#escreve uma frase do início até o final. E do final ao início.
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#Tânia Mara de Matogrosso é uma das raras Autora#no Brasil e no mundo que escreve todos os Gêneros. Tem mais de 300 Livros escritos e mais de 200 Livros publicados é o que faz a diferença.#há mais de 40 anos#escreve uma frase do início até o final. E do final ao início.#Sempre com o mesmo sentido exemplo: “Fiz das letras o meu viver. O meu viver eu fiz das letras”. Essas são algumas características da Autor#Tânia Mara de Matogrosso. Autora pantaneira por seu imenso amor e trabalhos no pantanal#pantaneiros#fauna#flora#cultura#tradições#folclore#história#literatura e pinturas em telas. Preservação#conservação do santuário ecológico mundial pantanal e natureza”. Seu amor e luta pelos índios#negros. Fim da discriminação racial e em todos os aspectos. Não só dos índios e negros mais da humanidade.#TÂNIA MARA BAEZ DE BRITO LIMA.#Nasceu no dia 04 de outubro de 1960. Filha de Lazaro de Brito e Modesta Ratiére Baez de Brito. Filhos Victor José Lazaro de Brito Gomes. Vi#Membro da AMLB Academia Municipalista do Brasil. Segunda casa de Letras do País. Fundada por Austregésilo de Athayde.#Cadeira nº 32 Patrono Cecilia Meireles. Membro da ABC#Academia Brasileira de Comunicação Cadeira nº 159 Patrono#Paulo Emilio de Sales Eiró. Membro Fundadora do CTP Centro de Tradições Pantaneiras. Embaixadora da Paz. Ambassaders Universel de la Paix R#AUTORA#EMPRESÁRIA#ROMANCISTA#COMPOSITORA#ROTEIRISTA A AUTORA ESCREVE TODOS OS GÊNEROS O QUE FAZ A DIFERENÇA#PSICOPEDAGOGA CLÍNICA E INSTITUCIONAL#TERAPEUTA OCUPACIONAL#HISTORIADORA
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DIÁRIO DE PLANEJAMENTO #11 - Analise Narrativa (leitura focada)
Oii, como vão todos? Hoje continuaremos com nosso diário de planejamento.
Enfim terminamos nossa primeira versão, provavelmente não chegou perto do que você imaginou, não? Não se preocupe, geralmente é aqui onde meu planejamento se encerra e minha revisão se inicia. Sim, eu sei que foi um planejamento bem breve. Pois essa é a questão, um planejamento não precisa ser complicado ou longo para ser eficiente, principalmente se você já conhece algumas técnicas e sabe como usá-las.
Na teoria o projeto se encerraria aqui, mas como prometi trinta dias, vamos escrever durante trinta dias. Por enquanto o planejamento se terminou, se eu lembrar de algo importante volto a abordar o assunto.
Então, tudo bem! Você planejou, organizou suas cenas, as transformou em capítulos e até fez uma resolução de respeito. Qual o próximo passo? Para mim, é ler o seu texto. Você não gosta de ler a própria história? Bem... vai ser difícil terminar sua história se esse for o caso. Mas preste atenção, vamos ler com um foco mais profissional, ok?
PS: Tecnicamente você terminou sua histórias, mas como você não é uma máquina, seu texto ainda precisará de alguns toques especiais.
Nessa primeira leitura procuro por erros mais óbvios e fáceis de encontrar. Ajeito minhas frases, erros gramáticos e ortográficos, conserto diálogos e descrições e vejo se algo faltou pelo meio do caminho. Nesse ponto não faço nenhuma mudança importante. Esse é o momento de relembrar o que você escreveu, arrumar pequenas coisas e fazer anotações, muitas anotações. Preste atenção: seus personagens e mundo são verosímeis? Seu texto precisa de mais descrições? As emoções no texto são suficientes para passar o que personagem sente da forma certa? Seus diálogos fazem sentindo ou são necessários? Sua história foi na direção que você imaginava? Claro que talvez uma cena ou outra surja nesse momento, assim, marque onde elas devem ser inseridas e anote suas ideias ou até reflita se alguma cena deve ser excluída.
Sei que parece uma perda de tempo, mas sem essa polida inicial seu texto não vai ficar tão legal. Eu aconselho a deixar essa versão guardada e gerar outra onde você pode modificá-la. É interessante comparar as duas versões e ver qual a diferença entre as duas, porque só assim ficara claro a importância da segunda versão.
Para mim, esse é um momento muito importante. Sinceramente? Se eu não desistir no meio do caminho da primeira versão, é aqui onde eu mais me divirto. Eu tenho um prazer mórbido em analisar cada frase e paragrafo na busca da estrutura gramatical perfeita. Sempre tem aquela cena contada que poderia muito bem se transformar em um capítulo inteiro se eu apenas me dedicar o suficiente. Essa sou eu, adoro escrever histórias longas, mas me torturo tentando chegar até o fim delas. O que eu posso dizer? Devo ter um traço de masoquismo bem escondido. E vocês? Já chegaram a sua segunda versão ou ainda se torturam feito eu na busca da perfeição? De verdade, o dever de uma primeira versão é colocar as cenas no papel, depois disso, tudo fica mais fácil; eu prometo. E se você for como eu que demora tanta na primeira versão quanto na segunda, está tudo bem. Costumo demorar de seis meses até um ano para terminar a primeira versão e cerca de dois meses para a segunda. Então, sem estresse. Uma obra de arte não pode ser apressada.
O desafio para esse post é: leia seu texto primeiro sem modificar muita coisa. Vá anotando o que precisa ser consertado, excluído ou incluído e vá até o final. A continuação disso vem no próximo post.
Espero que essas informações tenham sido uteis, até logo!
Nossa caixa de perguntas está sempre aberta. Sugestões também são bem vindas. Achou algo interessante ou curiosos? Venha discutir conosco!
Até a próxima.
POSTS ANTERIORES
Apresentação
Dia 1 - O início da ideia
Dia 2 - Visualizando as cenas
Interlúdio - Como eu NÃO Planejei meu Livro
Dia 3 - Preparando a base
Dia 4 - Voltando aos clássicos
Dia 5 - Expandindo a história
Dia 6 - Continuando a expandir (Momento Incitante)
Dia 7 - Continuando a expandir, parte II (Exposição Inicial)
Dia 8 - Continuando a expandir, parte III (Fim da Exposição)
Interlúdio #2 - Estruturas são fixas, flexíveis ou falta de criatividade? (Desenvolvimento do enredo)
Dia 9 - Continuando a expandir, parte IV (Desenvolvimento e Resolução)
Dia 10 - Cenas e emoções (e mais algumas sugestões de leitura)
CONTRIBUIÇÕES
Como eu NÃO Planejei meu Livro, por @EGBRAGA
Como Produzir Boas Cenas por @EGBRAGA
***
Onde me encontrar:
https://escritoremaprendizado.tumblr.com/
https://desafiodeescritadiario.tumblr.com/
Me apoie se você puder:
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Resenha de "O Marido Dela" de Luigi Pirandello
*com spoilers
O Marido Dela de Luigi Pirandello foi a leitura mais longa que eu já tive. Demorei uns 9 meses pra completar esse livro, o que não acontece muitas vezes, mas nesse aqui eu me superei
Não tenho um motivo concreto pra ter demorado tanto, talvez porque a introdução fosse extensa demais, eu só comecei a entender ao certo a história no meio do livro. Porque foi ai que Silvia foi apresentada corretamente.
Silvia Roncella, ela é o centro do nosso livro, nossa protagonista silenciosa, isso porque ela não fala muito e nem aparece muito em pessoa, na maioria das vezes ela é mencionada por outras pessoas
A gente nunca chega a realmente conhecer ela como pessoa sabe, a imagens que as pessoas ao redor dela têm dela são coisas que eles mesmos inventaram kkk enfim voltando ao ponto
A trama principal conta a história de Silvia Roncelli, que é uma talentosa escritora, que acabara de lançar um livro que teve um inesperado sucesso, o que encantou o seu marido que agora esqueci o nome
O marido dela decide jogar tudo pra cima, e apoiar a Silvia e a ajudar a criar um nome de respeito na indústria literária italiana, e ele está disposto a fazer qualquer coisa para cumprir os seus objetivos, ficar famoso e deixar a Silvia famosa também
Ele só se esquece que talvez não era isso que a esposa dele queria de verdade, e ela começa a ser forçada a escrever um novo livro, sendo afastada de seu filho no processo
Esse livro é foda demais, cada vez que o autor descrevia os pensamentos da Silvia a respeito da fama, era como se eu tivesse lendo uma bíblia
Minha única crítica foi o desespero do autor em tentar "vilanizar" a Silvia por não querer fazer as vontades de seu marido, totalmente desnecessário e estragou um pouquinho o final pra mim
já que perdeu a oportunidade de escrever e refletir sobre a libertação de Silvia, como ela se livrou da carreira que a assombrava e do marido também né que era um pé no saco
Mas é claro pode-se ter uma outra perspectiva disso, talvez o autor não estivesse "demonizando" a Silvia e sim o marido dela, já que ele foi quem a afundou em depressão e esperava gratidão por isso
Ele se esqueceu de que ele é um ninguém, apenas o marido dela e nada mais, acho que isso foi o que o pressionou mais ainda pra querer tornar a Silvia famosa, ele queria o mérito disso, ele queria ter o poder de bater no peito e dizer "fui eu que te coloquei aqui, sem mim você não é nada"
Tanto que nos eventos chiques de escritores, quem comparecia era ele e quem fazia as divulgações também era ele, além dos financiamentos que ele fazia sem o consentimento dela
O ponto é: a Silvia tinha um talento puro e admirável mas sem a ajuda dele, ela não chegaria aonde chegou, mas e se ela nunca quis chegar lá pra início de conversa?
Aí eu já não sei mais, brisei muito
Mas mesmo assim, queria que tivesse um aprofundamento maior na libertação da Silvia, mesmo que seja apenas em uma frase, já seria o suficiente para mim porque era um momento que eu tava esperando desde o início, esse "female rage" esse "good for her" tlgd kkkk
Enfim, esse livro é MUITO interessante, confesso que eu subestimei ele MUITO no início e quase abandonei ele de vez, mas eu fico grata do destino não ter deixado isso acontecer.
Obrigado pela atenção, e até a próxima ;)
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A expressão vindica te tibi é uma locução latina que significa "rendica o teu direito sobre ti mesmo". Ela faz parte de uma frase mais longa que aparece no início de uma coleção de cartas de Sêneca para o seu amigo e aluno Lucilio. A frase completa é: "Ita fac, mi Lucili: vindica te tibi, et tempus quod adhuc aut auferebatur aut subripiebatur aut excidebat collige et serva".
Sêneca acreditava que o tempo não era curto, mas sim muito longo para cada pessoa. Ele acreditava que as pessoas desperdiçavam o tempo em pensamentos fúteis, por isso era necessário reivindicar o tempo que foi subtraído e recuperar a autodominação.
Sêneca compõe suas Cartas a Lucílio no final de sua vida. Nas 124 cartas que nos chegaram, ele trata de diferentes temas, a maioria dos quais tem uma conexão substancial com os dramas existenciais de todo homem, de modo que nós poderíamos reconhecer a condição humana como o tópico principal das cartas. A breve carta de abertura trata da economia do tempo. Sêneca explica que o tempo é nosso mais valioso bem e mostra os diferentes modos pelos quais somos destituídos de sua posse. Usando uma série de imperativos, como o faria um médico em uma receita, ele incita seu pupilo a assumir o controle do tempo de que ele tem sido privado.
Nessa carta ele constitui um plano da cura filosófica de Lucílio através da recuperação do tempo perdido e que, de acordo com sua visão, o controle do tempo é o primeiro passo para o controle do eu.
