#mercado automobilístico nacional
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GWM revela: SUV híbrido Haval H6 será o primeiro carro produzido no Brasil
Na quarta-feira (5), a Great Wall Motors (GWM) surpreendeu o mercado automobilístico ao anunciar oficialmente o modelo que marcará sua estreia na produção nacional de veículos. A escolha do SUV híbrido Haval H6 como o pioneiro a ser fabricado na planta de Iracemápolis (SP) foi revelada durante o Seminário Econômico Brasil-China, em Pequim, pelo fundador e chairman da empresa, Jack Wey, em uma…
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Rondônia registra a criação de 4 mil empregos com carteira assinada no primeiro trimestre
Saldo do mês foi positivo nas cinco regiões no Brasil. No primeiro trimestre, país registrou 719 mil novos empregos formais. Em 15 meses, são 2,18 milhões de vagas com carteira assinada criadas em todo o Brasil Rondônia registrou um saldo positivo de 1.395 novos empregos com carteira assinada em março, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados nesta terça-feira (30/4). Com isso, nos três primeiros meses deste ano, o estado já registra a criação de 4 mil novas vagas formais de trabalho. O saldo no estado para o mês foi positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de Serviços registrou a criação de 983 novos postos formais, com o Comércio tendo respondido pela geração de 242 novas vagas e a Construção por outras 183. Na Indústria, o saldo foi positivo em 142 postos e apenas a Agricultura no estado apresentou desempenho negativo, com -155 vagas. Na divisão por municípios, a capital Porto Velho reuniu o maior saldo do período, com a abertura de 416 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na capital a um total de 98,8 mil pessoas formalizadas no mercado de trabalho. Cinco municípios registraram em março a abertura de mais de 100 novos postos formais: Presidente Médici (243), Ji-Paraná (232), Vilhena (176), Rolim de Moura (103) e Espigão D'Oeste (101). NACIONAL — Em março, o Brasil registrou um saldo de 244.315 novos postos formais de trabalho, fruto de um cenário econômico positivo, marcado por juros e inflação em trajetória de queda, investimentos federais maciços em obras de infraestrutura, setor automobilístico em crescimento e atividade turística em expansão, entre outros. Com isso, em 15 meses, de janeiro de 2023 a março de 2024, 2,18 milhões de empregos com carteira assinada já foram criados no Brasil, dos quais 1,64 milhão foram abertos nos últimos 12 meses. Os dados do Novo Caged foram apresentados nesta terça-feira, 30 de abril. ESTOQUE RECORDE O Brasil registrou em março um estoque de trabalho com carteira assinada de 46,23 milhões de pessoas. Trata-se do maior número da história do país. Em março de 2023, o estoque brasileiro era de 44,58 milhões de trabalhadores. ACUMULADO DO ANO — No acumulado dos três primeiros meses de 2024, o Brasil somou 719.033 novos empregos com carteira assinada, 34% a mais a mais em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 536.869 mil novos postos em janeiro, fevereiro e março. Os mais de 244 mil empregos formais registrados em março deste ano representam um aumento de 49,1 mil empregos em relação aos números de março de 2023, quando o balanço ficou positivo em 195,1 mil postos. Infográfico 1 - Dados do Novo Caged sobre geração de empregos em outubro de 2023 / Fonte: MTE REGIÕES — Todas as cinco regiões do país registraram saldo positivo em março. A Região Sudeste foi o destaque, tendo criado 148.304 novos postos formais. O Sul aparece na sequência, com 42.240, seguido pelo Centro-Oeste, com 28.047; pelo Nordeste, com 16.037; e pelo Norte, onde foram abertos 9.670 novos empregos com carteira assinada. ESTADOS — Das 27 unidades da Federação, 25 apresentaram saldo positivo na geração de empregos em março. Cinco estados se destacaram por terem abertos mais de 15 mil novos postos. São Paulo lidera a lista, com 76.941 novos empregos com carteira assinada no mês. Em seguida aparecem Minas Gerais (40.796), Rio de Janeiro (24.466), Paraná (17.858) e Goiás (15.742 ). Na ponta oposta dos estados com saldo positivo e que registraram menos de mil novos empregos estão Tocantins (977), Roraima (632), Amapá (277) e Paraíba (263). Apenas Alagoas (-9.589) e Sergipe (-1.875) fecharam março com balanço negativo. Confira o Painel de Informações do Novo Caged Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Read the full article
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Na crescente onda de transformação urbana e busca por soluções ambientais mais sustentáveis, o Brasil dá as boas-vindas ao BYD Seagull EV, o carro elétrico que promete revolucionar o mercado com seu preço acessível e características inovadoras. Este lançamento não é apenas um marco na indústria automobilística; ele representa uma virada de chave na forma como os brasileiros percebem e interagem com veículos elétricos. Inovação ao Alcance de Todos O BYD Seagull EV, conhecido internacionalmente como Dolphin Mini, chegou ao mercado brasileiro com um preço inicial que gira em torno de R$ 99.800,00, colocando-se como o elétrico mais barato disponível atualmente no país. Essa estratégia de preços acessíveis visa democratizar o acesso aos veículos elétricos e incentivar uma transição mais rápida para tecnologias limpas de transporte. Design e Tecnologia: Compacto por Fora, Espaçoso por Dentro Além de seu apelo de custo-benefício, o Seagull EV não economiza em tecnologia e design. Com um interior surpreendentemente espaçoso para seu tamanho compacto, o