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#esqueci o nome do ultimo
cottagecorasims4 · 1 month
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Coisas novas para fazer e ser uma boa fazendeira 👩🏻‍🌾
Depois de comparecer a uma pequena reunião com pessoas da sua idade e tornar tudo um drama, Mei foca sua atenção na aspiração e vai em busca de pequenas bolas de pelos saltitantes até que encontra uma disposta a uma conversa sobre raposas e galinhas.
Tentar pescar mais uma vez é quase impossível, apenas um pequeno peixe dourado é capturado então Mei sente fome demais para continuar. Mas a ida ao pub local lhe da uma ideia, a atmosfera romântica ou talvez a chegada dos dias férteis tenham influenciado... Ela decidi ter um encontro " semi as segas " pois ela não gosta de se arriscar a tanto.
O encontro começa estranho, Mei começa sentir muitos enjoos e então acontece um imprevisto, eu havia esquecido de comprar absorventes e isso acaba estragando todo clima mesmo que da parte do ( esqueci seu nome ) estivesse tudo indo bem. Pelo menos Mei fez um novo amigo.
Voltando pra casa fiz a compra dos absorventes e com o dinheiro já ganho finalmente Mei comprou sua Llama, Boneca. Antes do dia virar noite Mei teve outro desejo romantico, essa garota tem sérios problemas em não fixar sua atenção no que é importante...
O segundo e ultimo encontro do dia foi as segas e de nenhum dos lados estava parecendo ser muito divertido, o parceiro de Mei estava muito interessado nas bebidas servidas no bar e em discutir sobre arte o que instantaneamente deixou nossa garota enjoada. Por sentir que estava mais fazendo as vontade de Mei do que os objetivos do legado decidi que uma pausa seria bom, daremos um jeito de Mei pensar apenas sobre seu legado e parar de ser uma adolescente boba...
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lobobobo · 2 years
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O amor nutri as carências
O amor nutri as carências, o tédio, o vazio da vida, porém, o amor que refiro é que se constrói diariamente conosco. O amor romantico, esse é uma ilusão para os inexperientes. Queremos oásis doutro no deserto em nós. Esse amor romantico é visto com cuidado, afeto, respeito e dignidade. Quando nos doamos segurança conosco.
Assim, seu amor romantico não tem obrigação de nutri e não conseguirá suprir o que precisará ser feito por você mesmo. Este amor conosco é aceitar a solidão, o tédio, o vazio da vida, investir no autoconhecimento. Esse texto é mais um clichê de um jovem casa dos vinte e nove. Mas, eu passei na carne e osso os ultimos três anos. O deserto em mim. O caos na mente. Estou cuidando de mim. Como dizia o escritor que esqueci o nome agora... "Eu me amo, mas não me admiro". Eis ai o amor real!
Somos levado a desejar um amor romantico, então somos livres para sermos quem somos. Sem escolha doutro para nos dar norte. Quem quiser nos acompanhar teremos pares na vida que estão na mesma finalidade. Hoje levo na certeza, na paciência comigo, nada é forçado. Tudo deve ser natural. A construção deste pensar é dolorosa, até nas amizades, passando os dias... O recomeço bate na porta da consciência.
Quem nutre amor, supre as carências! Amar a si mesmo é dar respeito e exemplo doutro como te tratar.
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fanfiiction-world · 6 months
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•| ⊱Parte 2⊰ |•
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Pov de (seu nome)
Nem mesmo eu acredito no que conquistei nesses cinco anos. Tive perdas e ganhos. Aos 16 anos conheci o amor verdadeiro que durou apenas o verão, mas que gerou o James. Depois que Liam foi embora eu passei a não acreditar mais no amor.
Pelo menos ele me deixou a pessoinha que alegra meus dias. Quando fiz 17 anos meus pais morreram em um acidente me deixando bem financeiramente e como sempre fui independente meu irmão assinou a papelada me emancipando. Por causa do meu filho eu preferi fazer a faculdade por aqui mesmo, mas meu sonho sempre esteve em Londres, então quando o James completou 3 anos eu resolvi ir pra Londres e terminar a faculdade por lá.
Com a (nome da sua melhor amiga) morando por lá foi tudo mais fácil, pois ela pode ver um apartamento pra mim e pro Jay. Depois de efetuar a compra ela mobilhou pra mim e depois de tudo pronto nós fomos morar em Londres.
Quando vim pra Londres não demorou muito para eu saber que o Liam tinha ficado famoso, mas nunca o procurei, pois nunca me esqueci de suas palavras “Nunca teremos um futuro”. Claro que sempre evitava os lugares que ele frequentava, eu sabia o que as fãs sabiam, pois eu só queria evitar um reencontro entre nós, pois hoje na minha vida não tem mais espaço pra ele.
O que fiz com todo aquele amor que eu sentia? Aquele amor se tornou uma mágoa muito grande, pois ele poderia ter entrado em contato comigo e nunca fez. Prefiro deixa-lo no esquecimento, o que é meio difícil, já que Jay é a cara de quando era criança.
Logo fará dois anos que moramos em Londres, e quando finalmente ele está em turnê posso respirar sossegada, mas quando ele está por aqui, praticamente eu vou da faculdade  pro estágio e depois pra biblioteca e de lá depois me tranco no meu apartamento, fico um pouco com o meu filho e assim que ele dorme eu vou estudar mais um pouco, pois estou no ultimo ano de direito e quero manter minhas excelentes notas.
Prometi ao Jay que o final de semana seria só nosso, então como na segunda eu não teria nada de tão importante eu o levei ao parque. Estava um dia agradável e como toda criança de 4 anos ele é muito ativo. Eu estava sentada em baixo de uma árvore vendo-o brincar sozinho com uma bola e em questão de segundos o perdi. Na mesma hora me levantei e olhei ao redor, como ele pode desaparecer assim tão rápido? Deixei minhas coisas em cima da toalha e sai como uma louca o procurando pelo parque, até que o avistei ao longe, próximo ao lago com 4 rapazes.
Eles pareciam dar toda uma atenção especial a ele, logo corri em sua direção e assim que me aproximei, eu me abaixei e o abracei.
_ Não faça mais isso Jay! –Eu disse o abraçando forte. – Você assustou a mamãe! –Eu disse já chorando. – Você se lembra do homem mal que eu disse te disse? Ele pode aparecer e...
_ Hey moça se acalme. Ele está bem, não faríamos mal algum a ele. –Disse um rapaz loiro ao meu lado.
_ Ele apareceu aqui brincando sozinho e quando percebeu já havia se perdido. – Disse o de cachos.
Quando olhei atentamente para os rapazes os reconheci e levei um choque. Nem pude falar nada porque duas garotas apareceram do nada e logo foram pedir autógrafos, até que uma delas vê James e se aproxima dele.
_ Ai que fofo! – Ela disse se aproximando dele. – É algum parente do Liam? É cara dele!
Nisso os rapazes olharam pra ele e logo em seguida pra mim.
_ Eu disse que não estava ficando louco! – O rapaz de topete e de lindos olhos disse. – Estamos vendo a cópia exata do Liam quando era pequeno.
_ Hey moça, qual o seu nome? –Disse o rapaz que eu supus ser o Louis.
_ Me desculpe! –Eu disse me levantando e pegando James no colo. – Eu preciso ir.
_ Hey, espere. – O de cachos me segurou pelo braço. – Qual o seu nome? De onde você é?
_ O nome dela é (seu nome). –Jay disse inocentemente.
Percebi que eles se entreolharam seriamente como se soubessem de algo, então me livrei das mãos do de cachos e sai correndo dali. Pude ouvir eles me chamando, mas nem olhei para trás, eu só queria saber de sair dali. Assim que chegamos onde estavam nossas coisas, juntei tudo rapidamente e fomos logo para o carro que estava no estacionamento.
Deixei as coisas no chão, abri a porta do carro e coloquei James na cadeirinha. Assim que fechei o cinto, fechei a porta e logo fui guardar as coisas no porta malas. Eu estava fechando o mesmo quando ouço alguém me chamar e quando olho vejo os mesmos rapazes que estavam com James, só que dessa vez Liam estava com eles.
Estávamos longe um do outro, mas dava pra vê-lo perfeitamente. Ele estava mais lindo desde a última vez que nos vimos no Brasil, ele havia ficado mais alto e forte também. Ficamos nos encarando por algum tempo, e tudo o que vivemos voltou de uma só vez como flash em minha cabeça, mas logo a maldita frase voltou como uma facada em meu coração: “Nunca teremos um futuro”.
Lembrar disso me fez sentir um aperto no coração e logo toda a mágoa voltou de uma só vez, me fazendo subir um ódio por eu ser fraca. Quando percebi que ele e os amigos vinham em minha direção tratei de dar a volta no carro rapidamente e logo entrei, dei a partida e o vi correr pra me alcançar, mas sai a toda, eu ainda não estava preparada para ficar frente a frente com ele.
Não precisei dele antes, ele não fez parte da minha vida antes e não seria agora que faria. Em menos de cinco minutos finalmente cheguei no prédio, e assim que estacionei eu sai, retirei James e logo fomos para o apartamento.
Jay me fazia um monte de perguntas, mas naquele momento eu não estava com cabeça pra responder. Assim que entramos o deixei na sala e fui preparar o banho dele. Droga! Era pra ser um final de semana inesquecível pro meu filho e eu tinha estragado tudo e ainda era sábado.
Depois de dar banho nele, o troquei e o deixei em seu quarto vendo Toy Story, parece brincadeira que o Jay gosta do mesmo desenho que o pai, e isso porque eu nunca disse nada. Depois de tomar um banho, coloquei uma roupa mais leve e fui pra cozinha preparar algo pra comermos.
Começamos a comer a macarronada que eu preparei e logo Jay começou com as perguntas novamente.
_ Mamãe, quem eram eles?
_ Eles quem meu amor? – Eu disse dando de desentendida.
_ Aquelas pessoas do parque.
_ Eu não os conheço, meu anjo.
_ E porque eles disseram que eu me parecia com um tal de... –Ele parecia pensar um pouco. – Liam?
_ Eu não sei querido. Agora come a macarronada que a mamãe preparou pra você.
Depois disso ele não me perguntou mais nada, ainda bem, pois eu não saberia o que responder. Assim que terminamos, o levei até o banheiro e o ajudei a escovar os dentes e assim que ele terminou ele foi para seu quarto ver desenho e eu corri pra ligar pra (nome da sua amiga), convidando-a pra dormir aqui com a gente.
Quarenta minutos depois, finalmente ela chega e depois que ela deixou suas coisas em meu quarto eu finalmente contei a ela tudo o que havia acontecido, começando por 5 anos atrás. Achei que ela não ficaria do meu lado, me chamando de egoísta por esconder Jay do Liam, mas pra minha surpresa ela ficou do meu lado.
Ela me aconselhou a ficar na minha e não o procurar, pois ele teve 5 anos pra isso e nem se quer quis saber se eu estava viva e não seria agora que eu estava bem que ele teria que fazer parte da minha vida, mas que ela sempre me apoiaria, independente da minha decisão.
Ficamos até tarde conversando e quando o sono bateu fomos pro quarto, mas antes passei no quarto de Jay pra ver como ele estava e o danadinho dormia feito um anjo. Logo desliguei a tv e o cobri direito, dando-lhe um beijo de boa noite e logo fui para o quarto com a (nome da sua amiga) e não demorou muito e nós duas logo dormimos, pelo menos eu dormi feito uma pedra.
『Próximo』
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galeriaparalela · 4 years
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obsessionicons · 3 years
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hopezita vc gostou dos ultimos lançamentos do skz? perguntei isso pq vejo todo mundo admirando gods menu e back door, parece q só eu nao curti essa mudança de conceito. o ultimo album q eu gostei foi o miroh e depois disso n consigo engolir mais nada deles. parece q os figurinos sao repetidos e feios, oq mais me decepcionou foram as musicas :/ fico mt triste pq acompanhava eles desde o predebut
i am who superior serio
olha gods menu acho um hit mas ouvi tanto q enjoei, back door nao acho ruim mas so ouvi umas duas vezes e ja ta bom. pra ser sincera eu nqo ouvi as besides desses dois albuns, so uma ou outra, e so sei mais ou menos algumas por causa do superstar kfkkkkk sobre as roupas, nao reparo mto nao, mas achei legal o estilo de cozinheiro e aqueles roupa coreana la q eu esqueci o nome. de back door eu n sei nem vi so vi eles usando uns couro vermelho e preto e o hyunjin de boina. massss se bem que eu meio q gosto de mais dessas musicas do que double knot, side effects( meu deus a pior musica do mundo) e essas de batucada, porem real q i am who melhor era deles,é a que tem my pace ne? um hit, gostava mto dessa musica e as besides todas boas principalmente m.i.a e voices
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ligajusticajovem · 5 years
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Então.... Esse conto já tá escrito há séculos ( mais de um ano eu acho kkk ) era pra eu já ter postado mas enfim, ainda bem que eu segurei :) Esse conto mostra como a Jessica se juntou a Tropa Azul, e eu quero fazer mais como esses, mostrando um pouco dos personagens antes de se juntarem a equipe, atuando sozinhos e em dupla e coisas assim. Eu ainda não tenho mais nenhum pronto mas eu pretendo escrever logo. Se vocês quiserem ver um conto desses de um personagem especifico me sigam que eu faço antes !!
Também preciso deixar claro que não temos taaanta informação assim sobre os Lanternas Azuis ( não tanto quanto os Verdes ) e por isso algumas coisas eu tomei uma pequena liberdade para alterar/assumir. Esse conto foi baseado em um quadrinho da Liga que eu estava lendo na época, que mostra a formação da Tropa Azul ( é muito bom, eu recomendo mas esqueci o numero kkk ). 
E por ultimo, acho que mais tarde ou amanha eu vou postar um pouqinho mais sobre os amigos da Jessica que foram mostrados aqui. Enfim, chega de enrolação !! Eu espero que vocês gostem desse conto, e me diga o que acharam depois okay ??
                                                        CONTO # 1 —  Jessica Jordan
3 anos atras.
Abro os olhos lentamente, me sentindo melhor do que nunca. 
Me sinto revigorada, sem cansaço algum, como se eu tivesse dormido por anos. Também sinto que estou de bom humor no momento em que meus olhos finalmente conseguem focalizar alguma coisa.
Então percebo que algo está errado.
Eu não sei aonde estou. Estou em uma cama muito confortável, mas com certeza não é a minha, onde fui me deitar ontem à noite, e também tenho a plena certeza de que já não estou mais em meu quarto. Droga, não estou nem mais em Coast City pelo que posso notar. O cheiro no ar, puro e sem qualquer tipo de poluição me diz isto. 
Apesar de tudo, não sinto medo. Não sei porque, mas não sinto que tenho algo a temer. Me sento na cama onde estou rapidamente, e olho para os lados, a procura de algo que me possibilite saber que lugar é este, e quase caio para fora da cama.
— Oi! — A criaturinha que me pegou de surpresa, me assustando um pouco, diz animadamente com uma voz gentil e amigável. — Tudo bem com você? 
Franzo as as sobrancelhas, um tanto confusa. Olho mais atentamente para a criaturinha que fala comigo. Ele é baixinho, com certeza deve bater em minha cintura quando eu estiver de pé ( e caso queira saber, não, eu não sou muito alta. Tenho 1,65 de altura. ) e bem gordinho, coisa que lhe confere uma aparência nada assustadora. Sua pele é literalmente branca e há umas poucas linhas pretas que passam em seu rosto. Seu olhinhos miúdos são azuis e bondosos, e ele não possui nariz. Há uma espécie de causa saindo de sua cabeça, como uma trança única de cabelo, e sua não possui apenas quatro dedos. Ele veste uma roupa simples, e só de olhar para ele, sei que não estou mais na terra.
Você deve estar se perguntando porque eu não comecei a surtar ali mesmo. Afinal, acordar em um lugar desconhecido com uma criaturinha daquela ao meu lado perguntando como eu estou, não é normal.
Mas aí é que está, minha vida nunca foi normal.
Meu nome é Jessica Jordan e eu tenho dezesseis anos. Moro em Coast City com meus pais, Carol e Hal Jordan e frequento a escola local. Tenho meus amigos, faço parte de clubes na escola, e adoro aviões. Também amo ajudar meus pais na empresa da família, a Ferris aeronáutica.
Mas como eu disse, não sou normal. Minha família não é normal.
O que poucas pessoas sabem é que meu pai, Hal Jordan, é oficial da Tropa dos Lanternas Verdes, e além disso, é um dos membros fundadores da Liga da Justiça, e herói nacional de Coast City. Minha mãe, além de dona da empresa Ferris Aeronautics, também já fez parte de uma tropa de lanternas. Ela fez parte das Safiras Estelar, as lanternas lilás, por um tempo.