O tempo, em seu fluxo natural, vai escapando por entre nossos dedos, porque não sabemos segurá-lo, controlá-lo, empregá-lo corretamente. O verbo excido é composto de ex (fora) e cado (cair). O tempo cai para fora de nossas mãos, e, pela forma jurídica de que fala Aulo Gélio, o segurar algo com a mão é a forma de reivindicar-lhe a propriedade. Somos nós, nesse caso, que, por negligência, perdemos o domínio do tempo: ninguém no-lo arranca, nós mesmos o deixamos fugir.
Sêneca saúda o seu caro Lucílio:" Faze assim, meu caro Lucílio: reivindica-te para ti, e o tempo que até agora era arrancado ou subtraído ou escapava, recolhe-o e conserva-o. Persuade-te de que as coisas são como te escrevo: parte do nosso tempo nos é arrancada, parte nos é furtada, parte nos escapa. Entretanto, a pior perda é a que se faz por negligência. E se quiseres prestar atenção, grande parte da vida escapa aos que estão fazendo mal, a maior parte, aos que nada estão fazendo, a vida inteira, aos que estão fazendo outra coisa. Quem tu me citarás que ponha algum preço em seu tempo, que avalie o valor de seu dia, que compreenda que está morrendo a cada dia? Com efeito, nós erramos pelo fato de que vemos a morte à nossa frente: grande parte dela já passou; seja o que for de nossa existência que ficou para trás, a morte o possui. Logo, faze, meu caro Lucílio, o que escreves que estás a fazer: apodera-te de todas as horas. Assim, acontecerá que dependerás menos do amanhã, se te apoderares do hoje."
O Tempo.
Por: Fred Borges
Para os antigos celtas essa é toda a essência do mistério da vida. O circular, o espiralado. O tempo, uma das triplas linhas tão importantes para o imaginário celta, se retorce em torno de si mesmo. Os astecas achavam que certas flores que tinham em seu centro espirais, eram a alegria do mundo, mostrando o ciclo do sol, quando nasce e se põe, as estações, solstícios, ciclos assim como a vida dos homens. Os orientais falam da kundalini, do fluxo de uma energia em espiral, dos redemoinhos energéticos que perambulam nossos corpos.
Se a vida é uma espiral onde sempre estamos retornando ao ponto inicial, na verdade o tempo é um continuum de erros ou equívocos e acertos, logo o que achamos dominar como o conhecimento, não dominamos, estamos sempre retornando a etapa inicial e isso é tão verdadeiro que quanto mais envelhecemos mais nos deparamos com o fato de permanecermos ignorantes acerca da evolução da ciência ao longo de nossa breve existência.Nesse sentido não dominamos o tempo, mas sim o contrário, logo é mister fazer as pazes com o tempo e assumir que somos um bilionésimo de segundo no espaço, tempo, deslocamento, massa, e simplesmente assumir a frase “só sei que nada sei” atribuída ao filósofo grego Sócrates e significa que ele reconhecia a sua própria ignorância. A expressão é uma resposta à mensagem do oráculo de Apolo, que disse a um amigo de Sócrates que ele era o homem mais sábio da Grécia. Sócrates questionou essa condição, pois na sociedade grega havia várias autoridades reconhecidas por seus saberes. Assim, todo aquele que sustenta conhecimento em opiniões, se satisfaz como um falso saber e se afasta da verdade. O filósofo compreende que é necessário questionar as certezas, as opiniões e os pré-conceitos.
Assim, criou um modo baseado em perguntas críticas que expõem as incoerências da doxa, fazendo com que as falsas certezas sejam abandonadas e haja a tomada de consciência do "não-saber", da própria ignorância.
Portanto, vamos ser mais flexíveis com nossa ignorância, estupidez,e controle do tempo, no sentido não de se acomodar com elas ou esses vetores/fatores/fatos,mas sermos humildes no exercício do aprendizado e daquilo que nos é ensinado pela vida, pelo conhecimento que vem de tudo e de todos, afinal se existe o diploma acadêmico em paralelo existe o notório saber, se existe a ciência praticada em laboratórios por cientistas, existe na floresta a ciência praticada por urangutangos que sabem o bem ou benefício de cada planta,erva, presente na natureza para cicatrizar feridas, dores de barriga, e outros males, tanto para os cientistas quanto para os urangutangos o tempo é o melhor medicamento e medicina, assim como o reconhecimento da ignorância ou da estupidez são as maiores alavancas da evolução do homem, numa espiral, espiral de "spaghetti, to forgetti, our regretti"(Espaguete para Esquecer nossos arrependimentos") e nos tornarmos ou termos o direito de reinvidicar: VINDICA TE TIBI!
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Westway Lab: um laboratório para novas descobertas
Tendo já começado o Espaço de Criação e de Conferências PRO em Guimarães, na passada quarta-feira, 10 de Abril, o Westway Lab começou o seu Festival no dia 12 de Abril. As hostilidades foram abertas no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) por Luís Severo, seguindo-se Bardino, Silly, Riça e Capicua. No sábado, o dia começou com uma série de concertos abertos à comunidade e em diversos locais da cidade, nos quais se incluíram Remna, Sónia Trópicos, Grand Sun, debdepan, J.P. Coimbra, Corvo, Melquiades, Franek Warzywa e Młody Budda e Trigaida. A partir das 21h30, os concertos concentraram-se de novo no CCVF, começando com Júlia Mestre. Conferência Inferno, UTO, Unsafe Space Garden e NewDad foram os actos seguintes. Para encerrar, o Westway Lab organizou uma Festa de Encerramento, no CAAA, que contou com os DJ Sets de A Boy Named Sue, Rodrigo Areias e Jorge Quintela.
A honestidade de Luís Severo
Foi, então, no Auditório do CCVF que o Festival WestWay Lab teve o seu início e tomou forma pelas mãos de Luís Severo, que sozinho ao piano nos agraciou com a honestidade e sensibilidade com que escreve os seus temas. Após as duas primeiras músicas a solo no piano onde nos falou sobre amores e desamores, certezas e incertezas, angústias e felicidades, Luís Severo agarrou a guitarra acústica e Catarina Branco tomou o piano e apoiou na voz.
Foi em “Cedo ou Tarde” que se juntou um coro de duas vozes aos dois artistas já no palco para nos expressar que viver é um desafio, não só connosco mesmos, mas também face aos tempos que se impõem. Porém, como explicou Luís Severo antes de começar: “este é um daqueles dias que é bom” e, até ao final da sua performance sentida, o artista teve, ainda, tempo para estrear duas músicas novas, uma delas de nome “Insónia” que como disse “não a preciso de explicar, o seu nome fala por si mesmo”.
A conjugação inteligente e intrigante entre o jazz e a electrónica dos Bardino
No Café Concerto do CCVF, os Bardino subiram ao palco para nos fazer dar um ‘pézinho de dança’ fora da caixa. Foi para apresentar o seu último disco “Memória de Pedra Mãe”, mas não só, que o trio constituído por Nuno Fulgêncio (bateria), Diogo Silva (baixo) e Rui Martins (teclados e vozes) desafiou a ‘classificação em caixinhas’.
Caracterizando-se por uma fusão de eletrónica, rock e jazz com nuances de krautrock, fusion jazz ou ambiente electrónica, os Bardino fazem-nos viajar no passado, no presente e no futuro, mas estando sempre presentes no momento.
E, do mesmo modo que o seu recente álbum se inicia com a frase “Tenho uma história bonita, tenho uma história linda (…)”, o trio portuense ecoou perante uma plateia surpreendida e curiosa com a audácia que uma linda história contou.
Silly: um coração que tanto almeja e se agiganta a cada melodia
Foi com o “Intro” encaixado no segundo tema “Encontrar”, tal como acontece no seu álbum de estreia “Miguela”, que Silly iniciou a viagem por um coração que tanto almeja e se agiganta a cada melodia. Com uma aura complexa demais para ser colocada por palavras, Maria Bentes (Silly) e Fred – que também colaborou na concepção deste trabalho – fizeram-nos viajar com as rimas reflectidas e sentidas e com a conjugação perfeita entre as batidas, os teclados, a guitarra e todo o ambiente criado pelo inteligente jogo de luzes e fumos.
“Coisas Fracas”, “Silêncio”, “No Que Procurei”, “Água Doce”, “Solitude”, “Herança”, “Cavalo à Solta” ou “Inquietação” foram alguns dos temas percorridos pelos artistas, acrescentando-lhes sempre diferentes nuances ao registo do álbum e, assim, ganhando ainda mais vida. Entre “Miguela”, Silly presenteou o público com um cover de “Prognósticos” de B Fachada, um tema que a artista admite cantar como se tivesse sido da sua autoria, de tal sentir a canção como sua.
E, nesta espécie de bolha em que estivemos imersos imperou e prosperou a tranquilidade e a delicadeza mesmo quando a viagem relatava um mundo nem sempre feliz ou nem sempre leve ou o quão intranquilo, inquieto e perdido um ser humano se pode sentir. No entanto, a mensagem é evidente: em toda a parte é possível encontrar um pouco de amor e um pouco de compreensão e é a isso que nos devemos agarrar mesmo quando temos que seguir “em frente diante o vento forte”.
E foi mesmo com “Vento Forte” que Silly e Fred encerraram esta experiência imersiva que durou pouco mais de 45 anos, que nos permitiu estar noutra realidade e onde “Miguela” é mais e mais um pouco de nós e do que sentimos e nos é tão complicado expressar.
Os vegetais delirantes de Franek Warzywa e Młody Budda
Foi através de pouco mais do que um sampler, de uma guitarra e da voz que Franek Warzywa e Młody Budda deram uma performance surpreendentemente enérgica que cruzou os mais diferentes géneros musicais de uma forma “esquizofrénica”.
Tendo-se tornado virais no TikTok e tendo ganho notoriedade entre o público após um concerto explosivo no OFF Festival, o duo polaco não esconde que canta sobre temas como os vegetais, nomeadamente batatas, mas também sobre o seu computador que está constantemente a avariar. Havendo ainda tempo para falar sobre o sol e sobre o mau tempo que tanto se sente nas terras de onde são oriundos.
No CAAA apresentaram os seus visuais relativos a este tal computador que tanto avaria e durante cerca de 40 minutos cruzaram géneros musicais que rapidamente transitavam: num momento soava a pop, no seguinte estaríamos perante nuances de metal core e, no mesmo tema, poderia ainda existir tempo para uma sonoridade mais electrónica. Mas, rock, math rock, techno são também opções e energia e entrega não lhes faltou!
Trigaida: a herança búlgara cruzada com a electrónica
Bem sucedidos no Got Talent da Bulgária de 2022, Trigaida são um fenómeno recente na electrónica contemporânea da Bulgária. “Elate” é o álbum de estreia da banda e é uma fusão única entre o folclore tradicional búlgaro e a música eletrónica.
Parte das influências são também o drum‘n bass, o dubstep, o trip hop, oferecendo assim sonoridades que chegam ao jazz contemporâneo, à world music e ao neoclássico e, tal se fez sentir no CAAA, em Guimarães.
Com Ivan Shopov enquanto produtor e MC, Asya Pincheva na voz e Georgi (Horhe) Marinov na gaita de foles e didgeridoo, os Trigaida surpreenderam o público que não deixou de expressar o seu entusiasmo e de dançar ao som desta herança combinada com o contemporâneo.
Julia Mestre: uma contadora de histórias nata
Com um ambiente intimista, o público presente no Auditório do CCVF foi plateia atenta e deliciada perante a doçura de Julia Mestre. A vocalista de Bala Desejo fez-nos viajar pelos temas do seu mais recente álbum “Arrepiada” (2023), mas não só.
