Tumgik
#ficou grande pelo contexto
oceanhcir · 1 month
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𓂅 ˙ ˖ ⠀ ⠀ ❪ 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 ❫
com: @arktoib
na praia
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Sebastian ainda estava machucado. Sentia as dores dos hematomas causados pelo monstro fictício, mais especificamente de quando foi arremessado pelo monstro e jogado para longe da batalha. A queda o machucou, suas costas estavam repletos de hematomas e sentia como se sua coluna tivesse sido quebrada e ainda assim evitava a enfermaria. Como filho de Poseidon só tinha um lugar que podia ir em busca da cura e era a praia. A água do mar ajudaria, já que fazia isso por aqueles que carregavam o sangue do deus dos mares. Esperou até que o acampamento estivesse mais calmo, com menos campistas correndo de um lado a outro procurando pelos feridos e buscando os desaparecidos, próximo do pôr do sol, esgueirou-se para o local. Respirou profundamente quando sentiu o cheiro da maresia, sentindo sinais de melhora em seu corpo, quando seus olhos avistaram a figura de Antonia.
De todos os locais, a praia era o último que ele imaginaria que ela podia estar e a surpresa foi tanta que sequer pensou em algo engraçadinho para falar, também não cabia no momento, já que ao analisar a expressão da morena, Sebastian se deparou com uma imagem desolada, bem diferente de Antonia da ilha de Circe. Seus passos o levaram até ela de forma automática, como sempre levavam, parando ao lado dela e sentando-se mesmo sem um convite. " preciso te agradecer pelo aviso de que o monstro não era real. " tinha sido a voz dela que ouviu dentre a multidão, mas mesmo tendo o aviso em mente, ainda sofreu com os ataques. " você quer conversar? não parece muito bem. " Nenhum dos outros campistas estava melhor, mas ele estava com Antonia agora e daria a ela o apoio e atenção necessária.
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peterpvn · 3 months
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𝒘𝒊𝒕𝒉: @capitapassharinha
𝒘𝒉𝒆𝒓𝒆: o bizarro, fantástico e atormentador baile de máscaras / biblioteca dos espelhos
A coisa toda das máscaras o deixava um tanto perturbado. Preferia ter livre acesso àqueles com quem interagia, saber de quem se tratava, sem ter de ficar esperando por um nome. Parecia-lhe muito com um exagero para agradar os perdidos, que certamente se sentiam intimidados pelas figuras do Mundo das Histórias. Para alguém exibido como Peter, era um verdadeiro terror não ser reconhecido de imediato. De qualquer modo, seus trajes em nada combinavam com o bizarro baile, já que ele não podia estar em sua versão mais alegre, e isso só deixava tudo ainda mais engraçado para o rapaz - estragar com a festa alheia era sua especialidade, afinal. Porém, acabou se entediando rapidamente com a parte do mistério, seguindo para o andar superior do castelo, caminhando por ele como se, a qualquer momento, sua sombra fosse dar sinal de vida. Estava um pouco cansado de portas e mais portas sem que nenhuma delas contasse com um aviso do que encontraria em seu interior ou uma plaquinha de boas-vindas, até que se deparasse com sala que contava com as portas escancaradas, como se lhe chamasse. A princípio, tudo o que viu foi seu reflexo - e que belo reflexo - mas assim que ergueu os dedos para passar através dos cabelos, a cena mudou para mostrá-lo em uma aventura que, tinha certeza, nunca tinha vivido. Por estranhar o cenário, passou para o espelho seguinte, e para o seguinte, e para o seguinte... Todos mostrando versões de sua história que não correspondiam à realidade. No último, teve o vislumbre do que só podia ser o navio da tal Capitã Fênix, semicerrando os olhos para a anomalia. Esta imagem também foi substituída, dessa vez pelo reflexo da figura que se aproximava às suas costas. ' Falando no diabo... ' comentou, encarando-a por um momento através do vidro. ' Acha que ele sabia que você ia aparecer? Parece meio dramático da parte da magia do castelo. Não que eu esteja com medo de você ' de algum modo, sabia que se tratava de sua pretensa rival.
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azolman · 6 months
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Where: Entrada do acampamento
Who: Azra & Liam (@liamworths)
Flashback
Ser a instrutora de resgate tinha a vantagem de saber quando algo relacionado ao o que ensinava, acontecia. Na maioria das vezes Azra era chamada pra participar porém esquivava como podia. Era patético, mas não tinha como evitar. Entretanto, a nova missão em específico a fez a mão suar e o coração acelerar. O destino era um vilarejo... Não seria nada demais se não fosse próxima da ilha aonde passou um ano de sua vida. Não tinha como esquecer. Resgate de um semideus próximo a ilha.. Não poder ser.... Pode? Azra não sabia mais o que pensar. Seis anos haviam passado e estava cansada de esperanças, já estava a tempos na fase da aceitação e ainda era complicado. Então porque, no dia de chegada dos semideuses, a filha de Tânato estava caminhando apreensiva de um lado para outro perto da entrada? Nem mesmo ela conseguia explicar a sensação de que algo estava diferente, que algo mudaria sua vida na tal missão. O grito de "Os semideuses chegaram!" a fez girar no corpo na direção da entrada e não foi preciso muito para que seus olhos se encontrassem, uma das mãos indo até a boca, não podendo acreditar.
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Entre os três que foram em missão, mais um apontava no acampamento, um que Azra reconheceria até mesmo tendo passado seis anos. Seus olhos encheram-se d'água enquanto o coração palpitava rápido. "Lee.." Murmurou baixo, incrédula por realmente estar vendo-o vivo, são e salvo. Os pés não demoraram a marchar na direção dos campistas, parabenizando pela volta, mas a mulher não conseguia enxergar ninguém além do filho de Hefesto, os braços entrelaçando no pescoço alheio sem antes falar nada, apenas desejando o contato, senti-lo que é real e não uma miragem. Afastou-se momentos depois apenas suficiente para encará-lo nos olhos, as mãos jogando os cabelos do rapaz para trás, o sorriso junto de uma risadinha não conseguindo evitar a felicidade. "Você está vivo e bem... Eu estou tão feliz!"
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lucuslavigne · 3 months
Note
oiii, vc pode fazer uma continuação ou alguma outra fic sobre o Jaemin coringa? Ou vc pode elaborar com algum outro idol, vc q sabe, só gostei mt do contexto. 😁💋
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I love everything you do.
— Você merece um homem melhor, senhorita. — o Batman te abraçou, te consolando em um abraço apertado, sentindo o seu corpo convulsionar por conta de seu choro.
๑: Jaemin!Joker, angst, HIPER curto.
Nene's note: uma leve continuação de Bang. Eu estava ansiosa para escrever com o Nana Joker dnv 🤩 obrigada pelo seu pedido meu amor, espero que esteja do seu agrado. Talvez eu ainda traga mais uma continuação, só para vocês terem um final feliz 🙏🏻
Espero que gostem.
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“ Você vai servir de isca para o Morcego. ” lembrava de Jaemin falando para você.
— Não vai colaborar senhorita? — o Batman te perguntou.
— Não posso te falar nada. — confessou.
Um suspiro foi ouvido. O Comissário Park já estava frustrado.
— Você sabe que ele não ama você, não é? — te perguntou sinceramente.
Não conseguia falar nada, apenas se lembrar dos sorrisos e beijos que recebia do Na.
“ Você está linda, docinho. ”
“ Eu nunca vou deixar nenhum mal te acontecer. ” Mas você estava sendo interrogada pelo Batman e seu comissário, irônico.
— Eu amo o que ele faz por mim, comissário Park. — o respondeu, vendo o mesmo acenar negativamente com a cabeça e sair da sala.
— O que ele faz por você? — o homem morcego perguntou.
— Ele cuida de mim. — falou baixinho. — Me trata como eu sempre sonhei.
— Como ele cuida de você? — mais uma pergunta.
— Ele me leva para sair. — começou a contar. — Me trata como uma boneca, sempre me segurando com delicadeza, como se eu pudesse quebrar. — e ficou bons minutos falando sobre o seu grande amor pelo palhaço que atormentava Gotham.
Sorria a cada frase que falava, sentindo o coração aquecer ao mencionar o Coringa. Mas você mal percebeu as lágrimas escorrendo pelo seu rosto e a sua voz trêmula.
— Você merece um homem melhor, senhorita. — o Batman te abraçou, te consolando no abraço apertado, sentindo o seu corpo convulsionar por conta de seu choro.
Abraçou o corpo forte do herói, se permitindo tomar aquele choque de realidade.
Jaemin não ligava para você. O Coringa não liga para você.
— Eu amo ele, Batman. — o confessou novamente.
— Eu sei. — respondeu.
— Eu morreria por ele. — sussurrou, ainda chorando.
— Não pense nisso. — te alertou, levantando seu rosto.
— Por que? — o questionou.
Mas o cavaleiro das sombras apenas segurou seu queixo delicadamente, deixando um selar suave em seus lábios enquanto te segurava firmemente.
— Porque uma dama, como você não merece um fim trágico assim.
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little-big-fan · 1 year
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Imagine com Louis Tomlinson
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I guess I don't hate you that much after all
Especial de aniversário! Assunto: Haters to Lovers
n/a: Esse imagine ficou simplesmente gigantesco! Em uma certa parte, vou deixar linkado o fake chat que postei aqui há alguns dias, que dá contexto a algumas coisas. Espero muito que vocês gostem <3
Avisos: Contém conteúdo sexual, palavrões, fake chat. +18
Contagem de palavras: 4,891
— Isso não vai dar certo! — Resmunguei pela terceira vez.
— Se acalma, mulher! — Phoebe disse revirando os olhos, enquanto sua gêmea ria.
— Por que não me avisaram que ele viria? — Falei entredentes, olhando por cima do ombro de uma das morenas e conseguindo enxergar o motivo dos meus surtos muito bem sentado no sofá da casa de campo, com a lareira a sua frente acesa enquanto segurava um controle de vídeo game jogando um jogo de futebol.
— Você não viria se soubesse. — Daisy disse dando de ombros.
— E pouparia a minha sanidade mental, com certeza. — Falei sem humor algum.
— S/N, relaxa! São só alguns dias, tenho certeza de que não vão se matar. — Ryan disse enquanto puxava Daisy para um abraço, me fazendo revirar os olhos.
— Além disso, você não poderia ficar em Londres sozinha durante seus únicos dias de folga. — Phoebe falou baixinho perto de mim. Respirei fundo, tentando me acalmar. Ela estava certa, seria horrível.
— Mas ele precisava mesmo estar aqui? — Falei fazendo um beicinho forçado, o que a fez fazer uma careta.
— A casa é dele, amiga. — Deu de ombros.
Seriam longos, longos dias de férias.
Dois dias, exatos dois dias na presença de Louis Tomlinson e não teve um segundo sequer que eu não tenha tido vontade de estrangulá-lo. Ele tinha a boca suja, fazia piadas sem graça além dos comentários extremamente desnecessários sobre qualquer assunto que eu entrava com as minhas amigas. Com aquele sorriso, mais do que presunçoso nos lábios finos, avivando um lado homicida que só se manifestava com ele por perto.
