#escrevi e sai correndo
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In the words of Santos-Dumont himself (from the manuscript "The Mechanical Man", 1929): "I cannot help but be profoundly astonished by this ridiculous claim. It is inexplicable that the Wright brothers could have made countless flights over three and a half years without having been observed by a single journalist from the perceptive American press who had taken the trouble to watch them and produce the best report of the time."
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Always in my heart.
a última one shot do ano então queria fazer algo diferente, escrevi a um tempo e resolvi postar agora. Só pra deixar bem claro: não quero desrespeitar ninguém com essa história.
Também postei no Wattpad.
Espero que gostem. 2023 volto com mais. Feliz ano novo! :)
🎆
2022.
Contar a história de como nós conhecemos é fácil e simples, pra falar a verdade eu acho que a maioria de vocês sabem como aconteceu, e se não sabem, bem.. eu vou contar de qualquer maneira.
Vou contar para vocês como a minha vida virou de cabeça pra baixo no dia em que eu encontrei o amor da minha vida, e não só isso, como a minha vida inteira mudou depois de tudo o que aconteceu.
Mas não é só isso que eu vou contar, também vou contar como tudo isso, depois de um tempo, acabou. E dependendo do ponto de vista de cada um de vocês, com um final feliz. Ou talvez não.
Então sentem e peguem uma pipoca, refrigerante e se quiserem lenços de papel. Acho que vocês vão precisar, ou não. De qualquer forma, vamos em frente.
2010.
Eu estou muito apertado para ir ao banheiro nesse exato momento. Sério, a minha bexiga parece que vai explodir. Então eu avisei a minha mãe que iria, ela concordou e eu sai praticamente correndo até o banheiro masculino.
Quando entrei eu percebi que estava quase vazio, sim quase, porque tinha um garoto em pé em um dos mictórios, seu cabelo é bastante cacheado e a roupa dele é um pouco esquisita, mas ok, eu preciso realmente mijar.
Então fui rapidamente para o lado do garoto cabeludo, eu não sei se vocês sabem, mas nós homens temos essa regra de sempre pular um mictório para respeitar a privacidade e tudo mais, então eu também não sei porque fui para o lado do garoto. Não me façam perguntas.
Eu desabotei minha calça pronto para me aliviar, o problema é que eu acho que não prestei muita atenção aonde estava mijando, porque respingou um pouco no garoto bem na hora que caiu dentro do mictório.
Eu sorri sem jeito e soltei um: — Oops! Pensando que o cacheado poderia brigar comigo ou algo do tipo, porém ele fez ao contrário, sorriu pra mim com dois buracos nas bochechas e dois dentes de coelhos na boca.
— Oi. — Foi o que me disse. Ok, isso foi muito estranho. Bom depois disso eu só pedi desculpas e lavei as mãos, porque precisava voltar para fila rapidamente. O cacheado - que eu descobri se chamar Harry - apenas sorriu e acenou para mim quando eu fui embora do banheiro pensando no quão estranho foi essa situação.
Eu vou resumir para não ficar muito grande para vocês, mas esse dia foi louco. Eu estava no The X-Factor para uma avaliação, sabia que tinha uma voz boa, só precisava de uma chance. Então minha mãe e alguns amigos me convenceram a ir, e eu infelizmente não passei.
Fiquei triste e chateado, mas nem tudo estava perdido. Os jurados resolveram me colocar na categoria de garotos para ver se passávamos na fases dos testes, e foi aí que tudo começou.
Eu encontrei Harry novamente e não nos desgrudamos desde então, ele é um garoto legal, tem 16 anos e os cabelos cacheados mais legal que eu já vi. Ele sempre ri de tudo que eu falo, e eu gosto disso. As covinhas dele são fofas, e ele é muito gentil e divertido.
Eu não sei o porque, mas algo dentro de mim dizia que Harry seria um grande artista. Eu acreditava nele, sempre acreditei. Ele tinha potencial e um coração incrível, eu disse isso pra ele na noite em que pedi uma foto antes da nossa apresentação. Queria uma foto pois sabia que um dia ele seria gigante e eu seria pra sempre seu primeiro fã.
Bom, passamos na fases de testes e em meio a tudo isso a gente conheceu outros três garotos que também não tinham passado nos testes individuais. Niall, Liam e Zayn são garotos agitados e cantam bem pra caramba, então acho que vocês já sabem o que aconteceu.
Conseguimos passar, e todos formos morar na casa do X-Factor. Era mais fácil para continuarmos fazendo os testes e apresentações. Nosso "treinador" ou "produtor" era o Simon Cowell. Ele era um cara bacana, nós deu uma oportunidade incrível, então eu não poderia está mais feliz.
Harry e eu como eu falei anteriormente, não nos desgrudamos e morando juntos não foi diferente. Passamos muito tempo juntos, e quando eu não estava só com ele, estávamos juntos com os outros garotos.
Eu não sei exatamente quanto tempo passou, e você sabe.. A gente sempre se apega rapidamente as pessoas que temos mais afinidade, e não foi diferente com Harry. Nós éramos jovens e estávamos amadurecendo juntos, então o amor caminhava entre nós também.
E eu não mencionei antes, mas eu tinha uma namorada. É.. longa história, mas eu acabei terminando com ela quando me dei conta dos meus reais sentimentos por Harry, e tudo ficou ainda mais claro quando conversamos.
Era mútuo, o que me deixou feliz. Ter aquele garoto na minha vida era como ter um pote de ouro secreto, então simplesmente aconteceu. Não foi algo que eu realmente estava esperando, só.. aconteceu.
Harry e eu não estávamos necessariamente namorando, mas tínhamos algo. Algo bom. E isso se seguiu por muito tempo, até namorarmos mesmo.
Eu vou pular algumas partes porque são muitos anos para contar, mas eu só sei que estava completamente apaixonado pelo Harry, e ele por mim.
Eu amava aquele garoto, tudo sobre ele. Harry era a pessoa a qual somente para os olhos dele eu tinha coragem de mostrar o meu coração. Foram tantos momentos bons e importantes, tantos momentos nossos.
Mas as coisas não são simples, acontecem coisas que te mudam e foi isso que aconteceu comigo, com o Harry, com nós dois.
Eu não o parei de amar, nunca pararia, e nunca vou parar. Mas depois de tantas coisas e pessoas dizendo que não daríamos certo ou então nós proibindo de ficarmos juntos, eu fui fraco e acabei cortando o que acontecia.
Veja bem, eu era jovem e ele também, estávamos apaixonados e vivendo aquilo na melhor forma possível, mas eu mudei e as coisas mudaram. A única coisa que nunca mudou foi o meu amor por aquele garoto.
Eu estava crescendo, e era o mais velho do grupo. Então meio que sentia que tinha mais responsabilidade, porém eu não conseguia evitar ficar longe do Harry, eu até conseguia por algumas horas, mas me pegava pensando nele e sempre o observando.
Ele era incrível, e apenas um garoto que se apaixonou por outra pessoa e não era errado. Eu sempre disse isso a ele, Harry poderia ser quem ele quisesse ser. Pra mim ele não tinha rótulos, eu gostava dele de qualquer maneira.
Eu precisava e queria ver ele feliz, porque ele sempre foi daquele tipo de pessoa que sente muito e sente forte. Então machucá-lo doía em mim também, eu não fazia de propósito, mas quando tem muita gente dizendo e também eu mesmo pensando que não daria certo, de fato, não dá.
Não posso culpar só os outros, eu também tive culpa. A verdade é que éramos jovens demais para saber que tínhamos tudo, e isso era suficiente. Tinha que ser.
E foi. Sempre foi. Sempre foi o Harry, sempre vai ser, não importa o que aconteceu entre nós dois. Foi bom e aconteceu, foi incrível, um sentimento que só nós sabemos porque foi de momentos que apenas nós dois vivemos. Ninguém entenderia.
Acho que a história fica um pouco triste daqui pra baixo, mas a vida é feita de altos e baixos então vamos lá.
2015.
Se passou um bom tempo desde 2010 e eu ainda tenho Harry. Aconteceram muito mais coisas que vocês possam imaginar durante esse tempo, mas ainda somos uma banda, infelizmente sem um membro.
Quando Zayn saiu da banda abalou muito os fãs eu sei disso porque também nós abalou. É difícil, éramos um time e sem um a mais as coisas não são exatamente as mesmas, e eu tenho medo de tudo acabar de vez no fundo.
Estou agora sentado em um sofá na varanda de um Hotel em Los Angeles. Tivemos um show muito foda hoje e acho que minhas energias ainda não acabaram, eu não sei que horas são, mas acho que deve ser um pouco tarde.
Estou terminando de fumar meu cigarro quando ouço o barulho da porta abrindo, eu não preciso me virar para saber quem é. Isso me lembra antigamente, quando em um quarto de hotel como esse nós dois fazíamos planos para o futuro, que infelizmente não foi como planejamos.
Ele se sentou ao meu lado, estava usando sua roupa de banho verde, e seus cabelos - agora longos - estavam um pouco molhados, provavelmente tinha acabado de sair do banho. Os outros garotos estavam dormindo, eu pensei.
— Tudo bem? — Ele me perguntou. Sua voz agora estava um pouco rouca, mas nada muito diferente de quando o conheci, e eu amava aquele tom de voz.
— Sim. — Respondi terminado de fumar, eu apaguei o cigarro no cinzeiro ao lado do sofá, cruzando os braços enquanto sentia o cheiro de sabonete do seu corpo por conta do vento frio que fazia ali em cima.
— Estou com dor de cabeça, tem algum remédio? Não encontrei no meu quarto. — Eu acenei com a cabeça dizendo que tinha alguns no banheiro, ele foi até lá e enquanto isso eu me levantei e apoiei os braços na varanda de vidro observando o trânsito calmo aquela hora da noite.
Sentir Harry se aproximar novamente, esse silêncio entre nós dois não era incômodo, mas era diferente. Como se alguma coisa estivesse presa em nossas gargantas, mas não falamos sobre isso, seja o que for.
— Louis. — Ele me chamou, e meu coração pulou uma batida como todas as vezes que eu o ouvia sair do seus lábios. Eu olhei para ele, verde no azul. A expressão cansada e um pouco triste me fez aproxima-se mais dele.
— Você não olhou pra mim hoje. — Eu franzi o cenho, não entendendo. Mas ele logo se apressou a completar — Na nossa parte, na música.. — Desviei o olhar, não querendo falar sobre isso.
— Sinto muito, ando pensando em muitas coisas ultimamente. — Foi o que eu respondi, e eu acho que ele também não queria falar sobre isso, pois ficou em silêncio novamente.
Tinha essa coisa também, todo mundo sabe que escrevemos músicas sobre nós, não é novidade. E meio que era uma mania de sempre se olhar em uma parte específica, eu não o fiz hoje porque estava ocupado demais pensando no que nós dois nos tornamos, no que eu me tornei.
Eu sentir os dedos gelados de Harry torcarem no meu braço, aquele toque que eu tanto amava. Só ele sabia como me tocar. Da mesma forma que só eu sabia como tocá-lo.
— Estou com saudade de você. — Ele me disse baixinho. Eu sorri de lado, me virando de frente para ele, os olhos verdes cheios de expectativas brilhavam em minha direção, olhos verdes brilhando por mim, olhos verdes onde eu adorava me perder a noite toda.
— Sabe que eu estou bem aqui. — Respondi também baixinho, ele acenou pra mim se aproximando e me dando um beijinho de esquimó. Logo depois colando nossos lábios devagar e sem pressa, como gostávamos.
Eu acho que eu disse antes que altos e baixos acontecem, e comigo e com o Harry não foi diferente. Foram muitos altos e baixos para lidar, e é difícil quando nós dois somos pessoas complicadas.
Não me arrependo de nada do que fiz, porque tudo que fiz ainda me levou até ele. Foram aprendizados, dores e corações partidos, foram transas sem sentimentos ou virando noites em bares que me fizeram ainda ter ele comigo, então não, eu não me arrependo.
As vezes eu sentia falta do antigo eu e do antigo Harry. Sempre digo que éramos muito jovem para ter noção do que tínhamos. Não éramos maduros suficiente para uma relação, sempre teve muita coisa ao redor de nós dois, ainda tem pra falar a verdade, os problemas não acabaram.