Acompanhada apenas pela sua guitarra e através da sua voz, a cantora brasileira contou histórias. As história que criaram as suas músicas e as suas letras, como foi caso de “Chuva de Caju” que nos fala sobre o encontro da artista com Ana Caetano; “do do u”, um romance da artista com alguém que esteve pelos Estados Unidos da América durante três meses e veio a falar um misto de português com inglês; ou “Deusa Inebriante”, que foi a forma que a Julia Mestre encontrou para lidar com o facto de não ter conseguido despedir-se de um familiar próximo que caiu num “sono profundo” em período de covid-19.
“el fuego del amor”, “Sentimentos Blues” ou “Sonhos e Ilusões” que, no álbum de 2023 tem a participação de MARO, foram mais alguns dos temas que Julia Mestre nos ofereceu com a gentileza e sensibilidade que lhe é tão intrínseca.
Conferência Inferno: um exorcismo às ansiedades
Foi para apresentar o “Pós-Esmeralda”, mas sem esquecer temas do seu primeiro LP, que o trio do Porto se juntou no Café Concerto do CCVF. Com o punk e o new wave no seu ADN, Raul Mendiratta, Francisco Lima e José Miguel Silva entregaram-nos as suas canções negras que exaltam os espíritos.
Com a energia punk sempre em crescendo e os ritmos new wave como uma constante, a ironia, a agonia e o êxtase que tanto é característica do trio não foram excepção nesta performance. Foi uma ode a este pandemónio em que vivemos que prova que, no desespero, entre chorar e dançar, dancemos e berremos e exorcizemos as ansiedades.
“Perdi a conta dos passos, não consigo contar. Encontro a múltipla no escuro sempre a pairar. Encosto os drunfos à parede, eu não consigo parar. Cedo-te múltiplo futuro sem vacilar. Somos todos corpos. A distopia pródiga”, ecoaram os Conferência Inferno para encerrar o ritual.
O je ne sais quoi dos UTO
Presenciar os UTO foi como entrar num espaço celestial. Neysa Mae Barnett e Emile Larroche constituem a dupla parisiense que, como tem vindo a ser habitual neste festival, não é simples classificar. Não é só pop, mas também não se reduz a vagas noções de electrónica.
Assim, o trip hop, o dream pop, o techno ou o synth pop ajudam a criar um ambiente fantasmagórico e alienígena deste duo que teve como seu álbum de estreia “Touch The Lock” (2022) e que, segundo o Pitchfork é “prismático”, no sentido em que é uma introdução perfeita ao maravilhoso e estranho mundo de Neysa e Emile, onde a imaginação e a liberdade imperam.
Através da voz, dos sintetizadores e da guitarra, os UTO abriram-nos a porta ao seu mundo vasto e preenchido de coisas que não se vêem, mas tanto se sentem.
A exaltação humorística dos Unsafe Space Garden
Oriundos de Guimarães, os Unsafe Space Garden tratam as confusões existenciais de forma peculiar e entre os ingredientes estão o humor, a energia, a cor, o absurdo, o caos e a intimidade e, tudo isto, faz que o momento seja muito mais do que só um concerto.
Alexandra Saldanha, no sintetizador e na voz; Nuno Duarte, na guitarra e na voz; Filipe Louro, no baixo e na voz; Diogo Costa, no sintetizador e nos samples; José Vale, na guitarra; e João Cardita, na bateria tornam a sua sonoridade única, percorrendo sonoridades mais electrónicas com timbres mais jazz que chegam ao rock, post-rock e, até mesmo, ao post-metal.
Em cinco anos, lançaram quatro trabalhos discográficos: o EP “Bubble Burst” (2019), o LP “Guilty Measures” (2020), o LP “Bro, You Got Something In Your Eye - A Guided Meditation” (2021) e, o seu mais recente, “Where’s the Ground” (2023) e somaram uma avalanche de concertos em território nacional, incluindo o Tremor e o Primavera Sound Porto. E a ideia é simples: comunicar o que se sente sem pudor e com uma pitada de ironia e de humor, pois faz parte aceitar toda a confusão e arrebatamento que na vida acontecem e de que tanto falam nos seus temas. O concerto no Café Concerto do CCVF não foi diferente.
NewDad: comunicar o que não tem outro modo de ser expressado
Da Irlanda directamente até Guimarães, os NewDad vieram apresentar o seu novo e álbum de estreia “Madra” (2024), uma fusão magnífica entre o dream-pop, o post-punk e o shoegaze que pretende comunicar aquilo que não tem outro modo de ser expressado e os NewDad fazem-no de forma exímia, como se sentiu na Box do CCVF.
É explorando emoções profundas que a cantora e guitarrista Julie Dawson expressa o que lhe corre dentro da alma: serena, mas ciente do furacão que se pode viver por dentro. A ela se junta Sean O'Dowd (na guitarra solo), Cara Joshi (no baixo) e Fiachra Parslow (na bateria) que ajudam na criação de um ambiente que nos faz entrar numa catarse para também nós lidarmos com as nossas lutas emocionais: “See, it's easy for you. It's easy for you to forget. Because you're not in my head. You're not in my head”, exalta “In My Head”, por exemplo.
“Madra” (a palavra irlandesa para cão) foi apresentado de fio a pavio e demonstrou a evolução sonora da banda que existe desde 2018, explicando na perfeição os concertos lotados na sua tour no Reino Unido e na Irlanda. Porém, na sua estreia em Portugal, Julie quis fazer algo novo e ofereceu-nos uma versão mais intimista de “White Ribbons”: apenas ela e a guitarra, encerrando uma performance que comprova que os voos elevados de NewDad ainda estão apenas a começar.
Galeria Completa
Fotografia e Texto: Catarina Moreira Rodrigues
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…eu não lembro o rosto nem o nome mas meus inimigos vão lembrar dessa. Diz o ditado: "Quem apanha não esquece, e quem bate…". Quem bate… Quem bate… Droga, essa parte sempre me dá uma amnésia. Inimigos? Não lembro o nome de nenhum. Meu primeiro ego trip, então me perdoe, nem sei por onde começa, mas se eu me coloco pra escrever o final todos sabem, igualzinho quando o Curry aremessa. O final desse texto vai ser terrível, confesso que tentei ser amável, até peço desculpas pros meus amigos do início mas talvez essa seja imperdoável. Aquele velho "eu" não existe, então, é melhor você se adaptar, a vida é igual no Mortal Kombat, promete hype mas o torneio te ilude, no fundo, só querem levar sua alma, igual ao Shang Tsung.
Talvez eu não apareça no Porta dos Fundos ou no Justus então, fuja. Não sei fazer jutsu, me perdoa Naruto, mas sou mais bruto que o Brutus. Talvez você não esteja botando fé mas me desculpe, quando me ver na rua vai ter que voltar e olhar outra vez, então, agora me chamem de "vulto". Eu era muito amável igual o ursinho Pooh, antes era sobre mel, agora é sobre sangue, igual Baby Metal agora eu vim punk. Talvez brincadeira seja "coisa séria" e o problema é quando a mentira vira álibi, minhas frases te dão consciência à guerra, igual primavera árabe. Dizem que todo mundo erra, engraçado, talvez eu seja a exceção da frase, é igual minha mãe sempre me dizia: "you're not everybody". Escrevem buscando a meta de encontrar o tom que quebre o cálice, eu vim de baixo, a arte é "concreta", busco pelo tom que trinca mármore. Vim de um ponto cego no sudeste, vir algo bom de lá era impossível, só vinha Bolsonaro, vergonha pro Vale, mentes retrógradas só retrocedem, isso já era previsível. Nada contra o Eminem, juro que nem é pessoal, mas o que fiz pelas ruas do meu bairro é um roteito melhor que 8 Mile.
Todo mundo sabe, quando eu pego na caneta e entro no campo é sempre igual Ronaldo, um tapa na frente e não, você não pega, igual no jogo de xadrez: vai virar a próxima presa quem se afoba com a próxima peça. Sigo calmo, intensidade não significa ter pressa, só agora entendo o Naldo, não importa a jogada, vocês só hypam quem blefa. Virei o nome do jogo igual o Vini, me destaquei na liga, usei meu lugar para falar da causa e vi que a liga não liga. Uns querem ganhar mentindo, outro querem silêncio mas a falta mais grave o juiz não apita, por isso que hoje em dia estou igual o Luiz Fabiano: "Dane-se o pênalti, eu quero a briga".
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Nesse exato segundo, eu estou ultrapassando as barreiras que foram impostas a nós. Sei também que não devia estar fazendo isso, mas estou. E é pela última vez, eu juro. Você não tem noção do quão difícil está sendo lhe escrever de novo. A cada ponto final de cada frase o meu corpo se estremece, minhas mãos suam, meu pescoço estrala e eu sequer cheguei na metade de tudo o que quero te dizer. Aliás, acho que o fim do que eu sempre quis falar nunca esteve, de fato, próximo assim. Mas hoje é diferente. Eu não vim te agradecer, porque já fiz isso em outros milhares de textos. Eu não vim te xingar ou expor os seus defeitos, porque isso eu também já fiz. Eu não vim, em hipótese alguma, me rebaixar como em tantas outras vezes. Hoje, agora, eu vim fazer o que demorei cerca de quase cinco anos pra ter coragem suficiente: colocar um fim em tudo isso. E o tudo inclui você, eu, nós dois. Eu queria que você soubesse que, querendo ou não, a sua presença na minha vida foi um divisor de águas nela. Seria em vão dizer o quanto você me fez bem, porque isso está cravado em quem eu sou. Ou melhor, em quem eu fui. Aquela garota que não sabia mais respirar, viver ou sorrir sozinha, hoje sabe - e como sabe! A verdade é que você me quebrou, cara. Do mesmo modo que me reconstituiu no início, no fim você me deixou trilhões de vezes pior. Eu pensei que com você eu era alguém melhor, mas era comigo que você se tornava alguém bom. E tudo o que eu senti, tudo o que eu te disse e principalmente tudo o que eu não te disse, tudo, tudinho, foi de verdade. Eu pensei que nunca conseguiria olhar pra outra pessoa com mais afeto do que eu olhava pra ponta do seu queixo. Eu pensei que nunca mais o meu coração se estremeceria tanto dentro do peito por outro alguém. Eu pensei que jamais deixaria de esperar por você, de querer você, de amar você. Será que algo dói em você, nem que seja o seu mindinho do pé? Não importa. Perguntas como “será que ele sente falta?” ou “será que ele volta?” deixaram de ter um valor significativo. O “será” não é mais uma hipótese amedrontadora. E isso é tão, mas tão bom de dizer. Talvez você conheça a sensação, afinal, ela o tocou primeiro. Mas o que importa é que ela, enfim, me tocou também: a sensação de liberdade.
Se você tiver seguido o meu conselho, posso ter a certeza de que continuas uma pessoa de bom coração. O seu objetivo não era me causar mal algum, eu sei. Mas o fim não justifica os meios e, infelizmente, os meios podem ser dolorosos. Eu joguei toda a culpa pra cima de mim, depois pra cima de você, até que a joguei fora. Não existe culpa. O que existe, na verdade, são dois corações calouros em busca da felicidade. E quem nunca quebrou a cara tentando ser feliz, não é mesmo? A gente não vai ter pena de morte por isso, por mais que tenhamos morrido inúmeras vezes nessa brincadeira estúpida de gostar. Alguém há de perdoar a nossa imprudência. A gente há de se perdoar, algum dia. Mas, hoje, eu queria que você tivesse a absoluta certeza que não existe mágoa alguma em mim. Eu sei que o seu maior medo era que eu te achasse um filho de puta, mas por incrível que pareça, eu não acho. Não mais. O seu nome já foi o meu maior medo de ser lido, a sua voz já foi a minha maior vontade de ser escutada, o seu rosto sempre vai ser o meu maior anseio. No fundo, no fundo, eu nunca vou deixar de gostar de você, você é o amor da minha vida, mas entendi que jamais será o amor para minha vida.