Houve uma época em que Louis e eu éramos quase amigos, quando eu e as meninas éramos crianças e brincávamos em seu jardim. Mas hoje, essa lembrança era quase nula. Desde que Louis atingiu a fama, se tornou insuportável, intragável e intolerável. E só de estar por perto despertava sentimentos que até mesmo o diabo desconhecia.
Depois de apenas um dia conosco, Lottie e Lewis precisaram ir embora, estava ficando frio demais para Lucky e eles temiam que o pequeno ficasse doente, sobrando ainda mais tempo para que o Tomlinson mais velho me infernizasse.
— Por que você não pega lenha lá fora, hm? — A voz daquele que não deve ser nomeado soou atrás de mim, perto demais.
— Porque não vai você? — Rebati, me virando para ele.
— Todos já foram pelo menos uma vez, agora é com você! 
— Está pelo menos vinte graus negativos lá fora! 
— E é por isso que você vai pegar a lenha, gata. Para que o frio não entre aqui. — Disse dando uma piscadela, fazendo meu rosto queimar de raiva.
— Não me chame assim, Tomlinson. — Rosnei a frase pela vigésima vez, no mínimo naquele curto espaço de tempo, fazendo com que ele desse uma risada. 
As meninas estavam em seu quarto na grande casa de campo, para onde eu pretendia ir, assim que terminasse de preparar minha xícara de chá. Até o diabo vir me atentar. 
Bufando muito alto, para que ele me ouvisse enquanto vestia a jaqueta pesada para ir para o lado de fora.
Resmunguei dezenas de palavrões enquanto pegava algumas toras de madeira para adentrar na casa, e quando me virei, dei de cara com um Louis com um sorriso perverso, trancando a porta de vidro.
Ele não fez isso.
— Louis! — Gritei, batendo com as mãos no vidro, enquanto ele ria do lado de dentro, dando gargalhadas tão abertas que seus olhos lacrimejavam e ele os secava com a ponta dos dedos. — Abre isso! — Gritei mais, mesmo sabendo que ele não me ouvia pela barreira. 
O ódio fervia dentro de mim, enquanto Louis ainda debochava e ria. Pelo vidro podia ver que meu celular havia ficado em cima da mesa, ao lado do chá. Era inútil gritar, o quarto onde minhas amigas estavam era no andar de cima, do outro lado da propriedade, onde não era possível ter acesso. 
Eu só podia esperar que Louis abrisse ou uma delas sentisse a minha falta.
Ele me observou por mais alguns segundos, e então virou de costas, me deixando para morrer congelada. 
Planejei milhões de mortes extremamente dolorosas para Louis Tomlinson, enquanto o calor fugia do meu corpo de forma irremediável.
Mesmo com o casaco pesado, não era possível conter o frio. Meu corpo tremia em uma tentativa inútil de se aquecer e meus dentes batiam uns contra os outros, já causando alguma dor.
Não sei exatamente quando começou a nevar, mas uma camada fina de gelo se formou pela minha roupa e cabelos. 
Em algum momento, as meninas desceram, e então Phoebe olhou para o lado de fora, me encontrando. Ela correu até a porta, e por sua boca aberta eu sabia que ela gritava.
— Meu deus! — Ela disse ao abrir a porta. Eu não tinha forças para levantar, meu corpo parecia ter congelado com todo o resto. Vi Ryan vestir seu casaco de qualquer jeito e correr para o meu resgate. Ele me pegou no colo, me levando para dentro e me largando no sofá, ao lado daquele que podia ter me assassinado.
Louis havia me esquecido lá fora, estava claro pela expressão de surpresa misturada com desespero que se formou em seu rosto assim que viu meu estado. Ryan tirou meu casaco enquanto Daisy colocava mais lenha na fogueira antes de me puxar para mais perto do fogo.
— Você foi longe demais, Louis! — Daisy gritou, seu rosto vermelho de raiva. Eu só conseguia mexer meus olhos. Mesmo sentindo o calor que emanava da lareira me aquecendo, ainda estava frio demais. 
— Eu… — Ele tentou dizer, desviando os olhos da irmã e olhando para mim novamente, a culpa estampada nos olhos azuis
— Foi longe demais, ela podia ter morrido, Louis! — Gritou mais uma vez. — Não foi uma brincadeira, foi tentativa de homicídio! 
— Day, não foi minha intenção! — Louis disse se levantando, os olhos ainda em mim. 
Senti meu corpo voltar a tremer, e fechei meus olhos com a dor que isso causou. 
— Aqui, querida, tome um gole. — Abri meus olhos, Phoebe estava na minha frente, com uma xícara fumegante de chá. Tentei erguer as mãos, mas foi impossível, então ela levou o recipiente até meus lábios. Tenho certeza de que queimei os lábios com aquilo, mas a sensação do chá quente contra meu corpo inteiro congelado foi perfeita. 
Em alguns minutos, já me sentia um pouco melhor. Odiando ser o centro das atenções e odiando ainda mais Louis Tomlinson.
— Ela está com febre. — Phoebe disse colocando a mão em minha testa.
— Tem remédio no banheiro de baixo. — Louis falou baixo. Desde que notara que a situação não era boa, ele não desviou a atenção de mim por nenhum segundo. Daisy correu até o local, voltando com um comprimido e um copo de água. Engoli o remédio e fiz uma careta. 
Eles ainda estavam à minha volta, mesmo já estando muito tarde e suas expressões demonstrando o cansaço. 
— Eu vou cuidar dela, vocês podem ir dormir. — Louis anunciou alto, quando uma das gêmeas bocejou.
— O quê? — Phoebe perguntou atônita.
— Fui eu que fiz a merda, okay? Então eu que deveria cuidar dela. — Ele cruzou os braços. Eu queria protestar, mas toda vez que abria a boca não saía nada mais do que alguns grunhidos. — Vocês vão estar lá em cima, podem descer e vê-la a qualquer minuto.
Elas deviam estar muito cansadas, já que aceitaram aquela proposta absurda. Depois de se despedirem, prometendo que uma delas desceria em algumas horas, elas subiram para o quarto, me deixando lá.
— Quer sentar no sofá? Você pode se cobrir, não deve estar confortável aí. — Louis ofereceu. Tentei me levantar, sentindo cada músculo doer. — Vem cá, eu te ajudo. — Falou indo até mim, e assim como Ryan fez antes, me ergueu em seus braços.
Louis me colocou com cuidado no sofá, e então correu para o andar de cima, voltando com uma coberta grossa que ele enrolou em mim.
— Melhor? — Perguntou e eu assenti.
Já fazia algum tempo que eu estava ali, Louis colocava a mão em minha testa para ver a febre havia cedido de vez em quando, e depois voltava a atenção para o programa de televisão que passava na tela enorme.
— Já estou me sentindo melhor, você pode ir dormir. — Falei com dificuldade, a garganta ardendo.
— Não, vou ficar com você. — Disse depois de um bocejo, sua expressão demonstrando que estava tão cansado quanto os outros. — Quer mais um chá? — Assenti mais uma vez, e ele se levantou.
Logo Louis voltava da cozinha, com duas xícaras, me entregando uma. Senti meus dedos se aquecerem contra a porcelana quente, me trazendo um pouco mais de conforto.
— S/N. — Me chamou depois de algum tempo, me fazendo olha-lo. — Me desculpa por essa idiotice, eu realmente não queria ter ido tão longe.
— O que esperava me trancado do lado de fora em um frio do cacete? — Perguntei resignada, Louis fechou os olhos, a culpa ainda era bastante presente em seu rosto. — Estava tudo bem. Deixa isso pra lá. 
— Não. É muito sério, algo pior poderia ter acontecido. — Ele abriu os olhos, me encarando 
— Mas não aconteceu. Pare de pensar nisso. — Tentei soar o mais sincera possível, pois realmente estava sendo. Percebi que Louis estremeceu, e então apertou os braços contra o corpo. — Quer se cobrir? — Ofereci uma parte da coberta, mas ele negou com a cabeça. — Qual é, você está congelando. E eu não vou te odiar mais por isso. — Falei com humor. Ele acabou por aceitar, se aconchegando debaixo do cobertor quentinho.
— Por que você me odeia, afinal? — Ele perguntou cruzando os braços sobre o peito, me encarando com uma das sobrancelhas erguidas.
— Você também me odeia. — Rebati. Por alguns segundos Louis me encarou, talvez ponderando sua próxima resposta.
— Eu não te odeio. Sou apenas recíproco. — Deu de ombros. — Eu nunca entendi o que aconteceu. Você costumava ser legal comigo, até mesmo grudenta. — Abriu um sorriso, provavelmente se lembrando da época muito muito curta em que eu tive uma queda por ele quando era criança. Evento que eu costumava chamar de "loucura passageira".
— Você virou um pé no saco depois que ficou famoso, Tomlinson. Era impossível ter uma conversa sem que você citasse o sucesso que estava fazendo, as garotas que se jogavam em você, o dinheiro que estava ganhando. — Fui enumerando com os dedos.
— Ficou com ciúmes das garotas, S/N? — Perguntou piscando um olho.
— Viu? Não dá pra manter um diálogo sério com você! — Bufei.
— Desculpa! Pode continuar.
— Depois que a sua banda acabou, tudo piorou. Não era possível chegar perto de você sem receber uma patada de graça. As pessoas cansam, sabe? 
— Eu… eu nunca percebi. — Ele encarou a televisão, mas parecia perdido em pensamentos.
— É claro que não. — Revirei os olhos. — Pelo menos com seus fãs você era gentil.
— Como sabe? 
— Porque se não fosse, já não teria mais nenhum. — Concluí.
— Eu acho que me perdi um pouco de quem eu costumava ser. — Louis falou baixo, agora encarando uma das mãos.
— Um pouco? Você se tornou uma pessoa totalmente diferente! — Falei rindo, e ele ergueu os olhos para me encarar. — Você costumava ser gentil, sempre educado. Nunca tratava ninguém mal, por pior que a pessoa fosse. Eu desisti de você. — Louis arregalou os olhos. — Não nesse sentido, idiota! — Não consegui conter a risada. — Eu simplesmente desisti de tentar trocar mais do que duas palavras com você. — Dei de ombros. — Antes conseguíamos manter uma conversa civilizada, arrisco até a dizer que nós dávamos bem. 
— Nos dávamos sim. — Ele suspirou. — Ninguém nunca me disse essas coisas. — Louis levou uma das mãos para coçar a barba curta. — Que eu sou um grande filho da puta. 
— Você não é. — Fiz uma careta. — Só se perdeu. O que é normal, não estava acostumado a fama, fortuna e garotas. — Ele riu. 
— Acha que dá tempo de voltar atrás? 
— Duvido que consiga devolver todo esse dinheiro. — Brinquei e ele me deu um empurrãozinho, me fazendo rir. — Eu não sei, todo mundo pode tentar ser melhor. Até você, Tomlinson. — Apertei os olhos.
— Você vai parar de me odiar? 
— Eu não sei, é uma tarefa muito difícil. — Falei de forma dramática, fazendo com que ele revirasse os olhos. — Mas nesse instante você é quase tolerável.
— Vou levar como um elogio. — Estufou o peito.
— Eu disse quase. 
Com o corpo já bem aquecido pelo fogo na lareira e a coberta confortável, arrumei minha posição, me encostando melhor no sofá e sentindo o sono me vencer. A televisão estava com o volume baixo, e eu não conseguia prestar atenção no que se passava ali, sentindo meus olhos cada vez mais pesados.
