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#eu terminei a bendita
garota-bizarra-96 · 9 months
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Odeio comer no refeitório, normalmente prefiro comer longe de todos. Mas ando tentando não fazer mais isso, hoje só queria comer bem rápido e me retirar. Mas não, a vontade de querer uma fofoca e eu querendo ser socialmente educada, permaneci ali com o melhor sorriso que consegui forçar e tentei prestar o máximo de atenção no que era dito.
Mais tarde, mas nem tão tarde assim me senti vazia, mas não vem com fome. Mas pq não gastar oq não tenho agora?
Por incrível que pareça, ajudou. Como ver o caos no chat do serviço pra definir onde raios fariam a troca do presente oculto, que não participarei... Claramente eu não tava sendo nada profissional, pra piorar desacatando uma regra do serviço, que já fui advertida, algumas vezes e com certeza notaram hoje novamente.
Mas essas coisas me deixaram bem, estava bem leve e muito sorridente. Mesmo sabendo que um funcionário foi demitido faltando 3 dias pras férias coletiva, provavelmente tava na berlinda como eu.
Mas, esses sentimentos são errados, talvez até proibidos. Pois não demorou muito eu querer desaparecer, sumir e evaporar. Pois sempre faço tudo errado.
Fui fazer a bendita carta que minha nova psicóloga pediu pra próxima sessão. Na realidade eram 2, comecei a que era pra mim. A vontade de chorar só aumentou, bom ... escrever escrevi e principalmente chorei por boa parte do caminho até a rua de casa, quando teria que limpar as lágrimas e colocar novamente o melhor sorriso e procurar fingir que tava tudo bem. Pra mais tarde, ser lembrada o quão escrota sou e egoísta. Tentando não explodir...
Lutando pra não ir a minha bolsa e a minha mala, recolher os remédios ali e dar um jeitinho de ingerir todos, já que o meu próprio corpo se negará depois de um tempo. E implorando por uma morte quando eu estiver dormindo, se a droga da raiva e insônia me deixarem.
Sabe, me questiono pq ainda tô aqui. Ou pq não fui um aborto espontáneo, pois seria menos doloroso aos poucos que se importam ligeramente por mim. Se não for, seria mais fácil aceitar.
Tô me questionando pq não joguei no trilho do metrô umas semanas atrás. Ou visualizando o fim por meio de uma faca.
Cada vez mais me convenço que não mereço nada, inclusive a morte.
Tô cansada... Tô cansada de chorar... Tô cansada de ter que mentir... Tô cansada de incomodar... Tô cansada de existir...
Pois só sou útil pra todos e sem exceção, quando precisam que eu faça algo... E nem precisa ser complexo ou que outra pessoa possa fazer.
O irônico que ontem eu terminei "amanhã" e tava feliz pela "conquista", pra me sentir uma bosta, pra me sentir boba e depois inconveniente, com as coisas que fiz naquele dia.
Qual a merda do sentido de existir, se só existe e nada que faz tá certo, tá bom... Oq fiz e oq conquistei? Se até quando tento ajudar, tá errado.
Tanta gente querendo viver e não podendo fazer as coisas e eu aqui gastando recursos. Talvez ad únicas coisas boas que sei fazer, é não fazer falta e reclamar.
E ainda tô chorando, será que dá pra morrer disso? Sei que de susto dá.
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mcmacitc · 3 years
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                                   O Despertar das Flores
Avisos:
A música utilizada na Task é Bad Dreams da Faouzia e é esta mesma música que é tocada na no início da cena 8. Optei por fazer nesse formato porque achei que se adaptava melhor com a temática do episódio e na minha falha tentativa de não fazer algo muito grande, pois meus P.O.V são enormes na maioria das vezes. Agradeço a todos que me permitiram serem citados aqui, são amorezinhos! E eu não achei nenhum trigger, mas peço desculpa caso haja algum e peço que me alertem de imediato para que eu possa colocá-lo.
Aqui está o link por que ficou um pouquinho grande demais. https://docs.google.com/document/d/1V3USHD4WaRAPOqXDAoRAvXn0etfX1sC6prwLRvOaYLY/edit?usp=sharing
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bts-scenarios-br · 3 years
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Reaction - Você sendo uma mulher fisicamente forte.
SEOKJIN
O Jin tinha chegado de viagem há poucas horas atrás, e estava deitado no sofá do apartamento de vocês, deitado no seu peito e falando sobre algumas das coisas que tínhamos acontecido na viagem.
Como já tinha escurecido há um tempo e vocês estavam começando a ficar cansados, você achou melhor já irem se preparar para irem para a cama.
“Precisa levar sua mala pro quarto, Jin.” Disse baixinho, mexendo no cabelo dele, que grunhiu em resposta.
“Não não.” Ele respondeu, fechando os olhos. “Agora não, eu tô muito cansado.”
“Mas a gente tem que ir pra dentro, e não pode deixar ela aqui.” Falou, ainda calma. “Leva pra dentro.”
“Não.” Ele insistiu, e você soltou um suspiro, se levantando. Ele abriu os olhos e franziu a testa, te olhando indignado por ter tirado ele dos seus braços. “Onde pensa que está indo?”
“Eu vou levar a mala lá pra dentro.” Se aproximou do objeto.
O Jin suspirou, se lembrando da dificuldade que teve para levar ela até a sala, além de quando precisava andar com ela nos aeroportos.
“Ela tá muito pesada, jagiya.” Ele disse, se sentando e te olhando. “Deixa aí que amanhã a gente ajeita isso.”
“Não, tá bom.” Você respondeu, pegando a mala pela alça e começando a andar com ela com uma dificuldade mínima. “Não tá tão ruim assim.” Falou, indo até o quarto.
O Jin ficou te encarando um tanto quanto surpreso por uns segundos, mas não pode conter um leve sorriso que apareceu nos lábios dele. Não importa quantas vezes você se mostrasse ser até mesmo mais forte que ele, ele sempre parecia se esquecer disso. Talvez por sempre tentar te enxergar como alguém que ele queira proteger, ou mesmo por ser fisicamente menor que ele, mas ele nunca parecia se lembrar da sua força física real.
Por isso era sempre uma surpresa quando você mostrasse isso, ainda mais quando fosse em momentos aleatórios como esse. Por mais que ele achasse até mesmo um pouco engraçado às vezes, ele também era encantado por esse aspecto seu, achando incrível como consegue esconder isso tão bem no dia a dia.
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YOONGI
“Cheguei.” Você disse, abrindo a porta do estúdio do Yoongi e encontrando ele no chão, no meio de diversas caixas e fios e equipamentos de música novos. “Precisa de ajuda no que?”
“Sinceramente, eu nem sei.” Ele respondeu, se levantando para te cumprimentar com um selinho. “Eu já estou começando a me arrepender de ter dito que ia fazer tudo sozinho.”
“É, realmente parece meio complicado.” Você disse, olhando para baixo. “Mas não é impossível, a gente dá um jeito.”
Ele sorriu e concordou com a cabeça, voltando a se sentar e te puxando para fazer o mesmo. Você começou a pegar alguns dos manuais de instrução enquanto ele mexia em um monitor de computador, tentando entender como poderia ligá-lo.
“Ah.” Ele falou, se levantando de novo. “Tenho que colocar na mesa.” Se agachou, pegando o aparelho e tentando o levantar, mas conseguindo apenas alguns centímetros antes de devolver para o chão. “Tá, é mais pesado do que eu esperava.” Ele te olhou, e você riu da cara de decepção do seu namorado.
“Quer que eu te ajude?” Perguntou, e ele concordou na mesma hora.
Você sorriu e se levantou, indo para o lado dele e se preparando para levantar o monitor.
“Espera só eu me preparar psicologicamente.” Ele falou, mas mal terminou a frase e arregalou os olhos, vendo você levantar sozinha, e levar o aparelho até a mesa do outro lado da sala em passinhos curtos (e fofos, aos olhos do Yoongi). Ele soltou uma risada quando você colocou o monitor na mesa e soltou um suspiro cansado, se apoiando nos joelhos e recuperando o fôlego de uma maneira um tanto quanto exagerada.
“Eu queria que me ajudasse, não que fizesse todo o trabalho.” Ele se aproximou, te puxando para um abraço e dando um beijo no canto da sua boca.
“Era mais rápido assim.” Você murmurou, fazendo ele rir mais uma vez.
A verdade era que ele amava o fato de você ser forte. Não que se não fosse ele te amaria menos, era só que ele achava isso uma característica tão legal, que não tinha como não se derreter quando mostrasse que era mais forte do que parecia, sem nem mesmo se dar conta.
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HOSEOK
“Tem geléia?” O Hobi perguntou, sentado na sua frente na mesa enquanto começavam a tomar o café da manhã preguiçoso de domingo.
“Uhum.” Você murmurou, ainda sonolenta. “Tem aquela de morando que você gosta na geladeira, eu comprei um pote ontem.” Disse, tomando um gole do chocolate quente que ele tinha feito para você e o olhando com os olhos ainda um pouco inchados.
O Hobi concordou e se levantou, abrindo a geladeira e a olhando sem expressão por alguns segundos, até mostrar as covinhas dele em um sorriso quando achou o que tanto queria, esticando o braço e fechando o eletrodoméstico antes de se virar e voltar a sentar do seu lado.
“Como sabia que é minha favorita, aliás?” Ele te perguntou, tentando abrir o pote.
“Você sempre procura dela no mercado, e quando não tem fica emburrado.” Respondeu, dando de ombros. “Imaginei que fosse porque gostava muito dessa geléia.” Sorriu para ele, que retribuiu o gesto, mas fez uma careta logo em seguida, fazendo uma força absurda para abrir a bendita tampa. “Tá difícil?” Você perguntou rindo.
“Sim.” Ele suspirou, pegando uma faca da mesa e usando a ponta para tentar tirar a tampa. “Pelo amor de Deus parece que colaram isso aqui.”
“Deixa eu tentar.” Você disse, já impaciente com a sua torrada pura, e estendendo a mão para ele.
“Toma.” Ele disse, começando a assoprar a própria mão, que estava vermelha, logo em seguida. “Tá realmente muito duro-“
Assim que essas palavras saíram da boca dele, você abriu a tampa sem muito esforço, levantando o olhar para o seu namorado, que estava olhando seriamente para a sua mão.
“Foi só porque eu amoleci pra você…” Ele murmurou, pegando a geléia e fazendo um bico nos lábios, já passando ela na própria torrada.
