquanto você guarda a câmera na caixa de novo. Nervosa, cruza os braços ao perceber que a figura masculina não teme se aproximar mais do que o aceitável para amigos.
Você devia ter corrido.
— Sabe… te chamei aqui porque queria te ver, achei que nunca mais você fosse vir. — A voz baixa e grave soa como uma melodia apaixonante aos seus ouvidos.
Por alguns segundos se deixa hipnotizar pelos olhos penetrantes do mais alto, pelas covinhas tão charmosas que adornam a face doce, mas proibida. Limpa a garganta e desvia o olhar de propósito, porém sua voz te trai.
— Eu tro… trouxe uns filmes, umas fotos pra impri… pra revelar. — A tentativa foi válida, uma pena que não abateu Jaehyun nem um pouco. Ele gosta do modo como você fica sob a proximidade dele.
O menino não fala nada, faz pior. Acaricia o seu antebraço nu até alcançar a ponta dos dedos, entrelaçando nos dele para te guiar até a sala vermelha. Ele narra cada parte do processo de revelação, o que te deixa mais confortável de novo. Cuidadosamente, Jaehyun coloca cada foto para secar numa espécie de varal que corta a sala no meio. Porque são muitas fotos, você decide ajudá-lo pendurando algumas, ficando de frente para ele.
Os papéis acabam, e no silêncio que paira, ele fita seu rosto de perto novamente.
— Que foi? — Falar com o tom de voz normal parece esquisito ali dentro, por isso sussurra.
— Você fica linda até na luz vermelha. — Ele declara, desmontando cada muro que construiu.
Jaehyun testa as águas, leva uma das mãos até sua cintura num toque delicado, quase imperceptível. Como não recebe protestos, a outra mão repousa na sua nuca, achegando os corpos de um jeito que te faz fechar os olhos inconscientemente.
— Jae, não. É errado. — Dá para acreditar se você mal tem força ao afirmar?
— Então por que parece tão certo? — De novo sem resposta, ele toma os seus lábios nos dele, respirando fundo ao fazê-lo. Estava matando a sede digna de deserto.
Ele te segura com força, bem próximo, e te beija com a suavidade de um príncipe. Você desmonta no colo forte à medida que as línguas desvendam o segredo condenável. Sua mente não para de girar, vacilando entre o certo e o errado, entre a namorada de Jaehyun e os lábios tão macios que investem contra os seus.
— Linda… — Ele sussurra entre o beijo ao procurar fôlego, ainda te dando alguns selinhos preguiçosos e longos. — Tão, tão linda.
Ele afaga os seus cabelos, os lábios cerejados se contorcem num sorriso irresistível.
Indo para a casa, a culpa começa a arder no seu estômago, seguida dos flashes inevitáveis do beijo de Jaehyun. A sensação ainda formiga todo seu corpo, mas sente vontade de chorar. Por que fez isso?
Foi a primeira, única e última vez.
No dia seguinte, acorda com uma mensagem longa do garoto. Sente um frio terrível na barriga, porém abre mesmo assim, sem nem mesmo ler algumas anteriores ainda de ontem.
Jaehyun:
Linda, bom dia. Dormiu bem?Eu fiquei preocupado contigo desde ontem. Não quero q vc se sinta culpada, nem nada disso, sabe? Tbm preciso que saiba que eu não me arrependo do nosso beijo, foi tão bom pra mim e eu não paro de pensar em vc.Mas tbm entendo q é uma situação estranha, e o que vc quiser fazer… eu te respeito. Só, por favor, não vai embora. Gosto demais de vc pra te perder já.
Que merda, Jaehyun.
Infelizmente, o ardiloso sabe como mexer com a sua cabeça. A culpa fica mais leve por causa da segurança que vem com as palavras, porém sua consciência ainda aponta que algo está muito, muito, errado.
você:
jae, eu n vou embora vamos fingir q ontem n aconteceu, pf me desculpa mesmo, eu n consigo amigos?
Se não fosse com ele, com quem falaria sobre sua nova paixão? Conheceram-se há pouco, mas já existe todo um idioma no qual se comunicam perfeitamente, sintonizados por causa daquele mundo que os conecta.
Jaehyun: Se é isso que vc quer, assim vai ser Não precisa pedir desculpas, é sério Enfim… sábado vc tá livre? Já tenho nosso primeiro programa de amigos
— Eu não gosto nada desse cara. — Kun declara, chamando sua atenção, após notar o nome na tela do seu celular. — Não quis invadir sua privacidade, foi mal.
Óbvio que tinha contado tudo para o seu vizinho, chefe e mais próximo amigo. Depois de te dar uma bronca fenomenal, te consolou com chamego no sofá da sala dele e com conselhos um pouco regados de ciúmes.
— Ele me chamou pra sair, mas como amigo. — Você defende Jaehyun com discrição, prevendo outro esporro.
— Tá de sacanagem, né? Você sabe que ele… — O homem suspira, agarrando o volante com força, rindo com ironia por um segundo. — Me diz que você não vai, por favor.
— Não, eu… — Pensa numa desculpa esfarrapada, já tinha confirmado que iria. — Não sei, Kun. Ainda é quarta, sei nem se vou estar viva amanhã. — A piada quebra o gelo com sucesso.
— Para de falar besteira, garota. Eu hein! — Ele ri, te beliscando em qualquer parte que pode, sem tirar os olhos da rua. — Mas é sério, viu… Não emenda uma mágoa na outra. — O olhar preocupado e cuidadoso atinge o seu coração, e você assente como uma promessa silenciosa que foi quebrada vergonhosamente alguns meses depois.
No Sábado de manhã, Jaehyun te busca com o carro lotado de coisas que precisam para passar o dia isolados na casa do avô dele. O bosque não é tão longe da cidade, mas ainda é afastado, então tinham de se preparar com comida, repelentes, casacos e gasolina extra.
O caminho foi preenchido pelas discussões profundas sobre as letras do Kings of Leon, uma das bandas pela qual descobriram compartilhar um apreço incomum. Os poucos carros que passavam com certeza julgaram ser uma briga intensa enquanto vocês interpretaram cada palavra de Revelry. No entanto, a música dolorosa só ajuda na intimidade da amizade.
Para falar a verdade, já tinha visitado o bosque algumas vezes desde a faculdade, só que nunca soube da existência das várias cabines rústicas escondidas entre as árvores altas e pomposas.
Jaehyun te mostra o primeiro andar da cabine que parecia bem menor do lado de fora, a luz do sol toma os cômodos através dos vidros das janelas, deixando o ambiente mais caloroso ainda. As comidas são deixadas na cozinha, e vocês organizam tudo bem rápido.
— Eu te trouxe aqui pra te mostrar uma coisa especial. — Ele anuncia, andando de frente para você pelo corredor até a sala.
Não param ali, o sorriso travesso de Jaehyun te seduz pelos degraus de madeira que os levam até o segundo andar. Abrindo uma das portas, ele te deixa entrar primeiro. O quarto é pequeno, mas não há nada além de uma estante com muitas prateleiras e uma escrivaninha virada para a paisagem lá fora.
— Já te falei que meu tataravô era fotógrafo? — Jaehyun apoia o punho numa das prateleiras mais altas. — Essas são as câmeras dele. As de baixo são as do meu trisavô, também fotógrafo. Ele foi até pra guerra, a fotografia salvou ele dos traumas quando voltou. — Ele sorri, admirando as diversas máquinas expostas ali. — Essas outras são do meu bisavô, — A mão apoiada abaixou mais uma prateleira. — Essas do meu avô, — Agacha na penúltima prateleira. — e essas do meu pai. — Ele olha para cima, encontrando os seus olhos marejados.
