#fabiano
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postcard-from-the-past · 11 months ago
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French vintage postcard, illustrated by F. Fabiano
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k-ennedyxz · 16 days ago
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Vidas Secas: Fabiano
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No capítulo III, Cadeia, Fabiano vai à feira da cidade buscar mantimentos. Ele tem esse medo constante de ser passado para trás, de ser enganado, não confia em ninguém. Ali, mesmo percebendo que seria enganado de qualquer forma, resolve tomar uma dose de cachaça na bodega do Seu Inácio. Após tomar sua cachaça aguada, Fabiano reclama e pergunta para o dono da mercearia por que ele sempre coloca água em tudo, e o que obtém como resposta é apenas o silêncio. Nessa mesma cena, o protagonista do capítulo tem seu primeiro encontro com o Soldado Amarelo. O soldado chega na bodega chamando Fabiano para jogar apostado lá dentro, e, sem pensar sobre, ele aceita:
“Levantou-se e caminhou atrás do amarelo, que era autoridade e mandava. Fabiano sempre havia obedecido. Tinha muque e substância, mas pensava pouco, desejava pouco e obedecia.” (p. 14)
Em seguida, após o desenrolar dos acontecimentos que culminaram em sua prisão injusta. O narrador relembra a trajetória de Fabiano e como ele chegou naquela situação: 
“Nunca vira uma escola. Por isso não conseguia defender-se, botar as coisas nos seus lugares. O demônio daquela história entrava-lhe na cabeça e saía. Era para um cristão endoidecer. Se lhe tivessem dado ensino, encontraria meio de entendê-la. Impossível, só sabia lidar com bichos.” (p. 18)
Nesse trecho fica evidente a situação de pobreza e analfabetismo em que sempre viveu. Ele é consciente de que a maioria dos problemas que lidou durante sua vida foram devido a sua falta de instrução, isso fica claro principalmente nos momentos em que ele tenta imitar as palavras de seu Tomás da Bolandeira para ser reconhecido como alguém culto. 
O analfabetismo é uma característica predominante em países subdesenvolvidos, e na década de 1930 ainda afetava o Brasil com números alarmantes. Essa característica da literatura modernista é classificada por Candido (1989, p. 140–162) como fase da consciência catastrófica de atraso. Pois, a partir de uma consciência de si mesmo numa situação global, o Brasil deixava de ser uma potência com infinitas possibilidades e passava a se enxergar como atrasado, inferior e até mesmo sem salvação.
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No capítulo VIII, Festa, a família dirige-se à cidade para a festa da Igreja, usando roupas apertadas e desconfortáveis feitas pela Sinhá Terta. Neste capítulo, Fabiano fica se comparando em relação às outras pessoas da cidade, e é onde ele demonstra seus pensamentos em relação ao que as pessoas da cidade pensam dele:
“Comparando-se aos tipos da cidade, Fabiano reconhecia-se inferior. Por isso desconfiava que os outros mangavam dele. Fazia-se carrancudo e evitava conversas.” (p. 42). 
Especificamente neste capítulo, fica evidente a percepção do eu pelo outro. Além da própria estratégia de discurso indireto e discurso indireto livre feita pelo autor ao longo da obra, no qual os personagens aparecem sempre com uma representação atribuída pelo narrador onisciente. Esse capítulo inteiro se passa como um monólogo interior dentro da cabeça de Fabiano, o que evidencia a presença do fator psicológico na construção da personagem.
Mas, a questão do outro no romance de Graciliano Ramos vai além de como os personagens se veem em relação ao mundo. Há também a questão da representação do autor em relação aos sertanejos, que é uma representação de um local e de uma vivência na qual ele não pertencia. Como diz Luís Bueno em O Romance do Outro:
“À ação segue, portanto, a desconfiança na legitimidade da própria ação. Como falar em nome do outro, ou mesmo para o outro? Afinal, o intelectual que escreve o romance de 30 não vem das camadas mais baixas da população e, ao tratar da vida proletária, sempre fala de um outro. Como falar do outro? Com que autoridade?” (CAMARGO, Luís. 2006)
Acontece que Fabiano — assim como Graciliano Ramos ao escrever esse romance de um local do qual ele não fazia parte — sentia que não pertencia aos locais no qual se inseria. Logo no capítulo inicial tem-se o monólogo no qual ele questiona a sua própria humanidade e se reconhece como um animal, ele não pertence nem mesmo a sua própria espécie. Posteriormente, é apresentada a situação em que Fabiano não conseguiu se expressar para se opor ao ato de prisão realizado pelo Soldado Amarelo, ele não foi capaz nem de verbalizar seus sentimentos e pensamentos como um ser humano comum. Exceto nos momentos em que ele reconhece sua própria força e seu domínio em relação a natureza, Fabiano se sente e se coloca sempre abaixo dos outros.