carro é ideal para a vida urbana, oferecendo agilidade e facilidade de estacionamento. O modelo vem equipado com uma tela de infotainment rotativa de 10.1 polegadas, compatível com Android Auto e Apple CarPlay, além de contar com o sistema de assistente de voz "Hi BYD", que permite ao motorista controlar diversas funções do carro sem tirar as mãos do volante. Desempenho e Sustentabilidade No quesito desempenho, o Seagull EV oferece duas versões: uma com autonomia de 300 km e outra com 380 km, atendendo às necessidades tanto dos que fazem percursos curtos quanto dos que precisam de uma distância maior. Além disso, seu tempo de recarga é eficiente — pode carregar de 30% a 80% em apenas 30 minutos com um carregador rápido DC. Impacto no Mercado e na Sociedade A chegada do BYD Seagull EV ao Brasil é vista como um catalisador para a mudança no setor automobilístico nacional, incentivando outras marcas a investirem em elétricos acessíveis. Além disso, ele desempenha um papel crucial no suporte à política ambiental do país, ajudando a reduzir as emissões de carbono e outros poluentes associados aos veículos a combustão. O Futuro é Elétrico Com o mercado global se inclinando cada vez mais para soluções de mobilidade sustentável, o Brasil se posiciona como um participante ativo nesta mudança, abraçando a tecnologia elétrica como o futuro do transporte. O BYD Seagull EV não é apenas um carro; é um passo em direção a um futuro mais verde e sustentável, onde a tecnologia e a consciência ambiental andam lado a lado. Conclusão O BYD Seagull EV marca o início de uma nova era para o transporte urbano no Brasil. Com sua combinação de preço acessível, tecnologia avançada e desempenho eficiente, ele está pronto para conquistar o coração e a mente dos consumidores brasileiros, mostrando que é possível combinar sustentabilidade com acessibilidade e estilo. Este lançamento é um convite para todos que sonham com um futuro mais limpo e sustentável, provando que o caminho para a eletrificação não está apenas nos veículos de luxo, mas também naqueles que são acessíveis para a grande maioria. Gostou da notícia? Aproveite para participar do nosso grupo no whatsapp e receba notícias exclusivas diariamente. ENTRE NO GRUPO AQUI é grátis, e você recebe em primeira mão as nossas notícias! Siga o SC Hoje News no Google News para ficar bem informado. Siga nosso perfil no Instagram: @schojenews Siga nossa página no Facebook: @schojenews Inscreva-se no nosso Canal no YouTube: @schojenews
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VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS!
VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS!
https://m.youtube.com/watch?v=6VwKc_sRcdQ VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS! – CANAL PL Lista com alguns itens que sumiram ou estão sumindo gradualmente do mercado automobilístico nacional! Canal voltado para nostalgías do mundo automobilístico, televisivo e histórico de modo geral, viagens, explorações, documentários, flagras do interior, tudo isso em um só lugar!
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#canalpl#sessaonostalgia#CANAL PL#carros antigos#flagras do interior#mercado automobilístico nacional#mundo automobilístico#Nostalgia#VEJA 10 ITENS que SUMIRAM dos CARROS!
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Salão do Automóvel de São Paulo: conheça a história do evento e saiba as novidades para 2022
6 minutos Salão do Automóvel de São Paulo: conheça a história do evento e saiba as novidades para 2022! Responsável por expor todas as novidades do mercado automobilístico como carros, equipamentos e acessórios, o Salão do Automóvel de São Paulo acontece a cada dois anos na capital paulista. O evento é a maior exposição da indústria automobilística do Brasil e uma das maiores da América Latina. A primeira edição aconteceu em 1960 e até o ano de 1969 era realizado no Parque Ibirapuera. Porém, Continue lendo → O post Salão do Automóvel de São Paulo: conheça a história do evento e saiba as novidades para 2022 apareceu primeiro em Blog Hotéis Nacional Inn .
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Ventos da mudança: Cúpula do Clima une países em torno da economia verde
ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula –Neoenergia/Divulgação
Quem faz pouco da “pirralha” Greta Thunberg, como a descreveu Jair Bolsonaro, ainda não entendeu o espírito dos novos tempos: a luta pela defesa do meio ambiente e contra o aquecimento global, causa defendida com paixão pela jovem ativista sueca, saltou da vala das questões laterais para a pista central dos rumos do planeta. Encostados na parede pelos prejuízos que o desleixo ambiental acarreta, governos e indústrias, até pouco tempo atrás os vilões dos ecologistas, deram meia volta e abriram os braços para a sustentabilidade, com a convicção de que o progresso econômico planetário está enlaçado com a prevenção de um desastre ecológico. A percepção geral é que, se o esforço não for global, a estratégia desanda — mote que levou o presidente americano Joe Biden a promover a Cúpula de Líderes sobre Clima, uma reunião virtual em que quarenta chefes de Estado, Bolsonaro inclusive, foram convocados a expor suas armas contra as mudanças climáticas. “Os sinais são inconfundíveis, a ciência é inegável e o custo da inércia só faz subir”, disse Biden na abertura. Dos países presentes, 39 expuseram rotas mais ou menos definidas para o futuro verde. O Brasil fez algumas importantes promessas, mas ainda pairam muitas dúvidas sobre a real intenção do governo em cumpri-las.