Acordei resmungando ao ouvir risadinhas, tentei abrir meus olhos para pedir que alguém desligasse a televisão, mas a preguiça ainda dominava o meu corpo. E a posição estava muito confortável mesmo que estivesse um pouco frio. Um par de braços me apertava e eu podia sentir algo apoiado em minhas costas. 
Dei um pulo ao notar o que acontecia, acordando Louis que esfregou os olhos enquanto murmurava um palavrão. As risadas aumentaram, e para o meu pavor, elas não vinham da televisão, vinham do par de gêmeas paradas ao lado do sofá e o namorado de uma delas. 
— TOMLINSON! — Gritei, dando um tapa em seu braço. 
— Já vi que voltou a me odiar. — Ele reclamou, causando ainda mais risadas, enquanto esticava o corpo e soltava um gemido.
— Você me abraçou enquanto dormia! — Falei dando mais um tapa em seu ombro. Louis se sentou, virando para mim.
— E o que que tem? — Voltei a desferir mais alguns tapas, mas ele segurou minhas mãos. — Estava frio! 
— Por que não puxou a coberta? — Falei entredentes, olhando para o chão, onde a coberta caiu em algum momento da noite. 
— Pelo visto a noite foi boa. — Ryan falou, fazendo Louis arregalar os olhos. Ele não havia notado a presença deles? Soltando as minhas mãos ele pigarreou antes de encarar as irmãs e o cunhado.
Antes de ouvir qualquer piadinha, me levantei, mesmo sentindo meus músculos reclamarem do movimento rápido, e subi as escadas. 
Tomei um banho longo, estava secando o cabelo quando meu celular começou a receber diversas notificações. Larguei o secador e o peguei, vendo que as mensagens vinham do grupo da viagem.
A raiva mais uma vez me atingiu. Sentindo o rosto queimar, desci as escadas voltando para a sala, onde os três estavam assistindo televisão e rindo com os celulares nas mãos.
— Onde está o Tomlinson? — Praticamente gritei, recebendo uma expressão engraçada dos rostos iguaizinhos. — Vocês me entenderam. 
— No quarto dele. — Ryan falou tentando esconder o divertimento.
Subi as escadas batendo os pés com força, tentando me acalmar. Caminhei até o quarto do fundo do corredor, batendo com muita força na porta.
— Tomlinson! — Gritei. — Abre essa merda. — Ia bater de novo, quando a porta abriu para trás, revelando um Louis sem camisa e de cabelos molhados. 
— O que eu fiz agora? — Perguntou com ironia, me dando as costas para se dirigir até a cama de casal, onde pegou uma camiseta jogada ali.
— Você deu a entender que a gente ficou! — Falei desesperada, fazendo ele rir. — Cacete! Você veio com aquele papinho de "voltar atrás" — Fiz aspas com a mão. — Para horas depois fazer essa merda! 
— Gata, você está exagerando. — Louis disse caminhando até seu armário, de onde tirou um moletom preto e o passando pela cabeça.
— Eu estou exagerando? — Gritei. Louis enfiou as mãos no bolso frontal da roupa e caminhou até mim, pendendo a cabeça para o lado e o tão famoso sorrisinho sínico nos lábios, me fazendo perder totalmente as estribeiras. Comecei a dar tapas em seus braços, enxergando quase vermelho de tanto ódio. — Você é um idiota! — Tapa. — O pior de todos! — Tapa.
— Chega! — Louis gritou, segurando meus braços mais uma vez. — Até agora eu fui bonzinho com você, S/N. Mas não vou deixar que você me bata de novo.  — Suas mãos faziam pressão em meus pulsos, e sua expressão era de raiva. 
— Você vai mandar uma mensagem no grupo, e dizer que a gente não ficou. — Falei tentando controlar minha respiração, para controlar a raiva.
— Eu não vou nada. 
— Você é o pior tipo de idiota. — Grunhi. — Eu cheguei a ficar com pena de você! 
— Pena do quê, S/N? — Ele ainda me segurava, perto demais.
— Daquele papo de ter se perdido de quem costumava ser. — Debochei. — A verdade é que você é um riquinho mimado, um idiota inconsequente e… — Despejava as palavras com raiva, tentando ignorar meu coração batendo forte demais dentro do peito.
— E o que mais, gata? — Incentivou.
— E eu te odeio. — Concluí.
— Eu não te odeio, gata. — O aperto em meus pulsos ficou ainda mais forte. — E eu fui cem por cento sincero na nossa conversa ontem. — Seu tom de voz ficou mais baixo, o suficiente para que eu notasse como ficava rouco quando quase sussurrava. — Só fiz uma piadinha no grupo, não tem necessidade dessa raiva toda. — Seus lábios se mexiam devagar, o sotaque preenchendo cada palavra. — Você fica bem mais bonita quando está mansinha. 
— Não sou um animal para ser manso. — Rosnei, e ele riu pelo nariz.
— Mas eu preciso admitir, você fica uma gracinha quando está brava. — Seus lábios se abriram levemente, em um sorrisinho de lado. Me xinguei mentalmente por sentir o arrepio que percorreu minha espinha enquanto ele proferia aquelas palavras, ainda mais quando senti meu rosto aquecer com seu sorriso. Que porra é essa? 
— Louis. — Minha voz saiu mais baixa do que o esperado, meu coração batendo tão forte que podia ouvi-lo retumbar em meus ouvidos. O sorriso do moreno se espalhou no rosto bonito.
— Adoro quando diz o meu nome. — Uma das mãos dele soltou meu pulso, e em um movimento rápido ele passou o braço em minha cintura, colando seu corpo de uma vez no meu. Já não havia mais nenhum sinal de raiva em seu rosto, apenas… malícia? — Sabe, S/N, eu costumava odiar as viagens de família que você acompanhava… mas essa pode ser bem proveitosa. 
— Do que você está falando? — Praticamente sussurrei.
— Você não pode me dizer que está odiando isso aqui, linda. O seu corpo está dizendo tudinho. — Ele passou a ponta da língua pelos lábios, e foi impossível desviar os olhos dali. — As suas bochechas estão vermelhas, sua respiração fora de controle, e eu consigo sentir a sua pulsação acelerada. — Ele deu um leve apertão em meu pulso, me lembrando que ainda segurava um. — Você está exitada. 
— Eu não… — Louis me apertou mais contra seu corpo, me fazendo soltar um suspiro sem querer.
— Não precisa mentir, eu também estou. — Ele empurrou a pélvis contra minha barriga, e mesmo com os tecidos grossos das nossas roupas eu podia sentir a ereção que se formava ali. — Então, por que você não deixa essa sua implicância boba de lado? — Seu rosto estava cada vez mais próximo, eu podia sentir o cheiro do shampoo exalando do cabelo úmido. E talvez se ele não estivesse me segurando com tanta força contra seu corpo meus joelhos cedessem.
Meu deus, eu estava mesmo excitada com Louis Tomlinson! 
— O que me diz? — Perguntou, roçando o nariz contra o meu. 
— Sobre o que? — Sussurrei, perdida demais nas sensações que estava sentindo. 
— Se eu te der um beijo agora, vai me bater? — O hálito quente e com cheiro de pasta de dente batia contra meu rosto, me fazendo fechar os olhos em expectativa.
— Não. Mas ninguém pode saber. — Consegui raciocinar. 
— Ótimo. 
E então, Louis me beijou. Fazendo meu corpo inteiro derreter por dentro, tamanho era o fogo que me queimava. Soltei minha mão que estava presa entre as suas e a levei até seus cabelos, infiltrando meus dedos ali e puxando alguns fios. Louis soltou um gemido que reverberou em todo o meu corpo, e me apertou ainda mais contra ele.  Sua língua era rápida e exigente, explorando minha boca com curiosidade.  Se alguém me dissesse que no meio da viagem com as minhas amigas, eu estaria como uma adolescente trocando um amasso com o irmão mais velho delas (aquele que eu jurei odiar), mandaria essa pessoa procurar um tratamento psiquiátrico. 
Talvez, eu mesma devesse procurar. Só podia estar louca. Completamente louca e irremediavelmente excitada. Louis quebrou o beijo puxando meu lábio inferior entre os dentes, me fazendo revirar os olhos ainda fechados.  Nossas respirações estavam descompassadas e agora o quarto estava quente demais. 
— E então, temos um acordo? — Ele perguntou, assim que conseguiu controlar a respiração, ainda segurando seu corpo contra o meu. 
— Acordo? — Perguntei confusa. Ainda tentando entender todas as reações desconhecidas dentro de mim.
— Vamos tornar essa viagem mais interessante? — Perguntou erguendo uma sobrancelha.
— E depois? 
— Depois a gente pensa depois. — Ele disse revirando os olhos.
— Ninguém poderia saber. — Mordi meu lábio inferior.
— Isso é óbvio. — Bufou. — Aceita logo e me deixa beijar essa boca. — Ele disse sem paciência, encarando os meus lábios e que deviam estar tão vermelhos quanto os seus. Não respondi com palavras. Puxei seu rosto contra o meu, trocando mais um beijo devastador.
Encarei Louis sentado do outro lado da mesa enquanto lambia o resto de doce da ponta de sua colher. Flashes da noite passada, onde ele usava a língua em lugares bem melhores fizeram meu corpo aquecer e minha garganta secar.
— S/N! — Phoebe praticamente gritou, me fazendo dar um pulo na cadeira e voltar para o mundo real. — Em que mundo você estava? — Perguntou com um sorriso malicioso nos lábios.
— Não sei. — Menti. 
— Tem certeza porque você parecia… — Dei uma cotovelada naquele que se diz minha amiga, fazendo seu irmão segurar uma risada. 
— O que estava dizendo mesmo? — Tomei um gole do meu café.
— Que podíamos fazer uma noite de cinema.
— Acho ótimo. — Respirei fundo. 
Bocejei enquanto arrumava minha posição no sofá. Depois de dois filmes de terror, as meninas ganharam em uma votação - com a ajuda de Ryan - para o último filme da noite ser uma comédia romântica. 
Louis e eu havíamos chegado a um acordo de que na frente dos outros “manteríamos as aparências”, ou seja, brigávamos como gato e rato. E durante as madrugadas, eu fugia sorrateiramente do quarto de hóspedes para o dele. Mas a tarefa de brigar com Louis já não era mais exatamente fácil. Já que sua expressão de raiva, combinada com os sorrisinhos maliciosos que ele me jogava enquanto tecia comentários que com certeza repetiria na cama mais tarde me deixavam pegando fogo.
O casal principal do filme estava se conhecendo, o que indicava que pelo menos mais uma hora e meia de tortura estava em vista. Estávamos todos no mesmo sofá, cobertos por uma manta comprida e com as luzes apagadas. A televisão tão grande que dava a sensação de realmente estarmos em um cinema.
Senti meus músculos travarem quando a mão quente de Louis tocou minha coxa por cima do tecido da calça. Ele a subiu vagarosamente, sem chamar a atenção de ninguém, até finalmente chegar no elástico e com cuidado se enfiar lá dentro. Arregalei meus olhos para ele, que tinha um sorriso malicioso enquanto encarava a televisão, fingindo prestar atenção. Mordi o lábio inferior quando senti a ponta dos dedos brincando com minha intimidade por cima da renda da calcinha. Já havia descoberto que Louis sabia usar muito bem os dedos, e que não aguentaria muito tempo sem fazer barulho. Enfiei as mãos embaixo do cobertor, segurando seu braço com força. Louis piscou um olho para mim e retirou sua mão, antes de sair, puxando o moletom para baixo e disfarçando a ereção que provavelmente se formara.
