#eu já fui num jogo de basquete nos EUA
Explore tagged Tumblr posts
Note
Eles não tão nem separando as torcidas???????? Onde que tem jogo de seleções de países sem ter as torcidas separadas
Eu tinha visto algo sobre a Shakira cantar na copa América mas não tava me ligando q ia ser durante o intervalo. Que doidos
Qual é o rolo que tá tendo na copa america agora?
ah a gnt já tava sabendo que os estádios (de futebol americano, porcamente revisados pro futebol) eram uma merda, agora isso tá intensificando pq tá ficando óbvio demais e o pessoal tá preocupado de jogar a final nesse estado. tb tem o fato que não tão separando as torcidas, coisa que desde o início qualquer pessoa com meio neurônio sabia que ia dar merda, como tem acontecido, aliás. e essa história de quererem aumentar o intervalo pra fazer superbowl não nem comentar viu, desgosto.
resumindo, estragos unidos mexendo com futebol, é isso
#eu já fui num jogo de basquete nos EUA#E tipo é um esporte diferente#mas nossa é muito diferente de um jogo no Brasil#Toda hora tem musiquinha do dj#E a torcida só canta pro time dela qnd e enquanto o DJ coloca a música do time#e sla o jogo em si parecia quase secundário#primeiro era o espetáculo em volta dele#Achei muito estranho
5 notes
·
View notes
Text
Episódio 1: Piloto
Uma comunidade amigável no deserto onde o sol é quente, a lua é linda e luzes misteriosas passam sobre nossas cabeças enquanto todos fingimos dormir.
Bem-vindo a Night Vale.
Olá, ouvintes.
Para começar, me foi pedido para ler esta breve nota:
A Câmara Municipal anuncia a inauguração de um novo parque para cachorros, na esquina da Earl com a Somerset, perto do Ralph’s. Eles gostariam de lembrar a todos que cachorros não são permitidos no parque para cachorros. Pessoas não são permitidas no parque para cachorros.
É possível que você veja figuras encapuzadas no parque para cachorros. Não se aproxime delas. Não se aproxime do parque para cachorros. A cerca é eletrificada e altamente perigosa. Tente não olhar para o parque para cachorros e, especialmente, não olhe nem por um segundo para as figuras encapuzadas.
O parque para cachorros não lhe machucará.
E agora, as notícias:
A velha Josie, perto da concessionária, falou que anjos se revelaram para ela. Disse que eles tinham 3 metros de altura, radiantes, e um deles era negro. Disse que a ajudaram com uma série de tarefas de casa. Um deles trocou uma lâmpada para ela - a da varanda. Ela está colocando a lâmpada à venda, que foi tocada por um anjo. Foi o anjo negro, se isso atrai alguém um pouco mais. Se está interessado, contate a velha Josie. Ela está perto da concessionária.
Um novo homem veio para a cidade hoje. Quem é ele? O que ele quer de nós? Por que seu corte de cabelo lindo e perfeito? Ele diz ser um cientista. Bem... todos nós já fomos cientistas em algum momento de nossas vidas. Mas por que agora? Por que aqui? E o que ele planeja fazer com esses disjuntores e aparelhos elétricos barulhentos no laboratório que alugou - aquele perto da Pizzaria do Big Rico?
Ninguém faz uma pizza como o Big Rico. Ninguém.
Só um aviso a todos os pais por aí: vamos falar de segurança ao levar seus filhos para brincar nos matagais e nos Ermos Arenosos. Você deve dar água o suficiente para eles, garantir que tenha uma sombra por perto e prestar atenção nas cores dos helicópteros.
Os helicópteros não-identificados rodeando a área são pretos? Provavelmente o Governo Mundial. Não é um bom dia para brincar na área.
São azuis? É a Polícia Secreta do Xerife. Eles vão tomar conta das suas crianças, e dificilmente pegarão alguma.
Eles são cobertos por pinturas complexas de aves de rapina mergulhando? Ninguém sabe o que esses helicópteros são, ou o que querem. Não brinque na área. Volte para casa e tranque a porta até um policial da Polícia Secreta do Xerife deixe um cravo em sua varanda para indicar que o perigo passou. Tampe os ouvidos para abafar os gritos.
Lembre-se: Gatorade é praticamente refrigerante, então dê a suas crianças a boa e velha água e talvez alguns pedaços de laranja enquanto brincam.
Um avião comercial que passava pela cidade hoje desapareceu, apenas para reaparecer na Escola Primária de Night Vale durante o treino de basquete, atrapalhando bastante o treino. O jato crepitou na pequena escola por menos de um segundo. E antes de atingir algum aluno ou estrutura, sumiu de novo. Dessa vez, aparentemente, para sempre.
Ainda não se sabe como ou se isso atrapalhará o cronograma de jogos dos Mountain Lions de Night Vale, e se isso pode talvez ser algo vindo de seus amargos rivais, os Cacti de Desert Bluffs.
Desert Bluffs está sempre tentando nos mostrar seus uniformes chiques, melhores lanches pré-jogo, e possivelmente seu jato profissional transportado para nosso colégio, atrasando os treinos por vários minutos, no mínimo.