A história, é claro, é linda. Uma família inteira apaixonada por aquilo que você acabara de descobrir. Os detalhes que te emocionam, no entanto, são mínimos diante de tudo. Na fileira do pai de Jaehyun, falta uma câmera bem no centro da coleção. A marca da poeira sinaliza que ela foi retirada recentemente, e não só isso, o tamanho denuncia: ali estava a câmera que lhe foi dada como um presente. Além disso, na última prateleira, ainda vazia, o nome Jaehyun Jung fora gravado com uma caligrafia elegante. Ele seria o próximo a deixar rastro na história da família.
O pedaço de madeira contém toda a herança do garoto que se levanta e seca suas lágrimas bobas. O cenho franzido de preocupação também consola o seu pranto. No silêncio que recai diz mais do que mil palavras e declarações vãs do sentimento que preenche o seu peito agora. Conforme o mais alto diminui a distância tola que ainda os separa, cada voz da sua cabeça é calada. Os braços fortes envolvem a sua figura num abraço apertado, e Jaehyun esconde o próprio rosto na curva do seu pescoço.
— Com certeza eles estão orgulhosos de você. — Segreda com a voz ainda embargada, grata por ter visto aquele pedaço da vida do garoto. Parece até um crime estar ali, testemunhando o tesouro da família.
— Frutas silvestres. — Ele murmura, contrariando qualquer expectativa de resposta.
Você se afasta do ombro dele para questioná-lo com a expressão remexida pela confusão.
— Seu perfume… — Jaehyun ri fraco, entendendo que soou um pouco aleatório. — Há uns dias eu tava me perguntando do que o cheiro me lembra.
Por uns instantes nada breves, ambos passeiam os olhos por cada traço tão evidente pela proximidade, como se estivessem hipnotizados. Tal qual ímãs, foram atraídos um pelo outro e conectaram-se em um novo beijo. Este difere do primeiro, há uma faísca de satisfação, então entende: no seu interior já nasceu uma dependência que clamava por mais da dose viciante do calor de Jaehyun.
É aliciante, mas ambíguo. Ao mesmo tempo que cura, rasga uma nova ferida. Sente-se uma estúpida ao correr mais e mais atrás do fogo que arde através dos beijos de Jaehyun no seu pescoço, desabotoando a jaqueta pesada e permitindo que a mesma caia no chão, abandonada.
Entre sussurros que pioram o feitiço sobre você e mais beijos cheios de brasa, vocês caminham pela casa outra vez, com ele guiando os passos até um dos quartos. Nenhum alerta, nenhuma sirene, nenhum conselho, ninguém, nada impede sua entrega naquela pequena casa que ganha mais um mistério para guardar.
— Você é a mulher mais linda do mundo. — Ele pausa o que fazia, prestes a concretizar a intimidade que buscavam até aquele momento. — Minha linda. — Jaehyun afirma várias e várias vezes ao venerar cada parte do seu corpo.
— Toda sua… — Você responde enquanto se deixa intoxicar inteira pela boca, pelas mãos e palavras decrescentes e volúveis que selam o erro horrível e infelizmente te fazem crer que você está no topo do mundo.
É esse o problema dos amores proibidos, Dos encontros clandestinos e dos olhares roubados. Mostram sua verdade apenas uma vez, E mentem milhares de vezes.
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defeitos fatais @silencehq. menções: @santoroleo & o ilustre sr. d.
Em um instante, Stevie estava no bosque, espada em mãos e equipe de patrulha ao seu redor. Tinha saído às pressas, armadura posta desengonçadamente sobre o pijama e pés descalços na terra úmida noturna. À distância, gritos horrendos de dor faziam os pelos de seu braço eriçarem e o coração em seu peito bater mais rápido.
Mas, no seguinte, as árvores do bosque e o céu noturno, desprovido da luz da lua, não eram mais o que a cercavam. Elas giraram e deslizaram para longe, derreteram-se lentamente em sua visão periférica enquanto ela sentia o corpo pendendo para trás. E então, em vez delas, Stevie viu paredes brancas.
Estava parada no centro da sala de estar de uma casa estilo colonial, do tipo que enfeitava quadros de filmes e séries sobre famílias estadunidenses suburbanas. Era manhã, e o sol entrava pelas janelas que mostravam, lá fora, um gramado verde e uma cerca tão branca quanto as paredes, perfeitamente esculpida e alinhada. Contudo, apesar da visão, não havia barulho algum vindo do lado de fora — nenhuma buzina de carro, nenhum canto de pássaro, nenhuma criança brincando na calçada —, nem da casa que, apesar do tamanho notável, parecia vazia além de sua presença.
Stevie estudou as paredes. Elas estavam decoradas por estantes com retratos e estatuetas, plantas e cacarecos. Via uma ampulheta, uma escultura de porcelana de um cachorro e jarros de cerâmica. Também via diversas fotografias: ela mesma, com o pai, com McCartney ou sozinha. Com pessoas que não conhecia ou não se recordava, mas que estava abraçando no momento da foto. Com uma beca e diploma na mão, cores e símbolo de uma universidade que sabia não ser de Nova Roma.
“O que…” Deixou escapar, em um sussurro, mesmo que não houvesse concluído a própria pergunta.
As fotos eram de uma vida que não tinha, cheia de pessoas que não conhecia e coisas que nunca havia feito. Viu em cada retrato seu próprio envelhecimento, fotos que só seriam tiradas daqui a dez, quinze, vinte anos. Uma vida como mortal. Finalmente, entendeu ser isso.
“Stevie.” Uma voz masculina chamou às suas costas. Em um pulo assustado, ela se virou para encontrar Leo — mais velho, rugas ao redor dos olhos e na testa, fios brancos misturados à cabeleira cor de areia. Seus olhos demoraram alguns segundos para assimilar a imagem, mas, ainda assim, reconheceria o irmão em qualquer lugar.
“Leo. O que… O que tá rolando? Onde a gente tá?” Perguntou ela.
“Não é uma questão de onde. É uma questão de quando. Essa é sua vida, Stevie, seu futuro.”
A semideusa soprou uma risada.
“Ok, tá. Mas sério, o que é isso? Como a gente parou aqui?” Ela insistiu.
A expressão do irmão assumiu um ar debochado, um sorriso torto nos lábios.
“O que é tão engraçado? Você acha que é boa demais para isso?” Ele gesticulou para a sala, a casa, a vida exposta nas molduras. “O que você esperava? A glória dos heróis?” Leo riu. “Você acha mesmo que merece ela?”
De repente, o rosto de Stevie enrijeceu. Rapidamente percebeu: aquele não era seu irmão. Mas, se não era ele, então quem? Ou o quê?
“Você é tão medíocre, Stevie. Só mais uma semideusa que acha que salvará o mundo. Você não conseguiu nem concluir uma missão. Heroína? Não. Você é uma fracassada. Jogou a carreira fora antes de conquistar qualquer coisa de valor e agora vai provar a todo mundo que é uma semideusa incompetente também. Esse…” Ele indicou a sala mais uma vez. “É o único legado que você vai ter. Uma vida qualquer para uma pessoa qualquer. E você devia ficar agradecida.”
Stevie sentiu uma lágrima solitária deslizar por sua bochecha. Aquelas palavras eram terríveis por si só, mas ouvi-las saírem de Leo… Era um sentimento estranho e angustiante, que lhe apertava o peito e amarrava a garganta, porque, por algum motivo, em seu âmago, estivera esperando por aquele momento. O dia em que seria desmascarada pelos que amava, em que eles finalmente perceberiam a farsa que era e o quão despreparada estava para a guerra ao horizonte.
A imagem de uma filha de Niké orgulhosa e arrogante era reconfortante — era a armadura que trajava para enfrentar a realidade de que tudo aquilo era novo demais para ela. Ao mesmo tempo em que ansiava pelo campo de batalha, pela chance de provar-se digna e habilidosa, também pedia aos deuses para que ela ainda não viesse. Que esperasse ela estar pronta, segura, com mais algumas contas em seu colar e histórias para contar aos campistas mais novos ao redor da fogueira. Que tivesse a chance de amar e ser amada, de entender quem era quando não precisava dos treinadores, dos troféus e medalhas, dos diretores do Acampamento ou dos deuses para dizê-la.