“Claro que foi.” Você começou a rir, e ele te olhou com os olhos cerrados, mas apenas por pouquíssimos segundos, até ceder e começar a rir também.
O Hobi não costumava ligar muito para essa característica sua. Na verdade, ele quase sempre se esquecia que era mais forte do que ele. Mas isso não quer dizer que tivesse nada contra ela, até porque sempre que podia, se aproveitava da sua força para o ajudar em alguma coisa. Ele gostava de te provocar, também, ou fingir que se sentia ofendido em situações como a da geléia, onde você conseguia fazer algo melhor que ele por conta da sua força, mas apenas porque sabia que isso te fazia rir, e se tinha algo que ele amava era a sua risada, então não se importava em fazer papel de bobo ou invejoso para isso.
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NAMJOON
“Ainda bem que está vazio.” Você disse, assim que entrou na academia do prédio de vocês, com o Namjoon logo atrás. “Sempre que tem alguém aqui a pessoa fica gemendo enquanto se exercita, é meio estranho.”
Seu namorado riu atrás de você, colocando as duas pequenas toalhas e garrafinhas de água que tinha levado para vocês em um banco qualquer.
“Você não geme?” Ele perguntou, levantando uma sobrancelha e tentando segurar um risinho.
“Não quando eu me exercito.” Respondeu, o olhando com uma cara séria e dando de ombros, fazendo ele rir mais uma vez. “Aliás.” Disse, começando a se alongar um pouco. “Você vai querer fazer o que eu costumo ou vai fazer seu próprio treino?”
“Hmm.” Ele murmurou, pensativo. “Pode ser o que você faz, eu não tenho muito uma rotina.”
“Okay.” Você o deu um sorrisinho. “Vamos lá então.”
Você começou com as coisas mais básicas. Fizeram um tempo de esteira, alguns aparelhos simples de musculação, alguns agachamentos, e coisinhas assim. Até que, nos últimos 20 minutos que ficariam lá, você deu início à parte mais pesada dos seus treinos. No começo, até que o Namjoon estava te acompanhando, por mais que estivesse achando difícil. Porém, quando você começou mexer com alguns equipamentos pesados como se fossem nada, seu namorado simplesmente desistiu. Ele se jogou no chão, com a toalha no pescoço e bebendo da água que tinha levado, enquanto te observava.
“Eu não consigo nem sentir minhas pernas, mais.” Ele falou, te olhando do chão. “Como ainda consegue fazer isso e ficar de pé?”
“Costume.” Deu de ombros, sorrindo para ele. “Já terminei.” Se sentou no chão também.
“Finalmente.” Ele disse, levantando uma sobrancelha para você. “Mas é sério, eu não sei como consegue guardar tanta força e energia em um corpo bem menor que o meu.”
“Eu sou compactada.” Respondeu, fazendo ele rir mais uma vez.
O Namjoon também costumava esquecer que você era tão forte. Para ele era apenas mais uma característica sua, assim como o fato de que você era muito boa fazendo bolos. Mas isso não quer dizer que não admirava isso em você. Sempre que ele se lembrava disso, na verdade, ele ficava impressionado com as coisas que conseguia fazer com tanta facilidade. Uma das coisas que ele mais gostava era o fato de quase ninguém ter ideia disso, assim como ele amava ver o rosto de surpresa de alguém quando visse você levantando algo que não esperava, ele não conseguia segurar um sorrisinho orgulhoso, se sentindo feliz por saber de algo que os outros não fazem ideia sobre você.
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JIMIN
Você estava deitada no sofá, junto com o Jimin. Estava no meio das pernas dele, com as costas apoiadas no peito do seu namorado e a cabeça no seu pescoço. Ambos estavam assistindo um filme qualquer que passava na TV, apesar de ele estar mais concentrado em fazer leves carinhos por todo o seu corpo, e de você estar quase dormindo sob o toque delicado dele.
Ele estava correndo as pontas dos dedos por onde alcançava, desde os seus quadris e cintura até ombros. Em um momento, quando ele passou os dedos pelo seu braço, parcialmente descoberto pela camiseta que estava usando, ele envolveu ele com a mão, dando um leve aperto e soltando um som que você não distinguiu direito.
“Seu braço é mais forte do que eu imaginava.” Ele disse, se inclinando um pouco para ver melhor. “Nunca tinha prestado atenção nisso.”
“Você sempre soube que eu sou forte.” Você disse, franzindo a testa.
“Sim.” Ele concordou, ainda te acariciando. “Mas nunca tinha me tocado que seu braço mostra isso.” Te olhou, com um sorrisinho. “É bem bonito.”
“Não é não.” Você grunhiu, voltando a olhar para a TV, e ele te olhou confuso. “Nunca gostei deles, são grandes demais, não é bonito.”
“Do que você tá falando?” Ele reclamou, passando os próprios braços ao seu redor e te abraçando. “Você é linda, e seus braços são parte de você, então também são lindos.” Disse perto do seu ouvido. “Sem contar que mostram um pouco de quem você é, e eu amo quem você é, então sou apaixonado por eles tanto quando eu sou por você.” Ele levou os dedos até o seu queixo, virando seu rosto levemente para ele. “Você é muito gata, do jeitinho que é, saiba disso.” Te deu um selinho, voltando a prestar atenção na tela da televisão. “Nunca duvide do meu bom gosto.”
“Tonto.” Você disse rindo, mas sentindo como se tivessem dado um beijinho no seu coração.
O Jimin era sempre desse jeito em relação a você, ainda mais quando se mostrava insegura em relação a alguma coisa, especialmente se force a sua força. Ele admirava cada pedacinho seu, além da sua capacidade, e detestava quando você não se sentia do mesmo jeito.
Por isso ele estava sempre deixando bem claro o quanto apreciava você. Fosse fazendo um leve carinho pelo seu corpo, ou sendo claro com as palavras, o importante era que ele garantisse que você soubesse o quão incrível era aos olhos dele (e conseguisse se enxergar do mesmo jeito também).
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TAEHYUNG
Você abriu os olhos com preguiça, esticando o braço para desligar o seu despertador na cômoda ao lado da cama. Se virou para olhar para o Tae, que ainda estava imóvel do seu lado, e sorriu ao ver a tranquilidade no rosto dele.
“Tae.” Você disse, chacoalhando ele de leve. “Acorda.”
Ele abriu os olhos devagar, te dando um sorrisinho antes de voltar a fechá-los, caindo no sono de novo.
“Taehyung.” Choramingou, se sentando na cama. “Levanta logo, a gente não pode se atrasar.” Se levantou da cama, andando devagar até o banheiro.
“Pode sim.” Ele murmurou, abraçando um travesseiro. “É só um almoço com os meus pais, não é nenhuma entrevista de emprego.”
“Mesmo assim.” Você falou, meio inaudível por estar escovando os dentes. “Se a gente combinou um horário é porque é pra chegar nele.”
Você não recebeu resposta alguma, e soube que ele tinha voltado a dormir. Decidiu fazer as suas coisas por enquanto, deixando ele aproveitar alguns minutinhos a mais de sono. Tomou banho e se enrolou em um roupão, penteando seu cabelo molhado antes de voltar ao quarto, suspirando quando viu o Tae quase babando na cama.
“Taehyung.” O chamou mais uma vez, dando um pequeno tapinha na bunda do seu namorado, que apenas resmungou, mas não mexeu um músculo. “Levanta, vai, eu já estou praticamente pronta e você nem saiu da cama ainda.”
“Mas ainda tá cedo.” Ele disse, e você começou a perder a paciência. “Tem tempo ainda pra-“
O Tae não conseguiu terminar a frase dele, pois sem pensar duas vezes você segurou ele por baixo dos braços e o arrastou para fora da cama. Ele se assustou no começo, mas poucos segundos sendo arrastado foram o suficiente para ele começar a rir do que estava acontecendo, finalmente acordando.
“Pronto, agora não tem desculpa.” Você disse quando chegou no banheiro, o soltando lá, e soltando uma risadinha quando viu a cara amassada dele toda fofa por conta da risada.
“Você é meio doida.” Ele disse, te puxando e dando um beijinho na sua bochecha. “Mas eu te amo mesmo assim.”
E ele estava sendo sincero. Para ele, você ser forte não era algo importante, apenas um fato. Mas ele sempre se impressionava (e às vezes, se divertia) quando você mostrava isso. Ele achava incrível certas coisas que você conseguia fazer sem nenhum esforço, como arrastar ele para fora da cama, e sempre se deliciava em uma gargalhada se fizesse algo desse tipo com ele.
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JUNGKOOK
Você e o Jungkook não costumavam ir juntos à academia por pura falta de tempo livre em comum. Como trabalhavam muito, quando estavam os dois livres gostavam de aproveitar apenas relaxando ao invés de se exercitar, mas dessa vez foi diferente.
O Jungkook estava com uma semana de folga na empresa, e você estava sem trabalhar por alguns dias também por conta de uma reforma que estava tendo no prédio do seu emprego. Por conta disso (e de vocês terem exagerado no fast food na noite anterior) decidiram ir treinar juntos daquela vez.
Cada um de vocês estava fazendo a própria coisa no próprio ritmo. Ambos estavam de fones de ouvido, então não estavam conversando nada, apenas fazendo companhia um para o outro (o que já era mais do que o suficiente para os dois).
Em um momento, você queria usar uma máquina de musculação específica, mas como o seu namorado estava nela naquele mesmo instante, decidiu tomar uma água e respirar enquanto esperava ele terminar. Ficou o observando de um canto, secretamente admirando o cabelo preso no rosto por conta do suor, assim como o braço com as tatuagens expostas, levemente úmidos.
Ele saiu e deu um sorrisinho quando te pegou o encarando, franzindo o nariz e quase fechando os olhos, fazendo você se envergonhar e correr para se sentar no lugar dele.
“Ah, jagi, está meio pesado-” Antes que ele pudesse te avisar que o peso que tinha colocado era um dos maiores, você começou a repetir os movimentos que ele estava fazendo segundos antes, com tanta perfeição quanto ele.
O seu namorado ficou te olhando sem reação por alguns segundos, antes de soltar uma risadinha orgulhosa e ir tomar água, começando a te encarar exatamente do mesmo jeito que você estava fazendo antes, prestando muita atenção e praticamente babando por cada movimento seu.
O Jungkook costumava não se importar muito com o fato de você ser forte. Na verdade, ele fingia não se importar quando estava perto de você, pois sabia que às vezes ficava incomodada com certas atitudes, mas ele nunca perdia a oportunidade de te exaltar e, até mesmo, te exibir em certas situações.