Que vergonha, Desert Bluffs. Que vergonha.
Esse novo cientista - que agora sabemos se chamar Carlos - convocou uma reunião de moradores. Ele tem uma mandíbula quadrada, e dentes como um cemitério militar. Seu cabelo é perfeito, e todos eles odiamos, e nos desesperamos, e amamos aquele cabelo perfeito igualmente.
A velha Josie trouxe muffins de milho que eram razoáveis, mas faltavam sal. Ela disse que os anjos levaram seu sal para uma missão divina, e ela ainda não teve tempo de comprar mais.
Carlos nos disse que somos de longe a comunidade mais cientificamente interessante nos EUA, e ele veio estudar o que acontece por aqui. Ele sorriu, e tudo nele era perfeito, e eu me apaixonei instantaneamente.
Agentes governamentais de uma vaga, porém importante agência estavam de preto, observando. Eu temo por Carlos. Eu temo por Night Vale. Eu temo por qualquer um que esteja entre o que eles sabe e o que eles ainda não sabem que não sabem.
Nós recebemos uma coletiva de imprensa esta manhã. A Associação Comercial de Night Vale está orgulhosa em anunciar a inauguração da mais nova Área de Recreação à Beira-Mar e Porto de Night Vale. Eu fui convidado a ver as instalações com meus próprios olhos recentemente, e posso garantir que são absolutamente de primeira-linha e lindas.
Um robusto cais feito de materiais recicláveis eco-friendly, um calçadão para pedestres, e uma série de quiosques prontos para vendedores de comida locais e comerciantes transformarem a área num mercado agitado.
Porém, há certa preocupação sobre o fato de, por estarmos no meio de um deserto, não ter água na beira-mar. E isto é definitivamente um inconveniente, eu concordo.
Por exemplo, o calçadão atualmente oferece vista para arbustos e pedras. A Associação Comercial não ofereceu nenhuma solução específica para o problema, mas garantiu que o novo porto seria um grande impulso para Night Vale do mesmo modo.
Talvez espere até uma enchente repentina e vá até lá para uma experiência completa.
A sede local da Associação Nacional do Rifle (NRA) está vendendo adesivos de para-choque como parte de sua semana de arrecadação de fundos. Eles nos mandaram um para conseguir certa publicidade. E estamos aqui para servir a comunidade, então estou feliz de transmiti-los a mensagem. Os adesivos são feitos de vinil bom e forte, e dizem:
Armas não matam pessoas.
É impossível ser morto por uma arma.
Somos todos invencíveis e isto é um milagre.
Vá para a porta de casa e grite “NRA!” para encomendar.
Carlos e sua equipe de cientistas avisaram que uma das casas da nova área do Desert Creek, atrás da escola primária, não existe de verdade.
“Parece que existe”, explicou Carlos e seu cabelo perfeito. “Como se estivesse bem ali quando você olha. E é idêntica às duas casas ao lado, então faria mais sentido estar ali do que não estar.”
Mas, ele disse, foram feitos outros experimentos e a casa definitivamente não está ali. Na hora da reportagem, os cientistas estavam reunidos na calçada em frente à casa não existente, desafiando uns aos outros a bater na porta.
Um grande uivo foi ouvido nos Correios de Night Vale ontem. Atendentes dizem não saber de nada, apesar de pessoas no local descreverem o som como uma alma humana sendo destruída por magia das trevas.
O Investigador Indígena - bem, eu não sei se vocês já o viram por aí. Ele é aquele que parece ter origem eslava, mas veste um cocar de algum cartum racista e diz ser capaz de ler rastros no asfalto. Ele apareceu no local, e jurou que descobriria a verdade.
Ninguém respondeu porque é muito difícil levá-lo a sério com aquele cocar.
Luzes. Vistas no céu acima do Arby's. Não a placa brilhante do Arby's. Algo maior, e além daquilo. Nós sabemos a diferença. Nós caímos no jogo deles. Nós entendemos o jogo das “luzes acima do Arby's”.
Invasores de outro mundo.
Senhoras e senhores, o futuro está aqui, a cerca de 30 metros acima do Arby’s.
Carlos e sua equipe de cientistas na estação de monitoramento perto da Rodovia 800 disseram que seus sismógrafos indicaram fortes abalos sísmicos - o que significa que o chão deveria estar se revirando de cima para baixo. Eu não sei vocês, mas o chão por aqui está tão firme quanto a crosta de um pequeno globo disparando por um vácuo infinito poderia estar.
Carlos disse que eles checaram os monitores e eles estão em perfeito estado. Em outras palavras, aparentemente há terremotos catastróficos acontecendo em Night Vale agora mesmo, que absolutamente ninguém pode sentir.
Bem, acione seu seguro mesmo assim. Se der deu, né?
Hora do trânsito, ouvintes.