“Não. Você não é o Leo. Ele nunca falaria essas coisas para mim.” Stevie balançou a cabeça. Engolia o choro para que a voz conseguisse sair. “E você tá errado! Eu não sou… Só porque não cheguei lá ainda, não significa que não posso. Eu não sou medíocre, e eu vou provar!”
A gargalhada ecoou pela sala, pelos ouvidos de Stevie, dentro de sua mente. A figura não soava mais como seu irmão. Tinha a voz dele, mas também tinha outra por baixo, grossa e distorcida, como um disco tocado de trás para a frente. De repente, ele parecia maior, e ela, menor. A sombra da criatura recaiu sobre a garota quando ela disse:
“Muito bem. Prove, então.”
Ele ergueu a mão e estalou os dedos. Como o bosque, as paredes da sala giraram e derreteram, tinta branca tornando-se cinza e depois desaparecendo. Em vez dela, verde: o verde do gramado e das árvores que rodeavam a Colina Meio-Sangue. Embora se recordasse de estar no bosque à noite, era dia, e ela estava de pé no centro do Acampamento. O que a surpreendeu, porém, não foi o local ou a hora, mas sim o que acontecia à distância. A queima de uma mortalha criava uma nuvem de fumaça, que subia ao céu ensolarado.
“Melhor agora?” Outra voz masculina ao seu lado perguntou. Quando Stevie virou a cabeça, encontrou Dionísio em vez do irmão, camisa de leopardo com alguns botões abertos e uma lata de Coca Diet na mão.
Ela não o deu atenção. Em vez disso, caminhou lentamente colina abaixo para aproximar-se do funeral. Semideuses se reuniam ao redor do fogo, alguns chorando e outros consolando os amigos, oferecendo-lhe palavras de conforto e condolências. Via algumas faces familiares, mas foi apenas ao perceber a concentração de campistas do chalé 17 que a curiosidade despertou. E então, ao mirar a mortalha novamente, percebeu os detalhes em dourado e branco no tecido, os bordados de asas e coroas de louros o enfeitando.
“Esse é… meu funeral?” Stevie perguntou, em voz alta. Nenhum dos semideuses percebia sua presença, mas ela sentia Dionísio — ou o que quer que estivesse tomando sua forma — próximo a ela. “Eu morri?”
“A glória dos heróis vem com um preço, senhorita Rowe.” O deus respondeu. Era a primeira vez que ela o ouvia falar seu sobrenome certo. “Isso é o que você queria, não era? Uma morte heróica. Ser imortalizada na História.”
Olhar fixado na fogueira, Stevie negou com a cabeça.
“Não… Isso não é o que eu queria.”
Ela continuou a encarar as chamas, apenas o som do choro de seus amigos e do crepitar da madeira ao fundo.
Arfando, Stevie acordou na terra molhada do bosque. Ela rolou para o lado, barriga no chão, e tossiu — o ar em seus pulmões parecia sujo, como se ela houvesse inalado fumaça. O coração palpitava tão violentamente que conseguia senti-lo nos tímpanos, mas, depois de alguns segundos, arranjou força nos braços para apoiar-se neles e levantar.
Gradativamente, os semideuses saíam de seus transes e ajudavam uns aos outros a se erguerem. A garota procurou instintivamente por sua equipe de patrulha, mas achou-a não muito longe dela, tal como estava antes de apagarem. A visão dos campistas restantes, no entanto, era horripilante: olhos pálidos, bocas abertas, veias vermelhas marcadas na pele. Também estivera daquela maneira?
Com as horas, descobriria que tudo havia sido mais um ataque do traidor. O último, se ele cumprisse com sua ameaça. Contudo, o que vira e ouvira naqueles terríveis minutos de visão ficariam em sua memória por dias, o calor das chamas que engoliam sua mortalha e o cheiro da fumaça pegando-lhe de supetão em momentos aleatórios nas próximas semanas, como um lembrete — do que seria e do que poderia ser.
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Em um crepúsculo sangrento, a guerreira de um mundo em ruínas nos revela a face da esperança, Ellie, a jovem sobrevivente, surge em um retrato que transcende os pixels, imortalizada em um instante atemporal. Seus olhos, cansados e perspicazes, carregam a história de batalhas travadas e perdas irreparáveis. A poeira e o sangue que mancham sua pele são testemunhas de uma jornada onde a sobrevivência foi para poucos. Neste frame, a fotografia captura não apenas uma personagem, mas um sentimento universal: a resiliência da alma humana frente à adversidade. A luz do sol, banha seu rosto, oferecendo um breve momento de paz em meio ao caos. Mas por quanto tempo essa trégua durará?
Siga e acompanhe nossas aventuras gráficas mergulhando fundo no universo dos games!
📷 Imagem capturada no modo fotográfica de The Last of US Part II Remastered, por @wmcapture no Playstation 5
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Naquela noite, as 2:00 e tanto da madrugada, eu absorvi cada detalhe de todos os momentos. Memorizei cada pinta delicada em suas costas enquanto você estava sentada na beirada da cama. O seu quarto tornou-se um quadro em minha mente, desde as roupas jogadas no chão aos livros na prateleira. Absorvi o som da sua voz e o cheiro fresco de banho tomado que emanava da sua pele. Tirei fotografias mentais de cada instante, enquanto olhava seus gatos brincando. Aproveitei profundamente o sexo que tivemos, suspirei em cada segredo que trocávamos e das risadas que tivemos no escuro daquele quarto, onde era só eu e você, e isso foi um tesouro guardado em meu coração.
Senti o calor de sua pele nas pontas dos meus dedos, decorei o som dos seus suspiros deitada comigo para dormir. Inalei profundamente a sensação de estarmos abraçadas, quase nos fundindo uma contra a outra, sabendo que, aquela noite seria a última.
Eu sabia desde quando você me deu aquele bombom no carro indo pra sua casa, eu sabia quando você abriu o portão, eu já sabia quando acordamos no dia seguinte para eu vir embora. Pois eu sabia que para mim, isso tudo era muito mais significativo do que pra você. E eu resolvi ir embora, não era justo comigo e com meus sentimentos.
Mais uma vez, pela décima vez ou mais, eu tinha que me despedir, mesmo meu coração implorando para que você ficasse, para que você me dissesse que desta vez seria diferente o nosso fim, que batesse o pé, que gritasse para eu não ir.
Mas você não disse, assim como tantas outras vezes, afinal, porque diria? Mas eu precisava seguir em frente, e agora para sempre, mas comigo levarei todas essas memórias preciosas que jamais esquecerei.
-Para a pessoa que nunca ficou.
(L)
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Através do fogo
Vejo fogo Nossas almas queimam nesta noite E sou totalmente pego Pelo seu beijo forte
A cada noite viro refém Da sua alma pura Que nunca se esquece de se apagar Sigo cada movimento seu junto ao meu
Meus olhos fecham e por um instante Vejo fogo, tão claro quanto o sol Sinto a paz em seus braços Temos um amor além da fotografia Espero por você a cada segundo Cada segundo que não te vejo é uma dor Vejo tudo além do fogo Vejo nós como um todo E não importa quanto tempo estamos juntos São nossas almas que ditam o caminho
Musica: Luiz Felipe Minelli (@eclipse.digital.ia) • Fotos e vídeos do Instagram
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Taeyong x Leitora
{Slice of life; cenário doméstico; ambientado no universo bruxo}
Dedos trabalham fervorosamente na confecção de algo distante. Distante do que articulou em pensamento. Correm pela base da madeira esculpida, sentindo, apropriando-se do material. Limpa-os no pano umedecido que tem estendido sob a varinha em produção.
O ateliê é banhado pela claridade serena do sol que se põe, como uma criança que encontra afago nos braços da mãe. Trabalha com afinco desde o início da tarde. A coluna e os ombros pesam, tensionados, e uma série de resmungos desfilam para fora da boca. Prestes a desistir, quando uma caneca de cerâmica aparece flutuando diante de sua cabeça. Fumega, dissipando-se no ar. O aroma é suave; infusão de camomila.