“A S/N consegue fazer isso sem nem suar, hyung.” Era comum ele dizer para os membros mais velhos sempre que via eles tendo dificuldade em levantar ou abrir alguma coisa, não com o objetivo de envergonhá-los, mas sim de esfregar na cara deles um pouquinho do quão incrível você é, completamente orgulhoso da namorada que tinha.
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Oii, tudo bem com vcs??
GENTE QISKENSSNABJ TEM COMEBACK VINDO O SURRTOOO Q VAI SER MEU PAAAI EU VOU CHORAR COM A MANTEGUINHA T.T ALÉM DA COISA LÁ Q ELES VAO FAZER COM O MC’DONALDS MINHA DIETA E MINHA CARTEIRA QUE LUTEM
nossa, próximo mês vai ser um caos, tô até vendo
Mas enfimm, eu espero que vocês tenham gostado, e desculpe por qualquer erro!
Até mais, e fiquem bem!!
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livrosemmarte · 3 years
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#Resenha • Persuasão de Jane Austen (Trad. Marcelo Barbão)
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(apesar do começo parecido, como prometido, essa resenha está mais completa do que a versão postada no Instagram)
Olá, leitores em Marte! Hoje eu vim trazer para vocês a primeira resenha desse Tumblr e eu tenho que dizer que eu estou um pouco surpresa em perceber que o dia em que aconteceu algo que eu queria tanto, calhou de ser um domingo. Esse, geralmente, é o dia da semana que eu menos gosto, mas que bom ter tido uma lembrança boa desse dia, porque foi o primeiro em que conclui um livro da Jane Austen. E assim, só o meu namorado e as minhas infinitas listas de desejos sabem o quanto eu queria ler um livro dela um dia. Há anos penso nisso, muito por culpa da Paola do Livros e Fuxicos, assim como o meu desejo de ler mais romances de época, e finalmente aconteceu!
Mas antes, um aviso: além daqui, a resenha também está completa tanto no Goodreads quanto no Skoob, então podem interagir comigo por essas redes sociais também se quiserem. Optei por deixar no Instagram uma versão mais curta, porque acho melhor do que fazer vários comentários para completar um texto que não cabe na descrição - até porque, eu posso não falar muito pessoalmente, mas se eu começo a escrever sobre livros… Às vezes o difícil é parar.
Sendo assim, vamos para a resenha?
Há muitas razões pelas quais eu queria muito gostar desse livro. Tinha o fato de ser da Jane Austen, uma autora tão conhecida, do livro ser um clássico e o terceiro romance de época que leio, de ter passado tanto tempo desejando ler tudo dela de tanto ver as booktubers que acompanho a indicarem, mas mais que isso, era muito sobre o tanto que eu queria vir aqui e dizer que foi uma leitura prazerosa, ao invés de ser alguém fora da curva, meio do contra. A gente sabe que é comum, que é um direito de cada um, mas na prática assusta um pouco pensar que talvez poderia chegar no final e dizer “ei, então, não gostei tanto assim”, “não me prendeu” e por um momento, juro, quase fui a pessoa que diria isso.
Eu não vou mentir e dizer que esse livro é um daqueles que você pega e no primeiro capítulo te prende. Porém, preciso dizer que isso é muito mais sobre o gênero do que a autora e sua escrita ou o plot. A gente – ou pelo menos, eu – está acostumada a histórias onde o romance é muito o foco, onde às vezes o que nos traz a ler aquela história já surge desde o início e não foi isso que achei aqui. Eu comecei a ler porque queria ver o reencontro da Anne com o Frederick e acompanhar o romance deles acontecendo. Mas logo nas primeiras páginas rola toda uma introdução aos personagens e o contexto que faz tudo acontecer e essa parte, em si, que não me prendeu. Eu, que não estou acostumada a romances de época, clássicos e termos como duque, barão, etc, acabei tendo dificuldade nisso. Eu ficava esperando a bendita cena onde eles iam se ver, curiosa se falariam sobre o passado, o que aconteceria? Essa expectativa fez com que a história acabasse parada aqui e só fui retomar dia 1º de junho na live de sprint da Ray Tavares, lá na Twitch.
Em compensação, quando retomei, apesar de não ter lido rapidamente como teria feito anos atrás, aproveitei cada segundo que li tanto quanto teria feito quando ler fazia muito mais parte do meu dia.
A Jane Austen é uma autora muito boa, disso eu não tinha dúvidas, mas poder afirmar agora com propriedade que ela trabalhou muito bem em Persuasão me deixa muito feliz. A história veio para mim como algo meio quatro estrelas, daqueles que é muito bom, mas não te faz surtar a cada cena, só uns sorrisinhos e mais nada, mas ao terminar, tudo o que consegui pensar foi “já?”. Eu queria mais da Anne, do Frederick e o que gostei foi que ela não enrolou no final, dando um drama desnecessário para ganhar mais páginas, como a gente sabe que tem autor que faz. Queria até falar mais sobre isso, mas acabaria tendo de ser específica e soltando spoiler.
Uma coisa que posso dizer é que Persuasão criou e assinou embaixo na frase “o livro é melhor que o filme”, porque lendo e assistindo paralelamente a adaptação de 2007, pude confirmar o quanto isso pode ser real às vezes e digo sobre o livro/filme todo, mas isso é papo para outra rede social (aka Letterboxd, onde já tem uma resenha minha e você pode conferir aqui).
Ah e a tão famosa cena da carta??? Eu achava que teria algo mais escrito, mas gostei de como foi. Comentários maiores do que isso não consigo fazer sem soltar spoiler.
Resumindo, acho que acima da beleza do romance entre a Anne e o Frederick, a parte mais bonita de tudo é ver como a Anne de “hoje” não é a Anne que um dia foi persuadida. O crescimento a fez mudar o que era necessário, sem perder sua essência.
Quanto aos outros personagens, não falei sobre eles porque para mim foi assim, metade gosto, metade não gosto, mas não a ponto de querer que não existissem. Mas meus favoritos foram o Benwick e os Croft – e Anne e Frederick, óbvio. O que mais detestei... O pai da Anne, sem dúvida. A lady Russell terminei simpatizando, o que não esperava no início, mas aconteceu.
Agora é começar a leitura de Orgulho & Preconceito para vir logo dizer o que eu achei.
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coragemparasonhar · 5 years
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Você tá bem? Vai postar? Já tô com saudade 🤣
Oi, amor.
Eu tô demorando, né? Kk mas é porque sofro com a enxaqueca no período menstrual e isso me detona :/ tô com um pedido quase pronto que só não terminei ainda por causa dessa bendita dor.
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withonedirectionz · 6 years
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Imagine - Harry Styles
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Oi, chuchus! Tudo bem com vocês? Esse imagine, eu comecei a escrever a alguns meses atrás e achei que tinha apagado ele, mas achei em uma pasta aleatória do meu drive. Terminei ele e trouxe para vocês! Espero que gostem! Beijos  ❤
- Oi, Styles! – Eu digo jogando minha mochila ao lado do sofá depois que entro na casa do meu namorado.  
- Você não ia chegar mais tarde? – Ele pergunta depois de fechar a porta, claramente irritado.    
- E perder essa sua cara de tacho. – Eu faço uma pausa dramática. – Nem pensar. Além do mais, estava na faculdade, achei melhor vir direto.  
- Que ótimo. – Ele bufa. – Eu vou tomar banho para que possamos sair. Eu quero ir a uma hamburgueria que abriu aqui perto.  
- O senhor que manda. – Eu me jogo no sofá e tiro uma foto da sala do Harry para colocar no Instagram.  
Harry canta no banho, seca o cabelo e demora mais de uma hora para aparecer na sala de novo.  
- Vai ir vestida assim? – Ele me mede de cima a baixo.  
- Estou sem muita opção. – Ele caminha para dentro do apartamento de novo e traz uma camisa cinza sua para que eu vestisse.  
- Bem melhor. – Ele diz depois que saio do banheiro. – Como é que uma namorada não vai andar por aí com as roupas do seu namorado?  
- Nem começa! – Eu digo irritada.
- Ah, então você pode fazer piadinha e eu não. – Ele me deixa passar pela porta para tranca-la em seguida.  
Coloco um casaquinho sobro meu modelito “camiseta do namorado” e o acompanho pelas ruas até a bendita hamburgueria. Algumas meninas no lugar davam gritinhos histéricos que me deixavam nervosa, mas como eu não tinha muita escolha, apena sorria e tirava algumas fotos com as que queriam.  
- Meninas, precisamos ir jantar; ok? – Harry disse segurando minha mão. – Nos falamos outro dia.  
Praticamente em uníssono elas responderam que sim, e eu e Harry seguimos para a mesa mais reservada do restaurante que encontramos. Depois de cada um ter escolhido o que iria comer, continuamos calados.  
Eu ainda não havia entendido por que me colocaram para namorar um cara com Harry; famoso, rico, lindo e gentil, as vezes com TPM, mas ainda sim um cara e tanto. Eu vim parar nesse tipo de serviço graças a minha prima que trabalhou durante alguns anos como acompanhante de caras ricos; automaticamente as pessoas acharam que eu era como ela. E eu não tive coragem de dizer o contrário.  
Minha única “exigência” era continuar estudando, afinal ser arquiteta era meu sonho e eu não desistiria dele nem por uma bolada de dinheiro, como a que os caras costumavam pagar. Na maioria das vezes, eu era apenas a garota misteriosa com Nick Jonas ou Shawn Mendes, mas com Harry Styles eu virei (S/N) (S/S), estudante de Cambridge que o namorado visitava com muita frequência no campus e que era apenas dois anos mais nova do que ele, o que era surpreendente.  
Éramos praticamente perfeitos aos olhos dos fãs e jornalistas, mas nós dois sabíamos que não era bem assim, e penamos demais no início; por que eu odiava quando ele aparecia no campus sem avisar ou ele odiava quando eu chegava em sua casa de supetão. Foi algo que somente depois de muito tempo foi aceitável; perante a mídia, estávamos juntos há doze meses. Na próxima semana faríamos um ano juntos.  
De muito ódio e apenas uma pegação. Estávamos bêbados demais depois de uma premiação, no outro dia acordei primeiro e sumi do seu quarto, ambos fingimos que nada aconteceu, e foi a melhor coisa que fizemos. Ambos sabíamos disso.  
