#flagras do interior
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edsonjnovaes · 1 year ago
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A NOVA GURGEL que POUCA GENTE CONHECE!
A NOVA GURGEL que POUCA GENTE CONHECE! CANAL PL – 12 nov 2023 Palavras Perdidas: Os Quatro Compromissos Para Liberdade Individual, África Liberdade, Liberdade Privatizada, Robô em busca de liberdade Apoie e conheça o artesanato das mulheres indígenas: Art and culture of the native peoples of our planet. ART AMBA MIRIM
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imninahchan · 3 months ago
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𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 ☆ 𝐇𝐎𝐍𝐄𝐘 ☆ 𝐁𝐔𝐂𝐊𝐈𝐈𝐍’       ♘⸙. Se está montada, é cowboy por justa causa. {...} power play, masturbação fem., dirty talk + degradação mútua, dumbification, rough sex, sexo sem menção à proteção, mas se protejam, irmãs! Fiz essa imaginando o François Civil, pq ele tá muito bandidao de cabelo raspado no filme novo, mas dá pra imaginar quem você preferir. Desculpa amgs esto ovulando. 𝓷. ּ ໑ ׅ
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𓇢𓆸 𝓝o sofá, sentado de pernas separadas, ele te espera. Os braços estão esticados no encosto do estofado, o corpo nu e relaxado. O olhar cerrado, brilha exibindo luxúria. Praticamente, te devora ao te observar caminhando na direção dele, agora nua também. A postura marrenta não permite que abrace a sua cintura assim que se encaixa no colo. Não sente as mãos pesadas espremendo a carne das nádegas, mas não se incomoda pela frieza. Na verdade, o efeito causado em ti é de pura satisfação.
A forma má de te encarar é estimulante — agrada visualmente e instiga a própria indelicadeza intrínseca. O fato dele não te envolver quando se aproxima dota a situação de certa impessoalidade, faz parecer que está diante de uma montaria que não provou antes, que não conhece os atributos. Irado, selvagem. Pode ser muito, te fazer perder o jeito, feito uma amadora. Mas você sabe bem o que está fazendo, não? Está acostumada a vir por cima, em qualquer superfície em que puder colocá-lo sentado. Talvez seja a posição preferida dos dois. Ele curte desempenhar o papel do bruto a ser domesticado; e você, o poder de controlá-lo.
Sem cela, no pelo, empurra a cabecinha gorda pra dentro. Aos pouquinhos, sem sede demais. Ele vigia cada centímetro desaparecendo entre as suas pernas, pulsa, pressionado no seu interior. O ar sai quente do nariz, esvaziando o pulmão. Em êxtase. Os olhos se fecham, o sorriso crescendo nos lábios enquanto a cabeça tomba pra trás até se escorar na parede.
O regozijo alheio respinga em ti: sorri junto, de canto, presunçosa. Seu ego vai nas alturas, decola, só de saber que o faz estremecer dessa forma e depois derreter miseravelmente sobre o estofado. Escorrega os dedos pela nuca masculina, contorna a linha do maxilar para acariciar a bochecha. Tomba a cabeça, com a voz bobinha, “Tá gostoso, lindo?”. Brinca com ele, óbvio, abusa do poder para tirar uma com a cara dele.
A resposta vem num tom manso, inatingido, “Fica mais gostoso quando cê tá quicando.” Você apoia os calcanhares por baixo das nádegas, servem de sustento para que possa começar a se mover — Assim?, pergunta — sem incomodar os músculos, ainda mais porque tem plena consciência de que vai ficar se movimentando dessa forma por um bom tempinho. Segura nos ombros largos, empina. Rebolando em círculos consegue mais profundidade, mais contato. A região do clitóris raspa na virilha dele, te estimula, porém não é bom só pra ti já que conforme fomenta o próprio prazer, fica mais estreitinha, o espreme lá dentro. É angustiantemente tentador.
“Quer com mais força?”, o questiona. Com charme, se inclina de lado, jogando a bunda devagar para iniciar o ritmo de subir e descer agora. Olha de pertinho o rosto do homem. Está provocando, sim, perigosa. Sabe que a visão que ele está tendo é enlouquecedora, especialmente quando o flagra se esforçando para espiar por cima do seu ombro. “Assim você goza rapidinho, né?”
Sorri consigo mesma ao notá-lo desviar o olhar, mal-encarado. Não precisa irritá-lo dessa maneira, acontece que as coisas sempre ficam mais legais se desperta o lado mais indócil dele. O desafio intensifica, sabe? Passa a não ser mais sobre apenas se equilibrar com muito dentro de si, mas também se manter quanto mais se torna instável.
Pega no pescoço dele, sussurra no ouvido: “Tudo bem não aguentar, mô, eu juro. Eu finjo que não me decepciono, e você me chupa, tá?” Se ergue mais prepotente que antes, e a vaidade ganha dados astronômicos assim que ele toma o seu pulso para afastar a sua mão. Vai, pode me encher o saco, o escuta murmurar, quando cê levar bem forte, vai se arrepender, cachorra. Era o gás que necessitava, dito e feito. Agora, você vai tirá-lo do sério, falsamente curiosa para descobrir se ele vai fazer valer as palavras.
Não se sustenta mais nos ombros dele, se arrisca a balançar sem as mãos, mais descarada impossível. Quer mostrar que pode montá-lo com maestria.
E ele demora a cair na sua. Talvez, nem tenha se rendido de fato ao aborrecimento quando segura na sua cintura e impulsiona o quadril pra cima. Se faz pela diversão, por cólera ou, simplesmente, pra te desarmar todinha, pouco importa. O que deve ser ressaltado é como você perde o aprumo rapidinho. Não é mais capaz de se suportar sobre os calcanhares, as pernas doem pois as coxas dele vêm com tudo e te amassam. Visto que se aventurava sem as mãos, o corpo sacode e não se aguenta, vergando até se escorar no homem. Ri, sem vergonha alguma, como se não estivesse sendo destruída mesmo que numa posição que deveria te favorecer.
De lábios separados, quase baba, boba. Os estalos pornográficos te cegam os ouvidos, não presta atenção no volume da própria voz, por isso geme entre as risadinhas, as notas variando mediante ao impacto de cada investida que te acerta.
E aí ele para.
O estrago que causou em ti é aparente: ainda está desnorteada, boquiaberta. O corpo fraquinho não sabe se deve fazer esforço pra se manter ereto ou se se joga por cima do peitoral com algumas gotinhas de suor. Não fala, não pensa. Não o encara.
Ele volta a esticar os braços no encosto do sofá, “Curou a rebeldia, linda?”, te questiona, “Ou eu vou precisar te dar um trato desse de novo?”
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idollete · 11 months ago
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juju diva idollete do tumblr tenho aqui um pensamento ☝️💭
como você acha que os meninos iam reagir reencontrando a leitora depois de anos sem se verem? imagino mto isso num cenário onde eles eram literalmente amigos de infância, daquele tipo que viviam grudados e dormiam na casa um do outro, os pais falavam que eles iam acabar namorando (e o nível de amizade é tanto que eles acabam realmente perdendo o bv um com o outro) mas na adolescência eles se afastam e acabam se reencontrando na vida adulta
na minha cabeça os meninos de cara iam demorar pra reconhecer a leitora, porque ela foi de mini lobinha (criança) pra LOBA (adulta), e só percebem que é ela porque ela faz uma coisa muito específica de quando eles eram crianças, e aí eles ficam em choque pane no sistema sem acreditar que a leitora virou aquele mulherão 💭💭
imagino o pipe em um cenário de vizinhos que vivem se bicando. como ele é homem e tem a memória curta, você já tinha sacado quem ele era há anos e ele ainda nada, até porque você realmente havia mudado muito. já não tinha mais aquele jeito de menina boba, o buraquinho nos dentes da frente de quando eles caíram, o cabelo bagunçado de sempre. não, agora você era uma mulher. (corta também para o fato de que você meio que era obcecadinha por ele e o acompanhava pelas redes sociais, eis o reconhecimento). sempre havia uma rusga entre vocês, pelo lixo deixado no corredor – porque é claro que vocês são vizinhos de porta –, pela barulheira dia de sexta e fins de semana, pelo seu cachorro que latia alto demais – aqui era só implicância do pipe mesmo, porque ele vivia fazendo cafuné no bichinho quando ele escapava –, por tudo que pode se brigar em um condomínio. é em uma dessas confusões que você se excede mais que o comum e acaba dizendo algo que o pipe não ouvia faziam muitos e muitos anos, "paquita do capeta dos infernos, eu odeio você, felipe!". não é só a ofensa, é o jeitinho que o felipe saiu, o "e" puxadinho, que só uma pessoa fazia. a ficha dele despenca na hora. vai travar no lugar, "o que você disse?", e quando você repete, mais calma, ele diz "não, como você falou antes, como se estivesse prestes a me dar um puta beliscão doído". e é aqui que você percebe que ele te reconheceu, porque você vivia beliscando o pipe! não tem vergonha na cara de te medir da cabeça aos pés e pontuar que "você mudou...tá crescida...", e não é crescida de idade, você sabe bem. "mas continua a mesma fedelha desbocada de sempre, né..." e ele não te dá a chance de responder, vai te dar as costas, te dar aquela encaradinha por cima do ombro e balançar a cabeça em negação como quem não acredita no que acabou de acontecer.