Não fazia mais do que um minuto que ele havia subido quando meu celular vibrou dentro do bolso, me deixando em desespero com a breve conversa.
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Suspirei alto, tentando controlar o calor dentro de mim.
— Tudo bem, amiga? — Daisy perguntou, virando o rosto para mim.
— Tudo sim, só um pouco de dor de cabeça. — Fiz uma careta,  tentando simular dor. — Vocês se importariam se eu for deitar?
— Claro que não. — Phoebe respondeu. — Não quer um remédio?
— Não precisa, acho que só preciso dormir um pouquinho. — Falei me levantando, sentindo o olhar dos três em cima de mim. — Boa noite. — Falei andando até a escada, e correndo assim que saí de seu campo de visão. Não precisei nem bater na porta, assim que cheguei Louis a abriu e me puxou de uma vez, colando a boca na minha.
— Demorou. — Ele disse descendo os beijos molhados até meu pescoço, me fazendo gemer baixinho.
— Só temos uma hora, tenho certeza de que as meninas vão subir assim que acabar o filme. — Falei com dificuldade, enquanto Louis me empurrava com cuidado em direção á cama. 
— Não vamos perder tempo então. — Disse me empurrando, me fazendo cair de costas no colchão. O calor em seus olhos era enlouquecedor, o sorriso malicioso na boca fina. 
Louis tirou a camiseta e o moletom pela cabeça, antes de subir em cima de mim, terminando de me queimar com os beijos.
Joguei minha camiseta para algum canto do quarto, separando minha boca da dele apenas por alguns segundos. Louis me apertava com as mãos com vontade, arranhando a pele da minha cintura e me fazendo suspirar contra sua boca. 
— Gostosa. — Sussurrou, beijando minha bochecha e se dirigindo até minha orelha, onde mordeu. — Você me deixa louco. — Meu corpo encolheu, em um arrepio delicioso ao ouvir tão de perto a voz afetada. 
Louis abriu meu sutiã e se livrou dele, sugando um dos meus mamilos com força, antes de prendê-lo entre os dentes e me fazer erguer as costas do colchão com as sensações. 
Empurrei os jeans que ele vestia com os pés, e Louis se afastou levemente, me ajudando a se livrar da peça juntamente da cueca. Enquanto Louis me observava, se dirigindo para o lado da cama onde havia um pote repleto de preservativos. Aproveitei para me livrar da calça e da calcinha, ansiosa. Louis largou o pacote laminado em cima de um dos travesseiros brancos e voltou ao meu encontro. 
— Sempre prontinha pra mim. — Ele sussurrou, com a boca contra meu ouvido enquanto usava dois dedos para me acariciar na intimidade molhada. Fechei os olhos com força, deixando um gemido baixo escapar. — Tão molhada… Isso tudo é pra mim? — Provocou.
— Você sabe que sim. — Sussurrei de volta, ouvindo-o dar uma risadinha. 
— Então, é melhor eu resolver isso, não? — Perguntou, e eu assenti rapidamente, a ponto de explodir. — Mas como você quer isso, love? — Ele tirou os dedos, levando até a boca e sugando, com os olhos grudados aos meus. — Você quer que eu te foda devagar, ou rápido e forte? — Louis perguntou, esticando o braço até o travesseiro e pegando o preservativo. Observei cada um dos seus movimentos, hipnotizada, me sentindo escorrer entre as pernas. Já tinha certa experiência, mas nunca havia sido tocada como era por Louis. Ele parecia sempre saber o que fazer, onde beijar, morder e apertar para me levar a loucura e fazer gozar quantas vezes quisesse.
Se posicionando, ele deixava beijos e lambidas pelo meu colo.
— Você ainda não respondeu, linda. Como quer que eu te foda? — Provocou com a voz rouca.
— Com força. – Consegui dizer, mas antes mesmo de terminar a última palavra, ele já estava dentro de mim, mordendo meu ombro para não fazer barulho e apertando cada vez mais meu corpo contra o seu.
Não demorou muito para que estivéssemos os dois encarando o teto do quarto, com a respiração desregulada e extasiados de prazer.
— Acho melhor ir para o meu quarto. — Resmunguei me sentando. Louis também se sentou, deixando um beijinho na parte de trás do meu ombro.
— Fica mais um pouco. — Resmungou. Enquanto eu me levantava, pegando minha camiseta do chão e a vestindo. 
— Não dá, daqui a pouco as meninas vão subir, e se passarem no meu quarto preciso estar na minha cama. — Falei enfiando as pernas na calça.
— Volta depois? — Era mais um pedido do que uma pergunta. 
— Volto. — Prometi, deixando um selinho longo na boca que estava tão viciada.
Louis me acompanhou até a porta, me dando um beijo com gosto de quero muito mais antes que eu me esgueirasse para fora e me enfiar debaixo das cobertas na minha cama.  
Entrei na cozinha cumprimentando a todos. Daisy estava sentada no colo de Ryan, Phoebe conversava animadamente com o bebê loiro em seu colo, enquanto Lewis e Lottie tomavam café na mesa. Com toda a atividade recente, acabei me esquecendo da eminente chegada deles, o que trazia a tona que haveriam apenas mais dois dias na casa.
— Onde você estava ontem? — Daisy perguntou, enquanto eu servia café em minha xícara.
— No meu quarto. — Falei sentindo meu coração dar uma vacilada quando Louis entrou no recinto e deu um beijinho no pé do sobrinho. 
— Estranho… eu passei no seu quarto e você não estava lá. — A outra gêmea falou. 
— Eu devia estar no banheiro. — Tentei manter minha voz firme, o que não deu muito certo.
— Você é uma péssima mentirosa. — Ryan disse rindo e negando com a cabeça. — Qual é! Nós sabemos que vocês dois estão transado! — Ele apontou com o indicador para mim e Louis. 
— Como…? — Senti meus olhos arregalaram, e então os três romperam em uma gargalhada. Daisy e Ryan fizeram o high-five, me deixando ainda mais confusa.
— Era um blefe, linda. Você caiu. —  A voz de Louis soou em meu ouvido, e então ele deixou um beijinho em meu ombro.
— Louis! — O repreendi, sentindo meu rosto queimar.
— Eles já sabem! — Se defendeu, rindo junto com as irmãs. Me virei para ele, escondendo o rosto em seu peito e sentindo seus braços me rodearem.
Taglist: @cachinhos-de-harry / @say-narry / @alanaavelar Quer participar da nossa taglist para ser notificado das próximas postagens? Ou gostaria de falar o que achou desse imagine? Nos mande uma ask! Vamos adorar <;3
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hellfiretropical · 11 months
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Vou escrever aqui um pouco das minhas impressões sobre #FlightOfIcarus
Não pretendo dar spoilers, mas se você não quer ter nem a ligeira impressão de nada, não continue.
A primeira coisa que temos que lembrar ao ler o livro, é que é uma fanservice. E isso não é uma crítica. Pelo contrário, era exatamente isso que os fãs de Eddie queriam. 
Na primeira metade do livro é isso que acontece, esclarece mais da vida do Eddie e somos apresentados a novos e antigos personagens.
A partir da segunda metade do livro é onde se desenrola a maior parte da trama. E talvez aqui seja o principal ponto de crítica à história feita por alguns. Pelo contexto é de se estranhar que o Eddie que muitos idealizam se envolveria em uma trama como essa. Mas o meu estranhamento aqui não é em relação a uma visão idealizada. Um traço que vemos no Eddie no início de ST4 é a sua "covardia". Esse inclusive é um grande ponto de superação do personagem na série. Mas pelo enredo do livro, aparentemente, essa "covardia" já teria sido superada no livro mesmo. É difícil imaginar um Eddie que considera que " não há vergonha em fugir", topando fazer um assalto ao "trem pagador". Há uma repetição de história no fim do livro. Pois assim como no fim da série, Eddie não foge, sendo corajoso ao encarar seu destino.
Porém, se não fosse esse enredo, não teríamos uma trama de verdade, ou pelo menos ela seria focada muito menos na relação Eddie x pai, e de como isso impacta na personalidade do personagem. Aliás, acho que esse é um bom resumo geral do texto. 
Minha outra crítica é ao fim do livro. Achei que ficaram pontas soltas ou simplesmente mal acabadas. Se for a primeira opção, mais coisas devem vir por aí, visto que entre a história do livro e os acontecimentos de ST4 decorrem mais 2 anos. O jeito vai ser esperar pra ver.
Em relação aos novos personagens, o surgimento de Paige e Ronnie são muito bons. Ambas são personagens carismáticas. Não tem como não ter simpatia por elas, sabendo que elas veem em Eddie a mesma coisa que vemos e que por isso mesmo gostam tanto dele. No caso de Ronnie, Eddie parece ter, a parti de agora, uma ligação muito mais forte com ela. Uma amizade mais significativa do que com qualquer outro membro do Hellfire ou do Corroded Coffin, tanto em suas antigas ou novas formações. Não tem como não querer saber mais sobre como essa amizade se desenrolou após os acontecimentos do livro.
E eu gostei da Paige. Achei um ótimo exemplo de romance que dá errado na vida de todo mundo simplesmente porque "não é pra acontecer". Para um personagem muitas vezes injustiçado como Eddie, é bom saber que havia mais pessoas que gostavam tanto dele assim. E falando como fã, nada disso atrapalha qualquer outro headcon que você tenha para ele. Pelo contrário, só ajuda a enriquecer. Assim como o final de Ronnie, achei que o de Paige também ficou vago. 
A relação Eddie x Wayne é bem como esperávamos: duas pedras com dificuldade de expressar seus sentimentos. Toda essa dinâmica poderia ter sido melhor desenvolvida dando até um pouco mais de destaque a atuação de Wayne na vida de Eddie. Mas o essencial está ali, a tábua de salvação de Eddie sempre foi Wayne. É ele que permanece, ainda que Eddie esperasse que fosse outra pessoa (o pai). Eddie reconhece isso ainda que de maneira muito sutil, e nesse ponto acho que a autora poderia ter sido mais clara, deixando ser mais expressivo esse reconhecimento.
Outro ponto importante são as lembranças de Eddie em relação a Chrissy. Independente do que qualquer um pense, fica clara a importância do encontro deles e de como isso marcou Eddie ( e provavelmente Chrissy) ao longo do tempo, e de como a personalidade de Chrissy ainda é significativa para ele. Assim como fica claro também que ele ainda a observava mesmo que dentro de toda a dinâmica social do grupo popular ( e rival) do colégio. Assim como Eddie mesmo disse, a Chrissy que ele conheceu ainda estava lá, só que já aprisionada por todo o drama que conhecemos dela em ST4, com menções diretas aos abusos cometidos por Laura e Jason. Para os fãs do maior "casal que poderia ter sido", como eu sou, não há nada do que reclamar pois tudo que imaginávamos está com suas bases ali, ou seja, todas as fics que lemos e escrevemos estão absolutamente certas.