Perdi a conta de quantas vezes eu quis você de volta, nem que fosse pra dizer que estava tudo bem, que estava comigo, que me ouviria a madrugada inteira se fosse preciso. Perdi a conta de quantas vezes quis te ligar pra você ouvir, através dos meus soluços, o tamanho da minha dor. Perdi a conta de quantas vezes implorei pra sentir de novo um pouquinho da felicidade que era estar ao seu lado. Perdi a conta, perdi o rumo, perdi você e me perdi de mim. Pensei que viveria para sempre dentro de um pesadelo sem fim, mas estava enganada. Mas uma coisa é certa: eu nunca fui tão transparente quanto fui com você. Nunca, em toda a minha vida, me expus tanto a um sentimento. Nunca fiquei tão pele e osso na frente de alguém, mesmo que metaforicamente falando. O que eu quero dizer é que eu fui quem eu jamais pensei que seria. Você transformou as minhas partes ruins em partes toleráveis, e as minhas partes boas em partes invejáveis. Obrigada por isso. Obrigada, de verdade.
Não queria que isso se tornasse cansativo, monótono ou exagero demais, mas você, mais do que ninguém, sabe o quanto eu odeio ser previsível e o quanto eu consigo ser isso quando escrevo. Ainda mais se o destinatário tem o seu nome. Eu posso, enfim, dizer que estou curada. O tempo me curou de tudo aquilo que eu pensei ser incurável. E a vida tomou um novo rumo, eu estou seguindo outro caminho, a luz do sol nunca brilhou tão forte assim. É lindo admitir que o passado passou. Se você ler isso - e eu sei que você vai ler, um dia, mas vai - eu espero que nenhuma ponta de arrependimento te toque um pouco mais fundo. Mas espero, de todo o meu coração, que você encontre alguém tão bom ou até melhor do que eu fui ou tentei ser. Jamais duvide do quão maravilhoso você é, por favor. Eu prometo também jamais esquecer que, apesar de toda essa minha estrutura meio enferrujada, no fundo eu também sou esse tal alguém maravilhoso que você enxergava em mim.
Não foi perda de tempo te amar, te esperar, te querer. Mas confesso que seria perda de tempo viver pra sempre em uma bolha impregnada com o seu cheiro. Obrigada pela sua parte que me fez feliz, e obrigada ainda mais pela sua parte que me fez sofrer - ou melhor, crescer. Eu não queria que isso ficasse nostálgico, mas foi impossível. Peço perdão por isso, mas não me culpo por todo o resto. Não se culpe também. Foi bom e teve fim… Está tendo um fim. Se precisar ter a certeza de algo, eu te peço pra ter apenas de duas coisas: a primeira foi que eu te amei; a segunda é que essa é a última vez, em toda a minha vida, que eu escrevi sobre você.
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Kamasi - Harmonia da Diferença
Com o tempo a gente vai se acostumando até com as sensações de se estar vivo, vamos passando por coisas que acontecem uma, duas, três vezes, e então não acontecem mais — não como antes. Para não ir muito longe, eu restrinjo: depois de assistir um punhado de filmes que julgamos excepcionais, o critério aumenta e vai ficando cada vez mais difícil encontrarmos o excepcional novamente. Acontece o mesmo na literatura, na música, teatro, etc.
O momento de espanto com a coisa de fora sendo revelada dentro da gente vai se tornando cada vez mais raro.
Como, por exemplo, o dia em que assisti “O Som ao Redor”, do Kléber Mendonça, e saí do cinema atordoado. No caminho de volta para casa pensei que estava perdido, não sabia para onde estava indo. Outro exemplo: quando eu era adolescente e passava as madrugas ouvindo “Terra” do Caetano Veloso, pensando que essa música estava cavando algo imenso dentro de mim. Ou quando vi uma tela imensa do Pollock na minha frente em um museu em Nova York. Como todo mundo, tinha visto dezenas de pinturas do Pollock em revistas, internet, mas a primeira vez que vi ao vivo em seu tamanho real eu mergulhei num espaço sem definição de tempo. Ou quando terminei de ler “Moby Dick”, do Melville, com a camisa molhada de suor da água do mar. Todas as vezes que escutei “Sinnerman” na voz da Nina Simone e eu pensava que se deus existe, deveria ser aquilo. Quando assisti a adaptação do romance "O Idiota" no teatro, dirigido pela Cibele Forjaz, uma peça de seis horas de duração que me fez sentir viajando em um trem transiberiano. Ou mais recentemente, quando vi, veja só, em um programa de televisão, Gil cantar “Não tenho medo da morte”, batucando no seu violão, e parecia estar simplesmente conversando com os que lhe assistiam, comigo, e até com quem não estava lá, cada frase dessa sua canção é uma sentença.
O que todos esses exemplos acima têm em comum é um certo espírito monumental.
Há um tempo não acontecia. Como eu disse, essas impressões vão ficando marcadas dentro da gente, se tornando pontos essenciais no mapa dos nossos gostos. Mas esses dias aconteceu de novo ao ouvir uma música do disco novo do Kamasi Washington. E não apenas a música mas também o clipe de "Truth".
Em tempos que não param de aparecer músicas que pretendem explicar o contemporâneo, ou desesperadamente revelar a experiência de viver no agora, empurrando clipes em nossa retina, eu sinto uma solidão pois nada disso que têm me oferecido eu quero. Claro, não se trata da qualidade dessas músicas, porque aí entraríamos no campo subjetivo da apreciação artística. Este texto tem, desde o início, a particularidade de quem escreve, portanto aqui falo do que me emociona, o que não garante que é melhor do que uma coisa ou outra, nem que vai emocionar qualquer outra pessoa. Mas é um fato que, na atual busca frenética por representatividade na qual o mundo está vivendo, pipoquem produtos artísticos com a pretensão de dar os caminhos — e, de vez em quando, as respostas. O que eu quis dizer é que nada do que tem me sido oferecido preenche o meu vazio.
O clipe de "Truth" têm 14 minutos, um garoto está em pé sozinho no meio da sala, depois ele joga água no seu rosto e a água escorre pelos seus dedos; uma moça olha para uma mulher mais velha, seus olhos brilham em admiração; dois homens lutam rodeados por pétalas de flores no chão; e assim vai uma sequência de imagens sob o ritmo da música ora suave, ora frenética, e às vezes caótica e cristalina ao mesmo tempo. É impossível dizer mais, pois seria necessário descrever as imagens e isso estragaria a experiência.
O que posso dizer é que passei os 14 minutos ouvindo e assistindo algo que esteticamente não reconheci de imediato, onde minha experiência não significava nada, logo, minhas expectativas não importavam, e fui mergulhando em um desses momentos de absorção típicos de certas artes, quando parecemos não conhecer o que está sendo mostrado até que no final temos uma epifania e pensamos "Claro! É isso!", que faz jus ao verso do Ferreira Gullar, "Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente."
No final do clipe eu estava emocionado, com a boca aberta e a mão na cabeça. Assim que acabou eu fiquei mudo, pois a música ainda ressoava dentro de mim. Em seguida coloquei tudo novamente e eu só pensava "quero colocar isso para assistir com meus amigos", "quero dançar essa música numa festa", "quero deitar no chão e ouvir essa música novamente", etc.
Então sentei no sofá, peguei caneta e papel e escrevo tudo isso há poucos minutos de ter tido esta experiência. Isto não é uma crítica à música e ao clipe, eu precisaria de mais tempo e mais páginas para poder fazer isso. Isto é uma impressão sobre o efeito que a arte pode causar, e que não é algo que se possa buscar, assim como não é possível buscar e encontrar o amor, assim objetivamente, como quem vai ao supermercado. É um fenômeno mais da ordem do acontecimento. Imprevisível e incontornável, estritamente pessoal e individual. Escrevo estas palavras na ineficaz tentativa de capturar o sentimento e transmiti-lo adiante.
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O medo de esvaziar(continho)
A menina experimentava uma felicidade desmedida. O mundo mudara de um dia para outro. Agora, novas camadas se formaram. Novos cheiros. Novos sabores. E cores. E texturas. E profundidade. Havia muito mais sentidos.
A menina descobriu a magia de somar letras, e formar sílabas, palavras, frases . E de um amontoado de coisas inertes produzir emoções, aventuras, mistérios, risos e lágrimas, tanto quanto reflexões.
A menina se tornou leitora. Nasceu naquele instante- q não era propriamente um instante- uma nova menina. A menina q sabia ler.
Aqueles primeiros dias da nova menina foram de alegria indizível. As horas passavam, incansáveis, entre letras e mais letras. Pontuações, acentos e prólogos e desfechos.
A nova menina era infinita e viajava em alazões, aviões e foguetes. Seus olhos já não se contentavam com as letras. Ela ía além. Além dos signos. Descobrindo novos sentidos, criando novas conexões, expandindo percepções e um belo dia, num belo dia, naquele dia especial, a nova menina ganhou uma nova camada, uma nova dimensão. Ela entendeu q sabia ler, escrever e , que alegria, imaginar.
Ela podia se apropriar das letras de maneira particular e dar-lhes sentido, de um jeito só seu. Ela podia escrever em códigos até. Em códigos que só uns poucos poderiam decifrar, e estes seriam, decretou, os seus leitores.
A nova menina tri dimensional estava esfuziante. Plena. Preenchida. Era toda conteúdo.
Mas como o conhecimento nunca vem solteiro, ela conheceu a dúvida, a consciência da ignorância diante da complexidade do mundo que se abria ao leitor. Desejou ser capaz de ler todos os livros. E riu de si mesma. Da pretensão, da impossibilidade, da onipotência. Que Deusa ela pensava ser? A informação é poder. Mas, o poder de transformar a informação em conhecimento, em sabedoria, é privilégio dos humildes ignorantes. Só aprende quem sabe q não sabe quase nada.
A menina se frustrou, mas gostou da sensação da incompletude. Da infinita incompletude. Do eterno imperfeito. Seus olhos voltaram a brilhar e a sonhar. Sonhava de olhos abertos, imaginando mundos, pessoas, contextos, enredos.
A menina tri dimensional transbordou. Derramou-se numa folha em branco- q poderia muito bem ser uma tela de computador- e escreveu sua primeira história do início ao fim. E foi uma história curta, q daí em diante ela chamou de conto.
Mas, falando nisto e que a menina não me ouça, sabe no q ela pensou quando botou o ponto final na história?
Vou parar por aqui para não me esvaziar.