O autor do encanto vem atrás deste. Impulsiona-se para sentar sobre o tampo da mesa, no canto, onde não a atrapalha. Dá uma boa olhada no projeto inacabado, mas, em silêncio, recolhe a xícara de chá para oferecer em mãos.
Os polegares se encostam na ação e assim aproveitam para ficarem por instantes. Apreciando um ao outro, dígito sobre dígito, até que repare no corte fresco e mal cuidado que desce a mão do marido.
— O que foi?! — pergunta num tom que ele julga adorável; sempre o mesmo de admiração e preocupação.
— Uma família de dilátex faminta. Você tinha que ver! — Exclama Taeyong, e os olhos triplicam de tamanho como duas bolinhas de tapioca. — Alguns tinham os pés com nós, obra de algum sereiano aqui por perto.
Beija a mão do marido. Leva-a junto ao rosto. Difícil entender seu amor por criaturas tão estranhas, ao mesmo passo em que o respeita. Taeyong fala delas como se fossem parte de si.
— Logo sara — aquiesce.
— Shotaro enviou uma carta!
Taeyong despoja duas folhas de papel sobre a mesa, ao seu alcance, que se abrem revelando também uma fotografia. Nela, Shotaro aparece entre arbustos e plantas, devidamente caracterizado com um uniforme que o permite manejá-las com todo o cuidado. "Hyung!" diz animado "você precisa vir aqui e ver isso!" termina, antes de ser interrompido por um rugido que ensurdece.
É neste instante que esquecem estarem acompanhados por mais alguém - ali, no canto do ateliê, em seu bercinho de madeira esculpido, dorme a sua filha. Que abre um berreiro.
— Ah, não! Desculpa o papai, desculpa o papai! — Taeyong corre para atendê-la. — Olha aqui! — Ele agita a varinha sobre sua pequena cabeça para distraí-la com algum feitiço colorido.
Você também não entende como alguém tão distraído quanto Taeyong consegue cuidar de animais e de um bebê com tanto zelo. Mas ele consegue.
— O seu pai é um bobão, né minha filha? — Vai ao resgate, pegando a pequena no colo e embalando no peito. — Diz pra ele.
— Bubu! — ela repete, agora rindo do semblante magoado de Taeyong.
— Eu vou levar ela lá fora — diz ele, na tentativa de se redimir, estendendo os braços para pegá-la.
Acomoda a bebê no colo e entoa uma conversa infantil. O rostinho dela encontra um repouso em seu pescoço, de forma que ela também possa ver o que seu pai aponta, e Taeyong segue para o lado de fora, numa conversa animada sobre os tronquilhos que se escondem nas árvores no fundo de casa. E ele conversa com ela enquanto a embala, mexendo nos galhos e folhas, grandes demais para os bracinhos tocarem. Mostra os insetos e outras criaturas que habitam o jardim de casa.
#one shot#nct hogwarts#tá meio inacabado mas blz#nct scenarios#nct fluffy#nct 127 scenarios#nct 127 fluffy#taeyong scenarios#taeyong fluffy
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26/09/2013 - Residência dos Dragna
Marcelo tinha ido direto pra casa depois de acordar no Olympic. Geralmente passava o final de semana em casa, mas decidiu ir mais cedo naquela quinta-feira. Sabia que levaria um puxão de orelha por faltar aquele dia, mas não custava tentar. Ainda mais pela reunião que teria naquele sábado à noite (que não sabia e nunca sabia sobre o que seria), chegar mais cedo e se preparar poderia ser a melhor das desculpas.
O quarto de Marcelo era a versão física da pesquisa "quarto masculino" no pinterest. As únicas coisas que saíam do padrão eram os diversos troféus, prêmios, medalhas e fotos penduradas na parede.
Sentou na cama, massageou a têmpora e respirou fundo. Seus dedos tremiam. Por instantes não reconheceu aquele lugar, não reconheceu as próprias mãos, não lembrava o que tinha feito pra conseguir aqueles prêmios. A respiração descompassou e ele foi até a primeira gaveta de sua cama, puxando o objeto quadrado.
Já fazia um tempo que esse era seu ritual: vestir seu pijama, deitar na cama, folhear aquele álbum de fotos e lembrar os motivos pelos quais tomou as decisões. Conseguia lembrar de cada dia registrado nas fotografias.
A primeira vez que os gêmeos foram aprender a andar de cavalo e Marcelo estava com muito medo do cavalo grande, então Lucien deu um jeito de substituir por 2 pôneis mesmo que os pais insistissem nos cavalos (foto); depois descobriram que aquele nem era um pônei e sim um potrinho bem gordo, então Marcelo decidiu adotar ele e virou seu animal de estimação que tem até hoje (foto);
A vez que Lucien descobriu que era pequeno o suficiente pra se esconder em uma piscina de bolinhas e fez todo mundo ficar procurando por ele por horas (foto);
Quando conheceram Donna e descobriram que ela seria uma das melhores amigas que poderiam ter (foto) (foto) (foto) (foto);
Quando viram uma garota loira que parecia muito interessada em brincar com eles, então só puxaram ela pra dividir os patins no parque (foto);
A festa de aniversário de Bruce que os quatro fizeram a maior bagunça chamando mais atenção e comendo o bolo antes da hora (foto) (foto) (foto); duas vezes, na verdade (foto) (foto) (foto);
Lucien no seu dia mais tranquilo (foto);
Marcelo tentando fazer o irmão ficar feliz depois de mais uma reunião em que ele não entendia nada (foto);
Os gêmeos já tendo suas personalidades definidas muito cedo (foto) (foto) (foto) (foto) (foto) (foto); a foto do yearbook que eles tiveram que tirar novamente porque os pais não aceitaram a antiga (antiga) (nova).
A cabana que montava toda vez que alguma coisa ruim acontecia à Donna, Lucien ou Cora. Lá era o forte deles, o único lugar no mundo em que eles estariam longe de qualquer perigo. Se alguém ousasse se aproximar, estariam super seguros com um zíper e os guardiões de pelúcia que afastaria todos os males (foto); esse forte durou até os 19 anos e foi aperfeiçoando e crescendo com o tempo (foto) (foto) (foto);
Marcelo se lembrava de tudo, se lembrava de cada detalhe, de cada risada, de cada brincadeira. Ele tinha uma excelente memória. Então por que não se lembrava do exato dia em que deixou de ser o cara que protegia os amigos pra se tornar aquele monstro?
Não sabia. Não conseguia se lembrar. Pegou no sono antes de lembrar.
A verdade é que sabia que não tinha volta. O futuro já tinha ficado pra trás e o passado era irrecuperável. Por mais que sentisse falta de tudo, por mais que quisesse recuperar o que perdeu, já estava claro que nada daquilo voltaria. Cora não era mais tão inocente, Lucien estava quebrado e Donna tinha perdido seu brilho. Falhou na sua principal missão: deixar seus amigos felizes. Marcelo não tinha mais salvação, mas ainda podia salvar os outros dele mesmo.
Marcelo precisava descobrir sozinho como voltar no tempo porque só assim ele jamais teria causado qualquer mal à essas pessoas.
Mesmo que isso significasse se aliar ao antagonista.
Dormiu abraçado ao álbum e uma lágrima seca na bochecha.
Álbum de fotos de Marcelo
@oldmxneys @femmefctale @thetrickxter
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10 ANOS DE GUERRAS SEM FIM > GABRIEL CHAIM
O paraense Gabriel Chaim em seu livro 10 anos de guerras sem fim (Editora Vento Leste, 2024) mostra o horror que são as tragédias como uma guerra, mas também como as pessoas convivem com ela, em vestígios de vida e morte. No entanto, seus "bastidores" destes conflitos chegam a ser líricos em sua palete. Dificil não lembrar do aragonês Francisco Goya (1746-1828) com sua pintura Três de maio, de 1808, quando este artista nao mostra a morte imediata mas sim o medo de quem vai morrer; o londrino William Turner (1775-1851), com seu The Slave Ship, (originalmente Slavers Throwing overboard the Dead and Dying—Typhon coming on), exibido em 1840 na Royal Academy, ou mais recentemente o alemão Felix Nussbaum (1901-1944) , de origem judaica, em sua tela Fear (autorretrato com sua sobrinha Marianne), de 1941, revelando o terror sofrido pelos judeus no holocausto.