Agora, a polícia está avisando sobre carros-fantasmas nas auto-estradas, sendo esses carros visíveis distantes alcançando velocidades inimagináveis, deixando direções desconhecidas rumo a direções mais desconhecidas. Eles gostariam de lembrar que você não deve regular sua velocidade por essas aparições, e fazer isso não será considerado “seguir o fluxo de trânsito”.
No entanto, eles dizem que é provavelmente seguro basear sua velocidade com as luzes misteriosas no céu, pois seja lá a organização ou entidade responsável por elas, ela parece ser uma motorista cuidadosa e sensata.
E agora, a previsão do tempo.
These and More than These, por Joseph Fink.
Bem-vindos de volta, ouvintes.
O sol não se pôs na hora certa hoje, Carlos e seu time de cientistas informaram. Eles estão bem certos sobre isso. Eles checaram diversos relógios e o sol definitivamente se pôs 10 minutos mais tarde do que deveria.
Eu perguntei a eles se tinham alguma explicação, mas eles não ofereceram nada concreto. Basicamente, eles sentaram em um círculo ao redor de um relógio de mesa, encarando-o, murmurando e exclamando.
Ainda assim, nós devemos agradecer por ter o sol. É fácil esquecer neste quente, quente, quente clima desértico, mas as coisas seriam ligeiramente mais difícil para nós sem o sol.
Na próxima vez que o sol se pôr, em qualquer horário que venha a ser, tire um minuto para ser grato por toda a luz e até mesmo por, sim, extremo calor que nossa comunidade desértica é presenteada.
A Câmara Municipal gostaria de lembrá-los sobre os níveis celestiais e a hierarquia dos anjos. O lembrete é que vocês não devem saber nada sobre isso.
A estrutura do Céu e sua organização são informações privilegiadas, que apenas os membros da Câmara Municipal sabem, em níveis básicos. Por favor não falem com ou reconheçam nenhum anjo que venham a ver enquanto fazem compras no Ralph’s ou no Complexo Recreativo e Boliche Desert Flower. Eles só contam mentiras e não existem.
Denunciem qualquer aparição angelical para a Câmara Municipal para tratamento.
E agora um breve anúncio de utilidade pública:
Jacarés: podem machucar seus filhos?
Sim.
Falando no assunto, e sendo pessoal por um momento, acho que a melhor maneira de morrer seria engolido por uma cobra gigante. Indo primeiro pelos pés e depois completamente dentro de uma bocarra viscosa daria à sua vida uma simetria perfeita.
Falando do Complexo Recreativo e Boliche Desert Flower, seu dono, Teddy Williams, afirma que encontrou uma entrada para uma vasta cidade subterrânea na área de recuperação de pinos da pista 5. Ele disse que ainda não se aventurou lá dentro; apenas espiou suas torres pontiagudas estranhas e largas avenidas.
Ele também relata vozes de uma multidão distante nas profundezas da metrópole subterrânea. Aparentemente a entrada foi descoberta quando uma bola de boliche acidentalmente rolou para lá, acertando a cidade com sons que ecoaram por quilômetros por toda a caverna impossivelmente grande.
Então, sabe, qualquer população que essa cidade tenha, eles sabem sobre nós agora, e poderemos ouvir deles muito em breve.
Carlos, perfeito e lindo, veio para nosso estúdio durante a pausa mais cedo, mas recusou ficar para uma entrevista. Ele tinha uma espécie de caixa piscante em suas mãos, coberta de fios e tubos. Ele disse que estava testando o lugar para “materiais”.
Eu não sei que materiais ele quis dizer, mas aquela caixa com certeza assobiou e apitou bastante. Quando ele colocou o microfone perto dela, o som parecia, bem, um monte de filhotes de pássaros que acabavam de acordar. Bem estranho.
Carlos parecia nervoso. Eu nunca vi esse tipo de olhar em alguém com uma mandíbula tão robusta. Ele foi embora rapidamente. Nos disse para evacuar o prédio. Mas aí, quem ficaria para falar tão suavemente para todos vocês?
Pelo visto essa é mais uma linda e límpida noite aqui em Night Vale. Eu espero que todos tenham alguém para dormi-la com vocês. Ou, pelo menos, memórias de quando teve.
Boa noite, Night Vale. Boa noite.
Provérbio do dia: Olhe para o norte. Continue olhando. Não há nada vindo do sul.
***
Nota da tradutora: Olá, ouvintes! Espero que tenham gostado da tradução. Caso tenham críticas/sugestões, por favor coloquem nos comentários.
