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#essa mulher é um hino
kyuala · 5 months
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♡ cast de lsdln como pensamentos intrusivos pt. 2 ♡
digamos que eu não tenha me aguentado e tenha começado a escrever essa parte aqui no máximo uns 10 min depois que finalizei a primeira 💭 "ah mas vc falou que não ia escrever com esses" desfalo. sou geminiana, tenho local de fala para mentir 🎀 enfim, ainda inspirado no hino da maior (vivam as mulheres brasileiras, viva a ebony) e seguindo a mesma linha do primeiro post, espero que gostem! 🤍 avisos: linguagem adulta, menção ao consumo de bebida alcóolica, sexo explícito (cosplay, leve encenação/pet play, masturbação masc., fetiche em ser "pisado" e por salto alto, tapas, penetração anal, cuspe, uso das palavras "papi"/"papito", consentimento duvidoso, "penetração" entre as coxas; não interaja se for menor de idade) e sem proteção (não façam!), comportamento obsessivo, espanhol fajuto, homem gamer 💔 não é necessário conhecer a música para ler <3
blas polidori
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ele ficou nervoso, tá todo travado me olhando andar pelo palco / ele diz que é meu fã, então eu quero ver quando eu pisar nele de salto
"você me ama mesmo?" você pergunta, fazendo uma vozinha inocente para encantar ainda mais o garoto que te encara com os olhinhos marejados.
"amo," ele responde simplesmente e num suspiro, claramente já sem fôlego - não sabe se pelo tempo que está com os braços amarrados à cabeceira da cama ou se pela excitação avassaladora de te ver vestida como a personagem de videogame favorita dele. os cachinhos já se desfizeram há tempos e agora grudam na testa, completamente regados de suor.
"o quanto você me ama?" você indaga novamente de onde está sentada entre as pernas do mais novo. apoia-se sobre o colchão com as mãos, estendidas e espalmadas atrás do teu bumbum, e percorre novamente a extensão do cacete duro - tão duro que chega a doer - com a ponta do salto que escolheu usar para a convenção.
"muito," blas choraminga, parecendo estar à beira das lágrimas - e, conhecendo o perfil de gamers virgens com quem se envolve, você presume que ele está mesmo, "eu amo muito a minha coelhinha."
você sorri com a declaração e pende a cabeça para o lado, a peruca loira acompanhando o movimento, e pressiona a ponta da bota azul, que simula a pata de um coelhinho, contra a pele do garoto, lhe tirando um gemido vergonhoso. se lembra de tê-lo avistado na plateia do desfile de cosplay que participou, observando como só a tua imagem já era o suficiente para deixá-lo de boca aberta e de mente vazia, congelando onde estava sentado. se perguntou o que ele deixaria você fazer com ele, o quanto se entregaria às tuas vontades - e agora tem tua resposta.
"e você é meu fã, não é?"
"eu sou," o rapaz fraqueja, se esforçando ao máximo para não se derreter ali mesmo e melar tua bota tão linda e cara inteirinha de branco, "eu sou seu fã número um."
teu sorriso dobra de tamanho e você libera a pressão no pau de blas, voltando aos movimentos de vai e vem com a bota enquanto observa as marcas vermelhinhas aparecerem na pele por baixo do calçado.
"bom garoto."
fernando contigiani
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eu ando sedenta por leite de hom-
fernando estala um tapa ardido na tua bunda, não parando de meter no teu buraquinho menor nem por um segundo. teus gemidos sofridos preenchem o ambiente e ele utiliza as mãos para afastar as bandas do teu bumbum, expondo ainda mais a entradinha maltratada e esticada ao redor do pau que a fode sem dó, e deixa escorrer um filete de saliva sobre a cena suja debaixo de si.
"que cuzinho guloso, princesa," teu noivo arfa em cima de você, acertando mais dois tapas sincronizados, um em cada lado, antes de voltar a te expor para ele e fazer um carinho na bordinha com a ponta do dedo. "'tá me engolindo inteirinho hoje."
você geme, sofrida, apesar de se manter quietinha na mesma posição pro homem te foder como quer - deitadinha de bruços no sofá de vocês, as pernas juntinhas e o rabinho empinado para ele; os quadris apoiados num conjunto de almofadas enquanto teus dedos brincam com os biquinhos dos seios esquecidos e necessitados de atenção.
"'tô com sede, papi," você faz manha, forçando a cabeça para trás a fim de encarar o homem que te come com força com seus maiores olhinhos de dó. "quero beber teu leite."
"quer que eu te dou leitinho, é?" fernando questiona, aumentando o passo com que soca em você à medida que a conversa suja aumenta o tesão e a vontade de gozar. "pode deixar, meu amor. seu papito vai te dar tudinho pra você beber."
jerónimo bosia
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na mente desse bofinho tenho um triplex
"por favor, minha bonequinha," ouve a voz desesperada atrás de você, sentindo as mãos gigantes te apertarem tanto que com certeza deixarão marcas, seguida por vários outros por favor, por favor, por favor, por favor.
"ai, jerónimo, de novo isso?" você pergunta num tom que claramente já indica o teu saco cheio - a esse ponto não sabe mais se é genuíno ou não, mas sabe que a dinâmica entre os dois, de algum jeito, funciona. "toda vez essa porra."
"é que eu não consigo te esquecer, minha princesa, você me deixa louco" o rapaz continua te apertando onde alcança, te mantendo pressionada e empinada para ele na pia do banheiro contra a qual te encurralou há não muitos minutos atrás, enchendo teu pescoço de beijos molhados demais para o teu gosto e esfregando a virilha dura e volumosa no teu bumbum. "sinto tanto sua falta..."
sempre começa assim. desde que ficaram a primeira vez - uma única vez - durante uma chopada da faculdade, jerónimo simplesmente não te esquece. você mora de graça na mente do rapaz, que tem todos os pensamentos cobertos por você e te segue aonde você vai, atônito aos arredores e fixado só na tua presença. desde então ele tenta "continuar de onde pararam", nas palavras dele, sempre tentando te convencer a dar a ele o que não conseguiu na primeira ficada - quer te comer. e já tentou de todos os jeitos: sendo romântico, sendo safado, sendo respeitoso, fiel, direto, cafajeste, grosseiro. nunca dá certo mas você também nunca demonstrou interesse em dar um basta na perseguição, afinal, qual seria a graça? incorpora totalmente aquela aspa da gloria groove: piso nesse macho, ele é chato mas é gostoso.
"então seja rápido, vai," você finalmente cede, sentindo o teor alcóolico das bebidas que consumiu na festa e o tesão acumulado de semanas sem transar te alcançarem, nublando teu julgamento.
jerónimo imediatamente se descola de você, até atordoado com a permissão que finalmente recebe. "é sério?" ele questiona sem querer, recebendo um olhar de indignação em resposta e logo se apressando para se ajeitar de volta às tuas costas. "vou ser rapidinho, minha vida, prometo," ele afirma, sem questionar novamente, abaixa as próprias roupas de baixo e levanta tua saia em tempo recorde, revelando tua intimidade já sem calcinha. "você nem vai perceber."
"mas não pode meter no meu rabinho," você se empina mais e faz graça, o vendo assentir freneticamente pelo espelho, e continua, na intenção de ver até onde ele vai: "e nem na minha bucetinha."
o rapaz agora te encara desnorteado pelo reflexo, completamente sem entender, e você sorri, tendo plena certeza de que finalmente o deixou desconcertado o suficiente para desistir e te deixar em paz.
"sem problemas," o argentino se recompõe e te assegura, logo em seguida arrancando um gritinho de surpresa da tua boca quando o sente enfiar o pau duro por entre tuas coxas e começar a estocar no espacinho vazio logo abaixo da tua bucetinha. "eu vou meter onde for preciso pra te foder."
masterlist principal | masterlist de lsdln
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miguelsolano · 3 months
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pabllo vittar e o poder da representatividade
estava num karaokê com uns amigos e as músicas pedidas pela galera eram as mais diversas possíveis, indo de funk a brega, de pagode a heavy metal… uma miscelânea de personalidades. num determinado momento, uma mulher trans pega o microfone e começa a cantar “pede pra eu ficar”, música de pabllo vittar.
pra quem não sabe, pabllo fez uma versão do clássico “listen to your heart”, da banda roxette. essa música é uma das mais escolhidas em qualquer karaokê, sobretudo pelas mulheres e pelo público lgbt. não tem quem fique calado quando a introdução começa. o estabelecimento se transforma num coral.
o que me chamou a atenção foi uma música tão conhecida, que atravessou e atravessa diversas gerações, ter sido trocada por sua versão brasileira só porque quem canta é uma artista drag queen. isso é muito espetacular! eu não tenho a menor dúvida de que a mulher que escolheu essa adaptação conhece a original e adora roxette, mas se sentir representada vale muito mais do que qualquer hino musical. a mulher não só cantou, como imitou a voz de pabllo vittar. ela estava vivendo uma satisfação que pessoas como eu, heteronormativas, jamais conseguirão compreender.
certo dia entrei numa discussão com uma mulher que dizia não ver sentido em se criar um banheiro neutro. ela alegava que, por mais que a pessoa fosse trans, deveria ir no banheiro referente ao sexo que nasceu. pra não me irritar demais, apenas perguntei onde um banheiro neutro prejudicaria a vida dela? claro que não houve resposta (essas pessoas nunca têm argumentos). então eu disse que a atitude mais correta era apoiar, visto que não prejudicaria em absolutamente nada as nossas vidas, mas ajudaria bastante a das pessoas trans.
artistas lgbt's, bonecas barbie negras, protagonistas fora de forma em novelas e filmes, casal romântico afro em séries… tudo isso tem uma força que nem de longe é possível entender. eu não ouço uma música sequer de pabllo vittar, mas sou das pessoas que mais apoiam a projeção dela na mídia. quanto maior o número de pessoas se sentindo representadas, melhor. isso não é querer ser o diferentão, é apenas lutar pra que todas as realidades sejam iguais.
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amethvysts · 4 months
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MILLION DOLLAR BABY! — S. HEMPE.
𖥻 sumário: tagalerando sobre simón!jogador de futebol. 𖥻 avisos: beeem curtinho. sugestividade, menção a sexo.