Como a reversão das catástrofes climáticas passa pela preservação e ampliação da cobertura florestal — capaz de absorver parte das emissões de dióxido de carbono (CO2), o maior responsável pelo aquecimento global — e como o Brasil vem tirando péssimas notas na proteção da maior delas, a Floresta Amazônica, o país esteve no centro do palco do encontro. Em seu discurso na quinta-feira 22, Bolsonaro destacou os feitos do país na defesa do meio ambiente — todos obtidos em governos anteriores, diga-se — e reforçou o que vem sendo repetido em encontros privados e encarado com ceticismo geral: que o plano do Brasil para a Amazônia visa a melhorar a qualidade de vida local com adequada “governança da terra” (tradução: exploração econômica da floresta) e que tanto essa ocupação planejada quanto a implementação de novos controles, com orçamento dobrado para a fiscalização, vão acabar com o desmatamento até 2030 — desde que o resto do mundo coopere. “É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta”, declarou o presidente brasileiro na fala de três minutos.
NO PALCO - Bolsonaro e equipe ouvem Biden na TV: mudança de tom –Marcos Corrêa/PR
Apesar do tom bem mais conciliador do que o de Bolsonaro da era Trump, o discurso perpetuou o impasse que empaca o Brasil na beira do caminho para o celebrado capitalismo verde. A Amazônia dos sonhos do governo requer ajuda financeira de fora — 1 bilhão de dólares imediatamente, na conta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Estados Unidos e outros países respondem que até podem contribuir, mas o governo tem de dar o primeiro passo e apresentar resultados mensuráveis. No momento, nosso cartaz lá fora está em baixa. Em carta dirigida a Biden, celebridades como Leonardo DiCaprio, Katy Perry, Jane Fonda, Caetano Veloso e Gilberto Gil pedem que ele não assine nenhum acordo com Bolsonaro enquanto o desmatamento não diminuir. Um grupo de senadores democratas fez o mesmo apelo.
Como tudo o que envolve sustentabilidade hoje em dia, a má gestão do atual governo brasileiro está doendo no bolso: governos, entidades e investidores cada vez mais condicionam recursos ao Brasil a uma virada de mentalidade, que é demasiadamente lenta, para não dizer estagnada. Salles inclusive baixou uma portaria dificultando a já precária fiscalização da exploração ilegal da floresta, alegando que os critérios são injustos. “Tem de trazer a pessoa para a legalidade, mas, se você tem uma regra que joga todo mundo para a ilegalidade, como vai cobrar depois?”, disse ele a VEJA. Outra proposta do ministro é, em troca dos famosos 1 bilhão de dólares, reduzir em 40% o desmatamento na Amazônia em doze meses. Parece interessante, mas, na prática, continuaria bem acima de dois anos atrás — isso depois de março ter sido o mês com o maior desmatamento em dez anos.
COMPROMISSO - Poluição em Pequim: o campeão de emissões de CO2 diz haver embarcado na economia sustentável –Kevin Frayer/Getty Images
Trata-se de um descomunal retrocesso para o país que, há três décadas, sediou a Rio-92, em que chefes de Estado do mundo inteiro convergiram para o Rio de Janeiro para discutir ecologia. De ação em ação, entre 2004 e 2011 o desmatamento diminuiu 77%, graças ao reforço da fiscalização e ao emprego de satélites no mapeamento de queimadas. A boa performance deu lugar a altos e baixos no governo Dilma e descambou de vez na gestão Bolsonaro. “A reversão das políticas ambientais pelo atual governo fez o país perder espaço na geopolítica e na diplomacia internacionais, com o consequente fechamento de mercados e fuga de investimentos”, afirma Mario Monzoni, coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV. Na falta de ação efetiva do governo federal, desvios vêm sendo tomados. Em outra carta a Biden, 24 dos 27 governadores disseram estar empenhados em combater o que chamaram de “emergência climática global”. Reunidos na recém-criada Concertação da Amazônia, 300 notáveis do mundo empresarial e financeiro e da sociedade civil articulam ações de proteção da floresta junto às comunidades locais e a governos estrangeiros. Na mesma linha, presidentes de grandes conglomerados assinaram um documento listando medidas e acordos paralelos que têm firmado para prevenir o isolamento do país na questão do clima.
Enquanto o Brasil oficial anda para trás, o resto do mundo avança, puxado pelos Estados Unidos, numa virada exemplar após o fim do governo de Donald Trump, que reverteu normas e controles e firmou o país no segundo lugar entre os maiores poluidores, só atrás da China (veja o quadro). Afinal, o capitalismo verde promete: segundo estudos da ONU, se posta em prática já, a redução do efeito estufa tem potencial para gerar um ciclo de progresso capaz de injetar mais 26 trilhões de dólares — um PIB americano — na economia global até 2030. Como era de se esperar no ano em que o mundo parou, a emissão global de CO2 teve em 2020 um recuo incomum: menos 5,8%. O respiro acabou. Para 2021, a expectativa é que suba 5%. Ironicamente, é o caminhão de dinheiro despejado em planos de recuperação que alimentará a alta — e é para rebater esse impacto que os países agora se articulam.