Ainda falando em fanservice, a interação final entre Eddie e os irmãos Bayers foi quase  somente porque muitos de nós, fãs, queríamos ver isso. E talvez  também, como uma forma de corrigir algo do roteiro de ST4. Porque simplesmente não havia motivos para que esses personagens nunca tenham interagido na tela uns com os outros. Apesar disso é um encontro significativo já que encerra a decisão de Eddie de finalmente se tornar o que ele deveria ser (uma adorável aberração), mais parecido com o Eddie que viríamos a conhecer, mas sem deixar de lado os nuances de luz e sombra, principalmente de sombras que vimos de forma significativa no livro.
Isso inclusive pode explicar a estranheza de muitos ao ler o livro e não identificar o Eddie "de verdade". É porque em parte, esse Eddie que conhecemos em ST4 estava se construindo ao longo do livro ainda. 
Por fim, como fã do personagem gostei muito da história. Tem uma ou outra falha, mas ainda assim consegue entregar o que os fãs queriam. Temos Eddie do início ao fim, suas dores, suas alegrias, seus dilemas. A relação emocionante dele com sua mãe ( sim, eu me emocionei mais de uma vez lendo ele e suas lembranças com a mãe). Assim como a relação conturbada com o pai, que talvez tenha sido o que menos tenha dado surpresas ao lermos.
Tranquilamente dou um 9/10.
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01298283 · 7 months
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Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses pelo crime de abuso que cometeu,lembrando que no meio disso a mamãe dele expôs e difamou a vítima o que é comum,geralmente esses abusadores tem mães narcisistas que além de mimar passam pano para tudo que fazem é o famoso filhinho da mamãe. Se fosse aqui no Brasil esse julgamento ainda mais com $$$ a classe judiciária teria virado amigo dele e apoiado ele assim como a maioria dos funcionários públicos e terapeutas que recebem propina para fornecer relatórios favoráveis a abusadores. A esposa dele continua com ele,embora tenha sido traída também mas é o que eu sempre digo elas compactuam com eles e também passam pano porquê não querem perder $$$$ na maioria dos casos.
Aqui no Brasil ele estaria solto,sendo aplaudido e provavelmente se tornaria cristão a moda nesse país é abusador virar religioso e depois ser canonizado e grande parte das mulheres abrindo às pernas para ele "Aí meu Deus um abusador $$ preciso dar a minha bucetinha para ele AAAAAAAAH adoro gozar na pica de abusador $$$$ 😍." Os crentes : "Aí meu Deus um abusador AAAH que delícia,você quer virar pastor? 😍😍😍😍 Não importa o que você fez e causou Jesus está com você filhinho,essa cadela vai queimar você é inocente 😍😍😍😍😍" A sociedade: "Vagabunda,foi abusada porque quis,cadela interesseira,você que provocou,porquê você não ficou calada? Não lute por seus direitos e não exponha o pobre coitado,safada no fundo você gostou." Advogados de defesa do réu: "Ela tem problemas mentais,é desequilibrada,a culpa é dela,pobre coitado ele não abusou porquê quis foi induzido pela prostituta." Juízes e afins: Foda-se,abuse mesmo e continue abusando você é inocente,vamos ser amigos agora?
Resumi a sociedade brasileira e o judiciário em algumas frases,eu vi vários comentários de mulheres defendendo ele e crucificado a vítima o que é comum né,embora não devesse ser...Mas,estamos no Brasil vai esperar o que de uma sociedade assim? Embora não pareça grande parte tem essa margem de pensamento,apenas não exponhem. Falando sério agora,às sequelas que ficam na vítima na maioria dos casos são irreversíveis,o problema é que às pessoas vêem às vítimas sorrindo e vivendo normalmente mas não vêem no off como tudo realmente é,e pra piorar a maioria dos brasileiros não gostam de ler menos ainda estudar então não tem capacidade alguma de entender sobre doenças mentais ocasionadas e seus fatores e a parte física que também sofre com isso,geralmente são muito generalistas.
Igual a advogada arrombada do réu que processei que colocou no processo que todo mundo que tem transtorno de personalidade é manipulador e com essa tese tentando anular todas às provas que eu tinha,quem comprou por debaixo dos panos uma laia porqueira de funcionários do estado foi ele não eu,aliás,ele compra todo mundo do mesmo modo que ele é interesseiro e só usa às pessoas às pessoas que estão do lado dele é do mesmo nível.
Então,a partir do momento que uma doença é desencadeada em você oriundo dos abusos que você sofreu e toda violação inclusive por parte do judiciário que é extremamente abusivo,eles vão culpar você é como se você tivesse culpa do abuso e suas sequelas e se você tiver uma reação negativa em relação a opressão que está sofrendo eles tentam foder você e usar isso como justificava para sanar o réu e colocar você como vilã.
O modo que algozes costumam agir é criar situações e contextos onde eles tem a esperança de desencadear algo negativo em você e com base nisso criar "provas" favoráveis a eles,então eles passam a maior parte do tempo estudando e tentando criar situações que sim,são abusivas e o judiciário finge demência em relação a tudo isso,já que é normal abusar entre eles e massacrar vítimas.
Então,essas pessoas não tem o mínimo de vergonha na cara acreditam fielmente que são ótimas pessoas e não fizeram nada de errado ou grave,acreditam também que é seu dever aceitar eles como se nada tivesse acontecido e fingir demência igual os juízes fingem em relação a eles e passam a mão na cabeça deles,elas passam a vida inteira fazendo o papel de Madre Teresa de Calcutá,não duvide...Teve um caso,um dos vários que estudei e vi,o parasita estuprou a criança e se passaram mais de 10 anos ele continua dizendo que é inocente e está tudo bem e a família passando a mão na cabeça dele,vai por mim essas pessoas não tem o mínimo de vergonha na cara e nunca vão saber o que é isso e obviamente segue uma religião que "protege" ele,a mente deles não mudam e exteriormente parecem de fato ser algo que preste,mas é apenas fingimento e camuflagem.
A sociedade e o judiciário interpreta que devemos perdoar e ser gentil com pessoas assim,caso contrário você é a vilã... É bem assim que funcionam às coisas no Brasil,mas qualquer pessoa com bom senso e a mente aberta sabe que essa laia merece tudo o que há de pior,mas o contexto em que vivemos é moldado em aspectos cristãos então vocês sabem,tem que passar a mão na cabeça deles,perdoar e blá blá blá,quando na verdade a solução bem...vocês sabem,uma bala no meio da testa.
Acho que a única solução para essas pessoas que defendem esse tipo de gente, principalmente essas mulheres é fazer com que elas passem por todas às violências,abusos e torturas que às vítimas passaram,creio que daí entenderia a gravidade dos fatos e às inúmeras sequelas que elas teriam em suas vidas a ponto de isso realmente ser capaz de roubar oportunidades na sua vida,assim como muitas vítimas foram torturadas de diversas formas,tanto psicologicamente e fisicamente elas também deveriam ser,é o mínimo... Caso contrário não tem nem o direito de argumentar sobre,claro que se algumas delas sofrer uma lavagem cerebral religiosa é capaz de achar tudo isso normal, aceitável e perdoável mas fora isso,será que elas gostariam no português claro de ter cada parte do seu corpo violentada e suas mentes? Será que esses juízes ou juízas gostariam de passar por isso e depois serem chamados de loucos e mentirosos? Pago pra ver,nenhum ia querer mas é aquela coisa, pimenta nos olhos dos outros é refresco,até acontecer o mesmo com você,aliás,espero que aconteça pior.
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jenniejjun · 1 year
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MINHAS IMPRESSÕES SOBRE O PRIMEIRO EPISÓDIO DE THE IDOL:
ninguém pediu mas, vamos lá!
eu gosto desse tipo de temática de série, então, não achei o episódio tão ruim quanto estão comentando. é um seriado do sam levinson então os mesmos erros que se tem em euphoria, a gente tem em the idol também. o pessoal dá tanto praise pra esse cara por conta dos diálogos em euphoria e etc, mas esquece toda a história envolvendo a rue é a história dele. sem contar que o diferencial de euphoria na primeira temporada era o fato de que ele construiu todos os personagens com a ajuda dos atores que os interpretaram, a maior parte era trabalho dele mas tinha os acréscimos dos atores de cada personagem que ajudava bastante na hora de passar pra câmera os sentimentos de cada um. na segunda temporada de euphoria, quem assistiu viu a bosta seca que virou quando esse homem resolveu parar de dar ouvidos a quem criticava ele. é um dos motivos pelos quais todo mudno teoriza que a barbie ferreira saiu do elenco.
e é exatamente o que a gente vê em the idol. até mesmo nos primeiros episódios, você vê que não tem visão feminina sob essa série e que tudo ali é bem a mente do sam levinson mesmo. não me levem a mal, eu amo o abel, mas já não esperava uma grande série quando anunciaram que ele era um dos produtores. quem é fã dele, sabe que ele é meio problemático kkkkkkkkknão foi surpresa nenhuma, a produtora ter saído do projeto.
eu achei ok até então, tudo pode piorar como vimos nas críticas! mas é uma série ok, bem típica da hbo pra quem já tá acostumado. infelizmente, toda série deles é assim. nudez extrema, até mesmo desnecessária em vários pontos, e como eu sou fã de got (digo isso revirando os olhos mesmo), eu já esperava. mas acho que por ser tão próximo da nossa realidade, me incomodou um pouco mais. não sei se todo mundo sabe, mas pra quem já assistiu ficou óbvio que a personagem da lily-rose é inspirada na britney spears e... sei lá, gente.
achei umas cenas de nudez extremamente desnecessárias, sabe? existem certos cenários que eu não preciso ver que o protagonista tá sem roupa, já dá pra perceber, mas aparentemente eles querem nos mostrar. e tem uma cena que não me desceu até agora, vou ter que falar gente!! então pra quem não viu, vai ter spoiler aqui! mas enfim, sério, eles ficaram quase uns 20 minutos falando sobre uma suposta foto vazada em que tinha porra na cara da personagem da lily. eu precisava mesmo ver essa foto? tipo, já tinham descrito. não era uma coisa que eu, particularmente, precisava ver.
vocês podem discordar de mim, mas eu acho que é expor a atriz a um ridículo que não precisa. ainda mais no contexto em que aquilo tava inserido, que era literalmente pra ser depreciativo pra personagem.
mas enfim, a personagem da jennie é uma gracinha por enquanto e ela arrasoooou. nunca duvidei que ela atuava bem, mas realmente entrega bem. fiquei um pouquinho chocada na cena de dança (inclusive, que coreografia horrível) mas ela entregou tudinho e um pouco mais!
uma palavra sobre o personagem do abel/the weeknd até então: rapey (EU DETESTEI ELE VEI MEU DEUSKKKKKKKKKKKKKKKK)
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underseaslug · 4 months
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esposas (mortas) de filmes ruins.