#wtnv#wtnv pilot#wtnv brasil#wtnv brazil#welcome to night vale#welcome to night vale portuguese#welcome to night vale português#wtnv portuguese#wtnv transcrição#wtnv em português#wntv português#wtnv br#welcome to night vale em português#welcome to night vale br#welcome to night vale transcrição#wtnv piloto#welcome to night vale piloto
10 notes
·
View notes
Text
À Mesa com o Valor - Isabel: Na luta do Esporte pela Democracia
Com vida marcada por desafios e ruptura de preconceitos, Isabel agora se engaja na luta pela democracia e diversidade Lula Ela acende um cigarro e, em seguida, coloca o refrigerante zero açúcar no copo. Maria Isabel Barroso Salgado, a Isabel do Vôlei, está na casa da filha mais velha, Pilar, e pela tela do computador se avista, ao fundo, o terraço ensolarado com vasos de plantas e um cachorro. Depois de uma carreira longa nas quadras cobertas, no vôlei de praia e como técnica, ela voltou ao noticiário por suas falas contra o racismo, pela defesa da cultura e da democracia. Vestida com uma bata colorida de motivos étnicos e com o cabelo preso num rabo de cavalo, ela se apresenta via Zoom para este “À Mesa com o Valor”. No mês passado, Isabel completou 60 anos. Está de mudança em plena pandemia: deixa uma casa ampla na Gávea, no Rio, com um jardim com mangueiras, onde viveu durante 33 anos, e vai para um apartamento pequeno no Jardim Botânico. “Estou exaurida. Põe máscara, tira máscara, lava as mãos, passa álcool em gel. Que inferno! Tem dias legais, mas em outros dá uma angústia... É um cotidiano de altos e baixos. O que virou nossa vida?”, diz. Mas logo ela minimiza seus problemas. “Quantas famílias estão vivendo o drama de não poder se despedir de um pai, de uma mãe, de um filho? Cara, para mim isso é terrível. Quem pode achar normal?” Isabel juntou-se a atletas para formar o grupo Esporte pela Democracia, que conta com mais de 2 mil assinaturas: busca por sociedade justa, igualitária e antirracist a Ana Branco/Agência O Globo Durante o período de distanciamento social, Isabel juntou-se a atletas como Walter Casagrande, Ana Moser, Raí, Gustavo Kuerten e Joanna Maranhão, entre outros, no grupo Esporte pela Democracia. O movimento não se silencia diante de ataques aos direitos humanos e à diversidade. Diz o manifesto: “Nós, atletas, ex-atletas e profissionais ligados ao esporte, cidadãos brasileiros antes de tudo, afinados com o pensamento de diversas categorias e nos juntando às vozes que pactuam com a democracia, os direitos humanos e civis, respeito à vida e à diversidade, estamos aqui unidos em nome daquilo que sempre acreditamos e praticamos em nossas profissões e deve se estender sem restrições ao exercício cotidiano: o direito supremo à vida, a uma sociedade justa e igualitária, ANTIRRACISTA, o respeito das individualidades e o valor do coletivo em nome do bem-estar e da dignidade para todos”. Em seu site, o Esporte pela Democracia conta com mais de 2 mil assinaturas, com nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Julio Lancellotti, Zeca Baleiro, André Abujamra, Thiago Lacerda, entre outros. No Instagram, são quase 6 mil seguidores. Agora com a pandemia tudo ficou muito barra-pesada. Se a gente perguntar o que está bom neste governo? Nada! É um governo extremamente machista Mais ou menos no mesmo período, ela protagonizou uma discussão pública pelas redes sociais com a também ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, que mora nos Estados Unidos e havia criticado os protestos pelo assassinato de George Floyd dizendo que os negros “eram responsáveis por 62% dos roubos e 56% dos assassinatos” que ocorrem nos EUA. Isabel respondeu que havia ficado chocada com a “profunda ignorância e irresponsabilidade” do comentário, e a polêmica ganhou as redes. “Nunca tive rede social. Agora tenho Instagram e não sei usar porque ninguém tem paciência para ensinar aquilo que todo o mundo já sabe de trás para frente”, diz. Ficar fora das redes sociais durante muito tempo foi uma opção de quem sabia o que estava perdendo, mas também o que estava ganhando. “Sempre me atraiu mais o que eu estava ganhando, mas hoje não tem como: tudo o que se passa nas redes chega a você. E, volta e meia, vinha um maluco me dizer: ‘Aquela mulher, hein? Tua amiga do vôlei diz cada coisa...’