não imagino um contexto específico com o esteban, porque tenho para mim que a reação dele é a mesma em todas as realidades. o queixo dele vai genuinamente no chão quando te pega fazendo algo muito peculiar e marcante no meio de uma conversa que vocês estavam tendo, pode até ser um comentário também, uma frase, uma palavra típica. porém, ele não acredita no que acabou de ouvir. "o-o que você disse?", parece que o interior dele vai explodir de dentro para fora, se sente até meio bobinho ao pensar que então, isso são borboletas no estômago...? e ainda mais rolo diante da falta de reação. ele não consegue deixar de reparar em cada detalhe teu, quando se recupera ele é amigável, até põe o papo em dia rapidinho. o problema é que ao decorrer do dia ele não consegue tirar os olhos de ti, no rosto, nos quadris, no decote. e sempre que é pego no flagra ele fica vermelho que nem um moranguinho, desvia o olhar rápido e é traído pelo próprio corpo que vai tentar te encarar de rabo de olho de novo. muito provável que ele – muito discretamente – dê aquela stalkeada básica em todos os teus perfis para descobrir se você tem alguém. e quando ele descobre que você está solteira, vai chegar todo mansinho e te convidar para ir num barzinho sexta-feira à noite. "é, oi...então...você tá livre na sexta? porque o bar ali da esquina tem um som legal, a comida é ok, mas a cerveja é dobrada. cê topa?".
o matías é uma peste, disso nós já sabemos, porém você descobre que quando ele perde a marra ele fica perdidinho igual um garoto. consigo vê-lo em um cenário de colegas de faculdade com boas doses de enemies to lovers (pois aqui amamos essa trope com ele rsrsrsrs). vocês dois acabaram sendo uma dupla de iniciação científica e é claro que o matías parecia não estar dando duas fodas para o que vocês faziam, ele só queria a carga horária mesmo, e isso te enlouquecia. sempre que dava um problema tudo que ele fazia era dar de ombros e dizer "deve ser coisa do destino dizendo pra você desencanar, sai dessa nóia, garota". você podia espernear, brigar, bufar, gritar, e ele não moveria uma palha para te ajudar. e isso é tão típico do matías! desde a época da escola ele era um preguiçoso e era você quem acabava fazendo tudo sozinha, super injusto, mas ele sempre te derretia quando aparecia com um saco de pirulitos – que ele roubou do armário de doces da avó – para vocês dividirem. eventualmente, você não vai aguentar mais. tudo tem limite! "matías, se você não vier aqui e me ajudar, eu vou embora e não volto mais". como algo tão ordinário assim fez o matías congelar no lugar nem ele sabe explicar. ele trava porque a ameaça é muito familiar. e ele só consegue te encarar, o olhar amolecendo a cada coisinha que ele reconhece em ti, as pintinhas, os sinais, cicatrizes, ele lembra de tudo. o jeitinho que ele te chama é tão quebradiço que ele te surpreende, diz o teu nome ainda incerto, testando as águas. a expressão só muda quando você cruza os braços sob os seios e acaba fazendo com que eles apareçam um tiquinho mais, é aqui que ele dá aquele sorriso cafajeste e te diz que "a bebita cresceu, hein...".
outro cafajeste nato é o simón, que não te reconhece de cara, mas ficou doidinho no seu rabo de saia. vocês se encontram na cidade natal que nasceram, no parquinho em que trocaram o primeiro beijo da vida de ambos. ele com certeza estava de bobeira e botando o papo em dia com os parceiros, falando as maiores atrocidades do mundo em plena praça pública. ele vai cutucar um amigo e perguntar, "aí, quem é aquela? nunca vi por aqui antes" e tudo que os outros caras fazem é rir, acham que ele tá de sacanagem, porque todos ali sabem quem você é. na cabeça do simón, eles estão gatekeeping só pre chegarem em ti primeiro. porém, contra simón aquariano nato hempe absolutamente ninguém vence. dá um perdido em todo mundo, dizendo que tá esperando a vó sair do mercado pra carregar as sacolas, "sabe como é, né, tenho que ajudar a minha velha", e espera geral vazar pra chegar em ti. chichas, simón hempe é muito reputation precedes me coded, então, é ÓBVIO que você sabia tudo sobre ele, sua família vivia te alimentando com várias fofocas. por isso, quando ele aparece do nada, com a maior cara de bom moço, você sabe que ele não faz ideia da tua identidade. e você deixa esse teatrinho rolar, é claro. quer ver até onde ele vai com isso, o quanto é cara de pau, ele come direitinho na tua mão, jura que você tá na dele. "mas, e aí, e pra gente ficar junto, linda? pô, vou confessar que você mexeu demais comigo", e isso aqui é golpe puro, tá? ele quer é sacanagem. você até se faz de difícil um tiquinho, "ah, simón...mas aqui? tá todo mundo vendo", põe o melhor ato de boa moça também, o simón não faz ideia de como quem ele tá se metendo, "por que a gente não vai lá na rua do falecido chico? eu ouvi dizer que lá é um ótimo lugar pra se esconder e fazer o que der na telha...". aqui é quando você mata o simón, porque esse era o lugarzinho que ELE se escondia quando tava de birra, foi lá também que ele revelou que gostava de ti, cheio de vergonha. o simón perde a postura na hora. não tem marra certa e você adora isso, "você é um cachorro, simón hempe, da próxima vez tenta não olhar muito pros meus peitos, quem sabe assim você me reconhece" e sai andando sem nem olhar pra trás, só pra ele ficar com um gostinho de quero mais.
com o fernando é aquele reencontro digno de novela. também vai rolar quando você retorna para a sua cidade natal em uma época comemorativa e acaba calhando dele ter ido na mesma época. se esbarram em um mercadinho, você conversando fiado com uma senhora que não cansava de fazer comentários e perguntas desnecessárias, cheia de e os namoradinhos e mas assim vai acabar ficando pra titia que nem fulana. você não aguenta mais a encheção de saco, inventa a desculpa de que seu primo tá te chamando e sai toda atrapalhada, trombando de vez no fernando, que é todo cavalheiro ao recolher suas compras do chão, te dá um sorriso simpático quando pergunta se a dona maria te encheu o saco demais. é aqui que você se entrega, "nossa, e como! deve ser alguma punição do universo por todas as vezes que eu roubei as mangas do pé dela". ele fica estático, porque eram vocês dois que viviam roubando as frutas do quintal dela! sempre juntos, parceiros de crime. e ele não acredita que é você ali na frente dele. desce o olhar sem pudor algum pelo teu decote – é meio instintivo também – tentando achar traços familiares, mas você é uma mulher feita agora. e o fernando fica baqueado demais com isso, tenta disfarçar com uma conversa que é claramente nervosa, a cabeça dele ainda não assimilou as informações. e mesmo quando te acompanha até a sua casa, tem dificuldade de juntar o passado ao presente, vai dizer na lata que "você tá mudada, cresceu...ficou linda" e quando sai andando, é todo bobo, olhando para trás o tempo inteiro enquanto repete um "que loucura...é ela mesmo".
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cncowitcher · 8 months ago
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🎶┊DURANTE A FESTA !! +18
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ᡣ𐭩 ─ matías recalt × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🥂
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 385.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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A festa na casa de Simón estava rendendo muitas diversões por conta das bebidas que os convidados ─ e até ele ─ estavam consumindo. E, é claro que, dentre essas diversões, o novo casal latino, Matías e S/n, também estavam incluídos. Porém de uma maneira diferente…
A garota se apoiava com as mãos na frente do espelho do banheiro enquanto seu namorado segurava o pescoço dela com força ao mesmo tempo em que forçava seu pau melado dentro daquela boceta gulosa.
O casal gemia ─ em um volume consideravelmente alto ─ nenhum pouco preocupados com a altura, pois a música que tocava no primeiro andar, querendo ou não, abafava o som.
─ Dale chica, não se segura. Eu quero sentir você gozando no meu pau. Me deixa sentir você me apertando todo vai. ─ Matías Recalt dizia bem próximo ao ouvido da garota, fazendo a mesma se arrepiar por completo só de escutar as coisas que seu namorado falava. ─ Não era você quem estava me provocando lá embaixo? Agora aguente, mi vida!
S/n sorriu ao só de lembrar quando se aproximou de Matías e sussurrou, dizendo que estava com vontade de fazer uma rapidinha no banheiro do segundo andar, o que de fato funcionou.
Matías continuou a degradar sua mulher até sentir o seu mastro deslizando com mais vontade no interior dela, avisando que a garota tinha gozado. E o argentino acelerou o ritmo de suas estocadas, indo em busca de seu orgasmo ─que não demorou muito para atingir as ondas de prazer e Recalt conseguir preencher a bocetinha da garota com sua porra.
Assim que se arrumaram para saírem do banheiro, Matías e S/n deram de cara com Enzo Vogrincic ─ vestindo uma camisa social com alguns botões abertos e com as mangas dobradas até a altura do cotovelo ─ debruçado no corrimão e segurando uma taça de vinho quase vazia.
─ Espero que o banheiro esteja limpo, Matías… ─ O uruguaio disse antes de passar no meio do casal antes de entrar no banheiro e fechar a porta.
E tudo que Recalt e sua namorada conseguiram fazer foi dar risada. S/n por conta do quase flagra de Enzo e Matías por causa do mesmo uruguaio, que agora sabia que o argentino não era tão inocente quanto parece ser…
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petra-vicx · 6 months ago
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Me and The Devil
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Capítulo 6 - Vai manter sua promessa?
Quando menos percebi, eu estava em um lugar estranho, parecia um templo antigo, ele era de madeira, junto de algumas estruturas de ossos, sua coloração, próxima de um vermelho alaranjado, enquanto olhava em volta, percebia que parecia um lago raso vermelho, provavelmente sangue. Olhando para o horizonte, sem fim, minhas narinas ardiam com o cheiro forte no ambiente, algo que eu não conseguia identificar, mas não era nem um pouco agradável. Olhando para cima, não tinha céu, era tudo muito escuro, onde a luz central era o próprio templo.