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queria ser uma daquelas esposas mortas que aparecem em filmes numa gravação podre guardada em uma câmera caindo aos pedaços durante trinta segundos só para fazer todo o público do cinema quase perder os olhos para fora da cabeça de tanto chorar em desespero com uma memória fantasmagórica que traz quinhentos sentimentos mistos diante de uma vida e história que nunca mais nem vai ser explorado e em menos de uma hora vai ter se tornado irrelevante e completamente esquecida da mente de todos.
sim.
tudo assim sem vírgula.
um turbilhão de emoções sem tempo para associar os fatos e com trilha sonora que consiste em um instrumental que parece música de carrossel no parque de diversões.
tonteando até os mais fortes.
acho que a graça vem de dentro da câmera quebrada, porque tem aquela esperança diante toda a inutilidade das peças envelhecidas de ter as memórias de tempos mais queridos e alegres guardados.
um aperto de mãos, uma viagem para a praia, uma saudade que não cabe dentro de quem ficou para trás.
os olhinhos que me encaravam dos cantos já não são mais gentis como eram antes, caso contrário eu estaria vivendo uma vida repleta de felicidade ao invés de estar me lamentando por não ser uma pessoa morta dentro de um filme que provavelmente seria classificado como "aturável" por alguma pessoa metida a cineasta.
as vezes é até melhor passar por uma decepção enquanto ainda se é jovem e existe energia o suficiente para superar os obstáculos que o destino coloca em nossa frente.
claro que eu estou falando das outras pessoas, até porque eu não tenho energia o suficiente nem para levantar um talher na hora de comer.
deve ser a falta de cálcio e ferro.
parando para pensar profundamente, acho que seria uma esposa morta deprimente... mas até que gostaria que as pessoas criassem alguma expectativa de ver algo maravilhoso enquanto esperam a boa vontade da câmera velha de exportar todos os vídeos para a área de trabalho do computador que provavelmente vai travar umas quinze vezes antes de conseguir abrir algum.
talvez meus desenhos e palavras gaguejadas fizessem uma aparição especial.
as risadinhas e principalmente o silêncio também teriam uma ponta de importância.
aliás, o que eu mais faço nos meus dias é ficar em silêncio esperando cair num lance de esquecimento eterno e fim de aborrecimento constante.
a parte boa de conseguir ficar em silêncio e de sobreviver somente de murmúrios é que logo você esquece de pensar muito antes de falar já que cada interação passa a parecer um diálogo mental onde todas as frases já foram ensaiadas e recoordenadas umas centenas de vezes (e realmente foram, porque além de gostar de ficar em silêncio, gosto de ficar imaginando todas as conversas que eu poderia ter se me esforçasse um pouquinho mais para deixar as palavras saírem do fundo da minha garganta).
se aprende também o dom de escutar perfeitamente bem, mesmo que falte um pouco na interpretação e validação das palavras .
como que isso tem algo em comum com as esposas mortas? é que elas não são necessariamente o melhor exemplo de como a arte do silêncio pode ser exercitada, já que sempre tem grandes monólogos a serem despretensiosamente capturados pelas lentes da velharia e conseguir mudar a trajetória da vida do protagonista.
acho que minha participação talvez até seria considerada chata se comparada com as outras, mas com certeza bem menos esquecivel que todas as que tiveram como final um acidente terrível.
nos meus vídeos estaria comendo um pão quentinho, dando sorrisos soltinhos, os murmúrios enchendo os ouvidos e sem frases muito longas porquê: o maior perigo é perder a linha de raciocínio passando cinco minutos no mesmo assunto.
a ideia de esposa morta parece até meio engraçada (me senti horrível falando isso, porém no contexto faz sentido, fala sério) mas no fim, pelo menos elas são sortudas o suficiente para terem um lugar guardado onde sempre podem revisitar as memórias e lembrar as pessoas de que algum dia já existiram e que já foram importantes para o rumo da história.
por mais que seja em um filme com roteiro ruim.]
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zinesumarex · 6 months
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Quem é Pilares?
Mais do que um simples Vigia, Augustus era o cara de responsa da Colônia Sumaré; nada passava desapercebido pelo seu crivo. No entando, resolveu brincar de meditador e sumiu do mapa.
Depois de entregar o relatório sobre a eliminação dos Potenciais, em 2021, Pilares deitou-se em berço esplêndido. Certo de que tudo estava completamente satisfatório, deu de ombros quando soube da existência de apenas um "resíduo incoerente" não afetado.
Maria Agoreth foi a única a demonstrar certa preocupação com o caso. O resto do departamento, incluindo o próprio Miles, estavam se lixando. A arrogância foi tanta que chegaram a estourar champanhe.
Um ano depois e Zine Sumarex começa a ser distribuído gratuitamente nas praças da Colônia. Um simples fanzine. O que poderia ser tão grave?
Pilares já havia neutralizado inúmeros casos de "jornalismo independente" e "conteúdos potencialmente revolucionários" (CPR) com poucos e acertivos movimentos. Para se ter uma ideia das manobras usadas nesses contextos, quando verificada a existência de um CPR, imediatamente um alerta é emitido indicando o nível de gravidade da situação.
Quando a ameaça e leve, chamam de "mosca"; fácil de exterminar. Nesses casos nem é preciso mover agentes até o local. Apenas alguns movimentos são suficientes.
Quando a ameaça é média, chamam de "mosquito"; os importunantes. Em situações como essas, agentes E, os Vigias, recrutam cativos da Colônia para espionar, sabotar, envenenar e atormentar a vida dos alvos.
Quando a ameaça é grande, chamam "sangue-sugas". Para tanto, agentes E, os Vigias, participam diretamente do massacre de reputação, dos estratagemas obscuros e da neutralização dos indivíduos.
Em casos extremos, agentes Smee entram em ação e são capazes de disseminar contaminações locais ou generalizadas, provocar rebeliões, golpes de Estado, guerras, e até mesmo interferir bruscamente no clima através de tecnologias desconhecidas. Indiretamente, inúmeros indivíduos são afetados.
Mas aquilo era diferente... era simples, direto e ainda fazia uma exposição degradante dos Vigias, como se soubesse de toda trama.
Em outros tempos, Augustus teria pago com a própria vida. Mas o departamento agiu com frieza, com ares maquiavélicos. Ao invés de descartar o Vigia, mandaram o cara para a Colônia. Pediram pra que ele mesmo fosse recolher amostras, tarefa que geralmente fica à cargo de terceiros.
Foi quando Zine Sumarex chegou ao seu quarto número...
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Pilares levou para casa um exemplar. Curioso à respeito do diagrama na contracapa, e ao mesmo tempo, tentando provar a todos que ainda era confiável e eficiente, estava determinado a solucionar o caso.
Depois de sentar-se instintivamente em posição de lótus, conduziu seus olhos ao centro do diagrama e fixou sua atenção por apenas alguns minutos. No início, nada de mais. Aos poucos, sua visão periférica ficou turva e todo o quarto desapareceu.
Ele até que tentou piscar os olhos numa tentativa em vão de romper o evento, mas quando deu por si, já não estava mais em seu quarto. Ele agora caminhava em campo aberto e ao longe um enorme muro se desenhava. Quando se aproximou, percebeu que, na verdade, era uma espécie de labirinto. Um enorme e convidativo labirinto.
Quem não gostaria de se perder num sonho qualquer, não é mesmo?
Pilares caminhou por um tempo que não podemos calcular, rumo ao desconhecido. Quando finalmente chegou ao centro do labirinto, encontrou um homem com cabeça de porco vendo televisão. O fato curioso é que ele pôde ouvir uma canção que vinha da TV; Uma melodia bela e provocante.
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Quando a música terminou, Pilares ouviu seu nome... alguém chamou por ele. Alguém que ele gosta de verdade chamou seu nome! Foi então que ele sentiu um puxão, como se tivesse sido tragado por um tubo. Acordou depois de um outro tempo incalculável... quando ouviu um cachorro latir, despertou.
Ele não estava mais no labirinto!...
Pilares estava no mundo da Lua.
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mahfilhadedeusblog · 6 months
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Você já encontrou teu caminho? Tua alma? Tua essência? Tua tribo? Tua luz? A que tu viestes... Chega uma época na vida da gente, que cansamos de ilusões e desilusões. Você se pergunta sobre os sentidos da sua vida. Claro que esse processo só acontece se você saiu da aparência, e agora consegue olhar para sua essência. Começa com uma certa tristeza, causa estranhamento, dor...Você sente-se inadequada, incomodada mesmo! Isso acontece de repente numa balada, numa festa de família, no meio do trabalho. De repente você percebe: 'Eu não sou desse lugar... Dessa gente, dessa história.' Você quer ressignificar sua vida. Encontrar seu eixo, sua essência. A sensação é sempre de estranhamento. E é uma sensação ruim, de não fazer parte, de não se ver, nem sentir-se feliz naquele contexto. Às vezes você até gosta das pessoas a seu lado, e pode continuar amando essas pessoas, mas o jeito de elas serem felizes não é o seu. Não é sobre pessoas, é sobre lugares e contexto. É sobre descobrir tua essência, tua alma, tua luz, teus valores, seu lugar no mundo. Não, você não é esquisita, não é estranha. Você é apenas você! Assim tão perdida e ao mesmo tempo tão bela se descobrindo. E quanto mais insistir em contextos errados mais vai sofrer. Leões não andam com hienas, já pensou nisso. A sensação forte de que aquele não é seu lugar, que aquela situação te faz infeliz. Você tenta se ajustar, usa os mesmos tipos de roupas, linguagem, mas não é você! Tenta ir na onda, se adequar... Mas no fundo da alma sabe que ali nunca foi seu lugar. Se você chegou até esse momento da sua vida, parabéns você já conhece muito de você!. Quantos passam uma vida sem nunca se encontrarem consigo mesmo, e com a enorme sensação de vazio e inadequação, porque nunca tiveram a coragem de olhar para si próprias e seus desejos mais íntimos.Tentando apenas agradar o bando, ser adequada, se enquadrar num contexto sem sentido para você e o pior de tudo agradar a quem nunca de fato se importou em agradar você. Isso dói eu sei... Mas saia da posição de vítima enquanto ainda há alma em você. Eu sei que não é fácil, mas é possível. Olhe para você, você não precisa dessa gente, não precisa mais de aprovação. Você pode se aprovar, se acolher e quando perceber isso a mágica acontece! Quando deixar para atrás o que não te serve, teu caminho se abre e as pessoas certas aparecerão Não tenha medo de seguir, os amores de verdade respeitam nossas mudanças, e continuam nos amando, respeitam nossos escolhas. Agora as hienas do nosso caminho, aqueles que no fundo nunca nos respeitaram ou amaram de verdade ficarão na poeira do passado. Quando você se encontrar de verdade, aprenderá a separar o joio do trigo. Você se torna grande, você brilha, você se torna leve porque o peso do passado ficou todo para trás. Esse processo é dolorido mas talvez o mais lindo de toda sua vida, porque enfim vai descobrir os verdadeiros caminhos da tua alma e as pessoas certas vão aparecer. Isso serve para trabalhos, amigas e amores. O nosso destino vai ficando nítido. Às vezes olho para trás e vejo em quantos lugares errados pus minha vida e energia... Foram lições, foram processos, ficaram marcas e cicatrizes que me tornaram mais forte, lúcida e sensível. Às vezes temos medo de nos perder novamente... Às vezes novas ondas surgem, tentam nos encantar. Mas agora depois de tanto tempo existe uma diferença fundamental, já sabemos quem somos e assim as ondas vem e vão e continuamos com nosso esplendor. Estamos no alto, no alto da nossa alma, e lá é espaço para poucos, lá poucos chegam. Hoje no meu coração só mora quem traz alegria e verdade à minha alma. Isso se chama amor próprio! Não desista do caminho antes de encontrar a morada da tua alma e do teu coração, lá moram as pessoas que te amam de verdade pelo que você é, lá mora tua alegria e tua paz.