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SEM DEMORA - Painéis solares do Google: a empresa já usa só energia limpa para abastecer as salas com computadores –Mark Boster/Los Angeles Times/Getty Images
A intenção de Biden é chegar à conferência sobre clima da ONU em Glasgow, na Escócia, em novembro, como o comandante de uma cruzada em favor da sustentabilidade. Seu primeiro pacote de investimentos prevê a injeção de 2 trilhões de dólares na transição da economia americana para o “baixo carbono” — o Green New Deal, referência ao programa de Franklin Roosevelt durante a Grande Depressão, dos anos 1930. “É uma mudança com potencial de restaurar a indústria americana e gerar mais de 7 milhões de empregos de qualidade”, afirma o economista Robert Scott, do Economic Policy Institute (EPI).
O projeto tem cacife para transformar o modo de produção tal qual o conhecemos, bem como a paisagem das cidades. O primeiro ataque é no setor de energia, para o qual Biden prevê iniciativas ambiciosas, como a construção de uma rede de turbinas eólicas no mar, na costa entre Nova York e Nova Jersey, que terá duas vezes mais capacidade que Itaipu. No setor automobilístico, vilão da atmosfera limpa, quase 200 bilhões de dólares destinam-se a aposentar os carros a gasolina e diesel, deslanchar o uso dos elétricos e quintuplicar a atual rede de 100 000 pontos de recarga. As montadoras, compreensivelmente, se digladiam para ser as primeiras na corrida. A GM chegará a 2025 com trinta modelos elétricos e a Volkswagen pretende liderar o mercado até o fim da década. “A transformação vai ser mais intensa do que qualquer coisa que se viu no último século”, garante Herbert Diess, presidente da Volks.
INOVAÇÃO - O CopenHill, em Copenhague: energia não poluente e pista de esqui –Max Mestour/.
Aposentar o motor a gasolina já é realidade na Noruega — justamente um dos maiores produtores de petróleo do mundo —, onde 80% dos carros vendidos anualmente são elétricos. No Brasil, sem estímulos do governo, pipocam projetos bancados pela iniciativa privada. Um deles é o Colossus Cluster Minas Gerais, parque industrial a ser construído próximo ao aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, reunindo oito empresas do Vale do Silício. Com investimentos de 25 bilhões de reais e inauguração prevista para 2023, o complexo produzirá baterias e até 23 000 veículos elétricos por ano. “O país é rico em recursos como lítio e biomassa, fundamentais para a economia de baixo carbono”, diz Eduardo Muñoz, presidente da Bravo Motor Company, responsável pelo empreendimento.
Clientes não faltarão: pesquisa da consultoria McKinsey mostrou que os brasileiros são os que mais desejam ter carro elétrico no mundo. No ano passado foram emplacadas quase 20 000 unidades do tipo, um salto de 66% em comparação com 2019, e a expectativa é que até 2030 a frota chegue a 1,5 milhão de unidades. Prédios em São Paulo já estão sendo construídos com garagens preparadas para os veículos elétricos. Outro investimento de peso da indústria na sustentabilidade é a expansão de energia eólica, deslanchada pela ausência de chuvas que secou represas e provocou o apagão de 2001. O vento provê 10% da matriz energética nacional, com 8 300 turbinas girando em 695 parques, e a capacidade instalada deve aumentar 35% até 2024.
FERIDA – Área desmatada na Amazônia: o mundo exige que o governo resolva o problema já –Carlos Fabal/AFP
No limiar dessa nova era de desenvolvimento com redução de impactos ambientais, 140 países, ou 70% da economia global, têm como meta alcançar a emissão zero de carbono até 2050; a China diz que o fará em 2060 (essa também era a meta do Brasil, antecipada em dez anos por Bolsonaro em seu discurso). É compromisso essencial — sem isso não se conterá o aquecimento global em 1,5 grau Celsius, como determina o Acordo de Paris, do qual todos são signatários. No contexto da Cúpula dos Líderes, Estados Unidos e União Europeia foram além: prometeram baixar pela metade suas emissões de CO2 até o fim desta década. São objetivos de difícil execução, vistos com ceticismo por muitos especialistas, mas sua mera existência comprova a preocupação com a altíssima conta das mudanças climáticas. Em 2020, os americanos gastaram 2,3 bilhões de dólares para combater incêndios florestais, dez vezes mais que em 1985. No caso dos furacões, o custo passou de 20 bilhões de dólares, outro recorde histórico. “Não há dúvidas de que a fatura chegou”, diz Michael Wara, pesquisador de políticas de energia e clima da Universidade Stanford.
Injetar sangue verde no capitalismo é conceito que se espalha, para usar comparação de nossos dias, como uma benéfica epidemia. Dentro do pacote de estímulos de mais de 800 bilhões de dólares aprovado pela UE para recuperar economias, 25% serão aplicados em projetos de contenção do aquecimento global — replicando, por exemplo, o CopenHill, em Copenhague, prédio inteiramente sustentável que aloja uma usina transformadora de lixo orgânico em energia e, no telhado, uma pista de esqui na grama. Do outro lado do mundo, cerca de 1 000 investidores, executivos e membros de governos do Oriente Médio se reuniram em Dubai para discutir a diversificação das economias árabes dependentes do petróleo. Na outra ponta, quem não fizer a lição de casa vai perder dinheiro. Criado para lidar com o problema, o Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas, que reúne os principais fundos de pensão e gestores de ativos do mundo e controla 40 trilhões de dólares, anunciou que vai restringir o financiamento a negócios poluentes, o mesmo compromisso firmado pelos maiores bancos de Wall Street. A alteração no fluxo de capital já está virando o mercado de ações de ponta-cabeça: a Next Era, empresa de energia renovável pouco conhecida, vale hoje quase tanto quanto a petroleira ExxonMobil, com 110 anos de história.