Chaim produz uma imagem de caráter háptico e mostra seu périplo pela nossa triste história contemporânea (em andamento) abordando o Estado Islâmico ( 2015-2020), o califado que impõe o terror no Oriente Médio, Síria ( 2013), Iêmen ( 2018), Líbia ( 2019), Nagorno-Karabakh (2020), Ucrânia ( 2022) e Israel, Cisordânia e Gaza ( 2023). Imagens que foram publicadas, junto com seus filmes em vários países do mundo. Como explica o jornalista paulistano Fernando Costa Netto, outro veterano no registro dos conflitos mundiais ( leia aqui o livro Maybe Airlines Sarajevo, (Garoa Livros, 2021) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648095913040052224/maybe-airlines-sarajevo-fernando-costa-netto) "Um dos traços de seu trabalho é de reconhecer e capturar certos instantes em que a realidade começa a parecer ficção."
O fotógrafo aqui diferencia-se de outros nomes da fotografia mundial como o americano James Nachtwey, cuja "exposição" dos conflitos muitas vezes beira o grotesco, como em Deeds of War ( Thames & Hudson, 1989) ou em Inferno ( Phaidon Press, 1999). As imagens de Chaim nos comovem por um sentido mais amplo, ainda que não deixem de ser muito contundentes, mas especiais por não serem sensacionalistas. A começar pela pouca amostragem de corpos de vítimas, embora as suas existentes possam recordar ocasiões registradas em fotografias icônicas como a feita pelo soldado americano Ron Haeberle do massacre de Mỹ Lai ocorrido em 1968 e que vitimou cerca de 500 civis sul-vietnamitas, sendo 182 mulheres (17 grávidas) e 173 crianças, executados por soldados do exército americano na Guerra do Vietnã. Ou mais remotamente as cenas produzidas pelo inglês Roger Fenton (1819-1869), impressas em albuminas, da Gerra da Criméia em 1855, pela sua palete semelhante que representam uma das primeiras tentativas sistemáticas de documentar uma guerra por meio da fotografia.
Gabriel Chaim é mais refinado - e de certa forma mais sutil, quando nos comove de uma outra maneira. Basta ver o "still" da capa para entender: Um rifle apoiado em uma poltrona, ou como por exemplo um jogador de futebol pulando que podemos confundir à primeira vista como tendo levado um tiro em Taiz, no Iêmen desfazendo a lógica do assombro; A mulher armada que observa dois corpos de extremistas do Estado Islâmico aos seus pés, após um combate com a unidade feminina de proteção as mulheres no deserto de Raqqa na Síria. O médico curdo que trata um extremista debilitado nos meses do cerco a Bhagouz. al -Hassakah na Síria, registrados em tons quentes.
A dificuldade para fotografar nos conflitos é imensa. Como explica Fernando Costa Netto, são horas para se chegar no momento exato da fotografia. "Às vezes dias de espera, angústia e esforço até chegar nos becos tensos de Aleppo, na Síria ou caminhar pelas perigosas ruas de Kharkiv, na Ucrânia." Quem acompanha o noticiário pode constatar o recorde sinistro de mortes de jornalistas no conflito em Gaza. Não basta apenas fotografar para estar equilibrado psicologicamente entrando nestes lugares, além de uma intricada logística para movimentar-se da maneira mais rápida que a imprensa contemporânea eletrônica exige. A jornalista e editora paulista Ana Celia Aschenbach que escreve o posfácio relata uma espera de quase dois meses para ter a permissão para documentar as forças israelenses em Gaza. Segundo ela, foi o primeiro estrangeiro a ter essa possibilidade.
Lembramos de dois filósofos franceses: Paul Virilio (1932-2018) com sua "dromologia"o impacto da velocidade na sociedade e Georges Bataille (1897-1967) e suas teorias da visão, da imagem e da destruição, pensando em um certo ocularcentrismo. A proximidade com os corpos antagonizando à visibilidade, o que anteriormente encontrava-se fora do nosso campo de visão, até chegarmos aos mísseis de cruzeiro usados pela primeira vez na Guerra do Golfo em 1991, que levou-nos não só a uma descorporificação mas a desmaterialização contínua do observador, mas também um atrofiamento da imaginação e consequente destruição da consolidação da memória natural, como explica o ensaísta lisboeta José A. Bragança de Miranda em sua Teoria da Cultura (Edições Século XXI, 2002).
Podemos fazer um paralelo à arte do irlandês Francis Bacon (1909-1992) a partir do pensador francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). É difícil saber onde começa a pintura e onde inicia a massa pictórica. Onde começa o homem naquele homem pintado, como encontramos na fenomenologia da percepção em O olho e o espírito ( Cosac Naify, 2013). O que Gabriel Chaim faz em seu livro, não é apenas uma representação das pessoas que sofrem no conflito mas sim a procura por lhes conceder uma visão mais digna através de seu estilo fotográfico, aproximando-se grosso modo de uma écfrase, quando pensamos na retórica de sua descrição do que são estas guerras.
Em A History of the World in 10 1⁄2 chapters (Jonathan Cape, 1089) no quinto capítulo "O Naufrágio" o ensaísta inglês Julian Barnes trata da catástrofe real do naufrágio do veleiro Medusa, avaliando-a pela pintura do francês Théodore Géricault (1791-1824). Pelo seu olhar, ele aprofunda-se e a avalia criticamente usando suas habilidades investigativas, procurando preencher as lacunas por meio de várias evidências. Ainda que posteriormente tenha sofrido críticas quanto a ignorar os negros que estavam na balsa, seu enredo é que só enxergamos a intensidade de uma tragédia quando a vemos representada pela arte. É o que encontramos nestes 10 anos de guerra sem fim, de Gabriel Chaim, que nos instiga a pensar o antes e o depois.
O fotógrafo transcende o modelo canônico da representação do corpo. Em sua epígrafe "Sentidos" ele ecoa: o cheiro da pólvora queimada dos tiros sequenciais da AK 47 enquanto zumbidos de balas cruzam o ar em sua direção. Brincadeiras e risadas confundem-se com gritos pedindo água entre estrondos perturbadores dos ataques aéreos... A preparar o leitor para o que vem pelas 248 páginas, a grande maioria em cores. Em suas narrativas para cada lugar que esteve Chaim escreve: "Apesar de não ter me exposto tanto, a cobertura da guerra entre Israel e Palestina foi a mais difícil da minha carreira..."
No último capítulo dedicado a Israel/ Cisjordânia/ Gaza, 2023, ele continua: "Uma polarização talvez nunca vista antes e jornalistas demonizados. De um lado, civis brutalmente assassinados pelo grupo Hamas. De outro, civis dizimados por bombardeios israelenses. A guerra em Gaza, sobretudo, mostra que não existem mais limites para abater o oponente e isso irá levar a um patamar mais trágico ainda guerras futuras caso os senhores de guerra decidam seguir pelo mesmo caminho..." Uma espécie de profecia amparada por suas imagens.
Fotojornalistas retratam o que é visto por eles. Claro, com algumas ressalvas onde a realidade foi deturpada por fotógrafos e editores, como vimos no fatídico 8 de janeiro no Brasil e em outras diversas ocasiões recentes mundo afora. Nesta década percorrida por Gabriel Chaim, como escrito por Fernando Costa Netto em seu prefácio, este livro "consagra o fotógrafo como um dos mais originais e corajosos profissionais da fotografia brasileira e mundial," Seus relatos controversos e incômodos são o que nós precisamos, assim como seu testemunho, pois é a missão do documental, contínua Costa Netto, e podemos acrescentar, do fotojornalismo que mostra os fatos como eles são. "até para que não sejam deturpados mais tarde."