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"é uma satisfação muito grande cê entrar no estádio e ser sacaneado por todas essas pessoas. e uma satisfação ainda maior, é o momento em que eu faço um gol, ou um companheiro meu faz um gol, e eu vou pra torcida adversária e mando eles calarem a boca". 
vocês vão ter que me acompanhar nesse raciocínio porque é bem específico, mas imaginem comigo, beleza? simón!jogador de futebol no início dos anos noventa (poderia até ser simón!carioquinha, mas vamos da skin argentina por enquanto, certo?). vem para o Brasil como uma promessa do futebol mundial e sua chegada é repleta de declarações polêmicas, vindas dele mesmo e da comissão técnica do novo clube. provavelmente o cara mais convencido que já pisou em qualquer gramado, e o pior é que ele banca tudo o que diz: promete três gols na partida contra o maior rival e faz todos eles, comemorando com um sinal de silêncio, o indicador em cima dos lábios esticados em um sorriso orgulhoso. é rotina faltar os treinos para jogar futebol na praia, e dá entrevista dizendo que é muito melhor do que ficar correndo em círculos em volta do campo. todo mundo tem certeza que será suspenso por indisciplina qualquer dia desses.
mulherengo, sem sombra de dúvidas. aproveita a vida de jogador de futebol e espreme até as últimas gotas tudo o que a fama pode oferecer. comemorações de jogos são feitas em grupo, nos clubes mais prestigiados da cena noturna, até ele encontrar uma companhia para passar as altas horas da madrugada junto. aqui, sou a favor do nosso costumeiro twist sobre simón cachorrinho na coleira, no entanto, com o twist de: ele se apaixona primeiro e é muito unilateral. nossa leitora!atriz vai fazer ele comer o pão que o diabo amassou, porque tudo o que ele já fez com outras mulheres, ela vai fazer com ele e pior. e simón vai ficar piradinho pela diva; com toda a franqueza que já lhe é normal, vai se referir a você como a namorada dele, logo depois da primeira ficada e sem pedido oficial, te chamar como acompanhante para todos os eventos oficiais que ele precisar participar e se recusa a sair das festas sem a sua companhia. sempre que marca um gol (pelo menos um em toda partida), a homenagem vai para você e tá sempre te procurando nas arquibancadas lotadas do estádio; durante o hino, os olhos castanhos dele ficam te encarando, o sorrisinho convencido nos lábios, enquanto ele espera com as mãos atrás do corpo e o queixo bem levantado. 
vai se morder de ciúmes sempre que você tem alguma cena de beijo para gravar com o seu par romântico nas novelas, e é capaz de arranjar briga (sozinho) com o ator. se frustra toda vez que sai com uma mulher nova, fazendo questão que os paparazzi tirem foto dos momentos de PDA dos dois e você continua inabalada – depois de tantas tentativas, simón chega até a desistir porque percebe que o tempo que ele tá comendo uma mulher diferente, é o tempo que ele poderia usar para te conquistar de outras formas (e te comer). simplesmente não aceita o relacionamento de vocês como algo casual, é muito emocionado e impulsivo para isso. 
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neozhelps · 13 days
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ᅠGUIA OU OFICINA DE ESCRITA?: COMO FAZER PERSONAGENS BONS EM POUCOS MINUTOS.
surtos da madrugada com o titio mira!!! esse guia é só eu tentando explicar o meu processo de criação de personagens. mas mira ninguém liga pros seus personagens. pois deveria (o ego nas alturas? nem tanto, já me elogiaram muitas vezes), porque ao invés de ficar penando com muse e cavando nas entranhas da minha mente, eu consigo criar conceitos incríveis com uma só música.
agora vou criar personagens de universos diferentes e mostrar como foi o processo de criação de cada um pra vocês.
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— COMO TRANSFORMO MÚSICAS EM PERSONAGENS E CENAS COMPLETAS.
sabem o que me ajuda muito a continuar tendo ideias mirabolantes? MUSICAIS! se eu tivesse estudado em uma escola americana, com certeza eu seria uma theatre kid kkkk. musicais podem parecer bobos, mas foi com glee que eu aprendi a dramatizar músicas para encaixar nas minhas fanfics mentais.
pegue uma música (não precisa ser de nenhum musical não! pode ser uma música pop qualquer) e analise cada momento dela. absorva a letra/tradução, deixe ela tocar seu coração e pintar sua mente. se precisar de uma ajudinha, veja alguns animatics ou fmv no tumblr. aqui alguns que eu gosto muito.
first burn. eu sou absolutamente obcecado por esse musical desde 2018 quando o youtube começou a me recomendar animatics de satisfied. (ia colocar satisfied aqui mas o que eu mais gosto tá mutado). vejam como as cantoras de first burn colocaram emoção na voz, fechem os olhos e tentem imaginar a cena sem a animatic, já que ela tá ali só pra ajudar. escreveria um pov inteiro cheio de dor e lágrimas com essa música (só me falta o plot).
who is in control. a única coisa que me impede de fazer vídeos assim é a preguiça. perceberam como a música contou a história da wanda? e nenhuma das duas tem uma ligação, até onde a gente sabe. as cenas dos filmes foram só para ilustrar, mas só a letra da música da halsey dá pra encaixar certinho com a wanda (naquela época principalmente).
legends. e essa vai ser a única vez que qualquer coisa do bts vai aparecer nesse blog. viram como ê editore conseguiu pegar clipes de mvs completamente aleatórios para contar uma história que combinasse com a música? tudo minimamente pensado, como o plano de um super vilão de anime. e é a música que dita o clima do vídeo, como a linha que costura tudo bonitinho.
warriors. eu tenho um grande ódio por lol, mas não tem como negar que eles tem vídeos muito fodas mesmo. olha que tesão, como a música costurou tudo bonitinho. fico sem palavras, até os cabelinhos do uc ficam arrepiados. (sério gente, eu choro vendo animatic e animação de lol)
tá, mas pra que tu tá mostrando esses vídeos? porque vocês precisam treinar o cérebro pra isso funcionar. aprender a ler uma música, fechar os olhos e sentir todas as emoções que ela te passa. eu sei que parece que eu tô falando abobrinha aqui, mas realmente faz uma puta diferença quando você se deixa levar pela música e usa ela para contar uma história.
sabe aquele momento em que você tá num ônibus lotado em um dia de chuva, olhando pela janela e se imaginando em um mv super triste? eu quero que vocês usem isso como combustível pra criar personagens mais rápido.
agora vou colocar isso em prática (lembrando que eu comecei esse negócio que nem sei do que chamar em um impulso febril da madrugada)
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— PRIMEIRO PERSONAGEM.
usei de base pra essa personagem o hino how far i'll go, pelo menos na primeira parte da história. eu já tinha uma ideia meio vaga de filha do mar surfista, bem clichê, mas usei a(s) música(s) pra construir a história dela.
nome : sol iwasaki.  • •  pronomes : ela/dela.  • •  gênero : mulher cis.  • •  idade : vinte e cinco.  • •  ocupação : curandeira e surfista.  • •  cidade natal : hattiesburg, mississipi (supostamente).  • •  nacionalidade : norte americana.  • • sexualidade : homossexual.  • •  faceclaim : madison bailey.
sol é adotada, ao menos isso sempre foi bastante claro em sua família. seus pais, um casal asiático na casa dos 70 anos, sempre trataram ela com muito amor, diziam que ela era o seu sol radiante, mas eles nunca contaram como conheceram ela ou decidiram adotá-la. simplesmente adotaram quando a garota ainda era recém nascida e criaram como sua única filha desde então.
mas, o que ela não sabe, é que suas raízes vêm de paraty, no brasil. seus pais adotivos estavam em uma viagem para comemorar sua aposentadoria, aproveitando as belas paisagens da costa verde carioca, quando cruzaram caminho com uma pequena cesta flutuando no mar calmo ao pôr-do-sol.
filha de anfitrite, foi puro azar ter ido parar em uma família que mora no meio do nada, em um dos estados mais secos da américa do norte. sol cresceu sentindo que faltava algo em sua vida, e só foi descobrir o que era quando se mudou para new york ao ser aceita na faculdade. um encontro com dracaenas e um sátiro meio biruta levou ela até o acampamento meio-sangue. na primeira vez que a água salgada tocou seus pés, o símbolo de sua mãe apareceu para responder todas as perguntas que a jovem semideusa sempre teve.
bem, essa é a história base. agora vou usar outra música pra decidir o desenvolvimento dela. e, juro que não foi intencional, o que me motivou a escrever esse guia e deu um gás extra pra essa ideia que já estava de molhe na minha cachola foi a versão de vilã de how far i'll go.
eu sou um fã de drama, sofrimento, caos! e, o plot do riordanverse que eu tenho com minhas esposas gira em torno de uma nova guerra, de semideuses cansados contra a opressão dos deuses. nesse cenário, sol se tornaria uma vilã rsrsrsrs.
nos cinco anos desde que chegou no acampamento meio-sangue, ela só tentou aprender como tudo funcionava nessa nova vida. mas, durante todo esse tempo, ela tinha uma pulguinha atrás da orelha. por que foi enviada para seus pais adotivos? o que aconteceu com seu pai biológico? com a descoberta dos outros panteões e depois de uma missão importante sua ser arruinada por poseidon e ela presenciar uma discussão entre os deuses dos mares, ela decide ir atrás disso.
é aí que sol descobre a verdade: seu pai era descendente de escravos e seguidor da umbanda, fazia oferendas para iemanjá constantemente até se apaixonar por uma mulher que surgia do mar nas noites sem lua. ele sabia que aquela não era iemanjá, era uma deusa diferente, mas sentiu-se honrado de ter sido ele a chamar a atenção da deusa. só que poseidon não ficou muito feliz quando sua esposa gerou uma criança com alguém que via outra divindade como governante dos mares. em uma tentativa de salvar sua filha, já que seu amante foi morto por poseidon, fez de tudo para que sol encontrasse uma família que a mantivesse segura.
descobrindo isso, e com outros confrontos com poseidon e deuses como ele, ela facilmente passa pro outro lado da guerra. e mete pau em todo mundo.
e pronto, tenho a personagem e todo o desenvolvimento dela com só uma música e meia. quem quiser jogar com ela, só me chamar na dm ou ir pra tag indie rsrsrs. nem parece que até uma hora atrás eu só tinha o básico, que era uma filha de deus do mar surfista (e nem mencionei o fato dela ser surfista aqui, isso apareceria mais nas interações).