FROTA RENOVADA - Recarga de carro elétrico: o motor a gasolina na berlinda –Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images
Multinacionais como Microsoft, Amazon, Uber, Apple e Walmart também prometem chegar ao carbono zero em curto prazo. O Google garante que é zero desde 2007 por ter apostado na produção de energia renovável, espalhando campos eólicos e solares (como um impactante conjunto de painéis instalado na Califórnia) para abastecer seus data centers. Pelas suas contas, já compensou todas as emissões desde sua criação, em 1998. Até as companhias aéreas, impermeáveis a grandes mudanças, entraram no jogo: as treze maiores firmaram um pacto para adotar medidas de compensação de emissões de CO2 e buscar combustíveis menos danosos. “No último ano tive mais reuniões sobre investimentos sustentáveis do que em uma década”, comemora Frederic de Mariz, diretor executivo do banco suíço UBS no Brasil. O mundo inteiro, enfim, parece ter acordado para o futuro. No Brasil, ainda temos poucas iniciativas (um dos casos que merecem aplauso é o da JBS, que promete zerar suas emissões até 2040). Fica a torcida para que o país desperte rápido, porque ele, sem dúvida, tem tudo para ser o mais verde do planeta — e lucrar muito com isso.
Publicado em VEJA de 28 de abril de 2021, edição nº 2735
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BYD revela inovações e promoções imperdíveis com a chegada do Song Plus 2025
A BYD, renomada fabricante de veículos elétricos, surpreendeu o mercado ao anunciar, nesta terça-feira (7), uma série de atualizações e promoções que prometem revolucionar o cenário automobilístico nacional. Os destaques ficam por conta da aguardada chegada da linha 2025 do Song Plus DM-i, com melhorias significativas em sua autonomia e tecnologia embarcada, e do lançamento do BYD TAN EV…
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Rondônia registra a criação de 4 mil empregos com carteira assinada no primeiro trimestre
Saldo do mês foi positivo nas cinco regiões no Brasil. No primeiro trimestre, país registrou 719 mil novos empregos formais. Em 15 meses, são 2,18 milhões de vagas com carteira assinada criadas em todo o Brasil Rondônia registrou um saldo positivo de 1.395 novos empregos com carteira assinada em março, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados nesta terça-feira (30/4). Com isso, nos três primeiros meses deste ano, o estado já registra a criação de 4 mil novas vagas formais de trabalho. O saldo no estado para o mês foi positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de Serviços registrou a criação de 983 novos postos formais, com o Comércio tendo respondido pela geração de 242 novas vagas e a Construção por outras 183. Na Indústria, o saldo foi positivo em 142 postos e apenas a Agricultura no estado apresentou desempenho negativo, com -155 vagas. Na divisão por municípios, a capital Porto Velho reuniu o maior saldo do período, com a abertura de 416 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na capital a um total de 98,8 mil pessoas formalizadas no mercado de trabalho. Cinco municípios registraram em março a abertura de mais de 100 novos postos formais: Presidente Médici (243), Ji-Paraná (232), Vilhena (176), Rolim de Moura (103) e Espigão D'Oeste (101). NACIONAL — Em março, o Brasil registrou um saldo de 244.315 novos postos formais de trabalho, fruto de um cenário econômico positivo, marcado por juros e inflação em trajetória de queda, investimentos federais maciços em obras de infraestrutura, setor automobilístico em crescimento e atividade turística em expansão, entre outros. Com isso, em 15 meses, de janeiro de 2023 a março de 2024, 2,18 milhões de empregos com carteira assinada já foram criados no Brasil, dos quais 1,64 milhão foram abertos nos últimos 12 meses. Os dados do Novo Caged foram apresentados nesta terça-feira, 30 de abril. ESTOQUE RECORDE O Brasil registrou em março um estoque de trabalho com carteira assinada de 46,23 milhões de pessoas. Trata-se do maior número da história do país. Em março de 2023, o estoque brasileiro era de 44,58 milhões de trabalhadores. ACUMULADO DO ANO — No acumulado dos três primeiros meses de 2024, o Brasil somou 719.033 novos empregos com carteira assinada, 34% a mais a mais em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 536.869 mil novos postos em janeiro, fevereiro e março. Os mais de 244 mil empregos formais registrados em março deste ano representam um aumento de 49,1 mil empregos em relação aos números de março de 2023, quando o balanço ficou positivo em 195,1 mil postos. Infográfico 1 - Dados do Novo Caged sobre geração de empregos em outubro de 2023 / Fonte: MTE REGIÕES — Todas as cinco regiões do país registraram saldo positivo em março. A Região Sudeste foi o destaque, tendo criado 148.304 novos postos formais. O Sul aparece na sequência, com 42.240, seguido pelo Centro-Oeste, com 28.047; pelo Nordeste, com 16.037; e pelo Norte, onde foram abertos 9.670 novos empregos com carteira assinada. ESTADOS — Das 27 unidades da Federação, 25 apresentaram saldo positivo na geração de empregos em março. Cinco estados se destacaram por terem abertos mais de 15 mil novos postos. São Paulo lidera a lista, com 76.941 novos empregos com carteira assinada no mês. Em seguida aparecem Minas Gerais (40.796), Rio de Janeiro (24.466), Paraná (17.858) e Goiás (15.742 ). Na ponta oposta dos estados com saldo positivo e que registraram menos de mil novos empregos estão Tocantins (977), Roraima (632), Amapá (277) e Paraíba (263). Apenas Alagoas (-9.589) e Sergipe (-1.875) fecharam março com balanço negativo. Confira o Painel de Informações do Novo Caged Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Read the full article
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Com alta do ICMS e crise, venda de veículos recua 8% em janeiro
A venda de veículos caiu 8% em janeiro em comparação com o início de 2020, 274 mil carros, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários. Sobre dezembro houve recuo de 24,5%. O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, avalia a queda no mercado. “O IPVA, IPTU, despesas com escola, material escolar e por aí vai. Não obstante, a queda foi muito acentuada em virtude de algumas vertentes, o que nós podemos chamar da segunda onda da Covid-19 em São Paulo muito fortemente e em algumas outras localidades também importantes para o setor da distribuição, a questão das dificuldades das montadoras e das fábricas de veículos instaladas no país por falta de peças e componentes, seja componentes também do mercado doméstico como equipamentos importados. Acredito que muito fortemente em componentes eletrônicos também e isso dificultou. E o mais lamentável de todos foi a majoração da alíquota pelo Estado de São Paulo”, afirmou. O Estado elevou no final do ano o ICMS sobre vendas de veículos, sendo os novos de 12% para 13,3% e os usados de 1,8% para 5,52%.