Ao me levantar um pouco, senti minha pressão baixar um pouco e minhas pernas tremerem um pouco. Lentamente, de uma forma que arrastava os pés para caminhar, criando pequenas ondas de sangue, fui em direção ao local na minha frente, que até o momento parecia vazio. De novo, essa sensação de silêncio, o som dos meus passos no sangue misturado a minha respiração pesada se tornou um só, mas isso não ajudava em nada na situação.
Ao me aproximar, vejo uma figura idêntica a minha sentada em uma espécie de trono, ele tinha os mesmos traços e o mesmo cabelo, mas seu corpo era repleto de marcas… marcas idênticas ao Sukuna.
- O que foi garoto? Vai ficar parado aí quanto tempo? - Ele sorria de uma forma debochada, era impossível não reconhecer Sukuna.
- Onde estou? - Ao chegar perto dele, sentia meu coração acelerar. Medo?
- No meu interior. Você não quis escutar a explicação do ritual e só foi aceitando, mas enfim, resumidamente, parte da minha alma agora está no seu corpo. - Me sento na escada do tempo e ele se senta do meu lado.
Suas roupas também eram diferentes das minhas, ele usava um quimono branco e azul escuro, no final das contas, meus olhos eram chamados para suas marcas no meu peitoral. Isso gerou um conflito interno ainda maior do que estava esperando, entendo que seu corpo era muito mais forte e diferente do meu, mas ainda tinha a minha aparência. Quando percebi que ele me pegou no flagra, desviei o olhar, mesmo sabendo que ele provavelmente estava com aquele sorriso convencido.
- Por causa do dedo que eu engoli? - Só de lembrar da sensação de engolir aquilo, meu estômago se embrulha.
- Por que mais seria? Óbvio que foi. Mas isso tudo que está vendo, não é físico.
- Então não é real?
- Só porque uma coisa não é palpável, não quer dizer que não é real. Memórias, sentimentos, tudo isso é real, esse lugar também. Toda vez que você estiver aqui, sou eu que vou estar no comando do seu corpo.
- Pera, comando de comando mesmo? Tipo controlando meu corpo?
- Isso, você não vai ter lembranças disso e nem vai saber o que eu fizer, terá que confiar em mim. - Agora sim eu estava assustado, o que caralhos ele estava fazendo com meu corpo? Eu tenho medo só de pensar nas atrocidades que ele pode fazer. - E antes que pergunte, a minha alma estando no seu corpo, a forma que você está me vendo, é como você é visto pelas pessoas ao seu redor.
- Mas…
- Já fiz o que precisava, pode voltar agora, moleque. - Ele acena pra mim. Aquele maldito sorriso.
Ao abrir os olhos, vejo que estou jogado no meio da rua, em frente a casa do curandeiro da vila. Ao entrar, vejo ele costurando a perna de Choso, isso me trouxe um embrulho no estômago, mas um alívio, meu irmão estava sendo curado. Sukuna cumpriu com o que disse, ele realmente me ajudou… Mesmo que não tenha sido um pacto… no momento que ele propôs, senti que ele estava tão nervoso quanto eu com a situação.
Ele me ajudou por vontade própria?
- Você é o garoto que trouxe ele aqui né? Você tá melhor já? Você parecia meio perdido…
- Estou sim, eu só… eu só… estava nervoso com medo pela vida do meu irmão. - O homem me olhou desconfiado mas ignorou, voltando a cuidar do meu irmão. O que o Sukuna fez com meu corpo, para eu "parecer perdido"?
“Vocês humanos são tão confusos, suas cidades são tão complexas por motivos nenhum, que lugar difícil de achar, em.”
- O que?
- Não falei nada, senhor. - O senhor voltou a me olhar desconfiado.
- Eu jurei ter escutado algo…
“Fui eu moleque idiota” - Escutei de volta. Comecei a olhar em volta, procurando de onde vinha a voz.
“Moleque imbecil, acabamos de conversar e eu falei que tem parte da minha alma do seu corpo, de onde você acha que vem a porra do som?” - Dessa vez reconheci com clareza a voz do Sukuna, lembrando do que ele falou, fiquei vermelho, envergonhado de não ter pensado nisso.
Eu fiquei em silêncio, se falasse com ele, o curandeiro que já estava me achando estranho, iria me achar mais esquisito ainda. Com nenhuma resposta minha, Sukuna parece ter entendido que eu o tinha reconhecido.
“Não se preocupe com seu irmão, ele vai ficar bem, a ferida não foi tão grave” - Sai da casa do curandeiro indo para um lugar um pouco mais afastado.
- Espero que sim. Obrigado por ter salvado dele.
“Não me agradeça, moleque, vou considerar como quites se você vier todos os dias para a floresta me ver.”
- Não posso, meu irmão estando machucado, eu vou precisar trabalhar para sustentar nós três.
“O que tanto os humanos precisam para sobreviver? Água, comida, o que mais?” - Ele parecia irritado, provavelmente por eu ter rejeitado sua proposta.
- Mas aqui eu tenho minha família. Preciso cuidar deles.
“Não falei pra você morar comigo, pedi que venha todos os dias, imagine o tempo que você ficaria trabalhando, fique esse tempo comigo, eu lhe dou água e as melhores carnes.” - Ele começou a levantar argumentos que não tinha como refutar, meu irmão sempre se matava de trabalhar para trazer água e comida para casa, então… eu deveria fazer o mesmo por ele… Eu sei que fiz o acordo antes que iria vê-lo as vezes e minha ideia era ir espaçando cada vez mais esse tempo, mas pela minha família, eu faria isso todos os dias.
“Vou considerar seu silêncio, como um “sim”, então assim que isso terminar, pegue e leve seu irmão para casa, amanhã quando o sol nascer, venha até mim.”
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mistiskie · 2 years ago
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Mimi, quando puder faz um hard com o Jeno? Do jeito que você quiser 💖
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ JENO HARD HOURS
Olá bebê! Cheguei com seu pedido, perdãozinho pela demora, eu tava enchendo a barriga nesse dia das mães e não tive tempo para escrever durante o dia, fazendo jus ao fato de eu só conseguir atualizar de madrugada. Enfim, tenha uma boa leitura e obrigada pelo pedido!!
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ☆
Jeno agarra sua bunda com vontade, a força é tanta que sente arder, incomoda um pouco, mas levando a situação em que você está com ele, toda a grosseria é muitoo bem-vinda. Sente bastante tesão só com a ideia de que algum cliente pode chegar naquela loja, ir até o balcão e pedir sua ajuda para escolher qualquer disco tosco, quando se tornou uma vadia nesse nível? Já tinha a resposta. 
Empina, espaça mais as perninhas e rebola no rosto do Lee só porque sabe que vai sentir o nariz enorme dele roçar em seu pontinho. Havia vários pontos que você gostava em Jeno durante o sexo, a brutalidade já citada por aqui, a forma possessiva como ele agarra seu corpo, o sorrisinho adorável que conseguia mostrar mesmo destruindo cada partezinha do seu interior e o insuperável, delicioso, vicioso, oral dele. Era digna de cometer loucuras só pra ter um pouco daquela língua fazendo um ótimo trabalho, bom, já estava cometendo. 
Jeno desliza a língua por toda sua extensão, rodeia o clitóris e ameaça penetrar, ficando só na provocação, trabalha de forma árdua, excitado com a situação, chupa tão bem, com tanta vontade que é capaz de escutar o barulhinho úmido misturado com um ronronar agudo. "Ah neno, meu Deus…!" Chama pelo apelido, arranhando o balcão com as unhas afiadas, ofegante demais. 
O Lee se deleita, de forma mais suja do mundo, deseja que alguém passe por aquela porta e te veja assim ou que a câmera embaixo de vocês os pegasse no flagra. Olha para ele por cima, encontrando mais desejo nas orbes castanhas, Jeno é realmente o caminho para qualquer pecado.
Sente dois dedos ocuparem espaço dentro de você de uma vez, o rapaz acerta o ponto de maior prazer de propósito, você solta o gemido manhoso que mantia preso na garganta, morde os lábios em reprovação sabendo o que viria por aí. Ele enfia tudo, enfia com vontade, tão rápido que você já não sabe se vai conseguir manter-se em pé, toda essa dificuldade diverte Jeno como nunca. 
O ventre aperta embaixo do umbigo, amolece o corpo, prontinha pra gozar, até empina mais o bumbum, seria seu momento de maior deleite caso não fosse interrompida. Lee tira os dedos e sai do meio de suas pernas com o sorriso mais adorávelmente sacana possível lambendo os primos dedos. 
"Neno! Eu estava quase lá, tão pertinho!" Você reclama frustrada, se faz de sonsa, ignora o motivo por trás do fim da brincadeira. 
"Eu te disse, sem gemer alto ou então não vai gozar." 
"Mas ainda sim! Só foi uma vez." Vê ele se abaixar, pegar sua calcinha jogada no chão e guardar no bolso da calça. 
"Independente." Beija sua boquinha ignorando a birra. "É melhor parar, tem cliente vindo." 
Você se assusta, olha para porta da loja, mais um adolescente confuso com as opções. 
"Estarei no estoque, beijos boneca." 
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hsakurausasuke · 2 years ago
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Alguns headcanons sexuais que você não pode me dizer que não são verdade sobre: Lance/Ashkore (+18)
- Gosta de transar em lugares públicos onde ele sabe que pode ser pego.
- Dominador que gosta de ser desafiado só para depois punir a guardiã quase fazendo ela gozar mas parando logo em seguida (orgasm denial).
- Não é acostumado a dividir a namorada com o irmão, mas uma vez ou outra estaria disposto a fazer um treesome.
- Ama a bunda da guardiã
- Ele gosta que a guardiã fique de quatro enquanto ele puxa o cabelo dela e sussurra obscenidades para ela.