O Harry nunca me disse nunca, e esse era o problema, eu amava aquilo, amava o que tínhamos mesmo doendo. Mesmo sabendo que estava nós machucando continuamos ali, corações partidos que se completavam quando estávamos juntos, quando eu estava amando-o.
É incrível como estar apaixonado é se sentir vivo, né? Parece assustador e pode ser, mas o que é mais forte que o coração da gente que se parte tantas vezes e continua batendo?
Acho que tem algo a ver com destino, no fundo eu sabia que o encontraria de qualquer maneira. A forma que Harry me ama me faz não querer ir embora, mesmo sabendo que devo ir. Sempre encontramos o caminho de volta para o outro.
Eu mergulhei a língua na boca quente de Harry, daquela forma que fez ele soltar um grunhido excitado. Suas duas mãos estavam na minha cabeça, alisando meu rosto com carinho enquanto eu o segurava pela cintura.
Ele se afastou brincando com a língua na minha boca, porra, como eu adorava quando ele fazia isso. Então juntei nossos lábios novamente, virando seu corpo contra a varanda, o prendendo ali enquanto o beijo ficava ainda mais quente.
Eu amava aquele beijo, aquela boca, aquela pessoa, aquele Harry. O Harry o qual só eu conhecia, aquele lado do Harry do qual eu sentir falta tantas vezes..
A minha vida sempre foi uma loucura. Paparazzis viviam atrás de mim, sempre querendo alguma foto de um momento íntimo meu, sempre me cercando feito um rato preso em uma gaiola.
E eu odiava isso, mas o que eu podia fazer? Milhares de pessoas me conheciam, queriam saber sobre minha vida, como eu estava, com quem estava, e se estava feliz.
Eu não podia falar sobre a minha vida pessoal, porque, é pessoal. Eu tenho o direito de ter privacidade, já sou muito exposto todos os dias, então eu adorava quando estava assim, vivendo um momento sem medo de ser pego.
— Hm.. — Harry gemeu contido contra o meu ouvido quando eu comecei a morder sua orelha descendo pelo seu pescoço, ele já se esfregava em mim com necessidade e eu amava isso. O beijei de novo e seguimos para a cama, querendo mais do que tudo saciar aquele desejo um pelo outro.
— Louis. — Harry me chamou daquele jeito necessitado do qual eu amava, eu me afastei um pouco dele, sentindo meu pau endurecer com a visão do seu rosto implorando por mim. — Por favor.. — Ele implorou novamente, eu sorri deixando um selinho nos lábios dele e me afastando para tirar a roupa, ele logo fez o mesmo.
A nossa primeira vez foi surreal. Um momento do qual eu nunca vou me esquecer. Foi na nossa casa, na nossa cama, no nosso quarto. Ter Harry tão entregue pra mim foi maravilhoso, eu estava com medo de machucá-lo, afinal também era a minha primeira vez com um garoto, mas tudo deu certo, e foi um noite inesquecível.
Eu amava cada pedaço do corpo de Harry, cada mínimo detalhe sobre ele era simplesmente fascinante. E eu sei que ele também, porque nossos corpos se completavam, assim como nossos corações.
Quando estávamos nú, eu me afastei de Harry para pegar um lubrificante na mala. Não pude evitar sorrir e sentir meu coração esquentar vendo ele na cama, deitado e me olhando com aquele olhar apaixonado.. eu amava tanto esse homem.
Me aproximei novamente, o beijando com todo meu amor e carinho. Ele desceu as mãos grandes e quentes pelo meu corpo, chegando em meu pau e o masturbando lentamente, eu já estava duro e ele também, precisávamos gozar.
— Oh. — O gemido escapou da minha garganta quando ele passou o dedo na minha glande sensível e ele sorriu pra mim gostando daquilo, então eu fui rápido em subi em seu colo ajeitando seus cabelos cacheados bagunçados no rosto, quando falei baixinho: — Eu vou te fazer gozar duas vezes babe.
Harry respirou fundo, assentindo. Eu amava quando ele estava assim, tão obediente. Peguei seu pau duro e comecei a masturba-lo com a mão e ele já começou a se remexer inquieto, tão sensível aos meus toques.. sorri e peguei o lubrificante, colocando um pouco na minha mão e começando a masturba-lo de novo.
— L-lou.. awn — Harry gemeu pra mim, e eu amava os seus gemidos, então sem demora com a outra mão peguei no meu pau masturbando-me lentamente, quando juntei os dois. Harry gemeu mais alto e eu também, esfregando minha glande com a dele, era tudo tão molhado e gostoso que não pude evitar revirar os olhos para aquilo.
Eu olhei pra baixo vendo nossos membros juntos e molhados, não pude evitar sentir mais tesão com aquilo e comecei a nós masturbar apenas com uma mão, subindo a outra para os peitos de Harry, sabendo que ele era sensível ali.
— Isso Louis.. assim — Ouvir o seu gemidinho gostoso quando comecei a beslicar seus mamilos duros, sem parar de nós masturbar. Harry também ajudou, colocando a mão em cima da minha e aumentando a velocidade da punheta, eu sabia que ele gozaria logo, então não parei o que estava fazendo. Me segurando para não gozar também.
Nossos gemidos já eram altos, mas não iam incomodar ninguém, estavamos tão entregues e desesperados para gozar que mais nada importava agora, apenas nós dois ali.
— Porra Harry.. — Eu gemi quando ele começou a apertar minhas bolas, eu estava me segurando para não gozar, porque queria que ele gozasse primeiro. Então rapidamente tirei a mão dele, e comecei a masturba-lo sozinho, eu peguei no meu pau e esfreguei com força a minha glande na dele, brincando com nossos pré-gozos do jeito que eu sabia que ele gostava.
— Awn.. eu vou g-gozar lou — Ele se remexeu inquieto na cama, eu sorri gostando de ver ele assim, e antes que ele gozasse eu parei. O que deixou ele irritado. Os nossos corpos já estavam suados e o rosto de Harry estava vermelho, lábios mais vermelhos ainda de tanto que ele mordia.
— Eu sei que você gosta disso, não precisa me olhar assim. — Eu falei, e ele apenas jogou a cabeça no travesseiro bufando. Eu desci do colo dele e abri as suas pernas, ele logo entendeu o que eu ia fazer e se apoiou na cama com os cotovelos, me lançando um olhar safado.
— Você vai me enlouquecer.. — Foi o que me disse, eu apenas pisquei pra ele sorrindo de lado, peguei o lubrificante colocando um pouco nos dedos e brincando com sua entrada que se contraiu necessitada do meu pau ali.
Harry começou a gemer novamente, quando eu comecei a penetrar um dedo, peguei no seu pau com a outra mão o masturbando rapidamente, sem deixar de brincar com sua entrada. Eu sabia que ele gozaria logo, e eu também precisava gozar pois estava segurando.
— Porra! Louis. — Harry arqueou as costas na cama, gozando na minha mão minutos depois. Seu cuzinho piscava ao redor dos meus dois dedos, e não pude evitar sentir meu pau fisgar com a visão de um Harry vermelho e com a respiração ofegante após um orgasmo, e eu iria dá-lo outro porque amava vê-lo assim.
Eu me afastei dele, masturbando meu pau dolorido. Harry abriu os olhos sorrindo pra mim de um jeito safado, me aproximei novamente deixando um beijo no seu peito suado. Logo pegando o lubrificante e melando todo meu pau junto com o dele novamente, para deixá-lo duro.
— Hm.. entra em mim amor — Ele me disse, olhando nos meus olhos — Eu quero muito sentir você dentro de mim.. — Eu não consegui evitar gemer baixinho para aquilo, eu amava quando ele fazia isso.. implorava por mim.
Sem demora eu me posicionei melhor em cima de si, guiando meu pau para sua entrada já preparada. Harry já estava duro de novo, os lençóis como nós dois já melados então, comecei a penetra-lo devagar com nossos olhos conectados.
— Oh caralho.. — Gemi baixinho quando sentir o calor de Harry ao meu redor. Ele revirou os olhos quando entrei por completo sem demora para começar a estocar pois nós dois estávamos sensíveis e não íamos durar muito.
O som dos nossos corpos se chocando era ouvido pelo quarto, assim como nossos gemidos e respirações. Eu não desviei meus olhos dos deles nem por um minuto, meu coração apaixonado vibrando por tê-lo ali para mim, tão entregue. Ele me olhava da mesma maneira.
— Mais rápido babe.. — Ele me pediu, e eu comecei a estocar com mais força, gemendo baixinho pra ele. Harry passou os braços pelas minhas costas me arranhando com suas unhas curtas enquanto eu o fodia sem parar.
— Merda, tão bom pra mim amor. — Falei pra ele, que mordeu os lábios gemendo — Bom pra caralho, porra.. — Gemi mais alto estocando com mais força. Me apoiei em um braço ao lado da cabeça de Harry e desci a outra mão para seu pau, o masturbando conforme o estocava.
— Awwn — Harry gemeu no meu ouvido, eu revirei os olhos, sentindo que gozaria logo e eu sabia que ele também, por isso aumentei ainda mais as forças das estocadas e da punheta, ouvindo o barulho da cama batendo na parede.
— Eu vou gozar Harry, porra. — Falei ofegante no seu ouvido.
— Eu também, não para, goza dentro d-de mim, amor.. — Foi o que ele me disse quando eu estoquei mais duas vezes gozando dentro de si. Harry gozou na minha mão novamente, e eu engoli seus gemidos quando o beijei durante seu orgasmo.
Dormirmos juntos aquela noite, e foi a noite em que eu sentir que seria a última. Enquanto Harry dormia pelo resto da madrugada, eu fiquei o observando. Sentindo seu cheiro.. seus pequenos detalhes que eu tanto amava.
Sempre me disseram que você se apaixona mais de uma vez nessa vida. E eu acredito nisso, acho sim que podemos nos apaixonar muitas vezes.. mas eu também acho que nunca vou me apaixonar por outra pessoa igual me apaixonei pelo Harry.
Foi um amor tão singelo e sincero. Éramos apenas dois garotos, dois corações em uma casa, nosso lar. Meu lar. E me doeu ver tudo aquilo acabando, as vezes tomamos decisões difíceis, para um futuro melhor um dia.
Eu só esperava que nesse futuro Harry Styles estivesse ao meu lado, eu precisava que estivesse.
2022.
Eu perdi muito nos últimos anos. Percas que nunca vou superar ou me acostumar. Meu coração foi despedaçado muitas vezes, mas eu sempre permaneci forte, por todos que precisam de mim.
E o Harry.. bom, ele nunca precisou de mim, de ninguém. Harry tinha potencial e talento, um coração incrível que encantou milhares de pessoas pelo mundo todo.
Ele veio em um show alguns dias atrás, com seu sorriso e energia maravilhosa de sempre. É engraçado ver como mudamos. E eu não sou muito fã de mudanças, elas me assustam, mas pessoas mudam, eu mudei.
Em 2010 eu era um rapaz tão doce e ingênuo, é até engraçado ver o quanto eu mudei. Não de uma forma ruim, mas de uma forma adulta. Eu não tenho mais 18 anos, o Harry não tem mais 16, e a banda não existe mais.
Mas tem pessoas que sempre ficam, independente de tudo que acontece, no final ficamos bem.
E eu estou bem agora, feliz por tudo que conquistei, pelos fãs incríveis, pelas amizades verdadeiras e por ter uma família maravilhosa e únida como sempre.
Harry Styles se tornou o que eu falei, uma grande estrela. Um grande artista, sendo ele mesmo, fazendo o que gosta, vestindo o que tem vontade, e eu tenho tanto orgulho disso.
Eu tenho orgulho de tudo o que ele conquistou e do homem que se tornou, eu sempre vou ter orgulho dele. E ele sabe disso porque nossa história não acaba aqui, não acabou, e nunca vai acabar.
Eu sempre vou amá-lo, assim como ele me amará, sempre vamos ter um ao outro. Não pela nossa história, não pela banda, não pelas músicas, e sim pelo nosso amor. Nosso amor sempre foi maior que tudo.
Por isso eu te digo, tenha fé no futuro porque ele pode ser brilhante. Confie e seja forte, porque é difícil. Mas não desista, a vida tem altos e baixos, mas eu confio em você.