Todos esses aspectos presentes na obra fazem com que a vida de Fabiano não tenha uma perspectiva de mudanças. Ele está fadado a viver esse ciclo eterno de desgosto e penúria. Suas condições sociais iniciais foram determinantes para toda sua trajetória. Por fim, ao perceber que seus filhos teriam o mesmo destino, Sinhá Vitória passou a desejar algo diferente para eles, já Fabiano só conseguia imaginar a mesma vida insalubre para as crianças, seriam vaqueiros igual ao pai, assim como o avô e bisavô foram. Nessa obra, fica evidente que as vidas são secas não apenas por conta das dificuldades do sertão da caatinga, mas principalmente por conta da impossibilidade de tornarem-se vidas frutíferas.
Referências
CANDIDO, Antonio. A educação pela noite & outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989. p. 140–162: Literatura e subdesenvolvimento.
CAMARGO, Luís Gonçales Bueno de. Uma história do romance brasileiro de 30. 2001. Tese de doutorado. Teoria e História Literária na área de Literatura Brasileira. Unicamp — Instituto de Estudos da Linguagem. Campinas. 2001.
Por: Anderson Kennedy S. Souza.
(If you want to read this in english: https://medium.com/@andersonkennedy71/vidas-secas-fabiano-4cfd44cfec45)
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sansan9 · 1 year ago
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Inquiétude - Enfin, c'est toi !... Tiens, sens comme mon cœur bat... Tu ne sens rien ? - Si ! Je sens ton portefeuille !
Worry - Finally, it's you!... Here, feel how my heart beats... Don't you feel anything? - Yes, I can! I feel your wallet!     -- Fabiano, Le Rire (The Laugh; French comic)
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feelingcomplet · 5 months ago
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Eu quase a chamei, mas o que poderia ter dito? "Eu sinto muito. A ideia de você me deixar é a pior tortura que posso imaginar. (...) Fique, mesmo que eu não valha a pena."
( Twisted Loyalties )
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fabianotecladista · 1 year ago
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SE-INSCREVA https://www.youtube.com/@BLOGGERfabinho3D/videos
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kaizuart · 4 months ago
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[ ocs ] Fabiano and Benevolence. Fabi's taking up the mantle of some deer-skulled god... for fun(?)
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Wendell & Wild (2022, Henry Selick)
17/07/2024
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jazznoisehere · 5 months ago
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La Belle et La Bête
De ces deux ennemis de l'homme le plus terrible n`est pas celui qui a les plus longues dents.
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pulpsandcomics2 · 16 days ago
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Robocop
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postcard-from-the-past · 1 year ago
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French vintage postcard, illustrated by F. Fabiano
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heisokay · 1 year ago
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Fabiano Borges for G Magazine.
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sarafangirlart · 1 month ago
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Imagine being so gooner brained you sexualize HOSPITAL GOWNS
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so my singular and closest amigo is like a huge f1 fan which is kinda wild & random ( but not really bc everyone loves louis hamilton even if his first name is sir or smth i really dont know ) and seeing her engage in fandom has been subliminally brainwashing me so i had the thought:
there's seemingly not a centralized chess fandom on tumblr, but chess has seen an exponential boom in popularity, globally, and ppl do make posts abt the players, like you little freaks are out there. so as someone whose more into chess than the average bloke and has been for like a year and a half (and would thusly be able to talk abt the games and memes), i dont know why we aren't collectively sharing in the parasocial part of chess.
like there's so much drama all the time, friggin bum beads are now a core part of the lore, bobby fischer exists, gotham covers games literally daily like you can unclench levy its ok, magnus is always fckn about, hikaru fought some guy he lost a game to a couple of years ago, every dubov clip i've seen is him saying smth unhinged or doing like 1 million pull ups and he looks like he's my age but he's like TWENTY SEVEN HELLO?!, rapport and ding are the people's couple etc etc
like why are we not having fun with this lol?
as with all things, i've been influenced, and in my sleep deprived state i think its the perfect opportunity to cause more damage to tumblr :)
so do ur thing you animals, let's actually make this happen, lets make chess fun and cringe and creative and equally as involved as its youtube / video counterparts reflect — if anyone wants to be moots just comment or follow me! :D
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thenewbie28 · 7 months ago
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Nino *pointing at everyone*: Okay focus up you monsters.
Nino*looking at Kiara*: Not you Kiara. You're an angel and we're thrilled you're here.
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anka-skier · 8 months ago
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hiiii whenever you get this bc i know you're sort of ia but i'm actually obsessed with the sketches of chess players you did and then your style as a whole so i'd love love love to see more sketches of players at tournaments because i love your drawings so much :3
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How many Hikarus are too many Hikarus? (With Fabi guest appearance)
Thank you, dear anon :'))))
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