- Chama a guardiã de pêssego, por causa da pele macia, da bunda arredondada e do "gosto" dela.
- Ele gosta mais de receber oral do que fazer um oral, mas quando se propõe a fazer… melhor orgasmo da vida.
- Ele consegue controlar a temperatura do corpo dele, inclusive partes específicas, não é incomum em orais ele esfriar a ponta da língua de propósito só para excitar a guardiã ainda mais.
- Rei das obscenidades, ama falar putaria para a guardiã enquanto estão transando.
- A região mais sensível dele é o interior da coxa.
- Ocasionalmente dá tapas na bunda da guardiã.
- Ele prefere ser rápido em vez de lento.
- Adora quando a guardiã assume o controle, ou pelo menos quando tenta.
- Ele gosta de gozar dentro, se não na região externa da boceta.
- Ama passar o pau na boca da guardiã antes do sexo oral, ele gosta da cara de safada dela antes de colocar ele na boca.
- Costumava se masturbar umas 3 vezes na semana, até começar a namorar a guardiã.
- Já sonhou em ver a guardiã montada nas costas dele se masturbando na sua forma dracônica enquanto voava.
-Eventualmente realizou essa fantasia.
- Pode ser meio exibicionista às vezes, por exemplo, se ele tiver se masturbando no banheiro e a guardiã pegar ele no flagra (antes de eles sequer terem um relacionamento) a reação mais comum dele vai ser perguntar se ela não quer ajudar.
- Pode transar a noite inteira, mas geralmente o máximo são 3 vezes.
- Ocasionalmente acontece dele puxar a guardiã para um canto e provocar ela com beijos e chupões só para depois deixar ela frustrada. Ela até consegue pagar na mesma moeda, mas eventualmente os dois acabam transando em algum canto escondido com ele tampando a boca dela.
- Gosta de privar a guardiã dos sentidos, às vezes com a visão (usando vendas) , às vezes a visão e a audição ou então com a ponta dos dedos congeladas (sensory deprivation).
- Ama ver a guardiã implorar por ele.
- Faz bondage
- Predador/presa kink
- Gosta da idéia de corromper a guardiã, brinca com o fato dela ser muito boazinha/certinha.
E é isso, meu povo. Beijos no coração
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fabioperes · 6 months ago
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OS CARROS DO SILVIO SANTOS! (atualizado!) ÍTENS NOSTÁLGICOS: www.canalplstore.com.br Quer ajudar o canal a continuar fazendo conteúdo? Mande um Pix de qualquer valor para: 47216205863 Nós agradecemos :) E-MAIL PARA CONTATO: [email protected] CONHEÇA O NOSSO CANAL: @ocanalpl ACESSE A PLAYLIST SESSÃO NOSTALGIA: https://www.youtube.com/watch?v=hfvbdbuz1QM&list=PLBzP2U-7onrQZ_wHvU7NNkww6mWygJeID&index=1&t=0s Canal voltado para nostalgías do mundo automobilístico, televisivo e histórico de modo geral, viagens, explorações, documentários, flagras do interior, tudo isso em um só lugar! vem com a gente! #silviosantos #curiosidades #nostalgia via YouTube https://www.youtube.com/watch?v=v5IpY6cwOD0
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pernambuconoticias · 1 year ago
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Assista: Mulher flagra marido com pai em motel, expõe vídeos e caso ganha repercussão nacional
Repercute em todo Brasil a exposição de um caso de traição que envolveu genro e sogro. O caso aconteceu na cidade de Araraquara, interior de São Paulo e rapidamente ganhou destaque nas redes sociais. A filha, identificada como Camila Oliveira, pegou o telefone celular do pai e descobriu mensagens trocadas com o marido dela, Junino Virgílio. Além das mensagens trocadas no WhatsApp, a jovem também…
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redenoticia · 2 years ago
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Novela "Amor Perfeito": Rita avisa a Gilda que Neiva descumpriu suas ordens
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Novela "Amor Perfeito": Marcelino se recusa a interagir com Gilda, que ameaça o menino para Rita. Gilda gosta de saber que Rita já trabalhou em um orfanato. Wanda repreende Sílvio por ajudar Gilda a ficar com a guarda de Marcelino. Gilda proíbe Marcelino de receber visitas. Gilda faz exigências à professora Celeste sobre Marcelino. Marê e Orlando se preocupam com Marcelino. Sônia se incomoda com a revolta de Júlio com o estado de Marê. Rita avisa a Gilda que Neiva descumpriu suas ordens. Gilda flagra Frei Donato e as crianças na mansão. Cenas previstas nos resumos dos próximos capítulos da novela "Amor Perfeito". Sinopse “Amor Perfeito”: No interior de Minas Gerais, perto da Bahia, desponta a cidade fictícia de Águas de São Jacinto, famosa por suas águas termais que atraem pessoas de todos os cantos, atrás de seus benefícios. O empresário Leonel Rubião (Paulo Gorgulho) comanda esse império materializado na mais suntuosa edificação da cidade, o Grande Hotel Budapeste, e é em um acordo para explorar as águas subterrâneas nas terras do prefeito Anselmo Evaristo (Paulo Betti), que os dois se mantém firmes nas mais altas posições dessa elite local. No elenco “Amor Perfeito” estão Levi Asaf, Camila Queiroz, Diogo Almeida, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Alan Rocha, Allan Souza, Ana Cecília Costa, Analu Prestes, Antônio Pitanga, Babu Santana, Barbara Sut, Bernardo Berro, Beto Militani, Breno de Filippo, Bruno Montaleone, Bruno Quixotte, Bukassa Kabengelle, Carmo Dalla Vecchia, Carol Badra, Carol Castro, Chico Peluccio, Christovam Neto, Cristiane Amorim, Cyda Moreno, Daniel Rangel, Davi Queiroz, Genezio de Barros, Glicerio Rosário, Gustavo Arthidoro, Isabel Fillardis, Iza Moreira, João Fernandes Nunes, Jorge Florêncio, Juliana Alves, Karen Coelho, Karen Marinho, Kenia Barbara, Kyvilin Padilha, Lucy Ramos, Malu Dimas, Maria Gal, Mestre Ivamar, Musipere, Paulo Betti, Paulo Gorgulho, Paulo Mendes, Raquel Karro, Rose Lima, Tonico Pereira, Tony Tornado, Valentina Melleu, Vitória Pabst, Ygor Marçal e Zezé Polessa. RedeNoticia Read the full article
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princetwo · 4 months ago
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˚  。  ⋆⠀flashback da hipocrisia....
   Não é a forma ideal de tomar a atenção para si, mas a onda instantânea de satisfação que sente ao conseguir surpreendê-lo não se importa nem um pouco com os métodos utilizados. O barulho que escapa pelos lábios do changeling tem algo de devasso que seria impossível não reparar, fazendo Vincent erguer uma das sobrancelhas com um súbito brilho de divertimento nas íris azuis. Além de tê-lo pego no flagra, fazer alguém tão calado emitir qualquer barulho parecia uma conquista grandiosa, e não havia nada no mundo que o loiro gostasse mais do que ganhar as batalhas ocultas cravadas no silêncio. Vincent ainda não tinha a menor intenção de soltá-lo, mas então o próprio changeling o impede de conseguir fazê-lo, com suas mãos quentes incentivando o aperto e arrancando uma genuína surpresa e confusão na expressão do loiro, que definitivamente não esperava que a cena se desdobrasse daquele jeito. Ele sabia que não deveria ceder ao impulso, mas é uma armadilha que não poderia evitar pisar. Com os dedos ainda firmes nos cabelos escuros, a provocação o chama — o pescoço se submete aos olhos azuis que inevitavelmente varrem cada centímetro do pescoço exposto do changeling. A linha do pescoço, o pomo de adão, a mandíbula inclinada como um convite para mais. Parece uma amostra de como poderia ser, caso o príncipe fosse estúpido o suficiente para se deixar ser conduzido à própria desgraça.
   O gesto é afrontoso demais para ser descrito como submissivo, mas é tão assertivo com os pensamentos enterrados do próprio Vincent que por um longo instante ele fica sem saber como proceder, hesitante quando encarar novamente os intensos olhos castanhos, pois o único próximo passo que sua mente pensou em dar é justamente um que não pode acontecer. Merda… Não deveria ter olhado. Vincent sentiu o rosto esquentar quando teve a súbita compreensão que, num lugar aberto como aqueles, outras pessoas que pudessem parar para assistir a cena de longe agora também poderiam enxergar o tom imoral que a coisa tomou. Seus pensamentos certamente estariam transparentes para qualquer um, e expô-los seria um desastre para a própria reputação; uma eterna mancha marrom em sua imagem. Não era permitido a ele ter certas curiosidades asquerosas, especialmente quando elas significam contrariar o próprio discurso e se prestar a um papel ridículo. Aquele changeling certamente gostaria disso — de conduzi-lo a desgraça. Por que mais estaria provocando-o desse jeito? E essa certeza logo fez algo fervilhar na mente de Vincent.
   “Ah, você gosta?” Havia uma frieza instável tomando os olhos azuis — sentimentos mais nítidos no brilho arroxeado que pulsava no Seon logo atrás que de fato em Vincent. Como ele ousava se comportar daquele jeito em público? Tentando contaminá-lo com a imoralidade que ousou trazer para a atmosfera? Criaturas que não conhecem o próprio lugar são mesmo as mais perigosas, sendo um risco enorme para a imagem de pessoas como Vincent. O Príncipe, então, não viu outra opção senão lavar qualquer impressão errada que pudesse ter ficado no ar. Ele aproveitou a posição favorável que se encontravam para fazer o que tinha que fazer: simplesmente cuspiu toda a saliva em sua boca na cara do changeling, deixando os respingos como um retrato da sordidez interior daquela criatura. Um lembrete do quanto era repulsivo. “Já conheci prostitutas menos imundas que você. Meus parabéns.” As palavras ríspidas saiam carregadas de desprezo, muito embora ele também gostasse. Continuar tão próximo de repente pareceu perigoso, então Vincent afrouxou os dedos que seguravam os fios castanhos e usou a mão livre para afastá-lo, dando um empurrão grosseiro no peito do changeling para se distanciar. Não podia ficar perto de alguém assim.