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Setor frigorífico protesta contra aumento do ICMS em São Paulo
Entidades da saúde pressionam por revogação do aumento do ICMS em SP
Setor automobilístico pede revogação de alta do ICMS em SP
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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Com alta do ICMS e crise, venda de veículos recua 8% em janeiro
A venda de veículos caiu 8% em janeiro em comparação com o início de 2020, 274 mil carros, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários. Sobre dezembro houve recuo de 24,5%. O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, avalia a queda no mercado. “O IPVA, IPTU, despesas com escola, material escolar e por aí vai. Não obstante, a queda foi muito acentuada em virtude de algumas vertentes, o que nós podemos chamar da segunda onda da Covid-19 em São Paulo muito fortemente e em algumas outras localidades também importantes para o setor da distribuição, a questão das dificuldades das montadoras e das fábricas de veículos instaladas no país por falta de peças e componentes, seja componentes também do mercado doméstico como equipamentos importados. Acredito que muito fortemente em componentes eletrônicos também e isso dificultou. E o mais lamentável de todos foi a majoração da alíquota pelo Estado de São Paulo”, afirmou. O Estado elevou no final do ano o ICMS sobre vendas de veículos, sendo os novos de 12% para 13,3% e os usados de 1,8% para 5,52%.
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Petróleo branco é a nova aposta das empresas automobilísticas para a próxima década
O lítio, também chamado de “petróleo branco”, é o material utilizado em baterias de carros elétricos e no armazenamento de energias renováveis, esse metal tem desempenhado um importante papel na indústria automobilística por ser o mais eficiente e durável em relação aos demais matérias.
Toda a qualidade desse minério o torna um dos mais procurados e um dos pilares para a transição energética pela qual os países deverão passar nas próximas décadas. Sendo o principal metal com alto armazenamento de energia, sua demanda deve continuar a crescer, superando sua oferta.
Oferta de lítio restrita
A demanda do metal ultrapassam a sua oferta a longo prazo, o que vem gerando uma grande desconexão. Os maiores depósitos de lítio estão presentes apenas no Chile e Argentina, responsáveis por cerca de 30% da produção global, e na Austrália e China, que controlam 14% e 8% dos depósitos mundiais.
Dados de 2020 mostram que 360 mil toneladas do “petróleo branco” foram produzidas, enquanto a oferta foi de 363 mil toneladas. Pesquisas mais atuais revelaram que em 2022 a busca pelo metal foi de 684 mil toneladas, enquanto que a oferta ficou em 604 mil toneladas, um grande déficit de fornecimento.
A baixa oferta do metal deve alavancar ainda mais o preço da matéria-prima
A previsão é que em 2030 a demanda seja de 2,4 milhões de toneladas, enquanto a oferta chegará a casa dos 2,2 milhões de toneladas. Se os dados se concretizarem, o preço do lítio deve se elevar cada vez mais, o que beneficiaria os produtores, porém não os consumidores e fabricantes de baterias e carros elétricos. Os recursos identificados de lítio, até o momento, são de 55 milhões de toneladas.
Com as vendas de carros elétricos subindo por conta das pressões governamentais para a transição energética, análises apontaram que o preço do “petróleo branco” aumentou consideravelmente nos últimos dois anos. Essa busca pela substituição dos veículos movidos a combustíveis fósseis para um segmento mais ecológico deve elevar ainda mais o valor do lítio.
Poucas alternativas para a substituição do “petróleo branco” o mantém no papel principal
A substituição do modelo de baterias atual (lítio), vem sendo estudada por cientistas que estão em busca de um material capaz de produzir baterias tão eficientes e seguras quanto as usadas atualmente, além de procurarem o uso de materiais mais baratos e ecológicos.
Algumas baterias com essas descrições estão em fase de pesquisa ou testes, porém ainda não estão desenvolvidas ou alçaram o esperado, com isso, o lítio continuará sendo um mineral essencial para a transição energética.
A busca por um material que melhor atenda o mercado vai para além do seu preço, a extração e refinamento de cada tonelada de lítio exige 2,1 milhões de litros de água, além da necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para separar o material da rocha em que fica contido.