. Aí resolvi olhar e vi uma postagem dela atribuindo um percentual de crimes aos negros. Achei que ela estava se superando e decidi escrever de uma maneira muito direta.” O motivo foi claro: o fato de pertencer a um mesmo “métier”, o esporte, e especificamente �� mesma modalidade. “Teve gente que me perguntou se toda a jogadora de vôlei era de extrema-direita. Não, pelo amor de Deus, não me confunda.” Isabel tem um filho adotivo negro, o adolescente Alysson Tomás, mas, segundo ela, o fato não teve qualquer interferência na discussão. Isabel em 2016, na cerimônia com a tocha olímpica no Rio de Janeiro Marcia Foletto/Agência O Globo Ela ficou grávida muito cedo, aos 17 anos. Tem quatro filhos biológicos - Pilar, Maria Clara, Carolina e Pedro - de três relações diferentes, mas que carregam o mesmo sobrenome, pois foram reconhecidos legalmente pelo terceiro marido, o produtor de cinema Ruy Solberg. Nem a maternidade nem os casamentos e separações atrapalharam sua carreira. “Não fui uma mãe sofredora, que parou de trabalhar, de se divertir. Fui muito feliz como mãe.” Isabel foi a primeira celebridade do vôlei nacional. Disputou os Jogos Olímpicos de Moscou em 1980 e os de Los Angeles em 1984. Depois foi para o vôlei de praia. Em sua longeva carreira, amealhou duas medalhas de ouro, três de prata e três de bronze. A liberdade propiciada pelo esporte e a independência financeira conquistada ainda adolescente determinaram sua vida. Quando jovem, não entendia muito bem o que era o feminismo. Hoje, não vacila: “Sou feminista. Não tem como não ser”. Isabel diz que não nasceu feminista, mas foi entendendo a questão aos poucos. “Jogando, vivi isso. Os homens ganhavam mais. A nossa carga de trabalho era maior. A gente treinava, jogava, e muitas ainda iam cozinhar e passar roupa. Comecei a perceber que alguma coisa estava fora da ordem. Nestes tempos tão sombrios a gente tem que fincar a bandeira.” Com Roseli, ao celebrar a vaga ao Mundial de Vôlei de Praia em 1993 William de Moura/Agência O Globo Frequentadora do Posto 9, em Ipanema, desde sempre foi influenciada pelos ares dos anos 1960 e 1970, pelo teatro do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, pelo jornalismo do “Pasquim” e pelo espírito vanguardista da atriz Leila Diniz (1945-1972). Cresceu numa casa liberal com três irmãs, na qual o pai era o único homem. Na família havia muita liberdade de expressão, e a diferença era visível quando comparava seu ambiente com o da casa das amigas. A mãe sempre trabalhou. A avó, Antonieta Frota Pessoa, nascida em 1902, era jornalista e usava o pseudônimo Leda Rios. “Minha avó fez o que quis da vida dela. Se separou com 18 anos. Vivia no teatro, na noite.” O avô, Geraldo Barrozo do Amaral, o Dodô, também era boêmio e foi personagem da crônica “O Bar”, de Manuel Bandeira (1886- 1968). “Quando você cresce num meio assim, tem espaço dentro de casa. Meu pai nunca mandou minha mãe calar a boca.” Aos 11 anos, ela já estava na quadra do Colégio Notre Dame, uma escola para meninas, de freiras, que tinha apenas o vôlei como esporte. Se fosse basquete, acredita que não daria certo. “Acho basquete lindo, mas não gosto de ninguém me tocando, me pegando, me empurrando. Não ia achar graça. Sou medrosa fisicamente. Gosto de você ali e eu aqui, sem contato físico. Aí vamos ver quem é melhor.” Existe uma linha ética e humana que não se pode ultrapassar. Por isso, desconfio da gente hoje. Estamos ultrapassando essa linha Ela adorava jogar e, aos 13 anos, entrou para o Flamengo. Gostava de competir. “Eu vibrava com a ideia de entrar num lugar que te toma, que faz você ser catapultada por uma onda que não se explica muito”, diz Isabel. “A sensação de estar num estádio lotado, com todo o mundo gritando e aquela vibração, é uma onda genial. É uma gangorra emocional, porque quando teu time perde é aquele sofrimento... Gostava daquilo.” Na época, o esporte feminino era visto como uma atividade para mulheres que tinham um quê abrutalhado, o que não é o caso dela. “Havia uma caricatura e uma associação ao universo gay, como se fosse um demérito ser ou não gay.” Ela lembra que em sua geração as meninas de classe média iam para o balé, não iam para o esporte. Era comum as pessoas lhe dizerem: “Cuidado, você vai ficar muito forte”. Entrar para um clube como o Flamengo, que era popular e tinha um pouco de tudo, foi uma grande aventura. Tirar a roupa no vestiário, ouvir palavrão, conviver com meninas de lugares diferentes e de outras classes sociais a levaram a descobrir um mundo novo. “Eu era muito menina. Tinha uma jogadora mais velha que levava umas revistas de sacanagem. Eu não sabia nada, era uma boboca e ficava horrorizada. Ela dizia: ‘Você um dia vai fazer isso e vai gostar’. Eu respondia ‘Ahhhh’, mas aquele ‘Ahhhh’ era cheio de interesse.” No clube ela também ganhava um vale para lanchar quando acabava o treino. Achava incrível a possibilidade de ganhar para fazer o que gostava. Depois, nos fins de semana viajava de ônibus com os meninos e todos cantavam. A mãe nunca tinha deixado Isabel viajar sozinha. Na chegada de equipe aos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984 Aníbal Philot/Agência O Globo Nas viagens, ficava “nuns alojamentos horrorosos, mas achava tudo incrível”. Gostava cada vez mais de jogar, mas foi desenvolvendo um senso crítico