Você é capaz de fazer tudo o que quiser, não deixe nada te destruir, mesmo que doa como o inferno, nunca deixe que nada te mate. Você é humano, e está crescendo, é normal se sentir perdido. Apenas tenha fé que no futuro tudo ficará bem, nós ficaremos bem.
E ao meu Harry Styles, eu amo você, sol. E sinto muito a sua falta. Espero que nós vejamos logo, pra sempre em meu coração do seu sincero, Louis. X
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Lendo Maranhão... pt. 2
Se você é um pouco habituado a História do Brasil, você sabe que grande parte das análises dos nossos 500 anos em sua maioria são econômicas. Uma tendência das escolas históricas que ainda estamos tentando rever nos materiais didáticos, mas sempre que o assunto é Brasil Colônia, ou o período Imperial, a nossa divisão histórica é feita em ciclos de produção. A escrita maranhense não ia ser a contramão dessa prática.
História econômica é uma constante dos escritores do sertão maranhense, sempre numa perspectiva de como nos explorarem economicamente e nos fazer produzir. Iniciada com os relatos de viagem de Francisco de Paula Ribeiro, você não encontra documentos que quebrem esse padrão, e nesse caminho temos o livro de Adalberto Franklin, com uma proposta de fazer uma história econômica de Imperatriz, sem muito sucesso. Numa sessão antes da introdução, chamada de “explicação prévia”, o autor do livro faz uma ressalva, que apesar do título, a obra não se trata de uma análise aprofundada de história econômica, usa apenas os ciclos de produção econômicos da cidade para dividir e melhor estruturá-la.
Só é história regional, pois tem seu recorte geográfico bem colocado, mas não chega a usar a teoria para a produção. O livro funciona como uma grande revisão bibliográfica, não deixa de cumprir com a intenção de reunir “fontes”, seja produção historiográfica ou documentos sobre sul maranhense, tem uma consistência e um peso substancial, de fato, funciona como um convite ao pesquisador para um aprofundamento dos estudos. Não cabe aqui fazer uma critica sobre a escrita das monografias do curso de história em Itz, nem dos jornalistas metidos com seus resgates, mas é necessário que aja um cuidado na elaboração de um projeto de pesquisa em história que não costuma ser levado em conta na maioria das produções. *escrevi e sai correndo*
O livro conta com dois mapas no início, um deles inclusive é o mesmo da segunda edição de “O Sertão” da Carlota Carvalho, como os livros são da mesma editora, acho que aproveitaram a produção da APEM. Os três primeiros capítulos falam da expansão da cidade durante a segunda metade do século XIX, e início do século XX. O primeiro sendo o ciclo econômico do gado e abertura de estrada no sertão maranhense (estradas que não vão vingar, mais detalhes no quarto capítulo), o segundo é o ciclo da extração da borracha na Amazônia, e o terceiro fica com o ciclo das castanhas.
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DESABAFO LONGO
Minha vida está cada vez mais dificil de manter, parece que cada dia que passa eu me afogo mais e mais.
Eu já não sei se consigo voltar a superficie sozinha e não sei pra quem eu posso pedir ajuda sem pagar pra me ajudar, me sinto tão sozinha, tão isolada de tudo e de todos, tão esquecida, insignificante para tudo e todos, agora só consigo pensar que preciso me focar nos estudos, pq sem um salario bom, eu nunca vou conseguir sair daqui, desse inferno.
Eu imaginava que com 18 anos eu iria conseguir um emprego e sairia dessa casa, qual a realidade?
Sai e me meti num relacionamento abusivo, que mesmo não sendo tão ruim que aqui, eu optei por voltar pra sofrer menos abuso fisico e mais abuso psicológico e depois?
Entrei em uma faculdade que eu não gosto, conheci colegas legais, consegui um estágio bacana, as coisas estavam fluindo.
Ai veio a pandemia, entrei em pânico pela doença, uma "amiga" convenceu minha mãe q eu era doente mental e precisava ser dopada de remédios, meu médico de merda não escutava o que eu dizia, me medicava conforme minha mãe e minha "amiga" falavam, os remédios não me fizeram bem, me deixaram ainda mais alienada de meu corpo e minha mente, as duas conseguiram, fui demitida, espalharam fofocas mentirosas na empresa sobre meu estado mental que era causado pelos remédios que não eram os que eu precisava.
Depois de ser demitida fui arrastada para a área rural, 1.5km do ponto de ônibus mais próximo, 1.8km do vizinho mais próximo, o que tem nesse trecho que eu teria que atravessas? Mato. Um matadouro clandestino. Assassinos e abusadores conhecidos da região.
Aqui fiquei a merce dela, minha mãe, q pessoa responsável por todos os problemas psicológicos que eu tenho agora.
Na adolescência uma vez eu escrevi uma carta suicida que achei esses dias, nela eu escrevi que não aguentava mais viver, mas a culpa não era da minha mãe.
A verdade, é que era sim.
Na biblia está escrito que devemos sempre honrar pai e mãe.
Não consigo acreditar nessa grande merda.
Se deus existisse e se importasse minimamente com um ser humano, não criaria outro que tem desejos de humilhação.
"Devemos honrar pai e mãe" e quando a mãe te chama de inútil? Te arranca da cama as 3 da manha para dizer que você é uma merda que não serve pra nada, tão burra que ela tem que dar graças a deus q vc consegue limpar tua bunda sozinha? Te acorda aos berros e continua berrando na tua orelha até que você saia correndo pra longe dela, e depois reclama q vc é uma merda de filha q não arrumou a cama assim q levantou? Que te chama de burra, que ela foi estúpida de pensar que eu teria cerebro pra conseguir terminar uma faculdade?
Que mãe é essa que humilha a filha? Que mãe é essa que faz a filha ter vontade de se matar por realmente se sentir uma inútil? Que mãe é essa que quando eu era criança (6/7 anos) vivia indo na massagista, pq deslocava o ombro de tanto bater em mim e no meu irmão?
E o pai, que pai é esse que fala que tua mãe "arranjou o problema" então ela que tem que se virar pra criar os filhos de merda que não servem pra nada?
Que mãe é essa que ameaça a filha pra ela não ir trabalhar, e depois de uns dias começa a ameaçar de expulsar de casa se não arranjar um emprego?
Ela diz que quer que eu trabalhe, mas não posso saor de casa, não pode ser durante o dia pq eu tenho que servir ela o dia inteiro e não pode ser a noite, pq se passou das 20 horas e ainda estou fora da cama ela vem berrar que é hora de dormir e não de ficar acordada não importa o motivo.
Queria saber quem é que paga pra uma pessoa trabalhar, se ela não tem tempo pra isso e nem pode ir presencialmente.
Tecnicamente estou estudando pra um concurdo público, mas não posso "ficar de bobeira" (estudando) em casa que a mãe aparece, me manda ir colher feijão, arrar, carpir, arrumar cerca ou qualquer outra coisa que ocupe as duas mãos e eu não consiga estudar, ela me sabota de todas as formas possíveis e imagináveis pra q eu continue nas garras dela, dem ter como sair dessa gaiola.
Eu quero passar nesse concurso, eu tenho que passar nesse concurso, vou passar no concurso, escolher uma cidade longe daqui e pedir transferência, então "infelizmente" terei que me mudar.
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Que o universo me perdoe por eu ainda escrever sobre você, e entenda que nunca mais escrevi PARA você. E sinceramente, com toda verdade do meu coração, que seja o último texto, por que como dizem por ai, você não foi merecedor de nenhuma escrita, tampouco dos sentimentos que me fizeram escrever.
Mas hoje o que eu tenho para compartilhar, é que eu soltei a corda, meu bem. Eu já havia soltado esse cabo de guerra antes, é verdade, mas eu acabei por segurar novamente, e quando isso aconteceu, você sorriu na minha cara, soltou e foi para longe de novo. Agora que eu soltei a corda, você voltou, e me jogou de volta, mas dessa vez, sem seu sorriso seguro e orgulhoso. Eu sinto medo vindo de você.
Você me vê parada na sua frente, com a minha parte da corda aos meus pés, e fica puxando e jogando para que eu pegue… enquanto me rodeia e rodeia numa tentativa de me causar alguma reação a você… mas acabou. Eu demorei 1 ano, mas eu tomei a minha decisão. O meu lado da corda, vai permanecer no chão.
E você me olha, ainda com um vestígio de confiança de que eu vou me abaixar para pegar novamente, como eu sempre fiz… continua jogando, sai, volta e tenta novamente… e eu fico aqui, olhando você pelas últimas vezes, tentando conciliar sua nova versão com o garoto tão amável que eu conheci… e nada parece real…
E eu olho de volta na sua direção, com pesar, com dor e decidindo finalmente dar a paz que meu coração precisa a seu respeito… olho para a ponta da corda aos meus pés, olho nos seus olhos, e nego com a cabeça, enquanto meus olhos se enchem de lágrimas… e elas caem sem permissão, como tudo que eu sinto em relação a você.
Você joga a corda novamente, quase como uma ordem para que eu a pegue… e eu dou um sorriso de quem te ama, mas ama mais a si mesma. Eu sei que o próximo passo é virar e te deixar para trás… e o quanto me pareceu impossível eu ser capaz de virar as costas para você e seguir em frente sem olhar para trás…
Te olho uma última vez com esses olhos de amor e saudade. Olho para a corda novamente, pela última vez também. E me viro, enquanto minha alma lamenta e meu coração bate tão agitado e apertado, como se fosse capaz de sair do peito e ir correndo te encontrar. Assim eu sigo, deixando você para trás. Deixando a gente, o que fomos e o que podíamos ter sido.
O que podíamos ter sido…? Nunca mais saberemos. Te encerro aqui.
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Quando eu lembro da Delinha, ou da Vivi, ou do Pepi, ou do Tigre, eu nunca lembro dos momentos banais do nosso dia-a-dia juntos, de como foi bom crescer e viver ao lado deles. Daquele ócio, daquela banalidade doce que a segurança da companhia deles trazia.
Eu lembro, sempre, dos momentos ao redor de suas mortes. Eu lembro de encontrar o Tigre no meio dos escombros, eu lembro do Achei não conseguindo mais levantar, ou de minha mãe chorando porque viu o Pepi atropelado na estrada. Eu lembro da respiração ofegante da Vivi. Eu lembro do olhar assustado da Delinha.
Grande parte das primeiras duas décadas da minha vida foi ao redor deles e, mesmo assim, eu não consigo lembrar instintivamente dos bons momentos que tivemos juntos. Eu preciso querer pensar na vez que levei a Vivi pra praia, e a vi correndo pela areia em direção ao mar sozinha, contente. Eu preciso querer lembrar de ficar deitado no chão fresco da garagem com o Pepi num dia de calor. Recentemente, eu preciso querer lembrar de qualquer outro detalhe da Delinha que não o peso dos seus ossos quando coloquei ela na maca do doutor na manhã que ela morreu, nem do peso do saco em que ela estava quando a levei para o carro.
Essa última semana foi particularmente difícil pra mim por causa disso. Eu pensei na Delinha (e, como sempre nos últimos anos, penso na Vivi todos os dias), mas toda a vez que eu penso nela, eu penso nesses últimos momentos. Eu preciso me esforçar para lembrar do resto. Se eu pensei na Delinha o tempo todo, eu pensei em sua morte o tempo todo também.
Eu sei que isso é parte do luto. Eu já escrevi sobre isso quando a Vivi morreu. O problema, pelo menos por conta de como foi com a Vivi, é que isso não passa. Eu penso na Vivi quase que diariamente desde que ela morreu, mas sempre que eu começo a pensar nela, a primeira imagem que me vem foi eu sentado ao seu corpo, fazendo um carinho no seu pelo mesmo depois de morta, porque queria lembrar da textura de sua pelagem nos meus dedos. Eu já esqueci da textura, mas eu lembro do momento. E o momento é triste. Só depois disso, que eu preciso fazer o exercício de pensar em algum outro momento melhor para lembrar, ou para considerar. É sempre algo que eu preciso fazer ativamente. Lembrar da Vivi é lembrar da sua morte. Querer lembrar da Vivi é quando eu procuro uma boa lembrança na minha cabeça. Delinha viveu dezoito anos comigo, e o único momento trágico que eu tive ao lado dela é justamente o que não sai da minha cabeça quando lembro dela.