- (S/A), oi, você ainda está na Terra? – Harry balança a mão em frente ao meu rosto e eu pisco meus olhos com força.  
- Me desculpe. – Digo e me ajeito na cadeira.  
Em seguida a moça que havia nos atendido volta com nossos pedidos em mãos e os coloca na nossa frente; o silencio volta a sentar com a gente na mesa, até Harry decidir que é hora de falar.  
- Você sabe que no sábado vamos fazer um ano de namoro, né?! – Ele diz empurrando o sanduiche dele para o lado.  
- Sei.  
- Vamos ter que terminar antes. – Ele dispara sem dó nem piedade; eu apenas arregalo os olhos e concordo com a cabeça. – Não me leve a mal, esse foi o primeiro relacionamento que durou mais do que três meses, e isso é incrível, mas eu não quero ter que comemorar nosso um ano de namoro com flores, bombons e um ursinho de pelúcia, sabe? Muito menos com fotos nossas no Instagram e todo o resto.  
- Tudo bem. – Digo e termino de comer meu lanche sem dizer palavra alguma.  
- Você está bem? – Ele pergunta quando termino de comer.  
- Estou. – Digo e termino o copo de refrigerante. – Podemos volta para seu apartamento? Vou pegar minhas coisas e ir para casa.  
- Claro! Vamos.  
Silencio. Silencio. Silencio. Era um saco, mas era real e estava com a gente, desde o momento em que pagamos a nossa conta, até a hora que eu lhe dei um beijo na bochecha e entrei no meu carro.  
- Você voltou cedo. – Victoria disse quando eu abri a porta e a encontrei tapada até a cabeça com o ar condicionado a toda.  
- Não tinha motivo para ficar. – Ela arqueou a sobrancelha. – Harry quer terminar, então vamos terminar; eu não tinha por que ficar na casa dele.  
- Entendo. – Ela levanta a coberta. – Pode vir!  
Passamos a noite assistindo filmes bobos e comendo. Me neguei a chorar ou a voltar a falar em Harry. Passamos a semana inteira sem conversar, até que a sexta-feira chegou e com um grito do meu celular, veio a mensagem dele avisando que tudo chegaria ao fim.  
Três semanas se passaram com meu celular sendo bombardeado por mensagens e na sexta-feira dessa terceira semana Harry apareceu na minha casa, pela primeira vez.  
- Eu fui um tolo em terminar com você. – Harry suspira e joga o cabelo molhado para trás, a chuva caia sobre ele de uma forma torturante me fazendo sentir frio. – Volta comigo, (S/N), por favor! Volta comigo de verdade, para eu beijar sua boca todos os dias e amar seu corpo sempre que eu puder. Me perder no teu cheiro e te amar como você realmente merece.  
“O casal, (S/N) e Harry foram visto juntinhos rindo de algo que nos deixou muito curiosa. Será que os pombinhos voltaram com tudo depois de três semanas longe?”
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vampyberry · 3 years
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The Blues; 1. Como Elis Regina
https://www.youtube.com/watch?v=Mg4ihFT_Ifg
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"São as águas de março Fechando o verão. É promessa de vida No teu coração." ¹
Ciannus, 2 de março.
O sininho tocava incessantemente, anunciando a entrada e saída de pessoas. A lanchonete não para, e no horário da tarde fica mais movimentado do que quando abre como café pela manhã. Todos os dias são assim, o que muda são os rostos dos clientes, as roupas que usam, suas expressões e até mesmo o que carregam nos braços ou nas costas. Gosto disso. Gosto de notar a diferença nas feições de quem passa por aqui. Gosto de como meu trabalho se tornou um ótimo lugar para observar tudo e todos, além se ser bastante aconchegante. Gosto de mexer nas máquinas e sentir o cheirinho fresco do café torrado, o vapor que aquece minha face, do aroma de chocolate dos bolos e docinhos.
E esse é mais um dia na vida de Park Jimin
Isso mesmo, eu.
Um jovem de estatura mediana — não me pergunte minha altura, não sei nem meu CPF — com 23 anos na cara, funcionário da lanchonete e cafeteira Plural; estudante no último período da faculdade, baterista em segredo na calada das noites de final de semana, e morador de Ciannus, uma cidadezinha praiana e pacífica.
Naquele instante, estava eu no balcão organizando as bandejas dos garçons com carinho e de maneira organizada, dando meu próprio toque em alguns guardanapos rabiscados com frases como "Você é incrível", "Pedido preparado com amor", "Lanche especial para alguém especial" ou até mesmo um coraçãozinho mal feito. Pequenas atitudes que podem mudar o dia de alguém ou o deixar mais alegre e colorido.
— O que está escrevendo dessa vez? — Seokjin perguntou à medida que se apoiava no outro lado do balcão.
— "Você é perfeito do seu jeitinho" — respondi sem tirar os olhos do guardanapo enquanto finalizava o desenho de uma florzinha sorridente. — Terminei.
Levantei o papel fraquinho para que Seok pudesse visualizar a garrancheira que eu chamo de caligrafia, e de volta, recebi um dos seus sorrisos fofos
Jin é dono um rosto angelical e que eu digo ser esculpido por deuses, e mesmo com seus 30 anos, tem a aparência de alguém da minha idade — ou até mais novo. Os olhos dele pareciam chocolate e contrastavam perfeitamente bem com a pele branquinha e os cabelos loiros tingidos recentemente. Venhamos e convenhamos: Seokie fica bonito com qualquer cor de cabelo, mas o loiro é superior a todos os outros que ele já teve. Ele se formou em administração, mas depois que terminou a faculdade preferiu se ocupar com algo que fosse mais tranquilo e que não cobrasse tanto de si, o que resultou na sua vinda para a Plural e o trabalho de atendente.
— Eu e o Hobi estávamos pensando de sair hoje. O Meirandus terá uma apresentação exclusiva — comentou, lendo as frases rabiscadas nos guardanapos abaixo dos pedidos.
— Sério? — Perguntei enquanto terminava de arrumar a última bandeja do balcão, cantarolando a música que soava pelo salão da lanchonete através dos auto falantes.
— Sim, é uma banda. O Hoseok é amigo do pessoal, e pelo que ele me contou, os rapazes já são um tanto populares aqui em Ciannus, fazem covers para postar nas redes sociais e tudo mais. Hoje será o dia de estreia deles.
— E como eles se chamam?
— The Blues — respondeu, já com uma das bandejas em mãos e pronto para ir entregá-la a mesa correspondente. — Você deveria vir com a gente. É sexta-feira, e eu tenho certeza que seria bem mais divertido do que ficar enrolado na cama assistindo She-ra e chorando por personagens 3D.
— Nem ouse falar mal da minha She-ra — rebati, apontando a canetinha que antes servia para desenhar coisinhas fofas e que agora poderia virar a arma de um possível crime. Chega a ser até engraçado pensar nisso: Jimin, um nanico, contra Seokjin, um poste. Logo de primeira eu levaria uma rasteira e sairia chorando. Tudo na paz. — E não sei, não. Você sabe que eu não curto muito a ideia de ficar em um ambiente lotado, quem dirá no dia de estreia de uma banda. O Meirandus vai parecer um formigueiro
— Ah, mas você vai sim. — Bendita seja a minha paciência com Seokjin. — Às 22:00. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.
E lá se foi o Kim, me deixando para trás com uma canetinha nas mãos e uma expressão completamente confusa.
ㅤㅤㅤ    ㅤㅤㅤ   ㅤㅤㅤ     {ㅤ    ㅤ❄ㅤㅤ    }ㅤㅤㅤ    ㅤ                                                                        
Meirandus; Um barzinho com estética vintage e uma vibe de rock antigo, aqueles dos anos 80 e 90 e que trazem uma nostalgia incrível. Conhecido por ser o ponto inicial de algumas bandas e artistas solo famosos aos arredores de Ciannus, é um bom lugar para passar o tempo, esfriar a cabeça ou até mesmo afogar suas mágoas e frustrações na bebida — não que isso seja recomendável —. Encontrar amigos também entra na lista, quem sabe fazer novas amizades... socializar.
É exatamente nesse ponto que eu não me encaixo: Socialização.
Sei muito bem que socializar com as pessoas é algo fundamental para o desenvolvimento tanto em sociedade quanto o próprio, que é uma coisa boa e blá blá blá. Mas digamos que isso é um tanto... complicado para mim, visto que eu não gosto de sair de casa — a não ser por necessidade — e que também não faço muita 'questão' de conversar com pessoas — tirando meus companheiros de trabalho, Hoseok, Jin e meus pais.
Justamente aí que chegamos então a minha situação atual: sentado em uma mesa próxima a parede, um cantinho com pouca iluminação e que me deixava 'camuflado' diante das incontáveis pessoas dentro do estabelecimento. A forma mais "confortável" — digamos assim — que fui capaz de encontrar para esperar os dois cabeçudos atrasados que marcaram comigo. Eles mesmos, Jung Hoseok e Kim Seokjin. Não preciso nem beber mais um gole do ice de morango em cima da mesinha para ter a certeza de que ele já perdeu quase todo o gás, além de ter derretido todo o gelo e acabar ficando 'quente' no final de tudo.
Nesse momento, o que eu mais queria era me enfiar na cama até fazer um buraco nela e permanecer lá assistindo She-ra, enrolado no meu edredom da Ariel — a princesa. Sim, a própria. Aquela doida que trocou a voz por pernas para ir atrás do príncipe Eric e que é protagonista do meu filme preferido da Disney.
Bufei. Minhas mãos puxavam os pelinhos da calça jeans rasgada e até mesmo brincavam com a barra de minha camiseta azul e branca listrada; anota aí também que eu já estava começando a ficar desesperado sozinho ali, prestes a me enfiar debaixo das cadeiras. Quem sabe eu poderia chamar um carro e no meio do caminho mandar mensagem a Jin dizendo que estava com dor de barriga, nunca (quase sempre) falha.
— Jiminnie!
A cabeleira ruiva de Hoseok se destacava naquela multidão, e, estranhamente, após olhar para sua direção, um dos holofotes foi direcionado nele, me capacitando de ver o enorme sorriso com formato de coração em seus lábios. Ao seu lado, Seokjin. O loiro de seus fios se misturando e entrando em contraste com sua roupa preta. A vontade de ir até eles e dar um peteleco na testa de cada um não me faltou, mas como eu sou uma pessoa zen, da paz, extremamente calma e sofisticada (às vezes), aguardei sentadinho na cadeira alta que estava ocupando, balançando meus pés para frente e para trás com a maior cara de tacho.