Todo o processo necessário para extração e refinamento do chamado “petróleo branco” o tornam uma opção não tão eficaz ao meio ambiente.
Fim dos carros a combustão
A União Europeia estabeleceu uma meta para o fim da venda de novos modelos automobilísticos movidos a combustíveis fósseis, é esperado que até 2035 os veículos não estejam mais nas concessionárias. Já o objetivo dos EUA foi mais audacioso, a meta é que carros elétricos sejam 50% das vendas totais de veículos até o ano de 2030. A China almeja ter 20% de sua frota de veículos elétricos até o ano de 2025.
De acordo com informações publicadas pela Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda por lítio deve aumentar em mais de 40 vezes até 2040, já que os carros elétricos comuns usam 5 mil vezes mais lítio do que um smartphone para alimentar sua autonomia.
O Brasil no mercado de lítio
A produção de lítio no Brasil vem ganhando destaque nos últimos anos, o país já está entre os maiores produtores do mundo. Entre 2011 e 2018 a produção nacional alcançava 400 toneladas ou menos, em 2019 um salto considerável foi conquistado, 2.400 toneladas de lítio foram produzidas.
O governo brasileiro pretende investir mais de 2 bilhões de dólares até o ano de 2030 visando expandir a capacidade de produção nacional da matéria-prima. A maioria das reservas nacionais estão localizadas no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
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Governo recebe carros elétricos para utilização na frota pública
O Governo do Estado recebeu nesta quarta-feira (2) dez carros elétricos modelo Zoe, da Renault, como parte do projeto VEM PR. A parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) visa estimular a adoção de políticas sustentáveis e a difusão de modelos inovadores de gestão governamental. O Paraná será a segunda unidade da Federação a participar desse projeto pioneiro de mobilidade urbana na administração pública.
Os novos Zoe serão incorporados à frota do Estado em regime de comodato e serão utilizados prioritariamente para as demandas da Secretaria de Estado da Saúde durante a pandemia.
A iniciativa prevê a instalação de dez eletropostos de carregamento em Curitiba e Região Metropolitana. Cinco já têm locais definidos (duas unidades na Secretaria da Saúde, uma no Hospital do Trabalhador, uma no Laboratório Central do Estado e uma no Jardim Botânico) e os demais serão indicados pelo Governo do Estado nos próximos dias.
O objetivo principal é o compartilhamento (carsharing). Os veículos do VEM PR estão equipados com o aplicativo MoVe, desenvolvido pelo PTI, que permite reservar os veículos disponíveis, acompanhar sua localização, monitorar a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas, além de outras informações. Os carros serão desbloqueados com cartões cadastrados no sistema e têm autonomia de até 300 quilômetros e velocidade limite de 135 km/h.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que o Estado tem cerca de 22 mil veículos (18 mil carros) na frota e que está buscando alternativas para diminuir esse contingente dentro dos conceitos de inovação e sustentabilidade. Também foi identificada a necessidade de gerar economia aos cofres públicos, uma vez que a frota tradicional custa aproximadamente R$ 6,60 por quilômetro rodado.
“A ideia é otimizar a máquina pública cada vez mais, fazer mais com menos. No mundo todo o compartilhamento já é realidade”, afirmou Ratinho Junior. “Lançamos neste ano o TáxiGov, que já modernizou esse sistema no setor público, mas queremos avançar cada vez mais. A sinergia com a ABDI e o PTI é fundamental nessa estratégia”.
O governador também disse que o Estado é um polo de inovação e sustentabilidade. Ele citou a iniciativa de zerar a alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos veículos elétricos, a consolidação da maior eletrovia do País (BR-277) e as diversas ações com apoio estatal para incentivar novas startups, tecnologias aplicadas à máquina pública e ecossistemas regionais de inovação.
“O Paraná é o maior produtor de energia sustentável do Brasil, tem a Capital mais sustentável e produz o agronegócio mais sustentável, ninguém cuida tanto das nascentes, microbacias, bacias e matas ciliares. E na máquina pública temos que ter sustentabilidade e inovação como algo habitual”, acrescentou.
O VEM PR é parte de um memorando de entendimento assinado em fevereiro deste ano pelo governador e pelo presidente da ABDI, Igor Calvet, para a implementação de soluções reais para formatação de cidades cada vez mais inteligentes. O documento prevê aproveitamento de soluções tecnológicas oferecidas pela ABDI nos municípios paranaenses com o objetivo de aumentar a integração e a produtividade das empresas e do setor público. O prazo de vigência da parceria é de 40 meses.
“O Paraná é inovador, está na vanguarda da inovação e da gestão pública. Esse projeto simboliza isso. Não temos nem 1% da frota nacional de veículos elétricos, mas o Paraná já tem uma eletrovia de 700 quilômetros. É um Estado que produz ideias e constrói a infraestrutura necessária para o salto tecnológico”, disse Calvet.
Segundo ele, o VEM PR reúne duas das três principais tendências do mercado automobilístico e de sustentabilidade: novas formas propulsão (carros hídricos e elétricos) e compartilhamento. A última é o veículo autônomo, mas essa tecnologia ainda não está disponível. “O objetivo desse projeto é melhorar a qualidade de vida das pessoas, criar modelos e referenciais para estados e municípios. Isso aumenta a produtividade do serviço público”, destacou o presidente da ABDI.