Meus melhores amigos são filhos de outros heróis e membros da liga da justiça, ou seja, meu melhor amigo é um velocista, a outro pode voar e queimar coisas com os olhos, e outra é uma princesa de verdade, de Atlântida. 
Porém, eu mesma não tenho muito de especial. Não faço parte de nenhuma tropa de lanternas, não tenho super força, não tenho super velocidade. Eu sou só Jessica, a garota que acredita que a gentileza pode mudar o mundo, uma estudante. Uma garota quase normal.
Mas tenho a forte sensação de que isso irá mudar hoje.
— Ei moça? — A criaturinha me chama outra vez, me tirando de meus devaneios imediatamente. — Você tá me entendendo?  Disseram que poderíamos nos comunicar sem problemas mas...
— Não eu… sim. Eu te entendo. — Respondo por fim, me lembrando do que meu pai me disse uma vez, sobre a comunicação entre seres de planetas diferentes. — E sim, eu estou bem.
A criaturinha me oferece um sorriso bondoso ao ouvir isso e este de sua mãozinha com apenas quatro dedos.
— O meu nome é Kuunga. E o seu?
— Eu sou Jessica.  — Aperto sua mão. — Jessica Jordan.
— Jordan!? — Ele arregala os olhinhos miúdos. — Tipo o Jordan dos Lanternas Verdes? 
Solto uma pequena risada, sentindo meu rosto ficar um pouco vermelho.
— Ele é o meu pai. — Digo me colocando de pé. 
— É seu pai? Sério? — Kuunga se anima. — Não acredito! Eu conheço tantas histórias dele e do que ele fez no passado pela galáxia! Eu sou fã dele!
Abro um sorriso mas não sei o que responder ao certo. Então, já de pé, avalio mais o lugar, começando a andar para sair do que parecia ser a enfermaria, que está vazia. 
— Onde estamos, Kuunga? — Questiono antes de abrir a porta.
— Estamos em Odym, é claro! — Ele responde, realizando a tarefa de abrir a porta para mim e assim que vejo o lado de fora, meu queixo cai.
Me vejo em um lugar lindo, mais lindo do que qualquer lugar que já tive a oportunidade de visitar ( sim, mais lindo até que a Disney ). A primeira vista parece ser uma floresta tropical, mas aos poucos percebo que há pequenas construções espalhadas pelo lugar. Ainda assim, há muito verde, rios com águas azuis cristalinas por todos os lados e vários pássaros e animais que eu nunca vi na vida, mas que não parecem nem de longe serem agressivos.
Me sinto como se eu estivesse em Pandora, daquele filme antigo, Avatar.
Ao longe, consigo ver em uma formação rochosa às margens da cachoeira, uma grande lanterna azul.
Então é isso mesmo. Odym é o lar dos Lanternas Azuis. 
— Muito bonito, né? — Kuunga diz, também olhando para a paisagem. — Muito diferente de onde eu venho. Lá na terra é assim?
Nego com a cabeça.
— Sem chance. Lá na terra lugares um pouco parecidos como esse são raros. Nós humanos não temos muito talento pra cuidar de lugares assim.
Kuunga parece um tanto decepcionado mas antes que pudesse dizer alguma coisa, sentimos a aproximação de um outro ser.
Quando nos viramos, dou de cara com um ser que é idêntico ao Kuunga, só que mais alto, muito mais magro e mais velho. Ele está trajando um uniforme de lanterna azul e em seu dedo, o anel azul brilha. Ele oferece um sorriso amigável para nós dois. 
— Seja bem vinda a Odym, Jessica Jordan. — Ele me cumprimenta. — Eu sou o Santo Andarilho. Um velho amigo de seu pai.
Não sei bem como me comportar a frente dele, por isso tento apenas não me enrolar nas palavras.
— Eu já ouvi muito sobre o senhor. Meu pai tem um grande respeito por você.
— O sentimento é mútuo, criança. — Ele então se vira para Kuunga. — Se imprima de ir chamar Z’hirrah? Quero que vocês dois se juntem a nós na bateria central em dez minutos, sim? Gostaria de ter uma palavrinha com três. — Agora ele se vira para mim novamente. — Quanto a senhorita, eu gostaria de conversar com você a sós por um momento. Já que foi a última a chegar, receio que deve ter perguntas em sua mente.
Kuunga assente rapidamente e logo me vejo sozinha com o Santo Andarilho. Meu pai já me contara várias histórias sobre ele. O Santo Andarilho foi o primeiro lanterna azul e sei que há alguns anos tornou-se também o líder deles.
Ele me conduz por um caminhos que logo imagino que nos levará para a bateria central, então, após alguns segundos de silêncio, eu faço a pergunta para a qual eu na verdade já tenho a resposta.
— Porque estou aqui?
— Não é óbvio, criança? — Ele diz pacientemente. — Um anel a lhe escolheu.
É claro que eu já sabia que aquele era o motivo e, não é surpresa alguma que eu tenha sido escolhida por um anel azul. Nunca tive grandes expectativas de me tornar uma Lanterna mas, quando eu era mais nova e via meus amigos se divertindo com a ideia de seguir os passos de seus pais na luta contra o mal, eu me permitia sonhar com isso também. Deste modo,  sempre esperei que se acontecesse, eu seria escolhida para ser uma Lanterna Verde, assim como meu pai. Eles sempre me pareceram ser os melhores. Cuidam da ação de fato. Por mais que os lanternas azuis sejam mais fortes ( meu pai sempre ressaltou isso ) eu sabia que eles eram pacíficos demais. Eles eram muito bondosos e raramente se envolviam em uma luta. Além do mais, sem um lanterna verde do lado, o anel azul não tem muita coisa de especial. Só o básico.
Mas, à medida que eu fui crescendo e entendendo melhor as coisas, assim como me conhecendo mais, eu percebi que provavelmente, ser uma Lanterna Verde não seria para mim.  E de repente, os Lanternas Azuis se tornaram mais interessantes. Confesso que passei a gostar mais deles. O jeito como eles agiam me agradava.
Por isso saber que fui escolhida por um anel azul não é uma grande surpresa. Parece quase natural. Mesmo assim, não consigo deixar de questionar :
— Porque eu? 
— Você dispõe de uma grande esperança, criança. E bondade também, mesmo que não enxergue isso agora. Entendo que se sinta insegura no momento mas, se aceitar o anel, será uma grande Lanterna Azul, o que é uma grande responsabilidade. — Ele percebe que não respondo, então continua. — Sei que você provavelmente gostaria de seguir os passos de seu pai na tropa dos lanternas verdes, mas você pode fazer muito por nós, lanternas azuis.
— Não, não é isso. — Respondo rapidamente. — Houve um tempo em que eu escolheria a Tropa do meu pai, se fosse possível mas… estou feliz por receber o anel azul primeiro. Vejo que o mais velho deixa escapar um pequeno sorriso. No entanto, antes que ele possa dizer algo, eu faço uma pergunta.  — Se o anel me escolheu, porque eu não estou com ele?
O Santo Andarilho sorri.
— A seleção dos Lanternas Azuis é um pouco...diferente das dos outros. Aqui, os anéis escolhem as pessoas dignas, mas somos nós, os mais experientes, que escolhemos os novos recrutas de fato. Gostamos de conhecer nossos companheiros, é por isso que ainda somos uma tropa pequena. Às vezes, o processo de seleção leva dias. Mas às vezes, como no seu caso, a pessoa se mostra digna rapidamente.  — Percebo que chegamos bem próximo da bateria central azul, e também percebo que o santo andarilho me olha atentamente, com seus olhos astutos. — O que me diz, Jessica Jordan? Aceitaria fazer o juramento?
Apesar de minhas dúvidas anteriores, não hesito ao dizer.
— Sim, eu aceito.
Kuunga e Z’hirrah, uma garota roxa com longos cabelos vermelhos, chegam logo em seguida, e a mesma pergunta é feita aos dois, que não demoram a aceitar também. Mas antes de que possamos pegar os anéis, o Santo Andarilho nos explica como as coisas funcionarão.
— Aqui na tropa azul, costumamos treinar novos recrutas em trio. Valorizamos muito o trabalho em equipe e o exercício de companheirismo e confiança. Amigos são uma grande forma de esperança. Por isso selecionei vocês três, creio que podem aprender a trabalhar juntos. E eu serei o mentor de vocês. Após o juramento. Solicito que fiquem conosco por duas semanas, onde serão instruídos no uso correto de seus anéis. 
Olho para meus dois novos companheiros e penso em minha família e amigos na terra. Por mais que eu queira voltar para eles, acabo aceitando a oferta de nosso novo mentor. Meu pai provavelmente já sabe onde estou, então não acho que eu precise me preocupar com isso. Quanto às minhas aulas…. pensaremos nisso mais tarde. 
Os anéis são entregues a nós logo em seguida com as baterias, e quando vejo, lá estou eu, fazendo o juramento. 
— No dia de horror, na noite homicida. — Eu começo, apontando meu anel para a bateria, em sincronia com Kuunga e Z’hirrah. — Com o coração aquecido, minh’alma ilumina. Quando a guerra da luz parecer perdida, a esperança brilha a s estrelas acima!
Assim que o juramento acaba, olho para mim mesma e vejo que agora trajo um uniforme idêntico ao de meu pai, só que azul. Meus colegas usam o mesmo uniforme, com algumas alterações.
— Cara, isso é muito legal! — Kuunga diz olhando para nós, como uma criança que acabara de receber o melhor presente de natal de todos. 
— Sugiro que usem o dia de hoje para se conhecerem, meus jovens. — O Santo andarilho diz. — Amanhã começaremos nosso treinamento.
Com isso, ele me deixa a sós com meus dois novos amigos e, por mais que eu ainda não me sinta segura o suficiente para entrar de cabeça em algo como essa nova jornada, tenho o forte pressentimento que eles dois irão me ajudar. E não tenho medo de mudanças então, estou preparada para essa nova etapa da minha já não mais tão normal quanto antes.
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aboliu · 5 years
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Ja se passaram três semanas desde aquele dia em que o chefe me parou no ponto de onibus. Não vi mais ele até ontem. Por isso que estou escrevendo hoje, quero deixar registrado que não vou me apaixonar.
Quando aquilo aconteceu eu fiquei de certa forma mexida com a situação e no outro dia eu tinha medo de vê-lo, tinha medo da minha reação, até porque ele queria algo comigo, só nao sabia o que era, já que ele me deixou falando sozinha. Eu sentia alguma coisa só não sabia se era ódio gratuito ou se eu gostava do jeito doce e arrogante ao mesmo tempo. Mas, eu nao vi ele, meu horário tinha mudado e parecia que o horário dele acabava antes do meu começar. Ele tinha várias empresas por isso não ficava o dia todo onde eu trabalho.
Mas enfim, falando de ontem que foi o almoço de confraternização da empresa, onde todos os funcionários estavam lá. Eu cheguei com a minha roupa mais normal de todas, era uma blusa de lã amarela e eu estava usando calças com alguns desfiados, botas de cano curto marrom e só. Meu cabelo está desbotado entao parece um laranja mas era meio vermelho quando eu pintei e estava com ele preso, o famoso coque. Sem maquiagem por que eu odeio me arrumar para o trabalho independente que tenha uma festa nele. Acho que perde o encanto.
Eu estava com algumas meninas do trabalho conversando e senti uma mão no meu coque.
__ você deveria soltar o cabelo, fica mais bonita. __ riu com um tom de arrogância, aquele tom.
Eu respirei fundo. Me virei e disse:
__ verdade, fico mesmo. __ me virei de volta para as meninas disfarçando o meu ódio gratuito.
Ele saiu e eu por um lado fiquei feliz e por outro me senti uma bruxa má, até porque ele só estava me elogiando. Depois de eu tentar disfarçar uma das meninas a Diana, disse:
__Você é muito boba, não deveria tratar ele assim. Ele é muito legal. __ Eu fiquei silenciosa e soltei depois de uns 15 segundos:
__ Será que eu devo ir falar com ele? Melhor não né, ele vai achar que... __ Diana me cortou.
__ Para, ele não vai achar nada. Vai e fala alguma coisa. __ eu peguei uma agua que tinha ali perto e bebi, minha boca tinha ficado seca, respirei fundo e fui.
Lá estava ele, rindo com os seus dentes lindos, totalmente assimétricos e brancos, cabelo castanho escuro que combinava com seus olhos. Ele tem uma pele tão boa, nossa fiquei admirando e tentando me concentrar em não pagar mico. Ele olhou para mim e eu fiquei tão sem graça, pois eu não queria nada de mais, só queria pedir desculpas pelo jeito arrogante. Mas tarde demais eu fui traída pelos meus olhos. Ele veio até mim e disse:
__ não fomos apresentados de uma maneira amigável ainda, meu nome é Cézar, não sei se lembra mas eu fui atrás de você no ponto de onibus aquele dia. __ Fiz de esquecida e falei:
__ Nossa, não lembro. __ Soltei uma risada falsa e disse: __ mas tudo bem, meu nome é Joana, eu trabalho aqui. __ falei mas na minha cabeça só ficava me perguntando "Jura que você trabalha na empresa?"
__ Nossa que legal, eu percebi.
__ você parece ser bem ocupado, não te vi mais.
__ como assim? Não foi você que disse que não lembrava?
Ai que estúpida, como eu consigo me contradizer assim? Tentei disfarçar e falei:
__ Não queria te deixar constrangido você foi embora e nao disse o que queria falar. Isso é coisa de gente insegura.
__ Você acha que eu sou inseguro?
__ Mais ou menos.
__ Vou te provar que não sou.
__ Não precisa, eu sei que você é. __ eu disse e pensei "minha filha cala a boca, ele é o seu chefe"
__ quero fazer uma aposta com você então. Até o ultimo dia desse mês você vai está apaixonada por mim.
__ Isso tudo só para você provar que não é inseguro?
__ sim, quero dizer mais ou menos. __ ele gaguejou.
__ Como assim, mais ou menos?
__ Acho que vai ser divertido.
__ Sua seca é divertida, eu topo. Mas eu quero saber o que estamos apostando.
__ Seca? __ Ele riu e depois disse:
__Se você se apaixonar você continua na sua posição, tenho certeza que nao é só isso que você quer. Mas se continuar firme, eu te promovo e você vai poder escrever.
__ Como sabe que eu escrevo?
__ Eu só sei.
__ Então ta e se voce se apaixonar por mim você me apromove do mesmo jeito. No final todos ganham. Eu tambem sou segura. __ Ele riu e eu fiquei admirando a cara dele e cheia de certeza que eu ganharia fácil, apesar dele ser o príncipe mais lindo, não é meu tipo.
Depois ele foi embora, o almoço acabou e todos fomos liberados. Fui para casa e meditei, não consegui muito bem esvaziar minha cabeça mas deu certo.
Hoje eu fui para o trabalho e alguma coisa estava acontecendo. Diana estava la, me esperando com alguma notícia. Ela queria falar comigo:
__ Joana, o chefe que falar com você.
__ Só isso?
__ Só isso? Ele ta a um tempão te esperando.
meu coração deu uma pulada, mas nada serio.
__ Ah sim, tudo bem, nada para se preocupar ele é até legalzinho. __ falei num tom de ironia tao forte que até eu duvidei.
Fui andando e pensando "Ele desistiu, tomara que sim, com o amor não se brinca"
Quando eu entrei na sala dele, ele olhou para mim e disse:
__ Eu não esqueci ta. Uma aposta é quase uma promessa para mim. __ ele disse tão bonito que caberia direitinho num livro.
Eu pensei "Puta merda, ele não desistiu".
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g4vix-blog · 5 years
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DORORO: BOLO DE AIPIM QUEIMADO
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Eu não sei como funcionam resenha. Eu nunca fiz uma resenha na minha vida, mas creio que diferente de alguns, não resumirei a "nossa melhor anime" "animação linda" e outras expressões genéricas. Apenas direi de forma meio técnica o que penso após ter visto TODOS OS EPISÓDIOS a readaptação de Dororo (afinal, não existe essa de fazer review\resenha de alguns episódios para mim). Ah e claro. Apenas algumas coisas antes de começar:
Usarei não só os critérios que são pedidos quando você escreve a resenha (enredo, animação\ trilha sonora e etc), mas também como construção de mundo e oppening e ending (de vez em quando falo da estética também).
EU NÃO SOU O DONO DA VERDADE (além de que certamente vai ter alguma informação errada aqui e ali)
Provavelmente essa resenha será LONGA
Spoilers? Não sei, depende muito, mas estará devidamente avisado quando tiver, don't worry!
Tendo isso, se você passar daqui em diante, considerarei que você concorda com os menes acima, então não diga que eu avisei.
BORA!