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— SEGUNDO PERSONAGEM.
coloquei minha playlist de apop no aleatório, a primeira música que veio foi shut up and drive.
nome : ester vásquez.  • •  pronomes : ela/dela.  • •  gênero : mulher cis.  • •  idade : vinte e dois.  • •  ocupação : mecânica.  • •  cidade natal : san andreas, california.  • •  nacionalidade : norte americana.  • • sexualidade : bissexual.  • •  faceclaim : maia reficco.
ester tem memórias coloridas de sua infância, mas as coisas foram bem mais complicadas do que ela se permite lembrar. veio de uma família pobre, argentinos que imigraram ilegalmente com sonhos de encontrar uma vida melhor na maravilhosa américa. mas o que conseguiram foi uma casa caindo aos pedaços em um bairro violento de uma cidade super populosa. seus pais faziam o que dava para criar os dois filhos, ester e seu irmão mais velho, lucio, com a mãe sendo empregada doméstica da elite e o pai um simples mecânico.
cresceu na oficina do pai, brincando com ferramentas no lugar de bonecas. enquanto lucio era o completo oposto do que seu pai esperava, era ester que lhe seguia pela oficina ajudando nos reparos e aprendendo cada vez mais sobre veículos. os vásquez sempre imaginaram que o mais velho herdaria a oficina mecânica e a caçula entraria para uma faculdade, mas aconteceu tudo ao contrário. aos dezesseis anos, ester largou os estudos para trabalhar com o pai, enquanto lucio entrou para a faculdade de direito.
um dos hobbies secretos de ester é participar de corridas ilegais na baía velha, com seu amado honda s2000 inspirado no icônico carro da personagem suki, todo rosa. foi ester que turbinou o carro, sem o seu pai sequer descobrir, com a ajuda do irmão mais velho. ela se sai tão bem nas corridas de rua que acabou chamando atenção dos skullz, e fez alguns trabalhos para eles como motorista de fuga.
e tá pronto o sorvetinho! deu até vontade de rever velozes e furiosos depois dessa. sobre a linha de desenvolvimento dessa bebezinha, vou postar um plot bunny no meu indie sobre rsrsrs.
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— USAR MÚSICAS PARA DESENVOLVER OS PERSONAGENS.
lá em abril eu criei uma personagem inspirada na robin, de one piece, e postei um headcanon de músicas importantes em sua vida, lá em abril, onde cito 29 e algo parecido que aconteceu em sua adolescência. na época eu não tinha muita ideia do que exatamente ia ser, além de ser um relacionamento entre alguém mais velho e uma menor de idade. mas com teacher's pet isso ficou mais claro. e, inclusive, decidi escrever um pov sobre essa época. não vou me alongar aqui sobre o que eu decidi pra não engatilhar ninguém.
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— IDEIA DE HISTÓRIA.
dessa vez não é personagem, é mais sobre como eu uso músicas pra inspirar cenas e detalhes das minhas histórias, futuros livros, no geral. a playlist de querido diário, minha trama adolescente com enemies to lovers e trisal, conta um pouco da história geral. são músicas que tocariam nos momentos chave do livro se ele virasse um filme, sabe?
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no geral, música é algo muito importante na minha vida, e tudo que eu faço tem uma música tema. eu tô sempre ouvindo música, sempre buscando faixas novas que façam minha cabecinha borbulhar com novas ideias. eu espero que o guia tenha sido minimamente útil para vocês, que tenha desbloqueado algum super poder e vocês consigam criar histórias incríveis com suas músicas favoritas.
e o desafio é esse: escolha uma música aleatória (só pode pular até 10 vezes, hein) e crie uma cena ou personagem. e me mande o resultado!!!! fale sobre o que você sentiu com a música, o que te prendeu nela e como essa ideia foi tomando forma. use mais de uma música também, deixe sua criatividade fluir.
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tecontos · 1 year
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Uma trepada revigorante ontem entre minha amiga, sua crush e eu (lesb) (12-09-2023)
By; Juliana
Ola a todos, sou de São Paulo, me chamo Juliana, tenho 23 anos, sou solteira. O que contarei aconteceu nessa terçafeira passada.
Eu estava cansada, E-XAUS-TA. Essa vida de trabalhar, estagiar e ainda ir pra facul a noite estava acabando comigo. Sem contar o fardo que eu carrego nas costas em ser essa grande gostosa. Pensa que é fácil? Por isso, dei graças a nossa senhora da mulher gostosa quando descobri que o professor das duas últimas aulas tinha faltado. A galera queria ir para um barzinho, mas eu? Eu iria para minha casa fazer um cosplay do hino nacional: deitar eternamente em meu berço, esplêndida. 
Abri a porta e estava na cozinha pegando um copo de água quando ouvi gemidos e uma voz de mulher dizer:
— Isso, chupa mais… Se lambuza com o mel da minha xota sua safada.
Parei no meio da cozinha, eu dividia o apê com uma amiga. E pelo jeito ela estava acompanhada e trepando gostoso.
— Ah… Ah… Vou gozar… Quem é David Guetta perto de você, minha DJ preferida… Esfrega esse grelo vai, esfrega.
E agora? Saio? Vou para o meu quarto de mansinho?
— Isso sua cachorra safada… Goza… Goza que já já a Ju chega e a gente tem que ficar quietinha… Goza safada.
— Ah…hummm… Assim, assim.
Estavam falando de mim. Eu ia para o meu quarto de mansinho, não seria eu a empatar uma foda gostosa. Só de ouvir os gemidos eu já estava cheia de tesão.
—  Deixa ela chegar… Dou conta das duas.
Epa. Essa voz eu reconheci, era da minha amiga, a Susana. Hummmm então a safadinha tinha um tesão escondido em mim? Olha só… Parabéns pelo bom gosto, pensei comigo.
— Dá conta das duas? É? E vai chupar as duas bem gostoso? Ah… Ah… Ah…
— Chupo até me lambuzar toda. Chupo assim… tá gostoso? É assim que você gosta?
— Isso Susana, ah… ah… Tô gozando…
Senti um fogo na buceta que faz tempo que eu não sentia. Como elas trepavam gostoso. E que safadinhas elas eram. Meu grelo estava pulando como se fosse um grilo. Iria para meu quarto quietinha tocar uma siririca e dormir gozada. Até esqueci que estava cansada. E lá vou eu, indo para o meu quarto quando CARALHO elas estavam com a porta do quarto delas aberta. Eu fiquei ali parada como um bonecão de posto, sem saber se ia ou vinha. Os olhos atraídos para as duas na cama, Susana chupava a crush dela que estava com as pernas abertas e agarrando o lençol como uma pulga agarra numa gata. Tão lindas, tão gostosas. Elas gemiam e a crush estava gozando.
— Ah que delícia. Que tesão. Sua gostosa…
E eu ali de frente para partida e sem poder entrar em campo para jogar. Susana estava no meio das pernas da crush e eu podia ver como a bunda dela era linda. E enquanto eu finalizava esse pensamento, a crush abriu os olhos e me viu parada ali.
— Ju? - a desconhecida falou, fazendo com que Susana levantasse a cabeça e olhasse para a porta. E eu ao invés de sair correndo de vergonha, estava era olhando os peitos gostosos dela. Dois pêssegos maduros prontos para serem saboreados pela minha boca. Ao invés do cansaço eu só sentia fome. Fome daqueles peitos e sede. Sede do chá de buceta que eu queria tomar.
— Quanto tempo você está aí? — Susana perguntou, talvez imaginando se eu tinha ouvido elas falando de mim.
— Cheguei agora, estava indo para o meu quarto. Façam de conta que eu não estou aqui. - Falei para elas, mas permaneci parada, olhando as duas gostosas juntas.
—Difícil fazer de conta que você não está aqui com você olhando desse jeito para os meus peitos. - Susana falou. — Gosta do que vê? 
Ela perguntou segurando os seios de frente para mim, como se estivesse me mostrando uma blusinha ao invés dos peitões dela.
— Uhum. — Falei e dei um passo mais perto da porta e fazendo beicinho.
— Será que vai gostar também do sabor deles? 
Antes que eu respondesse a crush ficou de frente com Susana e colocou os peitos na boca, mamando na minha frente. Minha xota escorria, acho que nunca senti tanto tesão.
— O gosto é bom, amor? Diz para a Ju se meu gosto é bom?
— Mas e se ela não acreditar em mim? — A desconhecida falou. — O correto seria ela experimentar, você não acha?
A estranha se posicionou atrás da Susana, segurando os peitos dela, me oferecendo. Susana se encostou na crush e ficou me olhando com uma cara tão safada.
— Vem, Ju. Vem provar.
Eu entrei no quarto sem falar nada, sentei na cama do lado delas e mamei gostoso aqueles peitos. Susana gemia e a estranha passava a mão nos meus cabelos. Eu sentia o cheiro daquelas xotas gozadas, eu sentia a maciez daqueles corpos e sem que ninguém me dissesse nada, parei de chupar os peitos da minha amiga, tirei minha blusa e meu sutiã, mostrando os meus seios. Foi a estranha que primeiro os tocou, beliscando o mamilo.
— Gostosa. Vem aqui, vem. - Ela disse batendo na cama. — Vem fazer piuí no meu abacaxi e vamos fazer um trem da alegria.
— Não precisa dizer de novo.
Fiquei de pé e tirei meu shorts e minha sandália, e só de calcinha pulei no meio das duas. Fechei os olhos e nem sei te dizer quem eu beijei primeiro, só sei que passei a sentir duas línguas na minha boca e uma mão no meio das minhas pernas. Eu gemi gostoso e ouvi Ju dizer:
— Sua xota tem sabor de paraíso. - Eu abri os olhos e vi Susana lambendo os dedos da estranha, ela que tinha colocado a mão na minha bucetinha.
— E ela está tão melada, amor. — A crush falou.
Eu ajoelhei na cama, abri as pernas e segurei os lábios da minha bucetinha bem abertos.
— E quem vai beijar essa boca aqui? — Perguntei para elas.
— Fica em pé. - Susana falou e eu fiquei.
Elas se ajoelharam, uma na minha xota e a outra na minha bunda. As duas línguas me chupando de uma vez só. Uma gostosa mamando meu grelo pulsante e a outra enfiando a língua no meu cuzinho. Eu rebolava gostoso no meio delas, servindo um sanduíche de xoxota que já já iria receber molho gozé.
— Delícia. Suas safadas, que tesão. Porra.
Elas me chupavam tão gostoso e eu estava com tanto tesão que gozei mais rápido do que pular anúncio depois de cinco segundos. Gozei. Gemi. E queria mais.