Valentina
27/03/2023
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Eu espero que você não tenha se sentado na frente da tela cinza do seu computador surrado e digitado no google aquela palavra específica que você sabe que te levaria até mim do único jeito que agora, te restou. Espero que você não esteja lendo esse texto nesse exato presente momento, na iluminação fraca e por vezes amarelada do seu quarto, tarde da noite de uma quase quinta-feira. Eu espero que amanhã você também não me procure, mesmo que seja numa quinta-feira... Nem nela. Nem nessas quintas-feiras que costumavam ser nossas. Espero que amanhã você não resolva me procurar no único lugar que você sabe que eu ainda estou. Nesse lugar fictício, figurativo, imaterial, impalpável, fisicamente inalcançável. Nesse amontoado de desabafos secretos e textos ruins que eu publico anonimamente para contáveis desconhecidos, espero que você não seja uma conhecida entre eles. Espero que você não tenha contado o nome que leva o caminho até aqui para a minha melhor amiga que você vai a casa quase todas as quartas feiras, porque acredite se quiser, ela não sabe disso aqui. Eu contei só pra você. Então espero que não tenha contado meu segredo a ninguém (porque aqui é o único lugar em que posso ser quem eu ainda estou descobrindo que sou). Eu sei que eu disse que eu não esperava mais nada de você, e que eu não esperaria mais nada, mas esse texto desde seu início, que narra sobre a possibilidade de talvez você estar aí, há um céu de distância de mim, lendo essas palavras no seu presente momento, sentada nesse cômodo que um dia já me conheceu tão bem, representa a maneira que essa parte de mim ainda espera por você. A que espera que você ainda me decepcione, ou não. A que espera que você não me queira, ou queira. A que espera que você me procure, ou não. E a que espera que você não esteja, ou esteja. Mas se você aí bem estiver, isso torna a minha espera real, e eu não quero que ela seja real. Mas parte dela, é. Frustrantemente, ainda é. Te confesso (ou talvez não te confesse, já que não tenho a certeza de sua presença) que durante esses últimos tempos evitei escrever. Evitei escrever porque eu não queria concretizar as minhas verdades. Eu não queria olhar para elas, não queria aceitá-las. Eu não queria trazer à tona essa minha parte que ainda espera por algo, depois de jurar que nunca esperaria mais nada de você, nem pelos “sins”, nem pelos “nãos”. “Espero que você...”, “Espero que você não...”. Nem pelos “sins”, nem pelos “nãos”. Na teoria parece tão simples... Não esperar. E nesse meu amontoado de esperas enterradas sem sucesso, os meus dias têm sido repletos de sóis e luas paradoxais. Contando cada dia que passa aos anoiteceres e não percebendo quantos dias já se passaram aos entardeceres. Dias difíceis e fáceis. Libertadores e sufocantes. De esperas e não esperas. Repletos de despedidas diárias. Vomitando palavras com a confiança de que ninguém de fato lerá, mas me perguntando a cada uma delas se você por acaso estaria lendo uma por uma. E talvez você não esteja. Continuarei agindo como se não estivesse, mas é realmente, uma das possibilidades dessas esperas. Eu posso estar escrevendo “você” repetidas vezes para um você que jamais lerá tal palavra. Talvez eu esteja escrevendo para o nada. O nada de mim mesma. Talvez a única pessoa conhecida que um dia lerá sobre minhas esperas, seja alguma versão de mim mesma no futuro. Talvez eu esteja lendo isso tudo agora mesmo, anos e anos à frente, rindo para a tela de [seja lá o que eu estiver segurando], achando graça da minha inocência. Pensando o quanto eu era fraca e ingênua, o quanto eu ainda tinha tanto pra viver. O quanto eu era boba e dramática, sofrendo mais uma vez por conta de um amor falido, escrevendo as mesmas coisas, nos mesmos padrões anuais, romantizando os calafrios impulsivos que corriam pelo meu corpo frequentemente aos meus 17 anos. Talvez eu acabe me lembrando dessa idade, das minhas amizades, dos meus amores antigos (amor no singular talvez fosse mais adequado), e de como eu acreditava tanto nos felizes para sempre. Talvez eu me lembre de como a vida costumava ser, e de como eu me apaixonei mais vezes e jurei outras mais que daquela vez só podia ser o amor da minha vida. Talvez eu sinta saudades. Talvez eu ainda esteja rindo agora mesmo, lendo esse texto e me lembrando que o escrevi com meus alarmes ligados. Nunca dá pra saber qual das esperas se concretizará, ou se um dia sequer se concretizarão. Mas seja você, seja eu ou seja um ninguém que esteja lendo esse texto, nada disso importa nesse meu espaço de tempo tão pequeno. Ou importa. O fato é que eu não queria escrever, porque não queria que mais um dos meus textos fosse sobre você. Sobre esse clichê antigo que eu coloco no final de (quase) todos eles, de que daqui 10 anos a gente vai se esbarrar e ter nosso final feliz. Sobre estar me despedindo dessa ideia, de você e de tudo. Sobre meu medo. Porque talvez, realmente, você não esteja lendo esse texto agora. E talvez você nunca o leia. E talvez, o nosso último encontro na vida seja daqui alguns meses, e isso me assusta, porque essa maldita parte de mim escorre água pelas bochechas quando encara o fato de que ela não quer se despedir de você pra sempre. Porque ela ainda espera pelos felizes para sempre, pelos momentos de silêncio, sem alarmes, sem calafrios, deitadas na cama de meia. Ela ainda espera pelos momentos chatos que eu te prometi, pelos supermercados nas terças-feiras, pelos vinhos baratos, pelas cervejas na praia, pelo casamento na areia, pelos meus livros de romance de sucesso, pelos reencontros, pelo recomeço. Ela ainda espera pela nossa história trágica mas com final feliz. Pela minha história trágica com final feliz. Ela ainda espera mesmo que eu negue a esperança. E ela chora com a sua partida. Porque eu estou me despedindo de você. Eu estou deixando você ir de mim. Dos meus olhos brilhantes, do meu corpo, do meu perfume, dos meus dias, dos meus planos, do meu futuro, dos meus textos, dos meus sonhos, dos meus medos, das minhas músicas, dos meus anos... de mim. Estou te deixando ir de mim, e droga, isso é tão difícil. Essa parte de mim só quer você, só busca você, só pensa em você, só lembra você. E talvez seja por isso que é tão difícil, porque essa parte está indo embora também... Essa parte minha que tinha você. E com esse processo todo de te deixar ir, estou aprendendo a viver esses dias repletos de mim mesma sem você, de sorrisos sinceros, de tristezas e saudades, de baixos e altos. Estou aprendendo a me querer, a não desistir de mim, a não me deixar ir. E escrever é doloroso, mas é uma forma de ser sincera com quem venho me tornando. É uma forma de ser gentil com essa minha parte que se vai, se despedindo aos poucos, se soltando aos poucos. Se acostumando aos poucos a não te contar mais as coisas, usando essas palavras pra me permitir imaginar pelo menos por um momento, que você está aí lendo esse todo, me ouvindo indiretamente te contar como eu ando, e me dizendo através da lua e das estrelas que você tá tentando ficar bem também, seguindo em frente. Se você estiver aí, queria te contar um segredo... Mas promete guardar segredo? Promete. Daqui um ano provavelmente estarei em outra parte do continente... ou talvez até em outro continente. Quase ninguém sabe, só quero contar quando as passagens estiverem compradas e a festa de despedida marcada, pra não atrair mal olhado, sabe como é... Eu realmente quero que o intercâmbio dê certo. Não contei nem pra minha melhor amiga (aquela das suas visitas de quarta-feira). Pra você ver! É possível que eu parta em meados de março do próximo ano e volte só um ano depois. É assustadoramente empolgante o quanto as coisas começam a se tornar reais depois de uma decisão. Sentei com meu pai na mesa da cozinha e decidimos! Agora ando correndo atrás de agências, de amigos e de suas histórias, de indicações e conselhos em vídeos no youtube... Uma loucura! Mas é essa loucura boa que eu sempre quis viver. E às vezes é uma pena o quanto eu ainda gostaria de compartilhar tudo isso com você. Os novos sonhos, as novas ideias, os novos planos. Você ainda não conheceu a nova versão de mim... Mas nem sei se seria possível, porque eu mesma ainda estou a conhecendo. Mas às vezes é tão triste lembrar o quanto eu já quis compartilhar essa vida com você. Com as minhas novas versões. Mas talvez você não caiba mais em nenhuma delas... E elas não caibam em você. Mas essa minha parte sua ainda espera um dia se encontrar com você naquele futuro que a gente tanto falava. Ela se ainda se conforta em segredo naquela frase “se for pra ser, será...”. E eu espero ainda me encontrar com você, te agradecer pelos aprendizados, pelos mal momentos, pelas despedidas, pelos bons momentos, pelo tanto de amor que nos demos e recebemos. Espero ainda te agradecer por tudo, te dar um abraço apertado e dizer “boa sorte bonita!”.
E espero depois disso, não viver de esperas.
Não espero que esse seja meu último texto sobre você, mesmo que no final de muitos deles sempre pareça, sei que ainda tenho muito de ti para deixar em palavras e rimas.
Mas espero que depois disso, nem meus textos, e nem minhas esperas, sejam mais sobre você...
Espero te deixar ir de mim completamente, e um dia, ser grata por te ter apenas em lembranças.
Estou aprendendo a deixar ir.
irreversa.
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Clichês em livros: usar ou evitar?
Olá pessoas, escritores, dragões, gnomos e personagens secundários sarcásticos com passados problemáticos (tá, exagerei, desculpa)
Fugindo um pouco da nossa linha do tempo, vamos falar um pouco de clichês, temos que admitir que tem alguns que a gente adora, mas outros que nós bookstans já estamos carecas de ver.
Mas uma coisa é certa: inovação e ideias novas sempre caem bem, fugir um pouco do óbvio e ir para o revolucionário dá aquele toque de originalidade em qualquer obra.
Mas vamos aos prós e contras de se usar ou não um clichê:
Vamos supor que você queira escrever uma comédia romântica, e já no primeiro capítulo coloca os dois protagonistas como que destinados a viver um do lado do outro, aquela coisa de que "está escrito nas estrelas" ou que "na primeira vista elas reconhecem que são almas gêmeas", se você for um leitor voraz desse gênero, vai conseguir contar 10 (ou 20 né?) livros que você lembrou quando leu essas frases. Esse é o lado ruim do clichê, se ele não tiver algo a mais que diferencie a história, o livro vai ser algo vazio, ou pelo menos vai ficar com aquele ar de ter sido escrito por um fanfiqueiro do wattpad (não me entendam mal, eu também gosto, e muito, de ler fanfics).
Além disso, alguns clichês fazem com que o final seja muito previsível.
Aqui em baixo irei listar alguns clichês (os mais usados, acredito)
1 - O escolhido
Eis que o herói/heroína está lá de boa fazendo nada da vida, só cagando e andando por aí, de repente, chega um velho sábio, uma carta ou um sobrevivente (que só aparece no começo da história, por sinal) pra falar para elu que o mundo está acabando e que só elu pode derrotar o tirano, ou o dragão, ou seja lá o que for que esteja massacrando todo mundo (e até o momento o protagonista não tinha conhecimento algum disso).
2 - O babaca que salva o mundo
Esse clichê anda praticamente junto com o do escolhido, o mundo está pipocando guerreiros, heróis e deuses no livro, mas quem foi designado para ir lá dar um chute na bunda do vilão? Isso mesmo! A pessoa que nunca lutou na vida e não tem qualquer tipo de poder que poderia ajudar na batalha (e geralmente esses protagonistas tem menos de 20 anos!).
3 - O vilão que vira bonzinho
Esse tipo de plot é até bom, mas já foi feito tantos usos dele que já fica meio enjoado você chegar no clímax do livro e do nada o Voldermort da vida tem que passar pro outro lado pois existe uma força muito maior que ele e o protagonista juntos (isso não se aplica só em livros de fantasia, quem nunca viu um suspense onde de repente perseguidor ajuda a vítima?).
4 - O psicólogo que vira psicopata
Por falar em vilão cagão, existe também o contrário, aquela pessoa que parece que vai ajudar a derrotar o mal, que passa mais da metade do livro pagando uma de bonzinho, que conquista totalmente a confiança do protagonista, e na hora do bang-bang ela vira a arma para quem lhe jurava fidelidade. O famoso "amigo-da-onça". E o pior é que no início ele se comporta como um anjo, e que a gente acredita ser a pessoa que vai morrer se atirando na frente do protagonista.
5 - O capanga que nunca morre
Já viram quando o vilão tenta se livrar de uma testemunha trancando ela em um carro e botando fogo, depois passa vinte páginas e a gente descobre que ele tá super bem, e ainda por cima leva um tiro na cabeça, e volta DE NOVO pra afogar o seu ex-chefe na hora do clímax, só depois disso tudo que ele morre de fato, simplesmente parece que a única função dele na história é essa; servir de "muleta" pro protagonista.