— Por Deus, eu estava a dois passos de entrar dentro dessa parede e só sair quando todo mundo já 'tivesse ido embora. Onde vocês se meteram? Não me diga que você — apontei para Hoseok — teve que esperar ele — dei uma enfatizada no ele, apontando indicador na direção da palh— digo, Seokjin — terminar de se arrumar?
— Lógico, ou você acha que eu iria colocar qualquer roupa e sair de casa normalmente? — Seokjin rebateu. — Certo que eu sou lindo mesmo sem uma arrumação caprichada, mas por favor, como eu iria ficar tão belo quanto agora sem algumas horinhas de beleza?
— Beleza você quis dizer stress, né? Sério mesmo Jimin, tu tinha que ver esse marmanjo quase chorando na frente do guarda-roupa porque não conseguia fazer uma boa combinação de peças — Hoseok falou, e eu vi nos olhos dele que estava segurando a risada. Cobra.
— Acho bom vocês aquietarem os ânimos e sentarem logo nessas cadeiras antes que eu chute a canela de cada um!
— Deixemos claro que nem isso você consegue fazer. — Disse o cabelo de palha.
— Duvida 'pra você ver, Seokjin, duvida mesmo.
— Enquanto vocês discutem como duas crianças de 7 anos, eu, Jung Hoseok, Hobinho, vulgo Sol, vou pegar algo para beber. Querem que eu traga algo?
— Traz um ice de morango, o meu perdeu o gás de tanto tempo que eu esperei vocês — estiquei minha mãozinha na direção do ruivo.
— E uma cerveja. — Jin falou, tratando de ocupar a cadeira à minha direita.
Hobi não perdeu tempo, e antes que eu pudesse notar sua saída, vi novamente só a cabeleira vermelha vagando no meio do bar.
Ficamos então eu e a palhinha Seokjin que já estava com o celular na mão tirando milhares e milhares de fotos em diferentes poses. Mais nada pude fazer além de apoiar o queixo na palma da minha mão e observar o cantinho do estabelecimento mais detalhadamente. Atrás de mim, algumas bandanas brancas e pretas penduradas na parede, placas de carros antigos e até mesmo quadros de artistas como Paul Anka, Elvis Presley, The Cure e um, em especial, que me deixou surpreso; Elis Regina iluminando a fotografia com um enorme sorriso, o microfone em sua mão e a expressão de alegria em seu rosto, demonstrando a paixão pelo que fazia.
Em certos momentos, desejo viver uma vida assim: fazer o que realmente amo, levando alegria ou quem sabe, até mesmo conforto com minha música. Já imaginou como deve ser ter pessoas que se sentem abraçadas com aquilo que você passa nas suas letras? Porque eu já, nossa, já pensei muito. Para falar a verdade, ainda penso. E cá entre nós, não desejo ser uma grande celebridade, alguém que está sempre com holofotes apontados para si e que por qualquer coisinha, por menor que seja, um errinho, possa gerar uma enorme polêmica. Quero apenas... ser eu. Intensa e alegremente eu.
— Reformaram o bar? — Questionei com os pensamentos indo embora, me distraindo com o pingente de floco de neve que havia preso à correntinha em meu pescoço.
— Só aumentaram um pouco o tamanho do palco, e também colocaram uma nova decoração — respondeu Jin.
— Eu gostei, quem sabe um dia eu poderia me apresentar aqui...
— Com o talento que você tem naquela bateria, eu não tenho dúvidas de que esse dia logo logo vai chegar. E eu vou 'tá lá, hein? Na primeira fileira, segurando um cartaz bem grande com "JIMIN EU TE AMO! ÍCONE, ESTRELA! AGORA ME PAGA UM BOLINHO!".
Eu gargalhei, uma risada tão gostosa que carregava um sentimento belo e uma confirmação mais linda ainda; Seokjin acreditava no meu sonho. Ele acreditava que eu tinha capacidade de subir no palco do Meirandus um dia e mostrar o meu talento, minha paixão e o meu verdadeiro "eu" realizando o que gosta.
— Irei dedicar uma música especialmente para você, oh, grande Seokjin.
— Olha que eu cobro — apontou o dedinho torto e que acho fofo para mim, seu sorriso indo de orelha a orelha assim como o meu. — Lá vem o Hobi.
Nem foi preciso me virar, pois as mãos de Hoseok repousaram na mesa com as bebidas geladas conforme ele sentava na cadeira vazia que tinha restado.
Cerveja para Seokjin. Energético para Hoseok E ... caipirosca?
— Hoseok — chamei colocando a mão no ombro dele —, acho que erraram o pedido.
— Ah, Ji. Os ices de morango acabaram, então optei em trazer uma caipirosca pra você. Ela é um pouquinho mais forte que o ice, mas eu pedi que diminuíssem a quantidade de vodka. — Deu um gole no energético, mandando um beijinho no ar em seguida.
— Pelo menos vem com um moranguinho.
A frutinha vermelha logo parou na minha boca, e foi impossível (anotem também o "impossível") não fazer uma careta por causa do gostinho azedo e levemente adocicado do morango. Puta merda, amigos. Amo morangos, pode colocar um pacote cheio deles na minha frente e eu como todos, mas nunca sem conseguir segurar a caretinha. Fala sério, quem é o doido que come uma fruta dessas normalmente, sem nem dar aquela fechada no olho direito — ou esquerdo —, e torcer um pouquinho a boca?
Pois eu digo e repito: você é doido, piradinho, maluco, lelé da cuca, se come morango sem fazer uma carinha feia.
— Hobi-ah, como está sendo as aulas na escola? — Perguntou Jin, e reparei então que havia deixado o celular de lado para se ocupar com a cerveja.
— Incríveis! Vocês têm que ir lá algum dia para ver. A animação das crianças só aumenta a cada aula, e elas também me ajudam a criar novos passos de dança. Acreditam que criamos até uma coreografia juntos?
— Deve ser incrível mesmo, principalmente com toda essa sua energia — movimentei os braços para cima e agitei, de forma que pudesse representar a animação que Hobi tem. Falhei miseravelmente. — Eu admiro muito você por conseguir trabalhar em uma escola, ainda mais de ensino fundamental. Não consigo me imaginar rodeado de crianças sem surtar.
— Isso é porque você tem a animação de um senhor de 85 anos — rebateu a palha novamente.
— Vem cá, Seokjin, por acaso você me odeia?
— Eu? — Levou a mão ao peito, fazendo aquela típica carinha de ofendido que os vilões mexicanos fazem nas novelas. Seokjin, 1. Paola Bracho, 0. — Jamais, Jimin. Longe 'Jimin.
— Péssimo trocadilho, só para avisar. — Jung devolveu.
— Olha vocês dois também, hein? Vou te contar, é complicado.
Eu e a Chapeuzinho Vermelho — vulgo Hoseok — rimos; meu copo de caipirosca bateu contra a latinha de energético dele em um brinde. A conversa voltou a soar na mesa, dessa vez sem muito da minha participação já que eu ainda permanecia 'preso no quadro com a fotografia de Elis. Me via completamente apaixonado na expressão dela; uma alegria radiante que fazia até seus olhos sorrirem. Continuaria até observando mais o quadro, isso se as luzes não 'tivessem sido apagadas e ter mergulhado o Meirandus no escuro. De primeira um silêncio, depois vozes se sobressaindo uma por cima da outra; confusas.
— Alguém não pagou a conta de energia ou foi só uma queda? — Alguém segurou minha mão e juro que se não fosse o Hoseok, cairia duro no chão sem mais nem menos.
— Deve ter sido a segunda opção, ou então...
— Oi pessoal — a voz ressoou por todo o bar, silenciando todos de uma única vez. — Provavelmente vocês estão pensando agora que a energia caiu ou foi cortada, mas não é nada disso. Digamos que é a entrada triunfal e marcante, coisa de iniciante, se me entendem. — Risadinhas ecoaram, e eu podia apostar que também fui capaz de ouvir um riso baixinho de quem quer que fosse que estivesse falando naquele microfone. — Sejam muito bem vindos a apresentação de estreia do The Blues.
As luzes se acenderam novamente mas somente na região do palco. Holofotes azuis passeavam do chão ao teto no bar, iluminando cada rosto ali presente e cada canto do Meirandus. Então começou.
As notas da guitarra tremendo as caixas de som por causa do amplificador e dos dedos que dançavam com mastria sobre aquelas cordas, sendo seguidas pelo baixo, teclado e mais uma guitarra — para a minha surpresa. Foi mais rápido do que pude perceber, e logo minha mente se entregava à melodia de Locked out of Heaven, do Bruno Mars.
Entendi — depois de alguns segundos processando tudo aquilo — o 'porquê' da banda se chamar The Blues. Estava bem óbvio, justamente na minha cara. As cabeleiras azuis balançando com o ritmo do som que eles mesmos produziam, os instrumentos, e até mesmo nas roupas ou em pequenos detalhes.
E foi ao escutar aquela voz, exatamente aquela voz, que tive uma enorme sensação de nostalgia. Era como se um furacão me atingisse em cheio, me levasse dentro dele e me constrastasse no meio de seu caos. Singela, doce, suave, e, decerto, encantadora. Assim que eu a defini naquele instante, e nada mais me importava a não ser aprecia-la.
— Eles são... Eles... — Não conseguia. Não tinham palavras exatas para descrever o que eram os rapazes do The Blues. Não existiam palavras corretas para descrever o The Blues. E muito menos para descrever ele.
Agradeci a Deus, aos anjos e a todos os seres existentes por ter escolhido aquela mesa, porque só assim eu pude ter a oportunidade de admirar o vocalista de mechas azuis.
Seus olhos brilhavam mais do que qualquer coisa dentro daquele estabelecimento. O sorriso em seu rosto era mais do que evidente, e a alegria... A alegria poderia ser comparada ao quadro de antes. Sua expressão de estar ali naquele momento, mostrando todo o seu talento ao lado dos companheiros, era igual a de Elis Regina.
Chegava até a ser um pouco estranho, porque no mesmo instante em que sua expressão era como Elis, sua vibe era como Chase Atlantic. Dois conceitos extremamente diferentes, mas que nele se encaixavam perfeitamente.
Os cabelos azuis esvoaçavam e se bagunçavam a medida que eles pulavam naquele palco, transmitindo suas emoções para a platéia animada e que seguia fazendo o mesmo que eles. Todas as pessoas do Meirandus se juntaram em uma só voz para cantar com o The Blues, e presenciar aquilo me arrepiou dos pés a cabeça.