E te digo tua alma é grandiosa!
Ane Barros #ómítútú 🪞
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naksushadows · 1 year
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Alguns pensamentos sobre a personagem Cho Yeong de Alquimia das Almas:
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Acho que um grande erro de Alquimia das Almas foi o Jang Uk não chamar a Mudeok de Naksu quando estavam sozinhos, pois eu vejo que muitas pessoas desvincularam a personagem como se fosse 2 pessoas diferentes. A história pode ser um pouco confusa mas fica claro que a Jin Buyeon (Jin Seolran) não aparecia com frequência na parte 1, só em alguns momentos e que ele apaixonou pela Cho Yeong (Naksu, Mudeok) e essa é a história de amor entre o Jang Uk e a Cho Yeong (Mudeok/Naksu/Jin Buyeon)
Além disso vejo que muitos não conseguem compreender que a personalidade engraçada, exagerada da Mudeok era uma forma de despistar que ela era a Naksu, ela precisava fazer com que as pessoas pensassem que ela só era uma empregada extremamente fiel. Era notório que apesar dela ter esse lado fofo e cômico era reprimido por tudo que ela passou. Ela só foi demonstrar esse lado mais pro final da parte 1. Ela é bem séria, arisca e as vezes cruel com o Jang Uk mas tudo isso é o resultado de uma vida inteira sozinha sendo manipulada. Por isso fico muito admirada com a atuação da Jung Somin que demonstrou muito bem essa dualidade da personagem, mudando o sotaque quando era a "empregada" e sendo firme quando era a mestra e que conforme o tempo foi passando foi ficando mais empática e se importando com os outros... se permitindo a amar e ser amada.
Agora em relação a Jin Buyeon (Naksu) eu acredito que a intenção das roteiristas era mostrar o que a Cho Yeong seria se tivesse sido criada sem manipulação e vingança, faz todo sentido dado o contexto da história que ela tenha a personalidade mais ingênua e fofa, pois ficou anos trancada sem memórias. E é muito importante pontuar que ela estava desmemoriada porque ela perdeu parte da malícia e astúcia que adquiriu tentando sobreviver. Ela ainda tinha essa astúcia mas ainda era menos afiada.
Na parte 1 a gente via nos pequenos detalhes como ela era a pessoa que no fundo era muito sozinha mas queria afeto, a Naksu guardou o apito de passarinho apesar da raiva que sentiu do Seo Yul, ela cozinhava e comprava biscoito de mel para o Jang Uk apesar de ficar irritada constantemente com ele....e com o tempo foi criando relações com pessoas que ela queria matar (a ironia do destino) hahahaha
Nas duas partes ela foi desumanizada, primeiro pelo Jin Mu e por toda a Daeho que nunca pensavam nela como um ser humano que tinha sentimentos e depois pela Lady Jin que cruelmente a prendeu e queria usar o corpo dela só para ter herdeiras. Além da manipulação que a fez acreditar que nunca poderia fugir porque estaria magoando a mãe depois de tantos anos procurando ela (Naksu literalmente virou um pássaro encarcerado)
E apesar disso tudo isso ainda sim Buyeon (Naksu) foi a luta e encontrou uma maneira de fugir daquela situação, mas agora em outro contexto e com outra realidade. Ela aguentava a dor da pulseira de rastreio e estava disposta a tudo para fugir daquele quarto, até mesmo casar com um desconhecido. Fica claro a determinação inerente dela nessa frase:
"Uma dor que não me mata um dia vai me libertar"
Tenho algumas críticas a falta de mais presença dela na história e nas tretas políticas (como ela ficou por muito tempo sem memória ficou perdida) mas ainda sim gostei de ver esse lado fofo, otimista e brilhante da Cho Yeong, principalmente porque ela inverteu o papel com o Jang Uk na parte 2. Amei também a vingança que ela escolheu pro Jin Mu ( apesar de ter dado errado... foi a melhor escolha fazer ele sofrer lentamente) Podiam ter feito do rei o vilão final porque ele tinha muito potencial...mas a morte do Jin Mu quem merecia causar era a Naksu 😒
E também fiquei encantada com a atuação da Go Youn Jung que tinha uma grande pressão/fardo por assumir um papel de grande destaque mas ela conseguiu manter a qualidade e acrescentar muito na história. Ela trouxe uma doçura e melancolia na personagem incrível. E dá pra ver a dualidade dela de quando tá sem memórias e com memórias. Foi muito interessante ver ela sendo mais sensível e emocional sem as amarras do passado, e depois perceber como todo o sofrimento a fazia agir de maneira mais fria. E não acho que ela era a donzela indefesa como muitos gostam de falar de forma depreciativa, é só comparar com a Jin Choyeon por exemplo que nunca fez as rebeldias que a Naksu fez em pouco tempo em que conseguiu escapar, de certa forma nas duas partes ela moveu a história, sendo a assassina cruel,a empregada fiel, a mestra impiedosa, a sacerdotisa doce e rebelde ou um fantasma que ainda perdurou na mente de todos personagens através dos anos hahaha
Acredito que a personagem da Mudeok/Naksu "morreu" na primeira parte 😭 ( digo isso porque vejo muitas pessoas que falam como se a personagem fosse continuar a mesma pessoa depois de tudo que ocorreu).Eu senti muito falta dela e da dinâmica de gato e cachorro do casal. Mas ela nunca mais seria a mesma pessoa após os últimos acontecimentos 💔 como ela voltou sem memórias.... retornou doce e sem os traumas que a deixavam engessada ou se ainda tivesse voltado com memórias ela seria mais fria e amargurada porque provavelmente se culparia pelo o ocorrido.
Parece que a Yeong além de ter sido "morta" mais de uma vez (no corpo) também mataram a inocência dela pela uma segunda vez, e eu acho muito foda perceber que parte da essência dela era não desistir facilmente (ela era 8 ou 80) até mesmo pela lema que sempre repetia :
“É melhor morrer do que não fazer nada.”
Só que dessa vez quando ela "mata" a única pessoa que se importou de verdade com ela após a morte do pai por influência de outras pessoas é como se eles tivessem matado o espírito dela, ela ter desistido e ter "tentado se mat@r" me faz acreditar que ela não seria do mesmo jeito... assim como vemos que o Jang Uk perdeu parte do brilho que ele tinha, ele foi forçado a crescer através da dor e da revolta. (Traz muito um sentimento de angústia ver a história deles) ambos tiveram suas inocência retiradas, as suas vidas manipuladas e mesmo assim foram incríveis e nobres em querer salvar aquele povo mesmo muitos não merecendo isso.
Ainda bem que os dois tiveram a chance de viverem juntos e que mesmo que Yeong não possa usar seu próprio nome, pelo menos o único que importa sabe quem ela é, e a amou e conheceu de verdade todas as suas facetas.
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marginal-culture · 10 months
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A Matrix é uma das maiores metáforas e neologismos de todos os tempos. No seu contexto literal, a Matrix é constituída por máquinas inventadas para fazer a vida humana mais fácil, mas que acabaram escravizando a humanidade.
Não é à toa e nem só pelo filme bem produzido que essa palavra ficou gravada na mente do povo. Ela tem uma explicação mais profunda.
Nós vivemos essa Matrix diariamente, claro, não são máquinas que estão no controle, mas sim algo mais subjetivo. Especificamente “Os Governos”.
Supostamente governos foram inventados para tornar nossa vida mais fácil e segura. Mas os governos sempre acabam escravizando a humanidade.
Aquilo que criamos para nos servir acabou nos dominando. Em especial o governo Americano, com títulos e discursos usando belas e esperançosas palavras, mas que no fundo encarceram milhões, têm a renda mundial em suas mãos, está sempre à frente, pune, tortura, massacra países, derruba e deturpa outros governos menores e por aí vai.
No Brasil não é diferente, obviamente não tem o mesmo poder persuasivo e financeiro dos Estados Unidos, mas segue o mesmo script para com nós cidadãos. A Matrix tem suas ramificações, mas não munda em essência, é como a água do mar, onde quer que experimente será salgada.
Vivemos uma realidade ilusória, há algo por trás dos panos. Estamos em volta de tecnologia e dizemos que somos os melhores e mais inteligentes habitantes dessa terra.
Será que estamos realmente felizes com nossos “Smartphones”, nosso “Apê” na cidade cinzenta? Tornamo-nos desconectados de tudo a nossa volta por mais conectados que estamos. Eis o paradoxo.
O homem está cercado de todo tipo de material, mas ele não está presente.
Estranhamente o budismo, hinduísmo e o Jainismo detectou isso, (de um modo místico) mas ainda sim muito peculiar esse processo fantasioso que vivemos.
Ramakrishna e Sidarta Gautama disseram que a vida é Maya (palavra em sânscrito que quer dizer ilusão) e que o homem comum dorme profundamente. Não apenas seu sono ordinário e comum ao chegar a noite, mas também quando acorda. Cristo também disse isso, mas pela tradução errada da palavra perdemos o seu sentido, a sua nuance. Cristo disse que o homem vive em pecado. A palavra pecado vem do latim peccatum e quer dizer “errar o alvo”, tropeçar e não como as religiões pregam que é fazer algo proibido, ou seja, você errou pois era inconsciente, seus atos são inconscientes por natureza.
O que mais me preocupa é o fato de que a grande maioria não está ciente nem mesmo do sono e da ilusão que vivem, claro isso é importante para a manutenção do status, pois sem sua alienação e desconhecimento não há como manipular, controlar, reprimir o ser humano.
Porém surge a pergunta, como se libertar disso?
A resposta é mais simples do que parece, simplesmente consiste em estar consciente de que está dormindo. Ter o insight de que esteve desatento e dormindo para essa dimensão do pensamento crítico e reflexivo já começa o processo de “cura”. Isso é um fenômeno simples da psicologia humana, aquilo que é trazido à luz da consciência se desintegra. Todo erro, toda angústia e infelicidade são subprodutos manifestados na inconsciência. Ter o reconhecimento disso o faz tomar outras atitudes, outros pensamentos, outras buscas, outras emoções, pois insanidade é continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Um homem com conhecimento é um perigo para a sociedade já dizia o ditado popular “O conhecimento liberta”.