6 - O bonzinho que é 100% good vibes e o vilão doente por vingança
Apesar de que muitos clichês são "recicláveis" e se encaixam em certos livros, esse simplesmente não dá, o herói também tem que ter suas doidices, e o vilão não precisa se irritar e decaptar uma pessoa toda vez que alguém esbarra nele.
7 - O vilão que é vilão só por hobby
Porque seu vilão é "do mal"? Porque ele teve um passado difícil, pais controladores, traumas de infância ou porque ele simplesmente "gosta de ver seus prisioneiros em baixo de serras, prestes a ter as cabeças decepadas". Um vilão sem passado, ou mesmo sem motivos pra estar fazendo aquilo é um vilão vazio, um vilão pintado, a menos que seu leitor esteja lendo o primeiro livro na vida, será difícil convencê-lo que a história é boa com um vilão desses.
Percebeu alguma diferença nesse post? Sim, me exaltei um pouco na hora de escrever e sim, desta vez não tem GIF's nem imagens. E desta vez ele vai ter continuação, porque os clichês são tantos que não cabem em um só post.
Até mais, meus amores!
Gizelly M.
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Tânia Mara de Matogrosso é uma das raras Autora, no Brasil e no mundo que escreve todos os Gêneros. Tem mais de 300 Livros escritos e mais de 200 Livros publicados é o que faz a diferença. Criadora das palavras. Coletânia em seus livros. Poetânia em suas poesias e poemas. Setânia poemas com sete palavras. Invertânia nos poemas e frases, há mais de 40 anos, escreve uma frase do início até o final. E do final ao início.
Sempre com o mesmo sentido exemplo: “Fiz das letras o meu viver. O meu viver eu fiz das letras”. Essas são algumas características da Autora.
Tânia Mara de Matogrosso. Autora pantaneira por seu imenso amor e trabalhos no pantanal, pantaneiros, fauna, flora, cultura, tradições, folclore, história, literatura e pinturas em telas. Preservação, conservação do santuário ecológico mundial pantanal e natureza”. Seu amor e luta pelos índios, negros. Fim da discriminação racial e em todos os aspectos. Não só dos índios e negros mais da humanidade.
TÂNIA MARA BAEZ DE BRITO LIMA.
Nasceu no dia 04 de outubro de 1960. Filha de Lazaro de Brito e Modesta Ratiére Baez de Brito. Filhos Victor José Lazaro de Brito Gomes. Viviane de Brito Gomes Florêncio. Casada com Ruyolam Alves de Lima. Tem mais de 200 livros publicados. E muitos livros editando e para serem editados. A maioria de seus livros são Best-Seller. Lidos em várias parte do mundo.
Membro da AMLB Academia Municipalista do Brasil. Segunda casa de Letras do País. Fundada por Austregésilo de Athayde.
Cadeira nº 32 Patrono Cecilia Meireles. Membro da ABC
Academia Brasileira de Comunicação Cadeira nº 159 Patrono
Paulo Emilio de Sales Eiró. Membro Fundadora do CTP Centro de Tradições Pantaneiras. Embaixadora da Paz. Ambassaders Universel de la Paix Représentant du Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix au Brésil. Membro do P.E.N. CLUBE. Associação Mundial de Escritores. Pen Clube de MS.
AUTORA, EMPRESÁRIA, ROMANCISTA, COMPOSITORA, ROTEIRISTA A AUTORA ESCREVE TODOS OS GÊNEROS O QUE FAZ A DIFERENÇA, PSICOPEDAGOGA CLÍNICA E INSTITUCIONAL, TERAPEUTA OCUPACIONAL, HISTORIADORA, COLUNISTA, PESQUISADORA DO PANTANAL, ARTISTA PLÁSTICA, CULINARISTA REGIONAL, AMBIENTALISTA, UFOLOGISTA, POETISA, RADIALISTA. FEZ DAS LETRAS O SEU VIVER.
Começou escrever ainda criança. Aos oito anos oito anos escrevia, trovinhas e historinhas. Aos doze anos começou escrever seus primeiros livros. Aos quatorze anos escreveu seu primeiro romance. INESQUECÌVEL TARDE DE PEIMAVERA. Completa no dia 06 de Junho de 2024, 52 anos de Literatura. Tem seus livros vendidos em vários países. Fez durante anos e continua doando seus livros antes impresso, agora em PDF e EBOOK. Especialmente para as escolas. Natural de Campo Grande MS. Adotou Rio Verde de Mato grosso MS. Onde boa parte da região é Pantanal. Como sua terra mãe, seu amor infinito. A natureza é a sua fonte principal de inspiração.
O amor pela literatura teve início através de seu pai. Que era apaixonado por livros. Lia para a sua mãe, os filhos, crianças e amigos. Sempre presenteava as pessoas com livros. Sempre estudando, pesquisando despertou o interesse pela história. Valorizar o passado. Para viver bem o presente e ter um futuro promissor. Amor, carinho, atenção pelas crianças e a natureza sentia necessidade de escrever.
Roteiros, Livros infantil, infanto-juvenil, estórias, históricos, fábulas, lendas, poesias, músicas, crônicas, romances, roteiros, contos, causos, mensagens, ficção, culinária, autoajuda, livros espirituais, meditação, meio ambiente, peças teatrais e outros. Sua formação: Psicopedagoga Clinica e institucional. Assim passou a atuar em vários gêneros literários. Com mais de 200 livros editados e continua escrevendo. Artista plástica, pintura a qual ela chama de borrocação. "Pintura primitiva." Sua pintura é feita com tinta jogada e mãos. Utilizando pouco o pincel. Tem seus quadros em várias partes do mundo “Adora pintar a natureza e abstrato”. Apaixonada pela natureza em especial o Pantanal.
Ambientalista. Seus ideais: Fim da discriminação e do preconceito. Respeito, amor, e preservação pela natureza. Em especial do PANTANAL.
Fez das letras o seu viver.
FIZ DAS LETRAS O MEU VIVER
Fiz das letras o meu alimento. Depositei nelas todo o meu sentimento. Onde o meu sustento me faz vibrar, nos algozes de um bom viver. Fiz com as letras palavras simples e eternas. Até o meu escurecer. Fiz das letras o meu sonho, a minha realidade, minha vida, o meu bem viver. A minha alegria, o meu entristecer. Fiz com as letras livros, músicas, romances, lendas e ficção. Que alegram, enaltecem o meu e o teu coração.
Fiz das letras o meu viver, o meu amor, o meu saber, sou feliz. Com elas nunca estou só no meu parecer.
Fiz das letras. Poesias. Descrevi com elas eternas paixões.
Fiz das letras a minha vida. Com elas aprendi, ensinei, com as letras sorri e por várias vezes chorei. Fiz das letras o meu eterno, infinito bem viver. E se hoje eu sou feliz, venho às letras, com as letras, e para as letras agradecer. Por isso fiz das letras o meu viver.
SER ESCRITOR
Ser escritor é delinear no mundo dos sonhos. A realidade revelando a todos os encantos e desencantos desta vida. Ser escritor é moldar com carinho e amor as palavras, transformando-as em frases que nos revela a realidade ou ficção.
Ser escritor é envolver-se num mundo quase irreal para mostrar os fatos com fantasias e verdades. O universo de nossas vidas. Ser escritor é voltar ao passado incluindo o presente e tentando entender o futuro. Ser escritor é pesquisar, analisar, testar, questionar, lapidar os fatos e apresentar aos leitores se transformando muitas vezes em seus personagens e dando vazão a tudo que escreve com deslumbrante grandeza.
Ser escritor é juntar letra por letra, palavra por palavra. Até formar frases que emocionam quem as lê e muitas vezes tema capacidade de mudar vidas.
Ser escritor é amar as letras e conviver com as letras é permanecer junto delas mesmo com as ingratidões e as incertezas que a vida nos conduz.
Ser escritor (a) é você que escreve tudo com carinho e muito amor. É você um ser devotado e iluminado (a) que muitas vezes conduzido pela sabedoria divina nos dá o prazer de uma literatura construtiva e agradável.
Capaz de elevar seus leitores e dar-lhes a certeza que a felicidade existe e que vale a pena viver e viver bem.
ALGUNS LIVROS DA AUTORA:
48 LIVROS COM PSEUDÔNIMO TODOS EDITADOS:
ROMANCES, POESIAS, MENSAGENS CRÔNICAS,
ESPIRITUAIS.
60 LIVROS VENDIDOS OS DIREITOS AUTORAIS
60 LIVROS DA COLEÇÃO EVANGELIZANDO
100 LIVROS DA COLEÇÃO PANTANAL
52 LIVROS EDITADOS VÁRIOS GÊNEROS
72 LIVROS MORTOS (1974 a 1999).
289 MUSICAS
E vários livros para concluir.
EM BREVE COLEÇÃO PANTANAL MAIS DE 100 LIVROS.
VIDA AO POR DO SOL
OS BONS ANJOS CARNAIS
RIO VERDE SUA CULTURA SUA HISTÓRIA SUA GENTERIO VERDE QUE TE QUERO VERDE
SEIOS ERGUIDOS CAMAPUÃ
POVO CIGANO
O PODER DO JEJUM
ROMANCE A REALIDADE SONHOS E SEGREDOS DE MARIA
IZABEL
ROMANCE ANGÉLICA INESQUECÍVEL TARDE DE
PRIMAVERA
ROMANCE MARIA CONGA CAMAPUÃ ROMANCE
A LENDA DOS ÍNDIOS CAIAPÓ
SÓ SENTIMENTOS
VOCÊ é CAPAZ
DEIXE SUA LUZ BRILHAR
O RACISMO DE ANTONIETA
REFLEXÃO
MANTRAS DA GRATIDÃO
ESCOLA NO PANTANAL
SER FELIZ CO O QUE É E COM O QUE TEM
A LENDA DA FLOR PANTANEIRA
A LENDA DO PAI DO MATO
A LENDA DO PÉ DE GARRAFA
A LENDA DO SACI E A BOIADA
A LENDA DO INDIOZINHO GUAICURU
A LENDA DO LOBISOMEM
A LENDA DO MÃOZÃO
A LENDA DO CHAMAMÉA LENDA DO INDIOZINHO CANOEIRO
A LENDA DA GALINHA CHOCA
A LENDA DO VELHO DO RIO
A LENDA PÁSSARO ÍNDIA OU BRUXA
A LENDA O SACI NO PANTANAL
A LENDA DA SOPA PARAGUAIA
A LENDA DA MULHER TRANÇADEIRA
A LENDA A LENDA DO MINHOCÃO
VAMOS NOS DIVERTIR COM O PANTANEIRINHO JOÃO
VICTOR
VAMOS COLORIR COM O PANTANEIRINHO JOÃO VICTOR
CONHECENDO OS NÚMEROS COM O PANTANEIRNHO
JOÃO VICTOR
CONHECENDO AS LETRAS COM O PANTANEIRINHO JOÃO
VICTOR
APRENDENDO A TABUADA COM O PANTANERINHO JOÃO
VICTOR
MEU COELHINHO ALGODÃO PANTANEIRINHO JOÃO
VICTOR
PANTERA E AMARELINHO CÃO E GATO PANTANEIRINHO
JOÃO VICTOR
O LÁPIS E A BORRACHA PANTANEIRINHO JOÃO VICTOR
TODOS OS DIAS É ASSIM
O SAPO CURURU
COMO TRATAR AS CRIANÇAS
A BRUXINHA PODEROSA E A ROSA COR DE ROSAA MULA VALENTE
A SERIEMA DE MATO GROSSO
BEIJA FLOR AMOROSO
O TUIUIU SOLITÁRIO
O URUBU PERFUMADO
A ANTA MUITO GULOSA
A COBRINHA SAPECA
A ONÇA ENCANTADA NO PANTANAL
AS BORBOLETAS ENCANTOS DO PANTANAL
COMITIVA PANTANEIRA
O BEIJA FLOR AMOROSO
O JACARÉ QUE ANDAVA PÉ POR PÉ
PIRACEMA PRESERVE
RODA DE TERERÉ
TEM UMA ARIRANHA NO MEU QUINTAL
ENLEVOS DE CRIANÇA I
ENLEVOS DE CRIANÇA II
O REMORSO DE PEDRO
O MENINO GULOSO
A FORMIGA E O TRABALHO
O TATUZINHO LEVADO
EU SOU O MELHOR PESCADOR CHAMO-ME MARTIM
MUTIRÃO DO JOÃO DE BARRO
O PICA PAU TRAVESSO
PÁSSARO PRETO QUANDO CANTA ENCANTA
O TUCANO VIAJANTEMEU PAPAGAIO FALANTE
QUEM QUER SER COMO O CHOPIM?