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Dororo, como alguns sabem, é uma readaptação de um mangá dos anos 60 (creio eu) de Osamu Tesuka (Astro Boy e outros gatos pingados), que por varias circunstâncias teve um final que o prórpio criador não queria que fosse. Na verdade, pode-se dizer que Dororo é uma obra "azarada", pois além disso, o anime tem apenas 2 episódios (Não tenho certeza, mas pelo que parece, eram episódios piloto). Muito se passou e agora Dororo tem uma nova adaptação, que eu poderia dizer que "respeita" o que Tesuka desejava para a obra, pois Tesuka queria que fosse algo mais sério, e foi isso que o diretor e roteirista fizeram. Criaram um clima muito mais austero, sombrio e realista para com a época em que a história se passa. adaptando de forma muito mais nua e crua a realidade de Dororo. E isso é mostrado muito bem.
Mas em questão de história... bem... se você começar a ver Dororo, certamente você vai sentir aquela sensação que aquilo é algo muito bem escrito e montado. Quase aquela sensação do seu anime favorito da infância que passava na tv aberta. Afinal, ele acerta em muito nas construções de cenas, dialogos, trilhas de fundo, e com dubladores que você sente que sabem o que estão fazendo (inclusive a seyuu de Dororo, que é uma criança). Em algumas partes, você pode achar algumas coisas vagas e sem graça, mas ainda sim, não é nada que atrapalhe.Mas após o episódio 12... as coisas mudam, ao ponto da animação decair tanto a niveis que parece que fica irreconhecível, em especial ao fatídico episódio 15, que chega ao ponto de ignorar a própria estética visual, em especial das partes de flashback, que tinham uma identidade própria, mas foram ignorados completamente no episódio, além das nuances dos personagens. Claro que eles estavam com problemas com atrasos de produção, mas não justifica colocar um diretor de episódio egocêntrico e maluco. Mas logo após essa queda geral de Dororo, o anime foi melhorando aos poucos até o seu penúltimo episódio, voltando quase ao nivel do inicio da obra. E então chegamos no final, é nesta parte tem spoilers, pois acho q não vou conseguir explicar sem falar diretamente o que e o porque do que irei dizer abaixo então leia a parte em negrito abaixo por sua conta e risco:
                                               SPOILER TIME!!!
O final é... como diríamos: mediano, mas não aceitável. Pois nesses ultimos episódios, a história claramente estava conduzindo para algo mais realista, crú e com quebras de espectativa, ja que afinal de contas, tava tudo dando em merda, e pelo que parecia, o final ou seria uma bad ending, com Hyakimaru e todo o resto morrendo, ou Hyakimaru no meio do confronto com Tahoumaru matar sua mãe que tentaria impedí-los de se matarem e ai ele se arrepende das merdas (na verdade essa seria um final bad-neutral), entre outras coisas que poderiam acontecer, com uma moral realista e cruel no final. Mas preferiram o caminho mais preguiçoso e medíocre. Hyakimaru se cansa do nada de bater no irmão porque segundo ele "ele não sabe" (vai ver o anime, ta lá), Tahoumaru fica debuenas também do nada, e ai logo após vem a Mãe deles, fica com o Tahoumaru no colo, o tio das próteses (que eu esqueci o nome) e eles ficam la DEBUENAS no incêndio e morrem de bobeira! Lindo! ("ah mas eles ja estavam mortos por dentro, então meio qu- NÃO ISSO NÃO JUSTIFICA!). Piadinhas bestas no momento que Dororo percebe que Hyakimaru pode ver? REALLY? Acredito que para algo que meio que deveria ter um peso muito grande pro personagem, não deveria ser apresentado de maneira tão... chula. O último demonio, que era esperado ser o mais poderoso, pois toda vez que a obra referenciava ele, era de forma que você sentia que seria algo muito acima daqueles que Hyakimaru iria enfrentar, mas... era apenas um cristal no chão que morre com um hit kill. Talvez a parte do último encontro entre pai e filho foi...boa?... Mas não o suficiente pra concertar os bullshits. E as últimas cenas são... tristes. E decepcionantes para quem estava com um fio de esperança que teria algo decente ai, ja que afinal, eles preferiram jogar toda a construção de personagens e todo o peso da história como um todo no ralo. Dane-se se todos passam fome e estão em guerra
                                          END SPOILER TIME!        
Eu honestamente, do fundo da minha alma queria que Dororo funcionasse, que fosse seguir sua proposta até o fim... mas parece que ele quis dar uma de Banana Fish, que começa arrombando portas e no final decide pedir desculpas, colando as portas com fita adesiva de baixa qualidade.
É triste. Mas poderia ser pior!
ENREDO\HISTÓRIA
Até certo ponto bom, but a história se descarrilha em seus últimos minutos, jogando toda a construção de personagens e peso da história e desenvolvimento no lixo. Mas, a adaptação conseguiu concertar vários buracos e bullshits do original, como diminuiu a quantidade de demônios a se enfrentar, e retirar que o Hyakkimaru tinha no original UM CANHÃO NA PERNA!
ANIMAÇÃO
Uma boa montanha russa. Mas aceitável. (exceto episódio 15)
PERSONAGENS
Desenvolvidos inicialmente de forma primorosa. Não eram só aqueles que você resume a uma frase. Mas... do que adiantou?
TRILHA SONORA
Poucas, diretas, mas que faziam muita diferença
OPPENING\ENDING
A estética da primeira oppening era muito mais do que bem feita, pois havia simbolismos por traz, e com leves spoilers sutis, e que eram acompanhados por uma musica... que não tinha nada a ver com o que estava ocorrendo na tela. MAS OKAY.
Já a segunda oppening... sinto que ela parece que saiu de um battle shonnen de qualidade mediana. Sinto quase que é uma abertura bem preguiçosa. Ja a música (que é do Asian Kung Fu Generation), sinceramente, não sei se a letra tem sentido com a história, mas... perto de muitas coisas que a banda fez ela tem uma sonoridade e batida bem... aquém. Mas aceitáveis.
CONSTRUÇÃO DE MUNDO
A parte que creio que tem mais pontos para mim. As regras desse universo foram bem readaptadas, além das questôes onde aquele mundo se passava, sendo mostradas de forma muito mais crua e pesada, embora em certas partes (e no final) foram ignoradas quase completamente.
Em resumo, a readaptação de Dororo é como casamento. Começa uma maravilha, mas depois vira uma montanha russa de coisas medianas e péssimas.
NOTA FINAL:
BOLO DE AIMPIM QUE QUEIMOU NO FUNDO FAZENDO ELE TER UM GOSTO PÉSSIMO (MAS DÁ PRA TIRAR O QUEIMADO, MAS NÃO QUE VOCÊ VIU QUE ELE ESTÁ QUEIMADO\10
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umamentesuicida98 · 6 years
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Olá Queridos Leitores!  Pois bem, eu consegui sair do hospital, sem nenhum diagnostico, sem nenhum resultado para nenhum teste, eu fui embora, sozinha, de onibus, debaixo do sol. Quando cheguei em casa e vi aquele chão sujo, aquela pia cheia de louça, aquele quarto com roupas para todo lado, aquele cheiro de bicho morto e tantas moscas em casas, eu quase cai para tras. Mas como eu poderia estar tão perplexa com a situação da minha casa? Fui eu mesma quem deixou a casa naquele estado, eu ja tinha ciencia de que minha casa estava deproravel, então por que da surpresa? Eis a questão! Eu não conseguia crer que alguém conseguia morar ali, mas eu morava ali. Então eu comecei a ficar triste, a casa me dava medo, eu não conseguia mais ficar ali, eu estava sozinha, o amor estava com medo também de ir para minha casa, pois eu morri ali, nos braços dele naquele lugar. Eu não queria mais ficar ali, a casa continuava bagunçada, eu nao consegui mexer em nada, apenas peguei minhas coisas e fui para rua. O problema é que eu fiz isso por muitos dias, eu apenas chegava em casa tão chapada a ponto de apenas deitar e dormir, para acordar no outro dia e ficar chapada novamente!   Sobre a ex ? Resolvi deixar de lado, e aceitar a amizade deles, tentar me colocar na minha posição, e reconquistar ele pra mim, então simplesmente esqueci e segui a vida. Passamos muitos dias fumando o dia todo, todos os dias, e isso estava me fazendo bem, eu estava fora da minha realidade, enquanto eu estava chapada, tudo estava bem, tudo funcionava, e foi ai que as coisas começaram a desandar de novo, um perfil fake me procurou no instagram, sem mais nem menos, e me deu de mão beijada, não só o nome, mas o perfil da ex que eu tanto queria, mas eu estava em uma atuação, eu queria ser a mulher perfeita novamente, não poderia começar uma briga com ela, então apenas a segui. O perfil não satisfeito, me mandou msg no outro dia, ele queria que eu fosse atras da ex, e começasse uma briga, quando me recusei a fazer isso o próprio perfil fez, iniciou uma discussão entre mim e ela, e deixou bem claro pra ela que ele estava comigo, e isso claro, causou inumeras discussoes entre nos. Mas como diz o ditado, a males que vem para o bem, e nesse momento o meu amor decidiu ficar comigo!, Olhem só alguma coisa deu certo para mim, mas claro, eu não poderia perder o meu papel, então apenas concordava educadamente. Ele gritou com ela na minha frente, ele disse a ela que ele estava comigo, ele me defendeu para ele e ficou verdadeiramente incomodado quando ela me insultou, ele me deixou falar umas verdades para ela, então estava finalmente tudo bem, era só manter o papel de boa moça e tudo ficaria bem.  Nos estavamos nos vendos com mais frequencia, nos falavamos a todo momento, e toda faisca de brigas vinha da parte dele, e eu assoprava todas e desviava, acho que no fundo ele esta me testando, mas eu não vou abandonar meu papel.  Há algo que eu ainda não contei a vocês... Desde que eu sai do hospital eu tenho tido ajuda para tomar minhas decisões, a uma voz dentro da minha cabeça que sempre me diz o que fazer, e ate então esta dando tudo certo, eu estou surtando na hora que devo surta, e quando eu surto todos se calam, eu estou deixando muitas ofensas, muitas brigas de lado, respirando fundo e mantando o foco e assim eu consegui passar quase que duas semanas com ele. Ele ficou os quatros dias do meu aniversario comigo, na minha casa, fumando comigo, comendo, transando, me fazendo sorrir. Ate que no ultimo dia algo deu errado ( para variar ne ), durante nosso ato de amor, eu senti algumas dores, eu tentei ser forte, eu juro para vcs que eu tentei ser forte, mas a dor estava de mais e eu acabei afastando ele de mim, e com isso, ele se sentiu tão mal, que desistiu de ficar comigo daquela forma naquele dia, e isso me deixou muito mal, mas tentei manter o meu papel, foi quando olhei para o celular dele e vi que ele estava falando com outra mulher, não sei bem sobre o que, mas vi que tinha fotos na conversa, e ele curtiu uma msg dela, haviam corações tambem, e do nada ele larga o celular de lado e vem ao meu encontro, em beija loucamente e se permite ficar comigo de novo, me deixando pensar que o que exitou ele foi a conversa e não eu, mas eu segui em frente, afinal, estava bom, é sempre bom.  O dia acabou, e então ele quis ir embora, não debati apenas peguei as chaves do carro e dei a ele uma carona, o clima estava um pouco ruim, havia algo que ele não queria me contar mas assim foi, voltei para casa com a minha filha, sabendo que amanhã não o verei, não tem mais desculpas, eu preciso trabalhar, tenho horarios para cumprir, preciso busca minha filha na creche, parece que a brincadeira acabou, e que minha vida voltara ao normal, mas eu não vou desistir, eu vou me reerguer como nunca antes, eu vou ter muito dinheiro, e vou levantar o meu amor junto comigo, ele vai esta no topo comigo, essa historia tem dois possiveis finais, vocês descobrindo meu nome, ou eu casando com o meu amor criando uma familia com ele, rica e feliz.  Eu torço pelo casamento, e vocês ? haha  Vamos acompanhar essa historia junto comigo no proximo post, eu quero viver, eu quero me dar essa chance, esse blog esta aqui para vocês comentarem, darem a opnião de vocês, eu estou seguindo minha vida igual toco sanfona, so que eu nao sei toca sanfona, comecei minha primeira aula, e preciso de vocês para me ajudar!  Até o proximo post meus queridos leitores, eu espero por vocês !
Uma Mente Anonima 
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cadernosvoadores · 3 years
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Maurício, tu não existe nem se te crio. o diabo não se pode ver, apenas, se imaginar. já deus está em todas as coisas, aos olhos vistos, postos e tirados. teria tanto para dizer. os velhos psiquismos e seus caes de caça, sou um estudo anaeróbico, pronto só para o resto. mes passado os sonhos lucidos me levaram aos tons. sonhei muito com outras vidas, e já adianto: a vida são muitas vidas, aqui mesmo. sonhei com o golpe de estado, os olhos de um velho amigo, nós os homens, pensando um segundo atras podiamos fugir agora somos nós contra quem luta o certo, e mais adiante, o cordão de fusilamento, eu dizia, deviamos ter ido para Uruguai, Paul, está acontecendo tudo de novo e em breve o Uruguai cai de novo também. muitas pessoas vieram me visitar. um homem meio literato do seculo dezoito vinha a meu quarto e eu, com toda paciencia do mundo, o explicava as noticias das ultimas decadas a começar com nossa paixão, os homens imaginarios, e o dizia você precisa saber quem foi T.S. Eliot, esqueça a guerra, esqueça. Os inimigos estavam para nascer, com um sol de orbita muito muito muito cumprida. Lembrei do sonho onde matei a saudade de um amor, uma mulher chinesa de cultura antiga, que vinha me visitar. Ela tentava me ajudar, eu me explicava a ela, nessa vida, tentando provar que estava aprendendo algo, minhas ações, minhas emoções, eu juro que estou melhor eu dizia, louca para beija-la, louca para traze-la para perto, para que ela se orgulha-se de mim. ela me apresentava um senhor chines muito antigo e dizia, veja, ele já fora um lider de clã muito sangrento, agora é um mestre, eu pedia ajuda e dizia há algo de errado na cozinha, ela me acompanhava enquanto eu covalescia em seus braços, perdia o controle do corpo, incorporava, algo ruim, maior do que eu. sonhei com tantos, tantas, muitos fantasmas, de outras vidas e desta, em repite, em repite. na última, me diziam que era preciso tirar os buzios, que foi me passado que isto me ajudaria agora a viver melhor, que seria bom eu saber. maurício eu fui convencida e a contragosto obdeci. a medium me contou detalhes de uma ultima vida, veja, está tudo bem, voce nao fez nada de errado, era o que ela queria dizer, agora voce entende? e me contou que meu irmão ainda estava vivo, era um professor famoso para alguns, falou seu nome completo e depois o meu nome completo naquela vida, que morri jovem, na estrada, fugindo dos censores, dos golpistas, talvez antes dos 30, apaixonado pela vida e doído pelo continente, pelo terror, provavelmente gay ou tambem, mas isso nao fazia diferença como nessa vida também não faz, e é como se algumas coisas continuassem, apenas continuassem, comuma acolhedora familiariedade mas sem motivo de culpa. em alguns dos sonhos eu lembro de pensar, e porque a espanha me doi? eu so queria saber porque essa frase vinha ssim como me pegou durante a leitura de detetives selvagens, dita por uma personagem, o que isso tem a ver com essa dor, tipica, especifica, inauditavel? e talvez isso fosse o sonho em si, eu pensava, o sonho que levo de vida em vida, amargurado, incompleto. senti algo muito profundo e conectivo no ultimo sonho, acabou que esqueci meu nome e lembrei algo proximo como Ajel, que descobri, em árabe, querer dizer "Certeza". As coisas que sabemos sem saber como. Preciso dizer que o sonho de minha mãe eu decidi levá-lo mais sério que o meu, como um mordomo. Maurício um homem a ditou durante o sonho toda minha vida, minha doença, minhas dores, e uma possibilidade de futuro. O homem falava com a história que eu já contei a analista, veja bem, era coisa minha. Ele insistia em coisas que eu sinto que concordo mas não consigo sair. Ainda não sei o que achar disto. De qualquer forma, acho necessário saber que se sabe sem saber, do sonho, do amor, da morte, mesmo que não consigamos fazer grande coisa com isso, mas sempre confiar, no saber sem saber como, quando o assunto é decisão e destino. O homem disse para eu fazer o que já achava que deveria, embora essa fosse minha interepretação, e assim fiz, ou acho que fiz, fiz poucas coisas, é verdade, mas concordo com ele em tudo, mesmo sem muita motivação. Há alguns dias eu pensei até que gostaria de ve-lo, de sonhar com ele ou sentir como seria estar na sua presença. Que talvez ele fosse alguma dessas saudades inexplicaveis que sinto nessa vida, quando sinto que minha unica ligação é com o mundo todo, e que muitos dos que me ligo talvez estejam muito longe. Não sei quem enfrento primeiro Mauricio: O corpo ferido pela mente ou a mente que se arrasta nessa ferida que chamo de corpo. Eu queria é verdade que tu fosse real junto com uns 10 de ti. E que a paixão fosse mais fácil que o amor, embora para mim, o sexo seja mais fácil que o beijo, esta intimidade maior. Os homens e mulheres estão todos muito longe, às vezes acho que so acesso sua vontade juntos, as vezes tenho medo que seja separado. Mas este papo já é outro. Eu queria tu aqui, em silêncio como um monumento. Apenas escutando ou nós apenas em silêncio. Sem fogo, sem ar. Em uma irmandande, um carinho infantil e puro, onde a única intenção é se proteger do tempo sem ondas.