- Jomar Lessa Mukteshi
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xolilith · 1 year
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eu tô indo, né? podia tá melhor? sim. mas tb não tamo no fundo do poço ainda rotina muito pesada, né? imagino q não deve estar sendo simples pra vc, mas desejo tudo de bom♡
me manda o podcast do seu prof, eu vou adorar conferir.
sobre a minha oficina... então, vou falar, mas ainda não entendi cem por cento, e o que eu entendi é mais ou menos assim...
como a oficina foca nessa ideia mítica da colonização e da identidade de Portugal, os textos tentam ler a história lusófona de maneira a entender o que o país foi, principalmente na época do estado novo (na ditadura do salazar) e tb, de certa forma, hoje em dia.
entende-se pt como uma nação traumatizada, com muitas perdas e vergonhas internacionais. a maioria das colônias se tornaram independentes e pt parou de lucrar em cima delas instantaneamente, enquanto as outras nações conseguiram lucro e conseguem até hj (como a França e a própria Inglaterra).
por isso existe um certo delírio de grandeza, cria-se uma imagem mitológica sobre o período das navegações e da colonização, vendendo esses processos como coisas que deram muito bem, quando a realidade é o contrário. percebe-se pt como uma nação pequena que tenta se provar muito grande a todo custo.
isso é interessante quando a gnt para pra pensar no quão violenta foi a colonização portuguesa e o quão teimosa foi tb. eles foram os últimos a abolir a escravidão, por exemplo. e fica mais interessante ainda quando a gnt percebe que a maior parte das produções literárias lusófonas são sobre a própria nação, sobre construir um ego — a obra mais conhecida e estudada é "os Lusíadas".
e agora uma coisa que ficou só nas minhas reflexões (mas eu espero que seja um assunto tb) é ver todo esse contexto hoje em dia na maneira com que a maioria dos portugueses tratam e enxergam os brasileiros, ainda mais com a onda de br na sociedade deles agr.
a mentalidade de um país colônia é muito diferente de um país colonizador, e com pt o buraco é mais em baixo kkkkkk enfimmmmm
hoje é domingo, você conseguiu descansar pelo menos um pouco da rotina pesada, meu bem? eu espero que sim!!!!
Ninaaa 🥲🥲🥲 eu li isso aqui umas duas vezes antes de fazer algum sentido na minha cabeça, mas eu consegui. parece tão difícil? eu entendo você agora. eu achava difícil relacionar psicanálise com processos mentais/comportamento inconscientes, mas isso na literatura está em outro nível 🫡
Essa sua explicação me fez lembrar muito do ego ideal que é ligado a um nascisismo primário Kkk o ego ideal é o herdeiro do narcisismo primário e tem muito haver com um sentimento de humilhação, sabe? Algo que está sempre a espera do máximo de si, além de nutrir ideias virtualmente nunca alcançáveis. É como se protugual estivesse constantemente voltar ao que era, mesmo agora que não é mais. "Eu sou assim" presente do indicativo. Isso que você disse sobre como eles tratam os brasileiros, mesmo hoje e com tudo que a nação deles causou, faz total sentido, porque o ego ideal é uma das partes que influencia o superego (aspectos morais, sentimento de culpa e afins). Como eles vão ter consciência sobre a realidade se estão, ainda, incoscientemente, na posição de um país colonizador?
Eu adorei escutar sobre isso!!!!!! se quando você tiver tempo e disposição e quiser me contar, eu vou adorar ouvir 😘
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lucuslavigne · 8 months
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O Vagabundo e a Dama.
Johnny × Leitora.
Apaixonar é invadir, confundir, bagunçar, despertar o corpo e o coração. É incendiar a rotina. É sentir o calor de cada dia. É sentir raiva da distância. É pôr em jogo tudo o que se tem e o que não tem.
๑: um neo + uma música br, br!au, twt, bebidas alcoólicas, pet names (princesa, dama, boneca e outros), personagens criados para o contexto da história, bem curtinho. Experimentei um tipo de narração diferente, então se estiver ruim relevem.
Espero que gostem.
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Johnny havia acabado de chegar da boate que tinha ido com os amigos Nathan e Victor. Se quer pensou em tirar a roupa que usava, apenas se jogou na cama para dormir, já que o sono o dominava.
Mas, S/N, havia acabado de começar seu dia. Abriu a cortina e logo em seguida o vidro da janela, foi para o banheiro para tomar um banho gelado e assim ir para o trabalho.
Johnny passou o dia andando por aí, conversando com um e com outro enquanto fumava um cigarro, soltando a fumaça para o alto.
S/N fez todos os cálculos dos lucros obtidos na clínica em que trabalhava, foi para a academia treinar, passou numa cafeteria para poder se alimentar e foi para casa para finalmente descansar.
O telefone toca.
“ Qual a boa John? ” Nathan perguntou. E por um momento, o homem ficou alí, pensando aonde iriam daquela vez.
“ Você não vai dar migué não, né? ” Ágatha ameaça.
“ Não vou Ágatha. ” deu uma risada. “Mas pelo menos venha me buscar. ”
O busão nunca pareceu tão lotado. Os jovens todos com roupas chamativas, acessórios exagerados indo para alguma festa que lhes fosse atraente. Johnny era um desses jovens, segurando na barra do busão torcendo para ninguém esbarrar nele e o derrubar.
O Civic preto parado em frente à porta acomodava S/N e Ágatha, o ar condicionado ligado para aguentarem o calor de Barretos enquanto o MPB tocava no rádio.
“ E aí, princesa? ” Johnny chegou-se. “ Meu nome é Johnny, e o seu? ” sorriu pequeno.
“ Meu nome é S/N. ” sorriu tímida.
“ 'Tá a fim de sair um pouquinho daqui? ” chegou mais perto.
“ Pode ser. ” colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
O depósito do outro quarteirão pareceu bem atraente no momento, então os dois jovens foram caminhando até lá. Esbarraram em algumas pessoas, Johnny apenas continuava a andar, mas, S/N pedia desculpas toda vez que isso acontecia.
“ Você bebe cerveja, princesa? ” perguntou.
“ Às vezes. ” confessou.
“ Não quer tomar uma cervejinha comigo? ” colocou o cabelo bonito da mulher para trás.
“ Claro. ” sorriu.
Já com suas devidas cervas na mão, continuaram a andar pelo pequeno bairro, o rapaz cumprimentava uma pessoa ou outra, enquanto a garota... Bem, ficava escondida atrás do corpo grande de Johnny.
“ 'Tá tendo show hoje? ” perguntou ao rapaz.
“ Pelo que parece, sim. ” respondeu, olhando os olhos brilhantes da menina.
Johnny colocou a mão no bolso, tirando a carteira de dentro, contando o dinheiro para poderem entrar, até que sente a mão delicada de S/N tocar a sua.
“ Deixa que eu pago, Johnny. ” o encarou, pegando na mão grande e caminhando até a entrada do local.
As luzes do palco deixavam o clima animado, Johnny estava empolgado com a menina que tinha ao lado, ambos dançando agarrados escutando uma bela música que os interligavam.
Se identificaram, mas, era hora da despedida. Foi difícil, mas, S/N passou seu telefone para o rapaz, esperando que no dia seguinte ele a ligasse.
A cama quentinha cuidava do corpo delicado da moça, os cobertores abraçando a pele bonita. O sol passou pela fresta da janela, despertando os olhos brilhantes e assim, se começava mais um dia.
O telefone toca, a curiosidade a ataca, o telefone é atendido e a voz fala “ Bom dia princesa ” em um tom tão açucarado quanto mel. “ Bom dia John ” é respondido de maneira tão alegre que até mesmo a mulher ficou surpresa.
A conversa doce, animada, aqueceu os corações em busca de um amor impossível, afinal, ela era geração saúde, sempre se cuidando, e ele, geração fumaça, vivendo por sorte.
“ O que 'cê acha de um dia na praia, hein, princesa? ” perguntou numa alegria contagiante.
“ Eu acho uma boa... ” falou timidamente enquanto enrolava uma mecha do cabelo.
E no dia seguinte eles estavam na praia, ele foi logo mergulhar nas ondas do mar, já ela, foi pegar um bronze, ficar com as marquinhas do biquíni estampadas em um tom mais claro no corpo.
“ Não vai mergulhar? ” Johnny a pergunta, mas, um “ Não sei nadar ” foi a resposta.
“ Vem. ” pegou delicadamente na mão da mulher “Vou te ajudar. ” disse enquanto ajudava S/N a se levantar da areia.
“ É muito fundo Johnny! ” se agarrou no braço forte do homem.
“ Calma minha linda. ” deu risada, pegando a menina no colo, a fazendo entrelaçar as pernas na sua cintura “ Agora você pode ir comigo. ” disse enquanto dava um beijo na bochecha de S/N.
O dia de praia havia sido repleto de alegrias, o contato da água salgada do mar nos corpos, o olhar apaixonado de S/N para Johnny, e o sorriso do mesmo quando via ela construindo pequenos castelos de areia junto com as crianças. Parece que o vagabundo já não era mais tão vagabundo assim.
“ E aí John? ” escutou pelo telefone.
“ Qual a boa princesa? Sentiu saudade já? ” perguntou, sorrindo bobo ao escutar a risada da mulher do outro lado da linha.
“ Você não quer conhecer o meu pai? ” falou ansiosa pela resposta.
“ Me fala o dia e o lugar que eu vou. ” e agora lá estava ele, se arrumando para conhecer o sogro. Colocou uma calça jeans e um cinto enquanto procurava uma camisa social, quando achou, a vestiu as pressas e saiu de casa.
Quando chegou no restaurante viu o sorriso da amada ao vê-lo e viu o sogro com a cara fechada. Engoliu seco, mas foi até eles.
“ Oi John. ” S/N se levantou e abraçou o mais alto.
“ Oi minha linda. ” deu um beijo na testa da mulher.
“ Esse é o meu pai. ” olhou o outro homem.
“ Tudo bem com o senhor? ” estendeu a mão amigavelmente para cumprimentar o sogro.
“ Tudo sim. ” foi tudo o que respondeu.
Conversa vai, conversa vem, e o pai de S/N decide conhecer melhor o rapaz que a filha está apaixonada. Queria saber com que tipo de indivíduo sua filha estava.
“ E então Johnny. ” começou a falar “ O que você faz da vida? ”
“ Eu sou MC, senhor. ” respondeu “ Eu faço uns shows por aí. ” ficou nervoso.
“ Ah sim. ”
Quando chegou em casa apenas desabou na cama, se sentiu mal por não ter causado uma boa impressão.
Mas quando a dama menos esperava, lá estava o "vagabundo" na varanda do quarto dela com um sorriso.
“ Surpresa p'ra minha dama. ” disse quando você se aproximou, te puxando pela cintura e te dando um beijo na testa.
O Vagabundo já não era tão vagabundo assim.
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feelmelody · 2 years
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Música em Homenagem ao Dia da Consciência Negra ❤️
Oiii galera, no posto de hoje eu escolhi uma música em homenagem ao Dia da Consciência Negra. Peguei o contexto desse dia para vocês entenderem:
Comemora-se neste domingo, 20, o Dia Nacional da Consciência Negra. A data instituída pela Lei nº 12.519/2011, faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares (localizado entre Alagoas e Pernambuco), morto por bandeirantes, em 1695. Fonte: https://al.se.leg.br/dia-da-consciencia-negra-e-celebrado-neste-domingo-20/
Zumbi - Mumuzinho e Dudu Nobre
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Ouça: https://youtu.be/zQQ2vPRckk8
Tem um trecho da música que fala sobre a morte do Zumbi dos Palmares
"Mas um dia, o negro véio disse Que Zumbi ficou ferido Houve uma grande batalha E o guerreiro foi traído Era 20 de novembro quando o céu anuviou"
O outro trecho da música que eu queria mostrar é esse:
"O rei do Quilombo de Angola O rei da nação africana E o rei pelo dia da consciência humana"
Sempre me arrepio quando escuto.
Obs: Eu me tornei uma fã do Mumuzinho por causa da música dele chamada "Fulminante", por isso, aproveitei o Dia da Consciência Negra para apresenta-lo a vocês. Espero que tenham gostado desse post, curtam e compartilhem para mais pessoas conhecerem essa música.
Beijos e abraços 😘
By: Gisele
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