Imagens © Gabriel Chaim Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Vento Leste
Publisher: Mônica Schalka
Fotografias e texto: Gabriel Chaim
Tratamento das imagens: Marcelo Lerner/ Giclée Fine Art Print
Curadoria e texto: Fernando Costa Netto
Texto/posfácio Ana Celia Aschenbach
Projeto gráfico: Ciro Girard
Coordenação editorial: Heloisa Vasconcellos
Edição bilíngue: Inglês/ Português
Impressão: Leograf- 1000 exemplares em brochura.
Onde adquirir: https://www.ventoleste.com/produto/10-anos-de-guerras-sem-fim-31
*Lançamento dia 10 de junho, às 19hs, na Livraria da Travessa,
Rua . Visconde de Pirajá, 572 - Ipanema, no Rio de Janeiro,
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tem seu nome no meu bloco de notas
Será que você também me vê à distância, assim como eu te vejo? Será que você também me enxerga bem de perto quando me olha? Será que quando não me vê, também se pergunta por onde eu ando? Parece loucura, eu sei. Tem sido. Mas será que você também pensa nisso? Também se questiona o por quê dessa sintonia, que acontece de forma tão natural que nos escapa? Que não brotou do nada, mas que nasceu e cresceu, que a gente construiu, dia após dia, sorriso após sorriso, desejo após desejo. Eu te busco e desisto de você todo santo dia. De longe, eu te odeio, mas quando chego perto eu perco as forças. Quando você olha pra mim, eu perco um pouco daquilo que me sustenta, da máscara que uso, da fantasia que me cobre. Eu não sei de onde isso veio, mas sei exatamente pra onde isso me puxa. Me puxa pra perto de você, para as piadas bobas e sem graça, mas que fazemos questão de dar risada, numa cumplicidade que brota ali, enquanto a gente se olha. É um empurra e puxa sem fim. Você inventa um assunto do nada só para ter do que falar. Eu finjo que me interesso e ainda acrescento alguma coisa, mesmo sem acreditar de verdade no que estou dizendo. Você ri, diz que concorda comigo e eu me calo, fico alguns segundos te fitando. Você percebe e não se incomoda com isso, você até gosta. Esse joguinho virou rotina há um bom tempo. Tempo suficiente para os outros perceberem, tempo suficiente para notarem os meus olhos brilhando ao te ouvir, tempo suficiente para verem você tentando disfarçar. Tempo suficiente também pra eu me cansar desse chove e não molha, que por diversas vezes foi fofo, foi gostoso, mas que até aqui não levou a nada. Eu até tentei transpor essa barreira que você cria. Eu, que mesmo envergonhado e inseguro, decidi enfrentar meus medos pra encarar você. Mas você não cede, você não admite essa coisa sem nome que existe entre nós dois. Essa coisa desproporcional, que existe, tem forma e consciência, mas que eu não sei como chamar, não consigo mensurar. É uma química estranha, um flerte velado, uma energia que emana de você pra mim e vice-versa. São coisas tão sutis, que por vezes tentei fingir que não eram importantes, até que não consegui mais. Não consegui mais manter a respiração calma, nem disfarçar os impulsos que meu corpo tem quando estou do seu lado. Não consegui disfarçar o meu interesse compromissado em cada coisa que você fala. Eu me soltei, me entreguei de vez, sem me importar se estou sendo juvenil diante de todos. Eu já me entrego aos devaneios quando ninguém está vendo, e não sou capaz conter o sorriso tímido só de lembrar de você. Eu entreguei totalmente os pontos. E mais uma vez você notou. Você sempre nota. Você sempre capta muito bem os meus sinais. Eu nunca duvidei disso. Eles sempre chegaram muito bem até você, e você é tão atento quanto eu, não os deixa escapar. Mas por algum motivo, você demora para digerir isso. E só um tempo depois você também entrega os pontos, fica a vontade. Nesses instantes, você vai além, demonstra um interesse maior, pergunta sobre minha vida, faz algum desabafo. Lembro claramente do dia em que você se distraiu totalmente do que estava fazendo e ficou ali olhando pra mim e rindo de alguma besteira que eu falei. Aqueles segundos pareceram horas. Foi tempo suficiente pra eu gravar a visão de você na minha mente como uma fotografia, ou melhor, como um print, que de vez em quando eu procuro na galeria da memória pra ficar olhando. Depois que você passou a ficar mais leve, se tornou ainda mais gostoso te ver. Você passa, sorri de longe, se aproxima, me cutuca e voltamos para o início novamente. Eu não sei qual a sua intenção, não sei nem mais qual é a minha, por que eu descobri que seja lá qual for esse jogo que a gente joga de forma tão descompromissada, eu gosto disso. Eu gosto desse jogo e gosto de jogar ele com você. Eu gosto que seja você, pois parte de mim admira os detalhes seus que anotei no meu bloco de notas. As características que te difere dos demais, os traços que vão muito além da aparência, mas que atravessam sua personalidade e vão até o seu jeito de andar, de falar. E nesse jogo, eu decidi não mais perder, pois enquanto ele durar, eu estou ganhando.
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Olhei para as pequenas flores iluminadas pelos raios solares e vi outra oportunidade de uma bela fotografia, mas depois pensei... As fotos são um reflexo de que um dia seremos apenas lembrança, não é?
As flores, em alguma hora, irão murchar e eu as terei em meu celular com suas cores em um rosa forte contrastando com o sol. Assim, a gente também vai ser uma fotografia na memória daqueles que desejam ir embora e não ficar.
A gente passa a ser um parágrafo na vida das pessoas e de nossas próprias escolhas, e apesar de isso ser um fato, mesmo assim, sempre fica um pedacinho de nossa essência em nós mesmos e um legado daquilo que fizemos. Um poema, uma música, um desenho ou uma foto. Não importa, o presente está aí para ser passado.
Por isso e tantas outras razões, digo que viver o quando pudermos é sim a solução e o certo. Lute por quem você quer que fique, lute pelos desejos, lute pela sua paz, lute pelo que acredite, exerça sua fé em qualquer coisa que acredita, apenas faça valer os minutos para que eles se tornem belas fotografias em sua coleção. Porque, um dia, os instantes vividos serão somente arquivos.
Vitória Monsores.
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Álbum de fotografias | HC
I – Sytle
。𖦹°‧Sinopse – Você nunca foi uma romântica incurável. Até alguns meses atrás, mantinha um relacionamento agradável com Jeno, descomplicado e tranquilo, exatamente como você acreditava que alguns casais deveriam ser. No entanto, com o casamento iminente da sua irmã, ambientado no cenário do seu filme favorito, “Mamma Mia!”, e a presença de um padrinho provocador, suas expectativas sobre o amor e o destino estão prestes a mudar completamente.
Palavras – 1.6k
。𖦹°‧Notinha da Sun – Estava eu, vivendo minha vida monótona tranquilamente quando eu lembrei que minha irmã casou com “Love Story” da Taylor, como uma das músicas de entrada e acabei criando um plot muito bom que eu não conseguiria escrever em um capítulo único. Então, provavelmente essa fic vai contar com 4 ou 5 capítulos!! Espero que eu consiga desenvolvê-la da mesma forma que imaginei na minha cabecinha e principalmente espero que vocês gostem disso!!