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fazolca · 4 years
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Sobre mudanças
Eu achei o primeiro email que ele me mandou, achei engraçado porque você me chamou pelo meu nome algo que você só faz hoje para impor formalidade, como a maioria das pessoas. Fiquei olhando nossas antigas mensagens e conversas, o tom que tínhamos um com o outro era completamente diferente do de hoje. As vezes eu me pergunto no que falhamos, sabe? Eu queria ter a coragem de te fazer essa pergunta. Será que eu não correspondi as suas expectativas ou você projetou em mim uma ilusão? Não sei...
Eu nunca me esqueci da expressão do seu olhar, naquela conversa que tivemos há 376 dias atrás. Muitas vezes quando eu estou prestes a dormir esse costuma ser meu ultimo pensamento.
Vou ser sincera em te dizer que até hoje eu não consegui te perdoar por ter me feito chorar na frente de todo mundo, naquele dia eu chorei com a mesma dor que senti no termino do meu ultimo relacionamento. Naquele dia eu perdi o irmão que eu tanto amava. Porque sim, eu te amei muito.
Você era uma das minhas pessoas prediletas e eu amava a sua implicância comigo, eu amava os nosso momentos e principalmente poder olhar pra você, porque me fazia bem e me trazia paz. Eu amava a forma que a gente já conseguia se comunicar pelo olhar e sinto falta, assumo.
Ao mesmo tempo eu sinto uma imensa falta daquela pessoa que eu amei tanto e me ajudou tanto no momento que eu mais precisei. Eu tenho medo e raiva da pessoa que você é hoje. Eu queria saber, de verdade, se você sentiu prazer todas as vezes que me feriu. Se te traz algum ganho impor sua autoridade sobre mim.
Ao longo desses seis anos eu escutei tanto que somos parecidos, no passado eu me orgulhava. Já hoje eu vejo que não quero ser esse tipo de pessoa, desculpe. Eu jamais seria capaz de ferir meu próximo apenas para demonstrar poder.
Eu sempre fiquei extremamente incomodada quando você dizia certas coisas sobre mim, que eu sabia que não era, com a justificativa que era daquela forma que eu demonstrava ser. Hoje eu tenho a mais clara certeza de que você nunca me conheceu, apenas me enxerga com a visão que você criou e assumiu como uma verdade absoluta.
As vezes eu me questiono se você me ajudou porque você queria o meu bem ou só porque você ajudou por ajudar. Hoje eu vejo a nossa mudança e fico triste, porque sinto saudade do que fomos e penso que teríamos potencial para tantas coisas extraordinárias. Nosso orgulho não permite e nem o nosso preconceito um pelo o outro.
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our1dpreferencesbr · 7 years
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Pedido: Oi, nova aqui mas já adorei! Poderia fazer um do Harry que a S/N é bakvocal dele mas não é muito notada, aí um dia no camarim o Harry ouve ela cantando Sing Of The Times e chama ela pra fazer um dueto, e eles começam a sair e se apaixonam? Muito obrigada desde já. 💖💖👏
                 Peguei meu celular e passei para os lados as fotos de três anos atrás quando eu ainda estava no Brasil tentando a minha vida como modelo, mas nada deu certo, então tive que vir para o Reino Unido tentar uma vida digna, porém tudo mudou quando vi um anuncio em outdoor dizendo que se procurava backing, era o meu sonho, mas precisava de um emprego e estava ai uma oportunidade para ganhar dinheiro e investir na minha carreira como modelo só que eu não contava que iria apaixonar-me pela musica e por o meu chefe, nada mais que Harry Styles, o ex-integrante da One Direction.
           Fui tirada dos meus pensamentos quando a empresaria do Harry entrou no camarim e chamou todas as meninas para a apresentação. Passei as mãos por todo o meu vestido preto para tentar desamassar, olhei-me novamente no espelho para ter certeza absoluta que a minha maquiagem estava boa.
             A apresentação foi ótima e como sempre eu ficava na parte de trás o mais longe possível de todas as meninas, eu sentia-me triste por não ser tão valorizada quando elas, mas precisava do dinheiro e precisava pagar meus estudos e minhas aulas de canto. Assim que todas as meninas foram sair, sentei-me no sofá e pus meus fones de ouvidos e coloquei na primeira musica da minha playlist, Sign Of The Times, quando eu escutava as musicas do Harry eu sinto-me livre e feliz, a voz dele me faz voltar no tempo e relembrar todos os meus momentos felizes e ter forças para continuar sonhando.
- You look pretty good down here, but you ain't really good. – Eu não sabia se estava cantando baixo, pois coloquei no ultimo volume, e sozinha sem ninguém ao meu lado posso cantar sem me importar com nada. - We never learn, we been here before, why are we always stuck and running from.
           Abri os meus olhos, pois senti alguém olhando para mim. Meu coração quase saiu pela a boca quando vi Harry parado na minha frente olhando-me com um sorriso lindo. Raramente o encontrava normalmente ele fica em um camarim ou ensaiando para o seu próximo show, mas sempre que possível ele passa nos camarins para pergunta como estávamos e se tudo estava acorrendo bem, lembro-me de ter conversando uma vez com ele por mais de trinta segundos.
- The bullets? – Harry completou a musica sorrindo. – O que você faz aqui sozinha? – Ele se sentou ao meu lado.
           Eu não sabia como responder aquilo, para falar a verdade esqueci ate mesmo como é o meu nome. – As meninas foram sair e eu preferi ficar aqui. – Tirei os meus fones e coloquei encima da mesa de centro.
- Você tem uma voz linda. – Ele sorriu. – Qual é o seu nome?
           Respirei fundo antes de respondê-lo. – Muito obrigada. Meu nome é S/N.
           Harry estendeu as mãos. – Muito prazer. – Ele fez uma pausa. – Me desculpa por não saber quem você é, é que são tantas pessoas ao meu redor que as vez esqueço até mesmo qual é o meu nome. – Sua voz soava lindamente perfeita. Como ele conseguia ser tão lindo?
- Esta tudo bem, eu entendo. – Sorri.
- O que você acha de um dia cantar comigo, tipo um dueto?
           Okay. Eu realmente não estava nem um pouco preparada para esse tipo de pergunta. – Harry eu sou apenas backing vocal, não estou preparada para isso e além do mais tem tantas pessoas famosas querendo cantar com você.
- Uma chance apenas, se você não gostar você pode voltar para o emprego, mas eu peço a você apenas uma chance de mostrar para todos a sua voz.
           Era impossível dizer não para ele e eu sabia que as intenções do Harry são as melhores, e vendo por outro lado e uma chance e tanto de mostrar que eu tenho talento e posso ser reconhecida. – Okay, eu aceito.
          DIAS DEPOIS...
             Depois de fazer mais de cinco apresentações juntos, todos amaram os nossos vocais juntos e duas gravadoras já chamaram-me para gravar CDs e me lançar no mundo da musica e Harry estava ajudando-me nessa nova caminhada e mesmo apaixonada por ele ainda tinha receio de dizer a verdade para Harry, já que depois de passarmos tanto tempo juntos estamos começando uma amizade maravilhosa, então é melhor isso do que nada.
- Okay como estou? – Olhei-me no espelho e perguntei para mim mesma.
           Harry me chamou para um jantar para falarmos de negócios, e mesmo que eu soubesse que é uma reunião a trabalho queria está bonita.
             Harry sentou a minha frente ele parecia está nervoso por algum motivo a sua mão não estava de suar por um minuto até pensei que ele estava passando mal. – Você tem certeza que está bem? – Tomei um copo do meu suco e olhei seria para ele.
- Sim, eu apenas estou... – Ele fez uma pausa. – Tudo bem.
           Comecei a rir dele. – Harry eu conheço você a seis meses e eu sei que você não está bem. – Coloquei minha mão encima da sua. – Pode falar o que você tem.
           Harry se levantou da mesa rapidamente e ficou parado ao meu lado. – Isso provavelmente vai ser a coisa mais estranha que já fiz em toda a minha vida, mas eu estou apaixonado.
           Imediatamente meu coração parou. Harry estava apaixonado por alguém que provavelmente não sou eu, e é claro que esse dia chegaria. Harry é lindo, educado, romântico e famoso, quem não se apaixonaria por alguém assim, mas eu me apaixonei pela a pessoa que ele é não por sua fama. – Ah é? -  Sorri sem graça. – Quem é a sortuda.
           Harry tirou uma flor do vaso de que estava encima da nossa mesa e ajoelhou na minha frente. – Você.
           Meus olhos se encheram de lagrima imediatamente e a minha primeira reação foi beija-lo com toda a vontade que senti durante todo esse tempo.
- Eu sou completamente apaixonado você desde da primeira vez que eu te vi, você estava sentada no camarim longe de todas as meninas e apenas olhava o seu celular e sorria, e agora e eu entende porque eu demorei tanto para gostar de alguém assim como eu gosto de você, pois sempre foi você. – Harry se levantou do chão e eu levantei juntamente com ele.
- Eu sempre amei você, Harry Edward Styles.
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versatilizandose · 7 years
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Bom meu nome é Susanne mas as maiorias das pessoas me chamam de susy , o que estou fazendo agora ? bom estou repassando como a vida chegou a esse ponto, para se mais especifica estou sentada em uma cabana completamente desesperada e sem consegui esboça nenhuma reação porque acabo de descobri que o homem da minha vida morreu, tantas pessoas morreram. Como cheguei a esse ponto? Vamos ter volta por que é uma longa historia... -Você fez a questão 11?- minha amiga Brooke pergunta -Eu acho que fiz pera..- suspiro e começo a meche nas minhas coisas e encontro a resolução mas na mesma folha encontro uma frase que escrevi a alguns dias ''Esta aonde você menos espera'' aonde achei essa frase não faço ideia mas ela faz sentido para mim porque estou a procura, De que? De algo que me complete e faça sentido. Pode ser uma oportunidade ou algo que me motive pode ser até mesmo um amor, não faço o estilo romântica incurável mas faço parte das pessoas que querem se feliz. -Terra chamando susy- minha amiga estala os dedos na minha frente -Sim, aqui esta- entrego a folha para ela e ela repara na frases, B sabe de todas as minha crises existências que permanece na minha cabeça eu me abro com ela, tipo meu dario e eu sou o dela . -Bonita frase poço pegar para mim? – ela fala com um meio sorriso -faça bom proveito – falo fazendo reverencia de brincadeira Nesse momento o professor repreende a turma e viramos para frente o resto da aula foi tranquila já estávamos no ultimo tempo assim que a aula termino fui direto para porta eu queria sair o mais rápido, bom eu queria ver uma pessoa não é esse tipo de pessoa e um amigo. -Ei Su!- Cayo me chamo ele é uns dos meus melhores amigos –Você vai chega mais cedo amanhã né ? para terminarmos aquele trabalho – ele falando a mão no cabelo -Claro, eu não esqueci – menti- vou esta aqui as 09:00 – falei caminhando para o o portão Sai quase varada, peguei um uber e fui direto parra o Pub, enquanto isso fui pessando em como eu queria mais queria senti mais, sou pateta pensando assim mas as vezes passamos por uma faze da via a qual queremos mais muito mais pode ser considerado egoísmo ou ingratidão pelos que estão ao seu redor mas eu encaro isso como ''normal'' algo passageiro talve... -Chegamos moça- o o cara fala mexendo no app e me mostrando quanto tinha dado, dou a grana para ele e entro no bar. Quem frequenta bêbados malas, cornos idiotas e cara de má reputação. Estou aqui pelo simples fato meu amigo e dono desse bar . -Oi J- falo encostando no balcão. J me encara e faz sinal de negativo enchendo um copo com chop e entregando para o cara que esta na sua frente. -Bob não vai gosta de ver você aqui, parece que você gosta de irrita o cara.- ele fala vindo na minha direção e apoiando com as duas mãos no balcão -Um ''oi'' já bastava – falo me sentando- e é o único jeito de me encontra com ele , ele não sai desse lugar e não vejo motivo de não esta aqui, ninguém é louco de mexe comigo no bar dele. -Isso você tem razão, mas mesmo assim, eu também não gosto- ele fala serrando os olhos tentando me intimidar. -Eu sinto muito mas sinto falta de vocês – faço cara de inocente e ele ri, começo a ri também. -Ok- ele se rende – o que vai quere? -O de sempre por favor – falo cruzando os braços no balcão -Aqui sua cerveja estupidamente gelada- ele fala me entregando e vai atender uma outra pessoa, fico esperando Bob descer -O que uma garotinha tão arrumada faz em um lugar como esse?- um cara fala chegando perdo de mim, ele é novo aqui porque todo mundo nesse bar me respeito por ser amiga de quem sou. Frequento esse lugar a um ano, conheci através do meu ex e sei quem é cada um. -Acho melho volta para o seu lugar. – falo simples dando um gole na minha cerveja -A é...porque?- ele pergunta passando a mão no me braço que retiro rapidamente - Por que você esta mexendo com a garotinha errada – falo em tom de deboche -Nossa estou morrendo de medo.- ele fala com um sorriso de bêbado. Sei me defende depois do que aconteceu comigo tive que aprende quis apreder. - É melhor ter!- um voz grave veio do outro lado balcão já sabia quem era dei um meio sorriso e virei para ele. -Demoro – eu disse ignorando o cara do meu lado, ele me encaro serio eu sei que ela esta puto mas o que eu posso fazer preciso do meu canto. Isso mesmo esse bar é o lugar aonde eu penso e reflito e tenho minhas ideias e escrevo. -Sai de perto dela!- ele manda chegando mais perto do balcão. -Ai coroa não se mete – o cara fala para Bob, nesse momento todos do param eu faço uma carte para o cara. - Você não devia ter falado isso- falo para o cara levantando e indo para perto de J - E o que o velhote vai fazer- o cara fala abrindo os braços para Bob que o encara querendo o matar. Vou explica uma coisa Bob não é novinho é uma cara de 55 anos muito bem conservado , ele é bonito sim e odeia que o chama assim pelo mesnos quem não tem intimidade para isso. Ele não faz nada apena caminha para abertura do balcão para da a volta e fica cara a cara com o homem bêbado -50 que ele vai da um soco no nariz- J fala próximo de mim para ninguém escuta já que o bar todo paro – Não, vai ser no estomago - falo bebericando minha cerveja – apostado – estendo a mão para J e nos dois sorrimos e voltando para treta. -Saia do meu bar AGORA!- Bob falo calmo de braços cruzados. -Não.- o cara falo se aproximando dele- e não vejo quem vai me fazer sair Bob da um meio sorriso e fala: -Eu mesmo -Eu duvido e não bato em velhos Bob estreito os olhos, eu e J fizemos contagem regressiva 3...2...1 -Passa a grana – grite para J, eu sabia que era no estomago -Merda -ele me deu a grana enquanto Bob o expulsava do bar -Você!- ele aponta para mim e paro de ri na mesma hora – Meu escritório e o resto voltem para merda de vida de vocês.- ele fala subindo as escada que tem no canto do bar. Todos voltaram a fazer o que estavam fazendo e eu tomei minha cerveja em uma golada só -Boa sorte monstrinho - J falo rindo de mim -Vlw grandão, vou precisa- disse Subi entrei em seu escritório e me sentei no sofá enquanto ele estava sentado em sua cadeira com uma garrafa de sei la o que na mão. -já falei para não aparecer aqui a essa hora, será que você e surda menina.- Ele fala me encarando como se estive-se dando broca em sua filha e é isso que eu significo para ele uma filha. Revirei os olhos e o encarei , ele também é como um pai para mim, não que esse amor me falte eu amo meu pai , minha família inteira, mas Bob é aquele pai que entende um lado meu que ninguém entende. Um lado meu meio que proibida para minha família um lodo que não tenho muita liberdade para expressar . -Desculpa, mas de outra forma poço te ver o conversa?- pergunto fechando os braços -venha mais cedo – ele fala sem desviar o olhar -Não posso tenho aula, todos me conhece aqui so aquele idiota que pareceu hoje.- falo dano de ombros, ele suspira e ver que não adianta descuti. -O que veio me falar?- ele pergunta tomando um gola da garrafa, cruzo as perna e começo a falar. -Então...não tem aquelas aulas de defesa pessoal que você me da... -obrigado- ele me interrompe apontando para mim -obrigado o que? Eu não ia conseguir obrigar um homem desse tamanho a nada admita até você acha que sou boa lutando- ele me encara e nada diz mas eu sei a verdade- bom voltando quero que me ensine a atira. Ele se engasga com o liquido ao qual estava bebendo enquanto eu falava, e começa a tossi espero alguns segundos ate ele se vira e me encara com os olhos cinzas. -Quem foi que disse que sei atira?- ele fala levantado a sobrancelha - Não precisa dizer, por qual motivo você teria uma arma nas suas coisas -Você mexeu nas minhas coisas?- ele fala tentando mudar de assunto -Bob por favor!! Preciso saber me defende – falo levantando e me sentando na sua frente. -De que?- ele levanta umas das sobrancelhas – No que você esta metida ?- ele pergunta se curvando e chagando mas próximo -Em nada- falo sendo verdadeira – mas nunca se sabe né? Ele respira fundo, ele não gosta de me ensina isso mas ele sabe que preciso pelo menos para ser mais esperta ele se preocupa com a minha segurança isso e obvio. -Amanha as 07:00- ele fala levantando e indo para o seu bar pessoal – sem atrasos, e não quero você com nenhuma arma sem eu esta presente ok? -OK- Falo sorrindo e o abraçando ele retribui o abraço -Por que você não pode gosta de coisas normais Alasca, como as garotas da sua idade? – Dou um meio sorriso e suspiro. -Talvez eu não seja normal- falo com um olha triste -Ei- ele desfaz o abração e me encara- para com isso já falamos sobre isso. -Mas e verdade Bob, eu não sou igual as outras não tenho o mesma liberdade e nem o mesmos gostos. -Mas ninguém e igual- Bob fala -Mas tem um padrão, Bob ela conhecem pessoa novas tem outro pensamento outros desejos e os garotos... -haa entendi - Bob da um meio sorriso e se senta no sofá e me puxa para senta no seu lado- os garotos? Você já teve um namorado. -Sim tive e olha o que aconteceu, parece que tudo acontece para que eu não tenho uma vida normal ou uma pessoa legal ao meu lado. -Isso vale para os amigos também- Bob fala com uma cara falsa de ofendido -Não rsrs você e J faram as melhores coisas que aconteceram nesse ultimo ano – falo olhando para ele -Nossa nunca fui considerado isso para ninguém- ele fala suspirando- não sou uma pessoa boa Alasca eu já fiz muita merda e para se sincero vim para o Brasil construir esse bar e empregar o J e A Harley e o principal te ajuda naquele dia foram as coisas mais certas que eu já fiz em toda a droga da minha vida. E é assim Alasca que as melhores coisas que acontecem são do nada e simples você não planeja as vezes nem faz sentido. -Mas você já passou por tanta coisa não e possível que se arrenpender de tudo, não e possível que nada tenha valido apena – falo o encarando buscando uma resposta porque eu quero essas aventuras quero senti que algo importante vai  acontecer -E valeu- ele sorri – alguma coisa valeu mas não durou, foi derrepente e quase não consegui senti quando chegou só veio, gradativamente e roubou tudo de mim me fez perde os sentidos- ele olho para o capo que esta um sua mão -É uma historia de amor ou aventura?- pergunto com o sorriso no rosto -Os dois- ele respondeu me encarando com os olhos tao brilhante que chega ofusca tudo em sua volta, era esse tipo de historia que queria que deixa sua marcas que me completasse ate o fim da minha vida - É isso que eu quero Bob, por favo
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RECOMEÇOS
YOI RARE PAIR WEEK || Day 4 - High School
Pair: Leo x Guang Hong, (a bit of) Phichit x Yuri K
Rated: Teen (T)
Words: 8127
Language: Portuguese
Summary: Highschool AU onde Yuuri, Phichit, Leo e Guang Hong são calouros do Ensino Médio de uma mesma escola.