Deitei na cama e elas vieram me beijar. Eu beijava a boca gozada delas e passava a mão na xota da Susana. Ela rebolava no meus dedos toda safadinha.
— Vou te dar uma surra de xota. Toma, toma, toma. — ela falou sentando na minha cara e rebolando.
Eu pus a língua para fora e lambi ela toda. Gostosa demais… Fiz aquele grelo de chupeta e Susana gemia e rebolava.
— Isso gostosa… Rebola na cara dessa safada. — A estranha falou se sentando sobre mim. Eu senti ela tocar minha bucetinha, massagear meu grelo, e se encaixar por cima de mim. Os dois grelos se roçando, a gostosa botando nossas aranhas para brigar.
Porra, que delícia. Era grelo na cara, era grelo no grelo. Era tesão demais. Senti aquela quentura gostosa nas coxas, senti meu grelo pulsando como se tivesse vida própria, senti a bucetinha da desconhecida esguichar como um vulcão em erupção, uma lava feita de tesão. Eram tantos gemidos, tantos arrepios. E ouvi Susana dizer agarrada na minha cara:
— Isso.. assim… vou gozar… Tô gozando… Delícia.
As três gozaram quase juntas, como nadadoras de nado sincronizado numa piscina de tesão.
— Porra, que gozada.  — Eu falei me deitando entre elas, que se beijavam e se acariciavam, todas de amorzinho depois de gozar. — Nossa, e eu nem sei seu nome. — Falei olhando para a crush gostosa da Ju.
— Me chamo Raquel, prazer. — Ela respondeu.
— É, muito prazer mesmo. — Respondi rindo.
E tenho que concordar, de prazer a gente entende.
Foi uma noite muito deliciosa e revigorante...
Enviado ao Te Contos por Juliana
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spaceny · 1 year
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edição : sailor moon 🌙 (PARTE 1)
abaixo tem algumas dinâmicas de muses baseados no anime e mangá de sailor moon. em breve parte 2 com muse inpos baseados nos personagens da obra.
muse a é a princesa da lua reencarnada no corpo de uma jovem universitária e muse b é a reencarnação do seu príncipe. a relação dos dois não começa das melhores, sempre resultando em brigas e discussões. mas em uma noite numa festa da universidade os dois acabam se beijando e conseguem visualizar seus eus do passado, o que cria mais curiosidade de saber mais um do outro e sobre si mesmos. (serenity x tuxedo mask)
amigas do mesmo curso, muse a e muse b nunca acharam que poderiam ter tanto em comum, algo que causa um interesse mútuo e até o desenvolvimento de um romance, mas o que não podiam imaginar é que ambas escondem uma vida secreta. em uma noite, enquanto ambas lutavam pela justiça, se veem protegendo a mesma pessoa de uma criatura. elas se encontram outras vezes durante essa vida secreta e percebem começarem a se apaixonar, ficando divididas entre a vida rotineira e a vida secreta. (michiru kaiou x haruka tenou)
muse a é um guerreiro star do reino da lua e muse b é um guerreiro do reino das trevas. inimigos natos e que são treinados desde sempre a lutarem um contra o outro, mas a verdade é que fora dos campos de batalhas possuem um romance ardente e proibido. (rei hino x jadeite)
muse a é uma admiradora de muse b, uma mulher misteriosa e sempre silenciosa no trabalho, raramente socializando com outros colegas, mas que nunca deixa a desejar no trabalho. porém, vive tendo problemas de saúde e por isso falta constantemente. enquanto muse a sempre foi treinada como inner sailor e tem essa vida secreta, muse b é o próprio caos ainda não despertado como outer sailor, com poderes capazes de destruir o mundo, questão também pela qual vive doente. (dinâmica de amizade: chibiusa x hotaru tomoe)
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pictobiblia · 1 year
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"O que Deus criou primeiro: a fome ou a comida? Deus fez o homem ter fome e depois inventou o alimento para saciar a necessidade? Ou será que Deus primeiro inventou os alimentos e, em seguida, deu ao homem um apetite que o motivasse a buscar esse bom presente de Deus? A finalidade do sexo, então, é fornecer um meio único através do qual o marido e sua esposa podem conhecer um ao outro, servir um ao outro, expressar vulnerabilidade, dar e receber. Nenhuma outra área no casamento oferece tanto a ganhar e tanto a perder. Nenhuma outra área no casamento aproxima o casal de maneira tão profunda. E nenhuma mensagem poderia estar mais distante do que aquela retratada na pornografia."
Fonte: "Desintoxicação Sexual" - Tim Challies
Não deixe a pornografia afastar-te da igreja!
Com o boom da internet, a oferta de bons conteúdos que edificam nossas vidas aumentou significativamente. Em paralelo a isso, muitos outros conteúdos também tiveram suas ofertas potencializadas.
Devido à queda, muitos irmãos e irmãs lutam contra esse vício danoso para o relacionamento de um casal, afinal, todos somos pecadores e sofremos os efeitos da queda. Há quem lute silenciosamente contra a pornografia e a masturbação, gerando para si um enorme peso de culpa e consequentemente afastando-se do serviço na igreja e questionando até mesmo sua salvação, por não saber lidar com essa situação. É um problema real!
Se você, que está lendo este post, está lutando contra isso, precisa reafirmar sua fé e compreender a liberdade que temos em Jesus Cristo. Saiba que a concupiscência da carne e os desejos pecaminosos são reais. Não devemos temer amigos, pais ou qualquer outra pessoa, pensando em como seria vergonhoso se descobrissem o que você assiste. Lembre-se de que o Senhor Deus, cujos olhos estão sobre toda a terra, sabe de todas as coisas.
Essa situação pode ser uma expressão idolátrica do seu coração. Prazer? Narcisismo? Simples hedonismo? Conquista?
A expressão máxima de adoração ao Senhor Jesus é o ato de servir ao próximo. Assim como Jesus não buscou Seu próprio interesse e veio até nós humilhando-Se, da mesma forma no sexo, o cristão (homem ou mulher) deve ter em mente que é, antes de tudo, um servo de Deus e que ama seu cônjuge, sem imposições, sem subversões, mas com mutualidade, respeito e amor. 😍
Dicas para lutar:
Não crie um ambiente propício para pecar. Não fique sozinho, ouça hinos, lembre da Cruz.
Procure um amigo que esteja mais firme na fé e que te oriente para o evangelho.
Busque nutrir sua mente com conteúdos edificantes.
Pare de seguir pessoas que promovem uma cultura pornográfica.
Não seja apático nem egoísta. LUTE!
A pornografia não é o único pecado que viola a santidade de Deus, mas este post é especificamente sobre esse assunto."
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ceulajeado · 2 years
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estrago seu amor em três dias
Nunca entendi a razão de haver tantos orelhões próximos um do outro por aqui. Todos eles com citações que Caio Fernando Abreu nunca disse, números aleatórios de putas ou cartomantes e frases religiosas genéricas. 
Fraldas e políticos precisam ser trocados regularmente (Caio Fernando Abreu), trago seu amor em três dias, 2 garota-surpresa por 45 reais, Jesus te ama. Essas e outras promessas vazias.
Eu tava em horário de almoço no trabalho. Tom ficou de me ligar uma e meia da tarde porque era quando ele estaria no intervalo das aulas também. Passei pra ele o número do orelhão da Rua dos Cavalos onde eu aguardaria pela sua boa vontade de gastar as fichas de telefone. 
Tinha o orelhão da Santa Rita, perto de uma escola militar, e o da Rua dos Trilhos, porém não eram vazios o suficiente. Gente demais passando na calçada me acanhava. 
Era sexta-feira. Acendi um cigarro enquanto esperava. 
Havia esse pequeno armazém com promoção de vinho: uma garrafa de 700ml por 8 contos. Chorei pra dona do lugar fazer por 6, só que ela era boliviana e não conseguimos nos entender. Levei por 10. 
Então o orelhão tocou. 
– Pois? 
– É o Tom.
Conversamos um pouco sobre futilidades. O tempo, a rotina, o café, as notícias, aham, e a política, hein?, pois é, pois é, você sabe, já dizia Caio Fernando Abreu: amores, lençóis, fraldas e políticos precisam ser trocados regularmente, aham, sim, dia 30 de setembro fez um ano que ela morreu, pois é, pois é, jura?, tá dando aula de literatura?, o uniforme tem cores do Brasil?, isso é muito específico, já vi uma dessas escolas militares, na verdade tem uma de frente do meu trabalho, sim, o hino nacional, todo dia, o quê, não me diga, teve que levar sua pasta com documentos pro orelhão?, que Brasil é esse que nem em escola militar a gente tem sossego?, apesar que eu também roubaria as respostas da prova do professor se ele não tivesse na sala.
Nos tratávamos como profissionais. Profissionais de alguma coisa não muito profissional. Era como encontrar outro paciente na sala de espera do psicanalista. Sempre fomos assim. 
Eu só tinha visto Tom uma vez, e foi um desastre. Uma experiência que eu, particularmente, pretendia repetir. Ele nem tanto, era covarde. Combinamos de manter nossa interação somente por correspondência, de modo que ligações eram um avanço. 
Transitamos por muitos assuntos, alguns dos quais eu sequer conseguia entender a conexão dos fatos. Era como comer pavê numa trincheira: doce e explosivo. 
– Viu, é por isso que eu nunca namoraria você – ele disse. 
– E quem disse que eu namoraria você?
– Bom, Rubem Braga falou uma vez que-
– Você baseia todas as suas opiniões no que foi dito por outros idiotas?
Ele suspirou. 
– Todos nós fazemos isso. A diferença é que eu sei a fonte e você prefere agir como se tivesse pensado sozinha numa frase de efeito. 
Eu não levava tão a sério as provocações em partes porque Tom tinha a voz fina e suave, às vezes era como escutar o Gato Félix me chamando pra brigar. E ele era péssimo nessa coisa de debate direto.
Ele riu e perguntou:
– Espera aí, você realmente acha que é autêntica?
– Eu sou quando não dou a bibliografia de tudo que digo. Por exemplo, eu posso pintar um quadro e cortar minha orelha, se eu nunca mencionar Van Gogh você vai me considerar artista. 
– Não diria artista. Talvez maluca... psicótica... suicida... – disse o Gato Félix.
Apoiei o telefone no ombro e peguei outro cigarro. 
– Qual é a diferença?