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petrolina, 20 de março de 2024
ele apareceu na minha porta depois da natação, dizendo que havia esquecido de colocar uma cueca seca na mochila e que a sunga estava molhada. ele apareceu na minha porta, usando um short fino e umidade na pele. apenas isso. sem camisa, sem roupa de baixo. só um pouco de tecido fino e água.
lembro daquela cena em fleabag quando ela diz não e sai correndo do Handsone Guy. mas eu estava em casa, pra onde eu correria?
sou viciado em drama. no sentido teatral da palavra. já não bastasse os momentos introspectivos quando fico imaginando situações de romance ou de conflitos messiânicos com pessoas inventadas de frente a uma plateia não inventada, na vida real não consigo passar perto de uma situação cinematográfica sem me agarrar a ela. o Nadador sem cueca, por exemplo, é comprometido. o drama de me apaixonar por alguém que já namora. e ainda assim me encontro sorrindo abobalhado toda vez que ele me manda uma mensagem e me deprimo a qualquer menção do namorado dele (e até esses momentos são gostosos, porque são tristezas cinematográficas, cults, aesthetic sadness). e ainda rego todos esses momentos de ups e downs com a trilha sonora de What If (ano 2013, direção Michael Dowse), a rom-com perfeita a qual esse momento da minha vida está imitando.
(eu me apaixonaria pela Chantry também)
porque, convenhamos, eu gosto disso. de me apaixonar. é um subvicio da minha questão com dramas, mas ele facilmente se sustentaria como um vício solo. apaixonado, eu vivo mais. estudo mais (quando estou feliz, dá vontade de aprender), escrevo mais (quando estou triste ou confuso, tipo agora), esqueço dos problemas mais reais (como meu irmão mais velho recém diagnosticado com SAAF, acompanhando meu outro irmão já diagnosticado com Lúpus, me levando a questionar onde eu vou parar com esse bolão de doenças autoimunes, o que, na verdade, nem chega perto do fato do coração doente do meu pai só estar funcionando a vinte e sete por cento da sua capacidade, e de que os prognósticos pra ele não são de bons angúrios). não é bem melhor estar apaixonado? esperar a mensagem de bom dia, a foto de sunga e corpo molhado durante a natação, a dica de algum filme ruim, a voz. eu voo.
agora, colocando um pouco os pés no chão (só um pouco, a pontinha do dedão, na verdade), quero fazer uma reflexão ligeiramente realista: quando releio as coisas que escrevi nos meus últimos relacionamentos, me vem à cabeça aquela cena de Pobres Criaturas (ano 2023, direção Yorgos Lanthimos) quando a Bella Baxter diz cruamente ao Duncan algo do tipo: "de fato, quando olho para o passado não sei como pude estar tão apaixonada por alguém como você". sinto o mesmo por meus último relacionamentos. sinto um pouco de vergonha retardatária ou vontade de rir quando leio as coisas que escrevi naquela época. será que sentirei isso pelo Nadador no futuro também? (talvez, os prognósticos também não são muito bons; eu só consigo enxergar o que há de bom nele nesse momento, e não sei se terei tempo e oportunidade para me apaixonar pelas partes não tão boas). sendo assim, vou registrar aqui um detalhe sobre o Nadador, algo que sintetiza toda a revolta gloriosa nas minhas entranhas nesse momento, toda a maravilhosa festa que é estar apaixonado: adoro quando ele diz a palavra "assistir". ele a fala com o éssi limpo, assissssstir, e não assishtir, como diz a maioria das pessoas por aqui. às vezes, do nada, puxo algum assunto aleatório sobre filmes e séries, só porque sei que essa palavra vai acabar saindo. meus pés saem do chão toda vez.
(ele dança e doritos são seus favoritos).
por fim, vou colocar em letras (números, na verdade, zeros e uns) o que se toca em looping aqui dentro de mim nesse momento, esteja eu feliz ou em aesthetic sadness
You put a big bird in a small cage and he'll sing you a song
That we all love to sing along
To the sound of the bird that mourns
(também toca o piano de Lighthouse, também do Patrick Watson)
p.s.: eu e o Nadador nos conhecemos na noite do Oscar de 2024, durante uma reunião de amigos para assistir a cerimônia. estávamos de terno e tudo, tinha um tapete vermelho. tem como ser mais cinematográfico?
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Não Há Lugar Como o Lar - Hiatus!
Oii, como vai?
É, aqui estou eu, parando de novo. Entretanto, isso não é algo ruim. Na verdade, é muito bom. Esse ultimo ano me permiti ser livre criativamente. Escrevi o que eu quis e quando eu quis, mesmo que às vezes eu fugisse do meu planejamento inicial. E foi o que aconteceu, eu acabei de me deixando levar além da conta e coloquei algo que mudou muito a premissa da história. A boa notícia é que só faltam aqueles últimos quinze por cento para a história se encerar. O pior é que eu nem tinha percebido que tinha me desviado tanto assim, já que o objetivo dessa história era escrever sobre adolescentes no ambiente colegial, sabe? Aí eu coloquei D/s de forma muito incisiva e outras cenas um pouco estranhas. Se não fosse um leitor me dizer "Que estranho" eu nem teria me tocado do caminho que eu estava tomando.
Enfim, abaixo explico com mais detalhes o que aconteceu e também dou um resumo geral do que eu estava planejando para os últimos capítulos. Obrigada a todos que acompanharam até aqui!
Sinto que minha escrita está indo em uma direção diferente nos últimos anos, sabe? Sobre as cenas +18? Cada vez sinto menos vontade de escrever sobre elas, e vou repensar se essas cenas são realmente necessárias, principalmente nessa história. Então, provavelmente, vou passar a escrever menos sobre isso. Quer dizer, na "Refulgente", escrevi algo assim, uma história cheia de tensão e quase nenhum smutt. E falando nisso, estou monetizando a "Refulgente" e provavelmente vou monetizar essa também. Mas não se preocupem, vou tentar mantê-las gratuitas, ou pelo maior tempo possível. Sei que não é o que vocês querem escutar, porém, sinto que seu eu não começar a ganhar algum dinheiro com isso, vou acabar desistindo, exatamente como outras pessoas que eu conheci.
Vou colocou o link no meu perfil para as histórias que eu tenho disponíveis em outras plataformas, e se vocês puderem me apoiar vou ficar muito feliz. Quem sabe a gente possa trocar histórias? Estou sempre em busca de novas histórias contanto que elas sejam bem-escritas.
Obrigada por tudo. Qualquer novidade, volto aqui. E falando nisso, alguém é beta por aqui? Daqueles bem críticos? Só para não me deixar escrever mais besteira. Eu já tenho uma, mas eu queria alguém sem medo de me criticar, sabe? Alguém extremamente sincero e tenha senso de crítica, especialmente quando se refere ao enredo e estrutura narrativa. Sempre é bom ter mais do que uma ou duas opiniões. Porque, infelizmente, escrever não é um trabalho tão solitário quanto as pessoas te fazem acreditar.
Ah, esqueci de dizer. Já sei qual vai ser o final dessa história. Também estou planejando alguns extras.
Agora vem o spoiler, então, leia com cuidado!
Basicamente, o Nico vai começar a relaxar mais ao redor dos amigos de Percy. Vou fazer algumas cenas com todos reunidos no pátio da escola, o Nico flertando com o Luke sem nem perceber, Percy ficando puto da vida, Luke tanto amenizar as coisas e Grover rindo da cara deles. A relação do Nico e do Percy se torna mais natural, a relação deles chamando atenção das outras pessoas enquanto para eles tudo parece normal. As provas finais vão começar, e Annabeth vai voltar e pergunta para o Percy quando ele vai comprar os convites deles para o baile na frente do Nico. Nico sai correndo irritado e Percy vai atrás. Nico diz para Percy que não quer que Percy fale ou veja Annabeth. Chega o dia do baile e Grover tem um acidente causado por Luke, assim, Percy e Nico vão para o hospital e perdem o baile, onde Nico iria tocar com a banda.
Agora, seria a parte dramática. Nos últimos dias antes do ano letivo acabar, Nico vê Annabeth beijando Percy. Nico sabe que Annabeth fez aquilo de proposito, mas não consegue evitar o panico e a vontade de fugir. Percy imediatamente vai atrás de Nico e o acalma; se Percy se ajoelha e implora ou o abraça apertado e começa a consolar Nico, ainda não decidi. No final, eles se entendem e Percy fala que Nico não precisa se preocupar, logo eles estariam indo para a Itália se casar e tudo isso ficaria para trás, que Nico precisava apenas esperar uma semana para o final das avaliações e o diploma. A partir daí, Percy ignora todos os amigos na escola e Luke vai na casa de Percy para falar com ele. Percy diz que Luke não fez nada para ajudá-lo quando Percy já havia o salvado várias vezes, batido em pessoas por causa dele tentando defendê-lo. Percy dá um soco em Luke e o manda embora. Mais tarde Nico conversa com Percy e diz que talvez tenha exagerado, que Percy não precisa se isolar por causa dele. Percy diz que vai pensar sobre isso.
As últimas cenas antes do epílogo é com Percy se despedindo dos amigos no colégio e Annabeth encurralando Nico em um dos corredores quando Nico sai de sua última avaliação. Ela empurra Nico que cai de bunda no chão. Ele olha para Annabeth e de repente não entende porque se sentiu tão ameaçado por ela. Para resumir, Nico começar a rir e Annabeth fica ainda mais furiosa quando Nico diz que ela é patética. Annabeth chuta o estomago de Nico, mas antes que algo mais serio possa acontecer, Percy chega, indo buscar Nico como eles tinham combinado. Percy segura Annabeth e a empurra para longe, ajudando Nico. Percy nem mesmo olha para Annabeth e pega a bolsa de Nico do chão, o ajudando a andar para fora daquele colégio de uma vez por todas.
Para o epílogo vou fazer Nico e Percy na Itália, Percy conhecendo a Nona do Nico, Poseidon e Triton indo para o casamento. Os melhores amigos do Percy também vindo para o casamento e talvez mais algumas cenas do passado, quem sabe os amigos do Nico na Itália? Estava pensando em escrever sobre a Sally, como ela está organizando o casamento, ela chega duas semanas e quando vê o fornecedor para o buffet, reprova tudo e pede a cozinha do restaurante emprestada pelas próximas semanas por uma boa quantia de dinheiro. Sally gosta tanto da cidade que acaba comprando o restaurante e comprando uma casa na cidade, mas isso é por que Percy decide ficar pelo próximo ano por lá, vendo como Nico estava feliz. Sally passa os próximos meses viajando entre os Estados Unidos e Veneza, tão energética como sempre, contente de ver Percy finalmente satisfeito. No fim, Luke, Tyson, Grover e Clarise os seguem para a Itália e Percy e Nico, ganham uma casa á beira-mar, finalizando a história com um por do sol e um beijo doce.
Bem, espero não ter decepcionado muito. Obrigada a todos que me acompanharam até aqui. Assim que eu tiver novos capítulos para essa história, aviso aqui.
Até a próxima.
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Hoje, eu perdi mais um pedaço do meu chão, mesmo que fosse algo necessário eu não iria estar preparada mesmo que passasse mais dias.
Não foi nenhuma surpresa, até porque aprendi a confiar na minha intuição, inclusive escrevi sobre isso aqui antes, mas é foda quando tudo se encaixa e você se dá conta que tudo já estava no fim e você não viu.
Vamos aos fatos Julia.
Desde o dia que você me tratou como ninguém no telefone, eu já sabia que você já tinha alguém, eu te conheço o suficiente pra ter certeza disso, mas eu te perguntei e você negou, lembra? Disse que eu estava viajando, e essa só foi a primeira vez que você mentiu descaradamente, sem nenhuma culpa ou peso na consciência por isso. Nesse dia, você incluiu na sua vida e família outra pessoa, enquanto eu estava aqui acreditando que ainda íamos voltar em algum momento, eu não consegui e não quis colocar ninguém na minha vida por que ainda era você, só não me dei conta que pra você, a vida já estava correndo.
Eu te perguntei várias vezes após esse dia e sempre tive a mesma resposta, que no final, era só maluquice da minha cabeça e por alguns dias eu quase me deixei acreditar, mas no fundo, eu já sabia.