AO3 LINK
RECOMEÇOS
Era meio de fevereiro. A aglomeração de adolescentes em frente à escola deixava claro: mais um ano letivo estava prestes a começar.
Phichit e Yuri se encontravam no grande pátio da escola e se espremiam entre os alunos mais velhos pra conseguir ver a listagem das turmas:
- Yuri, tá conseguindo ver alguma coisa daí?
- Mais ou menos, tem muitas cabeças na frente. Espera, acho que achei o seu nome!
Logo os garotos foram levados pela movimentação dos alunos mais pra frente do mural. Um inspetor tentava, em vão, organizar os alunos. Todo começo de ano era a mesma dor de cabeça.
- Aqui, turma 103, Phichit Chulanont. Parece que eu não estou na sua turma.
Os dois garotos soltaram um suspiro pesado. Yuri e Phichit eram amigos de infância e estudaram juntos durante todo o Ensino Fundamental. Finalmente eles haviam chegado no Ensino Médio e tinham a esperança de caírem na mesma classe. Mudar de escola podia ser complicado sem ter ninguém conhecido por perto. Começar relações do zero de certo era exaustivo.
- Você ficou em qual turma, Yuri?
- Parece que na 101. É, exatamente, o último aluno da 101, Yuri Katsuki.
Yuri estava com um semblante visivelmente decepcionado:
- Não tem nenhum nome conhecido na minha lista.
- É, na minha também não...
- Pelo menos nos veremos durante o recreio, certo?
- Claro que sim! Todos os dias. Nós vamos sobreviver nesse lugar.
Yuri concordou com a cabeça. Os alunos atrás deles estavam começando a empurrá-los ainda mais pro mural.
- É melhor sairmos daqui antes que esmaguem a gente – Disse Phichit pegando Yuri pelo braço e abrindo espaço entre o bolo de estudantes.
Os dois subiram o lance de escadas que dava para o segundo andar do prédio e se separaram. Suas salas ficavam em direções contrárias.
- PHICHIT, BOA AULA! - Yuri gritou do outro extremo do corredor, acenando.
- BOA AULA PRA VOCÊ TAMBÉM, YURI! – Respondeu com certo entusiasmo, jogando os braços pro ar.
Yuri sorriu e entrou na sua sala de aula. Phichit parou por um instante em frente a porta de sua sala de aula pra admirar o corredor vazio. Estavam tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe...
- Hmm, com licença, você é dessa turma?
Phichit levou um susto. Ele não tinha percebido a aproximação de alguém pelo outro lado do corredor.
- Da 103? Sim, eu sou.
Quem falava com ele era um garoto de cabelos castanho-claro que certamente não aparentava ser um estudante do ensino médio por parecer muito mais novo.  Seu cabelo estava perfeitamente arrumado, sem um fio sequer fora do lugar. Seus jeans e tênis eram de uma qualidade que Phichit somente havia visto em televisão e revistas. Ele tinha certeza que havia acabado de se encontrar com um baita riquinho.
“Era tudo o que me faltava. A primeira pessoa com quem eu tinha que esbarrar precisava ser justamente um almofadinha? ”
O misterioso garoto abriu um grande sorriso:
- Eu também! Ah eu estava tão nervoso com qual tipo de pessoa eu encontraria aqui... Mas você parece ser muito amigável.
Neste momento Phichit percebeu que o havia julgado errado. Esse rapaz tinha o coração puro demais pra ser um daqueles playboys metidos da zona rica da cidade. Ele podia ter dinheiro, mas certamente não deixava que o status subisse à cabeça. E talvez eles poderiam se dar bem.
- Obrigado, eu acho... Você também parece ser um cara bacana. Qual é seu nome?
O outro garoto agora estava com o rosto corado.
- Eu me chamo Guang Hong! – Ele respondeu estendendo a mão
- Guang Hong, hum... Phichit, prazer.
Os dois trocaram um aperto de mão vigoroso. Guang Hong parecia extremamente feliz por ter provavelmente feito um amigo logo no primeiro dia de aula.
- Você veio sem mochila? – Pichit indagou.
- Não, eu deixei ela na sala mesmo. Acabei chegando na escola muito cedo então pensei que não seria má ideia dar uma volta pelos andares pra conhecer o lugar. E aí acabei te encontrando no caminho de volta.
- Depois me mostra a escola então porque eu não conheço nada por aqui.
- Claro, claro! – Guang Hong respondeu girando a maçaneta porta que dava pra sala de aula.
A sala da turma 103 era tão ordinária quanto qualquer outra. A porta dava diretamente para a mesa do professor e a lousa verde. As paredes eram altas e as janelas ficavam apenas na parte superior. As carteiras, individuais, estavam dispostas em 5 fileiras e pareciam bem-cuidadas. O ar condicionado não era de um modelo mais antigo e precisava que algum aluno subisse em uma das carteiras para que fosse ligado e regulado. O barulho do aparelho preenchia a sala e dava uma sensação quase nostálgica aos garotos, mesmo que nunca na vida deles eles tivessem pisado naquela sala.
Além de uma mochila vermelha jogada em uma das carteiras, mais uma estava ocupada. Era um dos lugares no canto da sala, logo pelas primeiras carteiras e ficava a umas duas de distância do lugar de Guang Hong. Um garoto de cabelo médio dormia em cima da sua mochila enquanto ouvia algo nos seus fones de ouvido. Sua camisa do uniforme parecia um pouco amarrotada, um de seus tênis com o cadarço desamarrado. Um estilo totalmente diferente do Guang Hong. Como ele estava dormindo, os dois resolveram deixá-lo quieto.
- Minha mochila está aqui, você pode sentar do meu lado.
- Vou sentar atrás de você então. Não sou muito fã de ficar na frente.
Os dois garotos se sentaram. Guang Hong virado para o lado e Phichit sentado normalmente pra frente.
- Você conhece ele? - Phichit perguntou a Guang Hong baixinho, apontando discretamente.
- Não, ele não estava aqui quando eu cheguei. É uma pena que ele esteja dormindo, senão podíamos puxar assunto.
Então o garoto dos fones de ouvido se mexeu na carteira. Phichit e Guang Hong ficaram tensos.
- Você acha que ele nos ouviu?
Ele se espreguiçou, coçou os olhos e olhou ao redor procurando saber por quanto tempo havia cochilado. Então se deparou com os dois garotos olhando diretamente pra ele.
- Ei, eu por acaso não estava cantando, estava?
- Acredito que não.
- Ufa, às vezes isso acontece quando eu durmo.
O rapaz pegou o celular dentro do bolso, pausou a música e tirou os fones.
- Meu nome é Leo. E vocês?
- Phichit.
- Guang Hong.
- Vocês são amigos?
- Acabamos de nos conhecer na verdade.
- Ah sim...
Fez-se um silêncio constrangedor, apenas o barulho do ar condicionado pelo ambiente.
- Então... hmm... que musica você estava ouvindo?
- Eu estava ouvindo um pouco de R&B. Na verdade é meu estilo favorito. E também me lembra da época que morei nos Estados Unidos, alguns amigos de lá. Eu estava me sentindo meio inseguro quanto ao dia de hoje então me lembrar desses momentos felizes me fez sentir mais aliviado.
- ESPERA, VOCÊ MOROU NOS ESTADOS UNIDOS?!?! – Phichit falou em um sobressalto, dando um forte tapa na mesa, fazendo Guang Hong encolher os ombros ao seu lado por conta do barulho.
- Por alguns anos, acho que uns 5. Na verdade, eu só voltei pra cá no final do ano então eu ainda não conheço ninguém direito por aqui.
- ISSO É INCRÍVEL! Você tem fotos de lá?
- Algumas, sim. Vocês querem ver?
Os dois meninos acenaram com a cabeça.
Leo pegou o celular e sentou na carteira ao lado de Guang Hong, os dois ficando frente a frente.
- Essa aqui foi um aniversário meu que comemoramos no boliche.
- Wow, é bem diferente das pistas daqui. Parece tão profissional, não sei explicar. – Disse Guang Hong vidrado na tela
Leo deu uma leve risadinha.
- Eu também tive a mesma impressão quando fui lá pela primeira vez. Essa aqui foi quando eu fui patinar no ultimo inverno. É bem difícil no começo, mas depois você pega o jeito. Essa aqui foi meu último dia de Ação de Graças. Meus amigos fizeram questão de passar lá em casa porque seria o meu último ano com eles. Essa outra aqui...
Leo interrompeu a fala e ficou um tempo apenas olhando pro celular com um sorriso bobo no rosto.
- Bem, essa aqui foi da minha última aula no coral da Igreja. Dá pra me ver? Eu estou de boné, aqui – Ele apontou para a tela – Minha professora organizou uma festa surpresa. Foi realmente muito bom.
Leo estava ficando um tanto quanto nostálgico passando por todas aquelas fotos.
- Você sente falta deles, né? – Perguntou Guang Hong.
- Bastante. Eles eram praticamente uma segunda família pra mim. Eles me ajudaram em muita coisa assim que cheguei lá. Eu nem sabia falar inglês direito, mas pelo menos conseguia cantar. E pela música eles me entendiam. Eventualmente eu aprendi a língua, claro, mas eles podiam ter simplesmente me deixado de lado, sabe? Eu era só mais um estrangeiro no país deles.
- Vai ficar tudo bem – Disse Guang Hong dando leves tapinhas no ombro de Leo.
- Não podemos substituir seus amigos americanos, mas podemos te fazer companhia aqui na escola – Phichit disse fazendo um sinal de positivo.
- Eu espero que nós 3 sejamos ótimos amigos mesmo – Leo respondeu com um largo sorriso.
Os três continuaram a bater papo sobre o que faziam da vida antes de entrarem no novo colégio. Guang Hong estudava em um internato só para garotos, mas aparentemente o diretor da escola se envolveu em algum escândalo e precisaram fechar a instituição. Phichit contou que sua antiga escola só dava aulas até o Fundamental, então ele teria que trocar de colégio mais cedo ou mais tarde. Ele contou sobre Yuri e tanto Leo quanto Guang Hong pareceram muito interessados em conhece-lo também.
Enquanto eles conversavam animadamente, o restante dos alunos foi chegando e se alocando nas carteiras. Logo o ambiente, antes apenas com o som do ar condicionado, foi tomado por um burburinho de jovens vozes de diferentes tons e timbres.
- Essa mochila aqui é de alguém? – Perguntou uma garota.
- É minha! – Leo levantou a mão – Eu esqueci de passar ela pra cá, desculpa.
- Sem problemas. Você vai sentar aí ou aqui?
- Aqui.
A garota pegou a mochila preta e passou-a pra Leo.
- Obrigado.
- Não foi nada.
Phichit pareceu muito animado de repente:
- É a primeira vez que você fala com uma garota no Ensino Médio! Como você está se sentindo no momento?
Leo pensou um pouco:
- Normal, eu acho.
- Eu mal posso esperar para conhecer finalmente alguém especial e ter toda aquela história de romance clichê de seriados, convites pra festas – Phichit falava com a determinação de um herói de shonen, o olhar fixado em algum ponto mais a frente, os punhos cerrados quase na altura do queixo.
Guang Hong riu:
- Seria muito legal mesmo arranjar uma pessoa especial enquanto estamos na escola.
- Ainda mais se souberem cozinhar. Eu bem que gostaria de uns mimos num dia frio ou quando eu não estivesse me sentindo bem – Leo completou.
Os três riram. Logo em seguida, a porta se abriu e um senhor calvo de cabelos cinzas entrou na sala.
- Bom dia, classe. Eu sou Yakov e serei o professor de Física de vocês durante esse ano.
Pode-se ouvir um enorme suspiro de decepção da turma inteira.
- Pessoal, esse aqui é o Yuri! Yuri, esses são Leo e Guang Hong. Eles são da minha sala.
- Prazer em conhecer vocês.
- Prazer – eles responderam juntos.
Os quatro rapazes estavam sentados em um dos bancos do pátio durante o recreio. Podia-se ouvir risos, o som da bolinha de ping-pong quicando na mesa, o barulho metálico dos bonecos do pebolim, o cheiro dos salgados da cantina pairando no ar.
- Então – Continuou Yuri – Como foi a primeira aula de vocês?
- Foi o inferno – Phichit revirou os olhos – Nós tivemos os dois primeiros tempos de física com um professor velho sem didática nenhuma. Depois duas aulas de Literatura com uma mulher que não falava coisa com coisa.
- Phichit, não fala assim, eu não achei ela tão ruim assim.
- Não era tão ruim? Guang Hong, ela literalmente disse pra sermos amigos da poesia.
O grupo inteiro riu.
- E você, Yuri, que aulas você teve?
- Primeiro eu tive Literatura, provavelmente com a mesma professora que vocês. Ela falou a mesma coisa pra gente, sobre como era importante sermos íntimos do texto pra captar ao máximo a essência do autor...
- É ela mesmo então – Disse Leo mordendo um pedaço do seu sanduíche.
- Desculpa, Guang Hong, mas ela é realmente estranha.