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   Qualquer um que o julgasse pela aparência ou pela fama nunca adivinharia o apreço que tinha pelas flores. Talvez fosse este o motivo para que o perfume de Vincent tanto o incomodasse–indicava que talvez tivessem algo em comum. Próximos como estavam, era impossível não o notar, mesmo enquanto fazia seu melhor para manter os olhos fixos na leitura do dia. Havia um prazer proibido em negar o que o outro queria, e em perceber o quão fácil ele era de interpretar–sequer precisava erguer os olhos para o ler como um livro aberto. Queria sua atenção, e Tadhg estava determinado a ocultar que já a tinha. Sua sorte era que os olhos azuis que o encaravam, apesar de pontiagudos, ainda não eram capazes de o perfurar. Cada segundo em que prolongava sua distração calculada era um segundo a mais que o fazia agonizar. Sua máscara de neutralidade escondia a verdade: notava cada mísero e imperceptível detalhe e, no que dizia respeito ao príncipe reserva, os lembrava de maneira que nem o tempo era capaz de apagar.
   A pergunta sobre a sua audição o teria feito gargalhar em outra companhia, mas o fazer ali e agora teria sido admitir derrota. ❛ Sim. ❜ Foi o que respondeu no mesmo tom monótono, sem intenção que não a de provocar. Não absorvia um verso sequer de sua leitura, a coletânea de poemas em suas mãos não mais que um adereço–ou uma arma, se considerasse que a estava usando para o machucar. A natureza sórdida da obra muito refletia a espiral de pensamentos que o ameaçava engolir, em especial quando o elogio às pernas esculpidas pouco fez para o persuadir a se afastar. Do canto do olho, notou o exato momento em que o loiro se permitiu agitar, indicando o incômodo que escondia e provando que estavam presos em uma batalha de teimosia. Seria fácil estender a mão e o tocar, sabendo que estavam em público, para testar sua reação: uma mentira que contava a si mesmo, sabendo que o teste real era ao seu autocontrole. Em iguais medidas o queria espancar e devorar.
   Estranho estava longe de ser a pior ofensa que já havia ouvido–sequer era a pior que havia recebido naquele dia em particular. Tinha os lábios entreabertos e prestes a responder quando o movimento súbito de Vincent o interrompeu, o agarrando pelos cabelos da nuca e o forçando a encará-lo. A dor o pegou de surpresa, arrancando um grunhido–não de incômodo, mas indicando suas preferências de maneira comprometedora. Cara a cara com o inimigo, não hesitou em devolver a intensidade de seu olhar, por fim deixando o livro de lado em favor do desafio presente. Levou os próprios dígitos até os dele, sem fazer menção alguma a afastá-los: pelo contrário, aplicou pressão para o incentivar. Ao notar a fração de segundo em que o príncipe fitou seu pescoço exposto, deixou que a cabeça pendesse para trás como se para dar acesso. ❛ Was I supposed not to like that? ❜ A pergunta veio em um sussurro, um segredo entre os dois que mais ninguém poderia escutar. Não havia nada que o khajol pudesse fazer para o tirar do sério, mas talvez encontrasse satisfação em perceber que era capaz de afetá-lo de outras maneiras. No fim das contas, aquele era um jogo que Vincent não ganharia, pois Tadhg não tinha uma reputação a preservar.
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edsonjnovaes · 3 years ago
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VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS!
VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS!
https://m.youtube.com/watch?v=6VwKc_sRcdQ VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS! – CANAL PL Lista com alguns itens que sumiram ou estão sumindo gradualmente do mercado automobilístico nacional! Canal voltado para nostalgías do mundo automobilístico, televisivo e histórico de modo geral, viagens, explorações, documentários, flagras do interior, tudo isso em um só lugar!
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alicentminty · 2 years ago
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a starter for @svziegarcia​ 
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“Relâmpago percorreu minhas veias, e minha concentração se voltou para os dedos de Tamlin, para sua boca, para o corpo contra o meu. A palma de sua mão pressionou o feixe de nervos no ápice de minhas coxas, e gemi o nome dele quando...” A campainha soou estridente no interior do chalé de Dagda e Alicent quase pulou na poltrona, bochechas quentes como as de quem tinha sido pega no flagra. Não que estivesse fazendo algo de errado, apenas lia inocentemente um livro da Sarah J. Maas — que de inocente não tinha nada — enquanto esperava o sono chegar. A mulher tinha um dom com as palavras, isso era indiscutível.
Olhada breve em seu relógio de pulso revelou que já era tarde, mas conhecia os amigos melhor do que esperar que respeitassem o toque de recolher. Guardou o livro (lê-se: enfiou a arma do crime entre as almofadas) e fechou o laço do robe de seda que vestia sobre os pijamas no caminho até a porta. “Suzie! Entra, entra. Tá frio.” convidou, sentindo a brisa da noite no rosto. A companhia da filha de Hefesto era sempre muito apreciada. “A que devo a honra da visita? Não me diga que saiu do bunker só agora.” sua mão fez um gesto na direção da lareira e as chamas responderam de imediato, baforando uma nova onda leve de calor no ambiente. “Sopa?”
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tadhgbarakat · 4 months ago
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   Em meio à densa folhagem da floresta, havia encontrado uma clareira para se refugiar. Depois da perda de seu jardim em Eldrathor, explorar o Parque Sycamore havia se tornado parte de sua nova rotina em Hexwood, buscando um canto isolado onde pudesse voltar a cultivar suas flores. Havia sido fácil encontrar sementes para a venda no mercado clandestino do Porto da Alcova, e os preços haviam sido menos ofensivos na ilha onde a primavera era eterna. Com pouco mais de uma semana desde que ali plantara pela primeira vez, voltava todas as manhãs para acompanhar os brotos; naquele dia em particular, as obrigações do treinamento militar o haviam forçado a deixar a visita para a tarde, motivo pelo qual havia esbarrado com a figura indesejável de uma humana em seu banho de sol. Tendo passado os últimos 30 minutos garantindo que ervas daninhas não sufocassem suas mudas antes que tivessem a chance de vingar, tinha terra nas mãos e sob as unhas, e as escondeu atrás de seu corpo como se pego no flagra–não gostava que soubessem de suas paixões e seus hobbies. As palavras a ele ofertadas em vias de cumprimento não o pegaram de surpresa: mais e mais acreditava que todo feiticeiro naquela maldita ilha havia passado pela mesma lavagem cerebral. Em silêncio, catalogou a presença do cavalete e da tela vazia antes de lhe falar. ❛ Pintando o interior do seu crânio? ❜ Devolveu com a expressão entediada que lhe era habitual, fazendo questão de parar onde estava e a bloquear com sua sombra.
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starter para: @tadhgbarakat
onde: sycamore park.
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O sol da tarde se derretia, dourado e quente como mel, sobre a figura de Hyacinth, sentada sobre um bloco de pedra em uma área mais afastada da trilha. O cavalete estava montado alguns passos à frente, a tela dolorosamente vazia e as tintas e pincéis abandonados na bolsa-caldeirão em seu ombro enquanto a mente da khajol buscava por inspiração. Rezara silenciosamente à Cerridwen quando chegara ao parque, mas o branco da tela ainda refletia o vazio da sua criatividade. Frustrada, fechou os olhos e levantou o queixo para o céu, deixando que o sol banhasse a expressão desanimada em seu rosto e trouxesse, assim, um pouco de serenidade. Teria permanecido naquela posição até que a maldita inspiração viesse, mas a sombra que se estendeu sobre o seu corpo a tirou do momento de reflexão. Hyacinth voltou o olhar para o intruso, as feições tomadas pela irritação ao se dar conta de sua espécie. ── Está atrapalhando a minha luz, changeling ── proferiu o termo como se fosse uma ofensa.
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2/40 - Profecia de Obadias
Os temas-chave do Livro de Obadias são a falta de empatia e a soberba. Essas duas ações geraram uma punição divina ao povo de Edom. Atualmente, a história se repete quando olhamos para a maioria das pessoas ao redor do mundo. A falta de solidariedade com o próximo é a mais verídica desobediência ao segundo mandamento ordenado por Deus. A falta de amor é cada vez mais visível no mundo; basta olharmos hoje para nosso contexto
Nós, cristãos, sabemos que o homem é a imagem e semelhança de Deus e quando negamos ajuda ou ficamos contentes com a tristeza do outro, seja quem for ou o que fez, ofendemos a semelhança do Senhor e a Ele também. A individualidade e o antropocentrismo não pode nem deve ser mais exacerbado do que o nosso amor, ainda que a sociedade tenha por contraditório.
Obadias, o livro mais curto do Antigo Testamento, é um exemplo dramático da resposta de Deus a qualquer pessoa que prejudique seus filhos. Edom era uma nação montanhosa, ocupando a região sudeste do mar Morto, incluindo Petra, a espetacular cidade descoberta por arqueólogos, há algumas décadas. Como descendentes de Esaú (Gn 25.19-27.45), os edomitas eram parentes de sangue de Israel, e, como seu pai, eram guerreiros explosivos, violentos e orgulhosos, com um lar em um monte aparentemente invencível. Entre todas as pessoas, eles deveriam ter corrido em auxílio de seus irmãos do norte. Em vez disso, no entanto, eles zombaram dos problemas de Israel, capturaram e entregaram fugitivos ao inimigo, e até mesmo saquearam o interior de Israel.