VEADO MONTEIRO CORRE LIGEIRO
O CANÁRIO
OS PORQUINHOS ASSEADOS
IÇÚ O INDIOZINHO
VOL II
VOL III
VOL IV
VOL V
A COZINHA MATOGROSSENSE
CULINÁRIA PANTANEIRA I
CULINÁRIA PANTANEIRA II
CULINÁRIA PANTANEIRA III
CULINÁRIA PANTANEIRA IV
PRATOS TÍPICOS DO PANTANAL I
PRATOS TÍPICOS DO PANTANAL II
PRATOS TÍPICOS DO PANTANAL III
PRATOS TÍPICOS DO PANTANAL IV
COM DEUS TUDO POSSO
COLOQUE O CHIFRE NA CABEÇA CERTA
AGRADECER
COLETÂNEAS VOLUME I
COLETÂNEAS VOLUME II
ESTOU NOS BRAÇOS DE DEUS
AIDS E DROGAS DOLOROSO FIMO SILÊNCIO DE DEUS
PALAVRAS CUIDADO COM O QUE FALA
SER FELIZ COM O QUE É E COM O QUE TEM
SENTIMENTOS
PANTANAL SANTUÁRIO ECOLÓGICO MUNDIAL PRESERVE
COLEÇÃO EVANGELIZANDO BÍBLIA SAGRADA COM
MENSAGENS
CONFIE NO PAI - TUDO TEM O SEU TEMPO
PAI EU CONFIO EM TI
JESUS MINHA LUZ E SALVAÇÃO
MINHAS SETÂNIAS
SETÂNIAS DO AMOR
MINHAS COLETÂNIAS
TAMBORES DA AFRICA E DO BRASIL
COLETÂNIA MEUS POEMAS
CULINÁRIA PANTANEIRA VOL I II III IV COLETÂNIA
PRATOS TÍPICOS DO PANTANAL VOL I II III IV
COLETÂNIA
LENDAS DO PANTANAL COLETÂNIA
ÍNDIOS OS VERDADEIROS BRASILEIROS
A COZINHA BRASILEIRA
NEGROS NA GUERRA DO PARAGUAI
ÍNDIOS NA GUERRA DO PARAGUAI
OS LENDÁRIOS GUAICURUS VOL I
OS LENDÁRIOS GUAICURUS VOL II
OS GUATÓSCOLETÂNIA EVANGELIZANDO
MAR DE XARAÉS
OS CAIAPÓS
GUERRA DO PARAGUAI
INVERTÂNIA ASSIM EU VIVO- EU VIVO ASSIM
E OUTROS
Essa é TÂNIA MARA. Em breve mais lançamentos da Autora. Seus livros: Independentes vendidos por distribuidores Livrarias. No Brasil e em várias partes do mundo.
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DIÁRIO DE PLANEJAMENTO #12 - Analise Narrativa (Reescrita)
Olá, mais um post sobre nosso projeto, agora na fase de edição e revisão.
No post anterior falamos sobre ler nossos textos e tentar encontrar as falhas, certo? Nesse é quando sua história dará um esticadinha para depois voltar a diminuir. Sim, eu sei, pode ser confuso, não é? Está com suas anotações na mão? Esse é o momento de fazer as modificações maiores. Precisa inserir cenas ou tirá-las, vá em frente. Escreva tudo o que faltou, tudo o que você esqueceu de escrever e capriche.
Aqui é quando você tem a oportunidade de levar seu texto ao próximo nível. É uma escolha que você pode fazer. Mude a fonte e tamanho da letra e não se esqueça de gerar outra cópia do arquivo na caso dessa nova versão ficar muito diferente da anterior.
Você tem duas opções: reescrever cena por cena ou fazer uma última leitura para ter certeza que nada ficou para trás. Tem pessoas que reescrevem as cenas desde o início e usam o texto da segunda versão para uma guia super complexo (criando uma terceira versão), mas eu gosto de trabalhar no texto que eu tenho. Vejo cena por cena e decido se ela está boa o suficiente, o que geralmente não está. Sempre vai ter um diálogo que merece mais atenção ou descrições que eu costumo esquecendo mesmo nesse ponto do caminho.
Esse é um momento de extrema atenção. Quando escrevo costumo colocar muitas vírgulas, sabe? É a hora que eu arrumo isso, analiso frase por frase e vejo o que pode ser feito; como eu poderia melhorar essa oração? E esse paragrafo? É bom variar o tamanho deles durante a escrita. Eu literalmente me concentro apenas na forma que apresento meu texto para deixá-lo o melhor que eu puder, como me livrar de frases muletas: mas, entretanto, assim, pois, até e etc. O texto fica mais claro e conciso, além de trazer uma fluidez melhor.
Aqui é também quando um beta ou editor/revisor vem bem a calhar. Serio, eles podem tornar todo esse processo cinquenta vezes mais fácil. Tem que ser alguém que saiba tanto quanto você ou até mais e que tenha certo domínio da narrativa e seus aspectos. Alguém que você confie. E se você não tiver ninguém de confiança é bom sempre questionar tudo. Se um beta ou revisor fez alguma modificação ou sugestão, ele deve ter uma razão para isso. Por que mudou esse vírgula de lugar? Por que você escolheu essa estrutura gramatical? O ideal é que você vá acompanhando as mudanças que ele fizer e até aprender com ele. E se ele não te responder, questione mais uma vez ou mude de beta já que nem todos têm o nível de conhecimento que você precisa.
Quando eu era beta, costumava fazer isso, essa analise linha por linha e sempre tinha uma explicação. Se eu não soubesse explicar porque fazia tal mudança não me atrevia a mexer no texto, ou, se fosse um amigo eu sugeria a mudança e dizia que não tinha um motivo específico e que costumava fazer assim nos meus textos. É importante ter essa comunicação, essa confiança que deve vir de ambas as partes e ir assim construindo e melhorando a estrutura da sua narrativa.
Esse é o desafio para o post de hoje! Reescreva ou edite sua história, com ajuda de alguém se for possível. E sem pressa, porque esse processo pode ser mais demorado do que a criação da primeira versão. E claro, se você não quiser fazer isso pode pular para a revisão final. Leia cada cena com atenção e finalize sua segunda versão!
Nossa caixa de perguntas está sempre aberta. Sugestões também são bem vindas. Achou algo interessante ou curiosos? Venha discutir conosco!
Até a próxima.
POSTS ANTERIORES
Apresentação
Dia 1 - O início da ideia
Dia 2 - Visualizando as cenas
Interlúdio - Como eu NÃO Planejei meu Livro
Dia 3 - Preparando a base
Dia 4 - Voltando aos clássicos
Dia 5 - Expandindo a história
Dia 6 - Continuando a expandir (Momento Incitante)
Dia 7 - Continuando a expandir, parte II (Exposição Inicial)
Dia 8 - Continuando a expandir, parte III (Fim da Exposição)
Interlúdio #2 - Estruturas são fixas, flexíveis ou falta de criatividade? (Desenvolvimento do enredo)
Dia 9 - Continuando a expandir, parte IV (Desenvolvimento e Resolução)
Dia 10 - Cenas e emoções (e mais algumas sugestões de leitura)
Dia 11 - Analise Narrativa (leitura focada)
CONTRIBUIÇÕES
Como eu NÃO Planejei meu Livro, por @EGBRAGA
Como Produzir Boas Cenas por @EGBRAGA
***
Onde me encontrar:
https://escritoremaprendizado.tumblr.com/
https://desafiodeescritadiario.tumblr.com/
Me apoie se você puder:
PayPal
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Pedido: Ju poderia um pedido com Harry, eles estão saindo a alguns meses, aí eles têm sua primeira vez e Harry fica muito excitado e goza muito rápido e fica um pouco envergonhado e frustado(poderia ter bastante detalhes tipo no lugar que eles vão aí na casa dele e o início o hot até ele gozar, pq eu amo seus hots) pffv
aaaaa, eu adorei escrever esse pedido! Muito obrigada por mandar, amor. Espero demais que você goste e se puder me diz o que achou, tudo bem?
Boa leitura 🖤
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A ausência de luzes fortes e conversas paralelas eram definitivamente características dos bares no centro da cidade de L.A, além da quantidade enorme de pessoas que cabiam nos estabelecimentos minúsculos mas acolhedores de alguma forma, especialmente depois de uma semana cheia e cansativa.
Talvez aquele ambiente parcialmente escuro, lotado e agitado por vozes, música baixa e risadas altas não fosse ideal para um primeiro encontro. Mas certamente seria um ótimo lugar para o início do sétimo, já que o final dele estava destino a terminar em outro lugar.
- Uísque duplo com bastante gelo chegando, e uma garrafinha de água para que você não fique bêbada tão cedo.
- Talvez eu seja muito previsível, não é? - a garota soltou uma risada fraca após Harry colocar a bebida em cima da pequena mesa de madeira e lançou um sorriso aberto para S/N antes de sentar-se na cadeira de frente para ela.
- Quer mesmo que eu responda?
- Eu acho melhor não. - disse rindo, assim como ele que mais uma vez ficou hipnotizado ao observar o sorriso da moça, juntamente com o jogada de cabelo deixando a mostra parte da lateral do pescoço, região que o rapaz pouco conhecia mas que gostaria de beijar lentamente enquanto ouvia S/N gemer baixinho no pé do ouvido, arrepiando-o todos os pelos existentes no corpo tatuado, do jeitinho que ele imaginou desde a primeira vez que se viram. - O que está olhando?
- Nada não. - respondeu dando um gole no drink vermelho e chamativo em sua mão.
- Ah, qual é, Harry! Estamos saindo há mais de uma mês. Não queira bancar o difícil agora.
- Não estou bancando o difícil. - explicou ao esboçar uma risada gostosa porém breve, responsável pelo sorriso de canto de boca da moça escapar sem demora.
- Então por que você está me encarando com esses olhos matadores e super sexy, que estão acabando comigo cada vez que me olha? - não era novidade para ninguém que os jovens estavam loucos um pelo outro. Beijos e amassos já haviam rolados há algumas semanas, mas um contato mais intenso e íntimo era adiado sem nenhuma razão, deixando-os cada vez mais sedentos por sentirem o suor escorrer pela pele ao ter a sensação do calor transcender através dos poros, não importando local em que estivessem.
- Estou apenas retribuindo os seus sinais.
- Eu estou mandando sinais? - questionou fingidamente.
- Essa jogada de cabelo significou bastante coisa para mim.
- Tipo o quê? - a pergunta deixou o rapaz um tanto quanto tímido, fazendo-o virar a cabeça para o lado e lançar uma risada fraca antes de levar o indicador e o polegar aos cantos da boca e enfim encará-la com aquele olhar.