- Vocês que não entendem o que ela quer dizer. Pra se apreciar arte você realmente tem que mergulhar no mundo autor e-
Leo colocou uma mão nos ombros de Guang Hong.
- Ok, você também é estranho.
- Dois estranhos não se estranham – Phichit não se conteve em fazer um trocadilho
Yuri quase engasgou com o suco que estava tomando:
- Isso foi realmente horrível.
- Olha só, isso não é coisa pra se dizer do seu amigo de infância. Você tem que rir quando eu faço uma piada, entendeu? RIR.
- Em defesa do Phichit, eu achei engraçado – Disse Guang Hong
- Agora eu preciso concordar com o Leo que você é realmente estranho também.
- Eu sabia que o Guang Hong iria me entender!  - Phichit o abraçou e Guang Hong simplesmente ficou imobilizado.
- Ei eu estava pensando se, hmm, no final do dia poderíamos tirar uma foto pra comemorar nosso primeiro dia de aula? – Leo perguntou ao grupo.
- Oh não, você não disse essa palavra – Yuri murmurou consigo mesmo.
- VAMOS TIRAR SELFIES JUNTOS! – Phichit e Guang Hong exclamaram juntos.
Yuri fez um grande facepalm. Ele estava perdido no meio daqueles três.
- Vocês têm instagram? – Phichit perguntou muito animado.
- Claro que sim, qual é teu usuário? – Leo já perguntou sacando o celular do bolso.
Yuri sabia que aquele seriam três longos anos...
Praticamente dois meses inteiros de aula já havia se passado. A intimidade entre Phichit, Leo e Guang Hong crescia cada semana mais, especialmente entre estes dois últimos. Eles chegavam na escola sempre mais cedo que Phichit, então era comum o garoto de descendência tailandesa encontrá-los conversando e rindo sozinhos na sala de aula. Neste dia, ao subir as escadas para o corredor das salas de aula, Yuri e Phichit conseguiam ouvir uma voz ao longe. Parecia estar cantando algo.
- Phichit, tá vindo do seu lado do corredor.
- Acho que já sei o que é. Yuri, vem comigo! Quero te mostrar uma coisa.
Os garotos aceleraram o passo em direção à sala 103. A voz ficando cada vez mais alta e nítida.
“Hey, I can feel my heart beat, waving like the ocean” e depois uma parte de rap que nenhum deles conseguia entender. Parecia ser o som de um celular.
Eles pararam em frente a porta:
- Tem alguém cantando aí. A voz é linda...
- Shhh, Yuri, não podemos deixar que escutem a gente!
“Every day I sing, the brotherhood of man, how grateful it is we’re still alive” A voz ressoando com a música tocada no celular.
- Phichit, quem é? – Yuri perguntou num sussurro. Os dois estavam agachados como se alguém pudesse vê-los através da porta.
- Oras, é o Leo! Você não reconheceu?
- O LEO?? A voz é tão diferente. Não sabia que ele cantava tão bem.
“The growing trees or the rose in bloom”
A voz claramente mais alta do que nas outras partes, sobressaindo sobre a música de fundo.
“I see the God inside them and I feel alright…”
Depois de uma longa nota do cantor, silêncio. E então, palmas.
- Ok, agora nós podemos entrar – Phichit disse abrindo a porta.
Yuri e Phichit se depararam com Leo e Guang Hong na sala. Guang Hong estava sentado numa das carteiras bem próxima da mesa do professor. Leo estava de pé em frente ao quadro, com o apagador na mão, provavelmente usando-o como microfone em sua apresentação particular.
- Bravo, bravo! – Phichit entrou batendo palmas também. Leo e Guang Hong pareciam desnorteados, envergonhados por terem sido pegos teoricamente no flagra, embora não estivessem fazendo nada demais.
- P-Por quanto tempo vocês estiveram aí?
- Desde a parte do rap mais ou menos.
- Então vocês ouviram praticamente toda a música – Leo colocou o apagador de volta no quadro e se dirigiu a uma carteira. Phichit e Yuri também se sentaram. Leo parecia um tanto constrangido com aquela situação.
- Que música é essa, afinal? – Yuri perguntou.
- Ela se chama “Still Alive”. Era uma das músicas que cantávamos na Igreja.
Guang Hong estava com o rosto completamente vermelho e não conseguia encarar seus amigos. Seus olhos estavam fixados na mesa da carteira e seus ombros completamente tensionados. Phichit resolveu cutucá-lo.
- E o que exatamente você estava fazendo aqui?
Essa pergunta fez Guang Hong soltar um longo “AAAH” e esconder o rosto na mesa, usando os braços sobrepostos como travesseiro.
- Ele me pediu pra cantar pra ele – Leo respondeu com um leve riso da situação em que Guang Hong se encontrava. Ele era muito tímido.
- Por favor, esqueçam que eu existo... – Guang Hong murmurou abafadamente entre as dobras do cotovelo.
O grupo inteiro riu.
Mais adiante naquela semana eles receberam a primeira tarefa do ano. Um trabalho em grupo de História.
- Se organizem em grupos de 3 ou 4 pessoas, por favor! Cada grupo vai receber 5 questões sobre a matéria para responder. O prazo de entrega é para o dia 28, daqui a duas semanas.
Os garotos se entreolharam. Nada precisava ser dito para saber que Phichit, Guang Hong e Leo fariam o trabalho juntos.
O sinal do intervalo tocou e os três desceram animadamente as escadas para o pátio:
- Podemos combinar de fazer o trabalho na casa de alguém, né?
- Pode ser na minha! Eu moro aqui perto da escola mesmo – Phichit se voluntariou animadamente.
- Vai todo mundo pra sua casa, é? – Alguém perguntou atrás dos três.
Os garotos viraram a cabeça pra se depararem com um Yuri bebendo achocolatado de caixinha.
- Ah, Yuri, é você! É que vamos fazer um trabalho em grupo de História. – Leo rapidamente justificou.
Phichit de repente arregalou os olhos como se tivesse lembrado de algo importante:
- YURI! Você é bom em História, não é? – Phichit colocou as mãos nos ombros do amigo – Ajuda a gente por favoooor ~ - Phichit agora sacodia Yuri pra frente e pra trás. Yuri nem se incomodou com isso. Já estava acostumado com as reações exageradas de Phichit.
- Na verdade não sei se podemos fazer isso. Quer dizer, não seria correto.
- E você ainda tem os ensaios de dança também, Yuri. – Disse Guang Hong – Iriamos te atrapalhar com algo que nem é pra você...
- Verdade. Viu, Phichit, eu tenho que ir pros ensaios. Realmente não posso ajudar vocês dessa vez.
Phichit parecia desolado.
O grupo sentou nos bancos do pátio que sempre costumavam ficar durante o intervalo.
- Hoje é meu dia de ir pra fila da cantina. O que vocês vão querer? – Leo perguntou.
Guang Hong, Phichit e Yuri responderam:
- O de sempre.
- Hoje tô afim de comer pizza.
- Eu não quero nada, obrigado.
Guang Hong e Phichit passaram o dinheiro pra Leo, que colocou os seus inseparáveis fones de ouvido e partiu em direção a grande fila que se formava na cantina. Os três papeavam sobre assuntos variados. Yuri contava como andava os ensaios pra apresentação de inverno, Phichit mostrava mais fotos dos seus hamsters e Guang Hong fazia alguns comentários aqui e ali. Ele passava a maior parte do tempo mais ouvindo a conversa dos dois do que expondo algo sobre si.
Até que uma rodinha de garotas do lado deles começou a cochichar:
- É ele, não é?
- Ai, é ele sim! Dá pra acreditar que alguém seja tão lindo?
Phichit e Guang Hong começaram a vasculhar o pátio com os olhos. Yuri parecia estar vidrado em algo, seguindo o seu movimento pela escola.
Então os dois avistaram: um rapaz de cabelos prateados e longos, preso num rabo de cavalo, conversando e rindo com um garoto de cabelos loiros ondulados. Este segundo comia um salgado enquanto o de cabelos longos apenas o fazia companhia. Pela cor diferente do uniforme eles sabiam que se tratavam de dois alunos do 3º ano.  Era um tanto difícil avistar terceiranistas pelo pátio porque o horário de intervalo deles era diferente das outras séries.
Phichit já disparou comentários:
- Então esse é o Victor que todos falam.
- Ele parece ter saído de uma revista de modelos.
Yuri ainda estava paralisado no seu lugar. Phichit, percebendo que Yuri tinha perdido contato com o planeta Terra, deu um tapa em sua coxa para ele voltar ao mundo real.
- Ô dançarino, estamos falando com você.
Yuri sacudiu a cabeça. Ele não sabia o que tinha acontecido. Por quanto tempo ele havia ficado parado?
- Desculpa, eu estava pensando em outras coisas. Do que vocês estavam falando?
Phichit e Guang Hong se entreolharam. Neste momento, Leo chegou da cantina trazendo um croissant de quatro-queijos e uma fatia de pizza.
- Aconteceu alguma coisa? Todo mundo parece meio em choque. Até vocês.
Phichit pigarreou:
- Vamos dizer que o príncipe da escola passou por aqui e deixou todos afogados em feromônio.
Guang Hong e Leo decidiram se reunir na casa de Phichit na sexta-feira. Phichit morava bem perto da escola e o trajeto entre sua casa e a escola levava por volta de 15 minutos de caminhada. A casa de Yuri ficava apenas a 2 ruas de onde Phichit morava e os dois costumavam voltar juntos para casa quando mais jovens. Com o passar do tempo, as aulas de dança de Yuri passaram a exigir cada vez mais tempo dele, fazendo com que ele tivesse que ir da escola direto para o estúdio.  O rapaz de origem tailandesa eventualmente acabou se acostumando a voltar sozinho da escola. Agora, com seus mais novos dois amigos conversando e rindo com ele, ele se sentia tomado por um sentimento nostálgico. Phichit e Yuri ainda eram melhores amigos, mas certos detalhes do cotidiano entre os dois faziam falta em sua rotina.
Guang Hong e Leo andavam um tanto colados para caberem na calçada sem atrapalhar as outras pessoas que circulavam por ali, enquanto Phichit ia mais a frente para guiá-los. De vez em quando, as costas das mãos de Leo esbarravam nas de Guang Hong. Outras vezes seus ombros se chocavam com a tentativa de um deles escapar de um buraco ou outro obstáculo na calçada. Toda vez que eles se tocavam – acidentalmente, claro... – uma sensação de conforto único os preenchia por alguns segundos. O problema era que nenhum deles sabia da existência dos sentimentos do outro e se viam forçados a guardar aquilo tudo dentro de si. Ambos queriam que os leves toques durassem mais, porém a incerteza e o medo faziam suprimir o desejo e enterrá-lo o mais fundo que pudessem, como se nunca houvesse existido tal vontade.
A casa de Phichit na verdade era um apartamento em um prédio antigo de apenas 6 andares. Ele morava com os pais e mais uma família de hamsters no 4º. Ao passar pelo portão, Phichit cumprimentou animadamente o porteiro, enquanto Guang Hong e Leo deram apenas um aceno de cabeça e um envergonhado “Boa tarde”. Por ser um prédio pequeno, o elevador não era muito espaçoso e os 3 tiveram que se apertar um pouco pra caber ali dentro. As mochilas estavam esmagadas contra a parede e o espelho do elevador, os pés quase sendo pisoteados. Phichit ria da situação deles, porque não tinham pensado em tirar as mochilas das costas antes de entrarem no elevador. Leo estava claramente tenso sendo pressionado pela lateral do corpo de Guang Hong contra o espelho, mas este último não parecia perceber a reação do colega. Ou talvez estivesse fazendo de propósito mesmo.
- Esse é o menor elevador que já entrei na vida! – Guang Hong disse um tanto admirado pela peculiaridade daquele espaço.
- Eu aposto que você deve morar naqueles complexos de 20 andares com elevadores do tamanho de um quarto.
-  Não exagera, eles não são tão grandes assim.
Leo agora estava com os olhos fechados com força, rezando para todos os santos para que o 4º andar chegasse logo antes que ele explodisse ali mesmo no elevador. Quando Guang Hong falava ou ria ele podia sentir o corpo dele vibrando em contato com o seu e ele sinceramente não sabia quanto tempo mais aguentaria aquela situação. Seu coração batia rápido e podia ter certeza que Guang Hong podia sentir seus batimentos através da camiseta. Leo só esperava não estar paranoico demais com tudo aquilo.
Quando chegaram ao 4º andar e Phichit e Guang Hong saíram do elevador, Leo pode finalmente respirar aliviado, apenas para sentir um maravilhoso cheiro de comida se alastrando por todo o corredor.
- Minha mãe fez almoço pra gente! Espero que vocês gostem de macarrão tanto quanto eu.
O apartamento de Phichit não era muito grande, mas o espaço que tinham era muito bem aproveitado. Ao abrir a porta era possível ver, ao centro, uma mesa de jantar com uma toalha branca impecavelmente arrumada, já com os pratos e os copos dispostos para o almoço. No canto esquerdo da sala havia um sofá marrom de 3 lugares. O sofá se localizava de frente para o rack da televisão, encostado na parede. Ao fundo, um grande aparador cheio de porta-retratos e um enorme espelho para dar noção de profundidade ao cômodo. Estes itens se localizavam entre duas portas. A cozinha e o banheiro se localizavam a direita da sala, assim como o quarto do Phichit. O piso do apartamento era de madeira, de um tom que combinava perfeitamente com os móveis do aposento.
Os três garotos tiraram seus sapatos e os colocaram educadamente ao pé do sofá. Phichit pegou as três mochilas e colocou em seu quarto. Nesse momento, a mãe de Phichit, ouvindo o barulho da sala e o súbito burburinho dentro de casa, veio até a sala para receber as visitas.
A mãe de Phichit era muito parecida com ele. Olhos e cabelos pretos, longos e lisos, que iam até metade das costas. A pele também era morena e os cílios, inconfundíveis. Ela usava um vestido azul escuro com detalhes brancos e trazia nas mãos uma grande travessa de macarronada. Ela cumprimentou animadamente os garotos depois de pôr o macarrão na mesa.
- Fazia tempo que meu filho não trazia colegas em casa. Fiquei tão empolgada quando ele me disse que vocês viriam! Yuri não quis vir com vocês?
- Mãe, ele tem ensaio. Ele não pode sair mais nos dias de semana.
- Ai é verdade... Ele treina tão duro, né? Chame ele pra almoçar conosco amanhã, depois do treino da manhã. Faz tanto tempo que não o vejo também... Garotos, vocês bebem refrigerante?
Leo e Guang Hong acenaram com a cabeça.
- Vou pegar a garrafa então pra vocês, está bem geladinho! – E voltou quase que saltitando para a cozinha.
- Sabe – Ela disse lá de dentro enquanto podia se ouvir o abrir e fechar da geladeira e o barulho dos cubos de gelo caindo na cumbuca – O Yuri agora está nessa onda de ser saudável por conta das competições, então agora ele só bebe suco! Não sabia se vocês eram assim também.
Phichit estava um pouco constrangido, se encolhendo por entre os ombros.
- Minha mãe gosta muito do Yuri, como vocês podem ver. Às vezes me pergunto se o filho dela sou eu ou ele.
Os três se sentaram à mesa e, logo após, a mãe de Phichit – para o desespero do menino – também se juntou a eles para a refeição. Ela fazia perguntas sobre escola, sobre o que eles faziam no tempo livre, até que eventualmente começou um monólogo sobre o que Phichit fazia quando criança, como ele costumava correr de um lado pro outro com Yuri.
- Vocês querem ver algumas fotos dele? Era a coisa mais fofa!
- MÃE!
Guang Hong e Leo seguravam o riso diante da cena. Phichit estava com o rosto e as orelhas vermelhas de tanta vergonha e nenhum deles tinha visto o amigo desse jeito antes.
- Mas filho, você era tão fotogênico! Não que você não seja mais, mas você era uma gracinha.
Phichit escondeu o rosto com as mãos. Ele simplesmente não acreditava que aquela cena estava acontecendo de verdade.
- Sra. Chulanont, a gente deixa pra ver o álbum do Phichit em uma outra ocasião. A gente... hã... tem que correr com o nosso trabalho.
“LEO, MUITO OBRIGADO, EU TE AMO! EU TE DEVO A MINHA VIDA! MUITO OBRIGADO MUITO OBRIGADO MUITO OBRIGADO” – Phichit agradecia em sua mente como um mantra.  
- Oh sim, o trabalho! Me desculpa, eu esqueci totalmente que vocês tinham compromisso. Podem ir pro quarto, eu tiro a mesa.
A mãe de Phichit se levantou rapidamente enquanto retirava a louça usada e levava para a cozinha.