Uma Brasília quase bateu num Corsa no cruzamento. O falsete agudo de pneus marcou o asfalto. 
Engraçado: alguém realmente paga pra conseguir um amor em três dias?, essas coisas costumavam levar mais tempo antes. Mas se o homem foi à lua e conseguiu criar um telefone pra que eu escute os pensamentos idealistas de um jovem adulto no ápice de sua loucura, que acredita fielmente ser capaz de amar com verdade todas as mulheres alfabetizadas desse mundo, então tudo pode ser feito.
– Você ainda acha que o amor acontece uma única vez?, ou será que eu sou um romântico que não suporta a ideia de ficar sozinho?
– Sim – respondi.
– Sim o quê?
– Minha resposta.
– Tá, mas pra qual das perguntas?
– Eu deixo você escolher. 
Uma mulher muito jovem atravessou a rua com um carrinho de bebê. Um cara de regata branca no Chevette vermelho parou, abaixou o vidro e gritou nossa senhora, eu faria uns dez desse em você. 
Tom era um bom ouvinte. Mas se argumentava mal, costumava ser pior ainda com alegorias. 
– ...sim, tipo, imagina que você entra no trem que vai pra Sé – ele disse –, vai ver muitos lugares mas não é o seu destino. 
– E daí, porra? O que isso tem a ver com a morte?
– A morte é o destino.
– Mas ir pra Sé não é. 
–  É sim. Você vai ter que ir pra lá.
– Não. Eu posso simplesmente descer na São Bento. Destinos são mutáveis. 
– Você não pode. 
– Eu posso sim.
– Não pode. 
– Claro que posso. 
– NÃO, VOCÊ NÃO PODE.
Cocei minha testa atrás de alguma paciência. 
– Escuta, meu filho, sua metáfora não tem a menor lógica. A gente não muda o fato que vai morrer.
– Sim, é por isso que você precisa descer na Sé. É um dest...
– Eu juro por deus que se você disser destino mais uma vez...
– O problema é que você nem se esforçou pra entender. 
– Tá bom, então digamos que você tá no metrô sentido Jabaquara, o final é Jabaquara, isso você não pode alterar. Pode descer na Sé, antes ou depois, mas ele ainda vai pra Jabaquara, e em algum momento você vai precisar voltar pro metrô e, adivinha só: ir pra Jabaquara. Não é seu destino, é somente o fim da linha. 
Tom ficou num silêncio suspeito. 
Uma charrete parou no sinal vermelho e um carteiro de bicicleta assobiou pro motorista do ônibus. 
– Eu posso apenas voltar pra Tucuruvi e nunca ir pra Jabaquara. 
– Mas não muda o final. 
– Que final?
– Jabaquara. 
– Você bebeu? 
– O que isso tem a ver, Tom?
– Tá me dizendo que Tucuruvi é o nascimento?
– Você bebeu?
– Não.
– Deveria. 
Um caminhão de colchões tombou na sarjeta da Santa Rita, bem na esquina da frente. O poste caiu em cima de um Fusca, os fios de energia se embolaram no capô e os retrovisores de uma moto quebraram com o impacto. 
Tive a impressão de ter ouvido a batida pela linha do telefone também.
– Droga – disse Tom –, desculpa o barulhão, aconteceu um acidente. 
O motorista do caminhão gritou um protesto, disse que o bueiro tava sem tampa e agora ele ia ter que arcar com o prejuízo. Sentou no chão, desesperado. Parecia ter dito no meu ouvido. 
– Eita, parece que o bueiro tava sem a tampa.
– Como você sabe disso? — perguntei, atônita.
– Acabou de acontecer aqui na minha frente. 
Parei um segundo, refletindo sobre algumas coisas da vida. Por que o céu é cinza?, por que paguei 10 num vinho que custava 8?, por que o amor viria em 3 dias e não em uma semana?, por que Caio Fernando Abreu e não outro autor aleatório da contracultura?, por que tiraram a tampa do bueiro?, o que as pessoas vão fazer em Jabaquara?, é possível acontecer dois acidentes semelhantes, ao mesmo tempo, entre Guarulhos e o Brás?, quantas escolas militares com uniforme verde e amarelo existem por aí?
– O colégio que você dá aula, fica no Brás? – perguntei.
Ele respondeu um aham confuso e hesitante.
Olhei para trás, lá estava a escola. 
Apertei os olhos e, na outra esquina do caminhão tombado, de frente a uma pastelaria, havia duas pernas e uma pasta de couro debaixo do orelhão. 
– Merda, Tom.
Coloquei o telefone no gancho e sai andando para o lado contrário. Não ia voltar pro trabalho, decidi que tava doente. De qualquer maneira, o vinho não ia me fazer bem mesmo.
Eu menti quando disse que queria encontrá-lo novamente, para algumas relações, a distância e os raros momentos são essenciais. Mas admito que é necessário ter muita coragem pra ser covarde assim.
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Salvo Pela Incrível Graça - A História de John Newton.
atenção : o estudo é longo pois é uma história, eu não editei para não perder nenhum fato
Bruce Scott
John Newton era pastor de uma igreja crescente em Olney, na Inglaterra, quando compôs a letra daquele que talvez seja o hino mais conhecido até hoje – Amazing Grace (i.e., “Incrível Graça”). Newton estava satisfeito naquele contexto de vida campestre. Ele tinha uma esposa carinhosa ao seu lado, desenvolvia um bom ministério pastoral e estava cercado de pessoas amáveis. Naquele momento, Newton desfrutava de uma ótima vida. Mas, 25 anos antes, sua vida estava em ruínas.
Newton nasceu em Londres no dia 24 de julho de 1725. Seu pai, um capitão de navio mercante, o amava, porém era um homem severo e reservado. Por outro lado, a mãe de John era uma mulher atenciosa e cuidadosa. Ela lhe ensinou as Escrituras – capítulos inteiros da Bíblia de uma vez – bem como hinos e poemas. Infelizmente, a mãe de John Newton morreu, duas semanas antes que ele completasse sete anos de idade, e, pouco tempo depois, seu pai casou-se novamente.
Quando o novo casal teve seu próprio filho, ambos deram mais atenção e carinho a este do que a John Newton, de modo que John deixou-se levar pela companhia influente de garotos pervertidos, aprendendo a andar nos sórdidos caminhos que eles trilhavam. Com a idade de 11 anos, ele fez a primeira das cinco viagens marítimas na companhia de seu pai, durante a qual rapidamente aprendeu a xingar e amaldiçoar com os melhores marujos.
Entretanto, durante os cinco anos que se seguiram, John se viu forçado a refletir seriamente sobre a condição de sua alma. Certa feita faltou pouco para que John Newton embarcasse num navio de guerra que levava a bordo um amigo dele. Mais tarde, todavia, ele soube que aquele navio naufragara e que seu amigo, junto com vários outros tripulantes, tinha morrido afogado.
ambém foi nessa época que Newton teve um sonho perturbador no qual ele jogava fora um anel que representava toda a misericórdia que Deus lhe reservara. Essas experiências pesaram de forma tremendamente condenatória na consciência de Newton e, por algum tempo, impeliram-no a tratar as questões espirituais com mais seriedade. Contudo, passados alguns dias, ele logo se esquecia daquilo que o levara à sobriedade e continuava sua queda vertiginosa na espiral da perversidade. Newton afirmou: “Eu geralmente considerava a religião como um meio necessário para se escapar do inferno; mas eu amava o pecado e não estava disposto a abandoná-lo”.[1]
Aos 19 anos de idade, Newton foi obrigado a se alistar como aspirante da Marinha para servir no navio HMS Harwich. Passado algum tempo, ele desertou, foi capturado, encarcerado, açoitado a bordo do navio, fustigado com chicote de nove tiras, e rebaixado. Então Newton entrou em terrível depressão e desespero, que o levaram, por vezes, a querer se lançar ao mar e a planejar maneiras de assassinar o capitão que o humilhara. Entretanto, não demorou muito para que a situação dele mudasse, quando o capitão de seu navio fez uma permuta entre ele e marinheiros de um navio que estava preste a zarpar para a África Ocidental à procura de escravos.
A Época no Tráfico de Escravos
Em meados de 1700, o tráfico de escravos era um negócio lucrativo. Mais de 100 mil escravos foram trazidos para o Novo Mundo em navios ingleses.[2] William E. Phipps escreveu: “No século XVIII, a média de mortalidade dos escravos durante o trajeto [da África para algum porto no Caribe ou nos Estados Unidos, onde eram vendidos] em navios ingleses era de aproximadamente quinze por cento”.[3] Cerca de 15 mil escravos africanos morreram a bordo de navios ingleses nessa época.
Em seu novo ambiente, Newton não fez absolutamente nada para ser benquisto pelos oficiais do navio. Ele compôs uma cantiga de escárnio para ridicularizar o capitão do navio e a ensinou para a tripulação inteira. Após capturar uma lucrativa quantidade de escravos, Newton ganhou a permissão de ficar na África, ao longo da costa da Guiné, onde trabalhava para um traficante de escravos inglês que vivia com uma amante africana. Essa mulher não gostava de Newton. Quando Newton contraiu malária, ela o tratou cruelmente, com insultos e subnutrição para que morresse de fome.
Tempos depois, Newton foi injustamente acusado de roubar o traficante inglês. Ele ficou acorrentado com cadeias no convés do navio daquele homem e foi mantido com pouca comida, água e roupa. Na verdade, ele se tornou escravo daquele homem e, por ironia do destino, recebeu o mesmo tratamento com o qual eram tratadas as pessoas que tinham sido escravizadas com a ajuda dele.
Esse tormento durou um ano, até que Newton convencesse seu dono a cedê-lo para um outro traficante de escravos. Seu novo senhor tratou-o com bondade e o colocou na supervisão das “feitorias” (prisões para escravos localizadas nos portos).
Apesar dos olhos vigilantes de seu antigo senhor traficante de escravos, Newton conseguiu enviar algumas cartas para seu pai, nas quais pedia socorro. Certo dia, um navio mercante denominado Greyhound [i.e., “cão pernalta e veloz”] chegou onde Newton estava. Ele fora enviado àquele lugar por ordem do pai de John Newton. A princípio, Newton hesitou em deixar seu negócio que a essa altura já era lucrativo, mas, por fim, concordou em voltar à Inglaterra. Newton foi mantido cativo na África por 15 meses ao todo.