Era fantástico.
Eu desejei que o tempo passasse em câmera lenta quando ele me encarou. Meu coração disparou de uma maneira desconhecida por mim, e eu movi meus lábios em sussurro para cantar o último verso juntamente com ele, olhando em seus olhos e sentindo tudo ao meu redor sumir.
— Cause you make me feel like, I've been locked out of heaven... — existiam apenas eu e o vocalista de mechas azuis naquele bar, cantando com os olhares conectados e em uma sincronia perfeita. — For too lo-ong, for too lo-ong.
O que exatamente eu senti ali? Não sei. Não consigo formular uma frase para descrever.
O burburinho da platéia aumentou assim que a música chegou ao fim na sua última nota. Assobios, palmas e gritos reverberam cada vez mais e mais, e enquanto isso, nós ainda estávamos ali; meu olhar cruzado com o dele como o laço do Akai Ito e meu ventre borbulhando.
— Devo dizer que isso foi mais do que incrível. — O sorriso se desenhou novamente em seus lábios, e eu tive pena do meu pobre coraçãozinho que se derreteu naquela hora. Suas mãos cruzaram a guitarra transparente com detalhes azuis sobre seu peito, deixando o instrumento sobre suas costas e suas mãos livres para segurar o microfone. — Vou confessar que senti esse palco tremer com a energia de vocês. Foi fantástico!
A risada animada foi contra o microfone e se amplificou nas caixas de som. Foi impossível — repito novamente, impossível — não sorrir. O sorriso mais bobinho e derretido que já dei em toda minha vida de adulto (perdendo apenas para gatinhos fofos do Twitter).
— Vamo' mais uma, pessoal? — A pergunta foi tanto para a platéia quanto para os outros membros da banda. "Sim", foi o resultado. — Quero ver todo mundo aqui cantando, hein? Perde essa animação agora não, que ainda tem muito mais para vocês aproveitarem!
Assim se seguiu, com tanto o The Blues quanto a platéia cantando 'Why'd You Only Call Me When You're High?'. Em nenhum segundo, tirei meus olhos dele; de seus dedos deslizando com facilidade pela guitarra, seu cabelo preto e azul se bagunçando mais e mais, e claro, de seu rosto angelical e tão bem desenhado.
— Quem é ele? — Não precisou de mais uma palavra ou gesto para Hoseok perceber a quem me referia.
— Jeon Jungkook, o vocalista principal da banda — respondeu, largando o copo de caipirosca de morango que havia pedido para mim depois de um longo gole. Nem me lembrava mais da bebida.
— Jeon Jungkook... — Eu não tirava minha atenção dele nem quando tinha uma breve e curta conversa com o Chapeuzinho Vermelho.
Jeon Jungkook. Jungkook.
Nem se quisesse conseguiria esquecer esse nome, muito menos o momento de minutos atrás. E de certeza, não conseguiria esquecer o azul que carregava em si, fosse nas mechas de seu cabelo ou até mesmo o azul da guitarra e de sua roupa.
Por alguns segundos jurei ser coincidência do destino, porque assim como o The Blues e o próprio Jungkook, eu também carregava azul juntamente a mim.
ㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ㅤ {ㅤ ㅤ❄ㅤㅤ }ㅤㅤㅤ ㅤ
ㅤ    ㅤㅤㅤ    ㅤㅤㅤ    ㅤ ¹ — Canção de Elis Regina, chamada Águas de Março.
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sensodohumor · 6 years
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As 15 maiores gafes que as pessoas já cometeram
“Em vez da mão do meu namorado eu segurei o pinto do cara que tava atrás de mim. Pra piorar, não vi o que era na hora e ainda apertei mais forte.”
"Certa vez, conheci uma moça chamada Noeli. Para não esquecer seu nome, tentei associá-lo com Noel: 'Noeli = Noel...' Porém dias depois a encontro na rua e solto um: 'Olá, NATALINA!!!'" — Paulo Monteiro
"Uma vez um amigo do trabalho me ligou durante o expediente na mesa do trabalho e eu atendi todo na intimidade: 'E aí, viado, comé que tá a senhora?'. Ele respondeu todo sem graça que estava novo demais pra ser SENHOR. Logo meu celular vibra com um whats dele dizendo que a ligação estava no viva-voz com mais sete pessoas numa sala de reunião da diretoria. Hahahaha." — William Nóbrega
"Durante o estágio que fiz no Fórum dos Juizados Especiais Cíveis, fui fazer uma intimação telefônica para uma advogada chamada Úrsula.
Liguei para o seu escritório e, não sei por que cargas d'água, falei:
— Boa tarde, doutora Ursa, tudo bem?
Só sei que segundos depois da frase me deu um baita ataque de riso e tive que desligar fingindo que a ligação caiu." — Eder Kambara
"A gasolina do meu carro acabou na fila do drive-thru do Mc Donald's. Conforme os carros iam pra frente, eu descia e empurrava o meu. Foi humilhante. E meu pedido veio errado ainda..." — Fernando Lima
"Viajando de ônibus pelo Peru com um ex-namorado, quando chegamos ao destino, ainda zonzos de sono, fomos pegar as mochilas no bagageiro do ônibus. Estava aquela confusão de gente tentando pegar as malas, eu me enfiei lá no meio e estendi o braço pra trás pra pegar a mão do meu namorado e chamá-lo pra ir lá na frente. Só que ele não estava atrás de mim, e em vez da mão dele eu segurei o pinto do cara que tava atrás de mim. Pra piorar, não vi o que era na hora e ainda apertei mais forte. Ele fez um barulho, eu olhei pra trás sem entender nada e quando me dei conta dei um berro, ficamos os dois com cara de tacho. Saí o mais rápido que pude dali para achar meu ex, sem saber onde enfiar a cara! 😖" — Thaís Freitas
"Fui num culto em que todo mundo se abraçava toda hora. No dia seguinte eu tinha uma entrevista de emprego. Meu cérebro bugou e, na hora que a entrevista acabou, dei um abraço apertado na moça que tinha me entrevistado. Só me toquei depois de alguns segundos, fiquei muito envergonhada. xD" — Bárbara Vitorino
"Uma vez entrei numa loja e estava há um bom tempo sem comer, e quando não como fico mega desorientada. Entrei e tentei passar para o outro lado da loja, só que tinha uma menina que estava na minha frente e eu não conseguia passar, aquilo já tava me emputecendo. Então me dei conta de que não havia 'o outro lado': era uma parede de espelho e eu tava disputando espaço com meu próprio reflexo. Tentei disfarçar e fui saindo de fininho da loja, mas notei um ar de assombro na cara das vendedoras enquanto saía sem saber onde me esconder de tanta vergonha." — Kátia Muniz
"Moro na Irlanda. Um moço muito bonito passou por mim e eu soltei um 'MEU DEUS, QUE HOMEM'. O cara olhou pra trás, disse 'QUE MULHERÃO' e SUMIU. Nunca mais vi o boy. 😞 Morri de vergonha e nunca mais gritei nada em português na rua" — Laura Cardoso Derlam
"Era casada e morava em Brasília. Íamos mudar pra Salvador, e meu ex inventou de entregar as chaves pra imobiliária dois dias antes de a gente viajar, ficando apenas com uma cópia que íamos deixar na caixa do correio do prédio. Eu tava empacotando coisas e escutei a chave na fechadura. Corri pra me esconder (tinha uma mania de dar susto no ex), esperei a porta fechar e pulei da cozinha pra sala gritando 'AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH'!!! Era o cacete do cara da imobiliária pra fazer a vistoria... Pulamos os dois de medo, um pra cada lado. Pedi milhões de desculpas e me tranquei no quarto a rir com a cara enfiada no travesseiro, suando de nervoso... Sabe quando você quer controlar a risada nervosa e saem uns barulhos estranhos? Assim... Ele foi embora como se nada tivesse acontecido, mas somente depois de terminar a bendita vistoria." — Bárbara Pereira Beck
"Eu tava numa churrascaria e um gelo caiu do copo na mesa. Dei um peteleco com os dedos e caiu bem no rego de um cara da outra mesa, pensei que ia apanhar... Muito deselegante." — Thiago Moreira
"Eu trabalhava como estagiária em um programa de habitação do governo federal. Tive que fazer uma ligação pra que a pessoa renovasse sua documentação, disquei o número super rápido, sem olhar o nome do proponente, e o cara se chamava Pleidson. Eu fui ler o nome da criatura e meti a risada no ouvido da mulher que atendeu, daí ela: 'Pode rir, o nome dele parece 'peido' mesmo.' Fiquei com vergonha de não ter me contido, mas enfim... Baile que segue! 😂😂😂😂😂😂" — Vladia Furtado
"Quando eu era mais nova fui em uma padaria e pedi um café para a atendente. Ela me respondeu: 'Só temos de garrafa." Eu disse: "Quero uma xícara só, uma garrafa é muito para mim!" Só sei que a mulher rachou o bico e me explicou que estava se referindo a café de coador, que não tinha expresso. Pensa na vergonha que fiquei. 😂" — Helena Signorini Ruy
"Há alguns anos, estava falando ao microfone em um evento político na unidade de saúde em que eu trabalhava. Em determinado momento, tive de anunciar o então deputado Benício Tavares. Só que quando fui chamá-lo acabei falando: 'O senhor deputado BENITO DI PAULA' (o cantor). Todo mundo riu e, pra piorar, meu colega começou a cantar 'Eh... Meu amigo Charlie...' Oh, vergonha!!!" — Faby Montandon
"Sempre fui sedentária até que resolvi sair dessa vida e fazer academia. No terceiro dia, notei que não tinha calcinha pra vestir, mas pensei: 'OK, sem problemas.' Coloquei o short de lycra e fui. Comecei a fazer uma série de abdominais, com a bunda a voltada pro resto da academia, até que uma moça me chamou e disse que meu short tava furado bem no meio do olho do furacão . Mano, tinha um furo no meu cu, e eu sem calcinha, virada pra academia! Eu agradeci a moça, virei pra parede, terminei minha série e NUNCA MAIS VOLTEI NA PORRA DE UMA ACADEMIA. Também não saio mais sem calcinha. 😂" — Juliana Azevedo
"Uma vez, mandei um link pornô sem querer pra minha chefe por Messenger. Quis morrer!!!!! Daí pensei rapidinho: postei na minha timeline que um vírus havia infectado minha conta e mandado vídeo pornô pros meus contatos. Pra ficar mais verídico, pedi a três amigos que comentassem que tinham recebido. O pior é que era daqueles filmes beeeem escrotinhos." — Alê Fonseca
LINK: Os 15 maiores micões que as pessoas já pagaram
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LINK: 14 pessoas que dominam a arte da gafe tanto quanto você
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pra-todo-dia · 4 years
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Nem sei se adianta ou vai ser bom escrever alguma coisa aqui. Escrever triste me faz lembrar da época que terminei o namoro com a LZ e isso não é a melhor sensação do mundo.