O que não entendo, o que está tirando meu sono e me tirou o chão é saber em qual parte você achou coerente após isso, após levar a garota na sua casa com sua família, seria conveniente você aparecer na minha casa, me prometer coisas a longo prazo, dizer que me amava, dormir comigo e depois voltar pra ela, qual é o sentido? o que eu me tornei pra você afinal? tudo que você diz que fomos uma pra outra, se resumiu a isso?
Você teve o trabalho de vir, de me culpar por não estarmos juntas, dizer que meu silêncio fez com que nos perdêssemos, me deixou acreditar que ainda tinha chance, enquanto já tinha outra pessoa? Em qual parte da sua cabeça você pensou que isso seria justo? Como você conseguiu olhar nos meus olhos, dizer que era mentira, dizer que foi só um beijo e nada a mais, dizer que não era nada, enquanto ela já estava inclusa na sua vida? Em qual parte você começou a mentir pra mim que eu já estou perdida?
Mais do que nunca, eu penso que todos seus textos moralistas de que só quer meu bem é que no fundo da sua podre consciência você sabe que errou tão feio que não chega perto do que você tenta me culpar, por que caralho, eu não tenho culpa, eu cuidei de você, eu me preocupei, eu não alimentei falsas esperanças, eu não te falei palavras vazias, eu não te iludi, eu não fui desonesta, eu NÃO MENTI, enquanto você tentou jogar toda a culpa no meu colo, mesmo comigo te falando que eu sabia que tudo isso, grande parte, era por que tinha alguém, mas você não foi capaz de ser honesta.
Me dói ver que você escuta as músicas dela, me dói ver que enquanto eu ainda acreditava que íamos voltar você já tinha decretado o fim e só não quis me avisar, por que você me queria aqui e eu só não sei porquê!
Muita coisa ainda não entra na minha cabeça, suas atitudes e palavras vazias, isso ainda ecoa dentro de mim e eu não consigo esquecer. Queria ter essas respostas mas você é a última pessoa que me falaria, você não seria honesta nessa altura do campeonato, seria pedir demais, porém, quem lê seus tweets tristes de dor e superação, nem imagina a verdadeira pessoa que você é, mesmo que eu gostasse muito de expor, mas ainda sim eu seria a errada mesmo agora tendo convicção que não, na real eu sempre estive certa, o tempo inteiro, só não acreditei em mim mesma.
Minha vontade é que você saiba que agora eu sei que não foi só maluquice da minha cabeça, eu estava certa, você tentou me manipular como muitos já tentaram mas eu sou muito certa do que sinto e dessa vez não seria diferente... tive dúvidas, mas agora, o quebra cabeça está montado, sem nenhuma peça faltando.
Parece que eu senti que algo ia acontecer pois você não sai da minha mente a semana inteira, estou á dias chorando repetidamente pensando em tanta coisa e sinto que isso, esse acerto, me mostrou que não preciso perder mais nenhuma noite por alguém que foi tão desonesto comigo.
Eu preciso e vou dar valor a quem está comigo, eu vou me permitir amar de novo, me entregar a quem merece e a Rafa merece tanto. Obrigada por ter me mostrado quem você é e não me deixar dúvidas que mais uma vez, eu tive a decisão certa e fui honesta até o fim.
Vida segue.
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I wish u could back. I wish I could ask for you to come back and never leave, I would do it I wish we could be together and just leave all that shit behind, we deserve so much! I would be the happiest girl and just give u the world bro <3
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Oi!! A gente pode ter uma fic do Josuke x leitora? Uma daquelas de amor jovem do ensino médio, bem clichê, sabe?
Eu acho que esse tipo de amor é cara dele, e com certeza a leitora ia ser muito amada.
💕
Oii! Muito obrigada pela sugestão! Eu definitivamente sou apaixonada por um clichê, e um clichê que inclui o Josuke? Uau, isso é maravilhoso! Espero que você goste, escrevi com todo o carinho!
Aviso: Eu só queria informar que troquei o "(S/n)" por "(Seu nome)", para ser algo diferente, mas se não gostar, não há problema! Eu posso continuar a escrever com "(S/n)".
The Most Beautiful Girl in the World.
Josuke x Leitora.
Suspirei aliviada assim que terminei mais um dever naquele meu dia. Fechei meu caderno e levantei da cadeira, me jogando em minha cama e observando as pequenas estrelas existentes em meu teto.
Liguei a rádio que eu tinha perto de meu criado-mudo que começou a tocar a típica vinheta de Morioh, sorri com aquilo. Escutei sobre algumas notícias da cidade antes de ser dominada por meu sono.
– (Seu nome), você está acordada minha filha?- Eu abri meus olhos e me sentei em minha cama, olhando para meu pai que estava na beira da porta.
– Estou agora pai. Aconteceu alguma coisa?
– Nada grave querida, apenas um amigo seu no telefone.
– Está certo, já estou me levantando.
Ele sorriu e saiu de minha vista, provavelmente voltando para seu escritório. Eu me espreguicei e fui andando rápido para a sala, pegando o telefone e o colocando próximo ao meu ouvido.
– Alô?
– Fico feliz em ouvir sua voz de novo.
– Josuke!- Um sorriso meu escapou ao ouvir a voz dele.- Como você tem estado? Eu… Nós não nos falamos pelo que pareciam séculos!
– Heh, me desculpe (Seu nome), eu estive ocupado com uma situação bizarra, prometo que algum dia lhe contarei.
– Eu vou cobrar hein?- Nós rimos e depois continuamos a conversar sobre tudo e nada, parecia que com ele o tempo se passava mais rápido.- Mas eu nem perguntei pelo motivo de você ter me ligado…
– A-Ah, é que… Bem, Okuyasu, Koichi e eu estávamos pensando em ir no parque de diversões que inaugurou aqui na cidade, e eu vim te convidar.
– Oque?! Eu nem estava sabendo!- Ele deu uma risadinha.
– Isso é bem difícil de acreditar, aposto que está passando mais um fim de semana intocada no quarto, certo?
– Josuke Higashikata, como você me conhece tão bem?
– Segredo! Enfim, eu vou te buscar aí na sua casa as 17 horas, está bom?
– Está ótimo!
– Tchauzinho, até depois.
– Tchauzinho.
Eu desliguei o telefone e dei um gritinho enquanto dava pulinhos. Eu estava muito feliz pois sairia com meus amigos de novo. Estava sentindo muito a falta deles!
Sai correndo até o escritório de papai para perguntar se poderia ir, e ele mais do que feliz permitiu e eu resolvi que iria até uma loja para comprar uma nova roupa.
Coloquei um vestido e arrumei meus cabelos em um rabo de cavalo pois o sol hoje resolveu estar mais quente do que o normal. Peguei uma bolsinha de ombro e saí de casa, colocando meus fones e colocando alguma música do Prince, já que Josuke havia conseguido me deixar viciada em suas músicas.
Assim que entrei em uma loja, fui até a sessão feminina e comecei a passar meus dedos entre as roupas, indecisa em qual poderia ser a vestimenta ideal para ir a um parque de diversões.
– Oh, (Seu Nome), oque faz aqui?- Eu me virei para a dona daquela voz, Yukako, e lhe dei um sorriso.
– Bom dia Yukako, eu fui convidada para ir ao parque de diversões com os meninos, e não tenho idéia do que vestir.
– Huuum, você não parecia ser tão interessada assim em roupas. Está tentando impressionar “ele” não é?- Ela colocou suas duas mãos em cada um de meus ombros e me olhou com um sorriso maroto.
– C-Claro que não! Só não quero ir esculhambada.
– Vou fingir que acredito.-Ela ficou ao meu lado.- Eu vou te ajudar, e depois podemos tomar um sorvete se você quiser.
– Adoraria.
Nós sorrimos e continuamos a busca pelo look perfeito. Fui e voltei do provador várias vezes, ou porque Yukako não gostava da roupa ou porque era eu quem não gostava.
No final eu acabei comprando uma regata branca que mostrava minha barriga, um mom jeans azul-escuro, um cinto preto e um tênis nike air force 1 low cinza. Batemos nossas mãos em um high five e saímos da loja soltando risadas.
Paramos em uma sorveteria e nos sentamos, esperando um garçom vir até nossa mesa para fazermos o pedido. Eu pedi um milkshake de chocolate e Yukako pediu uma casquinha. Assim que o garçom saiu eu olhei para ela.
– E como está seu relacionamento com o Koichi?- Assim que ela ouviu o nome de seu amado, sua feição mudou para o de uma garotinha apaixonada.
– Koichi e eu estamos muito bem, eu me sinto tão feliz com ele…- Ela colocou a palma de sua mão em sua bochecha enquanto ela desviava o olhar envergonhada.- Eu sinto como se fôssemos feitos um para o outro.
– Eu fico feliz por isso.
– E quanto a você e o Josuke? Finalmente já rolou alguma coisa?- Eu senti minhas bochechas esquentarem.
– N-Não vai “rolar” nada! Josuke e eu somos apenas bons amigos, claro, você sabe que eu gosto dele… M-Mas entre tantas garotas da nossa escola, por que ele escolheria logo a mim?
– (Seu nome), você é bem burra quando se trata de amor né?
A olhei indignada e só percebi alguns segundos depois que nossos pedidos já estavam na nossa mesa. Eu tomei meu milkshake enquanto a olhava.
– Por que eu sou burra?
– Está mais do que óbvio que o Josuke também gosta de você.
– Por que você acha isso?
– Não percebe o jeito mais carinhoso que ele trata você?
– Ele me trata do mesmo jeito que ele trata nossos amigos!
– É? Pois eu nunca o vi acariciando a bochecha do Okuyasu usando a desculpa de estar sujo, e também nunca o vi na aula de Português dedicar um poema para o Koichi.
– Ele não dedicou aquele poema pra mim!
– Eu digo e repito, você é bem burrinha amiga.
Eu comprimi os lábios enquanto ela voltava a tomar o seu sorvete. Será que ela estava certa? Eu era tão lerda assim para não perceber que tinha chances de ser correspondida? Só o pensamento de Josuke gostar de mim me fazia ter borboletas no estômago, mas a realidade vinha e batia na minha cara, dizendo que não e que era pra eu me conformar com a maravilhosa amizade dele.
E eu tinha que concordar, nada seria pior do que eu me confessar e ele no final não aceitar meus sentimentos e nossa amizade acabar. Eu não seria capaz de aguentar isso…
Olhei para o relógio pendurado na parede e vi o horário. Me despedi da Yukako, deixando minha parte do dinheiro na mesa e saí correndo para minha casa, agradecendo por ainda estar longe das 17 hrs, já que daria tempo de eu lavar minhas novas roupas para usá-las hoje.
Eu fui até a parte de trás da minha casa e coloquei minhas roupas na máquina de lavar, depois subi para meu quarto e peguei todas as minhas revistas para ver se havia alguma maquiagem para eu usar.
Depois que escolhi, eu peguei algumas fitas de músicas que eu tinha e coloquei na rádio, preenchendo meu quarto ao som de Hit the Road Jack do Ray Charles.
Quando estava perto das 16 hrs, eu desci correndo até a secadora e peguei minhas roupas que estavam limpinhas e cheirosas. Voltei para meu quarto e a vesti, satisfeita com o resultado enquanto me olhava no espelho.
Eu tinha que dizer, eu estava linda.
Comecei a passar a maquiagem que havia escolhido, e ela ficou muito bem em meu rosto, eu realmente tinha tirado a sorte grande quando comprei aquela revista.
– Filha?- Meu pai bateu à porta e colocou sua cabeça para dentro do meu quarto.- Toma um pouco de dinheiro e… Uau!- Ele me olhou totalmente surpreso.- Minha filha, você está muito linda. Está a cara de sua mãe!
– Obrigada pai!
– Espera.- Ele deixou meu quarto por alguns instantes antes de voltar com uma câmera nas mãos.- Vai, faz uma pose.
– Sério pai?
– Sim, vou mostrar para sua mãe quando ela chegar.
Balancei minha cabeça e fiz uma pose qualquer para a foto. Meu pai pareceu satisfeito e me mostrou a foto, me fazendo sorrir enquanto eu olhava para mim mesma.