A bordo do Greyhound em sua viagem de volta, Newton demonstrou ser o homem mais profano e devasso do navio. Certa noite, ele estava tão bêbado, que quando seu chapéu caiu no mar pela força do vento, se outro marujo não o agarrasse pela roupa, ele teria se lançado nas águas em busca do chapéu.
Mais tarde naquela viagem, Newton folheou um dos poucos livros que havia a bordo – Imitation of Christ [i.e., “Imitação de Cristo”]. Newton começou a ler esse livro como um mero passatempo, mas, depois, passou a se perguntar o que lhe aconteceria se aquilo que nele estava escrito fosse verdade. Ele ficou com medo e fechou o livro.
Atingido Pela Tempestade
Naquela noite de 21 de março de 1748, uma violenta tempestade se abateu sobre o navio, que por pouco não afundou. Homens, animais e provisões foram arrastados pela força das águas e caíram no mar. Newton orou a Deus pela primeira vez depois de anos. Ele temia estar à beira da morte e, se a fé cristã fosse verdadeira, estava certo de que não seria perdoado. John refletiu em tudo o que fizera naqueles últimos anos, inclusive a atitude de zombar dos fatos históricos do Evangelho, e ficou abalado.
Passados quatro dias, a tempestade diminuiu. Pela providência de Deus, a cera de abelha, que se encontrava no porão de carga, ajudou que o navio continuasse a flutuar. Newton atribuiu a Deus aquele livramento que tiveram. Ele começou a ler o Novo Testamento com mais interesse. Quando chegou à passagem de Lucas 15, John percebeu os impressionantes paralelos entre a sua vida e a vida do filho pródigo.
O navio ficou à deriva por um mês. Os suprimentos se esgotaram. O capitão culpou a blasfêmia de Newton como a causa dos problemas que enfrentavam e cogitou a hipótese de jogá-lo ao mar, à semelhança de Jonas. O navio avariado finalmente conseguiu seguir seu rumo para a Irlanda do Norte, a tempo de não ser apanhado por um vendaval que começava a ocorrer. Newton reconheceu que Deus respondera sua oração.
Ao chegarem em terra firme, Newton tomou a decisão de não mais xingar e blasfemar. Ele chegou a voltar para a igreja. Entretanto, ainda não era um crente em Jesus. Mais tarde ele declarou: “Penso que aquele foi o início de meu retorno para Deus, ou antes, o retorno dEle para mim; contudo, só considero que vim a ser crente em Cristo (no sentido pleno da palavra crente) muito tempo depois daquele momento”.[4]
Regenerado Pela Fé
Em 1749 Newton zarpou como primeiro piloto de um navio negreiro. A essa altura, ele já tinha se esquecido do compromisso que assumira e recaiu nas antigas práticas pecaminosas. Enquanto buscava escravos ao longo da costa ocidental da África, John Newton foi novamente acometido de malária, situação que o levou a refletir mais uma vez sobre a sua vida. Diante das misericórdias de Deus para com sua vida, ele estava absolutamente convicto da culpa pelos erros que recentemente cometera. Meio delirante e enfraquecido, Newton se levantou da cama e caminhou com dificuldade até um lugar afastado da ilha. Naquele local, percebendo a futilidade de tomar decisões autoconfiantes, “ele se entregou ao Senhor”, escreve Richard Cecil, “para que Deus fizesse com ele aquilo que fosse do Seu agrado. Ao que parece, nada de novo acontecia em sua mente, exceto o fato de que ele estava apto para confiar e crer num Salvador crucificado”.[5] A incrível graça de Deus preciosamente se manifestou no exato momento em que John Newton creu pela primeira vez.
Daquele momento em diante, a vida de Newton mudou gradativamente. No começo, como acontece com a maioria dos crentes, ele não percebia todas as áreas de sua vida que precisavam ser transformadas pela graça de Deus.
Por exemplo, por cinco anos, ele enfrentou lutas quanto à certeza de sua salvação. Todavia, através do encorajamento dado por outro capitão de navio, que também era crente em Cristo, as dúvidas foram vencidas, conforme Newton declarou: “Eu comecei a entender [...] e a ter esperança de ser preservado e salvo, não por meu próprio poder e santidade, mas pelo imenso poder e promessa de Deus, através da fé num Salvador imutável”.[6]
A mudança mais evidente na vida de Newton se deu na área do tráfico de escravos. Um ano antes de crer em Jesus Cristo, John Newton se tornou capitão de um navio negreiro. Nos quatro anos seguintes à sua salvação, Newton realizou três viagens com o intuito de buscar escravos na África e levá-los para serem vendidos no Caribe. Durante essas viagens, Newton liderou sua tripulação em cultos de adoração e em momentos de oração. Contudo, ele também foi forçado a sufocar rebeliões de escravos, chegando a ponto de utilizar instrumentos de tortura para apertar polegares a fim de arrancar confissões.
Mais tarde, Newton se conscientizou de que o tráfico de escravos e sua participação nele eram algo moralmente ultrajante e repulsivo. Ele afirmou: “a força do hábito, o exemplo e o interesse [comercial] cegaram meus olhos”.[7]
A partir do momento em que o Espírito Santo convenceu John Newton dos males e pecados envolvidos no tráfico de escravos, ele passou a trabalhar incansavelmente para extingui-lo num esforço de décadas. Ele foi orientador e conselheiro de um crente em Cristo mais novo do que ele, chamado William Wilberforce, o qual atuou no Parlamento Britânico. Wilberforce se tornou o mais notável e eficaz abolicionista da história da Inglaterra. Alguns meses antes da morte de Newton, ocorrida em 21 de dezembro de 1807, o Parlamento Britânico aprovou o Decreto da Abolição do Tráfico de Escravos, o que muito alegrou Newton.
A Ternura da Graça
Antes de experimentar a graça salvadora de Deus, John Newton não tinha o menor receio de xingar e proferir palavrões quando relampejava, de blasfemar contra o Deus do céu, de zombar da Bíblia, de ridicularizar a consagração a Deus, de se envolver em atos depravados, nem o mínimo escrúpulo de comprar e vender seres humanos como se fossem objetos ou mercadorias.
Entretanto, John Newton mudou completamente após a sua conversão. Mais tarde, ele se tornou pastor e exerceu o ministério pastoral por 23 anos, sempre salientando em seus sermões o tema da graça de Deus. Ele compôs e publicou centenas de hinos, inclusive o hino intitulado How Sweet the Name of Jesus Sounds [que traduzido quer dizer: “Quão doce soa o nome de Jesus”] (um nítido contraste com a época blasfema de sua vida pregressa), bem como demonstrou incessante hospitalidade em sua casa.
Ele manteve comunhão com alguns dos mais notáveis nomes do avivamento evangélico na Inglaterra, tais como George Whitefield e John Wesley; ensinou e encorajou pessoas influentes como o grande missionário William Carey, o poeta William Cowper, e o abolicionista William Wilberforce; além disso, tornou-se um dos maiores defensores do fim da escravidão na Grã-Bretanha.
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chicogoncalves · 2 years
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ELE VOLTARÁ?!
Chico Gonçalves
Uma nova onda de avivamento messiânico está se espalhando pelas calçadas do Brasil. Parece que está surgindo uma nova religião. Os sinais são cada vez mais claros. Mas, é preciso decifrá-los.
As igrejas, os templos, como lugares de culto e adoração estão se deslocando para as calçadas dos quartéis, que se transformaram em pontos de reza, oração, adoração e clamores ungidos.
O conhecido "SÓ JESUS SALVA" deu lugar ao "FORÇAS ARMADAS SALVEM O BRASIL" . Para estes novos crentes, a salvação não vem mais do amor a Deus, mas do poder das armas dos soldados e generais.
Os louvores e cânticos de exaltação a Jesus foram substituídos por hinos de guerra e as genuflexões e os levantamentos de mão trocados por marchas militares, com soldados amados ou não.
A cruz , símbolo mais conhecido do cristianismo, foi substituído por arminhas, sejam aquelas feitas com os dedos apontados para o inimigo, como aquelas compradas e armazenadas na casa dos fiéis.
A cidade santa dessa nova religião não é mais Jerusalém, em Israel, mas Brasília, no Brasil. E o Templo de Salomão agora se chama Palácio do Planalto. E fica no DF, aonde habita o Jair MESSIAS Bolsonaro.
Essa nova religião está ganhando a adesão de lideranças de outras, como pastores, padres, pajés e outros. Todas essas pessoas santas comungam do mesmo ódio aos excluídos da mesa do poder.
O Senhor das Armas agora se comunica com os adeptos dessa nova crença através das redes sociais, enviando sinais cifrados de quem algo muito importante pode acontecer. Por isso, vigiai os quarteis.
Eles clamam por uma intervenção militar como uma verdadeira epifania, um batismo nas balas e no sangue das mulheres, gays, negros, índios e pobres; de todos que tentarem tirar MESSIAS do Planalto.
O lema dessa religião é "DEUS ACIMA DE TUDO" e não o "DEUS É CONOSCO", o CRISTO. E o seu único mensageiro na terra é Bolsonaro e os seus filhos, com legiões armadas da nova verdade.
Essa religião só teme uma coisa: A PROFECIA DO 30|10. No primeiro dia do ano novo, o povo brasileiro se vestirá de verde e amarelo e entrará no PALÁCIO DA DEMOCRACIA, com bandeiras vermelhas de alegria.
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Professor da UFMA, Doutor em Comunicação e Cultura (UFRJ), secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular no Governo Flávio Dino (2015-2022).
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zenoliver · 7 days
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A História do Grammy e Sua Importância
O Grammy Awards surgiu em 1959 para reconhecer as maiores realizações da música, mas ao longo das décadas, o evento se tornou muito mais do que isso: ele passou a ser palco de momentos icônicos que entraram para a história da música.
Um dos primeiros marcos aconteceu em 1984, quando Michael Jackson venceu 8 prêmios em uma única noite, graças ao sucesso avassalador de "Thriller". Essa vitória não apenas solidificou Michael como o "Rei do Pop", mas também ajudou a elevar a importância do Grammy no mundo e para o mainstream.
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Em meados de 1990, performance inesquecível de Whitney Houston com "I Will Always Love You", uma música que já era um fenômeno na época , mas que, ao ser cantada no Grammy, atingiu um outro status de consagração. Essa performance e vitória da mesma pavimentaram o caminho para o Grammy ser não apenas sobre premiações, mas também sobre performances lendárias e icônicas, virando referência para futuras performances atraindo milhares de espectadores ao redor do mundo.