Boa leitura, docinhos!! 🌀
Você aterrissou no pequeno aeroporto da Grécia com o coração apertado de tristeza. Feliz porque sua irmã iria se casar com um partidão, mas triste, preocupada e ansiosa para reencontrar seu ex, Jeno. Vocês não tinham tido um término ruim ou hostil, mas, mesmo assim, estava com medo de revê-lo e sentir saudades. Não que fosse saudade especificamente dele. Jeno sempre fora incrível com você, o perfeito cavalheiro, mas nunca houve faíscas entre vocês. Achou que estava tudo bem com isso — afinal, nem todos os casais são fervorosos —, mas no instante em que sua irmã apresentou seu namorado, Jaemin, para o restante da família, com empolgação, sorrisos enfeitando os rostos e olhares prolongados um com o outro, percebeu que talvez houvesse algo de errado no relacionamento entre você e Jeno.
Afinal, você se contentava em vê-lo um dia na semana e não se importava em adiar o encontro para a semana seguinte se ele ou você tivessem coisas mais importantes para fazer. Nunca priorizavam um ao outro. Mas você não podia negar que ficou chocada quando ele decidiu terminar. Sempre teve medo do abandono, então gostava de abandonar primeiro, mas Lee foi mais rápido.
Infelizmente, Jeno era um dos amigos mais próximos de Jaemin e, portanto, um dos padrinhos. Obviamente, vocês não iriam entrar juntos graças à intervenção do seu cunhado e da sua irmã, mas, mesmo assim, teria que vê-lo todos os dias nas próximas duas semanas, e não suportava a ideia de agir como se estivesse pisando em ovos.
Sua irmã te avisara que não conseguiria te buscar, afinal, era quase madrugada e ela estava colocando o sono em dia para o grande dia. Não queria aparecer com olheiras de panda no casamento, embora você soubesse que ela demorava, e muito, para dormir, principalmente em um país completamente diferente do de vocês. Aparentemente, quem te buscaria seria o padrinho com quem você entraria no casamento. Vocês não se conheciam ou, se se conheciam, tinha sido em alguma das vezes em que você buscou sua irmã bêbada em algum barzinho, depois de uma reunião com os amigos de Jaemin. Seus olhos sempre quase se enchiam de lágrimas com o carinho que Na tinha com ela, entregando-lhe inúmeras garrafinhas de água, fazendo carinho nos seus cabelos e impedindo-a de colocar para fora todo o líquido ingerido e os petiscos de bar que você evitava tocar a todo custo.
Você olhou em volta. O aeroporto era estupidamente pequeno, não tinha como perder o cara ali. Depois de analisar, seus olhos pararam em um homem, cabelo escuro, bermuda branca e camiseta listrada, os fios ligeiramente bagunçados, como se tivesse acabado de acordar — e, considerando o horário, ele realmente deveria ter tirado uma soneca antes de vir te buscar.
Você caminhou até ele com sua mala rosa ridiculamente pesada. Felizmente, não se arrependera da escolha da meia fina e da saia curta. Achou que, pelo horário, passaria frio, mas estava ligeiramente abafado. Você conferiu seu hálito sem saber exatamente por quê, já que não estava acostumada com homens tão bonitos. Quer dizer, namorara Lee Jeno, mas isso foi há muito tempo. O celibato agora era seu fiel escudeiro, celibato de beijo e amasso, porque, felizmente ou não, ainda era intacta no quesito sexo.
— Oi, eu sou... — você começou.
— Donghyuck, mas pode me chamar de Hyuck. Sei quem você é, você é a cara da sua irmã mais velha — ele disse, te dando as costas e mal se importando com sua dificuldade de locomover a mala grande e pesada. Talvez você realmente tivesse exagerado na quantidade de looks montados, mas será que ele não poderia ser gentil o bastante para abrigar a mala no porta-malas do jipe alugado?
— Você não vai mover um dedo para me ajudar, Hyuck? — você questionou quando ele abriu o porta-malas e se escorou no carro, te olhando. Ele cruzou os braços, seus olhos pareciam sonolentos, mas não inteiramente. Ele bufou, revirou os olhos, mas não se mexeu.
— Vocês, mulheres, lutaram pelo direito ao voto por décadas. Acho que você consegue muito bem colocar essa mala no carro — Hyuck adentrou o carro, te deixando ali, pensativa, sobre como ele dissera algo tão sem sentido. Com algum esforço, você conseguiu colocar a mala no carro, contornou-o, abriu a porta e sentou-se no banco do passageiro com a cara amarrada.
— Quem você pensa que é, hein?
— Tive que acordar de um sono muito gostoso para vir te buscar, burguesinha. Então pode ficar quietinha nessa meia hora até o nosso destino, por obséquio? — Seu sangue ferveu nas veias e artérias. Odiava homens assim, que se achavam a última cervejinha do deserto. Mas, surpresa! Cerveja não mata a sede, só te deixa com ressaca e mais necessidade ainda de água nos rins.
— Claro, Donghyuck, vou ficar quietinha, como uma mulher tem que ser, né? — Foi a primeira coisa que você disse que o fez sorrir genuinamente, o que provocou algo incômodo dentro de você. Talvez por ele ser lindo, completamente seu tipo, com exceção da personalidade. Você já estava começando a pensar em como seria difícil atravessar o corredor com o braço encaixado no dele, ao mesmo tempo controlando a vontade de pisar no pé dele.
— Isso aí foi você quem disse — Você focalizou o olhar na janela, na paisagem linda que se desenrolava enquanto Hyuck conduzia o carro. O mar, as montanhas, tudo era indescritivelmente lindo. Graças a Deus, sua irmã era tão obcecada por Mamma Mia! quanto você e resolvera se casar em um cenário parecido na Grécia. E mesmo você tendo certeza de que as próximas duas semanas seriam cheias de implicâncias da parte de Donghyuck e de vergonha toda vez que topasse com Jeno, não podia negar que se sentia num conto de fadas, mesmo que não tivesse príncipe algum ao seu lado. Talvez Jaemin tivesse outro amigo atraente que não fosse um ogro igual a Hyuck.
Como você esperava, Donghyuck apenas deixou as portas do carro abertas para que você pegasse a mala e adentrou a residência que sua irmã havia alugado no Airbnb. De fato, parecia a casa/hotel da Donna de Mamma Mia! e você estava tão encantada com os detalhes que nem se importava mais com o peso da mala... Bom, até perceber que teria que subir um lance de escadas até o seu quarto no andar superior.
— Vai demorar muito aí, burguesinha?
— Você tá literalmente com um relógio da Cartier, Hyuck. Para de me chamar de burguesinha — você disse, enquanto tentava, em vão, erguer a mala um degrau acima. Donghyuck finalmente reagiu, pegou a mala pela alça e esbarrou em você para subir os degraus.
— Tá levando o quê aqui? Toda sua coleção de Barbie? — ele questionou. Você olhou para o braço que carregava a bagagem. As veias saltadas te deixaram com uma sensação estranha na barriga, a boca produzindo saliva mais do que o necessário.
— Vocês ainda estão acordados? — seu coração acelerou. Você conhecia aquela voz, conhecia aquele tom sonolento. Encontrara Lee Jeno, e não eram nem 6 horas da manhã. Você subiu um degrau, mais um, até alcançar Donghyuck quase no topo da escada, rezando para que ele não desse uma de Nazaré Tedesco e te empurrasse escada abaixo com o que você estava prestes a fazer. Num ato de completo desespero, você segurou as bochechas macias de Donghyuck e o beijou, meio descoordenada. Só não foi o pior beijo da sua vida porque esse prêmio estava reservado para seu primeiro beijo no ensino médio: muita língua, olhos meio abertos, o completo desastre.
Mas o fato de que Hyuck estava estático, sem movimentar os lábios, te deixou bem constrangida. Ainda assim, era melhor ser constrangida por um estranho do que por uma pessoa que você conhecia há anos. Quer dizer, na sua cabeça, aquela afirmação fazia sentido no presente momento.
— Jaemin, eu não aguento mais você de pegação com a sua noiva. É de dia e de noite, meu Deus — Jeno disse. Quando ele não falou mais nada, você se afastou de Donghyuck, que ainda mantinha os olhos fechados, estático, sem entender o que acontecia. Você engoliu em seco. Do jeito que ele parecia ser, podia explodir a qualquer momento, mas a luz da lua que entrava pelas janelas abertas te acalmava.