Quando deu 17 hrs, eu ouvi a campainha da minha porta e eu corri para atender. Vi pelo olho mágico o típico penteado de Josuke e abri a porta, sorrindo para ele.
– Oi! Chegou no momento certo Josuke.- Ele sorriu para mim e consegui ver até um brilho em seus olhos. Ele se aproximou de mim e me abraçou, colocando suas mãos em minha cintura.
– Você está linda. Quer dizer, mais do que o normal.
– Obrigada.
Ouvimos alguém limpar a garganta e nos separamos rapidamente, vendo meu pai com os braços cruzados nos olhando com uma das sobrancelhas arqueadas.
– Muito bem, quem é você rapazinho?
– E-Eu sou Josuke Higashikata senhor.
– Escute bem, minha filha é uma princesa, e deve tratá-la como tal. Se eu sonhar que você a machucou de alguma forma, eu não serei piedoso com você.
– Eu jamais faria isso senhor!- Ele levantou as mãos e olhava assustado para meu pai, e isso mudou para confusão quando o mesmo começou a rir.
– Estou brincando garoto, eu sei quem você é. Eu estudei junto com sua mãe na faculdade.- Ele deu umas batidinhas no ombro de Josuke, que riu nervosamente com meu pai.- Bom, se divirtam crianças. E (Seu nome), pode voltar um pouco mais tarde já que hoje é sábado e você só tem vivido entocada no quarto.
– Oh, obrigada papai!
Eu dei um abraço rápido nele e segurei o braço de Josuke, o puxando enquanto começávamos a ir para o parque. Eu o olhei e vi que ele ainda parecia um pouco assustado.
– Ei, está tudo bem, meu pai é um ursinho fofo quando se conhece ele melhor!
– Me perdoe (Seu nome), mas é muito difícil de acreditar.
– É que ele não está acostumado a me ver com garotos. Literalmente você é o primeiro com quem ele me viu.
Escutei ele balbuciando alguma coisa, mas não consegui entender por ele ter falado bem baixo. Continuamos a caminhar mais um pouco até que chegamos ao parque de diversões que não era tão longe de nossas casas e, bem na entrada, conseguimos ver Okuyasu, que acenava para a gente, Koichi e… Yukako?!
– Oie Josuke! Está preparado?- Okuyasu perguntou animado, contagiando Josuke que ficou do mesmo jeito.
– Mas é claro que eu estou!
– Yukako?
– Oh, eu não contei que vinha? Desculpe.- Ela se aproximou de mim.- Vou te ajudar com o Josuke, não se preocupe.
Isso não está me cheirando bem…
✽ ✽ ✽
A noite estava muito divertida! Fomos para vários brinquedos e várias barracas. O pobre do Okuyasu passou mau na montanha-russa e nós ajudamos ele, Yukako acabou ganhando um ursinho de pelúcia do Koichi… E eu… Bem, eu estava grudada o tempo todo no Josuke.
Quero dizer, ele estava grudado em mim. Eu não estou reclamando, mas ele parecia estar mais protetor comigo. Ele de vez em quando olhava para os lados e colocava seu braço em meus ombros, e quando eu ia para algum brinquedo, ele sempre perguntava se eu estava bem com preocupação em sua voz.
– Agora é o último brinquedo.- Koichi disse e apontou para a roda-gigante.
– Então vamos!- Okuyasu ficou entre Josuke e eu e todos nós caminhamos até lá, ficando na fila.
– Quem vai com quem?- Eu perguntei curiosa.
– Eu vou com o Koichi.-Yukako abraçou o mesmo, que sorriu sem graça enquanto corava.
– (Seu nome), você quer vir co-
– Então vamos eu e você mano!- Okuyasu abraçou o Josuke de lado, que não pareceu muito contente.
– E com quem você vai (Seu nome)?
– Eu posso ir com ela.- Nos viramos.
– R-Rohan? Oque faz aqui?
– Yo Koichi, só estou fazendo uma pesquisa para meu mangá.
– Bem, eu gostaria de ter sua companhia…- Ele olhou para mim como se eu fosse um ser inferior.
– É claro que quer.
Chegou a nossa vez na roda-gigante e todos se separaram em duplas, cada um entrando com seu par. A roda-gigante começou a se mexer e eu dei um sorriso enquanto olhava a vista.
– Que bela vista! Não é?- Eu me virei para Rohan que segurava seu caderno. Ele me olhou com raiva.
– Eu estou aqui para fazer minha pesquisa, e eu só me ofereci para vir com você por que vocês já estavam mais perto de entrar aqui. Então fique quieta e deixe eu me concentrar.- Me encolhi um pouco com a grosseria dele.
– Me desculpe, eu sei como é você ser atrapalhado enquanto faz algo que gosta.- Ele olhou pra mim.
– Sabe é?
– Sim. Quando eu estou desenhando, por exemplo. Quando tenho que fazer outra coisa ou até quando alguém me chama, eu fico muito brava.- Por um momento eu senti algo em meu rosto, e Rohan me olhava concentrado enquanto se aproximava de mim.
– Que interessante…- Parecia que ele lia meu rosto pelo modo que seus olhos se mexiam.
– Oque?
– Então você não pode ver ele?
– Ele quem?
– Ninguém.- Ele voltou a sua posição anterior enquanto voltava a escrever em seu caderno.- Talvez possamos ser amigos, (Seu nome).
– Oque lhe fez pensar isso?
– Isso não importa.
– Está bem então…
Então a roda-gigante parou e todos nós descemos de nossos lugares. Koichi parecia aliviado ao ver que Rohan e eu estávamos até que nos dando bem.
Josuke por outro lado olhava para Rohan como se a qualquer momento fosse pular no pescoço dele.
– Vou continuar com minha pesquisa agora, até mais Koichi, (Seu nome).
Ele se virou e sumiu de nossas vistas ao se misturar com a multidão. Koichi olhou para mim surpreso e eu o olhei da mesma forma. Ainda me pergunto por que do nada ele resolver ser… Legal?
– Eu acho melhor todos irmos para casa, eu acabei de sentir um pingo em meus ombros.- Yukako murmurou enquanto olhava para um de seus ombros.
– Eu também acho, além disso, nós já fomos em todos os brinquedos.
– Ah, uma pena. Eu queria ficar mais um pouco!- Okuyasu murmurou enquanto fazia biquinho.
– Na próxima nós viemos de novo.- Eu dei umas batidinhas na cabeça dele, que riu como uma criança.
- Então vamos embora Jos-
– Josuke, será que você pode acompanhar a (Seu nome) até a casa dela? Você sabe, não é muito bom que uma garota vá sozinha uma hora dessas pra casa.
– Eu estou be…- Eu me calei assim que vi o olhar assustador de Yukako em minha direção. Era impressão minha ou o cabelo dela estava levantando?
– Vamos.
Josuke segurou minha mão e começou a me puxar com ele. Acenei rapidamente para todos antes de andar um pouco mais rápido para ficarmos lado a lado. Percebi que o Josuke estava bem calado, oque não era muito típico dele e comecei a ficar preocupada.
– Josuke, está tudo bem?
– Está sim, porque a pergunta?
– Você está bem calado… Desde a roda-gigante.
– Ah, é que… Ver aquele desgraçado do Rohan me deixa realmente puto.
– Mas já está tudo bem, agora você está aqui comigo!
Ele sorriu e me puxou pelo ombro para mais perto dele. Olhei para o céu e percebi que começou a chover muito! Droga, minha roupa! Josuke segurou meu pulso e começamos a correr.
– Vamos para minha casa, ela está mais perto!
– Certo!
Ele sorriu e continuamos a correr mais rápido até a casa dele, não demorando muito para ver a silhueta da mesma na esquina.
Ele abriu a porta para mim, vendo a casa totalmente arrumada e cheirosa.
– Droga, desculpe Josuke, estou molhando toda a sua casa.
– Está tudo bem. Vai para o banheiro tomar um banho para você não adoecer.
Eu assenti e depois dele ter me dito onde era o banheiro e ter me dado uma de suas roupas e uma toalha, fui até a mesma e tomei um banho de água quente. Assim que terminei, fui até a sala, onde Josuke estava.
– Onde está dona Tomoko?
– Ela saiu com algumas amigas dela, acho que foram beber.- Ele pegou uma pequena caixa, que estava embrulhada em papel presente e me entregou.
– Oh, mas nem é meu aniversário ainda!
– Não precisa ser seu aniversário para eu te presentear não é?
Eu dei uma risadinha e peguei a caixa de suas mãos, abrindo com cuidado para não rasgar o papel presente. Vi que era um Cd que na capa estava escrito: “Músicas que me fazem pensar em você”.
– O meu Deus! Obrigada Josuke!- Eu me joguei nele, o abraçando.- Obrigada! Obrigada!
– Eu acho que você gostou né?
– Bobo.- Eu me separei do abraço e fui até o aparelho DVD dele.- Vamos escutar.
– Mas…
Antes dele falar alguma coisa, a música It’s Not Unusual de Tom Jones começou a tocar. Sorri animada e comecei a dançar, fazendo Josuke rir e me olhar de forma engraçada.
O puxei pelo pulso e ele se juntou na minha dança, e continuamos assim até que ele se jogou no seu sofá cansado.
– Ok, já chega (Seu nome).
– Só mais uma! Por favorzinho.- Me aproximei dele, abraçando seu pescoço.
– Está bem…
Dei um gritinho animada enquanto passava para a próxima música, que era The Most Beautiful Girl in the World do Prince.
Eu sorri enquanto vi que Josuke sabia muito bem a minha música favorita do Prince. Olhei para ele e o mesmo estava com o rosto bastante vermelho. Eu sorri para ele.
– Se você quiser nós não precisamos dançar esta música.
– E-Eu quero dançar...
Eu sorri enquanto acenava com minha cabeça, achando fofo o quanto ele parecia envergonhado. Me aproximei dele e deitei minha cabeça em seu peito e senti suas mãos em minha cintura e seu queixo em minha cabeça.
– Você me deixou totalmente viciada nele, sabia?- Ele soltou uma risadinha e colocou sua cabeça em meu ombro.
– Você tem é que me agradecer, pois eu apenas fiz você melhorar seu gosto musical.
Senti seus braços se apertarem mais em meu corpo enquanto balançávamos nossos corpos de um lado para o outro. Senti uma de suas mãos em minha cabeça e seus dedos se enroscarem em meus fios. Meu coração começou a palpitar mais e coloquei uma de minhas mãos em sua nuca, sentindo suas costas ficarem tensas.
– Aquele idiota lhe tratou mal?
– Quem?
– Rohan.
– No começo ele foi bem arrogante e rude, mas por algum motivo ele começou a me tratar como um ser humano e até falou que podíamos ser amigos.
– Rohan é um idiota completo, arrebento ele se ele for grosso com você de novo.
– Está tudo bem Josuke, não é preciso.
– Eu queria ter ido com você e não com aquele idiota do Okuyasu.
– Não fale assim dele.- Dei uma risadinha.- Espera, era por isso que você estava tão calado?
– …
– Oh, Josuke! Você é um fofo. Não se preocupe que na próxima vez eu só vou com você.
– Não é apenas por isso (Seu nome).- Ele se afastou um pouco de mim, e agora estávamos de frente para o outro, nos olhando.- Você realmente não percebe?
– Percebe oque?
Ele respirou fundo antes de seu rosto ficar mais vermelho do que antes.
– Você prestou atenção nas músicas que eu coloquei no Cd?
– Bem, você colocou algumas que eu gosto, mas outras eu não conheço e…
– Preste atenção na letra.
Eu franzi as sobrancelhas ainda confusa, mas eu acenei e fiz oque ele mandou, me concentrando enquanto escutava uma parte da música.
Could you be
The most beautiful girl in the world?
Could you be?
It’ s plain to see
You're the reason that God made a girl
Oh, yes, you are
Eu senti meu rosto corar enquanto Josuke dava alguns passos para trás. Ele foi até o aparelho DVD e começou a passar algumas músicas e quando começou a tocar Oh, Pretty Woman, ele me olhou quando uma parte da música começou a tocar.
Pretty woman, yeah, yeah, yeah
Pretty woman, look my way
Pretty woman, say you'll stay with me
'Cause I need you
I'll treat you right
Come with me, baby
Be mine tonight.