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Outro momento histórico veio em 2009, quando a Taylor Swift ainda muito jovem ganhou o prêmio de Álbum do Ano por "Fearless", sendo a mais jovem artista até então a receber essa categoria e não pode deixar de fora quando Kanye Weest invadiu o palco no momento da entrega do prêmio a Taylor Swift e deixou sua indignação dizendo que Beyoncé deveria ter ganhado o prêmio de álbum do ano, gerando grandes tensões no prêmio e também criando um marco para a premiação se tornando até hoje um momento marcado na memória de muitos. Isso marcou o início de sua dominância na indústria musical de Taylor e mostrou o poder da música country-pop em uma era de transição digital.
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Em 2010, Beyoncé quebrou o recorde de artista feminina com o maior número de Grammys em uma única noite, levando 6 prêmios por seu álbum "I Am... Sasha Fierce". Entre suas vitórias, estava a canção "Single Ladies (Put a Ring on It)", que se tornou um verdadeiro hino do empoderamento feminino e uma marca registrada da cultura e atualmente é a mulher com maior número de Grammys da história e mesmo assim nunca conseguiu o almejado álbum do ano, o que a grande maioria concorda que é uma injustiça
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O Grammy também é conhecido por suas surpresas, como em 2014, quando Daft Punk levou o prêmio de Álbum do Ano com "Random Access Memories", misturando sons retrô e eletrônicos em uma performance ao vivo que incluiu Stevie Wonder. Foi uma noite que celebrou a fusão entre a nostalgia e a inovação musical.
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E quem pode esquecer a performance de Beyoncé em 2017? Grávida de gêmeos, ela trouxe uma apresentação visualmente deslumbrante e cheia de simbolismo com "Love Drought" e "Sandcastles", reforçando seu status como uma das maiores artistas visuais e performáticas de sua geração.
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Esses são apenas alguns exemplos de como o Grammy não é só sobre troféus: ele é sobre criar momentos que ressoam na cultura pop, definem épocas e catapultam artistas para a imortalidade musical. Por isso, o Grammy se tornou o evento mais relevante da música mundial — porque as histórias e performances que acontecem lá são lembradas para sempre.
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thebelljaridol · 10 days
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Romance é um álbum... confuso (com muito eufemismo empregado). Durante o "prólogo", a proposta apresentada é de que o álbum conduz a história de um romance entre uma mulher e um fantasma e então, a primeira música é um hino de ostentação genérico. O álbum é descrito como um álbum de ballads, mas a coisa mais notável que se escuta quando se dá play é uma batida de trap clássica sob um piano repetitivo ao extremo - ambas as descrições sobre a faixa inicial Fabulous, é claro. A música em si não é a pior música já lançada, mas é notável o feito de usar piano, synths, traps e ainda sim, conseguir deixar uma música monótona e ao mesmo tempo, levemente enjoativa.
Depois, temos Edge of Great, uma balada de piano (enfim) decente, considerados os costumes da indústria do K-Pop, bem como seu público alvo, mas ainda sim, é uma música sobre companheirismo e apoio mútuo no amor - ótimo, realmente, a composição em si é tecnicamente razoável, ainda que rasa e geral, abrangente demais para gerar qualquer tipo de identificação - mas deixando isso de lado, que diabos essa música revela sobre a storyline proposta?
Continuando, Worlds Collide é uma faixa essencialmente melhor que as anteriores, com uma melodia menos batida e versos até que interessantes, como o jogo de palavras em "I'm misunderstood, misguided, miss no good", usando o prefixo "mis-" e a palavra "miss", que geralmente têm sentidos semelhantes, em sentidos totalmente diferentes nesse contexto, já que aqui, "miss" é um pronome de tratamento, e não um verbo que expressa sentir falta - e isso é quase um dispositivo retórico, muito bem empregado aqui, além de que usar um sample de Für Elise, de Beethoven, é algo feito mil vezes, repetido incansavelmente, mas nunca obsoleto, e é um bom sinal que um artista tenha referências tradicionais, mesmo que na tentativa de fazer algo moderno, porque é no tradicional que estão as fundações da música e da arte no geral.
Depois, temos Leave This Aside, que é um pop... é, é um pop. Ela tem algumas rimas não tão convencionais, isso eu dou a ela. Depois, vem Stuck in The Middle, que é como uma brisa de ar fresco depois do que quer que tenha sido a faixa anterior, tendo o posto de melhor balada de piano do álbum. A composição é a melhor do álbum, sendo mais descritiva e capaz de projetar uma cena, os vocais crus, com pouco tratamento, dão o intimismo perfeito à música e ela até apresenta uma pseudobatida de trap que funciona muito bem, causa uma reviravolta na música e acontece na intensidade perfeitamente coerente com a música. Stuck In The Middle é um primor.
Enfim, chegamos ao dueto com Jooyeon, Perfect Harmony. A faixa mantém uma progressão boa, não é nem de longe tão boa quanto Stuck in The Middle mas é aconchegante e apresenta uma composição menos genérica do que a maioria. A adição de Jooyeon foi uma carta certeira, já que a música provavelmente não funcionaria da mesma maneira caso não fosse um dueto, além disso, é a primeira música que tenha qualquer tipo de referência direta à história proposta no prólogo, já que os versos de Jooyeon falam sobre uma garota (que nós livremente assumimos que seja a personagem de Gen Lip) na terceira pessoa, ao invés da segunda, o que dá um ar de distância. Além disso, o refrão faz uma clara referência ao conceito descrito, já que é óbvia a conexão que o ouvinte pode fazer aqui, dois mundos colidem sendo uma alegoria para os dois personagens de mundos diferentes, evidentemente o plano material, "físico", e o plano espiritual, "fantasma". Grande parte do valor dessa música está associado a ela dar algum sentido, e qualquer ligação, das músicas com a história que ela teoricamente conta, então teria sido ótimo se todas as faixas fizessem o mesmo, faria realmente toda a diferença.
Made For Love continua numa crescente, sendo uma balada boa e, mais importante, mais uma faixa que está ligada ao contexto do álbum, e não flutuando num vácuo como as que antecedem Perfect Harmony. Unsaid You segue a mesma sonoridade de Edge of Great e Perfect Harmony, mas também perde qualquer conexão com as duas faixas anteriores, sendo mais uma música romântica universal e flutuante num limbo, porém, menos memorável que suas semelhantes.
Finalmente, terminamos o álbum com Swan Song e Playback, uma balada pop e um encerramento na sonoridade realmente pop, mas ainda suave e lenta (somente lenta, e não monótona como Fabulous). Swan Song tem uma composição interessante e, é claro, faz referência a um clássico também usado à fadiga, mas... dessa vez, não de maneira tão eficaz quanto em Worlds Collide.
No geral, Romance é um álbum que apresenta várias músicas que isoladas são doces, agradáveis, aconchegantes, mas como um projeto ele funciona de maneira totalmente confusa, sem qualquer senso de coesão ou coerência.
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reinato · 16 days
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Não deixemos…
Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima. Hebreus 10:25
Eu amo voar. Sim, você leu certo. Eu amo voar. Minha família e eu viemos morar nos Estados Unidos em 2001, cinco semanas antes do ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro. Nas semanas e dias seguintes, enquanto muitas pessoas tinham medo de voar, eu não tinha. Duas semanas depois daquele inesquecível dia, eu estava em um avião indo para uma conferência de mulheres cristãs no Texas. Lembro-me vividamente porque havia somente dois únicos passageiros naquele grande avião: Eu e outra pessoa! A tripulação nos convidou para nos sentarmos na primeira classe, porque disseram que éramos os corajosos. Eu não diria que era corajosa, mas sabia de duas coisas: eu amava voar e apreciava saber que me encontraria com minhas irmãs enquanto bendiríamos nosso Deus, dando glória e graças a Ele.
Essa conferência havia sido planejada para cinco mil mulheres de todo o mundo, mas apenas algumas centenas compareceram. Reunimo-nos em um grande centro de convenções, como se fôssemos cinco mil pessoas. No entanto, honestamente, não me importei com os assentos vazios. Todas nós nos sentamos mais perto do palco, e nossos louvores e améns ressoavam naquele auditório com alegria e gratidão. Sim, ficamos felizes por estarmos vivas e adorando com nossas irmãs de vários países e culturas.
Ao relembrar aquela época, me pergunto quantas vezes deixamos de nos encontrar com nossos irmãos e irmãs na igreja porque estamos cansadas após uma semana de trabalho árduo e desafios estressantes. Talvez estejamos com dor de cabeça, ou chateadas com alguém em nossa igreja, preferindo não ver essa pessoa. No entanto, quando negligenciamos a comunhão, perdemos a alegria e a bênção que vêm somente quando nos reunimos como filhos de Deus. Sim, eu sei como é acordar no sábado de manhã, com o corpo cansado e dolorido por causa de uma semana difícil. Sei como é deixar minha cama a contragosto e me vestir para ir à igreja. Entretanto, também conheço a mudança que ocorre em mim quando ocupo meu assento na igreja para desfrutar da discussão do estudo da Bíblia, cantando hinos de louvor a Deus e recebendo um caloroso abraço sabático de uma irmã fervorosa, cujo sorriso alegra meu coração.
Se frequentar a igreja às vezes é uma luta para você, aqui vai a minha sugestão de como eu faço. Pense naqueles que não têm permissão para se reunirem em igrejas, mas devem se reunir secretamente, louvando a Deus apenas por meio de sussurrados cânticos de louvor. Nunca subestimemos nosso privilégio e liberdade de nos reunirmos para adorar a Deus!
Heather-Dawn Small
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atenaviturino · 1 month
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A mitologia grega é rica e cheia de narrativas fascinantes. Há muitos poemas e obras literárias que exploram essas histórias. Aqui estão algumas das obras mais significativas que você pode ler para conhecer melhor as mitologias gregas:
"A Iliada" e "A Odisseia" de Homero - Essas epopéias são fundamentais para a mitologia grega. "A Iliada" narra os eventos da Guerra de Troia, enquanto "A Odisseia" segue as aventuras de Ulisses em seu retorno para casa.
"Os Trabalhos e os Dias" de Hesíodo - Este poema não é apenas mitológico, mas também fornece uma visão sobre a vida cotidiana dos gregos antigos, incorporando mitos como o de Pandora.