em relação ao meio. Quase não namorava pessoas do esporte. Seus programas, no tempo livre, eram outros e dava muito valor para essa sua vida fora das quadras. “Queria ouvir uma música que não interessava à galera do vôlei. As festas que eu ia eram de outra turma”, diz Isabel. Seu lugar na praia era a rua Garcia D’Ávila, no Posto 9. “O Rio tem muito essa coisa sectária, da praia de cada tribo.” O que Isabel apreciava no esporte era especialmente o fato dele abrir as portas para um mundo mais livre. Hoje, ao refletir sobre a experiência, se vê produto de uma época na qual apesar de sua família ser liberal, havia muitas regras a seguir. “Minha mãe caía em frases clássicas do tipo: ‘Isabel, fecha as pernas! Menina não senta assim!’. Eu me vi também repetindo isso para minhas filhas. Algumas coisas reproduzi porque ouvi, outras porque estavam tão introjetadas que nem me dei conta. Quando percebi que eram absurdos, que não trariam nada de bom, parei de falar.” Na adolescência, estava namorando, logo ficou grávida e se casou. Nunca pensou em fazer um aborto. “Não sou contra o aborto, mas queria muito ter minha filha.” Um ano depois separou-se e foi para Itália jogar levando Pilar, certa de que tudo ia dar certo com um bebê a tiracolo. “Eu me diverti muito com ela na Itália. Tinha uma inconsequência da idade que me ajudou. Uma irreverência maravilhosa”, diz. Isabel conta que tinha um nível melhor, profissional, do que as jogadoras italianas, que estavam começando. Foi a primeira vez que ganhou para jogar. “Era uma grana boa. Eu bancava tudo da Pilar. Achei incrível ganhar dinheiro. Antes, sempre dizia para minhas irmãs: estudem muito porque eu não vou ganhar grana, vou ser jogadora de vôlei, não dá dinheiro.” Em 2006: Isabel foi treinadora das filhas Maria Clara e Carolina Letícia Pontual/Agência O Globo A profissão levou Isabel a correr o mundo. Passou três temporadas na Itália, duas no Japão. Tinha 30 anos e ainda jogava na primeira vez em que foi, com os filhos, para o país asiático. A outra vez foi recentemente, antes da pandemia, como técnica de uma dupla de vôlei de praia masculina. Trabalhava em Kawasaki, entre Yokohama e Tóquio, mas morava em Tsurumi, um subúrbio que fica a três minutos de trem. “Foi um flashback”, diz Isabel, que pegava a mesma linha de ônibus que usava com as crianças. “Nunca pensei que voltaria para aquele lugar. Quando entrei num restaurante que eu gostava, o proprietário me reconheceu e o menu era o mesmo.” Na primeira vez, sentia-se uma privilegiada. Os filhos adoravam o Japão: eram mais livres do que aqui e andavam de ônibus sozinhos, como todas as crianças de lá. Ela era uma estrangeira que pertencia a uma grande empresa, Toshiba. Isso facilitou muito. “Na época, voltavam muitos nisseis e sanseis, que eles tratavam com muito preconceito.” Ela inclina a cabeça e faz um gesto para imitar a reverência que lhe faziam: “Ah, Toshiba... diziam, era como se eu fosse uma boa pessoa. Tinha uma credencial que não me colocava no lugar da imigrante brasileira”. Quando os filhos eram pequenos, sempre viajava para o exterior acompanhada por duas auxiliares. “Eu ajudava até a página dois. Quatro crianças não é fácil. E eu tinha que treinar de manhã, jogar, viajar.” Na última vez, no entanto, ficou muito sozinha, coisa que nunca havia ocorrido. Sempre foi muito gregária. “Foi uma experiência legal, na qual tive que me reinventar. Se você passou a vida toda acolhida, com gente ao lado, ouvindo sons, vozes, é muito estranho.” Dessa vez, almoçava e jantava sozinha. “Achei que a coisa não estava muito boa quando comecei a falar um pouco sozinha. ‘O que vou comer? Humm. Não, isso não...’ Aí me toquei: eu faço a pergunta e eu mesma respondo...” Ter trabalhado como técnica dos filhos (Maria Clara, Carolina e Pedro) durante dez anos foi o reverso de sua experiência. Viveu os problemas clássicos: o lado bom e o lado ruim do excesso de intimidade, mas a vantagem de estar junto nas horas difíceis. “Foi maravilhoso. Cada filho é um filho. E você conhece as limitações e as questões emocionais de cada um. Era muito maneiro, mas foi cansativo porque tudo era muito intenso”, diz. “Quando a gente ficava feliz, ficava para caramba, transbordava de alegria. Se ficava triste, ah, era uma derrota.” Não faltaram, também, as brigas por besteiras, típicas de família. “Irmã briga por qualquer coisa. Porque a outra deixou a toalha na cama. Se fosse outra pessoa você pediria: por favor...” Fazer 60 anos, diz, também é algo muito marcante, saber que há muito menos tempo pela frente do que o já vivido. Mas ela procura equilibrar perdas e ganhos. Diz que a maior perda é física e que sua saúde é boa - apenas o joelho anda lhe incomodando. “Tenho que ter cuidados que nunca tive. Em termos genéticos tive sorte. Nunca tive contusões