Obadias transmitiu a mensagem de Deus aos edomitas. Devido a sua indiferença com relação a Deus e seu desafio a Ele, a sua covardia e soberba, e a sua traição a seus parentes em Judá, eles foram condenados e seriam destruídos. O livro começa com o anúncio de que o desastre se aproximava de Edom (Ob 1:1-9). Apesar de seus rochedos e montes “inexpugnáveis”, eles não conseguiriam escapar ao juízo de Deus. Obadias apresentou, então, as razões para sua destruição (Ob 1:10-14) - sua arrogância flagrante com relação a Deus e a perseguição feita aos filhos de Deus. Esta concisa profecia termina com uma descrição do dia do Senhor, quando será feito o juízo contra todos os que prejudicaram o povo de Deus (Ob 1:15-21).
Hoje em dia, a nação santa de Deus é sua Igreja - todos os que creram e confiaram em Cristo para sua salvação e que entregaram a vida a Ele. Esses homens e mulheres são os filhos de Deus, nascidos de novo e adotados. Ao ler o livro de Obadias, perceba o que significa ser um filho de Deus, sob seu amor e proteção. Veja como o Pai celestial responde a todos os que atacam aqueles a quem Ele ama.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Ob 1:1-3 - Os edomitas se sentiam seguros, e se orgulhavam de sua autossuficiência. Mas eles se enganavam, porque não existe segurança duradoura longe de Deus. Sua segurança está em objetos ou pessoas? Pergunte-se qual é a segurança duradoura que essas coisas ou pessoas realmente lhe oferecem. As posses e as pessoas podem desaparecer em um momento, mas Deus não muda. Somente Ele pode dar a verdadeira segurança.
Ob 1:4-9 - Deus não proferiu esses duros juízos contra Edom por vingança, mas para fazer justiça. Deus é moralmente perfeito e exige justiça e imparcialidade totais. Os edomitas estavam simplesmente recebendo o que mereciam. Como haviam assassinado, seriam assassinados. Como haviam roubado, seriam roubados. Como haviam se aproveitado dos outros, seriam usados. Não se convença a pecar, pensando que “ninguém saberá" ou “eu não serei descoberto”. Deus conhece todos nossos pecados, e Ele agirá com justiça.
Ob 1:8 - Os edomitas podem ter sido sábios, segundo o mundo, mas eram tolos, porque ignoravam a Deus e até mesmo tentavam zombar dele.
Ob 1:10-11 - Os israelitas eram descendentes de Jacó, e os edomitas, de seu irmão, Esaú (Gn 25.19-26). Em vez de ajudar Israel e Judá, quando essas nações estavam em necessidade, Edom havia permitido que elas fossem destruídas e até mesmo havia saqueado o que fora deixado para trás. Edom, portanto, agiu como um inimigo, e deveria ser punida. Quem quer que não ajude o povo de Deus é inimigo de Deus. Se você negou ajuda a alguém em um momento de necessidade, isso é pecado. Não ignore nem se recuse a ajudar os necessitados.
O pecado inclui não apenas o que fazemos, mas também o que nos recusamos a fazer.
Ob 1:12 - Com que frequência você se flagra alegrando-se pelas desgraças dos outros? Como apenas Deus é juiz, não devemos nunca nos alegrar com os infortúnios dos outros, mesmo que pensemos que eles são merecidos (veja Pv 24.17).
Ob 1:21 - Obadias trouxe a mensagem de juízo de Deus sobre Edom. Deus estava descontente com sua rebelião interior e também exterior. Hoje em dia, as pessoas são como as do tempo de Obadias, cheias de arrogância, inveja e desonestidade. Podemos nos perguntar por quanto tempo ainda o mal continuará a existir. Independentemente dos efeitos do pecado. Deus está no controle.
Não se desespere, nem perca a esperança. Saiba que, quando tudo for dito e feito, Deus ainda será soberano, e a confiança que você depositar NEle não será em vão.
Edom é um exemplo para todas as nações que são hostis a Deus. Nada pode quebrar a promessa que Deus fez de proteger seu povo da destruição completa. No livro de Obadias, vemos quatro exemplos da mensagem de juízo de Deus: (1) Certamente, o mal será punido; (2) Os que são fiéis a Deus têm a esperança de um novo futuro; (3) Deus é soberano, na história humana; (4) O propósito supremo de Deus é estabelecer seu reino eterno. Nós, como indivíduos, não podemos ficar tão confortáveis com nossa riqueza e segurança, deixando de ajudar o povo de Deus. Isso é pecado. E, como Deus é justo, o pecado será punido.
FONTES: BICEAP + EPESE.
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depositodamaria · 5 years ago
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Só entre nós (Clyde Logan X Leitora)
-Resumo: Muitas garotas gostam de caras mais velhos, e no seu caso, se trata do irmão da sua melhor amiga.
Sugerido por um anônimo.
-Alertas: a personagem-leitora é menor de idade, linguagem explícita, perda de virgindade, diferença de idade, paixão de infância, sexo proibido/amor proibido, voyeur.
-Palavras: 3965.
O sono barulhento de Mellie te impediu de pregar os olhos desde que vocês haviam se deitado horas atrás, após terminarem a lição de matemática. Por mais que ela seja sua melhor amiga desde a infância esse é um traço bem difícil de se acostumar. E como se não bastasse, ela insiste que vocês durmam sempre na mesma cama quando você a visita, outro costume que se tornou complicado conforme vocês cresceram. Você a ama, mas admite que ela consegue ser um saco às vezes.
Droga, Mellie.
Talvez se distrair vendo TV ajude um pouco a relaxar e pegar no sono, visto que os programas de madrugada em West Virginia são tão entediantes que devem servir exclusivamente a esse propósito. Com cuidado para não acordar sua amiga, você se desvencilhou daquele abraço de corpo inteiro, levantando-se do desconforto da cama. Aliviada, atravessou o quarto com os pés descalços e fechou a porta atrás de si.
Enquanto passava pela penumbra do corredor estreito em rumo à sala, um barulho num dos quartos logo atrás te chamou a atenção. Mellie morava com os irmãos mais velhos, mas vocês estariam praticamente sozinhas a noite inteira, já que Jimmy está viajando e Clyde geralmente passa a noite no Duck Tape.
Só de pensar a respeito de Clyde seu coração acelera. Desde criança você o adora, e apesar dele ainda ser um adolescente na época, era ele o seu herói. E até hoje ele vem mexendo com a sua cabeça mais intensamente a cada dia, te fazendo temer o que sente.
Seus pés te guiaram de forma quase automática de volta ao início do corredor, para confirmar sua suspeita através dos sons, com o ouvido próximo à porta, atenta. Você captou a movimentação. Ele está lá dentro. E está acordado. Clyde havia fechado o bar e voltado mais cedo. Seu coração deu um pulo.
Provavelmente você estava distraída na cama e não o havia escutado chegar.
Pensando bem, isso também pode ser culpa do roncar estrondoso de Mellie.
Que seja, o importante é que há uma pequena fresta de quase dois dedos de largura na porta bem diante de você. Sem saber exatamente o motivo ou o que esperar encontrar, você foi tomada por uma curiosidade quase instintiva. Aproveitando a camuflagem que a escuridão da casa fornecia a seu favor, você posicionou o rosto cuidadosamente entre o batente e a abertura estreita, dando uma espiada de um olho só, jurando que não faria mal algum se não demorasse muito.
Clyde estava de pé e, sorte sua, de costas para a porta, bem no centro de seu campo de visão. À frente dele uma janela meio aberta permitia a entrada da luz externa, pálida e azulada, tornando seu corpo uma silhueta enorme e escura. Que pena, você poderia se perder nos detalhes daquela pele cheia de sardas por horas e horas.
Em contrapartida, para seu deleite, ele parecia estar se despindo. Você mordeu o lábio inferior, nunca havia visto um homem tirando a roupa, e agora estava apreciando sua paixão antiga e secreta o fazendo bem diante de seus olhos. Sua ousadia te surpreendeu, acompanhada por uma sensação que pareceu vibrar logo abaixo de sua barriga.
Enquanto desabotoava a camisa, os bíceps de Clyde se contraíam e relaxavam, você captou cada movimento em seu estado de alerta. Ele era lindo de um jeito bem diferente dos garotos da sua idade, e você já estava no último ano do período escolar. Clyde é muito mais atraente e gentil do que todos eles, talvez por isso até hoje ninguém havia te despertado o interesse. Há muito tempo você só tinha olhos para o irmão mais velho da sua melhor amiga, antes mesmo de saber o que isso significava.
Você sabia que precisava voltar ao quarto de Mellie, mas quanto mais olhava, mais distante essa ideia parecia. Não era sua culpa, a presença de Clyde sempre foi o suficiente para desestabilizar seu raciocínio lógico. Basta ele te olhar, te divertir com alguma piada ou ajudar você e Mellie com as lições da escola para seu coração palpitar. Nesses dias, você costuma dormir agarrando o travesseiro, sorrindo até pegar no sono.
Olhando-o agora, a forma como a camisa desceu pelos ombros largos e expôs os braços fortes- com maior cuidado ao passar pelo antebraço mecânico- você sentiu uma necessidade sufocante de tocá-lo, de sentir a textura de sua pele, seu calor.
Você se flagrou o achando mais atraente do que nunca.