Teogonia de Hesíodo - Este poema descreve a origem dos deuses e do mundo, apresentando a genealogia das divindades da mitologia grega.
As Metamorfoses de Ovídio - Embora Ovídio seja um poeta romano, sua obra inclui muitas histórias da mitologia grega, apresentando mitos de forma poética e narrativa.
"As Bacantes" de Eurípides - Esta tragédia se baseia na mitologia grega e apresenta a figura de Dionísio e seu culto.
"Os Persas" de Ésquilo - Esta peça, embora focada na história da batalha de Salamina, contém referências à mitologia e aos deuses.
"As Troianas" de Eurípides - Esta tragédia aborda o sofrimento das mulheres após a queda de Troia e incorpora elementos mitológicos.
"Hinos Homéricos" - Uma coleção de poemas atribuídos a Homero que fazem homenagens a várias divindades gregas, como Apolo, Hermes e Afrodite.
Além dessas obras, também existem muitos poemas contemporâneos e antologias que reinterpretam ou dialogam com a mitologia grega. A leitura dessas obras pode oferecer uma compreensão mais profunda das crenças, valores e narrativas que moldaram a cultura grega antiga.
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discotecadalyra · 3 months
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Uma Lembrança às Vozes Imortais
Algumas das vozes idas, das brasileiras que ficam em mim e vão
Faz um tempo que o mundo da música tem perdido grandes cantoras, então com todo carinho e cuidado selecionei uns discos meio fora de ordem para falar de vozes que se foram nos últimos anos e antes pela eternidade de sua música. Sem ordem, in memorian brasilis, mas com todo valor seguem algumas cantoras que se foram e levarei para sempre comigo: • Gal Costa - LEGAL (1970)
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Por muitos anos o fatal da Gal foi meu preferido, mas as guitas animadas e a rouquidão da voz dela nesse disco fazem jus a tudo de bom que surgiu da fusão do ritmo brasileiro com as guitarras dos anos 60.
Cilibrinas do Éden (1973)
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Nada mais triste que a ida da Rita Lee esse ano, mas mesmo ela tendo um grande número de discos solo e com os mutantes, esse disco das Cilibrinas do Éden me parece tão revolucionário quanto toda a cena de discos de mulheres no cenário mundial do rock na década de 70, mantendo a psicodelia, mas com um certo tom de deboche e um teclado ainda meio beatles. • Luli e Lucina (1979)
Lucina vive, e é honra poder ouvir, mas a perda da Luli na música brasileira faz desde antes esse disco e toda a história desse duo uma das maiores simplicidades mágicas e grandiosas que passou pela música brasileira. Então, sem poder colocar este disco que hoje é raridade indico ainda todo o lindo trabalho da Lucina e a lembrança das canções que a Luli deixou.
• Beth Carvalho - Na Fonte (1981)
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Beth Carvalho foi uma das vozes mais emblemáticas do samba na música popular, deixando muitas interpretações de canções que ainda embalam o samba em sua grandiosidade. Voz da Mangueira em hino de carnaval, deixou o Rio mais verde e rosa e mais triste com sua partida. • Elza Soares - A Mulher do Fim do Mundo (2016)
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Elza Soares lançou mais de 20 discos com uma carreira de infinitos discos e parcerias imemoriais, mas vê-la sentada no palco da praça de museu do mar o emblemático verso de seu último disco "eu vou cantar até o fim do mundo" ainda é voz que arrepia, foi e sempre será cantora das palavras que deixou ecoando entre décadas. Voz de várias décadas, voz do fim do mundo e ainda voz de uma nova onda de femininismo denunciando em seu último disco a violência contra as mulheres. • Serena Assumpção - Ascenção (2016)
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Essa voz doce e leve que foi Serena deixou um infinito de sonhos pelo que seria acontinuidade de sua carreira tão fugaz, mas que neste disco deixa toda a mensagem do universo dos Orixás, do axé no Brasil, repleto de pontos e releituras dos Orixás e parcerias de grande valor tornam esse ainda um dos melhores discos recentes lançados no Brasil. Que sua alma brilhe ainda muitas eras doce Serena que se foi. • Elis Regina - Dois na Bossa (Com Jair Rodrigues) (1966)
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Elis Regina foi tanto e tudo no Brasil que poderia levar horas para escolher um disco e lembrar dela, mas esse vinil dela com o Jair Rorigues é um disco pouco conhecido que traz um pouco de um lado calmo e repleto de um batuque quente de Jair Rodrigues que somado ao encanto que é a voz firme da Elis é um disco que eu colocaria entre meus preferidos de samba, mesmo que longe de ser lembrado como suas outras leituras e parcerias. É um disco leve, uma Elis que gosto de ouvir alegre, alma que acompanha meu ouvir desde sempre.
• Cássia Eller - Acústico MTV (2007)
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Ouvia esse cd em um perdido discman da panasonic, e não tem uma ordem ou geração, mas cada voz aqui tem sua força e a de Cássia era irreverência, era cantar em francês e ainda ser aquele arranhado roco único de quem grita não ser uma garotinha. Veio e foi breve, deixando letras e coragem a todas as cantoras que vieram depois. • Astrud Gilberto - Astrud Gilberto (1965)
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Astrud foi enanto na bossa nova e partiu leve nesse ano que também levou Carlos Lyra, baiana tão estrangeira em seu ser impossível de se pertencer a um rótulo ou local, deu leveza e suavidade as grandes canções eternizadas do samba e da bossa nova brasileira.
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revsergioduarte · 4 months
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É vã a vossa fé: O que é importante: a ressurreição ou os dons?
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. I Coríntios 15:17
Antigamente os cultos de celebração da Páscoa eram abertos com o hino cuja primeira estrofe, cantada a plenos pulmões, dizia: Cristo já ressuscitou; aleluia. Onde foi parar essa significativa tradição? Por que a Páscoa de hoje prioriza uma série de coisas acima da ressurreição de Cristo? A relevância da ressurreição para a fé cristã era algo tão fundamental para a igreja primitiva, que a simples menção os encorajava a desafiar os poderes constituídos colocando em risco a preciosa vida dos seus parcos membros. Sem a mínima preocupação com o amanhã, viam na ressurreição um fator mais importante do que a perpetuação da fé, porque sem essa referência tudo mais se esvaziava de sentido, inclusive a própria fé.
A questão da fé na ressurreição de Cristo, desde que Tomé a colocou sob suspeição, passou a ser um problema a ser resolvido para muitos na igreja, pois não era algo que se pudesse ser transmitido por palavras ou por testemunhos pessoais, mas que precisava ser experimentado. Uma experiência pessoal que se mostrava urgente, importante e intransferível. O apóstolo Paulo, na primeira carta que escreve aos coríntios, tinha preocupações bem mais elevadas do que as até então mostradas nesta meditação. Quando ele disse que se Cristo não ressuscitou a sua pregação era vã, colocou em cheque todo o seu ministério, todas as suas provações, perseguições, acoites, apedrejamentos e naufrágios. Se Cristo não ressuscitou ele tinha mais que jogar fora todo o seu passado desde a estrada de Damasco. De nada valeu arriscar a vida ao descer de uma muralha, no meio da madrugada, em um frágil cesto cambaleante.
Mas Paulo não parou aí. Continuou dizendo: Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação. Eu sei que disse que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis, mas eu estava errado. Acreditem naqueles que dizem que quando Jesus voltar vai arrebentar com tudo, porque o tempo da graça está no fim. Cristo não ressuscitou mesmo, então amem o dinheiro, porque ele é a raiz de todo bem. Quando um político ou um negociante fraudulento lhes oferecerem um bom negócio, aproveitem. É um grande engano vocês não se submeterem a um jugo desigual vez por outra. Uma grande besteira que fiz foi quando sugeri que a profecia serve para ensinar, exortar e consolar. Ela é um dom de Deus para adivinhar com quem a vizinha vai se casar e determinar bênçãos vindouras. E para encerrar, esqueçam este negócio de que a graça de Deus é bastante para nós. Vocês têm mais é que fazer muitos sacrifícios, principalmente financeiros, para assegurarem a salvação.
Embutido nessa catarse, Paulo teve a sensibilidade de colocar um gatilho visando enquadrar principalmente àqueles que estavam fazendo o possível e o impossível para desacreditá-lo diante da congregação. Pessoas a quem chamou de “os espirituais de Corinto”. Homens e mulheres para quem a sua unção ou seu dom espiritual pontual era o que de mais importante havia no exercício da fé. Aqueles para quem o cristão despossuído de dons visíveis não passava de um reles ocupante de banco de igreja. É oportuno o fato de Paulo não dizer que é vã a nossa fé, como ainda entende boa parte da igreja. Pois com isso estaria excluindo um sério agravante da sua sequência de desapontamentos. Paulo não disse é vã a nossa fé, posto que se assim o fizesse estaria colocando o seu ministério em pé de igualdade com o dos que tentavam notabilizar-se acima dos demais membros da igreja. Estaria expondo a sua fé ao imbróglio do sincretismo religioso que tomava conta daquela comunidade.
O que Paulo disse, na verdade, foi: Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé. Se Cristo não ressuscitou, para que servem os vossos dons? Se Cristo não ressuscitou, qual é o propósito dos louvores espirituais? Se Cristo não ressuscitou, de que adiantam as vossas inoportunas mensagens exortativas? De que valerão os intermináveis mantras e repetições contínuas de estrofes? De que servem atos proféticos, os ministérios de dança, coreografias e as caras e bocas? Se Cristo não ressuscitou, tudo o que fazeis para parecerdes mais espirituais que os demais não tem significado algum. Se a vossa fé está fundamentada na manifestação dos dons espirituais e não na ressurreição de Cristo, a vossa fé não tem nada a ver com a nossa fé. De sorte que, podemos até frequentar a mesma igreja, estarmos juntos no mesmo curral, mas jamais seremos ovelhas do mesmo rebanho.
Paulo chegou ao fundo do poço do qual estava imergido a igreja de Corinto? Sim, mas ele cavou bem mais fundo ainda. Agora para sepultar de vez qualquer contestação. Se Cristo não ressuscitou, ainda permaneceis nos vossos pecados. Se Cristo não ressuscitou, nós somos os mais infelizes de todos os homens. Se Cristo não ressuscitou, tirem esse sorriso da cara, porque vocês ainda estão perdidos e sem qualquer esperança de salvação. Se Cristo não ressuscitou, fiquem em casa, porque a igreja é o último lugar onde vocês deveriam estar.
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