- Tipo você deixar eu beijar seu pescoço de novo, igual a última vez. - Harry inclinou-se um pouco para frente, a fim de aproximar-se do rosto da moça para então continuar a fala levemente suja. - Além do mais, esta é a primeira vez que você vestiu algo simples mas que valorizou todas as partes do seu corpo. E eu adoraria tirar esse vestidinho preto e ter permissão para beijar bem mais que seu pescoço. - como resposta ao pensamento instigante do moreno S/N mordeu o lábio debaixo enquanto imaginava cada ação descrita por aquela voz aveludada e grossa, sendo responsável por umedecer a calcinha que usava em segundos.
- Se você me levar para a sua casa, talvez eu deixe você fazer isso. - disse de modo sedutor, seguindo os passos dele.
- Me encontra no carro. - Styles deixou a chave do automóvel em cima da mesa e saiu dali com um sorriso sacana no rosto, provavelmente por ter certeza de que hoje, após tantos sonhos e pensamentos fora de hora, ele finalmente teria S/N em sua imensa cama.
Logo na entrada da casa do moreno, o casal iniciou um beijo intenso e quente que chegou a arrepiar o corpo caloroso de S/N ao sentir a pegada forte de Harry em sua coxa direita quando ela ergueu a perna e encaixou-a na cintura dele para mais contato físico.
As costas da moça estavam coladas na porta já fechada enquanto as bocas saboreavam o doce que aquele beijo derramava quando estavam juntas, sendo elas as protagonistas de uma cena completa de preliminares bem feitas e relativamente quentes, mesmo que nada obsceno tinha sido realizado até então.
Harry aproveitou que sua mão apertava a coxa de S/N e decidiu levá-la até a calcinha de renda vermelha, puxando-a para baixo devagarinho, sendo a deixa para a garota rir baixo e incliar a cabeça levemente para trás.
- Você é do tipo apressado então?
- Só com quem me deixa duro há semanas. - esta foi a última frase dita naquele ambiente antes de voltarem aos beijos e enfim subirem ao tão esperado quarto.
O rapaz, ao deitar a moça em sua cama, logo desabotoou sua camisa branca rapidamente enquanto sorria de forma maliciosa para ela, que sentia a intimidade molhada a medida que Styles lançava qualquer sorriso ou olhar sedutor diretamente em sua direção.
- Eu imaginei você nessa posição um milhão de vezes.
- Então chegou a hora de aproveitar. - dito isso, com os olhos presos na figura desejada por ele há tanto tempo, Harry jogou a peça de roupa para longe e puxou a cintura de S/N para mais perto dele a fim de beijá-la antes de abrir o zíper de seu vestido e passear com os lábios quentes pelas costas macia dela. - Você é tão delicado. - disse em forma de gemido quando ele atingiu o início da espinha e chegou na lateral do pescoço, onde respirou mais fundo para sentir os pelos da garota arrepiar e despertar ainda mais o tesão dentro dele.
- E você é tão cheirosa.. - beijou o local. - Poderia ficar aqui por horas, apenas sentindo seu perfume e escutando você suspirar bem baixinho.
- Tira logo essa calça. - o moreno deu uma risada leve após a ordem enfática e obedeceu a garota sem demora, ficando inteiramente nu e deitando na cama para que S/N tomasse posse de seu corpo a partir de agora.
Com certa pressa, a mulher apoiou os joelhos em cada lado do corpo do rapaz, assim como as palmas das mãos, criando uma posição que deixou Styles louco quando ela relaxou um pouco a musculatura e esfregou os sexos enquanto beijava a boca dele devagar, a fim de lhe proporcionar todos as sensações possíveis. Naquele instante Harry perdeu o controle de si e entregou-se àquela que lhe provocava de todas as formas, sendo a deixa perfeita para que S/N sentasse em seu membro duro, gemendo junto do rapaz ao senti-lo dentro dela.
As cavalgadas começaram rápidas, frenéticas e certeiras, proporcionando o prazer gostoso que tanto ansiavam, mas que durou apenas três minutos.
- Você já gozou? - S/N perguntou ofegante, com as mãos no peito do moreno mole embaixo dela, que levou os braços sobre o rosto após a pergunta.
- Droga..
- Oh.. você tem..
- Não! Não! - disse ele, antes dela terminar. - Eu só.. eu.. porra!
- Pode falar. Eu não vou embora correndo se é isso que quer saber. - ela comentou ao dar um sorrisinho e sair de onde estava, deitando ao lado de Harry e cobrindo o corpo com o lençol estampado próximo deles.
- Eu não acredito que isso aconteceu.
- Me diz o que aconteceu. - Harry não queria falar sobre isso. A vergonha e frustração que sentia era tanta que o rapaz gostaria de sumir naquele instante para livrar-se da situação completamente constrangedora. Mas infelizmente, mesmo com os olhos fechados, ele não poderia evitar que aquilo tinha acontecido. E sem dúvida deveria dar uma explicação, que veio após um longo suspiro.
- Eu estava ansioso demais para esse momento e..
- Não conseguiu segurar.
- Exatamente. - concordou bufando ao colocar um dos travesseiros sobre o rosto.
- Ei, para com isso. - S/N disse soltando um riso amigável. - Essas coisas acontecem. Não precisa ficar com vergonha.
- Me desculpa. - falou depois de retirar o objeto macio da face e enfim olhar diretamente para a garota, chateado e sem graça, mas muito fofo, pensou ela.
- Não faça isso. Você não teve culpa.
- Mas eu estraguei a nossa noite.
- Quem disse que ela terminou? - questionou sorrindo e aproximou-se dele. - Não são nem onze horas, Harry.. ou seja, a noite está só começando.
- Você vai continuar aqui?
- Se você quiser.. - ele riu fraco. - Isso foi um sim?
- Foi. - respondeu ao sorrir lindamente, de modo não muito forte.
- Então eu posso sugerir uma coisa?
- Fique à vontade.
- Podemos dar continuidade à noite no seu chuveiro? - Harry levou a mão até um dos olhos, deixando um riso sem graça escapar, mas que demonstrava sem sombra de dúvidas a vontade imensa de tê-la em seu banheiro, nua, linda e só para ele.
- Vai me dar mais uma chance?
- Te espero lá dentro..
__________________________________________
xoxo
Ju
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Eu, vocês e todas as faixas.
Sempre gostei muito de filmes, mas gostava ainda mais das trilhas sonoras. É incrível como a música consegue reunir as nossas emoções e fazer com que outra pessoa também consiga sentir, foi talvez graças a esse vício constante de expressar o que eu não conseguia dizer com palavras, que eu criei as playlists.
Você pode achar engraçado, assustador ou fofo, mas eu sempre dediquei listas de músicas as pessoas, mesmo elas não tendo a mínima ideia disso.
Em 2010 eram os cd's, mensalmente eu ia até uma loja do outro lado da rua em que estudava para comprar alguns cds virgens, passava horas e horas baixando músicas e gravando nos pequenos círculos, para no final escrever com um marca texto permanente algum título ou frase junto da data. Demi Lovato e Miley Cyrus marcavam o início de uma longa e deliciosa jornada.
Em 2013 havia um pen-drive, 4gb, lilás e alguns pastas dentro dele, mais uma vez com músicas e datas para pessoas especiais. "L.V, setembro", "A.B novembro", "N.L toda a vida". E não, não eram sobre garotos, ou garotas que estava apaixonada, eram sobre sentimentos que não sabia lidar: ódio, curiosidade, admiração, saudade... Pitty estava no repeat e Me adora era a trilha sonora daquela fase da vida.
Mas nunca eram sobre paixões, não conseguiria associar minhas bandas favoritas a alguém e depois não conseguir mais escutar qualquer música. A gente tem de ter cuidado com quem dedica uma canção.
Chegou 2015 e com ele o Spotify, não precisava mais baixar e renomear as músicas, elas simplesmente estavam lá. Minha banda favorita era Los Hermanos, a adolescência era doce e tranquila, foi quando cometi o erro que jurei nunca cometer, dediquei uma canção para uma paixão. Se eu pudesse voltar atrás, talvez hoje ainda fosse minha banda favorita. Enquanto ele passava por mim fingindo que nada daquilo aconteceu, Sentimental tocava repetida e dolorosamente.
Levou 5 anos para que eu deixasse de odiar, a música, ele eu nunca consegui odiar.
2019 e um turbilhão tomou conta do meu coração musical, a trilha sonora de Life Is Strange embalava as tardes de gameplay e confidências silenciosas entre eu e finalmente, o amor. Não um amor, mas O amor. As playlists ainda continuam, no Spotify, Youtube e na memória, várias pessoas e nossas histórias estão eternizadas nelas. Eu não preciso mais dar repeat ou salvar uma música pra mostrar o quão ele é especial, cada vez que vejo os doces olhos fechados em um sono tranquilo ao meu lado, Edward Sharpe sussura dentro de mim "Home is wherever I'm with you".
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A Revolução dos Bichos / A Fazenda dos Animais | George Orwell (Lançado em 17/Ago de 1945)
-> Animal Farm: A Fairy Tale
🧠 Novela, Romance Satírico e com Chave (à Clef) e Ficção Política
📖 Início: 6/Out Termino: 12/Out
⚫️ Editora: Pé da Letra | Secker and Warburg
💛💛💛💛
• Começando a leitura, temos uma história do Fazendeiro Jones com seu dia-a-dia em "cuidar" dos animais, mas os mesmos estavam cansados do tal cuidado que o Jones fazia, então decidiram fazer a rebelião contra os humanos ao lado de seu antigo mestre, já idoso e preparado para ir em paz, Major, antes de seu falecimento, ele e seus amigos animais e parentes, inventaram um hino para vitória deles pós-expulsão de Jones. Logo depois, o Bola de Neve entrou como líder junto de seu irmão, Napoleão que parece que estava tranquilo com a situação (no longo do conto, percebi que não era tranquilidade, mas sim seu lado vingativo). Depois os animais começaram a fuçar as coisas dos humanos (como as do Jones e as da sua esposa - nunca vista no livro), fizeram os Sete Mandamentos, mas os animais não sabiam ler e nem escrever, aqueles que já sabiam, ensinavam o outro a ler e escrever.
A partir daqui tem spoiler, se quiser ver, prossiga
Depois de um tempo, teve rebelião, os humanos queriam reconquistar a fazenda, mas não conseguiram, pois alguns foram mortos (e os animais também foram mortos no combate), o Sansão era um cavalo, era um leal ao seu líder e a fazenda, ele lutou contra os humanos ao lado de Bola de Neve, até que matou sem saber, nem reparou no sentimento de tristeza. Depois de um tempo, quando iria ter o diálogo, o BN queria fazer o moinho, mas os cães atacaram ele e foi expulso da fazenda, todos assustados perceberam algo estranho, o Napoleão fez um golpe de Estado-Regional¹ contra seu irmão, pois não concordava com o seu jeito de liderar para a fazenda, pois seu lado líder era bem extremo. Ele decidiu liderar, botando todos para trabalharem no moinho, teve bastante morte na história, principalmente do Sansão (melhor cavalo) que era super leal ao povo da fazenda e ao seu líder, no final deu certo, o moinho foi construído, os animais andando com duas pernas (é isso mesmo), tudo foi passando e cada dia todos iriam se esquecendo.
No final, não entendi bem, termina com brigas, como se fosse briga de bar.
O Conto do George Orwell entendi muita coisa, que é a união de cada fazenda em regiões diferentes, mostrou também o Autoritarismo e a Revolução entre governo e povo, com aprendizado sobre a vida.
# Como leitora fiquei com raiva do Bola de Neve não por causa da frase, mas sim, não reparar no choro de cavalo, ele se mostrou autoritário e ditador, mas também serve pro Napoleão, pois ele tirou os cachorrinhos dos pais com decisão de ensinar a educação desde da infância normal e adolescência, mas se mostrou apenas autoritário.
¹ Calma, dei esse nome, pois a fazenda na visão deles era local e/ou regional
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