Você respirou fundo tentando conter o calor que se iniciou entre as pernas, hipnotizada pela forma como a extensão musculosa das costas de Clyde se moviam suavemente com a respiração enquanto ele, agora, desafivelava o cinto. Quando o objeto atingiu o chão com um som abafado, seu coração disparou, você sentiu algo na sua calcinha. Estava ficando levemente molhada. Você queria ver mais, queria tocá-lo, abraçá-lo, beijá-lo. Queria que ele te tocasse. Onde o calor se concentrava, lá em baixo. Onde ninguém além de você havia tocado. Só de imaginar suas coxas se apertaram. Você estava maravilhada com seus desejos contidos se fundindo ao momento presente, recheado de sensações em seu corpo.
Subitamente Clyde parou o que estava fazendo e virou o rosto de lado, lhe dando a visão da bela silhueta de sua fronte, de seu nariz proeminente e lábios carnudos rodeados por um cavanhaque charmoso, para murmurar casualmente:
—Não acha que já viu o bastante?
Uma bomba relógio pareceu ser ativada dentro de você.
Merdamerdamerdamerda.
Você levou a mão à boca com medo de emitir algum som, na esperança fracassada de ainda se manter oculta, e moveu um pé lentamente para trás, pronta pra dar o fora dali o mais rápido possível.
Droga, ele sabia que você estava ali o tempo todo? Ele vai te odiar tanto de agora em diante, que merda estava passando pela sua cabeça para fazer algo tão patético? Se ele contar aos seus pais, você está fodida!
Seu coração queria quebrar seu esterno, você jurava que iria explodir. Afastando-se devagar, você começou a tremer, queimando de vergonha. Suas costas esbarraram contra a parede, seus olhos estavam ainda pregados na abertura da porta, agora distantes demais para distinguir o interior do quarto.
Clyde exalou uma breve risada e disse seu nome, não muito alto, somente o bastante para você ouvir.
A pouca calma que o cérebro tentava forçar sobre o corpo se dissipou como fumaça.
Você ouviu passos calmos e pesados se aproximarem, sem conseguir fazer nada além de tentar permanecer imóvel o bastante para ser absorvida pela parede. Quando a porta se escancarou, seus nervos saltaram e seu olhar se fixou no chão, mãos se contorcendo juntas atrás das costas, como uma criança esperando um castigo inevitável. Clyde respirou profundamente, você podia sentir o olhar dele te liquefazendo. O momento pareceu se estender por uma eternidade, para seu desespero. Depois de alguns segundos de silêncio corrosivo, ele disse:
—Deixe eu adivinhar. Você acabou de se esquecer para qual lado fica a sala.
A voz dele, além de profunda e baixa, tinha uma pitada de humor. Você poderia ter sorrido se fosse em outra ocasião, mas nessa seu constrangimento só aumentou.
Ciente de que nenhuma desculpa era plausível o bastante para aliviar a vergonha de ter sido pega no flagra, você expulsou algumas palavras trêmulas de sua garganta seca.
—Me desculpe… E-eu não sabia que você…
Antes que pudesse terminar a frase Clyde deu um passo à frente e levou a mão delicadamente ao seu queixo. Suas palavras morreram, você tremia. O toque quente e amigável ergueu seu rosto em direção ao dele. Você piscou algumas vezes quando seus olhares se encontraram. Sua visão, já habituada à ausência de luz, captou um leve sorriso no canto dos lábios.
—Seus passos deveriam ter sido mais silenciosos, garotinha.
Você não entendeu onde ele queria chegar, mas pela forma como as palavras foram ditas e pela suavidade em seu rosto bonito ele não parecia estar bravo. O roçar do polegar em seu queixo contribuindo para prolongar o tremor.
—Desculpe, Clyde — Você finalmente disse, sussurrando e negando com a cabeça, evitando-o. Ele apenas assentiu. Você percebeu o quão perto ele estava. Droga, por que você não para de tremer?
—E-eu acho melhor eu voltar…
—Não. — A voz foi mais respiração do que som. O polegar grosso passeou até seu lábio inferior e o acariciou uma, duas vezes. Foi o bastante para roubar seu fôlego e renovar a necessidade entre as pernas. Se afastando de você e acenando com a cabeça em direção ao quarto, ele disse —Entre.
Sua visão percorreu a figura por impulso, vislumbrando o peito forte e o abdômen largo, uma fina carreira central de pelos próxima ao umbigo desaparecia onde a calça começava.
E olhou mais uma vez de baixo para cima, antes de encontrar os olhos de Clyde, focados em você.
Essa proximidade foi muitas vezes sonhada, você não conseguiria negar e se afastar, por mais que fosse o certo a se fazer. A mão mecânica se pôs espalmada na porta, mantendo-a aberta. Contaminada pela energia pesada que pairava no ar, você deu um passo após o outro, se sentindo insegura e em êxtase.
O chão sob seus pés parecia frio demais- ou era sua pele que estava em chamas?
Clyde entrou logo atrás de você, fechando a porta e te encurralando contra ela num movimento inesperado. Você se perdeu nos detalhes do rosto quase encobertos pela escuridão, tão familiar, mas tão inexplorado. E tão perto do seu. Clyde também estava te observando, mapeando você com admiração e desejo, a doçura em sua expressão contrastava com a forma física intimidadora, e a sensação poderia se comparar a de estar entre duas paredes imensas, exceto que uma delas acabou de se curvar e pressionar o corpo quente e os lábios macios contra os seus.
Foi intenso, impulsivo, te arrancou um gemido. Você estava prestas a rodear o pescoço dele com seus braços quando o beijo foi quebrado.
— Eu te quero tanto. — os olhos de Clyde continuaram fechados, o nariz roçando o seu. —Tanto… Mas isso tem que ficar só entre nós.—Seu nome saiu dos lábios dele como um sopro— Diz pra mim, diz que você também me quer.
Você se surpreendeu com essa preocupação, visto que para você os sentimentos eram óbvios, já que agia quase como uma idiota ao redor dele há anos. Arfando, você sabia exatamente o que estava prestes a acontecer, e você o queria, queria muito.
—Claro que eu te quero, eu só… — O difícil era como dizer para convencê-lo— Ninguém vai saber, eu prometo… Todas as garotas da minha idade já se envolveram com vários caras, inclusive mais velhos, menos eu… Clyde… Eu nunca quis outra pessoa.
Você confessou, finalmente. Seu tom sincero, quase em súplica, pareceu ter sido o bastante, tendo em vista que ele assentiu, adotando uma postura mais cuidadosa e voltando a te beijar. Apesar de já conhecer seu cheiro delicioso, que na maioria das vezes era de suor e desodorante masculino, de já ter tocado seu cabelo e sentir como deslizava entre dedos já que você e Mellie gostavam de trançá-lo de brincadeira, e de ouvir sua voz há anos, tudo parecia novo agora. Tão familiar, ao mesmo tempo tão desconhecido. Você se apegou a esses detalhes como se fosse a primeira vez.
Clyde empurrou a língua contra seus lábios e você aceitou, faminta. Você já havia beijado um ou dois caras antes, mas não dessa forma tão voraz. A textura do cavanhaque era agradável em sua pele, quase como cócegas, o tronco firmado em seu corpo, que parecia tão pequeno, era provocante.
Braços fortes te içaram com facilidade sem interromper o beijo, segurando suas coxas abertas encaixadas contra a protuberância da ereção, os dedos- tanto os reais quanto os mecânicos- cavaram sua pele, enquanto era levada em direção à cama.
Você o agarrou com o corpo inteiro e sua boceta se contraiu. Você adorava o quão alto ele era, isso por si só já te excitava. Seus quadris pressionaram os dele, arrancando-lhe um gemido abafado. Você gostou da sensação. Ele parecia enorme, como todo o resto. Apesar de não ter transado ainda, você sabia pelas conversas com suas amigas que quanto maior, melhor.
Clyde te colocou na cama com suas pernas ao redor da cintura. O beijo terminou com um estalo baixo, ambos estavam sem fôlego. O gosto deixado em sua língua tinha um toque distante de uma bebida alcoólica qualquer que você experimentou meses atrás às escondidas numa festa, isso aumentou ainda mais a adrenalina tentadora de estar mergulhando no proibido. Você relaxou contra a cama espaçosa, afundando no colchão. Seus olhos se fecharam quando duas temperaturas opostas fizeram a pele de sua barriga se arrepiar: de um lado a mão calejada e quente, do outro, o metal liso e frio, subindo juntos em direção aos seios por baixo da blusa fina de seu pijama favorito, o acesso livre devido a ausência de sutiã.
Os apertos deliciosos se revezavam com toques circulares, ora apertando e puxando, ora acariciando os mamilos. Você mal percebeu quando começou a gemer, Clyde foi rápido e te silenciou com mais um beijo longo.
—Tire a roupa pra mim, antes que eu as rasgue.— Clyde ordenou, com a voz sussurrada embargada de desejo, próximo ao seu ouvido. Os cabelos se realinharam novamente conforme ele se levantava. Já em pé próximo a cama, ele desceu a calça pelas pernas grossas, se elevando sobre você.
Sedenta, você puxou a blusa sobre a cabeça com as duas mãos e a lançou para o lado, deixando-a se perder entre os cobertores. A iluminação fraca te deixou confortável ao expor seu corpo.
Clyde murmurou o quanto você é perfeita, o que foi bastante encorajador. Ver o efeito que você causou nele foi incrível, você não imaginava que poderia ter esse poder sobre um homem. Você se sentiu sexy. Sorrindo maliciosa, você fincou os polegares sob a calcinha e deslizou vagarosamente junto com o short pelos quadris levemente erguidos. Clyde estava apalpando o próprio sexo por cima da cueca enquanto observava. As peças também se perderam na cama assim que passaram pelos seus pés.
—Porra… Assim vai ser difícil me segurar, garotinha. — Apesar do tom de voz baixo, você captou a maneira como a última palavra foi saboreada ao ser pronunciada. Ele retirou a última barreira e acariciou o membro grosso e ereto.