VEM PR – O VEM PR é resultado de uma parceria entre a ABDI e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) no desenvolvimento de soluções tecnológicas em mobilidade. Foram investidos R$ 2 milhões nesse projeto, sendo R$ 1,8 milhão na aquisição dos carros, que são importados, e R$ 200 mil no desenvolvimento da plataforma de gestão de compartilhamento. Os veículos estão equipados com um software desenvolvido pelo PTI no Living Lab, espaço criado pelas duas entidades em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado.
Os principais objetivos são redução no custo de operação e manutenção por veículo, taxa de utilização superior em relação aos tradicionais, diminuição da emissão de gases tóxicos, modelo de promoção do compartilhamento e ampliação do debate sobre políticas voltadas à mobilidade elétrica.
“O PTI tem algumas áreas temáticas e todas estão alinhadas com o Governo do Paraná: agronegócio, energia, segurança das barragens e cidades/turismo. Dentro delas tem a questão de mobilidade elétrica e compartilhamento de veículos. A Itaipu Binacional já é um espaço de experimentação. O passo seguinte é colocar na rua, é o que estamos fazendo nesse momento”, afirmou Eduardo Castanheira Garrido Alves, superintendente do PTI. “Toda essa experiência significa redução dos custos, na emissão de poluentes, gerar melhor qualidade de vida. O compartilhamento ainda é uma tendência, mesmo com a pandemia, porque precisamos de negócios sustentáveis”.
Segundo o superintendente de Inovação do Governo do Paraná, Henrique Domakoski, o VEM PR é mais uma ação na busca de um Estado cada vez mais moderno. “É uma inovação dentro de uma pauta muito cara ao Paraná, que é eletromobilidade. Inicialmente ele visa o compartilhamento, mas por conta da pandemia inovamos e mudamos o escopo para enfrentamento da Covid-19. Vamos utilizar o aplicativo para monitoramento e num segundo momento será implantado o modelo de compartilhamento efetivo”, afirmou.
Os técnicos da Secretaria da Saúde foram capacitados pelo PTI para uso da plataforma MoVe em aspectos de monitoramento, levantamento de todas as informações do veículo (velocidade, odômetro, autonomia) e indicadores de frota associados (trajetos, viagens, poluentes evitados), entre outros. Quando o módulo de compartilhamento for instalado, será necessário um novo treinamento dos usuários para interação junto ao veículo.
“O Zoe é o veículo mais vendido na Europa, com altíssima tecnologia aplicada. Mas mais do que o carro elétrico estamos promovendo uma solução de compartilhamento. Estamos trazendo know-how de fora para o País”, acrescentou o diretor de Comunicação da Renault do Brasil e vice-presidente do Instituto Renault, Caique Ferreira. “Para nós é um grande orgulho participar do projeto. A Renault é paranaense, estamos há mais de vinte anos no Estado. Temos mais de mil engenheiros trabalhando no Paraná para desenvolver tecnologia para toda a América Latina”.
O Paraná é o segundo Estado do Brasil a firmar parceria com a ABDI para a implantação de carros elétricos em sua frota. O primeiro foi o Distrito Federal. O VEM DF utiliza 16 carros elétricos do modelo Twizy, também da Renault. Em um ano de atuação o balanço aponta 2,2 mil corridas, três toneladas de CO² que deixaram de ser lançados na atmosfera em 9,4 mil quilômetros percorridos.
ELETROPOSTOS – Os eletropostos instalados na Capital e Região poderão ser usados por carros de quaisquer montadoras. Além disso, o projeto pretende transformar Curitiba num grande ambiente de demonstração de tecnologias e modelos de negócios para mobilidade urbana. A partir dessa infraestrutura, empresas do Brasil inteiro poderão utilizar a cidade para demonstrar e testar suas tecnologias com foco nesta área.
RENAULT – O Grupo Renault tem oito mil veículos 100% elétricos sendo compartilhados em diversas cidades do mundo. Em Madri, na Espanha, o projeto Zity disponibiliza 650 Zoe em formato de compartilhamento com reserva feita diretamente pelo aplicativo. Ele também está presente na França, com 500 Zoe disponíveis para locação em formato carsharing.
Por meio de um acordo de cooperação técnica com Itaipu e o PTI, a Renault atua no desenvolvimento de tecnologia e de projetos envolvendo veículos elétricos. A parceria busca o desenvolvimento de soluções, ferramentas e inovações para o setor. O Renault Twizy já é utilizado pela Itaipu (16 veículos) em sistema de carsharing com o aplicativo desenvolvido pelo próprio PTI.
Mais de 300 veículos 100% elétricos da Renault circulam pelo País, comercializados a clientes finais ou presentes em projetos de mobilidade e na frota de empresas e instituições pioneiras como Itaipu, FedEx, MRV Engenharia, Companhia Paulista de Luz e Força (CPFL), Grupo TPC, Beep Beep, Graphus, entre outras.
A Renault também possui projetos de Smart Island. Em Belle-Ile-En-Mer, na França, 18 Zoe e dois Kangoo Z.E. transitam pela ilha em um serviço de carsharing e aluguel, movidos a energia solar. A ilha de Porto Santo, em Portugal, é outro exemplo de Smart Island. Por lá, 14 Zoe e seis Kangoo Z.E. atuam como armazenadores da energia solar e eólica em parte do dia, impedindo que a energia gerada seja inutilizada ou descartada. Em Fernando de Noronha, no Pernambuco, seis veículos 100% elétricos são usados pela administração da ilha.
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