seríssimas para quem teve uma carreira tão longa”, afirma. “A velhice te dá isso. Você olha para tua cara. Começa a reparar no braço, que tua pele não é mais a mesma. E daí? Vamos nessa, estamos envelhecendo, faz parte do jogo.” Por outro lado, fica reconfortada ao saber que mantém a capacidade de mudar, de se reinventar e que isso, sim, é muito jovem. “Vejo as pessoas da minha idade que não querem mudar nada, querem deixar tudo como está. Gosto do movimento da vida. Esse movimento está muito ligado a uma certa juventude que eu não tenho mais, mas que ainda tenho. E espero que dure muito ainda.” Uma das coisas que Isabel diz valorizar é aproveitar o momento e o que está fazendo. “Você está andando na praia? Aproveita! Curte o momento sem pensar no que vai fazer depois. Adoro uma feira. Sempre te dão um pedaço de alguma fruta. Falo com as pessoas, é divertido. Eu passo e me dizem: ‘Fala, Isabel!’.” Com 1,80m de altura, ela diz que nunca pode vestir qualquer coisa. “Sou muito alta, longilínea. Tenho voz grossa, sou grande. Há coisas que ficam ridículas em mim. Minha simplicidade é elaborada, gosto muito de vestidos, de calças. Não coloco mais saia curta, mas uso short”, conta. “ Tem mulheres da minha idade que usam minissaia e ficam lindas. Nunca me vesti de maneira sexy.” Seu estilo, resume, ou sua opção estética, pode ser usar um vestido Prada com uma sandália Havaiana sem que ninguém saiba que ela carrega uma grife. “Moda é um recado, um código. Se é bonito ou não, é o código de cada um. Com quem você quer falar? Qual teu recado?” Quando olha a turma do funk, as meninas que vestem shortinhos, acha “o maior barato”. Não é sua estética, mas fica encantada com o diferente. “Quer um cara mais estiloso que o David Bowie (1947-2016)?” Se é tolerante com a estética, não é com o governo atual. “Agora, com a pandemia, tudo ficou muito barra-pesada. Se a gente perguntar o que está bom neste governo? Nada! É um governo extremamente machista. Não consigo entender mulheres que ainda apoiam isso. Mas estou de tal forma horrorizada que acho que é preciso mudar de tática.” Chegou a hora, acredita, de dialogar mais com o eleitor de Jair Bolsonaro (sem partido). E com o presidente também. Em janeiro, ela escreveu uma carta aberta na qual pedia ao presidente: “Governe democraticamente, e não apenas para quem pensa como o senhor. Hoje eu pensei muito nos rumos da cultura, porque lembrei da minha querida avó, que me levava, quando menina, para passear nos jardins da Casa de Rui Barbosa”. Vivemos um momento de falta de par��metros, diz ela. “Existe uma linha ética e humana que não se pode ultrapassar. Por isso, desconfio da gente hoje. Estamos ultrapassando essa linha, diariamente, como se fosse normal. Há gente batendo nas pessoas mais pobres como se dissessem: ‘Você não merece, você nasceu para sofrer, para não receber nada’.” O engajamento político agora surge como uma consequência de sua vida marcada por desafios e pela ruptura de preconceitos. Casar, separar, ter filhos de pais diferentes. Não posou nua para revistas masculinas, como outras colegas de quadra, porque não quis. “Não foi por moralismo, não era a minha, não via graça em fazer pose sensual.” Isabel viveu uma vida um pouco fora do normal, com fins de semana e horários diferentes da maioria das pessoas e com uma interrupção de carreira precoce. “Você para num momento em que é muito produtivo intelectualmente, fisicamente, ainda se sente jovem, mas tem alguém entrando e te engolindo.” Ao deixar as quadras, o mais difícil foi sentir que aquela explosão de sentimentos não aconteceria mais. “O atleta é abençoado. Se ganha um jogo, sente aquela energia, aquele barato. Quando você para de jogar, se pergunta: ‘Onde vou botar tudo aquilo?’.” O que mais sente falta, até hoje, é exatamente desse sentimento que só existe no esporte. De estar todo o mundo esperando que o jogador acerte aquela bola. “Então, você vai com tudo, faz um ponto e todo o mundo te abraça, é uma euforia. Você nem entende, é só uma bola que você botou no chão. Me lembro de pensar: ‘Meu Deus, estou tão feliz!’. Mas, e daí? O que mudou? Era apenas uma bola. O esporte é quase uma coisa de criança. É uma alegria aleatória.” À Mesa com o Valor - Isabel: Na luta do Esporte pela Democracia
0 notes
Text
Com licença, precisamos falar sobre as mulheres e o futebol
Facebook Twitter WhatsApp Email
“Praia e Sol, Maracanã e futebol…”: já dizia o cantor Bebeto, nos anos 80, na sua canção de sucesso. É impossível olhar um dia de sol e não pensar: “hoje é dia de ‘jogar bola’ com os garotos”. O futebol é uma das maiores paixões do brasileiro. Alguém uma vez me disse: “todo mundo tem um time. Todo mundo!”. E, sabe, eu acredito. Não há quem resista a um estádio cheio, uma torcida inflamada empurrando seu time para vitória.