A visão do pau de Clyde pulsando por você e expelindo o líquido transparente, que ele espalhou pela cabeça com o polegar antes de continuar se bombeando para baixo e para cima, te encheu de tesão e coragem. Você queria se mostrar suficiente, que sua idade e inexperiência não seriam empecilhos.
Não poderia ser tão doloroso assim, afinal.
—Então não se segure, Clyde, eu… Eu acho que posso aguentar. —Você sussurrou afastando as coxas aos poucos, convidativa.
—Paciência, garotinha… — A cama rangeu quando ele subiu, um joelho após o outro, se colocando entre as suas pernas — Primeiro eu quero te provar.
E então ele se espalhou em cima de você, mordendo seus lábios, seu pescoço, devorando seus peitos. Os dedos estavam por toda parte, amassando sua cintura, apertando seus quadris, conforme mordiscava e chupava a pele descendo próximo à sua boceta.
Você estava maravilhada com os formigamentos de cada sucção, sendo forçada a tapar a própria boca para não gemer. A mão livre acariciou dos ombros ao pescoço de Clyde, se acomodando entre as mechas.
— Essa bocetinha já está desesperada por mim. — Clyde rosnou antes de lamber uma linha longa e lenta. Você gritou em sua mão, fechou os olhos e ergueu as costas num arco. A outra mão puxou forte o cabelo de Clyde, mas se o incomodou, não pareceu.
A língua dele era habilidosa, molhada e quente, mil vezes melhor do que seus próprios dedos. Estava cada vez mais difícil se manter quieta perante o prazer arrebatador que se espalhava até às extremidades de seu corpo. Conforme ele explorava, você enlouquecia, suando contra os lençóis. Suas coxas se apertavam involuntariamente- os cabelos roçando nelas quase faziam cócegas. Clyde segurou com força na parte de trás dos joelhos para mantê-las abertas.
O orgasmo veio rápido quando ele se dedicou ao clitóris, lambendo e chupando com intensidade. Seu útero se contraiu, você se arqueou, rolando os quadris até o fim dos espasmos, quando, satisfeita e maravilhada, se afastou levemente.
Passaram-se alguns segundos até que sua recuperação da fraqueza pós-orgasmo fosse suficiente para abrir os olhos, respirando fundo, com medo de tudo ter sido um sonho.
Graças aos deuses, não era. Clyde estava ali, com o rosto avermelhado, cabelos grudados no suor, se masturbando enquanto rodeava com os dedos metálicos a sua entrada virgem. A adrenalina tornou seu sangue lava mais uma vez, você mexeu os quadris ansiosa por sentir algo dentro de você. Clyde entendeu seu desejo.
Era audível o quão molhada você estava, um dedo deslizou com certa facilidade, te abrindo aos poucos conforme cada articulação artificial era agarrada por suas paredes. A dor aguda foi rapidamente ultrapassada pelo prazer quando você sentiu o dedo se curvar e atingir um local específico, os movimentos eram delicados. Quando mais um dedo entrou você soltou um gritinho obsceno e olhou Clyde com os olhos arregalados.
—Shh… Eu adoraria te ouvir, mas agora você precisa ficar quietinha. — O desejo escorria pela voz, as carícias em seu próprio membro se intensificaram— Mas eu prometo que você vai poder se soltar da próxima vez.
Você mordeu o lábio e assentiu.
Ele disse que terá uma próxima vez.
Você brilhou por dentro, se habituando à dor.
— Clyde… Acho que estou pronta, eu quero muito você dentro de mim. — Sua voz saiu como um lamento, estranha até para você.
— Coisinha ansiosa… Como quiser — Disse ele, encaixando os quadris nos seus, ainda de joelhos. Os dedos saíram da sua boceta e ele os sugou com os lábios carnudos, olhos fixos em você.
A mão com a qual ele se masturbou guiou o membro à sua boceta para se revestir ao máximo com a umidade. Você fechou os olhos, se preparando.
—Não, eu quero você olhando pra mim. — O tom gutural fez sua boceta se apertar
Você obedeceu, já tremendo de antecipação. Receber ordens dele era, por algum motivo, extremamente excitante.
Desse ângulo Clyde parecia ainda maior, se é que é possível. Os ombros largos e traçados, o peito e tronco firmes brilhando de suor combinados ao braço mecânico lhe conferiam uma aparência poderosa, tecnológica, ao mesmo tempo intimidadora e sexy. Ele perdeu o antebraço quando serviu ao exército alguns anos atrás, você se lembra da partida e principalmente do quanto te machucou ficar longe dele, do seu herói. Quando ele retornou você ficou em êxtase, jamais esqueceria aquele abraço de urso que ele deu em você e em Mellie ao mesmo tempo, com os braços ainda mais musculosos, moldados pela brutalidade da guerra, esmagando-as contra seu corpo.
E agora, quem diria, aqui estava você. Na cama com ele, tendo a boceta preenchida vagarosamente com os primeiros centímetros de seu pau enorme.
A mandíbula de Clyde estava tensa, ele não tirava os olhos da sua boceta o engolindo. À medida que deslizava a dor te consumia, você novamente tapou a boca para conter os gritos, seu corpo recuou por instinto, mas as duas mãos em seu quadril te puxaram para baixo, deslizando-a pelo colchão e enterrando o pau até a metade. O grito mal pôde ser contido pelas duas mãos, sua cabeça caiu para trás, pálpebras fechadas com força. Seu corpo ficou tenso, você não notou que estava soluçando. Clyde rosnou sob seu aperto.
—Calma… Relaxe pra mim. — As mãos acariciaram as laterais, aliviando um pouco a tensão. A dor era pior do que você esperava, você ficou feliz que, apesar de seu pedido para que ele não se segurasse, Clyde a deixou se adaptar, se mantendo imóvel.
Ao abrir os olhos, algumas lágrimas escorreram. Curvando-se para frente, Clyde as recolheu com o polegar e levou aos lábios, sugando-as com devoção. Era claro o quanto ele estava deslumbrado pelo seu corpo e pelas suas reações. Respirando fundo, você aceitou a dor. A penetração continuou lentamente. Os traços do abdômen de Clyde mudavam com os movimentos, a pele pálida se expandia e contraída, entre gemidos másculos que ele tentava conter. As mãos subiram aos seios e se fixaram, apertando.
—Toque-se. Me mostre como você faz quando pensa em mim.
O fato dele saber disso fez suas bochechas queimarem, mas você obedeceu mesmo assim.
Olhando-o diretamente nos olhos, sua mão deslizou até seu clitóris e o provocou. A expressão dele era selvagem, te devorava, te consumia. Os cabelos iam e voltavam, balançando despenteados, a mandíbula se afrouxava e se apertava. Você estava tão inebriada que não se deu conta quando os movimentos se tornaram mais rápidos até que a cama estivesse rangendo e batendo em golpes secos contra a parede.
Clyde se apoiou com os cotovelos nas laterais de seu rosto e te beijou, lascivo, engolindo seus gemidos. Você sentiu que ia gozar mais forte do que nunca.
Os espasmos em seu úteros foram doloroso e levaram Clyde à loucura.
Ele expeliu xingamentos e elogiou entre dentes o quão apertada você era. Você o agarrou pelos braços, e sem perceber fincou as unhas, ele se deitou sobre você te esmagando contra o colchão, socando fundo e rápido. Você gritou e mordeu instintivamente um dos ombros em resposta à dor dos golpes que chegaram em seu colo do útero, no ápice do gozo. Clyde urrou mas não se afastou, permitindo que você descontasse seu tesão como bem quisesse.
Seu orgasmo atraiu o dele -que apesar de feroz conseguiu diminuir a intensidade da expressão vocal. O membro foi retirado e estimulado por sua mão, lançando o esperma em jatos longos sobre todos os lados de seu torso. Era quente e pegajoso, você observou maravilhada o resultado do prazer que o deu.
Clyde desabou ao seu lado.
O ambiente foi preenchido pelas respirações cansadas. O mundo real caiu aos poucos sobre vocês como um manto pesado. No olhar do homem com o qual você tanto sonhou havia uma pontada de culpa, para seu desapontamento. Você não queria que ele se sentisse assim, ele te fez tão bem. Tanto que você não queria que essa noite terminasse nunca.
Mas você não conseguiu dizer nada, apenas o olhou, carregada de sentimentos. Você sabia que era errado, entendia o lado dele, como adulto.
Clyde se levantou e buscou uma toalha, passou-a carinhosamente em sua pele como se feita de vidro, o lábio inferior estava cheio e projetado como de costume. Terminada a limpeza, ele jogou a toalha para o lado e se sentou com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Você se aconchegou no colo dele. Uma mão grossa correu os dedos por seus cabelos e desceu pelas costas. Vocês ficaram assim por vários minutos.
—O mais complicado é que eu quero você aqui comigo para sempre. — Ele sussurrou, você sentiu o quanto o coração estava acelerado no peito.
—Eu também.— você murmurou, acariciando o cavanhaque com os dedos. Clyde era simplesmente encantador.
Infelizmente logo você se vestiria e iria para o quarto de Mellie, a dor em seu núcleo seria difícil de disfarçar por uns dias, mas você daria um jeito.
Você esperou tanto por ele, poderia esperar mais um pouco se fosse necessário.
Mas amanhã vocês teriam essa conversa. O momento presente era mais importante.
De olhos fechados, sua testa foi beijada docemente.
Ele sempre fazia isso, mas nunca era o bastante, você queria mais e mais.
Até agora. Porque dessa vez foi o suficiente.
Selou o sentimento, que ainda era perigoso demais para ser dito. Você soube, lá no fundo, que o amava.
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