Por um lado fico bastante contente que, por mais que eu tenha ficado triste pra caramba, hoje eu sei que daqui um tempo tudo vai ficar ok aqui na minha cabeça. Mas por outro ainda fico bastante incomodado em como a tristeza consome minha cabeça e meu humor (ora ora, quem diria que a tristeza deixava as pessoas tristes).
O problema todo é só a sensação de ter que recomeçar. Por mais que ela esteja falando normalmente comigo - está bastante atenciosa, inclusive - tem uma parte de mim que já não coloca mais fé nisso. Talvez um pouco pessimista da minha parte, mas o que é que mudaria as coisas? Eu já falei que to apaixonado, já falei que procurava alguém pra dividir as coisas. Ela sabia disso tudo. Será que vai ser uma conversa na terapia que vai fazer ela mudar da água pro vinho? E se não mudar, eu vou ficar com ela desse jeito até quando? E é aqui que aparece a bendita da ideia de que o melhor a se fazer é recomeçar.
Mas recomeçar é ruim. Recomeçar dói. Hoje eu baixei pela milhonésima vez a porcaria do Tinder. Será que é o jeito mesmo? Haha Eu to tentando levar as coisas com ela na maior paz de espírito que eu consigo, mas tá muito difícil.
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choro-livre · 4 years
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1 Coisa Inusitada que Aconteceu Aqui no Tumblr e 1 Coisa Inusitada Na vida real
hmmm, análise 🤔🤨
aqui no tumblr, um perfil internacional me mandou msg privada e era uma mulhé mais velha perguntando se eu queria ser a baby dela, que ela ia me dar USD 300,00 por semana. 😅🤣
na vida real, um tempo atrás quando usava meu IG uma mina pediu pra me seguir e aí eu aceitei, ai reparei que toda vez que eu postava algo no stories ela era a primeira a olhar, sempre, n importava a hora, parecia que ela tinha ativado a notificação. ai mandei msg perguntando quem era pq achei que podia ser um fake de alguém e ela respondeu que eu não a conhecia (fato).. ai ja fiquei pistola porque se eu conhecesse n estaria perguntando. ai ela disse que era ex namorada de uma ex namorada minha que terminei em 2015 e que ela me seguiu porque a guria só falava de mim pra ela mesmo depois de muito tempo.. que elas namoraram 3 anos, sl.. e que a mina toda hora falava de mim, que comigo era de tal jeito, que eu era isso e aquilo.. e aí ela resolveu me seguir. ai eu falei p ela que n sabia quem era mais maruca, se ela que resolveu me acompanhar ou a bendita que falava de mim ainda pra atual depois de 5 anos sem nem falar com ela, nem ter ela em nenhuma rede social, nada.. e aí resolvi tirar essa mina do meu IG.
ai pra completar, nessa semana essa minha ex curtiu um tweet meu no twitter. 🥴
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auroras-em-vittoria · 4 years
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[Errada eu não tô] ✨ANO NOVO AHHH que lindo, que maravilha, todos já se preparando para a virada, para começar algo novo e... ✨E aquele projeto que você disse que ia fazer e não fez? E aquele trabalho que falou que ia pegar e não pegou? E aquele... Ou pior, “Ah, mas fulaninho....” ⚠️DEU!! Parou! Chegaaaaa!⚠️ 🌙 Eu não me importo com fulaninho e nem você devia, cada um tem seu jeito de fazer as coisas e MAIS AINDA ✨O QUE✨ vai fazer Vou contar uma história pra vcs, amoras: ☀️ Até os 16 anos eu não tinha muito ideia do que faria da minha vida, mas SABIA que não era algo que as pessoas ao meu arredor faziam. Decidi fazer Música, Bacharel em Composição, ☀️Terminei esse ano, tinha uma única matéria em DP, sim peguei DP, algo que eu nunca achei que aconteceria, pq sempre fui boa em VÁRIAS matérias na escola, até mesmo química que era meu “arqui inimigo” ☀️ Com um LOOOONGO processo eu entendi, meu >Processo< era diferente, meu aprendizado para AQUELA matéria da bendita DP era outro ☀️ E não foi NENHUM POUCO fácil chegar nesse lugar, eu cheguei a ter certeza que jamais iria me formar por causa dela, afinal, TODOS já tinham passado nela e eu não, TODOS mesmo com dificuldade pareciam MUITO melhores que eu 🌙 Mas talvez isso tudo tenha acontecido para me ensinar que ✨Processos✨ existem e cada um tem o seu 🌙 Cada um tem seu tempo e não é pq amiguinho X ou Y fez que vc também vai fazer igual ~> Espero que tenham uma reflexão sobre o assunto é pensem em entrar em 2021 com bons pensamentos 🤍 #bookstagam #concelho #anonovo #storytelling #nofimtudodacerto https://www.instagram.com/p/CJb6oRNhQ6l/?igshid=7ipxdv9ahomi
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guilhermerochamello · 5 years
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Já na barriga da mamãe eu batia altos papos com a Luísa, pedia para ela mexer e normalmente ela fazia, ela nasceu e os papos só aumentaram ela ainda não fala de uma forma que entendo 100%, mas de alguma forma eu entendo. Outra coisa q sempre fiz foi escutar música com ela, mas não apenas músicas infantis, sempre escutei de tudo e sempre falo sobre a música e sobre o cantor. Ontem estava escutando Chico, e tocou Geni, hj escutamos juntos a música toda, expliquei toda música, ela ficou me olhando fixamente durante a explicação, terminei falando q a Geni era a melhor pessoa da cidade escutamos a música novamente e quando a música acabou ela fechou os olhos e dormiu. Ela já entende tudo q o papai fala... Só posso falar uma coisa.... Bendita Geni!, https://www.instagram.com/p/B3ifTagjaMz/?igshid=1lcpc1ub1ekzd
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imagine-hot1d · 8 years
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PEDIDO: “Faz um 1S em que o Harry tem uma filha e ela odeia a namorada dele (que é uma cobra), mas a menina ama a S/N que é vizinha do Harry e da menina e criança faz com que o Harry perceba a cobra que a mulher e faz o harry e a S/N ficarem juntos! Thanks”
 PS: Espero que gosteeeem! Passei uns dias ai sem escrever e to recompensando aqui (kkkkkk). Me desculpem por algum erro ortográfico. Bom domingo e boa leitura!
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- (S/n)! – A voz de Florence adentrou meus ouvidos fazendo-me soltar o cortador de grama. A pequena filha do meu vizinho de cinco anos vinha correndo em minha direção com os braços abertos e um lindo sorriso no rosto.
 - Que saudade de você, Florence! – Falei enquanto envolvia meus braços em seu pequeno corpo. Florence usava seu típico perfume de flores. Seu vestido era de alcinha na azul marinho com pequenas nuvens brancas. Seu cabelo estava preso em dois rabos de cavalo de cada lado da cabeça. O penteado estava torto fazendo adivinhar o autor. – Como você está, meu amor?! – Indaguei sorrindo.
 - Estou bem. E você? – Perguntou passando suas pequenas mãos em meu cabelo bagunçado. Sorri.
 - Estou bem!
 - O que você está fazendo? – Perguntou olhando para o cortador de grama. Levantei-me e segurei sua mãozinha.
 - Estou aparando a bendita grama! – Falei e ela gargalhou – É horrível, não ria Flore! – Falei me juntado a ela na risada.
 - Florence!!! – A voz aguda de Hanna adentrou fazendo-me revirar os olhos. Florence apertou minha mão e eu continuei segurando-a. Hanna veio andando em nossa direção. Seu cabelo estava partido ao meio com uma parte presa e outra não.
 - Eu falei para você ficar lá dentro! – A loira pegou no braço de Florence. – Daqui a pouco Harry chega e eu não estou arrumada! – Puxou-a
 - Hanna, licença! – Falei soltando sua mão do braço de Florence – Ela está conversando comigo. Seria muito bom se você usasse a educação que sua mãe deu. Se é que ela deu! – Falei. A loira encarou-me e fez uma cada de deboche. Que vontade de esmurrar essa cara!
 - Cala essa boca, garçonete! – A loira lançou e puxou Florence fazendo nossas mãos se soltarem. Permaneci ali olhando-a enquanto era arrastava Florence até a casa ao lado da minha. Liguei o cortador de grama e voltei a atividade que estava fazendo antes.
 **
 Adentrei meu quarto e vesti meu pijama. Sentei na cama e permaneci ali parada.
 - Não gosto dela, papai. Ela é má! – Ouvi Florence. Caminhei até a minha janela e olhei pela persiana. A janela do quarto da pequena era de frente ao meu. A luz do mesmo estava aceso.
 - Florence, já conversamos sobre isso! – A voz de Harry soou. – Hanna é uma boa pessoa.
 - Ela não é. – Florence falou alto.
- Já conversei com você sobre isso. Boa noite! – A luz e apagou. Permaneci ali parada e pude ouvir os soluços baixinhos de Florence. Meu coração apertou. Voltei para a minha cama e deitei-me.
 1 SEMANA DEPOIS
 O barulho da campainha soou pela casa. Sequei minha mão no pano e caminhei até a porta. Olhei pelo olho mágico e vi Florence parada na frente da porta. Destranquei a mesma rapidamente e abri.
 - Posso ficar com você, (S/n)? – Florence falou assim que eu abri a porta. Seus olhos estavam vermelhos e ela segurava um pequeno urso na frente de seu corpo. Abaixei-me para poder ficar de seu tamanho e passei a mão em seus cabelos.
 - O que aconteceu? – Indaguei puxando-a para meus braços. Ela pousou sua cabeça em meu ombro e começou a chorar baixo. – Por que você está chorando, Florence? – Indaguei novamente. A pequena não respondeu. Peguei a mesma no colo e fechei a porta.