Arregalei meus olhos enquanto Josuke parava mais uma vez a música e voltava a procurar uma outra canção. Eu estava ao ponto de quase querer chorar, eu ainda não acredito que tudo era real, ele estava se confessando para mim.
You're just too good to be true
Can't keep my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
Mordi meus lábios quando a música Can't Take My Eyes off You começou a tocar. Um sorriso espontâneo surgiu em meus lábios. E o motivo era que, eu havia contado a Josuke e aos outros que meu pai havia se declarado para minha mãe através dessa música, e por isso ela era importante para mim.
Josuke passou um pouco mais a música, até chegar no refrão da música.
I love you, baby
And if it's quite all right
I need you, baby
To warm the lonely nights
I love you, baby
Trust in me when I say
Josuke cantou no mesmo ritmo que a música e eu cobri minha boca com as duas mãos, surpresa que aquilo era real e não mais uma de minhas fantasias enquanto assistia algum romance. Ele se aproximou enquanto a música ainda tocava.
– (Seu nome), espero que tenha entendido minha mensagem agora.- Ele beijou minha bochecha timidamente, oque fez minhas costas se arrepiarem.
– E-Eu nem sei oque dizer…- Ele riu e acariciou meu rosto.
– Que tal algo como… “Josuke, eu amo muito você e seu lindo cabelo, por isso, serei oficialmente sua namorada.”?
– Josuke!- Dei um tapinha em seu braço enquanto ríamos.- Mas... Eu aceito ser sua namorada.
Ele sorriu e segurou meu rosto com ambas as mãos, aproximando seu rosto do meu e beijando meus lábios apaixonadamente. Dei uma risadinha quando nos separamos. Ele me abraçou apertado e eu o correspondi.
– Eu te amo.
– Eu também te amo Jojo.
Corei enquanto ele me beijava mais uma vez. É, com certeza ele tinha muito amor para oferecer. E eu com certeza o amaria com todo o meu ser, como eu já fazia há muito tempo.
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agosto de 2022.
letra courier new, minúsculo, justificado, agora sim. confortável. neste mês iniciei tantas coisas novas, novos hábitos e este é um deles: fazer a retrospectiva do mês baseado em fotos do
instamini e também outros acontecimentos aleatórios. estava com sono e do nada plim. agora são 23:57 de 31 de agosto de 2022 – e eu vou terminar este escrito já em setembro, mas ok. ai ai setembro, daqui 2 minutos começa meu
mês favorito e sinto borbulhas típicas de virada de ano. mas
o foco não é setembro, e sim agosto.
agosto só não foi mais triste porque aqui não é tão frio, eu
não senti a tristeza nos ossos – ai nina nina, tu me entendes.
eu senti uma tristeza, mas dessas que aguento. diferente,
nova, mas tive repertório que criei neste mês mesmo. (virou
o relógio – it’s september!). volta. o mês passou passando
– assim, geralmente parece que demora. não sei dizer se
demorou, parece que passou rápido, mas ao mesmo tempo 01/08
parece séculos atrás.
começo com 31/07, uma foto de eduardo engraçadinha no café
que fomos com seus amigos. foi um dia que me senti deslocada
e não vista. faziam 3 dias se não me engano que havia
confessado minha paixão. a verdade é que depois disso, só
desandou. mas gostei da minha coragem de comunicar, ainda
que com farpas na garganta e ainda que tu com tuas não
verdades disfarçadas de não me entendo. ainda não sei se era
disfarce, mas escrevi sobre árvores malditas que tem espinhos
e disfarçam e depois prendem passarinhos. pula para 6/08 –
com registros de alealequin todo pirilimpimpim narizinho
fofo rosado. comecei a ler ética do amor livre numa tentativa
de me entender e entender meu ciúme e pensamentos
angustiantes, mas não me prendeu. comprei minha bike e sai
passear solita, me sentindo rara e feliz ao mesmo tempo.
pedal de 16 km sentido itapocu com direito a parada para
contemplar uma casa abandonada cheia cheia de laranjeira
perfumada perfumada, pausa para conversar com o jardineiro
de uma mansão antiga histórica e prosear sobre os cuidados
do jardim, pausa para conversar com as mulheres que estavam
correndo “eu também corro”. pausa para seguir o caminho e
conversar com o produtor rizicultor. pai, ele tem 12 ha de
arroz, bastante né?. bebidas de domingo de manhã: café,
chimarrão, vinho e água. eu ciclistinha, tapete de ipê rosa
que floresce mais cedo por aqui. foto com galeano de
conchinha, eu de flamengo, com saudades do pai e saudades
dormir de conchinha. registros no espelho, de calcinha preta.apenas. me olhei com olhos que fazia tempo que não me olhava.
eu sou gostosa e sexy, esta sou eu. me gostei de ver e a
gataiada toda ali nos pé, como de costume. mas isso já era
16 de agosto. registros no meio das tricolores, com sorriso
bonito pensando que gosto bastante do meu trabalho, me sinto
deslocada muitas vezes, mas to aprendendo. tenho satisfação
ao ver a cobertura verde tomando os lotes semeados, e gosto
de ver com tempo e dar tempo à criatividade e ter novas
ideias. isso não sai sob pressão, eu preciso do meu time.
registros de feijão com tegumento azulado, também conhecido
como semente de strelitzia. como que alguém nunca imaginou
isso, meu deus. eu com foto de meia calça preta apenas e
blusa vermelha, o quanto gosto de vermelho meu deus. mandei
para a priscila, fiel escudeira. não tenho mais ninguém para
mandar, ela gostou da paleta de cores. último final de semana
de agosto eu viajei para lages e foi de nutrir todo o tanque. priscila me acordou repentinamente com “migaaaaa, acorda, abre o portão” e eu sonhando que tinha perdido a carona do blablá e não tinha e não tinha. pesadelos até então apenas da vida dos sonhos e não da vida real. andei de moto, fazia meses que não andava, eu adoro. priscila domina demais. me diverti tanto e estribuchei as tripas, saiu tudo de mim. coloquei um piercing. vi guilherme e ele todo pai e todo
pai, gosto dele. desci a serra, conversei tanto com meu cunhado dudis. ah, prometi estudar para o concurso ao ver minhas colegas da pós falando tanto de extensão e de trabalho com mulheres e eu pensei meu deus quero ser assim e morar na
praia e ser extensionista por lá. foi forte. tenho apoio. vi meus pais, cheguei com muito sono e a mãe me liberou para dormir em pleno sábado de tarde. coloquei despertar, não gosto de desperdiçar o tempo lá. chiquinho é o cachorro mais lindo que existe e meu pai ama muito ele. orgulho de minha irmã e seu aumento salarial e suas coragens que eu nunca tive. raiva e desgosto, hoje aprendi, resultam no tal ranço. senti ranço da situação da empresa lá e bléh. sandra está com os botões florais por abrir, assim, sentindo as dores. me despedi dela como quem sabe, possivelmente joao lucas já
estará por ai até 10 de setembro. solange nem sabia que eu ia lá, demonstrando toda a distancia que temos sem nem ser
intencional, também... ela só para limpando. tenho vergonha de dizer que minha irmã de 46 anos está gravida e só falo da sandra. é o que é. sai com a camila para rio do sul, numa
tentativa de fazer as coisas pela primeira vez – fiz muito disso em agosto. gostei do som e eu levemente deslocada naquele grupo de mulheres lesbicas que não fizeram muita questão de me incluir no role, eu agiria melhor. anotar para aprender – sempre acolher gente ajena e auxiliar a se sentir não tão peixe fora da água. não que eu não tenha semelhanças, mas não sei. cheguei em jaraguá e numa tentativa de manter
costumes fiquei no eduardo, mas a distância ali tá insustentável e dei um beijo nele na bochecha logo cedo num sobressalto de amor e a cara de susto e desgosto dele me viraram a chave. não caibo mais ali e nem quero mais caber. no dia 31 eu acordei às 5 da manhã para estudar para o concurso. orgulhosa de meu primeiro passo. li “para não esquecer” da clarice e comecei “tudo é rio”, da carla madeira. não é preciso virar o mês para fazermos coisas pela primeira vez. falaram que eu estava cheirosa. há narizes que cheiram e olhos que enxergam – permanecer somente aonde estes se fazem presentes. fazer as coisas pela primeira vez – sair para conhecer mulheres. geralmente não é mau negocio.
hoje sai com a nadia, foi legal. começamos com café e eu solita lá aguardando lendo o livro da primavesi e vendo como sua linguagem é fácil e como ela diagnostica problemas da agricultura assim, num piscar de olhos. primavesi, que exemplo. me encheu os zóio de água. ela chegou e comemos e bebemos cerveja no bar do sérgio, tradicional daqui. me trouxe pra casa e me deu burburinho para escrever. aqui estou. que mês bonito. sigo andando com minhas pernas. anseio
setembro te amo setembro already september? agradecerei ao mar, finalmente.
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e se eu nunca mais conseguir escrever?
não digo textos desconexos do dia a dia que nos forçam a formar frases monótonas e pouco profundas, mas textos que realmente façam com que eu me sinta viva. preenchida. respirando. minimamente segura e em mim.
faz algum tempo que não consigo escrever nada desse tipo. brinquei com uma ou duas pessoas dizendo que estava me aposentando da escrita, mas a verdade é que ela se aposentou de mim. entalou na minha garganta. fechou todas as minhas vias aéreas e não tem tosse que me desentale. ela me abandonou antes mesmo que eu pudesse decidir abandoná-la.
não escrevo sobre mim. não escrevo sobre os outros. não escrevo mais nada.
não digo que não tenho formado uma frase ou outra. completado um texto ou outro. mas nada que faça meu coração palpitar. nada que faça com que eu seja minha escritora favorita naquele momento. nada que me diga: “você nasceu com a poesia correndo nas veias”. nada que me diga que sou feita de palavra e poesia. nada que me diga nada. são só palavras. não sou eu. e se não sou eu, mesmo que não seja sobre mim, se não me sinto no texto, então não escrevi de verdade, mesmo que isso só faça sentido pra mim.
a escrita é a única coisa que permanece sempre. porque não importa que eu mude todas as minhas coisas favoritas todos os dias. não importa que eu mude meus gostos com tanta rapidez. não importa que minhas vontades sejam tão inconstantes, meus textos sempre permaneceram. e sem eles não sei o que sou, porque mais nada de mim fica. sou feita de impermanências.
me sinto vazia de coisas que poderiam virar textos. parece que a vida é o caminho do metrô e que ele estagnou dentro de um túnel escuro. não vejo o lado de fora, não conheço o lado de dentro. só espero. e nem sei exatamente o que estou esperando. uma vez li em um livro:
“Eu sei como é Lian, quando se está no limiar de uma nova e agitada vida. É assim como quando se tira uma sorte diante da estátua de Buda: você quer lê-la imediatamente, mas dentro do templo é escuro demais...”
e é meio assim que me sinto. como se muita coisa estivesse acontecendo sem que eu pudesse ver. ler. entender. estar presente. como se eu fosse figurante da minha própria vida, mesmo que a citação não diga exatamente isso. mas é como me sinto. me tornei água turva, dessas que nem eu mesma consigo enxergar o fundo. e, sem conseguir me ler, não consigo me escrever.
ou, sem conseguir me escrever, não consigo me ler.
a escrita me salvou de mim mais vezes do que eu gostaria. é o meu extintor de incêndio, minha saída de emergência, pra onde corro quando tudo em mim parece pegar fogo. mas agora as paredes queimam, o teto cai, minha cama virou fogueira e todas as saídas estão bloqueadas. meu quarto ficou sem portas, sem janelas, sem extintor. só eu e as chamas.
é através das palavras que tiro meus demônios pra dançar na beira do precipício. mas agora só restou uma discussão barulhenta em um lugar escuro no meio do nada. no meio do mar. em um barco minúsculo. eu e meus demônios sem nada pra mediar. e eu apanho. me afogo. não consigo revidar, perdi minhas armas.
o pior é sentir que estou perdendo a única coisa que faço bem. a única coisa que me dizem “caramba, você é muito boa nisso” e é meio assustador perder isso, porque sem meus textos, sem minhas palavras, eu não sou ninguém. não sou nada. não sou boa em nada. sou só um monte de pontos de interrogação e minhas palavras são as minhas únicas partes com exclamação. mas agora também não passam de perguntas que não consigo responder.
mas esse é o problema de escrever: às vezes trava. engasga. não sai nada.
escrever é como o oxigênio, me sinto sufocada sem.