5 de setembro de 2010. Foi a data que eu fui ao estádio pela primeira vez, com meu pai. Não vou dizer qual é meu time por ética-jornalística, mas foi inevitável não chorar diante do anel do velho Maracanã todo vermelho e preto. No rádio, o narrador dava a emoção, na arquibancada a torcida batia no ritmo do coração. Eu não sabia nem torcer. Era pra brigar, discutir, xingar ou era para observar e deixar “o jogo me levar”? Não havia emoção maior do que aquela. Tenho certeza que você está lendo isso e lembrando da sua primeira vez num jogo.
Tudo isso é lindo, mas é uma pena que toda referência caia no sexo masculino. São os PAIS que levam os filhos, são os HOMENS que jogam bola, afinal isso não é coisa de mulher, né? Errado!
Há um tempo parei para acompanhar o futebol feminino. Lembro-me de um jogo, não tenho certeza de quais eram as equipes, mas não eram as seleções consideradas do alto padrão: EUA, Brasil, Canadá e etc. Lembro-me de achar as goleiras, especificamente, de nível baixo, as jogadoras sem fundamentos como domínio e passe. Na hora, pensei: “Meu Deus! Elas não passaram numa escolinha”? Foi quando me atentei que não há essa escolinha. As categorias de base são voltadas para formação de atletas homens. Como podemos exigir que o futebol feminino seja rentável, visível, bom, se não há investimento? Enquanto a prioridade for formar jogadores e não seres humanos/cidadãos/homens, sempre haverá o preconceito e o machismo com o futebol feminino.
O preconceito enraizado não é só dentro das quatro linhas, é fora delas também. Ele aparece quando surgem comentários: “Ela não sabe o que está falando. O que mulher entende de futebol”? Veja como nem torcer ou ser especialista no assunto pode. Ainda assim, a Fox Sports Brasil teve a iniciativa de colocar uma narradora mulher na Copa, algumas mulheres têm seus programas no Sportv e Rádio Globo. Por sinal, o Sportv acabou de transmitir o Pré-Mundial Feminino e vai transmitir a Copa do Mundo que será em Paris (França).
Ainda com todas dificuldades, o brilho feminino permeia as glórias de um esporte mal tratado nesse segmento. E esse brilho aparece no quesito conquistas. Vou enumerar para você o que o Brasil tem no currículo.
Campeã Mundial de handebol para um público de 20 mil pessoas na Sérvia em 2013;
Campeã Mundial de basquete em 1994 em cima dos EUA;
Campeã no futebol nas edições do Pan-Americano de 2003, 2007 e 2015;
Campeã Olímpica (medalha de Ouro) de vôlei em 2008 e 2012 em Pequim e Londres, respectivamente;
Campeã Olímpica (medalha de Ouro) e Campeã Mundial em 2016 e 2018, respectivamente, de Iatismo (barco a vela);
O Brasil tem algumas das maiores ginastas do Mundo como Jade Barbosa, Danielle Hipólyto e a ex-ginasta Daiane dos Santos;
Campeã Mundial e Olímpica de Vôlei de Praia com Sandra Pires e Jackie Silva;
Campeã Olímpica (medalha de Ouro) em Pequim (2008) com Maurren Maggi no salto em distância (a primeira brasileira a conquistar um título olímpico em evento individual);
Campeã Olímpica (medalha de ouro) no Judô até 57kg com Rafaela Silva no Jogos Olímpicos do Rio em 2016;
A melhor jogadora de futebol do mundo: Marta;
Duas das maiores atletas da história do basquete profissional: Hortência e Magic Paula;
Duas campeãs em categorias diferentes no UFC são brasileiras*: Amanda Nunes no peso-galo (até 61kg) e Cris Cyborg no peso-pena (até 66kg).
Apesar de todas conquistas que parecem ser sigilosas (isso porque não é comum ver citações sobre os títulos), o esporte sobrevive. Ainda que a oportunidade não venha, as craques mostram nos pés que merecem ser olhadas com outros olhos. Nós estamos desperdiçando grandes jogadoras por causa do machismo, do preconceito e do não-investimento. Por exemplo… Onde a espetacular Marta joga? Eu respondo: Orlando Pride (EUA). Assim como outras jogam no PSG (França), Barcelona (Espanha) e até na Suécia. Nossas atletas estão indo para outros países que nem têm tradição futebolística porque nós achamos aqui que isso não é “coisa de menina” então não há espaço para elas.
Chegou a hora de mudar, chegou a hora de começarmos a olhar para fora da nossa caixinha. Pais levem suas filhas nos estádios, filhos joguem bola com suas irmãs, mulheres avante! Feliz dia de luta! Do Plantão Enfoco para todas as Guerreiras do Brasil e do Mundo!
Filipe Vianna- Blog Segue o Jogo
*Este fato ocorreu até Amanda Nunes vencer Cyborg e conquistar o cinturão de outra
O post Com licença, precisamos falar sobre as mulheres e o futebol apareceu primeiro em Plantão Enfoco.
from Plantão Enfoco https://ift.tt/2CdswYT
from WordPress https://ift.tt/2VMqQNi
0 notes