 Coloquei Florence no sofá e sentei-me ao seu lado. Tentei conseguir resposta do porque ela ter ido àquela hora da noite em minha casa, mas não obtive respostas. Fui até a cozinha e coloquei um pedaço de pizza e coloquei num prato. Entreguei a pizza para a pequena. Sentei-me ao seu lado e liguei a televisão. Florence deitou no sofá e pegou no sono assim que terminou de comer. Minutos depois a campainha tocou. Caminhei até a porta e abri a mesma.
 - Florence está aqui? – Harry falou desesperado assim que abri a porta.  Harry usava uma calça moletom na cor cinza e uma blusa branca.
- Sim. Ela está dormindo! – Falei. Harry levou as duas mãos até seus cabelos e puxou os mesmos. Soltou uma boa quantidade de ar de seus pulmões e fechou os olhos. Permaneci ali parada. Harry caminhou até o degrau da fachada e sentou no mesmo. Sentei-me do lado dele e permaneci em silencio.
 - Sabe, Florence havia me falado diversas vezes de Hanna e eu nunca dei bola. – Harry falou me encarando. – Cheguei esses dias mais cedo em casa e vi Hanna indo para cima de Florence.
 - Eu sei! – Falei e Harry continuou me encarando
 - Eu terminei com ela no mesmo dia. Achei que Hanna gostasse de Florence. Achei que tinha encontrado a pessoa certa. Florence me avisou tantas vezes e eu a ignorei todas as vezes. Fui muito burro! – Falou. Harry pousou a cabeça nas mãos e olhou em direção a rua.
 - Desculpa, mas você foi mesmo Harry! – Falei e ele riu. – Vi tantas vezes Hanna sendo ruim com Florence.
 - Por que você não me falou? – Indagou.
 - Se você não estava acreditando na sua filha, imagina acreditar na garçonete! – Ri nasalado.
 - Não fala assim! – Harry falou
 - Foi o que sua ex falou para mim. – Falei. Harry permaneceu em silencio. Continuamos ali. Ouvi o barulho de passos vindo em nossa direção e vi Florence caminhando até nós. Harry olhou para trás e se levantou pegando Florence no colo.
- Me desculpa, filha! – Harry falou passando a mão nos cabelos da pequena. – Eu não deveria ter gritado com você! – Falou fazendo-me ficar ciente do porquê Florence ter ido até minha casa.
 - Tá bom – Florence falou.
  **
 Permanecia deitada na minha cama com o grande edredom sobre meu corpo. Meus olhos queimavam e meu nariz estava ardendo. Meses passaram-se e Harry e eu passamos a ter mais contato por causa de Florence. A pequena sempre arrumava um jeito de me incluir nos programas deles. Passei a criar um sentimento por Harry. Ele era um homem incrível e adorável. Harry adentrou o quarto com uma grande bandeja e sentou ao meu lado.
 - Como você está? – Perguntou encarando-me. Ajeitei meu corpo sobre a cama e limpei o nariz com um lenço.
 - Estou melhor. – Falei jogando o pedaço de papel no cesto ao lado da cama.
 - Fiz uma sopa para você. Não sei se está boa, mas tentei! – Falou sorrindo e colocando a bandeja sobre minhas pernas coberta pelo edredom.
 - Obrigada. – Agradeci sorrindo. Peguei a colher e comecei a sopa. Não sabia do que era mas estava muito saborosa. Florence entrou no quarto e sentou-se ao meu lado.
 - Eu falei que ela ficaria doente. – Florence falou olhando para Harry. – Se o senhor não tivesse puxado ela para tomar banho de chuva nós estaríamos na Disney.
 - Não foi culpa do seu pai, Flore! – Falei.
 - Eu sei. É culpa sua também! – Lançou. Harry e eu gargalhamos da cara de desanimo que Florence estava.
 - Iremos outro dia! – Falei enquanto tomava a sopa.
 Ela concordou. Eles deitaram-se em minha cama e puxaram o edredom para cobrir o corpo. Harry deitou de um lado e Florence deitou do outro. Liguei a televisão e puxei o edredom até meu pescoço. Senti a mão de Harry pegar a minha debaixo do edredom. Meu corpo congelou e eu permaneci parada. O mesmo entrelaçou os nossos dedos e apertou-os de leve. Uma corrente elétrica percorria em meu corpo fazendo-me querer pular de felicidade. Harry sorriu ao perceber que eu estava paralisada.
 - Estou apaixonado por uma garota, o que falo para ela? – Harry sussurrou olhando para mim. Encarei-o
 - Fala que está apaixonado por ela! – Sorri
 - Estou apaixonado por você! – Sorriu e apertou minha mão. Florence levantou a cabeça e sorriu
 - Porque vocês não se beijam logo?! – A pequena falou nos encarando. Sorri sem graça e Harry também. Senti a mão macia de Harry tocar minha bochecha. Virei minha cabeça em sua direção e ele estava perigosamente perto. Seus lábios tocaram os meus em um beijo rápido.
- Pronto, filha! – Harry disse sorrindo. Florence começou a comemorar e minhas bochechas começaram a queimar.
 - Você vai ficar gripado! – Falei sem graça.
 - Não ligo. – Sorriu e me puxou mais para perto. Florence aconchegou-se mais sobre nós e ficamos ali. A tarde inteira.
CAT
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Cartas...
Putz... Depois de você invadir meu sonho e de dois dos meus amigos sem permissão e fazendo a mesma coisa. Eu resolvi me livrar das coisas que eu ainda tinha sobre você. Aproveitei o feriado, juntei tudo... Tirei as fotos do fundo da minha gaveta, peguei a carta e guardei na minha mochila. Então decidi que queimaria isso tudo... Lá fui eu... Peguei meu isqueiro e os papéis e fui para a parte de trás da casa. Comecei a por fogo, mas descobri que não é como nos filmes... A bendita carta não queria queimar e a fumaça começou a me sufocar. Minha mão se encheu de cinzas quando eu amassei o papel e o papel molhou quando eu joguei ele longe de raiva. Eu terminei de queimar as fotos e joguei aquela carta meio queimada e amassada no fogão à lenha. Minha avó acendeu o fogão e sua carta deve ter se desintegrado. Por causa daquela fumaça eu estou tossindo e rouca... Mesmo sem ser sua culpa, você continua me intoxicando. Acho que posso dizer que finalmente me livrei de tudo. Posso seguir minha vida sem mais intromissões. Da próxima vez que eu tiver que queimar alguma coisa vou fazer uma fogueira, vai ser mais fácil... Ainda mais que o vento estava me atrapalhando e a chuva chegou. Agora chega... Hora de por um fim nisso tudo, é a última vez que você vai ser assunto dos meus textos e espero que ninguém mais fale comigo que eu devia voltar. Estou muito bem, obrigada.
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poesiamedicinal · 6 years
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Madrugada (1)
Madrugada, 4:22h. Começo a escrever. 
 Quase 20h. Eu havia combinado de jantar com um amigo naquele restaurante que você detestava a comida. Estava próximo de chegar no local. Passando pela praça, passei por um casal que se beijava, afetuosamente.
Quando cheguei, meu amigo não estava ainda. Sentei numa das mesas no lado de fora, como sempre, e esperei. Em poucos minutos, já estávamos fazendo os pedidos.
Conversamos sobre muitos assuntos. A maioria deles sobre o universo acadêmico. Fizemos algumas retrospectivas desses últimos dois anos em que estive fazendo mestrado. Falamos sobre alguns dos momentos tensos, uma ou outra briga ou desentendimento, etc. Entretanto, entre um assunto e outro, a lembrança do casal se beijando aparecia. O beijo, em si, nem tinha sido grande coisa. Foi muito discreto e rápido. A mais conservadora das senhoras teria ignorado se visse.
Ficamos conversando até sermos “expulsos” pelos funcionários que limpavam e recolhiam as mesas, já indicando que estava na hora de fechar. Nos despedimos e cada um seguiu seu rumo. Caminhei até minha casa, com a bendita lembrança do beijo me acompanhando.
23:30h. Eu fechara a porta. Casa vazia. Fui até o notebook e fiquei olhando vídeos aleatórios no Youtube. Você sabe como é, né? A gente começa olhando um sobre uma crítica acerca de um lançamento no cinema, depois um vídeo de stand-up, depois um cara tocando uma música no violão e fazendo graça com ela, em seguida procuramos a música sendo tocada seriamente, para no fim estarmos vendo vídeo-aulas de músicas que apreciamos, mas são difíceis demais para se aprender a cifra assim de cara. Uma dessas músicas falava sobre beijo, falava sobre término, falava sobre mim mesmo... Eu lembrei do beijo novamente.
Porém, eu lembrara agora não de um beijo aleatório. Eu lembrei de um que há certo tempo eu não parava para lembrar. Lembrei do seu beijo. Lembrei da sensação, do toque, da língua, dos dentes, da emoção... E a saudade bateu forte.
Eu me senti como se estivesse (re)vivendo uma das inúmeras vezes em que, quando era criança e andava distraído, eu caia e me machucava exatamente no mesmo lugar em que antes tinha me ferido, mas só percebia quando chegava em casa e notava o sangue escorrendo. A ferida, que já estava “bem saradinha” (como dizia minha mãe), se rompeu, pois eu, criança “buliçosa” e desmantelada, não prestei atenção ao andar/correr “pelos cantos”, esbarrei num beijo alheio e terminei “acertando mesmo em cima do machucão anterior”.
E agora, depois de notar isso tudo, estou aqui, com as mãos segurando no joelho ralado do meu coração e sentindo tudo de novo...
Sinto falta, muita, muita falta do seu beijo agora. Daquele beijo.
Sei que, num futuro mais ou menos próximo, eu certamente poderei ganhar outros beijos seus. Mas estes novos serão diferentes. Serão na bochecha, na testa... Podem até ser na boca, mas não serão iguais aqueles que eu ganhava quando Eros estava entre nós, e o amor tinha outras tonalidades. Não dá mais pra se banhar nas águas daquele mesmo rio, eu sei. Eu sei também que o “combinado” é seguir em frente e não ficar remoendo o passado, nem cutucando a ferida. Prometo que não vou ficar bulindo nela. Só foi um cortezinho, logo vai sarar.
Mais uma madrugada está indo embora. Ela está mais escura agora. Isso significa que o sol vai nascer em breve. 
Em breve, o sol vai nascer para todos nós.
 Madrugada, 5:20h.  Hora de ir me deitar. Só não sei que conseguirei dormir.
- ProfeFagner
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