O quarto de Phichit era pequeno também. Havia uma cama de solteiro encostada na parede, posta estrategicamente embaixo da janela para que o vento da madrugada entrasse e refrescasse seu corpo nas noites mais quentes. Em frente à cama havia um armário espelhado com porta de correr. Na parede oposta à cama encontrava-se uma enorme escrivaninha com prateleiras recheadas de livros (a sua maioria escolares) e uma grande gaiola com 3 hamsters. Os bichinhos estavam quietos, descansando depois do seu almoço.
O garoto pegou seu notebook e se sentou na cama com as costas escoradas na parede. Guang Hong e Leo se juntaram a ele, cada um de um lado. Phichit sentia que estava atrapalhando alguma coisa ficando no meio dos dois, porém não havia muito que ele pudesse fazer. Caso os dois quisessem ver a tela do computador essa era a única forma.
- Antes de começar o trabalho, vocês querem tirar uma foto? – Phichit sugeriu e o grupo logo acatou com a ideia.
phichit+chu
Reunião de sexta! Vantagens de fazer trabalho em grupo @+guanghongji+ @iglesia-leo
Foto postada, os três começaram a quebrar a cabeça com o trabalho. Não demorou muito para a cama estar com livros, cadernos e apostilas jogados pelo colchão, as páginas reviradas e estudantes exaustos de tanto pensar. O trabalho estava saindo, mas com muito esforço e sacrifício por parte deles.
- Se passaram 2 horas e ainda estamos na questão 3 – Guang Hong comentou com desânimo.
- Olha o tanto de informação que essa professora cobrou! Ela tá achando que somos alunos de faculdade, no mínimo.
- E se a gente ligar pro Yuri?
- Ele já disse que não ia ajudar a gente.
Suspiros.
- Vamos ver se achamos algo na internet – Disse Phichit abrindo o navegador.
A página inicial de notícias mostrava em destaque um anúncio de estado de alerta. Uma grande tempestade estava chegando e prevista para acontecer aquela madrugada. Famílias em situação de risco foram orientadas a procurar um abrigo seguro.
- A gente deve conseguir terminar tudo antes da chuva. Até a madrugada temos tempo.
Enquanto eles terminavam de fazer o trabalho, um vento muito forte começou a soprar e eles se viram obrigados a fechar a janela. O céu estava completamente tomado por nuvens cinzas como chumbo.
- Tem certeza que vai ser só de madrugada? O céu já está tão preto.
- Talvez a chuva venha antes.
Leo e Guang Hong pareciam bem preocupados.
- Calma, qualquer coisa vocês podem dormir aqui. Amanhã é sábado então não tem problema.
No momento em que os garotos escreviam a última questão, um grande clarão seguido de estrondo se fez no céu. A chuva começou a cair pesadamente de forma que era difícil enxergar qualquer coisa fora da janela.
A mãe de Phichit bateu na porta do quarto e entrou timidamente com um prato de sanduíches.
- Imaginei que vocês pudessem estar com fome, então trouxe um lanche.
Ela deixou o prato na cama perto de Leo. Os meninos agradeceram enquanto devoravam os sanduíches. Estavam morrendo de fome e não tinham notado até verem a comida na frente deles.
- No jornal está dando que essa será a pior tempestade do ano. Eu acho melhor vocês dormirem aqui essa noite. É muito arriscado sair no meio desse temporal.
- Obrigado pelo convite, Sra. Chulanont. Daqui a pouco vou ligar para os meus pais pra avisar que vou dormir aqui.
- Sim, eu também.
- Vou separar as toalhas para vocês tomarem banho depois. E filho, veja umas roupas para emprestar pra eles também.
- Poode deixar, mãe.
Ela saiu do quarto fechando a porta, deixando os três à sós novamente.
Ao final do trabalho, Leo e Guang Hong pegaram seus celulares e ligaram para seus pais. A família de Guang Hong parecia hesitante em deixar seu filho dormir na casa de “estranhos”. Depois de muita lábia e negociação, eles aceitaram que aquela era a decisão mais segura no momento. Leo não teve problemas em falar com seu pai. Na verdade, ele pareceu bem feliz em saber que o filho estaria dormindo na casa de um amigo.
Phichit separou um conjunto de roupas para os dois: para Leo, uma bermuda azul-marinho e uma camiseta vermelha. Para Guang Hong, uma calça comprida cinza (ele sente frio de noite!) e uma camiseta gola-V rosa claro. Eles se revezaram para tomar banho e se reuniram na sala. Os três sentados no sofá vasculhavam os canais da televisão em busca de algum programa ou filme que pudesse passar o tempo. Não demorou muito para que tivessem um caloroso debate sobre o que assistir: Leo queria ver o jogo da NBA, Phichit queria ver o Animal Planet e Guang Hong queria assistir o reality de culinária. No final das contas acabaram cedendo a vontade de Guang Hong porque pelo menos era algo que todos entendiam e tinham certo interesse. Phichit, na ponta esquerda do sofá, prestava mais atenção ao celular do que na TV. Leo, no assento do meio, assistia com atenção ao programa e fazia alguns comentários com Guang Hong, que descansava sua cabeça nos ombros de Leo.
Depois do programa, eles jantaram, escovaram os dentes e voltaram pro quarto. Phichit deixou seus amigos brincarem com seus hamsters e começou a preparar o colchonete que usariam para dormir. Enquanto Phichit terminava de esticar o lençol no colchonete, agachado, Leo teve a brilhante ideia de dar uma travesseirada na bunda do colega, fazendo-o quase cair de quatro no chão. Altas risadas preenchiam o ambiente, até que Phichit agarrou o travesseiro mais próximo e acertou Leo na barriga. O quarto num instante virou uma zona de guerra de travesseiro, com garotos subindo na cama, se encolhendo atrás da escrivaninha e fazendo um mini corredor polonês de travesseiro.
A brincadeira terminou sem ressentimentos, com os 3 sentados no colchonete, as barrigas doendo de tanto rir.
- Essa é a melhor festa do pijama de todas – Leo disse enquanto tentava recuperar o fôlego.
- Já que estamos fazendo nossa primeira festa do pijama, acho justo fazermos um jogo de verdade ou consequência – Phichit sugeriu.
- Tá, isso pode ser divertido. Como vamos fazer com só três pessoas?
- Como eu sei que vocês dois são frouxos para escolherem desafio, vamos fazer na sorte. Vou pegar uma moeda aqui: se cair cara, é verdade. Coroa é desafio. A gente pode usar meu celular pra girar. A pessoa que for apontada pela ponta da câmera frontal é quem responde.
Ele parecia muito animado com aquela oportunidade de ver o mundo pegar fogo.
- Qual é a prenda? – Leo falava como ser fosse um grande mafioso fazendo acordos de contrabando.
- Quem não cumprir o desafio ou não quiser responder, vai levar chinelada.
Os dois garotos contorceram o rosto em uma expressão de dor. Chinelada era maldade.
- Não sou fã desses jogos... mas por vocês eu jogo – Guang Hong concordou timidamente.
PRIMEIRA RODADA
Phichit para Leo. Leo joga a moeda: cara.
- É verdade que você já namorou?
Leo coçou a cabeça.
- Mais ou menos. Não chamaria exatamente de namoro.
SEGUNDA RODADA
Guang Hong pra Leo. Leo joga a moeda: cara
- Com quem você namorou?
Guang Hong parecia subitamente muito interessado no assunto.
- Uma garota do meu Fundamental. Foi antes de eu ir pros Estados Unidos. Não aconteceu nada demais, por isso digo que não considero namoro... mas teoricamente éramos namorados.
TERCEIRA RODADA
Guang Hong pra Leo. De novo. Leo jogou a moeda entediado: cara pela terceira vez.
- Vocês têm certeza que isso não tá viciado?
- Como eu ia viciar meu celular? Você que tá com azar mesmo.
- Leo, vocês se beijaram?
- Duas ou três vezes eu acho... Mas não foi de língua, se é isso que você queria saber.
QUARTA RODADA
Leo para Phichit. Phichit joga a moeda: cara
- Eu não viciei o celular, mas essa moeda tá suspeita.
- Sem fugir! É hora da minha vingança – Leo jogou seu corpo pra frente – Qual exatamente é a relação entre você e o Yuri?
- Justo essa pergunta? Bem, como vou explicar essa situação...
Os dois garotos aguardavam ansiosamente Phichit continuar com sua resposta.
- Yuri e eu... somos só amigos, de verdade. Mas... hã... chegamos a ficar bem próximos por um tempo.
- Você ainda gosta dele? – Guang Hong disparou
- Ei, já respondi a minha pergunta.
QUINTA RODADA
Guang Hong para Phichit. Phcihit joga a moeda: cara
- Então... Você ainda gosta dele?
Phichit soltou um grande suspiro. A ideia da chinelada não parecia tão ruim assim, afinal. “Você disse que não gostava desses jogos! Traidor! ”
- De certa forma, eu acho que sim. É confuso ainda. Mas sei que ele tá em outra, então não me preocupo com isso no momento.
SEXTA RODADA
Phichit para Guang Hong. Guang Hong jogou a moeda: coroa
Phichit comemorou como se um artilheiro tailandês tivesse acabo de fazer o gol do título da Copa do Mundo no último minuto da prorrogação.
- Eu te desafio a ficar sem camiseta pelo resto do jogo!
Guang Hong estava com o rosto vermelho com um pimentão. Por algum motivo, Leo também estava.
- A gente não tinha combinado nada sobre tirar peças de roupa!
- Amigo, é isso ou chinelada – Phichit ameaçou pegar o chinelo que já estava estrategicamente posto do lado do colchão.
- Tá, tá bom... Só me dê um momento.
Guang Hong fechou os olhos e respirou fundo. O único barulho no quarto era o da chuva que caía ainda pesadamente.
- Eu vou fazer contagem regressiva.
- Tá bom, eu já entendi, já entendi! É melhor que seja de uma vez né? Que nem tirar band-aid.
Num movimento rápido, Guang Hong tirou a camisa e a jogou no colchão entre os três, relevando um tronco esguio, com sardas e pintas espalhados pela pele. Leo não sabia se olhava pro teto, se olhava pro amigo, se olhava pro colchão.
SÉTIMA RODADA
Guang Hong para Leo. Leo joga a moeda: coroa.
- Se eu vou ficar sem camisa, você também vai ter que ficar.
- O QUE?!
- É ISSO MESMO Pode ir tirando a camisa também.
- Mas eu não tive nada a ver com isso!
- Seja um bom amigo e tire a camisa também.
Leo soltou um bufo irritado. Mais uma vez Guang Hong descontava seus sentimentos na primeira pessoa que aparecesse na frente. Leo acabou tirando sua camisa sem muita cerimônia, revelando um corpo levemente definido e moreno.
- Tá bom assim pra você?
Agora era a vez de Guang Hong não saber onde pôr os olhos. Phichit estava ficando apreensivo pensando em qual tipo de desafio escolheriam pra ele.
OITAVA RODADA
Leo para Phichit. Phichit joga a moeda: coroa
- VOCÊ CAUSOU TUDO ISSO! Te desafio a ficar de cueca.
Tanto Guang Hong e Phichit entraram em choque.
- Quer que eu tire tudo?!
- Não tudo. Pode ficar de camiseta. Mas a calça vai ter que tirar.
- Aqui se faz, aqui se paga.
Phichit relutantemente tirou a bermuda que estava vestindo, revelando uma cueca verde-escura. “Pelo menos é uma cueca decente” Ele tentava se convencer mentalmente que aquela não era uma situação tão embaraçosa assim.
NONA RODADA
Guang Hong para Phichit. Phichit joga a moeda: coroa
- Eu te desafio a... Peraí, deixa eu consultar os especialistas. Leo, vem cá.
Guang Hong cochicha algo no ouvido de Leo. Eles debatem seriamente sobre alguma coisa. Até que Leo dá de ombros.
- Faz o que você quiser. O desafio é seu.
- Certo – Guang Hong alonga seu pescoço, movendo-o de um lado para o outro – Eu te desafio a ligar pro Yuri agora e dizer que gosta dele.
Phichit solta um riso de nervoso:
- Eu não sei se posso fazer isso.
- Depois você diz que estava com a gente. Podemos falar com ele.
- Mas e se ele ficar chateado?
- Fala sério, vocês são amigos desde que se conhecem por gente.
- Podemos mesmo envolver gente que nem tá na roda?
- Ninguém falou que não podia.
O feitiço virando contra o feiticeiro, mais uma vez.
Phichit encarava o celular. O clima claramente tenso no quarto. Reunindo toda a sua coragem, ele pegou o celular e discou o número de Yuri.
- Põe no viva-voz – Leo pediu
“ Alô, Phichit?”
- Oi, Yuri, você tá ocupado?
“Hmm na verdade não, eu só tava deitado mesmo”
- Você chegou bem em casa? A chuva tá muito forte.
“Cheguei bem sim. Justamente por isso nos liberaram mais cedo do ensaio e consegui chegar antes do céu cair. Vocês terminaram o trabalho?”
- Sim, terminamos. Foi bem difícil, teria sido mais fácil se você estivesse aqui.
“Me desculpa, eu realmente não podia ir aí hoje”
- Eu sei, não tem problema. Ah, minha mãe te chamou pra almoçar aqui amanhã depois do ensaio.
Guang Hong agora cutucava a canela de Phichit sussurrando ‘Fala, fala’
“Sério? Eu já queria ir na sua casa há um tempo, mas fiquei com vergonha de me auto-convidar. Vou passar amanhã aí sim”
- Certo...
Leo esperava apreensivo com as mãos na boca com medo de que Yuri pudesse suspeitar da sua presença pelo telefone.
- Na verdade eu te liguei pra te falar outra coisa.
“Hmm? O que é?”
- Sabe, Yuri... Eu já estava pensando nisso uns dias... Não sabia como falar isso contigo... E é algo que tem tirado meu sono. Eu não posso mais guardar isso dentro de mim.
Phichit fez uma pausa. Yuri esperava do outro lado do telefone. Guang Hong roía as unhas. Leo apertava suas mãos contra a boca com mais força.
- A verdade é que... A verdade é que eu ainda gosto de você!
Phichit nesse momento fechou os olhos com força, os ombros tensionados, e pôs o celular o mais longe possível, na distância máxima que ele podia esticar os braços.
“Escuta... Você não prefere falar sobre isso pessoalmente? Podemos falar disso amanh-“
Leo rapidamente se jogou pra cima do telefone. Phichit tinha feito o desafio e pelo jeito que a conversa andaria, acabariam expondo demais a intimidade dos dois.
- OOOOOOOOI YURI AQUI É O LEO! Estamos jogando verdade ou consequência, a gente desafiou o Phichit a te ligar! Por favor não leve a mal.
Yuri riu do outro lado da linha.
“Ah então era isso. Não acredito que vocês estão jogando sem mim. E fazendo uma festa do pijama sem mim! Phichit, a gente realmente precisa conversar amanhã”
- Até amanhã então, Yuri, tchau!
“Tchau!”
- Você ficou chateado?
“Claro que não”
- Então tudo bem, tchau de novo.
“Tchau”
E encerrou a ligação.
- Yuri é um cara legal – Disse Guang Hong
- Leo é um cara legal – Concluiu Phichit
- Concordo, Leo é um cara legal - Disse o próprio Leo
DÉCIMA RODADA
Phichit pra Guang Hong. Guang Hong joga a moeda: cara
Ele respira aliviado.
- Você está gostando de alguém?
Só para desejar que tivesse caído coroa novamente.
E agora ele se encontrava em um dilema. Ele não queria mentir com o Leo ali, mas também não sentia bem em falar a verdade. Ele ponderou.
- Você sabe que só a sua demora pra responder responde a minha pergunta, né?
Guang Hong voltou a ficar vermelho.
- Mesmo assim – Phichit continuou – Eu quero ouvir a sua resposta. E aposto que o Leo também. NÉ, LEO?
Leo não respondeu a provocação.
- Se é isso que vocês querem ouvir, então, sim, eu tô gostando de alguém.
DÉCIMA PRIMEIRA RODADA
Phichit para Guang Hong. Guang Hong joga a moeda: cara
- E essa pessoa por acaso está aqui com a gente?
Dessa vez o corpo inteiro de Guang Hong é colorido de tons rosados de rubor. O garoto dobra os joelhos até a altura do peito, abraça o próprio corpo e esconde o rosto em meio aos seus joelhos.
- Phichit, você é realmente malvado...
Leo está boquiaberto apontando para si mesmo.
Ele olha pra Phichit. Depois pra Guang Hong. Depois pra Phichit novamente, só pra vê-lo sorrindo em sua direção, vendo o seu plano dar finalmente certo. Tudo meticulosamente calculado.
Quando cai a ficha, Leo fica na mesma posição que Guang Hong. Ele não acredita que aquilo está realmente acontecendo. Phichit faz questão de tirar foto daquele momento.