Olhos de Coruja
#olhosdecoruja#autorias#liberdadeliteraria#poecitas#pequenosescritores#projetovelhopoema#lardepoetas#mentesexpostas
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...
E nesse momento me pego lembrando e apagando diversos textos que te escrevi, e com datas bem longas, do início do nosso relacionamento, textos de aniversários, textos de comemoração de meses juntos, anos juntos, de momentos que ambos não estavam bem mas gostava de te escrever ou simplesmente textos de dias que eu acordava e resolvia te escrever, são palavras de coração, palavras lindas, palavras intensas, eu nem ia escrever nada não sobre esse nosso término, mas preciso seguir em frente e bom.. só eu sei dos meus demônios e o quanto estou mal, não só em relação ao término, são diversas coisas mas isso tem piorado bastante, e bom.. lá vai..
Eu lembro até hoje do brilho no meu olho ao te ver, como ficava todo sem jeito na hora de falar contigo e fui me entregando, e só eu sei e você também deve saber a correria que eu fiz pra te conquistar, pra te fazer confiar em mim porque era cheia de receios e demônios dos seus antigos relacionamentos e não conseguia aproveitar comigo 100% por medo, mas eu te fiz confiar em mim e te mostrei que o mundo poderia ser bem mais do que aquilo que você conhecia, a gente cresceu muito juntos, eu ainda lembro de cada surpresa que te fiz, de cada presente que comprei por mais singelo que fosse era do coração, das madrugadas que virava escrevendo textinhos pra te mostrar que eu queria ser o seu amor, lembro de ficar fazendo diversos planos e por ventura casou que o dia que acordei doido pra te pedir em namoro foi no dia dos namorados de 2017, lembro de você acordar na minha cama pequena e a gente tinha um dia grande de trabalho pela frente e uma das primeiras coisas que te falei foi “Que namorar comigo?” e você toda espontânea me disse “Sim”, puta que pariu mano aquele dia minha mente explodiu, minha primeira mina, a mina dos sonhos, lembro do charme e segredo todo que fiz pra te comprar alianças sem você descobrir, afinal você nunca tinha usado aliança mesmo já tendo outros relacionamentos e eu te fiz uma surpresa no café da manhã denovo pra variar rs, lembro do nosso primeiro mês juntos o meu guarda roupas cheio de fotos nossas, presente chocolate e textos clichês mas do fundo do meu coração pra você, pedi pra você pegar uma blusa pra mim no guarda roupa quando íamos dormir e quando abriu se deparou com a surpresa e ficou toda boba, e assim seguiu os meses à frente, vivemos bem e intensos, cheios de planos, demos o passo da facul, resolvemos morar juntos, viajamos e chegou um momento que tivemos que escolher o que realizar, trancamos a faculdade, na verdade eu tranquei pra focar na nossa casa e você quis seguir o mesmo plano porque a gente corria juntos sempre, lembro que a gente ia fazer 1 ano juntos e eu quebrado, sem 1 puto no bolso mas não podia deixar passar em branco, então tive a brilhante ideia de pegar um dinheiro com um amigo emprestado com o propósito de metade por investindo no nosso cantinho e a outra metade ia te comprar um presente bacana, de fazer ter um dia de princesa!!
Tudo planejado, dinheiro na mão, presente pronto, surpresas também ok, até folga consegui pra ficar contigo só que infelizmente era dia dos namorados denovo ne? Não te deixaram folgar mas tudo bem, já que não vou conseguir te dar um dia perfeito a noite teria que ser perfeita, me arrumei todo, comprei uma rosa e fui te buscar, o plano era te levar pra comer no Outback mas como disse a cima era dia dos namorados e bom.. não é fácil conseguir uma mesa, mas fomos em um restaurante maravilhoso e chique que tinha perto do Outback, te entreguei o presente e a rosa até então tudo indo conforme o programado, no fim da noite peguei um hotel lindo pra gente com direito a tudo para compensar o dia puxado que teve chamei o Uber e lá vamos nós.. já cheguei escondendo um presente simples mas de coração e pedi para que você procurasse, e bom.. você remexeu bastante pelo quarto, te dei umas dicas e finalmente encontrou.. o que será? O que será? Uma caixinha vermelha e dentro um colar de prata com um pingente de arroz com nossa data e a nossa palavra/fruta “abacaxi” te olhei nos olhos te falei algumas palavras e finalmente te falei o que queria dizer a alguns dias “Quer casar comigo?” Você chorou e aceitou e curtimos um pouco a noite, não tanto quanto gostaria mas entendi que você estava exausta, mas eu estava contente pela surpresa que consegui realizar pra você. O presente era simples, não era um anel de noivado mas foi o que eu consegui fazer naquele momento, e na verdade queria ser diferente do que esses clichês bobos, mas claro tava doido pra te comprar um anel lindo porém ainda estávamos correndo atrás da casa e enfim, segue..
Os tempos passaram, continuei sendo o cara atencioso, claro não sou perfeito, tinha meus pecados mas nunca faltei com carinho, atenção, amor e parceria contigo e aos poucos alguns problemas foram surgindo e eu tentava conversar contigo sobre mas você sabe, não era de dar bola, costumava falar você ouvia mas não me dizia nada, ou dizia que ia fazer isso ou aquilo mas nunca vi nada acontecer, e tudo que te incomodava ou te irritava em relação a mim de alguma forma eu fui tentando melhorar ou mudar, poxa eu queria fazer dar certo mas fui me cansando de tentar conversar, tentar fazer dar certo, e acabei caindo na besteira de errar contigo, hoje tenho a noção que meu erro não é justificável porém não custava ter me ouvido ou ter dado atenção as coisas que te falava, poxa eu estava falando, sempre evitei brigas, sempre procurei abordagens mais tranquilas porque eu sou assim, posso ser meio duro e grosso as vezes mas com você sempre fui um amor de pessoa, sempre te mostrei o meu melhor e sei que você fez muito por mim também, mas a questão de não ter iniciativa de me escrever do nada ou em datas especiais como eu fazia começou me machucar, a questão de nunca receber uma surpresa começou me incomodar, eu sei que a gente tem que fazer as coisas sem esperar de volta ou retorno mas o amor é uma via de duas mãos não é?, e da mesma forma que você amava minhas surpresas eu adoraria ser surpreendido também sabe? Talvez você não aceite diversas dessas coisas que já te falei e outras que guardei pra mim com o tempo porque você não aceitaria mas eu precisava disso também, eu sei que você tinha seu passado, seus traumas, mas eu te dei tantas provas que poderia vir comigo que eu cuidaria bem de você, você é linda!! A gente era lindos juntos, mas então.. voltando, eu errei contigo e te magoei, achei que seria o fim, você ficou muito mal, mas quis continuar tentando comigo , nunca me desculpou nem perdoou, e sempre que ficava chateada, ou lembrava jogava isso na minha cara, mas eu ainda sim não desisti, continuei ali, indo atrás, tentando mostrar que eu estava ali ainda, que estava arrependido, diversas vezes foi eu quem cuidei das suas lágrimas, derrubadas por um erro estupido meu, mas fiquei ali ao seu lado, e continuamos a construir nossa vida, lembro que após o meu erro você teve algumas atitudes pra me mostrar que “eu não precisava ter feito aquilo, a gente se amava e poderia ter resolvido aquilo de outra forma”, mas o erro já tinha sido cometido e o tempo foi passando e quando nós desentendíamos as discussões sempre voltava pra esse assunto e qualquer coisa que eu falava isso era jogado na minha cara, e no começo eu ate fiquei mais na minha, não era de falar nem de discutir, mas com tempo esfriou, cansei, cansei de te deixar bilhetes junto do café quando ia trabalhar pra você ver quando acordasse e nem dava a mínima, cansei de escrever cartas, cansei de textos no nosso grupo de conciliação no Whats que só tinha nois dois (vi isso em algum lugar na internet, a intenção desse grupo era pra gente sempre se entender por lá e ficar salvo lá o porque da gente estar junto e o porque de não deixar nenhuma briga nos destruir), enfim.. voltando eu fui cansando de deixar a casa ajeitava, a comida feita pra quando chegar do trampo e sempre ter algo pra reclamar, ou simplesmente ter um dia ruim lembrar do que eu fiz e jogar denovo na minha cara, a quarentena não foi fácil, corremos muito juntos mas brigamos muito também, lembro e não sai da minha mente algumas palavras que você me falou que apesar de te amar me magoaram sabe, e talvez você leia isso algum dia, não estou reclamando da gente, foi lindo nosso relacionamento mas tivemos nossos momentos duros, e só estou escrevendo porque preciso por tudo pra fora e seguir em frente mas tenho tido dificuldade, e escrevendo é mais fácil. Ainda me lembro o dia que entramos no assunto de noivado de algum conhecido meu e quando falei da gente você disse que nunca tinha te pedido em casamento e eu descordei e você me perguntou “cadê a aliança?”
E eu te relembrei do meu gesto quando fizemos um ano, não sei se levou em consideração mas hoje não faz mais diferença, eu tive planos de comprar
Anel e alianças novas pra gente mas depois que se magoou comigo você não usou mais a aliança e disse que não usaria outra se eu comprasse então não fiz questão de comprar, foquei em tentar te conquistar novamente.
Eu ando remoendo bastante o acontecimento, sinto sua falta e até acabei te mandando mensagem recentemente dizendo que sabia que você estava bem mas que eu sentia sua falta e você foi sincera comigo, disse que estava bem, e que eu tinha que me cuidar, ocupar minha mente e que não queria me dar esperança que tudo que vivemos foi lindo mas que estava no passado, e a gente terminou de uma forma de boa, como amigos, até moramos juntos um tempo ainda depois do término, ainda me preocupo contigo mas queria ter a frieza que você tem pra superar as coisas, eu sei que você sofreu quando se magoou comigo, mas acho que é isso né, te desejo toda sorte do mundo, acho você incrível, linda e desejo que você possa se entregar mais em um novo relacionamento, que você possa fazer aquelas coisas que todos gostam de receber porque isso é importante sabe? A gente faz essas coisas de coração, mas é importante existir reciprocidade, talvez a gente estaria diferente se tivéssemos tido um bom diálogo, mas acho que nunca saberemos né?
Esses dias uma amiga disse que não achava que a gente combinava, que era nítido que eu era muito mais intenso e não via o mesmo de você(estranho ela dizer isso porque ela nunca foi próxima do nosso relacionamento, sempre viu de longe) e no começo eu relutei em concordar mas hoje parando pra pensar talvez ela tenha razão, mas é que eu sou assim mesmo, eu vivo com muita vontade, eu amo com muito amor, eu sofro com muita dor.. mas tudo ficará bem.
Eu vejo que me perdi no meio do caminho em alguns aspectos, não por você, só me perdi mesmo, na verdade eu me tornei outra pessoa quando você se magoou comigo e eu fiquei tentando tampar o sol com a peneira, tentando concertar sozinho, e fui mudando meu jeito e ficando infelizmente te fazendo infeliz por ter cansado e acabamos infelizes, quero voltar ser aquele mlk extrovertido, sorridente, que acorda feliz e vai dormir contente mas hoje só tristeza, tá tudo parado denovo, trampo fechado e está sendo massacrante ficar dentro de casa parado, minha cabeça tá me destruindo mas eu vou me cuidar e eu ainda vou estar aqui se precisar de alguma parada, se precisar de um amigo, a gente concordou em sermos amigos porque ambos foram essências um na vida do outro mas no momento eu preciso do meu momento, meu tempo pra superar e curar essa ferida e quando tiver tudo bem denovo eu vou sorrir, eu vou viver e vou conseguir falar contigo sem imaginar o que poderia ter feito diferente, eu fiz o que pude, e tentei eu juro! mas infelizmente mesmo após um erro pra dar certo tem que haver tentativa dos dois e não apenas um dar a chance e o outro se matar pra dar certo, se cuida princesa, obrigado por tudo, desculpa pela cicatriz e seja feliz, jamais esquecerei os bons momentos que tivemos.
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