— Se vai me beijar, me beija direito, burguesinha — Você quase exclamou de susto quando Donghyuck desceu um degrau, te encurralou entre o próprio corpo e a parede, e te beijou. Beijou mesmo, tocando sua cintura e te envolvendo com uma intensidade que você não tinha experimentado com ninguém. Graças a Deus, você tinha colocado uma bala na boca no caminho até ali, parecia até que tudo tinha sido premeditado.
Seu corpo queimava por toda parte, suas mãos tímidas envolviam os cabelos da nuca dele, mas ambos deram um sobressalto quando a mala rolou escada abaixo, fazendo com que se separassem com o susto repentino.
Você olhou para Hyuck, os olhos cobertos por uma chama que te deixou meio apavorada, e se sentia apavorada também com as borboletas que ocupavam sua barriga, voando livremente.
Sem saber muito o que dizer, você fugiu, subiu os últimos degraus que faltavam para o segundo andar e se trancou em um quarto que tinha o seu nome numa plaquinha de madeira pendurada na maçaneta da porta. Tocou os lábios, meio desacreditada com o que tinha acontecido. Talvez fosse um sonho, um sonho maluco do qual você acordaria daqui a pouco, quando o despertador tocasse e revelasse que aquele era o momento de embarcar para a Grécia.
Mas quando você adormeceu na cama, cansada, sem a sua mala para trocar de roupa, e acordou na manhã seguinte com o sol batendo na sua cara devido à porta da varanda aberta, percebeu que nada daquilo tinha sido um sonho.
Donghyuck, Hyuck, mal sabia o nome dele, tinha te beijado como um príncipe de um conto de fadas.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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O ocaso dourado imergia o estúdio de Blair, onde as melodias e movimentos entrelaçavam-se numa dança entre a tangibilidade e a quimera. Todo o dia fora devotado ao ensaio, cada nota e passo meticulosamente alinhados, até que a exaustão a acolhesse como um abraço sutil. A respiração, ritmada em consonância com o murmúrio suave da música que permeava as paredes, transformou-se em um convite sedutor ao repouso.
Na penumbra do estúdio, Blair sucumbiu ao sono, mergulhando num sonho intricado. Um vislumbre de seu passado emergiu, um esboço de memória revelando um castelo imponente e reluzente, erguido num reino de sonhos. Fotografias de sua mãe adornavam as paredes, emanando uma beleza etérea. O castelo de diamante, simultaneamente mítico e real, desvelava-se como um elo perdido entre a realidade e a fantasia. Poucos segundos após, Blair foi transportada para outro cenário onírico, na penumbra iluminada pelo suave brilho da lua, o salão do castelo de Isabella tornava-se um palco etéreo. A Rainha, Imponente e serena, erguia a flauta com graciosidade, as notas fluidas tecendo uma melodia etérea que dançava no ar. Blair, sua filha, movia-se em resposta, uma extensão da música, seus movimentos desenhando arabescos mágicos no chão polido.
O prece mágico entre mãe e filha criava um vínculo intangível, uma conexão além das palavras e dos gestos. Isabella e Blair compartilhavam risos, cada nota da flauta ecoando como uma risada celestial, enquanto a dança se desenrolava em um encontro de almas entrelaçadas. Entre risos e movimentos graciosos, a troca de olhares transcendia o tempo, e uma conversa silenciosa, mas profundamente significativa, transcorria entre elas. Entretanto, por trás do sorriso radiante de Blair e da melodia encantadora, uma sombra de tristeza sutil insinuava-se. Como um véu de névoa, a tristeza pairava no ar, envolvendo a cena em uma aura melancólica. Era como se o sonho e a realidade, em um pacto silencioso, compartilhassem o destino de uma lembrança que transcenderia o efêmero. A dança prosseguia, as notas da flauta entrelaçando-se com a movimentação grácil de Blair, enquanto a tristeza ecoava como um suspiro nostálgico, unindo passado e presente em um instante fugaz e eterno...
No instante em que o véu do sono afagava a mente de Blair, uma fada feminina, etérea e radiante, sussurrou-lhe segredos ancestrais nos recônditos do sonho. A doce melodia de suas palavras narrava que a cidade amaldiçoada outrora pertencera a um rei chamado Harol. Contudo, antes que os enigmas do passado desdobrassem-se, Blair foi abruptamente desperta do reino onírico. Ao abrir os olhos, a luminosidade do estúdio substituiu a magia do sonho. Num turbilhão de sentimentos, a bailarina viu-se dividida entre a felicidade de vislumbrar sua mãe em toda a sua beleza e a perplexidade causada pela voz da fada, ecoando em sua mente como uma ressonância da realidade. Preocupações e interrogações entrelaçaram-se, deixando Blair imersa num misto de emoções, enquanto o eco da voz misteriosa permanecia como uma promessa inquietante de verdades ainda não reveladas.
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ snap shoot
⠀ ⠀cw/tw: fluffy
⠀ ⠀ n/a: baseado na foto acima da Jo Yuri e Snap Shoot do SEVENTEEN.
uma violinista, uma tarde de verão, explorando um novo hobby e a poesia por detrás dela e decide congelar aquele dia em seu coração para sempre.
era uma manhã quente de verão quando a encomenda pedida pela internet chegou para hyesu que mal dormia esperando chegar, maldita seja a ansiedade que a mesma tinha. havia sido uma longa espera para violinista, mas compensaria, pelo menos era o que a mesma imaginava enquanto visse a sua encomenda. os passos pela escadaria até o térreo eram lentos, reflexos de sua fraqueza e sedentarismo. sabia que não ia subir de imediato, então assim que pegou a encomenda foi para as dependências do prédio abrir e testar a sua nova aquisição.
a fotografia havia chegado na coreana de mansinho após ler uma frase de Jodi Picoult que dizia que a melhor coisa em fotografar era que o mundo se tornava perfeito por um segundo, e como uma pessoa que vivia em um mundo colapsado em sua cabeça, queria experienciar congelar um instante numa imagem que duraria para sempre, não era expert, nada disso, nunca havia tocado em uma câmera sequer, mas depois de pesquisas na internet se sentiu inteirada o suficiente para comprar a primeira câmera, era uma decisão arriscada, mas tinha um dinheiro que economizava sobrando.
o objeto era colorido, parecia um brinquedo de criança, hyesu parecia uma criança com tamanha alegria, era tantas possibilidades que a mesma nem sabia por onde começar, na verdade, sabia só não queria admitir. os dedos finos encaixaram o papel fotográfico, o cartão de memória e por fim, a bateria, seguindo as instruções da embalagem, não fora difícil, ainda bem. a violinista estava um pouco nervosa enquanto fazia os ajustes finais na configuração colocando a data e hora certas, não precisou de muitas alterações, até porque não havia muito, a câmera era automática.
suas mãos tremiam de nervosismo pensando o que registraria como teste e logo sorriu tirando a case de violino das costas e o apoiou numa cadeira junto ao arco. a violinista centralizou inquieta e respirou fundo antes de apertar o botão devagar, não demorou muito e a foto saiu pela fina abertura, desfocada pelo nervosismo, mas isso não afugentou hyesu de sorrir orgulhosa pela sua primeira vez registrando memórias, e mal podia ver o que ia registrar a seguir.
recolheu tudo rápido, não seria uma vizinha que iria poluir o lugar, nada disso. fazia sua parte para que o condomínio caindo aos pedaços fosse bem zelado e então saiu dali disposta a congelar memórias inesquecíveis envolvendo o condomínio e os moradores do mesmo. seria uma ótima tarde de folga aquela.
#⠀ ⠀ ☾ .˳⁺⋆⠀ ⠀ ɑ happч ending ıs ɯhɑt everчone looks for ᵎᵎ ⠀› ⠀𝑐𝘩𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑙𝑜𝑝𝑚𝑒𝑛𝑡#evento de desenvolvimento da hyesu
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