DÉCIMA SEGUNDA RODADA
Phichit para Leo. Leo ainda abraçado com suas pernas.
- Por favor, jogue a moeda por mim. Eu não quero nem ver isso.
Phichit joga a moeda: coroa
- Deu coroa.
Leo emite um grunhido de reprovação. Ele sabe onde isso vai o levar.
- Eu te desafio a beijar o Guang Hong.
E ali está, o Ás de Phichit. O que ele estava esperando desde o começo pra fazer. Pagou o preço de tirar a calça e fazer uma ligação embaraçosa, mas ele tinha conseguido.
Guang Hong olhava pra Leo sem entender muito bem o que estava acontecendo. Seus olhos brilhavam. Leo aos poucos saiu da posição que estava e com um semblante concentrado se aproximou de Guang Hong. Ele se ajoelhou ao lado dele. Guang Hong descansou as pernas, enfim, com uma das mãos apoiando o peso do corpo no colchonete enquanto deslocava o seu torso na direção de Leo.
Leo pôs sua mão em cima da de Guang Hong, os dedos levemente entrelaçados. Os garotos se fitavam. Estavam tão perto que podiam sentir a respiração um do outro. Leo aproximava seu rosto lentamente enquanto fechava os olhos. Guang Hong fechou os olhos. Seus corações batiam rápido demais, as mãos suadas demais e os lábios... se tocando de forma suave demais, apaixonada demais.
Phichit tirava foto dos dois e eles não pareciam ligar.
Ao final do beijo, Guang Hong se jogou pra cima de Leo para abraçá-lo, descansando sua cabeça bem no meio do seu peito. Leo envolveu Guang Hong o puxando mais pra perto de si. Finalmente não precisavam mais fingir desinteresse, fingir toques acidentais e principalmente mentir para si mesmos.
- Bem – Phichit enquanto pegava sua bermuda e se vestia – acho que a brincadeira acabou por hoje. Eu vou dormir no sofá da sala, então decidam quem vai ficar na cama e quem vai dormir no colchonete.
Leo respondeu apenas com um sinal de positivo com umas das mãos.
- Boa noite e nos vemos amanhã – Disse Phichit fechando a porta.
- Boa noite – responderam juntos.
Guang Hong acabou perdendo no ímpar-par e ficou com o colchonete. A tempestade estava ainda pior de madrugada. Os trovões de antes voltaram e alguns caíam tão perto que se conseguia ouvir o som do raio cortando o ar.
- Leo, você ainda tá acordado?
- Mais ou menos.
- Eu tô com medo.
- Da tempestade?
- É.
- Não precisa ficar com medo, é só chuva.
Fez-se um grande clarão no céu e um barulho ensurdecedor do lado de fora.
- Sim, só chuva, tô vendo.
- Vai ficar tudo bem. Eu tô aqui contigo.
Guang Hong assentiu insatisfeito com a resposta. Leo teve uma ideia:
- Se... se você segurar minha mão, isso vai te ajudar?
E deixou o seu braço pender ao lado da cama, sua palma da mão aberta e esticada esperando para uma segunda vir ao seu encontro.
O toque da mão de Guang Hong na sua fez um arrepio se alastrar da ponta dos seus dedos até a barriga, para depois subir e arrepiar sua nuca.
E os dois adormeceram de mãos dadas.
Dia 28 havia chegado. Era a data marcada para entregar o trabalho. Guang Hong chegou cedo como costume, encontrando Leo e Phichit na sala de aula.
- Bom dia!
- Bom dia!
Leo acenava para a porta com um sorriso bobo no rosto.
- Trouxe o trabalho, né?
Guang Hong gelou:
- EU SABIA QUE ESTAVA ESQUECENDO ALGUMA COISA!
Phichit levantou-se e pôs-se na frente de Guang Hong. Com as duas mãos, pressionou as bochechas do amigo até elas ficarem amassadas, fazendo com que a sua boca ficasse em forma de biquinho.
- VOCÊ ESQUECEU DEPOIS DE TODAS AS MINHAS MENSAGENS? O que você é?
- Um sanduíche idiota – Guang Hong respondeu tristemente, porém assumindo que o erro tinha sido totalmente dele.
- Calma – Leo falou de onde ele estava sentado – Eu imaginei que isso fosse acontecer e acabei imprimindo. Estamos salvos. Ninguém vai levar zero.
- Leeeo ~ Eu já te disse que amo hoje? – A voz de Guang Hong saiu de forma engraçada porque Phichit ainda apertava suas bochechas.
- Bem, hoje ainda não.
- AI VOCÊS DOIS PAREM DE FLERTAR COMIGO AQUI!
O mais novo casal da turma 103 riu. Eventualmente Phichit também riu, finalmente soltando Guang Hong. A porta da sala se abriu com um estrondo.
- Vocês podiam ser mais discretos pelo menos – disse Yuri entrando na sala – Eu consegui ouvir vocês do corredor.
No primeiro dia de aula, Phichit estava apreensivo por talvez não conseguir fazer amigos e precisar se separar de Yuri. No final do primeiro trimestre, Phichit se via completo, preenchido por amor e amizade. Naquele momento ele teve certeza que aqueles seriam 3 maravilhosos anos.
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LIVRO LEGAL
1- jaula.
Todo dia quando eu acordava, olhava para o teto do meu quarto, refletida a luz branca do sol que transpassava pela cortina e iluminava todo o resto do quarto, sempre me despertando. Respirava fundo, várias vezes como uma espécie de meditação, tentando pensar só em coisas positivas e produtivas para o meu dia. Nem sempre dava certo, mas não custava tentar. Eu tentava não pensar em nada que frustraria meu dia. Começava com um bom banho e me arrumava para um novo dia. Meus dias sempre foram muito agitados, mas esse em especial veio mais calmo; não sei. Parece que as pessoas tinham saído de um domingo chuvoso e queriam a calmaria para a segunda também. Desistiram de fazer aquela algazarra toda no meu ouvido e ficaram serenas; seria meu sonho? Minha “meditação” de todas as manhãs fazendo efeito naquelas pessoas que andavam sem rumo? Claro que não. Que tola acreditar numa bobagem dessas, nem comigo funcionava. Eu fiquei meio incrédula, confesso. Seria algum aniversario e eu esqueci? Ah, mais uma vez errada! Era apenas o diretor novo, e todo mundo querendo fazer a boa imagem para o chefe, que todo mundo achava um deus grego, e eu só ficava pensando “mas será que esse cara sabe o que esta fazendo”? Bizarro a maneira que as meninas do meu trabalho olhavam ele, eu em, tanta gente pra querer, vai querer logo o chefe? Triste mesmo. Olhei para os lados pensando em várias coisas e uma delas me chamou mais a atenção. A de sumir dali, o chefe para mim não tinha nenhuma graça, o que tinha graça era me ver longe daquele lugar onde as pessoas sempre queriam as coisas dos outros ou mais do que os outros tinham, todos decadentes. Não estou dizendo que sou a melhor de todas, mas na minha opinião, uma pessoa que odeia futilidades, não estava no lugar certo. Fechei meus olhos tentando aquela meditação massa de sempre, porque infelizmente não demorou muito para algazarra começar. Quando uma sombra invadiu meus olhos, atrapalhando totalmente minha concentração e com uma voz suave e ao mesmo tempo bem arrogante falando comigo. Não entendi bem se era pra mim, afinal tinha pessoas do meu lado e não fui chamada pelo nome. Continuei de olhos fechados, quando a voz além de me chamar bateu na mesa. Tomei um susto, porém fiquei plena, perguntei o que houve disfarçando a cara envergonhada e quando eu fui ver, era o chefe se apresentando. Que cena patética, nem para causar uma impressão melhor, mas eu nem liguei muito, falei oi como quem não quer nada e voltei ao meu trabalho. O dia finalmente acabando. Eu arrumei minhas coisas, desci e fiquei conversando com as meninas do meu trabalho, elas ficaram falando do novo chefe o tempo inteiro, fiquei sem paciência e sai de perto falando que eu já estava indo embora. Fiquei no ponto de ônibus. Parecia coisa planejada, credo, detesto essas coisas, Mas o chefe parou o carro na frente de todo mundo perguntando onde eu morava e que me levaria, eu não respondi, fiz a indiana com o fone no ouvido e não falei nada (não tinha nenhuma musica ainda, não deu tempo de colocar). Não satisfeito, ele saiu do carro, tirou os meus fones e me perguntou novamente complementando que ali estava muito perigoso para eu esta tão distraída. Que petulância! Eu fiquei com raiva e sai andando para o outro ponto e ele veio me seguindo. Que cara louco, cismou com a minha cara mesmo em? Eu parei, respirei fundo e perguntei com raiva o que ele queria, ele disse que nada e saiu. Que? Quase que eu pedi pra ele voltar e falar o que ele realmente queria, mas eu o ignorei e continuei andando.  Depois meus dias não foram tão tranquilos assim.
2- Jogo.
Já se passaram três semanas desde aquele dia em que o chefe me parou no ponto de ônibus. Não tinha visto ele até ontem. Por isso que estou escrevendo hoje, quero deixar registrado que não vou me apaixonar.
Quando aquilo aconteceu eu fiquei de certa forma mexida com a situação e no outro dia eu tinha medo de vê-lo, tinha medo da minha reação, até porque ele queria algo comigo, só não sabia o que era, já que ele me deixou falando sozinha. Eu sentia alguma coisa só não sabia se era ódio gratuito ou se eu gostava do jeito doce e arrogante ao mesmo tempo. Mas, eu não vi ele, meu horário tinha mudado e parecia que o horário dele acabava antes do meu começar. Ele tinha várias empresas por isso não ficava o dia todo onde eu trabalho. Mas enfim, falando de ontem que foi o almoço de confraternização da empresa, onde todos os funcionários estavam lá. Eu cheguei com a minha roupa mais normal de todas, era uma blusa de lã amarela e eu estava usando calças com alguns desfiados, botas de cano curto marrom e só. Meu cabelo está desbotado então parece um laranja mas era meio vermelho quando eu pintei e estava com ele preso, o famoso coque. Sem maquiagem por que eu odeio me arrumar para o trabalho independente que tenha uma festa nele. Acho que perde o encanto. Eu estava com algumas meninas do trabalho conversando e senti uma mão no meu coque.
_ você deveria soltar o cabelo, fica mais bonita. _ riu com um tom de arrogância, aquele tom.
Eu respirei fundo. Me virei e disse:
_ Verdade. Fico mesmo. _ me virei de volta para as meninas disfarçando o meu ódio gratuito.
Ele saiu e eu por um lado fiquei feliz e por outro me senti uma bruxa má, até porque ele só estava me elogiando. Depois de eu tentar disfarçar e minha amiga do trabalho, Diana, disse:
_Você é muito boba, não deveria tratar ele assim. Ele é muito legal. _ Eu fiquei silenciosa e soltei depois de uns 15 segundos:
_ Será que eu devo ir falar com ele? Melhor não né, ele vai achar que... _ Diana me cortou.
_ Para, ele não vai achar nada. Vai e fala alguma coisa. _ eu peguei uma agua que tinha ali perto e bebi, minha boca tinha ficado seca, respirei fundo e fui.
Lá estava ele, rindo com os seus dentes lindos, totalmente assimétricos e brancos, cabelo castanho escuro que combinava com seus olhos. Ele tem uma pele tão boa, nossa fiquei admirando e tentando me concentrar em não pagar mico. Ele olhou para mim e eu fiquei tão sem graça, pois eu não queria nada de mais, só queria pedir desculpas pelo meu jeito arrogante. Mas tarde demais eu fui traída pelos meus olhos. Ele veio até mim e disse:
_ não fomos apresentados de uma maneira amigável ainda, meu nome é Cézar, não sei se lembra, mas eu fui atrás de você no ponto de ônibus aquele dia. _ Fiz de esquecida e falei:
_ Nossa não lembro. _ Soltei uma risada falsa e disse: _ mas tudo bem, meu nome é Joana, eu trabalho aqui. _ falei, mas na minha cabeça só ficava me perguntando "Jura que você trabalha na empresa?"
_ Nossa que legal, eu percebi._ Disse rindo um pouco da minha cara, um sorriso tão bonito que me deixava até desconfortável.
_ você parece ser bem ocupado, não te vi mais.
_ como assim? Não foi você que disse que não lembrava?
Ai que estúpida, como eu consigo me contradizer assim? Tentei disfarçar e falei:
_ Não queria te deixar constrangido você foi embora e não disse o que queria falar. Isso é coisa de gente insegura.
_ Você acha que eu sou inseguro?
_ Mais ou menos.
_ Vou te provar que não sou.
_ Não precisa, eu sei que você é. _ eu disse e pensei "minha filha cala a boca, ele é o seu chefe”.
_ quero fazer uma aposta com você então. Até o ultimo dia desse mês você vai está apaixonada por mim.
_ Isso tudo só para você provar que não é inseguro?
_ sim, quero dizer mais ou menos. _ ele gaguejou.
_ Como assim, mais ou menos?
_ Acho que vai ser divertido.
_ Sua seca é divertida, eu topo. Mas eu quero saber o que estamos apostando.
_ Seca? _ Ele riu e depois disse:
_Se você se apaixonar você continua na sua posição dentro da empresa, tenho certeza que não é só isso que você quer. Mas se continuar firme, eu te promovo e você vai poder escrever.
_ Como sabe que eu escrevo?
_ Eu só sei.
_ Nossa em, que misterioso. _ Disse com tom de ironia e completei:
_Então ta e se você se apaixonar por mim você me promove do mesmo jeito. No final todos ganham, eu não mereço ser promovida por causa de você e sim porque eu sou muito boa no que eu faço. Eu também tenho minha segurança. _ Ele riu e eu fiquei admirando o rosto dele e cheia de certeza que eu ganharia fácil, apesar dele ser o príncipe mais lindo, não é meu tipo.
Depois ele foi embora, o almoço acabou e todos foram liberados. Fui para casa e meditei, não consegui muito bem esvaziar minha cabeça, mas até que deu certo.
Hoje eu fui para o trabalho e alguma coisa estava acontecendo. Diana estava lá, me esperando com alguma notícia. Ela queria falar comigo:
_ Joana, o chefe que falar com você.
_ Só isso?
_ Só isso? Ele ta a um tempão te esperando.
Meu coração deu uma pulada, porem nada serio.
_ Ah sim, tudo bem, nada para se preocupar ele é até legalzinho. _ falei num tom de ironia tão forte que até eu duvidei.
Fui andando e pensando "Ele desistiu, tomara que sim, com o amor não se brinca”.
Quando eu entrei na sala dele, ele olhou para mim e disse:
_ Eu não esqueci ta. Uma aposta é quase uma promessa para mim. _ ele disse tão bonito que caberia direitinho num livro.
Eu pensei "Puta merda, ele não desistiu".
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Um pouco de distração e enrolação pra minha vida porque eu GOIXTO
Vou desbloquear a Ana das coisas e quero listar os motivos aqui pra eu estar ciente do que eu to fazendo:
- To com muita saudade;
- Quero deixar um canal aberto caso ela queira falar comigo;
- To achando bobagem deixar alguém bloqueada, posso estar bem louca;
- Ela tem uma importância na minha vida, mesmo eu não tendo mais na dela;
- Esse ultimo é que eu sei que ficar com ela não é uma boa, eu estou racionalmente consciente disso, eu sei que eu não a superei (”como fazer isso em menos de um mês?” google pesquisar), eu sei que ela esta apaixonada por outra pessoa (eu pensei que eu estivesse também, xiii tudo forçassão da minha parte).
Tá não tem muito motivo né, eu só quero que fique tudo bem, posso estar fazendo errado em abrir o caminho? POSSO! Pode ser que esse caminho só esteja aberto do meu lado porque ela nem lembra mais que eu existo e que eu de fato morri pra ela? COM CERTEZA! Ou pode ser também que ela não me queira nunca mais na vida dela porque eu não valho a pena a quantidade de sentimento ruim que eu tiro das pessoas que eu me relaciono amorosamente? ISSO EU SEI QUE SIM SIM SIM! Eu não devo mais criar expectativa nem em me comunicar mais com ela nunca mais? ISSO SIM CAROLINA ACORDA PRA VIDA EM NOME DE JESUS! Eu tenho que ir continuar a viver a minha vida como eu estava fazendo na ultima semana que por alguns dias eu esqueci de fato que a Ana existia? SIM POR FAVOR VAI VAI VAI!
Tá depois de escrever isso eu acho que não é uma boa pro meu psicológico desbloquear a Ana porque eu vou ficar com esperança dela vir falar comigo.
Viu como fica mais fácil quando a gente escreve e realiza as coisas Carolina Benatto? Aff pensamentos pensamentos pensamentos!
Bom dia! BORA REFORMAR MEU QUARTO QUE EU TO SUPER ME ENROLANDO NÉ SAFADA!
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